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FÁBRICA DE COSMÉTICOS FICHA TÉCNICA Setor da Economia: secundário Ramo de Atividade : indústria Tipo de Negócio: produção de cosméticos Produtos Ofertados/Produzidos: cosméticos em geral Investimento inicial: 150mil reais Área: 80m² APRESENTAÇÃO A preocupação com a aparência existe desde tempos pré-históricos, quando rostos pintados e corpos tatuados serviam para afugentar maus espíritos e agradar aos deuses. É no antigo Egito que vamos encontrar os primeiros testemunhos do uso de cosméticos, os faraós tinham nas perucas coloridas formas de distinção social. Os egípcios consideravam a maquilagem dos olhos ponto de destaque fundamental para evitar olhar diretamente para Rá, o deus–sol. Assim misturas de metais pesados davam o tom esverdeado para impregnar e proteger as pálpebras dos nobres. No século XVI a preocupação com higiene pessoal foi deixada de lado, o que ironicamente contribuiu para o crescimento do uso de perfumes. Pintar os lábios é moda desde o século XVII, quando as pomadas coloridas tornaram-se acessíveis e seguras. Mas somente no século XX, com os avanços da indústria química fina, os cosméticos se tornam produtos de uso geral. Na década de 70 as cores de maquiagem tornaram-se populares, e foi no final da década de 80 que houve o lançamento das fórmulas evoluídas para cosméticos pigmentados. MERCADO A beleza é um mercado promissor no Brasil, de acordo com a ABIHPEC(Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), que aponta o Brasil como o terceiro mercado de cosméticos mundial, desta forma, gerador não apenas de renda, mas foco estratégico dos grandes “players” (grandes empresas desenvolvedoras e produtoras de cosméticos), e este apontamento não é apenas pertinente ao mercado financeiro e nada observado nas ruas (observe que não me ative aos dados do mercado neste momento). Agora compreenda o que ocorre no mercado brasileiro de cosméticos ao observar perfumarias, salões de beleza, centros de estética e mesmo nas páginas de revista, Internet (esta página que você agora lê é um exemplo disto) e programação de televisão (não é necessário comentar outras mídias, mas apenas observá-las). Ao se observar estes detalhes, ao andar pelas ruas, não apenas de uma cidade como São Paulo, mas também pequenas cidades do interior, a relação do brasileiro com o cosmético é cultural, com o desdobramento, inovação e uma boa dose de ação sócio-ambiental, o brasileiro aos poucos tomou orgulho em ter uma produção de cosméticos, mesmo não sendo tão popular o conhecimento do crescimento do setor também no mercado externo (exemplos para citar: Natura, O Boticário, Vita Derm, Surya Brasil, com presença em países como EUA, Canadá, França), que demonstra claramente o cuidado em todas as etapas da concepção de produtos (planejamento, marketing, designer, desenvolvimento, produção e controle de qualidade) está gerando resultados, que se inicia timidamente, mas com uma boa dose de ousadia a lá brasileira. Atualmente, é possível encontrar produtos Página 1 de 15 www.es.sebrae.com.br

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A cartilha relata detalhadamente como montar um plano de negócio

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FÁBRICA DE COSMÉTICOS

FICHA TÉCNICA Setor da Economia: secundário Ramo de Atividade : indústria Tipo de Negócio: produção de cosméticos Produtos Ofertados/Produzidos: cosméticos em geral Investimento inicial: 150mil reais Área: 80m² APRESENTAÇÃO A preocupação com a aparência existe desde tempos pré-históricos, quando rostos pintados e corpos tatuados serviam para afugentar maus espíritos e agradar aos deuses. É no antigo Egito que vamos encontrar os primeiros testemunhos do uso de cosméticos, os faraós tinham nas perucas coloridas formas de distinção social. Os egípcios consideravam a maquilagem dos olhos ponto de destaque fundamental para evitar olhar diretamente para Rá, o deus–sol. Assim misturas de metais pesados davam o tom esverdeado para impregnar e proteger as pálpebras dos nobres. No século XVI a preocupação com higiene pessoal foi deixada de lado, o que ironicamente contribuiu para o crescimento do uso de perfumes. Pintar os lábios é moda desde o século XVII, quando as pomadas coloridas tornaram-se acessíveis e seguras. Mas somente no século XX, com os avanços da indústria química fina, os cosméticos se tornam produtos de uso geral. Na década de 70 as cores de maquiagem tornaram-se populares, e foi no final da década de 80 que houve o lançamento das fórmulas evoluídas para cosméticos pigmentados. MERCADO A beleza é um mercado promissor no Brasil, de acordo com a ABIHPEC(Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), que aponta o Brasil como o terceiro mercado de cosméticos mundial, desta forma, gerador não apenas de renda, mas foco estratégico dos grandes “players” (grandes empresas desenvolvedoras e produtoras de cosméticos), e este apontamento não é apenas pertinente ao mercado financeiro e nada observado nas ruas (observe que não me ative aos dados do mercado neste momento). Agora compreenda o que ocorre no mercado brasileiro de cosméticos ao observar perfumarias, salões de beleza, centros de estética e mesmo nas páginas de revista, Internet (esta página que você agora lê é um exemplo disto) e programação de televisão (não é necessário comentar outras mídias, mas apenas observá-las). Ao se observar estes detalhes, ao andar pelas ruas, não apenas de uma cidade como São Paulo, mas também pequenas cidades do interior, a relação do brasileiro com o cosmético é cultural, com o desdobramento, inovação e uma boa dose de ação sócio-ambiental, o brasileiro aos poucos tomou orgulho em ter uma produção de cosméticos, mesmo não sendo tão popular o conhecimento do crescimento do setor também no mercado externo (exemplos para citar: Natura, O Boticário, Vita Derm, Surya Brasil, com presença em países como EUA, Canadá, França), que demonstra claramente o cuidado em todas as etapas da concepção de produtos (planejamento, marketing, designer, desenvolvimento, produção e controle de qualidade) está gerando resultados, que se inicia timidamente, mas com uma boa dose de ousadia “a lá brasileira”. Atualmente, é possível encontrar produtos

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genuinamente brasileiros em lojas de diversos outros países, frente a esta pequena ousadia dos empresários brasileiros. A pequena apresentação do que ocorre no mercado externo é apenas reflexo do mercado interno, onde a inovação, desenvolvimento de novos nichos e entre erros, muitos (e bons) acertos, o investimento ao mercado de cosméticos pode ser considerado como um bom caminho para os donos de capital ao redor do planeta. O aumento da comunicação nos grandes centros para os pontos mais afastados pode ser considerado como um motivo para este crescimento, associado a fatores culturais, da miscigenação de raças que se apresenta como estrutura (ou seria uma falta de estrutura?) nacional tornando o culto ao corpo saudável, explicável pelo clima tropical e a facilidade de se utilizar trajes mais leves que deixam partes do corpo à mostra, à fascinação das mulheres pelos cabelos (apesar de não muito claro, eu acredito que o tão querido “liso perfeito” não vem apenas das japonesas e sim das nossas índias), a utilização de pouca maquilagem, mas sempre presente, ao menos no batom. A higiene pessoal, através do banho diário, da utilização de desodorantes, deo colônias, e a busca da juventude da pele (claramente observada pelo aumento da expectativa de vida e vida ativa, social e produtiva). Dentro desses fatores, volto novamente a falar sobre o pequeno detalhe da comunicação, onde os comunicadores instantâneos, redes de relacionamento e sem esquecermos da utilização da imagem (posso citar uma serie de websites exclusivos para “troca” ou “exposição” de imagens, através das fotos digitais e vídeos). Assim, desde cedo, os jovens caminham por estes meios e cada vez mais cedo, se tornam consumidores do mercado da beleza. Outro ponto que devo lembrar está no excesso da virtualidade e na velocidade acelerada dos relacionamentos, que torna possível um novo mercado de cosméticos que cresce formidavelmente: O mercado de “pet care”, onde boa parte dos donos de animais, de pequeno e médio porte, cuida de seus animais de estimação como filhos, e desta forma, consumindo cada vez mais produtos para embelezá-los e torná-los mais agradáveis para o convívio. Com estas e tantas outras observações em mente é possível iniciar uma estratégia de trabalho, seja como fornecedor de insumos, produtor, desenvolvedor, comerciante ou na aplicação destes produtos. Reconhecer o mercado e compreendê-lo é fator essencial, pois onde temos muitas oportunidades, também temos os melhores jogadores. LOCALIZAÇÃO A escolha do local e do espaço físico necessário para instalar seu negócio é uma decisão muito importante para o sucesso do empreendimento. O local deve oferecer infra-estrutura adequada e condições que propiciem o seu desenvolvimento. É fundamental avaliar a facilidade do acesso a partir do perfil de sua clientela, uma vez que não adianta oferecer amplo estacionamento e estar longe de pontos de ônibus se este é o meio de transporte predominantemente utilizado por eles. As atividades econômicas da maioria das cidades são regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano (PDU). É essa Lei que determina o tipo de atividade que pode funcionar em determinado endereço. A consulta de local junto à Prefeitura é o primeiro passo para avaliar a implantação de sua indústria. Na Prefeitura de Vitória o PDU é fornecido a partir de consulta no site. ESTRUTURA A estrutura básica deve contar com uma área mínima de 80m², que será distribuída entre o escritório, galpão de produção para a instalação de máquinas,

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equipamentos, estoques de matéria prima e de produtos acabados e almoxarifado. As posições e distribuição das máquinas e equipamentos, balcões de atendimento, depósitos, entre outros é importante para a integração das atividades a serem executadas. Para alcançar satisfatoriamente a produção desejada, você deverá considerar o layout interno (ambiente, decoração, facilidade de movimentação, luminosidade, entre outros) e o externo (vitrinas, fachada, letreiros, entrada e saída, estacionamento, entre outros) da sua empresa. EQUIPAMENTOS Entre os equipamentos necessários para a fabricação de cosméticos podemos destacar: - Agitador, - Filtro para tratamentos de água, - Máquinas para envasamento, - Esterilizador, seladora e utensílios em geral. INVESTIMENTOS O investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento e do quantitativo de que dispõe o investidor. Considerando uma indústria de pequeno porte, voltada para produção em série, montada numa área de 80m², será necessário um investimento de R$ 150mil aproximadamente, incluindo os equipamentos já descritos acima e o capital de giro, bem como a estruturação do ambiente. Obs.: os valores apresentados são indicativos e servem de base para o empresário decidir se vale ou não a pena aprofundar a análise de investimento. Investindo em AUTOMAÇÃO Uma tendência cada vez mais presente nas empresas que buscam o sucesso é automatizar as diversas atividades desenvolvidas. A automação melhora o dinamismo dos serviços oferecidos, reduzindo filas, tempo de espera, agilizando a emissão de notas fiscais, entre outros. Existem muitas opções que possibilitam essa facilidade: caixas eletrônicas isoladas ou integradas, impressoras para preenchimento automático de cheques, impressoras de notas fiscais nos caixas, código de barras nos produtos, banco de dados sobre cada produto ou serviço e cadastro de clientes. Investigue de que forma a adoção de um equipamento dessa natureza pode ser capaz de incrementar seus lucros. PESSOAL A mão-de-obra mínima necessária é de quatro manipuladores, um químico, um entregador, um profissional de limpeza e um auxiliar de escritório. Especialistas em recursos humanos afirmam: o grande valor de uma empresa é ter as pessoas certas nos lugares certos - ou seja, que exercem funções adequadas ao seu perfil. Essa estrutura faz o negócio funcionar como uma engrenagem perfeita, na qual todos saem ganhando. Buscar bons funcionários é, portanto, uma missão obrigatória. Mas requer cuidados. Afinal, além de serem peças estratégicas na construção da imagem do seu empreendimento, os empregados são como você, responsáveis diretos pelo sucesso - ou fracasso - do negócio. PROCESSOS PRODUTIVOS Uma indústria de cosméticos pode produzir preparações para a pele (cremes, loções, géis), e para os cabelos (shampoo e condicionadores).

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Cremes Os cremes e loções são dispersões de duas fases (oleosas e aquosas) que se misturam e precisam de um emulsionante para formar o sistema único e homogêneo. Podem ser de dois tipos: óleo e água ou água e óleo. No primeiro, a água engloba o óleo e não atua como engordurante. Já no segundo acontece o contrário (é a fase oleosa que se junta a fase aquosa) e o produto resultante terá o efeito engordurante, sendo normalmente usado em peles secas. Tanto os cremes como as loções são geralmente constituídos de agentes doadores de consistência umectante (que evitam o ressecamento), conservantes, antioxidante, emulsionantes e água. Gel O gel, por sua vez é uma preparação semi-sólida, composta e partículas coloidais que ficam dispersas (não se sedimentam). Tem sido muito usado em cosméticos por ser facilmente espalháveis, não gorduroso e apropriado tanto para peles oleosas quanto mistas. Shampoo A composição dos shampoos inclui principalmente agentes de limpeza (tensoativos), estabilizadores de espuma, espessante, conservantes, essências e corretores de pH. Condicionadores Já os condicionadores são constituídos de tensoativos catiônicos, conservantes e essência. Tanto os shampoos como os condicionadores podem ser do tipo neutro, para cabelos oleosos, secos, normais ou especiais (anti-caspa, por exemplo). Procedimentos -Shampoo - Os componentes utilizados na formulação estão classificados abaixo, com as respectivas matérias primas sugeridas de acordo com sua função: 1 = Componentes 2 = Matérias-primas sugeridas 3 = Funções Tipo A 1- Tensoativos Principais; 2- Lauril éter sulfato de sódio, Lauril éter sulfato de triatanolamina; 3-Detergência e espuma Tipo B 1- Tensoativo secundário; 2- Dietanolamina de ácido graxo de coco; 3- Espessante, estabilizante de espuma. Tipo C 1- Espessante; 2- Cloreto de sódio; 3- Controlador de viscosidade Tipo D 1- Aditivos especiais; 2- Proteína hidrolizada, extrato vegetal hidrolizado, acetato de tocoferol, óleo vegetal hidrolizado 3- Princípios ativos, Emolientes. Tipo E 1- Fragrância; 2- Essência de ervas hidrolizada; 3- Perfumar os cabelos e couro cabeludo. Tipo F

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1- Dispersante; 2- Água deionizada; 3- Atua na dissolução do produto. Tipo G 1- Preservante; 2- p- Hidróxido benzoato de metila; 3- Combate o crescimento microbiano no produto. Tipo H 1- Regulador de pH; 2-Ácidos cítricos; 3- Neutralização Tipo I 1- Corantes; 2- Amarelo Tartazina, Rodamina B; 3- Melhoram a aparência do produto, mascarando a cor. Tipo J 1- Seqüestrante; 2- Ácido etilenodiaminotetrosódico; 3- Coadjuvante para a transparência e estabilizante de cor. -Shampoo (para cabelos normais) a) Lauril éter sulfato de sódio = 22.00% P/P Lauril éter sulfato de trietanolamina = 5.00% P/P Dietanolamina de ácido graxo de coco = 3.00% P/P b) Proteína hidrolizada = 1.00% P/P Preservante (nipagim) = 0.15% P/P Água deionizada = q.s.p.100.00% P/P c) Essência = q.s Corante = q.s Ácido cítrico - sol. 40% (pH 6.5 - 7.0) = q.s Cloreto de sódio = q.s -Shampoo (PARA CABELOS SECOS) a) Lauril éter sulfato de sódio = 17.00% P/P Lauril éter sulfato de amônio = 3.00% P/P Dietanolamina de ácido graxo de coco = 2.50% P/P b) Lanolina hidroxilada = 1.00% P/P Extrato vegetal de Aloe Vera = 1.20% P/P Preservante (nipagim) = 0.15% P/P Água deionizada = q.s.p.100.00% P/P c) Essência = q.s Corante = q.s Ácido cítrico - sol. 40% (pH 6.5 - 7.0) = q.s Cloreto de sódio = q.s -Shampoo (PARA CABELOS OLEOSOS) a) Lauril éter sulfato de sódio = 20.00% P/P Lauril éter sulfato de trietanolamina = 10.00% P/P Dietanolamina de ácido graxo de coco = 2.00% P/P b) Extrato vegetal de hortelã = 1.00% P/P Extrato vegetal de camomila = 1.20% P/P Preservante (nipagim) = 0.15% P/P Água deionizada = q.s.p.100.00% P/P c) Essência = q.s Corante = q.s Ácido cítrico - sol. 40% (pH 6.5 - 7.0) = q.s Cloreto de sódio = q.s -Creme Rinse De modo geral, pode-se esquematizar a seguinte formulação qualitativa: 1 = Componentes 2 = Matérias Primas sugeridas 3 = Funções Tipo A 1- Tensoativo; 2- Cloreto etil dimetil amônio; 3- Antiestático, emulsionante e emoliente. Tipo B 1- Agente engordurante; 2- Álcool ceto-estearílico, vaselina sólida; 3- Espessante e emoliente. Tipo C 1- Regulador de pH; 2-Ácido cítrico; 3- Ajustar o caráter ácido do produto. Tipo D 1- Fragrância; 2- Essência de ervas hidrolizada; 3- Perfumar os cabelos e couro cabeludo. Tipo E 1- Corantes; 2- Amarelo tartazina, Rodamina B; 3- Melhorar a aparência do produto. Tipo F 1- Preservante; 2- p-Hidróxido benzoato de sódio; 3- Combate o crescimento bacteriano. Tipo G 1- Dispersante; 2- Água deionizada; 3- Atua na dissolução e dispersão do produto. -Creme Rinse - a) Álcool ceto - estearílico = 2.70% P/P Álcool de lanolina etoxilado e acetilado = 0.50% P/P Parafina sólida USP = 1.00% P/P b) Cloreto de etil dimetil amônio = 1.20% P/P Conservante (Nipagim) = 0.15% P/P Água deionizada = q.s.p.100.00% P/P c) Essência = q.s Ácido cítrico - sol. 40% - (pH 3.5 - 4.5) = q.s

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-Creme Hidratante Pode-se esquematizar a seguinte formulação quantitativa: 1 = Componentes 2 = Matérias Primas sugeridas 3 = Funções Tipo A 1- Tensoativo; 2- Dietileno glicol mono estearato A/E; 3-Emulsionante. Tipo B 1- Sobre engordurantes; 2- Álcool de lanolina acetilado, Álcool ceto estearílico, Óleo mineral; 3- Impedem ressecamento da pele. Tipo C 1- Emolientes; 2-Éster de lanolina, Palmitato de isopropila; 3-Promovem flexibilidade da pela, auxilia o espalhamento e absorção. Tipo D 1- Dispersante; 2- Água destilada; 3- Veículo de emulsão O/A. Tipo E 1- Umectantes 2- Glicerina, Extrato glicólico de Aloe Vera, Extrato glicólico de Algas Marinhas 3- Efeito hidratante Tipo F 1- Seqüestrante; 2- Ácido etilenodiaminotetrasódico; 3- Estabilizante de reações metálicas. Tipo G 1- Preservantes; 2- Metil-p-Hidroxibenzeno de sódio, Propil-Hidroxibenzoato de sódio; 3- Estabilizante de reações biológicas. Tipo H 1- Antioxidante; 2- Butil hidroxitolveno - (BHT); 3- Estabilizante de reações de oxidação. Tipo I 1- Perfumante; 2-Composição aromática de rosas; 3- Exalar aroma característico. -Creme Hidratante a) monoesterato de glicerina A/E = 10.00% P/P Álcool ceto-estearílico A/E = 5.00% P/P Álcool de lanolina etoxilado = 2.00% P/P Óleo mineral USP 70 = 3.00% P/P Éster de lanolina = 2.50% P/P Palmitato de isopropila = 5.00% P/P b) Glicerina USP = 4.00% P/P Água deionizada = q.s.p.100.00% P/P c) Seqüestrante (Sequestrene) = 0.05% P/P Antioxidante (BHT) = 0.01% P/P Preservantes (Nipagin) = 0.15% P/P (Nipazol) = 0.05% P/P d) Extrato glicólico de Aloe Vera = 1.50% P/P Extrato glicólico de algas marinhas = 1.00% P/P e) Essência = q.s - Bronzeador As formas cosméticas que se apresentam no mercado são as mais variadas, podendo ser soluções aquosas, oleosas, pomadas, bastões, etc. As emulsões, por sua vez, podem ser O/A (óleo em água) ou A/O (água em óleo), dependendo do emulsionante utilizado. Entre as matérias primas utilizadas destacam-se, em particular como componente ativo, os filtros solares. -Protetor Solar Padronizações relacionadas abaixo: 1 = Característica da Pele 2 = Categoria de Proteção 3 = FPS 4 = Descrição do Produto Tipo A Tipo de Pele - I (cat. 5) 1- Queima sempre fácil, nunca bronzeia muito, com pele sensível 2- Ultra proteção solar - categoria 5 3- < 15 4- Muito mais proteção, não permite bronzeamento Tipo B Tipo de Pele – I (cat. 4) 1- Queima sempre fácil, nunca bronzeia muito, com pele sensível 2- Máxima proteção solar - categoria 4 4- Máxima proteção, permite pouco ou nenhum bronzeamento 3- < 15

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Tipo C Tipo de Pele – II 1- Queima sempre fácil, mínimo bronzeamento (pele sensível) 4- Extra proteção, permite limitado bronzeamento 2- Extra proteção solar - categoria 3 3- 6 – 7 Tipo D Tipo de Pele – III 1- Queima moderada, gradual bronzeamento (pele normal - cor marrom clara - morena) 4- Moderada proteção, permite algum bronzeamento 2- Moderada proteção solar - categoria 2 3- 4 – 5 Tipo E Tipo de Pele – IV 1- Queima mínima, bronzeamento (pele normal - cor marrom moderado) 4- Mínima proteção, permite bronzeamento 2- Mínima proteção solar - categoria 1 3- 2 – 3 Tipo F Tipo de Pele – V 1- Queima raramente, profuso bronzeamento (pele sensível - cor marrom escura) 4- Mínima proteção, permite maior bronzeamento 2- Mínima proteção solar - categoria 1 3- 2 Tipo G Tipo de Pele – VI 1- Nunca se queima, Pigmentação forte 2- Desnecessária Considerações: - O tipo de formulação a ser desenvolvida influi na eficiência dos filtros solares; - A solubilidade compatível dos produtos ao meio, contribuem para o aumento do FPS; - A combinação de alguns filtros também conferem maior proteção à pele contra o excessivo bronzeamento, devendo ser compatíveis entre si. -Protetor Solar - FPS- 4 A. Monoestearato de glicerina A/E = 4.00% P/P Estearina 3P = 2.00% P/P Óleo minera USP-70 = 5.00% P/P Palmitato de isopropila = 2.00% P/P Lanolina anidra = 1.00% P/P B. Trietanolamina = 1.00% P/P Glicerina USP = 3.00% P/P Água deionizada = q.s.p.100.00% P/P C. Sequestrante (Sequestrene) = 0.05% P/P Antioxidante (BHT) = 0.01% P/P Preservantes (Nipagim) = 0.15% P/P (Nipazol) = 0.05% P/P D. Filtro Solar 4.00% P/P E. Essência q.s Obs.: essa formulação adapta-se ao tipo básico de emulsões para uso geral. Neste caso, sua função é específica devido a presença do filtro solar. – Gel após Barba

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-Fase 1 Água desmineralizada q.s.p. = 100,00 EDTA Dissódico = 0,20 Alantoína = 0,20 -Fase 2 Carbomer 940 (sol. Disp. 2%) = 23,50 -Fase 3 Propilenoglicol = 5,00 ALOE VERA 200:1 = 0,20 BARDANA HS = 2,00 Corante q.s.p. Diazolidinil uréia = 0,30 -Fase 4 CETIOL HE = 0,50 Essência = 0,20 EUMULGIN L = 2,00 Álcool Etílico = 5,00 -Fase 5 NaOH (solução à 20%) = pH=6,5-7,0 -Gel Fixador Para Cabelo Fases - Matérias-primas - % 01 - Água desmineralizada - q.s.p. 100,00 01 - Carbopol 940 - 0,50 01 - Corante - q.s.p 01 - Glicerina - 5,00 02 - EUMULGIN HRE 40 - 2,00 02 - Essência - q.s.p. 03 - PVP / PVA - 1,00 03 - Água desmineralizada - 10,00 04 - conservante - q.s.p. 04 - PLANTAREN 2000 - 2,00 05 - Trietanolamina - pH 5,5 - 6,5 - Redutor de Adiposidade Fases - Matérias-primas - % 01 - Água desmineralizada - q.s.p. 100,00 01 - Carbopol 934 (sol 2%) - 20,00 01 - Propilenoglicol - 5,00 01 - Conservante - q.s.p. 02 - HYDRENOL D - 4,50 02 - CUTINA MD - 2,50 02 - CETIOL SB 45 - 1,00 02 - CETIOL LC - 2,00 02 - EUMULGIN K 68 B - 1,00 02 - DIMETICONE - 1,00 03 - PHYTOAMINO - 2,00 03 - Água desmineralizada - 10,00 04 - Trietanolamina - pH 6,0 - 6,5 CONTROLE DE QUALIDADE . O controle de qualidade destes produtos é feito por meio de testes microbiológicos e de centrífuga (determinação de prazo de validade por variação de temperatura). Para obter mais informações sobre o processo produtivo de cosmético acesse o site Resposta Técnica – http://www.respostatecnica.org.br COMEÇANDO A boa prática da fabricação de cosméticos exige ainda a observância de algumas normas básicas: - Pessoas que estejam com inflamações ou infecções não podem trabalhar na área de produção, para evitar a contaminação dos produtos; - Todos os funcionários devem evitar atos não higiênicos, como coçar a cabeça, colocar os dedos na boca, etc., sem esquecer da necessidade de lavar as mãos após o uso do banheiro; - Os cabelos devem estar totalmente cobertos por toucas e, dependendo do produto a ser preparado, é preciso usar máscaras e outros equipamentos de proteção. - O edifício e as instalações têm de oferecer facilidade de manutenção e limpeza, devendo também, estar dimensionado, para evitar contaminação na fabricação por entrada de roedores, pássaros, insetos, etc. e evitar que sanitários e vestiários tenham comunicação direta com a área de produção. As paredes e teto precisam ser lisos, laváveis e impermeáveis, de cor clara e com cantos arredondados. - O piso será antiderrapante, lavável, impermeável e resistente ao fluxo (tráfego). - Os outros setores da fábrica, como os de embalagem, rotulagem, armazenamento e distribuição, além dos próprios equipamentos também requerem cuidados.

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CLIENTES Para ganhar projeção no mercado você deve lançar um olhar crítico sobre seu futuro negócio, analisá-lo do ponto de vista do consumidor e a partir daí definir a clientela que pretende conquistar. Você pode começar identificando segmentos específicos e levantar informações como renda, idade, classe social, nível de instrução, etc., para traçar o perfil dos futuros consumidores do produto que sua empresa venderá. Você deve, ainda, definir se vai atuar no mercado consumidor direto ou no mercado indireto e manter sempre atualizado um cadastro de clientes. Deverá ainda definir se irá atuar com vendas em varejo e/ou atacado, se terá representantes ou vendedores, se terá ponto de venda próprio, se o produto atingirá o mercado de Classe Alta, Media ou Baixa, se masculino e/ou feminino, adulto e/ou infantil, enfim, muita coisa deve ser definida antes de iniciar o empreendimento. DIVULGAÇÃO Para bens de consumo a divulgação é direcionada para o usuário final, e tem por objetivo estimular o consumo e fixar a marca, fidelizando o cliente. As indústrias que produzem para fornecer às outras pessoas jurídicas (business to business) possuem público específico, e por isso é irrelevante a divulgação em massa. Contudo a propaganda deste tipo de empresa deve ser institucional, ou seja, ela tem uma função mais informativa e expositiva direcionada às áreas que demandam os seus produtos. Podem-se usar veículos como revistas especializadas, banner, outdoors, etc., e é lógico, não perder de vista os meios tradicionais que também dão bons resultados (anúncios em listas telefônicas, classificados, mala direta, catálogos industriais, entre outros). O empreendedor deve alinhar suas estratégias de mercado conforme sua definição dos canais de distribuição e tipo de cliente (item clientes). DIVERSIFICAÇÃO Sabendo que equipamentos e serviços opcionais fazem a diferença neste mercado. Os empresários do ramo estão sempre procurando novas formas de apresentar os produtos e torná-los mais atrativos que os do concorrente. Como forma de incrementar as vendas o empreendedor poderá procurar novas formas de apresentar os produtos agregando valor ao produto principal. Incrementar as vendas, usando os meios de comunicação disponíveis no mercado, optando pela demanda no atacado, implementar sistemas de vendas diversificados. LEMBRETES Levando em conta a complexidade do negócio e da própria fabricação, sugere-se que antes de partir efetivamente para a implantação do empreendimento, se desenvolva a fórmula do produto dentro dos princípios descritos e análises e possibilidades de produzir artesanalmente o cosmético escolhido. Portanto, antes de se preocupar com a montagem de uma operação industrial, como também da avaliação prévia da concorrência, do perfil do futuro consumidor e dos motivos que poderiam levá-lo a trocar marcas já conhecidas por uma nova e dos diferenciais dos produtos a serem fabricados, é importante chegar/criar o produto que se deseja, considerando os anseios dos consumidores. NOTÍCIAS CRESCIMENTO DA INDÚSTRIA DE COSMÉTICOS ORGÂNICOS As pequenas empresas do segmento de cosméticos e higiene pessoal começam a investir em certificações socioambientais para conseguir uma diferenciação de mercado e também para atender à crescente procura por produtos com apelo

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natural. O mercado para cosméticos "sustentáveis", com matérias-primas de origem certificada, é estimado em US$ 6 bilhões e cresce a taxas de 20% ao ano. No Brasil, a tendência ainda é restrita a nichos de mercado, mas deve ganhar força nos próximos anos, especialmente com a regulamentação do mercado de cosméticos orgânicos, que está sendo desenhada pelo Ministério da Agricultura – assim como foi feito com alimentos orgânicos, no ano passado. "Muitas empresas de grande porte do setor de cosméticos só estão esperando essa regulamentação para entrar forte nesse mercado. Por enquanto, o nicho de cosméticos orgânicos certificados é ocupado por pequenas empresas", diz Alexandre Harkaly, diretor executivo do Instituto Biodinâmico (IBD), uma das entidades responsáveis pela certificação de orgânicos no Brasil. Segundo ele, a procura pelo selo é maior entre as empresas produtoras de matérias-primas para a indústria de cosméticos – atualmente 40 levam o selo IBD, enquanto os fabricantes de cosméticos são apenas quatro. A Magia dos Aromas, de Botucatu (SP), apostou na certificação em 2004, com o objetivo de explorar uma lacuna no mercado brasileiro. A empresa, formada por uma família de farmacêuticos com experiência no ramo de manipulação de medicamentos, começou vendendo no interior de São Paulo, mas ampliou a presença para as principais capitais e está negociando os primeiros contratos de exportação. A produção ainda é pequena – são 2 mil produtos por mês -, mas vêm conquistando a preferência de consumidores veganos, que não utilizam produtos de origem animal. "É um nicho interessante, pois são clientes fiéis", diz Marcos Caram, sócio da Magia dos Aromas. Manejo Florestal A certificação que está ajudando a impulsionar o negócio de pequenas empresas é a FSC, o mais conhecido selo para produtos de origem florestal do mundo. A Orgânica, empresa de Santana do Parnaíba (SP) criada pelo casal de agrónomos Pérola e Luiz Antonio Galhardi, apostou na tendência. Originalmente uma empresa de acessórios para banho feitos com bucha vegetal para o segmento de spas, a empresa cresceu e passou também a fabricar cosméticos. "O selo FSC abrange os produtos de madeira, como pentes e massageadores. Mas foi impressionante como abriu portas", diz Pérola Galhardi. A empresa vende para redes de farmácias e supermercados, como Wal Mart e Drogasil, e também pelo site Submarino. A partir de 2010, o plano é investir num novo modelo de negócios. "Vamos abrir as primeiras franquias da marca." Fonte: http://pib.socioambiental.org / http://www.omeuplaneta.com/cosmeticos-organicos/ CURSOS E TREINAMENTOS O SEBRAE/ES disponibiliza para o empresário uma carteira com mais de 30 títulos de cursos e palestras abordando os mais variados temas e objetivos. A Educação Empresarial do SEBRAE é um instrumento para que os obstáculos encontrados sejam superados com maior facilidade ampliando, conseqüentemente, o horizonte de conhecimentos necessários nessa função. Cursos: Técnicas de Vendas; Marketing: Uma Estratégia de Vendas; Gerência de Equipes de Vendas; Gerência de Rotinas e Procedimentos em Vendas; Atendimento ao Cliente; Como Vender mais e Melhor; Iniciando um Pequeno Grande Negócio; Empretec; Administração Básica para Pequenas Empresas; entre outros. Palestras Gerenciais : Atendimento a Clientes; Comece Certo – Planejamento e Análise; Determinação do Capital de Giro; Gerenciando o Fluxo de Caixa com

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Eficiência; Promoção de vendas; Entendendo Custos, Despesas e Preço de Venda; A Empresa e os Novos Tempos; Qualidade no relacionamento ao cliente; Como Conquistar e Manter Clientes. A programação anual pode ser consultada no site: www.sebraees.com.br no link Cursos e Palestras. SEBRAE/ES Av. Jerônimo Monteiro, 935, Ed. Sebrae – Centro, Vitória/ES CEP: 29010-003 Canal de Relacionamento: 0800 570 0800 Centro Universitário São Camilo http://www.saocamilo-es.br Universidade Anhembi Curso De Perfumes e Cosméticos http://anhembi.br EVENTOS HAIR BRASIL - 9 ª Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética Pavilhões do Expo Center Norte. Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - São Paulo Site: www.haibrasil.com COSMOÉTNICA - Feira Internacional de Beleza Negra http://www.cosmoetnica.com.br WorkShop Estética Profissional http://www.beautyfair.com.br Congresso Internacional de Estética Hair Brasil http://www.hairbrasil.com COSMOPROF COSMETICA - Feira Internacional da Beleza 2010 http://www.feirastv.com/feria Congresso Brasileiro de Cosmetologia São Paulo http://www.abc-cosmetologia.org.br/congresso LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA Cabe sugerir consulta à “CARTILHA DO FORNECEDOR CAPIXABA”, que se encontra disponível na Biblioteca do SEBRAE/ES ou pelo site: http://www.procon.es.gov.br/download/Cartilha_Fornecedor_Capixasba.pdf

Essa atividade exige o conhecimento de algumas leis: - Lei nº. 6.080/2003 – Código de Posturas e Atividades Urbanas do Município de

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Vitória – Regulamentada pelo Decreto nº 11.975/04. Ref.Proc. 5766168/03. Lei nº6.412/05 - acrescenta inciso IX ao § 2º.Alterada pelas Leis nºs 6.679/06 e 6.680/06. Acrescentado inciso IX ao § 2º do Art. 99, pela Lei nº 7.063/07. Regulamentado inciso III do Art. 194, pelo Decreto nº 13.853/08. Acrescentado artigos pela Lei nº7.598/08. Acrescentado § 3º no Art. 43, pela Lei nº 7.768/09 - § 3º. Na fixação de nomes de bens públicos municipais deverá ser reservado um percentual de 50% (cinquenta por cento), no mínimo, para o gênero feminino.”(NR) - Alterada Redação do § 1] do Art. 19 pela Lei nº 7.775/09. Acrescentado Parágrafo único ao Art. 27, pela Lei nº 7.842/09. - Lei nº. 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor) – Alterada pela Lei nº8.656/1993, Lei nº 8.703/1993, Lei nº 8.884/1994, Lei nº 9.008/1995, Lei nº9.298/1996, Lei nº 9.870/1999, Lei nº 11.785/2008, Lei nº 11.800/2008, Lei nº11.989/2009 e Lei nº 12.039/2009. - Lei nº. 5.991/73 – Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de cosméticos. Alterada pela Lei nº 6.318/1975, Lei nº 9.069/1995 e Lei nº 11.951/2009. - Lei nº. 6.360/76 – Dispõe sobre a vigilância a que ficam sujeitos os cosméticos. Alterada pela Lei nº 6.480/1977, Lei nº 9.782/1999, Lei nº 9.787/1999, Lei nº10.669/2003, Lei nº 10.742/2003 e Medida Provisória nº 2.190-34/2001. - Decreto nº. 793/93 – altera os decretos nº. 74.710/74 e nº. 79.094/77, que regulamentavam as respectivas leis, e dá outras providências. Revogado pelo Decreto nº 3.181/1999. - Lei nº. 9.782/99 - Cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão fiscalizador. Alterada pela Lei nº 9986/2000, Lei nº 10.871/2004, Lei nº 11.972/2009 e Lei nº 12.090/2009. - A nível estadual, a fiscalização cabe a Secretaria Estadual de Saúde, conforme o Código Estadual de Saúde – LEI 2.590DE 11.06.71, regulamentada pelo decreto nº 1277-N/79 – Revogada pela Lei nº 6.066/1999 (Regula a organização e o funcionamento do Sistema Único de Saúde no âmbito do Estado do Espírito Santo, que estabeleceu normas de promoção, proteção e recuperação da saúde e dispõe sobre as infrações sanitárias e respectivos processos administrativos), onde dispõe sobre a atividade e discrimina algumas providências, tais como: - Aprovação da autoridade sanitária; - Responsável técnico habilitado; - Registro no Ministério da Saúde. REGISTRO ESPECIAL Para registrar sua empresa você precisa de um contador. Profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa, auxilia-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas. Além disso, ele é conhecedor da legislação tributária à qual está subordinada a nossa produção e comercialização. Mas, na hora de escolher tal prestador de serviço, deve-se dar preferência a profissionais qualificados, que tenha boa reputação no mercado e melhor que seja indicado por alguém que já tenha estabelecido com ele uma relação de trabalho. Para legalizar a empresa é necessário procurar os órgãos responsáveis para as devidas inscrições: - Registro na Junta Comercial; - Registro na Secretaria da Receita Federal; - Registro na Secretaria da Fazenda; - Registro na Prefeitura do Município; -Registro no INSS;

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- Registro no Sindicato Patronal (empresa ficará obrigada a recolher por ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuição Sindical Patronal); - Registro na Prefeitura para obter o alvará de funcionamento; - Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social - INSS”; - Você deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar a sua fábrica para fazer a consulta de local. - Adequar as instalações de acordo com o Código Sanitário (especificações legais sobre a condições físicas). Em âmbito federal a fiscalização cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estadual e municipal fica a cargo das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde. - Para a legalização é exigido entre o pessoal um responsável técnico (químico, farmacêutico e / ou engenheiro químico) devidamente registrado na respectiva entidade de classe. - Registro dos produtos na Vigilância Sanitária - cópia de licença de funcionamento estadual e informações técnicas da composição. LINKS INTERESSANTES http://www.cosmeticosbr.com.br http://www.fiesp.org.br http://www.cosmoetnica.com.br http://www.akla.com.br http://www.abihpec.org.br http://www.abipla.org.br www.abc- cosmetologia .org.br http://www.guiadaembalagem.com.br http://www.respostatecnica.org.br ENTIDADES Central Fácil – Central de Atendimento Empresarial É um sistema de atendimento que prevê a simplificação, racionalização e padronização dos processos de abertura de empresas, através de redução da burocracia. Avenida Nossa Senhora da Penha, 1433 – Santa Luzia – Vitória – ES CEP 29045-401 Fone: 27- 2127- 3000 E-mail: [email protected] Horário de funcionamento: Segunda a sexta: 12 as 17:30 h. ABC – Associação Brasileira de Cosmetologia Rua Ana Catharina Randi, 25 - J. Petrópolis São Paulo - SP Cep: 04637-130 Tel.: (011) 5044-5466 http://www.abc-cosmetologia.org.br PROCON – VITÓRIA Casa do Cidadão João Luiz Barone Av. Maruípe, nº. 2544 - Itararé Vitória/ES CEP: 29.045-230 Tel.: (0xx27) 3382-5545 http://www.vitoria.es.gov.br/procon/procon.htm PREFEITURA DE VITÓRIA SEMUS - Sec. Municipal de Saúde – Vigilância Sanitária do Município de Vitória.

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Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 1185 Forte São João – Vitória/ES CEP: 29010-331 Tel.: (027) 3132-5047 / 3132-5044 / 3132-5045 http://www.vitoria.es.gov.br/home.htm SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DO ESPÍRITO SANTO Rua Duque de Caxias, no. 105 Centro – Vitória/ES CEP: 29010-000 Tels.: (027) 3380-3771 FAX: (027) 3380-3772 E-mail: [email protected] http://www.sefaz.es.gov.br DIVISÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTADUAL Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 2025 Bento Ferreira, Vitória/ES Cep: 29052-121 Tel.: (027) 3137 –2427 Fax: (027) 3137- 2432 / 2472 E-mail:[email protected] http://www.saude.es.gov.br CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS Praça Costa Pereira, no. 30 Centro Vitória/ES Cep.: 29.010-080 Tel.: 3132-1246 http://www.proged.com.br/cart_sarlo/ SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL Rua Pietrângelo de Biase, n°. 56, Centro Vitória/ES Tel.: 3322-0711 e 146 MINISTÉRIO DA SAÚDE http://www.saude.gov.br AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA SEPN 515, Bloco B - Edifício Ômega Brasília/DF CEP: 70770-502 Tel.: (0xx61) 3448-1000 http://www.anvisa.gov.br

ABIPLA – Assoc. Brasil. Ind. Prod. de limp. e Afins Av. Brigadeiro Faria Lima, 1903, conj. 101 São Paulo/SP CEP: 01452-001 Tel.: (0xx11) 3816-3405 http://www.abipla.org.br ABIHPEC - Associação Brasileira da Ind. de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos END: Av Paulista, 1313 - CJ 901, Bela Vista – São Paulo/SP CEP 01311-923 TEL: (0xx11) 3372-9899 FAX: (0xx11) 3266-5387 E-Mail: [email protected] http://www.abihpec.org.br FORNECEDORES E FABRICANTES O SEBRAE/ES se isenta de responsabilidades quanto à forma da atuação das empresas no mercado. IONQUÍMICA IND. E COM. LTDA. Av. Vereador José Diniz, 3707, conj.41 – Campo Belo São Paulo/SP CEP: 04603-004 Tel.: (0xx11) 5094-9911 http://www.ionquimica.com CONSOLID - Consollid Indústria e Comércio Ltda Rua João Antonio Cebrian nº. 155 - Chácara Bela Vista Poá/SP CEP: 08557-670 Tel.: (11) 4639-5753 / 4638-1523

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E-mail: [email protected] http://www.consolid.com.br FARMAPLAST INDÚSTRIA DE EMBALAGENS PLÁSTICA LTDA Rua Monte Alegre 442, Cotia - SP CEP: 06710-610 Tel.: (011) 4612-2700 Fax: (011) 4612-2274 E-mail: [email protected] http://www.farmaplast.com.br EMBALI INDÚSTRIAS PLÁSTICAS LTDA END. Rua das hortênsias, 03/12, Independência Cariacica/ES CEP: 29148-970 Tel.: (027) 4009-3832 E-mail: [email protected] http://www.embali.com.br REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BREDARIOLI, Cláudia. Produtos étnicos ampliam participação no mercado, O Estado de São Paulo, Encarte Painel de Negócios,10/02/98, p.1, 8 e 9. Crescimento da indústria de cosméticos orgânicos. Acesso em 13.02.10 em http://www.omeuplaneta.com/cosmeticos-organicos/ Cristiano Ricardo. O Brasil no mercado de cosméticos. Acesso em 13.02.10 em http://www.esteticabr.com/introducao-o-brasil-no-mercado-de-cosmeticos/ Fabricação de Shampoo, creme rinse, creme hidratante, protetor solar e bronzeador. TIPS Brazil. Consulta nº. SB4167/RS. set./1998. - Processo produtivo de gel. Instituto de Pesquisas tecnológicas. Consulta nº. 0613/98. A Oportunidade de Negócios é um material meramente informativo acerca dos empreendimentos existentes no segmento correspondente ao seu título. Os dados apresentados são extraídos de publicações técnicas e, em linhas gerais, não têm a pretensão de ser um guia para a implementação dos respectivos negócios. É destinada apenas à apresentação de um panorama da atividade ao futuro empresário, que poderá enriquecer suas idéias com as informações apresentadas, mas carecerá de um estudo mais detalhado e específico para a implementação do seu empreendimento. ÁREA RESPONSÁVEL E DATA DE ATUALIZAÇÃO UAD – Unidade de Atendimento e Desenvolvimento - SEBRAE/ES Data de atualização: Fevereiro de 2010.

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