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CIESP OESTE - Janeiro/Fevereiro de 2014

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2 • CIESP OESTE

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Diretor TitularSilvio Aparecido da Silva

Vice-DiretoresFábio Paulo Ferreira

Rodolfo Inácio Vieira Filho

Conselheiros TitularesJorge Farsky

Odila Sene GuandaliniBlanca MargaritaToro

Marco Antonio Afonso da MotaAccácio de JesusOswaldo AmatiHélio Mauser

Eliana de FreitasMauro Aparecido Bueno Godoy

Rogerio Celso LakiViktor DadakiRoberto Buono

Claudio Leon Levy

Conselheiros SuplentesCésar Rabay Chehab

Henry Parra Rosemara Ribeiro da Costa Romero

José Rubens RadomyslerDelfim da Silva FerreiroRonaldo Amâncio Góz

Mauro Paccagnella

Gerente CIESP OesteEdilene Laura Gonçalves

CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE

Rua Pio XI, 500 – Alto da LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tel. (11) 2894-9606Email: [email protected]

Site: www.ciespoeste.org.br

Revista Ciesp OesteProjeto, Edição e Comercialização: Página

Editora Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Cristina Novinsky e Nikolas Antonzeczem. Editoração Eletrônica: Kátia Fortes e Thiago Álan. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Capa: Montagem Marke-ting CIESP Oeste / Sinomar Pereira. Impressão: IBEP Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.

Janeiro/Fevereiro •2014

Silvio Aparecido da Silva

Diretor-Titular

editorial

Luta contínuaano começa com uma boa notícia para nós, empresários,

que já arcamos com uma carga tributária mais do que ab-

surda. Graças a uma iniciativa da FIESP e do CIESP, que em

dezembro entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade

(ADIN) no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a Prefeitura paulista

permanece impedida de aplicar o aumento do IPTU aprovado pela

Câmara no ano passado. O aumento concedido foi de até 20% para

imóveis residenciais e de até 35% para as empresas.

Embora a questão sobre as novas alíquotas do IPTU não esteja fechada - o

mérito da ação, que tramitou no Supremo Tribunal Federal (STF), ainda está

em discussão e deve ser julgado durante este ano - a conquista ilustra bem a

agilidade e a força da entidade na luta pelos interesses do setor produtivo.

Ao longo de 2013, inúmeras foram as iniciativas postas em prática pela

FIESP, CIESP, SESI e SENAI no sentido de impulsionar novos negócios,

proporcionar infraestrutura para a educação e treinamento de mão de obra

e lutar junto ao poder público por bandeiras que ajudem a promover a

aceleração do crescimento industrial. Alguns exemplos são as Rodadas

de Negócio e as inaugurações de novas escolas SESI e SENAI por todo o

Estado de São Paulo. Entre as bandeiras levantadas pela entidade com o

objetivo de proteger o setor produtivo de medidas abusivas tomadas pelo

poder público, podemos citar, além do veto ao aumento do IPTU na ca-

pital paulista, o pedido de revisão da nova NR-12, a norma do Ministério

do Trabalho que rege a prevenção de acidentes de trabalho, e a luta pela

desoneração de itens da cesta básica.

Nós aqui no CIESP Oeste trouxemos essas questões aos nossos asso-

ciados, trabalhando no sentido de engajá-los e orientá-los. Este ano,

o trabalho continua. A todos nós, um próspero 2014!

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Um bom anoA organização da maior Rodada de Negócios do ano, cursos abertos

realizados em parceria com a Sede, ações locais com foco na melhoria

de infraestrutura e criação do Grupo de RH: as muitas realizações da

Distrital em 2013 foram de encontro às ações globais da FIESP/CIESP.

ano de 2013 com certeza não ficará marcado como um período de grandes avan-

ços para o setor produtivo. Como mos-tra o Indicador de Nível de Atividade da FIESP, a indústria paulista fechou o ano com baixo crescimento, de pouco mais de 2%, e a produção industrial oscilou muito, principalmente no se-gundo semestre. Mas, se de um lado o desempenho do setor deixou bastante a desejar no ano passado, de outro os empresários paulistas puderam contar com uma série de ações da FIESP,

O CIESP, SESI e SENAI no sentido de impulsionar novos negócios, propor-cionar infraestrutura para a educação e treinamento de mão de obra e lutar junto ao poder público por bandeiras que ajudem a promover a aceleração do crescimento industrial.

No âmbito da Distrital Oeste e das escolas do SESI e SENAI da região - SESI Leopoldina e SENAIs “Mariano Ferraz”, na Vila Leopoldina, “Nadir Dias de Figueiredo”, em Osasco, e “Horácio Augusto da Silveira”, na Barra Funda -, 2013 também foi um ano de muitas e grandes realizações em benefício dos associados e do setor produtivo local.

A seguir, elencamos alguns exem-plos e números que ilustram bem o trabalho realizado de forma global e regional pela entidade durante o ano que passou e nos dão a certeza de que, a despeito do desempenho pífio do setor, o sistema da indústria paulista segue engrenado, acelerando iniciativas em prol de empresários e trabalhadores do setor:

EventosEntre seminários, palestras,

feiras e encontros, a FIESP e o CIESP realizaram 1469 eventos em 2013, com um público de 600 mil pessoas.

O Grupo de RH organizado pela Distrital reúne mensalmente representantes de empresas associadas para discutir temas que auxiliam no dia-a-dia desses profissionais.

A Rodada de Negócios realizada em novembro no Espaço Armazém, na RegiãoOeste, reuniu mais de 200 empresas e gerou R$ 5 milhões em negócios futuros.

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O destaque foram as Rodadas de Ne-gócios, modelo criado pela entidade há cinco anos no qual fornecedores - na grande maioria pequenas e mé-dias empresas - expõe, em uma tarde, seus produtos e serviços a grandes compradores (âncoras) e estes divul-gam suas demandas de compra.

No ano passado, o CIESP reali-zou um total de 24 Rodadas de Ne-gócios, em diversas cidades do Estado de São Paulo, que reuniram 3.500 empresas, gerando 25 mil reuniões entre fornecedores e âncoras e R$ 70 milhões em negócios futuros. A FIESP, por sua vez, reuniu 2780 empresários brasileiros e 770 estrangeiros em ro-dadas de negócios em 2013.

A Distrital Oeste foi a anfitriã da maior Rodada de Negócios organizada pelo CIESP no ano passado. O evento, realizado em 7/11 em parceria com a Sede e as Distritais, Sul, Norte e Leste, aconteceu no Espaço Armazém, na região da Vila Leopoldina, e reuniu 33 grandes empresas e mais de 200 fornecedores. Foram realizadas 2.500 reuniões e gerados R$ 5 milhões em negócios futuros. O evento marcou o início de um novo formato de rodadas na capital paulista, que passaram a ser feitas de forma descentralizada (cada vez em uma região da cidade).

Além da Rodada de Negócios, a Distrial Oeste organizou dois En-contros Itinerantes de Negócios, um em São Paulo e outro em Caieiras, modelo no qual os participantes se dirigem à plateia e têm um minuto para falar sobre seu negócio. Ao final do encontro, podem fazer contato com os demais participantes, aumen-tando, assim seu networking.

As ações locais promovidas pela Distrital Oeste reúnem empresas de uma mesmaregião para expor os problemas de infraestrutura que prejudicam a produção.

O CIESP Oeste promoveu, ainda, nove cursos abertos, em parceria com a Sede, com o objetivo de discutir temas de interesse dos empresários, e outras nove palestras gratuitas SEBRAE-SP, que abrangeram os mais diversos assuntos, de finanças a RH.

Infraestrutura e ServiçosCom o apoio da Diretoria de

Infraestrutura - DInfra do CIESP, a Dis-trital Oeste realizou ao longo de 2013 diversas ações locais, visando reunir representantes de indústrias de uma determinada região para expor e discu-tir problemas que afetam a produção, como interrupções no fornecimento de energia, problemas de comunicação, iluminação e segurança, além de su-jeira e trânsito. A Distrital e a Sede têm se encarregado de fazer a ponte com órgãos públicos e concessionárias para agilizar a solução dessas questões.

Para orientar os associados em questões fundamentais para o dia-a-dia nas empresas, o CIESP Oeste vem apostando na criação de grupos

de trabalho locais, similares aos modelos já adotados pela Sede em algumas áreas. Um deles é o Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) do CIESP Oeste. O NJE vem realizando um trabalho de grande repercussão em todo o Estado, ajudando a levantar as grandes bandeiras defendidas pela FIESP e o CIESP, entre elas a redução da carga tributária no País. Dentro da Distrital, o foco do grupo é dar suporte para o empresário que está iniciando uma nova empreitada.

O outro é o Grupo de RH, que tem como proposta trabalhar de for-ma democrática, buscando discutir temas elencados em consenso pelos participantes e que ajudem os profis-sionais da área a solucionar proble-mas do seu dia-a-dia de trabalho.

Meio Ambiente Em São Paulo, o resultado positivo

alcançado pela indústria na adoção de práticas de reutilização da água se deve, em grande parte, ao forte e eficaz tra-balho de conscientização que a FIESP

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do Futuro. No esporte profissional, os atletas do SESI conquistaram vitórias importantes no ano passado, como o Campeonato Paulista de Vôlei Femi-nino e o tetracampeonato paulista de Vôlei Masculino.

Já o SENAI inaugurou três novas escolas ao longo de 2013 e realizou investimentos da ordem de R$ 362,5 milhões. As escolas da rede somaram 1 milhão de alunos matriculados no ano passado.

Todas as unidades do SENAI da Zona Oeste foram destaque na maior competição nacional de ensino profissional das Américas, a chamada Olimpíada do Conhecimento, que no ano passado foi promovida pelo SENAI em São Paulo. No total, foram cinco medalhas de Ouro, quatro de Prata, sete de Bronze e nove Certifi-cados de Excelência.

As escolas SENAI da região tam-bém participaram ativamente, em parceria com o CIESP Oeste, do

PRONATEC, ambicioso programa do Governo Federal que objetiva disseminar a formação profissional e tecnológica, facilitando o ingresso de jovens e adultos no mercado de tra-balho, além de garantir a recolocação com melhor qualificação. O projeto já foi implantado em Caieiras e Franco da Rocha e, a curto prazo, deverá chegar também a Francisco Morato.

BandeirasEm 2013, a FIESP/CIESP conti-

nuou a luta pela defesa dos interesses da indústria junto ao poder público, levando para discussão e apresentan-do propostas importantes para temas como aumento do IPTU na cidade de São Paulo, NR-12, a norma do Ministé-rio do Trabalho que rege a prevenção de acidentes de trabalho, desoneração de itens da cesta básica e da folha de pagamento e MP dos Portos, entre outras. A Distrital esteve envolvida em todo esse trabalho, levando a discussão para o âmbito regional e orientando os associados.

As instalações das escolas SENAI da Região Oeste têm equipamentos de última geraçãoe pessoal especializado para a formação de mão de obra para o setor produtivo.

e o CIESP têm feito junto ao setor pro-dutivo. A entidade realiza, anualmente, o Seminário Internacional sobre Reuso de Água e o Prêmio de Conservação e Reuso da Água, que discutem temas relevantes sobre a questão e premiam ações da indústria na área.

Antenado com as questões am-bientais, e com o problema da água em especial, o CIESP Oeste participa ativamente do Subcomitê Pinheiros-Pirapora (SCPP) da Bacia do Alto Tie-tê, criado em 1991 com o objetivo de promover o gerenciamento dos recur-sos hídricos na região da Grande São Paulo. (veja matéria nesta edição)

SESI/SENAI Com foco na educação de quali-

dade, o SESI inaugurou 27 novas esco-las em 2013. No total, foram mais de R$ 544 milhões investidos em obras e equipamentos. A rede fechou o ano com 180 mil alunos matriculados e 72 mil participantes do Programa Atleta

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Apostando na educação de qualidade, o SESI investiu na inauguração de novas escolas,em todo o Estado de São Paulo, com modernas instalações e métodos inovadores.

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associado

Drible nos chinesesDe olho na satisfação dos clientes, o Grupo AR, que tem como carro

chefe a Aços Roman, investe no segmento de rolamentos especiais,

desenvolvidos sob medida para as mais diversas necessidades,

e bate com qualidade e preço competitivo a força dos chineses.

á pouco mais de dois anos, a sede do Grupo AR, na Zona Oeste de São Paulo,

passou por uma grande ampliação. O Grupo também abriu uma filial, com mais de 1.000 m2, em Cotia, na Grande São Paulo. Tudo isso com o objetivo de adaptar o espaço ao de-senvolvimento de um novo segmen-to: o de rolamentos especiais. Com o diferencial de produzir peças sob medida, para suprir necessidades es-pecíficas dos clientes, a AR Rolamen-tos - focada na usinagem de peças

H para fabricação de rótulas, terminais rotulares e rolamentos - rapidamente bateu a forte concorrência chinesa. “Investimos pesado no desenvolvi-mento de tecnologia, com o suporte de um moderno laboratório, e hoje oferecemos um produto de quali-dade, com preço competitivo, e o que é melhor, com prazo de entrega muito inferior ao dos chineses”, diz o Diretor Marcio Sales.

A experiência de mais de 50 anos do grupo no setor metalúrgico teve iní-cio com a fundação da Aços Roman, hoje a maior distribuidora de aços es-peciais para construção mecânica do País. Recentemente, a empresa-mãe vem apostando em um novo nicho, o de descascamento e retífica em aço, que já rende uma produção de 150 to-neladas/mês. “É um serviço que agrega valor ao nosso trabalho”, avalia Sales. O Grupo AR também é composto pela AR Automação, focada em soluções de tecnologia industrial.

O Diretor Marcio Sales destaca os investimentos do Grupo AR na área derolamentos, que envolveram a ampliação da sede para acomodar novas máquinas.

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Grupo ARSite: www.aco.com.brTelefone: (11) 3613-2211

Serviço

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plano diretor

Zona de conflitoO Projeto de Lei que revisa o Plano Diretor Estratégico (PDE), em

discussão na Câmara Municipal, afeta as indústrias da região e gera

polêmica ao propor a transformação das áreas predominantemente

industriais em zonas de desenvolvimento econômico.

Câmara Municipal de São Paulo se prepara da discutir e votar, ainda neste primeiro

semestre de 2014, o Projeto de Lei que revisa o Plano Diretor Estratégico (PDE) - em vigor desde 2002 - com reflexos diretos na atividade industrial. De acordo com a proposta apresenta-da em 2013 pela Prefeitura, as atuais Zonas Predominantemente Industriais (ZPIs) passam a ser reconhecidas como Zonas de Desenvolvimento Econômico (ZDEs). O objetivo dessa transformação, segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urba-no, é levar para as ZPIs outras ativida-des que também garantam emprego e renda à população. Na Subprefeitura Lapa, por exemplo, o atual Plano Di-

A retor estabelece três áreas classificadas como ZPI. Elas estão localizadas nos Distritos da Leopoldina, Jaguaré e Vila Jaguara. Já no Butantã existem seis áreas demarcadas como Zonas Predominantemente Industriais.

A proposta é polêmica e já gera críticas na Comissão de Política Ur-bana da Câmara Municipal, presidi-da pelo vereador Andrea Matarazzo (PSDB). “As ZPIs protegem o setor da indústria demarcando áreas do território da cidade próprias para esse tipo de atividade, levando em conta vários fatores, entre eles a questão da incomodidade”, afirma Matarazzo. “O conceito de Zona de Desen-volvimento Econômico nos parece genérico demais e abre espaço para

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Acima o vereador Andrea Matarazzo, presidente da Comissão de Política Urbana da Câmara; abaixo mapa da região do Butantã com as atuais ZPIs (em roxo).

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futuros conflitos entre indústria e outras atividades produtivas. Imagine um shopping center, que é uma ativi-dade econômica importante, sendo projetado para ocupar vasta parte de uma área predominantemente industrial. A pressão em cima dos terrenos ocupados pelas indústrias seria muito grande”, pondera Mata-razzo, que considera fundamental a manutenção das ZPIs na revisão do Plano Diretor Estratégico.

Para o vereador Police Neto (PSD), que também faz parte da Comissão de Política urbana, a mudança de ZPI para ZDE é “frágil e perigosa”. Segundo ele, a alteração em si não é ruim na medida em que amplia a gama de atividades econômicas que podem ser desenvol-vidas em um território, inclusive com a perspectiva de associação de ativi-dades diversas de uma mesma cadeia produtiva, o que é sempre positivo, como no caso dos “Distritos Criativos” de Buenos Aires. “O grande risco está na falta de uma definição sobre qual vai ser a nova economia da cidade e a absoluta ausência de um esforço organizado para preservar o emprego industrial - melhor remunerado e com

Na área da Subprefeitura Lapa, as áreas industriais salientadas em roxo poderão ganhar novas atividades com as alterações previstas no Plano Diretor da cidade.

maior valor agregado - que ainda existe na cidade e até está crescendo”.

“O PDE busca o estabelecimen-to de um novo modelo de desen-volvimento para a cidade, visando o enfrentamento das expressivas desigualdades socioterritoriais atuais. É fundamental a ampla participação da sociedade levando iniciativas que podem tornar São Paulo, no futuro, uma cidade melhor para todos”, afir-ma o vereador Paulo Frange (PTB), outro integrante da comissão.

O CIESP Oeste está atento a toda

essa movimentação do Plano Diretor Estratégico dialogando permanen-temente com a Câmara Municipal. Durante todo o ano passado a Dis-trital apoiou a série de almoços com empresários, realizada pela Página Editora – responsável pela edição da Revista CIESP Oeste -, que teve como tema a discussão do plano.

Nesses encontros, a comunida-de e representantes do setor produ-tivo local tiveram a oportunidade de conhecer mais a fundo as mudanças propostas e levar sugestões.

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imposto

Prefeitura de São Paulo per-manece impedida de aplicar em 2014 o aumento do IPTU

aprovado pela Câmara de até 20% para imóveis residenciais e de até 35% para as empresas. O acréscimo no IPTU foi barrado graças a uma iniciativa da FIESP e do CIESP, que em dezembro entraram com uma Ação Direta de In-constitucionalidade (ADIN) no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), julgada procedente pelo órgão. A ação também

A so da Prefeitura e o julgamento do mérito da ação deve ocorrer ainda no início deste ano.

Localmente, o Diretor Titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva, que no final de 2013 passou a coordenar também a Macrorregião 10 do CIESP, encaminhou via G-10 o apoio do grupo à causa. “Com o peso que a entidade tem e a mo-bilização de todos, fica mais fácil ganhar essa luta”, afirma.

foi julgada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que indeferiu o pedido da Prefeitura paulista para cassar a liminar obtida pela FIESP/CIESP.

No final do ano, o Presidente da FIESP e do CIESP, Paulo Skaf, e o advogado e jurista Ives Gandra Mar-tins, que defende as entidades na causa, foram recebidos pelo Presi-dente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ministro Joaquim Barbosa. O ministro negou seguimento ao recur-

Ação da FIESP/CIESP suspende aumento de IPTU

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tecnologia

Governo de São Paulo aten-deu parcialmente, no final do ano, um antigo pleito

da FIESP, apresentado em 2012, que sugere alterações na forma de aplica-ção do ICMS. Por meio do Decreto nº 59.967/2013, de 17 de dezembro, o Governo alterou o prazo de recolhi-mento do imposto para as empresas optantes pelo Simples Nacional e para as empresas do Regime Periódico de Apuração (RPA). Com o Decreto, o

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legislação

promovidas pelo decreto são boas para as empresas do Simples, pois o novo prazo estabelecido reduz significativamente o descasamento entre os prazos de recolhimento do ICMS e o recebimento das vendas. No entanto, para as empresas do RPA, a medida estende em apenas 17 dias, em média, o prazo para recolhimento do ICMS das opera-ções próprias, permanecendo um descasamento entre os prazos.

prazo para recolhimento do ICMS foi estendido em até 75 dias para todas empresas de regime Simples e até 35 dias para algumas empresas do RPA.

A FIESP considera a medida positiva para quem recolhe pelo Simples, mas insuficiente para empresas do RPA. Na avaliação do Diretor Titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da FIESP, José Ricar-do Roriz Coelho, as alterações

FIESP/CIESP consegue alteração no prazo do ICMS

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12 • CIESP OESTE

parceria

Juntos para inovarCIESP e IPT ampliam convênio e criam três novos programas nas

áreas de pesquisa e inovação industrial, qualificação de produtos,

gestão de processo produtivo e produção mais limpa, que vai

beneficiar empresas de pequeno e médio porte associadas à entidade.

s empresas associadas ao CIESP já usufruem de uma antiga parceria informal da

entidade com uma das mais importan-tes instituições de apoio à pesquisa, desenvolvimento e inovação do País, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A partir de dezembro, essa parceria tornou-se mais forte com a assinatura de um convênio entre as duas entidades, que tem como objeto informar e divulgar os programas de fomento à produção e a projetos de inovação tecnológica.

A Além do Prumo – Projeto Uni-dades Móveis e Progex – Adequação de produtos para o mercado externo, que já faziam parte de um acordo não oficial, quatro novos programas foram agregados à parceria: Embrapii – Em-presa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial; Qualimint – Qualificação de produtos para o mercado interno; Ges-pro – Gestão do processo produtivo e; Prolimp – Produção mais Limpa.

Para Rafael Cervone, 1º vice-pre-sidente do CIESP, a entidade cumpre o seu papel ao “abrir portas e trazer essas oportunidades para as empresas”. Ele considera o convênio realizado com o IPT estratégico, uma vez que ajuda as micro, pequenas e médias empresas com inovação em tecnologia e uma forma diferente de trabalhar. “O Brasil está na moda. Isso traz oportunidades para as empresas que estão inovando, cada vez mais, a ter também parceiros estratégicos dentro e fora do Brasil”, diz Cervone.

O diretor de Operações e Negó-cios do IPT, Carlos Daher Padovezi, destaca que o CIESP é o aliado ideal para conseguir uma grande abran-gência e condições de apresentar às indústrias do Estado de São Paulo ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas.

A ideia da parceria entre o CIESP e o IPT é que as pequenas e médias empresas associadas à entidade se tornem mais competitivas dentro e fora do País.

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“Temos uma capacitação tecnoló-gica com a qual podemos ajudar a indústria, mas nós precisamos pri-meiro chegar à indústria, saber dos seus anseios, das suas necessidades; é importantíssimo que o CIESP nos ajude”, explica o diretor.

Segundo Rolf Sitta, diretor de Tecnologia do CIESP, a entidade procura no IPT uma nova proposta, a qual se pretende, por meio do con-trato, ampliar uma série de serviços que serão contemplados não apenas no âmbito do CIESP, mas inclusive na FIESP. “Estamos assinando o primeiro

Um dos maiores institutos de pesquisa do Brasil, o IPT possui 12 centros tecnológicos e atua nos mais diversos segmentos, como energia, transportes e construção civil.

contrato que oficializa o trabalho entre duas entidades bastante importantes: o IPT de um lado, que foi criado para dar toda essa assessoria à indústria, e, do outro lado, o CIESP que também

provém aos seus associados o apoio que deve ser dado”, afirma Sitta.

Amanda Viana, Agência CIESP de Notícias

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O Diretor Titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva, recebeu dia 13/12, em evento na Câmara Muni-cipal de Caieiras, o título de Cidadão Caieirense. “Para mim é uma honra receber essa homenagem , pois moro na região e um dos objetivos do meu trabalho na Distrital Oeste é pensar em estratégias e ações que resultem no desenvolvimento industrial dos muni-cípios de Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato, áreas com grande potencial econômico”, afirma ele. n

CAIEIRAS

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Formatura SENAI Leopoldina Formatura SENAI LeopoldinaA Escola SENAI “Mariano Ferraz”, na Vila Leopoldina, realizou em

dezembro a formatura dos alunos que concluíram, no 2º semestre de 2013, os Cursos de Aprendizagem Industrial: Auxiliar Administrativo, Eletricista de Manutenção, Ferramenteiro de Moldes para Plásticos e Mecânico Automo-bilístico. Também se formaram os alunos dos Cursos Técnicos: Automação Industrial, Eletroeletrônica, Mecânica e Equipamentos Biomédicos.

A solenidade, presidida pelo Diretor da unidade, Norton Pereira, contou com as presenças do Presidente do Conselho Consultivo das Unidades do SESI e SENAI/SP e Diretor Titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva, da Gerente da Distrital, Laura Gonçalves, do Diretor Regional do Departamento de Ação Regional Zona Oeste Carlos José da Silva Bittencourt, além do Coronel Armando Reis, Comandante do 4º Batalhão da Policia Militar.

Durante o evento, foi anunciado o vencedor do tradicional prêmio SENAI Roberto Mange, criado para homenagear o aluno que, durante todo o curso, apresentou os melhores resultados no aproveitamento escolar e em assiduidade, bem como demonstrou outras qualidades importantes para sua convivência es-colar, tais como: capacidade de superar as dificuldades, perseverança diante dos problemas, afinco nos trabalhos realizados, dedicação e respeito para com todas as pessoas. O prêmio foi recebido pelo aluno Gabriel Guedes Menezes, do Curso de Aprendizagem Industrial - Mecânico Automobilístico. n

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As mais de 200 crianças aten-didas pela ONG “Nossa Turma”, do CEAGESP, receberam no dia 13/12 a visita do Papai Noel com uma sacola recheada de presentes. A Distrital co-laborou com a festa divulgando entre associados, colaboradores e amigos a lista com os dados de cada criança a ser “adotada” e presenteada com um brinquedo, roupa, calçado e kit de higiene. Como sempre, contamos com a colaboração de todos”, comemora a Gerente Laura Gonçalves. n

“NOSSA TURMA”

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Festa de Final de Ano Festa de Final de AnoUm churrasco no dia 6/12 marcou o encerramento das atividades da Dis-

trital Oeste em 2013. Com muita música e a presença de associados e amigos, o evento teve como ponto alto o sorteio de vários brindes doados pelos asso-ciados Dr. Oetker, Cia. Melhoramentos, Drastosa, Walter, Aeroportuária, Grupo Metalsinter, Belcol e JotaeMe Fitafer. A carne para o churrasco foi fornecida pela Kairós e o gelo pela KGelo, também parceiros da Distrital. n

Brasil - FrançaO Presidente da FIESP e do CIESP,

Paulo Skaf, recebeu, dia 13/12, o Presidente francês François Hollande e a Presidente brasileira Dilma Rous-seff, em um encontro que teve como objetivo a troca de informações entre empresários dos dois países. Para tan-to, o líder francês veio acompanhado de uma delegação empresarial e go-vernamental de aproximadamente 100 executivos de diversos setores. n

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Subcomitê Pinheiros-Pirapora Subcomitê Pinheiros-PiraporaO CIESP Oeste terá lugar de destaque entre os novos membros empos-

sados do Subcomitê Pinheiros-Pirapora (SCPP) da Bacia do Alto Tietê, eleitos para a gestão 2014-2015. A Gerente da Distrital, Laura Gonçalves, vai co-ordenar a representação da sociedade civil no SCPP, tendo como principal função o contato com outras entidades, bem como com as subprefeituras e o Governo do Estado. “Vou trabalhar ao máximo para que os objetivos do

grupo sejam alcançados”, afirma ela. Para o Diretor Adjunto de Meio Ambiente do CIESP, Francisco Alem, a participação da Distrital Oeste no subcomitê será de extrema impor-tância. “A força da sociedade civil, representada pelas entidades de classe, é fundamental para o sucesso do trabalho do SCPP”, diz.

Além de Laura Gonçalves, o subcomitê será coordenado por Carlos Marx, Secretário de Meio Am-biente de Osasco, representante do poder municipal, e por Carlos Nas-cimento, do EMAE, que representa o Estado. Criado em 1991, o subcomitê tem o objetivo de promover o geren-ciamento dos recursos hídricos na região da Grande São Paulo. n

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Page 17: CIESP OESTE - Janeiro/Fevereiro de 2014

CIESP OESTE • 17

agenda

Palestras Gratuitas SEBRAE

27/02 19 horas Indicadores de Segurança (Resultados) 29/04 19 horas Aumente suas Vendas

A Distrital Oeste, em parceria com o SEBRAE-SP, oferece aos associa-dos uma série de palestras gratuitas, ministradas por especialistas do SEBRAE na sede do CIESP Oeste. Confira a programação e inscreva-se pelo telefone (11) 2894-9606:

Reuniões Grupo de RH

12/02 8h30 às 11 h A Importância do E-Social 12/03 8h30 às 11 h Contratos e Remuneração de Autônomos, Prestadores de Serviço, Comissionados e Representantes Comerciais 09/04 8h30 às 11 h Avaliação de Perfil do Profissional 07/05 8h30 às 11 h Evento em comemoração ao 1º ano do Grupo: A Importância do RH para as Empresas (Circuito de Palestras)

Participe do Grupo de RH organizado pela Distrital trocando ideias e recebendo dicas fundamentais para o dia-a-dia do seu trabalho. Os encontros acontecem mensalmente na sede do CIESP Oeste. Mais infor-mações pelo telefone: (11) 2894-9606. Abaixo as próximas reuniões:

Curso de Manuseio e Transporte de Produtos Perigosos

Com o apoio da Distrital Oeste, a Indax realiza o primeiro curso fundamental sobre manuseio e transporte de produtos perigosos voltado ao setor químico. O objetivo é atualizar e potencializar o conhecimento dos profissionais que atuam no mercado e aumentar o diferencial competitivo de novos profissionais que atuam nos seg-mentos de transporte, controle logístico, expedição, assessoria jurídica, segurança do trabalho, prevenção de acidentes, qualidade, meio ambiente e atendimento emergencial, entre outros. Dias 18,19,20 e 21 de fevereiro, com carga horária total de 32 horas/aula, na sede do CIESP Oeste. Informações: [email protected]

Confira a programação abaixo e inscre-va-se pelo telefone: (11) 2894-9606:19 e 20/03 9 às 18 horasFluxo de Caixa Bem Administrado16 e 17/04 9 às 18 horasFolha de Pagamento e Recolhimento de Encargos20 e 21/05 9 às 18 horasTécnica Avançada em Vendas

CURSOS ABERTOS

Engenheiro pós graduado em admi-nistração e telecomunicações, Edu-ardo Amati tem grande experiência como gestor e consultor na área de Gestão de Qualidade e atua como palestrante e coach para executivos e profissionais. Ao longo deste ano, ministrará palestras gratuitas e trei-namentos a preços especiais para associados do CIESP Oeste. Saiba mais pelo telefone (11) 2894-9606. Confira a programação abaixo:

Palestras Gratuitas

18/02 19 às 21 horasComo Impulsionar sua Carreira Pro-fissional em 201408/04 19 às 21 horasA Comunicação e sua Influência na Liderança e nos Resultados de sua Empresa

treinamentos

21/04 8h30 às 12h30 Aprenda como Vender seu Peixe09/05 8h30 às 12h30 Técnicas de Coaching para Gestores

EDUARDO AMATI

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artigo

Foto

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ulga

ção

Paulo Francini

Diretor Titular

do Departamento

de Estudos

e Pesquisas

Econômicas

da FIESP.

“A despeito das expectativas apontarem para um quadro de melhor desempenho para a economia global, teremos um baixo crescimento doméstico em 2014, tendo em vista a deterioração dos fundamentos de consumo e investimento. ”

O que esperar de 2014ano de 2013 terminou com um cenário de baixo crescimento.

Além disso, o que é ainda mais preocupante, o ritmo de expan-

são dos investimentos vem desacelerando, em linha com a deterioração

da confiança do empresário.

Apesar das projeções mais otimistas do FMI para a atividade eco-

nômica mundial, que apontam um crescimento de 3,6% em 2014,

após alta de 2,9% em 2013, nossa economia, mais uma vez, deverá

apresentar um cenário de letargia, com o PIB crescendo aproximada-

mente 2,0% este ano, sucedendo a expansão prevista de 2,2% em 2013,

portanto, abaixo da média mundial.

A indústria de transformação também exibiu desempenho muito

aquém do desejado no ano passado. Com a queda de 0,4% apresentada

no 3º trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior, após ajuste

sazonal, esperamos que o PIB do setor encerre 2013 com crescimento de

2,4%, apenas devolvendo a queda de igual magnitude em 2012. Para a

indústria como um todo, projetamos tímida expansão de 1,5%.

Há poucos motivos para acreditar que a indústria de transformação apre-

sente algum tipo de melhora em relação ao cenário de 2013, uma vez que

os condicionantes continuam os mesmos: baixo nível de confiança, elevado

custo da mão-de-obra, pesada carga tributária, infraestrutura precária, entre

outros. Uma eventual retomada da economia mundial e o Real mais desvalo-

rizado podem trazer algum alívio para a exportação de manufaturados, mas

ainda assim insuficiente para provocar um crescimento mais vigoroso.

Em suma, a despeito das expectativas apontarem para um quadro de

melhor desempenho para a economia global, teremos um baixo crescimen-

to doméstico em 2014, tendo em vista a deterioração dos fundamentos de

consumo e investimento. A indústria de transformação seguirá na rota de

crescimento medíocre. O baixo nível de confiança, influenciado pelos já

conhecidos fatores que corroem a competitividade da indústria, continuará

a pesar negativamente sobre a atividade do setor ao longo do ano.

O

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CIESP OESTE • 19

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