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Edição 66 • Abril 2015 • Editora: Gabriela S. Afonso Responsável: Jaqueline Martins de Moraes. Edição 66 • Maio 2015 • Editora: Gabriela S. Afonso Responsável: Jaqueline Martins de Moraes.

Cirandeiro Maio 2015

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Jornal do Berçário e Escola Infantil Ciranda

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Page 1: Cirandeiro Maio 2015

Edição 66 • Abril 2015 • Editora: Gabriela S. Afonso

Responsável: Jaqueline Martins de Moraes.

Edição 66 • Maio 2015 • Editora: Gabriela S. Afonso

Responsável: Jaqueline Martins de Moraes.

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Editorial

Maio, parada obrigadtória para refletirmos o significado da palavra MÃE!

São todas diferentes e todas tão iguais, cada uma do seu jeito: aflita, calma, receosa, aventureira, preocupada, tranquila... Porém ,todas com o mesmo objetivo: fazer do seu filho um ser FELIZ!!

Parabenizamos as nossas mães pela especial dedicação, amor e educação que dão aos seus pequenos!

Nesse editorial, priorizamos uma abordagem sobre as fases das crianças, com o objetivo de ir esclarecendo as dúvidas de vocês pais.

Espero que aproveitem.Boa leitura!!

Jacqueline

Cirandeiro n° 66 · Editorial

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Educação infantilpara a vida toda.

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É com satisfação que venho mais uma vez es-crever um pouco sobre o berçário. A cada dia me sin-to mais gratificada por estar com eles. No nosso B1 al-guns bebês já estão adaptados, outros se adaptando e outros estão iniciando na nossa rotina e no nosso aconchego. Iniciamos devagar a separação do B1,B2 e B3 e agora já estão praticamente separados, vivendo suas rotinas com suas monitoras. É importante que os encontros aconteçam, nas re-feições, em alguns momentos de tatame, porque eles já se con-hecem e é relevante manter o contato. Mas o desenvolvimento e necessidades agora são muito distintos. O B3 já exige maior liberdade, querem espaço, andar e alguns até correr. O B2 ain-da não andam, querem colo, mas já conseguem brincar em roda. O parque externo se tornou muito significativo para o B2 e B3, lá conseguem explorar a natureza, a areia, grama, vento, sol e água. Os bebês do B1 estão em plena adaptação, é o inicio do processo na Ciranda. Podemos dizer que os mais “an-tigos” (que já estão a mais de um mês), já se sentem em casa, reconhecem os adultos e já fazem até beicinho para receber um dengo. Devagar todos estarão no mesmo rit-mo. As atividades de percepção tátil, auditiva e visual acon-tecem diariamente e o mais gostoso é o carinho e o acon-chego que todos recebem e sentem. Esse é o nosso berçário!. As nossas rotinas estamos acontecendo conforme enviada à vocês através da agenda, exceto em dias de adaptação, como foi dito em uma das nossas reuniões. O B2 e o B3 já estão super adaptados à nova rotina, dormem nas caminhas, não precisam de cadeirinhas nem de colinho. É muito engraçadinho, assim que o almoço termi-na, eles caminham para as suas caminhas e é questão de

Cirandeiro n° 66 · Berçário 1, 2 e 3 · Responsáveis: Juliana e Rosana

Berçário 1, 2 e 3Responsáveis: Juliana e Rosana

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Cirandeiro n° 66 · Berçário 1, 2 e 3 · Responsáveis: Juliana e Rosana 5

minutos para que todos já estejam dormindo. No B1 já temos crianças que dormem sozinhas em seus berços e outras ainda pre-cisam da cadeirinha ou de um colinho para pegar no sono. Sobre o solário novo dos bebês, já foram colocadas as estruturas e logo logo estaremos usufruindo desse novo espaço. Em breve mandaremos mais novidades!

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Cirandeiro n° 66 · Berçário 1,2 e 3 · Responsáveis: Juliana e Rosana

Berçário 1,2 e 3Responsáveis: Juliana e Rosana

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Cirandeiro n° 66 · Turma dos Ursinhos · Mini Grupo - Prof.ª Aline

Turma dos UrsinhosMini Grupo - Prof.ª Aline

O Mini Grupo, é uma turma que está em uma fase de contínua exploração. São crianças ativas, cheias de energia e para elas, é difícil ficarem sentadas ou se concentrarem por mais de alguns minutos. Correm, buscam, tropeçam, sor-riem, choram, abraçam... O tempo todo é só MOVIMENTO. Dentro deste quadro ocorrem também os empurrões, tapas, as puxadas de brinquedos e as mordidas. Estou juntamente com a Tainá, cada vez mais atentas para evitar os conflitos. Iniciei com essa turma no início de fevereiro e através de brincadeiras, com a própria música, fui devagar for-talecendo o meu vinculo com eles. Cantamos e dança-mos muito e por fim, temos uma turma linda e adaptada. Essa turma é composta por crianças alegres e es-pertas, achei o nome “URSINHOS COLORIDOS” ad-equado para eles, pois além de tudo são muito fofos.Em apenas dois meses, foi incrível o desenvolvimento do grupo. A roda já é uma atividade diária, a qual eles gostam e partic-ipam ativamente. Se reconhecem como grupo, iniciaram a pro-cura pelo amigo e já conhecem os nossos espaços. O desenvolvimento dessa idade, pelo fato de-les serem tão novinhos, faz parecer uma magia. Eram be-bês há poucos meses e agora são crianças pequenas, que já caminham livremente e têm vontades próprias. O tempo de concentração das crianças desta faixa etária é curto. Elas vivem a fase de exploração contínua, por isso vivenciar o movimento simultâneo com a música é muito satisfatório para o desenvolvimento. Baseada nesse fato, tra-balhei com o projeto “Música e movimento”, foi um sucesso! Através dele, as crianças vivenciaram cantigas de roda, acalanto, brincadeiras com palmas variadas, movi-mentos corporais, canções curtas e de fácil memorização com temas sobre o corpo, como: bater palmas, bater pés, gestos com os dedos, etc. Se em três meses já tivemos tanta evolução, podemos esperar muitas novidades para este ano!. Atébreve.

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Cirandeiro n° 66 · Turma dos Ursinhos · Mini Grupo - Prof.ª Aline 9

Turma dos UrsinhosMini Grupo - Prof.ª Aline

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Cirandeiro n° 66 · Turma das Galinhas · Maternal A - Prof.ª Natália

Turma das GalinhasMaternal A - Prof.ª Natália

O período de adaptação do maternal A ao novo espaço foi marcado por descobertas e curiosidades, entre elas as galin-has que vivem no terreno, pois agora é um espaço explorado diariamente por eles. As galinhas auxiliaram na adaptação das crianças novas à Ciranda. Elas chegavam e já queriam vê-las e todos da turma acompanhavam o amigo durante esse pas-seio. Observávamos quantas galinhas estavam no galinheiro, se tinha alguma escondida botando ovo e imitávamos seu barulho. Dessa forma surgiu a “Turma das Galinhas”.As crianças gostam muito de correr e brincar com os pneus, já é possível notar diferenças nas brincadeiras, conseguem se concentrar e brincar na areia com folhas, flores e frutas, encontradas no parque. Brincam no brinquedão, escorregam, vão ao castelo e balançam, alguns até já aprenderam a dar impulsos sozinhos. Devido a faixa etária, o desfralde é o tema da vez. Escolhi um livro que conta a história de um ratinho muito curioso e que gosta de descobrir o que tem dentro da sua fralda e como tudo é por dentro. Na oficina construímos com os pais, bichos feitos com meias, eles usam fraldas e têm dentro os cocôs.De forma lúdica auxiliamos as crianças no processo de retirada de fraldas. Continua sendo uma festa!Estamos ainda explorando e manipulando diferentes ma-teriais, fizemos massinha de modelar caseira, pintura com esponja, tinta congelada, papel crepom, guache e dessa forma, através de brincadeiras, tivemos muitas descobertas e momentos de aprendizagem de forma prazerosa para as crianças.Até o próximo Cirandeiro com mais novidades!

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Turma das GalinhasMaternal A - Prof.ª Natália

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Cirandeiro n° 66 · Turma das Borboletinhas · Maternal B - Prof.ª Daniela

Turma das BorboletinhasMaternal B - Prof.ª Daniela

O Maternal B é composto por 17 cri-anças entre o período da manhã e da tarde, na faixa de 2 anos. A Turminha se reconhece como: Turma das Borboletinhas. O nome foi escolhido pela observação das crianças na quantidade de borboletas que aparecem no terreno da Ciranda. A turma é bem tranquila, mas mesmo apresentando esta tranquilidade toda, as características da fase em que se encontram são bem marcantes, como por exemplo, o Egocentrismo. Resolvi abordar esse tema para que possamos trabalhar em sintonia e talvez diminuir a angústia de alguns pais. Para qualquer criança com menos de seis anos, é difícil aceitar que o coleguinha brinque com a bola que ela acabou de deixar de lado. Ou use o mesmo giz de cor que ela usou minutos antes para traçar suas linhas no papel. Ou, ainda, negociar de quem é a vez de entrar no túnel do parquinho. Situações como estas, muitas vezes cheias de choro, tapas e mordidas, acontecem porque o pequeno ainda não aprendeu algo que lhe será fundamental para toda a vida: compartilhar. O egocen-trismo é uma das principais características da infância e a maioria delas vai viver a fase do “é tudo meu!”, que atinge o ápice por volta de 3 anos. A criança nesta fase, não consegue colocar-se no lugar do outro, nem lidar com a frustração de não ter os desejos atendidos.

Então, perde o controle e um ataque de birra começa! Saibam que as crises de egocen-trismo são quase um pedido de ajuda e, muitas vezes, elas estão testando o limite dos pais.

Faz parte do desenvolvimento, do amadurecimento e da formação da person-

alidade. “Com o passar dos anos, por meio

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das experiências, ela vai perceber que não dá para viver sozinha e aprende a compartilhar”, diz o psicólogo Yves de La Taille, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e especialista em desenvolvimento moral. Até lá – e para ajudar o seu filho nessa conquista social – dê o exemplo e seja pa-ciente. “Como o processo é natural, a in-sistência em querer que a criança empreste o brinquedo não melhora em nada. Por isso, vá com calma e ofereça possibilidades”, afirma a psicanalista infantil Anne Lise Scappaticci, de São Paulo. “O adulto precisa administrar a situação, e não resolver pela criança”.Claro que, durante um escândalo no meio do shopping, você dificilmente vai se lembrar das explicações científicas. Algumas dicas para lidar com situ-ações comuns em que o egocentrismo está latente:• Convívio escolar: é na escola que as cri-anças irão conviver em grupo e ter experiên-cias de compartilhamento;• Gestos simples do dia-a-dia: ofereça uma mordida na sua bolacha; peça ajuda para arrumar a cama; elogie um desenho que ele fez (ele está compartilhando com você!);• Proponha brincadeiras em grupo e mostre como é legal brincar com os amigos;• Crises de choro em lugares públicos, casa de amigos: Use sempre uma linguagem

que a criança entenda e, de preferência, fale olho no olho. Ou seja, abaixe-se na altura dela. Não custa lembrar: palmadas não edu-cam em nenhuma situação. Até os 2 anos, leve a criança para outro ambiente para distraí-la. A partir dessa idade, já dá para conversar e sugerir uma solução. Uma dica é dizer para escolher o “objeto de desejo” para o aniversário ou para a próxima data festiva. Mas se não puder comprar, fale a verdade. Quando o “piti” é com algum objeto na casa dos outros, explique que, assim como ela, todo mundo tem as suas coisas preferidas. Enfatize, portanto, que aquilo já tem dono e logo mude o foco da conversa;• Centro das atenções: Em casa, não deixe seu filho interromper a conversa dos adultos, explicando que todo mundo tem a sua vez de contar uma história. Assim, ele vai aprender a esperar e entender que não é o centro do mundo;

“A criança não aprende a compartilhar de uma hora para outra. São as experiências, juntamente com a sensação de estar sendo respeitada, que vão promover a possibilidade de esse aprendizado se estruturar. “Denise Argolo Estill, psicóloga e psicopeda-goga

Turma das BorboletinhasMaternal B - Prof.ª Daniela

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Turma das BorboletinhasMaternal B - Prof.ª Daniela

Cirandeiro n° 66 · Turma das Borboletinhas · Maternal B - Prof.ª Daniela

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Cirandeiro n° 66 · Turma das Abelhas · Maternal B - Prof.ª Daniela 15Cirandeiro n° 66 · Turma das Abelhas · Maternal B - Prof.ª Daniela

Turma das AbelhasMaternal C - Profª. Camila

O ano de 2015 começou cheio de novidades para nossos pequenos! Turma nova, sala nova, professora nova, e por aí vai... Ainda que as novidades tenham sido muitas, não houve nada de estranhamento. Em um curto espaço de tempo, todos e todas já estavam bem adaptados à rotina e à dinâmica do Maternal C. Ocupar os espaços coletivos da Ciranda, como o terreno e o parque, é uma alegria só! A bananeira do parque, um lugar encantado, é fonte alternativa de néctar de abelhas que hipnotizam quem por lá resolve dar uma passadinha. Se alguma criança descobre sua presença, pode esperar que despertará, no mínimo, olhares curiosos. Ao menos os olhares curiosos das crianças, que tudo querem saber, por a mão, perguntar, explorar, descobrir. São assim, cu-riosíssimas! E que bom que são!!!Com todo esse encantamento pelas abelhas da banan-eira, imaginem só como foi a reação dos pequenos ao se depararem com uma dessas abelhas machucada, sendo carregada por um grupo de formigas. Um alvoroço!!! Naturalmente, uma roda de crianças em volta da peque-na abelha, oprimida pelas formigas, se formou... Vários foram os questionamentos e problematizações. Saber pra onde as formigas estariam levando a abelha era uma grande preocupação que atormentou à todos! E será que formigas comem abelhas?! “Cadê a mamãe da abelha?” se perguntavam alguns. E a casinha da abelha, onde fica?!Diante dessas manifestações,eu como professora não tive dúvidas. O nome que atribuiria sentido para identifi-car o grupo de crianças que compõe o Maternal “C” seria “Turma das Abelhas”!

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Cirandeiro n° 66 · Turma das Abelhas · Maternal B - Prof.ª Daniela

A cada dia e em cada experiência nova, a turma das abel-has vêm aprendendo a explorar o mundo de diversas formas diferentes. Sujar as mãos de tintas; se lambuzar com o mel das abelhas e experimentar seu doce, con-tradizendo o gosto do que é salgado, azedo e amargo; se pintar com carvão e se olhar no espelho; manusear diferentes materiais de diferentes texturas; escorregar; pular; comer a frutinha da pitangueira do terreno... Enfim, a cada nova ação, a cada novo estímulo, nossos pequenos vêm evoluindo no processo de conhecer a si mesmo, in-serido em um coletivo e em uma determinada realidade. Com eles, sem dúvidas, nós, que mediamos o processo de ensino e aprendizagem, nos vemos como seres em constante formação, aprendendo e reaprendendo à cada nova experiência.E que venham as novas experiências, pois

ainda temos muito o que aprender!

Turma das AbelhasMaternal C - Profª. Camila

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Cirandeiro n° 66 · Turma dos Músicos · Maternal B - Prof.ª Daniela 17Cirandeiro n° 66 · Turma dos Músicos · Maternal B - Prof.ª Daniela

Turma dos MúsicosInfantil A- Profª.Bruna

Busco no dia a dia fazer com que a estadia das crianças na escola seja alegre, passo conforto, segurança e realizo a acolhida de maneira bem descontraída. O grupo adora música, em todos os sentidos: ouvem, cantam, dançam e brincam de tocar os instrumentos. Devido ao grande interesse, nossa turma recebeu o nome de “Turma dos Músicos”.A criança de 3 anos tem vontade própria, não aceita com tranqüilidade a autoridade do adulto, adora fazer tudo sozinha e do seu próprio jeito. Em outros momentos pede colo sente-se seguro quando tem um adulto que está por perto. Quando a criança é tratada como um bebê, estará freando o seu desen-volvimento, já que ela aprende através da ex-periência. Por outro lado, é necessário dizer NÃO diante de certas situações. . Dos três aos cinco anos ainda existe os períodos de birra e inicia a aquisição da fala, o que permite mais argumentação, é a fase dos porquês. Por isso, vale usar uma explicação mais elaborada, passando valores, questões morais e concei-tos de bem-estar dela e do outro.A criança não nasce sabendo respeitar os combinados e as outras pessoas. O bebê só sabe querer, e é aos poucos percebe que não é o centro de tudo, que não vive sozinho no mundo. Viver com os outros significa saber esperar, aprender a ceder, ter bons modos,a conviver com as regras, com os limites e as dificuldades da vida em grupo.Até dois ou três anos, a noção do proibido não faz muito sentido para a criança. É necessário repetir muitas vezes o que pode ou não fazer, explicando em poucas palavras a razão dessa proibição. Apenas depois dos três anos a cri-ança passa a compreender, cada vez melhor,

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Cirandeiro n° 66 · Turma dos Músicos · Maternal B - Prof.ª Daniela

as noções de bem e de mal. É fundamental que os adultos tenham clareza de suas con-vicções e sejam fiéis a elas, pois para as crian-ças, eles são modelos a serem seguidos.Enfim, o que se deve ter em mente é que a educação deve ser equilibrada, sem muitas permissões, mas também sem muita rigidez, afim de que a criança tenha uma vida sau-dável, seja educada, cresça sem traumas e se torne um indivíduo consciente. Essa idade é a divisa do fim de uma fase (bebê) e inicio

de outra (criança).É necessário deixar claro o que pode e o que não pode, sem ter medo de choro ou birra. Firmeza e atenção são fun-damentais para um bom relacionamento e desenvolvimento.

Turma dos MúsicosInfantil A- Profª.Bruna

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Cirandeiro n° 66 · Turma das Joaninhas · Maternal B - Prof.ª Daniela 19Cirandeiro n° 66 · Turma das Joaninhas · Maternal B - Prof.ª Daniela

Turma das JoaninhasInfantil B - Profª. Juliana

Nossa turma é composta por 11 crianças no período da manhã e 12 no período da tarde.O nome da turma surgiu através de vivências na Ciranda. No parque sempre aparecem joaninhas, um dia apareceu uma da cor amarela e começou a dis-cussão, uns achavam que não era joan-inha, pois acreditavam que só existiam joaninhas vermelhas e outros achavam que sim,que eram joaninhas e que esta-vam sujas. De qualquer forma, ficava claro o interesse do grupo pelo assunto, escol-hemos juntos então, o nome da turma.TURMA DAS JOANINHAS.

Que tem tudo a ver com essas crianças, eles são alegres e muito ativos, sendo as-sim, vou falar um pouco de um tema que vai ser muito usado nessa faixa etária, o LÚDICO, pois ele é muito importante nes-ta fase, estimula a imaginação, raciocínio, criatividade, curiosidade, etc. Agregando valores e conhecimentos para a formação desses pequeninos.O brincar é uma delicia e deve ser vivido por eles, podem ser tudo ao mesmo tempo, podem ser mamãe ou papai,o lobo ou chapeuzinho,o porquinho ou jacaré,astronauta,gari etc.Os objetos vão se transformando: uma

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simples garrafa pet vira um carro, foguete, e outras coisas...O conhecimento vai sendo adquirido através dessas vivências que têm grande significado para as crianças, pois através das brincadeiras se amplia vocabulário e conhecimento de formas, cores, cheiros, texturas etc.Sendo assim, vamos dar asas a imagi-nação e deixar que o mundo das joaninhas nos leve para onde o pensamento da tur-ma nos levar e com certeza será diversão na certa com muito aprendizado... Até o próximo cirandeiro.

Turma das JoaninhasInfantil B - Profª. Juliana

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O nosso Cirandeiro está de volta! Que bom poder compartilhar com vocês um pouquinho des-sa nossa turma, a “Turma do Circo”! Está sendo um enorme prazer participar dessa turminha animada e carinhosa. Me acolheram super bem e já estamos em sintonia. Recebemos uma nova amiga. Seja bem vinda Helena! Do infantil para o pré1 acontecem muitas mudanças, as crian-ças estão mais maduras e começam a se interessar mais por letras e números e buscam novos conhecimentos. No inicio do ano tivemos uma novidade, chegaram nossos crachás. Um pouco diferente do que tínhamos no ano passado e com a finalidade também diferente. Vou falar um pouquinho sobre o funcionamento dele. O que o nome diz sobre cada um de nós? Ele trás uma person-alidade, uma historicidade e é ele que identifica como “eu” na sociedade e o que me diferencia dos outros.O reconheci-mento do eu “fulano de tal”. Por isso é com o nome de cada um que iniciamos o primeiro trabalho voltado ao seu recon-hecimento simbólico. Esse foi o primeiro contato das crianças com as letras no pré-1. Destaco que dentro de sala, pois afinal vivemos em uma sociedade letrada e não temos nem devemos evitar o contato da criança com esse mundo. O crachá não tem símbolos, apenas o primeiro nome da criança. E em caso de nome repetidos, usamos o sobrenome também. Foram impressos em caixa alta. Reconhecimento - O reconhecimento do crachá nesse primeiro momento, se dá através do visual do conjunto de letras. Como se fosse um “desenho”. O que chamamos de reconhecimento visual do nome como um todo. Quase to-dos já reconhecem e identificam o seu próprio nome. Estão na faze de reconhecimento dos nomes dos amigos que é o segundo passo. Todas as crianças já reconhecem qual é o crachá do Caio. Como eles sabem? Eu também fiz essa per-gunta e eles me responderam quase que unânime: “Porque é o pequeno”.Nesse primeiro momento ainda não nos preocupamos com a escrita, brincamos de diferentes formas com os crachás. Usamos para ver quem está presente e ausente, para sortear

Cirandeiro n° 66 · Turma do Circo · Pré I A - Profª. Fabiana 21Cirandeiro n° 66 · Turma do Circo · Pré I A - Profª. Fabiana

Turma do CircoPré I A - Profª. Fabiana

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o ajudante do dia. De acordo com o interesse de cada criança, vamos ampliando a complexidade de trabalhar com os nomes: apontando as letras que compõem aquele nome, nomeando-as, quantifi-cando as letras, desafiando uma reflexão quanto a sonori-dade que o nome trás. Essa descoberta dos nomes, é bem interessante, outro dia me falaram“essa é minha letra”, para uma determinada letra. Eles se sentem apropriado daquele símbolo. Se sentindo dono dela e acreditando que essa letra só serve para escrever o seu nome. Quando trabalhamos partindo do todo para de-pois entrarmos nas partes, permitimos que se desfaça esse paradigma de apropriação da letra e leva a criança a refletir sobre o significado que a letra em si exerce. Os crachás são o inicio das novidades que estão por vir ao longo do ano.

Cirandeiro n° 66 · Turma do Circo · Pré I A - Profª. Fabiana

Turma do CircoPré I A - Profª. Fabiana

Cirandeiro n° 66 · Turma do Circo · Pré I A - Profª. Fabiana 22

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Iniciamos o ano de 2015 (Pré I – B) com um grupo formado por 14 crianças no período da manhã e 9 crianças no período da tarde, todos já Cirandeiros. Sendo assim a adap-tação do grupo foi fácil e aconteceu de forma bastante tranquila, mesmo que vindos de turmas diferentes. O vínculo entre as crianças aconteceu de forma natural e todos foram recebidos de abraços abertos, inclusive eu. Iniciamos com o trabalho de escolha do nome da turma. Foram inúmeras sug-estões e a participação de todos me deixou bastante satisfeita, pois foi possível perce-ber o envolvimento e a alegria de cada um durante esta atividade. Tivemos mais de 20 sugestões de nomes e todas bem criativas, então começamos o trabalho de descarte

usando o voto como instrumento. Alguns nomes descartados tiveram a manifestação negativa de alguns do grupo, porém sabiam que isso poderia acontecer e a aceitação sempre foi natural. A grande final ficou entre: Turma dos Pássaros, Turma dos Planetas e Turma do Foguete, sendo assim só me resta dizer que o nome escolhido foi muito feste-jado. O próximo passo era dar início ao novo projeto. Sabendo que as crianças em geral ex-pressam curiosidades pelos meios de trans-portes, tendo o nome da turma como apoio e acreditando que a escola desempenha um papel importante na ação educativa para o trânsito, não restou dúvida que esse seria o nosso primeiro projeto, “Meios de Trans-portes”. Várias questões e afirmações foram feitas:* O que o trem carrega?* Como o avião voa?* O carro tem quatro rodas e a moto duas.* O meu pai põe gasolina no carro.

Cirandeiro n° 66 · Turma do Foguete · Pré I A - Profª. Fabiana 23Cirandeiro n° 66 · Turma do Foguete · Pré I A - Profª. Fabiana

Turma do FoguetePré I B - Profª Mônica

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* Todas as crianças tem que usar o cinto de segu-rança?* Minha mãe já passou na cor vermelha, mas não pode né? Então conhecer os meios de transportes, classificá-los como aquáticos, terrestres ou aére-os, entender o significado das cores do semáforo e sua importância na ordem do espaço viário, estimular o respeito e a consciência de todos no trânsito, vivenciar a importância da sinalização no nosso dia a dia, são alguns dos objetivos que tivemos durante todo esse projeto que foi desen-volvido pelo Pré I. Para finalizar fizemos o passeio da Maria Fumaça que fechou de forma incrivel o nosso pro-jeto, as crianças me surpreenderam! Entenderam que o trem usa a água e o carvão como combus-tivel, foi demais!

Turma do FoguetePré I B - Profª Mônica

Cirandeiro n° 66 · Turma do Foguete · Pré I A - Profª. Fabiana

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A turminha iniciou 2015 com bastante alegria e empol-gação. Todas as crianças manifestavam estar felizes de poder ser integrantes do pré II. Fiquei curiosa em saber o motivo da empolgação, ao fi-nal, o que será que as crianças esperam? Para isso fiz algu-mas perguntas e conto abaixo as respostas obtidas:“Agora somos os mais velhos da escola”.“Vamos visitar as casas de to-dos os amigos, até da Flor!”.“Vamos aprender as letras”.“Vai ter lição de casa”.“Vamos ter sala nova”.“Queria tanto brincar com os bloquinhos!”“Vou poder usar avental de pintura”“Vamos cantar a musiquinha do calendário”.

Quanta expectativa, não é? Bom, nosso primeiro desafio foi conhecer a turma e suas individualidades, focando o trabalho em 4 momentos importantes:

Escolha do nome da turma: Entendendo que este é um as-pecto importante para a con-solidação da turma, dedica-mos vários momentos do dia para conversas, discussões, votações e questionamentos. Assim, vários nomes surgi-ram, desde Turma do Frozen, Ben 10, Super Heróis, Fadas e Princesas... Após duas sema-nas passamos a ser a Turma dos Planetas. Vivência da rotina: A rotina diária é importante porque proporciona segurança e facilita a organização espaço-temporal. Sendo assim, ex-perimentamos várias possibi-lidades, ajustamos quando foi necessário e agora já temos a nossa rotina estabelecida. Definição de regras e com-binados: Estabelecemos os combinados após as rodas de discussão sobre um acon-tecimento, onde o respeito pelo outro é priorizado. As crianças fazem suas críticas e sugestões.Trabalho diário com cantos:

Cirandeiro n° 66 · Turma dos Planetas · Pré I A - Profª. Fabiana 25Cirandeiro n° 66 · Turma dos Planetas · Pré I A - Profª. Fabiana

Turma dos PlanetasPré II - Profª Flor

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Este tipo de trabalho per-mite que a professora tenha momentos para atender a criança em forma individual e/ou em pequenos grupos. Paralelamente, acontecem diferentes tipos de atividades diversificadas, onde as crian-ças trabalham sozinhas, com pouca intervenção do adulto. Para isso ser possível, é pre-ciso que a criança aprenda a se organizar, respeitando re-gras específicas e esperando sua vez sem ansiedade. O que rolou...- O projeto “Quem sou eu”, que tem por objetivo, a iden-tificação da criança a partir da sua história e onde o con-tato com a linguagem oral e gráfica será priorizado. Com certeza, muitas histórias surgirão. Aguardem!

Turma dos PlanetasPré II - Profª Flor

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Cirandeiro n° 66 · Passeio Maria Fumaça 27

Passeio Maria Fumaça

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Cirandeiro n° 66 · Turma dos Planetas

Nome Fantasia da TurmaNome real da turma • Profª nome

Até o próximo Cirandeiro