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CLASSIFICAÇÃO DA CHUVA NAS REGIÕES HIDROGRÁFICAS DO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE FEVEREIRO A MAIO 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 PERÍODO DE 1950 A 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 PERÍODO DE 1960 A 1969 PERÍODO DE 1970 A 1979 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 4 2 0 -2 -4 4 2 0 -2 -4 NINO34 DIPOLO 4 2 0 -2 -4 4 2 0 -2 -4 NINO34 DIPOLO 4 2 0 -2 -4 4 2 0 -2 -4 NINO34 DIPOLO Divisão das categorias: O total precipitado numa dada região hidrográfica durante a quadra chuvosa (Fev – Mai) é geralmente classificado em três categorias: Abaixo da Média (tons vermelhos), Em Torno da Média (tons amarelos) e Acima da Média (tons azuis). Esta classificação toma como base os valores históricos de precipitação de região hidrográfica, de modo que os limites destas categorias variam em função desta. Por exemplo, tomando como base o período utilizado neste estudo (1950 a 2009), se o total de chuva na Região Hidrográfica do Acaraú durante a quadra chuvosa for igual a 800 mm, a estação será classificada como Acima da Média, pois foi acima do limite inferior desta categoria para esta região, que é igual a 781,6 mm. Entretanto, se este mesmo montante de chuva cair sobre a Região Hidrográfica do Coreaú durante a quadra chuvosa, a estação neste caso será considerada Em Torno da Média, dado que os limites desta categoria para esta região é igual a 717,1 e 1007,6 mm. Portanto, a classificação do total precipitado durante a quadra chuvosa (Fev – Mai) nas categorias Abaixo da Média, Em Torno da Média e Acima da Média, devem ser interpretado em função da região hidrográfica considerada. As Figuras 1, 2 e 3 apresentam, para as onze regiões hidrográficas do Estado do Ceará, as faixas de valores de precipitação acumulada durante a quadra chuvosa, o trimestre de fevereiro a abril e de março a maio, respectivamente, para as três categorias: Abaixo da Média (vermelho), Em Torno da Média (amarelo) e Acima da Média (azul). O limite superior da categoria Abaixo da Média e o limite inferior da categoria Acima a Média estão devidamente identificados, assim como a média para cada região, e os respectivos mínimo e máximo observados ao longo do período. Por exemplo, para a Região Hidrográfica do Curú, uma quadra chuvosa com total precipitado inferior a 483 mm é classificada como Abaixo da Média, enquanto que uma com total precipitado acima de 688,7 mm é classificada como Acima da Média. A fim de proporcionar um pouco mais de detalhe acerca do comportamento dos totais precipitados durante a quadra chuvosa ao longo dos anos, cada uma das categorias (Abaixo, Em Torno e Acima da Média) foi dividida em três partes igualmente prováveis, cujos limites estão identificados como barras verticais tracejadas. Portanto, cada categoria contém duas barras verticais tracejadas, sendo então divididas em três partes. Figura 3. Categorias das Regiões Hidrográficas para o Período de Março a Maio (Base de cálculo: 1950-2009). Figura 1. Categorias das Regiões Hidrográficas para o Período de Fevereiro a Maio (Base de cálculo: 1950-2009). INFLUÊNCIA DOS OCEANOS ATLÂNTICO E PACÍFICO NAS CHUVAS DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL Dependendo da intensidade do período do ano em que ocorre, o fenômeno El Niño (aquecimento acima do normal das águas do Oceano Pacífico) é um dos responsáveis por anos considerados abaixo da média ou muito abaixo da média, principalmente quando acontece conjuntamente com o dipolo positivo do Atlântico (desfavorável às chuvas). O fenômeno La Niña (resfriamento anômalo das águas do oceano Pacífico associado ao dipolo negativo do Atlântico (favorável às chuvas), é normalmente responsável por anos considerados em torno da média, acima da média ou muito acima da média na região. Dipolo do Atlântico: diferença entre a anomalia de Temperatura da Superfície do Mar - TSM na Bacia do Oceano Atlântico Norte e Oceano Atlântico Sul. Sob condições normais (sem El Niño) observa-se o ramo ascendente da Célula de Walker (favorável à formação de nuvens convectivas profundas) sobre o Pacífico Oeste e Austrália, onde se tem águas quentes e pressões baixas. Por outro lado, sobre a região do Pacífico Leste, próximo do Peru e Equador, onde verifica-se a presença de águas frias (devido a ressurgência - afloramento na superfície das águas oceânicas advindas do fundo do Oceano Pacífico) e pressões altas, manifesta-se o ramo subsidente da Célula de Walker (que inibe a formação de nuvens). Esquematização da circulação atmosférica de grande escala no sentido zonal (Célula de Walker) modificada em associação ao episódio El Ninõ sobre o Oceano Pacífico. Sobre a região do Pacífico Centro-Leste, incluindo Peru/Equador, observa-se o ramo ascendente (favorável à formação de nuvens) da Célula de Walker e, por outro lado, sobre o Pacífico Oeste/Norte da Austrália e também no Atlântico Equatorial, incluindo o leste da Amazônia e Norte do Semi-Árido Nordestino se tem, conseqüentemente, o ramo descendente (que inibe a formação de nuvens). A área hachurada indica a posição da ZCIT e o ‘AAN’, o Sistema de Alta Pressão do Atlântico Sul. As setas indicam a intensificação dos ventos alísios de sudeste. Quando as águas no Atlântico Sul estão mais frias que o normal, o Sistema de Alta Pressão do Atlântico Sul e os ventos alísios de sudeste se intensificam. Se neste mesmo período as águas do Atlântico Norte estiverem mais quente que o normal, o Sistema de Alta Pressão do Atlântico Norte e os ventos alísios de nordeste enfraquecem. Este padrão favorece o deslocamento da ZCIT para posições mais ao norte da linha do Equador, e é propício à ocorrência de anos com chuvas abaixo da média ou muito abaixo da média para o setor norte do Nordeste do Brasil. ABAIXO DA MÉDIA OU MUITO ABAIXO DA MÉDIA A área hachurada indica a posição da ZCIT e o ‘AAN’, o Sistema de Alta Pressão do Atlântico Norte. As setas indicam a intensificação dos ventos alísios de nordeste. Quando as águas no Atlântico Norte estão mais frias que o normal, o Sistema de Alta Pressão do Atlântico Norte e os ventos alísios de nordeste se intensificam. Se neste mesmo período o Atlântico Sul estiver mais quente que o normal, o Sistema de Alta Pressão do Atlântico Sul e os ventos alísios de sudeste enfraquecem. Este padrão favorece o deslocamento da ZCIT para posições mais ao sul da linha do Equador e é propício à ocorrência de anos com chuvas acima da média ou muito acima da média para o setor norte do Nordeste do Brasil. EM TORNO, ACIMA OU MUITO ACIMA DA MÉDIA PERÍODO DE 1980 A 1989 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 4 2 0 -2 -4 4 2 0 -2 -4 NINO34 DIPOLO PERÍODO DE 1990 A 1999 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 PERÍODO DE 2000 A 2008 2000 2001 2002 2003 2004 2005 4 2 0 -2 -4 4 2 0 -2 -4 NINO34 DIPOLO 2006 2007 2008 PERÍODO DE 2000 A 2009 2009 4 2 0 -2 -4 4 2 0 -2 -4 NINO34 DIPOLO Abaixo da Média Em torno da Média Acima da Média LEGENDA DE CORES Cores dos Gráficos Cores dos Mapas Abaixo da Média Em Torno da Média Acima da Média Mínimo Histórico Média Histórica Máximo Histórico Acaraú Alto Jaguaribe Baixo Jaguaribe Banabuiú Coreaú Curu Litoral Medio Jaguaribe Metropolitana Parnaíba Salgado 546.4 781.6 697.2 195.5 (1958) 1471.2 (1985) 419.6 538.2 497.1 228.8 (1958) 1063.8 (1985) 464.5 690.1 608 96.9 (1958) 1334.4 (1985) 458 569.1 532.5 181.9 (1958) 1078.4 (1974) 717.1 1007.6 884.3 313.2 (1983) 1639.5 (1974) 483 688.7 624.5 164.6 (1958) 1384.9 (1974) 515.7 784.8 689.1 128.4 (1958) 1388.7 (1974) 522.8 667.3 595.9 197.9 (1993) 1165.1 (1985) 620.5 801.4 736 195.3 (1958) 1375.4 (1985) 474.9 713.8 611.6 186.1 (1998) 1244.7 (1985) 535.1 712.2 630.5 320 (1998) 1195.9 (1985) 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 mm Figura 2. Categorias das Regiões Hidrográficas para o Período de Fevereiro a Abril (Base de cálculo: 1950-2009). Abaixo da Média Em Torno da Média Acima da Média Mínimo Histórico Média Histórica Máximo Histórico Acaraú Alto Jaguaribe Baixo Jaguaribe Banabuiú Coreaú Curu Litoral Medio Jaguaribe Metropolitana Parnaíba Salgado 501.5 653.2 588.3 143.3 (1958) 1265.8 (1985) 355.6 479.5 440.5 177.9 (1958) 952.1 (1985) 432.6 571.5 500.3 46.4 (1958) 1090.7 (1985) 371.4 463.5 433.1 79.1 (1958) 835.6 (1974) 614.7 845.8 739.9 198.4 (1958) 1314.9 (1985) 431.8 557.7 515.5 98.2 (1958) 1048.4 (1985) 464.4 638.1 577.8 86 (1958) 1088.7 (1985) 424.1 531.4 489.4 133.6 (1993) 1012.5 (1985) 530 648.2 599 128.6 (1958) 1112.3 (1985) 414.9 578.6 526.1 169.8 (1958) 1071.6 (1985) 476.5 639.7 568.1 314.6 (1998) 1059.3 (1985) 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 mm Abaixo da Média Em Torno da Média Acima da Média Mínimo Histórico Média Histórica Máximo Histórico Acaraú Alto Jaguaribe Baixo Jaguaribe Banabuiú Coreaú Curu Litoral Medio Jaguaribe Metropolitana Parnaíba Salgado 446 659.9 564.4 122.8 (1958) 1268 (1974) 287.8 430.8 380.5 160.9 (1980) 794.1 (1985) 385 591.4 499.8 78.3 (1958) 948.1 (2009) 342.7 492.6 439.8 141.2 (1993) 926 (1974) 570.3 815 704.1 199.9 (1983) 1394.2 (1974) 402.8 610 514.4 133.7 (1993) 1191.5 (1974) 423.7 672.7 564 105 (1958) 1213.7 (1974) 387.9 569.1 488.5 178.5 (1993) 912.7 (1984) 483.6 715.8 609 164.3 (1958) 1161.9 (1974) 370.8 592.8 485.8 148.5 (1983) 1087.2 (1974) 383.6 526.4 456.4 207.4 (1983) 835.3 (1985) 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 mm

CLASSIFICAÇÃO DA CHUVA NAS REGIÕES … das bacias chuvas/Chuvas... · Pressão do Atlântico Sul e os ventos alísios de sudeste enfraquecem. Este padrão favorece o

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CLASSIFICAÇÃO DA CHUVA NAS REGIÕES HIDROGRÁFICAS DO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE FEVEREIRO A MAIO

1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959

PERÍODO DE 1950 A 1959

1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969

PERÍODO DE 1960 A 1969

PERÍODO DE 1970 A 19791970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979

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Divisão das categorias: O total precipitado numa dada região hidrográfica durante aquadra chuvosa (Fev – Mai) é geralmente classificado em três categorias: Abaixo daMédia (tons vermelhos), Em Torno da Média (tons amarelos) e Acima da Média (tonsazuis). Esta classificação toma como base os valores históricos de precipitação de regiãohidrográfica, de modo que os limites destas categorias variam em função desta. Porexemplo, tomando como base o período utilizado neste estudo (1950 a 2009), se o totalde chuva na Região Hidrográfica doAcaraú durante a quadra chuvosa for igual a 800 mm,a estação será classificada como Acima da Média, pois foi acima do limite inferior destacategoria para esta região, que é igual a 781,6 mm. Entretanto, se este mesmo montantede chuva cair sobre a Região Hidrográfica do Coreaú durante a quadra chuvosa, aestação neste caso será considerada Em Torno da Média, dado que os limites destacategoria para esta região é igual a 717,1 e 1007,6 mm. Portanto, a classificação do totalprecipitado durante a quadra chuvosa (Fev – Mai) nas categorias Abaixo da Média, EmTorno da Média e Acima da Média, devem ser interpretado em função da regiãohidrográfica considerada.

As Figuras 1, 2 e 3 apresentam, para as onze regiões hidrográficas do Estado do Ceará,as faixas de valores de precipitação acumulada durante a quadra chuvosa, o trimestre defevereiro a abril e de março a maio, respectivamente, para as três categorias: Abaixo daMédia (vermelho), Em Torno da Média (amarelo) e Acima da Média (azul). O limitesuperior da categoria Abaixo da Média e o limite inferior da categoriaAcima a Média estãodevidamente identificados, assim como a média para cada região, e os respectivosmínimo e máximo observados ao longo do período. Por exemplo, para a RegiãoHidrográfica do Curú, uma quadra chuvosa com total precipitado inferior a 483 mm éclassificada como Abaixo da Média, enquanto que uma com total precipitado acima de688,7 mm é classificada como Acima da Média.

A fim de proporcionar um pouco mais de detalhe acerca do comportamento dos totaisprecipitados durante a quadra chuvosa ao longo dos anos, cada uma das categorias(Abaixo, Em Torno e Acima da Média) foi dividida em três partes igualmente prováveis,cujos limites estão identificados como barras verticais tracejadas. Portanto, cadacategoria contém duas barras verticais tracejadas, sendo então divididas em três partes.

Figura 3. Categorias das Regiões Hidrográficas para o Período de Março a Maio (Base de cálculo:1950-2009).

Figura 1. Categorias das Regiões Hidrográficas para o Período de Fevereiro a Maio (Base decálculo: 1950-2009).

INFLUÊNCIA DOS OCEANOS ATLÂNTICO E PACÍFICO NAS CHUVAS DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

Dependendo da intensidade do período do ano em que ocorre, o fenômeno El Niño (aquecimento acima do normal das águas do Oceano Pacífico) éum dos responsáveis por anos considerados abaixo da média ou muito abaixo da média, principalmente quando acontece conjuntamente com odipolo positivo doAtlântico (desfavorável às chuvas). O fenômeno La Niña (resfriamento anômalo das águas do oceano Pacífico associado ao dipolonegativo do Atlântico (favorável às chuvas), é normalmente responsável por anos considerados em torno da média, acima da média ou muito acimada média na região.Dipolo do Atlântico: diferença entre a anomalia de Temperatura da Superfície do Mar - TSM na Bacia do Oceano Atlântico Norte e Oceano AtlânticoSul.

Sob condições normais (sem El Niño) observa-se o ramo ascendente da Célula de Walker (favorável à formação de nuvens convectivas profundas)sobre o Pacífico Oeste eAustrália, onde se tem águas quentes e pressões baixas. Por outro lado, sobre a região do Pacífico Leste, próximo do Perue Equador, onde verifica-se a presença de águas frias (devido a ressurgência - afloramento na superfície das águas oceânicas advindas do fundodo Oceano Pacífico) e pressões altas, manifesta-se o ramo subsidente da Célula de Walker (que inibe a formação de nuvens).

Esquematização da circulação atmosférica de grande escala no sentido zonal (Célula de Walker) modificada em associação ao episódio El Ninõsobre o Oceano Pacífico. Sobre a região do Pacífico Centro-Leste, incluindo Peru/Equador, observa-se o ramo ascendente (favorável à formaçãode nuvens) da Célula de Walker e, por outro lado, sobre o Pacífico Oeste/Norte da Austrália e também no Atlântico Equatorial, incluindo o leste daAmazônia e Norte do Semi-Árido Nordestino se tem, conseqüentemente, o ramo descendente (que inibe a formação de nuvens).

A área hachurada indica a posição da ZCIT e o ‘AAN’, o Sistema de Alta Pressão do Atlântico Sul. Assetas indicam a intensificação dos ventos alísios de sudeste. Quando as águas no Atlântico Sul estãomais frias que o normal, o Sistema de Alta Pressão do Atlântico Sul e os ventos alísios de sudeste seintensificam. Se neste mesmo período as águas doAtlântico Norte estiverem mais quente que o normal,o Sistema de Alta Pressão do Atlântico Norte e os ventos alísios de nordeste enfraquecem. Este padrãofavorece o deslocamento da ZCIT para posições mais ao norte da linha do Equador, e é propício àocorrência de anos com chuvas abaixo da média ou muito abaixo da média para o setor norte doNordeste do Brasil.

ABAIXO DA MÉDIA OU MUITO ABAIXO DA MÉDIA

A área hachurada indica a posição da ZCIT e o ‘AAN’, o Sistema de Alta Pressão do Atlântico Norte. Assetas indicam a intensificação dos ventos alísios de nordeste. Quando as águas no Atlântico Norte estãomais frias que o normal, o Sistema de Alta Pressão do Atlântico Norte e os ventos alísios de nordeste seintensificam. Se neste mesmo período oAtlântico Sul estiver mais quente que o normal, o Sistema deAltaPressão do Atlântico Sul e os ventos alísios de sudeste enfraquecem. Este padrão favorece odeslocamento da ZCIT para posições mais ao sul da linha do Equador e é propício à ocorrência de anoscom chuvas acima da média ou muito acima da média para o setor norte do Nordeste do Brasil.

EM TORNO, ACIMA OU MUITO ACIMA DA MÉDIA

PERÍODO DE 1980 A 19891980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989

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Abaixo da Média Em torno da Média Acima da Média

LEGENDA DE CORES

Cores dos Gráficos

Cores dos Mapas

Abaixo da Média Em Torno da Média Acima da Média Mínimo

Histórico

Média

Histórica

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Histórico

Acaraú

Alto Jaguaribe

Baixo Jaguaribe

Banabuiú

Coreaú

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Litoral

Medio Jaguaribe

Metropolitana

Parnaíba

Salgado

546.4 781.6

697.2195.5 (1958) 1471.2 (1985)

419.6 538.2

497.1228.8 (1958) 1063.8 (1985)

464.5 690.1

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532.5181.9 (1958) 1078.4 (1974)

717.1 1007.6

884.3313.2 (1983) 1639.5 (1974)

483 688.7

624.5164.6 (1958) 1384.9 (1974)

515.7 784.8

689.1128.4 (1958) 1388.7 (1974)

522.8 667.3

595.9197.9 (1993) 1165.1 (1985)

620.5 801.4

736195.3 (1958) 1375.4 (1985)

474.9 713.8

611.6186.1 (1998) 1244.7 (1985)

535.1 712.2

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Figura 2. Categorias das Regiões Hidrográficas para o Período de Fevereiro a Abril (Base decálculo: 1950-2009).

Abaixo da Média Em Torno da Média Acima da Média Mínimo

Histórico

Média

Histórica

Máximo

Histórico

Acaraú

Alto Jaguaribe

Baixo Jaguaribe

Banabuiú

Coreaú

Curu

Litoral

Medio Jaguaribe

Metropolitana

Parnaíba

Salgado

501.5 653.2

588.3143.3 (1958) 1265.8 (1985)

355.6 479.5

440.5177.9 (1958) 952.1 (1985)

432.6 571.5

500.346.4 (1958) 1090.7 (1985)

371.4 463.5

433.179.1 (1958) 835.6 (1974)

614.7 845.8

739.9198.4 (1958) 1314.9 (1985)

431.8 557.7

515.598.2 (1958) 1048.4 (1985)

464.4 638.1

577.886 (1958) 1088.7 (1985)

424.1 531.4

489.4133.6 (1993) 1012.5 (1985)

530 648.2

599128.6 (1958) 1112.3 (1985)

414.9 578.6

526.1169.8 (1958) 1071.6 (1985)

476.5 639.7

568.1314.6 (1998) 1059.3 (1985)

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Abaixo da Média Em Torno da Média Acima da Média Mínimo

Histórico

Média

Histórica

Máximo

Histórico

Acaraú

Alto Jaguaribe

Baixo Jaguaribe

Banabuiú

Coreaú

Curu

Litoral

Medio Jaguaribe

Metropolitana

Parnaíba

Salgado

446 659.9

564.4122.8 (1958) 1268 (1974)

287.8 430.8

380.5160.9 (1980) 794.1 (1985)

385 591.4

499.878.3 (1958) 948.1 (2009)

342.7 492.6

439.8141.2 (1993) 926 (1974)

570.3 815

704.1199.9 (1983) 1394.2 (1974)

402.8 610

514.4133.7 (1993) 1191.5 (1974)

423.7 672.7

564105 (1958) 1213.7 (1974)

387.9 569.1

488.5178.5 (1993) 912.7 (1984)

483.6 715.8

609164.3 (1958) 1161.9 (1974)

370.8 592.8

485.8148.5 (1983) 1087.2 (1974)

383.6 526.4

456.4207.4 (1983) 835.3 (1985)

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