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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 25 de Março 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
2
Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 4
Marcos Penido: As cidades e as chuvas de verão ............................................................................... 4
As cidades e as chuvas de verão ..................................................................................................... 6
As cidades e as chuvas de verão ..................................................................................................... 7
As cidades e as chuvas de verão ..................................................................................................... 8
Projeto para desassoreamento de rios será concluído em abril ............................................................ 9
Secretaria estadual de infraestrutura e meio ambiente fará novo levantamento da quantidade de vegetação
nativa no estado de São Paulo ...................................................................................................... 10
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ............................................................ 11
Concessão de zoológico é proposta por Doria em projeto enviado ao legislativo de São Paulo ............... 11
Secretaria faz trabalho de neutralização de carbono ........................................................................ 12
Sinal de alerta em Itupararanga .................................................................................................... 13
Ações ambientais têm foco em proteção de nascentes ..................................................................... 15
Membros do Conirpi se reunem com secretário de infraestrutura e meio ambiente .............................. 16
Representantes do CODEVAR levam reivindicações da região a São Paulo .......................................... 17
Estudo vai realizar Inventário Florestal da Vegetação Nativa do Estado de SP ..................................... 18
Geoambiente inicia novo inventário florestal do Estado de São Paulo ................................................. 19
Cetesb aprova retirada de aguapés ................................................................................................ 20
Secretaria de Meio Ambiente avança com ações junto à CPFL ........................................................... 21
Prefeito de Ilhabela anuncia novos investimentos em saneamento na presença do ministro .................. 22
Sanepar mostra gestão em resíduos sólidos para prefeitos de SP e PR ............................................... 24
Pesquisa aponta que água no Ribeirão Anhumas, em Campinas, é imprópria para consumo.................. 26
No Dia Mundial da Água, peixes pulam em queda d'água no Rio Tietê em Salto................................... 27
Prefeito de Ilhabela autoriza nesta sexta-feira (22) início das obras de 24 km de rede de esgoto .......... 28
Ações para o combate ao lixo do mar são apresentadas em Ilhabela .................................................. 29
Relatório realizado pela ONG S.O.S Mata Atlântica mede a qualidade da água de SP ............................ 30
Praia Grande avança em ranking de sustentabilidade ....................................................................... 31
Entidades repudiam 'desmonte' de Meio Ambiente e Agricultura na gestão Doria ................................. 32
Plano nacional contra lixo no mar é lançado em Ilhabela .................................................................. 34
Identificar pontos de poluição das águas e dar assistência aos municípios .......................................... 35
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 37
Políticos e regulador pressionam Enel por melhorias na distribuição de energia em Goiás ..................... 37
Governo quer dividir fundo social do pré-sal com Estados e municípios e crava leilão de excedente para
2019 .......................................................................................................................................... 38
ONS prevê queda maior em carga de energia no Sistema Nacional em março ..................................... 39
Nota à imprensa a propósito da matéria “Para MME, interação do TCU dispensa consulta ao órgão na Cessão
Onerosa” .................................................................................................................................... 40
Projeto de modernização de hidrelétricas da AES Tietê é autorizado pela Aneel ................................... 41
Abertura para mercado livre pode reduzir preços do gás .................................................................. 42
Planeta está 'mais verde' que há 20 anos ....................................................................................... 43
Estudo inédito revela que a Amazônia está perdendo superfície de água ............................................ 44
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 45
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Grupo de Comunicação e Marketing
Painel ........................................................................................................................................ 45
Mônica Bergamo: Senado também está disposto a por pedras no caminho de pacote de Moro .............. 47
Minas da Vale paradas após Brumadinho já afetam municípios .......................................................... 49
O que a Folha pensa: Neurose ambiental........................................................................................ 51
Opinião - Claudio Bernardes: As ilhas de calor e a verticalização das cidades ...................................... 52
ESTADÃO .................................................................................................................................. 53
STF vai dar a última palavra sobre danos ambientais ....................................................................... 53
Governo vai dividir R$ 17 bi de recursos do pré-sal com Estados e municípios .................................... 55
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 56
Redução na tarifa de energia deve tirar 0,15 ponto do IPCA neste ano ............................................... 56
Vestas vê retomada para equipamentos de geração eólica ................................................................ 57
Regime regulatório tem de ser estável, diz especialista da PwC ......................................................... 58
4
Grupo de Comunicação e Marketing
ENTREVISTAS Data: 22/03/2019
Veículo: Folha de S. Paulo
Marcos Penido: As cidades e as chuvas de verão
Marcos Penido
Na noite de domingo e madrugada de segunda-
feira, 11 de março, todos os afluentes do rio
Tamanduateí registraram chuvas acima de 100
mm. No bairro Rudge Ramos, em São Bernardo
do Campo, e na estação localizada próxima ao
Mercado Municipal de São Paulo, a rede
telemétrica medidora de chuva e nível de rios
do Departamento de Água e Energia Elétrica
(DAEE) mediu volumes de precipitação de
163,8 mm e 51 mm, respectivamente. Essa
diferença na quantidade de chuvas mostra
como foi concentrado o aguaceiro daquela
noite.
Esse volume condensado na região com maior
adensamento demográfico do país excedeu a
capacidade de escoamento do rio e de seus
afluentes, que transbordaram e invadiram a
área urbana, causando enormes prejuízos às
pessoas, empresas, animais e à própria
natureza, além de vidas, que lamentavelmente,
se foram.
Essa tragédia poderia ser ainda pior, se não
fossem os 21 “piscinões”, construídos ao longo
do rio Tamanduateí e seus afluentes, para
conter parte do volume precipitado e reduzir a
velocidade das águas ao longo de seu percurso
até desaguar no rio Tietê.
Embora as enchentes sejam consideradas
fenômenos naturais, os cientistas creditam
esses acontecimentos extremos ao
aquecimento global do planeta, resultado direto
da interferência humana na natureza. É um
desafio constante para os meteorologistas
entender e interpretar as forças que regem o
meio ambiente.
Muitas cidades paulistas e do Brasil sofrem com
a pressão do crescimento urbano não
planejado. Esse processo desorganizado gera
grandes áreas de impermeabilização de solo
com pavimentação de vias, calçamentos e
construções. Ao aterrar as áreas de
extravasamento natural dos rios e canalizar
cursos d’água, as cidades aumentaram a
velocidade de chegada do fluxo das águas,
suplantando a capacidade de drenagem dos
rios.
Em 2011, após o pior desastre natural do
Brasil, na região serrana do Rio de Janeiro, que
registrou 947 mortes e 182 mm em média de
precipitação, o Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações criou o
Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de
Desastres Naturais (Cemaden), com o objetivo
de prever, monitorar e atuar na mitigação de
acidentes naturais.
A Defesa Civil Estadual trabalha em parceria
com o Cemaden e, por meio do seu sistema de
alertas, enviou a primeira mensagem de SMS
para a população avisando sobre o risco de
chuva intensa na região do ABC paulista às 21h
de domingo. Esse serviço é uma importante
ferramenta de aviso meteorológico para as
autoridades locais dos municípios, mas
sobretudo para a população que vive próxima
de rios ou em áreas de risco.
Diante desse cenário cada vez mais desafiador,
em reunião com prefeitos da região do ABC, o
governador João Doria anunciou o esforço
conjunto para tirar do papel a construção do
piscinão Jaboticabal, um projeto localizado
entre as cidades de São Bernardo, São Caetano
e São Paulo. Além disso, o governo de São
Paulo está trabalhando para a ampliação da
capacidade do sistema de drenagem dos
grandes centros urbanos.
Projetos de macrodrenagem, como a
construção de piscinões, aprofundamento e
limpeza de calha dos rios, são importantes, mas
é fundamental haver ações de microdrenagem
,como por exemplo aumentar a quantidade de
áreas verdes em parques e residências para
favorecer a frenagem e a absorção das chuvas
pelo solo.
Pequenas atitudes realizadas em casa, como
separar e destinar o lixo de maneira adequada,
além de preservar e ampliar cada metro
quadrado de terra em suas residências,
plantando árvores, são fundamentais para a
consolidação de uma consciência ambiental. No
estado, cada região administrativa possui um
Comitê de Bacia Hidrográfica, órgão composto
por representantes do poder público e
sociedade civil, no qual a comunidade pode
contribuir para as decisões referentes aos
múltiplos usos da água de forma a garantir a
5
Grupo de Comunicação e Marketing
recuperação, a proteção e a conservação das
águas.
Essa gestão compartilhada entre os diferentes
atores envolvidos tem na educação ambiental
uma ferramenta para colocar em prática, por
meio do Fundo Estadual de Recursos Hídricos
(Fehidro), os projetos estratégicos abordados
nas Câmaras Técnicas dos Comitês de acordo
com os principais desafios de cada região.
O Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (PNUMA) fez um levantamento dos
principais problemas ambientais do planeta
com base no conhecimento científico
disponível. As conclusões do relatório
“Perspectivas para o Meio Ambiente Mundial”
são preocupantes, por conta do que já está
acontecendo.
Para muitos especialistas, os efeitos das
mudanças climáticas serão o grande desafio da
humanidade neste século, pois essas alterações
mudam os padrões meteorológicos, o que
geram um efeito amplo sobre o meio ambiente,
a economia e a sociedade.
A Empresa Metropolitana de Águas e Energia
(Emae) retira anualmente de suas barragens ao
longo do rio Tietê uma média de 2.000
toneladas/ano de lixo oriundo da região
metropolitana de São Paulo que poderia ser
evitado pelo simples ato de colocar o lixo no
lixo. Em 2011, foi criado o parque Várzeas do
Tietê, que será o maior parque linear do
mundo, com 107 quilômetros quadrados de
área. Recentemente foi entregue mais uma
unidade para aumentar a preservação
ambiental e evitar ocupações irregulares
próximas ao leito do rio.
Na preservação dos nossos recursos hídricos,
imprescindíveis para nossa sobrevivência,
fazem-se necessários o envolvimento e a
responsabilidade de toda a população, que com
pequenas ações sustentáveis pode contribuir,
em muito, para fazer deste Dia Mundial da Água
uma data mais que especial. Aos poderes
públicos municipal, estadual e federal, fica o
dever de agir cada vez mais na conscientização
e prevenção, preparando as cidades do futuro
para os desafios climáticos.
Diante desses desafios, não é momento para
politizar, muito menos de ficar com os braços
cruzados esperando as próximas chuvas de
verão, mas sim de fazer como a água, que
sempre busca encontrar o seu caminho para o
mar: juntar nossos esforços para construir as
melhores soluções.
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/
03/as-cidades-e-as-chuvas-de-verao.shtml
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 24/03/2019
As cidades e as chuvas de verão
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7
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: A Cidade de Votuporanga
Data: 24/03/2019
As cidades e as chuvas de verão
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8
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Imparcial
Data: 24/03/2019
As cidades e as chuvas de verão
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Mogi News
Data: 25/03/2019
Projeto para desassoreamento de rios será concluído em abril
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10
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Rádio SP – Rio 101,5 FM
Data: 22/03/2019
Secretaria estadual de infraestrutura e
meio ambiente fará novo levantamento da quantidade de
vegetação nativa no estado de São Paulo
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=008129
55D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000C655
59FCDBDEBCEEB78BF6572A64484DD6AE21DCE
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Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Jovem Pan
Data: 24/03/2019
Concessão de zoológico é proposta por Doria em projeto enviado ao
legislativo de São Paulo
Por Victoria Abel
O governador João Doria (PSDB) enviou à
Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) um
projeto de lei para concessão do Zoológico de
São Paulo, do Zoo Safári e do Jardim Botânico,
que ficam na capital.
Pela proposta, ficaria a cargo da iniciativa
privada a gestão da visitação e do espaço,
como serviços de manutenção, manejo,
limpeza e segurança.
O projeto também permite a exploração
econômica dos espaços para atividades que
sejam “compatíveis” com o ambiente do parque
e incentiva a diversificação do local para novas
práticas de recreação.
No texto, o governo afirma que o poder público
possui dificuldades em potencializar o uso do
local e manter uma qualidade que possa
competir com outros destinos
A proposta também prevê que a concessão irá
reduzir custos ao governo do estado, que
poderá focar nas atividades-fim dos espaços,
como conservação ambiental, fiscalização e
práticas científicas.
O projeto descreve que a gestão da fauna,
assim como estrutura laboratorial e as
atividades de pesquisa nos locais
permanecerão sob comando da Fundação
Parque Zoológico de São Paulo e do Instituto de
Botânico, vinculados à Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente do estado.
.Caso o projeto seja aprovado pela Alesp, o
governo poderá dar andamento ao processo de
licitação. O modelo de concessão proposto é de
no máximo 35 anos.
https://jovempan.uol.com.br/programas/jorna
l-da-manha/concessao-de-zoologico-e-
proposta-por-doria-em-projeto-enviado-ao-
legislativo-de-sao-paulo.html
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12
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Mogi News
Veículo2: Portal News
Data: 23/03/2019
Secretaria faz trabalho de neutralização de carbono
Cálculos mensuram o quanto foi emitido de
gases de efeito estufa em decorrência de suas
atividades diárias
A Secretaria do Verde e Meio Ambiente realizou
este mês os cálculos da sua 'Pegada de
Carbono' (Carbon Footprint), que significa
mensurar o quanto foi emitido de gases de
efeito estufa em decorrência de suas atividades
diárias, promovendo a neutralização
correspondente. A diretora de Meio Ambiente,
Patrícia Césare, explica que esta é uma das
diretivas do Programa Município Verde Azul -
do qual Mogi das Cruzes é uma das cidades
certificadas este ano. 'Essa ação prevê que as
instituições realizem seus inventários de
emissões e adotem medidas para compensar o
impacto delas no meio ambiente', explica. A
secretaria contabilizou todos os deslocamentos
de seus veículos, bem como os dados da
quilometragem registrada da frota entre
outubro do ano passado a fevereiro deste ano.
O resultado apontou 38 toneladas de dióxido de
carbono emitido, a partir de 1.042 quilômetros
rodados com o caminhão movido a diesel, além
de outras 29 toneladas de dióxido de carbono
correspondente a 2.914 quilômetros rodados
com os demais veículos, que utilizam etanol
como combustível. O secretário Daniel Teixeira
de Lima explica que, a partir desses resultados,
a secretaria realizou as compensações de
emissões correspondentes. ' A realização deste
inventário resultou num cálculo matemático
que determina o volume de dióxido de carbono
emitido. Nossa expectativa é ampliar esse
cálculo para toda prefeitura nas futuras
compensações', comentou. No dia 18 de março,
foi realizado o plantio de 23 árvores no
estacionamento do Parque Leon Feffer. O
plantio foi contabilizado como compensação
para que essas emissões sejam zeradas. As
árvores plantadas sequestrarão o dióxido de
carbono durante seu processo de crescimento.
No local foram plantadas três grumixamas, três
aldragos que também coordena as e 17 Ipês
brancos -- todas ações de educação ambiental
espécies nativas da Mata da secretaria, é
importante Atlântica. verificar o impacto
causado Para o diretor de licen- pelos hábitos
pessoais neste ciamento, André Miragaia,
processo. Ele lembra também que o
levantamento permite identificar quais são as
áreas da secretaria que mais consomem
recursos naturais. 'Tão importante quanto
conhecermos nossas emissões, é descobrirmos
quais são as oportunidades que existem para
reduzirmos nossa 'pegada de carbono' no
cotidiano. Isso significa evitar os desperdícios,
preferir o consumo de alimentos produzidos
aqui em Mogi, trocar o automóvel pelo
transporte coletivo ou pela bicicleta, fazer
carona solidária, separar os resíduos secos para
a coleta seletiva e os orgânicos para a
compostagem, entre outros', completa.
Compensação foi o plantio de 23 árvores no
estacionamento do Parque Leon Feffer
Expectativa é ampliar esse cálculo para toda
prefeitura nas futuras compensações
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19881043&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19873108&e=577
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13
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Cruzeiro do Sul online
Data: 23/03/2019
Sinal de alerta em Itupararanga
Esgoto, agrotóxicos e ocupação desordenada
ameaçam o maior manancial da região
Apesar das comemorações pelo Dia Mundial da
Água - na quarta-feira (20) - Sorocaba e região
têm muito mais a se preocupar do que a
celebrar em dois assuntos de extrema
importância: a Área de Proteção Ambiental
(APA) Itupararanga e, por consequência,
a represa de Itupararanga, responsável por
80% do abastecimento da cidade e de cerca de
800 mil moradores das cidades de Alumínio,
Cotia, Ibiúna, Mairinque, Piedade, São Roque,
Vargem Grande Paulista e Votorantim.
Há quase um mês o Cruzeiro do Sul vem
garimpando informações e ouvindo órgãos e
especialistas no tema para entender os
principais temores. São três, conforme a
apuração: a falta de tratamento adequado para
esgoto na extensão da APA, o uso
indiscriminado de agrotóxicos e a ocupação
desordenada do solo.
De acordo com a Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb), foram emitidos,
desde 2015, cinco licenças de operação para a
construção de empreendimentos ao longo da
APA: dois em Ibiúna, dois em Piedade e um em
São Roque. O órgão também fiscaliza possíveis
irregularidades durante os processos de
licenciamento ou a partir de denúncias em
canais de atendimento, além de ter autonomia
para embargar áreas que causaram danos a
recursos naturais. A Cetesb, no entanto, não
informou se embargou obras nos últimos anos.
Apesar de a Cetesb conferir a autorização para
loteamentos, são as prefeituras que aprovam
projetos individuais de edificações. No último
dia 14, a reportagem questionou as oito
municipalidades a respeito da aprovação de
projetos nos últimos três anos. Apenas
Votorantim e Piedade deram retorno.
A cidade vizinha informou que 'nenhum projeto
foi aprovado desde então', acrescentando que
o Setor de Fiscalização 'já embargou obras no
local (sem citar quantas) e os processos estão
com o Ministério Público'. A Prefeitura de
Votorantim ajuizou Ação Civil Pública (ACP)
contra João Venâncio, Ivone Alves da Rosa
Venâncio e Marcos Rogério Peres do Carmo,
donos de um loteamento entre Piedade e
Votorantim, na APA Itupararanga.
No acórdão, datado de 1º de fevereiro deste
ano, o relator do Tribunal de Justiça de São
Paulo (TJ-SP), Coimbra Schmidt apontou que
'os réus foram condenados, solidariamente e de
forma principal, a providenciarem, no prazo de
seis meses, o desfazimento do loteamento, com
total recomposição das áreas degradadas'. A
multa aplicada em caso de descumprimento
está taxada de R$ 10 mil ao limite de R$ 600
mil, com recolhimento ao Fundo Estadual de
Reparação de Interesses Difusos Lesados.
Em Piedade, a resposta foi de que nove projetos
individuais foram protocolados na extensão da
APA e que 'há um grande trecho embargado por
não estar devidamente licenciado', no bairro
Piratuba, empreendimento denominado Marina
de Acapulco. A ação também está com o MP. 'O
secretário Vanderson Fernandes está
intensificando atividades de repreensão a
loteamentos irregulares na área', alegou, em
nota.
A Polícia Militar Ambiental (PMA) também foi
procurada. Desde 2017, a PMA elaborou oito
termos de vistoria ambiental na APA
Itupararanga e três boletins de ocorrência de
parcelamento irregular de solo. 'Se nos locais
de eventuais loteamento estiver ocorrendo
crimes ambientais, as providências são de
autuação e encaminhamento para
a Cetesb para providências', explicou. 'Caso
ocorra flagrante de venda de lotes, o crime será
apresentado conforme Lei Federal 6.776/79,
por crime de parcelamento irregular de solo, na
Polícia Civil. E a Cetesb é oficiada na parte
administrativa, caso que não ocorreu na região
solicitada', acrescentou.
A diretora executiva da ONG SOS Itupararanga,
Viviane Rodrigues de Oliveira, diz que a
especulação imobiliária na APA Itupararanga é
antiga, apesar de ter se intensificado nos
últimos anos. Citou que em Ibiúna, devido à
proximidade à Região Metropolitana de São
Paulo, ocorre muito o 'turismo de segunda
residência', com chácaras e construções
construídas na APA. 'Quando o
empreendimento é regularizado e segue o
trâmite normal de licenciamento, a gente fica
tranquilo. O problema é quando aparece de
maneira clandestina, sem licenciamento',
afirmou, lembrando que a iminente duplicação
da rodovia Bunjiro Nakao (SP-250) entre
Ibiúna, Cotia e Vargem Grande Paulista deve
aumentar a ocupação imobiliária.
14
Grupo de Comunicação e Marketing
A psicóloga e advogada Ocleres Andrade Matos
Garreta Harkot defenderá um mestrado
relacionado ao assunto, na Universidade Nove
de Julho, em São Paulo, na próxima terça-feira
(26). O trabalho é denominado 'Conflitos de
Uso e Ocupação do Solo nas Margens
da Represa de Itupararanga (Ibiúna)'. 'Desde o
lançamento do Plano de Manejo (em 2012), os
conflitos existentes são os mesmos de hoje.
Não houve melhora porque a população só vai
aumentando', disse.
Outra fonte ligada ao tema, que preferiu não
ter o nome divulgado, chamou a atenção para
a disposição irregular de resíduos, mediante à
ocupação desordenada. 'A gente vê caçambas
metálicas ao longo da estrada que corta a APA,
mas não há coleta periódica. Nos fins de
semana prolongados, os 'moradores flutuantes'
depositam o lixo e não há coleta rápida. Aí fede,
alguém passa, põe fogo, chove e vai para a
represa.
'Dependendo, nem seria possível usar a água
como potável. Ou então, poderia aumentar em
100 vezes o valor do tratamento da água
da represa (de Itupararanga)', declarou ao
Cruzeiro do Sul o professor da Universidade
Federal de São Carlos (Ufscar) e coordenador
da Câmara de Planejamento e Gestão de
Recursos Hídricos do Comitê da Bacia
Hidrográfica do Rio Sorocaba e Médio Tietê
(CBH-SMT), André Cordeiro Alves dos Santos,
em projeção para daqui a uma ou duas
décadas, diante da falta de tratamento
adequado de esgoto e do uso intensivo de
agrotóxicos na extensão da APA Itupararanga.
Segundo Alves, o encarecimento do tratamento
ou a cogitada impossibilidade de tratar a água
da represa de Itupararanga teriam como
motivo um processo chamado de eutrofização.
Isso acontece com o aumento da concentração
de nitrogênio e fósforo na represa. Por
consequência, eleva-se a quantidade de plantas
aquáticas flutuantes, principalmente as
cianobactérias, antes chamadas de algas azuis.
'Algumas produzem toxinas e trazem sabor e
odor à água. Por isso, processos convencionais
de tratamento dificilmente tiram (sabor e
odor). Só processos mais aprofundados, como
o com carvão ativado', explicou.
O nitrogênio e o fósforo que se encaminham
para a represa vêm dos fertilizantes usados em
grande quantidade às margens da APA e pela
falta de saneamento básico de qualidade.
'Ibiúna, por exemplo, tem um viés
extremamente agrícola e, quando você faz o
cultivo de larga escala, coloca-se adubo, que
depois é levado por meio da chuva. Falta a
recuperação da mata ciliar, que serve de
barreira para não ir direto para as cabeceiras
do rio', disse. 'Em relação ao esgoto, muitas
cidades que compõem a APA têm tratamento
numa condição muito básica. Em Cotia, por
exemplo, tem um bairro chamado Caucaia do
Alto, em uma das cabeceiras do Sorocabuçu e
Sorocamirim, que trata zero o esgoto, vai direto
para o rio', emendou.
O professor lembra que o processo de
eutrofização é natural e acontecerá de qualquer
maneira. Reforça, porém, que é controlável e
pode ser retardado com tratamento de esgoto,
recuperação de matas e controle da ocupação.
O Plano de Manejo (PM) referente à APA
Itupararanga foi lançado em 2012 e não tem
previsão de ser revisado, conforme apurou o
Cruzeiro do Sul. De acordo com o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação (SNUC),
PM é um documento técnico, de autoria
da Fundação Florestal - com estudos
realizados pelo Instituto Lótus -, que estabelece
o zoneamento da área e as normas de uso do
território, para preservar os recursos naturais.
Segundo o apurado, a prioridade da Secretaria
Estadual do Meio Ambiente é elaborar PMs para
Unidades de Conservação (UCs) que ainda não
possuem e, depois, revisar aqueles já
existentes.
'O Plano de Manejo é muito bem elaborado, as
normas são enquadradas e bem direcionadas.
O que precisa é de mais colaboração dos
municípios. Algumas secretarias de obras, nas
suas certidões de uso e ocupação do solo, não
mencionam em qual zona de preservação o
empreendimento está, o que dificulta saber as
particularidades. Outra situação que acontece é
que alguns municípios estão tornando área de
ocupação rural em urbana para cobrar IPTU.
Isso não deixa de ser um crescimento
desordenado', declarou fonte ligada ao assunto
que preferiu não ter o nome divulgado na
reportagem. (Esdras Felipe Pereira)
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19871891&e=577
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15
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Lençóis Notícias
Data: 22/03/2019
Ações ambientais têm foco em
proteção de nascentes
Benedicto Blanco
Nesta sexta-feira, 22 de março, data em que o
mundo celebra o 'Dia Mundial da Água', nada
mais importante do que desenvolver e
implantar ações que tenham foco em proteção
e recuperação ambiental de nascentes. Neste
sentido, a Secretaria de Agricultura e Meio
Ambiente (SAMA) trabalha em duas frentes,
que envolvem diretamente os proprietários de
terras, bem como as crianças e outros públicos
para participação em ações com recomposição
das matas ciliares de rios, córregos e nascentes
na área territorial de Lençóis Paulista.
O desafio é grande, pois existem duas bacias
principais, a do Rio Lençóis (Bacia Tietê-
Jacaré), e bacia do Rio Claro (Bacia do Médio
Paranapanema). Nesse contexto, estima-se
que existam cerca de 900 propriedades rurais e
muitas nascentes. Porém, a bacia do Rio
Lençóis com seus afluentes recebe prioridade
neste trabalho, uma vez que as águas também
servem para abastecimento público da
população. Vale destacar que as margens dos
rios encontram-se bastante preservadas,
devido a trabalhos de restauração florestal
desenvolvidos pelos setores público e privado
em nosso município.
Ação de recuperação ambiental de
nascentes e seu entorno
De acordo com a diretiva 'Gestão das Águas' do
Programa Município Verde Azul, para esta
ação foi estabelecido um cronograma de até 12
anos, que envolve o sistema hídrico do
município. A Secretaria de Meio Ambiente
através do Viveiro Municipal de Mudas também
fornece mudas nativas para esta finalidade aos
proprietários de terras que, através do CAR
(Cadastro Ambiental Rural), também podem
desenvolver esses projetos por meio do
programa 'Nascentes', da SAMA.
Ação Verde Azul de educação ambiental
com foco em recuperação de nascentes
Promover a educação ambiental neste processo
está na diretiva 'Gestão das Águas' do
Programa Município Verde Azul, mais uma
vez envolvendo os proprietários de terras e
públicos participantes. A educação deve ser um
processo contínuo de informação e formação,
crítico e contextualizada. No ciclo 2019 já foram
realizadas ações com a Agrícola São João (ASJ),
no Córrego Faxinal, e, recentemente, no dia 21,
(semana da água) com a Agrícola BPZ em
nascente do Córrego Cachoeirinha. Além dos
proprietários, participaram de palestra, visita
em área de nascente e plantio de mudas, os
alunos do 5º ano A da EMEF Esperança de
Oliveira e a Professora Silmara Guirotti. A ação
foi planejada pelo interlocutor do PMVA, Helton
Damacena de Souza, e pelo representante da
BPZ, José Lázaro Vieira, gerente de tratos
culturais e planejamento da BPZ.
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Varejões: Incentivos aos produtores rurais
Jovem é presa horas após dar à luz suspeita de
matar bebê em banheiro de hospital no interior
de SP Ações ambientais têm foco em proteção
de nascentes
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19857883&e=577
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16
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal Exemplo (Indaiatuba)
Data: 22/03/2019
Membros do Conirpi se reunem com
secretário de infraestrutura e meio ambiente
Barragem do Piraí atenderá os municípios de
Indaiatuba, Itu e Salto
Na segunda-feira (18) aconteceu, na
Secretaria do Meio Ambiente do Estado de
São Paulo, o encontro entre o deputado
estadual, Rogério Nogueira (DEM), a
superintendente adjunta do Saae Vanessa Küh,
o prefeito de Salto e presidente do Conirpi
(Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Piraí),
José Geraldo Garcia (PP), e o presidente da
Câmara Municipal de Salto, Lafaiete Pinheiro
dos Santos com o secretário da pasta,
engenheiro civil Marcos Penido. O objetivo do
encontro foi discutir o licenciamento para início
das obras da barragem do rio Piraí, que será
construída no município de Salto e atenderá os
municípios de Indaiatuba, Salto e Itu. A
barragem é viabilizada através do Consócio
Intermunicipal entre os municípios de
Indaiatuba, Salto e Itu.
Também estavam presentes o vereador da
cidade de Salto, Roberto Natalino Silveira, o
diretor de avaliação de Impacto Ambiental da
Cetesb, Domenico Tremaroli, e o engenheiro
do Saae/ Indaiatuba, José Antonio Rolim.
Este encontro foi importante para apresentar
ao secretário os fatores que tornam de grande
importância a construção da barragem para
toda a região, mostrando o quão necessário é o
início das obras que beneficiará mais de 600 mil
habitantes.
O prefeito de Salto apontou também os
problemas com depósito de enorme quantidade
de lixo que o município vem enfrentando por
estar as margens do rio Tietê.
Conirpi
O Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Piraí foi
criado e instalado solenemente no dia 12 de
junho de 2003, pelos municípios de Indaiatuba,
Salto e Itu para aumentar a disponibilidade
hídrica da região.
O órgão tem por finalidade planejar, adotar e
executar planos, programas e projetos
destinados a acelerar o desenvolvimento
socioeconômico e ambiental da região.
Outro objetivo do Consórcio é promover
programas ou medidas destinadas à
recuperação do meio ambiente das quatro
cidades consorciadas, com atenção especial ao
Ribeirão Piraí.
O prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar (PMDB)
foi presidente por dois mandatos (2017 e 2018)
atualmente vice, agilizou diversas frentes como
as desapropriações e licenciamentos. Desde
janeiro de 2019 o prefeito de Salto, José
Geraldo Garcia está como presidente do
Consórcio.
Barragem
A barragem do Ribeirão Piraí será construída na
divisa dos municípios de Itu e Salto. Terá 386
metros de comprimento, 15 metros de altura,
espelho d´água de 1,3 km² e capacidade para
armazenar 9 bilhões de litros de água.
A área total desapropriada é de mais de 2,97
km². A obra garantirá a ampliação do volume
de captação dos municípios de Indaiatuba,
Salto, Itu e Cabreúva.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19858814&e=577
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17
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Jornal Impacto – Bebedouro e
região
Veículo2: Prefeitura de Bebedouro
Data: 23/03/2019
Representantes do CODEVAR levam reivindicações da região a São Paulo
O CODEVAR busca desenvolver os municípios
em seus mais variados aspectos
O presidente do Consórcio de Desenvolvimento
do Vale do Rio Grande (CODEVAR), prefeito de
Bebedouro, Fernando Galvão, e os demais
representantes do Consórcio, estiveram em
São Paulo, para apresentar diversas demandas
relacionadas à Habitação, Meio Ambiente,
destino apropriado do lixo e entulho,
Agricultura, recuperação asfáltica, Segurança
Pública, Educação, Turismo e Saúde
enfatizando a conclusão da obra do Hospital
Regional. As visitas foram realizadas na no
Palácio dos Bandeirantes, Secretaria de Saúde,
Secretaria de Habitação, Secretaria de Meio
Ambiente, Secretaria de Educação e
Secretaria de Agricultura.
O vice-governador do Estado de São Paulo,
Rodrigo Garcia, avaliou a apresentação das
demandas de forma produtiva, elogiando a
iniciativa do CODEVAR que engloba
representantes de 21 municípios do Estado. "É
fundamental que as prefeituras se organizem e
façam suas reivindicações de forma coletiva.
Nesses primeiros dias o governador, João
Dória, já preparou o Estado para que tenha a
capacidade de investimento, a partir do meio
do ano. Pedidos que serão traduzidos em forma
de convênios e recursos para as cidades. O
CODEVAR está de parabéns em realizar essas
articulações, pois, muitas questões são
resolvidas regionalmente. E o governo João
Dória incentivará que os consórcios tenham um
papel cada vez melhor na saúde e nas obras de
infraestrutura da região", afirma o vice-
governador ressaltando a finalização do
Hospital Regional de Bebedouro. "Em relação
aos pedidos de infraestrutura, o deputado
estadual, Marco Vinholi, está preparando o
Estado, para que os convênios possam ocorrer
a partir do mês de junho dentro das
possibilidades, pois asfalto e infraestrutura são
muito importantes".
O secretário de Saúde do Estado de São Paulo,
José Henrique Germann, enfatizou que o
assunto mais importante da reunião, foi à
continuidade da obra do Hospital Regional. "A
obra do Hospital Regional atingiu 67%, e para
finalizar o processo, realizaremos uma nova
licitação até o final de março, pois, houve um
esgotamento do contrato atual. Mas as obras
não pararam. E a expectativa é que em torno
do próximo ano a obra seja finalizada"
completa.
O prefeito, Fernando Galvão, comentou que
essa ação conjunta demonstra a força de 500
mil habitantes que são representados pelo
CODEVAR. Lembrando os esforços do Deputado
Federal, Eugênio José Zuliani - Geninho, por ter
sido o primeiro presidente do consórcio,
compreendendo sua importância. "Graças ao
bom relacionamento com o governador do
Estado de São Paulo, João Dória, vice-
governador, Rodrigo Garcia e demais
responsáveis pelas secretarias, todos os
municípios da região serão beneficiados,
levando maior qualidade de vida à população.
Em todas as demandas é fundamental trabalhar
em união, investindo em Parcerias Público
Privadas (PPP)", diz o prefeito.
Acrescentando que dentro da Secretaria de
Saúde, foi demonstrado com clareza a
importância do Hospital Regional para o interior
de São Paulo. Já dialogando com o vice-
governador do Estado, Rodrigo Garcia, foi
abordado especialmente através de um pedido
conjunto, a necessidade de mais recursos para
realização de recapeamento asfáltico. "Na
Secretaria de Habitação e CDHU, os prefeitos
sanaram suas dúvidas sobre novos conjuntos
habitacionais ou em andamento. Na
Secretaria de Meio Ambiente, Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e
Departamento de Águas e Energia Elétrica
(DAEE), dialogaram sobre os aterros regionais,
saindo com os compromissos de buscar PPPS,
e apoio da Secretaria e CETESB para definir a
forma mais correta de trabalhar essa
necessidade", complementa o prefeito.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19876372&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19876372&e=577
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18
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Mais Influente
Data: 22/03/2019
Estudo vai realizar Inventário
Florestal da Vegetação Nativa do Estado de SP
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente
(SIMA) de São Paulo contratou a empresa
Geoambiente, especializada em soluções de
geotecnologia, para realizar um novo
Inventário Florestal da Vegetação Nativa do
Estado de São Paulo. O estudo, orçado em R$
1,4 mi, foi viabilizado com recursos da Câmara
de Compensação Ambiental do Estado de São
Paulo.
O estudo, coordenado pelo Instituto Florestal,
deve ser concluído em março de 2020. Até lá,
serão apresentados balanços trimestrais com
os dados levantados para o documento. 'O
Inventário serve de base para o planejamento
de ações sustentáveis do governo, que
garantam ao povo paulista mais qualidade de
vida', explica o secretário de Infraestrutura e
Meio Ambiente, Marcos Penido.
O novo mapeamento servirá de base para as
ações de licenciamento, fiscalização,
conservação e pesquisa ambiental. Os
primeiros resultados serão das regiões do Vale
do Paraíba, Litoral Norte, Baixada Santista e
Região Metropolitana de São Paulo e serão
divulgados à medida que estas regiões
estiverem completamente mapeadas.
'A expectativa desse novo mapeamento é que
ele mostre da forma mais fiel a realidade atual
de nossa vegetação natural, que têm grande
importância para a manutenção e recuperação
da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos
de nosso Estado', explica o pesquisador
científico do Instituto Florestal e coordenador
do projeto, Marco Aurélio Nalon.
De acordo com o SIMA, ao longo dos anos, o
Inventário tem fornecido suporte científico
fundamental para embasamento de políticas
públicas setoriais, para orientar as estratégias
de preservação e restauração da biodiversidade
nativa do Estado. No último mapeamento,
realizado em 2010, foi apontado que 17,5% do
território paulista é coberto por vegetação
nativa.
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19
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Mundo Geo
Data: 22/03/2019
Geoambiente inicia novo inventário florestal do Estado de São Paulo
Novo inventário florestal da vegetação nativa é
base para o fortalecimento e planejamento de
ações sustentáveis do Governo
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente
(SIMA), por meio do Instituto Florestal,
contratou um novo Inventário Florestal da
Vegetação Nativa do Estado de São Paulo.
O estudo se inicia na última quinta-feira (21/3),
Dia Internacional das Florestas, e tem como
prazo para ser concluído março de 2020. Até lá,
o levantamento apresentará balanços
trimestrais com os dados levantados para o
documento.
'O Inventário é base para o fortalecimento e
planejamento de ações sustentáveis do
Governo que garanta ao povo paulista mais
qualidade de vida', explica o secretário de
Infraestrutura e Meio Ambiente Marcos
Penido.
No último mapeamento realizado em 2010, foi
apontado que 17,5% do território paulista é
coberto por vegetação nativa.
'Com a execução em andamento de diversos
projetos da Secretaria como o Programa
Nascentes, Conexão Mata Atlântica, Município
Verde Azul, Zoneamento Ecológico-Econômico
e outros, tenho uma perspectiva positiva desse
novo estudo', afirma subsecretário de Meio
Ambiente Eduardo Trani.
A Geoambiente, empresa especializada em
soluções de geotecnologia e sistemas de
informação geográfica, será a responsável pelo
estudo de 1,4 milhão de reais, viabilizado com
recursos da Câmara de Compensação
Ambiental do Estado de São Paulo.
'A expectativa desse novo mapeamento é que
ele mostre da forma mais fiel a realidade atual
de nossa vegetação natural, desde as grandes
áreas até os mais pequenos fragmentos, que
têm grande importância para a manutenção e
recuperação da biodiversidade e dos serviços
ecossistêmicos de nosso Estado, aumentando a
eficiência das ações da SIMA', explica o
pesquisador científico do Instituto Florestal e
coordenador do projeto Marco Aurélio Nalon.
O novo mapeamento servirá de base para todas
as ações da SIMA de licenciamento,
fiscalização, conservação e pesquisa ambiental.
Os primeiros resultados serão das regiões do
Vale do Paraíba, Litoral Norte, Baixada Santista
e Região Metropolitana de São Paulo e serão
divulgados a medida que estas regiões
estiverem completamente mapeadas.
Ao longo dos anos, o Inventário tem fornecido
suporte científico fundamental para
embasamento de políticas públicas setoriais
para orientar as estratégias de preservação e
restauração da biodiversidade nativa do
Estado.
O documento apresenta de acordo com sua
importância biológica os fragmentos de mata
para a criação de Unidades de Conservação
Integral de áreas prioritárias para a
implantação de Reserva Legal ou Reserva
Particular de Patrimônio Natural e para
Restauração (corredores ecológicos)
interligando fragmentos de vegetação nativa.
Com informações da Geoambiente e governo
de São Paulo
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20
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Portal Novo Momento
Data: 22/03/2019
Cetesb aprova retirada de aguapés
Represa de Salto Grande
A prisão do ex-presidente Lula reduziu, e muito,
o poder do PT nas eleições de 2018 e deixou o
partido ainda mais fragilizado no interior de São
Paulo. Na região, o partido dificilmente terá
candidatos a prefeito em 2020.
A Secretaria de Meio Ambiente de Americana
recebeu nesta quinta-feira (21) o Plano
Emergencial de Manejo de Plantas Aquáticas,
elaborado pela Cetesb (Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo), autorizando a
remoção das macrófitas (aguapés) da Represa
de Salto Grande através de uma comporta. A
Prefeitura de Americana, por meio da
secretaria, tem buscando incessantemente,
junto à CPFL Renováveis e órgãos envolvidos,
recuperar e revitalizar a Represa.
A CPFL Renováveis fará a execução do Plano
Emergencial e atualmente faz a remoção
mecânica utilizando caminhões, barcos e
escavadeira. Na semana passada, o secretário
de Meio Ambiente, Odair Dias, esteve na PCH
(Pequena Central Hidrelétrica de Americana)
para acompanhar os serviços.
'Nosso trabalho tem surtido efeito, e o apoio da
população tem sido fundamental. Aos poucos
estamos tendo conquistas, mas o trabalho não
para', disse o secretário.
De acordo com o parecer técnico da Cetesb, o
prazo para executar o plano é de 60 dias, a ser
contado a partir do início dos trabalhos.
Reunião em 5 de abril
Dando sequência aos trabalhos desenvolvidos,
a Secretaria de Meio Ambiente realiza no dia 5
de abril, às 9 horas, no plenário da Câmara
Municipal, mais uma reunião sobre o tema. Na
ocasião, serão apresentadas as ações
elaboradas pelos órgãos envolvidos no último
mês e planejados os próximos passos. Mais
informações sobre a reunião podem ser obtidas
pelo telefone da Secretaria de Meio Ambiente
(19) 3471-7770.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19848790&e=577
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21
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Prefeitura de Americana
Data: 22/03/2019
Secretaria de Meio Ambiente avança
com ações junto à CPFL
O secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de
Americana, Odair Dias, participou na manhã
desta sexta-feira (22) de uma reunião de
trabalho com representantes da CPFL na sede
da PCH (Pequena Central Hidrelétrica de
Americana), na região do Salto Grande. Vários
assuntos foram discutidos para melhorar as
questões de arborização, limpeza das áreas das
torres da CPFL, remoção de macrófitas da
Represa de Salto Grande, entre outros
assuntos. Participaram da reunião
representantes da CPFL Paulista e da CPFL
Renováveis.
Segundo o secretário de Meio Ambiente, com o
objetivo de otimizar os serviços de podas da
CPFL, a empresa deverá montar um plano de
ação e irá mapear as áreas prioritárias para a
execução do trabalho. "Americana está dividida
em onze áreas e a CPFL poderá atuar com
planejamento para a execução do trabalho em
cada área. Desta maneira, os serviços serão
agilizados e o trabalho aprimorado".
Na última semana, a CPFL recebeu 19
notificações pelo não cumprimento da
obrigatoriedade da limpeza das áreas
abrangidas pelas redes de distribuição de
energia, segundo informações da Secretaria de
Meio Ambiente.
O trabalho que já está sendo executado pela
CPFL de remoção de macrófitas (aguapés) da
represa de salto grande também foi discutido,
visando dar andamento e agilizar os serviços.
Segundo o especialista em relações
institucionais da empresa, Sebastião Arcanjo, o
estudo elaborado pela empresa para implantar
a melhor tecnologia para a remoção das
macrófitas será apresentado à Cetesb
(Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo) e à Secretaria de Meio Ambiente nos
próximos dias. Hoje, são retirados cerca de 80
caminhões de macrófitas da represa por dia.
"O processo de remoção das macrófitas já foi
iniciado e a expectativa é que o trabalho avance
gradativamente, com o propósito de melhorar
cada vez mais a nossa represa. Novas
tecnologias também estão sendo apresentadas
à CPFL para que este processo seja efetivado o
mais breve possível", disse o secretário de Meio
Ambiente de Americana.
A reunião também contou com as participações
do subsecretário da Unidade de Fiscalização,
Licenciamento Ambiental e Projetos, Cícero
Aparecido Moura de Jesus, do subsecretário da
Unidade de Praças e Jardins, Antonio Donizete
de Paula, do gerente de meio ambiente da CPFL
Paulista, Robson Tanaka, do gerente de
engenharia da CPFL Soluções, Eberson Muniz,
da consultora de negócios da CPFL Paulista,
Talita Pinotti Scatulon, do coordenador de
gestão ambiental da CPFL Geração, Marcelo
Eduardo de Mattos, da analista de soluções
energéticas da CPFL Soluções, Paola Rocha, do
engenheiro de meio ambiente da CPFL
Renováveis, Daniel Daibert, do técnico de
serviço de campo da CPFL Paulista, Fernando
Cristofoli, entre outros convidados.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19860682&e=577
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22
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Prefeitura de Ilhabela
Data: 22/03/2019
Prefeito de Ilhabela anuncia novos
investimentos em saneamento na presença do ministro
O anúncio foi feito durante lançamento do Plano
de Ação Nacional de Combate ao Lixo no Mar
Na tarde dessa sexta-feira (22), Dia Mundial da
Água, o prefeito de Ilhabela, Márcio Tenório,
anunciou novos investimentos em saneamento,
durante o lançamento do Plano de Ação
Nacional de Combate ao Lixo no Mar, na
presença do ministro de Meio Ambiente,
Ricardo Salles e do secretário estadual de
Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo,
Marcos Penido, e outras autoridades federais,
estaduais e municipais.
De acordo com o chefe do Executivo, a
Administração iniciará em breve a obra de 24
quilômetros de rede coletora de esgoto, no
trecho entre Julião e Veloso, que com os oito
quilômetros já realizados, entre o Piúva e
Ilhote, totalizará 32 quilômetros de rede no Sul
da ilha.
A cidade também terá quatro novas estações
de tratamento de esgoto e 39 unidades
elevatórias. Em relação a água, a Prefeitura vai
ampliar em seis vezes a captação, reservação e
distribuição, quatro milhões para 14 milhões de
litros de água.
'Essas iniciativas fazem parte de uma série de
ações, que representam o maior investimento
da história de Ilhabela. São mais de R$160
milhões nos próximos anos, com recursos
próprios, em busca da universalização do
saneamento em Ilhabela', ressaltou Tenório.
Ilhabela esteve em evidência no cenário
nacional com o lançamento do Plano de Ação,
realizado pelo Ministério de Meio Ambiente,
uma das metas prioritárias da Agenda de 100
dias do Governo Jair Bolsonaro. O Plano
representa a primeira fase de uma 'Agenda
Nacional de Qualidade Ambiental Urbana', que
também contemplará outras fases a serem
lançadas nos meses seguintes relacionadas à
gestão de resíduos, áreas verdes urbanas,
qualidade do ar, qualidade das águas e
saneamento e áreas contaminadas.
A iniciativa destaca Pesquisa e a Educação para
a redução e erradicação do fluxo de resíduos no
ambiente marinho e está dividida em 30 ações
de curto, médio e longo prazo. Entre as ações,
está previsto um projeto piloto para instalação
de dispositivos de retenção, como redes
coletoras em galerias pluviais e barreiras
flutuantes em rios e afluentes; mutirões para a
limpeza de praias e mangues; estímulo à coleta
seletiva e logística reversa nos municípios
costeiros; fomento a projetos de inovação
tecnológica para aproveitamento do plástico
recolhido do ambiente marinho.
O secretário estadual, Marcos Penido, destacou
que o momento é de conscientização, união de
esforços e parceria. 'O Estado de São Paulo está
aberto, a Sabesp quer ser parceira de Ilhabela.
Os investimentos são significativos, mas
precisamos juntar esforços, somar recursos.
Conte conosco, com o governador João Dória,
e vamos transformar Ilhabela em 300%; 100%
água, 100% esgoto coletado e 100% de esgoto
tratado', destacou o Penido.
Segundo o ministro do Meio Ambiente, Ricardo
Salles, o lançamento do Plano representa o
início de um bom combate ao lixo no mar. Ele
também ressaltou que conhece bem a realidade
de Ilhabela, cidade que frequenta há anos.
Afirmou, inclusive, que acompanhou a falta de
prioridade de investimentos em saneamento,
nos últimos anos, com incorreta aplicação de
recursos públicos, em equipamentos
questionáveis, como desapropriações e
esculturas. Também destacou a reunião de
trabalho realizada em São Paulo, com o prefeito
de Ilhabela, Sabesp, Cetesb e Secretaria
Estadual de Meio Ambiente, que definiu
parceria entre todos em benefício da cidade.
'Ficou acertado que a Sabesp entregaria os
projetos necessários, a Cetesb agilizaria os
licenciamentos ambientais, a Prefeitura faria
investimentos e a Câmara aprovaria os projetos
de lei', enfatizou Salles, que ainda ressaltou
que as três primeiras iniciativas já foram
concluídas. 'Temos que deixar as picuinhas
políticas de lado, essa visão atrasada. Vamos
unir esforços pelo bem coletivo', finalizou o
ministro.
Ainda estiveram presentes no lançamento da
ação: o comandante do 8º Distrito Naval Vice-
Almirante, Claudio Henrique Mello de Almeida;
o diretor presidente da Sabesp, Benedito
Braga; a diretora presidente da Cetesb, Patrícia
Iglecias; os prefeitos do Litoral Norte, Felipe
Augusto (São Sebastião), José Pereira de
Aguilar Junior (Caraguatatuba), Délcio José
Sato (Ubatuba); a secretária de Meio Ambiente
de Ilhabela, Salete Magalhães, demais
autoridades federais, estaduais e municipais.
23
Grupo de Comunicação e Marketing
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19869901&e=577
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24
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Jornal União
Veículo2: Tribuna do Vale
Data: 22/03/2019
Sanepar mostra gestão em resíduos sólidos para prefeitos de SP e PR
Desafio de proteger mananciais foi debatido em
Jacarezinho em evento do Comitê de Bacia
Hidrográfica do Paranapanema
Cerca de 65 mil toneladas de resíduos sólidos
domiciliares são tratados por ano nos aterros
de sete municípios paranaenses que estão sob
a responsabilidade da Companhia de
Saneamento do Paraná (Sanepar). Esta
experiência, que já é referência em termos de
excelência na gestão, foi apresentada no
encontro "Interface da Gestão de Resíduos
Sólidos com Recursos Hídricos" na quarta-feira
(20) em Jacarezinho.
O evento, promovido pelo Comitê da Bacia
Hidrográfica (CBH) do Rio Paranapanema,
reuniu mais de 130 participantes, entre
prefeitos, secretários e técnicos de 79
municípios do Paraná e São Paulo que integram
o Comitê. O objetivo foi discutir os impactos da
gestão dos resíduos sólidos nos recursos
hídricos e sensibilizar os gestores públicos no
sentido de viabilizar a implementação da
Política Nacional de Resíduos Sólidos.
'Avançamos as discussões sobre os desafios
relacionados ao tema, especialmente em
relação aos riscos de contaminação dos corpos
hídricos. Ainda existem lacunas na gestão,
desde a coleta dos resíduos até os aterros',
afirma o presidente do Comitê de Bacia do
Norte Pioneiro e técnico em edificações na
Sanepar, Gandy Ney de Camargo, anfitrião do
evento. 'O resultado deste encontro estará
condensado num documento, que em breve
estará nos sites dos comitês', diz.
Na abertura do evento, o gerente geral da
Sanepar na Região Nordeste, Rafael Malaguido,
destacou a preocupação da Companhia em
colaborar com os munícipios na gestão dos
resíduos sólidos. "Precisamos atuar de forma a
garantir a preservação dos mananciais, para
que possamos continuar levando água boa de
beber até a casa de cada paranaense",
resumiu.
Resíduos sólidos
"O mundo precisa avançar com melhores
tecnologias para tratar seu lixo", afirma o
gerente de Resíduos Sólidos da Sanepar, PhD.
em Engenharia e Ciências da Água, Charles
Carneiro.
Entre os entraves para a aplicação da Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Charles
menciona a dificuldade de cobrança da tarifa
pelas prefeituras para uma gestão adequada
dos resíduos. 'A cobrança, tradicionalmente
feita nos carnês de IPTU, acaba por gerar
inadimplência muito grande. Além disto, é
preciso ter escala em volume de resíduos para
cobrir os custos operacionais de uma tecnologia
mais moderna e adequada à legislação
ambiental', explica Carneiro. 'É necessária que
a coleta seletiva, a construção e a manutenção
dos aterros não poluam os lençóis freáticos.'
O gerente falou sobre a proposta de gestão
regionalizada dos resíduos aos 19 municípios
da Associação dos Municípios do Médio
Paranapanema (Amepar). 'Estamos estudando
rotas tecnológicas e considerando a instalação
de um aterro consorciado em 2020. Nos
colocamos como prestadores de serviço à
disposição dos municípios para vencer os
muitos desafios relacionados à gestão
adequadas dos resíduos sólidos domiciliares',
concluiu.
Técnicos da Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb) também
apresentaram cases e falaram dos desafios da
implantação da PNRS. 'O primeiro desafio é a
educação ambiental para que a separação de
resíduos seja realizada dentro da casa das
pessoas. Não há lei que nos permita fiscalizar
isto, então, precisamos de educação', afirma
Fernando Antônio Wolmer, engenheiro da
Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental
da Cetesb.
A parceria com o Sindicato da Indústria da
Construção Civil no Estado de São Paulo
(Sinduscon-SP), que viabiliza a gestão de
resíduos de mais de 2 mil associados, foi
apresentada pelo assistente executivo da
Presidência da Cetesb João Luiz Potenza. O
Sistema Estadual de Gerenciamento Online de
Resíduos Sólidos de São Paulo (SIGOR),
módulo Construção Civil, tem avançado em
cidades como São José do Rio Preto, com mais
de 1.300 usuários e o beneficiamento de mais
de 30 tipos de artefatos a partir dos resíduos
coletados.
Recursos hídricos
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio
Paranapanema é federal e integra seis comitês
estaduais, três do Paraná e três de São Paulo:
25
Grupo de Comunicação e Marketing
Tibagi, Piraponena e Norte Pioneiro, no Paraná;
Alto Paranapanema, Médio Paranapanema e
Pontal do Paranapanema, em São Paulo.
Desde 2016, um plano integrado de gestão de
bacias está sendo implantado nos municípios
que congregam o comitê federal. Construído de
forma participativa, o documento contempla a
gestão dos resíduos sólidos como um dos
pilares do saneamento básico, em
conformidade com a lei federal n. 11.445/2007
e com os Planos Municipais de Saneamento
Básico (PMSBs).
Para 2019, estão previstas outras duas ações
de integração entre os comitês dos dois
estados. 'A questão é manter o diálogo, a
mobilização e a integração dos membros. A
ideia é termos sempre propostas com a
participação de toda a sociedade', afirma
Suraya Damas de Oliveira Modaelli, secretária
adjunta do CBH do Rio Paranapanema.
Giovanna Migotto da Fonseca/Asimp
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19851771&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19862984&e=577
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26
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: G1 Campinas e região
Veículo2: Minha Campinas
Data: 22/03/2019
Pesquisa aponta que água no Ribeirão Anhumas, em Campinas, é imprópria
para consumo
Relatório elaborado pela ONG SOS Mata
Atlântica divulgado nesta sexta (22), Dia
Mundial da Água, mostra nenhuma das
amostras de Campinas e Amparo possui boa
qualidade.
Um relatório elaborado pela ONG SOS Mata
Atlântica e divulgado nesta sexta (22), Dia
Mundial da água, aponta que nenhum dos rios
e córregos da região analisados possuiu
qualidade da água boa ou ótima. A pior situação
é do Ribeirão Anhumas, em Campinas (SP), que
teve avaliação ruim, ou seja, imprópria para
consumo.
Em Campinas (SP), foram analisados três
pontos. Além do Anhumas, o Ribeirão Quilombo
e o Córrego do Piçarrão tiveram amostras de
água avaliadas e apresentaram qualidade
regular.
Em Amparo (SP), o Rio Camanducaia também
apresentou qualidade regular. O levantamento,
feito em todo o país, analisou em São Paulo 108
pontos em 88 cursos d'água - nenhum teve
avaliação ótima.
Procurada para comentar a pesquisa, a Sanasa
informa que trata o esgoto e a água em
Campinas, mas não tem autonomia de
fiscalização ou aferição de qualidade de rios e
córregos, que é de responsabilidade do
Departamento de Águas e Energia Elétrica
(DAEE).
Ao G1, o DAEE informou que é responsável pela
outorga desses mananciais, e que a qualidade
é monitorada pela Cetesb.
Em nota, a Cetesb destaca que "mantém o
monitoramento de 471 pontos em rios e
reservatórios de águas doces no estado há 45
anos, 33% a mais do que os locais monitorados
pela SOS Mata Atlântica."
"Além de não ter recebido o relatório da ONG
para avaliação, a metodologia utilizada difere
da adotada pela Agência Ambiental, que mede
pelo Índice de Qualidade das Águas (IQA),
adaptada da organização norte-americana
National Sanitation Foundation. Diante da
complexidade de se compilar dados de mais de
40 mil análises físico-químicas e biológicas por
ano, o Relatório de Qualidade das Águas
Interiores do Estado de São Paulo/2018 está
em fase de conclusão", encerra a nota da
Cetesb.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19861240&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19868398&e=577
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27
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: G1 Sorocaba e Jundiaí
Veículo2: Notícias de Votorantim
Data: 22/03/2019
No Dia Mundial da Água, peixes pulam em queda d'água no Rio Tietê em Salto
Flagrante aconteceu no mesmo dia em que foi
divulgado um relatório apontando que nenhum
dos rios, córregos ou represas do estado
possuiu qualidade de água ótima.
No Dia Mundial da Água, comemorado nesta
sexta-feira (22), a equipe da TV TEM flagrou
alguns peixes pulando em uma queda d'água
no Rio Tietê, em Salto (SP), no início da tarde.
As imagens foram feitas no final da Piracema,
que é o período no qual os peixes sobem o rio
para desovar (veja o vídeo abaixo).
O flagrante aconteceu no mesmo dia em que foi
divulgado um relatório realizado pela ONG SOS
Mata Atlântica, que aponta que nenhum dos
rios, córregos ou represas do Estado de São
Paulo possuiu qualidade de água ótima.
A qualidade da água do Rio Tietê foi classificada
pela ONG como ruim. O resultado é o mesmo
de 2018. Inclusive, a qualidade da água da
nascente do rio, na cidade de Salesópolis,
passou de boa para regular em 2019.
O estudo que coletou amostras na capital, além
de Itu, Salto e Tietê, aponta que 730 toneladas
de poluição são despejadas por dia no rio.
Biólogos explicam que a própria natureza vem
tentando se livrar da sujeira ao longo do Rio
Tietê. A cada curva, os dejetos vão sendo
empurrados para as margens do rio pela água.
Em pontos de queda, ocorre uma depuração
natural das substâncias químicas e do esgoto
não tratado que vem da capital e da Grande
São Paulo.
Dos 278 pontos pesquisados em todo o país,
75,5%, ou seja, 207 pontos, apresentam
qualidade regular e 19%, que são 53 pontos,
estão em condições péssima e ruim.
Em 2018, nenhum rio que teve água coletada
no Estado de São Paulo foi considerado
péssimo. Mas em 2019 o relatório mostra três
pontos: Córrego Três Pontes, Riacho Água
Podre e Córrego Tijuco Preto, todos na capital.
A água considerada boa também diminuiu no
estado. A análise apontou quatro pontos em
2018 e três em 2019. Nenhuma amostra
coletada teve água considerada ótima.
O Rio Tietê é constantemente castigado pelo
lixo que vem da capital. Em fevereiro, a cidade
ficou coberta por um "mar de lixo" depois que
uma forte chuva atingiu a capital paulista.
O temporal em São Paulo fez com que o volume
de água do rio aumentasse, carregando muito
lixo que se acumulou na velha usina da cidade
no interior de SP, mais especificamente no
Memorial Tietê.
O lixo, que ficou sobre a água, transformou a
paisagem nos pontos turísticos do rio, cartão
postal da cidade.
Entenda como o lixo chega até o Rio Tietê
no trecho que passa por Salto
Segundo ambientalistas, depois da Grande São
Paulo, o trecho que passa por Salto é o mais
poluído. No período de chuva, a preocupação de
quem monitora a qualidade da água do Tietê
aumenta. É que quanto mais água maior o
impacto da poluição nas cidades ribeirinhas. Em
cinco anos, a Prefeitura de Salto retirou 200
toneladas de lixo do Rio Tietê.
Outra situação registrada nos últimos anos em
Salto foi a cor da água. Em novembro de 2014,
internautas enviaram fotos e vídeos mostrando
que a água estava preta no rio que passa pela
cidade.
Segundo ambientalistas, na época, o rio ficou
com cor escura durante o dia e à tarde em um
trecho de 100 quilômetros. A "cachoeira preta"
provocou a morte de 40 toneladas de peixes,
que foram retirados do Córrego do Ajudante,
um afluente que deságua no Rio Tietê.
No início deste mês, o mesmo córrego
amanheceu coberto por espuma tóxica. A
empresa Química Amparo foi multada
pela Companhia Ambiental do Estado de
São Paulo (Cetesb) no valor de R$ 79 mil por
lançar poluentes na água.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19861443&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19877989&e=577
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28
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Ubatuba Acontece
Data: 22/03/2019
Prefeito de Ilhabela autoriza nesta sexta-feira (22) início das obras de 24
km de rede de esgoto
Redes coletoras e estação de tratamento de
esgoto e reservatórios para captação,
reservação e distribuição de água são algumas
das obras em andamento
A Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria
de Meio Ambiente, realiza o maior investimento
em saneamento básico da história do
município, cerca de R$ 160 milhões. Os
trabalhos já estão em andamento e avançados,
em busca da universalização do saneamento
básico em Ilhabela.
Dentre as várias iniciativas e obras em
andamento, podemos ressaltar a entrega de
oito quilômetros de rede coletora de esgoto,
entre o Piúva e Portinho. Ainda no Sul da ilha,
o prefeito, Márcio Tenório, expedirá nesta sexta
feira, 22 de março, ordem de serviço para início
das obras de 24 quilômetros de rede coletora,
do Julião ao Veloso. E no Norte, região do
Siriúba, mais sete quilômetros de rede coletora
serão executados nos próximos meses.
A Prefeitura está concluindo seis elevatórias de
esgoto, sendo: duas na Costa Bela, uma no
Reino, uma na Armação e duas na Santa
Terezinha, que entrarão em funcionamento nos
próximos meses. Outras 33 novas unidades
elevatórias estão em fase de licenciamento e
obras. Serão três no bairro do Ilhote/Piúva; seis
na Feiticeira, Portinho e Julião, 18 na Praia
Grande, Curral e Veloso e seis no Siriúba.
Falando em Estação de Tratamento de Esgoto
(ETE), o município terá quatro novas estações.
A da Feiticeira, já licenciada pela Cetesb, com
sistema terciário de tratamento. A do
Itaquanduba, em fase de licenciamento, terá
sistema secundário. E ainda as estações da
Praia Grande e Siriúba, ambas com sistema
terciário, que terão seus projetos executivos
entregues pela Sabesp na primeira quinzena de
abril. Com a entrega dos projetos, a Prefeitura
dará andamento na fase de licenciamento.
A Administração está ampliando em seis vezes
a captação, reservação e distribuição de água,
com a construção de novos reservatórios para
armazenamento. Hoje, no sistema Água
Branca, existem seis reservatórios com
capacidade de 4,1 milhões de litros de água,
que passarão para 10,32 milhões de litros, com
a construção de mais sete unidades. Já o
sistema Pombo, na região Sul, passará de 150
mil litros de água para 3,5 milhões de litros, em
três reservatórios. Após a conclusão dessas
obras, Ilhabela terá um armazenamento de
13,87 milhões de litros de água.
'Assumimos o desafio de reduzir de 30 para seis
anos o prazo da universalização do saneamento
em nosso arquipélago. E estamos realizando o
maior investimento da história de Ilhabela, com
R$160 milhões, de Norte a Sul, para melhorar
ainda mais a qualidade de vida da nossa
população', ressaltou Márcio Tenório.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19841969&e=577
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29
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: TV Vanguarda (Globo) São José dos
Campos
Data: 22/03/2019
Ações para o combate ao lixo do mar são apresentadas em Ilhabela
Vídeo: https://s3-sa-east-
1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias
/2019/03/23/19867106/19867106.mp4
E preocupação também com a água salgada o
governo federal lançou hoje em Ilhabela um
plano de combate ao lixo no mar. O ministro do
meio ambiente Ricardo Salles fez o lançamento
do plano nacional de combate ao lixo no mar
uma série de ações para diminuir a quantidade
de resíduos sólidos lançados numa.
O plano apresenta medidas que devem ser
adotadas como programas de monitoramento
do mar e aumento na fiscalização de descarte
irregular de lixo.
Prazo para implementação das ações vai de seis
meses a um ano e meio em seu discurso o
ministro criticou a falta de investimentos em
saneamento aqui em ilha bela.
O município teve suas praias poluídas durante
quase toda a temporada de verão nós
precisamos agir o tempo para fazer diagnóstico
no Brasil já passou nós já sabemos quais são
os problemas.
Agora é hora de agir seu quando há dinheiro
aqui ilha bela não seria o problema porque há
tantos anos não saio saneamento.
Falta de prioridade o prefeito de Ilhabela disse
que ainda esse ano serão feitos investimentos
em rede de esgoto e estações de tratamento na
próxima semana agora eu já sino ordem de
serviço. Quilômetros e de esgoto é no sul do
município bem como a construção de dois
grandes reservatórios de água por município de
Ilhabela.
A prefeitura de Ilhabela informou que a Cetesb
já liberou as licenças de saneamento
necessárias para execução da obra da rede
coletora e de serão investidos cerca de vinte
milhões de reais.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19867106&e=577
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30
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Rádio Globo FM
Data: 22/03/2019
Relatório realizado pela ONG S.O.S Mata Atlântica mede a qualidade da
água de SP
Vamos falar de sustentabilidade que a menina
dos meus olhos. Hoje você sabe o dia mundial
da água e a gente no Brasil tem a maior reserva
de água doce do planeta doze por cento mas a
gente não pode se gabar porque temos
problemas graves.
E distribuição de água no nosso país um
relatório realizado pela ONG SOS mata
atlântica.
Aponta que nenhum dos rios córregos ou
represas do estado de São Paulo possui
qualidade de água ótima levantamento feito em
todo o país analisou em São Paulo cento e oito
pontos em oitenta e oito pulsos de água.
Quatro deles apresentaram qualidade péssima
o riacho água podre e os córregos Tijucas preto
e três pontes na capital e o Ribeirão dos
meninos em São Caetano do Sul.
E o córrego tijuco preto que fica na zona leste
não há tratamento de esgoto os dejetos das
casas que ficam as margens caem diretamente
na água.
O esgoto com certeza é o grande vilão da
contaminação dos nossos rios isso se dá pelo
planejamento torto da nossa cidade que foi
deixando as periferias ao Deus dará.
Com a estruturação muito menor deixando para
depois a estruturação dessas áreas periféricas
estão justamente onde estão os maiores
desafios para os nossos rios que afirmou isso
foi o Gustavo ver onésimo.
Ele é coordenador técnico da sos mata atlântica
em nota a sabesp disse que trabalha para
coletar e também tratar todo o esgoto das
cidades em que opera.
E que junto com a prefeitura da capital tem um
programa córrego limpo para despoluição e
manutenção das áreas em volta segundo a
sabesp os córregos tijuco preto três pontes e
água podre.
Devem receber obras de infraestrutura este
ano está previsto serviço no água podre nos
outros dois é preciso remover as moradias
irregulares ali do entorno a prefeitura da capital
afirmou que.
Despoluir o cento e cinquenta e um córregos
entre dois mil e dezessete dois mil e dezoito a
previsão é que isso seja feito em outros treze.
Até dois mil e vinte afirmou também que faz a
limpeza da no entorno dos córregos com
regularidade a Cetesb que a companhia b em
tal do estado afirmou que monitora
quatrocentos e sessenta e um rios e
reservatórios de água doce.
E que usa uma ferramenta diferente desta que
é utilizada pela sos mata atlântica mas não deu
detalhes destas ferramentas. A de no dia
mundial da água a gente comemora né essa
enorme potencial que Brasil tem mas ao
mesmo tempo lamenta o fato de saber da
poluição da questão do esgoto no Brasil né.
Só quarenta por cento da população brasileira
tem acesso esgoto tratado na maioria dos
municípios os desejos jet os são jogados assim
diretamente nos rios nos mares
comprometendo a qualidade da nossa água.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19859405&e=577
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31
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: DCI online
Data: 25/03/2019
Praia Grande avança em ranking de
sustentabilidade
Praia Grande informou que, ao longo dos
últimos anos, tem demonstrado evolução no
ranking do Programa Município Verde Azul.
Em 2018, a cidade ficou em terceiro lugar na
Baixada Santista. Uma das medidas é que a
poda de árvores sem autorização prévia é
proibida. / Da Redação. FOTO: divulgação
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19926221&e=577
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32
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Direto da Ciência
Data: 24/03/2019
Entidades repudiam 'desmonte' de Meio Ambiente e Agricultura na gestão Doria
Maurício Tuffani
Mudanças foram feitas 'sem um mínimo de
diálogo com os principais agentes envolvidos',
segundo carta conjunta de cinco associações.
Em carta conjunta divulgada neste sábado
(23), cinco associações se manifestaram contra
o que chamaram de desmonte do Meio
Ambiente e Agricultura na gestão do
governador João Doria (PSDB). No documento,
as entidades afirmaram que o processo de
reestruturação dessas áreas no governo
estadual 'tem sido conduzido sem qualquer
participação das equipes técnicas e
administrativas das áreas afetadas e tampouco
do restante da sociedade'.
Publicada no site da Associação de Especialistas
Ambientais do Estado de São Paulo (AEAESP),
a carta foi subscrita também pelas entidades
Executivos Públicos Associados do Estado de
São Paulo (EPAESP), Associação Paulista de
Extensão Rural (APAER), Associação dos
Pesquisadores Científicos do Estado de São
Paulo (APqC) e Associação dos Engenheiros e
Engenheiros Agrônomos da SMA (AEEASMA).
No início da atual gestão, em janeiro, o governo
fundiu a secretaria estadual do Meio Ambiente
com as de Saneamento e Recursos Hídricos e
de Energia e Mineração, criando a nova
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente
(SIMA). No dia 12 deste mês, o Executivo
transferiu dessa pasta para a Secretaria de
Agricultura e Abastecimento (SAA) grande
parte da estrutura - inclusive funcionários - da
Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos
Naturais (CBRN), que entre suas atribuições
estava a gestão do Cadastro Ambiental Rural
(CAR).
'Conflito de interesses'
Essas medidas do governo paulista
acompanham em parte o esvaziamento de
atribuições promovido pelo presidente Jair
Bolsonaro (PSL) na área ambiental de seu
governo. No mesmo dia em que foi publicado o
decreto de transferência da CBRN para a
Agricultura, funcionários da Sima realizaram
um protesto contra a política ambiental do
governador Doria à frente sede do órgão e nas
ruas de seu entorno.
Além de protestar contra essas mudanças e a
falta de transparência e de participação
funcionários na sua implementação, a 'carta de
repúdio' afirma também que, por meio de
decreto no dia 1º deste mês, a presidência do
Conselho Estadual de Meio Ambiente
(Consema) 'passou a ser ocupada pelo
secretário da SIMA, que representa as três
antigas secretarias, deflagrando um claro
conflito de interesses, por serem o licenciado, o
licenciador e o fiscalizador a mesma pessoa
jurídica'.
A carta conjunta também acusa o governo de
promover, na SAA, o enfraquecimento
daCoordenadoria de Assistência Técnica
Integral (CATI), que passou a ser denominada
Coordenadoria de Desenvolvimento Rural
Sustentável (CDRS), com previsão de 'redução
de Escritórios de Desenvolvimento Regional e
fechamento e/ou transferência parcial ou
integral das atuais 594 Casas de Agricultura
para os Municípios', que afetaria 'milhares de
pequenos e médios produtores rurais com essa
redução da assistência técnica e extensão
rural'.
'Precarização e enfraquecimento'
O documento afirma ainda que o governo
estadual 'vem acelerando a precarização e o
enfraquecimento de serviços ao promover uma
desestruturação destas instituições, que são
vagamente justificados por uma suposta
economia dos recursos públicos. Tudo isso está
sendo feito sem um mínimo de diálogo com os
principais agentes envolvidos'. E acrescenta:
O gabinete da SAA mostrou total
desconhecimento sobre as estruturas básicas -
tais como computadores, configuração de rede,
plataforma de sistema, veículos e armários -
para o prosseguimento dos trabalhos
desenvolvidos pelos departamentos
transferidos. Esses problemas poderiam ter
sido evitados se houvesse transparência e
diálogo com a equipe técnica-administrativa
das áreas envolvidas, antes da publicação dos
Decretos ou da transferência das equipes,
prevista para o próximo dia 25/3.
As entidades protestaram também contra a
fusão do Instituto de Pesca com o Instituto de
Zootecnia, planejada pela Secretaria de
33
Grupo de Comunicação e Marketing
Agricultura e Abastecimento do Estado de São
Paulo (SAA), à qual ambos são vinculados.
Procuradas no início da noite de ontem, as
secretarias estaduais da Infraestrutura e Meio
Ambiente e de Agricultura e Abastecimento até
o fechamento desta reportagem não
responderam às mensagens enviadas por e-
mails às suas assessorias de imprensa.
Confira a 'Carta de repúdio ao desmonte do
Meio Ambiente e Agricultura no Governo do
Estado de São Paulo pela gestão João Doria'.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19908450&e=577
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34
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Litoral
Data: 25/03/2019
Plano nacional contra lixo no mar é
lançado em Ilhabela
O prefeito de Ilhabela, Márcio Tenório,
recepcionou, na última sexta-feira, o ministro
do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Ele fez o
lançamento oficial do Plano de Ação Nacional de
Combate ao Lixo no Mar, durante a tarde, na
Praça das Bandeiras, na Vila.
O plano convoca toda a sociedade a participar
da solução da problemática do lixo marinho,
considerando que o êxito das ações planejadas
se dá pelo engajamento de todos os setores
envolvidos nessa temática. A iniciativa que
destaca Pesquisa e a Educação para a redução
e erradicação do fluxo de resíduos no ambiente
marinho abre o programa 'Agenda de Qualidade
Ambiental Urbana', que abrange uma estrutura
de implementação com seis grandes temas
identificados pelo ministério como prioritários a
serem trabalhados, na busca da melhoria da
qualidade de vida da população brasileira.
Ilhabela e Santos foram as cidades escolhidas
para o lançamento do Plano Nacional, no Dia
Mundial da Água. Na parte da manhã, o
ministro esteve em Santos para entrega de
uma escultura de tubarão-baleia, do artista
Siron Franco, com 15 metros de comprimento,
que receberá lixo proveniente do mar. Já
Ilhabela foi palco do lançamento oficial do Plano
de Ação Nacional, e na ocasião, além da
assinatura da iniciativa, o ministro fez uma
coleta de água com a Cetesb, simbolizando a
intenção de viabilizar parceria entre o município
e o órgão do Estado.
O prefeito ressaltou estar honrado em receber
o ministro Ricardo Salles e por Ilhabela ter sido
escolhida como uma das duas cidades sedes
para o lançamento. 'Ilhabela já é referência
turística no cenário nacional e está se
preparando para alcançar o reconhecimento
como o melhor destino de natureza do Brasil
até 2020', afirmou. (GSP)
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19921704&e=577
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35
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal Perspectiva
Data: 24/03/2019
Identificar pontos de poluição das
águas e dar assistência aos municípios
Cerca de 80% do lixo marinho tem origem no
ambiente terrestre
A Associação Brasileira de Empresas de
Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe)
apresentou os resultados de um projeto de
prevenção e combate à poluição marinha. Com
sua primeira fase implementada em Santos, a
iniciativa tem como objetivo identificar os
pontos de poluição das águas e dar assistência
aos municípios para o aprimoramento da
gestão de resíduos sólidos em terra, como
forma de prevenir o lixo no mar.
O projeto é pioneiro ao buscar a identificação
das fontes de vazamento de resíduos para
combater a poluição marinha, fruto de um
acordo de cooperação entre Abrelpe, ISWA, e
Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de
Santos, com o apoio da Agência de Proteção
Ambiental da Suécia.
'É a primeira vez que um projeto com essa
finalidade é conduzido, e os resultados são
fundamentais para poder enfrentar o problema
do lixo no mar. Mais do que limpar praias e
retirar resíduos do oceano, o plano de ação que
será desenvolvido permitirá à cidade de Santos
o desenvolvimento de melhores práticas para
evitar que os resíduos continuem a poluir o
estuário e a orla da praia', avalia Carlos Silva
Filho, diretor presidente da Abrelpe e vice
presidente da ISWA.
Os resultados da primeira fase do projeto
desenvolvido em Santos indicam que são três
as principais fontes de vazamento de lixo no
mar: comunidades nas áreas de palafitas; os
canais de drenagem que atravessam a malha
urbana; e a própria orla da praia em sua faixa
de areia.
O levantamento realizado nesse primeiro ano
do projeto aponta que em Santos a cada dia
cerca de 60 toneladas de resíduos sólidos, dos
quais mais de 85% são materiais plásticos,
acabam indo parar no mar, trazendo um
impacto direto para o meio ambiente, fauna e
flora marinhas e para a saúde da população.
Dos mais de 80 tipos de resíduos já
encontrados nos mares, conforme classificação
internacional, o projeto em Santos encontrou
cerca de 35 tipos, como madeira, calçados,
fraldas, utensílios domésticos, embalagens,
brinquedos, dentre outros.
'O total de resíduos com destino no mar
equivale à geração total diária de uma cidade
com 65 mil habitantes, e mostra a necessidade
do desenvolvimento de uma estratégia
abrangente e permanente para combater tais
fontes de poluição', comenta Silva Filho.
Para evitar a continuidade da poluição marinha
são necessárias ações estruturantes, como
adequação da ocupação territorial, melhor
infraestrutura de coleta com cobertura dos
serviços para toda a comunidade e um processo
contínuo de comunicação e engajamento do
cidadão. Aliado a isso, como medida de longo
prazo, é preciso focar nas falhas sistêmicas que
também trazem impactos negativos para o
meio ambiente, como o atual modelo de
consumo e a grande quantidade de materiais
descartáveis produzidos, adequando-o às
novas diretrizes mundiais para um processo de
economia circular.
A iniciativa internacional foi lançada no fim de
2017, a partir de constatações de que cerca de
80% do lixo marinho tem origem no ambiente
terrestre. 'As ações de combate ao lixo no mar,
que tem um potencial enorme para contribuir
ao atendimento de diversos dos Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável da ONU, devem
focar na cidades, de onde parte o problema.
Caso contrário, a retirada dos resíduos servirá
apenas como um paliativo, já que a fonte de
contaminação continuará existindo', observa o
dirigente.
O projeto prevê ainda a elaboração de
propostas para reduzir a geração de resíduos,
sensibilizar os cidadãos, engajar indústria e
comércio, e prevenir a chegada do lixo às
praias. Para a segunda etapa, a iniciativa será
ampliada para outras cidades da Baixada
Santista, começando por Bertioga, em parceria
com a Cetesb.
No Brasil, cerca de 2 milhões de toneladas de
resíduos vão parar nos oceanos todos os anos,
segundo levantamento feito pela Abrelpe a
partir dos dados do Panorama dos Resíduos
Sólidos no Brasil 2017, que levou em conta as
considerações de um estudo da ISWA sobre o
tema da poluição marinha. Esse volume
equivale cobrir 7 mil campos de futebol ou
encher 30 estádios do Maracanã da base até o
topo.
A quantidade, no entanto, pode ser ainda
maior, já que as 30 milhões de toneladas de
36
Grupo de Comunicação e Marketing
lixo que seguem para unidades de destinação
inadequada, ou seja, lixões e aterros
controlados que ainda existem em todo o país,
podem acarretar um acréscimo de 3 milhões de
toneladas de lixo marinho a cada ano.
'A existência dos lixões viola princípios básicos
de direitos humanos, contribui para a poluição
dos recursos hídricos e desperdiça mais de R$
5,5 bilhões por ano de recursos públicos
destinados à recuperação do meio ambiente e
ao tratamento de problemas de saúde. Com
menos da metade desses recursos, o país
poderia fechar todos os seus lixões e
modernizar significativamente o sistema atual
de gestão de resíduos', analisa Silva Filho.
Se os milhares de resíduos sólidos provenientes
do plástico que chegam aos oceanos pela costa
brasileira fossem encaminhados para processos
de reciclagem, haveria uma economia de, no
mínimo, 3,6 milhões de litros de gasolina, e os
recursos naturais da Terra teriam tempo de
vida útil maior, contribuindo para o não
esgotamento dos ecossistemas, que hoje são
consumidos à exaustão e de maneira muito
acelerada.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19905970&e=577
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 25/03/2019
37
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS
Veículo: Reuters
Políticos e regulador pressionam Enel
por melhorias na distribuição de energia em Goiás
Por Luciano Costa
A italiana Enel tem sofrido uma forte pressão
de autoridades por rápidas melhorias na
qualidade do serviço em sua controlada Celg-D,
comprada junto à Eletrobras em 2016,
evidenciando possíveis desafios à frente para
vencedores de recentes leilões de privatização
no setor de distribuição de energia.
A elétrica goiana foi avaliada como a de pior
serviço em 2018 entre distribuidoras de grande
porte em ranking da Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) na última semana,
além de ter se tornado alvo também neste mês
de uma Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) na Assembleia Legislativa de Goiás.
O diretor do órgão regulador Rodrigo Limp disse
à Reuters que a Celg-D elevou investimentos
após a aquisição pela Enel, mas ainda sem
efeitos práticos significativos nos índices de
qualidade, o que tem gerado elevado volume
de reclamações por parte de empresas,
políticos e órgãos públicos goianos.
“Dado que a situação do serviço está muito
aquém dos níveis exigidos pela regulação, a
gente tem focado bastante que a melhoria tem
que ser no curto prazo”, afirmou ele.
A Enel disse em nota que investiu “mais de 1,5
bilhão de reais” em 2017 e 2018, contra 600
milhões aportados pela Celg-D em 2015 e
2016, antes da desestatização, e ressaltou que
apresentou em fevereiro deste ano para a Aneel
e para o governo de Goiás um plano de
melhorias.
“Os investimentos realizados recentemente e
as novas medidas previstas no plano
apresentado às autoridades trarão impactos
positivos nos indicadores de qualidade da
empresa, melhorando também sua
performance no ranking de continuidade da
Aneel nos próximos anos”, afirmou a Enel.
O plano deverá ser alvo de uma reunião entre
a empresa e o regulador na próxima semana,
segundo Limp.
A agência também programou a realização de
duas fiscalizações “in loco” sobre a distribuidora
goiana neste ano, nas quais serão verificadas a
qualidade do atendimento e dos serviços
comerciais e os métodos da empresa para
apuração dos índices de continuidade do
serviço.
Em Goiás, as críticas ao serviço prestado pela
elétrica levaram à criação de uma Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia
Legislativa local com o objetivo de investigar
supostas irregularidades na privatização da
empresa e a qualidade de seus serviços.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1R32UF-OBRBS
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 25/03/2019
38
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Governo quer dividir fundo social do pré-sal com Estados e municípios e
crava leilão de excedente para 2019
O governo quer dividir recursos do fundo social
do pré-sal com Estados e municípios, numa
solução mais estrutural para ajudar
financeiramente os entes regionais, e aposta
enfaticamente na realização do leilão do
excedente do pré-sal ainda neste ano, afirmou
nesta sexta-feira o secretário especial de
Fazenda do Ministério da Economia, Waldery
Rodrigues.
Hoje 100 por cento dos recursos do fundo social
do pré-sal, obtidos com a venda do petróleo da
União, são destinados à saúde e educação. Uma
mudança nesse sentido demanda aprovação de
projeto de lei. Rodrigues afirmou que a
redistribuição percentual ainda está sendo
estudada, após o ministro da Economia, Paulo
Guedes, ter dito recentemente que era a favor
de Estados e municípios ficarem com 70 por
cento dos recursos levantados com o petróleo
do pré-sal.
Em coletiva de imprensa, Rodrigues cravou que
o leilão do excedente do pré-sal, com o qual o
governo espera levantar bilhões de reais, será
realizado no fim de outubro, conforme data
marcada pelo Conselho Nacional de Política
Energética (CNPE).
“Não há nenhum óbice materializado em nossas
análises que indica que esse leilão pode ser
adiado além dessa data. Trabalhamos
firmemente com a data de 28 de outubro”,
disse.
Rodrigues apontou ainda que o valor de 100
bilhões de reais ventilado na imprensa como
possível arrecadação com o leilão não subsiste
tecnicamente e que a cifra pode ser melhor ou
pior que esse montante.
De qualquer forma, ele disse que o governo tem
“certeza de chegar a bom termo” com a
Petrobras na renegociação do contrato de
cessão onerosa e que os recursos advindos do
leilão do excedente do pré-sal serão “bastante
relevantes” para o resultado primário deste
ano.
Segundo o secretário, não há mais a avaliação
de que um projeto de lei aprovado pelo
Congresso é necessário para dar amparo à
operação, bastando que União e Petrobras
entrem em acordo sobre o aditivo contratual.
Nesse sentido, ele destacou a importância do
acompanhamento do processo pelo Tribunal de
Contas da União (TCU) e disse que a próxima
reunião do CNPE, esperada para março, já
deverá ter indicadores para uma solução.
Uma renegociação do contrato entre União e
Petrobras estava prevista desde 2010, quando
o acordo foi assinado. Na época, a Petrobras
pagou à União 74,8 bilhões de reais para
explorar até 5 bilhões de barris de óleo
equivalente no pré-sal.
Após o governo ter limado das suas previsões
orçamentárias de 2019 o ingresso de 12,2
bilhões de reais com a operação de
capitalização da Eletrobras, o secretário
especial da Fazenda ponderou que o time
econômico vê esse valor como conservador e
que acredita, também “firmemente”, na
realização da operação ainda neste ano.
“Há uma grande probabilidade para nos
próximos relatórios de avaliação bimestral de
receitas e despesas nós voltarmos com esse
valor de outorga. Não necessariamente no valor
de 12,2 (bilhões)”, disse ele, completando que,
por ora, a retirada deu-se por questões
prudenciais.
MAIS AJUDA A ESTADOS
Rodrigues também pontuou que o governo
também está pensando em uma solução
conjuntural de auxílio a Estados, para que
tenham acesso à garantia da União para
operações de crédito à medida que tomem
medidas de ajuste fiscal. Essa iniciativa
também demanda projeto de lei, ressaltou.
No mês passado, o secretário do Tesouro,
Mansueto Almeida, já havia jogado luz sobre o
plano, afirmando que a ideia era que os
empréstimos pudessem ser liberados em
tranches, com a União acompanhando a
implementação de ajustes pelos entes.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1R3262-OBRBS
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 25/03/2019
39
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
ONS prevê queda maior em carga de
energia no Sistema Nacional em março
SÃO PAULO (Reuters) - A Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS) passou a ver uma
queda maior na carga de energia no Sistema
Interligado Nacional em março, de 0,4 por
cento ante igual mês de 2017, conforme
boletim divulgado nesta sexta-feira.
Na semana passada, a previsão era de recuo de
0,3 por cento na comparação anual.
Em paralelo, o ONS projetou chuvas em 95 por
cento da média histórica em março nas
hidrelétricas do Sudeste, ante 96 por cento no
relatório da semana passada. A região
concentra os reservatórios do país.
Para o Sul, a estimativa de precipitações
passou de 172 para 138 por cento da média, ao
passo que no Nordeste o ONS manteve sua
perspectiva em 40 por cento.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1R31O4-OBRBS
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 25/03/2019
40
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: MME
Nota à imprensa a propósito da matéria “Para MME, interação do TCU
dispensa consulta ao órgão na Cessão Onerosa”
A propósito da matéria “Para MME, interação do
TCU dispensa consulta ao órgão na Cessão
Onerosa”, publicada na edição de hoje,
22/03/2019, do jornal Valor Econômico, o
Ministério de Minas e Energia (MME) informa
que:
o Tribunal de Contas da União (TCU)
acompanha tanto o processo de revisão do
contrato de Cessão Onerosa, quanto o processo
do leilão dos excedentes aos volumes
contratados, de forma integrada, contínua e
dentro do seu papel institucional de controle
externo;
as negociações ocorrem entre Ministério de
Minas e Energia, Ministério da Economia e
Petrobras, de forma confidencial. Não obstante,
conforme exigência do Acórdão 353/2016-TCU-
Plenario, todas as atas são encaminhadas ao
TCU;
o resultado da negociação será submetido à
aprovação do Conselho Nacional de Política
Energética (CNPE), nos termos da Lei n.
12.276/2010, e aos ritos próprios da
governança da Petrobras, respeitando os
respectivos poderes decisórios;
além disso, o resultado da negociação,
acompanhado de toda a fundamentação técnica
e jurídica que o embasou, e os parâmetros
técnicos e econômicos do Leilão dos Excedentes
serão encaminhados formalmente para
consulta ao TCU, conforme Instrução
Normativa TCU n° 81/18. Oportuno reforçar
que o processo sobre Cessão Onerosa já foi
instaurado no âmbito da referida Instrução
Normativa. Nesse sentido, o MME reforça que
todas as instâncias formais e decisórias serão
observadas.
http://www.mme.gov.br/web/guest/pagina-
inicial/outras-noticas/-
/asset_publisher/32hLrOzMKwWb/content/not
a-a-imprensa-a-proposito-da-materia-para-
mme-interacao-do-tcu-dispensa-consulta-ao-
orgao-na-cessao-onerosa-
;jsessionid=BE6B881A26EC264959FF74677FE
91700.srv155?redirect=http%3A%2F%2Fwww
.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fpagina-
inicial%2Foutras-
noticas%3Bjsessionid%3DBE6B881A26EC2649
59FF74677FE91700.srv155%3Fp_p_id%3D10
1_INSTANCE_32hLrOzMKwWb%26p_p_lifecycl
e%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mo
de%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-
1%26p_p_col_pos%3D1%26p_p_col_count%
3D5
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 25/03/2019
41
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Canal Energia
Projeto de modernização de hidrelétricas da AES Tietê é autorizado
pela Aneel
Empresa pretende lançar debêntures de
infraestrutura para financiar as obras.
Investimento previsto é de R$ 261,9 mi
A AES Tietê obteve autorização da Aneel para o
projeto de modernização das usinas
hidrelétricas Água Vermelha, Bariri, Barra
Bonita, Caconde, Euclides da Cunha, Ibitinga,
Limoeiro, Mogi Guaçu, Nova Avanhandava e
Promissão. A decisão garante o enquadramento
das obras como projetos prioritários para a
captação de recursos por meio da emissão de
debêntures de infraestrutura. Os investimentos
previstos pela empresa para o período de 2020
a 2023 somam R$ 261,871 milhões.
No pedido de anuência prévia, a empresa
argumentou que o projeto de recuperação e
modernização das dez usinas vai assegurar a
capacidade de geração de energia, a
continuidade da operação das instalações e o
cumprimento das metas de disponibilidade. Já
o financiamento dos projetos por meio de
debêntures contribui para a geração de caixa, o
alongamento do perfil da dívida e a redução do
custo de capital.
http://canalenergia.com.br/noticias/53093804
/projeto-de-modernizacao-de-hidreletricas-da-
aes-tiete-e-autorizado-pela-aneel
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 25/03/2019
42
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Brasil Energia
Abertura para mercado livre pode reduzir preços do gás
Diretor da Naturgy defende adoção de
cronograma de transição bem definido
para fomentar a concorrência no
suprimento
O diretor de Planejamento da Naturgy, Sérgio
Soares, reiterou que é favorável à introdução
de um mecanismo de migração obrigatória de
clientes do mercado cativo para o ambiente
livre de gás. Para isso, seria importante ter um
cronograma de transição bem definido, assim
como foi feito em experiências internacionais
de ampliação do mercado livre, como na
Espanha e no México. Essa abertura do
mercado livre é uma das alternativas para
fomentar a concorrência no suprimento e,
portanto, queda nos preços.
Durante participação em audiência pública na
Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj)
sobre o mercado de gás natural nesta quinta-
feira (21/3), o executivo explicou as diferenças
entre os processos de reajustes tarifárias no Rio
e em São Paulo. No estado fluminense, os
reajustes ocorrem a cada três meses, o que
contribui para diminuir o impacto da variação
do preço do insumo nas tarifas.
Em São Paulo, os repasses só são feitos a cada
12 meses. Na última revisão, houve aumento
de 30% no preço do gás para a classe industrial
em São Paulo.
No entanto, apesar de o Rio de Janeiro ter
acumulado alta de 98% no preço do gás nos
dois últimos anos, Soares acredita que as
condições de repasses são melhores. O dado
está em estudo da Firjan, divulgado
recentemente, onde mostra que as indústrias
pagaram um acumulado de R$ 200 milhões
com essa elevação de preço.
Para o presidente do conselheiro-presidente da
Agência Reguladora de Energia e Saneamento
Básico do Rio de Janeiro (Agenersa), José
Bismarck, é preciso que haja consenso sobre a
melhor forma de equalizar o preço do gás para
que nenhuma ponta de consumo seja
prejudicada, pois a tarifa do gás inclui outros
custos que não só a aquisição da molécula,
como o transporte até o consumidor final, por
exemplo.
https://www.abegas.org.br/arquivos/71178
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 25/03/2019
43
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Pensamento Verde
Planeta está 'mais verde' que há 20 anos
Vanessa de Oliveira
Pesquisa da Nasa (a agência espacial
americana) traz um respiro ao meio ambiente:
o planeta se tornou mais verde na comparação
com 20 anos atrás.
O fato é graças aos dois países mais populosos
do mundo: China e Índia.
De acordo com o estudo, a área global de
cobertura folhosa aumentou em 5% desde o
início dos anos 2000 em todo o mundo, uma
área equivalente à da floresta amazônica.
Atualmente, há dois milhões de milhas
quadradas de folhas verdes adicionais por ano.
As duas nações destacadas na análise
respondem por um terço das novas florestas,
plantações e outros tipos de vegetação
observadas globalmente desde 2000.
Por quase duas décadas, dois satélites da Nasa
coletaram dados e imagens da Terra para
observar o comportamento das áreas “verdes”.
Os resultados mostram que a China representa
um quarto desse incremento de cobertura
verde, igual ao observado na Rússia, nos
Estados Unidos e no Canadá no mesmo
período. No país, 42% desse resultado vem da
implantação de programas de plantio de
árvores, como uma das ações que integram um
esforço nacional para reduzir a erosão do solo,
poluição do ar e mudanças climáticas. Outros
32% envolvem o cultivo de culturas
alimentares.
Já a Índia detém 6,8% do aumento líquido de
área verde global, com 82% advindo de
plantios agrícolas. As florestas representam
4,4%. Ambos os países aumentaram
consideravelmente o plantio de cultivos
alimentares para atender à demanda de suas
populações crescentes. A produção de grãos,
legumes e frutas aumentou entre 35% e 40%
desde 2000.
Ressalvas
Os pesquisadores fazem uma ressalva quanto
ao resultado do estudo: o aumento da
vegetação em todo o mundo não compensa os
danos causados pela perda da cobertura
natural em regiões tropicais, como o Brasil e a
Indonésia. A terra dedicada à agricultura não
ajuda a armazenar carbono, como é o caso das
florestas.
Floresta amazônica em alerta
No Brasil, a situação da floresta amazônica é
alarmante. O desmatamento da Amazônia
atingiu seu maior nível em uma década,
impulsionado pela exploração ilegal de madeira
e pelo avanço da agricultura sobre a floresta.
Imagens de satélite mostraram que entre julho
de 2017 e julho de 2018, 7.900 quilômetros
quadrados de floresta amazônica foram
destruídos. O número é equivalente a mais da
metade do território da Jamaica.
Os estados do Pará, Mato Grosso, Rondônia e
Amazonas foram os que apresentaram os
índices mais elevados de desmatamento.
Cientistas consideram a Amazônia como uma
das principais proteções naturais contra o
aquecimento global, já que a floresta atua
como gigantesca absorvedora de carbono.
Além disso, a floresta também é rica em
biodiversidade e abriga bilhões de espécies
ainda não estudadas.
https://www.pensamentoverde.com.br/meio-
ambiente/planeta-esta-mais-verde-que-ha-20-
anos/
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 25/03/2019
44
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Ciclo Vivo
Estudo inédito revela que a Amazônia está perdendo superfície de água
Mayra Rosa
Imagens do satélite Landsat coletadas durante
33 anos (1985 a 2017), novas tecnologias de
processamento de dados em nuvens de
computadores e uma análise dedicada de
pesquisadores tornaram possível um novo olhar
sobre a Amazônia, agora na perspectiva das
transformações que vem ocorrendo nos corpos
hídricos da região.
Assim como o Prodes nos mostra anualmente
como está a supressão da vegetação natural
dos ecossistemas terrestres, o novo estudo
teve como objetivo avaliar as dinâmicas de
transformação na superfície de água na
Amazônia. Esse pode ser o pontapé inicial para
um acompanhamento anual e regular sobre o
estado dos corpos hídricos – rios, lagos, áreas
úmidas inundáveis etc.
Mas os resultados obtidos não são positivos: A
análise realizada pelo WWF-Brasil e Imazon, no
âmbito do Projeto MapBiomas, e com apoio do
Google Earth Engine, mostra que há uma
tendência de redução da superfície hídrica na
Amazônia brasileira. Em média foram perdidos
350 km2 de área coberta por ambientes
aquáticos por ano.
O resultado da analise foi publicado na terça-
feira (19) em edição especial da revista
científica Water (MDPI) sobre a situação dos
recursos hídricos nas Américas, trazendo dados
inéditos para o bioma. Esta foi a primeira vez
que um estudo dessa magnitude foi realizado
na escala do bioma Amazônia.
Vetores e impactos
Bernardo Caldas, analista do Programa de
Ciências do WWF-Brasil e um dos autores do
estudo, explica que existe uma correlação entre
a perda de superfície de água na região
Amazônica e a construção de hidrelétricas e
desmatamento.
As intervenções humanas como a construção
de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs),
açudes, barramentos de rios por grandes ou
pequenas obras, a formação de lagos para
piscicultura somadas, assim como as grandes
obras de infraestrutura, afetam a dinâmica
natural e geram alterações nos corpos hídricos
e fluxos de água que impactam todo o sistema.
A faixa onde estão mais evidenciadas essas
múltiplas intervenções humanas coincidem com
o chamado arco do desmatamento, na porção
sul da Amazônia.
Área desmatada na Amazônia | Foto: iStock by
Getty Images
O barramento de rios (interrupção de seu curso
natural) afeta o pulso de inundação. Os efeitos
cumulativos de muitos barramentos podem
levar o curso d’ água a entrar em colapso e,
assim, subsequentemente, interferir na
dinâmica e serviços ecológicos da bacia
hidrográfica como um todo.
As áreas mais afetadas com essa perda de
superfície são as áreas de inundação (várzeas)
e lagoas que se formam com o pulso de cheias
e vazantes dos rios. A bacia Amazônica forma
uma rede de ecossistemas aquáticos,
diferenciados e interligados. Esses
ecossistemas são fundamentais para a
biodiversidade, a reprodução de peixes e outras
espécies aquáticas.
“A perda desses habitats dinâmicos, que são
influenciados pelo bombeamento natural e
pelos fluxos de água, coloca em risco espécies
como os botos, peixes, incluindo os
ornamentais, os quelônios, entre muitas outras
espécies que dependem desses locais para se
reproduzirem. Ou seja, estamos perdendo os
berçários da vida na Amazônia.
Consequentemente, as comunidades que
dependem dessa biodiversidade também serão
afetadas”, explica Bernardo Caldas.
Desafios
Os principais desafios para a realização do
estudo foram a escala e complexidade da
região e o extenso período histórico analisado.
Carlos Souza, pesquisador do Instituto do
Homem e Meio Ambiente da Amazônia
(Imazon), explica que esse estudo só foi
possível por conta dos recentes avanços
técnicos para o processamento de grandes
volumes de dados que estão disponíveis
atualmente. “Utilizamos o Google Earth Engine
e seus servidores de computadores espalhados
pelo mundo para processar um volume
impressionante de imagens de satélites. O que
seria uma tarefa quase impossível há alguns
anos atrás”, comenta.
https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-
ambiente/estudo-inedito-revela-que-a-
amazonia-esta-perdendo-superficie-de-agua/
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Data: 25/03/2019
45
Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO Painel
Cresce insatisfação no partido de Bolsonaro com
articulação política do governo
Até eles, Brutus? A insatisfação com a articulação
política do governo Jair Bolsonaro subiu de
patamar no PSL, partido do presidente. Deputados
foram avisados de que o líder da sigla na Câmara,
Delegado Waldir (GO), vai reunir a bancada na
quarta (27) para definir o que chama de nova
postura em relação ao Planalto. Os parlamentares
dizem que arcam com o desgaste de defender o
governo, mas não recebem nada em troca –nem
sequer prestígio. O recado é: ou Bolsonaro muda,
ou eles tiram o corpo fora.
Na parede Após o encontro da bancada, o PSL vai
pedir uma reunião com o próprio Bolsonaro. O
objetivo é saber se a parceria é recíproca. “Não
podemos assumir o papel de boi de piranha e de
paredão de proteção do Planalto”, reclama um dos
líderes da sigla.
Vou até lá A rebelião, no entanto, é contornável,
avaliam parlamentares do partido. O PSL não vai
se opor à pauta do governo no Congresso, mas
pleiteia um canal de diálogo permanente com
Bolsonaro.
Estamos aqui Uma ala defende, inclusive, que o
presidente abra mais espaço para o PSL no
governo. Esse grupo fala, por exemplo, que a
deputada Bia Kicis (PSL-DF) tem todas as
credenciais para assumir o Ministério da Educação.
Inabalável O Planalto sinaliza, porém, que
Bolsonaro vai ignorar os pedidos de parlamentares
e manter o discurso de que não negocia sob o que
chama de velha política, mesmo que a reclamação
venha de seu partido.
Conto com você Líderes partidários dizem que o
acirramento da crise indica que o governo precisa
escalar, o quanto antes, um bombeiro capaz de
mudar a cabeça de Bolsonaro. Dizem que, hoje,
só o general Augusto Heleno, do GSI, teria
autoridade para influenciar o presidente.
Valor de mercado A crise política ampliou o
interesse do empresariado no jantar com o vice-
presidente Hamilton Mourão na casa do presidente
da Fiesp, Paulo Skaf, na terça (26). Gente que
ficou de fora fez contatos no fim de semana para
ser incluída. A lista de convidados soma R$ 1
trilhão de patrimônio.
Pop Mourão também vai à reunião da diretoria da
Fiesp. O encontro se tornou o mais concorrido dos
últimos tempos.
Ao vivo e a cores Técnicos da equipe econômica e
das Forças Armadas devem gravar nesta semana
um programa na TV Brasil, da EBC (Empresa Brasil
de Comunicação), sobre a reforma da Previdência.
A proposta de mudanças na aposentadoria dos
militares também está no roteiro.
Recordar é viver A Frente Povo Sem Medo vai
lançar nas redes sociais um filme de animação
contra a reforma da Previdência de Bolsonaro,
assim como fez em 2017 em reação à proposta de
Michel Temer.
Com a palavra O vídeo terá a narração de Seu
Jorge e vai atacar o tempo de contribuição, o BPC
e a aposentadoria por invalidez. “Não importa em
quem você votou nas últimas eleições. Se você é
contra ou a favor de algum partido político. Essa
reforma que querem votar em Brasília mexe com
todos nós”, dirá o cantor.
Coadjuvantes As críticas à atuação da prole do
presidente são quase generalizadas no Congresso
e no Supremo. Em jantar com o governador de
São Paulo, João Doria (PSDB), sem citar nomes, o
presidente da corte, Dias Toffoli, chegou a dizer
que “filhos devem agir como filhos” e só.
Em seu nome Doria chamou o deputado Coronel
Tadeu (PSL-SP) de “irresponsável” após ele ter se
referido a Geraldo Alckmin como “assassino” na
CCJ.
Alvo O IDP, instituto de ensino de Gilmar Mendes,
do STF, enviou mensagem a alunos na sexta (21)
informando instabilidade em seu sistema. A
suspeita era de um ataque hacker.
Prontidão A OAB criou uma Procuradoria Nacional
de Defesa do Consumidor para acompanhar
eventuais danos à população causados pelas
privatizações do governo. O advogado Walter
Moura, do Idec, vai comandar o órgão.
TIROTEIO
O momento requer precaução e máxima sutileza
dos Poderes na execução de suas atribuições.
Cada um no seu quadrado
Do deputado Arthur Lira (AL), líder do PP na
Câmara, ao presidente Jair Bolsonaro, após o
Data: 25/03/2019
46
Grupo de Comunicação e Marketing
acirramento do embate com Rodrigo Maia (DEM-
RJ)
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/03/25/c
resce-insatisfacao-no-partido-de-bolsonaro-com-
articulacao-politica-do-governo/
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Data: 25/03/2019
47
Grupo de Comunicação e Marketing
Mônica Bergamo: Senado também está disposto a por pedras no caminho de
pacote de Moro
O ministro Sergio Moro, da Justiça, enfrentará
dificuldades também no Senado: parlamentares
da cúpula da Casa estão dispostos a colocar
pedras no caminho do projeto anticrime quando,
e se, ele chegar para ser discutido.
CALENDAS
As propostas de Moro já tiveram tramitação
suspensa na semana passada na Câmara dos
Deputados, por 90 dias —prorrogáveis por mais
90.
MÃO DUPLA
As ideias de Moro só teriam alguma chance de
tramitar —e, mesmo assim, com restrições— caso
o governo apoie a aprovação do projeto de abuso
de autoridade, que enquadra policiais,
procuradores e magistrados.
NOVO JEITO
O senador Major Olímpio (PSL-SP), que apoia o
projeto de Moro, admite as dificuldades. “Quando
se faz política de uma nova forma, a dinâmica
muda. Nem todos podem ser convencidos por
ideias e conhecimento”, afirma ele.
LUZ AMARELA
Uma eventual indicação de Moro para o STF
(Supremo Tribunal Federal), hoje, também
enfrentaria dificuldade para ser aprovada no
Senado.
Além de PT, senadores do PMDB, do DEM e do
PSDB resistiriam ao nome dele.
QUEDA LIVRE
A aprovação à reforma da Previdência caiu mais
de 30 pontos na semana passada, de acordo com
um índice de sentimento das redes sociais
desenvolvido pela startup Arquimedes.
RAIO
A empresa, que fornece dados para o mercado
financeiro e empresas, classifica o conteúdo das
publicações como negativo ou positivo. Depois,
quantifica o compartilhamento e o alcance de cada
uma delas, classificando a repercussão de zero a
cem.
RAIO 2
Aumentaram o mau humor em relação ao governo
a notícia da liberação de R$ 1 bilhão em emendas
para congressistas, os ataques de Jair Bolsonaro a
uma jornalista, a prisão de milicianos acusados de
matar a vereadora Marielle Franco —e
especialmente a proposta de previdência dos
militares.
NAÇÃO VERDE
O geógrafo e produtor Marcos Didonet é o
idealizador do Green Nation, evento sobre
sustentabilidade que ocorre desta segunda (25)
até o dia 31 de março, no Pavilhão das Culturas
Brasileiras, em São Paulo.
VAMOS JUNTOS
O governador João Doria (PSDB-SP) discutiu com
Jair Bolsonaro a ampliação do valor que o Museu
do Ipiranga está autorizado a obter, via Lei
Rouanet, para ser reformado.
CONTA CORRENTE
A autorização era de R$ 60 milhões —e será
ampliada para R$ 160 milhões.
OUTDOOR
Doria se reunirá nesta semana com 70 empresas
para pedir que doem recursos à reforma do
museu. Depois de uma negociação com a USP,
ficou decidido que ela será administrada pela Fusp
(Fundação de Apoio à USP), em parceria com o
governo.
DATA CERTA
A ideia é reabrir o museu até 2022, quando serão
celebrados os 200 anos da independência do
Brasil.
NA BATUTA
O maestro Isaac Karabtchevksy regeu a Osesp no
concerto que abriu a temporada de 2019 da
orquestra, na Sala São Paulo, na quinta-feira (21).
A jornalista Mônica Waldvogel, o diretor artístico
da Osesp, Arthur Nestrovski, e a artista Claudia
Cavalcanti estiveram lá. A artista Jac Leirner e a
empresária Gloria Guerra também compareceram,
assim como o presidente do conselho da Fundação
Osesp, Fábio Barbosa.
NÚMEROS
A programação da 15ª Virada Cultural, que será
realizada nos dias 18 e 19 de maio, deve ser
espalhada por 225 logradouros em São Paulo,
como teatros, centros culturais, bibliotecas e ruas.
Segundo a Secretaria Municipal de Cultura, em
2018 97 locais foram ocupados.
NO PALCO
Data: 25/03/2019
48
Grupo de Comunicação e Marketing
A atriz e diretora Christiane Tricerri, vai apresentar
o espetáculo “Vestida de Shakespeare”, no qual
interpreta personagens femininas do dramaturgo
inglês, em Centros Educacionais Unificados
(CEUs).
NO PALCO 2
No total, serão 12 apresentações para alunos de
escolas públicas, em unidades como Sapopemba,
Três Pontes e Vila Rubi, a partir desta segunda
(25) até o dia 11 de abril. As peças serão seguidas
de debates sobre temas como feminismo e teatro.
NO PALCO 3
O convite a Tricerri foi feito pela Secretaria
Municipal de Educação de SP.
EMBATE CULTURAL
Os artistas Tec, Alê Jordão e Narcélio Grud
estiveram na abertura da exposição “Em Choque”,
na Choque Cultural, em São Paulo, no sábado
(16).
CURTO-CIRCUITO
O Hospital Veterinário Sena Madureira faz desta
segunda (25) a sábado (30) a campanha Março
Amarelo, com testes gratuitos para diagnóstico de
insuficiência renal em animais.
O Instituto Vladimir Herzog promove debate sobre
violências do estado e lutas de resistência. Nesta
segunda (25), às 19h, no Centro Universitário
Maria Antônia.
A jornalista e escritora Daiana Garbin palestra
sobre transtornos alimentares e as relações com
as redes sociais. Nesta segunda (25), às 9h, na
escola Móbile.
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e
VICTORIA AZEVEDO
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/03/senado-tambem-esta-disposto-
a-por-pedras-no-caminho-de-pacote-de-
moro.shtml
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Data: 25/03/2019
49
Grupo de Comunicação e Marketing
Minas da Vale paradas após Brumadinho já afetam municípios
Nicola Pamplona
As restrições à operação de barragens de minério
após a tragédia de Brumadinho (MG) começam a
ter impactos em economias locais. Cidades
dependentes das mineradoras já temem
fechamento definitivo de minas, perda de
arrecadação e corte de empregos.
Considerado o maior desastre ambiental
brasileiro, o rompimento da mina da Vale
completa dois meses nesta segunda-feira (25).
Equipes de resgate somam 212 mortos e
continuam em busca de 93 desaparecidos.
Após a tragédia, autoridades reforçaram a
fiscalização de barragens e determinaram a
suspensão de operações em diversas minas no
estado.
A Vale parou minas com capacidade para produzir
82,2 milhões de toneladas por ano. O volume
equivale a 20% da produção da mineradora e é
todo concentrado em Minas Gerais.
A Itaminas também teve de suspender suas
operações em Sarzedo (MG), a 34 quilômetros de
Belo Horizonte.
Os impactos da crise atingem desde economias
locais à balança comercial do país, que tem no
ferro um dos principais produtos de exportação.
Nas três primeiras semanas de março, o volume
exportado caiu 10,5% em relação à média diária
de fevereiro.
"Se não voltar isso aqui, eu vou embora. Vou para
os Estados Unidos, sei lá, vou catar alguma coisa
para fazer. Tenho dois filhos e preciso garantir o
sustento deles", diz o motorista Adriano de
Oliveira, 36, morador de Sarzedo (MG).
Ele trabalhava havia três anos para uma
terceirizada transportando a produção da Itaminas
e recebeu aviso de demissão há cerca de um mês.
Oliveira diz temer que o lugar vire uma cidade
fantasma sem as operações.
"O município cresceu em torno da mineração,
quase 60 anos em torno dela", diz o prefeito de
Sarzedo, Marcelo Pinheiro (PR). "Difícil ver uma
família da região que não tenha vínculo com
mineração."
A paralisação das atividades da Itaminas foi
definida pela Justiça até que a empresa ateste a
segurança de barragens.
No caso da Vale, houve também cortes voluntários
de produção para desativar barragens
semelhantes à de Brumadinho.
A situação afeta fornecedores e clientes das
mineradoras, porque têm levado a empresa a
tentar priorizar o exterior.
Duas siderúrgicas no Espírito Santo, a CBF e a
Santa Bárbara, tiveram problemas para receber o
produto.
A primeira chegou a ter a produção interrompida
em fevereiro por causa da suspensão no
abastecimento.
A segunda diz que a Vale vem entregando produto
de qualidade diferente do usual, o que gera
aumento de custos.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito
Santo, 45% dos trabalhadores da CBF chegaram
a receber aviso prévio, mas as entregas foram
restabelecidas após ameaças de fechar a ferrovia
que leva o minério ao porto de Vitória.
"A empresa tem 33 anos de operação e o único
fornecedor que teve foi a Vale, que tem o
monopólio do transporte de minério", diz o
sindicalista Roberto Pereira. "Se não tem para o
Brasil, também não vai ter para gringo", afirma.
A preocupação com a suspensão das operações
colocou em lados opostos a Amig (Associação dos
Municípios Mineradores de Minas Gerais) e a Vale,
principal fonte de receita para as prefeituras
dependentes do setor.
"Não sabemos se daqui a 60 dias vamos ter nem
sequer a Cfem [contribuição financeira pela
exploração de recursos minerais, espécie de
royalties]", diz o consultor da associação Waldir
Salvador.
Das 20 cidades brasileiras com orçamento mais
dependente dos royalties da mineração, 13 ficam
em Minas Gerais.
Sarzedo já sente o buraco no caixa. "Nós já não
recebemos os royalties [de dezembro da
Itaminas], e isso vai impactar muito a prefeitura",
afirma Pinheiro.
Data: 25/03/2019
50
Grupo de Comunicação e Marketing
Pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de
Minas Gerais) calculam que o corte de 40 milhões
de toneladas de minério pode reduzir no curto
prazo em 0,47% o PIB (Produto Interno Bruto) do
estado e em R$ 575 milhões a arrecadação.
O estudo considera apenas o corte de produção
voluntário anunciado pela Vale.
Pela simulação projetada no estudo, nos próximos
dois a três anos, o estado deixaria de gerar 15 mil
empregos. A Vale diz que não vai demitir.
Para uma das autoras do estudo, os municípios
podem começar a sentir efeitos na oferta de
serviços público. "Ainda mais em um momento de
crise fiscal do estado de Minas Gerais", diz Débora
Freire.
A Amig estima que a paralisação definitiva de 40
milhões de toneladas pode afetar 65 mil empregos
diretos e indiretos e ter impacto negativo de R$
7,7 bilhões na balança comercial.
Procurada, a Vale não quis dar entrevista.
Itaminas e CBF não retornaram aos pedidos de
informações.
ECONOMIA DIVERSIFICADA
Especialistas e autoridades locais concordam
sobre a necessidade de reforçar a segurança das
barragens de minério após dois desastres
ambientais em pouco mais de três anos —no fim
de 2015, uma barragem da Samarco em Mariana
(MG) se rompeu matando 19 pessoas e deixou um
rastro de lama até o litoral do Espírito Santo.
Eles pedem, porém, coordenação entre o setor e
governos federal e estaduais para impedir os
impactos econômicos.
"A coisa está sem rumo, sem liderança. Quem é
que está discutindo isso a bem do país?", diz
Waldir Salvador, consultor da Amig (Associação
dos Municípios Mineradores de Minas Gerais).
"A empresa tem de dar segurança, tem de dar
toda a tranquilidade à população com a barragem,
mas também não podemos criminalizar a
atividade minerária, porque crescemos em torno
da mineração", diz o prefeito de Sarzedo, Marcelo
Pinheiro (PR).
A nota técnica de especialistas da UFMG
(Universidade Federal de Minas Gerais) reforça a
necessidade de diversificação das economias
locais para enfrentar a atual dependência do
minério de ferro nas cidades.
Salvador propõe como alternativa um fundo com
recursos dos royalties para investimento em
outras atividades econômicas.
Após o rompimento em Brumadinho, a ANM
(Agência Nacional de Mineração) apresentou
mudanças na regulação para eliminar as
barragens com alteamento a montante até, no
máximo, 2023.
Consulta pública sobre as novas regras foi
encerrada na semana passada e recebeu 51
contribuições. A agência agora vai compilar as
sugestões para finalizar o processo.
A Vale recebeu autorização para retornar as
operações na mina de Brucutu, sua maior
operação no estado, mas teve de interromper as
operações na mina de Alegria.
O volume de produção suspenso passará a ser de
62,8 milhões de toneladas a partir desta semana.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/03
/minas-da-vale-paradas-apos-brumadinho-ja-
afetam-municipios.shtml
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Data: 25/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
O que a Folha pensa: Neurose ambiental
Já é desconfortável o bastante que o governo Jair
Bolsonaro (PSL) ostente um ministro do Meio
Ambiente na condição de réu acusado de
improbidade administrativa quando secretário
estadual em São Paulo. Ricardo Salles, ademais,
dá seguidas mostras de que pretende acumular
conflitos na pasta.
Baixou, por exemplo, uma norma apelidada de
“mordaça” no Ibama, por proibir dirigentes de dar
entrevistas sem autorização da assessoria de
imprensa do ministério. Exonerou 21 dos 27
superintendentes regionais da autarquia
detestada pelo presidente e pescador por ela
autuado.
Chamou o general Carlos Alberto dos Santos Cruz,
da Secretaria de Governo, para inspecionar na
sede do BNDES contratos de financiamento de
projetos do terceiro setor com recursos do Fundo
Amazônia. Desconfiança: que uma doação da
Noruega custeie o que Salles já chamou de
“indústria das ONGs ecoxiitas”.
O banco atua como gestor do fundo, seguindo
normas de governança aprovadas pelo governo
federal. Pouco mais da metade dos projetos
apoiados procedem, com efeito, do terceiro setor,
mas as ONGs até aqui levaram somente 38% das
verbas comprometidas.
O estilo paranoide atingiu, na última investida, o
Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama),
órgão que atua na formulação de normas e
critérios para a aplicação de leis ambientais.
Conta mais de uma centena de membros titulares
e suplentes, representando cinco setores: órgãos
federais (26 titulares), estaduais (27) e municipais
(8), entidades empresariais (8) e sociedade civil
(22, portanto minoria).
Na primeira reunião do colegiado, Salles lançou
mão de medidas um tanto intimidatórias.
Transferiu o encontro do auditório amplo do Ibama
para um na sede da pasta, mais acanhado.
Designou lugares marcados a cada titular, por
ordem alfabética, como se fora uma classe de
ginasianos.
Embora previsto em regimento, negou direito à
palavra aos suplentes. Manteve-os segregados em
outra sala, com ajuda de seguranças. Um
inconformado terminou agredido e teve os óculos
quebrados.
Salles confunde dirigir com impor e debater com
ditar. Desgasta-se desnecessariamente na
condução de sua pauta revanchista.
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/03/
neurose-ambiental.shtml
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Data: 25/03/2019
52
Grupo de Comunicação e Marketing
Opinião - Claudio Bernardes: As ilhas de calor e a verticalização das cidades
À medida que as cidades se desenvolvem, há
supressão de vegetação e mais superfícies são
pavimentadas ou cobertas por construções. Essas
mudanças resultam em menos sombra e umidade
para manter as áreas urbanas frescas.
A água também evapora menos em áreas
construídas, o que contribui para elevar as
temperaturas da superfície e do ar. Todas essas
condições, associadas às propriedades dos
materiais urbanos, em particular a refletância
solar, a emissividade e a capacidade de absorção
térmica, influenciam o desenvolvimento das
chamadas ilhas de calor, pois determinam como a
energia solar é refletida e absorvida, gerando mais
ou menos calor em seu entorno.
Vários pesquisadores têm estudado esse
fenômeno nas cidades por meio da avaliação da
influência de fatores que determinam a absorção
e a reflexão da radiação solar, em especial os
índices de vegetação, a permeabilidade, as
características dos materiais que compõem os
pavimentos, telhados e fachadas das construções,
além da localização geográfica, altura e
espaçamento dos edifícios.
Alguns cientistas têm publicado trabalhos
orientados especificamente para o estudo da
relação entre as ilhas de calor e a altura dos
edifícios.
Em princípio, os edifícios mais altos não poderiam
ser responsáveis pelo agravamento do fenômeno
das ilhas de calor, uma vez que criam mais
sombras e, portanto, ajudariam a reduzir as
temperaturas da superfície e do ar.
Contudo, quando as ruas são ladeadas por
edifícios altos adjacentes entre si, ao longo de
várias quadras, criando um corredor chamado
cânion urbano, a luz solar que ali incide é refletida
e absorvida pelas paredes dos edifícios. Assim, fica
reduzida a capacidade de dispersão da energia
solar naquela região e isso pode aumentar a
temperatura local.
A conformação dos cânions urbanos geralmente
impede o resfriamento da região, já que os prédios
e estruturas dispostos daquela forma podem
obstruir a dispersão do calor acumulado pela
infraestrutura urbana durante o dia e que seria
liberado à noite.
Entretanto, esse modelo de verticalização
associado a cânions urbanos não é a tipologia
presente na maior parte da cidade de São Paulo,
o que nos leva a depreender que o modelo de
verticalização induzido pela legislação de uso e
ocupação do solo paulistana, sob esse aspecto,
não seria responsável pela formação de ilhas de
calor na cidade.
Essa conclusão é corroborada pelo trabalho
publicado em 2016 por Hugo Rogério Barros, da
USP (Universidade de São Paulo), e Magda
Adelaide Lombardo, da Unesp (Universidade
Estadual Paulista), que estudaram a formação de
ilhas de calor na cidade de São Paulo.
Os autores mostram claramente que as maiores
temperaturas da superfície da cidade estão
associadas aos locais com menores índices de
vegetação.
Segundo o estudo, regiões com grande
concentração de edifícios mais altos, como Itaim
Bibi e Moema, na zona sul da cidade de São Paulo,
apresentaram temperaturas médias baixas em
relação ao restante da cidade e integram a região
classificada como “ilha de frescor urbano”,
enquanto Sapopemba e São Mateus, bairros da
zona leste da capital paulista onde praticamente
não existe verticalização, mas o índice de
vegetação é bastante baixo, estão na área
intitulada de “ilha de calor forte”.
Portanto, consideradas todas as questões relativas
à capacidade de absorção e reflexão de energia
solar dos materiais que compõem as cidades,
parece claro que as ilhas de calor estarão
associadas à verticalização somente quando as
condições de sua implantação favorecerem a
criação do chamado cânion urbano.
Dessa forma, se a possibilidade de verticalização
estiver vinculada a baixas taxas de ocupação do
terreno, proporcionando maior permeabilidade,
maiores índices de vegetação e maiores distâncias
entre os edifícios, evitando assim os cânions
urbanos, a verticalização não estará associada ao
fenômeno das ilhas de calor.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiobe
rnardes/2019/03/as-ilhas-de-calor-e-a-
verticalizacao-das-cidades.shtml
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Data: 25/03/2019
53
Grupo de Comunicação e Marketing
ESTADÃO STF vai dar a última palavra sobre danos
ambientais
Letícia Yumi Marques
O Superior Tribunal de Justiça publicou, no dia 25
de fevereiro, o seu informativo Jurisprudência em
Teses n.º 119, no qual relacionou 11 teses
pacificadas na corte sobre matéria ambiental.
Dentre elas, o risco integral como fundamento da
responsabilidade civil objetiva de reparar o meio
ambiente, o reconhecimento de que a ocupação,
desmatamento ou exploração de área de
preservação permanente provoca inequívoco dano
ambiental e a inversão do ônus da prova em ações
de degradação ambiental.
A tese de maior destaque, porém, é a
imprescritibilidade da pretensão reparatória dos
danos ambientais.
A prescritibilidade é a regra no Direito. Dívidas e
até homicídios prescrevem. A extinção da
pretensão de buscar, em juízo, o exercício de um
direito é admitida no ordenamento para garantia
da segurança jurídica, que assegura a paz social.
O meio ambiente, porém, goza de proteção
jurídica tão diferenciada que foge à regra da
prescrição.
Até aqui, juristas e tribunais têm entendido que a
prescrição não alcança os danos ambientais
porque eles produzem efeitos ao longo do tempo,
atingindo diversas gerações – os direitos difusos,
dentre eles o meio ambiente, são
transgeracionais, indivisíveis e ultrapassam a
esfera de direitos de um único indivíduo. São
essas características que deram ao direito
ambiental uma lógica jurídica própria, diferente da
tradicional distinção entre público e privado, que
quebra paradigmas jurídicos e que, apesar de tão
desafiador e inovador, ainda é pouco ou quase
nada ensinado nas faculdades de Direito.
A chance de juízes que julgam causas ambientais
terem estudado a matéria na faculdade é próxima
de zero e essa situação não é diferente para os
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que,
no próximo dia 28 de março, vão julgar uma pauta
inteiramente dedicada ao meio ambiente. Dentre
os temas, a flexibilização do licenciamento
ambiental, os limites do princípio da precaução,
unidades de conservação, o sacrifício de animais
em rituais religiosos e, claro, a imprescritibilidade
da pretensão de reparação de danos ambientais.
Embora o STJ já tenha pacificado o seu
entendimento, chegou a vez da suprema corte se
manifestar sobre ele e, pelas regras do jogo, dar
a palavra final sobre tema.
Esse julgamento é importante porque, apesar da
sólida e coerente jurisprudência construída pelo
STJ nos últimos anos em matéria ambiental, o STF
demonstrou há um ano, durante o julgamento da
constitucionalidade do Código Florestal, que não
tem a desejada familiaridade, nem habilidade com
questões de meio ambiente. Quem acompanhou
aquelas sessões de julgamento pode notar que a
lógica da justificativa dos votos não estava, na
maioria das vezes, sincronizada com o veredito. E
agora, mais uma vez, a suprema corte vai se
debruçar sobre temas essenciais para o direito
ambiental e temas que estão diretamente
relacionados com os anseios dos cidadãos
brasileiros, atingidos por mais um desastre
ecológico.
Diferente do STJ, que tem mostrado uma
jurisprudência ousada e preservacionista,
bastante alinhada com o movimento
ambientalista, o STF, nas oportunidades em que
se pronunciou sobre pautas ambientais,
demonstrou um entendimento conservador e
antropocêntrico sobre o meio ambiente, de certa
forma até equilibrando interesses econômicos,
culturais e de preservação ambiental.
A jurisprudência do STJ é coerente com uma visão
de mundo sobre o meio ambiente, segundo a qual
a natureza e vida devem prevalecer sobre os
desejos humanos. Quando um recurso chega ao
STJ, é possível prever o seu resultado porque o
tribunal se pronuncia, de forma sistemática e
reiterada, a favor da teoria do risco integral, da
prevalência da norma mais protetiva ao meio
ambiente, da proibição do retrocesso e afasta
contundentemente a chamada teoria da reserva
do possível, obrigando o Estado a executar
políticas públicas ambientais independentemente
de previsão orçamentária.
Concorde-se ou não com o posicionamento do STJ,
ele traz segurança jurídica porque se percebe que
o tribunal emprega uma lógica construída caso a
caso nos últimos anos de forma harmônica. É
perfeitamente possível analisar as decisões do STJ
nos últimos 10 anos e perceber a evolução e
aprimoramento de uma forma de aplicar o direito
ambiental.
Data: 25/03/2019
54
Grupo de Comunicação e Marketing
Não é possível, por enquanto, identificar, na
jurisprudência do STF, uma linha de raciocínio,
nem uma corrente de pensamento que
represente, uniformemente, a visão da suprema
corte sobre meio ambiente de forma sólida,
coerente e bem fundamentada, o que pode se
alterar no julgamento do próximo dia 28 de março.
*Letícia Yumi Marques é consultora de direito
ambiental em Peixoto & Cury Advogados
https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-
macedo/stf-vai-dar-a-ultima-palavra-sobre-
danos-ambientais/
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Data: 25/03/2019
55
Grupo de Comunicação e Marketing
Governo vai dividir R$ 17 bi de recursos do pré-sal com Estados e municípios
Adriana Fernandes, Anne Warth e Idiana Tomazell,
BRASÍLIA - A equipe econômica bateu o martelo e
vai transferir parte dos R$ 17 bilhões do Fundo
Social, abastecido com recursos do pré-sal, para
Estados e municípios a partir de 2020. O fundo foi
criado em 2010 para ser uma poupança do
governo, que ajudaria a financiar o
desenvolvimento do País quando o dinheiro vindo
do petróleo diminuísse.
Os R$ 17 bilhões são uma projeção da Agência
Nacional de Petróleo (ANP) para os recursos
obtidos com a exploração do óleo este ano,
segundo o secretário de Fazenda do Ministério da
Economia, Waldery Rodrigues Júnior. Mas o fundo
pode ter mais dinheiro, em função do leilão do
petróleo da área da cessão onerosa e dos
excedentes.
Em 2010, a União e a Petrobrás assinaram o
acordo da cessão onerosa, que permitiu à estatal
a exploração de 5 bilhões de barris de petróleo na
Bacia de Santos. À época, a Petrobrás pagou R$
74,8 bilhões. A expectativa do governo, porém, é
que a área pode render mais 6 bilhões de barris.
A União quer fazer um leilão do volume excedente,
previsto para 28 de outubro.
Hoje, 100% do Fundo Social pertence à União. O
porcentual que será transferido para Estados e
municípios em 2020 não foi definido, mas a ideia
é aumentar essa parcela até chegar a 70%,
segundo apurou o Estado, em um período de 20
anos.
No curto prazo, o governo negocia uma ajuda para
os Estados com uma combinação de mais recursos
da Lei Kandir e um novo programa de socorro que
antecipa receitas. O Plano de Equilíbrio Financeiro
(PEF), como vem sendo chamado o projeto, vai
dar uma saída para que governadores consigam
dinheiro novo, antecipando recursos que serão
obtidos ao longo do mandato em troca da
aprovação de medidas de ajuste fiscal que terão
de ser aprovadas pelas Assembleias Legislativas.
'Balão de oxigênio'
Waldery já comunicou a decisão de fazer a divisão
do pré-sal via Fundo Social aos secretários de
Fazenda, em reunião do Conselho Nacional de
Política Fazendária. O ministro da Economia, Paulo
Guedes, tem insistido que a distribuição de
recursos será um “balão de oxigênio” para Estados
e municípios.
Diferente do bônus de assinatura do leilão, que é
uma receita recolhida uma só vez, a divisão por
meio do Fundo Social representa recursos no caixa
todo mês, por muitos anos.
“Estamos priorizando o déficit da Previdência, e
dissemos ao governo que aceitamos carimbar essa
fonte para insuficiência previdenciária”, disse o
governador do Piauí, Wellington Dias. Para o líder
do governo no Senado, Fernando Bezerra, o
acordo entre União, Estados e municípios é melhor
do que a aprovação do projeto no Senado.
Segundo ele, os governadores devem vir a Brasília
esta semana para debater o assunto.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
governo-vai-dividir-r-17-bi-de-recursos-do-pre-
sal-com-estados-e-municipios,70002766891
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Data: 25/03/2019
56
Grupo de Comunicação e Marketing
VALOR ECONÔMICO
Redução na tarifa de energia deve tirar 0,15 ponto do IPCA neste ano
Por Arícia Martins
Uma decisão da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) pode tornar o cenário inflacionário
para este ano ainda mais tranquilo. Na quarta-
feira passada, a agência autorizou a quitação
antecipada do empréstimo para socorrer
distribuidoras durante a crise hídrica de 2014, que
tinha um custo mensal de R$ 703 milhões,
repassado às tarifas.
Se a redução média de 3,7% apontada pela
agência reguladora for totalmente incorporada nas
contas de luz, a inflação medida pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
poderá ficar até 0,15 ponto percentual menor no
ano, estimam economistas.
Com a liquidação antecipada do financiamento, os
reajustes tarifários nas 16 capitais pesquisadas
pelo IBGE no IPCA serão menores do que o
previsto anteriormente, de acordo com Renato
Salinas, economista do Banco Votorantim. No
total, o efeito negativo estimado no IPCA será de
aproximadamente 0,15 ponto. Por isso, a
instituição reduziu de 3,75% para 3,6% a projeção
para a alta do indicador oficial de inflação em
2019.
A estimativa para o aumento médio da tarifa de
eletricidade residencial no ano passou de 11%
para 7,5%. O item energia elétrica tem peso de
4,5% no IPCA, destaca Salinas.
Segundo o economista, o maior efeito negativo
virá da concessionária Enel, que presta serviços
em São Paulo, capital de maior peso no indicador.
"O reajuste final em São Paulo será de 3,60%.
Como o pré-pagamento da dívida tirou 4,9 pontos
do aumento, ele seria de mais de 8% antes",
disse.
Considerando que as correções tarifárias das
distribuidoras de energia ocorrem ao longo do
ano, o impacto de baixa será diluído, observa o
economista. O reajuste da Enel na capital paulista,
por exemplo, ocorre em julho. "Não é que haverá
reajustes negativos, eles só serão menores do que
o esperado", reforçou o economista do
Votorantim.
Fabio Romão, da LCA Consultores, calcula que, se
todo o alívio estimado pela Aneel fosse repassado
ao consumidor, o impacto de baixa no IPCA deste
ano seria reduzido, de 0,1 ponto. A consultoria,
contudo, preferiu manter a projeção para a alta do
indicador em 3,9% no período. A previsão para o
aumento das contas de luz em 2019, de 8,2%, já
é comportada se comparada ao registrado nos
últimos anos, destaca ele.
A quitação do passivo das distribuidoras reforça o
cenário de inflação bastante comportada ao longo
do ano, afirma Romão, mas é preferível aguardar
os primeiros reajustes tarifários após a decisão da
Aneel para então ajustar as projeções
inflacionárias. "Queremos ver se as distribuidoras
vão mesmo incorporar esse impacto", explicou.
Para André Muller, economista da AZ Quest, o
efeito da redução dos custos das distribuidoras
prevista para este ano é neutro no cenário para o
IPCA, que deve avançar 4% em 2019. Isso porque
os reajustes da Enel e da Light, ambos no Rio e já
aprovados pela Aneel, ficaram acima do esperado.
A previsão para as duas correções era de 6%,
disse.
Para os clientes da Light, o reajuste para
consumidores de baixa tensão foi de 11,5%,
enquanto o aumento da Enel Rio neste mesmo
segmento foi de 9,7%.
https://www.valor.com.br/brasil/6178465/reduca
o-na-tarifa-de-energia-deve-tirar-015-ponto-do-
ipca-neste-ano
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Data: 25/03/2019
57
Grupo de Comunicação e Marketing
Vestas vê retomada para equipamentos de geração eólica
Por Rodrigo Polito
Otimista com a perspectiva de retomada do
crescimento da economia brasileira, e
consequentemente do consumo mais intenso de
energia elétrica, a fabricante dinamarquesa de
turbinas eólicas Vestas definiu o Brasil como um
dos países prioritários para investimentos da
empresa, dona de quase um quarto do mercado
global de aerogeradores e faturamento anual de €
10,1 bilhões (o equivalente a cerca de R$ 43,5
bilhões).
"Depois de um período de incertezas, acreditamos
que a economia brasileira vai crescer de novo, o
que é um motivo chave para a continuidade de
investimentos no país", disse Anders Runevad,
presidente mundial da Vestas. "Nesse sentido, é
importante frisar que o consumo de energia
brasileiro já alcançou os níveis pré-crise, apesar
da baixa atividade industrial. A recuperação da
economia brasileira, com a retomada da atividade
industrial, vai demandar uma quantidade ainda
maior de energia".
Runevad esteve no Brasil na última semana para
reuniões com fornecedores e clientes e integrar
uma comitiva de executivos de países nórdicos,
incluindo o presidente do conselho de
administração do grupo, Bert Nordberg, cuja
agenda incluiu encontros com o vice-presidente
Hamilton Mourão e o governador paulista, João
Dória. Após as reuniões, sua avaliação é positiva.
"Há planos do atual governo para continuar
apoiando a transição de fontes tradicionais para
renováveis e aumentar a participação das fontes
eólica e solar na matriz energética".
O executivo também elogiou a decisão do governo
de anunciar um calendário de leilões de energia de
2019 a 2021. Segundo ele, a medida garante
previsibilidade e permite as empresas elaborar
investimentos de longo prazo com maior
assertividade.
Com mais de 1,5 gigawatts (GW) em turbinas em
operação no Brasil, pouco mais de 10% do
mercado local, e encomendas de outros 250
megawatts (MW), a Vestas busca ampliar sua
posição no país. Para isso, a companhia está
investindo cerca de R$ 100 milhões na ampliação
da fábrica em Aquiraz, no Ceará.
"O Brasil é um mercado chave para a Vestas.
Estamos investindo nos últimos anos e vamos
anunciar planos futuros quando forem
relevantes", afirmou Runevad. "Estamos olhando
o mercado brasileiro de uma forma muito otimista
e nossa ambição é ser o líder de mercado no país",
completou.
De acordo com o principal executivo responsável
pelos negócios da Vestas na América do Sul,
Rogério Zampronha, a possível aprovação da
reforma da previdência será suficiente para trazer
uma nova onda de investimentos para o país.
Zampronha destaca ainda que a companhia vai
observar quais serão as diretrizes do governo
Bolsonaro para os bancos de fomento,
especialmente o BNDES e o Banco do Nordeste do
Brasil (BNB), que nos últimos anos foram
importantes fontes de financiamento para
empreendimentos de energia eólica no país.
Ainda com relação ao BNDES, o executivo
defendeu que o banco adote um modelo que
permita que a exportação de máquinas do Brasil
seja compensada na meta de nacionalização para
financiamento a projetos de geração de energia
eólica no país. Mecanismo semelhante foi aplicado
na indústria brasileira de óleo e gás. Dessa forma,
explicou Zampronha, é possível viabilizar, por
exemplo, a fabricação de turbinas no Brasil para
atender projetos na América do Sul.
https://www.valor.com.br/empresas/6178567/ve
stas-ve-retomada-para-equipamentos-de-
geracao-eolica
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Data: 25/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Regime regulatório tem de ser estável, diz especialista da PwC
Por Rodrigo Polito
O regime regulatório mais atrativo para o setor de
óleo e gás natural não é necessariamente aquele
que garante mais retorno aos investidores, e sim
aquele que possui mais clareza e estabilidade. A
opinião é de Kenny Hawsey, líder global da área
fiscal de energia da consultoria
PricewaterhouseCoopers (PwC).
"Quanto mais simplificado for o regime
[regulatório], mais atrativo ele será. Mas eu
também digo que atrativo não quer dizer apenas
maior retorno, mas também garantir maior
certeza e clareza. Quando as petroleiras olham
para o negócio, elas querem um entendimento
claro e estável", disse o executivo, que esteve no
Brasil no último mês para encontros com clientes
e apresentações para profissionais do setor de
óleo e gás.
Segundo o especialista, não existe um modelo
preferido entre concessão, partilha ou cessão
onerosa. "Os modelos de concessão e partilha são
muito bem conhecidos pelas companhias de
petróleo internacionalmente".
Há duas semanas, o presidente da Petrobras,
Roberto Castello Branco criticou o modelo de
partilha da produção, por ser ineficiente. "É uma
intervenção que resulta em baixa produtividade",
afirmou o executivo em evento, no Rio.
Questionado se o Brasil teria um modelo tributário
para o setor mais complexo do que outros países,
Hawsey disse acreditar que não. Segundo ele, as
questões enfrentadas pelas grandes petroleiras
com relação ao tema no Brasil são as mesmas em
outros países.
Segundo ele, a área tributária, assim como toda a
indústria de petróleo e gás natural, está passando
por um intenso processo de evolução tecnológica,
devido à transformação digital. Hawsey, porém,
explica que esse movimento não implicará
necessariamente em eliminação de empregos, e
sim em mudanças nas funções dos empregados.
"Se olhar o que fizemos nos Estados Unidos, com
toda a transformação digital que estamos
passando, não demitimos ninguém. O que
estamos fazendo é mudando os trabalhos das
pessoas", disse.
Ele disse que a PwC continuará precisando de
contadores e advogados, por exemplo. Mas o que
muda é a qualificação desses funcionários. Eles
não podem ser apenas um contador ou um
advogado, por exemplo. Eles terão que agregar
tecnologia e ciência de dados às suas habilidades.
"Acredito firmemente que, se você não abraçar a
tecnologia, você ficará para trás", completou
Hawsey.
https://www.valor.com.br/empresas/6178545/re
gime-regulatorio-tem-de-ser-estavel-diz-
especialista-da-pwc
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