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3/25/2016 1 Estratégias do Brasil no Controle do Aedes aegypti MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Programa Nacional de Controle da Dengue Giovanini E Coelho Fabiano Pimenta

Coelho-Giovanini-Controle Vetores Brasil3/25/2016 5 Aedes aegypti – 4.523 Aedes albopictus – 3.285 Fonte: Carvalho et al , 2014 Municípios infestados Aedes aegypti e Aedes albopictus

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Estratégias do Brasil no Controle do Aedes aegypti

MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Vigilância em Saúde 

Programa Nacional de Controle da Dengue

Giovanini E Coelho

Fabiano Pimenta

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• País mais populoso da América Latina

• Area – ~ 8 milhões km2

• População – 205.495.660 habitantes

• 5 regiões, 27 estados e 5.570

municípios

• Alta densidade populacional em

áreas urbanas (~ 160 milhões) e em

areas/cidade (até 12.901 hab/km2

• Clima Tropical e Subtropical

Fonte: IBGE, 2016

900 0 900 1800

km

N

N

S

CO

NE

SE

Biomas Brasileiros

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Desafios para o controle Aglomerados Urbanos  Subnormais 

Fonte: IBGE, 2010

• Fenômeno predominantemente

metropolitano

• 88,2% dos domicílios em favelas

concentrados em regiões com mais

de 1 milhão de habitantes

• 11,42 milhões (6%) de pessoas

morando em favelas

• São Paulo, Rio e Belém concentram

(43,7%) do total de assentamentos

irregulares do País

Fonte: SNIS / Ministério das Cidades, 2013; IBGE, 2000

Desafios para o controleResíduos Sólidos Urbanos ‐ RSU 

• 61,1 milhões de toneladas/ano RSU coletados

• 32% do lixo urbano concentrado em 13 cidades com

mais de 1 milhão de habitantes

• 63,6% dos municípios utilizam lixões (sem destino

adequado

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Fonte de dados: PNSB/IBGE(2000);http://www.tratabrasil.org.br

• 82,5% dos domicílios brasileiros com

abastecimento de água tratada.

• São mais de 35 milhões de

brasileiros sem o acesso a este serviço.

Desafios para o controleRacionamento de água

5 – 10

15‐20

25‐30

35‐40

45‐50

55‐60

65‐70

75‐80

85‐90

95‐100

Escala de mortalidade (%)

Desafios para o controleResistência aos inseticidas

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Aedes aegypti – 4.523 Aedes albopictus – 3.285

Fonte: Carvalho et al , 2014

Municípios infestados Aedes aegypti e Aedes albopictusBrasil, 2014

Não Infestado

Infestado

Situação epidemiológica da Dengue, Brasil SE 1 a 5/2016*

2014: 35.385 casos prováveis (SE 1 a SE 5)

2015: 116.452 casos prováveis (SE 1 a SE 5)

2016: 170.103 casos notificados (SE 1 a SE 5)

19.249 casos descartados em 2016

46% em relação a 2015

Fonte: Sinan online, *dados atualizados em 10/02/2016.

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Situação epidemiológica da Chikungunya, Brasil 2014/2015

Fonte: Sinan-NET (10/02/2016)

UF sem registro

UF com casos importados

UF com casos autóctones

Municípios com autoctonia

2015            

• Nº de casos notificados: 26.952

• Nº de casos confirmados: 10.385

817 laboratório

9.568 clínico

• Nº de municípios com transmissão 

autóctone: 122municípios

• 3 óbitos

Bahia (2) e Sergipe (1)

85, 83 e 75 anos

NorteRoraimaRondôniaParáAmazonasTocantins

NordesteMaranhãoPiauíCearáRio Grande do NorteParaíbaPernambucoAlagoasBahia

Circulação de Zika vírus no Brasil, 2015‐2016.

Fonte: GAL-Sinan NET-SES. Dados atualizados em 22/01/2016

SudesteRio de JaneiroSão PauloEspírito SantoMinas Gerais

Centro OesteMato GrossoMato Grosso do SulDistrito Federal Goiás

SulParaná

22 UF com confirmação laboratorial de Zika vírus

no Brasil.

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Estrutura do Programa Nacional de Controle da Dengue – Vigilância Entomológica / Controle de Vetor 

PNCD: 10 componentes de ação (caráter intersetorial e permanente)

Conhecer as fundamentações do PNCD, objetivos, metas e componentes de ação:

1. Vigilância epidemiológica 2. Combate ao vetor3. Assistência aos pacientes4. Integração com atenção Básica (PAC/PSF)5. Ações de saneamento ambiental6. Ações integradas de Ed. em Saúde,

comunicação e mobilização social7. Capacitação de Recursos Humanos8. Legislação de apoio9. Sustentação político-social10. Acompanhamento/avaliação do PNCD

Atividades de prevenção:

• Inquérito larvário: Levantamento Rápido (LIRAa)

• Visitas domiciliares: 46.509 agentes de endemias e 266.217 ACS

• Mobilização : gestores e população

• Eliminação mecânica de criadouros

• Tratamento químico de criadouros

Vigilância Entomológica / Controle de Vetor 

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LIRAa 2015 ‐ Situação dos municípios brasileiros 

Satisfatório - IIP < 1,0Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9Risco - 4,0 ≤ IIPNão realizou / Sem informação

Dos 1.844 municípios que realizaram o LIRAa 

• 627 municípios em situação satisfatória 

• 877 municípios em situação de alerta 

• 340 municípios em situação de risco 

Visitas Domiciliares  

• Piriproxifen

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Mobilização 

Atividades de resposta a surtos:

• Aplicação larvicidas

• Aplicação espacial a ultra baixo volume 

• Equipamentos acoplado a  veículos

• Equipamentos costais

• Aplicação residual 

Estrutura do Programa Nacional de Controle da Dengue – Vigilância Entomológica / Controle de Vetor 

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Projetos das telas

Área de Estudo

Goiânia – 30.000 imóveis(15.000 imóveis – intervenção)

Belo Horizonte – 27.000 imóveis(13.500 imóveis – intervenção)

VENDA NOVA

OESTE

Utilização de materiais impregnados com inseticidas no controle do Aedes aegypti

Foto: Goiânia

http://www.observatorio.inweb.org.br/dengue/conteudo/restrito

Informações complementares para a vigilância epidemiológica: oportunas

Acesso restrito pelas SES e SMS acima de 100.000 habitantes

Redes Sociais

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Estudo DENTARGET

ÁREAS DE ESTUDOBoa Vista

Natal

Campo Grande

Rio de Janeiro

Londrina

NATAL

• Intervenção: Aplicação das ações propostasem níveis de resposta de acordo com os sinaisde alarme (temp. e casos notificados).

• Controle:Manterá metodologia de trabalho.

Projeto sinais de alarme Dengue

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Considerações finais

• Risco de epidemias nos municípios: circulação  simultânea de 

dengue, chikungunya e Zika

• Novas estratégias de controle de vetor: evidências científicas, 

aplicação em escala ampliada e custo efetivas

• Fortalecer  capacidades locais: fazer com qualidade o 

tradicional e implantar novas tecnologias