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COLÉGIO ESTADUAL VITAL BRASIL
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
”Se a Educação sozinha não transforma a sociedade, sem
ela, tampouco a sociedade muda.”
(Paulo Freire)
Vera Cruz do Oeste/2010
SUMÁRIO – VOLUME I Pág.
1- APRESENTAÇÃO .........................................................................................
......
08
2- IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................. 10
2.1- Aspectos Gerais do Município ........................................................................... 11
2.1.1- Aspectos Geográficos .................................................................................... 11
2.1.2- Aspectos Populacionais ................................................................................. 11
2.1.3- Aspectos Socioeconômicos ............................................................................ 12
2.1.4- Aspectos culturais .......................................................................................... 13
2.1.5- Aspectos Esportivos ....................................................................................... 13
2.1.6- Aspectos Educacionais .................................................................................. 14
2.1.6.1- História da Educação do Município de Vera Cruz do Oeste ....................... 14
2.1.6.2- Diretores desde a Fundação do Colégio ..................................................... 17
3- OBJETIVOS
GERAIS ..........................................................................................
19
4- MARCO
SITUACIONAL ......................................................................................
21
4.1- Caracterização da Escola .................................................................................. 22
4.2- Gestão Escolar Democrática ............................................................................. 23
4.3- A composição .................................................................................................... 23
4.4- Conselho Fiscal e Deliberativo .......................................................................... 24
4.4.1- Eleição de Diretor(a) ....................................................................................... 24
4.5- Conselho Escolar .............................................................................................. 24
4.5.1- Membros do Conselho Escolar 2010/2011 .................................................... 26
4.6- Grêmio Estudantil Vital Brasil ............................................................................ 27
4.6.1- Objetivos ......................................................................................................... 27
4.6.2- Ações a serem desenvolvidas ........................................................................ 28
4.6.3- Avaliação ........................................................................................................ 28
4.6.4- Componentes do Grêmio Estudantil ............................................................... 28
4.7- Composição da Equipe Pedagógica ................................................................. 29
4.8- Composição Equipe Diretor e Diretor Auxiliar ................................................... 29
4.9- Composição do Corpo Docente ........................................................................ 29
4.10- Secretária ........................................................................................................ 31
4.11- Agentes Educacionais II .................................................................................. 31
4.12- Bibliotecária...................................................................................................... 31
4.13- Agentes Educacionais I ................................................................................... 31
4.14- Professores da Lei 15.308/06 .......................................................................... 32
4.15- Corpo Discente por turma e turno ................................................................... 33
4.16- Organização do Trabalho e Gestão do Tempo .............................................. 33
4.16.1- Hora atividade .............................................................................................. 34
4.17- Organização do Espaço .................................................................................. 34
4.18- Organização dos Recursos Didáticos ............................................................. 35
5- MARCO
CONCEITUAL .......................................................................................
36
5.1- Concepções Pedagógicas ................................................................................. 36
5.1.1- Função Social da Escola ................................................................................ 36
5.1.2- Eixos Norteadores .......................................................................................... 36
5.1.3- Assumimos como princípio da ação pedagógica ........................................... 36
5.2- Concepções ....................................................................................................... 39
5.2.1- De Mundo ....................................................................................................... 39
5.2.2- De Sociedade ................................................................................................. 39
5.2.3- De Homem ..................................................................................................... 39
5.2.4- De Educação .................................................................................................. 40
5.2.5- Currículo ......................................................................................................... 40
5.2.6- Planejamento .................................................................................................. 41
5.2.6.1- Objetivos do Planejamento .......................................................................... 41
5.2.6.2- Atividades de Planejamento ........................................................................ 41
5.2.7- Avaliação da Aprendizagem ........................................................................... 42
5.2.7.1- Objetivos da Avaliação ................................................................................ 44
5.2.7.2- Instrumentos de Avaliação .......................................................................... 45
5.2.7.3- Critérios de Avaliação .................................................................................. 46
5.2.7.4- Conselho de Classe .................................................................................... 47
5.2.7.5- Recuperação de Estudos ............................................................................ 48
5.2.7.6- Procedimentos para a recuperação ............................................................ 48
5.2.7.7- Promoção .................................................................................................... 49
5.2.7.8- Retenção ..................................................................................................... 49
5.2.7.9- Frequência ................................................................................................... 50
5.2.7.10- Análise do Rendimento Escolar dos Alunos .............................................. 50
5.2.7.11- Avaliação Institucional ............................................................................... 50
5.2.7.12- Articulação Família e Comunidade Escolar ............................................... 52
5.2.7.13- Pressupostos Filosóficos do Estabelecimento .......................................... 53
5.2.7.14- Opção Teórica Metodológica ..................................................................... 56
5.4- Pressupostos Teóricos e Metodológicos ........................................................... 58
5.4.1- Princípios Gerais ............................................................................................ 58
5.4.2- Objetivos ......................................................................................................... 58
5.4.2.1- Objetivos do Ensino Fundamental ............................................................... 58
5.4.2.2- Objetivos do Ensino Médio .......................................................................... 60
5.5- Estágio Não Obrigatório .................................................................................... 63
6- MARCO
OPERACIONAL ....................................................................................
65
6.1- Introdução .......................................................................................................... 65
7- EDUCAÇÃO
INCLUSIVA ....................................................................................
68
7.1- Pressupostos Teóricos e Metodológicos ........................................................... 68
7.2- Objetivos Gerais ................................................................................................ 69
7.3- CAEDV .............................................................................................................. 69
7.3.1- Conteúdos ...................................................................................................... 70
7.3.2- Metodologia .................................................................................................... 70
8- CALENDÁRIO
ESCOLAR ...................................................................................
71
9- ESTRUTURA DOS
CURSOS ..............................................................................
74
9.1- Organização Curricular ...................................................................................... 74
9.1.1- Ensino Fundamental Regular 5ª a 8ª Séries .................................................. 74
9.1.2- Ensino Médio Regular .................................................................................... 75
10-COMPLEMENTAÇÃO
CURRICULAR ..............................................................
76
10.1- Sala de Recurso .............................................................................................. 76
10.1.1- Apresentação ............................................................................................... 76
10.1.2- Plano de Ação docente ................................................................................ 77
10.1.3- Metodologia .................................................................................................. 78
10.1.4- Conteúdos Estruturantes .............................................................................. 78
10.1.5- Avaliação ...................................................................................................... 78
10.2- Salas de Apoio à Aprendizagem ..................................................................... 79
10.3- CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas .................................... 81
10.3.1- Justificativa ................................................................................................... 81
10.3.2- Objetivos ....................................................................................................... 81
10.3.3- Objetivos Específicos ................................................................................... 82
10.3.4- Metodologia .................................................................................................. 82
10.3.5- Avaliação ...................................................................................................... 83
10.4- Programa Viva Escola ..................................................................................... 84
10.4.1- Matemática ................................................................................................... 85
10.4.1.1- Justificativa ................................................................................................ 85
10.4.1.2- Fundamentação Teórica ............................................................................ 85
10.4.1.3- Objetivos .................................................................................................... 86
10.4.1.4- Encaminhamento Metodológico ................................................................ 86
10.4.1.5- Infraestrutura ............................................................................................. 87
10.4.1.6- Recursos Materiais .................................................................................... 87
10.4.1.7- Resultados Obtidos ................................................................................... 87
10.4.1.8- Critérios de Avaliação ................................................................................ 87
10.4.1.9- Avaliação ................................................................................................... 88
10.5- Oficina do Gênero Textual: Teatro .................................................................. 88
10.5.1- Justificativa ................................................................................................... 88
10.5.2- Objetivos Gerais e Específicos ..................................................................... 89
10.5.3- Recursos Didáticos ....................................................................................... 89
10.5.4- Resultados Esperados ................................................................................. 90
10.5.5- Encaminhamentos Metodológicos ................................................................ 90
10.5.6- Recursos Materiais e Humanos ................................................................... 90
10.5.7- Espaço de realização das atividades ........................................................... 91
10.5.8- Critérios, Estratégias e Instrumentos de Avaliação ...................................... 91
10.6- Esportes .......................................................................................................... 92
10.6.1- Conteúdo Básico .......................................................................................... 92
10.6.2- Conteúdo Específico .................................................................................... 92
10.6.3- Justificativa ................................................................................................... 92
10.6.4- Encaminhamentos Metodológicos e Recursos Didáticos ............................. 92
10.6.5- Avaliação ...................................................................................................... 93
11-PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA
CONSCIENTIZAÇÃO NA
ESCOLA .........................................................................
94
11.1- Atividade a ser desenvolvida ........................................................................... 94
11.2- Conteúdo ......................................................................................................... 94
11.3- Objetivos .......................................................................................................... 94
11.4- Materiais .......................................................................................................... 94
12-AGENDA 21
ESCOLAR ....................................................................................
96
12.1- Justificativa ...................................................................................................... 96
12.2- Ações a Curto Prazo (de 1 a 2 anos) .............................................................. 96
12.3- Ações a Médio Prazo (de 2 a 3 anos) ............................................................. 96
12.4- Ações a Longo Prazo (de 3 a 4 anos) ............................................................. 97
12.5- Avaliação ......................................................................................................... 98
13-ÓRGÃOS
COLEGIADOS ..................................................................................
99
13.1- APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários .................................... 99
13.1.1- Composição da Diretoria da APMF do Colégio Estadual Vital Brasil – EFM
(Gestão
2009/2011) ..................................................................................................
99
13.1.2- Objetivos e Metas da APMF ......................................................................... 100
13.2- Clube de Mães Amor é Vital ............................................................................ 101
13.2.1- Composição da Diretoria do Clube de Mães Amor é Vital ........................... 101
14-ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO ..............................................................................................
...........
102
15-REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................
103
7
1- APRESENTAÇÃO
1.
2. O processo escolar necessita de constante replanejamento, tendo em
vista o rápido e crescente aumento do conhecimento científico. Urge redimensionar
formas de pensamento e atitudes frente aos novos paradigmas apresentados pela
sociedade.
3. Sendo a escola o real reflexo da sociedade, e concomitantemente
aquela que conduz e prepara o cidadão para atuar no meio social, necessita estar
num constante repensar de suas atividades, onde estejam envolvidos todos que
fazem parte do contexto escolar.
4. Nesse sentido, considera-se o termo “contexto escolar”, pelo fato de
que a escola de hoje somente adquire seu significado, pelo envolvimento do maior
número de pessoas que participam de forma direta e indireta de funções e
atribuições que visam a busca de uma melhor qualificação educacional.
5. O Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Vital Brasil – Ensino
Fundamental e Médio de Vera Cruz do Oeste – PR é um instrumento teórico-
metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola de uma
forma sistematizada, consciente, científica e participativa. É o caminho mais
acertado para reinventar a escola, ressignificando suas finalidades e objetivos.
6. O Projeto Político-Pedagógico representa o compromisso de todos os
profissionais que atuam nesse estabelecimento de ensino. A corporeidade do projeto
acontece na interação entre os sujeitos: professores, alunos, equipe pedagógica,
direção geral da Escola, pais e funcionários que são as pessoas que dão vida à
escola. Mais do que o papel, o projeto compromete pessoas com uma idéia, com
uma prática libertadora, transformadora. A forma de firmar este compromisso implica
planejamento, dando lugar e sentido a uma ação conduzida pelas diretrizes do
Projeto Político-Pedagógico.
7. A função, portanto, do Projeto é delinear o horizonte da caminhada,
estabelecendo a referência geral e de cada disciplina, expressando o desejo e o
compromisso do grupo. E tomar decisões sobre metodologia do ensino, sobre
conteúdos programáticos e avaliação. As aproximações sucessivas em busca do
ideal maior precisam ser planejadas e perseguidas.
8. O Projeto Político-Pedagógico como um todo deve ser compreendido
numa perspectiva dinâmica, em constante reformulação, ainda que algumas partes
8
sejam de "durabilidade" maior, como o marco referencial. Mas no seu conjunto o
Projeto Político-Pedagógico é sempre uma manifestação de sujeitos concretos que
devem estar sintonizados com os avanços da ciência da educação e que, por isto,
ousam reinventar as relações pedagógicas.
9. A elaboração e a execução deste documento parte do princípio que,
qualquer instituição funciona de forma satisfatória quando envolve todos os seus
recursos humanos no planejamento e nas decisões escolares. Desta forma, reforça-
se também a importância de traçar metas, buscando mecanismos para atingi-las no
sentido de adequar critérios e administrar o tempo para melhor realização das
atividades.
9
2- IDENTIFICAÇÃO
10. a) Denominação:
11. Colégio Estadual Vital Brasil – Ensino Fundamental e Médio.
12. b) Endereço:
13. Rua Heiji Sakai, 502
14. CEP: 85.845 – 000 FONE: 45-3267-1285/ FAX: 45-3267-1285
15. Vera Cruz do Oeste - PR.
16.
17. c) Entidade Mantenedora:
18. Governo do Estado do Paraná.
19.
20. d) Caracterização:
21. - Modalidade da Educação Básica:
22. ( ) Educação Infantil
23. ( x ) Ensino Fundamental ( x ) Regular
24. ( x ) Ensino Médio ( x ) Regular
25. ( x ) Educação de Jovens e Adultos.
26.
27. e) Turnos de Funcionamento:
28. ( x ) Matutino ( x ) Noturno
29. ( x ) Vespertino ( ) Integral
30.
31. Regime de funcionamento dos Cursos/ Currículos:
32. Sistema Regular: seriado anual.
33.
34. Carga Horária total do Ensino Médio: 2400 h.
35. Carga Horária total do Ensino Fundamental: 3200 h.
10
36. 2.1- ASPECTOS GERAIS DO MUNICÍPIO
37.
38. 2.1.1- Aspectos geográficos
39.
40. Situação Geográfica: região Oeste do Estado do Paraná. Situada junto
às rodovias estaduais PR-488 e PR-585, a 54 quilômetros de Cascavel e a 550 quilômetros de
Curitiba. Coordenadas Geográficas: 24 graus e 43 minutos a 25 graus e 08 minutos Sul.
Longitude: 53 graus e 48 minutos a 54 graus e 03 minutos Oeste. Limites: ao Norte, com o
Município de São Pedro do Iguaçu, ao Leste e Sul, com o Município de Céu Azul, e ao Oeste,
com o Município de Diamante do Oeste. Área territorial total: 332,625 km (área urbana -
14.500 km² e área rural - 318.125 km²). Relevo: o Município apresenta topologia ligeiramente
ondulada. Faz parte do 3º Planalto do Paraná ou Planalto de Guarapuava. Altitude: a sede do
Município está situada a uma altitude de 620 metros a cima do nível do mar. Solo: toda área
do Município apresenta solos argilosos (terra roxa), próprios a todas as culturas. Clima:
geograficamente classificado como Clima Subtropical, tem características predominantes de
clima tropical com regular índice pluviométrico e temperaturas médias anuais entre 18 e 22
graus celsius. Vegetação: predominância de matas pluviotropicais. Hidrografia: os rios
principais são: Corvo Branco, São Francisco Falso-Braço Norte, São Francisco Falso-Braço
Sul, São Pedro, Barro Preto, Santa Inês, Ramona e Pavão.
41.
42. 2.1.2- Aspectos Populacionais
43.
44. Sua população estimada em 2009 era de 9.257 habitantes, população
essa composta principalmente por migrantes vindos da corrente migratória do Norte do
Paraná, de São Paulo e de Minas Gerais. Com a desapropriação de terra para a Usina
Hidroelétrica de Itaipu, famílias desapropriadas vieram para Vera Cruz do Oeste, estas de
origem sulista. É também significativa a contribuição étnica japonesa. A população atual
(2004) é de 9.650 habitantes, conforme o IBGE. Já alcançou, no entanto, no final da década
de 1970 a casa de 20 mil habitantes. Atualmente, dois terços da população reside na zona
urbana.
45. O sistema educacional conta com cinco escolas de Educação Infantil e
Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série de 08 anos /1º ao 5º ano de 09 anos, sendo uma Escola
Rural Municipal e dois Estabelecimentos de Ensino Estaduais – 5ª a 8ª série e Ensino Médio.
11
O atendimento à Educação Infantil na creche é dado a 100 crianças de três a seis anos.
Economicamente, 50% da população vive com até dois salários mínimos. Conforme dados do
Atlas do Desenvolvimento Humano, o IDH – M é de 0,737.
46. Censos Populacionais
47. ANO - População urbana - População rural – Total
• 1987 - 10.123 - 4.919 - 15.042
• 1990 a 1993 - 6.570 - 4.791 - 11.361
• 1996 - 6.713 - 3.596 - 10.309
• 2000 - 6.965 - 2.685 - 9.650
48. Fonte: IBGE (Censos de 1987 a 2000).
49. 2.1.3- Aspectos Socioeconômicos
50.
51. Nas décadas de 1960, 1970 e 1980 as principais fontes de
produção eram a agropecuária, indústria, comércio, serviços, arrecadação municipal,
estadual e federal. Os principais produtos agrícolas: milho, arroz, café, soja,
mamona, rami, hortelã, amendoim, banana, girassol, criação de suínos, ovinos e
avicultura. Em 2004, destaca-se a cultura da soja, milho, hortigranjeiros, produção
de aves, e produtos caseiros, que são comercializados na casa do produtor “A
Tulha”. A fabricação de móveis é um fator importante na economia veracruzense. Na
década de 1950, famílias de migrantes nordestinos, paulistas e mineiros deixaram o
Norte do Estado do Paraná e fixaram residência nestas terras. Aqui deveriam
implantar um novo surto agrícola que teria na lavoura cafeeira sua maior opção, pois
a exemplo do norte do estado, a fertilidade das terras era fator principal da fixação
desse migrante, ávido de riqueza, cheio de esperanças.
52. O clima dominante que de início favoreceu a expansão dos
novos cafezais, sofreu diversas alterações com a devastação desmedida das matas,
desviando assim a trajetória desse surto econômico, abrindo espaços a outras
culturas já que os cafezais eram dizimados por fortes geadas. Optou-se então pela
diversificação de culturas, acentuando-se cada vez mais o plantio de leguminosas
destinadas à comercialização, predominando a soja, seguida do cultivo do milho,
arroz, feijão, trigo, algodão e outras. Atualmente a agropecuária, a criação de
frangos e demais produtos da agricultura familiar são bastante incentivados pela
administração municipal.
12
53. A base da economia é a agricultura, cujos produtos principais
são a soja, o milho e o trigo. Destacam-se também as atividades de pecuária,
avicultura, criação de frango diferenciado (frango orgânico). É incentivada também a
fabricação de produtos caseiros, como alimentos e artesanato.
54.
55. 2.1.4- Aspectos Culturais
56.
57. O Município possui vários grupos de canto, os quais têm
autonomia própria e participam de atividades religiosas e culturais. As atividades
teatrais são desenvolvidas como atividades escolares e por um grupo de jovens
atores (Grupo Teatral Agnus) que desenvolve suas atividades de teatro, com as
escolas e em atividades extra-escolares. Um evento cultural importante do Município
é a Folia de Reis, a qual foi introduzida por um grupo de famílias de povoadores. O
FERVO Festival Regional de Interpretação da Música Popular e Sertaneja iniciou na
década de 1980. A Exposição Agropecuária de Vera Cruz do Oeste - EXPOAVECO,
realizada em novembro, está se consolidando como um evento municipal de
características econômicas e culturais. Feira do Agricultor e Agricultura, escolha da
Miss Vera Cruz do Oeste, Carnaval com nove blocos organizados entre outras.
Destacam-se também os eventos culturais realizados pelas escolas, como mostras
de oratória, festivais de música e mostra de dança.
58. Está se firmando também a feira municipal do livro, evento que
além de comercializar livros, oportuniza a grupos formados nas escolas e na
sociedade a participar como atores e à comunidade, a oportunidade de assistir a
espetáculos culturais.
59.
60. 2.1.5- Aspectos Esportivos
61.
62. Investimentos nos esportes vêm destacando o município de Vera
Cruz do Oeste no contexto regional, estadual e inclusive nacional, com a conquista
da medalha de ouro, tanto em nível regional, estadual como em nível nacional nas
Olimpíadas dos Jogos Escolares, pela atuação da equipe de FUTSAL feminino, das
alunas do Colégio Estadual Vital Brasil, no ano de 2005.
13
63. Além desta equipe, investimentos são feitos no sentido de
atender principalmente as crianças e adolescentes em contra turno escolar, com o
desenvolvimento de várias modalidades esportivas: capoeira, artes circenses,
natação – no período de verão.
64. Essa preocupação em investir, tanto na área cultural, quanto na
esportiva visa atender ao maior número de crianças, adolescentes, jovens e adultos,
dando condições à população estudantil e também para a que não frequenta os
bancos escolares, oportunidades de participação em eventos culturais e esportivos.
65.
66.2.1.6- Aspectos Educacionais
67.
68.2.1.6.1- História da Educação do Município de Vera Cruz do Oeste
69.
70. Em fevereiro de 1962, iniciou, próximo a Água do Pacheco
(atualmente próximo à esquina Av. Pedro Álvares Cabral com a Rua Arnaldo
Busato), a primeira Escola Isolada da localidade de Vera Cruz do Oeste (atual
Colégio Estadual Vital Brasil). Nos anos de 1963 e 1964, funcionou com um
número de alunos que variava entre 35 a 40. Em 1965 o número de alunos variou
entre 60 e 70, de 1ª, 2ª e 3ª séries, em classe multisseriada.
71. Em outubro deste mesmo ano, o Senhor Antônio Vilas Boas,
sugeriu numa reunião de pais e mestres, que a escola recebesse o nome de
“Escola Isolada Rocha Pombo de Vera Cruz do Oeste”, e tendo ainda a idéia sido
aceita por todos, esta passou a ser a denominação da escola. No início de 1966 a
escola passou a funcionar em duas salas de madeira, especialmente construídas
para essa finalidade. A população do então distrito de Vera Cruz do Oeste crescia
rapidamente, surgindo então à necessidade de criar uma escola para atender ao
curso ginasial.
72. Em 30 de dezembro de 1969 é publicado em Diário Oficial do
Estado do Paraná, a criação de um Ginásio Estadual, para Vera Cruz do Oeste que,
apesar de sua pouca idade e ainda distrito de Céu Azul, teve a honra da criação de
um estabelecimento oficial de ensino, sob decreto nº 17.781 de acordo com o artigo
30 da Lei nº 4.978 de 5 de Dezembro de 1964; despachado pelo D.D. Secretário de
14
Educação e Cultura do Estado do Paraná, Dr. Cândido Manuel Martins de Oliveira.O
novo estabelecimento recebe o nome de Ginásio Estadual Marquês de Paranaguá.
73. Concomitantemente à criação do Ginásio Estadual Marquês de
Paranaguá, criou-se também o Grupo Escolar Vital Brasil para atender à crescente
demanda de alunos, àquela época, do curso primário. Deixou de ser, portanto,
Escola Isolada Rocha Pombo, para ser Grupo Escolar Vital Brasil.
74. Existiam em 1983, no município de Vera Cruz do Oeste os
seguintes estabelecimentos de ensino: Escola Estadual Vital Brasil – ofertava séries
iniciais do Ensino Fundamental, e o Ensino de segundo grau como extensão do
Colégio Estadual Wilson Joffre de Cascavel e na Escola Estadual Marquês de
Paranaguá – ofertava séries finais do Ensino Fundamental, e as escolas rurais
municipais abaixo relacionadas, as quais foram extintas, nas décadas de 80 e 90,
tendo em vista o êxodo rural e as migrações.
75. Escola R. Mun. Rui Barbosa, Água da Ramona, José de
Alencar, Santos Dumont, Água do Diamante, Joaquim Nabuco, Santa Isabel, D.
Pedro II, Carlos Gomes, Mun. Cristo Rei, Euclides da Cunha, Gabriel de Lara, Grito
do Ipiranga, Hermes Baldussi, Matheus Leme, José de Anchieta, São Cristóvão,
Visconde de Guarapuava, Castro Alves, Carlos Gomes, Castelo Branco, Costa e
Silva, Alvorada, Emiliano Perneta, Menino Jesus, Nilo Peçanha, N. Sra. da Salete,
Parigot de Souza, Pedro Á. Cabral, Santa Cecília, Telêmaco Borba. O total de
alunos na Zona Rural em 1983 era de 842 alunos.
76. O Sistema educacional atual conta 04 escolas de Educação
Infantil à 4.ª série, sendo 01 escola rural municipal, e 02 Estabelecimentos de Ensino
Estaduais – 5.ª a 8.ª série e Ensino Médio. O atendimento à Educação Infantil –
CEMEI é ofertado a 150 crianças, de 03 a 06 anos.
77. O então segundo grau, inicialmente atendeu através do
COLÉGIO CENECISTA ANTONIO VILAS BOAS – ENSINO DE 2.º GRAU DO
MUNICÍPIO DE VERA CRUZ DO OESTE. Estabelecimento mantido pela Campanha
Nacional das Escolas da Comunidade.
78. A Resolução n.º 3998/85, de 16 de agosto de 1985, cessa
definitivamente as atividades escolares das habilitações plenas: Magistério e
Assistente de Administração, do Colégio Cenecista Antonio Villas Boas – Ensino de
2.º grau. Tendo em vista a implantação do 2.º grau Estadual no município. A guarda
15
e expedição dos documentos da extinta CNEC ficou sob responsabilidade do
Colégio Estadual Vital Brasil – Ensino de 1.º e 2.º graus
79. O Colégio Estadual Marquês de Paranaguá tem seu histórico
registrado através de vários atos: Resolução n.º 2202/85, reconhece o curso de 1.º
grau regular, Resolução N.º 3918/88, de 14 de dezembro de 1988, autoriza o
funcionamento das quatro primeiras séries do Ensino de 1.º grau, a partir do ano
letivo de 1989, Resolução N.º 3204/92 – autoriza a implantação do curso de Auxiliar
de Contabilidade, a partir do ano de 1993, Resolução N.º 4178/92 – autoriza o
funcionamento do Ensino de 2.º Grau Regular com a Habilitação de Auxiliar de
Contabilidade, a partir do ano de 1993 -, Resolução N.º 2492/97, de 23/07/97,
autoriza o funcionamento do Curso de 1º Grau Supletivo – Função Suplência de
Educação Geral - Fase II. Em decorrência do disposto o estabelecimento passou a
denominar-se Colégio Estadual Marquês de Paranaguá – Ensino de 1.º Grau
Regular e Supletivo e de 2.º Grau Regular.
80. Resolução N.º 4056/96 determina a cessação gradativa dos
cursos profissionalizantes de ensino regular dos setores primário, secundário e
terciário ofertados pelos estabelecimentos de ensino da rede estadual, a partir do
início de 1997, tendo em vista o Programa Expansão, Melhoria e Inovação no
Ensino Médio no Paraná – PROEM. Como consequência, passou-se a ofertar a
partir de 1997, o curso de Educação Geral, Segundo Grau.
81. Escola Estadual de São Sebastião. Foi criada para atender à
população rural da comunidade de São Sebastião e circunvizinhas, pela Resolução
N.º 3312/89, de 04/12/89, a partir do início do ano letivo de 1990, com implantação
gradativa, para ministrar as quatro últimas séries do 1.º grau. Esta escola funcionou
na localidade de São Sebastião, até o ano de 2000, com uma média de 22 alunos
por classe. Com a perspectiva de diminuição do número de alunos e como o
transporte escolar dessa localidade até a sede do município é feito normalmente, a
comunidade optou pela extinção do estabelecimento.
82. O Colégio Estadual Vital Brasil, oriundo da extinta Escola Isolada
Rocha Pombo. Abaixo os principais atos que registram sua história:
• Decreto n.º 20.326/70, de 09 de junho de 1970, cria o Grupo Escolar
Vital Brasil para atender o curso primário;
16
• Resolução n.º 442/86, de 31 de janeiro de 1986, autoriza o
funcionamento do Ensino de 2.º Grau Regular – Curso Propedêutico e
habilitação plena Magistério na Escola Estadual Vital Brasil - Ensino de 1.º
Grau, em decorrência, a escola passou a denominar-se Colégio Estadual
Vital Brasil – ensino de 1.º e 2.º graus;
• Resolução n. º 4.387/92 – SEED, de 03/12/92, suspende em caráter
definitivo as atividades escolares relativas ao ensino das quatro primeiras
séries do 1.º Grau do Colégio Estadual Vital Brasil – Ensino de 1.º e 2.º
Graus, do município de Vera Cruz do Oeste, mantido pelo Governo do
Estado do Paraná. Continua ofertando o ensino de 5.ª a 8.ª série
Fundamental e Ensino Médio, na modalidade Regular e Educação de
Jovens e Adultos;
• Resolução N.º 919/88, de 14 de dezembro de 1988, autoriza o
funcionamento das quatro últimas séries do Ensino de 1.º grau, nos
períodos: diurno e noturno, no Colégio Estadual Vital Brasil – ensino de
1.º e 2.º Graus;
• Resolução N.º 3.511/92, de 19 de outubro de 1992 - Reconhecido o
curso de 1.º grau regular do Colégio Estadual Vital Brasil – Ensino de 1.º
e 2.º graus, do município de Vera Cruz do Oeste.
• Resolução N.º 1321/89, de 24 de maio de 1989, reconhece o curso de
2.º Grau – Educação Geral e habilitação Magistério;
• Resolução N.º 505/99 de 21/01/99 – Reconhece o Ensino Fundamental
(Educação de Jovens e Adultos 5.ª a 8.ª séries do Colégio Estadual Vital
Brasil – Ensino Fundamental e Médio.
• Resolução N.º 851/99, de 19/02/99, autoriza o funcionamento do
Ensino Médio – Educação de Jovens e Adultos no Colégio Estadual Vital
Brasil – Ensino Fundamental e Médio. Resolução N. º 2728/01, de
09/11/2001, reconhece o Ensino Médio Educação de Jovens e Adultos no
Colégio Estadual Vital Brasil – Ensino Fundamental e Médio.
83.
84.2.1.6.2- Diretores desde a Fundação do Colégio:
85.
17
86.ÉPOCA DIRETOR
87.1967 à 1978 MARIA APARECIDA DE CARVALHO PINNA
88.1979 à 1983 MARIA EDI ALVES GIULI
89.1984 SONIA MARIA ALMEIDA PAROSCHI
90.1985 TANIA MARIA MAFRA FERNANDES
91.1986 à 1992 JUSTINA INES DAMETTO MENEGHETTI
92.1993 GILZA MARIA LEITE DORIGONI
93.1994 à 2000 JOSÉ OLIVEIRA DA ROCHA
94.2001 à 2005 HENIO LUIS MENEGHETTI
95.2006 à 2008 CARLOS ALBERTO TOLOVI
96.2009 LUCIA REGINA TEIXEIRA
97.2010 à 2011 SILVANA MAILHO
18
98.3 - OBJETIVOS GERAIS
99.
100. No desenvolver deste trabalho, procurou-se debater os inúmeros
problemas educacionais e o verdadeiro papel da educação formal. Atualmente a
sociedade vive uma crise de paradigmas que também atinge a escola levando a
comunidade escolar a questionar-se sobre o seu papel como instituição social numa
sociedade pós- moderna e pós- industrial, caracterizada pela globalização da
economia, das comunicações, da educação e da cultura, pelo pluralismo de ideais
políticos.
101. Diante do contexto em que vivemos, em que a sociedade
contemporânea tem passado e passa por expressivas transformações de caráter
social, político e econômico, educadores e demais agentes escolares estão
apreensivos e questionam: Qual o papel social da escola? Qual a melhor forma de
organização do trabalho pedagógico?
102. Portanto, a escola tem por objetivos gerais
• A promoção do desenvolvimento do cidadão, no sentido pleno da
palavra, cabendo-lhe, então, definir-se pelo tipo de cidadão que deseja
formar, de acordo com a sua visão de sociedade e definir as mudanças
que julga necessário fazer nessa sociedade, através das mãos do
cidadão que irá formar.
103. Só as escolas que se derem conta da inadiável necessidade de
acompanhar as constantes transformações da sociedade devido ao
rápido aumento de conhecimentos e informações, serão capazes de
formar os adultos do século XXI. Portanto,:
• A escola tem o papel fundamental de socializar nossas
crianças,adolescentes e jovens, de capacitá-los para o mundo competitivo
em que estamos mergulhados, preparando-os como cidadãos versáteis e
flexíveis, com boa capacidade de comunicação, que saibam trabalhar em
equipe e com sólida formação acadêmica.
• Outro objetivo importante da escola e oferecer condições aos
educadores para que busquem o constante aperfeiçoamento; inclusive a
aprendizagem de informática.
19
• O papel da escola é atuar frente às profundas desigualdades sócio-
econômicas, que excluem da escola uma parcela da população,
marginalizada pelas concepções e práticas de caráter conservador,
inspiradas no neoliberalismo.
• Garantir a permanência do aluno na escola. Não basta esperar por
soluções que venham verticalmente dos sistemas educacionais. Urge
criar propostas que resultem de fato na construção de uma escola
democrática e com qualidade social, fazendo com que os órgãos
dirigentes do sistema educacional, possam reconhecê-la como prioritária
e criem dispositivos legais que sejam coerentes e justos, disponibilizando
os recursos necessários à realização dos projetos em cada escola. Do
contrário, a escola não estará efetivamente cumprindo o seu papel,
socializando o conhecimento e investindo na qualidade do ensino. A
escola tem um papel bem mais amplo do que passar conteúdos. Porém,
deve modificar a sua própria prática, muitas vezes fragmentada e
individualista, reflexo da divisão social em que está inserida.
20
104. 4- MARCO SITUACIONAL
105.
106. A elaboração e a execução deste documento parte do princípio
que, qualquer instituição funciona de forma satisfatória quando envolve todos os
seus recursos humanos no planejamento e nas decisões escolares. Desta forma,
reforça-se também a importância de traçar metas, buscando mecanismos para
atingi-las no sentido de adequar critérios e administrar o tempo para melhor
realização das atividades. A escola de hoje somente adquire seu significado, pelo
envolvimento do maior número de pessoas que participam de forma direta e indireta
de funções e atribuições que visam a busca de uma melhor qualificação
educacional.
107. O Colégio Estadual Vital Brasil apresenta 70% de seus alunos
de classe média baixa, predominando famílias onde pais e mães (estas com dupla
jornada) trabalham fora, empregados nas indústrias da região, comércio local e
serviços (escritórios, bancos e funcionalismo público). É significativo o número de
alunos provenientes de famílias que dependem de recursos públicos para a própria
sobrevivência (40%). Sendo, assim, essa característica de nossa comunidade deve
merecer especial atenção visando reverter essa condição, através da educação das
crianças e adolescentes.
108. Em sua maioria, 70%, formada por alunos da zona urbana:
Centro, Conjunto Primeiro de Maio e Conjunto São Francisco, Vila Graciosa, Jardim
América. Uma pequena parcela, cerca de 30%, é oriunda da zona rural, exceto no
Ensino Médio noturno, onde 50% são filhos de agricultores. A escola está instalada
na região central da cidade.
109.
110. Durante as atividades de estudo das semanas pedagógicas,
concluiu-se que há deficiências na aprendizagem dos alunos quanto aos conteúdos
científicos. Ao longo dos anos houve lacunas no processo educativo em razão de
mudanças nas políticas públicas de educação.
111. Uma reformulação curricular somente não basta. É preciso o
comprometimento de toda a comunidade escolar para reverter o estado em que se
encontra a escola atualmente, aonde uma grande parte dos alunos vêm à escola
sem nenhuma motivação e assim permanecem no seu interior, com uma
21
participação mínima nas atividades escolares e consequentemente uma
aprendizagem insuficiente. No final do período são aprovados muitas vezes sem
terem conseguido assimilar os conteúdos mínimos indispensáveis para prosseguir
os estudos. Assim, os professores e equipe pedagógica assumiram um
compromisso de buscar melhorias nas propostas trabalhadas a fim de efetivar um
aprendizado de qualidade.
112.
113. 4.1- Caracterização da Escola
114.
115. Quanto a recursos físicos, pedagógicos e outros, a escola
dispõe de:
- Biblioteca,
- Laboratório de Física, Química e Biologia,
- Laboratório de Informática,
- Salão de eventos;
- Quadra de Esportes;
- Área para recreação;
- Pátio arborizado;
- Cantina cozinha e refeitório;
- Vinte e duas salas de aula;
- Sala (casa) apropriada para atendimento aos portadores de Deficiência
Visual – CAEDV;
- Sala para atendimento aos portadores de deficiência auditiva – CAEDA
(programa SEMED);
- Sala de Recursos;
- Sala de Apoio a Aprendizagem.
116.
117.4.2- Gestão Escolar Democrática
118.
119. A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo a
22
tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões
administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar.
120. A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da educação,
alunos, pais ou responsáveis e funcionários que protagonizam a ação educativa da escola.
121. A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional da democracia e
colegialidade, terá como órgão máximo de direção o Conselho Escolar.
122.
123.4.3- A composição
124. A Estrutura organizacional do estabelecimento tem a seguinte
composição:
125. - Conselho Escolar
126. - Equipe de Direção
127. - Direção
128. - Direção Auxiliar
129. - EQUIPE PEDAGÓGICA
• Professor Pedagogo
• Corpo Docente
130. - EQUIPE ADMINISTRATIVA
• Agente Educacional I
• Agente Educacional II
131. - ORGÃOS COLEGIADOS
• APMF
• Grêmio Estudantil
• Clube de Mães
132.
133. 4.4 - Conselho Fiscal e Deliberativo
134.
135. 4.4.1- Eleição de Diretor(a)
136.
137. A SEED é quem determina as normas do processo eleitoral para
as direções das escolas, conforme Decreto nº 5249/2002 e as disposições contidas
na Lei 14231/2003, alterada pela Lei nº 15329/2006, e Resolução nº21610/04 TSE.
23
138. Cabe a comunidade escolar instaurar o processo eleitoral de
maneira democrática, sendo respeitadas as opiniões dos profissionais que atuam no
estabelecimento de ensino, bem como de toda a comunidade escolar.
139.140. 4.5- Conselho Escolar
141.
142. Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também, Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.
143. Paulo Freire144.
145. O Conselho Escolar representa a comunidade escolar e local,
são pessoas comprometidas com a educação pública, atuam em conjunto e definem
caminhos para tomar sobre as deliberações que são de sua responsabilidade, sendo
presidido por seu membro nato, o(a) diretor(a) escolar.
146. A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos
profissionais da educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos
devidamente matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis
pelos alunos.
147. A participação dos representantes dos movimentos sociais
organizados, presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do
colegiado.
148. O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os
membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
149. A atribuição do Conselho Escolar é deliberar sobre questões
político-pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito da escola. Para o
exercício de suas atividades, o Conselho precisa exercer as funções: Deliberativa
(decidir e aprovar as normas de organização e funcionamento da escola); Consultiva
(assessorar, analisar e apresentar sugestões para as diversas questões
apresentadas); Fiscal (acompanhamento e avaliação para que se garanta o
cumprimento das normas da escola); Mobilizadora (promover a participação dos
vários segmentos para a efetivação da democracia). Ver Art. 11 a 26 do Regimento
Escolar.
24
150. Os Conselhos Escolares contribuem decisivamente para a criação de
um novo cotidiano escolar, no qual a escola e a comunidade se identificam,
no enfrentamento não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves
problemas sociais vividos na realidade brasileira. (Caderno I
Democratização da Escola e Construção da Cidadania. MEC, Brasília DF,
nov. 2004, Pág. 37)
151.
152. O desafio nas escolas é, no entanto criar uma cultura
democrática e participativa, com pessoas que tenham representatividade no seu
segmento, disposição para exercer a função e, sobretudo, compromisso com a
educação pública; pois para que haja uma gestão democrática, este é o espaço
propício para que novas relações sociais entre os diversos segmentos escolares
possam acontecer.
153. O Conselho Escolar tem como atribuições:
1. aprovar e acompanhar a elaboração e efetivação do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
2. apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem
punidos por infringirem as normas do estabelecimento de ensino;
3. apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da
comunidade escolar sobre questões de seu interesse ou que digam
respeito ao cumprimento o Regimento Escolar.
4. Participar da elaboração e aprovar o plano de aplicação e prestação de
contas de recursos financeiros;
5. apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros
do Conselho Escolar, quando não cumprimento das normas
estabelecidas neste regimento, encaminhando-o ao órgão competente;
6. supervisionar juntamente com a Direção a exploração da Cantina
Comercial, conforme Lei vigente;
7. apreciar e aprovar o calendário escolar juntamente com a direção .
8. deliberar entre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes
ao âmbito de ação do estabelecimento.
154.
155. Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre
seus pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a
representatividade dos níveis e modalidades de ensino.
25
156. As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e
suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim,
para um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
157. O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por
2/3 (dois terços) de seus integrantes.
158.
159. 4.5.1 Membros do Conselho Escolar 2010/2011
160.
161. DIRETOR(A) : SILVANA MAILHO
162.
163. REPRESENTANTE DA EQUIPE PEDAGOGICA: SUENIA BORGES
GRAZILIO
164.
165. REPRESENTANTE DOS PROFESSORE DO ENSINO
FUNDAMENTAL: GILBERTO VERDERIO
166.
167. REPRESENTANTE DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO: JOÃO
RIBEIRO DE LIMA NETO
168.
169. REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVO: INES
APARECIDA MAILHO MACEDO
170.
171. REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS DE AUXILIAR DE
SERVIÇOS GERAIS: JOSÉ CAROLINO
172.
173. REPRESENTANTE DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL:
MATEUS LIOTTO LUCCA
174.
175. REPRESENTANTE DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO: LUIZ FELIPE
DAS NEVES QUADROS
176.
26
177. REPRESENTANTE DOS PAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL:
ROSMARY GORETI LIOTTO
178.
179. REPRESENTANTE DOS PAIS DO ENSINO MÉDIO: CLARICE
MENEGUETI
180.
181. REPRESENTANTE DO GREMIO ESTUDANTIL: THAILA WOLF DA
SILVA
182.
183. REPRESENTANTE DA SOCIEDADE ORGANIZADA – APMF: DIRCEU
MAZIERO
184.
185. 4.6 Grêmio Estudantil Vital Brasil
186. O Grêmio Estudantil “VITAL BRASIL” é uma organização sem
fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes do Colégio Estadual
Vital Brasil e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. É
o órgão máximo de representação dos estudantes do Colégio, defendendo os
direitos e interesses dos alunos e colaborando para a melhoria educacional como
um todo.
187.
188. 4.6.1 Objetivos:
189.
• Congregar e representar os estudantes do Colégio Estadual Vital
Brasil;
• Defender os direitos e interesses dos estudantes do Colégio;
• Cooperar para melhorar a qualidade de Ensino e o Colégio;
• Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas,
sociais e desportivas;
• Realizar intercâmbio cultural e educacional com outras entidades e /ou
instituições;
• Colaborar nos eventos propostos pelo colégio, Clube de Mães e APMF;
• Colaborar com o funcionamento e atendimento da cantina escolar.
27
190.
191. 4.6.2 Ações a serem desenvolvidas
192.
• Integrar os alunos e a comunidade, promovendo eventos culturais
como projeção de filmes, peças teatrais, gincanas, apresentação de
danças folclóricas, festival de dança e outros;
• Cursos de Artesanato e música (violão e teclado);
• Campeonatos esportivos nas diferentes modalidades;
• Palestras diversas sobre temas da atualidade e que venham ao
encontro aos anseios dos demais estudantes;
• Campanhas do Agasalho, de alimentos, brinquedos e outros recursos
para a população carente do entorno do colégio;
• Elaborar um Jornal Informativo sobre as atividades realizadas pelo
Grêmio Estudantil e pelo Colégio.
193.
194. 4.6.3 Avaliação
195. A avaliação das atividades e ações desenvolvidas pelo Grêmio
Estudantil “Vital Brasil” será feita em reuniões periódicas (mensais), onde serão
analisados os pontos positivos e negativos no intuito de melhorar cada vez mais as
atividades propostas.
196. 4.6.4 Componentes do Grêmio Estudantil
197.
198. PRESIDENTE: THAILA WOLF DA SILVA
199. VICE PRESIDENTE: LUANA LOPES FRITCHI
200.
201. SECRETARIA GERAL: FRANCIELE FESTNER DOS SANTOS
202. 1ª SECRETARIA: JAQUELINE DOS SANTOS CRUZ
203. 2ª SECRETARIA: GIOVANA GODOI
204.
205. DIRETOR SOCIAL: ELIZANGELA APARECIDA DELNEIRO
206. AUXILIARES: MARIANA MAILHO; ANA CAROLINE FARRAPO
207.
28
208. DIRETOR DE IMPRENSA: ALBERTO V. JUNIOR
209. AUXILIAR: MATEUS LIOTTO LUCCA
210.
211. DIRETOR DE ESPORTE: AIRTON ANCHAU
212. AUXILIAR: JOÃO CLAUDIO M. DOS SANTOS
213.
214. DIRETOR DE CULTURA: ALEXANDRE GIL DE LIMA
215. AUXILIARES: GABRIELA LANZANA, KAREN PERINE
216.
217. DIRETOR DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE: JEAN M. FAGUNDES
218. AUXILIARES: GUSTAVO MACCARI; ANGELA TATIANE S. SANTOS;
ANA LUIZA AGUIAR GUILHERME
219.
220. 4.7- Composição da Equipe Pedagógica
221.
222. Nome: 223. F
ormação
:
224. Funçã
o:
225. Perío
do de
atuação:226. Luciana
Aparecida Agnoletto
227. P
edagogia
228. Profes
sora
Pedagoga
229. Manhã
230. Maria
Aparecida Demito
Pilegi
231. P
edagogia/
Letras
232. Profes
sora
Pedagoga
233. Manhã
/Tarde
234. Silvia Lucia de
Carvalho
235. P
edagogia
236. Profes
sora
Pedagoga
237. Manhã
238. Cleonilda
Vieira dos Santos
239. P
edagogia
240. Profes
sora
Pedagoga
241. Tarde
242. Suenia Gracilio
Borges
243. P
edagogia
244. Profes
sora
Pedagoga
245. Noite
246.
247. 4.8- Composição Equipe Diretor/Diretor Auxiliar
248.
249. Nome: 250. F
ormação
:
251. Funçã
o:
252. Perío
do de
atuação:
29
253. Silvana Mailho 254. P
edagogia
255. Diretor 256. Manh
ã/Tarde257. Luciana
Aparecida Agnoletto
258. P
edagogia
259. Diret.
Aux.
260. Noite
261.
262. 4.9- Composição do Corpo Docente
263.
264. Nome 265. Disciplina 266. Formação267. Laura de Laquila 268. Língua
Portuguesa
269. Letras-
Português-Inglês270. Mauren Silvia
Alves
271. Língua
Portuguesa
272. Letras-
Português-Inglês273. Sirlene Maccari
Caovilla
274. LEM - Celem 275. Letras-
Português-Espanhol276. Nome 277. Disciplina 278. Formação
279. Lili Mirian Gums 280. Língua
Portuguesa
281. Letras-
Português-Inglês282. Terezinha
Macieski
283. Língua Port. , Arte
e LEM - Inglês
284. Letras-
Português-Inglês285. Isabel Bernardo 286. Língua
Portuguesa
287. Letras-
Português-Inglês288. Maria Aparecida
Marcos
289. LEM – Inglês 290. Letras-
Português-Inglês291. Anemar M. W.
M. Ansolin
292. Filosofia 293. Filosofia
294. Rosangela de
Fátima Morvan
295. LEM– Inglês 296. Letras-
Português-Inglês297. Gislaine da
Cunha Rabelo
298. Língua
Portuguesa e Arte
299. Letras-
Português-Inglês300. Félix Sandro da
Silva
301. Geografia 302. Geografia
303. Mariza Zanini
Maccari
304. Matemática,
Química
305. Ciências
306. Simoni Fogaça
Soares Fermino
307. Matemática 308. Ciências
309. Ivanilda
Lourenço Carvalho
310. Matemática 311. Matemática
312. Izabel Cristina
Marcos
313. Ciências 314. Ciências
315. Joanita
Mauricéia da Silva
316. Física 317. Ciências
318. Divair Zanetti
Prati
319. Matemática,
Ciências
320. Ciências
321. Jucineia
Bernardo
322. LEM - Inglês e
Arte
323. Letras-
Português-Inglês324. Gilberto Verderio 325. Ciências. 326. Ciências
30
327. Ketlen Luyse
Dorne
328. Biologia 329. Ciências
Biológicas330. Lenice M. S. de
Moura
331. LEM - Inglês 332. Letras-
Português-Inglês333. Lidiane P. de
Oliveira
334. Geografia 335. Geografia
336. Magda Cristina
Ferreira
337. Física 338. Ciências
Biológicas339. Lurdes Dorneles 340. Ens. Religioso e
Sociologia.
341. História
342. Mara L. A.
Bolhonhezi
343. Sociologia 344. Pedagogia
345. Marcia Cristina
R. Ferreira
346. Quimica 347. Ciências e
Biologia348. Rosângela Noro 349. Química 350. Química351. Neiva Marques
Chiqueti
352. Língua
Portuguesa
353. Letras-
Português-Espanhol354. Níceia Silva
Cardoso
355. Educação Física 356. Educação
Física357. Antonio Carlos
Dapieve
358. Educação Física. 359. Educação
Física360. João Ribeiro de
Lima Neto
361. Educação Física. 362. Educação
Física363. Sebastiana
Salete Gomes
364. Geografia 365. História
366. Lucilene Alves 367. História – Ensino
Religioso
368. História
369. Alessandra
Aleixo Bastos
370. Sala de Recursos
– 5ª a 8ª Séries
371. Letras-
Português-Inglês372. Lúcia Regina
Teixeira
373. Geografia 374. Geografia
375. Patrícia L.
Madeira
376. Língua
Portuguesa
377. Letras-
Português-Espanhol378. Beatriz
Aparecida Alencar
379. LEM - Celem 380. Letras-
Português-Espanhol381. Daiane Paula
Rovani
382. Artes 383. Artes
384. Marta Pereira de
Paula
385. Biologia 386. Ciências
387. Sueli F. Rocha 388. LEM - Inglês 389. Letras-
Português-Inglês390. Valdeci da Silva
Fermino
391. Geografia 392. Geografia
393. Nome 394. Disciplina 395. Formação396. Rafaela Bernardi 397. Língua
Portuguesa
398. Letras-
Português-Inglês399. Rosa Farias de
Oliveira
400. Ciências -
Química
401. Ciências
31
402. Graciela K.
Caovilla
403. Artes 404. Artes
405. Isabel Bernardo 406. Língua Port. –
Sala de Apoio
407. Letras-
Português-Inglês408. Ivanilda L.
Carvalho Costa
409. Matemática -
Física
410. Matemática
411. Karla T. Dorne 412. Sociologia 413. História414. Kátia Felski 415. Educação
Especial
416. Pedagogia
417. Serli Wichocki
Costa
418. Sala
Apoio(matemática)
419. Ciências
420. Carlos Alberto
Tolovi
421. Responsável Doc.
Escolar
422. Geografia
423.
424. 4.10- Secretária
425.
426. Nome 427. Função 428. Formação429. Inês Aparecida Mailho
Macedo
430. Secretária 431. Pedagogia
432.
433. 4.11- Agentes Educacionais II
434.
435. Nome 436. Função 437. Formação438. Maria Nélia S.
Quadros
439. Agente
Educacional II
440. Pedagogia
441. Denize Soutier
Chiqueti
442. Agente
Educacional II
443. Enfermagem
444. Marcelli das
Neves Quadros
445. Agente
Educacional II
446. Pedagogia
447. Rosmary Goreti
Liotto
448. Agente
Educacional II
449. Pedagogia
450. Marcielli Abreu
Silva
451. Agente
Educacional II
452. Ciências
Biológicas453.
454. 4.12- Bibliotecária
455.
456. Nome 457. Função 458. Formação459. Lindaura Monteiro da
Silva
460. Bibliotecária 461. Pedagogia
462.
463. 4.13- Agentes Educacionais I
464.
465. Nome 466. Função 467. Formação
32
468. José Carolino 469. Agente
Educacional I
470. Ensino Médio
471. Zenilda
Braudenburg
472. Agente
Educacional I
473. Pedagogia
474. Rosimar Pedro
Gouveia
475. Agente
Educacional I
476. Ensino Médio
477. Neusa Maria
Poltronieri
478. Agente
Educacional I
479. Ensino Médio
480. Nome 481. Função 482. Formação483. Amélia Denardi 484. Agente
Educacional I
485. Ensino Médio
486. Maria de Fátima
dos Santos
487. Agente
Educacional I
488. Ensino Médio
489. Rosangela Maria
de Olivieira
490. Agente
Educacional I
491. Pedagogia
492. Rosilda Maria
Amorim dos Santos
493. Agente
Educacional I
494. Ensino Médio
495. Otília Gomes
Panho
496. Agente
Educacional I
497. Ensino Médio
498. Idenise Lina
Candido
499. Agente
Educacional I
500. Ensino Médio
501.
502.
503. 4.14- Professores da Lei 15.308/06 – Readaptados
504.
505. Nome 506. Função 507. Formação508. Ilda Rodrigues dos
Santos
509. Auxiliar
Administrativo
510. Letras-
Português-Inglês511. Maria Aparecida
Correia
512. Apoio
Pedagógico
513. Ciências
514. Hênio Luiz
Meneghetti
515. Laboratório
Informática
516. História
517. Conceição Aparecida
Barbosa
518. Apoio
Pedagógico
519. Letras-
Português-Inglês520. Marcia Regina Motta 521. Laboratório
informática
522. Letras-
Português-Inglês523. Marta Rosa Correia 524. Laboratório
informática
525. Letras-
Português-Inglês526. Verginia Gomes 527. Apoio
Pedagógico
528. História
529. Joaquina da Silva 530. Apoio
Biblioteca
531. História
532. Simone Lino de
Carvalho
533. Apoio
Pedagógico
534. História
535. Luiz Antonio
Carnelose
536. 537. Ciências
Biológicas
33
538. Vera Lúcia Mirante
Chielli
539. 540. Geografia-
PDE541.
542. 4.15- Corpo discente por turma e turno:
543.
544. Turma 545. Número de
alunos
546. Turno
547. 5ª séries 548. 55 alunos 549. Matutino550. 6ª séries 551. 60 alunos 552. Matutino553. 7ª séries 554. 68 alunos 555. Matutino556. 8ª séries 557. 62 alunos 558. Matutino559. Espanhol 560. 47 alunos 561. Matutino
562. D.V. 563. 10 alunos 564. Matutino565. Sala de Recurso 566. 10 alunos 567. Matutino
568. 1º ano 569. 50 alunos 570. Matutino571. 2º ano 572. 45 alunos 573. Matutino574. 3º ano 575. 30 alunos 576. Matutino
577. 5ª séries 578. 50 alunos 579. Vespertino580. Turma 581. Número de
alunos
582. Turno
583. 6ª séries 584. 50 alunos 585. Vespertino586. 7ª séries 587. 40 alunos 588. Vespertino589. 8ª série 590. 50 alunos 591. Vespertino
592. Espanhol 593. 65 alunos 594. Vespertino595. D. V. 596. 09 alunos 597. Vespertino
598. Viva Escola: 599. 600.601. Educação Física 602. 23 603. Vespertino
604. Português - teatro 605. 21 606. Vespertino607. Matemática 608. 23 609. Vespertino
610. 1º ano 611. 30 alunos 612. Noturno
613. 2º ano 614. 31 alunos 615. Noturno
616. 3º ano 617. 25 alunos 618. Noturno619. Espanhol: 620. 621.
622. 1º ano 623. 72 alunos 624. Noturno625. 2º ano 626. 35 alunos 627. Noturno
628. Eja: 629. 630.631. 5ª a 8ª coletivo 632. 75 alunos 633. Noturno634. Ensino Médio 635. 34 alunos 636. Noturno
637. Individual 638. 49 alunos 639. Noturno640. Total
1.115 alunos
641.
4.16- Organização do Trabalho e Gestão do tempo
642.
643. A garantia de jornadas diárias mais longas para os (as) alunos
(as) e de horários especiais para o trabalho conjunto de professores são metas
associadas à qualidade de ensino. No entanto, a gestão do tempo envolve os outros
34
aspectos a serem considerados, tais como: a organização do planejamento das
aulas e a definição clara das atividades. O aproveitamento do tempo em que o (a)
aluno (a) permanece na escola em atividades extraclasse (biblioteca, laboratórios,
quadra poli esportiva) é outro fator que deve ser muito bem planejado. A gestão do
tempo é também uma variável que interfere na construção da autonomia do (a)
aluno (a); o professor é também um orientador do uso do tempo, ajudando os alunos
e alunas nessa utilização.
644.
645.
646. 4.16.1- Hora atividade
647.
648. No sentido de organização de tempo, também prevemos a
organização do tempo dos (as) professores (as) quanto a preparação de seus
trabalhos – Hora atividade – as quais são previamente estabelecidas nos horários de
aulas diárias, buscando oportunizar um maior número de reunião de
professores/professoras da mesma disciplina ou áreas afins para que possam
acontecer trocas de experiências e estudos articulados pela Equipe Pedagógica.
649.
4.17-Organização do Espaço
650.
651. Numa sala de aula, a simples disposição das carteiras pode
facilitar o trabalho em grupo, o diálogo e a cooperação; armários não trancafiados
podem ajudar a desenvolver a autonomia do aluno, como também favorecer o
aprendizado da preservação do bem coletivo. Nessa organização é preciso
considerar a possibilidade de os alunos assumirem a responsabilidade pela
disposição, ordem e limpeza da classe, bem como pela organização de murais para
exposição de trabalhos, jornais, programação cultural. Quando o espaço é tratado
dessa maneira, passa a ser objeto de aprendizagem e respeito, o que somente
ocorrerá através de investimentos sistemáticos ao longo da escolaridade.
652. Os espaços existentes fora da sala de aula também podem ser
aproveitados para realizar atividades como ler, contar histórias, fazer desenho de
observação e buscar materiais para coleções.
35
653. Cabe à Direção e órgãos de apoio investir na organização do
espaço, visando criar momentos e/ou locais para atender as solicitações dos alunos,
discutindo normas claras de uso, o que pode e o que não pode, horários de
utilização e sua conversação. Ao apoiar e valorizar as iniciativas, a escola conquista
importante espaço educativo para construção de valores e atitudes solidárias e
também se valoriza aos olhos dos alunos e suas famílias.
654. Para o desenvolvimento das Horas Atividades dos (as)
professores (as), disponibilizamos computadores em Sala própria para a realização
de pesquisas com acesso a Internet, livros da biblioteca do Professor e alguns
didáticos e ainda, os (as) mesmos (as) têm momentos de disponibilização dos
laboratórios (Informática e Ciências) e da Biblioteca.
4.18-Organização dos Recursos Didáticos
655.
656. É importante fazer um bom uso de recursos didáticos como o
quadro de giz, ilustrações, mapas, globo terrestre, discos, livros, dicionários,
revistas, jornais, folhetos de propaganda, cartazes, modelos, jogos, e brinquedos.
Aliás, materiais de uso social e não apenas escolares são ótimos recursos de
trabalho, pois os alunos aprendem sobre algo que tem função social real e se
mantêm atualizados sobre o que acontece no mundo, estabelecendo o vínculo
necessário entre o que é aprendido na escola e o conhecimento extra-escolar.
657. Dentre os diferentes recursos, o livro didático é um dos materiais
de mais forte influência na prática de ensino brasileira. É preciso que os professores
estejam atentos à qualidade, à coerência e a eventuais restrições que apresentem
em relação aos objetivos educacionais propostos. Além disso, é importante
considerar que o livro didático não deve ser o único material a ser utilizado, pois a
variedade de fontes de informação é que contribuirá para o aluno ter uma visão
ampla do conhecimento.
658. É indiscutível a necessidade crescente do uso de computadores,
pelos alunos como instrumento de aprendizagem escolar, para que possam estar
atualizados em relação às novas tecnologias da informação e se instrumentalizarem
para as demandas sociais presentes e futuras.
659. O acompanhamento e a reorganização do processo de ensino e
aprendizagem na escola inclui, necessariamente, uma avaliação inicial ao
36
planejamento do professor, e uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho. A
avaliação é hoje compreendida pelos educadores como elemento integrador, entre a
aprendizagem e o ensino.
37
660. 5- MARCO CONCEITUAL
5.1- CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS
661.
662.5.1.1- Função Social da Escola:
663.
664. Espaço social que deve ser responsável pela apropriação do saber universal,
socializando o saber elaborado para as camadas populares, entendendo a apropriação do conhecimento como
instrumento de compreensão da realidade social, formando o (a) aluno (a) para uma atuação crítica na
transformação desta realidade.
665.
5.1.2- Eixos Norteadores:
666.
• Interação entre conteúdo e realidade concreta;
• Ação – compreensão – ação;
• Transformação da sociedade;
• Conteúdo como produção histórico-social de todos (as) homens e mulheres;
• Valores: respeito, solidariedade, disciplina, coletividade e compromisso.
667. Os princípios norteadores da ação pedagógica dão identidade à escola, tendo caráter
permanente e servem como orientadores para todos os planejamentos e projetos desenvolvidos.
668.
5.1.3- Assumimos como princípios da ação pedagógica:
669.
670. Aprender – entendemos como um processo que ocorre a partir da mediação do sujeito
com a sua realidade (vivências e experiências pessoais) na interação com diferentes informações, assim se dá
uma relação interativa entre professor (a) e aluno (a), onde ambos são sujeitos ativos, seres concretos (sócio-
históricos), situados numa classe social - síntese de múltiplas determinações e os (as) professores (as) são
autoridades competentes, direcionam o processo pedagógico, interferem e criam condições necessárias à
apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica. A Escola é um espaço social onde
se aprende a acolher e respeitar as diferenças, através da vivência de relações pautadas no diálogo em atitude de
cooperação, solidariedade e responsabilidade na busca de uma cultura de paz, tolerância e compreensão. A
Escola oportuniza vivências para o autoconhecimento, entendendo o sujeito como corpo, espiritualidade,
inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal individual e ética. Pretende-se formar
sujeitos autônomos, intelectualmente ativos e independentes, capazes de estabelecer relações interpessoais, de
comunicarem e evoluírem permanentemente, intervindo de forma consciente e proativa na sociedade.
671. Ensinar - trata-se a ação do educador no sentido de propor mediar, orientar,
contextualizar, provocar e desafiar o (a) aluno (a), favorecendo a construção do conhecimento. O educador
exerce o papel de mediador e orientador do trabalho pedagógico.
672. Humanizar – o (a) aluno (a) é estimulado (a) a “assumir-se como ser social e histórico,
38
como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos”. As relações humanas expressam
atitudes de cooperação, solidariedade, responsabilidade e respeito mútuo.
673. Desenvolvimento Sustentável - a compatibilização entre a utilização dos recursos
naturais e a conservação do meio ambiente deve ser um compromisso da humanidade. Concretiza-se pela forma
de produção que satisfaçam a necessidade do ser humano, sem destruir os recursos que serão necessários às
futuras gerações.
674. Educação Ambiental - a perspectiva ambiental consiste num modo de ver o mundo no
qual se evidenciam as inter-relações e a interdependência dos diversos elementos na constituição e manutenção
da vida.
675. Formação Continuada - faz-se necessária pela própria natureza do saber e do fazer
humano como práticas que se transformam constantemente. A realidade muda e o saber que construímos sobre
ela precisa ser revisto e ressignificado continuamente.
676. O Colégio Estadual Vital Brasil assume o compromisso de promover uma educação
que permita ao (a) aluno (a) ser sujeito de sua própria aprendizagem. Ele (ela) é desafiado (a) a pensar, expor
suas idéias, buscar informações e transformá-las criticamente em conhecimentos. Para tanto, a ação pedagógica
decorre das relações estabelecidas entre conteúdo – método e concepção de mundo, confrontando os saberes
trazidos pelo (a) aluno (a) com o saber elaborado, na perspectiva da apropriação de uma concepção
científico/filosófica da realidade social, mediada pelo (pela) professor (a). Incorporando a dialética como teoria
de compreensão da realidade e como método de intervenção nesta realidade.
677. Nossa Escola se compromete com a qualidade da construção dos conhecimentos
historicamente constituídos, respeitando os diferentes estilos de aprendizagem bem como com a produção de
novos conhecimentos. Busca-se o compromisso com o coletivo visando a responsabilidade social individual.
678. Conscientes da importância do papel da Escola na formação integral do Educando,
buscamos:
• estimular a reflexão e o diálogo a cerca das questões escolares, posicionando-se de maneira
crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações, respeitando a opinião e o conhecimento
produzido pelo outro;
• favorecer relações sociais justas e humanizadoras, antecipando a sociedade desejada;
• compreender os processos naturais e o cuidado com o ambiente como valor vital, afetivo e
estético;
• atualizar e ressignificar o currículo escolar com questões de importância para a vida pessoal e
coletiva dos educandos, integrando diferentes áreas do conhecimento;
• refletir e problematizar as práticas pedagógicas visando alternativas às diferentes necessidades
educacionais;
• estimular o desenvolvimento da autonomia, do espírito crítico e participativo, da autoestima, da
sensibilidade e da afetividade para que os (as) alunos (as) tenham motivação para aprender e a
serem críticos;
• assegurar condições favoráveis para que seus profissionais possam exercer seus papéis e seu
trabalho com profissionalismo, ética e respeito;
39
• entender a avaliação como Prática emancipadora, com função diagnóstica (permanente e
contínua) que configura-se como um meio de obter informações necessárias sobre o
desenvolvimento da prática pedagógica para a intervenção/reformulação desta prática pedagógica
e dos processos de aprendizagem, pressupondo tomada de novas decisões, onde o (a) aluno (a)
toma conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organiza-se para as mudanças
necessárias com o auxílio do (a) professor (a).
• viabilizar a adaptação curricular aos alunos (as) com necessidades especiais, respeitando a
legislação vigente.
679.
5.2- Concepções
680.
681.5.2.1- De Mundo
682.
683. O mundo é o local onde ocorrem as interações homem-homem e homem-meio social
caracterizadas pelas diversas culturas e pelo conhecimento. Devido a rapidez dos meios de comunicação e
tecnológicos e pela globalização torna-se necessário proporcionar igualmente ao homem o alcance dos objetivos
materiais, políticos, culturais e espirituais para que sejam superadas as injustiças sociais, desigualdades,
distinções e divisões na tentativa de se formar o ser humano. Isto será possível se a escola for um espaço que
contribua para a efetiva mudança social.
684.
685.5.2.2- De Sociedade
686.
687. Pertencente a uma sociedade capitalista, competitiva baseada nas ações e resultados,
por isso faz-se necessário construir uma sociedade libertadora, crítica, reflexiva, igualitária, democrática e
integradora, fruto das relações entre as pessoas, caracterizadas pela interação de diversas culturas em que cada
cidadão/ã constrói a sua existência e a do coletivo.
688.
689.5.2.3- De Homem
690.
691. O ser humano é um ser de relações não de contatos, pois o que caracteriza as relações
são: a reflexão, a consequência, a transcendência e a temporalidade. Já os contatos são reflexos inconsequentes,
intranscendentes e intemporais. Paulo Freire afirma que “onde há vida há inacabamento. Mas só entre homens e
mulheres o inacabamento se tornou consciente”. O inacabamento introduz o ser humano na dinâmica da busca
do algo mais que viabiliza a educação e a relação de reciprocidade com o outro.
692. O Colégio Estadual Vital Brasil “reconhece a pessoa humana como história, como
ser em situação, capaz de ir se construindo. Tem em si a potencialidade necessária para transformar-se, soltar-
se, crescer e assumir-se em sua plenitude, também para mudar seu ambiente”. Assim a educação deve ter como
finalidade a formação da autonomia intelectual e moral do (a) aluno (a), através da mediação do (a) professor
40
(a).
693.
694.5.2.4- De Educação
695.
696. O processo educacional deve contemplar um tipo de ensino e aprendizagem que
ultrapasse a mera reprodução de saberes “cristalizados” e desemboque em um processo de produção e de
apropriação de conhecimento e transformá-lo, possibilitando, assim, que o cidadão (ã) torne-se crítico e que
exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e buscando alternativas de superação da realidade.
697.
698.5.2.5- Currículo
699.
700. O currículo extrapola o “fazer” pedagógico abrangendo elementos como matriz
curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento. É necessário resgatar os saberes que o/a aluno/a traz de seu
cotidiano. Elencado o objeto do conhecimento, este não deve ser trabalhado de forma superficial e desvinculado
da realidade. Está enraizada, em nossa ação pedagógica diária, uma metodologia tradicional que entende o
conhecimento como um produto pronto para apenas ser repassado, considerando somente a interação unilateral
entre professor e aluno. Todavia, é preciso que o objeto do conhecimento seja tratado por meio de um processo
que considere a interação/ mediação entre aluno/a e professor/a como uma via de “mão dupla” em que as
relações de ensino-aprendizagem ocorram dialeticamente.
701.
702.
703.
704.5.2.6- Planejamento
705.
706. Para planejar, considerando as reflexões anteriores neste documento, o profissional
deve mudar sua postura enquanto “homem” e “professor”. Primeiramente é preciso mudar a si próprio para,
então, pensar em mudar os outros. Planejar significa, a partir da realidade do estudante, pensar as ações
pedagógicas possíveis de serem realizadas no intuito de possibilitar a produção e internalização de
conhecimentos por parte do/a educando/a. Além disso, o planejamento deve contemplar a possibilidade de um
movimento de ação-reflexão-ação na busca constante de um processo de ensino-aprendizagem produtivo.
Portanto, não cabe mais uma mera lista de conteúdos. Deve-se dar ênfase as atividades pedagógicas; o conteúdo
em sala de aula será resultado da discussão e da necessidade manifestada a partir do conhecimento que se tem do
próprio estudante. Logo, de posse de alguns dados referentes ao conhecimento internalizado pelo/a aluno/a,
passa-se a reflexão e discussão sobre os conhecimentos historicamente sistematizados. Essa forma permite que
professor/a e aluno/a avancem em seus conhecimentos e se constituam como sujeitos reflexivos. A escola deve
elaborar, por disciplina, aqueles conteúdos necessários pertinentes a cada série que serão o ponto de partida.
707.
708.5.2.6.1- Objetivos do Planejamento:
709.
41
710. Conhecer o aluno/a, observar e categorizar as suas necessidades e a partir desta
constatação, pensar em um planejamento concreto que faça a relação das vivências para o conhecimento
científico.
711.
712.5.2.6.2- Atividades de planejamento:
713.
714.1. Estabelecer períodos para observar o “conhecimento prévio do(a) aluno(a)” (2 semanas, após o inicio
do ano letivo) - Período de sondagem
715.2. Reunião por área: Aproximar as disciplinas curriculares, professores, equipe pedagógica, construindo
propostas interdisciplinares em diferentes níveis;
• Agendar momentos no calendário escolar para planejar por série, fases e disciplina.
716.3. Organizar projetos pedagógicos que envolvam todos os segmentos da escola, com a participação da
comunidade.
• Planejamento por projetos e atividades de ensino
• Formação continuada
717.
718.5.2.7- Avaliação da Aprendizagem
719.
720. A avaliação merece um destaque a parte, pois diz respeito a um processo mais amplo e
abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na ação pedagógica, assim como todos os sujeitos
envolvidos. Portanto, deve estar claro para aquele que avalia que ele também é parte integrante do processo
avaliativo uma vez que foi o responsável pela mediação no processo de ensino-aprendizagem. Logo, quando se
lança o olhar para avaliar alguém ou alguma ação no âmbito da instituição escolar, lança-se também o olhar
sobre si próprio. Ao avaliar deve-se ter em mente o processo como um todo, bem como aquele a quem se está
avaliando.
721. Dentre as dificuldades que se coloca sobre a avaliação, estão presentes ainda muitas
questões do passado, como: provas, trabalhos, recuperação, apropriação dos conceitos mínimos, o empenho
dos/as estudantes no processo, as condições objetivas da prática docente, em relação a correção, critérios,
pareceres e a nota.
722. Compreendemos que a avaliação deve permear todas as atividades pedagógicas,
principalmente na relação professor/a com o/a aluno/a e no tratamento dos conhecimentos trabalhados neste
espaço. Portanto, a intervenção do/a professor/a ajuda a construir as mediações necessárias para a construção do
conhecimento.
723. A recuperação paralela, prevista em lei ajuda a reelaborar estes conceitos que por
ventura não foram apropriados por alguma razão e que novas oportunidades de recuperação devem ser
oferecidas, não restringindo apenas no sentido de realizar mais uma prova. Estas novas oportunidades deverão
42
estar devidamente registradas no Livro Registro de Classe e devem ser lembradas por todo educador/a que é um
direito do/a aluno/a. Portanto o trabalho do professor/a é fundamental na condução do processo. É função
docente estar atento a esta questão.
724. O processo de avaliação é trimestral, contínua e praticada sob forma de atribuição de
qualidade aos resultados da aprendizagem, tendo por base seus aspectos essenciais e, como objetivo final, uma
tomada de decisão que direciona o aprendizado e, consequentemente, o desenvolvimento do (a) aluno (a). Seu
registro é expresso em documento próprio, considerando a atuação do mesmo frente ao processo ensino-
aprendizagem.
725. Ao (a) aluno (a) que apresentar dificuldades de aprendizagem e necessidades
especiais, serão oferecidos momentos de reorientação e recuperação, além de adaptação curriculares, conforme
prevê a legislação em vigor.
726. É desejo que o processo de aprendizagem que se desenvolve de 5ª a 8ª séries e Ensino
Médio possibilite a todo aluno condições de inserção crítica na realidade bem como incentivo para continuidade
dos estudos. É uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não apenas em
momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho e que envolve não somente
o professor, mas também alunos, pais e a comunidade escolar.
727. A avaliação final é subsidiada pela avaliação contínua, pois os professores recolhem
todas as informações sobre o que o (a) aluno (a) aprendeu ao acompanhá-lo, sistematicamente. Esses momentos
de formalização da avaliação são importantes por se constituírem em boas situações para que os alunos e
professores formalizem o que foi e o que não foi aprendido.
728. Apesar da responsabilidade do professor, a avaliação não deve ser considerada função
exclusiva dele. Delegá-la aos alunos, em determinados momentos, é uma condição didática necessária para que
construam instrumentos de auto-regulação para as diferentes aprendizagens. A auto-avaliação é uma situação de
aprendizagem em que o aluno desenvolve estratégias de análise e interpretação de suas produções e dos
diferentes procedimentos para se avaliar. Além desse aprendizado ser, em si, importante, porque é central para a
construção da autonomia dos alunos, cumpre o papel de contribuir com a objetividade desejada na avaliação,
uma vez que esta só poderá ser construída com a coordenação dos diferentes pontos de vista tanto do aluno
quanto do professor. Para realizar uma avaliação que tenha coerência com as concepções ora vigentes (de
educação, ensino, linguagem, entre outras), o professor precisa ter claro que ela é um processo, ou seja, tem um
caráter de continuidade, vai acontecendo gradativamente.
729. Com a nova LDB 9394/96, que trouxe mudanças significativas para este novo olhar
para a avaliação tanto no aspecto pedagógico como da legalidade, a escola tem proporcionado momentos de
estudo e de discussão deste tema, que não se esgotou até o presente momento. Essas discussões acontecem em
reuniões pedagógicas, bem como nas Horas – Atividades onde professores (as) e equipe pedagógica têm um
contato maior e, ainda, com a disponibilização de textos, previamente selecionados para que sejam indicados
para leituras complementares sobre o assunto a fim de subsidiar as discussões e esclarecer dúvidas.
730. Considera-se que a avaliação pode dar conta de modificar práticas conservadoras de
“medição”, de quantificação da aprendizagem do aluno é a formativa, cujo objetivo não é classificar ou
selecionar, mas favorecer a melhoria de algo: do projeto da escola, de uma estratégia de ensino, de uma atividade
trabalhada, etc.
43
731. Os resultados da aprendizagem são aferidos através de avaliação sistemática e
contínua dos trabalhos, pesquisas, experiências, exercícios, leituras e provas.
732. As avaliações serão trimestrais e as médias aritméticas serão expressas em notas de no
mínimo 0,0 a 10,0. Sendo que haverá uma soma das notas alcançadas pelos (as) alunos (as) em todas as
atividades, sempre lembrando que a partir de uma recuperação de conteúdo prevalecerá a maior nota para a
somatória da média final do trimestre.
733.
734. 5.2.7.1- Objetivos da Avaliação
735.
736. São objetivos da avaliação:
737. - Acompanhar e verificar o desempenho e a aprendizagem dos
(das) alunos (as);
738. - Verificar se o aluno transfere conhecimento na resolução de
situações novas;
739. - Avaliar se o aluno está se apropriando dos conhecimentos e se
estes estão sendo significativos e contínuos;
740. - Detectar, analisar e retomar a defasagem no aprendizado;
741. - Repensar novas estratégias de trabalho em classe;
742. - Avaliar as ações do (a) professor (a).
743.
744. 5.2.7.2- Instrumentos de Avaliação
745.
746. Constituem instrumentos de avaliação:
• Todo trabalho realizado com o (a) aluno (a) é em potencial um
instrumento de avaliação;
• Provas, trabalhos de pesquisa, listas de exercícios (individuais ou em
grupo), entre outros, devem avaliar os conteúdos e habilidades de forma
clara e inteligível;
• observações diárias;
• registro de atividades;
• interação com a família;
44
• descrição de projetos;
• interação dialógica com o aluno;
• conselho de classe;
• trabalhos de pesquisa;
• tarefas diárias;
• provas e testes;
• apresentação oral de trabalhos;
• participação;
• frequência;
• cumprimento de responsabilidade com tarefas e material;
• procedimentos de convívio social.
• São igualmente importantes a auto-avaliação e a avaliação formativa.
747. Os instrumentos devem avaliar o aluno passo a passo, de
forma contínua.
748. Toda proposta deve levar o (a) aluno (a) a estar em contato
com a construção do conhecimento;
749. Os instrumentos devem avaliar o raciocínio e a criatividade do
(a) aluno (a).
750.
751. 5.2.7.3- Critérios de Avaliação
752.
753. O sistema de avaliação do COLÉGIO ESTADUAL VITAL
BRASIL compreende os critérios de:
754. - Avaliação do aproveitamento escolar;
755. - Apuração de frequência.
756. Ao término do ano letivo será extraída a média anual final do
aluno em cada componente curricular, que será resultante da média aritmética das
notas de cada trimestre.
45
757. Ao término do ano letivo, será considerado promovido o aluno
que obtiver Média Final Igual ou Superior a 60,0 em todas as disciplinas e
frequência anual, igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) em cada
componente curricular.
758. A avaliação do desempenho, no decorrer do ano, deve
preponderar sobre os resultados finais. Assim, o aluno, para estar aprovado no final
do ano, deverá contemplar 60% das exigências indicadas pela proposta curricular e
frequência mínima de 75%.
759. Os estudos de recuperação são realizados regularmente, no
decorrer dos períodos letivos, através de atividades escolares suplementares,
orientadas pelo professor da classe.
760. A Escola assegurará ao aluno (a) estudos de recuperação
paralela antes do fechamento de cada trimestre.
761. O Registro do desempenho escolar será trimestral, precedido do
Conselho de Classe desdobrado em diversos momentos.
762. 5.2.7.4- Conselho de Classe
763.
764. É uma reunião onde diretora, pedagogos, professores e alunos
discutem acerca da aprendizagem, seus desempenhos e avaliações. No Conselho
de Classe, mais do que saber se o aluno será aprovado ou não, objetiva-se
encontrar os pontos de dificuldade tanto do aluno quanto da própria instituição de
ensino na figura de seus professores e organização escolar. Desta forma, busca-se
a reformulação nas práticas escolares a partir das reflexões realizadas na discussão
em Conselho de Classe.
765. O PRÉ CONSELHO é momento onde reunem-se o professor
regente de turma, o pedagogo responsável pela turma e os alunos para discutirem
questões como: Quais são as dificuldades de aprendizagem da turma? Existe algo
ou alguém responsável por tal problema? Quais atitudes podemos tomar para mudar
estas situações? Quais são os problemas de indisciplina da turma?Existe algo ou
alguém responsável por tal problema? Quais atitudes podemos tomar para mudar
estas situações? Tudo é registrado em formulário prórpio para depois ser discutido
no CONSELHO DE CLASSE que acontece trimestralmente e logo após o pré
conselho. Neste momento o formulário é lido precedendo os trabalhos do
46
CONSELHO DE CLASSE e são discutidas as propostas feitas pelos alunos sendo
que as sugestões para melhorias dos problemas detectados no PRÉ CONSELHO
passam a ser respeitadas pelos professores das turmas e existe uma cobrança entre
os próprios alunos para as mudanças aconteçam realmente. Tudo fica registrado em
formulários próprios e na ata do CONSELHO DE CLASSE para ser repassado aos
pais no PÓS CONSELHO DE CLASSE, quando os pais são convocados para
reuniões a fim de ficarem a par da vida escolar de seus filhos sobre todos os
aspectos: notas, comportamento, melhorias na aprendizagem, dificuldades na
aprendizagem e problemas de indisciplina. Sobre todos esses assuntos buscamos,
neste momento, fazer palestras com alguém que possa falar sobre o assunto de
maior relevância nos momentos que antecederam o PÓS CONSELHO e, assim
buscamos, juntamente com os pais, possíveis soluções para os casos levantados.
766.
767.
768.
769.
770. 5.2.7.5- Recuperação de Estudos
771.
772. O Colégio Estadual Vital Brasil promove meios para a
recuperação de estudos de alunos (as) com dificuldade de aprendizagem,
observando as características próprias do (a) aluno (a). A recuperação de conteúdos
e conhecimentos será paralela ao período letivo, com a utilização de instrumentos
diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do
professor da disciplina/atividade, conforme a necessidade específica de cada aluno
(a), levando-se em consideração que as atividades de Recuperação de estudos
devem ser organizadas para os (as) alunos (as) que têm dificuldades na
aprendizagem correspondente aos conteúdos aplicados pelo professor, devendo ser
feita ao mesmo tempo em que os assuntos nos quais o (a) aluno (a) apresenta
dificuldade de aprendizagem são estudados pelo restante da turma. Trata-se, porém,
de atividades extras destinadas à alunos (as) que não alcançam pleno êxito no
tempo normal das aulas. Desta forma, Recuperação Paralela, deve ser vista como
parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, significa considerar dúvidas
e erros como propulsores da ação.
47
773.
5.2.7.6- Procedimentos para a recuperação
774.
• Planejamento por parte do(a) professor (acompanhado o processo pela
Equipe Pedagógica).
• Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os
registros dos mesmos, observados os aspectos abaixo indicados:
a. retomada do conteúdo anterior;
b. atendimento a dúvidas;
c. orientações sobre avaliações na disciplina;
d. aprofundamentos;
e. exercícios adicionais de compreensão;
f. tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula;
g. qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para
esta finalidade;
h. informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do
aluno, com o registro do encontro devidamente assinado pela Escola e
pela família;
i. orientações especiais sobre "como estudar";
j. convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando,
apesar de todos os esforços, as dificuldades do aluno persistirem;
k. conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se
refere à recuperação e da necessidade de estudar desde o início do
ano letivo.
775. A escola auxiliará o (a) aluno (a) em todas as suas dificuldades, não
podendo ser responsabilizada por todas as deficiências uma vez que elas podem ser fruto de
lacunas de conteúdos em função de transferência e até de falta de estudo e de interesse por
parte do aluno que, mesmo detectadas e trabalhadas para a superação ainda assim, poderão
persistir e, nesse caso, a Equipe buscará junto aos órgãos competentes e outros profissionais,
quando for o caso, auxílio para encaminhamento e possível resolução do problema detectado.
48
776.
777. 5.2.7.7- Promoção
778.
779. A verificação do rendimento escolar decorrerá da avaliação do
aproveitamento e apuração da assiduidade. Será considerado promovido para a série
subsequente ou concluinte do curso, o (a) aluno (a) que obtiver frequência igual ou superior a
75% (setenta e cinco por cento) média final igual ou superior a 60,0.
780.
781. 5.2.7.8- Retenção
782.
783. Serão considerados retidos:
784. - Os alunos que não apresentarem assiduidade compatível a, no
mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas dadas e total de dias letivos
previstos pela legislação educacional em vigor, independentemente do rendimento escolar.
785. - Os (as) alunos (as) que apresentarem rendimento escolar inferior a
nota 60,0 em cada componente curricular, apesar de submetidos às atividades de recuperação
e independentemente da assiduidade mínima exigida pela legislação educacional em vigor.
786.
787. 5.2.7.9- Frequência
788.
789. É obrigatória a frequência às aulas previstas no calendário escolar
anual, com necessidade do mínimo de assiduidade correspondente a 75% (setenta e cinco por
cento) do total de aulas dadas, nos termos da LDB. No. 9.394/96.
790. As presenças e ausências dos alunos às atividades escolares serão
registradas pelos professores no Livro Registro de Classe.
791. Faltas às atividades escolares não serão abonadas, salvo nos casos
expressos na legislação vigente.
792. Os dados relativos à apuração de assiduidade serão comunicados ao (a)
aluno (a) e aos pais ou responsáveis, após cada síntese de avaliação.
793.
794. 5.2.7.10- Análise do rendimento escolar dos alunos
795.
49
796. A análise do rendimento escolar do (a) aluno (a) é feita em reuniões
pedagógicas e Conselho de classe, mas principalmente ao final de cada ano letivo quando
transformamos os dados do Relatório de Validação de Informações de Rendimento e
Movimentação dos (as) alunos (as) no SERE em gráficos que são estudados e refletidos pelos
(as) professores (as) juntamente com a Equipe Pedagógica e Direção, com a finalidade de
melhorias possíveis nas disciplinas de maiores índices de reprovação e, ainda, com propostas
para a erradicação das evasões conforme já citamos em nosso PPP.
797.798.799.800.801.802.803.804.805.806. ENSINO FUNDAMENTAL 2009807.
808.809.810.811.812. ENSINO MÉDIO 2009 813.
814.815.
816. 5.2.7.11- Avaliação Institucional
817.
818. Ao analisar o processo de mudança deve-se estudar como se pretende
investigar o que caracteriza um processo de avaliação institucional na expectativa de que
permita a reformulação de princípios administrativos/pedagógicos e que produza mecanismos
para a efetivação de um ensino de qualidade. A avaliação objetiva identificar em que medida
os resultados alcançados até então estão próximos ou distantes dos objetivos propostos e, se
possível, descobrir razões desta proximidade ou distanciamento, para permitir que o novo
planejamento a ser realizado possa resolver os problemas com mais precisão.
819. Proceder a avaliação da escola, permite levantar dados que podem
redimensionar o trabalho da gestão escolar, dos professores, da equipe pedagógica, enfim, de
todos os demais envolvidos no processo educacional no Estabelecimento, para tanto,
utilizamos momentos de Formação Continuada tais como: semanas pedagógicas, grupos de
50
estudos, reuniões periódicas (mensais ordinariamente) entre os órgãos colegiados (APMF,
Grêmio Estudantil, Clube de Mães e Conselho Escolar) para a efetiva avaliação de todas as
atividades realizadas pelo Estabelecimento (atividades pedagógicas, evasão escolar, índices de
aprovação e reprovação, dificuldades financeiras e outros assuntos pertinentes ao momento) e,
após as constatação dos problemas discutimos e buscamos possíveis soluções para melhorias
nos tópicos avaliados.
820.
821. 5.2.7.12- Articulação Família e Comunidade Escolar
822.
823. A escola, numa perspectiva inclusiva precisa dar uma oportunidade a
todas as vozes e conhecimentos produzidos nas diferentes práticas sociais. Contudo, não basta
abrir as portas para os pais estarem presentes na escola. É preciso criar condições concretas
para que junto com eles seja definida e vivida a intencionalidade político-pedagógica da
escola e que esta, ao mesmo tempo, esteja vinculada às lutas e desafios postos pelo cotidiano
da vida comunitária. Neste sentido o Colégio Estadual Vital Brasil não chama os pais na
escola somente para reclamar, receber instruções, ameaças, postulados ou repressões, mas
para participar coletivamente de uma construção da aprendizagem, conhecendo seus gostos,
sua realidade, sua vivência, seus conflitos, as suas histórias e práticas culturais e a leitura que
fazem de sua realidade. Portanto, no decorrer do ano letivo, promovemos encontros que
levem a este conhecimento de forma descontraída, tais como: chá para as mães, jogos
interativos entre pais e alunos, bingos com a participação dos pais e alunos, palestras,
oficinas, Festas alusivas a datas comemorativas com momentos culturais (um atrativo para os
pais), conversas e visitas aos pais que participam pouco da escola e, ainda, comunicados
escritos como agendas informativas, bilhetes e periódicos constando as atividades
desenvolvidas no Colégio. Cabe ressaltar que mesmo sendo uma comunidade/município
pequeno (8.700 habitantes – FONTE IBGE 2010), ainda temos dificuldades para que haja
cem por cento de aproximação e participação dos pais em todos os momentos propostos, ou
apenas em alguns, mas, neste caso é que entram as visitas realizadas pela Equipe Pedagógica.
824. Para a escola, este contato é imprescindível, pois permite aprender e dar
significado ao universo vivido pelos moradores da comunidade, que são os pais e alunos do
nosso Estabelecimento.
825.
826. 5.2.7.13- Pressupostos Filosóficos do Estabelecimento
51
827.
828. Entendemos que a educação em seu sentido pleno, começa
quando o homem se converte em sujeito da própria educação e possui motivações
necessárias para continuar a se instruir e a se formar.
829. Que é através da reflexão sobre sua situação, sobre o ambiente
que o cerca, que o homem se torna sujeito. Que a relação do homem com a
realidade é um desafio aos problemas e as respostas aos desafios não são
padronizados. E, sobretudo que a resposta do homem à realidade, o modifica e o
realiza como sujeito, pois reclama dele e critica a criatividade, a escolha, a decisão,
a profissão, a organização e a ação. Isto se dá na interação com outros sujeitos
830. Sabemos que a escola não é a única ramificação da sociedade
que deve suprir e contribuir para a melhoria da condição humana, mas é uma das
mais eficientes na formação do homem para o seu convívio e transformação da
realidade que o cerca.
831. Considerando que o (a) professor (a) é o (a) autor (a) da ação
pedagógica e consequentemente deve ser livre para recolher instrumentos e
caminhos – para que partindo da prática social vivida, através do estudo e reflexão
da mesma, ajude seus (suas) alunos (as) a chegar a um patamar crítico de
compreensão dessa prática social. O que implica na obrigatoriedade de o (a)
professor (a) conhecer seu (sua) aluno (a) e seu mundo. Pois, esse conhecimento
concreto vai possibilitar ao (a) professor (a) uma relação mais adequada de
conteúdos, uma escolha de metodologias mais compatíveis as características do (a)
aluno (a) e de materiais que melhor atendam suas necessidades pedagógicas.
832. A partir desse entendimento, este Colégio alicerça sua filosofia
educacional numa ação educativa que pretende conduzir os (as) alunos (as) à
aquisição do entendimento da realidade que os cerca, ampliando sua visão do
mundo, partindo do senso comum, porém superando-o, de tal forma que a
apropriação do saber elaborado lhe permita a construção e vivência de uma vida
mais humana, mais consciente e mais capaz de conhecer e reivindicar direitos que
nos pertencem e que são inalienáveis, o que faz com que a filosofia assumida pelo
Colégio seja voltada as idéias Marxistas, onde a sociedade e/ou coletivo é mais
importante que o individual, pois preparamos o (a) aluno (a) para uma vivência em
sociedade de forma respeitosa e integrada as mudanças necessárias para o bem
estar comum.
52
833. Em suma, a ação pedagógica neste Colégio, consiste na
preparação do (a) aluno (a) para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-
lhes um instrumental, por meio da aquisição de conteúdos e de socialização, para
uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.
834. Portanto nosso Colégio ocupa-se com a construção pedagógica
voltada aos princípios da Teoria Histórico Critica, articulada com uma concepção de
mundo e de sociedade que seja expressão do movimento da prática social coletiva,
transformadora das realidades sociais, numa direção emancipatória.
835. Quando se fala em qualidade na educação, está-se lidando com
um valor. Qualidade é um substantivo abstrato. Um substantivo abstrato não tem
existência por si mesmo, significa dizer que necessita que um outro objeto seja
entendido como bom, de qualidade, a fim de que este substantivo abstrato possa vir
a ter existência.
836. A qualidade formal implica manejar meios, instrumentos, formas,
técnicas e procedimentos diante de desafios do desenvolvimento e do
conhecimento. É o expediente primordial da inovação. A qualidade política quer
significar a capacidade do sujeito em termos de "se fazer" e de "fazer" história na
trajetória do tempo e dos fins da sociedade humana.
837. A qualidade política é condição básica para a participação.
Dirige-se a fins, valores e conteúdos.
838. Qual é, então, a função da escola para se promover uma
educação de qualidade, uma educação que tenha em vista a formação do cidadão?
839. O momento exige uma transição que envolve a passagem da
mera aprendizagem, fazer da escola lugar privilegiado da educação e do
conhecimento.
840. A supervalorização da esfera política no processo da qualidade
gera efeitos imbecilizantes por privilegiar vínculos políticos em detrimento ao
questionamento crítico e criativo. Por outro lado, a supervalorização da dimensão
formal que reduz a educação ao processo de conhecimento esquece as funções
sociais e políticas desta vivência.
841. É, pois, necessário resgatar o conceito de qualidade em
perspectiva filosófica. Sob esta ótica o conceito qualidade aponta para a dimensão
da intensidade, isto é, ver a qualidade com profundidade que permite a participação
e a criatividade. Só pode ser intenso aquilo que tem a marca do homem e, por isto, a
53
qualidade se constitui com trabalho, determinação, esforço e inteligência.
842. A qualidade nas organizações escolares é um processo
dinâmico, muito mais ligado às condições culturais das instituições do que aos
elementos estruturais. É, pois, uma construção contínua, diária, permanente.
843. Uma política de qualidade em uma instituição escolar necessita
apoiar-se nas seguintes suportes:
• Investimento na melhoria/crescimento institucional do (a) professor (a), do
pessoal de apoio, do ensino e do (a) aluno (a) através de Formação Continuada,
semestrais / anuais, oferecidos pela SEED, e/ou de caráter interno, bem como da
participação dos profissionais da educação em encontros, fóruns, seminários e
congressos oferecidos principalmente pelas instituições de ensino superior da
região.
• Acompanhamento contínuo tanto da revisão quanto da operacionalização do
Projeto Político-Pedagógico, com a participação direta do corpo docente,
assegurando a maior aproximação possível entre o discurso declarado e a prática
educativa.
• Mecanismos de interação e comprometimento coletivo que asseguram uma
constante auto-avaliação do desempenho dos profissionais que apontam para
aspectos que precisam ser melhorados.
• Reuniões com Direção, Equipe Pedagógica e Docente para repensar, avaliar
e coordenar as ações gerais do estabelecimento.
• Existência de um Conselho de Classe que se reúna periodicamente para
acompanhar o desempenho dos professores e dos alunos, assegurando a estes
últimos o direito à participação.
• Pesquisa periódica com pais e responsáveis, através de formulários, para
que o Colégio Estadual Vital Brasil possa se certificar do seu próprio desempenho e
melhorar, se necessário, sua proposta, seu trabalho e a própria imagem.
• Existência de uma rede de apoio a comunidade escolar, como serviço
psicológico escolar, de orientação educacional e pastoral escolar, em parcerias com
órgãos municipais, estaduais e instituições de ensino superior da região.
54
• Avaliação institucional anual considerando todos os setores e serviços do
estabelecimento.
• Instituição com uma gestão descentralizada, participativa, inovadora, visando
à formação de pessoas integradas com as decisões e efetivações das mesmas.
• Abertura para o respeito as diversidades com a integração de cultura e
educação.
• Instituição aberta, pluralista, onde existe espaço para negociar propostas
imprevistas e que possam ser contempladas.
• Enfoque voltado para a motivação intrínseca, capacidade administrativa e
acadêmica para promover a gestão de talentos.
844.
845. 5.2.7.14- Opção Teórica Metodológica
846.
847. Acreditamos que a interação com o outro e com o meio
seja o desencadeador do desenvolvimento sócio-cognitivo e que o desenvolvimento
é impulsionado pela linguagem.Tomando por base a Teoria da Aprendizagem,
segundo Vygotsky, as interações têm um papel crucial e determinante e, assim,
quanto mais ricas as interações, maior e mais sofisticado será o desenvolvimento;
desta forma professor e aluno passam a ter um papel essencial no processo de
ensino e aprendizagem.
848. Sendo o pensamento sujeito às interferências históricas às quais
está aluno submetido, entende-se que, o processo de aquisição da ortografia, a
alfabetização e o uso autônomo da linguagem escrita são resultantes não apenas do
processo pedagógico de ensino-aprendizagem propriamente dito, mas das relações
subjacentes a isto.
849. O pensamento propriamente dito é gerado pela motivação, isto
é, por nossos desejos e necessidades, nossos interesses e emoções. Por trás de
cada pensamento há uma tendência afetivo-volitiva. Uma compreensão plena e
verdadeira do pensamento de outrem só é possível quando entendemos sua base
afetivo-volitiva. Desta forma não seria válido estudar as dificuldades de
aprendizagem sem considerar os aspectos afetivos. É necessário fazer uma análise
55
do contexto emocional, das relações afetivas, do modo como a criança está situada
historicamente no mundo. O aprendizado adequadamente organizado resulta em
desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento
que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer.
850. Aprende-se melhor e mais depressa se houver interesse pelo
assunto que se está estudando, sendo motivado o(a) aluno (a) possui uma atitude
ativa e empenhada no processo de aprendizagem e por isso se aprende melhor. A
relação entre aprendizagem e a motivação é dinâmica e essa motivação pode
ocorrer durante a aprendizagem desde que utilizando-se todos os meios
motivacionais que hoje encontram-se a disposição de nossos alunos, pois devemos
acompanhar o crescimento cultural e globalizado em que vivemos.
851. Os conhecimentos anteriores que um indivíduo possui sobre um
assunto podem condicionar a aprendizagem. Há conhecimentos, aprendizagens
prévias, que, se não tiverem sido concretizadas, não permitem a possibilidade de se
aprender. Uma nova aprendizagem só se concretiza quando o material novo se
incorpora, se relaciona, com os conhecimentos e saberes que se possui. Portanto, é
neste sentido que buscamos aprimorar e efetivar a aprendizagem de nossos alunos.
852.
853.
854.
5.3- Pressupostos Teóricos e Metodológicos.
855.
856. 5.4.1- Princípios Gerais
857.
858. Os princípios a seguir, são comuns a todas as áreas do
conhecimento.
• instigar a curiosidade, a criatividade e a observação do aluno e da
aluna;
• considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural do
educando e da educanda;
56
• respeitar os conhecimentos prévios dos alunos e das alunas, como sua
produção intelectual e também como ponto de partida para o
desenvolvimento do saber;
• contribuir com a formação de cidadãos e cidadãs ativos e críticos,
capazes de posicionar-se frente às situações de seu tempo;
• desenvolver a responsabilidade, a solidariedade, a autonomia e o
respeito ao bem comum;
• possibilitar situações de aprendizagem nas quais os conteúdos sejam
abordados numa perspectiva de totalidade e incentivar uma postura
crítica e participativa face às novas tecnologias
859.
860. 5.4.2- Objetivos
861.
862. 5.4.2.1- Do Ensino Fundamental
863.
864. A proposta para o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série deve
contemplar o desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo, social, ético e político, tendo
em vista uma formação ampla.
865. Faz parte dessa longa etapa a construção de valores e atitudes
que norteiam as relações interpessoais e intermediam o contato do (a) aluno (a) com
o objeto de conhecimento. É imprescindível nesse processo que valoriza o aprender
contínuo e a troca constante entre aluno/a-aluno/a e aluno/a-professor/a, uma
postura de trabalho que considera a cooperação, o respeito mútuo, a tomada de
consciência, a persistência, o empenho e a prontidão para superar desafios.
866. Assim, a comunidade do Colégio Estadual Vital Brasil acredita
que é de sua responsabilidade:
• Capacitar o (a) aluno (a), do ponto de vista acadêmico, a enfrentar
novos desafios, ampliando suas potencialidades e posicionando-se de
maneira crítica e responsável nas diferentes situações sociais;
• Planejar, dentro das diversas áreas do conhecimento, situações em
que o aluno aprenda a utilizar seus conhecimentos como instrumento de
compreensão da realidade, seja do ponto de vista da utilidade prática,
seja na formação de estruturas de pensamento, que permitam a ele
57
expressar e comunicar suas idéias, usufruir das produções culturais, bem
como analisar, interpretar e transformar o mundo que o rodeia;
• Promover condições para que o aluno se aproprie dos conteúdos,
transformando-os em conhecimento próprio;
• Garantir um convívio social democrático com ênfase na compreensão e
construção das regras, desenvolvendo nos alunos atitudes de respeito,
cooperação e solidariedade;
• Propiciar um clima harmonioso de trabalho, valorizando a construção
de vínculos afetivos e o respeito à individualidade;
• Desenvolver alunos e alunas que tenham confiança em suas
capacidades cognitiva, afetiva, ética e social para agir com perseverança
na busca do conhecimento e no exercício da cidadania;
• Garantir que o (a) aluno (a) se perceba como dependente e agente
transformador do meio ambiente, contribuindo ativamente para a sua
melhoria;
• Capacitar o (a) aluno (a) a desenvolver hábitos saudáveis agindo com
responsabilidade em relação à sua saúde.
• Compreender a cidadania como participação social e política, assim
como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando,
no dia – a – dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às
injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
• Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões
sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente
a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência
ao País;
• Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural
brasileiro, bem como aspectos sociocultural de outros povos e nações,
posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças
culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras
características individuais e sociais;
58
• Perceber-se integrante e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo
ativamente para a melhoria do meio ambiente;
• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de
confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética,
de inter – relação pessoal e de inserção social, para agir com
perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
• Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos
saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo
com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
• Utilizar diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plástica e
corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias,
interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e
privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
• Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos
para adquirir e construir conhecimentos;
• Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-
los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a
capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando
sua adequação.
867.
868. 5.4.2.2- Do Ensino Médio
869.
870. No mundo contemporâneo, o papel do Ensino Médio na vida dos
alunos e das alunas torna-se cada vez mais decisivo. Nesta etapa da vida escolar,
os (as|) adolescentes se preparam para desafios contemporâneos, sendo que estes
consolidam valores e atitudes, elaborando projetos de vida.
871. Formar alunos (as) com sólidos conhecimentos e capacidades,
bem como hábitos intelectuais e técnicas de trabalho que lhes permitam prosseguir
os estudos com conhecimentos necessários para:
59
• Aprofundar e consolidar os conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental;
• Preparar o indivíduo para o trabalho e para a cidadania em geral;
• Capacitar para o permanente aprendizado e permanente
desenvolvimento intelectual a novas condições de trabalho;
• Proporcionar formação ética, desenvolvimento da autonomia intelectual
e do pensamento crítico;
• Oferecer condições para a compreensão dos fundamentos científicos-
tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a
prática no ensino de cada disciplina;
• Desenvolver e consolidar teoria e prática básica de informática;
• Formar a pessoa, de maneira a desenvolver valores e capacidades
necessárias à integração do seu projeto individual ao projeto da
sociedade em que se situa;
• O aprimoramento dos alunos e alunas como pessoa humana, incluindo
a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
• A preparação e a orientação básica para a sua integração ao mundo do
trabalho, com as capacidades que garantam seu aprimoramento
profissional e permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a
produção no nosso tempo;
• O desenvolvimento das capacidades para continuar aprendendo, de
forma autônoma e crítica, em níveis mais complexos de estudos.
872. Tem em vista a qualidade da formação a ser oferecida a todos os
estudantes, considerando os interesses e necessidades da comunidade escolar. “Introduz
o aluno num processo sistemático da construção e reconstrução do conhecimento,
desenvolvendo capacidades e aprendizagens de conteúdos necessários à vida em
sociedade, com a preocupação de desenvolver a competência humana de aprender a
aprender e saber pensar.” (Demo,1994).
60
873. O processo de ensino-aprendizagem quer oportunizar atividades
cognitivamente significativas que permitem ao (a) aluno (a) estabelecer relações entre o
cotidiano e o científico, o racional e o afetivo, o público e o privado, o individual e o
coletivo.
874. O aprendizado dos conteúdos sistematizados implica o domínio da
língua falada e escrita, princípios da reflexão matemática, noções espaciais e temporais
que organizam a percepção do mundo, princípios da explicação científica, convívio com
a arte e as mensagens estéticas, educação para o movimento e para a cidadania,
exigindo, portanto, o reconhecimento de alguns critérios do convívio coletivo.
875. A dimensão do trabalho pedagógico é planejada e desenvolvida de
forma interdisciplinar e transdisciplinar, perpassando todas as áreas de ensino, e cuja
temática inspira-se em projetos de trabalho que priorizam atitudes e hábitos de
indagação, interpretação, pesquisa e síntese.
876. O ambiente de trabalho necessita de biblioteca, laboratórios, salas
de aula, salão de eventos, além da parceria efetiva escola/família, concretizada em
palestras, debates, excursões de estudo. Esta prática pedagógica considera as mudanças
culturais vividas no início deste milênio, a complexidade presente no mundo atual, a
diversidade e o multiculturalismo provenientes do avanço tecnológico e da globalização
econômica e propõe ao (a) professor (a) uma postura de mediador (a).
877. O Ensino Médio é parte final da educação básica. Objetiva
aprofundar os conhecimentos, preparar para o mundo de trabalho, para o exercício da
cidadania, incluindo a formação ética, pensamento autônomo e crítico. Ao mesmo tempo
objetiva uma maior aproximação entre a teoria e a prática no cotidiano do currículo.
878. Por isso, seus conteúdos devem dar continuidade aos conteúdos do
Ensino Fundamental, enfatizando o desenvolvimento do senso crítico, a formação de
alunos (as) inovadores, polivalentes, que lutem contra as desigualdades sociais. Espera-
se a formação de uma sociedade menos individualista, que ofereça iguais oportunidades
a todos. Um cidadão comprometido, com valores éticos, morais e sociais.
879. O Ensino Médio valoriza a pesquisa tanto em laboratórios como
nas atividades de campo com os (as) alunos (as). Dessa forma os valores solidariedade,
pensamento autônomo, conhecimento sócio-cultural, interação com a ciência e
tecnologia estão contemplados neste nível de ensino.
61
880. Contribuir para a formação de seres humanos comprometidos com
sua comunidade num espírito crítico, solidário e humano é objetivo do Colégio Estadual
Vital Brasil – Ensino Fundamental e Médio.
881.
5.4- Estágio Não Obrigatório
882.
883. Todos os cidadãos, independente de suas diferenças individuais têm
direito a educação. A escola tem o papel mais importante na ação educativa, pois o (a)
aluno (a) está diretamente vinculado (a) a ela em seu dia-a-dia. É necessário que a escola
tome todas as iniciativas para garantir a permanência desses (dessas) alunos (as) no
sistema educacional, esclarecendo-o (a) da importância da educação em sua vida pessoal
e profissional.
884. Visando a integração entre o aluno a sociedade e universo do
trabalho, este estabelecimento de ensino ofertará o Estágio Remunerado Não-
Obrigatório, visando romper com a dicotomia do mercado, assumida na sociedade
excludente, o que implica um compromisso de construir uma articulação e integração
orgânica entre trabalho como princípio educativo, a ciência e tecnologia como síntese de
toda produção humana com seu meio e a cultura como síntese da formação geral
especifica por meio de diferentes formas de criação existente na sociedade.
885. Assim o estágio como atividade que visa à preparação para o
mundo do trabalho, conforme a Lei nº 11788/2008 vem ao encontro do projeto de
formação desenvolvido no Colégio. Ao não se contrapor a concepção de escola pública, o
estágio previsto neste PPP é ato educativo escolar desenvolvido no ambiente de trabalho,
cujas atividades devem estar adequadas as exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social dos (as) alunos (as), de modo a prevalecer o
aspecto cognitivo e pedagógico, tendo como referência seu papel a partir das relações de
trabalho diante da contraditória sociedade atual.
886. O campo para a inserção dos (das) estagiários (as) serão abertos
mediante convênios que serão estabelecidos, Instituições educativas municipais,
privadas e filantrópicas, segmentos empresariais públicos ou privados que estejam com
a sua situação legal dentro das normas estabelecidas em lei, tendo como base para a o
estabelecimento do convênio a legislação vigente (Lei 11.788/08, Deliberação 02/09/CEE
e Instrução 006/09/SUED/SEED), que orientam sobre o Estágio não obrigatório e a
elaboração do mesmo.
62
887. 6- MARCO OPERACIONAL
888.
889. 6.1- INTRODUÇÃO
890.
891. Operacionalizando formas de manter o (a) aluno (a) no Colégio e
enfrentar a evasão e a repetência, durante a realização das Semanas
Pedagógicas/Reuniões Pedagógicas/Planejamentos e Replanejamentos/Grupos de estudo
no ano de 2009/2010 foram discutidas questões como inclusão, evasão , repetência,
participação da família entre outras no seio da escola, dentro da sala de aula e no
cotidiano das atividades formativas. Após o trabalho de diagnóstico da realidade,
estabeleceram-se algumas ações que visam melhorar o quadro apresentado:
• Levantar junto dos (das) alunos (as) diferentes temas que envolvem a
comunidade escolar e a sociedade para compreender que vivemos numa
sociedade e numa escola de contradições onde estão presentes o justo e o
injusto, a eficiência e a ineficiência, o respeito e o desrespeito. Identificando
aluno (a) e professor (a) como construtores de conhecimentos,
comprometidos e responsáveis pelas mudanças que se fazem necessárias;
• Pensar o planejamento a partir do (a) aluno (a) real valorizando e
considerando a diversidade para que haja mais oportunidade para todos;
• Inovar as metodologias de trabalho do (a) professor (a);
• Melhorar o material didático e utilizar-se das novas tecnologias;• Discutir junto aos alunos, a partir de fundamentos legais, os direitos e os deveres do cidadão (aluno/adolescente), visando melhorar sua atuação no ambiente escolar;• Construir entre alunos e professores acordos pedagógicos visando cumprimento de regras gerais comuns.• Manter um ambiente favorável ao bom relacionamento, em que alunos, professores e funcionários sintam-se bem recebidos e que sua presença seja valorizada.• Mapear as causas da exclusão e evasão escolar, definindo ações de acordo com as características peculiares das regiões urbana e rural do nosso município;• Realizar estudos, debates e ações conjuntas entre os professores, Secretaria Municipal de Educação, Conselho Tutelar, Assistência Social, pais, alunos e comunidade escolar, mobilizando-os para a responsabilidade da permanência das crianças e dos adolescentes na escola;• A partir dos dados pontuados no pré- conselho, conselho de classe e pós-conselho solicitar a participação dos pais e da família, para
63
verificação dos possíveis motivos que levam o aluno a não aprendizagem (faltas, atrasos, gazear aulas, dificuldades de aprendizagem, indisciplina, postura, comportamento, desinteresse, etc.). Buscando apoio na família para orientar o aluno em seu desenvolvimento educativo.• Trabalhar em conjunto com as Instâncias Colegiadas e demais órgãos sociais que formam a comunidade escolar (Conselho de Classe, Conselho Escolar, Conselho Tutelar, Sistema Único de Saúde, Representantes religiosos • Promover a cooperação e respeito entre os (as) alunos (as) e demais membros da escola, desestimulando qualquer atitude de preconceito ou discriminação;• Receber alunos (as) com necessidades especiais e dificuldades de aprendizagem;• Produzir materiais e metodologias que facilitem a aprendizagem.892. A autonomia depende de qualificação permanente dos que
trabalham na escola, especialmente dos professores. Para garantir esses
compromissos serão instituídos mecanismos de prestação de contas que facilitem a
“responsabilização” dos envolvidos – através da avaliação de processos e de
resultados, participação dos interessados, divulgação das informações, que
imprimam transparência às ações da equipe administrativa, pedagógica, técnica e
demais serviços da escola. E que os resultados de avaliações e indicadores
educacionais se tornem públicas, para serem apropriadas por todos os interessados.
893. Os princípios pedagógicos, por sua vez, orientarão a
organização curricular e as consequentes situações de aprendizagem e os
procedimentos de avaliação, que deverão estar de acordo com as DCE’s do estado
do Paraná, em todas as disciplinas e projetos desenvolvidos pelo Colégio.
894.
895.
896.
897.
64
898. 7- EDUCAÇÃO INCLUSIVA
899.
900. 7.1- Pressupostos Teóricos e Metodológicos
901.
902. Respondendo à necessidade de ampliar a socialização e as trocas sociais
no âmbito educacional, fomentando o verdadeiro espírito de solidariedade humana e
alicerçando a cidadania, faz-se necessário construir um roteiro a ser seguido por todos os
interessados pela educação, ou seja, autoridades e famílias da comunidade, entre outros que
compõem o nosso meio escolar. Desta forma, possibilitar-se-á a convivência dos (as) alunos
(as) dentro da diversidade cultural, social e étnica, presentes na nossa realidade, dentro de um
a visão inclusiva, na qual o educando com possibilidade de acesso ao conhecimento da cultura
universal construída, poderá elaborar seu próprio caminho, desenvolvendo suas capacidades e
conhecimentos.
903. Incorporar-se-á a filosofia inclusiva, nos procedimentos didáticos –
pedagógicos baseados na conferência Mundial de Educação para Todos, de 1990, na
Tailândia, que pretende ampliar o conceito de aprendizagem para “aprendizagem de todas as
crianças, jovens e adultos; erradicando o analfabetismo e universalizando o ensino
fundamental, incluindo também aqueles com necessidades especiais.”
904. Outro fator considerado é a Declaração de Salamanca, de 1994, ocasião
da Conferência sobre Necessidades Educativas Especiais: acesso e qualidade; onde foi
delimitada entre outras questões o desenvolvimento de uma orientação escolar inclusiva,
considerando a existência de diferenças sob a perspectiva da pluralidade sociocultural e da
desigualdade econômica. Assim, além das chamadas crianças com necessidades especiais
passam a ser consideradas alvo das políticas educacionais de inclusão; também aquelas
superdotadas, crianças que moram na rua e que trabalham, crianças de origem remota ou de
população nômade, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais e
crianças de outros grupos marginalizados. Da Declaração de Salamanca resultou a ampliação
do conceito de necessidades educacionais especiais. Desta forma não só os alunos que
apresentam deficiências são contemplados, passam a incluir também aqueles que apresentam
dificuldades de aprendizagem decorrentes de inúmeros outros fatores ou sem nenhuma causa
orgânica comprovada; que sem dúvida o nosso sistema escolar também possui.
905. Nessas duas ocasiões o Brasil participou e assinou como signatário,
portanto, co-responsável pela concretização das mesmas. Mas mesmo antes de 1990, na
65
promulgação da Constituição Federal já estava contemplado esse direito; que posteriormente
foi ratificado na LDBEN N.º 9394/96.
906. Observando essas determinações, empenhar-se-á na construção de uma
educação efetivamente inclusiva, que significará mudanças profundas do nosso cotidiano
escolar e nas condições de trabalho dos professores, exigindo um trabalho integrado entre a
equipe pedagógica, os professores do ensino regular e do ensino especial. Significará também
reflexão constante sobre as práticas docentes e participação em formação continuada para
todos.
907. A meta da inclusão é a inserção de todos os alunos na escola, sendo
uma condição necessária a adaptação física e pedagógica da instituição escolar a cada
especificidade desses educandos. Nessa perspectiva é possível afirmar que ainda não estamos
prontos para efetivar tal projeto em toda a sua dimensão. Não podemos esperar que o sistema
esteja pronto para depois receber alunos especiais. A escola precisa ir se adaptando a essa
realidade, derrubando barreiras arquitetônicas e atitudinais para que o educando vá adquirindo
auto estima positiva e uma interação com seus pares.
908.
909. 7.2- Objetivos Gerais
910.
911. O objetivo do ensino especial é trabalhar as dificuldades do ensino
aprendizagem do aluno que apresenta alguma deficiência a fim de desenvolver as capacidades
acadêmicas, cognitivas, afetivo-emocionais e sociais que potencializem o desenvolvimento da
atenção, acuidade e a memória auditiva, bem como a percepção e a discriminação visual.
912.
913. 7.3- CAEDV
914.
915. A Educação Especial para portadores de baixa acuidade visual tem por
objetivo proporcionar ao (a) aluno (a) de baixa visão uma educação de qualidade,
desenvolvendo-o dos pontos de vista: cognitivo, afetivo, emocional, psicológico, motor, social
e profissional.
916. O (a) aluno (a) deverá ter acesso ao código Braille para todos os textos
usados em sala de aula.
917. Locomover-se com o uso da bengala.
918. Uso do sorobã para produzir resultados e cálculos.
66
919. A audição é um dos canais mais importantes para a comunicação,
aprendizagem e interação social, por isso o (a) aluno (a) necessita ouvir com muita atenção. O
silêncio na sala de aula é importantíssimo.
920. Elaborar juntamente com o aluno o mapa mental da organização e do
reconhecimento dos ambientes que irá frequentar.
921. Deverá ser trabalhado a exploração tátil e movimentos sinestésicos para
auxiliar a pessoa com deficiência visual para desenvolver a habilidade de andar
independentemente.
922. O material necessário para o aluno deve ser previsto no final de cada
ano e repassar para a Direção do Colégio, providenciar o material para o ano seguinte,
garantindo o seu uso a partir do início do ano letivo.
923.
924. 7.3.1- Conteúdos
925.
926. Serão adaptados ou moldados de acordo com a necessidade do
educando tendo como parâmetro o currículo escolar vigente no ensino regular.
927. Na área visual os conteúdos programáticos a serem desenvolvidos com
os (as) alunos (as) portadores de visão sub normal ou DVT são os mesmos que os ministrados
a qualquer educando (a), mas com as adaptações necessárias quanto as reapresentações
gráficas e aos recursos didáticos.
928.
929. 7.3.2- Metodologia
930.
931. Selecionar os métodos, as técnicas e os instrumentos mais adequados,
que a escola disponibiliza, e assim adequar e determinar o ritmo do (a) aluno(a), favorecendo
a expressão espontânea e a criatividade, sempre partindo do concreto para a construção do
abstrato.
932. Criar condições físicas, ambientais e materiais para a
participação do (a) aluno (a) com necessidades especiais na sala de aula, através
de atividades que favoreçam:
1. os melhores níveis de comunicação e de interação do aluno com as
pessoas com as quais convive na comunidade escolar;
2. a atuação com materiais de uso comum em sala de aula;
67
3. o uso de sistemas alternativos de comunicação para os alunos
impedidos de comunicação oral, tanto no processo de ensino e
aprendizagem como no processo de avaliação;
4. a eliminação de sentimentos de inferioridade, de menos valia, ou de
fracasso;
5. estimulação visual,
6. mobilidade,
7. AVD: Atividade de vida diária,
8. estimulação precoce (desenvolvimento visual, motor, cognitivo, social,
9. prevenção com testes SNELLEM.
933. As escolas inclusivas são escolas para todos, implicando num
sistema educacional que reconhece e atenda as diferenças individuais, respeitando
as necessidades.
934. Avaliar o desempenho do aluno a partir dos objetivos propostos,
apoiado na observação diária, ou seja do interesse da participação individual, da
participação em grupo e da assiduidade do aluno. Levar em conta o
desenvolvimento cognitivo, a situação emocional afetiva e social do educando.
Utilizando-se ainda da observação, conversa informal e informação oral, atividades
escritas, jogos, painéis. Levando em consideração as experiências culturais,
explicitá-las, sistematizá-las, procurando levar o aluno à construção da
temporalidade e a compreensão de que a própria temporalidade é uma construção
histórica e assim, subsidiar o (a) professor (a) de sala de aula com atividades e
informações necessárias para efetiva inclusão desse (dessa) aluno (a) no Ensino
Regular.
935.
936.
937.
938.
939. 8- CALENDÁRIO ESCOLAR
940.S
941.942. COLÉGIO ESTADUAL VITAL BRASIL - EFM - VERA CRUZ DO OESTE
944. 945. CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010
947. 94
68
C
949.950. Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE
952.
953.
954.
955.
956.
957.
958.
959.
960.
961.
962.
963.
964.
965.
966.
967.
968.
969.
970.
971.
972.
973.
974.
975.
976.
977.
978. Janeiro979.
980. Fevereiro
981.
982. Março
984.
985.D
986.
987.
988.Q
989.Q
990.
99
1.S
992.
993.D
994.
995.
996.Q
997.Q
998.
999.
1000.
1001.D
1002.S
1003.T
1004.Q
100
5.Q
1006.S
100
7.S
1008.
1009.
1010.
1011.
1012.
1013.
1014.
1015.
101
6.2
1017.
1018.
1019.
1020.
1021.
1022.
1023.
1024.
1025.
1026.
1027.
1028.
1029.
103
0.4
1031.
103
2.6
1033.
1034.
1035.
1036.
1037.
1038.
1039.
1040.
104
1.9
1042.
1043.
1044.
1045.
1046.10
1047.11
1048.12
1049.13
1050.1
1051.
1052.
1053.
1054.10
105
5.11
1056.12
105
7.1
1058.2
1059.
1060.10
1061.11
1062.12
1063.13
1064.14
1065.15
106
6.1
1067.
1068.14
1069.15
1070.16
1071.17
1072.18
1073.19
1074.20
1075.D
1076.14
1077.15
1078.16
1079.17
108
0.1
1081.19
108
2.2
1083.d
1084.
1085.17
1086.18
1087.19
1088.20
1089.21
1090.22
109
1.2
1092.
1093.21
1094.22
1095.23
1096.24
1097.25
1098.26
1099.27
1100.
1101.21
1102.22
1103.23
1104.24
110
5.2
1106.26
110
7.2
1108.
1109.
1110.24
1111.25
1112.26
1113.27
1114.28
1115.29
111
6.3
1117.
1118.28
1119.
1120.
1121.
1122.
1123.
1124.
1125.
1126.28
1127.29
1128.30
1129.31
1130.
1131.
1132.
1133.
1134.
1135.31
1136.
1137.
1138.
1139.
1140.
1141.
1142.
1143.
1144.
1145.
1146.
1147.
1148.
1149.
1150.
1151.
1153.
1154. 1 Dia Mundial da Paz
1155.
1156.
1157.
1158.
1159.
1160.
1161.
1162.
1163.
1164.
1165.
1166.
1167.
1168.
1169.
1170.
1172.
1173.
1174.
1175.
1176.
1177.
1178.
1179.
1180.
1181.
1182.
1183.
1184.
1185.
1186.
1187.
1188.
1189.
1190.
1191.
1192.
1193.
1194.
1195.
1196.
1197.
1198. Abril 1199.
1200. Maio 1201.
1202. Junho
69
1204.
1205.D
1206.
1207.
1208.Q
1209.Q
1210.
121
1.S
1212.
1213.D
1214.
1215.
1216.Q
1217.Q
1218.
1219.
1220.
1221.D
1222.S
1223.T
1224.Q
122
5.Q
1226.S
122
7.S
1228.
1229.
1230.
1231.
1232.
1233.
1234.
1235.
123
6.3
1237.
1238.
1239.
1240.
1241.
1242.
1243.
1244.
1245.
1246.
1247.
1248.
1249.
125
0.3
1251.
125
2.5
1253.
1254.
1255.
1256.
1257.
1258.
1259.
1260.
126
1.1
1262.2
1263.
1264.
1265.
1266.
1267.
1268.
1269.
1270.2
1271.
1272.
1273.
1274.
127
5.1
1276.11
127
7.1
1278.2
1279.
1280.11
1281.12
1282.13
1283.14
1284.15
1285.16
128
6.1
1287.d
1288.
1289.10
1290.11
1291.12
1292.13
1293.14
1294.15
1295.D
1296.13
1297.14
1298.15
1299.16
130
0.1
1301.18
130
2.1
1303.d
1304.
1305.18
1306.19
1307.20
1308.21
1309.22
1310.23
131
1.2
1312.
1313.16
1314.17
1315.18
1316.19
1317.20
1318.21
1319.22
1320.
1321.20
1322.21
1323.22
1324.23
132
5.2
1326.25
132
7.2
1328.
1329.
1330.25
1331.26
1332.27
1333.28
1334.29
1335.30
1336.
1337.
1338.23
1339.24
1340.25
1341.26
1342.27
1343.28
1344.29
1345.
1346.27
1347.28
1348.29
1349.30
1350.
1351.
1352.
1353.
1354.
1355.
1356.
1357.
1358.
1359.
1360.
1361.
1362.
1363.30
1364.31
1365.
1366.
1367.
1368.
1369.
1370.
1371.
1372.
1373.
1374.
1375.
1376.
1377.
1378.
1379. 1380. 2 Paixão
1381.
1382. 1 Dia do Trabalho
1383.
1384. 3 Corpus Christi
1386.
1387. 21 Tiradentes
1388.
1389.
1390.
1391.1392.
1393.
1394. 8 OBMEP – 1ª fase
1396.
1397.
1398.
1399.
1400.
1401.
1402.
1403.
1404.
1405.
1406.
1407.
1408.
1409.
1410.
1411.
1412.
1413.
1414.
1415.
1416.
1417.
1418.
1419.
1420.
1421.
1422. Julho
1423.
1424. Agosto
1425.
1426. Setembro
1428.
1429.D
1430.
1431.
1432.Q
1433.Q
1434.
143
5.S
1436.
1437.D
1438.
1439.
1440.Q
1441.Q
1442.
1443.
1444.
1445.D
1446.S
1447.T
1448.Q
144
9.Q
1450.S
145
1.S
1452.
70
1453.
1454.
1455.
1456.
1457.
1458.
1459.
146
0.3
1461.1
1462.
1463.
1464.
1465.
1466.
1467.
1468.
1469.
1470.
1471.
1472.
1473.
147
4.2
1475.
147
6.4
1477.
1478.
1479.
1480.
1481.
1482.
1483.
1484.
148
5.1
1486.d
1487.
1488.
1489.10
1490.11
1491.12
1492.13
1493.14
1494.1
1495.
1496.
1497.
1498.
149
9.9
1500.10
150
1.11
1502.2
1503.
1504.11
1505.12
1506.13
1507.14
1508.15
1509.16
151
0.1
1511.
1512.15
1513.16
1514.17
1515.18
1516.19
1517.20
1518.21
1519.D
1520.12
1521.13
1522.14
1523.15
152
4.1
1525.17
152
6.1
1527.d
1528.
1529.18
1530.19
1531.20
1532.21
1533.22
1534.23
153
5.2
1536.
1537.22
1538.23
1539.24
1540.25
1541.26
1542.27
1543.28
1544.
1545.19
1546.20
1547.21
1548.22
154
9.2
1550.24
155
1.2
1552.
1553.
1554.25
1555.26
1556.27
1557.28
1558.29
1559.30
156
0.3
1561.
1562.29
1563.30
1564.31
1565.
1566.
1567.
1568.
1569.
1570.26
1571.27
1572.28
1573.29
157
4.3
1575.
1576.
1577.
1578.
1579.
1580.
1581.
1582.
1583.
1584.
1585.
1586.
1587.
1588.
1589.
1590.
1591.
1592.
1593.
1594.
1595.
1596.
1597.
1598.
1599.
1600.
1601.
1602.
1603.
1604.
1605.
1606.
1607.
1608.
1609.
1610.
1611.
1612.
1613.
1614. 7 Independência
1615.
1616.
1618.
1619.
1620.
1621.
1622.
1623.
1624.
1625.
1626.
1627.
1628.
1629. 11 OBMEP – 2ª fase
1631.
1632.
1633.
1634.
1635.
1636.
1637.
1638.
1639.
1640.
1641.
1642.
1643.
1644.
1645.
1646.
1647.
1648.
1649.
1650.
1651.
1652.
1653.
1654.
1655.
1656.
1657. Outubro
1658.
1659. Novembro
1660.
1661. Dezembro
1663.
1664.D
1665.
1666.
1667.Q
1668.Q
1669.
167
0.S
1671.
1672.D
1673.
1674.
1675.Q
1676.Q
1677.
1678.
1679.
1680.D
1681.S
1682.T
1683.Q
168
4.Q
1685.S
168
6.S
1687.
1688.
1689.
1690.
1691.
1692.
1693.
1694.
169
5.2
1696.
1697.
1698.
1699.
1700.
1701.
1702.
1703.
1704.
1705.
1706.
1707.
1708.
170
9.2
1710.
1711.4
1712.
71
1713.
1714.
1715.
1716.
1717.
1718.
1719.
172
0.9
1721.1
1722.
1723.
1724.
1725.10
1726.11
1727.12
1728.13
1729.1
1730.
1731.
1732.
1733.
173
4.9
1735.10
173
6.11
1737.1
1738.
1739.10
1740.11
1741.12
1742.13
1743.14
1744.15
174
5.1
1746.d
1747.14
1748.15
1749.16
1750.17
1751.18
1752.19
1753.20
1754.D
1755.12
1756.13
1757.14
1758.15
175
9.1
1760.17
176
1.1
1762.d
1763.
1764.17
1765.18
1766.19
1767.20
1768.21
1769.22
177
0.2
1771.
1772.21
1773.22
1774.23
1775.24
1776.25
1777.26
1778.27
1779.
1780.19
1781.20
1782.21
1783.22
178
4.2
1785.24
178
6.2
1787.
1788.
1789.24
1790.25
1791.26
1792.27
1793.28
1794.29
179
5.3
1796.
1797.28
1798.29
1799.30
1800.
1801.
1802.
1803.
1804.
1805.26
1806.27
1807.28
1808.29
180
9.3
1810.31
1811.
1812.
1813.
1814.31
1815.
1816.
1817.
1818.
1819.
1820.
1821.
1822.
1823.
1824.
1825.
1826.
1827.
1828.
1829.
1830.
1831.
1832.
1833.
1834.
1835.
1836.
1837.
1838.
1839. 12 N. S. Aparecida
1840.
1841.
1842. 1843. 2 Finados
1844.
1845. 19 Emancipação Política do PR
1847.
1848. 11 Dia do Professor
1849.
1850.
1851.
1852. 15 Proclamação da República
1853.25
Natal
1854.
1855.
1856.
1857.
1859.
1860.
1861.
1862.
1863.
1864.
1865.
1866.
1867.
1868. 20 Dia Nacional da Consciência Negra
1869.
1870.
1871.
1872.
1873.
1874.
1875.
1877.
1878.
1879.
1880.
1881.
1882.
1883.
1884.
1885.
1886.25
1887. Feriado Municipal
1888.
1889.
1890.
1891.
1892.
1893.
1894.
1895.
1896.
1898.
1899.
1900.
1901.
1902.
1903.
1904.
1905.
1906.
1907.
1908.1909.
1910.
1911.
1912.
1913.
1914.
1915.
1916.
1917.
1919. 1920.
1921.
1922. Férias Discentes
1923.
1924. Férias/Recessos/Docentes
1926.
1927. Feriado Municipal
1928.1
1929.
1930.janeiro
1931.31
1932.
1933. janeiro / férias 19
34.30
1936.
1937. NRE Itinerante
1938.2
193
1940.fevereiro
1941.7
194
1943. julho/agost./reces.
1944.23
72
1946.
1947. D. L. 1º Sem
1948.11
1949.
1950.julho/agost
o
1951.28
1952.
1953. dez/reces. 19
54.9
1956.
1957. D.L.2º Sem.
1958.90
1959.
1960.dezembro
1961.9
1962.
1963. 1964.
1966.
1967. TOTAL D.L.
1968.20
1969.
1970.Total
1971.75
1972.
1973. Total
1974.62
1976.
1977.
1978.Início/Térmi
no
1979.
1980.
1981.
1982.
1983.
1984.
1985.
1986.
1987.
1988.
1989.
1990.
1991.
1992.
1993.
1994. 19
95.
1996.
1998.
1999.
2000. Planejamento e Replanejamento 20
01.
2002.
2003.
2004.
2005.
2006.
2007.
2008. Reunião Pedagógica
2009.
2011.
2012.
2013.F
2014.
2015.
2016.
2017.
2018.
2019.
2020.
2021.
2022.
2023.
2024.
2025.
2026.
2027. Conselho de Classe
2028.
2030.
2031.
2032.Reces
so
2033.
2034.
2035.
2036.
2037.
2038.
2039.
2040.
2041.
2042.
2043.
2044.
2045. Jogos Escolares
2046.
2047.
2049.
2050.
2051. Formação Continuada
2052.
2053.
2054.
2055.
2056.
2057.
2058.
2059.
2060.
2061.
2062.
2063.
2064.
2065.
2066.
2067.
2069.
2070.
2071.
2072.
2073.
2074.
2075.
2076.
2077.
2078.
2079.
2080.
2081.
2082.
2083.
2084.
2085.
2086.
2087.
2088.
2089.
2090.
2091.
2092.
2093.
2094.
2095.
2096.
2097.
2098.
2099.
2100.
2101.
2102.
2103.
2104.
2105.
2106.
2107.
2108.
2109.
2110.
2111.
2112.
2113.
2114.
2115.
2116.
2117.
2118.
2119.
2120. REPOSIÇÃO DE CARGA HORÁRIA NOTURNO
2121.
2122.
2123.
2124.
2125.
2126.
2127.
2128.
2129.
2130.
2132.
2133.
2134.
2135.
2136.
2137.
2138.
2139.
2140.
2141.
2142.
2143.
2144.
2145.
2146.
2147.
2148.
2149.
2150.
2151.
2152.
2153.
2154.
2155.
2156.
2157.
2158
2159
2160
2161
2162
2163
21
21
2166
2167
2168
2169
2170
2171
2172
21
2174
2175
2176
2177
21
2179
21
21
73
2182.
2183. 16/04 - APRESENTAÇÃO DE ORATÓRIA- 4 H/A
2184.
2185.
2186.
2187.
2188.
2189.
2190.
2191.
2192.
2193.
2195.
2196. 27/05 - FESVITAL - 4H/A
2197.
2198.
2199.
2200.
2201.
2202.
2203.
2204.
2205.
2206.
2207.
2208.
2209.
2210.
2211.
2212.
2214.
2215. 28/05 - FESVITAL - 4H/A
2216.
2217.
2218.
2219.
2220.
2221.
2222.
2223.
2224.
2225.
2226.
2227.
2228.
2229.
2230.
2231.
2233.
2234. 04/10 - GINCANA ESTUDANTIL - 4H/A
2235.
2236.
2237.
2238.
2239.
2240.
2241.
2242.
2243.
2244.
2245.
2246.
2247.
2249.
2250. 05/10 - GINCANA ESTUDANTIL - 4H/A
2251.
2252.
2253.
2254.
2255.
2256.
2257.
2258.
2259.
2260.
2261.
2262.
2263.
2265.
2266. 06/10 - GINCANA ESTUDANTIL - 4H/A
2267.
2268.
2269.
2270.
2271.
2272.
2273.
2274.
2275.
2276.
2277.
2278.
2279.
74
2281. 9- ESTRUTURA DOS CURSOS
2282.
2283. 9.1- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
2284.
2285. 9.1.1- Ensino Fundamental Regular 5ª a 8ª séries:
2286.
2287. O Ensino Fundamental está organizado em séries e os
currículos são organizados de acordo com o Art. 26 da LDB 9.394/96, em
Componentes Curriculares - Base Nacional Comum e Componentes Curriculares -
Parte Diversificada.
2288.
75
2289.
COLÉGIO
ESTA
DUAL
VITAL
BRASI
L –
ENSIN
O
FUND
AMEN
TAL E
MÉDIO
2290.
CURSO:
4000 –
ENSIN
O
FUND
AMEN
TAL
5/8
SÉRIE
TURN
O:
MANH
à -
TARD
E
2291.
ANO DE
IMPLA
NTAÇ
ÃO:
2006 -
SIMUL
TÂNEA
-
MÓDU
LO: 40
SEMA
76
2
2
9
3
.
B
A
S
E
N
A
C
I
O
N
A
L
C
O
M
U
M
2294. ÁREAS
2295.
5.ª
Sé
rie
2296.
6.ª
Séri
e
2297.
7.ª
Sér
ie
2298.
8.ª Série
2300. Ciências2301.
3
2302.
3
2303.
3
2304.
4
2306. Artes2307.
2
2308.
2
2309.
2
2310.
2
2312. Educação Física2313.
3
2314.
3
2315.
3
2316.
2
2318. Ensino Religioso*2319.
1
2320.
1
2321.
0
2322.
0
2324. Geografia2325.
3
2326.
3
2327.
4
2328.
3
2330. História2331.
3
2332.
3
2333.
3
2334.
4
2336. Língua Portuguesa2337.
4
2338.
4
2339.
4
2340.
4
2342. Matemática2343.
4
2344.
4
2345.
4
2346.
4
2348. SUB – TOTAL2349.
23
2350.
23
2351.
23
2352.
23
2353. PAR
TE
2354. DIV
ERSIFICAD
A
2355. L.E.M
. – Inglês**.
2356.
2
2357.
2
2358.
2
2359.
2
2361. SUB
TOTAL
2362.
2
2363.
2
2364.
2
2365.
2
2367. TOTA
L GERAL
2368.
25
2369.
25
2370.
25
2371.
252372.
2373. * O ensino religioso, de caráter obrigatório dentro do calendário
escolar, e facultativo para o aluno, será ministrado de acordo com o previsto no Art.
33, Parágrafo segundo, da LDB no. 9.394/96.
2374.
2375. 9.1.2- Ensino Médio Regular
2376.
77
2377.COLÉGIO
ESTADUAL VITAL BRASI
L – ENSIN
O FUNDAMENTAL E MÉDIO
2378.CURSO:
009 – ENSIN
O MÉDIO TURN
O: DIURN
O - NOTURNO
2379.ANO DE
IMPLANTAÇÃO:
2006 - SIMULTÂNEA
- MÓDULO: 40 SEMANAS
2380.200 DIAS
LETIVOS 800
HORAS
ANUAIS.
2381.BASE NA
2382. ÁREAS
2383. DISCIPLINAS / SÉRIE
2384.1.ª
2385.2.ª
2386.3.ª
2388.2389. LING
UAGENS,2390. CÓDI
GOS E SUAS TECNOLOGI
AS2391.
2392. Língua Portuguesa
2393.3
2394.4
2395.4
2398. Arte2399.-
2400.-
2401.2
2404. Educação Física
2405.2
2406.2
2407.2
2409.2410.
2413. Matemática
2414.4
2415.3
2416.3
78
CIONAL COMUM
2411. CIÊNCIAS DA
NATUREZA, MATEMÁTIC
A E SUAS TECNOLOGI
AS2412.
2419. Física2420.2
2421.2
2422.2
2425. Química2426.2
2427.2
2428.2
2431. Biologia.2432.2
2433.2
2434.2
2436.2437.
2438. CIÊNCIAS
HUMANAS E SUAS
TECNOLOGIAS
2439.
2440. História
2441.
2442.2
2443.
2444.3
2445.
2446.2
2449. Geografia
2450.
2451.2
2452.
2453.2
2454.
2455.2
2458. Filosofia2459.2
2460.2
2461.2
2464. Sociologia2465.-
2466.2
2467.-
2469. SUB – TOTAL2470.23
2471.23
2473. PARTE
DIVERSIFICADA
2474. L.E.M. – Inglês
2475.
2476.2
2477.
2478.2
2481. SUB TOTAL2482.2
2483.2
2485. TOTAL GERAL2486.25
2487.25
2489. Nota: MATRIZ CURRICULAR de acordo com a LDB N.º 9394/96
79
2490. 10- COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
2491.
2492. 10.1- Sala de Recursos
2493.
2494. 10.1.1- Apresentação
2495.
2496. É um atendimento Educacional Especializado que consiste em
serviços de natureza pedagógica, conduzido por profissional especializado, que
suplementa, no caso dos superdotados, e complementa para os demais alunos com
necessidades educacionais especiais com um atendimento educacional realizado
em classe comum da rede regular de ensino.
2497. Esse serviço se realiza em local dotado de equipamentos e
recursos pedagógicos como material dourado, letra-a-letra, banco imobiliário, blocos
lógicos e outros recursos adequados às necessidades educacionais dos alunos com
deficiência intelectual/DI; transtornos funcionais específicos/TFE; transtornos globais
de desenvolvimento/TGD e altas habilidades/superdotação/AH-S.
2498. Os atendimentos da Sala de Recurso são realizados em horário
diferente daquele em que frequenta a classe comum e podem ser realizados
individualmente ou em pequenos grupos para alunos que apresentem necessidades
educacionais especiais semelhantes.
2499. Avançamos muito em relação ao que se apresenta para a
Educação Especial, mas há muito que avançar ainda, pois hoje o professor do
ensino comum não tem formação para lidar com as dificuldades apresentadas pelos
alunos, mas tem a informação da existência das mesmas, o que favorece as
diversas maneiras de considerações com diferentes níveis de aprendizagem.
2500. A Educação Especial do Colégio Estadual Vital Brasil de Vera
Cruz do Oeste, Paraná, referente à Sala de Recurso se propõe a apoiar o
profissional que nela atua, assessorando e ajudando a organizar seus serviços
pedagógicos especializado, bem como orientar e acompanhar as atividades
desenvolvidas proporcionando elo entre o aluno, o professor e a escola, de modo
que venha a contribuir com o progresso educacional dos alunos com deficiência e ou
diferença de aprendizagem escolar, desenvolvendo ações como consta no Plano de
Ação Docente da Sala de Recursos:
80
2501.
2502. 10.1.2- Plano de ação docente
2503.
2504. De acordo com a Instrução 013/08 a Sala de Recursos é um
serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica que vem para
complementar o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino
Fundamental. Segundo Luciana Ribeiro Pinheiro, é importante salientar que todos os
educandos, de alguma forma, apresentam necessidades educacionais individuais,
dada as idiossincrasias que se revelam de diferentes formas.
2505. Nota-se facilmente que os alunos diferem-se entre si
principalmente no que se refere a capacidades específicas, a ritmos e estilos de
aprendizagem, ao uso de estratégias, a níveis diferenciados de interesse e
motivação por uma determinada área do conhecimento, por apresentarem maior
facilidade ou dificuldade numa determinada capacidade cognitiva, os educandos
com necessidades educacionais especiais exigem atenção mais especifica por
apresentarem dificuldades acentuadas de aprendizagem, ou mesmo, limitações no
desenvolvimento.
2506. A Declaração de Salamanca abriu um leque de possibilidades de
atendimentos de responsabilidade da escola, a maioria dos profissionais passou a
refletir mais sobre a inclusão tentando encontrar práticas pedagógicas e medidas
mais adequadas para atender a essa demanda.
2507. O objetivo de criar as Salas de Recursos foi uma grande
conquista da Educação Especial, pois os alunos eram atendidos nos programas nas
séries iniciais, e quando chegavam na 5ª série não tinham até então esse
atendimento na rede estadual, assim o número de alunos que ficavam retidos na
série era grande.
2508. Atualmente com as Salas de Recursos implantadas e dando
esse suporte aos alunos, bem como aos professores do ensino regular, essa
realidade mudou.
2509. Os conteúdos selecionados visam melhorar o aluno como um
todo, atendendo principalmente as áreas cognitivas, motora e sócio afetiva, fazendo-
o acreditar no seu potencial, elevando sua auto estima e assim promovendo sua
valorização pessoal.
81
2510. Assim como identificar e promover recursos metodológicos,
orientando a prática pedagógica nas disciplinas do Ensino Comum, propiciando-lhes
uma formação integral que possibilite a ele um avanço em seu processo de
aprendizagem, desenvolvendo-se nas diferentes áreas do conhecimento. Os
conteúdos trabalhados são agrupados de acordo com o desenvolvimento das áreas:
cognitiva, afetiva, emocional e social do aluno.
2511.
2512. 10.1.3- Metodologia
2513.
2514. A adaptação curricular é a principal metodologia aplicada, tanto
na avaliação como também no atendimento ao aluno. Esta deve ocorrer
progressivamente e de acordo com a necessidade individual do aluno, bem como de
acordo com sua avaliação diagnóstica, advinda do NRE, dentro de seu contexto
escolar. Quanto aos recursos utilizados para o desenvolvimento das atividades na
Sala de Recursos, é primordial o uso de muito material concreto, o que inclui jogos
de diferentes modalidades e categorias, atividades que estimulem recursos
audiovisuais, como revistas, gibis, livros de literatura, internet, entre outros,
estimulando à leitura e a interpretação textual, bem como o desenvolvimento de sua
capacidade de raciocínio lógico.
2515. Haverá bom desenvolvimento do aluno à medida que forem
exploradas metodologias que priorizem a criação de estratégias, a comprovação, a
justificativa, a argumentação, o espírito crítico, e favoreçam a criatividade, o trabalho
coletivo, a iniciativa pessoal e a autonomia advinda do desenvolvimento da
confiança na própria capacidade de conhecer e enfrentar desafios.
2516.
2517. 10.1.4- Conteúdos Estruturantes
2518.
2519. Área da linguagem e cognição: leitura, interpretação,
compreensão, escrita e oralidade, análise e síntese.
2520. Área matemática: raciocínio lógico, noções de números e
frações, composição e decomposição de números, medidas, operações,
compreensão da dezena, centena e unidades, noção de metade e dobro, geometria,
situações problemas (oralidade e escrita)
82
2521. Área cognitiva e sócio afetiva: socialização, percepção visual,
auditiva tátil, organização do pensamento, atenção, concentração, associação de
ideias.
2522.
2523.
2524.
2525. 10.1.5- Avaliação
2526.
2527. Na Sala de Recursos o professor possibilitará ao seu aluno,
condições de avançar em seu processo de aprendizagem, através de técnicas
especiais oferecendo a educação de acordo com a necessidade de cada um. A
avaliação será efetuada durante o processo ensino aprendizagem, neste sentido
não é possível escolher um momento específico para avaliar. Será, portanto,
diagnóstica, contínua, cumulativa, permanente, dando ênfase à atividade crítica, à
capacidade de síntese e à elaboração pessoal, devendo estar sempre presente,
pois é ela que nos indicará o caminho a seguir na implementação do currículo e no
desenvolvimento dos processos que isso envolve.
2528. Dessa forma a avaliação deverá ser usada sempre para
melhorar, nunca para eliminar, selecionar ou segregar; observando sempre o
crescimento do aluno, pois ele deve ser o centro de todas as ações.
2529.
2530. 10.2- Salas de Apoio a Aprendizagem
2531.
2532. A necessidade de dar continuidade ao processo de
democratização, de universalização do ensino é garantir o acesso, a permanência e
a aprendizagem efetiva dos alunos. O princípio da flexibilização, disposto na LDBEN
nº 9.394/96, segundo o qual cabe ao sistema de ensino criar condições possíveis
para que o direito a aprendizagem seja garantido ao aluno.
2533. O conhecimento de novas informações e instrumentos
necessários para que seja possível ao aluno continuar aprendendo é explicitado nas
DCEs. Assim sendo, alunos que já estão no Ensino Fundamental II, e trazem uma
enorme defasagem de aprendizagem precisam recuperar sua auto estima para
poder continuar aprendendo. Nesse sentido, a Sala de Apoio, visa à perspectiva da
83
ampliação da jornada escolar, é um direito àqueles que lhe foi negado a condição de
aprender no seu tempo.
2534. A escola tem como responsabilidade desenvolver programas
destinados a Salas de Apoio é para defasagem de conteúdos, fortalecendo o ensino
aprendizagem.
2535. Esse fortalecimento de apoio educativo na escola visa contribuir
para a igualdade de oportunidades de sucesso escolar para todas as crianças e
jovens, inclusive para os alunos com defasagem de conteúdo, promovendo
respostas diversificadas ajustadas às suas necessidades.
2536. Para as Salas de Apoio à Aprendizagem, as metodologias são
adequadas às necessidades dos alunos, diferenciando-as das atividades do ensino
regular.
2537. Acompanhar os alunos, buscando sua participação integral no
Programa, mantendo pais ou responsáveis informados quanto à frequência,
aproveitamento. A escola proporciona espaço físico apropriado, alimentação e
materiais didáticos, garantindo a frequência dos alunos e o funcionamento das salas.
Orienta as famílias a respeito do Programa Salas de Apoio à Aprendizagem,
informando aos pais ou responsáveis sobre a necessidade e importância dos alunos
estenderem seu tempo escolar.
2538. Garante a participação dos Professores das Salas de Apoio à
Aprendizagem no Conselho de Classe ou, na ausência do Professor, apresentem as
questões relativas à aprendizagem dos alunos.
2539. Orientar os Professores no preenchimento dos relatórios das
Salas de Apoio à Aprendizagem.
2540. Acompanhar a frequência e a movimentação dos alunos
matriculados nas Salas de Apoio à Aprendizagem e providenciar a substituição
quando da superação das dificuldades apresentadas, oportunizando o atendimento
de novos alunos.
2541. Acompanhar o processo de aprendizagem do aluno durante e
após a participação no Programa.
2542. Decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores das Salas de
Apoio, a permanência ou a dispensa dos alunos do Programa.
84
2543. O objetivo das Salas de apoio é ampliar as possibilidades de
aprendizagem dos alunos, dando-lhes oportunidades de reforçar, aprofundar ou
suprir carências de conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática, trabalhando na
Base Nacional Comum do Ensino Fundamental e transformar as aulas em
momentos estimulantes, que exigem estratégias para resolução das diversas
situações-problema.
2544.
2545.
2546.
2547.
2548.
2549. 10.3- CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas
2550.
2551. 10.3.1- Justificativa
2552.
2553. Levando em consideração que hoje é imprescindível o contato e
o domínio de um outro idioma, além do materno é que se justifica a solicitação de
implantação do curso de Língua Espanhola oferecido por meio do Centro de Línguas
Estrangeiras em nossa escola, pois se sabe que a instituição escolar hoje além de
cumprir sua função mediadora a construção do conhecimento, deve também
desempenhar o papel de formadora do cidadão.
2554. Um outro aspecto que merece ser destacado diz respeito ao
engajamento discursivo, que os sujeitos se constituem socialmente no espaço
discursivo, assim a Língua Estrangeira, no caso o Espanhol, pode ampliar a
possibilitar o contato frente o sujeito. Neste sentido cita-se também a integração do
Brasil com os demais países pertencentes ao Mercosul, pois o domínio dessa língua
é crucial para melhorar as relações comerciais, sendo assim a língua propícia seria
o Espanhol, uma vez que os demais países dominam tal idioma. Essa também é
viável pelo fato de nosso município situar-se numa região fronteiriça, pois estamos
próximos a países que falam o Espanhol.
2555. Ressalta-se também que muitos de nossos alunos são oriundos
de classe social baixa e que por isso poucas são as oportunidades de frequentarem
85
um curso de Língua Espanhola particular, assim um curso gratuito seria
extremamente importante.
2556. Quanto aos alunos e a comunidade local, esses também
solicitam esse idioma, sendo que o domínio desse é uma necessidade devido ao
que já foi descrito acima.
2557. Por fim, informamos também que contamos com espaço físico
adequado, Laboratório de Informática para atendimento do professor e do aluno e
algumas fontes bibliográficas do idioma específico.
2558.
2559. 10.3.2- Objetivos
2560.
2561. Desenvolver práticas discursivas de leitura, escrita e oralidade
na Língua Espanhola.
2562.
2563. 10.3.3- Objetivos Específicos:
2564.
• Desenvolver práticas de leitura, interpretação e escrita de diferentes
gêneros textuais;
• Entender as questões sociais e suas implicações;
• Desenvolver sua consciência crítica a respeito do papel das línguas na
sociedade;
• Compreender o uso formal e informal da Língua Espanhola;
• Perceber a importância do contato com Língua Espanhola;
• Desenvolver práticas orais e escritas da Língua Espanhola.
2565.
2566. 10.3.4- Metodologia:
2567.
2568. Por meio de estudos arrolados nas Diretrizes Curriculares de
Língua Estrangeira Moderna percebe-se quanto aos encaminhamentos
metodológicos a necessidade de se abordar em sala de aulas atividades que
contemplem o estudo reflexivo acerca dos aspectos culturais da Língua estudada,
no caso específico a língua Espanhola.
86
2569. Dessa forma, serão promovidas as seguintes atividades: visitas
a países próximos que falam o idioma Espanhol viabilizando assim o contato direto
com a Língua e o conhecimento dos aspectos históricos e culturais.
2570. Neste curso também os conhecimentos adquiridos pelo aluno ao
longo de sua trajetória de vida serão valorizados, sendo que os mesmos serão
articulados àqueles apresentados em sala de aula.
2571. Serão desenvolvidos trabalhos no sentido de integradas as
práticas de leitura, oralidade e escrita, a fim de que o aluno passe da compreensão
auditiva para as habilidades orais e da compreensão da leitura para escrita, sendo
que isso geralmente quando se aprende a língua materna.
2572. Ao se desenvolver atividades com textos não serão abordados
somente gramaticais, mas também a análise interpretativa e crítica dos mesmos,
bem como o momento histórico em que ele foi escrito, uma vez que esse conteúdo
influência o conteúdo registrado e as ideologias implícitas no texto, promovendo
assim uma interação entre o texto e o leitor, avançando além da decodificação de
sinais gráficos.
2573. O professor em sala ao desenvolver o trabalho com textos o
deve fazer explorando os diversos gêneros textuais, suas funções e estrutura. Entre
tais gêneros citamos: rótulos e embalagens, bilhete, letras de músicas, cartazes,
outdoors, avisos, convites, parlendas, etc.
2574. Em relação à leitura essa não deve acontecer de forma linear,
pois ao contrário disso surgem possibilidades do estabelecimento de relações do
que está escrito com o conhecimento prévio do leitor, o reconhecimento de suas
opções linguísticas, a intertextualidade e a reflexão, oportunizando assim a
reconstrução da argumentação.
2575. Quanto aos tipos de textos estes serão estudados quanto sua
disposição escrita e sua estrutura, sendo os mais usados: narrativo, descritivo,
argumentativo e expositivo. Ressalta-se que os gêneros discursivos podem ser
encontrados em diferentes tipologias textuais.
2576. Quanto aos recursos físicos e materiais esses são salas de
aulas disponíveis para o atendimento dos alunos, biblioteca com acervo literário
específico, um laboratório de informática, DVD, vídeo, TV, retroprojetores,
computadores, câmeras digitais, aparelho de som e datashow.
87
2577.
2578. 10.3.5- Avaliação:
2579.
2580. O processo avaliativo será contínuo e cumulativo, pois esse será
um suporte para a construção do conhecimento e não uma forma de castigo como
foi vista por muito tempo na escola de forma simplista. Essa segundo Luckesi (1995)
deve cumprir sua verdadeira função que é subsidiar a construção da aprendizagem
bem sucedida.
2581. O professor no decorrer desse processo deverá estar atento aos
avanços e as dificuldades dos alunos, a fim de retomar os conteúdos não
assimilados por meio de encaminhamentos diferenciados.
2582. De acordo com Hoffmann (2000) a avaliação na perspectiva
atual deve oferecer oportunidades de ação - reflexiva acompanhados pelo professor
em todos os momentos, formando sujeitos críticos e participativos capazes de
transformar o mundo que o cerca.
2583. A avaliação em Língua Estrangeira Moderna deverá levar em
conta a participação do aluno em diferentes momentos, sendo que os instrumentos
utilizados nesse processo serão: atividades orais e escrita, pesquisas, filmes,
produção de textos, debates, seminários etc.
2584. Cabe frisar que a avaliação na escola terá os registros de notas
bimestrais de (0,0) zero vírgula zero a 10,0 (dez), sendo somados os valores
alcançados por meio diferentes meios de avaliação durante cada bimestre, sendo
que o Celem também seguirá o mesmo critério.
2585. Ao findar o ano letivo, será considerado promovido o aluno que
obtiver Média Igual ou Superior a 60,0, e frequência igual ou superior a 75% (setenta
e cinco por cento), em conformidade com o regimento da escola.
2586. Quanto à recuperação de estudos para os alunos será oferecida
de forma paralela ao longo do período letivo. Essa será planejada e adequada as
reais necessidades dos educandos utilizando-se diferentes encaminhamentos.
2587.
2588. 10.4- Programa “VIVA ESCOLA”
2589. O Programa Viva a Escola visa a expansão de atividades
pedagógicas realizadas na escola como complementação curricular a fim de atender
88
às especificidades da formação do aluno e de sua realidade.
2590. As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm
os seguintes objetivos:
• Dar condições para que os profissionais da educação, os (as) alunos
(as) da Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam
diferentes atividades pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual
estão vinculados, além do turno escolar;
• Viabilizar o acesso, permanência e participação dos (das) alunos (as)
em atividades pedagógicas de seu interesse;
• Possibilitar aos alunos e alunas maior integração na comunidade
escolar, fazendo a interação com colegas, professores e comunidade.
2591. O Colégio Estadual vital Brasil, conta com três Projetos dentro
do Programa Viva Escola, os quais compreendem o núcleo Expressivo-corporal com
a prática de esportes, o teatro e a construção de jogos matemáticos.
2592. 10.4.1- Matemática
2593.
2594. 10.4.1.1- Justificativa
2595.
2596. O modelo de ensino aprendizagem da matemática ainda está,
muitas vezes na figura estereotipada do professor para quem os holofotes ainda
estão voltados, é aquele que domina não só o conhecimento, mas também as
técnicas de transmiti-lo. Neste caso, resta ao aluno ser um mero receptor passivo.
2597. Para inverter essa situação de aluno passivo para ativo,
sentimos a necessidade de propiciar, principalmente aos estudantes das classes
menos favorecidas uma educação equalizadora com oportunidades de
desenvolvimento por meio de atividades motivadoras como jogos manuais e virtuais,
curiosidades, quebra-cabeças entre outros, para que os mesmos passem a agir não
só como sujeitos, mas como agentes transmissores do próprio conhecimento
adquirido.
2598. Faz parte deste processo, estimular o interesse do jovem para a
importância do conteúdo matemático por meio de raciocínio lógico e dedutivo.
2599. Partindo do pressuposto básico de que a aprendizagem
matemática é o alicerce de quase todas as áreas do conhecimento e dotada de uma
89
arquitetura que permite desenvolver os níveis cognitivos, sendo assim, o aluno
aprende mais quando percebe a relação efetiva entre teoria e prática, e quando isso
ocorre, ele deixa de “odiar” a matemática e ela se torna mais significativa e
prazerosa.
2600. As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio
de Matemática propõem as tendências em Educação Matemática como
apontamentos para o exercício da prática docente. Considerando sua importância na
Educação Matemática propõe-se fazer um trabalho diferenciado com a Historia da
Matemática, Resolução de Problemas, Investigações Matemáticas e uso das Mídias
Tecnológicas.
2601.
2602. 10.4.1.2- Fundamentação Teórica
2603.
2604. Na origem grega, o termo matemática significa “o que se pode
aprender”. Na atualidade, trata-se a matemática de forma equivocada, como se a
dimensão técnica, destinada a especialistas, e a lúdica tivessem articulações
próprias de forma distinta, tanto entre si, quanto nas suas especificidades. Já na
pratica escolar, a dimensão lúdica não tem sido trabalhada no sentido de mobilizar o
interesse pela matemática. O que se vê no entanto, é uma matemática trabalhada
de forma técnica, direcionada a transmissão de conceitos e fórmulas, sem a
preocupação com a construção do conhecimento a partir do uso e manipulação de
materiais pedagógicos, bem como a exploração do espaço disponível no ambiente
escolar, que levam o educando a canalizar suas atenções e ativar seus sentidos.
2605.
2606. 10.4.1.3- Objetivos
2607.
• Estimular a curiosidade, o interesse e a criatividade do aluno, para que
ele explore novas idéias e descubra novos caminhos na aplicação dos
conceitos adquiridos e estratégias na resolução de problemas.
• Contribuir para a integração do aluno na sociedade em que vive,
proporcionando-lhe conhecimentos básicos de teoria e prática de
matemática.
90
• Proporcionar ao aluno atividades lúdicas e desafiadoras, incentivando o
gosto pela matemática e o desenvolvimento de raciocínio.
• Dar ao aluno oportunidade de se envolver com as aplicações da
matemática.
2608.
2609. 10.4.1.4- Encaminhamento Metodológico
2610.
2611. No decorrer do projeto, os alunos serão convidados a viajar pelo
mundo da matemática de forma mais descontraída por meio de jogos, quebra-
cabeças, construções geométricas, uso da calculadora como uma ferramenta de
apoio, curiosidades matemáticas.
2612. No desenvolvimento de um jogo, por exemplo, este terá diversas
etapas, como uma pesquisa de seus aspectos históricos e culturais, a confecção do
jogo fazendo uso de cálculos matemáticos, o jogo propriamente dito, identificando os
elementos matemáticos, suas regras, e também a criação de novas regras como
forma de resolução de problemas.
2613. O encaminhamento de ações como essas, permitem valorizar e
interagir, dando oportunidade, principalmente, aqueles alunos que estão à margem
da exclusão social por diversos fatores. Muitas vezes não têm outra oportunidade de
aquisição de conhecimento senão pelo que a escola oferece.
2614. As situações problema propostas visam possibilitar ao estudante
exercitar a criatividade, revelar seus questionamentos e valer-se dos que ele já vem
elaborando para formalizar, bem como sugerir outras possíveis soluções dos
mesmos. Assim se permitirá ao educando visualizar e desenvolver a capacidade de
raciocinar, construir seus conceitos próprios e redescobrir a matemática. O trabalho
coletivo será a estratégia predominante.
2615.
2616. 10.4.1.5- Infraestrutura
2617.
2618. Para o desenvolvimento das atividades serão utilizados: sala de
aula, laboratório de informática, pátio da escola e salão social.
2619.
2620. 10.4.1.6- Recursos Materiais
91
2621.
2622. Computador, calculadora, materiais diversos para confecção de
jogos, quebra-cabeças, e sólidos geométricos.
2623.
2624. 10.4.1.7- Resultados Obtidos
2625.
2626. Ao final deste, esperamos estar contribuindo com um aluno
cidadão, participativo, autônomo, curioso, crítico, investigador e reflexivo diante dos
conhecimentos adquiridos, por outro lado, espera-se que ele possa repassar à
comunidade escolar esses conhecimentos matemáticos de acordo com suas
vivências e necessidades reais de aprendizagem.
2627.
2628. 10.4.1.8- Critérios de Avaliação
2629.
2630. Acompanhamento dos trabalhos realizados por meio de
construções, controle de frequência e participação.
2631.
2632.
2633.
2634. 10.4.1.9- Avaliação
2635.
2636. Considera-se como princípio de avaliação, todo processo
produtivo do aluno, assim sendo, ela ocorrerá durante a realização do projeto na
observação das atividades, jogos e brincadeiras propostas, verificando como o aluno
está interagindo com o conhecimento, a fim de conhecer suas áreas de interesse e
desenvolver estratégias para auxiliar cada um a avançar no que demonstra maior
dificuldade. Fazendo também uma auto avaliação, para que o aluno acompanhe sua
própria aprendizagem e perceba possíveis alterações que o novo saber adquirido
tenha produzido em sua vida.
2637.
2638. 10.5- Oficina do Gênero Textual: TEATRO
2639.
92
2640. 10.5.1- Justificativa
2641.
2642. A vida é um teatro, e que, como no teatro existem vários
personagens, várias histórias, várias soluções possíveis para um mesmo problema,
ou situação de vida; ou várias possibilidades de fazer a vida melhorar. Aprendendo
teatro, aprendemos a viver melhor; pois aprendendo a viver melhor em um monte de
papéis aprendemos a vivenciar maior número de situações e nos preparamos
melhor para elas.
2643. A linguagem teatral é uma das diversas linguagens que o
homem desenvolveu para expressar seus sentimentos, segundo Bakhtin (1999) “A
verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema de abstrato de
formas lingüísticas, mas pelo fenômeno social da interação verbal”.
2644. Esse trabalho visa a reflexão sobre os aspectos abordados nos
textos, transportando-os para a realidade, permitindo ao aluno vivenciar situações
diversas refletindo sobre elas, mudando-as quantas vezes for preciso, permite
também a aproximação entre os alunos, socializando-os e os tornado
compreensíveis diante das diversidades. Isso se torna imprescindível, uma vez que
lidamos com educandos em vulnerabilidade social, com uma estrutura familiar
comprometida que muitas vezes espera da escola a resposta de seus conflitos. A
linguagem teatral é uma linguagem que provoca a experimentação desses conflitos
e principalmente a reflexão sobre eles, valorizando o ser humano em sua
diversidade e resgatando valores.
2645.
2646. 10.5.2- Objetivos Gerais e Específicos
2647.
2648. O objetivo geral é o uso da linguagem teatral para a reflexão da
realidade e o resgate de valores.
2649. Os objetivos específicos do trabalho com o teatro são:
• Propiciar ao aluno o contato com textos teatrais, leitura, produção e
análise;
• Desenvolver técnica vocal, postural e improviso;
• Dramatizar textos conhecidos de autores renomados e também de
textos produzidos pelos alunos;
93
• Oferecer à alunos, em vulnerabilidade social, atividades que
desenvolvam a criatividade, o lúdico, o prazer de ler, dramatizar e produzir
cenas do cotidiano reais ou inventadas;
• Estimular o pensamento crítico, a reflexão sobre a sociedade
levantando hipóteses sobre seus principais problemas.
2650.
2651. 10.5.3- Recursos Didáticos
2652.
2653. Ver e enxergar, que linguagem é esta? Para falar das produções
culturais e dos conhecimentos acumulados e desenvolvidos pelo homem temos que
experimentar sentir, estabelecer comparações, criar, inventar e reinventar, mas o
ideal é poder partir de diversos pontos do conhecimento, isto é, das “VIVÊNCIAS”.
Dessa forma a arte vem contribuir de forma interdisciplinar com a Língua
Portuguesa, uma vez que ambas são historicamente concebidas e praticadas pelo
homem e somente por ele posta em prática.
2654. A língua, estudada e analisada em situações reais de uso, pode
favorecer a ampliação do domínio linguístico. Trabalhar com a língua numa
perspectiva sociointeracionista é numa forma mais adequada de ver a linguagem, já
que permite que o educando reflita sobre sua própria fala e sobre as situações reais
de uso. “A interação tende a provocar mudanças tanto no sujeito quanto no
destinatário, porque agimos sobre os outros e os outros sobre nós. A língua não se
separa do indivíduo. Aprendê-la significa, ao nosso ver, criar situações sociais
idênticas às que vivenciamos no cotidiano.” Dessa forma, a linguagem teatral vem
de encontro com o sociointeracionismo, uma vez que a linguagem teatral permite a
simulação de situações de uso da língua, permitindo ao educando experimentá-la
em suas mais variadas situações, levando-o a refletir e atuar sobre ela de forma
dinâmica e prazerosa.
2655.
2656. 10.5.4- Resultados Esperados
2657.
2658. O teatro na escola vai além dos objetivos didático-pedagógicos,
possibilita as relações entre os alunos, discussão de situações vivenciadas pelos
mesmos, o resgate de valores familiares, a valorização do ser humano em sua
94
diversidade, a concentração, a criatividade. Sendo assim, espera-se com esse
trabalho, propiciar aos educandos além de um melhor rendimento escolar, o regate
da auto-estima e uma atuação social mais crítica e positiva diante da sociedade.
2659.
2660. 10.5.5- Encaminhamentos Metodológicos
2661.
2662. Os procedimentos metodológicos devem ser voltados para que o
aluno entenda a estrutura e organização do Gênero textual: Peça teatral, sua
estrutura composicional enquanto gênero do discurso, suas origens, períodos
históricos, relacionando com formas artísticas populares e o conhecimento do
educando, refletido e comparando a realidade que o cerca e o meio em que o
educando está inserido. Estabelecendo sempre um paralelo entre o fazer artístico e
o estudo da língua em sua diversidade, para que os educandos sejam capazes de
atuar dentro de um espaço cênico fictício, mas também possa ligar essa ficção com
a vida em todos os aspectos, social, político, econômico, comportamental, dentre
outros assuntos que poderão ser discutidos, bem como os períodos históricos em
que o saber humano tem perpassado.
2663.
2664. 10.5.6- Recursos Materiais e Humanos
2665.
• Pesquisas de peças teatrais;
• Leitura de peças teatrais, análise de personagens, contexto histórico,
linguagem e temas discutidos;
• Jogos teatrais;
• Exercícios de expressões facial, gestual e corporal e de voz;
• Produção de peças teatrais;
• Confecção de materiais de cenário e figurino a serem utilizados nas
apresentações;
• Uso de recursos tecnológicos como: rádio, CD, filmadora, câmera
digital, retro-projetor, TV pen drive, laboratório de informática;
• Pesquisa na Biblioteca;
95
• Observação de tipos personagens, que aparecem na mídia e sua
repercussão social.
2666.
2667. 10.5.7- Espaço de realização das atividades
2668.
2669. As atividades serão realizadas em uma sala de aula da escola
em contra turno.
2670.
2671. 10.5.8- Critérios, estratégias e instrumentos de avaliação
2672.
2673. Os alunos serão constantemente observados durante as aulas,
terão a oportunidade de pensarem e repensarem sobre suas atitudes e conteúdo
apreendidos, sempre respeitando o tempo de aprendizagem de cada educando.
Como afirma as Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa: “A avaliação formativa
considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e,
por ser contínua, diagnóstica e permanente, aponta dificuldades, possibilitando que
a intervenção pedagógica aconteça todo o tempo.”
2674. Dessa forma espera-se que cada um ao seu tempo, possa se
apropriar da composição teatral tanto como expressão artística do pensamento,
como gênero textual e compreendam a dimensão ideológica presente no teatro e o
teatro enquanto transformação social.
2675.
2676.
2677. 10.6- Esportes
2678.
2679. 10.6.1- Conteúdo Básico
2680.
2681. Futsal e Tênis.
2682.
2683. 10.6.2- Conteúdo Específico
2684.
96
2685. Aquisição de cultura esportiva assumindo uma postura
autônoma e crítica diante do fenômeno esporte.
2686.
2687.
2688. 10.6.3- Justificativa
2689.
2690. Sabedores da necessidade da prática esportiva em nossa
cidade por parte de crianças e jovens, o Colégio Estadual Vital Brasil sentiu a
necessidade de desenvolver esse projeto que, coordenado por um profissional
habilitado, dará continuidade a um trabalho já realizado a um certo tempo. Suprindo
assim as necessidades esportivas da escola em âmbito municipal, regional e
estadual.
2691. Assim é preciso estruturar e racionalizar esse projeto de trabalho
nessas modalidades. Organizando e sistematizando esse projeto conseguiremos
atender aos anseios das crianças e jovens da nossa escola.
2692.
2693. 10.6.4- Encaminhamentos Metodológicos e Recursos Didáticos
2694.
2695. Este projeto fundamenta-se em alguns pressupostos que
nortearão seu desenvolvimento, pois o papel a ser desempenhado pelo educador no
processo de construção do conhecimento, não é apenas um processo lógico,
intelectual, é também afetivo e social. Nas manifestações espontâneas das crianças
e dos jovens descobrimos valores, imagens interiores, preconceitos e regras de
comportamento, crença, medo, desejos e sonhos, enfim, marcas da sua realidade
sócio-cultural que perpassam as marcas psicológicas trazidas em sua história. Além
da competência técnica, o educador trabalha a solidariedade humana, na medida
em que remete sua prática social educativa ao resgate da cidadania plena através
de mecanismos pedagógicos.
2696. A abordagem preventiva, como estratégia de manutenção da
saúde, física e mental é a tônica das atividades desse projeto.
2697. Neste aspecto, diferentes técnicas, tais como: apresentação de
vídeos, palestras, aulas práticas de higiene corporal e treinamento esportivo, além
de ações profiláticas, compõe a estrutura organizacional do projeto.Bolas
97
• Medicine-Ball
• Cones
• Corda elástica
• Rede
• Apito
• Bomba
2698.
2699. 10.6.5- Avaliação
2700.
2701. Esperamos com esse Projeto contribuir de maneira decisiva na
formação do cidadão participativo, ousado, reflexivo, crítico, autônomo, curioso,
solidário, cooperativo e construtor de sua realidade, ao mesmo tempo em que
aprendem e desenvolvem suas potencialidades.
98
2702. 11- PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA
CONSCIENTIZAÇÃO DA DIVERSIDADE NA ESCOLA
2703.
2704. 11.1- Atividade a ser desenvolvida
2705.
2706. Oficinas de Estudo com carga horária de 4h/a envolvendo Pais,
Alunos e Professores do Ensino Médio. Apresentação do Texto em Multimídia,
discussão em pequenos grupos e elaboração de propostas para enfrentamento do
Preconceito e de Discriminações no Espaço Escolar.
2707.
2708. 11.2- Conteúdo
2709.
2710. Preconceito e Discriminação
2711.
2712. 11.3- Objetivos
2713.
• Perceber o padrão de sexualidade considerado natural como
construção histórico-cultural;
• Discutir as visões de incapacidade diante do novo;
• Compreender o papel que instituições sociais como a família e a escola
podem adotar na construção da sexualidade e no reconhecimento dessa
diversidade.
• Refletir sobre a hierarquia de gênero em nossa sociedade e as
discriminações a que ela conduz.
• Aprofundar a visão crítica sobre estereotipo e padrões de
comportamento;
• Analisar comportamentos excludentes na escola e em nossa
sociedade.
2714.
11.4- Materiais
2715.
99
2716. O principal texto a ser utilizado será: O ambiente escolar frente
às discriminações e a promoção da igualdade. (CURSO GÊNERO E DIVERSIDADE
NA ESCOLA - FORMAÇÃO DE PROFESSORAS/ES EM GÊNERO, SEXUALIDADE,
ORIENTAÇÃO SEXUAL E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS.).
2717. Os demais temas ligados aos desafios contemporâneos, bem
como a oferta de Estudos sobre o Paraná, são trabalhados seguindo o modelo de
proposta acima, com o auxílio de profissionais da comunidade local e parceria com
Ongs e Universidades, além de estarem incluídas no decorrer dos estudos das
disciplinas conforme poderá ser verificado nas Propostas Curriculares inclusas no
presente PPP.
2718. A partir da Lei 13.381 de 18 de dezembro de 2001, tornou-se
obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino,
conteúdos da disciplina História do Paraná. A disciplina História do Paraná tem
distribuídos os seus conteúdos em outras matérias, baseada em bibliografia
especializada, dessa forma a aprendizagem dos conteúdos curriculares das diversas
disciplinas oferecem abordagens e atividades, promovendo a incorporação dos
elementos formadores da cidadania paranaense, bem como o conhecimento das
histórias regionais, municipais e globais que transmitem a veracidade dos fatos que
constituem a História do Paraná.
2719. Portanto, no Colégio Estadual Vital Brasil, História do Paraná,
não constitui uma disciplina da parte diversificada em separado, mas sim como parte
integradora do currículo de várias disciplinas conforme poderá ser verificado nos
anexos deste documento, nos PCC das referidas disciplinas.
2720.
2721.
100
2722. 12- AGENDA 21 ESCOLAR
2723.
2724. 12.1- Justificativa
2725.
2726. A Agenda 21 está voltada para os problemas prementes de hoje
e tem o objetivo, ainda, de preparar o mundo para os desafios do próximo século.
Reflete um consenso mundial e um compromisso político no nível mais alto no que
diz respeito a desenvolvimento e cooperação ambiental. O êxito de sua execução é
responsabilidade, antes de mais nada, dos Governos. Para concretizá-la, são
cruciais as estratégias, os planos, as políticas e os processos nacionais. Outras
organizações internacionais, regionais e subregionais também são convidadas a
contribuir para tal esforço. A mais ampla participação pública e o envolvimento ativo
das organizações não-governamentais e de outros grupos também devem ser
estimulados. Dessa maneira o Colégio Estadual Vital Brasil – EFM no ano de 2005,
sob a coordenação da professora Pedagoga Silvana Mailho, deu início a formulação
da Agenda 21 Escolar da Instituição, preparando os alunos do Grêmio Estudantil
para trabalharem as oficinas com os demais segmentos da comunidade escolar, as
quais levaram aos objetivos a serem alcançados em curto, médio e longo prazo e
que deveriam ser contemplados na Agenda 21 para que pudéssemos também estar
envolvidos com a preocupação mundial que se faz presente no referido documento.
Portanto, a partir de um dia de trabalho com oficinas de sonhos possíveis de serem
realizados, foi dado início à Agenda 21 Escolar do Colégio Estadual Vital Brasil.
2727.
2728. 12.2- Ações a Curto Prazo: (de 1 a 2 anos)
2729.
• Ampliação e melhoria da Horta Escolar;
• Plantio de orquídeas na área arborizada;
• Preservação e melhoria no jardim do Colégio.
2730.
2731. 12.3- Ações a Médio Prazo: (de 2 a 3 anos)
2732.
• Instalação de lixeiras seletivas no pátio do Colégio;
101
• Pintura do Muro ao redor do Colégio;
• Reforma da Fachada do Colégio;
2733.
2734. 12.4- Ações a Longo Prazo: (de 3 a 4 anos)
2735.
• Construção de uma Cisterna para captação de água pluvial com a
finalidade de uso na limpeza e nos sanitários;
• Construção de uma sala ambiente na área arborizada com paisagismo
tornando o ambiente agradável;
• Construção de uma área coberta para atividades físicas dos alunos das
séries iniciais.
2736.
2737. 12.5- Avaliação
2738.
2739. A cada final de ano, a partir do ano de 2006, foram realizadas
avaliações das ações previstas e se as mesmas foram realizadas nos prazos
estipulados, buscando detectar os motivos pelos quais (se a ação não foi executada)
não se alcançou os objetivos e assim, buscando soluções para os possíveis
empecilhos que foram surgindo, assim, verificou-se até a presente data as seguintes
realizações:
1. As ações programadas para serem realizadas nos anos de 2006 e
2007, a curto prazo, foram implementadas com a participação do Grêmio
Estudantil, APMF e Clube de Mães e contamos com a colaboração da
Prefeitura Municipal;
2. As ações programadas para serem realizadas nos anos de 2008 e
2009, a médio e longo prazo, foram implementadas em partes:
3. Instalação de lixeiras seletivas no pátio do Colégio – realizado em 2007
com auxílio dos Terceiros anos do Ensino Médio e patrocínio do comércio
Local;
4. Construção da Cisterna para captação de água pluvial – deu-se início
ao projeto no ano de 2006 e buscou-se apoio financeiro e parceria com a
Itaipú Binacional e Prefeitura Municipal; o término de sua construção foi
102
em 2009. O Projeto foi encaminhado e cobrado das autoridades
competentes pelos membros do Grêmio Estudantil com apoio do então
Diretor do Estabelecimento, Professor Carlos Alberto Tolovi e a Pedagoga
Silvana Mailho;
5. Pintura do muro e reforma da Fachada do Colégio – foi realizada tal
ação no mês de julho de 2010 com participação efetiva da APMF, Clube
de Mães e Prefeitura Municipal;
2740. As demais ações ainda não foram realizadas, porém, estão
sendo buscados apoios e incentivos financeiros para o desenvolvimento das
mesmas.
2741. Está previsto para o final da realização das ações já elencadas,
a programação de outras, necessárias e possíveis de serem realizadas.
2742.
103
k.13- ORGÃOS COLEGIADOS:
2743.
2744. 13.1 A.P.M.F – Associação de Pais, Mestres e Funcionários
2745.
2746. A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é o órgão
destinado a promover o intercâmbio entre a família do aluno, dos professores, dos
funcionários, da direção, do estabelecimento. A constituição deste órgão visa o
aprimoramento do ensino, a integração de políticas educacionais e a participação da
construção do Projeto Político-Pedagógico para a contribuição da melhoria da
qualidade de ensino.
2747. A APMF do Colégio Estadual Vital Brasil, reger-se-á pelo seu
próprio Estatuto e pelos dispositivos legais ou regulamentares que lhe forem
aplicados.
2748. A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de
representação dos pais, mestres e funcionários do Estabelecimento de Ensino, não
tendo caráter político partidário, racial e nem fins lucrativos. Os trabalhos não são
remunerados e os seus dirigentes e conselheiros são instituídos por prazo
determinado.
2749.
2750. 13.1.1 Composição da Diretoria da APMF do Colégio Estadual Vital
Brasil – EFM (Gestão 2009 /2011)
2751.
2752. PRESIDENTE: SERGIO BIANCHINI
2753. VICE PRESIDENTE: CLAUDIO APARECIDO DOS SANTOS
2754.
2755. 1º TESOUREIRO : VALDECI DA SILVA FERMINO
2756. VICE TESOUREIRO: DIRCEU MASIEIRO
2757.
2758. 1º SECRETARIO: ILDA RODRIGUES DOS SANTOS LOPES
2759. VICE SECRETARIO: JOSÉ JORGE DA FONSECA
2760.
2761. DIRETOR CULTURAL: IVONEI GOMES
2762. 2º DIRETOR: SILVANO MASERA
2763.
104
2764. REPRESENTANTE DOS PROFESSORES: SERLI VICHOSKI;
SIRLENE MACCARI CAOVILA;
2765. ROSANGELA NORO; MARGARIDA LINHARES; CLARA REGINA
SCHMITT; NEIVA MARQUES CHIQUETI E MARILEUZA FIRMINO DE
SOUZA
2766.
2767. REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS: MARIA DE FATIMA DOS
SANTOS; OTILIA PANHO, ROSANGELA OLIVEIRA; ZILMA COLHADO;
TEREZINHA ZANETTI BRAGATTO; GISLENE MONARI VITERBO;
LUCILENE DA SILVA SOUZA;
2768.
2769. CONSELHO DELIBERATIVO E FISCAL: CARLOS ALBERTO TOLOVI;
AGNALDO JOSÉ CHIQUETI; EDUARDO MENEGUETTI; INÉIA FORGIARINI;
JOSÉ LOPES;
2770.
2771. REPRESENTANTE DOS PAIS QUE NÃO SEJAM MESTRES OU
FUNCIONÁRIOS: ANDREIA BIANCHINI; MARCELO SALINA LOPES;
MARCOS LOPES DE LIMA; MILTON BARAZETTI
2772.
2773. 13.1.2- Objetivos e Metas da APMF :
2774.
• Discutir no seu âmbito de ação sobre ações de assistências ao
educando, de aprimoramento do ensino e integração família – escola –
comunidade, enviando sugestões, em consonância com a proposta
pedagógica, para a apreciação do Conselho Escolar e Equipe Pedagógica
Administrativa.
• Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,
assegurando melhores condições de eficiência escolar, em consonância
com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino.
2775. Além dos objetivos propostos no Estatuto próprio da APMF a
mesma deve acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as
alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar. Para deferimento ou não
deve observar a disposição legal e a regulamentação vigente, inclusive Resoluções
105
emanadas da Secretaria do Estado de Educação, no que concerne a utilização das
dependências da unidade escolar para realização de eventos próprios do
estabelecimento com vistas a arrecadação de recursos para investimentos em
recursos pedagógicos que reflitam na melhoria da qualidade de ensino.
2776. Cabe ainda a APMF estimular propostas para a criação de
atividades para pais, alunos, professores e funcionários e comunidade. Promover
palestras e conferencias a partir das necessidades apontadas pelo segmento da
instituição.
2777.
13.2- Clube de Mães – AMOR É VITAL
2778. O Clube de Mães tem como objetivos: proporcionar e
manter o constante diálogo entre as mães pertencentes ao Clube, promover
bazares ou outras atividades para angariar fundos para o Clube, aplicar em
atividades filantrópicas ou patrimoniais, promover cursos profissionalizantes,
auxiliar na prevenção e combate à pediculose e à escabiose, promover
palestras que visam beneficiar a comunidade escolar, participar em
campanhas, atuar conforme as necessidades encontradas junto às famílias da
comunidade escolar.
2779.
2780. 13.2.1 Composição da Diretoria do Clube de Mães – AMOR É VITAL
2781.
2782. PRESIDENTE: MARITANE MOCELLIN DOS SANTOS
2783. VICE-PRESIDENTE: CONCEIÇÃO APARECIDA GUARANHA
ZOLINGER
2784.
2785. 1ª TESOUREIRA: ROSMARY GORETI LIOTTO
2786. VICE TESOUREIRA: MARTA MARIA BONI FACHINELLI
2787.
2788. 1ª SECRETARIA: ILDA RODRIGUES LOPES DOS SANTOS
2789. VICE SECRETARIA: SIMONE FOGAÇA SOARES FERMINO
2790.
2791. CONSELHO FISCAL: ANDREIA L. GREFF; CLAUDIA REGINA B.
RISSATO; INES APARECIDA MAILHO MACEDO.
106
2792. SUPLENTES: MARINETE CASTILHO; DENISE SOUTIER CHIQUETI;
MARIZA ZANINI MACCARI.
2793.
2794.
2795.
107
k.14- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO
POLÍTICO – PEDAGÓGICO
2796.
2797. A avaliação incidirá sobre os aspectos pedagógicos,
administrativos e financeiros da atividade escolar, devendo ser realizada em
reuniões e semanas pedagógicas previstas em calendário escolar anual com a
participação efetiva de toda a comunidade escolar: equipe de professores e
funcionários, administrativa e alunos, APMF, Conselho Escolar, Clube de Mães e
Grêmio Estudantil.
2798. A avaliação interna terá como objetivo a análise, orientação e
reformulação, se necessário, dos procedimentos pedagógicos, financeiros e
administrativos. Terá como meta o aprimoramento da qualidade do ensino, sendo
sustentada por procedimentos de observação e registros contínuos, para permitir o
acompanhamento:
2799. - sistemático e contínuo do processo de ensino e do processo de
aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas constantes da Proposta
Pedagógica e Plano de Gestão;
2800. - do desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos demais
funcionários, nos diferentes momentos do trabalho educacional;
2801. - da participação da comunidade escolar nas atividades
propostas pela Escola.
2802.
108
K.15- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2803.
2804.
2805. ASMAN, Hugo. Reencantar a Educação: Rumo à sociedade
aprendente. Petropolis: vozes, 1998
2806.
2807. BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto
Alegre (RS): Artes Médicas, 1998
2808.
2809. BIANCHETTI, L. Aspectos históricos da apreensão e da educação
dos considerados deficientes. In.: Um olhar sobre a diferença: Interação,
Trabalho e a Cidadania. Campinas – SP: Papirus, 1998.
2810.
2811. BRASIL, Caderno I Democratização da Escola e Construção da
Cidadania. MEC, Brasília DF, nov. 2004, Pg 37
2812.
2813. DEMO, Pedro. Pesquisa e construção do conhecimento:
metodologia científica no caminho de Herbermans, Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1994
2814.
2815. EDLER, C. R. Educação Inclusiva, com os pingos nos is. Porto
Alegre: Mediação, 2001.
2816.
2817. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à
prática educativa. 15 ed. São Paulo: editora Paz e Terra, 2000
2818.
2819. HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma pratica de
construção da pré-escola à Universidade. 14ª ed. Porto Alegre: mediação,
1998.
2820.
2821. LUCKESI. MC.C. Avaliação da aprendizagem escolar.
2822.
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