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COLÉGIO ESTADUAL VITAL BRASIL ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO ”Se a Educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco a sociedade muda.” (Paulo Freire) Vera Cruz do Oeste/2010

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COLÉGIO ESTADUAL VITAL BRASIL

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

”Se a Educação sozinha não transforma a sociedade, sem

ela, tampouco a sociedade muda.”

(Paulo Freire)

Vera Cruz do Oeste/2010

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SUMÁRIO – VOLUME I Pág.

1- APRESENTAÇÃO .........................................................................................

......

08

2- IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................. 10

2.1- Aspectos Gerais do Município ........................................................................... 11

2.1.1- Aspectos Geográficos .................................................................................... 11

2.1.2- Aspectos Populacionais ................................................................................. 11

2.1.3- Aspectos Socioeconômicos ............................................................................ 12

2.1.4- Aspectos culturais .......................................................................................... 13

2.1.5- Aspectos Esportivos ....................................................................................... 13

2.1.6- Aspectos Educacionais .................................................................................. 14

2.1.6.1- História da Educação do Município de Vera Cruz do Oeste ....................... 14

2.1.6.2- Diretores desde a Fundação do Colégio ..................................................... 17

3- OBJETIVOS

GERAIS ..........................................................................................

19

4- MARCO

SITUACIONAL ......................................................................................

21

4.1- Caracterização da Escola .................................................................................. 22

4.2- Gestão Escolar Democrática ............................................................................. 23

4.3- A composição .................................................................................................... 23

4.4- Conselho Fiscal e Deliberativo .......................................................................... 24

4.4.1- Eleição de Diretor(a) ....................................................................................... 24

4.5- Conselho Escolar .............................................................................................. 24

4.5.1- Membros do Conselho Escolar 2010/2011 .................................................... 26

4.6- Grêmio Estudantil Vital Brasil ............................................................................ 27

4.6.1- Objetivos ......................................................................................................... 27

4.6.2- Ações a serem desenvolvidas ........................................................................ 28

4.6.3- Avaliação ........................................................................................................ 28

4.6.4- Componentes do Grêmio Estudantil ............................................................... 28

4.7- Composição da Equipe Pedagógica ................................................................. 29

4.8- Composição Equipe Diretor e Diretor Auxiliar ................................................... 29

4.9- Composição do Corpo Docente ........................................................................ 29

4.10- Secretária ........................................................................................................ 31

4.11- Agentes Educacionais II .................................................................................. 31

4.12- Bibliotecária...................................................................................................... 31

4.13- Agentes Educacionais I ................................................................................... 31

4.14- Professores da Lei 15.308/06 .......................................................................... 32

4.15- Corpo Discente por turma e turno ................................................................... 33

4.16- Organização do Trabalho e Gestão do Tempo .............................................. 33

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4.16.1- Hora atividade .............................................................................................. 34

4.17- Organização do Espaço .................................................................................. 34

4.18- Organização dos Recursos Didáticos ............................................................. 35

5- MARCO

CONCEITUAL .......................................................................................

36

5.1- Concepções Pedagógicas ................................................................................. 36

5.1.1- Função Social da Escola ................................................................................ 36

5.1.2- Eixos Norteadores .......................................................................................... 36

5.1.3- Assumimos como princípio da ação pedagógica ........................................... 36

5.2- Concepções ....................................................................................................... 39

5.2.1- De Mundo ....................................................................................................... 39

5.2.2- De Sociedade ................................................................................................. 39

5.2.3- De Homem ..................................................................................................... 39

5.2.4- De Educação .................................................................................................. 40

5.2.5- Currículo ......................................................................................................... 40

5.2.6- Planejamento .................................................................................................. 41

5.2.6.1- Objetivos do Planejamento .......................................................................... 41

5.2.6.2- Atividades de Planejamento ........................................................................ 41

5.2.7- Avaliação da Aprendizagem ........................................................................... 42

5.2.7.1- Objetivos da Avaliação ................................................................................ 44

5.2.7.2- Instrumentos de Avaliação .......................................................................... 45

5.2.7.3- Critérios de Avaliação .................................................................................. 46

5.2.7.4- Conselho de Classe .................................................................................... 47

5.2.7.5- Recuperação de Estudos ............................................................................ 48

5.2.7.6- Procedimentos para a recuperação ............................................................ 48

5.2.7.7- Promoção .................................................................................................... 49

5.2.7.8- Retenção ..................................................................................................... 49

5.2.7.9- Frequência ................................................................................................... 50

5.2.7.10- Análise do Rendimento Escolar dos Alunos .............................................. 50

5.2.7.11- Avaliação Institucional ............................................................................... 50

5.2.7.12- Articulação Família e Comunidade Escolar ............................................... 52

5.2.7.13- Pressupostos Filosóficos do Estabelecimento .......................................... 53

5.2.7.14- Opção Teórica Metodológica ..................................................................... 56

5.4- Pressupostos Teóricos e Metodológicos ........................................................... 58

5.4.1- Princípios Gerais ............................................................................................ 58

5.4.2- Objetivos ......................................................................................................... 58

5.4.2.1- Objetivos do Ensino Fundamental ............................................................... 58

5.4.2.2- Objetivos do Ensino Médio .......................................................................... 60

5.5- Estágio Não Obrigatório .................................................................................... 63

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6- MARCO

OPERACIONAL ....................................................................................

65

6.1- Introdução .......................................................................................................... 65

7- EDUCAÇÃO

INCLUSIVA ....................................................................................

68

7.1- Pressupostos Teóricos e Metodológicos ........................................................... 68

7.2- Objetivos Gerais ................................................................................................ 69

7.3- CAEDV .............................................................................................................. 69

7.3.1- Conteúdos ...................................................................................................... 70

7.3.2- Metodologia .................................................................................................... 70

8- CALENDÁRIO

ESCOLAR ...................................................................................

71

9- ESTRUTURA DOS

CURSOS ..............................................................................

74

9.1- Organização Curricular ...................................................................................... 74

9.1.1- Ensino Fundamental Regular 5ª a 8ª Séries .................................................. 74

9.1.2- Ensino Médio Regular .................................................................................... 75

10-COMPLEMENTAÇÃO

CURRICULAR ..............................................................

76

10.1- Sala de Recurso .............................................................................................. 76

10.1.1- Apresentação ............................................................................................... 76

10.1.2- Plano de Ação docente ................................................................................ 77

10.1.3- Metodologia .................................................................................................. 78

10.1.4- Conteúdos Estruturantes .............................................................................. 78

10.1.5- Avaliação ...................................................................................................... 78

10.2- Salas de Apoio à Aprendizagem ..................................................................... 79

10.3- CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas .................................... 81

10.3.1- Justificativa ................................................................................................... 81

10.3.2- Objetivos ....................................................................................................... 81

10.3.3- Objetivos Específicos ................................................................................... 82

10.3.4- Metodologia .................................................................................................. 82

10.3.5- Avaliação ...................................................................................................... 83

10.4- Programa Viva Escola ..................................................................................... 84

10.4.1- Matemática ................................................................................................... 85

10.4.1.1- Justificativa ................................................................................................ 85

10.4.1.2- Fundamentação Teórica ............................................................................ 85

10.4.1.3- Objetivos .................................................................................................... 86

10.4.1.4- Encaminhamento Metodológico ................................................................ 86

10.4.1.5- Infraestrutura ............................................................................................. 87

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10.4.1.6- Recursos Materiais .................................................................................... 87

10.4.1.7- Resultados Obtidos ................................................................................... 87

10.4.1.8- Critérios de Avaliação ................................................................................ 87

10.4.1.9- Avaliação ................................................................................................... 88

10.5- Oficina do Gênero Textual: Teatro .................................................................. 88

10.5.1- Justificativa ................................................................................................... 88

10.5.2- Objetivos Gerais e Específicos ..................................................................... 89

10.5.3- Recursos Didáticos ....................................................................................... 89

10.5.4- Resultados Esperados ................................................................................. 90

10.5.5- Encaminhamentos Metodológicos ................................................................ 90

10.5.6- Recursos Materiais e Humanos ................................................................... 90

10.5.7- Espaço de realização das atividades ........................................................... 91

10.5.8- Critérios, Estratégias e Instrumentos de Avaliação ...................................... 91

10.6- Esportes .......................................................................................................... 92

10.6.1- Conteúdo Básico .......................................................................................... 92

10.6.2- Conteúdo Específico .................................................................................... 92

10.6.3- Justificativa ................................................................................................... 92

10.6.4- Encaminhamentos Metodológicos e Recursos Didáticos ............................. 92

10.6.5- Avaliação ...................................................................................................... 93

11-PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA

CONSCIENTIZAÇÃO NA

ESCOLA .........................................................................

94

11.1- Atividade a ser desenvolvida ........................................................................... 94

11.2- Conteúdo ......................................................................................................... 94

11.3- Objetivos .......................................................................................................... 94

11.4- Materiais .......................................................................................................... 94

12-AGENDA 21

ESCOLAR ....................................................................................

96

12.1- Justificativa ...................................................................................................... 96

12.2- Ações a Curto Prazo (de 1 a 2 anos) .............................................................. 96

12.3- Ações a Médio Prazo (de 2 a 3 anos) ............................................................. 96

12.4- Ações a Longo Prazo (de 3 a 4 anos) ............................................................. 97

12.5- Avaliação ......................................................................................................... 98

13-ÓRGÃOS

COLEGIADOS ..................................................................................

99

13.1- APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários .................................... 99

13.1.1- Composição da Diretoria da APMF do Colégio Estadual Vital Brasil – EFM

(Gestão

2009/2011) ..................................................................................................

99

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13.1.2- Objetivos e Metas da APMF ......................................................................... 100

13.2- Clube de Mães Amor é Vital ............................................................................ 101

13.2.1- Composição da Diretoria do Clube de Mães Amor é Vital ........................... 101

14-ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO ..............................................................................................

...........

102

15-REFERENCIAS

BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................

103

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1- APRESENTAÇÃO

1.

2. O processo escolar necessita de constante replanejamento, tendo em

vista o rápido e crescente aumento do conhecimento científico. Urge redimensionar

formas de pensamento e atitudes frente aos novos paradigmas apresentados pela

sociedade.

3. Sendo a escola o real reflexo da sociedade, e concomitantemente

aquela que conduz e prepara o cidadão para atuar no meio social, necessita estar

num constante repensar de suas atividades, onde estejam envolvidos todos que

fazem parte do contexto escolar.

4. Nesse sentido, considera-se o termo “contexto escolar”, pelo fato de

que a escola de hoje somente adquire seu significado, pelo envolvimento do maior

número de pessoas que participam de forma direta e indireta de funções e

atribuições que visam a busca de uma melhor qualificação educacional.

5. O Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Vital Brasil – Ensino

Fundamental e Médio de Vera Cruz do Oeste – PR é um instrumento teórico-

metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola de uma

forma sistematizada, consciente, científica e participativa. É o caminho mais

acertado para reinventar a escola, ressignificando suas finalidades e objetivos.

6. O Projeto Político-Pedagógico representa o compromisso de todos os

profissionais que atuam nesse estabelecimento de ensino. A corporeidade do projeto

acontece na interação entre os sujeitos: professores, alunos, equipe pedagógica,

direção geral da Escola, pais e funcionários que são as pessoas que dão vida à

escola. Mais do que o papel, o projeto compromete pessoas com uma idéia, com

uma prática libertadora, transformadora. A forma de firmar este compromisso implica

planejamento, dando lugar e sentido a uma ação conduzida pelas diretrizes do

Projeto Político-Pedagógico.

7. A função, portanto, do Projeto é delinear o horizonte da caminhada,

estabelecendo a referência geral e de cada disciplina, expressando o desejo e o

compromisso do grupo. E tomar decisões sobre metodologia do ensino, sobre

conteúdos programáticos e avaliação. As aproximações sucessivas em busca do

ideal maior precisam ser planejadas e perseguidas.

8. O Projeto Político-Pedagógico como um todo deve ser compreendido

numa perspectiva dinâmica, em constante reformulação, ainda que algumas partes

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sejam de "durabilidade" maior, como o marco referencial. Mas no seu conjunto o

Projeto Político-Pedagógico é sempre uma manifestação de sujeitos concretos que

devem estar sintonizados com os avanços da ciência da educação e que, por isto,

ousam reinventar as relações pedagógicas.

9. A elaboração e a execução deste documento parte do princípio que,

qualquer instituição funciona de forma satisfatória quando envolve todos os seus

recursos humanos no planejamento e nas decisões escolares. Desta forma, reforça-

se também a importância de traçar metas, buscando mecanismos para atingi-las no

sentido de adequar critérios e administrar o tempo para melhor realização das

atividades.

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2- IDENTIFICAÇÃO

10. a) Denominação:

11. Colégio Estadual Vital Brasil – Ensino Fundamental e Médio.

12. b) Endereço:

13. Rua Heiji Sakai, 502

14. CEP: 85.845 – 000 FONE: 45-3267-1285/ FAX: 45-3267-1285

15. Vera Cruz do Oeste - PR.

16.

17. c) Entidade Mantenedora:

18. Governo do Estado do Paraná.

19.

20. d) Caracterização:

21. - Modalidade da Educação Básica:

22. ( ) Educação Infantil

23. ( x ) Ensino Fundamental ( x ) Regular

24. ( x ) Ensino Médio ( x ) Regular

25. ( x ) Educação de Jovens e Adultos.

26.

27. e) Turnos de Funcionamento:

28. ( x ) Matutino ( x ) Noturno

29. ( x ) Vespertino ( ) Integral

30.

31. Regime de funcionamento dos Cursos/ Currículos:

32. Sistema Regular: seriado anual.

33.

34. Carga Horária total do Ensino Médio: 2400 h.

35. Carga Horária total do Ensino Fundamental: 3200 h.

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36. 2.1- ASPECTOS GERAIS DO MUNICÍPIO

37.

38. 2.1.1- Aspectos geográficos

39.

40. Situação Geográfica: região Oeste do Estado do Paraná. Situada junto

às rodovias estaduais PR-488 e PR-585, a 54 quilômetros de Cascavel e a 550 quilômetros de

Curitiba. Coordenadas Geográficas: 24 graus e 43 minutos a 25 graus e 08 minutos Sul.

Longitude: 53 graus e 48 minutos a 54 graus e 03 minutos Oeste. Limites: ao Norte, com o

Município de São Pedro do Iguaçu, ao Leste e Sul, com o Município de Céu Azul, e ao Oeste,

com o Município de Diamante do Oeste. Área territorial total: 332,625 km (área urbana -

14.500 km² e área rural - 318.125 km²). Relevo: o Município apresenta topologia ligeiramente

ondulada. Faz parte do 3º Planalto do Paraná ou Planalto de Guarapuava. Altitude: a sede do

Município está situada a uma altitude de 620 metros a cima do nível do mar. Solo: toda área

do Município apresenta solos argilosos (terra roxa), próprios a todas as culturas. Clima:

geograficamente classificado como Clima Subtropical, tem características predominantes de

clima tropical com regular índice pluviométrico e temperaturas médias anuais entre 18 e 22

graus celsius. Vegetação: predominância de matas pluviotropicais. Hidrografia: os rios

principais são: Corvo Branco, São Francisco Falso-Braço Norte, São Francisco Falso-Braço

Sul, São Pedro, Barro Preto, Santa Inês, Ramona e Pavão.

41.

42. 2.1.2- Aspectos Populacionais

43.

44. Sua população estimada em 2009 era de 9.257 habitantes, população

essa composta principalmente por migrantes vindos da corrente migratória do Norte do

Paraná, de São Paulo e de Minas Gerais. Com a desapropriação de terra para a Usina

Hidroelétrica de Itaipu, famílias desapropriadas vieram para Vera Cruz do Oeste, estas de

origem sulista. É também significativa a contribuição étnica japonesa. A população atual

(2004) é de 9.650 habitantes, conforme o IBGE. Já alcançou, no entanto, no final da década

de 1970 a casa de 20 mil habitantes. Atualmente, dois terços da população reside na zona

urbana.

45. O sistema educacional conta com cinco escolas de Educação Infantil e

Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série de 08 anos /1º ao 5º ano de 09 anos, sendo uma Escola

Rural Municipal e dois Estabelecimentos de Ensino Estaduais – 5ª a 8ª série e Ensino Médio.

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O atendimento à Educação Infantil na creche é dado a 100 crianças de três a seis anos.

Economicamente, 50% da população vive com até dois salários mínimos. Conforme dados do

Atlas do Desenvolvimento Humano, o IDH – M é de 0,737.

46. Censos Populacionais

47. ANO - População urbana - População rural – Total

• 1987 - 10.123 - 4.919 - 15.042

• 1990 a 1993 - 6.570 - 4.791 - 11.361

• 1996 - 6.713 - 3.596 - 10.309

• 2000 - 6.965 - 2.685 - 9.650

48. Fonte: IBGE (Censos de 1987 a 2000).

49. 2.1.3- Aspectos Socioeconômicos

50.

51. Nas décadas de 1960, 1970 e 1980 as principais fontes de

produção eram a agropecuária, indústria, comércio, serviços, arrecadação municipal,

estadual e federal. Os principais produtos agrícolas: milho, arroz, café, soja,

mamona, rami, hortelã, amendoim, banana, girassol, criação de suínos, ovinos e

avicultura. Em 2004, destaca-se a cultura da soja, milho, hortigranjeiros, produção

de aves, e produtos caseiros, que são comercializados na casa do produtor “A

Tulha”. A fabricação de móveis é um fator importante na economia veracruzense. Na

década de 1950, famílias de migrantes nordestinos, paulistas e mineiros deixaram o

Norte do Estado do Paraná e fixaram residência nestas terras. Aqui deveriam

implantar um novo surto agrícola que teria na lavoura cafeeira sua maior opção, pois

a exemplo do norte do estado, a fertilidade das terras era fator principal da fixação

desse migrante, ávido de riqueza, cheio de esperanças.

52. O clima dominante que de início favoreceu a expansão dos

novos cafezais, sofreu diversas alterações com a devastação desmedida das matas,

desviando assim a trajetória desse surto econômico, abrindo espaços a outras

culturas já que os cafezais eram dizimados por fortes geadas. Optou-se então pela

diversificação de culturas, acentuando-se cada vez mais o plantio de leguminosas

destinadas à comercialização, predominando a soja, seguida do cultivo do milho,

arroz, feijão, trigo, algodão e outras. Atualmente a agropecuária, a criação de

frangos e demais produtos da agricultura familiar são bastante incentivados pela

administração municipal.

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53. A base da economia é a agricultura, cujos produtos principais

são a soja, o milho e o trigo. Destacam-se também as atividades de pecuária,

avicultura, criação de frango diferenciado (frango orgânico). É incentivada também a

fabricação de produtos caseiros, como alimentos e artesanato.

54.

55. 2.1.4- Aspectos Culturais

56.

57. O Município possui vários grupos de canto, os quais têm

autonomia própria e participam de atividades religiosas e culturais. As atividades

teatrais são desenvolvidas como atividades escolares e por um grupo de jovens

atores (Grupo Teatral Agnus) que desenvolve suas atividades de teatro, com as

escolas e em atividades extra-escolares. Um evento cultural importante do Município

é a Folia de Reis, a qual foi introduzida por um grupo de famílias de povoadores. O

FERVO Festival Regional de Interpretação da Música Popular e Sertaneja iniciou na

década de 1980. A Exposição Agropecuária de Vera Cruz do Oeste - EXPOAVECO,

realizada em novembro, está se consolidando como um evento municipal de

características econômicas e culturais. Feira do Agricultor e Agricultura, escolha da

Miss Vera Cruz do Oeste, Carnaval com nove blocos organizados entre outras.

Destacam-se também os eventos culturais realizados pelas escolas, como mostras

de oratória, festivais de música e mostra de dança.

58. Está se firmando também a feira municipal do livro, evento que

além de comercializar livros, oportuniza a grupos formados nas escolas e na

sociedade a participar como atores e à comunidade, a oportunidade de assistir a

espetáculos culturais.

59.

60. 2.1.5- Aspectos Esportivos

61.

62. Investimentos nos esportes vêm destacando o município de Vera

Cruz do Oeste no contexto regional, estadual e inclusive nacional, com a conquista

da medalha de ouro, tanto em nível regional, estadual como em nível nacional nas

Olimpíadas dos Jogos Escolares, pela atuação da equipe de FUTSAL feminino, das

alunas do Colégio Estadual Vital Brasil, no ano de 2005.

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63. Além desta equipe, investimentos são feitos no sentido de

atender principalmente as crianças e adolescentes em contra turno escolar, com o

desenvolvimento de várias modalidades esportivas: capoeira, artes circenses,

natação – no período de verão.

64. Essa preocupação em investir, tanto na área cultural, quanto na

esportiva visa atender ao maior número de crianças, adolescentes, jovens e adultos,

dando condições à população estudantil e também para a que não frequenta os

bancos escolares, oportunidades de participação em eventos culturais e esportivos.

65.

66.2.1.6- Aspectos Educacionais

67.

68.2.1.6.1- História da Educação do Município de Vera Cruz do Oeste

69.

70. Em fevereiro de 1962, iniciou, próximo a Água do Pacheco

(atualmente próximo à esquina Av. Pedro Álvares Cabral com a Rua Arnaldo

Busato), a primeira Escola Isolada da localidade de Vera Cruz do Oeste (atual

Colégio Estadual Vital Brasil). Nos anos de 1963 e 1964, funcionou com um

número de alunos que variava entre 35 a 40. Em 1965 o número de alunos variou

entre 60 e 70, de 1ª, 2ª e 3ª séries, em classe multisseriada.

71. Em outubro deste mesmo ano, o Senhor Antônio Vilas Boas,

sugeriu numa reunião de pais e mestres, que a escola recebesse o nome de

“Escola Isolada Rocha Pombo de Vera Cruz do Oeste”, e tendo ainda a idéia sido

aceita por todos, esta passou a ser a denominação da escola. No início de 1966 a

escola passou a funcionar em duas salas de madeira, especialmente construídas

para essa finalidade. A população do então distrito de Vera Cruz do Oeste crescia

rapidamente, surgindo então à necessidade de criar uma escola para atender ao

curso ginasial.

72. Em 30 de dezembro de 1969 é publicado em Diário Oficial do

Estado do Paraná, a criação de um Ginásio Estadual, para Vera Cruz do Oeste que,

apesar de sua pouca idade e ainda distrito de Céu Azul, teve a honra da criação de

um estabelecimento oficial de ensino, sob decreto nº 17.781 de acordo com o artigo

30 da Lei nº 4.978 de 5 de Dezembro de 1964; despachado pelo D.D. Secretário de

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Educação e Cultura do Estado do Paraná, Dr. Cândido Manuel Martins de Oliveira.O

novo estabelecimento recebe o nome de Ginásio Estadual Marquês de Paranaguá.

73. Concomitantemente à criação do Ginásio Estadual Marquês de

Paranaguá, criou-se também o Grupo Escolar Vital Brasil para atender à crescente

demanda de alunos, àquela época, do curso primário. Deixou de ser, portanto,

Escola Isolada Rocha Pombo, para ser Grupo Escolar Vital Brasil.

74. Existiam em 1983, no município de Vera Cruz do Oeste os

seguintes estabelecimentos de ensino: Escola Estadual Vital Brasil – ofertava séries

iniciais do Ensino Fundamental, e o Ensino de segundo grau como extensão do

Colégio Estadual Wilson Joffre de Cascavel e na Escola Estadual Marquês de

Paranaguá – ofertava séries finais do Ensino Fundamental, e as escolas rurais

municipais abaixo relacionadas, as quais foram extintas, nas décadas de 80 e 90,

tendo em vista o êxodo rural e as migrações.

75. Escola R. Mun. Rui Barbosa, Água da Ramona, José de

Alencar, Santos Dumont, Água do Diamante, Joaquim Nabuco, Santa Isabel, D.

Pedro II, Carlos Gomes, Mun. Cristo Rei, Euclides da Cunha, Gabriel de Lara, Grito

do Ipiranga, Hermes Baldussi, Matheus Leme, José de Anchieta, São Cristóvão,

Visconde de Guarapuava, Castro Alves, Carlos Gomes, Castelo Branco, Costa e

Silva, Alvorada, Emiliano Perneta, Menino Jesus, Nilo Peçanha, N. Sra. da Salete,

Parigot de Souza, Pedro Á. Cabral, Santa Cecília, Telêmaco Borba. O total de

alunos na Zona Rural em 1983 era de 842 alunos.

76. O Sistema educacional atual conta 04 escolas de Educação

Infantil à 4.ª série, sendo 01 escola rural municipal, e 02 Estabelecimentos de Ensino

Estaduais – 5.ª a 8.ª série e Ensino Médio. O atendimento à Educação Infantil –

CEMEI é ofertado a 150 crianças, de 03 a 06 anos.

77. O então segundo grau, inicialmente atendeu através do

COLÉGIO CENECISTA ANTONIO VILAS BOAS – ENSINO DE 2.º GRAU DO

MUNICÍPIO DE VERA CRUZ DO OESTE. Estabelecimento mantido pela Campanha

Nacional das Escolas da Comunidade.

78. A Resolução n.º 3998/85, de 16 de agosto de 1985, cessa

definitivamente as atividades escolares das habilitações plenas: Magistério e

Assistente de Administração, do Colégio Cenecista Antonio Villas Boas – Ensino de

2.º grau. Tendo em vista a implantação do 2.º grau Estadual no município. A guarda

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e expedição dos documentos da extinta CNEC ficou sob responsabilidade do

Colégio Estadual Vital Brasil – Ensino de 1.º e 2.º graus

79. O Colégio Estadual Marquês de Paranaguá tem seu histórico

registrado através de vários atos: Resolução n.º 2202/85, reconhece o curso de 1.º

grau regular, Resolução N.º 3918/88, de 14 de dezembro de 1988, autoriza o

funcionamento das quatro primeiras séries do Ensino de 1.º grau, a partir do ano

letivo de 1989, Resolução N.º 3204/92 – autoriza a implantação do curso de Auxiliar

de Contabilidade, a partir do ano de 1993, Resolução N.º 4178/92 – autoriza o

funcionamento do Ensino de 2.º Grau Regular com a Habilitação de Auxiliar de

Contabilidade, a partir do ano de 1993 -, Resolução N.º 2492/97, de 23/07/97,

autoriza o funcionamento do Curso de 1º Grau Supletivo – Função Suplência de

Educação Geral - Fase II. Em decorrência do disposto o estabelecimento passou a

denominar-se Colégio Estadual Marquês de Paranaguá – Ensino de 1.º Grau

Regular e Supletivo e de 2.º Grau Regular.

80. Resolução N.º 4056/96 determina a cessação gradativa dos

cursos profissionalizantes de ensino regular dos setores primário, secundário e

terciário ofertados pelos estabelecimentos de ensino da rede estadual, a partir do

início de 1997, tendo em vista o Programa Expansão, Melhoria e Inovação no

Ensino Médio no Paraná – PROEM. Como consequência, passou-se a ofertar a

partir de 1997, o curso de Educação Geral, Segundo Grau.

81. Escola Estadual de São Sebastião. Foi criada para atender à

população rural da comunidade de São Sebastião e circunvizinhas, pela Resolução

N.º 3312/89, de 04/12/89, a partir do início do ano letivo de 1990, com implantação

gradativa, para ministrar as quatro últimas séries do 1.º grau. Esta escola funcionou

na localidade de São Sebastião, até o ano de 2000, com uma média de 22 alunos

por classe. Com a perspectiva de diminuição do número de alunos e como o

transporte escolar dessa localidade até a sede do município é feito normalmente, a

comunidade optou pela extinção do estabelecimento.

82. O Colégio Estadual Vital Brasil, oriundo da extinta Escola Isolada

Rocha Pombo. Abaixo os principais atos que registram sua história:

• Decreto n.º 20.326/70, de 09 de junho de 1970, cria o Grupo Escolar

Vital Brasil para atender o curso primário;

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• Resolução n.º 442/86, de 31 de janeiro de 1986, autoriza o

funcionamento do Ensino de 2.º Grau Regular – Curso Propedêutico e

habilitação plena Magistério na Escola Estadual Vital Brasil - Ensino de 1.º

Grau, em decorrência, a escola passou a denominar-se Colégio Estadual

Vital Brasil – ensino de 1.º e 2.º graus;

• Resolução n. º 4.387/92 – SEED, de 03/12/92, suspende em caráter

definitivo as atividades escolares relativas ao ensino das quatro primeiras

séries do 1.º Grau do Colégio Estadual Vital Brasil – Ensino de 1.º e 2.º

Graus, do município de Vera Cruz do Oeste, mantido pelo Governo do

Estado do Paraná. Continua ofertando o ensino de 5.ª a 8.ª série

Fundamental e Ensino Médio, na modalidade Regular e Educação de

Jovens e Adultos;

• Resolução N.º 919/88, de 14 de dezembro de 1988, autoriza o

funcionamento das quatro últimas séries do Ensino de 1.º grau, nos

períodos: diurno e noturno, no Colégio Estadual Vital Brasil – ensino de

1.º e 2.º Graus;

• Resolução N.º 3.511/92, de 19 de outubro de 1992 - Reconhecido o

curso de 1.º grau regular do Colégio Estadual Vital Brasil – Ensino de 1.º

e 2.º graus, do município de Vera Cruz do Oeste.

• Resolução N.º 1321/89, de 24 de maio de 1989, reconhece o curso de

2.º Grau – Educação Geral e habilitação Magistério;

• Resolução N.º 505/99 de 21/01/99 – Reconhece o Ensino Fundamental

(Educação de Jovens e Adultos 5.ª a 8.ª séries do Colégio Estadual Vital

Brasil – Ensino Fundamental e Médio.

• Resolução N.º 851/99, de 19/02/99, autoriza o funcionamento do

Ensino Médio – Educação de Jovens e Adultos no Colégio Estadual Vital

Brasil – Ensino Fundamental e Médio. Resolução N. º 2728/01, de

09/11/2001, reconhece o Ensino Médio Educação de Jovens e Adultos no

Colégio Estadual Vital Brasil – Ensino Fundamental e Médio.

83.

84.2.1.6.2- Diretores desde a Fundação do Colégio:

85.

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86.ÉPOCA DIRETOR

87.1967 à 1978 MARIA APARECIDA DE CARVALHO PINNA

88.1979 à 1983 MARIA EDI ALVES GIULI

89.1984 SONIA MARIA ALMEIDA PAROSCHI

90.1985 TANIA MARIA MAFRA FERNANDES

91.1986 à 1992 JUSTINA INES DAMETTO MENEGHETTI

92.1993 GILZA MARIA LEITE DORIGONI

93.1994 à 2000 JOSÉ OLIVEIRA DA ROCHA

94.2001 à 2005 HENIO LUIS MENEGHETTI

95.2006 à 2008 CARLOS ALBERTO TOLOVI

96.2009 LUCIA REGINA TEIXEIRA

97.2010 à 2011 SILVANA MAILHO

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98.3 - OBJETIVOS GERAIS

99.

100. No desenvolver deste trabalho, procurou-se debater os inúmeros

problemas educacionais e o verdadeiro papel da educação formal. Atualmente a

sociedade vive uma crise de paradigmas que também atinge a escola levando a

comunidade escolar a questionar-se sobre o seu papel como instituição social numa

sociedade pós- moderna e pós- industrial, caracterizada pela globalização da

economia, das comunicações, da educação e da cultura, pelo pluralismo de ideais

políticos.

101. Diante do contexto em que vivemos, em que a sociedade

contemporânea tem passado e passa por expressivas transformações de caráter

social, político e econômico, educadores e demais agentes escolares estão

apreensivos e questionam: Qual o papel social da escola? Qual a melhor forma de

organização do trabalho pedagógico?

102. Portanto, a escola tem por objetivos gerais

• A promoção do desenvolvimento do cidadão, no sentido pleno da

palavra, cabendo-lhe, então, definir-se pelo tipo de cidadão que deseja

formar, de acordo com a sua visão de sociedade e definir as mudanças

que julga necessário fazer nessa sociedade, através das mãos do

cidadão que irá formar.

103. Só as escolas que se derem conta da inadiável necessidade de

acompanhar as constantes transformações da sociedade devido ao

rápido aumento de conhecimentos e informações, serão capazes de

formar os adultos do século XXI. Portanto,:

• A escola tem o papel fundamental de socializar nossas

crianças,adolescentes e jovens, de capacitá-los para o mundo competitivo

em que estamos mergulhados, preparando-os como cidadãos versáteis e

flexíveis, com boa capacidade de comunicação, que saibam trabalhar em

equipe e com sólida formação acadêmica.

• Outro objetivo importante da escola e oferecer condições aos

educadores para que busquem o constante aperfeiçoamento; inclusive a

aprendizagem de informática.

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• O papel da escola é atuar frente às profundas desigualdades sócio-

econômicas, que excluem da escola uma parcela da população,

marginalizada pelas concepções e práticas de caráter conservador,

inspiradas no neoliberalismo.

• Garantir a permanência do aluno na escola. Não basta esperar por

soluções que venham verticalmente dos sistemas educacionais. Urge

criar propostas que resultem de fato na construção de uma escola

democrática e com qualidade social, fazendo com que os órgãos

dirigentes do sistema educacional, possam reconhecê-la como prioritária

e criem dispositivos legais que sejam coerentes e justos, disponibilizando

os recursos necessários à realização dos projetos em cada escola. Do

contrário, a escola não estará efetivamente cumprindo o seu papel,

socializando o conhecimento e investindo na qualidade do ensino. A

escola tem um papel bem mais amplo do que passar conteúdos. Porém,

deve modificar a sua própria prática, muitas vezes fragmentada e

individualista, reflexo da divisão social em que está inserida.

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20

104. 4- MARCO SITUACIONAL

105.

106. A elaboração e a execução deste documento parte do princípio

que, qualquer instituição funciona de forma satisfatória quando envolve todos os

seus recursos humanos no planejamento e nas decisões escolares. Desta forma,

reforça-se também a importância de traçar metas, buscando mecanismos para

atingi-las no sentido de adequar critérios e administrar o tempo para melhor

realização das atividades. A escola de hoje somente adquire seu significado, pelo

envolvimento do maior número de pessoas que participam de forma direta e indireta

de funções e atribuições que visam a busca de uma melhor qualificação

educacional.

107. O Colégio Estadual Vital Brasil apresenta 70% de seus alunos

de classe média baixa, predominando famílias onde pais e mães (estas com dupla

jornada) trabalham fora, empregados nas indústrias da região, comércio local e

serviços (escritórios, bancos e funcionalismo público). É significativo o número de

alunos provenientes de famílias que dependem de recursos públicos para a própria

sobrevivência (40%). Sendo, assim, essa característica de nossa comunidade deve

merecer especial atenção visando reverter essa condição, através da educação das

crianças e adolescentes.

108. Em sua maioria, 70%, formada por alunos da zona urbana:

Centro, Conjunto Primeiro de Maio e Conjunto São Francisco, Vila Graciosa, Jardim

América. Uma pequena parcela, cerca de 30%, é oriunda da zona rural, exceto no

Ensino Médio noturno, onde 50% são filhos de agricultores. A escola está instalada

na região central da cidade.

109.

110. Durante as atividades de estudo das semanas pedagógicas,

concluiu-se que há deficiências na aprendizagem dos alunos quanto aos conteúdos

científicos. Ao longo dos anos houve lacunas no processo educativo em razão de

mudanças nas políticas públicas de educação.

111. Uma reformulação curricular somente não basta. É preciso o

comprometimento de toda a comunidade escolar para reverter o estado em que se

encontra a escola atualmente, aonde uma grande parte dos alunos vêm à escola

sem nenhuma motivação e assim permanecem no seu interior, com uma

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participação mínima nas atividades escolares e consequentemente uma

aprendizagem insuficiente. No final do período são aprovados muitas vezes sem

terem conseguido assimilar os conteúdos mínimos indispensáveis para prosseguir

os estudos. Assim, os professores e equipe pedagógica assumiram um

compromisso de buscar melhorias nas propostas trabalhadas a fim de efetivar um

aprendizado de qualidade.

112.

113. 4.1- Caracterização da Escola

114.

115. Quanto a recursos físicos, pedagógicos e outros, a escola

dispõe de:

- Biblioteca,

- Laboratório de Física, Química e Biologia,

- Laboratório de Informática,

- Salão de eventos;

- Quadra de Esportes;

- Área para recreação;

- Pátio arborizado;

- Cantina cozinha e refeitório;

- Vinte e duas salas de aula;

- Sala (casa) apropriada para atendimento aos portadores de Deficiência

Visual – CAEDV;

- Sala para atendimento aos portadores de deficiência auditiva – CAEDA

(programa SEMED);

- Sala de Recursos;

- Sala de Apoio a Aprendizagem.

116.

117.4.2- Gestão Escolar Democrática

118.

119. A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo a

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tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões

administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar.

120. A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da educação,

alunos, pais ou responsáveis e funcionários que protagonizam a ação educativa da escola.

121. A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional da democracia e

colegialidade, terá como órgão máximo de direção o Conselho Escolar.

122.

123.4.3- A composição

124. A Estrutura organizacional do estabelecimento tem a seguinte

composição:

125. - Conselho Escolar

126. - Equipe de Direção

127. - Direção

128. - Direção Auxiliar

129. - EQUIPE PEDAGÓGICA

• Professor Pedagogo

• Corpo Docente

130. - EQUIPE ADMINISTRATIVA

• Agente Educacional I

• Agente Educacional II

131. - ORGÃOS COLEGIADOS

• APMF

• Grêmio Estudantil

• Clube de Mães

132.

133. 4.4 - Conselho Fiscal e Deliberativo

134.

135. 4.4.1- Eleição de Diretor(a)

136.

137. A SEED é quem determina as normas do processo eleitoral para

as direções das escolas, conforme Decreto nº 5249/2002 e as disposições contidas

na Lei 14231/2003, alterada pela Lei nº 15329/2006, e Resolução nº21610/04 TSE.

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138. Cabe a comunidade escolar instaurar o processo eleitoral de

maneira democrática, sendo respeitadas as opiniões dos profissionais que atuam no

estabelecimento de ensino, bem como de toda a comunidade escolar.

139.140. 4.5- Conselho Escolar

141.

142. Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também, Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.

143. Paulo Freire144.

145. O Conselho Escolar representa a comunidade escolar e local,

são pessoas comprometidas com a educação pública, atuam em conjunto e definem

caminhos para tomar sobre as deliberações que são de sua responsabilidade, sendo

presidido por seu membro nato, o(a) diretor(a) escolar.

146. A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos

profissionais da educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos

devidamente matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis

pelos alunos.

147. A participação dos representantes dos movimentos sociais

organizados, presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do

colegiado.

148. O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os

membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.

149. A atribuição do Conselho Escolar é deliberar sobre questões

político-pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito da escola. Para o

exercício de suas atividades, o Conselho precisa exercer as funções: Deliberativa

(decidir e aprovar as normas de organização e funcionamento da escola); Consultiva

(assessorar, analisar e apresentar sugestões para as diversas questões

apresentadas); Fiscal (acompanhamento e avaliação para que se garanta o

cumprimento das normas da escola); Mobilizadora (promover a participação dos

vários segmentos para a efetivação da democracia). Ver Art. 11 a 26 do Regimento

Escolar.

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150. Os Conselhos Escolares contribuem decisivamente para a criação de

um novo cotidiano escolar, no qual a escola e a comunidade se identificam,

no enfrentamento não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves

problemas sociais vividos na realidade brasileira. (Caderno I

Democratização da Escola e Construção da Cidadania. MEC, Brasília DF,

nov. 2004, Pág. 37)

151.

152. O desafio nas escolas é, no entanto criar uma cultura

democrática e participativa, com pessoas que tenham representatividade no seu

segmento, disposição para exercer a função e, sobretudo, compromisso com a

educação pública; pois para que haja uma gestão democrática, este é o espaço

propício para que novas relações sociais entre os diversos segmentos escolares

possam acontecer.

153. O Conselho Escolar tem como atribuições:

1. aprovar e acompanhar a elaboração e efetivação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

2. apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem

punidos por infringirem as normas do estabelecimento de ensino;

3. apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da

comunidade escolar sobre questões de seu interesse ou que digam

respeito ao cumprimento o Regimento Escolar.

4. Participar da elaboração e aprovar o plano de aplicação e prestação de

contas de recursos financeiros;

5. apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros

do Conselho Escolar, quando não cumprimento das normas

estabelecidas neste regimento, encaminhando-o ao órgão competente;

6. supervisionar juntamente com a Direção a exploração da Cantina

Comercial, conforme Lei vigente;

7. apreciar e aprovar o calendário escolar juntamente com a direção .

8. deliberar entre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes

ao âmbito de ação do estabelecimento.

154.

155. Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre

seus pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a

representatividade dos níveis e modalidades de ensino.

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156. As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e

suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim,

para um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

157. O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por

2/3 (dois terços) de seus integrantes.

158.

159. 4.5.1 Membros do Conselho Escolar 2010/2011

160.

161. DIRETOR(A) : SILVANA MAILHO

162.

163. REPRESENTANTE DA EQUIPE PEDAGOGICA: SUENIA BORGES

GRAZILIO

164.

165. REPRESENTANTE DOS PROFESSORE DO ENSINO

FUNDAMENTAL: GILBERTO VERDERIO

166.

167. REPRESENTANTE DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO: JOÃO

RIBEIRO DE LIMA NETO

168.

169. REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVO: INES

APARECIDA MAILHO MACEDO

170.

171. REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS DE AUXILIAR DE

SERVIÇOS GERAIS: JOSÉ CAROLINO

172.

173. REPRESENTANTE DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL:

MATEUS LIOTTO LUCCA

174.

175. REPRESENTANTE DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO: LUIZ FELIPE

DAS NEVES QUADROS

176.

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177. REPRESENTANTE DOS PAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL:

ROSMARY GORETI LIOTTO

178.

179. REPRESENTANTE DOS PAIS DO ENSINO MÉDIO: CLARICE

MENEGUETI

180.

181. REPRESENTANTE DO GREMIO ESTUDANTIL: THAILA WOLF DA

SILVA

182.

183. REPRESENTANTE DA SOCIEDADE ORGANIZADA – APMF: DIRCEU

MAZIERO

184.

185. 4.6 Grêmio Estudantil Vital Brasil

186. O Grêmio Estudantil “VITAL BRASIL” é uma organização sem

fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes do Colégio Estadual

Vital Brasil e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. É

o órgão máximo de representação dos estudantes do Colégio, defendendo os

direitos e interesses dos alunos e colaborando para a melhoria educacional como

um todo.

187.

188. 4.6.1 Objetivos:

189.

• Congregar e representar os estudantes do Colégio Estadual Vital

Brasil;

• Defender os direitos e interesses dos estudantes do Colégio;

• Cooperar para melhorar a qualidade de Ensino e o Colégio;

• Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas,

sociais e desportivas;

• Realizar intercâmbio cultural e educacional com outras entidades e /ou

instituições;

• Colaborar nos eventos propostos pelo colégio, Clube de Mães e APMF;

• Colaborar com o funcionamento e atendimento da cantina escolar.

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190.

191. 4.6.2 Ações a serem desenvolvidas

192.

• Integrar os alunos e a comunidade, promovendo eventos culturais

como projeção de filmes, peças teatrais, gincanas, apresentação de

danças folclóricas, festival de dança e outros;

• Cursos de Artesanato e música (violão e teclado);

• Campeonatos esportivos nas diferentes modalidades;

• Palestras diversas sobre temas da atualidade e que venham ao

encontro aos anseios dos demais estudantes;

• Campanhas do Agasalho, de alimentos, brinquedos e outros recursos

para a população carente do entorno do colégio;

• Elaborar um Jornal Informativo sobre as atividades realizadas pelo

Grêmio Estudantil e pelo Colégio.

193.

194. 4.6.3 Avaliação

195. A avaliação das atividades e ações desenvolvidas pelo Grêmio

Estudantil “Vital Brasil” será feita em reuniões periódicas (mensais), onde serão

analisados os pontos positivos e negativos no intuito de melhorar cada vez mais as

atividades propostas.

196. 4.6.4 Componentes do Grêmio Estudantil

197.

198. PRESIDENTE: THAILA WOLF DA SILVA

199. VICE PRESIDENTE: LUANA LOPES FRITCHI

200.

201. SECRETARIA GERAL: FRANCIELE FESTNER DOS SANTOS

202. 1ª SECRETARIA: JAQUELINE DOS SANTOS CRUZ

203. 2ª SECRETARIA: GIOVANA GODOI

204.

205. DIRETOR SOCIAL: ELIZANGELA APARECIDA DELNEIRO

206. AUXILIARES: MARIANA MAILHO; ANA CAROLINE FARRAPO

207.

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28

208. DIRETOR DE IMPRENSA: ALBERTO V. JUNIOR

209. AUXILIAR: MATEUS LIOTTO LUCCA

210.

211. DIRETOR DE ESPORTE: AIRTON ANCHAU

212. AUXILIAR: JOÃO CLAUDIO M. DOS SANTOS

213.

214. DIRETOR DE CULTURA: ALEXANDRE GIL DE LIMA

215. AUXILIARES: GABRIELA LANZANA, KAREN PERINE

216.

217. DIRETOR DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE: JEAN M. FAGUNDES

218. AUXILIARES: GUSTAVO MACCARI; ANGELA TATIANE S. SANTOS;

ANA LUIZA AGUIAR GUILHERME

219.

220. 4.7- Composição da Equipe Pedagógica

221.

222. Nome: 223. F

ormação

:

224. Funçã

o:

225. Perío

do de

atuação:226. Luciana

Aparecida Agnoletto

227. P

edagogia

228. Profes

sora

Pedagoga

229. Manhã

230. Maria

Aparecida Demito

Pilegi

231. P

edagogia/

Letras

232. Profes

sora

Pedagoga

233. Manhã

/Tarde

234. Silvia Lucia de

Carvalho

235. P

edagogia

236. Profes

sora

Pedagoga

237. Manhã

238. Cleonilda

Vieira dos Santos

239. P

edagogia

240. Profes

sora

Pedagoga

241. Tarde

242. Suenia Gracilio

Borges

243. P

edagogia

244. Profes

sora

Pedagoga

245. Noite

246.

247. 4.8- Composição Equipe Diretor/Diretor Auxiliar

248.

249. Nome: 250. F

ormação

:

251. Funçã

o:

252. Perío

do de

atuação:

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29

253. Silvana Mailho 254. P

edagogia

255. Diretor 256. Manh

ã/Tarde257. Luciana

Aparecida Agnoletto

258. P

edagogia

259. Diret.

Aux.

260. Noite

261.

262. 4.9- Composição do Corpo Docente

263.

264. Nome 265. Disciplina 266. Formação267. Laura de Laquila 268. Língua

Portuguesa

269. Letras-

Português-Inglês270. Mauren Silvia

Alves

271. Língua

Portuguesa

272. Letras-

Português-Inglês273. Sirlene Maccari

Caovilla

274. LEM - Celem 275. Letras-

Português-Espanhol276. Nome 277. Disciplina 278. Formação

279. Lili Mirian Gums 280. Língua

Portuguesa

281. Letras-

Português-Inglês282. Terezinha

Macieski

283. Língua Port. , Arte

e LEM - Inglês

284. Letras-

Português-Inglês285. Isabel Bernardo 286. Língua

Portuguesa

287. Letras-

Português-Inglês288. Maria Aparecida

Marcos

289. LEM – Inglês 290. Letras-

Português-Inglês291. Anemar M. W.

M. Ansolin

292. Filosofia 293. Filosofia

294. Rosangela de

Fátima Morvan

295. LEM– Inglês 296. Letras-

Português-Inglês297. Gislaine da

Cunha Rabelo

298. Língua

Portuguesa e Arte

299. Letras-

Português-Inglês300. Félix Sandro da

Silva

301. Geografia 302. Geografia

303. Mariza Zanini

Maccari

304. Matemática,

Química

305. Ciências

306. Simoni Fogaça

Soares Fermino

307. Matemática 308. Ciências

309. Ivanilda

Lourenço Carvalho

310. Matemática 311. Matemática

312. Izabel Cristina

Marcos

313. Ciências 314. Ciências

315. Joanita

Mauricéia da Silva

316. Física 317. Ciências

318. Divair Zanetti

Prati

319. Matemática,

Ciências

320. Ciências

321. Jucineia

Bernardo

322. LEM - Inglês e

Arte

323. Letras-

Português-Inglês324. Gilberto Verderio 325. Ciências. 326. Ciências

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30

327. Ketlen Luyse

Dorne

328. Biologia 329. Ciências

Biológicas330. Lenice M. S. de

Moura

331. LEM - Inglês 332. Letras-

Português-Inglês333. Lidiane P. de

Oliveira

334. Geografia 335. Geografia

336. Magda Cristina

Ferreira

337. Física 338. Ciências

Biológicas339. Lurdes Dorneles 340. Ens. Religioso e

Sociologia.

341. História

342. Mara L. A.

Bolhonhezi

343. Sociologia 344. Pedagogia

345. Marcia Cristina

R. Ferreira

346. Quimica 347. Ciências e

Biologia348. Rosângela Noro 349. Química 350. Química351. Neiva Marques

Chiqueti

352. Língua

Portuguesa

353. Letras-

Português-Espanhol354. Níceia Silva

Cardoso

355. Educação Física 356. Educação

Física357. Antonio Carlos

Dapieve

358. Educação Física. 359. Educação

Física360. João Ribeiro de

Lima Neto

361. Educação Física. 362. Educação

Física363. Sebastiana

Salete Gomes

364. Geografia 365. História

366. Lucilene Alves 367. História – Ensino

Religioso

368. História

369. Alessandra

Aleixo Bastos

370. Sala de Recursos

– 5ª a 8ª Séries

371. Letras-

Português-Inglês372. Lúcia Regina

Teixeira

373. Geografia 374. Geografia

375. Patrícia L.

Madeira

376. Língua

Portuguesa

377. Letras-

Português-Espanhol378. Beatriz

Aparecida Alencar

379. LEM - Celem 380. Letras-

Português-Espanhol381. Daiane Paula

Rovani

382. Artes 383. Artes

384. Marta Pereira de

Paula

385. Biologia 386. Ciências

387. Sueli F. Rocha 388. LEM - Inglês 389. Letras-

Português-Inglês390. Valdeci da Silva

Fermino

391. Geografia 392. Geografia

393. Nome 394. Disciplina 395. Formação396. Rafaela Bernardi 397. Língua

Portuguesa

398. Letras-

Português-Inglês399. Rosa Farias de

Oliveira

400. Ciências -

Química

401. Ciências

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31

402. Graciela K.

Caovilla

403. Artes 404. Artes

405. Isabel Bernardo 406. Língua Port. –

Sala de Apoio

407. Letras-

Português-Inglês408. Ivanilda L.

Carvalho Costa

409. Matemática -

Física

410. Matemática

411. Karla T. Dorne 412. Sociologia 413. História414. Kátia Felski 415. Educação

Especial

416. Pedagogia

417. Serli Wichocki

Costa

418. Sala

Apoio(matemática)

419. Ciências

420. Carlos Alberto

Tolovi

421. Responsável Doc.

Escolar

422. Geografia

423.

424. 4.10- Secretária

425.

426. Nome 427. Função 428. Formação429. Inês Aparecida Mailho

Macedo

430. Secretária 431. Pedagogia

432.

433. 4.11- Agentes Educacionais II

434.

435. Nome 436. Função 437. Formação438. Maria Nélia S.

Quadros

439. Agente

Educacional II

440. Pedagogia

441. Denize Soutier

Chiqueti

442. Agente

Educacional II

443. Enfermagem

444. Marcelli das

Neves Quadros

445. Agente

Educacional II

446. Pedagogia

447. Rosmary Goreti

Liotto

448. Agente

Educacional II

449. Pedagogia

450. Marcielli Abreu

Silva

451. Agente

Educacional II

452. Ciências

Biológicas453.

454. 4.12- Bibliotecária

455.

456. Nome 457. Função 458. Formação459. Lindaura Monteiro da

Silva

460. Bibliotecária 461. Pedagogia

462.

463. 4.13- Agentes Educacionais I

464.

465. Nome 466. Função 467. Formação

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468. José Carolino 469. Agente

Educacional I

470. Ensino Médio

471. Zenilda

Braudenburg

472. Agente

Educacional I

473. Pedagogia

474. Rosimar Pedro

Gouveia

475. Agente

Educacional I

476. Ensino Médio

477. Neusa Maria

Poltronieri

478. Agente

Educacional I

479. Ensino Médio

480. Nome 481. Função 482. Formação483. Amélia Denardi 484. Agente

Educacional I

485. Ensino Médio

486. Maria de Fátima

dos Santos

487. Agente

Educacional I

488. Ensino Médio

489. Rosangela Maria

de Olivieira

490. Agente

Educacional I

491. Pedagogia

492. Rosilda Maria

Amorim dos Santos

493. Agente

Educacional I

494. Ensino Médio

495. Otília Gomes

Panho

496. Agente

Educacional I

497. Ensino Médio

498. Idenise Lina

Candido

499. Agente

Educacional I

500. Ensino Médio

501.

502.

503. 4.14- Professores da Lei 15.308/06 – Readaptados

504.

505. Nome 506. Função 507. Formação508. Ilda Rodrigues dos

Santos

509. Auxiliar

Administrativo

510. Letras-

Português-Inglês511. Maria Aparecida

Correia

512. Apoio

Pedagógico

513. Ciências

514. Hênio Luiz

Meneghetti

515. Laboratório

Informática

516. História

517. Conceição Aparecida

Barbosa

518. Apoio

Pedagógico

519. Letras-

Português-Inglês520. Marcia Regina Motta 521. Laboratório

informática

522. Letras-

Português-Inglês523. Marta Rosa Correia 524. Laboratório

informática

525. Letras-

Português-Inglês526. Verginia Gomes 527. Apoio

Pedagógico

528. História

529. Joaquina da Silva 530. Apoio

Biblioteca

531. História

532. Simone Lino de

Carvalho

533. Apoio

Pedagógico

534. História

535. Luiz Antonio

Carnelose

536. 537. Ciências

Biológicas

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33

538. Vera Lúcia Mirante

Chielli

539. 540. Geografia-

PDE541.

542. 4.15- Corpo discente por turma e turno:

543.

544. Turma 545. Número de

alunos

546. Turno

547. 5ª séries 548. 55 alunos 549. Matutino550. 6ª séries 551. 60 alunos 552. Matutino553. 7ª séries 554. 68 alunos 555. Matutino556. 8ª séries 557. 62 alunos 558. Matutino559. Espanhol 560. 47 alunos 561. Matutino

562. D.V. 563. 10 alunos 564. Matutino565. Sala de Recurso 566. 10 alunos 567. Matutino

568. 1º ano 569. 50 alunos 570. Matutino571. 2º ano 572. 45 alunos 573. Matutino574. 3º ano 575. 30 alunos 576. Matutino

577. 5ª séries 578. 50 alunos 579. Vespertino580. Turma 581. Número de

alunos

582. Turno

583. 6ª séries 584. 50 alunos 585. Vespertino586. 7ª séries 587. 40 alunos 588. Vespertino589. 8ª série 590. 50 alunos 591. Vespertino

592. Espanhol 593. 65 alunos 594. Vespertino595. D. V. 596. 09 alunos 597. Vespertino

598. Viva Escola: 599. 600.601. Educação Física 602. 23 603. Vespertino

604. Português - teatro 605. 21 606. Vespertino607. Matemática 608. 23 609. Vespertino

610. 1º ano 611. 30 alunos 612. Noturno

613. 2º ano 614. 31 alunos 615. Noturno

616. 3º ano 617. 25 alunos 618. Noturno619. Espanhol: 620. 621.

622. 1º ano 623. 72 alunos 624. Noturno625. 2º ano 626. 35 alunos 627. Noturno

628. Eja: 629. 630.631. 5ª a 8ª coletivo 632. 75 alunos 633. Noturno634. Ensino Médio 635. 34 alunos 636. Noturno

637. Individual 638. 49 alunos 639. Noturno640. Total

1.115 alunos

641.

4.16- Organização do Trabalho e Gestão do tempo

642.

643. A garantia de jornadas diárias mais longas para os (as) alunos

(as) e de horários especiais para o trabalho conjunto de professores são metas

associadas à qualidade de ensino. No entanto, a gestão do tempo envolve os outros

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aspectos a serem considerados, tais como: a organização do planejamento das

aulas e a definição clara das atividades. O aproveitamento do tempo em que o (a)

aluno (a) permanece na escola em atividades extraclasse (biblioteca, laboratórios,

quadra poli esportiva) é outro fator que deve ser muito bem planejado. A gestão do

tempo é também uma variável que interfere na construção da autonomia do (a)

aluno (a); o professor é também um orientador do uso do tempo, ajudando os alunos

e alunas nessa utilização.

644.

645.

646. 4.16.1- Hora atividade

647.

648. No sentido de organização de tempo, também prevemos a

organização do tempo dos (as) professores (as) quanto a preparação de seus

trabalhos – Hora atividade – as quais são previamente estabelecidas nos horários de

aulas diárias, buscando oportunizar um maior número de reunião de

professores/professoras da mesma disciplina ou áreas afins para que possam

acontecer trocas de experiências e estudos articulados pela Equipe Pedagógica.

649.

4.17-Organização do Espaço

650.

651. Numa sala de aula, a simples disposição das carteiras pode

facilitar o trabalho em grupo, o diálogo e a cooperação; armários não trancafiados

podem ajudar a desenvolver a autonomia do aluno, como também favorecer o

aprendizado da preservação do bem coletivo. Nessa organização é preciso

considerar a possibilidade de os alunos assumirem a responsabilidade pela

disposição, ordem e limpeza da classe, bem como pela organização de murais para

exposição de trabalhos, jornais, programação cultural. Quando o espaço é tratado

dessa maneira, passa a ser objeto de aprendizagem e respeito, o que somente

ocorrerá através de investimentos sistemáticos ao longo da escolaridade.

652. Os espaços existentes fora da sala de aula também podem ser

aproveitados para realizar atividades como ler, contar histórias, fazer desenho de

observação e buscar materiais para coleções.

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653. Cabe à Direção e órgãos de apoio investir na organização do

espaço, visando criar momentos e/ou locais para atender as solicitações dos alunos,

discutindo normas claras de uso, o que pode e o que não pode, horários de

utilização e sua conversação. Ao apoiar e valorizar as iniciativas, a escola conquista

importante espaço educativo para construção de valores e atitudes solidárias e

também se valoriza aos olhos dos alunos e suas famílias.

654. Para o desenvolvimento das Horas Atividades dos (as)

professores (as), disponibilizamos computadores em Sala própria para a realização

de pesquisas com acesso a Internet, livros da biblioteca do Professor e alguns

didáticos e ainda, os (as) mesmos (as) têm momentos de disponibilização dos

laboratórios (Informática e Ciências) e da Biblioteca.

4.18-Organização dos Recursos Didáticos

655.

656. É importante fazer um bom uso de recursos didáticos como o

quadro de giz, ilustrações, mapas, globo terrestre, discos, livros, dicionários,

revistas, jornais, folhetos de propaganda, cartazes, modelos, jogos, e brinquedos.

Aliás, materiais de uso social e não apenas escolares são ótimos recursos de

trabalho, pois os alunos aprendem sobre algo que tem função social real e se

mantêm atualizados sobre o que acontece no mundo, estabelecendo o vínculo

necessário entre o que é aprendido na escola e o conhecimento extra-escolar.

657. Dentre os diferentes recursos, o livro didático é um dos materiais

de mais forte influência na prática de ensino brasileira. É preciso que os professores

estejam atentos à qualidade, à coerência e a eventuais restrições que apresentem

em relação aos objetivos educacionais propostos. Além disso, é importante

considerar que o livro didático não deve ser o único material a ser utilizado, pois a

variedade de fontes de informação é que contribuirá para o aluno ter uma visão

ampla do conhecimento.

658. É indiscutível a necessidade crescente do uso de computadores,

pelos alunos como instrumento de aprendizagem escolar, para que possam estar

atualizados em relação às novas tecnologias da informação e se instrumentalizarem

para as demandas sociais presentes e futuras.

659. O acompanhamento e a reorganização do processo de ensino e

aprendizagem na escola inclui, necessariamente, uma avaliação inicial ao

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planejamento do professor, e uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho. A

avaliação é hoje compreendida pelos educadores como elemento integrador, entre a

aprendizagem e o ensino.

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37

660. 5- MARCO CONCEITUAL

5.1- CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS

661.

662.5.1.1- Função Social da Escola:

663.

664. Espaço social que deve ser responsável pela apropriação do saber universal,

socializando o saber elaborado para as camadas populares, entendendo a apropriação do conhecimento como

instrumento de compreensão da realidade social, formando o (a) aluno (a) para uma atuação crítica na

transformação desta realidade.

665.

5.1.2- Eixos Norteadores:

666.

• Interação entre conteúdo e realidade concreta;

• Ação – compreensão – ação;

• Transformação da sociedade;

• Conteúdo como produção histórico-social de todos (as) homens e mulheres;

• Valores: respeito, solidariedade, disciplina, coletividade e compromisso.

667. Os princípios norteadores da ação pedagógica dão identidade à escola, tendo caráter

permanente e servem como orientadores para todos os planejamentos e projetos desenvolvidos.

668.

5.1.3- Assumimos como princípios da ação pedagógica:

669.

670. Aprender – entendemos como um processo que ocorre a partir da mediação do sujeito

com a sua realidade (vivências e experiências pessoais) na interação com diferentes informações, assim se dá

uma relação interativa entre professor (a) e aluno (a), onde ambos são sujeitos ativos, seres concretos (sócio-

históricos), situados numa classe social - síntese de múltiplas determinações e os (as) professores (as) são

autoridades competentes, direcionam o processo pedagógico, interferem e criam condições necessárias à

apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica. A Escola é um espaço social onde

se aprende a acolher e respeitar as diferenças, através da vivência de relações pautadas no diálogo em atitude de

cooperação, solidariedade e responsabilidade na busca de uma cultura de paz, tolerância e compreensão. A

Escola oportuniza vivências para o autoconhecimento, entendendo o sujeito como corpo, espiritualidade,

inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal individual e ética. Pretende-se formar

sujeitos autônomos, intelectualmente ativos e independentes, capazes de estabelecer relações interpessoais, de

comunicarem e evoluírem permanentemente, intervindo de forma consciente e proativa na sociedade.

671. Ensinar - trata-se a ação do educador no sentido de propor mediar, orientar,

contextualizar, provocar e desafiar o (a) aluno (a), favorecendo a construção do conhecimento. O educador

exerce o papel de mediador e orientador do trabalho pedagógico.

672. Humanizar – o (a) aluno (a) é estimulado (a) a “assumir-se como ser social e histórico,

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como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos”. As relações humanas expressam

atitudes de cooperação, solidariedade, responsabilidade e respeito mútuo.

673. Desenvolvimento Sustentável - a compatibilização entre a utilização dos recursos

naturais e a conservação do meio ambiente deve ser um compromisso da humanidade. Concretiza-se pela forma

de produção que satisfaçam a necessidade do ser humano, sem destruir os recursos que serão necessários às

futuras gerações.

674. Educação Ambiental - a perspectiva ambiental consiste num modo de ver o mundo no

qual se evidenciam as inter-relações e a interdependência dos diversos elementos na constituição e manutenção

da vida.

675. Formação Continuada - faz-se necessária pela própria natureza do saber e do fazer

humano como práticas que se transformam constantemente. A realidade muda e o saber que construímos sobre

ela precisa ser revisto e ressignificado continuamente.

676. O Colégio Estadual Vital Brasil assume o compromisso de promover uma educação

que permita ao (a) aluno (a) ser sujeito de sua própria aprendizagem. Ele (ela) é desafiado (a) a pensar, expor

suas idéias, buscar informações e transformá-las criticamente em conhecimentos. Para tanto, a ação pedagógica

decorre das relações estabelecidas entre conteúdo – método e concepção de mundo, confrontando os saberes

trazidos pelo (a) aluno (a) com o saber elaborado, na perspectiva da apropriação de uma concepção

científico/filosófica da realidade social, mediada pelo (pela) professor (a). Incorporando a dialética como teoria

de compreensão da realidade e como método de intervenção nesta realidade.

677. Nossa Escola se compromete com a qualidade da construção dos conhecimentos

historicamente constituídos, respeitando os diferentes estilos de aprendizagem bem como com a produção de

novos conhecimentos. Busca-se o compromisso com o coletivo visando a responsabilidade social individual.

678. Conscientes da importância do papel da Escola na formação integral do Educando,

buscamos:

• estimular a reflexão e o diálogo a cerca das questões escolares, posicionando-se de maneira

crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações, respeitando a opinião e o conhecimento

produzido pelo outro;

• favorecer relações sociais justas e humanizadoras, antecipando a sociedade desejada;

• compreender os processos naturais e o cuidado com o ambiente como valor vital, afetivo e

estético;

• atualizar e ressignificar o currículo escolar com questões de importância para a vida pessoal e

coletiva dos educandos, integrando diferentes áreas do conhecimento;

• refletir e problematizar as práticas pedagógicas visando alternativas às diferentes necessidades

educacionais;

• estimular o desenvolvimento da autonomia, do espírito crítico e participativo, da autoestima, da

sensibilidade e da afetividade para que os (as) alunos (as) tenham motivação para aprender e a

serem críticos;

• assegurar condições favoráveis para que seus profissionais possam exercer seus papéis e seu

trabalho com profissionalismo, ética e respeito;

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39

• entender a avaliação como Prática emancipadora, com função diagnóstica (permanente e

contínua) que configura-se como um meio de obter informações necessárias sobre o

desenvolvimento da prática pedagógica para a intervenção/reformulação desta prática pedagógica

e dos processos de aprendizagem, pressupondo tomada de novas decisões, onde o (a) aluno (a)

toma conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organiza-se para as mudanças

necessárias com o auxílio do (a) professor (a).

• viabilizar a adaptação curricular aos alunos (as) com necessidades especiais, respeitando a

legislação vigente.

679.

5.2- Concepções

680.

681.5.2.1- De Mundo

682.

683. O mundo é o local onde ocorrem as interações homem-homem e homem-meio social

caracterizadas pelas diversas culturas e pelo conhecimento. Devido a rapidez dos meios de comunicação e

tecnológicos e pela globalização torna-se necessário proporcionar igualmente ao homem o alcance dos objetivos

materiais, políticos, culturais e espirituais para que sejam superadas as injustiças sociais, desigualdades,

distinções e divisões na tentativa de se formar o ser humano. Isto será possível se a escola for um espaço que

contribua para a efetiva mudança social.

684.

685.5.2.2- De Sociedade

686.

687. Pertencente a uma sociedade capitalista, competitiva baseada nas ações e resultados,

por isso faz-se necessário construir uma sociedade libertadora, crítica, reflexiva, igualitária, democrática e

integradora, fruto das relações entre as pessoas, caracterizadas pela interação de diversas culturas em que cada

cidadão/ã constrói a sua existência e a do coletivo.

688.

689.5.2.3- De Homem

690.

691. O ser humano é um ser de relações não de contatos, pois o que caracteriza as relações

são: a reflexão, a consequência, a transcendência e a temporalidade. Já os contatos são reflexos inconsequentes,

intranscendentes e intemporais. Paulo Freire afirma que “onde há vida há inacabamento. Mas só entre homens e

mulheres o inacabamento se tornou consciente”. O inacabamento introduz o ser humano na dinâmica da busca

do algo mais que viabiliza a educação e a relação de reciprocidade com o outro.

692. O Colégio Estadual Vital Brasil “reconhece a pessoa humana como história, como

ser em situação, capaz de ir se construindo. Tem em si a potencialidade necessária para transformar-se, soltar-

se, crescer e assumir-se em sua plenitude, também para mudar seu ambiente”. Assim a educação deve ter como

finalidade a formação da autonomia intelectual e moral do (a) aluno (a), através da mediação do (a) professor

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40

(a).

693.

694.5.2.4- De Educação

695.

696. O processo educacional deve contemplar um tipo de ensino e aprendizagem que

ultrapasse a mera reprodução de saberes “cristalizados” e desemboque em um processo de produção e de

apropriação de conhecimento e transformá-lo, possibilitando, assim, que o cidadão (ã) torne-se crítico e que

exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e buscando alternativas de superação da realidade.

697.

698.5.2.5- Currículo

699.

700. O currículo extrapola o “fazer” pedagógico abrangendo elementos como matriz

curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento. É necessário resgatar os saberes que o/a aluno/a traz de seu

cotidiano. Elencado o objeto do conhecimento, este não deve ser trabalhado de forma superficial e desvinculado

da realidade. Está enraizada, em nossa ação pedagógica diária, uma metodologia tradicional que entende o

conhecimento como um produto pronto para apenas ser repassado, considerando somente a interação unilateral

entre professor e aluno. Todavia, é preciso que o objeto do conhecimento seja tratado por meio de um processo

que considere a interação/ mediação entre aluno/a e professor/a como uma via de “mão dupla” em que as

relações de ensino-aprendizagem ocorram dialeticamente.

701.

702.

703.

704.5.2.6- Planejamento

705.

706. Para planejar, considerando as reflexões anteriores neste documento, o profissional

deve mudar sua postura enquanto “homem” e “professor”. Primeiramente é preciso mudar a si próprio para,

então, pensar em mudar os outros. Planejar significa, a partir da realidade do estudante, pensar as ações

pedagógicas possíveis de serem realizadas no intuito de possibilitar a produção e internalização de

conhecimentos por parte do/a educando/a. Além disso, o planejamento deve contemplar a possibilidade de um

movimento de ação-reflexão-ação na busca constante de um processo de ensino-aprendizagem produtivo.

Portanto, não cabe mais uma mera lista de conteúdos. Deve-se dar ênfase as atividades pedagógicas; o conteúdo

em sala de aula será resultado da discussão e da necessidade manifestada a partir do conhecimento que se tem do

próprio estudante. Logo, de posse de alguns dados referentes ao conhecimento internalizado pelo/a aluno/a,

passa-se a reflexão e discussão sobre os conhecimentos historicamente sistematizados. Essa forma permite que

professor/a e aluno/a avancem em seus conhecimentos e se constituam como sujeitos reflexivos. A escola deve

elaborar, por disciplina, aqueles conteúdos necessários pertinentes a cada série que serão o ponto de partida.

707.

708.5.2.6.1- Objetivos do Planejamento:

709.

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41

710. Conhecer o aluno/a, observar e categorizar as suas necessidades e a partir desta

constatação, pensar em um planejamento concreto que faça a relação das vivências para o conhecimento

científico.

711.

712.5.2.6.2- Atividades de planejamento:

713.

714.1. Estabelecer períodos para observar o “conhecimento prévio do(a) aluno(a)” (2 semanas, após o inicio

do ano letivo) - Período de sondagem

715.2. Reunião por área: Aproximar as disciplinas curriculares, professores, equipe pedagógica, construindo

propostas interdisciplinares em diferentes níveis;

• Agendar momentos no calendário escolar para planejar por série, fases e disciplina.

716.3. Organizar projetos pedagógicos que envolvam todos os segmentos da escola, com a participação da

comunidade.

• Planejamento por projetos e atividades de ensino

• Formação continuada

717.

718.5.2.7- Avaliação da Aprendizagem

719.

720. A avaliação merece um destaque a parte, pois diz respeito a um processo mais amplo e

abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na ação pedagógica, assim como todos os sujeitos

envolvidos. Portanto, deve estar claro para aquele que avalia que ele também é parte integrante do processo

avaliativo uma vez que foi o responsável pela mediação no processo de ensino-aprendizagem. Logo, quando se

lança o olhar para avaliar alguém ou alguma ação no âmbito da instituição escolar, lança-se também o olhar

sobre si próprio. Ao avaliar deve-se ter em mente o processo como um todo, bem como aquele a quem se está

avaliando.

721. Dentre as dificuldades que se coloca sobre a avaliação, estão presentes ainda muitas

questões do passado, como: provas, trabalhos, recuperação, apropriação dos conceitos mínimos, o empenho

dos/as estudantes no processo, as condições objetivas da prática docente, em relação a correção, critérios,

pareceres e a nota.

722. Compreendemos que a avaliação deve permear todas as atividades pedagógicas,

principalmente na relação professor/a com o/a aluno/a e no tratamento dos conhecimentos trabalhados neste

espaço. Portanto, a intervenção do/a professor/a ajuda a construir as mediações necessárias para a construção do

conhecimento.

723. A recuperação paralela, prevista em lei ajuda a reelaborar estes conceitos que por

ventura não foram apropriados por alguma razão e que novas oportunidades de recuperação devem ser

oferecidas, não restringindo apenas no sentido de realizar mais uma prova. Estas novas oportunidades deverão

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estar devidamente registradas no Livro Registro de Classe e devem ser lembradas por todo educador/a que é um

direito do/a aluno/a. Portanto o trabalho do professor/a é fundamental na condução do processo. É função

docente estar atento a esta questão.

724. O processo de avaliação é trimestral, contínua e praticada sob forma de atribuição de

qualidade aos resultados da aprendizagem, tendo por base seus aspectos essenciais e, como objetivo final, uma

tomada de decisão que direciona o aprendizado e, consequentemente, o desenvolvimento do (a) aluno (a). Seu

registro é expresso em documento próprio, considerando a atuação do mesmo frente ao processo ensino-

aprendizagem.

725. Ao (a) aluno (a) que apresentar dificuldades de aprendizagem e necessidades

especiais, serão oferecidos momentos de reorientação e recuperação, além de adaptação curriculares, conforme

prevê a legislação em vigor.

726. É desejo que o processo de aprendizagem que se desenvolve de 5ª a 8ª séries e Ensino

Médio possibilite a todo aluno condições de inserção crítica na realidade bem como incentivo para continuidade

dos estudos. É uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não apenas em

momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho e que envolve não somente

o professor, mas também alunos, pais e a comunidade escolar.

727. A avaliação final é subsidiada pela avaliação contínua, pois os professores recolhem

todas as informações sobre o que o (a) aluno (a) aprendeu ao acompanhá-lo, sistematicamente. Esses momentos

de formalização da avaliação são importantes por se constituírem em boas situações para que os alunos e

professores formalizem o que foi e o que não foi aprendido.

728. Apesar da responsabilidade do professor, a avaliação não deve ser considerada função

exclusiva dele. Delegá-la aos alunos, em determinados momentos, é uma condição didática necessária para que

construam instrumentos de auto-regulação para as diferentes aprendizagens. A auto-avaliação é uma situação de

aprendizagem em que o aluno desenvolve estratégias de análise e interpretação de suas produções e dos

diferentes procedimentos para se avaliar. Além desse aprendizado ser, em si, importante, porque é central para a

construção da autonomia dos alunos, cumpre o papel de contribuir com a objetividade desejada na avaliação,

uma vez que esta só poderá ser construída com a coordenação dos diferentes pontos de vista tanto do aluno

quanto do professor. Para realizar uma avaliação que tenha coerência com as concepções ora vigentes (de

educação, ensino, linguagem, entre outras), o professor precisa ter claro que ela é um processo, ou seja, tem um

caráter de continuidade, vai acontecendo gradativamente.

729. Com a nova LDB 9394/96, que trouxe mudanças significativas para este novo olhar

para a avaliação tanto no aspecto pedagógico como da legalidade, a escola tem proporcionado momentos de

estudo e de discussão deste tema, que não se esgotou até o presente momento. Essas discussões acontecem em

reuniões pedagógicas, bem como nas Horas – Atividades onde professores (as) e equipe pedagógica têm um

contato maior e, ainda, com a disponibilização de textos, previamente selecionados para que sejam indicados

para leituras complementares sobre o assunto a fim de subsidiar as discussões e esclarecer dúvidas.

730. Considera-se que a avaliação pode dar conta de modificar práticas conservadoras de

“medição”, de quantificação da aprendizagem do aluno é a formativa, cujo objetivo não é classificar ou

selecionar, mas favorecer a melhoria de algo: do projeto da escola, de uma estratégia de ensino, de uma atividade

trabalhada, etc.

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731. Os resultados da aprendizagem são aferidos através de avaliação sistemática e

contínua dos trabalhos, pesquisas, experiências, exercícios, leituras e provas.

732. As avaliações serão trimestrais e as médias aritméticas serão expressas em notas de no

mínimo 0,0 a 10,0. Sendo que haverá uma soma das notas alcançadas pelos (as) alunos (as) em todas as

atividades, sempre lembrando que a partir de uma recuperação de conteúdo prevalecerá a maior nota para a

somatória da média final do trimestre.

733.

734. 5.2.7.1- Objetivos da Avaliação

735.

736. São objetivos da avaliação:

737. - Acompanhar e verificar o desempenho e a aprendizagem dos

(das) alunos (as);

738. - Verificar se o aluno transfere conhecimento na resolução de

situações novas;

739. - Avaliar se o aluno está se apropriando dos conhecimentos e se

estes estão sendo significativos e contínuos;

740. - Detectar, analisar e retomar a defasagem no aprendizado;

741. - Repensar novas estratégias de trabalho em classe;

742. - Avaliar as ações do (a) professor (a).

743.

744. 5.2.7.2- Instrumentos de Avaliação

745.

746. Constituem instrumentos de avaliação:

• Todo trabalho realizado com o (a) aluno (a) é em potencial um

instrumento de avaliação;

• Provas, trabalhos de pesquisa, listas de exercícios (individuais ou em

grupo), entre outros, devem avaliar os conteúdos e habilidades de forma

clara e inteligível;

• observações diárias;

• registro de atividades;

• interação com a família;

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• descrição de projetos;

• interação dialógica com o aluno;

• conselho de classe;

• trabalhos de pesquisa;

• tarefas diárias;

• provas e testes;

• apresentação oral de trabalhos;

• participação;

• frequência;

• cumprimento de responsabilidade com tarefas e material;

• procedimentos de convívio social.

• São igualmente importantes a auto-avaliação e a avaliação formativa.

747. Os instrumentos devem avaliar o aluno passo a passo, de

forma contínua.

748. Toda proposta deve levar o (a) aluno (a) a estar em contato

com a construção do conhecimento;

749. Os instrumentos devem avaliar o raciocínio e a criatividade do

(a) aluno (a).

750.

751. 5.2.7.3- Critérios de Avaliação

752.

753. O sistema de avaliação do COLÉGIO ESTADUAL VITAL

BRASIL compreende os critérios de:

754. - Avaliação do aproveitamento escolar;

755. - Apuração de frequência.

756. Ao término do ano letivo será extraída a média anual final do

aluno em cada componente curricular, que será resultante da média aritmética das

notas de cada trimestre.

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757. Ao término do ano letivo, será considerado promovido o aluno

que obtiver Média Final Igual ou Superior a 60,0 em todas as disciplinas e

frequência anual, igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) em cada

componente curricular.

758. A avaliação do desempenho, no decorrer do ano, deve

preponderar sobre os resultados finais. Assim, o aluno, para estar aprovado no final

do ano, deverá contemplar 60% das exigências indicadas pela proposta curricular e

frequência mínima de 75%.

759. Os estudos de recuperação são realizados regularmente, no

decorrer dos períodos letivos, através de atividades escolares suplementares,

orientadas pelo professor da classe.

760. A Escola assegurará ao aluno (a) estudos de recuperação

paralela antes do fechamento de cada trimestre.

761. O Registro do desempenho escolar será trimestral, precedido do

Conselho de Classe desdobrado em diversos momentos.

762. 5.2.7.4- Conselho de Classe

763.

764. É uma reunião onde diretora, pedagogos, professores e alunos

discutem acerca da aprendizagem, seus desempenhos e avaliações. No Conselho

de Classe, mais do que saber se o aluno será aprovado ou não, objetiva-se

encontrar os pontos de dificuldade tanto do aluno quanto da própria instituição de

ensino na figura de seus professores e organização escolar. Desta forma, busca-se

a reformulação nas práticas escolares a partir das reflexões realizadas na discussão

em Conselho de Classe.

765. O PRÉ CONSELHO é momento onde reunem-se o professor

regente de turma, o pedagogo responsável pela turma e os alunos para discutirem

questões como: Quais são as dificuldades de aprendizagem da turma? Existe algo

ou alguém responsável por tal problema? Quais atitudes podemos tomar para mudar

estas situações? Quais são os problemas de indisciplina da turma?Existe algo ou

alguém responsável por tal problema? Quais atitudes podemos tomar para mudar

estas situações? Tudo é registrado em formulário prórpio para depois ser discutido

no CONSELHO DE CLASSE que acontece trimestralmente e logo após o pré

conselho. Neste momento o formulário é lido precedendo os trabalhos do

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CONSELHO DE CLASSE e são discutidas as propostas feitas pelos alunos sendo

que as sugestões para melhorias dos problemas detectados no PRÉ CONSELHO

passam a ser respeitadas pelos professores das turmas e existe uma cobrança entre

os próprios alunos para as mudanças aconteçam realmente. Tudo fica registrado em

formulários próprios e na ata do CONSELHO DE CLASSE para ser repassado aos

pais no PÓS CONSELHO DE CLASSE, quando os pais são convocados para

reuniões a fim de ficarem a par da vida escolar de seus filhos sobre todos os

aspectos: notas, comportamento, melhorias na aprendizagem, dificuldades na

aprendizagem e problemas de indisciplina. Sobre todos esses assuntos buscamos,

neste momento, fazer palestras com alguém que possa falar sobre o assunto de

maior relevância nos momentos que antecederam o PÓS CONSELHO e, assim

buscamos, juntamente com os pais, possíveis soluções para os casos levantados.

766.

767.

768.

769.

770. 5.2.7.5- Recuperação de Estudos

771.

772. O Colégio Estadual Vital Brasil promove meios para a

recuperação de estudos de alunos (as) com dificuldade de aprendizagem,

observando as características próprias do (a) aluno (a). A recuperação de conteúdos

e conhecimentos será paralela ao período letivo, com a utilização de instrumentos

diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do

professor da disciplina/atividade, conforme a necessidade específica de cada aluno

(a), levando-se em consideração que as atividades de Recuperação de estudos

devem ser organizadas para os (as) alunos (as) que têm dificuldades na

aprendizagem correspondente aos conteúdos aplicados pelo professor, devendo ser

feita ao mesmo tempo em que os assuntos nos quais o (a) aluno (a) apresenta

dificuldade de aprendizagem são estudados pelo restante da turma. Trata-se, porém,

de atividades extras destinadas à alunos (as) que não alcançam pleno êxito no

tempo normal das aulas. Desta forma, Recuperação Paralela, deve ser vista como

parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, significa considerar dúvidas

e erros como propulsores da ação.

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773.

5.2.7.6- Procedimentos para a recuperação

774.

• Planejamento por parte do(a) professor (acompanhado o processo pela

Equipe Pedagógica).

• Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os

registros dos mesmos, observados os aspectos abaixo indicados:

a. retomada do conteúdo anterior;

b. atendimento a dúvidas;

c. orientações sobre avaliações na disciplina;

d. aprofundamentos;

e. exercícios adicionais de compreensão;

f. tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula;

g. qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para

esta finalidade;

h. informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do

aluno, com o registro do encontro devidamente assinado pela Escola e

pela família;

i. orientações especiais sobre "como estudar";

j. convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando,

apesar de todos os esforços, as dificuldades do aluno persistirem;

k. conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se

refere à recuperação e da necessidade de estudar desde o início do

ano letivo.

775. A escola auxiliará o (a) aluno (a) em todas as suas dificuldades, não

podendo ser responsabilizada por todas as deficiências uma vez que elas podem ser fruto de

lacunas de conteúdos em função de transferência e até de falta de estudo e de interesse por

parte do aluno que, mesmo detectadas e trabalhadas para a superação ainda assim, poderão

persistir e, nesse caso, a Equipe buscará junto aos órgãos competentes e outros profissionais,

quando for o caso, auxílio para encaminhamento e possível resolução do problema detectado.

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776.

777. 5.2.7.7- Promoção

778.

779. A verificação do rendimento escolar decorrerá da avaliação do

aproveitamento e apuração da assiduidade. Será considerado promovido para a série

subsequente ou concluinte do curso, o (a) aluno (a) que obtiver frequência igual ou superior a

75% (setenta e cinco por cento) média final igual ou superior a 60,0.

780.

781. 5.2.7.8- Retenção

782.

783. Serão considerados retidos:

784. - Os alunos que não apresentarem assiduidade compatível a, no

mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas dadas e total de dias letivos

previstos pela legislação educacional em vigor, independentemente do rendimento escolar.

785. - Os (as) alunos (as) que apresentarem rendimento escolar inferior a

nota 60,0 em cada componente curricular, apesar de submetidos às atividades de recuperação

e independentemente da assiduidade mínima exigida pela legislação educacional em vigor.

786.

787. 5.2.7.9- Frequência

788.

789. É obrigatória a frequência às aulas previstas no calendário escolar

anual, com necessidade do mínimo de assiduidade correspondente a 75% (setenta e cinco por

cento) do total de aulas dadas, nos termos da LDB. No. 9.394/96.

790. As presenças e ausências dos alunos às atividades escolares serão

registradas pelos professores no Livro Registro de Classe.

791. Faltas às atividades escolares não serão abonadas, salvo nos casos

expressos na legislação vigente.

792. Os dados relativos à apuração de assiduidade serão comunicados ao (a)

aluno (a) e aos pais ou responsáveis, após cada síntese de avaliação.

793.

794. 5.2.7.10- Análise do rendimento escolar dos alunos

795.

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796. A análise do rendimento escolar do (a) aluno (a) é feita em reuniões

pedagógicas e Conselho de classe, mas principalmente ao final de cada ano letivo quando

transformamos os dados do Relatório de Validação de Informações de Rendimento e

Movimentação dos (as) alunos (as) no SERE em gráficos que são estudados e refletidos pelos

(as) professores (as) juntamente com a Equipe Pedagógica e Direção, com a finalidade de

melhorias possíveis nas disciplinas de maiores índices de reprovação e, ainda, com propostas

para a erradicação das evasões conforme já citamos em nosso PPP.

797.798.799.800.801.802.803.804.805.806. ENSINO FUNDAMENTAL 2009807.

808.809.810.811.812. ENSINO MÉDIO 2009 813.

814.815.

816. 5.2.7.11- Avaliação Institucional

817.

818. Ao analisar o processo de mudança deve-se estudar como se pretende

investigar o que caracteriza um processo de avaliação institucional na expectativa de que

permita a reformulação de princípios administrativos/pedagógicos e que produza mecanismos

para a efetivação de um ensino de qualidade. A avaliação objetiva identificar em que medida

os resultados alcançados até então estão próximos ou distantes dos objetivos propostos e, se

possível, descobrir razões desta proximidade ou distanciamento, para permitir que o novo

planejamento a ser realizado possa resolver os problemas com mais precisão.

819. Proceder a avaliação da escola, permite levantar dados que podem

redimensionar o trabalho da gestão escolar, dos professores, da equipe pedagógica, enfim, de

todos os demais envolvidos no processo educacional no Estabelecimento, para tanto,

utilizamos momentos de Formação Continuada tais como: semanas pedagógicas, grupos de

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estudos, reuniões periódicas (mensais ordinariamente) entre os órgãos colegiados (APMF,

Grêmio Estudantil, Clube de Mães e Conselho Escolar) para a efetiva avaliação de todas as

atividades realizadas pelo Estabelecimento (atividades pedagógicas, evasão escolar, índices de

aprovação e reprovação, dificuldades financeiras e outros assuntos pertinentes ao momento) e,

após as constatação dos problemas discutimos e buscamos possíveis soluções para melhorias

nos tópicos avaliados.

820.

821. 5.2.7.12- Articulação Família e Comunidade Escolar

822.

823. A escola, numa perspectiva inclusiva precisa dar uma oportunidade a

todas as vozes e conhecimentos produzidos nas diferentes práticas sociais. Contudo, não basta

abrir as portas para os pais estarem presentes na escola. É preciso criar condições concretas

para que junto com eles seja definida e vivida a intencionalidade político-pedagógica da

escola e que esta, ao mesmo tempo, esteja vinculada às lutas e desafios postos pelo cotidiano

da vida comunitária. Neste sentido o Colégio Estadual Vital Brasil não chama os pais na

escola somente para reclamar, receber instruções, ameaças, postulados ou repressões, mas

para participar coletivamente de uma construção da aprendizagem, conhecendo seus gostos,

sua realidade, sua vivência, seus conflitos, as suas histórias e práticas culturais e a leitura que

fazem de sua realidade. Portanto, no decorrer do ano letivo, promovemos encontros que

levem a este conhecimento de forma descontraída, tais como: chá para as mães, jogos

interativos entre pais e alunos, bingos com a participação dos pais e alunos, palestras,

oficinas, Festas alusivas a datas comemorativas com momentos culturais (um atrativo para os

pais), conversas e visitas aos pais que participam pouco da escola e, ainda, comunicados

escritos como agendas informativas, bilhetes e periódicos constando as atividades

desenvolvidas no Colégio. Cabe ressaltar que mesmo sendo uma comunidade/município

pequeno (8.700 habitantes – FONTE IBGE 2010), ainda temos dificuldades para que haja

cem por cento de aproximação e participação dos pais em todos os momentos propostos, ou

apenas em alguns, mas, neste caso é que entram as visitas realizadas pela Equipe Pedagógica.

824. Para a escola, este contato é imprescindível, pois permite aprender e dar

significado ao universo vivido pelos moradores da comunidade, que são os pais e alunos do

nosso Estabelecimento.

825.

826. 5.2.7.13- Pressupostos Filosóficos do Estabelecimento

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827.

828. Entendemos que a educação em seu sentido pleno, começa

quando o homem se converte em sujeito da própria educação e possui motivações

necessárias para continuar a se instruir e a se formar.

829. Que é através da reflexão sobre sua situação, sobre o ambiente

que o cerca, que o homem se torna sujeito. Que a relação do homem com a

realidade é um desafio aos problemas e as respostas aos desafios não são

padronizados. E, sobretudo que a resposta do homem à realidade, o modifica e o

realiza como sujeito, pois reclama dele e critica a criatividade, a escolha, a decisão,

a profissão, a organização e a ação. Isto se dá na interação com outros sujeitos

830. Sabemos que a escola não é a única ramificação da sociedade

que deve suprir e contribuir para a melhoria da condição humana, mas é uma das

mais eficientes na formação do homem para o seu convívio e transformação da

realidade que o cerca.

831. Considerando que o (a) professor (a) é o (a) autor (a) da ação

pedagógica e consequentemente deve ser livre para recolher instrumentos e

caminhos – para que partindo da prática social vivida, através do estudo e reflexão

da mesma, ajude seus (suas) alunos (as) a chegar a um patamar crítico de

compreensão dessa prática social. O que implica na obrigatoriedade de o (a)

professor (a) conhecer seu (sua) aluno (a) e seu mundo. Pois, esse conhecimento

concreto vai possibilitar ao (a) professor (a) uma relação mais adequada de

conteúdos, uma escolha de metodologias mais compatíveis as características do (a)

aluno (a) e de materiais que melhor atendam suas necessidades pedagógicas.

832. A partir desse entendimento, este Colégio alicerça sua filosofia

educacional numa ação educativa que pretende conduzir os (as) alunos (as) à

aquisição do entendimento da realidade que os cerca, ampliando sua visão do

mundo, partindo do senso comum, porém superando-o, de tal forma que a

apropriação do saber elaborado lhe permita a construção e vivência de uma vida

mais humana, mais consciente e mais capaz de conhecer e reivindicar direitos que

nos pertencem e que são inalienáveis, o que faz com que a filosofia assumida pelo

Colégio seja voltada as idéias Marxistas, onde a sociedade e/ou coletivo é mais

importante que o individual, pois preparamos o (a) aluno (a) para uma vivência em

sociedade de forma respeitosa e integrada as mudanças necessárias para o bem

estar comum.

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833. Em suma, a ação pedagógica neste Colégio, consiste na

preparação do (a) aluno (a) para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-

lhes um instrumental, por meio da aquisição de conteúdos e de socialização, para

uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.

834. Portanto nosso Colégio ocupa-se com a construção pedagógica

voltada aos princípios da Teoria Histórico Critica, articulada com uma concepção de

mundo e de sociedade que seja expressão do movimento da prática social coletiva,

transformadora das realidades sociais, numa direção emancipatória.

835. Quando se fala em qualidade na educação, está-se lidando com

um valor. Qualidade é um substantivo abstrato. Um substantivo abstrato não tem

existência por si mesmo, significa dizer que necessita que um outro objeto seja

entendido como bom, de qualidade, a fim de que este substantivo abstrato possa vir

a ter existência.

836. A qualidade formal implica manejar meios, instrumentos, formas,

técnicas e procedimentos diante de desafios do desenvolvimento e do

conhecimento. É o expediente primordial da inovação. A qualidade política quer

significar a capacidade do sujeito em termos de "se fazer" e de "fazer" história na

trajetória do tempo e dos fins da sociedade humana.

837. A qualidade política é condição básica para a participação.

Dirige-se a fins, valores e conteúdos.

838. Qual é, então, a função da escola para se promover uma

educação de qualidade, uma educação que tenha em vista a formação do cidadão?

839. O momento exige uma transição que envolve a passagem da

mera aprendizagem, fazer da escola lugar privilegiado da educação e do

conhecimento.

840. A supervalorização da esfera política no processo da qualidade

gera efeitos imbecilizantes por privilegiar vínculos políticos em detrimento ao

questionamento crítico e criativo. Por outro lado, a supervalorização da dimensão

formal que reduz a educação ao processo de conhecimento esquece as funções

sociais e políticas desta vivência.

841. É, pois, necessário resgatar o conceito de qualidade em

perspectiva filosófica. Sob esta ótica o conceito qualidade aponta para a dimensão

da intensidade, isto é, ver a qualidade com profundidade que permite a participação

e a criatividade. Só pode ser intenso aquilo que tem a marca do homem e, por isto, a

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qualidade se constitui com trabalho, determinação, esforço e inteligência.

842. A qualidade nas organizações escolares é um processo

dinâmico, muito mais ligado às condições culturais das instituições do que aos

elementos estruturais. É, pois, uma construção contínua, diária, permanente.

843. Uma política de qualidade em uma instituição escolar necessita

apoiar-se nas seguintes suportes:

• Investimento na melhoria/crescimento institucional do (a) professor (a), do

pessoal de apoio, do ensino e do (a) aluno (a) através de Formação Continuada,

semestrais / anuais, oferecidos pela SEED, e/ou de caráter interno, bem como da

participação dos profissionais da educação em encontros, fóruns, seminários e

congressos oferecidos principalmente pelas instituições de ensino superior da

região.

• Acompanhamento contínuo tanto da revisão quanto da operacionalização do

Projeto Político-Pedagógico, com a participação direta do corpo docente,

assegurando a maior aproximação possível entre o discurso declarado e a prática

educativa.

• Mecanismos de interação e comprometimento coletivo que asseguram uma

constante auto-avaliação do desempenho dos profissionais que apontam para

aspectos que precisam ser melhorados.

• Reuniões com Direção, Equipe Pedagógica e Docente para repensar, avaliar

e coordenar as ações gerais do estabelecimento.

• Existência de um Conselho de Classe que se reúna periodicamente para

acompanhar o desempenho dos professores e dos alunos, assegurando a estes

últimos o direito à participação.

• Pesquisa periódica com pais e responsáveis, através de formulários, para

que o Colégio Estadual Vital Brasil possa se certificar do seu próprio desempenho e

melhorar, se necessário, sua proposta, seu trabalho e a própria imagem.

• Existência de uma rede de apoio a comunidade escolar, como serviço

psicológico escolar, de orientação educacional e pastoral escolar, em parcerias com

órgãos municipais, estaduais e instituições de ensino superior da região.

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• Avaliação institucional anual considerando todos os setores e serviços do

estabelecimento.

• Instituição com uma gestão descentralizada, participativa, inovadora, visando

à formação de pessoas integradas com as decisões e efetivações das mesmas.

• Abertura para o respeito as diversidades com a integração de cultura e

educação.

• Instituição aberta, pluralista, onde existe espaço para negociar propostas

imprevistas e que possam ser contempladas.

• Enfoque voltado para a motivação intrínseca, capacidade administrativa e

acadêmica para promover a gestão de talentos.

844.

845. 5.2.7.14- Opção Teórica Metodológica

846.

847. Acreditamos que a interação com o outro e com o meio

seja o desencadeador do desenvolvimento sócio-cognitivo e que o desenvolvimento

é impulsionado pela linguagem.Tomando por base a Teoria da Aprendizagem,

segundo Vygotsky, as interações têm um papel crucial e determinante e, assim,

quanto mais ricas as interações, maior e mais sofisticado será o desenvolvimento;

desta forma professor e aluno passam a ter um papel essencial no processo de

ensino e aprendizagem.

848. Sendo o pensamento sujeito às interferências históricas às quais

está aluno submetido, entende-se que, o processo de aquisição da ortografia, a

alfabetização e o uso autônomo da linguagem escrita são resultantes não apenas do

processo pedagógico de ensino-aprendizagem propriamente dito, mas das relações

subjacentes a isto.

849. O pensamento propriamente dito é gerado pela motivação, isto

é, por nossos desejos e necessidades, nossos interesses e emoções. Por trás de

cada pensamento há uma tendência afetivo-volitiva. Uma compreensão plena e

verdadeira do pensamento de outrem só é possível quando entendemos sua base

afetivo-volitiva. Desta forma não seria válido estudar as dificuldades de

aprendizagem sem considerar os aspectos afetivos. É necessário fazer uma análise

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do contexto emocional, das relações afetivas, do modo como a criança está situada

historicamente no mundo. O aprendizado adequadamente organizado resulta em

desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento

que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer.

850. Aprende-se melhor e mais depressa se houver interesse pelo

assunto que se está estudando, sendo motivado o(a) aluno (a) possui uma atitude

ativa e empenhada no processo de aprendizagem e por isso se aprende melhor. A

relação entre aprendizagem e a motivação é dinâmica e essa motivação pode

ocorrer durante a aprendizagem desde que utilizando-se todos os meios

motivacionais que hoje encontram-se a disposição de nossos alunos, pois devemos

acompanhar o crescimento cultural e globalizado em que vivemos.

851. Os conhecimentos anteriores que um indivíduo possui sobre um

assunto podem condicionar a aprendizagem. Há conhecimentos, aprendizagens

prévias, que, se não tiverem sido concretizadas, não permitem a possibilidade de se

aprender. Uma nova aprendizagem só se concretiza quando o material novo se

incorpora, se relaciona, com os conhecimentos e saberes que se possui. Portanto, é

neste sentido que buscamos aprimorar e efetivar a aprendizagem de nossos alunos.

852.

853.

854.

5.3- Pressupostos Teóricos e Metodológicos.

855.

856. 5.4.1- Princípios Gerais

857.

858. Os princípios a seguir, são comuns a todas as áreas do

conhecimento.

• instigar a curiosidade, a criatividade e a observação do aluno e da

aluna;

• considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural do

educando e da educanda;

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• respeitar os conhecimentos prévios dos alunos e das alunas, como sua

produção intelectual e também como ponto de partida para o

desenvolvimento do saber;

• contribuir com a formação de cidadãos e cidadãs ativos e críticos,

capazes de posicionar-se frente às situações de seu tempo;

• desenvolver a responsabilidade, a solidariedade, a autonomia e o

respeito ao bem comum;

• possibilitar situações de aprendizagem nas quais os conteúdos sejam

abordados numa perspectiva de totalidade e incentivar uma postura

crítica e participativa face às novas tecnologias

859.

860. 5.4.2- Objetivos

861.

862. 5.4.2.1- Do Ensino Fundamental

863.

864. A proposta para o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série deve

contemplar o desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo, social, ético e político, tendo

em vista uma formação ampla.

865. Faz parte dessa longa etapa a construção de valores e atitudes

que norteiam as relações interpessoais e intermediam o contato do (a) aluno (a) com

o objeto de conhecimento. É imprescindível nesse processo que valoriza o aprender

contínuo e a troca constante entre aluno/a-aluno/a e aluno/a-professor/a, uma

postura de trabalho que considera a cooperação, o respeito mútuo, a tomada de

consciência, a persistência, o empenho e a prontidão para superar desafios.

866. Assim, a comunidade do Colégio Estadual Vital Brasil acredita

que é de sua responsabilidade:

• Capacitar o (a) aluno (a), do ponto de vista acadêmico, a enfrentar

novos desafios, ampliando suas potencialidades e posicionando-se de

maneira crítica e responsável nas diferentes situações sociais;

• Planejar, dentro das diversas áreas do conhecimento, situações em

que o aluno aprenda a utilizar seus conhecimentos como instrumento de

compreensão da realidade, seja do ponto de vista da utilidade prática,

seja na formação de estruturas de pensamento, que permitam a ele

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expressar e comunicar suas idéias, usufruir das produções culturais, bem

como analisar, interpretar e transformar o mundo que o rodeia;

• Promover condições para que o aluno se aproprie dos conteúdos,

transformando-os em conhecimento próprio;

• Garantir um convívio social democrático com ênfase na compreensão e

construção das regras, desenvolvendo nos alunos atitudes de respeito,

cooperação e solidariedade;

• Propiciar um clima harmonioso de trabalho, valorizando a construção

de vínculos afetivos e o respeito à individualidade;

• Desenvolver alunos e alunas que tenham confiança em suas

capacidades cognitiva, afetiva, ética e social para agir com perseverança

na busca do conhecimento e no exercício da cidadania;

• Garantir que o (a) aluno (a) se perceba como dependente e agente

transformador do meio ambiente, contribuindo ativamente para a sua

melhoria;

• Capacitar o (a) aluno (a) a desenvolver hábitos saudáveis agindo com

responsabilidade em relação à sua saúde.

• Compreender a cidadania como participação social e política, assim

como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando,

no dia – a – dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às

injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

• Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões

sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente

a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência

ao País;

• Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural

brasileiro, bem como aspectos sociocultural de outros povos e nações,

posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças

culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras

características individuais e sociais;

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• Perceber-se integrante e agente transformador do ambiente,

identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo

ativamente para a melhoria do meio ambiente;

• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de

confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética,

de inter – relação pessoal e de inserção social, para agir com

perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

• Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos

saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo

com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;

• Utilizar diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plástica e

corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias,

interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e

privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;

• Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos

para adquirir e construir conhecimentos;

• Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-

los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a

capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando

sua adequação.

867.

868. 5.4.2.2- Do Ensino Médio

869.

870. No mundo contemporâneo, o papel do Ensino Médio na vida dos

alunos e das alunas torna-se cada vez mais decisivo. Nesta etapa da vida escolar,

os (as|) adolescentes se preparam para desafios contemporâneos, sendo que estes

consolidam valores e atitudes, elaborando projetos de vida.

871. Formar alunos (as) com sólidos conhecimentos e capacidades,

bem como hábitos intelectuais e técnicas de trabalho que lhes permitam prosseguir

os estudos com conhecimentos necessários para:

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• Aprofundar e consolidar os conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental;

• Preparar o indivíduo para o trabalho e para a cidadania em geral;

• Capacitar para o permanente aprendizado e permanente

desenvolvimento intelectual a novas condições de trabalho;

• Proporcionar formação ética, desenvolvimento da autonomia intelectual

e do pensamento crítico;

• Oferecer condições para a compreensão dos fundamentos científicos-

tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a

prática no ensino de cada disciplina;

• Desenvolver e consolidar teoria e prática básica de informática;

• Formar a pessoa, de maneira a desenvolver valores e capacidades

necessárias à integração do seu projeto individual ao projeto da

sociedade em que se situa;

• O aprimoramento dos alunos e alunas como pessoa humana, incluindo

a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico;

• A preparação e a orientação básica para a sua integração ao mundo do

trabalho, com as capacidades que garantam seu aprimoramento

profissional e permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a

produção no nosso tempo;

• O desenvolvimento das capacidades para continuar aprendendo, de

forma autônoma e crítica, em níveis mais complexos de estudos.

872. Tem em vista a qualidade da formação a ser oferecida a todos os

estudantes, considerando os interesses e necessidades da comunidade escolar. “Introduz

o aluno num processo sistemático da construção e reconstrução do conhecimento,

desenvolvendo capacidades e aprendizagens de conteúdos necessários à vida em

sociedade, com a preocupação de desenvolver a competência humana de aprender a

aprender e saber pensar.” (Demo,1994).

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873. O processo de ensino-aprendizagem quer oportunizar atividades

cognitivamente significativas que permitem ao (a) aluno (a) estabelecer relações entre o

cotidiano e o científico, o racional e o afetivo, o público e o privado, o individual e o

coletivo.

874. O aprendizado dos conteúdos sistematizados implica o domínio da

língua falada e escrita, princípios da reflexão matemática, noções espaciais e temporais

que organizam a percepção do mundo, princípios da explicação científica, convívio com

a arte e as mensagens estéticas, educação para o movimento e para a cidadania,

exigindo, portanto, o reconhecimento de alguns critérios do convívio coletivo.

875. A dimensão do trabalho pedagógico é planejada e desenvolvida de

forma interdisciplinar e transdisciplinar, perpassando todas as áreas de ensino, e cuja

temática inspira-se em projetos de trabalho que priorizam atitudes e hábitos de

indagação, interpretação, pesquisa e síntese.

876. O ambiente de trabalho necessita de biblioteca, laboratórios, salas

de aula, salão de eventos, além da parceria efetiva escola/família, concretizada em

palestras, debates, excursões de estudo. Esta prática pedagógica considera as mudanças

culturais vividas no início deste milênio, a complexidade presente no mundo atual, a

diversidade e o multiculturalismo provenientes do avanço tecnológico e da globalização

econômica e propõe ao (a) professor (a) uma postura de mediador (a).

877. O Ensino Médio é parte final da educação básica. Objetiva

aprofundar os conhecimentos, preparar para o mundo de trabalho, para o exercício da

cidadania, incluindo a formação ética, pensamento autônomo e crítico. Ao mesmo tempo

objetiva uma maior aproximação entre a teoria e a prática no cotidiano do currículo.

878. Por isso, seus conteúdos devem dar continuidade aos conteúdos do

Ensino Fundamental, enfatizando o desenvolvimento do senso crítico, a formação de

alunos (as) inovadores, polivalentes, que lutem contra as desigualdades sociais. Espera-

se a formação de uma sociedade menos individualista, que ofereça iguais oportunidades

a todos. Um cidadão comprometido, com valores éticos, morais e sociais.

879. O Ensino Médio valoriza a pesquisa tanto em laboratórios como

nas atividades de campo com os (as) alunos (as). Dessa forma os valores solidariedade,

pensamento autônomo, conhecimento sócio-cultural, interação com a ciência e

tecnologia estão contemplados neste nível de ensino.

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880. Contribuir para a formação de seres humanos comprometidos com

sua comunidade num espírito crítico, solidário e humano é objetivo do Colégio Estadual

Vital Brasil – Ensino Fundamental e Médio.

881.

5.4- Estágio Não Obrigatório

882.

883. Todos os cidadãos, independente de suas diferenças individuais têm

direito a educação. A escola tem o papel mais importante na ação educativa, pois o (a)

aluno (a) está diretamente vinculado (a) a ela em seu dia-a-dia. É necessário que a escola

tome todas as iniciativas para garantir a permanência desses (dessas) alunos (as) no

sistema educacional, esclarecendo-o (a) da importância da educação em sua vida pessoal

e profissional.

884. Visando a integração entre o aluno a sociedade e universo do

trabalho, este estabelecimento de ensino ofertará o Estágio Remunerado Não-

Obrigatório, visando romper com a dicotomia do mercado, assumida na sociedade

excludente, o que implica um compromisso de construir uma articulação e integração

orgânica entre trabalho como princípio educativo, a ciência e tecnologia como síntese de

toda produção humana com seu meio e a cultura como síntese da formação geral

especifica por meio de diferentes formas de criação existente na sociedade.

885. Assim o estágio como atividade que visa à preparação para o

mundo do trabalho, conforme a Lei nº 11788/2008 vem ao encontro do projeto de

formação desenvolvido no Colégio. Ao não se contrapor a concepção de escola pública, o

estágio previsto neste PPP é ato educativo escolar desenvolvido no ambiente de trabalho,

cujas atividades devem estar adequadas as exigências pedagógicas relativas ao

desenvolvimento cognitivo, pessoal e social dos (as) alunos (as), de modo a prevalecer o

aspecto cognitivo e pedagógico, tendo como referência seu papel a partir das relações de

trabalho diante da contraditória sociedade atual.

886. O campo para a inserção dos (das) estagiários (as) serão abertos

mediante convênios que serão estabelecidos, Instituições educativas municipais,

privadas e filantrópicas, segmentos empresariais públicos ou privados que estejam com

a sua situação legal dentro das normas estabelecidas em lei, tendo como base para a o

estabelecimento do convênio a legislação vigente (Lei 11.788/08, Deliberação 02/09/CEE

e Instrução 006/09/SUED/SEED), que orientam sobre o Estágio não obrigatório e a

elaboração do mesmo.

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887. 6- MARCO OPERACIONAL

888.

889. 6.1- INTRODUÇÃO

890.

891. Operacionalizando formas de manter o (a) aluno (a) no Colégio e

enfrentar a evasão e a repetência, durante a realização das Semanas

Pedagógicas/Reuniões Pedagógicas/Planejamentos e Replanejamentos/Grupos de estudo

no ano de 2009/2010 foram discutidas questões como inclusão, evasão , repetência,

participação da família entre outras no seio da escola, dentro da sala de aula e no

cotidiano das atividades formativas. Após o trabalho de diagnóstico da realidade,

estabeleceram-se algumas ações que visam melhorar o quadro apresentado:

• Levantar junto dos (das) alunos (as) diferentes temas que envolvem a

comunidade escolar e a sociedade para compreender que vivemos numa

sociedade e numa escola de contradições onde estão presentes o justo e o

injusto, a eficiência e a ineficiência, o respeito e o desrespeito. Identificando

aluno (a) e professor (a) como construtores de conhecimentos,

comprometidos e responsáveis pelas mudanças que se fazem necessárias;

• Pensar o planejamento a partir do (a) aluno (a) real valorizando e

considerando a diversidade para que haja mais oportunidade para todos;

• Inovar as metodologias de trabalho do (a) professor (a);

• Melhorar o material didático e utilizar-se das novas tecnologias;• Discutir junto aos alunos, a partir de fundamentos legais, os direitos e os deveres do cidadão (aluno/adolescente), visando melhorar sua atuação no ambiente escolar;• Construir entre alunos e professores acordos pedagógicos visando cumprimento de regras gerais comuns.• Manter um ambiente favorável ao bom relacionamento, em que alunos, professores e funcionários sintam-se bem recebidos e que sua presença seja valorizada.• Mapear as causas da exclusão e evasão escolar, definindo ações de acordo com as características peculiares das regiões urbana e rural do nosso município;• Realizar estudos, debates e ações conjuntas entre os professores, Secretaria Municipal de Educação, Conselho Tutelar, Assistência Social, pais, alunos e comunidade escolar, mobilizando-os para a responsabilidade da permanência das crianças e dos adolescentes na escola;• A partir dos dados pontuados no pré- conselho, conselho de classe e pós-conselho solicitar a participação dos pais e da família, para

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verificação dos possíveis motivos que levam o aluno a não aprendizagem (faltas, atrasos, gazear aulas, dificuldades de aprendizagem, indisciplina, postura, comportamento, desinteresse, etc.). Buscando apoio na família para orientar o aluno em seu desenvolvimento educativo.• Trabalhar em conjunto com as Instâncias Colegiadas e demais órgãos sociais que formam a comunidade escolar (Conselho de Classe, Conselho Escolar, Conselho Tutelar, Sistema Único de Saúde, Representantes religiosos • Promover a cooperação e respeito entre os (as) alunos (as) e demais membros da escola, desestimulando qualquer atitude de preconceito ou discriminação;• Receber alunos (as) com necessidades especiais e dificuldades de aprendizagem;• Produzir materiais e metodologias que facilitem a aprendizagem.892. A autonomia depende de qualificação permanente dos que

trabalham na escola, especialmente dos professores. Para garantir esses

compromissos serão instituídos mecanismos de prestação de contas que facilitem a

“responsabilização” dos envolvidos – através da avaliação de processos e de

resultados, participação dos interessados, divulgação das informações, que

imprimam transparência às ações da equipe administrativa, pedagógica, técnica e

demais serviços da escola. E que os resultados de avaliações e indicadores

educacionais se tornem públicas, para serem apropriadas por todos os interessados.

893. Os princípios pedagógicos, por sua vez, orientarão a

organização curricular e as consequentes situações de aprendizagem e os

procedimentos de avaliação, que deverão estar de acordo com as DCE’s do estado

do Paraná, em todas as disciplinas e projetos desenvolvidos pelo Colégio.

894.

895.

896.

897.

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898. 7- EDUCAÇÃO INCLUSIVA

899.

900. 7.1- Pressupostos Teóricos e Metodológicos

901.

902. Respondendo à necessidade de ampliar a socialização e as trocas sociais

no âmbito educacional, fomentando o verdadeiro espírito de solidariedade humana e

alicerçando a cidadania, faz-se necessário construir um roteiro a ser seguido por todos os

interessados pela educação, ou seja, autoridades e famílias da comunidade, entre outros que

compõem o nosso meio escolar. Desta forma, possibilitar-se-á a convivência dos (as) alunos

(as) dentro da diversidade cultural, social e étnica, presentes na nossa realidade, dentro de um

a visão inclusiva, na qual o educando com possibilidade de acesso ao conhecimento da cultura

universal construída, poderá elaborar seu próprio caminho, desenvolvendo suas capacidades e

conhecimentos.

903. Incorporar-se-á a filosofia inclusiva, nos procedimentos didáticos –

pedagógicos baseados na conferência Mundial de Educação para Todos, de 1990, na

Tailândia, que pretende ampliar o conceito de aprendizagem para “aprendizagem de todas as

crianças, jovens e adultos; erradicando o analfabetismo e universalizando o ensino

fundamental, incluindo também aqueles com necessidades especiais.”

904. Outro fator considerado é a Declaração de Salamanca, de 1994, ocasião

da Conferência sobre Necessidades Educativas Especiais: acesso e qualidade; onde foi

delimitada entre outras questões o desenvolvimento de uma orientação escolar inclusiva,

considerando a existência de diferenças sob a perspectiva da pluralidade sociocultural e da

desigualdade econômica. Assim, além das chamadas crianças com necessidades especiais

passam a ser consideradas alvo das políticas educacionais de inclusão; também aquelas

superdotadas, crianças que moram na rua e que trabalham, crianças de origem remota ou de

população nômade, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais e

crianças de outros grupos marginalizados. Da Declaração de Salamanca resultou a ampliação

do conceito de necessidades educacionais especiais. Desta forma não só os alunos que

apresentam deficiências são contemplados, passam a incluir também aqueles que apresentam

dificuldades de aprendizagem decorrentes de inúmeros outros fatores ou sem nenhuma causa

orgânica comprovada; que sem dúvida o nosso sistema escolar também possui.

905. Nessas duas ocasiões o Brasil participou e assinou como signatário,

portanto, co-responsável pela concretização das mesmas. Mas mesmo antes de 1990, na

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promulgação da Constituição Federal já estava contemplado esse direito; que posteriormente

foi ratificado na LDBEN N.º 9394/96.

906. Observando essas determinações, empenhar-se-á na construção de uma

educação efetivamente inclusiva, que significará mudanças profundas do nosso cotidiano

escolar e nas condições de trabalho dos professores, exigindo um trabalho integrado entre a

equipe pedagógica, os professores do ensino regular e do ensino especial. Significará também

reflexão constante sobre as práticas docentes e participação em formação continuada para

todos.

907. A meta da inclusão é a inserção de todos os alunos na escola, sendo

uma condição necessária a adaptação física e pedagógica da instituição escolar a cada

especificidade desses educandos. Nessa perspectiva é possível afirmar que ainda não estamos

prontos para efetivar tal projeto em toda a sua dimensão. Não podemos esperar que o sistema

esteja pronto para depois receber alunos especiais. A escola precisa ir se adaptando a essa

realidade, derrubando barreiras arquitetônicas e atitudinais para que o educando vá adquirindo

auto estima positiva e uma interação com seus pares.

908.

909. 7.2- Objetivos Gerais

910.

911. O objetivo do ensino especial é trabalhar as dificuldades do ensino

aprendizagem do aluno que apresenta alguma deficiência a fim de desenvolver as capacidades

acadêmicas, cognitivas, afetivo-emocionais e sociais que potencializem o desenvolvimento da

atenção, acuidade e a memória auditiva, bem como a percepção e a discriminação visual.

912.

913. 7.3- CAEDV

914.

915. A Educação Especial para portadores de baixa acuidade visual tem por

objetivo proporcionar ao (a) aluno (a) de baixa visão uma educação de qualidade,

desenvolvendo-o dos pontos de vista: cognitivo, afetivo, emocional, psicológico, motor, social

e profissional.

916. O (a) aluno (a) deverá ter acesso ao código Braille para todos os textos

usados em sala de aula.

917. Locomover-se com o uso da bengala.

918. Uso do sorobã para produzir resultados e cálculos.

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919. A audição é um dos canais mais importantes para a comunicação,

aprendizagem e interação social, por isso o (a) aluno (a) necessita ouvir com muita atenção. O

silêncio na sala de aula é importantíssimo.

920. Elaborar juntamente com o aluno o mapa mental da organização e do

reconhecimento dos ambientes que irá frequentar.

921. Deverá ser trabalhado a exploração tátil e movimentos sinestésicos para

auxiliar a pessoa com deficiência visual para desenvolver a habilidade de andar

independentemente.

922. O material necessário para o aluno deve ser previsto no final de cada

ano e repassar para a Direção do Colégio, providenciar o material para o ano seguinte,

garantindo o seu uso a partir do início do ano letivo.

923.

924. 7.3.1- Conteúdos

925.

926. Serão adaptados ou moldados de acordo com a necessidade do

educando tendo como parâmetro o currículo escolar vigente no ensino regular.

927. Na área visual os conteúdos programáticos a serem desenvolvidos com

os (as) alunos (as) portadores de visão sub normal ou DVT são os mesmos que os ministrados

a qualquer educando (a), mas com as adaptações necessárias quanto as reapresentações

gráficas e aos recursos didáticos.

928.

929. 7.3.2- Metodologia

930.

931. Selecionar os métodos, as técnicas e os instrumentos mais adequados,

que a escola disponibiliza, e assim adequar e determinar o ritmo do (a) aluno(a), favorecendo

a expressão espontânea e a criatividade, sempre partindo do concreto para a construção do

abstrato.

932. Criar condições físicas, ambientais e materiais para a

participação do (a) aluno (a) com necessidades especiais na sala de aula, através

de atividades que favoreçam:

1. os melhores níveis de comunicação e de interação do aluno com as

pessoas com as quais convive na comunidade escolar;

2. a atuação com materiais de uso comum em sala de aula;

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67

3. o uso de sistemas alternativos de comunicação para os alunos

impedidos de comunicação oral, tanto no processo de ensino e

aprendizagem como no processo de avaliação;

4. a eliminação de sentimentos de inferioridade, de menos valia, ou de

fracasso;

5. estimulação visual,

6. mobilidade,

7. AVD: Atividade de vida diária,

8. estimulação precoce (desenvolvimento visual, motor, cognitivo, social,

9. prevenção com testes SNELLEM.

933. As escolas inclusivas são escolas para todos, implicando num

sistema educacional que reconhece e atenda as diferenças individuais, respeitando

as necessidades.

934. Avaliar o desempenho do aluno a partir dos objetivos propostos,

apoiado na observação diária, ou seja do interesse da participação individual, da

participação em grupo e da assiduidade do aluno. Levar em conta o

desenvolvimento cognitivo, a situação emocional afetiva e social do educando.

Utilizando-se ainda da observação, conversa informal e informação oral, atividades

escritas, jogos, painéis. Levando em consideração as experiências culturais,

explicitá-las, sistematizá-las, procurando levar o aluno à construção da

temporalidade e a compreensão de que a própria temporalidade é uma construção

histórica e assim, subsidiar o (a) professor (a) de sala de aula com atividades e

informações necessárias para efetiva inclusão desse (dessa) aluno (a) no Ensino

Regular.

935.

936.

937.

938.

939. 8- CALENDÁRIO ESCOLAR

940.S

941.942. COLÉGIO ESTADUAL VITAL BRASIL - EFM - VERA CRUZ DO OESTE

944. 945. CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010

947. 94

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68

C

949.950. Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE

952.

953.

954.

955.

956.

957.

958.

959.

960.

961.

962.

963.

964.

965.

966.

967.

968.

969.

970.

971.

972.

973.

974.

975.

976.

977.

978. Janeiro979.

980. Fevereiro

981.

982. Março

984.

985.D

986.

987.

988.Q

989.Q

990.

99

1.S

992.

993.D

994.

995.

996.Q

997.Q

998.

999.

1000.

1001.D

1002.S

1003.T

1004.Q

100

5.Q

1006.S

100

7.S

1008.

1009.

1010.

1011.

1012.

1013.

1014.

1015.

101

6.2

1017.

1018.

1019.

1020.

1021.

1022.

1023.

1024.

1025.

1026.

1027.

1028.

1029.

103

0.4

1031.

103

2.6

1033.

1034.

1035.

1036.

1037.

1038.

1039.

1040.

104

1.9

1042.

1043.

1044.

1045.

1046.10

1047.11

1048.12

1049.13

1050.1

1051.

1052.

1053.

1054.10

105

5.11

1056.12

105

7.1

1058.2

1059.

1060.10

1061.11

1062.12

1063.13

1064.14

1065.15

106

6.1

1067.

1068.14

1069.15

1070.16

1071.17

1072.18

1073.19

1074.20

1075.D

1076.14

1077.15

1078.16

1079.17

108

0.1

1081.19

108

2.2

1083.d

1084.

1085.17

1086.18

1087.19

1088.20

1089.21

1090.22

109

1.2

1092.

1093.21

1094.22

1095.23

1096.24

1097.25

1098.26

1099.27

1100.

1101.21

1102.22

1103.23

1104.24

110

5.2

1106.26

110

7.2

1108.

1109.

1110.24

1111.25

1112.26

1113.27

1114.28

1115.29

111

6.3

1117.

1118.28

1119.

1120.

1121.

1122.

1123.

1124.

1125.

1126.28

1127.29

1128.30

1129.31

1130.

1131.

1132.

1133.

1134.

1135.31

1136.

1137.

1138.

1139.

1140.

1141.

1142.

1143.

1144.

1145.

1146.

1147.

1148.

1149.

1150.

1151.

1153.

1154. 1 Dia Mundial da Paz

1155.

1156.

1157.

1158.

1159.

1160.

1161.

1162.

1163.

1164.

1165.

1166.

1167.

1168.

1169.

1170.

1172.

1173.

1174.

1175.

1176.

1177.

1178.

1179.

1180.

1181.

1182.

1183.

1184.

1185.

1186.

1187.

1188.

1189.

1190.

1191.

1192.

1193.

1194.

1195.

1196.

1197.

1198. Abril 1199.

1200. Maio 1201.

1202. Junho

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69

1204.

1205.D

1206.

1207.

1208.Q

1209.Q

1210.

121

1.S

1212.

1213.D

1214.

1215.

1216.Q

1217.Q

1218.

1219.

1220.

1221.D

1222.S

1223.T

1224.Q

122

5.Q

1226.S

122

7.S

1228.

1229.

1230.

1231.

1232.

1233.

1234.

1235.

123

6.3

1237.

1238.

1239.

1240.

1241.

1242.

1243.

1244.

1245.

1246.

1247.

1248.

1249.

125

0.3

1251.

125

2.5

1253.

1254.

1255.

1256.

1257.

1258.

1259.

1260.

126

1.1

1262.2

1263.

1264.

1265.

1266.

1267.

1268.

1269.

1270.2

1271.

1272.

1273.

1274.

127

5.1

1276.11

127

7.1

1278.2

1279.

1280.11

1281.12

1282.13

1283.14

1284.15

1285.16

128

6.1

1287.d

1288.

1289.10

1290.11

1291.12

1292.13

1293.14

1294.15

1295.D

1296.13

1297.14

1298.15

1299.16

130

0.1

1301.18

130

2.1

1303.d

1304.

1305.18

1306.19

1307.20

1308.21

1309.22

1310.23

131

1.2

1312.

1313.16

1314.17

1315.18

1316.19

1317.20

1318.21

1319.22

1320.

1321.20

1322.21

1323.22

1324.23

132

5.2

1326.25

132

7.2

1328.

1329.

1330.25

1331.26

1332.27

1333.28

1334.29

1335.30

1336.

1337.

1338.23

1339.24

1340.25

1341.26

1342.27

1343.28

1344.29

1345.

1346.27

1347.28

1348.29

1349.30

1350.

1351.

1352.

1353.

1354.

1355.

1356.

1357.

1358.

1359.

1360.

1361.

1362.

1363.30

1364.31

1365.

1366.

1367.

1368.

1369.

1370.

1371.

1372.

1373.

1374.

1375.

1376.

1377.

1378.

1379. 1380. 2 Paixão

1381.

1382. 1 Dia do Trabalho

1383.

1384. 3 Corpus Christi

1386.

1387. 21 Tiradentes

1388.

1389.

1390.

1391.1392.

1393.

1394. 8 OBMEP – 1ª fase

1396.

1397.

1398.

1399.

1400.

1401.

1402.

1403.

1404.

1405.

1406.

1407.

1408.

1409.

1410.

1411.

1412.

1413.

1414.

1415.

1416.

1417.

1418.

1419.

1420.

1421.

1422. Julho

1423.

1424. Agosto

1425.

1426. Setembro

1428.

1429.D

1430.

1431.

1432.Q

1433.Q

1434.

143

5.S

1436.

1437.D

1438.

1439.

1440.Q

1441.Q

1442.

1443.

1444.

1445.D

1446.S

1447.T

1448.Q

144

9.Q

1450.S

145

1.S

1452.

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70

1453.

1454.

1455.

1456.

1457.

1458.

1459.

146

0.3

1461.1

1462.

1463.

1464.

1465.

1466.

1467.

1468.

1469.

1470.

1471.

1472.

1473.

147

4.2

1475.

147

6.4

1477.

1478.

1479.

1480.

1481.

1482.

1483.

1484.

148

5.1

1486.d

1487.

1488.

1489.10

1490.11

1491.12

1492.13

1493.14

1494.1

1495.

1496.

1497.

1498.

149

9.9

1500.10

150

1.11

1502.2

1503.

1504.11

1505.12

1506.13

1507.14

1508.15

1509.16

151

0.1

1511.

1512.15

1513.16

1514.17

1515.18

1516.19

1517.20

1518.21

1519.D

1520.12

1521.13

1522.14

1523.15

152

4.1

1525.17

152

6.1

1527.d

1528.

1529.18

1530.19

1531.20

1532.21

1533.22

1534.23

153

5.2

1536.

1537.22

1538.23

1539.24

1540.25

1541.26

1542.27

1543.28

1544.

1545.19

1546.20

1547.21

1548.22

154

9.2

1550.24

155

1.2

1552.

1553.

1554.25

1555.26

1556.27

1557.28

1558.29

1559.30

156

0.3

1561.

1562.29

1563.30

1564.31

1565.

1566.

1567.

1568.

1569.

1570.26

1571.27

1572.28

1573.29

157

4.3

1575.

1576.

1577.

1578.

1579.

1580.

1581.

1582.

1583.

1584.

1585.

1586.

1587.

1588.

1589.

1590.

1591.

1592.

1593.

1594.

1595.

1596.

1597.

1598.

1599.

1600.

1601.

1602.

1603.

1604.

1605.

1606.

1607.

1608.

1609.

1610.

1611.

1612.

1613.

1614. 7 Independência

1615.

1616.

1618.

1619.

1620.

1621.

1622.

1623.

1624.

1625.

1626.

1627.

1628.

1629. 11 OBMEP – 2ª fase

1631.

1632.

1633.

1634.

1635.

1636.

1637.

1638.

1639.

1640.

1641.

1642.

1643.

1644.

1645.

1646.

1647.

1648.

1649.

1650.

1651.

1652.

1653.

1654.

1655.

1656.

1657. Outubro

1658.

1659. Novembro

1660.

1661. Dezembro

1663.

1664.D

1665.

1666.

1667.Q

1668.Q

1669.

167

0.S

1671.

1672.D

1673.

1674.

1675.Q

1676.Q

1677.

1678.

1679.

1680.D

1681.S

1682.T

1683.Q

168

4.Q

1685.S

168

6.S

1687.

1688.

1689.

1690.

1691.

1692.

1693.

1694.

169

5.2

1696.

1697.

1698.

1699.

1700.

1701.

1702.

1703.

1704.

1705.

1706.

1707.

1708.

170

9.2

1710.

1711.4

1712.

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71

1713.

1714.

1715.

1716.

1717.

1718.

1719.

172

0.9

1721.1

1722.

1723.

1724.

1725.10

1726.11

1727.12

1728.13

1729.1

1730.

1731.

1732.

1733.

173

4.9

1735.10

173

6.11

1737.1

1738.

1739.10

1740.11

1741.12

1742.13

1743.14

1744.15

174

5.1

1746.d

1747.14

1748.15

1749.16

1750.17

1751.18

1752.19

1753.20

1754.D

1755.12

1756.13

1757.14

1758.15

175

9.1

1760.17

176

1.1

1762.d

1763.

1764.17

1765.18

1766.19

1767.20

1768.21

1769.22

177

0.2

1771.

1772.21

1773.22

1774.23

1775.24

1776.25

1777.26

1778.27

1779.

1780.19

1781.20

1782.21

1783.22

178

4.2

1785.24

178

6.2

1787.

1788.

1789.24

1790.25

1791.26

1792.27

1793.28

1794.29

179

5.3

1796.

1797.28

1798.29

1799.30

1800.

1801.

1802.

1803.

1804.

1805.26

1806.27

1807.28

1808.29

180

9.3

1810.31

1811.

1812.

1813.

1814.31

1815.

1816.

1817.

1818.

1819.

1820.

1821.

1822.

1823.

1824.

1825.

1826.

1827.

1828.

1829.

1830.

1831.

1832.

1833.

1834.

1835.

1836.

1837.

1838.

1839. 12 N. S. Aparecida

1840.

1841.

1842. 1843. 2 Finados

1844.

1845. 19 Emancipação Política do PR

1847.

1848. 11 Dia do Professor

1849.

1850.

1851.

1852. 15 Proclamação da República

1853.25

Natal

1854.

1855.

1856.

1857.

1859.

1860.

1861.

1862.

1863.

1864.

1865.

1866.

1867.

1868. 20 Dia Nacional da Consciência Negra

1869.

1870.

1871.

1872.

1873.

1874.

1875.

1877.

1878.

1879.

1880.

1881.

1882.

1883.

1884.

1885.

1886.25

1887. Feriado Municipal

1888.

1889.

1890.

1891.

1892.

1893.

1894.

1895.

1896.

1898.

1899.

1900.

1901.

1902.

1903.

1904.

1905.

1906.

1907.

1908.1909.

1910.

1911.

1912.

1913.

1914.

1915.

1916.

1917.

1919. 1920.

1921.

1922. Férias Discentes

1923.

1924. Férias/Recessos/Docentes

1926.

1927. Feriado Municipal

1928.1

1929.

1930.janeiro

1931.31

1932.

1933. janeiro / férias 19

34.30

1936.

1937. NRE Itinerante

1938.2

193

1940.fevereiro

1941.7

194

1943. julho/agost./reces.

1944.23

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72

1946.

1947. D. L. 1º Sem

1948.11

1949.

1950.julho/agost

o

1951.28

1952.

1953. dez/reces. 19

54.9

1956.

1957. D.L.2º Sem.

1958.90

1959.

1960.dezembro

1961.9

1962.

1963. 1964.

1966.

1967. TOTAL D.L.

1968.20

1969.

1970.Total

1971.75

1972.

1973. Total

1974.62

1976.

1977.

1978.Início/Térmi

no

1979.

1980.

1981.

1982.

1983.

1984.

1985.

1986.

1987.

1988.

1989.

1990.

1991.

1992.

1993.

1994. 19

95.

1996.

1998.

1999.

2000. Planejamento e Replanejamento 20

01.

2002.

2003.

2004.

2005.

2006.

2007.

2008. Reunião Pedagógica

2009.

2011.

2012.

2013.F

2014.

2015.

2016.

2017.

2018.

2019.

2020.

2021.

2022.

2023.

2024.

2025.

2026.

2027. Conselho de Classe

2028.

2030.

2031.

2032.Reces

so

2033.

2034.

2035.

2036.

2037.

2038.

2039.

2040.

2041.

2042.

2043.

2044.

2045. Jogos Escolares

2046.

2047.

2049.

2050.

2051. Formação Continuada

2052.

2053.

2054.

2055.

2056.

2057.

2058.

2059.

2060.

2061.

2062.

2063.

2064.

2065.

2066.

2067.

2069.

2070.

2071.

2072.

2073.

2074.

2075.

2076.

2077.

2078.

2079.

2080.

2081.

2082.

2083.

2084.

2085.

2086.

2087.

2088.

2089.

2090.

2091.

2092.

2093.

2094.

2095.

2096.

2097.

2098.

2099.

2100.

2101.

2102.

2103.

2104.

2105.

2106.

2107.

2108.

2109.

2110.

2111.

2112.

2113.

2114.

2115.

2116.

2117.

2118.

2119.

2120. REPOSIÇÃO DE CARGA HORÁRIA NOTURNO

2121.

2122.

2123.

2124.

2125.

2126.

2127.

2128.

2129.

2130.

2132.

2133.

2134.

2135.

2136.

2137.

2138.

2139.

2140.

2141.

2142.

2143.

2144.

2145.

2146.

2147.

2148.

2149.

2150.

2151.

2152.

2153.

2154.

2155.

2156.

2157.

2158

2159

2160

2161

2162

2163

21

21

2166

2167

2168

2169

2170

2171

2172

21

2174

2175

2176

2177

21

2179

21

21

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73

2182.

2183. 16/04 - APRESENTAÇÃO DE ORATÓRIA- 4 H/A

2184.

2185.

2186.

2187.

2188.

2189.

2190.

2191.

2192.

2193.

2195.

2196. 27/05 - FESVITAL - 4H/A

2197.

2198.

2199.

2200.

2201.

2202.

2203.

2204.

2205.

2206.

2207.

2208.

2209.

2210.

2211.

2212.

2214.

2215. 28/05 - FESVITAL - 4H/A

2216.

2217.

2218.

2219.

2220.

2221.

2222.

2223.

2224.

2225.

2226.

2227.

2228.

2229.

2230.

2231.

2233.

2234. 04/10 - GINCANA ESTUDANTIL - 4H/A

2235.

2236.

2237.

2238.

2239.

2240.

2241.

2242.

2243.

2244.

2245.

2246.

2247.

2249.

2250. 05/10 - GINCANA ESTUDANTIL - 4H/A

2251.

2252.

2253.

2254.

2255.

2256.

2257.

2258.

2259.

2260.

2261.

2262.

2263.

2265.

2266. 06/10 - GINCANA ESTUDANTIL - 4H/A

2267.

2268.

2269.

2270.

2271.

2272.

2273.

2274.

2275.

2276.

2277.

2278.

2279.

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74

2281. 9- ESTRUTURA DOS CURSOS

2282.

2283. 9.1- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

2284.

2285. 9.1.1- Ensino Fundamental Regular 5ª a 8ª séries:

2286.

2287. O Ensino Fundamental está organizado em séries e os

currículos são organizados de acordo com o Art. 26 da LDB 9.394/96, em

Componentes Curriculares - Base Nacional Comum e Componentes Curriculares -

Parte Diversificada.

2288.

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75

2289.

COLÉGIO

ESTA

DUAL

VITAL

BRASI

L –

ENSIN

O

FUND

AMEN

TAL E

MÉDIO

2290.

CURSO:

4000 –

ENSIN

O

FUND

AMEN

TAL

5/8

SÉRIE

TURN

O:

MANH

à -

TARD

E

2291.

ANO DE

IMPLA

NTAÇ

ÃO:

2006 -

SIMUL

TÂNEA

-

MÓDU

LO: 40

SEMA

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76

2

2

9

3

.

B

A

S

E

N

A

C

I

O

N

A

L

C

O

M

U

M

2294. ÁREAS

2295.

5.ª

rie

2296.

6.ª

Séri

e

2297.

7.ª

Sér

ie

2298.

8.ª Série

2300. Ciências2301.

3

2302.

3

2303.

3

2304.

4

2306. Artes2307.

2

2308.

2

2309.

2

2310.

2

2312. Educação Física2313.

3

2314.

3

2315.

3

2316.

2

2318. Ensino Religioso*2319.

1

2320.

1

2321.

0

2322.

0

2324. Geografia2325.

3

2326.

3

2327.

4

2328.

3

2330. História2331.

3

2332.

3

2333.

3

2334.

4

2336. Língua Portuguesa2337.

4

2338.

4

2339.

4

2340.

4

2342. Matemática2343.

4

2344.

4

2345.

4

2346.

4

2348. SUB – TOTAL2349.

23

2350.

23

2351.

23

2352.

23

2353. PAR

TE

2354. DIV

ERSIFICAD

A

2355. L.E.M

. – Inglês**.

2356.

2

2357.

2

2358.

2

2359.

2

2361. SUB

TOTAL

2362.

2

2363.

2

2364.

2

2365.

2

2367. TOTA

L GERAL

2368.

25

2369.

25

2370.

25

2371.

252372.

2373. * O ensino religioso, de caráter obrigatório dentro do calendário

escolar, e facultativo para o aluno, será ministrado de acordo com o previsto no Art.

33, Parágrafo segundo, da LDB no. 9.394/96.

2374.

2375. 9.1.2- Ensino Médio Regular

2376.

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77

2377.COLÉGIO

ESTADUAL VITAL BRASI

L – ENSIN

O FUNDAMENTAL E MÉDIO

2378.CURSO:

009 – ENSIN

O MÉDIO TURN

O: DIURN

O - NOTURNO

2379.ANO DE

IMPLANTAÇÃO:

2006 - SIMULTÂNEA

- MÓDULO: 40 SEMANAS

2380.200 DIAS

LETIVOS 800

HORAS

ANUAIS.

2381.BASE NA

2382. ÁREAS

2383. DISCIPLINAS / SÉRIE

2384.1.ª

2385.2.ª

2386.3.ª

2388.2389. LING

UAGENS,2390. CÓDI

GOS E SUAS TECNOLOGI

AS2391.

2392. Língua Portuguesa

2393.3

2394.4

2395.4

2398. Arte2399.-

2400.-

2401.2

2404. Educação Física

2405.2

2406.2

2407.2

2409.2410.

2413. Matemática

2414.4

2415.3

2416.3

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78

CIONAL COMUM

2411. CIÊNCIAS DA

NATUREZA, MATEMÁTIC

A E SUAS TECNOLOGI

AS2412.

2419. Física2420.2

2421.2

2422.2

2425. Química2426.2

2427.2

2428.2

2431. Biologia.2432.2

2433.2

2434.2

2436.2437.

2438. CIÊNCIAS

HUMANAS E SUAS

TECNOLOGIAS

2439.

2440. História

2441.

2442.2

2443.

2444.3

2445.

2446.2

2449. Geografia

2450.

2451.2

2452.

2453.2

2454.

2455.2

2458. Filosofia2459.2

2460.2

2461.2

2464. Sociologia2465.-

2466.2

2467.-

2469. SUB – TOTAL2470.23

2471.23

2473. PARTE

DIVERSIFICADA

2474. L.E.M. – Inglês

2475.

2476.2

2477.

2478.2

2481. SUB TOTAL2482.2

2483.2

2485. TOTAL GERAL2486.25

2487.25

2489. Nota: MATRIZ CURRICULAR de acordo com a LDB N.º 9394/96

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79

2490. 10- COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

2491.

2492. 10.1- Sala de Recursos

2493.

2494. 10.1.1- Apresentação

2495.

2496. É um atendimento Educacional Especializado que consiste em

serviços de natureza pedagógica, conduzido por profissional especializado, que

suplementa, no caso dos superdotados, e complementa para os demais alunos com

necessidades educacionais especiais com um atendimento educacional realizado

em classe comum da rede regular de ensino.

2497. Esse serviço se realiza em local dotado de equipamentos e

recursos pedagógicos como material dourado, letra-a-letra, banco imobiliário, blocos

lógicos e outros recursos adequados às necessidades educacionais dos alunos com

deficiência intelectual/DI; transtornos funcionais específicos/TFE; transtornos globais

de desenvolvimento/TGD e altas habilidades/superdotação/AH-S.

2498. Os atendimentos da Sala de Recurso são realizados em horário

diferente daquele em que frequenta a classe comum e podem ser realizados

individualmente ou em pequenos grupos para alunos que apresentem necessidades

educacionais especiais semelhantes.

2499. Avançamos muito em relação ao que se apresenta para a

Educação Especial, mas há muito que avançar ainda, pois hoje o professor do

ensino comum não tem formação para lidar com as dificuldades apresentadas pelos

alunos, mas tem a informação da existência das mesmas, o que favorece as

diversas maneiras de considerações com diferentes níveis de aprendizagem.

2500. A Educação Especial do Colégio Estadual Vital Brasil de Vera

Cruz do Oeste, Paraná, referente à Sala de Recurso se propõe a apoiar o

profissional que nela atua, assessorando e ajudando a organizar seus serviços

pedagógicos especializado, bem como orientar e acompanhar as atividades

desenvolvidas proporcionando elo entre o aluno, o professor e a escola, de modo

que venha a contribuir com o progresso educacional dos alunos com deficiência e ou

diferença de aprendizagem escolar, desenvolvendo ações como consta no Plano de

Ação Docente da Sala de Recursos:

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80

2501.

2502. 10.1.2- Plano de ação docente

2503.

2504. De acordo com a Instrução 013/08 a Sala de Recursos é um

serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica que vem para

complementar o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino

Fundamental. Segundo Luciana Ribeiro Pinheiro, é importante salientar que todos os

educandos, de alguma forma, apresentam necessidades educacionais individuais,

dada as idiossincrasias que se revelam de diferentes formas.

2505. Nota-se facilmente que os alunos diferem-se entre si

principalmente no que se refere a capacidades específicas, a ritmos e estilos de

aprendizagem, ao uso de estratégias, a níveis diferenciados de interesse e

motivação por uma determinada área do conhecimento, por apresentarem maior

facilidade ou dificuldade numa determinada capacidade cognitiva, os educandos

com necessidades educacionais especiais exigem atenção mais especifica por

apresentarem dificuldades acentuadas de aprendizagem, ou mesmo, limitações no

desenvolvimento.

2506. A Declaração de Salamanca abriu um leque de possibilidades de

atendimentos de responsabilidade da escola, a maioria dos profissionais passou a

refletir mais sobre a inclusão tentando encontrar práticas pedagógicas e medidas

mais adequadas para atender a essa demanda.

2507. O objetivo de criar as Salas de Recursos foi uma grande

conquista da Educação Especial, pois os alunos eram atendidos nos programas nas

séries iniciais, e quando chegavam na 5ª série não tinham até então esse

atendimento na rede estadual, assim o número de alunos que ficavam retidos na

série era grande.

2508. Atualmente com as Salas de Recursos implantadas e dando

esse suporte aos alunos, bem como aos professores do ensino regular, essa

realidade mudou.

2509. Os conteúdos selecionados visam melhorar o aluno como um

todo, atendendo principalmente as áreas cognitivas, motora e sócio afetiva, fazendo-

o acreditar no seu potencial, elevando sua auto estima e assim promovendo sua

valorização pessoal.

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2510. Assim como identificar e promover recursos metodológicos,

orientando a prática pedagógica nas disciplinas do Ensino Comum, propiciando-lhes

uma formação integral que possibilite a ele um avanço em seu processo de

aprendizagem, desenvolvendo-se nas diferentes áreas do conhecimento. Os

conteúdos trabalhados são agrupados de acordo com o desenvolvimento das áreas:

cognitiva, afetiva, emocional e social do aluno.

2511.

2512. 10.1.3- Metodologia

2513.

2514. A adaptação curricular é a principal metodologia aplicada, tanto

na avaliação como também no atendimento ao aluno. Esta deve ocorrer

progressivamente e de acordo com a necessidade individual do aluno, bem como de

acordo com sua avaliação diagnóstica, advinda do NRE, dentro de seu contexto

escolar. Quanto aos recursos utilizados para o desenvolvimento das atividades na

Sala de Recursos, é primordial o uso de muito material concreto, o que inclui jogos

de diferentes modalidades e categorias, atividades que estimulem recursos

audiovisuais, como revistas, gibis, livros de literatura, internet, entre outros,

estimulando à leitura e a interpretação textual, bem como o desenvolvimento de sua

capacidade de raciocínio lógico.

2515. Haverá bom desenvolvimento do aluno à medida que forem

exploradas metodologias que priorizem a criação de estratégias, a comprovação, a

justificativa, a argumentação, o espírito crítico, e favoreçam a criatividade, o trabalho

coletivo, a iniciativa pessoal e a autonomia advinda do desenvolvimento da

confiança na própria capacidade de conhecer e enfrentar desafios.

2516.

2517. 10.1.4- Conteúdos Estruturantes

2518.

2519. Área da linguagem e cognição: leitura, interpretação,

compreensão, escrita e oralidade, análise e síntese.

2520. Área matemática: raciocínio lógico, noções de números e

frações, composição e decomposição de números, medidas, operações,

compreensão da dezena, centena e unidades, noção de metade e dobro, geometria,

situações problemas (oralidade e escrita)

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2521. Área cognitiva e sócio afetiva: socialização, percepção visual,

auditiva tátil, organização do pensamento, atenção, concentração, associação de

ideias.

2522.

2523.

2524.

2525. 10.1.5- Avaliação

2526.

2527. Na Sala de Recursos o professor possibilitará ao seu aluno,

condições de avançar em seu processo de aprendizagem, através de técnicas

especiais oferecendo a educação de acordo com a necessidade de cada um. A

avaliação será efetuada durante o processo ensino aprendizagem, neste sentido

não é possível escolher um momento específico para avaliar. Será, portanto,

diagnóstica, contínua, cumulativa, permanente, dando ênfase à atividade crítica, à

capacidade de síntese e à elaboração pessoal, devendo estar sempre presente,

pois é ela que nos indicará o caminho a seguir na implementação do currículo e no

desenvolvimento dos processos que isso envolve.

2528. Dessa forma a avaliação deverá ser usada sempre para

melhorar, nunca para eliminar, selecionar ou segregar; observando sempre o

crescimento do aluno, pois ele deve ser o centro de todas as ações.

2529.

2530. 10.2- Salas de Apoio a Aprendizagem

2531.

2532. A necessidade de dar continuidade ao processo de

democratização, de universalização do ensino é garantir o acesso, a permanência e

a aprendizagem efetiva dos alunos. O princípio da flexibilização, disposto na LDBEN

nº 9.394/96, segundo o qual cabe ao sistema de ensino criar condições possíveis

para que o direito a aprendizagem seja garantido ao aluno.

2533. O conhecimento de novas informações e instrumentos

necessários para que seja possível ao aluno continuar aprendendo é explicitado nas

DCEs. Assim sendo, alunos que já estão no Ensino Fundamental II, e trazem uma

enorme defasagem de aprendizagem precisam recuperar sua auto estima para

poder continuar aprendendo. Nesse sentido, a Sala de Apoio, visa à perspectiva da

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ampliação da jornada escolar, é um direito àqueles que lhe foi negado a condição de

aprender no seu tempo.

2534. A escola tem como responsabilidade desenvolver programas

destinados a Salas de Apoio é para defasagem de conteúdos, fortalecendo o ensino

aprendizagem.

2535. Esse fortalecimento de apoio educativo na escola visa contribuir

para a igualdade de oportunidades de sucesso escolar para todas as crianças e

jovens, inclusive para os alunos com defasagem de conteúdo, promovendo

respostas diversificadas ajustadas às suas necessidades.

2536. Para as Salas de Apoio à Aprendizagem, as metodologias são

adequadas às necessidades dos alunos, diferenciando-as das atividades do ensino

regular.

2537. Acompanhar os alunos, buscando sua participação integral no

Programa, mantendo pais ou responsáveis informados quanto à frequência,

aproveitamento. A escola proporciona espaço físico apropriado, alimentação e

materiais didáticos, garantindo a frequência dos alunos e o funcionamento das salas.

Orienta as famílias a respeito do Programa Salas de Apoio à Aprendizagem,

informando aos pais ou responsáveis sobre a necessidade e importância dos alunos

estenderem seu tempo escolar.

2538. Garante a participação dos Professores das Salas de Apoio à

Aprendizagem no Conselho de Classe ou, na ausência do Professor, apresentem as

questões relativas à aprendizagem dos alunos.

2539. Orientar os Professores no preenchimento dos relatórios das

Salas de Apoio à Aprendizagem.

2540. Acompanhar a frequência e a movimentação dos alunos

matriculados nas Salas de Apoio à Aprendizagem e providenciar a substituição

quando da superação das dificuldades apresentadas, oportunizando o atendimento

de novos alunos.

2541. Acompanhar o processo de aprendizagem do aluno durante e

após a participação no Programa.

2542. Decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores das Salas de

Apoio, a permanência ou a dispensa dos alunos do Programa.

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2543. O objetivo das Salas de apoio é ampliar as possibilidades de

aprendizagem dos alunos, dando-lhes oportunidades de reforçar, aprofundar ou

suprir carências de conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática, trabalhando na

Base Nacional Comum do Ensino Fundamental e transformar as aulas em

momentos estimulantes, que exigem estratégias para resolução das diversas

situações-problema.

2544.

2545.

2546.

2547.

2548.

2549. 10.3- CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas

2550.

2551. 10.3.1- Justificativa

2552.

2553. Levando em consideração que hoje é imprescindível o contato e

o domínio de um outro idioma, além do materno é que se justifica a solicitação de

implantação do curso de Língua Espanhola oferecido por meio do Centro de Línguas

Estrangeiras em nossa escola, pois se sabe que a instituição escolar hoje além de

cumprir sua função mediadora a construção do conhecimento, deve também

desempenhar o papel de formadora do cidadão.

2554. Um outro aspecto que merece ser destacado diz respeito ao

engajamento discursivo, que os sujeitos se constituem socialmente no espaço

discursivo, assim a Língua Estrangeira, no caso o Espanhol, pode ampliar a

possibilitar o contato frente o sujeito. Neste sentido cita-se também a integração do

Brasil com os demais países pertencentes ao Mercosul, pois o domínio dessa língua

é crucial para melhorar as relações comerciais, sendo assim a língua propícia seria

o Espanhol, uma vez que os demais países dominam tal idioma. Essa também é

viável pelo fato de nosso município situar-se numa região fronteiriça, pois estamos

próximos a países que falam o Espanhol.

2555. Ressalta-se também que muitos de nossos alunos são oriundos

de classe social baixa e que por isso poucas são as oportunidades de frequentarem

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um curso de Língua Espanhola particular, assim um curso gratuito seria

extremamente importante.

2556. Quanto aos alunos e a comunidade local, esses também

solicitam esse idioma, sendo que o domínio desse é uma necessidade devido ao

que já foi descrito acima.

2557. Por fim, informamos também que contamos com espaço físico

adequado, Laboratório de Informática para atendimento do professor e do aluno e

algumas fontes bibliográficas do idioma específico.

2558.

2559. 10.3.2- Objetivos

2560.

2561. Desenvolver práticas discursivas de leitura, escrita e oralidade

na Língua Espanhola.

2562.

2563. 10.3.3- Objetivos Específicos:

2564.

• Desenvolver práticas de leitura, interpretação e escrita de diferentes

gêneros textuais;

• Entender as questões sociais e suas implicações;

• Desenvolver sua consciência crítica a respeito do papel das línguas na

sociedade;

• Compreender o uso formal e informal da Língua Espanhola;

• Perceber a importância do contato com Língua Espanhola;

• Desenvolver práticas orais e escritas da Língua Espanhola.

2565.

2566. 10.3.4- Metodologia:

2567.

2568. Por meio de estudos arrolados nas Diretrizes Curriculares de

Língua Estrangeira Moderna percebe-se quanto aos encaminhamentos

metodológicos a necessidade de se abordar em sala de aulas atividades que

contemplem o estudo reflexivo acerca dos aspectos culturais da Língua estudada,

no caso específico a língua Espanhola.

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2569. Dessa forma, serão promovidas as seguintes atividades: visitas

a países próximos que falam o idioma Espanhol viabilizando assim o contato direto

com a Língua e o conhecimento dos aspectos históricos e culturais.

2570. Neste curso também os conhecimentos adquiridos pelo aluno ao

longo de sua trajetória de vida serão valorizados, sendo que os mesmos serão

articulados àqueles apresentados em sala de aula.

2571. Serão desenvolvidos trabalhos no sentido de integradas as

práticas de leitura, oralidade e escrita, a fim de que o aluno passe da compreensão

auditiva para as habilidades orais e da compreensão da leitura para escrita, sendo

que isso geralmente quando se aprende a língua materna.

2572. Ao se desenvolver atividades com textos não serão abordados

somente gramaticais, mas também a análise interpretativa e crítica dos mesmos,

bem como o momento histórico em que ele foi escrito, uma vez que esse conteúdo

influência o conteúdo registrado e as ideologias implícitas no texto, promovendo

assim uma interação entre o texto e o leitor, avançando além da decodificação de

sinais gráficos.

2573. O professor em sala ao desenvolver o trabalho com textos o

deve fazer explorando os diversos gêneros textuais, suas funções e estrutura. Entre

tais gêneros citamos: rótulos e embalagens, bilhete, letras de músicas, cartazes,

outdoors, avisos, convites, parlendas, etc.

2574. Em relação à leitura essa não deve acontecer de forma linear,

pois ao contrário disso surgem possibilidades do estabelecimento de relações do

que está escrito com o conhecimento prévio do leitor, o reconhecimento de suas

opções linguísticas, a intertextualidade e a reflexão, oportunizando assim a

reconstrução da argumentação.

2575. Quanto aos tipos de textos estes serão estudados quanto sua

disposição escrita e sua estrutura, sendo os mais usados: narrativo, descritivo,

argumentativo e expositivo. Ressalta-se que os gêneros discursivos podem ser

encontrados em diferentes tipologias textuais.

2576. Quanto aos recursos físicos e materiais esses são salas de

aulas disponíveis para o atendimento dos alunos, biblioteca com acervo literário

específico, um laboratório de informática, DVD, vídeo, TV, retroprojetores,

computadores, câmeras digitais, aparelho de som e datashow.

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2577.

2578. 10.3.5- Avaliação:

2579.

2580. O processo avaliativo será contínuo e cumulativo, pois esse será

um suporte para a construção do conhecimento e não uma forma de castigo como

foi vista por muito tempo na escola de forma simplista. Essa segundo Luckesi (1995)

deve cumprir sua verdadeira função que é subsidiar a construção da aprendizagem

bem sucedida.

2581. O professor no decorrer desse processo deverá estar atento aos

avanços e as dificuldades dos alunos, a fim de retomar os conteúdos não

assimilados por meio de encaminhamentos diferenciados.

2582. De acordo com Hoffmann (2000) a avaliação na perspectiva

atual deve oferecer oportunidades de ação - reflexiva acompanhados pelo professor

em todos os momentos, formando sujeitos críticos e participativos capazes de

transformar o mundo que o cerca.

2583. A avaliação em Língua Estrangeira Moderna deverá levar em

conta a participação do aluno em diferentes momentos, sendo que os instrumentos

utilizados nesse processo serão: atividades orais e escrita, pesquisas, filmes,

produção de textos, debates, seminários etc.

2584. Cabe frisar que a avaliação na escola terá os registros de notas

bimestrais de (0,0) zero vírgula zero a 10,0 (dez), sendo somados os valores

alcançados por meio diferentes meios de avaliação durante cada bimestre, sendo

que o Celem também seguirá o mesmo critério.

2585. Ao findar o ano letivo, será considerado promovido o aluno que

obtiver Média Igual ou Superior a 60,0, e frequência igual ou superior a 75% (setenta

e cinco por cento), em conformidade com o regimento da escola.

2586. Quanto à recuperação de estudos para os alunos será oferecida

de forma paralela ao longo do período letivo. Essa será planejada e adequada as

reais necessidades dos educandos utilizando-se diferentes encaminhamentos.

2587.

2588. 10.4- Programa “VIVA ESCOLA”

2589. O Programa Viva a Escola visa a expansão de atividades

pedagógicas realizadas na escola como complementação curricular a fim de atender

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às especificidades da formação do aluno e de sua realidade.

2590. As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm

os seguintes objetivos:

• Dar condições para que os profissionais da educação, os (as) alunos

(as) da Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam

diferentes atividades pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual

estão vinculados, além do turno escolar;

• Viabilizar o acesso, permanência e participação dos (das) alunos (as)

em atividades pedagógicas de seu interesse;

• Possibilitar aos alunos e alunas maior integração na comunidade

escolar, fazendo a interação com colegas, professores e comunidade.

2591. O Colégio Estadual vital Brasil, conta com três Projetos dentro

do Programa Viva Escola, os quais compreendem o núcleo Expressivo-corporal com

a prática de esportes, o teatro e a construção de jogos matemáticos.

2592. 10.4.1- Matemática

2593.

2594. 10.4.1.1- Justificativa

2595.

2596. O modelo de ensino aprendizagem da matemática ainda está,

muitas vezes na figura estereotipada do professor para quem os holofotes ainda

estão voltados, é aquele que domina não só o conhecimento, mas também as

técnicas de transmiti-lo. Neste caso, resta ao aluno ser um mero receptor passivo.

2597. Para inverter essa situação de aluno passivo para ativo,

sentimos a necessidade de propiciar, principalmente aos estudantes das classes

menos favorecidas uma educação equalizadora com oportunidades de

desenvolvimento por meio de atividades motivadoras como jogos manuais e virtuais,

curiosidades, quebra-cabeças entre outros, para que os mesmos passem a agir não

só como sujeitos, mas como agentes transmissores do próprio conhecimento

adquirido.

2598. Faz parte deste processo, estimular o interesse do jovem para a

importância do conteúdo matemático por meio de raciocínio lógico e dedutivo.

2599. Partindo do pressuposto básico de que a aprendizagem

matemática é o alicerce de quase todas as áreas do conhecimento e dotada de uma

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arquitetura que permite desenvolver os níveis cognitivos, sendo assim, o aluno

aprende mais quando percebe a relação efetiva entre teoria e prática, e quando isso

ocorre, ele deixa de “odiar” a matemática e ela se torna mais significativa e

prazerosa.

2600. As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio

de Matemática propõem as tendências em Educação Matemática como

apontamentos para o exercício da prática docente. Considerando sua importância na

Educação Matemática propõe-se fazer um trabalho diferenciado com a Historia da

Matemática, Resolução de Problemas, Investigações Matemáticas e uso das Mídias

Tecnológicas.

2601.

2602. 10.4.1.2- Fundamentação Teórica

2603.

2604. Na origem grega, o termo matemática significa “o que se pode

aprender”. Na atualidade, trata-se a matemática de forma equivocada, como se a

dimensão técnica, destinada a especialistas, e a lúdica tivessem articulações

próprias de forma distinta, tanto entre si, quanto nas suas especificidades. Já na

pratica escolar, a dimensão lúdica não tem sido trabalhada no sentido de mobilizar o

interesse pela matemática. O que se vê no entanto, é uma matemática trabalhada

de forma técnica, direcionada a transmissão de conceitos e fórmulas, sem a

preocupação com a construção do conhecimento a partir do uso e manipulação de

materiais pedagógicos, bem como a exploração do espaço disponível no ambiente

escolar, que levam o educando a canalizar suas atenções e ativar seus sentidos.

2605.

2606. 10.4.1.3- Objetivos

2607.

• Estimular a curiosidade, o interesse e a criatividade do aluno, para que

ele explore novas idéias e descubra novos caminhos na aplicação dos

conceitos adquiridos e estratégias na resolução de problemas.

• Contribuir para a integração do aluno na sociedade em que vive,

proporcionando-lhe conhecimentos básicos de teoria e prática de

matemática.

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• Proporcionar ao aluno atividades lúdicas e desafiadoras, incentivando o

gosto pela matemática e o desenvolvimento de raciocínio.

• Dar ao aluno oportunidade de se envolver com as aplicações da

matemática.

2608.

2609. 10.4.1.4- Encaminhamento Metodológico

2610.

2611. No decorrer do projeto, os alunos serão convidados a viajar pelo

mundo da matemática de forma mais descontraída por meio de jogos, quebra-

cabeças, construções geométricas, uso da calculadora como uma ferramenta de

apoio, curiosidades matemáticas.

2612. No desenvolvimento de um jogo, por exemplo, este terá diversas

etapas, como uma pesquisa de seus aspectos históricos e culturais, a confecção do

jogo fazendo uso de cálculos matemáticos, o jogo propriamente dito, identificando os

elementos matemáticos, suas regras, e também a criação de novas regras como

forma de resolução de problemas.

2613. O encaminhamento de ações como essas, permitem valorizar e

interagir, dando oportunidade, principalmente, aqueles alunos que estão à margem

da exclusão social por diversos fatores. Muitas vezes não têm outra oportunidade de

aquisição de conhecimento senão pelo que a escola oferece.

2614. As situações problema propostas visam possibilitar ao estudante

exercitar a criatividade, revelar seus questionamentos e valer-se dos que ele já vem

elaborando para formalizar, bem como sugerir outras possíveis soluções dos

mesmos. Assim se permitirá ao educando visualizar e desenvolver a capacidade de

raciocinar, construir seus conceitos próprios e redescobrir a matemática. O trabalho

coletivo será a estratégia predominante.

2615.

2616. 10.4.1.5- Infraestrutura

2617.

2618. Para o desenvolvimento das atividades serão utilizados: sala de

aula, laboratório de informática, pátio da escola e salão social.

2619.

2620. 10.4.1.6- Recursos Materiais

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2621.

2622. Computador, calculadora, materiais diversos para confecção de

jogos, quebra-cabeças, e sólidos geométricos.

2623.

2624. 10.4.1.7- Resultados Obtidos

2625.

2626. Ao final deste, esperamos estar contribuindo com um aluno

cidadão, participativo, autônomo, curioso, crítico, investigador e reflexivo diante dos

conhecimentos adquiridos, por outro lado, espera-se que ele possa repassar à

comunidade escolar esses conhecimentos matemáticos de acordo com suas

vivências e necessidades reais de aprendizagem.

2627.

2628. 10.4.1.8- Critérios de Avaliação

2629.

2630. Acompanhamento dos trabalhos realizados por meio de

construções, controle de frequência e participação.

2631.

2632.

2633.

2634. 10.4.1.9- Avaliação

2635.

2636. Considera-se como princípio de avaliação, todo processo

produtivo do aluno, assim sendo, ela ocorrerá durante a realização do projeto na

observação das atividades, jogos e brincadeiras propostas, verificando como o aluno

está interagindo com o conhecimento, a fim de conhecer suas áreas de interesse e

desenvolver estratégias para auxiliar cada um a avançar no que demonstra maior

dificuldade. Fazendo também uma auto avaliação, para que o aluno acompanhe sua

própria aprendizagem e perceba possíveis alterações que o novo saber adquirido

tenha produzido em sua vida.

2637.

2638. 10.5- Oficina do Gênero Textual: TEATRO

2639.

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2640. 10.5.1- Justificativa

2641.

2642. A vida é um teatro, e que, como no teatro existem vários

personagens, várias histórias, várias soluções possíveis para um mesmo problema,

ou situação de vida; ou várias possibilidades de fazer a vida melhorar. Aprendendo

teatro, aprendemos a viver melhor; pois aprendendo a viver melhor em um monte de

papéis aprendemos a vivenciar maior número de situações e nos preparamos

melhor para elas.

2643. A linguagem teatral é uma das diversas linguagens que o

homem desenvolveu para expressar seus sentimentos, segundo Bakhtin (1999) “A

verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema de abstrato de

formas lingüísticas, mas pelo fenômeno social da interação verbal”.

2644. Esse trabalho visa a reflexão sobre os aspectos abordados nos

textos, transportando-os para a realidade, permitindo ao aluno vivenciar situações

diversas refletindo sobre elas, mudando-as quantas vezes for preciso, permite

também a aproximação entre os alunos, socializando-os e os tornado

compreensíveis diante das diversidades. Isso se torna imprescindível, uma vez que

lidamos com educandos em vulnerabilidade social, com uma estrutura familiar

comprometida que muitas vezes espera da escola a resposta de seus conflitos. A

linguagem teatral é uma linguagem que provoca a experimentação desses conflitos

e principalmente a reflexão sobre eles, valorizando o ser humano em sua

diversidade e resgatando valores.

2645.

2646. 10.5.2- Objetivos Gerais e Específicos

2647.

2648. O objetivo geral é o uso da linguagem teatral para a reflexão da

realidade e o resgate de valores.

2649. Os objetivos específicos do trabalho com o teatro são:

• Propiciar ao aluno o contato com textos teatrais, leitura, produção e

análise;

• Desenvolver técnica vocal, postural e improviso;

• Dramatizar textos conhecidos de autores renomados e também de

textos produzidos pelos alunos;

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• Oferecer à alunos, em vulnerabilidade social, atividades que

desenvolvam a criatividade, o lúdico, o prazer de ler, dramatizar e produzir

cenas do cotidiano reais ou inventadas;

• Estimular o pensamento crítico, a reflexão sobre a sociedade

levantando hipóteses sobre seus principais problemas.

2650.

2651. 10.5.3- Recursos Didáticos

2652.

2653. Ver e enxergar, que linguagem é esta? Para falar das produções

culturais e dos conhecimentos acumulados e desenvolvidos pelo homem temos que

experimentar sentir, estabelecer comparações, criar, inventar e reinventar, mas o

ideal é poder partir de diversos pontos do conhecimento, isto é, das “VIVÊNCIAS”.

Dessa forma a arte vem contribuir de forma interdisciplinar com a Língua

Portuguesa, uma vez que ambas são historicamente concebidas e praticadas pelo

homem e somente por ele posta em prática.

2654. A língua, estudada e analisada em situações reais de uso, pode

favorecer a ampliação do domínio linguístico. Trabalhar com a língua numa

perspectiva sociointeracionista é numa forma mais adequada de ver a linguagem, já

que permite que o educando reflita sobre sua própria fala e sobre as situações reais

de uso. “A interação tende a provocar mudanças tanto no sujeito quanto no

destinatário, porque agimos sobre os outros e os outros sobre nós. A língua não se

separa do indivíduo. Aprendê-la significa, ao nosso ver, criar situações sociais

idênticas às que vivenciamos no cotidiano.” Dessa forma, a linguagem teatral vem

de encontro com o sociointeracionismo, uma vez que a linguagem teatral permite a

simulação de situações de uso da língua, permitindo ao educando experimentá-la

em suas mais variadas situações, levando-o a refletir e atuar sobre ela de forma

dinâmica e prazerosa.

2655.

2656. 10.5.4- Resultados Esperados

2657.

2658. O teatro na escola vai além dos objetivos didático-pedagógicos,

possibilita as relações entre os alunos, discussão de situações vivenciadas pelos

mesmos, o resgate de valores familiares, a valorização do ser humano em sua

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diversidade, a concentração, a criatividade. Sendo assim, espera-se com esse

trabalho, propiciar aos educandos além de um melhor rendimento escolar, o regate

da auto-estima e uma atuação social mais crítica e positiva diante da sociedade.

2659.

2660. 10.5.5- Encaminhamentos Metodológicos

2661.

2662. Os procedimentos metodológicos devem ser voltados para que o

aluno entenda a estrutura e organização do Gênero textual: Peça teatral, sua

estrutura composicional enquanto gênero do discurso, suas origens, períodos

históricos, relacionando com formas artísticas populares e o conhecimento do

educando, refletido e comparando a realidade que o cerca e o meio em que o

educando está inserido. Estabelecendo sempre um paralelo entre o fazer artístico e

o estudo da língua em sua diversidade, para que os educandos sejam capazes de

atuar dentro de um espaço cênico fictício, mas também possa ligar essa ficção com

a vida em todos os aspectos, social, político, econômico, comportamental, dentre

outros assuntos que poderão ser discutidos, bem como os períodos históricos em

que o saber humano tem perpassado.

2663.

2664. 10.5.6- Recursos Materiais e Humanos

2665.

• Pesquisas de peças teatrais;

• Leitura de peças teatrais, análise de personagens, contexto histórico,

linguagem e temas discutidos;

• Jogos teatrais;

• Exercícios de expressões facial, gestual e corporal e de voz;

• Produção de peças teatrais;

• Confecção de materiais de cenário e figurino a serem utilizados nas

apresentações;

• Uso de recursos tecnológicos como: rádio, CD, filmadora, câmera

digital, retro-projetor, TV pen drive, laboratório de informática;

• Pesquisa na Biblioteca;

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• Observação de tipos personagens, que aparecem na mídia e sua

repercussão social.

2666.

2667. 10.5.7- Espaço de realização das atividades

2668.

2669. As atividades serão realizadas em uma sala de aula da escola

em contra turno.

2670.

2671. 10.5.8- Critérios, estratégias e instrumentos de avaliação

2672.

2673. Os alunos serão constantemente observados durante as aulas,

terão a oportunidade de pensarem e repensarem sobre suas atitudes e conteúdo

apreendidos, sempre respeitando o tempo de aprendizagem de cada educando.

Como afirma as Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa: “A avaliação formativa

considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e,

por ser contínua, diagnóstica e permanente, aponta dificuldades, possibilitando que

a intervenção pedagógica aconteça todo o tempo.”

2674. Dessa forma espera-se que cada um ao seu tempo, possa se

apropriar da composição teatral tanto como expressão artística do pensamento,

como gênero textual e compreendam a dimensão ideológica presente no teatro e o

teatro enquanto transformação social.

2675.

2676.

2677. 10.6- Esportes

2678.

2679. 10.6.1- Conteúdo Básico

2680.

2681. Futsal e Tênis.

2682.

2683. 10.6.2- Conteúdo Específico

2684.

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2685. Aquisição de cultura esportiva assumindo uma postura

autônoma e crítica diante do fenômeno esporte.

2686.

2687.

2688. 10.6.3- Justificativa

2689.

2690. Sabedores da necessidade da prática esportiva em nossa

cidade por parte de crianças e jovens, o Colégio Estadual Vital Brasil sentiu a

necessidade de desenvolver esse projeto que, coordenado por um profissional

habilitado, dará continuidade a um trabalho já realizado a um certo tempo. Suprindo

assim as necessidades esportivas da escola em âmbito municipal, regional e

estadual.

2691. Assim é preciso estruturar e racionalizar esse projeto de trabalho

nessas modalidades. Organizando e sistematizando esse projeto conseguiremos

atender aos anseios das crianças e jovens da nossa escola.

2692.

2693. 10.6.4- Encaminhamentos Metodológicos e Recursos Didáticos

2694.

2695. Este projeto fundamenta-se em alguns pressupostos que

nortearão seu desenvolvimento, pois o papel a ser desempenhado pelo educador no

processo de construção do conhecimento, não é apenas um processo lógico,

intelectual, é também afetivo e social. Nas manifestações espontâneas das crianças

e dos jovens descobrimos valores, imagens interiores, preconceitos e regras de

comportamento, crença, medo, desejos e sonhos, enfim, marcas da sua realidade

sócio-cultural que perpassam as marcas psicológicas trazidas em sua história. Além

da competência técnica, o educador trabalha a solidariedade humana, na medida

em que remete sua prática social educativa ao resgate da cidadania plena através

de mecanismos pedagógicos.

2696. A abordagem preventiva, como estratégia de manutenção da

saúde, física e mental é a tônica das atividades desse projeto.

2697. Neste aspecto, diferentes técnicas, tais como: apresentação de

vídeos, palestras, aulas práticas de higiene corporal e treinamento esportivo, além

de ações profiláticas, compõe a estrutura organizacional do projeto.Bolas

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97

• Medicine-Ball

• Cones

• Corda elástica

• Rede

• Apito

• Bomba

2698.

2699. 10.6.5- Avaliação

2700.

2701. Esperamos com esse Projeto contribuir de maneira decisiva na

formação do cidadão participativo, ousado, reflexivo, crítico, autônomo, curioso,

solidário, cooperativo e construtor de sua realidade, ao mesmo tempo em que

aprendem e desenvolvem suas potencialidades.

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98

2702. 11- PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA

CONSCIENTIZAÇÃO DA DIVERSIDADE NA ESCOLA

2703.

2704. 11.1- Atividade a ser desenvolvida

2705.

2706. Oficinas de Estudo com carga horária de 4h/a envolvendo Pais,

Alunos e Professores do Ensino Médio. Apresentação do Texto em Multimídia,

discussão em pequenos grupos e elaboração de propostas para enfrentamento do

Preconceito e de Discriminações no Espaço Escolar.

2707.

2708. 11.2- Conteúdo

2709.

2710. Preconceito e Discriminação

2711.

2712. 11.3- Objetivos

2713.

• Perceber o padrão de sexualidade considerado natural como

construção histórico-cultural;

• Discutir as visões de incapacidade diante do novo;

• Compreender o papel que instituições sociais como a família e a escola

podem adotar na construção da sexualidade e no reconhecimento dessa

diversidade.

• Refletir sobre a hierarquia de gênero em nossa sociedade e as

discriminações a que ela conduz.

• Aprofundar a visão crítica sobre estereotipo e padrões de

comportamento;

• Analisar comportamentos excludentes na escola e em nossa

sociedade.

2714.

11.4- Materiais

2715.

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99

2716. O principal texto a ser utilizado será: O ambiente escolar frente

às discriminações e a promoção da igualdade. (CURSO GÊNERO E DIVERSIDADE

NA ESCOLA - FORMAÇÃO DE PROFESSORAS/ES EM GÊNERO, SEXUALIDADE,

ORIENTAÇÃO SEXUAL E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS.).

2717. Os demais temas ligados aos desafios contemporâneos, bem

como a oferta de Estudos sobre o Paraná, são trabalhados seguindo o modelo de

proposta acima, com o auxílio de profissionais da comunidade local e parceria com

Ongs e Universidades, além de estarem incluídas no decorrer dos estudos das

disciplinas conforme poderá ser verificado nas Propostas Curriculares inclusas no

presente PPP.

2718. A partir da Lei 13.381 de 18 de dezembro de 2001, tornou-se

obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino,

conteúdos da disciplina História do Paraná. A disciplina História do Paraná tem

distribuídos os seus conteúdos em outras matérias, baseada em bibliografia

especializada, dessa forma a aprendizagem dos conteúdos curriculares das diversas

disciplinas oferecem abordagens e atividades, promovendo a incorporação dos

elementos formadores da cidadania paranaense, bem como o conhecimento das

histórias regionais, municipais e globais que transmitem a veracidade dos fatos que

constituem a História do Paraná.

2719. Portanto, no Colégio Estadual Vital Brasil, História do Paraná,

não constitui uma disciplina da parte diversificada em separado, mas sim como parte

integradora do currículo de várias disciplinas conforme poderá ser verificado nos

anexos deste documento, nos PCC das referidas disciplinas.

2720.

2721.

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2722. 12- AGENDA 21 ESCOLAR

2723.

2724. 12.1- Justificativa

2725.

2726. A Agenda 21 está voltada para os problemas prementes de hoje

e tem o objetivo, ainda, de preparar o mundo para os desafios do próximo século.

Reflete um consenso mundial e um compromisso político no nível mais alto no que

diz respeito a desenvolvimento e cooperação ambiental. O êxito de sua execução é

responsabilidade, antes de mais nada, dos Governos. Para concretizá-la, são

cruciais as estratégias, os planos, as políticas e os processos nacionais. Outras

organizações internacionais, regionais e subregionais também são convidadas a

contribuir para tal esforço. A mais ampla participação pública e o envolvimento ativo

das organizações não-governamentais e de outros grupos também devem ser

estimulados. Dessa maneira o Colégio Estadual Vital Brasil – EFM no ano de 2005,

sob a coordenação da professora Pedagoga Silvana Mailho, deu início a formulação

da Agenda 21 Escolar da Instituição, preparando os alunos do Grêmio Estudantil

para trabalharem as oficinas com os demais segmentos da comunidade escolar, as

quais levaram aos objetivos a serem alcançados em curto, médio e longo prazo e

que deveriam ser contemplados na Agenda 21 para que pudéssemos também estar

envolvidos com a preocupação mundial que se faz presente no referido documento.

Portanto, a partir de um dia de trabalho com oficinas de sonhos possíveis de serem

realizados, foi dado início à Agenda 21 Escolar do Colégio Estadual Vital Brasil.

2727.

2728. 12.2- Ações a Curto Prazo: (de 1 a 2 anos)

2729.

• Ampliação e melhoria da Horta Escolar;

• Plantio de orquídeas na área arborizada;

• Preservação e melhoria no jardim do Colégio.

2730.

2731. 12.3- Ações a Médio Prazo: (de 2 a 3 anos)

2732.

• Instalação de lixeiras seletivas no pátio do Colégio;

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101

• Pintura do Muro ao redor do Colégio;

• Reforma da Fachada do Colégio;

2733.

2734. 12.4- Ações a Longo Prazo: (de 3 a 4 anos)

2735.

• Construção de uma Cisterna para captação de água pluvial com a

finalidade de uso na limpeza e nos sanitários;

• Construção de uma sala ambiente na área arborizada com paisagismo

tornando o ambiente agradável;

• Construção de uma área coberta para atividades físicas dos alunos das

séries iniciais.

2736.

2737. 12.5- Avaliação

2738.

2739. A cada final de ano, a partir do ano de 2006, foram realizadas

avaliações das ações previstas e se as mesmas foram realizadas nos prazos

estipulados, buscando detectar os motivos pelos quais (se a ação não foi executada)

não se alcançou os objetivos e assim, buscando soluções para os possíveis

empecilhos que foram surgindo, assim, verificou-se até a presente data as seguintes

realizações:

1. As ações programadas para serem realizadas nos anos de 2006 e

2007, a curto prazo, foram implementadas com a participação do Grêmio

Estudantil, APMF e Clube de Mães e contamos com a colaboração da

Prefeitura Municipal;

2. As ações programadas para serem realizadas nos anos de 2008 e

2009, a médio e longo prazo, foram implementadas em partes:

3. Instalação de lixeiras seletivas no pátio do Colégio – realizado em 2007

com auxílio dos Terceiros anos do Ensino Médio e patrocínio do comércio

Local;

4. Construção da Cisterna para captação de água pluvial – deu-se início

ao projeto no ano de 2006 e buscou-se apoio financeiro e parceria com a

Itaipú Binacional e Prefeitura Municipal; o término de sua construção foi

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102

em 2009. O Projeto foi encaminhado e cobrado das autoridades

competentes pelos membros do Grêmio Estudantil com apoio do então

Diretor do Estabelecimento, Professor Carlos Alberto Tolovi e a Pedagoga

Silvana Mailho;

5. Pintura do muro e reforma da Fachada do Colégio – foi realizada tal

ação no mês de julho de 2010 com participação efetiva da APMF, Clube

de Mães e Prefeitura Municipal;

2740. As demais ações ainda não foram realizadas, porém, estão

sendo buscados apoios e incentivos financeiros para o desenvolvimento das

mesmas.

2741. Está previsto para o final da realização das ações já elencadas,

a programação de outras, necessárias e possíveis de serem realizadas.

2742.

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103

k.13- ORGÃOS COLEGIADOS:

2743.

2744. 13.1 A.P.M.F – Associação de Pais, Mestres e Funcionários

2745.

2746. A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é o órgão

destinado a promover o intercâmbio entre a família do aluno, dos professores, dos

funcionários, da direção, do estabelecimento. A constituição deste órgão visa o

aprimoramento do ensino, a integração de políticas educacionais e a participação da

construção do Projeto Político-Pedagógico para a contribuição da melhoria da

qualidade de ensino.

2747. A APMF do Colégio Estadual Vital Brasil, reger-se-á pelo seu

próprio Estatuto e pelos dispositivos legais ou regulamentares que lhe forem

aplicados.

2748. A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de

representação dos pais, mestres e funcionários do Estabelecimento de Ensino, não

tendo caráter político partidário, racial e nem fins lucrativos. Os trabalhos não são

remunerados e os seus dirigentes e conselheiros são instituídos por prazo

determinado.

2749.

2750. 13.1.1 Composição da Diretoria da APMF do Colégio Estadual Vital

Brasil – EFM (Gestão 2009 /2011)

2751.

2752. PRESIDENTE: SERGIO BIANCHINI

2753. VICE PRESIDENTE: CLAUDIO APARECIDO DOS SANTOS

2754.

2755. 1º TESOUREIRO : VALDECI DA SILVA FERMINO

2756. VICE TESOUREIRO: DIRCEU MASIEIRO

2757.

2758. 1º SECRETARIO: ILDA RODRIGUES DOS SANTOS LOPES

2759. VICE SECRETARIO: JOSÉ JORGE DA FONSECA

2760.

2761. DIRETOR CULTURAL: IVONEI GOMES

2762. 2º DIRETOR: SILVANO MASERA

2763.

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2764. REPRESENTANTE DOS PROFESSORES: SERLI VICHOSKI;

SIRLENE MACCARI CAOVILA;

2765. ROSANGELA NORO; MARGARIDA LINHARES; CLARA REGINA

SCHMITT; NEIVA MARQUES CHIQUETI E MARILEUZA FIRMINO DE

SOUZA

2766.

2767. REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS: MARIA DE FATIMA DOS

SANTOS; OTILIA PANHO, ROSANGELA OLIVEIRA; ZILMA COLHADO;

TEREZINHA ZANETTI BRAGATTO; GISLENE MONARI VITERBO;

LUCILENE DA SILVA SOUZA;

2768.

2769. CONSELHO DELIBERATIVO E FISCAL: CARLOS ALBERTO TOLOVI;

AGNALDO JOSÉ CHIQUETI; EDUARDO MENEGUETTI; INÉIA FORGIARINI;

JOSÉ LOPES;

2770.

2771. REPRESENTANTE DOS PAIS QUE NÃO SEJAM MESTRES OU

FUNCIONÁRIOS: ANDREIA BIANCHINI; MARCELO SALINA LOPES;

MARCOS LOPES DE LIMA; MILTON BARAZETTI

2772.

2773. 13.1.2- Objetivos e Metas da APMF :

2774.

• Discutir no seu âmbito de ação sobre ações de assistências ao

educando, de aprimoramento do ensino e integração família – escola –

comunidade, enviando sugestões, em consonância com a proposta

pedagógica, para a apreciação do Conselho Escolar e Equipe Pedagógica

Administrativa.

• Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,

assegurando melhores condições de eficiência escolar, em consonância

com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino.

2775. Além dos objetivos propostos no Estatuto próprio da APMF a

mesma deve acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as

alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar. Para deferimento ou não

deve observar a disposição legal e a regulamentação vigente, inclusive Resoluções

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emanadas da Secretaria do Estado de Educação, no que concerne a utilização das

dependências da unidade escolar para realização de eventos próprios do

estabelecimento com vistas a arrecadação de recursos para investimentos em

recursos pedagógicos que reflitam na melhoria da qualidade de ensino.

2776. Cabe ainda a APMF estimular propostas para a criação de

atividades para pais, alunos, professores e funcionários e comunidade. Promover

palestras e conferencias a partir das necessidades apontadas pelo segmento da

instituição.

2777.

13.2- Clube de Mães – AMOR É VITAL

2778. O Clube de Mães tem como objetivos: proporcionar e

manter o constante diálogo entre as mães pertencentes ao Clube, promover

bazares ou outras atividades para angariar fundos para o Clube, aplicar em

atividades filantrópicas ou patrimoniais, promover cursos profissionalizantes,

auxiliar na prevenção e combate à pediculose e à escabiose, promover

palestras que visam beneficiar a comunidade escolar, participar em

campanhas, atuar conforme as necessidades encontradas junto às famílias da

comunidade escolar.

2779.

2780. 13.2.1 Composição da Diretoria do Clube de Mães – AMOR É VITAL

2781.

2782. PRESIDENTE: MARITANE MOCELLIN DOS SANTOS

2783. VICE-PRESIDENTE: CONCEIÇÃO APARECIDA GUARANHA

ZOLINGER

2784.

2785. 1ª TESOUREIRA: ROSMARY GORETI LIOTTO

2786. VICE TESOUREIRA: MARTA MARIA BONI FACHINELLI

2787.

2788. 1ª SECRETARIA: ILDA RODRIGUES LOPES DOS SANTOS

2789. VICE SECRETARIA: SIMONE FOGAÇA SOARES FERMINO

2790.

2791. CONSELHO FISCAL: ANDREIA L. GREFF; CLAUDIA REGINA B.

RISSATO; INES APARECIDA MAILHO MACEDO.

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2792. SUPLENTES: MARINETE CASTILHO; DENISE SOUTIER CHIQUETI;

MARIZA ZANINI MACCARI.

2793.

2794.

2795.

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107

k.14- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO

POLÍTICO – PEDAGÓGICO

2796.

2797. A avaliação incidirá sobre os aspectos pedagógicos,

administrativos e financeiros da atividade escolar, devendo ser realizada em

reuniões e semanas pedagógicas previstas em calendário escolar anual com a

participação efetiva de toda a comunidade escolar: equipe de professores e

funcionários, administrativa e alunos, APMF, Conselho Escolar, Clube de Mães e

Grêmio Estudantil.

2798. A avaliação interna terá como objetivo a análise, orientação e

reformulação, se necessário, dos procedimentos pedagógicos, financeiros e

administrativos. Terá como meta o aprimoramento da qualidade do ensino, sendo

sustentada por procedimentos de observação e registros contínuos, para permitir o

acompanhamento:

2799. - sistemático e contínuo do processo de ensino e do processo de

aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas constantes da Proposta

Pedagógica e Plano de Gestão;

2800. - do desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos demais

funcionários, nos diferentes momentos do trabalho educacional;

2801. - da participação da comunidade escolar nas atividades

propostas pela Escola.

2802.

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K.15- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

2803.

2804.

2805. ASMAN, Hugo. Reencantar a Educação: Rumo à sociedade

aprendente. Petropolis: vozes, 1998

2806.

2807. BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto

Alegre (RS): Artes Médicas, 1998

2808.

2809. BIANCHETTI, L. Aspectos históricos da apreensão e da educação

dos considerados deficientes. In.: Um olhar sobre a diferença: Interação,

Trabalho e a Cidadania. Campinas – SP: Papirus, 1998.

2810.

2811. BRASIL, Caderno I Democratização da Escola e Construção da

Cidadania. MEC, Brasília DF, nov. 2004, Pg 37

2812.

2813. DEMO, Pedro. Pesquisa e construção do conhecimento:

metodologia científica no caminho de Herbermans, Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro, 1994

2814.

2815. EDLER, C. R. Educação Inclusiva, com os pingos nos is. Porto

Alegre: Mediação, 2001.

2816.

2817. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à

prática educativa. 15 ed. São Paulo: editora Paz e Terra, 2000

2818.

2819. HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma pratica de

construção da pré-escola à Universidade. 14ª ed. Porto Alegre: mediação,

1998.

2820.

2821. LUCKESI. MC.C. Avaliação da aprendizagem escolar.

2822.

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109

2823. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes Curriculares.

Curitiba, 2009

2824.

2825. SAVIANI, Demerval(2005), Escola e Democracia, 37 ed. Campinas:

autores associados.

2826.

2827. ___________, A Pedagogia no Brasil: História e Teoria, Campinas –

SP. Autores Associados, 2008.

2828.

2829. ___________, Educação do Senso comum a consciência

Filosófica. – São Paulo. Cortez. Ed. Autores associados 1986.

2830.