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7/ 3 /2014 Co me n t ári o s às (d ifíceis) questões de Econ o mia do BACEN – Pa rt e I | Estraté gi a Concur sos ht t p://www.estrategiaconcursos.com.br/blo g / com e nt a rio s- a s-dif iceis-questoes-de-economia - d o-bace n-par t e - i/ 1/ 6 Buscar no blog NOTÍCIAS ARTIGOS PROMOÇÕES COMENTÁRIOS ÀS (DIFÍCEIS) QUESTÕES DE ECONOMIA DO BACEN – PARTE I Heber Carvalho - 23/10/2013 Olá c aros(a s) amigos(as), Venho aqui comentar as questões de Economia do concurso para Analista do BACE N (Conhecimentos Gerais), e, mais importante, propor alguns recursos. Sem rodeios… a prova foi F.O.D.A.! A prova de Conhecimentos Básicos foi muito mais difícil, por exemplo, que a prova Específica para a Área 03 (Política Econômica), o que é um contrassenso, obviamente. Discussões à parte se isso é justo ou não, posso dizer tranquilamente que um estudo mais aprofundado (por livros acadêmicos ou utilizados na Graduação, por exemplo) sequer teria efeito sobre a (prov áv el) pontuaç ão adicional auferida pelo candidato, dado o (altíssimo) nível de dificuldade com que as questões se apresentaram. Em Macroeconomia, por exemplo, se o aluno consultar as 02 bibliografias básicas (02 liv ros, no estil o “lista telefônica”) indicadas  pela ANPEC; ele não encontrará as respos tas das questões. As bibliografias são os livros do Dornbusch e Mankiw (http://anpe c.org.br/downloads/Exame2014_manualdocandidato.pdf  página 13). PS:  a ANPEC organiza os exames nacionais  para ingresso em cursos de mestrado em Ec onomia. Em Microeconomia (houve 02 questões para quem escolheu a Área 06), se o aluno, igualmente, consultar as 02 bibliografias básicas (também, livros gigantes) indicadas pela ANPEC, também, não en contrará aquele tipo de função utilidade trazida no enunciado das questões. As bibliografias são os livros do Pin dyck e Varian (http://anpec.org.br/downloads/Exame2014_manualdocandidato.pdf  – página 12). Meu objetivo não é desestimular o aluno, nada disso. É apenas mostrar que a prova foi atipicamente difícil. Se alguém que foi mal nesta prova tivesse estudado o triplo ou o quádruplo de horas (e pelos livros recomendados pela ANPEC, por exemplo), o resultado teria mudado muito pouco, dado o nível das questões. Basta comparar as questões de economia desta prova do BACEN com as próprias questões que o CESPE/Unb cobrou em 2013, em concursos para ECONOMISTAS. Diga-se de passagem, comentamos dezenas destas questões de 2013 n as aulas extras do curso de Economia Completa. Enfim, como costumam dizer por aí, a prova foi um ponto fora da curva. No mundo dos concursos, já tivemos situações parecidas. O concurso do BACEN, em 2000 (a banca também foi o CESPE/Unb), por exemplo não preencheu o número de vagas para a Área Contábil-Financeira, que era a principal área da época (quem fez o mínimo entrou). Também já acompanhei alguns concursos da  Área Fiscal cujo número de v agas seque r foi pree nchido, dev ido, em grand e parte, ao fato de q ue a maioria dos candidatos (com pontuação pa ra entrar na lista class ificados) não atingiu o mín imo em Ec onomia. Cito como exemplos que me vem à mente de forma rápida: AFTE/RS 2006 – Banca FAURGS; ICMS/RJ 2009 e 2010 – Banca FGV. Enfim, quando a prova é muito difícil, estamos sujeitos a isso. Por mais que você se aprofunde na matéria, quando o examinador decide fazer questões a partir de extratos de páginas de determinados livros de Mestrado, ou decide fazer questões dúbias e incompletas de sentido (como foi o caso e conforme demonstraremos a seguir), realmente, será inevitável que grande parte dos candidatos não saiba responder às perg untas. Infelizmente, em concursos, é algo a que todos estamos sujeitos. O importante é que, felizmente, mesmo est as situações pitorescas obedecem ao princípio da isonomia. Isto é, se foi difícil para você, então, foi difícil para todos ! Nesta prova do BACEN, digo com tranquilidade que não é nada absurdo tirar zero na prova de Economia (desde que se acertem algumas de outras disciplinas para fazer o mínimo de 10 pontos na prova de Conhec. Gerais). Se o nível de dificuldade de outras disciplinas passou perto do nível da prova de Economia, a nota de corte será (bastante) baixa e quem fez o mínimo estará, sim, na briga por uma vaga. Lembre-se: se foi difícil para você, foi difícil para todos ;-) Bem… agora, vamos comentar as questões. Desde já, adianto que existem diversas sugestões de recursos: CADERNO DE QUESTÕES – TIPO I – CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA O CARGO DE ANALISTA – ÁREA 06 Economia, Finanças Públicas, Regulação Bacharel em Ciências Militares pela AMAN (Academia Militar das  Agulhas Negras ); atualm ente, é auditor fiscal do município de São Paulo (Fiscal ISS-SP) , aprovado no concurso de 2007, em 4 º lugar. Ministra as disciplinas de Micr oeconomia, Macr oeconomia , Economia do Trabalho, Economia Brasileira e Finanças Públicas . É autor do livro Micr oeconomia Facilitada (ed. Método). BLOG Desco nto s Sites amigo s Per guntas fre qu entes Con tat o Pesquisar cursos HEBER CARVALHO Encontre-nos no Facebook Estratégia Concursos 966.663 pessoas curtiramEstratégia Concursos. Plug-in social do Facebook Curtir CURSOS ONLINE CONSULTORIA PROFESSORES PROVAS BLOG RESULTADOS COMO FUNCIONA

Comentários às (difíceis) questões de Economia do BACEN – Parte I _ Estratégia Concursos.pdf

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  • 7/3/2014 Comentrios s (difceis) questes de Economia do BACEN Parte I | Estratgia Concursos

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    COMENTRIOS S (DIFCEIS) QUESTES DE ECONOMIA DO BACEN

    PARTE IHeber Carvalho - 23/10/2013

    Ol caros(as) amigos(as),

    Venho aqui comentar as questes de Economia do concurso para Analista do BACEN (ConhecimentosGerais), e, mais importante, propor alguns recursos.

    Sem rodeios a prova foi F.O.D.A.! A prova de Conhecimentos Bsicos foi muito mais difcil, por exemplo,que a prova Especfica para a rea 03 (Poltica Econmica), o que um contrassenso, obviamente.Discusses parte se isso justo ou no, posso dizer tranquilamente que um estudo mais aprofundado (porlivros acadmicos ou utilizados na Graduao, por exemplo) sequer teria efeito sobre a (provvel) pontuaoadicional auferida pelo candidato, dado o (altssimo) nvel de dificuldade com que as questes seapresentaram.

    Em Macroeconomia, por exemplo, se o aluno consultar as 02 bibliografias bsicas (02 livros, no estilo listatelefnica) indicadas pela ANPEC; ele no encontrar as respostas das questes. As bibliografias so oslivros do Dornbusch e Mankiw (http://anpec.org.br/downloads/Exame2014_manualdocandidato.pdf pgina 13).

    PS: a ANPEC organiza os exames nacionais para ingresso em cursos de mestrado em Economia.

    Em Microeconomia (houve 02 questes para quem escolheu a rea 06), se o aluno, igualmente, consultar as02 bibliografias bsicas (tambm, livros gigantes) indicadas pela ANPEC, tambm, no encontrar aquele tipode funo utilidade trazida no enunciado das questes. As bibliografias so os livros do Pindyck e Varian(http://anpec.org.br/downloads/Exame2014_manualdocandidato.pdf pgina 12).

    Meu objetivo no desestimular o aluno, nada disso. apenas mostrar que a prova foi atipicamentedifcil. Se algum que foi mal nesta prova tivesse estudado o triplo ou o qudruplo de horas (e pelos livrosrecomendados pela ANPEC, por exemplo), o resultado teria mudado muito pouco, dado o nvel das questes.Basta comparar as questes de economia desta prova do BACEN com as prprias questes que oCESPE/Unb cobrou em 2013, em concursos para ECONOMISTAS. Diga-se de passagem, comentamosdezenas destas questes de 2013 nas aulas extras do curso de Economia Completa. Enfim, comocostumam dizer por a, a prova foi um ponto fora da curva.

    No mundo dos concursos, j tivemos situaes parecidas. O concurso do BACEN, em 2000 (a bancatambm foi o CESPE/Unb), por exemplo no preencheu o nmero de vagas para a rea Contbil-Financeira,que era a principal rea da poca (quem fez o mnimo entrou). Tambm j acompanhei alguns concursos darea Fiscal cujo nmero de vagas sequer foi preenchido, devido, em grande parte, ao fato de que a maioriados candidatos (com pontuao para entrar na lista classificados) no atingiu o mnimo em Economia. Citocomo exemplos que me vem mente de forma rpida: AFTE/RS 2006 Banca FAURGS; ICMS/RJ 2009 e2010 Banca FGV.

    Enfim, quando a prova muito difcil, estamos sujeitos a isso. Por mais que voc se aprofunde na matria,quando o examinador decide fazer questes a partir de extratos de pginas de determinados livros deMestrado, ou decide fazer questes dbias e incompletas de sentido (como foi o caso e conformedemonstraremos a seguir), realmente, ser inevitvel que grande parte dos candidatos no saiba responder sperguntas. Infelizmente, em concursos, algo a que todos estamos sujeitos.

    O importante que, felizmente, mesmo estas situaes pitorescas obedecem ao princpio da isonomia. Isto, se foi difcil para voc, ento, foi difcil para todos! Nesta prova do BACEN, digo com tranquilidadeque no nada absurdo tirar zero na prova de Economia (desde que se acertem algumas de outrasdisciplinas para fazer o mnimo de 10 pontos na prova de Conhec. Gerais). Se o nvel de dificuldade de outrasdisciplinas passou perto do nvel da prova de Economia, a nota de corte ser (bastante) baixa e quem fez omnimo estar, sim, na briga por uma vaga. Lembre-se: se foi difcil para voc, foi difcil para todos ;-)

    Bem agora, vamos comentar as questes. Desde j, adianto que existem diversas sugestes de recursos:

    CADERNO DE QUESTES TIPO I CONHECIMENTOS BSICOS PARA O CARGO DE ANALISTA REA 06

    Economia, Finanas Pblicas,Regulao

    Bacharel em Cincias Militarespela AMAN (Academia Militar dasAgulhas Negras); atualmente, auditor fiscal do municpio deSo Paulo (Fiscal ISS-SP),aprovado no concurso de 2007,em 4 lugar. Ministraas disciplinas deMicroeconomia, Macroeconomia,Economia do Trabalho,Economia Brasileira eFinanas Pblicas. autor dolivro Microeconomia Facilitada(ed. Mtodo).

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  • 7/3/2014 Comentrios s (difceis) questes de Economia do BACEN Parte I | Estratgia Concursos

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-dificeis-questoes-de-economia-do-bacen-parte-i/ 2/6

    ____________________________________________________

    Clique na figura para ampliar.

    Considerando que, na economia acima descrita, vija um regime no qual o governo controla aquantidade de moeda e que o estoque de capital seja constante ao longo do tempo, julgue os itensseguintes.

    ___________________________________________________

    34 O modelo em questo do tipo clssico, no sentido que o mercado de trabalho est sempre emequilbrio, aplicando-se a ele a proposio da dicotomia clssica.

    Comentrios:

    O enorme enunciado desta questo nos apresentou um modelo econmico, colocado de forma algbrica. Aprincpio, pode parecer que se trata realmente do modelo clssico pelo simples fato de que a funo ofertaagregada Y=F(K, L) e pelo fato de temos um produto marginal decrescente (uma vez que a segundaderivada FLL menor que zero, indicando que a primeira derivada FL decrescente; em outras palavras,temos um produto marginal do trabalho decrescente).

    No entanto, isto no basta para configurarmos o modelo acima como sendo um modelo clssico. No temosa funo oferta de trabalho, o que importante na teoria clssica, uma vez que, nesta, o mercado de trabalhosempre se equilibra (e isto acontece com a demanda por trabalho sendo igual oferta de trabalho).

    O modelo em questo do tipo Keynesiano.

    O examinador extraiu o formalismo matemtico do modelo a partir do seguinte livro: MacroeconomicTheory, THOMAS SARGENT (Prmio Nobel de Economia em 2011).

    Segue abaixo um recorte da pgina 50 do livro (Captulo II, Keynesian Model) - Clique na figura para ampliar.

    Voc pode estar se indagando por que a funo consumo do livro diferente da apresentada na questo. Istopoderia invalidar a questo, sugerindo um possvel recurso. Mas, segundo SARGENT, esta diferena nafuno consumo no importante. Na pgina 50, temos a seguinte passagem:

    There are two differences, one inessential and other essential, between this Keynesian model and theclassical model presented above. To take the inessential difference first, the consumption function in theabove model incorporates a simpler concept of disposable income than the one used in our classical model.

    Para o autor, a diferena relevante do modelo acima para o modelo clssico est justamente na ausncia dafuno de oferta de trabalho que, combinada com a demanda de trabalho, faz com que o mercado detrabalho se ajuste automaticamente no modelo clssico. Na pgina 51, o autor diz:

    The essential difference between the classical model and the keynesian model is the absence from thelatter of the classical labor supply curve combined with the labor market equilibrium condition.

    Portanto, a questo est errada. O modelo apresentado um modelo Keynesiano, onde no temos equilbrioautomtico no mercado de trabalho com a demanda sendo igual oferta de trabalho (uma vez que a ofertade trabalho no apresentada no modelo colocado no enunciado da questo).

  • 7/3/2014 Comentrios s (difceis) questes de Economia do BACEN Parte I | Estratgia Concursos

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-dificeis-questoes-de-economia-do-bacen-parte-i/ 3/6

    Gabarito: Errado

    ____________________________________________________

    35 O aumento da quantidade de moeda desloca para a direita a curva de equilbrio monetrio, oque proporciona reduo da taxa de juros, aumento do produto e do emprego e reduo do salrioreal.

    Comentrios:

    Conforme comentado na questo anterior, estamos no modelo Keynesiano (isso que era a parte difcil doenunciado). Com isso, podemos depreender que o aumento da quantidade de moeda faz:

    - a taxa de juros ser reduzida (anlise IS-LM),

    - o produto aumentar (anlise IS-LM), e

    - o salrio real (W/P) diminuir (uma vez que os preos aumentam, pela anlise do modelo OA-DA).

    Assim sendo, a questo certa.

    As concluses tambm podem ser retiradas do mesmo livro a partir do qual o examinador extraiu o enunciadoda questo (Macroeconomic Theory, THOMAS SARGENT). Na pgina 61, o autor apresenta asconsequncias de um aumento da oferta de moeda:

    An increase in the money supply: An increase in M shifts the LM curve downward, sparking a movementdownward along the IS curve, causing r to fall and Y to rise. The increase in Y means that N must rise, w/pmust fall, and p must rise. Bothe C and I rise, due to effects of the lower interest rate and higher income.

    Gabarito: Certo

    ___________________________________________________________________

    36 A funo oferta agregada da economia, considerando-se o estoque de capital constante, dK = 0,

    dada por em que di representa o diferencial da varivel i.

    Comentrios:

    CABE RECURSO

    Pelo bem da humanidade, esta questo deve ser anulada. Segue sugesto de RECURSO:

    A expresso trazida na questo trouxe notaes novas, no evidenciadas no enunciado, o que confunde ocandidato. Em uma prova onde 01 assertiva errada anula 01 assertiva certa, o uso de notaes diferentesdaquelas colocadas expressamente no enunciado acaba sendo motivo de no resposta ou at mesmo deuma marcao errada da questo.

    Por exemplo, no ficou evidente o que N, uma vez que o enunciado j deixou claro que o mercado detrabalho dado pela letra L. Tambm no se sabe o que p minsculo, uma vez que o enunciado deixouclaro que o nvel geral de preos dado por P maisculo. Estas indefinies prejudicam o real discernimentodo candidato na hora de resolver a questo. Sendo assim, pedimos a anulao da questo, por falhas nadiscriminao das notaes.

    Gabarito: Errado

    Solicitao: Anulao da questo

    ____________________________________________________

    37. O aumento do salrio nominal (dw > 0) gera o aumento do nvel geral de renda (dy > 0), emdecorrncia do aumento da demanda agregada.

    Comentrios:

    O aumento do salrio nominal faz os preos da economia aumentarem (pela anlise OA-DA, a curva OA vai

  • 7/3/2014 Comentrios s (difceis) questes de Economia do BACEN Parte I | Estratgia Concursos

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-dificeis-questoes-de-economia-do-bacen-parte-i/ 4/6

    O aumento do salrio nominal faz os preos da economia aumentarem (pela anlise OA-DA, a curva OA vaipara a esquerda, fazendo os preos aumentarem). O aumento de preos diminui a oferta real de moeda(M/P), aumentando os juros (anlise IS-LM), e diminuindo a renda. Portanto, a questo errada.

    Em suma, a questo trata do efeito Keynes. O assunto foi cobrado na prova de Auditor de Controle Externodo TCU (aplicada em 13/10). Leia os comentrios da questo 113, comentada por mim em artigo aqui no Blogdo Estratgia, na semana passada:

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-economia-do-tcu-cespeunb/

    As concluses tambm podem ser retiradas do mesmo livro a partir do qual o examinador extraiu o enunciadoda questo (Macroeconomic Theory, THOMAS SARGENT). Na pgina 61:

    An increase in the money wage (the Keynes effect): An increase in w causes the LM curve to shift to theleft, causing a movement upward along the IS curve. This means that r must rise and Y must fall. Then fromthe production function N must fall, and from the demand schedule for labor w/p must rise.

    Gabarito: Errado

    ____________________________________________________________________

    Considerando que o problema do consumidor seja resolvido por meio da funo utilidade

    , julgue os itens a seguir. Nesse sentido, as demandas marshallianas dosbens 1 e 2, xi (p1, p2, w), em que p1 o preo do bem 1, p2 o preo do bem 2 e w a riqueza doconsumidor.

    38. A demanda do consumidor pelo bem 1 dada por

    Comentrios:

    CABE RECURSO

    Para encontrarmos a demanda pelo bem 1 (e pelo bem 2), podemos utilizar o mtodo dos multiplicadores deLagrange [maximizar a funo utilidade U (x1, x2) sujeita restrio oramentria p1.x1 + p2.x2 = w]; oupodemos igualar a inclinao da curva de indiferena com a inclinao da reta oramentria (TMgS = p1/p2==> Umg1/Umg2 = p1/p2). O ltimo caminho, geralmente, costuma ser mais simples, em termosalgbricos. por ele, portanto, que iremos seguir.

    PS: importante esclarecer que a funo utilidade do enunciado no representativa de bens substitutosperfeitos (se calcularmos a TMgS = Umg1/Umg2; no encontraremos uma TMgS constante, mas sim umaTMgS decrescente com o aumento de x1). Ou seja, no podemos aplicar a soluo de demanda para osbens substitutos perfeitos.

    Faamos ento os clculos, a partir da constatao de que Umg1/Umg2 = p1/p2 (Clique nas figuras paraampliar. ):

  • 7/3/2014 Comentrios s (difceis) questes de Economia do BACEN Parte I | Estratgia Concursos

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-dificeis-questoes-de-economia-do-bacen-parte-i/ 5/6

    Observe que o resultado se distingue do que foi apresentado no enunciado. O termo 4.p1 2^ emnegrito faz parte do denominador da frao, na qual temos o numerador w.p2. Sendo assim, pedimos amudana de gabarito para ERRADO.

    Gabarito preliminar: Certo

    Solicitao: Mudana de gabarito para Errado

    ________________________________________________________

    39. A demanda do consumidor pelo bem 2 dada por

    Comentrios:

    Utilizando a mesma lgica de clculo da questo 38, encontramos a seguinte funo demanda para o bem 2:

    Gabarito: Errado

    ______________________________________________________________________

    Por hora, s!

    Daqui a pouco, coloco o restante das questes comentadas ;-)

    Abraos,

    Heber Carvalho

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  • 7/3/2014 Comentrios s (difceis) questes de Economia do BACEN Parte I | Estratgia Concursos

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