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COMO TRANSFORMAR UM AMBIENTE TRADICIONAL
USANDO LEAN INCEPTION
Tatiana Noronha
Rodrigo Aguas
QUEM SOMOS
Rodrigo Aguas
Tatiana Noronha
Certified Scrum Product Owner I
Certified Scrum Master I
Certified Lean Inception Facilitator
Dev I Gestor
Professional Scrum Master I
Certified Lean Inception Facilitator
Atualmente é gestor da área de desenvolvimento de soluções
próprias na Transpetro, sócio do Dicas do Sommelier e
entusiasta de novas tecnologias e agilidade.
Atualmente é PO (Líder de Projetos) na área de desenvolvimento
de soluções próprias na Transpetro, Fotógrafa
(@tatiananoronha.fotografia) e entusiasta de agilidade.
AMBIENTE
REVOLUÇÃO Empresa “Tradicional”
CEO ÁGIL
REVOLUÇÃO
CONSULTORIA
ÁGIL
REVOLUÇÃO
Empresa “ÁGIL” REVOLUÇÃO
EVOLUÇÃO
EVOLUÇÃO
EVOLUÇÃO
ENTENDI, MAS E DAI?!
Percebemos que a LEAN INCEPTION pode ajudar a produzir essas células “evolucionárias” dentro de empresas projetizadas.
É um workshop colaborativo baseado numa sequência de dinâmicas com o objetivo de
conduzir os envolvidos a discutirem e alinharem o entendimento do produto a ser
construído durante o projeto.
O QUE É LEAN INCEPTION
Projeto que se inicia com uma Lean Inception
naturalmente adota alguns princípios ágeis
PESSOAS RELACIONADAS À NEGÓCIOS E DESENVOLVEDORES DEVEM TRABALHAR EM CONJUNTO
Nada melhor do que um intensivo no início do projeto para eliminar barreiras
O MÉTODO MAIS EFICIENTE E EFICAZ DE TRANSMITIR INFORMAÇÕES É ATRAVÉS DE UMA CONVERSA CARA A CARA.
Todos juntos numa sala trabalhando
CONSTRUIR PROJETOS AO REDOR DE INDIVÍDUOS MOTIVADOS
Quem não gosta de entender, contribuir na concepção e influenciar o resultado futuro do projeto que trabalhará?
PROCESSOS ÁGEIS PROMOVEM UM AMBIENTE SUSTENTÁVEL
Transparência entre equipe e cliente desde o princípio gera confiança e ritmo adequado.
AS MELHORES ARQUITETURAS, REQUISITOS E DESIGNS EMERGEM DE TIMES AUTO-ORGANIZÁVEIS
Auto-organizado desde a concepção do projeto, todos tendo voz.
ENTREGA ADIANTADA E CONTÍNUA DE SOFTWARE DE VALOR
Um dos resultados gerados pela LEAN INCEPTION é o plano de entregas parciais (sequenciador)
MAXIMIZAR A QUANTIDADE DE TRABALHO QUE NÃO PRECISOU SER FEITO
Funcionalidades com baixo ROI são naturalmente eliminadas.
Projetos inteiros também.
ACEITAR MUDANÇAS DE REQUISITOS, MESMO NO FIM DO DESENVOLVIMENTO
Todos possuindo conhecimento das motivações e objetivos do projeto, o aprendizado ao longo do caminho é
percebido por todos.
QUE MARAVILHA!!
Mas eu ainda não entendi como fazer essa tal de LEAN INCEPTION
Paulo Caroli é o autor de "Lean Inception: Como Alinhar Pessoas e
Construir o Produto Certo"
CRIADOR
Consultor principal da Thoughtworks Brasil e co-fundador da AgileBrazil, Paulo
Caroli possui mais de vinte anos de experiência em desenvolvimento de
software, trabalhando em diversas corporações no Brasil, Índia, EUA e América
Latina. Em 2000, ele descobriu o Extreme Programming e, desde então,
concentrou sua experiência em processos e práticas da Agile & Lean. Ele
ingressou na ThoughtWorks em 2006 e ocupou os cargos de Agile Coach,
Trainer, Project e Delivery Manager. Ele recebeu um Bacharel em Informática e
MS em Engenharia de Software, ambos da PUC-Rio.
https://www.caroli.org/
AGENDA DE UMA LEAN INCEPTION
KICKOFF
Inicia-se a Lean Inception com a apresentação de todos os participantes e/ou uma dinâmica quebra gelo.
Em seguida, uma breve apresentação sobre Lean Inception para alinhar sobre conceito de MVP e explicar a sequência de atividades a serem executadas.
Na sequencia, o(s) stakeholder(s) apresenta(m) o contexto do produto, motivações ou ideias a serem concebidas durante a Lean Inception.
DINÂMICA 1 – VISÃO DO PRODUTO
Com a ajuda de uma visão clara do produto, você pode determinar quais e como as primeiras peças do seu quebra-cabeça do negócio vão se juntar. Você deve decidir sobre qual característica do produto o caminho inicial será trilhado, e qual será a sua estratégia de posicionamento.
Para [cliente final],
cujo [problema que precisa ser resolvido],
o [nome do produto]
é um [categoria do produto]
que [benefício-chave, razão para adquiri-lo].
Diferentemente da [alternativa da
concorrência],
o nosso produto [diferença-chave].
DINÂMICA 2 – É / NÃO É / FAZ / NÃO FAZ
A atividade É - Não é - Faz - Não faz ajuda a definir um produto. Por vezes, é mais fácil descrever o que alguma coisa não é ou não faz. Essa atividade busca clarificações desta forma, indagando especificamente cada aspecto positivo e negativo sobre o produto ser ou fazer algo.
É: Tudo aquilo que o produto que iremos desenvolver é: aplicativo, digital, ferramenta,
online, gestão de mudanças, inovador, seguro, acessível, etc.
Não é: Tudo aquilo que o produto não é: offline, gerador de demanda, gerenciador de
produto, a solução de todos os problemas, etc.
Ao finalizar esses 2 quadrantes já temos idéia do escopo da nossa aplicação
Faz: Tudo aquilo que o produto faz: reduz papel, lê códigos de barra, cria cadastros, gera
notas fiscais, etc.
Não faz: Tudo aquilo que o produto não faz: prioriza atividades, devolução de tickets,
trocas ou cancelamentos, gera relatórios, cria etiquetas, etc.
DINÂMICA 3 – OBJETIVOS
Se você tiver que resumir este produto em três objetivos
para seus usuários, quais seriam eles?
DINÂMICA 4 – PERSONAS
Uma persona representa um usuário do sistema, descrevendo não só o seu papel, mas também suas características e necessidades específicas.
Isto cria uma representação realística de usuários, auxiliando o time a descrever funcionalidades do ponto de vista de quem interagirá com o produto final.
DINÂMICA 5 – BRAINSTORMING DE FUNCIONALIDADES Funcionalidade é a descrição de uma ação ou interação de um usuário com o
produto.
Por exemplo: imprimir nota fiscal, consultar extrato detalhado, e convidar
amigos do facebook.
A descrição de uma funcionalidade deve ser o mais simples possível. O
usuário está tentando fazer uma coisa. O produto dever ter uma funcionalidade
para isso.
Dado que já temos as personas e os
principais objetivos do produto.
A seguinte pergunta ajuda com a
descoberta de funcionalidades:
O que precisa ter no produto para que
tal persona alcance tal objetivo?
DINÂMICA 6 – REVISÃO TÉCNICA, UX E NEGÓCIO
Esta atividade tem o objetivo de discutir como a equipe se sente em relação
ao entendimento técnico e o entendimento de negócio para cada
funcionalidade.
A partir desta atividade, novas notas são capturadas e discordâncias e
dúvidas ficam mais aparentes.
A cor representa o nível de incerteza da funcionalidade:
vermelho para um nível de incerteza alto,
amarelo médio e
verde baixo.
Enquanto que marcações de valor de negócio e esforço
variam numa escala de uma, duas ou três vezes
comparativamente; por exemplo E, EE, e EEE. Tal cor e
marcação vai ajudar a equipe nas atividades
subsequentes para priorizar, estimar e planejar.
DINÂMICA 7 – JORNADA DO USUÁRIO
A jornada do usuário descreve o percurso de um usuário por uma sequência de
passos dados para alcançar um objetivo. Alguns desses passos representam
diferentes pontos de contato com o produto, caracterizando a interação do
usuário com ele.
Perguntas simples ajudam com o início da descrição das jornadas.
Alguns exemplos:
Qual objetivo tal persona quer alcançar?
Como ela começa seu dia?
O que ela faz antes disso?
DINÂMICA 8 – SEQUENCIADOR
O Sequenciador de Funcionalidades auxilia na organização e visualização das
funcionalidades e da sequência de liberação de entrega incremental do produto
mínimo e viável, os MVPs.
O sequenciador organiza e planeja
entregas do produto além do primeiro
MVP. Além dos cartões de funcionalidades
sequenciados, o sequenciador mostra
claramente o agrupamento de
funcionalidades para cada MVP. Isto é
representado por post-it (por exemplo os
post-its MVP1, MVP2 e MVP3) os quais
demarcam a sequencia de funcionalidades
compondo cada MVP.
DINÂMICA 9 – CANVAS MVP O Canvas MVP é uma ferramenta para validar ideias de produtos. É um quadro visual que
auxilia empreendedores a alinhar e definir a estratégia do MVP, a versão mais simples de
um produto que pode ser disponibilizada para o negócio (produto mínimo) e que possa ser
efetivamente utilizado e validado pelo usuário final (produto viável).
O Canvas MVP é dividido em sete blocos, que respondem as seguintes perguntas:
1) Proposta do MVP: Qual é a proposta deste MVP?
2) Personas segmentadas: Para quem é esse MVP?
Podemos segmentar e testar este MVP em um grupo menor?
3) Jornadas: Quais jornadas são atendidas ou melhoradas com
este MVP?
4) Funcionalidades: O que vamos construir neste MVP? Que
ações serão simplificadas ou melhoradas neste MVP?
5) Resultado esperado: Que aprendizado ou resultado
estamos buscando neste MVP?
6) Métricas para validar as hipóteses do negócio: Como
podemos medir os resultados deste MVP?
7) Custo & Cronograma: Qual é o custo e a data prevista para
a entrega deste MVP? Depois de entregue, quanto tempo
precisamos coletar os dados para decidir se pivotamos ou
prosseguimos?
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DINÂMICA 10 – SHOWCASE
Agora é mais uma oportunidade de repensar se a visão do produto, as personas, as jornadas, as
funcionalidades e se os MVPs ainda fazem sentido.
Devemos simplificar os MVPs de alguma forma?
Devemos mudar alguma coisa?
Seguimos com esta iniciativa?
PERGUNTAS?
OBRIGADO!
Tatiana Noronha Rodrigo Aguas