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INDICADORES DE SAÚDE INDICADORES DE SAÚDE aula 6 aula 6 Profa Ms. Gicélia Mª Simplício de Profa Ms. Gicélia Mª Simplício de Santana Santana CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE CAMPINA GRANDE

Compacto de Aula 6 Indicdores Epidemiológicos

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epidemio

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  • INDICADORES DE SADEaula 6Profa Ms. Giclia M Simplcio de SantanaCENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO FACULDADE DE CINCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CINCIAS MDICAS DE CAMPINA GRANDE

  • **NDICESndices: medidas que integram mltiplas dimenses, diferentes variveis. Podem ser expressos sob forma de frao ou de escala (score) Ex.: ndice de massa corporal (ndice de Quetelet) peso em Kg, sobre altura em metros ao quadrado; nmero de leitos sobre a populao. Ex.: ndice de Apgar, Escala de Glasgow

  • **ndice de Swaroop-Uemura Este ndice a mortalidade proporcional de 50 anos ou mais, ou seja: a proporo de bitos ocorridos em indivduos com 50 anos ou mais. bitos abaixo desta faixa etria so considerados, grosso modo, bitos evitveis; desta forma, quanto maior a proporo de bitos entre indivduos adultos maduros e idosos (50 anos ou mais), melhor a condio de vida e sade da populao.

    Nmero de bitos de 50 anos ou mais, no perodo__________________________________________ Total de bito, no perodoX 100

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  • **Mortalidade Proporcional por causasNmero total de bitos por uma causa, no perodo_________________________________________Total de bitos, no perodoX 100Total da populao- Taxa de mortalidadepor causa especfica

  • **Curva de mortalidade proporcional Curva de mortalidade proporcional a distribuio dos bitos feito em cinco grupos etrios: 1. bitos infantis; 2. Pr-escolares; 3. Escolares e adolescentes, 4. Adultos jovens; 5. Adultos de meia-idade e velhos.

  • **O risco de morrer por doena crdio vascular (DCV) em A 10 vezes maior do que em BMortalidade proporcional x Taxa de mortalidade

    CIDADE ANo total de bitos=100No de bitos por DCV=50Populao=1000Mortalidade proporcional por DCV=50/100=50%Taxa de mortalidade por DCV=50/1000=0,05=5%CIDADE BNo No total de bitos=100No de bitos por DCV=50Populao=10000Mortalidade proporcional por DCV=50/100=50%Taxa de mortalidade por DCV=50/10000=0,005=0,5%

  • **Curva de Nelson de Moraes (1959)CURVA DE MORTALIDADE PROPORCIONALConstruda a partir da distribuio proporcional dos bitos por grupos etrios com relao ao total dos bitos.Esta distribuio resulta num formato grfico que indica o grau de sade da rea avaliada.

  • **Curva de Nelson MoraesEsta curva uma representao grfica da mortalidade proporcional por idade.O formato da curva indica o nvel sanitrio da regio, que pode ser classificado, segundo Nelson Moraes, em quatro tipos: 1.Muito baixo (forma de N); 2 baixo (Jota invertido);3 regular (forma de V); 4 elevado(forma de J).

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  • **Curva de Nelson de Moraes (1959)

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    ndice de Guedes e Guedes

    Este ndice uma quantificao da Curva de Nelson Moraes. Embora a forma da curva esteja associada a um determinado diagnstico das condies de sade de uma populao, a interpretao pode ser afetada pela avaliao subjetiva, e pode ser difcil, para curvas parecidas, realizar a diferenciao. No ndice de Guedes e Guedes, so atribudos, arbitrariamente, pesos para cada faixa etria da mortalidade proporcional, sendo que o peso mais negativo atribudo mortalidade proporcional na faixa etria de menores de 1 ano, enquanto que a mortalidade proporcional na faixa etria de 50 anos e mais recebe um peso positivo, pois est relacionada a melhores condies devida.

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    EXPECTATIVA DE VIDA ESPERANA DE VIDA OU VIDA MDIA

    Esperana de Vida (expectativa de vida) trata-se de um indicador de sntese utilizado para expressar as caractersticas da mortalidade por idade, muito empregado na avaliao das condies de sade de uma populao. Ela combina a mortalidade, nas diversas idades, dando como resultado um nico valor indica o nmero mdio de anos que um indivduo, de determinada idade, tem a probabilidade de viver, na suposio de que os coeficientes de mortalidade permaneam os mesmos no futuro.

  • **EXPECTATIVA DE VIDA OU ESPERANA DE VIDA Representa o nmero esperado de anos a serem vividos a partir de uma determinada idade, em mdia, pelos indivduos integrantes de uma coorte. Se referida ao nascimento denominada expectativa de vida ao nascer. Estimada por meio de modelos de tbua de vida ou de sobrevivncia

  • **ESPERANA DE VIDA AO NASCER

    1. CONCEITUAO Nmero mdio de anos de vida esperados para um recm-nascido, mantido o padro de mortalidade existente na populao residente, em determinado espao geogrfico, no ano considerado.2. INTERPRETAOExpressa o nmero mdio de anos que se esperaria que um recm-nascido vivesse.Representa uma medida sinttica da mortalidade, no estando afetada pelos efeitos da estrutura etria da populao, como acontece com a taxa bruta de mortalidade.O aumento da esperana de vida ao nascer sugere melhoria das condies de vida e de sade da populao.3. USOSAnalisar variaes geogrficas e temporais na expectativa de vida da populao.Contribuir para a avaliao dos nveis de vida e de sade da populao.Subsidiar processos de planejamento, gesto e avaliao de polticas de sade e de previdncia social, entre outras, relacionadas com o aumento da expectativa de vida ao nascer (oferta de servios, atualizao de metas, clculos atuariais

  • **Mtodo de Clculo

    A partir de tbuas de vida elaboradas para cada rea geogrfica, toma-se o nmero correspondente a uma gerao inicial de nascimentos (l0) e determina-se o tempo cumulativo vivido por essa mesma gerao (T0) at a idade limite. A esperana de vida ao nascer o quociente da diviso de T0 por l0.

    EXPECTATIVA DE VIDA OU ESPERANA DE VIDA

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  • **Anos potenciais de vida perdidosAnos potenciais de vida perdidos nmero de anos que uma pessoa, morta prematuramente, poderia ter vivido. Quanto mais elevado o indicador, pior a situao Um limite de idade estabelecido (65 ou 70 anos) abaixo do qual a morte considerada prematura. Se utilizar 65 (ANOS) como parmetro, estima-se, em mdia, quantos anos de vida esto perdidos para cada bito ocorrido entre 35 a 44 anos de idade. Esta mdia ento multiplicada pelo nmero de bitos ocorridos na faixa etria; se foram 100 bitos, teremos 2.500 anos (100 x 50) de vidas perdidos.

  • **O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) uma medida comparativa que engloba trs dimenses: riqueza, educao e esperana mdia de vida. uma maneira padronizada de avaliao e medida do bem-estar de uma populao.

    O ndice foi desenvolvido em 1990 por um economista paquistans, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no seu relatrio anual.

    ndice de Desenvolvimento Humano (IDH)

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    O objetivo da elaborao do ndice de Desenvolvimento Humano oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimenso econmica do desenvolvimento. Alm de computar o PIB per capita, depois de corrigi-lo pelo poder de compra da moeda de cada pas, o IDH tambm leva em conta dois outros componentes: a longevidade e a educao.

  • **Para aferir a longevidade, o indicador utiliza nmeros de expectativa de vida ao nascer. O item educao avaliado pelo ndice de analfabetismo e pela taxa de matrcula em todos os nveis de ensino. A renda mensurada pelo PIB per capita, em dlar PPC (paridade do poder de compra, que elimina as diferenas de custo de vida entre os pases). Essas trs dimenses tm a mesma importncia no ndice, que varia de zero a um.

  • **Critrios de Avaliao do IDH1

  • **Critrios de Avaliao do IDH

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    Classificao do IDH

    O ndice varia de zero (nenhumdesenvolvimento humano) at 1 (desenvolvimento humano total), sendo os pases classificados deste modo:

    Quando o IDH de um pas est entre 0 e 0,499, considerado baixo.

    Quando o IDH de um pas est entre 0,500 e 0,799, considerado mdio.

    Quando o IDH de um pas est entre 0,800 e 1, considerado alto.

  • ** IDH no territrio brasileiro - cinco realidades distintas.(ONU) Em primeiro a regio que compreende o sul, em sua totalidade, abrangendo ainda So Paulo, Rio de Janeiro e o Distrito Federal, esses representam o melhor IDH. Em segundo est a regio intermediria que corresponde aos estados do Esprito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, fazem parte ainda Minas Gerais, Gois e Amap. Na terceira regio esto presentes os estados de Tocantins, Par, Amazonas, Rondnia e Roraima. O quarto grupo, ou quarta regio, formado pelo Acre, Bahia, Pernambuco, Cear e Rio Grande do Norte,O quinto grupo que composto pelos estados do Maranho, Piau, Alagoas, Sergipe e Paraba. O IDH desses ltimos estados pode ser comparado ao dos pases mais pobres do mundo, como Bangladesh e Haiti.

  • **ndice de Desenvolvimento Humano de 2010 traz nova metodologia Foram introduzidas novas variveis e novo processo de agregao. Com a mudana, no se pode comparar o IDH 2010 com anos anteriores.BRASIL OCUPA 73 POSIO ENTRE 169 PASES NO IDH 2010

  • **IDH- 2010- fonte G1

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