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Mercadores Conhecimento de Transporte Coletânea (Versão Histórica) Versão 2.03 - Novembro de 2014 Atualizada até: Instrução Normativa RFB nº 1507, de 3 de novembro de 2014 Paulo Werneck mercadores.blogspot.com www.mercadores.com.br

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Conhecimento de Transporte

Coletânea (Versão Histórica) Versão 2.03 - Novembro de 2014

Atualizada até: Instrução Normativa RFB nº 1507, de 3 de novembro de 2014

Paulo Werneck

mercadores.blogspot.com www.mercadores.com.br

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Conhecimento de Transporte

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EXPLICAÇÃO

Este trabalho destina-se a tornar mais fácil o conhecimento e o cumprimento da legislação.

A versão "normas vigentes" apresenta as normas (ou partes delas) em vigor, quando da publicação da coletânea, referentes ao assunto em tela.

A versão "histórica" apresenta as normas que foram consideradas como estando em vigor pela Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto de 2000, e posteriores, em vigor ou não, anotadas quanto a revogações e alterações. Poderão ainda ser apresentadas normas mais antigas.

Na primeira página o número da versão e mês de publicação, bem como pelo indicativo de qual a última norma considerada, presente no campo "Atualizada até:", indicam até quando a coletânea está atualizada.

Adicionalmente, na página em que as coletâneas são armazenadas, www.mercadores.com.br, indica, na página principal, qual a última norma considerada pelo atualizador, ou seja, baixando-se qualquer coletânea, para saber se está completa ou não, basta consultar qual a última norma considerada, pela informação da página, e em seguida consultar a página da Receita Federal, www.receita.fazenda.gov.br, Legislação, e verificar se alguma norma das publicadas após a indicada no sítio Mercadores refere-se ao assunto em questão.

Infelizmente a atualização sistemática só está sendo feita com relação às instruções normativas; as normas de outras hierarquias poderão estar revogadas ou desatualizadas!

Os textos foram obtidos principalmente em sítios oficiais na Internet, tais como os da Receita Federal, Presidência da República e Senado Federal, sem cotejo com o Diário Oficial da União.

Esta consolidação é fruto do trabalho do autor, não podendo ser considerado, em hipótese alguma, posição oficial da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Críticas, sugestões e demais contribuições poderão ser encaminhadas para o endereço eletrônico "mercadores @ ymail.com".

É autorizada a reprodução sem finalidade comercial, desde que citada a fonte.

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SUMÁRIO

INSTRUÇÕES NORMATIVAS ..................................................................................................... 5

Instrução Normativa SRF nº 41, de 2 de setembro de 1970 ............................................ 5

Admite, para Efeitos Fiscais, o “Conhecimento Aéreo Uno” no Transporte de Carga Internacional. ................................................................................................. 5

Instrução Normativa SRF nº 25, de 22 de janeiro de 1986 ............................................. 5

Estabelece Prazo para Apresentação de Carta de Correção do Conhecimento de Carga, para Efeitos Fiscais. ..................................................................................... 6

Instrução Normativa Conjunta SNT/DpRF nº 58, de 27 de agosto de 1991 ................... 6

Institui o Conhecimento Internacional de Transporte Rodoviário. ......................... 6

Instrução Normativa SRF nº 101, de 9 de dezembro de 1994 ....................................... 10

Aprova a impressão do modelo de Folha de Controle de Carga (FCC-4) por processamento eletrônico de dados e dá outras providências. ............................... 10

Instrução Normativa SRF nº 102, de 20 de dezembro de 1994..................................... 11

Disciplina os procedimentos de controle aduaneiro de carga aérea procedente do exterior e de carga em trânsito pelo território aduaneiro. ...................................... 11

Instrução Normativa SRF nº 39, de 1º de agosto de 1995 ............................................. 25

Disciplina a utilizacao do conhecimento de carga no despacho aduaneiro de importacao, na hipotese que especifica. ................................................................ 25

Instrução Normativa SRF nº 206, de 25 de setembro de 2002 ...................................... 26

Disciplina o despacho aduaneiro de importação. .................................................. 26

Instrução Normativa SRF nº 680, de 2 de outubro de 2006 .......................................... 27

Disciplina o despacho aduaneiro de importação. .................................................. 27

Instrução Normativa RFB nº 797, de 20 de dezembro de 2007 .................................... 27

Dispõe sobre a prestação de informações necessárias ao controle aduaneiro de embarcações, cargas e unidades de carga e à arrecadação do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante. ................................................................. 27

Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007 .................................... 36

Dispõe sobre o controle aduaneiro informatizado da movimentação de embarcações, cargas e unidades de carga nos portos alfandegados. ..................... 36

Instrução Normativa RFB nº 899, de 29 de dezembro de 2008 .................................... 83

Altera a Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007, que dispõe sobre o controle aduaneiro informatizado da movimentação de embarcações, cargas e unidades de carga nos portos alfandegados. ............................................ 83

Instrução Normativa RFB nº 1.096, de 13 de dezembro de 2010 ................................. 83

Altera a Instrução Normativa SRF nº 28, de 27 de abril de 1994, que disciplina o despacho aduaneiro de mercadorias destinadas à exportação; a Instrução Normativa SRF nº 102, de 20 de dezembro de 1994, que disciplina os procedimentos de controle aduaneiro de carga aérea procedente do exterior e de carga em trânsito pelo território aduaneiro; a Instrução Normativa SRF nº 248, de 25 de novembro de 2002, que dispõe sobre a aplicação do regime de trânsito aduaneiro; a Instrução Normativa SRF nº 386, de 14 de janeiro de 2004, que dispõe sobre o regime aduaneiro de depósito especial; a Instrução Normativa RFB nº 747, de 14 de junho de 2007, que estabelece procedimentos simplificados para a reimportação, reexportação e a aplicação dos regimes aduaneiros especiais de admissão e de exportação temporária de recipientes, embalagens, envoltórios, carretéis, separadores, racks, clip locks, termógrafos e outros bens com finalidade semelhante; e a Instrução Normativa RFB nº 1.020, de 31 de março de 2010, que

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Conhecimento de Transporte

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dispõe sobre a prestação de serviço de perícia para identificação e quantificação de mercadoria importada e a exportar e regula o processo de credenciamento de órgãos, entidades e peritos. .................................................................................... 83

Instrução Normativa RFB nº 1.133, de 2 de março de 2011 ......................................... 84

Altera a Instrução Normativa SRF nº 102, de 20 de dezembro de 1994, que disciplina os procedimentos de controle aduaneiro de carga aérea procedente do exterior e de carga em trânsito pelo território aduaneiro. ...................................... 84

Instrução Normativa RFB nº 1.372, de 9 de julho de 2013 ........................................... 85

Altera a Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007, que dispõe sobre o controle aduaneiro informatizado da movimentação de embarcações, cargas e unidades de carga nos portos alfandegados. ............................................ 85

Instrução Normativa RFB nº 1.473, de 2 de junho de 2014 .......................................... 85

Altera a Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007, que dispõe sobre o controle aduaneiro informatizado da movimentação de embarcações, cargas e unidades de carga nos portos alfandegados. ............................................ 85

Instrução Normativa RFB nº 1.479, de 7 de julho de 2014 ........................................... 86

Altera a Instrução Normativa SRF nº 102, de 20 de dezembro de 1994, que disciplina os procedimentos de controle aduaneiro de carga aérea procedente do exterior e de carga em trânsito pelo território aduaneiro. ...................................... 86

Instrução Normativa RFB nº 1507, de 3 de novembro de 2014 .................................... 87

Altera a Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007, que dispõe sobre o controle aduaneiro informatizado da movimentação de embarcações, cargas e unidades de carga nos portos alfandegados. ............................................ 87

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INSTRUÇÕES NORMATIVAS

Instrução Normativa SRF nº 41, de 2 de setembro de 1970

Publicada em 4 de setembro de 1970.

Declarada total ou parcialmente em vigor pela

Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto

de 2000.

Admite, para Efeitos Fiscais, o “Conhecimento Aéreo Uno” no Transporte de Carga Internacional.

O Secretário da Receita Federal, no uso de suas atribuições;

Considerando o disposto no Código Brasileiro do Ar e as recomendações relativas à facilitação do transporte aéreo internacional;

Considerando a aprovação do sistema de transporte de carga consolidada pelo Departamento de Aviação Civil;

Considerando os objetivos nºs 26, 71 e 76 do PLANGEF-69/71, resolve:

Baixar as seguintes normas:

I No tratamento aduaneiro de transporte de carga consolidada, será admitido, para efeitos fiscais, o “conhecimento aéreo uno”, feito por um só expedidor, representando os demais, se for o caso.

II O “conhecimento aéreo uno”, tanto nos despachos de exportação como nos de importação, será acompanhado de tantos conhecimentos parciais quantos forem os expedidores e os destinatários.

III Os conhecimentos aéreos parciais referidos no inciso anterior serão elaborados pelo mesmo expedidor que fizer o “conhecimento aéreo uno”.

IV Serão aceitos para fins aduaneiros, o “conhecimento aéreo uno” e os conhecimentos parciais em que se desdobrar, quando elaborados pela empresa transportadora da carga ou por seu agente autorizado, desde que mediante solicitação do expedidor.

V O “conhecimento aéreo uno" instruirá a liberação fiscal do pallet, container ou semelhante, e cada conhecimento parcial instruirá o despacho aduaneiro da parte de carga a que se referir.

VI Ressalvadas as disposições desta Instrução Normativa quanto à interveniência de agentes autorizados e à utilização de documentos, o despacho aduaneiro de carga consolidada processar-se-á de conformidade com os despachos regulares de carga aérea não consolidada.

Instrução Normativa SRF nº 25, de 22 de janeiro de 1986

Publicada em 23 de janeiro de 86.

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Conhecimento de Transporte

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Declarada total ou parcialmente em vigor pela

Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto

de 2000.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 206,

de 25 de setembro de 2002. Revogada também

pela Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de

dezembro de 2007.

Estabelece Prazo para Apresentação de Carta de Correção do Conhecimento de Carga, para Efeitos Fiscais.

O Secretário da Receita Federal, no uso da competência que lhe é atribuída pelo artigo 76 do Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto nº 91.030, de 5 de março de 1985, e tendo em vista o disposto no artigo 49 do mesmo regulamento, resolve:

1 A carta de correção de que trata o artigo 49 do Regulamento Aduaneiro poderá ser apresentada, para os efeitos nele previstos, até trinta (30) dias após a formalização da entrada do veículo transportador da mercadoria, cujo conhecimento se pretende corrigir.

2 O cumprimento do prazo ora estabelecido não elide o exame do mérito do pleito, para fins de aceitação, pela autoridade aduaneira, da referida carta de correção.

3 Não será aceita a carta de correção apresentada após o começo do despacho aduaneiro, ainda quando não decorrido o prazo ora estabelecido.

Instrução Normativa Conjunta SNT/DpRF nº 58, de 27 de agosto de 1991

Publicada em 28 de agosto de 1991.

Declarada total ou parcialmente em vigor pela

Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto

de 2000.

Institui o Conhecimento Internacional de Transporte Rodoviário.

O Secretário de Transportes e o Diretor do Departamento da Receita Federal, nos usos de suas respectivas atribuições e considerando os acordos celebrados na XVII Reunião de Ministros de Obras Públicas e Transportes dos Países do Cone Sul, realizada no período de 10 a 14 de setembro de 1990, em Assunção, Paraguai, resolvem:

1 Instituir o Conhecimento Internacional de Transporte Rodoviário (CRT), aprovado na Reunião acima referida, com as características constantes do Anexo I à esta Instrução Normativa.

1.1 O CRT será impresso em papel de cor branca, tipo off-set ou apergaminhado, no formato 216 mm x 330 mm, com tinta de cor preto Europa, código 060000, Catálogo Supercor ou similar. A gramatura do papel deverá ser de 63 g/m² para o primeiro original e de 50 g/m² para os demais.

1.2 As vias originais do CRT terão a seguinte destinação impressa no rodapé do formulário:

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Conhecimento de Transporte

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a Primeiro original - remetente;

b Segundo original - Acompanha a mercadoria

c Terceiro original - Transportador;

d Cópia(s).

2 O CRT será preenchido, indistintamente, em Português ou Espanhol, na forma do Anexo II a esta Norma.

3 A impressão do CRT ficará a cargo das empresas transportadoras interessadas ou das entidades de classe dessas empresas, a partir de fotolitos a serem obtidos, por empréstimos, junto à Associação Brasileiras dos Transportadores Internacionais (ABTI).

4 Será permitido o preenchimento do CRT por processamento eletrônico de dados, inclusive sua impressão no momento do preenchimento, desde que mantidos os modelos aprovados por esta Instrução Normativa.

5 O número de Identificação do CRT, de responsabilidade da empresa transportadora, será composto por 11 dígitos, como a seguir discriminados:

XXXXX - número seqüencial, em ordem crescente.

XXX - número do Certificado de Idoneidade (permissão original) outorgado pela autoridade de transporte.

AA - código alfabético ISSO Alfa-2 correspondente ao país de partida da operação de transporte internacional.

5.1 O número de identificação do CRT que acoberte carga em transporte próprio ou ocasional terá a seguinte composição

XXXXXX - número seqüencial, em ordem crescente, obtido junto à autoridade de transporte.

XXX - número identificador do tipo de transporte:

- 999 - próprio

- 998 - ocasional.

AA - código alfabético ISSO Alfa-2 correspondente ao país de partida operação de transporte internacional.

6 O CRT constitui-se em documento obrigatório a ser utilizado na prestação de serviços de transporte de carga em viagens internacionais no tráfego entre o Brasil e os Países do Cone Sul.

6.1 O CRT constitui-se em documento necessário aos despachos aduaneiros de importação, exportação e de regimes aduaneiros especiais e atípicos, quando as mercadorias tiverem sido objeto de transporte internacional rodoviário iniciado a partir de 1º de novembro de 91.

7 Esta Instrução Normativa entrará em vigor em 1º de novembro de 1991.

ANEXO II - Instruções para o preenchimento do CRT

Os procedimentos abaixo devem ser observados no preenchimento do Conhecimento do Conhecimento Internacional de Transporte Rodoviário (CRT).

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Campo 1 NOME E ENDEREÇO DO REMETENTE

Nome e endereço, inclusive o país, do remetente da mercadoria do exterior.

Campo 2 NÚMERO

Número do CRT do formato:

XXXXXX - número seqüencial, em ordem crescente.

XXX - número do certificado de Idoneidade (permissão original) outorgado pela autoridade de transporte.

AA - código alfabético ISSO Alfa-2 correspondente ao país de partida da operação de transporte internacional.

No caso de transporte próprio ou ocasional:

XXXXXX - número seqüencial, em ordem crescente, obtido junto à autoridade de transporte.

XXX - número identificador do tipo de transporte:

- 999 - próprio;

- 998 - ocasional.

AA - código alfabético ISSO Alfa-2 correspondente ao país de partida da operação de transporte internacional.

Campo 3 NOME E ENDEREÇO DO TRANSPORTADOR

Razão social e endereço, inclusive país da matriz da empresa transportadora. Este campo poderá ser pré-impresso no momento da confecção do formulário.

Campo 4 NOME E ENDEREÇO DO DESTINATÁRIO

Nome e endereço, inclusive o país, do destinatário da mercadoria.

Campo 5 LOCAL E PAÍS DE EMISSÃO

Local e país onde ocorrer a emissão do CRT.

Campo 6 NOME E ENDEREÇO DO CONSIGNATÁRIO

Nome e endereço, inclusive país, do consignatário. Repetir os dados do destinatário caso seja a mesma pessoa.

Campo 7 LOCAL, PAÍS E DATA EM QUE O TRANSPORTADOR SE RESPONSABILIZA PELA MERCADORIA

Local, país e data em que a mercadoria ter efetivamente entregue ao transportador.

Campo 8 LOCAL, PAÍS E PRAZO DE ENTREGA

Local, país e prazo acordado entre o transportador e o remetente para efetuar a entrega da mercadoria.

Campo 9 NOTIFICAR A

Nome, endereço e telefone da pessoa ou agente a quem deve ser notificada a chegada da mercadoria.

Campo 10 TRANSPORTADORES SUCESSIVOS

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Conhecimento de Transporte

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Razão social e endereço do(s) outro(s) transportador(es) caso durante a operação do transporte, com autorização e conhecimento do remetente, destinatário ou consignatário conforme o caso, ocorra a transparência da responsabilidade pelo transporte a outro(s) transportador(es).

Campo 11 QUANTIDADE E CATEGORIA DE VOLUMES, MARCAS E NÚMEROS, TIPOS DE MERCADORIAS, CONTEINERES E ACESSÓRIOS.

Quantidade de volumes segundo as categorias com as respectivas marcas e números constantes dos mesmos; descrição resumida das mercadorias com os constantes dos documentos comerciais e aduaneiros anexados. No caso de utilização de contêineres para transporte dos volumes ou das mercadorias indicar o número identificador do(s) mesmo(s).

Campo 12 PESO BRUTO EM KG

Peso bruto total, em quilogramas, das mercadorias amparadas pelo CRT.

Campo 13 VOLUME EM m³

Volume total, em metros cúbicos, das mercadorias amparadas pelo CRT.

Campo 14 VALOR

O remetente consignará o valor total que as mercadorias tinham no tempo e lugar em que o transportador responsabilizou-se por elas. No rodapé do campo, indicar o código da moeda na qual está expresso o valor de acordo com o disposto na Tabela nº 7 da Norma de Execução CIEF nº 33, de 28 de dezembro de 89.

Campo 15 CUSTO A PAGAR

Discriminar o frete, e qualquer outro custo assumido pelo transportador desde a formalização do contrato até a entrega da mercadoria. Em caso, será indicado separadamente o valor pago pelo remetente do valor a ser pago pelo destinatário, com a respectiva moeda da transação. No rodapé do quadro indicar os totais destes dois valores.

Campo 16 DECLARAÇÃO DO VALOR DAS MERCADORIAS

Valor declarado das mercadorias, no caso do remetente optar por substituir o limite de responsabilidade do transportador por um superior ao estabelecido no Convênio CRT.

Campo 17 DOCUMENTOS ANEXOS

Discriminar os documentos anexados ao Conhecimento de Transporte: Fatura Comercial, lista de volumes, certificados de origem e sanitários, etc.

Campo 18 INSTRUÇÕES SOBRE FORMALIDADES DE ALFÂNDEGA

Consignar as instruções que garantam ao remetente o cumprimento, pelo transportador, das formalidades aduaneiras durante a realização do transporte, indicado ainda, caso necessário, a alfândega de entrada no país de destino.

Campo 19 VALOR DO FRETE EXTERNO

Valor do frete externo, caso exista, desde a origem até a fronteira do país de destino, com a correspondente moeda em que é expresso. A moeda deve ser informada de acordo com o código constante da Tabela nº 7 da Norma de Execução CIEF nº 33, de 28 de dezembro de 89.

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Conhecimento de Transporte

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Campo 20 VALOR DE REEMBOLSO CONTRA ENTREGA

Caso o remetente tenha dado instruções para o transportador receber em seu nome qualquer soma contra a entrega da mercadoria, indicar o respectivo valor.

Campo 21 NOME E ASSINATURA DO REMETENTE OU SEU REPRESENTANTE

Assinatura do Conhecimento de Transporte pelo remetente ou seu representante o faz responsável pelos dados consignados por ele na mesma e constituirá sinal de aceitação das condições gerais do contrato impressas no verso e em especial, dos fretes e custos que tomará a seu cargo.

Campo 22 DECLARAÇÕES E OBSERVAÇÕES

Qualquer declaração, observação ou instrução relacionada ao transporte, incluídas as instruções do remetente ao transportador com relação das mercadorias.

Campo 23 NOME, ASSINATURA E CARIMBO DO TRANSPORTADOR OU SEU REPRESENTANTE

Assinatura sobre carimbo do transportador ou seu representante legal, em sinal de aceitação das condições do contrato e das indicações necessárias para sua execução e de que salvo indicação em contrário as mercadorias forma recebidas em bom estado aparente nas condições gerais que figuram no verso. Abaixo da assinatura deve ser anotada a data. O transportador imprimirá no verso do formulário aquelas cláusulas do CRT que estime conveniente reproduzir para informações do cliente e também aquelas de caráter geral que são de norma neste tipo de contrato, considerando que toda estipulação diversa do estabelecido no CRT em prejuízo do remetente ou do consignatário será nula.

Campo 24 NOME E ASSINATURA DO DESTINATÁRIO OU SEU REPRESENTANTE

Assinatura sobre carimbo do destinatário ou seu representante, em sinal dos recebimentos das mercadorias. Caso haja observações as mesmas deverão constar no campo 22 - DECLARAÇÕES E OBSERVAÇÕES. A assinatura do destinatário servirá para o transportador como prova da entrega das mercadorias. Abaixo da assinatura deve ser anotada a data.

Instrução Normativa SRF nº 101, de 9 de dezembro de 1994

Publicada em 12 de dezembro de 1994.

Declarada total ou parcialmente em vigor pela

Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto

de 2000.

Aprova a impressão do modelo de Folha de Controle de Carga (FCC-4) por processamento eletrônico de dados e dá outras providências.

O Secretário da Receita Federal, no uso da atribuição prevista no inciso IV, do artigo 140, do Regimento Interno do Departamento da Receita Federal, aprovado pela Portaria MEFP nº 606, de 3 de setembro de 1992, combinado com as disposições da Portaria MF nº 678, de 22 de outubro de 1992 e considerando a conveniência da simplificação do documentário necessário ao controle de carga aérea nos aeroportos, resolve:

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Art. 1º Autorizar que a Folha de Controle de Carga (FCC), instituída pela Instrução Normativa SRF nº 63/84, seja também emitida por processamento eletrônico de dados.

Art. 2º Delegar ao Coordenador-Geral do Sistema do Controle Aduaneiro competência para baixar instruções quanto às especificações, preenchimento, número de vias e demais normas referentes à utilização da Folha de Controle de Carga (FCC-4), emitida eletronicamente.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Sálvio Medeiros Costa

Instrução Normativa SRF nº 102, de 20 de dezembro de 1994

Publicada em 22 de dezembro de 1994.

Declarada total ou parcialmente em vigor pela

Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto

de 2000.

Alterada pelas Instruções Normativas RFB nº

1.096, de 13 de dezembro de 2010; nº 1.133, de

2 de março de 2011; e nº 1.479, de 7 de julho de

2014.

Disciplina os procedimentos de controle aduaneiro de carga aérea procedente do exterior e de carga em trânsito pelo território aduaneiro.

O Secretário da Receita Federal, tendo em vista o disposto nos Decretos nºs 91.030, de 5 de março de 1985 e 660, de 25 de setembro de 1992, resolve:

Disposições gerais

Art. 1º O controle de cargas aéreas procedentes do exterior e de cargas em trânsito pelo território aduaneiro, excetuando-se aquelas controladas pelo Siscomex Trânsito, será processado através do Sistema Integrado de Gerência do Manifesto, do Trânsito e do Armazenamento - Mantra e terá por base os procedimentos estabelecidos por este Ato.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: O controle de cargas aéreas

procedentes do exterior e de cargas em trânsito

pelo território aduaneiro será processado

através do Sistema Integrado de Gerência do

Manifesto, do Trânsito e do Armazenamento

(MANTRA) e terá por base os procedimentos

estabelecidos por este Ato.

§ 1º O MANTRA constitui parte do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) instituído pelo Decreto nº 660, de 25 de setembro de 1992.

§ 2º A manifestação de carga referida no artigo 6º, bem como o registro de armazenamento efetivado pelo depositário e o correspondente visto dessa armazenagem realizado pela fiscalização aduaneira, cumulativamente,

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Conhecimento de Transporte

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desobrigam a utilização da Folha de Controle de Carga (FCC) de que trata o item 1 da Instrução Normativa SRF nº 63, de 22 de junho de 1984.

§ 3º Nos casos de inatividade do Sistema, o controle de cargas terá por base a citada FCC e será lavrado termo de entrada no momento da chegada de veículo, quer esteja ou não transportando carga.

§ 4º As operações realizadas durante o período de inatividade do Sistema deverão ser nele registradas imediatamente após o reinício de seu funcionamento, dispondo cada usuário, para tal, de até doze horas contadas:

I para o transportador, a partir do reinício do funcionamento do Sistema;

II para o desconsolidador de carga, após a conclusão da operação do transportador;

III para o depositário, após o término da operação do transportador e, quando houver, da operação do desconsolidador de carga.

Art. 2º São usuários do MANTRA:

I a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB);

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: a SRF, através dos Auditores

Fiscais do Tesouro Nacional (AFTN), Técnicos

do Tesouro Nacional (TTN), Supervisores e

Chefes;

II transportadores, desconsolidadores de carga, depositários, administradores de aeroportos e empresas operadoras de remessas expressas, através de seus representantes legais credenciados pela Secretaria da Receita Federal (SRF); e

III outros, no interesse da SRF, a serem por ela definidos.

§ 1º Os usuários a que se refere o inciso II, para atuarem no MANTRA, deverão providenciar sua habilitação nos termos estabelecidos pela Instrução Normativa SRF nº 135, de 16 de dezembro de 1992.

§ 2º Os usuários habilitados ao Siscomex - Exportação, para operarem no MANTRA, deverão, apenas, manifestar expressamente sua intenção mediante simples juntada, em seu prontuário, de instrumento de mandato, no setor de credenciamento da unidade local da SRF onde exerçam suas atividades.

Art 3º O controle de prerrogativas e as possibilidades de acesso dos usuários ao sistema Mantra serão definidos através de portaria da Coordenação-Geral de Administração Aduaneira.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: Fica aprovado o anexo a esta

Instrução Normativa, que define as

possibilidades de acesso ao MANTRA, conforme

o perfil de cada usuário.

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Conhecimento de Transporte

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Informações sobre carga

Art. 4º A carga procedente do exterior será informada, no MANTRA, pelo transportador ou desconsolidador de carga, previamente à chegada do veículo transportador, mediante registro:

I da identificação de cada carga e do veículo;

II do tratamento imediato a ser dado à carga no aeroporto de chegada;

III da localização da carga, quando for o caso, no aeroporto de chegada;

IV do recinto alfandegado, no caso de armazenamento de carga; e

V da indicação, quando for o caso, de que se trata de embarque total, parcial ou final.

§ 1º As informações sobre carga procedente do exterior serão apresentadas à unidade local da SRF que jurisdiciona o local de desembarque da carga.

§ 2º As informações prestadas posteriormente à chegada efetiva de veículo transportador dependerão de validação pela RFB, exceto nos casos de que tratam o § 3ºe o artigo 8°.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: As informações prestadas

posteriormente à chegada efetiva de veículo

transportador dependerão de validação pelo

AFTN, exceto nos casos de que tratam o

parágrafo seguinte e o artigo 8º.

§ 3º Os dados sobre carga já informada poderão ser complementadas através de terminal de computador ligado ao Sistema:

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: As informações sobre carga

poderão ser complementadas através de

terminal de computador ligado ao Sistema:

I até o registro de chegada do veículo transportador, nos casos em que tenham sido prestadas mediante transferência direta de arquivos de dados; e

II até duas horas após o registro de chegada do veículo, nos casos em que tenham sido prestadas através de terminal de computador.

§ 4º Nos casos de embarque parcial, sua totalização deverá ocorrer dentro de quinze dias seguintes ao da chegada do primeiro embarque.

Art. 5º A carga procedente de trânsito aduaneiro será informada, no MANTRA, pelo transportador, beneficiário ou desconsolidador de carga, mediante registro:

I da identificação de cada carga, do veículo transportador e do correspondente documento de trânsito aduaneiro;

II da localização da carga no aeroporto de chegada do trânsito;

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Conhecimento de Transporte

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III da indicação, quando for o caso, de que se trata de embarque total, parcial ou final, no exterior.

§ 1º As informações sobre carga procedente de trânsito aduaneiro serão apresentadas à unidade da SRF que jurisdiciona o local de chegada da carga e registradas prévia ou posteriormente à chegada do veículo.

§ 2º A carga de que trata o caput deste artigo será armazenada, salvo exceções previstas em legislação específica.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: A carga de que trata o caput

deste artigo será obrigatoriamente armazenada,

exceto se for objeto de remessa expressa

prevista no artigo 18 da Instrução Normativa

SRF nº 21, de 24 de março de 1994.

§ 3º O registro deverá ser encerrado no prazo máximo de duas horas após a chegada efetiva do veículo.

§ 4º Decorrido o prazo de que trata o § 3°, qualquer alteração ou inclusão de dados sobre a carga somente será aceita após sua validação pela RFB.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: Decorrido o prazo de que

trata o parágrafo anterior, qualquer alteração

ou inclusão de dados sobre a carga somente

será aceita após sua validação pelo AFTN.

§ 5º Tratando-se de comboio, o prazo de que trata o parágrafo anterior será contado a partir da data de chegada do último veículo.

Art. 6º Para todos os efeitos legais, a carga será considerada manifestada junto à unidade local da SRF quando ocorrer, no MANTRA:

I o registro de chegada de veículo procedente do exterior, relativamente à carga previamente informada;

II o encerramento do registro de informações sobre a carga pelo transportador, beneficiário ou desconsolidador de carga, quando procedente de trânsito aduaneiro; e

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: o encerramento do registro

de informações sobre a carga pelo

transportador, beneficiário ou desconsolidador

de carga, quando procedente de trânsito

aduaneiro; e

III a validação pela RFB de informações sobre carga procedente do exterior prestadas após a chegada do veículo transportador e sobre carga procedente de trânsito aduaneiro incluída após o prazo para

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Conhecimento de Transporte

15

encerramento de seu registro, bem como de descaracterização de remessa expressa.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: a validação pelo AFTN de

informações sobre carga procedente do exterior

prestadas após a chegada do veículo

transportador e sobre carga procedente de

trânsito aduaneiro incluída após o prazo para

encerramento de seu registro, bem como de

descaracterização de remessa expressa.

Art. 7º Nos casos de bens chegados como bagagem acompanhada ou remessa expressa e como tal não aceitos pela fiscalização aduaneira; de carga não manifestada, embora documentada; de carga sem documento; ou de carga cujo tipo de documento ou identificação o Sistema não contemple, seu armazenamento processar-se-á através de Documento Subsidiário de Identificação de Carga (DSIC).

§ 1º O DSIC instrui o armazenamento da carga no Sistema, sem prejuízo a quaisquer atos de ofício com relação a essa carga.

§ 2º Caberá ao depositário a responsabilidade pela comunicação à fiscalização aduaneira e pela formulação do correspondente DSIC no Sistema, quando, em operação de armazenamento, encontrar carga não manifestada.

§ 3º O DSIC formulado pelo depositário na forma do § 2ºdeverá ser validado pela RFB.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: O DSIC formulado pelo

depositário na forma do parágrafo anterior

deverá ser validado por AFTN.

Art. 8º As informações sobre desconsolidação de carga procedente do exterior ou de trânsito aduaneiro serão prestadas pelo desconsolidador de carga até três horas após o registro de chegada do veículo transportador.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: As informações sobre carga

consolidada procedente do exterior ou de

trânsito aduaneiro serão prestadas pelo

desconsolidador de carga até duas horas após o

registro de chegada do veículo transportador.

§ 1º A partir da chegada efetiva de veículo transportador, os conhecimentos agregados (filhotes) informados no Sistema serão tratados como desmembrados do conhecimento genérico (master) e a carga correspondente tratada como desconsolidada.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

16

Redação original, como parágrafo único: A

partir da chegada efetiva de veículo

transportador, os conhecimentos agregados

(filhotes) informados no Sistema serão tratados

como desmembrados do conhecimento genérico

(master) e a carga correspondente tratada como

desconsolidada.

§ 2º Enquanto não for implementada função específica para o desconsolidador, a responsabilidade pela informação de desconsolidação de carga no Mantra é do transportador.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Registro de chegada de veículo e termo de entrada

Art. 9º O registro de chegada de veículo procedente do exterior ou portando carga sob regime de trânsito aduaneiro deverá ser efetuado, conforme o caso, pelo transportador ou pelo beneficiário do regime de trânsito, no momento de sua chegada.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: O registro de chegada de

veículo procedente do exterior ou portando

carga sob regime de trânsito aduaneiro deverá

ser efetuado, conforme o caso, pelo

transportador ou pelo beneficiário do regime de

trânsito, na unidade local da SRF, no momento

de sua chegada, cabendo-lhe, simultaneamente,

a entrega à fiscalização aduaneira dos

manifestos e dos respectivos conhecimentos de

carga e, quando for o caso, dos documentos de

trânsito aduaneiro.

§ 1º A falta de informações sobre carga procedente do exterior previamente à chegada de veículo ou sobre carga procedente de trânsito implicará na configuração de declaração negativa de carga, nos moldes do previsto pelo parágrafo único do artigo 43 do Decreto nº6.759, de 5 de fevereiro de 2009.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: A falta de informações sobre

carga procedente do exterior previamente à

chegada de veículo ou sobre carga procedente

de trânsito, associada à não entrega dos

documentos de que trata o caput deste artigo,

implicará na configuração de declaração

negativa de carga, nos moldes do previsto pelo

parágrafo único do artigo 46 do Decreto nº

91.030, de 5 de março de 1985.

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Conhecimento de Transporte

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§ 2º Quando não atendido o disposto neste artigo, a RFB deverá proceder ao respectivo registro da chegada, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: Quando não atendido o

disposto neste artigo, o AFTN deverá proceder

ao respectivo registro da chegada, sem prejuízo

da aplicação das penalidades cabíveis.

§ 3º A chegada do veículo caracterizará, para efeitos fiscais, o fim da espontaneidade prevista no artigo 138 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966.

§ 4º O transportador e o beneficiário do regime de trânsito aduaneiro deverão manter em seu poder e à disposição da RFB, durante toda a operação da aeronave, os manifestos e os respectivos conhecimentos de carga e, quando for o caso, os documentos de trânsito aduaneiro.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

§ 5º A documentação referida no § 4º deverá ser mantida em boa guarda e ordem pelo transportador e pelo beneficiário do regime de trânsito aduaneiro pelo prazo previsto na legislação tributária, podendo ser solicitada pela RFB sempre que necessário.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Art. 10 Quando do registro da chegada do veículo, ocorrerá, via Sistema, a abertura do termo de entrada.

Par. único A abertura do termo de entrada, para efeitos legais, equivalerá à formalização de que trata o parágrafo 1º in fine do artigo 31 do Regulamento Aduaneiro aprovado pelo Decreto nº 91.030, de 5 de março de 1985.

Manifesto informatizado de carga

Art. 11 Compreende-se como manifesto informatizado de carga, o conjunto de registros de documentos de carga relacionados a um determinado veículo chegado no território aduaneiro.

§ 1º Compõe o manifesto informatizado de carga, o conjunto de informações sobre carga manifestada a que se refere o artigo 6º desta Instrução Normativa.

§ 2º Para efeito de gestão do manifesto, o DSIC integra o manifesto informatizado.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: Para efeito de gestão do

manifesto, o DSIC equipara-se ao manifesto

informatizado.

Controle de carga desembarcada destinada a armazenamento

Art. 12 O transportador ou o desconsolidador de carga deverá entregar a carga ao depositário, que a recolherá para armazenamento sob sua custódia.

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§ 1º O registro de armazenamento, no Sistema, será processado pelo depositário, à vista da carga.

§ 2º Consideram-se cargas de armazenamento prioritário:

I animais vivos;

II restos mortais;

III periódicos, no máximo, semanais;

IV perecíveis;

V explosivos;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.096, de 13 de dezembro de 2010.

Redação original: explosivos; e

VI materiais radioativos, inclusive os destinados à medicina nuclear; Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.133, de 2 de março de 2011.

Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº

1.096, de 13 de dezembro de 2010: materiais

radioativos, inclusive os destinados à medicina

nuclear; e

Redação original: outras, a critério do Chefe da

unidade local da SRF.

VII máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, acessórios, matérias-primas e produtos intermediários destinados à pesquisa científica e tecnológica, quando importados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, por cientistas, pesquisadores e entidades sem fins lucrativos ativas no fomento, na coordenação ou na execução de programas de pesquisa científica e tecnológica ou de ensino, devidamente credenciados pelo CNPq; e

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.133, de 2 de março de 2011.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.096, de 13 de dezembro de 2010 com a

redação: outras, a critério do Chefe da unidade

local da RFB.

VIII outras, a critério do Chefe da unidade local da RFB. Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.133, de 2 de março de 2011.

Art. 13 A RFB visará, no Sistema, o armazenamento de todas as cargas recebidas pelo depositário.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

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Redação original: O AFTN visará, no Sistema, o

armazenamento de todas as cargas recebidas

pelo depositário.

Par. único Quando não houver divergências entre os registros de armazenamento e os contidos no manifesto informatizado, o visto de que trata o caput deste artigo se dará automaticamente pelo Sistema, salvaguardado o direito da fiscalização de, a qualquer momento, questionar a correção dos referidos registros e, quando couber, adotar as medidas pertinentes.

Art. 14 O armazenamento de carga e o seu correspondente registro no Sistema deverão estar concluídos no prazo de doze horas após a chegada do veículo transportador.

§ 1º O prazo a que se refere este artigo poderá ser alterado, em casos excepcionais, a critério do Chefe da unidade local da SRF, não podendo exceder a vinte e quatro horas.

§ 2º Na hipótese de armazenamento de carga procedente de trânsito em veículo terrestre, por comboio, o prazo de conclusão do armazenamento será contado a partir da chegada do último veículo.

Art. 15 Para todos os efeitos legais, a indicação de avaria pelo depositário, no MANTRA, equivalerá ao Termo de Avaria, cabendo ao transportador ou ao beneficiário de trânsito proceder, no Sistema, com ou sem ressalvas, ao aval do armazenamento por ele encerrado.

Par. único A não avalização prevista no caput deste artigo configura aval tácito, uma vez procedido o visto de armazenamento, no Sistema, pela fiscalização aduaneira.

Controle de carga desembarcada não destinada a armazenamento

Art. 16 A carga cujo tratamento imediato não implique destinação para armazenamento deverá permanecer sob controle aduaneiro, em área própria, previamente designada pelo chefe da unidade local da SRF, sob a responsabilidade do transportador ou do desconsolidador de carga.

§ 1º A permanência dessa carga nesse local, sem vinculação no sistema de documento liberatório, não poderá exceder 24 (vinte e quatro) horas da chegada do veículo.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.096, de 13 de dezembro de 2010.

Redação original: A permanência dessa carga

nesse local não poderá exceder vinte e quatro

horas da chegada do veículo.

§ 2º Nos casos em que o tratamento indicado seja pátio-conexão imediata ou carga pátio, o não cumprimento do prazo previsto no § 1º obrigará o transportador ou o desconsolidador de carga a entregá-la ao depositário, para armazenamento.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.096, de 13 de dezembro de 2010.

Redação original: Nos casos em que o

tratamento indicado seja pátio-conexão

imediata, o não cumprimento do prazo previsto

no parágrafo anterior deste artigo obrigará o

transportador ou o desconsolidador de carga a

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Conhecimento de Transporte

20

entregá-la ao depositário, para armazenamento,

sem prejuízo da sanção prevista no inciso I do

artigo 24 deste Ato.

§ 3º O disposto neste artigo não impede que, a qualquer tempo, a fiscalização aduaneira determine o armazenamento da carga ou proceda à verificação de seu conteúdo.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.096, de 13 de dezembro de 2010.

Redação original: Nos casos em que o

tratamento indicado seja pátio, o não

cumprimento do prazo previsto no parágrafo 1º

deste artigo pelo importador com vistas ao

desembaraço implicará na aplicação da

penalidade prevista no parágrafo único do

artigo 24 deste Ato.

§ 4º O disposto neste artigo não impede que, a qualquer tempo, a fiscalização aduaneira determine o armazenamento da carga ou proceda à verificação de seu conteúdo.

Art. 17 Para os efeitos desta Instrução Normativa, entende-se por:

I carga pátio-conexão imediata aquela que, procedente do exterior, permanecerá em local próprio, sem armazenamento, sob controle aduaneiro, no aguardo de movimentação para trânsito por conexão imediata, nos moldes do disposto na Instrução Normativa SRF nº 84, de 18 de agosto de 1989; e

II carga pátio aquela que, procedente do exterior e estando no aeroporto de destino final, permanecerá em local próprio, sob controle aduaneiro, sem armazenamento, no aguardo de desembaraço aduaneiro.

Abandono de carga

Art. 18 Será considerada abandonada e passível de aplicação da pena de perdimento por decurso de prazo a carga assim identificada pelo MANTRA.

Liberação e saída de carga

Art. 19 A um documento de carga deverá corresponder um único despacho aduaneiro de importação registrado no Sistema, salvo casos excepcionais previstos em legislação específica.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: A um documento de carga

deverá corresponder um único despacho

aduaneiro de importação registrado no Sistema,

salvo casos excepcionais devidamente

autorizados pelo Chefe da unidade local da

SRF.

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Conhecimento de Transporte

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Art. 20 A autorização para saída de carga de local ou recinto alfandegado, sua entrega pelo depositário e seu recebimento pelo interessado serão registrados no MANTRA pelos respectivos usuários.

§ 1º A saída de carga ficará condicionada à autorização registrada no sistema pela RFB.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: A saída de carga ficará

condicionada à autorização de servidor da

unidade local da SRF.

§ 2º A autorização de entrega, no Sistema, dar-se-á, automaticamente:

I no caso de despacho de trânsito por conexão imediata, quando do registro do desembaraço;

II no caso de carga armazenada destinada a trânsito, quando da vinculação do documento de despacho ao documento de carga, posteriormente à concessão do regime;

III no caso de carga armazenada destinada a depósito de loja franca, quando da autorização da entrega para seu pré-depósito;

IV no caso de carga destinada ao Sistema de Mercadorias Apreendidas, quando do vencimento do prazo caracterizador do abandono; e

V nos demais casos, quando do registro do desembaraço.

§ 3º A entrega de carga aquaviária que tenha sido submetida a trânsito aduaneiro para recinto alfandegado controlado pelo Siscomex Mantra também deverá ser registrada, pelo depositário aeroportuário, no Siscomex Carga.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Conferência final de manifesto informatizado

Art. 21 A conferência final de manifesto informatizado será realizada com base no processamento automático pelo Sistema dos dados relativos à carga, após visto de armazenamento pela RFB.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: A conferência final de

manifesto informatizado será realizada com

base no processamento automático pelo Sistema

dos dados relativos à carga, após visto de

armazenamento pelo AFTN.

§ 1º Na ocorrência de falta ou acréscimo de volume ou mercadoria, o responsável pela ocorrência estará sujeito ao competente procedimento fiscal.

§ 2º Para efeitos fiscais, na hipótese de divergências entre o manifesto informatizado e o manifesto emitido no exterior, prevalecerá este, observado o disposto no artigo 50 do Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto nº 91.030, de 5 de março de 1985.

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Conhecimento de Transporte

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Baixa no manifesto informatizado

Art. 22 A baixa no manifesto informatizado processar-se-á mediante registro de:

I desembaraço, no caso de carga cujo tratamento indicado tenha sido pátio-conexão imediata;

II destinação final de carga mantida no Sistema de Mercadorias Apreendidas;

III desembaraço de carga armazenada em pré-depósito de loja franca;

IV desembaraço de carga em estabelecimento de importador; e

V entrega de carga, nos demais casos.

Baixa do manifesto informatizado

Art. 23 A baixa do manifesto informatizado ocorrerá após a verificação da correção das baixas nele processadas, sendo cabível a adoção das providências decorrentes da apuração das divergências encontradas.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: A baixa do manifesto

informatizado ocorrerá após verificação da

correção das baixas nele processadas, cabendo

ao AFTN adotar as providências decorrentes da

apuração das divergências encontradas.

Sanções

Art. 24 [revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.096, de 13 de dezembro de 2010.

Redação original: São aplicáveis aos usuários

do MANTRA ou aos seus mandatários:

I [revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.096, de 13 de dezembro de 2010.

Redação original: o impedimento automático de

operar o transporte de cargas no regime de

trânsito por conexão imediata, pelo prazo de dez

dias, em caso de inobservância do disposto no

parágrafo 2º do artigo 16 desta Instrução

Normativa.

II [revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.096, de 13 de dezembro de 2010.

Redação original: o disposto no artigo 522,

inciso I do Regulamento Aduaneiro aprovado

pelo Decreto nº 91.030, de 5 de março de 1985,

aos responsáveis pelo não cumprimento dos

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Conhecimento de Transporte

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prazos estabelecidos no artigo 1º, § 4º e no

artigo 14 desta Instrução Normativa.

III [revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.096, de 13 de dezembro de 2010.

Redação original: o disposto no artigo 521,

inciso II, alínea "d" do Regulamento Aduaneiro

aprovado pelo Decreto nº 91.030, de 5 de março

de 1985, ao transportador, pelo

descumprimento do prazo estabelecido no

parágrafo 4º do artigo 4º desta Instrução

Normativa.

Par. único [revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.096, de 13 de dezembro de 2010.

Redação original: Aplica-se, ainda, à

mercadoria o disposto no artigo 514, inciso I do

Regulamento Aduaneiro aprovado pelo Decreto

nº 91.030, de 5 de março de 1985, pelo

descumprimento do prazo referenciado no

parágrafo 3º do artigo 16 desta Instrução

Normativa.

Retificação de dados

Art. 25 Ficam sujeitas à validação pela RFB as retificações de dados promovidas pelos respectivos responsáveis, quando processadas após:

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: Ficam sujeitas à validação

pelo AFTN as retificações de dados promovidas

pelos respectivos responsáveis, quando

processadas após:

I a chegada efetiva de veículo, relativamente aos dados sobre carga procedente do exterior;

II o encerramento do registro das informações sobre carga procedente de trânsito aduaneiro ou expirado o prazo de que trata o § 3ºdo artigo 5°;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: o encerramento do registro

da informações sobre carga procedente de

trânsito aduaneiro ou expirado o prazo de que

trata o parágrafo 3º do artigo 6º desta Instrução

Normativa;

III o encerramento do registro de armazenamento ou expirado o prazo de que trata o artigo 14;

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Conhecimento de Transporte

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Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: o encerramento do registro

de armazenamento ou expirado o prazo de que

trata o artigo 14 deste Ato; e

IV o registro da entrega física da carga, relativamente às cargas desembaraçadas ou entregues para trânsito; e

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: o registro da entrega física

da carga, relativamente às cargas

desembaraçadas ou entregues para trânsito.

V expirado o prazo de que trata o artigo 8°, relativamente aos dados sobre desconsolidação de carga.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Par. único As solicitações de retificação de dados pelo transportador, desconsolidador de carga ou depositário e sua validação pela RFB serão formuladas mediante registro no Sistema.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: As solicitações de retificação

de dados pelo transportador, desconsolidador

de carga ou depositário e sua validação pelo

AFTN serão formuladas mediante registro no

Sistema.

Art. 26 A retificação de dados de informação de carga promovida antes da chegada do veículo transportador só poderá se processar na mesma modalidade de transmissão ou de inserção de dados inicialmente utilizada no Sistema.

Gerência de disponibilidade de carga

Art. 27 A RFB poderá tornar indisponível ou disponível uma carga, mediante registro dessa operação, no Sistema, sempre que ocorrerem situações previstas nas normas operacionais.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.479, de 7 de julho de 2014.

Redação original: O AFTN poderá tornar

indisponível ou disponível uma carga, mediante

registro dessa operação, no Sistema, sempre que

ocorrerem situações previstas nas normas

operacionais.

Gerência de parâmetros de controle

Art. 28 O Chefe da unidade local da SRF poderá utilizar parâmetros para controle e gerência de prazos ou fixar margens de tolerância para divergências de peso ou quantidade, dentro dos limites estabelecidos por normas específicas.

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Conhecimento de Transporte

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Tabelas

Art. 29 As empresas de transporte aéreo deverão fornecer às unidades locais da SRF onde exerçam suas atividades, para constituição de tabela específica, a relação de vôos nos moldes previstos no Horário de Transportes (HOTRAN) pelo Departamento de Aviação Civil.

Art. 30 Todas as alterações ocorridas no HOTRAN deverão ser, imediatamente e em tempo hábil, registradas no Sistema pela própria empresa de transporte aéreo.

Art. 31 Para efeito de registro de informação no MANTRA, considera-se vôo regular o deslocamento de aeronave - identificado por um número - entre duas ou mais localidades, no qual é executado serviço regular de transporte aéreo, de acordo com horário, itinerário e freqüência previamente fornecidos pela empresa aérea operadora.

Art. 32 Quando da vinculação de documento de despacho para trânsito aduaneiro a documento de carga, deverão ser obrigatoriamente informados, no Sistema, os códigos das unidades da SRF de origem e de destino, bem como, quando houver, os códigos dos respectivos recintos alfandegados.

Disposições finais

Art. 33 A Coordenação-Geral do Sistema de Controle Aduaneiro orientará sobre outros procedimentos decorrentes da aplicação deste Ato, a serem observados no controle de carga aérea.

Art. 34 O disposto nesta Instrução Normativa aplica-se à todas as unidades locais da SRF a partir da data de implantação do MANTRA em cada uma delas mediante Ato Declaratório do Coordenador-Geral do Sistema de Controle Aduaneiro.

Art. 35 Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Sálvio Medeiros Costa

Instrução Normativa SRF nº 39, de 1º de agosto de 1995

Publicada em 3 de agosto de 1995.

Declarada total ou parcialmente em vigor pela

Instrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto

de 2000.

Revogada pela Instrução Normativa SRF nº 680,

de 2 de outubro de 2006.

Disciplina a utilizacao do conhecimento de carga no despacho aduaneiro de importacao, na hipotese que especifica.

O Secretário da Receita Federal, no uso de suas atribuições e considerando o disposto no artigo 423 do Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto n.º 91.030, de 5 de março de 1985, resolve:

Art. 1º Poderá ser autorizado, a pedido do interessado, o registro de mais de uma Declaração de Importação (DI) para o mesmo conhecimento de carga nos despachos aduaneiros de importação de veículos classificados nas posições 8703

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e 8704 da Tarifa Externa Comum (TEC), observado o limite máximo de dez parcelas.

Art. 2º O desembaraço aduaneiro de uma parcela da mercadoria correspondente a um determinado conhecimento de carga não suspende e nem interrompe a contagem do prazo de permanência no recinto alfandegado para os efeitos do disposto no artigo 23 do Decreto-lei n.º 1.455, de 1976.

Art. 3º A autoridade aduaneira local poderá expedir normas complementares, objetivando o cumprimento do disposto nesta Instrução Normativa.

Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação e produzirá efeitos até 31 de outubro de 1995.

Everardo Maciel

Instrução Normativa SRF nº 206, de 25 de setembro de 2002

Publicada em 26 de setembro de 2002.

Alterada pela Instrução Normativa SRF nº 680,

de 2 de outubro de 2006.

A íntegra desta Instrução Normativa encontra-

se na coletânea "Despacho de Importação".

Disciplina o despacho aduaneiro de importação.

[...]

Art. 80 [revogado]

Revogado pela Instrução Normativa SRF nº 680,

de 2 de outubro de 2006.

Redação original: Ficam formalmente

revogadas, sem interrupção de sua força

normativa, as Instruções Normativas SRF n.º 25,

de 22 de janeiro de 1986; n.º 41, de 3 de agosto

de 1995; n.º 60, de 19 de dezembro de 1995; n.º

69, de 10 de dezembro de 1996; n.º 5, de 16 de

janeiro de 1997; n.º 98, de 29 de dezembro de

1997; n.º 8, de 29 de janeiro de 1998; n.º 111,

de 17 de setembro de 1998; n.º 114, de 24 de

setembro de 1998; n.º 131, de 11 de novembro

de 1998; n.º 138, de 23 de novembro de 1998;

n.º 27, de 25 de fevereiro de 1999; n.º 30, de 15

de março de 2000; n.º 42, de 18 de abril de

2000; n.º 74, de 12 de julho de 2000; n.º 83, de

16 de agosto de 2000; n.º 82, de 14 de agosto de

2000; n.º 147, de 22 de março de 2002; n.º 169,

de 24 de junho de 2002; n.º 191, de 16 de agosto

de 2002 e n.º 193, de 22 de agosto de 2002; os

artigos 54 e 55 da Instrução Normativa SRF n.º

16, de 16 de fevereiro de 1998; e os artigos 2º,

6º, 7º e 8º da Instrução Normativa SRF n.º 52,

de 8 de maio de 2001.

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Conhecimento de Transporte

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[...]

Instrução Normativa SRF nº 680, de 2 de outubro de 2006

Publicada em 5 de outubro de 2006. Retificada

em 10 de outubro de 2006

Disciplina o despacho aduaneiro de importação.

.....

Art. 72 Ficam formalmente revogados, sem interrupção de sua força normativa, a Instrução Normativa DpRF nº 113, de 4 de dezembro de 1991; e as Instruções Normativas SRF nº 19, de 24 de março de 1981; nº 74, de 20 de maio de 1987; nº 39, de 1º de agosto de 1995; nº 54, de 24 de novembro de 1995; nº 18, de 16 de fevereiro de 1998; nº 39, de 8 de abril de 1998; nº 1, de 2 de janeiro de 2001; nº 406, de 15 de março de 2004; o artigo 19 da Instrução Normativa SRF nº 40, de 9 de abril de 1999; os artigos 1 a 64 e 70 a 80 e os anexos I, II e III da Instrução Normativa SRF nº 206, de 25 de setembro de 2002; o artigo 18 da Instrução Normativa SRF nº 386, de 14 de janeiro de 2004; o artigo 15 da Instrução Normativa SRF nº 409, de 19 de março de 2004; o artigo 26 da Instrução Normativa SRF nº 417, de 20 de abril de 2004; o artigo 22 da Instrução Normativa SRF nº 476, de 13 de dezembro de 2004; e o artigo 55 da Instrução Normativa SRF nº 611, de 18 de janeiro de 2006.

A norma alterada está com a revogação

anotada.

.....

Instrução Normativa RFB nº 797, de 20 de dezembro de 2007

Publicada em 24 de dezembro de 2007.

Dispõe sobre a prestação de informações necessárias ao controle aduaneiro de embarcações, cargas e unidades de carga e à arrecadação do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante.

O Secretário da Receita Federal do Brasil e o Secretário Executivo do Ministério dos Transportes, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no artigo 37 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966, no artigo 64 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e na Lei nº 10.893, de 13 de julho de 2004, resolvem:

Art. 1º As informações necessárias ao controle aduaneiro de embarcações, cargas e unidades de carga no transporte aquaviário, na importação e na exportação, e ao controle da arrecadação do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) serão prestadas pelas empresas de navegação, agências marítimas e agentes de carga à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e ao Departamento do Fundo da Marinha Mercante (DEFMM) por intermédio do Sistema de Controle da Arrecadação do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (Mercante).

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§ 1º As informações referidas no caput constam do Anexo Único a esta Instrução Normativa e devem ser prestadas pelo responsável legal, nos prazos estabelecidos pela RFB, mediante o uso de certificação digital, nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.

§ 2º O descumprimento do estabelecido no § 1º sujeitará o infrator às penalidades previstas na legislação específica, conforme a competência de cada um dos órgãos referidos no caput.

§ 3º As regras para transmissão eletrônicas das informações referidas no caput estarão disponíveis nos sítios da RFB e do Ministério dos Transportes na Internet, endereços <http://www.receita.fazenda.gov.br> e <http://www.transportes.gov.br>.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 31 de março de 2008.

Jorge Antônio Deher Rachid, Secretário da Receita Federal do Brasil

Paulo Sérgio Passos, Secretário Executivo do Ministério dos Transportes Anexo único

Informações a Serem Prestadas pelo Transportador

I - Dados da Escala

Conjunto de informações que caracterizam a escala de embarcação em porto nacional.

1 Para dados identificadores semelhantes haverá uma única escala, obedecendo as informações às seguintes condições principais:

a os dados referenciados nas tabelas conterão "botão de ajuda" e somente serão aceitos se nelas constarem;

b as datas e horas informadas deverão ser válidas; e

c todo CPF ou CNPJ informados deverão ser válidos e encontrarem-se ativos no cadastro da RFB.

2 Número da viagem:

Identificação da viagem da embarcação com caracteres alfanuméricos de até 10 (dez) posições.

3 Embarcação:

Identificação individual da embarcação, conforme código da tabela de embarcações constante do sistema.

4 Porto da escala:

Identificação do porto da escala conforme código da tabela constante no sistema de portos nacionais.

5 Previsão da primeira atracação:

Data (dd/mm/aaaa) e hora (hh:mm) da primeira atracação, que poderá ser posterior em até 60 (sessenta) dias em relação à data corrente.

6 Agência de Navegação:

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Conhecimento de Transporte

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Identificação da agência de navegação via informação do seu CNPJ conforme tabela constante no sistema.

7 Empresa de Navegação:

Identificação da empresa de navegação via informação do seu CNPJ, ou código, quando estrangeira, conforme tabela constante no sistema.

8 Previsão da última desatracação:

Data (dd/mm/aaaa) e hora (hh:mm) da previsão de desatracação da embarcação na escala, que deverá ser posterior à previsão da primeira atracação informada no sistema;

9 Nome do comandante da embarcação:

Identificação do comandante da embarcação através de campo alfabético livre de 55 (cinqüenta e cinco) posições;

10 Tipo de operação predominante da embarcação:

Identificação de operação predominante da embarcação na escala, conforme tabela constante do sistema.

11 Relação de empresas parceiras:

Identificação de empresas parceiras na escala, quando existente.

12 Identificação das empresas parceiras:

Identificação da empresa parceira na escala via informação do seu CNPJ ou código, quando estrangeira, conforme tabela constante no sistema.

13 Relação de portos de procedência:

Identificação do código dos portos onde a embarcação escalou anteriormente, com possibilidade de informação de 1 (um) até 50 (cinqüenta) portos, conforme tabela constante do sistema.

14 Data de desatracação da embarcação nas escalas de procedência:

Data (dd/mm/aaaa), seqüencial, da desatracação da embarcação para cada escala em porto de procedência informado, que não deverá ser posterior à previsão da primeira atracação informada no sistema.

15 Relação de portos subseqüentes:

Identificação do código dos portos onde a embarcação escalará posteriormente com possibilidade de informação de 1 (um) até 50 (cinqüenta) portos, conforme tabela constante do sistema.

16 Data prevista de atracação nos portos subseqüente da escala:

Data (dd/mm/aaaa) da previsão da atracação da embarcação nos portos subseqüentes da escala, que não deverá ser anterior à previsão para desatracação informada no sistema.

II - Dados do Manifesto Eletrônico:

1 Conjunto de informações que relacionam as cargas a bordo da embarcação no momento da escala em porto nacional, bem como as que ali serão embarcadas.

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Para dados identificadores semelhantes haverá um único manifesto, obedecendo as informações às seguintes condições principais:

a possibilidade de seleção entre os tipos de manifesto a serem informados, conforme tabela apresentada pelo sistema, sendo aceitos somente os que ali constarem;

b as datas e horas informadas deverão ser válidas; e

c os terminais portuários informados, conforme tabela do sistema, deverão estar relacionados a recinto alfandegado, no caso de cargas estrangeiras ou destinadas à exportação, incluindo as de passagem quando houver baldeação em porto nacional.

2 Identificação da embarcação que transporta a carga:

Identificação da embarcação que transporta a carga do manifesto informado, conforme tabela constante do sistema.

3 Número da viagem do armador:

Identificação do número da viagem do armador através de dados alfanuméricos de até 10 (dez) posições.

4 Data de Encerramento:

Data (dd/mm/aaaa) do encerramento do manifesto, que não deverá ser posterior à data corrente para manifesto LCI. Nos demais manifestos, não deverá ser posterior a 10(dez) dias da data corrente.

5 Porto de carregamento:

Identificação do porto de carregamento da carga manifestada, via informação de seu código, conforme tabela constante do sistema, devendo ser diferente do porto de descarregamento informado.

6 Porto de descarregamento:

Identificação do porto de descarregamento da carga manifestada, via informação de seu código, conforme tabela constante do sistema, devendo ser diferente do porto de carregamento informado.

7 Empresa de Navegação:

Identificação da empresa de navegação do manifesto via informação do seu CNPJ (ou código quando empresa estrangeira), conforme tabela constante no sistema, não podendo ser informadas empresas identificadas como NVOCC.

8 Data prevista de operação:

Data (dd/mm/aaaa) da previsão da operação da carga manifestada. A informação é opcional se selecionado o manifesto do tipo PAS.

9 Agência de Navegação:

Identificação da agência de navegação do manifesto via informação do seu CNPJ, conforme tabela constante no sistema, não podendo ser informadas empresas identificadas no sistema exclusivamente como agentes desconsolidadores de carga.

10 Quantidade de conhecimentos:

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Identificação numérica de até 3(três) dígitos, quantificando o número de conhecimentos relacionados no manifesto.

11 Terminais portuários de carregamento:

Identificação dos terminais portuários de carregamento do manifesto, limitados a 5 (cinco) por manifesto, conforme tabela de terminais constante do sistema. Caso o porto de carregamento informado seja nacional, deverá ser identificado pelo menos 1 (um) terminal.

12 Terminais portuários de descarregamento:

Identificação dos terminais portuários de descarregamento do manifesto, de 1(um) a 5 (cinco) por manifesto, conforme tabela de terminais constante do sistema.

13 Embarcação de comboio:

Identificação via informação do código, das embarcações de comboio, aplicada exclusivamente a manifestos dos tipos ITR e BCN, num total de até 30 (trinta) embarcações conforme tabela constante do sistema.

14 Relação de contêineres vazios e seus dados:

Identificação dos contêineres vazios, pela informação dos respectivos números - código alfanumérico de até 11 (onze) posições, com crítica de digito verificador (DV) somente quando informada a totalidade de posições, tara em kg (999.999,999) e tipo -código em tabela do sistema. Não há limite de quantidade de contêineres a serem informados.

III - Dados Básicos do Conhecimento Eletrônico (CE)

Conjunto de informações que identificam cada conhecimento de transporte relacionado em um manifesto.

As datas e horas informadas deverão ser válidas.

As informações podem ser comuns ou específicas conforme o tipo de manifesto em que o CE esteja relacionado.

As informações podem ser obrigatórias ou opcionais conforme o tipo de manifesto em que o CE esteja relacionado.

1 Informações obrigatórias comuns:

São os dados a serem obrigatoriamente informados em todo CE, independentemente do tipo de manifesto a que estejam associados ou em que sejam incluídos.

1.1 Número do conhecimento:

Número de identificação utilizado pelo emissor do conhecimento de carga, em formato alfanumérico de até 18 (dezoito) posições.

1.2 Data de emissão:

Identificação da data (dd/mm/aaaa) de emissão do conhecimento do transporte. Não poderá ser data posterior a do emissão do manifesto.

1.3 Porto de origem:

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Identificação via informação de código do porto de origem do conhecimento, conforme tabela constante do sistema.

1.4 Porto de destino:

Identificação via informação de código do porto de destino do conhecimento, conforme tabela constante do sistema.

1.5 Peso bruto em quilos da carga:

Informação da soma dos pesos dos itens de carga do CE, sem tara no caso de contêiner. Dado preenchido automaticamente pelo sistema em função da mesma informação prestadas nos itens do CE.

1.6 Cubagem da carga:

Informação da metragem cúbica (m3) em campo numérico de até 11 (onze) posições (999.999,999), aplicável somente para CE com item de carga contêiner.

1.7 Descrição do embarcador:

Identificação do embarcador ou exportador, identificados respectivamente como Shipper ou Exporter no conhecimento em campo livre de até 253 (duzentos e cinqüenta e três) caracteres.

1.8 Descrição da mercadoria:

Descrição da mercadoria constante do conhecimento em campo livre de até 253 (duzentos e cinqüenta e três) caracteres.

1.9 Observações:

Informações adicionais a serem prestadas pelo transportador em campo livre de até 253 (duzentos e cinqüenta e três) caracteres, quando for caso.

1.10 Indicador de B/L de serviço:

Informação se o CE é ou não de serviço. Caso seja identificado como CE de serviço, é obrigatória a identificação do CE original.

2 Informações obrigatórias específicas:

São o dados a serem obrigatoriamente informados, conforme o tipo de manifesto a que o CE esteja associado ou incluído.

2.1 CNPJ ou CPF do consignatário:

Identificação do consignatário via informação do seu CNPJ ou CPF, para CE incluídos ou associados a manifestos dos tipos LCI, CAB, ITR, BCN e LCI com BCE.

2.2 Número do passaporte do consignatário:

Identificação do consignatário via informação do número de passaporte com até 30(trinta) caracteres e nome com até 55(cinqüenta e cinco) caracteres, quando estrangeiro, para CE incluído em manifesto do tipo LCI ou LCI com BCE.

2.3 Indicador de conhecimento a ordem:

Indicação de conhecimento a ordem no campo consignatário, quando emitido nessa condição para CE incluído ou associado a manifesto do tipo LCI ou LCI com BCE.

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Conhecimento de Transporte

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Esta opção deve ser utilizada quando o conhecimento tiver sido emitido a ordem de empresa ou banco estrangeiro. A identificação desta pessoa deverá ser informada no campo dados complementares do consignatário.

2.4 Praça de entrega no exterior:

Indicação de praça de entrega no exterior, para cargas destinadas ao exterior, quando CE com porto final de descarga no País, incluído ou associado a manifesto do tipo LCI ou LCI com BCE.

2.5 País de entrega no exterior:

Quando da indicação do item 2.4, identificação do País de entrega no exterior informado com base em tabela constante do sistema para CE incluído em manifesto do tipo LCI ou LCI com BCE.

2.6 Parte a ser notificada:

Identificação em campo livre de até 253 (duzentos e cinqüenta e três) caracteres da pessoa a ser notificada no País. A informação do CPF ou CNPJ da pessoa é opcional, para CE incluído em manifesto do tipo LCI e LCI com BCE.

2.7 Informação dos dados do frete:

Informação para CE incluído ou associado em manifestos dos tipos LCI, LCE, BCE com LCE, LCI com BCE, CAB, ITR e BCN dos seguintes dados do frete negociado:

a valor do frete na moeda negociada;

b moeda negociada conforme tabela constante do sistema;

c tipo de recolhimento: pré-pago (prepaid) ou a pagar (collect);

d identificação da modalidade de frete, quando aplicável, entre as seguintes: HH (house to house) ou PP (pier to pier) ou HP (house to pier) ou PH (pier to house) ou não se aplica.

2.8 Informação dos componentes do frete:

Informação para CE incluído ou associado em manifestos dos tipos LCI, LCE, BCE com LCE, LCI com BCE, CAB, ITR e BCN dos seguintes dados dos componentes do frete negociado:

a tipo, com base em tabela constante do sistema;

b valor do componente do frete na moeda negociada;

c moeda negociada conforme tabela constante do sistema; e

d tipo de recolhimento: pré-pago (prepaid) ou a pagar (collect).

2.9 Informação dos dados do frete de baldeação:

Informação para CE incluído ou associado em manifesto do tipo BCE com LCE dos seguintes dados do frete de baldeação negociado:

a valor do frete na moeda negociada;

b moeda negociada, conforme tabela constante do sistema.

2.10 Informação da relação de Notas Fiscais emitidas no País e de seus dados:

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Conhecimento de Transporte

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Identificação das notas fiscais que amparam as cargas transportadas no CE incluído ou associado em manifestos dos tipos CAB, ITR e BCN, identificadas pelo seu número de emissão e de série e informação dos seguintes dados:

a data de emissão;

b CNPJ ou CPF do emissor;

c opcionalmente a inscrição estadual do emissor.

2.11 Indicação de transbordo ou baldeação no exterior:

Informação de transbordo ou baldeação no exterior, quando ocorrer, para cada um, até limite de 10 (dez) ocorrências para CE incluído em manifesto do tipo LCI.

2.12 Informação dos dados de transbordo ou baldeação no exterior:

Informação, caso haja a indicação do item 2.10, dos seguintes dados:

a número utilizado pelo emissor do primeiro conhecimento em campo de até 18 (dezoito) caracteres, a data de emissão (dd/mm/aaaa) e a embarcação em campo de até 30 (trinta) caracteres; e

b porto (conforme tabela) e navio (campo de até 30 (trinta) caracteres) de transbordo de cada ocorrência de transbordo ou baldeação.

2.13 Terminal portuário de carregamento do conhecimento:

Identificação do terminal portuário de carregamento do conhecimento, via informação de seu código, conforme tabela constante do sistema, no CE incluído ou associado em manifestos dos tipos LCE, BCE com LCE, LCI com BCE, CAB, ITR e BCN.

2.14 Terminal portuário de descarregamento do conhecimento:

Identificação do terminal portuário de descarregamento do conhecimento, via informação de seu código, conforme tabela constante do sistema, no CE incluído ou associado em manifestos dos tipos LCI, LCI com BCE, BCE com LCE, PAS com BCE, CAB, ITR e BCN.

2.15 País de procedência da carga:

País onde a mercadoria se encontrava no momento de sua aquisição e de onde saiu para o Brasil, independentemente do país de origem ou do porto de embarque final, de acordo com tabela constante no sistema no CE incluído em manifestos dos tipos LCI, LCI com BCE, PAS e BCE com PAS.

2.16 País de destino final da carga:

País de destino final da carga de acordo com tabela constante no sistema no CE incluído ou associado em manifestos dos tipos LCE e BCE com LCE.

2.17 Unidade da Federação no País, destino final da carga:

Estado Brasileiro de destino final da carga de acordo com tabela constante no sistema, no CE incluído ou associado em manifestos dos tipos LCI, LCI com BCE, CAB, ITR e BCN.

2.18 Informação de contêineres Ship’s convenience:

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Conhecimento de Transporte

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Informação da relação de unidades de carga Ship’s convenience, quando indicado, até a quantidade de 10 (dez), identificado pelo seu número e tipo, incluída a informação do número do lacre até a quantidade de 10 (dez).

A Identificação dos contêineres ocorre pela informação dos respectivos números - código alfanumérico de até 11 (onze) posições, com crítica de digito verificador (DV) somente quando informada a totalidade de posições e o seu tipo consta de tabela do sistema.

Quando for contêiner do tipo em que não são aplicados elementos de segurança (lacres) deve ser informada no campo do número a expressão "não se aplica".

3 Informações opcionais:

São o dados a serem opcionalmente informados conforme o tipo de manifesto a que o CE esteja associado ou incluído.

3.1 No CE incluído em manifesto do tipo PAS ou PAS com BCE, as informações do item 2.7;

3.2 No CE incluído em manifesto do tipo LCE, BCE com LCE, PAS e PAS com BCE, os dados do item 2.17.

3.3 No CE incluído ou associado a LCI, LCI com BCE, CAB, ITR e BCN, os dados complementares do consignatário;

3.4 No CE incluído ou associado em manifesto do tipo LCE e BCE com LCE:

a o número da declaração de exportação (DE); e

b informações do item 2.9.

IV - Dados do item de carga de cada CE

Conjunto de informações que caracterizam a identificação de cada item de carga do CE informado, conforme seu tipo, que pode ser identificado pelo fato de a carga apresentar-se unitizada (conteinerizada), solta, a granel ou tratar-se de veículo não acondicionado em contêiner.

Características dos campos informados:

a a relação de códigos NCM devem ser válidos e informados em campo de 4 (quatro) dígitos (posição) ou opcionalmente 8 (oito) dígitos (código do subitem completo), com um limite de informação de 1 (um) até 191 (cento e noventa e um) códigos, para cada item;

b a marca da mercadoria deve ser informada em campo de até 55 (cinqüenta e cinco) posições alfanuméricas;

c a contra-marca da mercadoria deve ser informada em campo de até 55 (cinqüenta e cinco) posições alfanuméricas;

d os dados referenciados a tabelas conterão botão de "ajuda" e somente serão aceitos se constarem nas mesmas.

Para todos os itens de carga devem ser informados:

a peso bruto da carga em quilogramas, sem a tara no caso de item contêiner;

b relação de NCM conforme tabela constante no sistema;

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c indicação de se tratar de mercadoria perigosa, indicando sua classe de risco, quando for o caso, exceto no item veículo; e

1 Item contêiner:

1.1 Tipo contêiner conforme tabela constante no sistema.

1.2 Número válido de contêiner.

1.3 Tara contêiner.

1.4 Indicador de uso parcial do contêiner:

O campo deixado sem preenchimento significa que o uso é total do contêiner.

1.5 Cubagem da carga em metros cúbicos (m³).

1.6 lacres aplicados:

A relação de elementos de segurança aplicados no exterior (lacres de origem) das unidades de cargas devem ser informados, com até 15 (quinze) caracteres alfanuméricas, num total máximo de 4 (quatro) lacres. Quando for contêiner do tipo em que não são aplicados elementos de segurança (lacres) deve ser informada no campo do número a expressão "não se aplica".

2 Item carga solta:

2.1 Tipo de embalagem informada com base em tabela constante no sistema.

2.2 Quantidade de volumes.

2.3 Marca e contramarca.

3 Item a granel:

3.1 Tipo de granel, conforme tabela constante no sistema.

3.2 Descrição do granel.

4 Item veículo:

4.1 Número de chassis.

4.2 Marca e contramarca.

Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007

Publicada em 28 de dezembro de 2007.

Alterada pelas Instruções Normativas RFB nº

899, de 29 de dezembro de 2008; nº 1.372, de 9

de julho de 2013; nº 1.473, de 2 de junho de

2014 e nº 1507, de 3 de novembro de 2014.

Dispõe sobre o controle aduaneiro informatizado da movimentação de embarcações, cargas e unidades de carga nos portos alfandegados.

O Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 224 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007, e tendo em vista o disposto no § 4º do artigo 15 da Lei nº 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, e no artigo 64 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, nos Decretos nº 660, de

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Conhecimento de Transporte

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25 de setembro de 1992, nº 3.411, de 12 de abril de 2000, e nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002, resolve:

Art. 1º O controle aduaneiro de entrada e saída de embarcações e de movimentação de cargas e unidades de carga nos portos, bem como de entrega de carga pelo depositário, serão efetuados conforme o disposto nesta Instrução Normativa e serão processados mediante o módulo de controle de carga aquaviária do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), denominado Siscomex Carga.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O controle de entrada e saída

de embarcações e de movimentação de cargas e

unidades de carga em portos alfandegados

obedecerá ao disposto nesta Instrução

Normativa e será processado mediante o

módulo de controle de carga aquaviária do

Sistema Integrado de Comércio Exterior

(Siscomex), denominado Siscomex Carga.

Par. único As informações necessárias aos controles referidos no caput serão prestadas à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) pelos intervenientes na forma e prazos estabelecidos nesta Instrução Normativa, mediante o uso de certificação digital:

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: As informações necessárias

aos controles referidos no caput serão prestadas

à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)

pelos intervenientes, conforme estabelecido

nesta Instrução Normativa, mediante o uso de

certificação digital:

I no Sistema de Controle da Arrecadação do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (Sistema Mercante); e

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: no Sistema de Controle da

Arrecadação do Adicional ao Frete para

Renovação da Marinha Mercante (Mercante),

gerenciado pelo Departamento do Fundo da

Marinha Mercante (DEFMM), pelos

transportadores, agentes marítimos e agentes de

carga; e

II no Siscomex Carga.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: diretamente no Siscomex

Carga, pelos demais intervenientes.

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Conhecimento de Transporte

38

Capítulo I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Seção I - Das Definições e Classificações

Art. 2º Para os efeitos desta Instrução Normativa define-se como:

I unitização de carga, o acondicionamento de diversos volumes em uma única unidade de carga;

II consolidação de carga, o acobertamento de um ou mais conhecimentos de carga para transporte sob um único conhecimento genérico, envolvendo ou não a unitização da carga;

III navegação de longo curso, aquela realizada entre portos brasileiros e portos marítimos, fluviais ou lacustres estrangeiros;

IV armador, a pessoa física ou jurídica que, em seu nome ou sob sua responsabilidade, apresta a embarcação para sua utilização no serviço de transporte;

V transportador, a pessoa jurídica que presta serviços de transporte e emite conhecimento de carga;

VI transbordo, a transferência direta de mercadoria de um para outro veículo;

VII baldeação, a transferência de mercadoria descarregada de um veículo e posteriormente carregada em outro;

VIII complementação do transporte internacional, o transporte da carga procedente ou destinada ao exterior e baldeada ou transbordada no País, com o objetivo de entregá-la no destino final constante do respectivo conhecimento de carga;

IX praça de entrega no exterior, o país estrangeiro para entrega da carga internacional transportada, quando o porto de destino constante do conhecimento de carga for nacional;

X escala, a entrada da embarcação em porto nacional para atracação ou fundeio;

XI conhecimento eletrônico (CE), declaração eletrônica das informações constantes do conhecimento de carga (Bill of Lading - BL), informado à autoridade aduaneira na forma eletrônica, mediante certificação digital do emitente;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: conhecimento eletrônico

(CE), conhecimento de carga informado à

autoridade aduaneira na forma eletrônica,

mediante certificação digital do emitente;

XII manifesto eletrônico, o manifesto de carga informado à autoridade aduaneira em forma eletrônica, mediante certificação digital do emitente, contendo inclusive os contêineres vazios;

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Conhecimento de Transporte

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XIII bloqueio, a marcação de escala, manifesto eletrônico, CE ou item de carga, pela autoridade aduaneira, podendo ou não interromper o fluxo da carga ou a saída da embarcação;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: bloqueio, a marcação de

escala, manifesto eletrônico, CE ou item de

carga, pela autoridade aduaneira, podendo ou

não interromper o fluxo da carga;

XIV evento AFRMM, o pagamento do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) efetuado ou o reconhecimento de benefício fiscal registrado no Sistema Mercante por servidor do DEFMM ou RFB, nos termos da legislação específica; e

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: evento AFRMM, o pagamento

do Adicional ao Frete para Renovação da

Marinha Mercante (AFRMM) efetuado ou o

reconhecimento de benefício fiscal registrado no

sistema Mercante por servidor do DEFMM, nos

termos da legislação específica; e

XV embarcação arribada, aquela cuja atracação em porto nacional não vise operação de carga ou descarga, como nos casos de abastecimento, conserto e reparo na embarcação.

§ 1º Para os fins de que trata esta Instrução Normativa:

I a escala será considerada:

a prevista, até o registro da primeira atracação;

b em operação, entre o registro da atracação e a emissão do passe de saída; e

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: em operação, entre o registro

da primeira atracação e a última desatracação

no porto; e

c encerrada, após a emissão do passe de saída; Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: encerrada, após o registro da

última desatracação;

II o CE e a carga serão denominados:

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

40

Redação original: a carga, conforme o porto de

origem e de destino constantes do CE,

classifica-se como:

a nacionais, quando os portos de origem e de destino forem nacionais; ou

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: estrangeira, quando o porto

de origem ou destino forem um estrangeiro e

outro nacional;

b estrangeiros, quando o porto de origem ou de destino for estrangeiro, classificando-se nas seguintes modalidades:

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: de passagem, quando os

portos de origem e destino forem estrangeiros; e

1. de exportação, quando o porto de origem for nacional e o de destino estrangeiro; Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

2. de importação, quando o porto de origem for estrangeiro e o de destino nacional; ou

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

3. de passagem, quando os portos de origem e de destino forem estrangeiros;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

c [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: nacional, quando os portos

de origem e destino forem nacionais;

III o manifesto eletrônico será denominado:

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: o manifesto eletrônico,

conforme a categoria das cargas nele

consignadas, denomina-se:

a para registro de cargas nacionais:

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

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Redação original: Longo Curso Importação

(LCI), quando emitido no transporte de cargas

estrangeiras, com carregamento em porto

estrangeiro e descarregamento em porto

nacional, mesmo que a praça de entrega seja no

exterior;

1. Cabotagem (CAB), aquele com portos de carregamento e descarregamento nacionais, para o registro das cargas nacionais transportadas em navegação marítima, inclusive quando combinada com a navegação interior; Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

2. Interior (ITR), aquele com portos de carregamento e descarregamento nacionais, para o registro das cargas nacionais transportadas exclusivamente em navegação interior; ou

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

3. Baldeação de Carga Nacional (BCN), aquele com portos de carregamento e descarregamento nacionais, para o registro das cargas nacionais submetidas a baldeação ou transbordo, inclusive cargas nacionais que venham a sair temporariamente do País por motivos exclusivamente de logística;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

b para registro de cargas estrangeiras:

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Longo Curso Exportação

(LCE), quando emitido no transporte de carga

estrangeira, com carregamento em porto

nacional e descarregamento em porto

estrangeiro;

1. Longo Curso Exportação (LCE), aquele com porto de carregamento nacional e porto de descarregamento estrangeiro, para o registro das cargas de exportação;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

2. Longo Curso Importação (LCI), aquele com porto de carregamento estrangeiro e porto de descarregamento nacional, para o registro das

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Conhecimento de Transporte

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cargas de importação, mesmo que a praça de entrega seja no exterior; Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

3. Passagem (PAS), aquele com portos de carregamento e descarregamento estrangeiros, para o registro das cargas de passagem; Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

4. Longo Curso Importação de Passagem (LCI/PAS), aquele com portos de carregamento e descarregamento estrangeiros, para o registro das cargas de importação que, por motivos operacionais, permanecerão a bordo, em passagem para o exterior, e retornarão ao País para cumprir a obrigação de descarga no porto de destino nacional; ou

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

5. Baldeação de Carga Estrangeira (BCE), aquele com pelo menos um porto nacional de carregamento ou descarregamento, para o registro das cargas estrangeiras submetidas a baldeação ou transbordo no País, em complementação ao transporte internacional até o porto de destino final, conforme as seguintes modalidades:

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

a. LCI com baldeação ou transbordo, aquele com portos de carregamento e descarregamento nacionais, para o registro de cargas de importação chegadas ao País em manifesto LCI e submetidas a baldeação ou transbordo para complementação do transporte internacional até o porto nacional de destino final;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

b. LCE com baldeação ou transbordo, aquele com portos de carregamento e descarregamento nacionais, para o registro de cargas de exportação que sairão do País em manifesto LCE, após transbordo ou baldeação para complementação do transporte internacional até o porto estrangeiro de destino final; ou

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Conhecimento de Transporte

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Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

c. PAS com baldeação ou transbordo, aquele com pelo menos um porto nacional de carregamento ou descarregamento, para o registro de cargas de passagem que sofrerão transbordo ou baldeação no País para complementação do transporte internacional até o porto estrangeiro de destino final; Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

c [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Passagem (PAS), quando

emitido no transporte de carga de passagem,

com carregamento e descarregamento em porto

estrangeiro;

d [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Cabotagem (CAB), quando

emitido no transporte de carga nacional entre

portos nacionais, em trechos de navegação

marítima ou em trechos de navegação marítima

e interior;

e [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Interior (ITR), quando

emitido no transporte de carga nacional entre

portos nacionais, em trechos de navegação

interior;

f [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Baldeação de Carga

Estrangeira (BCE), emitido quando se tratar de

baldeação ou transbordo para outra

embarcação, no território nacional, de carga

estrangeira ou de passagem:

1 [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

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Redação original: entrada no País em manifesto

LCI, em complementação ao transporte

internacional, até seu porto de destino final no

País;

2 [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: desembaraçada para

exportação, até ser definitivamente embarcada

para o exterior em manifesto LCE; ou

3 [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: desde a sua entrada até a sua

saída do País, quando se tratar de carga de

passagem; e

g [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Baldeação de Carga

Nacional (BCN), emitido quando se tratar de

baldeação ou transbordo no transporte de carga

nacional entre portos nacionais, em transporte

de cabotagem ou interior;

IV o transportador classifica-se em:

a empresa de navegação operadora, quando se tratar do armador da embarcação;

b empresa de navegação parceira, quando o transportador não for o operador da embarcação;

c consolidador, tratando-se de transportador não enquadrado nas alíneas “a” e “b”, responsável pela consolidação da carga na origem;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: consolidador, tratando-se de

transportador não enquadrado nas alíenas "a" e

"b", responsável pela consolidação da carga na

origem;

d desconsolidador, no caso de transportador não enquadrado nas alíneas “a” e “b”, responsável pela desconsolidação da carga no destino; e

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

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Redação original: desconsolidador, no caso de

transportador não enquadrado nas alíenas "a" e

"b", responsável pela desconsolidação da carga

no destino; e

e agente de carga, quando se tratar de consolidador ou desconsolidador nacional;

V o conhecimento de carga classifica-se, conforme o emissor e o consignatário, em:

a único, se emitido por empresa de navegação, quando o consignatário não for um desconsolidador;

b genérico ou master, quando o consignatário for um desconsolidador; ou

c agregado, house ou filhote, quando for emitido por um consolidador e o consignatário não for um desconsolidador; e

VI o item de carga classifica-se em:

a contêiner;

b veículo automotor, exceto se acondicionado em contêiner;

c granel, para cada tipo de granel, podendo ser subdividido; e

d carga solta, correspondente a cada volume ou grupo de volumes idênticos.

§ 2º O conhecimento de carga é também denominado conhecimento de frete, conhecimento de embarque ou conhecimento de transporte.

§ 3º O conhecimento de carga emitido por consolidador estrangeiro e consignado a um desconsolidador nacional, comumente denominado co-loader, para efeitos desta norma será considerado genérico e caracteriza consolidação múltipla.

Seção II - Da Representação do Transportador

Art. 3º O consolidador estrangeiro é representado no País por agente de carga.

Par. único O consolidador estrangeiro é também chamado de Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC).

Art. 4º A empresa de navegação é representada no País por agência de navegação, também denominada agência marítima.

§ 1º Entende-se por agência de navegação a pessoa jurídica nacional que represente a empresa de navegação em um ou mais portos no País.

§ 2º A representação é obrigatória para o transportador estrangeiro.

§ 3º Um transportador poderá ser representado por mais de uma agência de navegação, a qual poderá representar mais de um transportador.

Art. 5º As referências nesta Instrução Normativa a transportador abrangem a sua representação por agência de navegação ou por agente de carga.

Capítulo II - da PRESTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES NO SISTEMA

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Conhecimento de Transporte

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Art. 6º O transportador deverá prestar no Sistema Mercante as informações sobre o veículo assim como as cargas nele transportadas, inclusive contêineres vazios e demais unidades de cargas vazias, para cada escala da embarcação.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O transportador deverá

prestar à RFB informações sobre o veículo e as

cargas nacional, estrangeira e de passagem nele

transportadas, para cada escala da embarcação

em porto alfandegado.

Par. único Enquanto não houver função específica no Sistema referido no caput, as demais unidades de carga vazia deverão ser manifestadas nesse Sistema como carga solta.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Seção I - Da Informação sobre o Veículo

Art. 7º A informação sobre o veículo transportador corresponde à informação de suas escalas.

Art. 8º A empresa de navegação operadora da embarcação ou a agência de navegação que a represente deverá informar à RFB a escala da embarcação em cada porto nacional, conforme estabelecido no Anexo I.

§ 1º A informação da escala da embarcação deverá ser prestada independentemente da sua procedência, inclusive para embarcações arribadas, navios de passageiros, embarcações em navegação de cabotagem, barcos de suprimento e embarcações militares utilizadas no transporte de mercadoria.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A informação da escala

deverá ser prestada independentemente da

procedência da embarcação, inclusive para

embarcações arribadas, navios de passageiros e

embarcações militares utilizadas no transporte

de mercadoria.

§ 2º A informação da escala somente poderá ser alterada ou excluída pelo transportador que a incluiu no Sistema Mercante ou pela RFB, observado o disposto no § 5º.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A informação da escala

somente poderá ser alterada ou excluída pelo

transportador que a incluiu no sistema.

§ 3º Não será permitido ao transportador alterar informação de escala encerrada.

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Conhecimento de Transporte

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§ 4º A informação da escala poderá ser alterada pela unidade da RFB com jurisdição sobre o porto, mesmo depois de encerrada, a pedido do transportador que incluiu a escala, ou de ofício.

§ 5º Não será permitido alterar os seguintes dados da informação da escala:

I o número da escala;

II a agência de navegação;

III a embarcação;

IV o porto da escala; e

V a data e a hora prevista para a atracação, caso esta já tenha sido efetivada.

§ 6º A informação da escala poderá ser excluída desde que não possua registro de atracação ou manifesto vinculado.

§ 7º O transportador manterá atualizada, no Sistema Mercante, a data e a hora de previsão de atracação.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 8º O transportador informará no Sistema Mercante, para cada escala da viagem da embarcação, todos os portos, nacionais ou internacionais, de procedência e subsequentes de atracação, em que ocorreram ou estiverem previstas operações de carregamento ou descarregamento.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Art. 9º A obrigatoriedade da informação da escala de que trata o artigo 8º não se aplica a embarcações de recreio ou competição esportiva, embarcações em missão de socorro, rebocadores e plataformas, sem prejuízo do cumprimento de outras exigências previstas na legislação aduaneira.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A obrigatoriedade da

informação da escala de que trata o artigo 8º

não se aplica a embarcações de recreio ou

competição esportiva, embarcações em missão

de socorro, rebocadores, barcos de suprimento

e plataformas, sem prejuízo do cumprimento de

outras exigências previstas na legislação

aduaneira.

Seção II - Da Informação sobre a Carga

Art. 10 A informação da carga transportada no veículo compreende:

I a informação do manifesto eletrônico;

II a vinculação do manifesto eletrônico a escala;

III a informação dos conhecimentos eletrônicos;

IV a informação da desconsolidação;

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Conhecimento de Transporte

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Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: a informação da

desconsolidação; e

V a associação do CE a novo manifesto, no caso de transbordo ou baldeação da carga; e

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: a associação do CE a novo

manifesto, no caso de transbordo ou baldeação

da carga.

VI a transferência de CE entre manifestos.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 1º A informação da carga não será exigida no caso de embarcação arribada, exceto se houver carga ou descarga no porto.

§ 2º Não serão informadas as mercadorias transportadas no veículo e não sujeitas a conhecimento de carga, como sobressalentes e provisões de bordo.

§ 3º [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A carga cujo destino

constante do CE seja porto nacional e que

permaneça a bordo e retorne ao País em outra

embarcação ou viagem, com ou sem transbordo

ou baldeação em porto estrangeiro, deverá ser

informada, na saída, em manifesto PAS, e no

retorno, em manifesto LCI, com indicação de

baldeação ou transbordo, quando for o caso.

§ 4º As informações sobre as cargas transportadas somente serão consideradas prestadas quando registradas no Sistema Mercante conforme disposto nesta Instrução Normativa.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A mercadoria somente será

considerada manifestada, para efeitos legais,

quando a carga tiver sido informada nos termos

do caput e demais disposições desta Instrução

Normativa, observados, ainda, outras normas

estabelecidas na legislação específica.

Seção III - Da Informação do Manifesto Eletrônico

Art. 11 A informação do manifesto eletrônico compreende a prestação dos dados constantes do Anexo II referentes a todos os manifestos e relações de contêineres

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Conhecimento de Transporte

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vazios transportados pela embarcação durante sua viagem pelo território nacional.

§ 1º A informação dos manifestos eletrônicos será prestada pela empresa de navegação operadora da embarcação e pelas empresas de navegação parceiras.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A informação dos manifestos

eletrônicos será prestada pela empresa de

navegação operadora da embarcação e pelas

empresas de navegação parceiras identificadas

na informação da escala ou pelas agências de

navegação que as representem.

§ 2º Deverão ser informados para a embarcação tantos manifestos eletrônicos quantos forem as empresas de navegação, os portos de carregamento e de descarregamento e os tipos de manifesto emitidos.

§ 3º Os manifestos eletrônicos informados receberão numeração nacional, anual e seqüencial.

§ 4º A alteração ou exclusão do manifesto eletrônico somente poderá ser efetuada pelo transportador que o informou no sistema.

§ 5º Todos os dados do manifesto eletrônico poderão ser alterados até a sua vinculação à correspondente escala.

§ 6º Após o registro da vinculação entre o manifesto e a escala não será permitido alterar os dados da embarcação, da empresa de navegação e da agência de navegação.

§ 7º O manifesto eletrônico não poderá ser excluído caso: Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O manifesto eletrônico

poderá ser excluído desde que não se encontre

em alguma das seguintes situações:

I encontre-se bloqueado;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: bloqueado;

II encontre-se vinculado a alguma escala; ou Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: vinculado a alguma escala;

ou

III possua algum CE com impossibilidade de exclusão.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

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Redação original: amparando CE em alguma

das seguintes situações:

a [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: bloqueado;

b [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: associado a outro manifesto;

c [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: com evento AFRMM;

d [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: genérico já desconsolidado

ou em processo de desconsolidação; ou

e [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: vinculado a Declaração de

Importação (DI) ou Declaração Simplificada de

Importação (DSI) ou de declaração de trânsito

aduaneiro.

§ 8º A exclusão do manifesto eletrônico implica exclusão automática dos respectivos conhecimentos eletrônicos.

Seção IV - Da Vinculação do Manifesto Eletrônico a Escala

Art. 12 A vinculação ou desvinculação do manifesto eletrônico às escalas deverá ser informada pela empresa de navegação que emitiu o manifesto ou por agência de navegação que a represente.

§ 1º O manifesto eletrônico deverá ser vinculado a todas as escalas em que a respectiva carga estiver a bordo da embarcação.

§ 2º A vinculação não será permitida caso o manifesto eletrônico possua bloqueio total.

Seção V - Da Informação do Conhecimento Eletrônico

Art. 13 A informação do CE compreende os dados básicos e os correspondentes itens de carga, conforme relação constante dos Anexos III e IV, e deverá ser prestada pelo transportador.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

51

Redação original: A informação do CE

compreende os dados básicos e os

correspondentes itens de carga, conforme

relação constante dos Anexos III e IV, e deverá

ser prestada pela empresa de navegação que

emitiu o manifesto ou por agência de navegação

que a represente.

§ 1º O CE somente será considerado informado quando seus dados básicos e pelo menos um de seus itens de carga tiverem sido registrados no sistema.

§ 2º Os CE informados receberão numeração nacional, anual e seqüencial.

§ 3º A alteração ou exclusão dos dados básicos do CE somente poderá ser efetuada pelo transportador que o informou no sistema.

§ 4º Todos os dados básicos do CE são alteráveis.

§ 5º O campo de descrição de mercadorias, nos dados básicos da CE, deverá conter também a quantidade total de volumes do conhecimento.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A exclusão dos dados básicos

exclui o CE.

Art. 14 O item de carga refere-se às unidades de acondicionamento, podendo um CE possuir um ou mais itens de carga.

§ 1º Cada contêiner ou veículo automotor corresponderá a um item de carga e vice-versa.

§ 2º No caso de granel ou carga solta, o item de carga poderá referir-se à totalidade ou a partes da carga.

§ 3º A inclusão, alteração ou exclusão de item de carga será considerada alteração do próprio CE.

§ 4º Todos os dados do item de carga são alteráveis.

Art. 15 A RFB poderá alterar ou excluir de ofício o CE informado no sistema.

§ 1º A exclusão de ofício do CE ou de algum de seus itens somente poderá ser efetuada caso o CE não se encontre em uma das seguintes situações:

I esteja bloqueado; Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: esteja bloqueado ou

vinculado a DI, DSI ou a declaração de trânsito

aduaneiro;

II trate-se de conhecimento genérico já desconsolidado ou em processo de desconsolidação;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

52

Redação original: trate-se de conhecimento

genérico já desconsolidado; ou

III tenha evento AFRMM registrado no Sistema Mercante;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: tenha evento AFRMM

registrado no sistema.

IV esteja associado a outro manifesto; ou

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

V esteja em situação diferente de manifestado. Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 2º [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A informação do lacre será

alterada de ofício, no sistema, quando este for

rompido em procedimento fiscal.

Art. 16 O CE de serviço será emitido para amparar o transporte de parte da carga já incluída em CE mas que, por motivos operacionais, não foi carregada no porto de carregamento ou foi descarregada em porto diverso do manifesto.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O CE de serviço é

considerado documento eletrônico subsidiário

de CE original, e será utilizado para acobertar

transporte de itens de carga previamente

manifestados quando, por motivos operacionais,

não forem descarregados no porto de destino do

manifesto.

§ 1º O CE de serviço a que se refere o caput não poderá ser submetido a despacho de importação, mas poderá ser submetido a despacho de trânsito aduaneiro.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Par. único [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O CE de serviço deverá ser

informado, no mesmo prazo do CE genérico e

não poderá ser utilizado para fins de registro de

DI ou DSI, podendo amparar declaração de

trânsito aduaneiro.

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Conhecimento de Transporte

53

§ 2º A carga do CE de serviço e o restante da carga do CE original deverão ser movimentados, sob controle aduaneiro, para o mesmo local.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Seção VI - Da Informação da Desconsolidação da Carga

Art. 17 A informação da desconsolidação da carga manifestada compreende:

I a identificação do CE como genérico, pela informação da quantidade de seus conhecimentos agregados; e

II a inclusão de todos os seus conhecimentos eletrônicos agregados.

Art. 18 A desconsolidação será informada pelo agente de carga que constar como consignatário do CE genérico ou por seu representante.

§ 1º O agente de carga poderá preparar antecipadamente a informação da desconsolidação, antes da identificação do CE como genérico, mediante a prestação da informação dos respectivos conhecimentos agregados em um manifesto eletrônico provisório.

§ 2º O CE agregado é composto de dados básicos e itens de carga, conforme relação constante dos Anexos III e IV.

§ 3º A alteração ou exclusão de CE agregado será efetuada pelo transportador que o informou no sistema.

Art. 19 O registro de declaração de trânsito aduaneiro amparado por CE genérico somente será permitido depois de a informação da desconsolidação ter sido prestada no Sistema Mercante.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A unidade da RFB com

jurisdição sobre o porto alfandegado em que se

encontra a carga deverá exigir que a

informação da desconsolidação seja prestada

no sistema, mesmo que a carga ainda não tenha

chegado no porto de destino do conhecimento

genérico, quando na complementação do

transporte internacional for necessária

utilização do modal rodoviário a partir desse

porto.

Par. único [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O registro de declaração de

trânsito aduaneiro amparado por CE genérico

somente será permitido após a informação da

desconsolidação ter sido prestada no sistema.

Seção VII - Da Associação de CE a novo Manifesto Eletrônico

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Conhecimento de Transporte

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Art. 20 Nos casos de transbordo ou baldeação da carga, o CE deverá ser associado a novo manifesto eletrônico.

Par. único A associação referida no caput será registrada pelo transportador que informou o manifesto eletrônico ao qual o conhecimento será associado, observadas as seguintes condições:

I o novo manifesto deve ser:

a BCE, no caso de carga de passagem;

b LCE ou BCE, no caso de carga estrangeira;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: LCE ou BCE, no caso de

carga estrangeira; ou

c LCI, no caso de carga estrangeira que retorne ao País; ou

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: BCN, no caso de carga

nacional; e

d BCN, no caso de carga nacional; e Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

II o conhecimento não deve estar:

a em situação de bloqueio total;

b vinculado a DI, DSI ou declaração de trânsito aduaneiro não concluído; ou

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: vinculado a DI, DSI ou a

declaração de trânsito aduaneiro; ou

c se genérico, com algum conhecimento agregado já vinculado a DI, DSI ou a declaração de trânsito aduaneiro não concluído.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: se genérico, com algum

conhecimento agregado já vinculado a DI, DSI

ou a declaração de trânsito aduaneiro.

Art. 21 A associação de que trata o artigo 20 poderá ser cancelada pelo transportador que a informou, desde que o conhecimento não se encontre em alguma das seguintes situações.

I bloqueado;

II vinculado a DI, DSI ou declaração de trânsito aduaneiro não concluído; ou

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Conhecimento de Transporte

55

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: vinculado a DI, DSI ou a

declaração de trânsito aduaneiro; ou

III se genérico, com algum conhecimento agregado já vinculado a DI, DSI ou a declaração de trânsito aduaneiro não concluído.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: se genérico, com algum

conhecimento agregado já vinculado a DI, DSI

ou a declaração de trânsito aduaneiro.

Seção VII-A - Da Transferência de CE entre Manifestos Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Art. 21-A O CE poderá ser transferido de um manifesto a outro pelo transportador.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 1º A descarga de CE em local diverso do indicado no manifesto será autorizada automaticamente mediante transferência do CE para o manifesto do novo local de descarga.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 2º A carga de importação que permaneça a bordo, em passagem para o exterior, para posterior retorno e cumprimento da operação de descarga em porto nacional, será controlada mediante os seguintes procedimentos:

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

I na passagem pelo País, mediante transferência do CE do manifesto LCI para manifesto LCI/PAS; e

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

II no retorno ao País, mediante associação do CE a manifesto LCI. Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 3º Será considerada extraviada a carga que, nas condições previstas no § 2º, não for descarregada em porto nacional depois de decorridos 30 (trinta) dias da transferência do CE.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Seção VIII - Dos Prazos para a Prestação das Informações

Art. 22 São os seguintes os prazos mínimos para a prestação das informações à RFB:

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Conhecimento de Transporte

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I as relativas ao veículo e suas escalas, cinco dias antes da chegada da embarcação no porto; e

II as correspondentes ao manifesto e seus CE, bem como para toda associação de CE a manifesto e de manifesto a escala:

a dezoito horas antes da saída da embarcação, para os manifestos de cargas estrangeiras com carregamento em porto nacional, exceto quando se tratar de granel;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: cinco horas antes da saída da

embarcação, para os manifestos e respectivos

CE a carregar em porto nacional, em caso de

cargas despachadas para exportação, quando o

item de carga for granel;

b cinco horas antes da saída da embarcação, para manifestos de cargas estrangeiras com carregamento em porto nacional, quando toda a carga for granel;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: dezoito horas antes da saída

da embarcação, para os manifestos e

respectivos CE a carregar em porto nacional,

em caso de cargas despachadas para

exportação, para os demais itens de carga;

c cinco horas antes da saída da embarcação, para os manifestos de cargas nacionais;

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: cinco horas antes da saída da

embarcação, para os manifestos CAB, BCN e

ITR e respectivos CE;

d quarenta e oito horas antes da chegada da embarcação, para os manifestos de cargas estrangeiras com descarregamento em porto nacional, ou que permaneçam a bordo; e

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: quarenta e oito horas antes

da chegada da embarcação, para os manifestos

e respectivos CE a descarregar em porto

nacional, ou que permaneçam a bordo; e

III as relativas à conclusão da desconsolidação, quarenta e oito horas antes da chegada da embarcação no porto de destino do conhecimento genérico.

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Conhecimento de Transporte

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§ 1º Os prazos estabelecidos neste artigo poderão ser reduzidos para rotas e prazos de exceção.

§ 2º As rotas de exceção e os correspondentes prazos para a prestação das informações sobre o veículo e suas cargas serão registrados no Siscomex Carga pela Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana), a pedido da unidade da RFB com jurisdição sobre o porto de atracação, de forma a garantir a proporcionalidade do prazo em relação à proximidade do porto de procedência.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: As rotas de exceção e os

correspondentes prazos para a prestação das

informações sobre o veículo e suas cargas serão

registrados no sistema pela Coordenação

Especial de Vigilância e Repressão (Corep), a

pedido da unidade da RFB com jurisdição sobre

o porto de atracação, de forma a garantir a

proporcionalidade do prazo em relação à

proximidade do porto de procedência.

§ 3º Os prazos e rotas de exceção em cada porto nacional poderão ser consultados pelo transportador.

§ 4º O prazo previsto no inciso I do caput reduz-se a cinco horas, no caso de embarcação que não esteja transportando mercadoria sujeita a manifesto ou arribada.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O prazo previsto no inciso I

do caput, se redz a cinco horas, no caso de

embarcação que não esteja transportando

mercadoria sujeita a manifesto.

§ 5º Os CE de serviço informados até a atracação ou registro do passe de saída serão dispensados dos prazos de antecedência previstos nesta Instrução Normativa.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Seção IX - Da Retificação de Informações

Art. 23 [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O transportador solicitará

retificação de informações prestadas no sistema

sempre que pretender:

I [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

58

Redação original: alterar ou desvincular

manifestos PAS, LCI ou BCE com porto de

carregamento estrangeiro, após a primeira

atracação da embarcação no País;

II [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: alterar ou desvincular

manifestos LCE ou BCE com porto de

carregamento nacional, após o encerramento da

operação da embarcação no porto de

carregamento;

III [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: alterar ou excluir CE relativo

a carga procedente do exterior, após o registro

da atracação da embarcação:

a [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: na primeira escala no País,

no caso de conhecimento único ou genérico; ou

b [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: no porto de destino final do

conhecimento genérico, no caso de

conhecimento agregado; ou

IV [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: alterar, excluir ou desdobrar

CE relativo a carga destinada ao exterior, após

o registro da saída da embarcação do porto de

carregamento.

Art. 24 [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A solicitação de retificação

efetuada pelo transportador no sistema, por

meio de certificado digital, equivale à

apresentação de carta de correção nos termos

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Conhecimento de Transporte

59

da legislação aduaneira e produz os mesmos

efeitos legais.

Art. 25 [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: São aspectos formais que

impedem a solicitação de retificação:

I [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: o CE encontrar-se vinculado

a DI, DSI ou a declaração de trânsito

aduaneiro;

II [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: o CE genérico possuir algum

conhecimento agregado já vinculado a DI, DSI

ou a declaração de trânsito aduaneiro;

III [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: o decurso do prazo de trinta

dias da data da formalização da entrada da

embarcação no porto de descarregamento do

manifesto eletrônico; ou

IV [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: o manifesto eletrônico, CE ou

item de carga possuir solicitação de retificação

anterior ainda não analisada.

Art. 26 [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A solicitação de retificação

receberá número de protocolo gerado pelo

sistema, que será utilizado pelo interessado

para acompanhamento do resultado da

correspondente análise.

§ 1º [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

60

Redação original: O sistema bloqueará

automaticamente o manifesto eletrônico e o CE

objeto de retificação até o registro do seu

deferimento ou indeferimento pela autoridade

aduaneira, que deverá ser por ela justificado.

§ 2º [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: As solicitações de retificação

de manifesto eletrônico ou CE serão analisadas

até o dia útil seguinte ao do registro da

solicitação, devendo seu resultado ser

registrado no sistema pela unidade da RFB com

jurisdição sobre:

I [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: o porto de descarga do

manifesto, quando se tratar de carga

estrangeira ou de passagem; ou

II [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: o porto de carregamento do

manifesto, BCE ou LCE, tratando-se de carga

despachada para exportação.

§ 3º [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Decorrido o prazo de que

trata o § 2º, as solicitações de retificação cujo

resultado da análise não tenha sido registrada

no sistema, serão automaticamente deferidas.

§ 4º [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O deferimento automático

referido no § 3º não se aplica às retificações

referentes aos seguintes campos:

I [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: consignatário;

II [Revogado]

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Conhecimento de Transporte

61

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: valor e moeda do frete

básico;

III [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: valor e moeda dos

componentes do frete;

IV [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: classificação fiscal (NCM);

V [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: data de emissão do CE;

VI [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: lacre;

VII [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: tipo e número de

identificação do contêiner; e,

VIII [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: marca e contramarca,

quando item de carga veículo ou carga solta;

IX [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: peso, no caso de

conhecimento:

a [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: com evento AFRMM; ou

b [Revogado]

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Conhecimento de Transporte

62

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: genérico e seus agregados,

quando inconsistente o peso.

§ 5º [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O cumprimento dos aspectos

formais não elide o exame do mérito do pleito

para fins de correção pela autoridade

aduaneira.

Art. 27 [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Descumpridos os aspectos

formais, o transportador poderá solicitar

alteração à RFB, por escrito, somente para

cargas estrangeiras ou de passagem.

§ 1º [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Não será aceito pedido de

alteração que produza efeitos fiscais.

§ 2º [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Deferido o pedido previsto no

caput deste artigo, a RFB alterará os dados no

sistema.

§ 3º [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A alteração e a retificação

autorizadas no sistema não eximem o

transportador da responsabilidade pelos

tributos e penalidades cabíveis.

Art. 27-A Entende-se por retificação: Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

I de manifesto, a alteração ou desvinculação após:

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

63

a a primeira atracação da embarcação no País, no caso dos manifestos PAS, LCI ou BCE com porto de carregamento estrangeiro; ou

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

b a emissão do passe de saída, no caso dos manifestos LCE ou BCE com porto de carregamento nacional;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

II de CE, a alteração, exclusão ou desassociação de CE, bem como a inclusão, alteração ou exclusão de seus itens após:

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

a a primeira atracação da embarcação no País, no caso de CE único ou genérico de importação ou passagem;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

b a atracação no porto de destino final do CE genérico, no caso de seus CE agregados; ou

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

c a emissão do passe de saída, no caso dos CE de exportação.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Art. 27-B A retificação de que trata o artigo 27-A será solicitada pelo transportador, por escrito ou no Sistema Mercante, e ficará sujeita a análise da RFB.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 1º A solicitação ocorrerá exclusivamente por escrito caso o CE encontre-se:

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

I vinculado a trânsito não concluído, se a concessão for condicionada à retificação;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

II vinculado a despacho de importação; ou

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

III bloqueado pelo motivo “início de procedimento fiscal. Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 2º A solicitação ocorrerá no sistema nos demais casos.

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Conhecimento de Transporte

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Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 3º A solicitação de retificação receberá número de protocolo gerado pelo sistema, que será utilizado pelo interessado para acompanhamento do resultado da correspondente análise no Sistema Mercante.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 4º O manifesto eletrônico ou CE submetido a solicitação de retificação no sistema ficará automaticamente bloqueado.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 5º A solicitação de retificação efetuada pelo transportador no sistema, que exige acesso por meio de certificado digital, equivale à apresentação de carta de correção nos termos da legislação aduaneira e produz os mesmos efeitos legais.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Art. 27-C O resultado da análise da retificação pela RFB será registrado no Siscomex Carga, manualmente ou de forma automática.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 1º Durante a análise, a RFB poderá registrar no Siscomex Carga as exigências a serem atendidas pelo transportador para a conclusão da análise.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 2º Concluída a análise, a RFB registrará no Siscomex Carga a aprovação ou rejeição da retificação solicitada.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 3º A aprovação da retificação solicitada poderá ocorrer automaticamente desde que:

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

I o campo a ser retificado encontre-se apto à retificação automática, assim determinado pela Coana;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

II o prazo nacional ou local para o deferimento automático tenha sido cumprido; e

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

III a RFB ainda não tenha incluído exigências em decorrência do início de sua análise.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

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§ 4º O prazo para o deferimento automático será definido nacionalmente, pela Coana, ou localmente, pela unidade da RFB, prevalecendo o prazo local.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 5º O registro manual do resultado da análise compete à unidade com jurisdição sobre o porto de carregamento ou de descarregamento do manifesto, ou, no caso de cargas submetidas ao regime de trânsito aduaneiro, à unidade de destino do trânsito quando houver a informação de chegada do veículo.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 6º O resultado da análise de solicitação de retificação por escrito será registrado de ofício pela RFB.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 7º A aprovação ou rejeição pela RFB no Siscomex Carga retirará automaticamente o bloqueio gerado no momento da solicitação.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 8º A aprovação da solicitação efetivará a retificação no sistema.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 9º A retificação no sistema não exime o transportador da responsabilidade pelos tributos e penalidades cabíveis.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Seção X - Do Conhecimento à Ordem

Art. 28 O transportador que emitiu o conhecimento à ordem informará o respectivo consignatário mediante a alteração dos dados básicos do CE que será automaticamente aceita pelo sistema.

Par. único Após a atracação da embarcação no primeiro porto de escala no País, a alteração deverá ser solicitada mediante função especifica de retificação disponível no sistema e somente será efetivada após a sua aceitação pela autoridade aduaneira.

Seção XI - Do Endosso Eletrônico

Art. 29 O endosso do conhecimento de carga deverá ser informado no sistema pelo consignatário.

§ 1º O endosso eletrônico somente será efetivado após a informação de sua aceitação pelo novo consignatário, por meio de função específica disponível no sistema.

§ 2º Não será permitido informar o endosso caso o CE já tenha sido vinculado a DI, DSI ou possua evento de AFRMM registrado no sistema.

§ 3º Quando o consignatário for instituição bancária, a autoridade aduaneira poderá registrar no sistema o endosso eletrônico, à vista do endosso aposto na via negociável original do conhecimento de carga.

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Seção XII - Da Apresentação de Documentos

Art. 30 A prestação da informação no sistema, por meio de certificação digital, dos manifestos, conhecimentos de carga e relações de unidades de carga vazias carregadas ou descarregadas dispensa o transportador de entregar à RFB a respectiva documentação emitida.

§ 1º Enquanto não houver função específica no sistema, a empresa de navegação operadora da embarcação deverá entregar à RFB, quando da chegada do veículo, o termo de responsabilidade (TR).

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.372, de 9 de julho de 2013.

Redação original: Enquanto não houver função

específica no sistema, a prestação das

informações sobre o veículo e suas cargas não

desobriga a empresa de navegação operadora

da embarcação de apresentar à RFB, quando da

chegada do veículo, os seguintes documentos: I

- lista de sobressalentes e provisões de bordo;II

- declaração de acréscimo de volume ou

mercadoria, em relação ao contido no manifesto

informado; III - declarações de bagagens dos

passageiros transportados; IV - lista dos

pertences da tripulação, como tais entendidos os

bens e objetos de uso pessoal que integram sua

bagagem; e V - outras declarações e

documentos de seu interesse.

§ 2º [revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.372, de 9 de julho de 2013.

Redação original: O transportador manterá

também em seu poder e à disposição da RFB o

plano de carga do navio durante sua

permanência no porto de escala.

§ 3º [revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.372, de 9 de julho de 2013.

Redação original: Considera-se atendida a

obrigação de entrega dos manifestos e

conhecimentos de carga à RFB relativos a

cargas de exportação quando os respectivos

dados tiverem sido informados no sistema,

observado o prazo de sete dias, contado da data

do embarque, para o registro de eventual

solicitação de retificação.

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Art. 30-A A empresa de navegação operadora da embarcação deverá manter à disposição da fiscalização aduaneira pelo prazo de 5 (cinco) anos os seguintes documentos:

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.372, de 9 de julho de 2013.

I lista de sobressalentes e provisões de bordo;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.372, de 9 de julho de 2013.

II lista dos Portos de Escala;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.372, de 9 de julho de 2013.

III lista de tripulantes; Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.372, de 9 de julho de 2013.

IV lista de passageiros; Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.372, de 9 de julho de 2013.

V lista do Bonded Store;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.372, de 9 de julho de 2013.

VI declaração de acréscimo de volume ou de mercadoria, em relação ao contido no manifesto informado;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.372, de 9 de julho de 2013.

VII declarações de bagagens dos passageiros transportados;

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.372, de 9 de julho de 2013.

VIII lista dos pertences da tripulação, como tais entendidos os bens e objetos de uso pessoal que integram sua bagagem; e

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.372, de 9 de julho de 2013.

IX plano de carga do navio.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.372, de 9 de julho de 2013.

Par. único Os documentos a que fazem referência os incisos I a IX do caput têm sua apresentação dispensada por ocasião da escala ou atracação.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.372, de 9 de julho de 2013.

Art. 31 O transportador deverá apresentar a tradução do manifesto de carga somente quando solicitada pela autoridade aduaneira.

Capítulo III - DO CONTROLE DE EMBARCAÇÕES E CARGAS

Seção I - Da Chegada e Saída da Embarcação

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Art. 32 O transportador responsável pela embarcação informará, no Siscomex Carga, a atracação da embarcação no porto de escala.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O operador portuário deverá

informar, no sistema, a atracação e a

desatracação da embarcação no porto.

§ 1º O registro da atracação no porto de escala estabelece o momento da efetiva chegada da embarcação e equivale à emissão do termo de entrada, nos termos do artigo 32 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Será considerada chegada a

embarcação no porto quando for registrada no

sistema sua primeira atracação ou seu primeiro

fundeio para operação na escala.

§ 2º A chegada no primeiro porto formaliza a entrada da embarcação no País, caracterizando o fim da espontaneidade para denúncia de infração imputável ao transportador ou ao responsável pelo veículo, relativa à carga nele transportada.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Será considerada saída a

embarcação do porto quando for registrada no

sistema sua última desatracação ou seu último

desfundeio para operação na escala.

§ 3º A RFB informará a atracação no caso de omissão do transportador.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O registro da atracação no

porto de escala, no sistema, equivale à emissão

do termo de entrada e formaliza a entrada da

embarcação no porto, nos termos dos artigos

27, § 1º, e 31, do Decreto nº 4.543, de 26 de

dezembro de 2002.

§ 4º [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: No caso de omissão do

operador portuário quanto à obrigação a que se

refere o caput, a unidade local da RFB prestará

a informação no sistema.

§ 5º [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

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Redação original: A inexistência, no sistema, de

bloqueio da escala para saída da embarcação

do porto supre a emissão do passe de saída, nos

termos do parágrafo único do artigo 53 do

Decreto nº 4.543, de 2002 e permite ao

operador portuário informar a desatracação.

Art. 32-A O transportador responsável pela embarcação solicitará, no Siscomex Carga, o passe de saída do porto.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 1º O passe de saída autoriza a saída da embarcação do porto por parte da RFB. Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 2º A emissão do passe de saída será realizada automaticamente pelo Siscomex Carga, condicionada à inexistência de bloqueio específico para a embarcação e à conclusão das operações da embarcação por cada operador portuário.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 3º O passe de saída poderá ser cancelado pela RFB.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Seção II - Das Condições para Operar Embarcação Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Seção II - Da Operação de

Carga e Descarga

Art. 33 O operador portuário não poderá:

I iniciar as operações de carga ou descarga da embarcação antes de informada a sua atracação à autoridade aduaneira, por meio do sistema; e

II efetuar operação de carregamento ou descarregamento de carga ou unidade de carga vazias não informados no sistema.

§ 1º A proibição de que trata o inciso I do caput também se aplica quando a operação da escala estiver bloqueada.

§ 2º A restrição prevista no inciso II do caput não se aplica a movimentação de carga para acomodação, ou safamento, hipótese em que a carga deverá permanecer em área segregada e demarcada, próxima ao local da operação, destinada exclusivamente a esta finalidade, até seu retorno à embarcação.

Art. 34 O depositário cadastrará no Siscomex Carga os operadores portuários autorizados a operar embarcações em seu recinto.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

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Redação original: O depositário deve habilitar

ou desabilitar, no sistema, os operadores

portuários autorizados a efetuar operações de

carga e descarga de mercadorias sob controle

aduaneiro em seu recinto.

Art. 34-A A agência de navegação indicará um ou mais operadores portuários que operarão a embarcação na escala, quando o recinto aduaneiro possuir mais de um operador cadastrado.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Par. único A indicação referida no caput poderá recair sobre operador portuário ainda não cadastrado.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Seção II-A - Da Informação da Operação de Carga e Descarga Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Art. 34-B O operador portuário registrará o início e o fim de cada operação, além da conclusão de suas operações na escala.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 1º O operador portuário poderá operar mais de uma vez a embarcação numa mesma escala, desde que finalize a operação anterior e que ainda não tenha registrado a conclusão final das suas operações.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 2º Depois do registro da conclusão de operação da embarcação, o operador portuário somente poderá iniciar nova operação mediante a reabertura daquela pela RFB.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1507, de 3 de novembro de 2014.

Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014: Depois do

registro da conclusão, o operador portuário

somente poderá iniciar nova operação mediante

autorização da Aduana.

§ 3º A RFB poderá informar o início e o fim de operação da embarcação no caso de omissão do operador portuário ou alterar as informações já prestadas no sistema.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1507,

de 3 de novembro de 2014

Art. 34-C O operador portuário informará o boletim de carga e descarga de suas operações na escala da embarcação.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1507, de 3 de novembro de 2014.

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Conhecimento de Transporte

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Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014: O operador

portuário informará o boletim de carga e o

boletim de descarga da escala

§ 1º O boletim conterá lista de itens, motivos da movimentação, avarias e ocorrências.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 2º O boletim de carga e descarga poderá ser informado a qualquer momento, considerando informação no prazo aquela prestada até a solicitação do passe de saída ou até o fim do prazo estabelecido em parâmetro no Siscomex Carga.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1507, de 3 de novembro de 2014.

Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014: O boletim de

carga e descarga deverá ser informado até a

solicitação do passe de saída.

§ 3º A emissão do passe de saída para a escala ou o fim do prazo estabelecido em parâmetro no Siscomex Carga estabelece o fim da espontaneidade do operador portuário para informação dos boletins.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1507, de 3 de novembro de 2014.

Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014: A emissão do

passe de saída para a escala estabelece o fim da

espontaneidade do operador portuário para

informação dos boletins..

§ 4º O boletim poderá ser alterado pelo operador portuário até a emissão do passe de saída, ou até o fim de prazo estabelecido em parâmetro no Siscomex Carga; vencido o prazo, as alterações somente poderão ser realizadas pela unidade da RFB que jurisdicione o porto da escala, a pedido do operador portuário.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 5º A Coana editará ato administrativo estabelecendo o prazo a que se referem os §§ 2º, 3º e 4º do caput.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1507,

de 3 de novembro de 2014

Seção III - Do Armazenamento

Art. 35 O depositário de mercadoria procedente do exterior pela via marítima, fluvial ou lacustre deverá informar, no sistema, o armazenamento da carga destinada ao seu recinto.

Par. único Enquanto a função de controle de armazenamento não estiver disponível no Siscomex Carga, a informação do número identificador da carga (NIC) sob a sua custódia deverá ser prestada pelo depositário, no Siscomex Presença de Carga, exceto nos casos de carga:

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Conhecimento de Transporte

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Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Enquanto a função de

controle de armazenamento não estiver

disponível no Siscomex Carga, a informação do

número identificador da carga (NIC) da carga

sob a sua custódia deverá ser prestada pelo

depositário, no Siscomex Importação, exceto

nos casos de carga:

I em baldeação para outra embarcação, como complementação do seu transporte internacional; e

II não armazenada no local de descarga, com tratamento de "carga pátio" no Siscomex Trânsito.

Seção IV - Da Desunitização de Unidade de Carga

Art. 36 O depositário somente poderá iniciar operação de desunitização de carga se forem atendidas as seguintes condições cumulativas:

I inexistir registro de bloqueio total ou relativo a operação de desunitização para o contêiner; e

II a informação da desconsolidação tenha sido concluída no sistema, no caso de CE genérico.

§ 1º [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Na hipótese do inciso I do

caput, o desbloqueio deverá ser solicitado à

unidade local da RFB.

§ 2º A operação de desunitização no porto será disciplinada por meio de ato do chefe da unidade local da RFB, observando o disposto neste artigo, inclusive quanto a falta, acréscimo, divergência de peso, avaria ou ocorrências informadas no boletim de carga e descarga.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A operação de desunitização

no porto será disciplinada por meio de ato do

chefe da unidade local da RFB, observando o

disposto neste artigo e na Portaria RFB nº 969,

de 22 de setembro de 2006, inclusive quanto aos

indícios de falta, avaria ou divergência de peso

detectados durante a operação.

Seção V - Do Trânsito Aduaneiro Automático

Art. 37 Independe de qualquer procedimento administrativo o trânsito aduaneiro relativo às cargas constantes em manifesto:

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

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Conhecimento de Transporte

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Redação original: Independe de qualquer

procedimento administrativo o trânsito

aduaneiro relativo às cargas estrangeiras ou de

passagem constantes em manifesto:

I LCI, LCE ou PAS conduzidas por embarcação em viagem internacional, com escala intermediária no território aduaneiro; ou

II BCE, desde que:

a [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: o conhecimento não tenha

sido emitido por consolidador;

b a carga procedente do exterior não tenha tido seu NIC informado no Siscomex Presença de Carga no local de transbordo ou baldeação; e

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: a carga procedente do

exterior não tenha tido seu NIC informado no

Siscomex Importação no local de transbordo ou

baldeação; e

c a unidade da RFB de despacho aduaneiro seja a mesma de embarque, no caso de carga desembaraçada para exportação.

§ 1º Na hipótese de que trata este artigo, o beneficiário do regime de trânsito aduaneiro será o transportador emissor do conhecimento internacional.

§ 2º A carga desembaraçada para exportação, cuja unidade da RFB de embarque seja diferente daquela onde ocorreu o despacho aduaneiro, e que seja transportada em cabotagem até o porto de embarque para o exterior, será obrigatoriamente submetida a trânsito aduaneiro no Siscomex Exportação, ficando o transportador obrigado a informar, no sistema, a inclusão do correspondente CE ao respectivo BCE, sem prejuízo da associação ao LCE no último porto de embarque no País.

§ 3º A carga estrangeira descarregada no porto de destino final do CE no País, e que venha a ser transportada em cabotagem para outro porto para ser submetida a despacho aduaneiro, sem prejuízo da associação do respectivo CE a um manifesto BCE, no sistema, será obrigatoriamente submetida ao regime de trânsito aduaneiro, no Siscomex Trânsito.

Seção VI - Da Vinculação da Carga Importada a Declaração

Art. 38 Serão observadas as seguintes condições cumulativas para a efetivação do registro da DI, DSI ou declaração de trânsito aduaneiro quando a entrada da carga no País ocorrer por via marítima, fluvial ou lacustre, com informação do CE no sistema:

I o NIC informado na declaração deverá encontrar-se disponível no Siscomex, exceto no caso de carga pátio;

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Conhecimento de Transporte

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II o consignatário da carga deverá ser o importador identificado na declaração;

III os dados informados na declaração para despacho aduaneiro deverão ser compatíveis com os informados no respectivo CE; e

IV o CE não deverá estar com bloqueio impeditivo de registro.

Seção VII - Da Entrega da Carga Importada

Art. 39 A entrega da carga importada, quando armazenada em recinto não controlado pelo Siscomex Mantra, deverá ser informada pelo respectivo depositário no Siscomex Carga, ressalvados os casos definidos em ato da Coana.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A entrega da carga

importada, quando armazenada em recinto não

controlado pelo Siscomex Mantra, deverá ser

informada pelo respectivo depositário no

Siscomex Carga.

§ 1º O depositário somente está autorizado a entregar a carga ao importador após a prestação da respectiva informação, no sistema, sobre a realização dessa entrega.

§ 2º A informação de entrega da carga amparada por DI ou DSI registrada no Siscomex Importação, pelo depositário, somente será permitida quando:

I o CE não possuir bloqueio total ou de entrega;

II a DI ou DSI se encontrar desembaraçada ou com entrega autorizada pela autoridade aduaneira, no Siscomex Importação;

III não houver pendência quanto o evento AFRMM; e

IV houver declaração de ICMS, quando for o caso.

§ 3º No caso de despacho antecipado, a regularidade do recolhimento do AFRMM deverá ser verificada no sistema pelo servidor responsável pelo desembaraço aduaneiro da mercadoria.

§ 4º A unidade local da RFB poderá autorizar, no sistema, a saída de mercadorias não submetidas a DI ou DSI no Siscomex Importação, mediante informação do processo administrativo, DSI formulário ou processo judicial que amparou a autorização, nos termos da norma específica.

§ 5º A autorização de entrega da carga pela RFB, no sistema, não desobriga o depositário de observar outras obrigações e restrições legais quanto à entrega da mercadoria sob sua guarda.

§ 6º Para fins de controle do AFRMM, a obrigação do caput deste artigo se estende ao responsável pela entrega de carga nacional amparada por manifesto de CAB, BCN ou ITR, quando a operação de descarga ocorrer em recinto alfandegado.

Art. 40 É facultado ao armador determinar a retenção da mercadoria em recinto alfandegado, até a liquidação do frete devido ou o pagamento da contribuição por avaria grossa declarada, no exercício do direito previsto no artigo 7º do Decreto-Lei nº 116, de 25 de janeiro de 1967.

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Conhecimento de Transporte

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Par. único O sistema informará ao depositário, no momento da entrega, a retenção determinada pelo armador.

Seção VIII - Do Controle do Manifesto

Art. 41 A conferência final de manifesto terá por base o manifesto eletrônico informado no sistema, conforme estabelecido nesta Instrução Normativa.

§ 1º O sistema vinculará ao CE as informações relativas à correspondente declaração aduaneira, processo administrativo, DSI formulário ou processo judicial e entrega da carga.

§ 2º A carga será considerada baixada no manifesto eletrônico quando for registrada a sua entrega no sistema.

Seção IX - Do Bloqueio de Escalas e Cargas

Art. 42 As operações da embarcação e de suas cargas poderão ser impedidas pela RFB mediante registro de bloqueio no Siscomex Carga.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A autorização da RFB para

as operações referentes à embarcação e sua

respectiva carga informada no sistema

ocorrerão de forma automática, exceto quando

existir bloqueio, hipótese em que a operação

somente poderá ser realizada após o registro do

correspondente desbloqueio, no sistema, pela

autoridade aduaneira.

§ 1º O bloqueio é procedimento fiscal e poderá ser aplicado de forma manual ou automática a uma escala, manifesto, CE ou item de carga.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 2º Consideram-se autorizadas pela RFB as operações da embarcação e as operações de carga quando não bloqueadas no Siscomex Carga, desde que atendidas as demais condições estabelecidas nesta Instrução Normativa e demais normas complementares.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Art. 43 O bloqueio de escala da embarcação compreende a vedação:

I da operação de carga e descarga da embarcação no porto; ou

II a saída da embarcação do porto.

Par. único O bloqueio da escala será aplicado nas seguintes hipóteses:

I desalfandegamento do porto ou terminal portuário, observadas as normas específicas aplicáveis;

II suspensão das operações portuárias, proibição de operação da embarcação na escala, ou de sua saída do porto, determinada pela autoridade competente;

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Conhecimento de Transporte

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III operação de busca na embarcação, realizada pela autoridade aduaneira;

IV aplicação de pena de perdimento da embarcação; ou

V determinação judicial.

Art. 44 O bloqueio de carga poderá atingir todo o manifesto, CE ou item da carga.

§ 1º O bloqueio referido no caput será aplicado automaticamente, na hipótese de descumprimento do prazo de prestação da respectiva informação, no sistema, compreendendo a vedação para:

I desunitização de contêiner;

II vinculação do CE a DI, DSI ou declaração de trânsito aduaneiro; e

III transferência da carga do pátio do porto para outro recinto alfandegado jurisdicionado pela mesma unidade da RFB, a critério desta.

§ 2º [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O bloqueio referido no § 1º

será retirado automaticamente quando

decorrido o tempo equivalente à diferença entre

os prazos de antecedência estabelecidos no

artigo 22 e a efetiva prestação da informação,

contado da:

I [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: primeira atracação da

escala, para cargas a descarregar ou que

permaneçam a bordo; ou

II [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: última desatracação da

escala, para as cargas a carregar.

§ 3º O bloqueio de carga relativo ao CE ou item de carga também será aplicado automaticamente para as seguintes hipóteses, até saneamento do motivo de bloqueio:

I CE emitido a ordem; e

II item de carga contêiner sem informação de lacre, excetuados os contêineres onde esse dispositivo não se aplica.

§ 4º O bloqueio referido no § 3º compreende todas as vedações do § 1º.

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§ 5º O bloqueio de escala, manifesto, CE ou item de carga poderá ser determinado pelo chefe da unidade local da RFB ou servidor por ele designado, em situações que indiquem risco para o controle aduaneiro.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O bloqueio de carga relativo

ao CE ou item de carga poderá ser determinado

pelo chefe da unidade local da RFB ou servidor

por ele designado, em situações indiciárias de

risco para o controle aduaneiro, que envolvam:

I [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: inconsistências entre o

conhecimento genérico e seus agregados;

II [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: alteração do consignatário;

III [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: necessidade de tradução do

manifesto; ou

IV [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: existência de denúncia cuja

apuração exija inspeção da carga antes do

despacho aduaneiro.

§ 6º [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O bloqueio da entrega da

carga submetida a DI ou DSI já desembaraçada

ou com entrega autorizada no Siscomex

Importação poderá ser aplicado nas seguintes

hipóteses:

I [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: denúncia de ilícito quanto às

mercadorias cuja prova não possa prescindir de

sua verificação no local de armazenamento;

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Conhecimento de Transporte

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II [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: a pedido justificado do

importador; ou

III [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: quando constatado erro cujo

saneamento seja inviabilizado pela saída da

carga do recinto alfandegado.

§ 7º O bloqueio de uma operação de carga:

I aplicado a um:

a manifesto eletrônico, impede a operação de todas as cargas nele relacionadas;

b CE, impede a operação de todos os itens de carga nele declarados;

c item de carga:

1 para operação de transferência, impede sua realização para todos os itens de carga do respectivo CE;

2 para operação de desunitização, impede sua realização somente para o contêiner bloqueado; e

3 para vinculação a despacho aduaneiro ou entrega de carga pelo depositário, impede essas operações para toda a carga do correspondente CE; e

II do tipo total, impede todas as operações para a carga bloqueada, exceto a de descarga da embarcação.

§ 8º [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O sistema disponibilizará aos

usuários consulta aos bloqueios e desbloqueios

nele registrados para as operações da

embarcação e de suas cargas.

Seção IX-A - Da Baixa do Bloqueio e do Termo de Constatação Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Art. 44-A Os bloqueios serão baixados pela RFB de forma manual ou de forma automática. Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Par. único A baixa do bloqueio ocorrerá de forma automática mediante:

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Conhecimento de Transporte

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Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

I informação do resultado da análise, no caso de solicitação de retificação feita à RFB; ou

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

II ciência do Termo de Constatação lavrado, conforme previsto no artigo 44-C.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Art. 44-B A baixa manual dos bloqueios caberá: Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

I no caso de CE ou item de carga, à unidade da RFB que jurisdicione o local em que a carga se encontre; e

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

II no caso de escala ou manifesto, à unidade da RFB responsável pelo bloqueio.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Art. 44-C A baixa automática de bloqueio poderá ocorrer mediante solicitação do transportador e sua ciência do Termo de Constatação lavrado.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 1º A RFB cadastrará no Siscomex Carga:

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

I os tipos e motivos de bloqueio passíveis de baixa automática por Termo de Constatação; e

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

II os prazos mínimos para efetivação do desbloqueio automático, prevalecendo o prazo local sobre o nacional.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 2º O transportador selecionará, dentre os bloqueios aptos à baixa, aqueles para os quais solicitará a baixa automática.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 3º O Termo de Constatação será lavrado automaticamente pela RFB e disponibilizado para ciência do transportador.

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Conhecimento de Transporte

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Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 4º Os bloqueios selecionados serão baixados automaticamente desde que:

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

I o transportador tenha registrado ciência do Termo de Constatação; e

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

II o prazo mínimo para efetivação da baixa automática tenha decorrido. Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

§ 5º O extrato do Termo de Constatação comprova a ciência do transportador para fins de instrução processual.

Incluído pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Capítulo IV - Das INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 45 [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O transportador, o

depositário e o operador portuário estão

sujeitos à penalidade prevista nas alíneas "e" ou

"f" do inciso IV do artigo 107 do Decreto-Lei nº

37, de 1966, e quando for o caso, a prevista no

artigo 76 da Lei nº 10.833, de 2003, pela não

prestação das informações na forma, prazo e

condições estabelecidos nesta Instrução

Normativa.

§ 1º [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Configura-se também

prestação de informação fora do prazo a

alteração efetuada pelo transportador na

informação dos manifestos e CE entre o prazo

mínimo estabelecido nesta Instrução Normativa,

observadas as rotas e prazos de exceção, e a

atracação da embarcação.

§ 2º [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Não configuram prestação de

informação fora do prazo as solicitações de

retificação registradas no sistema até sete dias

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após o embarque, no caso dos manifestos e CE

relativos a cargas destinadas a exportação,

associados ou vinculados a LCE ou BCE.

Art. 46 [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: O depositário que dificultar

ou impedir a ação da fiscalização aduaneira por

inobservância do disposto no artigo 36 desta

Instrução Normativa está sujeito à penalidade

prevista na alínea "c" do inciso IV do artigo 107

do Decreto-Lei nº 37, de 1966.

Art. 47 [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Aplica-se a pena de

perdimento da mercadoria:

I [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: sujeita a conhecimento de

carga, encontrada a bordo ao desamparo de

manifesto eletrônico vinculado à escala, com

fundamento no inciso IV do artigo 105 do

Decreto-Lei nº 37, de 1966;

II [Revogado]

Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: carregada ou descarregada

do veículo sem informação de manifesto

eletrônico ou em desobediência a bloqueio

registrado no sistema, com fundamento no

inciso I do artigo 105 do Decreto-Lei nº 37, de

1966.

Art. 48 [Revogado] Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A aplicação das penalidades

previstas nesta norma não prejudica a exigência

dos tributos incidentes, a imposição de outras

penalidades previstas na legislação e a

representação fiscal para fins penais, quando

for o caso.

Par. único [Revogado]

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Conhecimento de Transporte

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Revogado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: Em nenhuma hipótese a

aplicação de penalidades será motivo para

bloqueio da carga, exceto nos casos de

aplicação da pena de perdimento da mercadoria

ou veículo.

Capítulo V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 49 As regras para transmissão eletrônica das informações referidas nesta Instrução Normativa estão disponíveis no sítio da RFB na Internet, no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br, e na aba ajuda do Sistema Mercante.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: As regras para transmissão

eletrônica das informações referidas nesta

Instrução Normativa estão disponíveis no sítio

da RFB na Internet, endereço

<http://www.receita.fazenda.gov.br>.

Art. 50 Os prazos de antecedência previstos no artigo 22 desta Instrução Normativa somente serão obrigatórios a partir de 1º de abril de 2009.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº 899,

de 29 de dezembro de 2008.

Redação original: Os prazos de antecedência

previstos no artigo 22 desta Instrução

Normativa somente serão obrigatórios a partir

de 1º de janeiro de 2009.

Par. único O disposto no caput não exime o transportador da obrigação de prestar informações sobre:

I a escala, com antecedência mínima de cinco horas, ressalvados prazos menores estabelecidos em rotas de exceção; e

II as cargas transportadas, antes da atracação ou da desatracação da embarcação em porto no País.

Art. 51 A habilitação para acesso de usuários ao Siscomex Carga será feita de acordo com regras estabelecidas em ato da Coana.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

Redação original: A habilitação para acesso de

usuários ao Siscomex Carga observará regras

estabelecidas em ato da Corep.

Par. único A habilitação para o Sistema Mercante será reconhecida para os fins de que trata o caput, observados os perfis de acesso e as transações estabelecidas para cada categoria de usuário.

Alterado pela Instrução Normativa RFB nº

1.473, de 2 de junho de 2014.

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Redação original: A habilitação para o sistema

Mercante, gerenciado pelo DEFMM, será

reconhecida para os fins de que trata o caput,

observados os perfis de acesso e as transações

estabelecidas para cada categoria de usuário.

Art. 52 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 31 de março de 2008.

Art. 53 Ficam revogadas as Instruções Normativas SRF nº 115, de 16 de novembro de 1984, nº 25, de 22 de janeiro de 1986, e nº 44, de 17 de junho de 1994.

Alterações anotadas.

Jorge Antônio Deher Rachid

Anexo I

Anexo II

Anexo III

Anexo IV

Instrução Normativa RFB nº 899, de 29 de dezembro de 2008

Publicada em 31 de dezembro de 2008.

Altera a Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007, que dispõe sobre o controle aduaneiro informatizado da movimentação de embarcações, cargas e unidades de carga nos portos alfandegados.

O Secretário da Receita Federal do Brasil Substituto, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 224 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007, resolve:

Art. 1º O artigo 50 da Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Otacílio Dantas Cartaxo

Instrução Normativa RFB nº 1.096, de 13 de dezembro de 2010

Publicada em 14 de dezembro de 2010

Altera a Instrução Normativa SRF nº 28, de 27 de abril de 1994, que disciplina o despacho aduaneiro de mercadorias destinadas à exportação; a Instrução Normativa SRF nº 102, de 20 de dezembro de 1994, que disciplina os procedimentos de controle aduaneiro de carga aérea procedente do exterior e de carga em

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Conhecimento de Transporte

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trânsito pelo território aduaneiro; a Instrução Normativa SRF nº 248, de 25 de novembro de 2002, que dispõe sobre a aplicação do regime de trânsito aduaneiro; a Instrução Normativa SRF nº 386, de 14 de janeiro de 2004, que dispõe sobre o regime aduaneiro de depósito especial; a Instrução Normativa RFB nº 747, de 14 de junho de 2007, que estabelece procedimentos simplificados para a reimportação, reexportação e a aplicação dos regimes aduaneiros especiais de admissão e de exportação temporária de recipientes, embalagens, envoltórios, carretéis, separadores, racks, clip locks, termógrafos e outros bens com finalidade semelhante; e a Instrução Normativa RFB nº 1.020, de 31 de março de 2010, que dispõe sobre a prestação de serviço de perícia para identificação e quantificação de mercadoria importada e a exportar e regula o processo de credenciamento de órgãos, entidades e peritos.

O Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 261 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, e tendo em vista o disposto no § 5º do artigo 18, no artigo 407, no artigo 418, no § 2º do artigo 486, no artigo 588 e no artigo 595 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, resolve:

.....

Art. 2º Os artigos 12 e 16 da Instrução Normativa SRF nº 102, de 20 de dezembro de 1994, passam a vigorar com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

.....

Art. 7º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 8º Fica revogado o artigo 24 da Instrução Normativa SRF nº 102, de 20 de dezembro de 1994.

Alterações anotadas.

Otacílio Dantas Cartaxo

Instrução Normativa RFB nº 1.133, de 2 de março de 2011

Publicada em 3 de março de 2011

Altera a Instrução Normativa SRF nº 102, de 20 de dezembro de 1994, que disciplina os procedimentos de controle aduaneiro de carga aérea procedente do exterior e de carga em trânsito pelo território aduaneiro.

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Conhecimento de Transporte

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O Secretário da Receita Federal do Brasil, Substituto, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 273 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista o disposto no artigo 1º do Decreto nº 6.262, de 20 de novembro de 2007, resolve:

Art. 1º O artigo 12 da Instrução Normativa SRF nº 102, de 20 de dezembro de 1994, passa a vigorar com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Sandro de Vargas Serpa

Instrução Normativa RFB nº 1.372, de 9 de julho de 2013

Publicada em 10 de julho de 2013

Altera a Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007, que dispõe sobre o controle aduaneiro informatizado da movimentação de embarcações, cargas e unidades de carga nos portos alfandegados.

O Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do artigo 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos artigos 42 e 54 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, e no artigo 64 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, resolve:

Art. 1º O artigo 30 da Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

Art. 2º A Instrução Normativa RFB nº 800, de 2007, passa a vigorar acrescida do artigo 30-A, com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Carlos Alberto Freitas Barreto

Instrução Normativa RFB nº 1.473, de 2 de junho de 2014

Altera a Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007, que dispõe sobre o controle aduaneiro informatizado da movimentação de embarcações, cargas e unidades de carga nos portos alfandegados.

O Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do artigo 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no § 4º do artigo 15 da Lei nº 9.611, de 19

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Conhecimento de Transporte

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de fevereiro de 1998, no artigo 64 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, no Decreto nº 660, de 25 de setembro de 1992, no Decreto nº 3.411, de 12 de abril de 2000, e no Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, resolve:

Art. 1º Os artigos 1º, 2º, 6º, 8º a 11, 13, 15, 16, 19 a 22, 30, 32, o título que antecede o artigo 33, 34 a 37, 39, 42, 44, 49 e 51 da Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007, passam a vigorar com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

Art. 2º A Instrução Normativa RFB nº 800, de 2007, passa a vigorar acrescida dos artigos 21-A e do título que o antecede, 27-A, 27-B, 27-C, 32-A, 34-A, 34-B e do título que o antecede, 34-C, 44-A e do título que o antecede, 44-B e 44-C:

Alterações anotadas.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor:

I 15 (quinze) dias após a data de sua publicação, em relação aos artigos 32, 32-A e 44-C;

II no dia 4 de novembro de 2014, em relação ao disposto nos artigos 34, 34-A, 34-B e 34-C; e

III na data de sua publicação no Diário Oficial da União, em relação aos demais dispositivos.

Art. 4º Ficam revogados os § 3º do artigo 10, o § 2º do artigo 15, o parágrafo único do artigo 16, o parágrafo único do artigo 19, os artigos 23 a 27, os §§ 4º e 5º do artigo 32, o § 1º do artigo 36, a alínea “a” do inciso II do caput do artigo 37, os §§ 2º, 6º e 8º do artigo 44, e os artigos 45 a 48 da Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007.

Carlos Alberto Freitas Barreto

Instrução Normativa RFB nº 1.479, de 7 de julho de 2014

Publicado em 8 de julho de 2014.

Altera a Instrução Normativa SRF nº 102, de 20 de dezembro de 1994, que disciplina os procedimentos de controle aduaneiro de carga aérea procedente do exterior e de carga em trânsito pelo território aduaneiro.

O Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do artigo 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos artigos 2ºe 3ºdo Decreto nº6.641, de 10 de novembro de 2008, e nos artigos 31 a 33, e 41 a 53 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, resolve:

Art. 1º Os artigos 1°, 2°, 3°, 4°, 5°, 6°, 7°, 8°, 9°, 11, 13, 19, 20, 21, 23, 25 e 27 da Instrução Normativa SRF nº 102, de 20 de dezembro de 1994, passam a vigorar com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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Conhecimento de Transporte

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Carlos Alberto Freitas Barreto

Instrução Normativa RFB nº 1507, de 3 de novembro de 2014

Publicado em 4 de novembro de 2014.

Altera a Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007, que dispõe sobre o controle aduaneiro informatizado da movimentação de embarcações, cargas e unidades de carga nos portos alfandegados.

O Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do artigo 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no § 4º do artigo 15 da Lei nº 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, no artigo 64 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, no Decreto nº 660, de 25 de setembro de 1992, no Decreto nº 3.411, de 12 de abril de 2000, e no Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, resolve:

Art. 1º Os artigos 34-B e 34-C da Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007, passam a vigorar com a seguinte redação:

Alterações anotadas.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Carlos Alberto Freitas Barreto