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Bancários elegem os delegados para o 10º Congresso da Feeb/RS Bancários elegem os delegados para o 10º Congresso da Feeb/RS Dia Internacional da Mulher Neste dia especial em que se comemora o nosso Dia Internacional da Mu- lher, eu pediria o melhor de todos os presentes: - Não ter que ver e ouvir ainda notícias de violência e exploração dentro e fora do lar contra a mulher e seus filhos; - Não precisar ver lágrimas nos olhos daquelas mães e porque não pais, cho- rando seus filhos perdidos para as drogas, violência urbana e trânsito maluco; - Não precisar ouvir o choro de mulheres e homens que perdem seus filhos para a violência das torcidas de jogos de futebol, que deveria ser um fato agregador como esporte do povo e não um campo de batalha para os fanáticos. É impossível não ver, ouvir e não sofrer com estes fatores que muitas vezes até enegrecem e tiram o brilho de nossas conquistas, mas apesar de tudo, temos muito a comemorar. Agradecemos, portanto aquelas e aqueles que lutaram e lutam por nós e parabenizando a todas as mulheres que conquistaram e conquistam seu espa- ço, sem perder a ternura e seu jeito feminino de ser. Nilce Maria Rossi de Freitas Banrisul Ascensão profissional é questionada pelos bancários Página 4 ContaCorrente Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região Março / Abril 2010 Foto Maiquel Rosauro / CC M ais de 100 bancá- rios sindicalizados de Santa Maria e Região se reuniram na noi- te de 11 de março (foto) para eleger os seus repre- sentantes no 10º Congres- so da Federação dos Bancá- rios do Rio Grande do Sul (Feeb/RS). As duas corren- tes políticas que possuem representação na base tive- ram a oportunidade de apresentar e defender as suas teses antes da eleição dos delegados. Santa Maria enviará 15 delegados ao congresso que irá eleger a nova dire- toria da Feeb/RS. O manda- to será de 2010 a 2013. Leia mais na Página 5 Caixa implanta reestruturação sem aviso ou negociação Página 4 Itaú Unibanco nega pagamento de PLR cheia para todos Página 6 Você sabe quanto deveria ser o valor do salário mínimo? Página 6 Ginástica laboral deve voltar às agências do Banrisul Página 6 Os pardais ajudam a diminuir os acidentes nas estradas? Página 7 Março, o mês é todo dedicado a elas! Foto Divulgação / CC

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Bancários elegem osdelegados para o

10º Congresso da Feeb/RS

Bancários elegem osdelegados para o

10º Congresso da Feeb/RS

Dia Internacional da MulherNeste dia especial em que se comemora o nosso Dia Internacional da Mu-

lher, eu pediria o melhor de todos os presentes:- Não ter que ver e ouvir ainda notícias de violência e exploração dentro e

fora do lar contra a mulher e seus filhos;- Não precisar ver lágrimas nos olhos daquelas mães e porque não pais, cho-

rando seus filhos perdidos para as drogas, violência urbana e trânsito maluco;- Não precisar ouvir o choro de mulheres e homens que perdem seus

filhos para a violência das torcidas de jogos de futebol, que deveria ser umfato agregador como esporte do povo e não um campo de batalha para osfanáticos.

É impossível não ver, ouvir e não sofrer com estes fatores que muitas vezesaté enegrecem e tiram o brilho de nossas conquistas, mas apesar de tudo,temos muito a comemorar.

Agradecemos, portanto aquelas e aqueles que lutaram e lutam por nós eparabenizando a todas as mulheres que conquistaram e conquistam seu espa-ço, sem perder a ternura e seu jeito feminino de ser.

Nilce Maria Rossi de FreitasBanrisul

Ascensãoprofissional équestionadapelos bancários

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ContaCorrenteInformativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região Março / Abril 2010

Foto Maiquel Rosauro / CC

Mais de 100 bancá-rios sindicalizadosde Santa Maria e

Região se reuniram na noi-te de 11 de março (foto)para eleger os seus repre-sentantes no 10º Congres-so da Federação dos Bancá-rios do Rio Grande do Sul(Feeb/RS). As duas corren-tes políticas que possuemrepresentação na base tive-ram a oportunidade deapresentar e defender assuas teses antes da eleiçãodos delegados.

Santa Maria enviará 15delegados ao congressoque irá eleger a nova dire-toria da Feeb/RS. O manda-to será de 2010 a 2013.

Leia mais na Página 5

Caixa implantareestruturaçãosem aviso ounegociação

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Itaú Unibanconega pagamentode PLR cheiapara todos

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Você sabequanto deveriaser o valor dosalário mínimo?

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Ginástica laboraldeve voltaràs agênciasdo Banrisul

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Os pardais ajudama diminuir osacidentes nasestradas?

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Março, o mês é todo dedicado a elas!Foto Divulgação / CC

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Golpe baixo

OSindicato dos Empregados em Estabelecimen-tos Bancários de Santa Maria e Região – SeebSM detém uma importância singular regional,

estadual e nacionalmente dentro do movimento sindicalbancário. Em números absolutos somos o maior sindica-to da região centro e o terceiro maior do estado. Temos,como bancários e como atual direção, orgulho desta posi-ção. Ao mesmo tempo é enorme nossa responsabilidadecomo administradores de uma entidade tão importantepara a categoria e para o movimento sindical. Tambémtemos, por outro lado, por essa importância detectadaque precaver-nos contra algumas coisas que não sãoexplicitadas, são sub-reptícias, veladas. Estranho? Não!O Seeb SM por sua importância estratégica nas lutas dostrabalhadores e movimentos sociais é muito visado. Mui-tos quiseram e outros ainda querem tomar as rédeas daadministração da entidade. Uma entidade que, no passa-do, já esteve nas mãos de sindicalistas que detinham umavisão atrasada, clientelista, assistencialista. Foi retomadocomo instrumento de lutas dos trabalhadores, teve umperíodo de marasmo recentemente nos anos FHC e, ago-ra, desde 2005, retornou ao destaque que lhe era devido.Temos representações na Federação dos Bancários do RS,no Comando Estadual do Bergs, na COE do Santander,na CEE Caixa e nas mesas de negociação permanente deCEF e BB. E aí o olho cresce e as unhas também.

A recente assembleia para retirada de delegados para o10º Congresso da Feeb-RS é um exemplo do acima cita-do. Velhos fantasmas ressurgem das brumas para dispu-tar cargos e vagas. Até aí nada de novo ou surpresa. Elesespreitam sempre na calada. O que talvez possa deixaralguns intrigados seja a forma como se estabelece essadisputa – por parte dos derrotados – e os objetivos. Uti-lizar-se do “coitadismo” para, através do bom coração eda boa alma de alguns bancários, fazer política sindical é,no mínimo, golpe baixo. Dizer que irá perder o empregose não for eleito para alguma coisa além de golpe baixotambém é uma inverdade. Antecipa-se na verdade, destaforma, o processo eleitoral vindouro no Seeb SM e com avelha prática da política suja, clientelista, que trabalha nosentimentalismo do ouvinte para obter ganhos em causaprópria ou de grupos. E qual o objetivo? Quem estevepor décadas na direção do sindicato e diz que quer voltarpara fazer o novo ou está mentindo ou não sabe o que estádizendo. Pior que isso. Terceirizar o debate, no caso daassembléia citada, demonstra o despreparo político, a in-capacidade, a incompetência. Enquanto a atual direçãodo sindicato mostrou sua cara e defendeu sua posiçãodentro do movimento, seus adversários importaram dacapital quem fizesse o debate. Passaram, a nosso ver, ates-tado de incompetência. Admitiram de público que nãotem capacidade para administrar uma entidade do tama-nho e da importância do Seeb SM. Portanto, colegas ban-cários, pensem, reflitam. Temos tempo daqui até maio de2011 para decidirmos o rumo que queremos para nossaslutas. Se um sindicato atrelado ao império paulistano ouum sindicalismo comprometido com a categoria bancá-ria, voltado para aquilo que é seu fim. Defender os direi-tos dos trabalhadores bancários. Seu voto, sua vontade éque decidirão aquilo que é melhor para o futuro de umsindicato que é de todos nós.

Editorial○

Editorial 2Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Março / Abril de 2010

Diretor de Comunicação:César Augusto Simões dos Santos - MTb 7681

Base Territorial: Agudo, Cacequi, Dona Francisca,Faxinal do Soturno, Formigueiro, Itaara, Ivorá,Jaguari, Jari, Júlio de Castilhos, Mata, Nova Espe-rança do Sul, Nova Palma, Pinhal Grande,Quevedos, Restinga Seca, Santa Maria, SilveiraMartins, São João do Polêsine, São Martinho da

Serra, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicentedo Sul e Tupanciretã.

Colegiado Executivo:Efetivo: Antonio Tadeu de Menezes - Banrisul,César Santos - BB, Claudenir Freitas - ABNAMRO, Fabrício Michels - CEF, Marcello Carrión- CEF, Margarete Thomasi - Banrisul, MilaniaGaube - Santander, Nilo Zavarise - Itaú.

Sede 1: Rua Dr Bozano, 1147, sala 301. Fone 553222 8088.E-mail: [email protected]: www.bancariossm.org.br

Jornalista responsável: Maiquel Rosauro - MTb 13334

Diagramação: André Machado Fortes

Tiragem: 2 mil exemplares

ContaCorrenteExpediente

Gestão Ave Sonora / 2008-2011Fundado em 2 de outubro de 1935

Cesar Santos, bancário

Como diria um velho ga-úcho vou viver e não vouver (e nem ouvir) tudo.

Temos, aqui neste espaço, e noseditoriais, denunciado seguida-mente alguns, diríamos, atro-pelos de algumas administra-ções do Banco do Brasil – BB.Desmandos administrativosque beiram o assédio moral,perseguição a funcionários,metas abusivas, em suma comodiria aquele velho gaúcho, bar-baridades. De 2005 para cá játivemos de tudo nas agênciasdo BB que compõem a base doSeeb SM. De gerente obrigan-do os funcionários a comprarconsórcio para atingir metas;passando pelos cursos que de-veriam ser feitos em horário deserviço e os funcionários teremque levar para casa as apostilaspara estudar porque “era paraseu crescimento pessoal”; tevevigilante sendo transferido deposto porque não quis deporcontra funcionário em ação tra-

balhista; chegando ao cúmulo doimpedimento de funcionáriosgrevistas assumirem funçõescomissionadas - o que gerou açãono Ministério Público do Traba-lho-; gerente de administraçãoperseguindo funcionários comsíndrome do pânico e, por fim,ataques diretos ao sindicato di-zendo que seus diretores mentempara a categoria. Essa última foirespondida de público e com to-das as palavras para mostrar quemrealmente mente.

A última história que nos foirelatada consta que em determi-nada agência que estava de ani-versário, no impedimento dogestor por motivo de férias, osfuncionários que representariamo banco junto à comunidade emuma ordem hierárquica foramimpedidos de fazê-lo por seremgrevistas. Só restando, desta for-ma, uma colega que, por força desua timidez ao ser escalada paradiscursar acabou passando mal eparou no hospital. Bueno. É maisou menos isso. Para mais ou paramenos não deixa de ser um ab-

Comitês de Ética X Assédio Moralsurdo toda a história. Não in-ventei. Ouvi de outro colega esó a relatei a título de ilustra-ção para que todos saibam aon-de chegam os desmandos noBB. De qualquer forma, o quesempre me irritou em toda essahistória é o discurso divorciadoda prática. Ou seja, pela frenteé discurso bonito, valorizaçãodos funcionários por serem omaior patrimônio do banco,polidez (nem tanto), educaçãoe respeito (também nem tan-to). Pelas costas ou na intimi-dade dos gabinetes acarpetadosrola a perseguição a grevistas,assédio moral e a bandalheiratotal. Pior. Temos relatado vá-rios casos nas mesas de negoci-ação e o Banco – na figura deseus diretores – diz que não sa-bia. Quer dizer, muito prova-velmente seja coisa da cabeça dealguns chefetes. Esperamos quecom a instalação dos Comitêsde Ética que essa situação se nãoacabar ao menos melhore. To-mara. Mas o velho gaúcho vaimorrer sem ver tudo, tchê!

Artigos

Gilson Piber, jornalista

Alguns governantes sãocampeões em estabele-cer estratégias favoráveis

quando estão no poder. Quan-do as notícias são positivas, en-tram o campo o “eu faço”, o “eulibero”, o “eu mando”, o “eu en-vio”, o “eu assino” etc. Quando apopulação faz cobranças sobreproblemas existentes, as respos-tas para as soluções são dadas pelo“nosso governo”, “a nossa equipede trabalho”, “os nossos secretá-rios” etc. É quase uma transfe-rência de responsabilidade.

Outra esperta estratégia dealguns governantes é aquela deassumir projetos de gestões an-teriores como sendo seus. E atal paternidade do alheio. Sãopropostas “desenterradas” pelosgestores da hora. O que estavano papel vira algo real, da noi-te para o dia, menosprezandoa inteligência e a memória daspessoas. Há uma tentativa for-çada de estabelecer o esqueci-

As espertas estratégiasmento de como, efetivamente, édifícil e demorada a liberação derecursos junto às esferas estaduale federal, bem como de outros or-ganismos financiadores.

Muitos alegam que trabalhampelo povo, mas governam do interi-or das suas espaçosas salasclimatizadas e só saem à rua acom-panhados de aspones e puxa-sacosde plantão. São os mesmos que di-zem ao chefe que está tudo ótimo emaravilhoso. Mal sabem eles quetais procedimentos não contribuemem nada com as administrações.Muitas chefias adoram reuniões comempresários e lideranças influentes,mas não têm contato direto com otrabalhador, leia-se povo, que acor-da de madrugada, pega dois ôni-bus, encara o sol a pino, leva umamarmita de comida e faz da labutadiária uma atividade digna para sus-tentar a família.

Quando determinados gover-nantes são criticados por algomalfeito ou ainda não feito, ime-diatamente, buscam ações paradesqualificar os contrários. Assun-

tos que prejudicam um idoso,uma pessoa mais humilde ouuma comunidade são vistoscomo “questões menores”, “depouco interesse”, “sem sentido”etc. Discussões pequenas não in-teressam a alguns líderes, afinal,“o que os olhos não veem, o co-ração não sente”.

Muitos colaboradores de go-vernos são desgastados ardilosa-mente com o tempo. Nem sem-pre pela ineficiência administra-tiva, mas por “incomodar” ochefe com verdades e correçõesde rumo que não querem serouvidas. Pior é a vida daquelesque auxiliam muito nas vitóriaseleitorais. Depois, alguns aca-bam “fritados” e são colocados àmargem das administrações.

O pior cego é aquele que nãoquer enxergar as convicções equi-vocadas, bem como os reais pro-blemas enfrentados pela popu-lação nas cidades, nos estados eno país. O pior cego é aqueleque ignora a crítica construtivae acha que está tudo certo.

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Assessoria Jurídicado SEEB SM e Região:

Plantão no Sindicatoàs terças e quintas, das 15h às 18h, ou no

escritório do advogado: (55) 3222.4007

3 NotíciasInformativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrente

Março / Abril de 2010

DELTA CAIXANo ano de 2009, o Sindicato dos Bancários, através de sua

Assessoria Jurídica, propôs Ação Coletiva em face da Caixa Eco-nômica Federal em razão da mudança dos critérios utilizadospela CEF para a concessão das Promoções por Merecimento.

Em síntese, desde o ano de 1992, a CEF se furta em promo-ver seus funcionários por merecimento com base em interpreta-ção equivocada do Plano de Cargos, Salários e Benefícios, bemcomo, os Acordos Coletivos firmados entre o banco e sindicato.

Tais demandas coletivas foram propostas em toda a baseterritorial do SEEB-SM e beneficiam todos os funcionários daCEF associados ao SEEB-SM. As referidas ações coletivas, nopresente momento, aguardam a prolação de sentença.

VP CAIXANo mês de abril próximo, o SEEB-SM estará propondo nova

Ação Coletiva em face da Caixa Econômica Federal visando dife-renças salariais decorrentes da alteração dos critérios de paga-mento das Vantagens Pessoais advindas da instituição do Planode Cargos Comissionados àqueles filiados ao Plano de Cargos,Salário e Benefícios criado pela CEF em 1989.

Esta ação beneficiará a todos os funcionários do banco que,filiados ao PCS/89, exerçam cargos comissionados e estejamfiliados ao SEEB-SM.

Balanço mostra que bancos desprezamleis que protegem o consumidor

Se dependesse da atuação dos bancos brasileiros, o consumi-dor não teria nada a comemorar no seu dia, celebrado no dia 15de março. Durante um ano, o Instituto Brasileiro de Defesa doConsumidor (Idec) manteve contas correntes nas dez maioresinstituições financeiras do país (Banco do Brasil, Banrisul,Bradesco, Caixa Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real,Santander e Unibanco) e fez movimentações básicas para verifi-car se elas respeitam a legislação.

O resultado é um festival de infrações ao Código de Defesado Consumidor (CDC), às normas do Banco Central (BC) e àprópria autorregulação da Federação Brasileira de Bancos(Febraban).

De olho neles - A fim de ajudar o consumidor a comparar osserviços oferecidos pelo seu banco e por outras instituições fi-nanceiras, o Idec mantém desde o ano passado uma página ele-trônica exclusiva sobre bancos (www.idec.org.br/bancos).

A Federação dos Bancários/RSlançará, durante a Reunião do Sis-tema Diretivo do dia 31 de mar-ço, uma ferramenta inovadora con-tra o abuso dos bancos. Será inau-gurado o software de controle dasdemissões de bancários, que con-trolará a homologação de rescisõesde contrato efetuadas em todos ossindicatos afiliados.

O sistema está sendo denomi-nado como “Sistema OnLine deadministração das homologaçõesde rescisões de contrato de tra-balho de trabalhadores e traba-lhadoras em Instituições Finan-ceiras do RS”. Através dosoftware, que será vinculado aosite da Feeb/RS, na área de Even-tos, poderão ser consultadas asestatísticas de bancários demiti-dos no estado.

Antes da existência do software

de controle, a Feeb/RS buscavaos dados de demissões através doultrapassado sistema de solicita-ção de informação a cada sindi-cato. A falta de dados precisosfragiliza o movimento sindical aendossar o discurso de que ocor-rem demissões em demasia e atodo o momento. As frágeis in-formações se perdiam em diver-sas planilhas e listas, sem a atua-lização permanente dos dados.Agora, será possível identificarquais os setores mais atingidos eos perfis dos demitidos.

Esta é mais uma ferramentaque vai subsidiar as direções sin-dicais para o debate com os ban-queiros sobre as frequentes de-missões na categoria. A partir daimplantação deste sistema, omovimento sindical terá dadosconcretos e oficiais sobre demis-

Feeb/RS lançará software de controlede demissões de bancários

sões de bancários, quer seja porfaixa salarial, tempo de serviço,gênero e outras peculiaridades.

A Feeb/RS orienta aos sindi-catos que enviem um diretor oufuncionário responsável pelo aten-dimento às homologações de res-cisões de contrato de trabalho naentidade. Este representante de-verá trazer exemplares de resci-sões homologadas este ano, parao treinamento no sistema. Aossindicatos com poucas rescisões,a orientação é de que tragam to-dos os documentos, para que jáseja anexado ao sistema.

A apresentação do projeto seráfeita para todos os participantesdo Sistema Diretivo e o treina-mento, ministrado aos responsá-veis pela homologação de rescisõesem cada sindicato, será realizadoem outro local da Feeb/RS.

Os três maiores bancos pri-vados no Brasil - Itaú Unibanco,Bradesco e Santander - elimina-ram 9,9 mil postos de trabalhoem 2009. No mesmo período,os três bancos acumularam lu-cro líquido superior a R$ 23,5bilhões e aumentaram o núme-ro de agências e a base de clien-tes nesse período.

As informações são de um le-vantamento divulgado ontempela Confederação Nacional dosTrabalhadores do Ramo Finan-ceiro (Contraf), entidade ligadaà Central Única dos Trabalhado-res (CUT). O estudo foi elabo-rado em conjunto com o Depar-tamento Intersindical de Estatís-tica e Estudos Socioeconômicos(Dieese) e tem como base dadosdos balanços dos bancos.

CortesO Itaú Unibanco foi o que

Três bancos demitiram quase10 mil em 2009

mais lucrou e também o quemais cortou vagas. O maior ban-co privado brasileiro lucrou R$10,067 bilhões, mas fechou7.176 postos de trabalho: tinha108.816 funcionários em de-zembro de 2008, após a fusão, eum ano depois reduziu para101.604 bancários.

No mesmo período, oSantander fechou 1.652 vagas,enquanto seu lucro cresceu40,76%, para R$ 5,508 bilhões.Já o Bradesco cortou 1.074 em-pregos e lucrou R$ 8.012 bilhões,o que representou aumento de5,08% em relação a 2008.

Segundo o Bradesco, a redu-ção de 1,24% ocorrida no qua-dro de pessoal não representa fe-chamento de vagas. Trata-se, deacordo com o banco, de um ín-dice de rotatividade no trabalhoconsiderado normal dentro da

instituição.No Itaú Unibanco, o empre-

go recuou 6,59%, enquanto noSantander a queda foi de3,05%. Procurados, represen-tantes de ambos os bancos nãose pronunciaram sobre o estu-do dos bancários.

Para a Contraf, a política decorte de emprego dos bancos pri-vados também destoa dos ban-cos públicos, que estariam con-tratando trabalhadores para fazerfrente à expansão de suas ativida-des no mercado financeiro.

VagasAo assinarem os atuais acor-

dos coletivos, o Banco do Brasile a Caixa Econômica Federal secomprometeram a abrir 15 milpostos de trabalho até 2011.Desse total, 10 mil vagas deve-rão ser abertas pelo BB e 5 milpela Caixa.

Várias foram as ações individu-ais que tiveram êxito em primeirainstância em Santa Maria. Den-tre os quatros Magistrados Traba-lhistas de nossa Comarca, três en-tendem que são devidos os índi-ces de reajustes de 12% e 16%por cento, desde a supressão.

Em todos os casos está sendoaplicado o art. 468 da CLT e aSúmula nº 51, inciso I, do TST,expressando este que “as cláusu-las regulamentares, que revoguem

Interstícios Remuneratóriosno Banco do Brasil

ou alterem vantagens deferidas an-teriormente, só atingirão os traba-lhadores admitidos após a revoga-ção ou alteração do regulamento.”

Com a confirmação das sen-tenças em grau de recurso estarásendo restabelecida aaplicabilidade do percentual de12% para os níveis E-1 a E-12 ede 16% para os níveis E-9 e E-12, condenando o Banco do Bra-sil ao pagamento, em parcelasvencidas e vincendas, das diferen-

ças salariais correspondentes. Osreflexos são em férias, 13º salári-os, horas extras, gratificações se-mestrais, adicional por tempo deserviço, FGTS, abonos e licenças-prêmio gozadas ou indenizadas.Para aqueles bancários que tive-rem sido despedidos sem justacausa, haverá também reflexos emaviso prévio e indenização de40% do FGTS.

Pende de decisão Ação Co-letiva.

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Notícias 4Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Março / Abril de 2010

Bancários questionam critérios deascensão profissional do Banco do Brasil

Os critérios para ascensãoprofissional foram osprincipais temas debati-

dos na mesa temática de Remu-neração entre os representantesdos funcionários e do Banco doBrasil no dia 3 de março, emBrasília. O funcionalismo reivin-dica critérios mais transparentesem todo o processo decomissionamentos.

Na mesa temática foram dis-cutidos conceitos epráticas de comis-sionamento nasdiversas áreas dobanco, já que ossindicatos recebemas reclamações edemandas do dia-a-dia e assim constatam os equí-vocos existentes no sistema.

No sistema do Programa deTalentos e Oportunidades do BB(TAO) os funcionários são avali-ados de acordo com três critériosabrangentes: competências, de-sempenho e experiências. Obser-vando esses tópicos, são classifi-cados os profissionais que dese-jam participar da concorrência aocargo comissionado e que aten-dem aos pré-requisitos estipula-

O diretor do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região, CesarSantos, representou a Feeb/RS nas negociações em Brasília

dos para a função. O gestor podeescolher a livremente entre os 20primeiros classificados ou outroclassificado (fora dos 20) que sejada sua dependência.

A autonomia ainda é dogestor. Ele pode preterir alguémpor motivos meramente pessoais.Ainda há muitas questões subje-tivas, por isso foram apresenta-das algumas ideias para que os cri-térios possam ser observados com

mais objetividade.Além disso, o

atual modelo ana-lisa parâmetroscomo perfil e dápesos diferentespara competência,desempenho e ex-

periência dependendo da situa-ção, sem especificar critérios deobjetividade claros.

Os representantes dos funcio-nários discutiram na reunião al-gumas sugestões a serem estuda-das para possível implantaçãodentro do Plano de Carreiras,Cargos e Salários (PCCS). Essassugestões serão levadas para osencontros regionais a serem rea-lizados em todo o país e depoisao 21º Congresso Nacional dos

Funcionários do BB, marcadopara os dias 28, 29 e 30 de maio.A decisão final aprovada pelos tra-balhadores será apresentada pos-teriormente na mesa de negocia-ção permanente.

Entre as sugestões da Comis-são está uma escala decomissionamento automáticopara os cargos de primeira comis-são. A intenção do movimentosindical é minimizar a subjetivi-dade. As pessoas devem ser daconfiança do banco e não de um

gestor. Isso diminui as chances deapadrinhamento, sem qualifica-ções técnicas, durante o processode seleção, principalmente naspequenas agências.

A Gestão de Desempenho porCompetências do BB, conhecidapela sigla GDP, foi implementadaem 2005. De acordo com o ban-co, o programa analisa a compe-tência profissional que é umacombinação sinérgica de conhe-cimentos, habilidades e atitudesevidenciadas no trabalho. Esse

desempenho é observado por ci-clos de avaliação (paracomissionados ou não).

O movimento sindical apon-tou falhas nos procedimentos enos registros dos acordos de equi-pe, das anotações de feedback edas competências não requeridase ainda na elaboração do Planode Desenvolvimento de Compe-tências (PDC) e no acompanha-mento da Gepes nos casos de ava-liações insuficientes.

Os representantes dos funci-onários também questionaramo fato do empregado poder serdescomissionado em uma úni-ca avaliação insuficiente noGDP. Isso, em muitos casos,pode ser usado de forma equi-vocada pelo gestor, além de setornar uma ferramenta para oassédio moral.

Esse assunto também serápautado na mesa permanente denegociação para que haja umacoerência entre a filosofia do pro-grama GDP e as práticasgerenciais.

Nova reunião - A próximareunião da mesa temática de Re-muneração ficou previamenteagendada para o dia 7 de abril.

Foto Divulgação / CC

Caixa causa insegurança nos bancários comextinção de áreas sem aviso prévio

Os empregados da Caixa Fe-deral, em especial os que atu-am nas Gifus (Gerências deAdministração de Fundos e Se-guros Sociais), foram surpreen-

didos com a implementação deum processo de reestruturaçãode filiais realizado pela empre-sa sem comunicação prévia oumesmo abertura de negociação

com os bancários.Desta forma, o banco deixou

ciente os 578 empregados deque as filiais na quais trabalhamserão extintas. Esses locais irão

se transformar emduas centralizadoras,uma em São Paulo eoutra ainda a ser defi-nida. A Caixa prome-teu realocar os bancá-rios que não seguirãopara as centrais, po-rém até o momentonada foi divulgado.

“O banco está agin-do sem o mínimo decuidado com os empre-gados. Quais as alterna-tivas e prazos para queos bancários deixemseus locais de origem?”,questiona Jair Ferreira,coordenador da Comis-são Executiva dos Em-pregados da Caixa(CEE Caixa). “Nãohouve nenhuma discus-são sobre remuneração

e garantias aos empregados”, com-pleta Jair.

A postura da Caixa vem cau-sando preocupação entre inú-meros empregados, não só aosque atuam nas Gifus, mas a to-dos que estão em filiais, já quehá um grande contingente debancários trabalhando em seto-res como este, presentes namaioria dos estados. “E quantoaos demais empregados de fili-ais, há também a possibilidadede passarem pela mesma situa-ção?”, questiona Jair.

A Contraf-CUT cobra que aCaixa tenha mais responsabilida-des com a vida dos trabalhado-res. “Devidas ou não as modifi-cações, exigimos respeito aos ban-cários, e que sejam apresentadasalternativas a todos envolvidos noprocesso de reestruturação”, con-clui Jair.

“A Contraf/CUT tem solicita-do insistentemente na mesa denegociação permanente que osrepresentantes da empresa apre-sentem para os trabalhadores o

chamado ‘novo modelo de ges-tão’, já que há rumores desde ofinal do ano passado de que istorepresentaria um grandeenxugamento nas áreas meio”,afirma Plínio Pavão, secretário desaúde da Contraf-CUT e empre-gado da Caixa.

Segundo Plínio, “o que tam-bém tem preocupado os empre-gados são os comentários não con-firmados oficialmente pela Caixaque estariam sendo inclusas nomesmo plano de reestruturaçãoa redução das Gipes das atuaisquinze para apenas cinco em todoo País”, diz.

“Além de colocar os empre-gados que nelas trabalham namesma situação de inseguran-ça, ainda trarão reflexos negati-vos à gestão do Saúde Caixa edos programas de Saúde do Tra-balhador. Nesse sentido as en-tidades sindicais estão colhen-do assinaturas em abaixo assi-nado, cujo prazo de retorno àConfederação se encerra em 20de março”, conclui Plínio.

Empregados da Caixa Federal foram surpreendidos com a implementação de umprocesso de reestruturação de filiais realizado sem comunicação prévia ou negociação

Foto divulgação / CC

A intenção domovimento sindicalé minimizar asubjetividade

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5 NotíciasInformativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrente

Março / Abril de 2010

Mais de 100 bancários sindicalizadoselegeram seus delegados

Os bancários de SantaMaria e região realiza-ram eleição para definir

os delegados que irão participardo 10º Congresso da Federaçãodos Bancários do Rio Grande doSul (Feeb/RS), entre 9 e 11 deabril, em Gramado. A assembleiaocorreu na noite de 11 de mar-ço, na Associação Atlética Ban-co do Brasil (AABB), em SantaMaria.

O evento inicioucom a defesa da teseda corrente políticaArticulação SindicalBancária. A apre-sentação foi realiza-da pelo diretor daFeeb/RS, CarlosAugusto OliveiraRocha. Logo após,ocorreu a defesa daCUT Socialista eDemocrática (CSD), apresenta-da pelo diretor do Sindicato dosBancários de Santa Maria e Re-gião, Cesar Santos, e pelo dire-tor da Feeb/RS, Amaro Silva deSouza.

Mais de 100 bancários estive-ram presentes na votação. A CSDobteve 94 votos e a Articulação25 votos. O pleito também com-putou uma abstinência.

Como a eleição obedece a cri-térios de proporcionalidade, aCSD terá direito a 12 delegadosno congresso e a Articulação a trêsdelegados.

“O número de delegados elei-tos pela CSD mostrou naassembleia que os bancários dabase do Sindicato de Santa Ma-ria e Região estão convictos de quea FEEB/RS é uma federação di-ferenciada e que vem fazendo umtrabalho em prol da categoriabancária independente de gover-

nos e partidos políticos”, analisao diretor do Sindicato dos Ban-cários de Santa Maria, ClaudenirTeixeira Freitas.

Veja no quadro a lista de dele-gados de Santa Maria que forameleitos para o congresso.

Os eleitosAo todo, serão escolhidos 284

delegados e delegadas, represen-tantes de 37 sindi-catos filiados à Fe-deração. Os demaissete delegados natosao evento são os atu-ais membros doColegiado Executi-vo da Feeb/RS. Ainscrição de delega-dos poderá ser efe-tivada no períodode 10 a 31 de mar-ço, através do

software de eventos da Feeb/RS.

ObservadoresA Comissão Organizadora do

Congresso também definiu opercentual de no máximo 10%de observadores por delegação,garantindo-se no mínimo umobservador por entidade, quetambém devem ser eleitos nasassembleias gerais dos sindicatos.

Durante o congresso será es-colhida a nova diretoria da Feeb/RS, que ficará à frente da gestãopelo período 2010/2013. A di-retoria da Federação é constituí-da por um Colegiado Executivo,integrado por sete membros efe-tivos e sete suplentes, um Con-selho Fiscal, composto por cincomembros efetivos e cinco suplen-tes e os representantes sindicaisem entidade de grau superior,composto por dois membros efe-tivos e dois suplentes.

Fotos Maiquel Rosauro / CC

Bancários de Santa Maria e Região lotaram o salão da AABB na noite de 11 de março

Delegados eleitos

Maria Aparecida Ivaniski Uberti - CEFMarcello Husek Carrión - CEFMaria de Fátima Souza Barcelos - BanrisulAnaurelino Edenir de Oliveira - CEFMargarete Zamberlan Thomasi - BanrisulCesar Augusto Simões dos Santos - BBArlene Alair Santana Brum - BBAntonio Tadeu Menezes - BanrisulCleonice Frasson Domingues - CEFClaudenir Teixeira Freitas - ABN Amro RealFabricio Michels - CEFPaulo Roberto da Silva Flores - BBSaul Gonçalves de Almiron - ItaúAna Regina Silveira de Oliveira - BanrisulClóvis Luiz Fontoura Guedes - Banrisul

ObservadoresJone Ivana do Amaral Gomes - CEFVenceslau Nunes da Silva - CEF

SuplentesNilo Carlos Zavarise - ItaúVilson Carlos Nicoloso - CEFAlexandre Soares dos Santos - BradescoRochester soares de Lima - CEFLucas Balbueno Martins - CEFMario Fontoura dos Santos - BanrisulMaria Cristina Vieira dos Santos - BBCatia Tatiana Moura Fert - BBMaria Nadir Ribas Machado - BanrisulVlademir Ezequiel Batista da Rosa - BanrisulFatima Regina Pereira - Banrisul

A Federação dos BancáriosA Feeb/RS é uma entidade

classista autônoma, democráti-ca e tem como objetivo funda-mental a defesa e representaçãolegal dos sindicatos dos bancá-rios do Rio Grande do Sul e ocompromisso com os interessesda classe trabalhadora. A Feeb/RS agrega 38 sindicatos filiadosem todo o estado, com um totalde 24.910 bancários em suasbases. A entidade é filiada à Con-federação Nacional dos Trabalha-dores do Ramo Financeiro(Contraf/CUT) e à Central Úni-ca dos Trabalhadores. Todos os presentes tiveram a oportunidade de votar

No fim, a Articulação recebeu 25votos e a CSD 94 votos

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Notícias 6Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Março / Abril de 2010

Itaú Unibanco desvaloriza bancários enega pagamento de PLR cheia para todos

Foto Divulgação / CC

No dia 11 de março, emBrasília, a bancada dos traba-lhadores na ComissãoTripartite Paritária Permanen-te (CTPP), órgão do Ministé-rio do Trabalho e Emprego(MTE), apresentou propostade criação de um Grupo deEstudos Tripartite (GET) para

Ministério do Trabalho avalia proposta de elaboração deNorma Reguladora de Segurança no Ramo Financeiro

No segundo mês do ano, obrasileiro precisava de um saláriomínimo de R$ 2.003,30 parapoder arcar com suas despesas bá-sicas, de acordo com o Dieese(Departamento Intersindical deEstatística e Estudos Socio-eco-nômicos).

O cálculo foi feito com baseno valor do mínimo de R$ 510,que passou a vigorar neste ano. Aentidade verificou que são neces-sários 3,92 vezes o mínimo parasuprir as demandas básicas do tra-balhador.

Em janeiro, o valor necessáriopara suprir as necessidades míni-mas do trabalhador era de R$1.987,26 - 3,90 vezes o mínimoem vigor.

A Federação dos Bancários sereuniu no dia 4 de março, com aGestão de Pessoas do Banrisul. Apauta da reunião agregou assun-tos pertinentes aos trabalhadoresque ainda estão pendentes com adireção do banco. O tema maisdebatido foi a Ginástica Laboral.

O Gerente da Gestão de Pes-soas do Banrisul, GasparSaikoski, informou que o proces-so da licitação da GinásticaLaboral está atualmente nacontroladoria da empresa, para arealização da minuta do Edital doprocesso de licitação, que em se-guida será enviado à infra-estru-tura do Banrisul.

Ao chegar à área de infra-es-trutura, será montado o edital da

OItaú Unibanco não acei-tou a reivindicação daContraf-CUT e se negou

a pagar a PLR cheia para todosos seus funcionários. A negativado banco aos trabalhadores foianunciada na negociação realiza-da em 10 de março ocorrida nasede do Sindicato dos Bancáriosde São Paulo.

O movimento sindical man-teve a reivindicação de pagamentointegral da PLR para todos osbancários, alcançando o teto de2,2 salários limitado a R$14.696. O banco, no entanto,insiste em sua proposta, que de-finiu o pagamento da PLR noteto a apenas 46% dos trabalha-dores, que estão na faixa salarialde até R$ 2.836.

O banco adota uma posturade desrespeito com seus funcio-nários ao insistir no pagamentode uma PLR menor que a doano passado mesmo com o cres-

a elaboração de uma NormaRegulamentadora (NR) sobreSegurança no Ramo Financei-ro. Após a discussão da inicia-tiva, foi estipulado o prazo de15 dias para que os represen-tantes dos empregadores deemuma resposta se concordamcom esse encaminhamento.

O documento encaminhadopara a CTPP destaca que “a pro-posta tem por objetivo respon-sabilizar os bancos, juntamen-te com as empresas de seguran-ça privada, para assegurar con-dições adequadas de segurançado trabalho, a fim de protegera integridade física, mental e a

própria vida dos trabalhadores,frente aos riscos da atividade edas sucessivas ocorrências de as-saltos e sequestros vitimandotrabalhadores”.

A posição da bancada de go-verno é favorável à criação da NR,reconhecendo sua responsabili-dade em relação à questão e sua

competência para fiscalizar. Deacordo com Plínio Pavão, o pro-cesso de criação da NR é traba-lhoso, mas o resultado pode serbastante satisfatório: “O impor-tante é que haja um nível de con-senso razoável para que eventuaisdivergências sejam decididas peloMinistério”.

Feeb/RS busca informaçõessobre acordos com Banrisul

Salário mínimo deveriaser de R$ 2.003,30

licitação onde constam os lotes(microrregiões) onde serãoalocados os profissionais contra-tados, depois de efetivada a con-corrência.

Remuneração VariávelTambém foi discutida, na reu-

nião, a questão da RemuneraçãoVariável (RV1). Segundo o repre-sentante do Banrisul, o Bancoaguarda a divulgação do balançoanual do HSBC, para avaliaçãoem conjunto com demais ban-cos no país que já divulgaram seusbalanços. Após a análise da reper-cussão destes resultados, será de-finida a possibilidade de paga-mento da RV1 e então divulgarpor BGX a data dos créditos.

O salário mínimo ne-cessário é o que segue opreceito constitucional deatender às necessidades vi-tais básicas do cidadão ede sua família, como mo-radia, alimentação, educa-ção, saúde, lazer, vestuário,higiene, transporte e pre-vidência social, sendo rea-justado periodicamentepara preservar o poder decompra.

Cesta x SalárioEm julho de 2008, o piso de-

veria ser de R$ 2.178,30, o mai-or valor já calculado pelo Dieese.Naquela época, o mínimo vigen-te era de R$ 415.

cimento do lucro. A empresavem utilizando o chamado turn-over para fechar postos de tra-balho, diminuindo o número defuncionários.

Os números do Dieese de-monstram ainda que o montantedestinado pela empresa para opagamento de bônus para os al-tos executivos cresceu 86% entre2008 e 2009, passando de R$121 milhões para R$ 225 milhões.

O Dieese também questionao volume de recursos destinadopela empresa para o pagamentode dividendos para acionistas. Obanco provisionou R$ 3,4 bi-lhões para essa finalidade, mas,por lei, os acionistas têm direitoa receber 25% do lucro líquido,o que corresponde a R$ 1,8 bi-lhões.

Outros problemasOs trabalhadores também co-

braram do banco solução para

isso, muitos bancários que já tra-balhavam com o Agir há váriosmeses, receberam sua remunera-ção com base no modelo do RR,resultando em valor inferior. Aempresa não deu resposta para ademanda.

Em fevereiro, o comprometi-mento da renda com os gastos coma cesta alcançava 48,94% do salá-rio mínimo, ante os 47,96% ne-cessários em janeiro deste ano.

Entidade verificou que são necessários 3,92vezes o mínimo para suprir as demandasbásicas do trabalhador

Foto Divulgação / CC

problemas ocorridos nos paga-mento dos programa próprios deremuneração da empresa. Diver-sos funcionários questionaram osvalores recebidos em programacomo o Agir e o RR.

Um dos problemas atingiu os

gerentes que atuavam noUnibanco que passaram a traba-lhar depois da fusão com a plata-forma do Itaú (Programa Agir).Estes empregados foram pagospelo programa do Unibanco(RR), que deixou de vigorar. Com

Movimento sindical manteve a reivindicação de pagamento integral

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7 PolêmicaInformativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrente

Março / Abril de 2010

As lentes fotográficas dos par-dais controlam somente oque por próximo dele

acontece... Longe delas acidentessão frequentes e em grandes nú-meros, consequência de um cres-cimento desordenado da frota au-tomobilística nacional e da faltade consciência dos condutores.

Diante do prisma damodernidade, da evolução dosmeios e das oportunidades estáum crescente dado que assusta.É visível a qualquer um o cresci-mento da frota automobilísticanacional, ruas e avenidas lotamseus corredores de carros novos esemi-novos todos os dias, e o quefalar das rodovias - único meiode escoamento de produtos ematérias. São caminhos, ônibus

e veículos de todos os portes dis-putando um espaço quilometroa quilometro. Todavia, o índiceque mais cresce em conseqüên-cia disto são os de acidentes, es-tes quilômetros disputados carroa carro matam e ferem pessoasdiariamente. Na contramão dosacidentes estão os dispositivos decontenção destes acidentes.

Multas, lombadas eletrôni-cas, pontos na carteira de habi-litação, leis, blitz, guardas detrânsito, verificadores de velo-cidade e os tão debatidos efamigerados pardais, todos in-cumbidos de diminuir aciden-tes e acentuar a conscientizaçãodo motorista para com as suasresponsabilidades de trânsito etráfego. Alguns destes disposi-tivos apresentam relativa efici-ência em sua função e outros setornaram apenas dispositivos dearrecadação de dinheiro para oscofres públicos, como o caso dospardais.

barbaridades - tudo em nomedo chegar mais rápido.

Não é a questão de se pre-gar a lei dos 80 km/h, pois pas-sar a 60 km/h na frente de umaescola é uma absurda impru-dência, mas andar a 120 km/hnuma reta onde a pista é du-pla e com segurança seria bemaceitável.

O problema a ser debatidoé em relação ao comporta-mento do cidadão no trânsi-to. Educar as pessoas para se-rem conscientes de que o car-ro é uma arma fatal, tanto paraum condutor despreparado,como para seu semelhante. Ocidadão tem que aprender arespeitar as normas de trânsi-to, velocidade, faixas de segu-rança e pedestres.

Campanhas são feitas umaatrás das outras, leis são modifi-cadas, mas como sempre, logo alisão esquecidas e não mais cum-pridas. Os carros estão cada vezmais tecnológicos e cada vez me-nos motoristas preparados paraessa tecnologia.

Enquanto a dita educação notrânsito não chega, nos restamos pardais para nos controlarem.Isso acontecerá até o momentoem que nossa mentalidade nãoacorde para esses números tãoaltos de acidentes e mortes notrânsito brasileiro. Mas de quemé a culpa? Governo, motoristas...Creio que seja do próprio siste-ma que nos impede de sermoscriteriosos em relação à nossaprópria vida e com a do nossosemelhante.

Os pardais são controladoresde velocidade que registram pormeio de fotografia o veículo quepassar por ele em velocidade su-perior a delimitada no períme-tro. Missão que tem eficiênciaquase que total, sim, pois a pas-sagem pelo pardal quase sem-

Os pardais nas estradas ajudama prevenir os acidentes?

Claudia Marin,auxiliar administrativa

Foto arquivo pessoal/ CC

pre é respeitada, isso ocorre de-vido à sinalização que adverteque há pardais no perímetro ea velocidade exigida para o veí-culo passar por ele. Assim, di-ficilmente um condutor ultra-passará a velocidade determina-da naquele local.

Mas, como o pardal é limi-tado em sua abrangência o con-dutor logo que passa por eleretorna a velocidade que sua to-lerância e responsabilidade lhepermite. Julgar os pardais comoeficientes controladores de ve-locidade é correto se analisar-mos pelo ponto de vista de suaslentes fotográficas, não obstantea poucos quilômetros o condu-tor retoma a velocidade que tra-fegava e a possibilidade de aci-dente, devido a velocidades al-tas, é novamente considerável,senão inevitável.

Oras correto então é dizerque os pardais - controladoresde velocidade - são na verdade

Se você, motorista, vê um par-dal, você diminui ou não avelocidade?

Claro que sim, a não ser queseja pego desprevenido. Entãoobviamente, o controlador obri-ga, mesmo você não querendo, areduzir sua velocidade, econsequentemente, diminui orisco de acidente naquele deter-minado local, mesmo que apóster passado o controlador você ace-lere novamente.

Para muitos, carro é sinônimode velocidade, de chegar maisrápido a um determinado local.Mas a velocidade não é a vilã da

controladores de velocidades acurto perímetro. E não háquem não deixe de reduzir avelocidade de seu veículo ao seralertado por placas que há par-dal próximo, e não mais querapidamente quando se livra dotal pardal retoma a velocidade.Não se desconsidera a sua efi-ciência de evitar acidentes nolocal onde estão registrando avelocidade, contudo os aciden-tes não são evitados após suapassagem, determinando as-sim, uma ineficácia perante umcrescimento nos índices de aci-dentes em rodovias. Há de seacompanhar a modernidade eo crescimento e se ter maisconsciência, não serão pardaisque diminuirão os acidentes,mas sim a conscientização docondutor ao guiar seu veículosabendo que não somente suavida está nas suas mãos mas ado condutor logo ali na frentetambém.

Um controlador que não evita acidentes

André Fortes,Arte finalista

Temos motoristas mais cal-mos e outros mais agitados, etodos sofrem da ansiedade dochegar mais rápido e é essa an-siedade que gera a imprudên-cia. O pardal controla no seuespaço físico essa ansiedade daspessoas, mesmo que por pou-cos metros. Afinal ele funcionaem locais em que o agente detrânsito nota que há perigos tan-tos para os motorizados comopara os pedestres.

Diz-se que os pardais são caça-níqueis, mas você vê acidentesonde eles estão instalados? É cla-ro que a velocidade perto deles éreduzida, os motoristas diminu-em para não serem multados,mas isso é culpa dos próprioscondutores, que não têm edu-cação para o trânsito e cometem

história, a imprudência, a impe-rícia e a ingestão de bebida alco-ólica dos motoristas são as causa-doras dos muitos acidentes.

Foto divulgação / CC

Foto arquivo pessoal/ CC

Velocidade x controlador

Não

Sim

Trinta e uma pessoas perderam a vidano trânsito durante o Carnaval noEstado. É o maior número desde

2002, quando 37 morreram no feriadão.Mas o que impressionou autoridades poli-ciais que fiscalizam as rodovias estaduais efederais foi o aumento brusco em relação

ao ano passado, quando 13 foram as víti-mas no Rio Grande do Sul, um aumentode 138% no total de mortes. Diante destarealidade, questiona-se: os pardais (tradici-onais controladores - e, por consequência,redutores - de velocidades nas estradas) aju-dam a prevenir os acidentes?

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ContaCorrente Informativo do Sindicatodos Bancários de

Santa Maria e RegiãoMarço / Abril de 2010

Athos Miralha da Cunha

Uma senhora, habitué nas de-pendências do penhor. Faceira,ágil e sorridente, que devia ter

seus sessenta e poucos anos, aparente-mente, bem-vividos.

Tinha uma atitude apressada e ges-tos rápidos. Os cabelos de um pretointenso, óculos fundo de garrafa e umaverruga bem na ponta do queixo.

Muito conversadeira quando vinhapenhorar ou renovar algum contrato.Às vezes se atrapalhava nas datas, masisso não era um motivo para estresse.Sorria com sua falta de memória e con-fusão com a papelada do penhor. Queera como se referia ao conjunto de con-tratos e um sem-fim de renovações quesempre trazia na bolsa.

Nos breves instantes em minha fren-te contou um pouco de sua vida.

Tinha o nome e sobrenome france-ses. Louise Rennée du Poisson. Seuspais eram naturais da França e vierampara o Brasil dois anos antes de elanascer. Tinha muito orgulho do sobre-nome que carregava.

Quando adolescente enamorou-se deum rapaz que se chamava José Pereira,funcionário de um Banco estatal. Seapaixonou e casou com o jovem bancá-rio Zé. Um rapazola de família humildee muito trabalhador.

Só não aceitou trocar seu registro debatismo. Manteve o nome original. Nãoadmitiu colocar o Pereira no sobrenome.Sendo de uma linhagem tradicional daFrança seria inconcebível um Pereira nafamília.

Após ter contado sua instigante his-tória, concluiu.

– Imagina! Louise Rennée du PoissonPereira. Nunca! Jamais! – o jamais comsotaque francês

– Fui a primeira mulher na cidade anão aceitar o nome do marido. – e com-pletou. – Não me arrependo.

Dona Louise soltava o verbo quandoo assunto era o seu marido. Que, segun-do ela, já estava mais pra lá do que pracá. E já fazia algum tempo. Dona LouiseRennée du Poisson também contou compicos de extremada felicidade e euforiaque o velho Zé Pereira estava nas últi-mas. Fazia cinco anos que o velho estava

nas últimas e nunca “dava jeito” comocomentou em outra oportunidade.

– A gente fica numa torcida, e o mal-vado sai caminhando do hospital. Vê sepode?

Depois que eu fiz a consulta e ter ve-rificado que o contrato vencia daqui adois meses, ela pouco se importou, aco-modou-se na cadeira em minha frente ecomeçou o seu rosário de contos famili-ares, ou melhor, do Zé Pereira, pois elanão tinha filhos. Nunca quis ter filhos.

– Colocar filho no mundo e filho deum Zé Ninguém, era muita irres-ponsabilidade. E um desrespeito com acriaturinha que estaria por nascer.

“Imagina! Ter filho de um Zé Perei-ra”. – pensei e sorri do meu chiste.

– Imagina! Ter filho de um Zé Perei-ra. – falou, lendo meus pensamentos.

Então, contou que na noite anterioro Zé Pereira, seu adoentado marido quesempre estava nas últimas, disse que es-tava com falta de ar e que iria morrer.

– Claro que vai morrer, todo mundomorre. Eu disse pra ele. – e gargalhavado outro lado do guichê.

– É, algum dia a gente vai morrer, mas

não precisamos ter pressa. – respondi.Como não havia ninguém para ser

atendido continuou com seus casos.– Hoje, o Zé Pereira amanheceu

com a pá virada, disse que tentou sematar na tarde anterior. Atravessou,bem devagarinho, a rua e nenhumcarro o atropelou.

E eu ali na frente dela ouvindoaquela ladainha e com uma cara desono.

– Agora eu pergunto: quem vaiatropelar um velho atravessando umarua, bem devagarinho?

Deu dois passos para a esquerda,bem devagarinho, imitando o velho,e repetiu.

– Quem?– Ninguém...– Falei pra ele. Tem que esperar vir

um carro e se jogar na frente. O se-nhor não acha?

– É uma hipótese...– Quem quer se matar não avisa.

Aquilo não vai se matar nunca. É umcagão. E quem tem que lavar as fral-das sou eu.

Encerrou a conversa dizendo quedepois de sua morte, apenas, os seuscachorros sentiriam a sua falta.

Levantou-se e saiu ligeirinha. Ca-minhou alguns passos apressados evoltou.

– Quando é mesmo o vencimentodos meus contratos?

Dica de Site Facebook

Fique por dentro. Acesse www.bancariossm.org.brFique por dentro. Acesse www.bancariossm.org.br

Este é um Espaço Interativo à disposição dos leitores do informati-vo. Envie seu texto, poesia ou sugestão de filme, cd ou livro para o

e-mail: [email protected]

A última quinta-feira de março(25) vai marcar o retorno doCineclube Otelo. As sessões serão re-alizadas mensalmente na sede II doSindicato dos Bancários de SantaMaria e Região, que promove a ini-ciativa. Após a apresentação de lon-gas ou curtas-metragens haverá umdebate sobre a película assistida.

“Nosso objetivo é promover acultura fora do circuito comerciale fomentar o debate e a reflexão so-bre temáticas variadas”, explica odiretor de Comunicação do Sindi-cato dos Bancários, Cesar Santos.

O primeiro filme a ser exibidoserá escolhido até o final destemês. Terão preferência obras comtemática política, sindical e soci-al. A entrada para as sessões serágratuita.

A francesinhaA francesinha

A sétima arte vai voltarao Sindicato dos Bancários

O que mais de 400 milhões de pesso-as ao redor do mundo têm em comum?!Todas possuem conta no Facebook(www.facebook.com), a maior rede so-cial do planeta.

O Facebook é um website de relacio-namento social lançado em 4 de fevereirode 2004. Foi fundado por MarkZuckerberg, um ex-estudante deHarvard. Inicialmente, a adesão ao

Facebook era restrita apenas aos estudan-tes da Universidade Harvard. Hoje, qual-quer usuário no mundo, desde que sejamaior de 13 anos, pode ingressar no site.

A rede vem crescendo mensalmente,derrotando até mesmo rivais bem esta-belecidos. O Orkut já não é mais o líderna Índia e enfrenta concorrência no Bra-sil. O Facebook é a rede social mais uti-lizada em todos os países de língua in-

glesa e em quase todaa Europa.

Muitos bancáriosde Santa Maria já ade-riram ao serviço. Maso grande sucesso doFacebook está no fatodo usuário conseguirse conectar com diver-sas pessoas em váriasnações. É muito co-mum os novos usuári-os encontrarem deze-nas de pessoas com oseu sobrenome noFacebook.