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Contratao de servios terceirizados em sade
DefinioSegundo Cherchglia (1999, apud CAVALCANTI JR. 1996): Terceirizao (outsourcing termo ingls) um neologismo cunhado a partir da palavra terceiro, entendido como intermedirio, interveniente, que, na linguagem empresarial, caracteriza-se como uma tcnica de administrao atravs da qual se interpe um terceiro, geralmente uma empresa, na relao tpica de trabalho (empregado versus empregador).
o processo de gesto pelo qual se repassam algumas atividades para terceiros com os quais se estabelece uma relao de parceria, ficando a empresa concentrada apenas emtarefas essencialmente ligadas ao negcio em que atua.TERCEIRIZAO/ OUTSOURCING
ORIGEMA terceirizao originou-se nos Estados Unidos, logo aps a ecloso da II Guerra Mundial;
As pequenas e mdias empresas, foram as primeiras a entrar neste novo processo.Logo as grandes organizaes comearam a fazer uma reflexo para continuar no mercado de forma competitiva.
No Brasil, as empresas refletiram sobre sua atuao e ao mesmo tempo demonstravam o outro lado, que era a abertura de novas empresas.
ATIVIDADES QUE PODEM SER TERCEIRIZADASProcesso ligado s atividades da empresa;
Processo no ligado atividade-fim da empresa;
Atividades de suporte da empresa;
Substituio de mo-de-obra direta, por mo-de-obra indireta ou temporria.
PROCESSO DE TERCEIRIZAOO processo de Terceirizao envolve duas empresas, uma que contrata o servio, denominada de Contratante(Tomadora de servio), e outra que presta o servio, denominada Contratada (Prestadora de servio).Definido o prestador de servio, a empresa contratante dever propor a assinatura de um Contrato de Prestao de Servios, que formalizar a relao entre as partes.
PROCESSO DE TERCEIRIZAOA parceria essencial entre as empresas (CHERCHGLIA, 2011)A parceria no um tipo de jogo soma zero, mas de soma positiva
ESSENCIAL
Pontos Bsicos que devero ser observados na contrataoDescrio padronizada do objeto de trabalho, para qualificao do servio a ser prestado;Definio de papeis dos agentes responsveis pelo contrato deve estar especificada com a descrio do que se espera da empresa contratante e contratada;
Formas de controle para o acompanhamento do contrato, bem como as vistorias;Documentos oficiais devem ser acessveis;
Pontos Bsicos que devero ser observados na contrataoDevem observar o contrato, definindo bem as obrigaes e direitos;Entre as partes deve haver um posicionamento equilibrado; sempre bom incluir no contrato, clusulas prevendo o risco do tomador vir a ser interrogado judicialmente por uma obrigao trabalhista no cumprida pelo prestador;
No contrato recomenda-se que o contratante no queira levar vantagem com este;
VANTAGENSDesenvolvimento econmico;Especializao dos servios;Competitividade;Busca de qualidade;Controles adequados;Aprimoramento do sistema de custeio;Esforo de treinamento e desenvolvimento profissional;Diminuio do desperdcio;Valorizao dos talentos humanos;Agilidade das decises;Maior criatividade e crescimento
VANTAGENSFonte: IV Pesquisa Nacional Sobre Terceirizao nas Empresas CENAM, 2006
DESVANTAGENSDificuldade de se encontrar a parceria ideal;Risco de coordenao dos contratos;Custo de demisses;Conflito com os sindicatos;Desconhecimento da legislao trabalhista (Lei Federal n6.019/74; artigo 513 CLT).
DESVANTAGENSFonte: IV Pesquisa Nacional Sobre Terceirizao nas Empresas CENAM, 2006
Pontos Bsicos que devero ser observados na contrataoDevem observar o contrato, definindo bem as obrigaes e direitos;Entre as partes deve haver um posicionamento equilibrado; sempre bom incluir no contrato, clusulas prevendo o risco do tomador vir a ser interrogado judicialmente por uma obrigao trabalhista no cumprida pelo prestador;
No contrato recomenda-se que o contratante no queira levar vantagem com este;
Atribuies (RDC 15) Art. 34 Compete ao Profissional Responsvel pelo CME do servio de sade: I. Coordenar todas as atividades relacionadas ao processamento de produtos para sade; II. Avaliar as etapas dos processos de trabalho para fins de qualificao da empresa processadora, quando existir terceirizao do processamento; III. Definir o prazo para recebimento pelo CME dos produtos para sade que necessitem de processamento antes de sua utilizao e que no pertenam ao servio de sade;
(RDC 15) Art. 34 Compete ao Profissional Responsvel pelo CME do servio de sade: IV. Participar do processo de capacitao, educao continuada e avaliao de desempenho dos profissionais que atuam no CME; V. Propor indicadores de controle de qualidade do processamento dos produtos sob sua responsabilidade; VI. Contribuir com as aes de programas de preveno e controle de eventos adversos em servios de sade, incluindo o controle de infeco; Atribuies
Atribuies (RDC 15) Art. 34 Compete ao Profissional Responsvel pelo CME do servio de sade: VII. Participar do dimensionamento de pessoal e da definio da qualificao dos profissionais para atuao no CME; VIII. Orientar as unidades usurias dos produtos para sade processados pelo CME quanto, ao transporte e armazenamento destes produtos; IX. Avaliar a empresa terceirizada segundo os critrios estabelecidos pelo Comit de Processamento de Produtos para Sade CPPS.
Art. 36 O CPPS tem por atribuies: I. Definir os produtos para sade a serem processados no CME ou que devem ser encaminhados a servios terceirizados contratados; II. Participar da especificao para aquisio de produtos para sade, equipamentos e insumos a serem utilizados no processamento de produtos para sade; III. Participar de especificao para aquisio de produtos para sade a serem processados pelo CME; IV. Estabelecer critrios de avaliao das empresas processadoras terceirizadas, para a contratao desses servios a sua avaliao que julgar necessrio; Atribuies
Art. 36 O CPPS tem por atribuies: V. Analisar e aprovar os indicadores para controle de qualidade do processamento dos produtos propostos pelo responsvel pelo CME; VI. Manter registros das reunies realizadas e decises tomadas.
Pargrafo nico. Quando o servio de sade no se enquadrar na condio estabelecida no caput do Art. 8 as competncias do comit de processamento ficam atribudas ao profissional Responsvel pelo CME.
Atribuies
Conforme os estudos publicados pelo PROAHSA para o estado de So Paulo, a prtica da terceirizao mostra-se mais frequente em hospitais de grande porte - 49% da mo-de-obra dos grandes hospitais (com 151 a 300 leitos) eram terceirizados, contra 3% de terceirizados em hospitais de pequeno porte (at 50 leitos).
preciso estar alerta para no pactuar com condies inadequadas de trabalho que podem ser impostas aos trabalhadores que atuam na CME terceirizada e que esto associadas ao processo de esterilizao praticado. De acordo com a legislao vigente no pas, a empresa contratante possui responsabilidade compartilhada no que tange as condies de trabalho do servio contratado.
RefernciasPROGRAMA DE ESTUDOS AVANADOS EM ADMINISTRAO HOSPITALAR E DE SISEMAS DE SADE (PROAHSA) Boletim de Indicadores. Ano 1, No 1, abr. 1997CHERCHIGLIA Marangela Leal; SANTANA JP; CASTRO J.L.Terceirizao do Trabalho nos servios de sade: alguns aspectos conceituais, legais e pragmticos, in Capacitao em Desenvolvimento de Recursos Humanos de Sade. Natal: EDUFRN. 1999.
Surge a idia de terceirizao durante a Segunda Guerra Mundial, quando as empresas produtoras de armamento blico encontravam-se com sua capacidade produtiva sobrecarregada com o excesso de demanda e verificaram que poderiam transferir e delegar servios a terceiros, que seriam contratados para dar suporte ao aumento da produo de uniformes militares, armas leves e pesadas, munio, navios, avies, tanques de guerra, etc.Comenta-se que a terceirizao de mo-de-obra de carter temporrio originou-se nos Estados Unidos da Amrica do Norte, quando o advogado Winters, tendo necessidade de apresentar Corte Suprema 120 laudas datilografadas e sua secretria encontrando-se doente*atividade-fim, aquela que caracteriza o objetivo principal da empresa, a sua destinao, o seu empreendimento, normalmente expresso no contrato social.*CENAM CENTRO NACIONAL DE MODERNIZAO**