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Tecnologia Mecânica 1
TECNOLOGIA MECÂNICA
Temas abordados:
•• Corte por arrombamentoCorte por arrombamento
•• ForjamentoForjamento
•• HydroformingHydroforming
Tecnologia Mecânica 2
TECNOLOGIA MECÂNICA
CORTE POR ARROMBAMENTO
Tecnologia Mecânica 3
Corte por arrombamento
CORTE POR ARROMBAMENTO
• Corte de chapa, varão, tubo, etc.• Normalmente realizado a frio• Espessuras máximas de 6 a 8 mm
Aplicações:− Carroçarias de automóveis e de camiões;− Fuselagens dos aviões;− Painéis das carruagens;− Móveis de escritório;− Computadores;− Electrodomésticos;− Utensílios de cozinha;− Discos para cunhagem de moeda;
Tecnologia Mecânica 4
Corte por arrombamento
CORTE POR ARROMBAMENTO
• Punção e matriz que definem os contornos interior do furo efectuado na chapa e exterior da peça, respectivamente;
• Folga entre o punção e a matriz – 5% a 10% da espessura da chapa;
• Processa-se por deformação plástica seguida de rotura
• Devido a tensões de corte distribuídas ao longo da espessura, segundo o perímetro de corte
F
ττ γ
F
j
Tecnologia Mecânica 5
Corte por arrombamento
superfície polida e brilhante
superfície irregular originada pela fissuração
rebarbaempeno
zona de repuchamento
Início daPenetração
Repuchamento
Secção resistente fissuração
CORTE POR ARROMBAMENTO CONVENCIONAL
– Qualidade das superfícies
Tecnologia Mecânica 6
Corte por arrombamento
CORTE POR ARROMBAMENTO CONVENCIONAL– Força de corte
hp ,F Rmax σ= 80
Cone de rotura
Deslo cam
en to
Força
h
Fmax2/3 Fmax
Tecnologia Mecânica 7
Corte por arrombamento
CORTE POR ARROMBAMENTO CONVENCIONAL
– Redução da força de corte:• Inclinação das arestas de corte do punção ou da matriz:
• Decalagem de punções:
Tecnologia Mecânica 8
Corte por arrombamento
CORTE POR ARROMBAMENTO CONVENCIONAL
• Ferramentas de corte progressivo - Na primeira fase executam-se os cortes interiores, enquanto que na segunda fase são feitos os cortes exteriores
porta-punçõespunções
arco
matriz
base
piloto
arco
Tecnologia Mecânica 9
Corte por arrombamento
CORTE POR ARROMBAMENTO – Aplicação
Rotor e estator de um motor eléctrico
Tecnologia Mecânica 10
Corte por arrombamento
CORTE POR ARROMBAMENTO – Prensas mecânicas de excêntrico
Tecnologia Mecânica 11
Corte por arrombamento
CORTE FINO ou de PRECISÃO
• Foi desenvolvido nos anos 20 (Séc. 20) na indústria relojoeira Suíca
• Produz peças na forma final com superfícies lisas e polidas, sem as irregularidades características do corte por arrombamento convencional -geradas sem aparecerem mecanismos de fissuração
• As folgas variam entre 0,5~1% da espessura a cortar
Vantagens:• Elevada qualidade das superfícies cortadas – Elimina a necessidade de
se recorrer a operações de acabamento;
• Peças planas;
• Repetibilidade e tolerâncias dimensionais apertadas;
• Redução significativa do choque e consequente redução do ruído e vibrações;
Tecnologia Mecânica 12
Corte por arrombamento
CORTE FINO ou de PRECISÃO – FerramentaElementos complementares com que as ferramentas de corte fino estão dotadas:
• encostadores com anéis de retenção;• encostador/desembainhador
encostador ou desembainhador
punção
matriz
porta-punção
guia do punção
encostador comanel de retenção
hpCF Rfmax σ=
fC varia entre 0.9 e 1.2
Força máxima de corte
Força no anel de retenção – 30% e 50% da força máxima de corte
Força no encostador/desembainhador – 10% e 25% da força máxima de corte
Tecnologia Mecânica 13
Corte por arrombamento
CORTE FINO ou de PRECISÃO – Mecanismo de corte
Tecnologia Mecânica 14
Corte por arrombamento
CORTE por ARROMBAMENTO CONVENCIONAL vs. CORTE FINO ou de PRECISÃO
– Morfologia e Qualidade das Superfícies
Tecnologia Mecânica 15
Corte por arrombamento
CORTE FINO ou de PRECISÃO – Ferramentas progressivasO seu custo é superior às de corte por arrombamento convencional
Lubrificação!
Revestimento das ferramentas -TiN
Tecnologia Mecânica 16
Corte por arrombamento
CORTE FINO ou de PRECISÃO – Prensas hidráulicasAs cadencias de funcionamentos são inferiores às das prensas utilizadas no corte por arrombamento convencional
Prensa Hidráulica CNC de Corte FinoForça Nominal: 4000 kNCadência Máxima: 50 golpes/min
Tecnologia Mecânica 17
Corte por arrombamento
CORTE FINO ou de PRECISÃO – Linha de produção automática
Prensa Hidráulica CNC de Corte FinoForça Nominal: 14000 kN
Tecnologia Mecânica 18
Corte por arrombamento
CORTE FINO ou de PRECISÃO – Aplicações na indústria automóvel
Caixa de velocidades automática de um automóvel ligeiro
Componentes utilizados na indústria automóvel
Tecnologia Mecânica 19
TECNOLOGIA MECÂNICA
FORJAMENTO
Tecnologia Mecânica 20
Forjamento
FORJAMENTO• Processos tecnológicos de deformação
plástica na massa de materiais metálicos;
• A frio, a morno ou a quente;
• Efectuado por forças de compressão aplicadas através de matrizes;
APLICAÇÕES:
• indústria automóvel• indústria aeroespacial;• indústria militar de defesa, agrícola, mineira,
de ferramentas manuais e de equipamentos industriais em geral, etc.
Tecnologia Mecânica 21
Forjamento
FORJAMENTO – Vantagens dos componentes forjados
• Os forjados são produzidos a partir de pré-formas simples, geralmente sob a forma de varão ou barra;
• Quase todos os metais e ligas metálicas podem ser forjados;
• Existam poucas restrições ao tamanho dos componentes forjados
Divisória de titânio do avião F-22ProjécteisCubos e biela
Tecnologia Mecânica 22
Forjamento
FORJAMENTO – Vantagens dos componentes forjados
• Produzem-se componentes com tolerâncias apertadas;
• Os componentes são recicláveis;
• Assegura o fabrico de peças com excelentes propriedades mecânicas, nomeadamente:
• Boa resistência mecânica;
• Boa ductilidade;
• Boa tenacidade
• Boa resistência à fadiga;
• Eficiente em termos do aproveitamento da matéria-prima e da diminuição dos desperdícios;
• O controlo da sequência de fabrico assegura uma elevada taxa de repetitibilidade das peças forjadas;
• Os custos de produção são em geral baixos;
Tecnologia Mecânica 23
Forjamento
FORJAMENTO – Classificação em função da temperatura de trabalho
Temperatura
Frio < 0.3 Tfusão
Morno 0.3 a 0.5 Tfusão
Quente > 0.6 Tfusão
Tecnologia Mecânica 24
Forjamento
FORJAMENTO EM MATRIZ ABERTA
Tecnologia Mecânica 25
Forjamento
FORJAMENTO EM MATRIZ FECHADA• Peças com maior grau de complexidade e com tolerâncias mais apertadas
Forjamento convencional Componentes obtidos por forjamento de precisão
Tecnologia Mecânica 26
Forjamento
FORJAMENTO EM MATRIZ FECHADA• Forjamento convencional - a quente ou a morno, para fabrico de peças com
complexidade de forma e tolerâncias geométricas que se enquadrem nos padrões gerais de fabrico.
• Forjamento de precisão - a frio ou a morno, utilizado para produzir grandes séries de peças na forma final ou quase final, com tolerâncias de fabrico mais apertadas do que as habitualmente conseguidas no forjamentoconvencional.
Componentes da indústria automóvel, obtidos por forjamento de precisão
Tecnologia Mecânica 27
Forjamento
FORJAMENTO CONVENCIONAL
Sequência de fabrico - Biela
Rebarba!
Tecnologia Mecânica 28
Forjamento
FORJAMENTO DE PRECISÃO
• Sequência de fabrico de um eixo de secção variável
Tecnologia Mecânica 29
Forjamento
FORJAMENTO – Na indústria automóvel• A indústria do forjamento emprega cerca de 32 mil pessoas na Europa;
• Cerca de 50% da sua produção destina-se ao mercado dos veículos -automóveis, camiões, máquinas agrícolas, máquinas de movimentação de terras, etc.;
• 25% à indústria aeroespacial;
• E a parcela remanescente na indústria de construção metalo-mecânica em geral.
• 80% da produção mundial do forjamento de precisão (exceptuando os Estados Unidos da América) tem por destino o automóvel
Tecnologia Mecânica 30
Forjamento
FORJAMENTO – Na indústria automóvel
Em média um automóvel ligeiro de passageiros incorpora mais de 250componentes forjados:
• Componentes do motor: Válvulas, árvore de cames, cambota, bielas etc.
• Componentes da transmissão: Engrenagens cónicas, carretos, anéis sincronizadores, juntas, eixos, cubos de embraiagem, etc.
• Componentes do chassis e da suspensão: Pernos, cubos da roda, braços e triângulos de suspensão, etc.
• Componentes da direcção: Colunas, rótulas, barras de torsão, eixos de direcção, etc.
• Êmbolos de travão
• Componentes para os motores eléctricos: Carretos do motor de arranque, "driver" e "pole rotor", etc. ;
Tecnologia Mecânica 31
Forjamento
FORJAMENTO – Casos de estudo
Socket plate (prato de encaixe)
– Processo de fabrico: Forjamento em matriz fechada;
– Dimensões: 108 × 95 × 17 mm– Peso: 0.14 kg– Material: Alumínio KN432– Tensão de rotura: 345 MPa– Tensão limite de elasticidade: 215 MPa– Dureza (HB): 100-199– Operações secundárias: Maquinagem– Tratamento térmico: T4– Processo de fabrico alternativo: Fundição– Produção anual superior a 3 000 000
Tecnologia Mecânica 32
Forjamento
FORJAMENTO – Casos de estudo
Dobradiça de um automóvel desportivo
– Processo de fabrico: Forjamento em matriz fechada a quente;
– Dimensões: 120 × 220 mm– Peso: 0.8 kg– Material: Alumínio AISI 7075– Tensão de rotura: 480 MPa– Tensão limite de elasticidade: 415 MPa– Operações secundárias: Maquinagem– Tratamento superficial: Revestimento com pós– Processo de fabrico alternativo: Fundição– Produção anual: 5 000
Tecnologia Mecânica 33
Forjamento
FORJAMENTO – Casos de estudo
Braço (triângulo) de suspensão superior
– Processo de fabrico: Forjamento a frio e forjamento a quente;
– Dimensões: 241 × 1255 × 2– Peso: 3.73 kg– Material: SAE 1541– Tensão de rotura: 800 MPa– Tensão limite de elasticidade: 620 MPa– Operações secundárias: Mandrilagem e
perfuração, – Tratamento superficial: Pintura– Processo de fabrico alternativo:
Estampagem– Produção anual: Superior a 1 400 000
Tecnologia Mecânica 34
Forjamento
FORJAMENTO – Casos de estudo
Olhal para macaco hidráulico agrícola
– Processo de fabrico: Forjamento a quente;– Peso: 1 kg– Material: Aço AISI 1045– Operações secundárias: Mandrilagem,
torneamento e facejamento, – Processo de fabrico alternativo:
Maquinagem– Produção anual: Entre 10 000 e 12 000– Inicialmente este componente era
produzido através de 13 operações diferentes de maquinagem
Tecnologia Mecânica 35
Forjamento
FORJAMENTO – Casos de estudo
Cambota para motor de alta performance V6
– Processo de fabrico: Forjamento em matriz fechada a quente;
– Comprimento: 510 mm– Peso: 26 kg– Material: Aço microligado– Tensão de rotura: 825 MPa– Tensão limite de elasticidade: 495 MPa– Operações secundárias: Acabamento
por maquinagem e furação– Processo de fabrico alternativo:
Fundição
Tecnologia Mecânica 36
Forjamento
FORJAMENTO – Casos de estudo
Engrenagem
– Processo de fabrico: Forjamento de precisão;
– Dimensões (mm): φ76 a φ432– Peso: 3.73 kg– Material: Aço AISI 8620– Tensão de rotura: 635 MPa– Tensão limite de elasticidade: 355 MPa– Operações secundárias: Calibração e
rectificação, – Tratamento térmico: Normalização;– Processo de fabrico alternativo:
Forjamento da pré-forma e fresagem para abertura de dentes;
– Produção anual: 5 000 a 7 000.
Tecnologia Mecânica 37
Forjamento
FORJAMENTO – Casos de estudo
Biela
– Processo de fabrico: Forjamento em matriz fechada a quente sem rebarba;
– Comprimento: 210 mm– Peso: 2.9 kg– Material: Aço E4340– Tensão de rotura: 1240MPa– Tensão limite de elasticidade: 1095 MPa– Operações secundárias: Acabamento por
maquinagem– Tratamento térmico: Recozimento ou
arrefecimento controlado– Processo de fabrico alternativo:
Pulverotecnologia– Produção anual: 2 000 000
Tecnologia Mecânica 38
TECNOLOGIA MECÂNICA
HYDROFORMING
Tecnologia Mecânica 39
Hydroforming
HYDROFORMING - Estampagem através de elementos líquidos, aplica-se a :
– CHAPA• Quase exclusivamente utilizada em protótipos
– TUBOS• Largamente utilizada ao nível industrial
APLICAÇÕES:
• indústria automóvel• indústria aeronáutica
Tecnologia Mecânica 40
Hydroforming
HYDROFORMING DE CHAPA – Metade da ferramenta é substituída por um meio flexível.
• Adequado à produção de pequenas ou médias séries;
• Permite redução dos custos e tempo de produção;
• Adequado à estampagem de componentes de forma irregular e complexa (não é necessário alinhamento entre os vários componentes);
Existem dois tipos de ferramentas de Hydroforming de Chapa:
– Contacto directo do fluido com a chapa;
– Existência de uma membrana elástica (FLEXFORMING) - fronteira entre o fluido e o material.
Tecnologia Mecânica 41
Hydroforming
HYDROFORMING DE CHAPA através do contacto directo do fluidocom a chapa:
Sequência do processo:
1. Com a prensa aberta a câmara épreenchida com líquido até à posição inicial;
2. A chapa é colocada e pressionada pelo encostador, de modo a garantir a selagem da câmara;
3. O processo é iniciado com o movimento do punção, e a sua penetração na chapa, aumentando a pressão do líquido na câmara;
4. Após atingir a profundidade desejada a pressão na câmara é libertada;
Tecnologia Mecânica 42
Hydroforming
HYDROFORMING DE CHAPA através da utilização de um membrana elástica como fronteira entre o fluido e o material (FLEXFORMING):
1. A chapa é colocada sobre a meia ferramenta rígida que se encontra sobre a mesa da prensa;
2. O fluido actua sobre a membrana, forçando-a a envolver a chapa em torno da meia ferramenta rígida;
3. A pressão do fluido é elevada e uniformede modo a assegurar tolerâncias de fabrico apertadas;
Fluido sob pressão Membrana elástica
Meia ferramenta rígida
Chapa
Reentrância
Zona da membrana a funcionar como encostador
Sequência do processo - posicionamento, pressurização e descompressão:
Nota: Obtêm-se reentrâncias que seriam impossíveis de se obter por estampagem convencional.
1. posicionamento 2. pressurização 3. descompressão
Tecnologia Mecânica 43
Hydroforming
FLEXFORMING – Equipamento
Tempos de ciclo: 1 a 3 min.Pressões máx: 140 MPaEspessura: 0,1 a 16 mm
1- Mesa móvel para ferramentas 6- Intensificador de pressão 11- Enrolador da borracha de “desgaste”
2- Pré-tensionado com quilómetros de fiode aço enrolado 7- Equipamento hidráulico 12- Painel de controle do operador
3- Sistema de pressão de fios enroladosmóvel 8- Cabine isoladora do som 13- Estação de carregamento da mesa
4- Mesa da prensa com a unidade da “fluid cell” 9- Compartimento de controle eléctrico 14- Entrada de óleo
5- Tubulação de enchimento de altapressão 10- Centro de controle do motor
Tecnologia Mecânica 44
Hydroforming
HYDROFORMING DE CHAPA
Vantagens• A obtenção de profundidades de estampagem superiores, com melhor
distribuição de extensões, comparativamente com a estampagem convencional;
• A estampagem de formas complexas em apenas uma operação;• A redução dos custos das ferramentas, pelo facto de apenas ser utilizado
um componente rígido de materiais económicos;• Obtenção de excelente acabamento superficial da chapa que está em
contacto com o meio líquido.
Desvantagens• Tempos de ciclo elevados → protótipos ou pequenas séries
Tecnologia Mecânica 45
Hydroforming
APLICAÇÕESProjecto ULSAB – UltraLight Steel Auto Body - Consórcio foi composto por fabricantes de aço de todo o mundo e a Porsche Engineering Services, Inc. para fazer frente à crescente utilização de ligas de alumínio na indústria automóvel.
Objectivo: Reduzir o peso da estrutura automóvel, feita de aço, mantendo o seu desempenho e acessibilidade → 25% de redução do peso
Tecnologia Mecânica 46
Hydroforming
SHEET HYDROFORMING – Aplicações para a indústria automóvel
Tecnologia Mecânica 47
Hydroforming
SHEET HYDROFORMING – Aplicações para a indústria automóvel
Tecnologia Mecânica 48
Hydroforming
TUBE HYDROFORMING
• Expansão tubular de tubos metálicos, através utilização de um fluido pressurizado injectado para o interior do tubo;
• A pressão é suficientemente elevada para que o tubo se deforme plasticamente e se ajuste à cavidade da matriz;
• Pré-formas tubulares (dobradas ou não).
Características das peças:• Elevada tensão de cedência;
• Elevada rigidez;
• Peso optimizado;
• Rigor geométrico.
Tecnologia Mecânica 49
Hydroforming
TUBE HYDROFORMING – Sequência do processo
A pré-forma tubular, dobrada ou não, é colocada no interior da ferramenta, sob a matriz (que define o contorno da peça a obter);
As matrizes são fechadas e o interior do tubo é enchido com o fluido pressurizador. São utilizados dispositivos de selagem para evitar perdas de pressão. A pressão éaumentada até ao valor pretendido;
Tecnologia Mecânica 50
Hydroforming
TUBE HYDROFORMING – Sequência do processo
Movimento dos cilindros axiais, regulação da pressão do fluido: o material sofre expansão, os punções de selagem comprimem as extremidades do tubo e o material escoa no interior das matrizes;
Abertura da prensa e extracção do componente final;
Tecnologia Mecânica 51
Hydroforming
TUBE HYDROFORMING – Sequência do processo
Tecnologia Mecânica 52
Hydroforming
TUBE HYDROFORMING – Pressões
• “Low Pressure Hydroforming – LPH” - Pressões até 35 MPa.
• “High Pressure Hydroforming - HPH” - (maioria das aplicações
automóveis) - 105 a 210 MPa. Poderão existir aplicações com cerca de 690
MPa.
• “Pressure Sequence Hydroforming – PSH” - Neste processo a pressão é
aumentada progressivamente à medida que se fecha a matriz, contribuindo
para uma redução do atrito entre as paredes do tubo e da matriz. No final
quando a matriz já se encontra fechada é aplicada uma pressão mais
elevada para definir melhor as arestas da peça e anular a recuperação
elástica.
Tecnologia Mecânica 53
Hydroforming
TUBE HYDROFORMING
VANTAGENS:
• Rácio integridade estrutural/peso das peças
• Precisão dimensional e repetibilidade do processo
• Integração de operações:
o Redução do número de componentes e peso
o Redução da quantidade de matéria-prima e sucata
o Melhoria da resistência mecânica e da rigidez
o Menor número de ferramentas => Menor custo
DESVANTAGENS:
• Elevado tempo de ciclo (20 s)• Elevado custo dos equipamentos• Pouco conhecimento do processo por ser uma tecnologia recente
Tecnologia Mecânica 54
Hydroforming
TUBE HYDROFORMING – Operações subsequentes de furaçãoExecutadas na matriz de hydroforming
A operação de furação (HydroPiercing) pode ser realizada de diversas formas:
- cavidade na matriz;
- saliência na matriz;
- extracção do rombo;
- sem extracção do rombo.
Tecnologia Mecânica 55
Hydroforming
TUBE HYDROFORMING - Aplicações
A. Componente estrutural do tejadilhoB. Suporte para o painel de instrumentosC. Suporte de radiador
D. Corpo de apoio do motorE. Componente estruturalF. Componente estrutural lateral
Tecnologia Mecânica 56
Hydroforming
Chassis deArquitectura “Spaceframe”
VolvoMaio de 2001
Audi Space FrameASF – A8 (1994)
ASF – A2(2000)
Tecnologia Mecânica 57
Hydroforming
TUBE HYDROFORMING – Equipamento
Linha completamente automatizada de produção de suportes de motor - AdamOpel AGCadência - 1 milhão de Peças/Ano
Etapas:1.Dobragem do tubo2.Verificação a laser de fendas na dobragem3.Pré-Forma4.Na prensa de hydroforming – 2000 kN5.Hydroforming e Hydropiercing (22 furos)6.Fc = 35.000 kN7.P = 1500 bar – 150 MPa8.Maquinagem das extremidades do tubo9.Lavagem e secagem10.Transferência para armazém
Tecnologia Mecânica 58
Hydroforming
TUBE HYDROFORMING – Equipamento
Suporte de radiador
Vari-Form (350.000 Peças/Ano)Alimentação manual das peças após dobragem
Tecnologia Mecânica 59
Hydroforming
TUBE HYDROFORMING – Casos de estudo
Corpo do Assento dos Passageiros Porsche Boxter
Suporte de radiador (Dodge Ram Pickup)
Suporte de motor
Diversos tubos do sistema de escape
Tecnologia Mecânica 60
Hydroforming
TUBE HYDROFORMING – Casos de estudo
Honda Civic, 2002
MG ZT, 2002
Rover 75, 2002
Opel Astra, 2002
Opel Corsa, 2002
Lancia Thesis, 2002
Componentes do motor Componentes estruturais
Jaguar S Type, 2003
Jaguar XJ Type, 2003
Dodge Dakota, 2003
Chrylser PT Cruiser, 2002
BMW 3 series, 2002
Audi A2, 2002
Suspensão Dodge, 2003
Jeep Grand Cherokee, 2003BMW Mini, 2002 Ford Mondeo, 2002