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TEXTO ENIGMÁTICO

SOLUÇÕES DOS QUEBRA-CABEÇASDE AGOSTO

OS 3 PROVÉRBIOS :1.° — Filho de peixe, peixinho é.2.° — Cão que late não morde.3.° — Cada macaco no seu galho.

AS SETE DIFERENÇAS :Eram as seguintes : 1 — Os dois livros do

armário, ao alto, invertidos. 2 — Os de baixo,ce espessuras desiguais. 3 — O pé da estante,reto. 4 — O fecho da bolsa, com uma risca. 5

A cesta de papéis, com tecido diferente. 6O homem tem o dedo indicador esquerdo

dobrado. 7 — O gráfico, na parede, sobe maisalto.

COM TRÊS LINHASJ

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fa§yAÃIA3 ç p([^^)^y-ca^ui-cio/aÇoq^y^r * *---&•#(Ay«õf)à^y$i.Sal^-ía dízr íõõàt* a vr+

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AS EMPADASAqui está uma caixa com em-

padas.Mas se fôr expedida assim, as

empadas chegarão quebradas.Como faria você para arrumar

de jeito a impedir que elas se que-brem, movendo apenas uma em-pada ?

O problema é èstc: trace 3 linhas retas que ponhamos 4 peixes ao abrigo dos bicos vorazes dos três Martins-Pescadores.

AS SOLUÇÕES DESTES PASSATEMPOS SERÃOPUBLICADAS NA EDIÇÃO VINDOURA EM QUEDAREMOS OUTROS TAMBÉM INTERESSANTES

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***** c4™' cT^^ -_ _^ ^ "--^ !e£àO louro chamou seu amigo Romão ao telefone c o pobre não sabe qual é o aparelho que ..stá tocando. Vamos

ver quem acerta? Você ou um dos seus colegas? E' só auostar. cada um em um dos aparelhos. E seguir os fios.

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Meus netinhos:

A grandeza de alma, o caráter e inteireza de um homem serevelam nos momentos excepcionais.

Grande não é aquele que manda mais, que enfeixa nas mãos,por acaso, em certo período de sua vida, a mais alta porçãode poder e de autoridade, podendo fazer e desfazer, à suavontade e ao seu capricho.

Quanto maior é o caráter de um homem, mais respeitotem êle pela pessoa humana, pelo valor dos outros homens,pela coragem dos seus adversários e, sobretudo, pelo di-reito que outros homens têm de pensar de modo diferente doseu.

Um exemplo dos mais expressivos dessas qualidades foio grande patrício nosso, marechal Floriano Peixoto, gover-nante que, como vocês sabem, era um homem "duro", a pontode ter entrado na História com o cognome de "Marechal deFerro".

Era homem de opinião, de atitudes enérgicas e decididas.Atrás, porém, do seu aspecto rude, havia uma bela alma eum grande coração.

Assumindo a Presidência da República, após a renúnciado Marechal Deodoro, contra seu governo se insurgiu a Ma-rinha de Guerra, chefiada pelo almirante Custódio José deMelo.

A esse movimento aderiu, pouco depois, o almirante LuizFelipe Saldanha da Gama, uma das figuras mais ilustres emais dignas da Armada, à qual serviu sempre com dedicaçãoe leal espírito de classe.

Certa vez, em pleno período da luta revolucionária,Floriano comentava os acontecimentos com figuras de desta-que da política. Um desses políticos, pensando ser agradávelao presidente, chamou Saldanha da Gama de covarde.Floriano, num gesto brusco, volta-se para êle e diz:

Cale-se ! Na Marinha brasileira não há covardes !Com estas palavras, rendia Floriano sua homenagem

não somente a Saldanha da Gama, mas a todos aqueles quede armas nas mãos o combatiam.

A frase de Floriano Peixoto revela um caráter e umadignidade acima das paixões.

VOVÔ

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ailarina_ D RONTO! Estás linda! Podes bailar...~' — disse a velha mariposa à filha.

Mas toma cuidado: foge, à noite, das casas,das grandes luzes, que são artificiais, que matam...

Baila nos campos, de dia, por entre os ramos perfu-mados, à luz do sol amigo; baila, à noite, nas clareirasabertas, sob o olhar doce da lua e das estrelas..."

E a linda mariposa, dando um beijona mãe, lá se foi a dançar, movendo asasas brancas de escumilha.

Como tudo lhe parecia belo! 0 re-gato acompanhava-lhe o vôo leve com

um murmúrio suave; as flores inclinavam as corolascomo a seguir-lhe o ritmo; a brisa sussurrava, no maisdoce compasso musical...

E ela bailava, bailava... 0 espaço parecia-lhe pe-queno. Tinha a idéia de poder abrangê-lo num vôo, e láse ia a voar, a bailar, a bailar, a voar...

0 sol escondeu-se... As estrelas começaram a piscar...e a linda mariposa, insatisfeita, voava, voava...

Deixou o campo e se foi à procura dos jardins.Um, cheio de flores perfumadas atraiu-a. E ela, por

O TICO-TICO

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instantes, foi a alegria daquele grupo florido. Súbito, pelas janelas abertas passouum jorro de luz, que aclarou todo o jardim. Â mariposa estremeceu: a luz... a luz arti-ficial... como era linda!

— E os conselhos da mamãe?— pensou.—Ah! ela era velha, antiga; que poderiasaber das coisas novas, das atrações que existiam agora?

Ela, a mariposa jovem, iria ver, de perto, aquela luz, fina e branca como a da luae das estrelas, quente e bôa como a do sol... E, num vôo ousado, entrou no salão.

Não era uma só luz: eram muitas, veladas umas de azul, outras livres, no alto...E as luzes pareciam chamá-la... chamá-la...A mariposa não resistiu: começou a dançar. Ia, ora em volta das luzes veladas,

ora perto da luz forte dos lustres de cristal. Que bom! A bailarinazinha não sabiamais como dançar, de tão deslumbrada que estava. "Chega-te

perto de mim" —chamava a luz, tentando-a... E ela, esquecida de tudo, chegou-se-lhe...

As vestes de gaze, em pouco, queimaram-se... Que dor!1, num relance, todas as re-

comendações maternas lhe vie-ram è lembrança:"Baila, de dia, nos campos,à luz do sol amigo; à noite, nasclareiras abertas sob o olhardoce da lua e das estrelas...Foge da luz dos salões: é arfifi-ciai, tentadora, mata..."

E, sobre o tapete de veludo,sem forças, a linda mariposamorreu, arrependida de nãohaver escutado os conselhos dabôa mãezinha...

Enquanto isso, no campo, avelha mariposa olhava o céu,esperando a filha que não vol-taria mais...Prof.LEONOR POSADA

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SETEMBRO — 1958

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fm***Wll\XA hora da nossa Indepen-^* dencia, três forças esti-veram unidas para a vitória.Uma cabeça que a dirigiu,uma voz que a proclamou eum coração que a escudou.

Sem clarim nem brado dar-mas, no silêncio do seu gabi-nete de trabalho, longe dasvistas e dos.aplausos, estu-dando e investigando, vigi-lando e guiando, foi José Bo-nifácio a cabeça que, irra-diando luz, iluminou o cami-nho.

Esposando a causa dosbrasileiros, servindo-a com oseu entusiasmo e a sua leal-dade, obedecendo aos consê-lhos do seu ministro e men-tor, foi o príncipe-régenteo braço valoroso que ergueua espada e proclamou a boanova.

Levantando-se de Norte aSul, erguendo-se como um sóhomem, defendendo com brioe valor a sua carta de alfor-ria, foi o Brasil o coração quepulsou generoso, nutrindo-acom a sua vida.

Chegava o tempo que pre-nunciaram o cárcere o patí-bulo, as dores sofridas e osangue derramado pelosmártires da Independência.Ela ia ser feita. Raiava a li-berdade.

A 14 de agosto de 1822,parte do Rio de Janeiro opríncipe-regente. A 5, depoisde dez dias de viagem a ca-

valo, chega a São Paulo, queo recebe com festas. No dia5 de setembro, segue D. Pe-dro para Santos, aonde, vaiinspecionar as fortif icações evisitar a casa em que nasce-ra o seu grande ministro.

Passou o dia 6, na cidadede Braz Cubas. No dia 7, so-bre madrugada, põe-se a ca-minho, de volta para os cam-pos da velha Piratininga.

Nessa mesma data, ha-viam chegado do Rio a SãoPaulo mensageiros de JoséBonifácio. Traziam ao prin-cipe noticias recebidas depouco da metrópole. Exi-giam elas o regresso imedia-to de D. Pedro, declaravamnulos todos os seus atos comoregente, e assim, por um gol-pe de audaciosa prepotênciapretendiam rebaixar o Brasil,já então reino, à condiçãosubalterna de simples colo-nia.

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O TICO-TICO

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Informados de que o prin-cipe estava em Santos, osmensageiros para lá se diri-giram a toda a brida. Ao che-garem ao Ipiranga, encon-traram a guarda avançadade D. Pedro descansando alijá a pequena distância daPaulicéia.

O principe não vinha longe.Os estafetas esporeiam os

animais e galopam ao seu en-contro.

Estavam a meia encostada colina quando, no-alto,surgiu um cavaleiro. Era opríncipe-regenre, esbelto egarboso no seu uniformeazul, chapéu armado com otope das cortes portuguesasazul e branco.

Estava-se a 7 de setembrode 1822, às 4 e meia da tardede um sábado.

Pára a cavai gataApeiam-se os mensageiros

e um deles entrega ao prin-cipe a correspondência.

A teimosia insensata darnetrópole, a visão de tantose tão injustos vexames parao Brasil, que êle amava comoterra sua, toda aquela lei tu-rQ de ameaças e vitupériosenche o príncipe de revolta.

Anima-lhe o rosto o ruborda mais viva indignação. Afolhas tantas, num ímpetoque bem a traduz, amarrota°s odiosos papeis, arranca daespada, ergue-a e, erguendo-Q. ergue com ela o grito:Independência ou Morte !

SETEMBRO — 1958

Ouve-se o brado darmas,sôa o clarim, os cavaleirosmontam/tiram as espadas e,num alvoroço de alegria, vêmao encontro do príncipe.

Camaradas — diz-lhesD. Pedro — querem as côr-tes portuguesas arrebatar-nos a liberdade.

Não consintamos, e decla-remos já a independência doBrasil.

Separemo-nos! Eia, pois,camaradas, repeti comigo:"Independência ou Morte!"

Independência ou Mor-

rei — bradam as vozes ju-bilosas.

— De hoje em diante,anuncia D. Pedro, traremospor distintivo o verde e oamarelo, as cores do Brasilindependente.

Vibram os ares, ainda umavez, com o grande e gloriosogrito.

E o carreiro humilde, quedescia a colina, repetiu nosilêncio do seu coração:Independência ou Morte !

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UM GRANDE VULTO DAINDEPENDÊNCIA

JOSÉ Bonifá-

cio de Andra-de e Silva éuma das figu-ras mate emi-nentes da his-tória da Amé-rica. Nasceu em Santos, em 13

de junho de 1763.Com vinte e seis anos de ida-

de foi enviado à famosa Uni-versidade de Coimbra, em Por-tugal, formando-se seis anosdepois com o grau de Filosofiae Jurisprudência.

Em 1819, voltou ao Brasil,depois de 16 anos de ausência.Esperava dedicar-se a pesqui-zas cientificas, mas logo assu-miu o papel magno nos drama-ticos acontecimentos políticosdos seguintes anos.

Dom Pedro, ao assumir asrédeas do Governo como pri-meiro imperador do Brasil, de-signou-o para o cargo de Mi-nistro do Interior e das' Rela-ções Exterores, cargo que ocu-pou durante dezoito meses, to-mando parte, ao mesmo tempo,na Assembléia constituinte.

Em 1823, porém, foi obriga-gado a demitir-se devido à opo-sição de inimigos políticos.

Com os dois irmãos, fundouentão um jornal no qual de-nuhciou vigorosamente a poli-tica do novo Gabinete.

Em conseqüência disso, fo-ram os três presos e exiladospara a Europa.

Voltou ao Brasil em 1823como tutor do pequeno princi-pe, após a abdicação de Pedro I,mas só pôde servir neste postodurante três anos, pois seusinimigos, ciosos da influenciapor êle exercida sobre o futuroimperador, conseguiram quefosse privado do cargo e exila-do para a iiha de Paquetá, nabaía do Rio de Janeiro, ondepermaneceu até à morte, em 6de abril de 1839.

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CURIOSIDADES DA V,DA DASPLANTAS

EXISTEM, no mundo das plantas fenômenos

curiosos.£ o caso, por exemplo, do vegetal chamado

Arum, que o povo conhece como "pata de vaca",de íóihas triangulares, brilhantes e manchadasde preto. Na época em que suas folhas desabro-cham, o Arum está doente e se apresenta febril,tal qual uma criatura humana. Sua temperaturaque era, antes disso, sensivelmente igual à do arque a cercava, sobe bruscamente de 10, 12, 15 emsmo 17 graus. Essas "crises" duram habitual-mente algumas horas. Depois a planta volta pro-gressivamente à calma, como se nada se tives-se passado.

Não é essa, aliás, a única planta que se aque-ce bruscamente assim. A maior parte delas setorna mais quente em certas horas do dia, quasesempre entre as 8 e as 11 horas da manhã, é,por exemplo, o caso do mastruco e do dente deleão. Mas quem bate o record, no gênero, é, semcontestação, a Vitória Regia que, todos sabemos,é tuna planta aquática.

Enquanto a temperatura da água em que ela vive ecresce se mantém a 20 graus, um termômetro colocadosobre a flor atingirá os 40 graus. Fica, assim, provado queos vegetais náo se comportam como os animais de sangue-frio, cuja temperatura é a do meio exterior. Ao contrário,cada espécie vegetal possui sua temperatura própria, mui-tas vezes menos elevada durante o seu periodo de ei «s-cimento.

Essas descobertas têm suscitado, por todo o mundo,as mais interessantes experiências. Um exemplo: se o lei-tor arranhar um tubérculo qualquer, digamos uma ba-tata, ainda no pé, sua temperatura aumentará considera-velmente, em relação á temperatura anterior. £ claro queisso se verifica por meio de instrumentos de precisão, ai-

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temperatura da batata arranhada, sobe

tamente sensíveis. O que acontece é que a batata tendea se cicatrizar e a planta envia, para a região ferida, ma-teriais de cicatrização, o que provoca um aumento im-portanto de sua temperatura.

Outra curiosidade interessante é a árvore que asso-bia. Tem o nome de Tsofar e é encontrada em quantida-de Industrial ao norte da Núbia (região norte do Sudão).Essa árvore produz uma resina chamada "geradef ou"goma sennaar" e seu tronco é cheio de espinhos. Umdeterminado inseto, grande guloso da geradef, é obriga-do a fazer furos em vários pontos dos espinhos, para quepor eles saia a desejada resina, e isso transforma os es-pinhos em verdadeiras flautas, nas quais o vento vem so-prar. Foi um naturalista, o dr. Schweinfurth quem pri-

meiro observou esse fenômeno curioso.Nesse mundo colorido e agitado das plan-

tas, há muito o que observar, estudar, apren-der.

Uma das coisas que devem estar semprepresentes à lembrança é que existem perigosinsuspeitos entre elas, perigos que é precisoevitar. Nunca se deve mastigar folhinhas aesmo — os meninos gostam muito disso... —quando se passeia. A morte pode estar* escon-dlda atrás de um arbusto que se desconhecee cuja folha ou talo se leva à boca num gestodisplicente. Quando não ela, uma boa dôr deestômago, um "cobreiro", pois os insetos pou-sam e passeiam pelas folhas e podem deixarvestígios de sua passagem.

Por ter esmagado uma haste nos dedos elevado a mão, pouco depois, aos olhos, pode-se perder a vista.

As plantas são nossas amigas, prestam-nos serviços, ajudam-nos a viver. Sem os ve-getais não haveria vida animal na Terra, comonão há na Lua.

Mesmo entre os "amigos", porém, é pre-ciso saber escolher.

J. A D U R A N

O TICO-TICO

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A Bolívia é uma República, e seu nome se deriva do de seufundador, Sim on Bolivar, o general libertador.

Esto situada no coração do continente americano, nohemisfério Sul, e não tem costas bondadas por mar ou oceo-no. Limito-se territorialmente com o Brasil, o Paraguai, a Ar-gentina o Chile e o Peru.

A superfície é de 1.098.581 km* e a população é de

3.019.031 habitantes. Sua moeda é o Pesoboliviano. O dia da Independência é 6 deagosto (1825). Capital: La Paz.

Dois sistemas de montanhas sobressó-em no território boliviano. Muitos dos seus

montas são vulcânicos, uns extintos, outros em atividade.Os rios do Bolivio pertencem a três bacias hidrográ-

ficas. No rio Madeira, na parte boliviana, há 14 cachoeiras.O logo Titicaca, que pertence metade ò Bolívia e metade aoParu, pois fica na fronteira, está a 3.914 metros de altitude emede 8.340 quilômetros quadrados de superficie. Nesse lagohá 25 ilhas, várias penínsulas, baías, cabos e estreitos, portosde desembarque. O Titicaca é também chamado Lago do Sol.

Há grande variedade de animais no planalto boliviano,como a lhama, a vicunha, o guanaco, a alpaca. Entre as aves,o condor, o abutre, as águias, que habitam as montanhas.

O solo boliviano é riquíssimo em espécies minerais. A Bo-livio é o pais mais rico em bismuto, tem muito estanho, cobre,ricos águas minerais e tungstênio. A prata boliviana é mun-dialmente afamado.

Fala-se no pais o idioma espanhol, dos primeiros coloni-zadores. Mas os índios possuem 40 dialetos que usam entre si.

A religião do Estado é a católica, mas há liberdade depraticar a religião que se desejar.

A Bolivio é uma República unitária, democrática e re-presentativa.

A bandeira da Bolívia, foi adotado a 14 de Julho de 1888.A Bolívia é um país amigo do Brasil, com o qual mantém as

melhores relações e está ligodo por certos t.a. '. comuns e estrei-tas afinidades.

Sua História é cheia de lances vigorosos' e _ "los a os seusvultos nacionais são dignos de admiração.

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àdmARVORE

amiga e boa. no teu dia,para elevar-te um brinde,

que minha voz se álindenum sussurro macio de poesia

Glória a ti, que és virtude e utilidade,que és encanto, modéstia e formosura!Glória a ti, verde poema da abastançaGlóriaati, que és riqueza, que és bondadea ti, que és esperançae que és fartura!

Glória a ti, pelo bem oue tu nos fazes,e por quanta alegria tu nos trazes,e por quantos favores tu nos prestas,pelos teus frutos, pelas tuas flores!

A ti, símbolo verde da harmoniaA ti. versos e músicas e festas

e bênçãos, e louvores.a ti, árvore santa, no teu dia)

BALTAZAR6. MOREIRA

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A SABEDORIADOS POVOS

IV

PROVÉRBIOS ITALIANO 8O caminho do amanhã leva à casa do nunca.Para ser feliz é preciso ovo de uma hora, pão deum dia, vinho de um ano e amigo de trinta anos.

As moscas magras são as que sugam.Se procuras um burro sem defeito, irás a pé.Corpo muito gordo emagrece a alma.Nem todos os males vêm para nosso mal.O caminho mais seguro é o da planície.A quem acha bóm o pão seco, é pecado dar manteiga.Com a porta fechada, os ruidos ficam lá fora.Tem que ter muito Juizo quem faz a barba a umlouco.

Se as árvores falassem,eis o que diriam:

"Tu que passas e levantas o tenbraço contra mim, olha-me bem,antes de causar-me dano:

Eu sou o calor do teu lar do-mestiço, nas noites de invernolongas e frias.

Eu sou a sombra amiga, que teprotege contra o sol do estio.

Os meus frutos saciam a tuafome e acalmam a tua sede.

Eu sou a viga que suporta o te-lhado da tua casa; sou a mesaem que comes, a cama em quedescansas.

Sou o cabo das tuas ferramen-tas, a porta de tua casa.

Quando nasces, tenho madeirapara o teu berço; quando morres,sou o teu fiel amigo, que te acom-panha ao seio da terra, sob a for-ma de caixão.

Sou o pão da bondade, tudo tedou e nada te peço.

Sou .a flor de beleza que colhesa fim de recreares a vista e measpirares o perfume com que tedelicias.

Se me amas, como mereço, de-fende-me contra os insensatos".

10 O TICO-TICO

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BRASILEIROS NOTÁVEISSENADOR VERGUEIRO

AMÉRICO PALHA

NICOLÁU Ferreira Campos de

I Vergueiro, célebre estadista,cujo nome ilustra várias fases dahistória do Império, era naturalde Portugal. Nasceu em Bragan-ça a 20 de setembro de 1778. Re-cebeu em Coimbra o grau de ba-charel em Direito civil. Vindopara o Brasil, adotou-o como se-gunda pátria. Estabeleceu-se emSão Paulo com banca de advoga-

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do, sendo um dos causídicos maisbrilhantes do foro paulista. Ad-quiriu uma fazenda em Piracica-ba, instituindo o trabalho livre.Mandou vir, por sua conta, depoisda maioridade, imigrantes portu-gueses, tentativa que, depois, fra-cassou.

Em 1821, fez parte do governoprovisório de São Paulo, comJosé Bonifácio e Martim Francis-co. Foi deputado por essa Provín-cia às Cortes de Lisboa. Na Cons-tituinte portuguesa une-se a Fei-jó, Antônio Carlos outros, defen-

dendo ardorosamente os direitosdo Brasil. Com aqueles seus ami-gos recusou-se a assinar a Consti-tuição e abandonou a Constitu-inte. Os portugueses acusaram-no de traidor. Êle, porém, deconsciência era um brasileiro.

PTROCLAMADA a Independên-

J cia, Vergueiro é eleito para aConstituinte de 1823. Aí, solidáriocom os Andradas contra o Monar-ca, Vergueiro toma posição defranco combate. Dissolvida aConstituinte, por ato de força dePedro I, Vergueiro foi preso comoutros deputados, mas, pouco de-pois, posto em liberdade.

Voltando a São Paulo, Verguei-ro entrou para a redação do "Fa-rol Paulistano". Foi, depois, elei-to deputado e, em 1828, senadorpor Minas Gerais. Quando PedroI, intimado a modificar sua poli-tica, a 7 de abril de 1831, pro-curou Vergueiro para organizarum Ministério que salvasse a si-tuação, o ilustre estadista nãofoi encontrado em parte alguma.

Organizada a Regência Provi-sória, Vergueiro fez parte delacom Lima e Silva e Carneiro deCampos. Em 1832, era ministrodo Império, no Gabinete de 3 desetembro. Assinou a representa-ção de 23 de julho de 1840 a fa-vor da maioridade de Pedro II, so-lidário com o movimento parla-mentar que combatia a legenda,de Araujo Lima. Foi ministro daJustiça em 22 de maio de 1847.

Além de iniciar no Brasil o tra-balho livre, Vergueiro dedicou-seao problema das estradas de ro-dagem, afirmando-se um espiritorealizador.

EM 1837, Vergueiro havia sido

I nomeado diretor da Facul-^BSe de Direito de São Paulo, car-

TOSSE ? C0DEIN0L

%wLNUNCAFALHA

PREFERIDO PELAS CRIANÇAS POR 8BRDÊ GOSTO AORATAVEL.PREFERIDOS FELuS MÉDICOS POR SER OREMÉDIO QUE ALIVIA, ACALMA E CURA.

Infalível contra mfriados, áama • bronquit*.

go que ocupou até 1842. Êle foraum dos pugnadores da criaçãodos cursos jurídicos naquela Pro-vincia. À frente da Academia,Vergueiro teve oportunidade detomar diversas iniciativas, agindoentão com a máxima energia,"para dar maior autoridade ao di-retor, tanto nos negócios da Aca-demia como entre os lentes".

Acusado de participante na re-volução liberal de São Paulo, em1842, foi preso e processado. Maso Senado julgou improcedente aacusação. Vergueiro pertencia aoConselho do Imperador, era Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro emembro do Instituto HistóricoBrasileiro. Deixou a "MemóriaHistórica'", sobre a fundação dafábrica de ferro de Ipanema em1822 e "Resposta", dada ao Sena-do do Império sobre a pronunciada rebelião contra êle proferidapelo chefe de Policia de São Pau-lo, no processo da revolta de 1842,

Vergueiro, depois de uma longavida toda votada ao serviço doBrasil, faleceu a 17 de setembrode 1859, três dias depois de com-pie tar 81 anos.

I^PBHÍ ^-T^fmr^^m^^^^í^mmmmmT^

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1 USO E NÃO MUDOJllí/EHTUOE

ALEXANDRE

SETEMBRO — 1958 H

Page 12: CrS 10.00. CTr- D C-^^-^*---»--3^

e/fêoífia, aste&áila. crfe,

1 — (CONTINUAÇÃO)—Lembrom-se de

como deixámos, na edição passado,nosso amigo Dr. Mistura ? Ruinzinho da

fazer dó, por cousa da injeção que lhe apli-

caram. Dando duro, fazendo Gafanhoto

dançar o "rock'n roll"... Aqui está êle, coda

vez pior, com os olhos vidrados e a expres-

são de estudante reprovado...

O coitodo do Sesóstris está mal com

êle. Mas patrão é patrão e amigo é

amigo... Vale tudo!

2 — De repente, no furor dos sacudidelas

coreográfkas, Gafanhoto foi cair no

lombo de Misturo.

E, então, todos virom, com assombro,

o herói do dia, o homem premiado

sair na disparada, como um cavalo, e até

soltando uns relinchos engraçadi-

nhos.

E a coisa se explicou: aquelas in-

jeções eram do veterinário, destinadas

«os animais do Jockey Club local!!

wí__l___NO PRÓXIMO -ÚMEROTERESSANTE COMÉDIA

3 — Imediatamente se espalhou a novida-de: o vencedor do prova tinha fugido,

e tinha raptado uma moça morena-1(Se Gafanhoto soubesse disso, que rai-

vo, hein?)Atrás dele, então, se formou um corte-

jo perseguidor: ambulância, bombeiros, po-licia-especial, jornalistas, soldados da aero-

náutica, tudo...E aqui é que se prova que quando uma

injeção é mesmo boa, ninguém pode com

elo.Aquelas velocidades todas reunidas,

somados, não puderam com a velocidade

joqueiclubiana de Mistura.E êle desapareceu, são e salvo, no

horizonte...

O TICO-TICO" PUBLICARA UMA PEQUENA MAS INPARA SER ENCENADA NO "DIA DO PROFESSOR'

O TICO-TICO

Page 13: CrS 10.00. CTr- D C-^^-^*---»--3^

^ ^ i*% / ^\F

mm to4 — A lua io soindo — lua cheia, por

sinal — quando Mistura • Gafanhoto

chegaram o outro localidade.

Nossos amigos gostam muito dos noi-

tos de lua, mos aquele dia tinho sido tão

movimentado que estovom "pregados" do

verdade.

E, por isso, nem ligaram importância

oo luão enorme que surgia no horizonte

uma lua multiplicada por dez, quase en-

chondo o céu rodo.

Trataram foi de . ..

5 — ... procurar um lugar poro dormir,

isto é, depois de uma "popiruzza",

com a qual Gafanhoto já estava so-

nhando.

Arranjaram aposentos no melhor ho-

tal do cidade, do propriedade de um bo-

nitoo que parecia o Clark GoWe.

/¦"/^SP* (F áf\m\\ "">>N. ^ — Misturo logo se recolheu de borze-

1 ArPA l^***àmYa*' ^W.Vjpt A /.ir/g^Sy &"jÈ ^*-«v 9u'n$ ao 'e't0- Sesóstris, porém, não

-'* i*^fflSo./^txNT^^^nDxi \ **z '™t *°co Y02'p n*° ** p°* ern""^ '

M^SLyvr^* —x ^^^ò^-^Sf, ^

^ mas tom'>em n0° *'ca deitodo.

Au^TvlLW »L /P» ^^vjq JkT^ ""*"*"""

* comeu o quanto pôde !~J^M^j^rf^^^b/T

r^^ ^âP^ ^j0 j^ ^gyj,,»^ cêdinho ...

\ —A*7 — ... os nossos amigos partiram. A ei-

dade vizinha ficava a 27 quilômetros

e não havia, para lá, nenhum tipo de con-

dução.

Cada quol fez a sua trouxinha, disse"bai-bai" o ... partiram.

Depois daqueles 27 mil metros, a

Aventura os esperava.

E elos, como bons aventureiros, não

podiam demorar...

(Continua)

SETEMBRO — ltM 13

Page 14: CrS 10.00. CTr- D C-^^-^*---»--3^

M 5 À |fM DOMINGOS MM S A V I §|

^<=3 DISCÍPULO §e^ AMADODE cÊ|cÊ^ DOM BOSCO c|

AO pequeno que seguia sozinho

pela estrada, alguém lhe per-guntou:

Não tens medo de andar assimtão só pelos caminhos?

Não, meu senhor — respondeueu,não ando sozinho. O anjo da

guarda está sempre comigo !Quem assim falava era Domingos

Sávio. . . São Domingos Sávio. Dezanos apenas de idade e a sensatez deum homem feito, a religiosidade ina-ta de um predestinado do Senhor.Estava, porém, começando a viver,estava, porém, começando a estudar.Sua vida tão curta, tão rápida e fu-gaz — uma vida de apenas 15 anos

êle a devia empregar toda em re-ligião. Se acaso possuía a mentalida-de de um adulto, não deixava, con-tudo, de exibir as inclinações peculia.res à infância, Ouvindo certa vez deD. Bosco que eram próprios das cri-ancas os brinquedos e os esportes —brincava e se entregava aos espor-tes como todos os seus condiscipulosdc colégio, porém com aquela flamaque o distinguia dos demais, que ofez grande porque fez tudo bem feito.

Tomou a sua primeira comunhãoquando não ultrapassava ainda os 7anos. Sete anos! Talvez nenhum ou-tro ser humano com essa idade hou-vessc a beirado do altar para recebera sagrada hóstia! E era tão pequenoquando ajudava a santa missa quenem conseguia. alcançar> com as mãoso missal para transferi-lo de um ladoa outro. Mas tudo isso nada era quan-do se servia a um tão bom Senhor.Ou, como êle próprio dizia, quandose trabalha por um patrão que pagabem.

—• Que patrão seria esse? pergun-taram-lhe certa vez.

E êle, pleno de fé:_ Deus criador, que paga até um

copo de água dado por seu amor!E era um menino de 10 anos que res-pondia assim.

14

Mas, que há para admirar se, quan-do da sua primeira comunhão, Do-mingos Savio escreveu num papel es-tas normas de bem viver cristão?

l.°) Confessar>-me-ei com muitafreqüência e comungarei todas as ve-zes que o confessor mo permitir;

2.°) Quero santificar os dias defesta;

3.°) Meus amigos serão Jesus eMaria;

4.°) A morte antes que pecar.Ninguém dirá, por certo, que seme-

Diante plano de vida fosse traçadopor uma criança de 7 anos de idade!

Por isso . êle, como que prevendoalguma dúvida por parte de incréus,formulou este preâmbulo: "Propósi-tos feitos por mim, Domingos Sávio,no ano dê 1849, quando fiz a minhaprimeira comunhão, tendo sete anosde idade"...

Filho de pai e mãe analfabetos, êleCarlos Savio, agricultor, ela BrigidaGajato, costureira, era o segundo de

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dez filhos do casal. Mas, bafejadodesde o berço humílimo pela clara luzdo céu — muito há que se dizer dassuas lutas e dos seus sacrifícios paraalcançar as primeiras letras. E, as-sim, não ainda completos os doze anostinha já seus rudimentos de latim enão fora o seu fim tão precoce e aIgreja ostentaria nele indubitavel-mente mais um seráfico doutor.

Conheceu D. Bosco, bem que sepode dizer foi amigo de D. Bosco.Não poderia, pois, deixar de vir a serum santo: São Domingos Sávio.

Dos milagres que produziu, dos mi-

lagres ocorridos sob a sua invocação,podemos citar pelo menos dois.

O pequeno Albano Sabato, em Sia-no, na Itália, desenganado pelos me-dicos se achava às portas da morte.Uma relíquia, uma sagrada relíquiadesse servo de Deus chamado Domin-gos Sávio, colocada sob o travesseirodo enfermo, deu-lhe de novo a vida,restitulu-lhe a inteira saúde, provo-cou o estupendo milagre. De outrafeita, na cidade de Barcelona, já ago-ra na Espanha, penava Consuelo Ade-Jantado. Havia padecido de fraturade um braço e foi, em sonho, aconse-lhada a invocar Domingos Sávio.

E o que sucedeu então foi maravi-lhoso! A cura se fez quase repentina-mente. Milagre do novo santo, mila-gre de São Domingos Sávio.

No domingo, 5 de março de 1950,na Basílica do Vaticano, o santo PapaPio XII, gloriosamente reinante, en-cerrou o processo concedendo as hon-ras da beatificação a Domingos Sa-vio.

Posteriormente foi êle canonizado,sendo hoje um dos santos da IgrejaCatólica.

P. C. F.

nr ^ino a

D Sá'omingos oâvioDamos aqui o "Hino a Domin-

gos Sávio", de autoria de D.Aquino Correia:

Domingos Sávio ! Pobre menino,Dos seus quinze anos na tenra

[flor,Ei-Io que, surge, tão pequenino,Do alfcur sagrado no resplendor!

Cantai, ó jovens, tanta virtude,Alma tão bei» de serafim,O herói mimoso de juventude,Cantai, ó jovens, cantai assim:

Estribilbo:Flor dos alunos de S. João Bos-

[co,Domingos Sávio, roga por nós:Sê nosso guia, vive conosco,Nos teus exemplos, na tua voz !

Foi êle o jovem que disse um[dia:"Antes a morte, do que pecar!"

Legenda, heróica! Del« irradiaA sua glória, no céu, no altar!

Amou a Virgem Auxiliadora,Amou a Cristo Nosso Senhor;De. tão humilde, tão grande

[agoraMerece o canto do nosso amor:

(Estribilho)

O TICO-TICO

Page 15: CrS 10.00. CTr- D C-^^-^*---»--3^

oora 33m> somO s DIAS DE CHUVA

EBic é um jogo antigo e muito popu-

Bar, bom para a gente passar o tem-py^Nèle tomam parte dois jogadores.Primeiro se fazem, numa folha de papel,K*ande quantidade de pontos em fila, aespaços iguais, como se vê no desenhode cima.

A finalidade buscada pelos jogadoresé conseguir fazer o maior número de

quadrinhos fechados, mas unindo só doispontos de cada vez. O primeiro jogado?abre o jogo, unindo dois pontos quais-quer, ao acaso, por meio de uma linha.O segundo faz outro risco, unindo tam-bém dois pontos, à vontade. E assim,sucessivamente, até que a folha de pa-pel fique cheia de risquinhos.

Agora é que começa a luta, pois cadaqual tratará de

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acrescentar sempreum risquinho demodo a não permi-tir ao adversário fe-char mais um qua-drinho, ou uma filadeles, porque umquadrinho pode con-duzir a outro.

O que fecha umquadrinho tem o di-reito de pôr sua ini-ciai dentro dele e aobrigação de fazerum risquinhoa mais.

Deve-se procurarevitar que o adver-sário feche quadri-nhos, e, em compen-sação, procurar fe-char o maior nume-

ro possível deles.O jogador que ti-

ver fechado o maiornumero de quadri-nhoJ, quando .estãotodos cheios, será ovencedor da partida.

\ Cada quadrinho se.¦;) identificará pela ini-

| ciai ou marca dei quem o fechou.

Aqui estão algu-' mas fases do jogo,por onde os leitorespodem ver como sedesenvolverá êle.

Note-se que não_, I há um segui mento

| fixo, para jogarNão é preciso fa-

' zer TAL QUAL estános desenhos quepublicamos, que são

; apenas um exemplo.O jogo se desenvol-

| ve conforme a fan-tasia ou capricho' dos jogadores.

SETEMBRO — 1958

GENTE DEESPIRITOPRÁTICO

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Page 16: CrS 10.00. CTr- D C-^^-^*---»--3^

" GONHÈCirVir TOSO SENTIDO

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FORMAÇÃO DA IMAGEM NO OLHO (*'*«). Ao atravessar o cristalino, oimagem se projeta invertida no fundo da f**9*', °^*> é semelhante a uma pequena e maravilhoso máquina fotográfica.

Podemos comparar a CORÔIDE com a cã** ««curo; o CRISTALINO com aLENTE; a ÍRIS com o DIAFRAGMA, cujo orifício\f Pupila, e a RETINA com a CHA-PA sensível.

A imagem recebida pela lente de coda ôH**excito, ou impressiona, e o nervo ótico rece-be a excitação e a transmite ao cérebro.

Deste modo entra no domínio de nossaconsciência e então nós VEMOS a ima-gem.

Projetada sobre a retina. Esta se

Neste quadro, aqui em cima, você pode ver o ESTRURADO OLHO humano e sua correta situação.

Os olhos são os órgãos da visão, sede do sentido da VIS-TA. Estão os olhos alojados nos ÓRBITAS, que são cavidadesósseas. O globo ocular é quase esférico e se move devido àação de sete músculos que são vistos no desenho. Note isto:o órgão do VISÃO é o OLHO. O sentido é que é a VISTA

AjfélA II iM _J CHIiTflLiUO Ml

rgincn nfnm)\ \\ nenva or/co —/ ¦¦_»

O TICO-TICOSETEMBRO DE 1958

(A esquerda) CORTE DO GLOBODO OLHO. A envoltura do globo ocular éformada por três membranas: a exterior,branca e resistente, é o ESCLERÓTICA,que em suo parte anterior se chama cór-nea, região transparente. A segunda, oumédia, é a CORO IDE, que oo chegar à li-nha de união da córnea e da esclerótica,estende-se no interior do olho à maneirade tabique vertical e apresenta nesta par-te diversas colorações, pelo que recebeuo nome de ÍRIS. A iris tem em suo partecentral um orifício escuro chamado PU-PILA. A terceira é a RETINA, que é umprolongomento do nervo ótico.

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/ [/ >/ \$PtoW4k' PARTES EXTERNAS DO\Y yS ^Srt fe- OLHO — São as seguintes: 1 —

^/^ lf /VSE- locrimal; 2 — esclerótica; 3 —

\jt ^\ ^J_--/Jg*k iris; 4—pupilo. As pólpebras têm(/ ^(fV Wft^SF* a missão de proteger os olhos, as-

i\ sim como as pestanas (cílios) e. z sobrancelhas (sapercílios).

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_ são muito práticos por<ão se devem esfregar os

licfl^^uerem cuidado especial. Exisf*8"1'U„?°s recipientes adaptáveis à ca-v'^ te:Qr' <lue são muito práticos paraa sa»3 ^*e. Nã

Há pessoas que sofrem de defeitos na visão e de-vem usar óculos, fisres defeitos podem ser a MIOPIA,que permite ver os objetos próximos mas não os que es-tão longe; a PRESBICIA, vista cansada, o ASTIGMA-TISMO, etc.

Page 17: CrS 10.00. CTr- D C-^^-^*---»--3^

MANIAS DE ESCRI-TORES CELEBRES

LAMARTINE não tia-

balhava sem que oseu gabinete e a mesa emque escrevia estivessemem completa desordem,cheios de livros e de pa-péis, por entre os quaispasseavam um cão e umpapagaio.

B a 1 z a c necessitava,para reunir as suas idéi-as, de ter três velas desebo no seu gabinete, ve-Ias que espevitava alter-nadamente, e era êstemovimento que fazia bro-tar na sua imaginação ospensamentos encantado-res que com tanta graçasabia passar* para o pa-pel. Do mesmo modo, coma luz de dia, e mesmoquando o Sol brilhava emtodo o seu esplendor deastro rei, encerrava-se emcasa, mandava fecharportas e janelas, e acen-dia e espevitava as trêsvelas... que formavama sua musa.

A célebre George Sandtrabalhava de noite, e vi-gorizava a sua imagina-ção por meio de café e ei-garros.

Victor Hugo tomavaum banho cada vez quetinha de sentar-se à suamesa de trabalho para es-crever uma poesia ou re-digir um discurso.

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CRISE RESOLVIDAEm 1885, representava a grande

atriz Saibh Bernhardt, em Guayaquil,a "Dama das Camélias", ocupando opresidente da República do Equador,o camarote de honra.

Durante o intervalo do primeiroato, este desapareceu com o seu sé-quito, vendo-se a atriz, surpresa, arepresentar os segundo e terceiroatos, com o camarote vazio.

Êste encheu-se de novo ao come-çar o quarto ato, mas os seus ocupan-tes eram outros. Durante o espetáculo,rebentara uma revolução e o Presl-dente da República, segundo ocupan-te do camarote, era o sucessor do pri-meiro.

O TICO-TICO

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O GRITO DEINDEPENDÊNCIA

Jf TENDENDO aos próprios an-"** seios, como aos apelos de to-dos os partidos brasileiros, o prin-cipe D. Pedro resolvera permane-cer no Brasil, desobedecendo àsordens vindas do Reino.

Essa desobediência, como erade esperar, desagradou aos portu-gueses e logo as tropas reais,aquarteladas no Rio de Janeiro,revoltaram-se contra o príncipe,procurando apoderar-se dele e dafamília, para os fazerem embar-car à força.

O povo, contudo, tomou de ar-mas e, mostrando seu valor, osobrigou a uma capitulação.

A Independência era agora umacoisa evidente, questão de tempo.D. Pedro chamara para seu mi-nistro José Bonifácio de Andra-

da e Silva, mais tarde cognomi-nado o "Patriarca da Independên-cia", e que logo se tornou o guiado príncipe e o mais importantedos dirigentes dos acontecimentospolíticos.

Os atos de rebeldia a Portugalforam se avolumando: já no mêsseguinte ao do Fico (fevereiro)decretava-se não ser válida noBrasil qualquer lei sem o "Cum-

pra-se" do príncipe regente; emprincípios de março chegou aoRio uma esquadra portuguesa,trazendo tropas, cujo desembar-que foi proibido; por ordem deD. Pedro apoderámo-nos aindade uma fragata ancorada nabaía.

Enquanto isso, pelo Brasil in-teiro lutavam naturais e estran-geiros. Na Bahia e em Minas, noRio e em São Paulo os dois par-tidos se engalfinhavam continua-mente.

E foi ao voltar de São Paulo,aonde fora sufocar uma revolta,que, aos 7 de setembro de 1822,

•o príncipe regente estando ain-da nas proximidades da cida-de, à margem do riacho Ipiranga,foi detido por um emissário vindoa toda pressa do Rio, com cartasda esposa e de José Bonifácio.Nelas diziam-lhe das medidas ver-gonhosas que contra êle estavam

•tomando as cortes portuguesas.Descrever o que se passou no

íntimo de D. Pedro não será pos-sível. Mas, passados instantes,arrancou num ímpeto o laço por-tuguês preso ao chapéu e, voltan-do-se para a comitiva, que o olha-va admirada, levantou bem altoa espada e gritou com todas assuas forças, para que o ouvissemalém do Atlântico:

"Independência ou morte !"Estava realizado o sonho que

imolara Tiradentes e Felipe dosSantos, e toda aquela plêiade queperdera a vida nos campos dosEmboabas e dos Guararapes. Vin-gava-se a memória dos trucidadosno Capão da Traição. O Brasiltinha a sua liberdade!

Cabelos sedosose ondulados

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ITROLOVO

SETEMBRO — 1958 .<?

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SAGRADA AO ALCANCEDE TODOS

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7fMr« aV XtIÍIv /Tendo partido os Reis

Magos, um anjo apare-ceu a S. José e lhe disse:— 'Toma o Menino e aVirgem e foge para oEgito, pois Herodes pro-cura Jesus para o ma-tor".

S. José obedeceu epartiram.

Estando Jesus com 12 anos, foi a Jerusalém, com seus pais, paraos festejos da Páscoa. Após as solenidade*, Maria e José voltaram paracasa. A Caminho, deram por falta de Jesus. E depois de longa busca,

em casa de parentes e conhecidos, acharam-no, por fim, no interior

do Templo, entre os Doutores, com eles o discutir e intçrpelando-os

sobre coisas da Lei.Todos estavam maravilhados com a sabedoria do Menino. Os pais,

porém, o levaram consigo para Nazaré. E Jesus cresceu em graça e

sabedoria diante de Deus e dos homens.(Continua)

20

(Coatinuaçáo)

DIAS depois de ter nascido Jesus, a

humilde estrebaria foi visitada portrês reis do Oriente: Belchior Balthazare Gaspar.

Tinham sido guiados por uma estrê-Ia que se movia no firmamento e que sedeteve acima do lugar onde se encar-nara o Verbo Divino.

Os três reis magos, como sinal derespeito, ofertaram ao Menino-Deusouro, incenso e mirra, prosternando-sediante d'Aquele que viria salvar a Hu-manidade.

O TICO-TICO

Page 20: CrS 10.00. CTr- D C-^^-^*---»--3^

ESTADODO

PIAUÍESCALA 1:5.750.000

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_* sOrganizado e desenhado por Eduardo Canabrava Barreiros

SETEMBROVêr

1958otextonapáginaseguinte

21

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cyif-eôcBRASILESTADO DO PIAUÍ

LIMITES — Ao norte, o Oceano Atlântico; a leste, os Estados do Ceará e Pernam-

buco; ao sul, os Estados da Bahia.e Goiás; a oeste o Estado do Maranhão.

SUPERFÍCIE — 251.683 Km* (exclusive a região litigiosa com o Estado do Ceará).

POPULAÇÃO — 1.072.000 habitantes.ASPECTO — Plano a oeste e ao norte, com litoral arenoso, eleva-se para leste (ser-

ras de Ibiapaba, Grande, dos Cariris Novos, Dois Irmãos) e para o sul (serras do Piauí e

chapada das Mangabeiras).CLIMA — Quente e úmido; nas elevações a leste e ao sul, ameno.RIOS — O principal é o Parnaíba; seu s principais* afluentes no Estado: Uruçuí,

Gurguéia com o Paraim, Canindé com o Piauí, Poti com o Sambito, e Longa:

LAGOAS — A mais importante, a de Parnaguá, no sul.PRODUÇÃO — Da pecuária: gado, couros, queijos; da lavoura: açúcar, aguardente,

fumo, algodão; da indústria extrativa: cera de carnaúba, borracha de mangabeira.

CAPITAL — Teresina, com 63.000 habitantes, à margem do Parnaíba: Com bons

prédios, logradouros bem traçados. Pequena indústria.CIDADES PRINCIPAIS — Parnaíba, a segunda cidade do Estado; comércio ativo;

ligada por via férrea ao porto de Luís Correia. A margem direita do Parnaíba: Luzilân-

dia, Miguel Alves, União, Amarante, Fíoriano. Na E. F. Central do Piauí e seu prolon-

gamento: Piracuruca (comércio de algodão) e Flriplri; Campo Maior (centro comercial

da carnaúba), Altos. Ainda na região norte: Barras, Esperantina e José de Freitas, —

na zoãa de criação; na bacia do Canindé, Picos; Oeiras, a capital antiga; Valenç» do

Piauí, nas vertentes do rio Poti; Sáo Raimundo Nonato, na zona de criação ao sul; e

Pedro II, com clima excelente, na encosta da serra de Ibiapaba.TRANSPORTES — E. F. São Lüís-Tereaina; E. F. Petrolina-Teresina (em Paulista-

na); estradas de rodagem federais, estaduais, e municipais. — Navegação no Parnaíba

desde Floriano até a foz. A capital e outras cidades piauienses servidas pela viação aérea;

transporte de passageiros, correio e carga.

(MAPA NA PAGINA ANTERIOR)

Símbolo de Qualidade ÚWéda

22 O TICO-TICO

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A CAMA DE GONÇALO PIRESA testa riscada de profundas

•*¦*¦ rugas, Gonçalo Pires pas-seava pelo quarto de sua modes-ta casa, naquele dia frio do anode 1620. Estava preocupado ocarpinteiro de São Paulo. Corre-ra pela vila a notícia de que che-garia em breve o represrntante doRei, o doutor Amâncio RebeloCoelho, Ouvidor Geral da Repar-tição do Sul. Os vereadores, queandavam preparando a recepção,parece que estavam desejando acama de Gonçalo Pires. Era ocúmulo! Um desaforo!

Logo se confirmou a notícia. ACâmara, que tinha interesse em

^Jf_——_M_—__M_—¦—llll III I — I. — l.l. I

tratar muito bem o Ouvidor Ge-ral, resolvera preparar uma ha-bitação luxuosa para hospedar ofidalgo. Escolheu a melhor casada cidade. Vieram os melhoresmóveis existentes na vila. Falta-va, porém, a cama. Parece incri-vel, mas naquele tempo ninguémdormia em camas, na vila de Pi-ratininga! Havia somente catreshumildes, sendo a maior parteestrados de varas. Cama mesmosó existia uma, a de GonçaloPires, mestre carpinteiro, meioabastado. Era um rico leito deguardas altas, provido de colchãode palha, lençol e travesseiro comfronha. Era notável na vila acama de Gonçalo Pires.

O procurador da Câmara, Fran-cisco Jorge, foi encarregado

"dê

pedir a bela cama, por emprésti-mo. Falou com o carpinteiro. In-sistiu. Explicou que se tratava deprestar um favor ao representan-te do Rei.

Gonçalo Pires, porém, não con-cordou. Estava velho, gostava dacama e não iria deixar de dormir

M. MARCONDES REIS

nela para emprestá-la a um es-tranho. O procurador foi entãobuscar uma ordem da Câmara e,dentro em pouco, voltava comseis índios e autorização para le-var a cama, ainda que à força.Desssa forma não houve meio deimpedir que a cama saísse à rua,em procissão, à cabeça dos bu-gres.

O doutor Amâncio Rebelo Coe-lho parece que gostou da cama.O certo é que não fez muitas exi-gências e não achou irregulari-dades nos serviços da Câmara...

Gonçalo Pires, porém, não seconformou. Não quis aceitar acama de volta. O mestre-carpin-teiro alegava que somente rece-beria o móvel do mesmo modoque o entregara, com o lençolmeio sujo, com a fronha amassa-da e uns fiapos de palha apontan-do fora do pano grosseiro do col-chão.

E em 1627, passados sete anos,ainda o teimoso velho demandavacom a Câmara, atrapalhando osvereadores que não sabiam ondecolocar a cama.

Durou tanto essa teimosia quese perdeu o fim da história e nãose sabe, até hoje, quem ficou como precioso móvel.

WkM

XS-âfoí NAO FALHAFAZ DOS FRACOS FORTES. INFALÍVEL HOSCASOS DE ESGOTAMENTO:

ANEMIADEBILIDADE NERVOSA — INSÔNIÀ __FALTA DE APETITE —

E OUTROS SINTOMAS DE FRAQUEZA OROA-NICA DE CRIANÇAS E ADULTOS.

A ÁGUAem poucas palavrasA superfície da Terra é co-

^* berta em quasi três quar-tas partes pela água. Encon-tra-se água nos oceanos, rios,lagos, lagoas, etc.

Com a evaporação, devida aocalor, a água da superfície daterra passa para o estado devapor que sobe pela atmosfera;à medida que esses vapores so-bem, vão encontrando as ca-madas superiores do ar, que sãomais frias, e se condensam, for-mando as nuvens.

Quando sua densidade ficamaior que a do ar, isto é, quan-do as nuvens pesam mais queigual volume de ar, elas caem;a resistência do ar as divide emgotas maiores ou menores. E' achuva.

Quando uma nuvem se for-ma junto à superfície da ter-ra, constitue a cerração ou ne-blina. Uma chuva insistente,de gotas muito finas, é a garoa.

Os vapores de água, em con-tato com os vegetais, podemcondensar-se multo e passarpara o estado de gelo; é a gea-da, que, portanto, não cai esim se forma.

Quando as gotas de chuva sesolidificam ao cair, constituema chuva de pedra, ou granizo.

L

DÚVIDAO poeta Gra» y Elias era ma-

gro até ao exagero. Êle mesmose divertia com isso, conformeprova este reparo que um diafez ao seu médico:

— Repare, doutor. Como es-i tou tão magro, veja se a ciên*

cia esclarece se o que me dói éo peito ou são as costas.

SETEMBRO li. 1958 23

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NSI N AA SER

A RA I ZFELIZ

HUMILDE E BOA, NA TERRASE ENTERRA,PERTINAZMENTE;NUM ESFORÇO SEPROCURA A SEIVAO VEGETAL.

M IGUAL,QUE ALIMENTE

E NAO DESCANSANEM SE CANSA,QUASE SEM AR,A TRABALHAR !

SUA ÜNICA ALEGRIA É SÔ SABERQUE É ÚTIL, QUE O SEU TRABALHO,EMBORA AS NAO POSSA-VER.EM FLORES SE TRANSFORMA EM CADAEM FOLHAS VI RI DENTES,E EM FRUTAS, E EM SEMENTES....

GALHO

HUMILDEBENDITA

E BOA, É FELIZSEJA A RAIZ!

AFONSO LOPES DE ALMEIDA

*¦" *~' ^*^*^*S ¦11 \ f Êamn t*í*wA.!¦_i*i_i

..." T24

*

O TTCX>TICO

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CO PARA VOCÊ COLAR NO SEU

Noções de Botânica

o

PROF. ANY BELLAGAMBA

VEGETAL

vegetal é um ser vivo: nasce, cresce e morre.O vegetal completo apresenta: raiz, caule, folha, flor e fruto.

RAIZ — é a parte destinada à fixação do vegetal ao solo, don-de retira os alimentos necessários.

CAULE — é a parte destinada à sustentação das folhas, florese lutos e à condução da seiva.

FOLHA — é a parte destinada à respiração do vegetal.

FLOR — é a parte destinada a transformar-se, após a fecun-dação. em fruto.

FRUTO — é a parte que guarda as sementes que, plantadas,reproduzem o vegetal.

E acordo com a diferença de porte, isto é, de tamanho, os vege-tais se dividem em: árvores, arbustos e ervas.

ARVORES — são os vegetais que crescem muito e engrossamo caule, assim como a mangueira, a jaqueira, a macieira, o ipê, opinheiro, etc.

ARBUSTOS — são os que não alcançam grande altura e têmos caules muitos grossos. Exemplos: cafeeire, algodoeiro, pé demate, azaléa, etc. ..

ERVAS — são plantas que apresentam o caule verde, tenro epequeno, assim como a couve, o craveiro, a trançagem, a acelga, aalface, o agrião, os capins etc.

(Continua)

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caule :; FRUT0

RAIZ ^^^^W^^^^^

ERVA ARBUSTO ARVORE

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PROVAS CURIOSASAqui estão três interessantes provas para você fazer em

um desses dias frios de inverno em que o mau tempo o tiverretido cm casa.

São provas curiosa? que desafiam a sua sagacidade.

Ponha napalma da mãouma moeda.Com uma es-cova, como lhemostra a figu-ra, tente reti-rá - la. Pensaque o conse-gairá? Ah!Isso é o quev e r e m o s...Muita gente játem tentado.Tente tam-bém...

^^^^^^^^muu^pMf^^^^^

Você pode derrubar um di- Icionário, soprando? Ah! Issopode. Faça assim: coloque o li-vro sobre um saco de papel.

mm»maÊm»mmm*mmmmmm»iAi»^ÊÊmmm»»imim»ÊmmmitmÊ*mm*mmm*vm»+~^+mmMm)~%a7 ¦

^É______M_______k

W __/ I U IVá s o p r a n-do (vêr a figu-ra) e, emboranão acrediteagora, seu soprofará com que olivro caia.

/# i _*»r"_r^^^

«-_____r¦ ' ^"^^^^m. iÊ ^__

Aqui se trata de apa-gar uma vela posta atrásde uma garrafa. Pareceque não se consegue.Mas, sim. O ar faz a vol-ta e apaga. Tire a prova...

0DESPERDÍCIOP EDRINHO ganha uma brôa

gostosa, macia e boa,pra merendar no recreio.Mas o tempo deste é cheio,a brincadeira o consome,é Pedrinho esquece a fome.

À tarde, ao sair da escola,remexendo na sacola,encontra a brôa esquecida,já maçuda e endurecida,e, depois duma dentada,joga-a longe, na calçada.

De volta a casa, Pedrinho,numa esquina do caminho,acha sentado um garotomagrinho, descalço e roto,que lhe estende a suja mãopedindo um niquel ou um pão.

Como êle é muito bonzinho,tem pena do pobrezinho;tem muita pena, mas éque inío à escola sempre a pé,pois a distância é pequena,não leva, nem vale a pena,no bolso nem um tostão.e o que comer também não,porque jogou na calçadaa merenda desprezada.

Agiu mal mas, felizmente,vê que o fez e, de repente,chamando ò meninozinho,diz-lhe, cheio de carinho:— "Não tenho pão nem vintéme estou com fome também,como tu. Vem, pois, comigo,que em minha casa consigorepartir entre nós doismeu lanche, e Mamãe, depois,com certeza há de te daro que sobrar do jantar."

Meninos, isto lhes dizque muita gente que chorase sentiria felizem ter o que pomos fora.

MAURÍCIO B. GUIMARÃES

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26 O TICO-TICO

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¦âf^^p-JL^"^^^^^^ feCÉf M00. "LUXO" ^-^

até logo...vou dar

uma voliínhana minha

Molonela!T. Pot. R. 99583 M. I

Toda criança adora possuir uma MotonetaE é muito natural, pois a Motoneta é realmentemaravilhosa.

Vocês - pais muito camaradas - ficarão aindamais felizes ao verem seus filhos radiantes "pin-

tando o sete,' com aquela euforia própria dequem acaba de ganhar um grande presente e hátanto tempo aguardado!

Com Motoneta seus filhos vão fazer sucessoentre a "turma"... vão abafar!

jj^_ ^7^-^3j__J«^^^^^^^^^^^^™^^B __________________________________________________________________

„_____N gMMÊÈÈÊhiA CARACTERÍSTICAS DO MOO. "STANDARD"

sfi/aW^AmMM wmÊ WSW * ,!tUS ,° °° _, .*„,«. . «___»!_« nsticas do "Standard" e mais as seguintes:

wí_____S______l -W™ mÊã * **6res cnza e 9r metalltt,$ e Dn""-n*e**

/S P k™^ HB ¦fafo1 dian,eiro e bulin0, com pilh(ls •Lan!erna ,raseir° c°m piiht,sZ^__S____^l ifaW r-r^ I__1É1 • Sellffl 9raduavel • Selim forrado de borracha e com molas

JM_______^HÍ fcS JÈÊÊ * 6uidà°' nÍqUel0d° 6 gradUt",el • Espelhinho retrovisor no guidão<*^S mfí^^>m^ÚÊm * Pünh<B * Ped<,ÍS "e b0"°Ch° • Porta-bagogem estofado

« Hfe^-^^è IP***-\ • Pc"0"b03fl9em • Cano traseiro imitando escapeAjlÜirPi WâÊmmmW • Roda "o"'"1 sobresSfllen,e • Nas câres: verde, vermelho e aiul meta-l8f^C^J-§íàBA^4_H|*^Hà • ?M™ de ceIulóide m côres sortidas licas brilhantes, contrastando com as bo-

¦ - AT VL3 * Mm% lG{er°ÍS nm"MS Jos.

poralamos e rodas em alumínio me-modelo s-ondord w t Rodos e direção sobre esferas 'm^^V___^ • Pedaís e correntes ajustáveis

SETEMBKO —- 195*. 27

Page 27: CrS 10.00. CTr- D C-^^-^*---»--3^

[Ã]A letra K foi eli-

minada do nosso ai-fabeto.

E' conservada, ape.-nas, nas abreviaturasde quilo, qullograma,quilolitro e qullõme-tro: k, kg, kl e km.

E' usada, tambémnas seguintes pala-vras: Kubltschek,Kant. Kaiser, Kapa(letra grega) Kepler,Xermesse, Klrlfs,Kiel, Klew, Koscius-co e kununel.

•A colocação d a

imagem de Cristo nasescolas públicas doBrasil, foi ordenadapela Lei Provincialn.° 37 de 14 de abrilde 1836.

O telégrafo elétricoterrestre entrou afuncionar, no Estadoda Bahia, a partii* de8 de novembro de1874.

Chama-se inspira-ção a entrada do arnos pulmões, e expi-ração o esvasiamentodos pulmões pela sai-da do ar.

Navegação de cabo-tagem é aquela quec feita entre portos domesmo país. A pe.-quena cabotagem é aque vai de porto aporto, mesmo os demenor importância.

No Brasil, a nave-(ação de cabotagemsó pôde ser feita porcompanhias n a c i o-nais.

28

O verdadeiro nomeda india Paraguassúera Luiza Alvares Pa-raguassú. Era filhado cacique Taparicae casara com DiogoAlvares, o célebre"Caramurú".

•Quando se hasteia

a bandeira de qual-quer nação, a bandei-ra nacional deverásempre ser hasteadatambém, ficandosempre à direita daoutra.

•Um homem corren-

do faz 583,64 metrospor minuto e cami-nhando faz 223,4 me-tros no mesmo espa-ço de tempo.

•¦>"J— «iiiiiiiuiim mm

QS_*____&\

No norte do Brasilfabricam-se cestos devários tipos, utilizan-do material o maisvariado: cipós, taqua-ras, canabrava, araru-ta, piassava etc.

•Raspando-se o gru-

fite de um lápis emisturando-se bem opó resultante comum pouco de vaseli-na pura, obtém - seexcelente lubrificantepara as correntes dabicicleta.

•Cascata é o despe-

nhadeiro de água,natural ou artificial,e de maior ou menoraltura.

Catarata é o desni-vel brusco no leito dorio, cuja corrente seprecipita dando lugara um grande saltoda água. '•

A Ásia é o maiordos continentes, poistem uma superfície de40 milhões de quilo-metros quadrados.Vem depois a África,com 30 milhões emeio.

Uma coisa é a ati-vidade e outra a pre-cipitação. A primei-ra conduz ao triunfo,a segunda ao fracasso.

,*$_§/__ Mfc"5'-

Bi/^a\í9í

WSÈttAbrahão Lincoln foi

presidente dos Esta-dos Unidos da Amé-rica do Norte.

Foi grande defen-sor da idéia da liber-tação dos escravos,que afinal saiu vito-riosa, depois de teraté provocado umaguerra entre os Esta-des do Sul e os doNorte.

Dá-se o nome de"pigmeus" a certaraça de homens depequena estatura quevivem em algumas rv-giões da África e quese manteve rebeldeà civilização durantemuito tempo, tendo-sedistlnguido por suacrueldade.

m..— .i I3i^E ~t~mm~a

As sementes das sa-mambaias são umasrodlnhas pretas queaparecem grudadas naparte de baixo dasfolhas dessas plan-tas.

Secando, elas sedesprendem das fó-lhas e caem ao solo,onde germinam.

Nunca te arrepen-das de haver calado:serás dono da pala-vra que não dissestee escravo da que dei-xaste escapar.

•Até o princípio do

século XVII, a músi-ca era considerada,na França, uma arteinferior. Nos bailesda corte, as orques-trás eram compostaspelos criados.

•"Um bom livio te

ensina o que deves fa-zer, instrue-te sobreo que deves evitar emostra-te o fim quedeves aspirar".— SãoBernardo.

Com os caroços dajaca podem-se fasersaborosos bolos. Pos-tos a cozinhar, elesamolecem e, então,amassados, produzemcerta massa que, pre-parada para bolo, éde agradáveJ sabor.

•Nâo se deve tomar

banho de sol com acabeça descoberta,pois isso pôde causarinsolações e outrosmales mais gravesainda.

•Umas gotas de

amoníaco em um copod'agua, postas e mcompressas, são ex-celente contra-venenopara picadas de in-setos venenosos.

Os cães policiaismelhor amestra-dos, não ladram nun-ca, nem mesmo quan-do encontram o de-linquente que perse-guem, limitando-se alançar-se sobre o ca-marada e segurá-locom os dentes.

Ao contrário doque acontece com oferro, o cobre, aque-cido ao rubro e es-friado subitamente naágua, torna-se mole efacilmente dobravel.

_\ygr_n

O arado é de gran-de utilidade no prepa-ro da terra. Ele tempor função abrir sul-cos no solo, arejan-do-o, sulcos nos quaissão lançadas as se,-mentes. Na Rússiausaram-se muitosarados de madeira,antes daquele pais fa-bricar tais instrumen-tos agrícolas.

O arroz é origina-rio da índia e consti-tue o principal ali-mento das po voa çõesasiáticas, substituindoo trigo. O arroz sil-vestre cresce natural-mente nas margensdos rios, lagos e ar-roios e alcança, mui-tas vezes, a altura de3 metros.

A luz fraca forçaos olhos a um traba-lho excessivo e acabapor causar uma dimi-nuição da visão.

"1

Na construção decasas há variedadebem grande de esti-los. Este, que aquivemos, é conhecidocom os nomes de"suíço", "tirolês" ou,ainda, "alpino".

O TICO-TICO

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AQUI ESTA OUTRO TESTE

SUPLEMENTO PARA AS LEITORAS

A LGUNS PENSAMENTOSLembrai-vos de que inslgnificâncias fazem a perfei-

ção e a perfeição não é uma insignificãncia.MIGUEL ÂNGELO

• 'Afliglr-se antes do tempo é afligisse duas vezes.

STASSART

i*vo c ê ^j MjT*f GOSTA DE ?1PPv^VIagrada R# átt^^íM

Responda francamente por um SIM ou por um NAOàs perguntas seguintes. Depois some os "SIM" e olhe aresposta ao pé da coluna. Mas, atenção! Não iluda a simesma...

1— Quando você sai com sua amiga preferida, deixaque ela escolha o passeio ou diversão?

A afetação é a caricatura do natural.DUBAY

2 — Lembra-serios das pessoas que

GoUcu^ ^^ttoe£/feH&^£*££^

O E você já é crês-*^ cida, poderá fo-zer um destes baba-dou ros para um ir-mãozinho, primo ouafilhado.

0 tecido usadopode ser acolchoa-do, ou simples, noqual você fará aslinhas imitandoacolchoa do, c oseda ou linha co•num.

Uma renda boni-fa enfeitará a vol-ta.

Os modelos decomo são cortados,em fazenda dobra-da (em FFf) sãoclaros. Às tiras Rsão para as baí-nhos.

ÍWÍJiTOíÍ'^^ '^ ^*«__________í_.TOÍ

M yZ^^J?°ÉÍí í'

sempre de comemorar os aniversá-estima?

— Sacrifica de bom gradoum divertimento para fazercompanhia a uma amiga doenteou a uma parenta idosa?

— Tem o cuidado de nun-ca pronunciar uma palavra quepoderia aboiTecer alguém?

— Sente particular prazerem preparar os presentes queirá dar pelo Natal e Ano Bom?

— Está sempre disposta aprestar um serviço a outrem,sem esperar retribuição?

— Costuma deixar seus dç-sejos era segundo plano, quan-do se trata de contentar alguémde quem gosta?

— Alegra-se sempre com oêxito dos outros?

— Quando faz um pequenosacrifício, evita falar nele?

10 — Evita cuidadosamentefalar mal dos outros e exalta,ao contrário, as qualidadesalheias?

RESPOSTAS

DE * A 10 SIM: Muito bem!Você gosta de agradar e possuibom coração.

DE 5 A 7 SIM: Você sabe co-locar-se acima do seu egoísmo.

DE 2 a 4 SIM: Atenção ! Vocêpensa muito em si mesma! Umpouquinho demais. . .

1 OU 0 SIM: É um desastre...t difícil haver alguém que gos-te de você, além dos parentes,que fazem isso quase por obri-gação.

É. STE SUPLEMENTO CONTINUA NA OUTRA PAGINA

SETEMBRO — 1958 W

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S U P L EMENTO PARA AS LEITOR A S — P ó g . 2

PENTEADO EM VÁRIAS ÉPOCASO modo de pentear os cabelos tem variado muitoatravés dos tempos.Aqui vêem as leitoras alguns dos penteados prin-ei pais de éoocas diferentes.

1 — Egito. 2 — Assiria. 3 — Grécia. 4 — Roma.5 — Século VI. 6 — Século X. 7 — Século XVI. 8 —Século XVII. 9 _ Século XVIII 10 — Século XIX. 11— Século X.

PARA VOCÊDECLAMAR: - NOSSA INDEPENDÊNCIAPelo exemplo que nos deuDom Pedro, com eloqüência,Todos querem, nesta vida,Fazer sua independência. ..

Irei citar alguns casosQue nos dizem, com veemên-

[cia,'Como pode qualquer umFazer sua independência:

Um garimpeiro que encontraUm diamante refulgente.

Vendendo-o por bom dinheiro.Ficará independente.

E, quem descobrir um jorroDe petróleo permanente,

30

Pode dizer que tambémVai ficar independente.

Quem novo invento de guerraHoje inventar, com paciência,Para matar seus irmãosFará... triste independência.

Um garçon de certo hotelPassou da copa à gerência,E disse, então: — Vou fazerMinha inteira independên-

[cia...

Quem tem preguiça ou des-[leixo

E, por tudo, negligência,Não é possível que, um dia,Faça sua independência...

Meu vizinho se viu livreDa sogra, uma impertinente,E disse, alegre, risonho:Eis-me, agora, independente!..

Quem não estuda não podeVencer na vida presente,Ter conforto, viver calmo,Ser, por fim, independente.

Por isso irei estudar,Demonstrando ter coerência,Afim de que, muito breve,Goze minha independência!

EUSTÓRGIOWANDERLEY

BIBLIOTECADE

ARTE DE BORDAR

ESTAS são as edições, á ven-

da, doa lindos álbuns daexcelente BIBLIOTECADE "ARTE BORDAR", querepresenta um tesouro para asdonas de casa;

O Lar. a Mulher e a criança.Primeira Comunhão.Vestido de Noivas.A Lingcrle.Blusas Bordadas.Cama e Mesa N.° 283.Enxoval do Bebê.Figurino Infantil.Oula das Noivas N.° 284.Lençóis Artísticos N° 285.O Lar. a Mulher e a Criança.Riscos para Bordar N.° 277.Roupinhas do Nèné.Toalhas Artísticas.O Ponto de Sombra.O Ponto de Cruz N.° 2.Novo Ponto de Cruz.Bichinhos Bordados N." 6.Monogramas Artís-ticos N.° 9.Copa e Cozinha N,° 10.Decoração, Arranjos e ütili-dades para o lar.Álbum de Crochê N." 2.Colchas Modernas.

Pedidos pelo Reembolso Pos-tal à editora: 8. A. O MALHO—i Rua Afonso Cavalcanti, 33.— Rio.

O TICO-TICO

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NO MUNDODOS

SPORTS;1 — Nos campeonatos

cariocas de futebol,somente o Fluminenseconseguiu dois tri-cam-peonatos. O primeiroem 1917-18-19. E, o se-gundo, em 1936-37-38.O Flamengo, já teveum tri-campeonato em1942-43-44 e outro em53-54 e 55.

Diz a históriaque o primeiro na-

dador que tentara atra-vessar, a nado, o Canalda Mancha, teria sidoum tal Ben Jolison.Isso no dia 24 de agôs-to de 1872. Não conse-guira finalizar a prova.Depois, em 29 de mafçode 1875, o nadador nor-te-americano PauloBoyton cruzou o famo-so canal. Mas, foi meti-do em um traje de bor-i'acha cheio de ar eavançando mediante oauxílio de um remo depá dupla. Esta provadeu a idéia ao capitãoinglês Mathew Webbde tentar a travessia anado. E a 24 de agostode 1875, conseguiu oseu intento! Atravessoua Mancha, a nado, daInglaterra à França, em21 horas e 45 minutos.

Na abertura dosJogos Olímpicos, da

éra clássica, perante osjuizes —"hellanodices"— vestidos de púrpura. coroados de louro,«o pé de uma estátuade Júpiter, no "Buleu-therio", os atletas ju-ravam, invocando osdeuses, que tinhamtreinado durante dezmeses, pelo menos, eque não usariam recur-sos desleais para ven-cer. £ste juramento eraconfirmado pelos seusparentes e amigos. Osarautos chamavam osconcorrentes e, ao seapresentarem estes, in-dagavam da multidão_e se tratava de homenslivres, de raça helêni-ca e Isentos de qual-quer ação indigna oucriminosa.

AVENTURAS DE FAUSTINA

W V''*TfTÍrL2v • I TfI y"V jflL. Saaaaaa-ammWamas

A vereadora Poltronina, amiga do casalMacaco, ofereceu a Faustina um lindo pre-sente: uma araponga.

Faustina. é claro, ficou encantada.

No mesmo dia foi comprada paraa ave uma bela gaiola e o casal ficavaembevecido ouvindo os gritos dabicha.

HHpAHq! pin<s !\M<A S^É^^r ~|ÜH

Com o tempo, porém, aquilo foi come-çando a cansar e a aborrecer. Era ping-pang, ping-pong o dia todo, e logo aoamanhecer o dia começava a funçonata. . .

Faustina já não comia, não dormia, nãoouvia novelas, não olhava a televisão. . .

E a araponga pingapingando dia enoite, pior que o Beleléu'.

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——————————————————___Mulher — disse Zé Macaco — vamos de-

volver esse presente à vereadora ! Ela fez issode propósito, porque não votámos ne.la.. .Isso é um castigo!

Mas Faustina achou outra solução, me-lhor que aquela. E a araponga saiu voan-do, feliz, contente, a soltar, livre, seuping-pang pelos campos. . .

NO PRÓXIMO NÚMERO DE "O TICO-TICO" VOCÊ ENCONTRARA UMA LINDA PAGI-NA DUPLA DA SÉRIE "NO MUNDO DOS CONHECIMENTOS". NAO PERCA!

COMPRE "TIQUINHO" PARASEU IRMÃO MENOR E ÊLE

FICARA ENCANTADO.

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"O TICO-TICO'" é uma revista da Sociedade Anônima "O MALHO"Rua Afonso Cavalcanti, 33 — Tel. 22-9675 — Rio de Janeiro

Diretor: ANTÔNIO A. DE SOUZA E SILVANúmero avulso: Cr$ 10,00. Assinatura (12 números sob registro) 0$ 180.06.

Page 31: CrS 10.00. CTr- D C-^^-^*---»--3^

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EIS novamente Chiquinho às voltas

com o primo Beleléu. Aflito esofredor, coitado. 0 incrível garoto,em todo o caso, só estava a tocarclarim...

Nas, quando Chiquinho menospensava, que é que viu ? Beleléu iaacender uma bomba, dentro decasa!

Seu dever qual era? Impediraquilo, claro! E êle tratou de im-pedir.

0 garoto, aí, abriu a bocarra!Chiquinho, coitado, tudo fez paraque êle se calasse. Brigou, brincou,fez bilú-bilú, fez macaquices, cantou,dançou, sapateou, rodopiou... e Be-leléu berrando!

Nisto, apareceu Lili. Vendo o ir-mãozinho chorando assim, não tevedúvida: a culpa era de Chiquinho!

E, furiosa, foi em cima dele!...Aí, o Beleléu sorriu...

GRAFICA PIMENTA DE MELLO S. A. — BIO