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Aula 00

Curso: Legislao Especfica p/ MTE - Agente AdministrativoProfessor: Ali Mohamad Jaha

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Legislao do MTE

Teoria e Questes Comentadas

Prof. Ali Mohamad Jaha Aula 00

Prof. Ali Mohamad Jaha

www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 1 de 19

AULA 00 Tema: AULA DEMONSTRATIVA. Assuntos Abordados: Estrutura Regimental do Ministrio do Trabalho e Emprego MTE (Decreto n. 5.063/2004). Sumrio Pgina Saudaes Iniciais. --- Introduo. --- 01. Estrutura Regimental do Ministrio do Trabalho e Emprego MTE (Decreto n. 5.063/2004).

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02. Questes Comentadas. --- 03. Questes Sem Comentrios. --- 04. Gabarito das Questes. --- Observao importante: Este curso protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n. 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d outras providncias. Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram o cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente atravs do site Estratgia Concursos. =)

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Apresentao Inicial.

Ol Concurseiro!

Meu nome Ali Mohamad Jaha, Engenheiro Civil de formao, Especialista em Administrao Tributria e em Gesto de Polticas Pblicas. Sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) aprovado no concurso de 2010. Venho ministrando cursos de Direito Previdencirio, Legislao Previdenciria, Legislao da Sade, Legislao Especfica e/ou Discursivas desde 2011 neste respeitado e conceituado site de preparao para carreiras pblicas, no qual se encontrou ou ainda se encontram disponveis os seguintes cursos: 01. Direito Previdencirio p/ RFB;

02. Direito Previdencirio p/ Analista Judicirio (STJ);

03. Questes Comentadas de Direito Previdencirio p/ ATA/MF;

04. Direito Previdencirio p/ AFRFB, ATRFB e ATA - 2. Turma - 2012/2012;

05. Legislao Previdenciria p/ AFT - 1. Turma - 2012/2012;

06. Direito Previdencirio p/ AJAJ/TRF-5;

07. Tcnicas e Temas para as Provas Discursivas - RFB/2012;

08. Legislao Previdenciria p/ ATPS-MPOG;

09. Legislao da Sade p/ ATPS-MPOG;

10. Legislao da Assistncia Social p/ ATPS-MPOG;

11. Direito Previdencirio p/ AFRFB e ATRFB - 3. Turma - 2013/2013;

12. Legislao Previdenciria p/ AFT - 2. Turma - 2013/2013;

13. Vigilncia Sanitria p/ ANVISA (Noes);

14. Legislao Previdenciria p/ SERPRO;

15. Vigilncia Sanitria p/ ANVISA (Curso Complementar p/ Especialistas);

16. Polticas de Sade e Sade Pblica p/ ANVISA;

17. Legislao Previdenciria p/ APOFP/SEFAZ-SP;

18. Legislao do SUS p/ Ministrio da Sade;

19. Direito Previdencirio p/ Delegado de Polcia Federal;

20. Direito Previdencirio e Legislao Previdenciria p/ TCE-MS; 21. Seguridade Social e Legislao Previdenciria p/ AFT - 3. Turma - 2013/2013; 22. Seguridade Social e Legislao Previdenciria p/ AFT Questes Comentadas - 2013/2013; 23. Direito Previdencirio p/ AJAA/TRT-8;

24. Direito Previdencirio p/ Analista do INSS;

25. Histrico, Fundamentos e Legislao Especfica do Audiovisual p/ ANCINE; 26. Financiamento e Regulao do Setor Audiovisual no Brasil p/ Especialista em Regulao da ANCINE (rea 1); 27. Direito Previdencirio p/ AJAJ e OJAF/TRT-5;

28. Legislao sobre Seguridade Social p/ Procurador Federal (AGU);

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29. Direito Previdencirio p/ AJAJ e OJAF/TRT-17;

30. Legislao da FUNASA (Especialidade 3);

31. Direito Previdencirio p/ AJAJ e OJAF/TRT-15;

32. Direito Previdencirio p/ TRF-3 (AJAJ, OJAF e TJAA);

33. Direito Previdencirio p/ TRT-2 (AJAJ e OJAF);

34. Direito Previdencirio p/ TCDF (ACE e AAP - Cargo 7), e;

35. Legislao do MTE.

Ainda sobre minha carreira no servio pblico, meu primeiro contato

com o mundo dos concursos foi de forma muito amadora e sem grandes pretenses. Em 2003, quando ainda cursava Engenharia na Universidade Estadual de Maring/PR (UEM), prestei o concurso para Escriturrio do Banco do Brasil, sem estudar absolutamente nada, sendo aprovado e convocado algum tempo depois.

Em 2005, ano em que conclu minha graduao, fui aprovado no

concurso para Tcnico Judicirio do Tribunal de Justia do Paran, sendo convocado em seguida. Ainda em 2005, enquanto estudava para o Tribunal Regional Eleitoral/PR, conheci uma concurseira especial, que em 2007 tornou-se minha esposa. Como podem ver, sou um cara que fez carreira e famlia no servio pblico (RS!). Ainda, nesse ano que passou (2012) e sob minha orientao, minha esposa iniciou seus estudos para rea fiscal, deixando-me muito orgulhoso ao lograr xito no certame de Analista-Tributrio da Receita Federal do Brasil (ATRFB). =)

Continuando minha trajetria, em 2006, fui aprovado e convocado

para Analista e Tcnico de Infraestruturas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Embora tenha galgado tantas aprovaes, decidi no tomar posse em nenhum desses cargos e prosseguir no ramo da Engenharia (meu que grande erro...). Em meados de 2007 esbocei um planejamento de estudos para o prximo concurso de AFRFB, iniciando-os pra valer somente em meados de 2008.

Os anos de 2008 e 2009 foram os mais pesados da minha vida. Foi

a fase de concurseiro profissional, em que trabalhava entre 8 e 9 horas por dia em canteiro de obras (com sol, chuva, vento, frio, areia, terra, cimento, etc.) e era antipatizado na empresa em que trabalhava (pois a gerncia descobriu que eu estudava para RFB e, desde ento, minha vida profissional ficou prejudicada). Muitos amigos ou conhecidos meus tambm se queixam da mesma perseguio sofrida ao longo de sua vida laboral por parte de chefes e patres, assim que esses tomam conhecimento da inteno do empregado em sair da empresa. Isso comum!

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Quando chegava em casa era preciso abdicar da companhia da minha esposa, famlia, amigos e diverso, para estudar as disciplinas do ltimo edital de AFRFB at altas madrugadas. Mas enfim, graas a Deus, no concurso de AFRFB/2010, fui um dos grandes vitoriosos, nomeado e lotado inicialmente em Ponta Por/MS, e, atualmente, em Corumb/MS, 4. maior cidade do Estado, com mais de 100.000 habitantes e fronteira com Puerto Quijarro (Bolvia).

Em 2010, prestei concurso do MPU por consider-lo bastante

interessante, conquistando o 3. lugar do cargo de Analista de Oramento no estado do Mato Grosso do Sul. Por fim, nesse mesmo ano, realizei o concurso para Analista Judicirio do Tribunal Regional do Trabalho (8. Regio Judiciria), e embora tenha sido meu primeiro contato com Direito do Trabalho, fui um dos aprovados e convocados pelo egrgio Tribunal.

Agora que j me apresentei e falei brevemente da minha jornada de

concurseiro, apresentarei o trabalho que irei realizar no site Estratgia Concursos para o seu concurso. =) O Curso.

Primeiramente, devo informar que com imenso prazer e satisfao que irei ministrar este Curso de Legislao do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE), para o concurso de Agente Administrativo, que ocorrer no incio de 2014. =)

Em princpio, sero nada menos do que 415 vagas para o cargo de

Agente Administrativo, sendo que esse nmero pode ser majorado em 50% pelo Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto (MPOG), conforme determina o Art. 11 do Decreto n. 6.944/2009:

Art. 11. Durante o perodo de validade do concurso pblico, o Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto (MPOG) poder autorizar, mediante motivao expressa, a nomeao de candidatos aprovados e no convocados, podendo ultrapassar em at 50% o quantitativo original de vagas.

No obstante, devo lembrar que o MTE, assim como o INSS, tem a

tradio de nomear mais do que 50%, chegando at a 100% a mais do que o nmero de vagas inicialmente ofertado. Sendo assim, temos dois horizontes:

1) 415 + 50% = 622 Nomeados. 2) 415 + 100% = 830 Nomeados.

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Pelo grande dficit que existe nos quadros funcionais do Ministrio e

pelo fato de o ltimo certame ter sido realizado no longnquo ano de 2008, acredito que o MTE deve nomear 100% a mais. =)

Quanto as vagas, devo lembrar que o MTE tem capilaridade prxima

a do INSS, ou seja, existem muitas cidades do interior com uma Gerncia ou uma Agncia do MTE. Sendo assim, provavelmente dever ter vaga na sua cidade ou em alguma cidade prxima. Isso muito bom para quem deseja ficar perto de casa, da famlia e do seu crculo social.

A remunerao para 2014, considerando o auxlio alimentao e o

auxlio sade para o servidor e mais um dependente, estar em torno dos seguintes valores:

Inicial Final

R$ 3.500,00 R$ 4.100,00

Por sua vez, no ltimo concurso, realizado em 2008 pelo CESPE, a

Legislao do MTE foi responsvel por 40 das 120 questes cobradas na prova, ou seja, a nossa disciplina equivaleu a 33% da nota final do certame!

Em resumo, A DISCIPLINA MAIS IMPORTANTE DO

CONCURSO! =) Quanto a nossa metodologia, devo informar de prontido que

trabalharemos com questes da banca do concurso (CESPE) e, eventualmente, com questes de outras bancas consagradas. Por sua vez, como muitos professores fazem, sempre abro as questes para serem analisadas de forma individual (item por item), no estilo CESPE (Certo ou Errada), pois considero essa a melhor metodologia para fixao dos assuntos repassados. =)

Por fim, ressalto que o objetivo deste curso fazer com que voc,

caro concurseiro, realize uma excelente prova de Legislao do MTE no concurso de Agente Administrativo. Esse material est sendo elaborado para ser o seu NICO MATERIAL DE ESTUDOS! Pois eu sei o quo estressante e pouco eficiente ter que estudar mais de um material por disciplina, afinal j fui um concurseiro. =)

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Edital x Cronograma das Aulas.

O edital (2008) contou com os seguintes assuntos:

Legislao do MTE: 1. Estrutura Regimental do Ministrio do Trabalho e Emprego MTE (Decreto n. 5.063/2004). 2. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CAGED (Lei n. 4.923/1965). 3. Relao Anual de Informaes Sociais RAIS (Decreto n. 76.900/1975 e Instruo Normativa MTPS n. 01/1992). 4. Seguro Desemprego (Lei n. 7.998/1990). 5. Abono Salarial (Lei n. 7.998/1990). 6. Emisso de Carteira de Trabalho e Previdncia Social CTPS (Decreto-Lei n. 926/1969 e Lei n. 9.049/1995). Assim, o cronograma do curso ser o seguinte:

Aula 00 Aula Demonstrativa 15/01/2014

Aula 01

Tema: Estrutura Regimental do MTE. Assuntos Abordados: Estrutura Regimental do Ministrio do Trabalho e Emprego MTE (Decreto n. 5.063/2004).

15/01/2014

Aula 02

Tema: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e Relao Anual de Informaes Sociais (RAIS). Assuntos Abordados: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CAGED (Lei n. 4.923/1965). Relao Anual de Informaes Sociais RAIS (Decreto n. 76.900/1975 e Instruo Normativa MTPS n. 01/1992).

29/01/2014

Aula 03

Tema: Seguro Desemprego e Abono Salarial. Assuntos Abordados: Seguro Desemprego (Lei n. 7.998/1990). Abono Salarial (Lei n. 7.998/1990).

12/02/2014

Aula 04

Tema: Emisso da CTPS. Assuntos Abordados: Emisso de Carteira de Trabalho e Previdncia Social CTPS (Decreto-Lei n. 926/1969 e Lei n. 9.049/1995).

26/02/2014

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AULA DEMONSTRATIVA.

Prezado aluno, essa Aula Demonstrativa apresentar apenas algumas pginas da Aula 01, e tratar do Tema Seguridade Social.

Por sua vez, a Aula 01 contar com aproximadamente 44

pginas de contedo e questes comentadas. =) Por fim, tudo que for apresentado nessa aula ser repetido

na Aula 01. =) Introduo.

Prezado aluno, vamos iniciar nossos estudos pelo Decreto n. 5.063/2004, devidamente atualizado at o Decreto n. 7.550/2011, que o ato normativo que define, em linhas gerais, a natureza e a competncia do MTE, bem como a sua estrutura organizacional.

Ao contrrio dos demais atos normativos que sero estudados neste

curso, o Decreto supracitado relativamente recente, no necessitando de muitas atualizaes e compatibilizaes com o ordenamento jurdico vigente para que possa ser interpretado corretamente.

Sendo assim, a aula de hoje ser baseada essencialmente no texto

do Decreto em questo, sendo que uma leitura (e uma releitura) bem atenta, com as devidas anotaes do aluno mais do que suficiente para a realizao de uma excelente prova! =)

Sem mais delongas, vamos iniciar a aula de hoje!

01. Estrutura Regimental do Ministrio do Trabalho e Emprego MTE (Decreto n. 5.063/2004). 01. Natureza e Competncia.

Conforme dispe o Decreto n. 5.063/2004, o Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE), rgo da Administrao Federal DIRETA, tem como rea de competncia os seguintes assuntos:

1. Poltica e diretrizes para a gerao de emprego e renda e de apoio ao trabalhador; 2. Poltica e diretrizes para a modernizao das relaes do trabalho;

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3. Fiscalizao do trabalho, inclusive do trabalho porturio, bem como aplicao das sanes previstas em normas legais ou coletivas; 4. Poltica salarial; 5. Formao e desenvolvimento profissional; 6. Segurana e sade no trabalho; 7. Poltica de imigrao, e; 8. Cooperativismo e associativismo urbanos.

Como podemos observar, as 8 reas de competncia abrangidas

pelo MTE so bem intuitivas, no precisando de muito esforo para serem memorizadas. =) 02. Estrutura Organizacional.

Para constar, o Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE) tem a seguinte estrutura organizacional:

1. rgos de assistncia direta e imediata ao Ministro de Estado:

a) Gabinete (GM); b) Secretaria Executiva:

b.1) Corregedoria; b.2) Coordenao Geral do Fundo de Garantia do Tempo de Servio, e; b.3) Subsecretaria de Planejamento, Oramento e Administrao (SPOA);

c) Consultoria Jurdica, e; d) Ouvidoria Geral;

2. rgos especficos singulares:

a) Secretaria de Polticas Pblicas de Emprego (SPPE):

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a.1) Departamento de Emprego e Salrio (DES); a.2) Departamento de Qualificao (DEQ), e; a.3) Departamento de Polticas de Trabalho e Emprego para a Juventude (DPTEJ).

b) Secretaria de Inspeo do Trabalho (SIT):

b.1) Departamento de Fiscalizao do Trabalho (DEFIT), e; b.2) Departamento de Segurana e Sade no Trabalho (DSST);

c) Secretaria de Relaes do Trabalho (SRT); d) Secretaria Nacional de Economia Solidria (SENAES);

d.1) Departamento de Estudos e Divulgao (DEAD), e; d.2) Departamento de Fomento Economia Solidria (DEFES);

3. Unidades descentralizadas: Superintendncias Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE). At 01/2008, as atuais SRTE eram as antigas Delegacias Regionais do Trabalho (DRT). Por sua vez, devo informar que a maioria da legislao trabalhista muito antiga e utiliza, defasadamente, a nomenclatura DRT. Sendo assim, caso o enunciado da questo traga a denominao de DRT ao invs de SRTE, considere o enunciado como ERRADO. Atualmente, este o entendimento mais seguro para as provas de concursos. Anote bem essa dica! =) 4. rgos colegiados:

a) Conselho Nacional do Trabalho (CNT); b) Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (CCFGTS); c) Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT);

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d) Conselho Nacional de Imigrao (CNIg), e; e) Conselho Nacional de Economia Solidria (CNES);

5. Entidade vinculada: Fundao Jorge Duprat Figueiredo, de Segurana e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO).

Como podemos observar, uma estrutura um pouco extensa, mas

aconselho ter uma boa noo dela, inclusive, acho interessante apresentar o seguinte organograma, extrado do stio do Ministrio do Trabalho e Emprego, para auxiliar na memorizao:

03. Competncias dos rgos.

Nesta parte da aula, trataremos das competncias de todos os rgos previstos estrutura organizacional do MTE (tpico anterior), sendo

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que a parte mais extensa do Decreto n. 5.063/2004, correspondendo a quase 80% do seu texto legal.

uma parte um pouco maante, mas interessante a leitura atenta

para no confundir a competncia de um rgo com a de outra. Isso pode ser fatal na prova. =)

Por fim, neste tpico 03, aconselho que durante a leitura, voc

consulte o tpico 02 (Estrutura organizacional) para saber exatamente qual a localizao topogrfica do referido rgo. Essa leitura paralela, entre o tpico 02 e o 03, ser muito importante para internalizar a disciplina da aula de hoje. 03.01. rgos de Assistncia Direta e Imediata ao Ministro de Estado.

Conforme dispe a legislao, ao Gabinete (GM) compete:

1. Assistir ao Ministro de Estado em sua representao poltica e social, ocupar-se das relaes pblicas e do preparo e despacho do seu expediente pessoal; 2. Acompanhar o andamento dos projetos de interesse do Ministrio, em tramitao no Congresso Nacional; 3. Providenciar o atendimento s consultas e aos requerimentos formulados pelo Congresso Nacional; 4. Providenciar a publicao oficial e a divulgao das matrias relacionadas com a rea de atuao do Ministrio; 5. Supervisionar as atividades relacionadas com o Conselho Nacional de Imigrao (CNIg); 6. Exercer outras atribuies que lhe forem cometidas pelo Ministro de Estado, e; 7. Assistir ao Ministro de Estado nos assuntos de cooperao e assistncia tcnica internacionais.

Por sua vez, Secretaria Executiva compete:

1. Auxiliar o Ministro de Estado na formulao de polticas pblicas, na definio de diretrizes e programas e na implementao de aes da rea de competncia do Ministrio;

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2. Assistir ao Ministro de Estado na superviso e coordenao das atividades das Secretarias integrantes do Ministrio e da entidade a ele vinculada; 3. Supervisionar e coordenar as atividades de organizao e modernizao administrativa, bem como as relacionadas com os sistemas federais de planejamento e de oramento, de contabilidade, de administrao financeira, de administrao dos recursos de informao e informtica, de recursos humanos e de servios gerais; 4. Supervisionar as atividades disciplinares e de correio desenvolvidas no mbito do Ministrio e de suas unidades descentralizadas; 5. Supervisionar as atividades relacionadas com o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (CCFGTS), e; 6. Coordenar, no mbito do Ministrio, a elaborao de proposies legislativas sobre matria trabalhista ou correlata.

No obstante, a Secretaria Executiva exerce, ainda, a funo de

rgo setorial do:

Sistema de Pessoal Civil da Administrao Federal (SIPEC);

Sistema de Administrao dos Recursos de Informao e Informtica (SISP);

Sistema de Servios Gerais (SISG), e;

Sistema de Planejamento e de Oramento Federal, de

Contabilidade Federal e de Administrao Financeira Federal, por intermdio da Subsecretaria de Planejamento, Oramento e Administrao (SPOA).

Por seu turno, Corregedoria compete:

1. Planejar, coordenar, orientar, executar, controlar e avaliar as atividades disciplinares e de correio desenvolvidas no mbito do Ministrio e de suas unidades descentralizadas;

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2. Promover aes destinadas valorizao e ao cumprimento de preceitos relativos tica funcional e a conduta disciplinar dos servidores; 3. Verificar os aspectos disciplinares dos procedimentos fiscais e administrativos, e; 4. Propor ao Secretrio Executivo a instaurao de sindicncia ou processo administrativo disciplinar (PAD), especialmente quando constatada a omisso no cumprimento da obrigao estabelecida pelo Art. 143 da Lei n. 8.112/1990, a saber:

Lei n. 8.112/1990, Art. 143. A autoridade que tiver cincia de irregularidade no servio pblico obrigada a promover a sua apurao imediata, mediante sindicncia ou processo administrativo disciplinar (PAD), assegurada ao acusado ampla defesa.

(...)

02. Questes Comentadas. 01. (Agente Administrativo/MTE/CESPE/2008): A respeito da estrutura regimental do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE), correto afirmar que exemplo de rgo de assistncia direta e imediata ao ministro de Estado o Departamento de Emprego e Salrio.

Como estudamos durante a aula, so rgos de assistncia direta e imediata do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego apenas os seguintes:

a) Gabinete (GM); b) Secretaria Executiva:


c) Consultoria Jurdica, e;

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d) Ouvidoria Geral;

Por sua vez, o Departamento de Emprego e Salrio (DES), um rgo especfico e singular, assim como o Departamento de Qualificao (DEQ) e o Departamento de Polticas de Trabalho e Emprego para a Juventude (DPTEJ). Errado.

02. (Administrador/MTE/CESPE/2008): Quanto estrutura regimental do MTE prevista no Decreto n. 5.063/2004, correto afirmar que o secretrio executivo do MTE tem o papel principal de gestor das polticas do rgo, cabendo-lhe submeter ao ministro de Estado o plano de ao global do MTE e a formulao e proposio de polticas para a democratizao das relaes de trabalho de maneira a fortalecer o dilogo entre governo, trabalhadores e empregadores.

A questo mistura uma atribuio do Secretrio Executivo com uma competncia da Secretaria de Relaes do Trabalho (SRT), observe:

Conforme disposio legal, ao Secretrio Executivo incumbe:

1. Coordenar, consolidar e submeter ao Ministro de Estado o plano de ao global do Ministrio; 2. Supervisionar e coordenar as Secretarias integrantes do Ministrio; 3. Supervisionar e avaliar a execuo dos projetos e atividades do Ministrio;

(...)

Secretaria de Relaes do Trabalho (SRT) compete:

1. Formular e propor polticas, programas e projetos para a democratizao das relaes do trabalho, em articulao com as demais polticas pblicas, fortalecendo o dilogo entre o Governo, trabalhadores e empregadores;

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2. Elaborar e propor diretrizes e normas voltadas para a promoo da autonomia das relaes entre trabalhadores e empregadores; 3. Planejar, coordenar, orientar e promover a prtica da negociao coletiva, mediao e arbitragem;

(...)

Viu como importante conhecer a topografia da estrutura regimental! =) Errado.

03. (Agente Administrativo/MTE/CESPE/2008): A respeito da estrutura regimental do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE), correto afirmar que a verificao dos aspectos disciplinares dos procedimentos fiscais e administrativos de competncia da secretaria executiva.

A competncia para verificar os aspectos disciplinares dos procedimentos fiscais e administrativos cabe Corregedoria, sendo esta um subrgo da Secretaria Executiva, como podemos observar:

1. rgos de assistncia direta e imediata ao Ministro de Estado:

b) Secretaria Executiva:


Em princpio, o gabarito preliminar considerou a questo como

ERRADA, o que no correto. Entretanto, ao invs de trocar o gabarito para CERTO, a questo foi ANULADA! =/

De toda forma, acredito que o enunciado est CERTO, uma vez

que a Corregedoria uma ramificao da Secretaria Executiva, logo, a competncia apresentada no enunciado pertence Corregedoria e, por consequncia, Secretaria Executiva.

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Certo.

04. (Administrador/MTE/CESPE/2008): Quanto estrutura regimental do MTE prevista no Decreto n. 5.063/2004, correto afirmar que o Conselho Deliberativo do FAT o rgo colegiado do MTE que tem, entre as suas competncias, a de elaborar a proposta oramentria do FAT.

Arrisco-me a afirmar que o CODEFAT, ao lado do CCFGTS, um dos rgos colegiados mais importantes do MTE, se no for o mais importante. Sendo assim, conforme dispe o Decreto n. 5.063/2004, apresento todas as competncias do CODEFAT:

1. Gerir o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT); 2. Aprovar e acompanhar a execuo do Plano de Trabalho Anual do Programa do Seguro Desemprego e do Abono Salarial e os respectivos oramentos; 3. Deliberar sobre a prestao de contas e os relatrios de execuo oramentria e financeira do FAT; 4. Elaborar a proposta oramentria do FAT, bem como suas alteraes; 5. Propor o aperfeioamento da legislao relativa ao Seguro Desemprego e ao Abono Salarial e regulamentar os dispositivos legais no mbito de sua competncia; 6. Decidir sobre sua prpria organizao, elaborando seu regimento interno; 7. Analisar relatrios do agente aplicador quanto forma, prazo e natureza dos investimentos realizados; 8. Fiscalizar a administrao do FAT, podendo solicitar informaes sobre contratos celebrados ou em vias de celebrao e quaisquer outros atos; 9. Definir indexadores sucedneos no caso de extino ou alterao daqueles referidos na legislao pertinente; 10. Baixar instrues necessrias devoluo de parcelas do benefcio do Seguro Desemprego, indevidamente recebidas;

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11. Propor alterao das alquotas referentes s contribuies a que alude o Art. 239 da Constituio Federal de 1988, com vistas a assegurar a viabilidade econmico-financeira do FAT. Para constar, observe o texto constitucional:

CF/1988, Art. 239. A arrecadao decorrente das contribuies para o Programa de Integrao Social (PIS) e para o Programa de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico (PASEP), passa, a partir da promulgao desta Constituio, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o Programa do Seguro Desemprego e o Abono Salarial.

12. Fixar prazos para processamento e envio ao trabalhador da requisio do benefcio do Seguro Desemprego, em funo das possibilidades tcnicas existentes, estabelecendo-se como objetivo o prazo de 30 dias, e; 13. deliberar sobre outros assuntos de interesse do FAT.

Certo.

05. (Agente Administrativo/MTE/CESPE/2008): A respeito da estrutura regimental do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE), correto afirmar que compete ao gabinete do ministro assisti-lo nos assuntos de cooperao e assistncia tcnica internacionais.

O Gabinete o rgo mais prximo do Ministro, sendo assim, tal rgo realiza as seguintes atividades:

1. Assistir ao Ministro de Estado em sua representao poltica e social, ocupar-se das relaes pblicas e do preparo e despacho do seu expediente pessoal; 2. Acompanhar o andamento dos projetos de interesse do Ministrio, em tramitao no Congresso Nacional; 3. Providenciar o atendimento s consultas e aos requerimentos formulados pelo Congresso Nacional; 4. Providenciar a publicao oficial e a divulgao das matrias relacionadas com a rea de atuao do Ministrio; 5. Supervisionar as atividades relacionadas com o Conselho Nacional de Imigrao (CNIg);

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Legislao do MTE





6. Exercer outras atribuies que lhe forem cometidas pelo Ministro de Estado, e; 7. Assistir ao Ministro de Estado nos assuntos de cooperao e assistncia tcnica internacionais.

Certo.

06. (Administrador/MTE/CESPE/2008): Considere a seguinte situao hipottica. Josmar reside em um municpio no interior do estado de Minas Gerais e pretende constituir empresa de trabalho temporrio na regio. Jamir, advogado de Josmar, informou ao seu cliente que a concesso e o cancelamento de registro de empresas de trabalho temporrio so da competncia da Secretaria de Relaes do Trabalho do MTE. Nessa situao, Jamir deu a informao correta a seu cliente.

O advogado se saiu muito bem, pois deu a informao de forma correta! Conforme dispe o famigerado Decreto n. 5.063/2004, Secretaria de Relaes do Trabalho (SRT) compete:

1. Formular e propor polticas, programas e projetos para a democratizao das relaes do trabalho, em articulao com as demais polticas pblicas, fortalecendo o dilogo entre o Governo, trabalhadores e empregadores; 2. Elaborar e propor diretrizes e normas voltadas para a promoo da autonomia das relaes entre trabalhadores e empregadores; 3. Planejar, coordenar, orientar e promover a prtica da negociao coletiva, mediao e arbitragem; 4. Promover estudos sobre a legislao sindical e trabalhista, na sua rea de competncia; 5. Acompanhar o cumprimento, em mbito nacional, dos acordos e convenes ratificados pelo governo brasileiro junto a organismos internacionais, em especial OIT, nos assuntos de sua rea de competncia; 6. Elaborar e gerenciar o cadastro de entidades sindicais de trabalhadores e empregadores, servidores pblicos e

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profissionais liberais, bem como o banco de dados sobre relaes de trabalho; 7. Propor aes que contribuam para a capacitao e aperfeioamento tcnico dos profissionais que atuam no mbito das relaes do trabalho; 8. Conceder e cancelar registro de empresas de trabalho temporrio e registro de entidades sindicais de acordo com critrios objetivos fixados em lei; 9. Promover parcerias com rgos da administrao pblica na formulao de propostas e implementao de programas na rea de competncia, e; 10. Apoiar tecnicamente os rgos colegiados do Ministrio, em sua rea de competncia.

Certo.

(...)

Acabamos aqui a Aula Demonstrativa. Espero que voc tenha

gostado e que possamos finalizar juntos esse curso, rumo a sua aprovao para Agente Administrativo do MTE. =)

Fique com Deus. Forte Abrao.

ALI MOHAMAD JAHA

[email protected] [email protected] www.facebook.com/amjaha

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