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CURSO DACON – LEGISLAÇÃO E PREENCHIMENTO DE DCLARAÇÃO EDUARDO CAIO SAMPAIO CARVALHO Rua Gonçalves Ledo, 1708 – Joaquim Távora Fones: (85) 3253.1314 / 3091.1604 / 9987.4996 [email protected] 1 Ficha 08A – Cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep – Regime Cumulativo Devem preencher esta Ficha as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas e as sociedades de economia mista e suas subsidiárias, bem como as corretoras autônomas de seguro, que aufiram, no período abrangido pelo Demonstrativo, receitas sujeitas exclusivamente à incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep. Devem preencher: 1) a Ficha 07A , se tratar de pessoa jurídica sujeita exclusivamente à incidência não-cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep; 2) a Ficha 07B , se tratar de pessoa jurídica sujeita às incidências cumulativa e não-cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep; 3) a Ficha 08B , se tratar das pessoas jurídicas de que trata o § 1 o do art. 22 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, inclusive as associações de poupança e empréstimo, exceto as corretoras autônomas de seguro (Ato Declaratório Interpretativo SRF n o 21, de 28 de outubro de 2003), sujeitas exclusivamente à incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep; e 4) a Ficha 08C , se tratar de entidades fechadas de previdência complementar, sujeitas exclusivamente à incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep. 5) a Ficha 09A e/ou Ficha 09B , se auferir receitas sujeitas a alíquotas diferenciadas, na condição de contribuinte e/ou de substituto tributário, conforme o caso. 6) a Ficha 10A e/ou Ficha 10B , se auferir receitas sujeitas a alíquotas por unidade, volume ou peso de produto, na condição de contribuinte e/ou de substituto tributário, conforme o caso. APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP Devem ser preenchidos os campos "Receita", "Base de Cálculo" e "Contribuição", a que se referem às Linhas 08A/01 a 08A/03 . Linha 08A/01 – Receita de Vendas de Bens e Serviços – Alíquota de 0,65% No campo "Receita", deve ser informado o valor da receita bruta decorrente da venda de bens e serviços, sujeita à alíquota de 0,65%, diminuídas das receitas informadas nas Linhas 08A/05 a 08A/12 , auferida por pessoas jurídicas: a) operadoras de plano de assistência à saúde e especializadas em prestação de serviços de segurança, vigilância e transporte de valores; b) tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido ou arbitrado; e c) sociedades cooperativas em geral, exceto as de produção agropecuária e de consumo. Deve ser informado também neste campo o valor das receitas auferidas nas seguintes operações em conta própria ou alheia: a) de venda de álcool para fins carburantes;

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EDUARDO CAIO SAMPAIO CARVALHO

Rua Gonçalves Ledo, 1708 – Joaquim Távora Fones: (85) 3253.1314 / 3091.1604 / 9987.4996

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Ficha 08A – Cálculo da Contribuição para o PIS/Pase p – Regime Cumulativo

Devem preencher esta Ficha as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas e as sociedades de economia mista e suas subsidiárias, bem como as corretoras autônomas de seguro, que aufiram, no período abrangido pelo Demonstrativo, receitas sujeitas exclusivamente à incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep.

Devem preencher:

1) a Ficha 07A, se tratar de pessoa jurídica sujeita exclusivamente à incidência não-cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep;

2) a Ficha 07B, se tratar de pessoa jurídica sujeita às incidências cumulativa e não-cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep;

3) a Ficha 08B, se tratar das pessoas jurídicas de que trata o § 1o do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, inclusive as associações de poupança e empréstimo, exceto as corretoras autônomas de seguro (Ato Declaratório Interpretativo SRF no 21, de 28 de outubro de 2003), sujeitas exclusivamente à incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep; e

4) a Ficha 08C, se tratar de entidades fechadas de previdência complementar, sujeitas exclusivamente à incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep.

5) a Ficha 09A e/ou Ficha 09B, se auferir receitas sujeitas a alíquotas diferenciadas, na condição de contribuinte e/ou de substituto tributário, conforme o caso.

6) a Ficha 10A e/ou Ficha 10B, se auferir receitas sujeitas a alíquotas por unidade, volume ou peso de produto, na condição de contribuinte e/ou de substituto tributário, conforme o caso.

APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP

Devem ser preenchidos os campos "Receita" , "Base de Cálculo" e "Contribuição", a que se referem às Linhas 08A/01 a 08A/03.

Linha 08A/01 – Receita de Vendas de Bens e Serviços – Alíquota de 0,65%

No campo "Receita", deve ser informado o valor da receita bruta decorrente da venda de bens e serviços, sujeita à alíquota de 0,65%, diminuídas das receitas informadas nas Linhas 08A/05 a 08A/12, auferida por pessoas jurídicas:

a) operadoras de plano de assistência à saúde e especializadas em prestação de serviços de segurança, vigilância e transporte de valores;

b) tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido ou arbitrado; e

c) sociedades cooperativas em geral, exceto as de produção agropecuária e de consumo.

Deve ser informado também neste campo o valor das receitas auferidas nas seguintes operações em conta própria ou alheia:

a) de venda de álcool para fins carburantes;

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b) sujeitas à substituição tributária da Contribuição para o PIS/Pasep;

c) de venda de veículos usados, equiparadas à venda sob consignação pelo art. 5º da Lei nº 9.716, de 26 de novembro de 1998, considerando-se receita bruta a diferença entre o valor de alienação e o de aquisição do veículo, constantes, respectivamente, da nota fiscal de venda e da nota fiscal de entrada, nos termos dos §§ 4º ao 6º do art. 10 da Instrução Normativa SRF nº 247, de 2002;

d) decorrentes de prestação de serviços de telecomunicações;

e) decorrentes de venda de jornais e periódicos e de prestação de serviços das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;

f) submetidas ao regime especial de tributação previsto no art. 47 da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002 (pessoa jurídica integrante do Mercado Atacadista de Energia Elétrica - MAE);

g) relativas a contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003, nos termos da Instrução Normativa SRF nº 468, de 2004, revogada pela Instrução Normativa nº 658, de 4 de julho de 2006;

h) decorrentes de prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros;

i) decorrentes de serviços:

i.1) prestados por hospital, pronto-socorro, clínica médica, odontológica, de fisioterapia e de fonoaudiologia, e laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas; e

i.2) de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia, quimioterapia e de banco de sangue;

j) decorrentes de prestação de serviços de educação infantil, ensinos fundamental e médio e educação superior.

k) decorrentes de vendas de mercadorias realizadas pelas pessoas jurídicas referidas no art. 15 do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976 (lojas francas);

l) decorrentes de prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros, efetuado por empresas regulares de linhas aéreas domésticas, e as decorrentes da prestação de serviço de transporte de pessoas por empresas de táxi aéreo;

m) auferidas por pessoas jurídicas, decorrentes da edição de periódicos e de informações neles contidas, que sejam relativas aos assinantes dos serviços públicos de telefonia;

n) decorrentes de prestação de serviços com aeronaves de uso agrícola inscritas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB);

o) decorrentes de prestação de serviços das empresas de call center, telemarketing, telecobrança e de teleatendimento em geral;

p) decorrentes da execução por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, até 31 de dezembro de 2006;

q) auferidas por parques temáticos, e as decorrentes de serviços de hotelaria e de organização de feiras e eventos, conforme definido em ato conjunto dos Ministérios da Fazenda e do Turismo;

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r) decorrentes da prestação de serviços postais e telegráficos prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos;

s) decorrentes de prestação de serviços públicos de concessionárias operadoras de rodovias;

t) decorrentes da prestação de serviços das agências de viagem e de viagens e turismo;

u) auferidas por empresas de serviços de informática, decorrentes das atividades de desenvolvimento de software e o seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem como de análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de software, compreendidas ainda como softwares as páginas eletrônicas; e

v) relativas às atividades de revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e construção de prédio destinado à venda, quando decorrentes de contratos de longo prazo firmados antes de 31/10/2003.

Em relação aos contratos de longo prazo de que trata a letra "g", o reajuste de preços em função do custo de produção ou da variação de índice que reflita a variação ponderada dos custos dos insumos utilizados, nos termos do inciso II do § 1º do art. 27 da Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995, não será considerado para fins da descaracterização do preço predeterminado (art. 109 da Lei nº 11.196, de 2005).

No campo "Base de Cálculo", deve ser informado o valor constante do campo "Receita" líquido das exclusões previstas em lei.

Atenção:

1) As empresas de fomento comercial (Factoring) só devem preencher esta ficha se tributadas pelo imposto de renda com base no lucro arbitrado. O valor de seu faturamento mensal corresponde à receita bruta auferida com a prestação cumulativa e contínua de serviços de:

a) assessoria creditícia, mercadologica, gestão de credito, seleção de riscos;

b) administração de contas a pagar e a receber; e

c) aquisição de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços, que compreende o valor da diferença entre o valor de aquisição e o valor de face do título ou direito adquirido.

2) Nas operações de venda de veículos usados, equiparadas à venda sob consignação pelo art. 5º da Lei nº 9.716, de 26 de novembro de 1998, considera-se receita bruta a diferença entre o valor de alienação e o de aquisição do veículo, constantes, respectivamente, da nota fiscal de venda e da nota fiscal de entrada, nos termos dos §§ 4º a 6º do art. 10 da Instrução Normativa SRF nº 247, de 2002.

3) Os valores auferidos pelas empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público de transporte urbano de passageiros, subordinadas ao sistema de compensação tarifária, recebidos por meio de repasse de fundo de compensação tarifária criado ou aprovado pelo Poder Público concedente ou permissório, integram a receita bruta, devendo ser considerados na determinação da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep. De maneira oposta, não integram a receita bruta os valores que as concessionárias ou permissionárias estejam obrigadas a repassar, por meio de fundo de compensação tarifária, para as demais participantes do sistema.

4) Integra a receita bruta da pessoa jurídica importadora o valor dos serviços prestados ao encomendante da mercadoria, no caso de importação efetuada por conta e ordem deste.

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5) Na hipótese de a administração de jogo de bingo ser entregue a empresa comercial, cabe a ela informar as receitas relativas a esta atividade nesta linha (art. 4º da Lei nº 9.981, de 14 de julho de 2000).

6) As pessoas jurídicas que exploram atividades imobiliárias devem informar nesta linha, o montante das receitas das unidades imobiliárias vendidas, apropriadas ao resultado do período, utilizando as mesmas regras de apuração e reconhecimento adotados para o Imposto sobre a Renda Pessoa da Jurídica e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido.

7) As pessoas jurídicas que aufiram receitas da atividade rural devem informar nesta linha as operações de giro normal, em decorrência das seguintes atividades:

I - a agricultura;

II - a pecuária;

III - a extração e a exploração vegetal e animal;

IV - a exploração de atividades zootécnicas, tais como apicultura, avicultura, cunicultura, suinocultura, sericicultura, piscicultura e outras culturas animais;

V - o cultivo de florestas que se destinem ao corte para comercialização, consumo ou industrialização;

VI - a venda de rebanho de renda, reprodutores ou matrizes;

VII - a transformação de produtos decorrentes da atividade rural, sem que sejam alteradas a composição e as características do produto in natura, feita pelo próprio agricultor ou criador, com equipamentos e utensílios usualmente empregados nas atividades rurais, utilizando exclusivamente matéria-prima produzida na área rural explorada, tais como:

a) beneficiamento de produtos agrícolas:

a.1) descasque de arroz e de outros produtos semelhantes;

a.2) debulha de milho;

a.3) conserva de frutas;

b) transformação de produtos agrícolas:

b.1) moagem de trigo e de milho;

b.2) moagem de cana-de-açúcar para produção de açúcar mascavo, melado, rapadura;

b.3) grãos em farinha ou farelo;

c) transformação de produtos zootécnicos:

c.1) produção de mel acondicionado em embalagem de apresentação;

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c.2) laticínio (pasteurização e acondicionamento de leite; transformação de leite em queijo, manteiga e requeijão);

c.3) produção de sucos de frutas acondicionados em embalagem de apresentação;

c.4) produção de adubos orgânicos;

d) transformação de produtos florestais:

d.1) produção de carvão vegetal;

d.2) produção de lenha com árvores da propriedade rural;

d.3) venda de pinheiros e madeira de árvores plantadas na propriedade rural; e

e) produção de embriões de rebanho em geral, alevinos e girinos, em propriedade rural, independentemente de sua destinação (reprodução ou comercialização).

No preenchimento desta linha não será considerada atividade rural:

I - a industrialização de produtos, tais como bebidas alcoólicas em geral, óleos essenciais, arroz beneficiado em máquinas industriais, fabricação de vinho com uvas ou frutas;

II - a comercialização de produtos rurais de terceiros e a compra e venda de rebanho com permanência em poder da pessoa jurídica rural em prazo inferior a 52 (cinqüenta e dois) dias, quando em regime de confinamento, ou 138 (cento e trinta e oito) dias, nos demais casos;

III - o beneficiamento ou a industrialização de pescado in natura;

IV - o ganho auferido pela pessoa jurídica rural proprietária de rebanho, entregue, mediante contrato por escrito, à outra parte contratante (simples possuidora do rebanho) para o fim específico de procriação, ainda que o rendimento seja predeterminado em número de animais;

V - as receitas provenientes do aluguel ou arrendamento de máquinas, equipamentos agrícolas e pastagens, e da prestação de serviços em geral, inclusive a de transporte de produtos de terceiros;

VI - as receitas decorrentes da venda de recursos minerais extraídos de propriedade rural, tais como metal nobre, pedras preciosas, areia, aterro, pedreiras;

VII - as receitas financeiras de aplicações de recursos no período compreendido entre dois ciclos de produção;

VIII - os valores dos prêmios ganhos a qualquer título pelos animais que participarem em concursos, competições, feiras e exposições;

IX - os prêmios recebidos de entidades promotoras de competições hípicas pelos proprietários, criadores e profissionais do turfe; e

X - as receitas oriundas da exploração do turismo rural e de hotel fazenda.

8) Para apuração do valor a ser informado no campo "Base de Cálculo", poderão ser excluídos:

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a) descontos incondicionais concedidos, quando computados como receita bruta;

b) vendas canceladas, após deduzidos os valores dos descontos incondicionais concedidos;

c) IPI, quando destacado na nota fiscal;

d) ICMS, quando recolhido na condição de substituto tributário;

e) devoluções de vendas de mercadorias sujeitas à incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep, no caso da pessoa jurídica estar sujeita a esse regime de incidência.

f) reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda que não representem ingresso de novas receitas;

g) o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido; e

h) os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham sido computados como receita.

9) As sociedades cooperativas em geral sujeitas ao regime de incidência cumulativo da Contribuição para o PIS/Pasep, exceto as de eletrificação rural e de transporte rodoviário de cargas, além das exclusões previstas no item 8, podem deduzir da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep o valor das sobras apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício, destinadas à constituição do Fundo de Reserva e do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates), previstos no art. 28 da Lei nº 5.764, de 1971.

10) As exclusões permitidas às sociedades cooperativas, exceto a de produção agropecuária e a de eletrificação rural, limitam-se aos valores destinados à formação do Fundo de Reserva e do Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social, previstos no art. 28 da Lei nº 5.764, de 1971.

11) As sociedades cooperativas de eletrificação rural, além das exclusões previstas no item 8, podem também excluir os valores:

a) dos custos dos serviços prestados aos associados, observado o disposto no § 2º do art. 12 da IN nº 635, de 24 de março de 2006;

b) da receita referente aos bens vendidos aos associados, vinculados às atividades destes;

c) das sobras líquidas apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício, antes da destinação para a constituição do Fundo de Reserva e do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates), previstos no art. 28 da Lei nº 5.764, de 1971.

12) Os custos dos serviços prestados pela cooperativa de eletrificação rural abrangem os gastos de geração, transmissão, manutenção e distribuição de energia elétrica, quando repassados aos associados.

13) As sociedades cooperativas de transporte rodoviário de cargas, além das exclusões previstas no item 8, podem também excluir os valores:

a) dos ingressos decorrentes de ato cooperativo;

b) das receitas de venda de bens a associados, vinculados às atividades destes;

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c) das receitas decorrentes da prestação, aos associados, de serviços especializados aplicáveis na atividade de transporte rodoviário de cargas, relativos a assistência técnica, formação profissional e assemelhadas;

d) das receitas financeiras decorrentes de repasse de empréstimos contraídos junto a instituições financeiras, para a aquisição de bens vinculados à atividade de transporte rodoviário de cargas, até o limite dos encargos devidos às instituições financeiras; e

e) das sobras líquidas apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício, antes da destinação para a constituição do Fundo de Reserva e do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates), previstos no art. 28 da Lei nº 5.764, de 1971.

14) As sociedades cooperativas de médicos que operem plano de assistência à saúde, além das exclusões previstas nos itens 8 e 9, podem também excluir os valores:

a) glosados em faturas emitidas contra planos de saúde;

b) das co-responsabilidades cedidas;

c) das contraprestações pecuniárias destinadas à constituição de provisões técnicas; e

d) referentes às indenizações correspondentes aos eventos ocorridos, efetivamente pagos, deduzidos das importâncias recebidas a título de transferência de responsabilidades.

15) A sociedade cooperativa que fizer uso de qualquer das exclusões previstas nesta linha deve pagar também a Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários, devendo informar a base de cálculo correspondente na Linha 08A/13.

Linha 08A/02 – Demais Receitas – Alíquota de 0,65%

Informar nesta linha o valor da receita bruta decorrente das demais receitas auferidas pela pessoa jurídica, sujeitas à alíquota de 0,65%, diminuídas das receitas informadas nas Linhas 08A/05 a 08A/12, independentemente da denominação ou classificação contábil adotada para essas receitas, como, por exemplo, receitas financeiras, inclusive as de juros sobre o capital próprio.

Linha 08A/03 – Receita Tributada no Regime de Subst ituição Tributária – Alíquota de 0,65%

No campo "Receita", o substituto tributário deve informar a receita auferida sujeita ao regime de substituição tributária. Assim sendo:

1) o fabricante e o importador de cigarros devem informar a receita auferida da Contribuição para o PIS/Pasep por eles devida como contribuintes e substitutos dos comerciantes atacadista e varejista, correspondente ao resultado da multiplicação (art. 5o da Lei nº 9.715, de 1998, art. 53 da Lei nº 9.532, de 1997, art. 29 da Lei nº 10.865, de 2004 e art. 62 da Lei nº 11.196, de 2005; art. 48 da Instrução Normativa SRF no 247, de 2002):

a) do número de unidades vendidas, deduzido das unidades relativas às vendas canceladas e às devoluções de vendas;

b) pelo preço previsto para venda do produto no varejo; e

c) por 1,98 (um inteiro e noventa e oito centésimos).

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2) o fabricante e o importador de veículos classificados na posição 87.11 (motocicletas) ou de veículos autopropulsados da subposição 8432.30 (semeadores, plantadores e transplantadores), todos da TIPI, devem informar a receita auferida da Contribuição para o PIS/Pasep por eles devida como contribuintes e substitutos do comerciante varejista, correspondente ao valor da venda, acrescido do IPI incidente na operação. (art. 43 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, derrogado pela Lei no 10.485, de 2002, e alteração do art. 64 da Lei nº 10.637, de 2002; art. 49 da Instrução Normativa SRF no 247, de 2002).

Atenção:

A substituição tributária no âmbito dos veículos não se aplica às vendas efetuadas a comerciantes atacadistas, hipótese em que as contribuições são devidas em cada uma das sucessivas operações de venda do produto (Ato Declaratório SRF nº 44, de 2000), não devendo as receitas correspondentes ser informadas nesta linha.

No campo "Base de Cálculo", deve ser informado o valor constante do campo "Receita" líquido das seguintes exclusões:

a) descontos incondicionais concedidos, quando computados como receita bruta;

b) vendas canceladas, após deduzidos os valores dos descontos incondicionais concedidos;

c) IPI, quando destacado na nota fiscal;

d) ICMS, quando recolhido na condição de substituto tributário;

e) devoluções de vendas de mercadorias sujeitas à incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep, no caso da pessoa jurídica estar sujeita a esse regime de incidência.

O campo "Contribuição" é preenchido automaticamente pelo programa e corresponde ao resultado da aplicação da alíquota vigente da Contribuição para o PIS/Pasep sobre o valor da Base de Cálculo informada pelo contribuinte.

Linha 08A/04 – TOTAL DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PAS EP APURADA À ALÍQUOTA DE 0,65%

Esta linha é preenchida automaticamente pelo programa e corresponde à soma dos campos "Contribuição" das Linhas 08A/01 a 08A/03.

OUTRAS RECEITAS AUFERIDAS

Linha 08A/05 – Receitas Tributadas à Alíquota Zero

Informar nesta linha o valor das receitas auferidas pelas pessoas jurídicas que estejam sujeitas à alíquota zero da Contribuição para o PIS/Pasep, de acordo com a legislação vigente.

Atenção:

Para as pessoas jurídicas sujeitas ao regime de incidência cumulativo da Contribuição para o PIS/Pasep, as receitas financeiras, inclusive decorrentes de operações realizadas para fins de hedge e de juros sobre o capital próprio, devem ser informadas na Linha 08A/02.

Devem também ser informadas nesta linha, as receitas auferidas com a venda de:

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1) gás natural canalizado, destinado à produção de energia elétrica pelas usinas integrantes do Programa Prioritário de Termoeletricidade, nos termos e condições estabelecidos em ato conjunto dos Ministros de Estado de Minas Energia e da Fazenda (art. 1º da Lei nº 10.312, de 27 de novembro de 2001);

2) carvão mineral destinado à geração de energia elétrica (art. 2º da Lei nº 10.312, de 2001);

3) produtos químicos classificados no Capítulo 29 da TIPI, relacionados no Anexo I do Decreto nº 5.127, de 5 de julho de 2004;

4) produtos destinados ao uso em laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas, classificados nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18, da TIPI, relacionados no Anexo II do Decreto nº 5.127, de 2004;

5) semens e embriões da posição 05.11 da TIPI (Decreto nº 5.127, de 2004);

6) papel destinado à impressão de jornais (art. 28 da Lei nº 10.865, de 2004);

7) papéis classificados nos códigos 4801.00.10, 4801.00.90, 4802.61.91, 4802.61.99, 4810.19.89 e 4810.22.90, da TIPI, destinados à impressão de periódicos (art. 28 da Lei nº 10.865, de 2004);

8) produtos hortícolas e frutas, classificados nos Capítulos 7 e 8, e ovos, classificados na posição 04.07, todos da TIPI (art. 28 da Lei nº 10.865, de 2004);

9) aeronaves, classificadas na posição 88.02 da TIPI, suas partes, peças, ferramentais, componentes, insumos, fluidos hidráulicos, tintas, anticorrosivos, lubrificantes, equipamentos, serviços e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e montagem das aeronaves, seus motores, partes, componentes, ferramentais e equipamentos (art. 28 da Lei nº 10.865, de 2004);

10) livros, assim considerados (art. 28 da Lei nº 10.865, de 2004, alterado pelo art. 6º da Lei nº 11.033, de 2004):

a) a publicação de textos escritos em fichas ou folhas, não periódica, grampeada, colada ou costurada, em volume cartonado, encadernado ou em brochura, em capas avulsas, em qualquer formato e acabamento;

b) os fascículos e as publicações de qualquer natureza que representem parte de livro;

c) os materiais avulsos relacionados com o livro, impressos em papel ou em material similar;

d) os roteiros de leitura para controle e estudo de literatura ou de obras didáticas;

e) os álbuns para colorir, pintar, recortar ou armar;

f) os atlas geográficos, históricos, anatômicos, mapas e cartogramas;

g) os textos derivados de livro ou originais, produzidos por editores, mediante contrato de edição celebrado com o autor, com a utilização de qualquer suporte;

h) os livros em meio digital, magnético e ótico, para uso exclusivo de pessoas com deficiência visual;

i) os livros impressos no Sistema Braille;

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11) preparações compostas não alcoólicas, classificadas no código 2106.90.10 Ex 01 da Tipi, destinadas à elaboração de bebidas pelas pessoas jurídicas industriais dos produtos referidos no art. 49 da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003;

12) adubos ou fertilizantes classificados no Capítulo 31 da TIPI, exceto os produtos de uso veterinário, e suas matérias-primas (art. 1º da Lei nº 10.925, de 2004);

13) defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da TIPI e suas matérias-primas (art. 1º da Lei nº 10.925, de 2004);

14) sementes e mudas destinadas à semeadura e plantio, em conformidade com o disposto na Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, e produtos de natureza biológica utilizados em sua produção (art. 1º da Lei nº 10.925, de 2004);

15) corretivo de solo de origem mineral classificado no Capítulo 25 da TIPI (art. 1º da Lei nº 10.925, de 2004);

16) feijões comuns, classificados nos códigos 0713.33.19, 0713.33.29 e 0713.33.99, da TIPI, arroz descascado (arroz "cargo" ou castanho), classificado no código 1006.20 da TIPI, arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado), classificado no código 1006.30 da TIPI e farinhas classificadas no código 1106.20 da TIPI (art. 1º da Lei nº 10.925, de 2004);

17) inoculantes agrícolas produzidos a partir de bactérias fixadoras de nitrogênio, classificados no código 3002.90.99 da TIPI (art. 1º da Lei nº 10.925, de 2004);

18) vacinas para medicina veterinária, classificadas no código 3002.30 da TIPI (art. 1º da Lei nº 10.925, de 2004);

19) farinha, grumos e sêmolas, grãos esmagados ou em flocos, de milho, classificados, respectivamente, nos códigos 1102.20, 1103.13 e 1104.19, todos da TIPI (art. 1º da Lei nº 10.925, de 2004, alterado pelo art. 29 da Lei nº 11.051, de 2004);

20) pintos de 1 (um) dia classificados no código 0105.11 da TIPI (art. 1º da Lei nº 10.925, de 2004, alterado pelo art. 29 da Lei nº 11.051, de 2004);

21) leite fluido pasteurizado ou industrializado, na forma de ultrapasteurizado, leite em pó, integral, semidesnatado ou desnatado, leite fermentado, bebidas e compostos lácteos e fórmulas infantis, assim definidas conforme previsão legal específica, destinados ao consumo humano ou utilizados na industrialização de produtos que se destinam ao consumo humano; (art. 1º da Lei nº 10.925, de 2004, alterado pelo art. 32 da Lei nº 11.488, de 2007);;

22) queijos tipo mozarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, queijo provolone, queijo parmesão e queijo fresco não maturado;

23) soro de leite fluido a ser empregado na industrialização de produtos destinados ao consumo humano;

24) unidades de processamento digital classificadas no código 8471.50.10 da Tabela de Incidência do IPI – TIPI;

25) máquinas automáticas de processamento de dados, digitais, portáteis, de peso inferior a três quilos e meio, com tela (écran) de área superior a cento e quarenta centímetros quadrados, classificadas nos códigos 8471.30.12, 8471.30.19 ou 8471.30.90 da TIPI;

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26) máquinas automáticas de processamento de dados, apresentadas sob a forma de sistemas do código 8471.49 da TIPI, contendo, exclusivamente:

a) uma unidade de processamento digital classificada no código 8471.50.10;

b) um monitor (unidade de saída por vídeo) classificado no código 8471.60.7;

c) um teclado (unidade de entrada) classificado no código 8471.60.52; e

d) um mouse (unidade de entrada) classificado no código 8471.60.53;

27) teclado (unidade de entrada) e mouse (unidade de entrada) classificados, respectivamente, nos códigos 8471.60.52 e 8471.60.53 da TIPI, quando vendidos juntamente com unidade de processamento digital citada na letra “a” do item 25;

28) mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na Zona Franca de Manaus - ZFM, por pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM;

29) comercialização de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem produzidos na Zona Franca de Manaus (ZFM) para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais ali instalados e consoante projetos aprovados pelo Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA);

30) mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na ZFM, na forma do art. 2º da Lei nº 10.996, de 15 de dezembro de 2004, por pessoas jurídicas estabelecidas fora da ZFM;

30) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação ao ativo imobilizado da pessoa jurídica adquirente, destinados às atividades de que tratam os incisos I e II do caput do art. 2o da Lei nº 11.484, de 2007, quando a adquirente é pessoa jurídica beneficiária do PADIS;

31) eletrônicos semicondutores classificados nas posições 85.41 e 85.42 da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM, quando a venda é efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PADIS;

32) mostradores de informação (displays), quando a venda é efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PADIS;

33) de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação ao ativo imobilizado, adquirido por pessoa jurídica beneficiária do PATVD, destinados à fabricação dos equipamentos transmissores de sinais por radiofreqüência para televisão digital, classificados no código 8525.50.2 da NCM;

34) equipamentos transmissores de sinais por radiofreqüência para televisão digital, classificados no código 8525.50.2 da NCM, quando a venda é efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

Atenção:

1) Em relação ao item 28, entendem-se como vendas de mercadorias destinada ao consumo na Zona Franca de Manaus - ZFM as que tenham como destinatárias pessoas jurídicas que as venham utilizar diretamente ou para comercialização por atacado ou a varejo;

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2) Em relação ao item 30, a redução da alíquota alcança também as ferramentas computacionais (softwares) e os insumos destinados às atividades de que trata o art. 2o da Lei nº 10.484, de 2007, quando adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do Padis;

3) A redução de que trata os itens 31 e 32 também é aplicável a projeto (design) efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Padis;

4) Em relação ao item 33, a redução da alíquota alcança também as ferramentas computacionais (softwares) e os insumos destinados às atividades de que trata o art. 13 da Lei nº 10.484, de 2007, quando adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

Linha 08A/06 – Receitas Tributadas à Alíquota Zero – Revenda de Produtos Sujeitos à Tributação Monofásica

Informar nesta linha o valor das receitas auferidas com as vendas:

1) efetuadas por pessoas jurídicas não enquadradas na condição de industrial ou de importador, de produtos farmacêuticos classificados nas posições 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56; 30.04, exceto no código 3004.90.46; nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10 e 3006.60.00, todos da TIPI, quando tributados (no industrial ou importador) na forma do art. 1º, inciso I, alínea "a" da Lei nº 10.147, de 2000, e alterações posteriores;

2) efetuadas por pessoas jurídicas não enquadradas na condição de industrial ou de importador, de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 33.03 a 33.07 e nos códigos 3401.11.90, 3401.20.10 e 96.03.21.00, todos da TIPI, quando tributados (no industrial ou importador) na forma do art. 1º, inciso I, alínea "b" da Lei nº 10.147, de 2000, e alterações posteriores;

3) efetuadas por pessoas jurídicas comerciantes atacadistas e varejistas, exceto as pessoas jurídicas a que se refere o art.17, § 5º, da Medida Provisória nº 2.189-49, de 23 de agosto de 2001, de produtos classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06, todos da TIPI, quando tributados (no industrial ou importador) na forma do art. 1º da Lei nº 10.485, de 2002;

4) efetuadas por pessoas jurídicas comerciantes atacadistas ou varejistas, de autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei nº 10.485, de 2002;

5) efetuadas por pessoas jurídicas comerciantes atacadistas e varejistas de produtos classificados nos códigos 40.11 (pneus novos de borracha) e 40.13 (câmaras-de-ar de borracha), ambos da TIPI, na forma do art. 5º da Lei nº 10.485, de 2002;

6) efetuadas por pessoas jurídicas comerciantes varejistas, de álcool para fins carburantes;

7) efetuadas por pessoas jurídicas distribuidores e comerciantes varejistas de gasolina (exceto gasolina de aviação), de óleo diesel, de GLP (derivado de petróleo e de gás natural), de querosene de aviação e de biodiesel;

8) efetuadas por pessoas jurídicas comerciantes atacadistas ou varejistas, de produtos classificados nas posições 22.01 e 22.02 (somente água, refrigerantes e cervejas sem álcool), 22.03 (cerveja de malte) e no código 2106.90.10 Ex 02 (preparações compostas, não alcoólicas, para elaboração de bebida refrigerante), todos da TIPI (art. 50, inciso I, da Lei nº 10.833, de 2003).

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Informar nesta linha, também as receitas auferidas pelas pessoas jurídicas executoras de encomendas de:

1) produtos farmacêuticos classificados nas posições 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56; 30.04, exceto no código 3004.90.46; nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10 e 3006.60.00, todos da TIPI, quando tributados (no industrial ou importador) na forma do art. 1º, inciso I, alínea "a" da Lei nº 10.147, de 2000, e alterações posteriores;

2) produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 33.03 a 33.07 e nos códigos 3401.11.90, 3401.20.10 e 96.03.21.00, todos da TIPI, quando tributados (no industrial ou importador) na forma do art. 1º, inciso I, alínea "b" da Lei nº 10.147, de 2000, e alterações posteriores; e.

3) as embalagens de que trata o art. 51 da Lei nº 10.833, de 2003, destinadas ao envasamento dos produtos relacionados no seu art. 49 (classificados nas posições 22.01, 22.02 e 22.03 (cerveja de malte), todos da TIPI).

Linha 08A/07 – Receita de Vendas de Bens do Ativo P ermanente

Informar nesta linha o valor da receita auferida na alienação de bens do ativo permanente.

Linha 08A/08 – Receita Sem Incidência da Contribuiç ão - Exportação

Informar nesta linha a receita bruta decorrente de:

1) exportação de mercadorias para o exterior;

2) serviços prestados a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas;

3) vendas, com o fim específico de exportação, a empresa comercial exportadora constituída nos termos do Decreto-Lei nº 1.248, de 29 de novembro de 1972, ou simplesmente registrada na Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Atenção:

1) Não constituem receitas de exportação as decorrentes de vendas efetuadas a empresa estabelecida na Amazônia Ocidental, em área de livre comércio ou em zona de processamento de exportação, exceto se se tratar da hipótese prevista no item 3 acima.

2) Para os fins do item 3 acima, considera-se fim específico de exportação a remessa direta dos produtos vendidos a embarque de exportação ou a recinto alfandegado (§ 2º do art. 39 da Lei no 9.532, de 1997). Se a venda for feita a comercial exportadora constituída nos termos do Decreto-Lei nº 1.248, de 1972, também se considera fim específico de exportação a remessa direta dos produtos vendidos ao recinto de uso privativo de que trata o art. 14 da Instrução Normativa SRF nº 241, de 2002 (alínea "b" do § único do art. 1º do Decreto-Lei nº 1.248, de 1972, c/c art. 14 da Instrução Normativa SRF nº 241, de 2002).

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Linha 08A/09 – Receita Isenta e Demais Receita Sem Incidência da Contribuição

As instituições privadas de ensino superior, com fins lucrativos ou sem fins lucrativos não beneficentes, que aderiram ao Programa Universidade para Todos (Prouni) nos termos do art. 5º da Lei nº 11.096, de 2005, devem informar nesta linha, o valor da receita decorrente da realização de atividades de ensino superior, proveniente de cursos de graduação ou cursos seqüenciais de formação específica (inciso IV do art. 8º da Lei nº 11.096, de 2005).

Informar nesta linha a receita bruta decorrente de:

1) recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelas empresas públicas e sociedades de economia mista;

2) fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou consumo de bordo em embarcações e aeronaves em tráfego internacional, quando o pagamento for efetuado em moeda conversível;

3) transporte internacional de cargas ou passageiros;

4) vendas efetuadas à empresa estabelecida na Amazônia Ocidental ou em área de livre comércio e à empresa estabelecida em zona de processamento de exportação;

5) atividades de construção, conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro (REB), instituído pela Lei nº 9.432, de 1997, auferidas pelos estaleiros navais brasileiros;

6) frete de mercadorias transportadas entre o País e o exterior pelas embarcações registradas no REB;

7) vendas realizadas pelo produtor-vendedor às empresas comerciais exportadoras nos termos do Decreto-Lei nº 1.248, de 29 de novembro de 1972 desde que destinadas ao fim específico de exportação;

8) venda de energia elétrica pela Itaipu Binacional;

9) vendas de materiais e equipamentos, bem assim da prestação de serviços decorrentes dessas operações, efetuadas diretamente a Itaipu Binacional.

10) venda de querosene de aviação por pessoa jurídica não enquadrada na condição de importadora ou produtora.

Atenção:

No caso de venda efetuada à empresa estabelecida na Amazônia Ocidental ou em área de livre comércio e à empresa estabelecida em zona de processamento de exportação, a isenção alcança somente as receitas auferidas nas seguintes operações:

1) fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou consumo de bordo em embarcações e aeronaves em tráfego internacional, quando o pagamento for efetuado em moeda conversível;

2) atividades de construção, conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB, instituído pela Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997, pelos estaleiros navais brasileiros;

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3) realizadas pelo produtor-vendedor às empresas comerciais exportadoras nos termos do Decreto-Lei nº 1.248, de 29 de novembro de 1972, e alterações posteriores, desde que destinadas ao fim específico de exportação para o exterior; e

4) realizadas a empresas exportadoras registradas na Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com fim específico de exportação para o exterior.

Linha 08A/10 – Receita com Suspensão da Contribuiçã o

Informar nesta linha a receita bruta decorrente de:

1) venda de produtos classificados nos seguintes códigos 09.01, 10.01 a 10.08, exceto os dos códigos 1006.20 e 1006.30, 12.01 e 18.01, da NCM efetuada pelos cerealistas que exerçam cumulativamente as atividades de limpar, padronizar, armazenar e comercializar os referidos produtos (somente quando vendidos à pessoa jurídica tributada com base no lucro real);

2) venda a granel de leite in natura, efetuada por pessoa jurídica que exerça cumulativamente as atividades de transporte e resfriamento deste produto (somente quando vendido à pessoa jurídica tributada com base no lucro real);

3) venda de insumos destinados à produção das mercadorias de origem animal ou vegetal, classificadas nos capítulos 2, 3, exceto os produtos vivos desse capítulo, e 4, 8 a 12, 15, 16 e 23, e nos códigos 03.02 a 03.05, 0504.00, 0701.90.00, 0702.00.00, 0706.10.00, 07.08, 0709.90, 07.10, 07.12 a 07.14, exceto os códigos 0713.33.19, 0713.33.29 e 0713.33.99, 1701.11.00, 1701.99.00, 1702.90.00, 18.01, 18.03, 1804.00.00, 1805.00.00, 20.09, 2101.11.10 e 2209.00.00 todos da NCM, destinadas à alimentação humana ou animal, quando efetuada por pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária ou por cooperativa de produção agropecuária (somente quando vendidos à pessoa jurídica tributada com base no lucro real);

4) venda de produtos in natura de origem vegetal, efetuada por pessoa jurídica que exerça atividade rural e cooperativa de produção agropecuária, para pessoa jurídica tributada com base no lucro real, nos termos e condições estabelecidos pela SRF;

5) venda de máquinas, equipamentos e outros bens, no mercado interno, quando adquiridos diretamente pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva em portos na execução de serviços de carga, descarga e movimentação de mercadorias;

6) venda de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem à pessoa jurídica preponderantemente exportadora;

7) venda de bens novos destinados ao desenvolvimento, no país, de software e de serviços de tecnologia da informação, quando adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do REPES para incorporação ao seu ativo imobilizado;

8) venda de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, quando adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do RECAP para incorporação ao seu ativo imobilizado;

9) venda de desperdícios, resíduos ou aparas de plástico, de papel ou cartão, de vidro, de ferro ou aço, de cobre, de níquel, de alumínio, de chumbo, de zinco e de estanho, classificados respectivamente nas posições 39.15, 47.07, 70.01, 72.04, 74.04, 75.03, 76.02, 78.02, 79.02 e 80.02 da TIPI e demais desperdícios e resíduos metálicos do Capítulo 81 da TIPI, para pessoa jurídica que apure o imposto de renda com base no lucro real;

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10) venda de máquinas e equipamentos utilizados na fabricação de papéis destinados à impressão de jornais ou de papéis classificados nos códigos 4801.00.10, 4801.00.90, 4802.61.91, 4802.61.99, 4810.19.39 e 4810.22.90, todos da TIPI, destinados à impressão de periódicos, quando os referidos bens forem adquiridos por pessoa jurídica industrial para incorporação ao seu ativo imobilizado;

11) venda de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infra-estrutura destinadas ao ativo imobilizado, quando referidos bens forem adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do REIDI;

12) venda de serviços destinados a obras de infra-estrutura para incorporação ao ativo imobilizado, quando referidos bens forem adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do REIDI.

Linha 08A/11 – Receita de Revenda Decorrente de Ope rações Sujeitas à Substituição Tributária

Informar nesta linha a receita bruta decorrente da revenda:1) de cigarros por comerciantes atacadistas e varejistas desses produtos; e

2) de veículos autopropulsados descritos nos códigos 8432.30 (semeadores, plantadores e transplantadores) e 87.11(motocicletas), ambos da TIPI, por comerciantes varejistas.

Atenção:

Não deve ser informada nesta linha a receita de revenda dos veículos autopropulsados (art. 43 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, derrogado pela Lei no 10.485, de 2002, e alteração do art. 64 da Lei nº 10.637, de 2002) auferida pelos comerciantes atacadistas, hipótese em que as contribuições são devidas em cada uma das sucessivas operações de venda do produto (Ato Declaratório SRF nº 44, de 2000).

Linha 08A/12 – Receita Tributada pelo RET – Patrimô nio de Afetação

A pessoa jurídica que realizar incorporações imobiliárias e optar pelo Regime Especial Tributário do Patrimônio de Afetação, de que trata a Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, alterada pela Lei nº 11.196, de 2005, deve informar nesta linha a totalidade das receitas auferidas na venda das unidades imobiliárias que compõem a incorporação, bem como as receitas financeiras e variações monetárias decorrentes desta operação.

Atenção:

A receita da incorporação sujeita a tributação pelo RET não deve ser computada na apuração da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep devida pela incorporadora em virtude de suas outras atividades empresariais, inclusive incorporações não afetadas.

Linha 08A/13 – CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP- FOLHA DE SALÁRIOS

No campo "Base de Cálculo", devem informar o valor total da folha de salários, o qual corresponde à totalidade da remuneração paga, devida ou creditada a trabalhadores assalariados, as seguintes entidades:

a) a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB);

b) as Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no art. 105 e seu § 1º da Lei nº 5.764, de 1971;

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c) a sociedade cooperativa de eletrificação rural que fizer uso das exclusões da base de cálculo, nos termos da Instrução Normativa SRF nº 635, de 24 de março de 2006;

d) a sociedade cooperativa de transporte rodoviário de cargas que fizer uso das exclusões da base de cálculo, nos termos da Instrução Normativa SRF nº 635, de 24 de março de 2006.

Atenção:

1) Compõe a base de cálculo a ser informada nesta linha a remuneração do trabalho assalariado a qualquer título, tal como salários, gratificações, comissões, adicional de função, ajuda de custo, aviso prévio trabalhado, adicional de férias, qüinqüênios, adicional noturno, horas extras, décimo terceiro salário, repouso semanal remunerado, diárias superiores à cinqüenta por cento do salário e quaisquer outras verbas salariais.

2) Não integram a base de cálculo a ser informada nesta linha o salário família, o aviso prévio indenizado, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pago diretamente ao empregado na rescisão contratual e a indenização por dispensa, desde que dentro dos limites legais.

Regime de Incidência não-Cumulativa

Base de cálculo

A base de cálculo da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, com a incidência não-cumulativa, é o valor do faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil (Lei nº 10.637, de 2002, art 1º, §§ 1º e 2º e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, §§ 1º e 2º).

Exclusões ou deduções da Base de Cálculo

Para fins de determinação da base de cálculo, podem ser excluídos do faturamento, quando o tenham integrado, os valores: (Lei nº 10.637, de 2002, art 1º, §3º e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º; IN SRF nº 247, de 2002, art. 24):

a. das receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à alíquota 0 (zero);

b. das vendas canceladas; c. dos descontos incondicionais concedidos; d. do IPI; e. do ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador

dos serviços na condição de substituto tributário; f. das reversões de provisões e das recuperações de créditos baixados como perdas, que não

representem ingresso de novas receitas; g. dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido; h. dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que

tenham sido computados como receita; e i. das receitas não-operacionais, decorrentes da venda de bens do ativo permanente; j. das receitas de revenda de bens em que a contribuição já foi recolhida pelo substituto

tributário; k. das receitas excluídas do regime de incidência não-cumulativa, constantes do art. 10 da Lei

nº 10.833, de 2003.

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Receitas excluídas do regime de incidência não-cumu lativa

Ainda que a pessoa jurídica esteja submetida ao regime de incidência não-cumulativa, as receitas constantes do art. 8º da Lei nº 10.637, de 2002, e do art. 10 da Lei nº 10.833, de 2003, observado o disposto no art. 15 desta última Lei, estão excluídas desse regime, o que significa também que os custos, despesas e encargos vinculados a essas receitas não geram direito ao desconto de créditos. As receitas excluídas do regime de incidência não-cumulativa são as decorrentes:

a. de prestação de serviços de telecomunicações; b. de venda de jornais e periódicos e de prestação de serviços das empresas jornalísticas e de

radiodifusão sonora e de sons e imagens; c. de prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário e

aquaviário de passageiros; d. de serviços prestados por hospital, pronto-socorro, clínica médica, odontológica, de

fisioterapia e de fonoaudiologia, e laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas; e de serviços de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia, quimioterapia e de banco de sangue(Ver ADI SRF nº 26/2004);

e. de venda de mercadorias realizadas pelas lojas francas de portos e aeroportos (free shops); f. de prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros, efetuado por empresas

regulares de linhas aéreas domésticas, e as decorrentes da prestação de serviço de transporte de pessoas por empresas de táxi aéreo;

g. da edição de periódicos e de informações neles contidas, que sejam relativas aos assinantes dos serviços públicos de telefonia;

h. de prestação de serviços com aeronaves de uso agrícola inscritas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB);

i. de prestação de serviços das empresas de call center, telemarketing, telecobrança e de teleatendimento em geral;

j. da execução por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, até 31 de dezembro de 2008;

k. auferidas por parques temáticos, e as decorrentes de serviços de hotelaria e de organização de feiras e eventos, conforme definido na Portaria Interministerial nº 33, de 2005, dos Ministros de Estado dos Ministérios da Fazenda e do Turismo;

l. de prestação de serviços de educação infantil, ensinos fundamental e médio e educação superior.

m. de contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003:

1. com prazo superior a 1 (um) ano, de administradoras de planos de consórcios de bens móveis e imóveis, regularmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central;

2. com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços; e

3. de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços contratados com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, bem como os contratos posteriormente firmados decorrentes de propostas apresentadas, em processo licitatório, até aquela data.

4. de revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e construção de prédio destinado à venda, quando decorrente de contratos de longo prazo.

n. de venda de álcool para fins carburantes; o. das operações sujeitas à substituição tributária; p. de venda de veículos usados de que trata o art. 5º da Lei nº 9.716, de 1998;

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q. das operações de compra e venda de energia elétrica, no âmbito do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE), pelas pessoas jurídicas submetidas ao regime especial de que trata o art. 47 da Lei nº 10.637, de 2002;

r. da prestação de serviços postais e telegráficos prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos;

s. de prestação de serviços públicos de concessionárias operadoras de rodovias; t. da prestação de serviços das agências de viagem e de viagens e turismo. u. das atividades de desenvolvimento de software e o seu licenciamento ou cessão de direito de

uso, bem como de análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de software, compreendidas ainda como softwares as páginas eletrônicas, auferidas por empresas de serviços de informática. A exclusão da não-cumulatividade não alcança a comercialização, licenciamento ou cessão de direito de uso de software importado.

Alíquotas

As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, com a incidência não-cumulativa, são, respectivamente, de um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento (1,65%) e de sete inteiros e seis décimos por cento (7,6%).

Há exceções à aplicação das alíquotas acima (ver em Regimes especiais, os subitens Alíquotas concentradas e Alíquotas reduzidas)

Desconto de créditos

Dos valores de Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS apurados, a pessoa jurídica submetida à incidência não-cumulativa poderá descontar créditos, calculados mediante a aplicação das alíquotas de 7,6% (COFINS) e 1,65% (Contribuição para o PIS/PASEP), sobre os valores:

a. das aquisições de bens para revenda efetuadas no mês;

Observação 1: O crédito, na hipótese de aquisição, para revenda, de papel imune a impostos de que trata o art. 150, inciso VI, alínea d da Constituição Federal, quando destinado à impressão de periódicos, será determinado mediante a aplicação da alíquota de 3,2% (COFINS) e 0,8% (Contribuição para o PIS/PASEP)

Observação 2: O crédito, na hipótese de revenda de nafta petroquímica pela central petroquímica que adquiriu o produto com a redução de alíquota prevista no art. 56 da Lei nº 11.196, de 2005, ou no art. 8º, § 15 da Lei nº 10.865, de 2004, será determinado mediante a aplicação da alíquota de 4,6% (COFINS) e 1% (Contribuição para o PIS/PASEP).

b. das aquisições, efetuadas no mês, de bens e serviços utilizados como insumos na fabricação de produtos destinados à venda ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes;

Observação 1: No caso de subcontratação, por empresa de transporte rodoviário de cargas, de serviço de transporte de carga prestado por pessoa jurídica transportadora optante pelo Simples, a alíquota dos créditos é de 5,7% (COFINS) e 1,2375% (Contribuição para o PIS/PASEP)

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Observação 2: A pessoa jurídica industrial de bebidas que optar pelo regime de apuração previsto no art. 52 da Lei nº 10.833, de 2003, se credita com base nos valores das contribuições estabelecidos nos incisos I a III do art. 51 referentes às embalagens que adquirir, no período de apuração em que registrar o respectivo documento fiscal de aquisição.

c. dos bens recebidos em devolução, no mês, cuja receita de venda tenha integrado o faturamento do mês ou de mês anterior, e tenha sido tributada no regime de incidência não-cumulativa; Observação: O crédito será determinado mediante a aplicação das alíquotas incidentes na venda sobre o valor ou unidade de medida, conforme o caso, dos produtos recebidos em devolução no mês.

d. das despesas e custos incorridos no mês, relativos: 1. à energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica; 2. a aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, utilizados nas atividades da

empresa;

Observação: É vedado o crédito relativo a aluguel de bens que já tenham integrado o patrimônio da pessoa jurídica.

3. a contraprestação de operações de arrendamento mercantil pagas a pessoa jurídica, exceto quando esta for optante pelo Simples;

Observação: É vedado o crédito relativo contraprestação de arrendamento mercantil de bens que já tenham integrado o patrimônio da pessoa jurídica.

4. armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos casos dos incisos I e II, quando o ônus for suportado pelo vendedor;

e. dos encargos de depreciação e amortização, incorridos no mês, relativos a máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado adquiridos a partir de maio de 2004, para utilização na produção de bens destinados à venda, ou na prestação de serviços (Ver IN SRF nº 457, de 2004);

Observação 1: Opcionalmente, o contribuinte poderá calcular esse crédito, em relação a máquinas e equipamentos, no prazo de 4 (quatro) anos, mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas de 7,6% (COFINS) e 1,65% (Contribuição para o PIS/PASEP) sobre o valor correspondente a 1/48 (um quarenta e oito avos) do valor de aquisição do bem, de acordo com a IN SRF nº 457, de 2004.

Observação 2: Para os bens adquiridos depois de 1º de outubro de 2004, o contribuinte poderá calcular esse crédito, em relação a máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em ato do Poder Executivo, no prazo de 2 (dois) anos, mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas de 7,6% (COFINS) e 1,65% (Contribuição para o PIS/PASEP) sobre o valor correspondente a 1/24 (um vinte e quatro avos) do valor de aquisição do bem (art. 2º da Lei nº 11.051, de 2004, e Decreto nº 5.222, de 2004, e IN SRF nº 457, de 2004).

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Observação 3: Opcionalmente, o contribuinte poderá calcular esse crédito, relativo à aquisição de vasilhames referidos no inciso IV do art. 51 desta Lei, destinados ao ativo imobilizado, no prazo de 12 meses, à razão de 1/12 (um doze avos), ou, na hipótese de opção pelo regime de tributação previsto no art. 52 desta Lei, poderá creditar-se de 1/12 (um doze avos) do valor da contribuição incidente, mediante alíquota específica, na aquisição dos vasilhames, de acordo com regulamentação da Secretaria da Receita Federal.

Observação 4: O contribuinte — que tenha projeto aprovado na forma do art. 1º da MP nº 2.199-14, de 2001 em microrregiões menos desenvolvidas definidas em regulamento localizadas nas áreas de atuação das extintas Sudene e Sudam — tem direito ao desconto desse crédito no prazo de 12 meses (Lei nº 11.196, de 2005, art. 31).

Observação 5: Não integram o valor das máquinas, equipamentos e outros bens fabricados para incorporação ao ativo imobilizado os custos de mão-de-obra paga a pessoa física; e da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição.

f. dos encargos de depreciação e amortização, incorridos no mês, relativos a edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, adquiridas ou realizadas a partir de maio de 2004, utilizados nas atividades da empresa.

Observação: O direito ao desconto de créditos de que tratam as letras e e f não se aplica ao valor decorrente da reavaliação de bens e direitos do ativo permanente.

Conceito de insumo

Entende-se como insumos:

a. utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda: 1. as matérias primas, os produtos intermediários, o material de embalagem e quaisquer

outros bens que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função da ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, desde que não estejam incluídas no ativo imobilizado;

2. os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos na produção ou fabricação do produto;

b. utilizados na prestação de serviços: 1. os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços, desde que não estejam

incluídos no ativo imobilizado; e 2. os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou

consumidos na prestação do serviço.

Utilização de créditos nas atividades imobiliárias

A pessoa jurídica que adquirir imóvel para venda ou promover empreendimento de desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção de prédio destinado a venda, utilizará o crédito referente aos custos vinculados à unidade construída ou em construção somente a partir da efetivação da venda.

A IN SRF nº 458, de 2004, dispõe sobre a incidência não-cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins sobre as receitas decorrentes das atividades imobiliárias em questão.

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Créditos referentes aos estoques de abertura

Os estoques de abertura de bens destinados à venda e de bens e serviços utilizados como insumos na fabricação de produtos destinados à venda ou na prestação de serviços, de que tratam o art. 3º, I e II das Leis nº 10.637, de 2002, e 10.833, de 2003, inclusive estoques de produtos acabados e em elaboração, existentes na data de início da incidência não-cumulativa da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, dão direito ao desconto de crédito presumido. Inclusive os estoques de produtos destinados à fabricação de produtos sujeitos à incidência concentrada, que não geraram crédito na aquisição por terem sido adquiridos na época em que a incidência monofásica não estava integrada à não-cumulatividade, exceto nos casos em que os produtos foram adquiridos com a alíquota 0 (zero), isentos ou não foram alcançados pela incidência das contribuições.

O montante do crédito da Contribuição para o PIS/PASEP, referente a estoques, será igual ao resultado da aplicação do percentual de 0,65% sobre o valor dos estoques. E o montante do crédito referente a estoques da COFINS será igual ao resultado da aplicação do percentual de 3%. No caso dos estoques de produtos destinados à fabricação de produtos sujeitos à incidência concentrada, que não geraram crédito na aquisição, o crédito presumido será calculado mediante a aplicação dos percentuais de 1,65% (Contribuição para o PIS/PASEP) e 7,6% (COFINS). Os créditos assim calculados podem ser utilizados em 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir do mês em que iniciar a incidência não-cumulativa.

Os bens recebidos em devolução, tributados antes do início da incidência não-cumulativa, serão considerados como integrantes do estoque de abertura, devendo o crédito ser utilizado em doze parcelas mensais, iguais e sucessivas a partir da data da devolução.

A pessoa jurídica sujeita à incidência não-cumulativa da Contribuição para o PIS/PASEP, em relação apenas à parte de suas receitas, deve apurar crédito apenas em relação aos estoques vinculados às receitas sujeitas à incidência não-cumulativa. No caso de estoques de bens vinculados às receitas sujeitas à incidência não-cumulativa e àquelas submetidas ao regime de incidência cumulativa, os créditos serão determinados pelo método de apropriação direta ou rateio proporcional, conforme o caso.

Créditos na exportação

A pessoa jurídica que aufira receitas decorrentes de operações de exportação de mercadorias para o exterior, prestação de serviços à pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior, com pagamento em moeda conversível, e vendas a empresa comercial exportadora, poderá calcular os créditos previstos nos itens Desconto de créditos e Créditos referentes a estoque de abertura em relação a custos, despesas e encargos vinculados a essas receitas.

Somente gera direito aos créditos os custos, despesas e encargos vinculados às receitas de exportação de produtos ou de prestação de serviços, que estariam sujeitas à incidência não-cumulativa, caso as vendas fossem destinadas ao mercado interno.

A pessoa jurídica vendedora poderá utilizar os créditos decorrentes de exportação para fins de:

a. dedução do valor da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS a recolher, decorrente das demais operações no mercado interno;

b. compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, observada a legislação específica aplicável à matéria.

A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre do ano civil, não conseguir utilizar os créditos por qualquer das formas previstas acima poderá solicitar o seu ressarcimento em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.

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A compensação e o ressarcimento estão limitados aos créditos decorrentes de custos, despesas e encargos vinculados à receita de exportação devendo ser feito o rateio proporcional ou apropriação direta, conforme o caso, em relação aos custos, despesas e encargos comuns a receitas de exportação e de venda no mercado interno.

O direito de utilizar os créditos não beneficia a empresa comercial exportadora que tenha adquirido mercadorias com o fim específico de exportação, ficando vedada, nesta hipótese, a apuração de créditos vinculados à receita de exportação.

Crédito presumido na atividade agropecuária

O art. 8º da Lei nº 10.925, de 2004, trata de hipótese de dedução de crédito presumido sobre a aquisição de insumos utilizados por pessoas jurídicas agroindustriais, inclusive cooperativas, que produzam as mercadorias de origem animal ou vegetal relacionadas em seu caput e destinadas à alimentação humana ou animal.

O art. 15 da Lei nº 10.925, de 2004, trata de hipótese de dedução de crédito presumido sobre a aquisição de insumos utilizados por pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, que produzam vinhos de uvas frescas.

[Lei nº 10.925, de 2004, arts. 8º e 15; Lei nº 11.051, de 2004, art. 9º]

Credito presumido na subcontratação de serviço de t ransporte de cargas

A empresa de serviço de transporte rodoviário de carga que subcontratar serviço de transporte de carga prestado por pessoa física, transportador autônomo, poderá descontar, da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS devida em cada período de apuração, crédito presumido de 5,7% e 1,2375% calculados sobre o valor dos pagamentos efetuados por esses serviços.

Crédito Presumido para ressarcimento de selos de co ntrole

A pessoa jurídica industrial ou importadora de produtos sujeitos ao selo de controle de que trata o art. 46 da Lei nº 4.505, de 1964, poderá deduzir da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, devidas em cada período de apuração, crédito presumido correspondente ao ressarcimento de custos relativos ao fornecimento do selo. [Lei nº 11.196, de 2005, art. 60]

Limitações ao desconto de créditos

O direito ao crédito aplica-se, exclusivamente, em relação:

a. aos bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País; b. aos custos e despesas incorridos, pagos ou creditados a pessoa jurídica domiciliada no País; c. aos encargos de depreciação e amortização de bens adquiridos de pessoa jurídica

domiciliada no País.

..Observação: Excetua-se a esta limitação o direito ao crédito em relação às contribuições efetivamente pagas na importação de bens e serviços, na forma da Lei nº 10.865, de 2004.

. Não dará direito ao crédito a aquisição para revenda de bens submetidos a alíquotas concentradas, de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária, e de álcool para fins carburantes.

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. Não dará direito ao crédito a aquisição, para utilização como insumo, de desperdícios, resíduos ou aparas de plástico, de papel ou cartão, de vidro, de ferro ou aço, de cobre, de níquel, de alumínio, de chumbo, de zinco e de estanho, classificados respectivamente nas posições 39.15, 47.07, 70.01, 72.04, 74.04, 75.03, 76.02, 78.02, 79.02 e 80.02 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, e demais desperdícios e resíduos metálicos do Capítulo 81 da Tipi. (Lei nº 11.196, de 2005, art. 47)

. Não dará direito ao crédito o valor da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição.

. Não dará direito ao crédito o pagamento de que trata o art. 2º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI (ver em Regimes especiais o subitem d.14)

. Deverá ser estornado o crédito relativo a bens adquiridos para revenda ou utilizados como insumos na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, que tenham sido furtados ou roubados, inutilizados ou deteriorados, destruídos em sinistro ou, ainda, empregados em outros produtos que tenham tido a mesma destinação.

. A versão de bens e direitos, em decorrência de fusão, incorporação e cisão de pessoa jurídica domiciliada no País considera-se aquisição, para fins do desconto do crédito previsto nos arts. 3º das Leis nºs 10.637, de 2002, e 10.833, de 2003, somente nas hipóteses em que fosse admitido o desconto do crédito pela pessoa jurídica fusionada, incorporada ou cindida.

. Os créditos só podem ser apurados em relação a custos, despesas e encargos vinculados a receitas sujeitas à incidência não-cumulativa da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS.

Observação: No caso de custos, despesas e encargos vinculados às receitas sujeitas à incidência não-cumulativa e àquelas submetidas ao regime de incidência cumulativa, os créditos serão determinados, a critério da pessoa jurídica, pelo método de:

a. apropriação direta, aplicando-se ao valor dos bens utilizados como insumos, aos custos, às despesas e aos encargos comuns, adquiridos no mês, a relação percentual entre os custos vinculados à receita sujeita à incidência não-cumulativa e os custos totais incorridos no mês, apurados por meio de sistema de contabilidade de custos integrada e coordenada com a escrituração; ou

b. rateio proporcional, aplicando-se ao valor dos bens utilizados como insumos, aos custos, às despesas e aos encargos comuns, adquiridos no mês, a relação percentual existente entre a receita bruta sujeita à incidência não-cumulativa e a receita bruta total, auferidas no mês.

. Os créditos só podem ser utilizados para desconto dos valores da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS apurados sobre as receitas sujeitas à incidência não-cumulativa. Ou seja: contribuinte que tem parte das receitas sujeitas à incidência não-cumulativa e parte sujeita à incidência cumulativa, não pode utilizar o crédito para diminuir o valor da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS calculados sobre as receitas sujeitas à incidência cumulativa.

. O aproveitamento de créditos não ensejará atualização monetária ou incidência de juros sobre os respectivos valores.

Observações:

a. O crédito não aproveitado em determinado mês pode ser utilizado nos meses subseqüentes.

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CURSO DACON – LEGISLAÇÃO E PREENCHIMENTO DE DCLARAÇ ÃO

EDUARDO CAIO SAMPAIO CARVALHO

Rua Gonçalves Ledo, 1708 – Joaquim Távora Fones: (85) 3253.1314 / 3091.1604 / 9987.4996

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b. O valor dos créditos apurados não constitui receita bruta da pessoa jurídica, servindo somente para dedução do valor devido da contribuição.

c. As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não-incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins não impedem a manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas operações. O saldo credor acumulado ao final de cada trimestre do ano-calendário em virtude dessa hipótese poderá ser objeto de compensação com débitos próprios ou ressarcimento, conforme disposto na Lei nº 11.116, de 2005

Apuração e Pagamento

A apuração e o pagamento da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS serão efetuados mensalmente, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica.

O pagamento deverá ser efetuado até o último dia útil do 2º (segundo) decêndio subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores.

O pagamento da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, no regime de incidência não-cumulativa, será efetuado sob os códigos de receita 6912 e 5856, respectivamente.