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O sistema de coordenadas cartesianas é composto por dois eixos perpendiculares: um eixo horizontal correspondendo ao eixo das abscissas e denominado com x, e outro vertical correspondendo ao eixo das ordenadas e denominado como y . A interseção dos eixos corresponde a origem do sistema. Um ponto qualquer no sistema é definido pela interseção de duas retas perpendiculares entre si e paralelas aos respectivos eixos, e expresso, assim, por dois valores, um correspondente à projeção sobre o eixo x, e outro correspondente à projeção sobre o eixo y. O par das coordenadas de origem, normalmente, apresenta valor (0,0), mas, por convenção, pode receber valores diferentes de zero. Sistema de coordenadas cartesianas. Abscissas Ordenadas

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O sistema de coordenadas cartesianas composto por dois eixos perpendiculares: um eixo horizontal correspondendo ao eixo das abscissas e denominado com x, e outro vertical correspondendo ao eixo das ordenadas e denominado como y . A interseo dos eixos corresponde a origem do sistema. Um ponto qualquer no sistema definido pela interseo de duas retas perpendiculares entre si e paralelas aos respectivos eixos, e expresso, assim, por dois valores, um correspondente projeo sobre o eixo x, e outro correspondente projeo sobre o eixo y. O par das coordenadas de origem, normalmente, apresenta valor (0,0), mas, por conveno, pode receber valores diferentes de zero.

Sistema de coordenadas cartesianas.

AbscissasOrdenadasProjeo Transversa de Mercator A Projeo Transversa de Mercator, ou Conforme de Gauss, o resultado da projeo da superfcie da esfera em um cilindro tangente ao meridiano central. So teis para representar reas que so maiores no sentido Norte-Sul do que no sentido Leste-Oeste. As distores aumentam a partir do meridiano central, tanto em escala e distncia como em direo e rea. Aprimoramentos efetuados sobre a projeo de Gauss-Krger em 1947 pelas foras armadas dos EUA deram origem ao sistema UTM (Universal Transversa de Mercator), maneira como definido atualmente e dando-lhe caracterstica universal. Desde ento sua utilizao popularizou-se em todo o mundo, no apenas para fins militares como tambm para usos civis (INCRA, 2001). No Brasil, o uso da projeo UTM normalizado para cartas com escalas entre 1:1 000 000 e 1:25 000.. o caso, principalmente, das cartas confeccionadas como resultado de restituio dos levantamentos aerofotogramtricos, independentemente do grau de deformao que apresentam. Para cartas de grande escala, entre 1:10 000 e 1:2 000, no h norma brasileira.Na projeo UTM o cilindro secante com relao esfera, resultando em duas linhas de distoro "zero". Como decorrncia da existncia de regies onde o coeficiente de escala K difere de 1, assumindo valores maiores e menores que este, a superfcie projetada sofre amplificaes e redues, dependendo de sua posio relativa ao meridiano central.

Na regio central ( 180 km do MC) verifica-se um encolhimento da regio projetada, alm da converso de escala do mapeamento. Efeito inverso ocorre com elementos representados e que encontram-se entre as linhas de secncia e os limites da zona. Estes aparecem "maiores" que deveriam ser. Em medidas de reas e distncias que se utilizem de coordenadas planas do sistema UTM essas consideraes devero ser observadas (INCRA, 2001).

Sistema de Projeo UTMA Universal Transversa de Mercator (UTM) um sistema de projeo cartogrfica e corresponde a uma modificao da projeo de Mercator, onde o cilindro secante colocado em posio transversa (Figura). Este sistema foi adotado pela Diretoria de Servio Geogrfico do Exrcito e pelo IBGE como padro para o mapeamento sistemtico do pas.

Cilindro na posio transversa.

O sistema constitudo por 60 fusos de 6 de longitude, numerados a partir do antimeridiano de Greenwich, seguindo de oeste para leste at o encontro com o ponto de origem (Figura). A extenso latitudinal est compreendida entre 80 Sul e 84oNorte. O eixo central do fuso, denominado como meridiano central, estabelece, junto com a linha do Equador, a origem do sistema de coordenadas de cada fuso.

Sistema Universal Transversa de Mercator.

Os fusos UTM recebem um nmero como denominao contado a partir doanti-meridiano 180(meridiano oposto ao Meridiano de Greenwich). O primeiro fuso recebe o nmero 1 e assim consecutivamente no sentido leste at o fuso 60.

NUMERAO

10.000.000 m para a linha do Equador, referente ao eixo das ordenadas do hemisfrio sul, com valores decrescentes nesta direo;

0 m para a linha do Equador, referente ao eixo das ordenadas do hemisfrio norte, com valores crescentes nesta direo; e

500.000 m para o meridiano central, com valores crescentes do eixo das abscissas em direo ao leste.

Figura 17: Origem das coordenadas de um fuso UTM .

Como conveno atribui-se a letra N para coordenadas norte-sul (ordenadas) e, a letra E, para as coordenadas leste-oeste (abscissas). Um par de coordenadas no sistema UTM definido, assim, pelas coordenadas (E, N).

Para evitar coordenadas negativas, atribudo o valor500.000 mao meridiano central. Assim, para os 6 de amplitude do fuso, o eixoEvaria de aproxidamente160.000 mat840.000 mpara cada fuso.

Para o eixoN, a referncia o equador e o valor atribudo depende de hemisfrio. Quando tratamos de regies no hemisfrio norte, o equador tem um valor deNigual a0 m. No hemisfrio sul, o equador tem um valorNigual a10.000.000 m.

1 = 111 Km ou seja 6 = 666 Km (Mercator)

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