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Revista para Clientes Dezembro 2013 Know- how Canalizadores no Ártico Gelo permanente e ursos polares Produção da Geberit Quase tudo produzido internamente

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Revista para ClientesDezembro 2013

Know-how

Canalizadores no Ártico

Gelo permanentee ursos polares

Produção da Geberit

Quase tudoproduzido internamente

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2 Customer Magazine December 2013

Chapter; Lorem ipsum

Fiabilidadecriaconfiança.

Editado porGeberit Tecnologia Sanitária, S.A.Urb. Pólo Tecnológico à Estr. do Paçodo Lumiar, Lt. 6 - 2º A1600-542 Lisboa

T: +351 217 815 100F: +351 217 930 738

[email protected]

→ www.geberit.pt

Publicação: trimestral.A reprodução ou cópia, total ou em parte, deartigos assinados, excluindo excertos, estásujeita a aprovação do responsável editorial.

CapaProdução altamente automatizada da válvulade enchimento na fábrica em Pfullendorf.

FotosMichael Suter (páginas 9–13)Alex Sauer (capa e páginas 14–17)Stefan Schmid (páginas 6–7)

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Editorial

José Seabra, Diretor Geral

Caros Clientes,

Houve um período em que «Made inGermany» ou «Made in Switzerland»significavam exatamente o que afir-mavam –muitas vezes até ao últimoparafuso. Hoje, políticos e advogadosesgrimam razões sobre até onde é quese aplica a denominação de origem.

A Geberit não utiliza as denominações de origemmuito simplesmente, porquea maioria dos produtos da Geberit é fabricada pela própria Geberit – e,principalmente em fábricas na Europa, estando em conformidade com asdiretrizes mais rigorosas de qualidade, segurança e sustentabilidade.

Tomemos, como exemplo, os autoclismos de interior da Geberit, sendo todasas componentes deste produto – incluindo as válvulas de enchimento e dedescarga – totalmente produzidas, montadas e testadas na fábrica em Pfullen-dorf, no sul da Alemanha.

A qualidade destes autoclismos de interior é algo que poderá comprovar e julgarpor si, a partir da sua própria experiência. Nesta edição da Revista para Clientesirá também descobrir como é eficiente, ecológico e limpo todo o processo deprodução – tornando as equipas de produção merecedoras do nosso aplauso.

Gostaríamos de aproveitar também esta oportunidade para agradecer, mais umavez, a vossa confiança na Geberit.

A todos, um Feliz Natal e um 2014 repleto de sucesso!

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Conteúdos

Máquina de electrossol-dadura ESG3 para tubosem polietilenoProdutos & Soluções 6

Clima árticoCanalizadoresresponsáveis 10

Produção orientadapara a procuraNos bastidores 14

Autoclismos paraedifícios pré-fabricadosProjeto de referência 18

Maria Gorete SantosEntrevista 20

Uma janela para LisboaEdifício Ivens 31 22

ConteúdosProjetos de referência em Portugal 5

Acessórios práticos 8

Regulação da válvula de descarga 9

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Projetos de referência com know-how Geberit

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Restaurante Santa Luzia – ViseuCom mais de 30 anos, o restaurante SantaLuzia está situado num local de fácil aces-so, confortável e que pratica uma cozinharegional da Beira de grande qualidade, ten-do sido totalmente remodelado e ampliado.Aqui foram instalados produtos sanitá-rios Geberit, nomeadamente 8 estruturasGeberit KombifixBasic com autoclismode interior Delta para sanitas suspensas eas 8 respetivas placas Delta50; 3 sistemade descarga pneumática Bolero para uri-nol e 7 torneiras automáticas Geberit deparede.

Distribuidor: Rocha & Chaves, LdaTécnico da Geberit: João Simões

→ http://restaurantesantaluzia.pt/pt

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Hospital Privado de AlfenaO Hospital Privado de Alfena disponibilizaos serviços de saúde integrados na dimen-são da terceira geração de Hospitais Priva-dos com a Marca Trofa Saúde, asseguran-do uma vocação de Hospital de agudos egeneralista. O Hospital Privado de Afena édotado da mais moderna tecnologia e equi-pamentos médicos, fazendo apelo aosmais modernos conceitos de funcionali-dade, design, arquitetura e engenhariahospitalar, assumindo-se como um proje-to inovador centrado na satisfação dasnecessidades do cliente.Neste hospital encontra-se instaladoknow-how Geberit, nomeadamente 170 es-truturas Geberit Duofix com autoclismosde interior Geberit Sigma para as sanitassuspensas e 170 placas Geberit de coman-do de descarga Bolero, em branco.

Distribuidor: Almeida & Xavier, Lda

→ www.trofasaude.com

3

Biblioteca Municipal de Viana do CasteloA Biblioteca Municipal de Viana do Castelofoi desenhada pelo Arquiteto Álvaro SizaVieira e está localizada no extremo nascen-te da Praça da Liberdade, na zona ribeirinhade Viana do Castelo, em plena marginal.Na cobertura deste edifício foi aplicadona drenagem das águas pluviais o sistemaGeberit Pluvia, com 18 ralos.

Ficha Técnica:Área do edifício 2350 m2Arquiteto: Állvaro Siza VieiraConstrutor: TelhabelInstalador: AQUECIRREGAProjetista de hidráulica: GOP (Engª. RaquelFernandes)

→ www.biblioteca.cm-viana-castelo.pt

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Produtos & Soluções

Nova máquina deeletrossoldaduraGeberit ESGPara todos os tubos em polietileno da Geberit

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Apresentação resumida damáquina de eletrossoldaduraGeberit ESG 3

→ Para todas as dimensões de tubosde DN 40 a DN 300

→ Eletrossoldadura em simultâneo até trêsuniões de eletrossoldadura até DN 100

→ Comando remoto para iniciar o processode soldadura

→ Funcionamento possível sempre com gerador,devido à sua proteção contra sobretensão

Se pretende ligar uma união de eletrossolda-dura a um tubo Geberit Silent-db20 DN 40 ouuma união de eletrossoldadura com fusíveltérmico integrado a um tubo Geberit PE DN300, a nova máquina de eletrossoldaduraESG 3 éo equipamento ideal para este traba-lho. Com dimensões até DN 100, pode mes-mo ser usada para soldar até três uniões deeletrossoldadura, ao mesmo tempo. O pro-cesso de soldadura é iniciado apenas pres-sionando-se o comando remoto. Isto é práti-co quando se está de pé, por exemplo sobreuma escada, enquanto o dispositivo é colo-cado de forma segura no chão.

Foi também tida muita atenção à adequa-ção prática deste novo equipamento deeletrossoldadura. Por exemplo, a proteçãoembutida de sobretensão garante sempreo seu funcionamento, mesmo através deum gerador. Se por algum motivo um doscabos estiver danificado, pode ser rapida-mente substituído devido às suas fáceis li-gações. No fornecimento da máquina, estáincluído também uma caixa espaçosa e ro-busta em plástico, com uma correia detransporte. Esta caixa permite bom espaçopara a máquina de eletrossoldadura ESG,todos os cabos e o comando remoto. ←

Quanto menos ferramentas eequipamentos precisar de levarpara o local das obras, melhor.Ao desenvolver a última geraçãode máquinas de eletrossoldaduraESG, a Geberit tomou totalmenteem consideração esta necessi-dade: onde era preciso utilizardois equipamentos, agora irá sóusar um – e isto é apenas partedas boas notícias.

← Para dimensões até DN 100 podem sersoldados simultaneamente até três uniõesde eletrossoldadura.

→ O comando remoto torna o trabalho maisfácil no local das obras.

↑ A caixa, em plástico robusto, possui espaço suficiente para a máquina de eletrossoldadura ESG,o comando remoto e todos os cabos.

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Produtos & Soluções

Um elevado nível de funcionalidade, mate-riais de elevada qualidade e linhas clarassão as características mais marcantes domódulo sanitário Geberit Monolith para la-vatórios. Quando este módulo está tambémequipado com um toalheiro e gavetas late-rais, satisfaz todas as pretensões. Certo?

Isto enquadra-se no conceito da Emco Bad.Esta empresa que é especializada na fabri-cação de acessórios sanitários – desenvol-veu os seguintes acessórios para o módulosanitário Geberit Monolith, que a Geberitpossui também na sua gama de vendas:→ O doseador de sabonete líquido, em vidro

transparente (referência 131.119.00.1)→ Barra metálica (curta) para pequenos ob-

jetos (Referência 131.137.94.1).→ Barra metálica (comprida) para peque-

nas e médias dimensões (Referência131.129.94.1)

Estes acessórios são práticos e fixam-semagneticamente à retaguarda metálicadas gavetas. ←

O módulo sanitário GeberitMonolith para lavatóriopode ser opcionalmenteequipado com gavetaslaterais. Para permitir queo espaço de arrumaçãonestas gavetas possa serusado de forma tão flexí-vel quanto possível, aGeberit disponibiliza, comoacessórios, um doseadorde sabonete líquido e duasbarras de diferentes dimen-sões.

AcessóriospráticosPara o máximo de funcionalidade

→ O doseador desabonete líquido,em vidro, possuiuma base, com umatraseira magnética.

↓ Devido à sua tra-seira magnética,o rail pode ser facil-mente posicionadona gaveta lateraldo módulo sanitárioGeberit Monolith.

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Dicas & Truques

Tudo sobre asconfiguraçõesVálvula de descarga versátil

Os autoclismos de interior Geberit Sigmaestão equipados com válvulas de enchi-mento e de descarga. A válvula de dupladescarga é regulada de tal forma que o vo-lume de descarga máxima é de seis litrosde água e o volume de descarga mínimo éde três litros para a sanita cerâmica. Contu-do, esta regulação pode não ser a ideal e,por isso, deve ser regulada pelo canaliza-dor de acordo com os casos descritos aci-ma.

A alteração da configuração de fábrica daválvula de descarga Geberit é rápida e fácil.Basta, em primeiro lugar fechar a válvulade corte e depois retirar a válvula de des-carga do autoclismo de interior. Em segui-da, ajustam-se as configurações mais ade-quadas a cada situação. ←

A válvula de dupla descargano autoclismo de interiorGeberit Sigma é uma pe-quena maravilha. Funcionadurante toda a vida útil doautoclismo de interior e nãorequer praticamente manu-tenção. A configuração defábrica para o volume dedescarga é ideal para 90por cento de todas as insta-lações. Para os restantes 10por cento dos casos, indica-mos a seguir as respetivasconfigurações.

↑ Esta válvula de descargaGeberit tem sido instalada emtodos os autoclismos de interiorGeberit Sigma (ex-UP320) desde2011.

→ A válvula de descarga Geberit tem trêsopções de regulação para um volumemáximode descarga: 4,5, 6 e 7,5 litros. A definição éalterada através de ummovimento de rotaçãosimples (1). O volumemínimo de descarga podeser aumentado de 3 para cerca de 4 litros,utilizando a seta azul na válvula de descarga (2).

Situação Causa Procedimento

Muitas vezes é necessárioacionar a descarga umasegunda vez

O desempenho da descarganão é ideal para a sanitacerâmica

Aumentar o volumemáximode descarga para 7,5 litros

Os tubos de esgoto estãoocasionalmente obstruídos

Quando o volume de água émuito baixo podem acumu-lar-se resíduos nos tubos deesgoto de grandes dimen-sões (Ø 110 mm, ou maiores)

Aumentar o volumemáximode descarga para 7,5 litros

No caso de apenas urinacom um volumemínimo dedescarga: a água permaneceum pouco com cor amarela-da

O desempenho da descarganão é ideal para a sanitacerâmica

Rode e altere a posição daseta azul da válvula, aumen-tando assim o volumemínimode descarga para mais de 3litros

O proprietário recomendamedidas de poupança deágua

O sistema de drenagem deáguas residuais domésticase sanitas cerâmica éexplicitamente projetadopara um volume de água de4,5 litros

Reduzir o volumemáximo dedescarga para 4,5 litros

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Canalizadores responsáveis

Com cerca de 2600 habi-tantes, duas principaisestações do ano e uma redede estradas com menos de50 quilómetros, a vida emSvalbard não tem exata-mente muita variedade. Emcontraste, o conjunto dedesafios profissionais ébastante mais interessante.Todavia, é bastante solicita-do um canalizador quetenha trabalhado aqui du-rante muitos anos.

Os homensdo pólo nãosentem o frioTrabalhar no círculo Ártico

↑ O caminho para a remota estação de rádio: Para os canalizadores em Svalbard, as motas de neve são,muitas vezes, o único meio de transporte.

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Estamos no final de maio, no extremo nor-te, a apenas 1000 km de distância do PóloNorte. A tempestade de neve percorre ovale sem árvores e mantém a temperaturaexterior muito abaixo do ponto de congela-mento. A hora do dia não é importante – afi-nal de contas, nas últimas cinco semanas,têm estado sempre dias de sol indepen-dentemente das horas, em Longyearbyen,a principal cidade do arquipélago de Sval-bard. Christopher Falk e Steingrim Hindse-th estão a reparar as anomalias no revesti-mento de tubos de aquecimento, que foramcausadas pelo trabalho de limpeza de nevedurante o inverno. Ambos os canalizadoressão aparentemente insensíveis ao mautempo. Aqui no «fim do mundo», viveram jásituações muito diferentes.

Motas de neve e ursos polaresUma situação, por exemplo, é a dos quatromeses ininterruptos de noite polar, ondesão atingidas temperaturas de 40ºC nega-

↑ Christopher Falk e Steingrim Hindseth a reparar um tubo de ventilação no sistema de esgoto.

Sistema de distribuiçãode água potável

Apesar de uma temperatura média anual de me-nos 6,5° C, Longyearbyen tem uma disponibilida-de durante todo o ano de água potável natural,sem congelar – mesmo no inverno mais frio. Estasituação é devida a um fenómeno natural único.

Um pequeno lago está situado não muito longe dacidade. Como a Terra em Svalbard está perma-nentemente congelada até uma profundidade de400 metros (gelo permanente), existe tambémuma camada de espessura de gelo no leito dolago. Quando a superfície do lago também conge-la no inverno, forma-se em seguida, na água porbaixo uma energia térmica que não pode sair –nem para cima nem para baixo. A água permane-ce, assim, líquida, isolada de todos os lados doÁrtico frio, por uma camada de gelo.

tivos. Os geradores a gasóleo e os holofo-tes de halogéneo têm que ser colocados afuncionar, antes de se iniciar qualquer tra-balho no exterior. Outra experiência querecordam é a dos turnos semanais na minade carvão Svea. Como esta área não estáacessível por avião, devido ao mau tempo,a viagem é feita com uma rápida mota deneve através da paisagem polar estéril per-corrida em quase duas horas – com umahipótese real séria de encontrarem tam-bém um urso polar.

Os novos empregados da Imtech Spitsber-gen AS – provavelmente a empresa de ins-talação técnica mais setentrional do mun-do – recebem, logo no primeiro dia, ummanual do diretor Ryno Hansen. Entre ou-tras coisas, o manual contém detalhes so-bre o que se deve fazer, se se encontrarcom um urso polar. Vivem cerca de 3500destes animais perigosos, em Svalbard,com incidentes quase todos os anos, mui-

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Canalizadores responsáveis

Imtech

A Imtech Spitsbergen AS é uma sucursalda Imtech Nórdica, uma empresa líderem instalação técnica. O Grupo Imtechopera globalmente e tem muitos anos deexperiência em engenharia elétrica,aquecimento e canalização. Com 30 milfuncionários, o Grupo Imtech, sedeadona Holanda, obteve uma receita anual demais de 5,4 bilhões de euros.

↑ Cuidado com os ursos polares! Existem milharesdeles aqui.

↑ Meados de maio, pouco depois da meia-noite: Em Svalbard, há um período de quatro meses, em que o sol nunca se põe.

tas vezes com um fim fatal – para o homemou animal. Por esta razão, os canalizadorestomam sempre precauções quando têmque trabalhar fora Longyearbyen.

O desafio do gelo permanenteO norueguês Steingrim Hindseth e seu co-lega sueco Christopher Falk trabalham jáhá alguns anos na Imtech Spitsbergen, e,por isso, conhecem agora tudo sobre asinstalações de tubagens em cada casa deLongyearbyen. Os dois colegas têm insta-lado quase tudo em edifícios residenciais ecomerciais, desde o sistema de aqueci-mento doméstico, abastecimento de águapotável, sistemas sprinkler contra-incên-dios, sistemas de drenagem de águas resi-duais ou instalações sanitárias.

Devido às condições extremas, as instala-ções são construídas de forma diferente

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Svalbard

O arquipélago de Svalbard situa-se no Oceano Ártico, a meio caminhoentre o ponto mais setentrional da Noruega e o Pólo Norte. DescobertoporWillem Barents em 1596, o arquipélago foi usado por cerca de 200anos como base para expedições de caça anuais, por vários países eu-ropeus. No século XIX, Svalbard foi o ponto de partida para numerosasexpedições polares. Com a descoberta de grandes jazidas de carvãopor volta de 1900, o interesse económico em Svalbard alcançou nova-mente. As ilhas estão sob administração norueguesa desde 1925. O es-tatuto especial do arquipélago tem permitido manter empresas de ou-tros países, em Svalbard.

Atualmente, Svalbard tem uma população residente permanente de cercade 2600, com cerca de 1800 vivem em Longyearbyen, 400 na comunidademineira russa de Barentsburg e 200 perto da mina de carvão Svea norue-guesa. Além de atividade mineira e de pesquisa, o turismo também se con-firmou como uma importante fonte de rendimento nos últimos anos.

em Svalbard, em comparação com o conti-nente europeu. Acima de tudo, isso temuma influência significativa na tecnologiasanitária e de aquecimento. Todos os edifí-cios estão assentes em pilares de madeiraque foram profundamente aplicados nogelo permanente. Todas as tubagens deágua, aquecimento e esgoto também sãocolocados por cima do solo, com algunsinstalados em estruturas de madeira espe-ciais, para evitar o afundamento das casase tubagens quando o solo começa a des-congelar. Como os tubos estão expostosàs condições climatéricas e ao frio, têm deser bem isolados e, em alguns casos, aindacom resistências de aquecimento. As flutu-ações de temperaturas extremas signifi-cam também que, quando se aplica os tu-bos, tem de ser tomada em consideraçãouma margem de cálculo relativamente ele-vada da dilatação térmica.

Perícia cobiçada«Muitas coisas pode correr mal aqui na re-gião polar», explica Ryno Hansen. «Se hou-ver apenas um único ponto fraco num sis-tema, então o frio do Ártico vai expô-loimpiedosamente.» As experiências global-mente únicas levam que os cerca de 20 tra-balhadores da equipa da Imtech, em Sval-bard, que se tenham deslocado paratrabalhos mesmo no lado oposto do mun-do. No inverno de 2012/13, dois canalizado-res viajaram para a Antártida para instalarum sistema de osmose para a produção deágua potável numa estação de pesquisaaustraliana. «Trabalhos como estes são

apenas para os funcionários mais expe-rientes», comentaHansen. «Aindamais queaqui em Svalbard, aqueles que trabalhamna Antártida encontram-se inteiramentepor conta própria. Mesmo a viagem podedemorar semanas até ao porto mais próxi-mo.»

No entanto, em Svalbard é também impor-tante ter-se capacidade de trabalhar auto-nomamente relativamente ao continente.Pode acontecer que as ilhas fiquem inteira-mente rodeadas pelo gelo, durante os vá-rios meses de inverno, ou seja, o acesso só

→ Ryno Hansen,diretor da Imtech, emSvalbard, explica asvárias unidades queprecisam sernormalmenteinstaladas no espaçode aquecimento esanitário em edifíciosresidenciais.

é possível por via aérea. «Em outubro, cos-tumamos colocar as nossas encomendaspara todo inverno ao nosso distribuidor emTromsø, no norte da Noruega», explicaHansen. «Ao procedermos assim, estamosa aumentar os nossos stocks a um nível tal,adequado a pudermos trabalhar de dezem-bro a maio, sem a necessidade de outrosfornecimentos.»

Noruega – tropical por comparaçãoPelo mesmo motivo, a quantidade dosequipamentos da Imtech Spitsbergen tam-bém não deixa nada a desejar. Muitos dosvários equipamentos e componentes téc-nicas disponíveis no espaçoso armazémnão seriam normalmente encontradosnuma oficina sanitária todos os dias. «Se oabastecimento de água potável ou a redeaquecimento urbano falhar em qualquerzona de Longyearbyen durante o inverno,então teremos que resolver o problema deimediato a qualquer custo», comenta Han-sen. «Por esta razão, não podemos dar-nosao luxo de ter rutura em nenhuma das pe-ças ou ter equipamentos inadequados.»

Christopher Falk e Steingrim Hindseth têmreparado com sucesso as anomalias nostubos de aquecimento, mesmo a tempo deapanhar o vôo da tarde para a Noruega.Nessemomento fazia lá 30ºC amais do queaqui – o ideal para um longo fim-de-sema-na. Afinal, até mesmo os homens polarestêm que, por vezes, se aquecer. ←

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Quando um produto é encomendado àGeberit, um processo fascinante éiniciado. O objetivo consiste em fabri-car e fornecer um produto com asmenores perdas possíveis, em termosde materiais, energia, tempo, quali-dade e segurança.

Praticamente todos os produtos vendidos pela Geberitna Europa também são fabricados na Europa. Isto podeser inicialmente uma surpresa, dada a atual era da glo-balização, em que vivemos. No entanto, quando se tra-ta de eficiência, de produtividade e de sustentabilida-de, as fábricas da Geberit na Alemanha, na Áustria, naItália, na Eslovénia e na Suíça podem igualar-se a qual-quer fabricante em todo o mundo – um fato que agoraserá ilustrado com o exemplo dos autoclismos de inte-rior que têm sido produzidos aos milhões.

Elevado nível de produção internaOs autoclismos de interior da Geberit têm vindo a serproduzidos na fábrica de Pfullendorf, no sul da Alema-nha desde há 50 anos. Assim como os próprios auto-clismos têm sido continuamente melhorados ao longodas décadas, a sua produção também está sujeita aotimização contínua. Hoje, trabalham aproximadamen-

Nos bastidores

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Por en-comendaProdução na Geberit

Comparável com a cadeia de restaurantesMcDonald’sPor outras palavras, cada vez que um canalizador, emqualquer parte da Europa, encomenda um autoclismode interior Geberit, está a confirmar uma necessidadeconcreta. Por isso, a produção na Geberit tem comoúnico objetivo atender imediatamente esta necessi-dade. «Em princípio, todas as empresas de processa-mento de plásticos em todo o mundo são capazes deproduzir cisternas», explica Robert Lernbecher, diretorde produção da empresa, em Pfullendorf. «No entanto,a nossa fábrica pode fazer muito mais. Fabrica sempreo número exato de sistemas com autoclismos de inte-rior solicitadas pelo mercado no momento, fazendode forma consistentente uma ótima produtividadecom uma estratégia claramente definida, de elevadaqualidade.»

te 700 empregados na fábrica em Pfullendorf que pro-duz 95 por cento dos 130 componentes encontradosnos diversos modelos de autoclismos, utilizando pro-cessos tais como a moldagem por injeção, moldagempor insuflação. Apenas algumas pequenas borrachas ecomponentes metálicos são adquiridos externamente.

A capacidade máxima de produção com três turnos éde 25 000 autoclismos por dia, o que corresponde a umautoclismo pronto a instalar, de quatro em quatro se-gundos. No entanto, é muito raro que de uma só vezsejam encomendadas tais quantidades tão elevadas.Encomendado palavra-chave para os fabricantes deautoclismos em Pfullendorf uma vezque é apenas pro-duzido o que já está encomendado. Não é a capacidadede produção, mas sim o número de autoclismos enco-mendados diariamente que determina a produção nafábrica.

← Muitas das etapas, na montagem final dos autoclismosde interior, são realizadas por robôs.

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16 Revista para Clientes dezembro 2013

Explicando em termos relativamente simples, isto écomparável ao restaurante McDonalds. O stock doshambúrgueres já feitos na calha de metal entre a cozi-nha e as caixas registadoras é mais baixo, abrangendoapenas alguns itens. Os restantes hambúrgueres sãoentão preparados, só quando estão a ser encomenda-dos.

À semelhança da rampa de metal no McDonalds, aGeberit tem também um armazém de produtos acaba-dos. Neste armazém, abastecem-se os camiões quechegam todos os dias ao Centro de Logística e entre-gam aos grossistas em toda a Europa. O armazém deprodutos acabados tem a função de um tanque de ex-pansão. Em termos de autoclismos de interior, o seu sto-ck poderá durar alguns dias. No entanto, o ponto críticonunca é alcançado, dado que o sistema de armazém in-forma continuamente a produção de todos os produtosresultantes de pedidos de clientes. Então, estes produ-tos são enviados imediata e novamente produzidos.

Contínua melhoria da eficiência energéticaO primeiro passo na fabricação de um autoclismo é aprodução da cisterna. Esta é produzida a partir de umpedaço de polietileno viscoso quente, usando o pro-cesso de extrusão de moldagem por insuflação. «Amoldagem por insuflação é, provavelmente, o proces-so de fabrico de plásticos mais complexo e exigenteque existe», explica Robert Lernbecher. «A Geberit temdominado perfeitamente este processo, sendo o únicofabricante a usá-lo na fabricação de cisternas.»

A maioria das onze instalações de moldagem por insu-flação, em Pfullendorf é uma peça de arte – não menosimportante, é o consumo de energia. Desde 2009, queo consumo de energia foi reduzido em pouco mais de20 por cento, em cada autoclismo fabricado. Uma gran-de parte da energia necessária foi produzida na própriaestação de aquecimento do bloco biogás, a funcionarna fábrica desde 2012.

A linha de montagem final – onde tudo se encaixaEnquanto as cisternas em bruto – que ainda estãoquentes a partir de moldagem por insuflação – sãotransportadas ao longo de uma longa esteira, em dire-ção à linha demontagem final, várias máquinas demol-des, por injecção, produzem todas as numerosas com-ponentes individuais, desde as válvulas de enchimentoàs de descarga. Estas peças individuais são depoistransportadas para as respectivas linhas de monta-gem, onde os robôs montam e testam as válvulas. Aomesmo tempo, noutras áreas da fábrica é aplicado oisolamento anti-condensação e são instaladas as par-tes metálicas.

Apenas passam pelo teste de estanquidade, depoischegam à linha de montagem final para instalar as vál-

→ As cisternas da Geberit são fabricadas através doprocesso de extrusão de moldagem por insuflação.A bolha quente de polietileno viscoso (foto ao centro) émoldada por esta máquina para formar uma cisterna.

Nos bastidores

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vulas e todos os outros componentes – e em quantida-de idêntica. Os autoclismos são então montados, tes-tados e embalados para o transporte, havendo umamistura de processos manuais e outros totalmenteautomatizados. Com os autoclismos já embalados e acaminho do armazém de produtos acabados, os com-ponentes para uma nova série, chegam à linha de mon-tagem final.

Segurança como um fator de sucesso«Omaior desafio, com este tipo de produção orientadapara as encomendas, é garantir que todo o sistema fluisem problemas e sem falhas», explica Robert Lernbe-cher. «Isto exige um elevado nível de flexibilidade e res-ponsabilidade pessoal dos funcionários. A mudança naconfiguração de um processo de produção para a pró-xima tem de ser feita rapidamente e é sempre essencialo momento da entrega das peças ou componentes ma-nufaturadas na próxima etapa de fabrico.»

Uma segurança exemplar no trabalho e elevados pa-drões de qualidade permitem uma contribuição signifi-cativa para a elevada produtividade alcançada na pro-dução de autoclismos, em Pfullendorf. No entanto, aequipa de Pfullendorf não pode descansar à «sombrada bananeira» e, por este motivo, está à procura para asua melhoria de potencial adicional. Por exemplo, tematualmente como objetivo reduzir ainda mais o registo,embora já muito bom, de 13 incidentes, relacionadoscom a segurança, por cada milhão de horas trabalha-das. Não é à toa que a máxima se aplica a todo o inves-timento feito, no sentido de melhorar a produtividade, asegurança no trabalho tem também que ser medida emelhorada. ←

↑ Produção final e montagemdas válvulas de corte.

← Apesar do elevado nívelde automatização – como podeser visto aqui no conjunto daválvula de enchimento – cercade 700 funcionários trabalhamna produção, em Pfullendorf.

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18 Revista para Clientes dezembro 2013

Projeto de referência

Oitenta por cento do espaço disponível na Rússiasitua-se em edifícios pré-fabricados. A maioria dosapartamentos desses prédios é agora propriedadeprivada. Como resultado, aqueles que procuram vendertecnologia sanitária têm que convencer os arquitetose os consumidores finais.

Com uma população de mais de 18 milhões,só na área metropolitana de Moscovo exis-tem mais de três milhões de apartamentospré-fabricados. A grande maioria das pes-soas que vive em São Petersburgo vivetambém em blocos de apartamentos simi-lares. Muitos edifícos foram originalmenteconstruídos para uma solução temporária,são de placas de betão pré-fabricadas,tendo ultrapassado, por isso, há muito a

Um novo sopro de vidaSolução de renovação para os edifíciospré-fabricados na Rússia

sua vida útil para que foram originalmenteconcebídos. A maioria dos apartamentosdestes prédios também passou para a pro-priedade privada após o fim da era soviéti-ca.

Grande necessidade do mercadoNa Rússia, a compra de um novo aparta-mento está praticamente fora do alcanceda classe média. A manutenção e renova-

ção de antigos apartamentos pré-fabrica-dos estão, portanto, a assumir uma impor-tância cada vez maior. «Os preços estãocontinuamente a subir nos arredores deMoscovo», explica Natalia Dvoretskova,decoradora de interiores, em Moscovo.«Como resultado, cada vez mais pessoasestão a optar por investir o seu dinheiro narenovação do seu apartamento antigo.»

Dado que milhões de sanitários, casas debanho e cozinhas têm plantas praticamen-te idênticas, seria de esperar que haveriauma enorme oferta de gama de soluçõesde renovação sofisticadas e de baixo pre-ço. «No entanto, este não é o caso», explicaa arquiteta Marina Urmancheeva, sedeadaem São Petersburgo. «Os fornecedoresrussos não conseguiram dar o salto para oséculo XXI.» Por esta razão, a empresa de

↑ Na Rússia, a maioria dos apartamentos está localizada em edifícios pré-fabricados. Há uma necessidade considerável de renovação nestes edifícios muito antigos.

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vendas da Geberit na Rússia reconheceu jáa alguns anos que o mercado estava prepa-rado para um kit de renovação sofisticado ebastante padronizado para casas de ba-nhos em edifícios pré-fabricados. Portan-to, em 2010 começaram conjuntamentecom os engenheiros na sede do Grupo Ge-berit, a desenvolver uma solução persona-lizada.

Estrutura de instalação adaptadaFoi definido de forma relativamente rápidaque a solução devia compreender uma so-lução embutida na parede com sanita sus-pensa. Uma inspeção detalhada ao pavi-mento demonstrou que as estruturas deinstalação robustas, como as do GeberitDuofix não poderiam ser lateralmente ane-xadas às paredes finas e leves, dado seremmuito fracas. O facto de haver vários tubos

de água e gás a passar por detrás dos sani-tários também teve de ser tido em conside-ração.

Entre as cinco diferentes abordagens, foitomada a decisão para usar uma estruturaGeberit Duofix adaptada para sanita sus-pensa e com uma barra adicional e espe-cialmente concebida. Devido a esta barra,os canalizadores podem sempre encontraruma forma de ancorar a estrutura GeberitDuofix ao lado dos tubos de queda já insta-lados atrás da parede. Os testes práticosno terreno mostraram que a nova estruturaGeberit Duofix ultrapassou todas as expec-tativas.

«Ao mudar de uma sanita no chão para umasuspensa, a casa de banho obtém um visu-al moderno e elegante», explica Marina Ur-

mancheeva, comentando a solução de re-novação da Geberit. Esta visão também écompartilhada por Natalia Dvoretskova,que explica: «Todas as ligações estão insta-ladas atrás da parede, criando um novosentido de espaço. As paredes lisas facili-tam a liberdade criativa, tornam-se agorafinalmente possível.»

Novas avenidas de marketingO Marketing desta solução técnica com-provou-se tão desafiador quanto desen-volvê-lo em primeiro lugar. Este processoenvolveu encontrar as melhores maneirasde fazer uma renovação de uma casa de ba-nho atraente para os proprietários predo-minantemente privados do apartamento.Um kit de renovação pronto a instalar foiempacotado, composto por uma estruturaGeberit Duofix adaptada para sanita sus-pensa – também contém uma placa de co-mando de descarga, curva de esgoto e omaterial de montagem necessário. Módu-los de exposições que demonstraram a re-novação da casa de banho, foram criadaspara os showroms das lojas, como exem-plos de casas de banho, antes e depois.

Desde o início que valeu a pena a coopera-ção entre os engenheiros de produto e osespecialistas em marketing. Desde o seulançamento na Primavera de 2011, quecada vez mais os russos estão a optar pelasolução do kit de renovação da Geberit,pois permite que a casa de banho seja re-novada de forma visualmente e tecnica-mente melhor e a um preço acessível. ←

← Uma casa de banho antes (esquerda) edepois (direita) da remodelação com o kit derenovação da Geberit. No centro, uma foto doque fica por trás da parede, isto é uma estruturaGeberit Duofix adaptada para sanita suspensa.

← A decoradora de interiores NataliaDvoretskova (esquerda), sedeada emMoscovo e a arquiteta Marina Urmancheeva(direita), sedeada em São Petersburgo,trabalham frequentemente em projetos derenovação de edifícios pré-fabricados.

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20 Revista para Clientes dezembro 2013

Maria GoreteSantos (Engenheira)Sócia-Gerente da Grade RibeiroEstudos, Projectos e Consultoria, Lda

Cada projeto constitui sempre um novodesafio, em que a definição da soluçãotécnica a implementar e a criatividadeassociada exige sempre a afetação demuito tempo, mas que se transforma emgrande satisfação, quando se vê o projetoconcluído, aprovado e fundamentalmentea obra feita.

Dedica-se a algum hobby, sempre que a sua atividade profissionalo permite? Está disposta a partilhar com os nossos leitores estehobby?

A atividade profissional dos Engenheiros Projetistas,no momento atual, não é fácil de gerir.É nesse sentido que, a meu ver, é importante ter algunshobbies que nos permitam abstrair das dificuldadesdo dia-a-dia e enfrentar o dia seguinte, com omesmoempenho e espírito aberto.Asmulheres, independentemente da profissão têmainda outras preocupações que se prendem com a ge-stão da família e da casa, que absorvem uma parte dotempo disponível. Dou ainda apoio a duas associaçõesde caráter social.Ainda assim sobra algum tempo; tenho conseguidopraticar regularmente yoga «Iyengar» que é excelentepara «arrefecer a mente».Valorizo ainda uma boa partida de ténis com os meus

filhos e amigos, se bem que cada vez commaior espa-çamento.Há uns anos atrás iniciei a prática de Golfe, o que aban-donei devido a uma rotura de ligamentos provocada naprática de Ski.Como os últimos são os primeiros, costumo referir queo meu principal HOBBY é a pintura.

Enquanto gestora e engenheira tem-se «cruzado» com sistemasGeberit. Quer dar-nos a sua opinião sobre a Geberit?

A Grade Ribeiro tem recomendado a aplicação demateriais da Geberit, sobretudo em projetos onde aqualidade das instalações é um factor determinante,pois os materiais oferecem uma solução de elevadaqualidade e segurança, o que aliado a uma grandediversidade demodelos e sistemas, constitui sempre amelhor opção para o Cliente.Pessoalmente, gostaria de realçar a beleza estéticados sistemas de drenagem de pavimentos de duches,inovadores, fiáveis e elegantes, que permitem dispen-sar a banheira; as instalações sanitárias tornam-semais acolhedoras e commaior espaço disponível.

Conhecedora profunda do sector da Construção que perspecti-vas traça para a sua evolução no futuro próximo?

Na panorâmica atual do País e do setor da construçãoem particular, os indicadores nacionais disponíveisnão são animadores.Na minha opinião o setor da construção terá de passarpor uma aposta forte na reabilitação urbana; é nossoentendimento que esta reabilitação será não só dos

Entrevista

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← «Por natureza intrínseca e porque sou beirãe também católica sou uma pessoa otimista».

Maria Gorete Santos

edifícios existentes, mas sobretudo na revalorizaçãodo espaço Urbano, que a meu ver constitui o princi-pal pólo dinamizador da melhoria de vida nas cidadese consequentemente da reabilitação dos edifíciosabrangidos.Assim, respondendo concretamente à questão, en-tendo que a construção em Portugal nunca virá a tera expressão que já teve, pois Portugal possui um dosíndices mais elevados do número de habitações porfamília, a nível mundial.

Quer indicar-nos alguns projectos de referência de que a GradeRibeiro foi responsável?

É sempre difícil distinguir alguns projetos, pois todosos projetos são especiais e têm a sua própria particu-laridade.Contudo, destaco o projeto de reabilitação do TeatroCapitólio, no Parque Mayer, em Lisboa que está emfase de construção, do Atelier Alberto Sousa Olivei-ra; conseguir que um edifício antigo cumpra todas asexigências regulamentares, em termos de Serviçode Incêndios, foi e continua a ser um desafio no qualapostamos.Recentemente, foi também concretizada a obra deReabilitação do Edifício Sede do Banco de Portugal, doAtelier GB Arquitectos, dos Arqs.º Gonçalo Byrne e J.PFalcão de Campos, obra emblemática da Baixa Lisboeta.Destaco este edifício, porque, no âmbito da rede deincêndios, foi projetada uma rede de extinção por águanebulizada em todo o edifício. Este sistema, desenvol-

vido com o apoio da empresa espanhola Marioff,tem a particularidade de apresentar umamaior eficácia,com um menor atravancamento das redes e menorconsumo de águas no combate ao fogo.Em termos de internacionalização, referimos a ela-boração dos projetos do Sky Gallery e 4 edifíciosda ESCOM, em Luanda, com 25 pisos elevados e 8enterrados, e ainda a Sede da ESCOM em Brazaville,no Congo, cujas obras estão em fase de conclusão.No âmbito da reconstrução, gostaria ainda de salientara Escola de Hotelaria de Lisboa, antiga Escola Machadode Castro, e o Hotel da Estrela, referência nacional emtermos de Hotelaria.Muitos mais haveria a destacar, mas não posso deixarde mencionar os projetos de drenagem da Calçada daAjuda e da Zona de Belém, que vão requalificar a zonaocidental de Lisboa. A SRU Ocidental tem desenvolvidoum trabalho excelente na valorização do centro urba-no, que tem sido reconhecido pelos moradores e pelacidade de Lisboa. ←

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22 Revista para Clientes dezembro 2013

Edifício Ivens 31Uma janela para Lisboa

Uma verdadeira «Janela sobreLisboa» que permite uma extraor-dinária vista panorâmica sobre acidade antiga (Castelo) e o Rio Tejo.

O Edifício Ivens 31, situado em pleno coração do Chia-do, promovido pela ESPART, empresa do Grupo Espíri-to Santo, constitui uma referência de qualidade no âm-bito de requalificação urbana.

O Edifício de habitação constituído por 15 apartamen-tos foi concebido para proporcionar comodidade efuncionalidade aos residentes disponibilizando tipolo-gias T1 a T5 dúplex, com áreas que variam entre os 150m2 e 380 m2.

No interior, a atenção para os detalhes, o bom gosto e aseleção de materiais, do Atelier Daciano da Costa, sãoum convite para descobrir um novo conceito de quali-dade de vida.

No Edifício, cujos projetos das redes de águas, incêndi-os e esgotos foram desenvolvidos pela Grade Ribeiro,Lda. foram utilizados materiais da Geberit, nomeada-mente as estuturas Geberit Kombifix com autoclismosde interior Geberit Sigma e placas Geberit Sigma10, emcromado brilhante. ←

Ficha técnicaPromotor: ESPART – Grupo Espírito Santo

Instalador: Galvisul – Instalações técnicas, Lda.

Projeto de Arquitetura: Atelier Daciano da Costa, Lda – Arq.ªAna Daciano da Costa

Projeto das redes de Águas, Incêndios e Esgotos: GradeRibeiro, Lda.

Projeto de Decoração do Apartamento modelo: Arqt.ª Ninide Andrade e SilvaConstrutora: OPWAY Engenharia

→ www.ivens31.pt

↑ Vista exterior do Edificio Ivens, 31

↑ Edifício Ivens, 31 – Fachada exterior

↑ Vista nocturna do edificio Ivens, 31 para a cidade de Lisboa

Projeto de referência

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→ Estruturas Geberit Kombifix para sanitae bidé suspensos aplicados na parede dealvenaria

↓ Casa de banho com bidé suspenso esanita suspensa e placa Geberit Sigma10,em cromado brilhante.

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Geberit Monolith

Designurbano.

Módulos sanitários Geberit Monolith cativam não só à primeira vista, devido aosmateriais de elevada qualidade, mas também depois de uma observação mais de-talhada. Permitem uma maior liberdade para as preferências individuais, quer naescolha de lavatórios ou de outros aparelhos sanitários cerâmicos: bidés ou sanitassuspensas ou ao chão (BTW). Por exemplo o Geberit Monolith pode ser aplicado emqualquer casa de banho elegante, sotão - ou até numa casa de praia.

Para mais informações → www.geberit.pt/monolith

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