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Gestão financeira e a Captação de Recursos
Prof. Adilson Celestino de [email protected]
1.Introduç1.Introduçãoão
O custo de capital da empresa reflete a remuneração mínima exigida pelos proprietários de suas fontes de recursos
Existe criação de riqueza quando o retorno operacional superar a taxa de retorno requerida pelo capital
O custo de capital é obtido através da média dos custos de captação, ponderada pela participação de cada fonte de fundos na estrutura de capital a longo prazo
1. CUSTO DE CAPITAL 1. CUSTO DE CAPITAL
1.11.1 Estrutura de Captação de Estrutura de Captação de RecursosRecursos
FONTES
Internas
Externas
Lucros Retidos Outras Recursos de Terceiros
Recursos Próprios
Empréstimo Bancários
Emissão de Títulos
Outras
Capital Acionário (externo)
Aumento de Capital
1.11.1 Estrutura de Captação de Recursos nas Estrutura de Captação de Recursos nas PME´sPME´s
1.11.1 Estrutura de Captação de Recursos nas Estrutura de Captação de Recursos nas PME´sPME´s
1.11.1 Estrutura de Captação de Recursos nas Estrutura de Captação de Recursos nas PME´sPME´s
1.11.1 Estrutura de Captação de Recursos nas Estrutura de Captação de Recursos nas PME´sPME´s
1.21.2 Custo de Capital de Terceiros (dados de out e Custo de Capital de Terceiros (dados de out e set/09)set/09)
Recursos de Longo Prazo:BNDES
TJLP +0,9% a.a. 6,9% a.a. (0,56% a.m.)
1.31.3 Custo de Capital Custo de Capital PróprioPróprio
Revela o retorno desejado pelos acionistas de uma empresa em suas decisões de aplicação de capital próprio
Procedimentos de mensuração do custo de capital próprio:
Método do fluxo de caixa descontado dos dividendos futuros esperados pelo mercado;
Modelo de precificação de ativos (CAPM).
1.31.3 Custo de Capital Custo de Capital PróprioPróprio
FMFe RRRK
eKFRMR
Custo de capital própriotaxa de retorno de ativos livres de risco
medida do risco sistemático (não diversificável) do ativorentabilidade oferecida pelo mercado em sua totalidade
Modelo de precificação de ativos (CAPM): William Sharpe, Prêmio Nobel de Economia em 1990
1.41.4 Riscos incorridos pelas Riscos incorridos pelas empresasempresas
Risco econômico
Revela o risco da atividade da empresa, admitindo que não utilize capital de terceiros para financiar seus ativos
Risco financeiro
Risco adicional assumido pela empresa ao decidir financiar-se também com dívidas (passivos onerosos)
1.51.5 Custo Total de CapitalCusto Total de Capital
Fatores relevantes que afetam o custo de Fatores relevantes que afetam o custo de capital:capital:
As condições gerais da economia
Necessidade de financiamento apresentada pela empresa
O risco total da empresa
1.61.6 Criação de Criação de ValorValor
A riqueza de uma empresa é determinada pela qualidade de suas decisões financeiras, obtida de acordo com a relação de equilíbrio entre risco e retorno esperados
Criação de Valor Benefícios Econômicos Gerados de Caixa > Retorno Exigido pelos Proprietários de Capital (WACC)
O desempenho operacional da empresa deve promover resultados que remunerem os proprietários de capital em valores acima da taxa mínima de retorno requerida
2. Introdução2. Introdução
As operações financeiras de captação e aplicação de recursos são desenvolvidas por instituiçõesinstituições e instrumentos instrumentos financeirosfinanceiros que compõem o Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
Investimentos financeirosInvestimentos financeiros Monetários
Não monetários
Instituições financeirasInstituições financeiras bancárias ou monetárias
Não bancárias ou não monetárias
IntroduçãoIntrodução
As operações do Sistema Financeiro Nacional podem ser realizadas por meio de quatro grandes segmentos:
Mercado cambial
Mercado monetário
Mercado de crédito
Mercado de capitaisMercado acionário
Mercado de empréstimos e financiamentos
2.12.1 Financiamento por meio de Recursos Financiamento por meio de Recursos PrópriosPróprios
Renegociação das Ações:
Mercado Secundário
Colocação Inicial:
Mercado Primário
Instituição Financeira
não Bancária Intermedia-
dora da Operação
Empresa Emitente de
Novas Ações
Etapas do processo de subscrição de novas ações
I P O (Oferta Pública Inicial)
2.1 Abertura de 2.1 Abertura de capitalcapital
Abertura de capital no Brasil no período de 2000 até 2009:
2.22.2 Financiamento por Recursos de Financiamento por Recursos de TerceirosTerceiros
c)c)Repasses de recursos externos
a)a)Empréstimos e financiamentos diretos
b)b)Repasses de recursos internos
d)d)Subscrição de debêntures
e)e)Arrendamento mercantil
Modalidades de empréstimos a longo prazo no mercado de Modalidades de empréstimos a longo prazo no mercado de capitaiscapitais
a)a)Empréstimos e financiamentos diretos
2.32.3 Financiamento por Recursos de Financiamento por Recursos de TerceirosTerceiros
b)b)Repasses de recursos internos
Referem-se às operações de captação de recursos processadas diretamente por uma empresa nas instituições financeiras componentes do mercado de capitais
São os recursos oficiais alocados para o financiamento de atividades consideradas como de interesse econômico nacional
2.32.3 Financiamento por Recursos de Financiamento por Recursos de TerceirosTerceiros
c)c)Repasses de recursos externos
d)d)Subscrição de debêntures
São poupanças captadas no exterior, por instituições financeiras nacionais e, a seguir, repassadas no mercado interno
Emissão de títulos privados de crédito por companhias de capital aberto, colocadas no mercado à disposição de investidores interessados
2.32.3 Financiamento por Recursos de Financiamento por Recursos de TerceirosTerceiros
e)e)Arrendamento mercantil
Permite que uma empresa se utilize de determinado ativo mediante o estabelecimento de um contrato de aluguel (arrendamento) com uma instituição arrendadora.
Financiamento de Capital de Giro
É praticada por bancos de investimentos e bancos comerciais/múltiplos, sendo lastreada por recursos próprios ou mediante captações no mercado
Estrutura de capitalEstrutura de capital
AACC
NCNC
PERPER..
PPCC
Capital de Terceiros (exigível)
Capital Próprio (PL)
Composição das fontes de financiamento a longo prazo da empresa, que visa atender a demanda por recursos de natureza
permanente.
3. ESTRUTURA DE CAPITAL3. ESTRUTURA DE CAPITAL3. 3. IntroduçãoIntrodução
Diferentes estruturas de capitais, com maior ou menor participação de capital próprio, alteram o risco financeiro da empresa
AACCNNCC
PEPERR
PPCC
NCNC
PLPL
AACC
NCNC
PEPERR
PPCC
NCNC
PLPL
NCNC
PEPERR
NCNC
PLPL
AACC PP
CC
Estrutura ótima de capital refere-se à proporção de recursos próprios e de terceiros a ser mantido por uma empresa que leva à maximização da riqueza dos proprietários.
3. 3. IntroduçãoIntrodução
Linhas de pensamento sobre estrutura de capital:
Teoria Convencional
Teoria de Modigliani-Miller (MM)
Franco Modigliani, Prêmio Nobel de Economia em 1985
Merton H. Miller, Prêmio
Nobel de Economia em
1990Divergem sobre a existência ou não de uma estrutura ótima de capital
3.Introdução3.Introdução
Economia Economia brasileirabrasileira
Anos 80 e 90 – custo elevado do dinheiro
Políticas mais preocupadas com a sobrevivência da empresa
Restrições dos modelos teóricos de avaliação da estrutura Restrições dos modelos teóricos de avaliação da estrutura de capital para a economia brasileirade capital para a economia brasileira
Não homogeneidade das taxas de juros de mercado
Taxas de juros superdimensionadas
Atualmente: reduzida taxa de inflação
Conseqüência: desatratividade de investimentos
3.Introduçã3.Introduçãoo
3.13.1 Por que Usar Capital Próprio Quando o Por que Usar Capital Próprio Quando o Capital de Terceiros é Mais BaratoCapital de Terceiros é Mais Barato
À medida que mais dívidas são introduzidas na estrutura financeira da empresa, o capital próprio se torna mais arriscado, exigindo maior retorno
O custo médio de capital é reduzido até certo nível de endividamento, após o qual começa a crescer pela presença mais marcante do risco financeiro
As empresas vêm optando por um comportamento de maior independência frente a pressões de mercado e riscos conjunturais
O uso de capital de terceiros implica em custos de falência e outros custos de agency
Um maior uso de capital de terceiros exerce certas pressões sobre os fluxos de caixa das empresas
Os credores têm amplo direito de receber juros e reembolso do capital emprestado, independente do desempenho da empresa
Quando uma empresa utiliza maior volume de capital de terceiros surgem normalmente conflitos de interesses entre credores e acionistas
O custo de falência tende a compensar as vantagens financeiras oferecidas pelo capital de terceiros
3.13.1 Por que Usar Capital Próprio Quando o Por que Usar Capital Próprio Quando o Capital de Terceiros é Mais BaratoCapital de Terceiros é Mais Barato
3.23.2 Presença de diferentes custos de captação no Presença de diferentes custos de captação no mercadomercado
Taxas livremente definidas pelo mercado
Custo real positivo normalmente elevado
Taxas subsidiadas Podem apresentar, inclusive, custo real
negativo
O custo de capital próprio é dependente não somente do risco financeiro (P/PL) que a empresa venha a assumir, mas também da disponibilidade dos recursos oferecidos no mercado
Presença simultânea de recursos de terceiros com diferentes magnitudes de custos financeiros
O custo da dívida é função, além do risco financeiro, da própria forma escolhida de financiamento
As taxas de juros de captação são dependentes da escassa oferta externa de crédito
Devido às elevadas taxas de juros da economia e a escassez de capital a longo prazo, as empresas brasileiras são financiadas com 67% com recursos próprios e 33% com recursos de terceiros
3.33.3 Principais conclusões para a economia Principais conclusões para a economia brasileirabrasileira