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2?io, 27 dn Dezembro de 1879

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Redacção, rua da Quitanda n. 56

GlO«ijaiWJBQL JHlIPIfMElFIE.HuitiiituuuiiiiinuiiMMii luuiuwuui iMMiiiiuim amt\.

Revista Musical —n. 51 anno I. — Sabbado 20 de Dezem-

O Economista Brazileiro — n. 4 anno II. — Sabbado 20 deDezembro.

Estatutos da Sociedade acadêmica — Deus, Christo e Cari-dade.

Xandoca — Polka para piano por J. M. Gr.Editada pela casa Alves da Rocha Rua Sete de Setembro

n. 181.

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-á America — n. 5 anno I,Este numero está magnifico.

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ais um anno, amigo leitor, quese escoa na fatal ampulhéta dotempo, e com elle quantas espe-ranças mortas, quantas venturas

^ desfeitas e quantos sonhos des-vanecidos!

E' mais um janeiro que nos passou porsobre a cabeça deixando-nos a convicçãode mais um passo dado para o. invernoda vida!

E é verdade, nós como tudo o mais,envelhecemos!

E' uma noticia que te damos com bempezar!

Quizeramos ser sempre a mocidade —cabeça alegre, cheia de sonhos risonhose bons, pensamento vivo e fresco, coraçãoforte e bom—consiencia tranquilla e justa.

Quizeramos trazer sempre no espiritoesse polem dourado da juventude tênue e

scintilanté, como as azas de-umà t-orbo-leta.

Quizeramos tudo isto, sim, mas a rea-lidade ahi está negra, feia, barbara e fe-roz — a velhice !

Tií, bom leitor, que és um homem deespirito, que conheces a realidade da vida;deves fazer o possivel de não envelhecerese se o fizeres — quanto mais tarde melhor.

*

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E' este o ultimo numero que te escre-vemos, este anno, leitor, por isso, tu quenos lês, tií que nos acompanhas, estás tãoao corrente como nós dos acontecimentospoliticos, sociaes, que achamos inútil fazer-mos-te um retrospecto.

Por isso se tivéssemos que te dizer al-guina cousa, especialmente sobre politica,seria que nesta nossa boa terra só ha umpapel adequado a todas as condicções denossa vida para sermos felizes e grandesser comediante.

Sim, não te illudas ; olha, na politica, apatina, a liberdade, o povo, a gloria nacional.a lei, a convicção, os princípios, e maisoutros palavrões, não são mais do que asbailas com que os mais espertos, os come-diantes politicos, carregam suas armas paraatirar contra os seus inimigos que sãoaquelles que estão lá no alto, no poder,e tu que estás cá embaixo no ostracismo,no vicio, na miséria.

Repara bem na sociedade ; vés aquellesujeito que ahi passa, é um titular ou não,tem ou não fortuna, não importa, mas,sabes ? E' um sujeito honrado, probo, es-moler, franco e leal, todos o dizem.

Pois bem é falso; elle não é honradoé apenas um hábil comediante social.

Não é honrado, porque velipendeia coma honra das fracas e desprotegidas, merca-deja com a familia ; não é probo porquevende-se, não ê esmoler porque quando o éo faz pelo desejo da novidade, pede a pu-blicidade, não é franco e leal porque nãotem opiniões nem crenças.

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Aii.màààààààt\ttàt\àm\ài\ààààààA*A" * ' "A> A. | AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

E assim é o mais — ser comediante éser tudo e ter tudo.—Querei ser ? Sel-o.

*

Mas, nós não te escrevemos para tepregar moral, sim, mesmo porque com-tigo queremos sempre rir.;. o riso é bom,é saudável, é* alegre; faz bem.

Por isso, diverte-te, tira as tuas sortes,queima a tua arvore de natal no aconchegodo lar, com a alegria e o riso fresco deteus fllinhos e com o carinho de tua es-posa e sé feliz, sim, sé feliz.

Que nos importa, a nós, a politica e asociedade ?

Cirn !

Boas festas, leitor amigo, a ti e aosteus, e o Deus da fortuna entorne sobretodos a sua cornucopia de venturas e ale-grias durante o anno que nos está a baterás portas.

A propósito do TintemTodos os jornaes diários d'esta corte têm manifes-

tado as suas judiciosas opiniões sobre o vintém, ex-eepto o Jornal do Commercio que nada disse a respeitodo dito.

O apatacado collega tem suas razões para fazer si-lencio. A' vista d^sto nós vimos tambem fazer a nossaparede, e desde já declaramos, alto e bom som, não ap-provamos o vintém senão para que o governo comprecom elle uma corda para se enforcar. No mais nãoqueremos o vintém, não admittimos o vintém, nào nossugei tamos ao vintém.

Cidadãos, ás armas 1 bem entendido contra ovintém.

O governo que tome as suas precauções.O povo já não pôde mais ser vexado com estes im-

postos e muito principalmente com os de vintém.Basta já de tropelias e de exigências estultas.Reunindo a nossa voz á de toda a imprensa da corte,

dizemos.Fóra o vintém!Abaixo o dito!

O governo está completamente desmiolado. Cadavezenterra-se mais no entulho. De tão desmoralisadinho

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que já estava, tornou-se detestavelmente desmorali-sadão. :— ' - ; '¦

O vintém agora veio augmentar ao quadro maisuns claros escuros de que precisava o governo paratornal-o de todo perfeito.• x*

Não fazemos questão do vintém pelo vintém em si,pelo valor do vintém ; levantamo-nos sim contra estapressão vexatória, contra esse despotismo, contra essaextorsão iniqua feita ao povo que, nenhuma culpa temda má direcção que o governo imprimv3 á marcha dopaiz. Quem esbanja os dinheiros públicos, não somosnós, não é o povo em cima de .cujos hombros descar*regam toda o peso dos impostos.

O povo deve tomar uma attitude enérgica n'essaquestão de vintém.

Não se deve deixar expoliar assim.E' uma questão de dignidade.O nosso amigo e tribuno Dr. Lopes Trovão em um

eloqüente discurso já expendeu francamente, desas-sombradamente as suas opiniões sobre a dita questão.Foi applaudido e com justiça.

E' bom que não fique só nos applausos ao distinetoorador.

Convém que o povo ajude aos homens de critério aoppor um dique á onda que nos quer absorver.

O governo, contando com a attitude submissa do

povo, é que se attreve a tanto.Não devemos, pois, pagar o vintém.Não é uma questão de politica ; é tão somente de

dignidade, como acima dissemos.COM^OSCAR.

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O Jornal do Commercio publicou ha dias o se-guinte telegramma procedente de Lisboa:

j, SS. MM. RR. partiram para Villa Viçosa —des-tinam-se á caça dos coelhos."

B' boa!A realeza portugueza, necessariamente, náo per-

tence á sociedade protectora dos animaes, e comessa tendência de ir a Villa Viçosa especialmentepara caçar coelhos, dá máo indicio de si, porque ládiz o adagio — fazer mal aos animaes é indicio demáo caracter; isto em testas coroadas é péssimo.

Nós denunciamos esta tendência da realeza dealém-mar, porque pôde suppôr-se que não podendoella satisfazer os seus instinctos sangüíneos nos seosfieis subditos, desforça-se em ir matar, na Villa Vi-cosa, os inoffensivos e ligeiros coelhos.

Que a realeza faça idylio, que deite derriço aocorrer brando da embalsamada aragem dos campos,que espalhe suas maguas ao cahir das tardes ame-

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a òentiv os ejtetfos.

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aas .gu&_peSque-á:cann.a,..que_!em i_ »mbra__fo»bosques Paúo e Virgínia ou ü/acam, que seja bu-eólica, que seja trevo, que desfolhe malmequeres,concebe se, concede-se, admitte-se - mas que a rea-leza vá a Villa Viçosa determinadamente caçar coe-lhos, isso não, pelas quinas, pelas cinco chammas.

OÍhe, antes a realeza, que foi a Villa Viçosa deter-minada a matar coelhos, mate moscas.

O Sr Dr. chefe de policia acaba de pedir aosemprezarios dos diversos theatros para que nao con-cedam os seus edifícios para conferências publlicas.

Não admira! .M% iá esperávamos que o Sr. de Pindahyba, se-

euindo as pegadas dos Patuscos do Vinkm, dos Ca-maradinhas procurasse levantar a ponta da cortinaque oceulta a hydra da reacção.

E tu, Zé Povinho, lembra-te de Scarron e diz aosse sujeito da D. do Lavradio e aos Camaradmhasque

Ci-git, derrière cette porte,Une femme qui West pas morte.

Dom Quixote.

ApoitíramA distineta actriz Apollonia depediu-s9 do^ publico

fluminense dando um espectaculo na noite de 19 docorrente na Phenix, onde reuniu grande numero doadmiradores do seu talento.

Apollonia parte para Pernambuco, deixando grandelacuna no nosso theatro, onde oecupava um dos pri-meiros lugares.

O que vale é que a ausência da graciosa artistanão é por muito tempo.

Além de muitas flores e applausos que teve foi-lheoíFerecida uma magnifica collecção de sonetos, pelosSrs. Alberto de Oliveira; Lins de Albuquerque, Af-fonso Celso, Valentim Magalhães, Mucio Teixeira eGomes de Abreu, dous dos quaes com prazer trans-crevemos: .

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NoticiárioA redacção do Mequetrefe envia aos seus amigos

mil saudações e participa que está de perfeita^ saude,bom humor, appetite e opposicionista acerrimo dovintém do imposto.

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Consta que o Octaviano Hudson acha-se nomeadopara receber os vinténs dos bonds.

* *

O Jornal do Commercio não tem fallado no ditoimposto do dito vintém, não é porque não queira des-agradar o governo. Longe d'isso. W porque é muitoserio e rico para sujar-se com semelhante moeda.

* fir awA classe caixeiral, de illustre tradicção, prepara

manifestações espantosas ao ministério, que a arran-cou do armazém aos domingos.

A festa seria pomposissima, se não fosse o malvadovintém.

*

Domingo passado grandes manifestações á imprensadiária que se tem encarregado de deprimir o vintém.

Sempre o vintém !#

Falla-se em diversos meetings que hão de haver no dia1§ de Janeiro, em diversos pontos da cidade.

E* ocioso dizer que todos vão tratar do vintémOscar Filho,

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Vae tarde e mal trajada a minha humilde offerta...Nas leis da impolidez incurso estou, confesso ;E antes pois, de traçar a saudação incerta,Joelho em terra, perdão, minha senhora, eu peço...

Mas, sinto que a etiqueta, a inspiração me aperta...Ao tú familiar vou dar portanto, ingresso,Para bradar-te : Artista, o teucondão despertaSempre, as palmas febris de um collossal suecesso! "

Sorris-te de desdém ?!.. v os versos são mesquinhos?!Pois rasga-os... entre as mãos, sacode os pedacinhosE dispersa-os.no ar, dos dedos através....

Verás que apezar d'isso em mil volteios, lentos,— Borboletas de neve — a medo, os fragmentosGirando, irão lamber-te os pequeninos pés!!..

Affonso Celso.

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Com licença... eu também entendo do riscadoDe fazer a uma artista ura comprimento chie ;Não temo o riso máo da mofa e do debiqueE sem levar discurso adrede preparado,

Conservo certo aplpmb. Não vou todo curvadoAssim como um burguez, cVonel do Chique-Chique ;E se não me acredita é bom que verifique, .O1 deusa do talento, á luz sempre voltado !

Da nova geração a pleiade valenteEncorpora-se e vem, explendida imponente,Saudal-a á luz da rampa, ao palco illuminado...

Eu, que invalidei-me ao silvo da bombardaVenho, não muito á frente, um pouco á retaguardarA render-lhe, desculpe... um preito de soldado.

IAns d1 Albuquerque.

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O MEQUETREFE

Reticências

Foram victoriadas domingo, pelo povo, as redacções

das folhas diárias, menoê a do Jornal do Commercio, pelaattitude enérgica que têm tomado, profligando o go-verno pelo imposto do vintém. NÓ3 não fomos.

Paciência...Não merecemos, sem duvida, tamanha honra.Paciência...O Zè-povo olha-nos de revéz e diz de si para si: ora

um jornal illustrado 1Paciência.. .Caricaturas não formam opinião.Ainda paciência...Mas a minha vingança, Zê-povo, é que tu has de

pagar o vintém, e ainda por cima has de achar que o

governo tem muita razão.

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— A palavra é prata, mas o silencio é ouro — dizo provérbio chinez.

O Jornal do Commercio achou tal verdade n'esteannexim, que achou melhor não dizer nada a respeitodo vintém.

Pois não é um silencio que vale... ouro?

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Não ha nada como saber viver 1O Jornal do Commercio vende o seu gênero cala-

dinho e não se mette com a vida dos ouros ; assimé que é. '

Se todos o imitassen^já estariam ricos.A Gazeta de Noticias nunca ha de passar d'aquillo.

Muito luxo, mas dinheiro...O Cruzeiro, este não vai muito longe; é uma pena

por cusa da taboleta.Ao passo que o Jornal dá dinheiros a juros e não

conta com desgraça.N'esta terra quem quizer ir longe é trabalhar, não

se fazer de muito brasileiro nem de muito patriota. Fa-zer o contrario é perder seu tempo.

Oscar Filho.

Echos do exteriorr

Na Groenlândia faz presentemente um frio.intenso.Uma mulher começou a gelar pelo nariz na occa-

sião de atravessar o Largo do Paço.Tratam ali de explicar aos meninos pobres da fre-

guezia do Tingvá a Cartilha Maternal de João deDeus e a Paterno! do republicano Octaviano Hudson.

Em Singapura está grassando a coqueluche.Entre as victimas registra o obituario um homem in

digente que, depois de morto, sabendo ter recebidouma herança, exclamou cheio de tristeza :

—Ah! se eu não tiveôse morrido 1

Por cartas recebidas do Conchinchind sabe-se tersido ali dissolvido a companhia sob a direcção do actorFurtado Coelho, que prepara-se a emprehender uma

grande viagem, aos Mundos Imaginários.

.+Senegambia. Grande revolução por causa do imposto

do vintém sobre os bonds.Oimperador

"e a™ corte par tiram para Petropolis,_.

pelo fio electrico.

O Imparcial de Segovia noticia ter ali o gaz viradolamparina e luz electrica as velas de cebo

Sobre este ponto o tribuno Zebedeu deitara umaconferência, mas o povo ficou ás escuras.

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Interior

Em Touros (Rio Gronde do Norte) o subbdelegado

prohibira a corrida dos ditos.+

Na freguezia do Espirito Santo, (Parahiba do Norte)o Dr. Fonseca Costa, delegado de Policia obrigouo diabo a assignar termo de bem viver.

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Honra á autoridade que não conta com os poten...'¦'. Vfe"''Mt

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