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R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, terça-feira, 23 de abril de 2013 Ano 87 - Nº 23.857 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h35 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 8 5 7 Presidentes do Brasil e Paraguai: de novo amigos. Em telefonema de cinco minutos, Dilma disse ao eleito Cartes que o Paraguai deve voltar ao Mercosul, desde que junto vá a nova Venezuela pós-Chávez. Pág. 7 Boston: indiciamento e enterro. Canadá também entra na linha do terror Dois homens que "conspiravam para um ataque terrorista" na linha férrea que liga Toronto a NY foram presos. Teriam ligação com a Al-Qaeda. Pág. 7 Mark Blinch/Reuters Jorge Adorno/Reuters Brian Snyder/Reuters Dzhokhar será julgado por tribunal civil. Ontem, o 1º sepultamento de vítima fatal, Krystle, 29 anos. Pág.7 Você já sabe fazer buscas. Que tal agora pesquisar? Nossa página de TI, a 22, dá dicas para pesquisar o ânimo de seus clientes. As ferramentas já são usadas por grandes empresas. Zé Dirceu e Fux: uma pororoca. Em seu voto no Mensalão, ministro diz que petista tinha "projeto de poder de longo prazo de ilicitude amazônica". Condenado vai apelar, apelar, apelar... Pág.5 Justiça com viés fazendário é prejudicial à livre iniciativa Quando é um ministro do STJ quem assina uma frase assim, sua importância aumenta. E foi o que Asfor Rocha disse, ontem, ao falar na Associação Comercial de SP. Pág.6 Promotor pede redução da maioridade penal De 18 para 16 anos, defende Thales Cezar de Oliveira, promotor da Infância e da Juventude do Ministério Público. Pág. 8 Depois de uma espera oceânica, as operações nos portos de Santos, Vitória e Rio de Janeiro passaram, desde ontem, a ser ininterruptas – o que permitirá 25% de redução nos custos. O funcionamento 24 horas era uma demanda do Comus e da ACSP. Pág. 11 Bradesco lucra R$ 2,9 bi Página 13

DC 23/04/2013

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Diário do Comércio

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R$ 1,40

www.dcomercio.com.br São Paulo, terça-feira, 23 de abril de 2013

Ano 87 - Nº 23.857 Jornal do empreendedor

Conclusão: 23h35

Página 4

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23857

Presidentesdo Brasil eParaguai: denovo amigos.Em telefonema de cincominutos, Dilma disse aoeleito Cartes que o Paraguaideve voltar ao Mercosul,desde que junto vá a novaVenezuela pós-Chávez. Pág. 7Boston: indiciamento

e enterro.

Canadá também entrana linha do terrorDois homens que"conspiravam para umataque terrorista" na linhaférrea que liga Toronto a NYforam presos. Teriam ligaçãocom a Al-Qaeda. Pág. 7

Mark Blinch/Reuters

Jorge Adorno/ReutersBrian Snyder/Reuters

Dzhokhar será julgado portribunal civil. Ontem, o 1ºsepultamento de vítimafatal, Krystle, 29 anos. Pág. 7

Você já sabefazer buscas.Que tal agorapesquisar?

Nossa página de TI, a 22,dá dicas para pesquisar oânimo de seus clientes. Asferramentas já são usadas

por grandes empresas.

Zé Dirceue Fux: umapororoca .Em seu voto no Mensalão,

ministro diz que petista tinha"projeto de poder de longo

prazo de ilicitudeamazônica". Condenado vaiapelar, apelar, apelar... Pág. 5

Ju s t i ç acom viés

fazendário éprejudicial à

livre iniciativaQuando é um ministro do STJquem assina uma frase assim,

sua importância aumenta. Efoi o que Asfor Rocha disse,

ontem, ao falar na AssociaçãoComercial de SP. Pág. 6

Promotorpede reduçãoda maioridade

penalDe 18 para 16 anos,

defende Thales Cezar deOliveira, promotor da

Infância e da Juventude doMinistério Público. Pág. 8

Depois de uma espera oceânica, asoperações nos portos de Santos, Vitória

e Rio de Janeiro passaram, desdeontem, a ser ininterruptas – o que

permitirá 25% de redução nos custos. Ofuncionamento 24 horas era uma

demanda do Comus e da ACSP. Pág. 11

B ra d e s c ol u c ra

R$ 2,9 biPágina 13

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terça-feira, 23 de abril de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opiniãoExperiência tem mostrado que aumento da Selic afeta mais a demanda do que a oferta agregada da economia.

Roberto Fendt

'Inflação elevada, difusa e persistente.'

ROBERTO

FENDT

Foi com a expressãoacima que o diretor deassuntos internacio-nais e de regulação do

sistema financeiro do BancoCentral, Luiz Awazu, caracte-rizou a inflação atual – e quejustificou a elevação da taxaSelic para 7,5%, depois depermanecer cinco meses es-tacionada em 7,25%.

Por ser elevada, difusa e per-sistente, a inflação atual in-fluencia de forma negativa asexpectativas a respeito da in-flação futura, em uma dinâmicaperversa que sustenta e acele-ra o processo inflacionário.

O regime de metas de infla-ção foi concebido justamentepara lidar com situações comoessa e atuar de forma positivasobre as expectativas dosagentes econômicos. A lógicado sistema pressupõe a exis-tência de uma meta central pa-ra a inflação a ser perseguidapela autoridade monetária,utilizando como instrumento ataxa de juros. Nesse regime, asexpectativas desempenhampapel essencial e cabe ao Ban-co Central agir sobre elas.

Oregime de metas temtambém duas outrascaracterísticas impor-

tantes. Primeira, a convergên-cia da inflação atual para o cen-tro da meta dá-se, não de ime-diato, mas ao longo do tempo.Segunda, qualquer diferençaentre a Selic atual e a que se jul-ga adequada para trazer a in-flação para o centro da metadeve ser corrigida também deforma gradual.

Por essa última razão, o au-mento de 0,25 ponto percen-tual adotado pelo Copom(Comitê de Política Mone-tária do Banco Central)está sendo percebido pe-lo mercado como a pri-meira mudança para umprocesso de alta, que le-vará a outros aumentosnas próximas reuniões.A dúvida é sobre quan-t o s a u m e n t o socorrerão e qual amagnitude deles.

Em vista disso,são prema-t u r a s a s

críticas de que oatual ciclo de ele-vação de da taxaSelic será insuficien-te para reduzir a taxade inflação. Somente sepoderá chegar a essa con-clusão depois do final do pre-sente ciclo.

Da mesma forma, ainda émuito cedo para afirmar quea ação do BC afetará de formasignificativa a retomada docrescimento da economia.Essa re tomada dependeprincipalmente do aumentodos investimentos. Não sãovariações na taxa determina-da pelo Banco Central queproduzem efeitos sobre astaxas cobradas pelo BNDESem seus financiamentos.

Para além disso, os princi-pais determinantes do inves-timento são os lucros retidosdas empresas, as expectati-vas dos empresários com re-lação ao retorno desses in-

vestimentos no futuro e a dis-ponibilidades e custos dosempréstimos do BNDES.

A experiência tem mostra-do que o aumento da Selicafeta mais a demanda que aoferta agregada da econo-mia. Ela tende a reduzir a de-

ULISSES

RUIZ DE

GAMBOA

A DESAGRADÁVEL'ARITMÉTICA' FISCAL

manda porcrédito dos con-

sumidores e é por esse canalque uma elevação dos jurospode levar a uma redução nainflação.

"Pode" é o verbo adequadona frase anterior. A redução

da demanda por crédito éapenas um dos fatores quedeterminam a demanda. Opersistente aumento de gas-tos do governo, especial-mente das despesas corren-tes, compensa na direçãooposta os efeitos da queda dataxa Selic sobre a demanda.

As três facetas de uma al-ta de preços, que ca-racter izam um pro-cesso inflacionário,estão contidas na fra-se do diretor do Ban-co Central. A eleva-

ção dos preços de-ve ser difusa – is-to é , quando, amaioria dos pre-ços sobe conco-mitantemente –

e d e v e s e rpersis tente,

caso contrárioc a r a c t e r i z a r i a

apenas um choquet rans i t ó r i o de de-manda ou de oferta.

O fato de ser a infla-ção elevada indica

que as forças subjacenteao aumento da demanda

em muito ultrapassamas forças indutorasde um aumento daoferta. Por ser eleva-

da, tende a perpetuar-seem uma sociedade que aindacarrega uma memória infla-cionária e em que a indexa-ção de alguns preços-chaveainda permanece.

É essa indexação que tornamais difícil o controle da altade preços e que pode reque-rer, para seu controle, um es-

forço maior do que aquele ne-cessário em países onde taismecanismo de alta automáti-ca dos preços inexistem.

Daí vem, quem sabe, a crí-tica de que a ação do BancoCentral foi tímida e incapazde atingir seu objetivo de re-verter a inflação atual para ocentro da meta. Para ser coe-rente, a crítica deveria esten-der-se à expansão do gastopúblico, igualmente respon-sável pela inflação elevada,difusa e persistente que ex-perimentamos hoje.

OBanco Central pode es-tar recuperando suacredibilidade perante

aqueles que apontavam que ainstituição estava sujeita apressões externas e que secomportaria de forma tíbia paramanter a inflação próxima dameta. Resta agora saber se, so-zinho, e com uma política fiscalexpansionista, o BC dará contade sua missão.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

Um dos principais ali-cerces da pol í t icaeconômica brasileira

é a meta de superávit primá-rio, definido como o excessode receitas tributárias sobreos gastos do governo, semconsiderar as despesas comos juros da dívida pública.Em tese, este se "compro-meteria" a cumprir uma me-ta suficiente para pagar es-ses juros e abater parte doestoque total da dívida.

Outra função do resultadoprimário seria servir comoindicador do "esforço fiscal",ao comparar a evolução dasreceitas e despesas líquidasdos encargos financeiros,determinando-se se a políti-ca fiscal é expansionista,contracionista ou neutra.

Assim, a realização de su-perávits primários, con-

juntamente com as privati-zações e a Lei de Responsa-bilidade Fiscal, implemen-tadas pelo Plano Real, foramresponsáveis por solucionara penosa crise fiscal vividadurante décadas, reduzin-do o "rombo" total das con-tas públicas (déficit nominalou necessidade de financia-mento do setor público –NFSP), de aproximadamen-

te 40% do PIB para menosde 3% nos últimos anos.

Essas conquistas fiscais,conjuntamente a uma polí-tica monetária funcional-mente independente e a ta-xa de câmbio flutuante,contribuíram de forma de-cisiva para um maior cresci-mento econômico, man-tendo a inflação estável eas contas externas equili-bradas, reduzindo o "riscopaís", e transformando omercado brasileiro em umdos mais atraentes para oinvestimento estrangeiro.

No entanto, a partir demeados da década

passada, o governo intro-duziu na Lei de DiretrizesOrçamentárias (LDO) odesconto dos investimen-tos públicos do cálculo dameta de superávit primá-rio, inaugurando intermi-nável rodada de "contabili-dade criativa", que teveseus momentos culminan-tes na capitalização da Pe-trobras no final de 2010, e,em especial nos últimosdias de 2012, quando o go-verno federal "gerou" arre-cadação adicional com autilização do Fundo Sobera-no do Brasil e de antecipa-

ção de dividendos de em-presas estatais.

Os últimos capítulos des-sa "prestidigitação fiscal"

incluem o desconto das de-sonerações fiscais, que ele-varam o abatimento da me-ta permitido por lei a R$ 65,2

bilhões, e, mais recente-mente, nova mudança naLDO, que eximirá o Tesourode cobrir eventual descum-primento do superávit pri-mário de responsabilidadedos estados e municípios,que no presente ano corres-ponde a R$ 47,8 bilhões.

Não se trata de uma ques-tão ideológica, mas sim dearitmética simples, pois, omenor resultado primário,que se estima que cairia de3,1% a 0,9% do PIB, aumen-ta a NFSP, ou seja, obriga aque o governo aumente seuendividamento para finan-ciar o excesso de gastos so-bre receitas, aumentandosua carga financeira futurae diminuindo sua solvência.

Além disso, o menor "es-forço fiscal" configura

uma política cada vez maisexpansionista, que, ao con-tribuir para o aumento dasdespesas totais da econo-mia, concentra a responsa-bilidade da contenção dospreços na atuação do BancoCentral , resultando emmaiores pressões sobre ataxa SELIC. Isso, combinadocom a maior necessidade definanciamento do governo,tenderia a elevar o custo do

crédito, "matando no nasce-douro" a recuperação da ati-vidade econômica.

Outro efeito negativo des-sas mudanças é o aumentona incerteza relativa à políti-ca fiscal, em particular, e àeconômica, no geral, quetampouco é favorável à re-tomada do crescimento,pois reduz a confiança doempresariado nas perspec-tivas futuras da economia,traduzindo-se em adiamen-to ou redução dos investi-mentos produtivos.

Asituação fiscal brasilei-ra ainda pode ser consi-

derada sólida, mas a conti-nuidade desse "desman-che" de austeridade eleva-ria o risco de solvência dogoverno a médio e longoprazo, principalmente con-siderando que a recupera-ção futura das economiasdesenvolvidas, e a inevitá-vel alta dos juros internacio-nais, possivelmente dimi-nuirão a disposição dos de-mais países em financiarsua maior "despoupança".

ULISSES RUIZ DE GA M B OA É

E CO N O M I S TA DO IN S T I T U TO

DE ECO N O M I A GASTÃO

VIDIGAL DA AC S P

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de Camargo TicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

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terça-feira, 23 de abril de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião FALSIFICAR A HISTÓRIA EM NOME DE UM APELO ESTIMULANTE É UMA DAS OCUPAÇÕES DA ESQUERDA.

PROFECIAS DO DIABO

OLAVO DE

CARVALHO

LUIZCARLOSLISBOA

DEMOCRACIA NÃO É SÓ ELEIÇÃO

Uma vida repleta deocupações não tempermitido dar às mi-nhas ideias a exposi-

ção escrita toda arrumadinhaque algumas delas merecem.Espalho-as, de maneira frag-mentária e anárquica, em arti-gos, aulas e conferências, navaga esperança de que, após aminha morte, alguma alma ca-ridosa junte as peças e as mon-te em equipamentos mais utili-záveis pelo grande público.

Uma delas é a do poder ima-nente dos significados embuti-dos nos símbolos históricos. Eladiz, resumidamente, o seguin-te: a história é feita das livres es-colhas e decisões humanas,mas, quando os homens se dei-xam guiar por ideias e símboloscujo integral significado lhesescapa no momento, esse sig-nificado invisível acaba por semanifestar à plena luz do diasob a forma de fatalidades his-tóricas incontroláveis.

Mesmo depois do fato con-sumado ainda existe algumadificuldade em perceber quejá estavam enunciadas na for-mulação originária. Essa difi-culdade emana do hábito mo-derno do pensamento metoní-mico, que concebe as propos-tas de ação tão somente poruma parte das suas qualida-des autoproclamadas, semsondar o sentido substantivoda ação planejada, e portanto,sem atinar com suas conse-quências inevitáveis.

Na história sacra e proféti-ca, esses desenvolvi-mentos anunciam-se

previamente de maneira níti-da. O Antigo Testamento prevêcom clareza o destino tormen-toso dos judeus, e o Novo anun-cia a autodecomposição daIgreja, que hoje, diante dos nos-sos olhos, enche de temor as al-mas dos crentes atônitos.

Na história profana, os sím-bolos vêm encobertos por den-sas camadas de confusão me-tonímica. A progressiva mani-festação do seu significado si-mula, no quadro históricomaior, a evolução de uma neu-rose desde um trauma de infân-

cia longamente esquecido.Assim como Hegel falava de

uma "astúcia da Razão", queconduzia os homens sem queeles o percebessem, pode-seperfeitamente falar de uma"astúcia do inconsciente", emque os símbolos carregadosde esperança guiam a huma-nidade em direção a catástro-fes e sofrimentos.

Um exemplo é o projeto so-cialista, que se apresenta co-mo "socialização dos meios deprodução", em nome de uma"sociedade sem classes". Portrás desses slogans, o socialis-

mo é substantivamente a uni-ficação do poder político com opoder econômico, dissolven-do uma das principais garan-tias da liberdade na sociedadecapitalista e anunciando a for-mação de uma superclassegovernante onipotente e pra-ticamente indestrutível.

Aprofecia embutida não édiscernível só na formu-lação das teorias e pro-

postas, mas também nos sím-bolos que as condensam para aimaginação popular. De algummodo, a letra do hino da Inter-

nacional comunista, compostaem 1871 por Eugène Pottier eposta em música em 1888 porPierre De Geyter– a qual, até ho-je, fascina a mente das multi-dões militantes com a imagemda bela sociedade igualitária –já contém, na primeira estrofe,o anúncio da debacle apocalíp-tica que veio a constituir a histó-ria do comunismo. Mesmo apósa queda da URSS, no entanto,essa profecia continua tão malcompreendida que muitos ten-tam ainda realizá-la por meiosnovos, mais inventivos e des-norteantes, enganando-se a si

mesmos com feroz devoção,ainda mais intensa e louca doque aquela que guiou os pionei-ros da ditadura soviética.

Ao conclamar ao grandeempreendimento da re-volução socialista os

"danados da terra" e os "conde-nados da fome" (les damnés dela terre, les forçats de la faim), opoema já insinua que quem osconvoca à ação é, hegeliana-mente, "a Razão!, a deusa ins-piradora de 1789. Mas de ondevem a voz dessa divindade? Laraison tonne en son cratère: a Ra-zão faz-se ouvir como o roncotemível de um trovão que nãovem dos céus, mas das profun-dezas de uma cratera. Ela é aíconcebida, com toda a evidên-cia, não como um ideal superiorque acena aos homens desdeuma altura divina, mas comouma força ctônica, subterrâ-nea, infernal.

Há uma lógica dentro dela,mas é a lógica da astúcia de-moníaca, a mesma com queSatanás surpreende o poetano Inferno de Dante: "Não ima-ginavas que eu também fosselógico". A inevitabilidade in-terna do processo que inspirae dirige a ação das massasacaba indo, de fato, numa di-reção imprevista e catastrófi-ca, mas nem por isso menosencadeada, com rigor impla-cável, a uma premissa obscu-ra e mal compreendida.

Nem mesmo a geraçãode comunistas que foilevada ao desespero e

até ao suicídio pela revelaçãodos crimes soviéticos em1956 chegou a atinar, retroa-tivamente, com a lógica trági-ca imanente ao ideal socialis-ta. Todos explicaram o desas-tre como fruto acidental detraições e desvios, sem notarque com isso desmentiam noato sua própria teoria da ne-cessidade histórica, na qual oacaso e os caprichos indivi-duais contam muito pouco, ouquase nada.

O verso seguinte é aindamais eloquente: C’est l’érup-tion de la fin. O fim emerge doventre de um vulcão. Fim doquê? O verso não diz. A recep-ção metonímica aceita, semexame, que é o fim das injusti-ças. Mas a expressão "o fim",desacompanhada de um geni-tivo explícito, anuncia somen-te morte e destruição.

E as palavras que vêm em se-guida ressoam com um tomainda mais sinistro: Du passé fai-sons table rase: apagar o passa-do, falsificar a história em nomede um apelo estimulante, temsido, de fato, uma das princi-pais ocupações da historiogra-fia oficial esquerdista, induzin-do as massas a entregar-se en-tusiasticamente à busca de umpropósito cuja raiz desconhe-cem e cujos frutos, por isso,sempre hão de surpreendê-lascom o sabor amargo de umenigma diabólico.

OL AVO DE CA RVA L H O É E N S A Í S TA ,J O R N A L I S TA E P RO F E S S O R DE FI LO S O F I A

Historiografiaesquerdista induzas massas à buscade um propósitocuja raiz nãoconhecem. E seusfrutos têm o saboramargo de umenigma diabólico.

"Satan in Council"/Gustave Doré, 1868

Professor brasileiro deantropologia, JuvenalSampaio viveu nos

Estados Unidos enquantoestudou na City University ofNew York, na década de 60, etodos os anos volta a NovaYork, onde fez muitos amigos.Com Bernard Pagels, velhocompanheiro americano dostempos boêmios da CUNY,hoje conhecido advogado naPensilvânia, quando seencontram só conversamsobre política– a americanacom Obama comopersonagem central, e abrasileira entregue ao neo-populismo de Lula.

Agora eles se acomodamnuma das mesas do "BonApetit", em Forrestal Vilage,a quinze minutos de carrode Princeton, e discutem acorrupção política e odesgaste do Legislativobrasileiro junto à opiniãopública. Pagels estevehá pouco no Brasil e quersaber se resta no paísalguma coisa da antigaoposição que cobravasinceridade dos presidentese até os derrubava, comona época da queda e da mortede Getúlio Vargas, edécadas depois na decepçãocom Fernando Collor.

Sampaio olha seu vizinhode mesa por cima

dos óculos e sorri comdesencanto. "Tudo mudouporque se acredita que opaís foi democratizado.

Isso é lenda urbana.Do ponto de vista político,

o Brasil é hoje uma naçãoconformada", diz ele. "Sim,conformada com oque considera o seu destino.Como se Deus tivessedecidido que já beneficioudemais um povo que nãoconhece revoluçõessangrentas, terremotos,furacões, disputas defronteiras, grandes epidemiase escassez de recursosnaturais. Como nada dissoaflige o Brasil, esse Deusacha que ele pode aguentarsem pena a inércia, omensalão, a incompetênciae a indiferença dos seushomens públicos, cujagrande meta e aspiraçãoé a esmola populista e aadesão partidária".

Mas Pagels acha que oproblema vai um pouco

além: "Há mais do que issoporque existe um mistério noar em relação à política noBrasil, que outros países nãoconhecem. A atual presidenteda República já participou deluta armada contra as ForçasArmadas em nome dalibertação democrática, echegou ao poder com umavotação expressiva, dando aimpressão de que o povobrasileiro tem uma opiniãoformada sobre como deve serum governo em seu país. E,no entanto , a verdade é quea maioria esmagadora dosvotantes ignora de fato quem

foi, o que fez e o que pensa apresidente que eles elegerampara governar a nação. Osparlamentares também sãoeleitos com o mais absolutodesconhecimento doseleitores a seu respeito.As siglas dos partidos nãopassam de etiquetas paraimpor alguma ordem napartilha do poder. Isso estálonge de ser o que os antigosgregos e séculos depois osfundadores da RevoluçãoAmericana sonharampara organizar a busca dafelicidade entre os homens.Isso não é democracia!",exclama Bernad Pagels.

"Então o que é?",pergunta Sampaio,

levantando um dedo."Se a democracia é a grandefonte de vitalidade e justiçanuma sociedade, comomuitos homens de boa féacreditaram ao longo da

história no Ocidente, comoexplicar que ela sirva paraencobrir tanta inérciadisfarçada de dinamismo?".

A resposta é simples, dizele. Algumas palavras àsvezes são usadas paraesconder o pensamento, ou osentido de outras palavras, ouainda para desviar o rumo deuma boa ideia. Basta sabermanipular o miolo das frasesde um modo peculiar, paraconvencer as pessoas certasno momento exato oulentamente, pela repetição.

Lembra-se das palavras deordem que dominavam umacampanha?" Sampaio falavacom calma, dando força aoque dizia com uns poucosgestos espaçados. "Assim,a vontade popular pode serdobrada, modificada mas nãoesmagada para não chamaratenção para a violência deque foi vítima. Não foi dessemodo que a extrema direita e

a extrema esquerdachegaram ao poder emépocas e países diferentes,e deitaram fundas raízesque só foram extirpadascom guerras e conflitossangrentos?", perguntaele, antes de concluir:"A democracia só é efetiva esobrevive se a Constituiçãoem que se ampara lhe dásentido, base e segurança.Sem isso ela é somenteuma bela ideia com que sesonha, um projeto defelicidade, uma esperança".

O"Bon Apetit" dotradicional pão francês e

da sopa de cebola que osamericanos só conhecemdos antigos filmes com JeanGabin ou dos romances deBalzac, tem agora apenastrês ou quatro mesasocupadas. Naquele cantoespecial a conversa não saida democracia, oumelhor, da superstiçãoque envolve o ritual e aaparência democrática.

A bola está outra vez comPagels: "Quem já leu A Vida ea Morte da Democracia, deJohn Keane, entende como

e porque a democracia foiespalhada de formarudimentar e quasecaricatural pela AméricaLatina, a África e a Ásia. Seuautor mostra como apesarde grandes conquistasdemocráticas como o votofeminino, o juri popular eaté o voto do analfabeto,os paises daquelas regiõesconservaram tradiçõesantidemocráticasincrustadas no seu bojopolítico que desfiguramo verdadeiro jogodemocrático. Se nãohouver uma Constituiçãogarantindo com clareza esimplicidade os princípiosdemocráticos, osdemagogos e oportunistaspolíticos, que se multiplicamcomo larvas e gafanhotos,tomarão conta do arcabouçovazio da democracia clássicapara ganhar o poder e apartir daí falar em nome dademocracia e da liberdadede escolha. E serão osdonos permanentes doaparelho democrático".

Sampaio arregala osolhos: "E quem faz asConstituições, afinal?".Pagels sorri e encolhe osombros, respondendo:"A essa altura elas já estãofeitas, e serão preservadascomo tal por muito tempo.Por quem? Pelos seuszelosos beneficiários".

LUIZ CA R LO S LI S B OA É J O R N A L I S TA ,E S C R I TO R E RESIDE EM PR I N C E TO N

João Wainer/Folhapress

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terça-feira, 23 de abril de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Fica, Serra, fica!��� Na conversa que teve com José Serra, há dias, oex-presidente Fernando Henrique Cardoso, utilizando

de todas suas armas para conven-cer o ex-governador chegando adizer que Aécio Neves poderá nãoser candidato ao Planalto e, nesse

caso, a vaga seria dele. Mais:FHC instruiu devidamente o

próprio senador mineiro a rasgar públicos elogios a Serra, lembran-do a importância de sua figura para a oposição, fundador doPSDB e “uma referencia de seriedade e respeitabilidade”. Serraestá mais do que irritado com a derrota de Andréa Matarazzono diretório paulistano do PSDB.

[email protected]������ ����� �����

�����

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

��� Na matéria sobre o relatórioespecial da Casa Civil desvendan-do as travessuras de RosemaryNoronha, que chefiava o escritórioda Presidência em São Paulo e

caiu por conta da Operação Porto Seguro, a revista Veja repete aexpressão “intimidade” para caracterizar as relações entre ela e oex-presidente Lula durante 19 anos. E quando fala que, quandose conheceram e nos anos seguintes, ela fazia sucesso por seuslongos cabelos e outros atributos, a revista é igualmente polida paranão detalhar os contornos voluptuosos de Rose, sempre comenta-dos por quem a conhecia ou convivia com ela. Ou seja, à derriére,Rosemary era abundante (hoje, esteticamente já sofreu abalos).

MAIS: só que até ele davarisada. Em foro mais íntimo,PR teria uma outra tradu-ção, de conhecimentoapenas entre eles.

MISTURA FINA

Missão complicada��� Paulinho Pereira da Silva(PDT-SP), da Força Sindical,que só se refere à DilmaRousseff como “a mulher”, jáconseguiu 650 mil assinaturaspara a criação de seu partido, oSolidariedade (desse total, 412mil apenas em São Paulo). Oproblema é que as assinaturasdevem coincidir com as doscartórios, caso contrário sãodescartadas porque não serãoaceitas no Tribunal SuperiorEleitoral. Até o final dasemana passada, cerca de130 mil assinaturas já haviamsido, oficialmente, aceitas.O restante, não.

QUEM VEM��������������� O inglês John Hitchcox,chamado pelo jornal TheIndependent de “a MiucciaPrada do mercado imobiliário”e dono de uma fortuna de US$137 milhões, chega a SãoPauloemmaio.SeuStudioYoo,empresa que mantém comPhilippe Starck, terá escritórionaVilaOlímpia,naE-Tower.Acompanhia já tem escritóriosem Hong-Kong e Pequim. Decara, o primeiro projeto seráum hotel na capital paulista.

Fotos: Paula Lima

Eike na parede��� O endividamento do grupode Eike Batista triplicou no anopassado. O BNDES é dono de10,3% da MPX, de 11,7% daCCX e o BNDESPar chegou ater 12% da LLX. Depois vendeupor menos do que valia. Agora,o banco aprovou mais R$ 935milhões para a MMX, que usaráo dinheiro na construção do PortoSudeste, em Itajaí (RJ). No total,Eike já recebeu do governo R$10 bilhões, incluindo R$ 1,4bilhão emprestados a OSX eMPX. A formula de Eike agoraé condenada: fazia grandeanúncios, elevava as ações eantes que a empresa virasserealidade, engatava outra quedependia da primeira. E semprecom dinheiro alheio.

PRIMEIRAVEZ��������������� Pela primeira vez no país,acontece dia 12 de junho,quando se comemora o Dia dosNamorados, um casamentocivilhomoafetivocomunitáriode Mato Grosso do Sul, comapoiodaOAB-MS,governodoEstado e movimentos sociais.A cerimônia foi marcadadepois que o Tribunal deJustiça regulamentou, nocomeço do mês, a realizaçãode casamento civil de pessoasdo mesmo sexo. A intençãoé reunir o maior volume decasais homossexuais para quea cerimônia ganhe projeçãonacional e estimule outroscasamentos comunitáriosem mais cidades brasileiras.

Guerraéguerra��������������� Quem diria: há quemaposte que Daniela Mercuryestaria colocando represen-tantes seus em cima deorganizadores de shows,especialmente no interior daBahia, onde estaria marcadoum espetáculo de Joelma,oferecendo show dela e a customenor. Seria uma espécie dereação contra a posiçãodefendida pela cantora da BandaCalypso contra homossexuais. Nacidade de São João de Jequié aestratégia já deu certo. Mais: porexcesso de exposição, MaluVerçosa, que vive com Daniela,teve o programa Salto Alto,que apresentava com AndreaSilva e Scheila Anunciação,retirado do ar pela CBN.

DIGITAL DEOURO��������������� É a nova mania dasmulheres: anéis ou pulseirasque reproduzem marcas deimpressão digital. Diversasjoalherias já tem prontasas jóias e outras podemproduzir especialmentepara compradora, desdeque tenha sua impressãodigital estampada numpapel. E na 25 de Março, emSão Paulo, há também peçasapenas folheadas a ouro,outras simplesmentedouradas e quem compra,pode sair por aí dizendo queas linhas apresentadas são,originalmente, suas própriasimpressões digitais.

“Os hospitais estão fechando leitos porque atender criança não dá lucro.”

A arma deRosemary

Famosase anônimas

��� A Fashion Rio, encerra-da com desfile da Ausländer,teve como atração especial arussa Anja Konstantinova,que faz o gênero andrógina

(primeira foto à esquerda). Quem foi, viu três desfiles: napassarela, das coleções das marcas nacionais; na platéia, defiguras famosas do showbiz; e nos corredores, das anônimasproduzidas, blogueiras ou candidatas a it girls. Lá entre tantas,da segunda foto à esquerda para direita, Yasmin Brunet,Antonia Frering, Flávia Sampaio, grávida e Isadora Ribeiro,longe da TV e que faz palestras motivacionais.

��� “Posar para Playboy é umadaquelas coisas que provavelmen-te poucas pessoas são convidadasa fazer”. Aos 28 anos, TamaraEcclestone, filha do patrão da

Fórmula Um, Bernie Ecclestone, dono de uma fortuna de R$7,6 bilhões é a atração de maio de Playboy. Ela já posou paraensaios sensuais, mas é a primeira vez que mostra todas suasintimidades num ensaio de oito páginas. A super-herdeiraacaba de ficar noiva do corretor Jay Rutland, enquanto seupai, aos 82 anos, vive feliz com sua nova mulher, a brasileiraFabiana Flosi, de 35 anos de idade.

Herdeiratoda nua

EDUARDO DA SILVA VAZ // presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, sobre a faltade vagas nos hospitais privados e espera de até seis horas em pronto-socorros.

��������������� SÁBADO próximo,Dilma Rousseff e Lula serãoos convidados especiais dogoverno Sérgio Cabral para areinauguração do Maracanã,estimando-se que cerca demil jornalistas, brasileiros eestrangeiros, estarão cobrindoa festa. Será um jogo-teste e opublico previsto é de 25 milconvidados, a maioria formadapor operários da obra e seusfamiliares.

��������������� O MANDATO de RobertoFreire na presidência do MB –Mobilização Democrática é dedois anos, renovável por maisdois. Dependendo, pode cedero lugar a José Serra.

��������������� A PRESIDÊNCIA daRepública acaba de fecharcontrato para fornecimento deflores nobres, tropicais e docampo para suas dependências,mais coroas fúnebres, num totalde R$ 208 mil até dezembro. Asflores podem ser utilizadas emdatas natalícias, falecimentosde autoridades, eventos e nadecoração do gabinete de DilmaRousseff, mais Palácio daAlvorada e gabinetes regionaisda Presidência da República.

��������������� PARA os funcionários daCâmara não perderem tempoapontando seus lápis, a Casaestá comprando dez apontadoreseletrônicos, com dispositivo deparada automática e depósito,no valor de R$ 1,9 mil. Cadaapontador vai custar R$ 186,90.

��������������� ESTÁ comemorando umséculo de atividades na AvenueMontaigne, em Paris, o tradicionalHotel Plaza Athénée que, nessetempo todo, hospedou figurasilustres. Hoje, o hotel pertence aDorchester Collection, do sultãode Brunei, empresa baseada emLondres, que tem nove hotéisde luxo espalhados pelomundo – e está comprandooutros, inclusive no Brasil.

��������������� NA PRÓXIMA sexta-feira,em sua própria casa, a ministraMarta Suplicy oficializará seucasamento (é o terceiro), com oadvogado Marcio Toledo, ex-presidente do Jockey Club deSão Paulo, com quem namora háalgum tempo. Haverá um jantarpara poucos e entre esses,deverá estar a presidente DilmaRousseff. O ex-presidente Lula,contudo, poderá estar viajando.

Memórias de Antônio Ermírio��������������� José Pastore, que convive há 35 anos com AntonioErminio de Moraes (hoje, afastado por problemas de saúde),lançará, em junho, livro sobre aquele que é um dos mais famo-sos empresários da história brasileira. Abordará vida profissio-nal na Votorantim, dedicação à Beneficência Portuguesa,artigos, dramaturgia (escreveu três peças) e hábitos pesso-ais. Um deles: Antonio Ermírio não andava em carro blinda-do, sentava-se ao lado do motorista, que misturava funçõesde segurança. Sua frase máxima contra Lula: “Pobre nãoquer esmola; pobre quer emprego.”

IN OUT�

Polegar levantado. Coração feito com as mãos.

Nos e-mails enviadospor Rosemary Noronha,e la sempre usava asigla PR para se referirao presidente Lula.

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terça-feira, 23 de abril de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

NOVOS TRIBUNAIS NÃO VINGAMO presidente do Senado, Renan Calheiros(PMDB-AL), não vai promulgar a emenda

constitucional que cria mais 4 TRFs noPaís, alegando divergências na proposta.

política

Fux lançanova farpa:'quadrilha delongo prazo'.

Em seu voto no julga-mento do Mensalão, oministro do SupremoT r i b u n a l F e d e r a l

(STF) Luiz Fux sustentou que oex-ministro José Dirceu co-mandou uma quadrilha que,segundo ele, tinha como obje-tivo "um projeto de poder delongo prazo de ilicitude ama-zônica".

Em entrevista à Folha deS.Paulo es temês, Dirceudisse ter sido"a ss ed ia domor almen te"d u r a n t e 6m e s e s p o rF u x , e n t ã oministro doSuperior Tri-bunal de Jus-tiça que que-r ia i r para oSTF. SegundoDirceu, Fuxprometeu absolvê-lo.

A afirmação de Fux sobreDirceu faz parte das 8.405 pá-ginas dos votos dos ministrosno caso, divulgados ontem,pelo STF. Com a publicação domaterial, a partir de hoje, come-ça a contar o prazo de 10 diaspara que as defesas apresen-tem recursos questionandoeventuais omissões e contradi-ções nos votos dos ministros ao

longo de quase 5 meses. Nos úl-timos meses, Fux tem sido alvode críticas de petistas por teradmitido que procurou Dirceuem busca de apoio para sua in-dicação ao STF.

No julgamento, Fux foi umdos principais aliados do presi-dente do tribunal e relator doprocesso, Joaquim Barbosa.

Em seu voto sobre a comprade apoio político, Fux se refere

a Dirceu qua-se sempre co-mo "1º réu".E l e a p o n t aque há p ro-v a s d e q u eD i r c e u c o-mandou umesquema dedesvio de di-nheiro públi-co com objeti-vo de corrom-p e r p a r l a-mentares e

garantir a aprovação de proje-tos de interesse do Planalto noCongresso.

"Confrontando os fatos comos elementos dos autos, é pos-sível assentar-se que as provasjuntadas aos autos revelam aparticipação do 1º réu comoresponsável por comandar osatos da quadrilha voltada paraa prática de ilícitos contra a ad-ministração pública."

Segundo Fux, "o 1º réu pas-sou a ter como uma de suas atri-buições a formação da basealiada ao governo federal den-tro do Congresso Nacional, oque alcançou através de umprojeto de poder de longo prazode ilicitude amazônica".

Fux rebateu o argumento deDirceu de que este não tinhamais influência sobre as açõesdo PT. E cita a amizade do de-safeto com o ex-tesoureiro doPT Delúbio Soares e com o de-putado José Genoino. "Afrater-na amizade (...) era capaz de

romper todo e qualquer obstá-culo e permitia que as informa-ções circulassem livrementeentre os três, o que torna certo opleno conhecimento do 1º réusobre os ilícitos praticados porsua agremiação partidária."(Fo l h a p r e s s )

Carlos Humberto/ SCO/STF

Luiz Fux cita a "fraterna amizade" entre Dirceu, Delúbio e Genoino, "capaz de romper qualquer obstáculo".

Ministro do STF diz que Dirceu tinha "projeto depoder de longo prazo de ilicitude amazônica".

Dirceu comandouuma quadrilha que,segundo ele, tinhacomo objetivo umprojeto de poder delongo prazo deilicitude amazônica.

LUIZ FUX, MINISTR O DO STF

Dirceu promete dartrabalho ao Judiciário

Para o ex-ministro-chefe daCasa Civil, José Dirceu, a di-

vulgação do acórdão do julga-mento do Mensalão está longede encerrar o caso. Condena-do a 10 anos e 10 meses de pri-são, ele já avisou que ingres-sará com embargos declara-tórios e embargos infringen-tes pa ra ten ta r anu la r acondenação por formação dequadrilha. Caso não obtenhasucesso nessa fase, deve pe-dir ainda revisão criminal, ale-

gando que o Supremo Tribu-nal Federal (STF) errou ao con-siderar, públicos, recursos daVisanet, um fundo ligado aoBanco do Brasil.

O último passo de Dirceu se-rá entrar com um recurso aoTribunal Penal Internacional,onde pretende argumentarque não teve direito ao duplograu de jurisdição, uma vezque foi julgado pelo Supremo –a última instância da Justiçabrasileira. (Agências)

José Dirceu, condenado a 10 anos e 10 meses no Mensalão.

Flávio Alves/ Folhapress

Calmon diz que tirar poder deinvestigação do MP é trágico

Aministra do SuperiorTribunal de Justiça (STJ)Eliana Calmon disse

ontem que a Proposta deEmenda Constitucional (PEC)37 que retira do Ministério Pú-blico o poder de fazer investi-gações criminais vai na con-tramão das medidas atuais decombate à corrupção.

"Retirar o poder de investi-gação do Ministério Públicoseria trágico", disse a minis-tra, que ganhou notoriedadeao combater a corrupção noJudiciário e defender o poderdo Conselho Nacional de Jus-tiça (CNJ) de investigar dire-tamente juízes acusados deirregularidades, quandoocupou o cargo de correge-dora nacional de Justiça.

"A PEC vai em movimentocontrário a tudo o que a na-ção vem fazendo para acele-rar o controle de atos de im-probidade", afirmou ela.

As declarações foram fei-tas durante um evento na Es-cola Nacional de Aperfeiçoa-mento e Formação de Magis-trados (Enfam), que a minis-tra preside.

A escola deu início ontem aum curso de capacitação pa-ra 420 juízes sobre o julga-mento de ações de improbi-dade administrativa.

Um levantamento do CNJident i f i cou que ho je há16.655 ações de improbida-de em tramitação na Justiçaestadual e federal – e só

5.000 foram julgadas atéagora. "Um grande númerodessas ações morre no nas-cedouro. Há tribunais queaté hoje não julgaram umaação de improbidade." Issoocorre, por exemplo, na Jus-tiça estadual do Piauí, Ama-pá, Rio Grande do Norte,Rondônia e Sergipe.

Segundo ela, os proble-mas para julgar essas açõesenvolvem dificuldades no

fim do ano, serão suficientespara chegar a uma conclu-são do cumprimento dassanções. Minha expectativaé nesse sentido. Se não, ha-verá frustração".

Ontem, o Supremo Tribu-nal Federal (STF) publicou aíntegra do acórdão do julga-mento do Mensalão. Para aministra, o STF ganhou "umacredibilidade popular muitogrande" durante o julgamen-to do processo do Mensalão."Se o STF mereceu essa cre-dibilidade pelo que foi dito,exposto e decidido, isso gerauma expectativa da socieda-de brasileira pelo cumpri-mento da decisão."

O Supremo Tribunal Fede-ral dará uma "satisfação po-pular" ao mostrar se "aquiloque decidiu vale ou não va-le", afirmou a ministra. "OSupremo criou uma expecta-tiva, a ideia de que ele repu-dia as atitudes descritas noprocesso."

De acordo com a ministra,a decisão do Supremo servede exemplo para juízes deprimeira e de segunda ins-tância. "Na medida em que oSupremo fez um julgamentode primeiro grau, se debru-çou sobre os autos, as pro-vas, e começou a tecer consi-derações e firmar sua juris-prudência, é um exemplo im-p o r t a n t í s s i m o p a r a o smagistrados", reflete ElianaCalmon. (Fo l h a p r e s s )

Para a ministra, grande número dessas ações morre já no nascedouro.

PEC 37

A PEC vaicontra tudoo que a naçãovem fazendo paraacelerar ocontrole de atosde improbidade.

ELIANA CALMON

trato com a lei, "uma estrutu-ra de poder que deixa juízesdesamparados" ao lidar comações contra políticos, e umajurisprudência "claudican-te" dos tribunais superiores.

M e n sa l ã o – Eliana Calmonafirmou que haverá um sen-timento de frustração na so-ciedade se as penas do Men-salão demorarem a ser cum-pridas. A ministra prevê queessas penas devam ser apli-cadas até o fim do ano. "En-tendo que sete meses, até o

Gurgel cobra'firmeza'do Supremo

Oprocurador-geral daRepública, Roberto

Gurgel, cobrou ontem"firmeza" do SupremoTribunal Federal (STF)contra eventuais recursosprotelatórios dos 25condenados do Mensalão. Edisse esperar que as penascomecem a ser aplicadasapós a conclusão dosprimeiros recursos.

"O Supremo TribunalFederal certamente terá umaposição de muita firmeza emrelação a eventuais recursosprotelatórios. Tão logoconcluído o julgamentodesses (primeiros recursos),caberá dar efetividade àdecisão do Supremo, comtodas as consequênciasdecorrentes."

Para Gurgel, não há espaçopara os chamados embargosinfringentes. Isso porque nocaso de condenações complacares apertados, com pelomenos 4 votos contrários, osréus pedirão uma novaanálise dos casos.

Os ministros aindadiscutirão se esse tipo derecurso é possível, já queexiste previsão apenas noregimento do tribunal.

O procurador afirmou que,"em princípio", não deverecorrer contra as 12absolvições. "Vouexaminar inteiramente oacórdão, para ver serealmente persisteessa posição."

"O julgamento é umexemplo de observânciarigorosíssima a todos ospostulados da ampla defesa,do devido processolegal, do resguardo absolutoaos direitos dos réus. Nãovejo absolutamente nada quepudesse ser objeto decensura por qualquer corteinternacional", afirmouGurgel. (Fo l h a p r e s s )

Dr. Rey se filia aopartido de Feliciano

Ocirurgião plásticoRoberto Miguel Rey,

conhecido como Dr. Rey,filiou-se na sexta-feira aoPSC, partido do deputadoMarco Feliciano (SP)."Procurei esse partidoporque, aqui, nós não temosvergonha da palavra de Deus.Entendo que o mundo estáentrando no caos porque aspessoas não querem maisouvir a palavra de Deus",explicou Rey.

Médico de celebridades nosEstados Unidos, ele ficouconhecido no Brasil aoapresentar o programa "Dr.Hollywood", exibido pelaRedeTV!. Ele pode disputarvaga na Câmara dosDeputados em 2014.

A filiação foi na AssembleiaLegislativa de São Paulo,abonada pelo vice-presidentedo PSC, Everaldo Pereira, epelo presidente do diretório ,Gilberto Nascimento.Segundo o presidente, "Rey ébastante preparado, jovem,com uma experiência de vidaadmirável". (Fo l h a p r e s s )

Rey: caos e a palavra de Deus.

Divulgação

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terça-feira, 23 de abril de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Todas as instâncias deveriam manter uma postura livre de tendências.Cesar Asfor Rocha, ministro aposentado do STJpolítica

Instânciasjudiciais tendem aproteger o Estado

Ministro aposentado do STJ, Cesar Asfor Rocha, reclama de "viés fazendário".

Mário Tonocchi

Oministro do Supe-rior Tribunal de Jus-tiça (STJ), Cesar As-for Rocha, criticou

ontem a tendência atual de to-das as instâncias da Justiçabrasileira de decidir em favordo Estado nas disputas judi-ciais com empresas.

Para Rocha, que participouda reunião ordinária mensaldo Conselho Político e Social(Cops) da Associação Comer-cial de São Paulo (ACSP), o queele chama de "viés fazendá-rio" adotado nos últimos anospela Justiça prejudica a livreiniciativa e a produção econô-mica brasileira.

"Creio que essa tendênciaseja um movimento pendularjá que há anos as decisõeseram favoráveis aos empresá-rios. Hoje as decisões sempresão favoráveis às fazendas fe-deral, estaduais e munici-pais", disse Asfor Rocha.

"O correto é que todas asinstâncias deveriam manteruma postura livre de tendên-cias, com equilíbrio baseadona convivência entre os inte-resses público e privados",concluiu o ministro que seaposentou do STJ no final doano passado.

Insegurança jurídica – AsforRocha lembrou que a econo-mia e os empreendedores"não têm conforto" sem segu-rança jurídica.

De acordo com o ministro,na esfera federal, todos osprocessos envolvendo contri-buintes e empresas são contraa União e, nos Estados, 90%dos processos em andamentotambém colocam em ladosopostos cidadãos e empresá-rios contra o poder público.

por concurso. Na carreira so-bem de cargo por indicações.Na última instância, o ministroé escolhido para o SupremoTribunal Federal (STF) por in-dicação definida em regrasconstitucionais passando pe-la sabatina e aprovação do Se-nado Federal até chegar àapreciação e aceitação da Pre-sidência da República.

Nos Estados Unidos, porexemplo, a escolha é feita emeleição pela comunidade."Não há uma cultura desse ti-po de eleição no Brasil. E acre-dito que nosso critério de es-colha é muito bom."

Receita Federal – Além dedestacar que as decisões têmsido mais favoráveis ao Esta-do em todas as instâncias dosistema judiciário, a senadoraKátia Abreu (PSD-TO), recla-mou, na reunião do Cops, daforma como a Receita Federalbrasileira trata os contribuin-tes e empreendedores.

De acordo com a senadora,"a democracia ainda não che-gou à Receita Federal do Bra-sil" e as regras existentes hojenão permitem que o contri-buinte questione as arrecada-ções "arbitrárias".

"A Receita Federal do Brasilse acha acima do bem e do malnas questões fiscais e de arre-cadação. A própria Receitanão segue as regras legais dei-xando que o contribuinte se vi-re para resolver seus proble-mas", afirmou a senadora queapresentou, no Senado, umnovo projeto de Código de De-fesa do Contribuinte.

O projeto que tem como ob-jetivo tornar mais equilibradae justa a relação entre a Recei-ta e pagadores de tributos noPaís tem como relator o sena-d o r A r m a n d o M o n t e i r o(PTB-PE).

A ReceitaFederal se achaacima do bem e domal nas questõesfiscais e dearrecadação.

KÁTIA ABREU,SENADOR A ( P S D - TO )

"Precisamos estabelecer re-gras claras para a convivênciaentre o mundo jurídico e omundo econômico."

Sem eleições – Apesar de cri-ticar a tendência da Justiça dedecidir a favor do governo emdetrimento das reivindica-ções do setor produtivo, o mi-nistro Asfor Rocha não acredi-ta que mudanças na nomea-ção dos magistrados possamreverter as decisões favorá-veis ao governo.

Hoje, os juízes da primeirainstância entram no sistema Reunião do Cops contou com a presença de Jorge Bornhausen e do presidente da ACSP, Rogério Amato.

Fotos: Newton Santos/ Hype

Ministro Rocha: "Hoje as decisões sempre são favoráveis às fazendas federal, estaduais e municipais".

Renovação nas urnas é insatisfaçãoPresidente da União Estadual dos Vereadores diz que elevada taxa de renovação reflete descontentamento

Oelevado índice de reno-vação nas CâmarasMunicipais registrado

nas eleições de 2012 – 68% noEstado de São Paulo contra51% em 2008 – reflete a insa-tisfação da população com aclasse política, afirma o presi-dente da União Estadual dosVereadores (Uvesp), Sebas-tião Misiara.

Para Misiara, a estruturamunicipalista do País garanteuma maior proximidade dapopulação com os vereadoresdo que comoutros cargospolíticos e ost o r n a m o sprincipais al-vos de even-tuais insatis-fações da po-pulação.

"Ele (o ve-r e a d o r ) é omais próximodas pessoas,de todos osanseios, es-pe ranças eraiva", avalia.

A Câmara Munic ipa l damaior cidade do País, São Pau-lo, teve renovação de 40%neste ano ante 29% em 2008.

Mesmo próximos da popula-ção, Misiara avalia que muitosvereadores não têm exercidoum papel de representante dacomunidade. "Alguns verea-dores acham que ainda têmque assessorar o prefeito,quando, na realidade, têm umpoder igual ou ainda maiorque o prefeito", diz.

Pensando em mudar essepanorama no início do ano le-gislativo – que começou nestasemana –, a Uvesp, que já rea-liza seminários, palestras ecursos para vereadores, pre-tende intensificar essas ativi-dades. Misiara reclama, no en-tanto, que o comparecimentonos últimos anos foi baixo. "Es-sa tem sido a nossa luta, detransformar a Câmara Munici-pal em poder legislativo de fa-to, uma espécie de ouvidor dacidadania."

A ideia, de-fende, é queos vereado-res cumpramo seu papelde legislado-res e capta-dores de re-cursos para ac i d a d e . " Opoder local éma is fo r te ,mais impor-tante , es támais próximodo cidadão. O

vereador será melhor na me-dida que ele entender o seupoder", complementa.

Submissão – Ele diz que háuma tradição na política brasi-leira de o poder legislativo sersubmisso ao poder executivoe isso, na opinião dele, é maisnítido nos municípios.

"É uma herança do tempodo autoritarismo, da verticali-zação do poder. E acontecetambém a outros níveis de po-der, como o estadual e o fede-ral." (MT)

Divulgação

Misiara: "O vereador tem poder igual ou maior que o prefeito."Nossa luta étransformar aCâmara Municipalem poderlegislativo de fato,uma espécie deouvidor dacidadania.

SE BA S T I Ã O MISIAR A

Fundo partidário em pauta

Os senadores começa-ram ontem a avaliar oprojeto de lei que im-

pede a transferência do tem-po de propaganda política norádio e na tevê e da maiorparte dos recursos do fundopartidário, no caso de mu-dança de um deputado paraoutro partido. A matéria foiaprovada na semana passa-da na Câmara.

Para o senador WellingtonDias (PT-PI), a garantia dotempo de propaganda e derecursos para novos parti-dos não é justa já que a le-genda não passou pelo crivodas urnas. "É necessário queo partido se estabeleça paradepois ter direito ao fundo

partidário e ao tempo de te-levisão. A crítica que faço énão termos feito a reformapolítica logo depois das elei-ções, agora esse projeto es-tá contaminado pelas elei-ções de 2014.''

Emenda apresentada pelodeputado Ronaldo Caiado(DEM-GO) e aprovada pelosdeputados também incluiunova distribuição do tempode propaganda eleitoral. Pe-la proposta, o tempo divididoentre os partidos passa doatual um terço do total paraum nono. Ou seja, dois terçosdo tempo que hoje é reparti-do igualmente entre as le-gendas vão seguir a distri-buição feita. (Fo l h a p r e s s )

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terça-feira, 23 de abril de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

nternacional

Nas mãosda JustiçaSuspeito de atentado em Boston pode ser condenadoà pena de morte. Apesar dos protestos de senadores,Dzhokhar Tsarnaev não foi considerado um 'inimigocombatente' dos EUA e será julgado por um tribunal civil.

Uma semana após oatentado na Marato-na de Boston, o sus-peito Dzhokhar Tsar-

naev, de 19 anos, foi indiciadoontem pelo uso de armas dedestruição em massa contra ci-vis. Se condenado pela Justiçafederal norte-americana, elepode receber prisão perpétuaou até a pena de morte.

Enquanto isso, várias cida-des do país, lideradas por Bos-ton, homenagearam as vítimasdo atentado, às 14h50 local(15h50, horário de Brasília),com um minuto de silêncio.Três pessoas morreram e maisde 200 ficaram feridas há umasemana, quando duas bombasexplodiram perto da linha dechegada da maratona. O presi-dente dos EUA, Barack Obama,respeitou um minuto de silên-cio emparticular naCasa Bran-ca, sem cobertura dos meios decomunicação, informou sua as-sessoria de imprensa.

Centenas de pessoas aindaacompanharam ontem as ce-rimônias fúnebres para duasdas vítimas do ataque: a ge-rente de restaurante KrystleCampbell, de 29 anos, e a pós-graduanda chinesa Lingzi Lu,de 23 anos.

Nenhum funeral público ha-via sido agendado até agorapara a mais jovem vítima doatentado, Richard Martin, deoito anos, ou para Sean Collier,policial do Instituto de Tecno-logia de Massachusetts (MIT,na sigla em inglês) que os doissuspeitos mataram a tiros nanoite de quinta-feira.

Justiça - Em comunicado di-vulgado ontem, o secretáriode Justiça norte-americano,Eric Holder, detalhou as acu-sações contra Dzhokhar e afir-mou que ele pode ser senten-

ciado à pena de morte.Dzhokhar e seu irmão mais

velho, Tamerlan, são suspeitosde executar o atentado em Bos-ton. Tamerlan, de 26 anos, mor-reu quando fugia da polícia naquinta-feira à noite. Dzhokharfoi capturado na última sexta-feira após uma gigantesca ope-ração policial de 22 horas.

Dzhokhar será julgado porum tribunal civil, contrariandoo pedido de três senadores re-publicanos que defendiam

que ele fosse indiciado como"inimigo combatente".

Nesse caso, ele seria julga-do por um tribunal militar e po-deria ser interrogado sem apresença de um advogado,mecanismo utilizado com vá-rios acusados de terrorismoapós os atentados de 11 de se-tembro de 2001, mas deixadode lado desde o início do go-verno Obama, em 2009.

Para os senadores republi-canos, tais interrogatórios

serviriam para se descobrir seo acusado foi treinado ou tra-balhava com organizaçõesterroristas internacionais.

A Casa Branca argumentouque o "sistema jurídico civil dosEUA já lidou com diversos terro-ristas" e que Dzhokhar é cida-dão norte-americano.

O rapaz indiciado, de ori-gem chechena, adquiriu a na-cionalidade norte-americanaem 11 de setembro de 2012. Oindiciamento foi feito no quar-

to do hospital Beth Israel, deBoston, onde está internadoem estado grave, com umabala no pescoço e ferimentosna cabeça, pernas e mão.

Ele tem respondido às per-guntas das autoridades norte-americanas por escrito.

A primeira audiência judi-cial foi programada para 30 demaio em um tribunal federalde Boston. O governo já desig-nou um defensor público fede-ral para representá-lo.

Falha - No Senado, a Comis-são de Inteligência pediu que apolícia federal norte-america-na (FBI, na sigla em inglês) dêexplicações sobre o fato de terliberado Tamerlan após inter-rogá-lo em 2011.

O i rmão ma i s ve lho deDzhokhar tinha sido ouvido pe-lo FBI após pedido do serviço deinteligência russo. Ele foi libera-do depois que a polícia dissenão ter achado qualquer sus-peita sobre o comportamentodo rapaz. No ano seguinte, elepassaria um semestre na Rús-sia. Ao que parece, o FBI deixoude monitorá-lo.

A senadora democrataDianne Feinstein disse que oFBI provavelmente falhou equeria explicações sobre co-mo "esqueceu dele".

Homicídio - Além disso, as au-toridades investigam se Ta-merlan tem alguma ligaçãocom um triplo homicídio ocorri-do em Waltham, subúrbio deBoston, em 2011.

Na época, foram achadosmortos em um apartamentotrês homens, quase decapita-dos e cobertos de maconha.Um dos falecidos nesse crimenão solucionado era amigo pró-ximo de Tamerlan. (Agências)

Dzhokhar (acima,com o irmãoTamerlan e asirmãs) adquiriucidadania norte-americana em2012. Em Boston,homenagem aKrystle (à esq.).

Canadá na mira do terrorDois homens são presos acusados de planejarem atentado contra trem

Ap o l í c i a d o C a n a d áanunciou ontem terprendido dois homens

acusados de "conspirarem umataque terrorista" contra otrem de passageiros de altavelocidade VIA Rail, que ligaToronto a Nova York. Segundoas autoridades, os suspeitosrecebiam apoio de integran-tes da Al-Qaeda no Irã.

"Este é o primeiro plano ouataque conhecido da Al-Qae-da no Canadá", disse o supe-

rintendente Doug Best.A polícia informou que os

dois homens não são cidadãoscanadenses, mas se negou arevelar suas nacionalidades.Eles foram identificados comoChiheb Esseghaier, de 30anos, que residia em Mon-treal, e Raed Jaser, de 35 anos,morador de Toronto. Os doisacusados comparecerão hojeperante um juiz em Toronto.

Em comunicado, a polícia es-clareceu que "não havia nenhu-

ma ameaça iminente para o pú-blico em geral, aos funcionáriosferroviários, aos passageirosde trem ou à infraestrutura".

Uma porta-voz da polícia afir-mou que o ataque estava emum "estágio de planejamento",isto é, os suspeitos analisavamo sistema de trens e tinhamuma rota específica como alvo.

As autoridades ainda nega-ram qualquer relação com oatentado em Boston na sema-na passada. (Agências)

Presidente milionário contraa pobreza no Paraguai

Opresidente eleito doParaguai, Horacio Cartes,

do Partido Colorado, anunciouontem que pediu ajuda àpresidente Dilma Rousseff paracombater a pobreza em seupaís e disse que mudaria suaposição em relação aoreconhecimento da Venezuelacomo membro do Mercosul.

Em conversa de cincominutos por telefone, Dilmaparabenizou Cartes por seutriunfo e anunciou sua"disposição de recompor asrelações". O Brasil aindadefende o reingresso doParaguai ao Mercosul, desdeque o país vizinho aceite aVenezuela como sócia do bloco.

Para Cartes, é hora de"trabalhar com o Brasil, e nãocontra o Brasil". Polêmico, oempresário já foi investigadono País por contrabandode cigarros.

Cartes, que ganhou aseleições de domingo, é donode dezenas de empresas, alémde ser presidente do clubeLibertad, campeão da primeiradivisão do futebol paraguaio.

O milionário de 56 anosanunciou ter transferido paraterceiros os ativos de suasempresas, para evitarconflitos de interesse quandoassumir a presidênciaparaguaia, em 15 deagosto.(Agências)

Cartes pede ajuda da Dilma paraerradicar a fome e a miséria no Paraguai

FBI/EFE

Reuters

CJ Gunther/EFE

Reuters - 22/07/09

Os suspeitos, que recebiam apoio da Al-Qaeda, tinham como alvo trem que liga Toronto a Nova York.

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terça-feira, 23 de abril de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A S S A S S I N ATOAdvogado matou anamorada dentrodo apartamento,em Higienópolis.cidades

"Não há mais espaço para tanta violência"Promotor da Infância e da Juventude do Ministério Público de São Paulo, Thales Cezar de Oliveira defende a redução da maioridade penal para 16 anos.

Opromotor de JustiçaThales Cezar de Oli-veira, da Vara da In-fância e da Juventu-

de do Ministério Público Esta-dual (MPE), defende há dezanos que a maioridade penalbaixe dos atuais 18 anos para16. Baseado nas estatísticas,diz que os adolescentes par-tem para a criminalidade vio-lenta aos 16 anos. “Matam,roubam, estupram e não têm omenor sentimento de remor-so, de culpa”, argumenta opromotor. "Quando invademcasas são eles que, invariavel-mente, batem nas vítimas,molestam mulheres.” Thalesdiz que respeita opiniões aca-dêmicas contrárias à reduçãoda maioridade. “Só que eu es-tou há dezoito anos trabalhan-do na prática”, defende. A se-guir, trechos da entrevista ex-clusiva concedida pelo pro-motor ao Diário do Comércio.

Diário do Comércio – O Data-folha apurou, há dias, que 93%dos paulistanos querem a maio-ridade penal. Advogados e estu-diosos se manifestaram contra,mas o senhor é a favor. Por quê?

Thales Cezar de Oliveira – Pe-las mesmas razões desses93%. Não há mais espaço paratanta violência. Em 2000 nósatendemos na Promotoria deSão Paulo oito mil adolescen-tes. Em 2012, foram 14.400.Um aumento de quase 100%.Muito maior do que o dos im-putáve is (maiores de 18anos). Estamos perdendo ocontrole dessa juventude.

DC - Por que baixar exatamen-

te para 16 anos?T ha le s – Estatísticas mos-

tram queo adolescente ingres-sa na criminalidade violenta apartir dos 16 anos. São exceçãoà regra os de 13, 14 e 15.

DC – Com a maioridade aos 16,os infratores dessa idade seriammandados para presídios, quesabidamente não recuperaram.Estamos num beco sem saída?

Th ale s – Eu não sou dono daverdade. Se a redução da idadepenal não for a melhor solução,ótimo, eu me rendo a uma solu-ção melhor. Agora, não adiantadizer vamos investir na escolatal, isso e aquilo. Sim, mas issovai ter um reflexo que a gentevai sentir daqui a 15 anos. O quenão dá é assistirmos, passiva-mente, às mortes das pessoas,como se fosse algo normal nasociedade. Quando nós apre-sentamos uma ideia, muitagente critica: o adolescente évítima de uma sociedade mar-ginalizante, vai ser jogado nosistema prisional, que não re-cupera. Tudo bem, pode terproblemas. Só que ninguémapresenta uma outra solução.Há dez anos batemos nessa te-cla da redução da maioridade. Enada é feito. O adolescente

também não é recuperado nasfundações (para menores) peloBrasil afora e as pessoas estãosendo mortas.

DC – O senhor acha que o pro-jeto do governador Geraldo Al-ckmin, de aumentar a puniçãode menores para oito anos, emvez dos três atuais, ameniza a si-tuação?

T ha l es – Da forma como es-tá, não ameniza nem um pou-co. Ele se esqueceu de algu-mas coisas importantes. Au-menta o número de anos que ojovem pode permanecer naFundação. Mas não estabele-ce a quantidade mínima de

tempo. Hoje ela é de até trêsanos, mas ninguém fica trêsanos. A média é de nove me-ses a um ano e meio. Porque oECA (Estatuto da Criança e doAdolescente) estabelece quea internação tem que ser re-vista a cada seis meses. Nãoadianta nada os oito anos por-que, com as revisões, eles vãosendo colocados em liberdadecom um ano, um ano e meio. Oprojeto seria melhor se au-mentasse não para oito, maspara quatro, cinco anos, e es-tabelecesse um período míni-mo de internação.

DC – Por que quatro, cinco

anos?T ha l es – Com oito anos, em

três anos vamos ter que tripli-car a estrutura da Fundação(Casa). Hoje, ela já trabalha nolimite. Daqui a três anos, vai serum novo sistema prisional, pelaquantidade de pessoas que vãoficar lá. Em vez de 9 mil, vamoster 27 mil adolescentes interna-dos. Se você reduz a maiorida-de penal, os de 16 e 17 podemsair prejudicados porque vãopara o sistema prisional. Por ou-tro lado, eu tenho uma Funda-ção Casa que vai trabalhar comadolescentes de 12 a 15 anos, oque significa 50% a 60% a me-nos de população, e recursos fi-nanceiros interessantes. Com aestrutura que nós temos naFundação, seria possível fazerum trabalho infinitamente me-lhor com os de 12 a 15 anos, econseguir, efetivamente, recu-pera-los.

DC – Se baixar a maioridadepara 16, valerá só para crimesmais graves?

Thales – Não, se baixar para16 baixa para todo tipo de cri-me. Mas é importante esclare-cer o seguinte: não são todosos jovens de 16 anos que pra-ticam crimes que os levaria

para o sistema prisional. O Có-digo Penal estabelece regrasque convertem penas de atéquatro anos em alternativas,como prestação de serviço co-munitário. Quem praticassefurto ou receptação, cairia napena alternativa. Só iriam osque cometessem crimes compena maior do que quatroanos. Como roubo a mão ar-mada, tráfico de drogas, latro-cínio (matar para roubar), ho-micídio e estupro.

DC – Assim mesmo há muitareação à redução da menorida-de...

T ha l es – Eu respeito muito aopinião acadêmica, só que es-tou há dezoito anos trabalhan-do na prática, no dia-a-dia. Oque eu vejo é uma crueldadecrescente desses jovens acimade 16 anos. Matam, roubam,estupram, sem o menor senti-mento de remorso, de culpa.Essa criminalidade mais violen-ta não tem nada de fundo so-cial. É maldade pura. Quandoentram nas residências, eles éque invariavelmente batemnas vítimas, molestam mulhe-res, porque têm a exata com-preensão de que são ‘de me-nor’ e não serão apenados.

DC - Se souberem que irão pa-ra a cadeia como adultos terãomedo, e se segurarão?

T ha le s – Não tenha dúvida.Por exemplo, tem alguns jo-vens que praticam crimes co-mo latrocínio aos 17 anos, sóque vão responder em liberda-de. Quando eu vou ouvi-lo, jácom 18 anos, pergunto como éque está sua vida agora. Eles di-zem: 'agora estou tranquiloporque já fiz 18 anos’. Eles têma exata compreensão disto.

Artista plástica é morta pelonamorado de 74 anos. Por ciúme.

Oadvogado Sérgio BrasilGadelha, de 74 anos,confessou ter matado

a namorada Hirume Sato, de57, dentro do apartamento docasal no fim de semana, em Hi-gienópolis, na região centralde São Paulo. O crime foi regis-trado apenas na madrugadade ontem, no 78º DP (Jardins).

À polícia, Gadelha disse quediscutiu e agrediu a artistaplástica por ciúmes. A períciaencontrou hematomas no ros-to, boca, braços, abdômen enas costas da vítima. Haviaainda uma marca no pescoçoe indício de estrangulamento.Dentro da banheira do aparta-mento foram encontradoslençóis e toalhas com man-chas que parecem ser de san-gue. A polícia investiga se oadvogado tentou modificar a

cena do crime.Uma filha do acusado, que

disse morar em Florianópolis,contou na delegacia que rece-beu uma ligação do pai falan-do sobre o incidente no fim desemana e por isso viajou a SãoPaulo no domingo. Ela afirmou

MAIORIDADE PENAL

Paulo Liebert/Estadão Conteúdo

Matam, roubam,estupram e nãotêm o menorremorso. Estamosperdendo ocontrole dessajuventude.

IDEM

Estatísticasmostram que oadolescenteingressa nacriminalidadeviolenta a partirdos 16 anos.

THALES CEZAR DE OLIVEIR A

Valdir Sanches

Adriano Lima/Estadão Conteúdo

Sérgio Brasil Gadelha, que matou a namorada: brigas constantes.

que só tomou ciência da gravi-dade da situação ao chegar aoapartamento. Ao ver o que ha-via ocorrido, ligou para uma ir-mã da vítima e chamou o Ser-viço de Atendimento Móvel deUrgência (SAMU), meio peloqual o caso chegou ao conhe-

cimento da polícia.Em seu depoimento, Gade-

lha afirmou que a briga do casalcomeçou no fim da tarde de sá-bado, depois das 18h. De acor-do com o acusado, eles dormi-ram no mesmo quarto naqueledia. Na manhã de domingo, naversão de Gadelha, ele tentouconversar com a mulher que,embora só gesticulasse, pare-cia estar bem. No restante dodia, porém, ela não saiu da ca-ma, disse Gadelha.

De acordo com seu advoga-do, Átila Pimenta Coelho, ocliente não tinha intenção dematar a namorada, com quemmantinha um relacionamentohá três anos e moravam juntoshá dois. O advogado disse queo casal já vinha brigando na se-mana anterior à morte de Hiru-me. (Estadão Conteúdo)

Ó RBITA

GREVE S E M Á FO ROSCerca de 25% dos

professores da redeestadual de educaçãode São Paulo entraramem greve ontem,segundo o Apeoesp,sindicato da categoria.A paralisação foideterminada emassembleia realizada nasexta-feira durante umassembleia que fechoua avenida Paulista.

De acordo com osindicato, osprofessores reivindicamreposição salarial de36,74%. ( Fo l h a p r e s s )

A Prefeitura informouontem, que pretendedeixar "inteligente"metade doscruzamentossemaforizados daCapital, ampliando afluidez do trânsito em20%. Dos 6 milentroncamentos viárioscom faróis da cidade,três mil devem sermodernizados atésetembro de 2015,afirmou o secretáriomunicipal dosTransportes, JilmarTatto. (Estadão Conteúdo)

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terça-feira, 23 de abril de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

dculturaArte de rua

Exposição Alex Vallauri: São Paulo e Nova York Como Suporteapresenta retrospectiva do artista Alex Vallauri, precursor da arte de rua no País. Museu de Arte Moderna de

São Paulo. Parque do Ibirapuera. Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 3, tel.: 5085-1300. R$ 6.

GARGAREJOSeleção dos shows da semana

CéliaG ê n e ro : romantismo boêmioDia 25, às 20hSesc São Caetano. R. Piauí, 554 -tel.: 4223-8800G rátisDaniel - Daniel, o musicalGênero: sertanejo românticote a t ra l i z a d oCredicard Hall. Av. das NaçõesUnidas, 17955 - tel.: 4003-5588Dia 25, às 21hR$ 70 a R$ 200Daniel JohnstonGênero: folk-rock deprêBeco 203. Rua Augusta, 609 -tel.: 2339-0358Dia 26, às 21h30R$ 160Fabiana Cozza e BandaM antiqueiraGênero: a f ro s s a m b a - d e - g a f i e i raChoperia Sesc Pompeia. RuaClélia, 93 - tel.: 3871-7700Dia 26 e 27, às 21h30,e 28, às 18h30R$ 24Guilherme ArantesGênero: pop certeiroTeatro Fernando Torres. Rua PadrePernet, 588 - tel.: 2227-1025Dia 24, às 21h35R$ 90Juliana Amaral - "SM, XLS"[samba mínimo, extra luxosup er]Gênero: samba minimalistaCasa do Núcleo. Rua Padre Cerda,25 - tel.: 3032-8401Dia 26, a partir das 21hR$ 20Milton Nascimento - 50 anosde voz nas estradasGênero: antologia (muito) pessoalHsbc-Brasil. Rua Bragança

Paulista, 1281 - tel.: 4003-1212Dia 26, às 22hR$ 80 a R$ 200 (ingressosesgotados)Nelson Sargento e Agenor deOliveira - PensamentosCa nt a d o sGênero: samba filosofadoDias 26, às 19h, 27 e 28, às 18hCaixa Cultural São Paulo. Praçada Sé, 111 - tel: 3321-4400G rátisOtto - The Moon 1111Gênero: mangue-pro gressivoDias 25 e 26, às 21hGinásio Sesc Ipiranga. Rua BomPastor, 822 - tel.: 3340-2000R$ 20Paulo VanzoliniGênero: samba & prosaCasa de Francisca. Rua JoséMaria Lisboa, 190 -tel.: 3052-0547Dias 26 e 27, às 22h30R$ 80Quinteto Villa-Lobos e Guinga- Rasgando sedaGênero: choro camerísticoTeatro Sesc-Santana. Av. LuizDumont Villares, 579 -tel.: 2971-8700.Dias 26, 27, às 21h, e 28, às 18h.R$ 16Renato TeixeiraGênero: caipira cultTeatro Sesc Santo André. RuaTamarutaca, 302 -tel.: 4469-1200Dias 27, às 20h, e 28, às 19h.R$ 32Zimbo Trio - 60 anos decarreira de Amilton GodoyGênero: instrumental eleganteDia 27, às 21hTeatro Belenzinho. Rua PadreAdelino, 1000 -tel.: 2076- 9700R$ 24(Cotação AD)

POESIA NO WEB-RÁDIOFernando Anitelli, vocalista da banda O Teatro Mágico, participa hoje do programa de web-rádio Encontros Poéticos

com mediação do poeta Sérgio Vaz. O encontro acontece no Itaú Cultural e será transmitido também pelo site www.itaucultural.org.br. Itaú Cultural.Avenida Paulista, 149, Paraíso. Tel.: 2168-1777. 20h. Terça (23). Grátis (ingressos distribuídos com meia hora de antecedência).

Quem repete a velha máxi-ma de que "o Brasil nãotem memória" vai se es-

candalizar com a enxurrada de revi -vals que continua inundando aagenda de shows paulistana. Dessavez, a grande mola propulsora éuma série de efemérides, que vaidesde os 30 anos de estrada do can-tor Daniel, celebrados no grandiosoespetáculo Daniel, o Musical, até os60 anos de carreira de Amilton Go-doy, arranjador e pianista consa-grado no Zimbo Trio, que, ao lado dogrupo, apresenta obras autorais,arranjos de temas alheios e algu-mas peças eruditas. No mesmo ca-minho, mas comemorando exata-mente meio século de trajetória, es-tão o Quinteto Villa-Lobos, que mar-ca a data com CD e shows emhomenagem à obra do sofisticadoGuinga, convidado especial da fes-ta, e o fundamental Milton Nasci-mento, que apaga as velinhas coma antologia afetiva 50 anos de voznas estradas (os ingressos, infeliz-mente, estão esgotados).

A pompa das datas redondas,porém, não é obrigatória nas diver-sas autobiografias musicais da se-mana. Renato Teixeira, por exem-plo, faz uma apresentação acústi-ca e bastante informal das suasmodas com a companhia dos filhosChico e João. O consagrado Paulo

Vanzolini, então, radicaliza a infor-malidade e, simplesmente, se sen-ta numa cadeira para contar histó-rias com o humor cáustico peculiar,enquanto sambas da sua lavra sãointerpretados por Ana Bernardo eum pequeno conjunto.

Duas das antologias pessoaisda semana chamam a atençãopela oportunidade de acerto decontas com o prestígio merecido.Uma é a do compositor GuilhermeArantes, que teve grandes êxitoseternizados na sua própria voz enas de artistas que vão de Elis Re-gina a Chitãozinho & Xororó. Ou-tra é a da excelente cantora Célia,que inexplicavelmente não cos-tuma ser apontada entre as maio-res vozes do país.

O tom memorialista da cena mu-sical paulistana destes dias, contu-do, tem como contraponto 3 inte-ressantíssimos shows de artistasmais novos: Otto, apresentando seuinteressante disco The Moon 1111,Fabiana Cozza cantando sambasdançantes ao lado da sensacionalBanda Mantiqueira e Juliana Amaralmostrando uma ousada experiên-cia de cantar samba com muito pou-cos elementos de acompanhamen-to. Nos três casos, fica claro que acultura da cidade não sealimenta apenasdo passado.

Sinfônica deMontreal em 5

programasO americano, neto de

japoneses, Kent Nagano, regea Orquestra Sinfônica de

Montreal em dois concertoscom programas diversos.

Hoje (23): Johannes Brahms -Sinfonia Nº 4 em Mi Menor Op.98; Franz Liszt - Concerto Nª 2para Piano e Orquestra em LáMaior. Solo: Serhiy Salov;

Amanhã (24): Igor Stravinsky -O Pássaro de Fogo; Nikolai

Rimsky-Korsakov -Sheherazade Op. 33; Maurice

Ravel - Tzigane - Rapsódia paraViolino e Orquestra. Solo:

Andrew Wan. Sala São Paulo.Pç. Júlio Prestes, 16. Tel.: 3223-

3966. 21h. R$ 120 a R$ 330.

Juliana, samba incomum.Juliana Amaral não é exata-

mente uma nova cantora, masse tornou uma grande novidadecom o disco SM, XLS [samba míni-mo, extra luxo super], lançado emmeados do ano passado. Depoisde mais de 10 anos de carreira,com dois álbuns já editados, a in-térprete surpreendeu ao aban-donar os caminhos comuns dosamba e, mesmo, das perfor-mances de música popular nesseúltimo disco. É um trabalho em

que ela desfia de maneira contí-nua, como se fosses partes deuma longa narrativa, sambas dediferentes épocas, somando au-tores como Wilson Batista, TomZé e, sobretudo, os jovens Rodri-go Campos e Kiko Dinucci. O maisinteressante, porém, é o diálogomusical que estabelece nas per-formances, tendo um acompa-nhamento reduzidíssimo. Em al-gumas faixas, é amparada, ape-nas, por violão e percussão; nou-

tras, só um cavaquinho, umvibrafone ou uma clarineta. E as-sim segue. Essa fragmentaçãopoderia refletir alguma revoltacontra o mundo do samba, masnão: tem um sentido de profundoamor por cada detalhe. É como aradicalização do zelo daquelesapaixonados que, numa grava-ção específica, se debruçam so-bre uma linha de baixos de Dino 7Cordas ou de um contraponto desax de Pixinguinha. O show de

sexta-feira, na Casa do Núcleo,porém, não terá todos os 10 ins-trumentistas que participaramdessa experiência, mas somenteo violonista Gian Corrêa e o per-cussionista Samba Sam. A mu-dança força uma adaptação daconcepção original, o que implicanum óbvio prejuízo, mas tam-bém agrega interesse com o de-safio da adaptação a um formatopode se multiplicar mais facil-mente. Vale conferir. (AD)

13 shows. Do boêmio ao instrumental chique.No palco, Renato Teixeira, Juliana Amaral, Otto e Daniel. Múltipla escolha.

André Domingues

Fotos: Arquivo DC

Ano após ano aveterana Célia(esq.) permanece

como uma redescobertapor se fazer. É ummistério. Ela é precisa naafinação e no ritmo, temtimbre bonito,encorpado, e, mais doque tudo, domina atradição romântica docanto brasileiro comopouquíssimas outras,dosandomilimetricamente suaemotividade de maneiraa não soar fria nemdescambar em exagerossentimentais. Alguns vãodizer que a falta de umreconhecimento maisamplo se deva a ter seestabelecido mais comouma recriadora decanções já conhecidas doque como uma lançadorade novidades. É umargumento sensato, masnão decisivo, visto que ahistória guarda o fortecontra-exemplo datambém elegante ElizethCardoso, que construiuseu prestígio nasdécadas de 40 e 50,basicamente, como uma

cantora de sucessosalheios. Seja como for, ofato é que, ano após ano,Célia vem fazendo semalarde uma série deótimas gravações, taiscomo o disco OutrosRomânticos, de 2011,composto por obras deautores queabasteceram orepertório de RobertoCarlos, e as participaçõespontuais em projetoscoletivos da gravadoraLua Music, dedicados aMaysa, Dolores Duran eLuiz Gonzaga. Em todosos casos, fica claro queseu foco não está emrevelar as canções, masem mostrar acompletude do potencialemotivo que percebenelas. É essa finamaestria que ela exibena apresentação dequinta-feira, no Sesc SãoCaetano, retomandodiversas das obras quemarcaram sua carreira efazendo umahomenagem especial aDorival Caymmi com SóLouco, Marina, Nem Eu eMaracangalha. (AD)

Marcelo Dacosta

Régis Schwert

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terça-feira, 23 de abril de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Viagem só de ida para outro planeta

A NIMAIS

R e f re s coAlpacas clicadas pouco

depois de tosqueadas novilarejo de Winklarn, naAlemanha. Os animais sãotosqueados com a chegada daprimavera, para aliviar o calor.

H ISTÓRIA

Anúncio do início do século XXpromovia um kit completo de corrida

de baratas - "atletas" incluídos.http://bit.ly/Zv19CW

E SPAÇO

Em busca de vida em MarteImagem mostra as primeiras

perfurações de rochas realizadaspelo jipe-robô Curiosity em Marte,

na zona da cratera de Gale, onde seacredita que haja condições para a

vida microbiana.

C ASA

Verde na estanteBook é um vaso em forma de

livro criado para dar maisbeleza às prateleiras da suacasa. Impermeabilizado, nãocoloca em risco seus livros.

http://yoy-idea.jp/works/book/

I NTERNET

'Desafio da canela'faz mal à saúde

O "desafio da canela"("cinnamon challenge"),que virou febre entre osjovens na web, pode causargraves lesões nos pulmões,alertaram ontem pediatrasnorte-americanos em umartigo publicado no site darevista Pe d i a t r i c s . O desafioconsiste em filmar a simesmo engolindo umacolher de sopa cheia decanela em pó em umminuto. A própria páginado desafio na internetdesaconselha a prática.

cinnamonchallenge.com

Com seus botõesO artista Augusto

Esquivel, de Miami, recriaem 3D objetos einstrumentos musicaisusando apenas botões.

w w w. a u g u s t o e s q u i v e l . c o m

R ELIGIÃO

Papa João Paulo II:em breve, santo.

A canonização de JoãoPaulo II ficou mais próximadepois que a comissãomédica da Congregaçãopara as Causas dos Santosaprovou um supostomilagre de cura de KarolWojtyla. Segundo osemanário italiano Credere,da congregação dosPaulinos, ele pode serproclamado santo em 20de outubro deste ano.

W OODSTOCK

Morre o cantorRichie Havens

O cantor norte-americano Richie Havens,artista que abriu o míticoFestival de Woodstock de1969 e uma das lendas damúsica folk nos EUA,morreu ontem de umataque cardíaco aos 72anos. Segundo seu agente,Havens faleceu em suacasa em Jersey City, NovaJersey. O artista gravou 29discos durante sua longacarreira, seis deles cominterpretações de antigossucessos.

F UTEBOL

Fifa em plena criseAlexandra Wrage, in-

tegrante do comitêindependente de go-vernança (CGI), que

assessora a Fifa em seu pro-cesso de reforma, renunciouontem acusando a entidadede não estar realmente empe-nhada em ser mais transpa-rente. O comitê foi criado paracombater a corrupção no ór-gão máximo do futebol.

Wrage disse que, após oapoio inicial a algumas pro-

postas da CGI, o presidente daFifa, Joseph Blatter, não pare-cia comprometido com refor-mas sérias. "Acho que Blatterpassou a mensagem erradade que o processo de reformasestá terminando, que a mis-são foi cumprida e que podemse declarar reformados."

Twitter – A renúncia aconte-ceu no mesmo dia em que ascontas @SeppBlatter, de Jose-ph Blatter, e @fifaworldcup,da Copa do Mundo, no Twitter

foram hackeadas. Mensagensna conta de Blatter incluíramum retuíte que afirmava: "Foidecidido que o presidenteSepp Blatter vai renunciar de-vido a acusações de corrup-ção." A conta da Copa do Mun-do trazia o tuíte: "Sepp Blatteré investigado por várias acu-sações de suborno".

O grupo autodenominadoExército Eletrônico da Síria, deapoio ao líder Bashar Al-As-sad, reivindicou a invasão.

A organização holandesasem fins lucrativos 'MarsOne' lançou ontem aconvocação para quevoluntários apresentem suascandidaturas a uma viagemsó de ida ao planetavermelho em 2022. Os

escolhidos ficarão em Martepelo resto da vida eparticiparão de um realityshow. Para se candidatarbasta ser maior de 18 anos efalar bem inglês. No total,24 pessoas farão a viagem.

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Page 11: DC 23/04/2013

terça-feira, 23 de abril de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

Duratex S.A.CNPJ. 97.837.181/0001-47 Companhia Aberta NIRE 35300154410

FATO RELEVANTEAUMENTODO CAPITAL SOCIAL COMBONIFICAÇÃO EMAÇÕES

DURATEX S.A. comunica aos seus Acionistas que, na Assembleia Geral Ordinária e Extraordináriarealizada nesta data, foi aprovado o aumento do seu capital social de R$ 1.550.247.008,58 paraR$ 1.705.271.709,44, mediante capitalização de reservas de lucros com bonificação de 10% emações, informando que:1. Emissão de Novas Ações: os Acionistas receberão gratuitamente, a título de bonificação,

1 (uma) nova ação para cada lote de 10 (dez) ações ordinárias de que forem titulares ao final dodia 22.04.2013; a partir de 23.04.2013 as ações passarão a ser negociadas“ex direito”à bonificação;

2. Direitos das Ações Bonificadas: as ações oriundas da bonificação serão incluídas na posiçãodos acionistas em 26.04.2013 e farão jus à percepção integral de dividendos e/ou juros sobre ocapital próprio que vierem a ser declarados a partir de 23.04.2013;

3. Custo das Ações Bonificadas: o custo atribuído às ações bonificadas é de R$ 2,8183538037por ação, para os fins do disposto no § 1º do artigo 47 da Instrução Normativa RFB nº 1022/10;

4. Frações de Ações: a bonificação será efetuada sempre em números inteiros; para os Acionistasque desejarem transferir frações de ações oriundas da bonificação, fica estabelecido o períodode 29.04.2013 a 28.05.2013, em conformidade com o disposto no § 3º do Artigo 169 daLei nº 6404/76; transcorrido esse período, eventuais sobras decorrentes dessas frações serãoseparadas, agrupadas em números inteiros e vendidas na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa deValores,Mercadorias e Futuros e o produto da venda será disponibilizado aos Acionistas titulares dessasfrações, em data a ser informada oportunamente.

Eventuais dúvidas poderão ser esclarecidas pelo Investfone (11) 3003-9285 (capitais e regiõesmetropolitanas) e 0800 7209285 (demais localidades).

São Paulo (SP), 22 de abril de 2013.Flavio Marassi Donatelli - Diretor de Relações com Investidores

REGISTRO PELA INTERNETTrabalhadores de 14 categorias poderão

solicitar o registro profissional pela internet apartir da segunda-feira, dia 29, informa o

Ministério do Trabalho e Emprego.economia

PORTO 24 HORAS

A liberação de grãos, produtos diversos e automóveis nos portos de Santos,Vitória e do Rio de Janeiro passou a ser feito durante o dia e à noite. A

ampliação do serviço era reivindicada por empresas de comércio exterior.

Navio atracado no Porto de Santos: atendimento da Receita Federal e da Anvisa devem permitir o desembaraço de mercadorias em plena madrugada.

Renato Carbonari Ibelli

Oporto 24 horas vi-rou realidade. Des-de ontem as opera-ções dos portos de

Santos, Vitória e Rio de Janeiropassaram a ser ininterruptas.Além dos terminais de movi-mentação, os órgãos anuen-tes, como a Receita Federal,estão liberando cargas, em-barcações e veículos dia e noi-te. O funcionamento ininter-rupto dos portos é uma de-manda antiga do Comitê deUsuários dos Portos e Aeropor-tos dos Estado de São Paulo(Comus), da Associação Co-mercial de São Paulo (ACSP),que desde 2007 debate o te-ma com empresários e poderpúblico.

A medida foi anunciada peloMinistro da Secretaria Espe-cial de Portos, Leônidas Cristi-no, que adiantou que a imple-mentação da operação inin-terrupta permitirá reduzir ematé 25% o custo logístico deimportadores e exportadores.Outros portos, como o de Sua-pe, Paranaguá, Rio Grande,

coordenador-geral do Comus,a medida do governo ajuda agarantir a oferta de serviçosnos portos, sendo que agoraserá preciso estimular a de-manda pelos novos horáriosoferecidos.

"Os usuários dos portos so-mente aparecerão durante osperíodos no-turnos se en-c o n t r a r e mv an t ag e ns .Os custos no-turnos preci-s a r ã o s e riguais ou atémenores doque os pagosd u r a n t e o shorários con-ve nci on ais ",afirmou JoséC â n d i d oSenna.

O Comus tem propostas vol-tadas a estimular o usuário 24horas do Porto de Santos.

Uma delas seria isentar depedágios as carretas, comdestino ou originárias do Portode Santos, que trafegaremdas 20 horas às 6 horas.

Neste período foi identifica-

da reserva de capacidade nasrodovias que levam a Santos.Outra proposta é a redução deencargos trabalhistas às em-presas de transporte que ope-rarem em períodos noturnos.

G ov er no – Estas medidas,segundo Senna, demanda-riam subsídios do governo. "É

um preço pe-q u e n o a s epagar quan-do compara-do aos prejuí-zos que a ine-f iciência lo-g í s t i c acausa", disseontem o coor-denador doComus.

U m a d a sco ns equ ên-cias da inefi-

ciência logística de Santos serevela no tempo elevado dedespacho dos contêineres deimportação. Em média, se-gundo estudos do Comus, es-tas cargas permanecem 17dias nos terminais molhados –próximos aos cais – após se-rem desembarcadas.

Parados lá, os contêineres

JÁ ESTÁ VALENDO

Moacyr Lopes Junior/Folhapress

Os custos noturnosprecisarão seriguais ou atémenores do que ospagos durante oshoráriosconvencionais.

JOSÉ CÂNDIDO SENNA

Mais uma fase no Senado

AMedida Provisória (MP)595, que estabelece mu-

danças no marco regulatóriodos portos, volta a ser analisa-da amanhã na comissão doSenado criada especialmentepara ela. O texto original, saí-do do governo federal, sofreuuma série de alterações desdeque foi apresentado, em mea-dos de 2012. Se aprovado nacomissão, o texto segue paravotação em plenário da Câma-ra para depois ser votado noSenado. O texto da MP perde avalidade em 16 de maio.

Entre as mudanças está aproposta de prorrogação an-tecipada de contratos venci-dos. No texto original é previs-ta nova licitação.

Entretanto, o relatório queserá apresentado amanhã pe-lo relator da MP, senadorEduardo Braga (PMDB-AM),propõe a prorrogação anteci-pada, tendo como contrapar-tida garantia de que o arren-datário fará investimentos. Orelator manteve o teor originaldo texto no que diz respeito

Pro p o st a sem debate

Confira algumas daspropostas de

alteração da MP dosPortos, que estão namesa de negociação:

* A Secretaria dePortos, que centralizariao controle portuário coma Medida Provisória,passaria a dividir o podercom estados emunicípios, quandopermitido pela União.

* Expande o conceitode Porto 24 Horas paratodos os terminais

* Suprime artigo queprevê reversão de bensdos Terminais de UsoPúblico (TUPs) para aUnião, caso essesterminais cessem aexploração.

* Propõe a figura doTerminal Industrial – quemovimenta apenascarga própria –, que serádispensado de chamadapública ou processoseletivo, desde que nãointerfira no portoorganizado.

* Passa a privilegiar,para fim das licitações, amaior eficiência commenor tarifa, em lugarda maior movimentaçãoe menor tarifa.

* Melhoria dascondições do trabalhoportuário

Brasil sobe no ranking deatração de investimentos

OBrasil subiu daquarta para aterceira posição em

ranking global de atraçãopara investidoresestrangeiros em operaçõesde investimento de capitale fusões e aquisições, deacordo com pesquisadivulgada ontem pelaempresa de auditoria econsultoria Ernst & Young.O Brasil está atrás da Chinae da Índia,respectivamente. OsEstados Unidos, queocupavam o segundo lugarna pesquisa anterior,caíram para quarto.

"O otimismo em relaçãoaos investimentos no Brasilvem à tona num momentode confiança renovada narecuperação econômicaapós um período deincertezas", apontou o

Itajaí e Fortaleza, devem tam-bém entrar em esquema 24horas a partir de 6 de maio.

Até então, o porto de San-tos, por exemplo, o de maiormovimentação do País, fun-cionava de maneira ininter-rupta apenas na interação en-tre o navio atracado e o cais.

Anvisa – O problema é que aliberação das cargas – seja deimportação ou exportação –dependia de inspeções e auto-rizações de diferentes órgãosanuentes, como a Receita Fe-deral, Vigilância Sanitária (An-visa), Ministério da Agricultu-ra, Ministério dos Transportes,que no Porto de Santos funcio-navam das 7 horas às 17 horasem geral. Em outras palavras,mesmo com cargas chegandoininterruptamente no porto,seu desembaraço não tinha omesmo dinamismo.

Com as mudanças opera-cionais, segundo a SecretariaEspecial dos Portos, "as equi-pes de fiscalização dos diver-sos anuentes estarão integra-das eletronicamente em plan-tão durante 7 dias na semanae 24 horas por dia".

Para José Cândido Senna,

formam uma verdadeira bar-ragem para as demais cargas,atrasando toda operação por-tuária.

Porto seco – Um dos motivospara os contêineres de impor-tação ficarem tanto tempo noperímetro do porto é a dificul-dade para obtenção da autori-zação para transferi-los aoschamados portos secos – forada área portuária.

Esta autorização, a Declara-ção de Trânsito Aduaneiro(DTA), só era concedida pelaReceita Federal das 8 horas às11 horas – ou seja, pela ma-nhã. Com a adoção do porto 24horas a expectativa de Sennaé que este problema se resol-va também.

O coordenador do Comusafirmou, entretanto, quepreocupa a realização apenasda "integração eletrônica" detodos os orgãos, como infor-mou a secretaria no site.

Segundo Senna, "a integra-ção eletrônica é importantepara concluir os despachos,porém, muitas cargas precisa-rão de conferência física, ne-cessitando da presença 24 ho-ras de fiscais nos terminais".

estudo. Conforme a Ernst &Young, atualmente, 87%dos entrevistados nomundo dizem acreditar namelhoria da atividadeeconômica global, doslucros das empresas e dadisponibilidade de crédito,ante 22% do levantamentoanterior.

De acordo com a atualsondagem, 72% dosempresários globaisconsultados dizemacreditar no crescimentodo número de fusões eaquisições pelos próximos12 meses. Boa parte destemovimento poderá ocorrerno Brasil, diz o estudo. Issoporque 45% dosempresários brasileirosafirmam que operações defusões e aquisições estãonos planos, com destaquepara os setores de

tecnologia (67%) e petróleoe gás (50%). No mundo,essa média é de 29%.

Segundo a Ernst & Young,embora a reputação doBrasil esteja em alta aosolhos dos investidoresinternacionais, osempresários brasileiroscontam com uma certadose de precaução emrelação aos investimentosprevistos. Em abril de 2011,81% dos executivosconsultados afirmavam quea prioridade era ocrescimento, ante 37% dolevantamento recente.Hoje, 42% dos empresáriosbrasileiros pretendemcortar custos e aumentar aeficiência operacional. Oestudo da Ernst & Young(outubro de 2012 a abril de2013) consultou 1,6 milexecutivos. (EC)

aos critérios de contratação.Ou seja, os novos terminaispoderão contratar trabalha-dores sem a intermediação doÓrgão Gestor de Mão-de-obra(Ogmo) dos portos. Este pontotem gerado críticas dos termi-nais que já operam, obrigadosa contratar trabalhadores doOgmo. (RCI)

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terça-feira, 23 de abril de 201312 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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terça-feira, 23 de abril de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

Em março, o banco arrecadou R$ 4,599 bilhões emserviços, um aumento de 11,7% sobre igual mês de 2012.economia

Bradesco lucra R$ 2,9 bi no 1º trimestreResultado do início deste ano é 4,5% superior ao dos primeiros três meses de 2012. Banco diminuiu gastos operacionais e registrou queda na inadimplência.

Com uma leve quedana inadimplência,redução de despe-sas operacionais e

bom resultado na área de se-guros, o banco Bradesco obte-ve um lucro de R$ 2,919 bi-lhões no primeiro trimestredeste ano, um crescimento de4,5% sobre o mesmo períododo ano passado. Na compara-ção com o trimestre anterior, oresultado foi 0,9% superior.

Luiz Carlos Angelotti, dire-tor-executivo do Bradesco, dizque o resultado é satisfatório.De acordo com ele, o índice deinadimplência da base declientes do banco recua gra-dualmente, e confirma umaexpectativa que a instituiçãotinha desde o ano passado.Nos primeiros três meses des-te ano, o banco diminuiu em5,6% os gastos totais com des-pesas operacionais sobre o tri-mestre anterior, que foram deR$ 6,514 bilhões. No segmen-to de seguros, o Bradesco teveum lucro líquido de R$ 930 mi-lhões, o que representa umcrescimento de 2,8% nos últi-mos doze meses.

"Neste período tivemos umaumento acima de 20% emduas linhas de atuação: saúdee capitalização", destaca Mar-co Antonio Rossi, presidentedo grupo Bradesco Seguros ePrevidência.

No primeiro trimestre desteano, a inadimplência total

(acima de 90 dias) do Brades-co foi de 4%, ante os 4,1% dotrimestre anterior. O recuo foipuxado pela base de clientespessoa física, na qual a ina-dimplência caiu de 6,2% emdezembro para 6% no últimomês de março. Entre as pe-

quenas e médias empresas, oindicador ficou estável em4,2% de um trimestre a outro.No mesmo período, manteve-se em 0,3% para grandes em-presas. "A expectativa é que aqueda gradual da inadimplên-cia continue por causa da re-duzida taxa de juros e do baixonível de desemprego que te-mos atualmente", afirma An-gelotti. Ele diz que o ritmo len-to de queda da inadimplênciase deve a um efeito do mix decarteira. "Em 2011 e no anopassado houve crescimentode crédito para micro e peque-na empresa, segmento queapresenta uma taxa superiorde inadimplência. A expectati-va agora é de ajuste a patama-res menores", completa.

Otimismo – O banco mante-ve projeções otimistas para ocrescimento do crédito. Ange-lotti diz que a projeção é deelevação de 13% a 17% paraeste ano, porcentual que esta-ria em linha com uma perspec-tiva de melhora do cenárioeconômico. "Acredito quepossamos ficar no centro dameta de 15% de crescimento

do crédito em 2013", reitera.Ele diz que a expectativa nãofoi alterada por causa do au-mento de 0,25 ponto porcen-tual da taxa básica de juros(Selic) na semana passada. OBradesco projeta 8,25% paraa Selic no final deste ano.

A carteira de crédito expan-dida da insti-tuição encer-rou o mês dem a r ç o e mR$ 391,682bilhões, umaumento de1,6% sobre otrimestre an-t e r i o r . N ac o m p ar a ç ã oc o m m a r ç od e 2 0 1 2 , ocr esc imen tofoi de 11,6%.O segmento que mais cresceuna carteira de crédito do Bra-desco nos últimos doze mesesfoi o de grandes empresas,com R$ 155,409 bilhões (altade 15,6%). Em segundo lugar,ficaram as micro, pequenas emédias empresas, com um to-tal de R$ 117,043 bilhões (ele-

vação de 9,7% sobre o primei-ro trimestre de 2012). "As li-nhas que mais cresceram paraempresas nos últimos dozemeses foram operações de fi-nanciamento à exportação(41,6%) e crédito imobiliário(32,1%)", destaca o diretor.

A carteira de pessoas físicase n c e r r o um a r ç o e mR$ 119,231bilhões, comelevação de8,7% no pri-meiro trimes-tre deste anosobre o mes-mo per íododo ano passa-do. Segundoo diretor-exe-cutivo do Bra-d e s c o , n o

segmento pessoa física as li-nhas que mais cresceram nosúltimos 12 meses foram as decrédito consignado (22%) e fi-nanciamento imobi l iár io(33,1%). "Esperamos manterum bom crescimento nestessegmentos", diz.

A receita com cartões de

crédito subiu 13,2% em dozemeses e a projeção do banco éde aumento de utilização porparte dos clientes, por causadas novas taxas. Segundo ele,a taxa de juro máxima paracartões de crédito passou, nof ina l do ano passado, de14,9% ao mês para 6,9% aomês.

Outra fonte de receita quecontribuiu para o resultado doBradesco no trimestre foi a deserviços. Em março, o bancoarrecadou R$ 4,599 bilhõesem serviços, um aumento de11,7% sobre março de 2012.Nos últimos doze meses, osdestaques foram as rendas decartão, que cresceram 20%,administração de consórcios( 1 6 % ) e c o n t a c o r r e n t e(11,4%). "Contribuíram para aevolução das receitas de ser-viços a maior quantidade detransações e o aumento da ba-se de clientes", afirma Ange-lotti. Segundo ele, o bancotem investido na diversifica-ção de canais de atendimentoe, só no celular, são realizadasdois milhões de transaçõespor dia.

Rejane TamotoAlexandre Moreira/EC

O banco teveum bom

desempenhona área de

seguro. Agora,prevê o

crescimento docrédito, o que

estaria emlinha com uma

perspectivade melhorado cenárioeconômico

no País.

A expectativa é quea queda gradual dainadimplênciacontinue por causada reduzida taxa dejuros e do baixodesemprego.

LUIZ CA R LO S ANGELOT TI

TIM lamentacaso da jornalista

Aoperadora TIM enca-minhou nota ao D i á-rio do Comércio l a-

mentando os problemasocorridos em seus serviçosque acabaram repercutin-do na Europa. Reportagemda edição de ontem destejornal, que reproduziu tre-chos de matéria da revistabritânica The Economist, re-lata as dificuldades que ajornalista Helen Joyce en-frentou no País, como perdade sinal do aparelho da TIMe demora no atendimento ena solução dos problemas.

Na nota, a TIM "lamenta oocorrido com a jornalistaHelen Joyce e reitera queutilizará as observaçõesapontadas pela usuária pa-ra aprimorar ainda mais

seus processos e seu aten-dimento, tanto via call cen-ter quanto em seus pontosde venda".

A operadora diz aindaque "já analisou o caso e ve-rificou que – por uma falhasistêmica – a linha da clien-te permaneceu ativa emsua base mesmo após o pe-dido de portabilidade nu-mérica, o que gerou co-branças indevidas".

Ainda segundo a TIM, ascobranças indevidas "já fo-ram canceladas, assim co-mo a linha da usuária, con-forme solicitado".

A companhia informa es-tar em contato com a jorna-lista Helen Joyce para expli-car o ocorrido e confirmar asolução de sua demanda.

Anfavea reclama dos impostosOnovo presidente da As-

sociação Nacional dosFabricantes de Veícu-

los Automotores (Anfavea),Luiz Moan, disse, ontem, que omercado brasileiro de veícu-los é altamente artificial porconta da tributação.

"Temos 30% dos impostosdiretos sobre o valor final",afirmou ele. Luiz Moan obser-vou ainda que, se o impostofosse calculado do valor líqui-do para o valor final, a cargaseria de 43%. "A conta é sim-ples: se um carro custa 100,com o desconto do imposto, ovalor vai a 70. Se considerar-mos esses 70 para chegar aos100, com a conta de maneiracorreta, chegaríamos a 43%",exemplificou.

Moan revelou que a Anfaveaestá estimando a carga tribu-tária incidente sobre um veí-culo em todo o seu período deuso. Segundo cálculos dele,setor tem uma carga de im-postos que supera sua partici-pação no Produto Interno Bru-to (PIB) brasileiro.

"Cada vez que abastece-mos, pagamos impostos, umavez por ano pagamos impos-tos mais impostos (IPVA). Te-nho impressão que a carga émais de 5% do que represen-tamos (como setor) do PIB.".Outra ação necessária, naavaliação do novo presidente

da Anfavea, é incentivar o se-tor de autopeças, para que anacionalização e a eficiênciados veículos sejam ampliadase atendam as metas do Inovar-Auto.

A rg en ti na – Moan informaque o setor defende o livremercado entre Brasil e Argen-tina a partir de junho, comoprevê o acordo entre os doispaíses. O governo argentino,entretanto, sinalizou que de-ve endurecer a posição e pres-sionar, junto ao brasileiro, pa-ra que haja cotas entre os doispaíses. "Teremos a reunião dealta cúpula entre Brasil e Ar-gentina esta semana e temoslevado ao governo o nosso po-

sicionamento. O governo sa-be que o acordo vale até junhode 2014 e que, em junho de2013, há a previsão do livre co-mércio", disse Moan. "A defe-sa do livre mercado, conformeestabelecido no acordo, é anossa posição", completou.

Moan reafirmou várias ve-zes que a meta para seu man-dato, até abril de 2016, é che-gar a um total de exportaçãoanual de 1 milhão de veículos eque negocia com o governo acriação de um programa paraque o País recupere a compe-titividade, o Exportar-Auto.

"Nós perdemos clientes porcausa de preços, e com peque-nas mudanças poderemos es-

tancar a queda de exportação.Vai ser minha luta pessoal ex-portar 1 milhão de veículos porano e não depende só da Anfa-vea", disse ele.

Sustentável – O novo presi-dente da Anfavea afirmou ain-da que a entidade também ne-gocia com o governo "um pro-jeto sustentável de recicla-gem de veículos".

No primeiro momento, se-gundo ele, seriam retirados"os veículos inservíveis", queestão em pátios. "É precisomelhorar ainda a legislaçãoque permita ao poder públicotirar a propriedade do carromais rapidamente." ( Es tad ãoConteúdo)

Alf Ribeiro/Folhapress

O novopresidente daassociação dosfabricantes,Luiz Moan,afirma:"Temos 30%dos impostosdiretos sobre ovalor final."

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terça-feira, 23 de abril de 201314 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O Brasil é o terceiro maior país do mercado mundialde higiene pessoal, perfumaria e cosméticos.economia

Um grande paísinvestindo na

higiene e belezaSegmento no Brasil faturou R$ 34 bilhões em 2012,

uma expansão de 15,6% em relação a 2011.

Ocrescimento daeconomia brasilei-ra nos últimos dezanos incluiu mais

de 30 milhões de brasileiros aomercado de consumo, o queprovocou mudanças expressi-vas nos hábitos diários destaparcela da população. O seg-mento de produtos de higienepessoal e de cosméticos rece-beu um enorme impulso com oaumento de consumo destesitens, o que levou o seu fatura-mento a R$ 34 bilhões em2012, com elevação de 15,6%sobre os R$ 29,4 bilhões regis-trados no ano anterior. Assim,a maioria das classes sociaispassou a adquirir produtosque não consumiam anterior-mente e a mudar de canais devarejo para comprá-los.

Atualmente, o Brasil é o ter-ceiro maior país dentro domercado mundial de higienepessoal, perfumaria e cosmé-ticos. Existem 2.329 empre-sas atuando no mercado bra-sileiro e, deste total, 20 sãoconsideradas de grande porte

com faturamento líquido su-perior à marca de R$ 100 mi-lhões, o que equivale a 73% dofaturamento do setor.

Para atender a um númerode consumidores que cresce auma taxa superior à do Produ-to Interno Bruto (PIB) do País,os maiores empreendimentosconcentram-se na região Su-deste, com um total de 1.445.(veja mais no quadro abaixo) . Osdados são da Associação Bra-sileira de Associação Brasilei-ra da Indústria de HigienePessoal, Perfumaria e Cosmé-ticos (Abihpec).

Pesquisa do Instituto Brasi-leiro de Executivos de Varejo(Ibevar) realizada entre de-zembro de 2012 e janeiro des-te ano com moradores da Ca-pital paulista mostrou que osconsumidores têm alguns há-bitos similares na aquisiçãodestes itens em relação ao ca-nal de vendas e na escolha deitens que oferecem mais prati-cidade. As diferenças nas es-colhas acentuam-se, porém,de acordo com o poder aquisi-tivo de cada classe social.Claudio Felisoni de Angelo,presidente do Ibevar, ressalta

que as camadas D e E buscamessencialmente produtos debaixo custo e maior praticida-de. Nas demais classes, o maisimportante são os atributosconveniência e praticidade.Na opinião de Angelo, "os pro-fissionais de varejo, ao conhe-cer os hábitos do consumidor,bem como o que determinasuas escolhas para a aquisi-ção de produtos de higiene ecosméticos, sem dúvida au-mentarão suas vendas, se-guindo a onda do crescimentodesse setor, que está em cur-va ascendente há dez anos".

Batizado A preferência e afrequência de uso de canais devarejo por extrato social paraaquisição de produtos de higie-ne pessoal e cosméticos, o le-vantamento entrev istouconsumidores de todas as ca-madas socioeconômicas emempresas de vendas diretas.Do total de entrevistados,28% pertenciam à classe A,31% eram da B, 21%, da C,11%, da D, e 9%, da E.

Frequências e preferências –Entre os entrevistados daclasse A, 31% declararam fre-quentar as farmácias enquan-

to 30% disseram preferir essetipo de estabelecimento. Nocaso dos supermercados, afrequência totalizou 24%, en-quanto a preferência ficou em21%. As lojas de shopping sãofrequentadas por 23%, mas27% disseram preferir essescanais. Os vendedores porta aporta são o canal escolhido por16% e 14% afirmaram queeles são seus preferidos. Ape-nas 6% frequentam as lojas debairro e 3% as classificaramcomo de sua preferência.

Na classe B, a internet é efe-tivamente utilizada para aaquisição de itens de beleza ehigiene por 15% dos pesquisa-dos enquanto 7% preferem ascompras via web. As farmá-cias são frequentadas por32% e 39% disseram preferiresse canal. O sistema de ven-da direta é utilizado por 26%,enquanto 28% apreciam maisessa modalidade de comer-cialização. No caso das lojasde shopping, 8% frequentamestes estabelecimentos e 7%afirmaram que são as que pre-ferem mais.

Entre a classe C, o canalcom mais destaque é o da far-mácia, que alcançou 37% emfrequência e 34% em prefe-rência. Os supermercados eas vendas diretas registra-ram empate, pois 17% destacamada da população com-pra com frequência em am-bos os ramos do varejo. Noentanto, quando escolhem ocanal de compra de sua pre-ferência, 28% ficam com asvendas diretas e 14% gostam

de se deslocar ao supermer-cado. Em seguida, estão a in-ternet, com 11% dos acessose 7% da preferência, e as lo-jas de bairro, empatadas com9% nos dois quesitos.

No caso da classe D, os su-permercados estão em pri-meira posição em frequência(37%), seguidos de venda di-reta (21%), farmácia (19%),lojas de bairro (17%), lojas deshopping (3%) e internet(3%). A preferência destesegmento ficou com os su-permercados e as vendas di-retas (27), lojas de bairro(24%), internet (7%).

Entre os entrevistados dosegmento E, o supermercadoé o canal frequentado por 44%dos entrevistados, seguidopor farmácia (30%) e venda di-reta (18%), lojas de bairro(4%) e internet (4%). Entre oscanais apontados como ospreferidos estão supermerca-

do (39%), farmácia (31%), in-ternet (13%), lojas de bairro(9%) e venda direta (8%).

Classificação – De acordocom o Ibevar, o levantamentofoi realizado levando-se emconta a estratificação de clas-se social segundo o critério doInstituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística (IBGE). Nele, aclasse A tem renda familiaracima de R$ 12,4 mil, ou acimade 20 salários mínimos; a da Bvaria de R$ 6,2 mil a R$ 12,4mil (entre dez e 20 mínimos); aC oscila de R$ 2,4 mil a R$ 6,2mil (de quatro a dez mínimos);a D vai de R$ 1,2 mil a R$ 2,4mil (de dois a quatro mínimos)e a E vai até R$ 1,2 mil, ou atédois mínimos.

Folhapress

Com a expansão daeconomia, população

passou a comprar itensde higiene e beleza que

não consumiam.

Paula Cunha

Lojistas estão maisconfiantes, dizFe c o m e r c i o S P.

Os empresários docomércio paulistanoestão mais

confiantes em relação aofuturo e à possibilidade denovos investimentos em

março. Pelo segundo mêsconsecutivo, o Índice deConfiança do Empresáriodo Comércio no Municípiode São Paulo (ICEC),medido pela Federação do

Comércio de Bens, Serviçose Turismo do Estado deSão Paulo (FecomercioSP),apresentou crescimento epassou de 117,1 para 121,8pontos (4%), em umaescala que varia de 0(pessimismo total) a 200(otimismo total).

Apesar de o ICEC terapurado avanço, osnúmeros mostraram queas percepções sobre ascondições econômicas esetoriais não são tãootimistas. De acordo com

informações da federaçãorepresentativa docomércio, parte disso sedeve à desaceleração docrescimento das vendas,aliado ao fraco nível deatividade econômica epressões inflacionárias.

A elevação do indicadorocorreu, principalmente, porcausa dos avanços em doisde seus subíndices. Houvecrescimento de 5,2% noÍndice de Expectativa doEmpresário do Comércio(IEEC) e de 6,1% no Índice de

Investimento do Empresáriodo Comércio (IIEC).

Por outro lado, o Índicedas Condições Atuais doEmpresário do Comércio(ICAEC) manteve-sepraticamente estável, comredução de 0,2%, o quesignifica menos otimismoem relação ao nível deatividade econômica. Essareação foi influenciadaprincipalmente pelascondições atuais daeconomia (CAE), cujadiminuição foi de 3,4%,

ao passar de 89,6 para86,6 pontos.

Em contrapartida,verificou-se crescimentode 2,2% no item quemede a confiança doscomerciantes em relaçãoàs condições atuais dopróprio setor (CAC). Outroavanço percebido foi naavaliação das condiçõesatuais da própria empresa(CAEC), que registrouaumento de 0,5%alcançando 108,2 pontos.(Agências)

Pablo de Souza/LUZ

Nos supermercados sãorealizadas as compras deprodutos do segmentopor 24% dos entrevistadosda classe A.

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terça-feira, 23 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

BBVA BRASIL BANCO DE INVESTIMENTO S.A.CNPJ: 45.283.173/0001-00 - NIRE: 3530018366-5Assembleia Geral Extraordinária de 12.11.2012

DATA, HORA E LOCAL: Aos 12 (doze) dias do mês de novembro de 2012, às 11:00 horas, na sede social, no Estado de São Paulo, naCidade de São Paulo, na Rua Campos Bicudo, nº 98, 15º andar, sala I. CONVOCAÇÃO: Dispensada a publicação nos termos do artigo124, §4º, da Lei nº 6.404/76. LIVRO DE PRESENÇA: Presente a unanimidade dos acionistas da companhia, a saber: Banco BilbaoVizcaya Argentaria, S.A., representado por seus procuradores Erika Claro Glorigiano e Francisco Antonio de Pauli; e, EspanholaComercial e Serviços Ltda., representada por seu Diretor José Fernández. Presente, ainda, Marcos Rezende Fontes, advogado daCompanhia. COMPOSIÇÃO DA MESA: Presidente da Mesa: Francisco Antonio de Pauli; Secretária: Erika Claro Glorigiano. ORDEM DODIA: 1) alteração do endereço da sede social; 2) aumento do capital social. DELIBERAÇÕES: Dando início aos trabalhos, o Sr. Presidenteconvidou a mim, Erika Claro Glorigiano, para secretariar os trabalhos, o que foi aprovado pela unanimidade dos presentes. Em seguida,passaram a examinar a Ordem do Dia, ficando deliberado o que se segue: 1) Pela unanimidade dos acionistas, foi aprovada a alteraçãodo endereço da sede social que era na Rua Campos Bicudo, nº 98, 15º andar, sala I, na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo,passando a ser na Rua Campos Bicudo, nº 98, Conjunto nº 162, na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo; 2) Pelaunanimidade dos acionistas, foi aprovado o aumento do capital social no valor de R$248.500,00 (duzentos e quarenta e oito mil equinhentos reais), com a emissão de 248.500 (duzentas e quarenta e oito mil e quinhentas) novas ações ordinárias nominativas, compreço de emissão fixado em R$1,00 (um real) cada, ficando aumentado o capital social de R$55.980.634,00 (cinquenta e cinco milhões,novecentos e oitenta mil, seiscentos e trinta e quatro reais), dividido em 55.980.634 (cinquenta e cinco milhões, novecentas e oitentamil, seiscentas e trinta e quatro) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal para R$56.229.134,00 (cinquenta e seis milhões,duzentos e vinte e nove mil, cento e trinta e quatro reais), dividido em 56.229.134 (cinquenta e seis milhões, duzentas e vinte e nove mil,cento e trinta e quatro) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. As ações ora emitidas são totalmente subscritas pelo acionistaBANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA S.A., integralizadas mediante a conversão e capitalização de crédito detido junto à Companhiae devidamente registrado na contabilidade da companhia em ingresso de 26.07.2012, tendo a acionista ESPANHOLA COMERCIAL ESERVIÇOS LTDA. renunciado ao seu direito de preferência para aquisição das novas ações. Tendo em vista a deliberação ora aprovada,fica alterado o art. 5º do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte redação: “ARTIGO 5º O Capital Social é de R$56.229.134,00(cinquenta e seis milhões, duzentos e vinte e nove mil, cento e trinta e quatro reais), dividido em 56.229.134 (cinquenta e seis milhões,duzentas e vinte e nove mil, cento e trinta e quatro) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.” Na sequência, o Sr. Presidentepropôs que fosse aprovado o texto consolidado do Estatuto Social da Companhia, considerando o novo capital social, a ser arquivado naJunta Comercial do Estado de São Paulo como documento anexo à ata desta Assembleia Geral Extraordinária, proposta que foi aprovadaà unanimidade. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu por encerrados os trabalhos, suspendendo antes asessão, para que se lavrasse a presente ATA que depois de lida e aprovada foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 12 denovembro de 2012. Assinaturas. Presidente da Mesa: Francisco Antonio de Pauli; Secretária da mesa: Erika Claro Glorigiano. Acionistas:Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A., representado por Erika Claro Glorigiano e Francisco Antonio de Pauli; e Espanhola Comerciale Serviços Ltda., representado por seu Diretor José Fernández. Certifico que a presente é cópia fiel da original devidamente transcritano livro próprio. Erika Claro Glorigiano. Secretária da mesa. JUCESP - Registro nº 81.374/13-6, em 22.02.2013. (a) Gisela SimiemaCeschin, Secretária Geral. ANEXO I - BBVA BRASIL BANCO DE INVESTIMENTO S.A. - ESTATUTO SOCIAL - CAPÍTULO I -DA DENOMINAÇÃO, SEDE E DURAÇÃO DA COMPANHIA. ARTIGO 1º - O BBVA BRASIL BANCO DE INVESTIMENTO S.A., companhiafechada, reger-se-á pelo presente estatuto e pelas disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis. ARTIGO 2º -A Companhia tem sede e foro na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo, podendo por deliberação da Diretoria instalar, alterarendereço ou extinguir filiais, unidades administrativas ou escritórios em qualquer localidade do território nacional ou do exterior. ARTIGO3º - O prazo de duração da Companhia é indeterminado. CAPÍTULO II - DO OBJETO DA COMPANHIA. ARTIGO 4º - A Companhiatem por objeto a prática de operações de investimento, administração de carteira de valores mobiliários, fundos de investimento,participação ou financiamento a prazo médio e longo, para suprimento de capital fixo ou de movimento de empresas do setor privado,mediante aplicação de recursos próprios e coleta, intermediação e aplicação de recurso de terceiros, podendo praticar todas as operaçõesativas, passivas e acessórias conforme disposições legais e regulamentares vigentes. Parágrafo único. A sociedade poderá participar deoutras sociedades na qualidade de sócia, acionista ou quotista. CAPÍTULO III - DO CAPITAL SOCIAL E DAS AÇÕES. ARTIGO 5º -O Capital Social é de R$56.229.134,00 (cinquenta e seis milhões, duzentos e vinte e nove mil, cento e trinta e quatro reais), dividido em56.229.134 (cinquenta e seis milhões, duzentas e vinte e nove mil, cento e trinta e quatro) ações ordinárias nominativas, sem valornominal. Parágrafo primeiro. A Companhia poderá emitir ações preferenciais de uma ou mais classes, observados os limites de 50%(cinquenta por cento) para cada espécie. Parágrafo segundo. Cada ação ordinária dará direito a 01 (um) voto nas deliberações dasAssembleias Gerais. Parágrafo terceiro. A Companhia poderá emitir títulos múltiplos de ações ou certificados que as representem.ARTIGO 6º - Na subscrição e integralização de ações, através de aumentos de capital social, serão observadas as seguintes condições:a) aos acionistas será assegurada a preferência para a subscrição do aumento de capital na proporção do número de ações quepossuírem, devendo tal faculdade ser exercida dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do aviso das condições de preferênciamediante editais publicados de acordo com a lei, observado o disposto no parágrafo único deste artigo; b) as ações emitidas serãocolocadas pelo preço estabelecido conforme o disposto no art. 170, §1º, da Lei nº 6.404/76; c) a parcela de integralização inicialobservará os percentuais fixados pela Assembleia Geral, na forma da lei; d) por ocasião de cada emissão de ações, a Assembleia Geralestabelecerá o prazo para integralização, que não poderá ser superior a 01 (um) ano. Parágrafo Único. A não realização, pelo acionista,nas condições previstas no Boletim de Subscrição, de qualquer prestação correspondente às ações subscritas, importará, de pleno direito,

independentemente de aviso ou notificação, na constituição dele em mora, sujeitando-o ao pagamento do valor da prestação acrescidode correção monetária pelo índice que melhor refletir a inflação, eleito pela Companhia, multa de 10% (dez por cento) e juros demora de 6% (seis por cento) ao ano sobre o total da dívida. CAPITULO IV - DA ADMINISTRAÇÃO. ARTIGO 7º - A Companhia seráadministrada por uma Diretoria, na forma estabelecida neste Estatuto. CAPÍTULO V - DA DIRETORIA. ARTIGO 8º - A Diretoriacompor-se-á de um mínimo de 02 (dois) e um máximo de 20 (vinte) membros, sendo todos Diretores sem designação específica,acionistas ou não, residentes no País, eleitos pela Assembleia Geral de Acionistas, com mandato pelo prazo de 03 (três) anos, podendoser reeleitos, e bem assim, destituídos de seus cargos, a qualquer tempo, por decisão da mesma Assembleia. ARTIGO 9º - Durante aausência ou impedimento de qualquer Diretor, por lapso de tempo superior a 90 (noventa) dias corridos, competirá à Assembleia Geralde Acionistas indicar um substituto, devidamente qualificado e que satisfaça as condições legais o qual exercerá interinamente o cargoaté que cessem os motivos determinantes da substituição. Parágrafo único. No caso de se vagar por qualquer razão, qualquer dos cargosda Diretoria, a Assembleia Geral de Acionistas decidirá quanto ao preenchimento da vaga, exercendo neste caso, o substituto que foreleito, suas funções, até o término do mandato do substituído, quando deverá ser eleito novo Diretor em caráter efetivo. ARTIGO 10 -A Diretoria tem os necessários poderes para assegurar o funcionamento normal da Companhia, competindo aos seus membros demodo especial: a) exercer em conjunto ou individualmente as atribuições que lhes forem conferidas pelo presente Estatuto; b) exercera representação legal da Companhia ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, inclusive a de onerar ou alienar bens sociais móveisou imóveis não do ativo permanente, transigir e renunciar direito, confessar dívidas, conceder avais e fianças para terceiros; c) elaboraros relatórios e contas da administração submetendo-os à apreciação da Assembleia Geral de Acionistas, juntamente com asdemonstrações financeiras exigidas por lei. Parágrafo primeiro. Os atos e documentos em geral que importem em responsabilidadepara a Companhia ou exonerem terceiros de responsabilidade para com ela, inclusive a assinatura de contratos, documentos, papéisou instrumentos de qualquer natureza, deverão ser praticados ou firmados por 2 (dois) Diretores ou por 1 (um) Diretor e 1 (um)procurador, ou por 2 (dois) procuradores constituídos na forma do presente Estatuto. Para a prática de atos de mera rotinaadministrativa, poderá ainda a Companhia ser representada por um só procurador investido de poderes especiais nomeados comobservância deste Estatuto. Parágrafo segundo. Nos limites de suas atribuições e poderes, poderá a Diretoria, representada por 02(dois) de seus membros em exercício, nomear e destituir em nome da Companhia, procuradores com poderes específicos e com prazode vigência determinado, com exceção das procurações ad judicia, que terão prazo indeterminado. ARTIGO 11 - A Diretoria perceberáa remuneração que lhes for fixada pela Assembleia Geral, a qual poderá estabelecê-la de forma global. CAPÍTULO VI - DO CONSELHOFISCAL. ARTIGO 12 - O Conselho Fiscal será composto de 3 (três) membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não,e seu funcionamento apenas ocorrerá nos exercícios sociais em que for instalado pela Assembleia Geral a pedido de Acionistas,observando o disposto no artigo 161 e respectivos parágrafos da Lei nº 6404, de 15.12.76. ARTIGO 13 - À Assembleia Geral que tiverdeliberado a instalação e funcionamento do Conselho Fiscal caberá fixar a remuneração a que farão jus os membros em exercício,observadas as disposições legais pertinentes. Parágrafo Único. Os membros do Conselho Fiscal exercerão seus mandatos até arealização da primeira Assembleia Geral Ordinária que se seguir à respectiva eleição, podendo ser reeleitos, competindo-lhesdesempenhar as atribuições que lhes são conferidas por Lei. CAPÍTULO VII - DA ASSEMBLEIA GERAL. ARTIGO 14 - A AssembleiaGeral reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 4 (quatro) primeirosmeses seguintes ao término do exercício social e, extraordinariamente,sempre que os interesses sociais assim o exigirem. ARTIGO 15 - Na Assembleia Geral, os acionistas poderão ser representados porprocuradores constituídos que sejam também acionistas, administradores da Companhia ou advogados, devendo os respectivosinstrumentos especificar os poderes conferidos aos mandatários. ARTIGO 16 - A mesa que dirigirá os trabalhos das Assembleias Geraisserá presidida por qualquer Diretor, escolhido dentre os presentes à reunião. CAPÍTULO VIII - DOS BALANÇOS, RESULTADOS E SUADESTINAÇÃO. ARTIGO 17 - O exercício social coincidirá com o ano civil e terminará em 31 de dezembro de cada ano, ocasião emque se procederá ao levantamento do respectivo balanço geral da Companhia e as demonstrações financeiras prescritas em Lei.A Companhia poderá levantar balanços intercalares abrangendo períodos inferiores, iguais ou superiores a seis meses, a critério daDiretoria. Parágrafo primeiro. Os lucros líquidos verificados, após efetuadas as deduções e provisões legais, terão a seguintedestinação: a) 5% (cinco por cento) serão destinados ao Fundo de Reserva Legal, deixando tal destinação de ser obrigatória assim queo referido Fundo atingir o valor correspondente a, no mínimo, 20% do capital social; b) 5% (cinco por cento) no mínimo para dividendosaos acionistas; e c) o saldo remanescente terá o destino que for deliberado pela Assembleia Geral, atendidas as normas legais eestatutárias aplicáveis. Parágrafo segundo. A Companhia por deliberação ad referendum da Assembleia Geral, poderá fixar e mandarpagar dividendo semestral, trimestral ou mensal, os dois últimos por conta de Lucros Acumulados ou de reservas de lucros existentes noúltimo balanço anual ou semestral. Parágrafo terceiro. O pagamento de dividendos aprovados pela Assembleia Geral será realizado noprazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados da data da publicação da respectiva Ata, sendo certo que a distribuição das ações,provenientes de aumento de capital, será efetuada no prazo de 30 (trinta) dias contados a partir do registro na Junta Comercialcompetente. Parágrafo quarto. A Assembleia Geral de Acionistas poderá autorizar a distribuição de lucros aos acionistas a título de jurossobre o capital próprio, na forma da legislação aplicável, em substituição total ou parcial, ou em adição aos dividendos. CAPÍTULO IX -DA LIQUIDAÇÃO. ARTIGO 18 - A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos em lei ou por deliberação da Assembleia Geral.Parágrafo único. Compete à Assembleia Geral estabelecer o modo de liquidação, eleger os liquidantes e um conselho fiscal, que deveráfuncionar no período de liquidação. CAPÍTULO X - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS. ARTIGO 19 - Fica eleito o foro da Capital do Estado deSão Paulo, para dirimir dúvidas ou controvérsias oriundas deste Estatuto. ARTIGO 20 - Aos casos omissos aplicar-se-ão as disposições daLei nº 6404, de 15 de dezembro de 1976, bem como outras normas legais que lhe forem aplicáveis. Declaro que o texto acima constituio inteiro teor do Estatuto Social do BBVA BRASIL BANCO DE INVESTIMENTO S.A., consolidado por ocasião da Assembleia GeralExtraordinária, realizada em 12.11.2012. São Paulo, 12 de novembro de 2012. (a) Erika Claro Glorigiano - Secretária da mesa.

economia

Na rota da Embraer ,ensaio de

um voo britânico.

Osecretário de Estadopara Negócios da Grã-Bretanha, Vince Cable,

declarou ao jornal britânicoThe Sunday Telegraph que aEmbraer "está bastante inte-ressada" em investir em seupaís. Procurada, a Embraer in-formou que não comentaria oassunto.

Cable estará visitando oBrasil, por três dias, nesta se-mana. O objetivo da visita épromover a estratégia ae-roespacial do Reino Unido emaximizar as oportunidadespara as empresas britânicasno Brasil, tendo em vista que oPaís receberá a Copa de 2014e as Olimpíadas, conforme co-municado publicado ontem nosite da Secretaria britânica.

Entre os compromissos daviagem é destacada a visita deCable à Embraer, mas não seinforma sobre um potencial in-vestimento na Grã-Bretanha.O comunicado diz apenas queo objetivo da visita seria "iden-tificar o potencial das empre-sas britânicas para garantirnegócios em vários elos da ca-deia global de suprimentos". E

salienta que, atualmente, me-tade dos aviões comerciais domundo têm asas fabricadas noReino Unido.

A Secretaria lembra aindaprojeções que apontam paraum crescimento de 4,7% notráfego aéreo mundial até2030, o que significaria dobraras viagens aéreas nos próxi-mos 15 anos. "Como conse-quência, a indústria da avia-ção no Reino Unido tem poten-cial para um crescimento sig-nificativo nos próximos 20anos", disse.

Atualmente a Embraer temsua sede oficial na Europa emVillepinte, nas proximidadesdo Aeroporto Roissy Charlesde Gaulle, nos arredores deParis. Também em Paris, a uni-dade Le Bourget tem um cen-tro de serviços dedicado à fro-ta de jatos executivos. A Em-braer também tem presençafísica em Portugal. Em Évora,ao sul de Lisboa, mantém duasunidades, uma dedicada à fa-bricação de estruturas metáli-cas usinadas e a outra paraconjuntos em materiais com-postos. (Estadão Conteúdo)

Cresce a oferta dehotéis, mostra estudo.

Onúmero de unidadeshoteleiras lançadasno Brasi l cresceu

43% no ano passado em re-lação a 2011, segundo estu-do da Lopes: foram lança-dos 30 empreendimentos,somando 6.667 unidades,35 torres e R$ 2,1 bilhõesem VGV (Valor Geral deVendas). Avaliando a parti-cipação do VGV de hotéis nototal lançado no país, o seg-mento representa 3% domercado. Salas comerciaissão 16%. Os lançamentosresidenciais fazem os res-tante 81%.

Segundo a Lopes, even-tos esportivos como a Copae as Olimpíadas foram gran-des incentivadores do mer-cado hoteleiro. "Ainda há noPaís grande demanda porhotéis e flats, o que mantémuma perspectiva positivaem relação ao futuro do se-tor. Além das cidades esco-lhidas como sede dos gran-des eventos esportivos, ou-tras regiões também de-vem absorver essa oferta emanter a demanda emequilíbrio", afirma Mirella

Parpinelle, diretora geral deAtendimento da Lopes.

Distribuídas por 17 cida-des, as unidades hoteleirasestão concentradas na re-gião Sudeste, com desta-que para o Grande Rio de Ja-neiro que recebeu 1.663unidades, seguido da Re-gião Metropolitana de SãoPaulo (1.557) e Belo Hori-zonte (1.431).

Já os lançamentos de con-juntos comerciais repre-sentaram 16% das unida-des lançadas e 12% do nú-mero de empreendimen-tos. Com preço mediano pormetro quadrado em tornode R$ 8.500, a maioria dosconjuntos foi lançada nasregiões metropolitanas deSão Paulo e Rio: 54% do to-tal do País, ou 16 mil de 30mil unidades.

Foram lançados 163 em-preendimentos com 195torres somando VGV de R$11 bilhões. As regiões quemais receberam conjuntoscomerciais em relação a2011 foram: Recife, Santos,Campinas, Belo Horizonte eFortaleza. ( Fo l h a p r e s s )

Mais sitesindesejáveis

OProcon-SP ampliou em71 nomes sua lista desites que devem ser

evitados por consumidores nainternet, elevando o númerode endereços "não recomen-dados" para 275. Os sites fo-ram alvo de reclamações prin-cipalmente pela falta de en-trega de produtos a consumi-d o r e s e p o r n ã o t e r e msolucionado o problema.

O Procon afirmou não ter en-contrado registro dos endere-ços em órgãos oficiais, em jun-tas comerciais e no cadastrode domínio da internet, o queimpossibilita que a entidadefaça a mediação de soluçõespara os problemas apresenta-dos por consumidores.

Segundo o diretor executivodo Procon-SP, Paulo ArthurGóes, os endereços foram de-nunciados ao Departamentode Polícia de Proteção à Cida-dania e ao Comitê Gestor daInternet, que controla o regis-tro de domínios no País.

A lista dos sites pode seracessada em h t t p : / / w w w. p r o -c o n . s p . g o v. b r . (Fo l h a p r e s s )

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terça-feira, 23 de abril de 201316 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

As demonstrações financeiras completas foram publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 23/04/2013.Joarez Baida - Contador - CRC/PR - 048327/O-7 “S” SP

Balanço patrimonial em 31 de dezembro - Em milhares de reais Demonstração dos resultados dos exercícios findosem 31 de dezembro - Em milhares de reais

r

Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, compostas pelo Balanço patrimonial e Demonstração doresultado. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado.

São Paulo, 23 de abril de 2013.A Diretoria.

Ativo 2012 2011CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 1.205 41

Não circulantePartes relacionadas 48.733Investimentos 4.664.035 4.016.770

4.664.035 4.065.503

Total do ativo 4.665.240 4.065.544

Passivo e patrimônio líquido 2012 2011CirculanteImposto de renda e contribuição social 519Dividendos a pagar 29.739 50.776

29.739 51.295Não circulantePartes relacionadas 519Outros passivos 9.506 5.801

10.025 5.80139.764 57.096

Patrimônio líquidoCapital social 3.527.804 2.889.802Reserva de capital 186.155 186.135Reserva de lucros 675.882 873.860Ajustes de avaliação patrimonial 235.635 58.651

4.625.476 4.008.448Total do passivo e patrimônio líquido 4.665.240 4.065.544

2012 2011Resultado de participações societáriasEquivalência patrimonial (111.650) 177.647

(111.650) 177.647Resultado operacionalDespesas gerais e administrativas (3.574)Impairment de investimentos (76.664)

Resultado operacional líquido (191.888) 177.647Resultado financeiroDespesas financeiras (6.069)Receitas financeiras 2.670

Resultado financeiro líquido (6.069) 2.670Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda eda contribuição social (197.957) 180.317Imposto de renda e contribuição socialCorrente (519)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (197.957) 179.798Lucro líquido (prejuízo) por ações do capitalsocial no final do exercício - (em reais) (170,91) 179,26

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

PROCESSO Nº 2055/2013 - PREGÃO Nº 010/2013RESUMO DE EDITAL

ARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto-SP, fazsaber que se acha aberto até as 14h30min do dia 08 de maio de 2013, oPregão nº 010/2013, do tipo menor preço por item, que tem por objeto acontratação de empresa do ramo pertinente para fornecimento com entregaparcelada de aproximadamente 43.482 litros de Leite de vaca fluido,pasteurizado e homogeneizado, e 446.200 unidades de Pão francês. Maioresinformações no Dep. de Licitações pelo fone/fax (18) 3704-8505, pelo [email protected], ou ainda no Edital completo no websitewww.pereirabarreto.sp.gov.br.

Pereira Barreto-SP, 22 de abril de 2013.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito

A empresa JDM Manutenção e Reforma em Edificações Ltda.-ME, situada em São Paulo/SP à RuaCandeeiro, 237 fundos, Vila Nova Mazzei, CNPJ 04.773.758/0001-13, comunica o extravio de 5 talões denota fiscal de serviços série A, sendo que do nº 01 ao 13 foram preenchidas e do nº 14 ao 250 em branco.

A Empresa MARCELO QUINTINO –ME, CNPJ: 08.743.730/0001-94 e CCM: 3.619.261-9, comunica o extravio de NF Série A - Simplificada, de nºs 197 e 198 - primeira via. Notasfiscais não utilizadas - AIDF 389.

Fazenda Palmeiras do Ricardo S/ACNPJ nº 61.206.314/0001-30 - NIRE nº 35.300.036.531Edital de Convocação de Assembleia Geral OrdináriaEdital de Convocação de Assembleia Geral Ordinária

Ficam convocados os Senhores Acionistas da Companhia a comparecerem à Assembleia GeralOrdinária, a se realizar em 30 de Abril de 2013, às 11:00 h na sede social, à Alameda Campinasnº 463, 8º andar - São Paulo/SP, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (a) Relatório daDiretoria, Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras do exercício social encerrado em 31/12/2012;(b) Destinação do Resultado; (c) Proposta para distribuição de dividendos; (d) Outros assuntos.Os documentos relativos às matérias em pauta estão à disposição dos Acionistas para consulta, na sedeSocial, em atenção ao dispoto no art. 133 da Lei nº 6.404/76.

São Paulo, 18 de Abril de 2013Raul Raphael Saigh - Diretor Superintendente

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terça-feira, 23 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

SÃO PAULO TRANSPORTE S.A.CNPJ nº 60.498.417/0001-58

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2012

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ENCERRADAS EM DEZEMBRO (em milhares de reais) DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PASSIVO A DESCOBERTO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2012 - (em milhares de reais)

SÃO PAULO TRANSPORTE S.A.CAPITAL AUTORIZADO: R$ 1.966.770.254,00

CAPITAL SUBSCRITO: R$ 1.293.931.242,00 INTEGRALIZADO: R$ 1.293.931.242,00C.N.P.J. 60.498.417/0001-58

(VINCULADA A SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES)

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DIRETORIA

PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARECER DO CONSELHO FISCAL

A São Paulo Transporte S/A – SPTrans, Empresa vinculada à Secretaria Municipal de Transportes - SMT, criada em 08 de março de 1995, sucessora da Companhia Municipal de Transportes Coletivos - CMTC, é responsável pelo planejamento, gerenciamento e fi scalização do Sistema de Transporte Coletivo Público Urbano da cidade de São Paulo. A Diretoria da SPTrans, atendendo às determinações legais e estatutárias, submete à apreciação e aprovação da Assembleia Geral as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, acompanhadas dos pareceres dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal. São Paulo, 31 de dezembro de 2012.

Capital Reserva de capital Reseva de Prejuízos Adiantamento para social realizado Doações e subvenções p/investimento reavaliação acumulados aumento de capital TotalSALDOS EM 2010 1.274.334 2.714 63.958 (2.086.700) 16.824 (728.870)Ajustes de exercícios anteriores – – – (207) – (207)Incorporação dos adiant. p/ aumento de capital 19.597 – – – (19.597) –Adiantamento para futuro aumento de capital – PMSP – – – – 5.672 5.672Resultado do exercício – – – 230.916 – 230.916

SALDOS EM 2011 1.293.931 2.714 63.958 (1.855.991) 2.899 (492.489)Adiantamento para futuro aumento de capital – PMSP – – – – 5.551 5.551 Realização da Reserva de Reavaliação – – (2.857) – – (2.857) Resultado do exercício – – 25 – 25

SALDOS EM 2012 1.293.931 2.714 61.101 (1.855.966) 8.450 (489.770)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

ATIVO Notas 2012 2011CIRCULANTE 142.273 136.929 Disponibilidades 4 30.791 5.864 Disponibilidades gerenciadas 3.2 e 4 12.853 22.879 Contas a receber 77.610 83.709 Contas a receber gerenciadas 3.2 140 9.573 Outros créditos 5 23.524 20.431 Despesas do exercício seguinte 90 18 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.735) (5.545)

NÃO CIRCULANTE 146.693 150.645 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 31.493 33.650

Depósitos judiciais 29.617 33.211 Outros créditos 1.876 439

INVESTIMENTOS 64 64

IMOBILIZADO 6 114.590 116.313

INTANGÍVEL 546 618

TOTAL DO ATIVO 288.966 287.574As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

PASSIVO Notas 2012 2011CIRCULANTE 411.507 451.392 Fornecedores 29.035 34.188 Empréstimos e fi nanciamentos 7 2.462 3.331 Obrigações trabalhistas 23.341 20.812 Parcelamentos consolidados – INSS 3.569 4.886 Parcelamentos consolidados – OUTROS 8.182 1.158 Contribuição social a pagar 8 244.991 256.650 Outras exigibilidades 9 70.692 83.532 Outras exigibilidades gerenciadas 3.2 e 10 12.993 32.452 Provisão para férias e encargos sociais 16.242 14.383NÃO CIRCULANTE 367.229 328.671 Empréstimos e fi nanciamentos 7 9.477 12.151 Parcelamentos consolidados – INSS 146.056 141.045 Parcelamentos consolidados – OUTROS 35.940 14.710 Créditos de acionistas 12 17.765 17.765 Provisão para passivos contingentes 11 157.991 143.000PASSIVO A DESCOBERTO (489.770) (492.489) Capital social realizado 13 1.293.931 1.293.931 Capital social autorizado 1.966.770 1.966.770 Capital a subscrever (672.839) (672.839) Reserva de capital 2.714 2.714 Reserva de reavaliação 61.101 63.958 Adiantamentos para aumento de capital 8.450 2.899 Prejuízos acumulados (1.855.966) (1.855.991)TOTAL DO PASSIVO 288.966 287.574

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Notas 2012 2011Receita bruta operacional Gerenciamento do Sistema 3.1 276.469 255.349 Receita de locações 5.387 7.501 281.856 262.850

PASEP (5.331) (4.546) COFINS (24.553) (20.939)Impostos incidentes sobre as receitas : (29.884) (25.485)Receita líquida 251.972 237.365Custo dos serviços prestados : com pessoal (135.875) (122.731) com materiais (2.334) (2.471) com utilidades e serviços (20.697) (19.728) com manutenção e reparos (1.122) (1.481) gerais e administrativos (148) (102) depreciações / amortizações (311) (388) (160.487) (146.901)Resultado bruto 91.485 90.464Receitas (despesas) operacionais: com pessoal (74.592) (106.362) com materiais (790) (938) com utilidades e serviços (20.110) (20.535) com manutenção e reparos (1.113) (838) gerais e administrativas (25.466) (29.582) outras (16.388) (1.790) depreciações / amortizações (1.983) (1.863) (140.442) (161.908)Resultados fi nanceiros: Receitas 15.651 14.827 Despesas (33.449) (35.246) (17.798) (20.419)Outros resultados: Outros resultados operacionais 9.799 195

Itens extraordinários: Receitas diversas 8 59.200 357.137 Despesas diversas (3.066) (372) 56.134 356.765Resultado líquido operacional (822) 265.097Outras receitas (despesas) 2.304 (3.048)Resultado líquido 1.482 262.049Distribuição de resultados:Provisão para Imposto de Renda e demais Contribuições sobre o Resultado (1.456) (31.133) Resultado líquido do exercício 26 230.916Resultado por lote de mil ações integralizadas: 0,00 1,99

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Nota 2012 2011Fluxos de caixa das atividades operacionaisRecebimento de cliente 254.020 222.605Pagamentos a empregados (177.424) (148.803)Pagamentos a fornecedores (226.300) (202.304)Caixa gerado pelas operações 231.497 165.491Juros pagos (5) (2)Imposto de renda e contribuição social pagos (3.679) (6.126)Impostos incidentes sobre receitas (PASEP e COFINS) pagos (36.130) (31.615)Impostos e contribuições retidas na fonte – responsabilidade de terceiros (25.042) (21.779)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 16.937 (22.533)

Fluxos de caixa das atividades de investimentoVenda de ativo imobilizado 6.034 –Juros recebidos 1.349 942Dividendos recebidos 24 5

Caixa líquido usado nas atividades de investimento 7.407 947

Fluxos de caixa das atividades de fi nanciamentoRecebido pela emissão de ações / adiantamento de capital 5.551 5.672Pagamento de passivo por empréstimo (4.968) (5.442)

Caixa líquido usado nas atividades de fi nanciamento 583 230

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 24.927 (21.356)Caixa e equivalentes de caixa no início do período 5.864 27.221Caixa e equivalentes de caixa ao fi m do período 4 30.791 5.864

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DESCRIÇÃO Notas 2012 20111 – RECEITAS Prestação de serviços 276.469 255.349 Provisão p/ devedores duvidosos – Reversão/(Constituição) 9.774 73 Resultados extraordinários 59.200 357.137 Não Operacionais 2.304 (3.048) 347.747 609.511

2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Materiais consumidos (3.123) (3.409) Custo dos serviços vendidos (18.362) (17.963) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (56.179) (45.400) Perda/Recuperação de valores ativos (3.066) (372) (80.730) (67.144)

3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1+2) 267.017 542.367

4 – RETENÇÕES Amortização (287) (255) Depreciação (2.008) (1.996)

(2.295) (2.251)

DESCRIÇÃO Notas 2012 20115 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3+4) 264.722 540.116

6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Dividendos de investimentos avaliados ao custo 24 5 Outras receitas/despesas fi nanceiras 13.313 13.387 Receitas fi nanceiras 1.349 777 Receitas de Aluguéis 5.387 7.501

20.073 21.670

7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 284.795 561.786

8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Pessoal e encargos 207.715 226.152 Honorários da diretoria 2.751 2.941 Impostos, taxas e contribuições 31.794 58.556 Juros e aluguéis 42.509 43.221 Resultado do exercício 26 230.916 284.795 561.786

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

ROBERTO LUCCA MOLINDiretor de Infraestrutura

PEDRO LUIZ DE BRITO MACHADODiretor de Planejamento de Transportes e de Gestão Corporativa

MAURICIO LIMA FERREIRADiretor de Gestão de Tecnologia da Informação e Receita

JOÃO SIDNEY DE ALMEIDADiretor de Gestão do Sistema Contratado

1. CONTEXTO OPERACIONAL A São Paulo Transporte S.A., sociedade anônima de economia mista, constituída pelo Decreto - Lei Muni-cipal nº 365 de 10 de outubro de 1946, tem por objetivo o planejamento, a fi scalização e o gerenciamento do serviço público de transportes coletivos de passageiros, exceto o metroviário, conforme as leis que disciplinam a matéria.As demonstrações contábeis da Sociedade devem ser interpretadas dentro do contexto em que a empresa atua como agente do poder público municipal, o que limita a forma de condução da política de obtenção e gestão de seus recursos econômico-fi nanceiros.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e a

legislação societária, (Lei 6.404/76 com modificações introduzidas pela Lei 11.638/07 e suas alterações posteriores pela Lei nº 11.941/08 e pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronuncia-mentos Contábeis – CPC) estando as principais práticas contábeis descritas na Nota 3 e estão sendo apresentadas de forma comparativa às demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2011.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS3.1) As receitas e despesas são apropriadas obedecendo ao regime de competência, os recursos rece-bidos e utilizados para aquisição do imobilizado são registrados diretamente contra o resultado.

No total das receitas de Gerenciamento do Sistema está contida a remuneração pelos serviços prestados à Prefeitura do Município de São Paulo pelo gerenciamento operacional, bem como pela remuneração dos custos do gerenciamento das receitas e pagamentos comuns ao Sistema Integrado e aos Serviços Complementares de fiscalização e planejamento operacional, conforme artigo 27 § 2º e 3º da Lei 13.241 de 12/12/2001.

A Sociedade não possui valores em seus ativos e passivos não circulantes que necessitem de ajustes a valor presente.

As transações da Sociedade com seu acionista majoritário são efetuadas em condições diferentes às que seriam aplicadas entre partes não relacionadas, uma vez que no preço dos serviços prestados não está contido lucro.3.2) Desde a edição da Lei Municipal nº 11 037 de 25/07/1991 revogada pela Lei Municipal nº 13.241 de 12 de dezembro de 2001, a arrecadação tarifária do Serviço de Transporte Coletivo Público de Passa-geiros, nos Subsistemas Local e Estrutural, bem como suas respectivas remunerações, não produzem efeitos nos resultados e patrimônio, em razão da Sociedade ser apenas gestora de tais recursos.

Semelhante tratamento é também dispensado ao “Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros” - instituido pelo Decreto Municipal nº 42.184 de 11/07/2002.

3.3) Ativo circulante 3.3.1) Aplicações financeiras – (recursos próprios) são registradas ao custo acrescido dos rendimentos

auferidos até a data do balanço, de acordo com as taxas pactuadas com as instituições financeiras, até o limite de seu valor de mercado.

3.3.2) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – constituída em montante considerado suficiente para cobrir eventuais perdas com valores a receber.

3.3.3) Demais ativos – são apresentados pelo menor valor entre o custo ou realização, incluindo, quan-do aplicável, os rendimentos e variações monetárias auferidas.

3.3.4) Contas gerenciadas – são contas administradas pela Sociedade, onde os recursos registrados são pertencentes a terceiros, tal como menciona a nota explicativa nº 3.2)3.4) Ativo não circulante

3.4.1) Investimentos – são registrados pelo custo de aquisição. 3.4.2) Imobilizado – é demonstrado pelo custo de aquisição ou construção corrigido até 31 de dezembro de 1995,

acrescido de reavaliação parcial (dos imóveis e veículos) efetuado em 1988 conforme laudo emitido pela Enge-val – Engenharia de Avaliações S/C Ltda., e deduzido da depreciação acumulada, calculada pelo método linear, utilizando-se as taxas que levam em consideração a vida útil econômica dos bens, conforme mencionado na nota explicativa nº 6. A Sociedade não identifi cou valores contábeis excedentes aos de mercado.

3.4.3) Intangível – grupo que registra os programas de computadores e licenças de uso, cujos saldos são amortizados pelo prazo de cinco anos. 3.5) Passivos circulante e não circulante

3.5.1) Passivos circulante e não circulante São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos cor-

respondentes encargos e das variações monetárias incorridas, previstas contratual ou legalmente. Os passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos em reais à taxa cambial divulgada pelo Banco Central do Brasil, na data do Balanço. As variações monetárias e cambiais são reconhecidas diretamente no resultado do exercício.

3.5.2) Provisões para contingências Constituídas com base na análise das contingências, levando-se em conta os riscos e estimativas, sendo

consideradas adequadas pela administração e seus assessores jurídicos para cobrir eventuais perdas, conforme mencionado na nota explicativa 11.

4. DISPONIBILIDADES A Sociedade por força de dispositivos contratuais e legais gerencia recursos fi nanceiros próprios e de tercei-

ros, compondo-se o item “Disponibilidades” dos seguintes valores:Descrição 2012 2011

(I) DISPONIBILIDADES - RECURSOS PRÓPRIOS - Saldos bancários 3.911 1.429 Aplicações financeiras 26.880 4.435 Caixa e equivalentes de caixa 30.791 5.864

(II) DISPONIBILIDADES GERENCIADAS - RECURSOS DE TERCEIROS Saldos bancários: Sistema Municipal de Transporte Coletivo 5.381 4.283 Serviço de Transporte Coletivo Público - Decreto nº 42.184/02 119 3 Aposentadoria complementar 64 – UMES/UNE Bilhete Único Escolar 60 50 5.624 4.336 Aplicações financeiras: Programa de corredores 6.941 278 Aposentadoria complementar 142 388 UMES/UNE Bilhete Único Escolar 119 273 Serviço de Transporte Coletivo Público - Decreto nº 42.184/02 27 17.604 Total aplicações financeiras 7.229 18.543 12.853 22.8795. OUTROS CRÉDITOS

Descrição 2012 2011 Sistema Municipal de Transportes Coletivos 9.576 9.576 Impostos a recuperar 7.854 5.621 Créditos de funcionários 1.501 1.157 INSS a reembolsar 555 555 Outros 4.038 3.522 23.524 20.4316. IMOBILIZADO 2012 2011 custo taxas (%) anuais corrigido depreciação líquido líquido de depreciação Terrenos e edificações 136.942 (26.907) 110.035 111.053 De 1,67 a 7,69 Veículos 79.783 (75.721) 4.062 3.992 De 5,26 a 50,00 Máquinas/Equipamentos 10.216 (8.243) 1.973 2.490 10 Móveis e utensílios 2.829 (2.139) 690 780 10 Outros bens 4.875 (1.701) 3.174 3.342 De 4,00 a 20,00 Provisão para perdas (5.344) (5.344) (5.344)

229.301 (114.711) 114.590 116.313

7. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Referem-se a empréstimo e fi nanciamento, mantidos com o Banco do Brasil S.A., em consonância com a

Resolução do Senado Federal nº 98 – 1992 publicada no D.O.U. de 29 de dezembro de 1992, vinculadas a moeda estrangeira, com taxas que variam de 2 a 8% a.a. acrescido da variação cambial.

8. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A PAGAR Decorrente do resultado positivo apurado nos exercícios de 1991 a 1993 é objeto de contestação judicial

contra a União, em razão de a Sociedade entender que a exigibilidade da mesma não é devida sobre o lucro infl acionário. A decisão do Superior Tribunal de Justiça – STJ foi favorável à Sociedade e transitou em julga-do, mas o processo retornou a instancia de origem e foi remetido à Procuradoria da Fazenda Nacional, em 23 de novembro de 2009.

No ano de 2011 esta Sociedade foi intimada, nos Autos do Processo 96.0523707-5, a substituir a CDA nº 80.6.96.003981-38, reduzindo o valor da dívida relativa a apuração do exercício de 1991, em R$ 309.168 (trezen-tos e nove milhões cento e sessenta e oito mil reais), a valores de dezembro de 2010. O ajuste decorrente desta decisão, considerado como receita extraordinária, gerou apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da ordem de R$ 27.165 (vinte e sete milhões cento e sessenta e cinco

mil reais), valor este que esta sendo pago de forma parcelada. Quanto ao saldo remanescente de R$ 244.991, a Sociedade conservadoramente mantém atualização monetária e encargos moratórios.

9. OUTRAS EXIGIBILIDADES

Item 2012 2011 Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros - Lei 13.241/01 (1) 62.099 62.099 Obrigações tributárias 2.330 14.514 Outras 6.263 6.919 Totais 70.692 83.532 (1) Conforme citado na Nota 3.2), desde a edição da Lei Municipal nº 11 037 de 25/07/1991 substituída pela

Lei Municipal nº 13.241 de 12 de dezembro de 2 001, a arrecadação tarifária do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros, nos Subsistemas Local e Estrutural, bem como suas respectivas re-munerações, não produzem efeitos nos resultados e no patrimônio líquido, em razão da Sociedade ser apenas gestora de tais recursos.

10. OUTRAS EXIGIBILIDADES – GERENCIADAS

Item 2012 2011 Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros Decreto 42.184/02 (1) 146 17.608 Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros – Lei 13.241/01 5.332 4.267 Outras 7.515 10.577 Totais 12.993 32.452 (1) Conforme citado na Nota 3.2), desde a edição da Lei Municipal nº 11 037 de 25/07/1991 substituída pela

Lei Municipal nº 13. 241 de 12 de dezembro de 2001, a arrecadação tarifária do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros, nos Subsistemas Local e Estrutural, bem como suas respectivas re-munerações, não produzem efeitos nos resultados e no patrimônio, em razão da Sociedade ser apenas gestora de tais recursos.

Semelhante tratamento é também dispensado ao “Serviço de Transporte Coletivo Público de Passagei-ros” - instituído pelo Decreto Municipal nº 42.184 de 11/07/2002

11. CONTINGÊNCIAS A Sociedade possui os seguintes passivos contingentes:

Descrição 2012 2011tributárias:

Ação fiscal do INSS e compensação de tributos federais 83.479 94.118 cíveis: Processos movidos por terceiros contra a Sociedade objetivando indenização por perdas e danos. 59.283 44.545 trabalhistas: Ações impetradas por funcionários e ex-funcionários contra a Sociedade por controvérsias no cumprimento da legislação trabalhista em vigor. 15.229 4.337

Totais 157.991 143.000 A Administração da Sociedade fundamentada na opinião de sua Gerência Geral Jurídica constituiu provisão

para contingências em montante considerado sufi ciente para cobrir eventuais perdas.

12. CREDITO DE ACIONISTAS Valores relativos ao pagamento de fornecedores da Sociedade, efetuados pelo acionista majoritário, confor-

me Oferta Pública de Recursos a Credores do Município de São Paulo publicado no D.O.C. em Junho e Julho de 2008, com base na Portaria SF nº 101/2008 de 29 de Abril de 2008, através do qual as empresas deram quitação dos valores a receber da São Paulo Transporte S/A.

A forma como esta Sociedade efetuará o pagamento de tais importâncias à Municipalidade, aguarda defi ni-ção, por parte da Secretaria de Finanças da Prefeitura do Município de São Paulo.

13. CAPITAL SOCIAL REALIZADO O capital integralizado em 31de dezembro de 2012 é representado por 116.017.123.184 (cento e dezesseis bi-

lhões e dezessete milhões cento e vinte e três mil cento e oitenta e quatro) ações ordinárias sem valor nominal. A Prefeitura do Município de São Paulo detém 115.977.091.743 (cento e quinze bilhões novecentos e setenta

e sete milhões e noventa e um mil setecentos e quarenta e três) ações.

14. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A Sociedade possui acumulados, prejuízos fi scais e base negativa da Contribuição Social sobre o Lucro

Líquido a compensar, apurados até dezembro de 2009.

São Paulo, 28 de dezembro de 2012.

Os Membros do Conselho de Administração da São Paulo Transporte S/A, em cumprimento ao que estabelecem o inciso V, do artigo 142, da Lei nº 6.404, de 15 de de-zembro de 1976, e o inciso V, do artigo 11 do Estatuto Social, examinaram, em reunião ordinária realizada em 28 de março de 2013, o Balanço Patrimonial da Empresa, levantado em 31 de dezembro de 2012, e as respectivas Demonstrações dos Resultados, do Valor Adicionado, dos Fluxos de Caixa, das Mutações do Passivo a Descoberto, correspondentes ao exercício fi ndo na referida data, que se achavam acompanhadas das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis e do Relatório da Administração. Baseado no exame dessa documentação, bem como nos esclarecimentos prestados pela “Maciel Auditores & Consultores” e no Parecer emitido a respeito pelo Conselho Fiscal da Empresa de que as contas reúnem condições para serem apreciadas e aprovadas pelos Acionistas, o Conselho de Administração manifestou-se pelo encaminha-mento das referidas contas à Assembleia Geral dos Acionistas.

São Paulo, 28 de março de 2013.

Os Membros do Conselho Fiscal da São Paulo Transporte S/A, infra-assinados, no cumprimento de suas atribuições estabelecidas em Lei, procederam ao exame do Balanço Patrimonial da Empresa, levantado em 31 de dezembro de 2012, das respectivas Demonstrações dos Resultados, do Valor Adicionado, dos Fluxos de Caixa, das Mutações do Passivo a Descoberto e das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis que acompanham esses documentos, correspondentes ao exercício fi ndo na referida data. Com base no que foi observado nesse exame, bem como nas análises realizadas periodicamente nos Balancetes, e também considerando a opinião emitida no “Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis”, os Membros do Conselho Fiscal são de parecer que as citadas peças refl etem a situação das contas da Sociedade na mencionada data e reúnem condições para serem apreciadas e aprovadas pelos Acionistas.

São Paulo, 25 de março de 2013.WAGNER DELMO ABREU CROCE

PresidenteMARCOS SCARPI COSTA

MembroMARCIO ANTONIO BUENO

MembroÉLCITA RAVELLI

MembroWILSON ROBERTO DE LIMA

Membro

JILMAR AUGUSTINHO TATTO - PRESIDENTE DO CONSELHO

CARLOS GALEÃO CAMACHOGERSON LUIS BITTENCOURT MAGALI SERAVALLI ROMBOLI

VERA SOELI MION SALLES ROBERTO SUSUQUI

Aos Acionistas deSão Paulo Transporte S.ASão Paulo - SPExaminamos as demonstrações contábeis da São Paulo Transporte S.A, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstra-ções do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fl uxos de caixa para o exercício fi ndo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISA Administração da São Paulo Transporte S.A é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações fi nanceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTESNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento das exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, inde-pendentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fi ns de expressar uma opinião sobre a efi cácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.Base para Opinião com RessalvaA empresa apresenta um passivo de R$ 62.099 mil, sem alteração nos últimos exercícios, relativo ao Sistema de Transporte Coletivo Público de Passageiros, conforme

divulgado na nota explicativa nº 9, para o qual não foi possível através de teste alternativos de auditoria, formamos opinião a respeito, bem como, os possíveis refl exos sobre o patrimônio líquido.A empresa vem reconhecendo como custo dos seus serviços prestados de gerenciamento, valores vinculados diretamente ao Sistema de Transporte Coletivo de Passagei-ros, incluindo-os em seu faturamento, o que refl ete diretamente no resultado da empresa e consequentemente na respectiva tributação.OPINIÃO Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas, quando lidas em conjunto com as notas explicativas que as acompanham, apresentam adequadamente, em seus aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da São Paulo Transporte S.A em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fl uxos de caixa para o exercício fi ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.OUTROS ASSUNTOSDemonstração do valor AdicionadoExaminamos, também, a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), referente ao exercício fi ndo em 31/12/2012, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Auditoria dos valores referentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes ao exercício fi ndo em 31/12/2011, apresentados para fi ns de comparação foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório, datado de 27 de fevereiro de 2012, com modifi cações na opinião semelhantes as por nos apresentadas nesse relatório.

São Paulo, 27 de Fevereiro de 2013.MACIEL & AUDITORES INDEPENDENTES S/S ME 2 CRC RS – 005460/0-O – “S” – SPROGER MACIEL DE OLIVEIRA - 1CRC RS – 71.505/O-3– “S” - SP Responsável Técnico

ROSANGELA PEREIRA PEIXOTO - CRC RS – 65.932/O-7 – “S” – SP- Responsável Técnica

PEDRO LUIZ DE BRITO MACHADODiretoria de Planejamento de Transportes e Gestão Corporativa

SYLVIA MARIA SIESSERE SORDSuperintendência de Relações Corporativas

MAURO JOSÉ DE ARAUJO LIMAGerência de Controladoria - Contador CRC – 1SP 101.393/0-7

MARCELO CARDINALE BRANCODiretor Presidente

ELIZIÁRIO FERREIRA BARBOSADiretor de Serviços de Transporte

PAULO FEU DE BRITODiretor de Relações Internas

Page 18: DC 23/04/2013

terça-feira, 23 de abril de 201318 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

A Feira Brasileira de Brinquedos deve gerarfaturamento de cerca de R$ 1,4 bilhão ao setor.economia

Fabricante de brinquedos é só alegriaSegmento tem colhido frutos de medidas governamentais que contribuíram para o aumento da receita nos últimos anos.

Os fabricantesnacionais abremhoje a 30ª ediçãoda Abrin – Feira

Brasileira de Brinquedos,na Expo Center Norte, SãoPaulo, em clima de francootimismo e decomemoração. Neste ano,informou ontem aAssociação Brasileira dosFabricantes de Brinquedos(Abrinq), o segmento deveapresentar umfaturamento de R$ 4,3bilhões, 12% a mais que em2012. De acordo com aentidade representativa dosetor, os negócios fechadosna feira – da qualparticipam 180 expositores– representam um terço dofaturamento anual.

O momento atual éextremamente positivo,destacou o presidente daentidade, Synésio Batistada Costa, porque o setorestá se beneficiando da

elevação do Programa deIntegração Social eContribuição para oFinanciamento daSeguridade Social(PIS/Cofins) de 1% semdireito a crédito nasimportações de brinquedoe graças às comprasdo governo federal,lideradas pelo Ministérioda Educação (MEC) e peloFundo Nacional deDesenvolvimento daEducação (FNDE) para osalunos do EnsinoFundamental. No anopassado, essas aquisiçõestotalizaram 0,8% dototal fabricado; nesteano, espera-se quealcancem 3%.

Um fato que anima osfabricantes nacionais é aqueda nas importaçõesque foi de 3,8% no anopassado em relação a2011 – passando deUS$ 418,2 milhões paraUS$ 402,3 milhões.

Na opinião do presidenteda Abrinq, a população

ganhou consciência de quepode adquirir brinquedosnacionais de melhorqualidade.

Mercosul – Para explorarmelhor o momentopositivo, o segmentoinveste em um programade integração com ospaíses do Mercosul com oobjetivo de não apenasaumentar as exportaçõesmas também integrar asindústrias e instalar um

sistema decomplementaridade defabricação de partes, peçase componentes para fazerfrente às importações dosbrinquedos chineses.

O presidente da Abrinqlembrou que as medidasemergenciais de aumentoda alíquota de importaçãopara 35% implementadaspelo Brasil e pela Argentinae a autorização para que oMercosul proceda aatualização da Norma deFabricação de Brinquedos,batizada NM 300, tambémestão contribuindo para obom desempenho do setorno bloco.

Ainda estão pendentes asações para tornar definitivaa alíquota de 35% deimportação para todos ospaíses – o que inclui Uruguai,Paraguai e Venezuela –, paraestabelecer a alíquota deimportação para partes epeças de brinquedos a todose o reconhecimento mútuodos certificados deconformidade técnica.

3,8por cento é a

diminuição nasimportações, de

US$ 418,2 milhõesem 2011 para

US$ 402,3 milhõesno ano passado.

Paula Cunha ����������������� �

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terça-feira, 23 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Setepla Tecnometal Engenharia S.ACNPJ/MF Nº 61.683.330/0001-13

Demonstrações Financeiras–(Em Reais)

Ativo Notas 2012 2011Circulante / Caixa e Bancos 1 1.042.939,26 2.141.810,96Duplicatas a Receber 2 5.407.216,66 7.562.078,11Serviços a Faturar 3 13.963.888,66 16.352.594,24Aplicações Financeiras 97.457,66 65.704,11Impostos a Recuperar 4 1.003.936,17 170.311,08Despesas Pagas Antecipadamente 230.061,87 237.457,55Adiant. a Empregados e Outros Créditos 38.556,21 65.545,84Total do Ativo Circulante 21.784.056,49 26.595.501,89Não Circulante / Realiz. A Longo PrazoDepositos Judiciais 0,00 798.629,44Cauçõe Retidas por Clientes 27.258,29 25.730,28Precatórios a Receber 5 574.331,27 511.107,85Adiantamentos a Consórcios 29.078,48 553.912,20Outros Créditos 3.549.961,50

630.668,04 5.439.341,27Imobilizado 6 597.455,07 591.078,09Intangivel 7 748.299,20 544.903,45Total do Ativo Não Circulante 1.976.422,31 6.575.322,81Total do Ativo 23.760.478,80 33.170.824,70

Passivo Notas 2012 2011Circulante / Empréstimos e Financ. 8 1.996,85 7.937.855,39Fornecedores de Materiais e Serv. 9 2.292.162,83 1.616.408,89Ordenados a Pagar 10 0,00 268.147,30Obrig. Sociais e Fiscais a Recolher 11 6.493.248,85 4.356.447,44Férias a Pagar 12 1.093.411,33 596.295,90Outras Obrigações 13 632.741,88 689.738,92Total do Passivo Circulante 10.513.561,74 15.464.893,84Não Circulante / Débitos com Sócios 0,00 219.777,56Obrig. Sociais e Fiscais a Recolher 11 1.006.488,64 880.017,48Total do Passivo Não Circulante 1.006.488,64 1.099.795,04Patrimônio Liquido 15Capital 15.1 4.587.757,00 3.500.000,00Adtº para Futuro Aumento de Capital 15.2 11.080.000,00 1.080.000,00Reservas de Capital 15.3 4.316.650,84 4.407,84Reservas de Lucros 15.4 31.867,32 8.207,61Lucros Acumulados 15.5 0,00 12.013.520,37Prejuízos Acumulados 15.6 (7.775.846,74) 0,00Total do Patrimônio Liquido 12.240.428,42 16.606.135,82Total do Passivo 23.760.478,80 33.170.824,70

Notas 2012 2011Receita Líquida 16 44.339.722,88 42.624.190,07Custo dos Serviços Prestados 41.708.854,59 27.281.141,77Lucro Bruto 2.630.868,29 15.343.048,30(Despesas) Receitas OperacionaisDespesas Administrativas (7.360.285,02) (4.827.464,36)Despesas Financeiras (2.720.743,04) (1.852.703,72)Receitas Financeiras 186.680,75 209.015,48Tributárias (323.063,65) (129.906,97)Depreciações e Amortizações (189.304,07) (146.124,41)Outras Despesas e Receitas Operacionais – 576.167,26Lucro (Prej.) Operac. e Antes do IR e CS (7.775.846,74) 9.172.031,58Imposto de Renda e Contribuição Social – 3.127.811,97Lucro (Prejuizo) Líquido do Exercício (7.775.846,74) 6.044.219,61

Capital Reservas de Reservas de Adtoº.p/ Futuro Lucros Prejuízos PatrimonioDiscriminação Realizado Capital Lucros Aum. de Capital Acumulados Acumulados LiquidoSaldo em 31/12/11 3.500.000,00 4.407,84 8.207,61 1.080.000,00 12.013.520,37 0,00 16.606.135,82Ajustes de Exerc. Anteriores (14) - - - - (11.989.860,66) - 11.989.860,66Prejuizo do Exercício (15) - - - - - (7.775.846,74) 0,00Adiant. p/ Futuro Aum. de Cap. (15) - - - 10.000.000,00 - - 2.224.153,26Aumento de Capital (15) 1.087.757,00 - - - - - 1.087.757,00Aporte de Capital (15) - 4.312.243,00 4. - - - 312.243,00Constituição de Res. de Lucros (15) - - 23.659,71 - (23.659,71) - 0,00Saldo em 31/12/12 4.587.757,00 4.316.650,84 31.867,32 11.080.000,00 0,00 (7.775.846,74) 12.240.428,42

Fluxo de Caixa das Atividades OperacionaisLucro (Prejuizo) liquido do exercicio (7.775.846,74)Ajustes p/ reconciliar Lucro (Prej.) liq. do exerc. com ocaixa gerado pelas atividades opeacionais:

Depreciacão e Amortização 189.304,07Provisão para perdas no recebimento de creditos 151.151,16Aumento (redução) nos ativos operacionais:Contas a receber de clientes 2.154.861,45Despesas Antecipadas 7.395,68Serviços a Faturar 2.388.705,58Impostos a Recuperar (833.625,09)Ajuste de exercicios anteriores (11.989.860,66)Outros Créditos 4.648.982,11Aumento (redução) nos passivos operacionais:Fornecedores e outras contas a pagar 675.753,94Salários e Férias a pagar 228.968,13Impostos e Contribuições a recolher 2.263.272,57Outras Obrigações (276.774,60)Caixa gerado pelas atividades operacionais (8.167.712,40)Fluxo de caixa das Atividades de InvestimentosAplicações/Titulos e valores mobiliarios (31.753,55)Aquisição de ativo imobilizado e intangivel (399.076,80)Caixa gerado nas atividades de Investimentos (430.830,35)Fluxo de caixa das Atividades de FinanciamentoCaptação de empréstimos e financiamentos 15.916.374,10Pagamentos de Emprestimos e Financiamentos (23.816.703,05)Aporte de Capital 4.312.243,00Aumento de capital 1.087.757,00Adiantamento para Aumento de capital 10.000.000,00Caixa gerado das atividades de financiamento 7.499.671,05Redução de Caixa e Equivalentes de caixa (1.098.871,70)Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de CaixaCaixa e Equivalentes de Caixa no inicio do Período 2.141.810,96Caixa e Equivalentes de Caixa no fim do Período 1.042.939,26Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa (1.098.871,70)

Contexto Operacional-A Setepla Tecnometal Engenharia S.A, com sede em SP/SP; é hojeuma Sociedade Anônima de Capital Fechado que tem como objeto social (a) a prestação deserviços técnicos de engenharia, arquitetura e urbanismo no Brasil e no exterior; (b) elabo-ração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacio-nados com obras e serviços de engenharia, elaboração de anteprojetos, projetos básicos eexecutivos para trabalhos de engenharia; (c) preparo de especificações e licitações, assesso-ria a clientes na aquisição de bens e serviços; (d) acompanhamento, fiscalização, supervisãoe gerenciamento de obras de engenharia e inspeção de equipamentos, sem contudo executarconstrução;(e) desenvolvimento e absorção de tecnologias avançadas através de intercâmbiointernacional, via exportação, importação e assistência técnica, principalmente nas áreas desiderurgia, transportes, saneamento e energia; (f) geração de oportunidades de investimentosindustriais e de infra-estrutura;(h) participação em outras sociedades, na qualidade de quotistaou acionista.Alteração Societária-Os sócios decidiram em 19/09/12 através de instrumentoparticular, transformar o tipo societário da Sociedade, de sociedade empresária limitada parasociedade anônima, nos termos dos artigos 88 e seguintes da lei nº 6.404/76, mediante aconversão de 1 quota social para cada 20 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal etambém decidiram alterar a denominação da sociedade deSeteplaTecnometal EngenhariaLtda para Setepla Tecnometal Engenharia S.A. Os sócios através da AGE realizada em03/10/12 decidiram;(a) aprovação do aumento do capital social, mediante a emissão de novasações ordinárias nominativas, sem valor nominal;(b) aprovação da subscrição e integralizaçãodas novas ações ordinárias;(c) a criação do Conselho de Administração;(d) eleição dos mem-bros do Cons. de Administração; e (e) aprovação da reformulação do Estatuto Social. Nestequadro processou-se o ingresso na Cia.da empresaSener IngenieríaYSistemasBrasil S.Lsociedade limitada, constituída e regulada pelas leis espanholas, com sede em Las Arena--Guecho (Vizcaya-Espanha). Esta empresa fez um aporte de R$ 5.400.000,00 dos quais R$1.087.757,00 para aumento do capital social e o saldo, no valor de R$ 4.312.243,00 a ser des-tinado à conta de reserva de capital, a título de ágio.MensagemdaDiretoria-O ano de 2012caracterizou-se, em função da transformação da Sociedade e da alteração societária em umcaracterístico divisor das perspectivas empresariais daSeteplaTecnometal.A empresa deixade ser uma empresa limitada, contida no seu desenvolvimento por esta própria caracterizaçãoe pelas limitações dela decorrentes, para se tornar uma sociedade anônima com significativaparticipação de uma empresa internacional de porte substantivo. As características da capa-citação da SeteplaTecnometal e da Sener deverão permitir uma sinergia de alto significadoe contínua ampliação, ampliando assim a base de crescimento da SeteplaTecnometal, porseus elementos técnicos comprovados através de atuações em inúmeros diferentes países.As perspectivas de negócios foram consideradas dentro de um espírito altamente vinculadoàs previsões que é possível fazer, haja visto o setor de atuação da empresa, com as instabili-dades a ele inerentes, e a própria situação da economia nacional. A receita da empresa, quechegou a R$ 53 milhões no ano de 2012 foi a maior até hoje conseguida, o que permitiu, junta-mente à significativa capitalização da empresa que se acha demonstrada adiante, que fossemlevados a cabo diversos ajustes que os administradores julgavam necessário realizar e cujoresultado, fortemente negativo, foi possível então compensar. As expectativas para o ano de2013 são bastante positivas, uma vez que a empresa apresenta um “back log” de mais de R$70 milhões e que estará o ano inteiro trabalhando dentro de sua nova configuração societária,que deverá permitir uma alavancagem muito expressiva dos resultados.Estas são as expecta-tivas da Direção da Empresa, que esperamos ver plenamente consolidadas no exercício quese inicia.ApresentaçãodasDemonstraçõesFinanceirasAs demonstrações financeiras daempresa foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, tomando--se como base a Lei 6.404/76, aspectos das Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09 e em observânciaaos Pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e apro-vados pelo Conselho Federal de Contabilidade-CFC.Principais Práticas Contábeis-a.-Usode estimativas e julgamentos Na elaboração das demonstrações contábeis foram utilizadasestimativas e julgamentos para contabilizar certos ativos, passivos, receitas, despesas e tam-bém provisões necessárias, quando os mesmos não apresentavam condições específicas deprecisa avaliação.b.-Resultado das operações O resultado das operações é apurado em con-formidade com o regime de competência, sendo que a receita é apurada com base no estágiode execução dos projetos, independente do faturamento;assim sendo, a parcela dos serviçosexecutados e ainda não faturados é registrado em conta de serviços a faturar, com o conse-quente reconhecimento de suas receitas. c-Ativo Circulante e Não Circulante Os ativos sãoapresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentose as variações monetárias auferidas. d.-Permanente Intangível-Registra os bens incorpóreosadquiridos e destinados a manutenção das operações da sociedade; sendo registrados pelocusto histórico A amortização e calculada pelo método linear e as taxas utilizadas estão deacordo com a expectativa de sua vida útil, ou seja, o reconhecimentoda perda do valor do ativoao longo do tempo. Registra os bens corpóreos adquiridos e destinados a manutenção dasatividades da sociedade;sendo registrados pelo custo histórico.A depreciação e amortizaçãosão calculadas pelo método linear e as taxas utilizadas estão de acordo com a expectativa devida útil dos bens.e.-Passivo circulante e não circulante São demonstrados por valores conhe-

cidos ou calculáveis acrescidos dos encargos e das variações monetárias incorridas.1-Caixae Equivalentes de caixa-São representados por fundo fixo de caixa, saldos positivos emconta correntes de livre movimentação, aplicações financeiras com liquidez imediata que sãoprontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e com riscos insignificantesde mudança de valor, sendo avaliado ao valor justo e visa atender compromissos de caixa decurto prazo e não para investimentos e outros propósitos.2-Duplicatas a Receber-Os valoresa receber são registrados e mantidos pelo valor nominal dos títulos representativos destes cré-ditos e líquidos de ajuste a valor presente, sendo deduzidos da provisão de créditos incobráveispara cobrir eventuais perdas na sua realização. 31/12/2012 31/12/2011Valores a receber 5.407.216,66 7.716.728,44Créditos Incobráveis - (154.650,33)

5.407.216,66 7.562.078,113-Serviços a Faturar-E composto com base no estágio de execução dos projetos, indepen-dente do faturamento; assim sendo, a parcela dos trabalhos efetuados e ainda não faturadosé registrada nesta conta, com o conseqüente reconhecimento de suas receitas.4-ImpostosaRecuperar-Referem-se ao saldo de IR e CS retidos na fonte por clientes quando dos paga-mentos efetuados a sociedade. 31/12/2012 31/12/2011Imposto de Renda 772.184,27 20,89Contribuição Social 229.251,90 -Outros 2.500,00 170.290,19

1.003.936,17 170.311,085-Precatórios aReceber-Representa o valor a receber de precatórios conforme processo nº56/97 entre a Setepla e o DER;os quais já foram recebidos 7 parcelas de 10;sendo o saldo areceber composto das 3 parcelas restantes acrescidas de juros de 0,5% e variações da tabelade débitos Judiciais doTribunal de Justiça de São Paulo.Não Circulante 31/12/2012 31/12/2011Precatórios a receber 574.331,27 511.107,856-Imobilizado-São registrados pelo custo de aquisição e as depreciações e amor-tizações foram calculadas pelo método linear com base nas taxas anuais admitidaspela legislação fiscal, em função do prazo de vida útil dos bens. 7-Intangível-Sãogastos relacionados com a aquisição e o desenvolvimento de sistemas e licençaspara utilização de software, avaliados ao custo de aquisição e com amortização pelométodo linear levando-se em consideração o prazo estimado de benefícios, a partirdo momento em que estes benefícios começam a ser gerados e do reconhecimentoda perda do ativo ao longo do tempo. 8-Empréstimos e Financiamentos-Sãoempréstimos tomados de Bancos e Instituições Financeiras com a finalidade demanter equilibrado o fluxo de caixa da sociedade; e são atualizados pelos encargosincorridos ate a data do balanço. 9-Fornecedores de Materiais e Serviços-Sãovalores referentes a subcontratações de terceiros e colaboradores para execuçãodos serviços da sociedade e engloba também as despesas de materiais utilizadosem escritório. 10-Ordenados a Pagar-São valores de salários referentes á folhaCLT do mês de dezembro a ser pago em janeiro do próximo ano; sendo que emdezembro de 2012 os salários foram pagos dentro do próprio mês. 11-ObrigaçõesSociais e Fiscais a Recolher-E registrado pelo valor histórico do tributo a recolheracrescido de juros naqueles que estão em atrasos. A empresa aderiu ao programade parcelamento de impostos, facultado pela Lei nº 11.941/09, sendo que o saldoserá pago em 100 parcelas, mensais, iguais e consecutivas.Passivo Circulante 31/12/2012 31/12/2011Parcelamento Cofíns Lei 11.941/2009 163.496,08 127.982,88Imp. a Rec. (PIS,COFINS, ISS,CSLL, IRPJ) 4.124.076,46 4.026.378,04Outras obrigações 215.822,18 202.086,52Prov. de contrib. sobre serv. a Faturar / Pis 230.404,16 -Cofins 1.061.255,54 -ISS 698.194,43 -Total 6.493.248,85 4.356.447,44Não Circulante 31/12/2012 31/12/2011Parcelamento Cofins Lei 11.941/2009 1.006.488,64 874.205,16Outras Obrigações - 5.812,32Total 1.006.488,64 880.017,4812-Férias a Pagar-São reconhecidas de acordo com o regime de competência, acrescidasdos encargos sociais correspondentes.13-OutrasObrigações-Representam aluguéis a pagar,contas correntes de consórcios e outras contas á pagar. 31/12/2012 31/12/2011Aluguéis a Pagar 49.352,93 48.980,82Conta corrente de Consórcios 540.451,83 555.664,66Outras contas a pagar 42.937,12 79.948,16

632.741,88 684.593,6414-Ajustes de Exercícios Anteriores-E representado pelos valores abaixo: -Baixaneste ano de valores a receber relativo ao processo de repetição de indébito da

Carlos Antonio Navas Viani - Diretor GeralGuido Spadari Casanova- Diretor Geral Adjunto e Diretor Adm/Financeiro

Mario Sergio Lobo Pimentel - Diretor de ProduçãoKazuo Kamazaki - Diretor de Produção

Carlos Augusto Barbosa Hirsch - Diretor ComercialLuiz Carlos de Oliveria - Contador - CTCRC-1SP.123320/0-7

COFINS, tendo em vista sua desistência em decorrência a adesão ao parcela-mento facultado pela Lei 11.941/09 no valor de R$ 3.111.288,67-Ajuste de recei-tas consideradas como apropriadas a maior, no montante de R$ 7.571.495,09;conforme acertado entre os acionistas; -Baixa referente ao Proc. nº 91.0097891-4de Pis repetição de Indébito no montante de R$ 454.979,76; conforme acertadoentre os acionistas.-Baixa referente a depósitos Judiciais parcelamento IR/CS eIR s/LL exercício 1991 no montante de R$832.595,03; conforme acertado entreos acionistas.-Baixa de depósitos em contas de recursos diversos no montantede R$19.502,11; conforme acertado entre os acionistas. Total de Ajustes deExercícios Anteriores no exercício R$11.989.860,66 15-Patrimônio Líquido em31/12/12-15.1-Capital Social-O capital social, totalmente subscrito e integralizadoem moeda corrente nacional é de R$4.587.757,00, dividido em 4.587.757 açõesordinárias, nominativas, sem valor nominal conforme representado abaixo:Acionistas Número de Ações PercentualSener Ingenieria Y Sistenmas 2.202.122 47,999979%Sener Projetos e Sistemas Ltda 1 0,000021%Carlos Augusto Barbosa Hirsch 493.352 10,76%Boaventura Mendonça D´Avila Filho 375.627 8,19%Carlos Antonio Navas Viani 300.147 6,54%Mario Sergio Lobo Pimentel 297.744 6,50%Kazuo Kamazaki 295.504 6,43%Carlos Otto Berlowitz 285.385 6,22%Renato Ribas Pessoa 265.360 5,79%Celso Contro Di Celio 72.515 1,57%Total 4.587.757 100,00%15.2-Adiant. p/ Futuro Aum. de Capital-E representado por adiantamentos efetua-dos pelos acionistas investidores: Total: 11.080.000,00.15.3-Reserva de capital-E representada pelos valores a seguir: Aporte a titulo deágio por: Sener Ingeniería Y Sistemas Brasil S.L. 4.312.243,00

Saldo de reserva 4.407,844.316.650,84

15.4-Reser. de lucros-Saldo de outros exercícios: 31.867,32. 15.5-Lucros Acumulados--Resultado acumulado de outros exercícios, mantida a sua utilização para as PME que nãosejam S.As. (seção 4 resolução CFC nº 1159/2209, item 47).

31/12/2012 31/12/2011Saldo - 12.013.520,3715.6-Prej. acumul.-Result. Líq. do exercício (7.775.846,74)16-Receitas-Composição da Rec. Líq.: 31/12/2012 31/12/2011-Venda bruta de prestação de serviços 53.045.039,14 48.556.764,81-Impostos e Contribuições Sobre Serviços (8.705.316,26) (5.932.574,74)-Receita Líquida 44.339.722,88 42.624.190,07

O Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado de São Paulo - SindusCon-SP, com baseno art. 22, inciso VII, do estatuto social, convoca as empresas associadas no gozo de seus direitos estatutários, para umaAssembleia Geral Ordinária, a realizar-se na sede da Entidade, na Rua Dona Veridiana, 55, São Paulo, Capital, dia 30 deabril de 2013, às 15h30 em primeira convocação e, não havendo número legal às 16h00 em segunda e última convocação.Ordem do dia: 1) leitura e aprovação da Ata da Assembleia Geral anterior; 2) Apresentação e aprovação do relatório anualde atividades e do balanço anual de 2012, firmado por contador habilitado, com parecer de auditor externo independentee parecer do Conselho Fiscal da entidade. As empresas deverão ser representadas pelos seus diretores ou prepostosdevidamente habilitados através de procuração específica para participar da Assembleia e exercer o direito de voto. SãoPaulo, 22 de abril de 2013. Sergio Tiaki Watanabe - presidente

Assembleia Geral Ordinária - Convocação

Votorantim Metais S.A.CNPJ/MF n° 18.499.616/0004-67 - NIRE 35300340477

Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 28 de Fevereiro de 20131. Data, Horário e Local - Dia 28 de fevereiro de 2013, às 09:00 horas, na sede social, localizada naAv. Dr. José Artur Nova, nº 1.309, Capital do Estado de São Paulo, CEP: 08090-000. 2. Convocação -Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas, nos termos do parágrafo 4º do Art.124 da Lei n° 6.404/76 (“Lei das S.A.”). 3. Presença - Acionistas representando a totalidade do capitalsocial, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. Mesa Dirigente - TitoBotelho Martins Junior, Presidente e Paulo Prignolato, Secretário. 5. Ordem do Dia - Promover a re-ratificação da ata de Assembleia Geral Extraordinária de 19 de dezembro de 2012, registrada na JuntaComercial do Estado de São Paulo (JUCESP) sob o n° 32.770/13-3, em sessão de 23 de janeiro de2013, cuja deliberação consistiu no aumento de capital social da companhia. 6. Deliberações - (i) Osacionistaspresentesaprovaram,porunanimidadeesemressalvas,a re-ratificaçãodovalordoaumentodo capital social deliberado na assembleia geral extraordinária de 19 de dezembro de 2012, detalhesacima, foi de R$ 681.966.536,96 (seiscentos e oitenta e ummilhões, novecentos e sessenta e seis milquinhentos e trinta e seis reais e noventa e seis centavos), bem como a quantidade de ações emitidasé 873.191 (oitocentos e setenta e três mil cento e noventa e um) ações ordinárias nominativas, semvalor nominal, e seu valor unitário de R$ 781,0050 (setecentos e oitenta e um reais e centavos supra).Ato contínuo, retificam também o boletim de subscrição emitido em referida assembleia, sendo que osacionistas assinam novo boletim nesta oportunidade, no qual vai anexo a presente ata; (ii) Em virtudedas alterações acima, os acionistas decidem, em unanimidade, alterar o caput do Art. 5º do EstatutoSocial da companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5° - O capital social é deR$ 3.321.172.887,72 (três bilhões, trezentos e vinte e ummilhões, cento e setenta e doismil oitocentose oitenta e sete reais e setenta e dois centavos), totalmente subscrito e parcialmente integralizado,dividido em 4.058.580 (quatro milhões, cinquenta e oito mil quinhentos e oitenta) ações ordináriasnominativas, sem valor nominal”; (iii) Por fim, os acionistas ratificam as demais deliberações tomadasnaAssembleiaGeral Extraordinária de 19 de dezembro de 2012.7.Observações Finais - (i)Em todasas deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; (ii) O Sr. Presidente franqueou o uso dapalavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; (iii) Os trabalhos foram suspensos para alavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente,Secretário e demais acionistas presentes.: p. Votorantim Industrial S.A.,Alexandre Silva D’Ambrósioe João Carvalho de Miranda, Diretores; p. Votorantim Metais Participações Ltda., Tito BotelhoMartins Junior e Paulo Prignolato, Diretores; p. Companhia Brasileira de Alumínio, Tito BotelhoMartins Junior e Paulo Prignolato, Diretores. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livropróprio. São Paulo, 28 de Fevereiro de 2013.Paulo Prignolato - Secretário.JUCESP nº 144.305/13-6em 16/04/2013.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Softinvest Participações e Administração S/A CNPJ/MF nº 07.865.318/0001-84

Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Valores em milhares de Reais)

Balanço PatrimonialPassivo 2012 2011Passivo Circulante 1.656 1.555Outras Obrigações 1.656 1.555Provisões para pagamentos a efetuar 1 –Obrigs. por aquisição de bens e direitos – 50Contrato de mútuo 1.655 1.505Patrimônio Líquido 17.367 18.223Capital: 14.123 14.123De Domiciliados no país 13.626 12.324De Domiciliados no exterior 497 1.799Reservas de Capital 681 1.123Reservas de Lucros 2.563 –Lucros acumulados – 2.977Total do Passivo e Patrimônio Líquido 19.023 19.778

Ativo 2012 2011Ativo Circulante 20 32Disponibilidades – 18Caixa e bancos – 18Títulos e Valores Mobiliários 5 –Títulos de renda fixa 5 –Outros Créditos 15 14Diversos 15 14Ativo não Circulante 19.003 19.746Investimentos 19.003 19.746Particip. Coligadas/Controladas: No País 19.003 19.746Total do Ativo 19.023 19.778

André Jacintho Mesquita Reinaldo DantasDiretor Contador CRC 1SP 110.330/O-6

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis1. Contexto Operacional – Em 13 de dezembro de 2005 através da Atada Assembléia Geral foi constituída a empresa “Softinvest Participações eAdministração S/A”, iniciando suas atividades em 09 de fevereiro de 2006,e tem por objeto a participação em outras sociedades, na qualidade desócia ou acionista, e a administração de bens próprios. 2. Elaboração eApresentação das Demonstrações Contábeis – As demonstrações con-tábeis foram preparadas de acordo com as disposições contidas na Lei dasSociedades por Ações. 3. Principais Práticas Contábeis – 3.1. Apura-ção do resultado: As receitas e despesas foram apropriadas pelo regimede competência. 3.2. Ativos e passivos circulantes e a longo prazo:Demonstrados pelos valores de custo incluindo, quando aplicável, os rendi-mentos, encargos e as variações monetárias incorridas, deduzidos das cor-respondentes rendas, despesas a apropriar e, quando aplicável, provisõespara perdas. 3.3. Investimentos:As participações societárias permanentesem controladas e coligadas estão registradas pelo método da equivalênciapatrimonial. 3.4. Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social:O imposto de renda da pessoa jurídica e a contribuição social sobre o lucrolíquido são calculados com base no lucro tributável, ajustado nos termosda legislação pertinente. 4. Investimentos – Está representado por parti-cipação na controlada Braxis Tecnologia da Informação S.A., avaliado pelométodo de equivalência patrimonial, sendo os principais dados os seguin-

Demonstração do Resultado do Exercício 2012 2011Receitas Operacionais 15.409 376Rendas de títulos e valores mobiliários 1 6Rendas de particip. em coligadas/controladas 15.407 367Outras rendas operacionais 1 3Despesas Operacionais 1.729 531Outras despesas administrativas 44 114Outras despesas operacionais 1.685 417Resultado antes IRPJ e Contribuição Social 13.680 (155)Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício 13.680 (155)Nº de Ações 57.668.318 63.761.379Lucro (prejuízo) por Ação: 0,237 (0,002)

Demonstração das Mutações do Patrimônio LíquidoPeríodo de 01/01/12 a 31/12/12

Reser- LucrosCapital Capital vas de ou Prej. Total

Eventos Realizado Realiz. Capital Acumul. 2012 2011Saldos no iníciodo período 14.123 1.123 – 2.977 18.223 18.378Mutações do Período – (442) 2.563 (2.977) (856) (155)Reversão de reservas – (442) – – (442) –Distribuição delucros/dividendos – – – (14.094) (14.094) –Lucro líq. (prejuízo)do exercício – – – 13.680 13.680 (155)Destinações: – – 2.563 (2.563) – –Reservas legal – – 2.563 (2.563) – –Saldos no Finaldo período 14.123 681 2.563 – 17.367 18.223

Demonstração dos Fluxos de Caixa 2012 2011Atividades Operacionais (1.727) (522)Lucro líquido (prejuízo) do período 13.680 (155)Resultado equivalência patrimonial (15.407) (367)Variação de Ativos e Obrigações 95 313(Aumento) diminuição de títulos e valores mobiliários (5) –(Aumento) diminuição de outros créditos (1) 887Aumento (diminuição) de outras obrigações 101 (574)Caixa líq. (aplic.) consumido nas atividades operacionais (1.632) (209)Atividades de Investimento 16.150 –Alienação de: 4.821 –Investimentos 4.821 –(Inversões) em: (442) –Investimentos (442) –Dividendos/lucros recebidos de coligadas controladas 11.771 –Caixa líq. originado (aplic.) nas ativid. de investimento 16.150 –Atividades de Financiamento (14.536) –Pagamento de dividendos (14.094) –Reversão de reserva de ágio (442) –Caixa líq. originado (aplic.) nas ativid. de financiamento (14.536) –Aumento (Red.) do Caixa e Equivalentes de Caixa (18) (209)Modificações na Posição FinanceiraCaixa e equivalentes de caixa:No início do exercício 18 227No fim do do exercício – 18Aumento (Red.) do Caixa e Equivalentes de Caixa (18) (209)

tes: Braxis Tecnologia da Informação S.A. 2012 2011Patrimônio líquido 33.729 35.048Quantidade de cotas 88.161.030 97.797.769Participação (%) 53,58% 53,41%Rendas de participação em controladas 15.407 367Dividendos (11.771) –Restituição de capital (2.422) –Ágio na Aquisição 929 1.028Valor do Investimento 16.860 18.351Total do Investimento 19.003 19.746

5. Capital Social – O capital social subscrito é de R$ 14.123, está divididoem 57.668.318 ações ordinárias (63.761.379 em 2011), todas nomina-tivas e sem valor nominal. Em 25 de junho de 2012, foi deliberado resgatar6.093.061 ações ordinárias de emissão da Companhia, com o consequente

cancelamento das referidas ações, mas sem redução do capital social,mediante o pagamento à acionista BDS Technology LLC, pelas ações oraresgatadas, por meio da transferência e entrega, à referida acionista, de774.473 ações ordinárias de emissão da CPM Braxis S/A e de titularidadeda Companhia, ao valor patrimonial contábil de R$ 370; e, 149.849 açõespreferenciais classe “A” de emissão da CPM Braxis S/A e de titularidade daCompanhia, ao valor patrimonial de R$ 72. Do resultado apurado em cadaexercício social, após a dedução dos prejuízos acumulados e da provisãopara o imposto de renda, 5% serão aplicados na constituição da reservalegal, a qual não excederá o montante de 20% do capital social, e 25%serão distribuídos como dividendo obrigatório aos acionistas. O saldo, sehouver, terá a aplicação que lhe destinar a Assembleia Geral. No exercí-cio de 2012, foram distribuídos lucros no montante de R$ 14.094; e, foidestinado o saldo de lucros acumulados para reservas legal no montantede R$ 684 e para reservas especiais de lucros no montante de R$ 1.879.6 Contingências – As declarações de renda dos últimos cinco exercí-cios estão sujeitas à revisão e apuração pelas autoridades fiscais. Outrosimpostos e contribuições permanecem sujeitos à revisão e aprovação pelosórgãos competentes por períodos variáveis de tempo.

Serpartners Participações e Administração S/A CNPJ/MF nº 07.865.305/0001-05

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis1. Contexto Operacional – Em 13 de dezembro de 2005 através da Ata daAssembleia Geral foi constituída a empresa “Serpartners Participaçõese Administração S/A”, iniciando suas atividades em 09 de fevereiro de2006, e tem por objeto a participação em outras sociedades, na qualidadede sócia ou acionista, e a administração de bens próprios. Em AGE de07 de agosto de 2012 houve a aprovação da cisão parcial da Companhiacom absorção de parcelas de seu acervo líquido cindido no valor total deR$ 5.545 (cinco milhões quinhentos e quarenta e cinco mil reais). 2. Elabo-ração e Apresentação das Demonstrações Contábeis – As demonstra-ções contábeis foram preparadas de acordo com as disposições contidasna Lei das Sociedades por Ações. 3. Principais Práticas Contábeis – 3.1.Apuração do resultado: As receitas e despesas foram apropriadas peloregime de competência. 3.2. Ativos e passivos circulantes e a longoprazo – Demonstrados pelos valores de custo incluindo, quando aplicável,os rendimentos, encargos e as variações monetárias incorridas, deduzidosdas correspondentes rendas, despesas a apropriar e, quando aplicável,provisões para perdas. 3.3. Investimentos: As participações societáriaspermanentes em controladas e coligadas estão registradas pelo métododa equivalência patrimonial. 3.4. Provisão para Imposto de Renda e Con-tribuição Social: O imposto de renda da pessoa jurídica e a contribuição

social sobre o lucro líquido são calculados com base no lucro tributável,ajustado nos termos da legislação pertinente.4. InvestimentosSoftinvest Part. e Administração S/A 2012Patrimônio líquido 17.367Quantidade de cotas 57.668.318Participação (%) 96,32%Rendas de participação em controladas 914Ágio na Aquisição 555Valor do Investimento 15.814Total do Investimento 17.283CPM BRAXIS S/A 2012Patrimônio líquido 247.383Quantidade de cotas 279.195.457Participação (%) 0,118%Rendas de participações em controladas 7Ágio na Aquisição 2.223Valor do Investimento 286Total do Investimento 2.516

Balanço PatrimonialAtivo 2012Ativo Circulante 648Outros Créditos 648Diversos 648Ativo não Circulante 34.194Investimentos 34.194Particip. Coligadas/Controladas: No País 34.194Total do Ativo 34.842

Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 (Valores em milhares de Reais)

Demonstração do Resultado do Exercício 2012Receitas Operacionais 1.954Rendas de títulos e valores mobiliários 622Rendas de participações em coligadas/controladas 1.324Outras rendas operacionais 8Despesas Operacionais 952Despesas com obrigações por empréstimos 621Outras despesas administrativas 315Outras despesas operacionais 16Resultado antes IRPJ e Contr. Social 1.002Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício 1.002Nº de Ações 13.711.494Lucro (prejuízo) por Ação: 0,073

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido(Período de 08/08/12 a 31/12/12)

Reser- Reser- Luc. ouCapital va de va de Prejuízo Total

Eventos Realiz. Capital Lucros Acum. 31/12/12Saldos no início do per. 29.479 346 – 3.915 33.740Mutações do Período – – 4.917 (3.915) 1.002Luc. líq. (prej.) do exerc. – – – 1.002 1.002Destinações: – – 4.917 (4.917) –Reservas legal – – 4.917 (4.917) –Saldos no Final do per. 29.479 346 4.917 – 34.742

Demonstração dos Fluxos de Caixa 2012Atividades Operacionais (322)Lucro líquido (prejuízo) do período 1.002Resultado equivalência patrimonial (1.324)Variação de Ativos e Obrigações 321(Aumento) diminuição de títulos e valores mobiliários 92(Aumento) diminuição de outros créditos 129Aumento (diminuição) de outras obrigações 100Caixa líquido (aplicado) consumido nas atividades operacionais (1)Aumento (Redução) do Caixa e Equivalentes de Caixa (1)Modificações na Posição FinanceiraCaixa e equivalentes de caixa:No início do exercício 1Aumento (Redução) do Caixa e Equivalentes de Caixa (1)

André Jacintho Mesquita Reinaldo DantasDiretor Contador CRC 1SP 110330/O-6

Braxis Tecnologia da Informação S/A 2012Patrimônio líquido 33.729Quantidade de cotas na investida 88.161.030Participação (%) 20,71%Rendas de participação em controladas 403Ágio na Aquisição 7.409Valor do Investimento 6.583Total do Investimento 14.3955. Capital Social – O capital social subscrito é de R$ 29.479, está divi-dido em 13.711.494 ações, sendo 8.003.042 ações ordinárias nominativase 5.708.452 ações preferenciais classe “A”, todas sem valor nominal. Doresultado apurado em cada exercício social, após a dedução dos prejuízosacumulados e da provisão para o imposto de renda, 5% serão aplicadosna constituição da reserva legal, a qual não excederá o montante de 20%do capital social, e 25% serão distribuídos como dividendo obrigatório aosacionistas. O saldo, se houver, terá a aplicação que lhe destinar a Assem-bleia Geral. No exercício de 2012, foi destinado o saldo de lucros acumula-dos para reservas legal no montante de R$ 50 e para reservas especiais delucros no montante de R$ 4.867.6. Empréstimos no Exterior – A Sociedade possui a obrigação comempréstimos no exterior no montante de R$ 6.499, porém este empréstimofoi assumido pela empresa MSP Participações S/A, substituindo um con-trato de mútuo existente entre as partes.7. Contingências – As declarações de renda dos últimos cinco exercí-cios estão sujeitas à revisão e apuração pelas autoridades fiscais. Outrosimpostos e contribuições permanecem sujeitos à revisão e aprovação pelosórgãos competentes por períodos variáveis de tempo.

Passivo 2012Passivo Circulante 100Outras Obrigações 100Diversos 100Patrimônio Líquido 34.742Capital: 29.479De Domiciliados no país 17.682De Domiciliados no exterior 11.797Reservas de Capital 346Reservas de Lucros 4.917Total do Passivo e Patrimônio Líquido 34.842

A alíquota diferenciada é um incentivo à produção e diminui bastante o espaço para a guerra fiscal.Nelson Barbosa, secretário executivo do Ministério da Fazendaeconomia

Barbosa aposta emmudanças no ICMS

Osecretário execu-tivo do Ministérioda Fazenda, Nel-son Barbosa, afir-

mou ontem que a adoção dealíquotas diferenciadas doImposto sobre Circulação deMercador ias e Serv i ços(ICMS) para operações inte-restaduais "diminui bastan-te" a possibilidade de guerrafiscal entre os estados brasi-leiros.

A Comissão de AssuntosEconômicos (CAE) do Senadodeve votar hoje o parecer dosenador Delcídio Amaral (PT-MS) que propõe adoção da alí-quota de 7% do imposto paraprodutos industrializadosque saem das regiões Norte,Nordeste, Centro-Oeste e doEstado do Espírito Santo paraos demais Estados do Sul eSudeste. Para as demais tran-sações interestaduais, oICMS será reduzido gradual-mente para 4%.

"Ela (a alíquota diferenciada)diminui bastante (a guerra fis-cal)", afirmou Barbosa, na saí-da de uma reunião realizadano gabinete do presidente daCAE, Lindbergh Farias (PT-RJ). "Fica bem claro (no pare-c e r) o que é que conta com aalíquota diferenciada. É umincentivo à produção e dimi-nui bastante o espaço para aguerra fiscal", disse.

De acordo com o secretário

executivo da Fazenda, omaior problema que se temna guerra fiscal atualmente écom comércio, quando seadotam alíquotas diferencia-das de forma a simular queum bem tenha origem em umestado e se aproveita do in-centivo do imposto em outro.

Barbosa destacou que o go-verno queria a alíquota de 4%para todas as operações.Contudo, o secretário disseque a adoção das duas alíquo-tas foi a saída política possívelpara votar o texto. Atualmen-te, a alíquota é de 12% nasoperações do Norte, Nordes-te e Centro-Oeste e EspíritoSanto para o resto do País e de7% quando a mercadoria étransferida do Sul e Sudestepara as demais regiões.

Questionado se apoia aemenda do relator para tam-bém garantir alíquota dife-renciada para beneficiamen-to agrícola, nos mesmos mol-des para os produtos indus-trializados que venham a sairdas Regiões Norte, Nordeste,Centro-Oeste e do Estado doEspírito Santo, o secretáriodeclarou que ainda não viu aemenda. "Vou analisar. Se éum produto industrializado,está na lógica geral. Há umadiscussão sobre grão, sobregado, que provavelmente vaisurgir amanhã (hoje) na CAE".(Estadão Conteúdo)

UE e Mercosul, aliados?

Aembaixadora da UniãoEuropeia (UE) no Brasil,

Ana Paula Zacarias, defen-deu ontem, em São Paulo, oavanço nas negociações en-tre o Mercado Comum do Sul(Mercosul) e o bloco econômi-co da Europa que resultemnum acordo bilateral. "Todosos países estão fazendo estesacordos bilaterais; penso queserá difícil para o Brasil e parao Mercosul ficarem isoladosdeste movimento", afirmou,em debate na Fundação Ge-tulio Vargas (FGV).

A chefe da delegação euro-peia em Brasília afirmou queos entendimentos comer-ciais têm impacto uns sobreos outros e, portanto, se umajuste com o Mercosul foi fir-mado antes de uma aproxi-mação com os Estados Uni-dos, a margem de discussão émaior e, portanto, positivapara o Brasil e demais países."Caso o acordo (da UE) com oMercosul se concretize numespaço razoável de tempo, hámais possibilidade de espaçocom relação a esses produtosque são difíceis do que se

acontecer depois de uma ne-gociação com os Estados Uni-dos", disse, sobre negocia-ções com a UE que costumamser complicadas, como as re-ferentes a carne, açúcar eetanol.

Recentemente, o ministrodas Relações Exteriores doBrasil, Antônio Patriota, mini-mizou a aproximação entreEUA e UE. "Isso ainda vai levarum tempo. A nossa negocia-ção com União Europeia já es-tá relativamente avançada",disse, em fevereiro, épocaem que se intensificaram aspossibilidades de proximida-de entre europeus e norte-americanos. "Estamos fazen-do essas negociações todasao mesmo tempo; tem de ha-ver espaço para tudo, mastambém não posso negar queelas têm impacto umas sobreas outras", declarou Ana Pau-la. "Como dizia o ministro Pa-triota: 'Ficar parado não é fi-car parado. É andar para trás'.Por isso, vamos avançar",prometeu, ressaltando que,desde 2010, houve avançonas negociações. (EC)

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terça-feira, 23 de abril de 201320 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Éramos a primeira e a terceira maiores companhias do mundo em valor de mercado; juntas, somos mais que o dobro da segunda maior.Rodrigo Galindo, presidente da Kroton.economia

Fusão bilionária na educação

As líderes do ensinoprivado do País seunem: a Krotonincorporará aAnhanguera portroca de ações,formando um grupoavaliado emR$ 13 bilhões.

Robson Fernandes/Estadão Conteúdo Sérgio Neves/Estadão Conteúdo

Rodrigo Galindo, presidente da Kroton continua no comando: será o futuro presidente-executivo da empresa resultante da fusão. Todas as ações da Anhanguera vão para a Kroton.

Até agora, características semelhantes.

As duas maiores com-panhias de ensinoprivado do País, Kro-ton e Anhanguera

Educacional, anunciaram on-tem uma fusão que criará umgrupo avaliado em cerca deR$ 13 bilhões, incluindo dívi-das. A geração de caixa estarápróxima de R$ 1 bilhão nesteano, na avaliação do presiden-te da Kroton, Rodrigo Galindo,o futuro presidente-executivoda empresa combinada.

Pelo acordo aprovado, aKroton incorporará a Anhan-guera via troca de ações: emi-tirá 198.763.627 novas ações.Seu papel encerrou na sexta-feira cotado a R$ 25,14, o queconfere à transação um valorde R$ 4,99 bilhões. Sob os ter-mos do acordo, a Kroton ad-quire a totalidade das açõesda Anhanguera, em relaçõesde troca que variam de acordocom a aprovação ou não dedesdobramento de ações pe-los acionistas da Anhanguera,em 30 de abril. Se o desdobra-mento proposto pela Anhan-guera de um por três papéisfor aprovado, a relação de tro-ca será de 0,4548 ação da Kro-ton por cada papel da Anhan-guera. Se não for aprovado, a

relação será de 1,3643.O negócio ocorre num mo-

mento aquecido para fusões eaquisições no setor de educa-ção no País, diante do aumen-to da renda de milhões de bra-sileiros. As duas empresas,que cresceram rapidamentenos últimos anos em meio a in-centivos governamentais pa-ra o ensino privado e aquisi-ções de companhias meno-res, evitaram comentar po-tencial de sinergias com a

fusão, mas admitem que se-rão "bastante relevantes" emtermos de receitas, operaçõescomerciais, custos e despesasgerais e administrativas.

"Éramos a primeira e a ter-ceira maiores companhias domundo em valor de mercado ejuntas somos mais que o dobroda segunda maior companhiade educação do mundo, a NewOriental", disse Galindo em te-leconferência com analistas.Segundo ele, o valor de mer-

cado de Kroton e Anhanguerajuntas chega a U$ 5,9 bilhões.A chinesa New Oriental temvalor de US$ 2,9 bilhões.

A transação confirma a es-tratégia da Kroton de miraraquisições de grande porte.Em abril, Galindo afirmara quedaria prioridade a aquisiçõesde instituições maiores, volta-das ao ensino presencial. En-quanto a Kroton está maisconcentrada em ensino supe-rior no Mato Grosso, Minas Ge-

rais, Bahia, Santa Catarina eParaná, a Anhanguera estápresente em São Paulo, MatoGrosso do Sul, Goiás, SantaCatarina e Rio Grande do Sul.

A nova empresa terá cercade 1 milhão de alunos entreensino superior presencial e adistância e educação básica,que continuará nos planos dosgrupos, disse Galindo.

As empresas evitaram co-mentar sobre quando o Con-selho Administrativo de Defe-

sa Econômica (Cade) poderájulgar o acordo, mas afirma-ram que têm sobreposição deapenas quatro cidades comoperações de ensino superiorpresencial em um total de 80municípios em que operam.

Após a conclusão da incor-poração da Anhanguera, ocontrole da nova companhiapermanecerá disperso, comos atuais acionistas da Krotondetendo a parcela majoritáriade 57,48% dela. A companhiaseguirá listada no Novo Mer-cado da Bovespa.

O presidente do Conselho deAdministração será Gabriel Ro-drigues, atual presidente doConselho da Anhanguera e umdos antigos donos da universi-dade Anhembi Morumbi, emSão Paulo. Para comandar atransição para a nova empre-sa, Ricardo Scavazza deixará apresidência-executiva daAnhanguera e será sucedidopor Roberto Valério, atual vice-presidente de Operações.Após a união, Scavazza assu-mirá um posto no Conselho deAdministração. Segundo Sca-vazza, as empresas continua-rão "totalmente independen-tes" até a aprovação da uniãopelo Cade. (Reuters)

Kroton e AnhangueraEducacional eram, atéontem, concorrentes

diretas no segmento deeducação comcaracterísticas muitosemelhantes: enfoque emensino superior (comênfase também no ensino adistância), estratégias deexpansão geográficasimilares e significativadependência do principalprograma de financiamentoestudantil do governofederal, o Fies. Ambas as

empresas têm açõesnegociadas naBM&FBovespa desde 2007,hoje negociadas no NovoMercado, segmento quetem as mais rígidas regrasde governança corporativa.

O potencial decrescimento da educaçãosuperior no Brasil chamou aatenção de grandes fundosde investimento emempresas nos últimos anos.O fundo de private equityAdvent International tem10,2% do capital da Kroton,

enquanto o fundo BlackRock tem 5,48% docontrole da Anhanguera. Ajulgar pelo desempenhodas ações ontem naBM&FBovespa, osinvestidores continuamapostando no potencialdesse mercado depois dafusão: os papéis da Krotonsubiram 8,38% e os daAnhanguera valorizaram-se 7,91% (com o terceiromaior volume de negóciosdo pregão, umdesempenho pouco

habitual). As duasempresas, por estarem noNovo Mercado, só têmações ordinárias (comdireito a voto).

Tanto Kroton quantoAnhanguera tiveram bonsdesempenhos financeirosno ano passado. Na Kroton,a receita líquida fechou2012 em R$ 1,4 bilhão, comcrescimento de 91,3% anteo ano anterior; a receita daAnhanguera aumentou30,5% no período, paraR$ 1,6 bilhão. (DC)

Greve para aeroportos na Alemanha

Passageiros da Lufthansaenfrentaram o caos ontem,depois que a companhia aérea

cancelou praticamente todos os seusvoos na Alemanha devido a umagreve em meio a negociaçõessalariais. "Com início a partir do turnode hoje, uma greve em todos osgrandes aeroportos começou", disseMartina Soennichsen, porta-voz dosindicato alemão Verdi. Apenas em

Frankfurt, 2 mil funcionários dacompanhia participavam domovimento.

No geral, cerca de 1,7 mil voosserão cancelados, informou aLufthansa. Esse volume deixa de foraapenas 20 voos regulares de curtadistância e um punhado de voos delonga distância para fora deFrankfurt, Munique e Duesseldorf. Agreve custará à empresa dezenas de

milhões de euros.O Verdi, que representa cerca de

33 mil trabalhadores, pede reajustede 5,2% e garantia de emprego.A Lufthansa propôs, na semanapassada, aumento de 1,2% apartir de outubro e mais 0,5% no anoseguinte, em acordo que valerá por29 meses e não prevê garantias deemprego. O sindicato rejeitou aoferta. (Reuters)

Fabrizio Bensch/Reuters

Passageira passa em frente a trabalhadores parados: 1,7 mil voos cancelados.

Soluçõescomuns

Achanceler alemã, An-gela Merkel, disse on-tem que os membros

da zona do euro devem estarpreparados para ceder o con-trole de certos aspectos de po-lítica a instituições europeias,caso o bloco realmente vá su-perar sua crise de dívida e re-cuperar os investidores es-trangeiros. Em evento doDeutsche Bank em Berlim, aolado do primeiro-ministro po-lonês, Donald Tusk, ela tam-bém defendeu sua aborda-gem para a crise contra os crí-ticos de sua ênfase na austeri-dade, ao dizer que a Europadeve achar um caminho paraatingir tanto o crescimento co-mo finanças sólidas.

Os comentários vieram doismeses antes da reunião dos lí-deres europeus que acontece-rá em Bruxelas, para discutir ocaminho em direção a umachamada "união fiscal". As ex-pectativas são baixas, em par-te porque um abrandamentoda crise tem reduzido a pres-são sobre os líderes para da-rem um grande salto adiantena integração, mas tambémdevido a diferenças entre aAlemanha e seus parceiros,especialmente a França, emrelação aos próximos passos.

"Nós parecemos encontrarsoluções comuns quandoolhamos para o abismo", disseMerkel. (Reuters)

Longe dasmetas fiscais

França e Espanha nãoatingiram suas metas dedéficit orçamentário no

ano passado, mostram dadosdivulgados ontem pela UniãoEuropeia (UE), embora o pa-norama fiscal geral para a zo-na do euro tenha melhorado.O déficit de orçamento de2012 da França foi de 4,8%, in-formou a agência de estatísti-cas Eurostat na leitura finaldas contas públicas de todosos 27 países. A meta era de4,5%. O déficit de orçamentoda Espanha foi de 7,1%, ex-cluindo a recapitalização debancos – acima da meta do go-verno de 6,98%, e bem supe-rior à meta original de Madri,que era de 6,3%.

Entretanto, no geral, os 17países da zona do euro mos-traram-se muito melhores nofim de 2012. O déficit fiscalcombinado foi de 3,7% do Pro-duto Interno Bruto (PIB), emcomparação com 4,2% em2011 e 6,5% em 2010.

Cortes rigorosos de gastospúblicos têm sido a estratégiada zona do euro para recupe-rar a credibilidade com os in-vestidores após um boom decrédito de uma década. O de-semprego recorde e os protes-tos pela Europa, no entanto,estão forçando uma reconsi-deração, com o foco mudandopara estratégias de cresci-mento. (Reuters)

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terça-feira, 23 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - (Em milhares de Reais)

2012CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 959Contas a receber de clientes 4Estoques 3.011Impostos a recuperar 323Demais contas a receber 22Despesas antecipadas 8.296Total do ativo circulante 12.615

Não circulanteImposto de renda e contribuição social diferidos 1.358Imobilizado 1.533Intangível 6.473

8.006Total do ativo não circulante 9.364Total do ativo 21.979

2012CirculanteFornecedores nacionais 15.543Salários e encargos sociais 785Obrigações tributárias 177Demais contas a pagar 2

Total do passivo circulante 16.507

Patrimônio líquidoCapital social 8.109Prejuízos acumulados (2.637)

Total do patrimônio líquido 5.472

Total do passivo e do patrimônio líquido 21.979

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas as demonstrações contábeis dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012. Permanecemos a inteira disposição paraquaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

PASSIVOATIVO

C.N.P.J. nº 16.577.631/0001-08

ConectCar Soluções de Mobilidade Eletrônica S.A.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2012Receita líquida de vendas e serviços 14Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados (1.099)Prejuízo bruto (1.085)Receitas (despesas) operacionaisCom vendas e comerciais (1.523)Gerais e administrativas (1.396)Prejuízo operacional (4.004)Receitas financeiras 10Despesas financeiras (1)Prejuízo antes da contribuição social e do imposto de renda (3.995)Contribuição social e imposto de rendaDiferido 1.358

1.358Prejuízo líquido do exercício (2.637)Prejuízo líquido por ação do capital social(média ponderada do exercício) - R$ (0,053)As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOPERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

(Em milhares de Reais, exceto o prejuízo líquido por ação)

2012Fluxo de caixa das atividades operacionaisPrejuízo líquido do exercício (2.637)Ajustes para reconciliar o prejuízo líquido ao caixagerado pelas atividades operacionaisDepreciações e amortizações 84Imposto de renda e contribuição social diferidos (1.358)Diminuição no ativo circulanteContas a receber de clientes (4)Estoques 108Impostos a recuperar (323)Demais contas a receber (22)Despesas antecipadas (46)Aumento no passivo circulanteFornecedores nacionais 2.027Salários e encargos sociais 785Obrigações tributárias 177Demais contas a pagar 2

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais (1.207)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - (Em milhares de Reais)

Capital Prejuízos Patrimôniosocial acumulados líquido

Capital social subscrito 50.000 - 50.000Capital social a integralizar (41.891) - (41.891)Prejuízo líquido do exercício - (2.637) (2.637)Saldos em 31 de dezembro de 2012 8.109 (2.637) 5.472As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

1. Contexto operacional -A ConectCar Soluções de Mobilidade Eletrôni-ca S.A. (“Sociedade”) está domiciliada no Brasil com sede na Alameda RioNegro, 585, 12º andar, conjunto 121, torre C, Alphaville Industrial, na cida-de de Barueri – SP e tem como atividade principal a gestão e prestação deserviços de intermediação de pagamento automático de pedágios e esta-cionamentos, com possibilidade de utilização de créditos na compra deserviços e produtos. A Sociedade, constituída em 2012, é uma empresacriada através de uma parceria entre a Odebrecht TransPort ParticipaçõesS.A. (“OTP”), controlada da Odebrecht S.A. e a Ipiranga Produtos de Petró-leo S.A. (“Ipiranga”), controlada da Ultrapar Participações S.A. (“Ultrapar”).Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade se encontrava em fase pré-operacional.2. Resumo das principais práticas contábeis - As demonstrações finan-ceiras da Sociedade estão sendo apresentadas de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil (“BR GAAP”), conforme emitidas pelo Comi-tê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovadas pelo Conselho Fe-deral de Contabilidade (“CFC”). As demonstrações financeiras são apre-sentadas em Reais, que é a moeda funcional da Sociedade. As práticascontábeis descritas a seguir foram aplicadas pela Sociedade de maneira

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais, exceto quando de outra forma mencionado)consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações fi-nanceiras. As principais práticas contábeis adotadas na preparação dasdemonstrações financeiras estão detalhadas a seguir: a) O resultado éapurado pelo princípio da competência de exercícios. b) Os estoques sãodemonstrados ao custo médio de aquisição que não superam o valor rea-lizável líquido. c) O imobilizado é registrado ao custo de aquisição ouconstrução, inclusive encargos financeiros incorridos sobre imobilizaçõesem andamento. As depreciações são calculadas pelo método linear, le-vando em consideração a vida útil-econômica dos bens, que é revisadaanualmente. d) Os demais ativos e passivos são demonstrados pelos valo-res realizáveis e exigíveis, acrescido, quando aplicável, dos rendimentosou encargos e variações monetárias incorridos.3. Patrimônio líquido - a. Capital social - O capital social em 31 de de-zembro de 2012 é composto por 50.000.000 de ações ordinárias,nominativas e sem valor nominal. A OTP e a Ipiranga detêm 25.000.000 deações cada. Em 31 de dezembro de 2012, o capital social integralizado daSociedade é R$ 8.109, sendo R$ 6.000 integralizados em caixa eR$ 2.109 integralizados em bens.

As demonstrações financeiras na íntegra, auditadas pela Deloitte ToucheTohmatsu Auditores Independentes, devidamente acompanhadas de

parecer sem ressalva, encontram-se à disposição na sede da Sociedade.A ADMINISTRAÇÃO

2012Fluxo de caixa das atividades de investimentosAquisição de imobilizado (1.559)Aumento no intangível (2.275)

Caixa líquido utilizado pelas atividades de investimentos (3.834)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentosIntegralização de capital em dinheiro 6.000

Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamentos 6.000

Aumento em caixa e equivalentes de caixa 959

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 959

Transações sem efeito caixa:Integralização de capital em bens 2.109

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

4. Partes relacionadasContas a

receber de Despesas Fornecedores/clientes antecipadas contas a pagar Despesas

Ipiranga Produtosde Petróleo S.A. 14 8.250 9.871 1.069Total em 2012 14 8.250 9.871 1.0695. Prejuízo por ação - A tabela a seguir apresenta a conciliação dos numera-dores e denominadores utilizados no cálculo do prejuízo por ação. Não existediferença entre o prejuízo básico e diluído por ação.Prejuízo básico e diluído por ação 2012Prejuízo líquido da Sociedade (2.637)Média ponderada das ações em circulação (em milhares) 50.000Prejuízo básico e diluído por ação - R$ (0,053)

LEOCADIO DE ALMEIDA ANTUNES FILHO - Presidente do ConselhoPAULO HENYANYUE CESENA - Vice-presidente do Conselho

JERONIMO JOSÉ MERLO DOS SANTOS - ConselheiroMARCELLO DE SIMONE - Conselheiro

IRINEU BERARDI MEIRELES - ConselheiroMICHAEL MACHADO - Conselheiro

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIAJOÃO LUIZ CUMERLATO - Diretor Superintendente

MARIA FERNANDA LEME BRASIL - Diretora Administrativo FinanceiroJosé Carlos Layber de Oliveira - Contador - CRC 1SP185528/O-7

Companhia Copale de Administração, Comércio e IndústriaCNPJ/MF nº 61.146.502/0001-10

Edital de Convocação – Assembléia Geral OrdináriaConvocamos os acionistas para Assembleia Geral Ordinária em 27/4/2013, 10:30 hs., na sede social, p/ deliberarem:a) Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras do exercício de 2012; b) Destinação dolucro do exercício. SP, 18/4/2013. Antonio Carlos Couto de Barros Filho – Diretor Presidente. (19, 20 e 23/04/2013)

CPM Braxis S.A.CNPJ/MF 65.559.953/0001-63 – NIRE 35.300.178.815 - (“Companhia”)

Edital de Convocação de Assembleia Geral Ordinária e ExtraordináriaSão convocados os Srs. acionistas da Cia. a se reunirem em uma Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária a ser realizadaaos 29 dias do mês de abril de 2013, às 9:00 horas, na sede da Companhia, situada na Cidade de Barueri, Estado de SãoPaulo, na Alameda Araguaia, nº 1.930, CEP 06455-000, para examinar, discutir e decidir acerca da seguinte Ordem do Dia:em Assembleia Geral Ordinária: (a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçõesfinanceiras; (b) deliberar sobre a destinação do lucro líquido e a distribuição de dividendos; (c) eleger os membros doConselho de Administração da Companhia; e (d) aprovar a prática de todo e qualquer ato necessário à implementaçãointegral das operações descritas nos itens (a) a (c) acima; e, em Assembleia Geral Extraordinária: (e) o aumento decapital da Companhia e a emissão de novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, a serem subscritas pelaCaixa Participações S.A., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 10.744.073/0001-41; (f) a alteração e consolidação do EstatutoSocial da Companhia, refletindo o referido aumento de capital; e (g) a prática de todo e qualquer ato necessário à imple-mentação integral do aumento de capital e subscrição das novas ações, conforme descrito nos itens (e) e (f) acima. SãoPaulo, 19 de abril de 2013. Navin Goel: Presidente do Conselho de Administração.Navin Goel: Presidente do Conselhode Administração. (19, 20 e 23/04/2013)

Café Donuts Franquias S.A.CNPJ/MF n.º 08.807.484/0001-97 – NIRE n.º 35300346483

Edital de Convocação - 1.ª ConvocaçãoFicam convocados os acionistas da Cia. p/ a AGOE, dia 30/4/13, 12hs, em 1ª convocação, Av. Sagitário, 138, cj2513A, s/2, Alpha Square, Torre I, Barueri/SP, p/ deliberarem sobre: (i) Em AGO:(i.1) as contas da administração, balanço patrimonial e demonstrações financeiras referentes ao exercício social de 2012, bem como s/ a distribuição de dividendos(1.2) eleição dos membros do conselho de administração; e(ii) Em AGE:(ii.1) transferência da sede social. Sérgio MilanoBenclowicz--Pres.do Cons. Adm. (20, 23 e 24/04/2013)

Maturin Participações S.A.CNPJ/MF n.º 14.181.768/0001-13 – NIRE n.º 35300417020

Edital de Convocação - 1.ª ConvocaçãoFicam convocados os acionistas da Cia. p/ a AGOE a se realizar no dia 30/04/2013, 11hs, em 1º convocação, na Av. Sagi-tário, n.º 138, cj2513A, s/ 3, Alpha Square, Torre I, Barueri - SP, CEP: 06473-073, p/ deliberarem sobre: (i) Em AGO:(i.1)as contas da administração, o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras referentes ao exercício social de 2012, bem como sobre a distribuição de dividendos, e (1.2) a eleição dos membros da diretoria, e (ii) Em AGE:(ii.1) a transferência da sede social, (ii.2) o exercício do direito do voto da Cia. na sociedade investida Café Donuts Franquias S.A., com relação (a) às contas da administração, o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras referentes ao exercício social de 2012 da sociedade investida, bem como sobre a distribuição de dividendos, a(b) a eleição dos membros do conselho de administração; e (c)a transferência da sede social.Flavio Milano Benclowicz e Elena KuflikBenclowicz- Diretores. (20, 23 e 24/04/2013)

Baluarte S/A Corretora de CâmbioCNPJ/MF: 61.688.131/0001-06 – NIRE: 353.000.434.72

Edital de convocação-Assembleia Geral OrdináriaFicam convocados os Srs. Acionistas a se reunirem em AGO a ser realizada em 30/04/2013, às 11hs, na sede social R. Dr. Miguel Couto, nº 53, 6 andar,SP/SP, para apreciar e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) Exame, discussão e votação das Demonstrações Financeiras, do Relatório da Administração e Parecer dos Auditores Independentes, do exercício findo em 31/12/2012; 2) Eleição dos membros da Diretoria 3) Outros assuntos de interesse social.A Diretoria. (20, 23 e 24/04/2013)

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOEu Brian James Slattery, cidadão norte-americano, casado, advogado, nascido em 30 de julho de 1967, portador do passaporte nº 432475291 e inscrito no CPF/MF sob o nº 704.060.761-11, residente e domiciliado na 200 Conell Drive, suite 5000, Berkeley Heights, New Jersey, 07922, Estados Unidos da América, declaro a minha intenção de exercer cargo de administração na HP Financial Services Arrendamento Mercantil S.A., sociedade inscrita no CNPJ/MF sob o nº 97.406.706/0001-90, sendo certo que preencho as condições estabelecidas no art. 2º do Regulamento Anexo II à Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 4.122, de 2 de agosto de 2012. Esclareço que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções a presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante pode, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Berkeley Heights, 8 de abril de 2013. Brian James Slattery - CPF/MF nº 704.060.761-11.AO BANCO CENTRAL DO BRASIL - Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) - Gerência-Técnica em São Paulo (GTSP) - Avenida Paulista, 1.804 - 5º andar - 01310-922 São Paulo - SP - FAX: (11) 3491-6687 e 3491-6383 - E-mails: [email protected], [email protected] e [email protected].

Richard Saigh Indústria e Comércio S.A.Companhia Fechada - CNPJ nº 61.206.397/0001-67 - NIRE 35.300.042.174

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária - Edital de ConvocaçãoFicam convocados os senhores acionistas da Richard Saigh Indústria e Comércio S.A.(a “Companhia”) a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária a ser realizada emsua sede social, na cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, na Rua HeloísaPamplona, nº 842, Bairro Fundação, CEP 09.520-310, no dia 30 de abril de 2013, às 09:30 horas,para deliberarem sobre a seguinte Ordem do dia: em Assembleia Geral Ordinária: i) tomar as contasdos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras relativas ao exercíciosocial encerrado em 31 de dezembro de 2012; ii) deliberar sobre a destinação do lucro líquido doexercício e a distribuição de dividendos; e, em Assembleia Geral Extraordinária: i) fixar a remuneraçãoglobal dos administradores da Companhia; ii) deliberar acerca da Proposta de Aumento de Capitalmediante capitalização de parte da reserva de investimentos; iii) caso seja aprovado o item (ii)da Ordem do Dia, aprovar a alteração do art. 5º e a consolidação do Estatuto Social. Os documentosa que se refere o art. 135, §3º da Lei nº 6.404/76 se encontram à disposição dos acionistas na sedesocial da Companhia. Edgard Nassif Saigh - Diretor Presidente.

Ambev Brasil Bebidas S.A.Companhia Fechada

CNPJ nº 73.082.158/0001-21- NIRE 35.300.391.713Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária - Edital de Convocação

Ficam convidados os acionistas da Ambev Brasil Bebidas S.A. (“Companhia”) para se reunirem no dia 30 de abril de 2013, às 09 horas, na sede social da Companhia, localizada na cidade de Jaguariúna, Estado de São Paulo, na Avenida Antarctica, nº 1891 (parte), Fazenda Santa Úrsula, em Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) em Assembleia Geral Ordinária (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012; (ii) deliberar sobre a destinação do resultado do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, bem como ratificar as distribuições de dividendos intermediários realizadas, deduzidos dos resultados auferidos no ano de 2012; (iii) ratificar os valores pagos à conta da remuneração global atribuída aos administradores da Companhia para o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 e fixar a remuneração global dos administradores para o exercício de 2013; e (iv) eleger os membros da Diretoria da Companhia; b) em Assembleia Geral Extraordinária (i) em virtude do aumento de capital aprovado em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de abril de 2012, e homologado em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25 de Junho de 2012, dar nova redação ao artigo 5º do Estatuto Social da Companhia e proceder à consolidação do Estatuto Social. Informações Gerais: - O acionista ou seu representante legal deverá comparecer às Assembleias munido de: a) documento que comprove sua identidade; b) o respectivo comprovante de ações escriturais, expedido pela instituição financeira depositária; e c) se for o caso, instrumentos de mandato para representação do acionista por procurador, outorgado nos termos do Artigo 126, §1º, da Lei nº 6.404/76, conforme alterada. - Solicita-se que os instrumentos de mandato com poderes especiais para representação nas Assembleias Gerais a que se refere o presente edital sejam depositados, na sede da Companhia, no Departamento Jurídico, com antecedência de até 3 (três) dias úteis da data marcada para a realização das assembleias. Jaguariúna, 22 de Abril de 2013. João Maurício Giffoni de Castro Neves - Diretor.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA SERRA/SPAVISO DE LICITAÇÃO - LEILÃO Nº 01/2013

De conformidade com a necessidade deste Município, faço público, para conhecimento dos interessados, que se achaaberta, na Prefeitura deste Município, o Edital de Leilao nº 01/2013, para realização de leilão público para alienação de bensinservíveis no Município de Santa Maria da Serra, pelo tipo de maior lance por lote, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suasalterações e demais dispositivos legais expressos no item 3, deste Edital. O início do leilão dar-se-á às 14:00 horas, do dia28 de maio de 2013, na Prefeitura Municipal, sita à Praça Santo Zani, nº 30, nesta cidade. A Pasta Técnica contendo o Editale seus respectivos anexos deverá ser retirada no Setor de Licitação, sito à Praca Santo Zani, nº 30, Paço Municipal destacidade, a partir do dia 23-04-2013, a qual será fornecida das 09:00 as 15:00 horas. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de Santa Maria da Serra,em jornal de grande circulação no estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal.

Santa Maria da Serra, 19 de abril de 2013. a) JOSIAS ZANI NETO - Prefeito Municipal

GWI EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.CNPJ/MF nº 08.156.700/0001-81 - NIRE 35.300332.270

Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 31 de dezembro de 2012Lavrada na forma de Sumário

DATA, HORA E LOCAL: 31 de dezembro de 2012, às 10 horas, na sede social da Companhia, situadana Avenida Brigadeiro Faria Lima nº 3.900, 6º andar, conjunto 602, parte, na Capital do Estado de SãoPaulo. PRESENÇA: Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia eadministradores da Companhia. CONVOCAÇÃO: Dispensada nos termos do parágrafo quarto do artigo124 da Lei nº 6.404/76. MESA: Sra. Jong Sun Kim You (Presidente); e Sr. Mu Hak You (Secretário).ORDEM DO DIA: deliberar sobre (i) a distribuição e o pagamento aos acionistas de juros sobre capitalpróprio pela Companhia; e (ii) a autorização à Diretoria da Companhia para praticar todos os atosnecessários referentes a esta deliberação. DELIBERAÇÕES: Foram aprovadas, por unanimidade esem ressalvas, as seguintes deliberações: (i) nos termos do artigo 21 e seguintes do Estatuto Social daCompanhia, a distribuição e o pagamento aos acionistas de juros sobre capital próprio pela Companhia.O montante bruto da distribuição é de R$ 7.740.564,23 (sete milhões, setecentos a quarenta mil,quinhentos e sessenta e quatro reais e vinte e três centavos), correspondente ao valor bruto de R$0,028367436 por ação ordinária, provisionado no balanço da Companhia levantado em 31 de dezembrode 2012, desembolsado aos acionistas, na proporção de suas respectivas participações, com a retençãode imposto de renda na fonte, respeitando-se a decisão liminar nos autos da ação cautelar – processonº 11.186317-3 (1696), tendo como autora a Socopa – Sociedade Corretora Paulista S.A. Os juros sobreo capital próprio terão como base de cálculo a posição acionária de 31 de dezembro de 2012; e (ii)autorização à Diretoria da Companhia para praticar todos os atos necessários à execução da deliberaçãoora aprovada. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembléia, daqual se lavrou a presente Ata na forma de sumário, nos termos do artigo 130, §1º, da Lei 6.404/76, que,lida e achada conforme, foi por todos assinada. São Paulo, 31 de dezembro de 2012. ASSINATURAS:Presidente: Jong Sun Kim You; Secretário: Mu Hak You; Acionistas: Mu Hak You; Jong Sun Kim You;Tathiana Hi Jung You; Thiago Hi Joon You; Gabriela Hi Joon You, GWI Empreendimentos e ParticipaçõesLtda., representada por Mu Hak You. Confere com o original lavrado no livro próprio. (a) Jong Sun KimYou - Presidente. (a) Mu Hak You – Secretário. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência eTecnologia. Junta comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 72.485/13-9, em 15/02/2013. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOSSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 007/2013/SMS

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 1130/2012Faço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico nº 007/2013/SMS, tendo como objeto o registro dos preços de sessões de oxigenoterapia hiperbárica, nos usuários dasUnidades de Saúde do município, conforme características, especificações e quantidades constantes nos Anexos II eV. O Edital na íntegra poderá ser obtido nos sites: www.licitacoes-e.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opçãoLicitações. O recebimento e a abertura das propostas dar-se-ão até às 08 horas do dia 06 de maio de 2013 e o inícioda sessão de disputa de preços será às 09 horas do dia 06 de maio de 2013. Maiores informações pelo telefone (16)3362-1350.

São Carlos, 22 de abril de 2013.Aline Lattaro Lazari - Autoridade Competente

SOL LEVANTE PARTICIPAÇÕES S/ACNPJ/MF nº 05.608.178/0001-33 - NIRE nº 35.300.195.353

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DA SOL LEVANTE PARTICIPAÇÕES S/AData e Horário: 03 de setembro de 2012 – 10.00 horas Local: Rua Riachuelo, nº 44, 6º andar, cj. 65– São Paulo – SP. Presença: Todos os Acionistas. Convocação e Publicação: Dispensada aconvocação em razão da presença da totalidade dos acionistas, conforme, faculta o Artigo 124,Parágrafo 4º da Lei nº 6.404/76. Ata da Assembleia: em forma de extrato sumário conforme permite oArtigo 130, Parágrafo 3º da Lei nº 6.404/76 Mesa: Escolhido para Presidente da Mesa o Sr. Albino JoséCoelho da Rocha Filho (Diretor Presidente) e para Secretário Roberto Antonio Mazzonetto (Vice-Presidente). Ordem do Dia: (i) Mudar o endereço da sede da Sociedade. Deliberações tomadas porunanimidade: (i) Ficou aprovado a alteração do endereço da Sede da Sociedade para a Rua FranciscoLeitão, 469, 11. Andar - conjunto 1.105, no Bairro de Pinheiros - São Paulo - SP. Ata reg. e arq. naJUCESP sob nº 465.034/12-3 em 24/10/2012.

Requerente: Kei Tek Sistemas de Automação Industrial Ltda. Requerido:Globalpred Manutenção Industrial Ltda. Rua Tabatinguera, 140 - Con-junto 1.111 – Sé - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 22 de abril de 2013, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e

recuperação judicial:

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00343/13/05

OBJETO: ATA DE REGISTRO DE PREÇO PARA AQUISIÇÃO DE KIT DE VIDRARIA PARA LABORATÓRIO - CICLO II.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para: Registro de Preço para Aquisição de Kit de Vidraria para Laboratório - Ciclo II.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 23/04/2013, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 07/05/2013, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 23/04/2013, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRIPresidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADA DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se achaaberta licitação para execução de Reforma de Prédio Escolar:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMOP/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)69/01662/13/02 - EE Prof. Cleobulo Amazonas Duarte - Rua Guedes Coelho, 107 - Cep: 11015-231 - Encruzilhada - Santos/SP - 180 - R$ 124.448,00 - R$ 12.444,00 - 09:30 - 09/05/2013.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composiçãodo BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ouatravés da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 23/04/2013, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitaçõesda FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamentecom a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia departicipação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da aberturada licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nasCONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAEDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

BARJAS NEGRIPresidenteCONVOCAÇÃO - Sociedade de Amigos dos Museus – SAM Nacional

convoca seus associados, para a Assembleia Geral Ordinária, a realizar-se no dia 30/04/13, às 17h,em primeira convocação, com a presença da maioria dos associados efetivos, ou às 17h30, em segunda

convocação, com 1/3 dos associados efetivos, em sua sede social, na Av. Europa, 218, São Paulo,nesta Capital. Ordem do Dia: A- Discussão e aprovação das contas e do balanço anual do exercício

social anterior; B– Outros Assuntos. Jorge F. Magnus Landmann – Diretor-Presidente

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PINDAMONHANGABAEDITAL RESUMIDO

PREGÃO Nº 023/2013A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. doBom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 23/13, referente à “Aquisição de “Vale-Transporte” das linhas intermunicipais das empresas prestadoras de serviços de passageiros aosfuncionários da Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba”, com encerramento dia 06/05/13, às 14h,e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maioresinformações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.

Pindamonhangaba, 22 de abril de 2013.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAEXTRATO DE JULGAMENTO DA FASE HABILITATÓRIA

Decisão da Comissão Permanente de Julgamento de Licitação no ProcessoLicitatório 26/13, Tomada de Preços 06/13, que tem como objeto a contrataçãode empresa especializada em execução de obras de reforma da PraçaAntonio Joaquim de Moura Andrade, Convênio n° 913/2012 – Secretaria dePlanejamento e Desenvolvimento Regional. Decide: Inabilitar as empresasMaria Cecília Jorge – Epp e Sirlei Bertaglia Manoel Me pelo descumprimentoao item 5.1.2. do edital (capacidade técnica-operacional em nome da empresa)e Habilitar as empresas: AAZ Comércio Representação e Serviços Ltda. porcumprir regularmente com as exigências do edital. Andradina, 22 de abril de2013. Paulo Henrique Bernardoni Caldas – Presidente da CPJL

REC Pouso Alegre S.A.CNPJ 13.099.762/0001-39

Relatório da DiretoriaEm cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras condensadas da Sociedade, referentes aos exercícios findos em 31/12/2012. A Diretoria

Ativo 2012 2011Circulante 1.549 229Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3) 1.494 169Demais contas a receber (Nota 4) 55 60

Não circulante 82.638 11.044Propriedades para investimentos (Nota 5) 82.632 11.038Intangível 6 6

Total do ativo 84.187 11.273

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro - Em milhares de reaisPassivo e patrimônio líquido 2012 2011Circulante 30.775 -Fornecedores (Nota 6) 2.468 175Empréstimos (Nota 7) 27.852 -Adiantamentos de clientes (Nota 8) 148 -Impostos e contribuições 307 24

Não circulanteAdiantamentos de clientes (Nota 8) 961 -Total do passivo 31.736 199

Patrimônio líquido (Nota 9) 52.451 11.074Capital social subscrito e integralizado 12.086 1Adiantamentos para futuro aumento de capital 44.190 12.085Prejuízos acumulados (3.825) (1.012)

Total do passivo e patrimônio líquido 84.187 11.273

Demonstração dos Fluxos de CaixaExercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Em milhares de reaisCapital social subscrito Adiantamentos para futuro Prejuízos

e integralizado aumento de capital acumulados TotalSubscrição e integralização inicial em 5 de janeiro de 2011 1 - - 1Adiantamentos para futuro aumento de capital (Nota 9) - 12.085 - 12.085Prejuízo do período - (1.012) - (1.012)

Em 31 de dezembro de 2011 1 12.085 (1.012) 11.074Aumento de capital (Nota 9) 12.085 (12.085) - -Adiantamentos para futuro aumento de capital (Nota 9) - 44.190 - 44.190Prejuízo do exercício - - (2.813) (2.813)

Em 31 de dezembro de 2012 12.086 44.190 (3.825) 52.451Demonstração do Resultado Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Exercício Período defindo em 5 de janeiro

31 de até 31 dedezembro dezembro

Fluxo de caixa das atividades operacionais de 2012 de 2011Prejuízo do período/exercício (2.813) (1.012)Ajustes de rec. e desp. não envolvendo o caixaJuros sobre empréstimos 32 -Variações nas contas de ativo e passivoDemais contas a receber 5 (60)Fornecedores 2.293 175Adiantamento de clientes 1.109 -Impostos e contribuições 283 24

Caixa líquido proveniente (consumido)nas atividades operacionais 909 (873)

Fluxo de caixa das ativ. de investimentoAquisição de ativo intangível (6) -Aquisição de propriedades para investimento (71.594) (11.038)

Caixa líquido consumido nasatividades de investimento (71.594) (11.044)

Fluxo de caixa das ativ. de financiamentoSubscrição e integralização de capital 1 -Captação de empréstimos 27.820 -Adiantamentos para futuro aumento de capital 44.190 12.085

Caixa líq. prov. das ativid. de financiamento 72.010 12.086Aum. líq. de caixa e equivalentes de caixa 1.325 169Caixa e equivalentes de caixano início do período/exercício 169 -

Caixa e equivalentes de caixano fim do período/exercício 1.494 169

Jorge Carlos Nuñez - DiretorBianca Carnicer Micheloni - Contadora CRC 1SP 253.163/P-7

As Demonstrações Financeiras completas, acompanhadas das NotasExplicativas e do Relatório dos Auditores Independentes estão à

disposição dos Acionistas na sede da Companhia.

Exercício Período defindo em 5 de janeiro

31 de até 31 dedezembro dezembro

Despesas operacionais de 2012 de 2011Despesas gerais e administrativas (Nota 11) (2.820) (1.016)

Prej. operacional antes do result. financeiro (2.820) (1.016)Resultado financeiroReceitas financeiras 11 5Despesas financeiras (4) (1)

Exercício Período defindo em 5 de janeiro

31 de até 31 dedezembro dezembro

de 2012 de 2011Prejuízo do período (2.813) (1.012)Ações em circulação no final do exercício/período (em milhares) 12.086 1

Prejuízo por ação do capital socialno final do exercício/ período - R$ (0,35) (1.012,00)

Não houve outros resultados abrangentes no período e exercício divulgados, portanto não se apresenta uma demonstração do resultado abrangente.

REC Sapucaí S.A.CNPJ 13.088.038/0001-00

Relatório da DiretoriaEm cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras condensadas da Sociedade, referentes aos exercícios findos em 31/12/2012. A Diretoria

Ativo 2012 2011Circulante 141 22Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3) 141 22

Não circulante 216.432 126.160Propriedades para investimentos (Nota 4) 216.432 126.160

Total do ativo 216.573 126.182

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro - Em milhares de reaisPassivo e patrimônio líquido 2012 2011Circulante 3.956 23.165Fornecedores (Nota 5) 3.648 23.047Impostos e contribuições 308 118

Patrimônio líquido (Nota 6) 212.617 103.017Capital social subscrito e integralizado 103.891 1Adiantamentos para futuro aumento de capital 110.530 103.890Prejuízos acumulados (1.804) (874)

Total do passivo e patrimônio líquido 216.573 126.182

Demonstração dos Fluxos de CaixaExercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Em milhares de reaisCapital social subscrito Adiantamentos para futuro Prejuízos

e integralizado aumento de capital acumulados TotalSubscrição e integralização inicial em 4 de janeiro de 2011 (Nota 6) 1 - - 1Adiantamentos para futuro aumento de capital (Nota 6) - 103.890 - 103.890Prejuízo do período - - (874) (874)

Em 31 de dezembro de 2011 1 103.890 (874) 103.017Aumento de capital (Nota 6) 103.890 (103.890) - -Adiantamentos para futuro aumento de capital (Nota 6) - 110.530 - 110.530Prejuízo do exercício - - (930) (930)

Em 31 de dezembro de 2012 103.891 110.530 (1.804) 212.617Demonstração do Resultado Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Exercício Período defindo 4 de janeiro

em Constituição31 de até 31 de

dezembro dezembroFluxo de caixa das atividades operacionais de 2012 de 2011Fluxo de caixa das atividades operacionaisPrejuízo do período/exercício (930) (874)Variações nas contas de ativos e passivosFornecedores (19.399) 23.047Impostos e contribuições 190 118

Caixa líquido (consumido) realizadonas atividades operacionais (20.139) 22.291

Fluxo de caixa das atividades de investimentoAquisição de propriedades para investimentos (90.272) (126.160)

Caixa líquido utilizado nasatividades de investimento (90.272) (126.160)

Fluxo de caixa das ativ. de financiamentoSubscrição e integralização de capital 1Adiantamentos para futuro aumento de capital 110.530 103.890

Caixa líquido proveniente dasatividades de financiamento 110.530 103.891

Aum. líq. de caixa e equivalentes de caixa 119 22Caixa e equiv. caixa no início do período/exerc. 22 -Caixa e equivalentes de caixano fim do período/exercício 141 22

As Demonstrações Financeiras completas, acompanhadas das NotasExplicativas e do Relatório dos Auditores Independentes estão à

disposição dos Acionistas na sede da Companhia.

Exercício Período defindo 4 de janeiro

em Constituição31 de até 31 de

dezembro dezembroDespesas operacionais de 2012 de 2011Despesas gerais e administrativas (Nota 8) (489) (626)Despesas tributárias (Nota 9) (287) -Outras receitas operacionais 22 -

Prej. operac. antes do resultado financeiro (754) (626)

Exercício Período defindo 4 de janeiro

em Constituição31 de até 31 de

dezembro dezembroResultado financeiro de 2012 de 2011Despesas financeiras (Nota 10) (176) (247)

Prejuízo do exercício (930) (874)Ações em circulação no final doperíodo/exercício (em milhares) 103.891 1

Não houve outros resultados abrangentes no período e exercício divulgados, portanto não se apresenta uma demonstração do resultado abrangente.

Jorge Carlos Nuñez - DiretorBianca Carnicer Micheloni - Contadora CRC 1SP 253.163/P-7

Page 22: DC 23/04/2013

terça-feira, 23 de abril de 201322 -.INFORMÁTICA DIÁRIO DO COMÉRCIO

n

nformática

Para medir o ânimo doCONSUMIDORFerramentasavaliam ocomportamentodoscompradoresde bens eserviços, nasredes sociaise fora delas.

Barbara Oliveira

AEasy Taxi, platafor-ma móvel que co-necta passageiros etaxistas de 20 cida-

des em nove países, estavacom um problema. Desperdi-çava mais de 70% de sua ver-ba de marketing e publicidadecom canais de comunicaçãoerrados. Mas só se deu contadisso depois de ter efetuadouma pesquisa online junto aosseus usuários para avaliar emquais veículos e canais deve-ria divulgar o serviço. Comuma taxa de respostas acimado esperado, a Easy Taxi con-seguiu mudar a estratégiamercadológica na divulgaçãode seu aplicativo.

A ferramenta utilizada paraobter as respostas dos clientesfoi a da SurveyMonkey, umadas líderes globais em pesqui-sas online. Nascida nos EstadosUnidos e atuante no Brasil hátrês anos, atende a vários perfise tamanhos de empresas. “Ti-vemos um índice de respostassuperior a 70% e, com a ajudados clientes, descobrimos queinvestíamos apenas 20% daverba de marketing nos canaismais eficazes, ou seja, jogáva-mos 80% do dinheiro no lixo”,resume o CEO da Easy Taxi, Tal-lis Gomes.

O executivo não pode deta-lhar muito os resultados daspesquisas, mas informa que asperguntas (um questionáriocurto) foram enviadas parauma base de 500 mil pes-s o a s n o B r a s i l .“Sempre que pre-cisamos saber co-mo anda a qualida-de de nossos servi-ços ou definir novasestratégias na empresautilizamos essa ferramentada pesquisa online. Nossosclientes respondem via e-mailou em redes sociais, porquegostam do nosso aplicativo equerem sempre contribuir paramelhorá-lo”, afirma Gomes.

Escutar o que o consumidor eousuáriodos serviçosestão fa-lando é cada vez mais necessá-rio mesmo entre pequenas emédias empresas, principal-mente com a avalanche de no-vos produtos, aplicativos emarcas que surgem no merca-do. A ferramenta de pesquisasonline da SurveyMonkey é umadas mais conhecidas no mun-do. Presente em 180 países,consegue um nível global derespostas acima de 2 milhõespor dia, conta o gerente-geralpara o Brasil da Survey, RodolfoOhl. “Temos 14 milhões deusuários no mundo, e no Brasil,com três anos de operação,contabilizamos 280 mil usuá-rios – entre empresas e pessoasfísicas cadastradas que enviam

o u r e s-pondem as

perguntas”.Ohl explica que

entre esses usuários42% são empresas, 27% são

Ongs, 21%, instituições edu-cacionais, 9% representam ogoverno e 1% é para uso pes-soal. São empresas off-line eonline que querem saber co-mo está sua marca no merca-do, se o produto/serviço lança-do está sendo bem aceito ouse precisa de ajustes, servetambém para receber suges-tões sobre logotipo da compa-nhia, realização de eventos(escolha da comida, local, dia,etc.) e também para avalia-ções internas – de clima orga-nizacional entre os colabora-dores. Tais questionários de-vem ser curtos, 10 questõesno máximo, para não quebrara disposição de quem vai res-ponder.

A SurveyMonkey não seconsidera um instituto de pes-quisas. “Apenas democratiza-mos uma ferramenta parapessoas e empresas criaremseus questionários e com osresultados tomarem suas de-cisões”, diz Ohl. “Se o índice de

resposta for de 10% a 15% já ésuficiente”. Existem 40modelos de questionáriosjá prontos para serem des-pachados. Ohl res-salta que osb r a s i l e i-ros sãom u i t os o c i á-veis e gos-tam de respon-der pesquisas, pois sen-tem que estão participandode algo. Foi o que aconteceucom os clientes da Easy Taxi,cujo índice de respostas supe-rou as expectativas.

O site de compras coletivasPeixe Urbano é outro clienteda SurveyMonkey. Os mode-los de compras coletivas têmrecebido queixas de consumi-dores por atrasos no recebi-mento do produto ou serviçoadquirido, por isso uma pes-quisa de avaliação de clientesé importante. Desde 2010, oPeixe Urbano utiliza essas fer-ramentas, segundo o gerentede Inteligência de Negócios,Guilherme Rizzo.

“Usamos interna e externa-mente esses questionáriospara medir a satisfação de fun-

SSSEEERRRVVVIIIÇÇÇOOO

http://pt.sur veymonkey.comht t p : / / w w w. b u z z m o n i to r. co m . b r /

ht t p : / / w w w. e a s y t a x i . co m . b r /www.p eixeurbano.com.br

IMAGEM 1

Trabalha até embaixo d'águae aguenta tombos

Resistente à água, poeira, frio e impacto, a câmaradigital da BenQ LM100 pode ser mergulhada numa

profundidade de até cinco metros e ali permanecer porduas horas no modo Underwater. O equipamentotambém suporta temperaturas abaixo de zero e, por serresistente, pode cair de alturas de até 1,5 metro. Ideal paraesportistas que desejam capturar imagens de suasaventuras em diversas situações, mesmo as mais adversas.Grava vídeos em alta definição e tem tela de LCD de 2,7polegadas, zoom óptico de 4x e lente Super Macro de 1cmpara se obter detalhes de objetos fotografados de perto

sem perda de foco.Possui 28 modos decena, acentuação decor, modopanorâmico e modoWeb - para colagemde até quatro fotosem redes sociais. PorR$ 699.

FONES

Coloridos e alegres, servematé para o smartphone.

O dia das mães está chegando, e para asmoderninhas, uma boa sugestão de

presente é um desses headphones da Youtscoloridos e com um design ergonômico. Elestrazem boa resposta de frequência comadequado desempenho de graves e agudos.Leves e compactos, contam com um únicoplugue para microfone e áudio e podem serusados em smartphones. Nas cores azul, verde erosa, é uma opção para jogos, chats e Skype. PorR$ 70. http:// www.youtstore.com.br

MULTIMÍDIA

Muitos recursos, em umespaço reduzido.

Os Micro Systems Dazz trazemfunções de DVD player e podem

ser conectados a um televisor parareproduzir filmes, músicas e fotos noHome Theater. Um modelo vem com40W RMS e dispõe de entrada paracartão de memória e para microfone;outro, com 20W RMS é mais compacto.Ambos possuem porta USB e entradaauxiliar para reprodução de músicas apartir de aparelhos com saída de áudiopara plugue P2 3.5 mm. É possívelpassar as músicas de um CD para umpen drive e armazenar até 30 estaçõesde rádio na memória. Preços de R$ 399(40W) e de R$ 329 (20W).

MONITOR

Uma tela ampla paramu l t i t a r e fa s

O monitor UltraWide EA93, da LG, épara quem tem espaço no escritório.

É o primeiro do mercado a ter formato 21:9e tamanho de tela de 29 polegadas, idealpara jogos e vídeos, além de reduzir ocansaço visual de quem trabalha muito nafrente do computador. Permite visualizaraté quatro janelas simultaneamente, o quefaz diferença num ambiente corporativo.Com a função Dual Link Up, a tela édividida em duas metades e o monitorpode ser conectado a dois computadores,muito prático em reuniões eapresentações. Com resolução de 2560x1080 pixels, o modelo traz duas conexõesHDMI e uma USB 3.0. Por R$ 2.399.

ci oná r io s,usuários epa rce iros ”.Segundo Ri-

zzo, após mar-car um cupom como utilizado,o usuário é convidado a res-ponder um questionário onli-ne sobre sua experiência decompra. O site adota a soluçãoda SurveyMonkey tambémpara projetos pontuais – comoavaliações periódicas de per-cepção da marca.

“Esse feedback é muito va-lioso para nós e nos ajuda amelhorar a qualidade de ofer-ta e atendimento”, informa Ri-zzo. O executivo lembra que omonitoramento pós-vendaserve para identificar os me-lhores parceiros e ofertas,mas também aqueles cujaparceria não deve ser renova-da. Recentemente, as pesqui-

sas on-line ajudaram na con-cepção de novos serviços, oDelivery (para pedir comidaem domicílio) e o Guia PeixeUrbano, pelo qual o usuárioidentifica os locais próximosde onde está para comer ou sedivertir. Também é feita umareunião mensal em que o pre-sidente da companhia conver-sa com os colaboradores so-bre resultados e estratégias.

Tais avaliações também po-dem ser feitas via redes so-ciais, com aplicativos simplese de respostas rápidas. A E.li-fe, empresa de monitoramen-to, pesquisa & inteligência egestão do relacionamento nasredes sociais, prepara estu-dos bem completos para seusmais de 40 clientes (que pa-gam por isso), mas tambémdispõe de aplicativos gratui-tos para enquetes imediatas

nas redes sociais. No Twitter, otweetopinião avalia o que aspessoas estão respondendoou falando sobre determinadotópico colocado para discus-são. Os clientes da E.life estãoespalhados pelo Brasil, Méxi-co, Portugal e Espanha.

Outro produto da E.life emuito usado no Facebook é oBuzzmonitor, que monitora emede o desempenho das mar-cas, produtos e serviços den-tro da plataforma social (You-

Tube, Facebook, Insta-gram, Twitter) e fora

dos canais oficiais daempresa, informa oCEO da E.life, Ales-sandro Barbosa Li-ma. O Buzzmonitortem, ainda, a fun-ção de SAC, um ca-nal de atendimen-to na rede. O méto-do de avaliação doaplicativo não é tãosimples para ini-ciantes, pois exigecadastramento determos e palavras re-

lacionadas à algumamarca ou produto (al-

gumas precisam ser gra-fadas de formas diferen-tes, porque o consumidornão sabe como exatan-mente é escrita).

Lima explica que o Buz-zmonitor aciona uma cal-culadora e estima o volu-me de buzz (termos, pala-vras) naquela categoria. Apartir daí são gerados relató-rios e os especialistas come-çam a monitorar tudo o que sefala nas redes. “Para obter até500 posts mensais, o usuá-rio/cliente não paga pelo apli-cativo. No primeiro mês, podereceber até 6 mil postagensgratuitas, depois, se quisercontinuar recebendo esse vo-lume de posts, será convidadoa escolher um pacote pago, apartir de R$ 790 mensais.

Um case recente do softwa-re Buzzmonitor nas redes so-ciais ocorreu na Páscoa. Fo-ram feitos mais de 16 mil postsrelatando o interesse das pes-soas em trocar ovos por barrasde chocolate para driblar ospreços altos. Tanto no Twittercomo no Facebook houve críti-cas relativas ao custo dos ovose foram citadas várias marcasde chocolate. O Buzzmonitoravaliou entre 5 e 25 de marçoas menções aos produtos dechocolate e suas associaçõesàs diversas marcas. No perío-d o , f o r a m m o n i t o r a d a s217.708 publicações relacio-nadas ao assunto.