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R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 25 de abril de 2013 Ano 87 - Nº 23.859 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h50 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 8 5 9 CONGRESSO CERCA A JUSTIÇA A CCJ dos deputados petistas mensaleiros José Genoino e João Paulo Cunha aprovou ontem a PEC 33, do deputado Nazareno Fonteles (PT- PI), que submete decisões do STF ao Congresso e pode acabar inocentando os condenados pelo Mensalão. No Senado, passou o projeto que amplia poderes de delegados em detrimento dos procuradores. E outra PEC, a 37, que dá à polícia exclusividade em investigações criminais, será votada em junho. Págs.5e6 CAI A FÁBRICA DAS GRIFES Bangladesh, com sua mão de obra barata, é um paraíso para GAP, Tommy Hilfiger, Sears, Walmart, H&M... Mas o paraíso se transformou em inferno na periferia da capital Daca. Prédio comercial de oiot andares desabou. A maior parte das vítimas trabalhava em confecções contratadas por empresas como Mango e Benetton e ganhava US$ 37 por mês. Pág.7 Andrew Biraj/Reuters I C M S SP fecha o cerco nas "fronteiras" contra produtos com incentivos ilegais. Pág. 11 Pedro Ladeira/Folhapress DIA DO CONTABILISTA Profissão retratada em caderno especial com 14 páginas Na hora da decisão, Lewandowski, o xará, humilha. Página 6 Liminar suspende projeto que proíbe novos partidos Página 6

DC 25/04/2013

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Diário do Comércio

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ISSN 1679-2688

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CONGRESSOCERCA AJUSTIÇAA CCJ dos deputados petistasmensaleiros José Genoino e JoãoPaulo Cunha aprovou ontem a PEC 33,do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), que submete decisões do STF aoCongresso e pode acabar inocentandoos condenados pelo Mensalão. NoSenado, passou o projeto que ampliapoderes de delegados em detrimentodos procuradores. E outra PEC, a 37, quedá à polícia exclusividade em investigaçõescriminais, será votada em junho. Págs. 5 e 6

CAI A FÁBRICA DAS GRIFES

Bangladesh, com sua mão de obra barata, é um paraíso para GAP, TommyHilfiger, Sears, Walmart, H&M... Mas o paraíso se transformou eminferno na periferia da capital Daca. Prédio comercial de oiot andaresdesabou. A maior parte das vítimas trabalhava em confecções contratadaspor empresas como Mango e Benetton e ganhava US$ 37 por mês. Pág. 7

Andrew Biraj/Reuters

ICMS

SP fecha o cerconas "fronteiras"contra produtoscom incentivosilegais. Pág. 11

Pedro Ladeira/Folhapress

DIA DO CONTABILISTAProfissão retratada

em cadernoespecial com

14 páginas

Na hora dad e c i s ã o,

Lewandowsk i,o xará,

humilha.Página 6

Liminarsusp ende

projeto queproíbe novos

par tidosPágina 6

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quinta-feira, 25 de abril de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A discussão que seencontra hoje em

andamento no Senadoreflete uma disputa

federativa por receitatributária, sem levar

em consideraçãoo impacto que issoprovocará sobreos contribuintes.

opinião

NOSSA POSIÇÃO

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de Camargo TicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911, São PauloPABX (011) 3180-3737 REDAÇÃO (011) 3180-3449 FAX (011) 3180-3046, (011) 3180-3983

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Edito r-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dosSantos ([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]). Editor de Fotografia: Agliberto Lima.Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), TsuliNarimatsu ([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Marcus Lopes, RejaneAguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André deAlmeida, Karina Lignelli, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, RejaneTamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves e Sílvia Pimentel.

Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersI m p re s s ã o S.A. O Estado de S. Paulo.As s i n at u ra s Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

Há uma unanimidade entre as partes querelantes: endividamento alto não combina com forte crescimento econômico.Roberto Fendt

FALTA UMA VOZ NESSE DEBATE

ROBERTO

FENDTENDIVIDAMENTO PÚBLICO ECRESCIMENTO ECONÔMICO

Parte importante dacomplexidade e daburocracia do siste-ma tributário brasilei-

ro decorre do ICMS- Impostosobre a Circulação de Merca-dorias e Serviços, tributo quepertence aos estados, o queresulta em 27 diferentes legis-lações a serem observadaspor empresas que atuam na-cionalmente, Além disso, paraas operações interestaduaisexistem regras diferenciadasem relação às relativas aomercado local.

A sistemática do ICM foi ba-seada no IVA- Imposto sobreValor Adicionado, recém-im-plantado na Comunidade Eu-ropeia. Mas uma diferençafundamental não foi conside-rada na época: naquela regiãoo tributo pertencia ao governocentral, sendo devido no localde destino e não no de origemdo produto– com o que se isen-tavam automaticamente asexportações.

nas operações de vendas inte-restaduais de produtos impor-tados, com vistas a reduzir obenefício dos incentivos combase no ICMS. Isso vem geran-do não somente aumento dab u r oc ra c i apara as em-presas, comoum acumulode crédi tospara muitasdelas, em ra-zão da gran-de diferençaentre as alí-quotas inter-nas e para fo-ra do estado.

An t e smesmo que sejam re-solvidos os problemas

criados pela Resolução 13, oSenado vem discutindo pro-posta que altera as alíquotasnas transações interesta-duais, visando acabar com a"guerra fiscal". A proposta do

Executivo era reduzir e unifi-car a alíquota para 4% nessasoperações, um percentualconsiderado suficiente paradesestimular, ou pelo menosreduzir substancialmente, o

uso do ICMSpara atrair in-vestimentos.

A s e m e n-das apresen-tadas, entre-tanto, resul-t a r a m e muma verda-deira "colchade retalhos"com al íquo-tas nas tran-sações inte-r e s t a d u a i s

de produtos industrializadosde 12% para a Zona Francade Manaus e, no caso do gásnatural, de 7% para o Norte,Nordeste, Centro Oeste e Es-pírito Santo e de 4% para oSudeste. Essa proposta estácondicionada à criação do

No Brasil esse imposto foiatribuído aos estados e devidona origem, resultando em dis-torções nas operações inte-restaduais, um fato que nãoera tão relevante quando a alí-quota máxima era de 12%,mas que se agravou com asfortes elevações desse per-centual, que hoje atinge 25%(e que na realidade correspon-dem a 33,33%). Com a decisãode muitos estados de conce-der incentivos fiscais paraatrair investimentos com baseno ICMS, verificou-se compli-cação adicional, pois não sócriava condições de desigual-dade na competição entre em-presas situadas em diferentesunidades da federação, comotransferia créditos integraisnas transações interesta-duais, dando origem à chama-da "guerra fiscal".

Visando amenizar a situa-ção, o Senado aprovou a Reso-lução 13/2012, estabelecen-do uma alíquota menor e única

Fundo de Compensação deReceitas para indenizar osestados que devem perderreceitas (aqueles que ven-dem mais do que compramde outros estados) e de umFundo de DesenvolvimentoRegional para financiar in-vestimentos nos estados me-nos desenvolvidos. Tambémdeve ser aprovada regra paraconvalidar os incentivos fis-cais concedidos até o mo-mento, e outra para alterar ocritério decisório do Confaz,que exige unanimidade.

Como se pode consta-tar, a discussão em an-damento no Senado

reflete uma disputa federati-va por receita tributária, semlevar em conta o impacto so-bre os contribuintes. Em lu-gar daquilo que o setor priva-do espera de uma reforma tri-butária, mesmo que parcial,se essas mudanças foremaprovadas haverá aumento

significativo de burocracia eo problema de acúmulo decréditos das empresas. Maisainda, o contribuinte pagaráa conta das compensações,pois os recursos alocados aosdois fundos serão provenien-tes da União. Dificilmente ogoverno federal cortará gas-tos para compensar o mon-tante que deve ser destinadoa essa finalidade. Assim, elesterão que vir ou de um au-mento da tributação, ou docrescimento da dívida públi-ca, pois a União já tem déficitem suas contas. Portanto, ocontribuinte arcará direta ouindiretamente com os gastosdecorrentes da reforma emdiscussão no Senado.

Por isso é preciso que oscontribuintes façam ouvirsua voz e defendam mudan-ças que levem em conta a ne-cessidade de simplificar osistema tributário e reduziracarga tributária, e não só osinteresses dos governos.

Uma dívida públicaelevada (comoproporção do PIB)

retarda o crescimentoeconômico? Não se tratade uma questão teórica oude interesse meramenteacadêmico. Trata-se de umaquestão empírica, já que ateoria econômica não temum receituário prontopara tratar da matériaaplicável a todos os paísese em qualquer tempo.Dependendo da respostadada à pergunta, diferentespolíticas econômicas serãopostas em prática pararesguardar o crescimento.

Dois brilhanteseconomistas, CarmemReinhart e Kenneth Rogoffprocuraram empiricamenteestabelecer a relaçãoentre a dívida pública e ocrescimento do PIB.Não lhes falta competênciapara essa empreitada.

Carmem Reinhart éprofessora da HarvardKennedy School. Sua tese dedoutorado em economia naUniversidade de Columbiafoi orientada por RobertMundell, prêmio Nobelde economia de 1999.Kenneth Rogoff é professorde economia naUniversidade de Harvarde foi anteriormenteprofessor de economia naUniversidade de Princeton.Dirigiu o departamentode pesquisa do FundoMonetário Internacional.

Juntos, CarmemReinhart e Kenneth Rogoffpublicaram um importantelivro, Desta vez é diferente:oito séculos de loucurafinanceira, no qual ambos

historiaram as repetidastentativas de governosdos mais diferentes matizesde se financiarempela expansão doendividamento – comconsequências nefastasem todos os casos.

Mais recentemente,a dupla publicou um

artigo, Crescimento emtempos de dívida, de enormeinfluência, primeiro nomeio acadêmico, e depoistambém no meio político.

O artigo baseou-se naanálise estatística de 200anos de dados sobre o PIB e adívida pública, cobrindodezenas de países. Aconclusão do estudo pode sersumariada na observação deque o crescimento do

PIB é substancialmentemenor quando a relaçãoentre a dívida e o PIBultrapassa 90% do que emsituações em que essarelação é inferior a 90%.

No campo político, aconclusão do estudo deReinhart e Rogoff teveenorme impacto. De umlado, serviu de baseconceitual para a adoção deprogramas de ajustamentode países altamenteendividados – como aseconomias da periferia dazona do euro. De outro,serviu para apoiar o PartidoRepublicano em seu debate

com o Partido Democrata emtorno da questão doorçamento dos EUA – umamatéria ainda pendente dedecisão naquele país.

Na semana passada,as conclusões da duplaforam contestadas em artigode um trio de professoresmenos conhecidosda universidade deMassachussetts, Amherst,Thomas Herndom,Michael Ash e Robert Pollin.A trinca argumenta que asconclusões da dupla originalse devem a um simples erroestatístico e da planilha decálculo utilizada no estudo.

é importante reconhecerque a relação negativa entreas duas variáveis não nosdiz nada a respeito do quecausa o que – isto é, se é oelevado endividamentoque deprime o crescimentoou se a desaceleração docrescimento aumenta arelação entre dívida e PIB.

Finalmente, tambémdeve ser apontado que

não há qualquer razão paraesperar que a relação entre asduas variáveis seja estável aolongo do tempo. Dependendoda fase do ciclo econômicoem que se encontra umaeconomia particular, essarelação pode mudar.

O que se salva dessedebate e que lição pode nosdar? Se há grande incertezaem escolher entre osargumentos dos dois lados,uma unanimidade entreas partes querelantes sesobressai: endividamentoalto não combina com fortecrescimento econômico.

A dívida públicabrasileira continua seexpandindo, quando medidano conceito de dívida bruta.No nosso contexto aquestão relevante é saberse o crescimento podeficar comprometido pelaexpansão da dívida pública.

Sabemos que a reduçãodo superávit primárioimpede que a dívida públicadiminua; na medida em quea taxa Selic está em alta,a combinação de superavitmenor com juros maioresnão pode vir a comprometero crescimento no futuro?

RO B E RTO FENDT É E CO N O M I S TA

Dada a repercussão doartigo original, nãosurpreende que a querelaentre os economistastenha se transferido docampo rarefeito daacademia para os jornaisde grande circulação dosEstados Unidos e da Europa.

Comentando aquerela no Fi n a n c i a l

Times, Gavyn Davies fazdiversas observaçõesde interesse. Primeiro, quea relação negativaentre endividamento edesaceleração docrescimento tem mais acaracterística de umcontínuo do que de umcolapso instantâneo quandoa dívida atinge 90% do PIB.

Segundo, que o erro nautilização da planilha decálculo influenciou poucoo resultado obtido. Terceiro,que tanto os resultadosobtidos pela dupla originalcomo pela trinca dos críticosmostra que altos níveis deendividamento contribuempara reduzir o crescimentodo PIB, independentementedo percentual críticode 90% ser atingido e queesteve no centro do debate.

Em quarto lugar, também

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quinta-feira, 25 de abril de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião ATUAIS CANDIDATOS OPOSICIONISTAS NÃO APRESENTAM NADA DE NOVO PARA OPOR A DILMA.

CA N D I DATU RAS

DENIS

ROSENFIELD

PAULO

ZAMBONI

CARANDIRU:VITIMIZANDOCRIMINOSOS

OBrasil vive hoje,com muita anteci-pação, um climapré-eleitoral, vol-

tado para o pleito de 2014 eque está, manifestadamente,impregnando o cenário políti-co-econômico atual, sem queo País extraia disso qualquerbenefício real.

A economia brasileira estáenfrentando uma série de pro-blemas, como a inflação supe-rando o teto da meta, uma ba-lança comercial e de paga-mentos cada vez menos supe-ravitária, um Banco Centralsujeito às injunções governa-mentais – não dando mostrasde independência –, despesasde custeio crescentes da má-quina estatal, reduções alea-tórias de impostos que privile-giam determinados setores,um crescimento minúsculo doPIB e assim por diante.

Diante de uma situação queestá se deteriorando do pontode vista econômico, o governoestá agindo apenas medianteremendos , sem nenhumequacionamento de longoprazo se perfilando no hori-zonte. A economia torna-seuma questão político-eleito-ral, com efeitos nocivos que sóse farão sentir, com maior for-ça, no longo prazo, posterior-mente às eleições de 2014.

Oatual governo está, doponto de vista político-social, apoiado em um

tripé social, constituído pelobolsa-família, pelo bem-estarda classe média ascendente epelo pleno emprego. Eleitoral-mente, essa grande massa dapopulação brasileira não en-frenta crise alguma, nem seressente de problemas econô-micos, que estão mais afeitos

a uma discussão propriamen-te acadêmica.

Cria-se, portanto, uma dis-sociação acentuada entre apercepção desses setores be-neficiados pelo tripé social e ados especialistas e certos se-tores do empresariado. Só ha-veria uma síntese se as ques-tões econômicas viessem aafetar o tr ipé social – porexemplo, uma inflação acen-tuada corroendo os salários eos ganhos da classe média as-cendente ou um desempregoque alterasse o atual quadro.

Pode-se argumentar queum PIB raquítico poderia pre-judicar o emprego, a médio oulongo prazo, ou que questõesestruturais não enfrentadaspoderão fazer com que a infla-ção fuja do controle. Nada dis-so, entretanto, salvo em algu-ma situação excepcional, ten-de a se concretizar no curtoprazo – que é o prazo propria-mente político eleitoral, cul-minando na eleição de outu-bro do ano que vem.

Note-se que o atual governotem, também, adotado umdiscurso voltado para a classemédia em geral, muito distan-te do discurso de Lula em suaprimeira eleição, que privile-

giava os "trabalhadores". O fo-co deslocou-se para os direi-tos do consumidor, os queconsumem bens dos mais di-ferentes tipos, de geladeiras acelulares, passando por car-ros, computadores e telefo-nia. Se um aparelho compradonão estiver em perfeitas con-dições deverá ser imediata-mente trocado e assim pordiante. Produz-se uma espé-cie de reconhecimento entreos cidadãos/consumidores e ogoverno. Eis uma pauta quenasce, precisamente, do tripésocial, de amplo eco político.

Neste contexto, as trêscandidaturas oposicio-nistas, a do tucano Aé-

cio Neves, a do social istaEduardo Campos e a da am-bientalista Marina Silva, estãoclaramente a reboque. Ne-nhuma delas apresenta ideiasque possam fazer frente a es-sa situação, limitadas que es-tão, entre outras razões, pelosaltos índices de popularidadee de aprovação da presidenteDilma Rousseff. São incapa-zes tanto de formular ideiasquanto de apresentar um ca-minho propriamente eleitoral.Estão, de certa maneira, pre-sas na armadilha dos atuaisdetentores do Poder.

O senador Aécio Neves temfeito críticas pontuais à admi-nistração petista, insistindosobre o seu diferencial de ges-tão no estado de Minas Gerais.Trata-se de um discurso pordemais afastado das preocu-pações dos beneficiários dobolsa-família, da classe médiaascendente e dos que pos-suem emprego.

Apesar dos problemas degestão do governo Dilma, elasempre poderá utilizar politi-

camente a ideia de ter assumi-do para si os critérios da ges-tão privada, em um contextonacional que necessariamen-te toma mais tempo.

Ocandidato tucano nãoapresenta nenhumaproposta nova, que te-

nha incidência social e eleito-ral. Ademais, encontra-secom problemas de união emseu próprio partido, uma re-ceita que não sinaliza para avitória. No que diz respeito àsalianças partidárias, necessá-rias do ponto de vista do horá-rio de televisão, sua situação écada vez mais precária, com o

DEM e o PPS distanciando-sede uma campanha conjunta.

Já o governador EduardoCampos tem se apresentadocomo uma alternativa nova,sobretudo por ser provenienteda atual aliança governamen-tal. No entanto, compartilhados mesmos problemas dacampanha do senador AécioNeves, não apresentandoqualquer concepção relevan-te, limitando-se a apresentar oseu estado.

Campos fica restrito a umuniverso de ideias estadual,sem impl icação nacionalmaior. Tem sido hábil em criarfatos midiáticos, embora o

problema maior consista emcomo mantê-los em pauta porum longo período de tempo.

Chama particularmenteatenção que já venhatestando um slogan

eleitoral – "fazer mais" – que é,provavelmente, o resultadode pesquisas de opinião quenão cernem o fundamental.Por que um cidadão ou cidadãvotaria em um candidato des-conhecido, que procura "fazermais"? Seria, nesse sentido,melhor votar na atual presi-dente que, segundo o implíci-to nesse mesmo slogan, jávem fazendo. Uma presidentealtamente aval iada, comgrande aprovação (entre óti-mo/bom), tende a ser reeleita,principalmente por já "vir fa-zendo". Por que mudar se a si-tuação atual é, muito expres-sivamente, "ótima" e "boa"?

Por último, Marina Silvaapresenta como ideia umaúnica: a da defesa do meio am-biente, insuficiente para umacampanha presidencial. Suaimagem e suas concepçõespermanecem presas a umapauta particular demais, co-mo a da candidatura anteriordo senador Cristovam Buar-que, centrada na educação.

Ademais, Marina Silva en-contra problemas graves nacriação de seu próprio partido,sem alianças partidárias, ten-do, ainda, de fazer presente aorolo compressor do PT e dosseus aliados que buscam im-pedir a concretização de seupartido. O seu tempo está setornando por demais exíguopara criar uma alternativa depoder exequível.

DENIS LERRER ROSENFIELD É

P RO F E S S O R DE FILOSOFIA NA UFRS

Oprimeiro passopara enfrentaro problema da

segurança públicanas cidades brasileiras édesmascarar a imensamaioria daquelesque se autointitulam"especialistas" no assunto.

Enquanto os contribuintesfogem das esquinas escurase entram e saem de suascasas temendo a morteporque a quantidade decriminosos soltos nas ruascresce a cada dia, alguns"estudiosos" pagos como dinheiro de seus tributosfornecem o suporte"intelectual" para quefacções criminosasprossigam agindo.

O Brasil virou umgrande tribunal histórico.Não importa que o Paísesteja entregue a uma elitepolítica totalmente corrupta eque a criminalidade tenhachegado a níveis de guerracivil. Tudo que necessitaser feito é visitarpermanentemente osfantasmas do passado,fazendo a vontade daesquerda num jogo eternode reparação e revancheque atende apenas aosinteresses de um pequeno

grupo hoje no poder.Quando o assunto

é a invasão do Carandiru,em 1992, há semprepesquisadores dispostos atransformar o episódiocomplexo num mero jogo degato e rato ideológico, ondeos policiais são os opressorese os presos os oprimidos.

O pessoal do Núcleode Estudos da Violência(NEV) da Universidade deSão Paulo (USP) tem ideiasbem próprias a respeitodo que aconteceu nopassado, mas que servemhoje na medida para quemacredita ser o criminosocomum uma vítimada sociedade e, portanto,inocentado de antemãopela violência que provoca.

Vejamos algumas dasconclusões a que aquelespesquisadores chegaramaté agora: "O PCC é, semdúvida, o principal efeito domassacre (do Carandiru).Não apenas deste eventoisolado, mas da política desegurança daquela época,marcada pela violênciainstitucional, pelodesrespeito aos direitos epela arbitrariedade doEstado"; "Nós deixamos deter grandes complexoscarcerários (com o fim doCarandiru) e passamosa ter prisões menores,no interior (do Estado).Mas o modelo de execuçãopenal continua o mesmo,e a superlotação também.(...) Não que seja erradoconstruir prisões menores,mas ainda não sabemoscomo 'produzir' menospresos. Precisamosinvestir em mecanismospara que a juventude fique

longe do crime"; "A ideologiaque está na base daconstituição e dofortalecimento do PCC, daluta contra a opressãodo Estado, tem terreno fértilpara germinar porqueencontrar ressonância naexperiência dos quase190 mil presos que seencontram confinados nascadeias do Estado. Nestesentido, a continuidade doprocesso de encarceramentoacaba por fortalecer oPCC, fazendo das prisõescentros de aglutinação e dearticulação da criminalidade,que se torna, assim, maisorganizada".

Para se acreditar noconto da carochinha

dos pesquisadores, épreciso aceitar que nenhumaação humana é produto davontade individual; quenão existem indivíduosnaturalmente propensos

ao crime e à violência; e,especialmente no caso doCarandiru, que é normalnuma sociedade civilizadaque os detentos assumamo comando de umainstituição prisional epassem a ditar suas regras,coisa que não acontece emlugar nenhum do mundo.

Infelizmente, o tema da"luta contra a opressão

do Estado" não encontrasimilaridade na cabeça dospesquisadores quando asvítimas são outras: apopulação espoliada pelostributos e regulamentação,por exemplo.

Aparentemente, a"vítima" do Estado só vira"vítima" quando assalta,mata ou estupra umsemelhante. Além disso,o massacre diário ao qual ésubmetida a populaçãocomum, verdadeiramenteoprimida por criminosos

organizados edesorganizados, não mereceuma lágrima ou uma linhados especialistas da USP.

Conforme temos ditoao longo do tempo, oprimeiro passo para enfrentaro problema da segurançapública nas cidadesbrasileiras é desmascarara imensa maioria daquelesque se autointitulam"especialistas" no assunto.

Uma vez marxistas deorigem, sua visão de mundoé muitas vezes oposta à dapopulação em geral; nãolhes interessa, pois, mantera segurança e a ordem"burguesas". Qual seriaseu interesse em controlaro crime , se veem neleuma legítima manifestaçãoda luta de classes?

PAU LO ZAMBONI

É GR ADUADO EM HISTÓRIA E CO LU N I S TA

DO SITE MIDIA@MAIS

HT TP://W W W.MIDIAAMAIS.CO M .BR

O Brasil virou um grande tribunalhistórico. Tudo o que precisa serfeito é visitar permanentemente

os fantasmas do passado, fazendoa vontade da esquerda num

jogo eterno de reparação e revanche

Patrícia Santos/Folhapress

Em 2001, uma das numerosas rebeliões ocorridas no Carandiru: presos dominados são vigiados por policiais militares

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quinta-feira, 25 de abril de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Documento emprestado��� Primeiro lugar na lista dos mais vendidos emArgentina e na Espanha, a biografia O PapaFrancisco, dos jornalistas Sergio Rubin eFrancesca Ambrogetti, deverá ser lançada logono Brasil. São quase 50 horas de entrevistas eapenas uma única vez o Pontífice falou sobre suarelação com a ditadura militar em seu país. Num

dos depoimentos, revelou ter emprestado seu documento de identida-de para um perseguido político, que era parecido com ele, para queconseguisse fugir da Argentina. Depois, teve de tirar uma segunda via.

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Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

��� Se as eleições presidenciaisfossem hoje, Dilma Roussefflevaria no primeiro turno. Contudo,ao pilotar o rolo compressor naCâmara para derrubar emendas

sobre tempo de TV e recursos partidários, a Chefe do Governoconseguiu, como efeito colateral, criar laços de solidariedade entreos pré-candidatos Marina Silva (futura Rede), Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE). Estão unidos, com bancadas ealiados, para novo round no Senado. Essa resistência que estánascendo é ruim para Dilma, que está empurrando Marina para osbraços dos outros dois. Ela é segunda colocada nas pesquisas,em 2010 teve quase 20% do total de votos (19,6 milhões) e, numsegundo turno, seria abertamente apoiada por Aécio e Campos.

MAIS: nas últimas duasvezes que ele esteve entrenós, as turnês tambémhaviam anunciadas comoas derradeiras do cantor.

MISTURA FINA

Romário em campo��� O ex-jogador e deputadofederal Romário (PSB-RJ), quecombate a permanência de JoséMaria Marin na presidência daCBF e no Comitê OrganizadorLocal da Copa, agora entra emcampo contra o perdão da dividafiscal dos clubes. E não deixa pormenos: “A divida contraída porum clube não é diferente dadívida de um cidadão comum.Acho que daremos mau exemploao perdoar esse débito”. A dívidados clubes, que faturaram entreR$ 40 milhões e R$ 290 milhõesno ano passado vendendodireitos de transmissão, ingres-sos, propaganda, jogadorese patrocinadores, é de R$ 4bilhões junto ao INSS, Fundode Garantia e Receita Federal.

DO PASSARINHO��������������� O escritor peruano MárioVargas Llosa, 77 anos, Nobelde Literatura em 2010, veio aoBrasil,depoisde trêsanos,paraparticipar do ciclo de palestrasFronteiras do Pensamento. EgarantequeaeleiçãodeNicolásMaduro“foiroubada”.Paraele,aexceção do destino da AméricaLatina é o chavismo, que “atédaria um romance”. Autor de Afestadobode,sobreoditadordominicanoRafaelTrujilo,LlosaachaqueotítulopoderiaserAfestadoPassarinho, ironizandoo episódio de Maduro comChaves encarnado em umpassarinho.

Fotos: BusinessNews

Até Marianne��� Diante da fúria dosfranceses que foram às ruascontra a aprovação da lei queinstitui o casamento gay eadoção de crianças por casaishomossexuais no país, o blocoGLTB reagiu, na internet, demaneira diferente: veiculououtra versão do famoso quadrode Eugène Delacroix, ALiberdade Guiando o Povo(1830). Originalmente, aparecea mulher-símbolo da França,Marianne, carregando umabandeira da revolução e agora,ela surge desfraldando abandeira do arco-íris doshomossexuais. Detalhe: nosanos 70, o país tinha 88% de suapopulação católica. Hoje, 45%dos franceses declaram-se semreligião e até igrejas estão sendovendidas por falta de fiéis.

ATRAÇÕES��������������� Há quem aposte que acantora Daniela Mercury estápreparando os devidos papéispara obter sua cidadaniaportuguesa (ela é filha de pailusitano, família Povoa, doPorto) para tornar realidadeseu casamento lá com MaluVerçosa (desde 2010,casório entre homossexuaisé permitido em Portugal porlei). Por outro lado, as duasdeverão ser as atraçõesespeciais do novo Forum deComandatuba, que aconteceno próximo fim de semana, naBahia, reunindo liderançasempresariais, governadorese ministros petistas. Danielacantará, mas só aceitou sepudesse levar junto a amada.

Olho em Mantega��������������� Espalha-se nas mesas domercado financeiro denúnciapostada pelo site Alerta Total,segundo a qual o grupo JBSFriboi, de Joesley Batista esupostamente, também o BTGPactual, de André Esteves, teriamobtido informação privilegiada doMinistério da Fazenda para virarsuas posições no mercado dejuros futuros, há dias. A CVM e oMinistério Publico Federalpoderão investigar as denúnciasque sobrariam para GuidoMantega. Na data em que ele teriaantecipado informação, foramnegociados 4,9 milhões decontratos no mercado DI Futuro,equivalendo a R$ 408,1 bilhões(valor presente), um recorde querepresenta 1/4 do tamanho daindústria de fundos inteira do país.

NOVOEMPREGO��������������� Monica Pimentel, quedeixou a direção artística ede programação da Rede TV!(R$ 100 mil/mês), poderá sercontratada pela Band, comcargo semelhante porque oargentino Diego Guebel, daprodutora Cuatro Cabezas,fica em São Paulo só trêsdias por semana (até já lhederam o apelido de diretor-deputado). Monica estavasem função lá: AmilcareDallevo vivia interferindo efez um acordo com a Fox, queexibirá parte de seu conteúdona emissora.

“Não quero constranger meu pai com foto minha pendurada emparede de borracharia.”

Efeitocolateral

A noiteda Time

��� Esta semana, no LincolnCenter, em Nova York, aconte-ceu a noite de gala dos 100mais influentes de 2013 darevista Time, reunindo famosos

de diversas áreas, além de grande elenco de convidados – etodos com direito a red carpet. Entre os integrantes – e muitosnão estavam lá – Michele e Barack Obama, Papa Francisco, JayZ, Michael Kors, Beyoncé, Kate Middleton, Steven Spielberg eJustin Timberlake. E circulando pelos salões do Lincoln Center,da esquerda para a direita, Christina Aguilera (também nalista), Lena Dunham (em alta por causa da série Girls), aveterana Barbara Walters, Olivia Munn (The Newsroom eIronman) e sem smoking, o brasileiro Joaquim Barbosa,do STJ, que forma entre os 100 ao lado do chef Alex Atalla.

��� A atriz Tilda Swinton,inglesa, 52 anos, é capa erecheio da W de maio, posandopara as lentes de Tim Walker,num editorial conceito inspirado

pelo surrealismo no complexo arquitetônico Las Pozas, nacidade mexicana de Xilitla. Usa Louis Vuitton, McQueen, Armani eHaider Ackermann com cabelos e make-up dos mais exóticos. Hápouco tempo, Tilda fez parte da instalação artsy, dormindo nosdomínios do MoMA, em Nova York. Numa peça branca, prints demáquina de escrever: “Para mim, é significativo: recusei fazer umcurso de digitação para seguir o caminho da escola de arte”.

Editorialconceito

LEA T. // transsexual operada, filha do ex-jogador ToninhoCerezzo, recusando convite de revista masculina.

��������������� NÃO CONSEGUINDOregistrar seu partido no TSE,Marina Silva (Dilma tem antigarixa com ela, desde seus temposde ministra do Meio Ambiente)deverá se bandear para outropartido. Até já chegou a pensarem voltar ao PV, só que nãodá. Os verdes integram a basealiada do governo e estarão coma presidente na campanha doano que vem.

��������������� PARECE estádio da Copado Mundo: a Linha 2-Verde dometrô de São Paulo tinha suaconstrução estimada em R$ 7,7bilhões e dois meses depois,virou R$ 8, 8 bilhões. Novosestudos sinalizam, agora, quea conta final encostará em R$10 bilhões.

��������������� A TÍTULO de esclareci-mento, a propósito de nota dadanesses dias: nos termos daConstituição Federal, emendasconstitucionais não dependemde veto presidencial. Sãopromulgadas diretamentepelo presidente do CongressoNacional.

��������������� ANTIGO trunfo da Record,como Chaves é para o SBT,os desenhos do Picapau, quechegaram a irritar até diretoresda Globo, estão em baixa.Domingo passado, o desenhomarcou cinco pontos deaudiência e perdeu para oDomingo Legal (SBT), com seispontos. Um dia antes, tambémtinha perdido do ProgramaRaul Gil e já não assusta maisninguém do TV Xuxa, nastardes de sábado.

��������������� NA CAMPANHA, o prefeitode São Paulo, Fernando Haddad,não sabia localizar os bairrosJardim São Jose ou Varginha, naZona Sul. Depois de empossado,confundiu Campo Belo comCampo Limpo e, desses dias,com aliados, voltou a fazerconfusão de bairros. Desta vez,misturou Jaçanã, na Zona Norte,que inspirou o Trem das Onze, deAdoniran Barbosa, com Sacomã,colado no Ipiranga, na regiãoSudeste da cidade.

Ghost writer��������������� A coluna mensal que Lula escreverá para ser distribuí-da pela agência do The New York Times (não será publicada,obrigatoriamente, na parte de opinião do jornal) terá textofinal de Luiz Dulci, ex-secretário da Presidência nos temposde poder e hoje, trabalhando no Instituto Lula. O ex-chefe doGoverno dará a idéia e Dulci transformará em texto. Nosoito anos de Lula no Planalto, o mesmo Dulci escreveucentenas de discursos que jamais foram lidos pelo chefe,que sempre optou pelo improviso.

IN OUT�

Filme legendado. Filme dublado.

A nova temporada deCharles Aznavous, emmaio, no Brasil, estásendo anunciada a últimado cantor, com 88 anos.

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quinta-feira, 25 de abril de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

TÍTULO DE ELEITORTermina hoje o prazo para

normalizar o título eleitoral emsituação irregular por ausência não

justificada nas últimas três votações.

política

MinistérioPúblicoperde partedo poderSenadores aprovaram projeto que ampliapoderes de delegados, em detrimento do MP.

Com o apoio da oposi-ção, o Senado apro-vou ontem projetoque amplia poderes

de investigação dos delegadosde polícia, com ampla autono-mia para conduzir inquéritos.

Senadores contrários à pro-posta afirmam que o projetoreduz, na prática, as atribui-ções do Ministério Público(MP) ao permitir que os dele-gados não atendam pedidosou orientações dos procura-

dores. O projeto segue parasanção da presidente DilmaRousseff se não houver recur-so para ser votado no plenáriodo Senado.

Como o texto foi aprovadoem caráter terminativo pelaComissão de Constituição eJustiça (CCJ), só irá a plenáriose o recurso tiver o apoio depelo menos 9 senadores.

O projeto diz que cabe ao de-legado conduzir as investiga-ções criminais com autono-

mia para requisitar perícias,documentos e dados "que in-teressem à apuração dos fa-tos". Os delegados tambémpodem conduzir as investiga-ções de acordo com seu "livreconvencimento técnico jurídi-

co" e os inquéritos somentepodem ser "avocados ou re-distribuídos" por superior hie-rárquico que esteja motivadopor motivo de interesse públi-co. O texto ainda prevê que aremoção do delegado só ocor-

re por ato fundamentado e seueventual indiciamento.

Relator do projeto, o sena-dor Humberto Costa (PT-PE)nega que o projeto interfiraem qualquer ação do Ministé-rio Público. "Estamos definin-

do garantias e deveres do de-legado quando ele estiver àfrente do inquérito. Ascompe-tências do MP estão preserva-das, não há qualquer limitaçãoao seu poder de investigação",disse Costa. (Agências)

Joel Rodrigues/Folhapress

Procuradores de diversos Estados da Nação se reúnem em frente ao Congresso Nacional para se manifestar contra a PEC 37, em Brasília.

BEIJOS PARA O PASTOREm mais um dia de protestoscontra a permanência dodeputado Marco Feliciano(PSC-SP) na presidênciada Comissão de DireitosHumanos e Minorias daCâmara, manifestantespromoveram ontem, emBrasília, em frente aoCongresso Nacional, umbeijaço gay e simularamdois casamentos homoafetivos.

Ed Ferreira/Estadão Conteúdo

PEC 37 deve ser votada em junho

Opresidente da Câmara,Henrique Eduardo Al-ves (PMDB-RN), afir-

mou ontem que pretende porem votação em junho a Pro-posta de Emenda Constitucio-nal (PEC) nº 37, que asseguraàs polícias a exclusividade eminvestigações criminais (l ei amais na matéria acima).

"Estou conversando comambos os segmentos e conde-

nando qualquer tipo de radica-lismo, de emocionalismo."

Alves defendeu "acordo"para que se chegue a um con-senso sobre o tema.

"Essa matéria convoca to-dos nós para construir um con-senso, um acordo entre as par-tes para que se respeite o tex-to constitucional e se atenda oclamor da sociedade, que é oeficaz combate à corrupção,

valorizando a ética e a fiscali-zação." O presidente disseque é preciso encontrar "meiotermo". A PEC 37 já foi aprova-da pela Comissão de Constitui-ção e Justiça (CCJ) da Câmara epor uma comissão especial.Agora, será votada em plenário(serão necessários 308 votos afavor em duas votações paraaprovar o texto) para seguir aoSenado. (Estadão Conteúdo)

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quinta-feira, 25 de abril de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O Congresso se pronunciará e, quando for o caso e se for o caso, o STF analisará a constitucionalidade da decisão.Ricardo Lewandowski, ministro do STFpolítica

Mensaleiros tentam controlar o STFDepois de serem condenados pelo Supremo Tribunal Federal, mensaleiros e petistas aprovam PEC para descredenciar decisões da mais alta corte de Justiça do País.

AComissão de Consti-tuição e Justiça (CCJ)da Câmara aprovouontem a Proposta de

Emenda à Constituição (PEC)que submete algumas deci-sões do Supremo Tribunal Fe-deral ao Congresso Nacional.A proposta foi aprovada semser discutida no colegiado.

A PEC foi apresentada pelodeputado petista NazarenoFonteles (PI) e estabelece queo Congresso terá que aprovaras chamadas súmulas vincu-lantes do STF e a inconstitucio-nalidade de emendas à Cons-tituição Federal.

O projeto também ampliade 6 para 9 o número mínimode ministros do STF necessá-rios em uma sessão do tribu-nal para declarar a inconstitu-cionalidade de normas.

M e n s a l e i r o s – No momentoda votação estavam presen-tes 21 dos 68 integrantes dacomissão, entre eles os depu-tados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP),que foram condenados peloSTF no julgamento do Mensa-lão. Genoino falou rapidamen-te e disse já ter se manifestadoa favor do texto antes.

A aprovação da PEC 33 naCCJ é vista como uma mano-bra para inocentar José Genoi-no e João Paulo Cunha caso seretire o poder da mais alta cor-te de Justiça do País.

O presidente interino doSTF, Ricardo Lewandowski,evitou comentar a aprovaçãoda PEC 33 na comissão da Câ-mara, dizendo que o plenáriodo Supremo irá se manifestarem momento opo r tuno .Lewandowski está ocupandoo lugar de Joaquim Barbosa,que viajou aos Estados Unidospara dar uma palestra e rece-ber o prêmio da revista Time.

Lewandowski foge do jogo –"Eu entendo que os poderessão independentes e harmô-nicos entre si, que o Congres-so se pronunciará dentro dasoberania que a Constituiçãolhe garante, e, quando for o ca-so e se for o caso, o STF anali-sará a constitucionalidade dadecisão", respondeu Lewan-dowski, ao ser questionadopelos jornalistas.

Indagado se achava que erauma retaliação do Legislativo,disse apenas que não se mani-festa "sobre a motivação doCongresso Nacional para ela-borar as suas leis e as suasemendas à Constituição".

Para o procurador-geral daRepública, Roberto Gurgel, adecisão, à primeira vista,"causa perplexidade do pontode vista constitucional".

"Na verdade, aí se está ven-do algo que não parece casarmuito bem com a harmonia eindependência entre os pode-res", ponderou.

Tramitação – Agora, serácriada uma comissão especialpara discutir o teor da matéria.Se for aprovada nesta comis-são, o texto segue para vota-ção, em dois turnos, no plená-rio da Casa. Caso seja confir-mada, a PEC 33 ainda terá depassar por debate no Senado.

Criada em 2004, a súmulavinculante é um mecanismoque constitui uma regra criadacom base em decisões do STF,que deve ser obedecida pelasoutras cortes do País.

De acordo com a PEC 33, se-rá necessária a aprovação de9 dos 11 ministros (4/5 do to-tal) do Supremo para a publi-cação da súmula, que deveráser remetida ao CongressoNacional para aprovação, pormaioria absoluta (257 votos),em até 90 dias.

Se o Congresso não se deci-dir no prazo de 90 dias, asações terão efeitos vinculan-tes automaticamente após adecisão da Corte. Caso o Con-gresso se posicione contra adecisão do STF, a questão irápara consulta popular.

Atualmente, a decisão é to-mada por, no mínimo, 8 minis-tros e tem efeito vinculante a

partir da data da publicação.O ministro do Supremo Tri-

bunal Federal, Gilmar Mendesponderou que, em uma com-posição de 11 ministros, há,muitas vezes, dificuldade pa-ra decidir por maioria absolu-ta. "Veja que hoje já temos di-ficuldade para modulação deefeitos, quando se exigem 8votos. Acredito que isso acabapor inviabilizar a PEC."

A PEC 33 prevê ainda que asações de inconstitucionalida-de de uma emenda à Consti-tuição tenha efeito vinculan-te, elas precisarão ser aprova-das por 3/5 dos membros doSenado e da Câmara em até90 dias. A proposta tambémveda a suspensão de eficáciade emenda constitucional pordecisão provisória (liminar)pelo STF. Atualmente, asações do Supremo têm efeitovinculante imediato.

"Isso evoca coisas tenebro-sas, nós temos precedente naConstituição de 1937, chama-da de Polaca, em que o presi-dente da República (...) podiacassar decisões do Supremo econfirmar a constitucionalida-de de leis declaradas inconsti-tucionais. Acredito que não éum bom precedente, a Câma-ra vai acabar rejeitando isso",afirmou Gilmar Mendes.

Ativismo judiciário – Na justi-ficativa da proposta, o deputa-do Nazareno Fonteles afirmaque o alvo é o chamado "ativis-mo judiciário". Ele cita deci-sões como a da fidelidade par-tidária e do aumento do núme-ro de vereadores como deci-sões que seriam rediscutidaspelo Congresso no caso de oprojeto estar em vigor. "Hámuito o STF deixou de ser umlegislador negativo, e passoua ser um legislador positivo. E

diga-se, sem legitimidadeeleitoral. O certo é que o Su-premo vem se tornando umsuperlegislativo."

O relator na CCJ foi o deputa-do João Campos (PSDB-GO),coordenador da frente parla-mentar evangélica. "Importasalientar que o quadro atual é,sem dúvida, de exacerbadoativismo judicial da Constitui-ção", diz Campos em trecho dovoto. Ele afirma ainda que amedida impediria o que cha-ma de "hipertrofia" do STF.

O projeto não é o primeiroaprovado pela CCJ que opõe oCongresso ao Supremo. Noano passado a mesma comis-são aprovou outra proposta deFonteles que permite ao Le-gislativo sustar ato do Judiciá-r io . Essa proposta a indaaguarda a criação de uma co-missão especial para debatê-la. (Agências)

José Genoino e João Paulo Cunha: dupla de mensaleiros que controla a CCJ conseguiu desenrolar proposta absurda que subjuga o STF.

Pedro Ladeira/ Folhapress

Ministro falaem retaliação

Oministro do STF MarcoAurélio Mello foi o mais

corajoso ao comentar aProposta de Emenda àConstituição que submeteas decisões do SupremoTribunal Federal aoCongresso Nacional. "Nóstemos um sistema em quese verifica o primado doJudiciário. A última palavranão cabe ao setor político,cabe ao Judiciário. O guardada Constituição é oSupremo." As cláusulaspétreas não podem seralteradas por emendas,somente com a convocaçãode uma AssembleiaConstituinte, lembrou.

O ministro disse acreditarque a proposta soa comouma retaliação por decisõestomadas recentementepelo STF que vão contra ointeresse da maioria daCâmara e de setoresespecíficos. "Não creio quepara a sociedade brasileira,para o almejado avançocultural, esta submissão dosatos do Supremo seja boa.Ao con-trário, é perniciosa."

Mello admitiu a adoçãode quórum especialpara declaração deinconstitucionalidade, masalertou para as dificuldadesna prática. A PEC prevê o votode 9 ministros em favor dainconstitucionalidade damatéria apreciada. ACortetem 11 ministros e agora estácom 10 – aguarda o substitutode Carlos Ayres Britto.

Lewandowski(o outro) brilhaem campo.

Sobrenome complicado –Lewandowski. Trabalho

fácil. Não se trata do minis-tro do Supremo Tribunal Fe-deral, Ricardo, mas de Ro-bert, o jogador de futebolque ontem deu leveza àmissão do Borussia Dort-mund no sonho de disputara grande decisão da Ligados Campeões.

Dono de atuação perfei-ta, o centroavante marcou4 vezes e foi o grande nomeda goleada sobre o Real Ma-drid, por 4 a 1, ontem, noSignal Iduna Park, pelo pri-meiro jogo da semifinal. En-quanto isso, o nosso Lewan-dowski, que ocupa interina-mente a presidência doSTF, procura não entrar emjogada dividida.

Garçons fazem a festa no SenadoNomeados por atos se-

cretos, sete garçons re-cebem salários de até

R$ 15 mil. Onde trabalham?No Senado. Foram contrata-dos – todos juntos – em 2001,pelo então diretor-geral do Se-nado, Agaciel Maia, segundo ojornal O Globo de ontem.

O Senado tem uma equipede garçons com salários quechegam a ser 20 vezes maio-res do que o piso da categoriaem Brasília. Para servir aos se-nadores, sete deles têm salá-rios que variam de R$ 7,3 mil aR$ 14,6 mil. Três atuam exclu-sivamente no plenário. Os ou-tros quatro ficam nos fundos,

onde circulam parlamenta-res, assessores e jornalistas.

O grupo seleto ocupa cargocomissionado na SecretariaGeral da Mesa com título deassistente parlamentar.

Nestes 12 anos, os garçons,ou assistentes parlamenta-res, foram promovidos a car-gos comissionados superioresao mencionado no ato secre-to: saíram do AP-5, que tem re-muneração básica de R$ 3,3mil, para o AP-4 e até mesmo oAP-2, com vencimentos bási-cos de R$ 6,7 mil e R$ 8,5 mil,respectivamente.

Em março, o maior saláriopago foi a José Antonio Paiva

Torres, o Zézinho, que serveos senadores no plenário. Elerecebeu R$ 5,2 mil só em ho-ras extras. A remuneraçãobruta chegou a R$ 14,6 mil.

Outros dois também cui-dam do café dos senadores noplenário. Um deles é Jonson Al-ves Moreira, que virou notíciana última sexta-feira, quandoa Rede Globo resolveu mos-trá-lo fazendo as vezes de du-blê de senador, em plenáriovazio, a pedido do único ora-dor, João Costa (PPL-TO). Cos-ta falava e Jonson concordavacom a cabeça. O salário deleem março foi de R$ 7,3 mil. Nacopa, ficam os outros quatro.

Todos são amigos de longa da-ta. O grupo assumiu os cargosem 17 e 18 de outubro de2001, menos de um mês de-pois da edição do ato secretopor Agaciel Maia – hoje depu-tado distrital.

Boa parte era vinculada aempresas terceirizadas. A no-meação aos cargos comissio-nados se deu durante momen-to de vazio na gestão da Casa.O ato secreto data de 20-09-2001, dois dias após a renúnciado senador Jader Barbalho(PMDB-PA) ao mandato e à pre-sidência do Senado. No dia emque Ramez Tebet assumiu o co-mando da Casa. (Agências)

Wolfgang Tattay/ Reuters

O Lewandowski que brilha na Liga dos Campeões. Já o nosso não entra em jogada dividida com o Congresso.

Mendes barraprojeto quebarra partidos

Oministro do STF (Su-premo Tribunal Fe-

deral) Gilmar Mendes de-cidiu ontem suspender atramitação do projeto delei que inibe a criação denovos partidos. Ele anali-sou um pedido feito pelolíder do PSB no Senado,Rodrigo Rollemberg (DF).

A decisão vale até queos demais ministros anali-sem o tema em plenário.Mendes, apesar de deci-dir o caso liminarmente,apresentou o principal ar-gumento usado por políti-cos como aos pré-candi-datos à Presidência Mari-na Silva e Eduardo Cam-pos. Segundo o ministro, amudança é um "aparentetentativa casuística de al-terar as regras". O projetoprejudica candidaturasde novos partidos naseleições de 2014 porquerestringe o acesso ao di-nheiro do fundo partidárioe ao tempo de propagan-da na TV –mecanismos vi-tais para o funcionamentode uma sigla.

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quinta-feira, 25 de abril de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

A nova geraçãochega para

salvar a ItáliaMissão de premiê de 46 anosserá unir direita e esquerda

Depois de quase doismeses de paralisiapolítica, a Itália deveenfim ter um novo

governo, em uma coalizão iné-dita entre a centro-esquerda e opartido do ex-primeiro-minis-tro Silvio Berlusconi, de centro-direita. Considerado um garo-to-prodígio na política italiana,Enrico Letta, de 46 anos, foi in-dicado pelo presidente GiorgioNapolitano, de 87 anos, parachefiar o futuro gabinete.

Em sua primeira declaraçãopós-indicação, Letta afirmouque a política italiana perdeu acredibilidade e prometeu em-penho para reduzir o índice dedesemprego, que beira os 12%e é o maior em 21 anos. A Itáliatem o terceiro Produto InternoBruto (PIB) da zona do euro,atrás de Alemanha e França.

O vice-líder do Partido Demo-crático (PD) anunciou que sereunirá com líderes partidárioshoje para negociar uma coali-zãode"serviço aopaís". Ele fez

um apelo por união para dar fimao impasse político, deflagradoem fevereiro passado, quandonenhum partido conseguiumaioria nas eleições gerais.

"A situação é muito difícil.Passaram-se 60 dias e o país es-tá à espera de um governo. To-dos sabem que a situação nãopode continuar assim", disse.

Três vezes ministro e ex-parlamentar europeu, Letta évisto como um entusiasta daintegração continental e doeuro. No entanto, ele criticouontem as autoridades euro-peias por darem excessiva im-portância à austeridade fiscal,e não ao crescimento.

Letta também representa anova geração de políticos ita-lianos, após a velha guardatradicional ter ficado desacre-ditada por escândalos, lutasinternas e inércia. Em um ges-to provavelmente significati-vo, ele dirigiu seu próprio Fiataté o palácio presidencial paraaceitar o cargo de premiê.

O comediante Beppe Grillo,cujo Movimento Cinco Estrelasficou em terceiro lugar nas elei-ções gerais, sinalizou que nãoapoiará Letta. Irônico, ele lem-brou em seu blog que o novopremiê é sobrinho de GianniLetta, braço direito de Berlus-coni. "Os Letta são todos umafamília", escreveu. (Agências)

Olimpíada de Inverno de 2014: o próximo alvo?A cidade-sede de Sochi está localizada perto do Cáucaso, origem dos suspeitos do atentado em Boston.

Oatentado na Maratonade Boston colocou holo-fotes sobre a Olimpíada

de Inverno de 2014. O fato deambos serem grandes eventosesportivos não é o maior moti-vo de preocupação de autori-dades e analistas. O temor estána localização da cidade-sedeSochi: nos arredores da turbu-lenta região do Cáucaso, onderessentimentos étnicos e reli-

giosos ajudaram a moldar o ca-ráter dos irmãos Tsarnaev, oschechenos acusados pelo ata-que nos Estados Unidos.

Como disse Yegor Engelhard,um analista de segurança deMoscou, "é quase como ter osJogos Olímpicos em Beirute".

Nos seis anos desde que con-quistou o direito de sediar os Jo-gos, a Rússia mostrou determi-nação para proteger os atletas,

o público e a própria imagem dequalquer forma de ataque.

Soldados patrulham as ruasda cidade e passageiros sãoobrigados a passar pelo esca-neador de metais no momentoda chegada na estação.

"Não estamos tomando me-didas por causa... de Boston.Estamos olhando a um conjun-to de ameaças potenciais", dis-se o porta-voz do Ministério do

Interior russo, Andrei Pilipchuk.Parentes dos suspeitos do

atentado em Boston acusam aRússia de retratar os irmãosTsarnaev como terroristas che-chenos. O complô teria comoobjetivo convencer o Ocidentede que a insurgência islamistano Cáucaso se tornou mundial,permitindo que Moscou tenhaliberdade total para agir contraa violência. (Reuters)Sochi se prepara para os Jogos com decorações e segurança reforçada

O preço damoda abaixo custo

Um prédio de oitoandares que

abrigava confecções eum shopping centerdesabou ontem emSavar, na periferia dacapital de Bangladesh,Daca, e deixou pelomenos 142 mortos.

Pessoas quetrabalhavam no edifíciohaviam reclamado derachaduras antes dodesabamento, masreceberam garantias deque a estrutura era"segura". Estima-seque centenas depessoas ainda estejamsob os escombros.

A indústria têxtil deBangladesh é asegunda maior domundo, mas é criticadapor não respeitar asnormas de segurança.O salário mínimo nosetor é de US$ 37 pormês, atraindo marcasocidentais de baixocusto. Uma dasconfecções atingidasontem trabalhava parapara a espanholaMango e a italianaBenetton. (Agências)

nternacional

Max Rossi/Reuters

Letta: resgate da credibilidade.

Reuters - 22/04/13

Fotos: Andrew Biraj/Reuters

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quinta-feira, 25 de abril de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

P ROT E S TOMédicos prometemfazer protesto hojecontra os planos de

s a ú d e.cidades

Saúde: Padilha promete rigor contra planos.Ministro da Saúde anunciou ontem medidas para aumentar a eficiência das operadoras de planos de saúde. Atendimentos negados podem provocar suspensão.

Oministro da Saúde,Alexandre Padilha,anunciou ontemcritérios mais rigo-

rosos para monitoramento esuspensão temporária de pla-nos de saúde. Agora, as em-presas que tiverem contra sireclamações de negativa deatendimento estarão sujeitasa multa ou até suspensão denovas vendas.

Até então, a Agência Nacio-nal de Saúde Suplementar(ANS) incluía apenas queixasem relação a descumprimen-to de prazos para marcação deconsultas, exames e cirurgias."A negativa de atendimentodentro do rol de procedimen-tos obrigatórios que o planodeve cumprir, negativa no pe-ríodo de carência, não ofere-cer ou negar exame e não ga-rantir o reembolso passam aser reclamações monitoradaspara suspensão do direito devenda", explicou o ministrodurante audiência públicarealizada no Senado.

As operadoras de planos desaúde passam a ser obrigadasa justificar, por escrito, em até

48 horas, o motivo de ter nega-do autorização para algumprocedimento médico.

Re clam açõ es – Entre dezem-bro de 2012 e março deste ano,a ANS recebeu 13,3 mil recla-mações sobre garantias deatendimento, envolvendo 509operadoras de planos. Nenhumplano foi suspenso, porque es-se foi o primeiro ciclo em que os

parte ou da totalidade dosseus planos de saúde. Tam-bém está prevista a decreta-ção do regime especial de di-reção técnica, inclusive com apossibilidade de afastamentode seus dirigentes. As empre-sas que deixarem de informara cláusula do contrato que ex-plique a negativa serão pena-lizadas em R$ 30 mil.

Das 29 operadoras suspen-sas de setembro a dezembro de2012, 12 recuperaram a situa-ção assistencial. Das 17 quepermanecem suspensas, oitoforam encaminhadas para asaída de mercado - duas estãoem liquidação extrajudicial.

Segundo dados do Ministé-rio da Saúde, mais de 48,6 mi-lhões de pessoas têm planosde saúde com cobertura de as-sistência médica e outros 18,4milhões, exclusivamenteodontológicos. O ministrodestacou a necessidade dedenunciar as operadoras.

"O que queremos é estimu-lar a reclamação. A queixa re-gistrada pelo usuário é decisi-va para o controle de qualida-de que é preciso ser feito nos

planos de saúde", afirmou. Ocliente pode registrar a queixapelo Disque ANS (0800 7019656) ou a Central de Relacio-namento no site da ANS.

Pr ot e s to – O ministro pediuque a paralisação nacional dos

médicos contra as operadoras,marcada para hoje, não preju-dique os pacientes. "Essa éuma negociação entre médicose setor privado. O que o minis-tério espera é que os serviçosde atenção à população não se-

jam prejudicados".Estão previstos protestos

em diversos estados contra oque os médicos consideramabusos praticados pelas ope-radoras na relação da catego-ria com pacientes. (Agências)

Alexandre Padilha, ministro da Saúde: planos de saúde não podem restringir atendimentos aos clientes.

Queremos estimulara reclamação. Aqueixa registradapelo usuário édecisiva para ocontrole dequalidade.

AL E XA N D R E PADILHA

novos critérios de punição co-meçaram a ser medidos.

A multa varia de R$ 80 mil aR$ 100 mil. Em caso de reinci-dência podem sofrer medidasadministrativas como sus-pensão de comercialização de

Em Sorocaba, mulher vive 37 anoscom pedaço de faca nas costas.

Adoméstica RosmariAparecida Rosa de Al-meida, de 53 anos, pas-

sou 37 anos de sua vida comparte da lâmina de uma facacravada no corpo. Ela só desco-briu o problema quando foi sub-metida a uma radiografia natentativa de detectar a causade constantes dores lombares.

O Raio-X mostrou o pedaçode metal com cinco centíme-tros enfiado junto à coluna dapaciente. A lâmina foi retiradadurante uma cirurgia realiza-da no último dia 17 de abril, naPoliclínica Municipal, em Soro-

caba, no interior paulista.Rosmari se recorda que,

quando era adolescente, foiferida com um golpe de punhalpor um antigo namorado. Elaconta que o rapaz teve umacesso de ciúme e a atingiunas costas, acima das coste-las. Na época, a vítima foi so-corrida e levada para um pron-to-socorro da cidade.

Após um curativo, o ferimen-to foi suturado e a mulher rece-beu alta. Nem ela ou os médi-cos que a atenderam se deramconta de que um pedaço da fa-ca tinha se quebrado e ficara

no interior do organismo.Tempos depois, Rosmari co-

meçou a sentir dores, inicial-mente quando subia escadas.Depois, até quando se senta-va. Ela passou por vários aten-dimentos médicos e passou atomar medicamentos paracontrolar a dor.

Ex ame s – Com a persistên-cia do problema, o ortopedis-ta Walberto Kushiyama deci-diu pedir uma bateria de exa-mes. "Pedi a ela que fizesseuma radiografia da regiãocervical e observamos, comsurpresa, que havia um obje-

to metálico inserido na partesuperior da coluna. Foi entãoque ela contou que realmen-te havia tomado uma faca-da", disse o médico.

Feito o diagnóst ico, fo imarcada uma cirurgia sim-ples para a retirada da faca,na mesma Policlínica. Ros-mari recebeu alta no mesmodia. Ontem, ela já se conside-rava totalmente recuperada."Depois de tanto tempo, es-tou me sentindo jovem outravez. É bom viver sem dor",disse a doméstica. ( E s ta d ã oConteúdo)

Ó RBITA

FALSA BOMBA

ACI D E N T E

Um voo da Gol queseguia de Brasília paraManaus foi suspensoanteontem por quasetrês horas após umpassageiro anunciar queexistia uma bombadentro do avião e que elairia explodir. Depois, foiapurado que foi um malentendido e ele apenasreclamava do serviço dacompanhia. ( Fo l h a p r e s s )

A polícia prendeu umhomem suspeito delevar a perna de umcarteiro após umacidente no sábado, nazona norte. A vítimachegou a ser socorrida,mas não resistiu aosferimentos e morreu nodia seguinte. O suspeitoteria arrancado a pernade Gedilson José daSilva, 40, ao bater ocarro na moto em queele estava. O membronão foi encontrado. Nomês passado, umciclista perdeu o braçoao ser atropelado porum carro na avenidaPaulista. ( Fo l h a p r e s s )

Pedro Ladeira/Folhapress

ALELUIA – Depois decinco anos do início da

obra, a estátua doCristo Redentor de

Sertãozinho (SP), foiiçada ontem (foto aolado). Para erguer omonumento, com 18metros de altura e 36

toneladas, a prefeituracontratou um guindastecom capacidade para

levantar até 500toneladas. A obra, do

artista cearenseGenésio Gomes

Moura, custou cerca deR$ 2 milhões aos cofres

públicos. Juntos,estátua e pedestal

medem 57 metros dealtura e superam os 38

metros do CristoRedentor, no Rio de

Janeiro.(Estadão Conteúdo)

Alfredo Risk/Estadão Conteúdo

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quinta-feira, 25 de abril de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

dcultura

Bob Sousa/Divulgação

Trilha dor-de-cotoveloEstá no Youtube a trilha sonora da peça Vingança, que estreia no CCBB. Ouça Vingança com

Linda Batista (http://www.youtube.com/watch?v=s0t8ssmMQVM) e Vingança com Lupicínio Rodrigues,autor da canção (http://www.youtube.com/watch?v=ZXFginzWtFc)

Almoço expresso: paella e muito mais.Lúcia Helena de Camargo

Divulgação

Don Curroagora oferece

o Almoço Expresso:paella, frutos do mar.

Com preços mais acessíveis.

Apaella e os frutos do mar de primeiraqualidade se mantêm impecáveis.Agora com melhor preço, no novo me-

nu Almoço Expresso do espanhol Don Curro. Orestaurante passou a servir, entre terça e sex-ta-feira do meio-dia às 15h, o menu que incluicouvert, seis opções de primeiro prato, seis op-ções de segundo prato, sobremesa, café italia-no e digestivo (Copa de Limão) pelo custo de R$68 por pessoa. É a oportunidade de degustar asiguarias pagando um valor mais acessível.

Entre as opções de primeiro prato estão gas-pacho Don Curro (sopa fria de legumes); sala-da Serrana (endívia, alface frisê, alface lisa, fa-tias de Jamón Serrano e crutons); salada Medi-terrâneo, que leva as duas alfaces, radicchio,lulas, camarões e tiras de pimentão frito; Sal-picon de Pulpo, o polvo cozido preparado emazeite, vinagre, tomate, cebola e pimentão;

Calamares a la Plancha (lulas em rodelas gre-lhadas na chapa em azeite e alho) ou Mejillonesa la Costa del Sol (mariscos de criação feito emazeite, vinho branco, tomate, alho e cebola).

Para segundo prato, escolha entre a PaellaDon Curro, feita com arroz com açafrão espa-nhol, mariscos, camarões, lulas, frango, tirasde pimentão vermelho e ervilhas; arroz NegroDon Curro (arroz com lulas feitas em sua pró-pria tinta e tiras de pimentão vermelho); Zar-zuela de pescados (posta de robalo com cama-rões, lulas, mariscos com creme de tomates;Robalo Salsa Verde (filé de robalo com cama-rões e coquinas com azeite espanhol, vinhobranco, alho e cebola); Plancha del Pescador(camarão, cigala, linguado, lulas grelhadoscom batatas coradas, acompanha molho dealho) ou Abadejo a la Plancha (grelhado, bróco-lis e arroz com salsinha).

Para sobremesa há torta espanhola (massade biscoito, creme de baunilha, clara em nevee coco ralado); torta de Santiago (massa a basede amêndoas) e sorvetes variados.

Depois de tudo chega à mesa o café ex-presso e o digestivo de limão. Não será pos-sível almoçar rapidamente, como se perce-be pelas tantas etapas da refeição. Portanto,vá sem pressa.

O Don Curro foi fundado em 1958 pelo ca-sal Carmen e Francisco Rios Dominguez.Quem comanda os negócios atualmentesão seus filhos José Maria e Rafael, mas sãomantidas no cardápio as receitas de DonaCarmen.

Don Curro. Rua Alves Guimarães, 230,Pinheiros. Tel.: 3062-4712.w w w. re s t a u ra n te d o n c u r ro. co m . b r

EMOÇÕES ESSENCIAISSérgio Roveri

Fotos: João Caldas

Vingança: de amor e paixão; Táxi para um Labirinto: metáforas.

Uma das lendas que ron-dam a música brasileira -e elas são inúmeras - dá

conta de que o compositor gaú-cho Lupicínio Rodrigues (1914-1974) costumava dizer que sem-pre que uma mulher o traía, atocontínuo ele escrevia um suces-so e se vingava dela enchendo osbolsos. O ponto alto desta conta-bilidade incomum seria a cançãoVingança, que ele compôs ao serabandonado por Mercedes, umade suas amantes - a mulher ofi-cial de Lupicinio, dona Cerenita,permaneceu ao seu lado, firme eforte, até o fim. Gravada pelacantora Linda Batista em 1951, acanção vendeu tanto que permi-tiu ao compositor comprar umcarro zero, ao qual deu o nome

de Vingança. Pois Vingança t a m-bém é, agora, o nome de um mu-sical inspirado em alguns dos in-contáveis clássicos de Lupicínio,como Vo l t a , Cadeira Vazia, Nervosde Aço,Felicidade eSe Acaso VocêC he ga ss e. Escrito pela atriz edramaturga Anna Toledo e diri-gido por André Dias, o espetácu-lo estreia na próxima quarta (1),no teatro do Centro Cultural Ban-co do Brasil, para deixar claroque, quando o problema é de-dor-de-cotovelo, não houve noBrasil um especialista mais cre-denciado do que Lupicínio.

O musical não se preocupa emexibir dados biográficos de Lupi-cínio, que mesmo tendo conheci-do o sucesso, jamais aceitou tro-car sua Porto Alegre natal por

mercados mais promissores, co-mo São Paulo e Rio. Assim, a açãodo espetáculo usa a atmosfera dacapital gaúcha da década de 50para narrar a história de trêstriângulos amorosos. O cenárioprincipal é um cabaré, onde adançarina Maria Rosa (título deuma canção de Lupicínio gravadapor Elis Regina), bancada por umperigoso contraventor do cais doporto, conhece e se apaixona porum funcionário público que,quando o expediente termina,transforma-se em um dos boê-mios mais famosos da cidade.

Vingança. Centro CulturalBanco do Brasil. Rua ÁlvaresPenteado, 112. Tel.: 3113-3651.Quarta e quinta. 21h. R$ 6.

Henry, personagem do mo-nólogo Táxi para um Labi-rinto, é um ator jovem e fa-

moso, flagrado num momento deprofunda crise, pessoal e profis-sional, possivelmente motivadapelas pressões advindas da noto-riedade precoce. Em uma madru-gada, naquele momento em queos fatos passeiam pela fronteiraentre o real e o delírio, o telefonede Henry começa a tocar insis-tentemente. O jovem ator aten-de. Do lado de lá, surge a vozameaçadora de um de seus per-sonagens, alertando-o de que an-da em seu encalço para um som-brio acerto de contas.

Embora Henry seja um perso-nagem da ficção, a matéria-pri-ma que o originou foi empresta-

da da vida real. "Eu me inspireina vida de três atores mundial-mente famosos, James Dean,Heath Ledger e River Phoenix,que desapareceram ainda jo-vens e em circunstâncias trági-cas", diz Thiago Salles, que es-creveu e interpreta o monólo-go em cartaz a partir destaquinta (25) na Sala Experimen-tal do Teatro Augusta. "Alémde pesquisar muito sobre a vi-da deles, também fui movidopelo suicídio de um colega deprofissão, um jovem ator mui-to talentoso que começava avencer na carreira".

Apesar das pesquisas, o tex-to, no entanto, não faz referên-cias biográficas concretas anenhum dos personagens

reais que inspiraram o autor.Salles utilizou-os como modelospara tratar de questões psicoló-gicas que podem estar presen-tes na vida de qualquer pessoa,principalmente na das famosas.Ao longo do espetáculo, o públi-co é testemunha da vitória do la-do doentio sobre o pouco de sa-nidade que havia na mente deHenry. "Eu procurei escrever pormeio de metáforas para estabe-lecer uma ligação muito íntimaentre o público e as emoções dopersonagem".

Táxi para um Labirinto.Quinta (25). Sala Experimentaldo Teatro Augusta. RuaAugusta, 943. Tel.: 3151-4141.Quarta e quinta. 21h.R$ 20. Censura: 14 anos.

O mundo da dança

De hoje (25) até domingo (28) a Cia. Ângela Madureira e Ana CatarinaVieira apresenta o espetáculo O Animal Mais Forte do Mundo noComplexo Cultural Funarte/SP. Sala Renée Gumiel. Alameda

Nothman, 1058, Campos Elíseos. Quinta (25) e sexta (26) às 20h,sábado (27) e domingo (28) às 19h. R$ 5 e R$ 2,50. (RA)

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quinta-feira, 25 de abril de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A RTE

M ICHAEL JACKSON

Novo julgamentocomeça dia 29

O julgamento de uma açãocivil relativa à morte docantor Michael Jackson devecomeçar na próximasegunda-feira (29). A mãe doartista, Katherine Jackson,pleiteia uma indenização deaproximadamente US$ 40bilhões da produtora deshows AEG Live, relativa alucros cessantes e outrosprejuízos, sob a alegação deque essa empresa contribuiupara a morte de Jackson aocontratar o médico que lheadministrou uma dose letalde analgésicos, em 2009. Ojulgamento na Corte Superiorde Los Angeles deve durartrês meses. A AEG Liveafirma que não contratou omédico Conrad Murray, quejá foi condenado em 2011 porhomicídio culposo.

B IODIVERSIDADE

Filhotesde griforecém-nascidos noZoológicoBíblico deJerusalém.A espécie éameaçada deextinção e osovos, achadosem umparque emIsrael, forammantidos emincubadora.

R ANKING

A mulher maisbonita do mundo

A atriz vencedora doOscar Gwyneth Paltrow foieleita ontem a mulher maisbonita do mundo em 2013pela revista Pe o p l e , tirandoa cantora pop Beyoncé dotopo da lista. GwynethPaltrow, de 40 anos e mãede dois filhos, credita suaboa forma aos exercíciosque faz cinco dias porsemana. A lista completadas "Pessoas Mais Bonitasdo Mundo" pode ser vistano site da revista.

w w w. p e o p l e . c o m / m o s t b e a u t i f u l

E CONOMIA

Por US$ 5De frutas a

cervejas, de ovos aBig Macs, quantacomida você pode

comprar porUS$ 5? O Buzzfeed fez

um vídeo paramostrar isso. Abaixo,

você vê quantosquilos de banana é

possível comprar nosEUA, na Austrália e naEtiópia com apenasUS$ 5. No vídeo, de

menos de doisminutos, há

comparações paraoutros alimentos.

http://youtu.be/2dS8qjJ4lQ0

G RÉCIA

Procuram-se turistasOs hoteleiros ate-

nienses e as com-panhias de cruzei-ros querem atrair

mais turistas após dois anosde distúrbios e greves quemancharam a imagem da

Grécia. A estratégia: ofer-tas que combinam atra-

ções culturais da ca-pital e a belezadas ilhas.

Apesar de aregião de Ate-

nas ter 661 hotéis, sítios ar-queológicos, museus, quilô-metros de praias e mais de 100ilhas e ilhotas de uma belezaexcepcional, as chegadas deturistas estão em queda livre.Nos três anos da crise, pelomenos 40 empresas hotelei-ras quebraram e os preços doshotéis atenienses caíram 45%em média, a fim de se torna-rem mais convidativos.

Para atrair turistas, os hote-leiros tentam convencer o go-

verno a estender os horáriosde abertura dos museus equerem incorporar em suacampanha de promoção a di-versidade de eventos cultu-rais na região da Ática.

Um teste será feito agora: oshotéis vão aproveitar o festi-val de jazz de Atenas (entremaio e junho) para atrair os fãsdo estilo musical. Com essasmedidas, a Grécia espera re-ceber 17 milhões de turistasextras neste ano.

L OTERIAS

Concurso 1342 da LOTOMANIA

05 17 18 23 28

29 38 39 44 45

50 52 55 58 59

Concurso 1488 da MEGA-SENA04 22 25 38 45 51

69 74 76 88 00

Concurso 3177 da QUINA

02 21 23 35 48

www.dcomercio.com.br

Concurso 897 da LOTOFÁCIL

01 02 05 07 08

09 10 11 13 14

16 17 18 21 23

Poesia da corTrabalhador dá os últimos

retoques na instalação "Cosmos,poética da Respiração", do artistaargentino Tomas Saraceno. A obra

será exposta em Hong Kong eocupará 14 hectares.

O espaço em imagensO site The Atlantic fez ontem uma seleção de

imagens registradas pelos telescópios e sondasdas agências espaciais norte-americana (Nasa)e europeia (ESA), como a foto ao lado, desatélites em órbita. Já a Nasa comemorou oaniversário de 23 anos do telescópio espacialHubble. Lançado no dia 24 de abril de 1990, eledeve ficar em ação até, pelo menos, 2018. Nafoto acima, uma imagem panorâmica danebulosa Carina feita pelo telescópio.

http://bit.ly/15HsTFY

B e rç o - n u v e mPara embalar o bebê, o berço

em flutuante da Sora Design.http://on.fb.me/17jgiH0

O berçorecebeu o

nome de KUMO,nuvem em japonês.

Sem pai nem mãe

Nos EUA: 4,05 quilos.

Na Austrália: 1,4 quilos.

Na Etiópia: 11 quilos.

Baz

Ratn

er/R

eute

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y Yi

p/Re

uter

s

Mar

io A

nzuo

ni/R

eute

rs

O Tetris virou mapaO artista inglês StephenGowland se inspirou no

viciante jogo Tetris para criarsua versão do mapa-múndi.

h t t p : / / e t s y. m e / Z n B f x y

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quinta-feira, 25 de abril de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia

São Paulo aperta o cerco...Governo paulista reage à guerra fiscal entre os estados e promete endurecer a fiscalização nas fronteiras contra os produtos que têm incentivos considerados ilegais

Fotos Newton Santos/Hype

São Pauloprecisa sedefenderporque

depende daarrecadação

desseimposto.

EDSON TAK ASHI

KO N D O, DA SE FA Z -SP

São Paulo vai fechar ocerco à entrada deprodutos oriundos deestados que ofere-

cem incentivos fiscais com oImposto sobre Circulação deMercadorias e Serviços (ICMS)sem o aval do Conselho Nacio-nal de Política Fazendária(Confaz). Depois de realizarum mapeamento das legisla-ções e regimes especiais dosestados que concedem bene-fícios fiscais considerados ile-gais, o fisco vai editar uma por-taria com a lista dos produtos"incentivados" e suas respec-tivas alíquotas e benefícios.

A ideia é cobrar do contri-buinte paulista que adquiriressas mercadorias a diferen-ça de alíquota do imposto paraSão Paulo. A lista facilitará ocálculo do imposto. A portariaestadual regulamenta o De-creto nº 58.918, publicado emfevereiro.

O alerta foi feito ontem pelocoordenador adjunto da Coor-denadoria da AdministraçãoTributária (CAT), da Secreta-ria da Fazenda do Estado deSão Paulo (Sefaz-SP), EdsonTakashi Kondo, durante reu-nião do Conselho do Setor deServiços da Associação Co-mercial de São Paulo (ACSP)."O ICMS não pode ser usadocomo instrumento de políticade industrialização ou desen-volvimento regional. São Pau-lo precisa se defender porquedepende da arrecadação des-se imposto", afirmou Kondo,ao ressaltar que o aperto dafiscalização atende tambémaos interesses do comércio eda indústria paulista.

Ele adiantou que o fisco po-derá intensificar as operaçõesnas fronteiras, impedindo aentrada de caminhões commercadorias oriundas de ou-tros estados.

Fr o n t e i r a – Para o economis-ta da ACSP, Marcel Solimeo, éválida a postura do estadopaulista na defesa contra aguerra fiscal, mas discorda daforma adotada. "Colocar bar-reiras e cobrar do contribuintepaulista o imposto na fronteiraé anacrônico e pode trazerproblemas operacionais paraas empresas", alertou.

O vice presidente da ACSP,

... e reclama das novas regras do ICMSAndré Dusek/EC

Cara fechada: o secretário estadual de Fazenda, Andrea Calabi, acompanhou a sessão ontem no Senado.

AComissão de Assun-tos Econômicos (CAE)do Senado aprovouontem o parecer do

senador Delcídio Amaral (PT-MS) ao projeto de resolução quealtera as alíquotas do Impostosobre Circulação de Mercado-rias e Serviços (ICMS) sobre ope-rações interestaduais.

A versão do parecer do sena-dor ignora as perdas dos esta-dos das regiões Sul e Sudestecom a eventual mudança dasalíquotas do ICMS sobre ope-rações interestaduais. Notatécnica do governo paulistaestima que, com a mudançados porcentuais do ICMS, aqueda de arrecadação do Es-tado é da ordem de R$ 3,754bilhões por ano.

A aprovação do texto foi sim-bólica e apenas o líder do PSDBno Senado, Aloysio Nunes Fer-reira (SP), e o senador Inácio Ar-ruda (PCdoB-CE) registraramvoto contrário ao texto. Na se-mana que vem, os senadoresvão apreciar destaques quepedem, entre outras questões,alíquotas maiores do impostopara determinados estados.

Após essa etapa, a propostaregimentalmente só terá depassar pela votação no plená-rio do Senado.

O relator acatou em seu tex-to cerca de 15 emendas apre-sentadas pelos senadores, amaioria atendendo a pleitosdas regiões Norte, Nordeste,

Centro-Oeste e do EspíritoSanto. Governadores dessesestados foram contempladoscom a adoção da alíquota de7% nas operações feitas comprodutos industrializados eprodutos agrícolas que te-nham passado pelo ProcessoProdutivo Básico (PPB) que

No debate na ACSP (a partir da esq.): vice-presidente Roberto Mateus Ordine; palestrante Edson Kondo; o presidente do Conselho do Sebrae-SP,Alencar Burti; o coordenador do Conselho de Serviços, José Maria Chapina Alcazar; o vice-presidente Roberto Ticoulat, e Humberto Gouveia.

Sílvia Pimentel

Roberto Mateus Ordine, con-cordou, fazendo uma analo-gia. "Na guerra entre o mar e orochedo, perdem os mariscos,que são os contribuintes", dis-se. A reunião de ontem foi co-ordenada pelo vice-presiden-te da ACSP e coordenador doConselho do Setor de Servi-ços, José Maria Chapina Alca-zar, e teve a presença na mesado presidente do Conselho De-liberativo do Sebrae-SP, Alen-car Burti, e do vice-presidenteRoberto Penteado de Camar-go Ticoulat, coordenador doConselho Brasileiro das Em-presas Comerciais Importado-ras e Exportadoras (CECIEX) edo Conselho de Comércio Ex-terior (COMEX) da ACSP.

O alerta do fisco chega nummomento decisivo da guerrafiscal entre os estados, que es-tá sendo debatida em Brasília.De acordo com o secretárioadjunto, dependendo do des-fecho do assunto no Congres-so, que envolve a convalida-ção de benefícios fiscais consi-derados ilegais pelo SupremoTribunal Federal (STF), a me-dida poderá perder a eficácia."Enquanto a questão da guer-

ra fiscal não for resolvida deuma vez, o fisco paulista nãopode deixar de atuar e au-tuar", explicou.

Im pac to s - Durante a reu-nião na ACSP, a Sefaz divulgoudados sobre os impactos naarrecadação estadual da

saiam das respectivas locali-dades para os demais estadosdo Sul e Sudeste. Para as de-mais transações interesta-duais, o ICMS será reduzidogradualmente para 4%. Trata-se do porcentual que o gover-no federal havia proposto ori-ginalmente no projeto.

Atualmente, a alíquota é de12% nas operações do Norte,Nordeste e Centro-Oeste e Es-pírito Santo para o resto doPaís, e de 7% quando a merca-doria é transferida do Sul e Su-deste para as demais regiões.O projeto de mudanças das alí-quotas tem por objetivo aca-bar com a guerra fiscal entreos estados. O relator mantevea alíquota de 12% para as ope-rações interestaduais com gásnatural, exceto nas transaçõesoriginadas nas regiões Sul e Su-deste, destinadas às regiõesNorte, Nordeste e Centro-Oes-te, inclusive ao Estado do Espí-rito Santo, quando a alíquotaserá de 7%. Nas operações comgás natural importado, o por-centual também será de 12%.

Outra mudança importantefoi atrelar a entrada em vigordos novos porcentuais doICMS à aprovação de um pro-jeto de lei complementar queconvalide os benefícios con-cedidos pelos estados. Umamudança de última hora notexto prevê que a confirmaçãodesses incentivos terá de seraprovada por projeto de lei

complementar, definindo umquorum mínimo de três quin-tos dos representantes doConselho Nacional de PolíticaFazendária (Confaz) para re-ferendar as decisões. A entra-da em vigor do projeto tam-bém está atrelada à criaçãodos fundos de compensação ede desenvolvimento regionalprevisto originalmente na Me-dida Provisória 599/2012.

Pr o t e s t o s – Sob protestos dabancada de São Paulo e do se-cretário de Fazenda do Estado,Andrea Calabi, que acompa-nhou a sessão em Brasília, Del-cídio manteve a Zona Franca deManaus com a alíquota de 12%.Ele ainda ampliou de seis paranove as áreas de livre comérciona região Norte, que vão contarcom o mesmo porcentual doICMS. O relator disse que SãoPaulo está "muito bem atendi-do" na questão da reforma edestacou que, de 2009 para cá,a receita do estado com o im-posto subiu de R$ 70 bilhões pa-ra R$ 102 bilhões. "Acho que es-sa é uma oportunidade ímparde deixar que outros estados sedesenvolvam", disse. (EC).

Forte adesãoao plano de

p a rc e l a m e n t o

Termina no dia 31 demaio o prazo para aadesão ao

Programa Especial deParcelamento do (PEP) dedébitos do Imposto sobreCirculação deMercadorias e Serviços(ICMS). A Secretaria daFazenda do Estado deSão Paulo (Sefaz-SP) jácomputou mais de 11, 3mil adesões. O total dedébitos incluídos noprograma soma R$ 3,25bilhões, dos quais R$ 687milhões foram pagos emparcela única. Oprograma permiteparcelar débitos inscritosou não na dívida ativa,com redução de multa ejuros. Para o pagamentoà vista, a redução é de75% no valor das multase de 60% nos juros.

O contribuinte queoptar pelo parcelamentoem até 120 vezes teráredução de 50% do valorda multa e de 40% novalor dos juros. "Ovolume das adesões ébom e tende a aumentarcom a proximidade doprazo final", disse adiretora de arrecadaçãoda Sefaz-SP, ErikaYamada. Diferentementedos programas deparcelamento de débitosanteriores, no atual ocontribuinte pagaráparcelas mensais deigual valor, do começo aofinal do parcelamento.Embora o prazo final paraa adesão aoparcelamento termine nofinal de maio, o Convênionº 108 do Confaz, queautorizou os estados aabrirem programas pararegularização de débitos,estabelece como prazomáximo o dia 30 deagosto. Ou seja, há umabrecha para o fiscopaulista postergaro prazo. (SP)

guerra fiscal envolvendo pro-dutos importados, que é outrafaceta da batalha entre os es-tados. Desde que a Resolução13 do Senado entrou em vigor,em janeiro, estabelecendo alí-quota única interestadual de4% para produtos importa-

dos, o estado paulista detec-tou redução média mensal deR$ 50 milhões no valor do ICMSdestacado nos documentosfiscais de contribuintes de ou-tros estados que enviam mer-cadorias para São Paulo. Emoutras palavras, com o fim daguerra dos portos, São Paulodeixou de suportar esse valorem créditos indevidos. Com aredução da alíquota, na práti-ca, os estados perdem mar-gem para promover reduçõesde alíquotas ou dar incentivosfinanceiros com os impostos.Sobre o fim da guerra dos por-tos, o assunto pendente nomomento é a entrega da Fichade Conteúdo Importado (FCI),que será obrigatória a partirde maio para as empresas in-dustriais que importarem in-sumos. O prazo já foi prorroga-do uma vez por conta das difi-culdades de operacionaliza-ção. O Estado de São Paulopediu nova prorrogação, paraagosto deste ano, mas o sinalverde será dado pelo Confaz,que não se pronunciou até omomento. De acordo com otécnico, não haverá ação fis-cal envolvendo a entrega.

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quinta-feira, 25 de abril de 201312 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

Page 13: DC 25/04/2013

quinta-feira, 25 de abril de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

O consumidor é movido pela situação financeira, mas também é influenciado pelo ímpeto de compra, pelo sentimento.Viviane Seda, coordenadora técnica de Análises Econômicas do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGVeconomia

Demanda por crédito avançaCrescimento foi de 1,9% no primeiro trimestre. No entanto, a perspectiva da Boa Vista Serviços para o ano é maior, um crescimento de 5,7%.

Ademanda por crédi-to no primeiro tri-mestre deste anocresceu 1,9% em re-

lação a igual período de 2012.A informação é da Boa VistaServiços, administradora doServiço Central de Proteção aoCrédito (SCPC), que passa a di-vulgar o índice todo mês. Nosúltimos 12 meses, a expansãoacumulada é de 5,7%, resulta-do que, segundo a Boa Vista,pode ser projetado como ex-pectativa para este ano.

Para Fernando Cosenza, di-retor de marketing, inovaçãoe sustentabilidade da Boa Vis-ta, o crescimento da procurapor crédito é saudável e refle-te a confiança do consumidorna economia. "O aumento dademanda por crédito em umcontexto de estabilidade, co-mo é o da economia do País, ésinal de confiança no empregoe na renda", diz.

E há espaço para expansãoainda maior se o cenário de es-tabilidade for mantido. É im-portante lembrar que o brasi-leiro tem um histórico recentede endividamento. O acessoao crédito às camadas de me-nor renda passou a ser realida-de na última década. Pelos da-dos do Banco Central (BC), oendividamento das famílias –que é a relação entre a dívida ea renda – é de 43%. O percen-tual é bem inferior ao observa-do em economias mais depen-dentes do crédito, como osEUA, onde o endividamentodas famílias supera 100%.

O lado negativo do avançoda demanda por crédito é apossível alta da inadimplên-

cia. Nesse momento, diz o di-retor da Boa Vista, a inadim-plência está sob controle. ParaCosenza, o que se observa é a"desaceleração do cresci-mento da inadimplência", oque sinalizaria uma tendênciade queda futura. "Mas como onúmero de tomadores de cré-dito está crescendo, a inadim-plência sempre será uma rea-lidade. Ela faz parte do jogo docrédito. Apenas não pode sairdo controle", pondera.

Embora a procura por crédi-to tenha avançado no trimes-tre, os dados do SCPC mos-tram que em março houve ummovimento contrário. Quan-do este mês é comparado comfevereiro, observa-se quedade 2,3% no indicador, sem osefeitos sazonais. Na compara-ção com março de 2012, tam-bém houve queda, de 1,8%.

Para Cosenza, o resultadode março pode ter sido in-fluenciado pelo avanço da in-flação. "O sistema ficou emcompasso de espera porquemarço foi o início da retomadada inflação".

O crescimento da procurapor crédito no trimestre foiconcentrado nas instituiçõesfinanceiras, ante igual períodode 2012. A busca por dinheironos bancos avançou 3,9%. Poroutro lado, a procura por crédi-to de instituições não financei-ras retraiu 2,9%. "Cada vezmais o concentrador do crédi-to é o sistema financeiro", diz.

Entre março e fevereiro de2013, ambos componentes doíndice influenciaram negati-vamente o resultado agrega-do, com a demanda por crédi-to em instituições financeirasrecuando 3,4% e 1,4% em ins-tituições não-financeiras.

Mario Miranda/LUZ

A procura por crédito de instituições não financeiras registrou diminuição de 2,9%. No entanto, a busca por dinheiro nos bancos avançou 3,9%.

Renato Carbonari Ibelli

Inflação é a maior preocupação do consumidor

Aconfiança do consu-midor ficou estávelem abril, após cair 2%

em março, segundo o Índicede Confiança do Consumidor(ICC), divulgado ontem, pelaFundação Getulio Vargas(FGV). A estabilidade, com oICC em 113,9 pontos, que-brou a sequência de seisquedas seguidas, desde ou-tubro do ano passado.

Para a FGV, porém, a para-

da no ciclo de baixa – a quedaacumulada desde setembrode 2012 é de 6,7% – nãoaponta para uma retomadado otimismo. E pior: a varia-ção dos subíndices que com-põem o ICC coloca a inflaçãono topo das preocupaçõesdos consumidores.

Para a coordenadora téc-nica de Análises Econômicasdo Instituto Brasileiro deEconomia (Ibre) da FGV, Vi-

viane Seda, a preocupaçãocom o futuro da economiaestava no topo dos receiosdos consumidores há seismeses, quando começou oatual ciclo de queda no ICC."A inflação tem ganhado es-paço e está prejudicando aconfiança", afirmou Viviane,Ele disse também que osconsumidores começaram asentir o peso dos aumentosde preços e estão preocupa-

dos com os aumentos queestão por vir.

Na esteira das preocupa-ções, os brasileiros passa-ram a acreditar que os jurosvão subir. Em abril, 52,4%disseram crer numa alta dosjuros, ante 4,7% que pre-viam queda. Em maio do anopassado, a situação era in-versa, com 50,6% dizendoacreditar em baixa dos jurose 8,4%, em alta. (EC)

Comércio online apostano Dia das Mães

As expectativas de ven-das de presentes para oDia das Mães via inter-

net são positivas, apesar dacautela de consumo demons-trada pelos brasileiros nos últi-mos meses. O canal esperabons resultados com a segun-da mais importante data co-mercial do ano e pesquisas deentidades que medem o com-portamento do e-commerceapontam estimativas de au-mento nas vendas que osci-lam de 15% a 25% entre a últi-ma semana de abril e a véspe-ra da data, no dia 11 de maio.

Thiago Luz, co-fundador daInfracommerce, companhiaespecializada em comércioeletrônico, e presidente da In-framedia, braço da empresaresponsável por análises demarketing e performance,acredita que as vendas serãoexpressivas pois houve umaumento significativo na ven-da de itens específicos para opúblico feminino nos últimosmeses em função da criaçãode endereços eletrônicos des-tinados às mulheres. Assim,ela prevê que o setor obtenhaR$ 1,3 bilhão em faturamentonas duas semanas que ante-

cedem a data, o que indica ele-vação de 30% ante ao mesmoperíodo do ano passado.

Para Luz, houve um cresci-mento de usuários que passa-ram a realizar compras pela in-ternet. O aumento das vendasde smartphones também co-laborou para o acesso mais fá-cil às lojas virtuais. Outro fatorpositivo que pode tornar ver-dadeiras as previsões de au-mento nas vendas virtuais é aexpectativa de redução nosatrasos nas entregas das aqui-sições via web.

Inflação assusta –Já a E-bit,especializada em informa-ções de comércio eletrônico,acredita em um aumento maismodesto nas vendas, de 15%,devido ao aumento da infla-ção, que assustou os consumi-dores nas últimas semanas.Para o período de 26 de abril a11 de maio, a empresa de aná-l ises espera que ocorramaproximadamente 3 milhõesde pedidos, que poderão equi-valer a R$ 1,055 bilhão. A cifraindica que pode haver alta no-minal de 15% nas vendas emrelação a igual período do anopassado, quando as vendassomaram R$ 918 milhões.

O estudo realizado pela E-bit, em parceria com o Progra-ma de Administração de Vare-

jo (Provar) da Fundação Insti-tuto de Administração (FIA),indica que, para o segundo tri-mestre deste ano, a intençãode compra do consumidor novarejo online está avaliada em76,5%, nível 7,4 pontos per-centuais abaixo do observadonos primeiros três meses.

Para o diretor geral da em-presa de anál ises, PedroGuasti, o aumento da inflaçãoreduziu a renda dos consumi-dores para novos compromis-sos. Além disso, muitas em-presas diminuíram os prazosde pagamentos para produtosvendidos sem a cobrança dejuros e, ao mesmo tempo, re-duziram a oferta de frete grá-tis com o objetivo de mantersuas margens de lucros.

Preferências – Os produtosque deverão ter mais saídaneste Dia das Mães, de acordocom o levantamento da E-bit,são os dos grupos moda eacessórios, perfumaria e cos-méticos, e telefonia. As dife-renças de preços, segundo osite Buscapé, o maior da Amé-rica Latina em comparação depreços, variam até 485%. En-tre os itens mais procuradosnas páginas do Buscapé, des-tacam-se os perfumes, ócu-los, relógios, smartphones, ta-blets e notebooks.

Reprodução

Especialistasprojetamaumento nasvendas entre15% e 25%para a data

Paula Cunha

Page 14: DC 25/04/2013

quinta-feira, 25 de abril de 201314 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Trabalhamos com um nicho de seletividade, e o melhor lugar para criar um verdadeiro templo de beleza são as butiques.Jean-Andre Rougeot, CEO da Benefiteconomia

Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]

A Broadwaycontinua a fascinar

John Marshall Mantel/NYT

Quem acreditou na de-cadência do quadrilá-tero entre as ruas 41 e

53 e 6ª e 8ª Avenidas de NewYork City, onde se concen-tram os principais teatros dacidade, apostou no cavalo er-rado. Com uma tradição maisque secular e receitas que em2012 ultrapassaram US$ 1 bi-lhão graças a uma invejávelaudiência de 12 milhões deexpectadores, ocorreu o con-trário. "Estamos crescendo,vendendo cada vez mais,tanto em bons como mausmomentos da economia",festeja Bob Hoffman. Ele diri-ge a Broadway Collection,uma organização que sele-ciona as montagens novas eclássicas com mais afinidadecom as audiências fora dosEstados Unidos.

Para o viajante de negóciosque busca conciliar trabalhocom lazer e cultura, esta éuma excelente notícia. ABroadway vive um grandemomento, com grandes es-petáculos encenados todosos dias em seus 40 teatroscom mais de 500 lugares ca-da um. Forma-se assim um ri-co mosaico de musicais e pe-ças para qualquer gosto, nu-ma harmônica colaboraçãoentre prestigiados autores,diretores e atores a serviçoda arte e entretenimento.

Neste momento, por exem-plo, convivem lado a lado omoderno Spider-man Turn off deDark, que encanta pela combi-nação de última tecnologia,música de Bono, e atos circen-ses com o tradicional Nice Work

If You Can Get It, onde MathewBroderick revive os anos da leiseca nos Estados Unidos, sob oembalo de preciosidades mu-sicais criadas pelos irmãosGershwin. O Fantasma da Óperapersiste em sua triunfante car-reira de 25 anos, sem data pa-ra acabar, enquanto fenôme-nos como Wickedse firmam co-mo novos ícones.

Mas não só de musicais vi-ve a Broadway. O teatro tam-bém está presente, e com ca-sas lotadas. Tom Hanks está àfrente de Lucky Guy, sem cau-

sar qualquer prejuízo de bi-lheteria ao vizinho de portaAlec Baldwin, que atua em Or-phans, ou mesmo a SigourneyWeawer, em Vanya and Soniaand Masha and Spike.

O grande desafio dos pro-dutores é assegurar o fluxocontínuo de um verdadeiroexército de pelo menos 20 milexpectadores que todas asnoites às 20 horas se formano Distrito Teatral de NewYork. "Embora apenas 20%da audiência da Broadwayseja constituída por visitan-

tes internacionais, elessão fundamentais parao nosso negócio", reve-la Bob Hoffman. "Estegrupo de turistas é o quepermanece mais tempona cidade e está dispos-t o a a s s i s t i r v á r i o sshows e teatros durantesua estada".

O executivo cita umlevantamento que de-monstra que embora aintenção de 80% dosviajantes ao chegar aManhattan seja ir a umshow da Broadway, mas60% deles sai frustradoda cidade por não con-seguir ingressos ou de-vido a preços exorbitan-

tes. É que alguns hotéis che-gam a cobrar até 35% de taxaadicional sobre os tickets, enão faltam intermediáriosprontos a dobrar o valor realde um assento. É para driblarabusos como estes que surgiua Broadway Collection, ao via-bilizar a aquisição de ingres-sos no país de origem pormeio de operadoras locais, in-clusive no Brasil. "Se não derpara comprar o ticket antesde viajar, é melhor fazer istodiretamente na bilheteria doteatro", aconselha Hoffman.

Passageiro Vip

Felipe Boni

Div

ulga

ção

Afrase "Sair em buscade novas oportunida-

des de carreira" pode terse tornado para a maioriados casos um tremendochavão para justificar des-ligamentos nem semprevoluntários de profissio-nais das corporações.

Felizmente este não é ocaso de Felipe Boni. Compassagens pela área decomunicação do McDo-nald's, Gol e mais recente-mente Accor, ele resolveuabrir o próprio negócio deassessoria de imprensa.

Em janeiro deste ano,fundou a B2F, que ele des-creve como uma agênciaboutique. Nascido e criadoem São Paulo, onde se gra-

duou em jornalismo e ob-teve um MBA em adminis-tração, Felipe viveu na Es-panha e Canadá por al-guns meses. Mas isto não étudo. "Sou formado tam-bém em roteiros de cine-ma e televisão, e já escrevie produzi mais de dez pe-ças de teatro", revela Feli-pe. Desde então, conquis-tou contas como a do autorde novelas Walcyr Carras-co e do destino turístico deLos Cabos, no México."Com pilares em comuni-cação e marketing, somosobcecados em cuidar daimagem da marca de nos-sos clientes, fortalecendosua reputação no merca-do", completa Boni.

Mais uma franquia quer conquistar o PaísMarca norte-americana de cosméticos, a Benefit, deve entrar no Brasil em 2014.

Karina Lignelli

Omercado brasileirode beleza não parade atrair investi-mentos, e após a

marca francesa L'Occitaneanunciar operações no Brasil,chegou a vez da Benefit. Amarca de cosméticos "cult"norte-americana deve entrarno mercado nacional no iníciode 2014, quando irá desenvol-ver suas operações por meiodo franchising. A escolha pelosistema, segundo informouontem o CEO Jean-Andre Rou-geot, no 4º Fórum Internacio-nal de Gestão de Redes deFranquias e Negócios, é umaforma de disseminar melhor oDNA da marca – que usa carto-ons, estética das pin-ups dosanos 50 para anunciar produ-tos, e aposta no design da épo-ca com predominância do rosana decoração das lojas.

"Trabalhamos com um ni-cho de seletividade, e o me-lhor lugar para criar um verda-deiro templo de beleza são asbutiques, dentro da nossa es-sência de levar humor, ale-gria, resultados instantâneos,embalagens interessantes eoutros", diz. "Decidimos en-trar no Brasil com esse humorporque ele se encaixa em to-das as suas definições", disse,citando um dos slogans damarca, "laughter is the bestcosmetic" (ou, "rir é o melhorcosmético").

Criada em 1976 pelas gê-meas "loucas por cosméticos"– as manequins Jean e JaneFord, segundo o CEO –, a Bene-fit nasceu com a proposta delevar "diversão" ao segmentode maquiagem e serviços debeleza. A primeira loja foiaberta em São Francisco(EUA), um local bastante "de-mocrático" no tocante à con-tracultura, sexo, drogas e etc.A fama da marca chegou coma venda por catálogos e, na dé-cada dos anos 90, os produtospassaram a ser distribuídosem lojas de departamentos.

Essa será a primeira opera-ção com franquias da marca,de acordo com o CEO, que hojeestá presente em 41 países,tem 42 boutiques abertas, etambém está em lojas de de-

partamentos ou multimarcas– caso da Sephora, aqui no Bra-sil. Em 1999, quando a Benefitfaturava entre US$ 25 milhõese US$ 30 milhões/ano, foi com-prada pelo grupo LVMH (LouisVuitton Moët Hennessy). De-pois, internacionalizou opera-ções, mantendo o crescimen-to anual na casa dos 20%, se-gundo demonstrou no evento,e a estimativa é de atingir umf a t u r a m e n t o g l o b a l d eUS$ 900 milhões em 2013.

Em entrevista à revista Pe -quenas Empresas, Grandes Ne-gócios (PEGN), Rougeot infor-mou que as unidades da Bene-fit, que devem ser abertas emshoppings, a princípio, terão70 metros quadrados e ummix de aproximadamente 200produtos com até 15 lança-

mentos por ano – inclusive ser-viços de depilação e design desobrancelha. "Os serviços re-presentam 50% das vendasda loja", afirma. "Essas ativi-dades é que trazem a clientede volta – ela retorna para umserviço e conhece novidadesem produtos."

A matriz treinará as equi-pes, que deverão ser compos-tas pelo menos por um geren-te, três maquiadores e três es-teticistas. O investimento ini-cial será de cerca de R$ 800mil. A estruturação do franchi-sing está ocorrendo em parce-ria com o Grupo Bittencourt,que realizou o 4º Fórum deFranquias. Também não hámeta para o número de unida-des. "O principal é a localiza-ção", disse Rougeot.

A primeira loja foi aberta em São Francisco, um local bastante "democrático" no tocante à contracultura, sexo, drogas e etc. Marca usa estética das pin-ups para anunciar produtos.

Reprodução

Jean-Andre Rougeot: investimento inicial será de cerca de R$ 800 mil.

Divulgação

Page 15: DC 25/04/2013

quinta-feira, 25 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

SOCIEDADE DAS FILHAS DE NOSSA SENHORA DO SAGRADO CORAÇÃO - CNPJ nº 60.470.960/0001-47

BALANÇO PATRIMONIAL PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 - (Valores expressos em Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 - (Valores expressos em Reais)

ATIVO Nota 2012 2011CIRCULANTECaixa e equivalentes de caixa 4 3.959.657,08 4.879.834,51Valores a receber 5 1.516.596,91 3.511.140,49Subvenções a receber 43.154,03 128.497,03Outros créditos 6 699.086,16 787.222,96Despesas antecipadas 15.936,80 15.323,59TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 6.234.430,98 9.322.018,58

NÃO CIRCULANTETítulos de longo prazo - aplicações fi nanceiras 3.322,27 3.322,27Investimentos 0,01 0,01Imobilizado 7 128.033.300,00 126.003.807,16Intangível 7 129.699,03 158.541,49

TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 128.166.321,31 126.165.670,93

TOTAL DO ATIVO 134.400.752,29 135.487.689,51

PASSIVO Nota 2012 2011CIRCULANTEFornecedores 581.441,92 74.535,90Obrigações sociais, trabalhistas e tributárias 8 1.238.921,43 1.395.722,90Financiamentos e empréstimos 201.502,44 97.520,80Obrigações fi scais - parcelamento de tributos 9 183.914,36 174.569,93Obrigações com convênios privados 68.876,20 55.094,94Subvenções a realizar 378.611,88 334.337,77Receitas antecipadas 10 885.077,20 754.462,32TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE 3.538.345,43 2.886.244,56CIRCULANTEObrigações fi scais - parcelamento de tributos 9 - 149.508,07TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE - 149.508,07PATRIMÔNIO LÍQUIDOPatrimônio social 11 46.379.537,55 47.272.556,89Recebimento doações bens do ativo imobilizado - 39.288,00Ajuste de avaliação patrimonial 7 e 11a) 86.072.701,62 86.072.701,62Defi cit do exercício (1.589.832,31) (932.609,63)TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 130.862.406,86 132.451.936,88TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 134.400.752,29 135.487.689,51

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2012 E DE 2011 - (Valores expressos em Reais) Ajuste de Recebimento Superavit Total do Patrimônio Avaliação Doação Ativo (Defi cit) Patrimônio social Patrimonial Imobilizado acumulado SocialSaldo em 31 de dezembro de 2010 51.285.455,40 86.072.701,62 39.288,00 (4.303.258,70) 133.094.186,32 Incorporação do defi cit de 2010 (4.012.898,51) - - 4.012.898,51 - Defi cit do exercício - - - (925.786,91) (925.786,91)Ajuste de resultado de exercício anterior - - - 283.537,47 283.537,47 Saldo em 31 de dezembro de 2011 47.272.556,89 86.072.701,62 39.288,00 (932.609,63) 132.451.936,88 Incorporação do defi cit de 2011 (932.609,63) - - 932.609,63 - Defi cit do exercício - - - (1.589.831,31) (1.589.831,31)Incorporação de doação ativo imobilizado ao patrimônio social 39.288,00 - (39.288,00) - - Ajuste de resultado de exercício anterior 302,29 - - - 302,29 Saldo em 31 de dezembro de 2012 46.379.537,55 86.072.701,62 - (1.589.832,31) 130.862.406,86

DEMONSTRAÇÃO DOS DEFICITS DOS PERÍODOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 - (Valores expressos em Reais)

Nota 2012 2011Receita operacional líquida das atividades 19 13.106.658,64 11.045.207,87 Ação social na educação social (18.659,47) (279.870,16)Gastos com assistência social (1.074.707,54) (1.464.299,72)Gastos com ação social e assistência educacional (1.093.367,01) (1.744.169,88)Resultado após gastos com ação social e assistencial 12.013.291,63 9.301.037,99 Receitas e (Despesas) operacionaisDespesas administrativas (14.121.379,47) (12.039.932,65)Doações recebidas 21 781.947,18 807.585,22 Receita com verba de subvenções 13 1.107.394,43 768.838,20 Gasto com verba de subvenções 13 (1.107.894,43) (848.564,62)Receita com convênios fi lantrópicos 14 261.622,05 193.581,37 Gastos com convênios fi lantrópicos 14 (261.622,05) (203.193,93)Outras receitas (despesas) operacionais (502.489,08) 447.580,71 Despesa de isenção de contribuições sociais 15 (4.120.551,82) (3.671.701,03)Resultado após receitas (despesas) operacionais (17.962.973,19) (14.545.806,73)Resultado operacional antes das despesas e receitas fi nanceiras e antes da receita de isenção de contribuições sociais (5.949.681,56) (5.244.768,74)Receita de isenção de contribuições sociais 15 4.120.551,82 3.671.701,03 Resultado fi nanceiro 239.298,43 647.280,80 Defi cits dos exercícios 12 (1.589.831,31) (925.786,91)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES DOS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 - (Valores Expressos em Reais)

2012 2011Defi cits dos exercícios (1.589.831,31) (925.786,91)Outros resultados abrangentes - - TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO (1.589.831,31) (925.786,91)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31/12/2012 E DE 2011 - (Valores expressos em Reais)

2012 2011Fluxos de Caixa das Atividade OperacionaisDefi cit dos exercícios (1.589.831,31) (925.786,91)Ajuste para Conciliar o Resultado às DisponibilidadesGeradas pelas Atividades OperacionaisDepreciações e amortizações 2.039.182,44 2.507.349,12 Resultado venda de imobilizado 11.000,00 32.066,67 Ajuste de exercícios anteriores 302,29 283.537,47 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 1.953.834,30 17.031,44 Variações nos Ativos(Aumento) Redução contas a receber 306.005,00 (447.980,98)(Aumento) Redução outros créditos 88.136,80 (259.636,70)(Aumento) Redução subvenções a receber 85.343,00 22.786,27 (Aumento) Redução despesas antecipadas (613,21) 5.741,35 (Aumento) Redução contas a receber longo prazo - 6.738,26 Variações nos PassivosAumento (Redução) fornecedores 506.906,02 (27.375,35)Aumento (Redução) obrigações fi scais, trabalhistas e sociais (156.801,47) (102.857,40)Aumento (Redução) obrigações com convênios privados 13.781,26 36.833,30 Aumento (Redução) subvenções a realizar 44.274,11 124.480,22 Aumento (Redução) receitas antecipadas 130.614,88 (180.074,00)Aumento (Redução) obrigações fi scais - parcelamentos 9.344,43 71.963,24 Aumento (Redução) obrigações de longo prazo (149.508,07) (156.194,08)DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS GERADAS E APLICADASNAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 3.291.970,47 1.008.621,92 Fluxo de Caixa das Atividades de InvestimentosAquisição de imobilizado e intangível (4.144.636,98) (1.672.592,19)Baixa de bens imobilizados por venda 75.958,00 90.990,00 Fluxo de Caixa das Atividades de FinanciamentosFinanciamentos contraídos (247.450,56) (50.411,43)Pagamentos de empréstimos e fi nanciamentos 103.981,64 - DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS GERADAS APLICADASNAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOS (4.212.147,90) (1.632.013,62)AUMENTO (REDUÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES (920.177,43) (623.391,70)Saldo inicial de caixa 4.879.834,51 5.503.226,21 Saldo fi nal de caixa 3.959.657,08 4.879.834,51 AUMENTO (REDUÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES (920.177,43) (623.391,70)

1. CONTEXTO OPERACIONAL: A SOCIEDADE DAS FILHAS DE NOSSA SENHORA DO SAGRADO CORAÇÃO (“Entida-de”) é uma associação civil de direito privado, de caráter educacional, cultural, fi lantrópico e de assistência social, sem fi ns lucrativos e de duração indeterminada. A Entidade é possuidora do Título de Utilidade Pública Federal pelo Decreto 56969 de 01/01/1965, Estadual pelo Decreto 3088 de 21/12/1973 e o Municipal pelo Decreto 38359 de 23/09/1999. A Entidade é portadora do certifi cado de Entidade Benefi cente de Assistência Social conforme processos 71010.001349/2003-49 e 71010.003762/2006-91, ambos os processo aprovados pela Resolução CNAS nº 3 de 2009 e 71.000.102.770/2009-81 aprovado pela portaria 51/2011 da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação. A Entidade tem por fi nalidade: i. Educação Fundamental e Ensino Superior; ii. Assistência Social. 2. APRE-SENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: Base de preparação - As principais políticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis estão defi nidas abaixo. As políticas foram aplicadas em consistência com todos os exercícios apresentados, a menos que declarado o contrário. Na preparação de suas demonstrações contá-beis, a Entidade adotou as práticas contábeis defi nidas na legislação societária brasileira aplicáveis às entidades sem fi ns lucrativos, a qual inclui a ITG 2002 – Entidade sem Finalidade de Lucros, aprovada pela Resolução 1.409/12 do Conselho Federal de Contabilidade, pela Lei 12.101 de 27 de novembro de 2009, que dispõe sobre a certifi cação das Entidades Benefi centes de Assistência Social. Essas demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com os Pronunciamentos de Contabilidade emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), em especial o CPC PME (R1) aprovado pela NBC TG 1000, conforme adotado no Brasil pela aprovação do Conselho Federal de Contabi-lidade (CFC). A elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com o CPC PME (R1) exige a utilização de determinadas estimativas contábeis essenciais. Requer, ainda, que a Administração da Entidade julgue da maneira mais apropriada a aplicação das políticas contábeis. As demonstrações contábeis são apresentadas em Reais, moeda funcional e de apresentação, exceto de outro modo indicado. A emissão dessas demonstrações contábeis foi autori-zada pela Administração, em 12 de abril de 2013. 3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: a) Caixa e equivalentes de caixa - Referem-se a saldos positivos em conta movimento, aplicações fi nanceiras de curto prazo, de alta liquidez, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignifi -cante risco de mudança de valor e são registradas ao custo de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos em base “pro rata temporis” até a data do balanço, não superando o valor de mercado. As aplicações fi nanceiras são caracterizadas como títulos disponíveis para venda e mensuradas pelo seu valor justo. Os custos incrementais dire-tamente atribuíveis à aquisição destas aplicações fi nanceiras são adicionados ao montante original. b) Estimativas contábeis - A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração da Entidade use de julgamentos na determinação e no registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos sujeitos as estimativas e premissas incluem valor residual do ativo imobilizado, provisão para redução ao valor recuperável de ativos, provisão para devedores duvidosos, provisão para contingências, mensuração de instru-mentos fi nanceiros básicos, e ativos e passivos relacionados a benefícios a empregados. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados em razão de imprecisões ineren-tes ao processo da sua determinação. A Entidade revisa as estimativas e as premissas pelo menos anualmente. c) Instrumentos fi nanceiros básicos - Instrumentos fi nanceiros não-derivativos incluem aplicações fi nanceiras, contas a receber e outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa, assim como contas a pagar e outras dívidas. Instrumen-tos fi nanceiros não-derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos fi nanceiros não derivativos são mensurados conforme descrito seguir. d) Contas a receber de alunos - Representam, basicamente, as mensalidades emitidas, porém não recebidas, além de acordos fi rmados com estudantes de mensalidades vencidas e de cobranças judiciais. As perdas estimadas de recuperação de ativos foram constituídas em montante considerado sufi ciente pela Administração para suprir as eventuais perdas na realização dos créditos. Como prática de negócio e mercado de atuação da Entidade, as matrículas do ano letivo seguinte iniciam-se ao fi nal do exercício social em curso. Consequentemente, são reconhe-cidas como receitas antecipadas, no passivo circulante, as mensalidades de períodos subsequentes recebidas antecipadamente pela Entidade no exercício social em curso e que serão reconhecidas no resultado do exercício de acordo com o regime de competência. e) Demais ativos circulantes e não circulantes - São demonstrados ao custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos e as variações monetárias, que não excedem ao valor de reali-zação. f) Imobilizado - Estão demonstrados pelo custo de aquisição, sendo que os imóveis estão ajustados pelo custo atribuído, formação e/ou construção, deduzidos da depreciação acumulada e de perdas por desvalorizações acumuladas, se aplicáveis. Os gastos subsequentes à entrada do ativo em operação são reconhecidos imediatamen-te no resultado, respeitando-se o regime de competência. Gastos que representem melhorias no ativo (aumento da capacidade instalada ou da vida útil) são capitalizados. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando as taxas fi scais para móveis e utensílios, veículos, máquinas e equipamentos de informática, enquanto que para os imóveis a taxa utilizada é a determinada pela vida útil dos bens. g) Obras em andamento - As construções em anda-mento são constituídas pelo custo do projeto, mão-de-obra e aquisições de materiais. h) Impostos e contribuições- Por ser uma entidade sem fi ns lucrativos, a Entidade goza da isenção de impostos e contribuições incidentes sobre seu resultado. O Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF para rendimentos sobre aplicações fi nanceiras, conforme

Art. 14 do Código Tributário Nacional, parágrafos I, II e III e atende aos requisitos do Art.12 e seus parágrafos 2º letras “d”, “e”,”g” e “h” e 3º da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1.997. Para a quota patronal do INSS, a Entidade é isenta por atender aos requisitos estabelecidos na Constituição Federal no Art.195, III, §7º. Exceto para o imposto sobre serviços - ISS, Programa de Integração Social – PIS sobre a folha de pagamento e Contribuição para o Finan-ciamento da Seguridade Social - COFINS sobre notas fi scais emitidas. i) Provisões - Uma provisão é reconhecida em decorrência de um evento passado que originou um passivo, sendo provável que um recurso econômico possa ser requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas quando julgadas prováveis e com base nas melhores estimativas do risco envolvido. j) Passivos circulantes e não circulantes - Provisões para obrigações sociais e fi s-cais - Constituídas e apropriadas ao resultado em regime de competência, principalmente para suprir compromissos com férias vencidas e proporcionais, encargos sociais e outras obrigações trabalhistas. Outros passivos - São de-monstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos quando aplicável dos encargos e apropriações monetárias incorridas. k) Benefícios de curto prazo a empregados - Obrigações de benefícios de curto prazo a em-pregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago, se a Entidade tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confi ável. l) Receitas de serviços - As receitas incluem, principalmente, mensalida-des escolares de Educação Infantil, Fundamental I, Fundamental II, Ensino Médio e Superior, além de taxas escolares e outros cursos. As receitas são registradas no mês em que os serviços são prestados. m) Apuração do Superavit e/ou (Defi cit) - Receitas e Despesas - O resultado foi apurado segundo o Regime de Competência, exceto pelas doações espontâneas. As receitas de prestação de serviços são mensuradas pelo valor justo (acordado em contrato - valores recebidos ou a receber) e reconhecidas quando for provável que benefícios econômicos futuros fl uam para a entidade e assim possam ser confi avelmente mensurados. Os rendimentos e encargos incidentes sobre os Ativos e Passivos e suas realizações estão reconhecidas no resultado. 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA: O saldo do caixa e equivalentes de caixa inclui caixa em poder da Entidade, depósitos bancários e aplicações fi nanceiras. O saldo dessa conta no fi nal do exercício, conforme registrado na demonstração dos fl uxos de caixa pode ser conciliado com os respectivos itens da demonstração da posição fi nanceira, como demonstrado a seguir: 31/12/2012 31/12/2011Caixa 61.826,55 52.968.65Banco Contas Movimento 400.337,36 239.632,54Aplicações Financeiras 3.497.493,17 4.587.168,97Total 3.959.657,08 4.879.834,51Os equivalentes de caixa são mantidos com a fi nalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fi ns. As aplicações fi nanceiras de curto prazo, de alta liquidez, mantidas junto a insti-tuições fi nanceiras de primeira linha, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignifi cante risco de mudança de valor. Esses investimentos fi nanceiros referem-se substancial-mente a certifi cados de depósitos bancários e fundos de renda fi xa, remunerados a taxas de mercado. 5. VALORES A RECEBER: Os valores a receber são decorrentes das mensalidades dos alunos, distribuídos da seguinte forma: 31/12/2012 31/12/2011Mensalidades a receber do exercício de 2012 e 2011 1.386.713,20 1.305.944,38Mensalidades a receber ensino superior 463,46 17.252,61Mensalidades a receber anos anteriores 1.850.196,30 1.602.153,63Mensalidades a receber do exercício de 2011 (Filial 228) 7.408,80 125.317,74Mensalidades a receber do exercício de 2008 14.354,40 27.753,64Mensalidades a receber do exercício de 2007 28.225,48 83.071,74Mensalidades a receber do exercício de 2006 24.537,56 130.373,69Mensalidades a receber do exercício de 2005 83.406,41 83.406,41Mensalidades a receber do exercício de 2004 49.366,72 110.625,05Acordos extra judiciais 151.798,10 151.798,10(-) Provisão para crédito de liquidação duvidosa (2.066.743,34) (113.426,62)(-) Juros a apropriar (13.130,18) (13.130,18) Total 1.516.596,91 3.511.140,49A Administração da Entidade autorizou através da Ata do dia 11/03/2013 o incremento da provisão para crédito de liquidação duvidosa no montante de R$ 1.953.834,30, referente aos valores até 2010.6. OUTROS CRÉDITOS 31/12/2012 31/12/2011Títulos a receber (Cheques e notas promissórias) 167.122,87 170.749,59Créditos com funcionários 298.335,23 407.276,88Créditos diversos 213.751,90 201.310,21Impostos a recuperar 19.876,16 7.886,28Total 699.086,16 787.222,96

7. IMOBILIZADO E INTANGÍVEL: O Ativo Imobilizado está demonstrado ao custo de aquisição, deduzido dos encargos de depreciação, estando composto da seguinte forma: Saldo inicial em Depreciação Saldo fi nal em 01/01/2012 Aquisições Baixas exercício 2012 31/12/2012Terreno 69.244.902,00 - - - 69.244.902,00Imóveis 48.418.221,69 462.695,00 - (1.422.293,01) 47.458.619,78Móveis e utensílios 2.337.899,38 91.801,94 (600,00) (264.907,20) 2.164.194,12Veículos 315.699,69 114.244,28 (72.850,00) (79.200,01) 277.893,96Máquinas e equipamentos 190.000,87 21.025,05 - (22.793,63) 188.232,29Equipamentos de informática 733.775,54 62.295,69 - (186.859,05) 609.212,18Instalações 219.389,18 44.098,95 - (26.968,88) 236.519,25Telefone 4.865,42 2.365,00 - (654,96) 6.575,46Jazigos 37.227,93 - - (1.206,00) 36.021,93Biblioteca 17.066,08 4.754,40 - (2.691,90) 19.128,58Material de Laboratório 17.548,30 7.973,40 - (1.901,28) 23.620,42Fanfarras 7.932,96 384,00 - (857,48) 7.459,48Material didático 116.532,55 54.786,10 - (18.542,71) 152.775,94Parque infantil 5.846,31 - - (584,64) 5.261,67Aparelhamento 83.774,15 14.696,74 (2.508,00) (9.721,69) 86.241,20Sub - total 121.750.682,05 881.120,55 (75.958,00) (2.039.182,44) 120.516.658,26Obras em andamento 4.253.125,41 3.263.516,43 - - 7.516.641,84Sub - total 4.253.125,41 3.263.516,43 - - 7.516.641,84Total 126.003.807,16 4.144.636,98 (75.958,00) (2.039.182,44) 128.033.300,00

Em dezembro de 2010 a Entidade efetuou a avaliação dos imóveis com o objetivo de reconhecer o custo atribuído. A empresa responsável pela avaliação do imóvel emitiu laudo no valor de R$ 86.072.701,62, com data de 31 de dezembro de 2010. Os direitos classifi cados no intangível são avaliados pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva de amortização e se refere basicamente a softwares: Saldo inicial em Saldo em 01/01/2012 Aquisições Amortização 31/12/2012 Softwares (incluso escolares) 148.319,09 21.703,02 (50.545,48) 119.476,63 Direito de uso 10.222,40 - - 10.222,40 Total 158.541,49 21.703,02 (50.545,48) 129.699,038. OBRIGAÇÕES SOCIAIS, TRABALHISTAS E TRIBUTARIAS - O saldo estava assim composto: 31/12/2012 31/12/2011Obrigações decorrentes da folha de pagamentos 740.186,03 605.406,45Provisão de férias e seus encargos 368.638,77 684.000,77Impostos retidos a recolher 130.096,63 106.315,68Total 1.238.921,43 1.395.722,90Estas obrigações referem-se basicamente aos passivos de curto prazo junto aos funcionários da Entidade.9. OBRIGAÇÕES FISCAIS - PARCELAMENTO DE TRIBUTOS: O saldo de R$183.914,36 (R$ 149.508,07 em 2011 no passivo não circulante) refere-se ao parcelamento do PIS em 60 parcelas, referentes ao processo 13804 003642/2003-16. 10. RECEITAS ANTECIPADAS: O saldo de R$ 885.077,20 (R$ 754.462,32 em 2011) refere-se à parcela de anuidades recebidas antecipadamente neste exercício, reconhecidas no passivo circulante, por se tra-tar de receitas de exercícios seguinte. 11. PATRIMÔNIO SOCIAL: O patrimônio social é constituído de acordo com o estatuto social da Entidade e pelos superávits (défi cits) apurados, além dos bens recebidos através de doações patri-moniais e os ajustes de avaliação patrimonial considerados, enquanto não computados no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação e preço de mercado. (a) Ajuste de Avaliação Patrimonial – R$ 86.072.701,62. Essa conta inclui o ajuste por adoção do custo atribuído do ativo imobilizado efetuado com base nos laudos de 31 de dezembro de 2010. 12. DEFICIT DO EXERCÍCIO: O defi cit do exercício será suportado pelo saldo existente na conta patrimônio social após aprovação da Assembleia Geral das Associadas. 13. SUBVENÇÕES E CONVÊNIOS PÚBLICOS: A Entidade para a contabilização de suas subvenções governamentais, atendeu a Resolução nº. 1.305/10 do Conselho Federal de Contabilidade – CFC que aprovou a NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais. A entidade recebeu no decorrer do período subvenções do Poder Público Municipal de Campinas e de São Paulo. Esta tem como objetivo principal operacionalizar projetos e atividades pré – determinadas. Periodi-camente, a Entidade presta conta de todo o fl uxo fi nanceiro e operacional aos órgãos competentes, fi cando também toda a documentação a disposição para qualquer fi scalização. A Entidade recebeu os seguintes valores da Prefeitura do Município de Campinas e da Prefeitura do Município de São Paulo a título de subvenção: 31/12/2012 31/12/2011Prefeitura Municipal de Campinas 1.074.579,64 921.593,65Governo Federal 33.314,44 -Prefeitura do Município de São Paulo - 19.869,61Total 1.107.894,08 941.463,26Com referência aos valores recebido da Prefeitura Municipal de Campinas, do valor recebido de R$ 1.107.894,08 (R$ 921.593,65 em 2011), o montante de R$ 865.560,35 (R$ 789.516,66 em 2011) refere – se à área de educação e o restante, R$ 242.334,08 (R$ 132.076,99 em 2011), refere – se a área de assistência social. 14. CONVÊNIOS PARTI-CULARES (FILANTRÓPICOS): A Entidade manteve durante o ano de 2012 convênios com as entidades a Federação de Entidades Assistências de Campinas (FEAC) e da Província dos Capuchinhos de São Paulo. A Entidade registrou os convênios em conformidade com as resoluções do CNAS 188/2005 e artigo 3º decreto 7.237/2010.Os valores recebidos e aplicados constam do quadro abaixo: Recebido Aplicado Recebido Aplicado 31/12/2012 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2011Fund. Nossa Sra. Auxiliadora - - - (9.612,56)Fund. de Ent. Assist. de Campinas 204.557,55 204.557,55 193.581,37 (193.581,37)Província dos Capuchinhos de SP (*) 60.000,00 60.000,00 - -Total (264.557,55) (264.557,55) 193.581,37 (203.193,93)(*) Está incluso o montante de R$ 2.935,50 referente a impressora adquirida com os recursos do convênio e regis-

trada no ativo imobilizado. 15. BASE DE CÁLCULO DA FILANTROPIA: ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL E SOCIAL: Em atendimento aos seus objetivos estatutários e em aderência aos preceitos estabelecidos na Constituição Federal no Art.. 195, III., §7º, que concede a isenção da Contribuição Social ( INSS) às entidades benefi centes de assistência social que atendem as exigências estabelecidas em lei. A Lei nº. 8212 de 24/07/91 - Lei do Custeio da Previdência Social, em seu Art. 55, o Decreto 2.536 de 06/04/98 e o Decreto 3048 de 06/05/99. A Instituição no atendimento aos seus objetivos aplicou um percentual de seus recursos, maior do que o exigido em Lei, fi xado pelo Artigo 3º, Inciso VI, do Decreto 2.536. O exposto no parágrafo anterior está demonstrado quadro abaixo onde está demonstrada as gratuidades concedidas pela entidade no exercício de 2012 e 2011, bem como a receita base: 2012 2011Mensalidades/Anuidades a receber no início do exercício 3.511.140,19 3.063.159,51Receita com ensino fundamental - alunos pagantes 24.513.879,80 23.588.685,43Receita com ensino fundamental - alunos gratuitos 4.915.214,92 5.627.279,24Receita com ensino fundamental - alunos bolsistas de funcionários 1.405.345,04 1.395.796,71Receita com ensino fundamental - bolsista de outras escolas 85.246,84 24.614,40Receita com ensino superior - bolsistas ProUni 145.320,00 124.465,00Receita com ensino superior – alunos pagantes 348.861,00 292.868,00Receita com ensino superior – alunos gratuitos 51.534,00 373.028,10A - Total 34.976.541,79 34.489.896,39Deduções(-) Descontos concedidos (2.160.331,94) (2.038.596,05)(-) Devolução de mensalidades (14.844,17) (49.969,25)(-) Bolsa a fi lhos de funcionários (1.405.345,04) (1.395.796,71)(-) Bolsa de sindicato a fi lhos de pais de outras escolas (85.246,84) (24.614,40)(-) Gratuidade integral (100%) (3.265.209,25) (3.276.501,31)(-) Gratuidade parcial (50%) (1.650.005,67) (2.350.777,93)(-) Gratuidade ProUni (145.320,00) (124.465,00)(-) Gratuidade integral Ensino Superior (100%) (5.544,00) (209.843,90)(-) Gratuidade parcial Ensino Superior (50%) (45.990,00) (163.184,20)(-) Anuidade a receber no fi nal do ano (superior e fundamental) (1.516.596,91) (3.511.140,19)B – Total (10.294.433,82) (13.144.888,94)C - Total (A) – (B) 24.682.107,97 21.345.007,45D - Aplicação mínima exigida 20% (C * 20%) 4.936.421,60 4.269.001,49G - Gratuidade Educacional realizada:- Assistência educacional (bolsa de estudos) 4.966.748,92 5.864.255,08- Bolsas ProUni 145.320,00 124.465,00- Ação social na educação infantil 204.802,84 271.515,10H - Gratuidade na Assistência social: 221.007,31 1.512.541,74I - Total aplicado em gratuidade (G + H) 5.537.879,07 7.772.776,92J - Percentual realizado (%) (I / C) 22,44% 36,41%Isenção do INSS usufruída 3.488.159,85 3.671.701,03Isenção do COFINS usufruída 632.391,97 734.060,12Total de isenções usufruídas 4.120.551,82 4.405.761,15Em atendimento aos seus objetivos estatutários e em aderência aos preceitos estabelecidos no artigo 13 da Lei 12.101/2009, a entidade aplicou uma parcela substancial dos seus recursos em projetos de concessão de gratuida-des educacionais e outras ações de caráter fi lantrópico, conforme se encontra resumido no quadro acima. Custo da isenção usufruída do INSS no exercício de 2012 foi de R$ 3.488.159,85 (R$ 3.671.701,03 em 2011). 16. GRATUI-DADES CONCEDIDAS: As gratuidades concedidas pela Entidade através de seus programas e projetos se encontram registradas na contabilidade pelo seu custo, quanto as assistenciais e as educacionais como redução de receita. As gratuidades concedidas são: a) Escolar: que se refere à concedida a famílias necessitadas que mantém os fi lhos nos colégios da Entidade. O benefício foi concedido levando em conta o Decreto 7.237/2010. b) Assistencial: con-cessão de doações em dinheiro, alimentos, medicamentos, doação de dinheiro com o objetivo de colaborar com a locomoção do carente, colaboram com pagamento de contas de serviços públicos de pessoas carentes, colabora na formação humana do carente sem cobrar nada, com realização de palestras e cursos de formação humana e cursos de formação profi ssional. Estas Atividades são realizadas nas localidades onde a Entidade mantém suas unidades.

18. PROUNI: A entidade aderiu ao PROUNI em 30 de novembro de 2005, concedendo gratuidades pelo Prouni e pelo Decreto 7.237/10. Bolsas Alunos Alunos Estudos 2012Educação Superior - BOLSAS PROUNI Cidade/Estado Matriculados Pagantes 100% 50%Instituto Geremário Dantas Rio de Janeiro/RJ 136 119 17 35Total 136 119 17 35

17. QUANTIDADE DE ALUNOS POR SÉRIE: Bolas Estudos Filhos Nº Bolsas Bolsas Alunos 100% Funcionários Alunos a cumprir Estudos 2012 Faltou ExcedeuColégio Cidade/Estado Matriculados Concedidas Bolsa 100% Pagantes 2012 100% 50% Conceder a CotaColégio Sagrado Coração de Jesus Alfenas/MG 675 58 8 609 68 58 70 10 0Colégio Nossa Senhora Perpétuo Socorro Brasília/DF 1.037 103 55 879 98 103 66 0 5Colégio Nossa Senhora do Sagrado Coração Curitiba/PR 556 73 3 480 54 73 72 0 19Instituto Nossa Senhora do Sagrado Coração Divinópolis/MG 716 81 12 623 70 81 119 0 11Colégio Nossa Senhora do Sagrado Coração São Paulo/SP 557 31 45 481 54 31 59 23 0Instituto Geremário Dantas Rio de Janeiro/RJ 924 94 17 813 91 94 107 0 3Total 4.465 440 140 3.885 435 440 493 33 3817.1 QUANTIDADE DE CRIANÇAS ATENDIDAS GRATUITAMENTE PELAS CRECHES Filhos Alunos Funcionários Alunos Nº Bolsas Bolsas Faltou ExcedeuColégio Cidade/Estado Matriculados Bolsa 100% Pagantes a cumprir Estudos 2012 Conceder a CotaCasa da Criança Maria Luisa Hertzer Campinas/SP 149 0 0 0 149 0 0 0Casa da Criança Madre Anastácia Campinas/SP 241 0 0 0 241 0 0 0Total 390 0 0 0 390 0 0 0

19. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 2012 2011Receita com ensino 31.582.850,40 31.416.199,62Deduções da receita bruta(-) Devolução de mensalidades (14.052,98) (42.990,85)(-) Descontos concedidos (2.160.331,94) (2.038.596,05)(-) Outras gratuidades e benefícios a empregados (1.608.040,68) (1.545.926,11)(-) PROUNI (145.320,00) (124.465,00)(-) Gratifi cações escolares totais e parciais (4.966.748,92) (5.864.255,08)Custos diretos dos serviços prestados - Gastos com educação (9.581.697,24) (10.754.758,66)Receita operacional líquida das atividades 13.106.658,64 11.045.207,87

20. ADEQUAÇÃO DA RECEITA COM ENSINO SUPERIOR EM RELAÇAO ÀS DESPESAS DE PESSOAL: A entidade apli-cou aproximadamente 54,73 % (45,35 % em 2011) de sua receita com anuidades escolares de ensino superior relação com as despesas com pessoal, conforme demonstrado a seguir: 31/12/2012 31/12/2011Receita de anuidades/ semestralidade 545.711,00 790.361,10Despesas com pessoal 298.679,06 358.429,43Percentual: 54,73% 45,35%21. DOAÇÕES RECEBIDAS: Eventualmente a entidade recebe doações de pessoas físicas, jurídicas, bem como do exterior. No ano de 2012 a entidade recebeu as seguintes doações: 31/12/2012 31/12/2011Pessoa física 587.871,10 247.323,81Pessoa jurídica 48.402,88 25.915,05Pessoa jurídica - exterior - 36.525,00Doações gêneros alimentícios e outros bens 145.673,20 497.821,36 781.947,18 807.585,2222. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO: Em cumprimento as normas que regem a certifi cação de entidade benefi cente de assistência social seque abaixo as informações por segmento da Entidade:

SEGMENTO SEGMENTO EDUCACIONAL ASSISTÊNCIALATIVO 2012 2011ATIVO CIRCULANTE 3.361.557,83 4.400.505,09CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 3.361.557,83 4.400.505,09CRÉDITOS 2.080.982,12 4.169.224,17VALORES A RECEBER 3.582.876,79 3.524.270,37(-) PROVISÃO CRÉDITOS LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA (2.066.743,34) (113.426,62)OUTROS CRÉDITOS 556.020,30 752.448,94DESPESAS ANTECIPADAS 8.828,37 5.931,48INVESTIMENTOS 0,01 0,01IMOBILIZADO LÍQUIDO 105.594.471,10 103.267.753,51INTANGÍVEL LÍQUIDO 127.084,07 155.081,61TOTAL DO ATIVO 111.164.095,13 111.992.564,46 SEGMENTO SEGMENTO EDUCACIONAL EDUCACIONALPASSIVO 2012 2011PASSIVO CIRCULANTE 2.764.065,07 2.184.340,55FINANCIAMENTOS/EMPRÉSTIMOS 200.500,00 -FORNECEDORES 562.628,73 45.090,99OBRIGAÇÕES DIVERSAS (*) 1.115.859,14 1.384.787,24RECEITA ANTECIPADA 885.077,20 754.462,32PATRIMÔNIO LÍQUIDO 108.400.030,06 109.808.223,91PATRIMÔNIO SOCIAL 39.599.184,44 40.159.391,12AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 67.863.639,44 67.863.639,44SUPERAVITS DOS EXERCÍCIOS 937.206,18 1.785.193,35TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 111.164.095,13 111.992.564,46(*) Basicamente relacionadas à folha de pagamentos. SEGMENTO SEGMENTO EDUCACIONAL EDUCACIONALRESULTADO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS 2012 2011RECEITA OPERACIONALRECEITA COM ENSINO 31.582.850,40 31.416.199,62(-)DEVOLUÇÃO DE MENSALIDADES (14.844,17) (42.990,85)(-)DESCONTOS CONCEDIDOS (2.160.331,94) (2.038.596,05)(-)OUTRAS GRATUIDADES E BENEFÍCIOS A EMPREG. (1.608.040,68) (1.545.926,11)(-)PROUNI (145.320,00) (124.465,00)(-)GRATIFICAÇÕES ESCOLARES TOTAIS E PARCIAIS (4.966.748,92) (5.864.255,08)GASTOS COM A EDUCAÇÃO (10.250.054,90) (10.715.198,70)DESPESAS OPERACIONAIS (12.012.953,13) (10.267.727,29)DESPESA DE ISENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (3.817.459,09) (3.355.362,03)RECEITA DE ISENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 3.817.459,09 3.355.362,03OUTRAS RECEITAS E (DESPESAS) OPERACIONAIS 278.593,44 360.788,28RESULTADO FINANCEIRO 234.057,08 607.364,53SUPERAVIT (DEFICIT) DO EXERCÍCIO 937.207,18 1.785.193,35 SEGMENTO SEGMENTO ASSISTENCIAL ASSISTENCIALATIVO 2012 2011ATIVO CIRCULANTE 598.099,25 479.329,42CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 598.099,25 479.329,42CRÉDITOS 197.114,08 272.959,53VALORES A RECEBER 112.837,50 128.497,03(-) PROV CRED LIQ DUVIDOSA (687,81) (687,81)SUBVENÇÕES A RECEBER 43.154,03 20.122,03OUTROS CRÉDITOS 34.701,93 115.636,17DESPESAS ANTECIPADAS 7.108,43 9.392,11ATIVO NÃO CIRCULANTEAPLICAÇÕES FINANCEIRAS - 3.322,27IMOBILIZADO LÍQUIDO 22.438.828,87 22.736.053,95INTANGÍVEL LÍQUIDO 2.614,96 3.459,88TOTAL DO ATIVO 23.236.657,16 23.495.125,05 SEGMENTO SEGMENTO ASSISTENCIAL ASSISTENCIALPASSIVO 2012 2011PASSIVO CIRCULANTE 774.280,36 701.904,01PARCELAMENTOS DE TRIBUTOS 183.914,36 97.521,00FORNECEDORES 2.311,24 1.446,25OBRIGAÇÕES DIVERSAS 166.045,86 213.503,05OBRIGAÇÕES COM CONVÊNIOS PRIVADOS 43.397,02 55.095,94SUBVENÇÕES A REALIZAR 378.611,88 334.337,77PASSIVO NAO CIRCULANTE - 149.508,07PARCELAMENTOS DE TRIBUTOS - 149.508,07PATRIMÔNIO LÍQUIDO 22.462.376,80 22.643.712,97PATRIMÔNIO SOCIAL 6.855.683,77 7.188.496,43DOAÇÕES DO ATIVO PERMANENTE - 39.288,00AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 18.133.731,52 18.133.731,52SUPERAVIT OU DEFICIT DOS EXERCÍCIOS (2.527.038,49) (2.717.802,98)TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 23.236.657,16 23.495.125,05 SEGMENTO SEGMENTO ASSISTENCIAL ASSISTENCIALRESULTADO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS 2012 2011RECEITA OPERACIONALRECEITA COM CONVÊNIOS, VERBAS E SUBVENÇÕES 111.960,97 962.419,57GASTOS COM A EDUCAÇÃO (18.659,47) (39.559,96)GASTOS COM AÇÃO SOCIAL E ASSIT.EDUC. (1.074.707,54) (1.744.169,88)DOAÇÕES RECEBIDAS 781.947,18 807.585,22RECEITA COM SUBVENÇÕES E AUXILIOS 1.107.394,43 768.838,20GASTOS COM VERBAS DE SUBVENÇÕES (1.107.894,43) (848.564,62)RECEITA COM CONVÊNIOS FILANTRÓPICOS 261.622,05 193.581,37GASTOS COM CONVÊNIOS FILANTRÓPICOS (261.622,05) (203.193,93)DESPESAS OPERACIONAIS (2.108.426,34) (2.734.624,93)DESPESA DE ISENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (303.092,73) (316.339,00)RECEITA DE ISENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 303.092,73 316.339,00OUTRAS RECEITAS E (DESPESAS) OPERACIONAIS (223.895,64) 86.792,43RESULTADO FINANCEIRO 5.242,35 39.916,27DEFICIT DO PERÍODO (2.527.038,49) (2.710.980,26)

23. CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: A Entidade protocolou em 19/12/2000 o processo de numero 44006.005362/2000-59 referente à renovação do CEAS, a Entidade, também, protocolou de for-ma tempestiva o processo 71010.001349/2003-49 que se refere à renovação do CEAS do triênio 2000 a 2002 e em 28/11/2006 a Entidade formalizou de maneira tempestiva o processo 71010.003762/2006-91 que se refere à renovação do CEAS do triênio de 2003 a 2005. Os últimos dois processos estavam ainda aguardando analise, enquanto o primeiro estava aguardando documentação complementar para análise conclusiva. O Instituto Nacional do Seguro Social forma-lizou através do processo 44006.000499/2002-41 representação fi scal propondo anulação da decisão de deferimento do CEAS no processo 44006.002739/1997-31 e o indeferimento do processo 44006.005362/2000-59. O Conselho Nacional de Assistência Social através da resolução 218 de 04 de dezembro de 2007 resolveu arquivar o processo de representação fi scal, mantendo dessa forma o certifi cado do triênio 1994 a 1996 e concedeu o certifi cado para o triênio 1997 a 1999. Porém a Secretaria da Receita Federal através dos processos 44000.000282/2008-86 e 44000 000281/2008-31 interpuseram recursos ao Ministro da Previdência Social contra a decisão do Conselho Nacional de Assistência Social. Em 2009, o Conselho Nacional de Assistência Social deferiu os processos 71010.001349/2003-49 e 71010.003762/2006-91, concedendo a Entidade o CEBAS através da resolução CNAS 03 de 23 de janeiro de 2009. O processo 71.000.102.770/2009-81 que se refere a prestação de conta do triênio 2006 a 2008 foi deferido em 11 de janeiro de 2011 pela portaria 51/2011 da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação. A referida Por-taria certifi cou a Entidade como Entidade Benefi cente de Assistência Social, pelo período de 01/01/2010 a 31/12/2012. Os processos 44000.000282/2008-86 e 44000 000281/2008-31, segundo o sistema SICNAS, foram extintos em 22/03/2010. 24. CONTINGÊNCIAS: A Entidade possui processos trabalhistas, os quais surgiram no curso normal das operações. A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas não constituiu provisão para cobrir as prováveis perdas das ações em curso. Demonstramos a seguir os montantes envolvidos e os respectivos graus de risco:

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quinta-feira, 25 de abril de 201316 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

SOCIEDADE DAS FILHAS DE NOSSA SENHORA DO SAGRADO CORAÇÃO - CNPJ nº 60.470.960/0001-47

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 - (Valores expressos em Reais)

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DIRETORIA

À Diretoria daSOCIEDADE DAS FILHAS DE NOSSA SENHORA DO SAGRADO CORAÇÃOSão Paulo – SPExaminamos as demonstrações contábeis da SOCIEDADE DAS FILHAS DE NOSSA SENHORA DO SAGRADO CO-RAÇÃO (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do défi cit do período, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fl uxos de caixa para o exercício fi ndo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contá-beis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às Entidades sem fi ns lucrativos, a qual inclui a ITG 2002, do Conselho Federal de Contabilidade, pela Lei 12.101 de 27 de novembro de 2009, que dispõe sobre a certifi cação das Entidades Benefi centes de Assistência Social, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

JANETE DE FATIMA ALVESDIRETORA PRESIDENTE - CPF/MF Nº 944.007.258-04

MARIA DA PARICIDA FREITAS DOS SANTOSTESOUREIRA - CPF/MF Nº 012.412.078-44

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos va-lores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles in-ternos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a efi cácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da SOCIEDADE DAS FILHAS DE NOSSA SENHORA DO SAGRADO CORAÇÃO, em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fl uxos de caixa para o exer-cício fi ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às Entidades sem fi ns lucrativos.ÊnfaseConforme nota explicativa nº 01 m), a Entidade não tem fi nalidade lucrativa e obtém de terceiros as receitas de doações e contribuições. Pelo fato das doações e contribuições serem espontâneas, as mesmas são identifi cadas quando recebidas e registradas nos livros contábeis. Por esses motivos, nossas verifi cações das receitas registradas

no exercício de 2012 fi caram restritas, exclusivamente, aos valores constantes nos registros contábeis.Outros assuntosAuditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes ao exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2011, apresentado para fi ns de comparação, foram por nós examinados, cujo relatório datado de 08 de maio de 2012, apresentava ressalva quanto aos saldos registrados no contas a receber que estavam compostos por valores de exercícios anteriores e que se encontravam em processo de cobrança. No decorrer do exercício de 2012 a administração avaliou a recuperabilidade de seus ativos fi nanceiros e julgou que a possibilidade de recebimento dos valores de exercícios anteriores é remota, optando por incrementar a provisão para perdas.

São Paulo, 12 de abril de 2013.

Hélio do Vale RibeiroAUDIGER AUDITORES & CONSULTORES S/S ContadorCRC - DF 507/O “S”- SP CRC - 1SP 162.349/O “S”-SP

Grau de risco Valor envolvido 31/12/2012Provável 15.195Possível 42.00025. COBERTURA DE SEGUROS: A Entidade adotou no exercício de 2012 a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados sufi cientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações contábeis, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independen-

tes. 26. OUTROS ASSUNTOS: 26.1 FORMALIDADE DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - A entidade mantêm um sistema de escrituração uniforme dos seus atos e fatos administrativos, por meio de processo eletrônico. Os registros contábeis contem o número de identifi cação dos lançamentos relacionados ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos e a prática de atos administrativos. As demonstra-ções contábeis, incluindo as notas explicativas, elaboradas por disposições legais e estatutárias, serão transcritas no “Diário” da Entidade, e posteriormente registrado no Cartório de Registros de Pessoas Jurídicas. 26.2 DOCUMENTAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - Quanto à documentação contábil da Entidade é composta por todos os documentos,

livros, papéis, registros e outras peças, que apoiam ou compõem a escrituração contábil. A documentação contábil é hábil, revestida das características intrínsecas ou extrínsecas essenciais, defi nidas na legislação, na técnica-contábil ou aceitas pelos “usos e costumes”. A entidade mantém em boa ordem a documentação contábil. 27. EVENTOS SUBSE-QUENTES: Os eventos subsequentes ao período contábil a que se referem às demonstrações contábeis incluem todos os eventos até a data em que as mesmas são autorizadas para emissão, mesmo que esses eventos ocorram após o anúncio público de lucros ou de outra informação fi nanceira. Não houve eventos subsequentes relevantes que ocasio-nassem ajustes ou divulgações especiais, de acordo com o disposto na Seção 32 do CPC-PME (R1).

LUIZ CEZAR MARQUESCONTADOR - CRC 1 DF 002619-O “S”-SP - CPF/MF Nº 038.686.801-87

Para este ano, o BC projeta que o déficit em transações correntes ficaráem US$ 67 bilhões; os investimentos diretos, em US$ 65 bilhões.economia

Cenário mundial ruim pressiona déficitA conta corrente do País teve saldo negativo de US$ 6,873 bilhões, recorde para março desde o início da série histórica do Banco Central, em 1980.

SEC/PR

Wilson Dias/ABr

Na avaliação doBradesco, asafra de grãospode beneficiara balançacomercial nospróximosmeses,moderando osdéficits.

Para TulioMaciel, do

Banco Central,os déficits neste

ano estãoassociados ao

ritmo maisacelerado de

crescimento doPaís.

Ocenáriointernacionaldesfavorável paraas exportações e a

maior remessa de lucros edividendos ao exteriorlevaram o Brasil a registrar,em março, o maior déficit emtransações correntes paraesses meses em mais de trêsdécadas. Segundo divulgou oBanco Central ontem, a contacorrente do País teve saldonegativo de US$ 6,873bilhões, recorde para marçodesde o início da sériehistórica, em 1980.

No acumulado do primeirotrimestre, o déficit bateu emUS$ 24,858 bilhões, o dobrodo saldo negativo em igualperíodo do ano anterior. Nasoma dos 12 mesesencerrados em março, ficouem 2,93% do Produto InternoBruto (PIB). Esse é o piorresultado desde agosto de2002, quando ficou em2,97%.

O déficit em conta correnteem março veio um pouco piordo que o esperado pelomercado e também não foicompensado pelo IED que,em no mês passado, somouUS$ 5,739 bilhões, acima doesperado pelos especialistas.Para abril, o BC continuaprevendo que o rombo daconta corrente, projetado emUS$ 6,4 bilhões, não serátotalmente cobertos pelo IED,estimado em US$ 4,8 bilhõespara o mês.

O desempenho ruim dabalança comercial teminfluenciado negativamenteos resultados da contacorrente. Em março, o paísregistrou superávit comercialde US$ 161 milhões, segundo

o BC, muito inferior aos US$2,024 bilhões de um anoantes. Só na terceira semanade abril, o país registroudéficit comercial de US$2,271 bilhões, pior resultadosemanal. No ano, a balançacomercial acumula saldonegativo de US$ 6,489bilhões.

O déficit nas transaçõescorrentes – que incluem aimportação e exportação debens e serviços e astransações unilaterais –também foi impactado nomês passado pela remessade US$ 2,732 bilhões emlucros e dividendos dasmultinacionais instaladas noPaís, quase 40% a mais doque o US$ 1,965 bilhão vistoem igual mês do anopassado. Os gastos líquidosde brasileiros no exterior comviagens também pesaram nomês passado, atingindo US$1,271 bilhão, maior que osUS$ 997 milhões registradosem março de 2012.

Para o chefe doDepartamento Econômico doBC, Tulio Maciel, os déficits emconta corrente deste ano estãoassociados ao maior ritmo decrescimento do País. "Isso,sem dúvida, traz implicaçõesnas contas externas e emparticular na balançacomercial e nas remessas delucros e dividendos. O maiorcrescimento representatambém maior demanda porbens e serviços externos",disse, acrescentando que já háindicações de melhora nasexportações brasileiras.

Para o diretor de Pesquisas eEstudos Econômicos doBradesco, Octavio de Barros,os resultados do balanço de

pagamentos apresentamperspectivas favoráveis para ofinanciamento da contacorrente neste ano,principalmente o IED emmarço e perspectiva demelhora das vendas externas."Esperamos que a safra degrãos beneficie a balançacomercial nos próximosmeses, moderando os déficitsem transações correntes,exceto para abril que aindaregistrará déficit comercial",afirmou ele, em nota.

Para este ano, o BC projetaque o déficit em transaçõescorrentes ficará em US$ 67bilhões e o IED, em US$ 65bilhões. (Reuters)

Estatais investem

Puxadas pela Petrobras, as 72empresas estatais do governofederal investiram R$ 13,7 bilhões no

primeiro bimestre de 2013, ocorrespondente a 12,4% das aplicaçõesprevistas para o ano inteiro (R$ 110,8bilhões) e o maior percentual alcançadonum primeiro bimestre desde 2000. Orecorde anterior era de 2010, quando odesembolso chegou a 12%.

De acordo com dados do Ministério doPlanejamento divulgados ontem, asempresas do grupo Petrobras investiramR$ 12,6 bilhões no período, ou 14,1% dovolume de aplicações projetado para oano todo.

Já as empresas do grupo Eletrobrasgastaram apenas 6,6% do previsto (R$676 milhões) e a Infraero, 5,9% (R$ 92milhões). O nível de investimento da Caixaficou em 6,2% do previsto, somando R$146 milhões.

Já as companhias Docas, queadministram portos públicos do País,conseguiram gastar apenas 1,8% doprevisto sendo que, das sete estatais, três(no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Pará)não fizeram qualquer desembolso.

Segundo o Ministério do Planejamento,os dados apontam que em fevereiro osgastos acumulados ao longo de um ano deinvestimentos de estatais tambémchegou ao seu maior nível, alcançando R$99,3 bilhões. ( Fo l h a p r e s s )

Fluxo cambialreverte para superávit

Ofluxo cambial – entradae saída de moedaestrangeira do País –

reverteu o resultado negativoe passou a registrar superávitem abril devido à forte entradade divisas na semana passada.Segundo o Banco Central, ofluxo ficou positivo em US$4,112 bilhões entre 15 e 22 deabril, revertendo o déficit deUS$ 3,002 bilhões na semanade 8 a 12 de abril e levando oacumulado do mês para osaldo positivo deUS$ 1,110 bilhão. O resultadode 15 a 22 veio do superávit daconta comercial de US$ 5,390bilhões e do déficit deUS$ 1,277 bilhão da contafinanceira, pela qual passamos investimentos estrangeirosprodutivos.

No acumulado do mês, até odia 22, a conta comercial ficoupositiva em US$ 4,436 bilhões,enquanto a financeira ficou

negativa em US$ 3,326bilhões. Somente no dia 15 deabril, ainda segundo o BC,houve entrada líquida deUS$ 3,278 bilhões , graças aosaldo positivo de US$ 3,773bilhões da contacomercial. Odólar, noentanto, nãorefletiu essaentrada eavançou quase1,5%, para R$1,9975 navenda nessedia. E o mesmoocorreu nos diasseguintes,quando namaioria deleshouve entradade recursos externo sem que amoeda norte-americanaperdesse força frente ao real.

Para analistas do mercado,uma explicação possível para

esse movimento é que a forteaversão ao risco causada pordados de crescimento abaixodas expectativas na China e oatentado na maratona deBoston tenha ofuscado a

entrada nomercado à vistade câmbio.

Segundo dadosdo Ministério doDesenvolvimento,Indústria eComércioExterior (Mdic), abalançacomercialbrasileiraregistrou déficitde US$ 2,271bilhões naterceira semana

de abril, no pior resultadosemanal desde o início da sériehistórica, em 1998. O chefe doDepartamento Econômico doBC, Tulio Maciel lembrou que as

contratações de câmbiocomercial não correspondemao fluxo físico das exportaçõesdas estatísticas do ministério,pois os embarques edesembarques acontecem emmomentos distintos à operaçãode câmbio.

"Contratações do câmbiocomercial foram relevantes.São dados voláteis, masindicam melhora dasexportações à frente. Não épossível especificar setores,mas sazonalmente agora é umperíodo mais favorável para osembarques de produtosagropecuários", afirmouMaciel. No ano, o fluxo cambialdiminuiu consideravelmente odéficit, e agora está em menosde US$ 1 bilhão .

O BC informou ainda que,também até o dia 22 de abril, osbancos tinham posição cambialvendida emUS$ 7,469 bilhões. (Reuters)

1 , 11bilhão de dólares é o

saldo positivoacumulado no mês de

abril, impulsionadopelo superávit daconta comercial.

Page 17: DC 25/04/2013

quinta-feira, 25 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

1. Contexto Operacional: O INSTITUTO DAS IRMÃS DA SANTA CRUZ, tem por finalidadesocial: Difundir a educação e o ensino, criando, instalando e mantendo estabelecimentos de ensino emseus vários graus, oferecendo, inclusive cursos livres, profissionalizantes e universitários e difundindoa educação da cidadania; Prestar serviços de assistência à saúde de modo geral; Assistir os idososem geral e, de modo especial, os idosos desamparados; Assistir as crianças e os jovens nos âmbitossocial, educacional, profissional e espiritual; Desenvolver atividades pastorais, promovendo a forma-ção integral da pessoa; Promover o desenvolvimento da mulher e, em especial, capacitar as de classespopulares, através de assessoria e de projetos de formação; Promover ações, em solidariedade comos excluídos, que levem a construção de relações sociais justas; Defender a preservação e a conser-vação do meio-ambiente e promover o desenvolvimento sustentável respeitando as tradições locais;Prestar serviços gratuitos de assistência judiciária; e Promover iniciativas judiciais com a finalidadede defender interesses difusos ou coletivos da população acompanhada. O INSTITUTO é constituídoexclusivamente por pessoas físicas, em número ilimitado, é administrado por uma Assembléia Geral,uma Diretoria Geral e um Conselho Fiscal. O patrimônio social do INSTITUTO é constituído pelosbens móveis, imóveis e semoventes, corpóreos e incorpóreos, pelos legítimos direitos que possuaou venha possuir, pelos donativos e legados e pelos recursos financeiros auferidos pela Entidade(superávit do exercício). Em caso de dissolução ou extinção o eventual patrimônio remanescente serádestinado à outra entidade congênere, preferencialmente registrada no CNAS - Conselho Nacional deAssistência Social. O INSTITUTO é declarado de Utilidade Pública Federal conforme Decreto nº 53381,de 31/12/1963; de Utilidade Pública Estadual, conforme Decreto nº 39179, de 05/10/1961, retificadapelo Decreto nº 17376, de 23/07/1981; de Utilidade Pública Municipal (São Paulo), conforme Decretonº 16012, de 11/07/1979, reconhecido pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) comoEntidade Beneficente de Assistência Social conforme Processo nº 232930/75. 2. Apresentação dasDemonstrações Contábeis:As demonstrações contábeis foram elaboradas de conformidade comas práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os pronunciamen-tos, as orientações, e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC’s)aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), as Normas Brasileiras de Contabilidadeprincipalmente a ITG 2002, na elaboração destas demonstrações, à partir de 2010, o Instituto adotouas mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicosCPC’s 15 a 43 e interpretações, onde coube, essas demonstrações estão em conformidade com taisIFRSs. As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico com exceção dosinstrumentos financeiros que estão com seus valores justo em 31/dez/12 e o imobilizado que estamensurados pelo custo atribuido pelo valor justo em 2010 menos a depreciação acumulada, uma vezque não houve perda por redução ao valor recuperável. As demonstrações estão apresentadas na mo-eda funcional Real. A preparação das demonstrações contábeis de acordo com as normas brasileirasde contabilidade exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam aaplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas, osresultados reais podem divergir dessas estimativas e premissas, que são revisadas anualmente. Nãohouve necessidade de ajuste a valor presente para os ativos e passivos circulantes e não circulantes.Para elaboração da demonstração dos fluxos de caixa foi utilizado o método indireto. A divulgaçãodestas demonstrações foi autorizada pela direção e conselho fiscal em de 22 de março de 2013. 3.Principais Critérios Contábeis: a) Apuração do superávit do período: As receitas, inclusiveas doações, subvenções, bem como as despesas são reconhecidas, mensalmente, em observâcia aoRegime de Competência. Os serviços educacionais são reconhecidos em bases uniformes ao longo doano calendário. b) Caixa e equivalente de caixa: Incluem os saldos em caixa, conta movimento eaplicações financeiras resgataveis em até 3 meses da data do balanço e registradas ao custo acrescidodos rendimentos auferidos. c) Aplicações financeiras: As aplicações financeiras são registradasao custo acrescido das receitas auferidas até a data do balanço. As aplicações em instrumentosfinanceiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulanteou no realizável a longo prazo são registradas: a) pelo seu valor justo ou valor equivalente, quandose tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e b) pelo valor de custode aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustadoao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitose títulos de crédito. d) Clientes: O contas a receber de clientes é registrado pelo valor contratadoreduzido das gratuidades e descontos concedidos. A provisão para créditos de liquidação duvidosa foiconstituida baseada no histórico de inadimplencia de 2% do valor do faturamento do ano, mais o totaldos valores não recebidos dos anos de 2007 a 2011, os cheques são provisionados após seis mesesde sua devolução. A provisão é considerada suficiente pela Administração para fazer face a eventuaisperdas na realização do contas a receber. e) Materiais de almoxarifado e estoque: Os estoquessão representados basicamente por materias e uniformes escolares avaliados pelo custo médio deaquisição, líquidos de impostos, que não superam os valores justos. f) Demais ativos circulantes

CNPJ 57.035.933/0001-31

INSTITUTO DAS IRMÃS DA SANTA CRUS (IISC): Fundado no Brasil em 29 de março de 1952 comouma sociedade religiosa para fins de apostolado, de formação e ação religiosa, social e de educação, oInstituto das Irmãs da Santa Cruz (IISC) congrega como membros associados as Irmãs da Santa Cruzque personifica e integra a Congregação das Irmãs da Santa Cruz, uma instituição eclesiástica da IgrejaCatólica na modalidade canônica de Instituto de Vida Consagrada de âmbito internacional. Além de seusfins e atividades religiosos, o IISC também desenvolve fins e atividades educacionais, de assistência,solidariedade social e filantropia, especialmente no campo da educação e da assistência social. O IISCestá em processo de reorganização de seus serviços, atividades e projetos socioassistenciais, objetivan-do aprimorá-los e adequá-los à tipificação e caracterização de serviços de proteção social e de atividadesde assessoramento e defesa de direitos, formuladas e propostas pelas regras que estão consolidando aPolítica Nacional de Assistências Social e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Educação -Colégio Santa Maria: Mantido pelo IISC, nossa missão é educar para conhecer, fazer, viver e ser, com vis-tas a formar uma sociedade atenta ao desenvolvimento sustentável, com lugar para todos e todas, abertaàs diferenças; onde as pessoas sejam iguais em condições e direitos. No Ensino Fundamental e EnsinoMédio os alunos têm a possibilidade de trabalhar voluntariamente em projetos de cidadania, sob a coor-denação de professores de classe (polivalentes), de Ensino Religioso e de sustentabilidade e preservaçãodo meio ambiente sob a supervisão dos professores de ciências. Na EJA (Educação de Jovens e Adultos):Atende aos alunos adultos, inseridos no mercado de trabalho, que não tiveram condições de frequentara escola regular na idade apropriada, conforme o Projeto Educativo de atendimento a alunos carentes eadultos e ao Projeto Pedagógico do Colégio Santa Maria. O Colégio possui mais de 3.300 alunos entrealunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental, Médio e EJA. Como parte da visão os alunos sãoencorajados a participar em atividades de solidariedade, como voluntários, em creches, asilos e centrospara pessoas com necessidades especiais, preservação do meio ambiente, na cidade de São Paulo.Alguns alunos acompanham crianças nos quilombos do Vale do Ribeira e Telêmaco Borba, Paraná ondeo Instituto realiza trabalhos sociais. Há um grande esforço do colégio em conscientizar as famílias desua relação com o meio-ambiente e sua responsabilidade para vida sustentável numa cidade grande, queinclui projetos concretos ligados ao bem-viver ecologicamente. O Colégio concedeu 37 bolsas gratuitasa alunos do Ensino Médio vindos de escolas públicas e o trabalho educativo da Educação de Jovens eAdultos concedeu 506 bolsas integrais no 1º semestre e 580 bolsas integrais no 2º semestre de 2012.

Estes alunos também são encorajados a se engajar em serviços à comunidade. Também o Colégiooferece cursos de extensão (Prisma) para alunos da melhor idade, que aproveitam a oportunidade deadquirir conhecimentos novos, e para professores e pedagogos deste e de outros colégios públicos eparticulares. Assistência Social e Atividades e Projetos Sociais: Dentre as ações na área da assistênciasocial e as atividades e projetos sociais desenvolvidos pelo IISC, destaca-se: Centro Santa Marta - OServiço de Socioassistencial de Apoio à Família, do Instituto das Irmãs de Santa Cruz, consiste notrabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva dasfamílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir namelhoria de sua qualidade de vida. Atividades e Projetos Sociais Desenvolvidos com a Participação dasIrmãs Religiosas que Integram o IISC: Todos os departamentos têm irmãs religiosas asssociadas do IISCtrabalhando em obras ou atividades sociais. Entre outros as irmãs religiosas trabalham com crianças,adolescentes e idosos em situação de risco, mulheres em situação de prostituição, pessoas em situaçãode rua, os excluídos numa maneira geral e geração de renda para pessoas excluídas do mercado, no at-endimento jurídico e formação de comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas, com comunidadessem terra e órgãos e conselhos municipais e estaduais. Projetos em Andamento: Durante o ano de 2012o Instituto levou adiante projetos tanto na educação quanto na assistência social. O Colégio Santa Mariacompletou os projetos para a construção de um novo prédio para o Ensino Médio no valor total de R$19.040.000,00, onde ja foi investido até dez/12 R$ 8.664.630,77; enquanto na área de Assistência Socialterminou os projetos para a construção de uma casa de repouso para as pessoas da melhor idade novalor total de R$ 20.669.860,00, onde ja foi investido até dez/12 R$ 3.694.423,40. Ambas as construçõesse iniciaram em 2011 e encontram-se em andamento. Relacionamento com Auditores Independentes:A política de atuação do IISC preserva a independência do auditor, e compreende os seguintes pontos:(a) o auditor não audita seu próprio trabalho; (b) o auditor não exerce funções gerenciais,e (c) o auditornão promove os interesses de seu cliente. Os trabalhos de auditoria externa foram realizados pela Fabbrie Cia S/S Auditores Independentes empresa devidamente registrada na CVM, que não prestou ao IISCoutro tipo de serviço além da auditoria externa. Agradecimentos: Agradecemos as associadas por suadisponibilidade, aos nossos professores e colaboradores pela dedicação e empenho no ano de 2012, àsfamílias que acreditaram em nossa obra, governos, fornecedores e instituições financeiras pelo apoio econfiança. A Administração. São Paulo, 22 de março de 2013

Ativo NotasCirculante explicativas 31/12/12 31/12/11Caixa e Equivalentes de Caixa Nota 4 4.708.982,97 1.351.770,93Aplicações financeiras Nota 5 133.982.266,52 169.837.971,04Clientes Nota 6 110.111,46 319.211,66Materiais de almoxarifado e estoque Nota 7 434.277,09 425.208,48Outras contas a Receber Nota 8 316.150,95 255.763,14Total do circulante 139.551.788,99 172.189.925,25Não CirculanteRealizável a longo prazoAplicações financeiras Nota 5 53.368.922,39 18.454.957,03Clientes Nota 6 103.860,80 85.445,46Depósitos Judiciais Nota 9 508.467,75 474.971,48Total do realizável longo prazo 53.981.250,94 19.015.373,97Investimentos Nota 10 5.036.581,32 5.121.215,40Imobilizado Nota 11 293.191.717,79 289.824.736,48Depreciação Acumulada Nota 12 (4.866.774,34) (4.056.731,41)Imobilizado 288.324.943,45 285.768.005,07Intangível Nota 13 21.420,16 18.079,16Total do Não Circulante 347.364.195,87 309.922.673,60Total do Ativo 486.915.984,86 482.112.598,85

Passivo NotasCirculante explicativas 31/12/12 31/12/11Fornecedores 415.785,49 459.382,62Encargos sociais e Férias Nota 14 1.571.776,14 1.411.136,24Outras contas a pagar 818.730,78 923.710,38Parcelas Antecipadas Nota 15 2.704.343,96 2.077.806,21Total do circulante 5.510.636,37 4.872.035,45Não CirculanteContas a Pagar 3.510,14 23.560,32Provisões para contingências Nota 16 171.081,42 149.306,41Total do Não Circulante 174.591,56 172.866,73Patrimônio LíquidoPatrimônio Social 216.754.477,22 190.172.620,70Ajuste de Avaliação Patrimonial 259.871.458,87 260.313.219,45Superávit/(Deficit) do Período 4.604.820,84 26.581.856,52Total do Patrimônio Líquido Nota 17 481.230.756,93 477.067.696,67Total do Passivo 486.915.984,86 482.112.598,85

As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis

Operações em Continuidade 2012 2011Receita Operacional Sem RestriçãoReceita de Educação (mensalidades/semestr/anuidades) 44.303.046,23 39.328.185,07Outros serviços educacionais 2.024.282,99 1.806.779,00Receita com desenvolvimento social 288.471,55 458.638,97Venda de Mercadorias 2.622.341,32 2.334.779,83Receitas Eventuais e Outras 1.473.887,22 1.291.678,50Serviços Voluntários Obtidos Nota 21 923.212,07 840.122,98Total da Receita Operacional Sem Restrição 51.635.241,38 46.060.184,35Bolsas de Estudos Concedidas Nota 19 (9.365.606,10) (8.271.841,55)Gratuidades Concedidas Nota 21 (923.212,07) (840.122,98)Receita Operacional Líquida 41.346.423,21 36.948.219,82Imunidade de Contribuições Sociais Nota 18 7.736.527,37 7.166.732,94Receita Bruta Sem Restrição 49.082.950,58 44.114.952,76Custos e Despesas OperacionaisProventos e Encargos (26.925.640,66) (23.502.748,86)Despesas administrativas (1.610.468,83) (1.553.155,70)Custo da venda de produtos escolares (2.620.132,45) (2.268.636,98)Despesas com conservação (1.303.704,36) (1.208.709,61)Despesas de depreciação (1.044.090,96) (962.692,98)Despesas dos departamentos (1.545.282,76) (1.009.752,87)Despesas com serviços prestados (970.089,20) (819.101,12)Valores de liquidação duvidosa (691.221,78) (80.071,96)Contribuições Sociais Usufruidas Nota 18 (7.736.527,37) (7.166.732,94)Total dos Custos e Despesas Operacionais (44.447.158,37) (38.571.603,02)Receitas (despesas) financeirasRenda de aplicações financeiras 17.954.807,52 20.585.775,55Perda na realização de aplicações financeiras Nota 20 (18.413.232,27) 0,00Outras (juros, multas) (14.307,20) 10.970,65Total das receitas (despesas) financeiras (472.731,95) 20.596.746,20Superávit do Período 4.163.060,26 26.140.095,94

As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis

Patrimônio Social Ajuste da Avaliação Patrimonial Superavit / (Défict) do período TotalSaldo em 31 de dezembro de 2010 168.705.828,40 260.754.980,03 21.466.792,30 450.927.600,73Transferência resultado 2010 21.466.792,30 -21.466.792,30 0,00Realização do Ajuste da Avaliação Patrimonial -441.760,58 441.760,58 0,00Superávit do Período de 2011 26.140.095,94 26.140.095,94Saldo em 31 de dezembro de 2011 190.172.620,70 260.313.219,45 26.581.856,52 477.067.696,67Transferência resultado 2011 26.581.856,52 -26.581.856,52 0,00Realização do Ajuste da Avaliação Patrimonial -441.760,58 441.760,58 0,00Superávit do Período de 2012 4.163.060,26 4.163.060,26Saldo em 31 de dezembro de 2012 216.754.477,22 259.871.458,87 4.604.820,84 481.230.756,93

As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis

Método Indireto 2012 2011Fluxo de caixa das Atividades OperacionaisSuperávit do Período 4.163.060,26 26.140.095,94Despesas que não afetam o caixaDepreciação Investimento 84.634,08 84.634,08Depreciação Imobilizado 954.277,93 869.681,94Amortização 5.178,95 8.376,96Variações das atividades operacionais(Aumento) Redução contas a receber 96.800,78 (20.590,94)(Aumento) Redução estoques (9.068,61) 7.555,24Aumento (Redução) provisões 21.775,01 -Aumento (Redução) fornecedores (43.597,13) 186.424,02Aumento (Redução) salários e encargos 160.639,90 169.184,16Aumento (Redução) contas a pagar (125.029,78) 407.024,82Aumento (Redução) parcelas antecipadas 626.537,75 4.404,99Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 5.935.209,14 27.856.791,21Fluxo de caixa das Atividades de InvestimentoVariações das atividades de investimentos(-) Aumento Investimentos CP - (5.539.431,48)(+) Diminuição Investimentos CP 35.855.704,52 -(-) Aumento Investimentos LP (34.913.965,36) (11.694.311,97)(-) Dividendos Recebidos - (449,88)(-) Compras de imobilizado (3.734.012,76) (11.656.980,98)(+) Baixas de imobilizado 222.796,45 873.911,08(-) Acréscimo no intangível (8.519,95) (2.950,00)Caixa líquido das atividades de investimentos (2.577.997,10) (28.020.213,23)Aumento (Redução) líquido de caixa e equivalentes 3.357.212,04 (163.422,02)Demonstração da variaçãoCaixa e equivalentes no início do exercício 1.351.770,93 1.515.192,95Caixa e equivalentes no fim do exercício 4.708.982,97 1.351.770,93Variação 3.357.212,04 (163.422,02)

As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis

e não circulantes: Os demais ativos circulantes e não circulantes são apresentados pelo custo deaquisição, incluindo, quando aplicáveis, os rendimentos auferidos e, quando necessário, reduzidosmediante provisão aos seus valores prováveis de realização. g) Investimentos: Estão demonstradospelo custo de aquisição, acrescido de avaliação e deduzido das depreciações, é utilizado o custo comobase de valor. As vidas úteis estimadas para os períodos correntes e comparativos são os seguintes:

A partir de 01/01/10 Anterior a 01/01/10Propriedades para Investimento Média 40 anos 25 anosh) Imobilizado / Intagível: O Instituto optou por avaliar os ativos imobilizados (terrenos, imóveis eveículos) a valor justo na data de abertura do exercício de 2010, ajustando seus efeitos ao balanço deabertura e encerramento de 2009. Considera os seguintes aspectos: I) - A depreciação é calculada pelométodo linear utilizando a vida útil econômica dos bens; II) - A avaliação dos terrenos e imóveis a valorjusto foi elaborada por perito avaliador externo e a avaliação dos veículos a valor justo foi elaboradapor avaliador interno, e os efeitos do custo atribuido que aumentaram o ativo imobilizado tiveramcomo contra partida o patrimônio social, ao final do exercício foi efetuado o teste de recuperabiliadepor perítos, que chagaram a conclusão de não haver imparidade entre os valores líquidos contábeise os valores de mercado. Os ativos intangiveis estão registrados pelo seu valor de custo e compre-endem os softwares de uso do Instituto e são amortizados de forma linear considerando sua vida útileconômica. As contas de móveis, utensílios, equipamentos e softwares não foram avaliados porque aadministração entende que a taxa de depreciação esta condizente com a vida util destas contas e apósesse período são sucateados. Não houve necessidade de constituição de provisão para redução aovalor recuperável (impairment) do ativo imobilizado e intangível do Instituto. As vidas úteis estimadaspara os períodos correntes e comparativos são os seguintes:

A partir de 01/01/10 Anterior a 01/01/10Imóveis Média 35 Anos 25 AnosMóveis e Utensílios 10 Anos 10 AnosVeículos - Utilitários 10 Anos 5 Anos- Carros 5 Anos 5 AnosEqtos Informática 5 Anos 5 AnosIntangível - Software 5 Anos 5 Anosi) Passivos circulantes e não circulantes: São apresentados pelos valores conhecidos ou calcu-láveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridosaté a data do balanço. j) Provisões: Foram constituídas em montante considerado suficiente paracobrir despesas e eventuais perdas com contingências trabalhistas e cíveis reconhecidas com basena opinião dos assessores jurídicos e nas melhores estimativas da Administração sobre o provávelresultado na data do balanço. k) Áreas de atuação: Atua nas áreas de Educação e AssistênciaSocial, sendo preponderante a educação, e estão demonstradas conforme disposto na Lei nº 12101/09regulamentada pelo Decreto 7237/10 e legislação pertinente. A Mantenedora é responsável pela gestãode todas as áreas do Instituto das Irmãs da Santa Cruz. 4. Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa eequivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e, quando aplicável,operações que são utilizadas pelo Instituto para gerenciamento de seus compromissos, com prazoigual ou inferior a 90 dias e estavam assim compostos:

31/12/2012 31/12/2011Caixa 29.184,43 16.959,48Bancos conta movimento 174.594,79 85.690,51Aplicações financeiras:Banco Santander SA 2.917.425,54 446.829,92Banco Itaú SA 1.587.778,21 802.291,02Total 4.708.982,97 1.351.770,935. Aplicações financeiras: As aplicações estão em fundos considerados conservadores ou mo-derados e CDB, obteve-se um retorno médio de 9,36% e 11,60% em 2012 e 2011 respectivamente,sem considerar a provisão para perda em aplicações do BVA. A parcela do longo prazo refere-se avencimentos acima de 360 dias. Estes recursos representam reservas do IISC e destinam-se a rein-vestimentos para melhorias e futuras expansões das instalações e obras sociais.Circulante 31/12/2012 31/12/2011HSBC 25.006.552,25 22.991.163,79ITAU - UNIBANCO 41.302.043,04 31.238.377,59SAFRA 1.818.258,19 10.512.024,71SANTANDER 16.993.855,53 13.076.414,46LR Agente Autônomo de Investimentos 9.871.657,62 8.121.575,66BICBANCO 5.341.035,18 41.311.692,88PINE 15.896.492,16 14.561.129,18CAIXA ECONOMICA FEDERAL 67.263,58 49.755,15TRENDBANK 4.010.061,21 5.447.969,35

12. Depreciação Acumulada: A depreciação acumulada de imóveis e veículos foi eliminada, naabertura do exercício social a partir de 1º de janeiro de 2010 e demonstrações comparativas, contra ovalor contábil bruto do ativo, atualizando-se o valor líquido pelo valor justo do ativo (NBC TG 27 35b).

31-dez-10 Depr. Período BAIXAS 31-dez-11IMÓVEIS (603.305,05) (597.705,12) (394,70) (1.201.404,87)MÓVEIS E UTENSILIOS (1.987.029,08) (176.005,96) 16.777,53 (2.146.257,51)VEÍCULOS (33.019,40) (38.565,99) - (71.585,39)EQPTOS INFORMÁTICA (584.684,95) (57.404,87) 4.606,18 (637.483,64)TOTAL (3.208.038,48) (869.681,94) 20.989,01 (4.056.731,41)

31-de z-11 De pr. Período BAIXAS 31-dez-11IMÓVEIS (1.201.404,87) (669.562,60) - (1.870.967,47)MÓVEIS E UTENSILIOS (2.146.257,51) (186.266,23) (101.224,80) (2.231.298,94)VEÍCULOS (71.585,39) (45.342,44) (2.176,10) (114.751,73)EQPTOS INFORMÁTICA (637.483,64) (55.283,55) (43.010,99) (649.756,20)TOTAL (4.056.731,41) (956.454,82) (146.411,89) (4.866.774,34)13. Intangível

31-dez-10 AQUISIÇÕES 31-dez-11SOFTWARE 149.564,79 2.950,00 152.514,79AMORTIZAÇÃO SOFTWARE (126.058,67) -8.376,96 (134.435,63)SALDO INTANGÍVEL 23.506,12 -5.426,96 18.079,16

31-dez-11 AQUISIÇÕES 31-dez-12SOFTWARE 152.514,79 8.519,95 161.034,74AMORTIZAÇÃO SOFTWARE (134.435,63) -5.178,95 (139.614,58)SALDO INTANGÍVEL 18.079,16 3.341,00 21.420,1614. Encargos sociais e Férias 30/12/2012 31/12/2011IRRF sobre salários 411.858,67 368.503,24INSS sobre salários 113.348,95 117.809,95FGTS sobre folha de pagamento 204.962,49 179.678,75PIS sobre folha de pagamento 27.779,91 25.597,67FÉRIAS (*) 732.368,62 706.690,87Outras 81.457,50 12.855,76TOTAL 1.571.776,14 1.411.136,24(*) As férias estão contabilizadas de acordo com o período aquisitivo dos funcionários acrescido de 1/3previsto pela Constituição Federal e os respectivos encargos sociais. 15. Parcelas antecipadas: Estarepresentado pelo adiantamento de parcelas ou anuidades do exercício de 2013 e material pedagógicoefetuados pelos responsáveis financeiros dos alunos do Colégio Santa Maria, mantido pelo Instituto, osquais serão reconhecidos dentro de seu correto período de competência.

31/12/12 31/12/11Parcelas da anuidade antecipadas 2.383.154,20 1.844.415,00Material pedagógico 321.189,76 233.391,21Total 2.704.343,96 2.077.806,2116. Provisão para contingênciasProvisão para contingências fiscais 122.306,41 122.306,41Provisão para contingências trabalhistas 48.775,01 27.000,00TOTAL 171.081,42 149.306,4117. PATRIMÔNIO LÍQUIDO: a) O patrimônio líquido do INSTITUTO é constituído pelos bens móveis,imóveis e semoventes, corpóreos e incorpóreos, pelos legítimos direitos que possua ou venha possuir,pelos donativos e legados e pelos recursos financeiros auferidos pela Entidade (superávit do exercício).b) O Ajuste de Avaliação Patrimonial, conforme laudo, é composto pela avaliação de terrenos, imóveis eveículos a valor justo, sendo realizado contra superávit/ (déficit) acumulado, conforme a seguir:Imóveis para Renda 31/12/2011 Realização 31/12/2012Imóveis 2.459.689,38 (49.963,72) 2.409.725,66Terreno - fração ideal 418.171,96 418.171,96Terrenos 245.601.115,39 245.601.115,39Imóveis 11.682.887,47 (382.173,97) 11.300.713,50Veículos 151.355,25 (9.622,89) 141.732,36TOTAL 260.313.219,45 (441.760,58) 259.871.458,87c) Os recursos financeiros do INSTITUTO são provenientes de anuidades e taxas de suas atividadeseducacionais, rendimentos ou rendas de seus bens ou serviços, receitas de contratos de prestação deserviços, convênios e termos de parceria, auxílios e subvenções dos Poderes Públicos, donativos depessoas físicas e jurídicas, rendimentos de aplicações financeiras e investimentos patrimoniais. d) Osuperávit do período será destinado integralmente à manutenção e ao desenvolvimento dos objetivossociais. 18. Contribuições Previdenciárias: a) O Conselho Nacional de Assistência Social CNASpublicou no Diário Oficial da União nº 17 de 26 de janeiro de 2009, à página 53 seção 1, a Resoluçãonº 3 de 23 de janeiro de 2009, o DEFERIMENTO dos pedidos de renovação do Certificado de EntidadeBeneficiente de Assistência Social, conforme art 1º, item 27 página 53 Processo nº 44006005253/2000-13 validade 01/01/2001 a 31/12/2003; item 511 pag 61 Processo nº 71010002880/2003-39 validade01/01/2004 a 31/12/2006; e item 2153 pag 87 Processo nº 71010004759/2006-94 validade 01/01/2007a 31/12/2009. O processo de renovação 71000115379/2009-46 protocolado em 15/12/2009 no Minis-tério do Desenvolvimento Social foi encaminhado ao Ministério da Educação e Cultura, e encontra-seem análise. b) A Lei Nº 9732 de 11 de dezembro de 1998, prevê o recolhimento de quota patronal dascontribuições previdenciárias ao INSS, proporcionalmente aos atendimentos gratuitos efetuados pelaentidade. A Confederação dos Estabelecimentos de Ensino, ajuizaram no Supremo Tribunal Federal,Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADin 2028-5), com pedido de liminar contra a Lei Nº 9732 de11 de dezembro de 1998, o qual, o STF concedeu a respectiva liminar, e está atualmente pendente dejulgamento final Dessa forma, a administração e seus consultores jurídicos optaram em não recolher enão provisionar a quota patronal das contribuições previdenciárias ao INSS No exercício de 1999 foi de-positado judicialmente o montante de R$ 342.346,50. c) O Art 19 da Lei Nº 10260, de 12 de julho de 2001regulamentado pelo Decreto Nº 4035, de 28 de novembro de 2001 altera a legislação sobre concessão debolsas de estudo exigindo das entidades filantrópicas educacionais a concessão de bolsas de estudos novalor mínimo correspondente à isenção previdenciária. A Confederação dos Estabelecimentos de Ensino,ajuizaram no Supremo Tribunal Federal, Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADin 2545-7), compedido de liminar contra a Lei Nº 9732 de 11 de dezembro de 1998, o qual, o STF concedeu a respectivaliminar, e está atualmente pendente de julgamento final Dessa forma, a administração e seus consultoresjurídicos optaram em não recolher e não provisionar a quota patronal das contribuições previdenciáriasao INSS até 2008. d) Há discussão jurídica sob a Inconstitucionalidade do Parecer da ConsultoriaJurídica do INSS nº 2414/2001, sob o aspecto de que algumas prestações, serviços ou benefícios

não atendem ao conceito de aplicação em gratuidades. e) A CONFENEM - Confederação Nacional dosEstabelecimentos de Ensino, em 27/10/2010, ingressou com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn4480), com pedido de Medida Cautelar, contra os artigos 1º, 13º, com seus parágrafos e incisos, 14 e§§1º e 2º, 18 e §§ 1º, 2º e 3º, 29 e seus incisos, 31, e 32 e seu §1º, da Lei nº 12101/2009, conhecidacomo a Nova Lei da Filantropia A ADIn requer a inconstitucionalidade dos dispositivos tendo em vista aimunidade (e não a isenção, como trata a lei), a inadequação da lei para disciplinar a imunidade, já queé uma lei ordinária e não lei complementar, e a ofensa aos princípios e conceitos da Assistência Social,pois restringe as atividades a um determinado grupo de pessoas tendo em vista sua renda, e passa a nãoatender a universalidade de pessoas que necessitam de outras ações assistenciais - Os valores relativosàs isenções previdenciárias, gozadas durante os exercício de 2012 e 2011 estão demonstrados a seguire estão registrados como se a entidade não gozasse de isenção conforme ITG 2002.

2012 2011Contribuição Social - Cota Patronal 4.636.381,45 4.187.112,34Contribuição Social - Terceiros 1.043.185,91 942.100,27Contribuição Social - SAT 231.819,08 209.355,63Contribuição Social - Cofins 1.825.140,93 1.828.164,70TOTAL 7.736.527,37 7.166.732,9419. EDUCAÇÃO: Até o exercício de 2009 a concessão das gratuidades foi efetuada de acordo com oDecreto 2536/98, à partir de 2010 a concessão das gratuidades foi conforme Lei 12101/09 e Decreto7237/10.1 Apuração da base de cálculo dareceita efetivamente recebida 2.012 2.011

1.1 Mensalidades/semestralidades/anuidadesa receber no início do exercício 404.657,12 309.696,531.2 (+) Receita Bruta de mensalidades/semest/anuidades do exercício 47.825.803,17 40.955.964,511.3 (-) Bolsas de estudo integrais (8.751.384,00) (7.814.200,51)1.4 (-) Bolsas de estudo parciais (614.222,10) (457.641,04)1.5 (-) Devoluções/cancelamentos de mens/semest/anuidades do exercício (31.614,70) -1.6 (-) Descontos concedidos sobre mens/semest/anuid do exercício (3.491.142,24) (1.627.779,44)1.7 (-) Perdas no recbto de mens/semest/anuidades do exercício - -1.8 (-) Mensalidades/semestralidades/anuidades a receber no final do exercício (213.972,26) (404.657,12)(=) Total da receitaefetivamente recebida (Base de Cálculo): 35.128.124,99 30.961.382,93VALOR MÍNIMO A SER APLICADO EM FILANTROPIADescrição 2.012 2.011Receita efetivamente recebida 35.128.124,99 30.961.382,93Mínino a ser aplicado - 20% 7.025.625,00 6.192.276,59Gratuidades educacionais 9.365.606,10 8.271.841,55- Bolsas integrais - 100% 8.751.384,00 7.814.200,51- Bolsas parciais - 50% 614.222,10 457.641,04Percentual aplicado em filantropia 26,66% 26,72%Proporção de alunos (*) 2.012 2.011Total de alunos que pagaram mensalidades integralmente 2.672 3.083Total de alunos que tiveram bolsas parciais - 50% 110 84Total de alunos pagantes 2.782 3.167Total de alunos com bolsas integrais - 100% 610 566Total de alunos com bolsas parciais - 50% 110 84Total de alunos bolsistas 720 650Nº mínimo de alunos a serem beneficiados 1 a cada 9 pagantes 309 342(*) Para cálculo da proporção 1/9 estamos utilizando o nº de alunos anual 2012 + 2º semestre 2012Instituto das Irmãs da Santa Cruz- Colégio Santa Maria - Bolsas de Estudo 2012Bolsas de Estudo 2012 100% Custo 50% CustoEducação Jovens Adultos 1° Semestre 2012 506 3.673.708,00 46 165.795,50Educação Jovens Adultos 2° Semestre 2012 580 4.556.636,00 103 387.638,60Bolsas Estudo Ensino Médio - Anual 2012 30 521.040,00 7 60.788,00Total de Bolsas Concedidas no Ano de 2012 1.116 8.751.384,00 156 614.222,1020. Provisão para Perda na Realização de Aplicações Financeiras: Em 19/10/2012 o BancoCentral do Brasil (BACEN) decretou intervenção no Banco BVA S.A. (BVA). Nossas aplicações em CDB´snesta instituição importavam em R$ 17.652.742,94. Como até o fechamento deste balanço não há deci-são por parte do BACEN sobre a continuidade da intervenção ou a imediata liquidação extrajudicial doBVA, optamos em efetuar provisão no montante total, deduzido do valor de R$ 70.000,00 garantido peloFGC (Fundo Garantidor de Créditos), para possível perda nas aplicações em virtude de que, se for de-cretada a liquidação do BVA a possibilidade de recebimento destes CDB’s é remota. Também foi efetuadaprovisão sobre aplicações no fundo “FIDC MULTISETORIAL BVA MASTER - SENIOR” no montante total,em virtude da suspensão do repasse dos recursos recebidos pelo Banco BVA na qualidade de agente decobrança dos Fundos, bem como em relação aos documentos representativos dos direitos creditórioscedidos aos Fundos que se encontram depositados junto ao Banco BVA, sem os quais os Fundos ficamimpedidos de exercer sua plena propriedade sobre os referidos direitos creditórios. Pelo históricodas últimas cinco (5) intervenções ocorridas desde o ano de 2010, o BACEN decretou a liquidaçãoextrajudicial de todas as instituições envolvidas. Caso o BACEN decida por não decretar a liquidaçãoextrajudicial do BVA, foi assinado pelo Instituto das Irmãs da Santa Cruz um “Termo de Cessão de Créditoe Direitos, Sub-Rogação, Recibo de Pagamento e Outras Avenças” onde o Cessionário pagará quarentapor cento (40%) do valor total dos créditos na data da intervenção. 21. Serviços, Programas eProjetos de Assistência Social: Em atendimento aos seus objetivos estatutários, e em aderênciaaos preceitos estabelecidos na Lei 12101/09 e pelo Decreto 7237/2010, a entidade aplicou uma parcelados seus recursos em projetos de assistência social e outras ações de caráter filantrópico. O Institutoestá em consonância com o Decreto 6308/2007, Sistema Nacional de Assistência Social (SUAS) e coma Resolução 109, do Conselho Nacional de Assistência Social. Desenvolve suas atividades dentro daProteção Social Básica, sendo caracterizado como entidade de atendimento. Em conformidade com aResolução COMAS nº 528/2011 o Instituto das Irmãs da Santa Cruz está com protocolo de inscrição noConselho Municipal de Assistência Social de São Paulo (COMAS-SP) sob n° 818/2012 de 27/04/2012e serve como prova de regularidade e validade de inscrição até o julgamento e decisão final do processona plenária, de acordo com o Comunicado - COMAS - SP Nº 28/2012.

31-dez-10 AQUISIÇÕES BAIXAS TRANSF. 31-dez-11TERRENOS 252.868.700,00 - - (91.100,00) 252.777.600,00IMÓVEIS 20.199.670,70 194.263,40 - 96.365,00 20.490.299,10CONSTRUÇÕES EM ANDAMENTO 1.452.926,75 10.022.606,21 87.462,80 (5.265,00) 11.382.805,16MÓVEIS E UTENSILIOS 2.878.210,52 327.655,07 19.149,35 - 3.186.716,24VEÍCULOS 583.420,65 - 2.246,00 - 581.174,65EQTOS INFORMÁTICA 742.062,92 55.007,32 5.230,06 - 791.840,18ADIANTAMENTO A FORNECEDORES 337.664,05 1.057.448,98 780.811,88 - 614.301,15TOTAL 279.062.655,59 11.656.980,98 894.900,09 - 289.824.736,48

31-dez-11 AQUISIÇÕES BAIXAS TRANSF. 31-dez-12TERRENOS 252.777.600,00 - - - 252.777.600,00IMÓVEIS 20.490.299,10 24.105,00 - 20.199,96 20.534.604,06CONSTRUÇÕES EM ANDAMENTO 11.382.805,16 2.807.962,24 13.794,60 (20.199,96) 14.156.772,84MÓVEIS E UTENSILIOS 3.186.716,24 237.094,47 107.503,33 (482,93) 3.315.824,45VEÍCULOS 581.174,65 160.070,00 7.220,00 - 734.024,65EQTOS INFORMÁTICA 791.840,18 71.762,47 52.787,94 - 810.814,71ADIANTAMENTO A FORNECEDORES 614.301,15 433.018,58 185.242,65 - 862.077,08TOTAL 289.824.736,48 3.734.012,76 366.548,52 (482,93) 293.191.717,79TESTE DE IMPAIRMENT (*) Saldo em 31/dez/12 Valor JustoTERRENOS 252.777.600,00 378.999.900,00IMÓVEIS 18.663.636,59 24.053.024,80VEÍCULOS 610.002,38 611.080,99(*) Cada bem e seus respectivos registros contábeis tiveram seus valores líquidos contábeis (custo menos depreciação acumulada) confrontados com os valores justo, conforme laudo.

Para a realização deste projeto o Instituto contou com o trabalho voluntário de 56 pessoas, sem asquais seria impossível a realização deste trabalho. Abaixo relacionamos os trabalhos executadospor tipo de atividade reconhecido pelo valor justo:TRABALHO VOLUNTÁRIO Valor JustoFUNÇÃO HORAS TRAB 2012 2011RECREAÇÃO INFANTIL 1.650 8.240,68 7.499,02TRABALHOS MANUAIS 12.130 353.392,13 321.586,84(Bordado, trico, croche, pintura, costura...)

22c. Demonstração do Resultado do Período por Área de atuação encerrada em 31 de dezembro de 2012 em R$ (Reais)MANTENEDORA EDUCAÇÃO SOCIAL Transferências entre segmentos TOTAL

Receita Operacional Sem RestriçãoReceita de mensalidades/semestr/anuidades 44.303.046,23 - 44.303.046,23Outros serviços educacionais 2.024.282,99 2.024.282,99Receita com desenvolvimento social 833.353,29 194.400,09 (739.281,83) 288.471,55Venda de Mercadorias 2.622.341,32 - 2.622.341,32Receitas Eventuais e Outras 969.779,67 1.467.707,55 - (963.600,00) 1.473.887,22Serviços Voluntários Obtidos 923.212,07 923.212,07Total da Receita Operacional 1.803.132,96 50.417.378,09 1.117.612,16 (1.702.881,83) 51.635.241,38Bolsas de Estudos Concedidas (9.365.606,10) (9.365.606,10)Gratuidades Concedidas (923.212,07) (923.212,07)Receita Operacional Líquida 1.803.132,96 41.051.771,99 194.400,09 (1.702.881,83) 41.346.423,21Imunidade de Contribuições Sociais 438.855,95 7.291.817,96 5.853,46 7.736.527,37Receita Bruta Sem Restrição 2.241.988,91 48.343.589,95 200.253,55 -1.702.881,83 49.082.950,58Custos e Despesas OperacioanaisProventos e Encargos - (26.783.343,95) (142.296,71) (26.925.640,66)Despesas administrativas (3.460,21) (3.107.040,51) (82.849,94) 1.582.881,83 (1.610.468,83)Custo da venda de produtos escolares (2.620.132,45) (2.620.132,45)Despesas com conservação (1.384,96) (1.298.624,94) (3.694,46) (1.303.704,36)Despesas de depreciação (65.403,63) (977.389,53) (1.297,80) (1.044.090,96)Despesas dos departamentos (1.665.282,76) - - 120.000,00 (1.545.282,76)Despesas com serviços prestados (970.089,20) (970.089,20)Valores de liquidação duvidosa (691.221,78) (691.221,78)Contribuições Sociais Usufluidas (438.855,95) (7.291.817,96) (5.853,46) (7.736.527,37)Total dos Custos e Despesas Operacionais (2.174.387,51) (43.739.660,32) (235.992,37) 1.702.881,83 (44.447.158,37)Receitas (despesas) financeirasRenda de aplicações financeiras 12.986.703,66 4.967.388,52 715,34 17.954.807,52Perda na realização de aplicações financeira (18.393.809,61) (19.422,66) (18.413.232,27)Outras (juros, multas) (22,31) (14.284,89) (14.307,20)Total das receitas (despesas) financeiras (5.407.128,26) 4.933.680,97 715,34 0,00 (472.731,95)Superávit do Período / -5.339.526,86 9.537.610,60 (35.023,48) 0,00 4.163.060,26Fundo para atividades sociais futuras

22d. Demonstração do Resultado do Período por Área de atuação encerrada em 31 de dezembro de 2011 em R$ (Reais)Receita Operacional Sem Restrição MANTENEDORA EDUCAÇÃO SOCIAL Transferências entre segmentos TOTALReceita de ensino 39.328.185,07 - 39.328.185,07Outros serviços educacionais 1.806.779,00 1.806.779,00Receita com desenvolvimento social 3.854.049,46 221.431,83 (3.616.842,32) 458.638,97Venda de Mercadorias 2.334.779,83 - 2.334.779,83Receitas Eventuais e Outras 1.068.686,28 1.115.792,20 - (892.799,98) 1.291.678,50Serviços Voluntários Obtidos 840.122,98 840.122,98Total da Receita Operacional 4.922.735,74 44.585.536,10 1.061.554,81 (4.509.642,30) 46.060.184,35Bolsas de Estudos Concedidas (8.271.841,55) (8.271.841,55)Gratuidades Concedidas (840.122,98) (840.122,98)Receita Operacional Líquida 4.922.735,74 36.313.694,55 221.431,83 (4.509.642,30) 36.948.219,82Imunidade de Contribuições Sociais 620.305,14 6.546.427,80 - 7.166.732,94Receita Bruta Sem Restrição 5.543.040,88 42.860.122,35 221.431,83 (4.509.642,30) 44.114.952,76Custos e Despesas OperacionaisProventos e Encargos - (23.365.997,01) (136.751,85) (23.502.748,86)Despesas administrativas (5.985.466,46) (77.331,54) 4.509.642,30 (1.553.155,70)Custo da venda de produtos escolares (2.268.636,98) (2.268.636,98)Despesas com conservação (1.204.951,48) (3.758,13) (1.208.709,61)Despesas de depreciação (55.886,32) (905.554,66) (1.252,00) (962.692,98)Despesas dos departamentos (1.009.593,81) (159,06) - (1.009.752,87)Despesas com serviços prestados (819.101,12) (819.101,12)Despesas com devedores duvidosos (80.071,96) (80.071,96)Contribuições Sociais Usufluidas (620.305,14) (6.546.427,80) - (7.166.732,94)Total dos Custos e Despesas Operacionais (1.685.785,27) (41.176.366,53) (219.093,52) 4.509.642,30 (38.571.603,02)Receitas (despesas) financeirasRenda de aplicações financeiras 15.754.102,10 4.830.253,68 1.419,77 20.585.775,55Outras (juros, multas) 10.970,65 10.970,65Total das receitas (despesas) financeiras 15.754.102,10 4.841.224,33 1.419,77 0,00 20.596.746,20Superávit do Período / 19.611.357,71 6.524.980,15 3.758,08 0,00 26.140.095,94Fundo para atividades sociais futuras

BTG PACTUAL 13.675.047,76 12.373.394,11BVA 830.489,33 10.154.474,16PROVISAO PARA PERDA LIQ APLIC FIN - BVA Nota 20 (830.489,33) -Total Circulante 133.982.266,52 169.837.971,04Longo Prazo 31/12/2012 31/12/2011Certificados de Recebíveis Imobiliários - 1.934.611,47Fundos de Investimento de Direito Creditório 3.820.979,54 3.352.880,04PINE 4.352.541,22 3.973.449,39BICBANCO 45.125.401,63 4.881.614,23BVA 17.652.742,94 4.312.401,90PROVISAO PARA PERDA LIQ APLIC FIN - BVA Nota 20 (17.582.742,94) -Total Longo Prazo 53.368.922,39 18.454.957,036. Clientes: Refere-se às parcelas da anuidade não recebidas e cheques devolvidos ou a apresentar.A política de cobrança adotada é de que após esgotadas pelo Instituto, as tentativas de recebimento,encaminhar o nome do responsável financeiro ao cadastro de serviço de proteção ao crédito e aescritório especializado de cobrança. A parcela do longo prazo refere-se a negociações de débitos queultrapassaram o próximo exercício.Circulante 30/12/2012 31/12/2011Parcelas a receber 2007 82.107,40 194.067,17Parcelas a receber 2008 235.260,49 229.313,64Parcelas a receber 2009 276.727,37 246.295,93Parcelas a receber 2010 213.677,33 120.815,90Parcelas a receber 2011 265.988,29 710.833,32Parcelas a receber 2012 836.875,54Parcelas de anuidade escolar a receber 1.910.636,42 1.501.325,96Cheques devolvidos 46.595,58 62.352,35Cheques a apresentar 4.654,22 29.218,93Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (1.851.774,76) (1.273.685,58)Total Circulante 110.111,46 319.211,66Longo Prazo -Parcelas a receber 2008 e anterior 18.750,00 45.923,13Parcelas a receber 2009 72.813,74 30.909,06Parcelas a receber 2010 4.720,00 3.544,59Parcelas a receber 2011 850,68 5.068,68Parcelas a receber 2012 6.726,38Parcelas de anuidade escolar a receber 103.860,80 85.445,46Movimentação das Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD):

Saldo Inicial Constituições Reversões Baixas Saldo FinalMov. 2011 (1.282.921,89) -476.229,55 333.005,17 152.460,69 -1.273.685,58Mov. 2012 (1.273.685,58) -765.566,43 86.714,57 100.762,68 -1.851.774,767. Estoques 30/12/2012 31/12/2011REFEITÓRIO 11.254,67 36.300,67LIMPEZA 28.748,80 28.239,96MATERIAL EXPEDIENTE (almoxarifado) 19.543,83 26.912,90MATERIAL ESCOLAR 206.369,39 189.837,71UNIFORMES 165.779,84 132.904,46LIVROS 51,40 3.888,00OUTROS 2.529,16 7.124,78Total 434.277,09 425.208,48

8. Outras contas a receber 30/12/2012 31/12/2011Adiantamento a fornecedores 9.760,57 42.254,06Administradoras de cartões de crédito 166.332,51 76.956,52Adiantamentos de salários 61.446,93 20.090,82Despesas Antecipadas 65.074,21 95.263,85Outras 13.536,73 21.197,89Total 316.150,95 255.763,149. Depósitos JudiciaisDepósito Judicial INSS - Cota Patronal (*) 342.346,50 342.346,50Depósito Judicial COFINS (*) 119.988,99 119.988,99Depósito Judicial Trabalhista 46.132,26 12.635,99Total 508.467,75 474.971,48(*) Referem-se a valores depositados em juizo em 1999, até obtenção de liminar, afastando essanecessidade àquela época, de ação ajuizada objetivando a declaração de inexistência de relaçãojurídico-tributária que obrigue ao pagamento da quota patronal da contribuição previdenciária, daCOFINS, do PIS e CSSL, a partir de abril/1999, tendo em vista sua imunidade, reconhecendo-se, paratanto, a inconstitucionalidade da Lei 9732/98, bem como o direito adquirido à situação consolidadasob a égide da lei 3577/59.10. Investimentos: Aplicou-se igualmente às propriedades para investimento os demais procedi-mentos pertinentes para os ativos imobilizados. O valor dos ajustes estão demonstrados na nota 17.

31/12/12 31/12/11PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO - Líquido 4.123.274,68 4.207.908,76TERRENOS (fração ideal) 896.800,00 896.800,00414.921 cotas de ações PN - Brasil Telecom 2.564,00 2.564,00SICOOB Centro Leste 13.942,64 13.942,64PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 16.506,64 16.506,64TOTAL 5.036.581,32 5.121.215,40

31-dez-10 Aquisições 31-dez-11IMÓVEIS - PARA RENDA 4.377.200,00 4.377.200,00TERRENOS - FRAÇÃO IDEAL 896.800,00 896.800,00DEPRECIAÇÃO IMÓVEIS (84.657,16) (84.634,08) (169.291,24)PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 6.056,76 10.449,88 16.506,64SALDO INVESTIMENTOS 5.195.399,60 (74.184,20) 5.121.215,40

31-dez-11 AQUISIÇÕES 31-dez-12IMÓVEIS - PARA RENDA 4.377.200,00 4.377.200,00TERRENOS - FRAÇÃO IDEAL 896.800,00 896.800,00DEPRECIAÇÃO IMÓVEIS (169.291,24) (84.634,08) (253.925,32)PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 16.506,64 - 16.506,64SALDO INVESTIMENTOS 5.121.215,40 (84.634,08) 5.036.581,32TESTE DE IMPAIRMENT (*) Saldo em 31/dez/12 Valor JustoIMÓVEIS - PARA RENDA 4.123.274,68TERRENOS - FRAÇÃO IDEAL 896.800,00TOTAL 5.020.074,68 7.870.200,00(*) Cada bem e seus respectivos registros contábeis tiveram seus valores líquidos contábeis (customenos depreciação acumulada) confrontados com os valores justo, conforme laudo. 11. Imobiliza-do: A obrigação da revisão periódica determinada pela NBC TG 13, item 54, foi efetuada na aberturado exercício social iniciado a partir de 1º de janeiro de 2010 (ITG 10 7). Nessa data também foramefetuados os ajustes ao custo atribuído (deemed cost) pelo valor justo tratados na Interpretação ITG 10e na NBC TG 37. A realização destes ajustes esta demonstrada na nota 17.

ValorServiço de Proteção Descrição Unidade/ Anual QuantidadeSocial Básica Cidade Aplicado AtendidaServiço O Serviço de Socioassistencial de Apoio à Família, do Instituto das Irmãs de Santa Cruz, consiste no trabalho social com Centro SantaSocioassistencial famílias, de caráter Centro Santa continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a Marta/ 235.992,37 150de Apoio a Família ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. São Paulo-SP MulheresTotal - Projetos Sociais 235.992,37 150

FORMAÇÃO 1.100 88.364,27 80.411,49(Informática, Cabelereira, Coral...)PROFISSIONAIS LIBERAIS 2.800 473.214,99 430.625,64( Psicologo, Dentista, Advogado, fonoaudiólogo...)TOTAL 17.680 923.212,07 840.122,9822. SEGREGAÇÃO POR ÁREA DE ATUAÇÃO: Nos termos do artigo 33 da Lei 12101/2009, aAssociação mantém a escrituração contábil segregada por área de atuação, evidenciando as receitas,os custos e as despesas de cada atividade desempenhada.

22a. Balanço Patrimonial por Área de atuação em 31 de dezembro de 2012Ativo Circulante Mantenedora Educação Social TotalCaixa e Equivalentes de Caixa 1.609.135,63 3.091.864,34 7.983,00 4.708.982,97Aplicações financeiras 122.238.795,75 11.724.593,85 18.876,92 133.982.266,52Clientes 110.111,46 110.111,46Materiais de almoxarifado e estoque 434.277,09 434.277,09Outras contas a Receber 32.438,60 282.461,35 1.251,00 316.150,95Total do circulante 123.880.369,98 15.643.308,09 28.110,92 139.551.788,99Não CirculanteRealizável a longo prazoAplicações financeiras 8.243.520,76 45.125.401,63 53.368.922,39Clientes 103.860,80 103.860,80Depósitos Judiciais 508.467,75 508.467,75Total do realiz. L.Prazo 8.243.520,76 45.737.730,18 - 53.981.250,94Investimentos 13.942,64 5.022.638,68 - 5.036.581,32Imobilizado 258.633.961,15 29.687.417,10 3.565,20 288.324.943,45Intangível - 21.420,16 21.420,16Total do Não Circulante 266.891.424,55 80.469.206,12 3.565,20 347.364.195,87Total do Ativo 390.771.794,53 96.112.514,21 31.676,12 486.915.984,86Passivo - CirculanteFornecedores 135.690,85 280.094,64 - 415.785,49Encargos sociais e Férias 6.506,61 1.559.739,04 5.530,49 1.571.776,14Outras contas a pagar 15.320,63 788.809,15 14.601,00 818.730,78Parcelas Antecipadas 2.704.343,96 2.704.343,96Total do circulante 157.518,09 5.332.986,79 20.131,49 5.510.636,37Não CirculanteOutras contas a pagar 3.510,14 3.510,14Provisões para contingências 171.081,42 171.081,42Total do Não Circulante - 174.591,56 - 174.591,56Patrimônio LíquidoPatrimônio Social 157.683.253,44 59.024.655,67 46.568,11 216.754.477,22Ajuste de Avaliação Patrim. 238.247.930,52 21.623.528,35 259.871.458,87Superávit/(Deficit) do Período (5.316.907,52) 9.956.751,84 (35.023,48) 4.604.820,84Total do Patrim. Líq. 390.614.276,44 90.604.935,86 11.544,63 481.230.756,93Total do Passivo 390.771.794,53 96.112.514,21 31.676,12 486.915.984,86

22b. Balanço Patrimonial por Área de atuação em 31 de dezembro de 2011Ativo - Circulante Mantenedora Educação Social TotalCaixa e Equivalentes de Caixa 866.400,84 484.843,09 527,00 1.351.770,93Aplicações financeiras 120.619.970,58 49.171.698,08 46.302,38 169.837.971,04Clientes 319.211,66 319.211,66Materiais de almoxarifado e estoque 425.208,48 425.208,48Outras contas a Receber 0,00 255.763,14 255.763,14Total do circulante 121.486.371,42 50.656.724,45 46.829,38 172.189.925,25Não CirculanteRealizável a longo prazoAplicações financeiras 16.291.641,12 2.163.315,91 18.454.957,03Clientes 85.445,46 85.445,46Depósitos Judiciais 474.971,48 474.971,48Total do realiz. L.Prazo 16.291.641,12 2.723.732,85 - 19.015.373,97Investimentos 13.942,64 5.107.272,76 - 5.121.215,40Imobiliz ado 258.174.145,15 27.588.996,92 4.863,00 285.768.005,07Intangível - 18.079,16 18.079,16Total do Não Circ. 274.479.728,91 35.438.081,69 4.863,00 309.922.673,60Total do Ativo 395.966.100,33 86.094.806,14 51.692,38 482.112.598,85Passivo - CirculanteFornecedores 5.257,86 454.124,76 - 459.382,62Encargos sociais e Férias 6.558,05 1.399.453,92 5.124,27 1.411.136,24Outras contas a pagar 481,12 923.229,26 923.710,38Parcelas Antecipadas 2.077.806,21 2.077.806,21Total do circulante 12.297,03 4.854.614,15 5.124,27 4.872.035,45Não CirculanteContas a pagar 23.560,32 23.560,32Provisões para contingências 149.306,41 149.306,41Total do Não Circulante 172.866,73 - 172.866,73Patrimônio LíquidoPatrimônio Social 138.047.034,01 52.082.776,66 42.810,03 190.172.620,70Ajuste de Avaliação Patrim. 238.272.792,24 22.040.427,21 - 260.313.219,45Superávit/(Deficit) Período 19.633.977,05 6.944.121,39 3.758,08 26.581.856,52Total Patrim. Líquido 395.953.803,30 81.067.325,26 46.568,11 477.067.696,67Total do Passivo 395.966.100,33 86.094.806,14 51.692,38 482.112.598,85

continua

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quinta-feira, 25 de abril de 201318 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Ilmas. Sras. Diretoras do INSTITUTO DAS IRMÃS DA SANTA CRUZ São Paulo - SP Examinamos as demonstrações contá-beis do INSTITUTO DAS IRMÃS DA SANTA CRUZ, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 eas respectivas demonstrações do superávit ou déficit, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa, para o exercíciofindo naquela data, assim como o resumo das práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da admi-nistração sobre as demonstrações contábeis: A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequadaapresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internosque ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, inde-pendentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidadeé a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISnormas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento das exigências éticas pelos auditores eque a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estãolivres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência arespeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem dojulgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentementese causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboraçãoe a adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apro-priados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade.Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas

contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossaopinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posiçãopatrimonial e financeira do INSTITUTO DAS IRMÃS DA SANTA CRUZ em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suasoperações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 22 de março de 2013.

& Cia S/S Auditores Independentes Marco Antonio de Carvalho FabbriCRC 2 SP 17245/O-0 Contador CRC 1 SP 148961/O-2

Ann Barbara Steuer - Presidente - CPF 464761648-72Diane Clay Cundiff - Diretora Financeira - CPF 904090358-15

Antonio Pires de Camargo - CRC 1SP 158658/O-4 - CPF 060871798-36

23. COBERTURA DE SEGUROSOs seguros são contratados sob a forma de limite máximo de indenização único, valores considera-dos suficientes pelo Instituto de para cobrir eventuais riscos e perdas sobre os ativos Os principaisseguros e suas respectivas coberturas em 31 de dezembro de 2012 e 2011 estão relacionados noquadro abaixo:Garantias Contratadas COBERTURAS

2.012 2.011Incêndio, raio, explosão de qualquer natureza 49.900.000,00 33.200.000,00Queda de aeronave 48.000.000,00 32.000.000,00

Danos elétricos comuns 230.000,00 210.000,00Roubo e furtos de bens 190.000,00 170.000,00Equipamentos móveis 30.000,00 30.000,00Valores em trânsito 10.000,00 10.000,00Veículos automotores (valor de mercado) 577.200,00 498.449,00Responsabilidade civil 2.200.000,00 2.180.000,00Equipamentos eletronicos 80.000,00 80.000,00Impacto veículos terrestres 228.000,00 228.000,00Perda aluguel 35.000,00 35.000,00

Vendaval, Furação, Ciclone, Granizo, Tornado e Fumaça 292.000,00 292.000,00Roubo de Valores no Interior do estabelecimento 10.000,00 10.000,00Responsabilidade civil garagista 50.000,00 50.000,00

101.832.200,00 68.993.449,0024. Processos em Andamento: Em 16/02/2011 o pedido de imunidade tributária, para operíodo 2007 a 2009, do IPTU e do ISS foi indeferido. Assim, nossos advogados entraram comrecurso administrativo e o indeferimento foi mantido. O Município lançou o IPTU para os perío-dos de 2007 a 2012 no valor de R$ 8.503.141,41. As notificações fiscais de IPTU foram impug-nadas em 10/09/2012 e, atualmente, aguarda-se análise do auditor fiscal. Nossos advogados

classificaram as chances de êxito como possível. O Município também realizou lançamentosreferente ao ISS para o período de 2007 a 2009 no valor de R$ 3.355.232,55. Em 12/07/2012foi apresentada impugnação, julgada improcedente em 21/12/2012. Foi interposto recurso em21/01/2013, que se encontra pendente de julgamento. Nossos advogados classificaram aschances de êxito como possível.

INSTITUTO DAS IRMÃS DA SANTA CRUZ...continuação

Estamos fazendo investimentos para modernização de instrumentação e controle para estender a vida da unidade.Leonam Guimarães, assessor da Eletronuclear.economia

Angra 1 está reativada,mas abaixo da capacidade.

Usina está em processo de reaquecimento e será conectada ao Sistema InterligadoNacional (SIN) aquém de sua capacidade máxima de 640 megawatts

Ausina nuclear de An-gra 1 foi reativadana noite de anteon-tem, num processo

chamado por técnicos comocriticalização do reator. Ago-ra, a unidade se encontra emprocesso de reaquecimentopara ser conectada ao Siste-ma Interligado Nacional (SIN).Uma falha num cartão eletrô-nico do sistema de proteçãodo reator da unidade foi detec-tada na semana passada obri-gando a desativação da usina.Depois disso foram feitos tes-tes e a usina foi reativada, maso problema se repetiu e Angra1 foi novamente desligada.

De acordo com o assessorda diretoria de operações daEletronuclear, Luiz RobertoPorto, a usina será interligadaao SIN ainda aquém de sua ca-pacidade máxima de 640 me-gawatts. "Até o fim da semanaela estará com a plena carga.Até lá vamos fazer novos tes-tes e observações. A volta seráde forma vagarosa e com cui-dado", afirmou.

Os executivos da empresarevelaram que a demora noretorno de Angra 1 se deveu à

dificuldade para se detectarum problema incomum nocartão eletrônico e que umproblema semelhante a essefoi detectado pela última vezem 2005. "É importante dizerque em nenhum momento asegurança da usina esteve emrisco", disse Porto. "O sistema

eletrônico de Angra 1 é antigoe identificar qual a origem le-vou um pouco de tempo (...)por isso estamos fazendo in-vestimentos para moderniza-ção de instrumentação e con-trole para estender a vida daunidade", acrescentou Leo-nam Guimarães, assessor da

presidência da Eletronuclear.Angra3O executivo afirmou que o

cronograma para a conclusãoda construção da usina nu-clear Angra 3 deve ser nova-mente prorrogado para de-pois de junho de 2016. O pri-meiro prazo para a entrada em

operação da usina era dezem-bro de 2015, mas com proble-mas e disputas judiciais emtorno dos editais de licitação,as datas tiveram que ser pos-tergadas.

De acordo com Guimarães,a estatal lançará em maio oedital para a fase de monta-

gem eletromecânica de Angra3. Já o contrato com a Areva,empresa francesa que se res-ponsabilizará pela etapa deinstrumentação e controle dausina deve ser firmado no pró-ximo mês. "Só depois dessedois contratos firmados é quepoderemos dar um nova dataprecisa de entrada em opera-ção", disse o executivo. Gui-marães afirmou ainda que oatraso em Angra 3 aumentaráo custo financeiro do empre-endimento orçado em cercade R$ 10,3 bilhões, mas não ci-tou valores.

"Angra 3 era para dezembrode 2015 e fizemos uma atuali-zação para junho de 2016 e,agora deve ter uma nova atua-lização. Vai ser depois de ju-nho de 2016, o quanto exata-mente ainda não sabemos",frisou o assessor da presidên-cia da Eletronuclear.

Em outubro passado, o presi-dente da companhia, OthonLuiz Pinheiro da Silva, sinalizaraque o início da operação de An-gra 3 poderia ficar para depoisde julho de 2016. Naquele mo-mento, 40% da obra civil da usi-na estavam prontos. (Reuters)

Luciano Andrade/Estadão Conteúdo

De acordo com a direção da Eletronuclear, "em nenhum momento a segurança da usina esteve em risco".

AES interessada em Três IrmãosEmpresa quer disputar concessão da unidade, não renovada pela Cesp, para ganhar sinergia.

Ogrupo AES Brasildemonstrou interesse emdisputar a licitação da

usina Três Irmãos, localizada norio Tietê, cuja concessão não foirenovada pela Cesp. Três Irmãostem uma capacidade de 805 MW,com uma energia assegurada(aquilo que pode sercomercializado) de 217,5 MWmédios. Embora pondere queprecisa esperar a divulgação dascondições do leilão pelo governofederal, o presidente do grupo,Britaldo Soares, afirmou quepode fazer sentindo integrar ausina ao parque gerador da AESTietê. "Teríamos muita sinergia",destacou , lembrando que tanto abase da AES Tietê quanto ahidrelétrica estão localizadas noEstado de São Paulo.

O executivo assegurou que aAES Tietê tem uma operaçãobastante eficiente das suasusinas, tanto que é a únicacompanhia da América Latina adeter a certificação PAS-55,padrão estabelecido naInglaterra para operação emanutenção dos ativos"Realizamos a operação de todasas nossas usinas à distância apartir do nosso centro deoperações em Bauru (SP)",explicou Soares. "Com certeza,quando fizermos as contas para oleilão, essa nossa condição irápesar", acrescentou o executivo.

A concessão de Três Irmãosexpirou em novembro de 2011 e aCesp tinha a oportunidade derenovar esse contrato por mais 30anos. Porém, a estatal não

concordou com os termospropostos pelo governo federalna Medida Provisória 579 e optoupor não prorrogar o contrato. Emvista disso, o Ministério de Minase Energia (MME) iniciou oprocesso de retomada daconcessão com o objetivo delicitar o ativo para novosinteressados.

Recentemente, o secretário-executivo do MME, MárcioZimmermann, afirmou que aideia do governo é a de licitar ausina em dois meses, ou seja,ainda nesse primeiro semestre.Na semana passada, o MME

publicou um despacho com oCusto de Gestão dos Ativos deGeração (GAG) para cobrir oscustos de operação emanutenção (O&M) da usina. AGAG, base para se calcular aremuneração de um ativo degeração "velho", foi fixada em R$29,274 milhões, equivalente auma tarifa de R$ 15,36/MWh.

Usinas praticamenteamortizadas como Três Irmãosterão a energia vendida na formade cotas de energia, que serãorepassadas às distribuidoras pelocusto de O&M. Embora tenhaevitado fazer comentários sobre o

valor definido pelo MME para aGAG de Três Irmãos, o executivoafirmou que o sucesso em umleilão como esse depende daeficiência operacional dosinteressados. "É um jogo deeficiência. O que se deve se levarem conta em um processo comoesse é que tipo de sinergia seconsegue ter com o ativo e quemargem se obtém", argumentouSoares. Hoje, a AES Tietê operanove hidrelétricas – totalizando2,65 mil MW de capacidadeinstalada –, localizadas nos riosTietê, Grande e Pardo. (EstadãoConteúdo)

Joel Silva/Folhapress

Quando a concessão de Três Irmãos expirou, em 2011, a Cesp optou por não prorrogar o contrato por outros 30 anos.

São Paulo querincentivar maisa biomassa

Ogoverno de São Paulo estudaampliar medidas paraincentivar o investimento na

cogeração de energia a partir dabiomassa da cana, como forma dereforçar a oferta de energia,afirmou ontem o secretário deEnergia do Estado, José Aníbal.

"Temos conversado com o setorde cogeração, que precisa desistemas de conexão. Estamosestudando ampliar eventualmenteestes incentivos, ou seja, fazer onecessário para elevar osinvestimentos neste setor", disse,sem detalhar.

Ele observou que atualmente SãoPaulo conta com 4.500 megawattde cogeração de energia a partir dabiomassa, dos quais cerca de 1.000MW são "exportados" para a rede,ou seja, comercializadosexternamente pelas usinas de cana.

"A expectativa é que se possadobrar isso num período de três ouquatro anos, no máximo", disse,explicando que é preciso atrair maisinvestimentos para a área.Acrescentou que mais de cemusinas, das quase 200 de São Paulo,não fizeram modernização dosequipamentos.

"Quando o fizerem, vão gerar 4 ou5 vezes mais energia do que geramhoje, portanto, haverá umexcedente para exportação. Isso éimportante neste momento em quea energia demanda soluçõesinovadoras", disse o secretário JoséAníbal. (Reuters)

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quinta-feira, 25 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

CNPJ nº 08.795.211/0001-70Relatório da Administração

Em 2012 a Maestro completou o primeiro ano de seu novo ciclo decrescimento, iniciado com o aporte de R$ 30 MM em Out/2011, tendoalcançado com sucesso importantes avanços que servirão de base sólidapara o seu modelo de negócio nos próximos anos.Ainda no primeiro semestre,implantamos e sedimentamos as práticas de boa Governança Corporativa,revisamos e atualizamos controles e sistemas e concluímos a formaçãode uma equipe de gestores e pro�ssionais quali�cados para atendimentoàs exigências e demandas competitivas do segmento. A partir de Junho/12inclusive passamos a auditar a empresa (revisão limitada) trimestralmente.Em relação a 2011, as receitas de 2012 apresentaram crescimento de 50%passando de R$ 29,5 mm para R$ 44,3 mm, com aumento de 13% nareceita de aluguel, não obstante o mercado não ter sido propício no primeirosemestre de 2012 a um crescimento expressivo. A equipe comercial viu nestecenário a oportunidade de melhorar o per�l da carteira de clientes existentes.Desta forma, foi concluída de forma bem sucedida a migração gradual declientes em setores de utilização mais severa (com menor previsibilidade dovalor residual) e com rating de crédito mediano, para outros com melhor usoe melhor histórico de assiduidade em pagamentos. No segundo semestre,e já com a empresa estruturada, preparada e com portfólio de clientes,buscamos a retomada de patamares mais expressivos de crescimento denovos contratos. Os frutos deste esforço foram colhidos de forma mais

concentrada nos últimos dois meses do ano, perfazendo um total de 1.245novos carros contratados até Dez/12. Esta quantidade expressiva de veículosesteve em fase de implantação em dezembro, gerando custos sem ainda adevida contrapartida de receita, o que só ocorrerá plenamente a partir demarço de 2013. A abertura da primeira loja de usados da Maestro em junhotambém foi importante para incrementar o controle sobre a venda de seusativos, e também aumentar o valor residual de seus veículos vendidos. Emque pese a restrição ao �nanciamento de automóveis sofrida no ano de 2012e a natural maturação da loja, 11% da frota no segundo semestre do anofoi vendida por este canal. Do resultado anual antes de impostos reportado,(R$2.662), (R$910) ou 34% são perdas reconhecidas de clientes antigos(faturamentos de 2011 principalmente). O esforço de melhora no per�l dacarteira trará benefícios tangíveis na melhora deste indicador já a partir de2013. A venda de veículos por sua vez contribui negativamente em (R$862),ou 32% do resultado �nal, quase totalmente gerado pela redução da alíquotado IPI. Neste número estão contidos (R$100) de impairment adicionalpara os primeiros seis meses de 2013, período no qual o IPI retornarágradualmente ao valor original. O terceiro grande vetor inibidor do resultadofoi o reconhecimento de (R$280) em custos não recorrentes de estruturação(como a desvinculação completa do Grupo Aba) e mudança de sede física.Somados, estes três fatores representam quase 77% do resultado reportado.

O restante deve-se aos já mencionados custos de preparação de veículosem dezembro e aos custos de estrutura ainda não totalmente diluídos aolongo do ano. Com a nova frota implantada, os resultados projetados a partir2Tri/13 já são consistentemente positivos. A frota total atingiu 2.969 veículos,crescimento de 16,4% em relação a 2012, com valor de mercado FIPE de R$74,3 MM. Esta frota foi �nanciada pelo aumento da dívida líquida em R$ 16,5MM no ano. A relação de frota por dívida liquida de 1,5x em Dez/12 é bastanteadequada ao momento da empresa em seu ciclo projetado de crescimento.Para 2013, a Maestro iniciará o ano com o objetivo de tornar operacional(gerando receita) a grande quantidade de carros contratados e emimplantação que em dezembro de 2012 totalizavam 708 carros. Concluídaesta etapa, acreditamos em crescimento expressivo de margens a partirdo 2Tri/13, através da diluição de custos fixos e melhorias operacionaisimplantadas ao longo dos últimos meses. A ausência de fatores nãorecorrentes, como a isenção do IPI e a elevada provisão de perdaspassadas, corrobora a expectativa de crescimento de resultados. Nestecontexto, os pilares fundamentais de diferenciação pelo atendimento aocliente, respeito ao pricing, e monitoramento e avaliação permanente deriscos, estão consolidados como elementos de nossa cultura e garantirãoque nosso crescimento continue a ser feito de forma responsável esustentável financeiramente.

Movimentação do custo Dez/11 Dez/12Transferência Transferência

Saldos Adições Baixas contra veículos para renovação TotalVeículos operacionais.................................................... 53.538 242 (1.177) 24.191 (21.449) 55.345Equipamentos de informática e telefonia ...................... 46 100 - - - 146Máquinas e equipamentos ............................................ - 217 - - - 217Móveis e utensílios ........................................................ 7 66 - - - 73Móveis em arrendamento.............................................. 27 - - - - 27Benfeitorias.................................................................... 41 95 - - - 136Imobilizações em curso................................................. - 41.590 - (24.191) - 17.399

53.659 42.310 (1.177) - (21.449) 73.343Movimentação da depreciação acumulada Dez/11 Dez/12

Transferência TransferênciaV.U. [1] Saldos Adições Baixas contra veículos para renovação Total

Veículos operacionais............................................. 02-03 (6.903) (5.724) 153 - 5.176 (7.298)Equipamentos de informática e telefonia [3] .......... 05-10 (4) (7) - - - (11)Máquinas e equipamentos ..................................... 10 - (1) - - - (1)Móveis e utensílios ................................................. 10 (4) (7) - - - (11)Móveis em arrendamento....................................... 10 - - - - - -Benfeitorias............................................................. 10 - (4) - - - (4)Imobilizações em curso.......................................... 10 - - - - - -

(6.911) (5.743) 153 - 5.176 (7.325)Provisão para redução ao valor recuperável de veículos - (403) - - - (403)Imobilizado líquido............................................... 46.748 36.164 (1.024) - (16.273) 65.615Empréstimos e �nanciamentos Taxa ano (%)Modalidade Moeda Min. Max. Ano vcto. Circulante Não circulante Total % TotalCDC/Compror (Pré)............... R$ 1,33 a.m. 1,35 a.m. 2016 241 446 687 1Giro (Pré)............................... R$ 0,959 a.m. 1,308 a.m. 2015 12.764 18.951 31.715 54Giro (Pós) ............................. R$ CDI + 0,302 a.m. CDI + 0,335 a.m. 2015 4.724 8.645 13.369 23Leasing (Pré) ......................... R$ 0,995 a.m. 1,330 a.m. 2016 4.562 6.723 11.285 19Leasing (Pós) ........................ R$ CDI + 0,302 a.m. CDI + 0,323 a.m. 2016 816 1.219 2.035 3............................................... 23.107 35.984 59.091 100Despesa antecipada s/ empréstimos (579) (333) (912)Total ...................................... 22.528 35.651 58.179

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de Reais)A T I V O 31/12/2012 31/12/2011Circulante

Caixa e equivalente de caixa ................... 15.426 15.426Contas a receber de clientes.................... 3.215 4.763Veículos em desativação para

renovação da frota ................................. 1.975 5.396Impostos a recuperar ............................... 871 243Despesas antecipadas............................. 316 265Outras contas a receber........................... 659 134

Total do ativo circulante .......................... 22.462 26.227Não circulante

Contas a receber de clientes.................... 1.720 -Depósitos judiciais.................................... 5 5Impostos diferidos .................................... 1.586 165Imobilizado ............................................... 65.615 46.748

Total do ativo não circulante ................... 68.926 46.918Total do ativo ............................................ 91.388 73.145

Demonstrações de resultados - Exercícios �ndos em 31de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de Reais)

31/12/2012 31/12/2011Receita líquida ........................................ 44.349 29.564Custosde locaçãodevendadeveículos....... (33.611) (17.775)Lucro bruto ............................................. 10.738 11.789

Outras (despesas) receitas operacionaisAdministrativas e gerais ......................... (9.014) (3.990)Outras receitas operacionais.................. 254 436Despesas de transação.......................... - (694)

(8.760) (4.248)Resultado antes das receitas (despesas)

�nanceiras líquidas e impostos.......... 1.978 7.541(Despesas) receitas �nanceiras

Despesas �nanceiras ............................. (6.042) (9.038)Receita �nanceiras................................. 1.403 421

Despesas �nanceiras,líquidas .............. (4.639) (8.617)Lucro (prejuízo) antes dos impostos....... (2.661) (1.076)

Imposto de renda e contribuição social diferidos 5.704 (3.619)Lucro do exercício.................................. 3.043 (4.695)

As notas explicativas são parte integrante da revisãodas informações trimestrais.

Demonstrações das mutações do patrimônio líquidoExercícios �ndos em 31 de dezembro de 2012 e 2011

(Em milhares de Reais)Prejuízos Total do

Capital acumu- patrimônioNota social lados líquido

Saldos em 01 de janeirode 2011 (não auditado) .... 405 (4.654) (4.249)

Prejuízo do período ............... - (4.695) (4.695)Aumento de capital................ 30.130 - 30.130Saldos em 31 de

dezembro de 2011 ............. 30.535 (9.349) 21.186Lucro líquido do período........ - 3.043 3.043Saldos em 31 de

dezembro de 2012 ............. 30.535 (6.306) 24.229As notas explicativas são parte integrante das demonstrações �nanceiras

Demonstrações dos �uxos de caixa - Exercícios �ndos em 31de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de Reais)

Fluxo de caixa das atividades operacionais 31/12/2012 31/12/2011Lucro (prejuízo) do exercício .......................... 3.043 (4.695)Ajustes por:

Imposto de renda e contribuiçãosocial sobre o lucro diferidos ......................... (5.704) 3.619

Depreciação..................................................... 5.743 8.525Custo residual do ativo imobilizado baixado e deveículosemdesativaçãopara renovaçãode frota ..... 20.617 2.708

Encargos �nanceiros........................................ 5.710 7.732Provisão para créditos de liquidação duvidosa.... 1.097 220Provisão para contingências ............................ (243) 266Provisão para perda dos veículos em

desativação para renovação de frota................ 504 -Outras provisões.............................................. - 103

Variações nos ativos e passivos:Contas a receber de clientes ........................... (1.268) 3.057Impostos a recuperar ....................................... (628) (137)Despesas antecipadas..................................... (51) (716)Outras contas a receber................................... (525) (120)Fornecedores ................................................... (1.755) 398Outras contas a pagar...................................... (519) 829

Caixa líquido proveniente dasatividades operacionais ................................ 26.021 21.789

Fluxo de caixa das atividades de investimentosAquisições de ativo imobilizado.......................... (23.536) (27.624)

Caixa líquido usado nas atividadesde investimentos............................................. (23.536) (27.624)

FluxodecaixadasatividadesdefinanciamentosIntegralização de capital..................................... - 30.130Amortização de mútuos e empréstimos

com partes relacionadas.................................. - (9.276)Captação de mútuos e empréstimos

com partes relacionadas.................................. - -Captação de empréstimos e �nanciamentos............ 28.959 -Amortização de empréstimos, �nanciamentos,

arrendamento mercantil e consórcios..................... (25.640) -Juros pagos........................................................ (5.804) -

Caixa líquido proveniente dasatividades de �nanciamentos ......................... (2.485) 20.854

Aumento do caixa e equivalente de caixa .............. - 15.019Demonstração do aumento do caixa

e equivalentes de caixaNo início do período ........................................... 15.426 407No �m do período............................................... 15.426 15.426

.............................................................................. - 15.019Atividades que não afetaram o caixaAquisições de ativo imobilizado.......................... 18.774 -

Notas explicativas

1. Contexto operacional : A Maestro Locadora de Veículos S.A. (�Maestro�ou �Companhia�) é uma sociedade anônima, brasileira, de capital fechado,e foi constituída em 12 de março de 2007, com escritório administrativolocalizado na Rua Cenno Sbrighi, 45, Água Branca, São Paulo, Estado deSão Paulo. A Companhia atua em todo território nacional, no segmento delocação de veículos de longa duração, sem motorista, provendo serviçosde terceirização de frotas. Os veículos são comprados junto às principaismontadoras do país, permanecem em utilização segundo bases contratuaispor aproximadamente 24 meses e são posteriormente vendidos emcanais de revenda de usados e leilões especializados. 2. Declaração deconformidade com relação às normas do Comitê de PronunciamentosContábeis (CPC): As demonstrações �nanceiras foram elaboradas deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (�BR GAAP�), emconsonância com normas, orientações e interpretações emitidas pelo Comitêde Pronunciamentos Contábeis (�CPC�). A emissão das demonstrações�nanceiras foi autorizada pelo Conselho de Administração em 22 de marçode 2013. Desde o ano de 2011 as demonstrações �nanceiras da companhiasão auditadas pela �rma de auditoria KPMG Assurance Services Ltda.

P A S S I V O 31/12/2012 31/12/2011Circulante

Fornecedores ........................................... 6.099 2.400Empréstimos e �nanciamentos ................ 22.528 15.279Consórcios a pagar .................................. 1.953 3.071Salários, encargos e contribuições sociais...... 326 251Obrigações tributárias .............................. 56 60Outras contas a pagar.............................. 291 882

Total do passivo circulante ..................... 31.253 21.943Não circulante

Empréstimos e �nanciamentos ................ 35.651 21.201Consórcios a pagar .................................. 232 4.265Impostos diferidos .................................... - 4.284Provisão para contingências .................... 23 266

Total do passivo não circulante................. 35.906 30.016Patrimônio líquido

Capital social ............................................ 30.535 30.535Prejuízos acumulados.............................. (6.306) (9.349)

Total do patrimônio líquido ..................... 24.229 21.186Total do passivo e patrimônio líquido .... 91.388 73.145

Carlos Miguel Oliveira Martins Borges Alves - Diretor Administrativo-Financeiro Henrique Barbosa - Contador - RJ-098261/O-8

quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorri-das até a data do balanço.

3. ATIVO PERMANENTE:Está representado em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 por ter-renos no montante de R$ 24.370 mil, e edificações no montantede R$ 39.549 mil.

4. CAPITAL SOCIALEm 31 de dezembro de 2012 e de 2011 o capital social era repre-sentado por 60.070.388 ações ordinárias, todas sem valor nomi-nal, pertencentes a domiciliados no País. O estatuto social prevêa distribuição de dividendo mínimo obrigatório de 5% do lucrolíquido do exercício, ajustado de acordo com as disposições dalegislação societária.

5. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Disponibilidades – refere-se a conta de depósitos mantida junto

ao Banco Itaú BBA S.A.b) Títulos e Valores Mobiliários – referem-se a aplicações em certifi-

cados de depósitos bancários efetuados junto ao Banco Itaú BBAS.A., as quais foram efetuadas em condições normais de mercado.

c) Passivo circulante – Empréstimos, referem-se a contratos de mú-tuos remunerados à taxa de mercado.

d) Outras obrigações – referem-se substancialmente a processos cí-veis no montante de R$ 1.241 mil (2011 – R$ 1.106 mil).

e) Despesas tributárias – referem-se substancialmente a despesasde IPTU no montante de R$ 917 mil (2011 – R$ 834 mil).

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXAEm milhares de reais

01/01 a 01/01 a31/12/2012 31/12/2011

ATIVIDADES OPERACIONAISPrejuízo Ajustado................................ (1.106) (676)

Prejuízo do exercício........................ (1.106) (676)Variação de Ativos e Obrigações ....... 1.165 564

Redução emTítulose valores mobiliários .................... 501 157

(Aumento)/Redução em Créditosa receber........................................ 4 (6)

(Aumento)/Redução em Créditostributários ...................................... 5 (27)

Aumento em Obrigaçõespor empréstimos........................... 244 304

Aumento em Obrigaçõestributárias e Outras obrigações ... 411 136

Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado)nas Atividades Operacionais ......... 59 (112)

Aumento/(Redução) Líquido emCaixa e Equivalentes de Caixa ........ 59 (112)

Caixa e Equivalentes de CaixaNo início do período........................ 64 176No final do período.......................... 123 64

Aumento/(Redução) Líquido emCaixa e Equivalentes de Caixa ........ 59 (112)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOExercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais

2012 2011RECEITAS (DESPESAS)OPERACIONAIS

Despesas financeiras(deduzidas de receitasfinanceiras em 2012 deR$ 57 mil; 2011 de R$ 87 mil) ....... (189) (217)

Receita de aluguel............................ 1.298 1.289Despesas tributárias ........................ (1.080) (995)Despesas gerais e administrativas (1.013) (640)Despesas com provisões

operacionais.................................. (134) (113)Reversão de provisão...................... 12 -

RESULTADO OPERACIONAL.............. (1.106) (676)

PREJUÍZO DO EXERCÍCIO.................. (1.106) (676)

PREJUÍZO POR LOTEDE MIL AÇÕES - EM R$ ...................... (18,41) (11,25)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEm milhares de reais

Capital social Prejuízos acumulados TotalSaldos em 31 de dezembro de 2010........................................................ 60.070 (4.977) 55.093Prejuízo do exercício................................................................................. - (676) (676)Saldos em 31 de dezembro de 2011........................................................ 60.070 (5.653) 54.417Prejuízo do exercício................................................................................. - (1.106) (1.106)Saldos em 31 de dezembro de 2012 ....................................................... 60.070 (6.759) 53.311

VERPARINVEST S.A.CNPJ: 01.327.875/0001-65

BALANÇO PATRIMONIALEm 31 de dezembroEm milhares de reais

2012 2011ATIVOCIRCULANTE

Disponibilidades .............................. 123 64Títulos e valores mobiliários .......... 107 608Créditos a receber............................ 120 124Créditos tributários.......................... 51 56

401 852NÃO CIRCULANTEREALIZÁVELA LONGO PRAZO

Depósito judicial .............................. 290 290290 290

PERMANENTEImobilizado....................................... 63.919 63.919(-) Depreciação acumulada.............. (6.383) (6.383)

57.536 57.53657.826 57.826

TOTAL DOATIVO................................. 58.227 58.678

2012 2011PASSIVOCIRCULANTE

Empréstimos .................................... 3.267 3.023Obrigações tributárias..................... 11 22Outras obrigações............................ 1.638 1.216

4.916 4.261

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social .................................... 60.070 60.070Prejuízos acumulados...................... (6.759) (5.653)

53.311 54.417

TOTAL DO PASSIVO EPATRIMÔNIO LÍQUIDO .................... 58.227 58.678

1. CONTEXTO OPERACIONALA sociedade, constituída em 02 de julho de 1996 com prazo inde-terminado de duração, tem por objetivo social a administraçãode bens próprios e a participação em negócios, investimentos eempreendimentos.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PRINCI-PAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs práticas contábeis adotadas para a contabilização das opera-ções e para a elaboração e apresentação das demonstrações con-tábeis emanam da Lei das Sociedades por Ações.

a) Caixa e equivalente de caixa – Para fins da Demonstração dos Flu-xos de Caixa, incluem caixa e contas correntes em bancos (consi-derados na rubrica Disponibilidades).

b) Apuração do resultado - O resultado é apurado pelo regime decompetência.

c) Ativos circulante e não circulante realizável a longo prazo - De-monstrados pelos valores de realização, incluindo, quando apli-cável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos até adata do balanço. Quando aplicável, foram constituídas provisõespara ajuste ao valor de mercado.

d) Ativo permanente - Demonstrado ao custo de aquisição e con-sidera a depreciação até julho de 2000, calculada pelo métodolinear, a razão de 4% ao ano para edificações.

e) Passivos circulante e não circulante exigível a longo prazo - De-monstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo,

NOTAS EXPLICATIVAS DAADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISEM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

RELATÓRIO DA DIRETORIASenhores Acionistas, dando cumprimento às determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício findoem 31 de dezembro de 2012 e de 2011, devidamente acompanhadas das Notas Explicativas. Permanecemos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos julgados necessários.

A Diretoria

f) Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 a empresa não possuíaoperações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

A DIRETORIA José Carlos dos SantosContador CRC SP - 1SP220747/O-1

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstraçõescontábeis

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstraçõescontábeis

Boletim reitera as projeções de que a renúncia fiscal em 2013superará os R$ 70 bilhões, ante R$ 40 bilhões em 2012.economia

Fazenda faz avaliação otimistaO boletim do ministério referente ao primeiro

trimestre passa em revista as medidas do período.

Os fundamentos ma-croeconômicos doPaís têm permitidoenfrentar a crise

global sem maiores sobressal-tos, na avaliação do boletim"Economia Brasileira em Pers-pectiva", do Ministério da Fa-zenda, relativo ao primeiro tri-mestre. Segundo o documen-to, a economia brasileira co-meçou 2013 com ritmo decrescimento mais intenso,prosseguindo a aceleraçãoverificada a partir do segundosemestre de 2012.

O boletim destaca as "am-plas desonerações tributá-rias" promovidas pelo gover-no e reitera as projeções feitaspelo ministro da Fazenda, Gui-do Mantega, de que a renúnciafiscal em 2013 superará osR$ 70 bilhões, ante R$ 40 bi-lhões em 2012.

O documento ressalta que aredução da tarifa de energiaelétrica já está gerando au-mento da competitividadedas empresas, ampliando arenda disponível das famíliase já provocou impacto diretode -0,61pp no IPCA nos doisprimeiros meses deste ano. Otexto lembra que a desonera-ção da cesta básica tambémse soma aos esforços do go-verno para promover maiorjustiça tributária.

Segundo o boletim, o amploprograma de concessões emaeroportos, rodovias, ferro-vias e portos também seráfundamental para a supera-ção de gargalos na infraestru-tura de transportes do País. Ogoverno também considera oPrograma de Aceleração doCrescimento (PAC) um instru-mento essencial para garantirque o investimento se mante-nha como uma das principaisforças impulsionadoras do de-senvolvimento.

De acordo com o boletim, as

condições mais favoráveis deoferta de alimentos deve in-fluenciar positivamente esteano a trajetória da inflação aoconsumidor. "Esta dinâmicadeverá se aprofundar nos pró-ximos meses". O boletim lem-bra que a previsão de mercado(Focus) é que o IPCA encerre oano abaixo do resultado de2012. O documento destacaque as metas de inflação vêmsendo cumpridas desde 2004 eque os desvios do centro da me-ta ocorridos nos anos recentesrefletem, primordialmente,choques de oferta que afetam aeconomia como, por exemplo,intempéries climáticas.

Segundo o ministério, emmarço de 2013, a combinaçãomais favorável de oferta de ali-mentos e o impacto da redu-ção da tarifa de energia já in-fluenciou a trajetória da infla-ção ao consumidor, que caiude 0,86% em janeiro para0,47% em março. "Em marçode 2013, a inflação de bens du-ráveis no IPCA mostra peque-na correção. A inflação de ali-mentos, por sua vez, encon-tra-se no pico e registrará de-saceleração nos próximosmeses, o que direcionará o IP-CA para patamares mais bai-xos", avalia o governo.

O boletim afirma que a ten-dência de desaceleração da in-flação em 2013 pode ser me-lhor percebida pelo encadea-mento dos diversos índices deinflação calculados no País, di-vulgados desde o início do ano.Finalmente, o boletimdestacaque a dinâmica dos preços aoconsumidor tem respondidode maneira defasada às varia-ções de alimentos ao produtor,mas que a atual desaceleraçãono Índice de Preços ao ProdutorAmplo (IPA) agrícola se refleti-rá em patamares mais baixosde IPCA nos próximos meses.(Estadão Conteúdo)

Camposexpressaconfiança

Ao final de umencontro com o

ministro da Fazenda,Guido Mantega, ontem,o governador dePernambuco epresidente nacional doPSB, Eduardo Campos,afirmou que "há sinaisde uma melhora napercepção do futuro daeconomia brasileira".

"Existe um conjuntode problemas quederiva de uma brutalcrise internacional,com efeitos fortes emtodos os blocoseconômicos do mundo,inclusive no Brasil",disse o político.

Campos classificouas medidaseconômicas tomadaspelo governo federaldesde o início da crise,em 2009, como "umgrande esforço", masafirmou que nem todassurtiram os efeitosesperados "ainda".

"A gente torce paraque esse conjunto demedidas e outras queestão sendo analisadaspossam nos legar um2013 melhor do que2012. Esse é o esforçodo Pacto Federativo, detodos nós", afirmou.

"Está na hora deajudarmos a reverteruma percepção queesteve presente nosúltimos trimestres. Agente percebe sinais deuma melhora dapercepção sobre ofuturo da economiabrasileira", disse.(Estadão Conteúdo)

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quinta-feira, 25 de abril de 201320 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Quando aplicável, a provisão para imposto de renda é constituí-da à alíquota de 15% do lucro tributável e acrescida de adicionalespecífico de 10% acima de determinados limites na forma dalegislação e a provisão para contribuição social é constituída àalíquota de 9% do lucro ajustado antes do imposto de renda.

3. ATIVO PERMANENTE:Os principais dados do investimento no exterior, na empresacontrolada BBA HE 02 International Limited em 31 de dezembrode 2012 e 2011 eram os seguintes (em milhares de reais):

2012 2011Capital - quantidade de cotaspossuídas .............................. 2 2

Patrimônio líquido................... 2.136 1.964Percentual de participação...... 100% 100%Resultado de participaçãoem controlada ....................... (4) (1)

Variação cambial do investimento 176 219Valor contábil do investimento 2.136 1.964As demonstrações contábeis desta controlada, em 31 de dezem-bro de 2012 foram convertidas à taxa de câmbio de R$ 2,0435(2011 - R$ 1,8758).

4. CAPITAL SOCIALEm 31 de dezembro de 2012 e de 2011 o capital social era repre-sentado por 6.967.371 ações ordinárias, nominativas e sem valornominal, pertencentes a domiciliados no País.O estatuto social prevê a distribuição de dividendo mínimo obri-gatório de 5% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXAEm milhares de reais

01/01 a 01/01 a31/12/2012 31/12/2011

ATIVIDADES OPERACIONAISPrejuízo Ajustado.......................... (54) (72)Prejuízo do exercício.................. (112) (133)Ajustes ao prejuízo....................... 58 61Resultado de participação emcontrolada ................................ (172) (218)

Provisão para provável perdacom investimentos .................. 230 279

Variação de Ativos e Obrigações . (11) 117Redução em Aplicaçõesfinanceiras................................ - 110

Redução em Outroscréditos..................................... - (4)

(Redução)/Aumento em Outrasobrigações ................................. (11) 11

Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado)nas Atividades Operacionais (65) 45

Aumento/(Redução) Líquido emCaixa e Equivalentes de Caixa .. (65) 45

Caixa e Equivalentes de CaixaNo início do período .................. 77 32No final do período...................... 12 77

Aumento/(Redução) Líquido emCaixa e Equivalentes de Caixa .. (65) 45

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOExercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais

2012 2011RECEITAS (DESPESAS)

OPERACIONAISResultado de participação emcontrolada ................................ 172 218

Receitas financeiras ................... 1 9Despesas gerais e administrativas (55) (81)Receitas/(despesas) com provisõespara provável perda cominvestimentos ............................ (230) (279)

RESULTADO OPERACIONAL.......... (112) (133)

PREJUÍZO DO EXERCÍCIO............ (112) (133)

PREJUÍZO POR LOTE DEMIL AÇÕES - EM R$ ...................... (0,02) (0,02)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEm milhares de reais

Capital social Prejuízos acumulados TotalSaldos em 31 de dezembro de 2010........................................................ 3.606 (1.393) 2.213Prejuízo do exercício................................................................................. - (133) (133)Saldos em 31 de dezembro de 2011........................................................ 3.606 (1.526) 2.080Prejuízo do exercício................................................................................. - (112) (112)Saldos em 31 de dezembro de 2012 ....................................................... 3.606 (1.638) 1.968

HE 02 PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ: 05.872.768/0001-79

BALANÇO PATRIMONIALEm 31 de dezembroEm milhares de reais

2012 2011ATIVOCIRCULANTEDisponibilidades......................... 12 77Outros créditos........................... 9 9

21 86PERMANENTEInvestimento avaliado pelométodo de equivalênciapatrimonial............................... 2.136 1.964

Investimentos avaliados pelocusto de aquisição................... 3.858 3.858

Provisão para provável perdacom investimentos.................... (4.030) (3.800)

1.964 2.022

TOTAL DO ATIVO........................... 1.985 2.108

2012 2011PASSIVOCIRCULANTEOutras obrigações...................... 17 28

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social .............................. 3.606 3.606Prejuízos acumulados................ (1.638) (1.526)

1.968 2.080

TOTAL DO PASSIVO EPATRIMÔNIO LÍQUIDO .............. 1.985 2.108

1. CONTEXTO OPERACIONALA sociedade, constituída em 04 de junho de 2003 com prazo in-determinado de duração, tem por objetivo social, a participaçãono capital de outras sociedades.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PRIN-CIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs práticas contábeis adotadas para contabilização das opera-ções e para a elaboração e apresentação das demonstraçõescontábeis emanam da Lei das Sociedades por Ações.

a) Caixa e equivalente de caixaPara fins da Demonstração dos Fluxos de Caixa, incluem caixae contas correntes em bancos (consideradas na rubrica Disponi-bilidades).

b) Apuração do resultadoO resultado é apurado pelo regime de competência.

c) Ativos circulante e não circulante realizável a longo prazoDemonstrado pelo valor de realização, incluindo, quando apli-cável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos até adata do balanço.

d) Ativo permanenteA participação em empresa controlada é avaliada pelo métodode equivalência patrimonial. As demais participações são ava-liadas pelo método de custo e quando aplicável, constitui-seprovisão para provável perda com o investimento.

e) Passivo circulanteDemonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluin-do, quando aplicável, os encargos e as variações monetáriasincorridos até a data do balanço.

f) Imposto de renda e contribuição social

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISEM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

RELATÓRIO DA DIRETORIASenhores Acionistas, dando cumprimento às determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício findo em 31 dedezembro de 2012 e de 2011, devidamente acompanhadas das Notas Explicativas. Permanecemos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos julgados necessários.

A Diretoria

com as disposições da legislação societária e sujeito à disponi-bilidade financeira.

5. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Disponibilidades – refere-se a conta de depósitos mantida junto

ao Banco Itaú BBA S.A.b) A empresa não possuía operações envolvendo instrumentos

financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011.

A DIRETORIA José Carlos dos SantosContador CRC SP - 1SP220747/O-1

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações con-tábeis

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações con-tábeis

de determinados limites na forma da legislação e a provisão paracontribuição social é constituída à alíquota de 9% do lucro ajusta-do antes do imposto de renda.

3. ATIVO PERMANENTE:Os principais dados do investimento no país em 31 de dezembrode 2012 e 2011 eram os seguintes (em milhares de reais):

2012 2011Capital - quantidade de açõespossuídas.................................... 1 1

Patrimônio líquido ........................ 6.283.184 6.831.792Resultado do exercício ................. (51.190.576) 1.078.138Percentual de participação........... 0,0000095% 0,0000095%Resultado de participaçãoem controlada ............................ (52) (112)

Valor contábil do investimento.... 598 650

4. CAPITAL SOCIALEm 31 de dezembro de 2012 e de 2011 o capital social era represen-tado por 1.200.000 ações ordinárias, nominativas e sem valor no-minal, pertencentes a residentes e domiciliados no País. O estatutosocial prevê a distribuição de dividendo mínimo obrigatório de 5%do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com as disposi-ções da legislação societária e sujeito à disponibilidade financeira.

5. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Disponibilidades – refere-se a conta de depósitos mantida junto

ao Banco Itaú BBA S.A.

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXAEm reais

01/01 a 01/01 a31/12/2012 31/12/2011

ATIVIDADES OPERACIONAISPrejuízo Ajustado................................ (66.681) (52.961)Prejuízo do exercício........................ (66.733) (53.073)Ajustes ao prejuízo:Resultado de participação emcontrolada...................................... 52 112

Variação de Ativos e Obrigações ....... 13.346 111.091Redução em Aplicaçõesfinanceiras ..................................... - 114.763

Redução em Jurossobre o capital próprio ................. - 1

(Aumento)/Redução em Créditostributários ...................................... 1.265 (3.804)

(Redução)/Aumento em Outrasobrigações ..................................... 12.081 131

Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado)nas Atividades Operacionais .......... (53.335) 58.130

Aumento/(Redução) Líquido emCaixa e Equivalentes de Caixa ........ (53.335) 58.130

Caixa e Equivalentes de CaixaNo início do exercício...................... 113.307 55.177No final do exercício........................ 59.972 113.307

Aumento/(Redução) Líquido emCaixa e Equivalentes de Caixa.......... (53.335) 58.130

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOExercícios findos em 31 de dezembroEm reais

2012 2011RECEITAS (DESPESAS)OPERACIONAISResultado de participação emcontrolada...................................... (52) (112)

Receitas financeiras......................... 432 9.982Receitas com juros sobre o capitalpróprio ........................................... 205 324

Despesas tributárias ........................ (570) (322)Despesas gerais e administrativas. (65.188) (61.418)Outras despesas operacionais........ (1.560) (1.527)

RESULTADO OPERACIONAL (66.733) (53.073)PREJUÍZO DO EXERCÍCIO.................. (66.733) (53.073)PREJUÍZO POR LOTE DEMIL AÇÕES - EM R$ ............................ (55,61) (44,23)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEm reais

Capitalsocial Total

Saldos em 31 de dezembro de 2010.......................................... 1.200.000 (1.029.871) 4 170.133Prejuízo do exercício................................................................ - (53.073) - (53.073)

Saldos em 31 de dezembro de 2011.......................................... 1.200.000 (1.082.944) 4 117.060Prejuízo do exercício................................................................ - (66.733) - (66.733)

Saldos em 31 de dezembro de 2012 ......................................... 1.200.000 (1.149.677) 4 50.327

NOVA HE PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ 08.538.148/0001-96

BALANÇO PATRIMONIALEm 31 de dezembroEm reais

2012 2011ATIVOCIRCULANTEDisponibilidades .............................. 59.972 113.307Créditos tributários.......................... 4.014 5.279

63.986 118.586NÃO CIRCULANTEPERMANENTEInvestimento em empresacontrolada...................................... 598 650

598 650

TOTAL DO ATIVO................................. 64.584 119.236

2012 2011PASSIVOCIRCULANTEContas a pagar ................................. 2.419 2.120Impostos e contribuiçõesa recolher....................................... 5 56

Outras Osbrigações ......................... 11.833 -14.257 2.176

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social .................................... 1.200.000 1.200.000Prejuízos acumulados...................... (1.149.677) (1.082.944)Ajuste ao valor de mercado -Títulos e valores mobiliáriosem empresa controlada ............... 4 4

50.327 117.060

TOTAL DO PASSIVO EPATRIMÔNIO LÍQUIDO .................... 64.584 119.236

1. CONTEXTO OPERACIONALA sociedade tem por objetivo exclusivo a participação societáriaem ações do Banco Itaú BBA S.A. Em 30 de junho de 2009 ocor-reu a transformação do tipo jurídico da sociedade limitada NogalAdministração e Participações Ltda., em sociedade anônima, sobdenominação de Nova HE Participações S.A.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PRINCI-PAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs práticas contábeis adotadas para contabilização das operaçõese para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeisemanam da Lei das Sociedades por Ações.

a) Caixa e equivalente de caixa - Para fins da Demonstração dos Flu-xos de Caixa, incluem caixa e contas correntes em bancos (consi-deradas na rubrica Disponibilidades).

b) Apuração do resultado - O resultado é apurado pelo regime decompetência.

c) Ativos circulante e não circulante realizável a longo prazo - De-monstrado pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável,os rendimentos e as variações monetárias auferidos até a data dobalanço.

d) Ativo permanente - A participação em empresa controlada é ava-liada pelo método de equivalência patrimonial.

e) Passivo circulante - Demonstrados por valores conhecidos ou cal-culáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variaçõesmonetárias incorridos até a data do balanço.

f) Imposto de renda e contribuição social - Quando aplicável, a pro-visão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% dolucro tributável e acrescida de adicional específico de 10% acima

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISEM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

b) Ajuste ao valor de mercado –Títulos e valores mobiliários de con-troladas – refere-se ao ajuste a valor de mercado de títulos e valo-res mobiliários realizado em empresa controlada.

c) A empresa não possuía operações envolvendo instrumentos fi-nanceiros derivativos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011.

A DIRETORIA José Carlos dos SantosContador CRC SP - 1SP220747/O-1

Ajustes ao valorde mercado

Títulos e valoresmobiliários em

empresa controladaPrejuízos

acumulados

RELATÓRIO DA DIRETORIASenhores Acionistas, dando cumprimento às determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação deVossas Senhorias as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício findoem 31 de dezembro de 2012 e de 2011, devidamente acompanhadas das Notas Explicativas. Permanecemos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos julgados necessários.

A Diretoria

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstraçõescontábeis

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstraçõescontábeis

Aquela história antiga de que agricultor dava calote não é verdadeOsmar Dias, vice-presidente de Agronegócio e de Governo do BBeconomia

Novo Plano Safra vaipriorizar armazenagem

O Banco do Brasil informou queprograma do governo incentivaráestocagem de grão com taxas de jurose prazos mais adequados ao produtor.País precisaria dobrar a capacidadede armazenagem.

Ovice-presidente deAgronegócio e deGoverno do BancoBrasil (BB), Osmar

Dias, disse ontem, na reuniãoda Comissão de Agricultura,Pecuária, Abastecimento eDesenvolvimento Rural da Câ-mara, que o novo Plano Safraque será anunciado até o fimde maio pela presidente DilmaRousseff contará com um pro-grama de incentivo à armaze-nagem, "com taxa de juros eprazos adequados".

Ele lembrou que a capacida-de de armazenamento no Bra-sil, de 140 milhões de tonela-das, está muito abaixo das ne-cessidades, pois, pelos indica-dores internacionais, deveriahaver espaço suficiente nos si-los para estocar 220 milhõesde toneladas de grãos.

Dias disse também que aadministração federal estápreocupada com a política dearmazenagem para regular osestoques públicos e garantir asegurança alimentar. O arma-zenamento em propriedaderural e também por parte dascooperativas e empresas pri-vadas é estratégico. Uma dasideias em estudo, adiantou, éa construção de armazéns pri-vados que possam ser aluga-dos pelo Executivo.

Segundo o executivo do BB,o banco terá maior participa-ção na questão da infraestru-tura e logística, em parceriacom os diversos órgãos dagestão federal, como no pro-grama de construção e refor-ma de 270 aeroportos, que de-mandará financiamentos daordem de R$ 7,5 bilhões. Etambém financiará obras derodovias e ferrovias.

O BB já atingiu as metas pre-vistas para o crédito rural nasafra 2012-13, que começouem julho do ano passado e vaiaté junho deste ano. Confor-me Dias comentou, a institui-ção financeira atingiu 104%das metas até junho nos em-préstimos para a agriculturafamiliar e 99% para o setorempresarial. "Vamos superaro total de R$ 55 bilhões previs-tos", garantiu.

No início do atual ano-safra,a instituição anunciou que oalvo era aumentar os recursospara o cultivo familiar em 14%(chegando aos R$ 10,549 bi-lhões) e para a agricultura em-presarial também em 14% (al-cançando os R$ 44,5 bilhões).Os dados divulgados na últimaquarta-feira pelo vice-presi-dente de Agronegócio mos-tram que houve crescimentode 22% no montante de finan-ciamento de custeio, além dede 32% para os investimentoda agricultura familiar. No ca-so do empresarial, o crédito decusteio cresceu 29% e para osinvestimento, o avanço foi de21%. O total de liberações au-mentou 28%.

Dias explicou que a carteirade crédito rural do BB é deR$ 108 bilhões, dos quaisR$ 12 bilhões vão para o médioprodutor, R$ 24 bilhões para aagricultura familiar e outrosR$ 72 bilhões para a empresa-rial. O banco responde por62,5% de todo crédito ruralacessado pelo produtor ruralbrasileiro.

Durante a audiência, o vice-presidente acentuou que"aquela história antiga de queagricultor dava calote não éverdade". "Os números mos-tram o contrário, o agricultorpaga a conta", acrescentouele.

De acordo com Dias, en-quanto a média de inadim-plência no Banco do Brasil, nomês de dezembro, era de2,5%, no caso da carteira decrédito rural estava em 0,6%."A agricultura puxa para baixoa inadimplência no banco",alega. (Agência)

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quinta-feira, 25 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

ASSOCIAÇÃO OBRAS SOCIAIS SANTA CRUZ - AOSSCCNPJ nº 51.158.848/0001-84

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - (Em reais)ATIVO 31/12/2012 31/12/2011CIRCULANTE 825.804,18 803.180,92Disponibilidades 714.686,77 695.564,77Adiantamentos a Empregados 96.223,26 94.673,09Outros Créditos 10.964,00 9.760,00Despesas Antecipadas 3.930,15 3.183,06NÃO CIRCULANTE 2.021.165,81 1.989.036,48Realizável a Longo Prazo 48.012,19 8.621,90Depósitos Judiciais 48.012,19 5.621,90Outros Créditos 0,00 3.000,00Investimentos 498,00 498,00Imobilizado 1.972.655,62 1.979.916,58TOTAL DO ATIVO 2.846.969,99 2.792.217,40

PASSIVO 31/12/2012 31/12/2011CIRCULANTE 422.165,36 179.680,14Fornecedores 8.223,53 10.598,65Obrigações Tributárias e Sociais 25.931,72 23.340,18Provisões de Férias e Encargos Sociais 339.507,92 136.363,21Provisão para Contingências 48.012,19 9.378,10Outras Obrigações 490,00 0,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.424.804,63 2.612.537,26Patrimônio Social 1.153.537,26 913.729,80Ajustes de Avaliações Patrimonial 1.400.640,04 1.459.000,00Superavit/Deficit Acumulados -129.372,67 239.807,46TOTAL DO PASSIVO 2.846.969,99 2.792.217,40

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPatrimônio Ajuste Av. Superavits

Social Patrimonial Acumulados TotalSaldos em 31/12/2010 649.367,56 0,00 264.362,24 913.729,80Ajuste de Exercícios Anteriores 6.173,51 6.173,51Incorporação ao Patrimônio Social 264.362,24 -264.362,24 0,00Ajuste de Avaliação Patrimonial 1.459.000,00 1.459.000,00Superavit do Exercício 233.633,95 233.633,95Saldos em 31/12/2011 913.729,80 1.459.000,00 239.807,46 2.612.537,26Ajuste de Exercícios Anteriores -1.890,37 -1.890,37Incorporação ao Patrimônio Social 239.807,46 -239.807,46 0,00Realização do custo atribuído ao ativo imobilizado -58.359,96 58.359,96 0,00Deficit do Exercício -185.842,26 -185.842,26Saldos em 31/12/2012 1.153.537,26 1.400.640,04 -129.372,67 2.424.804,63

DEMONSTRAÇÃO DOS SUPERAVITS OU DEFICITS DO EXERCÍCIORECEITAS 31/12/2012 31/12/2011RECEITA BRUTA 2.859.172,64 2.334.267,97Receitas de Subvenções 2.005.586,31 1.536.479,69Receitas de Doações 786.759,03 735.592,09Outras Receitas 66.827,30 62.196,19DESPESAS OPERACIONAIS -3.124.443,71 -2.160.711,68(-) Despesas c/Assistência Social -2.932.485,15 -2.043.036,07(-) Despesas Administrativas -41.814,43 -44.847,52(-) Encargos de Depreciação -136.047,19 -61.758,26(-) Despesas Tributárias -14.096,94 -11.069,83Contribuições Sociais 275.694,11 310.480,08(-) Isenções Usufruídas -275.694,11 -310.480,08SUPERAVIT (DEFICIT) OPERACIONALANTES DO RESULTADO FINANCEIRO -265.271,07 173.556,29

RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO 79.428,81 60.077,66(+) Receitas Financeiras 86.616,48 64.236,67(-) Despesas Financeiras -7.187,67 -4.159,01SUPERAVIT (DEFICIT) DO EXERCÍCIO -185.842,26 233.633,95

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA31/12/2012 31/12/2011

I - ATIVIDADES OPERACIONAIS* Superavit (Deficit) do Exercício -185.842,26 233.633,95* Depreciações 136.047,19 61.758,26* Ajuste de Exercícios Anteriores -1.890,37 6.173,51SUPERAVIT AJUSTADO -51.685,44 301.565,72

Variação AC + ARLP* Variação Outros Ativos 245,83 -18.170,14* Variação Despesas Antecipadas -747,09 -624,14* Variação Depósitos Judiciais -42.390,29 0,00

Variação PC + PELP* Variação Cheques a compensar 0,00 -35.370,80* Variação Fornecedores -2.375,12 -23.896,77* Variação Provisão para Contingências 38.634,09 0,00* Variação Provisões 203.144,71 38.466,37* Variação Obrigações Fiscais e Sociais 2.591,54 16.770,16* Variação Outras Obrigações 490,00 0,00CAIXA LÍQ. DAS ATIV. OPERACIONAIS 147.908,23 278.740,40

II - ATIVIDADES DE INVESTIMENTO* Acréscimos do Imobilizado -128.786,23 -139.473,70CAIXA LÍQ. DAS ATIV. DE INVEST. -128.786,23 -139.473,70VARIAÇÃO DE CAIXA E EQUIV. CAIXA 19.122,00 139.266,70Caixa e Equiv. Caixa no Início do Exercício 695.564,77 556.298,07Caixa e equiv. Caixa no Final do Exercício 714.686,77 695.564,77

1.Contexto Operacional:AAssociação Obras Sociais Santa Cruz – AOSSCé uma pessoa jurídica de direito privado, de fins não lucrativos, beneficente, filantrópica, educacional, cultural, de assistência social e saúde. Rege-se pelo seu estatuto social e pela legislação aplicável e tem por finalidade:a) promover o cuidado e a educação de crianças, adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade social; b) promover assistência religiosa e social nas atividades paroquiais;c) promover atividades recreativas, sociais,esportivas e culturais que favoreçam a inclusão e a promoção social; d) oferecer um programa profissionalizante aos adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade social; e) oferecer Atendimento Educacional Especializado (AEE) às crianças, adolescentes e adultos com deficiência intelectual e/ou distúrbios de aprendizagem edo desenvolvimento;f) atendercrianças, adolescentes e adultos com deficiência física e/ou intelectual;g) realizar avaliação multiprofissional, destinada às crianças e adolescentesque necessitem de elucidação diagnóstica, independente das dificuldades que apresentem. A Entidade aplica integralmente, no território nacional, seus recursos econômico-financeiros, suas rendas, recursos e eventual resultado operacional, na manutenção e desenvolvimento dos objetivos institucionais, em conformidade com o seu Estatuto Social. A Associação não remunera, nem concede vantagens ou benefícios, por qualquer forma ou título, a seus diretores, conselheiros, associados, instituidores, benfeito-res ou equivalentes, direta ou indiretamente, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos, bem como não distribui resultados, dividendos, bonificações ou parcela de seu patrimônio, sob nenhuma forma ou pretexto, conforme seu Estatuto Social.2. Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidadecom as práticas contábeis adotadas no Brasil e na forma da legislação

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011

PARECER DO CONSELHO FISCAL

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

societária, associadas às normas e instruções aplicáveis às entidades de fins filantrópicos.3. Resumo das Práticas Contábeis: Apuração do Resultado (superavit/deficit): as receitas e despesas do exercício são reconhecidas pelo regime de competência; Estimativas e Julgamentos Contábeis: as estimativas e julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Entidade faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis podem apresentar variações em relação às estimativas quando de sua realização no futuro, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação;Ativo Circulante:apresentado pelos valores de realização, incluindo, quando for o caso, os rendimentos e as variações monetárias auferidos; Imobilizado: o Imobilizado encontra--se registrado pelo valor original de aquisição ou custo de construção, corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995, excetuando-se as Benfeitorias em Imóveis de Terceiros, que encontram-se registradas pelo seu valor justo.As depreciações são calculadas pelo método linear à taxas que consideram a vida útil estimada de cada bem. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício; Obrigações a Curto Prazo: estão representadas pelo seu valor nominal, original e representa o saldo credor das obrigações fiscais empregatícias, tributárias e outras obrigações bem como as provisões sociais; Provisões de Férias e Encargos: foram provisionadas com base nos direitos adquiridos pelos funcionários até a data do Balanço.4. DisponibilidadesConta 31/12/2012 31/12/2011Caixa e Bancos 237.329,88 183.552,28Aplicações Financeiras 477.356,89 512.012,49Total 714.686,77 695.564,77

6.Provisão para Contingências:As provisões para contingências relativasaos processos judiciais foram constituídas com base na análise individual dos processos, e tendo como suporte a opinião dos advogados da Entidade, representando a perda provável nesses processos.7. Doações: As doações recebidas, de pessoas físicas e de pessoas jurídicas foram:

31/12/2012 31/12/2011Doações do exterior 2.700,00 6.820,00Doações de pessoas físicas 594.897,79 619.031,47Doações de pessoas jurídicas 94.697,00 20.615,00Doações Não Monetárias 94.464,24 89.125,62Total 786.759,03 735.592,098. Subvenções: As subvenções recebidas do Poder Público, totalmente aplicadas nas ações a que se destinavam, foram:

31/12/2012 31/12/2011Subvenções Municipais 2.005.586,31 1.536.479,699. Gratuidades: As Gratuidades Concedidas pela entidade, através dos seus Projetos Filantrópicos desenvolvidos no País, totalizaram um montantede R$ 2.932.485,15 (R$ 2.043.036,07 em 2011), perfazendo um total de 102,56% (87,82% em 2011) da receita bruta. Os recursos aplicados nos programas desenvolvidos, foram assim distribuídos:Programa 31/12/2012 31/12/2011Obras Sociais S. Cruz – Sede 372.341,40 143.818,27Recanto N. Sra. De Lourdes 1.277.435,26 850.904,85Centro Ed. Infantil Don Guanella – CEI 1.081.903,72 821.185,16Centro p/ Crianças e Adolescentes – CCA 200.804,77 227.127,79Total 2.932.485,15 2.043.036,0710. Quota Patronal: O custo de isenção da quota patronal e previdência social usufruída pela entidade, de acordo com o parágrafo único, do art. 4º.Do Decreto no.2.536/98, relacionado com a receita total e com a gratuidade concedida no exercício, foi o que segue:

31/12/2012 31/12/2011Isenções Previdenciárias 275.694,11 310.480,0820% sobre a Receita Bruta 571.834,53 466.853,59Gratuidade Praticada 2.932.485,15 2.043.036,07

São Paulo, 31 de dezembro de 2012.

Geraldo Ascari José Teles De DeusDiretor Geral/Presidente TesoureiroCPF nº 136.595.868-03 CPF nº 086.719.581-91

Juraci Henrique GomesTécnico em Contabilidade - CRC-1SP 153372/0-4

CPF nº 770.445.928-72

5. Ativo Imobilizado O Ativo Imobilizado está assim composto:31/12/2012 Imobilizado Líquido

Conta Taxas VOC DAC 2012 2011Edificações 4% 297.046,58 108.448,50 188.598,08 200.479,88Instalações 10% 101.343,62 16.713,33 84.630,29 56.623,31Veículos 20,% 198.404,66 100.723,54 97.681,12 89.808,79Móveis e Utensílios 10% 41.578,68 18.535,99 23.042,69 14.974,50Computadores e Periféricos 20% 69.436,85 49.002,55 20.434,30 22.873,02Máquinas e Equipamentos 10% 189.067,32 56.073,38 132.993,94 108.213,90Softwares 10% 2.897,00 1.249,40 1.647,60 1.938,34Instrumentos Musicais 10% 6.523,65 1.666,11 4.857,54 5.509,86Benfeitorias 4% 29.415,86 18.825,94 10.589,92 11.766,52Brinquedos 10% 11.884,00 4.343,90 7.540,10 8.728,46Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 4% 1.459.000,00 58.359,96 1.400.640,04 1.459.000,00TOTAL 2.406.598,22 433.942,60 1.972.655,62 1.979.916,58

Ilmos. Srs.Diretores e Conselheiros deASSOCIAÇÃO OBRAS SOCIAIS SANTA CRUZ - AOSSC São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras da ASSOCIAÇÃO OBRAS SOCIAIS SANTA CRUZ - AOSSC, que compreendem obalanço patrimonialem 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do superávit (déficit), das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as DemonstraçõesFinanceirasA Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às Entidades sem fins lucrativos e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a expressar uma opinião sobre essas demonstra-ções financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com

Examinamos, na condição de Membros do Conselho Fiscal, o conjunto do Relatório da Administração e das Demonstrações Contábeis da Associação Obras Sociais Santa Cruz - AOSSC, relativa ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012. Com base em nossas análises e no relatório dos auditores independentes, manifestamo-nos pela aprovação do Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício (Deficit), Mutações

do Patrimônio Social e do Fluxo de Caixa, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012.

São Paulo, 23 de abril de 2013.Atanásio Francisco Schwartz - CPF 222.721.510-00

Angelo Moroni - CPF 108.706.360-49Alcides José Vergutz - CPF 446.418.340-91

as normas brasileiras e internacionais de auditoria.Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados paraobtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresen-tados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionadosdependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscosde distorção relevante nas demonstrações financeiras, independen-temente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, oauditor considera os controles internos relevantes para a elaboração eadequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidadepara planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nascircunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre aeficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui,também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadase a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração,bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeirastomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ASSOCIAÇÃO OBRAS SOCIAIS SANTA CRUZ - AOSSC em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às Entidades sem fins lucrativos.

Porto Alegre, 18 abril de 2013.

SOARES & ASSOCIADOSAUDITORES INDEPENDENTES Ricardo SchmidtCRC/RS 4.236 Contador CRC/RS 45.160

BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS - Para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 (EM R$)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO - Para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 (EM R$)

UNOTEL TELECOM S.A.CNPJ/MF nº 08.356.224/0001-42

ATIVO 2012 2011CIRCULANTE .............................................................................. 2.066.049,82 3.477.971,51Caixa ............................................................................................ 55,02 3.762,19Bancos.......................................................................................... 15.364,88 262.994,56Aplicações Financeiras ................................................................ 526.610,09 276.557,31Duplicatas a Receber .................................................................. 1.469.507,89 1.807.526,74(-) Provisão de Devedores Duvidosos .......................................... (55.249,00) –Adiantamentos Diversos .............................................................. 14.102,22 346.021,24Fundo de Investimentos .............................................................. – 10.309,54Impostos à Compensar ................................................................ 95.658,72 365.634,98Empréstimos ................................................................................ – 405.164,95NÃO CIRCULANTE .................................................................... 658.169,67 (1.224.111,96)Despesas a Incorrer .................................................................... 400.652,28 400.652,28Seguros a Apropriar .................................................................... – 662,42Investimentos - Ipserv Tecnologia ................................................ – (1.640.051,66)Ágio Receita Exercício Futuro - Nat ............................................ – 14.625,00Outros Créditos a Receber .......................................................... 257.517,39 –PERMANENTE: Imobilizado Líquido .......................................... 2.680.204,43 1.430.617,71OUTROS INVESTIMENTOS........................................................ 2.690.704,43 1.534.464,20Intangível Líquido - Marcas e Patentes ........................................ 10.500,00 10.996,49Adiantamento para Inversões Fixas ............................................ – 92.850,00TOTAL DO ATIVO ........................................................................ 5.414.923,92 3.788.323,75

PASSIVO 2012 2011CIRCULANTE .............................................................................. 4.579.829,62 4.020.610,88Fornecedores .............................................................................. 1.804.061,60 1.514.923,68Obrigações Trabalhistas com Pessoal.......................................... 68.266,82 287.737,59Provisões Trabalhistas.................................................................. 243.009,23 101.630,30Obrigações Tributárias/Obrigações Fiscais à Recolher................ 2.450.581,97 2.094.344,97Contas a Pagar ............................................................................ 13.910,00 21.974,34Adiantamento a Clientes .............................................................. – 420.910,36Débitos com Pessoas Ligadas .................................................... – 4.706,18NÃO CIRCULANTE: Receitas de Exercícios Futuros.................. – 4.330,86PATRIMÔNIO LÍQUIDO .............................................................. 835.094,30 (662.234,53)Capital Social................................................................................ 2.170.000,00 2.000.000,00Capital Social a Integralizar.......................................................... (10.000,00) –Ações Ordinárias.......................................................................... 24.000.000,00 24.000.000,00(-) Ações Ordinárias a Integralizar................................................ (22.192.000,00) (23.919.713,34)Participação de Minoritários ........................................................ – 48.695,20Resultado do Exercício ................................................................ (682.928,37) 415.571,20(+/-) Lucro/Prejuízos Acumulados ................................................ (2.791.216,39) (3.206.787,59)(+/-) Ajuste de Exercícios Anteriores............................................ 341.239,06 –

TOTAL DO PASSIVO .................................................................. 5.414.923,92 3.788.323,75

2012 2011Receitas Operacionais Acumulado AcumuladoServiços Prestados ...................................................................... 17.508.227,68 18.726.115,27Créditos Pré-Pagos ...................................................................... 60.800,00 –(-) Descontos Incondicionais ........................................................ – (789,66)(=) Receita Bruta Total.................................................................. 17.569.027,68 18.725.325,61(-) Impostos Incidentes sobre Receitas Operacionais:ICMS sobre Faturamento ............................................................ (1.810.283,48) (3.252.230,91)ISS sobre Faturamento ................................................................ (52.126,99) (22.793,64)Fust/Funtel sobre Faturamento .................................................... (86.541,76) –PIS sobre Faturamento ................................................................ (202.007,15) (121.719,76)COFINS sobre Faturamento ........................................................ (930.985,62) (561.783,46)Contribuição Previdenciária.......................................................... (30.143,85) –(=) Total Deduções da Receita .................................................. (3.112.088,85) (3.958.527,77)(=) Receita Líquida .................................................................... 14.456.938,83 14.766.797,84(-) Custo da Prestação de Serviços:Custo com Serviços Prestados .................................................... (9.012.037,44) (10.158.493,66)Custo com Pessoal ...................................................................... (183.130,14) –(=) Total dos Custos .................................................................. (9.195.167,58) (10.158.493,66)(=) Lucro Bruto............................................................................ 5.261.771,25 4.608.304,18(-) Despesas Operacionais:Despesas Gerais Operacionais.................................................... (4.847.726,51) (2.024.678,96)

2012 2011Acumulado Acumulado

Despesas Administrativas ............................................................ (663.339,23) (1.426.016,84)Despesas Tributárias .................................................................... – (31.184,07)Outras Despesas/Receitas .......................................................... 357.293,29 –Despesas Financeiras .................................................................. (574.301,93) (20.374,88)Receitas Financeiras .................................................................... 167.981,37 169.493,98(=) Total das Despesas Operacionais ...................................... (5.560.093,01) (3.332.760,77)(=) Lucro Operacional ................................................................ (298.321,76) 1.275.543,41(+) Receitas não OperacionaisOutras Receitas Não Operacionais .............................................. – 105.873,88(-) Despesas não OperacionaisDevedores Duvidosos .................................................................. (130.089,50) (181.001,87)Participação Minoritários .............................................................. – (12.832,62)Despesas com Ágio...................................................................... – (375,00)(=) Total das Despesas Operacionais ...................................... (130.089,50) (88.335,61)(=) Lucro Líquido antes Provisões para C.S. e I.R................... (428.411,26) 1.187.207,80(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social:Provisão para Imposto Renda ...................................................... (180.336,98) (561.026,91)Provisão para Contribuição Social .............................................. (74.180,13) (210.609,69)(=) Total Provisão Contribuição Social e Imposto de Renda .. (254.517,11) (771.636,60)(=) Lucro Líquido do Período .................................................... (682.928,37) 415.571,20

RELATÓRIO DA DIRETORIAEm cumprimento aos dispositivos legais e estatutários, temos o prazer de submeter ao exame e apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras relativas ao período de 31/12/2012, compreendendo o Balanço Patrimoniale as correspondentes Demonstrações de Resultado do Exercício. São Paulo, 25 de abril de 2013 A DIRETORIA

A DIRETORIA JOÃO VITOR NOVAES DA SILVA - CT CRC 1SP 254853/O-3

1. Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstra-ções financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeisemanadas da legislação societária brasileira. O resultado das opera-ções é apurado em conformidade com o regime contábil de competên-cia de exercício. 2. Patrimônio Líquido: O capital social é de R$1.600.000,00 (um milhão e seiscentos mil reais) e está representadopor 12.000.000 (doze milhões) de ações ordinárias nominativas, semvalor nominal. 3. Demais Contas: As demais contas representativas doAtivo e Passivo não sofreram modificações, nem houve fatos relevantesque merecessem comentários ou justificativas.

Heliomar S/ACNPJ 60.852.605/0001-32

Relatório da AdministraçãoSenhores Acionistas: Submetemos a apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da HELIOMAR S/A, relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, elaboradas de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil e baseadas no disposto na Lei das Sociedades por Ações.

Balanço Patrimonial Levantados em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011ATIVO 31/12/2012 31/12/2011Circulante 29.692.609,41 27.787.947,34Caixa e Bancos 220.683,63 141.914,90Aplicações Financeiras 9.133.883,76 8.566.787,93Contas a Receber 778.901,09 799.461,86Estoques 18.290.611,21 17.156.611,21Impostos a Recuperar 9.476,72 9.018,44Outros Créditos 1.259.053,00 1.114.153,00Não Circulante 42.564.381,82 14.357.147,14Realizável a L. P.: Depósito Judicial 106.376,71 106.376,71Contas a Receber 28.500.000,00 -Permanente: Bens Móveis 394.742,77 392.738,19Bens Imóveis 16.091.043,99 16.091.043,99Outras Imobilizações 196.613,79 196.613,79(-) Depreciação (2.999.675,21) (2.704.905,31)Bens Intangíveis 276.964,60 276.964,60(-) Amortização (1.684,83) (1.684,83)Total do Ativo 72.256.991,23 42.145.094,48

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31/12/2012 31/12/2011Circulante 1.184.376,20 2.062.089,30Salários e Encargos Sociais 29.822,38 25.333,23Obrig. Fiscais a Recolher 352.049,99 355.403,95Credores Diversos 23.602,74 881.890,26Receita de Aluguéis 778.901,09 799.461,86Não Circulante 28.635.311,46 167.053,46Exigível a Longo Prazo: Cauções 135.311,46 167.053,46Receitas a Realizar 28.500.000,00 -Patrimônio Líquido 42.437.303,57 39.915.951,72Capital Social 1.600.000,00 1.600.000,00Reservas de Capital 22.729.474,41 22.729.474,41Lucros Acumulados 18.107.829,16 15.586.477,31Total do Passivo edo Patrimônio Líquido 72.256.991,23 42.145.094,48

Demonstração do Resultado para os Exercícios Findos emReceita Bruta Operacional 31/12/2012 31/12/2011Vendas e Aluguéis 11.263.173,03 7.338.631,49(-) Impostos Incidentes s/Vendas (411.176,78) (268.041,73)Receita Líquida Operacional 10.851.996,25 7.070.589,76Receitas (Despesas) OperacionaisDespesas Gerais Administrativas (2.368.559,20) (1.724.359,19)Despesas Tributárias (276.837,33) (188.672,79)Despesas Financeiras (11.159,02) (11.998,57)Receitas Financeiras 1.052.522,23 1.062.489,21Lucro Operacional 9.247.962,93 6.208.048,42Resultado não Operacional - 1.762.872,95Lucro Líquido antes do IRPJ/CSLL 9.247.962,93 7.970.921,37Contrib. Social (362.144,56) (307.327,43)IRPJ (951.957,05) (829.687,30)Lucro Líquido do Exercício 7.933.861,32 6.833.906,64

Demonstr. do Valor Adicionado Referentes aos Exercícios Findos em31/12/2012 31/12/2011

1. Receitas 11.263.173,03 9.101.504,44Parc. Agrícolas/ Aluguéis Ativos e Vendas 11.263.173,03 7.338.631,49Ganho na Venda de Bens - 9.500,00Ganho de Capital - 1.753.372,952. Insumos Adquiridos de Terceiros (1.354.406,31) (704.035,49)Materiais Consumidos (15.559,69) (14.930,80)Serv. de Terceiros e Outras Despesas (1.338.846,62) (689.104,69)3. Retenções (294.769,90) (294.035,83)Depreciação (294.769,90) (294.035,83)4. Valor Adic. Líq. Produzido pela Cia. 9.613.996,82 8.103.433,125. Valor Adic. Receb. em Transferência 1.052.522,23 1.062.489,21Receitas Financeiras 1.052.522,23 1.062.489,216. Valor Adicionado a Distribuir 10.666.519,05 9.165.922,337. Distribuição do Valor AdicionadoEmpregados 811.392,77 738.286,44Salários e Encargos 811.392,77 738.286,44Tributos 1.921.264,96 1.593.729,25Federais 1.725.207,43 1.410.656,46Estaduais 70,96 -Municipais 195.986,57 183.072,79Dividendos e Juros Distribuídos 5.395.000,00 4.469.200,00Lucros Retidos do Exercício 2.538.861,32 2.364.706,64

10.666.519,05 9.165.922,33

Demonstração das Mutações do Patrimônio LíquidoSaldos em Capital Res. de Capit. Luc. Acum. Total31.12.2010 1.600.000,00 22.729.474,41 13.221.770,67 37.551.245,08

Lucro Líq. do Exerc. - - 6.833.906,64 6.833.906,64Retenções de Lucros - - (4.469.200,00) (4.469.200,00)Saldos em31.12.2011 1.600.000,00 22.729.474,41 15.586.477,31 39.915.951,72

Aj. Exerc. Anterior - - (17.509,47) (17.509,47)Lucro Líq. do Exerc. - - 7.933.861,32 7.933.861,32Retenções de Lucros - - (5.395.000,00) (5.395.000,00)Saldos em31.12.2012 1.600.000,00 22.729.474,41 18.107.829,16 42.437.303,57

Demonstração dos Fluxos de Caixa para os Exercícios Findos emLucro antes do Imposto de 31/12/2012 31/12/2011Renda e da Contribuição Social 9.247.962,93 7.970.921,37Ajustes para Reconciliação do Lucro LíquidoDepreciação 294.769,90 294.035,83Baixa de Bens - 7.500,00

Geração de Caixa antes das Variaçõesdo Capital Circulante Operacional 9.542.732,83 8.272.457,20

Variação do Capital Circulante OperacionalTítulos e Valores Mobiliários (567.095,83) (397.214,26)Contas a Receber de Clientes 20.560,77 (104.466,59)Estoques (1.134.000,00) -C/C Devedores (144.900,00) (533.830,60)Impostos a Recuperar (458,28) (236,00)Contas a Receber - Longo Prazo (28.500.000,00) -Obrigações Trabalhistas a Recolher 4.489,15 4.040,07Obrigações Tributárias a Recolher (3.353,96) 42.882,99Credores Diversos (858.287,52) 830.064,26Receitas Futuras de Aluguéis (20.560,77) 104.466,59Cauções (31.742,00) (33.600,00)Receitas a Realizar - Longo Prazo 28.500.000,00 -Ajuste Exercício Anterior (17.509,47) -Caixa Proveniente das Operações 6.789.874,92 8.184.563,66Imposto de Renda e Contribuição Social (1.314.101,61) (1.137.014,73)Geração de Caixa Operacional Contábil 5.475.773,31 7.047.548,93Dividendos e Juros Distribuídos (5.395.000,00) (4.469.200,00)Aplicação de Caixa em Financiamentos(5.395.000,00) (4.469.200,00)Adição ao Imobilizado (2.004,58) (2.609.000,00)Adição ao Investimento - (3.849,60)Aplicação de Caixa em Investimento (2.004,58) (2.612.849,60)Geração de Caixa e Equivalentes 78.768,73 (34.500,67)Repres. por: Caixa e Equiv. no Início do Exerc.141.914,90 176.415,57Caixa e Equivalentes no Final do Exercício 220.683,63 141.914,90

Aumento de Caixa e Equivalentes 78.768,73 (34.500,67)Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 31/12/2012

CONTADORGilberto Lério - CRC 1 SP 111.445/O-9

A DIRETORIA

Fone: 11

3180 3175

economia

Cide paragasolinaajudariaetanol

Declaração foi feita ontem pelo diretor da Unica,Antonio de Padua. Para ele, apenas as medidasanunciadas pelo governo são insuficientes paraexpandir investimentos na indústria de etanol.

Aretomada da co-brança da Contribui-ção de Intervençãosobre o Domín io

Econômico (Cide) para a gaso-lina estimularia investimentosde longo prazo na indústria deetanol, de forma mais eficientedo que as medidas de apoioanunciadas na terça-feira pelogoverno, disse ontem o diretortécnico da União da Indústriade Cana-de-Açúcar (Unica),Antonio de Padua. A taxa sobrea gasolina foi sendo reduzidagradativamente pelo governoaté ser zerada, para compen-sar reajustes na gasolina feitosem 2011 e 2012).

As medidas anunciadas pe-lo governo, de acordo com Pa-dua, são insuficientes para in-centivar os investimentos emexpansão, porque não são ca-pazes de gerar previsibilidadeno longo prazo para a indústria

de bens de capital. Ele assegu-ra que se a Cide fosse retoma-da traria mais competitivida-de para o etanol hidratado,frente à gasolina, mas reco-nheceu que tal medida só po-derá ocorrer no prazo maislongo, dadas as preocupaçõesdo governo com a inflação e opreço dos combustíveis. Emcálculo rápido, Padua estimouque se a Cide fosse restabele-cida ao valor de R$ 0,28 por li-tro de gasolina – marca atingi-da antes de ser zerada em2008 – haveria um aumentode R$ 0,17 por litro no preço docombustível fóssil.

"Isso é quanto aumentaria agasolina C. Traria competitivi-dade para o etanol hidratadona bomba", finalizou. O cálcu-lo já considera o percentual demistura de 25% de etanol ani-dro na gasolina, que passa avaler em maio. (Reuters)

Guarani elevametas de produção

AGuarani, terceira maiorprocessadora de canado País, elevou sua esti-

mativa de produção de etanolno ciclo 2013/14 para até 700milhões de litros, em meio aocenário mais favorável para obiocombustível. "Ficamosbastante otimistas com a sina-lização que o governo deu emrelação ao etanol, face ao be-nefício anunciado, que vai fi-car na produção. Sem dúvidanenhuma, é um estimulo parao produtor", disse ontem o di-retor-presidente da empresa,Jacyr Costa.

O executivo ressaltou queas medidas propostas e a ele-vação da mistura para 25% apartir de 1º de maio contribui-rão para aumentar a margemdo etanol no mercado internoe para uma melhor remunera-ção do setor.

O governo federal anunciou

na última terça-feira um paco-te de medidas para a indústriade etanol no País, como a redu-ção de tributos como o PIS/Co-fins e melhores condições definanciamento para estoca-gem e renovação de cana-viais, com o objetivo de permi-tir que o setor eleve investi-mentos e amplie a produçãodo biocombustível.

"É difícil precificar, mas pro-vavelmente teremos umamargem em relação à safrapassada, também pelo au-mento da mistura, de pelo me-nos 15%", apontou o diretor-presidente da empresa.

Diante da expectativa deexpansão na área do etanol, aprodução de açúcar da Guara-ni em 2013/14 deverá ficarpraticamente estável em rela-ção à temporada anterior –perto de 1,7 milhão de tonela-das. (Reuters)

MP dos Portosé aprovada

Amedida provisória quecria um marco regula-tório do setor portuário

foi aprovada ontem pela co-missão mista do Congressoque analisa o tema, mas o líderdo governo no Senado, Eduar-do Braga (PMDB-AM) adiantouque a presidente Dilma Rous-seff deve vetar de "quatro a oi-to" alterações feitas de últimahora. A matéria ainda precisapassar nos plenários da Câma-ra e do Senado.

Com quase três horas deatraso, o relatório só foi vota-do após um acordo entre os lí-deres da base aliada e da opo-sição. Os parlamentares exigi-ram que algumas emendas aorelatório de Braga fossemapreciadas. A comissão apro-vou algumas dessas propos-tas, justamente as que devemsofrer veto do Planalto.

Uma delas estabelece que

os novos contratos de conces-são e arrendamento nos por-tos devem ter 25 anos de pra-zo, prorrogáveis por mais 25,condicionados à realização deinvestimentos. A diferença éque essa prorrogação não ficamais a critério do poder conce-dente, o governo, mas se tor-na automática. "Eu não co-nheço na história da nossa re-pública e no mundo contratoscom 50 anos ininterruptos.Não há precedente", disseBraga. "Isso, na prática, signi-fica contratos de concessãode 50 anos. É demais."

Renovação – Outra emendaque deve ser vetada estabele-ce que os arrendamentos an-teriores a 1993 sejam renova-dos pelo mesmo prazo firma-do no contrato original. Issosignifica, na prática, uma re-novação de até dez anos paraa maioria das empresas. (EC)

Page 22: DC 25/04/2013

quinta-feira, 25 de abril de 201322 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Avante.Com.Vc Soluções e Participações Ltda.CNPJ/MF Nº 15.562.467/0001-00 – NIRE Nº 35.300.451.520

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Ata da Assembleia Geral Extraordinária de TransformaçãoData, Hora e Local: 20/12/12, 10h, na sede da Companhia, localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na RuaNigéria, 36, Bairro Itaim Bibi, CEP 04538-020, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 15.562.467/0001-00, registrada na Junta Comer-cial do Estado de São Paulo sob o NIRE n° 35.226.575.356.Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade dos Acionistas.Mesa: Presidente: Bernardo dos Guimarães Bonjean, Secretário: José Mariano Moreira de Souza Pessôa de Queiroz.Ordem do Dia e Deliberações: (A) Os sócios aprovaram a transformação do tipo social da Sociedade, de Sociedade Empre-sária Limitada p/ Sociedade Anônima, independente de dissolução e liquidação, isto é, sem solução de continuidade, nostermos do Art. 1.103, da Lei 10.406/2002 e Art. 220 da LSA. (B) Os presentes aprovaram a conversão das atuais 620.000quotas em que é divido o capital social da Cia., totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, no valor totalde R$620.000,00, em 620.000 ações, todas nominativas, sem valor nominal, com preço de emissão de R$1,00 cada, sendo:(i) 561.719 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, com preço de emissão de R$1,00 cada; (ii) 58.280 ações pre-ferenciais Série A, nominativas e sem valor nominal, com preço de emissão de R$1,00 cada; e (iii) 1 ação preferencial Série B,nominativa e sem valor nominal, com preço de emissão R$1,00, mantendo-se inalterado o valor do capital social da Sociedade.

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O capital social da Cia. será assim distribuído entre os sócios: Acionistas; Ordinárias; Preferenciais A; Preferenciais B:Bernardo: 214.829; -; 1. Eduardo: 94.860; -; -. Mariano: 214.830; -; -. Celso: 18.600; 34.100; -. Mario: 18.600; 24.180; -. Total:561.719; 58.280; 1.Após a aprovação da transformação da Cia., o usufruto das 27.430 quotas constituído pelo sócio Bernardoem favor do sócio Eduardo, conforme 1ª Alteração do Contrato Social da Avante.com.vc Soluções e Participações Ltda., Jucespnº 526.333/12-1, em 11/12/12 (a “1ª ACS”), foi transferido, nos mesmos termos e condições, p/ 27.430 ações ordinárias detitularidade do sócio Bernardo, conforme anotações no L.R. de Ações; e o usufruto de 27.430 quotas constituído pelo sócioMariano em favor do sócio Eduardo, conforme a 1ª ACS, foi transferido, nos mesmos termos e condições, p/ 27.430 açõesordinárias de titularidade do sócio Mariano, conforme anotações no Livro de Registro de Ações. (C)Tendo em vista a aprovaçãoda transformação do tipo social da Cia., de Sociedade Empresária Ltda. em S/A, os sócios aprovaram a alteração da denomi-nação social da Cia. p/ Avante.com.vc Soluções e Participações S.A., respeitadas as disposições do Art. 3º da LSA. (D)Transformada a Cia. em uma sociedade anônima, os presentes elegeram p/ compor a Diretoria da Cia., neste ato: (i) Bernardodos Guimarães Bonjean, RG 10.331.688-1 IFP/RJ e CPF/MF 072.070.557-65; (II) Eduardo Bilman, RGMG 11.816.794 SSP/MG e CPF/MF 071.141.366-50; (iii) José Mariano Moreira de Souza Pessôa de Queiroz, RG 011.063.622-2, IFP/RJ, e CPF/MF 086.326.457-30; (E) Não foi instalado Cons. Fiscal. (F) Por fim, os sócios aprovaram o Estatuto Social que regerá a Socie-dade após a sua transformação, o qual passa a integrar a presente Ata. (G) Não houve outras deliberações de interesse daCia..Encerramento:Declaração de desimpedimento dos diretores, nos termos da Lei.Nada mais.Sócios/Acionistas: Bernardodos Guimarães Bonjean; Eduardo Bilman; José Mariano Moreira de Souza Pessôa de Queiroz; Celso Cardoso Pitta Junior;José Mário Andreoni Ambrósio. Administradores/Diretores: Bernardo dos Guimarães Bonjean; Eduardo Bilman; José MarianoMoreira de Souza Pessôa de Queiroz. Composição da Mesa: Sr. Bernardo dos Guimarães Bonjean-Pres.; Sr. José MarianoMoreira de Souza Pessôa de Queiroz -Secr.. Cap. I -Da Denominação, Sede, Foro, Objeto e Duração-Art. 1º-A sociedadepor ações de capital fechado é denominada Avante.com.vc Soluções e Participações S.A. e será regida pelo presente EstatutoSocial e pela legislação aplicável, em especial, pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (doravante a “Cia.”). Art. 2º-ACia. tem sede e foro na R. Nigéria, nº 36, Bairro Itaim Bibi, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04538-020. §Único-A Cia., por meio de deliberação dos acionistas representando a maioria do seu capital, poderá criar, transferir e extinguirfiliais, agências ou escritórios de representação em qualquer local do Brasil ou do exterior.Art. 3º-A Cia. tem por objeto sociala atividade de correspondente bancário, podendo atuar como agente intermediário entre os bancos e instituições financeirasautorizadas pelo Banco Central do Brasil e clientes interessados em empréstimos, financiamentos, crédito pessoal e serviçosbancários, compreendendo principalmente os serviços de: (i) encaminhamento de propostas de abertura de contas de depó-sitos a vista, a prazo ou poupança; (ii) recebimento e pagamento de contas, aplicação e resgates em fundos de investimentos;(iii) comercialização de cotas de consórcio; (iv) realização de ordens de pagamento; (v) pedido de empréstimos e financiamen-tos; (vi) análise de crédito e cadastro; (vii) terceirização de serviços de cobranças; (viii) envio de pedidos de cartões de créditos;e (ix) atuação no processamento de dados. Art. 4º-A Cia. terá prazo de duração indeterminado. Cap. II-Do Capital Social edas Ações-Sessão I-Capital Social-Art. 5º-O capital social da Cia. é de R$620.000,00, dividido em 620.000 ações nominativas,sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas em moeda corrente nacional (as “Ações”), sendo 561.719 açõesordinárias (as “Ações Ordinárias”), 58.280 ações preferenciais série A (as “Ações Preferenciais Série A”) e 01 ação preferencialsérie B (as “Ações Preferenciais Série B”). § 1º-A cada Ação Ordinária e a cada Ação Preferencial Série B corresponde 01 votonas deliberações da Assembleia Geral, cujas deliberações serão tomadas nos termos da legislação aplicável e do presenteEstatuto Social.§ 2º-As Ações Preferenciais Série A não terão direito a voto nas deliberações da Assembleia Geral.§ 3º-A açãoé indivisível em relação à Cia., mas pertencendo ela a mais de uma pessoa, os direitos conferidos pela ação serão exercidospelo representante do condomínio. § 4º-A propriedade das Ações é comprovada pela inscrição do nome do acionista no “Livrode Registro de Ações Nominativas” da Cia.. § 5º-Os acionistas não poderão ceder, transferir ou de qualquer outra forma alienaras Ações da Cia., sem a observação do disposto no presente Estatuto Social. Sessão II-Aumento do Capital Social e Capi-tal Autorizado-Art. 6º-Qualquer nova emissão de Ações pela Cia. deverá ser decidida em Assembleia Geral, respeitando-se,p/ tanto, quórum de aprovação de Acionistas detentores de, no mínimo, 51% do capital social da Cia. com direito a voto, res-peitadas as disposições do presente Estatuto Social e do Acordo de Acionistas (conforme adiante definido no presente EstatutoSocial). § 1º-A emissão, ou a autorização de emissão, de ações ou quaisquer valores mobiliários conversíveis em ações, comdireitos, preferências ou privilégios superiores aos das Ações Preferenciais Série B da Cia. dependerá da aprovação demaioria simples dos Acionistas Preferenciais Série B, enquanto as Ações Preferenciais Série B corresponderem, no mínimo, a5% do total de Ações emitidas pela Cia. (incluindo todas as espécies e classes de Ações emitidas pela Cia.). § 2º-A subscriçãodas novas Ações emitidas pela Cia. deverá seguir as disposições p/ exercício de Direito de Preferência previsto neste EstatutoSocial e no Acordo de Acionistas, sendo que o Acionista que não exercer seu Direito de Preferência de subscrição das novasAções da Cia. terá diluída sua participação na Cia.. § 3º-Nos termos do presente Estatuto Social e do Acordo de Acionistas, osdemais Acionistas poderão, proporcionalmente às suas respectivas participações no capital social da Cia., subscrever as Açõesdaqueles Acionistas que não exerceram seu Direito de Preferência na subscrição das novas Ações emitidas pela Cia.. §4º-Respeitadas as disposições do presente Estatuto Social, as novas ações emitidas pela Cia. poderão ser subscritas porterceiros.Art. 7º-Sem prejuízo do disposto acima, os acionistas desde já autorizam a Cia., por deliberação da Assembleia Geral,a aumentar o seu capital social até o limite de R$5.000.000,00, independente de reforma estatutária, por meio da emissão denovas ações, incluindo Ações Ordinárias, Ações Preferenciais Série A ou Ações Preferenciais Série B, todas nominativas esem valor nominal, devendo ser fixadas, caso a caso, as condições da emissão das novas ações, obedecidas as disposiçõesdo presente Estatuto Social (o “Capital Social Autorizado”). Art. 8º-Mediante deliberação da Assembleia Geral, poderão sercriadas novas classes de ações, sempre respeitadas as disposições do presente Estatuto Social e do Acordo de Acionistas.Sessão III-Ações Preferenciais Série A-Art. 9º-A Cia. possui, na presente data, 58.280 Ações Preferenciais Série A, semdireito a voto. Art. 10º-Desdobramentos ou Grupamento de Ações. Na hipótese de qualquer das ações em circulação da Cia.serem desdobradas em um maior número de ações, o mesmo deverá ocorrer com as Ações Preferenciais Série A, mantendo--se sempre inalterada a participação de tais Ações Preferenciais Séria A no capital social da Cia.. Na hipótese de qualquer dasações em circulação da Cia. serem agrupadas em menor quantidade de ações, o mesmo deverá ocorrer com as Ações Prefe-renciais Série A, mantendo-se sempre inalterada a participação de tais Ações Preferenciais Série A no capital social da Cia..Art. 11º-Conversão Obrigatória das Ações Preferenciais Série A. As Ações Preferenciais Série A serão convertidas em açõesordinárias, na razão de 1:1, nas seguintes hipóteses: (i) abertura do capital social da Cia., com o consequente registro de Cia.aberta perante a CVM p/ realização de Oferta Pública de Ações (“OPA”); (ii) alienação integral da Cia.; e (iii) nas hipóteses dealienação das Ações Preferenciais Série A. As Ações ordinárias resultantes da conversão deverão representar, em qualquerhipótese, a mesma participação no capital social total da Cia. antes representada por tais Ações Preferenciais Série A. Art.12º-Reconversão. Caso as Ações Preferenciais Série A tenham sido convertidas em ações ordinárias, nos casos de que tratao Art. 11º acima, e tais hipótese não ocorram, as ações ordinárias resultante de tal conversão obrigatória serão obrigatória eimediatamente reconvertidas em Ações Preferenciais Série A, com suas características originais, na razão de 1:1. Tal recon-versão conferirá aos titulares de tais Ações Preferenciais Série A os mesmos direitos aplicáveis anteriormente à sua conversãoem ações ordinárias. Na hipótese de reconversão aqui tratada, todas as prerrogativas das Ações Preferenciais Série A conti-nuarão a vigorar. Art. 13º-Mecanismo de Conversão. Em qualquer hipótese de conversão de Ações Preferenciais Série A emações ordinárias não será admitida fração de ações ordinárias.Art. 14º-Ausência de Impedimento. A Cia. e os acionistas, sejapor alteração e aprovação de alteração de seus atos constitutivos, seja por qualquer reestruturação, transferência de ativos,fusão, incorporação, dissolução, emissão ou venda de valores mobiliários ou qualquer outro ato voluntário: (i) não evitarão nemprocurarão evitar a observância ou o cumprimento de quaisquer termos que devam ser observados e cumpridos consoanteeste Estatuto Social, comprometendo-se a Cia. e os acionistas a cumprir com o presente Estatuto Social e respeitar todos osseus termos e condições; e (ii) sempre de boa-fé, respeitando os dispositivos legais, contribuirão p/ o cumprimento de todasas disposições deste Estatuto Social e empreenderão todos os atos que possam ser necessários ou convenientes p/ protegeros direitos à conversão dos detentores das Ações Preferenciais Série A contra qualquer impedimento, desde que não venha ainfringir dispositivo legal. Art. 15º-Registros Relativos aos Ajustes. Na ocorrência de qualquer ajuste no número de AçõesPreferenciais Série A da Cia., decorrentes do disposto neste Estatuto Social, a Cia., às suas expensas, imediatamente com-putará o referido ajuste nos livros de registro da Cia., de acordo com os termos deste Estatuto Social e notificará cada detentorde Ações Preferenciais Série A informando a realização do ajuste, pormenorizando os fatos sobre os quais o referido ajusteestiver fundamentado e apresentando os cálculos aplicados p/ tal ajuste. Sessão IV-Ações Preferenciais Série B-Art. 16º-ACia. possui, na presente data, 1 (uma) Ação Preferencial Série B, com direito a voto. Art. 17º-WAY-OUT PREFERENCE. OSAcionistas Preferenciais Série B, assim entendido aqueles acionistas detentores de Ações Preferenciais Série B, terão o direitode vender parte ou a totalidade das Ações Preferenciais Série B antes dos demais acionistas da Cia. na hipótese de terceiroinvestidor realizar oferta p/ a compra de ações já emitidas pela Cia. (a “Way-out Preference”). § 1º-O Way-out Preference nãose aplica em caso de investimento na Cia. por meio de emissão de novas Ações. Ainda, o Way-out Preference não poderáprejudicar, em nenhuma hipótese, a realização de investimentos na Cia., seja pelos atuais Acionistas, seja por terceiro interes-sado. § 2º-Na hipótese da oferta de aquisição das ações ser menor que a totalidade de Ações Preferenciais Série B, os Acio-nistas Preferenciais Série B poderão alienar proporcionalmente suas respectivas posições, até o limite da oferta.Art. 18º-Opçãode Conversão das Ações Preferenciais Série B. Os Acionistas Preferenciais Série B poderão, a qualquer momento, converterparte ou a totalidade das Ações Preferenciais Série B em ações ordinárias da Cia., na razão de 1:1. § 1º-Imediatamente apósa conversão de que trata o Art. 17º acima, as ações ordinárias resultado da conversão representarão a mesma participação docapital social total da Cia. antes representada pelas Ações Preferenciais Série B convertidas. § 2º-As ações ordinárias decor-rentes da conversão de Ações Preferenciais Série B estarão sujeitas aos mesmos termos e condições das demais açõesordinárias da Cia., inclusive no que se refere à diluição de participação no capital social. § 3º-Os Acionistas tomarão todas asmedidas necessárias p/ a conversão das Ações Preferenciais Série B em ações ordinárias da Cia. e a manutenção da partici-pação destas ações no capital social da Cia., em conformidade com o disposto nesta Cláusula 18º.Art. 19º-DesdobramentosouGrupamento de Ações.Na hipótese de qualquer das ações em circulação da Cia. serem desdobradas em ummaior númerode ações, o mesmo deverá ocorrer com as Ações Preferenciais Série B, mantendo-se sempre inalterada a participação de taisAções Preferenciais Série B no capital social da Cia.. Na hipótese de qualquer das ações em circulação da Cia. serem grupa-das em menor quantidade de ações, o mesmo deverá ocorrer com as Ações Preferenciais Série B, mantendo-se sempreinalterada a participação de tais Ações Preferenciais Série B no capital social da Cia..Art. 20º-Conversão Obrigatória das AçõesPreferenciais Série B. Se e quando aprovada em Assembleia Geral a abertura do capital social da Cia., com o consequenteregistro de Cia. aberta perante a CVM p/ realização de OPA, a mesma Assembleia Geral que deliberou pela abertura docapital social p/ realização de OPA deverá deliberar pela conversão das Ações Preferenciais Série B em ações ordinárias, narazão de 1:1, sendo que as Ações ordinárias resultantes da conversão deverão representar, em qualquer hipótese, a mesmaparticipação no capital social total da Cia. antes representada por tais Ações Preferenciais Série B.Art. 21º-Reconversão.Casoas Ações Preferenciais Série B tenham sido convertidas em ações ordinárias em razão de abertura do capital da Cia., e umaOPA não ocorra, as Ações Preferenciais Série B serão obrigatoriamente reconvertidas de ações ordinárias em Ações Prefe-renciais Série B, na razão de 1:1. Tal reconversão conferirá aos titulares de tais Ações Preferenciais Série B os mesmosdireitos aplicáveis anteriormente à sua conversão em ações ordinárias. Na hipótese de reconversão aqui tratada, todas asprerrogativas das Ações Preferenciais Série B continuarão a vigorar.Art. 22º-Mecanismo de Conversão. Em qualquer hipótesede conversão de Ações Preferenciais Série B em ações ordinárias não será admitida fração de ações ordinárias. Art.23º-Ausência de Impedimento. A Cia., seja por alteração em seus atos constitutivos, seja por qualquer reestruturação, transfe-rência de ativos, fusão, incorporação, dissolução, emissão ou venda de valores mobiliários ou qualquer outro ato voluntário: (i)não evitará nem procurará evitar a observância ou o cumprimento de quaisquer termos que devam ser observados e cumpridosconsoante este Estatuto Social; e (ii) sempre de boa-fé, respeitando os dispositivos legais, contribuirá p/ o cumprimento detodas as disposições desta Cláusula e empreenderá todos os atos que possam ser necessários ou convenientes p/ protegeros direitos à conversão dos detentores das Ações Preferenciais Série B contra qualquer impedimento, desde que não venha ainfringir dispositivo legal. Art. 24º-Registros Relativos aos Ajustes. Na ocorrência de qualquer ajuste no número de AçõesPreferenciais Série B da Cia., decorrentes do disposto neste Estatuto Social, a Cia., às suas expensas, imediatamente com-putará o referido ajuste nos livros de registro da Cia., de acordo com os termos deste Estatuto Social e notificará cada detentorde Ações Preferenciais Série B informando a realização do ajuste, pormenorizando os fatos sobre os quais o referido ajusteestiver fundamentado e apresentando os cálculos aplicados p/ tal ajuste. Art. 25º-A Cia., mediante solicitação, por escrito,formulada a qualquer momento e respeitado o prazo mínimo de 03 (três) meses entre cada solicitação, por qualquer detentorde Ações Preferenciais Série B, fornecerá as seguintes informações: (i) histórico dos ajustes ocorridos; e (ii) a quantidade deações ordinárias e o montante-se houver-que seriam recebidos em função da conversão de Ações Preferenciais Série B.Art.26º-Os direitos e garantias outorgados aos Acionistas Preferenciais Série B podem ser transferidos a terceiro adquirente, notodo ou em parte, de referidas ações, desde que observadas as disposições do presente Estatuto Social e do Acordo deAcionistas. Cap. III-Do Acordo de Acionistas-Art. 27º-As disposições previstas no Acordo de Acionistas dos acionistas daCia. em vigor (o “Acordo de Acionistas”), o qual vincula todas as Ações em circulação da Cia., deverão ser integralmenteobservadas pela Cia. e pelos acionistas, cabendo: (a) À Assembleia Geral e à Diretoria Executiva, observarem os termos edisposições do referido Acordo de Acionistas, não reconhecendo qualquer deliberação contrária às disposições do mesmo; (b)À Diretoria negar-se a registrar qualquer transferência de ações que infrinja tal Acordo de Acionistas; e (c) Ao Presidente daAssembleia Geral declarar a invalidade de voto proferido em violação a tal Acordo de Acionistas. § 1º-Os acionistas compro-metem-se a arquivar 01 (via) do Acordo de Acionistas na sede da Cia., nos termos da legislação aplicável. § 2º-As disposiçõesprevistas no Acordo de Acionistas também serão observadas pela Cia. e pelas sociedades a ela coligadas e/ou por ela contro-ladas, sempre que aplicável. § 3º-Os acionistas comprometem-se a manter o presente Estatuto Social sempre atualizado deacordo com o Acordo de Acionistas, de modo a sempre evitar qualquer divergência entre referidos instrumentos. § 4º-Em casode divergência entre o Estatuto Social e o Acordo de Acionistas, deverá prevalecer os termos e condições previstos no Acordode Acionistas.Cap. IV-Da Assembleia Geral-Art. 28º-A Assembleia Geral é o órgão soberano da Cia. e deverá realizar-se: (a)ordinariamente, uma vez por ano, dentro dos 4 meses seguintes ao encerramento de cada exercício social, p/ deliberar asmatérias previstas na lei, especialmente (i) tomar as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações financei-ras da Cia.; (ii) eleger os membros do Cons. Fiscal, se necessário (a “Assembleia Geral Ordinária”); e (iii) deliberar sobre adestinação dos lucros e a distribuição de dividendos; e (b) extraordinariamente, sempre que necessário p/ deliberar acerca dasmatérias cuja competência seja atribuída aos acionistas em conformidade com o presente Estatuto Social, o Acordo de Acio-nistas e a legislação aplicável (a “Assembleia Geral Extraordinária”). § 1º-A Assembleia Geral somente poderá deliberar acercadas matérias constantes da ordem do dia. § 2º-A Assembleia Geral reunir-se-á na sede da Cia. ou em qualquer outro localacordado. § 3º-Os acionistas poderão ser representados por seus procuradores, investidos dos poderes necessários p/representá-los em tais assembleias e na forma da Lei.Art. 29º-A Assembleia Geral deverá ser convocada por qualquer diretorda Cia., observadas as formalidades estabelecidas na legislação aplicável e neste Estatuto Social. Poderá ser convocada,ainda, pelos acionistas quando houver previsão legal. Art. 30º-A Assembleia Geral deverá ser presidida por um acionista oupor um diretor a ser eleito pela maioria dos acionistas presentes na assembleia em questão (o “Presidente da AssembleiaGeral”), o qual deverá nomear o secretário da Assembleia Geral entre aqueles presentes, após determinar, a partir das assi-naturas incluídas no Livro de Registro de Presença de Acionistas, que o quorum necessário p/ a instalação de referidaAssembleia Geral foi cumprido.§ Único-Somente poderão participar e votar na Assembleia Geral os acionistas que comprovemsua capacidade de acionista em conformidade com o Art. 126 da Lei nº 6.404/76, ou seus procuradores constituídos na formado Art. 126, § 1º da Lei nº 6.404/76. Art. 31º-A Assembleia Geral instalar-se-á, em primeira convocação, com a presença deacionistas detentores de, pelo menos 75% do capital social com direito a voto da Cia., salvo se um quórum maior for exigidopela legislação aplicável ou pelo Acordo de Acionistas, e em segunda convocação com qualquer número. Ressalvado o aquidisposto, o quórum de instalação deverá respeitar o quórum mínimo p/ deliberação das matérias constantes da ordem do dia.Art. 32º-Todas as deliberações da Assembleia Geral deverão observar os quoruns definidos no presente Estatuto Social.Art.33º-Ressalvadas as demais disposições do presente Estatuto, as deliberações abaixo mencionadas serão tomadas pelaaprovação dos acionistas detentores de, no mínimo, 61% do capital social da Cia. com direito a voto: (a) A eleição dos membrosda Diretoria Executiva; (b) A aprovação, anualmente, do Plano de Negócios da Cia., bem como suas possíveis alterações,sempre que necessário; (c) Observadas as disposições legais e ouvido o Cons. Fiscal, se em funcionamento, a aprovação dapolítica de dividendos da Cia. e a declaração, no curso do exercício social, de dividendos intermediários, inclusive a título deantecipação parcial ou total do dividendo mínimo obrigatório, à conta de lucros apurados em balanço semestral, trimestral ouem período menor de tempo, ou de lucros acumulados ou reservas de lucros existentes no último balanço, bem como a deli-beração sobre a aprovação e o pagamento de juros sobre o capital próprio; (d) A aprovação de um plano de opção de aquisiçãode ações da Cia. como forma de incentivar a performance de diretores executivos e empregados chave da Cia., bem como acriação da classe das ações relacionadas a tal plano de opção; (e) A instituição do Conselho de Administração da Cia., com aconsequente alteração do presente Estatuto; (f) A contratação de obrigações com ou a prestação de garantias p/ sociedadesque não sejam subsidiárias da Cia., com exceção das obrigações previstas no Plano de Negócios ou oriundas das atividadesregulares da Cia., independente do valor; (g) A liquidação e a dissolução da Cia.; (h) Venda de qualquer ativo representantede mais de 10% dos ativos da Cia., inclusive a cessão de uso, alienação, transferência, licenciamento, fora do curso normaldos negócios da Cia., de marcas, expressões, slogans, logotipos e software e qualquer outro tipo de propriedade intelectualque pertença à Cia., mesmo que previstos no Plano de Negócios; e (i) A aquisição, pela Cia., de Ações de sua própria emissão,p/ efeito de permanência em tesouraria ou alienação, nos termos da legislação aplicável. Art. 34º-Ressalvadas as demaisdisposições do presente Estatuto, as deliberações abaixo mencionadas serão tomadas pela aprovação dos Acionistas deten-tores de, no mínimo, 51% do capital social da Cia. com direito a voto: (a) A fixação da remuneração global dos administradoresda Cia., conforme orientação do Comitê de Remuneração; (b) A aprovação de uma OPA e a emissão de quaisquer valoresmobiliários ou instrumentos semelhantes destinados à distribuição no mercado de capitais; (c) Autorizar a alienação de bensdo ativo permanente, a constituição de ônus reais e a prestação de garantias não previstos no Plano de Negócios da Cia.; (d)Aprovar a aquisição de qualquer bem p/ integrar o ativo permanente da Cia. cujo valor, em cada exercício social, consideradode forma isolada ou agregada não previsto no Plano de Negócios da Cia.; (e) Aprovar a contratação de empréstimos oufinanciamentos de qualquer natureza não previsto no Plano de Negócios; (j) Aprovar a celebração de contratos entre a Cia. equalquer de seus Acionistas ou administradores, bem como sociedades controladas ou coligadas de qualquer dos Acionistasou dos administradores; (k) Qualquer emenda ou alteração nos direitos, preferências, vantagens e poderes dos acionistasdetentores de ações preferenciais, respeitadas as disposições legais e o presente Estatuto; e (l) Qualquer grupamento, boni-ficações, desdobramento ou conversão de ações. § 1º-A fixação da remuneração dos Diretores da Cia. deverá observar, ainda,as disposições do Acordo de Acionistas. § 2º-As demais deliberações serão aprovadas pelos Acionistas detentores de, nomínimo, a maioria simples do capital social dos Acionistas presentes na Assembleia Geral, detentores de Ações com direito avoto, ressalvados os casos em que a lei, este Estatuto Social ou o Acordo de Acionistas exigir quórum superior.Art. 35º-Res-salvadas as demais disposições do presente Estatuto, as seguintes matérias dependerão, ainda, da aprovação dos AcionistasPreferenciais detentores da maioria das Ações Preferenciais Série B: (a) Alteração do segmento de mercado da Cia., de modoa alterar substancialmente as atividades da Cia.; (b) Qualquer ato que reclassifique quaisquer ações em circulação em açõescom preferências ou prioridades com relação a dividendos ou ativos superiores às das Ações Preferenciais Série B da Cia.; e(c)Qualquer alteração no Estatuto Social da Cia. que de qualquer forma altere os direitos e obrigações das Ações Preferenciais

Série B. Art. 36º-Ressalvadas as demais disposições do presente Estatuto, qualquer alteração no Estatuto Social da Cia. quede qualquer forma altere os direitos e obrigações das Ações Preferenciais Série A dependerá da aprovação da unanimidadedos acionistas detentores Ações Preferenciais Série A.Art. 37º-Qualquer deliberação tomada emAssembleia Geral devidamenteconvocada e aprovada observados os quóruns definidos neste Estatuto Social e no Acordo de Acionistas, deverá ser conside-rada como uma deliberação dos acionistas devidamente aprovada e válida p/ todas as questões práticas.§ Único-OPresidenteda Assembleia Geral deverá aderir, observar e executar as disposições do Acordo de Acionistas devidamente arquivado nasede da Cia.. Art. 38º-Caberá à Assembleia Geral resolver os casos omissos neste Estatuto Social, respeitadas sempre asdisposições legais aplicáveis. Cap. V-Da Administração-Art. 39º-A Cia. será administrada por uma Diretoria Executiva queserá composta e funcionará em conformidade com a legislação vigente e as disposições deste Estatuto. Art. 36º-A Diretoriaserá composta por no mínimo 02 e no máximo 05 membros. § 1º-Os Diretores serão eleitos pela Assembleia Geral p/ ummandato de 02 anos, sendo permitida a recondução. § 2º-Os Diretores eleitos serão investidos em seus cargos medianteassinatura do Termo de Posse, estando os mesmos dispensados de prestar caução em garantia a sua gestão. § 3º-De acordocom deliberação da Assembleia Geral no ato da nomeação dos Diretores, 01 diretor poderá acumular uma ou mais funções. §4º-Findo o mandato, os Diretores deverão permanecer em seus cargos até a nomeação de seus sucessores, salvo se diversa-mente determinado pela Assembleia Geral.Art. 37º-Compete aos Diretores a gestão e administração dos negócios sociais emgeral e a prática, p/ tanto, de todos os atos necessários a esse fim, observadas as normas e limitações previstas neste EstatutoSocial e determinadas pela Assembleia Geral. § 1º-Os Diretores, sempre em conjunto de dois e independente de ordem, res-peitados os limites determinados no presente Estatuto Social, poderão realizar todos os atos necessários à realização dosobjetivos sociais da Cia., podendo praticar os atos relativos ao giro normal dos negócios da Cia.. § 2º-A representação da Cia.em Juízo e fora dele, ativa ou passivamente, perante repartições públicas ou autoridades federais, estaduais ou municipais,bem como autarquias, sociedades de economia mista e entidades paraestatais, compete, isoladamente, a qualquer Diretor. §3º-Os atos p/ os quais o presente Estatuto Social exija autorização prévia da Assembleia Geral, só poderão ser praticados umavez preenchida tal condição, e depois de suprida tal exigência dependerão da assinatura conjunta de 02 diretores.Art. 38º-Sãoexpressamente proibidos, nulos e ineficazes em relação a Cia. quaisquer atos praticados por qualquer diretor, procurador ouempregado que envolvam a Cia. em obrigações ou operações contrárias ao seu objeto social ou que não estejam abrangidaspelo objeto da Cia., bem como a outorga de garantias em benefício de terceiros, tais como fianças, avais, endossos ou quais-quer outras garantias, exceto se expressamente autorizados pelos acionistas em conformidade com este Estatuto Social equalquer acordo de acionistas devidamente arquivado na sede da Cia..Cap.VI-Do Cons. Fiscal-Art. 39º-A Cia. terá um Cons.Fiscal que operará em caráter não-permanente e será eleito ou reeleito pela Assembleia Geral Ordinária, a qual instalará oCons. Fiscal se solicitado pelos acionistas detentores de, no mínimo, 51% das ações com direito a voto em circulação da Cia..§ Único-O Cons. Fiscal funcionará até a Assembleia Geral Ordinária subsequente à sua instalação. Art. 40º-O Cons. Fiscalserá constituído de 3 membros titulares e seus respectivos suplentes, eleitos em Assembleia Geral Ordinária.Art. 41º-O Cons.Fiscal terá as responsabilidades atribuídas ao mesmo pela lei brasileira. Art. 42º-Os membros do Cons. Fiscal terão direito auma remuneração determinada pela assembleia geral que os eleger.Cap.VII-Transferência de Ações e Direito de Preferên-cia-Cessão e Transferência de Ações-Art. 43º-As Ações da Cia. são indivisíveis e não podem ser cedidas ou transferidassem que seja respeitado o disposto neste Estatuto; ou, ainda, não poderão as Ações da Cia. serem oneradas a qualquer título,inclusive penhoradas ou oferecidas a penhor, sem o expresso consentimento dos Acionistas da Sociedade, aprovado pelosAcionistas detentores de, no mínimo, 51% do capital social da Cia. com direito a voto. Art. 44º-Ressalvadas as restrições econdições previstas neste Estatuto, toda e qualquer Ação ou Direito de Preferência será alienável aos Acionistas ou a terceiros,comprometendo-se o Acionista alienante ou grupo de Acionistas alienantes (o “Acionista Ofertante”) a respeitar o Direito dePreferência dos demais Acionistas (os “Acionistas Ofertados”) e da Cia., em igualdade de condições com o adquirente, nostermos do presente Estatuto. Art. 45º-Caso qualquer um dos Acionistas desejar comprar, vender, alienar, ceder, transferir,permutar, doar, caucionar ou por qualquer outra forma alienar ou onerar, a qualquer título, direta ou indiretamente, parcial outotalmente suas Ações e/ou direitos a ela inerentes (as “Ações Ofertadas”), inclusive, mas não se limitando, a Direito de Pre-ferência e subscrição, apenas poderá fazê-lo mediante o cumprimento das condições estabelecidas no presente Estatuto.Art.46º-O Acionista Ofertante que desejar transferir suas Ações deverá notificar, imediatamente e expressamente, os AcionistasOfertados, por meio de correspondência registrada e com aviso de recebimento, desde o início do processo de negociação devenda das Ações, dando-lhes o direito de acompanhar as negociações (“Notificação Prévia”). § 1º-A Notificação Prévia deveráespecificar, sempre que possível: (a) O número, a espécie, a classe das Ações Ofertadas e o percentual que as mesmasrepresentam em relação ao total do capital social da Cia.; (b) Todos os termos, o valor p/ liquidação em moeda nacional e asdemais condições de aquisição das Ações Ofertadas, inclusive as condições de pagamento, se conhecidos; e (c) A qualificaçãocompleta do interessado na aquisição das Ações Ofertadas, sua principal atividade e, se for pessoa jurídica, a composição deseu capital social, bem como as regras de exercício do controle na pessoa jurídica interessada.Art. 47º-Em caso de alienaçãode Ações, conforme o disposto neste Capítulo, os Acionistas Ofertados terão direito de preferência p/ adquirir as Ações Ofer-tadas, nos mesmos termos e condições da proposta firme objeto da Notificação de Oferta (conforme definido neste Estatuto),proporcionalmente às suas respectivas participações no capital social da Cia., excluída p/ efeitos de determinação dessaparticipação, a participação do Acionista Ofertante (o “Direito de Preferência”). § Único -O exercício do Direito de Preferênciadeverá ser realizado nos termos dos Artigos 43 e seguintes do presente Estatuto.Art. 48º-Após o término das negociações, oAcionista Ofertante deverá notificar por escrito os Acionistas Ofertados e a Cia. da conclusão das negociações e do recebimento,ou não, da proposta firme de compra (a “Notificação de Oferta”). § Único -A Notificação de Oferta deverá especificar: (a) Onúmero, a espécie, a classe das Ações Ofertadas e o percentual que representam em relação ao total do capital social da Cia.;(b) Todos os termos, o valor p/ liquidação em moeda nacional e as demais condições de aquisição das Ações Ofertadas,inclusive as condições de pagamento; (c) A qualificação completa do interessado na aquisição das Ações Ofertadas, suaprincipal atividade e, se for pessoa jurídica, a composição de seu capital social, bem como as regras de exercício do controlena pessoa jurídica interessada; e (d) Cópia da proposta firme e incondicional de compra feita pelo terceiro interessado. Art.49º-Caso o preço das Ações Ofertadas possa ser alterado em razão da realização de due diligence de qualquer natureza naCia., tal condição deverá constar da Notificação Prévia ou da Notificação de Oferta, hipóteses em que os prazos previstos p/ oexercício do Direito de Preferência apenas começarão a fluir após a conclusão da referida due diligence com a fixação definitivado preço e demais condições das Ações Ofertadas. Exercício de Direito de Preferência-Art. 50º-Os Acionistas Ofertadosdeverão informar por escrito a sua respectiva decisão de exercer, ou não, o Direito de Preferência na aquisição das AçõesOfertadas em até 30 (trinta) dias corridos a contar do recebimento da Notificação de Oferta, mediante contra-notificação enviadaao Acionista Ofertante, aos demais Acionistas Ofertados e à Cia. (a “Contra-Notificação”).Art. 51º-Se qualquer dos AcionistasOfertados não exercer o seu respectivo Direito de Preferência, os demais Acionistas Ofertados que o exercerem terão o prazoadicional de 15 dias corridos contados do recebimento da Contra-Notificação p/ manifestarem interesse na aquisição das AçõesOfertadas do Acionista Ofertado que não exercer o Direito de Preferência, proporcionalmente às participações de tais Acionis-tas Ofertados no capital social (não serão computadas no cálculo dessas participações proporcionais a participação do AcionistaOfertante e a participação do Acionista Ofertado que não exerceu seu direito de preferência).§ Único -Os Acionistas Ofertadosdeverão manifestar o seu interesse, ou o seu não interesse, no exercício do Direito de Preferência na aquisição das AçõesOfertadas do Acionista Ofertado que não exercer o Direito de Preferência, por meio de notificação expressa enviada ao AcionistaOfertante, aos demais Acionistas Ofertados e à Cia. dentro do prazo de que trata o Art. 51º.Art. 52º-Se nenhum dos AcionistasOfertados exercer o Direito de Preferência de que tratam os Artigos 50 e 51 acima, a Cia. terá um prazo adicional de 15 diascorridos (contados do recebimento da notificação de que trata o § 1ºdo Art. 51 acima) p/ manifestar interesse na aquisição dasAções Ofertadas, por meio de notificação expressa enviada ao Acionista Ofertante e aos Acionistas Ofertados. Art. 53º-Aausência da Contra-Notificação e/ou das demais manifestações previstas nos Artigos 50 a 52 acima será interpretada comorenúncia tácita do Acionista Ofertado e/ou da Cia., conforme o caso, aos seus respectivos Direito de Preferência na aquisiçãodas Ações Ofertadas.Art. 54º-No caso dos Acionistas Ofertados exercerem seus respectivos Direito de Preferência, o AcionistaOfertante e o Acionista Ofertado terão 30 dias contados a partir do recebimento da Contra-Notificação pelo Acionista Ofertantep/ concluir o negócio e transferir as Ações Ofertadas aos respectivos Acionistas Ofertados que exercerem o Direito de Prefe-rência.Não Exercício do Direito de Preferência-Art. 55º-Na hipótese dos Acionistas Ofertados não exercerem seus respec-tivos Direitos de Preferência, no prazo acima estabelecido, o Acionista Ofertante terá 30 dias corridos contados a partir dorecebimento da Contra-Notificação pelo Acionista Ofertante, p/ concluir o negócio e transferir as Ações Ofertadas p/ o terceiroadquirente interessado, estritamente nos mesmos termos e condições especificadas na Notificação de Oferta. Art. 56º-Nahipótese prevista no Art. 55 acima, caso o terceiro ou os termos e condições especificados na Notificação de Oferta sejamalterados ou o negócio não seja concluído no prazo ali estabelecido, o Acionista Ofertante, se ainda desejar desfazer-se desuas Ações, deverá reiniciar o procedimento estabelecido neste Capítulo.Disposições Gerais p/ a Transferência de Ações--Art. 57º-A cessão, transferência ou alienação de Ações ou Direito de Preferência em desacordo com os procedimentos pre-vistos neste Cap. será considerada nula de pleno direito e não produzirá efeitos entre os Acionistas e perante a Cia. e terceiros.Art. 58º-O Acionista Ofertante deverá sempre agir de boa-fé e a proposta por ele recebida de terceiros deverá ser válida, vin-culativa e incondicional, não sendo consideradas meras intenções ou manifestações de interesse. Art. 59º-Às disposiçõesrelativas à cessão e transferência de Ações ou Direito de Preferência em aumento de capital também serão aplicadas no casode alienação indireta das Ações, incluindo a mudança de quadro de acionistas das pessoas jurídicas acionistas da Cia., ou dossócios do Acionista até os beneficiários finais dos Acionistas (hipóteses de alienação indireta). § Único -No caso de alienaçãoindireta de Ações em desacordo com o presente Estatuto, o valor da Cia. considerado p/ a aplicação do Direito de Preferênciaserá o valor da Cia. utilizado na operação de alienação indireta ou o valor da Cia. aplicado p/ a última alienação de Ações ouaquele aplicado no último aumento de capital social da Cia. (corrigido pelo CDI observado no período), o que for maior. Art.60º-Não obstante o disposto neste Estatuto, as condições estabelecidas nas Cláusulas supra relativas à cessão e à transfe-rência de Ações não serão aplicadas nos casos de alienação e transferência das Ações, a qualquer titulo, aos adquirentesabaixo indicados: (a) Nas hipóteses de sucessão causa mortis e meação, devendo a cessão das Ações, neste caso, respeitaro disposto no Cap.VIII do presente Estatuto; ou (b) Pessoa jurídica formada exclusivamente por pessoas físicas e/ou jurídicasque já figurem como Acionistas da Cia., sendo certo que a repartição do capital dessa pessoa jurídica deverá refletir as parti-cipações de cada uma das pessoas físicas e/ou jurídicas na Cia.; ou (c) Pessoa jurídica na qual o Acionista da Cia. detenha,pelo menos, 80% do capital social.Cap.VIII-Morte, Interdição, Extinção ou Ingresso nos Regimes da Lei 11.101/2005 Art.61º-ACia. não se dissolverá nos casos de separação judicial com partilha de bens, divórcio, morte, morte presumida, interdição,insolvência civil ou decretação de impedimento de exercício da atividade empresária de qualquer acionista pessoa física, ouno caso de ingresso de acionista pessoa jurídica nos regimes da Lei nº 11.101, de 09 de fevereiro de 2005, liquidação judicialou extrajudicial, interdição, liquidação voluntária ou judicial de acionista pessoa jurídica.Art. 62º-Nas eventualidades previstasno Art. 61 acima, os Acionistas remanescentes primeiro e a Cia. em segundo, caso os Acionistas remanescentes não manifes-tem interesse, terão o direito de adquirir a participação do Acionista inserido em qualquer situação de que trata o Art. 61 acima(qualquer que seja a sua espécie e classe de Ação). § Único -Caso nem os Acionistas e nem a Cia. manifestem interesse naaquisição das Ações objeto da sucessão de que trata este Art. poderão os Acionistas remanescentes, ainda, localizar terceirointeressado na aquisição das Ações objeto da sucessão (respeitadas as disposições p/ ingresso de Novo Acionista previstasneste Acordo de Acionistas). Na eventualidade de não haver terceiros interessados na aquisição das Ações, os sucessorespoderão ingressar no quadro de sócios da Cia.. Art. 63º-O direito de aquisição previsto no Art. 49 acima deverá ser exercidoem até 60 (sessenta) dias da data da notificação do fato de sucessão aos demais Acionistas. Dentro deste prazo, os Acionistase a Cia. terão 30 (trinta) dias contados do recebimento da notificação de que trata esta Cláusula p/ manifestarem interesse naaquisição das Ações objeto da sucessão ou, ainda, indicarem o terceiro interessado na aquisição das Ações.Art. 64º-Decorridoo prazo previsto no Art. 63 acima sem a manifestação dos Acionistas e/ou da Cia., quando for o caso, os sucessores doAcionista ingresso em uma das condições previstas no Art. 61 acima poderão ingressar no quadro de sócios da Cia.. Art.65º-Nas hipóteses de aquisição das Ações do Acionista inserido nas eventualidades previstas no Art. 61 acima, o valor da Cia.corresponderá a 05 vezes o valor do LAJIDA dos últimos 12 meses corridos. § 1º-O pagamento do preço de aquisição dasAções de que trata o Art. 63 acima será realizado em 06 (seis) parcelas semestrais e consecutivas, vencendo-se a primeira noato da transferência das Ações do Acionista inserido na situação de que trata o Art. 61, ou em até 60 dias contados do recebi-mento de notificação pelos Acionistas remanescentes. § 2º-As parcelas semestrais serão reajustadas, pro rata die, pelavariação do Certificado de Depósito Interbancário-CDI observada no período compreendido entre a data do vencimento daprimeira parcela e a data do efetivo pagamento de cada uma das parcelas consecutivas, ou por outro índice que venha asubstituí-lo. Cap. IX-Do Exercício Social e Distribuição de Lucros-Art. 62º-O exercício social coincide com o ano civil. Art.63º-Ao final de cada exercício social e com base nos registros comerciais e contábeis da Cia., serão preparadas as demons-trações financeiras, as quais incluem o balanço patrimonial, a demonstração da conta de lucros e perdas, a demonstração daconta de resultados do exercício e o demonstrativo de fluxo de caixa. § 1º-A Cia. poderá, a critério da Assembleia Geral,levantar demonstrações financeiras semestrais, trimestrais ou em períodos menores, observadas as prescrições legais. §2º-Respeitadas as disposições do presente Estatuto Social, a Assembleia Geral poderá declarar dividendos intermediários àconta do lucro líquido apurado no período ou à conta de lucros acumulados ou de reserva de lucros, inclusive como antecipa-ção, total ou parcial, do dividendo obrigatório do exercício em curso, observadas as disposições legais aplicáveis ao caso.Art.64º-Respeitados os quóruns previstos neste Estatuto Social, depois de efetivadas as deduções previstas em Lei, a Assembleia Geral,conforme recomendação daDiretoria e depois de obtido o parecer doCons.Fiscal (se em funcionamento), deliberará pela distribuiçãode lucros e dividendos da Cia..Art. 65º-Os dividendos aprovados deverão ser pagos no prazo de 60 (sessenta) dias a contar de suadeliberação de aprovação e, em qualquer hipótese, no mesmo exercício social, salvo se de outra forma deliberado pela AssembleiaGeral, a qual também poderá determinar o seu pagamento em parcelas.Art. 66º-Os acionistas concordam que será distribuído pelaCia. um dividendo anual de, no mínimo, 10% do lucro líquido da Cia. relativo a cada exercício social, após efetivadas as deduçõesnecessárias p/ todas as reservas estatutárias e p/ quaisquer investimentos contemplados em qualquer plano comercial adotado pelaCia. p/ o exercício social subsequente.Art. 67º-A Cia. deverá manter os livros, registros e contas competentes aplicando-se o regimebase de competência e em conformidade com as práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil. Anualmente após o encerramentodo exercício social (e conforme aprovado de outra forma pela Assembleia Geral), todos os referidos livros e contas poderão serauditados pelos auditores aprovados pela Assembleia Geral. § Único -A Cia. será obrigada a preparar e a todo tempo manter livros,arquivos e registros precisos e completos (inclusive, sem limitação, as atas de assembleias, livros e registros societários, livros contá-beis, registros financeiros e correlatos) em conformidade com a legislação aplicável e a imediatamente efetuar todas as publicações,registros earquivamentosgovernamentais quepossamser necessários.Art.68º-Nenhumdosacionistas terádireito aqualquer parcelados lucros até que seja adotada deliberação expressa sobre sua aplicação. § Único -Os dividendos não reclamados em 03 anosprescreverão em favor da Cia..Cap. XI-DaTransformação-Art. 69º-A Cia. somente poderá transformar-se em outro tipo societário,conforme estabelecido no Art. 220, da Lei nº 6.404/76, através de uma deliberação unânime dos acionistas.Cap.XII -Da Dissolução,LiquidaçãoeExtinção-Art.70º-Ocorrendoadissolução, liquidaçãoouextinçãodaCia., serãoobservadasasdisposiçõesdopresenteEstatuto Social e as disposições legais aplicáveis, competindo à Assembleia Geral determinar o modo pelo qual deva ser processadaa dissolução/liquidação e/ou extinção da Cia., bem como, nomear o liquidante e o Cons. Fiscal que deverá funcionar no período. §Único-Na hipótese de dissolução, a Cia. somente conduzirá as atividades necessárias p/ a liquidação de seus negócios (incluindo avenda dos ativos da Cia. de maneira ordenada).Cap. XIII -Lei, Arbitragem e Foro-Art. 71º-O presente Estatuto será regido e inter-pretado pelas leis da República Federativa do Brasil.Art. 72º-Todas as controvérsias oriundas diretamente do presente Estatuto ourelativas à sua resolução, serão dirimidas da seguinte forma: primeiro, os membros da alta direção de cada uma das Partes deverãose reunir p/ tentar resolver tais divergências. Caso tais divergências não sejam dirimidas pelas Partes em até noventa (90) dias con-tados da data da notificação escrita enviada por qualquer das Partes p/ a tentativa de conciliação, tais controvérsias deverão sersubmetidas à arbitragem, de caráter vinculativo entre as Partes.Art. 73º-As Partes, desde já, assumem o compromisso de submeterà arbitragem, de forma definitiva, nos termos da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, toda e qualquer divergência, pendência oudisputa relacionada ao presente Estatuto, inclusive quanto à sua interpretação, execução, inadimplemento, rescisão ou nulidade (a“Arbitragem”). As Partes desde já acordam em utilizar as regras da a Câmara, a quem caberá à administração do procedimentoarbitral, de acordo com os termos do Regulamento, ao qual as Partes declaram ter pleno conhecimento e teor e ao qual ficam asPartes vinculadas, com a estrita observância à legislação vigente, em especial a Lei nº 9.307/1996.Art. 74º-Obrigam-se as Partes,nos termos desta Cláusula, a firmar o respectivo termo de arbitragem e a acatar a sentença arbitral que vier a ser proferida, relativa aqualquer disputa ou controvérsia eventualmente surgida.Art. 75º-Qualquer procedimento arbitral decorrente desse Estatuto deveráser conduzido demaneira sigilosa.Na solução de litígios que forem sujeitos à Arbitragem nos termos deste Artigo, fica convencionadaa observação, pelos árbitros, das regras de direito a seguir, e na ordem aqui disposta: (a) a lei brasileira; (b) os princípios gerais dedireito; (c) os usos e costumes afeitos aos acordos desta natureza; (d) equidade. Art. 76º-Para os propósitos do presente Artigo,sempre haverá 02 (duas) Partes em uma Arbitragem.Nos casos em que houver mais de 02 (duas) Partes, cada Parte deverá unir-sea outra, conforme seus interesses em comum, de modo que se possa nomear os árbitros e conduzir o procedimento arbitral com aquantidade de árbitros a seguir indicada. Art. 77º-O Tribunal Arbitral será composto de 03 (três) árbitros, com conhecimentos emmatéria societária e comercial, os quais deverão ser nomeados em conformidade com o Regulamento, tendo cada Parte o direito deindicar um árbitro e seu respectivo suplente, sendo que o terceiro árbitro, que será o Presidente do Tribunal Arbitral, deverá serescolhido de comumacordo entre os 02 (dois) árbitros indicados pelas Partes.Art. 78º-Caso aParte deixe de nomear o árbitro, caberáao presidente do Centro de Arbitragem da Câmara de Comércio Brasil-Canadá fazê-lo, nos termos do Regulamento.Art. 79º-A Parteque desejar instalar o Tribunal Arbitral terá que notificar a Câmara da intenção de instituir a arbitragem, indicando, desde logo, amatéria que será objeto da arbitragem, o seu valor, o nome e a qualificação completa da(s) outra(s) parte(s), anexando cópia desteEstatuto e demais documentos pertinentes ao litígio. Art. 80º-Recebida a notificação de que trata o Art. acima, caberá à Câmaranotificar a outra Parte juntamente com a relação dos nomes que integram o seu Corpo de Árbitros e exemplar do Regulamento,convidando-a para, no prazo de 15 (quinze) dias, indicar o seu árbitro e o respectivo suplente. Art. 81º-Idêntica comunicação seráefetuada ao outro litigante que instaurou a Arbitragem, que terá o mesmo prazo p/ indicar seu árbitro e respectivo suplente. Art.82º-Respeitadas as regras da Câmara, as Partes deverão acordar quais provas, caso haja fase instrutória, deverão ser produzidas.Caso as Partes não acordem sobre este procedimento em até 15 dias contados da data de confirmação dos árbitros, não haverá fasede produção de provas nem expedição de intimações p/ prestar testemunho ou apresentar testemunho documentos. Em nenhumahipótese a fase instrutória deverá exceder o prazo de 3 meses.Art. 83º-A obrigação das Partes de submeter quaisquer controvérsiasà arbitragem, no âmbito dessa Cláusula, subsistirá ao término ou rescisão do presente Estatuto, independentemente do motivo.Art.84º-O Tribunal Arbitral terá sua sede em São Paulo, na sede da Câmara, localizada atualmente na Rua do Rocio, nº 220, 12º andar,cj. 121,Vila Olímpia, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil -CEP 04552-000, devendo a Arbitragem ser conduzida emlíngua portuguesa. Art. 85º-Acordam as Partes que as despesas de instauração da Arbitragem deverão ser suportadas pela Parteque tomar a iniciativa de requerê-la.Após a sentençaarbitral, todas as despesas, inclusive eventuais honorários deperito e advogados,deverão ser pagas ou reembolsadas pela Parte vencida.Na hipótese de sucumbência parcial, as despesas serão divididas conformedeterminar a sentença arbitral.Art. 86º-A Arbitragem será o método exclusivo p/ solução de quaisquer disputas, impasses, controvér-sias em relação à Cia. e esse Estatuto, desde que a demanda em questão seja passível de resolução por este meio, e o LaudoArbitral será final, conclusivo e vinculante, sujeito as disposições da Lei nº 9.307/96.Art. 87º-As Partes concordam que qualquer delaspoderá obter medidas liminares em juízo ou outras medidas judiciais necessárias em caso de urgência e absoluta necessidade, ou p/a instalação compulsória do procedimento arbitral. Assim as medidas liminares em relação à Cia. ou esse Estatuto, não deverão serconsideradas uma violação as regras de arbitragem aqui estabelecidas. p/ o propósito de obter-se uma decisão liminar as Parteselegem o foro Central da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, com a exclusão de qualquer outro por mais privilegiado queseja.Art. 88º-No caso do disposto no Art. acima, até mesmo na hipótese em que a medida for obtida, o mérito da questão sempredeverá ser decidido por um Procedimento Arbitral, nos termos previstos neste Estatuto. Art. 89º-O Estatuto Social da Cia. deverárefletir a decisãodosacionistas, demaneira a fazer constar queeventuais litígios serão submetidosaoCentro deArbitragemdaCâmarade Comércio Brasil-Canadá.Cap. XIV-Das Disposições Gerais eTransitórias-Art. 90º-As contingências que não forem abordadaspelo presente Estatuto deverão ser dirimidas primeiramente pela Assembleia Geral, observadas as disposições legais aplicáveis.Art.91º-Os acionistas e os órgãos administrativos da Cia. estão vinculados aos termos e condições de qualquer acordo de acionistasarquivado na sede daCia..§Único-De acordo como § 8 doArt.118 da Lei nº 6.404/76, todos osmembros dos órgãos administrativosda Cia. não deverão proferir nenhum voto em violação às disposições de qualquer acordo de acionistas em vigor.Art. 92º-Os Acionis-tas, individualmente, declaram que não são impedidos por lei especial, bem como, não estão incursos em quaisquer crimes previstosem lei que os impeçamde exercer atividadesmercantis ou a administração de sociedades, e que tampouco foram condenados à penaque vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, nem por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno,concussão, peculato, contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência erelações de consumo, a fé pública ou a propriedade. Jucesp nº 123.002/13-8 em 20/03/2013, NIRE 35.300.451.520.Gisela SimiemaCeschin-Secretária Geral.

Meio direito não é direito, nem certo.Renan Calheiros, presidente do Senado Federaleconomia

Regulamentação das domésticasPropostas devem ser apresentadas hoje, o que pode inviabilizar a fixação das regras antes de 1º de maio, dia

do Trabalho. Seguro-desemprego, indenização em demissões sem justa causa, conta no FGTS, salário-família, adicional noturno, auxílio-creche e seguro contra acidente de trabalho precisam ser regulamentados. Apedido do governo, o

senador Romero Ju-cá (PMDB-RR), rela-to r do pro je to de

emenda constitucional dosempregados domésticos,cancelou a divulgação do tex-to que seria apresentado on-tem e traria a íntegra das pro-postas de regulamentação damedida. Com o adiamento davotação do texto pela comis-são, fica prejudicada a inten-ção do governo e do Congres-so de concluir a regulamenta-ção da Proposta de Emenda àConstituição (PEC) antes dodia 1º de maio, Dia do Traba-lhador. O senador Jucá deveapresentar formalmente aspropostas hoje aos integran-tes da comissão.

De acordo com o presidenteda comissão, Cândido Vacca-rezza (PT-SP), a medida deveser votada em 15 dias. "O go-verno não estabeleceu pra-zos, mas nós achamos que épossível receber as considera-ções do executivo e colocar otexto em votação na comissãoem 15 dias", disse.

Segundo ele, não há "guerraentre o executivo e o legislati-vo". O assunto é polêmico, porisso a dificuldade de regula-mentar.

"É bastante específica a si-tuação das domésticas, deter-minas horas extras para aque-las que viajam com as famí-lias, como provar a demissãopor justa causa e por aí vai. Émais uma questão de bomsenso", disse. De acordo como deputado, o pedido do go-verno está pautado apenas nopossível im-pacto aos co-fres públicos."Vamos ce-der e aguar-dar a propos-ta do gover-no", comple-tou.

A di a me nt o– O texto trarásolução parapontos queainda estãop e n d en t e s ,como o paga-m e n t o d emulta nos casos de demissãosem justa causa ou o paga-mento de hora extra para ba-bás e cuidadores de idosos. Aminuta seria divulgada onteme discutida hoje, na reunião dacomissão que trata da regula-mentação da emenda. Sem adivulgação, a reunião ocorre-rá mantendo apenas o debatesobre o tema, sem o detalha-mento do projeto.

A ideia do senador relatorera de apresentar a minuta naúltima segunda-feira, mastambém a pedido do governo,foi preciso adiar o anúncio.Conforme Jucá, esse adia-mento serve para alinhar otexto que será apreciado peloCongresso com os pontos deinteresse do governo.

"Não adianta inventar a pól-vora aqui para o governo nãoquerer usar a pólvora depois.Ou seja, aprovar uma medidaque será vetada", disse.

Para o senador, o Congressocontinua sendo responsávelpela regulamentação, mas al-guns pontos precisam estaracompanhados de um estudomais detalhado do governo,que ainda não ficou pronto.

"Temos que compatibilizar,por exemplo, as implicaçõesfinanceiras do projeto. É preci-so levantar o tamanho da con-ta que virá com a proposta ecomo ratear esse custo", disseVaccarezza.

Além disso, o relator tam-bém quer se assegurar que hámeios de operacionalizar o'Supersimples' das domésti-cas, sistema que inclui emuma única guia os pagamen-tos de FGTS e INSS.

"Estive reunido com repre-sentantes das domésticasnesta tarde e elas pedem queessa guia também inclua acontribuição sindical. Nósachamos justo, mas teremos

de discutir", destacou Jucá.O presidente do Senado, Re-

nan Calheiros (PMDB-AL) di-vulgou nota ontem para de-fender a manutenção integraldos direitos aprovados peloCongresso na emenda consti-tucional dos empregados do-mésticos.

Em nota, o parlamentar afir-mou que não vai permitir quepropostas que retirem os di-reitos já assegurados pelaemenda sejam aprovadas pe-lo Legislativo. "Reitero o com-pleto apoio à concessão inte-gral de todos os direitos, exa-tamente como conferido aosdemais trabalhadores. Nadaque vise suprimir ou mitigar osdireitos já assegurados iráavançar no parlamento", es-creveu Calheiros.

A nota foi um recado para otambém senador Romero Ju-cá, relator da comissão queanalisa a regulamentação daPEC e segundo vice-presiden-te da Casa. As críticas de Re-nan a Jucá fortalecem as arti-culações do Palácio do Planal-to para ficar com a "paternida-de" dos projetos que vãotramitar no Congresso pararegulamentar a emenda. Apresidente Dilma Rousseff de-terminou aos aliados que in-terfiram no tema para que oPlanalto tenha a palavra finalsobre as mudanças.

Terça-feira, a Casa Civil sus-pendeu reunião que teria comJucá para o senador discutir aminuta de suas propostas, e aministra Ideli Salvatti (Rela-ções Institucionais) disse pu-blicamente que cabe ao Exe-

cutivo a auto-ria do projetop o r q u e e l etraz impactosna Previdên-cia Social e noOrçamentoda União.

O r e l a t o rdefende mu-danças que,na p rá t i ca ,reduzem osdireitos con-q u i s t a d o scom a apro-vação da pro-

posta – como redução na mul-ta de 40% do FGTS para demis-sões sem justa causa, criaçãode banco de horas para a cate-goria e a possibilidade de tra-balho além das 44 horas se-manais fixadas pela emenda.

Direitos iguais – Renan es-creveu que, quando afirmouque o Congresso fechava a "úl-tima senzala brasileira" com aaprovação da PEC, seu objeti-vo era dar "completo apoio àconcessão integral de todosos direitos, exatamente comoconferido aos demais traba-lhadores".

"O Congresso deve, sim, fa-cilitar e simplificar a relaçãotrabalhista e observar, na re-gulamentação, especificida-des como os empregados quealmoçam e dormem no traba-lho, mas, em nenhuma hipóte-se deve dar com uma mão e re-tirar com a outra", diz a nota.

Segundo o presidente doSenado, o Legislativo não po-de "em nenhuma hipótese" re-tirar direitos conquistados."Não tem lógica demorarmos125 anos após o fim da escra-vidão para fazer Justiça e ver-mos ensaios para minimizardireitos apenas um mês após apromulgação".

Regulamentação – Sete itensda emenda, de acordo com in-formações do senador RenanCalheiros, ainda precisam deregulamentação do Congres-so e não poderão sofrer "ne-nhuma discriminação ou ten-tativas de redução de direi-tos". São eles: seguro-desem-p r e g o , i n d e n i z a ç ã o e mdemissões sem justa causa,conta no FGTS, salário-famí-lia, adicional noturno, auxílio-creche e seguro contra aci-dente de trabalho. "Meio direi-to não é direito, nem certo",afirmou Calheiros em nota.(Fo l h a p r e s s )

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Page 23: DC 25/04/2013

quinta-feira, 25 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

Passivo/Circulante/Fornecedores 651,20 -Obrigações tributarias 26,05 24,58Total do circulante 677,25 24,58Não circulante 130.003,50 130.003,50Adiantamento p/ futuro aumento de capital 130.003,50 130.003,50Patrimônio líquido 106.049.505,93 88.780.757,71Capital social 95.655.410,89 78.130.493,00Reserva de lucros 10.394.095,04 10.650.264,71Total do passivo e patrimônio líquido 106.180.186,68 88.910.785,79

Fluxo de caixa operacional 2012 2011Lucro (prejuízo) liquido do exercício (256.169,67) 11.875.218,15Equivalência patrimonial 239.673,98 (932.402,48)Ganho sobre variação de particição - (11.001.470,49)(Aum.) dimin. de ativos operac.:Imp. a recup. (206,83) -Aum. (dimin.) de passivos operac./Fornec. 651,20 -Obrigações trabalhistas 1,47 1,47Caixa gerado nas ativid. operac. (16.049,85) (58.653,35)Fluxo de caixa das ativid. de investz.Acréscimo nos investimentos (17.524.917,89) (23.000.000,00)Fluxo de caixa das ativid. de financiam.Adiantam. p/ futuro aumento de capital - 80.000,00Aumento de capital 17.524.917,89 23.000.000,00Caixa gerado nas ativid. de financiam. 17.524.917,89 23.080.000,00Superavit (déficit) de caixa no exercício (16.049,85) 21.346,65Variação das disponibilidadesCaixa e equival. de caixa no início exerc. 68.437,69 47.091,04Caixa e equival. de caixa no final exerc. 52.387,84 68.437,69Superavit (déficit) de caixa no exercício (16.049,85) 21.346,65

Reserva Lucr. (prej.)Capital social de lucros acumulados Totais

Saldos em31/12/10 55.130.493,00 - (1.224.953,44) 53.905.539,56

Integr. cap. 23.000.000,00 - - 23.000.000,00Luc. líq. do ex. - - 11.875.218,15 11.875.218,15Lucr. ret. ex. - 10.650.264,71 (10.650.264,71) -Saldos em31/12/11 78.130.493,00 10.650.264,71 - 88.780.757,71

Integr. cap. 17.524.917,89 - - 17.524.917,89Prej. líq. ex. - - (256.169,67) (256.169,67)Com. de prej. ex. - (256.169,67) 256.169,67 -Saldos em31/12/12 95.655.410,89 10.394.095,04 - 106.049.505,93

Reconhecemos a exatidão do presente balalanço patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2012. São Paulo, 31 de dezembro de 2012.

Ativo/Circulante/Caixa e equiv. de caixa 52.387,84 68.437,69Impostos a recuperar 206,83 -Total do circulante 52.594,67 68.437,69Não circulante 106.127.592,01 88.842.348,10Investim.:Particip. societ. permanentes 95.524.917,89 78.000.000,00Resultado de participações societárias 10.602.674,12 10.842.348,10Total do ativo 106.180.186,68 88.910.785,79

Receitas (despesas) operacionais 2012 2011Despesas administrativas (17.493,19) (58.597,92)Despesas financeiras (284,17) (56,90)Receitas financeiras 1.281,67 -

(16.495,69) (58.654,82)Result. particip. societ.: Equival.patrimonial (239.673,98) 932.402,48Ganho sobre variação de participação - 11.001.470,49

(239.673,98) 11.933.872,97Result. operacional antes do IR e CS (256.169,67) 11.875.218,15Lucro (prejuízo) líquido do exercício (256.169,67) 11.875.218,15

Roner Felipe do Rosario - ContadorCRC 1SP133455/O-1

Osmar Elias Zogbi - DiretorCPF 275.890.218-49

ZDA Participações e Administração S.A.CNPJ 08.936.822/0001-90

Demonstrações Financeiras para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011

TRX Securitizadora de Créditos Imobiliários S.A.TRX Securitizadora de Créditos Imobiliários S ACNPJ/MF nº 11.716.471/0001-17

Demonstrações do Valor AdicionadoReceitas 2012 2011Receitas de prestações de serviços 957.416 241.242Insumos adquiridos de terceirosDespesas com pessoal (49.281) –Serviços prestados terceiros (99.663) (43.770)Outras despesas operacionais (136.870) (32.280)Despesas financeiras (13.403) (1.157)Valor adicionado bruto (299.216) (77.207)Valor adicionado líquido produzido pela entidade 658.200 164.035Valor adicionado recebido em transferênciaReceita financeira 49.886 3.180Valor adicionado total a distribuir 49.886 3.180Distribuição do valor adicionadoImpostos, taxas e contribuições 313.361 66.982Remuneração de Capitais PrópriosAbsorção do prejuízo acumulado – 40.788Dividendos propostos 94.709 13.608Reserva de lucros 284.128 40.825Reserva legal 15.988 5.012Valor adicionado distribuído 708.186 167.215

Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Valores expressos em Milhares de Reais)

Balanços Patrimoniais(Reclassificado)(

Ativo 2012 2011Circulante 69.775 209.477Caixa e equivalentes de caixa 61.664 207.743Clientes 1.090 –Impostos a compensar 7.021 48Outros créditos – 1.686Não circulante 480.000 –Contrato de mútuo – partes relacionadas 480.000 –Total do ativo 549.775 209.477

(Reclassificado)(Passivo 2012 2011Circulante 98.822 58.640Fornecedores 2.500 68Impostos e contribuições a recolher 1.613 44.964Dividendos propostos 94.709 13.608Patrimônio Líquido 450.953 150.837Capital social subscrito 150.000 150.000(-) Capital social a integralizar (45.000) (45.000)Reserva legal 21.000 5.012Reserva de lucros 324.953 40.825Total do passivo 549.775 209.477

Demonstração do Resultado2012 2011

Receita operacional líquida 865.025 217.962Despesas operacionaisDespesas administrativas e gerais (285.813) (76.050)Despesas tributárias (109) (102)Resultado antes do resultado financeiro 579.104 141.810Despesas financeiras (13.403) (1.157)Receitas financeiras 49.986 3.180Resultado antes dos IRPJ e contrib. social 615.687 143.833Imposto de renda e contribuição socialProvisão para o imposto de renda (159.158) (30.471)Provisão para contribuição social (61.704) (13.129)Lucro líquido do exercício 394.825 100.233Lucro por ação 2,63 0,67

Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Método Indireto(Reclassif.)

Fluxos de caixa das atividades operacionais 2012 2011Lucro líquido do exercício 394.825 100.233Variações nos ativos e passivos(Aumento) redução em clientes (1.090) –(Aumento) redução em impostos a compensar (6.973) (48)(Aumento) redução em outros créditos 1.686 (1.686)Aumento (redução) em fornecedores 2.432 68Aumento (redução) em imp. e contrib. a recolher (43.351) 44.084Caixa líquido gerado das ativ. operacionais 347.529 142.651Fluxos de caixa das atividades de investimentoAumento em contrato de mútuo (480.000) –Caixa líquido aplicado nas ativ. de invest. (480.000) –Fluxos de caixa das atividades de financiamentoDividendos pagos aos acionistas (13.608) –Integralização de capital social – 55.000Caixa líq. gerado (aplic.) das ativ. de financiam. (13.608) 55.000Aumento (red.) líq. de caixa e equival. de caixa (146.079) 197.651Demonstr. do aum. no caixa e equival. de caixaNo início do exercício 207.743 10.092No fim do exercício 61.664 207.743Aumento (red.) líq. de caixa e equival. de caixa (146.079) 197.651

Demonstrações das Mutações do Patrimônio LíquidoCapital Res. Lucros/ Patri-

Capital a inte- Res. de (prej.) môniosocial gralizar legal lucros Acum. Líq.g g q

Saldos 31/12/10 50.000 – – – (40.788) 9.212Subscr./integraliz.de capital 100.000 (45.000) – – – 55.000

Resultado abrangenteLucro líq. exercício – – – – 100.233 100.233

Destinações:Const. da res. legal – – 5.012 – (5.012) –Divid. propostos – – – – (13.608) (13.608)Const. res de lucros – – – 40.825 (40.825) –Saldos 31/12/11 150.000 (45.000) 5.012 40.825 – 150.837Resultado abrangenteLucro líq. exercício – – – – 394.825 394.825

Destinações:Const. da res. legal – – 15.988 – (15.988) –Divid. propostos – – – – (94.709) (94.709)Destinação p/reserva de lucros – – – 284.128 (284.128) –

Saldos 31/12/12 150.000 (45.000) 21.000 324.953 – 450.953

Notas Explicativas da Administração1. Contexto operacional – A TRX Securitizadora de Créditos ImobiliáriosS.A. (“Cia.”) foi constituída por meio da Assembléia Geral de Constituição,realizada no dia 22/01/2010. O objeto social da Cia. é a aquisição e securiti-zação de recebíveis imobiliários, a emissão e colocação no mercado finan-ceiro de Certificados de Recebíveis Imobiliários ou qualquer outro títulode crédito que seja compatível com suas atividades, nos termos da Lei nº9.514/97 e outras disposições legais, bem como a realização de negóciose prestação de serviços que sejam compatíveis com as suas atividadesde securitização e emissão de títulos lastreados em créditos imobiliários.Em 02/03/2011, a TRX Securitizadora de Créditos Imobiliários S.A. obtevejuntamente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o registro de códigoCVM 2242-0 de Cia. Aberta classificada na categoria B. Dessa forma, a par-tir desta data a Cia. já está apta a efetuar operações de securitização comemissões públicas. As operações da Cia. são conduzidas no contexto deum conjunto de Cias. ligadas, que possui como controladora a TRX Investi-mentos Imobiliários S.A.Os benefícios dos serviços prestados entre essasCias. e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos,segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos, emconjunto ou individualmente. Em 31/12/2012 a Cia. possui valores a receberda controladora TRX Investimentos Imobiliários S.A. referentes a contratosde mútuos concedidos (nota 5). A realização dos referidos créditos ocorrerápela compensação com os dividendos a pagar e com dividendos a seremdeclarados sobre lucros acumulados.2. Apresentação das demonstrações financeiras – a) Base de apre-sentação: As demonstr. financeiras foram elaboradas com base na Leinº 6.404/76, complementada pelas alterações introduzidas pelas Leis nº11.638/07 e 11.941/09 e nos Pronunciamentos, Interpretações e Orienta-ções emitidas pelo Comitê de Pronunc. Contábeis (CPC), e deliberadospela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis a Cia.. A moedafuncional da Cia. é o Real, mesma moeda de preparação e apresentaçãodas demonstrações financeiras. Todas as informações financeiras apresen-tadas em reais foram arredondas para o valor mais próximo, exceto quandoindicado de outra forma. As demonstr. financeiras em 31/12/2012 foramaprovadas pela Administração da Cia. em 27/03/2013.b) Apresentação doresultado abrangente: A demonstração do resultado abrangente não estásendo apresentada, pois não há valores a serem apresentados sobre esseconceito, ou seja, o resultado do exercício é igual ao resultado abrangentetotal. c) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstra-ções financeiras de acordo com as normas do Comitê de PronunciamentosContábeis (CPC), e devidamente aprovadas pelo Conselho Federal de Con-tabilidade (CFC) exige que a Administração faça julgamentos, estimativas eutilize premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valoresreportados de ativos, passivos, receitas e despesas. A liquidação das tran-sações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferen-tes dos estimados em razão de imprecisões inerentes ao processo da suadeterminação. A Cia. está sujeita no curso normal dos nossos negócios ainvestigações, auditorias, processos judiciais e procedimentos administrati-vos em matérias cível, tributária, trabalhista, ambiental, societária e direitodo consumidor, dentre outras. Dependendo do objeto das investigações,processos judiciais ou procedimentos administrativos que sejam movidascontra a Cia. poderão ser adversamente afetados, independentemente dorespectivo resultado final. Não é possível garantir que essas autoridadesnão autuarão a Cia., nem que essas infrações não se converterão em pro-cessos administrativos e, posteriormente, em processos judiciais, tampoucoo resultado final tanto dos eventuais processos administrativos ou judiciais.3. Principais práticas contábeis – As transações realizadas pela Cia.são registradas contabilmente atendendo ao princípio de competência.Dentre as práticas contábeis destacam-se as seguintes: a.Resultado: Areceita operacional é formada pelo resultado gerado através da prestaçãode serviço em operações sujeitas ao regime fiduciário, que consiste naestruturação de operações de securitização de créditos imobiliários. Essasreceitas são reconhecidas quando existe evidência convincente (i) de queos riscos e benefícios mais significativos inerentes à titularidade dos crédi-tos foram transferidos para os investidores, (ii) de que for provável que osbenefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, (iii) de que oscustos associados e os riscos de possíveis cancelamentos de operaçõespuderem ser mensurados de maneira confiável, e (iv) de que o valor dareceita operacional possa ser mensurado de maneira confiável. A receitacom a prestação de serviços de estruturação de securitização de recebí-veis imobiliários só é reconhecida ao término dessas operações, com aemissão do CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários. As despesas sãorepresentadas basicamente por despesas administrativas e financeiras, asquais estão registradas pelo regime de competência. As receitas financei-ras abrangem receitas de juros sobre as aplicações financeiras, reconhe-cidas no resultado, através do método dos juros efetivos. b. Operaçõescom regime fiduciário pleno: Em 31/12/2012, a Cia. atuou somente comoperações vinculadas ao regime fiduciário pleno. Pela fidúcia, tais créditosficam excluídos do patrimônio comum da Cia., passando a constituir direitospatrimoniais separados, com o propósito específico e exclusivo de respon-der pela realização dos direitos dos investidores. As operações sujeitas aoregime fiduciário que não contam com coobrigação da Cia. foram apartadasdas suas demonstrações financeiras. Uma vez que a Cia. transfere subs-tancialmente todos os riscos e benefícios a terceiros – venda incondicionalde ativos financeiros, securitização de ativos na qual a Cia. não retém umadívida subordinada ou concede uma melhoria de crédito ou garantia aosnovos titulares, e outras hipóteses similares, o ativo financeiro transferidoé baixado e quaisquer direitos ou obrigações retidos ou criados na transfe-rência são reconhecidos simultaneamente. Em 2012, os ativos e passivos,receitas e despesas relativas aos patrimônios separados são apresenta-das fora das rubricas contábeis referentes à Cia.. Em 2011 os montantesreferentes a caixa e equivalentes de caixa, as obrigações e o excedentedo patrimônio separado eram apresentados nas rubricas do balanço patri-monial da Cia. e para fins de apresentação foram reclassificados para ascontas de compensação. Essas operações estão apresentadas individual-mente, na Nota 12 c. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentesde caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancário, outros investimen-tos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até trêsmeses (com risco insignificante de mudança de valor) e saldos em contasgarantidas. d. Avaliação do valor recuperável de ativos: A Administraçãorevisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de ava-liar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais outecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recu-perável. Quando tais evidências são identificadas, é constituída provisãopara deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. e.Ativos e passivos circulantes e não circulantes: Os ativos circulantes enão circulantes são registrados pelos seus valores de aquisição e, quandoaplicável, são reduzidos, mediante provisão, aos seus valores prováveisde realização. Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial pelos seusvalores de aquisição quando for provável que seus benefícios econômicosfuturos serão gerados em favor da Cia. e seu custo ou valor puder ser men-surado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonialquando a Cia. possui uma obrigação legal ou constituída Como resultadode um evento passado, sendo provável que um recurso econômico sejarequerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos corres-pondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridos.As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativasdo risco envolvido. f. Ativos e passivos contingentes: Os ativos contin-gentes não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidênciasirrefutáveis que assegurem elevado grau de confiabilidade de realização,usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirma-ção capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação comoutra obrigação. Os passivos contingentes são provisionados quando asperdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos foremmensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliadoscomo de perdas possíveis são divulgados sem que sejam provisionadose os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não sãoprovisionados e divulgados. g. Provisão para imposto de renda e con-tribuição social: A Cia. optou pelo Regime de tributação pelo lucro realtrimestral, cuja tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda ea contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro tribu-tável pela alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10% enquanto que acontribuição social é computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributá-vel, reconhecido pelo regime de competência, portanto as adições ao lucrocontábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões dareceita, temporariamente não tributáveis. O imposto diferido é reconhecidocom relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativose passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados parafins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que seespera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem,baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decre-tadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras. h. Ins-trumentos financeiros: O reconhecimento, mensuração e evidenciaçãodos instrumentos financeiros da Cia. podem ser classificados nas seguin-tes categorias: (i) ativo ou passivo financeiro mensurado ao valor justo pormeio do resultado, (ii) empréstimos e recebíveis, (iii) passivos financeirosregistrado ao custo amortizado. A classificação depende da finalidade parao qual os ativos e passivos financeiros foram adquiridos. Ativos e passi-vos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado: Umativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado casoseja classificado cmo mantido para negociação e seja designado como talno momento do reconhecimento inicial. Ativos financeiros registrados pelovalor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudançasno valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício.Passivos financeiros registrados ao custo amortizado: A Cia. reco-nhece títulos de dívidas emitidos e passivos subordinados inicialmente nadata em que são originados.Todos os outros passivos financeiros são reco-nhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Cia. se torna umaparte das disposições contratuais do instrumento. Tais passivos financeirossão reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custo

de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivosfinanceiros são medidos pelo custo amortizado através do método de jurosefetivos. i. Apresentação das informações financeiras comparativas:Para permitir a comparabilidade e melhor apresentação das demonstra-ções financeiras, as informações financeiras originalmente apresentadasnas demonstrações financeiras em 31/12/2011 foram reclassificadas (nota2 b), conforme abaixo: Saldos Reclas- Saldos

originais sificações reclassif.g çCaixa e equivalentes de caixa 276.353 (68.610) 207.743

276.353 (68.610) 207.743Fornecedores 18.542 (18.474) 68Contas a pagar – patrimônio separado 50.136 (50.136) –

68.678 (68.610) 684. Caixas e equivalentes de caixa – Caixa e equivalentes de caixa incluemdinheiro em caixa, depósitos bancário e aplicações financeiras. As aplica-ções referem-se substancialmente a certificados de Depósitos Bancários(CDBs), remunerada a taxa de 100% do CDI – Certificado de DepósitosInterbancários, com vencimento até 27/05/2013, entretanto com liquidezdiária, sem multas, restrições ou alterações no percentual de rentabilidadepor resgate antecipado. 2012 2011Bancos 9.904 1.946Aplicações financeiras 51.760 205.797Conta patrimônio separado – 68.610Total 61.664 276.353Reclassificação (nota 3) – (68.610)Total reclassificado 61.664 207.7435. Contratos de mútuo – Refere-se a 2 contratos de mútuo concedidos àTRX Investimentos Imobiliários, controladora da Cia., em 14/11/2012, semtaxa de remuneração e com vencimento em até 2 anos.

2012 2011Contratos de mútuo 480.000 –Total 480.000 –6. Patrimônio líquido – a.Capital social: Em 31/12/2012 e 2011 o capitalsocial subscrito está representado por 150.000 ações ordinárias, no valornominal de R$ 1,00, todas nominativas, sem valor nominal. Da totalidadedo capital social, encontra-se integralizado o montante de R$ 105.000 emmoeda corrente nacional, restando a ser integralizado, em moeda correntenacional, até a data de 31/12/2013, o valor de R$ 45.000, como segue:

Quantidade Valor % deAcionistas de ações unitário participaçãoTRX Investimentos Imobiliários S.A. 149.997 1,00 99,997%Flávio José Rissato Adorno 1 1,00 0,001%Fernando Camargo Carvalho Luiz 1 1,00 0,001%Luiz Augusto Faria do Amaral 1 1,00 0,001%Total 150.000 100%A Cia. está autorizada a aumentar o capital social até montante deR$ 1.000.000, independentemente de Assembléia Geral e Reforma Esta-tutária. Conforme o Art. 6 do Estatuto Social, o Conselho de Administraçãofixará o número, o preço, o prazo de integralização e as demais condiçõesda emissão de ações, observadas as normas legais e estatutárias. b.Reservas – Reserva legal: A legislação societária brasileira exige que associedades anônimas apropriem 5% do lucro líquido anual para a reservade lucros, antes dos lucros serem distribuídos, limitando essa reserva até20% do valor do capital. Reserva de lucros: O saldo que se verificar apósas destinações para reserva legal e distribuição dos dividendos mínimosobrigatórios terá a aplicação que lhe for dada pela Assembleia Geral,mediante proposição da Diretoria, observadas as disposições legais. Em31/12/2012 a Cia. possui reserva de lucros no montante de R$ 324.953.c. Dividendos: Os dividendos mínimos obrigatórios correspondem a 25%do lucro líquido do exercício após a destinação para a Reserva Legal, emconformidade com o disposto no art. 202 da Lei nº 6.404/76. d. Remunera-ção de diretoria: No exercício findo em 31/12/2012, a Cia. não incorreu emremuneração de diretoria.7. Receita líquida de serviços – A prestação de serviços da Cia. é relacio-nada à estruturação da operação de securitização dos créditos imobiliáriosda 2ª Série da 1ª emissão, 3ª Série da 1ª emissão e 4ª Série da 1ª emissão.

2012 2011Receita bruta de serviços 957.416 241.242Impostos incidentes sobre a receita (92.391) (23.280)Total 865.025 217.9628. Despesas Administrativas As despesas administrativas estão demons-tradas no quadro abaixo: 2012 2011Anúncios e publicações (67.675) (20.345)Serviços técnicos – P.J. (65.240) (18.487)Despesa gerais (substancialmente multas CVM) (56.968) –Despesas com pessoal (49.280) –Assistência jurídica (33.343) (25.283)Emolumentos e taxas (5.721) (6.215)Outras (7.586) (5.720)Total (285.813) (76.050)9. Despesas e receitas financeirasDespesas financeiras 2012 2011Juros e atualiz. monet. sobre pagamentos em atraso (11.536) –Outros (1.867) (1.157)

(13.403) (1.157)Receitas financeirasRendimentos de aplicação financeira 47.514 3.180Descontos 2.472 –

49.986 3.18010. Instrumentos financeiros – A Cia. não possui operações com instru-mentos financeiros não refletidos nas demonstr. financeiras em 31/12/2012,exceto pelas operações do regime fiduciário pleno, que pelo próprio regimee pela transferência substancial de riscos e benefícios na venda/cessão dosativos, foram apartadas das demonstrações financeiras e são apresentadasseparadamente, na Nota 11(c). A Cia. não realizou operações com instru-mentos derivativos durante o exercício. O valor contábil dos instrumentosfinanceiros registrados no balanço patrimonial reflete, conforme avaliaçãoda administração, a melhor estimativa de valor de mercado, pois todos osinstrumentos financeiros tem vencimento de curto prazo. Os instrumentosfinanceiros ativos em 31/12/2012 são descritos a seguir:

2012Valor Passivos finan-

justo no ceiros registradosresultado ao custo amortizado Total

AtivoAplicações financeiras 51.760 – 51.760Total 51.760 – 51.760PassivoFornecedores – 2.500 2.500Total – 2.500 2.500

2011Aplicações financeiras 205.797 – 205.797Total 205.797 – 205.797PassivoFornecedores – 68 68Total – 68 68As operações da Cia. estão sujeitas aos fatores de risco abaixo descritos:Risco de liquidez – Considerando pela capacidade de a Cia. gerenciaros prazos de recebimento dos seus ativos em relação aos pagamentosderivados das obrigações assumidas. Esse risco é eliminado pela análisedas obrigações assumidas e manutenção de caixa e equivalentes de caixaque supere as obrigações de curto prazo assumidas. Risco de crédito –A administração monitora ativamente a qualidade de créditos das institui-ções financeiras onde mantém os recursos investidos e, gerencia o riscofrente ao retorno esperado dos investimentos de forma que não esperaque nenhuma contraparte falhe em cumprir com suas obrigações. Adicio-nalmente as operações de securitização não tem coobrigação da securiti-zadora. Análise de sensibilidade – Em atenção ao disposto na InstruçãoNormativa CVM nº 475, de 17/12/2008, Cia. avalia que não está exposta ariscos de mercado considerados relevantes por sua Administração, vistoque as operações de securitização não tem coobrigação por parte da Cia..Adicionalmente, o passivo, representado pelos Certificados de RecebíveisImobiliários lastreados em Direitos Creditórios de alugueis, está vinculadoa ativos que variam de acordo com o mesmo indexador. Nesse sentido,os instrumentos financeiros representados pelos CRIs – Certificados de

Recebíveis Imobiliários e pelos contratos de recebíveis tomados como las-tro para a emissão desses certificados estão sujeitos as condições equiva-lentes de taxas, indexadores e prazos, situação que torna neutro os efeitosdecorrentes de quaisquer cenários econômicos aos quais a Cia. pode estarexposta. Essa condição é reforçada por serem instrumentos financeiroscuja negociação é vedada, por estarem segregados do patrimônio comumda securitizadora. Hierarquia de valor justo – A Cia. divulga seus ativose passivos financeiros a valor justo, com base nos pronunciamentos con-tábeis pertinentes que definem valor justo, os quais se referem a conceitosde avaliação e requerimento de divulgações sobre o valor justo. Especi-ficamente quanto a divulgação, a Cia. aplica os requerimentos de hierar-quização, que envolve os seguintes aspectos: – Definição do valor justo éa quantia pela qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado,entre partes conhecedoras e dispostas a isso em transação sem favoreci-mento; – Hierarquização em 3 níveis para a mensuração do valor justo, deacordo com inputs observáveis para a valorização de um ativo ou passivona data de sua mensuração. A valorização em 3 níveis de hierarquia para amensuração do valor justo é baseada nos inputs observáveis e não obser-váveis. Inputs observáveis refletem dados de mercado obtidos de fontesindependentes, enquanto inputs não observáveis refletem as premissas demercado da Cia.. Esses dois tipos de inputs criam a hierarquia de valor justoapresentada a seguir: – Nível 1 – Preços cotados para instrumentos idên-ticos em mercados ativos; – Nível 2 – Preços cotados em mercados ativospara instrumentos similares, preços cotados para instrumentos idênticos ousimilares em mercados não ativos e modelos de avaliação para os quaisinputs são observáveis; – Nível 3 – Instrumentos cujos inputs significantesnão são observáveis. A composição abaixo demonstra ativos financeirosda Cia. à classificação geral desses instrumentos em conformidade com ahierarquia de valorização.

Nível deAtivos Hierarquia 2012 2011qAtivos FinanceirosAtivo Financeiro mensurado pelo valorjusto por meio do resultado – CDBs 2 51.760 205.797

11. Outras informações – a. Provisão para contingências: Atualmentea Cia. não é parte integrante em ações judiciais, tributárias, trabalhistas eoutros proc. administrativos, portanto, não constituiu provisão para perdasprováveis estimadas e nem divulgou perdas possíveis.b. Partes relaciona-das: Durante o exercício findo em 31/12/2012, a Cia. celebrou contratos demútuo concedido à TRX Investim. Imobiliários, no montante de R$ 480.000(Nota 5) e adquiriu CCI’s das empresas Bolt 11, Owens 19, Owens 20 eTrajano 21 (Nota 12), que serviram de lastro à emissão de CRIs.12. Operações Securitizadas – As operações realizadas pela Cia. foram:A 1ª Série da 1ª Emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRIs– da Cia. é lastreada por Cédula de Crédito Imobiliário (CCI) emitida pelaOwens 19 Empreendimentos Imobiliários S.A., tendo como lastro o contratode locação firmado entre a emitente e a Cosma do Brasil Produtos e Servi-ços Automotivos Ltda., e cedida à Cia.. A emissão foi realizada com esfor-ços restritos de colocação, conforme os termos da Instrução CVM 476/09.A 2ª Série da 1ª Emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRIs– da Cia. é lastreada por Cédula de Crédito Imobiliário (CCI) emitida pelaBolt 11 Empreendimentos Imobiliários S.A., tendo como lastro o contrato delocação firmado entre a emitente e a Mobitel S.A., e cedida à Cia.. A emis-são foi realizada com esforços restritos de colocação, conforme os termosda Instrução CVM 476/09. A 3ª Série da 1ª Emissão de Certificados deRecebíveis Imobiliários – CRIs – da Cia. é lastreada por Cédula de Cré-dito Imobiliário (CCI) emitida pela Owens 20 Empreendimentos ImobiliáriosS.A., tendo como lastro o contrato de locação firmado entre a emitente e aCosma do Brasil Produtos e Serviços Automotivos Ltda., e cedida à Cia..A emissão foi realizada com esforços restritos de colocação, conforme ostermos da Instrução CVM 476/09. A 4ª Série da 1ª Emissão de Certificadosde Recebíveis Imobiliários – CRIs – da Cia. é lastreada por Cédula de Cré-dito Imobiliário (CCI) emitida pela Trajano 21 Empreendimentos ImobiliáriosS.A., tendo como lastro o contrato de locação firmado entre a emitente ea Atento Brasil S.A., e cedida à Cia.. A emissão foi realizada com esforçosrestritos de colocação, conforme os termos da Instrução CVM 476/09.

Valor Data de Data de Taxas de Taxas deSérie original emissão vencim. juros CRIS juros lastro1ª série 14.530.836 10/10/2011 09/02/2022 IPCA+8,15% IPCA+9,64%2ª série 4.426.504 26/12/2011 03/06/2020 IPCA+7,4% IPCA+10,80%3ª série 15.703.768 27/12/2011 09/03/2022 IPCA+8,56% IPCA+10,32%4ª série 33.787.956 18/05/2012 07/06/2022 IPCA+6,20% IPCA+7,67%Todas as séries possuem amortização mensal de principal e juros e nãopossuem CRIs juniores. Não ocorreram retrocessões e inadimplências até31/12/2012 Em atendimento a determinação da Lei nº 9.514/97, as opera-ções de securitização (CRIs emitidos) tem seus registros contábeis manti-dos de forma segregada dessas demonstrações financeiras. Os saldos indi-viduais, de cada operação de securitização, estão apresentados a seguir:1ª série da 1ª emissão 2012 2011Balanço Ativo Passivo Ativo PassivoDep.bancários vinculados 18.890 – 68.610 –Cédulas de créd. imob. 15.106.000 – 14.953.788 –Certific. de receb. imob. – 15.043.910 – 14.933.003Patrimônio líq.excedente – 80.980 – 89.935Total 15.124.890 15.124.890 15.022.398 15.022.3982ª série da 1ª emissão 2012Balanço Ativo PassivoDepósitos bancários vinculados 62.251 –Cédulas de créditos imobiliários 4.078.337 –Certificados de recebíveis imobiliários – 4.044.407Patrimônio líquido excedente – 96.181Total 4.140.588 4.140.5883ª série da 1ª emissão 2012Balanço Ativo PassivoDepósitos bancários vinculados 125.184 –Cédulas de créditos imobiliários 16.038.153 –Certificados de recebíveis imobiliários – 16.135.755Patrimônio líquido excedente – 27.582Total 16.163.337 16.163.3374ª série da 1ª emissão 2012Balanço Ativo PassivoDepósitos bancários vinculados 5.567 –Cédulas de créditos imobiliários 33.605.855 –Certificados de recebíveis imobiliários – 33.565.684Patrimônio líquido excedente – 45.738Total 33.611.422 33.611.422

Luiz Augusto F. do Amaral – Diretor PresidenteFabio Figueiredo Carvalho – Diretor de Relação com InvestidoresErik Keiiti Lima de Moura – Contador CRC 1SP 234.559/O-3

Relatório dos Auditores IndependentesAos Administradores e AcionistasTRX Securitizadora de Créditos Imobiliários S.A.Examinamos as demonstrações financeiras da TRX Securitizadora deCréditos Imobiliários S.A. (a “Cia.”) que compreendem o balanço patrimonialem 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado,das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercíciofindo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis eas demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobreas demonstrações financeiras – A administração da Cia. é responsávelpela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações finan-ceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e peloscontroles internos que ela determinou como necessários para permitir aelaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidadedos auditores independentes – Nossa responsabilidade é a de expressaruma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossaauditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionaisde auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticaspelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de

obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livresde distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimen-tos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e dasdivulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimen-tos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliaçãodos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independ-entemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos,o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração eadequada apresentação das demonstrações financeiras da Cia. para plane-jar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias,mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controlesinternos da Cia.. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequaçãodas políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas con-tábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentaçãodas demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que aevidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentarnossa opinião. Opinião – Em nossa opinião, as demonstrações financei-ras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectosrelevantes, a posição patrimonial e financeira da TRX Securitizadora de

Créditos Imobiliários S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho desuas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data,de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assun-tos – Informação suplementar – demonstração do valor adicionado:Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA) referenteao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, preparadas sob a respon-sabilidade da administração da Cia., cuja apresentação é requerida pelalegislação societária brasileira para Cias. Abertas. Essa demonstração foisubmetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anterior-mente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos osseus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras toma-das em conjunto. Auditoria dos valores correspondentes ao exercícioanterior – O exame das demonstrações financeiras do exercício findo em31 de dezembro de 2011 foi conduzido sob a responsabilidade de outrosauditores independentes, que emitiram relatório de auditoria, com data de03 de abril de 2012, sem ressalvas. São Paulo, 27 de março de 2013.

PricewaterhouseCoopers João Manoel dos SantosAuditores Independentes ContadorCRC 2SP 000.160/O-5 CRC 1RJ 054.092/O-0 “S” SP

P U B L I C I D A D E L E G A L Convocações, Atas e Balanços. Fone: 11 3180 3175

economia

Governo prevêincentivos fiscaispara data centers

Ogoverno estáestudando políticaspara estimular a

instalação de centrais dearmazenamento de dados(data centers) no Brasil eanalisa, ainda, apossibilidade de concederbenefícios fiscais, disseontem o ministro dasComunicações, PauloBernardo.

"Estamos discutindoalgumas medidas, como, porexemplo, benefício fiscal.Além disso, analisamos se,eventualmente, será precisomudar a legislação dearmazenamento de dados",disse Bernardo a jornalistas,após participar de audiênciapública na Comissão deCiência e Tecnologia daCâmara.

Segundo o ministro, oprincipal objetivo é fazer comque empresas brasileiras,que hoje têm seus datacenters fora do País, tragamessas instalações para oBrasil.

O ministro informou aindaque a Empresa Brasileira deInfraestrutura Aeroportuária(Infraero) fechou acordo comas operadoras de telefoniamóvel para a instalação deantenas de terceira e quartageração (3G e 4G) nosaeroportos controlados pelaestatal, para reforçar acobertura dos serviços nosterminais.

Antenas –O acordo pode serfacilitado pela chamada LeiGeral das Antenas, quedeverá agilizar a instalaçãode torres para transmitir sinalde serviços de telefoniacelular. A lei é prevista paraser votada dentro de umprazo de 15 a 20 dias naComissão de Ciência eTecnologia da Câmara, disseontem o ministro dasComunicações.

Falando a jornalistas antesde participar de audiênciapública da comissão,Bernardo avaliou que se otema passar pelo colegiado,pode ter mais chance de seraprovado rapidamente noplenário da Câmara do que sefosse mantida a estratégia deaprovar um pedido deurgência para levar o assuntodireto ao plenário.

"Eu acho perfeitamentejusto, até porque eles(deputados da comissão)disseram que têm interesseem fazer tramitarrapidamente. Acho que sefizermos assim temos maischance de aprovarrapidamente", disse oministro.

A Lei de Antenas prometecriar uma série demecanismos que permitirãofacilitar a instalação e ocompartilhamento das torresde telecomunicações entrediferentes operadoras queatuam no País. (Reuters)

Lucro da Apple temprimeira queda em 10 anos

AApple planejacompartilhar mais deseu crescente caixa de

US$ 145 bilhões,parcialmente por meio deemissão de dívida, cedendoàs exigências de investidorese impulsionando sua ação auma alta de 6%. A Appleplaneja repassar US$ 100bilhões em recursos sob umprograma ampliado, queinclui aumento na recomprade ações e elevação dodividendo até o fim de 2015.Isso marcou um crescimentode US$ 55 bilhões em relaçãoao programa apresentado háum ano.

A ação da empresa chegoua disparar 6%, para entãoreduzir os ganhos e passar aterritório negativo.

A Appletambémanunciou ontemreceitatrimestral acimadasexpectativas deWall Street, umavez que asvendas deiPhones e iPadssuperaram asreduzidasexpectativas deinvestidores.

Mas o lucro caiu pelaprimeira vez em uma décadae, embora a receita tenhacrescido 11%, representouforte desaceleração frente a2012 e em relação aos anosanteriores.

O presidente-executivo,Tim Cook, reconheceu emteleconferência cominvestidores que "o ritmo decrescimento da Appledesacelerou". Mas destacou"que a posição da companhiapermanece forte".

A Apple lucrou US$ 9,5bilhões, ou US$ 10,09 poração, no trimestre, frente aUS$ 11,6 bilhões, ou US$12,30 por ação, no anoanterior.

A companhia anuncioureceita de US$ 43,6 bilhõesno segundo trimestre,superando a estimativa

média de Wall Street deUS$ 42,3 bilhões, de acordocom a Thomson Reuters.

Dividendos – Acionistas daApple vão receber dividendoanual de US$ 12,20 por ação,tornando-a uma dascompanhias de dividendosmais elevados. Com cerca deUS$ 940 milhões em açõesem circulação, a Apple vaireverter US$ 11,5 bilhões aacionistas ao longo de 12meses.

Em uma rara manobra, acompanhia também disseque planeja emitir dívida como programa expandido, masnão apresentou detalhes.Investidores têm pedido quea companhia tomeemprestado em vez derepatriar dinheiro do exterior,

onde boa partede seu caixaestáestacionado,para evitarimpostos.

As margensbrutas da Apple,que a maiorparte dosinvestidoresacompanhaatentamente,vieram em

37,5% no segundo trimestre,antes de expectativas de38,5%.

Embora a Apple aindaesteja crescendo, seu ritmode expansão desacelerou àmedida que a adoção desmartphones topo de linhaaproxima-se da saturação empaíses desenvolvidos e acompanhia enfrenta defrente rivais cada vez maisagressivos em países emdesenvolvimento, como aChina e a Índia, onde modelosmais baratos são maispopulares.

Na última terça-feira, aApple disse que retornariaUS$ 100 bilhões a acionistasaté o final de 2015, parte poraumentar seus dividendos eparte com o crescimento deseu programa de recomprade ações para 60 bilhões dedólares. (Reuters)

O ritmo decrescimento daAppledesacelerou,mas a posição dacompanhiaainda é forte

TIM COOK

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quinta-feira, 25 de abril de 201324 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Os trabalhadores gaúchos possuem o piso salarial 70% menor que os atuantes em São José dos Campos e São Caetano do Sul.Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, em comunicadoeconomia

Metalúrgicos daGM em Gravataíanunciam greve

Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí reivindica reajuste salarial de 12%

Bruno Alencastro/EC

Decreto degreve foi

aprovadoem votação

pelosfuncionários

da fábrica

Metalúrgicos doprimeiro eterceiro turnosda fábrica da

General Motors em Gravataí(RS) aprovaram decreto degreve por tempoindeterminado cobrandoreajuste salarial de 12%,informaram ontemrepresentantes sindicais.

A fábrica emprega 4.500trabalhadores e produz osmodelos Celta, além dosrecém lançados Onix ePrima, a um ritmo de 1.200automóveis por dia,informou ontem o diretor doSindicato dos Metalúrgicosde Gravataí, Valcir Ascari.

A expectativa é de que ostrabalhadores do segundoturno da fábrica tambémaprovem o decreto da grevedurante assembleia.

Segundo o sindicato, oíndice de 12% inclui reajustereal de cerca de 5%. A GMofereceu reajuste salarial de8,29%. Em 2012, ostrabalhadores promoveramgreve de um dia na unidadeque foi encerrada comacordo de reajuste de 7,5%.Representantes da GM nãopuderam ser ontemcontatados de imediato para

comentar o assunto.Reuniões – A greve dos

metalúrgicos foi decretadaapós seis reuniões dosindicato com executivos damontadora desde março,disse o diretor do Sindicatodos Metalúrgicos deGravataí, Valcir Ascari.

Além do reajuste, ostrabalhadores pedemredução na jornada detrabalho para 40 horassemanais.

Segundo a entidade, a GMofereceu a possibilidade dediminuir a jornada atual de42 horas por semana para41,5 horas a partir de 1º demaio e para 41 horas a partirde janeiro do próximo ano.

A fábrica da GeneralMotors em Gravataí éresponsável por cerca de50% de toda a produçãode veículos da montadora noBrasil, segundo o sindicatoda categoria.

"Mesmo assim, ostrabalhadores gaúchospossuem o piso salarial 70%menor que os atuantes emSão José dos Campos e SãoCaetano do Sul, em SãoPaulo", afirmou a entidadeem comunicado à imprensa.(Reuters)

Desemprego cresce em seteregiões metropolitanas,

segundo dados do Dieese.

Ataxa de desemprego noconjunto das seteregiões metropolitanas

onde a Fundação Seade e oDieese realizam a Pesquisa deEmprego e Desemprego(PED) cresceu em março emrelação a fevereiro, variandode 10,4% para 11,0%.

A PED é realizada nasregiões metropolitanas doDistrito Federal, de BeloHorizonte, Fortaleza, PortoAlegre, do Recife, de Salvadore São Paulo. De acordo com aSeade e o Dieese, o nível deocupação diminuiu em todasas regiões: Recife (-1,9%),Fortaleza (-1,7%), BeloHorizonte (-1,3%), DistritoFederal (-1,2%), Salvador (-0,9%), São Paulo (-0,9%) ePorto Alegre (-0,5%).

O rendimento médio realdos ocupados nas seteregiões caiu 0,3% emfevereiro ante janeiro, paraR$ 1,578 mil. Já a rendamédia real dos assalariadossubiu 0,3%, para R$ 1,617mil, no mesmo período.

O total de desempregadosnas sete regiões analisadas

chegou a 2,439 milhões emmarço, o que representauma elevação em 128 milpessoas em relação afevereiro. Em fevereiro, ocontingente dedesempregados tambémhavia crescido nacomparação com janeiro,com 82 mil pessoas nessasituação a mais do que noprimeiro mês do ano. Nacomparação com março de2012, o número dedesempregados subiu 2,8%.

Em março, o nível deocupação no conjunto dasregiões analisadas diminuiuna Indústria deTransformação (-3,5% ou103 mil postos de trabalho amenos), na Construção(-2,8% ou 44 mil postos amenos) e no Comércio eReparação de VeículosAutomotores e Motocicletas(-1,9% ou 75 mil postos detrabalho a menos). Apenasem Serviços o nível deocupação ficou estável, comcontingente de 1 mil pessoasem março a mais do que emfevereiro. (Agências)

Google compra empresade aplicativo de leitura de

notícias por US$ 30 mi

OGoogle comprou aWavii, empresainiciante sediada em

Seattle responsável por umaplicativo de leitura denotícias, por cerca de US$ 30milhões em dinheiro, afirmouontem uma fonte comconhecimento do assunto.

A oferta do Google ocorreuapós a Apple terdemonstrado interesse nacompra da Wavii paraincorporar atecnologia de linguagemnatural da empresa ao Siri,ferramenta que funciona sob

comando de voz, segundoa fonte.

Google e Wavii nãoquiseram comentar oassunto.

A transação ocorrealgumas semanas após oYahoo ter pago uma quantiasimilar para comprar aSummly, rival da Wavii.

Investidores na Waviiincluem Max Levchin, co-fundador da Paypal, DaveMorin, ex-executivo doFacebook, e Fritz Lanman,que era da Microsoft.(Agências)

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quinta-feira, 25 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00415/13/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE KIT DE EQUIPAMENTO/MATERIAL PARA LABORATÓRIO DE FÍSICA - CICLO II - ENSINOFUNDAMENTAL.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para: Aquisição de Kit de Equipamento/Material para Laboratório de Física - Ciclo II - Ensino Fundamental.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 25/04/2013, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 09/05/2013, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 25/04/2013, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRIPresidente

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO 26/13 - PREGÃO 16/13Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 26/13, na modalidade dePregão 16/13, na forma presencial, para a aquisição de material de consumo odontológico. Data: 10 demaio de 2013, às 09 horas. O edital, na íntegra, encontra-se à disposição dos interessados na Praça daMatriz, 247, Castilho. Informações complementares serão fornecidas pelo telefone (18) 3741-9000, ramal9034 e pelo e-mail: [email protected] A Debitar (25.04.13)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

PREGÃO Nº 1589/2013 - PROCESSO Nº 004/2013RESUMO DE EDITAL

ARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto, Estadode São Paulo, faz saber que se acha aberta nesta Prefeitura de PereiraBarreto, até as 14h00min do dia 16/05/2012, a licitação na modalidadePREGÃO PRESENCIAL nº 004/2013, do tipo menor preço por item,objetivando o Registro de Preços para Aquisição de materiais deconstrução e Asfáltico para diversos setores desta municipalidade,conforme relacionado no Anexo I – Termo de Referência, de acordo com aLei Federal 10.520/2002. Para maiores informações ou o edital completo,os interessados poderão procurar o Departamento de Licitações destaPrefeitura Municipal, ou pelo telefone/fax (18) 3704-8505, no horário deexpediente normal ou acessar o site www.pereirabarreto.sp.gov.br, ouainda enviar e-mail para [email protected]

Pereira Barreto, 24 de abril de 2013.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

PROCESSO Nº 2134/2013 - PREGÃO Nº 0012/2013RESUMO DE EDITAL

ARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto-SP, fazsaber que se acha aberto até as 14h00min do dia 17 de maio de 2013, oPregão Presencial nº 005/2013, do tipo menor preço por item, objetivando aAquisição de 01 (um) Guindaste Hidráulico novo, conforme característicasconstantes no Anexo I do Edital. Maiores informações no Dep. de Licitaçõespelo fone/fax (18) 3704-8505, pelo e-mail [email protected],ou ainda o Edital completo no website www.pereirabarreto.sp.gov.br.

Pereira Barreto, 24 de abril de 2013.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito

AIRLUX COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA. torna público que recebeu da CETESB a Renovação daLicença de Operação N° 45005574 , válida até 25/09/2017, para Fabricação de Coifas (Exaustores) deUso Industrial. À Rua Antonio Cantarella, 350, Vl Santo Estefano, São Paulo.

AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: Pregão Presencial 034/2013, PROCESSO: 280/2013, OBJETORESUMIDO: Outorga remunerada e exclusiva da prestação de serviços de gerenciamento e pagamento da folhasalarial dos servidores e bolsistas, DATAE HORADALICITAÇÃO: 10/05/2013, às 09h00, LOCALDALICITAÇÃO:Sala de Licitações do Paço Municipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, Centro, Guararema – SP. O Edital poderáser lido e obtido na íntegra no Paço Municipal de Guararema, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, Centro,Guararema/SP, no período das 08h30min às 16h00. Os interessados poderão obter o Edital por e-mail, enviandomensagem eletrônica para o endereço [email protected], informando os dados da empresa, amodalidade e o número da licitação. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4693-8016.

MARCIO LUIZ ALVINO DE SOUZA, Prefeito Municipal

HOLCIM (BRASIL) S.A.CNPJ/MF nº 60.869.336/0001-17

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIAEDITAL DE CONVOCAÇÃO

Aos Acionistas de Holcim (Brasil) S/A, o Balanço Patrimonial do Exercício 2012 encontra-sedisponível para consulta na sede social da Companhia situada na Rua Verbo Divino, 1.488 � 5ºandar, Bloco D, Chácara Santo Antônio, São Paulo � SP. São Paulo, 25 de abril de 2013. OtmarHübscher - Diretor Presidente.

CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA DE MULTIAMBIENTE DEL PLATA S/A.Convocamos os senhores acionistas de Multiambiente del Plata S.A. a comparecerem a Assembleia Geral Ordinária eExtraordinária a ser realizada em 21 de maio de 2013 as 10:00 horas em primeira convocação e as 11:00 horas emsegunda convocação, à Calle Suipacha 1111, Piso 18º, Cidade Autônoma de Buenos Aires., para tratar da seguinteordem do dia: 1) Designação dos acionistas para assinarem a ata. 2) Apreciação dos motivos pelos quais se encontramfora do prazo a documentação contábil correspondente aos exercícios de 2008 a 2011. 3) Apreciação dos documentosindicados no artigo 234, inciso 1º, da Lei 19.550, correspondentes aos exercícios econômicos finalizados em 31/12/2008, 31/12/2009, 31/12/2010, 31/12/2011 e 31/12/2012 e de seus resultados. Dispensa relativa aos requisitos daMemória correspondente ao ano de 2009 e subsequentes, de acordo com a resolução IGJ 4/09. 4) Aumento de capitalno montante de $ 2.000.000 (dois milhões de pesos argentinos). Apreciação de aportes irrevogáveis efetuados porSTM Argentina Limited S.A. 5) Reforma do artigo quinto do Estatuto Social. 6) Apreciação da gestão e honorários dadiretoria. 7) Fixação do número e eleição dos diretores titulares e suplentes. Nota: É lembrado aos senhores acionistas,que para participar da Assembléia deverão comunicar a Sociedade até o dia 16 de maio de 2013, em Calle Suipacha1111, Piso 18º, Cidade Autônoma de Buenos Aires., de segunda a sexta-feira, no horário das 10:00 as 17:00 horas.Os acionistas com títulos depositados em Caixa de Valores S.A. deverão apresentar o certificado de depósito com amesma antecedência. Gastón Elián Scolnik. Presidente eleito por atas de Assembleia e Diretoria de 12/01/2010.

SECRETARIA DA SAÚDE

AUTARQUIAHOSPITALARMUNICIPALTornapúblicoa retificaçãodoedital aseguir determinado:PregãoPresencial n°: 083/2013 -Processonº 2013-0.007.170-9Comunicamos aos Srs. Fornecedores em relação ao PREGÃO 083/2013 -Proc. 2013-0.007.170-9 - CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADANA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA PATRIMONIAL DESARMADA,SERVIÇOS DE MONITORAMENTO E GERENCIAMENTO LOCAL DE IMAGENSDE CFTV, CENTRAL ALARME E RONDA ELETRÔNICA COM INSTALAÇÃO,MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA DOS EQUIPAMENTOS,NAS DEPENDÊNCIAS DAS UNIDADES HOSPITALARES E ADMINISTRATIVA,PERTENCENTES À AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL, marcado para o dia25/04/2013 às 09:00 horas, publicado no DOC dia 12/04/2013 pág. 66, o seguinte:tendo em vista a publicação do Decreto nº 53.841/2013, publicado no DOC dia22/04/2013 pág.: 01, que dispõe sobre a substituição dos índices de reajustamentode preços dos contratos administrativos no âmbito da Administração Municipal Diretae Indireta.Retificamos as cláusulas 12.2 do edital e 4.2 da Minuta de Contrato que tratamdo reajustedospreçosdaContratação.A data de abertura do certame fica adiada para o dia 10/05/2013 às 09:00hs,asdemaiscláusulasecondiçõespermaneceminalteradas.

DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3ABERTURA DE LICITAÇÕESEncontram-se abertos no Gabinete, os seguintes pregões:REABERTURA - PREGÃO ELETRÔNICO 066/2013-SMS.G, processo2013-0.026.712-3, destinado ao registro de preços para o fornecimento deDISPOSITIVO EXTERNO PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA, para a DivisãoTécnica de Suprimentos, SMS-3/Grupo Técnico de Compras, GTC/Área Técnica deMaterial Médico Hospitalar, do tipo menor preço unitário. A abertura/realização dasessão pública de pregão ocorrerá a partir das 9 horas do dia 3 de junho de 2013,pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 3ª Comissão Permanentede Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃO ELETRÔNICO 101/2013-SMS.G, processo 2013-0.061.897-0, destinadoao registro de preços para o fornecimento de PAPEL CREPADO, para a DivisãoTécnica de Suprimentos, SMS-3/Grupo Técnico de Compras, GTC/Área Técnica deMaterial Médico Hospitalar, do tipo menor preço unitário. A abertura/realização dasessão pública de pregão ocorrerá a partir das 9 horas do dia 17 de maio de 2013,pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 4ª Comissão Permanentede Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃO ELETRÔNICO 107/2013-SMS.G, processo 2013-0.041.743-5, destinadoao registro de preços para o fornecimento de DISPOSITIVOS PARA COLETAMÚLTIPLA 21G E 23G COM TRAVA DE SEGURANÇA E SISTEMA PARACOLETA DE SANGUE, para a Divisão Técnica de Suprimentos, SMS-3/GrupoTécnico de Compras, GTC/Área Técnica de Laboratório, do tipo menor preçounitário. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das9 horas do dia 4 de junho de 2013, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, acargo da 3ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal daSaúde.RETIRADA DE EDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde,na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia doedital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.

SECRETARIA DA SAÚDE

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 - (EM REAIS)

SOL LEVANTE PARTICIPAÇÕES SA.CNPJ 05.608.178/0001-33

RELATÓRIO DA DIRETORIASrs. Acionistas, submetemos a vossa apreciação as demonstrações referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2012. São Paulo, 23/04/2013

ATIVO 2012 2011CIRCULANTE 858.031,12 446.457,24 Caixa e Bancos 135.530,61 34.391,62 Aplicações Financeiras 719.820,51 407.285,62Contas a Receber 2.680,00 4.780,00NÃO CIRCULANTE 23.709.963,45 22.766.882,55 Investimentos 22.119.074,93 21.241.290,03 Imóveis 1.510.003,09 1.510.003,09 Bens Móveis 80.885,43 15.589,43 TOTAL DO ATIVO 24.567.994,57 23.213.339,79

PASSIVO 2012 2011CIRCULANTE 273.908,29 202.756,60Obrigações a Pagar 171.349,61 172.750,33Contas a Pagar 2.462,00 2.431,00Receitas Financeiras Diferidas 100.096,68 27.575,27PATRIMÔNIO LíQUIDO 24.294.086,28 23.010.583,19Capital Social 13.575.004,00 13.575.004,00Reservas de Lucros 9.431.118,68 7.318.309,38Resultado do Exercício 1.287.963,60 2.117.269,81TOTAL DO PASSIVO 24.567.994,57 23.213.339,79

RECEITAS OPERACIONAIS 2012 2011Receitas de Aluguéis 105.693,60 97.763,08Outras Receitas Financeiras 1.329,54 49.957,82(-) Impostos s/ Receitas (3.857,82) (3.568,39)Resultado Equivalência Patrimônial 1.264.087,86 2.059.511,44(-) DESPESAS OPERACIONAISDespesas Administrativas (16.605,08) (38.555,74) Despesas com Pessoal (29.265,00) (5.172,00)Impostos e Taxas (1.047,13) (11.083,86)Despesas Gerais (19.024,11) (21.807,63)Despesas Financeiras (2.739,47) (440,13)(-) DEPRECIAÇÕESDepreciações de Veículos (4.704,00) 0,00(-) PROVISÕES TRIBUTÁRIAS (5.904,79) (9.334,78)Resultado do Exercício 1.287.963,60 2.117.269,81

DEMONST. DO RESULTADO EM 31/12/2012 E 31/12/2011 - (Em REAIS)

FLUXO OPERACIONAL 2012 2011Lucro Líquido 1.287.963,60 2.117.269,81Ajustes por: (-) Res. de Eq. Patrimonial (1.264.087,86) (2.059.511,44)Lucro Ajustado 23.875,74 57.758,37

Mudança nos Ativos e PassivosAjustes de Exercícios Anteriores (4.460,51) 0,00Obrigações Tributárias e Encargos Sociais (1.369,72) 170.756,00Receitas Financeiras Diferidas 72.521,41 (10.157,21)Dividendos Pagos 0,00 (1.130.191,53)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAMÉTODO INDIRETO - EXERCÍCIOS 2012 E 2011

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2012 E 2011(VALORES EXPRESSOS EM REAIS - R$)

Capital Subscrito Reservas de Lucros Patrimônio LíquidoPatrimônio Líquido em 31/12/2011 13.575.004,00 9.435.579,19 23.010.583,19Lucro Líquido no Exercício 31/12/2012 – 1.287.963,60 –Ajuste de Exercícios Anteriores – (4.460,51) –Patrimônio Líquido em 31/12/2012 13.575.004,00 10.719.082,28 24.294.086,28

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - 20121 - A Sociedade tem por objetivo participação em outras sociedades e lo-cação de bens imóveis. 2 - O Capital social é de R$ 13.575.004,00 ( Treze milhões, quinhentos e setenta e cinco mil e quatro reais) correspondendo a 6.787.502 (seis milhões, setecentos e oitenta e sete mil e quinhentas e duas) ações ordinárias e 6.787.502 (seis milhões, setecentos e oitenta e sete mil, quinhentas e duas) ações preferenciais nominativas, no valor de R$ 1,00 (hum real) cada uma. 3 - As participações em empresas contro-ladas são demonstradas ao custo de aquisição e avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. 4 - As demonstrações financeiras foram ela-boradas de acordo com as práticas contábeis emanadas da Legislação Societária e das normas substanciais nos pronunciamentos contábeis emi-tidos pelo CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis, e as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09.DIRETORIA: Albino José Coelho da Rocha Filho - Presidente Ana Maria Gomes Carreira - Contadora - CRC-SP nº 097895/0-6

Caixa Gerado - Atividades Operacionais 90.566,92 (911.834,37)Atividades de Investimentos

Investimento Inicial 197.575,27 207.732,48Investimento Final (232.472,31) (197.575,27)Lucros Recebidos 421.200,00 621.200,00Aquisições de Imobilizado (65.296,00) 0,00

Cx. Consumido - Atividades Investimentos 321.006,96 631.357,21Aumento (Redução) Líquido do Caixa 411.573,88 (280.477,16)No Início do Exercício 446.457,24 726.934,40No Fim do Exercício 858.031,12 446.457,24Redução (Aumento) Líquido do Caixa 411.573,88 (280.477,16)

Publicidade Legal Fone: 3180 3175

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quinta-feira, 25 de abril de 201326 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Boeing 787 volta a voar em maioFabricante norte-americana espera concluir reparos nas aeronave em meados do próximo mês. O superaquecimento de baterias impedem o 787 de decolar.

ABoeing espera con-cluir em meados demaio as modifica-ções nas baterias

do modelo 787 Dreamliner,disse ontem o presidente daempresa, Jim McNerney, emcoletiva com analistas. "Te-mos muita confiança que po-deremos encerrar os conser-tos em poucas semanas, emmeados de maio", disse Mc-Nerney sobre as mudanças,aprovadas pelas autoridadesdos Estados Unidos e da Euro-pa, que têm como objetivosuspender a proibição de voopara o modelo.

As companhias aéreas co-meçaram a implantar as modi-ficações no sistema pioneirode baterias íon-lítio após a FAA(órgão que regulamenta aaviação norte-americana)aprovar as mudanças na sex-ta. Ontem, a Agência Europeiade Segurança Aérea tambémanunciou a aprovação do pla-no da Boeing.

As causas do superaqueci-m e n t o d a s b a t e r i a s d o sBoeing-787, que levaram àsaeronaves a permanecer emterra, ainda são desconheci-das.

No dia 7 de janeiro, técnicosda GS Yuasa – empresa japo-nesa que fabrica a bateria – fo-ram aos Estados Unidos apósum princípio de incêndio pro-vocado por uma bateria de umBoeing-787 da Japan Airlines

que pousou em Boston. O pro-blema levou ao vazamento deeletrólitos inflamáveis e ema-nações de calor e fumaça, se-gundo a FAA.

No dia 15, um Dreamliner dacompanhia ANA precisou rea-lizar um pouso de emergênciaem Takamastu, no sul do Ja-pão, devido a um alarme queapontava a existência de fu-maça e pela presença de umforte odor a bordo provenienteda bateria.

Além dos dois incidentes,em duas semanas ocorreramoutras cinco avarias em aero-naves japonesas do últimomodelo da Boeing – o que le-vou a autoridade aérea norte-americana a iniciar uma inves-tigação do avião.

Após os incidentes, diferen-tes autoridades aeronáuticasem todo o mundo proibiramtoda a frota do Boeing-787Dreamliner de voar e a Boeingteve de suspender as entre-

gas de novas aeronaves domodelo até que o problemafosse esclarecido.

Lu cr o – A fabricante ameri-cana de aeronaves Boeing al-cançou um lucro líquido deUS$ 1,1 bilhão no primeiro tri-mestre deste ano, segundobalanço da empresa divulga-do hoje.

Em 12 meses, a a l ta de19,8% foi impulsionada, emgrande parte, por menoresgastos com impostos e juros.

Excluindo gastos com pen-são de funcionários, principal-mente, o lucro por ação atin-giu US$ 1,73. Analistas aguar-davam o ind icador entreUS$ 1,48 e US$ 1,49, e as cifrasdivulgadas surpreenderam omercado.

Ao mesmo tempo em que oresultado final melhorou, a re-ceita líquida da companhiacaiu.

O f a t u r a m e n t o f o i d eUS$ 18,9 bilhões, nível 2,5%

menor do que o apresentadode janeiro a março de 2012, etodas as divisões da empresavenderam menos no período.

Apesar da queda, o merca-do havia estimado, em média,que o valor seria de US$ 18,8bilhões.

A receita com aviões comer-ciais recuou 2%, para US$10,69 bilhões, e a registradano setor de defesa teve baixade 1%, para US$ 8,11 bilhões.

DreamlinerA Boeing sofreu com as proi-

bições ao redor do mundo. Du-rante todo o primeiro trimes-tre, a Boeing só conseguiu en-tregar uma unidade do avião,contra cinco em igual períododo ano passado. No total, aamericana entregou 137 ae-ronaves comerciais aos clien-tes nos três primeiros mesesde 2013, o mesmo nível obser-vado um ano antes. Os mode-los 737 e 777 impulsionaramesse número, aumentando asrespectivas participações novolume para 74,4% e 17,5%,respectivamente.

A carteira de pedidos cres-ceu levemente, indicando queo volume de vendas pode me-lhorar nos próximos trimes-tres, e chegou a US$ 391,7 bi-lhões no trimestre – uma altade 0,3%. O resultado, porém,mostra um menor número deencomendas para a divisão dedefesa e para as aeronavesmilitares. (Agências)

Temos confiança que poderemos encerrar os consertos em poucas semanasJim McNerney, presidente da Boeingeconomia

A Boeingvendeu umaunidade do787 noprimeirotrimestredevido aosproblemas. Noano anterior,cinco foramvendidos noperíodo.

Reuters

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quinta-feira, 25 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 27DIÁRIO DO COMÉRCIO

A Empresa MARCELO QUINTINO –ME, CNPJ: 08.743.730/0001-94 e CCM: 3.619.261-9, comunica o extravio de NF Série A - Simplificada, de nºs 197 e 198 - primeira via. Notasfiscais não utilizadas - AIDF 389.

A empresa JDM Manutenção e Reforma em Edificações Ltda.-ME, situada em São Paulo/SP à RuaCandeeiro, 237 fundos, Vila Nova Mazzei, CNPJ 04.773.758/0001-13, comunica o extravio de 5 talões denota fiscal de serviços série A, sendo que do nº 01 ao 13 foram preenchidas e do nº 14 ao 250 em branco.

Paulo Petribu Empreendimentos S/ACNPJ n° 01.568.127/0001-74 - NIRE n° 35.300.153.561

Edital de Convocação de AGO/EFicam convocados os Srs. Acionistas para se reunirem em AGO e AGE a serem realizadas às 9 hs do dia 24/05/2013,na sede social situada na Cidade de São Paulo/SP, na Rua Haddock Lobo, n° 1307 - 12° and. - cj. 121, Sala 2 - Cer-queira César - CEP 01414-003, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (i) tomar as contas dos adminis-tradores da Cia., examinar, discutir e votar as Demonstrações Contábeis do exercício social encerrado em 31/12/2012;(ii) Deliberar acerca da destinação do lucro líquido, da eventual distribuição de dividendos; (iii) Eleger os membros daDiretoria e do Conselho Fiscal, se for o caso, bem como fixar a remuneração anual global dos administradores; (iv)ratificação dos atos do Conselho de Administração e para a Diretoria da Sociedade; (v) mudança do exercício social(vi) outros assuntos de interesse da Cia.. Encontram-se à disposição dos Srs. Acionistas em sua sede social, na RuaHaddock Lobo, n° 1307 - 12° and. - cj. 121, Sala 2 - Cerqueira César - na Cidade de SP/SP, - CEP 01414-003, os docu-mentos de que trata o Art. 133 da Lei n. 6.404/76, referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2012, bem comocópias dos mesmos. SP/SP, 24/04/2013. Helena Cavalcanti de Petribú - Presidente do Conselho de Administração.

PREFEITURA MUNICIPALDE NOVA ODESSA

AVISO DE RETIFICAÇÃO DE EDITALA Prefeitura Municipal de Nova Odessa leva ao conhecimento dosinteressados que o edital Pregão Presencial n.º 36/PP/2013, do tipo menorpreço por item, que trata do registro de preços para futuras e eventuaisaquisições de equipamentos de informática para todas as secretarias destaPrefeitura, sofreu alterações no Anexo I Termo de Referência, itens do 01 ao12 e 20 do Edital. A abertura das propostas fica marcada para o mesmo dia,08 de Maio de 2013, às 9h15min O Edital em inteiro teor, com as alteraçõesintroduzidas, estará à disposição dos interessados, de 2ª a 6ª feira, das09h00min às 16h00min horas, junto ao Setor de Compras, localizado noPaço Municipal, à Avenida João Pessoa, nº. 777, Centro, ou através dotelefone (0xx19) 3476.8602, ou pelo endereço eletrônico: www.novaodessa.sp.gov.br. Nova Odessa, 24 de Abril de 2013.

Setor de Suprimentos e Licitações

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica aos interessados

que está temporariamente SUSPENSO o Pregão Eletrônico nº 24/2013 - Processo

nº 1.110/2013, destinado à aquisição de tubos, conexões e registros de ferro fundido,

tendo em vista que ocorrerão adequações no edital. Sorocaba, 24 de abril de 2013.

Laura Fascetti Almeida Ferreira de Paulo - Pregoeira.

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que foram INDEFERIDOS ospedidos de Impugnações ao edital interpostos pelas empresas Good Steel Comércio Internac-ional Ltda. e Êxito Importadora e Exportadora S/A ao Pregão Eletrônico nº 24/2013 - Processonº 1.110/2013-SAAE, destinado à aquisição de tubos, conexões e registros de ferro fundido. Infor-mações pelo site www.saaesorocaba.com.br e pelos tel. (15) 3224-5810/5811/5812/5813/5814/ 5815/5816/5817/5818/5819/5821/5822/5823/5824/5825 e 5826, ou pessoalmente na Av. Pereira daSilva, nº 1.285, no Setor de Licitação e Contratos. Sorocaba, 24 de abril de 2013. Laura FascettiAlmeida Ferreira de Paula - Pregoeira.

Editora Atlas S.A.CNPJ nº 61.080.370/0001-70 - NIRE 35.3.0003876-2

Ata da Assembleia Geral Ordinária, Realizada em 4 de Março de 2013Data, horário e local: Aos 4 dias do mês de março de 2013, às 14:30h na sede social, na Rua ConselheiroNébias, 1.384. Presença: Acionistas representando mais de dois terços do Capital Social votante, conforme as-sinaturas apostas no livro de presença dos acionistas. Composição da mesa: Presidente: Luiz Herrmann Junior eSecretário: Jacqueline Herrmann. Leituras: A leitura do edital de convocação foi dispensada por ser o teor dele doconhecimento de todos. Publicações: Aviso de convocação dos acionistas, nos dias 29, 30 e 31/01/13 nos jor-nais, Diário Oficial do Estado de São Paulo e Valor Econômico, e, Relatório da Diretoria e Demonstrações Contábeisdo exercício findo em 31/12/12, no dia 20/2/13, nos jornais, Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário doComércio.Ordem do dia: a) Tomada de conta dos administradores, discussão e aprovação do balanço patrimonial,demonstração do resultado e demais contas do exercício social findo em 31 de dezembro de 2012; b) Pagamentode juros s/ capital próprio; c) Destinação do lucro líquido do exercício; d) Distribuição de dividendos por conta dereserva de lucros acumulados de exercícios anteriores; e, e) Outros assuntos de interesse social.Deliberação, vota-ção e aprovação: Foram deliberados, votados e aprovados, pela unanimidade dos acionistas presentes, com abs-tenção dos legalmente impedidos: a) O relatório da diretoria e balanço patrimonial e demais contas do exercício so-cial findo em 31 de dezembro de 2012, após esclarecimentos prestados pelo Diretor-Presidente, com destaque àReserva Legal cujo montante foi de R$ 165.886,34 (cento e sessenta e cinco mil, oitocentos e oitenta e seis reaise trinta e quatro centavos); b) Pagamento de juros sobre capital próprio no montante líquido de R$ 1.275.000,00(hummilhão, duzentos e setenta e cinco mil reais), cujo pagamento será efetuado a partir de 15/4/2013; c) Lucrolíquido do exercício de R$ 2.898.421,52 (dois milhões, oitocentos e noventa e oito mil, quatrocentos e vinte e umreais e cinquenta e dois centavos), já deduzida a provisão para imposto de renda, obteve a seguinte destinação:R$ 165.886,34 (cento e sessenta e cinco mil, oitocentos e oitenta e seis reais e trinta e quatro centavos) parareserva legal e o saldo de R$ 2.732.535,18 (dois milhões, setecentos e trinta e dois mil, quinhentos e trinta ecinco reais e dezoito centavos) para Reserva de lucros para futuro aumento de capital; d) Este item restou prejudi-cado por não haver consenso entre os acionistas, culminando na não distribuição de dividendos; e, e) Nada houvea tratar. São Paulo, 4 de março de 2013. Luiz Herrmann Junior - Presidente, Jacqueline Herrmann - Secretária.Assinaturas: Luiz Herrmann Junior, Presidente; Jacqueline Herrmann, Secretária. - Jacqueline Herrmann; LuizHerrmann Junior; Christine Herrmann; Renato Carvalho Bueno; Ailton Bonfim Brandão; Tadashi Kimura; Aristeude Oliveira e Mariangela Romero Russo. Conferem com o original lavrado às fls. 18v a 19v do livro nº 03 de Atadas Assembleias Gerais. JUCESP nº 146.918/13-7 em 19/4/13. Gisela Simiema Ceschin - Secretária-Geral.

Requerente: Banco Indusval S/A. Requerido: Homex Brasil Construções Ltda.Avenida Maria Coelho de Aguiar, 215 - 3° Andar - Bloco F - Sala 7 – Jardim São Luis - 1ª Vara de Falências. Requerente: DTX Denim Têxtil Indústria e Comércio Ltda. Requerido: Al Jazeera Indústria e Comércio de Roupas Ltda. Rua João Boemer, 975 – Pari - 2ª Vara de Falências.Requerente: Master Administração de Planos de Saúde Ltda.-AutoFalência. Requerido: Master Administração de Planos de Saúde Ltda.-AutoFalência. Rua Mergenthaler, 232 - Conjunto 41 B – Vila Lepoldina - 2ª Vara de Falências.

Recuperação JudicialRequerente: União Comércio de Borrachas e Autopeças Ltda. Requerido: União Comércio de Borrachas e Autopeças Ltda. Alameda 3° Sargento Alcides de Oliveira, 468 – Parque Novo Mundo - 1ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 24 de abril de 2013, na Comarca da Capital, os seguin-

tes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Braxis Tecnologia da Informação S.A.CNPJ/MF nº 07.837.195/0001-78 – NIRE 35.300.328.299

Ata da Assembléia Geral Ordinária realizada em 02 de abril de 20131. Data, Hora e Local: Realizada em 02/04/2013, às 09:00 hs., na sede social da Braxis Tecnologia da Informação S.A.,inscrita no (“CNPJ/MF”) sob o nº 07.837.195/0001-78, naAv. Presidente Juscelino Kubitschek, 1.830,Torres I e II, 12º andar,São Paulo-SP (a “Companhia”). 2. Convocação e Presenças: Dispensada a convocação, tendo em vista a presença deacionistas representando a totalidade do capital social da Cia., nos termos do Art. 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76, conformealterada (“Lei das S.A.”) e conforme assinaturas constante do respectivo Livro de Presença de Acionistas. 3. Composiçãoda Mesa: Presidente: Jair Ribeiro da Silva Neto; Secretário:André Jacintho Mesquita. 4. Ordem do Dia: (i) tomar as contasprestadas pela administração da Cia. relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2012; (ii) deliberar acerca dobalanço e das demonstrações financeiras da Cia. relativas ao exercício encerrado em 31/12/2012; e (iii) deliberar sobrea destinação de resultados apurados no exercício social encerrado em 31/12/2012. 5. Deliberações: Dando início aostrabalhos, os acionistas examinaram os itens constantes da Ordem do Dia e decidiram, por unanimidade de votos, semressalvas; (i) aprovar as contas prestadas pela administração da Cia. relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2012;(ii) aprovar o balanço e as demonstrações financeiras da Cia. relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2012; e(iii) aprovar a proposta da administração da Cia. para a distribuição de dividendos, no valor total de R$ 3.000.000,00,apurados no exercício social encerrado em 31/12/2012, os quais deverão ser distribuídos aos acionistas da Cia. de formaproporcional às suas respectivas participações, autorizando desde já a administração da Cia. a tomar todas as medidas,bem como assinar todos os documentos que se fizerem necessários ao pagamento dos dividendos ora distribuídos em02/04/2013. O saldo remanescente de lucros e dividendos relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2012 nãodeverá ser distribuído aos acionistas, permanecendo retido pela Cia., conforme facultado pelo art. 202, § 3º, II, da Lei dasS.A. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram os trabalhos suspensos para a lavratura da presente ata naforma permitida pelo § 1º do art. 130 da Lei das S.A., tendo sido assinada por todos os acionistas presentes. São Paulo,02/04/2013.7. Assinaturas: Presidente da Mesa: Jair Ribeiro da Silva Neto; Secretário da Mesa:André Jacintho Mesquita;Acionistas: Softinvest Participações e Administração S.A., Serpartners Participações e Administração S.A., Jair Ribeiro daSilva Neto, André Jacintho Mesquita, Luciano M. Sapata, Veronika Falconer, João Carlos Bemvenutti Ezírio, Rogerio IgrejaBrecha Junior, Alfredo de Goyey Junior, Paulo Carlos de Brito, Silvana Guaspari de Brito Gutfreund, Jenner de LisandroMarques, Wagner César Guimarães, José Carlos Pimentel, Antonio da Silva Nora, José Antonio Pato Vila, Marcos AntonioGonçalves, Rita de Cássia de Souza Andrade, Paulo Marcelo Lessa Moreira, Alex Vieira Pinto, Fernando Rodrigues PerezJunior e Alvaro Henrique Lima Mattos. A presente é cópia fiel da ata original lavrada em livro próprio. Junta Comercial doEstado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 146.712/13-4 em 19/04/2013. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

ITOCHU Brasil S.A.CNPJ/MF nº 61.274.155/0001-00 – NIRE 35.300.014.723

Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 05 de março de 2013Data e Local: Em 05 de março de 2013, às 10:00 horas, em sua sede social, na Avenida Paulista, nº37 – 19º andar, na Capital do Estado de São Paulo. Presença: Acionistas representando a totalidadedo Capital Social, conforme se verificou pelas assinaturas constantes do Livro de Presença de Acio-nistas, dispensada a publicação de Editais de Convocação, conforme disposto no artigo 124, § 4º, dalei 6.404/76. Mesa Diretora: Presidente da Mesa: Masaki Hayashi; Secretario da Mesa: Norio Matsui.Ordem do Dia: 01) Destinação dos lucros acumulados remanescentes em 31/12/2009; e 02) Outrosassuntos de interesse da sociedade. Deliberações: Foram aprovados por unanimidade de votos detodos os acionistas, com exceção dos legalmente impedidos: 01) A distribuição de Dividendos de partedos lucros acumulados remanescentes de 31/12/2009, no valor de R$ 3.223.000,00 (três milhões,duzentos e vinte e três mil reais), ficando à disposição da assembleia geral dos acionistas em Reservade Lucros a quantia de R$ 1.132.924,33 (Hum milhão, cento e trinta e dois mil, novecentos e vintee quatro reais e trinta e três centavos). Encerramento: Nada mais havendo a tratar o Sr. Presidenteofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e como ninguém se manifestou, declarou suspensosos trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta Ata em livro próprio, a qual foi lida, aprovada e portodos assinada. São Paulo, 05 de março de 2013. Presidente da Mesa – Masaki Hayashi e Secretarioda Mesa – Norio Matsui. (Aa). ITOCHU CORPORATION, Pp. Masaki Hayashi e MASAKI HAYASHI. Apresente e cópia fiel do original. São Paulo, 05 de março de 2013. (ass.) Masaki Hayashi – Presidenteda Mesa; Norio Matsui – Secretário da Mesa. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico oregistro sob o nº 117.114/13-3 em 15/03/2013. Gisela S. Ceschin – Secretária Geral.

PREFEITURADO MUNICÍPIO DEANGATUBAObjeto: Contratação de empresa para serviços de transporte de produtos (hortifruti)duas vezes na semana, para atender a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Socialdo município de Angatuba/SP. Encerramento: 09 de maio de 2.013 às 10:00 horas.Informações: (15) 3255-9500 – ramal 516 ou 518.Angatuba, 22 de abril de 2013.

Pregão nº 017/2013 – Processo nº 038/2013Pregão nº 017/2013 – Processo nº 038/2013

Pregão nº 018/2013 – Processo nº 039/2013.Pregão nº 018/2013 – Processo nº 039/2013.Objeto: aquisição de “CBUQ - Concreto Betuminoso Usinado a Quente - faixa D”, paraoperação tapa buracos de diversas ruas do Município. Encerramento: 09 de maio de2013 às 14.00 horas. Informações (15) 3255-9500 ramal 516 e 518.Angatuba, 23 de abril de 2013.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PINDAMONHANGABAEDITAL RESUMIDO

CARTA CONVITE Nº 002/2012A Prefeitura torna público que se acha reaberta, no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra.do Bom Sucesso n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 02/12, referente à “Contratação de empresaespecializada, com fornecimento de material e mão de obra, para execução da pintura externado Fórum Antigo”, com encerramento dia 02/05/13, às 9h, e abertura às 9h30. O edital estarádisponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas noendereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 24 de abril de 2013.

ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO HOSPITAL DAS CLÍNICASEdital de Convocação de Assembleia Geral Extraordinária

para Prorrogação de Mandatos da Diretoria e do Conselho FiscalGERSON BATISTA, na qualidade de presidente da Associação dos Servidores do Hospital dasClínicas, no uso de suas atribuições estatutárias, convoca todos os associados no gozo de seusdireitos para participarem da Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada na Rua TeodoroSampaio, 305, 1º andar, nesta Capital, no dia 28/05/2013, às 7h30min, em primeira convocação,e às 8 horas, em segunda convocação, para discussão e deliberação sobre as propostas deinclusão e alteração dos seguintes artigos do Estatuto Social: • Prorrogação dos mandatos daatual Diretoria de 2 (dois) anos para 4 (quatro) anos. • Ser inserido o Capítulo VII “DASDISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS”. • Ser alterada a redação do atual artigo 39º paraque fique constando que os mandatos da atual Diretoria junto com o Conselho Fiscal ficamprorrogados por mais dois anos e findarão em 14/01/2016. • Ser acrescido o artigo 40º para queas alterações estatutárias entrem em vigor imediatamente após sua aprovação na AGE. SãoPaulo, 03 de abril de 2013 Gerson Batista - Presidente.

Eco Brasil Florestas S/ACNPJ: 08.787.150/0001-07

Demonstrações Financeiras para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011

Ativo/Circulante 62.130 135.373Caixa e equivalentes de caixa 79 30Títulos e valores mobiliários 49.272 127.396Estoques 4.787 3.788Adiantamentos a fornecedores 7.947 4.120Outros ativos 45 39Não circulante 313.115 128.359Realizável a longo prazo / Imp. a recuperar 7.325 3.780Imobilizado 197.339 81.570Ativo biológico 107.506 42.163Intangível 945 846Total do ativo 375.245 263.732

Balanços Patrimoniais 2012 2011Passivo e patrimônio líquido/Circulante 40.861 10.632Fornecedores 8.142 8.142Empréstimos e Financiamentos 8.000Terras a pagar 27.290 1.700Salários e encargos sociais 795 439Impostos a recolher 295 351Não circulante 31.594 1.330Empréstimos e Financiamentos 29.495Tributos diferidos 1.284 582Provisão para contingências 815 748Patrimônio líquido 302.790 251.770Capital social 301.000 251.000Gastos com emissões de ações (4.579) (4.579)Reservas de lucros 2665 6763Prejuízos acumulados 3704 (1.414)Total do passivo e patrimônio líquido 375.245 263.732

Balanços Patrimoniais 2012 2011

Resultado dos Exercíc. findos em 31 de dezembro

Demonstrações das mutações do patrimônio líquidoCapital Gastos com Plano de opção de Reserva Lucros Prejuízossocial emisões de ações compra de ações legal realizar acum. Total

Em 01 de Janeiro de 2011 100.000 (1.986) 98.014Aumento de capital (Nota 14(a)) 141.000 141.000Aumento de capital (Nota 14(a)) 10.000 10.000Gastos com emissões de ações (Nota 14(b)) (4.579) (4.579)Lucro líquido exercício 7.335 7.335Destinação do resultado/Reserva legal (Nota 14(d)) 267 (267)Transfer. de lucros não realizados p/ reserva

de lucros a realizar-ativo biológico (Nota 14(e)) 5.082 (5.082)Em 31 de Dezembro de 2011 251.000 (4.579) 267 5082 251.770Aumento de capital (Nota 16 (b)) 50.000 50.000Plano de opção de compra de ações 2.665 2.665Prejuízo líquido exercício (1.645) (1.645)Absorção de Prejuízo do exercício (Nota 16 (d)) (1.645) 1.645Em 31 de dezembro de 2011 301.000 (4.579) 2.665 267 3.437 302.790

fluxo de caixa exerc. findos em 31 de dezembro 2012 2011

Lucro antes do IR e da contribuição social (944) 8.636Ajustes: Depreciação e amortização 933 507Plano de opção de compra de ações 2.665Valor residual do ativo imobilizado baixado 95Provisão para contingências 67 67Valor justo dos ativos biológicos (11.391) (6.496)Juros sobre empréstimos e financiamentos 448Provisão para perda em impostos 2.596 2.061

(5.626) 4.870Variações nos ativos e passivos: Estoques (999) (3.788)Adiantamento a fornecedores (3.827) (1.512)Impostos a recuperar (6.141) (3.279)Outros ativos (6) 332Fornecedores (3.661) 6.531Salários e encargos sociais 356 311Impostos a recolher (55) 139Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (19.959) 3.604Fluxos de caixa das atividades de investimentosTítulos e valores mobiliários 78.124 (100.627)Aquisições de bens do ativo imobilizado (87.417) (27.657)Gastos incorridos com ativos biológicos (53.952) (21.322)Aquisições de bens do ativo intangível (322) (418)Caixa líquido aplicado nas ativid. de investim. (63.567) (150.024)Fluxos de caixa das atividades de financimentoAumento de capital 50.000 151.000

Captação de Empréstimos 34.655Pagamento de custo com captação de empréstimo (1.080)Gastos com emissões de ações (4.579)Caixa líquido proveniente das ativid. de financ. 83.575 146.421Aum. (redução) líquida de caixa e equival. de caixa 49 1Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 30 29Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 79 30

Receita 2012 2011Venda de resíduos 26 106Ganho com valor justo de ativos biológicos (Nota 11) 11.391 6.496Lucro bruto 11.417 6.602Despesas gerais e administrativas (Nota 17) (13.859) (6893)Depreciação e amortização (934) (507)Outras (desp.) receitas operac;, líquidas (Nota 18) (2.751) (2016)Prejuízo operacional (6.127) (2814)Despesas financeiras (558) (13)

ContadorClaudio Carriço de OliveiraTC-CRC 1SP199033/O-1

Receitas financeiras (Nota 6) 5.741 11.463Receitas financeiras, líquidas 5.183 11.450Lucro antes do IR e da contribuição social (944) 8.636IR e contribuição social diferidos (Nota 19) (701) (1301)Lucro líquido do exercício (1.645) 7.335Ações em circul. no final do exerc. (em milhares) 224.476 200.667L. líq. bás. e diluído p/lote de mil ações do cap. soc.-R$ (0,007) 0,037

HEXIS CIENTÍFICA S.A. - CNPJ nº 53.276.010/0001-10DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ATIVO Nota explicativa 2012 2011Circulante 48.741 41.129Caixa e equivalentes de Caixa (4) 6.831 2.098Contas a receber de clientes (5) 21.533 20.326Estoques (6) 11.224 14.503Impostos a recuperar 1.326 1.603Mutuos (7) 7.013 1.712Outras contas a receber 815 888Ativo Não Circulante 81.848 82.113Realizável a longo prazo:Imposto de renda e contrib. social diferidos (10) 1.792 1.930Depósitos Judiciais 2.661 2.244Imobilizado (8) 2.779 3.324Intangível (9) 74.615 74.615Total do Ativo 130.589 123.242

Passivo Nota explicativa 2012 2011Circulante 22.837 22.606Fornecedores 6.381 5.764Partes relacionadas (7) 5.457 6.345Obrigações trabalhistas a pagar (14) 3.618 3.231Impostos a pagar 1.862 2.096Adiantamentos de clientes 321 266Bonus a Pagar 601 414Dividendos e juros sobre capital próprio (11) 402 309Outras contas a pagar (14) 4.195 4.180Passivo não Circulante 3.418 3.536Provisão para contingências (12) 3.418 3.536Patrimônio Líquido 104.334 97.100Capital Social (13) 82.569 82.569Reserva Legal (13) 1.610 1.259Reserva para Retenção de Lucros (13) 20.155 13.273Total do Passivo e PL 130.589 123.242

Nota e explicativa 2012 2011Receita Bruta 148.634 139.870Mercadorias 144.115 135.976Serviços 4.519 3.893Deduções da Receita Bruta (39.189) (36.576)Descontos e abatimentos (6.042) (4.759)Impostos incidentes sobre vendas (33.146) (31.817)Receita Operacional Líquida 109.445 103.294Custo dos Produtos Vendidose dos Serviços Prestados (66.715) (60.150)

Lucro Bruto 42.730 43.144(Despesas) Receitas Operacionais (31.521) (33.449)Vendas, gerais e administrativas (31.156) (32.350)Tributárias (1.115) (912)Outras Receitas Operacionais Líquidas 750 (187)Lucro Oper. antes do Res. Financeiro 11.209 9.695Resultado FinanceiroReceitas financeiras 700 565Despesas financeiras (370) (602)Variação cambial, líquida (567) (1.465)Lucro antes do I.R. e da Contrib. Social 10.972 8.193Imposto de Renda e Contribuição Social (3.926) (2.766)Corrente (10) (3.789) (3.092)Diferido (10) (137) 326Lucro Líquido do Exercício 7.046 5.427Lucro Líquido por ação Componenteao Final do Exercício - R$ 0,36 0,28

Demonstração do Resultado do Exercício em 31.12.2012e 31.12.2011 (Em Milhares de Reais)

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquidoem 31.12.2012 e 31.12.2011 (Em Milhares de Reais)

Capital Reservas LucrosSocial Legal Ret. lucros acumul. Total

Saldo em 31.12.2010 82.569 987 8.222 - 91.778Ajuste de Exerc. anteriores - - 204 - 204Lucro líquido do exercício - - - 5.427 5.427

Destinação do lucro:Reserva legal - 271 - (271) -Dividendos mín. obrigatórios - - - (309) (309)Constituição de Reservade Retenção de Lucros - - 4.847 (4.847) -

Saldo em 31.12.2011 82.569 1.259 13.273 - 97.100Ajuste de Exercícios anteriores - (1) 281 - 280Baixa de dividendosmínimos obrigatórios - - 309 - 309

Lucro líquido do exercício - - - 7.046 7.046Destinação do lucro:Reserva legal - 352 - (352) -

Dividendos mínimosobrigatórios - - - (402) (402)

Constituição de Reservade Retenção de Lucros - - 6.292 (6.292) -

Saldo em 31.12.2012 82.569 1.610 20.155 - 104.333

Balanço Patrimonial em 31.12.2012 e 31.12.2011 (Em Milhares de Reais)

Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31.12.2012 e 2011(Em Milhares de Reais)

Fluxos de caixa das atividades operacionais 2012 2011Lucro Líquido do Exercício 7.046 5.427Ajustes que não afetam o caixa:Depreciação e amortização 648 650Baixa de ativo imobilizado 133 99Variação cambial 567 1.465Provisão estoques obsoletos (1.062) (170)Provisão de IR e CSLL (99) 148Resultado de Equivalência PatrimonialVariações no ativoContas a receber (1.207) 1.424Estoques 3.279 751Impostos a recuperar 277 (2)Partes Relacionadas (5.301) (1.712)Outras contas a receber 73 (146)Imposto de renda e contribuição social diferidos 138 (326)Depósitos Judiciais (417) (602)Intangível - 334Variações no passivoFornecedores 491 1.031Partes relacionadas (888) (5.595)Outras contas a pagar 14 778Obrigações trabalhistas a pagar 262 (145)Impostos a pagar 17 (1.956)Adiantamentos de clientes 55 (111)Bonus a Pagar 187 (4.469)Dividendos e juros sobre capital próprio 92 -Provisão para contingências (118) -Caixa líquido proveniente dasatividades operacionais 4.188 (3.129)

Fluxos de caixa das atividades de investimentosImobilizado 545 (537)Acervo Líquido IncorporadoCaixa líquido (aplicado nas) gerado pelasatividades de investimento 545 (537)

Aumento (redução) de caixa e equivalentesde caixa, líquidos 4.733 (3.666)

Caixa e equivalentes de caixa no iníciodo exercício (Nota 4) 2.098 5.764

Caixa e equivalentes de caixa no finaldo exercício (Nota 4) 6.831 2.098

Notas explicativas às demonstrações contábeis dos exercíciosfindos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)1. Contexto operacional: A Hexis Científica S.A., empresa organizadasob as leis da República Federativa do Brasil, está situada no município deJundiaí, SP. A Sociedade tem por objeto social atividades relacionadas à:(1) indústria, comércio, importação, exportação e representação de produ-tos e equipamentos para laboratórios e processos industriais ; e seus res-pectivos softwares e licenças de uso; (2) serviços de calibração, reparaçãoe assistência técnica para produto, equipamentos de laboratórios e proces-sos industriais; (3) locação de máquinas e equipamentos; (4) treinamento eorganização de cursos e eventos relacionados ao objetivo da sociedade;(5) a participação no capital social de outras sociedades, como quotista ouacionista.A sociedade possui filial em (a) Indaiatuba – indústria de produtose equipamentos para laboratórios e processos industriais. 2. Elaboração eapresentação das demonstrações financeiras: As demonstrações finan-ceiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 foramelaboradas em conformidade com o Pronunciamento PME (Contabilidadepara Pequenas e Médias Empresas) do Comitê de PronunciamentosContábeis e com a Lei n° 11.638/07. As demonstrações financeiras foramelaboradas de acordo com diversas bases de avaliação utilizadas nas esti-mativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação dasdemonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjeti-vos, com base no julgamento da Administração para determinação do valoradequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significati-vos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidasúteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avalia-ção dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valorpresente, análise do risco de crédito para determinação da provisão paradevedores duvidosos, assim como análise dos demais riscos para deter-minação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidaçãodas transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valoressignificativamente divergentes dos registrados nas demonstrações finan-ceiras, devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de esti-mativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas periodicamen-te, num período não superior a um ano. A Companhia adotou todas asnormas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis para Pequenas e Mé-dias Empresas que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2012. Asdemonstrações financeiras foram preparadas utilizando o custo históricocomo base de valor. 3. Resumo das principais práticas contábeis: a)Caixa e equivalentes de Caixa: Compreendem os saldos de caixa, de-pósitos bancários à vista e aplicações financeiras. Essas aplicações fi-nanceiras estão demonstradas pelo seu valor justo nas datas de encerra-mento dos exercícios, possuem investimentos inferiores a 90 dias, semprazos fixos de resgates, com liquidez imediata, e estão sujeitas a uminsignificante risco de mudança de valor. b) Contas a receber de clien-tes e provisão para créditos de liquidação duvidosa: As contas a rece-ber são registradas e mantidas pelo valor nominal dos títulos representa-tivos desses créditos, reduzidos da provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa, que é constituída a partir da análise de todos os títulos venci-dos há mais de 30 dias, quanto a: i) justificativa do cliente para o atraso; ii)renegociação e/ou parcelamento do título; iii) possibilidade efetiva de orecebimento concretizar-se; e iv) histórico do cliente. A provisão é consti-tuída para os títulos cujo recebimento é possível ou remoto. Esses valo-res não são ajustados a valor presente por apresentarem vencimento decurto prazo e por não resultarem em efeito relevante nas demonstraçõesfinanceiras. c) Demais ativos circulantes e não circulantes: Apresenta-dos aos valores de custo ou realização, dos dois o menor, incluindo, quan-do aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas. d) In-vestimentos: Nas demonstrações financeiras individuais, os investimen-tos em empresas controladas são avaliados pelo método de equivalênciapatrimonial. Porém, em 2012 a empresa não mantém nenhuma operaçãodesta natureza. e) Imobilizado: Registrado ao custo de aquisição, forma-ção ou construção, deduzido de depreciação acumulada e ajustes ao seuvalor de recuperação (valor em uso), se aplicável. A depreciação ou amor-tização é calculada pelo método linear às taxas que levam em considera-ção o tempo de vida útil estimado. f) Intangível: * Licenças Registradas aocusto de aquisição, deduzido de amortização acumulada e ajustes ao seuvalor de recuperação (valor em uso), se aplicável. A amortização é calcula-da pelo método linear às taxas que levam em consideração o tempo de vidaútil estimado.* Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura. O ágiorepresenta o excesso do custo de uma combinação de negócios sobre osjuros no valor justo dos ativos, passivos e contingências identificadas eadquiridas. O custo compreende o valor justo dos ativos transferidos, pas-sivos assumidos e títulos patrimoniais emitidos, mais quaisquer custos di-retos de aquisição. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia não apre-sentou estudo que permitisse avaliar a recuperação do montantecontabilizado como ágio por expectativa de rentabilidade futura. De acordocom as expectativas da Administração da Companhia, a avaliação sobre arecuperação do respectivo montante será efetuada durante o exercício de2013. g) Estoques: Os estoques são avaliados ao valor do custo médio deaquisição ou produção, não excedendo o seu valor de mercado. As provi-sões para perdas com ajuste ao valor de realização ou obsoletos sãoconstituidas quando consideradas necessárias pela administração eseguem os procedimentos padrão estabelecidos pelo grupo Danaher. h)Transações em moeda estrangeira: São contabilizadas pela taxa decâmbio do dia da transação. Ativos ou passivos denominados em moe-das estrangeiras são convertidos utilizando-se a taxa de câmbio na datado balanço patrimonial. As variações cambiais são reconhecidas na de-monstração dos resultados à medida que ocorrem. i) Empréstimos efinanciamentos: São reconhecidos inicialmente pelo valor justo, no re-conhecimento dos recursos, líquido dos custos de transação. Em segui-da passam a ser mensurados pelo custo amortizado, isto é, acrescidosde variação monetária e dos respectivos encargos financeiros até asdatas dos balanços, conforme os termos definidos contratualmente, uti-lizando o método de juros efetivos. Atualmente a empresa não mantémoperações de empréstimos com instituições financeiras e é credora emoperações de mútuo com partes relacionadas, conforme mencionado nanota explicativa. j) Provisões: Uma provisão é constituída, em funçãode evento passado, se houver uma obrigação legal ou construtiva quepossa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recursoeconômico seja exigido para liquidar a obrigação. k) Transações compartes relacionadas: Atualizadas com base nas variações monetáriase cambiais, acrescidas dos respectivos encargos incorridos até a datade encerramento do exercício. l) Imposto de renda e contribuição so-cial correntes e diferidos: A despesa de imposto de renda e contribui-ção social correntes é calculada de acordo com as bases legais tributá-rias vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras.Imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos sobrediferenças temporárias entre o valor contábil dos ativos e passivos eseus respectivos valores fiscais. O montante do imposto de renda e con-tribuição diferidos ativos é revisado a cada encerramento das demons-trações financeiras, e reduzido pelo montante que não seja mais realizá-vel por meio de lucros tributáveis futuros. m) Demais passivoscirculantes e não circulantes: São demonstrados pelos valores conhe-cidos ou exigíveis, acrescidos, quando aplicável, dos respectivos encar-gos e variações monetárias incorridas de acordo com os contratos vi-gentes. n) Resultado: As receitas e as despesas são registradas conformeo período de competência. Uma receita não é reconhecida se há uma incer-teza significativa na sua realização. o) Uso de estimativas: A preparaçãodas demonstrações financeiras requer o uso, pela Administração da Com-panhia, de estimativas e premissas que afetam os saldos ativos e passivose outras transações. Sendo assim, nas demonstrações financeiras são in-cluídas diversas estimativas referentes a ajustes a valor presente, provisãopara créditos de liquidação duvidosa, vida útil do ativo imobilizado e provi-sões necessárias para passivos contingentes, para calcular projeções a fimde determinar a recuperação de saldos do imobilizado, intangível, bem comoa determinação de provisão para imposto de renda. Como o julgamento daAdministração envolve a determinação de estimativas relacionadas à pro-babilidade de eventos futuros, os resultados reais eventualmente podemdivergir dessas estimativas. p) Moeda Funcional: A moeda funcional dacompanhia é o real. As demonstrações financeiras da Companhia estãoapresentadas em conformidade com a seção 30 do CPC PME (“Efeitos dasmudanças nas taxas de câmbio e conversão das demonstrações financei-

ras”). q) Ajustes de transição de políticas contábeis: A transição daspolíticas e práticas contábeis anteriores para o Pronunciamento TécnicoPME (Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas) não resultou emefeitos às demonstrações financeiras.4. Caixa e equivalentes de caixa 2012 2011Conta corrente e disponibilidades 2.465 2.098Aplicações financeiras 4.366 -

6.831 2.0985. Contas a receber de clientes 2012 2011Duplicatas a receber 22.143 20.794Provisão para créditos de liquidação duvidosa (610) (468)

21.533 20.3266. Estoques 2012 2011Matérias-primas 108 1.010Produtos semi-acabados e em elaboração 670 1.152Produtos acabados 1.078 21Produtos para revenda 9.371 13.143Estoques em poder de terceiros 455 176Importações em andamento 1.309 1.624Provisão para perdas (1.767) (2.623)

11.224 14.5037. Partes relacionadas: As operações com partes relacionadas estão re-sumidas abaixo:Ativo Não Circulante:Mútuos: 2012 2011ABSCIEX 1.901 1.712VEEDER-ROOT 1.560 -STRATEMA 3.552 -

7.013 1.712A cia é credora em 2012 em empréstimo (contrato de mútuo) com empre-sas pertencentes ao grupo Danahaer no Brasil. O contrato de mútuo e adisponibilização dos recursos ocorreram em 2011 e 2012.Passivo Circulante: 2012 2011Hach Company 5.457 6.345

5.457 6.345Estas operações são mercantis e compreendem a compra de produtos di-retamente relacionados com as suas atividades operacionais.Compras: 2012 2011Hach Company 23.247 14.448

23.247 14.448Nota: No ano fiscal de 2011 as compras do grupo Hach Company totalizaramR$ 14.448k, diferente do número reportado no relatório anterior de R$12.151k8. Ativo imobilizado 2012 2011

Tx. Anual de Custo Deprec.Deprec. (%) Corrigido acum. Líquido Líquido

Terrenos -Edifícios -Comp. e Periféricos 20% 2.951 (2.424) 527 483Máq. e Equipamentos 10% 2.382 (876) 1.506 1.875Veículos 20% 872 (495) 377 536Móveis e utensílios 10% 585 (489) 96 132Benf. em imóvelde terceiro 20% 432 (422) 10 8

Instalações 10% 209 (121) 88 85Equip. de Comunicação 20% 67 (67) - 1Imob. em Andamento - 173 - 173 203Outros - 2 - 2 2

7.673 (4.894) 2.779 3.324Confome mencionado na nota 3 os ativos da cia são registrados ao custode aquisição, formação ou construção, deduzido de depreciação acumula-da e ajustes ao seu valor de recuperação (valor em uso), se aplicável. Adepreciação ou amortização é calculada pelo método linear às taxas quelevam em consideração o tempo de vida útil estimado. A administração re-visou a vida útil dos seus ativos e não houve diferença relevante no que dizrespeito ao considerado anteriormente pelo critério fiscal, sendo assim, nãohouve alterações nas taxas de depreciação utilizadas.9. Intangível

2012 2011Taxa Anual Custo Amortização

de Amort. (%) Corrigido acum. Líquido LíquidoÁgio 74.615 - 74.615 74.615

74.615 - 74.615 74.615Em novembro de 2009 a empresa realizou a incorporação da empresaAristotle, e esta operação gerou um ágio fundamentado em expectativa derentabilidade futura. Conforme mencionado na nota 3 , em 2012 a compa-nhia não apresentou estudo que permitisse avaliar a recuperação do mon-tante contabilizado como ágio por expectativa de rentabilidade futura. Deacordo com as expectativas da Administração avaliação sobre a recupera-ção do respectivo montante será efetuada durante o exercício de 2013,tendo em vista que não há indicios de perdas. 10. Imposto de renda econtribuição: a) Correntes: O valor de imposto de renda e contribuiçãosocial demonstrado no resultado do exercício apresenta a seguinte recon-ciliação com seu valor calculado à alíquota nominal: 2012 2011Resultado contábil antes da provisão paraimposto de renda e contribuição social 10.972 9.095

I.R. e Contr. Social à taxa Nominal (34%) (3.730) (3.092)Ajustes para cálculo da taxa efetiva:Imposto de renda e contribuição social correntes (3.789) (3.092)Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.792 1.930b) Diferidos: Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a Companhia registrouimposto de renda e contribuição social diferidos, para refletir os efeitos fis-cais futuros sobre o prejuízo fiscal e as diferenças temporárias existentesentre a base de cálculo fiscal e ativos e passivos e o seu respectivo valorcontábil, cálculados à alíquota fiscal combinada de 34%, conforme segue:

Prejuízo Fiscal 2012 2011Diferenças temporárias:Provisão para contingências 1.371 1.060Provisão para crédito de líquidação duvidosa 567 468Provisão para perda de estoques 1.562 2.623Outras 1.771 1.524Base de Cálculo 5.271 5.676Alíquota nomial 34% 34%Total 1.792 1.93011. Bônus a pagar e Dividendos: Os dividendos provisionados são aque-les definidos no estatudo social da cia ( 6%) do lucro após constituição dareserva legal. 12. Provisão para contingências e obrigações legais vin-culadas a processos judiciais: A Companhia está envolvida em açõesjudiciais sobre questões fiscais, trabalhistas e cíveis decorrentes do cursonormal de suas operações. A administração, com base em informações deseus assessores jurídicos e análise das demandas judiciais pendentes,constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as per-das prováveis esperadas no desfecho das ações em curso como segue:

2012 2011Tributárias 3.150 3.107Cíveis e trabalhistas 268 429

3.418 3.5363.418 3.536

As contingências tributárias foram constituídas em função das diferen-tes interpretações quanto à adequada aplicação da legislaçãotributária,sendo que do valor de R$ 3.150 de contingências tributárias,R$2.475 referem-se a provisão referente PIS/COFINS e INSS que estãosendo depositados judicialmente. As contingências cíveis e trabalhistasconsistem, principalmente, de reclamações de empregados vinculadasa verbas decorrentes da relação de emprego e a vários pleitosindenizatórios. A legislação fiscal brasileira determina que impostos econtribuições são passíveis de revisão pelas autoridades competentespor períodos que variam de 5 a 30 anos, a partir da data de seu fatogerador. 13. Capital Social: a) Capital Social: Em 31 de dezembro de2012, o capital social, totalmente integralizado, está representado por

19.680.000 ações, distribuídas da seguinte forma:Acionistas Qtde de açõesSybron Canada LP 19.679.995Outros 5

19.680.000b) Reserva Legal: É constituida em conformidade com a legislaçãosocietária e o estatuto, na base de 5% do lucro líquido do exercício atéatingir 20% do capital social ou 30% do saldo do capital mais reservas.Em 31 de dezembro de 2012 a reserva legal é R$ 1.611 (R$ 1.259 em2011). c) Dividendos: Aos acionistas é garantido, estatutariamente, umdividendo mínimo obrigatório de 6% do lucro líquido do exercício, dedu-zido da parcela constítuida como reserva legal. Os dividendos propos-tos em 31 de dezembro de 2012, a serem ratificados pela AssémbleiaGeral dos Acionistas, conforme estatuto da Companhia, foram determi-nados como segue :

2012 2011Lucro Líquido do Exercício 7.046 5.427(-) Reserva Legal: 5% (352) (271)Base de cálculo dos dividendos 6.694 5.156Dividendo mínimo obrigatório: 6% (402) (309)Dividendos complementares - -Todos os dividendos propostos (402) 309d) Destinação de lucros: O montante de lucros retidos no exercícioserá utilizado para distribuição de lucros ou para suprir a necessidadede capital de giro e possibilitar investimentos destinados ao aumento emodernização da capacidade produtiva sendo sua efetiva destinaçãoa ser aprovada em Assembléia de Acionista. Em 31 de dezembro de2012 a reserva para retenção de lucros é de R$ 6.292(R$ 4.847 em2011). 14. Reclassificações: Foram realizadas reclassificações den-tro do grupo de Passivo Circulante,referentes ao exercício de 2011,conforme abaixo:

2011 2011 2011Valor Valor Valor

Reclassificação Correto AnteriorObrigações trabalhistas a pagar 1.752 3.231 1.479Outras contas a pagar (1.752) 4.180 5.932

- 7.411 7.411Reclassificação referente a Provisão de Férias e Encargos s/ Provisãode Férias indevidament incluidos na linha Outras Contas a Pagar napublicação anterior.

ADEMIR BRÁS REGINALDO PEREIRA DO LAGO - Controller CRC SP137.202/O-5

SORRISO PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ nº 14.395.337/0001-50

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO PATRIMONIAL - JANEIRO A DEZEMBRO DE 2012 - (Valores em Reais)

2012 2011Ativo 3.993.609,84 189.738,01Ativo Circulante 197.694,84 189.738,01Bancos 10,00 10,00 Bancos c/ Movimento 10,00 10,00 Bco Itaú S/A - C/01 10,00 10,00Aplicações Financeiras 169.263,02 189.728,01 Aplicações em Fundos 169.263,02 189.728,01

Realizável a Curto prazo 28.421,82 0,00 Adiantamentos-Diversos 28.421,82 0,00

Investimentos 3.795.915,00 0,00Participações Societárias 3.795.915,00 0,00

2012 2011Despesas/Receitas Operacionais 2.237.752,01 -16.095,99Despesas Administrativas -775.754,50 -18.334,00Despesas Tributárias -108,66 -431,57Despesas Financeiras -471,20 0,00Receitas Financeiras 13.932,67 2.669,58Receitas Operacionais 3.000.153,70 0,00Resultado Operacional 2.237.752,01 -16.095,99Antes do Imposto de Renda 2.237.752,01 -16.095,99Resultado Líquido 2.237.752,01 -16.095,99

2012 2011Passivo 3.993.609,84 189.738,01Passivo Circulante 117,00 8.334,00 Curto Prazo 117,00 8.334,00 Contas a Pagar 0,00 4.925,00 Empréstimos de Sócios/Acionistas 99,00 3.334,00 IR Fonte a Recolher 18,00 75,00Patrimônio Líquido 3.993.492,84 181.404,01 Capital Social 3.993.415,00 197.500,00 Capital Nacional 3.993.415,00 1.975.000,00 (-) Capital a Realizar 0,00 -1.777.500,00 Reservas de Lucros/Prejuízos 77,84 -16.095,99 Prejuízos Acumulados -16.095,99 -16.095,99 Reservas de Lucros 16.173,83 0,00

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - JANEIRO A DEZEMBRO DE 2012 - (Valores em Reais)

A DIRETORIAJorge Bento da Silva

Sidney dos Santos Silva - Técnico Contábil - CRC 1SP 205.672/0-4

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quinta-feira, 25 de abril de 201328 DIÁRIO DO COMÉRCIO

economiaÉ preciso reduzir o custo, melhorar a distribuição do produto e a disseminação da cultura do vinho como alimento.

Didú Russo, da FecomercioSP.

Com comunicação,maior demanda.

O vinho ganhaespaço nas

mesas do PaísUm terço da população brasileira incorporou a

bebida a seus hábitos de consumo. Os bebedoressão homens (53%) e mulheres (47%).

Karina Lignelli

Nem só em "louras" se re-sume o gosto do brasi-leiro: pesquisa realiza-da pela empresa de in-

teligência de mercado britânicaWine Intelligence mostra que umterço da população incorporou osvinhos – em especial, os importa-dos – aos seus hábitos de consu-mo. Isso significa um total de 17,9milhões de consumidores, quecompram 9 de cada 10 garrafas dabebida, informou o estudo, basea-do em dados do Censo 2010 doInstituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE).

Apresentado ontem no 3º deba-te "O Vinho no Brasil", realizadopelo Comitê do Vinho da Federa-ção do Comércio de Bens, Servi-ços e Turismo do Estado de SãoPaulo (Fecomercio–SP), o levanta-mento, realizado com 705 consu-midores brasileiros entre 18 e 59anos, apontou tendências de con-sumo e nível de conhecimento dosapreciadores da bebida. Nesseuniverso, o gênero está equilibra-do: as mulheres representam47% dos consumidores, enquantoos homens são 53%. Entre osmaiores apreciadores desses vi-nhos estão jovens até 35 anos,que representam quase metadeda amostra (47%).

Quanto à distribuição geográfi-ca, o estado de São Paulo é o maiorconsumidor de vinhos, sendo quea capital responde por 29%, e o in-terior 21%. Na sequência, vêm oRio de Janeiro, com 19%, e BeloHorizonte, Brasília, Porto Alegre eSalvador, todas com 7%. Já a ren-da mensal média de 31% dosapreciadores de vinho vai de R$2.076,00 a R$ 4.150,00.

No recorte por preferência, 94%dos entrevistados que consomemvinho importado entre uma e duasvezes por ano preferem os tintos,enquanto 65% pedem os brancos.O curioso é que, em segundo lugarentre os dois tipos de vinho, estãoas cervejas, com 74% do total. "Háuma grande competição das cer-vejas premium com o vinho, já quetem crescido muito a oferta dasales vindas da Bélgica, Alemanha,EUA e das (de produção) domésti-ca", disse Paul Medder, sommeliere gerente de mercado da Wine In-telligence.

Os vinhos tintos também domi-naram na proporção de consumopor tipo, com 58% do total (era62%, em 2010), seguidos pelobranco, com 26% (era 22% na pes-quisa anterior), e o rosé, com 16%."É grande o crescimento de bran-cos e rosés – especialmente duran-te o verão. O clima influencia", disseMedder, para quem já é tendênciaque esses tipos de bebida sejamconsumidas o ano todo. "Assim co-mo os espumantes, que não sãomais servidos só em celebrações,mas a qualquer momento."

BOM PARA A SAÚDEO estudo da Wine Intelligence

também mostrou que o consumi-dor é conhecedor, mas não sai desua "zona de conforto", segundoMedder, na preferência por deter-minados tipos de uva. No consu-mo de vinhos produzidos comuvas tintas, 64% preferem o ca-bernet sauvignon, 50% o merlot e48% o malbec. Entre as uvas bran-cas, 52% preferem o chardonnay,41% o sauvignon blanc e 31% omoscato. "Há uma tendência de

aumento no consumo dos bran-cos, mas não do mercado comoum todo, e sim entre os consumi-dores mais exigentes", explica.

Outros dados mostram que66% dos consumidores brasilei-

ros gosta de experimentar estilosnovos e diferentes com regulari-dade. Já 26% sabem do que gos-tam, mas tendem a seguir o queconhecem. O percentual sobe nafaixa entre 55 a 59 anos, onde 43%tendem a seguir o que já conhece."Mais do que dizem os críticos, aopinião de amigos e os resultadosde comentários nas redes sociaisinfluenciam mais", disse.

Quando se fala em hábitos,78% dos consumidores de vi-

nhos importados considera quebeber vinho é bom para a saúde. Opercentual aumenta entre consu-midores acima dos 35 anos (87%).Dentro da mesma faixa etária,56% consideram a cerimônia debeber vinho importante para o seuestilo de vida.

Por último, quando se fala empreços, 49% dos consumidoresacham a bebida cara. Outros 84%compram os melhores vinhos den-tro de suas possibilidades orça-mentárias, e apenas 8% não ligampara o que compram – desde que opreço seja justo. Segundo o coorde-nador do Comitê do Vinho da Feco-mercioSP, Didú Russo, o produtochega à mesa do brasileiro 16 vezesmais caro em relação ao preço deprodução. "Para o consumo au-mentar, principalmente entre os jo-vens, que bebem com menor fre-quência, é preciso reduzir o custo,melhorar a distribuição do produtoe a disseminação da cultura do vi-nho como alimento", finalizou.

Apesar do grande númerode apreciadores e doconsumo de 450 milhões

de garrafas por ano, ocrescimento do mercado devinho em 2012 foi de apenas1,5%, segundo o coordenador doComitê do Vinho da Fecomércio-SP, Didú Russo. Alguns dosmotivos, explicou, foram oaumento de impostos no setor, alei seca, que reduziu o consumoem 30%, e os arrastões derestaurantes em São Paulo, quesozinhos, distribuem 50% domercado. Mas o segmento nãocresce mais pelo pouco – ouquase nenhum – investimentodos empresários do setor emmarketing e propaganda,principalmente no e-commerce.

"Os sete maiores produtores equatro importadores faturamjuntos em torno de R$ 1,5 bilhão.Mas de um ano para outro omercado não muda, já que nem20% do montante vai paracomunicação", criticou.

Para mudar esse cenário, TatoSimon, vice-presidente de novosnegócios e relações com clientesda agência Today (antiga Adbat-Tesla), mostrou que há umpotencial a ser explorado pelosetor de vinhos na internet quepode impulsionar o consumo –assim como o mercado decervejas faz com bastantesucesso.

"São 94 milhões de pessoas

com acesso a internet no Brasil, eserão 115 milhões em 2016 comfoco na classe A/B", explicou,citando a pesquisa BrasilConectado, que aponta que,enquanto gastos compropaganda na internetrepresentam 12%, a audiênciados internautas é de 56%. "Aindahá muito a explorar", disse.

Outros dados apresentadospor Simon mostram que houvecrescimento de 12% no volumede buscas por "vinho" no Google,e as subcategorias maisbuscadas foram "espumante","tinto", "branco", "do porto" e"rosé", respectivamente. "Sãobuscas influenciadas pelasazonalidade, especialmentenos meses mais frios e nas festasde fim de ano".

Para o especialista, o maisimportante é definir estratégiasde presença, pelo investimentoem ferramentas como SEM(Search Engine Marketing),pautando tecnologia,popularidade e conteúdorelevante, para a marca ficar emdestaque nos buscadores. Outraestratégia é investir em mobile,com versões do site da empresaadaptadas para navegação nosmartphone – sempre ligado aredes sociais para gerar estímuloe reconhecimento da marca. "Oe-commerce de vinho é umcaminho sem volta", concluiuSimon. (KL)