decisão_preventiva

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  • 5/25/2018 decis o_preventiva

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    Tribunal de Justia do Estado de Sergipe

    Gerada em06/03/2014

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    4 Vara Criminal4 VARA CRIMINAL - FRUM GUMERSINDO BESSA - Capucho

    DECISO OU DESPACHO

    Dados do Processo

    Nmero201320490840

    ClasseComunicao de Flagrante

    Competncia4 VARA CRIMINAL

    Ofcionico

    SituaoJULGADO

    Distribuido Em:12/06/2013

    Local do RegistroDistribuidor do FrumGumersindo Bessa

    Julgamento12/06/2013

    Caixa0101/2013

    Dados da Parte

    Autoridade AUTORIDADE POLICIAL

    Indiciado GUSTAVO BISPO DOS SANTOS Defensor(a): JOSE JAIRSON DA GRACA -183-A/SE

    PODER JUDICIRIO DO ESTADO DE SERGIPE

    JUZO DE DIREITO DA 4 VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ARACAJU

    Processo n 201320490840

    Auto de Priso em Flagrante

    DECISO

    Vistos etc.

    A 4 Delegacia Metropolitana informou a este Juzo a priso em flagrantede GUSTAVO BISPO DOS SANTOS, devidamente qualificado nos autos,realizada em 11/06/2013.

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    Em 12/06/2013, s fls. 22, foi verificada a legalidade da priso em flagrantee determinada vista ao MP para se manifestar acerca da converso em preventiva.

    No parecer de fls. retro, o MP se manifestou favorvel para decretao dapriso preventiva para assegurar a garantia da ordem pblica e para aplicao dalei penal.

    o relatrio.

    Fundamento e decido.

    Pois bem.

    Com o advento da nova Lei 12.403/11, o sistema processual penal sofreuenormes mudanas, especialmente no que diz respeito priso cautelar. Dessaforma, tendo em vista que estes autos tratam-se de auto de priso em flagrantedelito, torna-se indispensvel a anlise acerca da necessidade da segregaocautelar diante do novo sistema legal.

    Nesse nterim, para a decretao ou manuteno da priso preventiva necessrio estarem presentes ofumus boni iuris e periculum in mora, o que nombito processual penal transmuda-se em fumus comissi delicti, ou aparncia dofato criminoso, e periculum libertatis, sendo este o fundado receio de que aliberdade do indiciado, ru ou condenado, possa representar fundado risco

    garantia da ordem pblica ou econmica, convenincia da instruo criminal ou aplicao da lei penal, como se depreende do art. 312 do CPP.

    Ressalte-se, por oportuno, que a priso preventiva lastreada em provasindicirias, sendo apenas exigida a prova cabal quando da prolao da sentena, eque o fato de o ru ser primrio, ter ocupao habitual e residncia fixa, emborarelevante, no obsta ao Juzo a decretao da medida, conforme entendimento

    pacificado na Suprema Corte, seno vejamos:

    DIREITO PROCESSUAL P ENAL. HABEAS CORPUS. HOMICDIO. PRISO P REVENTIVA.FUGA DO DISTRITO DA CULPA. APLICAO DA LEI PENAL. DECISO FUNDAMENTADA.PRIMARIEDADE E BONS ANTECEDENTES. EXCESSO DE PRAZO. INQURITO POLICIAL.CARTER MERAMENTE INFORMATIVO. DENNCIA QUE ATENDE AOS REQUISITOS DOART. 41 DO CPP. DENEGAO DA ORDEM.

    (...) 2. O Supremo Tribunal Federal tem orientao pacfica no sentido de que "a fuga do ru do distrito daculpa justifica o decreto ou a manuteno da priso preventiva." (HC 95.159/SP, rel. Min. RicardoLewandowski, DJ 12.06.2009). Precedentes. (...)4. A circunstncia de o paciente ser primrio, ter bonsantecedentes, trabalho e residncia fixa, evidncia, no se mostra obstculo ao decreto de prisopreventiva, desde que presentes os pressupostos e condies previstas no art. 312 do CPP (HC 83.148/SP,rel. Min. Gilmar Mendes, 2 Turma, DJ 02.09.2005).

    Acerca do pressuposto da garantia da ordem pblica, assim assevera

    PAULO RANGEL:

    Por ordem pblica, deve-se entender a paz e a tranquilidade social, que deve existir no seio dacomunidade, com todas as pessoas vivendo em perfeita harmonia, sem que haja qualquer comportamento

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    divorciado do modus vivendi em sociedade. Assim, se o indiciado ou o acusado em liberdade continuar apraticar ilcitos penais, haver perturbao da ordem pblica, e a medida extrema necessria seestiverem presentes os demais requisitos legais.

    Notadamente, nos dias atuais, em que h uma verdadeira guerra contra obanditismo, em se tratando de delito de graves facetas, havendo nos autos fortesindcios de autoria e de materialidade, a decretao da priso preventiva faz-senecessria, exatamente pelo fato de favorecer a ordem pblica, para reprimir a

    prtica de delitos da mesma monta.

    De outra banda, os atributos pessoais do flagranteado no podem prevalecersobre a ordem pblica. So estas algumas verdades que calham ser lembradas.Alm do mais, este Juzo, que no escolhe pessoas, mas sim fatos, age comimparcialidade e conhece as realidades locais e determina, quando estritamentetem de ser, o necessrio afastamento cautelar do ru da ribalta social e pensa queos atributos pessoais do increpado mostram-se irrelevantes, quando se descortina

    imprescindvel o sacrifcio da liberdade individual, pelo menos neste momentoimportantssimo, quando ainda caminha de forma regular o presente processo.

    Aproveitando o sempre auspicioso entendimento pretoriano, transcrevoalguns arestos. Veja-se:

    N do processo: 2012315839Relator: DESA. GENI SILVEIRA SCHUSTER rgo julgador:CMARA CRIMINAL Recurso: HABEAS CORPUS Julgamento: 25-09-2012 Ementa: PROCESSUALPENAL - HABEAS CORPUS - DECRETO PRISIONAL - PRISO EM FLAGRANTECONVERTIDA EM PREVENTIVA - REQUISITOS - TRFICO DE ENTORPECENTES -PRESENA DOS REQUISITOS PARA A MANUTENO DA SEGREGAO CAUTELAR -

    GARANTIA DA ORDEM PBLICA - CONDIES PESSOAIS FAVORVEIS NO IMPEDEM ADECRETAO DA PRISO CAUTELAR - BENEFCIO DO ART. 580 DO CPP - IMPERTINENTE- CONSTRANGIMENTO ILEGAL NO CONFIGURADO. I - Subsistindo prova da materialidade,indcios suficientes de autoria e qualquer dos requisitos exigidos nos termos do artigo 312 do CPP impe-seo confinamento provisrio da Paciente. II - Os elementos dos autos comprovam a necessidade da medidade exceo, ante os fortes indcios de autoria e materialidade. III - Legalidade da custdia preventiva einexistncia de amparo legal que justifique a concesso da medida. HABEAS CORPUS DENEGADO.DECISO

    N do processo: 2012313877Relator: DES. EDSON ULISSES DE MELO rgo julgador:CMARA CRIMINAL Recurso: HABEAS CORPUS Julgamento: 18-09-2012 Ementa: HABEASCORPUS - DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL - TRFICO ILCITO DEENTORPECENTES E ASSOCIAO PARA O TRFICO - ARTIGOS 33 E 35, DA LEI N 11.343/06- PRISO PREVENTIVA - REQUISITOS DA CAUTELAR (ART. 312 E 313, DO CPP) - INDCIOSSUFICIENTES DE AUTORIA E MATERIALIDADE - IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSO DALIBERDADE PROVISRIA INEXISTNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL - ORDEMDENEGADA - UNNIME....

    Ementa: HABEAS CORPUS"" - Txico - Pacientes autuados em flagrante e denunciados comoincursos nas iras do artigo 12, c/c o artigo 14, a mbos da Lei n 6.368/76 - Liberdadeprovisria -Impossibilidade - Priso em flagrante formalmente correta - No tem direito liberdadeprovisriaoru preso em flagrante e que foi denunciado por trfico de drogas, pouco importando, nestascircunstncias, primariedade, residncia fixa e demais qualidades pess oais atribudas aospacientes , porquanto constituem elementos que no impedem a segregao na hiptes e docrime pelo qual esto sendo processados (...).Data de Julgamento: 17/08/2004 Relator

    desembargador Gudesteu Biber, do TJMG.

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    Logicamente, a natureza do crime supostamente praticado pelo ru causarelevante estrago sociedade local, merecendo, destarte, uma maior atuao doJudicirio em seu combate.

    No caso em apreo, dessume-se a necessidade da preservao da ordempblica ante o delito que a custdia cautelar no visa proteger o interesseindividual da vtima, mas sim o interesse pblico de se manter uma sociedadesaudvel, operando dentro dos parmetros da realidade, afastada dos efeitosalucingenos das substancias psicotrpicas. Resguarda-se o risco de que, emliberdade, o investigado possa contribuir para o fomento da distribuio de drogas,

    prtica delituosas de notria gravidade no s pelo temor que causa sociedade,como por servir de esteio prtica de outros crimes que afetam a segurana dacoletividade. No se apresenta de menor relevo destacar que conduzem aoconsumo de drogas, especialmente, os jovens da comunidade, pessoas com carterainda em formao.

    Os meios de comunicao publicam diariamente o elevado aumento da taxade criminalidade, sendo em grande nmero envolvidos com o comrcio de drogas,como por exemplo, os crimes contra o patrimnio, onde o criminoso pratica roubose furtos como forma de adquirir recursos financeiros a fim de manter o vcio dasubstncia entorpecente, assim como obter valor pecunirio para fins de financiara compra de droga do fornecedor para posterior venda em nome prprio.

    Quando se trata da ordem pblica, esta pode ser visualizada, como bemensina Gulherme de Souza Nucci, pelo trinmio: gravidade da infrao,repercusso social e periculosidade do agente. O que ocorre no caso em testilha,consoante ser delineado.

    Sabe-se que a garantia da ordem pblica tem como escopo a preveno dereproduo de fatos criminosos, ou porque o paciente propenso s prticasdelituosas, ou porque, em liberdade, encontrar os mesmos estmulos relacionadoscom a infrao cometida. A cautela, ainda, est ligada s perturbaes que asociedade venha a sentir com o agente solto, sentindo ela (sociedade) desprovidade garantias para a sua tranqilidade. Esse o entendimento dominante daSuprema Corte, ipses litteris:

    EMENTA: HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL PENAL. PRISO PREVENTIVA.SENTENA CONDENATRIA. OMISSO QUANTO AO DIREITO DE APELAR EMLIBERDADE. RUS QUE RESPONDERAM AO PENAL PRESOS. CRIMES DE TXICOS.ILEGALIDADE. INOCORRNCIA. ORDEM DENEGADA. I - O direito de apelar em liberdade paraos delitos contidos na Lei 11.343/2006 excepcional, desafiando fundamentao prpria. II - No hilegalidade em manter presos, para apelar, rus que responderam a ao penal nessa condio. III -Inexistncia de ilegalidade ou de abuso de poder. IV - Ordem denegada.

    (HC 92612, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, julgado em 11/03/2008,DJe-065 DIVULG 10-04-2008 PUBLIC 11-04-2008 EMENT VOL-02314-05 PP-00904 RCJ v. 22, n. 140,2008, p. 144). Grifei

    A natureza do crime praticado pelo flagranteado (trfico de entorpecentes),causa relevante estrago sociedade local, conforme amplamente divulgado pelosmeios de comunicao e pelos rgos de estatstica criminal, o recrudescimento dacriminalidade neste Municpio. Assim,merecendo, por conseguinte, uma maioratuao do Judicirio em seu combate, apontando, portanto, para grave

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    repercusso social, com casos que se multiplicam a cada dia, evidenciando, a realnecessidade de decretao da priso cautelar para garantir a ordem pblica,resguardando o meio social.

    A situao dos autos evidencia a necessidade de pronta resposta estatal parao resguardo da ordem pblica, frontalmente ameaada com a atividade criminosa

    revelada no auto de priso em flagrante, some-se a isto o fato de que o ru, foiencontrado com considervel quantidade de maconha.

    As circunstncias que a priso em flagrante ocorreu enseja a um cenrio demercancia de entorpecentes, pois, o ru foi preso em decorrncia de cumprimentode mandado de busca e apreenso. Saliente-se que o pedido foi feito baseado eminmeras denncias annimas (fls. 13/17), que informavam que o ru, juntamentecom seus comparsas realizam o trfico de entorpecentes nas imediaes daInvaso das Malvinas. Informa, ainda, que todos os integrantes da quadrilha

    portam arma de fogo.

    Acrescente-se que o ru j foi preso e processado, respondendo a vriosprocessos na Comarca de Aracaju (200520100443, 200820300197,200920500027, 201020500032), processos esses relacionados prtica dehomicdio, porte ilegal de arma de fogo e furto qualificado.

    Cristalina, portanto, a audcia do mesmo no intento criminoso, desafiandoa atuao dos rgos de represso do Estado.

    Saliente-se ainda que, em que pese a Lei n 12.403/11 tenha trazido a prisopreventiva como ultima ratio, compulsando os autos verifico que as medidascautelares descritas no art. 319 do Cdigo de Processo Penal se afiguram, pelo

    menos neste instante, insuficientes e inadequadas para garantir a investigao e ainstruo criminal, bem como para a garantia da ordem pblica, tornando-senecessria a manuteno da priso preventiva.

    Nesse sentido, destaco o disposto no artigo 313 do Cdigo de ProcessoPenal, que ao disciplinar as hipteses autorizadoras da priso preventiva, fazmeno ao artigo 312 do mesmo cdigo. Observe-se:

    "Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Cdigo, ser admitida a decretao da priso preventiva:

    I -nos crimes dolosospunidos com pena privativa de liberdademxima superior a 4 (quatro) anos;

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso , em sentena transitada em julga do, ressalvadoo disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 -

    Cdigo Penal;

    III - se o crime envolver violncia domstica e f amiliar contra a mulher, criana , adolescente, idoso,

    enfermo ou pessoa com deficincia, para gara ntir a execuo das medidas protetivas de urgncia;

    IV - (revogado).

    Pargrafo nico. Tambm ser admitida a priso preventiva quando houver dvida sobre a

    identidade civil da pessoa ou quando esta no fornecer elementos suficientes para esclarec-la,

    devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade aps a identificao, salvo se outra

    hiptese recomendar a manuteno da medida." (NR).

    Deste modo, havendo crime doloso com penas mximas previstas em

    abstrato superior a 04 (quatro) anos, aliado a necessidade de garantir a ordempblica neste caso concreto, justifica-se a manuteno da decretao da prisopreventiva, no havendo aplicabilidade das medidas cautelares do art. 319, doCPP.

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    Ademais, no se pode retirar de foco que o crime pelo qual o flagranteadofoi preso, qual seja, o de trfico de entorpecentes (art. 33, Lei n 11.343/2006), de gravidade incontestvel e que traz consequncias nefastas ao meio social, sendoesta medida pertinente com a garantia da ordem pblica, justificada na necessidadede coibir a continuidade da mercancia de substncias ilcitas, prevenindo contra as

    trgicas consequncias que a traficncia e seus desdobramentos, causam sociedade.

    Todos estes argumentos convencem-me da necessidade da priso do ru,uma vez que plenamente evidenciada a lesividade da conduta descrita, pois a

    priso aqui verberada transcende o limite intrnseco dos direitos individuais doacusado e a sua liberao se converteria, no mnimo, em insegurana para a ordem

    pblica, conspurcando os direitos humanos dos cidados de bem.

    Portanto, considerando que esto presentes os pressupostos e hiptesesprevistas no art. 312 do Cdigo de Processo Penal, conforme acima explicitado, jque existem indcios de autoria e encontra-se provada, atravs do auto deapreenso, bem como do laudo de constatao provisria, a materialidade dodelito, somada necessidade de garantia da ordem pblica, converto a priso emflagrante em priso preventiva de GUSTAVO BISPO DOS SANTOS,observando-se a qualificao constante no auto de priso em flagrante.

    Expea-se mandado de priso e comunique-se Autoridade Policial, bem

    como oficie-se a mesma para que acoste aos autos comprovante de depsito dodinheiro apreendido (fls. 20 R$ 275,00) na conta judicial referente ao processon 201320490840.

    Intimem-se, inclusive o Ministrio Pblico.

    Aps, proceda-se juntada de cpia desta deciso aos autos do

    procedimento investigativo/ao penal correspondente, certificando, com posteriorarquivamento do presente feito.

    Em, 14 (catorze) de junho de 2013.

    Anna Paula de Freitas Maciel.

    Juza Substituta.

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    Anna Paula de Freitas MacielJuiz(a) de Direito

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