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Demonstrações Financeiras BM Logística Comércio e Serviços S.A. 31 de dezembro de 2014 com Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

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Demonstrações Financeiras

BM Logística Comércio e Serviços S.A.31 de dezembro de 2014 com Relatório dosauditores independentes sobre as demonstraçõesfinanceiras

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BM Logística Comércio e Serviços S.A.

Demonstrações financeiras

31 de dezembro de 2014

Índice

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras ................. 1

Demonstrações financeiras auditadas

Balanços patrimoniais ..................................................................................................... 4Demonstrações do resultado .......................................................................................... 6Demonstrações do resultado abrangente ....................................................................... 7Demonstrações das mutações do patrimônio líquido ...................................................... 8Demonstrações dos fluxos de caixa ................................................................................ 9Notas explicativas às demonstrações financeiras ........................................................... 10

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Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

AosAcionistas e Diretores daBM Logística Comércio e Serviços S.A.Rio de Janeiro - RJ

Examinamos as demonstrações financeiras da BM Logística Comércio e Serviços S.A.("Companhia"), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 eas respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações dopatrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como oresumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentaçãodas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir aelaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçõesfinanceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileirase internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticaspelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obtersegurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorçãorelevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção deevidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstraçõesfinanceiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditorconsidera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentaçãodas demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos deauditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar umaopinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidadedas estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação daapresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada parafundamentar nossa opinião com ressalva.

Edifício Guimarães TradeAv. Tancredo Neves, 118917º Andar - Pituba41820-021 - Salvador, BA, Brasil

Tel: (5571) 3501-9200Fax: (5571) 3501-9019www.ey.com.br

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Base para opinião com ressalva

1. Conforme mencionado na Nota 10, em 2012 a Companhia adquiriu o controle da RVComércio de Equipamentos de Telecomunicações e Serviços S.A., cujas operaçõesencontram-se paralisadas, pelo valor de R$ 7.000 mil tendo registrado esse montanteem contrapartida do investimento. Desta forma, em 31 de dezembro de 2014 e 2013 aCompanhia mantém registrado saldo de investimento de R$ 7.000 mil correspondentea essa controlada cujas demonstrações financeiras não foram examinadas por nósnem por outros auditores independentes e cujo patrimônio liquido não auditado,corresponde a R$ 4.011 mil nessa data (R$4.672 mil em 2013). Como consequência,não foi possível formar uma opinião quanto a adequação do valor representativo desteinvestimento e dos eventuais efeitos por ele produzido nas demonstrações financeirasda Companhia.

2. A Companhia não está divulgando demonstrações financeiras consolidadas emconjunto ou separadamente às demonstrações financeiras individuais, conformerequerido pelo CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas. Se a Companhia tivesseapresentado demonstrações financeiras consolidadas, alguns elementos nasdemonstrações financeiras teriam sido afetados de forma relevante. Os efeitos da nãoapresentação de demonstrações financeiras consolidadas não foram determinados.

3. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possuía R$ 1.174 mil (2013 - R$ 3.530 mil)registrados no contas a receber para os quais não obtivemos evidência suficiente paraconcluir quanto à sua existência e expectativa de realização. Consequentemente, nãopudemos concluir sobre o saldo.

4. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possui adiantamentos diversos nomontante de R$ 4.398 mil (2013 - R$ 5.078 mil) sem expectativa de realização. Comoconsequência, em 31 de dezembro de 2014, o ativo circulante e o patrimônio líquidoestão superavaliados em R$ 4.398 mil e o lucro líquido do exercício findo naquela dataestá subavaliado em R$ 680 mil (R$494 mil em 2013).

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Opinião com ressalva

Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos dos assuntos mencionados nos itens 1 e3, exceto pela insuficiência de divulgação referente ao assunto mencionado no item 2, eexceto quanto aos efeitos decorrentes dos assuntos mencionados no item 4 do parágrafo“Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidasapresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da BM Logística Comércio e Serviços S.A. em 31 de dezembro de 2014, odesempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naqueladata, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfase – continuidade das operações

Conforme mencionado na Nota 1, a Companhia apresenta, em 31 de dezembro de 2014,capital circulante líquido negativo de R$ 13.262 mil (2013 - R$ 15.646 mil), condição queindica a existência de incerteza significativa sobre a capacidade de continuidadeoperacional da Companhia. As demonstrações financeiras foram elaboradas nopressuposto de que a geração de caixa proveniente das operações, dos acionistas e/oude financiadores será suficiente para a manutenção da continuidade operacional daCompanhia. Nossa opinião não está ressalvada em função deste assunto.

Salvador, 26 de março de 2015

ERNST & YOUNGAuditores Independentes S.S.CRC-2 SP 015199/O-6-F-BA

Shirley Nara S. SilvaContadora CRC-1BA 022.650/O-0- “S” – RJ

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BM Logística Comércio e Serviços S.A.

Balanços patrimoniais31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais)

Nota 2014 2013AtivoCirculante Caixa e equivalentes de caixa 5 552 1.112

Contas a receber 6 66.544 58.041 Adiantamentos diversos 7 4.994 7.695 Estoques 8 233 1.104 Valores a receber de partes relacionadas 9 5.274 4.815 Outras contas a receber 3.948 1.805Total do ativo circulante 81.545 74.572

Não circulante Valores a receber de partes relacionadas 9 10.305 12.973 Tributos diferidos 20 1.888 2.139 Depósitos judiciais 13 80 301 Intangível 2 2 Investimentos 10 7.000 7.000 Imobilizado 11 427 416Total do ativo não circulante 19.702 22.831

Total do ativo 101.247 97.403

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Nota 2014 2013Passivo e patrimônio líquidoCirculante Fornecedores 12 87.714 83.098 Obrigações sociais e trabalhistas 3.805 4.485 Obrigações tributárias 758 435 Valores a pagar a partes relacionadas 9 1.949 1.750

Dividendos a pagar 14 400 - Outras contas a pagar 181 450Total do passivo circulante 94.807 90.218

Não circulante Provisão para riscos tributários cíveis e trabalhistas 13 591 411 Obrigações tributárias 338 354 Dividendos a pagar 14 - 222 Valores a pagar a partes relacionadas 9 292 2.483Total do passivo não circulante 1.221 3.470

Patrimônio líquido 14 Capital social 3.000 3.000 Reservas de lucros 2.219 715Total do patrimônio líquido 5.219 3.715

Total do passivo e patrimônio líquido 101.247 97.403

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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BM Logística Comércio e Serviços S.A.

Demonstrações dos resultadosExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais, exceto lucro básico e diluído por ação apresentado em reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2014 2013

Receita operacional líquida 15 78.656 60.420

Custo dos produtos e serviços vendidos 16 (43.741) (37.698)

Lucro bruto 34.915 22.722

Despesas operacionaisComerciais 17 (29.133) (19.184)Gerais e administrativas 18 (1.451) (854)Honorários dos administradores 9 (133) (133)Outras despesas operacionais, líquidas (502) -

(31.219) (20.171)

Receitas financeiras 19 193 306Despesas financeiras 19 (1.257) (2.024)

(1.064) (1.718)Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 2.632 833

Imposto de renda e contribuição social correntes 20 (699) (455)Imposto de renda e contribuição social diferidos 20 (251) 2.139

(950) 1.684

Lucro líquido do exercício 1.682 2.517

Ações em circulação no final do exercício 3.000.000 3.000.000Lucro básico e diluído por ação atribuível aos acionistas da Companhia durante o exercício – R$ 0,56 0,84

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BM Logística Comércio e Serviços S.A.

Demonstrações dos resultados abrangentesExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais)

2014 2013

Lucro líquido do exercício 1.682 2.517

Outros resultados abrangentes - -

Total de resultados abrangentes do exercício 1.682 2.517

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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BM Logística Comércio e Serviços S.A.

Demonstrações das mutações do patrimônio líquidoExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais)

Reservas de lucros

Capital social Reserva legalRetenção de

lucros

Lucros(prejuízos)

acumulados TotalSaldos em 31 de dezembro de 2012 3.000 - - (1.580) 1.420

Lucro líquido do exercício - 2.517 2.517Destinação do lucro líquido do exercício:

Dividendos (Nota 14) - - - (222) (222)Constituição de reservas (Nota 14) - 47 668 (715) -

Saldos em 31 de dezembro de 2013 3.000 47 668 - 3.715

Reversão de dividendos (Nota 14) - - 222 - 222Lucro líquido do exercício - - - 1.682 1.682Destinação do lucro líquido do exercício:

Dividendos (Nota 14) - - - (400) (400)Constituição de reservas (Nota 14) - 84 1.198 (1.282) -

Saldos em 31 de dezembro de 2014 3.000 131 2.088 - 5.219

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais)

2014 2013Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucro antes dos impostos 2.632 833

Ajustes para reconciliar o lucro antes dos impostos com o caixa gerado pelas atividades operacionais Encargos financeiros 255 429 Depreciação e amortização 309 273 Valor residual do ativo imobilizado baixado - 22 Variação cambial - 77 Constituição de provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 180 399(Aumento) redução nos ativos operacionais:

Contas a receber (8.503) (14.754)Adiantamentos diversos 2.701 (567)Tributos a recuperar 41 (335)Estoques 871 2.612Outros ativos operacionais (1.963) (1.441)

Aumento (redução) nos passivos operacionais:Fornecedores 5.350 19.445Obrigações sociais e trabalhistas (1.414) 2.612Obrigações tributárias 392 (432)Outros passivos operacionais 15 9

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 866 9.182

Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisição de ativo imobilizado (70) (387)

Aquisição de ativo intangível (250) (2)Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (320) (389)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentosPagamentos de empréstimos e financiamentos - (6.906)Pagamentos de empréstimo realizado a parte relacionada 42.209 32.228Recebimento de empréstimos realizado a parte relacionada (43.315) (40.115)

Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos (1.106) (14.793)Redução no caixa e equivalentes de caixa (560) (6.000)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 1.112 7.112 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 552 1.112Redução no caixa e equivalentes de caixa (560) (6.000)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais)

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1. Contexto operacional

A BM Logística Comércio e Serviços S.A. (“BML” ou “Companhia”) é uma sociedadeanônima de capital fechado, com sede na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio deJaneiro, tendo por objeto a distribuição de cartões de recarga e chips de celular assimcomo a prestação de serviço de recarga virtual.

A Companhia, parte integrante do Grupo 3P Investimentos, atua na distribuição derecarga e chips de celular das operadoras TIM e VIVO no estado do Rio de Janeiro,região do ABC Paulista, Santos, Roraima, Maranhão, Florianópolis, Curitiba, Sergipe eSorocaba.

Devido às características do ciclo operacional da Companhia, onde ocorre umdescasamento entre o prazo médio de recebimento das contas a receber e o prazomédio de pagamento das contas a pagar junto as operadoras, que são de 7 e mais de30 dias, respectivamente, esta normalmente apresenta capital circulante líquidonegativo. Face a esses fatores e em função dos compromissos de curto prazoassumidos, em 31 de dezembro de 2014, a Companhia apresenta capital circulantelíquido negativo de R$ 13.262 (2013 – R$ 15.646).

A Companhia tem acumulado saldo em aberto junto a fornecedores devido ao aumentode prazos concedidos por estes. O risco de não pagamento dos fornecedores émitigado pelas contas a receber que a Companhia possui junto a seus clientes e partesrelacionadas. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia não possui títulos vencidosem aberto junto a seus fornecedores, assim como sua operação e dívida junto aosmesmos encontra-se totalmente lastreada por recebíveis e cartas de fiança.

A Administração entende que, os fluxos de caixa a serem gerados pela Companhiacom base no crescimento esperado de suas operações, associado ao suportefinanceiro, caso necessário, dos seus acionistas, serão suficientes para honrar comtodos os compromissos assumidos junto a fornecedores.

2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras

2.1. Demonstrações financeiras

A Administração da Companhia autorizou a conclusão da preparação destasdemonstrações financeiras em 26 de março de 2015.

As demonstrações financeiras são apresentadas em real, moeda funcional e deapresentação, e todos os valores demonstrados em milhares de reais, excetoquando indicado de outra forma.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais)

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2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras—Continuação

2.1. Demonstrações financeiras--Continuação

As demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de2014 e 2013 foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil que compreendem os pronunciamentos do Comitê de PronunciamentosContábeis (CPC), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

2.2. Reclassificação de valores comparativos

Para fins de melhor apresentação da demonstração do resultado, a Companhiaprocedeu a reclassificação de despesas gerais e administrativas para a linha dedespesas comerciais em 31 de dezembro de 2013 conforme demonstrado aseguir:

31/12/2013 Reclassificações 31/12/2013(originalmenteapresentado)

(reclassificado)

Lucro bruto 22.722 - 22.722Comerciais (3.721) (9.391) (19.184)Despesas gerais e administrativas (16.129) 9.203 (854)Honorários da administração (133) - (133)Outras despesas operacionais, líquidas (188) 188 -Resultado operacional 2.551 - 2.551Resultado financeiro (1.718) - (1.718)Imposto de renda e contribuição social 1.684 - 1.684Lucro líquido do exercício 2.517 - 2.517

Essa reclassificação não produziu efeitos no balanço patrimonial, nasdemonstrações dos resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido edos fluxos de caixa.

3. Sumário das principais práticas contábeis

3.1. Apuração do resultado

As receitas são reconhecidas no momento da efetiva realização da recarga virtual,entrega da mercadoria (cartão de recarga ou chip) ou prestação dos serviços.

A Companhia atua como agente, sendo a receita reconhecida numa base líquida,que reflete a comissão recebida das operadoras. Além disso, devem ser satisfeitosos critérios de reconhecimento específicos para que as receitas sejamreconhecidas.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais)

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

3.1. Apuração do resultado--Continuação

As demais receitas, despesas e custos são reconhecidos quando incorridos e/ourealizados de acordo com o regime de competência. O resultado inclui osrendimentos, os encargos e as variações monetárias, a índices e taxas oficiais,incidentes sobre os ativos e passivos circulantes e não circulantes e, quandoaplicável, os efeitos de ajustes de ativos para o valor de mercado ou de suarealização.

Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa da suarealização. As receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo método da taxaefetiva de juros na rubrica de receitas/despesas financeiras.

3.2. Instrumentos financeiros

i) Reconhecimento inicial e mensuração

Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em quea Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos

financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valorjusto acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis àsua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos financeirosclassificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, onde tais custossão diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuraçãosubsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regrasestabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeirosem: (i) ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio doresultado, (ii) mantidos até o vencimento, (iii) empréstimos (concedidos) erecebíveis; (iv) disponível para venda e (v) outros passivos financeiros.

Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa eequivalentes de caixa, contas a receber e valores a receber de partesrelacionadas.

Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são:fornecedores e valores a pagar a partes relacionadas.

A mensuração dos ativos e passivos financeiros depende da sua classificação,que pode ser da seguinte forma:

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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais)

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

3.2. Instrumentos financeiros--Continuação

i) Reconhecimento inicial e mensuração--Continuação

Ativos ou passivos financeiros a valor justo por meio do resultado: Incluemativos e passivos financeiros mantidos para negociação e ativos e passivosfinanceiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio doresultado. Ativos e passivos financeiros são classificados como mantidos paranegociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo.

Investimentos mantidos até o vencimento: são ativos financeiros não derivativoscom pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para osquais a entidade tem a intenção positiva e a capacidade de manter até ovencimento.

ii) Mensuração subsequente

Recebíveis: são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos oudetermináveis que não estão cotados em mercado ativo.

Ativos financeiros disponíveis para venda: são aqueles ativos financeiros nãoderivativos que são designados como disponíveis para venda ou que não sãoclassificados como (a) empréstimos e contas a receber, (b) investimentosmantidos até o vencimento ou (c) ativos financeiros pelo valor justo por meio doresultado.

Outros passivos financeiros: Após reconhecimento inicial, são mensuradossubsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de jurosefetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado nomomento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortizaçãopelo método da taxa de juros efetivos.

3.3. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com oobjetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas,operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seuvalor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábillíquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para recuperabilidadeajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Essas perdas, quandoincorridas, são classificadas como outras despesas. Nos exercícios findos em 31de dezembro de 2014 e 2013 não foram identificados evidências ou indicativos deperda no valor dos ativos.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais)

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

3.4. Outros ativos e passivos

Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que benefícioseconômicos futuros dele provenientes serão gerados em favor da Companhia eseu custo ou valor puder ser mensurado com segurança.

Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigaçãolegal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável queum recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradastendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

Os ativos e passivos são classificados como circulante quando sua realização ouliquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses, caso contrário, sãodemonstrados como não circulantes.

3.5. Tributação

Imposto de renda e contribuição social correntes

A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social,computadas pela metodologia do Lucro Real. O imposto de renda é computadosobre o lucro tributável pela alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% paraos lucros que excederem R$240 no período de 12 meses, enquanto que acontribuição social é computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável,reconhecidos pelo princípio de competência. Portanto, as inclusões ao lucrocontábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas,temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do lucro tributávelcorrente geram créditos ou débitos tributários diferidos.

As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativocirculante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização.

Imposto de renda e contribuição social diferidos

Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre asbases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis.

Impostos diferidos ativos, quando aplicáveis, são reconhecidos para todas asdiferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados, naextensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que asdiferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdastributários não utilizados possam ser utilizados.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais)

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

3.5. Tributação--Continuação

Imposto sobre vendas

As receitas de vendas estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelasseguintes alíquotas básicas:

· Programa de Integração Social – PIS: Alíquota de 1,65% (Regime NãoCumulativo) e 0,65% (Regime Cumulativo);

· Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS: Alíquota de7,60% (Regime Não Cumulativo) e 3% (Regime Cumulativo);

Esses encargos são apresentados como deduções de vendas na demonstraçãodo resultado.

Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobrevendas, exceto:

· quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviçosnão for recuperável junto às autoridades fiscais, hipótese em que o impostosobre vendas é reconhecido como parte do custo de aquisição do ativo ou doitem de despesa, conforme o caso; e

· valores a receber e a pagar apresentados juntos com o valor dos impostossobre vendas.

O valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluídocomo componente dos valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial.

3.6. Provisões

Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente(legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provávelque benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e umaestimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a Companhiaespera que o valor de uma provisão seja reembolsado, em todo ou em parte, porexemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido comoum ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. Adespesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração doresultado, líquida de qualquer reembolso.

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

3.7. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas

Julgamentos

A preparação das demonstrações da Companhia requer que a Administraçãofaça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valoresapresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como asdivulgações de passivos contingentes, na data base das demonstraçõesfinanceiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativaspoderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábildo ativo ou passivo afetado em períodos futuros.

No processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia, aAdministração fez os julgamentos que têm efeito mais significativo sobre osvalores reconhecidos nas demonstrações financeiras.

Estimativas e Premissas

As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras eoutras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço,envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábildos ativos e passivos no próximo exercício financeiro são discutidas a seguir:

i) Perda por Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Financeiros

Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil deum ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qualé o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. Ocálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informaçõesdisponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercadomenos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso ébaseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivamdo orçamento para os próximos cinco anos e não incluem atividades dereorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometidoou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos daunidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível àtaxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem comoos recebimentos de caixa futuros esperados e a taxa de crescimento utilizadapara fins de extrapolação.

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

3.7. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas--Continuação

Estimativas e Premissas--Continuação

ii) Impostos

Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributárioscomplexos e o valor e época de resultados tributáveis futuros. A Companhiaconstitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveisconsequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivasjurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em váriosfatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretaçõesdivergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pelaautoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgirnuma ampla variedade de assuntos dependendo das condições vigentes norespectivo domicílio da Companhia.

Imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais nãoutilizados na extensão em que seja provável que haja lucro tributável disponívelpara permitir a utilização dos referidos prejuízos. Julgamento significativo daadministração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo quepode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveisfuturos, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras.

iii) Provisões para Riscos Tributários, Cíveis e Trabalhistas

A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidênciasdisponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisõesmais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bemcomo a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas eajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias tais como prazode prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposiçõesadicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.

A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar emvalores significativamente divergentes dos registrados nas demonstraçõesfinanceiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação.A Companhia revisa suas premissas e estimativas pelo menos anualmente.

3.8. Demonstrações dos fluxos de caixa

A demonstração dos fluxos de caixa foi preparada e está apresentada de acordocom a Norma Brasileira de Contabilidade Técnica (NBCT 3.8 – Demonstraçãodos Fluxos de Caixa (equivalente ao CPC 03 (R2) emitida pelo Conselho Federalde Contabilidade (CFC).

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4. Pronunciamentos emitidos mas que não estavam em vigor em 31 dedezembro de 2014

Alguns procedimentos técnicos e interpretações emitidas pelo CPC não haviamentrado em vigor até a data de emissão das demonstrações financeiras da Companhia.A Administração da Companhia não espera que essas normas e interpretaçõesproduzam impacto relevante nas divulgações, situação financeira ou desempenhomediante sua aplicação em data futura.

5. Caixa e equivalentes de caixa

Descrição 2014 2013

Caixa 24 10Bancos conta movimento 528 (263)Títulos e valores mobiliários - 1.365Total de caixa e equivalentes de caixa 552 1.112

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissosde caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. Saldos bancários adescoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos comocheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapsotemporal compõem parte integral da gestão de caixa da Companhia e são incluídoscomo componente de caixa e equivalentes de caixa.

A Companhia considera como equivalente de caixa títulos e valores mobiliários deconversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a uminsignificante risco de mudança de valor. Os títulos e valores mobiliários estãorepresentados em sua maioria por Certificados de Depósitos Bancários (CDBs),indexados à variação do CDI – Certificados de Depósitos Interbancários, com liquidezimediata e prazos de resgate inferiores a 90 dias contados da data da aplicação.

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6. Contas a receber

A provisão para devedores duvidosos é constituída com base no histórico de perdas,quando aplicável, em montante considerado suficiente pela Administração para oscréditos cuja recuperação é considerada duvidosa.

Descrição 2014 2013

RV Tecnologia (Nota 9) 65.350 53.903Clientes nacionais 1.194 4.138

66.544 58.041

A composição das contas a receber de clientes por idade de vencimento é comosegue:

Descrição 2014 2013

A vencer 65.603 57.379Vencidas há 30 dias 940 631Vencidas de 31 a 90 dias 1 6Vencidas de 91 a 180 dias - 25

66.544 58.041

Ajuste a valor presente

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Companhia não possui nenhuma operação quegerasse efeito significativo de ajuste a valor presente.

7. Adiantamentos diversos

Descrição 2014 2013

Adiantamento a fornecedores (a) 1.810 4.605Adiantamento a empregados 3.184 3.005Outros - 84Total de adiantamentos 4.994 7.695

(a) Adiantamentos realizados principalmente para a operadora Tim com o objetivo deaumentar o limite de crédito e disponibilidade de recargas on-line por parte destaoperadora.

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8. Estoques

Estão avaliados ao custo médio de aquisição, que não excede o seu valor de mercado.São apropriados ao resultado do exercício como custo dos serviços prestados oumercadoria vendida por ocasião do consumo ou obsolescência. As provisões paraestoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradasnecessárias pela Administração.

Em 31 de dezembro de 2014, os estoques, representados por Recarga de celular pré-pago e chip, montam R$ 233 (2013 – R$ 1.104).

9. Partes relacionadasAtivo

circulanteAtivo nãocirculante

Passivocirculante

Passivo nãocirculante Receitas

Contas a receberRV Tecnologia e Sistemas S.A. (a (ii)) 65.350 - - - 140.116

Saldos em 31 de dezembro de 2013 53.903 - - - 103.366

Conta correnteRV Tecnologia e Sistemas S.A. (a (i), (iii) (iv) e (v)) 5.274 - 1.949 292 -RV Comércio de Equipamentos Ltda. (b) - 108 - - -

5.274 108 1.949 292 -Mútuo3P Investimentos S.A. (b) - 2.288 - - -BMRV Participações S.A. (b) - 7.909 - - -

- 10.197 - - -Saldos em 31 de dezembro de 2014 5.274 10.305 1.949 292 -

Saldos em 31 de dezembro de 2013 4.815 12.973 1.750 2.483 103.366

(a) Referem-se a: (i) repasse de despesas operacionais entre as partes através denotas de débito, referente a compartilhamento de despesas com estrutura,aluguéis, licenças de uso de software, contratos de prestação de serviços e equipede vendas cujo o saldo em aberto no ativo circulante em 31 de dezembro de 2014monta R$ 2.606; (ii) vendas de recargas da TIM adquiridos de forma regional pelaBM Logística e vendidos posteriormente para a RV; (iii) pagamento pela compradas quotas da RV Comércio de Equipamentos de Telecomunicações e ServiçosLtda. para a RV cujos saldos em aberto no passivo circulante e não circulante em31 de dezembro de 2014 montam R$ 1.750 e R$ 292, respectivamente; (iv)recebimento pela venda de fundo de comércio de cessão de direito de uso de redede distribuição e venda de POS que pertenciam à Companhia cujo saldo emaberto no ativo circulante em 31 de dezembro de 2014 monta R$ 2.668; (v) contasa pagar de aluguel da plataforma tecnológica para prestação de serviço cujo saldoem aberto no passivo circulante é de R$ 199.

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9. Partes relacionadas--Continuação

(b) Transações mantidas entre a Companhia, seus acionistas eempresas ligadas se referem a operações de mútuo sem incidência deencargos financeiros e sem prazo de vencimento.

Todas as operações realizadas junto a partes relacionadas foram efetuadas de acordocom as condições específicas pactuadas entre as partes.

Remuneração da Administração

As despesas referentes à remuneração do pessoal-chave da Administração daCompanhia, reconhecidas no resultado, totalizaram R$ 133 em 31 de dezembro de2014 (2013 - R$133) as quais são consideradas benefícios de curto prazo.

A Companhia não possui em aberto garantias prestadas a partes relacionadas.

10. Investimentos

As informações financeiras (não auditadas) da controlada estão demonstradas aseguir:

a) Movimentação do investimento

RV Comércio(não auditado)

Saldos em 31 de dezembro de 2012 (não auditado) 7.000Equivalência Patrimonial -Saldos em 31 de dezembro de 2013 (não auditado) 7.000Equivalência patrimonial -Saldos em 31 de dezembro de 2014 (não auditado) 7.000

b) Informações financeiras da controlada

2014 2013

Capital social 7.707 7.707Quantidade de quotas possuídas 7.706.660 7.706.660Participação no capital total 100% 100%Patrimônio líquido 4.011 4.672Prejuízo do exercício (661) (6)

Em 30 de março de 2012, a Companhia adquiriu a RV Comércio de Equipamentosde Telecomunicações e Serviços Ltda. (“RV Comércio”) da sua coligada RVTecnologia e Sistemas S.A., pelo valor de R$ 7.000 que está sendo pago em 48parcelas mensais no montante de R$ 146, cujo pagamento final está previsto para31 de março de 2016. Sendo assim, a Companhia registrou um investimento deR$ 7.000 referente a totalidade das cotas adquiridas.

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11. Imobilizado

Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção, incluindo os custos deempréstimos que são diretamente atribuíveis ao mesmo. A depreciação é calculadapelo método linear às taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens.O valor residual e a vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos noencerramento de cada exercício e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso.

Taxas médiasanuais de

depreciação % 31/12/2013 Adições 31/12/2014CustoMáquinas e equipamentos 251 42 293Móveis e utensílios 95 27 122Benfeitoria em propriedade

de terceiros 106 1 107452 70 522

DepreciaçãoMáquinas e equipamentos 20% (12) (27) (39)Móveis e utensílios 20% (6) (11) (17)Benfeitoria em propriedade

de terceiros 25% (18) (21) (39)(36) (59) (95)

416 11 427

Taxas médiasanuais de

depreciação % 31/12/2012 Adições 31/12/2013CustoMáquinas e equipamentos 6 245 251Móveis e utensílios 8 87 95Benfeitoria em propriedade

de terceiros 51 55 10665 387 452

DepreciaçãoMáquinas e equipamentos 20% - (12) (12)Móveis e utensílios 20% - (6) (6)Benfeitoria em propriedade

de terceiros 25% (2) (16) (18)- (34) (36)

63 353 416

A Administração da Companhia entende que o ativo imobilizado é plenamenterecuperável por meio do fluxo de caixa das operações futuras.

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12. Fornecedores

Descrição 2014 2013

Oi 3.075 -TIM 84.319 80.280Vivo 3 5Outros 317 2.813Total 87.714 83.098

Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia não possui títulos vencidos em abertojunto a seus fornecedores.

13. Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

A Companhia é parte em ações indenizatórias cíveis, trabalhistas e tributárias, emvirtude do curso normal de suas operações, cujos valores envolvidos totalizamaproximadamente R$ 591 (2013 – R$ 411) que baseado na opinião de seusadvogados as chances de perda são consideradas como prováveis e para as quais aCompanhia mantém provisão.

A seguir é demonstrada a movimentação da provisão para riscos cíveis, trabalhistas etributários:

Cíveis Trabalhistas Tributários TotalSaldos em 31 de dezembro 2012 - 12 - 12Constituição de provisão - - 399 399Saldos em 31 de dezembro de 2013 - 12 399 411Constituição de provisão 5 13 174 192Reversão de provisão - (12) - (12)Saldos em 31 de dezembro de 2014 5 13 574 591

Em 31 de dezembro de 2014 a Companhia possui registrada provisão no montantede R$ 574 para fazer face a eventuais perdas relativa a auto de infração porrecolhimento a menor de PIS e COFINS no período de janeiro a fevereiro de 2009, oqual está sendo discutido administrativamente junto ao fisco.

A Companhia também é parte em outras ações cujas chances de perda sãoconsideradas possíveis no montante de R$ 1.700 (2013 – R$ 1.783), logonenhuma provisão foi constituída nas demonstrações financeiras.

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13. Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas--Continuação

Conforme informações dos assessores jurídicos, não existem outras demandasjudiciais contra a Companhia que possam impactar suas demonstrações financeiras eque venham requerer constituição de provisão além daquelas já registradas.

De acordo com a legislação vigente, as operações da Companhia estão sujeitas arevisão pelas autoridades fiscais por prazos que variam em função da natureza dostributos. Consequentemente, contingências que possam advir de eventuaisfiscalizações não podem ser determinadas neste momento.

Depósitos judiciais

Em 31 de dezembro de 2014 a Companhia possui depósitos judiciais relativos acausas fiscais e trabalhistas no montante de R$ 80 (2013 – R$ 301).

14. Patrimônio líquido

a) Capital social

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o capital social subscrito e integralizado daCompanhia no montante de R$ 3.000 está representado por 3.000.000 ações aovalor nominal de R$ 1,00 cada, detidas integralmente pela BMRV ParticipaçõesS.A..

b) Direitos das ações

Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral.Os acionistas terão direito de receber dividendos obrigatórios de 25% do lucrolíquido, calculado e ajustado nos termos da legislação societária.

c) Reserva legal

A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquidodo exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tempor fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizadapara compensar prejuízo e aumentar o capital.

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14. Patrimônio líquido--Continuação

d) Destinação do resultado

A Assembleia Geral Ordinária realizada em 03 de junho de 2014 aprovou areversão dos dividendos mínimos obrigatórios relativos ao exercício findo em 31de dezembro de 2013 no valor de R$ 222 para à constituição de reserva de lucros.

Em 31 de dezembro de 2014, a Administração está propondo a distribuição dedividendos mínimos obrigatórios no montante de R$ 400, como segue:

2014 2013

Lucro líquido do exercício 1.682 2.517Prejuízos acumulados - (1.580)Reserva legal - 5% (84) (47)Base de cálculo 1.598 890% Dividendos mínimos obrigatórios 25% 25%Dividendos mínimos obrigatórios 400 222

15. Receita operacional líquida

Descrição 2014 2013

Receita de vendas 138.910 113.605Receita de serviços (a) 9.118 4.156

148.028 117.761Deduções da receita

PIS (12.257) (9.807)COFINS (56.455) (45.147)ISS (424) (197)Devoluções de vendas (73) (2.141)ICMS (163) (49)

(69.372) (57.341)

Receita operacional líquida 78.656 60.420

(a) A receita de serviços refere-se à ativação de chips e serviço de integração dospontos de vendas.

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15. Receita operacional líquida--Continuação

Concentração de clientes

Parte significativa das contas a receber está associada ao cliente RV Tecnologia eSistemas S.A., parte relacionada da Companhia que responde por aproximadamente95% (2013 - 94%) do faturamento no exercício findo em 31 de dezembro de 2014.

Caso a Companhia não atuasse como agente em suas operações comerciais com asoperadoras de telefonia móvel a sua receita operacional líquida e custo dos produtos eserviços vendidos seriam apresentados como segue:

Descrição 2014 2013

Receita de revenda de mercadoria 736.838 588.487Receita de prestação de serviços 9.118 4.156Receita operacional bruta 745.956 592.643Deduções da receita bruta (69.372) (57.341)Receita operacional liquida 676.584 535.302Custo dos produtos e serviços vendidos (641.669) (512.580)Lucro bruto 34.915 22.722

16. Custo dos produtos e serviços vendidosDescrição 2014 2013

Custo recarga e chip 43.605 37.697Custo com serviços de transação eletrônica 136 1

43.741 37.698

17. Despesas comerciaisDescrição 2014 2013

Combustíveis e lubrificantes (1.227) (1.008)Materiais (798) (147)Despesa com pessoal (19.091) (12.437)Serviços de terceiros (746) (611)Alugueis e condomínio (3.005) (1.157)Viagens e estadias (443) (334)Comunicações e telefonia (109) (85)Bonificações a pontos de vendas (213) (287)Propagandas e promoções chips (2.230) (1.917)Baixa de títulos incobráveis (613) -Reembolsos de quilometragem (402) (243)Outras (256) (770)

(29.133) (18.996)

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18. Despesas gerais e administrativas

Descrição 2014 2013

Despesa com pessoal (682) (43)Depreciação e amortização (309) (273)Serviços de terceiros (46) (35)Alugueis e condomínio (182) (66)Viagens e estadias (27) (19)Comunicações e telefonia (7) (5)Materiais (16) (8)Provisão para riscos tributários, cíveis etrabalhistas (a) (180) (399)Outras (2) (6)

(1.451) (854)

(a) Complemento da provisão para fazer face a eventuais perdas relativa a auto deinfração por recolhimento a menor de PIS e COFINS no período de janeiro afevereiro de 2009, o qual está sendo discutido administrativamente junto ao fisco(Nota 13).

19. Resultado financeiro

Descrição 2014 2013Receitas financeirasRendimento de aplicações financeiras 44 289Outras 149 17Total receitas financeiras 193 306

Despesas financeirasJuros sobre empréstimos e financiamentos (255) (429)Multas e taxas (322) (407)Variação cambial - (77)Comissão carta de fiança (401) (344)IOF sobre aplicações financeiras (93) (32)Juros e multa de mora sobre

parcelamento fiscal (13) (585)Outras (173) (150)Total despesas financeiras (1.257) (2.024)

Resultado financeiro (1.064) (1.718)

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20. Imposto de renda e contribuição social

A conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social, despesa fiscalcalculada pela aplicação das alíquotas fiscais nominais combinadas e os valoresrefletidos no resultado do exercício de 2014 e 2013 está demonstrada a seguir:

2014 2013

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 2.632 833Alíquota fiscal combinada 34% 34%Imposto de renda e contribuição social a taxa nominal (895) (283)

Ajustes para cálculo da taxa efetiva:Diferenças permanentes 192 (175)Incentivo PAT 4 3

Imposto de renda e contribuição social correntes (699) (455)Imposto de renda e contribuição social diferidos (251) 2.139Total despesa de imposto de renda e contribuição social (950) 1.684Taxa efetiva 27% 55%

Os tributos diferidos têm a seguinte origem:

2014 2013AtivoIR e CS diferidos sobre prejuízos fiscais e base negativa 1.888 2.139

1.888 2.139

A estimativa de realização dos tributos diferidos ativos é a seguinte:

Ano 2014 2013

2015 584 6422016 508 7572017 796 840

1.888 2.139

Adoção aos aspectos da Lei nº 12.973/2014

A Companhia elaborou estudos sobre os efeitos que poderiam advir da aplicação dasdisposições da Lei nº 12.973/2014 e concluiu que não há efeitos significativos nas suasdemonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2014.

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BM Logística Comércio e Serviços S.A.

Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais)

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21. Seguros

A Companhia tem por política manter cobertura de seguros no montante que aAdministração considera adequado para cobrir os possíveis riscos com sinistros deseus ativos imobilizados, com base na avaliação dos seus consultores de seguros.

Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possuía as seguintes principais apólicesde seguro com terceiros:

RamosImportância

segurada VencimentoMulti-riscos (estoques, móveis e utensílios, máquinase equipamentos) e riscos operacionais 3.550 30/11/2015

As premissas de riscos adotadas, dadas a sua natureza, não fazem parte do escopode uma auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente, não foramexaminadas pelos nossos auditores independentes.

22. Gerenciamento de riscos e instrumentos financeiros

a) Instrumentos financeiros

Os principais instrumentos financeiros da Companhia são: caixa e equivalentesde caixa, contas a receber, partes relacionadas e fornecedores.

O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual oinstrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partesdispostas a negociar, e não em uma liquidação ou venda forçada.

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, não havia diferença significativa entre osvalores contábeis e os de mercado para os instrumentos financeiros daCompanhia.

b) Derivativos

A Companhia não possui por política a utilização de instrumentos financeirosderivativos (operações de hedge, swap), desta forma não identificou nenhumrisco decorrente de uma eventual exposição associada a estes instrumentos.

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Companhianão operou com derivativos.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais)

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22. Gerenciamento de riscos e instrumentos financeiros--Continuação

c) Objetivos e políticas para gestão de risco financeiro

Os principais passivos financeiros da Companhia referem-se a fornecedores epartes relacionadas. A Companhia possui contas a receber de clientes e caixa eequivalentes de caixa que resultam diretamente de suas operações.

A Companhia está exposta a risco de crédito.

A Administração da Companhia supervisiona a gestão desse risco. As principaisatividades em que se assumem riscos financeiros são regidas por políticas eprocedimentos apropriados e os riscos financeiros são identificados, avaliados egerenciados de acordo com as políticas da Companhia e sua disposição pararisco.

d) Fatores de risco

(i) Risco de crédito

O risco surge da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdasresultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes.Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar no gerenciamento do risco deinadimplência, a Companhia monitora as contas a receber de clientes,condicionando à prestação dos serviços e realização de novas vendas aorecebimento dos valores faturados, bem como parte significativa das vendassão efetuadas a parte relacionada o que minimiza o risco de perdas.

e) Gestão do capital

A política da Administração é manter uma sólida base de capital para manter aconfiança do investidor, credor e mercado e manter o desenvolvimento futuro donegócio. A Companhia administra a estrutura de capital e a ajusta considerandoas mudanças nas condições econômicas. Para manter ou alterar a estrutura docapital, a Companhia pode ajustar o pagamento de dividendos aos acionistas,devolver capital a eles, ou subscrever novas ações.

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