Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Descontaminação de Dispositivos Médicos e Equipamentos
Norma n.º 2
Maio 2013
Ficha Técnica
Autores:
Carla Dias Fátima Cimadeira Fátima João Pereira Fátima Lopes Maria Conceição Lourenço Revisão:
Sr. Prof. António Tavares Sr. Dr. Luís Lito Sr.ª Enf.ª Goreti Silva Elaboração:
Grupo Coordenador Regional de Prevenção e Controlo de InfeSaúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT, IP) Aprovado por:
Dr.ª Maria Adelaide Coelho, Coordenadora do Grupo Coordenador Regional Controlo de Infeção (ARSLVT,IP) Sr. Prof. António Tavares, Diretor do DepartamenDr. Luís Cunha Ribeiro, Presidente do Conselho Dire
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
de Prevenção e Controlo de Infeção da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT, IP)
Dr.ª Maria Adelaide Coelho, Coordenadora do Grupo Coordenador Regional de Prevenção e
tor do Departamento de Saúde Pública da ARSLVT,IPro, Presidente do Conselho Diretivo da ARSLVT,IP
Data: 2013
2
da Administração Regional de
de Prevenção e
ARSLVT,IP
Agradecimentos
O Grupo Coordenador Regional de Prevenção e Controlo de Infecolaboração, o tempo dispendido e a disponibilidade do Sr. Professor António Tavares. Uma palavra de apreço pela forma profissional, empenhada e simpática com que oSr.ª Enf.ª Goreti Silva colaboraram
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
de Prevenção e Controlo de Infeção da ARSLVT,IPcolaboração, o tempo dispendido e a disponibilidade do Sr. Professor António Tavares. Uma palavra de apreço pela forma profissional, empenhada e simpática com que o Sr. Dr. Sr.ª Enf.ª Goreti Silva colaboraram na revisão deste trabalho.
Data: 2013
3
da ARSLVT,IP agradece a colaboração, o tempo dispendido e a disponibilidade do Sr. Professor António Tavares. Uma
Dr. Luis Lito e a
Índice 1. ENQUADRAMENTO ................................
2. OBJETIVOS ................................
3. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ................................
4. CLASSIFICAÇÃO DOS DM E EQUIPAMENTOS DE ACORDO COM O RISCO DE INFEÇÃO
5. MÉTODOS DE DESCONTAMINAÇÃO DOS DM E EQUIPAMENTOS
5.1 Limpeza ................................
5.2 Desinfeção ................................
5.3 Esterilização ................................
5.4 Descontaminação dos DM e Equipamentos em Saúde Oral
6. DESINFETANTES ................................
6.1 Características ................................
6.2 Indicações dos Desinfetantes fornecidos pela ARSLVT,IP aos ACES
6.3 Fichas Técnicas dos desinfetantes fornecidos pela ARSLVT,IP
6.3.1 Trocloseno ................................
6.3.2 Álcool Etílico ................................
6.3.3 Ácido Peracético ................................
6.3.4 Desinfetante de superfícies sem
7. DETERGENTE FORNECIDO PELOS SERVIÇOS FARMA
7.1 Ficha Técnica do Detergente da ARSLVT,IP
8. TIPO DE DESCONTAMINAÇÃO RECOMENDADO POR MATERIAL
9. BIBLIOGRAFIA ................................
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
................................................................................................
................................................................................................................................
................................................................................................
CLASSIFICAÇÃO DOS DM E EQUIPAMENTOS DE ACORDO COM O RISCO DE INFEÇÃO
MÉTODOS DE DESCONTAMINAÇÃO DOS DM E EQUIPAMENTOS ................................
................................................................................................................................
............................................................................................................................
.........................................................................................................................
5.4 Descontaminação dos DM e Equipamentos em Saúde Oral ................................
.....................................................................................................................
......................................................................................................................
6.2 Indicações dos Desinfetantes fornecidos pela ARSLVT,IP aos ACES ................................
6.3 Fichas Técnicas dos desinfetantes fornecidos pela ARSLVT,IP ................................
.....................................................................................................................
................................................................................................
................................................................................................
nfetante de superfícies sem álcool, cloro ou aldeidos ................................
PELOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS DA ARSLVT,IP ......................
7.1 Ficha Técnica do Detergente da ARSLVT,IP ................................................................
TIPO DE DESCONTAMINAÇÃO RECOMENDADO POR MATERIAL ................................
.........................................................................................................................
Data: 2013
4
.................................................. 7
................................ 8
........................................... 8
CLASSIFICAÇÃO DOS DM E EQUIPAMENTOS DE ACORDO COM O RISCO DE INFEÇÃO ........... 8
......................................... 10
................................ 10
............................ 12
......................... 15
............................................... 17
..................... 19
...................... 19
.................................... 19
............................................ 21
..................... 21
.................................................. 22
........................................... 23
.......................................... 24
...................... 25
......................................... 25
.......................................... 26
......................... 30
Índice de Figuras Figura 1 – Limpeza dos DM e EquipamentosFigura 2 – Ordem decrescente de resistência microbianaFigura 3 – Desinfeção dos DM e EquipamentosFigura 4 – Esterilização dos Dispositivos Médicos
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
Limpeza dos DM e Equipamentos ................................................................Ordem decrescente de resistência microbiana ............................................................
dos DM e Equipamentos ................................................................Esterilização dos Dispositivos Médicos ................................................................
Data: 2013
5
................................................. 12 ............................ 14
............................................ 14 ......................................... 17
Índice de Quadros Quadro 1 – Classificação dos DM e Equipamentos de acordo com o nível de risco de infeçãoQuadro 2 – Microrganismos encontrados em diferentes locais dos equipamentos utilizados em saúde oral ................................Quadro 3 – Desinfetantes fornecidos pela ARSLVT,IP aos ACESQuadro 4 – Tipo de descontaminação recomendado por material
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
Classificação dos DM e Equipamentos de acordo com o nível de risco de infeçãoMicrorganismos encontrados em diferentes locais dos equipamentos
................................................................................................Desinfetantes fornecidos pela ARSLVT,IP aos ACES ................................Tipo de descontaminação recomendado por material ................................
Data: 2013
6
Classificação dos DM e Equipamentos de acordo com o nível de risco de infeção...... 9 Microrganismos encontrados em diferentes locais dos equipamentos
............................................ 18 ................................................... 20
.............................................. 26
1. ENQUADRAMENTO
A infeção associada aos cuidados de
consequência dos cuidados e procedimentos de saúde prestados e que pode, também,
profissionais de saúde durante o exercício da sua
Estudos internacionais revelam que cerca de 1/3 das IACS são evitáveis. O impacto das IACS na
morbilidade e na mortalidade depende do tipo de
IACS sejam diretamente responsáveis por 37.000 óbitos por ano e que
adicional de 111.000 óbitos por ano.
Na União Europeia os custos anuais imputados a IACS (apenas os custos
de cuidados) estimam-se em 7 biliões
(associados ao absentismo, à doença e morte).
De acordo com as estratégias do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da
Associada aos Cuidados de Saúde, da Dire
cuidados e a promoção da segurança dos utilizadores
devem incluir a implementação de procedimentos adequados e contribuir para a racionalização
da utilização de antimicrobianos1.
Para se poder assumir procedimentos adequados
conhecimento aprofundado do potencial risco de infeção dos diferen
correta de os descontaminar, no entanto
hospedeiro, uma vez que procedimentos de baixo risco num doente imunosuprimido,
de vista infecioso, podem incorporar
Uma adequada politica de desinfetantes
dispositivos médicos (DM) e equipamentos
proteção são medidas fundamentais para prevenir as IACS.
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
os de saúde (IACS) é "uma infeção adquirida pelos doentes em
consequência dos cuidados e procedimentos de saúde prestados e que pode, também,
profissionais de saúde durante o exercício da sua atividade"1.
Estudos internacionais revelam que cerca de 1/3 das IACS são evitáveis. O impacto das IACS na
morbilidade e na mortalidade depende do tipo de infeção. Estima-se que, na União Europeia, as
responsáveis por 37.000 óbitos por ano e que contribuam para um
adicional de 111.000 óbitos por ano.
Na União Europeia os custos anuais imputados a IACS (apenas os custos diretos de prestação
se em 7 biliões de euros, valor que não inclui os custos in
bsentismo, à doença e morte).
De acordo com as estratégias do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da
aos Cuidados de Saúde, da Direção-Geral da Saúde, a melhoria da qualidade dos
cuidados e a promoção da segurança dos utilizadores e profissionais das unidades de saúde,
devem incluir a implementação de procedimentos adequados e contribuir para a racionalização
.
Para se poder assumir procedimentos adequados na prevenção das IACS é necessário
do potencial risco de infeção dos diferentes DM, bem como da forma
ta de os descontaminar, no entanto, não podemos descurar a susce
hospedeiro, uma vez que procedimentos de baixo risco num doente imunosuprimido,
podem incorporar um maior risco de contrair uma infeção.
desinfetantes, a garantia de uma apropriada descontaminação dos
) e equipamentos, o cuidado com a higiene das mãos e as barreiras de
são medidas fundamentais para prevenir as IACS.
Data: 2013
7
ção adquirida pelos doentes em
consequência dos cuidados e procedimentos de saúde prestados e que pode, também, afetar os
Estudos internacionais revelam que cerca de 1/3 das IACS são evitáveis. O impacto das IACS na
se que, na União Europeia, as
contribuam para um
s de prestação
custos indiretos
De acordo com as estratégias do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infeção
Geral da Saúde, a melhoria da qualidade dos
e profissionais das unidades de saúde,
devem incluir a implementação de procedimentos adequados e contribuir para a racionalização
é necessário ter um
tes DM, bem como da forma
não podemos descurar a suscetibilidade do
hospedeiro, uma vez que procedimentos de baixo risco num doente imunosuprimido, do ponto
descontaminação dos
cuidado com a higiene das mãos e as barreiras de
2. OBJETIVOS
Pretende-se com a norma aqui apresentada atingir os seguintes objetivos:
Objectivo Geral:
Contribuir para a prevenção das IACS
equipamentos nos Cuidados de Saúde Primários
Integrados.
Objetivos Específicos:
• Aprofundar os conhecimentos dos profissionais de saú
descontaminação dos DM e equipamentos
• Aprofundar os conhecimentos dos profissionais de saúde
dos desinfetantes;
• Uniformizar procedimentos na descontaminação dos DM
• Melhorar a gestão no uso dos desinfetantes
3. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Esta norma aplica-se aos Agrupamentos de Centros de Saúde (
Continuados Integrados da Região de Lisboa
4. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCO DE INFEÇÃO
Os DM podem ser veículos na transmissão de agentes patogénicos, pelo que os profissionais de
saúde deverão dar uma especial atenção
Para se poder assumir procedimentos adequados
aprofundado do potencial risco de
descontaminar.
Assim sendo, a descontaminação dos DM deve ter em consideração o nível de risco
que representam, associado à sua utilização
infecioso que envolve a sua utilização nos utentes
Risco Intermédio ou Semi-Crítico e Baixo Risco ou Não Crítico.
O quadro n.º1 pretende sistematizar a informação considerada p
níveis de risco2.
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
se com a norma aqui apresentada atingir os seguintes objetivos:
para a prevenção das IACS, assegurando a qualidade da descontaminação dos
nos Cuidados de Saúde Primários e Unidades de Cuidados Continuados
Aprofundar os conhecimentos dos profissionais de saúde sobre os procedimentos a ado
e equipamentos;
os conhecimentos dos profissionais de saúde sobre as boas práticas de utilização
descontaminação dos DM e equipamentos;
desinfetantes.
DE APLICAÇÃO
Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e Unidades de Cuidados
da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
CLASSIFICAÇÃO DOS DM E EQUIPAMENTOS DE ACORDO COM O
podem ser veículos na transmissão de agentes patogénicos, pelo que os profissionais de
saúde deverão dar uma especial atenção à sua descontaminação.
assumir procedimentos adequados é necessário ter um conhecimento
do potencial risco de infeção dos diferentes DM, bem como da forma correta
descontaminação dos DM deve ter em consideração o nível de risco
associado à sua utilização. Spaulding classificou os DM segundo o risco
que envolve a sua utilização nos utentes, em três níveis de risco: Alto Risco ou Crítico,
tico e Baixo Risco ou Não Crítico.
O quadro n.º1 pretende sistematizar a informação considerada pertinente para cada um dos
Data: 2013
8
, assegurando a qualidade da descontaminação dos DM e
e Unidades de Cuidados Continuados
de sobre os procedimentos a adotar na
sobre as boas práticas de utilização
e Unidades de Cuidados
DE ACORDO COM O
podem ser veículos na transmissão de agentes patogénicos, pelo que os profissionais de
ter um conhecimento
a forma correta de os
descontaminação dos DM deve ter em consideração o nível de risco de infeção
s DM segundo o risco
co: Alto Risco ou Crítico,
para cada um dos
Quadro 1 – Classificação dos DM
Nível de Risco Definição
Alto risco
ou
Critico
Dispositivos que entram em
contacto com o sistema vascular e tecidos estéreis
Risco Intermédio ou
Semi - Crítico
Dispositivos que entram em
contacto com mucosas ou pele
não íntegra
Baixo Risco
ou
Não Crítico
Dispositivos que entram em
contacto com a pele íntegra, ou que não entram
em contacto com o doente
Fonte: Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE Materiais” – Comissão de Controlo da Infeção HospitalarEPE – “Recomendações para o uso de antisséticos e
Nota Importante:
A decisão de optar por um determinado tipo de descontaminaçãoconta o tipo de utilização que vai ser dado ao materialde material (ex: se o material é termode doente – “por exemplo num doente
semi-critico deverá ser processado como material
Nota Importante:
Existem controvérsias em relação ao nível de desO Centers for Disease Control and como tratamento mínimo para os artigos semimicrorganismos vegetativos, a maioria dosnão lipídicos e vírus lipídicos4. sempre que possível, se efetue a esterilização ou uma des
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
DM e Equipamentos de acordo com o nível de risco
Tipo de Descontaminação Exemplos
ispositivos que entram em
com o sistema vascular e tecidos estéreis
Esterilização
- Implantes
- Instrumentos cirúrgicos
- Agulhas
- Sistemas de soros
ispositivos que entram em
com mucosas ou pele
ntegra
Esterilização
ou
Desinfeção Química de alto nível
- Material para terapia respiratória
- Endoscópios
- Lâminas de laringoscópios
- Tubos endotraqueais
ispositivos que entram em
com a gra, ou
que não entram com
Limpeza
ou
Desinfeção Química de baixo nível
- Estetoscópios
- Arrastadeiras
- Braçadeiras
- Marquesas
- Mesas de apoio
Fonte: Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE – “Recomendações para a Descontaminação de Comissão de Controlo da Infeção Hospitalar; Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental,
Recomendações para o uso de antisséticos e desinfetantes”2,3
A decisão de optar por um determinado tipo de descontaminação deve ser tomada tendo em o tipo de utilização que vai ser dado ao material, a compatibilidade do processo com o tipo
de material (ex: se o material é termo-sensível, então opta-se pela desinfeção química) um doente imunocomprometido grave, o material classificado como
critico deverá ser processado como material crítico1”.
Existem controvérsias em relação ao nível de desinfeção esperado para cada grupo de artigosCenters for Disease Control and Prevention (CDC) recomenda a desinfeção
para os artigos semi-críticos, devendo ser esperada a destruição de microrganismos vegetativos, a maioria dos esporos, dos fungos, bacilos da tuber
Assim, recomenda-se que para o material semia esterilização ou uma desinfeção de alto nível.
Data: 2013
9
de acordo com o nível de risco de infeção
Exemplos
Instrumentos cirúrgicos
de soros
Material para terapia
Endoscópios
aringoscópios
Tubos endotraqueais
Estetoscópios
Arrastadeiras
Mesas de apoio
“Recomendações para a Descontaminação de Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental,
deve ser tomada tendo em processo com o tipo
química) e o tipo o material classificado como
grupo de artigos. de alto nível
devendo ser esperada a destruição de fungos, bacilos da tuberculose, vírus
se que para o material semi-critico, de alto nível.
5. MÉTODOS DE DESCONTAMINAÇÃO
Todo o material a reutilizar tem que ser lavado antes de ser iniciado qualquer processo de
desinfeção ou esterilização.
As Unidades de Saúde devem elaborar um plano de recolha dos DM utilizados que deverá
contemplar os seguintes aspectos:
a) Serem colocados e transportado
b) Encontrarem-se devidamente fechados durante o período de permanência n
tratamentos/consultórios médicos/consultórios de higiene oral
c) Conservados a seco;
d) Permanecerem nas salas de tratamentos/consultórios médicos/consultórios de higiene oral o
menor tempo possível.
No que diz respeito à reutilização dos DM, d
Informativa n.º 170/CD do INFARMED
Cirúrgicos reutilizáveis - cedidos ao SNS em regime de empréstimo
o Decreto-Lei n.º 273/95, de 23 de Outubro,
Junho que legisla sobre os DM reutilizáveis
utilização (fornecidas obrigatoriamente
para a realização dos processos de reutilização adequados, incluindo a limpeza, des
acondicionamento e o método de reesterilização. D
número possível de reutilizações seguras.
Nota Importante:
Os DM, de acordo com o nível de risco, podem ser lavados e esterilizados, mas nunca podem ser
Antes de se iniciar o processo de descontaminação do material, o profissional responsável por
esta atividade, deverá avaliar o nível de risco do DM, assim como
5.1 Limpeza
A limpeza é o processo que inclui a lavagem, o enxaguamento e a secagem dos DM e pode ser
manual ou mecânica.
Lavagem é o processo físico de remoção de matéria orgânica ou inorgânica de um
superfície, efetuado com água e detergente. Deverá
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
MÉTODOS DE DESCONTAMINAÇÃO DOS DM E EQUIPAMENTO
reutilizar tem que ser lavado antes de ser iniciado qualquer processo de
As Unidades de Saúde devem elaborar um plano de recolha dos DM utilizados que deverá
contemplar os seguintes aspectos:
e transportados em recipientes com tampa e de fácil higienização
devidamente fechados durante o período de permanência n
tratamentos/consultórios médicos/consultórios de higiene oral e visitação domiciliária
s salas de tratamentos/consultórios médicos/consultórios de higiene oral o
No que diz respeito à reutilização dos DM, dever-se-á ter ainda em atenção
Informativa n.º 170/CD do INFARMED, de 14/10/2008, sobre “Reprocessamento de I
cedidos ao SNS em regime de empréstimo”, que chama a
de 23 de Outubro, substituído pelo Decreto-Lei n.º 145/2009
DM reutilizáveis e refere a obrigatoriedade de nas suas instruções de
(fornecidas obrigatoriamente pelo fabricante) existirem as informações necessárias
para a realização dos processos de reutilização adequados, incluindo a limpeza, des
o método de reesterilização. Devem ainda referir as restrições quanto ao
número possível de reutilizações seguras.
Os DM, de acordo com o nível de risco, podem ser lavados e desinfetadosmas nunca podem ser lavados, desinfetados e esterilizados2.
Antes de se iniciar o processo de descontaminação do material, o profissional responsável por
, deverá avaliar o nível de risco do DM, assim como as orientações do fabricante.
limpeza é o processo que inclui a lavagem, o enxaguamento e a secagem dos DM e pode ser
o processo físico de remoção de matéria orgânica ou inorgânica de um
detergente. Deverá reduzir em mais de 80% os microrganismos
Data: 2013
10
DOS DM E EQUIPAMENTOS
reutilizar tem que ser lavado antes de ser iniciado qualquer processo de
As Unidades de Saúde devem elaborar um plano de recolha dos DM utilizados que deverá
em recipientes com tampa e de fácil higienização;
devidamente fechados durante o período de permanência nas salas de
e visitação domiciliária;
s salas de tratamentos/consultórios médicos/consultórios de higiene oral o
á ter ainda em atenção a Circular
de Instrumentos
chama a atenção para
Lei n.º 145/2009, de 17 de
suas instruções de
nformações necessárias
para a realização dos processos de reutilização adequados, incluindo a limpeza, desinfeção,
as restrições quanto ao
desinfetados; lavados e
Antes de se iniciar o processo de descontaminação do material, o profissional responsável por
as orientações do fabricante.
limpeza é o processo que inclui a lavagem, o enxaguamento e a secagem dos DM e pode ser
o processo físico de remoção de matéria orgânica ou inorgânica de um objeto ou
os microrganismos
existentes2 (ver Norma n.º 1 do Manual de Procedimentos da Comissão de Controlo de
(CCI), de Fevereiro 2009).
Sempre que possível deve ser dada preferência à lavagem mecânica, porque a
máquina de lavar garante a eficiência da mesma, coloca menos riscos para o
manuseiam este material e tem a capacidade de associar a lavagem à des
necessário.
Pode-se também utilizar a tina ultra
concavidades de difícil limpeza e acesso
material de estomatologia.
Sempre que os DM sejam lavados manualmente, deve
do profissional que os manuseia, que deverá cumprir o disposto na Norma n.º 1
Procedimentos da CCI, de Fevereiro 2009, no que concerne ao uso
equipamentos de proteção individual (EPI).
ser submerso a fim de evitar os salpicos e a formação de aerossóis.
Na lavagem dos DM não deverão ser utilizados
detergentes utilizados (ver Norma n.º 1 do Manual de Procedimentos da CCI, de Fevereiro 2009
devem ser especificamente indicados para o tipo de lavagem a executar (manual ou mecânica),
tipo de material e nível de risco.
Para a lavagem dos DM o detergente
capítulo 7.1), sobretudo na lavagem de materiais de fibra
canais ou materiais muito complexos, materiais sensíveis, e de difícil limpeza
Nota Importante:
Nunca se devem misturar produtos, nomeadamente que isso irá provocar uma reaçãorespeito às suas propriedades químicas e tóxicas, podenddesinfetante pretendido.
Recorde que:
Deve-se pedir sempre as fichas técnicas e de respeitar escrupulosamente as recomendações dosconcentração, tempo de contactoproduto, ainda que tendo a mesma final
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
Norma n.º 1 do Manual de Procedimentos da Comissão de Controlo de
Sempre que possível deve ser dada preferência à lavagem mecânica, porque a
garante a eficiência da mesma, coloca menos riscos para os profissionais
este material e tem a capacidade de associar a lavagem à desinfeção
a tina ultra-sónica, para lavagem de DM especialmente complexos com
e acesso, como por exemplo alguns instrumentos
Sempre que os DM sejam lavados manualmente, deve-se ter especial atenção com a
, que deverá cumprir o disposto na Norma n.º 1
de Fevereiro 2009, no que concerne ao uso correto e adequado dos
individual (EPI). Quando for necessário escovar o material este deve
ubmerso a fim de evitar os salpicos e a formação de aerossóis.
Na lavagem dos DM não deverão ser utilizados agentes indicados para lavagem das mãos. Os
Norma n.º 1 do Manual de Procedimentos da CCI, de Fevereiro 2009
especificamente indicados para o tipo de lavagem a executar (manual ou mecânica),
detergente recomendado deverá ser enzimático (ver ficha técnica no
lavagem de materiais de fibra ótica, instrumentos cirúrgicos com
plexos, materiais sensíveis, e de difícil limpeza.
Nunca se devem misturar produtos, nomeadamente desinfetantes com detergentes, uma vez ação química cujo produto final se desconhece no que diz
s suas propriedades químicas e tóxicas, podendo mesmo anular o efeito
se pedir sempre as fichas técnicas e de segurança dos produtos utilizados, assim como respeitar escrupulosamente as recomendações dos fabricantes quanto à indicação da
contacto, incompatibilidades dos materiais, etc., uma vez que cada a mesma finalidade, pode ter indicações de utilização diferentes.
Data: 2013
11
Norma n.º 1 do Manual de Procedimentos da Comissão de Controlo de Infeção
Sempre que possível deve ser dada preferência à lavagem mecânica, porque a utilização de
s profissionais que
infeção sempre que
especialmente complexos com
por exemplo alguns instrumentos cirúrgicos e
se ter especial atenção com a proteção
, que deverá cumprir o disposto na Norma n.º 1 do Manual de
e adequado dos
Quando for necessário escovar o material este deve
indicados para lavagem das mãos. Os
Norma n.º 1 do Manual de Procedimentos da CCI, de Fevereiro 2009)
especificamente indicados para o tipo de lavagem a executar (manual ou mecânica),
er ficha técnica no
cirúrgicos com
com detergentes, uma vez desconhece no que diz
o mesmo anular o efeito
segurança dos produtos utilizados, assim como fabricantes quanto à indicação da
, incompatibilidades dos materiais, etc., uma vez que cada idade, pode ter indicações de utilização diferentes.
Na figura seguinte apresenta-se o
Figura 1
5.2 Desinfeção
Desinfeção é o processo que permite a destruição da maior parte dos microrganismos
patogénicos, quer por ação química quer
dependendo do nível de desinfeção
A desinfeção dos DM e equipamentos pode
que as características estruturais do artigo e o nível
considerados na escolha do processo.
O processo físico, compreende a exposição ao calor húmido, por meio da água em ebulição
por 30 minutos, ou preferencialmente, “utilizando
água com temperatura entre 60ºC e 90ºC durante 15 minutos”
lavar/desinfetar que permitam a seleção
de desinfeção usado para o reprocessamento de produtos semi
microrganismos na sua forma vegetativa. Os parâmetros de processo para a pasteurização
exigem uma temperatura igual a 70ºC com um tempo de exposição de 30 minutos
processo destrói bactérias por meio da coagulação da proteína celular dos microrganismos
Porque a água tem uma alta condutividade térmica (20 vezes maior que o ar), é um meio
eficiente para transmitir o calor exigido para destruir os microrganismos
O processo químico compreende a utilização de produtos químicos,
desinfetantes. Este processo tem como característica o desenvolvimento das
forma manual, podendo incorrer riscos para
Imersãodetergente
Escovagem
Enxaguamento
Secagem
Quando necessário
Manual
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
o resumo do processo de limpeza dos DM e equipamentos
1 – Limpeza dos DM e Equipamentos
o processo que permite a destruição da maior parte dos microrganismos
química quer física reduzindo o seu número entre 90 a 99%
infeção (alto, intermédio e baixo).
dos DM e equipamentos pode ser feita por processos químicos ou
características estruturais do artigo e o nível de desinfeção esperado
considerados na escolha do processo.
, compreende a exposição ao calor húmido, por meio da água em ebulição
por 30 minutos, ou preferencialmente, “utilizando-se sistemas automáticos, pressão de
gua com temperatura entre 60ºC e 90ºC durante 15 minutos”4 (através de máquinas de
seleção de vários programas). A pasteurização
usado para o reprocessamento de produtos semi-críticos, visando a destruição de
microrganismos na sua forma vegetativa. Os parâmetros de processo para a pasteurização
temperatura igual a 70ºC com um tempo de exposição de 30 minutos
cesso destrói bactérias por meio da coagulação da proteína celular dos microrganismos
a água tem uma alta condutividade térmica (20 vezes maior que o ar), é um meio
eficiente para transmitir o calor exigido para destruir os microrganismos4.
compreende a utilização de produtos químicos, designados por
Este processo tem como característica o desenvolvimento das
a manual, podendo incorrer riscos para a saúde do trabalhador, comprometendo o meio
Imersão em detergente
Escovagem
Enxaguamento
Secagem
Manual
Máquina
de
lavar
Mecânica
Limpeza
Data: 2013
12
e equipamentos.
o processo que permite a destruição da maior parte dos microrganismos
física reduzindo o seu número entre 90 a 99%,
r feita por processos químicos ou físicos, sendo
esperado deverão ser
, compreende a exposição ao calor húmido, por meio da água em ebulição
se sistemas automáticos, pressão de jatos de
(através de máquinas de
pasteurização é um sistema
críticos, visando a destruição de
microrganismos na sua forma vegetativa. Os parâmetros de processo para a pasteurização
temperatura igual a 70ºC com um tempo de exposição de 30 minutos4,5. Este
cesso destrói bactérias por meio da coagulação da proteína celular dos microrganismos.
a água tem uma alta condutividade térmica (20 vezes maior que o ar), é um meio
esignados por
atividades de
comprometendo o meio
ambiente pelo despejo rotineiro das soluções empregadas
avaliação subjetiva, uma vez que depende
processo só deverá ser utilizado em
Os DM quando sujeitos a uma des
intermédio ou baixo nível, de acordo com o nível
representa2,3 (ver quadro n.º 1).
• Desinfeção de nível alto – é a
não destrói todos os esporos. São exemplo
0,55%; Peróxido de Hidrogénio a 3%; Etanol 91.6mg/g+P
Peracético a 0,35%, Glutaraldeido
• Desinfeção de nível intermédio
Mycobacterium Tuberculosis (bacilo da tuberculose),
lipídicos, mas não os esporos. São exemplos de
etílico a 70% (imersão), álcool isopropílico a 70
(1.000 ppm).
• Desinfeção de nível baixo – é a que destrói a maioria das
Mycobacterium Tuberculosis, alguns fungos, vírus lipídicos e alguns não lipídicos, não
conseguindo destruir os esporos bacterianos. São
Álcool etílico a 70% (fricção), compostos de amónio q
150 ppm).
Recorde que:
Na seleção de um desinfetante, deve terutilização, contra-indicações e (concentração/diluição, tempo de contacto
Nota Importante:
A utilização do processo de desinfeçãotendo em vista a redução dos custos operacionais e dos riscos para ambiente onde são habitualmente doentes/utentes porque evita também a toxicidade dos resíduos que eventualmente possam ficar retidos nos DM.
Na escolha dos produtos e dos processos para a des
consideração a resistência microbiana.
resistência microbiana4.
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
ambiente pelo despejo rotineiro das soluções empregadas no processo e tornando
, uma vez que depende diretamente das técnicas utilizadas pela equipa
processo só deverá ser utilizado em material termo-sensível.
sujeitos a uma desinfeção química podem sofrer uma desinfeção
de acordo com o nível de risco de infeção que a sua utilização
é a que destrói todas as bactérias vegetativas, fungos e vírus, mas
não destrói todos os esporos. São exemplos de desinfetantes de alto nível: Orto
0,55%; Peróxido de Hidrogénio a 3%; Etanol 91.6mg/g+Peróxido de Hidrogénio
Glutaraldeido 2% e derivados do cloro (10.000 ppm).
de nível intermédio – é a que destrói todas as bactérias vegetativas
(bacilo da tuberculose), fungos, vírus lipídicos e alguns vírus não
lipídicos, mas não os esporos. São exemplos de desinfetantes de nível intermédio:
lcool isopropílico a 70-90%, fenóis, iodofóros e derivados do cloro
é a que destrói a maioria das bactérias vegetativas
, alguns fungos, vírus lipídicos e alguns não lipídicos, não
struir os esporos bacterianos. São exemplos de desinfetantes de baixo nível:
compostos de amónio quaternário e derivados do cloro (100 a
tante, deve ter-se em atenção a sua composição, indicações de indicações e respeitar sempre as recomendações do fabricante
contacto e a incompatibilidade com o material a desinfetar
infeção físico é preferível ao processo químico, principalmente ção dos custos operacionais e dos riscos para o trabalhador,
onde são habitualmente efetuados os despejos do químico utilizadtambém a toxicidade dos resíduos que eventualmente possam ficar
processos para a desinfeção dos DM, deve-se também
resistência microbiana. A figura n.º 2 mostra, por ordem decrescente, a
Data: 2013
13
no processo e tornando a sua
técnicas utilizadas pela equipa4. Este
infeção de alto,
que a sua utilização
vegetativas, fungos e vírus, mas
Orto-ftalaldeído a
eróxido de Hidrogénio, Ácido
vegetativas, incluindo o
fungos, vírus lipídicos e alguns vírus não
de nível intermédio: Álcool
derivados do cloro
vegetativas exceto o
, alguns fungos, vírus lipídicos e alguns não lipídicos, não
de baixo nível:
derivados do cloro (100 a
se em atenção a sua composição, indicações de itar sempre as recomendações do fabricante
desinfetar).
é preferível ao processo químico, principalmente o trabalhador, para o meio
s os despejos do químico utilizado e para os também a toxicidade dos resíduos que eventualmente possam ficar
também levar em
mostra, por ordem decrescente, a
Figura 2 – Ordem decrescente de resistência m
Fonte: “Guideline for Selection and Use of DisinfectantsN
De seguida apresenta-se uma figura com o resumo do processo de
equipamentos.
Figura 3 –
(Herpes simples, Citomegalovirus, Vírus sincicial respiratório, Vírus Hepatite B e HIV)
Processos Físicos
Calor Húmido
Máquina de
lavar e
desinfetar
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
Ordem decrescente de resistência microbiana
Guideline for Selection and Use of Disinfectants”- American Journal of Infection Control
N. º 4, pp. 313-314, Agosto 1996.
uma figura com o resumo do processo de desinfeção
– Desinfeção dos DM e Equipamentos
ESPOROS
BACTERIANOS
(Bacillus subtilis,
Clostridium sporogenes)
MICOBACTÉRIAS (Mycobacterium tuberculosis)
VIRUS NÃO LIPÍDICO OU PEQUENOS (Poliovírus, Coxsackievirus, Rhinovirus)osis variedade bovis)
FUNGOS
(Trichophyton spp, Cryptococcus spp, Candida spp)
BACTÉRIAS NA FORMA VEGETATIVA
(Pseudomonas spp., Staphylococcus spp., Salmonella spp.)
VÍRUS LIPÍDICO OU DE TAMANHO MÉDIO
(Herpes simples, Citomegalovirus, Vírus sincicial respiratório, Vírus Hepatite B e HIV)
Imersão em desinfetante
Enxaguamento
Secagem
Processos Físicos
Calor Húmido
Máquina de
lavar e
desinfetar
Desinfeção
Limpeza
Armazenamento
Processos Químicos
Desinfetantes
Data: 2013
14
American Journal of Infection Control – Vol. 24,
infeção dos DM e
5.3 Esterilização
Esterilização é o processo que permite a destruição ou
(bactérias, fungos, parasitas, vírus e esporos).
vascular e tecidos estéreis são considerados de alto risco, pelo que devem ser esterilizados.
Recorde que:
Os DM que serão esterilizados têm de ser previamente lavados e secos mas não podem sernunca, desinfetados.
À semelhança da desinfeção, também a
químicos.
Processos Físicos
• Calor Seco: Este processo é realizado em estufas
citado por GRIEP5, “a estufa, da forma como é utiliz
que, em seu interior, encontram
Efetivamente foi possível à autora constatar
formas esporuladas no centro da câmara
utilização da esterilização de DM por este
• Vapor saturado sob pressão:
latente e o contacto direto
microrganismos pela coagulação e desnaturação irreversível das enzimas e proteínas
estruturais7. Este processo é
porque tem a maior margem de segurança devido à sua fiabilidade, consistência e letalidade
Os dois tipos básicos de esterilizadores a vapor, denominados autoclaves
• Autoclave de deslocamento d
• Autoclave pré-vácuo de alta velocidade.
Nos autoclaves de deslocamen
superior ou nas paredes da câmara de esterilização
ar, força-o a sair pelo fundo da câmara através do orifício de drenagem. Os autoclaves
gravitacionais são usados principalmente para
farmacêuticos, resíduos médicos
totalidade em contacto direto com o
em superfícies porosas é prolongado
autoclaves a temperatura de esterilização é de 121
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
rocesso que permite a destruição ou eliminação de todos os microrganismos
, parasitas, vírus e esporos). Os DM que entram em contacto com o sistema
vascular e tecidos estéreis são considerados de alto risco, pelo que devem ser esterilizados.
têm de ser previamente lavados e secos mas não podem ser
, também a esterilização pode utilizar processos
é realizado em estufas elétricas. De acordo com Moura (1990)
a estufa, da forma como é utilizada (…), não se mostra confiável, uma vez
que, em seu interior, encontram-se temperaturas diferentes das registadas no
autora constatar, por meio de testes biológicos, a presença de
centro da câmara que apresenta “pontos frios”. Não é recomendada
da esterilização de DM por este método.
Vapor saturado sob pressão: Este processo está relacionado com o mecanismo de calor
com o vapor. O calor húmido sob pressão
pela coagulação e desnaturação irreversível das enzimas e proteínas recomendado sempre que os DM são resistentes ao calor,
porque tem a maior margem de segurança devido à sua fiabilidade, consistência e letalidade
tipos básicos de esterilizadores a vapor, denominados autoclaves, são:
Autoclave de deslocamento da gravidade;
vácuo de alta velocidade.
de deslocamento da gravidade ou gravitacionais, o vapor é admitido na parte
edes da câmara de esterilização e, porque o vapor é mais leve do que o
fundo da câmara através do orifício de drenagem. Os autoclaves
gravitacionais são usados principalmente para processar meios de laboratório: água, produtos
, resíduos médicos e artigos cujas superfícies não porosas estejam na sua
com o vapor. Para estes esterilizadores o tempo de penetração
em superfícies porosas é prolongado por causa da incompleta eliminação do
ratura de esterilização é de 121ºC, durante 30 minutos.
Data: 2013
15
eliminação de todos os microrganismos
Os DM que entram em contacto com o sistema
vascular e tecidos estéreis são considerados de alto risco, pelo que devem ser esterilizados.
têm de ser previamente lavados e secos mas não podem ser,
e utilizar processos físicos ou
De acordo com Moura (1990)
, não se mostra confiável, uma vez
adas no termómetro”.
por meio de testes biológicos, a presença de
ão é recomendada a
Este processo está relacionado com o mecanismo de calor
sob pressão destrói os
pela coagulação e desnaturação irreversível das enzimas e proteínas
recomendado sempre que os DM são resistentes ao calor,
porque tem a maior margem de segurança devido à sua fiabilidade, consistência e letalidade7.
são:
o vapor é admitido na parte
r é mais leve do que o
fundo da câmara através do orifício de drenagem. Os autoclaves
água, produtos
estejam na sua
estes esterilizadores o tempo de penetração
liminação do ar7. Nestes
Os autoclaves pré-vácuo de alta velocidade
exceção de possuírem uma bomba de vácuo
total do ar da câmara de esterilização antes da eje
penetração, em todos os pacotes que contê
rápida. Após a esterilização, a bomba a vácuo faz a sucção do vapor e da
da carga, tornando a secagem mai
desta esterilização e os tempos necessários são de 132°C at
tempo de exposição para cargas porosas e instrumentos.
Outro desenho de esterilização a vapor é um processo de pulsação de vapor
descarga, o qual remove o ar rapidamente por várias vezes alternando uma descarga de
vapor e um impulso de pressão acima da pressão atmosférica. O ar é rapidamente removido
da carga como com o esterilizador de pré
afetam este processo porque o vapor na câmara de esterilização é sempre superior
atmosférica.
Processos Químicos e Físicos –
• Esterilizantes químicos: Como os
legislação especifica.4
• Esterilizantes físicos – químicos
e o óxido de etileno, são processos
No processo de esterilização físico
local de trabalho e dos DM esterilizados antes
Publicações científicas têm estudos que
dos processos de baixa temperatura de esterilizaçã
de hidrogénio vaporizado e o ácido
Nota Importante:
Existe uma constante busca por modelos de autoclaves que permitam a máxima remoção do ar, com câmaras de auto-vácuo, totalmente automatizadas. Estes equipamentos sofisticados necessitam de profissionais qualificados, pois estesimportância na segurança do processo de esterilização.
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
de alta velocidade são idênticos aos autoclaves gravitacionais com a
bomba de vácuo (ou ejetor). Esta bomba assegura a remoção
de esterilização antes da ejeção de vapor, permitindo a sua
em todos os pacotes que contêm a respetiva carga, de forma uniforme e mais
rápida. Após a esterilização, a bomba a vácuo faz a sucção do vapor e da humidade interna
da carga, tornando a secagem mais rápida e completando o ciclo.4,7 As temperaturas típicas
tempos necessários são de 132°C até 135°C, com 3 a 4 minutos de
tempo de exposição para cargas porosas e instrumentos.
Outro desenho de esterilização a vapor é um processo de pulsação de vapor
descarga, o qual remove o ar rapidamente por várias vezes alternando uma descarga de
apor e um impulso de pressão acima da pressão atmosférica. O ar é rapidamente removido
da carga como com o esterilizador de pré-vácuo, mas possíveis fugas de ar existentes não
porque o vapor na câmara de esterilização é sempre superior
– Químicos:
Como os aldeídos, ácido peracético e outros, desde que atendam a
químicos: Como o peróxido de hidrogénio (na forma gás de
são processos gasosos automatizados em baixa temperatura.
No processo de esterilização físico-químico, deve-se assegurar que seja feita a
esterilizados antes do seu armazenamento.
Publicações científicas têm estudos que demonstram preocupações sobre a eficácia de vários
dos processos de baixa temperatura de esterilização (por exemplo, gás de plasma de
drogénio vaporizado e o ácido peracético). 7
Existe uma constante busca por modelos de autoclaves que permitam a máxima remoção do vácuo, totalmente automatizadas. Estes equipamentos sofisticados
necessitam de profissionais qualificados, pois estes são, e continuarão a ser, o faimportância na segurança do processo de esterilização.
Data: 2013
16
são idênticos aos autoclaves gravitacionais com a
assegura a remoção
a sua dispersão e
uniforme e mais
umidade interna
As temperaturas típicas
C, com 3 a 4 minutos de
Outro desenho de esterilização a vapor é um processo de pulsação de vapor-pressão de
descarga, o qual remove o ar rapidamente por várias vezes alternando uma descarga de
apor e um impulso de pressão acima da pressão atmosférica. O ar é rapidamente removido
fugas de ar existentes não
porque o vapor na câmara de esterilização é sempre superior à pressão
racético e outros, desde que atendam a
gás de plasma)
gasosos automatizados em baixa temperatura.4
feita a ventilação do
preocupações sobre a eficácia de vários
o (por exemplo, gás de plasma de peróxido
Existe uma constante busca por modelos de autoclaves que permitam a máxima remoção do vácuo, totalmente automatizadas. Estes equipamentos sofisticados
ontinuarão a ser, o fator de maior
De seguinte apresenta-se uma figura com o resumo do processo de
Figura 4 –
5.4 Descontaminação dos DM e Equipamentos em
Os DM utilizados em Saúde Oral merecem uma atenção particular, uma vez que os a
patogénicos podem ser transferidos a part
equipamento odontológico através do conta
de sangue ou saliva.
A disseminação agrava-se nos consultórios
produzem aerossóis que, dependendo do fluxo de ar
mais de um metro8, mantendo-os em suspensão durante muito tempo
contaminação de outras pessoas e do ambiente.
Todos os indivíduos atendidos no consultório de saúde oral
restantes atendimentos para prestação de cuidados, devem ser considerados como prováveis
portadores de doença infeciosa.
Consequentemente, o controlo das infe
do profissional e do utente através de técnicas
instrumentos, desinfeção de superfícies e equipamentos e a eliminação apropriada de resíduos
contaminados8.
Processos Físicos
Autoclave:
- Calor Seco
-Vapor Saturado sob Pressão
Armazenamento
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
uma figura com o resumo do processo de esterilização dos DM
– Esterilização dos Dispositivos Médicos
inação dos DM e Equipamentos em Saúde Oral
Os DM utilizados em Saúde Oral merecem uma atenção particular, uma vez que os a
podem ser transferidos a partir da cavidade bucal do utente para as superfícies do
equipamento odontológico através do contacto direto: mãos enluvadas, instrumentos e salpicos
nos consultórios de saúde oral pelo uso de equipamentos que
dependendo do fluxo de ar, irão lançar e espalhar os microrganismos
os em suspensão durante muito tempo, contribuindo para a
contaminação de outras pessoas e do ambiente.
Todos os indivíduos atendidos no consultório de saúde oral, à semelhança do que acontec
restantes atendimentos para prestação de cuidados, devem ser considerados como prováveis
das infeções é fundamental e requer, na saúde oral
do profissional e do utente através de técnicas de bloqueio mecânico e biológico, esterilização de
de superfícies e equipamentos e a eliminação apropriada de resíduos
Processos Físicos
Autoclave:
Calor Seco
Vapor Saturado sob Pressão
Esterilização
Limpeza
Armazenamento
Processos Químicos
Desinfetantes
Enxaguamento
c/ água estéril
Utilização Imediata
Data: 2013
17
esterilização dos DM.
Os DM utilizados em Saúde Oral merecem uma atenção particular, uma vez que os agentes
para as superfícies do
, instrumentos e salpicos
equipamentos que
microrganismos a
contribuindo para a
, à semelhança do que acontece nos
restantes atendimentos para prestação de cuidados, devem ser considerados como prováveis
saúde oral, a proteção
, esterilização de
de superfícies e equipamentos e a eliminação apropriada de resíduos
De acordo com um estudo efetuado
dos equipamentos utilizados em saúde o
Quadro 2 – Microrganismos encontrados em diferentes locais
Equipamentos
Cadeira
Encosto de Cabeça
Superfície Frontal do Refletor
Lavatório para lavagem de mãos
Fonte: “Avaliação de Desinfetantes de Superfície utilizados em Odontologia”
Nota Importante:
A grande diferença entre a desinfeçãoprogramas/atividades dos ACES, reside no facto de aerossóis que, dependendo do fluxo de ar, irão lançar e espalhar os microrganismos a mais de um metro mantendo-os em suspensão durante muito tempode outras pessoas e do ambientesuperfícies de contacto, nomeadamente a cadeira e a superfície frontalem doente com infeção das mucosas ou quando
Os DM críticos e semi-críticos utilizados em Saúde Oral
desde que não sejam termo-sensíveis, uma vez que é o
descontaminação é total.
Os DM termo-sensíveis devem ser no mínimo submetidos a uma des
As superfícies de contacto, como por exemplo, bancadas, interruptores, cadeira
frontal do refletor podem ser revestidas por
com um desinfetante de nível intermédio ou de nível baixo.
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
efetuado8, foram encontrados microrganismos em diferentes locais
dos equipamentos utilizados em saúde oral, que se discriminam no quadro n.º 2.
encontrados em diferentes locais dos equipamentos utilizados em saúde oral
Equipamentos Microrganismos
Staphylococcus coagulase negativaStreptococcus sanguinis
Streptococcus mitior Enterobacter sakasakii
Staphylococcus coagulase negativaStreptococcus mitior
Serratia rubideae
Refletor
Streptococcus do grupo mutansStreptococcus salivarius
Candida albicans Enterobacter agglomerons aglomerans
lavagem de mãos
Staphylococcus coagulase negativaStreptococcus sanguinis
Candida parapsilosis Candida guilliermondii
Candida albicans
“Avaliação de Desinfetantes de Superfície utilizados em Odontologia” – Pesqui Odontol Bras2002;16(2):107-114
infeção dos DM e equipamentos em Saúde Oral e os restantes s dos ACES, reside no facto de se utilizar equipamentos que produzem
dependendo do fluxo de ar, irão lançar e espalhar os microrganismos a mais de os em suspensão durante muito tempo, contribuindo para a contaminação
de outras pessoas e do ambiente o que implica uma maior atenção na des, nomeadamente a cadeira e a superfície frontal do refletor, em especial das mucosas ou quando se entra em contacto com músculo e osso.
utilizados em Saúde Oral devem ser esterilizados
sensíveis, uma vez que é o processo que nos garante
sensíveis devem ser no mínimo submetidos a uma desinfeção de alto nível.
, como por exemplo, bancadas, interruptores, cadeira
revestidas por barreiras de proteção ou desinfetadas
tante de nível intermédio ou de nível baixo. Se utilizado o método de
Data: 2013
18
microrganismos em diferentes locais
dos equipamentos utilizados em
coagulase negativa Streptococcus sanguinis
coagulase negativa
mutans
aglomerans coagulase negativa
Streptococcus sanguinis
Pesqui Odontol Bras -
dos DM e equipamentos em Saúde Oral e os restantes se utilizar equipamentos que produzem
dependendo do fluxo de ar, irão lançar e espalhar os microrganismos a mais de contribuindo para a contaminação
que implica uma maior atenção na desinfeção das tor, em especial
com músculo e osso.
em autoclave,
que nos garante que a sua
de alto nível.
, como por exemplo, bancadas, interruptores, cadeira e superfície
as entre doentes
o método de barreiras de
proteção estas devem ser substituídas
desinfeção das superfícies protegidas ou sempre que es
6. DESINFETANTES
Desinfetantes são agentes químicos que destroem ou inibem o crescimento d
depositados sobre as superfícies ou sobre material inerte e que
ser utilizados na pele e noutros tecidos.
6.1 Características
As características ideais de um desinfe
• Ter um amplo espectro de ação
• Ter uma ação rápida;
• Não ser afetado por fatores ambientais (ex: luz);
• Ser ativo na presença de matéria orgânica;
• Ser compatível com sabões, detergentes e outros produtos químicos;
• Não ser tóxico (não deve ser irritante para o usuário);
• Ser compatível com diversos tipos de materiais;
• Ter um efeito residual na superfície
• Ser de fácil manuseio;
• Ser inodoro ou de odor agradável;
• Ser económico;
• Ser solúvel em água;
• Ser estável em concentração original ou diluído;
• Não ser poluente.
6.2 Indicações dos Desinfetantes
A ARSLVT,IP, de acordo com esta norma, apenas disponibilizará aos ACES alguns
desinfetantes, que servirão para a des
sensíveis utilizados nestas instituições. No
fornecidos pela ARSLVT,IP e as suas indicações de utilização.
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
estas devem ser substituídas entre doentes e no final do dia dever-se
das superfícies protegidas ou sempre que estiverem visivelmente sujas.
são agentes químicos que destroem ou inibem o crescimento dos microrganismos
depositados sobre as superfícies ou sobre material inerte e que, pela sua toxicidade, não podem
noutros tecidos.3
desinfetante são:
ação;
ão ser afetado por fatores ambientais (ex: luz);
na presença de matéria orgânica;
sabões, detergentes e outros produtos químicos;
tóxico (não deve ser irritante para o usuário);
compatível com diversos tipos de materiais;
efeito residual na superfície;
inodoro ou de odor agradável;
estável em concentração original ou diluído;
Desinfetantes fornecidos pela ARSLVT,IP aos ACES
, de acordo com esta norma, apenas disponibilizará aos ACES alguns
, que servirão para a desinfeção de todos os equipamentos e alguns DM termo
utilizados nestas instituições. No quadro n.º 3 é feito um resumo dos
fornecidos pela ARSLVT,IP e as suas indicações de utilização.
Data: 2013
19
se-á efetuar a
s.
microrganismos
idade, não podem
aos ACES
, de acordo com esta norma, apenas disponibilizará aos ACES alguns
e alguns DM termo-
uadro n.º 3 é feito um resumo dos desinfetantes
Quadro 3 – Desinfetantes
Designação
Álcool Etílico 70%
Desequipamentocloro (ex: metal, pedra, alumínio)
Trocloseno 2,5 gr
pastilhas
Desequipamentoálcool 70% (ex:plásticos, napas)
Trocloseno Granúlos
Desvisivelmente contaminadas com sangue ou outros fluidos orgânicos, à
Desinfectante de superfícies de base alcoólica, toalhetes
Desentre doentes
Desinfectante de superfícies sem álcool, cloro ou aldeidos
DesDM não imergíveis e
Ácido Peracético 0,35% Desequipamentos termosensíveis
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
esinfetantes fornecidos pela ARSLVT,IP aos ACES
Indicações Observações
Desinfeção de DM e equipamentos sensível ao cloro (ex: metal, pedra, alumínio)
Utilização livre para todos os ACES
Desinfeção de DM e equipamentos sensível ao álcool 70% (ex: borrachas, plásticos, napas)
Utilização livre para todos os ACES
Desinfeção de superfícies visivelmente contaminadas com sangue ou outros fluidos orgânicos, à exceção de urina
Utilização livre para todos os ACES
Desinfeção de superfícies entre doentes
Utilização específica no Programa de Saúde
Desinfeção de superfícies e DM não imergíveis e
Utilização restrita (mediante justificação)
Desinfeção de DM e equipamentos termo-sensíveis
Utilização restrita (mediante justificação)
Data: 2013
20
Observações
Utilização livre para todos os
Utilização livre para todos os
Utilização livre para todos os
Utilização específica no Programa de Saúde Oral
Utilização restrita (mediante
Utilização restrita (mediante
6.3 Fichas Técnicas dos desinfetantes
6.3.1 Trocloseno Princípio Ativo – Trocloseno pastilhas 2,5g e grânulos
Denominação Comercial – Presept, Ipoclor, Prolutec, AGA
Espectro de Ação
Gram + Gram - Micobactérias+++ +++ ++
Mecanismo de Ação � Oxidação de diferentes estruturas bacterianas (proteínas, ácidos nucleicos)
Indicações � Pastilhas: desinfeção de nível intermédio (por imersão a 1
desinfeção de baixo nível (100 a 150� Grânulos: desinfeção de superfícies contaminadas com matéria orgânica (10
com exceção da urina
Modo de Utilização � Pastilhas: de acordo com as indicações do fabricante� Grânulos: de acordo com o preconizado n
CCI, de Fevereiro 2009, nas situações de derrame
Características � Ação rápida � Não tem atividade residual� Perde atividade em presença de matéria orgânica� Não deixa resíduos tóxicos� Não é afetado pela dureza da água� Aumento de atividade com p
Precauções � Usar luvas de borracha (menage)� Manusear as pastilhas ou grânulos com luvas secas� Corrosivo para muitos metais� Incompatível com detergentes catiónicos, formaldeído, álcool, ácidos fortes e sais de
amónia � Pode causar irritação ocular/queimaduras� Em contacto com ácidos (por ex. urina) liberta gases tóxicos
Armazenamento e Estabilidade � Armazenar em local seco, com temperatura inferior a 20ºC, protegidos da luz, da
exposição solar directa e de fontes de calor� Manter o recipiente bem fechado quando não estiver a ser utilizado� Depois de preparadas as soluções são estáveis por 24 horas
Efeitos Secundários e medidas em caso de acidente� Irritante e corrosivo para olhos, pele e mucosas, devendo proceder
bastante água ou solução salina 0.9% dos olhos durante 15 minutos ou lavar a pele com abundante água e sabão. No caso da persistência dos sintomas consultar o médico
� A inalação origina irritação brônquica e da laringe, tosse, corrimento nasal, dor de garganta, dor de cabeça, dispneia, podendo originar broncospasmo e edema pulmonar. Após a inalação deve-se respirar ar fresco e se os sintomas persistirem consultar o médico
� A ingestão acidental pode originar dor abdominal, náuseas, vómitos, diarreia, edema da faringe e laringe e raramente perfuração de estômago e esófago. Neste caso deveingerir bastante água ou leite
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
desinfetantes fornecidos pela ARSLVT,IP
Trocloseno pastilhas 2,5g e grânulos
Presept, Ipoclor, Prolutec, AGA
Micobactérias Vírus Fungos Esporos ++ +++ ++ +
Oxidação de diferentes estruturas bacterianas (proteínas, ácidos nucleicos)
de nível intermédio (por imersão a 1.000 ppm) de de baixo nível (100 a 150 ppm) de superfícies ou DM limpos
de superfícies contaminadas com matéria orgânica (10
Pastilhas: de acordo com as indicações do fabricante Grânulos: de acordo com o preconizado na Norma n.º 1 do Manual de Procedimentos da
, nas situações de derrame
residual em presença de matéria orgânica
Não deixa resíduos tóxicos tado pela dureza da água
com pH ácido
Usar luvas de borracha (menage) e avental impermeável Manusear as pastilhas ou grânulos com luvas secas
orrosivo para muitos metais Incompatível com detergentes catiónicos, formaldeído, álcool, ácidos fortes e sais de
irritação ocular/queimaduras Em contacto com ácidos (por ex. urina) liberta gases tóxicos
Armazenar em local seco, com temperatura inferior a 20ºC, protegidos da luz, da exposição solar directa e de fontes de calor
cipiente bem fechado quando não estiver a ser utilizado Depois de preparadas as soluções são estáveis por 24 horas
Efeitos Secundários e medidas em caso de acidente Irritante e corrosivo para olhos, pele e mucosas, devendo proceder-se à irrigação com bastante água ou solução salina 0.9% dos olhos durante 15 minutos ou lavar a pele com abundante água e sabão. No caso da persistência dos sintomas consultar o médicoA inalação origina irritação brônquica e da laringe, tosse, corrimento nasal, dor de
nta, dor de cabeça, dispneia, podendo originar broncospasmo e edema pulmonar. se respirar ar fresco e se os sintomas persistirem consultar o
A ingestão acidental pode originar dor abdominal, náuseas, vómitos, diarreia, edema da faringe e laringe e raramente perfuração de estômago e esófago. Neste caso deveingerir bastante água ou leite
Data: 2013
21
fornecidos pela ARSLVT,IP
Oxidação de diferentes estruturas bacterianas (proteínas, ácidos nucleicos)
000 ppm) de DM ou
de superfícies contaminadas com matéria orgânica (10.000 ppm),
Procedimentos da
Incompatível com detergentes catiónicos, formaldeído, álcool, ácidos fortes e sais de
Armazenar em local seco, com temperatura inferior a 20ºC, protegidos da luz, da
se à irrigação com bastante água ou solução salina 0.9% dos olhos durante 15 minutos ou lavar a pele com abundante água e sabão. No caso da persistência dos sintomas consultar o médico A inalação origina irritação brônquica e da laringe, tosse, corrimento nasal, dor de
nta, dor de cabeça, dispneia, podendo originar broncospasmo e edema pulmonar. se respirar ar fresco e se os sintomas persistirem consultar o
A ingestão acidental pode originar dor abdominal, náuseas, vómitos, diarreia, edema da faringe e laringe e raramente perfuração de estômago e esófago. Neste caso deve-se
6.3.2 Álcool Etílico
Princípio Ativo – Álcool Etílico 70% Vol. sem aditivos
Denominação Comercial – Álcool Etílico 70% Vol. Aga S.A. e Proclin
Espectro de Ação
Gram + Gram - Micobactérias+++ +++ +++
Mecanismo de Ação � Desnaturação proteica
Indicações � Desinfeção de nível intermédio (por imersão) de
fricção) de superfícies e DM
Modo de utilização � Depois de limpo imergir durante 10 minutos� Depois de limpo, friccionar os
Características � Ação rápida � Não tem atividade residual� Perde atividade em presença de matéria orgânica� Não deixa resíduos tóxicos� Boa tolerância cutânea � Não mancha
Precauções � Inativado pelo sabão e detergentes aniónicos� Incompatível com cloro e derivados crómicos� O uso prolongado e repetido pode endurecer � Pode danificar o cimento de alguns tipos de lentes� Opacifica material acrílico � Não é recomendado para esterilização de material médico porque não t
esporicida
Armazenamento e Estabilidade � Inflamável e volátil pelo que deve ser mantido em recipientes bem fechados, em local
fresco e bem ventilado � Evaporação pode diminuir
Efeitos Secundários e medidas em caso de acidente� Irritante para as mucosas e o uso prolongado pode produzir irritação e secura da p
podendo originar dermatites� O vapor é absorvido pelos pulmões provocando depressão do
irritação transitória do aparelhocabeça, fadiga e entorpecimento. O vapor pode provocar tosse, ardor e lacrimação, dor ocular transitória e sensação de corpo estranho por 1 a 2 dias
� Foram relatados casos de exacerbação da asma
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
Álcool Etílico 70% Vol. sem aditivos
Álcool Etílico 70% Vol. Aga S.A. e Proclinica Lda.
Micobactérias Vírus Fungos Esporos +++ +++ +++ -
de nível intermédio (por imersão) de DM ou desinfeção de baixo nível (por DM limpos e sensíveis ao cloro
Depois de limpo imergir durante 10 minutos Depois de limpo, friccionar os DM ou superfícies e deixar secar
al em presença de matéria orgânica
Não deixa resíduos tóxicos
tivado pelo sabão e detergentes aniónicos Incompatível com cloro e derivados crómicos O uso prolongado e repetido pode endurecer a borracha e certos plásticos Pode danificar o cimento de alguns tipos de lentes
recomendado para esterilização de material médico porque não t
que deve ser mantido em recipientes bem fechados, em local
Evaporação pode diminuir a concentração
Efeitos Secundários e medidas em caso de acidente Irritante para as mucosas e o uso prolongado pode produzir irritação e secura da ppodendo originar dermatites O vapor é absorvido pelos pulmões provocando depressão do sistema nervoso centralirritação transitória do aparelho respiratório superior e olhos. Pode originar dor de cabeça, fadiga e entorpecimento. O vapor pode provocar tosse, ardor e lacrimação, dor ocular transitória e sensação de corpo estranho por 1 a 2 dias Foram relatados casos de exacerbação da asma
Data: 2013
22
de baixo nível (por
recomendado para esterilização de material médico porque não tem atividade
que deve ser mantido em recipientes bem fechados, em local
Irritante para as mucosas e o uso prolongado pode produzir irritação e secura da pele,
sistema nervoso central e respiratório superior e olhos. Pode originar dor de
cabeça, fadiga e entorpecimento. O vapor pode provocar tosse, ardor e lacrimação, dor
6.3.3 Ácido Peracético
Princípio Ativo – Ácido peracético 0,35%
Denominação Comercial – Peralex8Hecto+, Anioxy1000; Nu-cidex, Sekusept Aktiv
Espectro de Ação
Gram + Gram - Micobactérias+++ +++ ++
Mecanismo de Ação � Agente oxidante. Desnaturação de proteínas, enzimas e outros metabolitos
Indicações � Desinfeção de alto nível, por imersão de
Modo de utilização � Utilizar numa área bem ventilada.� Depois de devidamente lavado (água e detergente), enxaguado e seco, imergir o
material ou equipamento no desincom água e secar
Características � Ação rápida � Não tem atividade residual� Eficaz na presença de matéria � Não deixa resíduos � Rápida ação esporicida � Não mancha
Precauções � Compatível com a maioria dos materiais� Sem efeitos adversos no operador, se usado corre� Utilização única � Produtos de decomposição não tóxicos� Corrosivo para cobre, zinco, bron� Odor “avinagrado” � Apenas usado para instrumentos submersos� Recomenda-se a utilização de luvas de látex, óculos de
aventais impermeáveis
Armazenamento e Estabilidade � Armazenar no recipiente origi
indicadas no rótulo do produto� Armazenar longe de todos os produtos químicos incompatíveis, incluindo materiais
combustíveis e agentes redutores� Manter o recipiente bem fechado quando não estiver a� Depois de preparadas as soluções são estáveis por 24 horas � Validade após abertura: 6 meses
Efeitos Secundários e medidas em caso de acidente� O contacto da pele com este produto pode causar uma irritação grave ou corrosão
(queimadura) da pele, mesmo após uma exposição de curta duração� Gravemente irritante para os olhos� A inalação dos vapores pode provocar irritação no nariz, na garganta ou no aparelho
respiratório. Pode provocar tosse, aperto e desconforto no peito, dificuldade respiratória ou cefaleia. Os sintomas diminuem quando acaba a exposição
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
Ácido peracético 0,35%
Peralex8Hecto+, Anioxy-twin concentrado, Antiséptica, Anioxyde
Micobactérias Vírus Fungos Esporos ++ ++ ++ ++
Agente oxidante. Desnaturação de proteínas, enzimas e outros metabolitos
de alto nível, por imersão de DM e equipamentos termo-sensíveis
Utilizar numa área bem ventilada. devidamente lavado (água e detergente), enxaguado e seco, imergir o
material ou equipamento no desinfetante, conforme indicação do fabricante. Enxaguar
residual Eficaz na presença de matéria orgânica
Compatível com a maioria dos materiais sos no operador, se usado corretamente
Produtos de decomposição não tóxicos Corrosivo para cobre, zinco, bronze, ferro galvanizado e latão
Apenas usado para instrumentos submersos se a utilização de luvas de látex, óculos de proteção ou viseiras e o uso de
Armazenar no recipiente original, num local seco, bem ventilado e seguro, nas condições indicadas no rótulo do produto Armazenar longe de todos os produtos químicos incompatíveis, incluindo materiais combustíveis e agentes redutores Manter o recipiente bem fechado quando não estiver a ser utilizado Depois de preparadas as soluções são estáveis por 24 horas Validade após abertura: 6 meses
Efeitos Secundários e medidas em caso de acidente O contacto da pele com este produto pode causar uma irritação grave ou corrosão
le, mesmo após uma exposição de curta duração Gravemente irritante para os olhos A inalação dos vapores pode provocar irritação no nariz, na garganta ou no aparelho respiratório. Pode provocar tosse, aperto e desconforto no peito, dificuldade respiratória ou cefaleia. Os sintomas diminuem quando acaba a exposição
Data: 2013
23
twin concentrado, Antiséptica, Anioxyde
Agente oxidante. Desnaturação de proteínas, enzimas e outros metabolitos
ensíveis
devidamente lavado (água e detergente), enxaguado e seco, imergir o tante, conforme indicação do fabricante. Enxaguar
ou viseiras e o uso de
num local seco, bem ventilado e seguro, nas condições
Armazenar longe de todos os produtos químicos incompatíveis, incluindo materiais
O contacto da pele com este produto pode causar uma irritação grave ou corrosão
A inalação dos vapores pode provocar irritação no nariz, na garganta ou no aparelho respiratório. Pode provocar tosse, aperto e desconforto no peito, dificuldade respiratória
6.3.4 Desinfetante de superfícies sem álcool
Princípio Ativo – Compostos de amónio quaternário e acetatos de guanidínio
Denominação Comercial – Anios D.D.S.H.
Espectro de Ação
Gram + Gram - Micobactérias+++ ++ +
Mecanismo de Ação � Desnaturação proteica e ru
Composição � Compostos de amónio quaternário� Acetato de guanidínio � N-propanol � Tensioativo não iónico � Perfume
Indicações � Detergente desinfetante de superfícies elevadas. Permite a limpeza e des
superfícies e DM numa só operação. Apropriado para todas as superfícies altas e não imergíveis e sensíveis ao cloro
Modo de utilização � Pulverização direta ou indire� Espalhar com toalhete a solução de forma homogénea. Deixar
do fabricante) � Não é necessário enxaguar, exce
mucosidades
Características � Ação média (Tempo de contacto mínimo � Excelente compatibilidade com variadíssimos tipos de materiais e � Pode ser utilizado em material sensível ao cloro� Sem aldeído nem cloretos� Solução pronta a usar, com pulverizador de espuma que evita aerossolização
partículas finas
Precauções � Irritante para olhos e pele� Inflamável � Usar luvas e óculos no manejo do produto� Evitar contacto com a pele, mucosas e olhos (no caso de contacto acidental, lavar
abundantemente com água e/ou consultar o médico)� Manter fora do alcance das crianças� Manter em local fresco e seco, a temperaturas de 5 a 3
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
nfetante de superfícies sem álcool, cloro ou aldeidos
Compostos de amónio quaternário e acetatos de guanidínio
Anios D.D.S.H.
Micobactérias Vírus Fungos Esporos ++ + -
Desnaturação proteica e rutura da membrana celular
Compostos de amónio quaternário
tante de superfícies elevadas. Permite a limpeza e desnuma só operação. Apropriado para todas as superfícies altas e
não imergíveis e sensíveis ao cloro
Pulverização direta ou indireta, conforme a superfície a tratar. Espalhar com toalhete a solução de forma homogénea. Deixar atuar (conforme indicação
Não é necessário enxaguar, exceto se o DM for suscetível de entrar em contacto com as
(Tempo de contacto mínimo - 5 minutos) Excelente compatibilidade com variadíssimos tipos de materiais e DM Pode ser utilizado em material sensível ao cloro Sem aldeído nem cloretos Solução pronta a usar, com pulverizador de espuma que evita aerossolização
Irritante para olhos e pele
Usar luvas e óculos no manejo do produto Evitar contacto com a pele, mucosas e olhos (no caso de contacto acidental, lavar
m água e/ou consultar o médico) alcance das crianças
Manter em local fresco e seco, a temperaturas de 5 a 30º, afastado de fontes de calor
Data: 2013
24
tante de superfícies elevadas. Permite a limpeza e desinfeção de numa só operação. Apropriado para todas as superfícies altas e DM
(conforme indicação
tível de entrar em contacto com as
Solução pronta a usar, com pulverizador de espuma que evita aerossolização de
Evitar contacto com a pele, mucosas e olhos (no caso de contacto acidental, lavar
0º, afastado de fontes de calor
7. DETERGENTE FORNECIDOARSLVT,IP
7.1 Ficha Técnica do Detergente da ARSLVT,IP
Princípio Ativo – Enzimas ProteolíticasDenominação Comercial – Instrunet Jet, Instrunet EZ+T, Aniosyme DLT, Cidezyme, Neodisher, Helizyme, Enzymex L9 Mecanismo de Ação
� Atividade proteolítica Composição
� Enzimas proteolíticas � Agentes tensioativos
Indicações � Limpeza total das partes internas e externas de instrumentos médicos� Pode ser utilizado em lavagem manual e ultrassons (confirmar indicação do fabricante)
Modo de utilização � Num recipiente limpo e seco, adicionar água à temperatura recomendada pelo
fabricante, juntar a quantidade recomendada de detergente e dissolver bem. � Mergulhar o DM e deixar
fabricante. � Sempre que for necessário proceder à escovagem dos
a fim de evitar salpicos e formação de aerossóis� Enxaguar o material com água� Secar o material com pano macio, limpo e seco
Características � Detergente enzimático líquido específico para eliminação de matéria or
muco, pus, expetoração, fezes, etc.)� Tem atividade proteolítica com � Sem fosfatos � pH neutro
Precauções � Irritante para olhos e pele � Usar luvas e óculos no manejo do produto� Evitar contacto com a pele, mucosas e olhos (no caso de contacto acidental, lavar
abundantemente com água e/ou consultar o médico)� Manter fora do alcance das crianças� Manter em local fresco e seco, a temperaturas de 15 a 20ºC, afastado de fontes de calor
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
DETERGENTE FORNECIDO PELOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS DA
do Detergente da ARSLVT,IP
Enzimas Proteolíticas Instrunet Jet, Instrunet EZ+T, Aniosyme DLT, Cidezyme, Neodisher,
al das partes internas e externas de instrumentos médicos Pode ser utilizado em lavagem manual e ultrassons (confirmar indicação do fabricante)
Num recipiente limpo e seco, adicionar água à temperatura recomendada pelo a quantidade recomendada de detergente e dissolver bem. e deixar atuar o detergente de acordo com o tempo preconizado pelo
Sempre que for necessário proceder à escovagem dos DM, estes devem estar imersos, salpicos e formação de aerossóis
Enxaguar o material com água Secar o material com pano macio, limpo e seco
Detergente enzimático líquido específico para eliminação de matéria orgânica (sangue, toração, fezes, etc.)
proteolítica com ação desincrustante eliminando detritos proteicos
Usar luvas e óculos no manejo do produto Evitar contacto com a pele, mucosas e olhos (no caso de contacto acidental, lavarabundantemente com água e/ou consultar o médico) Manter fora do alcance das crianças Manter em local fresco e seco, a temperaturas de 15 a 20ºC, afastado de fontes de calor
Data: 2013
25
CÊUTICOS DA
Instrunet Jet, Instrunet EZ+T, Aniosyme DLT, Cidezyme, Neodisher,
Pode ser utilizado em lavagem manual e ultrassons (confirmar indicação do fabricante)
Num recipiente limpo e seco, adicionar água à temperatura recomendada pelo a quantidade recomendada de detergente e dissolver bem.
o detergente de acordo com o tempo preconizado pelo
, estes devem estar imersos,
gânica (sangue,
desincrustante eliminando detritos proteicos
Evitar contacto com a pele, mucosas e olhos (no caso de contacto acidental, lavar
Manter em local fresco e seco, a temperaturas de 15 a 20ºC, afastado de fontes de calor
8. TIPO DE DESCONTAMINAÇÃO RECOMENDADO
Quadro
Dispositivos Médicos/Equipamentos
Classificação de acordo com o
risco de infeção
Contra-ângulo Crítico
Espéculos vaginais (não descartáveis) Crítico
Instrumentos cirúrgicos (pinças, tesouras, brocas, alicate de unhas, mandril, monofilamento/diapasão; aparelho de onicoorteses, etc)
Crítico
Material de Higiene Oral (Kit de consulta, Kit de observação, godê, corrente babete, cânula de aspiração, sonda periondotal, cureta/foice, ponta de destartarizador, chave de ponta de destartarizador, pedra de polimento,)
Crítico
Ambú Semi-crítico
Biberão Semi-crítico
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
RECOMENDADO POR MATERIAL
Quadro 4 – Tipo de descontaminação recomendado por material
Classificação de acordo com o
infeção
Método de Descontaminação Recomendado
Lavagem Desinfeção de nível Alto
Desinfeção de nível Baixo Esterilização
Térmica em máquina de lavar (apenas ciclo de lavagem e secagem)
Esterilização a calor húmido
Térmica em máquina de lavar (apenas ciclo de lavagem e secagem)
Esterilização a calor húmido
Térmica em máquina de lavar (apenas ciclo de lavagem e secagem)
Esterilização a calor húmido
Térmica em máquina de lavar (apenas ciclo de lavagem e secagem)
Esterilização a calor húmido
crítico
Térmica em máquina de lavar (apenas ciclo de lavagem e secagem)
Desinfeção térmica em máquina de lavar/ desinfetar
crítico
Térmica em máquina de lavar (apenas ciclo de lavagem e secagem)
Desinfeção térmica em máquina de lavar/ desinfetar
Data: 2013
26
Observações Esterilização
Esterilização a calor húmido
Se a lavagem for manual ter em atenção não salpicar, enxaguar e secar
Esterilização a calor húmido
Se a lavagem for manual ter em atenção não salpicar, enxaguar e secar
Esterilização a calor húmido
Se a lavagem for manual, ter em atenção não salpicar, enxaguar e secar
Esterilização a calor húmido
Se a lavagem for manual, ter em atenção não salpicar, enxaguar e secar
Se a lavagem for manual ter em atenção não salpicar, enxaguar e secar
Se a lavagem for manual ter em atenção não salpicar, enxaguar e secar
Quadro 4 (continuação)
Dispositivos Médicos/Equipamentos
Classificação de acordo com o risco de
infeção
Copo de aerossol, copo humidificador de oxigénio Semi-crítico
Espéculos auriculares
Semi-crítico
Frasco do aspirador de secreções Semi-crítico
Funil de extração de leite materno e copo de recolha Semi-critico
Lâminas de Laringoscópio Semi-crítico
Mascaras de oxigénio
Semi-crítico
Taças e tabuleiros Semi-crítico
Tubos do aspirador de secreções Semi-crítico
Tubos dos sistemas de nebulização e oxigénio
Semi-crítico
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
(continuação) – Tipo de descontaminação recomendado por material
Classificação de acordo com o risco de
Método de Descontaminação Recomendado
Lavagem Desinfeção de nível Alto
Desinfeção de nível Baixo Esterilização
Térmica em máquina de lavar (ciclo de lavagem e secagem)
Desinfeção térmica em máquina de lavar/desinfetar
Térmica em máquina de lavar (ciclo de lavagem e secagem)
Desinfeção térmica em máquina de lavar/desinfetar
Com água e detergente e secagem
Desinfeção térmica em máquina de lavar/desinfetar
Em máquina de lavar (ciclo de lavagem e secagem)
Desinfeção térmica em máquina de lavar/ desinfetar
Térmica em máquina de lavar (ciclo de lavagem e secagem)
Desinfeção térmica em máquina de lavar/ desinfetar
Térmica em máquina de lavar (ciclo de lavagem e secagem)
Desinfeção térmica em máquina de lavar/ desinfetar
Data: 2013
27
Observações Esterilização
Se a lavagem for manual ter em atenção não salpicar, enxaguar e secar
Descartáveis
Se a lavagem for manual ter em atenção não salpicar, enxaguar e secar
Se a lavagem for manual ter em atenção não salpicar, enxaguar e secar
Se a lavagem for manual ter em atenção não salpicar, enxaguar e secar
Descartáveis
Se a lavagem for manual ter em atenção não salpicar, enxaguar e secar
Se a lavagem for manual ter em atenção não salpicar, enxaguar e secar
Descartáveis
Quadro 4 (continuação)
Dispositivos Médicos/Equipamentos
Classificação de acordo com o risco
de infeção
Aparelho: Aspirador de secreções, auscultação fetal e transdutor, desfibrilhador, electrocardiógrafo, ecodopler, espirómetro, esfignomanómetro, micro motor, nebulizador, oximetro etc.
Não critico
Banheira Não critico
Braçadeira Não critico
Brinquedos de Borracha ou Plástico Não critico
Colchões Não critico
Craveira Não critico
Diapasão Não critico
Equipamentos: marquesas, cadeiras, material informático, material de comunicação, mesas de apoio, secretárias
Não critico
Estetoscópio Não critico
Fita Métrica Não critico
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
(continuação) – Tipo de descontaminação recomendado por material
Classificação de acordo com o risco
infeção
Método de Descontaminação Recomendado
Lavagem Desinfeção de
nível Alto Desinfeção de
nível Baixo Esterilização
Não critico
Trocloseno pastilhas ou álcool etílico a 70%
Não critico Lavagem com água quente e detergente, secagem
Não critico Lavagem com água quente e detergente, secagem
Não critico Lavagem com água quente e detergente, secagem
Não critico Lavagem com água quente e detergente, secagem
Não critico Lavagem com água quente e detergente, secagem
Friccionar com álcool a 70%
Não critico Lavagem com água quente e detergente, secagem
Friccionar com álcool a 70%
Não critico Lavagem com água quente e detergente, secagem
Trocloseno pastilhas ou álcool etílico a 70%
Não critico Lavagem com água quente e detergente, secagem
Friccionar com álcool a 70%
Não critico Lavagem com água quente e detergente, secagem
Friccionar com álcool a 70%
Data: 2013
28
Observações Esterilização
De acordo com as orientações do fabricante
De acordo com as indicações do fabricante
Quadro 4 (continuação)
Dispositivos Médicos/Equipamentos
Classificação de acordo com o risco de
Frigorifico Não critico
Laringoscópio Não critico
Martelo de reflexos Não critico
Otoscópio Não critico
Termómetro auricular e axilar Não critico
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
(continuação) – Tipo de descontaminação recomendado por material
Classificação de acordo com o risco de infeção
Método de Descontaminação Recomendado
Lavagem Desinfeção de nível Alto
Desinfeção de nível Baixo Esterilização
Não critico
Lavagem com água quente e detergente, secagem
Trocloseno pastilha
Não critico
Lavagem com água quente e detergente, secagem
Friccionar com álcool a 70%
Não critico
Lavagem com água quente e detergente, secagem
Friccionar com álcool a 70%
Não critico
Lavagem com água quente e detergente, secagem
Friccionar com álcool a 70%
Não critico
Lavagem com água quente e detergente, secagem
Trocloseno pastilhas ou álcool etílico a 70%
Data: 2013
29
Método de Descontaminação Recomendado
Observações Esterilização
9. BIBLIOGRAFIA
1. Direção Geral da Saúde associada aos Cuidados de Saúde”
2. Centro Hospitalar Lisboa Norte, EMateriais” – Comissão de Controlo da
3. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE antisséticos e desinfetantes
4. APIC (Association For Professionals In Infection Control And Epidemiology, INC)“Guideline for Selection and Use of Disinfectants– Vol. 24, N.º 4, pp. 313-314, Agosto 1996
5. GRIEP, Rubens – “ Validação e qualificação termodesinfeção dos artigos de nebulização em lavadorahttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/premio2004/especializacao/MonografiaRubensGriep.pdf
6. RUTALA, William A.; WEBER, DFacilities: What Clinicians Need to Know” Epidemiology.
7. RUTALA,William et al. –Facilities, 2008” - www.cdc.gov/hicpac/pdf/
8. SILVA, Célia Regina G.; JORGE, António Olavo C. Superfície utilizados em Odontologia”
Manual de Procedimentos Norma n.º 2
Descontaminação de Dispositivos Médicos e
Equipamentos
Direção Geral da Saúde – “Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infeção associada aos Cuidados de Saúde” - 2007
Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE – “Recomendações para a Descontaminação de Comissão de Controlo da Infeção Hospitalar.
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE – “Recomendações para o uso de esinfetantes” – 1ª Edição – 31/05/2011.
(Association For Professionals In Infection Control And Epidemiology, INC)Guideline for Selection and Use of Disinfectants” – American Journal of Infection Control
314, Agosto 1996.
Validação e qualificação dos processos de limpeza mecânica edos artigos de nebulização em lavadora automática convencional”
publicacoes/premio2004/especializacao/MonografiaRubensGriep.pdf
RUTALA, William A.; WEBER, David J. – “Disinfection and Sterilization in Health Care Facilities: What Clinicians Need to Know” –CID 2004:39 (1 September)
– “Guideline for Disinfection and Sterilization in Healthcare www.cdc.gov/hicpac/pdf/guidelines/disinfection_nov_2008.pdf
SILVA, Célia Regina G.; JORGE, António Olavo C. – “Avaliação de Desinfetantesutilizados em Odontologia” – Pesqui Odontol Bras - 2002;16(2):107
Data: 2013
30
“Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infeção
“Recomendações para a Descontaminação de
mendações para o uso de
(Association For Professionals In Infection Control And Epidemiology, INC) – American Journal of Infection Control
dos processos de limpeza mecânica e automática convencional” -
publicacoes/premio2004/especializacao/MonografiaRubensGriep.pdf .
and Sterilization in Health Care CID 2004:39 (1 September) - Healthcare
“Guideline for Disinfection and Sterilization in Healthcare .pdf
Desinfetantes de 2002;16(2):107-114