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ANO 52 . Nº 393 . OUTUBRO 2018 INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO A diocese de Tubarão deseja ter você presente no ENJOCRI. O Encontro de Jovens Cristãos é um evento diocesano celebrativo realizado pelo Setor Juventude e pela paróquia que o acolhe. O ENJO- CRI será no dia 21 de outubro, em Tubarão/SC, na Arena Multiuso, Bairro Vila Moema, com início às 8h00, Teatros, reflexões, celebração eucarística, danças e músicas e você jovem presente encherão o dia da salutar alegria que move os cristãos. Faça sua inscrição na Secretaria de sua Paróquia, preenchendo a ficha e contribuindo com R$ 6,00 (seis reais). As inscrições nas Paróquias ficarão disponíveis até o dia 14 de outubro. Atenção Jovem CEBs refletem identidade e missão dos leigos e leigas no 5º Interdiocesano Um Congresso em defesa da Vida e da Família Página 13 Página 12

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ANO 52 . Nº 393 . OUTUBRO 2018INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO

A diocese de Tubarão deseja ter você presente no ENJOCRI. O Encontro de Jovens Cristãos é um evento diocesano celebrativo realizado pelo Setor Juventude e pela paróquia que o acolhe. O ENJO-CRI será no dia 21 de outubro, em Tubarão/SC, na Arena Multiuso, Bairro Vila Moema, com início às 8h00, Teatros, reflexões, celebração eucarística, danças e músicas e você jovem presente encherão o dia da salutar alegria que move os cristãos.

Faça sua inscrição na Secretaria de sua Paróquia, preenchendo a ficha e contribuindo com R$ 6,00 (seis reais). As inscrições nas Paróquias ficarão disponíveis até o dia 14 de outubro.

Atenção Jovem

CEBs refletemidentidade e missão

dos leigos e leigas no 5º Interdiocesano

Um Congressoem defesa da Vida

e da Família

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Informativo da Diocese de Tubarão - Outubro 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 02 Informativo da Diocese de Tubarão - Outubro 2018

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Era noite. Uma notícia en-cheu de alegria luminosa o co-ração e a vida de um grupo de homens que, por algumas práti-cas, não eram bem-vistos na so-ciedade, e os transformou. Des-de então, até hoje, a pessoa de Jesus, sua vida e ensinamentos continuam sendo proclamados por toda parte. Como os Anjos aos Pastores, e porque Ele mes-mo nos enviou, também é nos-sa a missão de anunciar Jesus, sempre; e agora, por convoca-ção especial, “saindo” ao encon-tro de todos.

Este Mês de Outubro está envolto num grande contexto missionário:

- o Papa vem nos pedindo que sejamos “igreja em saída”; sua mensagem para o Dia Mun-dial das Missões (21 de outu-bro), com o Lema “Juntamente com os Jovens, levemos o Evan-gelho a todos”, recordando o Sínodo da Juventude em Roma neste mês;

- a Campanha Missionária deste ano – Tema: “Enviados para testemunhar o Evangelho da paz”; e Lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8) – coordenada pelas Pontifícias Obras Missio-nárias, em colaboração com a CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Coo-peração Intereclesial, a Comis-são para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional;

- a celebração dos 40 anos de intensa atividade das Ponti-fícias Obras Missionárias (POM), no Brasil;

O anúncio de umaalegria luminosa

- a CNBB, nas atuais Dire-trizes da Ação Evangelizado-ra, nos orienta para uma Ação Missionária Permanente, como uma ”urgência”;

- o Ano Nacional do Laicato, iluminado pelas palavras de Je-sus “Sal da Terra e Luz do Mun-do” (Mt 5,13s);

- o nosso Projeto Diocesano das Santas Missões Populares, movimentando muita gente em todas as paróquias, com o Lema “Anunciai Jesus”;

- a Coleta do Dia Mundial das Missões, nas celebrações do penúltimo final de semana de outubro; valor que será inte-gralmente repassado ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mun-do.

O Mês Missionário é uma oportunidade para animar a realização das atividades mis-sionárias em nossas comuni-dades, no Brasil e no mundo. O objetivo do mês missionário é sensibilizar os cristãos católi-cos, despertar vocações missio-nárias e estimular a cooperação missionária.

No próximo ano, por convo-

- P A L A V R A D O B I S P O -

Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões

- P A L A V R A D O P A P A -

Queridos jovens, desejo re-fletir sobre a missão que Jesus nos confiou. Pretendo incluir todos os cristãos, que vivem na Igreja a aventura da sua exis-tência como filhos de Deus. O que me impele a falar a todos, dialogando convosco, é a cer-teza de que a fé cristã perma-nece sempre jovem, quando se abre à missão que Cristo nos confia. O Sínodo que ce-lebraremos em Roma, no mês missionário de outubro, dá-nos oportunidade de entender me-lhor, à luz da fé, aquilo que o Senhor Jesus vos quer dizer a vós, jovens, e, através de vós, às comunidades cristãs.

Cada vida, um projeto de missão

Todo o homem e mulher são uma missão e esta é a ra-zão pela qual se encontra a viver na terra. Ser atraídos e ser enviados são os dois movi-mentos que o nosso coração, sobretudo quando é jovem em idade, sente como forças inte-riores do amor que prometem futuro e impelem a nossa exis-tência para frente... Conheço bem as luzes e as sombras de ser jovem e, se penso na minha juventude e na minha família, recordo a intensidade da espe-rança por um futuro melhor... Cada um é chamado a refletir:

“Eu sou uma missão nesta ter-ra, e para isso estou neste mun-do” (EG).

Jesus Cristo, a dimensão mais profunda da missão

Queridos jovens, em Cristo e na sua Igreja está o tesouro que enche a vida de alegria. Graças à fé, encontrei o fun-damento dos meus sonhos e a força para realizá-los. Vi mui-tos sofrimentos, muita pobreza desfigurar o rosto de tantos ir-mãos e irmãs. E, todavia, para quem está com Jesus, o mal é um desafio a amar cada vez mais. Muitos homens, mulhe-res e jovens entregaram-se generosamente, às vezes até ao martírio, por amor do Evan-gelho ao serviço dos irmãos. A partir da cruz de Jesus, apren-demos a lógica divina da ofer-ta de nós mesmos como anún-cio do Evangelho para a vida do mundo.

Todos testemunhem a fé até aos últimos confins da terra

Na escola dos santos con-vido-vos a perguntar a vós mesmos em cada circunstân-cia: “Que faria Cristo no meu lugar?” A propagação da fé requer corações abertos, dila-tados pelo amor... Ambientes humanos, culturais e religiosos

ainda alheios ao Evangelho de Jesus e à presença sacramen-tal da Igreja constituem as pe-riferias extremas, os “últimos confins da terra”, aos quais, desde a Páscoa de Jesus, são enviados os seus discípulos missionários. A periferia mais desolada da humanidade ca-rente de Cristo é a indiferença à fé, ou o ódio contra a plenitu-de divina da vida.

Para os jovens não há mais fronteiras intransponíveis!

Hoje para vós, queridos jo-vens, os últimos confins da ter-ra são muito relativos e sem-pre facilmente “navegáveis”. O mundo digital, as redes sociais,

que nos envolvem e entrecru-zam, diluem fronteiras, can-celam margens e distâncias, reduzem as diferenças. Tudo parece estar ao alcance da mão, contudo, sem o dom que inclua as nossas vidas, podere-mos ter miríades de contactos, mas nunca estaremos imersos numa verdadeira comunhão de vida. A missão até aos úl-timos confins da terra no se-guimento a Cristo requer dos jovens o dom de si próprios e a adesão à sua vocação.

Gratidão aos que testemunham Cristo vivo na missão

Agradeço às paróquias, associações, movimentos, co-

munidades religiosas, as mais variadas expressões de servi-ço missionário. Muitos jovens também encontram, no volun-tariado missionário, uma for-ma para servir os “mais peque-nos”, promovendo a dignidade humana e testemunhando a alegria de amar e ser cristão. Estas louváveis formas de ser-viço missionário temporário são um começo fecundo e, no discernimento vocacional, podem ajudar-vos a decidir pelo dom total de vós mesmos como missionários... Nunca penses que não tens nada para dar, ou, que não precisas de ninguém. Muita gente precisa de ti..., muita gente precisa de mim.

Dom João Francisco SalmBispo Diocesano

Edição Padre Nilo Buss

Juntamente com os jovens, levemos o Evangelho a todos

cação do Papa Francisco, Ou-tubro será um Mês Missionário Extraordinário, com o Tema: “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”. A oração, a reflexão e a ação deverão nos ajudar a dar uma resposta positiva a este pedido do Papa. A Congregação para a Evangelização dos Povos já en-viou carta aos bispos do mundo inteiro, dando indicações para viver este evento eclesial. Com isso, nossas Santas Missões te-rão uma beleza ainda maior.

A energia que dá vida e sus-tenta a Missão é a oração. Com ela, Santa Teresinha do Menino Jesus, que sempre viveu no Car-melo, teve fecunda atividade missionária. Unamo-nos, todos, em intensa oração: as crianças, os jovens, as famílias, os dife-rentes grupos de igreja. Os do-entes, os idosos e os que sofrem não deixem de fazer diariamen-te, em favor das Santas Missões, a oferta de suas dores, espe-ranças e alegrias, em profunda comunhão com Jesus Cristo en-tregue ao Pai por nós. Então bri-lhará no mundo a luz da alegria do Evangelho!

Dom Hilário Agradece

Desejo expressar o meu cordial agradecimento a to-dos os amigos e amigas que participaram da celebração dos meus 60 anos de Sacer-dócio e 30 de Episcopado, na catedral diocesana, dia 14 de setembro passado.

Agradeço de modo es-pecial a Dom João Fran-cisco Salm o convite para realizar em Tubarão essa celebração, a acolhida fra-terna e as atenções que me dispensou. Agradeço aos irmãos padres e seminaris-tas, às religiosas, e a todas as pessoas que marcaram presença na Eucaristia e no

jantar de homenagem.Destaco, em particular,

a presença amiga do Sr. Joares Ponticelli, Prefeito Municipal; a cuidadosa pre-paração da Eucaristia pelo P. Anselmo Buss, pároco da catedral; os belos cânticos do Coro Pontifical da Cate-dral sob a regência do Ma-estro Jairo da Silva Júnior; a dedicação das pessoas que prepararam o jantar; a fra-terna hospedagem na casa paroquial de Humaitá pelos Padres Nilo Buss e Rafael Uliano.

A todos, meu MUITO OBRIGADO!

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Dom Hilário celebrou 60 anos de Sacerdócioe 30 de Episcopado

Jornal Diocese em Foco . Tiragem 13.500Rua Senador Gustavo Richard

nº 90 . Cx. Postal 341 . 88701-220Tubarão . Santa CatarinaFone/Fax.: (48) 3622-1504

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Um amor que ultrapassaos limites da morte

- A R T I G O -

Ele entrou na Casa Mortu-ária focado no esquife onde jazia o corpo de uma mulher. Andava sozinho, embora car-regasse o peso da enfermidade que há anos vem encurvando o seu corpo, e a enorme dor da perda da esposa amada de anos... muitos anos. Ei-la, ago-ra, ali, no caixão, sendo velada.

Diante da cena, todos os parentes e amigos permane-ceram num respeitoso e como-vente silêncio. Ele sentou-se junto ao ataúde. Beijou demo-radamente sua esposa. E sus-surrou: “Amor da minha vida, vá com Deus. Logo estaremos juntos, novamente... e eterna-mente!”. Então olhou pra mim e disse: “E peço a Deus que não demore muito!”.

A descrição desta cena não é para falar sobre a morte ou a perda. O tema principal é o AMOR. Sim, um Amor verdadei-ro e legítimo vivido por certo casal, mas que, graças a Deus, não foi o único que já conheci.

O Amor esponsal é sempre muito presente na Sagrada Escritura. Homens e mulheres são chamados a viverem de tal forma o Amor que ambos este-jam intimamente interligados, conectados: é um casamento de corpos, de mentes e de co-rações. “O homem deixará a casa paterna e se unirá à sua esposa... já não serão dois, mas uma só carne... e o que Deus uniu o homem não separe...” (Mt 19,6; Ef 5,2).

Na sociedade do descar-

tável até os relacionamentos mais puros e sinceros parecem estar correndo o perigo de se-rem corroídos, corrompidos. Se hoje encontramos tantas difi-culdades no relacionamento familiar, talvez a raiz esteja no jeito como vivemos e compre-endemos o amor.

O Amor é exigente, já ouvi-mos falar. E é verdade! Basta analisarmos quantas renúncias precisamos fazer diariamente para mantermos nossos rela-cionamentos com qualidade! Isto é, para entendermos que o Amor verdadeiro é purifica-do pelo cadinho da cruz. Sim, a exigência do Amor é superar a paixão, a dor, a angústia, a oblação total. Enfim, renun-ciar-se a si mesmo!

Deus, como Esposo, é to-talmente Amor. Por isso é que São Paulo diz que quem quiser seguir Jesus com maior dispo-nibilidade de coração, não de-veria casar-se. Pois o coração do esposo está focado, isto é, preocupado em fazer agrados à sua esposa. Da mesma forma, a esposa deve ocupar-se do bem para o seu esposo. E am-bos, pensando no melhor para seus descendentes... (cf 1Cor 7,7.32-35).

Um Amor assim torna-se fecundo. A alegria dos espo-sos é cercar-se de seus filhos. Portanto, é bênção de Deus que, antes de um útero acolher o novo ser, os corações dos cônjuges já estejam abertos para viverem em comunhão. O

Amor gera a vida. Isso poderão atestar todos quantos não pu-deram gerar os próprios filhos, mas abriram-se para a adoção. E é muito significativo quando eles dizem: “este nasceu do nosso coração”!

Com o passar do tempo, o Amor conjugal tende a ama-durecer. Mas jamais deixará de ser fecundo. Absolutamente! Ele gerará mais amizade, mais cumplicidade, mais doação aos descendentes e à comuni-dade... A vida de oração pode auxiliar a que o Amor de espo-sos adultos e idosos permane-ça muito frutuoso.

O verdadeiro Amor não morre nunca! Nem com a mor-te. A Palavra de Deus confirma: “o amor é mais forte do que a morte” (Ct 8,6). Há pessoas viú-vas que permanecem sozinhas por muitos anos, nutrindo-se do amor que, um dia, as uniu a alguém que faleceu.

Na Exortação Pós Sino-dal “Amoris Laetitia” (Sobre o Amor na Família) o Papa Fran-cisco explica: “no Matrimônio, vive-se também o sentido de permanecer completamente a uma única pessoa. Os esposos assumem o desafio e o anseio de envelhecer e gastar-se jun-tos, e assim refletem a fideli-dade de Deus”. E diz que “esta firme decisão, que marca um estilo de vida, é uma exigência interior do pacto de amor con-jugal”. E cita São João Paulo II: “porque ‘quem não se decide a amar para sempre, é difícil que

possa amar deveras um só dia’” (AL 319).

A experiência pascal é o marco da fé cristã: aquele que estava morto, ressuscitou! O ódio dos inimigos não conse-guiu matar o Amor encarnado, Jesus. Nos dias de hoje, os cris-tãos precisam continuar tes-temunhando o Amor que gera vida, que vence as armadilhas da morte, que supera o caos.

Casados ou solteiros, orde-nados ou leigos e leigas, não importa: todos somos chama-dos a experimentar e procla-mar a força do Amor! Portan-to, a ordem é: amar mais! Mas amar como Jesus nos amou. “E ninguém tem maior amor do que Aquele que dá a vida!...” (Jo 15,13). Somente quem se sentiu muito amado é capaz de amar e, até mesmo de doar a própria vida.

Quando aquele pobre ho-mem adentrou na Casa Mortuá-ria eu pensei que veríamos mais uma daquelas cenas de deses-

pero, tão comuns em certos ve-lórios. Mas, para surpresa de to-dos, o que nós testemunhamos foi uma linda cena de Amor.

Pois, de fato, na juventu-de, os dois sonharam sonhos de Amor. Os dois desejaram acompanhar os filhos até que os netos chegassem. Os dois cresceram na fé e na escuta da Palavra, e na Igreja encon-travam o alimento necessário para manter saudável a vida espiritual. Os dois sepultaram juntos dois dos filhos que Deus lhes deu.

Um cuidou do outro. A ve-lhice e a doença chegaram para os dois. Todavia, lá dentro deles, a juventude do verda-deiro Amor permanecia fértil, fecundo, robusto! É o que se percebe nas palavras do meu amigo, agora viúvo: “Amor da minha vida, vá com Deus. Logo estaremos juntos, novamen-te... e eternamente!”. De fato, o Amor não morre jamais! O Amor é Deus (1Jo 4,8)!

Pe. Auricélio Costa

- S A N T U Á R I O A L B E R T I N A -

Seminaristas em romaria à terra de Albertina

Os 47 seminaristas da Ar-quidiocese de Florianópolis e da Diocese de Tubarão fize-ram sua Romaria ao Santuário de Albertina (Imaruí) no feria-do da Independência. Após o almoço, visitaram o Memorial e se concentraram na Gruta do Martírio. Dali eles seguiram em procissão até o Santuário rezando e cantando para enal-tecer o testemunho de São Luiz Gonzaga, padroeiro da comu-nidade, neste Jubileu dos 450 anos de seu nascimento. Cin-co sacerdotes atenderam os seminaristas em Confissão. À noite, na matriz de Vargem do Cedro, D. João Francisco presi-

diu a Missa pelas Vocações. No Salão Comunitário, a comuni-dade ofereceu-lhes o jantar. O

pernoite aconteceu junto às fa-mílias da Capital Mundial das Vocações.

Pe. Auricélio Costa

15 de setembro. Eugênio e Al-bertina Vitoreti, os Coordena-dores, acolheram os 25 casais participantes na Pousada La-goa, próximo ao Santuário. Na Sala de Eventos foram abor-dados os temas: “Amorização: relacionamentos que geram vida”; “Amorização e Planeja-mento Familiar” e “Sonho de Deus: família unida, filhos com vida”. No Santuário houve a Santa Missa. No retorno à Pou-sada lhes foi servido o Jantar Amorizar.

Amorização de Casais

A chegada da Primavera foi antecipada no Santuário da Bem-Aventurada Albertina! Dia 16, domingo, aconteceu a 16ª edição da Peregrinação da Fé. Devotos de vários cantos e recantos da Diocese de Tuba-rão lá se reuniram; especial-mente de Capivari de Baixo, que realizou a Caminhada da Fé com 250 peregrinos. O Gru-po Tons de Deus, de Imbituba, animou a celebração que foi concelebrada pelos padres Au-ricélio, José Eduardo e Sérgio Jeremias. Fez-se a tradicional

“bênção dos cajados”. Após o almoço festivo, no Santuário, houve a Contação da História

de Albertina, a Adoração Euca-rística, o Terço da Misericórdia e Santa Missa.

16ª Peregrinação da Fé

O 4º AMORIZAR – Encon-tro de Amorização de Casais,

promovido pelo Santuário de Albertina, aconteceu no dia

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Seminaristas na terra de Albertina

Casais em momento de reflexão

250 peregrinos participaram da 16ª edição

Encontro Nacionalde Postuladores

- S A N T O S / A S B R A S I L E I R O S / A S -

Postuladores da Causa dos Santos reuniram-se em Belo Horizonte, dias 25 a 27 de setembro. O encontro Nacional, motivado pelo que disse São João Paulo II, quando visitou o país “o Brasil precisa de santos”, reuniu mais de 40 casos de servos e servas, beatos e beatas brasileiros em processo de canonização. Os postuladores são leigos ou religiosos que trabalham nos processos de beatificação e canoniza-ção junto às dioceses ou congregações onde os candida-tos viveram e à Congregação para as Causas dos Santos, no Vaticano. Eles são responsáveis pela investigação e coleta de documentos sobre a vida de quem está em via de ser declarado/a santo/a pela Igreja. Padre Sergio Jeremias par-ticipou do encontro como vice postulador na causa de ca-nonização da Bem Aventurada Albertina Berkenbrock.

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Padre Sérgio Jeremias participou do encontro

Ministros daComunhão

participaram deRetiro Espiritual

Durante o Retiro foram motivados aassumirem as Santas Missões Populares

Os ministros extraordinários da comunhão eucarística da pa-róquia realizaram, no dia 30 de setembro, o seu retiro anual. O mesmo aconteceu na igreja São Tomé e contou com pregações, formação, oração e animação. Os ministros foram desafiados a se engajar como missionários nas santas missões populares em suas comunidades.

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Grupo participante do encontro

- P A R Ó Q U I A D E O F I C I N A S -

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O Laicato e o Ministério da Profecia

- O L A I C A T O N A I G R E J A E N O M U N D O - ( V I I I ) -

A missão dos leigos e lei-gas na Igreja e no mundo não é outra que a missão de todos os cristãos, incluídos o clero e os religiosos e religiosas. Ainda que haja diversidade de tarefas segundo a especi-ficidade dos carismas dispen-sados pelo Espírito, a missão da Igreja como um todo é única – evangelizar, através do exercício do ministério da profecia, do sacerdócio e do serviço ao mundo. O que no Antigo Testamento era atri-buição de grupos distintos, Je-sus reúne em três múnus e os confere como missão a cada batizado (LG 13).

O exercício do ministério da profecia pelo testemunho

O exercício do ministério da profecia começa pela aco-lhida e vivência pessoal e co-munitária da Palavra de Deus. Vivência é, antes de tudo, dar testemunho (martyría) de uma vida cristã, condição para ser “luz do mundo” e “sal da terra”. Não combina com cristianismo uma vida morna. Muito menos com a Igreja, uma comunida-de eclesial que não irradia o Evangelho pela vida. Por isso, a ação primeira para um lai-cato testemunha da Palavra é engajar-se numa pequena

comunidade eclesial, inserida profeticamente na sociedade. É a vivência e a convivência com os irmãos na fé, que funda o testemunho cristão, a base de tudo. Segundo a Evangelii Nuntiandi, o testemunho é o primeiro meio de evangeliza-ção (EN 21). É falar de Deus sem falar, pois se trata antes de “mostrar” a fé pela vida que “demonstrá-la” com meras pa-lavras.

O exercício do ministério da profecia pelo anúncio

do Evangelho

A vivência da fé cristã, além de acolher e irradiar o Evan-gelho pelo testemunho, con-siste também em anunciá-lo explicitamente. O Evangelho chega pelos olhos que veem o testemunho dos que creem, mas também pelos ouvidos que escutam as pessoas que o anunciam. A mensagem do Evangelho consiste em anun-ciar o Reino de Deus que Jesus inaugurou com sua presença e com sua obra - um Reino de Justiça, de Paz e de Amor, já anunciado pelos profetas. Tra-ta-se de anunciar o Evangelho, com todo seu potencial profé-tico e transformador, fazendo dele uma boa notícia aos que têm fome e sede de justiça, aos que choram e sofrem, aos mi-sericordiosos e pacíficos... (Mt 5,1-2; Lc 6,20-23). Anunciar, so-bretudo aos excluídos, que não

estamos jogados à nossa pró-pria sorte, à mercê das estrutu-ras de pecado, que engendram dominação e morte. Que te-mos um Pai que nos criou para a felicidade com ele, que nos enviou seu Filho, vencedor do egoísmo pelo amor sem medi-da, para introduzir-nos em seu Reino. Que a Igreja continua a obra de Jesus e que ela quer ser esperança, sobretudo aos que esperam contra toda espe-rança. E que aquele que quiser terá na Igreja um espaço privi-legiado para viver e edificar o Reino de Deus no mundo.

O exercício do ministério da profecia pela catequese

Precedida pela vivência da fé no seio de uma comunidade eclesial (martyria) e pelo anún-cio do Evangelho do Reino (ke-rigma), a catequese (didaska-lia) é o momento da educação e da formação cristã, condição para ser profeta. Leigos e lei-gas catequisados, para serem também eles catequistas, a co-meçar enquanto pais com seus filhos. Catequese é mais do que preparar-se para receber os sa-cramentos. Trata-se de um pro-cesso de iniciação à vida cristã, que precisa ser permanente, prolongando-se na catequese com adultos. Espaço privile-giado de formação na fé têm sido as comunidades eclesiais de base. Sua centralidade na Bíblia assegura uma cateque-

se vivencial, através da qual os conteúdos são vistos em estrei-ta relação com a vivência pes-soal e comunitária. Felizmente, a Igreja na América Latina tem multiplicado os espaços de for-mação na fé, particularmente de capacitação mais esmerada dos catequistas.

O exercício do ministério da profecia pela teologia

Finalmente, o exercício do ministério da profecia desem-boca na teologia (krísis), numa fé crítica, adulta, capaz de anunciar e denunciar. Na Igre-ja antiga, das escolas de cate-cumenato surgiram as escolas de teologia, pois se percebeu que o cristão precisava “dar razões à sua fé”. A privação do acesso dos cristãos em geral à teologia é uma das razões da milenar “infantilização do laicato” na Igreja. É na teolo-gia que a fé encontra seu polo crítico, antídoto para devocio-nismos, emocionalismos e fun-damentalismos e, sobretudo, para clericalismos, seja por parte do clero como de leigos clericalizados. Urge o aumento do número de leigos com for-mação teológica, também no âmbito acadêmico e profissio-nal, em especial, de mulheres. O Documento de Aparecida frisa que o melhor dos esforços das paróquias e dos párocos seja canalizado para a forma-ção do laicato (DAp 174).

Pe. Agenor Brighenti

Escola de Fé ePolítica e as Eleições

- O P I N I Ã O -

Antônio Carlos da Silva Gonçalves

Fé e Política é tema de fun-damental importância para os cristãos católicos e para as pessoas de modo geral. Vários foram os pontífices que se re-feriram à política como “nobre forma de caridade”. Pois bem, estamos vivendo um momento impar em nossa nação. Encon-tramo-nos às vésperas das elei-ções, quando iremos às urnas para escolher nossos represen-tantes que irão conduzir o país pelos próximos quatro (4) anos. Todos somos chamados a exer-cer nossa missão de protago-nistas na Igreja e na sociedade. Devemos nos perguntar “cris-tãos leigos e leigas estamos tomando parte desse processo de participação democrática?”.

Na sua Mensagem aos Par-ticipantes do Encontro de Po-líticos Católicos, na cidade de Bogotá, no dia 3 de dezembro de 2017, dizia o Papa Francis-co: “É necessário que os leigos

Escola de Fé e Política e o Grito dos Excluídos

Por que o Grito dos Exclu-ídos não ocorreu em Tuba-rão? O grito deste ano teve por tema “A vida em primeiro lugar! Desigualdade gera vio-lência: basta de privilégios”. Foi um desapontamento não conseguir organizar o Grito dos Excluídos e Excluídas em nossa cidade. O que faltou? Convite, diálogo, interesse, disponibilidade das pesso-as, união pastoral? Será que nosso olhar para as realida-des está falhando? Estamos divididos? Sabemos que não é possível caminharmos e avançarmos nos processos de transformação sozinhos, e não se constrói sozinho o que per-tence à coletividade. Deve nos inspirar o Papa Francisco que, com alguns gestos simples e corajosos, aponta o dedo so-bre a economia que mata, a devastação da casa comum, a migração forçada, a cultura da indiferença... Faz seu “o Grito dos Excluídos”, clamando por um sistema justo e fraterno, evidente no evangelho de Je-

católicos não permaneçam in-diferentes à vida pública, nem fechados nos seus templos, nem sequer esperando as di-retrizes e as recomendações eclesiais para lutar a favor da justiça, por formas de vida mais humanas para todos”. De fato, ensina o papa, a Boa Polí-tica é, antes de qualquer coisa, “serviço”. A boa política não é serva de ambições individuais, de prepotência de facções e de centros de interesses pessoais”.

Nesse sentido, a Escola de Fé e Política tem um papel importante na diocese. Ela se coloca como instrumento de formação nas múltiplas dimen-sões - espiritual, ética e inte-lectual. A escola, também é um espaço, de debate, de diagnós-tico e de engajamento. Desta forma, contribui na construção de alternativas que visam uma sociedade mais justa e equita-tiva.

sus Cristo, que muitas vezes é refletido, mas nem sempre vi-venciado.

Se não estamos com Cristo estamos opostos a Cristo. En-tão, é fundamental nos definir-mos, pois diante do Senhor não existe a opção da indiferença. Mateus adverte “nem todo o que me diz ‘Senhor, Senhor!’ entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”. Nossas atitudes de cristãos e cristãs leigos e leigas, de cléri-gos, religiosos e religiosas, na sociedade e na Igreja, devem ser o indicativo de que já nos decidimos por Cristo, pelos ir-mãos, pelo bem, pela justiça, pelas boas práticas.

Não podemos nos deixar manipular ou nos enganar diante do mundo que nos fa-vorece uma vida cômoda, sem compromisso e que nos con-duz a uma incoerência evan-gélica. Lembremos que, não basta dizer que temos Fé, faz--se necessário praticar a Fé de Jesus Cristo.

Jornada de Formaçãopelas Paróquias

foi concluída

- S A N T A S M I S S Õ E S P O P U L A R E S -

A Comissão Diocesana das Santas Missões Populares con-cluiu, no mês de setembro, sua visita a todas as Paróquias da Diocese. A Comissão encon-trou em todas as Paróquias, sem exceção, grande número de voluntários, mulheres e ho-mens, animados com as Santas Missões e uma Comissão Paro-

quial constituída ou sendo for-mada. Serão de quatro a cinco mil missionários que até junho do ano que vem estarão fazen-do uma boa preparação em suas paróquias. Estas estarão lhes oferecendo seis encontros de estudo, dois retiros espiritu-ais, momentos de Adoração ao Santíssimo e celebrações

com a comunidade. De julho a outubro de 2018 haverá um grande trabalho missionário de visitação às famílias e a outros ambientes e de bonitos momentos comunitários. Os frutos, que serão abundantes, imprimirão na diocese toda a marca de uma Igreja Missioná-ria em Saída.

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Paróquia de Nova Brasília - Encontro dia 12 de setembro

Paróquia da Passagem - Encontro dia 18 de setembro

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Equipe Tubá recebeuorientação política

Produzida pela CNBB Re-gional Sul 2, Paraná, a carti-lha de orientação política tem presente a palavra de Deus dada por São Paulo aos Ro-manos: “Alegres por causa da esperança” (Rm 12,12). Inicial-mente, o texto coloca a pala-vra do Papa Francisco que diz que necessitamos de ter bons políticos que possam antepor o bem comum aos seus inte-resses privados. A premissa do documento é a evangelização, missão da Igreja, pelo fato da

Igreja não se identificar com nenhuma ideologia ou partido político, de modo que a carti-lha é um subsídio destinado a eleitores e candidatos, grupos, comunidades e aos meios de comunicação social.

Quando a Igreja fala de po-lítica, compreende-a no senti-do amplo do termo, pois a po-lítica tem a ver com os valores da paz, da justiça, do amor, no cuidado das pessoas seja da cidade, do campo e de toda a humanidade. A Igreja é orien-

tada pelo evangelho de Jesus Cristo, enviado do, que movido pelo Espírito Santo evange-lizou os pobres, curou os do-entes, ressuscitou os mortos, expulsou os demônios e anun-ciou o Reino de Deus a todas as pessoas.

Com o intuito de levar tam-bém formação aos ouvintes da emissora da Rádio e TV Tubá, foi oferecido aos colaborado-res, no mês de setembro, for-mação a partir da cartilha de orientação política.

Funcionários da Rádio e TV Tubáestudaram Cartilha de Orientação Política

em vista das Eleições 2018

Curso de Atualização deGestão do Economato

Entre os dias 26 a 28 setem-bro, o Axis Instituto ofereceu, na cidade de Porto Alegre-RS, capacitação exclusiva para religiosos, membros do clero e funcionários das entidades eclesiásticas e confessionais.

O objetivo do encontro foi atualizar os participantes quanto aos procedimentos gerenciais, canônicos e eclesi-ásticos aplicáveis ao processo de reorganização institucio-nal e de profissionalização da

gestão dos bens dos Institutos, Congregações, Ordens, Dioce-ses, Paróquias, demais entida-des eclesiásticas e suas obras.

Ministrado por profissionais com sólida experiência, forma-ção e atualização internacio-nal o curso concentrou-se nas grandes questões gerenciais, patrimoniais, financeiras e nas dúvidas relevantes quan-to à reestruturação (ou não) das entidades eclesiásticas e na relação destas com suas

instituições confessionais (ex.: Colégios, Hospitais e Obras Sociais), diante das polêmicas e controvérsias advindas da aplicabilidade dos aspectos legais, de modo particular o Acordo entre a República Fe-derativa do Brasil e a Santa Sé.

Da Diocese de Tubarão participaram os padres Pedro De Biasi (ecônomo diocesano) e Rafael Uliano (administrador da Livraria Diocesana, Rádio e TV Tubá).

Pe. Rafael Uliano

Pastoral da Educaçãoe a Cultura da Paz

na Escola

Representantes de 12 Esco-la participaram do 9º Encontro com Profissionais Católicos da Educação, dia 29 de setembro, período matutino, no Colégio São José, em Tubarão. Dom João Francisco, em sua mensa-gem aos educadores, ressaltou que a paz é “tecida no dia a dia

com paciência e misericórdia e exige um olhar do coração”. A Assessora, Psicóloga e Educa-dora Joyce Lima Floriano, com competência, abordou o tema: “A cultura da paz no mundo da Escola”. Houve partilhas de três escolas sobre a celebração do dia Internacional da Paz, 21 de

setembro. Animados, os educa-dores já definiram dois encon-tros Diocesanos e estão aber-tos a outras atividades que vão sendo propostas. Agradeci-mento especial ao Colégio São José pela acolhida e lanche e ao Colégio Santíssimo Sacra-mento pela oração inicial.

Maria Della Giustina

Bom Projeto que requer contínuo avivamento

- P A S T O R A L D A O F E R E N D A D O D Í Z I M O -

A Diocese de Tubarão tem um bom Pro-jeto da Pastoral da Oferenda do Dízimo. Ele fundamenta-se na Teologia das Oferendas com inspiração na Teologia da Gratidão e encontra alimento na Espiritualidade Euca-rística. Compreender isso é decisivo para o desenvolvimento desta pastoral. Daí resulta a predisposição para a oferta do ser, em pri-meiro lugar, e do ter, como consequência. E foi com este objetivo que a Coordenação Comarcal realizou encontro com as coorde-nações paroquiais e das comunidades das

paróquias da Comarca de Tubarão, dia 23 de setembro, no Salão de Festas da matriz São Francisco de Assis, em Monte Castelo. Contribuíram na reflexão padre Willian de Jesus e Dom João Francisco Salm. “Nossa gratidão a Deus por tudo o que Ele nos dá deve ser a grande motivação para a conti-nuação dos trabalhos; se somos gratos já es-tamos motivados”, afirmou dom João. Com o mesmo objetivo, a coordenação diocesa-na reuniu as coordenações paroquiais, dia 29 de setembro, em Oficinas.

Erondina C.

Retiro deCrismandos

- P A R Ó Q U I A D E H U M A I T Á -

Jonas Borges

Na tarde do sábado, 22 de setembro, cerca de 100 cris-mandos participaram do retiro paroquial na Igreja Matriz de Humaitá, em preparação à Celebração do Crisma., du-rante o qual quatro adultos foram à Mesa Eucarística pela primeira vez. As reflexões, durante o Retiro Espiritual, foram conduzidas por Darlan Albino, Pe. Rafael Uliano e Ramon Seara. “Estes encontros são muito importantes para que os jovens entendam melhor o significado do Sacramento que irão receber e o interiorizem como parte do processo de Iniciação à Vida Cristã”, esclareceu Helena Pavan, coorde-nadora paroquial da catequese.

Adultos vão à Mesa Eucarísticapela primeira vez

Alunos da EscolaDiaconal tiveram

novo encontrode formação

- D I A C O N A D O P E R M A N E N T E -

Os 20 alunos da Diocese de Tubarão que estudam na Escola Diaconal São Francisco de Assis, de Florianópolis, estiveram reunidos, dia 23 de setembro, no Centro de Ativi-dades da Catedral, para nova etapa da formação oferecida na diocese. Pe. José Eduardo Bittencourt, Pároco de Capi-vari de Baixo, coordenou as reflexões sobre “A Dimensão Pastoral na formação dos futuros Diáconos Permanentes”. A Comissão Diocesana para o Diaconado Permanente con-tinua oferecendo oportunidades para melhor capacitar os seus futuros Ministros Ordenados.

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Funcionários com a Cartilha em mãos

Padres Rafael e Pedro representaram a Diocese

Coordenações paroquiais reunidas

Capacitação para os futuros MinistrosRepresentantes de 12 escolas

Cerca de 100 crismandos participaram do retiroConvite

XXVI Zumbiafro 2018Braço do Norte - SC

323 anos de Resistência

A AMANB tem a honra de convidá-lo (a) para Missa Afro e evento em homenagem ao dia da Consciência Negra, a ser realizado no dia 18/11/2018 com a seguinte Progra-mação:

9h - Recepção e café afro - Bairro Floresta10h - Missa Afro - Igreja Nossa Senhora da Saúde11h30 - Recepção Clube União do Rio Bonito11h40 - Ciclo de Palestras12h30 - Almoço Afro - Feijoada, arroz e saladas (R$ 20,00)13h30 - Apresentações Culturais e de Danças14h30 - Desfile “O mais belo negro e mais bela negra”16h - Samba e pagode17h30 - Encerramento

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Informativo da Diocese de Tubarão - Outubro 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 10 Informativo da Diocese de Tubarão - Outubro 2018

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CEBs refletem identidade e missãodos leigos e leigas no 5º Interdiocesano

diocesecriciuma.com.br

Produzida pela CNBB Regional Sul 2, Paraná, a car-tilha de orientação política tem presente a palavra de Deus dada por São Paulo aos Romanos: “Alegres por causa da esperança” (Rm 12,12). Inicialmente, o texto coloca a palavra do Papa Francisco que diz que ne-

cessitamos de ter bons políticos que possam antepor o bem comum aos seus interesses privados. A premis-sa do documento é a evangelização, missão da Igreja, pelo fato da Igreja não se identificar com nenhuma ideologia ou partido político, de modo que a cartilha é um subsídio destinado a eleitores e candidatos, gru-pos, comunidades e aos meios de comunicação social.

Quando a Igreja fala de política, compreende-a no sentido amplo do termo, pois a política tem a ver com os valores da paz, da justiça, do amor, no cuidado das pessoas seja da cidade, do campo e de toda a huma-nidade. A Igreja é orientada pelo evangelho de Jesus Cristo, enviado do, que movido pelo Espírito Santo evangelizou os pobres, curou os doentes, ressuscitou os mortos, expulsou os demônios e anunciou o Reino de Deus a todas as pessoas.

Com o intuito de levar também formação aos ouvin-tes da emissora da Rádio e TV Tubá, foi oferecido aos colaboradores, no mês de setembro, formação a partir da cartilha de orientação política.

CEBs refletem identidade e missãodos leigos e leigas no 5º Interdiocesano

A Celebração Inicial foi conduzida pela Diocese de Tubarão, com a participação das três dioceses presen-tes. Antes da oração inicial, os participantes do encon-tro acolheram os bispos de suas dioceses. Além de Dom João Francisco Salm, o Bispo de Criciúma, Dom Jacinto Inacio Flach e o Arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck também saudaram o grande grupo de de-legados.

Celebração Inicial conduzida pela

diocese de Tubarão

Dom Jacinto Inácio Flach foi opresidente da Santa Missa

Saudação feita pelo bispode Tubarão no início do encontro

Com tema “Cristãos leigos e leigas nos desafios do mundo urbano - Igreja em saída - a serviço do Reino de Deus e sua justiça” e o lema “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5, 13-14),o Interdiocesano teve a saudação inicial feita pelo Presidente do Regional Sul 4 da CNBB e Bispo de Tubarão, Dom João Francisco Salm, que cum-primentou especialmente os leigos e leigas. “Estamos no

ano que lhes é dedicado. Um ano de reconhecimento da Igreja do Brasil por tudo aquilo que vocês representam, suas organizações, seu trabalho em nossas comunida-des, em nossas paróquias, em nossas dioceses, na Igreja. É um ano para dizer um grande muito obrigado. Um ano também para conhecer e aprofundar a identidade dos leigos, sua vocação, sua missão”, disse Dom Salm.

Ênio L. R. Cândido eCarla Cristina Gui-marães, assessores

A primeira assessoria da manhã foi feita pelo leigo Ênio Leonardo Rocha Cândido, que falou a respeito da Identidade do Leigo. Elucidou com muita clareza quem são os cristãos leigos e leigas para quem a Igreja dirige seu olhar de reconhecimento e de esperança. A segunda assessoria teve por tema “a Missão da Leiga e do Leigo na Igreja e no Mundo”, conduzida pela leiga Carla Cristi-na Guimarães. “Nossa missão é fundamental! Isso requer uma identidade, uma espiritualidade, uma dignidade e uma vocação específica”, pontuou Carla.

A belíssima peça cênica “Fermento na Massa” apresentada pelo Grupo Santa Cena, na praça da Matriz Nossa Senhora da Oração, fez compreen-der o que é viver o inferno ou o céu já aqui na terra. Estar diante de uma deliciosa sopa e não poder comê-la por terem as colheres cabos muito compridos é inferno, inanição, fome. Estar diante de uma deliciosa sopa e saciar-se porque as co-lheres de cabos longos são usadas para alimen-tar um ao outro é o céu de uma vida feliz, fruto da solidariedade e da partilha O mesmo Filho de Deus que ensinou a usar a colher corretamente (ver a dor alheia, deixar de ser egoísta, ser soli-dário) também pediu para que se seus seguidores fossem fermento na massa, pois “sem fermento a massa não cresce, se perde; o fermento leveda o mutirão, a luta por libertação, a partilha, a rique-za da fraternidade”.

Fermento na MassaA encenação apresentada

pelo Grupo Santa Cena

Às 11h15min, teve início a Santa Missa, presidida por Dom Jacinto Inácio Flach. Na homilia, o bispo de Criciúma falou que “aquele era um momento mui-to especial de celebração dos Grupos de Família, de Reflexão, Grupos Bíblicos: Igreja onde as pequenas comunidades são alimentadas pela Palavra de Deus,

pela partilha, pela solidariedade e pela vivência da sua fé”. O Bispo de Criciúma exortou a todos a terem sempre uma fé viva diante dos desafios e não terem medo da cruz. “A cruz não é algo que nos oprime, que nos destrói, mas que nos engrandece, porque é sinal da vitória”.

Encenação Sal da Terracom a diocese de Criciúma

No início da tarde, as dioceses encenaram três atos durante a caminhada desde o Centro de Eventos até a praça da Igreja Matriz. Ainda no Centro de Eventos, o tema “Sal da Terra” foi apresentado pela Diocese de Criciúma. Já no meio do trajeto, durante uma parada na Avenida principal da cidade, a Arquidiocese de Florianó-polis apresentou o tema “Luz do Mundo”. A chegada na praça da Igreja Matriz contou com a apresentação do

tema “Fermento na Massa” apresentada pela diocese de Tubarão. O grupo Santa Cena, da comunidade da Carioca, paróquia de Morro Grande, fez belíssima apresentação.

O 5º interdiocesano teve seu encerramento com a bênção de envio dada através do Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, após a Celebração “Sal da Terra, Luz do Mundo e Fermento na Massa” conduzida pela Arquidio-cese de Florianópolis.

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Um olhar sobre a realidade- C O N S E L H O D E P A S T O R A L -

Os espaços colegiados de participação, ou Conselhos de Pastoral, estiveram ativos no mês de setembro com seu olhar para a realidade e a resposta pastoral. No início de cada reu-nião, o bispo dom João Fran-cisco lembrou que a vida do cristão é uma luta. Sofre con-trariedades. As provações vêm da mentalidade do mundo, vêm também das divisões internas e vem do maligno. Na pasto-ral, estas se manifestam em agressividade, azedume, ofen-sas, murmurações... E citando a exortação do papa Francisco Gaudete et Exsultate, nº 162-163, mostrou, por outro lado, como “as disposições vêm da fé que se expressa em oração, participação na Missa, medita-ção da Palavra de Deus, recon-ciliação sacramental, adoração a Jesus Eucarístico, obras de ca-ridade, vida comunitária, com-promisso missionário. Neste caminho, o progresso no bem, o amadurecimento espiritual e o crescimento do amor são o melhor contrapeso ao mal. Nin-guém resiste ao mal, se decide arrastar-se em ponto morto, se se contenta com pouco, se deixa de sonhar com a oferta de maior dedicação ao Senhor; e, menos ainda, se cai em um

sentido de derrota... O triunfo cristão é sempre uma cruz, mas cruz que é, simultaneamente, estandarte de vitória, que se empunha com ternura bata-lhadora contra as investidas do mal”.

Ano Pastoral

Alguns itens do Ano Pasto-ral obtiveram um olhar mais atento, como o Ano do Laica-to, Cáritas e o trabalho com os imigrantes, o próximo dia mundial dos pobres etc... Sobre as Santas Missões Populares, além da partilha sobre como está sendo feita a formação dos missionários e missionárias nas paróquias, pediu-se um olhar prospectivo tendo em vista os frutos que se esperam e a con-tinuidade das Santas Missões após o período fortemente mis-sionário que se dará no ano que vem. Fez-se também um olhar avaliativo sobre o trabalho de evangelização nos últimos anos e no espaço de 2018.

O período eleitoral

No Conselho Diocesano também refletiu-se sobre o período eleitoral no Brasil. A partir de uma análise de con-

juntura feita por uma Comissão de Análise de Conjuntura no-meada pela CNBB, três pontos ficaram claros:

1. A boa escolha dos depu-tados e senadores é de funda-mental importância para o bem do Brasil. É preciso ter presente: - que foi o Congresso Nacional quem protagonizou a ruptura democrática em 2016 e a apro-vação de medidas regressivas em relação à Constituição Fe-deral e aos direitos do povo; que hoje o exercício parlamen-tar está fortemente marcado por forças de interesses dos financiadores de campanha eleitoral (um grupo enorme de-fende os Bancos; outro, o agro-negócio ; o setor de bebidas; as indústrias de armas; a bancada evangélica ... no atual pleito os pastores evangélicos usam os espaços religiosos com a inten-ção de aumentar em 30% sua bancada); -que será fundamen-tal identificar, dialogar e pro-por compromissos para repre-sentantes políticos eticamente vinculados com os setores mais empobrecidos e vulnerabiliza-dos da nossa sociedade...

2. Ao votar para a Presidên-cia da República deverá se ter presente que há dois projetos políticos antagônicos em ques-

tão. Um é o neoliberalismo que busca restaurar o projeto ne-oliberal dos anos 90. Este tem como princípio o Estado Míni-mo, o que implica em redução dos investimentos sociais, for-te programa de privatizações e outras políticas do gênero. Mais relevante para o neolibe-ralismo é enfraquecer as po-líticas sociais ou até anular as conquista sociais dos últimos anos e priorizar os ganhos fi-nanceiros dos mais ricos. Geral-do Alkmin e Henrique Meireles representam este projeto. Ou-tro projeto político é o neode-senvolvimentismo. Acentua o papel do Estado no processo de desenvolvimento econômico e defende as políticas sociais compensatórias que diminuam a pobreza. Fernando Haddad e Ciro Gomes são os principais representantes deste projeto. Além destes, há o projeto con-servador autoritário do Jair Bol-sonaro que defende a ditadura militar, a redução dos direitos de povos indígenas e quilom-bolas, a liberação da venda de armas facilitada etc..., o projeto popular de Guilherme Boulos que defende reformas de base, redução de impostos para os mais pobres, auditoria da dívi-da pública... e o hibridismo po-

lítico e econômico da Marina Silva que junta elementos dos demais projetos.

3. No atual embate políti-co os eleitores sofrerão fortes influências, de maneira a dire-cionar consciências e moldar atitudes sem nenhum compro-misso ético: da manipulação digital multiplicando informa-ções e projeção de imagens pessoais falsas (“fake news”); das forças antidemocráticas que com o advento da Lei 9840/99 e da Lei da Ficha Lim-pa (LC 135/2010) se aprimora-ram em promover a corrupção eleitoral, assumindo novas fa-ces; do poder da grande midia que desmobiliza o interesse de amplas maiorias pela política e, de forma dirigida, espetacu-lariza supostos envolvimentos com a corrupção de setores vinculados a lutas populares e da classe trabalhadora e são “tímidos”, para não dizer omis-sos, quando se trata de denun-ciar fatos concretos contra po-líticos das elites econômicas ou tradicionais dos estados e municípios; da influência po-lítica por meio da intimidação provocada pelas violências promovidas por grupos de ex-termínio, milícias e, em alguns casos, pela própria polícia.

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Reunião do Conselho Comarcal de Pastoral em Morro Grande Reunião do Conselho Comarcal de Pastoral em Imaruí

Reunião do Conselho Comarcal de Pastoral em São Martinho Reunião do Conselho Comarcal de Pastoral em Gravatal

Um Congresso em defesada Vida e da Família

- P A S T O R A L F A M I L I A R -

Nos dias 28, 29 e 30 de se-tembro, 400 agentes Pastorais se reuniram na Diocese de Cri-ciúma, cidade de Nova Veneza, para refletirem sobre a Vida e a Família, no IX Congresso Re-gional da Pastoral Familiar Sul 4, iluminados pela Exortação Apostólica Amoris Laetitia do Papa Francisco, pelo IX Encon-tro Mundial das Famílias, em Dublin (Irlanda) e pelo Ano Na-cional do Laicato. O Tema “O Evangelho da Família, Alegria para o Mundo”, e o Lema “ Sal da Terra e Luz do Mundo”( Mt 5, 13-14) imprimiram o rumo do Congresso.

Nova Veneza

A hospitaleira italiana Nova Veneza, cidade com mais de 14 mil habitantes, no Sul do Esta-do de Santa Catarina, foi o pon-to de encontro do IX Congresso Regional da Pastoral Familiar. No Palácio das Águas, local do Congresso, o Prefeito Rogério Frigo e sua esposa Sidnei fize-ram, junto aos agentes da Pas-toral Familiar da Diocese de Criciúma e da paróquia local, a recepção aos congressistas. Grupos folclóricos da cidade fizeram bonitas apresentações culturais durante os dias de en-contro.

Finalidade do Congresso

O Congresso veio forta-lecer o ardor apostólico e a criatividade missionária na

prática pastoral com as fa-mílias. Serviu para fomentar o protagonismo da família como sal, luz e alegria para o mundo e qualificar as famílias como sujeitos principais da Pastoral Familiar. Assumiu--se a defesa na promoção da Vida em todos os âmbitos da existência, da fecundação até a sua morte natural. Houve intercâmbio das ações e a in-tegração entre as dez dioce-ses que compõem o Regional Sul. O Congresso ainda serviu para, desde Nova Veneza, divulgar a Pastoral Familiar como sujeito de articulação da pastoral de conjunto com todas as forças vivas das paró-quias e da sociedade em favor das famílias.

Temas estudados

A atividade estadual con-tou com 15 palestras, com assessores, em sua maioria, membros da Comissão Na-cional da Pastoral Familiar, como o secretário executivo, Padre Jorge Alves Filho, tam-bém assessor nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, que apresentou o tema “O Evangelho da Família: ale-gria para o mundo e Pastoral Familiar e seus Desafios”. O tema “Pilares da Relação Ma-trimonial” foi ministrado pelo Pe. Thiago de Moliner Eufrá-sio. Outros temas: Setor Pré Matrimonial (André e Karina Parreira), Afetividade e Sexu-

alidade (Pe. Vilcinei Baggio), Namoro Cristão ( Frei Marcos Roberto Huck), Setor Pós Ma-trimonial e Recém Casados ( Ronaldo e Tatiana de Melo), Educação dos Filhos ( André e Karina Parreira), Setor Casos Especiais (Cláudio e Maria do Rosário Silva), Pessoa Idosa na Família, na Sociedade e na Igreja (Dr. Mourão e Dra. Maria Zilma Cavalcante), Sa-cralidade da Vida Humana I - Suicídio (Cecília Urbina e Andreia Gonçalves - Socieda-de de Psicologia de Criciúma), Sacralidade da Vida Humana II – Aborto (Zezé Luz), Ideolo-gia de Gênero (Ronaldo e Ta-tiana Melo), Instituto Nacional da Pastoral Familiar – INAPAF (Luiz e Kathia Stolf).

Outros Momentos

Além das reflexões e das bonitas apresentações cultu-rais, houve fortes momentos celebrativos como a Santa Missa no final da manhã do dia 29 e a caminhada pela Vida e a Família, por ruas da cidade na noite do dia 28. Através do Semear, a Pastoral Familiar da diocese de Crici-úma manifestou sua alegria por ter acolhido o Congres-so em Nova Veneza. Ante-rior a este evento estadual, o município de Nova Veneza aprovou o Projeto de Lei que instituiu a Semana da Família e a vivenciou pela primeira vez com visitas às famílias, escolas, com momentos de recreação em família e com o Congresso nos dias 28 a 30 de setembro.

Em 2021

Ao final da manhã do domingo, 30 de setembro, durante a Missa de Encerra-mento do Congresso, o bispo referencial, Dom Wilson, pro-feriu a mensagem final do encontro e anunciou a Dioce-se de Rio do Sul como a pró-xima a acolher a décima edi-ção do congresso, que será realizado em 2021. Em sua fala, Dom Wilson conduziu o grupo a uma reflexão sobre a perseverança e a humildade no trabalho da Pastoral Fa-miliar.

400 pessoas presentes no Congresso da Pastoral Familiar

Diocese de Tubarão presente no Congresso Uma viva participação de alegria e compromisso

Marivone Exterkoetter e Bibiana Pignatel

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Informativo da Diocese de Tubarão - Outubro 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 15Informativo da Diocese de Tubarão - Outubro 2018

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Voto, democracia substantiva e

compromissoscoletivos

- A N Á L I S E D E C O N J U N T U R A V I I I -

Bruno Lima Rocha* e Pe. Aluisio

Todo período eleitoral a cidadania brasileira se vê dian-te do espelho. E agora? Votar em quem? Quais os critérios? E a política, existe além do voto? Sim, existe, e aí, como fazê-la para além das redes sociais. O debate é urgente e o tempo muito curto.

A orientação para o voto é talvez um dos temas mais de-licados em teoria política. Primeiro porque supomos que o bem comum é um valor de toda a sociedade, quando na ver-dade, a luta por este significado – o que é o melhor para as maiorias – é a arte da política. Ou seja, se o eleitor e a elei-tora não tiverem uma demanda específica, deveriam votar conforme a defesa dos interesses diretos do maior número de cidadãos possíveis. Assim, a primeira dica é observar os programas de governo e a trajetória pregressa de cada can-didatura, tanto na proporcional como na majoritária.

Partindo do princípio dos interesses das maiorias, quem defender orçamento adequado para as políticas públicas, o avanço dos direitos sociais e coletivos, deve ter mais sim-patia da massa do que discursos particulares ou de supre-macia. Neste quesito, a eleição de 2018 é única. O debate político circula em sociedade através de estereótipos e do ódio. Infelizmente, misoginia, racismo e violência estatal estão presentes no pleito. Minha segunda dica é o cami-nho inverso disso.

As escolhas do eleitorado também deveriam estar anco-radas nos compromissos cotidianos. Explico. Quanto mais organizada for uma sociedade, quanto maior o número de pessoas participando de ações coletivas (como sindicatos, associações, movimentos e causas), maior a capacidade de pressão debaixo para cima, subordinando a representação política às maiorias. Essa é a dimensão substantiva da de-mocracia e sua meta-fim.

A participação política supera, e muito, a capacidade de intermediar e de representação das oligarquias políti-cas. Isso é muito bom. Assim, a orientação do voto também passa pela compreensão das candidaturas quanto à limi-tação da democracia formal. Trata-se da necessidade de avançar no controle social sobre o Estado, não deixando o orçamento público sob o controle dos “técnicos” a serviço das elites. A democracia deve ser a expressão do poder das maiorias desfavorecidas, colocando a política ao servi-ço do povo organizado.

O Brasil está de pé diante da ameaça fascista e para frear a reação, também é preciso ir além do voto útil e da mobilização em tempos de eleições. Infelizmente, nosso país se politizou através da difusão da ignorância política e tendo por base o ódio nas redes sociais. O resultado dos últimos quatro anos não poderia ser diferente. Uma candi-datura ultrarreacionária, defendendo a tortura e a redução de direitos sociais, se apresentando como “antissistema” e na verdade, querendo uma nova forma de ditadura. Caso o pior aconteça na urna, será tarefa de todas e todos im-pedirmos que a democracia sucumba diante da tentação autoritária vinda da latrina do andar de cima e suas forças auxiliares. Se o pesadelo não se concretizar nas eleições, as ameaças seguirão vigentes. O momento é urgente e quem sabe faz a hora, não espera o pior acontecer.

Sal da Terra e Luz do Mundo- A P O S T O L A D O D A O R A Ç Ã O -

À luz do Ano do Laicato, o Encontro Co-marcal do Apostolado da Mãe Peregrina, dia 23 de setembro , reuniu as Missionárias e Missionários das Paróquias da Comarca de Tubarão, em Oficinas, para uma tarde de Reflexão e Oração. Lembrando o Beato mineiro Pe. Francisco de Paula Victor, Pe. Sérgio Jeremias abriu o encontro motivan-do a todos para, em seu apostolado e com o seu testemunho de fé, semear a devoção a Nossa Senhora, levar as famílias ao en-contro com Jesus Cristo e motivar a prática do amor fraterno. Pe. Realdo, um dos pales-

trantes da tarde, deu ênfase a três aspectos: à renovação da “aliança de amor”, todos os dias 18 de cada mês; à visitação das famílias com a capelinha da Mãe Peregrina, ocasião em que podem oferecer-lhes atenção, escu-ta e dirigir palavras de ânimo ; ao projeto missionário em andamento nas paróquias que requer a colaboração dos missionários da Mãe Peregrina em suas respectivas paró-quias pela experiência que já acumulam no trabalho missionário. Além das reflexões, a tarde também teve adoração ao Santísimo Sacramento e Confraternização.

Atendentes Paroquiaisviveram dia de

confraternização

Um belíssimo encontro de confraternização, reuniu, dia 26 de setembro, 50 atenden-tes paroquiais, mulheres e al-guns homens, no Cabanas Ho-tel, nas Termas de Gravatal. A justa pausa no trabalho diário realizado nas casas paroquiais, igrejas e secretarias paroquiais proporcionou um alegre dia de convivência, desde o cafe-zinho servido na acolhida e a

Pe. Realdo

palestra de motivação com o padre Realdo; depois, cami-nhada ecológica, momento de entretenimento grupal, roda de caipirinha e petiscos, o delicio-so almoço, sorteio de brindes, banho na piscina termal até o café da tarde e o encerramen-to. O clima entre os participan-tes foi de muita alegria. Um dia como esse proporciona troca de experiências, convivência,

recarrega as baterias. Segundo avaliação da/os participantes, tudo foi muito positivo. Mo-mentos assim também fazem parte da caminhada de conjun-to de nossa Igreja Diocesana. Não participar é enfraquecer a comunhão. Ano que vem o encontro será no dia 26 de no-vembro. O encontro será aco-lhido pela Paróquia de Jagua-runa.

Fórum das Pastorais Sociais refletiu sobre a Violência contra a Mulher

O Fórum Estadual das Pas-torais Sociais, dias 12 e 13 de setembro, em Lages, tratou da questão da “violência con-tra a mulher na cidade e no campo” e de outras inúme-ras violências que assolam o mundo e está muito presente em nosso país. O Brasil é e sempre foi extremamente vio-lento em todos os recantos e formas, atingindo pessoas em seus diferentes gêneros, idade e condições de vida, notada-mente acentuado, contra os jovens relegados à pobreza e jovens de raça negra. A mu-lher é igualmente vítima de

muitas formas de violência: assassinatos, agressão domés-tica, discriminação, estupros etc... Toda violência deve ser motivo de indignação e repú-dio, mas há de se lutar sempre pela sua superação. Pastorais sociais e Cáritas da Diocese de Tubarão integraram os 34 membros participantes da Reunião do Fórum Regional das Pastorais Sociais

O fórum debruçou-se ain-da sobre a avaliação dos nove projetos assumidas pelo Re-gional Sul 4 em resposta à 5ª urgência na ação evangeliza-dora “Igreja a serviço da vida

plena para todos”. Dom Guilherme, Bispo de

Lages, comunicou que aco-lherá a Romaria da Terra, no ano que vem, e lançou a ideia de incorporar o elemento semente à Romaria. “Temos terra e temos água, mas é pre-ciso pensar na semente com qualidade que garantirá a subsistência da vida no futuro, sem a qual se alastrará terri-velmente a fome no mundo”, justificou. Nós cristãos somos convocados a sermos sinal de esperança no tempo de de-sesperança e garantir direitos e vida para todos.

Irmã Maria Ignez Paloschi

Pastoral Carcerária realizou a Assembleia PastoralTerezinha Rozeni G. Zagroba

Nos dias 28, 29 e 30 de setembro, a diocese de Tuba-rão acolheu a 25ª Assembleia

Estadual da Pastoral Carce-rária. Participaram agentes de Pastoral Carcerária das 10

Dioceses de Santa Catarina. A Assembleia foi eletiva e no-vos coordenadores estaduais foram escolhidos. A Missa dos 25 de Pastoral Carcerária em Santa Catarina foi celebrada na Igreja Matriz de Morrotes.

A Assembleia refletiu so-bre a Agenda Nacional pelo Desencarceramento, a par-tir da apresentação do tema feita pelo padre Gianfranco Graziola, vice coordenador Nacional da Pastoral Carce-rária. Pe. Graziola justificou a “Agenda Nacional pelo De-sencarceramento”, apresen-tando alguns dados: o Brasil é

o terceiro país com maior po-pulação carcerária do mundo; o processo de encarceramen-to em massa e a degradação do sistema prisional violam os direitos básicos da população carcerária; o sistema penal brasileiro tem caráter seleti-vo (pobres e negros); mais de 40% da população prisional não tem condenação definiti-va; em torno de 70% dos que cumprem penas nos presídios voltam ao crime, entre outros.

Outro tema debatido pela Assembleia foi o da Defenso-ria Pública. O debate foi as-sessorado pelo Juiz Dr. Paulo

da Silva Filho. Em Santa Ca-tarina, a Defensoria Pública tem sede em Florianópolis e 23 núcleos em todo o Esta-do. Em seu quadro funcional, conta com defensores públi-cos, profissionais da área de direito, que são responsáveis pela defesa do cidadão hipos-suficiente.

A Assembleia foi coorde-nada pelo padre Almir Ra-mos, coordenador Regional Sul 4 da Pastoral Carcerária e pela Senhora Terezinha Ro-zeni G. Zagroba, coordenado-ra da Pastoral Carcerária na diocese de Tubarão.

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“Violência contra a mulher na cidade e no campo”

Agenda Nacional pelo desencarceramento foi dos temas tratados

Atendentes paróquiais em termas do Gravatal

Missionários/as da comarca de Tubarão

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Encontro Nacional de Revitalização da

Pastoral Juvenil

Nos dias 7 e 8 de setem-bro, reuniram-se em Brasília/DF os Responsáveis Diocesa-nos da Juventude com os bis-pos referenciais da Juventude no Brasil. Este é o XIV ENRDJ. Principal ponto da pauta foi o Projeto IDE. Pe. Antônio Luiz Castelan falou do Projeto e so-bre a mística e a eclesiologia que devem animar a ação pas-toral com os jovens. Da dio-cese de Tubarão, participou do encontro o Coordenador Diocesano do Setor Juventu-de, Murilo Medeiros, de onde trouxe os encaminhamentos a serem praticados na diocese.

O Projeto IDE se desenvolve neste período, 2018 -2020, em que a Igreja vive a preparação, a realização e o acolhimento às conclusões do Sínodo dos Bispos sobre a Juventude. O IDE consiste de cinco eixos pas-torais: 1. Missão – tem em vista estimular a mística e a atitude missionária nas juventudes do Brasil; 2. Formação – visa am-pliar e melhorar os espaços e oportunidades de formação de assessores, acompanhantes, li-deranças e coordenadores de grupos juvenis em todo o país; 3. Estruturas de Acompanha-mento – fomenta estimular a

criação do Setor Diocesano da Juventude, como lugar de co-munhão e unidade das diver-sas expressões juvenis; 4. Eco-logia – visa levar a juventude aprofundar o estudo e as inspi-rações da Carta Encíclica Lau-dato Si, estimulando a consci-ência ecológica e ações locais de cuidado da Casa Comum; 5. Políticas Públicas – tem em vista estimular a presença da Juventude nos conselhos mu-nicipais e sua participação ativa na discussão por políti-cas públicas como agentes na construção da Civilização do amor.

Murilo Medeiros da Silva

Pastoral Juvenil incluiu Ecologia e PolíticasPúblicas como novos eixos pastorais

Médico de Homens e de Almas

Oswaldo Rubem Farina

A escritora americana Taylor Caldwell escreveu um romance histórico sobre a vida do evangelista Lucas, em preparação do qual leu, juntamente com seu mari-do, cerca de mil livros que abordaram a personalidade e atividade do biografado.

Lucas, como Paulo, era gentio. Não era de Jerusa-lém. Paulo era de Tarso e propagou a Cristianismo como nenhum outro após-tolo. Lucas era grego e che-gou à Roma pela circuns-tância de o tribuno Diodoro Cirino, após viuvar, haver desposado a também viúva Iris, mãe de Lucas que pres-tara serviços domésticos à Aurélia, esposa de Diodoro. Este, pessoa muito bondo-sa, já havia concedido li-berdade ao escravo Enéias, pai de Lucas. Foi também Diodoro Cirino quem patro-cinou o curso de Medicina

frequentado por Lucas em Alexandria, no Egito.

Concluído o curso, Lucas teve ensejo de clinicar na corte do imperador Tibério, o que recusou, alegando que em Roma existiam mui-tos médicos e que o Centro do Poder não necessitava de mais um, enquanto nos navios em que viajara e pelas ruas das cidades da Antioquia, em Atenas, na Alexandria havia muitos es-cravos e pobres sem qual-quer cuidado médico. Estes deveriam receber assistên-cia, o que fez durante toda a sua vida.

Lucas teve, inicialmen-te, dificuldade em compre-ender como Deus permitia tanto sacrifício e dificulda-des para tanta gente. Via-jando para Jerusalém to-mou conhecimento da existência do Messias que havia sido morto, mas que ressuscitara como previsto nas Escrituras. Fez contatos com antigos discípulos de Jesus que indicaram onde ele poderia encontrar sua mãe Maria. Lucas a encon-trou e ouviu dela a toda a história de seu divino Filho. Lucas nunca casou e a úni-ca mulher a quem amou de todo o coração foi a Maria. Aprofundou-se nos ensina-mentos de Jesus e tornou--se um dos quatro evange-listas.

(São Lucas é celebrado em 18 de outubro)

- P A R Ó Q U I A D E O F I C I N A S -

A Pastoral Familiar da Paróquia São José Operário de Oficinas realizou, no dia 1º de setembro, o terceiro encon-tro de casais novos com a presença de 12 casais. O encon-tro se destinou a casais com até 10 anos de matrimônio e abordou temas de relevância para o enfrentamento das dificuldades normalmente encontradas por quem está no início da vida a dois: relacionamento afetivo, vida espiritual a dois, dinâmicas de dialogo. Contando com o apoio da PF diocesana em uma das palestras, o encontro foi conduzido pela coordenação paroquial e pelo pároco Pe. Sérgio.

Outra atividade voltada para as famílias foi a Semana de Evangelização com os Santos Anjos e Arcanjos, de 18 a 21 de setembro. São missas diárias, das 6h30 às 7h15, com catequese sobre temas familiares e o pedido de interces-são dos anjos na vida dos necessitados. Cada dia centenas de pessoas participaram das missas, durante as quais hou-ve atendimento de confissões.

Os símbolos da Jornada Vocacional, organizada em Santa Catarina em sintonia com o Projeto “Cada Comuni-dade uma Vocação”, chegaram na Diocese de Tubarão, dia 19 de setembro e entraram pelas portas da Paróquia de Oficinas. O ícone de Cristo amigo e o barco vocacional fo-ram recebidos festivamente em uma missa celebrada na Igreja Matriz São José Operário com a presença de padres da diocese de Criciúma, Florianópolis e Tubarão. Equipes vocacionais de toda a nossa diocese estiveram presentes, bem como da diocese de Criciúma. Os símbolos seguem em visita a outras paróquias da diocese.

Chegada dos símbolos vocacionais na diocese

Encontro deCasais Novos

Pe. Sérgio Jeremias de SouzaEscola Jovem Querigma

cumpriu nova etapa

A III Etapa da Escola Jovem de Evangelização Querigma aconteceu no final de semana dos dias 15 e 16 de setembro ,na Casa de Encontro Dom Anselmo - CEDA. Contou com a participação de 38 jovens, entre alunos e coordenação.

A etapa que tem como tema “Jovem e a Igreja” proporcio-nou conhecimentos sobre a História da Igreja e os Sacra-mentos. O estudo também deu oportunidade aos jovens cur-sistas de aprenderem a usar o Youcat (Catecismo Jovem),

a conhecerem o Documento Evangelização da Juventude e a tirarem suas dúvidas a res-peito da sua fé e a terem res-pondidas outras dúvidas que os acompanham no dia a dia. Magnífico momento de estu-do! Deus abençoe a todos!

Luziana

- P A R Ó Q U I A D E G R Ã O P A R Á -

Jovens em missão

Dia 23 de setembro, a paróquia São João Batista de Grão-Pará recebeu a Missão Jo-vem. Jovens vindos de outras paróquias da comarca de Braço do Norte, juntamente com alguns de Grão-Pará, divididos em pequenos grupos, passaram o domingo percorrendo as ruas da cidade de Grão-Pará, realizando visitas nas casas, levando a palavra de Deus a todos que os receberam. “Foi muito emo-cionante para nós realizar este trabalho, pois a ideia inicial era de nós irmos evangelizar as pessoas, porém no final de tarde, consta-tamos que nós é que fomos evangelizados. Aprendemos com vários idosos e pessoas

acamadas que nos agradeceram a visita e nos passaram muita sabedoria. Foi extrema-mente gratificante fazer missão aqui nesta paróquia”, salientou o coordenador comar-cal da pastoral da juventude Lucas Matos. O evento encerrou com a celebração da missa das 18h30 na igreja matriz, organizada e ani-mada pelos jovens; estes foram aplaudidos de pé pelos paroquianos presentes. A paró-quia São João Batista apoiou o evento e ofe-receu o lanche e o almoço aos participantes. Nossos parabéns a estes jovens missionários! São exemplos como este que oxigenam a fé da nossa religião católica.

Enio Bagio

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Escola proporcionou conhecimentos sobre a história da Igreja e os Sacramentos

Jovens passaram o dia visitando as casas e levando a palavra de Deus

O ícone de Cristo amigo e o barco vocacional

Estiveram presentes 12 casais

Projeto consiste de cinco eixos pastorais: Missão, Formação, Acompanhamento, Ecologia e Políticas públicas

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Informativo da Diocese de Tubarão - Outubro 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 18 Informativo da Diocese de Tubarão - Outubro 2018

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A Fecundidade do Amor na Família

- A R T I G O -

Com este tema, a Comissão Nacional da Pastoral Familiar lançou o subsídio “Hora da Vida”. O objetivo é mobilizar, em todo o país, as Dioceses, Paróquias e Comunidades para que desenvolvam uma intensa programação na Se-mana Nacional da Vida e Dia do Nascituro, de 1º a 8 de ou-tubro. A programação a ser desenvolvida certamente contribuirá com a tomada de consciência sobre a importân-cia da missão da Igreja e da sociedade em defender e cul-tivar a vida, colocando-a aci-ma de outros valores. É ato de fé cristã ter presente em nossa ação pastoral o compromisso

de cuidar e valorizar a vida hu-mana em todas as suas fases, em especial a vida nascente.

O tema central deste “Ano do Laicato” lembra que uma família bem constituída é um espaço e uma escola de defesa da vida. À luz da Exor-tação do Papa Francisco, Amo-ris Laetitia, que nos inspirou a descobrir os mais belos tesou-ros da família, somos impul-sionados, como cristãos, a as-sumir a vocação de defensores da vida na fidelidade Àquele que, nascido numa família, foi perseguido de morte desde criança até à tortura da cruz, mas que sempre praticou e en-sinou o amor.

A vida humana está tão ameaçada, desde o seu início, que precisamos estar atentos aos movimentos que defen-dem o aborto, crime bárbaro contra um ser indefeso que tem todo o direito à vida. No dia 8 de outubro, Dia do Nasci-turo, vamos celebrar o direito

à vida, a um nascimento sadio, a ser amado e

protegido, a ter saú-de, boa alimenta-

ção e educação. Cele-

brar a Semana Na-cional da Vida e o Dia do

Nascituro é a grande oportu-nidade de mostrar que, para nós cristãos, a vida é o dom mais precioso que recebemos de Deus. Por sua vez, a família, que gera a vida, é seu sacrá-rio e tem a obrigação natural de dar-lhe proteção. Dever do qual todos partilhamos.

O subsídio “Hora da Vida”, que pode ser adquirido através da Comissão Diocesa-na da Pastoral Familiar, pro-põe vários encontros que nos motivam a acolher uma nova vida, a perceber que a criança é a alegria do lar, que a ado-ção é sinal da generosidade de Deus Pai, que o nosso corpo é sinal de vida em Deus, que o idoso é sinal de maturidade familiar, entre outros temas e motivos para celebrar a vida.

Torne-se um defensor da vida. Participe da Semana da Vida e demonstre que verda-deiramente ama a vida.

Tarcisio e Rosângela Bitencourt

Colegiado Regional de Pastoral reuniu-se

em Tubarão

O Colegiado de Pastoral do Regional Sul 4 da Confe-rência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reuniu-se dia 4 de setembro, na cidade de Tubarão (SC). Os participan-tes avaliaram a 51ª Assem-bleia Regional de Pastoral e iniciaram os preparativos da segunda reunião do Conselho Regional de Pastoral em 2018 que acontecerá na cidade de Chapecó nos dias 15 e 16 de novembro.

O Colegiado de Pastoral

é um organismo do Regional Sul 4 da CNBB que auxilia a presidência da instituição nas principais decisões no âmbito pastoral da Igreja em Santa Catarina. O grupo se reúne cerca de três vezes durante o ano e, além da presidência do regional, é composto por lei-gos e coordenadores diocesa-nos do pastoral.

A presidência do Regional é composta por dom João Francisco Salm, presidente; dom Jacinto Antônio Flach, vi-

ce-presidente e dom Onécimo Alberton, secretário, que não pôde comparecer por motivos de saúde.

Outro assunto trabalha-do durante a reunião do Co-legiado foi a aprovação da versão final das ‘Orientações para Digna Celebração do Sacramento do Matrimônio’, subsídio do Regional Sul 4 da CNBB que agora segue para a diagramação e em seguida disponibilização para todas as Dioceses do Regional.

Franklin MachadoCNBB Sul 4

Congresso Nacional

- M O V I M E N T O D E I R M Ã O S -

Edison De Pieri

Foi realizado na Vila Germânica, em Blumenau, de 31 de agosto a 02 de setembro, com a participação de 2000 encontristas do Movimento de Irmãos, o Xl CONAMI –Con-gresso Nacional do Movimento de Irmãos, com o tema Fa-mília e o lema “Os filhos são heranças do senhor” (Sl 127). Da Diocese de Tubarão participaram 350 encontristas e o Pe Rafael Uliano. O Congresso é realizado com a finalida-de de refletir sobre a sua atuação no seio paroquial, conhe-cer e debater temas espirituais e eclesiais vinculados, bem como tratar das diretrizes gerais do Movimento.

O Movimento de Irmãos da paróquia Santo Antônio dos Anjos de Laguna comemorou, no dia 06 de setembro, os 30 anos de presença e trabalhos na paróquia. Houve Missa em Ação de Graças presidida pelo Pe Itamar Faisca e participa-ção de todos os encontristas e confraternização. SHALOM.

30 Anos em Laguna

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Os participantes avaliaram a 51ª Assembleia Regional de Pastoral

Da diocese participaram 350 encontristas

Representantes do MI em Laguna

Subsídio “Hora da Vida”

01 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos -BN Escola Diocesana de Formação São Ludgero01 2ª F 08h00 Pastoral Ecumênica SC Reunião e Assembleia do CIER Lages01-02 2ª F 12h00 Pastoral Ecumênica SC Seminário de Estudos do CIER Lages01-07 2ª F Pastoral Familiar Semana Nacional da Vida Paróquias02 3ª F 19h45 Formação do Laicato Reunião Coordenações Escolas CEDA02 3ª F 09h00 Pastoral dos Pescadores Reunião da Coordenação Pas. da Barra02 3ª F 20h00 Mov. de Irmãos Reunião Coord. Dioc. e Área 3 Armazém03 4ª F 14h00 Pastoral Carcerária Reunião da Coordenação Humaitá03 4ª F 19h30 COMIRE - SMPs Reunião da Comissão Seminário04 5ª F 20h00 MFC- TB Reun. da Coordenação Comarcal CEAC/TB04 5ª F 20h00 Mov. de Irmãos - BN Reun. da Coordenação de Área B. do Norte05 6ª F 08h30 CRB/Núcleo Tubarão Reunião da Coord. Diocesana Laguna- IDP06 Sáb 08h30 CRB/Núcleo Tubarão Encontro Vocacional Feminino ?06 Sáb 14h00 Vicentinos Reunião Ordinária CEAC/TB06 Sáb 14h00 Setor Juventude Reunião da Coord. Diocesana Cúria/TB06-07 Sáb 07h00 Pastoral Familiar 5º Éfeta – Acampamento Jovem Santuário BAA06-07 Sáb 13h00 ACAMPs TUBA Retiro Espiritual da Equipe ???07 Dom Calendário Civil Eleições – 1º Turno 08 2ª F Pastoral Familiar Dia do Nascituro Paróquias08 2ª F 19h30 Catequese - BN Reun. da Coordenação Comarcal São Ludgero08 2ª F 20h00 Movimento de Cursilhos Escola Diocesana de Formação Imbituba08 2ª F 20h00 Mov. de Irmãos – JG R. Coord. Área e Coords Paroq.s 13 de Maio08-10 2ª F FACASC Simpósio Teológico Florianópolis09 3ª F 20h00 Mov. de Irmãos - LG Reunião da Coordenação de Área Imaruí10 4ª F 08h30 Conselho de Formação Reunião Seminário12-14 6ª F Movimento de Cursilhos Encontro Regional de Formação Blumenau14 Dom 08h00 RCC Cenáculo com Maria Cabeçuda14 Dom 09h00 Cáritas Encontro dos Imigrantes B. do Norte15 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos TB e JG Escola de Formação CEAC/TB15-17 2ª F 19h00 Pastoral da Saúde SC Conselho Regional Chapecó15-19 2ª F CNBB – Dom João CMOVC Ampliada 16 3ª F 14h00 Pastoral da Criança - BN Reun. da Coordenação Comarcal B. do Norte16-17 3ª F 08-17 Mitra Diocesana Encontro com Funcionários CEDA/TB17 4ª F 09h00 Pastoral Presbiteral - JG Encontro dos Padres da Comarca Jaguaruna17 4ª F 20h00 Cursilhos Jovem Reunião da Coord. Diocesana CEAC/TB19 6ª F 14h00 Pastoral da Criança Reunião Diocesana Sangão19-20 6ª F 18h30 Assembleia Assembleia Diocesana de Pastoral CEDA/TB19-21 6ª F CF 2019 Seminário Regional da CF 2019 Lages19-21 6ª F Catequese e Liturgia Seminário Regional Jaraguá Sul20 Sáb Calendário Litúrgico 11º Aniv. Beatificação de Albertina Paróquias20 Sáb 09h30 Pascom/ Esc. Comun. Reunião Pascom e Coord. Escola Cúria/TB20 Sáb 14h00 Apost. da Oração - BN Reun. da Coordenação Comarcal Orleans20 Sáb 14h00 Pastoral da Pessoa Idosa Reunião da Coord. Diocesana Orleans20 Sáb 14h30 Setor Juventude - JG Reunião Comarcal Jaguaruna20 Sáb 16h00 ACAMPs TUBA Reunião Diocesana CEAC/TB20-21 Sáb RCC SC Assembleia Regional Lages21 Dom Calendário Civil Dia Nac. de Valorização da Família Paróquias21 Dom 08h00 Setor Juventude ENJOCRI – Enc. Jovens Cristãos Humaitá21 Dom 08h00 Congregação Mariana Retiro Espiritual Laranjeiras22 2ª F 13h30 Pastoral da Saúde – LG Encontro Comarcal Cabeçuda22-26 2ª F OSIB Semana Propedêutica Criciúma25 5ª F 19h30 Grupos de Famílias Reunião da Eq. De Redação Livros Cúria/TB25 5ª F 20h00 Diaconado Permanente Reunião dos Diáconos CEAC/TB26 6ª F 08h30 CRB/Núcleo Tubarão Reunião da Equipe Vocacional CEAC/TB26 6ª F 14h00 Pastoral da Pessoa Idosa Assembleia Estadual Eletiva Flopolis27 Sáb 14h00 Catequese - JG Reunião Coordenação Comarcal M. Grande27 Sáb 14h00 Liturgia – BN Reunão da Coordenação São Ludgero27 Sáb 14h30 Pastoral Vocacional/SAV Enc. Formação p/ Agentes da PV Seminário/TB28 Dom Calendário Civil Eleições – 2º Turno 28 Sáb 08h00 Pascom Retiro Diocesano ???28 Dom 08h00 RCC Formação Permanente Cemas/S.Mart.29 2ª F 19h30 Escola de Fé e Política Reunião da Coordenação Cúria/TB29 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos TB e JG Ultréia Jaguaruna29 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos BN Ultréia Solidária e de Acolhida B. do Norte29-30 6ª F Comis. Reg. Presbíteros Reunião da Comissão Lages31 4ª F 19h30 Grs. de Famílias - JG Reunião Coordenação Comarcal M. Grande

Agenda PastoralOutubro

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