Diagnóstico em Endodontia

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  • 7/28/2019 Diagnstico em Endodontia

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    Diagnstico em Endodontia - endo-ePgina

    Principal

    O diagnstico de fundamental importncia em endodontia para determinao do tratamento aser realizado, sendo definido como a arte de identificar uma doena a partir dos seus sinais e

    sintomas, pois baseado essencialmente na interpretao ponderada dos dados obtidos como exame do paciente.Caso o diagnsticono puder ser feito

    ou a causa no puderser determinada,

    ento o tratamentono deve ser

    iniciado.

    Observar radiografiapanormica evidenci

    ando tratamentoendodntico emtodos os dentes,imagem original

    extrada de:Cohen,S. & Hargreaves, K.

    M. Caminhos daPolpa 9a. Ed. Mosby,Elsevier 2007, p59.

    O diagnstico pode serrepresentado por uma corrente, na

    falta de um elo, a corrente serrompida, colocando em risco o

    sucesso do tratamento

    Radiografia panormicaevidenciando tratamento

    endodntico em todos os dentes,qual seria o dente causal?

    Recomendamos que, antes da leitura do captulo diagnstico emEndodontia de fundamental importncia ler o captulo das

    doenas pulpares e periapicais, no link: Doenas Endo. O roteirocom a classificao das doenas e resumo esquemtico, estdisponvel no link ao lado.

    Posteriormente, seria interessante fazer os exerccios de casosclnicos, no link: Casos Clnicos, no menu lateral da pgina

    principal.

    ANAMNESE

    Para chegarmos ao correto diagnstico,

    iniciamos com a tomada dos dados iniciais dopaciente e preenchimento da ficha clnica.A anamnese deve ser realizada de formaminuciosa, tomando-se nota da queixaprincipal, histria pregressa e atual da dor.

    Modelo da ficha clnica, para fazer odownload no formato PDF, clique na figura.

    Queixa principal, histria pregressa eatual da dor

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    Questionamento sobretratamentos odontolgicosanteriores, tratamentosortodnticos e periodontais,bem como histrico detraumatismos so de

    extrema importncia.Deve-se levar emconsideraoas caractersticas da dor,se esta espontnea ou provocada, assim como a durao,se curtaou prolongada.Da mesma forma devemosanalisar a sede da dor,trata-se de umadorirradiada, difusa, reflexa (mal localizada, o

    paciente tem dvidas?)ou localizada?O paciente consegueindicaro denteresponsvel pela dor?

    O interrogatrio deveserobjetivo e direcionadopelo

    profissional

    Preenchimento da fichaclnica deve ser feito com o uso

    das barreiras: sobre-luvas e saquinhos

    plsticos (gelinho chup-chup)ou filme de PVC na caneta

    Surgimento e evoluo (quando, como e onde apareceu?) aumentou ou diminuiu?E a freqncia da dor contnua ou intermitente?A intensidade da dordeve ser quantificada, numa escala de 0 a 10, sendo 10 a mais severaCom que a doraumenta/exacerba ou alivia/mitigada?Por vezes, o paciente relata que o dente j doeu h algum tempo, permaneceu assintomticopor um perodo e, atualmente est doendo novamente.Pode relatar tambm que, aps troca da restaurao, o dente passou a doer. Com relao aos frmacos, como os analgsicos, foi eficaz?Com esses dados em mos, partiremos para o exame fsico extra-oral.

    EXAME FSICO EXTRA-ORAL

    Inspeo Clnica Extra-Oral

    Observar a presena de assimetria facialevidenciadora de aumento de volume externo oualteraes de estrutura e colorao da face do

    paciente.

    Toda e qualquer modificao presente deve seranalisada comparando o lado homlogo, devido ascaractersticas de normalidade variar de paciente

    para paciente.A inspeo deve ser feita com o paciente

    devidamente posicionado e iluminaoadequada

    http://www.endo-e.com/images/ListMatGrad/Biosseguranca/SobreLuvas_eml_01_2x.jpghttp://www.endo-e.com/images/ListMatGrad/Biosseguranca/SobreLuvas_eml_01_2x.jpghttp://www.endo-e.com/images/ListMatGrad/Biosseguranca/SaquinhChup_eml_01_2x.jpghttp://www.endo-e.com/images/ListMatGrad/Biosseguranca/SaquinhChup_eml_01_2x.jpghttp://www.endo-e.com/images/ListMatGrad/Biosseguranca/Magipac_eml_01_2x.jpghttp://www.endo-e.com/images/ListMatGrad/Biosseguranca/Magipac_eml_01_2x.jpghttp://www.endo-e.com/images/ListMatGrad/Biosseguranca/SaquinhChup_eml_01_2x.jpghttp://www.endo-e.com/images/ListMatGrad/Biosseguranca/SaquinhChup_eml_01_2x.jpghttp://www.endo-e.com/images/ListMatGrad/Biosseguranca/SobreLuvas_eml_01_2x.jpghttp://www.endo-e.com/images/ListMatGrad/Biosseguranca/SobreLuvas_eml_01_2x.jpg
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    Palpao Extra-Oral

    Trata-se deum recurso

    semiotcnico que tem porfinalidadedetectar eanalisar asregies que

    denotemaumento de

    volume,alterao naconsistncia,

    limites marginaisda tumefao,grau de fixaoou mobilidade esensibilidade.

    Usando as extremidades dos dedos Usando ambas as mos

    Procurar por ndulos, desvios de contorno sseo, desvios/estalos em ATM e condio deabertura de boca.

    Palpao das cadeias ganglionares manual das reas submandibular, pr e ps auriculares ecervicais

    Palpao da ATM, por meio da avaliao da trajetria condilar e abertura de boca

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    Ateno para a presena deedemas ou tumefaes,vermelhido e/ou qualquertipo de assimetria facial.Sempre que o pacienterelatar qualquer tipo de

    edema na face, o qual podeser de difcil visualizao peloclnico, recomenda-se avaliarpela vista superior.Exclusivamente aps oadequado exameclnico e examescomplementares podemos identificar a doena, o denteresponsvel, se doenada polpa (viva) ou doenadoperipice (morta), aguda ou

    crnica, indicaro tratamento eprocedimento clnico na primeira sessoe nas demais sesses.

    Assimetria facial, edema difuso na regio superior esquerda daface. Dente responsvel 25 -abscesso perirradicular agudo.Na vista superior, evidente o edema difuso na face esquerda

    Edema e/ou vermelhido normalmente sosinais de doenas

    agudas do peripice(sintomticas), tendocomonomenclaturaabscessoperirradicular agudo(APA), consultar captulodas doenas da polpa eperipice (Denas Endo).

    Edemadifuso,

    envolvimentoda asa do

    nariz.e regioinfra-

    orbitria,dente 23 -

    APA

    Edema difuso evermelhido.

    Dente responsvel 26 -abscesso perirradicular

    agudo

    Edema localizado evermelhido.

    Dente responsvel 46 -abscesso perirradicular

    agudo

    Edema localizado evermelhido.

    Dente responsvel 42 -abscesso perirradicular

    Edema difuso.

    Dente responsvel 46 - abscesso perirradicular agudo. Navista superior, evidente o edema difuso na face inferior direita

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    agudo

    Fstulas so sinaisde doena crnicadoperipice(assintomti

    cas), tendo comonomenclatura abscesso perirradicularcrnico (APC).Sempre que nosdeparamos comuma fstula,necessrio sefazmape-la ouintroduzir umcontraste, comauxlio do cone degutapercha secundr

    io e tomadaradiogrfica,identificando o denteresponsvel.

    Fstula na base da asa do nariz.Dente responsvel 23, abscesso

    perirradicular crnico

    Fstula na base do mento. Denteresponsvel 41,abscesso

    perirradicular crnico

    EXAME FSICO INTRA-ORALInspeo Clnica Intra-OralRecomenda-se a secagem com gaze de qualquer regio mucosa que, durante a inspeo,conote alterao evidente, pois tal recurso elimina a disperso da luz pela pelcula desaliva, comparando-se com a normalidade.

    Inspeo da mucosa dasbochechas e lbios

    Abaixadores de lnguadescartveis Inspeo da mucosa superior

    Inspeo da mucosa inseridado vestbulo e assoalho bucal

    Inspeo da mucosa inseridado vestbulo

    Inspeo da mucosa inseridado palato

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    Edema localizado.Dente responsvel 21 -

    abscesso perirradicularagudo

    Fstula vestibular anteriorsuperior direita. Dente

    responsvel 11, abscessoperirradicular crnico

    Edema localizado.Dente responsvel 14 -

    abscesso perirradicularagudo

    Edema localizado.Dente responsvel 16 -

    abscesso perirradicularagudo

    Edema localizado.Dente responsvel 12 (raiz

    com curvatura apicaldistopalatina) - abscesso

    perirradicular agudo

    Fstula palatina anterioresquerda. Dente responsvel22 (raiz com curvatura apical

    distopalatina), abscessoperirradicular crnico

    A localizao do edema e/ou

    caminho fistuloso estarcondicionado por fatoresde ordem anatmica, taiscomo inseresmusculares, presena decavidadesnaturais e espessura dacortical ssea tpicas decada grupamento dentrio ouat das particularidades decada dente ou raiz envolvidasno processo.

    Edema localizado.Dente responsvel 26, raiz

    palatina -abscessoperirradicular agudo

    Fstula palatina posterioresquerda. Dente responsvel26, raiz palatina- abscesso

    perirradicular crnico

    Inspeo dos Dentes

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    Ateno para a core translucidez dos dentes, presena de crie ou restauraoextensa e infiltraes, trincas, fratura de coroa e/ou raiz, abraso, atrio,eroso ou defeitos de desenvolvimento, condies periodontais, grau de mobilidade e verificaoda ocluso, observando desvios de ocluso, contatos prematuros assim como perda ouausncia de contato interdental. Tal inspeo deve ser feita por quadrantes com a regioseca com gaze e isolamento relativo.

    Coroas escurecidas podemconotar mortificao pulpar.

    Observar restauraesvisivelmente infiltradas.Dependendo do quadro

    sintomtico, agudo oucrnico:periodontite apical

    aguda ou periodontite apicalcrnica, respectivamente

    Coroas com translucidezalterada (tonalidade

    amarelada ou opaco-leitosa)podem

    caracterizarcalcificaodifusa, dente 21.Caractersticas da

    dor: assintomtica,detectvel radiograficamente

    Coroas rosadas (origem

    hemorrgica) podem significardentes traumatizados e

    conseqente mortificaopulpar,

    dependendo se temdorou no, agudo ou crnico:

    periodontite apicalaguda ou periodontite apical

    crnica, respectivamente

    Mancha rsea dente 11,sugerindo reabsoro interna

    na coroa (cmara pulpar),devido a cor da polpa ser

    refletiva atravs da

    transparncia do esmalte.Caractersticas da

    dor: assintomtica, detectvelradiograficamente

    Leses cariosas, inspecionarprofundidade, exposio pulpar

    e associar com ascaractersticas da dor paradeterminar o diagnstico e

    tratamento adequado

    Restauraes extensas,inspeo de infiltraes

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    Inspeo de trincas e seuenvolvimento pulpar, dente 11

    Fratura coronria e seuenvolvimento pulpar

    Abraso cervical dentriaassociada a escovao nos

    dentes 31 e 41. Avaliar oenvolvimento pulpar

    Atrio dentria e seuenvolvimento pulpar

    Observareroso ou defeitode desenvolvimentono 35 eextensa leso cariosa no 36,

    podendo ou no ter exposiopulpar

    Condio periodontal eseu envolvimento pulpar, por

    meio dos testes desensibilidade

    Condio periodontal, dente36 e seuenvolvimento pulpar

    Condio periodontal, observar o dente 26, vista vestibulare palatina e seu envolvimento pulpar, por meio dos testes de

    sensibilidade

    As condiesperiodontais so importantespara distinguiras leses deorigemendodnticasdaquelas deorigemperiodontal. Ostestes desensibilidade Presena ou ausncia de bolsa Dente 11 perda de contato

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    pulpar,untamente coma sondagemperiodontal e asradiografias,so essenciais

    para essadiferenciao.Se a leso forde origemperiodontal, apolpa dentalpoder estarcom vitalidade.No caso demortificada,poder ser umaleso associadaendodntica e

    periodontalconjuntamente,conhecidacomo endo-perio.

    periodontal com auxlio da sondamilimetrada

    interdental e mobilidade grau 3.Leso endo-perio, com envolvimento

    primariamente periodontal,comprometendo a vitalidade

    secundariamente ou posteriormente.Testes de sensibilidade = negativo

    Verificao da ocluso: observar desvios de ocluso, contatos prematuros assimcomo ausncia de contato interdental

    Palpao intra-Oral

    Deve ser feita na mucosa vestibular e na regioapical dos dentes, com a polpa digital,possibilitando a obteno de dados relativos sintomatologia, aumento de volume e extenso doprocesso. Trata-se de uma manobra importante nalocalizao do dente alggeno, principalmentequando da dor difusa. Lembramos que vriosdentes devem ser palpados previamente ao dentesuspeito.

    Intensidade da dor: + suave, ++ moderada e +++severa

    Palpao apical

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    Percusso Vertical e HorizontalA percusso do elemento dentrio representa umrecurso semiotcnico de extrema aplicabilidade,pois propicia avaliao clnica da condioinflamatria da regio periapical, alm de ser tilna localizao do dente responsvel pela crise

    lgica difusa.Este exame pode ser feito de maneiras distintas,seja efetuando-se uma leve presso ou mesmopercusso com o dedo indicador sobre a faceincisal ou oclusal dentria ou, ainda, com auxlio docabo do espelho, de forma vertical e horizontal.Quando o dente encontra-se bastante sensvel,uma simples presso com o dedo j ser suficientepara provocar a dor. Caso contrrio, pode-se utilizaro cabo do espelho. A percusso jamais deve serfeita primeiro no dente suspeito, mas antes nosdentes vizinhos, avaliando a sensibilidade durante apercusso de cada dente.

    Intensidade da dor: + suave, ++ moderada e +++severa

    Percusso com o dedo indicador (leve)sobre a face incisal ou oclusal

    Percusso no exagerada Percusso com o cabo doespelho vertical

    Percusso com o cabo doespelho horizontal

    Mobilidade

    A avaliao da mobilidade deve ser feita com autilizao de um instrumento rgido (cabo do espelho)

    em uma face do dente e a ponta do dedo na faceoposta.

    Mobilidade grau 1: o primeiro sinal perceptvel demovimento acima do normal

    Mobilidade grau 2: movimento do dente em sentidohorizontal menor que 1mm

    Mobilidade grau 3: movimento horizontal do dentemaior que 1mm

    Mobilidade grau 3

    Exames Complementares

    Os testes trmicos com o frio e o calor, eltrico e de cavidade so recursos auxiliares do

    diagnstico, tendo como propsito avaliar a sensibilidade pulpare pressupor sua vitalidade,que s ser confirmada, e se ocorrer, durante a cirurgia de acesso e anlise do sangramentopresente e da textura e consistncia do tecido pulpar.

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    Entretanto, os demais exames complementares e recursos auxiliares do diagnstico, tais como,de anestesia, transluminao, de mordida, radiogrfico, entre outros, tambm so degrande valia, como veremos mais adiante.

    Testes Trmicos com Frio e Calor

    Tubetesanestsicos

    preenchidos comgua para obter o

    lpis de gelo,acondicionados

    em coletoruniversal e

    armazenados nocongelador

    Aquecimento por meio de fricomanual para desenformar o lpis ou

    basto de gelo

    Lpis de gelo solto da forma (tubetesanestsicos vazios)

    Lpis de gelo envolto porgaze e pronto para uso

    Podemos tambm utilizar comoforma, embalagem de agulha

    Lpis de gelo aplicado sobre asuperfcie dentria, tero mdio

    para cervical. Observarisolamento relativo e a rea

    seca com gazeOrientar o paciente para apoiar a mo esquerda no descanso dobrao da cadeira, aps o estimulo trmico (frio ou calor)levantando-a assim que surgir a crise lgica e abaixando gradativamente namedida em que a dor declina e desaparece.Intensidade da dor: + suave, ++ moderada e +++ severaVariaes no declnio, tempo para abaixar a mo:Declnio rpido (aproximadamente 5") orientado pela a mo dopaciente, conotando normalidade pulpar.Declnio lento (superior 5") orientado pela a mo do paciente,conotando comprometimento pulpar - inflamao pulpar comdiferentes nveis de comprometimento.

    Ver o videoclipe do declnio rpido e lento durante aplicao do gsrefrigerante.Aplicao do estimulo com frio ou calor na rea de menor espessura amelo-dentinria e

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    maior volume da cmara pulpar, facilita a condio do estmulo trmico. Entretanto, no caso dese aproximar demais do periodonto, as fibras nervosas periodontais podero responder aoestimulo, ao invs do dente, tendo como resultado, falso-positivo.O estimulo jamais deve ser feito primeiro no dente suspeito, mas antes nos dentes homlogosou vizinhos, avaliando a sensibilidade durante os testes trmicos, frio e calor de cada dente,percebendo o que normal daquele com alterao.

    A neve carbnica ou gs carbnico pode ser utilizado no teste trmico com o frio, Barletta &Pesce, 1994.

    Cilindro metlicocontendo CO2

    Produo do basto de nevecarbnica Basto de neve carbnica

    Gs Refrigerante

    Recentemente, com a otimizao dos gases refrigerantes (como o diclorodifluorometanoe o tetrafluoretano), agentes que promovem um decrscimo acentuado da temperatura nasuperfcie dentria, estabeleceu-se uma maior confiana nestes testes quanto avaliaoclnica da polpa, Caldeira et al., 1996 e 1998.Atualmente o emprego dos aerossis refrigerantes, proporcionou uma melhoria na avaliao da

    resposta pulpar, principalmente onde os mtodos usuais (lpis ou basto degelo) mostravam-se mais instveis, como, por exemplo, em dentes permanentes jovens, dentescom grande espessura de esmalte e/ou dentina e dentes traumatizados, entre outrascondies, perfilando hoje em dia, entre os testes mais preciosos e confiveis na avaliaoda vitalidade pulpar.

    GsrefrigeranteEndo-Frost

    Roeko-50 C

    Gs refrigerante borrifadosobre a bolinha de algodo

    Aspecto dabolinha dealgodo

    Bolinha de algodo aplicadasobre a superfcie dentria,tero mdio para cervical

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    Pequenas espumas com 4x4mm para aplicao doteste trmico com o frio, valendo-se do gsrefrigerante.

    Cotonetes tambm podem ser utilizados.

    Endo-Frost Pellets Roeko

    Teste trmicocom o frio - gsrefrigeranteObservar odeclnio rpido(aproximadament

    e 5") orientadopela a mo dopaciente,conotandonormalidadepulpar.

    Teste trmicocom o frio - gsrefrigeranteObservar odeclnio lento(superior 5")orientado pela amo do paciente,conotandocomprometimento pulpar -inflamaopulpar.

    Observara intensidade dador: + suave, ++moderada e+++

    severa

    Aplicao do gs refrigerante,estimulando o dente 11, com declnio

    rpido ( 5" ).

    Aplicao do gs refrigerante,estimulando o dente 21, com declnio

    lento ( > 5" ).

    Teste Trmico com o Calor

    A guta-percha aquecida foi durante algum tempo, um recurso bastante empregado, sendoque tal teste sempre foi implacavelmente criticado, no obstante possibilidade de ocorrnciade resultados falso-negativos. Contudo, quando do emprego em dentes com comprometimentopulpar crnico podemos ter como resultado falso-positivo.Orientar o paciente para elevar a mo quando o dente for sensibilizado e, abaixar quando oestimulo cessar, observando o declnio, rpido ou lento e sua ligao com o comprometimentopulpar, semelhante ao teste com o gs refrigerante.Orientar o paciente para apoiar a mo esquerda no descanso do brao da cadeira, apso estimulo trmico (frio ou calor) levantando-a assim que surgir a crise lgica

    e abaixando gradativamente na medida em que a dor declina e desaparece.Intensidade da dor: + suave, ++ moderada e +++ severa

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    Variaes no declnio, tempo para abaixar a mo:Declnio rpido (aproximadamente 5") orientado pela a mo do paciente, conotandonormalidade pulpar.Declnio lento (superior 5") orientado pela a mo do paciente, conotandocomprometimento pulpar - inflamao pulpar com diferentes nveis decomprometimento.

    Endo PTC e seringa Seringa com Endo PTC Gutapercha em

    basto

    Aplicao do Endo-PTC ouvaselina slida sobre asuperfcie dentria cominteno de lubrific-la

    Aquecimento do basto degutapercha,

    aproximadamente 65C

    Aplicao da gutaperchaaquecida sobre a superfciedentria, tero mdio para

    cervical

    Teste Eltrico

    Os testes eltricos utilizam a passagem de corrente eltrica estimulando diretamenteas fibras sensoriais e tm sido utilizados com sucesso particularmente em dentes poucorestaurados e dentes maduros jovens. Entretanto, em casos de traumatismos dentrios,apresenta inmeras limitaes que geram tanto respostas falso-positivas (na estimulaao defibras periodontais ou em necroses pulpares, por exemplo) ou falso-negativas em dentes com

    grande espessura dentinria, restauraes extensas e em dentes portadores de coroas totaisprotticas. Est contra-indicado em pacientes portadores de marca-passo cardaco.Esse teste, serve exclusivamente para determinar se o dente est vivo ou mortificado, nodeterminando o grau do comprometimento pulpar - inflamao, fase reversvel, transio ouirreversvel.Em casos de dentes com restauraes metlicas interproximais, isolar com matrizes depolister, colocadas entre os dentes.Podemos utilizar como condutor eltrico na superfcie dentria, alm do Endo PTC o fluor gel,anestsico tpico ou creme dental.Instruir o paciente para que, assim que sentir (positivar) o estimulo eltrico, o mesmo devesoltar o cabo do aplicador de teste eltrico. No caso de mortificao pulpar, o paciente nosoltar o cabo do aplicador, mesmo aps o estimulo eltrico.Calibrar a intensidade da descarga eltrica expressa em nmeros (1 a 9) em relao massa

    da coroa dentria.2 a 5 para dentes anteriores, 6 e 7pr-molares e 8 ou 9 para molares.

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    Aparelhopara teste eltrico

    Ponta aplicadora: eletrodo rea seca, isolamento relativo,aplicao de Endo PTCsobre a

    superfcie para melhorar a conduodo estimulo eltrico

    Contato do eletrodo (testeeltrico) sobre a superfcie

    dentria

    O paciente fecha ocircuito segurando nasuperfcie metlica do aplicadorde teste eltrico, observar quea luz acende quando o circuito

    fechado adequadamente

    Clique para assistir ovideoclipe da aplicao do

    teste eltrico

    Teste de Cavidade

    ltimo teste a ser realizado, pode ser utilizado paraconfirmar a ausncia de vitalidade de um elementodentrio. Consiste em realizar a cirurgia deacesso do dente suspeitosem anestesia. Seconseguimos atingir a cmara pulpar sem que opaciente sinta dor sinal de que esta polpa noapresenta mais vitalidade. Ao realizarmos atrepanao, o paciente pode apresentar algum tipode sensibilidade, que significa estar frente a umapolpa com vitalidade. Por vezes, poderemos ter aestimulao de uma terminao nervosa que aindaresistiu. A concluso de se tratar de uma polpa vitalse d pela anlise do sangramento presente e datextura e consistncia do tecido pulpar.

    Teste de cavidade

    Teste de Anestesia ou Anestesia Seletiva

    http://www.endo-e.com/images/diagnostico/videos/teste%20eletrico_eml.avihttp://www.endo-e.com/images/diagnostico/videos/teste%20eletrico_eml.avihttp://www.endo-e.com/images/diagnostico/videos/teste%20eletrico_eml.avihttp://www.endo-e.com/images/diagnostico/videos/teste%20eletrico_eml.avihttp://www.endo-e.com/images/diagnostico/videos/teste%20eletrico_eml.avihttp://www.endo-e.com/images/diagnostico/videos/teste%20eletrico_eml.avihttp://www.endo-e.com/images/diagnostico/videos/teste%20eletrico_eml.avihttp://www.endo-e.com/images/diagnostico/videos/teste%20eletrico_eml.avi
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    Por vezes, nos deparamos com situaes onde opaciente apresenta odontalgias ou doresprojetadas (dores irradiadas, difusas ou reflexa)de dente para dente, sendo mesmo arco dentrioou arco dentrio antagnico, comotambm dente para locais no dentrios, podendo

    comprometer vrias reas da cabea e pescoo.Contudo, frente uma dor difusa ou reflexa opaciente encontra-se impossibilitado a localizar odente comprometido ou alggeno.Notoriamente, um 1o. pr-molar superior direito comenvolvimento endodntico (alggeno) podeapresentar dor referida nos pr-molares inferioresdireito, sendo reconhecido como sinlgicos.

    2o. pr-molar superiorrefletindo a dorno 1o. molar superiorou at mesmo

    para locais no dentrios

    Nas radiografiasao lado superior

    e inferior domesmo

    paciente,podemos

    observar que odente 15 pode

    ser oresponsvelpela dor ou

    dente alggenoe, o dente 45o sinlgico noarco dentrioantagnico.Entretanto, o

    paciente afirmaenfaticamenteser o 2o. pr-

    molar inferior oresponsvel

    pelador. Apesar dosdentes 15, 16 e

    45apresentarem

    cries einfiltraes nasrestauraes,

    pouco provvelque a dor

    acometeriatodos os dentes

    ao mesmotempo. Nesse

    caso seria muitointeressantefazer uso do

    teste deanestesia, por

    meio da tcnicaanestsica

    infiltrativa sub-peristea nas

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    imediaes dopice do 2o.

    pr-molarsuperior, caso a

    dor cessar,podemos

    afirmar que, odenteresponsvel

    pela dor o 2o.pr-molarsuperior.

    Entretanto,aps instalaoda anestesia e

    a dor nocessar,

    podemosanestesiar, por

    meio dobloqueio doalveolar inferior

    direito, eaguardar a dor

    cessar,significando

    nesse caso o2o. pr-molar

    inferior oresponsvel

    pela dor. Pode-se tambm

    fazer uso daanestesiaintraligamentar,na distal do 2o.

    pr-molarinferior direito.

    Na radiografia ao lado, podemos observar que odente 46 o responsvel pela dor oudente alggeno e, o dente 44 osinlgico no mesmoarco dentrio. Mediante essa suspeita, desde queos dentes no sejam contguos, a anestesia

    intraligamentar no sulco distal do 1o. molar inferiorpoder ser decisiva no diagnstico, na possibilidadeda dor cessar, o mesmo seria o responsvel e, noo 1o. pr-molar inferior.

  • 7/28/2019 Diagnstico em Endodontia

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    OutrosTestes deAnestesia

    Paralelamente, podemos

    utilizar aanestesiainfiltrativa namargemgengival,prximo aotecidohiperplsico,quando noconseguimosdelimit-lo, se gengival oupulpar, caso o

    mesmotornar-se-isqumico,trata-se dehiperplasiagengival.

    Presena de plipo pulpar no dente 46, clinicamente contido no interior da coroae fcil visualizao, no deixando dvidas que no h relao com a gengiva

    marginal

    Dente 36, hiperplasia conotando dvidas da sua origem, pulparou gengival?

    Anestesia infiltrativa nagengiva marginal prximo ao

    tecido hiperplsico. No houveisquemia do tecido

    hiperplsico, ento trata-se deplipo pulpar

    Dente 46, hiperplasia conotando dvidas da sua origem, pulpar

    ou gengival?

    Anestesia infiltrativa nagengiva marginal prximo aotecido hiperplsico. Todo otecido tornou-se isqumico,

    tratando-se de uma hiperplasia

  • 7/28/2019 Diagnstico em Endodontia

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    gengival. A gengivectomiadeve ser feita antes do

    isolamento absoluto

    Transluminao

    Em casos de suspeita de trincas ou rachaduras, fraturas incompletas, principalmente emdentes traumatizados, o teste de transluminao pode ser utilizado

    Aparelhofotopolimerizador

    Dente 21 traumatizado, semalterao clnica visvel

    Transluminao evidenciandorachadura na estrutura dentria

    Teste de Mordida

    Por vezes, durante a inspeo clnica com o uso doespelho e explorador possvel constatar fraturascoronrias e/ou radiculares, porm em algunscasos, necessrio se faz, lanar mo de recursosalternativos, como o teste de mordida cominstrumentos oclusais para melhor investigar a

    possibilidade de fraturas (completas ouincompletas) sem alteraes clnicas visveis emdentes com sensibilidade mastigao. Aradiografia periapical nesses casos no permitevisualizar ou interpretar tais fraturas, salvo se osfragmentos estiverem separados.Dente 25 apresentando fratura proximal oblquaoclusal-palatina e, dente 26 fratura da restauraoem amlgama. Uma cunha de madeira foi colocadano dente 25 para afastar os fragmentos durante atomada fotogrfica, figura ao lado.

    Aps anestesia e remoo dofragmento do dente 25 e

    remoo da restaurao do 26,ambos receberam restaurao

    Vista palatina e proximal do fragmento da cspide palatina erestaurao em resina. O paciente foi encaminhado para o

    Periodontista para avaliao e possibilidade de aumento dacoroa clnica do dente 25

  • 7/28/2019 Diagnstico em Endodontia

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    provisria e ajuste oclusal

    Instrumento oclusalou Fracfinder

    Dente 16 em tratamentoendodntico, entre sesses

    apresentou sensibilidade suave mastigao, sem alterao

    visvel, aps anliseradiogrfica periapical

    O teste de mordida foi aplicado1o. nas cspides vestibulares,o paciente acusou normalidade

    (sem dor)

    Posteriormente o teste demordida foi aplicado na

    cspide palatina, o pacienteacusou sensibilidademoderada (com dor)

    Prosseguimos com teste de

    mordida aplicado com aprojeo piramidal do

    instrumento oclusal na fossetacentral (acunhamento), o

    paciente acusou sensibilidademoderada (com dor)

    Aps anestesia isolamentorelativo, absoluto, remoo darestaurao provisria elimpeza da cavidade, foi

    possvel constatar a fratura nosentido proximal

    Vista mesial do dente 16extrado

    Razes vestibulares e palatinado dente 16

    Como alternativa, podemosutilizar esptula de madeirapartida longitudinalmente ao

    meio como instrumento oclusalou cotonetes

  • 7/28/2019 Diagnstico em Endodontia

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    Em algunscasos,

    necessrio sefaz, fazer usode corantespara melhor

    visualizar ediagnosticaras fraturas ou

    trincascorono-

    radiculares.O azul demetileno,

    como tambmdetectores decries podemser utilizados.Por vezes, a

    utilizao de2 recursosalternativos

    associados aesses, se

    fazemnecessrios

    nodiagnsticodas fraturas,principalment

    e asincompletas:

    transluminao e/oumicroscpiooperatrio,

    como no casodo 2. pr-

    molarsuperior a

    seguir.

    Dente 36, com os mesmos sinais esintomas do molar anterior

    Todos procedimentos anteriormentecitados foram executados, porm foi

    necessrio utilizar corantes, paramelhor diagnosticar a fratura: extrao

    Azul demetileno

    Detector decries

    2. pr-molar superior,restaurao extensa e

    tratamento endodntico, dorsuave mastigao

    2. pr-molar superior,tratamento endodntico

    satisfatrio sem nenhum sinalvisvel de fratura

  • 7/28/2019 Diagnstico em Endodontia

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    Instrumento oclusal,acunhamento

    Aps isolamento relativo,absoluto, remoo da

    restaurao e limpeza dacavidade, houve dificuldadespara diagnosticar qualquerindicio de trinca ou fratura

    Foi necessrio associarcorantes, transluminao emicroscpio operatrio para

    diagnosticar a trinca no 2. pr-molar superior

    Transluminao Corante: azul demetileno Microscpio operatrio

    Exame Radiogrfico, Intra-Oral e Extra-Oral

    Salienta-se que, a inflamao pulpar no se evidencia atravs do exame radiogrfico. Aradiografia presta informaes relativas s condies das estruturas dentrias e s eventuaismodificaes volumtricas e morfolgicas da cavidade pulpar, e mostra ainda como seapresenta a regio ssea do dente suspeito e dos vizinhos com relao aos aspectosperiodontais e periapicais. Entretanto, nas fases avanadas do processo inflamatrio pulpar possvel a identificao radiogrfica de aumento do espao pericementrio do dente pulpticodecorrente da reabsoro cementria e ssea presente nesta fase do curso inflamatrio. Paratanto, apenas a radiografia no constitui um exame capaz de firmar o diagnstico dainflamao aguda, mas, bem avaliada, fornece dados que acrescidos s outras informaespermitem esclarecer dvidas, por vezes, facilitando o estabelecimento do diagnstico clnicoprovvel, sobretudo na fase irreversvel, quando da identificao do dente envolvido. necessrio tornar relevante que, a radiografia um exame auxiliar do diagnstico. Aradiografia possui as qualidades ilusrias de todas as sombras. Deve-se observar a presenade cries, cmara pulpar, ndulos pulpares, o endodonto, qualidades das obturaesendodnticas, fratura de instrumentos ou corpos estranhos, fraturas radiculares, reabsoresinternas e externas e a existncia de leses radiolcidas sugerindo necrose pulpar.

  • 7/28/2019 Diagnstico em Endodontia

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    Paciente apresenta dor irradiada nos pr-molares

    Tratamento endodntico insatisfatrio no 36(responsvel). Observarsobreposio do

    forame mental no peripice do 34, podendolevar a uma falsa interpretao

    Leses cariosas, inspecionarprofundidade, exposio pulpar eassociar com as caractersticas da

    dor, por meio dos recursossemiotcnicos para determinar o

    diagnstico e tratamentoadequado

    Observarrarefaes sseas

    periapicaiscircunscritas no 12 e 22, rarefao

    ssea

    periapicaldifusa no 21e aumento do espaopericementrio no 11

    Dente 46, observar a relao tetoda cmara pulpar e assoalho,praticamente encostados, comoforma de defesa da polpa, muitaateno no momento da cirurgia

    de acesso, pode levar perfurao

    Dente 32, segundo paciente,apresentado bordos cortantes

    e assintomtico

    Imagemsugestiva

    degranuloma,tratamentopenetraodesinfetante

    Dente 32, segundo paciente,apresenta sangramento

    gengival quando escova eassintomtico

    Imagemsugestivade cisto,

    tratamentopenetraodesinfetante

  • 7/28/2019 Diagnstico em Endodontia

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    Alterao inflamatria faseirreversvel, presena

    dendulo pulparno 46

    Aps isolamento relativo,absoluto, e cirurgia de acesso

    Remoo do Ndulopulparcom curetas afiadas e

    pulpectomia

    Observar tratamentoendodntico insatisfatrio

    eperfurao na raiz distal do46, pino pr-fabricado

    Dente 36, perfurao durante tratamento endodntico, zonade perigo - furca. O tratamento ser condicionado extenso

    do envolvimento periodontal

    Dente 26, imagem sugestiva

    de instrumento fraturado na raizmsio-vestibular

    Destruio cariosa coronria comenvolvimento da furca, associada

    fratura proximal (vestibulo-lingual).Trata-se de uma imagemradiolscida caracterstica de fratura

    radicular

    Fraturastransversais nosdentes 11 e 21,

    mobilidade grau 3.Tratamento

    conteno rgida(fio ortodntico)

  • 7/28/2019 Diagnstico em Endodontia

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    O paciente apresenta suavesensibilidade mastigao e

    mobilidade no dente45, fratura radicularlongitudinal, devido

    restaurao indevida apstratamento endodntico e

    sobrecarga, em funo da falta

    dos demais dentes

    Fratura radicular do 45 visvelradiograficamente, os

    fragmentos encontravam-seseparados clinicamente

    Aspecto do dente 45 apsextrao

    Dente 11 coroa com translucidez alterada(tonalidade amarelada ou opaco-leitosa),assintomtico

    Observa-se radiograficamente calcificaodifusa no 11, tratamento esttico, senecessrio: faceta

    Dente 12 reabsoro interna,assintomtico, tratamento

    pulpectomia

    Dente 12 comcaractersticasdereabsoro

    interna

    Mancha rsea dente 11,sugerindo reabsoro interna

    na coroa (cmara pulpar),assintomtico

    Detectvelradiograficamente (dente 11),

    tratamentopulpectomia.

    Dente 21reabsoro

    externa

  • 7/28/2019 Diagnstico em Endodontia

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    Aspecto clnico do dente 21durante controle clnico eradiogrfico aps trauma,

    assintomtico

    Dente 21 comcaractersticasdereabsoro

    externa,pulpectomia

    Dente 21, segundo pacienteapresenta sangramentogengival quando escova,

    assintomtico

    Imagemsugestiva

    dereabsoroexterna,estgio

    avanado

    Dente 21 aps extrao,vista vestibular

    Dente 21 apsextrao, vista

    palatina

    Explorao cirrgica no 22 econstatao de trinca, extrao. Trata-se

    do ltimo recurso do diagnstico

    Curetagem de Furca, como mtodo adicional ao radiogrfico

    Aspecto clnico do 36 Dvida do envolvimento dafurca

    Aps, anestesia,gengivectomia, isolamento

    relativo e absoluto, curetageme limpeza da cavidade

  • 7/28/2019 Diagnstico em Endodontia

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    Dente 36, foi possvelpreservar o dente apscuretagem e anlise do

    envolvimento da furca, seguidode tratamento endodntico

    convencional

    Dente 16, dvida doenvolvimento da furca

    Aps, anestesia, isolamentorelativo e absoluto, curetageme limpeza da cavidade, no foi

    possvel preservar o dente,extrao

    Traado ou Mapeamento de Fstulas, como mtodo adicional ao radiogrfico

    Outro recurso defundamentalimportncia o traado de

    fstulas, mesmodiante de dentes

    sem leso aparente.Introduz-seum cone de

    gutapercha secundrio M (mdio) nafstula, com auxlio

    de uma pinaclnica, sob

    isolamento relativo,at encontrarresistncia,

    normalmente aanestesia dispensada.No caso em

    questo, observa-seque, a fstula

    encontra-se naaltura do 1 pms e,

    qualquer um dosdois pr-molares

    podem ser oresponsvel.

    Aps traado,podemos afirmar

    que o responsvel o 2 pms (abscesso

    perirradicularcrnico), claro o 1pms tambm dever

    receberretratamentoendodntico.

  • 7/28/2019 Diagnstico em Endodontia

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    Fstulas sosinais dedoena

    crnica do

    peripice(assintomticas), tendo

    comonomenclatura abscessoperirradicula

    r crnico.Suspeita de fstula externa nomento

    Rarefaossea

    periapicalcircunscrita

    Traado dafstula

    Denteresponsvel 41,

    abscessoperirradicular

    crnico

    Radiografia Oclusal (Intra-Oral)

    Aspecto clnico do 12 Edema anterior superior direito

    Radiografiaperiapical,

    dente envolvido12, cisto

    periapical

    Radiografiaoclusal para

    melhorvisualizar e

    delimitar a rea

    RadiografiaPanormica(Extra-Oral)

    Por vezes, necessrio o

    usoda radiografi

    apanormica,em funo da

    extenso eenvolvimento

    da leso.Edema anterior superior direito

    Panormica evidenciando a extensoda leso, dente envolvido 12, cisto

    periapical

  • 7/28/2019 Diagnstico em Endodontia

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    TomografiaComputadorizada

    TCExtra-Oral

    Para melhor

    detalhar os limitesda leso,previamente otratamento ou

    cirurgia,a tomografia

    computadorizada seria de grande valia.

    Aspecto clnicoPanormica evidenciando a

    extenso da leso, dente envolvido11, cisto periapical

    Corteslongitudinais

    Cortestransversais

    Diferentes cortes transversais mostrando extenso da lesocom aspecto cstico

    Tomografia Computadorizada de Feixe Cnico TCFC

    Para melhorinvestigar asprovveis falhasdurante odiagnstico,podemos lanarmoda tomografiacomputadorizada de feixecnico.Observar oscortes

    transversais elongitudinais,localizandoevidncias derarefao sseaperiapical,estendendo-separa palatina,nos levando asuspeitar detrinca radicular.

    Aspecto clnico do dente 25.Apresenta dor com intensidade leve e

    irradiada

    Radiografia periapical, dente 25.Tratamento endodntico satisfatrio,

    porm com sobre-obturao eimagem radiolcida periapical mal

    definida

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    Imagem do escaneamentodentrio, lado direito

    Imagem do escaneamentodentrio, lado esquerdo

    Imagem microtomogrfica deescaneamento dentrio comcorte transversal, observar otratamento endodntico no

    dente 25

    Imagem do escaneamento dentriopanormico

    Imagem microtomogrfica de

    escaneamento dentrio com cortelongitudinal proximal, em diferentescortes

    Imagemmicrotomogrficade escaneamentodentrio com corte

    longitudinalproximalmostrando rea

    maior dereabsoro ssea

    por palatino

    Imagem microtomogrfica de escaneamentodentrio com corte longitudinal proximal

    mostrando rea maior de reabsoro sseapor palatino, em diferentes cortes

    Imagem microtomogrfica de escaneamentodentrio com corte longitudinal proximal

    mostrando rea maior de reabsoro ssea porpalatino, em diferentes cortes

    Testes de Vitalidade: Fluxometria Laser Doppler e Oximetria de Pulso

    Na dcada de 1980 surgiu uma tcnica para avaliar a vitalidade pulpardenominada Fluxometria Laser Doppler, que permite mensurar o fluxo sanguneo no interiordos vasos, capilares, vnulas e arterolas, atravs do efeito Doppler. Tal efeito consiste na

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    variao do comprimento de onda sofrida por um corpo ao se deslocar, quanto mais prxima afonte, maior sua freqncia e menor o seu comprimento de onda. Vale lembrar que aFluxometria Laser Doppler um mtodo no invasivo que se baseia na deteco dosmovimentos de clulas sanguneas atravs da emisso nos tecidos de uma luz de HeNeemitida a partir de uma fibra ptica. Nogueira (2003) estabeleceu parmetros de utilizaodesta nova tecnologia, alm de criar novos critrios para a anlise de resultados analisados por

    meio do estabelecimento de variao percentual de fluxo entre dente vital e no vital. O valormdio da variao de fluxo para os dentes vitais foi de 92,01% e para os dentes desvitalizados35,52%, conseguindo detectar corretamente todos os dentes desvitalizados e no identificounenhum dente saudvel erroneamente.

    Aparelho Laser Doppler para Fluxometria(LDF)

    Moor Instruments

    Instalao da sonda do aparelho evitandomovimentao e luminosidade, que podem

    interferir na medio

    A oximetria de pulso um mtodo no invasivo para determinao da saturao de oxignioe taxa de pulso de um tecido, o principio consiste em dois diodos emissores de luz, umvermelho e outro infravermelho, que so ligados e desligados em ciclos de 500 vezes porsegundo. As emisses destas fontes de luz, que exibem uma onda pletismogrfica, socaptadas por um fotodiodo receptor e convertidas por circuitos eletrnicos em saturao arterialde oxignio e taxas de pulso.A proporo de absoro de dois comprimentos de onda de luz que detectam hemoglobinaoxigenada (sangue arterial) e hemoglobina desoxigenada (sangue venoso) fornece apercentagem de oxigenao do sangue, a taxa de pulso determinada pelas trocas entre osangue arterial altamente saturado de oxignio sobre o sangue venoso livre de oxignio e amudana na recepo da luz.Na tentativa de estabelecer parmetros para a utilizao do oxmetro de pulso como teste devitalidade pulpar, Calil (2003), avaliou comparativamente os nveis de saturao de oxignioobtidos entre dentes clinicamente sem alterao inflamatria. Utilizando-se um aparelhomodelo OXIGRAPH (SYSTEM PARTNER) no qual foi acoplado um sensor desenvolvido pelamesma para uso odontolgico, foram testados incisivos centrais e caninos superiores,verificando que o mtodo determinou o nvel de oxigenao sangunea da polpa, capacitando-ocomo teste de vitalidade pulpar.

    Aparelho Oxmetrode Pulso

    Sensor desenvolvido para usoodontolgico Instalao do Oxmetro de Pulso

    Outros Recursos: Cintilografia e Termografia

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    A cintilografia (ou cintigrafia) um mtodo de investigao clnica que consiste na injeoendovenosa ou ingesto de uma substncia radioativa (geralmente utiliza-se o Tecncio) comafinidade eletiva para determinado rgo ou tecido, permitindo o estudo da distribuiotopogrfica do istopo radioativo nesse rgo ou tecido por meio de um detector especialchamado cmara de cintilao ou gama-cmara.

    As reas de maior concentrao do radiofrmaco so consideradas hipercaptantes e podem seapresentar como imagens enegrecidas ou com colorao mais quente.Considera-se que o exame cintilogrfico apresenta uma alta sensibilidade mesmo nos estgiosiniciais das mudanas metablicas do organismo, revelando alteraes funcionais cerca de20% antes do tempo em que se observam alteraes estruturais, vistas nos examesradiogrficos usuais, como as radiografias periapicais e panormicas (Davidowicz, 1992).Portanto um caminho a ser utilizado principalmente quando as provas trmicas, mecnicas efisiomtricas apresentarem resultados duvidosos ou pouco confiveis.

    Exame cintilogrfico com reashipercaptantes em cores avermelhadas e

    hipocaptantes em cores azuladas

    Exame cintilogrfico em tons cinza. Verificarrea mais densa na regio de canino e pr-

    molares do lado esquerdo

    A termografia (teletermografia ou imagem infravermelha) consiste numa avaliao objetiva dador atravs da imagem cutnea do aumento ou diminuio da microcirculao da regioafetada, baseada no princpio de que todo objeto emite calor na forma de radiaoeletromagntica, que somente necessita ento ser captada atravs de uma cmerainfravermelha.Nesta captao as regies lgicas aparecem nos termogramas como reas hiper ouhipotrmicas em diferentes graus e formas, indicando a presena de um problema e suaextenso. O aumento de temperatura se apresenta tambm com colorao mais quente epode ser comparativamente analisada em funo de outras reas consideradas sadias.

    Termografia de face Termografia dentria

    Outros Exames Complementares: Hematolgicos e Bipsia

    O exame hematolgico consiste na anlise e verificao da crase sangunea, enquantona bipsia faz-se a retirada de parte de tecido ou contedo patolgico que, analisado sob

    microscopia tica, contribui para determinao do diagnstico.

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    Exame hematolgico Dente 31, suspeita de cisto periapical Radiografia dodente 31

    Cirurgia parendodntica do 31 Dimenses da leso cstica Formol 37%

    Recipiente com a leso eformol

    Resultado do examemicroscpico: cisto periapical Radiografia de controle, 1 ano

    Radiografia oclusal com extensa leso, compatvel com cisto periapical, dente responsvel 12.Puno aspiratria e bipsia, resultado: cisto periapical

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Barletta FB, Pesce FH. avaliao in vitro dos efeitos na superfcie do esmalte dentrio humanoutilizando-se basto de neve carbnica. Rev. Odontol. USP, 1994, 8:11, 5.

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    Lopes, H. P. & Siqueira, J. F. Endodontia: Biologia e Tcnica. 2. ed. Rio de Janeiro. Ed.Medsi Guanabara Koogan S. A. 2004. 964p.

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