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R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, sexta-feira, 5 julho de 2013 Ano 87 - Nº 23.908 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h45 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 9 0 8 Página 4 FIM DE SEMANA No pequeno jardim cultivado por Mandela enquanto estava preso floresceram preciosas sementes da "árvore de uvas". Daí, uma bela história contada pela Roda do Vinho. Histórias fantásticas atraem as crianças ao teatro em férias: O Flautista Hamelin (esq.) as espera. Já a magia do cinema propõe um jogo sedutor em Truque de Mestre, filme que entra em cartaz na Cidade. Leia, deguste, divirta-se, aplauda. Pág. 13 Nané Lavander FOZ Passeio noturno de observação das cataratas de Foz do Iguaçu é imperdível. Boa Viagem. Pág. 28 Divulgação Jogos de horas marcadas Há quem se encontre para aventuras de tabuleiro. Pág. 12 O plebiscito orgulhosamente apresenta... O vice Michel Temer reconheceu: é impossível realizar a consulta sobre reforma política até outubro. Dilma não gostou e, 5 horas depois, ele distribuiu nota para "reafirmar" que "o governo mantém a posição de que o ideal é a realização do plebiscito em data que altere o sistema político-eleitoral já nas eleições de 2014". Pág.5 Newton Santos/Hype Surge uma Mata Hari para Snowden Belíssima ex-espiã russa pediu o ex-técnico da CIA em casamento, via Twitter. Ele continua no aeroporto de Moscou. Pág. 10 Transporte andaria com mais tributos Sugestões para a melhoria do sistema de transporte público em todo País são do Ipea. Pág. 15 Surpresas do 9 de Julho Das reuniões clandestinas no Hotel D'Oeste ao valente trem blindado – o 'boitatá'. Págs. 8e9 Militares mandam e desmandam no Egito. Decifre-os ou devoram-te. Irmandade Muçulmana denuncia prisão de 300 e promete para hoje uma "Sexta-feira da Rejeição" ao golpe contra Morsi. Pág .10 Protestos nas estradas: cinco mortes. Joel Rodrigues/Estadão Conteúdo Operação Tequila Ford traz New Fiesta Sedan do México, bonito e completíssimo. Pág. 27 É da FAB? Quero um avião para Trancoso. O presidente do Senado, que usou avião oficial para ir ao casamento da filha de líder do PMDB na cidade baiana no último dia 15, vai repor os gastos aos cofres públicos? "Claro que não." E emendou: "Fui convidado como presidente do Senado, fui cumprir um compromisso como presidente do Senado". Pág.6 Caminhoneiro morto com pedrada no RS e 4 mortes em colisão com carreta parada na BA. Pág. 11 Enquanto o senador Renan batia o pé, o deputado Chico Alencar apresentava projeto de lei disciplinando uso de aviões da FAB.

Diário do Comércio - 05/07/2013

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Ano 87 - Nº 23.908 - sexta-feira, 5 julho de 2013

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R$ 1,40

www.dcomercio.com.br São Paulo, sexta-feira, 5 julho de 2013

Ano 87 - Nº 23.908 Jornal do empreendedor

Conclusão: 23h45

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23908

Página 4

FIM DE SEMANANo pequenoj a rd i mcultivado porMandelaenquanto estava presofloresceram preciosassementes da "árvore deuvas". Daí, uma belahistória contada pela Rodado Vinho. Históriasfantásticas atraem ascrianças ao teatro em férias:O Flautista Hamelin (esq.) asespera. Já a magia docinema propõe um jogosedutor em Truque de Mestre,filme que entra em cartazna Cidade. Leia, deguste,divirta-se, aplauda. Pág. 13N

ané

Lava

nder

FOZPasseio noturnode observação dascataratas de Foz doIguaçu é imperdível.Boa Viagem. P á g. 28

Divulgação

Jogos de horas marcadasHá quem se encontre para aventuras de tabuleiro. Pág. 12

O plebiscitoorgulhosamente apresenta...

O vice Michel Temer reconheceu: é impossível realizar a consultasobre reforma política até outubro. Dilma não gostou e, 5 horas

depois, ele distribuiu nota para "reafirmar" que "o governo mantém aposição de que o ideal é a realização do plebiscito em data que altere

o sistema político-eleitoral já nas eleições de 2014". Pág. 5

New

ton

Sant

os/H

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Surge umaMata Hari

p a raS n ow d e n

Belíssima ex-espiã russapediu o ex-técnico da CIAem casamento, via Twitter.Ele continua no aeroporto

de Moscou. Pág. 10

Transpor teandaria commais tributosSugestões para a melhoriado sistema de transportepúblico em todo País sãodo Ipea. Pág. 15

Sur presasdo 9 de JulhoDas reuniões clandestinas noHotel D'Oeste ao valente tremblindado – o 'boitatá'. P á g s. 8 e 9

Militares mandam edesmandam no Egito.

Decifre-os ou devoram-te.Irmandade Muçulmana denuncia prisão de

300 e promete para hoje uma "Sexta-feira daRejeição" ao golpe contra Morsi. Pág .10

Protestos nase s t ra d a s :cinco mortes.

Joel Rodrigues/Estadão Conteúdo

Operação TequilaFord traz New Fiesta Sedan doMéxico, bonito e completíssimo. P á g. 27

É da FAB?Quero um aviãopara Trancoso.

O presidente do Senado, queusou avião oficial para ir aocasamento da filha de líder doPMDB na cidade baiana noúltimo dia 15, vai repor osgastos aos cofres públicos?"Claro que não." E emendou:"Fui convidado comopresidente do Senado, fuicumprir um compromissocomo presidente doSenado". Pág. 6

Caminhoneiro morto compedrada no RS e 4 mortesem colisão com carretaparada na BA. Pág. 11

Enquanto o senadorRenan batia o pé, odeputado Chico Alencarapresentava projeto delei disciplinando usode aviões da FAB.

Page 2: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Força Sindical e CUT,escanteadas e ignoradas pelas

passeatas, utilizam o ambientecriado para respirar, retomar

um certo protagonismo políticoe tirar algumas vantagens.

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de Camargo TicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

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Vivemos atualmente no Brasil a era de um novo peleguismo, somente mais light .José Márcio Mendonça

Oportunismo sindicalJOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Fora as festivas come-morações de 1º deMaio, Dia do Trabalho,em São Paulo princi-

palmente, com muito show,sorteio e pouca política, e umaou outra ação mais esporádi-ca, pontual, de algum sindica-to – quase nunca das centraissindicais, que dizem congre-gar a totalidade dos trabalha-dores brasileiros – o movimen-to sindical no Brasil tem anda-do um tanto quanto ausentedos debates com a sociedadee também das ruas.

Tem agido mais nos basti-dores brasilienses, como lob-bies no Congresso e nos minis-térios, além de bravatas eameaças, nas quais é imbatí-vel campeão o deputado Pau-lo Pereira da Silva (PDT-SP).

Duas razões, por dizer as-sim, "amansaram" o sindica-lismo brasileiro nos últimosanos. A primeira é de cunhosocial: com os trabalhadoresganhando mais, com o desem-prego contido e com o colchãocriado pelos programas de in-clusão dos últimos anos, espe-cialmente a partir do governoLula, reduziram-se claramen-te as propensões dos assala-riados em protestar a fazergreve. Há tempos, por exem-plo, a maioria das categoriasprofissionais consegue rea-justes salariais médio acimada inflação, sem enfrentargrandes obstáculos.

Aoutra razão para a apa-tia das centrais sindi-cais foi basicamente fi-

nanceira: o enorme regalo queelas receberam do então pre-sidente Lula, que dedicou a ela10% da parcela que o governorecebia (20% no total) do Im-posto Sindical para aplicar emprogramas de treinamento de

trabalhadores. Esta benessevai representar para as cen-trais algo em torno de R$ 150milhões este ano.

Com os cofres cheios, ascentrais, como se diziaantigamente, se "abur-

guesaram". Substituíram ovelho espírito de luta pela lutapara montar sindicatos a rodopelo País, uma vez que os re-cursos do Imposto Sindical sãodistribuídos proporcional-mente ao número de filiadosde cada entidade.

Para não dizer que não fala-vam de flores, os comandan-tes das centrais sindicais man-tiveram seu tradicional dia deluta em Brasília, cada vez maisesvaziado pelo pouco interes-se de seus próprios organiza-dores. Eles começaram a seaproximar muito dos "pele-gos" do sindicalismo dos tem-pos de Getúlio Vargas e até osurgimento do novo sindica-lismo no ABC, com Lula: sem-pre com o "rabo preso" ao Es-

tado, com gloriosas exceções.Vivemos atualmente a era deum novo peleguismo, apenasmais light .

Agora, de repente, ascentrais estão anun-ciando uma greve geral

para a quinta-feira que vem,dia 11, para reivindicar que ogoverno e o Congresso aten-dam a antigas reivindicaçõesdos sindicalistas, a respeitodas quais a Câmara e o Senadomanifestam total desinteres-se e o Palácio do Planalto nemquer ouvir falar.

Entre outras coisas, estão aredução da jornada de traba-lho no Brasil de 44 horas para40 horas semanais e o fim dofator previdenciário, mecanis-mo adotado ainda no governoFernando Henrique Cardoso,para retardar a idade de apo-sentadoria dos trabalhadorese dar algum alívio aos cofresda Previdência Social.

Puro oportunismo da CUT,da Força Sindical e das outras

centrais menos votadas, queem tempos normais nem seentendem muito, cada qualrezando por uma cartilha polí-tica. Por que não fizeram nadaantes, uma vez que as reivin-dicações são mais velhas quea Sé de Braga?

Simples assim: mais afei-tas aos palácios do queàs ruas, escanteadas e

ignoradas pelas passeatasdos últimos trinta dias, as cen-trais utilizam o ambiente cria-do para tentar respirar, botar acabeça de fora e retomar umcerto protagonismo político etirar algumas vantagens.

Aproveitam-se da fraquezapolítica e do atarantamentoda presidente Dilma Rousseffneste instante e da disposiçãodo Congresso Nacional de fa-zer qualquer coisa, no maisdeslavado populismo, paratambém ficar em sintonia comos manifestantes populares. Éo mesmo oportunismo exibidoagora pelos líderes dos movi-mentos dos caminhoneiros,que estão paralisando estra-das pelo País afora.

É bem provável que CUT,Força Sindical e companhiabela quebrem a cara na próxi-ma quinta-feira. Pode até serque parem algumas áreas es-senciais nos grandes centros,provocando transtornos e tu-multos, mas não devem ir mui-to além disso. Dificilmente vãoconseguir paralisar boa partedos serviços e da produção noPaís, como sonham. Quemnasceu para pelego não tempedigree para líder – pelegosempre será.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA

É J O R N A L I S TA E

A N A L I S TA POLÍTICO

EYMAR

MASCARO

CAMPANHA EMBANHO-MARIA

Aqueda deDilma Rousseff napesquisa Datafolha

serviu para colocar maisuma minhoca na cabeçade José Serra, quepensa seriamente emtrocar de partido para secandidatar outra vez àpresidência daRepública. No PSDB,ele perdeu a legendapara Aécio Neves.

O tucano paulistase animou porque

os adversários dapresidente nãocresceram como deviam,mesmo embalados pelasmanifestaçõespopulares. Pela pesquisa,a eleição seria decididahoje no 2º turno por duasmulheres: a própriaDilma, que tem 30% deintenção de voto contra23% de MarinaSilva. AécioNeves ficou emterceiro lugarcom 17% e,EduardoCampos, foi a7%. Apesar dederrotado nasúltimas eleiçõesque disputou,Serra aindaseria umadversáriodifícil para acandidata do PT.

Murmúrios já surgiramnas rodas petistas,alimentando a tese deque se Dilma cair mais,nas próximas pesquisas,o PT pode lançar Lula. Nahipótese de Serra sercandidato, a candidaturade Aécio Neves vira pó,porque o tucano paulistaavançaria sobre os votosdo PSDB. Mas liderançastucanas não acreditamque Serra deixe o partidoque ajudou a criar.

Apreocupação doPSDB nos últimos

dias foi a de aproveitaras manifestações deprotestos aos políticospara montar umesquema de ocupaçãode espaços preciosos nosveículos de comunicação,aliando-se à imprensaque tem criticadodiariamente a presidenteDilma Rousseff.

Os tucanos temcomparecido aosprincipais programasde entrevistas nasemissoras de rádio etelevisão e ganharammais espaço nos jornais,que levaram os petistasa ironizar que o PSDBvirou pauteiro dagrande imprensa.

As manifestaçõespopulares que ocorremem quase todo o Paísserviram para paralisar a

campanha presidencial.Os pré-candidatos

temem pedir o voto dohomem na rua e serhostilizados. O eleitorprotesta contra todosos políticos e partidos,por entender que aclasse política brasileiraé corrupta , Há dias,Aécio Neves cancelouinesperadamente a visitaque faria ao Nordeste,uma região que precisaser conquistada porqueconcentra 35 milhões devotos, e Dilma Rousseffdeixou de comparecerao jogo final da Copadas Confederações, noMaracanã, para não servaiada novamente.

Aparalisação dacampanha prejudica

mais os candidatosa presidente e aos

Briza Cavalcante/Ag.Camara-27/09/2011

governos estaduaisque estão atrás naspesquisas. Elesprecisam crescer e issosó é possível seestiverem "amarrados"na campanha.

Os candidatosque estão com índicesde intenção de votobaixos nas pesquisasesperam pelo fim dasmanifestações paravoltar a viajar pelo País,mas os que estão bemsituados na preferênciados eleitores torcempara que a ebulição nasruas se prolonguem pormais tempo, mas sem ovandalismo que temprovocado confrontoscom a polícia, deixandoum saldo negativode pessoas feridas deambos os lados.

O governador deMinas, que é do PSDB,Antonio Anastásia, porexemplo, chegou arecorrer a tropas federaispara proteger não só oseu palácio como outrosmonumentos históricosde Belo Horizonteque são ameaçadosde depredaçãopelos vândalos que seinfiltram nos movimentospacíficos.

EYMAR MASC ARO É J O R N A L I S TA E

CO M E N TA R I S TA P O L Í T I CO

MASC ARO@B I G H O S T.CO M .BR

Paulinho da Força Sindical: representante do oportunismo sindicalista, juntamente com a Cut e outras entidades que aproveitam o momento.

Page 3: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião TODOS RECLAMAM DOS SERVIÇOS DO GOVERNO, MAS CLAMAM POR MAIS GOVERNO.

COMO REDUZIR A CORRUPÇÃOJOÃO LUIZ

MAUAD

NEILFUTIBOLÓLOGO

FERREIRA

PADRÃO É CHICOPRIMEIRO, NÃO FELIPÃO.

Agrande maioria daspessoas que estánas ruas Brasil aforaparece composta de

gente muito insatisfeita com afortuna de impostos que pagapara a União, estados e muni-cípios, sem que tenha dessesgovernos uma contrapartidaminimamente decente. É gen-te que está cansada de ver seudinheiro escorrer pelos ralosda corrupção, da ineficiência edo clientelismo, sem que lhedê qualquer retorno em ter-mos de serviços de qualidade.Enfim, é gente que não aguen-ta mais assistir a políticos e bu-rocratas gastando dinheiropúblico sem critério ou emproveito próprio.

Na verdade, a percepçãoda sociedade é de que a cor-rupção e o mau uso do dinhei-ro público têm crescido deforma geométrica. Para al-guns isso pode até causar al-gum espanto, principalmen-te àqueles que se deixaramengambelar pelo esdrúxulodiscurso pretérito do PT, pau-tado num suposto monopólioda ética na condução dos as-suntos públicos.

Já para aqueles que nãoacreditam em Papai Noel eprocuram avaliar a realidadeem função do raciocínio lógi-co e isento de paixões, o "marde lama" em que nos encon-tramos não chega a ser ne-nhuma novidade.

Longe disso. E não porqueos partidos atualmenteno poder sejam muito di-

ferente de todos os outros, ouque os homens que militam naadministração pública te-nham se tornado piores deuma hora para outra.

A explicação é muito maissimples e singela e não deveser buscada em fatores socio-lógicos, políticos ou psicológi-cos, mas estatísticos: quanto

maior for o grau de interven-cionismo do Estado e quantomais inchada for a máquinapública – principalmente em

países ainda carentes de insti-tuições sólidas –, mais propí-cio será o ambiente para a pro-liferação da bandalheira e

maiores as chances de que elavenha a ocorrer.

Os defensores do interven-cionismo costumam nutrir

verdadeira ojeriza pela inicia-tiva privada, sem se dar contade que esse modelo que aí es-tá favorece enormemente al-gumas elites empresariais,cujas estratégias para maxi-mização dos lucros deixam deestar voltadas para a satisfa-ção do consumidor e passam apriorizar certas "relações so-ciais" espúrias com políticos eservidores públicos. Trata-sedaquela perniciosa "parceriapúblico-privada", tão comumpor essas bandas, cuja atua-ção funesta não cessa de im-por prejuízos ao país.

Oarticulista Alceu Gar-cia definiu muito bemessa questão quando

escreveu: "A exata compreen-são da natureza da gestão es-tatal e da gestão privada éobscurecida por alguns falsosparadoxos. É que a empresaprivada, embora movida pelointeresse particular, é obriga-da pela própria essência da or-dem de mercado a prestar osmelhores serviços possíveisao público; já a administraçãoestatal, malgrado nominal-mente dedicada ao interessecomum, acaba infalivelmentecomo biombo para os ganhosprivados imorais dos gruposque as controlam (políticos,funcionários, fornecedoresprivilegiados). Adam Smithpercebeu e enunciou tudo issohá mais de duzentos anos e ja-mais foi refutado. A realidadeestá aí para quem quiser veralém da neblina ideológica."

Chega a ser impressionantea extrema sintonia verificadaentre o índice de liberdadeeconômica, publicado anual-mente pela Heritage Founda-tion (www.heritage.org) e oranking da corrupção publica-do pela Transparency Int'l(www.transp arency.org).Contrariamente ao que pen-sam os idólatras do Estadoobeso, salta aos olhos a rela-ção existente entre interven-cionismo e corrupção.

Eis, portanto, o lado pito-resco, tragicômico, des-ses movimentos de rua.

Todos reclamam dos péssi-mos serviços do governo,mas, ao mesmo tempo, cla-mam por mais governo. DiogoMainardi disse certa vez que"o brasileiro não gosta dos po-líticos, mas insiste em entre-gar a eles a administração dassuas empresas". Nada maisverdadeiro.

Vou repetir pela enésimavez: a maneira mais eficiente,lógica e econômica de se com-bater o câncer da "corrupção"e do mau uso dos recursos pú-blicos, que tantos prejuízoscausam às nações, notada-mente às subdesenvolvidas, éatravés da redução do tama-nho do Estado, bem como dasua influência no ambienteeconômico. Pena que a mole-cada não vá me ouvir...

JOÃO LUIZ MAUA D É EMPRESÁRIO E

C O L U N I S TA DO SITE

W W W.MIDIAAMAIS.COM.BR

Chico Primeirocompleta neste dia07/07 apenas 3 meses

desde que foi empossadoC.E.O da maior organizaçãoque conheço, e já promoveuuma quase revolução nuncaantes vista nesse Universo,num sistema milenarde comando, aquisição,manutenção, multiplicação,administração efaturamento de riquezasincontáveis, sob a vigilânciae proteção de Dogmasinexpugnáveis – como, porexemplo, a Lei do Silêncio

(não é Dogma mas é).A Lei do Silêncio começa

no confessionário e éobedecida há dois milênios.De peso semelhante, há aHierarquia: o Chefão Láde Cima manda semdiscussão. Lúcifer discutiue foi precipitado nosquintos dos infernos.

Nestas últimas semanasChico Primeiro fez umafaxina rigorosa e verdadeirano Banco do Vaticano;faxina que não foi deempurrar sujeira pradebaixo do tapete. O Papa

não pode mentir, o pecadoda mentira é grave – nãosei se mortal, mas o ato decontrição é dos mais brabos.

Houve manchetesde louvação no

mundo inteiro por sua açãoanticorrupção, mas sóapareceram depois do feitoter sido feito, não antes.Não era só marquetagem,embora contivesse uma beladose de marquetagem.

Não se ouviu falar poraqui de faxina semelhante,rigorosa e verdadeira,embora tenhamos ouvidofalar e lido manchetes queocuparam a imprensa comonotícia verdadeira, quenunca aconteceu – a Mãede Todas as Faxinas,entidade fantasma antese depois das manchetes.

Se o Banco doVaticano fosse aqui,estaria de caralimpa como o Bancodo Brasil, a NossaCaixa ("nossa" umapinoia, deles), o

Banco Central, oBNDES, o BMG, o BancoRural; vai dizendo aí sóos que você sabe,dá umas 20 linhas.

Bento XVI, oex, deixou-lhe

a penosa herança derecuperar a imagem

da Igreja, desgastadapor inomináveisacontecimentos leigosno seu seio e ele, commodéstia e correção, foi

à luta para tentar colocaras coisas no lugar. Parece

estar conseguindo eparecer é o que importanesse momento dramáticoda vida da sua empresa – ede qualquer outra – segundoos usos e costumes dasociedade em que vivemos.

É aí onde residea importância dosmarqueteros nas equipes debicheiros, escolas de samba,Papas e especialmente dePresidentas da República;incluam-se aí a DivinaRoussef e La loca de BuenosAires. "Imagery is all,Reality is nothing".

Tudo o que o queChico Primeiro fez

virou manchete comoconsequência do feito;tudo o que a Divina Roussefnão fez virou mancheteslaudatórias antes e depoisdos feitos não feitos.

O marquetero daDivina Dilma, seu 40ºe mais importante Ministro,que atua como indiscutívelPremiê, só perde parao Lula em poder sobre aPresidenta; manda maisdo que o seu cabeleireiroe do que Mercadante, oaloprado falsificador dedossiês, seu atual EspíritoSanto de orelha.

Dou cartão vermelhoao Felipão, retirando-o daposição para a qual eumesmo o escalei. Estahumilde coluna estariasendo acompanhada pelosos altos escalões damarquetagem da Divina,que repete algumasdas besteiras com quemaltrato este nobre

espaço e a pacientepaciência de alguns leitoresde boa vontade.

Na noite de domingopassado, 30/06,

minutos depois daapresentação do show demúsica, dança e teatro,exibido ao Brasil e aoMundo pelo incomparávelCirque de Soleil felipanesco,no belíssimo esuperfaturadíssimo Palcodo Maracanã, escrevi umaantevisão nostradâmica:"Felipão livrou a cara daDilma" e a prece "PresidentaPadrão Felipão", "GovernoPadrão Felipão".

A música ficou a cargo doentusiasmo esfuziante deum backing vocal Acappellade umas 70 mil vozes,cantando desde o nossofestejado "Virundum"(Ôvirundum Impiranga...),com criativos brequesrecheados de altos elogiosaos árbitros e aos espanhóis.A dança foi proporcionadapelos espanhóis, catados empeladas dominicais numaimprovável ensemble, comaparência de desconhecidose até inimigos uns dosoutros, incapazes de juntosrealizarem sequer umnúmero de "tablao".Mas não cometeram deslizealgum ao dançarem embloco o aplaudidissímoOoolê...! Ooolê...! Ooolê...!

Oteatro premiou Neymarcomo o Melhor do

Último Show, na CategoriaMergulho Triplo Carpadosem plataforma. Foi o mais

rápido a buscar o perfumeda grama com seu primeiromergulho aos 30 segundosdo primeiro tempo.

"O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente".Neymar é o poeta da bola;rola e grita até quandouma sombra passa por ele.O prêmio desse teatro éambicionado por atores quese jogam ao chão e rolamaos gritos como setivessem fratura exposta.

Na noite da segundafeira, 01/07, após

reunião com 37 dos 39Ministros – o Premiê não foi–a marquetagem da DivinaDilma empurrou a novamanchete dos jornais danoite nas tevês e da manhãdo dia seguinte nos jornais:"Governo Padrão Felipão",mais uma vez exibindoo não feito como feito.

Não ouviram a voz roucados fatos. Mesmo depois doshow no Maracanã, o PadrãoFelipão não chega nemnas sandálias do PadrãoChico Primeiro depois doshow no Banco do Vaticano.

NEIL FERREIR A É PUBLICITÁRIO

Page 4: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

[email protected]������ ����� �����

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Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: a dinheirama poderiaser investida em transportepúblico. Na Câmara, tramitauma PEC e contra ela, fortelobby dos donos magoados.

MISTURA FINA

Fotos: BusinessNews

Sigam-meosbons!

95 quilosde rock

IN OUT�

Tatá Werneck. Marcelo Adnet.

O Sindifisco concluiu quea cobrança de IPVA dejatinhos, helicópteros elanchas geraria receitaanual de R$ 2,6 bilhões.

��� Nesses dias, numavariante do título do livro deErnest Hemingway, Parisé uma festa de moda, porconta do lançamento das

coleções de outono-inverno das grandes grifes na ParisFashion Week, com todos os criadores, sem deixar o clima deféerie, preocupados em apresentar modelos mais vendáveis.Europa e Estados Unidos atravessam complicados momentoseconômicos. E todos lá: Giambattista Valli, Dior, MartinMargiela, Elie Saab, Jean-Paul Gaultier, Armani Privé eoutros. Nas primeiras fileiras dos desfiles, entre tantas, daprimeira foto à direita para a esquerda, Uma Thurman, a it girlOlivia Palermo, Vanessa Paradis, ex-Johnny Deep, JenniferLawrence (será capa de Vogue de setembro) e Salma Hayek.

��� Lésbica, defensora dosdireitos dos homossexuais, 32anos e 95 quilos, Beth Dittoestará se apresentando em SãoPaulo, no próximo dia 27, no

HSBC Arena, com sua banda The Gossip, iniciando sua turnêde agosto pela América do Sul. Ela não usa desodorante, nemdepila axilas (“Acho que os punks normalmente fedem”) equando criança, comeu esquilos. “No Arkansas, onde nasci,estranho é comer lulas”. Beth escreve a coluna G2, todas assextas-feiras, no britânico The Guardian, vive transformandoseu visual e acaba de fazer um ensaio para a revista Curve.

Entrando no ringue��� O ex-governador José Serra, que já avisou que“não vai se aposentar da vida publica” porqueé contra “aposentadoria prematura”, com muita

discrição, está mesmo arrumando as malas paraingressar no novo partido resultante da fusão do

PPS com o PMN. No MD, presidido por seu amigoRoberto Freire, Serra acabará surpreendendo: senão for candidato a presidente da República (ele

anda entusiasmado com as pesquisa onde aparece à frente de AécioNeves), disputará o governo de São Paulo. O MD já teria pesquisasindicando que Serra venceria Geraldo Alckmin. Se a alternativa formesmo São Paulo, abrirá palanque no estado para Eduardo Campos.

��� Quem trabalhou e conviveudiariamente com Eike Batista emseus tempos de glória, quandorepetia que seus negócios “eram àprova de idiotas”, garante que ele

nunca tirou proveito dos bilhões conseguidos no mercado (nointernacional, emitiu bônus em duas operações num total de US$3,6 bilhões com vencimentos em 2018 e 2022). Para a maioria,sonhava alto e arriscava demais, até quando não era preciso.E para quem não embarcava em seus riscos, não se cansavade dizer: “Vocês todos são calça curta. Bermudão!”

“Eles tinham aprendido a comer um bife e estavam tirando o bifedeles! Começaram a brigar para não perder o bife!”

LULA // associando os protestos de hoje com a greve dos metalúrgicos de 1978.

Truques capilares��������������� Nesses dias, em Brasília, em meio a grupo de artistasque apóiam o projeto de lei que muda regras de arrecada-ção em direitos autorais, alguns veteranos recorriam atruques capilares para disfarçar suas cabeleiras sensivel-mente reduzidas. A famosa franja de Roberto Carlos, 72anos, hoje é composta de poucos e compridos fios (ele fezimplante de cabelos, há muitos anos) e Caetano Veloso, 70anos, espalha tudo o que tem no topo (e não é muito) e jogapara a frente. Já Erasmo Carlos, 72 anos, conformado,deixa crescer dos lados e atrás. Em cima, não dá mais.

Paris éuma festa

Culpa da noivaSe Henrique Eduardo Alves,presidente da Câmara, requisi-ta avião da FAB para assistirjogo do Brasil com noiva eamigos, já é mais do quecomprometedor, o que maisirritou o Planalto foi ele teralmoçado no Rio com o prefeitoEduardo Alves e o pré-candida-to à Presidência, Aécio Neves,enquanto aliado do governo.Mais: Henrique apóia aproposta de redução deministérios e é o terceiro nalinha de sucessão na Presidên-cia da República (há semanas,a propósito, já sentiu a emoçãode sentar no trono). Há quemdiga, à propósito, que Henriquequeria apenas fazer bonitocom a noiva Laurita Arruda,

SÓ PELOSO canal americano ComedyCentral, só de humor (éretransmitido no Brasil na TVpor assinatura), decidiu fazerpiada em cima das movi-mentações de rua no Brasil,nesses dias. O humoristaStephen Colbert fez umasátira dos protestos,parodiando comentaristasde telejornais daqui. Depois,emendou: “Pessoal, eu nãoentendo. Estamos falando deBrasil, o lugar mais alegre daTerra. A única coisa com queos brasileiros se irritam é comseus pelos púbicos” (alusão àdepilação à brasileira, que fazsucesso nos Estados Unidos).

Rebelião gayDia 17 de agosto, Juiz de Foraabriga a 36ª edição do concur-so Miss Brasil Gay que, apropósito, está enfrentandouma rebelião de candidatas deSão Paulo, Rio, Tocantins e RioGrande do Norte. A organiza-ção do concurso está cobrandomil reais a título de inscriçãoe as moças consideram ataxa alta porque já têm de arcarcom despesas de viagem efigurinos. O concurso, muitocriticado nos últimos anos, éconsiderado uma das pioneirasmanifestações da comunidadegay no país. E agora, dáfilhotes: a Drag Queen MaisBonita do Brasil, Miss PlusSize Gay e outros.

DOSE DUPLAQuem viver, verá: está maisdo que formada, no Congres-so Nacional, a união entre PT,partido da presidente e PMDB,maior partido da base aliada,contra Dilma Rousseff, nessaação de plebiscito e – quemdiria – até mesmo em futurosrounds na Câmara e noSenado. Quando alguéminsinuou que a inclusão daextinção do “voto secreto”nas casas legislativasobjetivava que, se aprovado,permitiria visão total deDilma em cima de quemestava ou não a seu favor,veterano congressistasreagiu: “Ela não conhece oscaminhos do Congresso”.

Contra a moda��� A classe artística brasileiraestá se mobilizando paraimpedir a inclusão da Modana Lei de Incentivo à Cultura,o que significaria 100% deisenção fiscal se entrasse noartigo 18 na Lei Rouanet. Osartistas apostam que, se olobby do pessoal da Moda, sairvitorioso, áreas como teatro,dança, canto, literatura e atécirco perderão patrocínios.Além disso, consideram asfashion weeks já repletas deapoio comercial – e semnenhum incentivo cultural.

FENÔMENO��� Em menos de 24 horas, noiTunes Brasil, Anitta (BonusTrack Version), da funkeiraAnitta, conseguiu subir ao topodo ranking depois de seulançamento, superandorapidamente nomes comoVanessa da Mata e a ex-TheVoice Ellen Oléria. E tambémestá em primeiro lugar no blocodas faixas mais vendidas naloja online brasileira da Apple.No YouTube, este ano seu clipeShow das Poderosas, já teve30 milhões de visualizações.

��� SÃO tantos e continuamcrescendo os arrastões emrestaurantes em São Paulo quea Polícia Militar está distribuin-do, através de associações debairros, uma mini-cartilhachamada Dicas de Segurançapara clientes e proprietários. Paraclientes, além de recomendaralgumas ações preventivasdiante da possibilidade deassalto, lembra ainda que émelhor não deixar bolsaspenduradas no encosto dascadeiras “para não facilitar furtos”.

��� ALEX Waldemar Zornig,ex-diretor Financeiro e deRelação com Investidores daOi, teria enviado e-mail paratodos os funcionários daempresa denunciando desviode dinheiro e até compra deconselheiros da Anatel. Ele nãoassume a autoria e o caso estásendo investigado pela polícia.

��� O LÍDER do PT na Câma-ra, deputado José Guimarães,do Ceará, foi conversar comDilma Rousseff para relatarcomo andava a base aliada. Decara, a presidente perguntou: “Oque o seu partido anda apron-tando comigo desta vez?” EGuimarães, rápido: “Nossopartido está solidário à senhorae prestando apoio irrestrito”.

��� HÁ DIAS, na conversa queteve com ministros na Granjado Torto, quando se referiu aAguinaldo Ribeiro, ministro dasCidades (ele é do PP da Paraíba),a presidente Dilma acaboutrocando seu nome paraAguinaldo Silva. Esse é oautor de novelas e gayassumido. Depois, a Chefe doGoverno acabou corrigindo.Ele nem estranha mais: atécolegas de outros ministériosfazem a mesma confusão.

��� PARA quem nem imagina:na Jornada Mundial da Juventu-de, este mês, no Rio, em seis diasde missas, deverão ser distribu-ídas nada menos do que 4,5milhões de hóstias entre brasilei-ros que participarão do evento,mais 1,5 milhão de peregrinos defora. O Papa Francisco, que temTwitter (seu antecessor, o PapaEmérito Bento 16, em suasúltimas semanas no Vaticano,tentou usar a mesma ferra-menta), já alcançou mais desete milhões de seguidores nomundo e continua vendo essenúmero aumentar.

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sexta-feira, 5 de julho de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

PT DECIDEExecutiva afirma total apoio à

presidente Dilma, aos cinco pactospropostos e ao plebiscito sobre

reforma política e para que algumasmodificações sejam válidas em 2014.

política

VAIVÉM DE TEMER IRRITA O PLANALTOO vice-presidente Michel Temer informou oficialmente que seria impossível o plebiscito valer para a próxima eleição, mas horas depois voltou atrás.

Nuno Guimarães/EC

Após reconhecer queera " imposs ível"realizar plebiscitosobre uma reforma

política até outubro deste anopara que as regras possam va-ler para as eleições do ano quevem, o vice-presidente da Re-pública, Michel Temer, provo-cou a ira da presidente DilmaRousseff e viu-se obrigado arecuar em suas declarações.Cerca de cinco horas depois deafirmar que não haveria tem-po para a consulta, Temer dis-tribuiu nota na qual "reafirma"que o governo "mantém a po-sição de que o ideal é a realiza-ção do plebiscito em data quealtere o sistema político-elei-toral já nas eleições de 2014".

Nesse clima de vaivém, ediante das crescentes reaçõesno Congresso, tanto da basealiada quanto da oposição pe-lo adiamento do debate sobrea reforma política, o governocomeçou a procurar saídaspara que sua proposta encon-tre alguma tábua de salva-ção. O Palácio do Planaltodecidiu se aliar à Ordemdos Advogados do Brasil(OAB) para apoiar sua pro-posta de mudanças nas re-gras eleitorais, para fazê-las valer já, o que, na suaavaliação, seria o atendi-mento ao clamor das ruas.

OABO entendimento do go-

verno é que propostas deiniciativa popular – como aque a OAB apresentou –têm sempre uma tramita-ção muito rápida no Con-gresso, devido à pressãoque recebem.

Dilma mandou emissá-rios conversarem com opresidente da OAB, Mar-cus Vinícius Coêlho, ofere-cendo apoio à sua propos-ta de reforma política. Apresidente começou apensar nesta estratégiaquando viu que o TribunalSuperior Eleitoral (TSE) en-terrou sua ideia, ao falar daexiguidade do prazo pararealizar o plebiscito. Sendoassim, Dilma quer aprovei-tar a onda de indignaçãodas ruas para conseguir as

mudanças de qualquer jeito,seja via plebiscito, seja viaemenda popular.

RACHAA posição de Temer contra o

plebiscito já, no entanto, refle-tia a insatisfação dos partidosda base aliada, inclusive oPMDB, do vice-presidente. Es-sa posição ficou clara, maisuma vez, na reunião realizadaontem pela manhã, convoca-da por Temer, no Palácio do Ja-buru, que contou com a pre-sença do ministro da Justiça, opetista José Eduardo Cardozo,um dos defensores da bandei-ra do plebiscito já. A reuniãoera para tentar convencer osparlamentares a ajudar o Pla-nalto. Mas Temer e Cardozo,que estavam ainda acompa-nhados da ministra-chefe daSecretaria de Relações Insti-tucionais, Ideli Salvatti, e doministro da Educação, AloysioMercadante, não obtiveramsucesso na missão determina-da pela presidente.

O governo já sabia da rea-ção do Congresso. Dilma já ti-nha ouvido pessoalmentequeixas na semana passada.Mas pediu ajuda a Temer paratentar convencer os parla-mentares e acabou por ouviruma negativa generalizada àtese da reforma política viaplebiscito para 2014 pelos de-putados, de novo. À noite, Dil-ma telefonou para Temer paracontinuarem a dialogar, escla-recendo os problemas e pon-tos divergentes do dia.

"Não há mais condições e,vocês sabem disso, de fazerqualquer consulta antes deoutubro. E, não havendo con-dições temporais para fazeressa consulta, qualquer refor-ma que venha só se aplicarápara as próximas eleições, enão para esta (2014)", afir-mou Temer, na entrevista nofinal da manhã, ao lado do mi-nistro da Justiça.

Questionado se estava cla-ro para o governo que não ha-veria tempo suficiente para

viabilizar um plebiscito que al-terasse já as regras do sistemapolítico, Temer respondeu: "Aesta altura, embora fosse de-sejável, temporalmente é im-possível. O TSE muito adequa-damente fixou um prazo de 70dias (para o processo logísticodo plebiscito) a partir dos te-mas apresentados, imaginese isso durar duas, três sema-nas, mais 70 dias, já chega-mos ao mês de outubro e a par-tir daí já entra o princípio daanualidade, não é possívelaplicar em 2014. O que é ine-xorável tem de ser aceito."

IRRITAÇÃOAs declarações de Temer

causaram mal-estar no Palá-cio do Planalto e irritaram pro-fundamente a presidente, quecumpria agenda em Salvador.Horas depois, a assessoria daVice-Presidência da Repúbli-ca emitiu a nota mantendo aposição "de que o ideal é a rea-lização do plebiscito em dataque altere o sistema político-

eleitoral já nas eleições de2014". De acordo com o texto,a declaração de Temer sobre oplebiscito "relatou a opiniãode alguns líderes da base go-vernista na Câmara, em fun-ção dos prazos indicados peloTSE para a consulta popular".

Temer deve se reunir napróxima semana com líderesda base no Senado na tentati-va de buscar mais apoio para arealização do plebiscito. (Esta-dão Conteúdo)

Reafirmo ocompromissodeste governo,anunciado pelapresidente Dilma(...) com umareforma política.

JOSÉ ED UA R D O CA R D O ZO

Na medida emque se vota areforma e sequer ouvir asociedade, aúnica maneiraé o referendo.

RENAN CALHEIR OS

A esta altura,embora dese-jável, temporal-mente é impos-sível realizar oplebiscitopara 2014.

MICHEL TEMER

Dilma confia na sagacidade do povoPresidente ressalta que fez uma sugestão ao Congresso e que não tem como promover essa consulta

Apresidente Di lmaRousseff disse on-tem, mesmo dia em

que seu governo balançousobre realizar o plebiscito dareforma política com valida-de para 2014, que a propos-ta era apenas uma "suges-tão" ao Congresso.

"Como o Executivo fede-ral não pode fazer essa con-sulta, porque, pela Consti-tuição, quem faz essa con-sulta é o Parlamento, a Câ-m a r a e o S e n a d o , n ó sencaminhamos uma suges-tão pedindo ao Congresso

Nacional que convocasseesse plebiscito", afirmou apresidente durante eventoem Salvador, enfatizando apalavra "sugestão".

SAGACIDADEDilma disse considerar

que a população não teráproblemas de entendimen-to para responder a pergun-tas em uma eventual consul-ta. "Não sou daqueles queacreditam que o povo não écapaz de entender (o plebis-ci to ) porque as perguntassão complicadas", afirmou,

dizendo acreditar na "inteli-gência, esperteza e sagaci-dade do povo brasileiro".

Ao final do discurso de 43minutos, Dilma citou a pro-posta do governo de acele-rar a contratação de médi-cos estrangeiros para suprircarências em regiões remo-tas do País, e fez menção aosprotestos organizados pelaclasse médica nesta sema-na contra a proposta.

"Essa questão dos médi-cos é um grande esforço quetemos que fazer e conto como apoio de vocês, porque já

escutei bastante e, dentrodas nossas possibilidades,vamos respondê-las", dissea presidente.

Segundo Dilma, o governofederal fará o pagamento dosalário, da alimentação e daresidência do médico que fortransferido para trabalharem regiões remotas.

A presidente falou em"oportunidade de transfor-mar de forma acelerada" oPaís. "É agora que nós temosque fazer. Cada um de nósdeve dar o melhor de si."

Seca - A primeira apariçãopública da presidente Dilmaapós as vaias na abertura daCopa das Confederações, há19 dias, em Brasília, contoucom uma plateia formadapor movimentos sociais doPT. O Plano Safra Semiáridoé o primeiro plano do gover-no federal voltado especifi-camente para o Nordeste.Serão R$ 7 bilhões de finan-ciamentos no período 2013e 2014. Desse total , R$ 4 bi-lhões são para produtoresfamiliares e R$ 3 bilhões pa-ra médios e grandes

A presidente fez ainda aentrega de 323 máquinasretroescavadeiras e motoni-veladoras a 269 municípiosbaianos, além de ônibus es-colares do Programa Cami-nho da Escola. ( Fo l h a p r e s s )

Oposição aponta 'fimantecipado do governo'

Aoposição acusouontem o governo de"fracasso" ao admitir

publicamente que não terácondições de viabilizar oplebiscito sobre a reformapolítica para valer em 2014.Presidente do PSDB, osenador Aécio Neves (MG)disse que o plebiscito sobrea reforma política "jánasceu morto", por isso ogoverno agorareconhece quea realizaçãoda consultapopular seria"inviável".

Ao comentara declaraçãodo vice-presidenteMichel Temerde que areformapolíticaproposta noplebiscito poderá não valerpara 2014, o tucano disseque a proposta era umverdadeiro "engodo".

"O que estamosassistindo, infelizmentepara o Brasil, é o fimantecipado de um governoque não consegue darrespostas, não conseguemostrar efetivamente quetem disposição", afirmou.

Líder do PSDB no Senado,Aloysio Nunes Ferreira (SP)disse que o governotinha a intenção de desviaros focos dos reaisproblemas do País aosugerir o plebiscito.

"É um retumbantefracasso da presidenteDilma, que tirou essecoelho da cartola paradesviar o povo de seus reaisproblemas sem consultar a

JustiçaEleitoral e aConstituição",afirmou.

Para opresidente doDEM, JoséAgripino Maia(RN), o vice-presidentesemprereconheceunosbastidores

que a realização doplebiscito é inviável.

"Essa tese de plebiscito,a essa altura, acabou. Oslíderes governistas jáentenderam que foientregue ao Congresso atarefa de gastar R$ 500milhões para votarilegalmente uma coisa quenão ia ter eficácia para oPaís", disse. ( Fo l h a p r e s s )

Lúcio Távora/A Tarde/EC

Pepe Vargas, Dilma e Jacques Wagner em anúncio de medidas contra a seca, em Salvador (BA).

Aécio diz que proposta éum verdadeiro engodo

Dida Sampaio/ EC

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sexta-feira, 5 de julho de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Claro que não (vou pagar).Renan Calheiros, presidente do Senado (PMDB-AL)política

Renan: avião da FAB parair a casamento é legal.

Senador diz que não pagará o valor das passagens do voo da FAB que usou com a mulher para a Bahia

Opresidente do Se-nado, Renan Ca-lheiros (PMDB-AL),afirmou ontem que

não vai devolver aos cofrespúblicos os recursos pelo usode avião oficial para ir ao casa-mento da fi lha do l íder doPMDB na Casa, Eduardo Braga(AM), no dia 15 de junho. "Cla-ro que não", respondeu. Aolongo do dia, nenhum senadoro questionou diretamente so-bre o uso da aeronave.

Renan Calheiros justificouque, quando se vale de umavião da Força Aérea Brasilei-ra (FAB) para viajar, o faz porter direito a "transporte de re-presentação". Segundo ele, opresidente do Senado, o presi-dente da República e o presi-dente do Supremo TribunalFederal (STF) gozam desse di-reito por serem chefes de po-der. A viagem a Trancoso, naBahia, para o casamento da fi-lha de Braga, foi revelada pelojornal Folha de S. Paulo.

"Não é a meu juízo (o uso doavião da FAB). É a legislação. Arepresentação é diferente, é

um transporte de representa-ção, de chefe de poder. Fuiconvidado como presidentedo Senado, fui cumprir umcompromisso como presiden-te do Senado", disse ele, nasaída da Comissão de Rela-ções Exteriores, após cicero-near o minis-tro do Desen-volvi mento,Fernando Pi-mentel, quepa rt i cipa vade audiênciano colegiado.

Q u e s ti o n a-d o s o b r e omotivo peloqual o casa-m e n t o n ã oconstava daagenda of i-cial, Renan respondeu que alegislação não faz essa obriga-ção. "Isso não é pré-condi-ção". Ele disse que voou acom-panhado de sua mulher.

Durante o trajeto entre a co-missão e seu gabinete, Renanficou calado em todas as oca-siões quando foi questionado

se é "ético", "de bom tom" ouatende ao "clamor das ruas"esse tipo de uso.

Em nota oficial divulgadaapós a entrevista, a assessoriade imprensa de Renan susten-ta que, com base no Decreto4.244 de 2002 e na Constitui-

ção, o "Esta-do determinaque seja as-segurado aosp re s i de n te sdos três Po-deres trans-porte e segu-rança". O tex-to do decreto,contudo, cir-cunscreve oa t e n d im e n t odos pedidos atrês hipóte-

ses: motivo de segurança eemergência médica ou via-gens de serviço e desloca-mentos para o local de resi-dência permanente.

No Senado, nenhum parla-mentar quis tocar no assunto.O único senador a comentar ouso do avião da FAB em plená-

rio foi João Capiberibe (PSB-AP). Sem a presença de Re-nan, o socialista disse que en-caminharia um ofício ao minis-tro Jorge Hage, da Controlado-ria Geral da União, a fim deadotar medidas com o Coman-do da Aeronáutica para dartransparência aos voos. Eledefendeu que o destino, ospassageiros e os custos des-ses voos sejam informados."Eu não uso sequer carro ofi-cial", disse o Capiberibe, que écontra esse tipo de carona.

Ainda esta semana, o presi-dente da Câmara, HenriqueAlves (PMDB-RN), se viu obri-gado a devolver aos cofres pú-blicos aproximadamente R$ 7mil para cobrir os gastos detransporte de seis familiares eda noiva em avião da FAB paraviajar de Natal para o Rio de Ja-neiro a fim de ver a final da Co-pa das Confederações no do-mingo passado, no Rio de Ja-neiro. Em princípio, o deputa-do tentou negar a existênciade irregularidade, mas aca-bou reconhecendo o erro e pa-gou o voo. (Estadão Conteúdo)

Não é a meu juízo.É a legislação.A representaçãoé diferente, é umtransporte derepresentação, dechefe de poder.

RENAN CALHEIR OS, SENADOR

Projetos para disciplinaro uso oficial dos jatos

Odeputado ChicoAlencar (PSol-RJ)apresentou na

manhã de ontem umprojeto de lei disciplinandoo uso de jatinhos da ForçaAérea Brasileiro (FAB) porautoridades. O presidenteda Câmara, HenriqueAlves e do Senado, RenanCalheiros, foram acusadosde utilizar o transporteirregularmente. Alvesquitou a dívida. Renannegou-se a fazê-lo.

O projeto de Alencar trazduas novidades: proíbe otransporte de "pessoasestranhas ao motivo daviagem" e determina amáxima transparência nouso desse transporte.

"Deverá seramplamente divulgada,inclusive no Portal deTransparência do GovernoFederal, a relação desolicitações de viagens emaeronave do Comando daAeronáutica, devendoconstar a data da viagem,o motivo declinado pelaautoridade e a lista depassageiros."

Alencar lembra que jáem 2007 fez um pedido deinformações ao comando

da Aeronáutica sobre o usodos jatinhos. "A respostafoi totalmente insuficiente.Como você disse, essacaixa preta só acaba porforça de lei. Quem sabe o'mico' dos presidentes, e aconfissão de erro doHenrique Alves,combinadas com aimpaciência das ruas,acabe de vez com esses‘voos da alegria’?",escreveu.

Tr a n s p a r ê n c i a - Já osenador João Capiberibe(PSB-AP), autor da lei quedetermina a transparênciade informaçõesfinanceiras em todos osmunicípios brasileiros,encaminhou um ofício àAdvocacia-Geral da Uniãopedindo uma fiscalizaçãodos portais detransparência daadministração federal.Equipe visitou o portal detransparência da FAB econstatou que realmentenão há transparência dosdados de uso dos jatinhos.

Capiberibe vaiapresentar também umprojeto de lei disciplinandoa transparênciano uso dos jatos. (EC)

STJ segue Vaticano e anula matrimônioA anulação automática do casamento pelo STJ, após declaração de nulidade no Tribunal Eclesiástico Interdiocesano, abre polêmica.

Opresidente do SuperiorTr ibunal de Just iça(STJ), ministro Felix Fis-

cher, homologou sentença doTribunal de Assinatura Apos-tólica, do Vaticano, sobre de-claração de nulidade de matri-mônio de um casal brasileiro,com base no Acordo Brasil-Santa Sé, relativo ao EstatutoJurídico na Igreja Católica noPaís, promulgado em 2010.

"É a primeira vez que issoocorre e a grande novidade éque, como o casamento foiconsiderado nulo pela Igreja,marido e mulher passaram aser solteiros, e não divorcia-dos, como seria se tivessemconseguido a anulação pela leicivil", disse o canonista EdsonLuiz Sampel, doutor em Direi-to Canônico e ex-juiz do Tribu-nal Eclesiástico da Arquidioce-se de São Paulo.

Como o processo correu sobsigilo judicial, o STJ não reve-lou a identidade das partes.Apenas afirmou que o maridoacusou a mulher de pedofilia,ao pedir a declaração de nuli-dade no Tribunal EclesiásticoInterdiocesano de Vitória, cu-ja sentença foi confirmada emsegunda instância pelo Tribu-nal da Arquidiocese de Apare-cida (SP).

Ao homologar a decisão doórgão superior da Santa Sé,que é considerada sentençaestrangeira e tem valor legalno País, Fischer afirmou que o

pedido não ofende a sobera-nia nacional, a ordem públicae os bons costumes. De acordocom o artigo 12 do Acordo Bra-sil-Santa Sé, o casamento ce-lebrado em conformidadecom a lei canônica atende àsexigências do Direito brasilei-ro e produzirá efeitos civis.

O Código de Direito Canôni-co, promulgado em 1983, exi-ge que, para ser válida e per-mitir novo casamento, a de-claração de nulidade deve serdada por, pelo menos, dois tri-bunais. O primeiro tribunalque aprovar a declaração de

nulidade é obrigado a encami-nhar o processo a um segundotribunal no prazo de 20 dias.Cabe ao Vaticano confirmar asentença.

A Igreja não anula o casa-mento, para ela indissolúvel,mas reconhece a nulidade deum matrimônio que nuncaexistiu. As causas são muitas equase nunca se alega apenasuma no processo. Uma hipóte-se comum nos tribunais ecle-siásticos, diz Sampel, é "a ex-clusão do bem da fidelidade,quando um dos nubentes foisempre infiel, tendo tido ou-

tros parceiros sexuais desde onamoro".

Algumas causas de nulida-de podem ser exclusivamentecanônicas, mas outras são re-levantes também para o Direi-to Civil. Um exemplo, segundoo canonista, é a coação irresis-tível, como uma ameaça demorte, que torna o casamentonulo tanto pelo Direito Civil co-mo pelo Eclesiástico. Outroexemplo seria o noivo não teridade mínima de 16 anos.

"Resta saber se a Justiçabrasileira homologará somen-te as sentenças em que a nuli-

dade provier de causas conco-mitantemente relevantes pa-ra o Direito Civil e para o Direi-to Canônico ou de causas denulidade exclusivamente ca-nônicas", diz Sampel. Para ele,a tendência é o STJ homologartodas as decisões do Vaticano,contanto que não firam a so-berania nacional, a ordem pú-blica e os bons costumes. Estaé também a opinião do advo-gado Hugo Sarubbi Cysneiros,de Brasília, que já atuou emmais de 30 processos de ho-mologação de sentença es-trangeira. ( Fo l h a p r e s s )

A imposição da fé à Justiça

Aaceitação pelo Su-perior Tribunal deJ u s t i ç a ( S T J ) d eu m a d e c i s ã o d a

Santa Sé é polêmica entre es-pecialistas de Direito Civil. Odebate é se os ministros feri-ram o princípio do Estado lai-co e se a anulação vale a penamesmo depois da criação dodivórcio direto, em 2010.

O advogado Luiz Edson Fa-chin, especialista em Direitode Família, não considera quea anulação homologada sejaimpor a fé à Justiça brasileira.Ele entende que, perante acomunidade internacional, o

Vaticano tem status de Esta-do e, por isso, o Judiciário de-ve reconhecer a jurisdição emoutros países, sejam mono-teístas ou não. "Isso foi, a ri-gor, fruto de um acordo entredois Estados – a decisão foitomada por um Estado, à luzde seus valores e seu ordena-mento jurídico."

O presidente do InstitutoBrasileiro de Direito de Famí-lia, Rodrigo da Cunha Perei-ra, diz que a decisão do STJ"deu uma validade a uma leicanônica". "É meio hipocrisia(da Igreja). Já que não existedivórcio, a gente anula o ca-

samento. É uma maneira detampar o sol com a peneira.Do ponto de vista psicanalí-tico, está desresponsabili-zando o sujeito, pois aquilo éuma negação da realidade."

O advogado Paulo Lins eSilva, especialista em Direitode Família, não vê muitasvantagens na anulação reli-giosa, uma vez que umaemenda constitucional prevêo divórcio direto. "Eu receboapenas um caso por ano departes interessadas em anu-lação. Esse processo demoraaté dois anos. Um divórcio émuito mais rápido e tem qua-

se os mesmos efeitos". Emcompensação, o juiz leigo doTribunal Eclesiástico da Ar-quidiocese de Campinas,Leandro Nagliate, afirma queanalisou cerca de 400 casosde anulação em dez anos nafunção. "Na maioria dos ca-sos, é feita uma triagem e sóentram os processos que têmf u n d a m e nto. "

Na Justiça, num divórcio,as partes podem requererpensão e partilha de bens.Na anulação, se um dos côn-juge não tem culpa da nuli-dade, ele pode pedir todosos direitos. (EC)

Senado voltaatrás no

voto secreto

Depois de ser aprovado porvotação simbólica na Co-

missão de Constituição e Justi-ça (CCJ) do Senado, o projetoque determina o fim do votosecreto no Legislativo para to-das as modalidades em queele é previsto na Constituiçãoserá afrouxado quando forapreciado pelo plenário do Se-nado, na próxima semana. Aproposta deve manter o sigilodas opiniões dos parlamenta-res sobre vetos e indicaçõesde algumas autoridades.

A matéria, de autoria do se-nador Paulo Paim (PT-RS), per-mite que todos saibam comoos parlamentares votaramnas seguintes hipóteses: im-peachment de presidentes daRepública, indicações de au-toridades e de chefes de mis-sões diplomáticas; exonera-ção do procurador-geral daRepública antes do fim domandato; apreciação de vetospresidenciais a projetos apro-vados pelo Congresso. A pro-posta, se for aprovada, aindatem de seguir para a Câmarados Deputados. Por lá os depu-tados já aprovaram um proje-to mais enxuto, que prevêabertura do voto apenas emcassação de mandato.

Admite-se no Congressoque há dificuldades para mon-tar um acordo. Mas é certo quea proposta será mantida e vo-tada em 10 dias. (EC)

Page 7: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Hoje as mesmas empresas envolvidas diretamente na Operação Vampiro continuam a vender para o governo.Humberto Costa, senador (PT-PE)

Empresas serão punidas por corrupçãoProjeto de autoria do governo, aprovado pelo Senado, responsabiliza pessoa jurídica por crime contra a administração pública. Segue agora para sanção de Dilma.

OSenado aprovouontem, por meio devotação simbólica,projeto do governo

que prevê o pagamento demulta para empresas que pra-ticam crimes de corrupçãocontra a administração públi-ca nacional ou estrangeira.Como já foi aprovado na Câ-mara dos Deputados, o PLC39/2013 segue agora parasanção presidencial.

Dependendo da gravidadedo delito, a multa poderá variaentre 0,1% a 20% do fatura-mento bruto anual da empre-sa. Caso a aplicação da multade 0,1% a 20% do faturamen-to não seja possível, a pessoajurídica pode ser penalizadacom uma multa que varia en-tre R$ 6 mil e R$ 60 milhões.

ABRANGÊNCIAFicam enquadrados na lei

crimes como oferecer vanta-gem indevida à administraçãopública, financiar a prática deato ilícito, fraudar contrato delicitação ou impedir a realiza-ção de processo licitatório ecriar, de modo fraudulento,pessoa jurídica para participar

de licitação ou celebrar con-trato administrativo.

Há também sanções quevão da perda de bens ou sus-pensão parcial da manuten-ção das atividades da empre-sa até a sua dissolução com-pulsória. As organizaçõestambém podem ficar impedi-das de receber incentivos ouempréstimos de entidadespúblicas por período entre ume cinco anos.

O texto altera a legislaçãoatual de modo a permitir quepessoas jurídicas sofram puni-ção independentemente danatureza do vínculo entrequem pratica o ato e a pessoajurídica que se beneficia.Atualmente, só a pessoa físicaestá sujeita a penas; a empre-sa, no máximo, fica impedidade contratar com o governo.

RECOMENDAÇÃOO senador Ricardo Ferraço

(PMDB-ES), relator da matériano Plenário, disse que, além deatender recomendação da Or-ganização para a Cooperaçãoe Desenvolvimento Econômi-co (OCDE), o projeto valoriza a

imagem brasileira no cenáriointernacional. "Com uma leianticorrupção as empresas in-ternacionais teriam incenti-vos renovados para direcionarseus investimentos ao Brasil,posto que o ambiente nego-cial do país estaria revestidode maior transparência e se-gurança jurídica", afirmou.

SOLUÇÃOO senador Humberto Costa

(PT-PE) lembrou que o projetopode evitar situações como aocorrida no período em queele fo i ministro da saúde(2003-2005), durante a cha-mada Operação Vampiro.

Mesmo com a identificaçãodas empresas que vendiamhemoderivados ao SistemaÚnico de Saúde (SUS), pormeio de licitações fraudulen-tas, nenhuma foi indiciada.

"Hoje as mesmas empresasenvolvidas diretamente na-quelas ações de corrupçãocontinuam a vender para o go-verno", observou.

O senador Pedro Taques(PDT-MT), autor do projetoque tornou hediondo o crimede corrupção (PLS 204/2011),

aprovado na semana passa-da, destacou a responsabili-dade objetiva das pessoas ju-rídicas contemplada na lei an-ticorrupção.

"O Ministério Público, juntocom a Controladoria Geral da

União (CGU), precisará com-provar apenas o fato, o resul-tado e o nexo causal. Isto emuma investigação, em açãopenal, é muito significativo."

Para a senadora Kátia Abreu(PSD-TO), seria importante

que o projeto previsse puniçãoao empreiteiro ganhador de li-citações que não tem estrutu-ra para realizar a obra e vendea oportunidade para o segun-do colocado com um preçoelevado. (Agências)

Polícia prende políticos em ROAcusados se defendem dizendo que a operação é de natureza política

Uma operação policial realizada on-tem, em Rondônia, resultou no afas-tamento do presidente da Assem-

bleia Legislativa do Estado de suas funçõese na prisão de seu filho e de três vereadoresda capital. Eles são suspeitos de comandaruma organização criminosa que traficavadrogas e aplicava golpes em financeiras eoperadoras de cartão de crédito.

O grupo atuava em nove Estados, tem pa-trimônio estimado em R$ 33 milhões emimóveis e veículos, e tinha acesso a vanta-gens obtidas ilegalmente com o poder pú-blico, segundo a polícia.

Os vereadores presos pelaOperação Apocalipse são Mar-celo Reis (PV) – o mais votadode 2012 e apresentador deprograma policial de TV –Eduardo Rodrigues (PV) eJair Montes (PTC). O quartopreso é Roberto Rivelino Gue-des, filho do presidente da Assem-bleia, Hermínio Coelho (sem partido).

O Tribunal de Justiça afastou o presidenteda assembleia e mais quatro deputados es-taduais das funções legislativas por 15 dias,em razão das suspeitas levantadas pela Po-lícia Civil de que eles participassem da qua-drilha. Também houve prisões de empresá-rios e servidores públicos. A polícia não ha-via divulgado um balanço dos detidos até ofinal da tarde.

Segundo a polícia, o inquérito tem cercade 5 mil páginas. Foram realizadas mais de70 mil interceptações telefônicas de 125

pessoas investigadas. Todos os políticospresos fazem oposição ao governador doEstado, Confúcio Moura (PMDB).

A operação ocorreu sete dias após a pri-são do deputado estadual Marcos Donadon(PMDB-RO), condenado pelo desvio de ver-bas da Assembleia Legislativa há 14 anos.Marcos, que é aliado do governador, teve ogabinete destituído e processo de cassaçãoaberto por Hermínio Coelho.

Outro lado - Para o presidente da Assem-bleia, a operação policial foi uma retaliação."Estão tentando incriminar, manchar mi-

nha vida política e pública. Eudenunciei vários escândalos decorrupção no governo e agora

querem tirar meu poder no ta-petão. Eles não prenderamninguém do (governo do) E s-tado", disse Coelho.

Ele também apresentoudocumentos onde o Ministério

Público se posiciona contra os man-dados de busca e apreensão e ao afasta-mento de deputados durante a operação.

O secretário de Segurança do Estado,Marcelo Bessa, negou que a operação te-nha conotação política. "Fizemos tudo den-tro da lei e com base jurídica. Nem o gover-nador, nem eu temos nada pessoal contraos presos", disse.

Nelson Canedo, advogado dos três ve-readores presos, do presidente da Assem-bleia e de seu filho, não comentou as prisõesporque "ainda não teve acesso ao inquéritoe a operação é política". (Agências)

Assessor tem R$ 100 mil roubados

APolícia Civil do DistritoFederal vai investigar aorigem dos R$ 100 mil

roubados de um assessor deconfiança do presidente daCâmara dos Deputados, Hen-rique Alves (PMDB-RN). O in-quérito instaurado pela Dele-gacia de Repressão a Roubose Furtos apura um assaltoocorrido em 13 de junho.

Segundo o relato do asses-sor Wellington Ferreira da

Costa, dois assaltantes bate-ram em seu carro, se identifi-caram como policiais civis e le-varam, além da maleta com aquantia, um iPad e um iPhone,que foram abandonados.

A polícia já descobriu que odinheiro havia sido sacadotrês dias antes e consideraprovável que os assaltantessoubessem que o funcionáriocarregava aquela quantia."Todos os elementos do delito

serão apurados", informou odelegado-chefe da delegaciaespecializada, Fernando Cé-sar Costa. "A gente não temtradição de roubo dessa mon-ta. É coisa muito rara", afir-mou o diretor-geral da PolíciaCivil, Jorge Luiz Xavier. O obje-tivo da investigação, segundoele, é desvendar o roubo, enão o porquê de o assessor es-tar com R$ 100 mil na mala docarro. (Estadão Conteúdo)

Arthur Monteiro/ Ag. Senado

Suplicy tenta ressuscitaro recall de políticos

Aproposta de referendorevocatório de manda-tos eletivos – conheci-

do como recall – foi defendidaontem pelo senador EduardoSuplicy (PT-SP) em pronuncia-mento no Senado Federal .

Na avaliação do parlamen-tar, as recentes manifesta-ções populares têm reveladogrande insatisfação com oafastamento entre os eleito-res e seus representantes.

"A soberania popular nãopode jamais ser alienada outransferida, sob pena de desa-parecer. Os chamados repre-sentantes do povo não rece-bem, ainda que minimamen-te, parcelas do poder políticosupremo, mas exercem suasatribuições como delegadosdo povo soberano, perante oqual devem prestar contas desua gestão", afirmou.

PROPOSTA É DE 2005Eduardo Suplicy lembrou

que, em 2005, apresentouProposta de Emenda à Consti-tuição (PEC 73/05) instituindoo recall para os mandatos depresidente, senador e deputa-

do federal. O parlamentar ci-tou a doutrina da ciência polí-tica e vários artigos da Consti-tuição para ressaltar a relaçãode confiança que o eleitor de-posita no mandatário.

" Essa proposta, que de hámuito já deveria ter sido con-siderada, dá mais força ao po-

tonizados com a vontade po-pular ", disse ele.

EXPERIÊNCIASO senador petista chamou a

atenção para os Estados Uni-dos, onde o recall chegou a serusado para a substituição dogovernador da Califórnia, epara a Venezuela, onde o en-tão presidente Hugo Chávezteve seu mandato confirmadopor referendo.

Suplicy disse que no Brasilvárias das primeiras Consti-tuições estaduais republica-nas haviam instituído a revo-gação popular de mandatos.

A proposta conta com o apioda Ordem dos Advogados doBrasil (OAB). "O recall de polí-ticos é uma bandeira antiga daOAB e nós precisamos reto-mar agora o debate públicosobre este importante tema",afirmou Marcus Vinicius Furta-do, presidente nacional daOAB. “Precisamos aproveitareste momento de reflexão ede solicitação da sociedadebrasileira, que está a pedir areforma política", completouo senador. (Agências)

Os chamadosrepresentantes dopovo não recebemparcelas do poderpolítico supremo.São delegadosdo povo.

ED UA R D O SU P L I C Y, SENADOR

Essa proposta, quejá deveria ter sidoconsiderada, dámais força ao povo,para que possacobrar de seusrepresentantes.

IDEM

vo, para que, de forma organi-zada, possa cobrar de seus re-presentantes o cumprimentodas promessas de campanha,pois caso não o façam, a so-ciedade tem o direito de pedirde volta os mandatos, paraconcedê-los a novos repre-sentantes políticos, mais sin-

política

Page 8: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIOgeral

Segredos daRevolução

de 1932E os paralelos com as manifestações de hoje.

Oauditório do Centrode Integração Em-presa-Escola (CIEE),da Rua Tabapuã, foi

palco, ontem de manhã, deuma cena sugestiva: aplausossonoros à Revolução Constitu-cionalista de 1932 alguns deci-béis mais altos do que o habi-tual. Na verdade, as palmaseram previsíveis, pois se trata-va de uma celebração à memó-ria do movimento, que estáchegando ao 81º aniversário.Convém lembrar, como asse-gurava o escritor Nelson Rodri-gues, que o brasileiro, entre ou-tras motivações, também ova-ciona por solidariedade. Po-rém, a animação da plateiaparecia ter alguma consonân-cia com o clima da expectativaentusiasmada que vem mar-cando a atualonda de mani-festações doPaís – descon-tando-se, éclaro, os atosde vandalis-mo e os opor-tun istas desempre – porsua vez identi-ficada com osg e n e r o s o spropósitos deoito décadasatrás. Esta afi-nidade entreos do i s mo-m e n t o s f o ibem destaca-da por Rogé-r i o A m a t o ,presidente daAs so c i aç ãoComercial deS ã o P a u l o(ACSP) (vejaíntegra do dis-curso na página ao lado). Salvoengano, a ACSP tornou-se a pri-meira instituição de classe a semanifestar consistentementesobre os fatos que estamos as-sistindo nas ruas, em contra-partida aos votos de simpatia.

Além de Rogério Amato, amesa da sessão comemorativaestava formada pelo ex-gover-nador Laudo Natel; o vereadorJosé Américo Dias (PT), presi-dente da Câmara Municipal deSão Paulo; tenente-coronel Jo-sé Luiz Marques, representantedo IV Comando Aéreo; LuizGonzaga Bertelli, presidente doCIEE, que a dirigia, e o coronelLuiz Eduardo Pesce Arruda, daPolícia Militar – estes últimos,especializados no assunto. Eranatural, portanto, que, com apresença de ambos, episódiospouco conhecidos da chamada"guerra paulista" e até mesmoinéditos para a maioria dosbrasileiros, se destacassemnos seus respectivos pronun-ciamentos. Foi possível sa-ber, por exemplo, por meiode Bertelli, que o principalponto de reunião dos revolu-

cionários – evidentementeclandestino – ainda na faseconspiratória foram as paredesdo extinto Hotel D'Oeste, data-do de 1887, situado no LargoSão Bento, onde agora funcio-na uma loja da Droga Raia. Domesmo modo, as pessoas pre-sentes ontem no auditório, aopassar diante do Colégio MadreCabrini, na Chácara do Carva-lho, deverão lembrar que ali,onde se instalava a sede da 2ªRegião Militar, foi dada a ordemdo levante, exatamente às23h30, no dia 9 de julho de1932, um sábado.

O relato do coronel Pesce Ar-ruda sobre as intimidades docélebre trem blindado merece-ria constar em qualquer antolo-gia que aborde a ciência militarcom alguma ponta de humor.

Fotos: Divulgação

CIEE: aplausos ao movimento de 32 e a RogérioAmato, que recebeu a medalha Hernâni Donato.

Eram seis composições cons-truídas artesanalmente pelocorpo de bombeiros da Capital,que avançavam noite adentrosobre território inimigo, esta-cionavam junto às trincheirasadversárias, cavadas estrate-gicamente ao longo dos trilhos,acendiam poderosos holofotessobre elas, ao mesmo tempoem que faziam deslizar suaschapas blindadas para abrir fo-go e se retirar. Tudo muito rápi-do. Essa maneira de operar, as-sociada aos faróis potentes e oencadeamento sinuoso dos va-gões valeu-lhe, por parte dastropas de Getúlio, o apelido de"boitatá", alusão à gigantescaserpente do nosso folclore,pronunciado com respeito e te-mor. Contudo, provavelmentea descrição mais emocionantede toda a Revolução tenha sedado na manhã de sete de se-tembro de 1932, no já lendáriotúnel da Mantiqueira, que, de-vido à importância estratégica,estava sendo disputado palmoa palmo por rebeldes e legalis-tas. À certa altura, desassom-brado, um sargento paulistasaiu da proteção de seu abrigocarregando uma bandeira doBrasil. Era um alvo perfeito, po-dia ser abatido facilmente. Masninguém atirou. O sargento im-provisou um mastro junto àuma árvore, e, ao preparar-separa hastear o pavilhão, umcorneteiro se apresentou e so-prou no seu clarim a conhecida"marcha batida", toque própriodessa cerimônia. "Então, os ad-versários se levantaram e fica-ram a descoberto para home-nagear a nossa bandeira", con-cluiu o coronel Arruda.

Fotos: Reprodução

Cartaz de convocação: voluntários de todas as regiões eclasses sociais responderam ao chamado (abaixo).

O trem blindado (acima) e o famoso túnel da resistência.

José Maria dos Santos

Page 9: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

Associações Comerciaise o Movimento

C o n st i t u c i o n a l i st a

ROGÉRIO

AMATO

Cumprimento o CIEE,pela iniciativa de rea-lizar o Seminário so-b r e a R e v o l u ç ã o

Constitucionalista de 1932,que deve servir não apenas pa-ra homenagear todos aquelesque participaram desse Movi-mento, como para que se pos-sam tirar ensinamentos dascausas que o provocaram, eque levaram à ampla mobiliza-ção do povo paulista em defesade seus valores e ideais. Asso-cio-me também à homenagema Hernâni Donato, que foi nãoapenas um historiador quemuito contribuiu para a divul-gação da história de São Paulo,como foi jornalista, professor,escritor e roteirista e tradutorque deu grande contribuição àcultura brasileira e participanteatuante da Associação Comer-cial de São Paulo durante anos,com nosso saudoso e queridoJoão de Scantimburgo.

Como os oradores que meantecederam expuseram comgrande brilho as causas, a evo-lução e as consequências daRevolução Constitucionalistade 32, vou me limitar a ressaltara contribuição que as associa-ções comerciais paulistas de-ram ao Movimento, destacan-do alguns aspectos que marca-ram a história das entidades ede seus dirigentes.

A título de curiosidade, gos-taria de citar outro aconteci-mento em um 9 de julho, o de1924, quando um grupo de mi-litares que se rebelaram con-tra o governo central ocupou oPalácio de Campos Elíseos,obrigando o governador Car-los de Campos a transferir asede de governo para Guaiu-na, na região da Penha. O caosque se instalou na cidade, comcombate entre os revoltosos eas tropas legalistas, provocouonda de saques ao comércio egrande insegurança para a po-pulação. O presidente daACSP, José Carlos de MacedoSoares, junto com o prefeitoFirmiano Pinto, mantido nocargo pelos rebeldes, procura-ram normalizar a vida da cida-de, tentando assegurar oabastecimento e criando umaguarda municipal, sendo obri-gados, para tanto, a mantercontatos com os chefes milita-res que ocupavam a capital.Após vários dias de conflito,como as tropas rebeldes nãotinham mais condições de re-sistir, propuseram a realiza-ção de um armistício, para oque contaram com o apoio dopresidente da Associação que,com isso, pretendia evitar queSão Paulo fosse bombardeadopelas forças federais. A pro-

posta não foi aceita e SãoPaulo sofreu pesadobombardeio, que le-vou o pânico à popula-

ção. Incapazes de resis-tir ao forte ataque, os re-

voltosos resolveram abando-nar a Capital em direção aointerior. Por sua atuação du-rante o período da ocupaçãovisando proteger a cidade e asatividades econômicas, Mace-do Soares foi preso e exilado.

Menciono esse episódioporque ele mostra queas associações comer-

ciais não apenas congregam osempresários na defesa de inte-resses econômicos, mas sãoentidades profundamente in-seridas em suas comunidadese participam da vida política,econômica e social de suas ci-dades. Defendem princípios evalores que condicionam suasatuações, o que explica a atua-ção em episódios como os de1924 e 1932. As AssociaçõesComerciais do Estado de São

Paulo foram partícipes atuan-tes do Movimento Constitucio-nalista porque este lutava pelosvalores que sempre nortearamsua atuação. Em manifesto di-vulgado em 17 de fevereiro de1932, as entidades paulistas, li-deradas pela Associação Co-mercial de São Paulo, presididaentão por Carlos de Souza Na-zareth, pediam "a restauraçãodo regime constitucional, me-diante a decretação imediatade uma nova lei eleitoral que as-segure a moralidade e a verda-de do sufrágio e consequenteconvocação de uma Constituin-te em moldes liberais, de acor-do com o sentimento público,com as tradições nacionais ecom o grau de adiantamento dacivilização brasileira".

Embora já houvesse umagrande mobilização noEstado contra o autorita-

rismo e intervencionismo dogoverno federal, Carlos de Sou-za Nazareth tentou estabe-lecer dialogo com o pre-sidente Getúlio Var-gas para normalizara vida política eeconômica deSão Paulo, solici-tando que fosseconcedida auto-nomia ao inter-ventor nomea-do, Pedro de To-ledo, que conta-va com a simpatiae apoio da popula-ção, solicitando liber-dade para que ele pudessenomear secretários de sua es-colha para resolver os proble-mas do Estado. Alertava que "ainterinidade dos auxiliares de-missionários do interventor,enfraquecendo a ação do poderpúblico justamente num mo-mento em que se faz necessá-ria enérgica repressão da per-turbaçãoda ordem,estásendoaproveitada por agitadores,que estão exercendo sua ativi-dade perturbadora do trabalhoindustrial, obrigando fábricas aparar e insuflando movimentosgrevistas, destinados a enfra-quecer o governo". Getúlio Var-gas respondeu acusando o re-cebimento do telegrama, masnão adotando nenhuma dasmedidas reclamadas, o que le-vou a ASCP em 23 de maio, aconclamar o comércio a cerrarsuas portas e a suspender suastransações por 24 horas "se nãotiverem sido satisfeitas as legí-timas aspirações do povo pau-lista". A partir daí não haviamais como dialogar com o go-verno central e todo apoio foicarreado para Pedro de Toledo,que em 16 de junho visitou aACSP com todo seu Secretaria-do. Apesar dessa constatação,ao ser homenageado em 18 dejunho pela Liga Paulista Pró-Constituinte, Carlos de SouzaNazareth, que na presidênciada ACSP se tornou o grande lí-der das classes empresariasem um momento dramático davida do Estado, afirmou que "deveria partir de São Paulo ogrande gesto de paz, a palavrade transigência e de concórdiapara maior grandeza do Brasil",em uma última tentativa debusca da conciliação nacional.

Comprovada a inutilidadedos esforços, no entanto, enga-jou a associação decididamen-

te em favor da Revolução, nãose limitando apenas à mobiliza-ção da população, mas traba-lhando de forma efetiva na ar-recadação de recursos, no alis-tamento de voluntários, e na or-ganização da logística. A ACSPcoordenou ainda a CampanhaOuro para o Bem de São Paulo,que visava arrecadar fundospara financiar a luta dos paulis-tas pela Constituição. As asso-ciações comerciais, por suavez, se tornaram postos de alis-tamentos de voluntários e cen-tro de coleta de donativos, alémde colaborarem na logística dosuprimento das tropas.

São Paulo foi derrotado nocampo de batalha e por suaatuação à frente da Associa-ção, e das entidades que apoia-ram o Movimento, Carlos deSouza Nazareth foi levado à pri-

cificado para retomar o ritmonormal de sua vida de traba-lho". Apelava "à heroica popu-lação de São Paulo que se abs-tenha no atual momento dequalquer manifestação públi-ca, mantendo-se em atitudede inteira calma". Ressaltavaainda que " os bons paulistasse lembrem que maus ele-mentos desejavam a todotranse perturbar a ordem, ti-rando disso partido em favorde suas insidiosas campa-nhas". (Qualquer semelhançacomo o momento atual é meracoincidência.)

Como gestora da Campa-nha "Ouro para o bem deSão Paulo" a ACSP desti-

nou as doações que sobraramao fim do conflito, para a SantaCasa de Misericórdia de SãoPaulo, que construiu um edifí-cio com esses recursos. Essainstituição apresentou depois àentidade um minucioso relató-rio de tudo o que havia sido en-caminhado, com a devida ava-liação das peças e o seu regis-tro, brindando a entidade em12 de outubro de 1934 comuma barra de ouro e uma deprata, feita com donativos dacampanha e que se encontramguardadas na Biblioteca e Cen-tro de Memória da Associação.

Cabe neste momento degrande ebulição política e so-

cial do país, evocar osmesmos ideais e o

mesmo espírito deluta que levaramao 9 de julho, quec o n t i n u a m anortear a atua-ção das asso-ciações comer-ciais, quandonovos obstácu-

los se colocamnão apenas para

a livre iniciativa e odesenvolvimento na-

cional, mas em que o pró-prio sistema democrático

enfrenta sérios desafios. Osvalores tradicionais da nacio-nalidade, ética, moral, patrio-tismo, família, respeito à lei e àordem, são sistematicamenteatacados de forma insidiosapor todos os meios. A liberda-de, base do empreendedoris-mo e da realização pessoal, sevê cada vez mais cerceada porleis intervencionistas e pelaatuação de órgãos públicosque limitam não apenas a li-berdade de ação das empre-sas, mas, inclusive a dos cida-dãos. A liberdade de informa-ção e de opinião é permanen-t e m e n t e a m e a ç a d a p o raqueles que querem exercer opoder sem restrições. O direi-to de propriedade é atacadonão apenas por grupos traves-tidos de "movimentos so-ciais", como por organizaçõesnão governamentais, muitasdelas estrangeiras que, a pre-texto de proteção ao meio am-biente, defesa dos índios e ou-tros, pressionam por restri-ções cada vez maiores ao se-tor rural, que vem sendo ogrande sustentáculo da ba-lança comercial brasileira.

Preservar o legado cívico da-queles que combateram nasdiversas trincheiras em 1932nos obriga a lutar contra asameaças aos valores que nor-tearam a atuação das associa-ções comerciais do estado hámais de um século, para que oBrasil possa continuar sua tra-jetória de desenvolvimentopolítico, econômico e social.

ROGÉRIO AM ATO É PRESIDENTE DA

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO

PAU L O E DA FEDERAÇÃO DA S

ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO

ES TA D O DE SÃO PAU L O.

geral

Fotos: Reprodução

Carlos de Souza Nazareth (acima)presidente da ACSP em 1932, liderou

as entidades paulistas em suascampanhas pela restauração do

regime constitucional

são no Rio de Janeiro, e poste-riormente deportado, juntocom Júlio Mesquita Filho e ou-tros líderes paulistas. Nazare-th, em carta a seus companhei-ros da ACSP, afirmou que "cha-mei exclusivamente a mim, to-da e qualquer responsabilidadeque pudesse caber às classesconservadoras pela atitudeque assumiram durante a Re-volução. Estou mais firme doque nunca. Para felicidade donosso país e o bom nome danossa classe, suportarei todosos castigos que o governo jul-gue por bem aplicar. Juro quenão desmerecerei o mandatoque me confiaram os amigos."

Apesar da derrota mili-tar, São Paulo acabouvencedor no campo

das ideias, pois em 1934 foipromulgada a nova Constitui-ção que, infelizmente, teve vi-da curta como sabemos. Maspara a ACSP esse fato foi acomprovação de que a entida-de estava no caminho corretoe Carlos de Souza Nazareth te-ve o reconhecimento da popu-lação paulista sendo eleito de-putado constituinte por ter"combatido o bom combate.

O clima que se seguiu ao fimda Revolução era de muitatensão e exaltação dos âni-mos, o que levou a ACSP a sedirigir à população aconse-lhando "maior calma e sereni-dade neste momento, a fim deque a ordem pública seja asse-gurada, como o exigem os al-tos interesses do nosso estadoe do Brasil e formulam votospara que serenem as paixõese se desarmem os espíritos, afim de que o país possa ser pa-

Anéis e medalhas (acima)eram vendidos para arrecadar

recursos. ACSP operou paraa aquisição dos capacetes

de aço dos soldados paulistas

Page 10: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

D I Á LO G OCoreias concordamem negociarreabertura deparque industrial

ESTADOS UNIDOSEstátua daLiberdade éreaberta após oitomeses de reformanternacional

Dia de reza,rejeição ereconciliação.Após a queda do presidente Mohammed Morsi,a Irmandade Muçulmana promove uma sexta-feirade protestospara denunciar ogolpe de Estado.O Exército dizaceitar atos'pacíficos',enquanto o novopresidentepede diálogo.

Apesar de as ForçasArmadas do Egitoterem garant idoque não tomariam

medidas arbitrárias contraqualquer grupo político, a Ir-mandade Muçulmana denun-ciou sofrer perseguição após aqueda do presidente Moham-med Morsi na quarta-feira. Ha-veria, segundo relatos, ordensde prisão para 300 integran-tes do grupo islamita. Cientedos riscos da polarização so-cial, o novo presidente interi-no, o juiz Adly Mansour, usouseu discurso de posse ontempara pedir diálogo.

A Irmandade, organização àqual Morsi é ligado, recusa atransição política e denunciaum golpe de Estado. O grupoconvocou para hoje uma "Sex-ta-Feira da Rejeição" após aprincipal prece islâmica da se-mana, em um primeiro testeacerca do apoio remanescen-te ao presidente deposto peloExército na quarta-feira.

O primeiro presidente eleitodemocraticamente no Egito foiretirado do poder pelo Exércitoapós milhões terem ido às ruas,durante a semana, pedir poreleições antecipadas.

Nas horas que se seguiramao golpe, forças de segurançadetiveram Morsi e o impedi-ram de sair do país por "insultoao Poder Judiciário". Em dis-curso recente, ele havia acu-sado magistrados de serem Helicópteros militares com bandeiras egípcias sobrevoam a emblemática praça Tahrir, no Cairo, onde manifestantes se reuniram por vários dias para pedir a queda de Morsi.

Mansour promete'corrigir e consertar'a revolução

resquícios do regime do ex-di-tador Hosni Mubarak.

Além de Morsi, ao menos oi-to islamitas estão detidos peloExército. As autoridades tam-bém emitiram ordens de pri-são para outros 300 integran-tes do grupo. Parte da lideran-ça estaria incomunicável.

"É um golpe militar", disseGehad el-Haddad, porta-vozda Irmandade Muçulmana. "Ofato de ter um rosto civil nãotorna a situação melhor."

A Promotoria ainda pediu,ontem, a prisão do guia espiri-tual da entidade, Mohamed Ba-die, e de seu vice, Khairat al-Shater. Eles são acusados pelosmilitares de incitar a violência.

"O Exército quer desmontara máquina política da Irman-dade porque tem medo de quenós sejamos eleitos de novo,caso participemos da elei-ção", disse o porta-voz.

Em comunicado no Facebo-ok, o porta-voz das Forças Ar-madas afirmou que o direito deprotesto será garantido, desdeque as manifestações nãoameacem a segurança nacio-nal. O coronel Ahmed Moham-med Ali ainda pediu à popula-ção que não ataque diretóriosda Irmandade para evitar "umciclo infindável de represálias".

Convite - Mais cedo, o presi-dente do Tribunal Constitucio-nal, Adly Mansour, foi empos-sado presidente interino doEgito. Em seu primeiro discur-so, ele fez um aceno pacíficoao grupo islamita.

"A Irmandade Muçulmana éparte deste povo e está convi-dada a participar da constru-ção da nação, já que ninguémserá excluído, e se eles res-ponderem ao convite serãobem-vindos", afirmou.

Segundo o decreto militarque consolidou o golpe, Man-sour deverá servir como líderaté que um presidente civil sejaeleito. Não se sabe, porém, adata do pleito. (Agências)

LIBERDADE À EUROPA!Ao lado de líderes da Unasul, Morales denuncia 'intimidação' dos EUA.

Opresidente da Bolívia,Evo Morales, acusouontem os Estados Uni-

dos de usarem o caso do ex-a g e n t e d a C I A E d w a r dSnowden para constranger aele e outros líderes latino-americanos e considerou quenão foram suficientes os pedi-dos de desculpas dos paíseseuropeus que fecharam o es-paço aéreo quando ele volta-va de uma visita à Rússia.

Para Morales, a atitude dePortugal, Itália, Espanha e Fran-ça foi uma provocação à Améri-ca Latina. A intenção, segundoele, era "intimidar, calar, assus-tar". Morales afirmou que estu-da fechar a embaixada norte-americana e conclamou as na-ções europeias a "se liberta-rem" dos EUA.

Depois de uma escala emViena e a revista do avião, ospaíses liberaram seu espaçoaéreo. A suspeita era que a ae-ronave estaria transportandoSnowden, responsável por re-

velar um esquema de espiona-gem do governo dos EUA.

O incidente atraiu o apoio delíderes da União de NaçõesSul-Americanas (Unasul), quese reuniram ontem em Cocha-bamba, na Bolívia.

Além de Morales, estiverampresentes os presidentes Nico-lás Maduro, da Venezuela; Ra-

fael Correa, do Equador; Cristi-na Kirchner, da Argentina; JoséMujica, do Uruguai e Dési Bou-terse, do Suriname.

O Brasil foi representado pe-lo assessor internacional daPresidência, Marco AurélioGarcia. Líderes do Chile, Co-lômbia e Peru não participa-ram do ato. (Agências)

'QUER CASAR COMIGO?'

Ae x - e s p i ãrussa Anna

Chapman, queficou famosa de-pois de ser de-portada dos EUAem 2010, pediuem casamentoontem o ex-téc-n i c o d a C I AE d w a r dSnowden, queestá no aeropor-t o d e M o s c o udesde o dia 23de junho.

"Snowden, ca-s a c o m i g o ? " ,postou Anna noTwi t ter . "NSA(Agência Nacio-nal de Inteligência), vocêcuidará de nossos filhos?",pergunta a rui-va em outram e ns a g em ,r ef e ri nd o -s eao órgão dosEUA responsá-vel pelo progra-ma de monito-ramento de in-ternet e telefoniad ivu lgado porSnowden.

Anna, que hoje éapresentadora detelevisão, retornouà Rússia em 2010,junto com outros dezagentes, depois damaior troca de espiõescom os EUA desde o fimda Guerra Fria. (EFE)

Ó RBITA

O 'BIG BROTHER' FRANCÊS

Ogoverno da Françamantém um amplo es-

quema de espionagem usa-do para interceptar, sem au-torização judicial, ligaçõestelefônicas e mensagens nainternet, afirmou ontem ojornal Le Monde.

O diário comparou a estru-tura ao Prism, sistema de vi-gilância dos Estados Unidosrevelada pelo ex-técnico daCIA Edward Snowden.

Assim como no caso nor-te-americano, os procedi-mentos não se centram no

conteúdo, mas nos "meta-dados", ou seja, quem con-tata quem. No caso da in-ternet, do fax e mensagensde texto, há a possibilidadede ver o conteúdo.

A revelação constrange ogoverno do presidente Fran-çois Hollande, que havia pro-testado contra a coleta dedados realizada pelos EUA.Na lei francesa, há um vácuoque permite o armazena-mento de dados, já que nãohá regulação nem proibiçãodo tema. (Agências)

Steve Crisp/Reuters

Amr Abdallah Dalsh/Reuters

David Mercado/Reuters

Morales, Maduro e Correa (da esq. à dir.) indignados pela humilhação.

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Thomas Peter/Reuters

Page 11: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

cidades

Caminhoneiros: 5 mortos em protestos.Na Bahia, quatro pessoas morreram na colisão entre uma van e uma carreta parada. No Rio Grande do Sul, caminhoneiro foi agredido por manifestantes e morreu.

Dárcio Nunes/Estadão Conteúdo

Bahia: van seguia pelo acostamento da BR-116 para não atrasar viagem.

Os protestos de ca-minhoneiros queinterditam rodo-vias do País desde

segunda-feira deixaram, en-tre a noite de anteontem e amanhã de ontem, cinco mor-tos em dois estados: Bahia eRio Grande do Sul.

Por volta das 20h de anteon-tem, o caminhoneiro RenatoLange Kranlow, 44 anos, mor-reu após ser atingido por umapedra no pescoço, na BR-116,próximo ao local onde havia umprotesto, em Camaquã, a 129quilômetros de Porto Alegre.

Segundo a Polícia Rodoviá-ria Federal, o caminhoneiroseguia de Pelotas para PortoAlegre quando foi obrigado aparar em um posto de com-bustíveis, onde foi agredidocom um soco no rosto por ummanifestante.

Com o rosto ferido, Kranlowpediu ajuda à PRF para buscaratendimento em um hospital.Quando deixava o local acom-panhado à distância pela PRF,o caminhão foi atingido poruma pedra que atravessou opara-brisa e acertou o pesco-ço do motorista. Segundo aPRF, mesmo ferido o motoristaconseguiu reduzir a velocida-de e parar o caminhão.

Os policiais rodoviários solici-taram socorro aos bombeiros,mas quando eles chegaram omotorista já estava morto. Ocorpo foi levado ao IML (Institu-to Médico Legal) de Camaquã.

Bahia – Na BR-116, na altura

do município de Cândido Sa-les, no sul da Bahia, quatropessoas morreram na colisãoentre uma carreta e uma van.

A colisão ocorreu ontem porvolta das 5h30, segundo a Po-lícia Rodoviária Federal. Deacordo com os primeiros rela-tos colhidos pelos agentes,ainda no local da colisão, a vanseguia com dez passageirosdo município de Gavião, nocentro-norte baiano, em dire-ção a São Paulo.

Nas proximidades do blo-queio feito por caminhoneirosno km 900 da rodovia, o moto-rista teria tentado seguir peloacostamento, para não atra-sar a viagem, e não conseguiufrear antes da colisão comuma carreta que estava para-da na fila. Segundo a PRF, ha-via neblina na região.

"O acidente ocorreu porcausa da manifestação doscaminhoneiros. Estava escuroe tinha neblina. O motorista davan não conseguiu parar", in-formou a policial rodoviáriaDarline Chagas.

O motorista da carreta nãose machucou. Ele foi levadopara a delegacia local paraprestar depoimento.

E n ce r r a me n t o – Após trêsdias de protestos, caminho-neiros em diversos estados doPaís decidiram encerrar a pa-ralisação nacional ontem.Apenas a Bahia teve estradasinterditadas, mas também fo-ram liberadas no final da tar-de. (Agências)

Feriado: bloqueios de rodoviaspodem prejudicar quem for viajar.

Alessandro Torres/Estadão C

onteúdo

Moradores bloquearam rodovia que dá acesso ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas: atenção no feriado.

Quem viajar no feriadodo Dia da RevoluçãoConstitucionalista de

1932, que será comemoradona terça-feira, correrá o riscode encontrar bloqueios em al-gumas rodovias. Embora asmanifestações dos caminho-neiros contra os pedágios te-nham dado uma trégua em SãoPaulo, outros grupos têm in-cluído a paralisação de estra-das em ações de protesto, co-mo ocorreu ontem no acessoao Aeroporto de Viracopos, emCampinas, quando um grupode moradores da região pediumelhorias no seu bairro.

Não há manifestações pro-gramadas em rodovias paulis-tas, mas os manifestantescostumam agir de surpresa.Nas estradas concedidas à ini-ciativa privada, as concessio-nárias pedem que os viajantesconsultem os serviços deatendimento antes de pegar aestrada. Já na rodovia, é preci-so observar os painéis de men-sagens que trazem informa-ções em tempo real.

Os alvos preferidos dos ma-nifestantes são as vias deacesso ao Porto de Santos,que também levam ao litoral.A concessionária Ecoviasorienta os motoristas paraacompanhar a situação dasrodovias do Sistema Anchie-ta-Imigrantes pela internet.

As Rodovias Anhanguera eBandeirantes, que dão acesso

ao interior, devem receber830 mil automóveis, com con-centração de tráfego entre15h e 20h hoje e das 9h às 14hamanhã. Os motoristas preci-sam estar atentos às obras deterceira faixa e marginais naAnhanguera, na região deCampinas, e da quinta faixa naBandeirantes, entre a Capitale Jundiaí, pois as obras não se-rão interrompidas.

Nas rodovias do Corredor D.Pedro, que receberão 590 milveículos no feriado prolonga-do, a cobrança de pedágio

continua suspensa no pedágiodo km 195 da Rodovia Profes-sor Zeferino Vaz (SP-332),destruído durante uma mani-festação na quarta-feira.

De acordo com a concessio-nária Rota das Bandeiras, ascabines e equipamentos quei-mados terão de ser substituí-dos e ainda não há prazo paraa volta da cobrança.

A Rodovia Raposo Tavaresestá em obras de duplicaçãodo km 116 ao 158, entre Ara-çoiaba da Serra e Itapetininga– o trecho deve receber 54 mil

veículos. O acesso aos bairrosCercado e Jundiacanga, no km122, sentido oeste, está inter-ditado. Os motoristas devemusar o retorno no km 129.

Régis – Na Rodovia Régis Bit-tencourt (BR-116), principal li-gação entre a Capital e o sul doPaís, os viajantes encontrarãocinco pontes com tráfego emapenas uma faixa de rolamen-to. Os locais estão sinalizados,mas podem acontecer conges-tionamentos na região da Ser-ra do Cafezal, entre Juquitiba eMiracatu. (Estadão Conteúdo)

Paulista:uma avenida,muitaspasseatas.

Pela segunda vez em me-nos de três horas, a ave-nida Paulista foi palco

de um protesto ontem. Poli-ciais militares da reserva, in-vestigadores da Polícia Civil,metalúrgicos e agentes peni-tenciários marcharam pelaavenida e chegaram a blo-quear o tráfego de veículosnos dois sentidos da via. Aavenida Paulista só foi com-pletamente liberada por vol-ta das 17 horas.

Por volta das 15h30, o gru-po de policiais chegou ao vãolivre do Masp, onde fez umprotesto e começou a se dis-persar. Entretanto, a via ain-da tinha algumas faixas blo-queadas porque outro grupode cerca de 50 manifestan-tes interditou a via para pedira reabertura da Feira da Ma-drugada, na região centralda cidade. Mais cedo, umamanifestação de bancários emetalúrgicos também inter-ditou uma faixa da Paulista.

O maior ato foi compostopor cerca de 300 policiais ci-vis e militares da reserva,além de agentes penitenciá-rios. Policiais militares sãoproibidos de fazer greves emanifestações e, por isso,muitas vezes são represen-tados por familiares e poli-ciais da reserva.

Durante a manhã, os mani-festantes participaram deuma assembleia na sede doSindicato dos Metalúrgicosde São Paulo, na Liberdade,região central da cidade.Eles reivindicam: reajustedos salários das categorias,redução da quantidade decarreiras na Polícia Civil, con-tratação de mais agentes pe-

nitenciários e diminuição nalotação das penitenciárias.

Durante a assembleia, o de-putado estadual Olímpio Go-mes (PDT), major da reservada PM, afirmou que o governa-dor Geraldo Alckmin queriareceber o grupo ainda ontem.No entanto, os policiais eagentes rechaçaram a ideia.Eles alegaram que o convite

era uma estratégia para "des-mobilizar o movimento".

"Conseguimos uma vitó-ria. Tivemos a sinalizaçãoque seremos recebidos.Agora, eles (governo) preci-sam atender às reivindica-ções", disse João Batista Re-bouças, presidente do Sindi-cato dos Investigadores doEstado de São Paulo.

Fogo– Cerca de 40 morado-res incendiaram um ônibusna noite de ontem duranteum protesto no bairro JardimBartira, na zona leste de SãoPaulo. O grupo protestava pa-ra pedir mais segurança emelhoria na sinalização detrânsito na região, após umatropelamento ocorrido nasemana passada. (Agências)

Metalúrgicos fizeram protesto ontem na Avenida Paulista: via é palco predileto dos manifestantes.

Após reunião na Liberdade, policiais e agentes penitenciários também foram para a Paulista protestar.

Marcelo Fram

e/Estadão Conteúdo

Marcos Bezerra/Estadão C

onteúdo

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sexta-feira, 5 de julho de 201312 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Comecei com jogos simples e nacionais até os 15 anos.João Bosco, sobre os jogos de tabuleirocidades

Pular uma casa notabuleiro aindanão saiu de modaEm plena era dos videogames, grupo se reúne para disputar os tradicionais jogosde tabuleiro. Partidas chegam a durar várias horas e novos temas são criados.

Mariana Missiaggia

Em meio a tantastecnologias, ainda háquem dedique horasaos tradicionais jogos

de tabuleiro, aqueles deplástico e papelão. Em SãoPaulo, um grupo de 40 pessoasse reúne pelo menos duasvezes por mês para jogar,conhecer novas aquisições doscolegas e dividir conhecimentosobre o assunto.

Eles se encontram noprimeiro sábado do mês, emMoema, na zona sul, e nosegundo domingo do mês, noCentro. Na última disputa, nomês passado, a reuniãocomeçou às 11h e foi até as5h do domingo.

O encontro funciona daseguinte maneira: quemchega vai deixando os jogosque trouxe à disposição detodos. Assim, rapidamentedezenas de pilhas de caixasvão se formando eescondendo mesas ecadeiras. Em média, cadajogador leva cinco jogos.

Escolhido o jogo e formadoo grupo, a partida começasem hora para acabar. "Essareunião é interessanteporque testamos novos jogose, se gostarmos, compramos.Não me considero umcolecionador. Tenho apenas oque realmente me interessa,cerca de 60 jogos. Com otempo esse número podeaumentar ou diminuir", diz odramaturgo Paulo Santoro,

de 40 anos.Criador – Amante dos

tabuleiros há quatro anos,além de comprar Santorotambém troca e vende osjogos pela internet. Dejogador, ele tornou-se criador.Ano passado, desenvolveu seu

Segundo ele, os jogosnacionais começaram aganhar qualidade, mas aindaestão longe de serem os maisinteressantes. Desse modo, ocaminho para ter acesso aosnovos títulos é importar.

Santoro importa jogosdesde 2009 e gasta, emmédia, R$ 120 por jogo, como valor dos impostos. Ospreferidos são aqueles compouca sorte e muitaestratégia, que surgiramespecialmente na Alemanhae se espalharam pela Europa.

Clássicos, como War eBando Imobiliário, nem sãocitados por seremconsiderados longos emonótonos. Para atrair osjovens jogadores, hálançamentos baseados emséries, como Guerra dosTronos e The Walking Dead. Osdestaques da nova geração dejogos são títulos poucoconhecidos no Brasil, comoPuerto Rico e Ticket to Ride.

Por meio das miniaturaseles encarnam personagens,ganham poderes, ficammilionários e se deixam levarpela imaginação. Tambémsão simuladas batalhas,audiências, plantações,governam países e por aí vai.

Os jogos de tabuleiro aindanão atingem tantosjogadores quanto osvideogames, mas têm umpúblico dedicado. João Bosco,43 anos, funcionário público,leva esse consumo a sério.Seu acervo reúne 460 jogos,colecionados desde os dez

anos. "Comecei com jogossimples e nacionais até os 15anos. Depois disso, compravamuito eventualmente. Mas,depois dos 30 anos, volteicom tudo e agora chego acomprar quatro jogos por

Fotos: Newton Santos/Hype

Jogadores disputam partida de tabuleiro durante encontro mensal em Moema: criação de novos jogos.

O"JÁ CANSEI DESSES FANTASMAS"

mês. Cada jogo sai por umcusto médio de R$ 120. Mas ovalor varia de acordo com osimpostos cobrados no Brasil,por isso sempre vale a penacomprar mais de um", afirma.O preferido de Bosco é o jogo

"Vinhos", de autoria doportuguês Vital Lacerda.

O próximo encontroacontecerá no sábado, dia 6,a partir das 11h nalanchonete Bob's – Avenidados Bandeirantes, 3245.

próprio jogo chamadoDeterrence, cujo tema é aGuerra Fria, e foi elaboradopara dois jogadores.

Santoro pretende lançaroutro título ainda este anocom um tema mafioso.

Avitória do Brasil sobre a Espanha permitiu aos editores do jornal "ABola", de Lisboa, que se coloca entre os melhores periódicos es-

portivos do mundo, empreender, na edição da segunda-feira passada,uma vingança sutil e secular contra os vizinhos ibéricos. Certamentetraduziram, a julgar pelo ressentimento histórico que volta e meia vemà tona, o sentimento da nação portuguesa. "Super-Brasil esmaga Ar-mada Invencível", gritava a chamada de capa.

A referência náutica remete ao constrangedor episódio em que o reiespanhol Filipe II armou, em 1588, uma gigantesca esquadra para ani-quilar a Inglaterra. Eram 130 navios tripulados por 8 mil marinheiros,transportando 18 mil soldados. Eles eram chefiados pelo Duque de Me-dina-Sidonia, aliás, o fidalgo Juan Alonzo Perez de Guzmán y Orosco, cu-ja nau-capitânea intitulada São Martinho tinha procedência portugue-sa, assim como mais 14 embarcações. Porém, a força poderosa, conhe-cida como Invencível Armada e batizada pelos hispânicos como "Gran-de y Felicíssima Armada" deu com os burros n'água. Foi rechaçada pelosingleses na Batalha de Gravelines, no Canal da Mancha. No regresso emfuga, o que restava dela foi destroçado por uma tempestade.

Na ocasião, Portugal estava sob domínio da Espanha, devido àUnião Ibérica (1580-1640). Quem prestou atenção nas aulas de

História no ensino médio, deve lembrar que, após a morte do rei DomSebastião na batalha de Alcácer-Quibir (1578), o trono português fi-cou vago, pois o jovem monarca, 24 anos, não deixou herdeiros. Seutio, o Cardeal Henrique de Évora, filho de Dom Manuel, o Venturoso -aquele que mandou Cabral para cá - foi improvisado sob o título deHenrique II.

Ao pressentir sua morte, que se deu em 1580, e temendo que o reinoficasse à deriva, ele criou o Conselho de Governadores do Reino de Por-tugal, destinado a nomear seu sucessor. Apresentaram-se três sobri-nhos: o príncipe Antônio, a princesa Catarina e o citado Filipe II. O con-selho optou pelo último, aumentando a suspeita de que era controladopelos espanhóis.

Os portugueses jamais engoliram a União Ibérica. Referem-se aoperíodo com desprezo. O procedimento dos jornalistas de "A Bola"confirma esse desdém que vem se perpetuando através dos séculos. Àsemelhança dos elefantes, os lusitanos não esquecem.

NA VITÓRIA DO BRASIL, UMA... ...ALFINETADA DE 425 ANOS

Acima, a capa dojornal A Bola. Ao lado,

representação dabatalha de Alcácer-

Quibir

Reprodução

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ão

Ventura:pensão baixa é

um dosproblemas.

Essa reunião éinteressanteporque testamosnovos jogos e, segostarmos,compramos.

PAU LO SANTOR O, DR AMATURGO

desabafo é do Coronel Mário Ventura, presidente daSociedade Veteranos de 32 - MMDC.

Metrópole - O senhor repete frequentemente que aRevolução de 1932 tem sempre três assombrações a rondá-la. Quem são esses fantasmas?

Coronel Mário Fonseca Ventura - Essas assombrações são asseguintes: a exígua pensão dada às viúvas de ex-combatentes,todas em idade extremamente avançada e, justamente por causadisso, necessitadas de variados cuidados referentes à saúde e àprópria sobrevivência. A segunda assombração é a restauração doObelisco aos heróis de 1932, erguido no Ibirapuera. A terceira almapenada é a mudança de nome do Túnel Nove de Julho. Desde suainauguração, em 1938, ele se chamava Nove de Julho. Na gestãoMarta Suplicy, o nome foi mudado para Daher Elias Cutait, umeminente médico. Nada temos contra ele, ao contrário. Merece serhomenageado. Mas de outra forma.

Metrópole – Por que o senhor chama os três problemas deassombrações?

Ventura – Porque o tempo vai passando e eles não são resolvidos.Eu já cansei de pedir. As viúvas recebem cerca de setecentos reais.A restauração do Obelisco está rolandohá anos. No caso do túnel, um juiz deprimeira instância decidiu pelavolta do nome original. Masagora o processo está hámais de seis anos emsegunda instância.

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sexta-feira, 5 de julho de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

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UVAS DO JARDIMDE MANDELAJosé Guilherme R. Ferreira

Obama na cela de Mandela: visão da parreira.

Contam que os olhos de NelsonMandela se acenderam e logoaquele peculiar sorriso se agi-

gantou quando recebeu, pouco de-pois de seu aniversário de 94 anos, ameia garrafa de The Parable. Mais ain-da quando soube de toda empreitadapara sua produção.

Um ou dois goles de vinho doceera uma prática diária de Mande-la às refeições, relata Joanne Gib-son em artigo na The World of FineW in e s . Mas o daquela garrafa ti-nha um gosto muito diferente. OThe Parable, afinal, era uma inédi-ta homenagem a Mandela: tinhasido produzido com as uvas colhi-das do jardim que ele próprioplantou na ilha Robben, a prisãode segurança máxima onde ficouencarcerado por quase duas dé-cadas.

Mandela havia revelado na suaautobiografia Longa CaminhadaAté a Liberdade, que logo que che-gou a Robben, ilha que fica a 11quilômetros de Cape Town, tratoude pedir às autoridades permis-são para plantar e cuidar de umpequeno jardim num dos pátiosda prisão. Muito vento e poucachuva eram um grande desafio,mas conseguiu colher naquele ter -roir inóspito pequenos tomates, pi-mentões e cebolas. Foi também ali, naque-le restrito pedaço de terra, que Mandela es-condeu outra semente – justamente osmanuscritos de seu livro.

Quando em 1982 foi transferido deprisão,de Robben para Pollsmoor, Man-dela deixou o jardim por conta do amigoElias Motsoaledi, como ele um dos gran-des nomes do ativismo anti-Apartheid.Foi quando as sementes da "árvore deuvas" floresceram.

Joanne Gibson conta que, durante umavisita turística à ilha, em 2005, o vinicultorsul-africano Philip Jonker e sua mulher de-pararam-se com as antigas parreiras, quecresciam "selvagemente" em diversospontos da prisão. Nascia ali a ideia de pro-duzir com uvas daquelas plantas um vinhoem homenagem aos líderes políticos quecuidaram daquele "vinhedo" duranteanos. Jonker, da vinícola Weltevrede, em

Robertson Valley, primei-ro venceu os obstáculosburocráticos, deixandoclaro que não havia nainiciativa nenhuma in-tenção de lucro próprio.Depois, venceu os pro-blemas agrícolas. Numaprimeira viagem

de reconhecimento, em 2008, fun-cionários da sua vinícola identifica-ram no total sete parreiras. Ficaramabismados como elas puderam so-breviver ali, num terreno de con-chas quebradas, com os fortes ven-tos do Cabo das Tormentas. Em ou-

tra visita de trabalho, foi a vez depodá-las. Em 2010, aparece-ram os primeiros cachos. Eram94 no total, contou Jonker, masnenhum deles sobrou diante dafúria de pássaros do oceano. Nasafra seguinte, foram 228 ca-chos, protegidos com redes,mas todos eles também foramdevorados pelos pássaros.

A safra usada no The Parable éresultado da colheita de 2012.Foram pesados 180 quilos deuvas colhidas em Robben e cui-dadosamente transportadas pa-ra as instalações da Weltevedre,a 200 quilômetros dali.

Jonker comemorou ainda o fa-to do vinho ser lançado justamen-

te nos 100 anos da fundação da ANC(sigla em inglês do Congresso Na-

cional Africano), em 1912, o par-tido político de Mandela. Alémdo The Parable, as uvas, de varie-dades ainda não identificadas,

renderam o The Manuscript,feitono tradicional Méthode Cap Classi-

que Brut (o espumante sul-africano).Além de Mandela, receberam a garrafa

de 375 ml, o professor Jakes Gerwed, chair-man da Fundação Mandela Rodhes, Ah-med Kathrada, chairman do Museu de Rob-ben, e o presidente americano Barack Oba-ma. Restaram só 13 meia-garrafas, que se-rão vendidas futuramente em leilões paraarrecadar fundos para caridade.

Circulou o mundo na semana passadauma fotografia de Obama visitando a celaonde Mandela esteve confinado. Da pe-quena janela, Obama tinha a visão do pátioe também do pequeno e florescente jardimplantado por Mandela.

O nome de Mandela está ligado aos vi-nhos também por meio da vinícola Houseof Mandela, fundada por suas filhas em2010. Há quem critique a iniciativa pelaexagerada exploração da imagem de Man-dela. Apelação na mesma linha da grife defamilares, exoticamente batizada com onome da autobiografia de Mandela.

José Guilherme R. Ferreiraé membro da Academia Brasileira

de Gastronomia (ABG) e autordo livro Vinhos no Mar Azul – Viagens

E n o g a s t ro n ô m i c a s(Editora Terceiro Nome)

Criação coletiva. E ecológica.Exposição O Mundo Cabe Aqui - Arte Sustentável exibe obras feitas com materiais descartáveis,

criadas por crianças de 7 a 12 anos. Ao lado, corujas feitas com tiras de jornais,miçangas, tintas coloridas e cola. Sesc Carmo. Rua do Carmo, 147, Centro, tel.: 3111-7000. Grátis.

Lúcia Helena de Camargo

Paris

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Quatro mágicos, atraídospela curiosidade de umacarta de tarô deixada

em cada um de seus palcos, sereúnem e montam um númeroúnico. O show não é apenaspeculiar na forma, diferente detudo o que já foi visto antes, maspossui um objetivo além daapresentação. É o mote deTruque de Mestre (Now You SeeMe, 2013, EUA, 116 minutos).

Chamados de The FourHorsemen (Os QuatroCavaleiros), Daniel Atlas (Jesse

Eisenberg, na foto), Henley (IslaFisher), Merritt McKinney(Woody Harrelson) e Jack Wilder(Dave Franco) lotam teatrosapresentando espetáculos nosquais distribuem altas quantiasde dinheiro ao público. Paraconseguir o feito, roubambancos em tempo real, sem sairdo palco. Seja com mágica oudinamites, roubar um banco écrime. Assim, o ato torna oquarteto procuradopela polícia e o agente do FBIDylan Hobbs (Mark Ruffalo)

se coloca em seu encalço.O grupo não se intimida e

anuncia que fará assaltos aindamais audaciosos. Nosbastidores, age por contaprópria Thaddeus Bradley(Morgan Freeman), quetenciona desmistificar ostruques dos mágicos.

Quando vierem à tona asreais intenções, o espectadorvai ligar os pontos e entender aironia do título na versãooriginal em inglês: Now You SeeMee (Agora você me vê).

Rita Alves

Histórias com príncipes,princesas, bruxas, ami-gos, internet. A oferta do

Festival de Férias no Teatro Folha éampla para a criançada que estáde folga da escola.

Durante todo o mês de julho, opúblico poderá aproveitar a pro-gramação da 19ª edição do festi-val, vendo clássicos e peças pre-miadas. Uma delas é O Príncipe daD i n am a r c a (foto), livre adapta-ção para o universo infantil dooriginal escrito por Shakespeareentre 1599 e 1601. A peça mos-tra de maneira divertida comoHamlet recebe a visita do fantas-ma do pai, que ressurge com se-de de vingança. Classificação in-dicativa: 6 anos.

Outro clássico presente no fes-tival é A Bela Adormecida. A mon-tagem traz a história da princesaAurora, vítima de uma maldiçãofeita por uma fada cruel por nãoter sido convidada pelo rei parauma festança no castelo. Quandoa princesinha completa 15 anos edá uma festa, cai em sono profun-do. Só um beijo de seu verdadeiroamor poderá acordá-la.

A Bela Adormecida é apresenta-da ao público mirim com muitohumor, sem deixar de lado a sin-tonia com o mundo atual. Terça éo dia de assisti-la, sempre às 16h.Classificação indicativa: 3 anos.

Quem preferir ir ao teatro naquarta, às 16h, vai conhecer ABruxinha que Era Boa, adaptaçãoda peça de Maria Clara Macha-do. A montagem exibe no palco ocotidiano de um bondosa garotaque convive com colegas dis-postas a ganhar o prêmio pela

maior crueldade cometida, dis-putado na Escola de Maldades. Aadaptação fica em cartaz até odia 24 e tem classificação indica-tiva de 3 anos.

Os fãs das obras dos IrmãosGrimm (C in de re l a e Ch ap eu zi nh oVer m el h o) devem ir ao festival naquinta, 16h, dia em que O Flautistade Hamelin, adaptação dos IrmãosGrimm, está em cartaz. A produ-ção fala de uma terrível praga deratos que arrasa a população deHamelin, na Alemanha, em 1284.Quem resolve acabar com os roe-dores em troca de dinheiro é umflautista misterioso que se dispõea fazer o serviço em troca de di-nheiro. Depois da missão cumpri-da, a surpresa: o músico não é pa-go e decide se vingar. Classifica-ção indicativa: 4 anos.

Na sexta os miniespectadoresvão conhecer outras três crianças

na peça O Buraco do Muro. O trio éapaixonado por tecnologia e aves-so à leitura. Mas isso dura pouco,até eles receberem, via celular,avisos sobre um tesouro escondi-do atrás de um muro. Depois deatravessarem por um buraco daparede, a turma se depara comobjetos velhos e livros. Fim da jor-nada? Não. As pistas indicam queao ler os clássicos presentes ali,eles vão achar outras valiosas su-gestões para encontrar o tesouro.Classificação indicativa: 6 anos.

Teatro Folha. Shopping PátioHigienópolis. Av. Higienópolis,618, terraço. Tel.: 3823-2323.Segunda a sexta, às 16h.Sábado e domingo, às 16h e às17h40. R$ 30 Televendas: (11)3823-2737w w w. te at ro fo l h a . co m . b rTemporada até 28 de julho.

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DANÇA - O Balé da Cidade e a Orquestra Sinfônica Municipal comemoram os 100anos de A Sagração da Primavera, de Igor Stravinsky e Vaslav Nijinsky. Te a t r oMunicipal. Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Centro. Tel.: 3397-0300. Sexta (5) esábado (6), 20h. Domingo (7), 11h (sem a orquestra) e 18h. De R$ 20 a R$ 60.

Divulgação

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O show dos quatro cavaleiros

Page 14: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 201314 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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T URISMO

Viagem espacial será realidade em 5 anos

M ANDELA

Camisa da seleção brasileira assinada e com votos de recuperação a Nelson Mandela foi entregue ontemao centro de memória que leva o nome do líder sul-africano, em Joanesburgo. O governo do país disseontem que Mandela não está em estado vegetativo, e que seu quadro é crítico, mas estável.

F OTOGRAFIA

PinholeElvis Halilovic criou

câmeras pinhole demadeira, que registramimagens sem anecessidade de lentes.Morador de Lopatnik, naEslovênia, ele recorreu àinternet para conseguirrecursos para transformarsua ideia em negócio.

A RTE

Olhares famosos

C IBERCRIMES

UE terá sançõesmais duras

Parlamentares da UniãoEuropeia concordaramontem em endurecersanções penais em todo obloco contra ataquescibernéticos,especialmente aquelesque incluem prejuízos àinfraestrutura nacional esequestro decomputadores para roubardados confidenciais. Adecisão determinasentenças máximasnacionais de pelo menosdois anos de prisão portentativa de acessarilegalmente sistemas deinformação.

P RIVACIDADE

Sites são contravigilância dos EUA

Sites como WordPress,Boing Boing e Reddit sejuntaram ontem, dia daIndependência dos EUA,em apoio aos protestoscontra a vigilância dogoverno às atividades deusuários na internet. Váriascidades do país estão emcampanha para "Restauraro Quarto", referência à 4ªEmenda da Constituiçãodos EUA, que protege oscidadãos contra busca eapreensão ilegais.

T ECNOLOGIA

Android: vulnerável.Um alerta divulgado

ontem pelaempresa desegurança Bluebox

informa que foi descobertauma falha nos dispositivosque usam sistema Androidque pode afetar 99% dosaparelhos que utilizamversões mais antigas dosistema. Todos os detalhesda falha serão revelados pelaempresa no fim deste mês,em uma conferência em LasVegas, mas o Google foicomunicado sobre oproblema em fevereiro.

A Bluebox divulgou que afalha afeta a "chave mestra"da versão 1.6 do Android e

permite que arquivosmaliciosos se disfarcem deaplicativos verificados pararoubar os dados dos usuários.Essa falha possibilita aqualquer hacker modificar ocódigo do sistema semquebrar a assinaturacriptográfica usada naautenticação dos aparelhos.

Esse tipo devulnerabilidade permite quehackers acessemremotamente os dados dousuário, roubem essasinformações e até mesmocontrolem funções dosdispositivos móveis, comoenvio de mensagens eligações telefônicas. Tudo

Gonzalo Fuentes/Reuters

MELODIA EM MOVIMENTO - A cantora chinesa Li Yugang foi uma das celebridades adesfilar ontem um dos modelos da coleção outono-inverno 2013/2014 do estilistaLaurence Xu durante a semana de alta costura de Paris.

O fundador da empresaSpace Tourism Society, JohnSpencer, disse ontem que aexploração econômica daórbita terrestre e dos corposcelestes próximos comodestino turístico é inevitávele deve se tornar viável nospróximos cinco anos.Segundo ele, o que ainda nãofoi estabelecido é como aexpansão humana pelosistema solar seráadministrada, mas já épossível afirmar que em meiadécada já será moda, entre

os mais ricos, experimentar agravidade zero e tirar fotosda Terra em voos dasempresas Virgin Galactic ouda SpaceX. Além disso, dizele, uma estação orbital deuso turístico será construídapela Bigelow Aerospace."Daqui a seis ou sete anosteremos o primeiro hotel noespaço com capacidade para40 pessoas. Na próximadécada, retornaremos à Luae cinco anos mais tarde umhotel será construído lá",garantiu o empresário.

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Woody Allen Audrey Hepburn

Sherlock Holmes Elton John

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isso sem despertar suspeitas,pois os arquivos maliciososparecem legítimos.

A Bluebox informou aindaque, apesar de a falha existir,não foram registradosataques aos dispositivos comessa versão do Android. Edisse também que para queos aplicativos maliciosossejam instalados, o usuárioteria de baixá-los de um linkou e-mail falsos ou comorigem fora da loja do GooglePlay. Os aparelhos da sérieGalaxy S4, da Samsung, nãoapresentam o problema, masos mais antigos, que não sãomais atualizados pelo Googlepodem ser afetados.

Matemática do somO artista Mark Fischer é dessas poucas pessoas que conseguem

ver matemática nos sons. Ou vice-versa. E para mostrar que estácerto transformou os sons dos animais em imagens. O registrosonoro das "vozes" de baleias, corujas, golfinhos e pássaros foi

submetido a um software que as transforma em padrõesnuméricos e, depois, em imagens.

http://aguasonic.com/

Ondas sonorassão codificadas

como círculos porcomputação.

O designer italianoFederico Mauro mostrou queum par de óculos pode dizerquase tudo sobrepersonagens históricos efictícios. Na série FamousEyeglasses, ele retrata os

óculos que viraram marcaregistrada de famosos davida real e da ficção.

h t t p : / / b i t . l y / 1 4 z AW C w

Pomba Coruja Golfinho

Orca

Srdjan Zivulovic/Reuters

Siphiwe Sibeko/Reuters

Page 15: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Como fazer o transporte andarIpea traz sugestões para melhorar o sistema público. Cada vez mais ineficiente e caro: nos últimos 13 anos, as tarifas dos ônibus urbanos aumentaram 70% no País.

Rivaldo Gomes/Folhapress

Para compensara queda de 20%na demanda eas perdas com otrânsito difícil,sugestõesconvergem paraa diversificaçãode fontes definanciamento.Hoje, o usuáriobanca o sistema.

Renato Carbonari Ibelli

Mesmo sob o riscode soar um tantoantipático, pois fa-la na criação de tri-

butos – num momento em quea palavra de ordem é desone-ração e imposto é palavrão – oInstituto de Pesquisa Econô-mica Aplicada (Ipea) resolveuformular propostas para ten-tar resolver um problema anti-go e pivô de boa parte da agi-tação política atual: o caóticotransporte público.

De maneira geral, as propos-tas giram em torno da aberturado leque de fontes de financia-mento do transporte. Hoje, noBrasil, a operação é quase quetotalmente dependente da ar-recadação tarifária. Em outraspalavras, é o usuário que ban-ca o sistema. Há exceções, co-mo a da Região Metropolitanade São Paulo, onde subven-ções oriundas das arrecada-ções municipal e estadual co-brem cerca de 20% dos custosdo sistema.

Ainda assim, o Ipea destacaque esse financiamento atre-lado ao orçamento é pequenocomparado ao que se vê emoutros países. Na Europa, porexemplo, em média, mais dametade das fontes de finan-ciamento são outras que não

as tarifas. Essas cobrem 46%dos custos do sistema em Ber-lim, 44% em Madrid, 40% emParis e 26% em Praga.

Tributo na folha – Ont em,Carlos Henrique de Carvalho,técnico de planejamento epesquisa do instituto, alinhouessas propostas em entrevis-ta coletiva concedida em Bra-sília. Uma das sugestões apre-sentadas pelo Ipea é a criaçãode um tributo sobre a folha depagamento das empresas,vinculado ao financiamentodo serviço de ônibus urbano,cujas tarifas aumentaram70% nos últimos 13 anos, deacordo com o Instituto.

A proposta é baseada naTaux du Versement Transport(Taxa de Contribuição para oTransporte) paga por todas asempresas da França com maisde nove trabalhadores contra-tados. A medida se justifica,diz Carvalho, porque as em-presas teriam benefícios indi-retos. “Quando a rede detransporte ganha qualidade, odesempenho dos trabalhado-res melhora”, afirma.

A existência do vale trans-porte não significa obstáculo anova tributação sobre a folha,ele defende. “O vale transpor-te ajuda a uma pequena par-cela dos trabalhadores, aque-la de menor renda. O auxílionão exclui um financiamento

Semestre recordista para veículos

MAIS POUPANÇAA caderneta captouR$ 9,5 bilhõeslíquidos em junho,um recorde.

BRF NA CHINAA empresa definiráos detalhes doprojeto chinês atéo fim do anoeconomia

mais abrangente”, disse. Car-valho admite que aumentar oencargo sobre a folha de paga-mento vai contra as medidasde desoneração baixadas re-centemente pelo governo fe-deral, por isso sugere a cria-ção de mecanismos que li-vrem da cobrança empresasmenores e aquelas que fazemuso intensivo de mão de obra.

Outra frente do Ipea sugereque o usuário de veículo parti-cular ajude a pagar o transpor-te público. Essa proposta éabrangente: inclui a criaçãode pedágio urbano e de sobre-taxa ao combustível e o au-mento do valor dos estaciona-mentos públicos (Zona Azul).Pede também a elevação doImposto Predial e TerritorialUrbano (IPTU) de residênciascom vagas de garagem ou deempreendimentos que geramtráfego de veículos e possuemgrandes estacionamentos,como os shoppings.

Segundo o Ipea, os conges-tionamentos causados porcarros particulares tambémcontribuíram para elevaçãoda tarifa de ônibus nos últimosanos, pois quanto maior o tem-po de viagem, maior o consu-mo de combustível e desgastedos componentes do ônibus.Segundo o instituto, a tarifa deônibus na cidade de São Paulopoderia ser 25% menor sem oscongestionamentos. “Não di-go que o usuário de automóvelé que vai pagar a conta. Eleapenas devolveria ao usuáriodo transporte público os bene-fícios que teve ao longo dosanos”, disse Carvalho.

Queda na demanda – Dos pro-

prietários de veículos, que jápagam tributos, o Ipea nãoquer mais. Propõe apenas queparte daqueles impostos queeles já pagam por ter carro se-ja vinculada a melhorias dotransporte público. Isso por-que a migração de usuários detransporte público para o car-ro próprio – propiciada peloaumento do poder aquisitivodas classes de renda mais bai-xa – contribuiu para a quedade 20% da demanda por via-gens de ônibus de 2000 paracá. E essa queda é uma dascausas principais para aqueleaumento de 70% no preço dastarifas de ônibus no País nosúltimos 13 anos.

Enquanto a demanda caiu,os custos para as empresas detransporte aumentaram, emespecial com combustível. Odiesel valorizou 129% acimada inflação entre 2000 e 2012.Com o aumento, o combustí-vel, que pesava 10% no custosdas tarifas de ônibus, passou arepresentar 30%.

Como, grosseiramente, afórmula usada para calcularas tarifas de ônibus é obtida di-vidindo-se o custo médio porquilômetro rodado pelo nú-mero médio de passageirostransportado, quanto menor o

número de passage i ros ,maior será a tarifa. “A depen-dência da receita tarifária nãopermite margem para manterestabilizado o nível atual doserviço, quanto mais melhorá-lo”, disse Carvalho.

Apoio oficial – Outra fonte al-ternativa de financiamento dosistema de transporte públicoindicada pelo Ipea aponta pa-ra a ajuda oficial no sentido dereduzir os custos das empre-sas do setor. O governo fede-ral já ajudou, ao editar a Medi-da Provisória 617, que isentaas empresas de transporte pú-blico da incidência do PIS e daCofins. Essa política federal,argumenta Carvalho, agorateria de ser acompanhada decontrapartidas dos municí-pios – responsáveis diretos pe-lo transporte público – e tam-bém dos estados.

Pela proposta do Instituto,os municípios desonerariam oImposto Sobre Serviços (ISS)das empresas de transportepúblico e os estados, o Impos-to sobre Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS) inci-dente sobre o diesel usado ex-clusivamente por estas em-presas. Os impostos e taxastêm peso de até 10% do custoda tarifa do transporte.

Aindústria automobilísticabrasileira fechou muitobem o primeiro

semestre do ano: a produçãode automóveis, comerciaisleves, caminhões e ônibus –1,86 milhão de unidades –cresceu robustos 18,1% sobreos seis primeiros meses de2012. Os emplacamentos, queretratam as vendas, chegarama 1,8 milhão de unidades, 4,8%a mais que em igual período de2012. Os dados, divulgadosontem pela AssociaçãoNacional dos Fabricantes deVeículos Automotores(Anfavea) mostram ainda queo resultado do mês passado –320.823 veículos – mesmoabaixo (-7,8%) do registradoem maio, avançou 15,5% antejunho de 2012.

Esses números de produçãoe de vendas são recordeshistóricos para uma primeirametade do ano, de acordo coma Anfavea. Os recordesanteriores ocorreram em2011, com marcas de 1,71milhão de veículos produzidose 1,73 milhão emplacados.Segundo o presidente daentidade, Luiz Moan, os bonsresultados foram puxados pelocrescimento expressivo naprodução e vendas de

caminhões, ônibus e máquinasagrícolas – e isso é bom sinalnão apenas para a indústria."São bens de capital, quesignificam o aumento doinvestimento na economia, oque nos leva a manter ootimismo", afirma.

Moan classificou ainda como"absolutamente esperada" aqueda de 9,8% observada nasvendas de veículos em junhosobre junho de 2012, cenárioque deve seguir ao menos atéagosto "Entre junho e agostodo ano passado, o volume devendas foi alto, em função daredução do IPI ocorrida em2012", disse.

Nas exportações, o setorautomotivo também teve boapresença no primeirosemestre, movimentando US$7,9 bilhões, 7,2% acima dosseis primeiros meses de 2012,considerando autoveículos –automóveis, comerciais leves,caminhões e ônibus – emáquinas agrícolas. Só emautoveículos, as vendassomaram 266.154 unidades,com o valor US$ de US$ 6,22bilhões, alta de 18,1% e 7,9%respectivamente sobre igualperíodo de 2012. O presidenteda Anfavea atribui ocrescimento "expressivo" de

7,2% da receita à expansãodos mercados compradores enão à melhoria dacompetitividade do setor.

Motos – Também ontem, aAssociação Brasileira dosFabricantes de Motocicletas,Ciclomotores, Motonetas,Bicicletas e Similares(Abraciclo) revisou asprevisões de crescimento de3,7% na produção e de 2,4%nas vendas de motocicletasem 2013 sobre 2012, paraestabilidade. Sem ocrescimento esperado, a

produção de motos deve ficarem 1,7 milhão de unidades eas vendas aos encerrarão2013 em 1,6 milhão.

Acordo – O ministro doDesenvolvimento, Indústria eComércio Exterior, FernandoPimentel, anunciou ontem queo acordo automotivo com aArgentina só acaba em junhode 2014. "Temos mais um anode prazo. Nesse período,vamos buscar o melhoracordo", disse, ao contar queos ministérios e o Itamaratyacordo têm trabalhado para

melhorar os termos do acerto.Segundo Pimentel, a

indústria automobilísticabrasileira não tem queixa ourestrição ao formato do acordoe quer que ele prossiga. Arenovação, prosseguiu, é umaoportunidade para que os doispaíses avancem para aintegração produtiva efetiva.O ministro disse também que oprocesso de globalização daindústria é uma realidade eremar contra essa correnteseria "tolice".(EstadãoConteúdo)

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A produçãocresceu 18,1%;as vendas,4,8%; asexportações,7,2% em valor,comparadascom o primeirosemestre de2012.

Page 16: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 201316 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

Page 17: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Eike deixou investidores animados sobre o potencial do Brasil, que era real, mas como o Brasil, Eike falhou em entregar.Alexandre Barros, fundador da Early Warning, uma consultoria de risco polít i coeconomia

Eike, um império que se dissolve no ar.Empresário anuncia saída da presidência do Conselho de Administração da MPX, empresa de energia e a mais

promissora do grupo. Mercado acompanha com apreensão tentativa de reestruturar empresas.

Ogrupo EBX de EikeBatista, que já foium conglomeradoi n d u s t r i a l c o m

grandes ambições, começoua desmoronar definitivamen-te ontem, sendo a mais novavítima do boom de uma déca-da do setor de commodities asofrer uma parada brusca.

Eike, fundador e força vitalpor traz do grupo de petróleo,energia, portos, navios e mi-neração, que nomeou todasas suas companhias com um"X" para simbolizar "multipli-cação de riqueza", saiu da pre-sidência do Conselho de Admi-nistração da MPX, empresa deenergia e a mais promissorado grupo.

A companhia de geração deeletricidade também será re-nomeada até outubro para seposicionar como fora do grupoEBX, disseram executivos daMPX em teleconferência reali-zada ontem.

O movimento tira Eike daMPX num momento em que ovalor do seu império, que já foiavaliado em cerca de US$ 60bilhões, desintegra-se. Umavez considerado o homemmais rico do Brasil, a participa-ção pessoal de Eike na EBX di-minuiu em mais de US$ 20 bi-lhões no último ano, enquantoas promessas de poços de pe-tróleo, portos, plantas de ge-ração de energia e navios fa-lharam em se materializar.

Aç ões – A maior parte dasações das empresas do EBXestá agora quase sem valor, adívida é negociada a níveisque sugerem default e investi-dores líderes questionam apromessa de Eike de investirmais. Com a economia do Bra-sil em dificuldade, a fraquezada moeda e a demanda chine-sa – força condutora por trazdo boom do Brasil na últimadécada – diminuindo, investi-dores têm pouco apetite por

novos investimentos.A p u r o – "O apuro de Eike é

como o do Brasil, um sinal deque não podemos mais igno-rar o apuro do Brasil", disseAlexandre Barros, fundadorda Early Warning, uma consul-toria de risco político baseadaem Brasília. "Eike deixou in-vestidores animados sobre opotencial do Brasil, que era

real, mas como o Brasil, Eikefalhou em entregar."

A saída de Eike Batista ocor-re depois que a MPX cancelouuma oferta de ações de cercade R$ 1,2 bilhão.

A oferta se tornou insusten-tável com a deterioração dascondições de mercado, disse acompanhia em documento ar-quivado na Comissão de Valo-res Mobiliários (CVM).

A recomendação para ocancelamento da oferta públi-ca partiu do banco BTG Pac-tual, que tem atuado como as-sessor financeiro do grupoEBX, de Eike.

Em vez disso, a MPX vai pro-mover um aumento de capitalde R$ 800 milhões com açõesao preço de R$ 6,45 por papel,em uma operação privada naqual Eike, parceiro da alemãE.ON, e o BTG Pactual poderãoparticipar.

Para Adriano Pires, diretordo Centro Brasileiro de In-

fraestrutura (Cbie), a saída deEike Batista da MPX e ganhosde ações de várias empresasdo grupo EBX ontem mostramque investidores consideramque a ruptura da EBX pode sera melhor forma de proteger osinvestimentos.

"Eles têm que fazer algumacoisa e fazer algo rápido paraisolar as diferentes partes dogrupo da reação contra Eike,de forma que Eike e a EBX pos-sam ter espaço para cessar adeterioração e reestruturar ogrupo", disse Pires.

Pe t r ó l e o – A produção de pe-tróleo e gás da OGX, de EikeBatista, recuperou-se em ju-nho deste ano quando atingiu23 mil barris de óleo equiva-lente, informou a empresa on-tem. Em maio a petroleira ha-v i a p r o d u z i d o 1 8 , 2 m i lboe/dia. Em abril, a produçãochegou a ser ainda menor,atingindo 13,9 mil boe/dia.(Agências)

60bilhões de dólares foia avaliação de todo ogrupo de Eike, mas oempresário perdeu

mais de US$ 20bilhões de suapar ticipação.

Indústria terá menor avançoneste ano, diz CNI.

Juros e inflação em alta,consumo em baixa eperda de dinamismo do

mercado de trabalho levarama Confederação Nacional daIndústria (CNI) a preverontem queda na indústriaextrativa e baixa expansãoda indústria datransformação e daconstrução civil neste ano.

A entidade reduziu a suaestimativa de crescimento doProduto Interno Bruto (PIB) doPaís neste ano para 2%, ante3,2% previsto em abril.

A piora decorre também deincertezas na economia dosEstados Unidos e da menorexpansão na China.

A projeção de expansão doPIB industrial passou para 1%em 2013, ante previsãodivulgada em abril de 2,6%.As novas previsões indicamalta de 1,5% da indústria detransformação, queda de1,3% na indústria extrativa eavanço de 1% da construçãocivil, sendo que não estádescartada uma estagnaçãodeste subsetor.

Ao apresentar esse quadroinsatisfatório, o gerente-executivo de PolíticaEconômica da CNI, FlávioCastelo Branco, disse que as

ações implementadas pelogoverno não foramsuficientes para aquecer aeconomia e o setor fabril.

Desoneração – Entre asiniciativas adotadas pelogoverno constam adesoneração da folha depagamento para váriossegmentos e a redução detributos vinculados aoconsumo.

intensidade ou celeridade",disse Castelo Branco.

Para a CNI, adesvalorização do real vaiajudar o setor, mas issolevará tempo para surtirefeito diante da oscilação dataxa de câmbio.

Contratos – "A volatilidadevai continuar persistindo enão devemos voltar aocâmbio do início do ano,ainda assim essas oscilaçõesprejudicam a formação depreços no fechamento doscontratos", comentouCastelo Branco.

A Confederação Nacionalda Indústria elevou a suaprevisão de taxa de câmbiomédia em dezembro desteano para R$ 2,18 por dólar,ante estimativa anterior deR$ 2,00 por dólar.

A CNI vê melhora dosinvestimentos com aindicação de uma alta de5,1% na formação bruta decapital fixo ante 4% previstoanteriormente.

Mas a perspectiva para oconsumo das famíliasbrasileiras foi reduzida para2,3%, ante 3,5%.

Mercado de trabalho – Ogerente-executivo de PolíticaEconômica da CNI cita comofatores de redução doconsumo a perda dedinamismo do mercado detrabalho brasileiro e o maiorcomprometimento da rendadas famílias com opagamento de dívidas.

No documento divulgado, aentidade projeta que a Selicfechará 2013 em 9,5% ao anoe que a inflação em 6%, anteestimativa anterior de 5,7%.

Pe r s p e c t i v a – A piora daperspectiva de crescimentodo País feita pela CNI paraeste ano segue em linha como rebaixamento de projeçõesfeitas pelo governo federal epelo mercado diante dossinais incertos derecuperação mais firme daatividade e após a expansãode apenas 0,6% no primeirotrimestre.

O fraco desempenho dosetor industrial segue comoum dos entraves ao maiorritmo de crescimento, comindicadores antecedentesevidenciando essafragilidade.

Em maio passado, aprodução industrial brasileirarecuou 2% frente a abril, emum resultado pior que oesperado influenciado pelaqueda na produção de bensde capital. (Reuters)

Projeção de expansão do PIB industrial baixou para 1%, ante previsão de 2,6%.

Leilão do pré-sal está definido

Obônus de assinatura deR$ 15 bilhões estabele-cido ontem pelo gover-

no para o primeiro leilão dopré-sal ficou acima do espera-do pela indústria petrolífera,avaliou representante da in-dústria, e pode acarretar emuma participação menor daUnião no óleo produzido.

A primeira rodada de licita-ções de blocos do pré-sal, sobo regime de partilha, que se-rá realizada em 22 de outu-bro, vai exigir que o vencedorofereça à União, além do bô-nus, uma participação de pe-lo menos 40% do petróleoproduzido, de acordo com re-solução do Conselho Nacio-nal de Política Energética(CNPE) publicada ontem oDiário Oficial da União.

"Com relação ao númeroque a gente tinha escutado dogoverno, posso dizer que foiuma surpresa, escutávamosR$ 10 bilhões para o bônus. Foiuma surpresa o acréscimo de50% em relação ao que era fa-lado", disse o coordenador doComitê de Relações do Institu-to Brasileiro do Petróleo (IBP),Flávio Rodrigues.

"Não existe mágica para ro-dar um modelo econômico. Secolocar isso no fluxo de caixa,vai ter que compensar em al-guma outra variável, seja no'profit oil' (óleo partilhado como governo) e em vários outrosparâmetros", acrescentou Ro-drigues, do IBP. Quanto maioro bônus estabelecido, menordeve ser o retorno para o go-verno em forma de partilha deóleo, avaliou recentementeum diretor da Agência Nacio-nal do Petróleo, Gás Natural eBiocombustíveis (ANP).

Maior reserva – O governoseparou a área de Libra, amaior reserva de petróleo jádescoberta no Brasil, para lei-loar nesta primeira rodada do

pré-sal. A expectativa da ANPé que o leilão tenha a partici-pação de grandes empresas,atuando em consórcios.

O valor do bônus reforçará o

caixa do Tesouro este ano edeve ajudar o governo a reali-zar um superávit primárioequivalente a 2,3% do ProdutoInterno Bruto (PIB). (Reuters)

Governo define em R$ 15 bilhões o bônus que empresas terão de oferecer na exploração da área

Marcos de Paula/EC

Itaci Batista/EC

Construção civil: desempenho inferior diante de juros altos e inflação.

2por cento foi o recuo

da produçãoindustrial brasileiraem maio passado

frente a abril. Quedamaior foi na produção

de bens de capital.

"As medidas adotadas nãoforam potentes o suficientepara reverter quadro dedificuldade competitiva. Asmedidas foram adequadasem termos de diagnóstico,mas precisam de mais

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sexta-feira, 5 de julho de 201318 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Envie informações para esta

coluna. E-mail: carlosfranco@revistapublicitta. com.br

NOVO SORVETE

Apartir deste mês, oMcDonald's começa a

vender em sua rede delanchonetes a casquinha deOvomaltine. Desenvolvidoexclusivamente pelo time doBrasil, o produto pretende sermais uma opção para osconsumidores nos saboreschocolate, baunilha e mista.Entre pesquisa de mercado,elaboração da fórmula enegociação, o projeto daCasquinha Ovomaltine levou umano de estudos para chegar aosrestaurantes. Serão produzidos1,5 milhão de unidades por mês.

CLASSE C NA VEIA

O ambiente macro é uma das barreiras. Mas depois de um período de queda vem o de elevação. É preciso estar preparado.Ricardo Florence, presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI)economia

IRADOS

Agência de empregos temporários iradosatraiu quase 4 mil candidatos de todo o

Brasil em 25 dias de seleção para atuar ematividades em ascensão. Halls, marca de balasda Mondelez Brasil, pretende ampliar os vínculoscom o consumidor jovem. Paulo Galiza, AndréCotia, Rodrigo Taveira, Adriana Lomonaco eFernando Sales foram os escolhidos paraexecutar, respectivamente, as vagas de VJ noprograma Top 10 da MTV, Assistente social emVaga Humanitária, Degustador de cerveja,Cliente Oculto e Assistente de Estilista. Todo seráfilmado em forma de reality show.

HIGH TECH

OPontofrio realiza neste mês uma campanha focada100% em produtos de tecnologia. Os últimos

lançamentos na área de informática – notebooks,computadores e tablets – , além de TV's e celulares estãoreunidos nas mais de 390 lojas da rede distribuídas no país.A TecnoShow vai até o dia 30 e conta com amplo reforço demídia, que inclui anúncios impressos, folhetos exclusivos efilmes para TV. A campanha leva a assinatura da agênciaY&R, de Roberto Justus.

#vempracá

Com o mote Nestamanifestação todo mundo

quer ver sangue! #vempracá, aagência Rae, MP convoca ospaulistanos para o quinto anoconsecutivo da sua tradicionalCampanha de Doação deSangue. A ação voluntáriaserá realizada, neste sábado,no Hemocentro do HospitalSão Paulo, das 8h às 13h.Segundo informaçõeslevantadas pela Rae, MP, nosúltimos quatro anos decampanha idealizada pelaagência foram coletados maisde 120 litros de sangue e maisde 200 vidas foram salvas.

Abertura de capitaldas pequenas estámuito distanteEmpresários ouvidos em estudo da Deloitte consideram que atualmente oingresso no mercado acionário tem elevados custos e muitas exigências.

Em um momento emque a janela para aabertura de capitalparece fechada, as

pequenas e médias empresaspodem aproveitar para se pre-parar para uma futura entradano mercado acionário. Esta é aopinião de Bruce Mescher, só-cio-líder de Global IFRS and Of-ferings Services (GIOS) da De-loitte, que apresentou ontemos resultados de um estudosobre a opinião de empresá-rios a respeito de entraves ebenefícios para a abertura decapital, durante o 15º Encon-tro Nacional de Relações comos Investidores promovido pe-la Associação Brasileira dasCompanhias Abertas (Abras-ca) e pelo Instituto Brasileirode Relações com Investidores(IBRI). "O ambiente macro éuma das barreiras. Mas, apósum período de queda, vem ode alta. É preciso estar prepa-rado", disse Ricardo Florence,presidente do IBRI. No evento,

a BM&FBovespa divulgou pro-postas para facilitar a abertu-ra de capital por empresas demenor porte (leia abaixo).

Pelo estudo, 62% dos entre-vistados acham que o IPO (Ini-tial Public Offering ou OfertaPública Inicial de Ações) é ina-cessível para pequenas e mé-dias empresas. Para 93% de-las, o processo de abertura decapital não é simples e tembarreiras em termos de cus-tos, impostos e exigências pa-ra listagem. Dos pesquisados,45% informaram interesse deabrir capital, mas 37% das em-presas não fazem um planeja-mento de captação de recur-sos de longo prazo.

Mescher, da Deloitte, disseque os principais objetivos dosentrevistados ao captar recur-sos são investir em tecnologia(25%) e em novos produtos(22%). A maioria deles usamfontes tradicionais de capta-ção , como emprés t imos(53%) e financiamentos ban-cários (32%). A percepção de69% deles é que a populaçãodesconhece o mercado acio-

nário e seus riscos.Este aspecto cultural tem

peso para que este perfil deempresa não tenha interesseem abrir capital. "Há empresá-rios que não querem abrir mãodo controle da companhia esabem que não estão prepara-dos para isso. Para eles, é maisfácil tomar recursos no banco,pois não serão questionadossobre suas decisões de ges-tão", disse Mescher. Assim,20% dos empresários reco-nhecem que falta maturidadepara acessar o mercado de ca-pitais. O elevado custo de umprocesso de IPO – que podechegar a 15% do valor de cap-tação, foi apontado como umentrave por 13% deles. Quan-to mais cedo a companhia seprepara, menor é o custo queela vai ter. Para Cesar Lucas,sócio da PwC, boa parte dosdesembolsos não são apenaspara despesas do IPO e sim in-vestimentos para a empresaabrir capital. O levantamentoda Deloitte ouviu 73 compa-nhias com faturamento de atéR$ 1 bilhão.

Fotos: Divulgação

Miami é fonte de atração deemergentes brasileiros. Aspraias nem de longe têm a

beleza das do litoral brasileiro, mas lánão são elas o que importam, mas aproximidade com Orlando e a Disneye, sobretudo, os shoppings, em parti-cular os outlets, centros de consumofocados na classe média baixa ameri-cana, que faz a alegria da classe médiaalta e até altíssima brasileira. Com-pram em ambientes como Sawgrass,em Fort Lauderdalle, de tudo, espe-cialmente eletroeletrônicos.

Resultado: a partir de agora, mui-tos brasileiros, face ao impulso dosconsumidores de classe C, D e E, vãopoder contar com a presença de ou-tlets nas proximidades das grandescidades. Pesquisa do IBOPE Inteli-gência prevê que serão inaugurados33 outlets no Brasil até 2019.

A Premium Outlet Brasil pretendeinaugurar 12 unidades até 2019. Já aconsultoria imobiliária Jones Lang LaSalle, em parceria com diferentesconstrutoras, planeja abrir outrosnove até 2016, enquanto a GeneralShopping deve lançar mais sete em-preendimentos desse tipo até o pró-ximo ano.

Ainda em 2013, novos outlets de-vem ser inaugurados no Brasil. Na ro-dovia Castelo Branco, em São Paulo,dois estão sendo construídos com

apenas 15 km dedistância entre eles:o Catarina Fashion Shopping, da JHSF,e o Castelo Premium Outlets, da BR-Malls em parceria com o Simon Pro-perty Group. Também devem abrir asportas neste ano o Outlet PremiumRio, o Outlet Premium Salvador e o Ca-sa Outlet, em Cotia (SP), este últimoespecializado em decoração.

A mania de outlets surgiu nos Es-tados Unidos da década de 1930,quando as empresas vendo que o in-teresse de consumidores em com-prar mercadorias com pequenos de-feitos extrapolava os funcionáriosque as adquiriam em condições faci-litadas. Nos Estados Unidos, Europae Ásia, são 400 os empreendimentosexistentes, reunindo 20 mil lojas. NoBrasil, temos apenas dois outlets, oPremium São Paulo, inaugurado em2009, em Itupeva (SP), e o Outlet Pre-mium Brasília, em Alexânia (GO).

Como as classes C, D e E queremcontinuar comprando, mas a preçosmenores, a expansão é mais que na-tural. Nos Estados Unidos, essestemplos do consumo atendem justa-mente esse público. O varejo de rua,especialmente o popular, deve ficaratento, em breve os concorrentesvão começar a se instalar em rodo-vias, oferecendo também lazer. To-dos querem paparicar os novos con-sumidores. É classe C na veia.

OVOMALTINE na casquinha

REALITY show de trabalhadores temporários

UM show de anúncios de itens eletrônicos

SANGUE pra salvar vidas

Rejane Tamoto

Esteves, do BTG Pactual: "perda da oportunidade de ver o Brasil mudar de patamar de crescimento".

Clayton de Souza/Estadão Conteúdo

Brasileiro quer padrão Chile

As recentes manifesta-ções nas ruas das prin-cipais capitais do País

são consequência do aumen-to da classe média, que querum padrão de vida cada vezmelhor. "O jovem brasileiroquer o padrão Chile: corrup-ção zero, educação e baixa in-flação. A qualidade de vida su-biu e a ambição também. Ochileno, por outro lado, querser suíço", afirmou André Es-teves, CEO do BTG Pactual.Sem conceder entrevista so-bre a OGX, ele ministrou, on-tem, palestra de encerramen-to do 15º Encontro Nacional deRelações com Investidores,evento promovido pela Asso-ciação Brasileira das Compa-nhias Abertas (Abrasca) e Ins-

tituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores (IBRI).

Embora considere as mani-festações positivas, ele disseque elas resultaram em maisconferências telefônicas comos investidores estrangeiros."Nas TVs internacionais, apa-recem as imagens do Brasil,seguidas pelas da Turquia e doEgito. O investidor, que estádistante, quer entender o con-texto brasileiro", afirmou.

Esteves disse que o Brasilnão passa por problemas defundamentos. "Não há mauhumor em relação à solvênciaporque temos menor endivi-damento histórico. Alguns di-zem que a inflação está teimo-samente fora da meta, masestá dentro do intervalo de to-

lerância de 6,5%. Não é foto-grafia complicada. Acho que odesencantamento do investi-dor e tem a ver com a perda daoportunidade de ver o Brasilmudar de patamar de cresci-mento", afirmou.

O banqueiro disse que haviauma esperança de ver um Bra-sil pujante, com crescimentodo Produto Interno Bruto (PIB)de 4% neste ano, percentualque depois foi revisado para2,5%. Isso depois de uma ex-pansão econômica de 1,9% noano passado. O mau humor,completa, já estava refletidona Bolsa, que piorou com a ex-pectativa de aumento de jurosnos Estados Unidos. "É um mo-mento desafiador para todosnós", afirmou. (RT)

Veja propostasda Bolsa eentidades parafacilitar IPOs

*O foco é atrair empresascom valor de mercado de atéR$ 700 milhões e receitalíquida de até R$ 500milhões, com qualidade nagestão e boas práticas degovernança corporativa. Érequisito captar para o caixae investimentos produtivos.

*Para estimular ademanda pelos papéis, asugestão é criar fundos deinvestimento em ações queinvistam em PMEs. Oscotistas terão redução ouisenção de Imposto deRenda (IR) sobre ganho decapital.

*Aumento do limite deinvestimento dos planos deprevidência privada emações de empresaspequenas e médias de 49%para 100%.

* Isenção de IR sobreganho de capital para osinvestidores individuais que

adquirirem ações de PMEsem IPOs, ofertassubsequentes ou jánegociadas na Bolsa, por umperíodo de até cinco anos.

*Para as empresas, aproposta é de corte de custoe simplificação do processode IPO, com revisão dos

valores da tabela daComissão de ValoresMobiliários (CVM), e de taxasda BM&FBOVESPA e o fim dapublicação dos documentosem meios de comunicação.

*Redução do custo demanutenção da companhiaaberta. (RT)

Page 19: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

ETH BIO PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ: 08.842.690/0001-38

Senhores acionistas: Atendendo determinações legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações financeiras condensadas do exercício findo em 31/03/2013 e 31/03/2012, acompanhadas das principais notas explicativas. As demonstrações financeiras na íntegra estão disponíveis na sede da Companhia.São Paulo, 05 de julho de 2013.

Controladora ConsolidadoATIVO Nota 2013 2012 2013 2012Circulante

Caixa e equivalentes de caixa.......................... 62.273 181.406 420.578 242.154Aplicações financeiras...................................... 84.224 7.806 92.375 13.516Contas a receber de clientes............................ 754 1.456 89.503 82.058Estoques........................................................... – – 792.378 624.085Tributos a recuperar.......................................... 5.645 6.811 197.356 223.621Partes relacionadas.......................................... 389.893 5.238 42 –Despesas antecipadas ..................................... 55 – 10.525 6.565Operações com derivativos .............................. 16.650 – 16.650 8.583Outros créditos ................................................. 492 152 50.892 15.812

559.986 202.869 1.670.299 1.216.394Não circulante

Aplicações financeiras...................................... – – 7.410 3.535Estoques........................................................... – – 114.982 132.156Tributos a recuperar.......................................... 72 280 341.982 265.580Imposto de renda e contribuição

social diferidos................................................ 10 (c) 117.935 128.124 219.383 256.058Depósitos judiciais............................................ 22 22 8.628 8.383Ativos mantidos para venda ............................. – – 2.225 2.352Partes relacionadas.......................................... 1.231.869 1.163.851 49.370 31.657Outros créditos ................................................. – – 9.794 3.995

1.349.898 1.292.277 753.774 703.716Investimentos em sociedades controladas....... 5 (b) 31.256 688.308 26.871 11.373Imobilizado ....................................................... 6 714 943 5.613.613 5.422.748Ativos biológicos............................................... 7 – – 2.425.213 2.005.999Intangível .......................................................... 8 167.458 143.228 473.606 452.032

1.549.326 2.124.756 9.293.077 8.595.868

Total do ativo..................................................... 2.109.312 2.327.625 10.963.376 9.812.262

Controladora ConsolidadoPASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 2013 2012 2013 2012

Passivo circulanteFornecedores ............................................ 547 6.175 288.767 275.203Empréstimos e financiamentos ................. 9 453.143 186.034 2.690.796 1.676.954Salários e encargos................................... 797 79 80.728 65.715Tributos a recolher ..................................... 367 31 23.394 28.235Tributos parcelados ................................... – – 477 1.536Adiantamentos de clientes ........................ – – 50.054 6.394Partes relacionadas................................... 7.130 33.235 13.710 15.442Operações com derivativos ....................... – 4.207 6.353 18.440Outros débitos ........................................... – – 2.772 36.289

461.984 229.761 3.157.051 2.124.208Não circulante

Partes relacionadas..................................... 150.713 72.508 105.423 103.705Empréstimos e financiamentos ................... 9 868.488 744.506 7.834.967 6.426.262Tributos parcelados ..................................... – – 1.446 1.111Imposto de renda e contribuição

social diferidos........................................... 10 (b) – – 49.154 57.040Provisão para contingências ....................... – – 8.587 20.938Provisão para perdas em investimentos...... 5 (c) 725.369 172.627 – –Outros débitos ............................................. – – 10.086 9.429

1.744.570 989.641 8.009.663 6.618.485Total do passivo............................................. 2.206.554 1.219.402 11.166.714 8.742.693Patrimônio líquido ....................................... 11

Capital social ............................................... 2.189.392 1.884.937 2.189.392 1.884.937Reserva de capital....................................... 301.472 301.472 301.472 301.472Adiantamento futuro aumento de capital..... – 304.455 – 304.455Ajuste de avaliação patrimonial................... 8.894 (7.604) 8.894 (7.604)Prejuízos acumulados ................................. (2.597.000) (1.375.037) (2.597.000) (1.375.037)

Patrimônio líquido antes daparticipação dos não controladores........ (97.242) 1.108.223 (97.242) 1.108.223Participação dos não controladores ............ – – (106.096) (38.654)

Total do patrimônio líquido............................. (97.242) 1.108.223 (203.338) 1.069.569Total do passivo e do patrimônio líquido.. 2.109.312 2.327.625 10.963.376 9.812.262

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstração do Resultado do Exercício - Exercícios Findos em 31 de Março

Controladora ConsolidadoNota 2013 2012 2013 2012

Receita líquida................................................ 12 1.983 936 2.005.879 1.449.092Valor justo dos ativos biológicos..................... 7 – – 103.449 78.971Custo dos produtos vendidos ......................... – – (2.320.507) (1.388.283)

Lucro (prejuízo) bruto .................................... 1.983 936 (211.179) 139.780Despesas com vendas ................................... (43) 161 (82.302) (38.512)Despesas administrativas............................... (6.171) 1.359 (201.526) (219.983)Outras receitas (despesas) operacionais,

líquidas ......................................................... 4 – 120.647 (15.305)Lucro (prejuízo) operacional ......................... (4.227) 2.456 (374.360) (134.020)

Participação nos resultados de controlada..... (824.665) (504.806) – –Provisão para perdas em investimentos......... (399.593) (232.616) – –Receitas financeiras ....................................... 31.559 78.219 186.016 124.156Despesas financeiras ..................................... (28.640) (99.576) (1.087.657) (714.704)

Prejuízo antes do imposto de rendae da contribuição social............................... (1.225.566) (756.323) (1.276.001) (724.568)Imposto de renda e contribuição social diferidos (1.356) (673) (18.813) (72.077)

Prejuízo do exercício...................................... (1.226.922) (756.996) (1.294.814) (796.645)Atribuível a:

Acionistas da Companhia............................... (1.226.922) (756.996)Participação dos não controladores ............... (67.892) (39.649)

(1.294.814) (796.645)Prejuízo básico e diluído por ação - em reais.. 11 (e) (0,5972) (0,3758)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Consolidado

Capitalsocial

Reservade capital

Ajustede avaliaçãopatrimonial

Adiantamentopara futuro

aumento de capitalPrejuízos

acumulados

Total do patrimôniolíquido antes dos

não controladores

Participaçãodos não

controladores

Total dopatrimônio

líquidoSaldos em 31 de março de 2011 ................................................................................ 1.884.937 301.472 (7.194) 210.000 (618.337) 1.770.878 1.854 1.772.732Adiantamento para futuro aumento de capital............................................................... – – – 94.455 – 94.455 – 94.455Resultado abrangente:Operações com derivativos ........................................................................................... – – (410) – – (410) – (410)Ganho (perda) de participação em controladas, líquidos.............................................. – – – – 296 296 (859) (563)Prejuízo do exercício ..................................................................................................... – – – – (756.996) (756.996) (39.649) (796.645)Saldos em 31 de março de 2012 ................................................................................ 1.884.937 301.472 (7.604) 304.455 (1.375.037) 1.108.223 (38.654) 1.069.569Aumento de capital........................................................................................................ 304.455 – – (304.455) – – – –Resultado abrangente:Operações com derivativos ........................................................................................... – – 21.457 – – 21.457 – 21.457Ganho (perda) de participação em controladas, líquidos.............................................. – – (4.959) – 4.959 – 450 450Prejuízo do exercício ..................................................................................................... – – – – (1.226.922) (1.226.922) (67.892) (1.294.814)Saldos em 31 de março de 2013 ................................................................................ 2.189.392 301.472 8.894 – (2.597.000) (97.242) (106.096) (203.338)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Controladora Consolidado2013 2012 2013 2012

Fluxo de caixa das atividades operacionaisPrejuízo do exercício antes do imposto de renda

e da contribuição social......................................... (1.225.566) (756.323) (1.276.001) (724.568)Ajustes

Ajuste a valor de mercado, líquido ......................... 2.446 – 2.446 3.747Ajuste a valor presente........................................... – – (11.923) (838)Depreciação e amortização

(inclui colheita de ativos biológicos) ..................... 2.255 2.307 842.455 419.265Perdas cambiais e monetárias, líquidas................. 143.103 61.148 891.821 642.899Valor justo dos ativos biológicos............................. – – (103.449) (78.971)Resultado de participações societárias.................. 657.052 504.806 – –Provisão para perdas com investimento................. 552.742 232.616 – –Provisões diversas – – 2 19.513Provisão para ajuste a valor de mercado dos estoques .. – – 8.020 (6.225)Valor residual de ativo imobilizado baixado............ 133 – 19.980 17.547

132.165 44.555 373.351 292.370Variações nos ativos e passivosAplicações financeiras.............................................. (78.864) 15.198 (85.179) 17.669Contas a receber de clientes.................................... 702 (1.087) (9.416) (17.783)Estoques................................................................... – – (50.623) (137.868)Tributos a recuperar.................................................. 1.374 (4.811) (50.136) (148.995)Operações com derivativos, líquidos........................ 11.652 1.668 12.357 1.670Ativos mantidos para venda ..................................... – – 127 –Depósitos judiciais.................................................... – 1 (245) 5.733Despesas antecipadas ............................................. (55) 15 (3.960) (1.377)Debêntures............................................................... – (381.057) – –Outros créditos ......................................................... (339) 62 (40.879) (314)Fornecedores ........................................................... (5.628) 4.172 18.185 6.440Salários e encargos.................................................. 718 79 15.013 17.870Tributos a recolher .................................................... 336 13 (4.841) 957Tributos parcelados .................................................. – – (725) (1.818)Provisão para contingências .................................... – – (10.391) (10.547)Adiantamento de clientes ......................................... – – 43.660 (944)Outros débitos .......................................................... (25) – (41.466) (28.371)

Caixa (aplicado nas) gerado pelas operações....... 62.036 (321.192) 164.832 (5.308)Juros pagos ................................................................ (64.635) (17.987) (260.919) (197.394)Caixa líquido aplicado nas

atividades operacionais......................................... (2.599) (339.179) (96.087) (202.702)Fluxo de caixa das atividades de investimentosEmpréstimos concedidos a controladas..................... (400.573) (474.972) (17.769) (52.588)Aumento de investimento ........................................... – – (15.498) –Aquisições de imobilizado .......................................... – (50) (519.482) (1.401.493)Aquisições de intangível............................................. (26.387) – (29.467) (1.056)Plantio e tratos culturais de ativos biológicos............. – – (954.373) (873.397)Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades

de investimentos .................................................... (426.960) (475.022) (1.536.589) (2.328.534)Fluxo de caixa das atividades de financiamentosCaptações de empréstimos e financiamentos............ 1.388.963 1.066.629 5.035.605 3.500.875Captações de acionistas (aumento de capital)........... – 94.455 – 94.455Amortização de empréstimo e financiamentos -

principal .................................................................... (1.078.537) (179.250) (3.224.505) (1.095.538)Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades

de financiamentos .................................................. 310.426 981.834 1.811.100 2.499.792Aumento (redução) de caixa e

equivalentes de caixa, líquidos ............................. (119.133) 167.633 178.424 (31.444)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 181.406 13.773 242.154 273.598Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 62.273 181.406 420.578 242.154

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de Março de 2013

1. Informações gerais: (a) Anteriormente denominada ETH Bioenergia S.A. teve em 15 de abril de 2010,sua razão social alterada para ETH Bio Participações S.A. (“ETH Bio Par”) ou (“Companhia”). Em setem-bro de 2010 seu exercício social foi alterado para encerramento em 31 de março de cada ano. Dessaforma, as demonstrações financeiras do exercício social findo em 31 de março de 2011 contemplam onzemeses de operação. A Companhia é parte integrante do grupo de empresas controladas pela Organiza-ção Odebrecht no setor de bioenergia a partir de cana-de-açúcar e tem como atividade preponderante, aparticipação em empresas que atuam no setor sucroalcooleiro a partir da cana-de-açúcar, bem comoexerce a atividade de “trading” dessas empresas, comercializando, principalmente, açúcar, álcool e deri-vados de cana-de-açúcar, além de energia elétrica a partir da biomassa. A Companhia poderá exercer asatividades de seu objeto social no país ou no exterior, seja diretamente, ou através de suas subsidiáriasoperacionais. (b) A ETH Bio Par, por intermédio de suas controladas diretas possui 9 unidades operacio-nais nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, sendo que as unidades deÁgua Emendada e Costa Rica foram inauguradas no final de 2011. Suas controladas têm capacidade demoagem instalada de 34,7 milhões toneladas de cana ano, tendo sido processada 18,9 milhões na safra12/13 (12,7 na Safra 11/12). (c) Desde 2007, houve destinação de recursos para aquisições de empresase construções de unidades operacionais controladas diretamente pela Companhia. Paralelamente, que-bras recentes de safra decorrentes de fatores climáticos desfavoráveis e a ausência de majoração dopreço da gasolina, que impacta diretamente os preços do etanol hidratado e etanol anidro, ocasionaramimpacto significativo nas margens dos produtos. Como consequência dos fatores citados anteriormente,há um desequilíbrio no capital circulante líquido da Companhia e suas controladas que, em 31 de marçode 2013, apresentam excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes, consolidados, no montan-te de R$ 1.486.752. Esse cenário vem sendo monitorado e deverá ser revertido durante os próximos anosem função de: (i) aumento substancial do volume de moagem em decorrência das expansões e imple-mentações das novas usinas e da ampliação do canavial, além dos ganhos de produtividade previstos jácomo resultado da evolução dos processos agrícolas, utilização de novos implementos/equipamentos eaceleração da curva de aprendizado; (ii) redução do volume de investimentos industriais, uma vez que asúltimas usinas entraram em operação no final de 2011; (iii) melhora substancial da margem bruta emfunção de redução de custos agrícolas, otimização de rotas para corte, carregamento e transportes decana e diluição da estrutura de custos fixos dado o maior volume de moagem; (iv) aumento dos preçosda gasolina, diminuindo a defasagem de preço entre a Gasolina A (Brasileira) com a Gasolina Internacio-nal; (v) alteração no percentual de mistura do etanol na gasolina, passando de 20,00% para 25,00% e (vi)incentivos concedidos pelo governo federal ao setor, através de redução da carga tributária e acesso alinhas de financiamento mais acessíveis e com custo mais baixo para investimentos na operação, espe-cialmente para formação e manutenção do canavial. Todos os eventos descritos anteriormente impactampositivamente a geração de caixa operacional futura, possibilitando um equilíbrio maior entre ativos epassivos circulantes. Até a data de emissão das presentes demonstrações financeiras, a companhia esuas controladas já haviam captado R$ 864 milhões em operações de crédito rural, recebíveis e capitalgiro, entre outras. A emissão dessas demonstrações financeiras consolidada da Companhia foi autoriza-da pela Administração em 05 de julho de 2013.2. Apresentação das demonstrações contábeis: As demonstrações contábeis foram elaboradas emobservância com as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e nos pronunciamentosemitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Alguns agrupamentos de contas foramalterados no balanço patrimonial, e em notas explicativas para melhor apresentação e classificação, fo-ram refletidas de forma comparativa com 2012 para preservar a comparação entre os exercícios. Caberessaltar que essas alterações não resultaram em mudança significativa nos saldos dos grupos, tampou-co nos totais gerais. 2.1 Resumo das principais práticas contábeis: As principais práticas contábeisaplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas práticas foramaplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.2 Base depreparação: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas considerando ocusto histórico como base de valor e ativos financeiros disponíveis para venda, ativos e passivos finan-ceiros (inclusive instrumentos derivativos) e ativos biológicos mensurados ao valor justo. Além disso, asua preparação requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamen-to por parte da Administração no processo de aplicação das práticas contábeis da Companhia e suascontroladas. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade,bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações finan-ceiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 3. As demonstrações financeiras individuais e consolida-das foram preparadas e estão sendo apresentadas conjuntamente, conforme as práticas contábeis ado-tadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPCs). 2.3 Consolidação: (a) Demonstrações financeiras consolidadas: As seguintes práticas con-tábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (i) Controladas: Con-troladas são todas as entidades nas quais a Companhia possui, direta ou indiretamente, o poder de go-vernança nas políticas financeiras e operacionais com objetivo de auferir benefícios de suas atividades enas quais normalmente há uma participação societária superior a 50%. A existência e o efeito de poten-ciais direitos de voto são levados em consideração na determinação do controle, nos casos aplicáveis. Asdemonstrações contábeis das controladas são incluídas nas demonstrações consolidadas a partir dadata em que tem início o controle até a data em que este deixa de existir. A Companhia e suas controla-das utilizam o método de contabilização da aquisição para registrar as combinações de negócios. Ossaldos dos ativos e passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pela Companhia são trans-feridos para a aquisição de uma controlada a valor justo. Os saldos transferidos incluem o valor justo dealgum ativo ou passivo resultante de um contrato de contraprestação contingente quando aplicável. Cus-tos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do período conforme incorridos. Os ati-vos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação denegócios são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A participação dosacionistas não controladores, que é determinada em cada aquisição realizada, é reconhecida, pelo seuvalor justo ou pela parcela proporcional da participação desses não controladores no valor justo de ativoslíquidos, conforme a respectiva combinação de negócios. O excesso dos ativos e passivos transferidos edo valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na empresa adquiridaem relação ao valor justo da participação da Companhia ou de suas controladas no grupo de ativos líqui-dos identificáveis adquiridos é registrada como ágio (goodwill). Nas aquisições em que se atribui valorljusto aos acionistas não controladores, a determinação do ágio inclui também o valor de qualquer parti-cipação não controladora na empresa adquirida, e o ágio é determinado considerando a participação daCompanhia ou suas controladas e dos não controladores. Quando os ativos e passivos transferidos devalor menor que o valor justo dos ativos líquidos da empresa adquirida, a diferença é reconhecida direta-mente na demonstração do resultado do período.Transações, saldos e ganhos não realizados em opera-ções com e entre as empresas controladas são eliminados. As políticas contábeis das controladas sãoalteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela controlado-ra. (ii) Entidades consolidadas: As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as da Compa-nhia e de suas controladas, nas quais são mantidas diretas e indiretas, as seguintes participações acio-nárias, diretas e indiretas em 31 de março de 2013 e 2012:

Sede(País/UF) 2013 2012

Controladas diretasAgro Energia Santa Luzia S.A. (“Santa Luzia”) ......................................Brasil/MS 100,00% 100,00%Brenco Companhia Brasileira de Energia Renovável (“Brenco”)............ Brasil 100,00% 100,00%Centro Sul Transportadora Dutoviária Ltda. (“Centro Sul”)..................... Brasil/SP 100,00% 100,00%Destilaria Alcídia S.A. (“DASA”).............................................................. Brasil/SP 93,33% 93,33%ETH Bioeletricidade S.A. ........................................................................ Brasil/SP 100,00% 100,00%Odebrecht Agroindustrial International Corp. (“ODB Int.”) ...................... IVB 100,00% 100,00%Pontal Agropecuária S.A. (“Pontal”)........................................................ Brasil/SP 100,00% 100,00%Rio Claro Agropecuária S.A. (“Rio Claro”)..............................................Brasil/GO 84,25% 84,25%Usina Conquista do Pontal (“UCP”)........................................................ Brasil/SP 80,00% 80,00%Usina Eldorado S.A. (“Eldorado”) ...........................................................Brasil/MS 100,00% 100,00%Controlada indiretaBrenco Trading Company Ltd. (“Brenco Trading) .................................... Bahamas – 100,00%As atividades das controladas diretas e indiretas são como segue: ETH Bioeletricidade: tem como obje-to social a produção de energia elétrica através da biomassa, atualmente encontra-se em fase não ope-racional. DASA, Eldorado e UCP: tem como atividades principais o cultivo e industrialização de cana-de--açúcar para produção e comercialização no mercado interno e externo de etanol e açúcar VHP (“VeryHigh Polarization”), além da cogeração de energia elétrica a partir da biomassa. A controlada UCP inicioua produção de açúcar VHP em abril de 2012. Pontal: tem por objeto social o cultivo e industrialização decana-de-açúcar para produção e comercialização no mercado interno e externo de etanol e açúcar VHP,além da cogeração de energia elétrica a partir da biomassa, podendo ainda participar em outras empre-sas. Atualmente encontra-se em fase não operacional. Rio Claro, Santa Luzia e Brenco: tem como ati-vidades principais o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização nomercado interno e externo de etanol, além da cogeração de energia elétrica a partir da biomassa. ODBInternational: Off shore localizada nas Ilhas Virgens Britânicas (“IVB”), que tem como atividade principala revenda de açúcar e etanol das controladas operacionais da Companhia no mercado externo. Teve suarazão social alterada em novembro de 2012 de Malden Orveseas Corp. para ETH International Corp. eem março 2013 alterou para Odebrecht Agroindustrial International Corp.. Centro Sul: tem por objetosocial a prestação de serviço de transporte de combustíveis, incluindo, mas não se limitando, alcoóis ederivados de petróleo, tais como gasolina e diesel, por meio de poliduto. Atualmente encontra-se em fasenão operacional. Brenco Trading Ltd.: Off shore localizada em Bahamas foi constituída em novembro de2007 e dissolvida em maio de 2012. (b) Demonstrações financeiras individuais: Nas demonstraçõesfinanceiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial.2.4 Conversão de moeda estrangeira: (a) Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itens in-cluídos nas demonstrações financeiras da Companhia e cada uma de suas controladas são mensuradosusando a moeda do principal ambiente econômico no qual as empresas atuam (“moeda funcional”).As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em Reais “R$”, que é amoeda funcional e, também, a moeda de apresentação da Companhia e suas controladas. (b) Transa-ções e saldos: As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utili-zando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são re-mensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e daconversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários emmoedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patri-mônio como operações de hedge de fluxo de caixa. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados comempréstimos e financiamentos são registrados na demonstração do resultado nas despesas financeirasnas rubricas, “Juros passivos, Variação cambial passiva e Variação monetária passiva”, os rendimentosde caixa e equivalentes de caixa são registrados na demonstração do resultado nas receitas financeirasnas rubricas, “Rendimento com aplicações financeiras”. 2.5 Caixa e equivalentes de caixa: Caixa eequivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo dealta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos, e com risco insignificante de mudançade valor. Quando aplicável, caixa e equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomadosem contas garantidas nas demonstrações de fluxo de caixa. As contas garantidas, quando utilizadas,são demonstradas no balanço patrimonial como “Empréstimos e financiamentos”, no passivo circulante.2.6 Ativos financeiros: 2.6.1 Classificação: A Companhia e suas controladas classificam seus ativosfinanceiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meiodo resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidadepara a qual os ativos financeiros foram adquiridos. (a) Ativos financeiros mensurados ao valor justopor meio do resultado: Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativosfinanceiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido,principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os derivativos também são categorizados como man-tidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. Os ativosdessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis: Os emprésti-mos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que nãosão cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo devencimento superior a doze meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados comoativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia e suas controladas compreendem“Caixa e equivalentes de caixa” e “Contas a receber de clientes, de partes relacionadas e demais contasa receber”. (c) Ativos financeiros disponíveis para venda: Os ativos financeiros disponíveis para vendasão aqueles que não são classificados em nenhuma outra categoria e não são derivativos. Eles são

incluídos em ativos não circulantes, a menos que a Administração pretenda alienar o investimento em até12 meses após a data do balanço. 2.6.2 Reconhecimento e mensuração: As compras e as vendas re-gulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação, data na qual a Companhia e suascontroladas se comprometem a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhe-cidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classifica-dos como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultadosão, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstraçãodo resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos inves-timentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenhatransferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros dis-poníveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são, subse-quentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custoamortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variaçõesno valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentadosna demonstração do resultado como “Ajuste a valor de mercado”. Quando os títulos classificados comodisponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valorjusto, reconhecidos no patrimônio, são incluídos na demonstração do resultado como “Ganhos eperdas de títulos de investimento”. Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método dataxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outras receitas.A Companhia e suas controladas avaliam, na data do balanço, se há evidência objetiva de perda(impairment) em um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros. Se houver alguma dessas evidên-cias para os ativos financeiros disponíveis para venda, a perda cumulativa - mensurada como a diferençaentre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por impairment desse ativo finan-ceiro previamente reconhecido no resultado - é retirada do patrimônio e reconhecida na demonstraçãodo resultado. As perdas por impairment reconhecidas na demonstração do resultado de instrumentos depatrimônio líquido não são revertidas por meio da demonstração do resultado. 2.6.3 Compensação deinstrumentos financeiros: Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportadono balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidose há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultanea-mente. 2.6.4 Impairment de ativos financeiros: Para os ativos mensurados ao custo amortizado, aCompanhia e suas controladas avaliam no encerramento do balanço se há evidência objetiva de que oativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeirosestá deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva deimpairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos(um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futurosestimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.Os critérios que a Companhia e suas controladas usam para determinar se há evidência objetiva de umaperda por impairment incluem: (i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; (ii) uma quebrade contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia e suascontroladas, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de emprés-timo, garantem ao tomador uma concessão que o credor não consideraria; (iv) torna-se provável que otomador declare falência ou outra reorganização financeira; (v) o desaparecimento de um mercado ativopara aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; ou (vi) dados observáveis indicando quehá uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos fi-nanceiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda seridentificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: • mudanças adversas na situaçãodo pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; e • condições econômicas nacionais ou locaisque se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante do prejuízo é men-surado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futurosestimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de jurosem vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reco-nhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimentotiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxaefetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia esuas controladas podem mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizandoum preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment dimi-nuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairmentser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda porimpairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 2.7 Instrumen-tos financeiros derivativos e atividades de hedge: Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelovalor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensu-rados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato doderivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge. Sendo este caso, o método depende danatureza do item que está sendo protegido por hedge. A Companhia designa certos derivativos como:• hedge do valor justo de ativos ou passivos reconhecidos ou de um compromisso firme (hedge de valorjusto); ou • hedge de um risco específico associado a um ativo ou passivo reconhecido ou uma operaçãoprevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa). A Companhia e suas controladas documentam, noinício da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge,assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações dehedge. A Companhia e suas controladas também documentam sua avaliação, tanto no início do hedgecomo de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazesna compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge.O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou passivo não circulante, quandoo vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior a doze meses, e como ativo oupassivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for inferior a dozemeses. Os derivativos de negociação são classificados como ativo ou passivo circulante. Para propósitode hedge, as controladas diretas ou indiretas da Companhia, amparam-se nas políticas de Gestão deRiscos de Mercado do grupo Odebrecht Agroindustrial classificando os derivativos aplicáveis como hed-ge de fluxo de caixa. As controladas consideram altamente efetivos os instrumentos que compensementre 80% e 125% da mudança no preço do item para o qual a proteção foi contratada. Conforme aspolíticas de hedge, periodicamente são realizados testes com o objetivo de comprovar a efetividadedas operações. (a) Hedge de valor justo: As variações no valor justo de derivativos designados e quali-ficados como hedge de valor justo são registradas na demonstração do resultado, com quaisquer varia-ções no valor justo do ativo ou passivo protegido por hedge que são atribuíveis ao risco “hedgeado”.A Companhia e suas controladas só aplicam a contabilização de hedge de valor justo para se protegercontra o risco de juros fixos de empréstimos. O ganho ou perda relacionado com a parcela efetiva deswap de taxa de juros de proteção contra empréstimos com taxas fixas, o ganho ou perda relacionadocom a parcela não efetiva e as variações no valor justo dos empréstimos com taxas fixas protegidas porhedge, atribuíveis ao risco de taxa de juros, são reconhecidas no resultado financeiro do exercício. Se ohedge não mais atender aos critérios de contabilização do hedge, o ajuste no valor contábil de um itemprotegido por hedge, para o qual o método de taxa efetiva de juros é utilizado, é amortizado no resultadodurante o período até o vencimento. (b) Hedge de fluxo de caixa: A parcela efetiva das variações novalor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida no pa-trimônio. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido no re-sultado financeiro do exercício como “Perdas ou ganhos nos derivativos não designados para hedge”.Os valores acumulados no patrimônio são realizados na demonstração do resultado nos períodos emque o item protegido por hedge afetar o resultado (por exemplo, quando ocorrer a venda prevista que éprotegida por hedge). O ganho ou perda relacionado com a parcela efetiva do swap de taxa de juros queprotege os empréstimos com taxas variáveis, e o ganho ou perda relacionado com a parcela não efetivaé reconhecido como resultado financeiro do exercício. Quando um instrumento de hedge prescreve ou évendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios de contabilização de hedge, todo ganho outoda perda cumulativa existente no patrimônio naquele momento permanece no patrimônio e é reconhe-cido quando a operação prevista é finalmente reconhecida na demonstração do resultado. Quando nãose espera mais que uma operação prevista ocorra, o ganho ou a perda que havia sido apresentado nopatrimônio líquido é imediatamente transferido para o resultado financeiro do exercício. (c) Derivativosmensurados ao valor justo por meio do resultado: Certos instrumentos derivativos não se qualificampara a contabilização de hedge. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos deriva-tivos são reconhecidas imediatamente como resultado financeiro do exercício. 2.8 Contas a receber declientes: As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela venda de mercado-rias no decurso normal das atividades da Companhia e de suas controladas. Se o prazo de recebimentoé equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso con-trário, e se aplicável estão apresentadas no ativo não circulante. Inicialmente, são reconhecidas pelovalor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efe-tiva de juros menos a provisão para crédito de liquidação duvidosa. Na prática são normalmente reconhe-cidas ao valor faturado, ajustado pela provisão para impairment, se necessária. 2.9 Estoques: Os esto-ques são demonstrados ao custo médio das compras, produção ou pelos valores dos adiantamentosefetuados, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização. Os gastos com manutenção ea depreciação de máquinas e equipamentos agrícolas e industriais, incorridos no período de entressafra,são registrados nos Estoques e apropriados ao custo de produção de cada produto no decorrer da pró-xima safra. 2.10 Ativos não circulantes mantidos para venda: Os ativos não circulantes são classifica-dos como ativos mantidos para venda quando seu valor contábil for recuperável, principalmente, por meiode uma venda e quando essa venda for praticamente certa. Estes são avaliados pelo menor valor entreo valor contábil e o valor justo, menos os custos de venda, se o valor contábil será recuperado, principal-mente, por meio de uma operação de venda, e não pelo uso contínuo. 2.11 Depósitos judiciais:Os depósitos são atualizados monetariamente e apresentados como dedução do valor do corresponden-te passivo constituído, se aplicável, quando não houver possibilidade de resgate, a menos que ocorradesfecho favorável da questão para a Companhia e suas controladas. Não havendo passivo constituído,os depósitos judiciais são apresentados no ativo não circulante. 2.12 Demais ativos: Os demais ativossão apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variaçõesmonetárias auferidas ou, no caso de despesas antecipadas, ao custo. 2.13 Ativos intangíveis: (a) Ágio:O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisiçãolde um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágiocontabilizado nas controladas antes de 31 de março de 2009, ou seja, antes das novas práticas contá-beis, é representado pela diferença entre o valor pago e o patrimônio líquido contábil da empresa adqui-rida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como “Ativo intangível”. Caso seja apurado desá-gio, o montante é registrado como ganho no resultado do período, na data de aquisição da empresa.O ágio é testado anualmente para verificar sua recuperabilidade (teste de impairment) e contabilizadopelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconheci-das sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valorcontábil do ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa(UGCs), ou grupo de UGCs, para fins de teste de impairment, dependendo do benefíciario da combina-ção de negócios da qual o ágio se originou. (b) Softwares: São capitalizados com base nos custos incor-ridos para adquiri-los e fazer com que estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amorti-zados pelo período de vida útil estimado do software. Os custos associados à manutenção de softwaressão reconhecidos como despesa, conforme incorridos, e os de desenvolvimento que são diretamenteatribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pelaCompanhia e suas controladas, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critériossão atendidos: • É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso.• A Administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo. • O software pode ser vendido ouusado. • Pode-se demonstrar que é provável que o software gerará benefícios econômicos futuros.• Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o desenvol-vimento e para usar ou vender o software. • O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimentopode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados comoparte do software, incluem os custos com integrantes alocados no projeto e despesas diretamente apli-cáveis ao desenvolvimento do software.Também são capitalizados os custos de financiamento atribuíveisao projeto, incorridos durante o período de desenvolvimento do software. Outros gastos de desenvolvi-mento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos.Os custos de desenvolvimento de software reconhecidos como ativos são amortizados em período nãosuperior a dez anos. (c) Direito de uso de linhas de transmissão: As linhas de transmissão de energiaforam construídas e doadas às transmissoras e serão utilizadas pelas controladas pelo período previstoem contrato, não inferior a quinze anos, que é base para realização da amortização do direito de usodessas linhas. 2.14 Imobilizado: As terras compreendem as propriedades rurais onde são cultivadas aslavouras de cana-de-açúcar (ativo biológico - Nota 2.15) e onde estão instaladas as unidades fabris eadministrativas das controladas, não são depreciadas. Edifícios e benfeitorias correspondem, substan-cialmente, às construções dos prédios da indústria, da sede administrativa e de outras benfeitorias em

imóveis rurais. As máquinas e equipamentos agrícolas correspondem, substancialmente, aos custos deaquisição de máquinas e equipamentos agrícolas utilizados nas atividades de plantio, tratos culturais ecolheita. Os bens do ativo imobilizado são demonstrados pelo valor reavaliado até 31 de dezembro de2002, para as controladas DASA e Pontal, e pelo custo histórico para as demais controladas, deduzida adepreciação acumulada. Conforme facultado pela Lei nº 11.638/07 e pelo Pronunciamento CPC 13 -“Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07”. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo oureconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluambenefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com se-gurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manuten-ções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos, exceto quando ocorri-dos no período de entressafra, quando são classificados em Estoques e apropriados ao custo deprodução durante a próxima safra. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados,se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seuvalor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.16).Ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com ovalor contábil e são incluídos no resultado. Quando os ativos reavaliados são vendidos, os valores inclu-ídos na reserva de reavaliação são transferidos para lucros (prejuízos) acumulados. Os custos dos jurossobre recursos tomados para financiar a construção de ativos ou determinados projetos, qualificáveis,são capitalizados durante o período necessário para executar e preparar o ativo ou projeto para o usopretendido. 2.15 Ativo biológico: Os ativos biológicos compreendem o plantio e cultivo de lavouras decana-de-açúcar, que serão utilizadas como matéria-prima na produção de açúcar e etanol. O ciclo produ-tivo da cana-de-açúcar tem em média cinco anos após o seu primeiro corte. Os ativos biológicos sãomensurados ao seu valor justo. As premissas significativas utilizadas na determinação do valor justo dosativos biológicos estão demonstradas na Nota 7. O valor justo dos ativos biológicos é determinado noreconhecimento dos ativos e na data-base das demonstrações financeiras. O ganho ou perda na variaçãodo valor justo dos ativos biológicos é determinado pela diferença entre o valor justo no início e final doperíodo, sendo registrado no resultado na rubrica “Valor justo dos ativos biológicos”. 2.16 Impairment deativos não financeiros: Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos àamortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos àamortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas cir-cunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reco-nhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valormais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins deavaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos decaixa identificáveis (UGCs). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, sãorevisados periodicamente para a análise de uma possível reversão do impairment. 2.17 Contas a pagaraos fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviçosque foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas no passivocirculante se o pagamento for devido no período de até 12 meses (ou no ciclo operacional normal dosnegócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo nãocirculante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelocusto amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, considerando o curto prazode vencimento, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 2.18 Empréstimos efinanciamentos: Os empréstimos e financiamento são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líqui-do dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado.Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidaçãoé reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos e financiamen-tos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimentodo empréstimo e/ou financiamento são reconhecidas como custo da transação, uma vez que seja prová-vel que uma parte ou toda a dívida seja sacada. Nesse caso, a taxa é diferida até que a liquidaçãoocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de liquidação de parte ou da totalidade da dívida,a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante operíodo do empréstimo e/ou financiamento ao qual se relaciona. Instrumentos financeiros, inclusive de-bêntures, que são obrigatoriamente resgatáveis em uma data específica são classificadas como passivo.A remuneração sobre as debêntures é reconhecida na demonstração do resultado como despesafinanceira. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que aCompanhia e suas controladas tenham um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo porperíodo superior a 12 meses após a data do balanço. 2.19. Provisões: As provisões para ações judiciais(trabalhistas, cíveis e tributárias) são reconhecidas quando a Companhia e suas controladas tem umaobrigação presente como resultado de eventos passados, é provável que uma saída de recursos sejanecessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança. As provisões não sãoreconhecidas com relação às perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações simi-lares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigaçõescomo um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada comqualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são men-suradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usandouma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiroe dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempoé reconhecido como despesa financeira. 2.20. Imposto de renda e contribuição social: O imposto derenda e contribuição social correntes, são calculados com base na legislação vigente, na data do balançoem que a Companhia e suas controladas geram lucro tributável. O imposto de renda e contribuição socialdiferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais e base negativa acumulados e as correspondentesdiferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contá-beis das demonstrações financeiras. As alíquotas atuais desses impostos são de 25% para o imposto derenda e 9% para a contribuição social. Estes impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão emque seja provável que os lucros futuros tributáveis sejam suficientes para compensar os créditos fiscaisadvindos das diferenças temporárias e/ou prejuízos fiscais e bases negativas, de acordo com projeçõesde resultados elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos quepodem, portanto, sofrer alterações. Em função da promulgação da Lei 11.638/2007 e consequenteintrodução do Regime Tributário de Transição (RTT), a Companhia e suas controladas passaram a reco-nhecer imposto de renda e contribuição social diferido sobre as diferenças entre os critérios fiscais econtábeis. Esses impostos diferidos são reconhecidos na demonstração de resultado do exercício, exce-to quando estiverem relacionados com itens registrados diretamente no patrimônio líquido. Os impostosde renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legale a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com amesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. 2.21. Benefícios a empregados: Participação noslucros: A Companhia e suas controladas reconhecem um passivo e uma despesa de participação nosresultados com base em uma regra que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas após certos ajus-tes. Adicionalmente, uma provisão é constituída quando há uma obrigação contratual ou uma práticapassada que criou uma obrigação não formalizada. 2.22. Reconhecimento de receita: (a) Venda deprodutos: A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercia-lização de produtos no curso normal das atividades da Companhia e de suas controladas. É apresentadalíquida de impostos, fretes, devoluções, abatimentos e descontos, bem como das eliminações das ven-das entre empresas da Companhia no caso do consolidado. A Companhia e suas controladas reconhe-cem a receita quando o valor pode ser mensurado com segurança; quando é provável que fluirão benefí-cios econômicos futuros decorrentes da transação e quando critérios específicos tiverem sido atendidospara cada uma das atividades. A Companhia e suas controladas baseiam suas estimativas em resultadoshistóricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cadavenda. (b) Receita financeira: A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando ométodo da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um contasa receber, reduz-se o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuroestimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida queo tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira,que é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxaoriginal das contas a receber. 2.23. Arrendamentos: A classificação dos contratos de arrendamentomercantil é realizada no momento da sua contratação. Os arrendamentos nos quais uma parcela signifi-cativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrenda-mento mercantil operacional. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais são registra-dos como despesa do exercício pelo método linear, durante o período de arrendamento, sendo os jurosregistrados como resultado financeiro. A classificação do arrendamento mercantil financeiro depende daessência da transação. Seguem abaixo alguns exemplos de situações que, individualmente ou em con-junto, levariam normalmente a que um arrendamento mercantil fosse classificado como financeiro, são:(a) O contrato de arrendamento mercantil transfere a propriedade do ativo para o arrendatário no fim doprazo do arrendamento mercantil; (b) O arrendatário tem a opção de comprar o ativo por um preço quese espera seja significativamente mais baixo do que o valor justo à data em que a opção se torne exercí-vel de forma que, no início do arrendamento mercantil, seja razoavelmente certo que a opção será exer-cida; (c) O prazo do arrendamento mercantil refere-se à maior parte da vida econômica do ativo,mesmo que a propriedade não seja transferida; (d) No início do arrendamento mercantil, o valorpresente dos pagamentos mínimos do arrendamento totaliza substancialmente o valor do ativo arrenda-do; e (e) Os ativos arrendados são de natureza especializada de tal forma que apenas o arrendatáriopode usá-los sem grandes modificações. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao pas-sivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre osaldo da dívida em aberto. Os juros são reconhecidos na demonstração do resultado na rubrica “Despe-sas financeiras” durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de jurossobre o saldo remanescente do passivo para cada exercício. O imobilizado adquirido por meio de arren-damento mercantil financeiro é depreciado durante a vida útil do ativo. 2.24. Outras receitas operacio-nais, líquidas: Referem-se, em 2013, substancialmente, a ressarcimento da Aneel por contratos deenergia elétrica registrado no resultado.

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sexta-feira, 5 de julho de 201320 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

continuação

3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: As estimativas e os julgamentos contábeis são con-tinuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativasde eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Compa-nhia e suas controladas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeisresultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas queapresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contá-beis de ativos e passivos para o próximo exercício, estão contempladas como segue: (a) Valor justo dosativos biológicos: O valor justo dos ativos biológicos é determinado por meio da aplicação de premissasestabelecidas em modelos de fluxos de caixa descontados como mencionado na Nota 7. (b) Perda(impairment) estimada do ágio: Anualmente, a Companhia e suas controladas testam a recuperabilida-de dos ágios (teste de impairment), de acordo com a política contábil apresentada na Nota 2.13 (a).(c) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos: A Companhia reconhece ativos e pas-sivos diferidos com base nas diferenças entre o valor contábil apresentado nas demonstrações contábeise a base tributária dos ativos e passivos utilizando as alíquotas em vigor. A Companhia revisa regular-mente os impostos diferidos ativos em termos de possibilidade de recuperação, considerando-se o lucrohistórico gerado e o lucro tributável futuro projetado, de acordo com estudo de viabilidade técnica.(d) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros: O valor justo de instrumentos finan-ceiros que não são negociados em mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de ava-liação. A Companhia e suas controladas usam seu julgamento para escolher diversos métodos e definirpremissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço.É utilizado a análise do fluxo de caixa descontado para cálculo de valor justo de diversos ativos financei-ros disponíveis para venda, não negociados em mercados ativos. (e) Revisão da vida útil recuperáveldo ativo imobilizado: A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividadesda Companhia e suas controladas é avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstânciasindicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base emfluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valorlíquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares. (f) Provisão para contingências:A Companhia e suas controladas são parte em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encon-tram em instâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciaisperdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliaçãoda Administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau dejulgamento sobre as matérias envolvidas.4. Gestão de risco financeiro: 4.1. Fatores de risco financeiro: As controladas da Companhia realizamoperações com instrumentos financeiros objetivando a proteção dos riscos de mercado decorrentes dasvariações do preço do açúcar internacional, do etanol, da taxa de câmbio e das taxas de juros internacio-nais. A atividade de gestão de riscos é regida por uma Política formal de Gestão de Riscos Financeirosdevidamente aprovada pelo Conselho de Administração e sob a responsabilidade do Comitê de Gestãode Riscos, que é composto por responsáveis das principais áreas envolvidas com o processo, como fi-nanças (inclui área de gestão de riscos), comercial e operações. A Política define todas as característicasdas atividades de gestão de risco, estabelecendo relatórios e sistemas de controle para o acompanha-mento de riscos, metodologias para cálculo da exposição, limites, critérios para tomada de risco de con-traparte e de liquidez e instrumentos financeiros aprovados para negociação. O objetivo da Gestão deRiscos é a proteção do fluxo de caixa visando, através da redução da volatilidade com instrumentos de-rivativos, regular as principais exposições de riscos comerciais e financeiros oriundos da operação. Paraisso, os instrumentos derivativos são utilizados apenas em posições contrárias à exposição operacional.Para as exposições relativas às operações de commodities agrícolas e taxa de juros, a estratégia sebaseia na tomada de posições de instrumentos financeiros derivativos, cujos prazos de vencimento sãode 24 meses e até o final do contrato, respectivamente. Os instrumentos financeiros derivativos aprova-dos para gerenciar esses riscos incluem contratos de Opções, Futuros, Non Deliverable Forward (NDFs).A utilização desses instrumentos está sujeita a análises profundas sobre precificação, cotação competi-tiva, impacto contábil e outras técnicas de acompanhamento, principalmente modelos matemáticos ado-tados para o monitoramento contínuo das exposições e outras metodologias de gestão de risco, como“Value at Risk” e “Cash Flow at Risk”. Os contratos derivativos são monitorados e avaliados diariamentee tem sua estratégia ajustada de acordo com as condições de mercado. Os derivativos podem ser utiliza-dos para modificar o retorno das operações conforme julgamento sobre as condições mais adequadas,procurando igualar os direitos advindos das obrigações representadas pelas operações contratadas.A contratação de instrumentos financeiros derivativos visando às modificações do retorno de suas ope-rações é realizada para um montante não superior ao da aplicação ou compromisso subjacente. Não sãorealizadas posições alavancadas ou especulativas com derivativos. As variações periódicas do valorjusto dos derivativos são reconhecidas como receita ou despesa financeira no mesmo período em queocorrem, exceto quando o derivativo for designado e qualificado como hedge para fins contábeis na datada operação. Derivativos podem ser designados como hedge para aplicação de Hedge Accounting con-forme Deliberação CVM no 604. A designação não é obrigatória mas, em geral, as operações com deri-vativos são designados como hedge quando a aplicação de Hedge Accounting proporcionar melhoriasrelevantes na demonstração dos efeitos compensatórios dos derivativos sobre variações dos itens objetode hedge. Para determinar o valor justo estimado dos derivativos, as controladas utilizam cotações deoperações semelhantes ou informações públicas disponíveis no mercado financeiro bem como metodo-logias de avaliação geralmente aceitas e praticadas pelas contrapartes que não sofrem alterações decritério sem razão relevante. As estimativas não garantem, necessariamente, que tais operações possamser realizadas no mercado aos valores indicados. O uso de diferentes informações de mercado e/oumetodologias de avaliação pode ter um efeito relevante no montante do valor estimado de mercado.(a) Risco de mercado: (i) Risco cambial: As controladas estão expostas à variação cambial relativa avalores a receber resultante de receitas de exportação e custos de importação operacionais, que sãoadministradas, quando necessário e conforme premissas estabelecidas na Política de Gestão de RiscosFinanceiros, por meio de estratégia de hedge com contratos de NDFs, e fluxos de pagamentos de dívidasque são protegidos através de contratos de swaps. Todas as operações são efetuadas com instituiçõesfinanceiras de primeira linha. Para a proteção de seus resultados operacionais, as controladas concluí-ram, através de modelos estatísticos, que os derivativos contratados são altamente correlacionados coma variação da taxa cambial do real frente ao dólar estadunidense, de forma a fornecer proteção contra asvariações de taxa de câmbio que impactam seu fluxo de caixa. As controladas classificam esses deriva-tivos de câmbio como “Hedge de Fluxo de Caixa” para efeito de contabilização,apresentando a valorjusto no Ativo ou no Passivo e reconhecendo as variações de valor de justo dos hedges efetivos no Patri-mônio Líquido, na rubrica “Ajuste de Avaliação Patrimonial” (AAP) para reconhecimento subsequente aoresultado no mesmo período em que ocorrer o reconhecimento das operações “hedgeadas”. As contro-ladas reconhecem no resultado financeiro, na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, a variaçãogde valor justo das operações de hedge não consideradas altamente efetivas. A efetividade das operaçõesde hedges é estimada por métodos estatísticos de correlação ou pela proporção da variação das opera-ções, que é compensada pela variação do valor justo de mercado dos derivativos. O valor justo das NDFsé estimado com base no fluxo de caixa descontado das operações. Em 31 de março de 2013, as contro-ladas da Companhia reconheceram perdas de R$ 36 registrado como despesas financeiras na rubrica“Liquidação de termo de câmbio” (R$ 1.003 - 2012 “registrado como receitas financeiras”) originados detransações de hedge de taxa de câmbio relacionadas a contratos de hedge cambial já liquidados(R$ 1.411 - 2012 “registrado como receita no resultado operacional”). Em 31 de março de 2013 e 2012,a Companhia e suas controladas não possuíam contratos de hedge de câmbio em aberto e não possuí-am resultado registrado no patrimônio líquido. (ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associadocom taxa de juros: As controladas estão expostas ao risco de que uma variação de taxas de juros flutu-antes resulte em um aumento na sua despesa financeira com pagamentos de juros futuros. A dívida emmoeda nacional está sujeita, principalmente, à variação da TJLP, das taxas pré-fixadas em reais, e davariação do CDI diário, compensado por aplicações em CDB. A dívida em moeda estrangeira em taxasflutuantes está sujeita principalmente à flutuação da LIBOR. Em 31 de março de 2013, as controladaspossuem instrumentos financeiros derivativos para gerenciar riscos de oscilação na taxa de juros de dí-vidas em moeda estrangeira, através de contratos de Swap Amortizing, negociados com instituições fi-nanceiras de primeira linha. Tais instrumentos foram classificados como hedge de fluxo de caixa, e,portanto, as variações do valor justo de mercado desses instrumentos são registradas no patrimôniolíquido até a data em que os fluxos de caixa (objeto de hedge) gerem impacto no resultado. Segue abai-xo quadro de valor justo das operações registrados por vencimento na rubrica “operações com derivati-vos” no passivo circulante.

Valor justo (em milhares de R$)

Nocional (mil) Ponta ativa Ponta passivaAté

1 ano1 até

3 anos3 até

5 anos5 até

7 anos TotalUSD 20.000......... Libor de 6 meses Pré-fixado 3,92% 1.309 1.847 655 31 3.842USD 13.333......... Libor de 6 meses Pré-fixado 3,23% 630 260 – – 890USD 60.000......... Libor de 6 meses Pré-fixado 1,08% 629 935 20 – 1.584

6.316Em 31 de março de 2013, as perdas não realizadas com transações de hedge de taxa de juros paraeventos futuros, mensurados como efetivos e registrados no patrimônio líquido das controladas totalizamR$ 5.242 (R$ 5.661 - 2012). Este saldo é continuamente reconhecido no resultado conforme a dívida éapropriada. No exercício findo em 31 de março de 2013, a apropriação totalizou R$ 3.621 (R$ 4.225 -2012) ambos registrados como despesa financeira na rubrica “Liquidação de hedge de taxa de juros,substancialmente SWAP”, e o impacto no caixa de suas controladas foi de R$ 3.455 (R$ 4.182 - 2012)P(pagamento). Durante o mesmo período não houve reconhecimento de resultado financeiro na rubrica“Porção inefetiva de hedge accounting” (R$ 52 - 2012 “registrado como despesa financeira na rubricag“Porção inefetiva de hedge accounting”). Para contratos deg swap não designados para hedge accounting,as controladas da Companhia reconheceram no mesmo período, ganhos financeiros de R$ 500 narubrica “Liquidação de hedge de taxa de juros, substancialmente SWAP”. Em 31 de março de 2013, oPvalor justo destas operações estava registrado no passivo circulante:

Valor justo (em milhares de R$)Nocional(mil) Ponta ativa Ponta passiva

Até1 ano

1 até3 anos

3 até5 anos

5 até7 anos Total

BRL 250.000............................. Taxa fixa 9,21% 132,50% CDI 37 – – – 3737

(iii) Risco de Preços de Açúcar: As controladas estão expostas à variação do preço do açúcar nomercado internacional relativo, principalmente, às receitas operacionais provenientes da venda doproduto. A variação do preço de açúcar é gerenciada ativamente por meio de contratos futuros e deopções de Sugar #11 na bolsa de mercadorias futuras de Nova Iorque - NYBOT (ICE-NY). O Comitê deGestão de Risco acredita que os derivativos utilizados são altamente correlacionados com a variação depreço dos produtos, o que torna os derivativos de Sugar #11 eficazes na compensação das flutuaçõesdos preços do açúcar, de forma a fornecer proteção a quedas de preços no valor de referência de suasreceitas. O valor justo dos derivativos de Sugar #11 é estimado com base em informações públicasdisponíveis no mercado financeiro. A maioria dos derivativos de açúcar é classificado como “Hedge defluxo de caixa” para efeito de contabilização. Para as operações assim classificadas, as variações de valorjusto dos hedges efetivos são registrados no Patrimônio líquido, na rubrica de “Ajuste de AvaliaçãoPatrimonial”, para posterior reconhecimento no resultado no mesmo período em que as operações“hedgeadas” são realizadas. A variação de valor justo das operações de hedge não consideradasaltamente efetivas é reconhecida no resultado financeiro, na rubrica de “Perdas nos derivativos nãodesignados para hedge”. A efetividade das operações de hedge é estimada por métodos estatísticos decorrelação ou pela proporção da variação das operações que é compensada pela variação do valor justode mercado de derivativos. No período de 12 meses findo em 31 de março de 2013 os instrumentosfinanceiros derivativos classificados como “Hedge de fluxo de caixa” avaliados como efetivos foramcontabilizados como receita, no resultado operacional, no montante de R$ 5.202 (R$ 9.951 - 2012“registrado como despesa no resultado operacional”). Em 31 de março de 2013, as transaçõesdesignadas como hedge de açúcar, em aberto, para vencimentos em períodos futuros, possuem o valorjusto positivo de R$ 16.085 (R$ 5.477 - 2012 “possuem valor negativo), tendo como contrapartida ganhos(2012 - perdas) , não realizados mensurados como efetivos e registrados no patrimônio líquido no totalde R$ 25.057 (R$ 5.477 - 2012). Adicionalmente, devido a atrasos em embarques designados comoobjeto de hedge, permanecem represados no patrimônio líquido ganhos de R$ 920 (R$ 7 - 2012“registrados como perdas”), mesmo tendo, até 31 de março de 2013, sido liquidados financeiramente.No mesmo período houve um reconhecimento de R$ 39 como receita financeiras na rubrica “Porçãoinefetiva de hedge accounting”, (R$ 6 - 2012 “registrado como despesa financeira”). Para os instrumentosgderivativos não designados para Hedge Accounting, as controladas da Companhia reconheceram,no período de 12 meses findo em 31 de março de 2013, ganhos líquidos no montante de R$ 7.923(R$ 3.478 - 2012) com futuros e opções, registrados nas receitas financeiras, na rubrica “Ganhos nosderivativos não designados para hedge”. A composição do valor justo dos contratos em aberto de açúcarem 31 de março de 2013 está apresentada conforme o prazo de impacto financeiro previsto a seguir:

Vencimento da telaMai/13 Jul/13 Out/13 Mar/14 Total

Derivativos designados para hedge futurosValor justo dos futuros vendidos.................................................. 1.598 8.826 5.254 407 16.085Derivativos não designados para hedge futurosValor justo dos futuros vendidos.................................................. 350 – – 215 565

1.948 8.826 5.254 622 16.650(iv) Risco de Preço de Etanol: As controladas estão expostas à flutuação do preço do etanol no merca-do interno relativo às receitas operacionais de venda do produto. A proteção da exposição à variação dopreço de etanol, quando necessário, é feita por meio de contratos futuros de Etanol Hidratado na bolsade mercadorias futuras da BM&FBovespa. O Comitê de Riscos acredita que os derivativos de Etanol sãoeficazes para a proteção de suas receitas atreladas à flutuação do preço do etanol. São utilizadas fontespúblicas no mercado financeiro para a mensuração do valor justo dos derivativos. No período de 12 me-ses findo em 31 de março de 2013, as controladas da Companhia reconheceram perdas no resultadooperacional no montante de R$ 807 referente à transações de hedge de preço de etanol. No mesmoperíodo, foram reconhecidos perdas de R$ 926 com futuros, registrado nas despesas financeiras na ru-brica “Ganhos com derivativos não designados para hedge”. Em 31 de março de 2012 o resultado dasoperações com derivativos designados para hedge e considerados como efetivos foi contabilizado comoreceita, no resultado operacional no montante de R$ 2.066. Durante esse exercício, foram reconhecidasperdas de R$ 38 (R$ 62 - 2012. “registrado como receita”) no resultado financeiro na rubrica “PorçãoInefetiva de hedge accounting”. Em 31 de março de 2013, a Companhia e suas controladas não possuí-gam contratos em aberto e não possuíam resultado represado no patrimônio liquido. (b) Risco de crédito:Risco de crédito com contrapartes são gerados por depósitos e ingressos em instrumentos financeirosderivativos com bancos e instituições financeiras. As controladas da Companhia gerem seus riscos decrédito efetuando operações apenas com instituições de primeira linha e que possuem ratings fornecidospor agências internacionais como Fitch Rating, Standard & Poor’s e Moody’s Investor e devidamenteaprovadas pelo Conselho de Administração através da Política de Gestão de Riscos. Caso ocorram mu-danças de perspectivas quanto ao risco de crédito das instituições financeiras, as operações a seremcontratadas ou em andamento deverão ser objeto de aprovação no Comitê de Risco. Operações realiza-das na bolsa de mercadorias de Nova Iorque - NYBOT (ICE-NY) e na bolsa de mercadorias de SãoPaulo - BM&FBovespa são consideradas como operações cujo risco de contraparte é aceito pelas con-troladas. (c) Risco de liquidez: É o risco das controladas da Companhia não disporem de recursos líqui-dos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazoou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa emmoeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros,sendo monitoradas constantemente pela área financeira. (d) Análise de sensibilidade: Foram selecio-nados os três riscos de mercado que mais podem afetar o valor justo dos instrumentos financeiros deti-dos: a) juros internacionais (Libor); b) preços de commodities (Sugar #11 e Etanol BM&F); c) a taxa decâmbio Dólar-Real. Para efeito da análise de sensibilidade, as exposições aos riscos de mercado sãoapresentadas como se fossem variáveis independentes, ou seja, a variação de um risco de mercado nãoreflete na variação de outro risco de mercado que, a princípio, poderiam ser indiretamente influenciadaspor ela. Em conformidade com a Instrução CVM nº 475, três cenários foram analisados, sendo um prová-vel e dois que possam representar efeitos adversos para os instrumentos financeiros, principalmente osderivativos. A Administração entende que o cenário de 31 de março de 2013 pode ser considerado comoprovável e, na elaboração dos cenários adversos, foi considerado apenas o impacto das variáveis sobreos instrumentos financeiros, incluindo derivativos, e não o impacto global nas suas operações. Dado quea exposição cambial é gerenciada em base líquida, efeitos adversos verificados com uma possível altado Dólar contra o Real podem ser compensados por efeitos opostos nos resultados operacionais.Análise de sensibilidade:

31 de março de 2013 CenárioSwaps de taxa de juros -

hedge de fluxo de caixa Ativo Passivo Nocional Risco 25% 50%Swap de taxa fixa para flutuante – 6.316 US$ 93.333 Queda de Libor (523) (1.048)

Alta do US$/R$ (1.579) (3.158)Swap de taxa flutuante para Fixa.. – 37 BRL 250.000 Alta do CDI (300) (596)

Futuro de commodity -hedge de fluxo de caixaFuturo de sugar #11 ................ 16.650 – 377.614 ton Alta do sugar #11 (75.237) (150.473)

16.650 6.353(e) Componentes de AAP decorrentes de operações de hedge: Considerando a participação no Pa-trimônio Líquido das controladas, os derivativos designados para Hedge Accounting geraram saldos fi-nais de AAP, no patrimônio líquido. Esses foram considerados de forma reflexa no patrimônio líquido dacontroladora, líquidos de impostos.

5. Investimentos em sociedades controladas: (a) Informações sobre os investimentos:Quantidade de ações ou cotas possuídas Participação

no capital socialLucro líquido/(prejuízo)

do exercícioPatrimônio líquido/

(Passivo a descoberto)2013 2012Ações ON (a) Ações PN (b) Cotas Total Total 2013 2012 2013 2012 2013 2012

(i) Investimentos indiretosBrenco Trading Company Ltd.(*) ................ – – 30.000 30.000 30.000 100,00 100,00 24 – – 101(ii) Investimentos diretosBrenco Brasil .............................................. 1.254.231.968 – – 1.254.231.968 1.165.903.834 100,00 100,00 (605.061) (369.798) (93.786) 511.275Centro Sul................................................... – – 6.150.000 6.150.000 6.150.000 100,00 100,00 – (6.147) 3 3DASA.......................................................... 235.979 87.045 – 323.024 323.024 93,33 93,33 (116.484) (59.082) (179.559) (63.516)Eldorado ..................................................... 194.328.034 – – 194.328.034 193.416.180 100,00 100,00 (86.900) (103.506) (40.318) 46.852ODB INT...................................................... 6.650.000 – – 6.650.000 6.650.000 100,00 100,00 (3.716) 2.321 (1.706) 2.010ETH Bioeletricidade.................................... 10.000 – – 10.000 10.000 100,00 100,00 (138) – (128) 10Pontal.......................................................... 61.664.003 34.310 – 61.698.313 61.698.313 100,00 100,00 (4.423) (2.048) 18.563 22.982Rio Claro..................................................... 142.348.599 – – 142.348.599 142.348.599 84,25 84,25 (236.668) (163.050) (370.469) (133.801)Santa Luzia................................................. 140.266.522 – – 140.266.522 122.237.536 100,00 100,00 (124.570) (25.642) (19.393) 105.176UCP............................................................ 55.527.107 – – 55.527.107 55.527.107 80,00 80,00 (114.250) (50.138) (137.480) (25.339)(*) Empresa extinta em maio de 2012; (a) Ações ON - Ações Ordinárias Nominativas; (b) Ações PN - Ações Preferenciais Nominativas.(b) Movimentação dos investimentos: Controladora Consolidado

EldoradoSantaLuzia Pontal ODB Int.

BrencoBrasil

CentroSul

ETHBioeletricidade

CTC Centro deTecnologia Canavieira 2013 2012 2013 2012

Saldo inicial....................................................................................... 46.853 105.177 22.980 2.010 511.275 3 10 – 688.308 1.257.060 11.373 11.373AAP - Derivativos................................................................................ – – – – – – – – – 2.961 – –Equivalência patrimonial..................................................................... – – (4.419) – – – – – (4.419) (504.806) – –Transferência da provisão de perda de investimento ......................... (46.853) (105.177) – (2.010) (511.275) – (10) – (665.325) (66.596) – –Transferência para perdas de investimento........................................ – – – – – – – – – (311) – –Participações em outras sociedades.................................................. – – – – – – – 12.692 12.692 – 15.498 –Saldo final ......................................................................................... – – 18.561 – – 3 – 12.692 31.256 688.308 26.871 11.373(c) Movimentação de perda para investimentos:

Dasa ODB Int. Rio Claro UCP SL Eldorado Bioeletricidade Brenco TotalSaldo Inicial............................................................................ (51.835) – (107.237) (13.555) – – – – (172.627)Transferência de Investimentos ............................................... – 2.010 – – 105.177 46.853 10 511.275 665.325AAP derivativos ....................................................................... 357 – – 1.687 – (271) – – 1.773Constituição de provisão para perda de investimentos ........... (108.660) (3.716) (199.395) (91.400) (124.570) (86.900) (138) (605.061) (1.219.840)Saldo final .............................................................................. (160.138) (1.706) (306.632) (103.268) (19.393) (40.318) (128) (93.786) (725.369)6. Imobilizado: (a) Composição:

Consolidado %

2013 2012Taxas médias

anuais de depreciação

CustoDepreciação

acumulada Líquido LíquidoEquipamentos e instalações industriais ................................................................................................................................................ 3.994.743 (501.398) 3.493.345 3.437.049 6,07Edifícios e benfeitorias ............................................................................................................................................................... 1.277.742 (94.310) 1.183.432 949.990 5,27Máquinas e equipamentos agrícolas.......................................................................................................................................... 467.889 (127.926) 339.963 274.221 12,67Benfeitorias em imóveis de terceiros.......................................................................................................................................... 234.221 (26.208) 208.013 145.716 6Construções em andamento (i) .................................................................................................................................................. 113.218 – 113.218 322.929Terras.......................................................................................................................................................................................... 91.678 – 91.678 92.545Veículos ...................................................................................................................................................................................... 133.438 (66.293) 67.145 53.040 18,68Móveis e utensílios ..................................................................................................................................................................... 44.110 (10.241) 33.869 39.046 11,98Equipamentos de informática ..................................................................................................................................................... 18.404 (7.498) 10.906 8.499 12,94Peças sobressalentes................................................................................................................................................................. 153 – 153 2.914Arrendamento mercantil

Posto de combustível ............................................................................................................................................................... – – – 7.655Adiantamentos a fornecedores (ii).............................................................................................................................................. 71.891 – 71.891 89.144

6.447.487 (833.874) 5.613.613 5.422.748(i) Em 2013, referem-se principalmente as obras de construção e montagem executadas nas áreas administrativas, agrícolas e industriais das controladas da Companhia, adequação as normas regulamentadoras,expansões para plena capacidade de moagem, finalização para capacidade plena de cogeração (energia elétrica), ampliações das fertirrigações (adutoras de vinhaça), irrigações e afins. (ii) Os adiantamentos afornecedores referem-se, principalmente, a contratos mantidos com empresas fornecedoras dos equipamentos necessários as montagens e ampliações mencionadas no item acima. Adicionalmente incluímosnesta linha o saldo de juros capitalizados no montante de R$ 2.971 (2012 - R$ 6.359) Nota 2.14. (b) Movimentação do imobilizado:

2012 Adições BaixasBaixas de

adiantamentos TransferênciasTransferênciaspara intangível Depreciação 2013

Equipamentos e instalações industriais ................................................................. 3.437.049 66.752 (1.022) – 185.596 – (195.030) 3.493.345Edifícios e benfeitorias .......................................................................................... 949.990 40.425 (2.085) – 223.118 – (28.016) 1.183.432Máquinas e equipamentos agrícolas...................................................................... 274.221 93.842 (3.037) – 22.520 – (47.583) 339.963Benfeitorias em imóveis de terceiros...................................................................... 145.716 56.691 – – 21.663 – (16.057) 208.013Construções em andamento ................................................................................. 322.929 195.996 (3.358) (5.804) (396.465) (80) – 113.218Terras...................................................................................................................... 92.545 – (706) – (161) – – 91.678Veículos .................................................................................................................. 53.040 23.520 (1.362) – 5.514 – (13.567) 67.145Móveis e utensílios ................................................................................................. 39.046 3.158 (6) – (3.898) – (4.431) 33.869Equipamentos de informática ................................................................................ 8.499 3.008 (27) – 1.698 (93) (2.179) 10.906Peças sobressalentes............................................................................................. 2.914 7 – – (2.768) – – 153Arrendamento mercantil

Posto de combustível .......................................................................................... 7.655 – – – (5.881) – (1.774) –Adiantamentos a fornecedores............................................................................... 89.144 103.836 (8.377) (61.776) (50.936) – – 71.891

5.422.748 587.235 (19.980) (67.580) – (173) (308.637) 5.613.613

2011 Adições BaixasBaixas de

adiantamentos TransferênciasTransferênciaspara intangível Depreciação 2012

Equipamentos e instalações industriais ............................................................... 1.993.224 4.030 (433) – 1.580.488 – (140.260) 3.437.049Edifícios e benfeitorias ......................................................................................... 633.183 496 (124) – 337.949 – (21.514) 949.990Máquinas e equipamentos agrícolas.................................................................... 166.251 128.223 (3.345) – 17.163 – (34.071) 274.221Benfeitorias em imóveis de terceiros.................................................................... 50.781 100.663 (148) – 1.996 – (7.576) 145.716Construções em andamento ................................................................................ 662.257 1.019.155 (9.482) – (1.349.001) – – 322.929Terras.................................................................................................................... 92.384 – – – 161 – – 92.545Veículos ................................................................................................................ 39.587 17.789 (1.176) – 10.366 – (13.526) 53.040Móveis e utensílios ............................................................................................... 11.464 12.044 (69) – 18.187 – (2.580) 39.046Equipamentos de informática ............................................................................... 8.296 600 (510) – 1.840 – (1.727) 8.499Peças sobressalentes........................................................................................... 2.414 637 (2.262) – 2.125 – – 2.914Arrendamento mercantil

Posto de combustível ......................................................................................... – 7.655 – – – – – 7.655Adiantamentos a fornecedores............................................................................. 531.383 179.035 – – (621.274) – – 89.144

4.191.224 1.470.327 (17.549) – – – (221.254) 5.422.748

(c) Outras informações: Certos itens do ativo imobilizado estão dados em garantia de operações deempréstimos e financiamentos conforme mencionado na Nota 9.7. Ativo biológico: Em 31 de março de 2013, as controladas indiretas da Companhia possuíam 340.825hectares de lavouras de cana-de-açúcar, localizadas nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso doSul e Goiás, as quais foram mensuradas pelo seu valor justo em função de já estarem formadas e prontas paraa colheita. O cultivo da cana-de-açúcar é iniciado pelo plantio de mudas em terras próprias e de terceiros e oprimeiro corte ocorre após doze ou dezoito meses do plantio, quando a cana é cortada e a raiz (cana soca)continua no solo. Após cada corte, a cana soca cresce novamente. O ciclo tem, em média, cinco anos (safras).As lavouras plantadas, porém ainda não formadas e prontas para o primeiro corte, são classificadas no grupodo ativo biológico como lavoura em formação e não integram a base para o cálculo do valor justo, sendoregistradas pelo custo acumulado de preparo, plantio e tratos culturais da cana planta, que se aproxima dovalor justo. Em 31 de março de 2013, as controladas da Companhia possuíam 14.038 hectares de lavourasainda em formação (estágio de preparo de solo, plantio ou trato-cana planta). Principais premissas utilizadasna mensuração do valor justo: O valor justo das lavouras formadas de cana-de-açúcar foi determinadoutilizando-se a metodologia de fluxo de caixa descontado, considerando as seguintes principais premissas:(i) Entradas de caixa obtidas através de cálculos que consideram: (i) produtividade futura da cana-de-açúcar,durante seu ciclo estimado de vida, que usualmente é de 5 anos (safras), medida em tonelada; (ii) nível deconcentração de açúcar (Açúcar total recuperável (“ATR”) esperado para as safras futuras); (iii) valor do ATRpor tonelada de cana, calculado conforme metodologia do CONSECANA (Conselho dos produtores decana-de-açúcar, açúcar e álcool do Estado de São Paulo), que leva em consideração o mix de produção,no mercado, de açúcar e etanol (hidratado e anidro) e os preços futuros esperados para cada um destesprodutos); e (ii) Saídas de caixa representadas pela estimativa de: (i) custos necessários para que ocorra atransformação biológica da cana-de-açúcar (tratos culturais da cana soca); (ii) custos com corte, carregamentoe transporte (CCT); (iii) custos de capital (aluguel das terras e de máquinas e equipamentos); e (iv) impostosincidentes sobre o fluxo de caixa positivo. Com base na estimativa de receitas e custos, determina-se o fluxode caixa a ser gerado em cada ano, considerando-se uma taxa de desconto que objetiva definir o valorpresente dos ativos biológicos. As variações no valor justo são registradas como ativo biológico no ativo nãocirculante tendo como contrapartida “Valor justo dos ativos biológicos” na demonstração do resultado.A amortização das variações do valor justo dos ativos biológicos é realizada de acordo com a colheita dacana-de-açúcar e proporcionalmente a produtividade esperada nas safras. O modelo e as premissas utilizadasna determinação do valor justo representam a melhor estimativa da Administração na data das demonstraçõesfinanceiras, sendo revisados trimestralmente e, se necessário, ajustados. (a) Composição:

Consolidado2013 2012

CustoBaixas por colheita

acumulada Líquido LíquidoLavoura de cana-de-açúcar........................ 2.739.111 (820.140) 1.918.971 1.554.334Lavoura em formação (i)............................. 255.309 – 255.309 242.101Variação no valor justo ............................... 389.325 (138.392) 250.933 209.564

3.383.745 (958.532) 2.425.213 2.005.999(b) Movimentação do ativo biológico:

31 demarço

de 2012 AdiçõesTransfe-

rênciaAmorti-

zação

Baixas porreforma

(Resultado)

31 demarço

de 2013Lavoura de cana-de-açúcar......... 1.554.334 330.862 610.304 (566.481) (10.048) 1.918.971Lavoura em formação (i).............. 242.101 623.512 (610.304) – – 255.309Variação no valor justo ................ 209.564 103.449 – (64.581) 2.501 250.933

2.005.999 1.057.823 – (631.062) (7.547) 2.425.21331 de

marçode 2011 Adições

Transfe-rência

Amorti-zação

Baixas porreforma

(Resultado)

31 demarço

de 2012Lavoura de cana-de-açúcar........ 1.021.315 163.722 672.313 (303.016) – 1.554.334Lavoura em formação (i)............. 241.445 672.969 (672.313) – – 242.101Variação no valor justo ............... 155.430 78.971 – (24.837) – 209.564

1.418.190 915.662 – (327.853) – 2.005.999(i) As lavouras em formação devido a sua pouca transformação biológica, são mensuradas pelo custo deformação que se aproxima de seu valor justo.8. Intangível: (a) Composição: Controladora

2013 2012 %

CustoAmortização

acumulada Líquido Líquido

Taxas médiasanuais de

amortizaçãoÁgio sobre investimentos........... 136.062 – 136.062 136.062Direito de uso:............................

Software .................................. 10.889 (5.779) 5.110 7.166 20Software em desenvolvimento 26.286 – 26.286 –

173.237 (5.779) 167.458 143.228

Consolidado2013 2012 %

CustoAmortização

acumulada Líquido Líquido

Taxas médiasanuais de

amortizaçãoÁgio sobre investimentos........... 352.695 – 352.695 352.695Ativo fiscal ................................. 67.405 – 67.405 67.405Direito de uso:Linha de transmissão ................ 18.411 (2.618) 15.793 16.917 6,66

Software .................................. 25.564 (15.598) 9.966 13.664 20Software em desenvolvimento 26.286 – 26.286 –

Licenças ambientais .................. 4.161 (2.700) 1.461 1.351 50494.522 (20.916) 473.606 452.032

(b) Movimentação do intangível2012 Adições Amortização

Transferênciado imobilizado 2013

Ágio na aquisição de investimentos (i)Eldorado ................................................. 165.139 – – – 165.139DASA...................................................... 95.900 – – – 95.900UCP........................................................ 31.033 – – – 31.033Pontal...................................................... 37.457 – – – 37.457Rio Claro................................................. 9.131 – – – 9.131Central Energética Água Emendada...... 9.545 – – – 9.545Santa Luzia............................................. 4.490 – – – 4.490

352.695 – – – 352.695Átivo fiscal (ii)

DASA...................................................... 46.714 – – – 46.714UCP........................................................ 15.987 – – – 15.987Rio Claro................................................. 4.704 – – – 4.704

67.405 – – – 67.405Direito de uso:

Software em desenvolvimento (iii).......... – 26.286 – – 26.286Linha de transmissão ............................. 16.917 – (1.124) – 15.793Software ................................................. 13.664 2.381 (6.253) 174 9.966

Licenças ambientais ................................. 1.351 633 (523) – 1.46131.932 29.300 (7.900) 174 53.506

452.032 29.300 (7.900) 174 473.606

2011 AdiçõesAmor-

tização BaixasTransferência

do imobilizado 2012Ágio na aquisição de investimentos (i)

Eldorado ............................................. 165.139 – – – – 165.139DASA.................................................. 95.900 – – – – 95.900UCP.................................................... 31.033 – – – – 31.033Pontal.................................................. 37.457 – – – – 37.457Rio Claro............................................. 9.131 – – – – 9.131Central Energética Água Emendada.. 9.545 – – – – 9.545Santa Luzia......................................... 4.490 – – – – 4.490

352.695 – – – – 352.695Átivo fiscal (ii)

DASA.................................................. 46.714 – – – – 46.714UCP.................................................... 15.987 – – – – 15.987Rio Claro............................................. 4.704 – – – – 4.704

67.405 – – – – 67.405Direito de uso:

Linha de transmissão ......................... 18.020 18 (1.121) – – 16.917Software ............................................. 15.269 813 (2.635) (110) 327 13.664

Licenças ambientais ............................. 2.540 10 (1.199) – – 1.35135.829 841 (4.955) (110) 327 31.932

455.929 841 (4.955) (110) 327 452.032(i) Os ágios provenientes de investimentos consolidados apresentados no ativo intangível sãofundamentados em rentabilidade futura e tem sua recuperabilidade testada anualmente, conformemencionado na Nota 2.13 (a). (ii) Ativo fiscal refere-se a parcela de benefício econômico do ágiofundamentado em expectativa de rentabilidade futura apurado quando da aquisição das companhias porsua ex-controladora ETH Participações S.A. Posteriormente, as companhias incorporaram de formareversa parcela do acervo líquido da ETH Participações S.A., mantendo em seus ativos apenas a parcelapassível de aproveitamento fiscal. (iii) Referente a gastos incorridos para implementação do software ERPpara todas as empresas do Grupo Odebrecht Agroindustrial com início de utilização em abril de 2013.

9. Empréstimos e financiamentos:

Média do encargos Controladora ConsolidadoModalidade financeiros anuais 2013 2012 2013 2012 GarantiaMoeda nacionalFinem:

TJLP + juros de2,92% – – 3.564.477 3.241.613Alienação fiduciária do bem e fiança da controlada ou dacontroladora

Linhas de 4,90% – – 484.039 430.796UMBNDES + encargos da cesta de moedas

+ juros de 3,46% – – 447.630 377.713(–) Custo de transação ...................... – – (24.499) (19.544)

– – 4.471.647 4.030.578Linhas de crédito:

Linha de crédito - bancos comerciais Juros de 107,90% do CDI – – 905.177 –Aval da controlada, fiança da controladora, penhorde lavoura e cessão de direitos creditórios

Capital de giro sindicalizado.............. TJLP + juros de 5,00% – – 787.449 711.613 Fiança da controladaLinha de crédito - capital de giro ....... Juros de 140,54% do CDI 50.904 171.032 436.457 561.792 Aval da controladaNota de crédito à exportação ............ Juros de 109,49%; e outra linha de juros de 13,50% – – 426.406 343.539 Aval da controlada ou aval da controladoraCrédito rural....................................... Juros de 8,04% – – 366.547 152.090 Aval da controlada e da controladora e penhor de lavouraLinha de crédito - recebíveis ............. Juros de 105,00% do CDI – – 320.000 –

FCO................................................... Juros de 8,50% – – 159.154 194.168Aval da controladora, penhor de lavoura e alienação fiduciária dobem

Finame............................................... TJLP + juros de 4,26%; e outra linha juros de 6,29% – – 156.357 123.567 Alienação fiduciária do bem, fiança da controladora e da controladaCessão de recebíveis ........................ Juros de 9,60% – – 90.612 285.431 Aval da controlada e cessão de recebíveisArrendamento mercantil .................... – – 11.573 9.378(–) AVP do arrendamento mercantil – – (1.398) (1.723)Refinanciamento PESA..................... TJLP + juros de 2,32% – – 10.095 12.153 Fiança da controladaCrédito direto ao consumidor ............ Juros de 10,04% – – 950 – Alienação fiduciária do bem e aval da controlada

Capital de giro ...................................Linhas com atualização pelo INPC e linhas

atualizadas pelo IGPM + juros de 9,20% – – 179 169

Debêntures........................................ Selic + 2,50% 820.920 744.506 820.920 744.506 Fiança da controladora(–) Custo de transação ...................... – – (18) (18)

820.920 744.506 820.902 744.488

CDCA e CPR-F ................................. Juros de 129,40% do CDI; e outras linhas de 9,52% 426.736 – 699.608 397.689Aval da controlada, cessão fiduciária de contrato de etanol e aplicaçãofinanceira

(–) Custo de transação ...................... (25) – (1.175) (474)426.711 – 698.433 397.215

PESA - Saldo contratual.................... IGPM + juros de 8,50% até 9,96% – – 163.777 140.984 Hipotecas, penhoras e cessão de créditos(–) Ajuste a valor presente ................ – – (79.142) (67.219)(–) Aplicações em CTN ..................... IGPM + juros de 12,00% – – (66.661) (55.087)

– – 17.974 18.678Total moeda nacional ...................... 1.298.535 915.538 9.678.514 7.583.136

Moeda estrangeira Variação cambial e juros:Adiantamento de contrato de

câmbio/CCE .................................. Linhas de 6,58% – – 529.702 135.279Aval da controlada, penhor de lavoura e cessão fiduciária de contratocomercial

Pré-pagamento de exportação (“PPE”) Libor + juros de 3,10% – – 230.823 288.926Fiança da Odebrecht S.A., aval da controlada, penhor de ações e penhorda lavoura

Financiamento de investimentos ....... Libor + juros de 2,60% – – 40.875 36.959 Aval da Odebrecht S.A.Notas de crédito à exportação........... Libor + juros de 2,00% – – 27.082 36.744 Aval da Odebrecht S.A.Resolução 2770................................. Juros de 6,43% 23.096 15.002 23.097 15.001 Aval da controladoraFinanciamento de importação .......... Linhas de 5,03% – – – 13.575(–) Custo de transação PPE............. – – (4.330) (6.404)Total moeda estrangeira ................. 23.096 15.002 847.249 520.080

1.321.631 930.540 10.525.763 8.103.216Passivo circulante (453.143) (186.034) (2.690.796) (1.676.954)Passivo não circulante 868.488 744.506 7.834.967 6.426.262

Legenda: BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico; CDI: Certificado de Depósito Interbancário; CTN: Certificado do Tesouro Nacional; IGPM: Índice Geral de Preços do Mercado; INPC:

Índice Nacional de Preços ao Consumidor; LIBOR: London Interbank Offered Rate; PESA: Programa Especial de Saneamento de Ativos; TJLP: Taxa de Juros de Longo Prazo; UMBNDES: Unidade Monetária do

BNDES. Os montantes registrados no passivo não circulante têm a seguinte composição, por ano de vencimento:

Page 21: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

continuação

Consolidado2013 2012

2013......................................................................................................... – 1.306.8912014......................................................................................................... 2.982.084 1.362.1962015......................................................................................................... 1.556.969 829.4882016......................................................................................................... 524.616 482.3972017......................................................................................................... 551.569 440.5812018 a 2025............................................................................................. 2.219.729 2.004.709

7.834.967 6.426.26210. Imposto de renda e contribuição social diferidos:

(a) Composição:Créditos: Consolidado

Imposto de renda Contribuição socialDescrição 2013 2012 2013 2012Prejuízos fiscais e bases negativas................................... 2.944.529 1.559.687 2.962.556 1.566.193Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007

Despesas diferidas - fase pré-operacional ...................... 350.882 400.886 350.882 400.886Ajuste AVP plano PESA .................................................. 79.141 67.219 79.141 67.219Variação do valor justo do ativo biológico........................ 34.951 54.513 34.951 54.513Outros ajustes ................................................................. 233.626 172.254 233.626 172.254

Ágios.................................................................................. 321.202 321.202 321.202 321.202Provisões diversas............................................................. 132.427 10.582 132.427 10.582

4.096.758 2.586.343 4.114.785 2.592.849Potencial crédito tributário ................................................. 1.024.190 646.586 370.331 233.357Crédito tributário não registrado........................................ (769.239) (392.567) (278.548) (141.910)

254.950 254.019 91.782 91.447Débitos:Diferenças temporárias:

Ajustes 11.638/2007:Variação do valor justo do ativo biológico.......................... 285.884 264.078 285.884 264.078Ajuste AVP plano PESA .................................................... 79.141 67.219 79.141 67.219Amortização de ágio.......................................................... 123.810 – 123.810 –

Outros ajustes ................................................................. 30.291 99.428 30.291 99.428519.126 467.296 519.126 467.296

Débitos diferidos totais ...................................................... 129.782 107.681 46.721 38.765O imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas decontribuição social acumulados e diferenças temporárias são reconhecidos contabilmente levando-se emconsideração a análise de lucros tributáveis futuros, fundamentada em estudos elaborados com base empremissas internas e externas e em atuais cenários macroeconômicos e comerciais aprovados pelaAdministração da Companhia e de suas controladas. Portanto, os créditos tributários diferidos limitam-seaos valores cuja compensação está amparada por projeções de lucros tributáveis futuros, descontadosao seu valor presente, preparados pela Administração da Companhia, considerando-se inclusive, quandoaplicável, a limitação de compensação de prejuízos fiscais em até 30% do lucro tributável, além dosbenefícios fiscais de isenção e redução do imposto.

(b) Os impostos diferidos de ativos e passivos foram atribuídos da seguinte forma:Créditos Débitos

2013 2012 2013 2012Prejuízo fiscal e base negativa a compensar ........ 70.530 48.664 – –Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:

Despesas diferidas - fase pré-operacional .......... 119.299 136.300 – –Ajuste AVP plano PESA ...................................... 26.909 22.855 26.909 22.855Variação do valor justo do ativo biológico............ 11.883 18.535 97.201 89.786Outros ajustes ..................................................... 8.902 9.902 52.393 33.806

Provisão de equidade (Ágio) ................................. 109.209 109.209 – –346.732 345.465 176.503 146.447

(c) Por entidade jurídica, líquidos - consolidadoCréditos Débitos 2013 2012

Entidade 2013 2012 2013 2012 Ativo Passivo Ativo PassivoBio Par.......................... 127.496 128.124 (9.560) – 117.936 – 128.124 –Eldorado ....................... 50.998 28.987 (36.670) (36.796) 14.328 – – (7.809)DASA............................ 34.170 31.073 (49.381) (46.560) – (15.211) – (15.487)Pontal............................ 5.513 4.752 (5.513) (4.752) – – – –Rio Claro....................... 23.906 32.751 (75) – 23.831 – 32.751 –UCP.............................. 8.300 10.577 (13.256) (17.967) – (4.956) – (7.390)Santa Luzia................... 11.334 13.127 (40.321) (39.479) – (28.987) – (26.352)Brenco .......................... 85.015 96.074 (21.727) (893) 63.288 – 95.183 –

346.732 345.465 (176.503) (146.447) 219.383 (49.154) 256.058 (57.040)(d) Movimentação dos tributos diferidos durante o ano:

2012Reconhecida no

patrimônio líquidoReconhecidano resultado 2013

Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:

Despesas diferidas - fase pré-operacional ..... 136.300 – (17.001) 119.299Variação do valor justo do ativo biológico....... (71.251) – (14.067) (85.318)Outros ajustes ................................................ 2.751 (9.976) (1.142) (8.367)

Prejuízo fiscal ................................................... 48.664 – 21.866 70.530Amortização do ágio......................................... (26.655) – (8.469) (35.124)Provisão da equidade (Ágio) ............................ 109.209 – – 109.209

199.018 (9.976) (18.813) 170.229

2011Reconhecida no

patrimônio líquidoReconhecidano resultado 2012

Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:

Despesas diferidas - fase pré-operacional ..... 158.322 – (22.022) 136.300Variação do valor justo do ativo biológico....... (52.846) – (18.405) (71.251)Outros ajustes ................................................ 57.190 (780) (31.650) 24.760

Provisão da equidade (Ágio) ............................ 109.209 – – 109.209271.875 (780) (72.077) 199.018

(e) Regime Tributário de Transição: Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuiçãosocial sobre o lucro líquido dos exercícios fiscais de 2009 e de 2008, a Companhia e suas controladasoptaram pelo RTT, que permite à pessoa jurídica eliminar os efeitos contábeis da Lei nº 11.638/07 e daMP nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, por meio de registros no Livro de Apuração do Lucro Real(LALUR) ou de controles auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil. A partir de2010, por ser obrigatório, a Companhia e suas controladas vem adotando as mesmas práticas tributáriasde 2008 e de 2009, uma vez que o RTT terá vigência até a entrada em vigor de lei que discipline osefeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária.

11. Patrimônio líquido: (a) Capital social: Em 31 de março de 2013, o capital social da Companhiapassou de R$1.884.937,composto por 4.996.696.427 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominalpara R$ 2.189.392, divididos em 2.054.606.021 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal,conforme aumento de capital no montante de R$ 304.455 aprovado em Assembleia Geral Extraordináriade 27 de março de 2013. Em 3 de maio de 2009, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordináriaaumento de capital de R$ 64.545, dos quais 43.030 foi efetuado pela Odebrecht S.A. e R$ 21.515pela Sojitz Corporation. Em 5 de janeiro de 2010, o capital social da Companhia foi aumentado emR$ 217.698. As acionistas Sojitz Corporation e Sojitz Brasil S.A., não participaram do referido aumento,do qual foi efetuado pela Construtora Norberto Odebrecht S.A. Em Função desse evento houve umadiluição na participação do Grupo Sojitz no capital, que passou de 33,33% para 25,65%. Em 15 de abrilde 2010, em conexão com a Associação de Ativos, o capital social da Companhia e a reserva de ágio nasubscrição foram aumentados em R$ 659.728 e R$ 241.533, respectivamente. Concluída a referidaAssociação de Ativos, foi constituída provisão para custos com a referida transação, no montante de R$22.858 que, devido à sua natureza, foi registrada a débito da reserva de ágio. Devido essa reorganizaçãosocietária, a Companhia passou a ser controlada pela ETH BIO. Assim, durante o exercício de 2010,houve aumentos de capital que totalizaram R$ 941.971, conforme acima mencionados. (b) Ajuste deavaliação patrimonial: Criada pela Lei 11.638/07, com o objetivo de registrar os valores pertencentes aopatrimônio líquido que não transitaram pelo resultado do período. O impacto destes valores no resultadoocorrerá quando da sua efetiva realização. Em 31 de março de 2012 e 2011, correspondem, basicamente,a resultado de valorização a mercado de operações com derivativos, líquida dos efeitos de imposto derenda e contribuição social. (c) Reserva de lucros: Legal - calculada na base de 5% do lucro líquidodo período, antes de qualquer destinação e não excederá a 20% do capital social, nos termos daLei n° 6.404/76. Lucros a realizar - reserva constituída para absorver os lucros não realizados e que serãobase para distribuição de dividendos, quando de sua realização ou para absorção de prejuízos.(d) Destinação do resultado: De acordo com o estatuto social da Companhia, o resultado do exercícioencerra-se em 31 de março de cada ano, após a dedução dos prejuízos acumulados e da provisão para oimposto de renda e da contribuição social, serão deduzidas, observados os limites legais, as participaçõesnos lucros eventualmente concedidas aos seus administradores por deliberação da Assembleia GeralOrdinária, que somente aprovará a distribuição de tais participações após assegurado o pagamento dosdividendos mínimos, não inferiores a 25% do lucro líquido, após a dedução da reserva legal. (e) Resultadopor ação: De acordo com o CPC 41 - “Resultado por ação”, a tabela abaixo reconcilia o prejuízo doexercício com os valores usados para calcular o prejuízo por ação básico e diluído:

2013 2012Prejuízo do exercício atribuível aos acionistas da Companhia.................... (1.226.922) (756.996)Média ponderada de ações em circulação.................................................. 2.054.606 2.014.281Prejuízo básico e diluído por ação .............................................................. (0,5972) (0,3758)12. Receita bruta e líquida:

2013 2012Receitas brutasMercado interno ............................................................................................ 1.722.630 1.471.897Mercado externo............................................................................................ 592.240 172.845Ganhos (perda) nas operações de hedge pelo embarque............................ 4.395 (6.474)Outras receitas .............................................................................................. 5.480 99.144

2.324.745 1.737.412Tributos sobre vendas.................................................................................... (186.234) (213.018)Fretes sobre vendas ...................................................................................... (126.747) (70.599)Devoluções.................................................................................................... (5.885) (4.703)Receitas líquidas ......................................................................................... 2.005.879 1.449.092

Luiz de Mendonça - Diretor Presidente Celso Luiz Tavares FerreiraGenésio Lemos Couto

Hélio Baptista NovaesLuciano Dequech

Luis Fernando Sartini FelliMarcelo Mancini Stella

Ana Cristina Rodrigues de AndradeCRC nº 1SP 141776/O-2, CPF nº 030.091.728-77

Itaiquara Alimentos S.A.CNPJ 72.111.321/0001-74

Assembléia Geral Ordinária Edital de ConvocaçãoFicam convocados os Srs. Acionistas p/ a realização de AGO dia 19/7/13, às 10hs na sede, na Fazenda Itaiquara, Municípiode Tapiratiba/SP, p/ apreciar e deliberar s/ a seguinte ordem do dia: 1. Prestação de contas dos administradores, exame,discussão e votação das demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo em 31/12/11 e 31/12/12; 2. Destinaçãodo Resultado do Exercício; 3.Eleição dos membros do Cons. de Administração p/ próximo triênio e fixação de seus honorários.4. Eleição dos membros do Cons. Fiscal e seus suplentes, caso decidida a sua instalação p/ o novo exercício; 5. Outrosassuntos de interesse social. Estão à disposição dos srs. acionistas, na sede social, os documentos da Administração a quese refere o art. 133, da Lei 6404/76, juntamente c/ os seguintes documentos: a) Relatório da administração; b) Demonstraçõesfinanceiras; c) Parecer dos auditores independentes; d) Parecer do Cons. fiscal. Tapiratiba, 04/7/13. Joaquim Augusto BravoCaldeira - Pres. do Cons. de Administração. (04, 05 e 06/07/2013)

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOSSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 040/2013/SMS-PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 729/2013/SMSFaço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico nº 040/2013/SMS, tendo como objeto o registro de preço de medicamentos da Relação de Medicamentos da Divisão deAssistência Farmacêutica (DAF), para uso dos pacientes atendidos em Processo Judicial, Autorizados e NãoPadronizados, conforme características, especificações e quantidades constantes nos Anexos II e V. O Edital na íntegrapoderá ser obtido nos sites: www.licitacoes-e.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimentoe a abertura das propostas dar-se-ão até às 8 horas do dia 22 de julho de 2013 e o início da sessão de disputa de preçosserá às 9 horas do dia 22 de julho de 2013. Maiores informações pelo telefone (16) 3362-1350.

São Carlos, 01 de julho de 2013.Aline Lattaro Lazari - Autoridade Competente

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PREGÃO ELETRÔNICO Nº 039/2013/SMS-PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 722/2013/SMSFaço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico nº 039/2013/SMS, tendo como objeto registro dos preços de medicamentos para uso em pacientes atendidos nasunidades de saúde do município, constantes da Relação Municipal de Medicamentos (REMUME), conformecaracterísticas, especificações e quantidades constantes nos Anexos II e V. O Edital na íntegra poderá ser obtido nossites: www.licitacoes-e.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimento e a abertura daspropostas dar-se-ão até às 8 horas do dia 22 de julho de 2013 e o início da sessão de disputa de preços será às 9 horasdo dia 22 de julho de 2013. Maiores informações pelo telefone (16) 3362-1350.

São Carlos, 01 de julho de 2013.Aline Lattaro Lazari - Autoridade Competente

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PREGÃO ELETRÔNICO Nº 041/2013/SMS-PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 237/2013/SMSFaço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico nº 041/2013/SMS, tendo como objeto o registro de preço de medicamentos da Relação de Medicamentos da Divisão deAssistência Farmacêutica (DAF), para uso dos pacientes atendidos em Processo Judicial, Autorizados e NãoPadronizados, conforme características, especificações e quantidades constantes nos Anexos II e V. O Edital na íntegrapoderá ser obtido nos sites: www.licitacoes-e.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimentoe a abertura das propostas dar-se-ão até às 8 horas do dia 23 de julho de 2013 e o início da sessão de disputa de preçosserá às 9 horas do dia 23 de julho de 2013. Maiores informações pelo telefone (16) 3362-1350.

São Carlos, 01 de julho de 2013.Aline Lattaro Lazari - Autoridade Competente

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PREGÃO ELETRÔNICO Nº 042/2013/SMS-PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 3613/2013/SMSFaço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico nº 042/2013/SMS, tendo como objeto o registro de preço de medicamentos da Relação de Medicamentos da Divisão deAssistência Farmacêutica (DAF), para uso dos pacientes atendidos em Processo Judicial, Autorizados e NãoPadronizados, conforme características, especificações e quantidades constantes nos Anexos II e V. O Edital na íntegrapoderá ser obtido nos sites: www.licitacoes-e.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimentoe a abertura das propostas dar-se-ão até às 8 horas do dia 23 de julho de 2013 e o início da sessão de disputa de preçosserá às 9 horas do dia 23 de julho de 2013. Maiores informações pelo telefone (16) 3362-1350.

São Carlos, 01 de julho de 2013.Aline Lattaro Lazari - Autoridade Competente

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PREGÃO ELETRÔNICO Nº 044/2013/SMS-PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 3494/2012/SMSFaço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico nº 044/2013/SMS, tendo como objeto a contratação de empresa especializada para realização de exames de diagnoseem otorrinolaringologia, para atender às necessidades dos usuários do Sistema Único de Saúde - SUS, atendidos nasUnidades de saúde do Município de São Carlos, conforme características, especificações e quantidades constantes nosAnexos II e V. O Edital na íntegra poderá ser obtido nos sites: www.licitacoes-e.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br,opção Licitações. O recebimento e a abertura das propostas dar-se-ão até às 8 horas do dia 24 de julho de 2013, e oinício da sessão de disputa de preços será às 9 horas do dia 24 de julho de 2013. Maiores informações pelo telefone(16) 3362-1350.

São Carlos, 04 de julho de 2013.Aline Lattaro Lazari - Autoridade Competente

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PREGÃO ELETRÔNICO Nº 047/2013/SMS-PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 732/2013/SMSFaço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico nº 047/2013/SMS, tendo como objeto o registro dos preços de medicamentos para uso em pacientes atendidos nasunidades de saúde do município, constantes da Relação Municipal de Medicamentos (REMUME), conformecaracterísticas, especificações e quantidades constantes nos Anexos II e V. O Edital na íntegra poderá ser obtido nossites: www.licitacoes-e.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimento e a abertura daspropostas dar-se-ão até às 8 horas do dia 29 de julho de 2013, e o início da sessão de disputa de preços será às 9 horasdo dia 29 de julho de 2013. Maiores informações pelo telefone (16) 3362-1350.

São Carlos, 04 de julho de 2013.Aline Lattaro Lazari - Autoridade Competente

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOSSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 049/2013/SMS-PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 1296/2013/SMSFaço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico nº 049/2013/SMS, tendo como objeto a aquisição de veículos, para serem utilizados pelas Unidades de Saúde da PrefeituraMunicipal de São Carlos/Secretaria Municipal de Saúde, conforme características, especificações e quantidadesconstantes nos Anexos II e V. O Edital na íntegra poderá ser obtido nos sites: www.licitacoes-e.com.br ewww.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimento e a abertura das propostas dar-se-ão até às 8 horas dodia 30 de julho de 2013, e o início da sessão de disputa de preços será às 9 horas do dia 30 de julho de 2013. Maioresinformações pelo telefone (16) 3362-1350.

São Carlos, 04 de julho de 2013.Aline Lattaro Lazari - Autoridade Competente

Requerente: Rafael Scrivani. Requerido: Prodotti Laboratório Farmacêutico Ltda.Avenida João Dias, 1084 – Santo Amaro - 1ª Vara de Falências. Requerente: Hikari Indústria e Comércio Ltda. Requerido: Makro Atacadista S/A. Rua Carlos Lisdegno Carlucci, 519 – Butantã - 2ª Vara de Falências.Requerente: Fundo de Investimento em Direitos Creditórios não Padronizados Multissetorial Multiplo NP. Requerido: Uei Telecomunicações Ltda. Rua Matias Aires, 402 - 5° Andar - Conjunto 52-A – Consolação - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 04 de julho de 2013, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e

recuperação judicial:

QUADRA U2 EMPREENDIMENTOS LTDA. CNPJ Nº 09.000.470/0001-20 - NIRE 35221531946ATA DE REUNIÃO DOS SÓCIOS QUOTISTAS

DATA, HORA E LOCAL: 25/06/2013 às 10:00 hrs – São Paulo/SP – Aos vinte e cinco dias de junho de 2013,às dez horas, na sede social da empresa, situada na Rua Afonso Sardinha, 95 - Sala 104-A - Lapa - São Paulo/SP- CEP 05076-000. PRESENÇA: Sócios representando 100% (cem por cento) do capital social. COMPOSIÇÃODA MESA: Mauro Piccolotto Dottori – Presidente; Milton Corrêa Meyer Filho – Secretário. PUBLICAÇÕES: dis-pensadas, tendo em vista a presença de 100% (cem por cento) dos sócios. ORDEM DO DIA: (i) Aprovar a re-dução de capital de R$ 2.338.890,00 (dois milhões, trezentos e trinta e oito mil, oitocentos e noventa reais), paraR$ 10.000,00 (dez mil reais), com o cancelamento de 2.328.890 (dois milhões, trezentos e vinte e oito mil,oitocentos e noventa) quotas no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, nos termos do artigo 1.082, in-ciso II do Código Civil – excesso de capital. (ii) Devolução do capital reduzido aos sócios, na proporção de suasrespectivas participações no capital nos seguintes valores: R$ 2.307.930,00 (dois milhões, trezentos e sete mil,novecentos e trinta reais) à Sócia MPD Engenharia Ltda., R$ 16.768,00 (dezesseis mil, setecentos e sessentae oito reais) ao Sócio Mauro Piccolotto Dottori e R$ 4.192,00 (quatro mil, cento e noventa e dois reais) aoSócio Milton Corrêa Meyer Filho. (iii) Autorização para publicação do extrato da presente ata, em observânciaao estabelecido no artigo 1.084 do Código Civil. DELIBERAÇÕES: Postos em discussão e votação, foi aprovadopor unanimidade, sem reservas e restrições, o acima proposto, nos termos da ordem do dia. ASSINATURAS dossócios: MPD Engenharia Ltda., representada por Mauro Piccolotto Dottori, Mauro Piccolotto Dottori – Sócio eMilton Corrêa Meyer Filho – Sócio. São Paulo, 25 de junho de 2013. Mauro Piccolotto Dottori - Presidente; Mil-ton Corrêa Meyer Filho - Secretário; MPD Engenharia Ltda. - Mauro Piccolotto Dottori; Milton Corrêa MeyerFilho - Sócio; Mauro Piccolotto Dottori - Sócio

Premium Tamboré Empreendimentos Ltda. CNPJ Nº 09.127.238/0001-57 - NIRE 35221555080ATA DE REUNIÃO DOS SÓCIOS QUOTISTAS

DATA, HORA E LOCAL: 25/06/2013 - 14:00 hrs – São Paulo/SP – Aos vinte e cinco dias de junho de 2013, àsquatorze horas, na sede social da empresa, situada na Rua Afonso Sardinha, 95 - Sala 104 B - Lapa - São Paulo- SP - CEP 05076-000. PRESENÇA: Sócios representando 100% (cem por cento) do capital social. COM-POSIÇÃO DA MESA: Mauro Piccolotto Dottori – Presidente; Ricardo Katz de Castro – Secretário. PUBLI-CAÇÕES: dispensadas, tendo em vista a presença de 100% (cem por cento) dos sócios. ORDEM DO DIA: (i)Aprovar a redução de capital de R$ 42.971.889,00 (quarenta e dois milhões, novecentos e setenta e um mil, oito-centos e oitenta e nove reais), para R$ 10.000,00 (dez mil reais), com o cancelamento de 42.961.889 (quarentae dois milhões, novecentas e sessenta e uma mil, oitocentas e oitenta nove) quotas no valor nominal de R$ 1,00(hum real) cada, nos termos do artigo 1.082, inciso II do Código Civil – excesso de capital. (ii) Aprovar a de-volução do capital reduzido aos sócios, na proporção de suas respectivas participações no capital nos seguintesvalores: R$ 21.287.616,00 (vinte e um milhões, duzentos e oitenta e sete mil, seiscentos e dezesseis reais) àsócia MPD ENGENHARIA LTDA, R$ 21.287.616,00 (vinte e um milhões, duzentos e oitenta e sete mil, seiscentose dezesseis reais) à sócia FKC PARTICIPAÇÕES LTDA, e R$ 386.657,00 (trezentos e oitenta e seis mil, seiscentose cinquenta e sete reais) ao sócio MAURO SANTI (iii) Autorização para publicação do extrato da presente ata,em observância ao estabelecido no artigo 1.084 do Código Civil. DELIBERAÇÕES: Postos em discussão evotação, foi aprovado por unanimidade, sem reservas e restrições, o acima proposto, nos termos da ordem dodia. ASSINATURAS dos sócios: MPD Engenharia Ltda., representada por Mauro Piccolotto Dottori, FKC Par-ticipações Ltda., representada por Ricardo Katz de Castro e Mauro Santi - Sócio. São Paulo, 25 de junho de 2013.Mauro Piccolotto Dottori - Presidente; Ricardo Katz de Castro - Secretário; MPD Engenharia Ltda. - MauroPiccolotto Dottori; FKC Participações Ltda. - Ricardo Katz de Castro; Mauro Santi

Itaú BBA Participações S.A.CNPJ 58.851.775/0001-50 NIRE 35300119398

ATA SUMÁRIA DA ASSEMBLEIA GERALEXTRAORDINÁRIA E ORDINÁRIA DE 30 DE ABRIL DE 2013

DATA, HORA E LOCAL: Em 30.4.13, às 14h20, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha,100, Torre Conceição, 7º andar, em São Paulo (SP). MESA: Caio Ibrahim David - Presidente; eAlexsandro Broedel Lopes - Secretário. QUORUM: Totalidade do capital social. PRESENÇALEGAL: Administradores da Sociedade e representantes da PricewaterhouseCoopers AuditoresIndependentes. EDITAL DE CONVOCAÇÃO: Dispensada a publicação conforme art. 124, § 4º,da Lei 6.404/76. AVISO AOS ACIONISTAS: Dispensada a publicação conforme faculta o art. 133,§ 5º, da Lei 6.404/76. DELIBERAÇÕES TOMADAS: I. Em pauta extraordinária: 1. Reformar oEstatuto Social objetivando, dentre outros assuntos: (i) alterar o número de cargos que compõea Diretoria, que passará a ser de 2 a 15 Diretores, alterar as disciplinas relativas à competência,poderes, condições para eleição, remuneração e representação e ampliar o prazo de mandato daDiretoria, de anual para trienal; (ii) ampliar as finalidades da reserva especial e alterar as fontespara composição dessa reserva; (iii) reduzir o dividendo mínimo obrigatório de 25% para 1% dolucro líquido apurado no exercício; e (iv) proceder às necessárias adaptações e aprimoramentosredacionais. 2. Consolidado o Estatuto Social que, consignando as alterações ora deliberadas, passaa se redigir na forma rubricada pelos presentes. II. Empauta ordinária: 1. Aprovadas as Contas dosAdministradores, o Balanço Patrimonial, as demais Demonstrações Financeiras e os Relatórios daAdministração e dos Auditores Independentes, relativos ao exercício social encerrado em 31.12.12,publicados em 28.3.13 no “Diário do Comércio” (pp. 19 e 20) e no “Diário Oficial do Estado de SãoPaulo”(pp. 79 e 80). 2. Aprovada a destinação do lucro líquido do exercício de 2012, no valor total deR$ 3.456.534,92, da seguinte forma: a) R$ 172.826,75 para a conta de Reserva Legal; b) R$ 770.708,17para a conta de Reserva Estatutária; e c) R$ 2.513.000,00 por conta do dividendo obrigatório de2012, pagos na forma de juros sobre o capital próprio, conforme deliberação tomada em Reuniãoda Diretoria de 28.12.12, ora ratificada, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte,resultando em juros líquidos de R$ 2.136.050,00. 3. Aprovada, ainda, a reversão dos dividendosprovisionados em 31.12.12, no valor de R$ 2.858.570,06, para a conta de Reserva Estatutária. 4.Reeleitos CAIO IBRAHIM DAVID e OTTAVIO ALDO RONCO e eleitos ALEXSANDRO BROEDEL LOPESe MARIO LUIZ AMABILE, todos ao cargo de Diretor e adiante qualificados, para o próximomandatotrienal que vigorará até a posse dos eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2016, passando aDiretoria a ser composta da seguinte forma: DIRETORIA - Diretores: ALEXSANDRO BROEDELLOPES, brasileiro, casado, contador, RG-SSP/ES 1.215.567, CPF 031.212.717-09, domiciliado emSão Paulo (SP), na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Eudoro Villela, Piso Zero,CEP 04344-902; CAIO IBRAHIM DAVID, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 12.470.390-2,CPF 101.398.578-85, domiciliado em São Paulo (SP), na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100,Torre Eudoro Villela, Piso Zero, CEP 04344-902;MARIO LUIZ AMABILE, brasileiro, casado, contador,RG-SSP/SP 11.460.083, CPF 843.210.248-20, domiciliado em São Paulo (SP), na Praça Alfredo Egydiode Souza Aranha, 100, Torre Eudoro Villela, Piso Zero, CEP 04344-902; e OTTAVIO ALDO RONCO,italiano, casado, contador, RNE-SE/DPMAF/DPF/W-700.567-D, CPF 899.601.498-20, domiciliado emSão Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Luís Antônio, 1.827,Torre B, 20º andar, CEP 01317-002. 5. Registradaa apresentação, pelos eleitos, dos documentos comprobatórios do atendimento das condiçõesprévias de elegibilidade previstas nos arts. 146 e 147 da Lei 6.404/76. 6. Roberto Egydio Setubal,não reeleito nesta oportunidade, deixa seu cargo nesta data. 7. Fixada em até R$ 36.000,00 a verbaanual e global de remuneração para a Diretoria, relativa ao exercício de 2013, reajustada de acordocom a política de remuneração adotada pela Sociedade e que será atribuída aos seus membros,na forma que vier a ser deliberada pela Diretoria. O valor para remuneração aprovado poderá serpago emmoeda corrente nacional, em ações do Itaú Unibanco Holding S.A. ou emoutra forma quea administração considerar conveniente. CONSELHO FISCAL: Não houve manifestação por nãose encontrar em funcionamento. DOCUMENTOS ARQUIVADOS NA SEDE: Balanço Patrimonial edemais Demonstrações Financeiras; Relatório da Administração e dos Auditores Independentes; edeclaração de desimpedimento dos administradores. ENCERRAMENTO: Encerrados os trabalhos,lavrou-se esta ata que, lida e aprovada por todos, foi assinada. São Paulo (SP), 30 de abril de 2013.(aa) Caio Ibrahim David - Presidente; e Alexsandro Broedel Lopes - Secretário. Cópia fiel da originallavrada em livro próprio. JUCESP - Registro nº 238.684/13-1, em27.6.13. (a) Gisela SimiemaCeschin -Secretária Geral.

OAS S.A.Sociedade por Ações de Capital Fechado

CNPJ/MF nº 14.811.848/0001-05 - NIRE nº 35.3.0038001-1

1. Data, hora e local: aos 03 (três) dias do mês de julho de 2013, às 10 horas, na sede social da OAS S.A., sociedade por ações de capitalfechado com sede na Avenida Angélica, nº 2.330/2.346/2.364, 9º andar, sala 904, bairro Consolação, CEP 01228-200, na cidade de São Paulo,no estado de São Paulo, que é o seu foro, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo (“JUCESP”), sob o NIRE nº 35.3.0038001-1,inscrita no CNPJ/MF sob o nº 14.811.848/0001-05 (“Companhia”). 2. Presença: acionistas representando 100% (cem por cento) do capitalvotante da Companhia, conforme se verifica pelas assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas. 3. Convocação: dispensada apublicação dos editais de convocação na forma do artigo 124, parágrafo 4º, da Lei nº 6.404/76 (“Lei das Sociedades por Ações”), tendo em vistaa presença da totalidade dos acionistas da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. 4. Mesa: Cesarde Araújo Mata Pires (Presidente) e José Adelmário Pinheiro Filho (Secretário). 5. Ordem do dia: apreciação e deliberação a respeito: (i) daemissão, para distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”)nº 476, de 16 de janeiro de 2009, conforme alterada (“Instrução CVM 476”), de até 69.470 (sessenta e nove mil, quatrocentos e setenta)debêntures simples, nominativas e escriturais, em 2 séries, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, sem emissão de cautelasou certificados (“Debêntures”), das quais 34.735 (trinta e quatro mil, setecentos e trinta e cinco) Debêntures serão da 1ª Série (conforme definidaabaixo), e 34.735 (trinta e quatro mil, setecentos e trinta e cinco) Debêntures serão da 2ª Série, todas com valor nominal unitário de R$10.000(dez mil reais), totalizando até R$694.470.000,00 (seiscentos e noventa e quatro milhões, quatrocentos e setenta mil reais), na Data da Emissão(conforme definido abaixo) (“Emissão”), sob o regime de melhores esforços de colocação (“Oferta Restrita”), pela HSBC Corretora de Títulos eValores Mobiliários S.A. (“Coordenador Líder”); (ii) da aprovação, em garantia das Debêntures, para que a Companhia, na qualidade de cedentefiduciária, e o Agente Fiduciário (conforme definido abaixo), na qualidade de representante dos titulares da Debêntures (“Debenturistas”),celebrarem, nos termos do artigo 66-B da Lei nº 4.728, de 14 de julho de 1965, conforme alterada, e dos artigos 18 a 20 da Lei nº 9.514, de 20de novembro de 1997, conforme alterada, o Instrumento Particular de Cessão Fiduciária de Direitos sobre Conta Vinculada das Debêntures(“Contrato de Cessão Fiduciária”), por meio do qual serão cedidos fiduciariamente todos os direitos, atuais ou futuros, detidos ou a serem detidospela Companhia perante o Banco Bradesco S.A., instituição financeira com sede na Cidade de Osasco, Estado de São Paulo, na Cidade deDeus, Avenida Yara, s/nº, Prédio Amarelo, 2º andar, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 60.746.948/0001-12 (“Banco Depositário”), decorrentes derecursos depositados ou a serem depositados na conta indicada no Contrato de Cessão Fiduciária, de titularidade da Companhia junto ao BancoDepositário (“Direitos Cedidos”, “Conta Vinculada” e “Cessão Fiduciária”, respectivamente); e (iii) delegação de poderes para que a Diretoriada Companhia tome as providências necessárias à realização da referida Emissão, inclusive, mas não limitado à contratação do CoordenadorLíder, Agente Fiduciário (conforme definido abaixo) e demais prestadores de serviços relacionados à Emissão, negocie e fixe o preço econdições para a respectiva prestação de serviço e assine os respectivos contratos e todos os demais documentos da Oferta Restrita, de modoa refletir os termos aqui aprovados. 6. Deliberações: instalada a Assembleia, foram tomadas as seguintes deliberações, aprovadas pelosacionistas detentores de 100% (cem por cento) do capital social da Companhia, sem quaisquer ressalvas: (i) Emissão de Debêntures:Aprovada, em conformidade com o artigo 52 e seguintes da Lei das Sociedades por Ações, a 8ª (oitava) emissão de debêntures da Companhia,para distribuição pública, com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM 476, tendo como objeto até 69.470 (sessenta enove mil, quatrocentos e setenta mil) Debêntures simples, nominativas e escriturais, em 2 (duas) séries, da espécie com garantia real, nãoconversíveis em ações da Companhia, das quais 34.735 (trinta e quatro mil, setecentos e vinte e cinco) Debêntures serão da 1ª Série (conformedefinida abaixo), e 34.735 (trinta e quatro mil, setecentos e trinta e cinco) Debêntures serão da 2ª Série (conforme definida abaixo), todas comvalor nominal unitário de R$10.000 (dez mil reais), totalizando até R$694.470.000,00 (seiscentos e noventa e quatro milhões, quatrocentos esetenta mil reais) na Data de Emissão (conforme definida abaixo), a serem colocadas pelo Coordenador Líder, sob o regime de melhoresesforços de colocação, nos termos do Instrumento Particular de Escritura da 8ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações,da Espécie com Garantia Real, em 2 Séries, para Distribuição Pública, com Esforços Restritos de Colocação, da OAS S.A. (“Escritura deEmissão”), as quais terão as seguintes principais características e condições: (a) Valor Total da Emissão: o valor total da emissão dasDebêntures será de até R$694.470.000,00 (seiscentos e noventa e quatro milhões, quatrocentos e setenta mil reais), na Data de Emissão(conforme definido abaixo); (b) Prazo de Colocação;Colocação Parcial: o Coordenador Líder realizará a distribuição pública das Debêntures,sob regime de melhores esforços, no prazo a ser definido no contrato de distribuição (“Prazo de Colocação”). Caso, no contexto da OfertaRestrita, não sejam subscritas a totalidade das Debêntures dentro do Prazo de Colocação, a Oferta Restrita será cancelada pela Companhia,e os valores eventualmente integralizados devolvidos aos respectivos titulares da Debêntures, sem qualquer acréscimo ou correção monetária.(c) Plano de Colocação: O Coordenador Líder organizará a colocação, com esforços restritos, das Debêntures perante os InvestidoresQualificados (conforme definido abaixo), em atendimento aos procedimentos descritos na Instrução CVM 476, o qual será fixado medianteatendimento dos seguintes termos e condições (“Plano de Colocação”): (i) Com o acompanhamento da Companhia, o Coordenador Líderrealizará a coleta de intenção de investimentos junto a Investidores Qualificados (conforme definido abaixo) para verificação da demanda dasDebêntures da 1ª Série, em observância às disposições de ofertas públicas com esforços restritos de colocação da Instrução CVM 476(“Procedimento de Bookbuilding”)g . O resultado do Procedimento de Bookbuilding será ratificado por meio de aditamento a Escritura de Emissão;(ii) não será permitida a busca de investidores por meio de lojas, escritórios ou estabelecimentos abertos ao público, ou com a utilização deserviços públicos de comunicação, como a imprensa, o rádio, a televisão e páginas abertas ao público na rede mundial de computadores; (iii) opúblico alvo da Oferta Restrita será composto por investidores qualificados, conforme definidos no artigo 109 da Instrução CVM nº 409, de 18de agosto de 2004, conforme alterada (“Instrução CVM 409”) e nos termos do artigo 4º da Instrução CVM 476 (“Investidores Qualificados”); e(iv) nos termos da Instrução CVM 476, todos os fundos de investimento serão considerados Investidores Qualificados, ainda que se destinema investidores não qualificados. (d) Quantidade de Debêntures: Serão emitidas até 69.470 (sessenta e nove mil, quatrocentos e setenta)Debêntures, das quais 34.735 (trinta e quatro mil, setecentos e trinta e cinco) serão da 1ª Série (conforme definida abaixo) e 34.735 (trinta equatro mil, setecentos e trinta e cinco) Debêntures serão da 2ª Série (conforme definida abaixo); (e) Número da Emissão: a emissão dasDebêntures representa a 8ª (oitava) emissão de Debêntures da Companhia, sendo, no entanto, a sua 7ª (sétima) emissão para distribuiçãopública; (f) Séries: a Emissão será realizada em 2 (duas) séries (“1ª Série”, “2ª Série” e, quando em conjunto designadas “Séries”), sendo asDebêntures objeto da Oferta Restrita distribuídas no âmbito da 1ª Série doravante denominadas “Debêntures da 1ª Série”, e as Debênturesobjeto da Oferta Restrita distribuídas no âmbito da 2ª Série doravante denominadas “Debêntures da 2ª Série”, e, as Debêntures da 1ª Série eas Debêntures da 2ª Série, em conjunto, doravante denominadas Debêntures; (g) Destinação dos Recursos: Nos termos do artigo 1º da Leinº 12.431/11, os recursos obtidos por meio da Emissão serão aplicados nos projetos de investimento Arena Grêmio, Arena Fonte Nova, ArenaDunas, Saneamento de Araçatuba e Estaleiro Enseada do Paraguaçu, conforme descritos na Escritura de Emissão (“Projetos de Investimento”);(h) Procedimento Simplificado de Alocação de Recursos. Nos termos do artigo 1º, inciso VI, da Lei 12.431/11 (conforme definido abaixo),a Companhia compromete-se a alocar os recursos captados nesta Emissão no pagamento futuro ou no reembolso de gastos, despesas oudívidas relacionados aos Projetos de Investimento.Os recursos captados por meio desta Emissão serão alocados nos Projetos de Investimentode acordo com o procedimento simplificado descrito na Escritura de Emissão (“Procedimento Simplificado”); (i) Agente Fiduciário da Emissão:Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (“Agente Fiduciário”); (j) Colocação: as Debêntures serão objeto de distribuiçãopública com esforços restritos de colocação, de acordo com os procedimentos descritos na Instrução CVM 476, destinadas exclusivamente aInvestidores Qualificados (conforme definidos abaixo), com a intermediação do Coordenador Líder, que efetuará a distribuição sob regime demelhores esforços de colocação, nos termos a serem previstos no contrato de distribuição das Debêntures, observado o disposto na letra (b)acima; (k) Data de Emissão das Debêntures: para todos os efeitos legais, a data de emissão das Debêntures será o dia 11 de julho de 2013(“Data de Emissão”); (l) Valor Nominal Unitário das Debêntures: o valor nominal unitário das Debêntures, na Data de Emissão, será deR$10.000 (dez mil reais) (“Valor Nominal Unitário”); (m) Forma e Comprovação de Titularidade: as Debêntures serão emitidas sob a formanominativa, escritural, sem emissão de cautelas ou certificados. Para todos os fins de direito, a titularidade das Debêntures será comprovadapor meio de extrato da conta de depósito emitido pelo escriturador mandatário a ser contratado pela Companhia e, adicionalmente, para asDebêntures custodiadas eletronicamente no CETIP 21 (conforme definido abaixo), será expedido extrato pela CETIP (conforme definido abaixo)em nome dos Debenturistas (conforme definidos abaixo), que igualmente servirá de comprovante de titularidade de tais Debêntures;(n) Conversibilidade: as Debêntures não serão conversíveis em ações de emissão da Companhia ou de qualquer outra companhia;(o) Espécie: as Debêntures serão da espécie com garantia real, nos termos do artigo 58, caput, da Lei das Sociedades por Ações, representadapela Cessão Fiduciária. (p) Debêntures de Investimento: Esta Emissão se enquadra nos termos do artigo 1º da Lei nº 12.431, de 24 de junhode 2011, conforme alterada (“Lei 12.431/11”), possuindo as Debêntures todas as características necessárias para atender os requisitosprevistos na referida lei;(q) Preço de Subscrição e Forma de Subscrição e Integralização: as Debêntures serão subscritas peloValor NominalUnitário, acrescida da respectiva Remuneração calculada desde a Data da Primeira Integralização, e integralizadas em moeda correntenacional, à vista, no ato da subscrição (“Data de Integralização”), por meio do MDA (conforme definido abaixo), de acordo com os procedimentosde liquidação adotados pela CETIP; (r) Data de Vencimento: sem prejuízo do disposto na Escritura de Emissão, o prazo de vencimento dasDebêntures da 1ª Série ocorrerá em 21 de julho de 2024 (“Data de Vencimento das Debêntures da 1ª Série”). O prazo de vencimento dasDebêntures da 2ª Série ocorrerá em 21 de outubro de 2024 (“Data de Vencimento das Debêntures da 2ª Série” e, em conjunto com a Data deVencimento das Debêntures da 1ª Série, “Data de Vencimento”). Na Data de Vencimento, a Companhia procederá ao pagamento de todas asDebêntures em circulação no mercado, excluídas as Debêntures que a Companhia possuir em tesouraria, ou que sejam de propriedade de seusacionistas controladores ou de qualquer de suas subsidiárias ou coligadas, bem como dos respectivos diretores ou conselheiros e respectivoscônjuges (“Debêntures em Circulação”) pelo saldo de seu Valor Nominal Unitário, acrescido da respectiva Remuneração (conforme definidaabaixo), calculada nos termos da Escritura de Emissão; (s) Amortização doValor Nominal Unitário: a amortização do Valor Nominal Unitáriodas Debêntures da 1ª Série será realizada integralmente em uma única parcela devida na Data de Vencimento das Debêntures da 1ª Série,ressalvada a hipótese de aquisição antecipada facultativa, ou de declaração de vencimento antecipado das Debêntures da 1ª Série, conformeprevistas na Escritura de Emissão. A amortização do Valor Nominal Unitário das Debêntures da 2ª Série será realizada integralmente em umaúnica parcela devida na Data de Vencimento das Debêntures da 2ª Série, ressalvada a hipótese de aquisição antecipada facultativa, ou dedeclaração de vencimento antecipado das Debêntures da 2ª Série, conforme previstas na Escritura de Emissão; (t) Atualização Monetária:O Valor Nominal Unitário das Debêntures não será atualizado monetariamente; (u) Remuneração: as Debêntures da 1ª Série farão jus àremuneração equivalente a uma taxa prefixada, correspondente a um determinado percentual ao ano, a ser definido de acordo com oProcedimento de Bookbuilding, limitado à taxa máxima de 12,00% (doze por cento) ao ano, base 360 (trezentos e sessenta) Dias Corridos(“Remuneração da 1ª Série”). As Debêntures da 2ª Série farão jus à remuneração equivalente a uma taxa prefixada, correspondente a umdeterminado percentual ao ano, a ser definido de acordo com o Procedimento de Bookbuilding, limitado à taxa máxima de 12,00% (doze porcento) ao ano, base 360 (trezentos e sessenta) Dias Corridos (“Remuneração da 2ª Série” e, em conjunto com a Remuneração da 1ª Série,Remuneração”). A Remuneração será calculada de forma linear e cumulativa, pro rata temporis por Dias Corridos decorridos, incidentes sobreo saldo do Valor Nominal Unitário das Debêntures, desde a Data da Primeira Integralização até a respectiva Data de Vencimento ou data dovencimento antecipado das Debêntures, conforme o caso, observada a fórmula a ser prevista na Escritura de Emissão; (v) Pagamento daRemuneração: O pagamento da Remuneração será realizado semestralmente, (i) a partir de 21 de janeiro de 2014 para as Debêntures da 1ªSérie e a partir de 21 de abril de 2014 para as Debêntures da 2ª Série (ou em período superior, com relação ao primeiro Período de Capitalizaçãoe inferior, com relação ao último Período de Capitalização), sendo o primeiro pagamento devido em 21 de janeiro de 2014 para as Debênturesda 1ª Série e em 21 de abril de 2014 para as Debêntures da 2ª Série e, o último, na respectiva Data de Vencimento (cada uma, uma “Data dePagamento da Remuneração”, respectivamente). O período de capitalização da Remuneração é o intervalo de tempo que se inicia na Data daPrimeira Integralização das Debêntures (inclusive), no caso do primeiro Período de Capitalização, ou na Data de Pagamento da Remuneraçãoimediatamente anterior, no caso dos demais Períodos de Capitalização (inclusive), e termina na Data de Pagamento da Remuneraçãocorrespondente ao respectivo período (exclusive) ou na Data de Vencimento, no caso do último Período de Capitalização (exclusive) (“Períodode Capitalização”); (w) Repactuação: as Debêntures não serão objeto de repactuação programada; (x) Resgate Antecipado: É vedada a

liquidação antecipada das Debêntures por meio de resgate ou pré-pagamento facultativo ou obrigatório, salvo na forma que vier a serregulamentada pelo Conselho Monetário Nacional (“CMN”), em conformidade com as prescrições constantes do artigo 1º, parágrafo 1º, incisoII, da Lei 12.431/11. (y) Vencimento Antecipado: Observadas as disposições da Escritura de Emissão, e desde que não contrariada aregulamentação do CMN e as disposições do artigo 1º, parágrafo 1º inciso II, da Lei 12.431/11, o Agente Fiduciário, na qualidade derepresentante dos Debenturistas, deverá declarar antecipadamente vencidas todas as obrigações constantes da Escritura de Emissão e exigiro imediato pagamento, pela Companhia, do Valor Nominal Unitário das Debêntures em Circulação, acrescido da respectiva Remuneração e,ainda, dos Encargos Moratórios, nos termos da Escritura de Emissão, na ocorrência das seguintes hipóteses (“Eventos de VencimentoAntecipado”): (i) não pagamento, pela Companhia, do Valor Nominal Unitário, da Remuneração e/ou de qualquer obrigação pecuniária relativaàs Debêntures prevista na Escritura de Emissão, nas respectivas datas de vencimento; (ii) descumprimento, pela Companhia, de qualquerobrigação não pecuniária prevista na Escritura de Emissão, que (a) não seja devidamente sanada no prazo de cura específico; ou (b) em nãohavendo prazo de cura específico, não seja devidamente sanada no prazo de 7 (sete) dias úteis da notificação à Companhia da ocorrência dodescumprimento; (iii) ocorrência de qualquer das hipóteses mencionadas nos artigos 333 e 1.425 do Código Civil brasileiro; (iv) anulação,nulidade, inexequibilidade ou questionamento, pela Companhia e/ou pelos seus acionistas acerca da Escritura de Emissão; (v) liquidação,dissolução ou extinção da Companhia; (vi) apresentação de proposta de recuperação judicial ou extrajudicial, de autofalência ou decretação defalência da Companhia, pedido de falência, desde que não elidido no prazo legal, ou, ainda, de qualquer procedimento análogo que venha a sercriado por lei, requerido pela Companhia; (vii) se a Companhia propuser plano de recuperação extrajudicial a qualquer credor ou classe decredores, independentemente de ter sido requerida ou obtida homologação judicial do referido plano; ou se a Companhia ingressar em juízocom requerimento de recuperação judicial, independentemente de deferimento do processamento da recuperação ou de sua concessão pelojuiz competente; (viii) transformação da Companhia em sociedade limitada, nos termos dos artigos 220 a 222 da Lei das Sociedades por Ações;(ix) inadimplemento, não sanado no respectivo prazo de cura estabelecido no contrato inadimplido, de qualquer obrigação pecuniária daCompanhia, cujo valor individual ou agregado, seja igual ou superior a R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais) ou o equivalente em outrasmoedas; (x) declaração de vencimento antecipado de qualquer dívida e/ou obrigação assumidas pela Companhia, cujo valor, individual ouagregado, seja igual ou superior a R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais) ou o equivalente em outras moedas; (xi) protesto de títulos contraa Companhia, no mercado local ou internacional, cujo valor, individual ou agregado, seja igual ou superior a R$20.000.000,00 (vinte milhões dereais) ou o equivalente em outras moedas, exceto se, no prazo de até 15 (quinze) dias contados do referido protesto, (a) for validamentecomprovado pela Companhia que o respectivo protesto foi efetuado por erro ou má-fé de terceiros; (b) o protesto for cancelado ou sustado; ou(c) tiver sua exigibilidade suspensa por decisão judicial; (xii) não cumprimento de uma ou mais sentenças arbitrais ou decisões judiciaistransitadas em julgado contra a Companhia, incluindo execuções fiscais, cujo valor individual ou agregado, seja igual ou superior aR$20.000.000,00 (vinte milhões de reais) ou o equivalente em outras moedas; (xiii) realização de redução de capital social, resgate ouamortização de ações ou quotas, conforme aplicável, da Companhia, ou ainda, reembolso de ações ou quotas, conforme aplicável, de acionistasou sócios da Companhia, nos termos do artigo 45 da Lei das Sociedades por Ações, que representem mais de 10% (dez por cento) do patrimôniolíquido (conforme a última demonstração financeira auditada da Companhia disponível quando da ocorrência do evento, conforme aplicável),exceto para absorção de prejuízos contábeis constantes das demonstrações financeiras da Companhia e/ou em razão de alterações naspráticas contábeis brasileiras; (xiv) autuações por órgãos governamentais, de caráter fiscal, ambiental ou de defesa da concorrência, entreoutros, de valor individual ou agregado superior a R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais), exceto se no prazo de até 15 (quinze) dias contatosdas respectivas autuações ou no prazo de resposta determinado no âmbito das autuações, o que for maior, as autuações (a) forem contestadasno prazo legal; (b) tiverem sido efetuadas por erro ou má-fé, desde que validamente comprovado pela Companhia, ou (c) forem canceladas oupagas pela Companhia; (xv) alteração ou modificação do objeto social da Companhia, para alterar substancialmente ou excluir as atividadesatualmente desenvolvidas; (xvi) mudança ou transferência, a qualquer título, do controle societário da Companhia, direta ou indiretamente, deforma que seus atuais acionistas (a) passem a possuir menos de 50% (cinquenta por cento) mais 1 (uma) ação do capital votante da Companhia;ou (b) deixem por qualquer motivo de exercer o controle societário efetivo da Companhia, nos termos da regulamentação em vigor; (xvii) cisão,fusão, incorporação da Companhia por outra companhia ou qualquer forma de reorganização societária, inclusive incorporação de ações,envolvendo a Companhia, sem a prévia e expressa aprovação dos Debenturistas, observado o quorum de deliberação estabelecido na Escriturade Emissão, exceto (i) incorporação pela Companhia de quaisquer de suas subsidiárias (desde que o objeto de tais subsidiárias limite-se àprática de atividades regulares da Companhia, conforme o caso); e (ii) cisão da Companhia, desde que não importe em redução do patrimôniolíquido da sociedade cindida em percentual superior a 20% (vinte por cento), individualmente ou em uma série de transações, respeitadas asdisposições do artigo 231 e seu parágrafo 1º da Lei das Sociedades por Ações; (xviii) quaisquer declarações e garantias prestadas pelaCompanhia no âmbito da Oferta Restrita sejam comprovadamente falsas, incorretas, incompletas ou enganosas; (xix) excetuando eventuaisobrigações que gozem de preferência por força de lei, se a Companhia preferir outras obrigações de pagar, em detrimento do cumprimento dasobrigações presentes na Escritura de Emissão; (xx) transferência ou qualquer forma de cessão ou promessa de cessão a terceiros, no todo ouem parte, pela Companhia, das obrigações assumidas na Escritura de Emissão, sem a prévia anuência dos Debenturistas representando 90%(noventa por cento) das Debêntures em Circulação, manifestada em Assembleia Geral de Debenturistas especialmente convocada para essefim; (xxi) não renovação, cancelamento, revogação ou suspensão das autorizações, licenças, inclusive as ambientais, relevantes para o regularexercício das atividades desenvolvidas pela Companhia; (xxii) descumprimento da obrigação de destinar os recursos captados por meio dasDebêntures conforme estabelecido acima; (xxiii) no caso de invalidade, nulidade ou inexequibilidade da Escritura de Emissão ou de quaisquerdos Documentos da Oferta Restrita, não sanada(s) no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da data de ciência da invalidade, nulidade ouinexequibilidade; (xxiv) a existência, validade ou exequibilidade de quaisquer dos Documentos da Oferta Restrita seja objeto de questionamentojudicial pela Companhia, perante juízo brasileiro ou internacional; e (xxv) não observância, pela Companhia, da relação entre Dívida Líquida eAtivo Total menor ou igual a 60% (sessenta por cento), calculada ao final de cada exercício social, com base nas informações financeirasconsolidadas da Companhia. Para os fins da alínea XXV acima, considera-se como: “Dívida Líquida”: A somatória da rubrica de empréstimos,financiamentos e debêntures no passivo circulante e não circulante, acrescida da rubrica de operações com derivativos do passivo circulante enão circulante, bem como qualquer outra rubrica que se refira à dívida onerosa que venha a ser criada, excluídas as rubricas: caixa, bancos,aplicações financeiras, títulos e valores mobiliários e operações com derivativos do ativo circulante e não circulante, com base em valoresextraídos da demonstração financeira consolidada anual, auditada pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, Deloitte ToucheTohmatsu Auditores Independentes, Ernst &Young Terco Auditores Independentes S/S ou KPMG Auditores Independentes, apurados segundoas normas contábeis aplicáveis; e “Ativo Total”: O ativo total apurado no balanço patrimonial, reportado nas demonstrações financeirasconsolidadas anuais da Companhia, auditadas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, Deloitte Touche Tohmatsu AuditoresIndependentes, Ernst &YoungTerco Auditores Independentes S/S ou KPMG Auditores Independentes, apurados segundo as normas contábeisaplicáveis. (z) Aquisição Facultativa: É vedada a recompra das Debêntures em Circulação pela Companhia e/ou suas partes relacionadas,nos 2 (dois) primeiros anos contados a partir da Data de Emissão, adquirir as Debêntures em Circulação, nos termos do artigo 1º, parágrafo 1º,da Lei nº 12.431/11. Após este prazo de 2 (dois) anos, nos termos do artigo 55, parágrafo 3º, da Lei das Sociedades por Ações, é facultado àCompanhia e/ou suas partes relacionadas, a seu exclusivo critério e a qualquer tempo, adquirir as Debêntures em Circulação (i) por valor igualou inferior ao Valor Nominal Unitário, desde que tal fato conste do relatório da administração e de suas demonstrações financeiras; ou (ii) porvalor superior ao Valor Nominal Unitário, desde que observadas as regras expedidas pela CVM. As Debêntures adquiridas pela Companhiapoderão, a critério da Companhia, permanecer em tesouraria ou ser novamente colocadas no mercado. As Debêntures adquiridas pelaCompanhia para permanência em tesouraria nos termos da Escritura de Emissão, se e quando recolocadas no mercado, farão jus à mesmaRemuneração aplicável às demais Debêntures em Circulação. Alternativamente, as Debêntures adquiridas pela Companhia, nos termos daEscritura de Emissão, poderão ser canceladas, na forma que vier a ser regulamentada pelo CMN, em conformidade com as prescriçõesconstantes do artigo 1º, parágrafo 1º, inciso II, da Lei 12.431/11; (aa) Multa e Juros Moratórios: ocorrendo impontualidade no pagamento, pelaCompanhia, de qualquer quantia devida aos titulares de Debêntures, os débitos em atraso vencidos e não pagos pela Companhia ficarão, desdea data da inadimplência até a data do efetivo pagamento, sem prejuízo do pagamento da Remuneração, sujeitos a, independentemente de aviso,notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial (i) multa convencional, irredutível e não compensatória, de 2% (dois por cento) e (ii) jurosmoratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês ou fração, ambos incidentes sobre as quantias em atraso (“Encargos Moratórios”); (bb) Localde Pagamento: os pagamentos a que os Debenturistas fizerem jus serão efetuados pela Companhia utilizando-se dos procedimentos adotadospela CETIP para as Debêntures que estejam custodiadas eletronicamente na CETIP. As Debêntures que, por solicitação do respectivoDebenturista ou outro motivo previsto na regulamentação aplicável, não estiverem custodiadas eletronicamente na CETIP, terão os seuspagamentos realizados pelo escriturador mandatário nomeado na Escritura de Emissão ou na sede da Companhia; (cc) Prorrogação dosPrazos: considerar-se-ão prorrogados os prazos referentes ao pagamento de qualquer obrigação a ser prevista na Escritura de Emissão,até o primeiro dia útil subsequente, se o vencimento coincidir com dia em que não haja expediente bancário na cidade de São Paulo, sem nenhumacréscimo aos valores a serem pagos, ressalvados os casos cujos pagamentos devam ser realizados através da CETIP, hipótese emque somente haverá prorrogação quando a data de pagamento coincidir com feriado nacional, sábado ou domingo; (dd) Garantias: asobrigações assumidas pela Companhia com relação às Debêntures, nos termos da Escritura de Emissão, contarão com garantia realrepresentada pela Cessão Fiduciária dos Direitos Creditórios, nos termos do artigo 66-B da Lei nº 4.728, de 14 de julho de 1965, conformealterada, dos artigos 18 a 20 da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, conforme alterada, e das disposições do Código Civil Brasileiro, noque for aplicável; e (ee) Registro para Distribuição e Negociação: as Debêntures serão registradas (i) para distribuição no mercado primáriopor meio do MDA - Módulo de Distribuição de Ativos (“MDA”), administrado e operacionalizado pela CETIP, sendo a distribuição liquidadafinanceiramente por meio da CETIP; e (ii) para negociação no mercado secundário por meio do Módulo CETIP 21 - Títulos e Valores Mobiliários(“CETIP 21”), ambos administrados e operacionalizados pela CETIP, sendo as negociações liquidadas financeiramente e as Debênturescustodiadas eletronicamente na CETIP. As Debêntures somente poderão ser negociadas entre Investidores Qualificados, nos mercadosregulamentados de valores mobiliários e após decorridos 90 (noventa) dias de sua respectiva subscrição ou aquisição por InvestidoresQualificados, nos termos do artigo 13 da Instrução CVM 476, condicionado ainda ao cumprimento pela Companhia do artigo 17 da InstruçãoCVM 476. (ii) Garantia das Debêntures:Aprovada a outorga de garantia em cumprimento às obrigações assumidas pela Companhia no âmbitoda Emissão, em favor dos Debenturistas, a ser representada pela Cessão Fiduciária dos Direitos Cedidos, nos termos do artigo 66-B da Leinº 4.728, de 14 de julho de 1965, conforme alterada, dos artigos 18 a 20 da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, conforme alterada, e dasdisposições do Código Civil Brasileiro, no que for aplicável. (iii) Delegação de Poderes aos Diretores da Companhia: Ficam os diretores daCompanhia autorizados a (i) contratar o Coordenador Líder para realizar a distribuição pública, com esforços restritos de colocação, dasDebêntures; (ii) contratar os prestadores de serviços da Emissão, incluindo, mas não se limitando, ao banco liquidante e escriturador mandatárioda Emissão, Agente Fiduciário e assessores legais; e (iii) negociar, firmar os termos e celebrar todos os instrumentos e praticar todos os atosnecessários à efetivação da Emissão e da Oferta Restrita, incluindo, mas não se limitando, à celebração da Escritura de Emissão, do contratode distribuição das Debêntures e os demais contratos de prestação de serviços. 7. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a sessão foisuspensa para lavratura da presente ata, que foi lida, aprovada e assinada por todos, dela se tirando cópias autênticas para os fins legais.Cesarde Araújo Mata Pires (Presidente); José Adelmário Pinheiro Filho (Secretário); Acionistas presentes: CMP Participações Ltda., p/Cesar deAraújo Mata Pires; e LP Participações e Engenharia Ltda., p/José Adelmário Pinheiro Filho. A presente ata, redigida sob a forma de sumário,nos termos do artigo 130, parágrafo 1º, da Lei das Sociedades por Ações, é cópia fiel daquela constante do livro de atas de AssembleiasGerais da Companhia, ficando autorizado pela unanimidade de acionistas seu registro e publicação.São Paulo (SP), 03 de julho de 2013.Mesa:Cesar de Araújo Mata Pires - Presidente da Mesa;José Adelmário Pinheiro Filho - Secretário.Acionistas presentes:CMP Participações Ltda.- Cesar de Araújo Mata Pires; LP Participações e Engenharia Ltda. - José Adelmário Pinheiro Filho.

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sexta-feira, 5 de julho de 201322 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sexta-feira, 5 de julho de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

BRENCO - COMPANHIA BRASILEIRA DE ENERGIA RENOVÁVELCNPJ: 08.070.566/0001-00

ATIVO Nota 2013 2012Circulante

Caixa e equivalentes de caixa......................... 162.616 4.077Contas a receber de clientes........................... 25.329 33.379Estoques.......................................................... 353.075 234.687Tributos a recuperar......................................... 65.197 95.441Partes relacionadas......................................... 5.352 8.014Outros créditos ................................................ 9.431 5.830

621.000 381.428Não circulante

Realizável a longo prazoEstoques ....................................................... 73.429 107.938Tributos a recuperar....................................... 153.583 100.985Imposto de renda e contribuição

social diferidos............................................. 9(a) 63.289 95.184Depósitos judiciais......................................... 19.435 11.117Outros créditos .............................................. 6.548 –

316.284 315.224Investimentos .................................................. 706 100Imobilizado ...................................................... 5 3.120.061 3.063.727Ativos biológicos.............................................. 6 1.056.494 844.499Intangível ......................................................... 7 12.320 15.536

4.505.865 4.239.086Total do ativo.................................................... 5.126.865 4.620.514

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO(PASSIVO A DESCOBERTO) Nota 2013 2012

CirculanteFornecedores ................................................ 84.583 140.577Empréstimos e financiamentos ..................... 8 1.146.122 356.000Salários e encargos....................................... 30.837 24.429Tributos a recolher ......................................... 8.578 13.810Partes relacionadas....................................... 5.884 12.443Operações com derivativos ........................... 37 357Outros débitos ............................................... 23.605 1.202

1.299.646 548.819Não circulante

Empréstimos e financiamentos ..................... 8 3.895.861 3.423.288Provisão para contingências ......................... 16.533 23.014Partes relacionadas....................................... 185 105.817Outros débitos ............................................... 8.426 8.301

3.921.005 3.560.420Total do passivo............................................... 5.220.675 4.109.239Patrimônio líquido (passivo a descoberto) 10

Capital social ................................................. 1.263.840 1.165.796Adiantamento para futuro aumento de capital – 98.044Prejuízos acumulados ................................... (1.357.626) (752.565)

Total do patrimônio líquido (passivo a descoberto) (93.786) 511.275Total do passivo e do patrimônio líquido

(passivo a descoberto) ............................... 5.126.865 4.620.514As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Operações Nota 2013 2012Receita líquida.................................................. 11 614.114 381.050Valor justo dos ativos biológicos....................... 6(b) 71.874 (31.825)Custo dos produtos vendidos ........................... (871.829) (459.362)

Prejuízo bruto ................................................... (185.841) (110.137)Despesas com vendas ..................................... (17.947) (11.697)Despesas administrativas................................. (72.623) (80.118)Outras receitas operacionais, líquidas ............. 127.709 102.010

Prejuízo operacional ........................................ (148.702) (99.942)Receitas financeiras ......................................... 63.213 10.802Despesas financeiras ....................................... (487.701) (278.237)Participação no resultado de controladas ........ 24 –

Prejuízo antes do imposto de renda e dacontribuição social......................................... (573.166) (367.377)Imposto de renda e contribuição social diferidos (31.895) 17.606

Prejuízo do exercício........................................ (605.061) (349.771)Prejuízo básico e diluído por ação - Em reais 10(c) (482,42) (300,00)

As notas explicativas da administraçãosão parte integrante das demonstrações financeiras

Fluxo de caixa das atividades operacionais 2013 2012Prejuízo do exercício antes do imposto

de renda e da contribuição social......................... (573.166) (367.377)Ajustes

Depreciação e amortização (inclui ativo biológico) 358.338 166.972Valor justo dos ativos biológicos............................. (71.874) 31.825Provisão para contingências .................................. (6.481) 2.080Provisão para créditos de liquidação duvidosa ...... (419) 5.778Provisão para ajuste a valor de mercado

dos estoques ........................................................ 7.673 6.943Valor residual do ativo imobilizado baixado............ 1.796 3.958Despesas financeiras e perdas cambiais, líquidas 394.070 334.036

109.937 184.215Variações nos ativos e passivos

Contas a receber de clientes.................................. 8.469 (20.127)Estoques ................................................................ (21.544) (155.617)Tributos a recuperar................................................ (22.354) (86.577)Outros créditos ....................................................... (10.150) (276)Fornecedores ......................................................... (55.994) 49.476Salários e encargos sociais.................................... 6.408 9.145Tributos a recolher .................................................. (5.232) 1.466Depósitos judiciais.................................................. (8.318) (4.688)Operações com derivativos .................................... (320) –Outros débitos ........................................................ 22.527 (4.605)

Caixa gerado pelas (aplicado nas) operações....... 20.429 (27.588)Juros pagos .............................................................. (75.114) (46.206)

Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (54.685) (73.794)Fluxo de caixa das atividades de investimentos

Aquisições do imobilizado ........................................ (227.496) (1.044.243)Aquisições do intangível........................................... (603) (2.401)Plantio e tratos culturais de ativos biológicos........... (392.418) (367.056)Aumento de investimentos ....................................... (606) –

Caixa líquido aplicado nas atividadesde investimentos .................................................... (621.123) (1.413.700)

Fluxos de caixa das atividades de financiamentosCaptações de empréstimos e financiamentos.......... 1.936.090 1.351.756Amortização de empréstimos e financiamentos -

principal ................................................................. (995.214) (183.420)Amortização (captação) de empréstimos

com controladora.................................................... (109.529) 113.815Caixa líquido gerado pelas atividades

de financiamentos .................................................. 831.347 1.282.151Aumento (diminuição) líquido de caixa

e equivalentes de caixa, líquidos .......................... 158.539 (205.343)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 4.077 209.420Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 162.616 4.077

As notas explicativas da administraçãosão parte integrante das demonstrações financeiras

Capital socialAdiantamento para futuro

aumento de capitalPrejuízos

acumuladosTotal do patrimônio líquido

(passivo a descoberto)Saldos em 31 de março de 2011 ............................................ 1.165.796 98.044 (402.794) 861.046

Prejuízo do exercício ............................................................... – – (349.771) (349.771)Saldos em 31 de março de 2012 ............................................ 1.165.796 98.044 (752.565) 511.275

Integralização de capital.......................................................... 98.044 (98.044) – –Prejuízo do exercício ............................................................... – – (605.061) (605.061)

Saldos em 31 de março de 2013 ............................................ 1.263.840 – (1.357.626) (93.786)Nos exercícios findos em 31 de março de 2013 e de 2012, não houve transações envolvendo o resultado abrangente e, portanto, a demonstração financeirado resultado abrangente não está sendo apresentada.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

1. Informações gerais: Constituída em 15 de fevereiro de 2006, a BRENCO -Companhia Brasileira de Energia Renovável (“Companhia”), com sede emSão Paulo e unidades de produção na região Centro-Oeste, tem por objetosocial a produção, importação, exportação e comercialização de produtos deagricultura e de pecuária em geral, especialmente a cultura, industrialização ecomercialização da cana-de-açúcar para produção de etanol e derivados.A Companhia é controlada integral da ETH Bio Participações S.A. (“ETH BIOPAR”).A Companhia apresentou capital circulante líquido negativo de R$ 678.646 em31 de março de 2013. Esse cenário vem sendo controlado e deverá ser rever-tido durante os próximos anos em função de: (i) aumento substancial do volu-me de moagem em decorrência das implementações das novas usinas e daampliação do canavial, além dos ganhos de produtividade previstos já comoresultado da evolução dos processos agrícolas, utilização de novos implemen-tos/equipamentos e aceleração da curva de aprendizado; (ii) redução do volu-me de investimentos industriais, uma vez que as últimas usinas entraram emoperação no final de 2011; (iii) melhora substancial da margem bruta em fun-ção de redução de custos agrícolas, otimização de rotas para corte, carrega-mento e transportes de cana e diluição da estrutura de custos fixos dado omaior volume de moagem; (iv) aumento dos preços da gasolina, diminuindo adefasagem de preço entre a Gasolina A (Brasileira) com a Gasolina Internacio-nal; (v) alteração no percentual de mistura do etanol na gasolina, passando de20,00% para 25,00% e (vi) incentivos concedidos pelo governo federal ao se-tor, através de redução da carga tributária e acesso a linhas de financiamentomais acessíveis e com custo mais baixo para investimentos na operação,especialmente para formação e manutenção do canavial. Todos os eventosdescritos anteriormente impactam positivamente a geração de caixa operacio-nal futura, possibilitando um equilíbrio maior entre ativos e passivos circulantes.A emissão dessas demonstrações financeiras da Companhia foi autorizadapelo Conselho de Administração em 5 de julho de 2013.2. Resumo das principais práticas contábeis: As principais práticas contá-beis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão defini-das abaixo. Essas práticas foram aplicadas de modo consistente nos exercí-cios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1 Base de preparação:As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo históri-co como base de valor e ativos financeiros disponíveis para venda e ativos epassivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) mensurados ao valorjusto. Além disso, a sua preparação requer o uso de certas estimativas contá-beis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administraçãono processo de aplicação dessas práticas. Aquelas áreas que requerem maiornível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nasquais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações finan-ceiras, estão divulgadas na Nota 3. As demonstrações financeiras foram pre-paradas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adota-das no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê dePronunciamentos Contábeis (CPCs). 2.2 Conversão de moeda estrangeira:(a) Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itens incluídos nas de-monstrações financeiras são mensurados usando a moeda do principal am-biente econômico (Reais (R$)), no qual a Companhia atua (“sua moeda fun-cional”). (b) Transações e saldos: As operações com moedas estrangeirassão convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigen-tes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensu-rados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessastransações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício,referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reco-nhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patrimô-nio líquido como operações de hedge de fluxo de caixa. Os ganhos e as per-das cambiais relacionados com empréstimos e financiamentos são registradosna demonstração do resultado nas Despesas Financeiras nas rubricas,“Juros passivos, Variação cambial passiva e Variação monetária passiva”,os rendimentos de caixa e equivalentes de caixa são registrados na demons-tração do resultado nas Receitas Financeiras na rubrica, “Rendimento comaplicações financeiras”. 2.3 Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equiva-lentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentosde curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses,ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor. Quando aplicável,caixa e equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomadosem contas garantias nas demonstrações de fluxo de caixa. As contas garan-tias, quando utilizadas, são demonstradas no balanço patrimonial como“Empréstimos e financiamentos”, no passivo circulante. 2.4 Ativos financei-ros: 2.4.1 Classificação: A Companhia classifica seus ativos financeiros,no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valorjusto por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificaçãodepende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos.(a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado:Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativosfinanceiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessacategoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo.Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação,a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. Os ativosdessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos erecebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivati-vos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em ummercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazode vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço(estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e rece-bíveis da Companhia compreendem “Caixa e equivalentes de caixa” e “Contasa receber de clientes, de partes relacionadas e demais contas a receber”(Notas 2.3 e 2.6). 2.4.2 Reconhecimento e mensuração: As compras e asvendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negocia-ção - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo.Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidosdos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificadoscomo ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justopor meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e oscustos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativosfinanceiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dosinvestimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso,desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscose os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros mensurados ao valorjusto por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valorjusto. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado,usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorren-tes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justopor meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado como“Ajuste a valor de mercado”. A Companhia avalia, na data do balanço, se háevidência objetiva de perda (impairment) em um ativo financeiro ou um grupode ativos financeiros. As perdas por impairment reconhecidas na demonstra-ção do resultado de instrumentos de patrimônio líquido não são revertidas pormeio da demonstração do resultado. 2.4.3 Compensação de instrumentosfinanceiros: Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquidoé reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicávelde compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-losnuma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.2.4.4 Impairment de ativos financeiros: Para os ativos mensurados ao custoamortizado, a Companhia avalia no encerramento do balanço se há evidênciaobjetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deterio-rado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízosde impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairmentcomo resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimentoinicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perdatem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ougrupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva deuma perda por impairment incluem: (i) dificuldade financeira relevante doemissor ou devedor; (ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou morano pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia, por razões econômi-cas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo,garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria; (iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira;(v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devi-do às dificuldades financeiras; ou (vi) dados observáveis indicando que háuma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir deuma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daquelesativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativosfinanceiros individuais na carteira, incluindo: • mudanças adversas na situaçãodo pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; e • condições eco-nômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências so-bre os ativos na carteira. O montante do prejuízo é mensurado como a diferen-ça entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixafuturos estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram in-corridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros.O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido nademonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até ovencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para mediruma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acor-do com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode mensuraro impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preçode mercado observável. Se, num exercício subsequente, o valor da perda porimpairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente comum evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melho-ria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairmentreconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.2.5 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge:Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em queum contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensura-dos ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resul-tante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumen-to de hedge. Sendo este caso, o método depende da natureza do item queestá sendo protegido por hedge. A Companhia designa certos derivativoscomo: • hedge do valor justo de ativos ou passivos reconhecidos ou de umcompromisso firme (hedge de valor justo); ou • hedge de um risco específicoassociado a um ativo ou passivo reconhecido ou uma operação prevista alta-mente provável (hedge de fluxo de caixa). A Companhia documenta, no inícioda operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidospor hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para arealização de várias operações de hedge. A Companhia também documentasua avaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que osderivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na com-pensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegi-dos por hedge. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificadocomo ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente doitem protegido por hedge for superior a doze meses, e quando inferior comoativo ou passivo circulante. Os derivativos de negociação são classificadoscomo ativo ou passivo circulante. Para propósito de hedge, a Companhia, am-para-se nas suas políticas de Gestão de Risco de Mercado do Grupo Odebre-cht Agroindustrial, classificando os derivativos aplicáveis como hedge de fluxode caixa. A Companhia considera altamente efetivos os instrumentos quecompensem entre 80% e 125% da mudança no preço do item para o qual aproteção foi contratada. Conforme as políticas de hedge da Companhia,periodicamente são realizados testes com o objetivo de comprovar a efetivida-de das operações. (a) Hedge de valor justo: As variações no valor justo dederivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são

registradas na demonstração do resultado, com quaisquer variações no valorjusto do ativo ou passivo protegido por hedge que são atribuíveis ao risco“hedgeado”. A Companhia só aplica a contabilização de hedge de valor justopara se proteger contra o risco de juros fixos de empréstimos. O ganho ouperda relacionado com a parcela efetiva de swap de taxa de juros de proteçãocontra empréstimos com taxas fixas, o ganho ou perda relacionado com aparcela não efetiva e as variações no valor justo dos empréstimos com taxasfixas protegidas por hedge, atribuíveis ao risco de taxa de juros, são reconhe-cidas no resultado financeiro do exercício. Se o hedge não mais atender aoscritérios de contabilização do hedge, o ajuste no valor contábil de um itemprotegido por hedge, para o qual o método de taxa efetiva de juros é utilizado,é amortizado no resultado durante o exercício até o vencimento. (b) Hedge defluxo de caixa: A parcela efetiva das variações no valor justo de derivativosdesignados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida nopatrimônio. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imedia-tamente reconhecido no resultado financeiro do exercício como “Ganhos ouperdas nos derivativos não designados para hedge”. Os valores acumuladosno patrimônio são realizados na demonstração do resultado nos exercícios emque o item protegido por hedge afetar o resultado (por exemplo, quando ocor-rer a venda prevista que é protegida por hedge). O ganho ou perda relaciona-do com a parcela efetiva do swap de taxa de juros que protege os emprésti-mos com taxas variáveis e o ganho ou perda relacionado com a parcela nãoefetiva é reconhecido na demonstração do resultado financeiro do exercício.Quando um instrumento de hedge prescreve ou é vendido, ou quando umhedge não atende mais aos critérios de contabilização de hedge, todo ganhoou toda perda cumulativa existente no patrimônio naquele momento permane-ce no patrimônio e é reconhecido quando a operação prevista é finalmentereconhecida na demonstração do resultado. Quando não se espera mais queuma operação prevista ocorra, o ganho ou a perda que havia sido apresentadono patrimônio é imediatamente transferido para o resultado financeiro do exer-cício. (c) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado:Certos instrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização dehedge. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos deri-vativos são reconhecidas imediatamente como resultado financeiro do exercí-cio. 2.6 Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes corres-pondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias nodecurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento éequivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas noativo circulante. Caso contrário, e se aplicável estão apresentadas no ativo nãocirculante. Inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo e, subsequente-mente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efe-tiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa(impairment). Na prática são normalmente reconhecidas ao valor faturado,ajustado pela provisão para impairment, se necessária. 2.7 Estoques: Os es-toques são demonstrados ao custo médio das compras, produção ou pelosvalores dos adiantamentos efetuados, inferior aos custos de reposição ou aosvalores de realização. Os gastos com manutenção e a depreciação de equipa-mentos agrícolas e do parque industrial, incorridos no período de entressafra,são registrados nos Estoques e apropriados ao custo de produção de cadaproduto no decorrer da próxima safra. 2.8 Depósitos judiciais: Os depósitossão atualizados monetariamente e apresentados no ativo não circulante daCompanhia. Em determinados casos existem provisões correspondentesconstituídas no passivo não circulante. 2.9 Demais ativos: Os demais ativossão apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os ren-dimentos e as variações monetárias auferidas ou, no caso de despesas doexercício seguinte, ao custo. 2.10 Ativos intangíveis: (a) Ágio: O ágio(goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou alpagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dosativos e passivos da controlada adquirida. O ágio registrado pela Companhia,foi gerado antes de 31 de dezembro de 2009, ou seja, antes das novas práti-cas contábeis, sendo representado pela diferença entre o valor pago e o patri-mônio líquido da empresa adquirida. O ágio é testado anualmente para verifi-car perdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos asperdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas so-bre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de umacontrolada incluem o valor contábil do ágio relacionado com a empresa vendi-da. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (“UGCs”), ou grupo deUGCs, para fins de teste de impairment, dependendo do benefício da combi-nação de negócios da qual se originou. (b) Softwares: São capitalizados combase nos custos incorridos para adquiri-los e prepará-los para utilização.Esses custos são amortizados pelo período de vida útil estimado do software.Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos comodespesa, conforme incorridos, e os de desenvolvimento que são diretamenteatribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e ex-clusivos, controlados pela Companhia, são reconhecidos como ativos intangí-veis quando os seguintes critérios são atendidos: • É tecnicamente viávelconcluir o software para que ele esteja disponível para uso. • A Administraçãopretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo. • O software pode ser ven-dido ou usado. • Pode-se demonstrar que é provável que o software gerarábenefícios econômicos futuros. • Estão disponíveis adequados recursos técni-cos, financeiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento e para usarou vender o software. • O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvi-mento pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuí-veis, que são capitalizados como parte do software, incluem os custos comintegrantes alocados no projeto e despesas diretamente aplicáveis ao desen-volvimento do software.Também são capitalizados os custos de financiamentoatribuíveis ao projeto, incorridos durante o período de desenvolvimento dosoftware. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses crité-rios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de de-senvolvimento de software reconhecidos como ativos são amortizados emperíodo não superior a dez anos. 2.11 Imobilizado: As terras compreendemas propriedades rurais onde são cultivadas as lavouras de cana-de-açúcar(ativo biológico - Nota 2.12) e onde estão instaladas as unidades fabris e ad-ministrativas, e não são depreciadas. Edifícios e benfeitorias correspondem,substancialmente, às construções dos prédios da indústria, da sede adminis-trativa e de outras benfeitorias em imóveis rurais. As máquinas e equipamen-tos agrícolas correspondem, substancialmente, aos custos de aquisição demáquinas e equipamentos agrícolas utilizados nas atividades agrícolas deplantio, tratos culturais e colheita. Os custos subsequentes são incluídos novalor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conformeapropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicosfuturos associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado comsegurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado.Todos osoutros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado doexercício, quando incorridos, exceto quando ocorridos no período de entressa-fra, quando são classificados em Estoques e apropriados ao custo de produ-ção durante a próxima safra. Os valores residuais e a vida útil dos ativos sãorevisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor con-tábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se ovalor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado(Nota 2.13). Ganhos e perdas em alienações são determinados pela compa-ração dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos no resul-tado. Os custos dos juros sobre empréstimos e financiamentos tomados parafinanciar a construção de ativos qualificáveis são capitalizados durante o perí-odo necessário para executar e preparar o ativo para o uso pretendido.2.12 Ativos biológicos: Os ativos biológicos compreendem o plantio e cultivode lavouras de cana-de-açúcar, que serão utilizadas como matéria-prima naprodução de açúcar e etanol. O ciclo produtivo da cana-de-açúcar tem emmédia cinco anos após o seu primeiro corte. Os ativos biológicos são mensu-rados ao seu valor justo. As premissas significativas utilizadas na determina-ção do valor justo dos ativos biológicos estão demonstradas na Nota 6. O valorjusto dos ativos biológicos é determinado no reconhecimento dos ativos e nadata-base das demonstrações financeiras. O ganho ou perda na variação dovalor justo dos ativos biológicos é determinado pela diferença entre o valorjusto no início e final do exercício, sendo registrado no resultado do exercíciona rubrica “Valor justo dos ativos biológicos”. 2.13 Impairment de ativos nãofinanceiros: Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não es-tão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação deimpairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para averificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstân-cias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda porimpairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excedeseu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de umativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliaçãodo impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quaisexistam fluxos de caixa identificáveis (UGCs). Os ativos não financeiros,exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados periodicamentepara a análise de uma possível reversão do impairment. 2.14 Contas a pagaraos fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores são obrigações apagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no cursonormal dos negócios, sendo classificadas no passivo circulante se o paga-mento for devido no período de até 12 meses (ou no ciclo operacional normaldos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, são apresentadas comopassivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e,subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do métodode taxa efetiva de juros. Na prática, considerando o curto prazo de vencimento,são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente.2.15 Empréstimos e financiamentos: Os empréstimos e financiamentos sãoreconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos natransação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado.Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transa-ção) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado du-rante o período em que os empréstimos e financiamentos estejam em aberto,utilizando o método da taxa efetiva de juros. Instrumentos financeiros, inclusi-ve debêntures, que são obrigatoriamente resgatáveis em uma data específicasão classificadas como passivo. A remuneração sobre as debêntures é reco-nhecida na demonstração do resultado como despesa financeira. As taxaspagas no estabelecimento do empréstimo e/ou financiamento são reconheci-das como custo da transação, uma vez que seja provável que uma parte outoda a dívida seja sacada. Nesse caso, a taxa é diferida até que a liquidaçãoocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de liquidação de par-te ou da totalidade da dívida, a taxa é capitalizada como um pagamento ante-cipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimoe/ou financiamento ao qual se relaciona. Os empréstimos e financiamentossão classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenhaum direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos,12 meses após a data do balanço. 2.16 Provisões: As provisões para açõesjudiciais (trabalhistas e cíveis) são reconhecidas quando: a Companhia temuma obrigação presente como resultado de eventos passados; é provável queuma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor ti-ver sido estimado com segurança. As provisões não são reconhecidas comrelação às perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obriga-ções similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se emconsideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhe-cida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer itemindividual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provi-sões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessá-rios para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual re-flita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dosriscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência dapassagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.17 Impostode renda e contribuição social: O imposto de renda e contribuição social

corrente são calculados com base na legislação vigente, na data do balançoem que a Companhia gera lucro tributável. O imposto de renda e contribuiçãosocial diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais e base negativa acu-mulados e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cál-culo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demons-trações financeiras. As alíquotas atuais desses impostos são de 25% para oimposto de renda e 9% para a contribuição social. Os créditos tributários sãoreconhecidos na extensão em que seja provável que os lucros futuros tributá-veis sejam suficientes para compensá-los, advindos das diferenças temporá-rias e/ou prejuízos fiscais e bases negativas, de acordo com projeções deresultados elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenárioseconômicos que podem, portanto, sofrer alterações. Em função da promulga-ção da Lei nº 11.638/2007 e consequente introdução do Regime Tributário deTransição (RTT), a Companhia passou a reconhecer imposto de renda e con-tribuição social diferido sobre as diferenças entre os critérios fiscais e contá-beis. Esses impostos diferidos são reconhecidos na demonstração de resulta-do do exercício. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos sãoapresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção decompensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relaciona-do com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. 2.18 Benefícios aempregados: Participação nos lucros: A Companhia reconhece um passivoe uma despesa de participação nos resultados com base em uma regra queleva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certosajustes. Adicionalmente, uma provisão é constituída quando há uma obriga-ção contratual ou uma prática passada que criou uma obrigação não formali-zada. 2.19 Reconhecimento de receita: (a) Venda de produtos: A receitacompreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela co-mercialização de produtos no curso normal das atividades da Companhia.A receita é apresentada líquida de impostos, fretes, devoluções, abatimentose descontos. A Companhia reconhece a receita quando o valor pode ser men-surado com segurança; quando é provável que fluirão benefícios econômicosfuturos decorrentes da transação e quando critérios específicos tiverem sidoatendidos para cada uma das atividades. A Companhia baseia-se em suasestimativas e em resultados históricos, levando em consideração o tipo decliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (b) Receitafinanceira: A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido,usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) éidentificada em relação a um contas a receber reduz-se o valor contábil paraseu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado,descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemen-te, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a rece-ber, em contrapartida de receita financeira, que é calculada pela mesma taxaefetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa origi-nal do contas a receber. 2.20 Arrendamentos: A classificação dos contratosde arrendamento mercantil é realizada no momento da sua contratação.Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefíciosda propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentomercantil operacional. Os pagamentos efetuados para arrendamentos opera-cionais são registrados como despesa do exercício pelo método linear, duran-te o período de arrendamento, sendo os juros registrados como resultado fi-nanceiro. A classificação do arrendamento mercantil financeiro depende daessência da transação. Seguem abaixo alguns exemplos de situações que,individualmente ou em conjunto, levariam normalmente a que um arrenda-mento mercantil fosse classificado como financeiro: (a) O contrato de arrenda-mento mercantil transfere a propriedade do ativo para o arrendatário no fim doprazo do arrendamento mercantil; (b) O arrendatário tem a opção de compraro ativo por um preço que se espera seja significativamente mais baixo do queo valor justo à data em que a opção se torne exercível de forma que, no iníciodo arrendamento mercantil, seja razoavelmente certo que a opção será exer-cida; (c) O prazo de arrendamento mercantil refere-se à maior parte da vidaeconômica do ativo mesmo que a propriedade não seja transferida;(d) No início do arrendamento mercantil, o valor presente dos pagamentosmínimos do arrendamento mercantil totaliza pelo menos substancialmentetodo o valor do ativo arrendado; e (e) Os ativos arrendados são de naturezaespecializada de tal forma que apenas o arrendatário pode usá-los sem gran-des modificações. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte aopassivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtidauma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. Os juros são reconhe-cidos na demonstração do resultado na rubrica “Despesas financeiras” duran-te o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante dejuros sobre o saldo remanescente do passivo para cada exercício. O imobiliza-do adquirido por meio de arrendamento mercantil financeiro é depreciado du-rante a vida útil do ativo. 2.21 Outras receitas operacionais, líquidas:Referem-se, substancialmente, a ressarcimentos relacionados aos contratosde energia elétrica registrados no resultado.3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: As estimativas e os julga-mentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiênciahistórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consi-deradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Compa-nhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas con-tábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais.As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com proba-bilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e pas-sivos para o próximo exercício, estão contempladas abaixo: (a) Valor justodos ativos biológicos: O valor justo dos ativos biológicos é determinado pormeio da aplicação de premissas estabelecidas em modelos de fluxos de caixadescontados como mencionado na Nota 6. (b) Perda (impairment) estimadado ágio: Anualmente, a Companhia testa a recuperabilidade do ágio (teste deimpairment), de acordo com a prolítica contábil apresentada na Nota 2.10 (a).(c) Imposto de renda e contribuição social: A Companhia reconhece ativose passivos diferidos com base nas diferenças entre o valor contábil apresenta-do nas demonstrações financeiras e a base tributária dos ativos e passivosutilizando as alíquotas em vigor. A Companhia revisa regularmente os impos-tos diferidos ativos em termos de possibilidade de recuperação, considerando-se o lucro histórico gerado e o lucro tributável futuro projetado, de acordo comestudo de viabilidade técnica. (d) Valor justo de derivativos e outros instru-mentos financeiros: O valor justo de instrumentos financeiros que não sãonegociados em mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas deavaliação. A Companhia usa seu julgamento para escolher diversos métodose definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercadoexistentes na data do balanço. É utilizada a análise do fluxo de caixa descon-tado para cálculo de valor justo de diversos ativos financeiros disponíveis paravenda, não negociados em mercados ativos. (e) Revisão da vida útil recupe-rável do ativo imobilizado: A capacidade de recuperação dos ativos que sãoutilizados nas atividades da Companhia é avaliada sempre que eventos oumudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ougrupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futu-ros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável,o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares.(f) Provisão para contingências: A Companhia é parte envolvida em proces-sos trabalhistas e cíveis que se encontram em instâncias diversas. As provi-sões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas de-correntes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com basena avaliação da Administração, fundamentada na opinião de seus assessoreslegais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas.4. Gestão de risco financeiro: 4.1 Fatores de risco financeiro: O GrupoODB Agro realiza, por intermédio da ETH Bio Par, operações com instrumen-tos financeiros objetivando a proteção dos riscos de mercado decorrentes dasvariações do etanol, da taxa de câmbio e das taxas de juros internacionais,de todas as empresas do Grupo, incluindo a Companhia. Os principais riscosque a Companhia pretende reduzir são a variação do real frente ao dólar esta-dunidense, a variação do preço internacional do açúcar, a variação do preço

do etanol e a variação das taxas de juros flutuantes, considerando a exposiçãoinerente à captação de recursos em moeda estrangeira e às vendas ao mer-cado externo. A atividade de gestão de riscos é regida por uma Política formalde Gestão de Riscos Financeiros devidamente aprovada pelo Conselho deAdministração e sob a responsabilidade do Comitê de Gestão de Riscos, queé composto por responsáveis das principais áreas envolvidas com o processo,como finanças e comercial. A Política define todas as características das ativi-dades de gestão de risco, estabelecendo relatórios e sistemas de controlepara o acompanhamento, metodologias para cálculo da exposição, limites,critérios para tomada de risco de contraparte e de liquidez, e instrumentos fi-nanceiros aprovados para negociação. O objetivo da gestão de riscos doGrupo é a proteção do fluxo de caixa da Companhia visando, através da redu-ção da volatilidade com instrumentos derivativos, regular as principais exposi-ções de riscos comerciais e financeiros oriundos da operação. Para isso, osinstrumentos derivativos são utilizados apenas em posições contrárias à expo-sição operacional da Companhia. Para as exposições relativas às operaçõesde commodities agrícolas e taxa de juros, a estratégia do Grupo se baseia natomada de posições de instrumentos financeiros derivativos, cujos prazos devencimento são de 24 meses e até o final do contrato, respectivamente.Os instrumentos financeiros derivativos aprovados para gerenciar esses ris-cos incluem contratos de Opções, Futuros, NDFs - Non-Deliverable Forward eSwaps. A utilização desses instrumentos está sujeita a análises profundassobre precificação, cotação competitiva, impacto contábil e outras técnicas deacompanhamento, principalmente modelos matemáticos adotados para o mo-nitoramento contínuo das exposições e outras metodologias de gestão de ris-co, como “Value at Risk” e “Cash Flow at Risk”. O Grupo monitora e avalia seuscontratos derivativos diariamente e ajusta a sua estratégia de acordo com ascondições de mercado. O Grupo pode utilizar derivativos para modificar o re-torno de suas operações conforme seu julgamento sobre as condições maisadequadas, procurando igualar os direitos que terá em virtude do derivativo àsobrigações representadas pelas operações contratadas. A contratação de ins-trumentos financeiros derivativos visando às modificações do retorno de suasoperações é realizada para um montante não superior ao da aplicação oucompromisso subjacente. O Grupo não efetua posições alavancadas ou espe-culativas com derivativos. (a) Risco de mercado: Risco do fluxo de caixa ouvalor justo associado com taxa de juros: A Companhia está exposta aorisco de que uma variação de taxas de juros flutuantes resulte em um aumen-to na sua despesa financeira com pagamentos de juros futuros. A dívida emmoeda nacional está sujeita principalmente à variação da taxa de juros delongo prazo TJLP, das taxas pré-fixadas em reais, e da variação do CDI diário,compensado por aplicações em CDB. A dívida em moeda estrangeira em ta-xas flutuantes está sujeita principalmente à flutuação da LIBOR. Para contra-tos de swap não designados para hedge accounting, a Companhia reconhe-ceu no mesmo período, ganhos financeiras de R$ 393 (perdas de R$ 357 em2012) na rubrica “Liquidação de hedge de taxa de juros, substancialmenteSWAP”. (b) Risco de crédito: Risco de crédito com contrapartes são geradospor depósitos e ingressos em instrumentos financeiros derivativos com bancose instituições financeiras. A Companhia gere seus riscos de crédito efetuandooperações apenas com instituições de primeira linha e que possuem ratingsfornecidos por agência internacionais como Fitch Rating, Standard & Poor’s eMoody’s Investor e devidamente aprovadas pelo Conselho de Administraçãoatravés da Política de Gestão de Riscos. Caso ocorram mudanças de perspec-tivas quanto ao risco de crédito das instituições financeiras, as operações aserem contratadas ou em andamento deverão ser objeto de aprovação noComitê de Risco. (c) Risco de liquidez: É o risco da Companhia não dispor derecursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, emdecorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentose pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa em moedanacional e estrangeira, são estabelecidas premissas de desembolsos erecebimentos futuros, sendo monitoradas constantemente pela área financeira.5. Imobilizado: (a) Composição

2013 2012 %

Custo

Depre-ciação

acumu-lada Líquido Líquido

Taxasmédiasanuais

de depre-ciação

Equipamentos e ins-talações industriais.. 2.404.803 (203.261) 2.201.542 2.212.366 5,43

Edifícios ebenfeitorias .............. 542.178 (25.654) 516.524 463.484 5,27

Máquinas e equipa-mentos agrícolas ..... 188.317 (74.099) 114.218 107.842 18,58

Benfeitorias em imó-veis de terceiros ...... 130.356 (14.244) 116.112 88.842

Terras......................... 76.397 – 76.396 76.396Construções em

andamento (i) .......... 36.089 – 36.089 65.264Veículos ..................... 69.069 (38.373) 30.696 20.827 23,00Móveis e utensílios .... 19.092 (4.730) 14.362 16.736 10,03Equipamentos de

informática............... 8.039 (4.231) 3.808 3.561 20,00Adiantamentos a

fornecedores (ii)....... 10.314 – 10.314 8.4093.484.653 (364.592) 3.120.061 3.063.727

(i) Na Safra 12/13, referem-se, principalmente, às obras de construção emontagem executadas nas áreas administrativas, agrícolas e industriais daCompanhia, adequação às normas regulamentadoras, expansões para plenacapacidade de moagem, finalização para capacidade plena da cogeração(energia elétrica), ampliações das fertirrigações (adutoras de vinhaça),irrigação e afins. (ii) Referem-se, principalmente, a contratos mantidos comempresas fornecedoras dos equipamentos necessários as montagens eampliações do parque industrial.

(b) Movimentação do imobilizado Saldo em 31 demarço de 2012 Adições Baixas Transferências Depreciação

Saldo em 31 demarço de 2013

Equipamentos e instalações industriais ................................... 2.212.366 43.246 (770) 58.261 (111.562) 2.201.542Edifícios e benfeitorias .............................................................. 463.484 14.901 (169) 49.896 (11.588) 516.524Construções em andamento ..................................................... 65.264 83.032 – (112.207) – 36.089Terras......................................................................................... 76.396 – – – – 76.396Máquinas e equipamentos agrícolas......................................... 107.842 33.355 (762) 2.784 (29.001) 114.218Benfeitorias em imóveis de terceiros......................................... 88.842 33.093 – 3.088 (8.911) 116.112Veículos ..................................................................................... 20.827 16.344 (88) 1.569 (7.956) 30.696Móveis e utensílios .................................................................... 16.736 2.131 (6) (2.458) (2.041) 14.362Equipamentos de informática .................................................... 3.561 1.397 (3) 24 (1.171) 3.808Adiantamentos a fornecedores.................................................. 8.409 2.862 – (957) – 10.314

3.063.727 230.361 (1.797) – (172.230) 3.120.061Saldo em 31 demarço de 2011 Adições Baixas Transferências Depreciação

Saldo em 31 demarço de 2012

Equipamentos e instalações industriais .................................... 1.000.229 843 (116) 1.277.374 (65.964) 2.212.366Edifícios e benfeitorias .............................................................. 225.493 490 – 244.977 (7.476) 463.484Máquinas e equipamentos agrícolas......................................... 44.439 70.490 (1.202) 14.583 (20.468) 107.842Benfeitorias em imóveis de terceiros......................................... 25.249 31.087 (147) 36.067 (3.414) 88.842Terras......................................................................................... 76.396 – – – – 76.396Construções em andamento ..................................................... 93.162 919.453 (1.621) (945.730) – 65.264Veículos ..................................................................................... 9.220 10.854 (203) 9.608 (8.652) 20.827Móveis e utensílios .................................................................... 7.016 10.969 (68) 8 (1.189) 16.736Equipamentos de informática .................................................... 3.473 57 (490) 1.590 (1.069) 3.561Adiantamentos a fornecedores.................................................. 646.886 – – (638.477) – 8.409

2.131.563 1.044.243 (3.847) – (108.232) 3.063.727

(c) Outras informações: Certos itens do imobilizado estão dados em garantiade operações de empréstimos e financiamentos conforme mencionado na Nota 8.6. Ativos biológicos: Em 31 de março de 2013, a Companhia possuía apro-ximadamente 130.000 hectares de lavouras de cana-de-açúcar, localizadasnos Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, as quais forammensuradas pelo seu valor justo, em função de já estarem formadas e prontaspara a colheita. O cultivo da cana-de-açúcar é iniciado pelo plantio de mudasem terras próprias e de terceiros e o primeiro corte ocorre após doze ou dezoi-to meses do plantio, quando a cana é cortada e a raiz (cana soca) continua nosolo. Após cada corte, a cana soca cresce novamente. O ciclo tem, em média,cinco anos (safras). As lavouras que ainda não estão formadas e ou prontaspara o primeiro corte, são classificadas no grupo dos ativos biológicos comolavoura em formação e não integram a base para o cálculo do valor justo,sendo registradas pelo custo acumulado de preparo, plantio e tratos culturaisda cana planta, que se aproxima do valor justo. Em 31 de março de 2013,a Companhia possuía 5.629 hectares de lavouras ainda em formação (estágiode preparo de solo, plantio ou trato-cana planta). Principais premissasutilizadas na mensuração do valor justo: O valor justo das lavouras forma-das de cana-de-açúcar foi determinado utilizando-se uma metodologia de flu-xo de caixa descontado, considerando as seguintes principais premissas:(i) Entradas de caixa obtidas através de cálculos que consideram: (i) produtivi-dade futura da cana-de-açúcar, durante seu ciclo estimado de vida, que usu-almente é de 5 anos (safras), medida em tonelada; (ii) nível de concentraçãode açúcar (Açúcar Total Recuperável - “ATR”) esperado para as safras futuras;(iii) valor do ATR por tonelada de cana, calculado conforme metodologia doCONSECANA (Conselho dos produtores de cana-de-açúcar, açúcar e álcooldo Estado de São Paulo), que leva em consideração o mix de produção,no mercado, de açúcar e etanol e os preços futuros esperados para cada umdestes produtos; e (ii) Saídas de caixa representadas pela estimativa de:(i) custos necessários para que ocorra a transformação biológica dacana-de-açúcar (tratos culturais da cana soca); (ii) custos com corte, carrega-mento e transporte (CCT); (iii) custos de capital (aluguel das terras e de má-quinas e equipamentos); e (iv) impostos incidentes sobre o fluxo de caixa po-sitivo. Com base na estimativa de receitas e custos, determina-se o fluxo decaixa a ser gerado em cada ano, considerando-se uma taxa de desconto queobjetiva definir o valor presente dos ativos biológicos. As variações no valorjusto são registradas como ativos biológicos no ativo não circulante tendocomo contra partida “Valor justo dos ativos biológicos” na demonstração doresultado. A amortização das variações do valor justo dos ativos biológicos érealizada de acordo com a colheita da cana-de-açúcar e proporcionalmente àprodutividade esperada nas safras. O modelo e as premissas utilizadas nadeterminação do valor justo representam a melhor estimativa da Administra-ção na data das demonstrações financeiras, sendo revisadas trimestralmentee, se necessário, ajustadas.(a) Composição 2013 2012

Custo

Baixa porcolheita

acumulada Líquido LíquidoLavoura de cana-de-açúcar..... 1.141.913 (299.745) 842.168 671.045Lavoura em formação.............. 150.627 – 150.627 170.833Variação no valor justo ............ 88.802 (25.103) 63.699 2.621

1.381.342 (324.847) 1.056.494 844.499

(b) Movimentação Baixas

31 demarço

de 2012Adi-

çõesTrans-

ferênciaAmorti-

zação

por re-forma

(Resul-tado)

31 demarço

de 2013Lavoura de

cana-de-açúcar 671.045 143.207 269.417 (238.839) (2.662) 842.168Lavoura em

formação........... 170.833 249.211 (269.417) – – 150.627Variação no

valor justo ........ 2.621 71.874 – (11.623) 827 63.699844.499 464.292 – (250.462) (1.835) 1.056.494

1º deabril

de 2011Adi-

çõesTransfe-

rênciaAmorti-

zação

Baixaspor re-forma

(Resul-tado)

31 demarço

de 2012Lavoura de

cana-de-açúcar 413.320 32.017 329.590 (103.882) – 671.045Lavoura em

formação.......... 165.384 335.039 (329.590) – – 170.833Variação no

valor justo ........ 31.644 (31.825) – 2.802 – 2.621610.348 335.231 – (101.080) – 844.499

7. Intangível: (a) ComposiçãoIntangível 2013 2012 %

Custo

Amorti-zação

acumu-lada Líquido Líquido

Taxasmédiasanuais

de amor-tização

Ágio sobre investimentos (*)..... 9.545 – 9.545 9.545Direito de uso:

Software ................................. 11.955 (9.180) 2.775 5.991 20,0021.500 (9.180) 12.320 15.536

(b) Movimentação 31 demarço

de 2012 Adições BaixasAmorti-

zação

31 demarço

de 2013Ágio sobre investimentos (*).... 9.545 – – – 9.545Direito de uso:

Software ................................ 5.991 603 – (3.819) 2.77515.536 603 – (3.819) 12.32031 de

marçode 2011 Adições Baixas

Amorti-zação

31 demarço

de 2012Ágio sobre investimentos (*).... 9.545 – – – 9.545Direito de uso:

Software ................................ 5.692 2.401 (111) (1.991) 5.99115.237 2.401 (111) (1.991) 15.536

(*) Os ágios provenientes de investimentos apresentados no ativo intangívelsão fundamentados em rentabilidade futura e tem sua recuperabilidadetestada anualmente, conforme mencionado na Nota 2.10 (a).

Senhores Acionistas: Atendendo determinações legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações financeiras condensadas do exercício findo em 31/03/2013 e 31/03/2012, acompanhadas das principais notas explicativas. As demonstrações financeiras na íntegra estão disponíveis na sede da Companhia.São Paulo, 05 de julho de 2013

Page 24: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 201324 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

8. Empréstimos e financiamentos

Modalidade Encargos financeiros anuais 2013 2012 GarantiaMoeda nacionalFinem....................................... TJLP + juros de 2,71% a 10,25% a.a. 1.854.297 2.077.781 Alienação fiduciária do bem e fiança da Odebrecht

Agroindustrial S.A.UMBNDES + encargos da cesta de

moedas + juros de 3,11% a 4,00%361.789 –

Juros de 4,50% 90.766 –(–) Custo de transação ............ (8.381) (5.773)

2.298.471 2.072.008Capital de giro sindicalizado... TJLP + juros de 5,00% 787.449 711.613 Fiança da controladora e da Odebrecht

Agroindustrial S.A.Linha de crédito - recebíveis ... Linhas com juros de 125,00% a 139,45% do

CDI, linhas com juros de CDI + 0,38% a.m.320.000 245.966 Aval da controladora

Linha de crédito - bancoscomerciais .............................

Linhas com juros de 105,00%a 114,40% do CDI

302.387 – Aval da controladora e da Odebrecht S.A., penhorde lavoura e cessão de direitos creditórios

Linha de crédito - capital de giro Linhas com juros de 141,71% do CDI 166.634 – Aval da controladora e da OdebrechtAgroindustrial S.A.

Finame..................................... Linhas com TJLP + juros de 2,80%a 8,00% e linhas de 5,50% a 11,40%

98.171 79.942 Alienação fiduciária do bem e fiançada controladora

FCO......................................... Juros de 8,50% a.a. 84.231 99.474 Aval da controladora e da Odebrecht Agroindustrial S.A.,penhor de lavoura e alienação fiduciária do bem

Crédito rural............................. Linhas com juros de 5,50% a 8,10% 65.761 – Aval da controladora e penhor de lavouraArrendamento mercantil .......... 1.674 –(–) Ajuste a valor presente ...... (203) –Crédito direto ao consumidor .. Linha de juros a 10,04% 668 – Alienação fiduciária do bem e aval da controlada

1.826.772 1.136.996CDCA e CPR-F ....................... Linhas de juros de 9,21% a 11,71% 619.653 300.430 Aval da Odebrecht Agroindustrial S.A., cessão fidu-

ciária de contratos de etanol e aplicação financeiraCustos da transação................ (466) –

619.187 300.430Debêntures.............................. Selic + 2,50% 297.552 269.855 Fiança da Odebrecht S.A.Total moeda nacional............... 5.041.982 3.779.288

Passivo circulante.................. (1.146.122) (356.000)Passivo não circulante........... 3.895.861 3.423.288

Legenda: CDI - Certificado de Depósito Interbancário; TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo; UMBNDES - Unidade Monetária BNDES. Os montantesregistrados no passivo não circulante têm a seguinte composição, por ano de vencimento:

2013 20122013.......................................................................... – 730.1452014.......................................................................... 1.281.990 816.6152015.......................................................................... 855.827 349.6782016.......................................................................... 277.030 226.9902017.......................................................................... 271.227 226.7352018 a 2022.............................................................. 1.209.787 1.073.126

3.895.861 3.423.288

9. Imposto de renda e contribuição social diferidos: (a) ComposiçãoCréditos Imposto de renda Contribuição socialDescrição 2013 2012 2013 2012Prejuízos fiscais e bases

negativas .................................. 1.039.698 430.619 1.045.980 430.619Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007

Despesas diferidas -fase pré-operacional............... 249.680 282.574 249.680 282.574

Outros ajustes .......................... 364 – 364 –Provisões diversas...................... 79.812 (23.086) 79.812 (23.086)

1.369.554 690.107 1.375.836 690.107Potencial de crédito tributário ..... 342.388 172.527 123.825 62.110Crédito tributário não registrado (279.878) (101.884) (101.321) (36.678)Créditos tributários

registrados .............................. 62.511 70.643 22.504 25.432Débitos Imposto de renda Contribuição socialDescrição 2013 2012 2013 2012Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007

Variação do valor justodo ativo biológico.................... 63.699 2.621 63.699 2.621

Outros ajustes .......................... 203 – 203 –Débitos tributários registrados 15.975 655 5.751 236Créditos tributários, líquidos... 46.536 69.988 16.753 25.196O imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais ebases negativas de contribuição social acumulados e diferenças temporáriassão reconhecidos contabilmente levando-se em consideração a análise delucros tributáveis futuros, fundamentada em estudos elaborados com baseem premissas internas e externas e em atuais cenários macroeconômicos ecomerciais aprovados pela Administração da Companhia. Desta forma,os créditos tributários diferidos limitam-se aos valores cuja compensação

está amparada por projeções de lucros tributáveis futuros, descontados aoseu valor presente, preparados pela Administração da Companhia,considerando-se inclusive, quando aplicável, a limitação de compensação deprejuízos fiscais em até 30% do lucro tributável, além dos benefícios fiscais deisenção e redução do imposto.10. Passivo a descoberto (patrimônio líquido): (a) Capital social: Em 27 demarço de 2013, foi aprovado aumento de capital de R$ 98.044, através decapitalização do saldo de Antecipação para Futuro Aumento de Capital(AFAC) divididos em 88.328 novas ações ordinárias, nominativas e semvalor nominal, pelo preço de emissão de R$ 1,11. O capital social passou deR$ 1.165.796 para R$ 1.263.840, e o total de ações passou de 1.165.904 para1.254.232 ações ordinárias normativas, sem valor nominal. (b) Destinaçãodo resultado: De acordo com o estatuto social da Companhia, do resultadodo exercício, após a dedução dos prejuízos acumulados e da provisão para oimposto de renda e da contribuição social, serão deduzidas, observados oslimites legais, as participações nos lucros eventualmente concedidas aos seusadministradores por deliberação da Assembleia Geral Ordinária, que somenteaprovará a distribuição de tais participações após assegurado o pagamentodos dividendos mínimos, não inferior a 25% do lucro líquido, após deduzidaa reserva legal. (c) Resultado por ação: De acordo com o CPC 41 -“Resultado por ação”, a tabela abaixo reconcilia o prejuízo do exercício com osvalores usados para calcular o prejuízo por ação básico e diluído:

2013 2012Prejuízo do exercício atribuível aos acionistas

da Companhia ........................................................ (605.061) (349.771)Média ponderada de ações em circulação............... 1.254.232 1.165.904Prejuízo básico e diluído por ação - em reais ......... (482,42) (300,00)11. Receita bruta e líquida

2013 2012Receita bruta

Mercado interno ..................................................... 685.464 442.743Outras receitas ....................................................... 1.002 –

686.466 442.743Tributos sobre vendas ............................................ (41.698) (42.224)Fretes sobre vendas .............................................. (28.624) (17.851)Devoluções ............................................................ (2.030) (1.618)

Receita líquida ........................................................ 614.114 381.050

Hélio Baptista Novaes Fabiano José Zillo Celso Luiz Tavares Ferreira Luciano Dequech Luis Fernando Sartini Felli Sergio Aureliano Monteiro - CRC: 1SP254795/O-8

SPX FLOW TECHNOLOGY DO BRASIL IND. COM. LTDACNPJ Nº 59.105.833/0001-60 - Rua João Daprat, 231 - São Bernardo do Campo - SP

Demonstrações Financeiras

Ativo R$Circulante 3.256.061,41

Caixa e Bancos 3.246.284,53Aplicação Financeira 9.776,88

Realizável 21.321.598,30Clientes Nacionais 16.179.864,73Clientes Grupo 1.848.513,54(-) PDD (567.456,85)Adiantamento Fornecedores 1.036.383,93Impostos a Compensar 2.824.292,95

Estoque 14.522.974,06Matéria Prima 2.451.608,45Produtos em Proc. de Fabricação 3.012.412,26Produtos Acabados 10.532.983,00(-) Prov. Obsolecência (1.474.029,65)

Total do Ativo Circulante 39.100.633,77Não Circulante 34.185.706,09Imobilizado 4.532.610,44Terrenos, Prédios e Instalações 5.960.773,57Máquinas e Equipamentos e Móveis 5.316.414,10Equipamentos de Proc. Dados 1.178.790,29(-) Depreciações Acumuladas (7.923.367,52)

Empréstimos 11.584.681,90Empréstimos Concedidos 11.584.681,90

Investimentos 5.654.010,37Participações em Empresas do Grupo 5.654.010,37

Outros Realizáveis Merger 12.170.133,00Avaliação Incorp. Vlr. Mercado 12.170.133,00

Outros Ativos 244.270,38Implantação de Sistemas 483.480,97(-) Amortização de Sistemas Implantados (239.210,59)

Total do Ativo 73.286.339,86

BALANÇO PATRIMONIAL FINDO 31 DE DEZEMBRO DE 2012Passivo R$Circulante 26.352.557,03

Fornecedor Nacionais 5.969.829,53Fornecedor Grupo 6.642.917,48Adiantamento de Clientes 7.539.859,87Obrigações Fiscais e Enc. Sociais 894.239,60Exigibilidades e Provisões 5.305.710,55

Total do Passivo Circulante 26.352.557,03Não Circulante 16.418.000,00

Empréstimo a Longo Prazo 16.418.000,00Total do Passivo Não Circulante 16.418.000,00Patrimônio Líquido

Capital Social 40.583.771,5240.583.771,52

Resultados Acumulados (10.068.018,69)Reserva de Reavaliações 10.588.744,00Prejuízo do Exercício (332,49)Prejuízos Acumulados (20.656.430,20)

Total do Patrimônio Líquido 30.515.752,83

Total do Passivo 73.286.309,86

DEMONSTRACÃO DE RESULTADODO PERÍODO DE 01 JANEIRO A 31 DE DEZEMBRO 2012

Receita Operacional BrutaVenda de Nacionais e Exportação 75.826.390,77Venda do Grupo 1.219.437,95Impostos Incidentes s/Vendas (13.742.806,08)Receita Operacional Líquida 63.303.022,64Custo das Merc. e ServiçosCustos das Mercadorias (40.903.699,21)Lucro Bruto 22.399.323,43Despesas de Vendas (781.156,66)Despesas Administrativas (30.062.274,14)Lucro Operacional (8.444.107,37)Despesas/Receitas Financeiras 1.062.868,99Variação Cambial (1.373.382,70)Lucro antes dos Impostos (8.754.621,08)Impostos s/ Receita (1.182.333,42)Transferência para Patrimônio Líquido 9.936.622,01Lucro Liquido do Exercício (332,49)

Reconhecemos a exatidão desta demonstração

David L. Thompson - CPF 229.400.488-43 - DiretorLucas de Oliveira - CPF 082.867.218-02 - Contador 1SP 207.698/O-0

DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOSDO PERÍODO DE 01 JANEIRO A 31 DE DEZEMBRO 2012

Saldo no Início do Exercício (11.492.632,98)Lucro do Exercício (332,49)Saldo Final do Exercício (11.492.965,47)

Schenck Process Equipamentos Industriais Ltda. torna público que requereu na CETESB a Renovaçãoda Licença de Operação p/ fabricação de Máquinas e Equipamento de uso geral, sito à Rua ArnaldoMagniccaro, nº 500 - Bairro Jurubatuba, São Paulo/SP.

Pecuaria Serramar Ltda.,estabelecida a R. Deputado Vicente Penido, 255, 7º, Vila Maria/SP, Cep 02064-120, CNPJ/MF nº03.938.233/0001-28 Inscrição Estadual nº 115.943.120.111, declara à praça em geral que foram extraviados os seguintesDocumentos: Nota Fiscais Modelo 1 sem série: de 410001 a 430000; Livros Registro de Saida, Entrada, Apuração ICMS eModelo 6, Livro Registro de Inventário, Livro Diário Geral do periodo de 01/2004 a 12/2011. (03, 04 e 05/07/2013)

Tutóia Empreendimento Imobiliário S.A.CNPJ/MF 07.015.125/0001-34

Demonstrações Financeiras - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 (Valores expressos em Reais sem centavos)Balanços Patrimoniais

Ativo Nota 2009 2008Circulante:Caixa e equivalentes de caixa 4 70.476 205.265Contas a receber de clientes 5 583.817 1.523.053Impostos a compensar 767 –Outros créditos 819 819Total do ativo circulante 655.879 1.729.137

Não circulante:Realizável a longo prazo:Contas a receber de clientes 5 739.985 1.607.457

Total do ativo não circulante 739.985 1.607.457

Total do ativo 1.395.864 3.336.594

Passivo Nota 2009 2008Circulante:Fornecedores 19.268 25.457Impostos e contribuições a recolher 8.810 41.823Impostos diferidos 7 39.291 102.501Dividendos a pagar – 826.967Total do passivo circulante 67.369 996.748

Não circulante:Exigível a longo prazo:Impostos diferidos 49.801 108.182Total do passivo não circulante 49.801 108.182

Patrimônio líquido:Capital social 6.a 400.000 400.000Reserva de lucros 6.b 878.694 1.831.664Total do patrimônio líquido 1.278.694 2.231.664Total do passivo 1.395.864 3.336.594

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações de ResultadosNota 2009 2008

Receita bruta de vendasReceita de venda de imóveis – 5.341.482

Deduções da receita bruta:Impostos incidentes sobre as receitas 2.875 (174.892)Cancelamento de vendas (34.260) (17.557)

(31.385) (192.449)Receita líquida de vendas (31.385) 5.149.033Custo dos imóveis vendidos – (3.669.244)Lucro bruto (31.385) 1.479.789(Despesas) Receitas operacionais:Administrativas (201.454) (738.669)Comerciais – (257.854)

Lucro operacional antes doresultado financeiro (232.839) 483.266

Resultado financeiro líquido: 8 198.916 492.970Lucro (prejuízo) antes do imposto derenda e da contribuição social (33.923) 976.236

Imposto de renda e contribuição social:Imposto de renda 12.066 (89.815)Contribuição social (2.080) (59.454)

Lucro (prejuízo) líquido do exercício (23.937) 826.967Lucro (prejuízo) por ação do capital social (0,06) 2,07As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações das Mutações do Patrimônio LíquidoReserva de lucros

NotaCapitalsocial

Reservade ágio

Retençãode lucros

Reservalegal

Lucros/Prejuízosacumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2007 400.000 4.761.000 72.693 80.000 2.381.271 7.694.964Lucro líquido do exercício – – – – 826.967 826.967Reversão de reserva legal – – (72.693) – – (72.693)Dividendos propostos – – – – (826.967) (826.967)Dividendos pagos – – – – (2.381.271) (2.381.271)Resgate de ações – (3.009.336) – – – (3.009.336)Saldos em 31 de dezembro de 2008 400.000 1.751.664 – 80.000 – 2.231.664Prejuízo líquido do exercício – – – – (23.937) (23.937)Distribuições pagas 6 b – (929.033) – – – (929.033)Saldos em 31 de dezembro de 2009 400.000 822.631 – 80.000 (23.937) 1.278.694

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto2009 2008

Fluxos de caixa atividades operacionaisLucro (prejuízo) líquido do exercício (23.937) 826.967Variações nos ativos e passivosAumento (redução) em contas a receber 1.806.707 2.761.129Aumento (redução) nos estoques – 2.501.412Aumento (redução) em outros créditos – 178.891Aumento (redução) em impostos a compensar (767) –Aumento (redução) em fornecedores (6.188) (354.634)Aumento (redução) emadiantamento de clientes – (778.442)

Aumento (redução) em terrenos a pagar – (849.791)Aumento (redução) em impostose contribuições a pagar (33.013) (172.539)

Aumento (redução) em impostos diferidos (121.591) (185.523)Disponibilidades líquidas geradas pelas(aplicadas nas) atividades operacionais 1.621.211 3.927.470

Fluxos de caixa das atividadesde investimentosDistribuição de lucros (929.033) (5.463.300)Distribuições pagas (826.967) (1.217.000)Disponibilidades líquidas geradas pelas(aplicadas nas) atividades de investimentos(1.756.000) (6.680.300)Aumento (redução) no caixa eequivalentes de caixa (134.789) (2.752.831)

Demonstração do aumento (redução) nocaixa e equivalentes de caixaNo início do exercício 205.265 2.958.096No fim do exercício 70.476 205.265

134.789 2.752.831As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras1. Contexto operacional: A Tutóia Empreendimento Imobiliário S.A. (“So-ciedade”) foi constituída em 1º de julho de 2004 e tem por objeto a incorpo-ração, a comercialização e a construção de imóveis destinados à venda,tendo como propósito específico desenvolver o empreendimento imobiliáriosituado à Rua Tutóia, 469, no bairro de Vila Mariana, na capital do estado deSão Paulo, sendo que em 15 de janeiro de 2008, a sociedade finalizou aconstrução do empreendimento. 2. Apresentação das demonstrações fi-nanceiras: As demonstrações financeiras foram elaboradas com base naspráticas contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações - Lei nº6.404/76 alteradas pela Lei nº 11.638/07, Medida Provisória nº 449/08 epelas normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).3. Principais práticas contábeis adotadas: a. Resultado: i. Incorporaçãoimobiliária: A Companhia aplicou as Resoluções nº 963/03 e nº 1.154/09 doConselho Federal de Contabilidade, que estabelece critérios específicospara avaliação, registro de variações patrimoniais e apresentação das de-monstrações financeiras para entidades imobiliárias. Esses critérios estãobasicamente apresentados de forma resumida, a seguir: Nas vendas deunidades concluídas, o resultado é apropriado no momento em que a vendaé efetivada, independentemente do prazo de recebimento do valor contratu-al. Os juros prefixados, decorrentes das vendas das unidades concluídasdos empreendimentos imobiliários, são apropriados ao resultado, observan-do-se o regime de competência, independentemente de seu recebimento.Nas vendas de unidades não concluídas, o resultado é apropriado da se-guinte forma: • O custo incorrido das unidades vendidas é apropriado inte-gralmente ao resultado; • É apurado o percentual do custo incorrido dasunidades vendidas, incluindo o terreno, em relação ao seu custo total orça-do, sendo esse percentual aplicado sobre a receita das unidades vendidase ajustada segundo as condições dos contratos de venda; e os montantesda receita de venda apurados, incluindo a atualização monetária contratual,líquidos das parcelas já recebidas, são contabilizados como contas a rece-ber, ou como adiantamentos de clientes, quando excedentes aos valoresrecebidos. ii. Despesas comerciais: As despesas com vendas incluem pro-paganda, publicidade e promoção, sendo apropriadas ao resultado no mes-mo período em que incorrem (veiculação). Normalmente, as comissões so-bre vendas das unidades imobiliárias são encargos pertencentes aoadquirente do imóvel, e não constituem receita ou despesa da Companhia.Quando este encargo é arcado pela Companhia, a apropriação ao resultadose dá conforme descrito na Nota nº 3.a. b. Caixa e equivalentes de caixa:Incluem caixa, saldos positivos em conta movimento, aplicações financeirasresgatáveis a qualquer prazo e com risco insignificante de mudança de seuvalor de mercado. As aplicações financeiras são registradas ao valor de cus-to, acrescido dos rendimentos proporcionalmente auferidos até as datas deencerramento dos exercícios. c. Contas a receber de clientes: São de-monstrados ao custo, acrescidos de juros e variação monetária, líquidos deajuste a valor presente. O contas a receber de promitentes (circulante e nãocirculante) são provenientes das vendas de unidades dos empreendimentosresidenciais e são apresentadas aos valores presentes e de realização, re-conhecidos de acordo com o critério descrito na Nota Explicativa nº 3.a. Aprovisão para créditos de liquidação duvidosa, quando aplicável, é constitu-ída pela Administração da Companhia quando não há mais perspectiva derealização. d. Ativos circulantes e não circulantes:Os ativos circulantes enão circulantes são registrados pelos seus valores de aquisição e, quandoaplicável, são reduzidos, mediante provisão, aos seus valores prováveis derealização. e. Avaliação do valor recuperável de ativos: A Administraçãorevisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de ava-liar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais outecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recu-perável. Quando tais evidências são identificadas, é constituída provisãopara deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.f. Passivos circulantes e não circulantes:Uma provisão é reconhecida nobalanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou

constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um re-curso econômico seja requerido para saldar a obrigação. São acrescidos,quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetá-rias ou cambiais incorridos. As provisões são registradas tendo como baseas melhores estimativas do risco envolvido. g. Imposto de renda e contri-buição social: A Companhia é optante do regime de lucro presumido, oqual é aplicável às sociedades cujo faturamento anual do exercício imedia-tamente anterior tenha sido inferior a R$ 48 milhões. Nesse contexto, a basede cálculo do imposto de renda e a contribuição social são calculadas à ra-zão de 8% e 12% respectivamente, sobre as receitas brutas (100% quandofor proveniente de receitas financeiras), sobre as quais se aplicam as alíquo-tas regulares dos respectivos impostos e contribuição. Os impostos passivosdiferidos decorrem de diferenças temporárias, originadas dos efeitos dasdiferenças entre práticas contábeis e tributárias para a apuração do resulta-do de incorporação e venda de imóveis e foram constituídos em conformida-de com a NBC T 19.1.2 Imposto Diferido. h. Resultado por ações: É calcu-lado com base nas quantidades de ações existentes nas datas deencerramento dos exercícios.4. Caixa e equivalentes de caixa: 2009 2008Caixa – 4.600Bancos 70.476 80.081Aplicações financeiras – 120.584

70.476 205.2655. Contas a receber de clientes: 2009 2008Clientes por incorporação de imóveis (a) 1.323.802 3.130.510Parcela do circulante 583.817 1.523.053Parcela do não circulante 739.985 1.607.457(a) Os valores relativos a clientes por incorporação de imóveis estão atuali-zados conforme cláusulas contratuais, como seguem: • Até a entrega daschaves dos imóveis comercializados, pela variação do Índice Nacional deConstrução Civil - INCC. • Após a entrega das chaves dos imóveis comercia-lizados, pela variação do Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M, comjuros de 12% ao ano (tabela “Price”). Não existe inadimplência na carteira declientes, e não há registro de perdas em virtude das garantias contratuais,motivo pelo qual não é constituída provisão para perdas com clientes, e estáassim composto no ativo não circulante: 20092010 583.8172011 351.6722012 308.780Após 2012 79.533

1.323.8026. Patrimônio líquido: a. Capital social: O capital social em 31 de dezem-bro de 2009 é de R$ 400.000, composto por 400.000 ações ordinárias nomi-nativas, sem valor nominal. b. Reservas: Reserva legal - É constituída em5% do lucro líquido anual, até 20% do capital social, totalizando em 31 dedezembro de 2009 o valor de R$ 80.000. Reserva de ágio - Em 29 de no-vembro de 2004, os acionistas aprovaram o aumento do capital social emR$ 300.000, com a emissão de 300.000 ações ordinárias nominativas, semvalor nominal, que foram subscritas e integralizadas pelo valor unitário deR$ 16,87, sendo R$ 1,00 a título de integralização de capital e R$ 15,87 atítulo de ágio, o que ocasionou na constituição da reserva de ágio no mon-tante de R$ 4.761.000. Durante o exercício de 2008 foi aprovado pelos acio-nistas a reversão de R$ 3.009.336 da Reserva de ágio para a conta de Lu-cros acumulados, sendo que por meio de ato societário posterior foramdevidamente distribuídos esses lucros. Durante o exercício de 2009 foi apro-vado pelos acionistas a distribuição do montante de R$ 1.751.664 registradona conta de reservas de ágio como resgate de ações a serem pagos deacordo com a disponibilidade de caixa da sociedade. No exercício de 2009foram pagos o montante de R$ 929.033 restando um saldo nesta conta deR$ 822.631. c. Distribuição de dividendos: O estatuto social determina adistribuição de um dividendo anual mínimo de 25% (vinte e cinco por cento)

do lucro líquido do exercício ajustado na forma do art. 202 da Lei nº 6.404/76e deduzido das destinações determinadas pela Assembleia Geral. Por forçado apurado prejuízo no exercício de 2009, o resultado será levado à contade “Prejuízos Acumulados” da Companhia, sem qualquer destinação a títulode dividendos.7. Resultado financeiro 2009 2008Rendimentos de aplicações financeiras 1.526 44.576Variação monetária de contas a receber de clientes 208.311 521.236Juros passivos (4.253) (59.751)Outros (6.668) (13.091)

198.916 492.9708. Provisão para contingências: A Companhia não registrou no exercícioqualquer provisão para demandas judiciais, tendo em vista que, com baseem assessores legais, não possui contingências judiciais com avaliação derisco de perda provável. 9. Seguros: A Sociedade mantém cobertura deseguros para o empreendimento em montantes considerados suficientespela Administração para cobrir eventuais riscos sobre seu ativo e/ou respon-sabilidade 10. Eventos subsequentes: Novos pronunciamentos, inter-pretações e orientações emitidos e não adotados: Dentro do processode convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil para as normasinternacionais de relatórios financeiros (IFRS) diversos pronunciamentos,interpretações e orientações foram emitidos durante o ano de 2009 comaplicação mandatória para os exercícios encerrados a partir de dezembrode 2010 e para as demonstrações financeiras de 2009 a serem divulgadasem conjunto com as demonstrações de 2010 para fins de comparação.A Empresa está em processo de avaliação dos potenciais efeitos relativos aesses pronunciamentos, interpretações e orientações, os quais poderão terimpacto relevante nas demonstrações financeiras relativas ao exercício fin-do em 31 de dezembro de 2009 a serem apresentadas comparativamenteàs demonstrações financeiras relativas ao exercício a findar-se em 31 dedezembro de 2010, bem como sobre os próximos exercícios.

Rogerio Aparecido da Silva Barbosa - CRC 1 SP 228983/O-5

FUTURA 1 EMPREENDIMENTOS LTDA. CNPJ Nº 10.616.447/0001-43 - NIRE 35.223.006.393ATA DE REUNIÃO DOS SÓCIOS QUOTISTAS

DATA, HORA E LOCAL: 25/06/2013 às 10:00 hrs – São Paulo/SP – Aos vinte e cinco dias de junho de 2013,às dez horas, na sede social da empresa, situada na Rua Afonso Sardinha, 95 - Sala 104 - Lapa - São Paulo/SP- CEP 05076-000. PRESENÇA: Sócios representando 100% (cem por cento) do capital social. COMPOSIÇÃODA MESA: Mauro Piccolotto Dottori – Presidente; Marco Antônio Colombini – Secretário. PUBLICAÇÕES: dis-pensadas, tendo em vista a presença de 100% (cem por cento) dos sócios. ORDEM DO DIA: (i) Aprovar a re-dução de capital de R$ 5.467.881,00 (cinco milhões, quatrocentos e sessenta e sete mil, oitocentos e oitenta eum reais), para R$ 10.000,00 (dez mil reais), com o cancelamento de 5.457.881 (cinco milhões, quatrocentose cinquenta e sete mil, oitocentos e oitenta e uma) quotas no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada, nos ter-mos do artigo 1.082, inciso II do Código Civil – excesso de capital. (ii) Devolução do capital reduzido aos só-cios, na proporção de suas respectivas participações no capital nos seguintes valores: R$ 4.038.945,00 (quatromilhões, trinta e oito mil, novecentos e quarenta e cinco reais) à Sócia MPD Engenharia Ltda., R$ 1.091.454,00(um milhão, noventa e um mil, quatrocentos e cinquenta e quatro reais) à Sócia Engenharia Marco Ltda. e R$327.482,00 (trezentos e vinte e sete mil, quatrocentos e oitenta e dois reais) ao Sócio Mauro Santi. (iii) Auto-rização para publicação do extrato da presente ata, em observância ao estabelecido no artigo 1.084 do CódigoCivil. DELIBERAÇÕES: Postos em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade, sem reservas e res-trições, o acima proposto, nos termos da ordem do dia. ASSINATURAS dos sócios: MPD Engenharia Ltda.,representada por Mauro Piccolotto Dottori, Engenharia Marco Ltda., representada por Marco Antônio Colom-bini e Guilherme Colombini, e Mauro Santi - Sócio. São Paulo, 25 de junho de 2013. Mauro Piccolotto Dottori- Presidente; Marco Antônio Colombini - Secretário; MPD Engenharia Ltda. - Mauro Piccolotto Dottori; En-genharia Marco Ltda. - Marco Antônio Colombini / Guilherme Colombini; Mauro Santi

Passaporte Brasil S.A.CNPJ/MF nº 03.445.349/0001-25 e NIRE 35 3 0017393 7

Data: 30 de abril de 2013.Horário: 08:00 horas.Local: Sede social, Alameda Santos, 466 - 2º andar - São Paulo (SP).Presença:Totalidadedo capital social.Mesa: José Elanir de Lima - Presidente. Flávio Márcio Passos Barreto - Secretário.Ordem do Dia: 1. Examinar, discutir evotar as contas dos Administradores, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras relativos ao exercício social encerradoem 31.12.2012 e 2. Deliberar sobre a destinação do prejuízo do exercício. Leitura de Documentos: Procedida a leitura do Relatório daDiretoria, do Balanço Patrimonial e das demais peças das Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012,cópias autenticadas das quais, de acordo com faculdade prevista na Lei nº 9.457/97, serão arquivadas na Junta Comercial deste Estadojuntamente com a ata desta Assembleia Geral. Tais documentos foram anteriormente encaminhados a todos os acionistas. DeliberaçõesTomadas por Unanimidade: Com abstenção dos interessados, os acionistas: 1. aprovaram as contas dos Administradores, o Relatório daAdministração e as Demonstrações Financeiras relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2012; 2. deliberaram que o prejuízo doexercício seja transferido para a conta “Prejuízos Acumulados”. Lida e aprovada, vai esta ata assinada pelos presentes.São Paulo, 30 de abrilde 2013. Flávio Márcio Passos Barreto - Secretário. José Elanir de Lima - Presidente da Mesa. Os Acionistas: Metropar - Administração eParticipações Ltda. a.a.) ChristopheYvan François Cadier. Flávio Márcio Passos Barreto.Flávio Márcio Passos Barreto. Luiz Henrique S.L. deVasconcellos. Renato Rubens R. Guedes de Oliveira. Fernando Concílio Cezar. Vega Net Marketing e Telemarketing S/S Ltda. a.a.) RenatoRubensR.G.deOliveira Filho.ManuelViegas Barbará.LourençoAugustoMeireles Reis.Calil NemeNeto.JoséOrlando Leite Cavalcanti.CaioTácito Giordan da Silva.L.F.Participações Ltda.a.) Luiz FernandoMonteiro deGouvêa.Esta ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio.FlávioMárcio Passos Barreto - Secretário.Certidão: Junta Comercial do Estado deSãoPaulo.Certifico o registro sob o número:248.595/13-1em 28/06/2013.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Passaporte Brasil S.A.CNPJ/MF nº 03.445.349/0001-25 - NIRE 35 3 0017393 7

Data: 30 de abril de 2013.Horário: 09:30 horas. Local: Sede Social, Alameda Santos, nº 466 - 2º andar - Cerqueira César - São Paulo-SP.1.Reuniu-seoConselhodeAdministraçãodaPassaporteBrasilS.A., presentesseusmembros infra-assinados.2.OssenhoresConselheiros,segundo os preceitos legais e estatutários, resolveram, por unanimidade, reeleger para Diretores os Srs. José Elanir de Lima (CPF/MFnº 000.701.906-82, RG nº M-164.409-SSP-MG), brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado em São Paulo - SP, com escritório emSão Paulo - SP, na Alameda Santos, 466 - 9º andar e Luiz Henrique Souza Lima de Vasconcellos (CPF/MF nº 011.505.966-00 - RGnº 5.459.225-SSP-SP), brasileiro, separado judicialmente, economista, residente e domiciliado no Rio de Janeiro-RJ, com escritório em SãoPaulo - SP, na Alameda Santos, 466, 4º andar. 3.O prazo de mandato da Diretoria é de 1 (um) ano e se estenderá até a posse dos eleitos naprimeira Reunião do Conselho de Administração que se realizar após a Assembleia Geral Ordinária de 2014. 4.Os Diretores preenchem ascondições prévias de elegibilidade previstas nos artigos 146 e 147 da Lei nº 6.404/76 e não estão incursos em crime algum que vede aexploração de atividade empresarial.Nadamais a tratar, foi encerrada a reunião, da qual se lavrou esta ata que, lida e achada conforme, vai portodos assinada.São Paulo, 30 de abril de 2013.Luiz Henrique Souza Lima deVasconcellos - Presidente doConselho de Administração.FlávioMárcio Passos Barreto - Conselheiro. Renato Rubens R.G. de Oliveira - Conselheiro. Esta ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio.José Elanir de Lima - Diretor. Certidão: Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número: 249.814/13-4 em02/07/2013.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

FinanceiraAlfaS.A.-Crédito,Financiamentoe Investimentos

SociedadeAnônimadeCapitalAbertoCNPJ/MFnº17.167.412/0001-13 -NIRE35300048181AtadasAssembleiasGeraisOrdináriaeExtraordinária

Data: 25 de abril de 2013.Horário: 10:15 horas, Assembleia Geral Ordinária e, em seguida, Assembleia Geral Extraordinária.Local: Sedesocial, Alameda Santos, 466 - 1º andar, São Paulo - SP.Presença: 1) acionistas titulares de ações ordinárias representando mais de doisterços do capital social com direito de voto;2) administradores da Sociedade, representantes do Conselho Fiscal e o Sr.Alberto SpilborghsNeto, CRC 1SP167455/O-0, representante da KPMG Auditores Independentes. Mesa: Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro -Presidente. ChristopheYvan François Cadier - Secretário. José Elanir de Lima - Secretário. Ordem do Dia: Em Assembleia GeralOrdinária: 1. Examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras (BRGAAP e IFRS), o Relatório dosAuditores Independentes, o Parecer doConselho Fiscal e oResumo doRelatório doComitê deAuditoria, todos relativos ao exercício socialencerrado em 31/12/2012; 2. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capitalpróprio relativas ao 1º e 2º semestres de 2012;3. examinar, discutir e votar a verbamáxima destinada à remuneração dos Administradorespara o exercício de 2013, conforme proposta do Comitê de Remuneração; e 4. se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal, eleger seusmembros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações.EmAssembleiaGeral Extraordinária:Tomar conhecimento e deliberar sobre aProposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para aumentar o capital social emR$ 34.000.000,00 (trinta e quatro milhões de reais), sem emissão de ações, mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta“Reserva para Aumento de Capital”, para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reforma estatutária. Publicações:1. Demonstrações Financeiras, Notas Explicativas, Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, Parecer do ConselhoFiscal eResumodoRelatório doComitê deAuditoria, relativos aoexercício social encerradoem31/12/2012:DiárioOficial doEstadodeSãoPaulo e Diário do Comércio, edições de 14/03/2013;2.Editais de Convocação:Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio,ediçõesde26/03/2013, 27/03/2013e28/03/2013.LeituradeDocumentos:Todososdocumentos citadosacima, incluindoasPublicações,a Proposta da Diretoria e os pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, foram lidos e colocados sobre amesa, à disposição dos acionistas. Destacou-se ainda que, além das publicações nos jornais antes referidos, foi efetuada a publicaçãotempestiva, pormeiodossítiosdaComissãodeValoresMobiliáriosedoConglomeradoAlfana Internet, das informaçõessobreaSociedadeexigidas pelas Instruções CVM nºs 480 e 481.DeliberaçõesTomadas: Em Assembleia Geral Ordinária: Após análise e discussão, osacionistas, com abstenção dos legalmente impedidos, deliberaram por unanimidade: 1. aprovar o Relatório da Administração, asDemonstrações Financeiras com base nos padrões contábeis exigidos pelo Banco Central do Brasil (BRGAAP) e também aquelas combase nos padrões contábeis internacionais (IFRS), o Parecer do Conselho Fiscal, o Relatório dos Auditores Independentes e o Resumo doRelatório do Comitê de Auditoria, ficando assim aprovadas as contas dos Administradores relativas ao exercício social encerrado em31/12/2012; 2. homologar a destinação do lucro líquido do exercício, já refletida nas demonstrações financeiras, sendo a importância deR$4.718.254,17 (quatromilhõessetecentosedezoitomil duzentosecinquentaequatro reais edezessete centavos) paraReservaLegal eosaldo remanescente do lucro líquido, deR$89.646.829,25 (oitenta e novemilhões seiscentos e quarenta e seismil oitocentos e vinte e novereais e vinte e cinco centavos) para Reservas Estatutárias, a saber:R$ 56.951.930,30 (cinquenta e seis milhões novecentos e cinquenta eummil novecentos e trinta reais e trinta centavos) paraReservaparaAumento deCapital eR$6.327.992,22 (seismilhões trezentos e vinte esetemil novecentos e noventa e dois reais e vinte e dois centavos) paraReservaEspecial paraDividendos, bemcomo ratificar o pagamentode juros sobre o capital próprio, no montante de R$ 26.366.906,73 (vinte e seis milhões trezentos e sessenta e seis mil novecentos e seisreais e setenta e três centavos) já distribuídos, relativos ao 1º e 2º semestres de 2012e imputados ao valor do dividendoobrigatório de 2012;3. fixar em até R$ 640.000,00 (seiscentos e quarentamil reais), emmédiamensal, livre do imposto de renda na fonte, a verbamáxima pararemuneração global do Conselho de Administração e daDiretoria, nos termos do Estatuto Social e de acordo com a proposta do Comitê deRemuneração, cabendo aoConselho de Administração deliberar sobre a forma de distribuição dessa verba entre os seusmembros e os daDiretoria.Essa verba vigorará apartir deMaio de2013, inclusive, e poderá ser reajustada combasena combinaçãodos índices IPC-A/IBGEe IGP-M/FGV. Poderá a Sociedade proporcionar, aos seus administradores, transporte individual e, ainda, para alguns, serviços desegurança, a critério doConselho deAdministração, conformePolítica deRemuneração dosAdministradores;4. instalar oConselho Fiscal,considerando que, pelo Estatuto Social, seu funcionamento não é permanente, bem como eleger os seus membros com mandato até aAssembleia Geral Ordinária de 2014.4.1O acionista Luiz Alves Paes de Barros, na qualidade de acionista e também de representante deoutros titulares de ações preferenciais sem direito a voto, manifestou sua intenção de eleger um Conselheiro em votação em separado,excluído o acionista controlador, tendo desta forma sido reeleito, como membro Efetivo o Sr. Paulo Caio Ferraz de Sampaio(CPF/MF nº 694.546.208-00 e RG n° 5.312.732 - SSP/SP), brasileiro, casado, engenheiro civil, residente e domiciliado em São Paulo - SP,com endereço comercial na Av. Brigadeiro Faria Lima, 1982, 6° andar - conjunto 603, Pinheiros, e como respectivo Suplente o Sr. LuizHenrique Coelho da Rocha (CPF/MF nº 003.233.657-87 - RG nº 6.900.119 - SSP-SP), brasileiro, casado, engenheiro civil, residente edomiciliado emSãoPaulo - SP, naRuadaConsolação, 3726 - apto.141.4.2.Aseguir, os demais acionistas comdireito a voto reelegeramosseguintesConselheiros, a saber, comomembrosEfetivos:osSrs.FlamarionJosuéNunes (CPF/MFnº042.448.188-04 -RGnº4.234.938 -SSP-SP),brasileiro, casado,advogado, residenteedomiciliadoemSãoPaulo -SP,naRuaAgnaldoManueldosSantos,270 -apto.41,eLuizGonzaga Ramos Schubert (CPF/MF nº 080.501.128-53 - RG 2.560.033-SSP-SP), brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliadoem São Paulo (SP), na Alameda Jaú, 88 - apto. 114; e, como respectivos Suplentes: os Srs.Wilson Roberto Bodani Fellin (CPF/MFnº 052.488.418-87 e RG nº 3.340.391-SSP-SP), brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado em São Paulo, SP, na Rua OscarFreire, 1549, apto. 134, e Carlos Fernandes (CPF/MF 011.397.206-78, RG nº M - 104.937 - SSP - MG), brasileiro, casado, aposentado,residente edomiciliadoemSãoPaulo -SP, naRuaPamplona, 391 - apto.124.4.3.Osacionistas deliberaramaindaquecadamembroefetivodo Conselho Fiscal, quando em exercício, receberá a remuneração mensal mínima prevista em lei, e para cada membro suplente aremuneração será deR$ 1.600,00 (ummil e seiscentos reais) mensais.4.4.Osmembros doConselho Fiscal ora eleitos não estão incursosem crime algum que vede a exploração de atividade empresarial, nos moldes do Código Civil, artigo 1011 - § 1º.DeliberaçõesTomadas:Em Assembleia Geral Extraordinária: Após análise e discussão, os acionistas, por unanimidade, deliberaram aprovar o aumento docapital social em R$ 34.000.000,00 (trinta e quatro milhões de reais), sem emissão de novas ações, elevando-o de R$ 297.000.000,00(duzentos e noventa e sete milhões de reais) para R$ 331.000.000,00 (trezentos e trinta e ummilhões de reais), mediante incorporação deigual valor a ser retirado da conta “Reservas Estatutárias - Reserva para Aumento de Capital”, visando eliminar o excesso a que se refere oparágrafo 3º do artigo 29 do Estatuto Social, tal como indicado na proposta da Diretoria e nos pareceres do Conselho de Administração edo Conselho Fiscal, reformando o artigo 5º, “caput” do Estatuto Social, que passa a ser assim redigido: “Artigo 5º - O capital social é deR$331.000.000,00 (trezentose trintaeummilhõesde reais), divididoem105.765.903 (centoecincomilhões, setecentosesessentaecincomil, novecentos e três) ações escriturais, sem valor nominal, das quais 59.439.005 (cinquenta e novemilhões, quatrocentos e trinta e novemil e cinco) ordinárias e 46.326.898 (quarenta e seis milhões, trezentos e vinte e seis mil, oitocentos e noventa e oito) preferenciais,inconversíveisemordinárias”.Finalizandoos trabalhos, aAssembleiadeliberou, porunanimidade, publicar aatadeste conclave, nos termosdos parágrafos primeiro e segundo do artigo 130 da Lei de Sociedades por Ações. Lida e aprovada, vai esta assinada pelos presentes.São Paulo, 25 de abril de 2013. Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente da Mesa. Christophe Yvan François Cadier -Secretário. José Elanir de Lima - Secretário. Certidão: Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número:249.063/13-0em01/07/2013.GiselaSimiemaCeschin -SecretáriaGeral.

Alfa Corretora de Câmbio eValores Mobiliários S.A.CNPJ/MF nº 62.178.421/0001-64 - NIRE 35 3 0001529 1

Ata de Reunião de DiretoriaData: 26 de abril de 2013. Horário: 15:00 horas. Local: sede social, Alameda Santos, 466, 6º andar, parte, São Paulo - SP. Pauta:Designação do Ouvidor da Sociedade. Reuniu-se a Diretoria da Alfa Corretora de Câmbio eValores Mobiliários S.A., presentes seusmembros infra-assinados. Na ocasião, os senhores diretores resolveram, nos termos do parágrafo 2º do Artigo 11 do Estatuto Social,renovaradesignaçãodoSr.OsmirContri (CPF/MFnº306.728.998-68 -RGnº6.236.171 -SSP-SP), brasileiro, casado, bancário, residentee domiciliado emSorocaba - SP, comendereço comercial na AlamedaSantos, 466 - 9º andar, SãoPaulo - SP, comoOuvidor da Sociedade,com mandato até 30 de abril de 2014. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião e lavrada esta ata, que vai assinada pelospresentes.SãoPaulo, 26 deabril de 2013.AntonioCésarSantosCosta -Diretor.JoséElanir de Lima -Diretor.Esta ata é cópia fiel da originallavrada em livro próprio. Antonio César Santos Costa - Diretor. José Elanir de Lima - Diretor. Certidão: Junta Comercial do Estado deSão Paulo.Certifico o registro sob o número: 248.594/13-8 em 28/06/2013.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

APM Investimentos e Participações Ltda.NIRE 35.219.223.431 - CNPJ/MF nº. 03.881.282/0001-71

Reunião de SóciosEm 15/06/2013 a APM INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA., com sede na Cidade de São Paulo, na Avenida dasNações Unidas, n° 12.901, Bloco C, Torre Oeste, Centro Empresarial Nações Unidas – CENU, CEP: 04578-000, BrooklinNovo (Cindida), deliberou a Cisão parcial com versão de parcela de seu patrimônio para as empresas Sines InvestimentosLtda. (CNPJ/MF sob o no. 16.665.367/0001-64);Tondela Investimentos Ltda. (CNPJ/MF sob o no. 16.560.108/0001-79)e Viseu Investimentos Ltda. (CNPJ/MF sob o no. 16.665.372/0001-77), aumentando em R$ 400.000,00 o capital decada uma das três favorecidas.

Caio-Induscar - Indústria e Comércio de Carrocerias Ltda.CNPJ/MF nº 02.907.841/0001-02 – NIRE 35.216.683.326

Reunião de SóciosInformamos que em 22/05/2013 a Caio-Induscar Indústria e Comércio de Carrocerias Ltda., com sede naCidade de Botucatu, Estado de São Paulo, na Rodovia Marechal Rondon, km 252,2, Zona Industrial, CEP18603-970, Inscrição Estadual nº. 224.154.932.110, deliberou a Cisão parcial com versão de parcela de seupatrimônio para a empresa GREEmpreendimentos Imobiliários Ltda., CNPJ/MF sob o nº 17.557.742/0001-15. Havendo com isto uma redução de capital no montante de R$ 42.172.000,00.

Page 25: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

OAS Defesa S.A.CNPJ/MF Nº 15.806.518/0001-94 – NIRE 35.3.0043925-2

Termo de RenúnciaNeste ato e na melhor forma de direito, o Sr. José Adelmário Pinheiro Filho, brasileiro, casado, engenheiro civil,portador da carteira de identidade profissional nº 8.004-D, emitida pelo CREA-BA e da cédula de identidade Rg nº918.407-40 – SSP/BA, inscrito no CPF/MF sob o nº 078.105.635-72, residente e domiciliado na Cidade de Salvador,Estado da Bahia, na Avenida Oceânica nº 1.545, apto. 204, Ondina, CEP 40170-010, expressamente renuncia, emcaráter irrevogável e irretratável, ao cargo de Diretor Vice-Presidente da OAS Defesa S.A., com sede na Cidade eEstado de São Paulo, na Avenida Angélica nº 2.330/2.346/2.364, 9º andar, sala 907, Consolação, CEP 01228-200,inscrita no CNPJ/MF sob o n° 15.806.518/0001-94 (“Companhia”), permanecendo no cargo até o dia 1 de maio de2013, outorgando à Companhia, seus acionistas e demais administradores a mais ampla, geral, plena, irrevogável eirretratável quitação, para nada mais reclamar e/ou pretender, a qualquer tempo e/ou a qualquer título, em juízo ou foradele, com relação ao período em que ocupou tal cargo na administração da Companhia. São Paulo, 24 de abril de 2013.José Adelmário Pinheiro Filho. Jucesp nº 249.889/13-4 em 02/07/2013. Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

OAS Empreendimentos S.A.CNPJ/MF nº 06.324.922/0001-30 – NIRE 35.3.0036333-7

Ata da AGE realizada em 14 de Junho de 20131.Data, hora e local:No dia 14/06/2013, às 12hs, na sede da Cia, em SP/SP, na Av.Angélica nº 2.248, 8º and., Consolação.2.Con-vocação e Presença:Convocação dispensada em face da presença da totalidade dos acionistas, conforme assinaturas no Livro dePresença dos Acionistas.3.Mesa:Presidente:Carmine De Siervi Neto;Secretário:Adriano Claudio Pires Ribeiro.4. OrdemdoDia eDeliberaçõesTomadas: InstaladaaAssembleia, foi tomadaaseguintedeliberação,aprovadapelaunanimidadedeacionistas:aprovara reformadoEstatutoSocial daCompanhia, de formaa adaptá-lo às práticas de governança estipuladas no §4º do art.2º da InstruçãoCVM nº 391, de 16/07/2003 e modificações posteriores.4.1.Diante da deliberação acima, promover a reforma do Estatuto Social daCia., alterando os Capítulos II, III, VIII, acrescentando os Capítulos IX e XI e, ao final, renumerando o Estatuto Social, que passará avigorar com a redação que consta no Anexo I da presente ata.5. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada aassembleiageral,daqualapresenteata lavrada, lida,assinadaeaprovadapor todosospresentes.6.Assinaturas:Presidente,CarmineDe Siervi Neto; Secretário, Adriano Claudio Pires Ribeiro.Acionista:OAS S.A.SP, 14/06/2013.Carmine De Siervi Neto - Presidente;Adriano Claudio Pires Ribeiro - Secretário. Jucesp nº 237.812/13-7 em 25/06/2013.Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

TTM Participações S/ACNPJ/MF nº 09.409.536/0001-30 – NIRE 35.300.351.401

Ata de Assembléia Geral Ordinária realizada em 30 de maio de 2013I. Data, Horário e Local: 30/05/2013, às 9 hs., na Sede Social da Cia., na Rua Deputado Vicente Penido, 255, Mezanino,São Paulo-SP. II. Convocação: Dispensada a publicação de Editais de Convocação, conforme faculdade prevista no art.124, § 4º, da Lei nº 6.404/76 (“Lei das S.A.”). III.Mesa: Presidente – Thadeu Luciano Marcondes Penido; Secretário – JulioCezar Alves. IV. Presença: Reuniu-se a Assembleia Geral da TTM Participações S/A (“Cia.”) na data, hora e local acimamencionados, com a presença dos acionistas representando a totalidade do capital social da Cia., conforme assinaturaconstante do Livro de Presença de Acionistas. V. Ordem do Dia: Deliberar sobre: 1) As contas dos Administradores,apreciar, votar e aprovar o relatório da administração e as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em31/12/2012; 2) A aprovação da destinação do lucro líquido do exercício findo em 31/12/2012; e 3)A reeleição dosmembrosda Diretoria. VI. Deliberações: Instalada a Assembleia e feita a leitura da Ordem do Dia, os acionistas, por unanimidadede votos e sem quaisquer restrições, deliberaram: 1) Aprovar as contas dos Administradores, bem como o relatório daadministração e as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31/12/2012, os quais foram publicadosnos jornais “DOE-SP” e “Diario do Comércio”, ambos na edição de 29/05/2013; 2) Aprovar a destinação do lucro líquidodo exercício findo em 31/12/2012, no valor de R$ 418.918,48, deduzida a reserva legal de R$ 20.945,92, perfazendo osaldo remanescente de R$ 397.972,56, o qual será destinado à conta de Reserva de Retenção de Lucros; e 3) Reelegeros membros da Diretoria, com mandato até 30/04/2016, ficando assim constituída:Diretor Presidente – Thadeu LucianoMarcondes Penido, portador do RG nº 3.837.244-7-SSP/SP e do CPF/MF nº 006.249.538-07; Diretores Vice-Presidentes– Arthur Lopes Ribeiro Penido, portador do RG 26.789.0000-X e do CPF/MF nº 350.180.778-32, e Matheus Lopes RibeiroPenido, portador do RG nº 22.976.024-7 e do CPF/MF nº 222.496.628-86; todos com escritório na Rua Deputado VicentePenido, 255, 7º andar, São Paulo/SP. VII. Lavratura e Leitura da Ata: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso.Ninguém se manifestando, foi suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual foi lida, achadaconforme, aprovada e assinada por todos os presentes. São Paulo, 30/05/2013. (ass.) Thadeu Luciano Marcondes Penido– Presidente; Julio Cezar Alves – Secretário. Acionistas: Thadeu Luciano Marcondes Penido, Arthur Lopes Ribeiro Penidoe Matheus Lopes Ribeiro Penido. JUCESP nº 233.045/13-2 em 24/06/2013. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

OAS Defesa S.A.CNPJ/MF Nº 15.806.518/0001-94 – NIRE 35.3.0043925-2

Termo de RenúnciaNeste ato e namelhor forma de direito, o Sr.Cesar de AraújoMata Pires, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da car-teira de identidade profissional nº 8.745-D, emitida pelo CREA-BA e da cédula de identidade RG nº 611.452 – SSP/BA, inscritonoCPF/MF sob o nº 056.377.245-04, residente e domiciliado naCidade deSalvador, Estado daBahia, naRuaWaldemar Falcãonº 759, apto. 502, Brotas, CEP 40296-710, expressamente renuncia, em caráter irrevogável e irretratável, ao cargo de DiretorPresidente daOAS Defesa S.A., com sede na Cidade e Estado de São Paulo, na Avenida Angélica nº 2.330/2.346/2.364, 9ºandar, sala 907, Consolação, CEP 01228-200, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 15.806.518/0001-94 (“Companhia”), permane-cendo no cargo até o dia 1 demaio de 2013, outorgando àCompanhia, seus acionistas e demais administradores amais ampla,geral, plena, irrevogável e irretratável quitação, para nadamais reclamar e/ou pretender, a qualquer tempo e/ou a qualquer título,em juízo ou fora dele, com relação ao período em que ocupou tal cargo na administração da Companhia.São Paulo, 24 de abrilde 2013.Cesar de Araújo Mata Pires - Jucesp nº 239.982/13-7 em 28/06/2013. Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

DiretorJosé Carlos DragerCPF: 895.852.838-91

Multilabel do Brasil S.A.CNPJ/MF 01.110.138/0001-06

Relatório da DiretoriaSrs. Acionistas: Para apreciação e deliberação, apresentamos a V.Sas. as demonstrações contábeis relativas aos exercicios findos em 31/12/2011 e 2010, preparado de acordo com disposições da legislação societária. A Empresacontinua firmemente investindo na modernização dos seus processos de gestão, mediante desenvolvimento de seus recursos estratégicos e na informatização dos sistemas e nos programas de qualidade total integrados. A perspectivade novos negócios são fatos relevantes para o próximo exercício, razão pela qual estamos confiantes que a Empresa voltará a apresentar bons resultados no período, em linha com os objetivos estratégicos da Multilabel do Brasil S.A.

Balanços patrimoniais findos em 31 de dezembro - Em reaisAtivo Circulante 2011 2010Caixa e Bancos 918 4.909Aplicações financeiras 535.182 864.670Contas a receber–clientes 2.027.744 810.647Impostos a recuperar 408.369 132.475Adiantamentos a fornecedores . 61.286 -Estoque 686.408 1.051.324Despesas Antecipadas 6.057 3.051

3.725.964 2.867.076Ativo Não CirculanteImobilizado 1.664.766 1.771.737(-) Depreciação . (1.238.267) (1.185.022)Intangivel . 36.077 36.077

462.576 622.792Total do Ativo 4.188.540 3.489.868

Passivo e Patrimônio Líquido Circulante 2011 2010Fornecedores 1.117.738 898.362Emprestimos e financiamentos - -Adiantamentos de clientes - 15.351Impostos e contribuições correntes 377.706 117.917Salários e encargos sociais 210.294 109.679Provisões Trabalhistas 4.050 9.695

1.709.788 1.151.004Patrimônio LíquidoCapital social 50.000 50.000Reservas de lucros 2.428.752 2.288.864Prejuízos acumulados - -

2.478.752 2.338.864Total do Passivo e do Patrimônio Líquido 4.188.540 3.489.868

Demonstrações do resultado findos em 31 de dezembro - Em reaisReceita bruta de produtos 2011 2010Receita bruta de produtos 12.373.282 11.390.794Impostos sobre vendas (2.619.038) (2.470.243)Receita Líquida de Produtos 9.754.244 8.920.551Custo dos produtos (6.409.217) (5.782.674)Lucro Bruto 3.345.027 3.137.877Receitas (Despesas) OperacionaisDespesas Administrativas (864.899) (689.469)Despesas Gerais (1.372.452) (1.365.871)Despesas Tributárias (24.469) (24.596)Variações Cambiais (5.608) -Despesas Financeiras (100.882) (45.858)Depreciação e Amortização (183.577) (188.292)Receitas Financeiras 62.520 78.824Lucro Operacional 855.660 902.615Lucro antes da CSLL e do IRPJ 855.660 902.615CSLL e IRPJ (371.417) (353.473)Lucro Líquido do Exercício 484.243 549.142

1. Contexto Operacional: A Sociedade tem por objetivo principal a indus-trialização de produtos nacionais (rótulos para embalagens). 2. Principaispráticas contábeis: As práticas contábeis adotadas para o registro dasoperações e para a elaboração das demonstrações financeiras emanamdas Sociedades por Ações. O balanço patrimonial está demonstrado deacordo com o regime de competência. a) As Receitas e as Despesas sãoapropriadas de acordo com o regime de competência. b) Os Estoques sãodemonstrados ao custo de aquisiçao inferior aos custos de reposição ouaos valores de custos de realização. c) O Imobilizado está demonstrado aocusto de aquisição corrigido monetáriamente até 31 de dezembro de 1995e deduzido das respectivas depreciações calculadas pelo método linear, as

taxas mencionadas na nota 4, considerando-se a duração econômica dosbens. d) Os Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo são demonstra-dos por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos quando aplicável doscorrespondentes encargos e variações cambiais incorridos até as datas deencerramento dos exercícios. 3. Estoques: Materia-Prima, Tintas e Verni-zes; 686.408.4. Imobilizado: Taxa de depreciação:p çMoveis e Utensilios 84.260 Deprec. Acumul. (62.347)Maquinas e Equipamentos 1.562.367 Deprec. Acumul. (1.175.088)Equipamentos de Informatica 16.008 Deprec. Acumul. (530)Instalações 2.130 Deprec. Acumul. (301)

Diretoria:

Notas Explicativas da admnistação as demonstações financeiras em 31 de dezembro - Em reais

Demonstr. das Mutações do Patr. Líq. em 31/12/10 e 31/12/11-(Em Reais )Capital Lucros

Histórico realizado Aculmulados TotalSaldo em 31/12/2009 50.000 1.863.833 1.913.833Ajustes de Exercícios Anteriores: - 535.852 535.852Lucro Líquido do Exercício: 2010 - 871.041 871.041Dividendos distribuídos - (981.862) (981.862)Saldo em 31/12/2010 50.000 2.288.864 2.338.864Lucro Líquido do Exercício: 2011 - 484.244 484.244Dividendos Distribuídos - (344.355) (344.355)Saldo em 31/12/2011 50.000 2.428.752 2.478.752

ContadorShiguenori Kanno

CPF: 313.161.668-72 - CRC–1SP 118.661/O-5

Solví Participações S.A. - CNPJ/MF nº 02.886.838/0001-50 - NIRE 35.300.158.903Ata da Assembléia Geral Ordinária Realizada em 30/04/2013

I - Data, Hora e Local: Às 17hs, do dia 30/04/2013, na R. Bela Cintra, nº 967, conjuntos 101 e 102, na Capital doEstado de São Paulo, CEP 01415-000. II - Convocação e Presença: Dispensada a publicação de edital deconvocação, foi verificado e constatado o comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social,na forma do art. 124, § 4º da Lei 6.404/76. III - Mesa Diretora: Presidente: Carlos Leal Villa; Secretário: CelsoPedroso. IV - Ordem do Dia: (a) Discutir e aprovar as Demonstrações Contábeis da Cia. referente ao exercícioencerrado em 31.12.2012; tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçõesfinanceiras; (b) Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; (c) Deliberarsobre a instalação do Conselho Fiscal; e (d) Eleição de membros da Diretoria. V - Deliberações: Iniciados ostrabalhos, foi aprovada a lavratura da presente ata na forma sumária, nos termos do art. 130, § 1º da Lei 6.404/76, econsiderada regular a Assembléia, na forma do art. 124 § 4º, da mesma lei. Passou-se, então, à análise da ordem dodia, tendo sido verificadas as seguintes deliberações, todas tomadas por unanimidade de votos, abstendo-se de votaros legalmente impedidos, nos termos do art. 134, § 1º, da Lei 6.404/76: (a) Foi aprovado, na íntegra, o relatório dadiretoria, que já havia sido anteriormente distribuído aos acionistas compreendendo as seguintes DemonstraçõesContábeis relativas ao exercício encerrado em 31.12.2012: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado,Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração do Fluxo de Caixa, publicadas nos jornais “Diáriodo Comércio” e no “DOESP”, ambos de edição desta data de 27.04.2013. (b) Foi deliberado que do lucro do exercíciono montante de R$ 46.977.172,00, 25%, correspondente a R$ 11.157.148,00, depois de deduzida a reserva legal de5%, serão distribuídos a título de dividendos mínimos estatutários. O saldo remanescente, equivalente a R$33.471.235,00, será destinado à conta de reserva de retenção de lucros no patrimônio líquido. (c) Deliberou-se pelanão instalação do Conselho Fiscal, conforme facultado pela Lei das Sociedades por Ações. (d) Deliberou-se, por fim,pela eleição dos Diretores a seguir qualificados, todos com mandatos até a realização da AGO, a qual deliberará sobreas demonstrações financeiras relativas ao exercício social a ser encerrado em 31.12.2014: • Diretor Presidente:Carlos Leal Villa, brasileiro, casado, engenheiro civil, RG nº 1.085.368-58 SSP/BA e CPF/MF nº 112.163.365-04,residente na Capital e Estado de São Paulo, com escritório na R. Bela Cintra, nº 967, 10º and., Consolação, CEP: 01415-000, São Paulo. • Diretor Financeiro: Celso Pedroso, brasileiro, casado, engenheiro de produção, RG nº8.412.514-7 SSP/SP e CPF/MF nº 052.993.138-96, residente na Capital e Estado de São Paulo, com escritório na R. BelaCintra, nº 967, 10º andar, Consolação, CEP: 01415-000, São Paulo; e • Diretor de DesenvolvimentoOrganizacional e Gestão de Pessoas: Delmas Abreu Penteado, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, RGnº 13.129.693- SSP/SP e CPF/MF nº 017.762.159-15, residente na Capital e Estado de São Paulo, com escritório na R.Bela Cintra, nº 967, 10º and., Consolação, CEP: 01415-000, São Paulo. Os Diretores ora eleitos, chamados à reuniãologo após a eleição, declaram não estarem legalmente impedidos de assumir os respectivos cargos, nem estaremcondenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, deprevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeironacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade.VI - Encerramento: O Sr. Presidente determinou a suspensão da Assembléia pelo tempo necessário à lavratura dapresente ata. Reabertos os trabalhos, foi a presente lida aos acionistas, que a aprovaram e assinam o livro respectivo,tendo sido autenticados todos os documentos apresentados, que ficarão arquivados na sede da Companhia para osfins de direito. VII - Aprovação e Assinatura da Ata: Lavrada e lida, foi a presente ata aprovada por unanimidadee assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes, como segue. Mesa: Presidente - Carlos Leal Villa;Secretário - Celso Pedroso.Acionistas presentes: (aa) SOLVÍ ENVIRONNEMENT, representada por Carlos Leal Villa; (aa)CARLOS LEALVILLA.Certidão: A presente ata confere com o original lavrado em livro próprio. São Paulo, 30/04/2013.Acionistas:Solví Environnement - p.p. Carlos Leal Villa;Carlos Leal Villa - Acionista e Presidente da Mesa;CelsoPedroso - Secretário da Mesa. Diretores: Carlos Leal Villa - Diretor Presidente; Celso Pedroso - DiretorFinanceiro; Delmas Abreu Penteado - Diretor de Desenvolvimento Organizacional e Gestão de Pessoas. JUCESP212.555/13-3 em 07.06.13. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

Locar Guindastes e Transportes Intermodais S.A.CNPJ/MF nº 43.368.422/0001-27 - NIRE 35.300.377.095

Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2013Data, Hora e Local: 30/4/13, 10hs, na sede.Convocação e Presença:Dispensada, diante da presença dos acionistas repre-sentando a totalidade. Publicação: Demonst. Financeiras publicadas dia 18/4/13, Diário do Comércio, pág. 24, e no DOESP,na pág. 54. Mesa: Presidente: Julio Eduardo Simões e Secretário: Carlos Marchesi.Deliberações: I. Aprovar, sem ressalvas,as contas da administração e as demonstrações financeiras da Cia., acompanhadas do parecer dos auditores independentes,referentes ao exercício social findo em31/12/12;e II.Aprovar a proposta de destinação do resultado daCia.apurado no exercíciosocial findo em 31/12/12 no valor de R$29.101.535,22, com a retenção de todo o lucro líquido, sendo: (a) R$1.455.076,76 paraconstituição da reserva legal; e (b) R$27.646.458,46 para a conta de reserva de lucros. Encerramento: Nada mais havendo atratar, o Sr. Presidente suspendeu os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta ata. Reaberta a sessão, a ata foi lidae aprovada pelos presentes, que a subscreveram. Assinaturas: Julio Eduardo Simões (presidente da mesa e acionista), CarlosMarchesi (secretário), Maria Fernanda Simões, Julio Eduardo Simões Filho eMarina Simões.Guarulhos, 30/4/13.Julio EduardoSimões-Pres. e Carlos Marchesi-Secr.. Jucesp nº 239.017/13-4 em 27/6/13. Gisela S. C.-Secr. Geral.

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Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 01/4/2013Data,HoraeLocal:01/4/2013,11hs,nasede.ConvocaçãoePresença:Dispensada,diantedapresençadosacionistasrepresentandoa totalidade.Mesa: Presidente: Julio Eduardo Simões e Secretário: Carlos Marchesi. Deliberações: I. Aceitar o pedido de renúnciaformuladopelaSra.MarinaSimõesao cargo deDiretoraVice-PresidenteComercial daCia.; II.Aprovar, emato contínuo, a nomeaçãodoSr.JoséHenriqueBravoAlves, RGnº 90.000.958-0SECC/RJeCPF/MFnº 638.986.597-04, parao cargodeDir.Vice-PresidenteComercial,commandatoaté10.08.2015, ficandoaDiretoriacompostadaseguinte forma:CargoOcupantePrazoMandatoDir.PresidenteSr. Julio Eduardo Simões 10/08/2015 Diretor Vice-Presidente Comercial Sr. José Henrique Bravo Alves 10/08/2015 Diretor Vice--PresidenteOperacional e deManutençãoSr.Julio EduardoSimões (cumulação) 10/08/2015DiretorVice-Presidente Administrativoe Financeiro Sr.Julio Eduardo Simões (cumulação) 10/08/2015. III.Aprovar, finalmente, a alteração do art. 17 do Estatuto Social, oqual passa a vigorar acrescido de dois novos §§ (5º e 6º) e com a seguinte nova redação:“Art. 17-O exercício social corresponde aoano civil e se inicia em 1º/01 e se encerra em 31/12 de cada ano.Ao final de cada exercício social a Diretoria fará elaborar o balançoPatrimonial e as demais demonstrações financeiras exigidas em lei. § 1º-Fará parte das demonstrações financeiras do exercício, aproposta da administração sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido, com observância do disposto na lei e neste Estatuto.§ 2º-ACia.poderá levantar balanços semestrais e declarar dividendos à conta de lucro apurado nesses balanços.ADiretoria poderá declarardividendos intermediários, à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral.§ 3º-A Cia. poderá determinar a distribuição de juros oriundos de remuneração sobre o capital próprio para fins do disposto do art. 9ºda Lei n° 9.249/95.§ 4º-A Cia. possui uma reserva estatutária de lucros para investimentos da Cia. (“Reserva de Lucros”), que terá afinalidade de garantir à Cia. disponibilidade de caixa para a realização de investimentos, implantação de melhorias e/ou aquisição debens de capital relacionados às atividades operacionais da Cia., evitando-se assim os custos financeiros de captação e os impactosdestes na lucratividade da Cia., observado o seguinte: a) O saldo na conta Reserva de Lucros não poderá ultrapassar o valor docapital social da Cia.; b) Anualmente, os acionistas, reunidos em assembleia geral ordinária, definirão a parcela do lucro líquido daCia.que deverá ser destinada à conta Reserva de Lucros;c)O valor da parcela do lucro líquido destinada à conta Reserva de Lucrosdeverá obedecer a 2 critérios: (i) equilíbrio do fluxo de caixa daCia.;e (ii) necessidade de investimentos daCia., segundo seu plano denegócios.§ 5º-Após deduções previstas em lei, a Assembleia Geral decidirá sobre a destinação dos lucros, estabelecendo-se, comodividendo mínimo obrigatório, o equivalente a 5% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma da lei. § 6º-A Assembleia Geralpoderá, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao obrigatório, ou aretenção de todo o lucro líquido.”Encerramento:Nadamais havendo a tratar, o Senhor Presidente suspendeu os trabalhos pelo temponecessário à lavratura desta ata.Reaberta a sessão, a ata foi lida e aprovada pelos presentes, que a subscreveram.Assinaturas: JulioEduardoSimões (presidente damesa e acionista), CarlosMarchesi (secretário), Maria FernandaSimões, Julio EduardoSimões Filhoe Marina Simões.Guarulhos, 01/4/2013.Julio Eduardo Simões-Presidente e Carlos Marchesi-Secretário. Jucesp nº 238.657/13-9em 27/6/2013.Gisela S.Ceschin-Secretária Geral.

ALD Automotive S/ACNPJ/MF Nº 07.563.781/0001-71 – NIRE 35.300.445.287

Ata de Assembléia Geral Ordinária1. Data, Hora e Local:Dia 03/04/2013, às 14:00 hs, na sede da Sociedade, localizada na Avenida Paulista, nº 392 e 402, 7º e 8ºandares, CEP 01310-000, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. 2. Acionistas Presentes: A totalidade dos acionistasdaALDAutomotive S/A (“Sociedade”), com sede e foro na cidade e Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 392 e 402, 7ºe 8º andares, BelaVista, CEP: 01310-000, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 07.563.781/0001-71, quais sejam: I.ALD InternationalSAS & Co. KG, sociedade devidamente existente e constituída de acordo com as leis da Alemanha, registrada no Registro deComércio de Hamburgo sob o nº HRA 104831, com sede social na Nedderfeld, 95 – 22529, Hamburgo, Alemanha, inscrita noCNPJ/MF sob o nº 07.578.266/0001-65; e, II.ALD International S.A., sociedade devidamente constituída de acordo com as leisda França, registrada no Registro de Comércio e Sociedades de Nanterre sob o nº 417 689 395, com sede social na 17, coursValmy-92987, LaDefense, França, inscrita noCNPJ/MF sob o nº 07.578.265/0001-10.3.Representação:Os acionistas citados equalificados no item anterior são representados, neste ato, na forma do art. 126, §1º, Lei Federal 6.404/1976, pelo seu advogadoe procurador, Dr.Felipe Andres Acevedo Ibañez, brasileiro, casado, advogado, portador do documento de identidade OAB/SPnº 206.339 e inscrito no CPF/MF sob nº 291.245.388-76, residente e domiciliado na Avenida Paulista, nº 402, 7º andar, na cidadede São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil, conforme instrumento de procuração anexo. 4. Mesa: Os acionistas presentes, porunanimidade, elegeram comoPresidente damesa o Sr.Pascal FrançoisVitantonio francês, divorciado, administrador, titular dacédula de identidade RNE nºV476768-Y e inscrito no CPF/MF sob o n° 743.254.181.72, domiciliado na Avenida Paulista, n. 402,8º andar, BelaVista, CEP:01310-000, que por sua vez convidou oSr.FelipeAndresAcevedo Ibañez, qualificado no item3 destaata, para secretariá-lo.5. Publicações:Dispensada a publicação do Edital de Convocação da presente assembléia, nos termosdo art. 17, §3º do Estatuto Social e do art. 124, § 4º da Lei Federal 6.404/1976; e (ii) Demonstrações Financeiras publicadas noDOESPe noDiário Comercial.6.OrdemdoDia:Dando início aos trabalhos, o Sr.Presidente informou que a presente assembléiatinha por finalidade deliberar sobre as seguintesmatérias: (a) tomar as contas apresentadas pelos administradores; (b) examinar,discutir e votar as demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31/12/2012; (c) decidir sobre a destinação dolucro líquido referente ao exercício social de 2012; e (d) decidir sobre a distribuição de dividendos. 7. Deliberações tomadaspela totalidade dos Acionistas presentes: 7.1 Foram examinados, discutidos e aprovados, sem ressalvas ou emendas, pelaunanimidade de votos dos presentes, as contas apresentadas pela administração, o balanço patrimonial e as demonstraçõesfinanceiras da Sociedade, referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2012. 7.2 Foi aprovada, pela unanimidade de votosdos presentes e sem ressalvas, a proposta de destinação do lucro líquido da Companhia, no montante de R$ 10.503.720,85,após as deduções legais para Provisão de Imposto de Renda e Contribuições Sociais, da seguinte forma: (a) R$ 525.186,04para constituição da reserva legal; e (b) R$ 9.978.534,81 para reinvestimento na própria Sociedade, tendo em vista que osacionistas, de comum acordo, decidiram que o lucro líquido apurado no exercício social de 2012 não será distribuído entre eles.8.Encerramento:OPresidente damesa concedeu a palavra aos acionistas para que dela fizessem uso.Não havendo nenhumamanifestação, o Sr.Presidente declarou suspensos os trabalhos pelo prazo necessário à lavratura da presente Ata, que depois delida e aprovada, foi devidamente assinada pelos acionistas presentes e pelos integrantes damesa.SãoPaulo, 03/04/2013.PascalFrançois Vitantonio-Presidente da Mesa. Felipe Andres Acevedo Ibañez-Secretário da Mesa. ALD International S.A.-p.p.Felipe Andres Acevedo Ibañez;ALD International SAS. & Co. KG-p.p. Felipe Andres Acevedo Ibañez. Jucesp nº 210.970/13-3em 04/06/2013.Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

CÂMARA MUNICIPAL DE VALINHOSAVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO PRESENCIAL N° 17/2013 TIPO MENOR PREÇO GLOBALOBJETO: AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DE PERSIANAS. Credenciamento:

22/07/13 às 09h. Abertura da sessão pública: 22/07/13 às 09h30min. Local: CâmaraMunicipal de Valinhos - Rua Ângelo Antônio Schiavinato, n.º 59, Residencial São Luiz,Valinhos/SP, CEP 13270-470 Consulta e fornecimento do edital: Será fornecido aosinteressados a partir de 05/07/2013, na Diretoria Administrativa da Câmara Municipalde Valinhos, no endereço citado acima, no horário das 09 às 17 horas, de segunda àsexta-feira, pelo site www.camaravalinhos.sp.gov.br ou pelo e-mail [email protected]. Valinhos, 05 de julho de 2013.

LOURIVALDO MESSIAS DE OLIVEIRA. Presidente.

Balanço Patrimonial Em 31 de Dezembro - Em ReaisBalanço Patrimonial Em 31 de Dezembro - Em ReaisAtivo/Circulante 2011

Disponibilidades 893.776,09Clientes 2.002.174,68Impostos a Recuperar 105.076,88Adiantamentos 42.289,33Valores a Recuperar 5.648,67Outros Circulantes 6.200,68Total Circulante 3.055.166,33Não Circulante/Realizável A Longo Prazo/Proc. Judiciais 3.540.897,44Imobilizado 198.187,74Total não Circulante 3.739.085,18Total do Ativo 6.794.251,51

Passivo/Circulante 2011Fornecedores 292.772,18Impostos e Contribuições 82.719,15Agentes a Reembolsar 18.637,99Empréstimo Consignado 11.286,88Outras Contas a Pagar 8,20Casa Matriz 6.388.827,11Total Circulante 6.794.251,51Total do Passivo 6.794.251,51

Demonstração de Resultado em 31 De Dezembro - Em ReaisDemonstração de Resultado em 31 De Dezembro - Em ReaisDespesas Operacionais 2011Despesas Administrativas 16.169.917,88

Demonstração de Resultado em 31 De Dezembro - Em ReaisDemonstração de Resultado em 31 De Dezembro - Em ReaisDespesas c/Pessoal 12.525.049,19Encargos Sociais 3.855.187,42Comissões 11.178.702,23Tarifas Aeroportuárias 16.536.262,89Despesas Aeroporto 764.207,52Indenizações 1.886.688,16Hospedagens 6.947.068,13Transporte de Passageiros/Cargas 375.745,40Taxas de Agentes 105.316,37Outras Despesas Locais 59.935,14Despesas Financeiras 10.298,15Outras Despesas/Receitas Op./Reembolso de Despesas 70.414.378,48Resultado Líquido do ExercícioSão Paulo, 31 de Dezembro de 2011 • José Antonio de Pádua Coimbra -Representante Legal •Antonio Carlos Costa -Contador - CRC 1SP220084/O-7

British Airways PLCCNPJ: 50.710.730/0001-54

Demonstrações Financeiras

São Paulo, 31 de Dezembro de 2012 • José Antonio de PáduaCoimbra -Representante Legal •Antonio Carlos Costa -Contador - CRC 1SP220084/O-7

British Airways PLCCNPJ: 50.710.730/0001-54

Demonstrações FinanceirasBalanço Patrimonial Em 31 de Dezembro - Em Reais Demonstração de Resultado Em 31 de Dezembro 2012- Em Reais

Demonstração de Resultado Em 31 de Dezembro 2012- Em Reais

Ativo/Circulante 2012Disponibilidades 246.434,78Clientes 2.240.241,91Impostos a Recuperar 109.808,38Adiantamentos 11.770,22Valores a Recuperar –Outros Circulantes 30.460,86Total Circulante 2.638.716,15Não Circulante/Realizável a Longo Prazo/Proc. Judiciais 2.630.677,09Imobilizado 314.438,74Total Não Circulante 2.945.115,83Total do Ativo 5.583.831,98

Passivo/Circulante 2012Fornecedores 310.580,48Impostos e Contribuições 76.897,84Agentes a Reembolsar 8.274,00Empréstimo Consignado 12.908,54Outras Contas a Pagar 42,94Casa Matriz 5.175.128,18Total Circulante 5.583.831,98Total do Passivo 5.583.831,98

Despesas Operacionais/Despesas Administrativas 19.167.412,52Despesas c/Pessoal 14.278.663,17

Encargos Sociais 4.573.207,88Comissões 8.489.832,11Tarifas Aeroportuárias 22.427.135,38Despesas Aeroporto 870.454,79Indenizações 1.553.538,92Hospedagens 9.698.714,39Transporte de Passageiros/Cargas 330.282,99Taxas de Agentes 68.163,44Outras Despesas Locais 338,63Despesas Financeiras 12.309,92

81.470.054,14Outras Despesas/Receitas Op./Reembolso de Despesas 81.470.054,14Resultado Líquido do Exercício –

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAOServiçoAutônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que foi consideradavencedora da Tomada de Preços nº 01/2013 - Processo nº 295/2013-SAAE,destinada à contratação de empresa de engenharia especializada para ampliaçãoda capacidade do sistema elétrico da Estação de Tratamento de Água do Cerrado,com substituição de quatro transformadores, quadro de distribuição geral, painéisde acionamento de bombas, com fornecimento de condutores e componentes deproteção, a licitante Rumo Comércio, Montagem e Serviços Técnicos Ltda.-EPPComunica ainda, que o prazo para interposição de recurso é de 05 (cinco) dias úteis,contados a partir da presente data. Comissão Especial de Licitações - MariaEloise Benette (Presidente).

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULOGRUPAMENTO DE RADIOPATRULHA AÉREA“JOÃO NEGRÃO”

PREGÃO ELETRÔNICO Nº GRPAe - 005/140/13 - PROCESSO Nº GRPAe - 046/140/13Encontra-se aberto no Grupamento de Radiopatrulha Aérea “João Negrão” (GRPAe), PregãoEletrônico nº GRPAe-005/140/13, Registro de Preço nº GRPAe-001/140/13, do tipo Menor Preço,a ser realizado por intermédio do sistema eletrônico de contratações denominado “Bolsa Eletrônicade Compras do Governo do Estado de São Paulo - Sistema BEC/SP”, com utilização de recursos detecnologia da informação, denominada Pregão Eletrônico, do tipo Menor Preço por Item - Processonº GRPAe-046/140/13, objetivando a Constituição de Sistema de Registro de Preços paraCompra de combustíveis aeronáuticos relacionados no Anexo 1. A data de abertura da sessão estáprevista para 22 de julho de 2013, às 09:00h. Para maiores informações, a Seção de Finanças coloca-seà disposição, em horário comercial, de segunda a sexta-feira, bem como para esclarecimentode eventuais dúvidas. As informações estarão disponíveis no sítio www.e-negociospublicos.com.br.Tel.: (11) 2221-7299; ramais 1836 a 1838.

Solví Participações S.A.CNPJ/MF nº 02.886.838/0001-50

NIRE 35.300.158.903 - Cia. FechadaAta da Assembleia Geral Extraordinária em

28/05/2013 às 09hsCERTIDÃO: Secretaria de DesenvolvimentoEconômico, Ciência e Tecnologia - Certifico oregistro na Junta Comercial do Estado de SãoPaulo - sob nº 212.311/13-0 em 06.06.2013.Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares-EBSERH/MEC, comsede no Setor Comercial Sul - SCS, Quadra 09, Lote C, Edifício Parque CidadeCorporate, Torre C, 1º andar, CEP: 70308-200 - Brasília/DF, Telefone: (61)3255-8900, inscrita no CNPJ sob o nº 15.126.437.0001-43, em conformidadecom o que dispõe o artigo 39 da Lei Federal nº 8.666/93, torna público querealizará AUDIÊNCIA PÚBLICA

p g, objetivando a compra de Medicamentos

Antineoplásicos e Adjuvantes, e convida fabricantes, importadores,distribuidores e demais interessados. A Audiência nº 03/2013 objetiva conheceras características técnicas, mercadológicas, entre outras, para os referidosinsumos, em todo o território nacional, e ainda tornar pública as condições paraa referida contratação a todos os interessados.

A abertura da sessão pública está marcada para o dia 18 de julho de 2013 das10h30 às 16h30 horas, no seguinte endereço: Setor Comercial Sul - SCS, Quadra 09,LoteC,EdifícioParqueCidadeCorporate,TorreC,2ºandar,CEP:70308-200-Brasília/DF,Telefone: (61) 3255-8934 ou 3255-8295. O Termo de Referência e demais informaçõesestarão à disposição dos interessados no endereço http://www.ebserh.mec.gov.br.

WALMIR GOMES DE SOUSADiretor Administrativo Financeiro

AVISO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 03/2013

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOSHOSPITALARES – EBSERH

Comercial Lima Figueiredo S. ACNPJ Nº 72.111.370/0001-07

Assembléia Geral Ordinária Edital de ConvocaçãoFicam convocados os Srs. Acionistas p/ realização de AGO dia 18/7/13, 10hs na sede, na Fazenda Itaiquara, Município deTapiratiba/SP, p/ apreciar e deliberar s/ a seguinte ordem do dia: 1. Prestação de contas dos administradores, exame, discussãoe votação das demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo em 31/12/11 e 31/12/12; 2.Destinação do Resultadodo Exercício; 3. Eleição dos membros da Diretoria p/ o próximo triênio e fixação de seus honorários. 4. Eleição dos membros doCons.Fiscal e seus suplentes, caso decidida a sua instalação p/ o novo exercício.Estão à disposição dos Srs.acionistas, na sede,os documentos da Administração a que se refere o art.133, da Lei 6404/76.Tapiratiba, 5/7/13.ADiretoria. (05, 06 e 11/07/2013)

Transportes Arambari S.A.CNPJ nº 45.043.056/0001-61

Assembléia Geral Ordinária Edital de ConvocaçãoFicam convocados os Srs. Acionistas p/ a realização de AGO dia 18/7/13, às 13hs na sede, situada na Fazenda Itaiquara,Município de Tapiratiba/SP, p/ apreciar e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) Leitura, discussão e votação do RelatóriodaDiretoria, Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras relacionadas como exercício findo em31/12/11 e findo 31/12/12;b) Destinação do resultado do exercício; c) Eleição dos membros da Diretoria p/ o próximo mandato. d) Eleição dos membros doConselho Fiscal e seus suplentes, caso decidida a sua instalação.Estão à disposição dos senhores acionistas, na sede social, osdocumentos da Administração a que se refere o art. 133, da Lei 6404/76.Tapiratiba, 5/7/13.A Diretoria. (05, 06 e 11/07/2013)

PREFEITURA MUNICIPAL DEPEDRO DE TOLEDO/SP

PROCESSO Nº 871/2013PREGÃO PRESENCIAL Nº 09/2013 (NOVA DATA)

A presente licitação tem por objeto o Registro de Preços de Contratação de Empresa para loca-ção de equipamentos para manutenção de Estradas Vicinais e Aterro Sanitário conforme anexo Iquando deles o município tiver necessidade. Recebimento do Credenciamento: 19/07/2013 às13h30min. Recebimento dos Envelopes Proposta, Documentação de Declaração de pleno aten-dimento aos requisitos de habilitação durante o credenciamento: 10/07/2013 às 13h30min. Oedital em inteiro teor encontra-se à disposição dos interessados, gratuitamente através do site:www.pedrodetoledo.sp.gov.br ou mediante pagamento de taxa no Depto de Compras/Licitaçõesda Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo, de 2ª a 6ª feira das 09h às 11h30min e das 13h às16h, na Av. Coronel Raimundo Vasconcelos, 230 – Centro, mediante pagamento. Informaçõespoderão ser obtidas no endereço acima ou pelo telefone (13) 3419-7000. Pedro de Toledo, 28 deJunho de 2013. Sergio Yasushi Miyashiro - Prefeito Municipal.

PREFEITURA MUNICIPAL DEPEDRO DE TOLEDO/SP

PROCESSO Nº 843/2013PREGÃO PRESENCIAL Nº 08/2013 (NOVA DATA)

A presente licitação tem por objeto o Registro de Preços de Contratação de EmpresaEspecializada para fornecimento, de forma contínua, de Combustíveis (Gasolina, ÁlcoolHidratado e Diesel Comum), conforme anexo I, a serem fornecidos no município de Pedro deToledo, para abastecer os veículos oficiais da frota Municipal, quando deles o município tivernecessidade. Recebimento do Credenciamento: 19/07/2013 às 08h30min. Recebimento dosEnvelopes Proposta, Documentação de Declaração de pleno atendimento aos requisitos dehabilitação durante o credenciamento: 10/07/2013 às 08h30min. O edital em inteiro teorencontra-se à disposição dos interessados, gratuitamente através do site:www.pedrodetoledo.sp.gov.br ou mediante pagamento de taxa no Depto de Compras/Licitaçõesda Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo, de 2ª a 6ª feira das 09h às 11h30min e das 13h às16h, na Av. Coronel Raimundo Vasconcelos, 230 – Centro, mediante pagamento. Informaçõespoderão ser obtidas no endereço acima ou pelo telefone (13) 3419-7000. Pedro de Toledo, 28 deJunho de 2013. Sergio Yasushi Miyashiro - Prefeito Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PINDAMONHANGABA

EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 099/2013

A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sitona Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº99/13, que cuida da “Aquisição de material de enfermagem (filmes, fixador erevelador)”, com encerramento dia 22/07/2013, às 8h30, e abertura às 9h. O editalestará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. e maiores informaçõespoderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 04 de julho de 2013.

PREGÃO Nº 105/2013A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sitona Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 105/13,que cuida da “Contratação de empresa especializada para locação de 1.200horas de trator sobre esteias com lâmina frontal, modelo D6 ou similar, a serutilizado pela Secretaria de Obras e Serviços”, com encerramento dia 22/07/2013, às 10h30, e abertura às 11h. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. e maiores informações poderão ser obtidas noendereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 04 de julho de 2013.

PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 100/2013A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sitona Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº 100/13,que cuida da “Contratação de empresa especializada na prestação de serviços deacesso a solução integrada de colaboração e comunicação corporativa baseadaem nuvem, incluindo suporte técnico, implantação e treinamento”, com encerramentodia 23/07/2013 às 8h30 e abertura às 9h. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. e maiores informações poderão ser obtidas noendereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 04 de julho de 2013.

PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 110/2013A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras,sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRPnº 110/13, que cuida da “Aquisição de gêneros alimentícios estocáveis paraalimentação escolar”, com encerramento dia 22/07/2013, às 14h30, e aberturaàs 15h. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. emaiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ouatravés do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 04 de julho de 2013.

EDITAL RESUMIDOPREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 111/2013

A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras,sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº111/13, que cuida da “Aquisição de gêneros alimentícios perecíveis, carnespara alimentação escolar”, com encerramento dia 23/07/2013, às14h30, e abertura às 15h. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. e maiores informações poderão ser obtidas noendereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 04 de julho de 2013.

SÃO PAULO TRANSPORTE S/ACNPJ nº 60.498.417/0001-58

ATA Nº CA/007/13ATA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SÃO PAULO TRANSPORTE S/A,

REALIZADA EM 10 DE JUNHO DE 2013.Aos dez dias do mês de junho de dois mil e treze, na sede da São Paulo Transporte S/A, na Rua Boa Vista n.º 236, 8º andar, na Capital de São Paulo, com início às 9 horas, realizou-se reunião extraordinária do Conselho de Administração, com a presença dos Conselheiros que esta subscrevem. Abrindo os trabalhos, foi registrado que a fi nalidade precípua e o único ponto de pauta da reunião é a alteração na composição da Diretoria Executiva da SPTrans. Na sequência, foi comunicada a destituição do Senhor Ronilson Bezerra Rodri-gues do cargo de Diretor. Apreciada a matéria, deliberou o Conselho de Administração, com base no artigo 11, inciso II do Estatuto Social e de acordo com as orientações da acio-nista majoritária, a Prefeitura do Município de São Paulo, eleger para o cargo de Diretoro Senhor Salvador George Donizeti Khuriyeh, brasileiro, maior, separado judicial-mente, Engenheiro Civil, residente e domiciliado nesta capital, portador da Cédula de Identidade RG nº 6.847.430-1 e inscrito no C.P.F. sob o nº 019.480.428-35, mantendo-se os demais Diretores. Dessa forma, a Diretoria Executiva passa a ser composta pelo Senhor Jilmar Augustinho Tatto – Diretor Presidente e pelos Senhores Adauto Farias, Almir Chia-rato Dias, Ana Odila de Paiva Souza, José Evaldo Gonçalo, Salvador George Donizeti Khuriyeh e Francisco Ernesto Graminholli, esse último por representar na Diretoria os empregados da Empresa, pelos quais foi escolhido por meio de eleição referendada pelos acionistas, nos termos da Lei Municipal nº 10.731, de 06.06.1989. Considerando que a atual Diretoria foi eleita com mandato até 20 de abril de 2015, o mandato do novo Diretor será de 10 de junho de 2013 até 20 de abril de 2015, em face do parágrafo 3º do artigo 150 da Lei nº 6.404, de 15.12.1976. Nada mais havendo a ser tratado, foi encer-rada a reunião, sendo lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, é assinada a seguir pelos Conselheiros presentes.(aa) JILMAR AUGUSTINHO TATTO – Presidente do Conselho - ANTONIO DONATO MADORMO – CARLOS GALEÃO CAMACHO – GER-SON LUIS BITTENCOURT – JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA SILVA – MAGALI SERAVALLI ROMBOLI – VERA SOELI MION SALLES. A presente é cópia fi el e autêntica da Ata da Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da São Paulo Transporte S/A, rea-lizada em 10 de junho de 2013, lavrada às folhas 194, do Livro de Atas nº 07 do Conselho de Administração da São Paulo Transporte S/A. Jucesp Nº 249.263/13-0 em 01/07/13. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral

Page 26: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 201326 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O plano 2030 é para 4 usinas nucleares e acho que temos que olhar e reavaliar, até por conta do acidente de Fukushima, no Japão.Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)economia

EPE critica resistênciaàs hidreléticas

Para o presidente da Empresa de Pesquisa Energética é um paradoxo aceitar novas usinas à carvão.

OBrasil enfrenta umparadoxo ambien-tal ao rechaçar aconstrução de no-

vas hidrelétricas com grandesreservatórios e conviver coma possibilidade de trazer devolta à matriz energética no-vas usinas à carvão, disse on-tem o presidente da Empresade Pesquisa Energética (EPE),Maurício Tolmasquim.

"Se tivesse mais reservató-rio poderíamos deixar o car-vão de lado. Mas, se hoje é di-fícil fazer usina sem reservató-rio, imagina com reservató-r io" , d isse Tolmasquim ajornalistas. "É um paradoxoambiental que representa aescolha feita pela sociedade.O sinal que vem hoje é de resis-tência à geração hidrelétrica",acrescentou ele.

Por restrições ambientais,os projetos de usinas hidrelé-tricas com grandes reservató-

rios foram deixados de ladonos últimos anos. Para evitarpolêmicas e transtornos co-muns a esse tipo de empreen-dimento – como alagamento edesapropriações de longa ex-tensões de terras, muitas ve-zes indígenas –, o governo bra-sileiro migrou para projetos deusinas à fio d'água, isto é,aquelas sem reservatórios deacumulação de água.

No leilão A-5 deste ano, quecontrata energia a ser entre-gue a partir de 2018, está pre-vista a participação de ener-gia térmica à carvão, tipo de

geração mais poluente e que,no passado, já foi muito con-denada pelos ambientalistas.As usinas à carvão não entramem um leilão promovido pelogoverno desde 2008.

O presidente da EPE ressal-tou que "torce" para que aoferta de gás natural aumenteno País no próximos anos paraque a geração térmica com es-se combustível volte a ganharespaço na matriz e, conse-quentemente, afaste a fontesmais poluentes.

"O ideal para o Brasil é ex-pandir com térmicas à gás e

não a carvão, por questõesambientais. O setor elétricotorce para que o leilão da ANPmude esse cenário", disse Tol-masquim.

No momento, o gás disponí-vel é caro e, no caso do pré-sal,está sendo usado prioritaria-mente na injeção dos poçospara aumentar a vazão e pro-dução de petróleo. Além dis-so, o gás do pré-sal se encon-tra a longa distância da costa oque torna o produto aindamais caro. "O carvão volta por-que o gás não está competiti-vo. O GNL também está caro",

disse Tolmasquim.O GNL, gás natural liquefei-

to, que seria outra alternativapara as térmicas à gás, tam-bém está com preços altos nomercado internacional. O Bra-sil importa o GNL de váriosmercados e a Petrobras esti-ma trazer só esse ano 60 car-gas para atender o mercado.

Em novembro, a ANP reali-zará o primeiro leilão de gásnão convencional com a pers-pectiva de empresas pode-rem encontrar gás em terra,ou seja, a custo menor e maisperto dos centros de consu-

mo. "Se acharmos gás em ter-ra o ideal é fazer térmica em ci-clo combinado na boca do po-ço para jogar direto do sistemaelétrico. Já temos um bomexemplo no Maranhão", disseo secretário de Planejamentode Desenvolvimento Energé-tico do Ministério de Minas eEnergia, Altino Ventura Filho.

Usinas nucleares – O presi-dente da EPE disse ainda que ogoverno está reavaliando aconstrução de ao menos qua-tro usinas nucleares até 2030.O compromisso está inscritono Plano Nacional de Energia2030, mas o governo já estáelaborando um plano maisamplo até 2050.

"O plano 2030 é para 4 usi-nas e acho que temos queolhar e reavaliar até por contado acidente de Fukushima, noJapão. O tempo fica apertadoaté 2030", disse Tolmasquim.(Reuters)

Itaipu em plena produção, mas projetos de usinas hidrelétricas com grandes reservatórios no País foram deixados de lado nos últimos anos.

Robson Fernandes/EC

Em época de chuva,térmicas desligadas.

Adecisão do governofederal de desligarusinas térmicas

movidas a óleo e a dieselvai demandar maisgeração das hidrelétricasdo Brasil, disse o diretor-geral do OperadorNacional do SistemaElétrico (ONS), HermesChipp ontem.

Durante o período seco,até o mês de novembro,serão consumidos oequivalente a 1,5% donível dos reservatóriosdas hídricas brasileirasmensalmente paracompensar odesligamento dastérmicas.

"Com a paralisação,a utilização dosreservatórios vai serde perto de 8% aténovembro", declarouChipp a jornalistasem evento de energiarealizado ontem.

O Comitê deMonitoramento do SetorElétrico (CMSE) decidiu, naúltima quarta-feira, pelodesligamento de 34térmicas movidas a óleo(diesel e combustível),diante da melhora no níveldos reservatórios dashidrelétricas. A maioriadelas estava ligada desdeo mês de outubro.

As térmicas a óleo temum custo mais alto e sãomais poluentes.Recentemente, o governo

federal já tinha optado pordesligar outras cincousinas.

De acordo com aEmpresa de PesquisaEnergética (EPE) e o ONS,as térmicas desligadasrepresentavam um terçoda geração térmica, mascustavam dois terços dototal. A economia com odesligamento dessasusinas é de R$ 1,4 bilhãoao mês.

O diretor-geral do ONSdisse que, se houvernecessidade, as térmicaspodem ser religadas."Se a hidrologia reverter,voltamos com elas porordem de mérito, aospoucos, e onerando omínimo possível oconsumidor", destacouChipp. "Mas se o períodoúmido for antecipado ecomeçar a chover noSudeste como foi em 2011,a gente desliga parte dastérmicas a gás ou atétodas", acrescentou odiretor-geral.

Informações do ONSmostram que osreservatórios do sistemaSudeste/Centro-Oesteregistram nível dearmazenamento de63,71% atualmente. Ashidrelétricas da região Sulestão com níveis deestoque de água de 82%.No Norte, estão em 93,5%e, na região Nordeste, em46,2%. (Reuters)

Preços de alimentos caem, diz FAO.No Brasil, valor da cesta básica teve retração em dez das 18 capitais em que o Dieese realiza pesquisa.

Os preços globais dos ali-mentos caíram 1% emjunho por conta da me-

lhora nas perspectivas deoferta, disse a Organizaçãodas Nações Unidas para Ali-mentação e Agricultura (FAO)ontem, elevando as estimati-vas para as produções de trigoe milho na nova temporada.

Os preços dos alimentos dis-pararam durante o verão de2012 por causa de uma secahistórica nos Estados Unidos,mas perspectivas de uma re-cuperação na oferta mundialde grãos e previsões de climafavorável estão agora pressio-nando os mercados.

O índice de preços da FAOque mede as mudanças depreços para uma cesta de ce-reais, oleaginosas, laticínios,carnes e açúcar recuou pelosegundo mês consecutivo,para 211,3 pontos em junho,menor nível desde fevereiro."As perspectivas das safras

são melhoresdo que havía-mos anteci-pado no mêspassado, en-quanto a de-m a n d a r e-cuou", disse oec on om is tas ê n i o r d aFAO, Abdolre-z a A b b a s-sian.

A FAO ele-vou a previ-s ã o p a r a ap r o d u ç ã omundial de trigo em 2013/14em 2 milhões de toneladas,para 704 milhões e a de milhopara 972 milhões de tonela-das, ante a previsão de 963 mi-lhões de junho.

Cesta básica – No Brasil, dezdas 18 capitais em que o De-partamento Intersindical deEstatística e Estudos Socioe-conômicos (Dieese) realiza

0,46por cento foi a

retração registrada novalor da cesta básicana Capital paulistano mês de junho,

confor medivulgado ontem.

BCE vai segurar taxa de jurosRalph Orlowski/Reuters

m e n s a l m e n-te a PesquisaNacional daCesta Básicat iveram re-cuo nos pre-ços . É o se-gundo mêsseguido emque há predo-mínio de que-da no valor dacesta básica.As ma ioresretrações fo-ram registra-das no Rio de

Janeiro (-3,55%) e Vitória (-3,14%). As altas ocorreramem oito capitais, entre asquais se destacam Aracaju(3,05%) e Brasília (2,87%).

A capital paulista – apesarda queda de preços da cestabásica no último mês (-0,46%)– continuou a ser a localidadecom o maior valor para o con-junto de produtos essenciais

(R$ 340,46). Depois apare-cem Porto Alegre (R$ 329,16)e Manaus (R$ 316,29). Já Ara-caju (R$ 248,07) e Salvador(R$ 260,20) tiveram os meno-res valores médios.

Segundo o Dieese, com ba-se no custo apurado para acesta de São Paulo, o saláriomínimo necessário, que pelalegislação deve ser capaz desuprir as despesas de um tra-balhador e sua família, deve-ria ter sido de R$ 2.860,21, ou ,4,22 vezes o mínimo em vigor,de R$ 678. Em maio, a estima-tiva do Dieese apontava que omínimo necessário era maior:equivalia a R$ 2.873,56 ou4,24 vezes o piso vigente.

No acumulado do ano até ju-nho, as 18 capitais avaliadasapresentaram alta nos pre-ços. A mais expressiva foi re-g i s t r a d a e m A r a c a j u(21,57%). O menor aumentofoi verificado em Florianópolis(6%). (Agências)

Draghi: fala recebida como uma orientação clara sobre taxas futuras.

Apolítica do Banco Cen-tral Europeu (BCE) é demanter as taxas de ju-

ros nos níveis atuais, ou maisbaixos, por um período prolon-gado de tempo, afirmou on-tem o presidente do BCE, Ma-rio Draghi. Essa fala foi recebi-da por analistas como a orien-tação mais clara dada atéagora aos mercados financei-ros sobre as taxas futuras.

"O Conselho Diretor espera

que as taxas de juros do BCEpermaneçam nos n í ve i satuais ou mais baixos por pe-ríodo prolongado de tempo",explicou Draghi durante cole-tiva de imprensa.

Antes da fala do presidente,o BCE manteve sua taxa de ju-ros em mínima recorde de0,50%. O banco também man-teve sua taxa de depósito emzero e fixou a taxa de emprés-timo em 1%. (Reuters)

Page 27: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013 27DIÁRIO DO COMÉRCIO

DCARRNº 471

CIVIC LXS 2014

Mantendo acredibilidade

OCivic 2014 não recebeunenhuma alteração im-

portante em relação ao mo-delo 2013, mas continua umcarro estável, confiável eestá mais caro para a atualversão, em razão de algunsincrementos. Mesmo semalterações, o painel digitalem dois níveis, que apre-senta uma profusão de co-res entre o azul e o verde,continua bonito. Avaliamosa versão de entrada, a LXS1.8 Flex, que traz como novi-dades a conexão bluetooth,chave-canivete e forraçãona tampa do porta-malas.Ela tem duas vertentes, ma-nual com seis marchas e au-tomática com cinco. O carrocontinua divertido de dirigire está mais econômico . Amontadora encurtou as re-lações das quarta e quintapara que a sexta marchafosse um "super overdrive".Nesse momento, o sistemapermite que o veículo rodeem rotações baixas, comconsumo reduzido.

O sedã médio da Honda éconfortável, espaçoso, comreações firmes e precisasnas curvas e retomadas deaceleração. O LXS é equipa-do com o motor i-VTEC 1.8Flex que gera 140 cv cometanol e 139 cv com gasoli-na. O sistema de partida afrio continua o convencional

com subtanque de gasolinaque precisa ser constante-mente abastecido. O pacotebásico inclui ainda air bagsfrontais, freios a disco nasquatro rodas com ABS eEBD. O ar-condicionado é di-gital e automático, painel di-gital em dois níveis comcomputador de bordo, dire-ção elétrica com ajuste dealtura e profundidade, câ-mera de ré e retrovisorescom regulagem elétrica.

O Civic mais simples cus-ta R$ 66.690 com câmbiomanual de seis marchas eR$ 69.990 com automático(cinco velocidades). A ver-são intermediária, LXR 2.0,R$ 74.200 e o top de linha,EXR AT 2.0, R$ 83.800. Am-bos são automáticos.

As versões intermediáriase top apresentam comogrande novidade a extinçãodo subtanque de gasolina pa-ra partidas a frio. Todas as de-mais têm ainda o botãoECON, introduzido na linha2012, que aciona um sistemade economia de combustí-vel. O Civic intermediário LXRe o top EXR ganharam novomotor 2.0 Flex. É o mesmodo utilitário CR-V que nãoaceita etanol. O 2.0 gera150/155 cv de potência paratransmissão automática decinco velocidades nos doismodelos. (Mário Tonocchi)

SUPER TÉNÉRÉ 1200

Para qualquer lugar.Com todo conforto.

No confortável bancoda big-trail aventurei-ra XT 1200 Super Té-

néré, a impressão é que vocêpode ir para qualquer lugar. Eé essa mesma a proposta daYamaha ao trazer de volta pa-ra o Brasil a nova versão dacultuada Super Ténéré 750dos anos 90. O novo modelo érobusto, confortável para pi-loto e garupa e, principal-mente, seguro levando-seem conta o pacote de tecno-logia adicionado à versão. Naestrada, ou na terra, o acele-rador eletrônico oferece res-postas suaves e precisas pa-ra um motor que conta comdois mapas: o modo Sport,para uma pilotagem agressi-va, e o Touring, para passeioscom tranquilidade.

A Super Ténéré 1200 temcontrole de tração. Na pista, osistema pode deixar a moto

mais preguiçosa nas saídasde curva no asfalto. Na terra,a tecnologia ajuda muito evi-tando derrapagens da rodatraseira com piso sem ade-rência. Isso se a ideia não é sedivertir na pista off-road ouem trilhas do interior. A mon-tadora diz que o sistema temtrês níveis de atuação: modonormal, que atua em qual-quer situação em que for de-tectada uma derrapagem daroda traseira; outro que temefeito retardado e permiteescapadas de traseira emumapilotagem off-roadmaisradical; e, finalmente, o mo-do desligado que desabilitatotalmente o sistema.

O tanque é para 23 litrosde gasolina. A transmissãofinal é por eixo-cardã e o pe-so em ordem de marcha, de261 kg. Preço: R$ 61.000.(Mário Tonocchi)

FORD FIESTA SEDAN

Uma beleza de carro.E completo.O sedã vem do México para causar barulho no segmento.

Fotos: divulgação

Reestilizado, o Ford New Fiesta Sedan, cujo visual remete aos cupês esportivos, volta a ser importado. Os preços partem de R$ 49.990.

CHICOLELIS

Já faz algum tempo que osdesigners das montado-ras conseguiram melho-rar as traseiras dos mode-

los hatches para transformá-los em sedãs. Quem lembradas modificações realizadaspelo setor, quase sem exce-ções, lá pelos idos dos anos80, há de concordar: era tudomuito feio. Como se, simples-mente, pegassem uma tra-seira qualquer e soldassemno hatch. A coisa foi evoluindoaté chegar neste belíssimoexemplar do Ford Fiesta, ago-ra também sedã, com umatraseira harmoniosa que o co-loca entre os mais belos car-ros do mercado, rivalizandoaté com modelos de segmen-tos superiores. Como argu-mentam os representantesda montadora: desenho re-mete aos cupês esportivos.Ele faz parte do programa deglobalização da Ford, que es-tará concretizado em 2015.

Vindo do México, ele chegaao mercado neste início dosegundo semestre, nas ver-sões SE e Titanium, custandoentre R$ 49.990 e R$ 58.990,com transmissões manuais ePowerShift (um câmbio auto-matizado de dupla embrea-gem) em ambas. A Ford apos-ta no sucesso do seu novomodelo, a exemplo do quevem acontecendo com a ver-são hatch, que assumiu a li-derança no segmento, commotores acima de 1.0, tendo

vendido cerca de 10 mil uni-dades desde seu lançamentoem abril último.

Mini Fusion – O lançamentono Brasil ocorre ao mesmotempo que nos EUA. Aqui, co-mo lá, o carro é chamado deMini Fusion, se enquadrandocomo Premium. O nosso mo-tor, em alumínio, com duplocomando de válvulas variável,1.6 Sigma TiVTC, oferece130cv, com álcool, e 125, comgasolina. A transmissão ma-

km/l e 13,9 km/l, respectiva-mente. Com a manual, umapequena melhora: 8,0 km/l(etanol) e 11,2 km/l (gasolina)na cidade, e 9,7 km/l e 14,1km/l. Atinge 190 km/h de má-xima com etanol e, com o mes-mo combustível, vai de 0 a 100km/h em 12,1s.

Para parar, o Fiesta Sedantem sistema de freio ABS,além de estabilidade de tra-ção que atua junto com senso-res nas rodas, barra de direção

sedã. Bancos e volante emcouro no Titanium que tem se-te air bags (um deles para ojoelho do motorista), contradois do SE. O sistema multimí-dia aparece nos dois, comSYNC, que tem comando devoz no nosso idioma, que dáacesso ao celular e transfor-ma mensagens de texto emvoz. Tem USB, iPod e seis alto-falantes. O volante tem ajustede altura e profundidade.

A chave MyKey permite aodono do carro programar a ve-locidade máxima, volume dosom e impedir que outro mo-torista desligue os sistemasde assistência (segurançaativa). A garantia é de 3 anos eas revisões têm preço fixo atéos 60 mil quilômetros. O segu-ro, com uma seguradora liga-da à Ford, custa R$ 2.100, e éfeito sem necessidade do per-fil, que em muitos casos enca-rece o serviço.

Concorrente é Honda–A Fordadmite que seu maior concor-rente é o Honda City, masaponta o seu produto comomais completo e, ainda assim,com preço menor que o japo-nês, que custa R$ 60.450, con-tra os R$ 58.990 do top Tita-nium com câmbio PowerShift.Os preços do Fiesta sedan par-tem de R$49.990 na versão SEmanual, e com a transmissãoPowerShift , R$53.640. O Tita-nium, R$55.340 com câmbiomanua l e R$58 .990 comPowerShift. É este último quea Ford acredita que vá ser omais vendido.

nual tem cinco velocidades e aPowerShift vem com seis. Noporta-malas, 465 litros para abagagem. A versão top, Tita-nium, ganhou rodas em liga le-ve, aro 16. Flex, o motor temtecnologia que dispensa o usodo conhecido "tanquinho" pa-ra partida a frio.

No quesito consumo, a Fordi n f o r m a q u e a v e r s ã oPowerShift faz 7,9 km/l cometanol e 11,4 km/l com gasoli-na na cidade. Na estrada, 9,9

e carroceria para corrigir a tra-jetória do veículo em situa-ções críticas que podem ocor-rer em pista molhada, freadasou manobras de emergência(ESC e TCS). Ele tem ainda as-sistente de partida em rampaque segura o carro por 3 se-gundos, dando tempo ao mo-torista para dar a partida.

Por dentro – A Ford montouum cockpit, como no modelohatch, para o motorista sesentir confortável dirigindo o

Page 28: Diário do Comércio - 05/07/2013

sexta-feira, 5 de julho de 201328 DIÁRIO DO COMÉRCIO

turismo

FOZ AO LUAR O passeio noturno de observação dascataratas é um dos programas inesquecíveisnuma viagem de férias a Foz do Iguaçu.

Div

ulga

ção

Arco-írissurge sobreas águas na

lua cheia.

Fotos: Antonella Salem

Divulgação

Quatis são vistos à luz do dia na trilha às passarelas de observação das quedas. E parede de escalada no espaço da empresa Cânion do Iguaçu.

Único hoteldentro doparque

nacional, o Hoteldas Cataratas,

de estilocolonial, foirecuperadopelo grupo

Orient-Express.

Antonella Salem

Énoite de lua cheia emFoz do Iguaçu, no Para-ná, e o grupo parte pa-ra o passeio rumo às

passarelas de observação dascataratas. Anderson Moraes, oguia, dá as orientações básicasaos aventureiros. Todos de-vem se manter juntos, lanter-nas em punho. Afinal, estamosdentro do Parque Nacional doIguaçu e é possível, sim, en-contrar animais selvagens. "Jávimos onças por aqui", diz oguia, e a adrenalina sobe. Aguarda ambiental acompanhade carro e a pé o tour que duracerca de uma hora e todos an-dam tranquilos ao luar.

Uma caminhada leve de 500metros e chega-se ao primeirodeque onde já é possível vis-lumbrar e sentir os respingos daGarganta do Diabo – a maiordas 19 grandes cachoeiras deuma coleção de 275 quedasque se estendem por cinco qui-lômetros em um cânion gigantesobre o Rio Iguaçu. A Gargantatem mais de 80 metros de altu-ra e 150 m de largura, mas o queimpressiona o olhar neste mo-mento é o arco-íris que se formasobre as águas e que faz jus à fo-to deslumbrante que vimos noprospecto do passeio. Nem si-nal dos quatis, espécie mamífe-ra vista por todas as partes à luzdo dia. "Estão dormindo", dizMoraes. Os mais corajosos en-tão descem rumo às passarelasprincipais e não se importam dese molhar bastante. Criançasinclusive, todos encharcados efelizes. A experiência é mágicae revigorante, difícil de regis-trar com a câmera fotográfica.

O passeio noturno da luacheia (ou Luau das Cataratas) éum dos programas mais cobi-çados pelos turistas que visi-tam Foz do Iguaçu, mas, claro, épreciso agendar a viagem como calendário lunar em mente.Há saídas do centro de visitan-tes organizadas pela empresaCataratas do Iguaçu com jantarno Restaurante Porto Canoas(datas e horários variam de

acordo com a lua e as condiçõesmeteorológicas). Hóspedes doHotel das Cataratas, o únicodentro do parque nacional, têmo privilégio de sair a pé com oguia antes ou depois do jantar,já que as quedas estão literal-mente no seu "quintal".

Hóspedes também têm aoportunidade de visitar o par-que sem as multidões, antesde sua abertura, no início damanhã, e depois que fecha, às17h. Com guia ou mesmo porconta própria, é possível per-correr os 1.200 metros de trilhaa partir do hotel sem esbarrarem ninguém e curtir o visual deum dos deques à vontade. Masa orientação é voltar antes doanoitecer, sem esquecer que oquintal é um parque nacionalque abrange 185 mil hectaresde reserva florestal e com ape-nas 0,3% de sua extensãoabertos a visitantes. Ver o pôr-do-sol da janela do quarto oudo terraço do bar, bebericandouma caipirinha, com as ca-

choeiras como pano de fundo,pode ser inesquecível.

Elegante e superconfortável,o Hotel das Cataratas, com 54anos de funcionamento, estádesde 2007sob a admi-nistração dogrupo inter-n a c i o n a lO r i e n t - E x-press, que in-jetou US$ 60milhões na re-f o r m a d ac o n s t r u ç ã ocolonial. Osquartos dãopara as cata-ratas, o jardimou a floresta tropical, há doisrestaurantes (um deles comvista para as quedas), spa eduas piscinas. A rede está in-vestindo mais US$ 9 milhões noparque nacional, em ações co-mo a implementação de umaciclovia. A agência do hotel,Iguassu Experiences, organizatodos os passeios individuais.

Aventura – Há muito para ex-plorar no parque, esteja ounão hospedado lá dentro.Além de seguir os caminhosque levam aos deques e pas-sarelas de observação dasquedas, há a trilha do PoçoPreto (9 km), que pode ser fei-ta a pé, de jipe ou bike. Vale apena também aventurar-secom a empresa Cânion Igua-çu, que mantém um espaço namata onde crianças iniciam-

se nos esportes radicais emparede de escalada e tirolesa.Rapel, escalada, rafting e ar-vorismo são outras atividadespraticadas na natureza.

Mas o mais concorrido dospasseios é o Macuco Safari,que começa com um tour de ji-pe na floresta e tem seu pontoalto ao embarcar no barco ru-mo às quedas conhecidas co-mo Três Mosqueteiros. Todosse molham muito e um dosguias tira as fotos, que estão àvenda na saída. Não é um brin-quedo da Disney, tudo real eemocionante! Tanto quanto ovoo de helicóptero sobre ascataratas e o parque e, se qui-ser, sobre as três fronteiras(Brasil, Argentina e Paraguai)e a Usina de Itaipú. A viagem aFoz você nunca esquece.

AVES OUC O M P RAS ?

Antonella Salem

São diversos ospasseios fora dos

limites do Parque Nacionaldas Cataratas. O ladoargentino, por exemplo,onde se tem umaperspectiva diferentedas quedas, e Itaipú,que permite até umavisita noturna, tambémna lua cheia.

Mas se for escolher um eestiver acompanhado decrianças, a opção certaserá o Parque das Aves.Situado próximo daentrada do Parque Nacionaldo Iguaçu, o local é umviveiro gigante que abrigamais de 900 aves raras de150 espécies e é possívelinteragir com muitas delas.

Já para quem não abremão de compras, o DutyFree Shop de Puerto Iguazútem perfumes, bebidas,brinquedos e roupas degrifes, como Ralph Lauren,com descontos. Fãs decassino podem, ainda,arriscar a sorte no IguazuGrand Resort Spa & Casino,na Argentina. (AS)

FAÇAS AS MALASHotel das Cataratas: www.hoteldascataratas.com.br/. Diárias para casal a partirde R$ 790, com café da manhã, em julho.Passeio da Lua Cheia exclusivo aoshóspedes custa R$ 35 por pessoa. O hoteltem uma agência de turismo que organizaos passeios – seja o concorrido MacucoSafari ou a visita ao lado da Argentina.Mais hotéis em Foz: o sitewww.hotelemfoz.com/ mostra a diversidadede opções de hospedagem e preços.Parque Nacional do Iguaçu: para quem não

estiver hospedado lá dentro, a visitaçãoocorre diariamente (inclusive domingos eferiados) das 9h às 17h. Ingressos custamR$ 25,10 para adultos brasileiros e R$ 7,50para crianças (de 2 a 11 anos) e idosos.Luau das Cataratas: reservas e informaçõespelo tel. (45) 3521-4443,www.cataratasdoiguacu.com.br. Próximasdatas, 26/7, 23/8, 20/9, 19/10, 16/11 e 19/12.Cânion Iguaçu:www.campodedesafios.com.br.Parque das Aves: Avenida das Cataratas,BR-469, km 17.1, Foz do Iguaçu.

Usina de Itaipú: informações sobre avisitação no www.turismoitaipu.com.br/Parque Nacional Iguazú: tudo sobre o ladoargentino no www.iguazuargentina.com/Duty Free Shop Puerto Iguazú:www.dutyfreeshoppuertoiguazu.com.Cassino: no Iguazu Grand Resort Spa &Casino, www.iguazugrandhotel.com/pr.Documentos: além de RG, para visitarArgentina e Paraguai, crianças que nãoestiverem acompanhadas de pai e mãeprecisam de Autorização de Viagem para oExterior de Menor Brasileiro.

Pára-quedismo: novidade no destino.A empresa Skydive Foz (www.skydivefoz.com) lançou saltos

de pára-quedas para turistas em Foz do Iguaçu. A operação édiária a partir da pista de pouso da estância Hércules,

localizada próxima à Usina de Itaipú.