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São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 Conclusão: 00h10 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 91 - Nº 24.162 R$ 1,40 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 1 6 2 Página 4 Fernando Souza/Agência O Dia Fabian Bimmer/Reuters Eddie Keogh/Reuters M ario Götze entrou no 2º tempo após ouvir o técnico Löw lhe dizer: "Mostre ao mundo que você é melhor que Messi, que é você que decidirá o jogo". Assim foi, aos 112 minutos. Super Mario conquistou o tetra e a América para a Alemanha. Los her- manos acusaram o juiz, "carrasco italiano" que "nos robou la ilusión", segundo o jornal Olé, por não ter dado pênalti do goleiro Neuer (que não houve) em Higuaín. Págs. 6, 7, 8 e 9 Super Mario conquista o tetra alemão Sob vaias, Dilma Rousseff, anfitriã do País, entregou a taça de campeão da Copa do Mundo do Brasil ao capitão Lahm. Apesar de ter dito há dias que é preciso saber perder, a presidente não escondeu o desconforto. Pág.5 Ao capitão, sem carinho. Kai Pfaffenbach/Reuters Indústria quase perde espaço no Plano Diretor Leia o artigo do vereador José Police Neto, pág.3 Página 20 Simples está de volta ao Senado Gaza tem apoio de vários países contra Israel. Palestinos e o Hezbollah libanês continuam a disparar mísseis contra Israel. A mortífera reação israelense provoca protestos no mundo. Pág. 12 Mohammed Saber/Efe

Diário do Comércio 14/07/2014

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São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014Conclusão: 00h10 www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.162R$ 1,40

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24162

Página 4

Fernando Souza/Agência O Dia Fabian Bimmer/Reuters

Eddie Keogh/Reuters

Mario Götze entrou no 2º tempo apósouvir o técnico Löw lhe dizer: "Mostreao mundo que você é melhor que

Messi, que é você que decidirá o jogo". Assimfoi, aos 112 minutos. Super Mario conquistouo tetra e a América para a Alemanha. Los her-manos acusaram o juiz, "carrasco italiano"que "nos robou la ilusión", segundo o jornalOlé, por não ter dado pênalti do goleiro Neuer(que não houve) em Higuaín. Págs. 6, 7, 8 e 9

Super Marioconquista otetra alemão

Sob vaias, Dilma Rousseff, anfitriã do País, entregou a taça de campeão daCopa do Mundo do Brasil ao capitão Lahm. Apesar de ter dito há dias queé preciso saber perder, a presidente não escondeu o desconforto. Pág. 5

Ao capitão, sem carinho.

Kai Pfaffenbach/Reuters

Indústria quase perdeespaço no Plano Diretor

Leia o artigo do vereador José Police Neto, pág. 3

Página 20

Simples estáde volta

ao Senado

Gaza tem apoio devários países contra Israel.

Palestinos e o Hezbollah libanês continuam adisparar mísseis contra Israel. A mortífera reação

israelense provoca protestos no mundo. Pág. 12

Mohammed Saber/Efe

2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

O GR A N DE IRMÃO E ST Á VIVO

É preciso dar mais liberdade à importação de insumos quando vão ser usados nas exportações.Delfim Netto

INDÚSTRIACASTIGADA

Atualmentenenhum paísproduz tudosozinho , masnósdesligamosnossa indústriado resto domundo.

DELFIM NETTO

Aindústria brasileira

está pagando um al-

to preço pelos equí-

vocos que vêm sen-

do cometidos nos últimos trin-

ta anos. São erros que se so-

m a m n a o r i e n t a ç ã o d a s

políticas econômicas que la-

mentavelmente se repetem -

ou não são corrigidos ao longo

dos anos – cuja consequência

mais dramática foi desligar do

resto do mundo setores de

ponta da nossa manufatura,

devido à perda das condições

mínimas de competição.

Hoje, segmentos importan-

tes da indústria paulista, ex-

tremamente sofisticados e di-

nâmicos do setor de produção

de bens de capital, lutam para

sobreviver diante da retirada

das condições isonômicas pa-

ra enfrentar a concorrência no

mercado externo e mesmo em

nosso próprio mercado , sub-

metido muitas vezes à compe-

tição desleal e predatória.

Arealidade é que todos

os ramos da economia,

mas em particular o se-

tor manufatureiro, são casti-

gados pela maior taxa de tri-

butação existente em países

de renda per capita semelhan-

te à nossa –o que não seria tão

fora do normal se cumprísse-

mos o mínimo necessário, que

é desonerar as exportações

de todos os impostos.

A execução de medidas

pontuais de desoneração é

frequentemente ignorada: as

indústrias não têm como rece-

ber os valores das indeniza-

ções creditadas pelo imposto

pago. Nem mesmo o "Reinte-

gra", um projeto novo, é libe-

rado, com pagamentos retar-

dados. Não é só a cobrança

dos impostos nas exporta-

ções: submeteu-se a indústria

à maior taxa de juros mundial,

atingindo níveis quase inima-

gináveis. Com a manutenção

dessa taxa de juros produziu-

se uma supervalorização do

câmbio que prejudicou enor-

memente o setor industrial,

eliminando sua vantagem

competitiva. Mais ainda, con-

centramos nosso esforço nas

exportações regionais, presos

ao Mercosul, sem buscar acor-

dos mais amplos de comércio.

Hoje, nenhum país produz tu-

do sozinho , mas nós desliga-

mos nossa indústria do resto

do mundo.

Épreciso dar mais liber-

dade à importação de

insumos quando vão ser

usados nas exportações. Nós

tínhamos tudo isso no passa-

do: uma desoneração comple-

ta da tributação, tínhamos ta-

xas de juros reais competiti-

vas e um sistema de drawback

"verde-amarelo", que dava à

indústria nacional a condição

de se somar à indústria mun-

dial de forma eficaz.

Apesar de continuar supor-

tando uma indecente carga de

impostos e ter que lidar com a

valorização cambial (nossa

moeda reassumiu a liderança

dentre os países emergentes,

com alta de 6,36% em relação

ao dólar desde o início do ano),

a indústria paulista conseguiu

manter um ritmo de atividade

razoavelmente equilibrado

até o mês de junho.

Segundo o IBGE, a produção

física, que registrara uma que-

da acumulada de 4,7% desde

o início do ano, em razão prin-

LUIZ CARLOS LISBOA

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.

FALE CONOSCO

Fundado em 1º de julho de 1924

cipalmente dos problemas vi-

vidos pelo setor automobilísti-

co, aumentou 1% em maio em

comparação ao mês anterior.

Este aumento ajudou a dimi-

nuir a intensidade do recuo da

produção industrial de 0,6%

no país, em maio último , de

acordo com a autarquia.

Diante da redução da

oferta de emprego in-

dustrial e perspectiva

de demissões especialmente

no setor de produção de veícu-

los em São Paulo, o governo re-

começou, nesta semana, o

programa de desonerações

tributárias para estimular a

atividade fabril e garantir os

níveis de emprego.

ANTÔNIO DELFIM NE T TO É

P RO F E S S O R E M É R I TO DA F E A - U S P,EX-M I N I S T RO DA FA Z E N DA , DA

AG R I C U LT U R A E DO PL A N E JA M E N TO

SXC

De vez em quando eles

fuzilam um inocente,

alguém escolhido em

segredo, só para manter

a disciplina. Seu Grande

Chefe, filho e neto de

grandes chefes, estudou na

Europa e viajou um pouco

antes de voltar para o país

de sua família. Sim, sua

família é dona de um país,

que embora não seja

uma monarquia com regras

estabelecidas tem um trono

que passa de pai para

filho há muitas décadas.

O regime lá se define

como socialista, porque

cada botão de camisa

pertence ao Estado, todo

poderoso e infalível, e

porque socialismo é

associado a igualdade. Há

pouco tempo um antigo líder

foi retirado por soldados de

uma reunião e fuzilado no

dia seguinte, sem que o

mundo soubesse quase

nada sobre os verdadeiros

motivos da punição radical.

Um julgamento secreto e

instantâneo faz alguém

desaparecer da História

sem deixar vestígios.

Se a constituição da

Coreia do Norte fosse

substituída pelo texto de

1984, terminado por George

Orwell anos depois da

Segunda Guerra Mundial,

poucos notariam a

diferença, e certamente

algum ideólogo oficial

coreano do norte reclamaria

de plágio por parte de

Orwell, tão grandes as

semelhanças com o clima

psicológico da obra.

O Grande Irmão é o tirano

perfeito, o controlador do

corpo e da mente de seu

povo. Essa ficção científica

de primeira qualidade

situou o Grande Irmão como

um dos mais famosos vilões

da história da literatura

moderna. O livro de Orwell e

a realidade política da

Coréia do Norte de hoje são

associados no inconsciente

coletivo, fazendo cm que a

obra e o observador do

noticiário da televisão

tenham a ilusão de um

mesmo dejá vu, e a partir

daí concluam que tudo é

possível na História, que

acontece como drama e

se repete como farsa.

Kim Jong-un, o atual

"capo" da Coréia do

Norte, é semelhante ao

celacanto, aquele peixe de

uma espécie que não

evoluiu nos últimos dois

milhões de anos. Esse novo

soberano ambicioso, que

sonha moldar a História à

sua maneira, dispõe hoje

de armas e recursos

que matariam de inveja

os vilões políticos e

conquistadores do passado.

Com um bom punhado de

bombas nucleares com as

quais brinca ameaçando o

resto do mundo e deixando

desconfiada até a China,

que hoje, para horror de

Kim Jong-un, até namora a

Coreia do Sul, com a visita

recente do Presidente

chinês Xi Jinping, à capital

coreana do sul. A

denominação "socialista"

foi conservada por Pequim

e por sua filial Pionguiang,

mas já nada resta de

socialismo no velho

arcabouço. Para eles, as

palavras devem servir

ao partido e não o contrário,

de modo que a palavra

socialismo ainda garante

um bom rendimento

político, como versão de

uma versão já de si

aperfeiçoada por Karl Marx e

Friedrich Engels no século

19, das generosas ideias

ligadas à justiça social e à

igualdade entre os homens,

antigas do tempo da Grécia

pré-socrática, mas difíceis

à beça de aplicar.

Assim, Jong-un foi a

terceira geração de donos

de uma nação protegida e

alimentada pelo comunismo

chinês. Sua tradição familiar

reforçou a tentação

irresistível para alguns

temperamentos, de

acreditar-se talhado para a

missão de resgatar seu país

da pobreza. O que a família

afinal conseguiu foi fazer

uma carreira política

servindo o gigante chinês

seu vizinho no tempo que

se seguiu à Grande Marcha

de Mao Zedong.

Recentemente, o

psiquiatra e sociólogo Philip

Larkin dissecou em artigo

no Saint Louis Gazette o tipo

de personalidade dessa

terceira geração coreana do

norte, representada pelo

ditador com rosto de bebê

triste. Diz ele, falando do

mais novo dos filhos:

"Estudou na Europa e lá foi

sempre olhado pelos

colegas como um tipo

desconfiado e sombrio, que

todos sabiam ter um pai

poderoso. Por medo de ser

sequestrado pelos inimigos

políticos da família, o moço

gorducho não conversava

muito e se dedicava a

encher as páginas e páginas

do seu diário com sua

letrinha miúda, enquanto os

colegas debatiam os temas

de aula ou se divertiam uns

com os outros. Isso criou

nele um profundo

ressentimento que jamais

cicatrizou."

Solitário, achava que

estrangeiro era sinônimo de

inimigo. Anotava seus

projetos e as decisões que

tomaria quando chegasse a

hora de assumir o poder.

Ele era o filho mais moço de

um pai poderoso, mas desde

cedo fora escolhido pelo

ditador como aquele que o

sucederia. Um dos seus

companheiros de classe

conseguiu ler esses

apontamentos e ficou

impressionado com o

amargor das anotações .

Entre outras coisas,

Kim Jong-un jurava que uma

vez no poder nunca mais na

vida deixaria a Coreia do

Norte, exceção feita à China,

onde viviam seus mentores.

E lembrava os conselhos

do pai para não confiar

em ninguém, fosse lá quem

fosse. E a principal

recomendação era essa:

"Verifique tudo, confira,

interrogue. Não se

preocupe com o que possam

pensar de você". Isso

parece que ele obedeceu

sempre ao pé da letra.

LUIZ CARLOS LI S B OA É

J O R N A L I S TA E ESCREVE DE

PR I N C E TO N ( E UA ) [email protected]

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

A cidade buscasua vocação

DEBATE ENVOLVE DIREITO E RELIGIÃOSXC

POLÍTICA CLARA QUANTO À NOVA ECONOMIA DA CIDADE PODE ATRAIR I N V E S T I ME N T O S . .

É preciso haverum debate paradefinir a novaeconomia dacidade, asvocações a seremdesenvolvidasem cada territórioe o papel dosvários segmentos.

PAUL HORWITZ

José Police Neto

Por pouco a indústria,

que já foi coração da

cidade, não ficou to-

talmente fora do Pla-

no Diretor aprovado agora. O

setor mal era mencionado nas

versões preliminares do proje-

to, em geral para ressaltar res-

trições ou defender a reocupa-

ção de seu espaço por outros

usos, em especial o residen-

cial. O próprio conceito central

do plano – aproximar local de

moradia e trabalho – impl ica,

na maior parte dos casos, limi-

tar a atividade industrial, uma

vez que em função de suas ne-

cessidades específicas ela

exige muitas vezes uma se-

gregação em relação às áreas

residenciais – em função, por

exemplo, de emissões, ruído,

atividade em turnos ininter-

ruptos, fluxo de pessoas.

É claro que é possível e reco-

mendável estabelecer, na

maior parte da cidade, uma

maior aderência entre o local

de moradia e de emprego, en-

quanto áreas específicas são

destinadas para os usos in-

dustriais menos compatíveis

com esta proximidade. Qual-

quer um que já viveu a expe-

riência de ver uma indústria

ser envolvida por um núcleo

residencial sabe que o desfe-

cho da história é a fábrica aca-

bar sendo expulsa.

Avisão original do Plano

chegava a propor a ex-

tinção das Zonas Predo-

minantemente Industriais pa-

ra substituí-las por Zonas de

Desenvolvimento Econômico

mais genéricas. As diretrizes

para aquelas novas zonas re-

presentavam uma condena-

ção da indústria, tanto pela

sua localização quanto pelo

fato de buscar a mencionada

proximidade de emprego e

moradia com suas contradi-

ções com o uso residencial.

Ao mesmo tempo, a propos-

ta para toda a área da Orla Fer-

roviária, onde está a base do

parque industrial da cidade,

era um adensamento popula-

cional residencial, portanto a

expulsão das indústrias rema-

nescentes. Não é por coinci-

dência que a Orla Ferroviária

atravessa o parque industrial;

o transporte de alta capacida-

de e a indústria cresceram de

forma simbiótica, com a ex-

pansão de um alimentando a

expansão do outro até a déca-

da de 90. Fosse para trazer

matérias-primas e insumos,

transportar a mão de obra que

já morava distante ou escoar a

produção, era a malha ferro-

viária que dava à indústria

condições de manter a produ-

ção funcionando.

Acombinação destas

duas diretrizes – o de-

sincentivo à atividade

industrial e o incentivo à mu-

dança de uso das áreas indus-

triais – teria um efeito desas-

troso sobre a economia da ci-

dade. Até porque é fundamen-

tal dizer que se as indústrias

hoje em dia não são mais in-

tensivas em mão de obra ou

matéria primas, oferecem na

média os melhores e mais pro-

missores empregos.

Foi com esta preocupação

muito clara de evitar o colapso

da economia que o mandato se

posicionou em todas as audiên-

cias públicas, em vários docu-

mentos, pareceres, substituti-

vos e emendas com a preocu-

pação de preservar o emprego

industrial e a vitalidade econô-

mica que ele gera.

Foram obtidas muitas vitó-

rias neste processo, a princi-

pal delas a restauração das

ZPIs em suas especificida-

des, a criação dos polos de

desenvolvimento no noroes-

te e nordeste da cidade, com

vocações logísticas e indus-

triais bem definidas e conso-

lidadas, incentivos urbanísti-

cos à indústria e uma defini-

ção de d i re t r i zes menos

avessa à industria, em espe-

cial nas áreas futuras de Ope-

rações Urbanas.

Garantiu-se também a

inclusão dos serviços

de fretados – hoje es-

senciais à mobilidade – f o s-

sem considerados como parte

do sistema de transporte cole-

tivo e assim pensados. Conse-

guiu-se inserir o embrião para

o desenvolvimento de uma

economia criativa, que permi-

ta a várias indústrias especia-

lizadas na utilização da infor-

mação, como a de mídia, mo-

da, audiovisual, pudessem se

desenvolver mais nos próxi-

mos anos. Faltou tempo e ma-

SXC

turidade para garantir a con-

solidação de algumas ideias

importantes para a perma-

nência do emprego industrial

na cidade através de incenti-

vos urbanísticos e fiscais a

quem mantivesse o nível de

emprego, ainda que se realo-

casse para outras áreas mais

recomendadas. Com o meca-

nismo proposto se evitaria

que as empresas acossadas

pela desadequação de sua ati-

vidade ao entorno mudassem

suas plantas para outras cida-

des – nas quais, diga-se de

passagem, são recebidas de

braços abertos e cobertas de

incentivos – através da trans-

ferência dos parâmetros da

área original para uma nova

dentro do município.

Uma parte deste debate

acabou sendo lançado

para o futuro, na Lei de

Parcelamento, Uso e Ocupa-

ção de Solo e nas Operações

Urbanas – em especial a Moo-

ca-Vila Carioca, que afetará

uma área significativa do par-

que industrial mais dinâmico e

relevante da cidade e poderá

determinar o seu fim ou o seu

f l o re s c i m e n t o.

Mais sério que o adiamento

das decisões foi a omissão do

grande debate que precisa ser

travado para se definir qual

será a nova economia da cida-

de, quais as vocações que de-

vem ser desenvolvidas em ca-

da território e qual será o papel

dos diversos segmentos, em

especial do industrial.

Não se pode ter a expectati-

va de que a cidade poderá so-

breviver de call centers com

salários baixos, pouca espe-

cialização e limitadas oportu-

nidades de crescimento para

assegurar o seu futuro. A defi-

nição de uma política clara

quanto à nova economia da ci-

dade, por sinal, representa

também uma importante si-

nalização que, por si só, tem o

poder de atrair os investimen-

tos que a cidade precisa.

JOSÉ POLICE NE TO É VEREADOR

EM SÃO PAU L O, ME M B RO DA

COMISSÃO DE POLÍTICA UR BA N A ,AU TO R DA S LEIS FUNÇÃO SOCIAL DA

PRO P R I E DA D E , REGULARIZAÇÃO

FUNDIÁRIA E ALVA R Á

CO N D I C I O N A D O. É AU TO R DE

'LIÇÕES DA CI DA D E ', 'SÃO PAU L O

NASCE NOS BA I R RO S ' E 'PLANO

DE BA I R RO - NO LIMITE DO

SEU BA I R RO UMA EXPERIÊNCIA

SEM LIMITE', TO D O S PUBLICADOS

PELA CIA. DE LI V RO S

AConstituição dos

Estados Unidos

determina a jurisdição

da Suprema Corte sobre

"casos" e "controvérsias".

Mas quando as controvérsias

sociais se apresentam

perante a corte, seus

poderes são limitados. No

caso "Burwell versus Lojas

Hobby Lobby",sobre o

mandato de contraceptivos

do Obamacare, a corte pode

ter decidido a questão, mas

a controvérsia mais

abrangente não será

resolvida tão facilmente.

Numa votação de 5 a 4, a

Corte sustentou que o

mandato, que exige que os

empregadores forneçam

cobertura de seguro de

saúde para a contracepção,

não se aplicaria às

corporações de capital

fechado que tenham

objeções religiosas a

algumas formas de

contracepção. Os grupos

religiosos descreveram o

mandato como parte de uma

guerra contra a liberdade

religiosa e defensores do

mandato dizem que uma

vitória dos reclamantes

daria às grandes

corporações, sob o disfarce

de liberdade religiosa, a

chance de impedir que as

mulheres exerçam seu

direito de reprodução e a

possibilidade de desafiar os

direitos civis impunemente.

Em meio ao debate

acalorado, foi fácil perder de

vista que esse era um caso

estatutário, e não algo

decidido pela proteção da

liberdade religiosa da

Primeira Emenda. O estatuto

em questão, a Lei de

Restauração da Liberdade

Religiosa, diz que o governo

"não deve sobrecarregar

substancialmente" o

exercício da religião.

Adecisão em favor da

Hobby Lobby não foi

surpresa para quem está

familiarizado com o grande

peso que a Lei de

Restauração da Liberdade

Religiosa dá à acomodação

religiosa. Na segunda-feira,

a desembargadora Ruth

Bader Ginsburg argumentou

que a decisão da Corte,

favorecendo a Hobby Lobby ,

foi uma decisão

"surpreendente", mas o

estatuto em si é

deliberadamente amplo.

Então, por que todo esse

tumulto? Se a Lei de

Restauração da Liberdade

Religiosa está redigida de

forma clara, e se é produto

de um processo

democrático, o que explica a

retórica apocalíptica

cercando o caso? Na

verdade, as fontes da

controvérsia vão além da

questão do mandato do

contraceptivo em si e deve

ser motivo de preocupação

para os dois lados do debate.

A primeira fonte de

controvérsia é o

desmoronamento do

consenso de um elemento

chave da liberdade religiosa:

a acomodação. Na história

americana, sempre houve

concordância de que em

nosso país, de diversidade

religiosa, é bom para o

governo acomodar o

exercício religioso.

Discordamos de

acomodações específicas

(um policial muçulmano

poderia usar barba apesar

das normas do

departamento de polícia?),

mas concordamos que é

bom para a nação quando

não sobrecarregamos os

seguidores das observâncias

religiosas. Esse consenso

parece ter se desintegrado..

Outra fonte de

controvérsia é que

muitas pessoas enxergam o

caso Hobby Lobby como

tendo a ver não só com os

direitos de reprodução como

também, indiretamente,

com os direitos dos

homossexuais. Os

defensores do casamento

entre pessoas do mesmo

sexo há muito insistem que

seu casamento não

necessariamente ameaça os

demais, mas cidadãos com

objeções religiosas ao

casamento gay têm dúvidas:

o dono de uma pequena

empresa será processado,

por exemplo, por não aceitar

prestar serviços para casais

do mesmo sexo? Já os casais

homossexuais se perguntam

por que não merecem a

mesma proteção contra a

discriminação dada às

minorias. A Hobby Lobby foi

só um prelúdio para esse

conflito em andamento.

A terceira fonte de

controvérsia é a mudança da

nossa percepção do

mercado em si. O mercado

antes era visto como um

local para afastarmos as

nossas guerras culturais e

para nos engajarmos na

grande tradição americana

de comprar e vender. Mas

hoje o mercado se

transformou em um local de

conflito cultural.

AHobby Lobby é uma das

empresas que não

dissociam o local de trabalho

da religião. Muitas praticam

valores que não estão

ligados às considerações

mercadológicas. A drogaria

CVS, por exemplo, disse que

pararia de vender produtos

de tabaco, mesmo que a

decisão pudesse afetar seus

re s u l t a d o s .

Um país que não consegue

concordar nem mesmo no

conceito da acomodação

religiosa tem pouca

propensão a concordar com

o que fazer a seguir. Um país

no qual muitos estados não

conseguem aprovar leis

básicas contra a

discriminação em relação à

orientação sexual é um país

cujas guerras culturais

podem estar longe de um

acordo. E uma nação cujo

próprio mercado é visto

como um lugar para se

travar essas batalhas, em

vez de fugir delas, está ainda

menos propenso a encontrar

o fim do conflito. Aguardem

muito mais casos

semelhantes ao da Hobby

Lo b b y.

PAU L HO RW I T Z É P RO F E S S O R DE

DI R E I TO DA UN I V E R S I DA D E DE

AL A BA M A , AU TO R DO L I V RO "FIRST

AMENDMENT INSTITUTIONS"("INSTITUIÇÕES DA PRIMEIRA

EM E N DA ", EM TRADUÇÃO LIVRE).THE NEW YORK TIMES NEWS

SE RV I C E /SY N D I C AT E

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

Eu só queria dar alegria ao meu povo.David Luiz, zagueiro da seleção brasileira.

Deus me abençoounaquele lance. Se

fossem dois centímetrospara dentro, eu hojepoderia estar numacadeira de rodas.

Neymar Jr, ao falarsobre joelhada

de colombiano.

Não queríamos ridicularizar o Brasil.Mats Hummels, zagueiro alemão, ao falar sobre

'pacto de não humilhação'.

Se ganharmos aCopa, vamos para

o céu. Se perdermos,vamos todos parao inferno.

Ex-presidente da CBF,José Maria Marín,

quando ainda ocupavao cargo.

Muitas pessoastorcem pela

renovação dasfederaçõesesportivas. A CBF ésem dúvida umexemplo disso.

Eduardo Campos,presidenciável do PSB.

Aqueles que esperavam fazer da Copa doMundo, como disse a presidente, uma 'belezura'

para influenciar nas eleições, vão se frustrar.Aécio Neves, presidenciável do PSDB.

Nosso futeboltem problemas

que precisam serenfrentados.

Aldo Rebelo,ministro do Esporte.

É essencial ter fair play.Além de saber ganhar,

tem que saber perder. E,quando você perde, você temque cumprimentar o seuadversário porque não éuma guerra, é umjogo. E é por isso queo futebol nos encanta.

Dilma Rousseff,presidente da

República ecandidata à reeleição.

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A goleada sofrida é oretrato do declínio

do nosso futebol. A causa,a meu ver, respeitando asobservações divergentes,é a corrupção e apromiscuidade naadministração dofutebol do Brasil.

Álvaro Dias,senadortucano

Foi o pior dia da minha vida. Tivederrotas, mas nenhuma como essa.

Luiz Felipe Scolari, técnico daseleção brasileira de futebol.

Dilma de cara viradaApesar de ter dito dias atrás que é preciso saber perder, presidente não esconde desconforto.

Ballesteros/EFE

Anfitrã do País, Dilma Rousseff entrega (sob vaias) a taça de campeão da Copa do Mundo do Brasil ao capitão alemão Philipp Lahm.

Thomas Eisenhuth/EFE

Joachim Gauck, presidente alemão e a chanceler Angela Merkel.

Apresidente Di lma

Rousseff foi vaiada e

ofendida quando sua

imagem surgiu nos

telões do Maracanã, durante a

entrega das premiações aos

melhores da Copa do Mundo.

Por cinco vezes, ela foi hostili-

zada por parte do público que

compareceu ao estádio.

A vaia se repetiu quando ela

apareceu cumprimentando o

técnico da Argentina, Alejan-

dro Sabella, e foi mais forte no

momento em que entregou o

troféu de campeão para o ca-

pitão do time alemão, Philipp

Lahm. Nesse instante, houve

um cântico ofensivo. Ela ficou

com o troféu em mãos por ape-

nas três segundos.

Antes, quando os alemães

recebiam as medalhas pelo tí-

tulo, a euforia da torcida aba-

fou as vaias. A música alta no

estádio também ofuscou o

problema de popularidade da

presidente. Imagens transmi-

tidas no telão evitaram mos-

trar a presidente sozinha em

meio a outras autoridades.

Dilma não assistiu à cerimô-

nia de encerramento da Copa

do Mundo, que terminou uma

hora antes da partida entre

entre Alemanha e Argentina.

Assim, ela deixou sozinhos, e

constrangidos, o presidente

da Rússia, Vladimir Putin, e a

chanceler alemã, Angela Mer-

kel, que estavam na tribuna do

estádio. A ausência de Dilma

provocou mal-estar profundo

entre dirigentes da Fifa e ou-

tras autoridades.

Vários deles comentavam

em voz baixa que se tratava de

uma descortesia incomum em

eventos semelhantes.

O presidente da Fifa, Joseph

Blatter, também deixou claro

seu desconforto com a ausên-

cia de Dilma na área reservada

a chefes de Estado no Maraca-

nã. Dilma só foi para a tribuna

depois de já iniciado o jogo.

Em entrega simbólica da

Copa do Mundo do Brasil para

a Rússia, Dilma convidou os

turistas a voltarem ao País pa-

ra as Olimpíadas e Paraolim-

píadas de 2016. (Agências)

Futebrás ou Futebrax?Dilma diz que não quer estatizar futebol, mas impedir a exportação de jogadore s .

Apresidente Di lma

Rousseff usou sua

conta no Twitter, no

sábado, para reba-

ter as críticas do PSDB à sua

defesa de uma reforma do fu-

tebol brasileiro e negou que

seu governo queira comandar

o esporte. Em entrevista à Glo-

boNews na noite da última

sexta-feira, a presidente de-

fendeu uma reformulação no

futebol brasileiro e reiterou

que o País tem de parar de "ex-

portar" seus jogadores, após a

humilhante derrota de 7 x 1

para a Alemanha na semifinal

da Copa do Mundo disputada

em casa.

Após as declarações, o Insti-

tuto Teotônio Vilela, ligado ao

PSDB, partido de Aécio Neves,

principal adversário de Dilma

na eleição deste ano, criticou a

presidente e a acusou de ten-

tar tirar proveito político do

desempenho da seleção bra-

sileira no Mundial até a derrota

para a Alemanha.

"Até a fatídica terça-feira

em que a Alemanha atropelou

o Brasil no Mineirão, a ordem

era surfar na onda de otimis-

mo, na esperança de que ela

desaguasse na entrega da ta-

ça de campeão ao zagueiro

Thiago Silva (capitão do Bra-

sil) no domingo (data da final

do Mundial)", escreveu o insti-

tuto. "Mas a maré baixou an-

A presidente Dilmanos informou quenão vai criar a‘Futebras’. Seria a14ª estatal criadapelo PT. Os cofrespúblicos agradecem.AÉCIO NE VES, DO PSDB

tes da hora e, com o naufrágio,

busca-se agora, desespera-

damente, o que afaste a presi-

dente do espectro do fracasso

em campo."

Em sua conta no Twitter, Dil-

ma respondeu e usou o episó-

dio em que se sugeriu a mu-

dança da Petrobras para Pe-

trobrax, durante o governo do

ex-presidente Fernando Hen-

rique Cardoso, que é do PSDB,

para rebater as críticas.

"Os que queriam transfor-

mar a Petrobras em Petrobrax,

desvirtuam, agora, nossa po-

sição de apoiar a renovação do

nosso futebol", disse a presi-

dente da República.

Durante o Mundial, Dilma

usou sua conta na rede social e

eventos públicos para decla-

rar sua torcida pela seleção

brasileira e pedir união em tor-

no do time.

Quando o atacante Neymar

se machucou e ficou fora do

Mundial, a presidente man-

dou cartas para ele e para ou-

tros jogadores da Seleção e as

tornou públicas. "O Brasil não

quer criar a Futebrás. Quer,

sim, acabar com a Futebrax e

deixar de ser um mero expor-

tador de talentos", escreveu.

"O governo não quer co-

mandar o futebol, pois ele não

pode, nem deve ser estatal.

Queremos ajudar a moderni-

zá-lo. Contem conosco para is-

so", afirmou a presidente.

Dilma disse ainda que é pre-

ciso criar oportunidades para

que os jogadores brasileiros fi-

quem no Ppaís desde as divi-

sões de base e colocou o go-

verno à disposição para ajudar

nesta tarefa.

O candidato tucano à Presi-

dência da República, senador

Aécio Neves, usou seu perfil

no Facebook para criticar a

presidente Dilma Rousseff. "A

presidente Dilma nos infor-

mou, pelo Twitter, que não vai

criar a ‘Fu teb ras ’. Talvez isso

entristeça alguns de seus

companheiros, mas traz enor-

me alívio para milhões de bra-

sileiros. Afinal, seria a 14ª es-

tatal criada pelo governo do

PT, a sétima só no seu gover-

no. Os cofres públicos agrade-

cem", disse Aécio, ontem, no

seu perfil pessoal. (Reuters)

Em carta, governotenta consolarpovo brasileiro.

"Vocês – e o futebol

brasileiro – são

maiores do que

quaisquer resultados

passageiros", afirmou a

presidente em carta

publicada no site da

Presidência ontem.

Além da derrota para a

Holanda no sábado, em

Brasília, o Brasil foi

arrasado pela Alemanha

em partida semifinal por

7 x 1 em Belo Horizonte

na última terça-feira, a

maior derrota da história

da seleção brasileira.

"O que permanecerá

mais forte no coração do

nosso povo serão os

momentos de alegria

que vocês nos

proporcionaram nesta

Copa e que,

seguramente, irão nos

garantir em Copas

futuras".

Dilma também falou

em lições para melhoria

do futebol e sobre "A

Copa das Copas": "Nós,

brasileiros, não levamos

a Taça, mas fizemos a

Copa das Copas. Sem

vocês, isso jamais seria

possível. Recebam

nosso carinho e nosso

sincero agradecimento."

(Reuters)

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

Podemos, politicamente, discutir [a votação da LDO]Devanir Ribeiro (PT), presidente da Comissão de Orçamentos do Congresso.

SEMCHUTEIRAS

LUCA VERDI

Finda a Copa, reinício da

disputa eleitoral. Rápido

assim. A pouco mais de

dois meses da briga maior

nas urnas, o torcedor vai,

afinal, dizer quem quer ver

instalado no comando geral

do país, depois do vexame no

campo. E dá-lhe fôlego,

porque a prorrogação já é

certa no placar dos institutos

de pesquisa. Talvez com

cobrança de pênaltis, dada a

oscilação promovida pelo

desencanto nacional com o

escrete canarinho.

Na teoria, é um jogo

simples. A presidente Dilma

quer continuar lá e enfrenta

dois adversários com

chances de briga – os demais

cumprem tabela, como

apontam as intenções de

voto. A questão é saber se o

mineiro e tucano Aécio

Neves, inflado pela derrocada

verde-amarela nos gramados

e reforçado por uma

insatisfação explícita nas

ruas, vai ganhar vigor alemão

pra mudar o jogo, com o

eventual apoio do outro

aspirante ao Planalto, o

pernambucano Eduardo

Campos, presidente do PSB,

ao lado da verdejante

Marina Silva.

Bola rolando, as próximas

enquetes devem mostrar

o ânimo da galera, agora

mais efervescente. Ligado na

Marcos de Paula/EC

Protesto ontem no centro do Rio de Janeiro, cidade do último jogo da Copa do Mundo, contra as 'benesses da Fifa" em relação ao mundial.

partida, o PT da executiva-

chefe contava até então

como assanhamento do

orgulho pátrio, a reboque de

um hexa sonhado por todo

mundo. Mas a tragédia não

anunciada veio em forma de

hepta dos gols germânicos,

com toda a carga emocional

bruta que um mineiraço

dessa conta produz. E depois

concluída com mais três gols

holandeses, o que dá um total

de 10 bolas na rede em duas

míseras partidas.

Oconstrangimento

rousseffiano nessa final

com a Argentina, ao

cumprimentar campeões e

vices, deixa claro que a conta

da derrota vai se bem mais

salgada do que imaginou. As

vaias e xingamentos

cessaram na festa de

encerramento, mas o

segundo tempo vem aí.

Ela sabe.

Sem outra opção tática,

coube ao partido e seus

aliados vestir logo a camisa

do esmorecido orgulho de

uma pátria já sem chuteiras,

para separar o jogo da

política, na base de uma coisa

é uma coisa e outra coisa é

outra, diferente. De fato são

coisas distintas, mas vá

explicar isso no meio de uma

arquibancada com sangue

nos olhos e faca no meio

dos dentes.

Os próximos dias trarão o

inventário funesto que a

presidente não pressupunha

receber, mas cujo conteúdo

não deve lhe agradar. E é

claro que o contra-ataque, já

iniciado lá atrás, está armado

e vem em desabalada

c a rre i r a .

Analistas já dividem as

equipes de uma maneira bem

simplista: Renovação x

Manutenção. Nas redes

sociais, uma classificação

mais aguda: Estádios padrão

Fifa x Hospitais padrão SUS.

No meio acadêmico, o

mofado embate: Esquerda x

Reaças. E nas padarias, o

eterno clássico Sonhos x

Devaneios.

FUIA pelota também arranca

emoções fora dos gramados

e pode injetar ainda mais gás

nos jogadores. A escapada do

inglês Raymond Whelan pela

lateral do hotel Copacabana

Palace pesou contra a

presidente no decorrer da

briga por votos. Quando os

agentes federais chegaram

na última quinta-feira com

novo decreto de prisão contra

ele, sob acusação de fornecer

ingressos para uma quadrilha

internacional de cambistas, o

homem tinha escapulido,

deixando até a TV ligada

no quarto.

Se a PF conseguir prendê-lo

de novo, o governo vai

ostentar certa independência

em relação à Fifa e algum

rigor contra a corrupção,

sobretudo para reafirmar que

a Copa não foi comprada,

como se insinuou por aí. Mas

se ele deixar o país e sumir, o

episódio pode ser outro chute

na canela oficial. Massagistas

aguardam com a padiola.

BOLA DIVIDIDAEnquanto isso, muita gente

acompanha os lances

eletrizantes entre o semi-

aposentado presidente do

STF, Joaquim Barbosa, como

seu arqui-inimigo Ricardo

Lewandowski, semi-

empossado. Barbosa faz o

que pode para manter 46

funcionários de seu gabinete

em cargos de confiança e se

dispôs a ficar na gestão do

Supremo até agosto, para

que o caso seja discutido com

os demais colegas.

Lewandowski já avisou:

quando assumir, quem

manda é ele. E quer o próprio

estafe em sua volta.

Oque seria isso, no

linguajar ludopédico?

Uma semifinal?

Resta também saber quem

a chefe suprema indicará

para suceder Barbosa e

recompor a defesa. Ou seja,

não está fácil pra ninguém,

mas pra ela está pior.

Bem pior.

'PT usa Mundial para ficar nopoder', afirma líder do PPS.

Olíder do PPS, deputado

Rubens Bueno (PR),

disse, ontem, que des-

de a escolha do Brasil para se-

diar a Copa do Mundo de fute-

bol, em 2007, o PT atua para

auferir dividendos eleitorais

com competição e assim ga-

rantir a continuidade do parti-

do no poder. Segundo ele, a

própria presidente Dilma

Rousseff "politizou a Copa"

pela má gestão das obras de

estádios e de

mo bi l ida de

urbana, com

for tes ind í-

cios de super-

faturamento

e corrupção.

"O PT t i ra

v a n t a g e m

p o l í t i c a d a

Copa apare-

lhando car-

gos estraté-

gicos na es-

t r u t u r a d o

mundial para fazer negócios

escusos e também para ga-

rantir a sua permanência no

poder por mais quatro anos",

acusou Bueno, ao questionar

os gastos públicos para a rea-

lização do evento esportivo no

Brasil.

Ele lembrou que as obras da

Copa só começaram de forma

atropelada em 2011, quatro

anos depois da escolha do País

para ser sede do mundial. "A

falta de planejamento desse

governo e o oportunismo elei-

toral fez com os estádios, que

eram para custar R$ 2 bilhões

atingisse o custo de R$ 8 bi-

lhões", afirmou.

"O volume total de recursos

para a Copa estava estimado

em R$ 8 bilhões e ultrapassa-

ram os R$ 30 bilhões com mui-

tas obras que ainda não saí-

ram do papel e uma que pela

péssima qualidade precisou

ser demolida e causou duas

mortes", lamentou o líder do

PPS, citando o exemplo de má

gestão e falta

de fiscaliza-

ção no viadu-

to que ca iu

em Belo Hori-

zonte, obra

que fazia par-

te do plano de

m ob i l id ad e

urbana para o

e v e n t o.

"Os gastos

com a Copa

c er ta me nt e

serão investi-

gados em profundidade pela

oposição após seu encerra-

mento, enquanto a presidente

Dilma estiver nos palanques

se vangloriando de ter realiza-

do a ‘Copa das Copas’ a um

custo que a sociedade brasi-

leira saberá julgar nas urnas

em outubro".

Segundo o líder do PPS, o le-

gado do Mundial é a conscien-

tização da sociedade em rela-

ção à qualidade das obras pú-

blicas e a constante necessi-

dade de f isca l ização dos

gastos públicos. (DC)

Sob ressaca da Copa, Congressovolta com LDO em aberto.

Parlamentares não poderão entrar em recesso se não resolverem Lei de Diretrizes Orçamentárias até dia 17.

Curtindo uma ressaca

pós-Copa do Mundo

no Brasil, deputados

e senadores devem

retornar ao Congresso esta se-

mana antes de mais uma pro-

vável paralisação das ativida-

des parlamentares.

O recesso parlamentar de-

ve começar no dia 18, mas de-

penderá da aprovação da lei

de diretrizes orçamentárias

(LDO) para 2015. Na semana

passada, o deputado Devanir

Ribeiro (PT-SP), declarou con-

siderar "praticamente impos-

sível" a votação do projeto da

lei de diretrizes orçamentárias

nesta semana pela Comissão

Mista de Planos, Orçamentos

Públicos e Fiscalização (CMO)

e pelo plenário do Congresso.

Mas, amanhã, a comissão de-

verá apreciar relatório preli-

minar com emendas.

LDOConforme a Constituição

Federal, a LDO deve ser apro-

vada até 17 de julho pelo Con-

gresso. Caso contrário, as ati-

vidades não podem ser inter-

rompidas para o recesso par-

lamentar nas últimas duas

semanas de julho. O presiden-

te da CMO, Devanir Ribeiro,

disse que é possível que o tex-

to seja apreciado diretamente

em plenário, sem passar pela

comissão. "Regimentalmente

não tem como votar. Agora,

politicamente, podemos dis-

cutir", afirmou Ribeiro.

ATIVIDADES NA CÂMARANa Câmara, os deputados

poderão votar hoje, em ses-

são extraordinária, um projeto

apresentado pela oposição

para cancelar os efeitos do de-

creto presidencial que prevê a

criação da política nacional de

participação social. Os oposi-

cionistas argumentam que o

decreto invade prerrogativas

do Legislativo. Os deputados

também precisam votar a me-

dida provisória que altera a lei

de comercialização de ener-

gia elétrica e normas sobre lei-

lões para o setor elétrico.

Ao todo, há previsão de aná-

lises de oito pedidos de urgên-

cia e de uma sessão extraordi-

nária que tentará votar 19 pro-

postas. Entre os projetos sob

caráter de urgência, estão o

que aumenta o tempo máxi-

mo ao volante de motoristas

profissionais de quatro para

cinco horas e meia contínuas e

o que estabelece carga de tra-

balho de 30 horas semanais

para enfermeiros, técnicos,

auxiliares de enfermagem e

parteiras. Caso não sejam vo-

tadas, as propostas vão ser in-

cluídas nas pautas de amanhã

e de quarta-feira (16).

ATIVIDADES NO SENADONo Senado, três medidas

provisórias trancam a pauta

de votações da Casa — a que

autoriza o Banco Central a ce-

der dois imóveis à companhia

de desenvolvimento urbano

da região do porto do Rio de Ja-

neiro, a que cria, em caráter

temporário, funções comis-

sionadas de grandes eventos

e extingue funções comissio-

nadas na área de segurança

de grandes eventos do Minis-

tério da Justiça e a que abre

crédito extraordinário de

R$ 5,1 bilhões a órgãos do Exe-

cutivo. As três estão na pauta

de hoje do Senado.

Na próxima quarta, os sena-

dores poderão votar projetos

de lei para regulamentar com-

pras pela internet e oferta de

crédito aos consumidores. Os

senadores ainda têm na pauta

o projeto referente às mudan-

ças no enquadramento de em-

presas no regime de tributa-

ção das pequenas e microem-

presas, o Supersimples.

CPIS DA PETROBRASA efetividade das CPIs aber-

tas no Congresso para apura-

ção de supostas irregularida-

des na Petrobras já não é una-

nimidade nem entre os parla-

mentares oposicionistas. Um

dos parlamentares que mais

defenderam a instalação da

CPI mista, o senador Álvaro

Dias (PSDB-PR) declarou que

resta à oposição utilizar a co-

missão para manter o tema na

mídia, para que as suspeitas

não sejam esquecidas pela

população, e estimular as in-

vestigações no âmbito do po-

der Judiciário.

Há cinco semanas, a CPI

mista vem tentando analisar

quase 400 requerimentos. No

entanto, eles continuam na

pauta do colegiado prevista

para a próxima quarta-feira.

Nas reuniões anteriores, não

houve quórum. Entre os pedi-

dos pendentes de análise está

o de quebra de sigilos fiscal,

telefônico e telemático do do-

leiro Alberto Youssef, preso

em março pela Operação Lava

Jato, da Polícia Federal. Ele é

acusado de comandar um es-

quema de lavagem de dinhei-

ro que teria movimentado um

montante de R$ 10 bilhões.

Já a CPI instalada no Senado

para apurar supostas irregula-

ridades na estatal também

tem reunião marcada para

quarta, quando pretende ou-

vir o gerente-geral de imple-

mentação de empreendimen-

tos da companhia, Glauco Le-

gati. Ele deve dar explicações

sobre as denúncias de super-

faturamento na construção da

refinaria Abreu e Lima, em Per-

nambuco – a obra ainda está

em andamento. No Senado, a

CPI conta apenas com senado-

res governistas.

Já o Conselho de Ética da Câ-

mara tentará ouvir, amanhã,

de novo, testemunhas indica-

das pelo deputado André Var-

gas e ainda tocará os proces-

sos contra o deputado Luiz Ar-

gôlo (SDD-BA). (Agências)

Divulgação Petrobras

Compra da refinaria de Pasadena, no Texas, alvo de investigação.

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Rubens Bueno fala em 'negócios escusos' de petistas no Mundial.

Saulo Cruz/Ag.Câmara

Luiz Argôlo (SDD)

O PT tiravantagempolítica da Copaaparelhando cargosestratégicosna estruturado mundial.RUBENS BU E N O, LÍDER DO PPS

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

Foi um jogo de paciência

no estádio do Maraca-

nã e a Alemanha soube

esperar o momento

certo para dar o golpe mortal na

Argentina, com gol de Mario

Götze (à dir.), para enfim con-

quistar o tetracampeonato da

Copa do Mundo, ontem, no Rio

de Janeiro. Em um duelo equili-

brado, os europeus impuseram

o seu estilo desde o início, dian-

te da retranca montada pelo

técnico Alejandro Sabella, e

precisaram de 112 minutos pa-

ra confirmar o favoritismo. De-

pois de um duelo aguerrido e

sem gols durante 90 minutos, a

Alemanha buscou o gol salva-

dor aos 7 minutos do segundo

tempo da prorrogação. André

Schürrle disparou pela esquer-

da e cruzou na área para Götze,

que dominou no peito e bateu

para as redes, para alegria de

alemães e choro dos torcedores

argentinos no Maracanã.

Com o triunfo, a Alemanha

desempatou os duelos contra a

Argentina em finais de Copa, a

decisão mais repetida da histó-

ria. Em 1986, os sul-america-

nos levaram a melhor. Quatro

anos depois, foi a vez do time

europeu erguer a taça. Antes, a

Alemanha se sagrara campeã

em 1954 e 1974.

Os alemães faturaram o te-

tra 24 anos depois do tricam-

peonato, assim como fize-

ram Brasil e Itália, outras

duas seleções que têm qua-

tro troféus – a Seleção brasi-

leira já soma cinco títulos. A

Copa de 2014 repetiu ainda

as últimas duas edições, ao

ser decidida na prorrogação.

A Alemanha contou com am-

pla torcida brasileira, mesmo

depois do vexame que

impôs à Seleção na

semifinal com os 7

a 1 na semifinal,

mas teve dificul-

dade cont ra o

bom e compacto ti-

me argentino, que não

teve o machucado Angel

Di María. Para equilibrar, a Ale-

manha perdeu Khedira – ele se

machucou no aquecimento.

O primeiro tempo foi um due-

lo da retranca contra o toque de

bola alemão. Mas, mesmo na

defensiva, os argentinos cria-

ram as melhores chances. No

segundo tempo, os sul-ameri-

canos esboçaram uma pres-

são, mas logo sucumbiram ao

cansaço, em razão da sequên-

cia de jogos duros e decididos

na prorrogação e pênaltis. A

Alemanha, contudo, não apro-

veitou a chance e precisou deci-

dir a partida no tempo extra.

O título coroa a boa campa-

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hita

ker/

Reut

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Jogadores da Alemanha erguem a Copa no Maracanã, após derrotarem a Argentina na prorrogação, com gol de Götze (abaixo), para desespero de Messi (mais abaixo), eleito o craque da Copa do Mundo no Brasil.Kai Pfaffenbach/Reuters

FALA, FINALISTA!MARIO GÖTZE – Herói do quarto título da Alemanha, Mario Götzedisse que fazer o gol que definiu a maior seleção do mundo nospróximos quatro anos é "uma sensação indescritível". "Quando aoportunidade aparece você simplesmente chuta para o gol e vê o queacontece", afirmou o meia de 22 anos, o jogador mais caro do futebolalemão (e m 2013, foi vendido para o Bayern de Munique por R$ 97,4milhões pelo Borussia Dortmund, clube que o projetou). "Não dá paradescrever. É um sonho que virou realidade para nós. Estou muitoorgulhoso de nossa seleção e de tudo o que fizemos no Brasil. Dedicoo título à minha família, à minha namorada e aos que acreditaram emmim. Todos nós merecemos o troféu."JOACHIM LÖW – "Começamos o projeto há dez anos e o queconquistamos aqui é resultado de muito trabalho. Nossa força foitermos melhorado constantemente ao longo destes anos, embora nãotenhamos conseguido dar esse passo antes." O fato de um dos jovensmais talentosos formados pela Alemanha nos últimos anos, Götze, termarcado o gol do título deixou Löw ainda mais feliz. É como se esse golsimbolizasse a reformulação iniciada em 2004. O técnico disse aindaque no intervalo da prorrogação procurou incentivar Götze. "Falei paraele: ‘Mario, mostre ao mundo que você é melhor do que Messi e quevocê vai decidir a Copa. Você tem capacidade’. Foi o que eu falei." Otécnico lembrou que a Alemanha foi o primeiro país europeu a vencerum Mundial em outro continente e se disse especialmente satisfeito porisso ter ocorrido no Brasil, que chamou de "país do futebol".PHILIP LAHM –"Uma vitória do jogo coletivo". Assim o lateral-direitodefiniu a conquista. "Foi incrível, inacreditável! Realmente, não importater bons jogadores individuais. O importante é ter um time. Continuamoso nosso caminho e no final somos campeões." "Estou em plena carreira.E a primeira Copa que vi foi em 1990. Como criança era um sonho sercampeão. Agora cheguei ao meu sonho, que era ter a Copa em mãos."NEUER – O goleiro lembrou que a Alemanha teve problemas na fasede preparação. "Lembramos dos jogadores que não estão aquiconosco (como Reus e Bender), pois todos são campeões. AAlemanha inteira está sendo campeã. A luta foi difícil, mas merecemosesse título." Eleito o melhor goleiro da Copa, Neuer ficou feliz pormanter a tradição da escola alemã, mas procurou reduzir o peso de suaparticipação. "Estou aqui para trabalhar pelo meu time, semprequerendo ajudar da minha maneira O time num todo foi excelente."ALEJANDRO SABELLA – "Faltou eficácia", disse técnico daArgentina. "Em jogos tão equilibrados, não podemos perder asoportunidades que surgem. Jogamos duas prorrogações e tivemos umdia a menos de preparação. Isso também precisa ser considerado.Considerando o adversário e o cansaço, podemos dizer que fizemosnossa melhor partida na Copa. Por um lado, estamos tristes porqueperdemos a final. Por outro lado, temos a sensação de dever cumprido" EMessi? "Ele mereceu o prêmio de melhor jogador porque fez um grandeMundial. Foi fundamental para que chegássemos onde chegamos."LIONEL MESSI –"Estamos muito tristes, porque sentimos que esseera o momento de ganhar uma para a Argentina. Ser o melhor daCopa sem levar o título não tem importância para mim."MASCHERANO –"Estou orgulhoso por ter participado deste grupo.Dói porque queríamos levar a Copa e representamos o país do melhormodo que conseguimos. A dor vai ser para a vida toda", afirmou odefensor argentino. "Hoje (ontem) ficamos sem nada, mas demostudo que poderíamos dar. Eu me coloco no lugar do público e sei queeles vão reconhecer. Sabíamos que seria nossa oportunidade, mas ofutebol tem dessas coisas", disse Mascherano. "Acredito que nosfaltou aquela gotinha de sorte."

nha alemã na Copa, que teve

início com uma retumbante go-

leada de 4 a 0 sobre Portugal do

melhor do mundo, o atacante

Cristiano Ronaldo. Depois de

atuações temerosas contra Ga-

na e Argélia, o técnico Joachim

Löw soube ajustar o time para

ganhar ainda mais consistên-

cia, deixando para trás sele-

ções tradicionais como França

e Brasil. Na final, foi a vez de su-

perar a bicampeã Argentina.

O tetracampeonato também

premia todo o planejamento da

Alemanha, que estabeleceu

em 2002 um vitorioso plano pa-

ra renovar o futebol nacional.

Os resultados culminaram na

revelação de jogadores que

passaram a atuar juntos desde

a Copa de 2006. Naquele ano e

em 2010, a seleção terminou

em terceiro lugar, após o vi-

ce-campeonato de 2002.

A busca pelo quarto tí-

tulo, enfim, teve final

feliz. (Estadão Conteú-do)

ALEMANHA 1 xALEMANHA 1 x0 ARGENTINA0 ARGENTINA

ALEMANHA - Neuer;Lahm, Hummels, Boateng

e Höwedes; Kramer (Schürrle),Schweinsteiger, Kroos e Özil

(Mertesacker); Müller e Klose(Götze). T é c n i co : Joachim Löw.

AR GENTINA - Romero; Zabaleta,Demichelis, Garay e Rojo;

Mascherano, Biglia, Pérez (Gago)e Messi; Lavezzi (Agüero) e

Higuaín (Palacio). T é c n i co :Alejandro Sabella.

GOL - Götze, aos 7 do 2º tempoda prorrogação.

A M A R E LO S - Schweinsteiger eHöwedes (Alemanha);Mascherano e Agüero

(A rgentina).ÁRBITRO - Nicola Rizzoli (Itália).

RENDA - Não disponível.P Ú B L I CO - 74.738 presentes.

LOC AL - Maracanã, Rio.

O melhor não evita o pior

Nem com o melhor

jogador da era pós-

Maradona em

campo a Argentina

conseguiu acabar com o

jejum de 28 anos sem

ganhar a Copa. Lionel Messi

não foi decisivo no jogo

mais importante da

carreira, a final da Copa do

Mundo de 2014, ontem, no

Maracanã. O camisa 10 teve

nos pés, ainda, a última

chance da partida, mas

bateu a falta para fora.

Encerrada a final, a Fifa

foi rápida para definir os

prêmios individuais da

competição. E, mesmo

com a derrota na decisão, o

argentino Messi acabou

sendo eleito o melhor

jogador do Mundial. Ele

recebeu o prêmio sem

esconder a tristeza pelo

fracasso argentino.

Messi teve papel

decisivo na campanha da

seleção argentina,

principalmente na

primeira fase. Terminou a

competição com quatro

gols marcados.

OS PREMIADOS – Na

eleição do melhor jogador

da Copa, que teve 10

indicados, o alemão

Müller terminou em

segundo lugar e o

holandês Robben, em

terceiro. Na disputa pelo

prêmio de melhor goleiro,

o escolhido foi o alemão

Manuel Neuer, que, com

gandes atuações, levou

apenas quatro gols na

competição. Ele ficou à

frente do costarriquenho

Navas e do argentino

Ro m e ro.

A Fifa também anunciou

o prêmio de melhor

jogador jovem para o

meia francês Pogba, de 21

anos. A seleção

colombiana, eliminada

nas quartas de final,

levou o troféu Fair Play.

Michael Dalder/Reuters

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

Despedida teve Gisele, Shakira e Ivete.Mais elogiada do que a abertura, a festa de encerramento da Copa do Mundo 2014, no Maracanã, teve show musical e apresentação da escola de samba Grande Rio.

Mais animada e mais

elogiada do que a

abertura, a ceri-

mônia de encerra-

mento da Copa do Mundo em-

polgou a torcida no Maracanã

antes da decisão do título, en-

tre Alemanha e Argentina, a

partir das 16 horas. O curto

evento, que durou cerca de 20

minutos, teve como ponto alto

as apresentações musicais de

Shakira e Ivete Sangalo, que

entrou em campo acompa-

nhada do mascote Fuleco.

A cerimônia teve como pano

de fundo a bandeira do Brasil, li-

teralmente. Ela serviu de palco

para todos os dançarinos e ar-

tistas que se apresentaram

no Maracanã. O palco foi

instalado no centro,

coincidindo com o

círculo azul da ban-

deira nacional.

Antes do show dos

músicos, subiram ao gra-

mado casais de porta-bandei-

ras e mestres-salas da escola

de samba Grande Rio, repre-

sentando as 32 seleções parti-

cipantes do Mundial. As du-

plas das finalistas Alemanha e

Argentina tiveram destaque

especial, com seus mestres-

salas vestidos com o uniforme

das respectivas seleções.

A apresentação das duplas

terminou no palco no centro, no

qual os dois mestres-salas ten-

tavam conquistar a porta-ban-

deira dourada, que representa-

va a taça da Copa, com uma exi-

bição de embaixadinhas e habi-

lidades com a bola.

Descalça–Em seguida, subi-

ram ao palco a cantora colom-

biana Shakira, descalça, e

Carlinhos Brown para dar iní-

cio aos shows musicais. Su-

cesso na Copa da África, a co-

lombiana cantou uma das mú-

sicas do Mundial, "La la la (Bra-

z i l 2 0 1 4 ) " . D e p o i s , e l e s

tiveram a companhia do rap-

per haitiano Wyclef Jean e do

guitarrista Santana.

A cerimônia foi encerrada

com a apresentação de Ivete

Sangalo. A cantora entrou no

palco de mãos dadas com o

mascote Fuleco, sumido dos

outros eventos da Copa. Foi o

momento mais animado da

festa, que teve o público can-

tando junto sucessos antigos

da cantora, como "Festa" e

" Po e i r a " .

Mais empolgada que na ce-

rimônia abertura, a torcida

brasileira entoou o já famoso

cântico dos "Mil Gols", em re-

ferência a Pelé, e que serve pa-

ra provocar os argentinos.

G is e l e – Após as apresenta-

ções musicais e minutos antes

da entrada em campo das se-

leções finalistas, a modelo

brasileira Gisele Bündchen e o

ex-jogador da Espanha Carles

Puyol apresentaram a Taça Fi-

fa em um pedestal na entra-

da do gramado.

Mesmo não tendo si-

do o capitão da sele-

ção espanhola na

campanha de 2010,

na África do Sul, o ex-

zagueiro, que anun-

ciou a sua aposen-

taria do futebol nesta

temporada, foi escolhido pela

Fifa para fazer a transição do

último campeão para o novo.

Puyol e Gisele Bündchen en-

traram juntos no gramado. O

espanhol car-

regava uma

maleta espe-

cial, da Louis

Vuitton, com o

troféu. No pe-

destal, a bra-

sileira abriu a

m a l e t a e

Puyol, visivel-

mente emo-

cionado, mos-

trou a Taça Fi-

fa para todo o

e s t á d i o.

De acordo

com a Fifa, so-

mente jogado-

res campeões

m u n d i a i s e

chefes de Es-

tado têm per-

missão para

tocar a Taça Fifa, entregue pela

primeira vez em 1974, em

substituição à taça Jules Rimet.

Em 2010, o italiano Fabio

Cannavaro, capitão da Azzur-

ra em 2006 –vencedora da Co-

pa da Alemanha – teve a honra

Andreas Gebert/EFE

A modelo brasileira Gisele Bündchen e o ex-jogador da Espanha Carles Puyol levam a Taça Fifa até o gramado do Maracanã.

de passar pela mesma situa-

ção de Puyol. Mais tarde, cou-

be ao goleiro espanhol Iker Ca-

sillas levantar o troféu na co-

memoração do título no está-

d i o S o c c e r C i t y , e m

Johannesburgo. (Agências)

Bruno Turano/Estadão ConteúdoRodolfo Buhrer/Estadão Conteúdo

As cantoras IveteSangalo (acima) e a

colombiana Shakira (àdireita) dividiram o

palco na festa deencerramento da Copa.

Crônica de uma queda anunciadagem. E o fator Neymar também pe-sou. Quando o craque saiu de cena,o pouco que restava de equilíbriose perdeu. A chama apagou.

Na anatomia da derrota contatambém o pouco tempo de prepa-ração que a Seleção teve até a es-treia na Copa. Mesmo assim, os diasna Granja Comary, em Teresópolis(RJ), foram mais de recuperação fí-sica a treinamentos táticos e técni-cos. Felipão, a cada entrevista, ti-nha de se explicar a respeito da fal-ta de treinos. O técnico argumenta-va que seguia as orientações dosmédicos e preparadores físicos.

Na avaliação da comissão téc-nica não foi a carga de trabalhosna Granja Comary o principalproblema da Seleção. Pesou, emuito, a falta de controle emo-cional dos jogadores. Nem a in-tervenção da psicóloga ReginaBrandão, conselheira de Felipãode longa data, conseguiu colocaro nervo dos jogadores no lugar.

Outro problema grave, esse ficana conta de Felipão e Parreira, foiapostar no modelo vitorioso da Co-pa das Confederações de 2013. Otreinador e coordenador imagina-ram que o time poderia dar a mes-ma resposta na Copa do Mundo.Não levaram em conta o nível téc-nico dos adversários, comparandouma competição e outra.

No plano tático, também ima-ginaram que os rivais do Brasilnão iriam estudar um jeito deneutralizar aquela avalanche bra-sileira. Pagaram caro por isso. Os

Ues

lei M

arce

lino/

Reut

ers-1

2/07

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Felipão durante aderrota para a aHolanda (3 a 0)que tirou o Brasilda final

adversários em nenhum dos seisjogos se deixaram levar pela pres-são da Seleção. Marcaram forte einibiram o movimento do time.

Quando a seleção brasileira so-breviveu com muita dificuldade àsoitavas diante do Chile e às quartascontra a Colômbia, se pensou den-tro da comissão técnica que o piorhavia passado. Foi outro engano. OBrasil perdeu Neymar vítima de jo-gada violenta do colombiano Zuñi-ga. E fechou a conta com uma enor-me dívida ao ser atropelado pelaAlemanha. A desculpa agora podeser essa: a Seleção caiu diante danova campeã do mundo.

MARIN X FELIPÃO – A derrotapor 3 a 0 para a Holanda deverá fa-zer o presidente da CBF, José MariaMarin, mudar os planos em relaçãoao futuro treinador da Seleção.Além de estar abandonando a ideiade manter Luiz Felipe Scolari pelomenos até o fim do ano, ele vemsendo aconselhado a anunciar lo-go o substituto, para começar a "vi-rar a página" do fracasso na Copa e,acima de tudo, causar impacto.

Marin é político por formação etudo indica que agirá como tal. Nãoquer se indispor com imprensa eopinião pública, apesar de dizerque as suas decisões independemde fatores externos. Sabe que nãomexer na comissão técnica depoisdo vexame contra a Alemanha e dapéssima despedida contra a Holan-da vai resultar em uma saraivadade críticas contra ele e o presidenteeleito, Marco Polo del Nero. "Ele es-

tá calculando bem os passos. Tal-vez não tome a decisão que gosta-ria, mas a mais prática", disse uminterlocutor de Marin.

Na véspera da derrota para a Ho-landa, Marin estava disposto a darsobrevida a Felipão, entre outrosmotivos, para não dar a impressãode que o "jogou aos leões". Masapós mais uma montagem equivo-cada de equipe (na visão do diri-gente) e das vaias no estádio Nacio-nal Mané Garrincha, em Brasília,percebeu que não vale a pena ircontra a maré.

Marin espera para hoje ou ama-nhã o relatório de Felipão. Scolaricolocou o cargo à disposição e issofacilitará as coisas. Como bom po-lítico, vai aceitar. Ele não decidiuquando anuncia o substituto. Podeser Alexandre Gallo, ainda que in-terinamente, com a desculpa daOlimpíada de 2016, no Rio.

Se pudesse voltar a 7 de maio,quando apresentou os 23 jogado-res para a Copa, Felipão teria feitoalterações. Depois de 49 dias eduas derrotas feias para Alema-nha e Holanda, o técnico sabe quenão teve o retorno que esperavade alguns atletas. Convocou naconfiança e se deu mal. E não foipor falta de cobrança, demons-tração de confiança e tentativa detirar a pressão dos jogadores. Otreinador errou ao chamar muitosbons moços, sem malandragem,imaturos, como se comprovouquando o Brasil mais precisou de-les. (Estadão Conteúdo)

ASeleção brasileira caiunas semifinais depoisde sobreviver com mui-to sacrifício nas oitavas

e quartas de final. Em nenhum jo-go se impôs como protagonista.

Antes da queda anunciada,ficou claro que o time

tinha sérios pro-b l e m a s

e m o-c i o-n a i s.O

d i s-curso

ufa nis-t a d a c o-

missão técni-ca também con-

tribuiu para o fra-casso – os jogadores

sentiram a pressão daresponsabilidade de as-

sumir o favoritismo.A má vontade da Fifa com o Bra-

sil, na análise do comando da Sele-ção, teria contribuído pelo fiascodesestabilizando o comissariado ejogadores. Eles não tiveram apoioforte da CBF que não se manifestoude forma oficial contra a arbitra-

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

F E S TAALEMÃ

O gol de Mario Götze deu início à festa da torcida daAlemanha no Brasil e em cidades como Berlim. Umaexplosão de alegria com o tetracampeonato mundial.

Lucas Landau/Reuters

Vitória inesquecível:fogos de artifício

iluminam o Maracanãdepois do jogo (ao lado)e a torcida animada nasruas de Berlim (abaixo).Muito barulho e cervejanas comemorações da

Copa do Mundo doBrasil.

Depois de 112 minu-

tos de jogo no Mara-

canã, o jogador Ma-

rio Götze matou a

bola no peito dentro da área da

Argentina e chutou, fazendo o

gol da vitória que garantiu a

Copa do Mundo para os ale-

mães. Imediatamente a torci-

da da Alemanha no Brasil e em

Berlim comemorou a conquis-

ta do campeonato com muita

festa. O apito final, momentos

depois, deu à Alemanha o te-

t racampeonato mundia l

(1954, 1974, 1990 e 2014).

Mais de 250 mil vozes come-

moraram em Berlim ao som de

"We Are The Champions" a

conquista do tetracampeona-

to. A festa realizada na frente

do histórico Portão de Bran-

demburgo foi a maior concen-

tração de torcedores da capi-

tal, mas apenas parte de uma

festa bem maior, que invadiu

as ruas da cidade e a madruga-

da para comemorar o gol de

Mario Götze, que despachou a

A rg e n t i n a .

A festa para a National-

mannschaft começou no final

da manhã de domingo, quan-

do os primeiros espectadores

foram às ruas de Berlim ves-

tindo as camisetas da seleção

e portando bandeiras verme-

lhas, amarelas e pretas. Perto

do meio-dia, uma verdadeira

maré de torcedores saía de to-

dos os bairros da periferia em

direção à Pariser Platz. Aos

poucos, a Avenida 17 de Ju-

nho, que corta o Tiergarten,

maior parque da capital, foi to-

mada pelos torcedores.

Em um palco montado sob o

telão no Portão de Brandem-

burgo, um locutor gritava pe-

riodicamente os nomes dos jo-

gadores, para delírio da multi-

dão. "Estamos muito otimis-

tas para o jogo", afirmou o

advogado Hans Altmann, de

27 anos, que estava cercado

de amigos, todos com camisas

da seleção, rostos pintados e

cervejas nas mãos. "Acho que

desta vez o título não nos esca-

pa. Estivemos em todas as úl-

timas semifinais e agora che-

gou a nossa vez", disse ele,

sem perder a oportunidade de

lembrar a vitória de 7 a 1 con-

tra o Brasil nas semifinais.

Com o início da partida, a es-

perança de que a Alemanha

pudesse vencer com facilida-

de, como acontecera contra o

Brasil, logo cedeu espaço à

preocupação. O alívio só veio

com o gol de Götze, um dos xo-

dós dos alemães, quando par-

te dos torcedores já se prepa-

rava para uma imprevisível

decisão por pênaltis. Logo a

seguir a comemoração deu lu-

gar a minutos de angústia. Nos

acréscimos, a falta marcada

na intermediária, que levou

Messi a assumir a cobrança,

deixou os torcedores com as

mãos na cabeça. Mas ele errou

o chute. "Não acredito! Vamos

ser campeões do mundo!",

gritou um torcedor. (EC)

Britta Pedersen/EFE

E CHORO ARGENTINOA derrota por 1 a 0 levou os 'hermanos' às lágrimas na praia de Copacabana e em Buenos Aires

Martin Acosta/Reuters

Após o apito final no

Maracanã, que tirou

de Lionel Messi o so-

nho da Copa do Mun-

do de 2014, a torcida argenti-

na frustrada passou a chorar e

alguns torcedores mais exal-

tados provocaram brigas e

confusão dentro do estádio e

fora dele. Na Fan Fest de Copa-

cabana, argentinos chegaram

a arremessar copos e garrafas

de plástico contra o público da

área VIP, que aparentava ter,

em sua maioria, brasileiros,

que comemoraram o gol de

Mario Götze na prorrogação.

Os 20 mil lugares da Fan Fest

da Fifa, diante do mar, foram

tomados pelos "hermanos" e,

ao menos pelas imagens aé-

reas exibidas no telão, havia

mais gente fora que dentro. Ao

contrário de outros jogos, os

argentinos dentro da Fan Fest

não cantaram tanto durante a

partida, nem zombaram de

Pelé. A tensão tomava conta

da festa. Ao fim, foi a tristeza

que reinou. Mas aplaudiram

sua seleção. Quando Higuaín,

que durante o jogo perdeu o

que poderia ter sido o gol do tí-

tulo, deixou o campo substi-

tuído, os argentinos na Fan

Fest o aplaudiram. O mesmo

aconteceu após Messi isolar

cobrança de falta no último

minuto de jogo.

Muitos choraram,

outros f icaram só

sentados na areia,

olhando incrédu-

los para o show do

Monobloco que co-

meçou em seguida. Ao

menos não precisaram

assistir no telão à entrega das

medalhas de segundo lugar. A

transmissão oficial da Fifa foi

interrompida para exibir o

show no palco.

O funcionário público Ricar-

do Gauna, de 59 anos, viajou

38 horas de ônibus até chegar

ao Rio, na manhã de domingo.

Veio num comboio de quatro

ônibus, com 240 pessoas no

total, que deixou a cidade de

Oriente, e partiram todos para

a festa na praia. Pretendiam

pegar a estrada de volta ainda

ontem, após a partida. "Fute-

bol é assim, mesmo. Viajamos

2.500 km, mas não estou tris-

te", disse o simpático argenti-

no, que veio ao Brasil com

o filho. "A Argentina de-

pende muito do Messi

e hoje (ontem) ele

não estava bem.

Não achei a Alema-

nha tão bem assim.

Num jogo difícil

assim, o primeiro

a marcar levaria o

título", disse Gauna.

Dezenas de milhares de tor-

cedores que se reuniram no

centro de Buenos Aires, para

acompanhar a final contra a

Alemanha, voltaram também

para casa tristes. A concentra-

ção de torcedores aconteceu

na Praça San Martín, no bairro

de Retiro, e ao redor do Obelis-

co. Nessas áreas, as cenas

eram de choro coletivo, mistu-

rado com expressões de resig-

nação, além de palavras de

baixo calão contra jogadores

alemães. Pela segunda vez em

24 anos, a seleção argentina

perdia uma final. Coincidente-

mente, para a mesma seleção

alemã. "Isso parece um kar-

ma", afirmou a dona de casa

Estela Bossio, no bairro da Re-

coleta. "De novo os alemães.

Não pode ser! Eu queria uma fi-

nal contra o Brasil. Deu tudo

errado de novo". Apesar da

derrota, em diversos bairros

portenhos os torcedores dis-

pararam seus fogos de artifí-

cio, comprados para celebrar

a vitória que não ocorreu. (EC)

Praça em Buenos Aires: torcedor desesperado com o fim do sonho argentino.Andres Stapf/Reuters

Tristeza e decepção no semblante da torcedora

REPERCUSSÃO

Foto

s: R

epro

duçã

o

Para o jornal argentino Olé, a final da Copa foi roubada

O alemão Berliner Morgenpost destaca a entrega da taça

O argentinoClarín destaca

em suapágina na

internet o fimdo sonho da

Argentina emtornar-se

campeã noBrasil.

O francês LeMonde colocouo tetra alemão

na capa

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

Com plantio de mudas, começa asurgir a Floresta do Noroeste Paulista.

Depois de lançar o projeto de

despoluição de 14 quilômetros do

rio Preto (foto), a cidade de São José

do Rio Preto se mobilizou por mais um

programa ambiental e plantou 20 mudas

de Ipê branco, Roxo, Pau-Brasil, Aroeira e

Jacarandá, dando início, simbolicamente,

à Floresta do Noroeste Paulista. A criação

da floresta foi anunciada pelo governador

Geraldo Alckmin, em junho, que transferiu

248 hectares da área do antigo Instituto

Penal Agrícola (IPA) para o Instituto

Florestal, criando a unidade de

conservação de uso sustentável. A área

servirá também para pesquisa e ensino de

manejo de áreas sustentáveis.

Assim, as cidades de Rio Preto e Mirassol

vão ganhar uma área verde com 500

hectares, passando dos atuais sete metros

quadrados de área verde por habitante

para 14 metros quadrados, índice superior

aos 12 metros quadrados recomendados

pela Organização Mundial da Saúde

(OMS). No local já existem 106 mil árvores

e 120 espécies de fauna e o prazo previsto

para a conclusão de infraestrutura é de até

quatro anos. A intenção é plantar 500 mil

mudas de árvores nativas.

Participaram do plantio representantes

da Unesp, Cetesb, Instituto Florestal,

Fatec, Prefeitura de Mirassol e Usina

Guarani. O secretário de Meio Ambiente de

São José do Rio Preto, Clinger Gagliardi,

classificou a iniciativa como um ato

histórico para as cidades. A área da

floresta tem quatro milhões de metros

quadrados, três vezes o tamanho do

Parque do Ibirapuera, em São Paulo. (AA)

EMPRESASO levantamento foi feito

com 17 empresas depequeno, médio e

grande portes.

Franca:pesquisamostra

otimismo.Associação comercial da

cidade foi parceira emestudo que mediu o

Índice de Confiança doEmpresário da região.

André de Almeida

" Atendência oti-

mista que che-

gou com a Co-

pa do Mundo

vai crescer no País até o final

do ano, principalmente com a

chegada das festas e do 13º

salário, garantindo mais di-

nheiro em circulação". Esta é a

expectativa de Donizeti Tridi-

co professor de Economia e

Administração Financeira e di-

retor administrativo da coope-

rativa de crédito Sicoob Cred,

da Associação Comercial e In-

dustrial de Franca (Acif), cida-

de conhecida como a Capital

dos Calçados. A associação foi

uma das parceiras da Pesqui-

sa de Sondagem Industrial.

O estudo estima o Índice de

Confiança do Empresário de

Franca e região e foi realizado

mês passado pelo Instituto

de Pesquisas Econômicas e

Sociais (Ipes) do Uni-Facef

Centro Universitário de Fran-

ca. O levantamento – f ei to

com 17 empresas de peque-

no, médio e grande portes –

abrangeu os setores de cou-

ros, calçados, alimentos, bio-

combustíveis, metalurgia e

veículos automotores.

A pesquisa, em linha ge-

rais, mostrou que o otimismo

dos empresários deve-se a

possíveis mudanças na eco-

nomia do País – melhoria da

capacidade de compra do

consumidor e da infraestru-

tura – e no governo, influen-

ciadas pelas eleições presi-

denciais de outubro. De acor-

do com Donizeti, a tendência

é que, após as eleições, o em-

presariado se mostrará mais

animado. "Uma mudança de

postura de governo, inde-

pendente de quem for eleito,

vai criar uma expectativa

melhor ainda", afirmou.

Na opinião do professor,

maiores incentivos em todos

os segmentos podem gerar

benefícios aos empresários.

"Hoje eles estão engessados

na rentabilidade, ou seja, pre-

cisam reduzir custos. Isso só

será possível com a redução

de tributos, assunto que o go-

verno já está trabalhando",

explicou. Apesar do otimismo

com o futuro, os empresários

seguem pessimistas em rela-

ção às condições econômicas

atuais. "O desânimo é em fun-

ção de tudo o que acontece no

mercado. O primeiro semes-

tre não foi como o esperado,

por conta da redução do poder

de compra, da Copa do Mundo

e das manifestações. Natural-

mente, o empresário se re-

traiu", completou.

BALANÇOS

Outras pesquisas realiza-

das pelas entidades em junho,

e que, de certa forma, ajudam

a explicar os resultados do le-

vantamento de Sondagem In-

dustrial, foram as de Cesta Bá-

sica, Supermercado e Endivi-

damento do Consumidor. A

Pesquisa de Cesta Básica foi

feita em 15 estabelecimentos

de Franca e seguiu o mesmo

conjunto de produtos pesqui-

sados pelo Dieese (Departa-

mento Intersindical de Esta-

tística e Estudos Socioeconô-

micos). De maio para junho, o

preço médio dos itens levan-

tados sofreu uma redução mé-

dia de 5,54%, com destaque

para a batata e o tomate.

Na Pesquisa de Supermerca-

do, verificou-se, no mesmo pe-

ríodo, a ocorrência de uma no-

va redução nos valores dos

itens. Os principais grupos que

sofreram queda nos preços fo-

ram Carnes (-1,64%) e Higiene

(-1,46%). Entre os produtos que

ficaram mais baratos estão ba-

tata, alface americana, escova

dental, sabonete, frango inteiro

resfriado e contrafilé. A carne

de boi, que vem apresentando

elevação em seu preço por al-

guns meses, também teve re-

dução. Especialistas apontam

a incidência de queda nas ven-

das para o mercado externo co-

mo a principal causa da baixa.

Completando o levanta-

mento, a Pesquisa de Endivi-

damento e Inadimplência do

Consumidor (Peic) constatou

que 54% dos entrevistados

possuem contas ou dívidas

com cheques pré-datados,

cartões de crédito, carnês de

lojas, empréstimo pessoal,

compra de imóvel e presta-

ções de carro e de seguros. De

acordo com a coordenadora

do IPES, Melissa Franchini

Bandos, o cenário mostra

aquecimento do comércio,

pois os consumidores estão

usando o crédito como alter-

nativa para aquisição de pro-

dutos e bens em geral.

Outro importante dado a ser

considerado na pesquisa é o

percentual de consumidores

com dívidas em atraso: uma

Divulgação

média de 15%. A coordenado-

ra concluiu que há menos en-

dividados em números per-

centuais, sendo possível vi-

sualizar uma redução tanto no

número de pessoas compro-

metidas com terceiros, como

nas que possuem contas em

atraso e ainda as inadimplen-

tes. "São os menores números

dos últimos 13 meses. Após

percorrer o período de festas e

férias, assim como tendo pas-

sado o carnaval e a volta às au-

las, o consumidor consegue

regularizar e equilibrar suas fi-

nanças", concluiu Melissa.

Rua comercial de Franca: empresários acreditam na melhoria da capacidade de compra do consumidor.

Acif lança campanhapara voto local

AAssociação Comercial e

Industrial de Franca (Acif)

lançou a campanha "Voto

Nosso", visando as eleições

deste ano. Em sua quarta

edição, a iniciativa tem como

objetivo mobilizar os

eleitores de Franca e região

para que escolham

candidatos locais para as

vagas de deputados estadual

e federal, com o objetivo de

garantir a representatividade

política da cidade.

Com investimentos de R$ 60

mil, a entidade planeja para

agosto e setembro três

encontros entre os candidatos,

os empresários que integram a

diretoria da Acif e entidades

representativas, além de uma

pesquisa de opinião. A

campanha será divulgada em

outdoors, panfletos, adesivos,

anúncios em jornais e

esquetes de rádio.

"Esta ação é importante

para que possamos garantir

que Franca tenha uma voz

atuante, tanto na esfera

estadual quanto nacional. Não

só para defender os interesses

da classe empresarial, mas

também da população da

região", afirma José Alexandre

Carmo Jorge, presidente da

Acif. Em setembro, a

associação pretende lançar

uma edição especial da

revista "Acif - Voto Nosso",

com cinco mil exemplares,

para distribuição distribuída

aos 3,5 mil associados,

entidades e população. (AA)

Cidade éconhecida como aCapital dosCalçados. Àesquerda,Donizeti Tridico,professor deEconomia eAdministraçãoFinanceira ediretor da SicoobCred, da Acif.

A pesquisa abrangeu os setores de calçados, alimentos, biocombustíveis, metalurgia e veículos.

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

Palestra na DistritalCentro relaciona a

música com experiênciade compra e venda e

mostra como transformarclientes em fãs.

A A

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S

André de AlmeidaNewton SAntos/Hype

Marco Cesar Acras é educador musical e esteve na Distrital Centro

Agendas da Associaçãoe das distritais

No mundo das artes, mais especificamente

no universo da música, a mensagem que

chega ao público não se restringe a notas,

acordes e melodias. Os admiradores vi-

venciam, sobretudo, experiências emocionais pro-

vocadas pelos sons. Isto, na opinião do educador

musical Marco Cesar Acras, é o que transforma clien-

tes em fãs. Especialista em treinamento, desenvol-

vimento, ciências do comportamento e liderança,

Acras afirma que as empresas que buscam se dife-

renciar no mercado precisam oferecer aos seus

clientes a melhor experiência possível de relaciona-

mento. A gestão da experiência do cliente, segundo

ele, é uma das ferramentas estratégicas mais efi-

cientes para alcançar a fidelização, encantando e

conquistando sua preferência do consumidor.

O educador musical esteve na Distrital Centro da

Associação Comercial de São Paulo (ACSP), semana

passada, para apresentar a palestra "O atendimento

para encantar e transformar clientes em fãs". Ele le-

vou aos participantes dicas sobre o processo de con-

quista de clientes, traçando um paralelo com o que é

aplicado no mundo do show business. "É uma forma

de transformar o atendimento ao cliente em um re-

lacionamento baseado na confiança", afirmou.

I N OVA Ç Ã OUm dos aspectos mais importantes para a fideliza-

ção de clientes é apostar na inovação, ou seja, melho-

rar o produto ou serviço já existente, agregando no-

vos valores. Assim, o empresário deve melhorar ou a

qualidade, ou o preço, ou o tempo, sem que nenhuma

dessas variáveis tenha impacto nas demais. O exem-

plo utilizado por Acras é o grupo de percussão Stomp,

que faz música com objetos como panelas, pratos, co-

pos e latas "Nesse caso, eles inovaram no preço dos

instrumentos, todos de baixo custo, sem interferir na

qualidade do som", explicou.

Outra dica fundamental é aumentar a percepção

do produto ou serviço, "incluindo o cliente na expe-

riência total". Desta forma, ele admirará

uma loja não apenas pelo produto que

vende, mas também pela sua limpeza, or-

ganização, atendimento e qualidade, en-

tre outros pontos". Acras citou os grandes

shows de pop e rock dos estádios para

exemplificar a sensação de experiência

total. Nesses eventos a música não é o úni-

co fator preponderante, há também a ilu-

minação e a tecnologia.

O terceiro aspecto apontado por Acras é

a necessidade de uma visão sistêmica do

negócio. "Só assim o empresário se aten-

tará aos detalhes, que é o fator que torna

único e diferenciado o seu produto ou ser-

viço. Ele também deve se preocupar com a

atenção seletiva, ou seja, identificar o fo-

co da atenção do cliente", afirmou.

O indivíduo, de acordo com o educa-

dor, não deve apenas comunicar, mas

também agir de forma com que o outro se

sinta à vontade. "Assim como na música,

a comunicação deve ser afetiva, com fo-

co em quem estamos interagindo. O em-

presário, levando em conta esse aspec-

to, deve procurar saber o máximo possí-

vel de seu cliente. Dessa forma ele mini-

mizará possíveis riscos".

M E N S AG E N SNo mundo da música existem exemplos

que demonstram o poder e a influência de

mensagens subliminares sobre o comportamento

humano. Para Acras, o mesmo pode ser aplicado no

mundo dos negócios. "As mensagens dirigidas ao

nosso subconsciente são capazes de desencadear

reações químicas cerebrais que influenciam o proces-

so decisório, resultando, consequentemente, em

mudanças de hábitos comportamentais", explicou.

Durante o tempo em que trabalhou como pianista

em um restaurante de São Paulo, o educador conta

que o repertório era cuidadosamente escolhido a fim

de despertar um estado emocional agradável nos

clientes durante a experiência gastronômica.

"Quando ouviam determinado estilos de música, os

clientes gastavam mais ou menos. Os gastos tam-

bém oscilavam em relação aos momentos em que

não havia música", disse.

O último elemento citado por Acras é a felicida-

de. A experiência do palco, lembrou ele, traz felici-

dade para os músicos. "E assim deve ser no mundo

dos negócios. Entre um vendedor simpático e ou-

tro sisudo, o cliente escolhe o primeiro. A felicidade

depende de nós", concluiu.

Hojen Jabaquara – Às 10h,

reunião Projeto Empreender

– Núcleos Saúde e Bem-

Estar e Beleza. Avenida

Santa Catarina, 641.

Amanhãn Nordeste – Às 19h,

reunião do Núcleo

Automotivo do Programa

Empreender. Informações:

2967-5686/2955-7646 ou

d v i l a m a r i a @ a c s p . c o m . b r.

Rua do Imperador, 1660.

n Penha – Às 19h30, 4ª

reunião Extraordinária da

Diretoria Executiva,

Conselho Diretor e

Conselheiros Natos, em

conjunto com a Associação

Viva a Penha. Avenida

Gabriela Mistral, 199.

Quar tan Norte – Às 9h30, encontro

de Negócios – Comemora-

ção Dia do Comerciante.

Leve cartões de visita e

catálogos de sua empresa.

Com café da manhã. Rua

Jovita, 309. Apoio Sul

América Seguros.

Confirmações nos telefones:

2973-3708, 2954-6303 e

3208-4096 ou no e-mail

[email protected],

[email protected] e

d c e n t ro @ a c s p . c o m . b r.

n Noroeste – Às 19h30,

solenidade em

comemoração ao Dia do

Comerciante. Rua Luis

Braille, 8.

n Oeste – Às 19h30, sessão

solene em comemoração ao

Dia do Comerciante com

palestra do autor e treinador

Ricardo Ventura: "Para Cada

Cliente uma Venda

Diferente!". Informações e

inscrições: 3837-0544 ou

[email protected]. Rua

Pio XI no 418, Alto da Lapa.

n Sudeste – Às 19h30, 20ª

reunião Ordinária.

Confirmações: 5071-9920

d s u d e s t e @ a c s p . c o m . b r.

Rua Afonso Celso, 1659.

n Sudoeste – Às 19h30, 14ª

reunião Ordinária da

Diretoria Executiva e

Conselho Diretor e

comemoração ao Dia do

Comerciante, com palestra

em parceria com o Sebrae:

"Características

Comportamentais do

Empreendedor (CCE ́ s)".

Auditório da distrital, rua

Alvarenga, 591, Butantã.

Informações e inscrições:

3032-6101/3032-8878.

Quintan Às 17h30, 22ª reunião

Ordinária da Diretoria

Executiva e Conselho

Diretor, participação do

diretor do departamento de

Iluminação Pública

(Ilume), José Alberto Serra

Almeida). Rua Galvão

Bueno, 83, Liberdade.

n Penha – Às 19h, palestra

em parceria com o Sebrae

"Inova Loja Digital". Avenida

Gabriela Mistral, 199.

12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

Gaza, Índia, Chile, EUA,Austrália, Indonésia...Israel

Em todo o mundo, pipocam manifestaçõesde rua contra a ofensiva militar israelenseem Gaza, engrossando o coro dos que

pregam o fim do "massacre dos palestinos".

XO primeiro-ministro israe-

lense Benjamin Netanyahu re-

jeitou apelos internacionais

por um cessar-fogo em Gaza e

defendeu a ofensiva de seu

país sob o argumento de que

ele está sob o cerco de intenso

bombardeio aéreo de militan-

tes palestinos.

A favor da decisão de Neta-

nyahu pesa o fato de várias ci-

dades israelenses terem sido

atingidas pelo arsenal do Ha-

mas, para muito além da Faixa

de Gaza: um foguete dispara-

do a 150km de distância por

milícias palestinas alcançou,

ontem, a cidade de Haifa, ao

norte do país, um dos dois por-

tos mais importantes de Israel

e local onde estão instaladas

várias indústrias petroquími-

cas. Dois outros projéteis ti-

nham como alvo a região me-

tropolitana de Tel Aviv, mas fo-

ram interceptados pelo siste-

ma de defesa israelense.

Outras localidades, como Ha-

dera, a 70km de Jerusalém, e a

cidade palestina de Hebron,

ao sul da Cisjordânia, também

foram atingidas.

Ao todo, as milícias palesti-

nas dispararam mais de 130

foguetes ontem, dos quais 22

foram interceptados pelo sis-

tema de defesa de Israel.

Uma centena de projéteis

alcançou o território israelen-

se, a imensa maioria em áreas

desabitadas, mas parte acer-

tou regiões povoadas, ferindo

um jovem de 16 anos na cida-

de de Ascalão.

Na Faixa de Gaza, milhares

de palestinos bateram em re-

tirada para abrigos da ONU,

depois que o exército israelen-

se alertou os moradores com

panfletos e telefonemas de

que precisavam evacuar a

área antes de uma intensa

ofensiva na região. Na cidade

agrícola de Beit Lahiya, as vias

de saída se encheram de car-

ros, carroças e motos, igno-

rando os apelos do Hamas pa-

ra que permanecessem em

suas casas e lutassem.

No sétimo dia de operação,

o porta-voz do ministério da

Saúde em Gaza, Ashraf al Qe-

dra, notificou que o número de

mortos subiu para 166, sendo

dois terços deles civis, e que os

feridos passavam de mil.

Entre as baixas, os palesti-

nos choravam a morte de vá-

rios integrantes da família do

chefe da polícia da cidade de

Gaza, Tayseer Al-Batsh, ocor-

rida sábado durante ataque

aéreo israelense.

Além da sua violenta inves-

tida, Israel vem sendo acusa-

do de fazer uso de armas ile-

gais: segundo o diretor-geral

do ministério da Saúde em Ga-

za, Youssef Abu Rish, os médi-

cos e as equipes

de saúde chega-

ram a encontrar

no corpo das ví-

timas "armas si-

mi lares às ar-

mas de destrui-

ção maciças ile-

gais no direito

i n t e rn a c i o n a l " .

Ainda ontem,

o representante

do Hamas, Osa-

ma Hamdan, negou que o gru-

po tenha disparado foguetes

do Líbano na direção de Israel:

“Nós negamos que o Izz el-De-

en al-Qassam (braço armado

do Hamas) seja o responsá-

vel", disse. (Agências)

Antissetimismo e repúdio

Mohammed Salem/Reuters

A investida militar israelense na Faixa de Ga-

za tem suscitado manifestões de antissemitis-

mo e alimentado a simpatia internacional em

prol da causa palestina em todo o mundo.

Grandes capitais, como Nova Délhi, Detroit,

Valência, Valparaíso e até mesmo São Paulo

testemunharam ontem passeatas e protestos

de rua, onde se

pedia que as for-

ças de Israel ces-

sassem com os

b o m b a rd e i o s .

Em Paris, uma-

bomba incendiá-

r ia fo i lançada

contra a sinagoga

A u l n a y - s o u s -

Bois, na sexta-fei-

ra passada, ao

m e s m o t e m p o

em que o Exército de Israel bombardeava a Fai-

xa de Gaza. Segundo o National Bureau for Vi-

gilance Against Anti-Semitism (BNVCA), não

houve mortes ou danos materiais.

Também ontem, as autoridades parisienses

autorizaram uma marcha de simpatizantes da

causa palestina agrupados em torno de uma gi-

gantesca bandeira dando "total apoio à luta do

povo palestino", na Place de la Bastille, mas no

caminho o protesto se deteriorou. Projéteis fo-

ram arremessados e a polícia precisou usar

bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a

multidão. Seis pessoas foram presas e outras

seis ficaram feridas.

O primeiro ministro Manuel Valls condenou o

ataque à sinagoga e os distúrbios na capital

francesa e declarou estar "profundamente

chocado e revoltado", enquanto a prefeita An-

ne Hidalgo chamava "à ordem".

Em várias cidades do mundo, manifestantes

tomaram as ruas para protestar contra a ação

militar israelense em Gaza. Empunhando um

cartaz onde se lia "Enough is enough" (É o que

basta), moradores ganharam o centro de Is-

tambul, na Turquia. Na cidade norte-america-

na de Detroit, Michigan, a Woodward Avenue,

uma das principais, ficou coberta de bandeiras

da Palestina, a exemplo do que aconteceu na

avenida Paulista, em São Paulo. Em Nova Délhi,

na Índia, os manifestantes gritaram palavras

de ordem contra "o imperialismo israelense"

diante da Embaixada de Israel, enquanto po-

pulares também tomavam as ruas de Sydney,

na Austrália, para protestar. (Agências)

Rússia acusaUcrânia de lançar

projétil sobreseu território

Maxim Zmeyev/Reuters

O Ministério das Relações Exteriores da Rús-

sia informou que o país foi atingido por um bom-

bardeio ucraniano, que deixou um morto e

duas pessoas gravemente feridas. Um comu-

nicado do ministério classificou o incidente co-

mo uma "provocação" e alertou para a possibi-

lidade de "consequências irreversíveis".

Segundo a Rússia, a bomba atingiu o pátio de

um edifício residencial na cidade de Donetsk,

na região leste da Ucrânia, dominada pela in-

surgência separatista pró-Rússia.

Kiev qualificou a acusação de “total boba-

gem”e sugeriu que o ataque pode ter sido obra

de rebeldes tentando provocar Moscou para

que ela intervenha em seu nome.

"As forças que participam da operação anti-

terrorista (contra milícias pró-Rússia) não

abrem fogo contra o território de país vizinho

nem contra bairros residenciais", argumentou

Andrei Lysenko, porta-voz do Conselho de De-

fesa e Segurança da Ucrânia. No entanto, dis-

se, "há fatos comprovados de que os guerrilhei-

ros (russófilos) disparam contra o território da

Rússia e contra a população civil para provo-

car". Os rebeldes negaram a ofensiva militar.

Segundo autoridades ucranianas, 18 pes-

soas morreram em tiroteios nas duas princi-

pais cidades controladas pelos rebeldes desde

a última sexta-feira, quando o combate se in-

tensificou em decorrência de um ataque com

mísseis que provocou várias baixas.

Kiev disse que bombardeou um comboio de

100 veículos e caminhões blindados que entra-

ram na Ucrânia carregando combatentes re-

beldes da Rússia, e que sete dos seus soldados

morreram durante os ataques.

A resposta bélica de Moscou ao ataque fron-

teiriço aumenta as perspectivas de uma inter-

venção russa na Ucrânia, semanas depois de o

presidente Vladimir Putin ter retirado centenas

de soldados da fronteira. (Agências)

Milícias rivais se enfrentaram ontem pelocontrole do aeroporto de Trípoli, capital da

Líbia, onde tiros e explosões acabaram causandoo cancelamento de voos internacionais. Oconfronto opôs as forças líbias e milícias rivaisdesde 2011, entre elas a poderosa Zintan. Mísseisforam lançados contra edifícios, provocandoespessas colunas de fumaça negra até o centrode Trípoli. Não se sabe se houve vítimas.(AE)

MILÍCIAS EM AÇÃO EM TRÍPOLI

O papa Francisco anuncIou que estatísticascríveis indicam que cerca de 2% dos clérigos

da Igreja Católica são pedófilos, "algoinsustentável", que ele prometeu combater commuita severidade. Em uma conversa com ofundador do jornal diário italiano La Repubblica,Eugenio Scalfari, o sumo pontífice definiu oabuso sexual de menores como uma "lepra", quea igreja deve erradicar. (AE)

PEDOFILIA É LEPRA, DIZ PAPA

.Ó..R B I TA

Rebecca Cook/Reuters

Eliseo Fernandez/Reuters

Amir Cohen/Reuters

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

Terapia em grupo na TV CulturaHoje, no programa Roda Viva, a psicóloga da Seleção,

Regina Brandão, será sabatinada. Os tópicos:"apagão", chororô de jogadores e a influência da lesão de Neymar.

Aquiles Rique Reis

CDA força de um mantra

Paisagem Brasileira nº 9: NoiteEnluarada, que conta com

arranjo do seu autor Rodrigo

Vitta, tem início com flautas,

oboé e corne inglês. A bela

melodia, com a entrada do

vibrafone, flui em meio a

uníssonos e duos. Logo chega o

piano e o contrabaixo.

Contrapontos se sucedem com

integral interação entre os

instrumentos – os sons são

distintos, mas, quando juntos,

criam uma nova e única

sonoridade. A percussão dá

suingue à peça. Num momento

arritmo, o piano sola; após alguns

compassos, o improviso, que era

delicado, se faz majestoso.

Voltam flauta e corne inglês. O

piano retoma a suavidade. O solo

passa para o oboé. Logo piano e

flauta tornam a se juntar – as

dinâmicas são carregadas de

forte expressão, a brasilidade

grita aos ouvidos.

Assim tem início Tu r m a l i n a(independente), o quarto CD

instrumental do Grupo AUM. O

título é uma referencia às bodas

de dezesseis anos da criação do

grupo (o álbum foi lançado no

final de 2013). Já Aum éconsiderado o mais poderosomantra de todo o hinduísmo.

Você, leitor, já havia tomado

conhecimento desse novo disco

instrumental? Pois é, nem eu.

Quando Turmalina chegou às

minhas mãos, confesso que

chapei. Senti-me

como que

despreparado para

falar sobre uma

música que une

o clássico ao

popular, a

contemporaneidade

a um futuro ainda a

ser tocado. Tanto a irreverência

quanto o respeito às obras

escolhidas denotam a

capacidade de ser camaleônico

na leitura de temas eruditos ou

populares – um triunfo. Quanta

sabedoria para atrair o ouvinte,

fazendo-o prescindir de rótulos

re d u c i o n i s t a s .

Das nove faixas gravadas,

sendo uma com nove

movimentos, quatro são

composições já conhecidas e as

outras cinco, inéditas.

Importante dizer que as peças

inéditas foram especialmente

compostas e arranjadas para o

Grupo AUM. Em sua profunda

diversidade, com arranjos

cuidadosamente elaborados

sobre melodias e

h a rm o n i a s

igualmente

sofisticadas, o CD é

irresistível. MulherRendeira (Zé do

Norte) tem arranjo

de Celso Marques. O

corne inglês sola a

melodia. O piano acompanha. As

flautas trazem a melodia para si.

O piano volta. Logo o contrabaixo

tocado com arco improvisa.

O ritmo se achega, o piano se

deixa levar por ele. É baião na

veia. Os sopros tocam a melodia

em duo. Então, há um belo solo

do corne inglês. O baixo marca

uma nota num pedal repetitivo. E

o piano improvisa. E o corne

inglês retoma a melodia. Novo

solo do piano. E, com o baião

pulsando, as flautas saltitam

alegres... Deus do céu, a

interpretação do AUM é

a rre b a t a d o r a .

São sete os integrantes do

grupo: Arlete Tironi Gordilho

(piano), Liliana Bertoloni (flauta),

Hélcio de Latorre (flauta e

flautim), Gilson Barbosa

(percussão e vibrafone), Clóvis

Camargo (contrabaixo),

NathCalan e Leonardo Labrada

(percussão e vibrafone). Sete

músicos em busca da música que

os representa. Sete

instrumentistas que fazem de

seus instrumentos uma

ferramenta que constrói belezas.

Namastê, Grupo AUM!

I n f o rm a ç õ e s :

w w w. g r u p o a u m . c o m . b r

Aquiles Rique Reis,músico e vocalista

do MPB4.

MÚSICA

O mundo da arte faz a sua aposta

Fotos: James Estrin/The New York Times

David Greilsammer, de 36 anos, é um dos músicos mais completos e ousados de sua geração(e cada vez mais ativo como maestro). Seu trabalho vai desde interpretações de obras barrocas até criações de John Cage

(à dir.). Na foto, David "afina" para a apresentação de um trabalho de Cage, com "piano preparado".

Carol Vogel, NYT

Daria até para pensar que o

pianista David Greilsam-

mer, com ar concentrado,

meio agitado, debruçado sobre um

piano na Sala Poisson Rouge, Nova

York, em uma terça recente, pouco

mais de 90 minutos antes de sua

apresentação começar era, na ver-

dade, um técnico, ou mesmo um

carpinteiro em meio a uma pilha de

parafusos amontoada no cantinho

de dentro da moldura do instru-

m e n t o.

Naquela noite, o israelense

Greilsammer, de 36 anos, um dos

músicos mais completos e ousa-

dos de sua geração (e cada vez

mais ativo como maestro), estava

se preparando para fazer um dos

recitais que são sua marca regis-

trada, alternando trabalhos anti-

gos e novos. Esse especificamen-

te era a recriação de seu último ál-

bum, lançado pela Sony Classical,

uma gravação reveladora intitula-

da Scarlatti: Cage: Sonatas, que al-

terna oito das sonatas barrocas

para teclado de Scarlatti com oito

sonatas curtas do trabalho semi-

nal de John Cage, Sonatas e Interlú-dios para Piano Preparado, de mea-

dos dos anos 40.

Greilsammer, de jeans e tênis, ti-

nha chegado cedo justamente para

"preparar" o piano que ia usar nas

tais peças ou seja, teria que adicio-

nar vários parafusos, roscas, peda-

ços de papel, elásticos e algumas

borrachas entre as cordas de acor-

do com as instruções do composi-

tor. A ideia de Cage, ao desenvolver

a modificação do instrumento, era

transformá-lo em uma verdadeira

máquina de percussão para que as

teclas, quando acionadas, não pro-

duzissem notas, mas baques, sons

agudos, zunidos metálicos que

lembravam o gamelão balinês e

muito mais.

Em salas de espetáculos, Greil-

sammer já tocou, entre diversos

projetos, a série de concertos

completos para piano de Mozart

com a Orquestra de Câmara de

Genebra, também como maestro,

e gravou vários deles esplendida-

mente. Dias antes de chegar a No-

va York, apresentou os concertos

para piano da Nona de Mozart e da

Quarta de Beethoven, em um pro-

grama elogiadíssimo com a Or-

questra Sinfônica Saint-Étienne

Loire, na França, fazendo as vezes

de solista e maestro (e também re-

geu uma sinfonia de Haydn).

No entanto, ali estava ele, em

um clube de bairro, no Greenwich

Village, concentrado na tarefa de

modificar o piano, que exige mais

fisicamente do que pode parecer

afinal, é necessário erguer e se-

parar as cordas segurando os pa-

rafusos na boca. E para colocar os

elásticos na posição correta, é

necessária uma precisão cirúrgi-

ca com a pinça.

Dá para dizer que a preparação

d e u c e r t o

quando Greil-

sammer toca

uma nota, ou-

ve um baque

surdo e parece

s a t i s f e i t o.

N a v e r d a-

de, ele tinha

dois pianos no

palco, o modi-

ficando e o tradicional para Scar-

latti; durante a apresentação,

usou um único banquinho girató-

rio para se movimentar entre os

dois teclados, um de frente para

o outro. Poderia assim tocar uma

sonata de Scarlatti e, pratica-

mente sem pausa, se virar e en-

gatar uma de Cage, numa dispo-

sição que refletia uma metáfora

para sua filosofia artística.

Greilsammer tem um grande

interesse na música contemporâ-

nea e já tocou várias peças com-

postas para ele; ao mesmo tempo,

sente-se curioso em relação às

ressonâncias de obras criadas

com diferença de séculos.

Seu primeiro álbum pela Sony

Classical foi Baroque Conversations,

lançado em 2012, com peças para

teclado de Rameau, Couperin e

Sweelinck (to-

das tocadas no

piano, é claro)

como contra-

p o n t o c o m

obras de Mor-

ton Feldman,

H e l m u t L a-

chenmann e

Nimrod Sahar,

f i na l i z ando

com Whaam!, do israelense Matan

Po r a t .

A intenção foi a mesma na com-

binação de Cage e Scarlatti e co-

mo o próprio Greilsammer expli-

cou em entrevista em um café per-

to do Carnegie Hall, ele sabe que

muita gente, entre elas alguns crí-

ticos, encaram essas misturas co-

mo um artifício forçado.

"Ao criar o programa Cage-Scar-

latti eu não estava fazendo nenhum

tipo de afirmação intelectual óbvia;

foi apenas a justaposição de dois

mundos, dois sons onde poderia en-

contrar pontos de comparação e se-

melhança", explica.

O que é essencial, ele enfatiza,

é que o artista acredite firmemen-

te no que está fazendo e torça para

que o público perceba a mesma

relação. Ou não. Ou tire suas pró-

prias conclusões, aquelas que po-

dem não ter ocorrido ao artista.

"Aí é que está, estou tentando

abrir a cabeça das pessoas para

uma proposta, não uma verdade

absoluta", enfatiza. Em suas anota-

ções para a nova gravação, con-

vence ao afirmar que tanto Scarlatti

como Cage "foram inventores de

sons, mágicos do ritmo, criadores

de novas linguagens que nunca ti-

nham sido ouvidas antes". Scarlat-

ti, aliás, compôs várias óperas e pe-

ças para orquestras, além de pelo

menos 550 sonatas de um único

movimento, trabalhos nos quais

abundam a experimentação har-

mônica, fiapos de dança espanhola

e uma empolgação voluntariosa.

E na gravação de Greilsammer

e na sua apresentação de terça, foi

nessa gana que apostou. "Alguns

trechos dessas sonatas poderiam

ter sido extraídos de Bartok", dis-

se depois. E foi assim que os tocou,

com sons destacados marcantes,

como em um verdadeiro ataque.

Ao mesmo tempo, porém, sou-

be ser delicado, com passagens

agitadas e notas repetidas em se-

quência. Nas peças de Cage, bus-

cou criar texturas místicas e rit-

mos gentilmente insistentes, tre-

chos de excessos e floreados.

Ultimamente Greilsammer

vem se dedicando ao trabalho

como diretor de música da or-

questra de câmara que fundou, a

Geneve Camerata, que acabou

de completar sua primeira tem-

porada e já anunciou planos am-

biciosos para 2014-15. Já tinha

conquistado fãs na cidade suíça

graças aos recitais com a Or-

questra de Câmara de Genebra

até que, um dia, foi procurado

por representantes da Fundação

Hans Wilsdorf, instituição de

destaque na Suíça, com a oferta

de criar suas aventuras musicais

com acompanhamento próprio.

"Eles disseram: 'Se você puder

nos mostrar um trabalho consis-

tente e revolucionário a longo pra-

zo, estamos dispostos a bancá-

lo'", resumiu.

Revolucionário? Essa é a palavra

que um músico menos espera ouvir

de uma fundação respeitada.

A orquestra faz cerca de 35

apresentações/temporada, com

muitas peças encomendadas e

programas criativos que vão

desde música medieval a Sto-

ckhausen. Grandes solistas já se

apresentaram com a Camerata,

incluindo o contratenor Andreas

Scholl.

"Nós o convencemos a cantar

uma nova peça, um lançamento

de Matan Porat. Foi ótimo", come-

mora. O grupo também se apre-

senta regularmente em escolas e

hospitais, além de inúmeros con-

certos familiares.

Há alguns anos, Greilsammer

prometeu a si mesmo nunca fazer

um programa com o qual não esti-

vesse cem por cento satisfeito em

termos de narrativa e da visão

apresentada ao público.

E manteve a promessa no Le

Poisson Rouge.

Reprodução

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

.A..MÉRICA LATINA

Imprensa livre:uma raridade.

A liberdade de

imprensa nas Américas

está cada vez mais

restrita e apenas 2% dos

latino-americanos têm

acesso à informação

totalmente livre e

independente, adverte

o grupo Freedom House.

Segundo a última

análise da organização

sobre o tema, o mundo

vive uma deterioração

paulatina deste direito

fundamental, mas no

caso da América Latina

isto está ocorrendo com

mais rapidez.

.S..OCIEDADE

Onde nãom o ra r

Mapa do NewYork Timesmostra em

v e rm e l h o

piores lugares

para viver nos

EUA, devido a

p ro b l e m a s

sociais.

http://goo.gl/9HBH4h

.E..UA

Em busca datarântula grávida

A fuga de uma tarãntula

grávida causou pânico no

bairro nova-iorquino de

Park Slope, no Brooklyn, no

fim de semana. Apesar de

inofensiva, segundo sua

dona, a tarântula causa

muito medo, o que explica

por que a notícia colocou o

bairro em alerta, em busca

do animal. A preocupação

das autoridades é que

Penélope pode colonizar

toda a vizinhança com

suas pequenas crias.

.S..AÚDE

Promissora vacinacontra a dengue

A candidata a vacina

contra a dengue mais

avançada do mundo, da

farmacêutica francesa

Sanofi Pasteur, foi avaliada

positivamente em artigo

da revista médica TheLa n c e t . A vacina, testada

em cinco países da Ásia

com crianças entre os 2 e

os 14 anos, confirmou a

capacidade de reduzir em

56,5% os casos de dengue

e em 67% os riscos de

internação pela doença.

.C..O PA

Os robôs entram em campoD

ez horas por dia. Esse é

o tempo que o douto-

rando em engenharia

elétrica Danilo Perico tem de-

dicado nos últimos meses ao

mais importante campeonato

de futebol de sua vida. Apesar

do esforço, ele não entrará em

campo para jogar. Seu traba-

lho é fazer com que quatro ro-

bôs de 50 centímetros dispu-

tem, sozinhos, uma partida do

esporte mais popular do pla-

neta na RoboCup, uma versão

nerd da Copa do Mundo. O

evento, que reúne cerca de

400 equipes de 45 países, será

realizado em João Pessoa, na

Paraíba, de 19 a 25 deste mês.

Perico e sua equipe compe-

tem na categoria Humanoide,

desenvolvendo robôs com ca-

racterísticas físicas seme-

lhantes às dos seres humanos.

"Eles precisam ter braços, per-

nas e duas câmeras na cabe-

ça, que funcionam como os

olhos." Além de desenvolver a

parte física das máquinas, os

estudantes precisam progra-

mar o sistema que fará com

que elas se movimentem sozi-

nhas no campo de 54 metros

Mar

cin

Biel

ecki

/EFE

NA AREIA - Os Simpsons, criados por Matt Groening para a Fox Broadcasting Company, estre a r a m

em 17 de dezembro de 1989. E estão em cartaz ainda hoje, na TV e no cinema. Correndo mundo,

viraram astros até em Insko, Polônia, onde participam de um festival de escultura de areia.

s

.F..OTOGRAFIA

Reflexos de Nova YorkCaptando imagens do alto dos edifícios de

Nova York e usando a técnica da longa

exposição, Donna Dotan cria imagens

simétricas de vários pontos de Nova York.

http://donnadotan.com/

Pinturas minúsculasDe um ovo de codorna a

um M&M, nenhuma

superfície é pequena

demais para o artista turco

Hasan Kale criar suas

pinturas. Nas "telas",

representações de

paisagens e objetos.

http://goo.gl/jvH8Pa

Relógio impressoO sistema tourbillon, usado por

relojoeiros desde o século XVIII para

reduzir os efeitos da gravidade nos

ponteiros ganhou uma versão

produzida em impressora 3D. Veja o

mecanismo em operação no link.

http://goo.gl/RCmmLb

quadrados. Os robôs têm de

estar prontos para se levantar

sozinhos caso haja alguma

queda durante o jogo. A orga-

nização da RoboCup, que é o

maior evento de robótica do

mundo, espera reunir 3 mil

universitários e 60 mil visitan-

tes na capital paraibana. Os

participantes poderão ainda

competir nas categorias Res-

cue, voltada a desenvolver so-

luções para o resgate de pes-

soas; Home, em que os robôs

realizam pequenas tarefas do-

mésticas; Junior, destinada

aos iniciantes; e Small Size,

para pequenas máquinas.

Responsável por uma das

equipes brasileiras, o profes-

sor Reinaldo Bianchi, do Cen-

tro Universitário da FEI, conta

que a construção de um robô

humanoide custa cerca de R$

50 mil. Otimista com a produ-

ção dos alunos, Bianchi revela

o plano ambicioso dos ideali-

zadores do evento: "A ideia é

que, em 2050, uma equipe de

humanoides enfrente a sele-

ção campeã mundial da Fifa".

com as regras oficiais do fute-

bol. (AE)

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 15

CAIXA 1O seu consultor financeiro

Ávidos peloÁvidos peloretornoretornorápidorápidoA Geração Y, ligada na internet e noA Geração Y, ligada na internet e nomobile, acha que não tem tempo amobile, acha que não tem tempo aperder quando o assunto éperder quando o assunto éinvestimento. O que ela pensa?investimento. O que ela pensa?

Karina LignelliKarina Lignelli

Paulo Pampolin/Hype

Como a Geração Y pensa

em investimentos? Para

os jovens entre 18 e 30

anos (também chama-

dos millenials), imediatistas, indi-

vidualistas e ultraconectados, a

ideia é crescer profissionalmente

rápido e, claro, ganhar muito di-

nheiro no curto prazo. Na mesma

velocidade em que acessam o Fa-

cebook, ouvem música no iPod e,

entre um selfie e outro, podem ter

uma boa ideia e até criar uma star-

tup, muitos desses jovens chegam

ao mercado de trabalho ganhando

muito dinheiro. Mais propensos ao

risco, em buscar informações em

tempo real e à rentabilidade no

curto prazo, esse público "ansio-

so" tem sido cada vez mais atraído

pela bolsa de valores, onde as apli-

cações e o retorno podem ser

acessados com um clique. Por sua

vez, corretoras de valores tam-

bém têm apostado bastante nesse

filão, com home brokers online ou

cursos e palestras voltados à edu-

cação financeira e de formação de

i n v e s t i d o re s .

"Atraímos esse público jovem

porque nossa base de corretagem

é feita pela internet, com forte

atuação nas redes sociais – o que

faz com que acessem as informa-

ções de maneira mais fácil", expli-

ca Monica Sacarelli, diretora da Ri-

co Investimentos. "Por ficarem co-

nectados '24 horas', se mantém

bem informados sobre investi-

mentos porque buscam indepen-

dência, e por isso querem fazer tu-

do sozinhos – e sem recomenda-

ções do gerente do banco", com-

pleta.

Na XP Investimentos, a situação

é semelhante: de 35% a 40% da

carteira de clientes faz parte da

faixa etária entre 18 e 30 anos e

apresenta "interesse acima da

média" pelo mercado acionário –

atração facilitada pelo aplicativo

Mobile que permite comprar e

vender ações pela internet, se-

gundo Eduardo Glitz, diretor de va-

rejo da XP. "Eles são mais dispostos

a aprender e, como não têm famí-

lia para sustentar, a princípio, não

têm preocupação tão grande com

a segurança desse dinheiro e são

propensos a arriscar mais", diz.

Por outro lado, na Easynvest Tí-

tulo Corretora, que também opera

online, a procura desses jovens foi

maior na época dos grandes IPOs

(oferta pública inicial de ações, na

sigla em inglês), como a do Face-

book – tanto que, na época, a cor-

retora até montou um programa

para jovens voltados até 22 anos,

que cresceu muito e até incluía

isenção de corretagem – des de

que obedecesse a alguns critérios

de investimento, diz o diretor

Amerson Magalhães. Mas, como

depois de 2009 o mercado redu-

ziu, pode-se dizer que hoje eles se

igualam aos números de mercado

(na BM&F Bovespa, investidores

pessoa física com idade entre 16 e

35 anos representam pouco mais

de 5% do total), afirma Magalhães.

"Nos últimos cinco anos, o merca-

do andou de lado ou começou a

cair e a procura diminuiu. E com es-

se público, não foi diferente".

Educação é fundamentalMas, apesar de todas as aparen-

tes facilidades para investir ou

buscar informações sobre ativos,

parte importante do processo é a

conscientização desses jovens da

importância de manter um investi-

mento – inclusive para o longo pra-

zo. Na Rico, por exemplo, há uma

equipe especializada "para falar

com a Geração Y" acostumada a só

olhar para o curto prazo, como

comprar um carro, viajar ou estu-

dar fora, mas não busca nada para

algo considerado "muito

distante" como a aposen-

tadoria, diz Monica Saca-

relli. Portanto, além dos

cursos e palestras, a reco-

mendação geral para esse

público é investir nos ati-

vos mais conservadores

como renda fixa ou tesou-

ro direto. "Apesar desse

jovem ter muitas informa-

ções sobre o mercado de

ações, ainda é um misté-

rio para eles, então, mostramos

que ele também se encaixa em um

horizonte de investimentos para o

longo prazo", afirma.

Na XP, que há dez anos atua no

"mundo da educação de investi-

dores", segundo Eduardo Glitz,

parcerias com universidades, que

incluem o "laboratório de capitais"

da PUC-RS, ajudam a incentivar a

Geração Y a conhecer mais esse

universo. "Como esses jovens têm

recursos para operar pela inter-

net, eles aprendem a acompanhar

o mercado e até compram sozi-

nhos sua primeira ação", ressalta.

Por outro lado, o diretor de varejo

diz que a função principal da corre-

tora é mostrar que existe sim o la-

do do risco em aplicar no mercado

acionário. "Orientamos a distri-

buir as parcelas do investimento

de forma diversificada em ativos

diferentes para não perder dinhei-

ro. Formar pessoas conscientes de

que terão uma boa experiência

quando começam a investir é me-

lhor do que criar euforia sem sa-

ber", acredita.

Magalhães, da Easynvest, lem-

bra que na euforia dos IPOs, mui-

tos desses jovens começaram a

abrir empresas de internet; outros

até pensavam em abrir capital só

para levantar fundos.

"Mas faltou educação fi-

nanceira na formação:

vieram para a bolsa com

dificuldade de entender a

dinâmica de mercado e,

pelo imediatismo, muitos

queriam assumir riscos

comprando ações de em-

presas como a OGX (do

grupo de Eike Batista, que

entrou em processo de re-

cuperação judicial) só

porque custavam centa-

vos – mas esperando que

se multiplicassem. Isso é

falta de orientação", alerta.

Para mudar esse quadro, a Ea-

synvest tem parceria com o site In-

vestmania, espécie de rede social

de investidores onde a comunida-

de em geral pode trocar ideias com

analistas e profissionais da área.

"O investidor precisa aprender pa-

ra basear decisões em estudos,

não em 'achômetros'. Parece tra-

balhoso, mas com tempo e práti-

ca, logo se pega o jeito", conclui

Magalhães.

É preciso saber o que se quer da vida

Desde que o mundo é mundo, o jovem é

impulsivo, quer tudo para já e tem

uma visão narcisista: a diferença hoje é

que, por serem conectados e terem acesso

ilimitado às informações, e por isso mes-

mo, não sabem o que querem, é um pro-

cesso que tem se tornado mais agudo – in-

clusive no que se refere aos investimentos.

A opinião, da educadora financeira Cassia

D'Aquino, aponta para outra questão: co-

mo fazer um jovem com menos de 25 anos

pensar no tempo que virá – o que inclui o

comportamento de finanças de longo pra-

zo. "É pedir aos céus o que eles não podem

dar. É difícil bater na tecla de criar ideias de

longo prazo e de suportar a espera para

usar o dinheiro. O ideal é estimular esse jo-

vem a fixar objetivos desde sempre", diz.

"Nessa fase da vida, o jovem deveria se

preocupar com o desenvolvimento dos pró-

prios talentos, e não só pensar em ser rico

aplicando dinheiro na bolsa ou em virar exe-

cutivo. A maioria se equivoca e se frustra",

afirma Cassia. Outra característica comum

é ficar em casa ad aeternum por não encon-

trar o emprego dos sonhos, pensando "se

não for isso, nada mais interessa".

Portanto, em primeiro lugar o ideal é es-

se jovem saber o que se quer da vida, e se

são objetivos de curto, médio e longo prazo

para compreender que esta definição é

que vai indicar o investimento mais ade-

quado para ele. "Não é investir primeiro pa-

ra depois ver o que vai fazer; é o caminho

inverso. Do contrário, é juntar por juntar",

afirma. Se o jovem for estimulado a traçar

metas desde sempre, segundo a educado-

ra, ele se dará conta, aos 30 anos, que ha-

verá tempo para ter plano de previdência,

por exemplo. "O importante é que, mesmo

jovem, ele se habitue a essa ideia", diz.

Cassia recomenda, além de estabelecer

objetivos ("para jovens, isso é mais difícil

do que compreender investimentos", diz),

é preciso refletir sobre o tipo de maturida-

de que pretende ter quando chegar aos 40

anos. "É um exercício de abstração que

mostra como organizar finanças em dife-

rentes modos de tempo, e daí, aprender e

se informar considerando o roteiro. Quan-

do se fala em investimentos, o certo não é

se informar sobre o quanto se pode ganhar,

mas o risco que se corre. Esse é o ponto que

quase sempre a gente pula", finaliza.

DINHEIRO DEGENTE GRANDE

Altos ganhos em prazos curtos, mas jácom noção da importância de investir alongo prazo. E sem se desconectar deseus gadgets, como o smartphone, paraacompanhar o mercado de ações. Esse é operfil de Guilherme Bonato, um típicorepresentante da Geração Y: aos 25 anos,é bancário em uma grande instituiçãofinanceira do País, e já tem uma carteirade investimentos significativa, que incluidos mais conservadores, como poupançae CDBs, aos de maior risco (seuspreferidos), como a bolsa e os fundosi m o b i l i á ri o s.

"Sempre fui meio desorganizado parapoupar", confessa Guilherme, quesempre teve interesse em "ganhar muitodinheiro quando ficasse 'grande'". Sobinfluência de amigos, decidiu procurarinformações sobre investimentos –inclusive com profissionais qualificados."Elevei tanto meu conhecimento que meconsidero acima da média do investidorbrasileiro, com meu nível de escolaridadee a pouca idade", diz, com a confiançatípica dos jovens de sua geração.

Guilherme conta que, por estar inseridona tal Geração Y, também conhecida porMillennials, sempre teve a expectativa dealto retorno em pouco tempo "comoqualquer jovem que teve uma boaformação (ele é formado emadministração pela ESPM, e pós-graduado em finanças corporativas einvestment banking pela FIA-USP)conseguiu um bom cargo em apenascinco anos de experiência", afirma."Minha expectativa é crescer na empresa,continuar investindo para garantir bonsretornos, ter um alto padrão de vida euma aposentadoria tranquila com orecebimento dos dividendos das ações nabolsa e demais rendimentos", planeja.

A bolsa, inclusive, é onde Guilhermeafirma ter uma quantidade maior deinvestimentos. "Acredito muito nela, eestudei bastante para saber analisar asempresas na hora de aplicar. (A bolsa)Não é bicho-de-sete-cabeças, mas obrasileiro é receoso, não tem cultura deinvestir e, em geral, não sabe que nela osretornos podem ser maiores que emqualquer investimento. É a velha máximadas finanças: quanto maior o risco, maioro retorno. Não vale olhar a cotaçãodiariamente, senão você vai ficarmaluco!", brinca.

Para os jovens que, como ele seinteressam pelo assunto, Guilhermearrisca dizer que "não há manual paraisso": a dica é ter noção do tipo deinvestimento que se quer fazer e afinalidade. "É imprescindível diversificarpara diluir os riscos. Mas o essencial éestudar, se informar. Defina uma meta:quanto investir, para quê, onde e quandosair do investimento", diz ele, com aconfiança característica dos millennials.

Eles não têmpreocupação tão

grande com asegurança desse

dinheiro e sãopropensos aarriscar mais

ED UA R D O GLITZ,XP IN V E S T I M E N TO S

Divulgação

Cassia D'Aquino: ojovem deveria sepreocupar com osseus talentos.

Guilherme Bonato: aos 25 anos, não tem medo de investir no mercado financeiro; quer garantir um alto padrão de vida e uma aposentadoria tranquila.

16 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17

SHOPPING É LUGAR PARA... FÉRIASAs escolas particulares só voltam às aulas em agosto. Com isso, os centros de compras reforçam as atividades voltadas às crianças, e atraem, por tabela, os pais.

Paula Cunha

Passada a Copa, a vida

volta ao normal. As fé-

rias das crianças das

escolas públicas já es-

tão terminando. Mas as das

particulares vão até agosto. O

que fazer com esse enorme

público? O que fazer para que

os dias passem mais depressa

(na visão dos pais)? Os shop-

pings parecem saber as res-

postas. Reforçaram sua pro-

gramação para o período. Há

atividades para todos os gos-

tos: aulas de arte, teatro, can-

to e exposições são algumas

das atrações voltadas para

crianças e adolescentes ofe-

recidas por centros de com-

pras em todo o País.

Com isso, evidentemente, os

shoppings esperam cresci-

mento de público e consequen-

te elevação nas vendas. Mas re-

lutam em divulgar números e

estimativas. Luís Augusto Ilde-

fonso da Silva, diretor de rela-

ções institucionais da Associa-

ção Brasileira de Lojistas de

Shopping (Alshop), afirma que

a instituição não levanta esta-

tísticas sobre este tipo de inicia-

tiva, mas a considera positiva,

pois houve redução nas vendas

e no movimento em razão dos

jogos da Copa. "Por isso, os cen-

tros de compras já programa-

ram liquidações após a compe-

tição e as atividades voltadas

para o público infantil podem

ajudar a melhorar o movimen-

to", acrescentou.

O Tietê Plaza Shopping, lo-

calizado na zona Noroeste da

capital paulista, criou uma co-

zinha completa em sua praça

de eventos para que crianças

de quatro a doze anos prepa-

rem biscoitos e entrem em

contato com o mundo da culi-

nária. Batizada "Pequenos

mestres cucas", a atividade vi-

sa elevar o fluxo de visitantes

ao centro de compras em 10%

em relação ao observado em

junho. Monitores treinados

ensinarão os participantes a

preparar e decorar os biscoi-

tos e transmitirão noções de

boa alimentação e regras de

higiene durante o seu prepa-

ro. As sessões serão realiza-

das até o dia 20 de julho sem-

pre das 14h às 20h.

Já o Central Plaza Shopping

aposta em personagens de

desenhos animados para con-

quistar o público infanto-juve-

nil de 3 a 12 anos entre os dias

4 e 27 de julho das 14h às 20h.

O centro de compras estabele-

ceu uma parceria com o canal

especializado Nickelodeon

para criar a atração "Acade-

mia de Ninjas e Fadas" onde os

personagens dos desenhos

Tartarugas Ninjas e Winx são a

inspiração para transformar

estas crianças em fadas e tar-

tarugas ninjas gratuitamente.

As atividades têm duração

média de 40 minutos e contam

com disputas de videogame e

desfiles de moda para os que

escolherem a criação de fan-

tasias e customização de más-

caras. A expectativa do em-

preendimento é de aumento

de 6% no público durante o

mês de julho ante junho e cres-

cimento de 5% nas vendas no

mesmo período.

O Play Space, empreendi-

mento espec ia l i zado em

áreas de lazer em shopping

centers, oferecerá atividades

com o tema do futebol para

crianças de dois a dez anos em

sua unidade no Shopping Aná-

lia Franco, na zona Leste de

São Paulo. As brincadeiras

contemplam a produção de

bandeiras de times de futebol,

piqueniques, shows de mági-

ca, gincanas, teatro de fanto-

ches e desfiles entre outros. As

atividades têm duração de 30

minutos a R$ 29 por pessoa.

O mesmo shopping montou

uma pista de patinação em

sua praça de eventos que po-

derá ser utilizada até o dia 3 de

agosto. Batizada Anália On

Ice, ela terá com tema a era da

Discoteca dos anos 1970, com

Divulgação

trilha sonora especial e moni-

tores vestidos a caráter com

modelos de roupas do período

como as famosas calças "bo-

cas de sino". A pista tem capa-

cidade para 50 pessoas e fun-

cionará das 10h às 22h diaria-

mente. Os ingressos custam

R$ 35 por meia hora e R$ 60

por uma hora. Para crianças de

2 a 5 anos haverá passeios em

carrinhos especiais que desli-

zam pela pista de gelo em ses-

sões de 5 minutos a R$ 18.

Sem divulgar expectativas de

fluxo de visitantes nem eleva-

ção nas vendas, a gerente de

marketing do centro de com-

pras, Fabíola Soares, lembrou

que a atividade já é conhecida

do público e que é frequenta-

da por crianças, casais de na-

morados e famílias inteiras.

LEITURAO Shopping Vila Olímpia, na

zona Oeste de São Paulo, apos-

tou em ações para incentivar o

hábito da leitura entre crianças

e adolescentes, iniciativas que

vão até 31 de julho. O centro de

compras disponibilizará em

um espaço mais de três mil tí-

tulos infanto-juvenis com con-

tadores de histórias. Batizada

Feira Book Lovers Kids, a ativi-

dade é desenvolvida pela Pon-

to Cultural, com sessões de lei-

tura acompanhadas de música

realizadas na praça de even-

tos. Elas acontecem gratuita-

mente de segunda a sexta, das

10h às 22h, e aos domingos e

feriados das, 10h às 20h.

Na zona Norte, o Shopping

Center D oferecerá até 27 de ju-

lho jogos tradicionais já conhe-

cido de diversas gerações co-

mo futebol de botão, pebolim,

jogo da memória com imagens

alusivas a futebol, espaço para

Patinação nogelo é uma dasatrações doAnália Franco.No Tietê PlazaShopping ascrianças fazemas vezes demestres cuca eelaborambiscoitos.

Enquanto os pais fazemsuas compras, as crianças

participam de showsde mágica, gincanas eteatro de fantoches.Ou podem optar por

diversões mais tradicionais,do tempo dos seus pais, como

jogo de botão e pebolim.

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Itautec Locação e Comérciode Equipamentos S.A. Grupo Itautec

CNPJ 62.209.820/0001-45 NIRE 35300147731ATA SUMÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

E EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 25 DE ABRIL DE 2014DATA, HORA E LOCAL: Em 25 de abril de 2014, às 15:00 horas, na Av. Paulista, 1.938, 18º andar,em São Paulo (SP). MESA: João Jacó Hazarabedian - Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Júnior -Secretário. QUORUM: acionista representando a totalidade do capital social. PRESENÇA LEGAL:administradores da Sociedade. EDITAL DE CONVOCAÇÃO: dispensada a publicação de edital,face ao disposto no Artigo 124, § 4º, da Lei 6.404/76. AVISO AOS ACIONISTAS: dispensada apublicação dos avisos aos acionistas a que se refere o Artigo 133, nos termos do seu § 5º, da Lei6.404/76. DELIBERAÇÕES TOMADAS: Após discussão dos temas abaixo, a acionista deliberou:Em pauta ordinária: 1. aprovar as Contas dos Administradores, o Balanço Patrimonial, as demaisDemonstrações Contábeis, Notas Explicativas e o Relatório da Administração, relativos ao exercíciosocial encerrado em 31.12.2013, os quais foram publicados no “Diário Oficial do Estado de SãoPaulo” (págs.134 e 135) e “Diário do Comércio” (pág. 17), ambos na edição de 11.03.2014. 2. aprovara absorção do prejuízo líquido apurado no exercício de 2013, no montante de R$ 1.154.324,78por Reservas de Lucros/Reserva Especial (lucros apurados em 2009 e 2010). 3. compor a Diretoria,para o mandato que se estenderá até a posse dos que vierem a ser eleitos na Assembleia GeralOrdinária de 2015, mediante o provimento de 3 (três) cargos, a saber: Diretor Presidente JOÃOJACÓ HAZARABEDIAN, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 6.313.831, CPF 940.141.168-91,domiciliado emSão Paulo (SP), na Av. Paulista, 1.938 - 5º andar;DiretorVice-PresidenteGUILHERMETADEUPEREIRA JÚNIOR, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG-SSP/SP 32.483.439-1, CPF286.131.968-29, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1938 - 5º andar; e Diretora RENATAMARTINS GOMES, brasileira, divorciada, advogada, RG-SSP/SP 17.907.216-X, CPF 114.645.978-55,domiciliada em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1938 - 15º andar. 3.1) Na oportunidade, esclareceu-seque Henri Penchas e José Roberto Ferraz de Campos não foram reconduzidos em seus respectivoscargos na Diretoria. 3.2) Registrar o atendimento das condições prévias de elegibilidade previstasnos Artigos 146 e 147 da Lei 6.404/76. 4. fixar a verba global e anual destinada à remuneração dosmembros da Diretoria em até R$ 10.000,00 (dez mil reais). Em pauta extraordinária: 5. alterar oendereço da sede social da Companhia, da Av. Paulista, 1938, 18º andar (parte), para Av. Paulista,1938, 15º andar (parte), CEP 01310-942, ambos em São Paulo (SP), ficando autorizada a prática dosatos complementares necessários à atualização cadastral perante os órgãos públicos competentes.CONSELHO FISCAL: Não houve manifestação do Conselho Fiscal, por não se encontrar emfuncionamento. DOCUMENTOS ARQUIVADOS NA SEDE: Relatório da Administração, BalançoPatrimonial e demais Demonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2013. ENCERRAMENTO:Nada mais havendo a tratar e ninguém desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos,lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 25 de abril de 2014.(aa) João Jacó Hazarabedian - Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Secretário. Acionista:Itautec S.A. - Grupo Itautec (aa) João Jacó Hazaradedian e Guilherme Tadeu Pereira Júnior - DiretorVice-Presidente e Diretor, respectivamente. Certificamos ser a presente cópia fiel da original lavradaem livro próprio. São Paulo (SP), 25 de abril de 2014. (aa) João Jacó Hazarabedian - Presidente daAssembleia; GuilhermeTadeu Pereira Júnior - Secretário da Assembleia. JUCESP sob nº 251.043/14-9,em 04.07.2014. (a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

games e um painel especial pa-

ra os que desejarem tirar fotos

em um espaço onde poderão

cobrar pênaltis ou atuar como

goleiros. O espaço está aberto

gratuitamente das 14h às 20h

para crianças de 4 a 12 anos.

O Shopping Ibirapuera, na

zona Sul, decidiu também

apostar em personagens co-

nhecidos por crianças e adul-

tos para conquistar o público

durante as férias no piso Moe-

ma. A turma do desenho ani-

mado Scooby-Doo será a pro-

tagonista de uma aventura

para encontrar um monstro

até o dia 27 de julho. Um circui-

to montado com cenários e

que é percorrido por um veícu-

lo batizado Mistery Machine

passa por desafios como jogos

de memória, obstáculos com

cordas, labirintos, piscina de

bolinhas e uma biblioteca mal

assombrada. Nos finais de se-

mana, o personagem Scooby-

Doo estará presente para tirar

fotos com as crianças. A admi-

nistração não divulgou expec-

tativa de crescimento de pú-

blico nem de vendas.

18 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA - 19

1. Informações gerais: (a) Anteriormente demoninada ETH Bioenergia S.A. teve em 31 de janeiro de2013 sua razão social alterada para Odebrecht Agroindustrial S.A. (“ODB Agro” ou “Companhia”).A Companhia é parte do conjunto de empresas controladas pela Organização Odebrecht (“ODB”) nosetor de bioenergia a partir da cana-de-açúcar e tem como atividade preponderante a participação emempresas que atuam no setor sucroalcooleiro a partir da cana-de-açúcar com suas atividades no país ouno exterior diretamente ou através de suas subsidiárias operacionais. (b) A ODB Agro, por intermédio desuas controladas indiretas possui 9 unidades operacionais nos estados de São Paulo, Mato Grosso, MatoGrosso do Sul e Goiás, sendo que as unidades de Água Emendada e Costa Rica foram inauguradas nofinal de 2011. Suas controladas tem capacidade de moagem instalada de 35,4 milhões toneladas decana/ano, tendo sido processadas, 22,5 milhões na safra 13/14 e 18,9 milhões na safra 12/13. (c) Desde2007, houve destinação de recursos para aquisições de empresas e construções de unidadesoperacionais controladas indiretamente pela Companhia. Paralelamente, quebras recentes de safradecorrentes de fatores climáticos desfavoráveis, como a geada ocorrida entre os meses de julho e agostode 2013 que afetou o canavial das Usinas de Alcídia, Conquista do Pontal, Eldorado e, mais severamente,Santa Luzia e a ausência de uma política governamental concreta para os preços dos combustíveis,ocasionaram impacto significativo nas margens dos produtos. Como consequência dos fatores citadosanteriormente, há um desequilíbrio no capital circulante líquido da Companhia e suas controladas que,em 31 de março de 2014, apresentam excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes,consolidados, no montante de R$ 3.834.255. Esse cenário vem sendo monitorado e deverá ser revertidono decorrer das próximas safras em função de: (i) aumento gradativo do volume de moagem emdecorrência das expansões, renovação e ampliação estratégicas do canavial, privilegiando ganhos deprodutividade em detrimento da aceleração para atingimento da capacidade instalada nas Usinas, jácomo resultado da evolução dos processos agrícolas, mudança do mix de plantio priorizando cana de 18meses, utilização de novos implementos/equipamentos que possibilitam o aumento do rendimento médiodas colhedoras e aceleração da curva de aprendizado; (ii) redução do volume de investimentosindustriais, uma vez que as últimas usinas entraram em operação no final de 2011; (iii) melhorasubstancial da margem bruta em função de redução de custos agrícolas, otimização de rotas para corte,carregamento e transporte de cana e diluição da estrutura de custos fixos dado o aumento do volume demoagem; (iv) aumento dos preços da gasolina, diminuindo a defasagem de preço entre a GasolinaA (Brasileira) com a Gasolina Internacional, impactando diretamente os preços de Etanol; (v) incentivosconcedidos pelo governo federal ao setor, através de redução da carga tributária e acesso a linhas definanciamento mais acessíveis e com custo mais baixo para investimentos na operação, especialmentepara formação e manutenção do canavial; (vi) foco na aceleração da monetização dos créditos tributários,em especial de ICMS, PIS e Cofins; (vii) implantação de programa estruturado de redução de custos fixosbuscando, principalmente, sinergia entre as diversas áreas e operações da organização; (viii) entrada derecursos por meio de emissão de debêntures privadas, no montante de R$ 2,5 bilhões, a serem subscritaspela Odebrecht Energia Renovável (“OER”); (ix) conclusão da operação de alongamento da dívida comBNDES e demais bancos, resultando em reclassificação de cerca de R$ 1 bilhão do passivo circulantepara o não circulante; e (x) negociação com credores para rolagem das dívidas de curto para longo prazocom impacto em caixa de R$ 1 bilhão na safra 14/15 e de R$ 3 bilhões no horizonte de 3 anos (safra14/15 a safra 16/17). Todos os eventos descritos anteriormente impactam positivamente o fluxo de caixafuturo, possibilitando um equilíbrio maior entre ativos e passivos circulantes. Adicionalmente, aAdministração estuda outras ações para melhorar a estrutura de capital e capacidade de liquidez daCompanhia. (d) As controladas indiretas da Companhia, Usina Conquista do Pontal S.A. (“UCP”), RioClaro Agroindustrial S.A. (“URC”), Agro Energia Santa Luzia S.A. (“USL”), Destilaria Alcídia S.A. (“DASA”),Brenco Companhia Brasileira de Energia Renovável S.A. (“Brenco”) e Usina Eldorado S.A. (“Eldorado”),efetuaram a venda de seus ativos de cogeração de energia, bem como dos direitos de outorga e contratosde comercialização de energia oriundos do Leilão de Energia Renovável (“LER”) às sociedades depropósito específico (SPE’s) controladas pela Odebrecht Energia Renovável S.A. (“OER”), controladadireta da Odebrecht S.A. (“ODB”). O valor total da venda foi de R$ 3.700.000, alocados da seguinte forma:Ativo imobilizado e intangível .................................................................................................. 2.063.215Direitos de outorga e contratos de comercialização................................................................ 1.636.785Como resultado desta venda apurou-se um ganho de capital bruto no montante de R$ 2.036.361registrado na rubrica “Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas”. Do valor total da venda, até 31de março de 2014, R$ 1.106.776 já haviam sido liquidados pela OER, sendo:Recursos em moeda corrente .................................................................................................... 629.200Assunção de dívidas, pela OER, relacionadas aos ativos de cogeração de energia................. 477.576Concomitantemente à operação de venda dos ativos de cogeração de energia, as controladas indiretasda Companhia e as SPE’s controladas pela OER assinaram contratos de “Acordo Operacional deConsórcio” e “Operação e Manutenção” cujos detalhes estão descritos na Nota 2.3 (b). (e) A emissãodessas demonstrações financeiras consolidada da Companhia foi autorizada pela Administração em25 de junho de 2014.2. Apresentação das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras foram elaboradas emobservância com as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e nos pronunciamentosemitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). 2.1 Resumo das principais práticascontábeis: As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeirasestão definidas abaixo. Essas práticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados,salvo disposição em contrário. 2.2 Base de preparação: As demonstrações financeiras individuais econsolidadas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ativos financeirosdisponíveis para venda, ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) e ativosbiológicos mensurados ao valor justo. Além disso, a sua preparação requer o uso de certas estimativascontábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração no processo deaplicação das práticas contábeis da Companhia e suas controladas. Aquelas áreas que requerem maiornível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas eestimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na(Nota 3). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas e estão sendoapresentadas conjuntamente, conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo ospronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Não há novospronunciamentos ou interpretações de CPCs vigendo a partir de março de 2014 que poderia ter umimpacto significativo nas demonstrações da Companhia e suas controladas. 2.3 Consolidação:(a) Demonstrações financeiras consolidadas: As seguintes práticas contábeis são aplicadas naelaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (i) Controladas: Controladas são todas asentidades nas quais a Companhia possui, direta ou indiretamente, o poder de governança nas políticasfinanceiras e operacionais com objetivo de auferir benefícios de suas atividades e nas quais normalmentehá uma participação societária superior a 50%. A existência e o efeito de potenciais direitos de voto sãolevados em consideração na determinação do controle, nos casos aplicáveis. As demonstraçõesfinanceiras das controladas são incluídas nas demonstrações consolidadas a partir da data em que teminício o controle até a data em que este deixa de existir. A Companhia e suas controladas utilizam ométodo de contabilização da aquisição para registrar as combinações de negócios. Os saldos dos ativose passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pela Companhia são transferidos para aaquisição de uma controlada a valor justo. Os saldos transferidos incluem o valor justo de algum ativo oupassivo resultante de um contrato de contraprestação contingente quando aplicável. Custos relacionadoscom aquisição são contabilizados no resultado do período conforme incorridos. Os ativos identificáveisadquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios sãomensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A participação dos acionistas nãocontroladores, que é determinada em cada aquisição realizada, é reconhecida, pelo seu valor justo oupela parcela proporcional da participação desses não controladores no valor justo de ativos líquidos,conforme a respectiva combinação de negócios. O excesso dos ativos e passivos transferidos e do valorjusto na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na empresa adquirida emrelação ao valor justo da participação da Companhia ou de suas controladas no grupo de ativos líquidosidentificáveis adquiridos é registrada como ágio (goodwill). Nas aquisições em que se atribui valor justolaos acionistas não controladores, a determinação do ágio inclui também o valor de qualquer participaçãonão controladora na empresa adquirida, e o ágio é determinado considerando a participação daCompanhia ou suas controladas e dos não controladores. Quando os ativos e passivos transferidos devalor menor que o valor justo dos ativos líquidos da empresa adquirida, a diferença é reconhecidadiretamente na demonstração do resultado do exercício. Transações, saldos e ganhos não realizados emoperações com e entre as empresas controladas são eliminados. As políticas contábeis das controladassão alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelacontroladora. (ii) Entidades consolidadas:As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as daCompanhia e de suas controladas, nas quais são mantidas as seguintes participações acionárias, diretase indiretas, em 31 de março de 2014 e de 2013:

Controlada diretaSede

(País/UF) 2014 2013Odebrecht Agroindustrial Participações S.A. (“ODB Par”)........................ Brasil/SP 100,00% 100,00%Controladas indiretasAgro Energia Santa Luzia S.A. (“Santa Luzia”) Brasil/MS 100,00% 100,00%Brenco Companhia Brasileira de Energia Renovável S.A. (“Brenco”) ...... Brasil 100,00% 100,00%Centro Sul Transportadora Dutoviária Ltda. (“Centro Sul”)....................... Brasil/SP 100,00% 100,00%Destilaria Alcídia S.A. (“DASA”)................................................................ Brasil/SP 93,33% 93,33%Odebrecht Agroindustrial Bioeletricidade S.A. (“ODB Agro Bioeletricidade) Brasil/SP 100,00% 100,00%Odebrecht Agroindustrial International Corp. (“ODB Int.”) ........................ IVB 100,00% 100,00%Pontal Agropecuária S.A. (“Pontal”).......................................................... Brasil/SP 100,00% 100,00%Rio Claro Agroindustrial S.A. (“Rio Claro”) ............................................... Brasil/GO 84,25% 84,25%Usina Eldorado S.A. (“Eldorado”) ............................................................. Brasil/MS 100,00% 100,00%Usina Conquista do Pontal S.A. (“UCP”) .................................................. Brasil/SP 80,00% 80,00%As atividades das controladas diretas e indiretas são como segue: ODB Par: tem como atividadesprincipais a participação em empresas que atuam no setor sucroalcooleiro a partir da cana-de-açúcar ea comercialização de etanol e açúcar VHP (“Very High Polarization”), produzidos por essas empresas.ODB Agro Bioeletricidade: tem como objeto social a produção de energia elétrica através da biomassa,atualmente encontra-se em fase não operacional. DASA, Eldorado e UCP: tem como atividadesprincipais o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercadointerno e externo de etanol e açúcar, e até esse exercício social cogeração de energia elétrica a partir dabiomassa, ver item (b) a seguir. Pontal: tem por objeto social o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercado interno e externo de etanol e açúcar VHP, além dacogeração de energia elétrica a partir da biomassa, podendo ainda participar em outras empresas.Atualmente encontra-se em fase não operacional. Rio Claro, Santa Luzia e Brenco: tem como atividadesprincipais o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercadointerno e externo de etanol, e até esse exercício social cogeração de energia elétrica a partir da biomassa,ver item (b) a seguir. ODB Int.: Off shore localizada nas Ilhas Virgens Britânicas (“IVB”), que tem comoatividade principal a revenda de açúcar e etanol das controladas operacionais da Companhia no mercadoexterno. Centro Sul: tem por objeto social a prestação de serviço de transporte de combustíveis,incluindo,mas não se limitando, alcoóis e derivados de petróleo, tais como gasolina e diesel, por meio depoliduto. Atualmente encontra-se em fase não operacional. (b) Operação pós-venda dos ativos decogeração de energia: Conforme descrito na (Nota 1 (d)), os ativos de cogeração de energia elétrica detodas as controladas indiretas (“Usinas”) da Companhia foram alienados às (SPE’s) de energiacontroladas pela OER. A operação envolveu, além do contrato de compra e venda entre as partes, naassinatura de outros dois instrumentos: (i) Acordo Operacional de Consórcio; e (ii) Contrato de Operaçãoe Manutenção das UTE’s (Usinas Termoelétricas) das SPE’s. O Acordo Operacional de Consórcio regulaos termos e condições que regerão o relacionamento das Consorciadas (Usinas e SPE’s), incluindo osdireitos, obrigações e responsabilidades de cada uma das partes. No âmbito do consórcio, as Usinascontribuirão com os insumos em qualidade e quantidade suficientes para a cogeração de EnergiaElétrica, em atendimento às características técnicas dos equipamentos de energia e as obrigações

assumidas perante o Leilão de Energia Renovável (“LER”). As SPE’s, por meio das UTE’s, contribuirãocom os equipamentos de cogeração de energia elétrica, com exclusividade, em favor do consórciodurante toda a vigência do acordo operacional, que vai até o vencimento da outorga concedida pelaANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), bem como com os custos relacionados à de operação emanutenção dos equipamentos. No balanço do consórcio, as Usinas terão direito a receber energiasuficiente para o consumo próprio, garantindo a execução de suas atividades operacionais, e as SPE’sterão direito a comercializar 100% do excedente de energia. O Acordo Operacional de Consórcio regulaainda particularidades decorrentes do volume de energia elétrica gerada em relação ao plano originalpactuado entre as Usinas e as SPE’s. O contrato de Operação e Manutenção estabelece o compromissocomercial das Usinas de executar a operação e realizar as manutenções programadas e não programadasnos equipamentos das UTE’s. Em decorrência dessa prestação de serviço as Usinas serão remuneradaspor valores fixados nos contratos, os quais serão anualmente corrigidos pela variação do Índice de Preçodo Consumidor Amplo (IPCA). (c) Demonstrações financeiras individuais: Nas demonstraçõesfinanceiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial.2.4 Conversão de moeda estrangeira: (a) Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itensincluídos nas demonstrações financeiras da Companhia e cada uma de suas controladas são mensuradosusando a moeda do principal ambiente econômico no qual as empresas atuam (“ moeda funcional”).As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em Reais “R$”, que é amoeda funcional e, também, a moeda de apresentação da Companhia e suas controladas. (b)Transaçõese saldos: As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando astaxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados.Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxasde câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, sãoreconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patrimônio como operações dehedge de fluxo de caixa.Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos e financiamentossão registrados na demonstração do resultado nas despesas financeiras nas rubricas, “Juros passivos,Variação cambial passiva e Variação monetária passiva”, os rendimentos de caixa e equivalentes decaixa são registrados na demonstração do resultado nas receitas financeiras nas rubricas, “Rendimentocom aplicações financeiras”. 2.5 Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluemo caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentosoriginais de três meses, ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor. Quando aplicável,caixa e equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomados em contas garantidas nasdemonstrações de fluxo de caixa. As contas garantidas, quando utilizadas, são demonstradas no balançopatrimonial como “Empréstimos e financiamentos”, no passivo circulante. 2.6 Ativos financeiros:2.6.1 Classificação: A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros, noreconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado,empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual osativos financeiros foram adquiridos. (a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio doresultado: Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeirosmantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido,principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os derivativos também são categorizados comomantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge.Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis:Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos oudetermináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, excetoaqueles com prazo de vencimento superior a doze meses após a data de emissão do balanço (estes sãoclassificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia e suascontroladas compreendem “Caixa e equivalentes de caixa” e “Contas a receber de clientes, de partesrelacionadas e demais contas a receber”. (c) Ativos financeiros disponíveis para venda: Os ativosfinanceiros disponíveis para venda são aqueles que não são classificados em nenhuma outra categoriae não são derivativos. Eles são incluídos em ativos não circulantes, a menos que a Administraçãopretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. 2.6.2 Reconhecimento emensuração: As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data denegociação, data na qual a Companhia e suas controladas se comprometem a comprar ou vender o ativo.Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transaçãopara todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativosfinanceiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e oscustos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixadosquando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sidotransferidos, neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos osriscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeirosmensurados ao valor justo através do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo.Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetivade juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeirosmensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado como“Ajuste a valor de mercado”. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidosou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, sãoincluídos na demonstração do resultado como “Ganhos e perdas de títulos de investimento”. Os juros detítulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos nademonstração do resultado como parte de outras receitas. A Companhia e suas controladas avaliam, nadata do balanço, se há evidência objetiva de perda (impairment) em um ativo financeiro ou um grupo deativos financeiros. Se houver alguma dessas evidências para os ativos financeiros disponíveis paravenda, a perda cumulativa - mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual,menos qualquer perda por impairment desse ativo financeiro previamente reconhecido no resultado - éretirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado. As perdas por impairmentreconhecidas na demonstração do resultado de instrumentos de patrimônio líquido não são revertidaspor meio da demonstração do resultado. 2.6.3 Compensação de instrumentos financeiros: Ativos epassivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando háum direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-losnuma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.6.4 Impairment de ativosfinanceiros: Para os ativos mensurados ao custo amortizado, a Companhia e suas controladas avaliamno encerramento do balanço se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativosfinanceiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos deimpairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um oumais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento(ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupode ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia e suascontroladas usam para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:(i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; (ii) uma quebra de contrato, como inadimplênciaou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia e suas controladas, por razõeseconômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garantem aotomador uma concessão que o credor não consideraria; (iv) torna-se provável que o tomador declarefalência ou outra reorganização financeira; (v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativofinanceiro devido às dificuldades financeiras ou; (vi) dados observáveis indicando que há uma reduçãomensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde oreconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com osativos financeiros individuais na carteira, incluindo: • mudanças adversas na situação do pagamento dostomadores de empréstimo na carteira; e • condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionamcom as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante do prejuízo é mensurado como a diferençaentre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo osprejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dosativos financeiros.O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstraçãodo resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de jurosvariável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de jurosdeterminada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia e suas controladaspodem mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço demercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e adiminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment serreconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda porimpairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.2.7 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge: Inicialmente, os derivativos sãoreconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são,subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perdaresultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge. Sendoeste caso, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Companhiadesigna certos derivativos como: • hedge do valor justo de ativos ou passivos reconhecidos ou de umcompromisso firme (hedge de valor justo); ou • hedge de um risco específico associado a um ativo oupassivo reconhecido ou uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa).A Companhia e suas controladas documentam, no início da operação, a relação entre os instrumentosde hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia paraa realização de várias operações de hedge. A Companhia e suas controladas também documentam suaavaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operaçõesde hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dositens protegidos por hedge. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo oupassivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior adoze meses e, como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegidopor hedge for inferior a doze meses. Os derivativos de negociação são classificados como ativo oupassivo circulante. Para propósito de hedge, as controladas diretas ou indiretas da Companhia, amparam-se nas políticas de Gestão de Riscos de Mercado da organização Odebrecht Agroindustrial classificandoos derivativos aplicáveis como hedge de fluxo de caixa. As controladas consideram altamente efetivos osinstrumentos que compensem entre 80% e 125% da mudança no preço do item para o qual a proteçãofoi contratada. Conforme as políticas de hedge, periodicamente são realizados testes com o objetivo decomprovar a efetividade das operações. (a) Hedge de valor justo: As variações no valor justo dederivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são registradas na demonstração doresultado, com quaisquer variações no valor justo do ativo ou passivo protegido por hedge que sãoatribuíveis ao risco “hedgeado”. A Companhia e suas controladas só aplicam a contabilização de hedgede valor justo para se proteger contra o risco de juros fixos de empréstimos. O ganho ou perda relacionadocom a parcela efetiva de swap de taxa de juros de proteção contra empréstimos com taxas fixas, o ganhoou perda relacionado com a parcela não efetiva e as variações no valor justo dos empréstimos com taxasfixas protegidas por hedge, atribuíveis ao risco de taxa de juros, são reconhecidas no resultado financeirodo exercício. Se o hedge não mais atender aos critérios de contabilização do hedge, o ajuste no valorcontábil de um item protegido por hedge, para o qual o método de taxa efetiva de juros é utilizado, éamortizado no resultado durante o período até o vencimento. (b) Hedge de fluxo de caixa: A parcelaefetiva das variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo decaixa é reconhecida no patrimônio. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva éimediatamente reconhecido no resultado financeiro do exercício como “Perdas ou ganhos nos derivativosnão designados para hedge”. Os valores acumulados no patrimônio são realizados na demonstração doresultado, nos períodos em que o item protegido por hedge afetar o resultado (por exemplo, quandoocorrer a venda prevista que é protegida por hedge). O ganho ou perda relacionado com a parcela efetivado swap de taxa de juros que protege os empréstimos com taxas variáveis, e o ganho ou perdarelacionado com a parcela não efetiva é reconhecido como resultado financeiro do exercício. Quando uminstrumento de hedge prescreve ou é vendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios de

RELATÓRIO DOS ADMINISTRADORESSenhores acionistas: Atendendo determinações legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações financeiras condensadas do exercício findo em 31/03/2014 e 31/03/2013, acompanhadas das principais notas explicativas. As Demonstrações Financeiras na íntegra estão disponíveis na sede da Companhia.

São Paulo, 12 de julho de 2014.

Controladora ConsolidadoNota 2014 2013 2014 2013

ATIVOCirculante

Caixa e equivalentes de caixa............................... 115 107 429.627 420.685Aplicações financeiras........................................... – 5.628 130.892 98.003Contas a receber de clientes................................. 40 – 195.390 89.503Estoques................................................................ – – 857.051 792.378Tributos a recuperar............................................... 108 – 219.580 197.356Partes relacionadas............................................... 136.347 36.516 2.874 764Despesas antecipadas .......................................... 4.242 1.274 29.009 11.799Operações com derivativos ................................... – – – 16.650Outros créditos ...................................................... 2.098 3.124 111.741 54.016

142.950 46.649 1.976.164 1.681.154Não circulante

Aplicações financeiras........................................... – – 55 7.410Estoques................................................................ – – 124.816 114.982Tributos a recuperar............................................... 154 156 422.191 342.138Imposto de renda e contribuição social diferidos .. 10 (c) – – – 219.383Depósitos judiciais................................................. 2 2 14.872 8.628Ativos mantidos para venda .................................. – – 2.264 2.225Partes relacionadas............................................... 4.352 62.430 6.678 6.376Outros créditos ...................................................... – – 2.589.196 9.794

4.508 62.588 3.160.072 710.936Investimentos ........................................................ 5 (b) 1.070.186 – 42.449 26.871Imobilizado ............................................................ 6 12.936 5.796 4.463.058 5.619.409Ativos biológicos.................................................... 7 – – 2.677.860 2.425.213Intangível ............................................................... 8 218.348 234.837 619.480 708.443

1.305.978 303.221 10.962.919 9.490.872Total do ativo.......................................................... 1.448.928 349.870 12.939.083 11.172.026

Controladora ConsolidadoNota 2014 2013 2014 2013

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDOPassivo circulante

Fornecedores ............................................... 4.307 1.079 353.870 289.846Empréstimos e financiamentos .................... 9 965.127 22.000 5.275.837 2.690.712Salários e encargos...................................... 19.425 20.705 94.180 101.433Tributos a recolher ........................................ 2.280 1.446 41.714 24.840Tributos parcelados ...................................... – – 717 477Adiantamentos de clientes ........................... – – 34.552 50.054Partes relacionadas...................................... 26.656 – – –Operações com derivativos .......................... – – 5.246 6.353Outros débitos .............................................. 15 2 4.303 2.774

1.017.810 45.232 5.810.419 3.166.489Não circulante

Empréstimos e financiamentos .................... 9 – – 6.608.036 7.834.967Tributos parcelados ...................................... – – 2.447 1.446Imposto de renda e contribuição social diferidos 10 (c) – 172 – 49.326Adiantamento de clientes ............................. – – 155.431 –Partes relacionadas...................................... 222.148 – – –Provisão para contingências ........................ 577 – 6.714 8.585Provisão para perdas em investimentos....... 5 (b) – 97.243 – –Outros débitos .............................................. 1.343 – 192.368 10.086

224.068 97.415 6.964.996 7.904.410Total do passivo............................................ 1.241.878 142.647 12.775.415 11.070.899Patrimônio líquido

Capital social ................................................ 11 (a) 2.776.753 2.776.753 2.776.753 2.776.753Ajuste de avaliação patrimonial.................... 4.622 17.145 4.622 17.145Prejuízos acumulados .................................. (2.574.325) (2.586.675) (2.574.325) (2.586.675)Patrimônio líquido antes da participação dos

não controladores indiretos ........................ 207.050 207.223 207.050 207.223Participação dos não controladores indiretos – – (43.382) (106.096)Total do patrimônio líquido............................ 207.050 207.223 163.668 101.127

Total do passivo e do patrimônio líquido... 1.448.928 349.870 12.939.083 11.172.026As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora ConsolidadoNota 2014 2013 2014 2013

Receita líquida...................................................... 12 – – 2.683.411 2.005.879Valor justo do ativo biológico ................................ 7 – – (38.145) 103.449Custo dos produtos vendidos ............................... – – (2.855.425) (2.320.507)Prejuízo bruto ..................................................... – – (210.159) (211.179)Despesas com vendas ......................................... (2.281) (1.896) (82.916) (84.198)Despesas administrativas e gerais ....................... (19.184) (15.744) (303.541) (217.270)Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas (24.054) – 2.055.499 120.647(Prejuízo) lucro operacional .............................. (45.519) (17.640) 1.458.883 (392.000)Resultado de participações societárias................ 5 (b) 164.472 (1.226.922) – –Receitas financeiras ............................................. 9.349 9.815 197.912 195.831Despesas financeiras ........................................... (116.124) (6.376) (1.405.329) (1.094.033)Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda

e da contribuição social................................... 12.178 (1.241.123) 251.466 (1.290.202)Imposto de renda e contribuição social diferidos .10 (d) 172 (172) (176.474) (18.985)Lucro líquido (prejuízo) do exercício................ 12.350 (1.241.295) 74.992 (1.309.187)Atribuível a:Acionistas da Companhia..................................... 12.350 (1.241.295)Participação dos não controladores ..................... 62.642 (67.892)

74.992 (1.309.187)Lucro líquido (prejuízo) básico e diluído

por ação - em reais...........................................11 (e) 0,0003 (0,0300)As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Atribuível aos acionistas controladoresCapitalsocial

Ajuste de avaliaçãopatrimonial

Prejuízosacumulados

Total do patrimônio líquido antesdos não controladores (controladora)

Participação dosnão controladores

Total do patrimôniolíquido (consolidado)

Saldos em 31 de março de 2012 .................................................................. 2.776.753 647 (1.350.339) 1.427.061 (38.654) 1.388.407Resultado abrangente:

Operações com derivativos de controladas................................................... – 21.457 – 21.457 – 21.457Destinação para prejuízos acumulados de resultados equivalidos............... – (4.959) 4.959 – – –

Ganho de participação em controladas, líquido .............................................. – – – – 450 450Prejuízo do exercício ....................................................................................... – – (1.241.295) (1.241.295) (67.892) (1.309.187)Saldos em 31 de março de 2013 .................................................................. 2.776.753 17.145 (2.586.675) 207.223 (106.096) 101.127Resultado abrangente:

Operações com derivativos de controladas................................................... – (12.523) – (12.523) – (12.523)Ganho de participação em controladas, líquido .............................................. – – – – 72 72Lucro líquido do exercício................................................................................ – – 12.350 12.350 62.642 74.992Saldos em 31 de março de 2014 .................................................................. 2.776.753 4.622 (2.574.325) 207.050 (43.382) 163.668

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstração dos Fluxos de Caixa - Exercícios Findos em 31 de Março

Controladora Consolidado2014 2013 2014 2013

Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro (prejuízo) do exercício antes do imposto

de renda e da contribuição social......................... 12.178 (1.241.123) 251.466 (1.290.202)Ajustes:

Ajuste a valor de mercado, líquido ........................... 2 – (11.254) 2.446Ajuste a valor presente............................................. – – 1.007 (11.923)Depreciação e amortização (inclui

colheita de ativos biológicos).................................. 2.267 1.555 1.186.069 842.455Juros e variações cambiais e monetárias, líquidas .. 56.541 3.732 1.164.197 891.821Valor justo dos ativos biológicos............................... – – 38.145 (103.449)Resultado de participações societárias.................... (164.472) 1.226.922 – –Provisões diversas ................................................... – – 4.755 2Provisão para ajuste a valor de mercado dos estoques – – (10.803) 8.020Receita com venda dos ativos de cogeração de energia – – (2.890.801) –Baixa do ativo intangível........................................... 24.097 – 104.659 –Valor residual de ativo imobilizado baixado.............. – – 1.369.003 19.980

(69.387) (8.914) 1.206.443 359.150Variações nos ativos e passivos

Contas a receber de clientes...................................... (40) – (99.621) (9.416)Estoques..................................................................... – – (99.772) (49.073)Tributos a recuperar.................................................... (107) (36) (102.277) (50.172)Operações com derivativos, líquidos.......................... – – (3.432) 12.357Depósitos judiciais...................................................... – – (6.244) (243)Despesas antecipadas ............................................... (2.968) (1.274) (17.210) (5.234)Ativos mantidos para venda ....................................... – – (39) 127Outros créditos ........................................................... 1.026 3.070 (853.103) (38.646)Fornecedores ............................................................. 3.228 (24) 64.024 18.161Salários e encargos.................................................... (1.280) 1.724 (7.253) 16.736Tributos a recolher ...................................................... 834 286 16.873 (4.555)Tributos parcelados .................................................... – – 1.241 (725)Provisão para contingências ...................................... 577 (8) (12.892) (10.391)Adiantamento de clientes ........................................... – – 139.929 43.660Outros débitos ............................................................ 1.198 (415) 167.972 (20.363)

Caixa (aplicado nas) gerado pelas operações......... (66.919) (5.591) 394.639 261.373Juros pagos.............................................................. (2.514) (3.758) (681.729) (260.919)

Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelasatividades operacionais........................................... (69.433) (9.349) (287.090) 454

Fluxo de caixa das atividades de investimentosAplicações financeiras.............................................. 5.626 (675) (14.281) (85.854)Empréstimos concedidos a controladas................... 207.051 75.995 (2.411) (6.418)Adiantamento para futuro aumento de capital.......... (150.000) – – –Aumento de investimentos ....................................... (865.480) – (15.578) (15.498)Aquisições de imobilizado ........................................ (11.380) (6.223) (541.952) (525.103)Valor recebido pela venda dos ativos de

cogeração de energia (Nota 1(d)) .......................... – – 629.200 –Aquisições de intangível........................................... (5.633) (15.842) (25.728) (45.909)Plantio e tratos culturais de ativos biológicos........... – – (1.101.389) (954.374)

Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelasatividades de investimentos.................................... (819.816) 53.255 (1.072.139) (1.633.156)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentosCaptações de empréstimos e financiamentos.......... 1.689.812 – 4.433.083 5.035.605Amortização de empréstimos e financiamentos - principal (800.555) (44.000) (3.064.912) (3.224.572)

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas)atividades de financiamentos ................................. 889.257 (44.000) 1.368.171 1.811.033

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 8 (94) 8.942 178.331Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 107 201 420.685 242.354Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 115 107 429.627 420.685

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

contabilização de hedge, todo ganho ou toda perda cumulativa existente no patrimônio naquele momentopermanece no patrimônio e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente reconhecida nademonstração do resultado. Quando não se espera mais que uma operação prevista ocorra, o ganho oua perda que havia sido apresentado no patrimônio líquido é imediatamente transferido para o resultadofinanceiro do exercício. (c) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado: Certosinstrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo dequalquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente como resultado financeirodo exercício. 2.8 Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes correspondem aosvalores a receber pela venda de mercadorias no decurso normal das atividades da Companhia e de suascontroladas. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber sãoclassificadas no ativo circulante. Caso contrário, e se aplicável, estão apresentadas no ativo nãocirculante. Inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custoamortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para crédito de liquidaçãoduvidosa. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado pela provisão paraimpairment, se necessária. 2.9 Estoques: Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras,produção ou pelos valores dos adiantamentos efetuados, inferior aos custos de reposição ou aos valoresde realização. Os gastos com manutenção e a depreciação de máquinas e equipamentos agrícolas eindustriais, incorridos no período de entressafra, são registrados nos Estoques e apropriados ao custo deprodução de cada produto no decorrer da próxima safra. 2.10 Ativos não circulantes mantidos paravenda: Os ativos não circulantes são classificados como ativos mantidos para venda quando seu valorcontábil for recuperável, principalmente, por meio de uma venda e quando essa venda for praticamentecerta. Estes são avaliados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo, menos os custos devenda, se o valor contábil será recuperado, principalmente, por meio de uma operação de venda, e nãopelo uso contínuo. 2.11 Depósitos judiciais: Os depósitos são atualizados monetariamente eapresentados como dedução do valor do correspondente passivo constituído, se aplicável, quando nãohouver possibilidade de resgate, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a Companhiae suas controladas. Não havendo passivo constituído, os depósitos judiciais são apresentados no ativonão circulante. 2.12 Demais ativos: Os demais ativos são apresentados pelo valor de realização,incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas ou, no caso de despesasantecipadas, ao custo. 2.13 Ativos intangíveis: (a) Ágio: O ágio (goodwill) é representado pela diferençalpositiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justodos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio contabilizado nas controladas antes de 31 demarço de 2009, ou seja, antes das novas práticas contábeis, é representado pela diferença entre o valorpago e o patrimônio líquido contábil da empresa adquirida. O ágio de aquisições de controladas éregistrado nas demonstrações consolidadas como “Ativo intangível”. Caso seja apurado deságio, omontante é registrado como ganho no resultado do período, na data de aquisição da empresa. O ágio étestado anualmente para verificar sua recuperabilidade (teste de impairment) e contabilizado pelo seuvalor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobreágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábildo ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs),ou grupo de UGCs, para fins de teste de impairment, dependendo do benefíciario da combinação denegócios da qual o ágio se originou. (b) Softwares: As licenças de software adquiridas são capitalizadascom base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serutilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável. Os custos associados àmanutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos, e os de desenvolvimentoque são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos,são reconhecidos como ativos intangíveis. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidoscomo ativos são amortizados durante sua vida útil estimada. (c) Direito de uso de linhas detransmissão: As linhas de transmissão de energia foram construídas e doadas às transmissoras e serãoutilizadas pelas controladas pelo período previsto em contrato, não inferior a quinze anos, que é basepara realização da amortização do direito de uso dessas linhas. A partir da safra 14/15, em função davenda dos ativos de cogeração de energia das controladas indiretas UCP, Rio Claro, Santa Luzia, DASA,Eldorado e Brenco, o direito de uso das linhas de transmissão foram transferidos para a OER conformemencionado na (Nota 1 (d)). 2.14 Imobilizado: As terras compreendem as propriedades rurais onde sãocultivadas as lavouras de cana-de-açúcar (ativo biológico - Nota 2.15) e onde estão instaladas asunidades fabris e administrativas das controladas, não são depreciadas. Edifícios e benfeitoriascorrespondem, substancialmente, às construções dos prédios da indústria, da sede administrativa e deoutras benfeitorias em imóveis rurais. As máquinas e equipamentos agrícolas correspondem,substancialmente, aos custos de aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas utilizados nasatividades de plantio, tratos culturais e colheita. Os bens do ativo imobilizado são demonstrados pelovalor reavaliado até 31 de dezembro de 2002, para as controladas DASA e Pontal, e pelo custo históricopara as demais controladas, deduzida a depreciação acumulada. Conforme facultado pela Leinº 11.638/07 e pelo Pronunciamento CPC 13 - “Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07”. Os custossubsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado,conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associadosao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peçassubstituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida aoresultado do exercício, quando incorridos, exceto quando ocorridos no período de entressafra, quandosão classificados em Estoques e apropriados ao custo de produção durante a próxima safra. Os valoresresiduais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício.O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil doativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.16). Ganhos e perdas em alienações sãodeterminados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos noresultado. Quando os ativos reavaliados são vendidos, os valores incluídos na reserva de reavaliação sãotransferidos para lucros (prejuízos) acumulados. Os custos dos juros sobre recursos tomados parafinanciar a construção de ativos ou determinados projetos, qualificáveis, são capitalizados durante operíodo necessário para executar e preparar o ativo ou projeto para o uso pretendido, quando aplicável.2.15 Ativo biológico: Os ativos biológicos compreendem o plantio e cultivo de lavouras de cana-de-açúcar, que serão utilizadas como matéria-prima na produção de açúcar e etanol. O ciclo produtivo dacana-de-açúcar tem em média cinco anos após o seu primeiro corte. Os ativos biológicos são mensuradosao seu valor justo. As premissas significativas utilizadas na determinação do valor justo dos ativosbiológicos estão demonstradas na (Nota 7). O valor justo dos ativos biológicos é determinado noreconhecimento dos ativos e na data-base das demonstrações financeiras. O ganho ou perda na variaçãodo valor justo dos ativos biológicos é determinado pela diferença entre o valor justo no início e final doperíodo, sendo registrado no resultado na rubrica “Valor justo dos ativos biológicos”. 2.16 Impairment deativos não financeiros: Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos àamortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos àamortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nascircunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment éreconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valormais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins deavaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos decaixa identificáveis (UGCs). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, sãorevisados periodicamente para a análise de uma possível reversão do impairment. 2.17 Contas a pagaraos fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviçosque foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas no passivocirculante se o pagamento for devido no período de até 12 meses (ou no ciclo operacional normal dosnegócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo nãocirculante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelocusto amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, considerando o curto prazode vencimento, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 2.18 Empréstimos efinanciamentos: Os empréstimos e financiamento são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo,líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custoamortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor deliquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos efinanciamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas noestabelecimento do empréstimo e/ou financiamento são reconhecidas como custo da transação, uma vezque seja provável que uma parte ou toda a dívida seja sacada. Nesse caso, a taxa é diferida até que aliquidação ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de liquidação de parte ou datotalidade da dívida, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez eamortizada durante o período do empréstimo e/ou financiamento ao qual se relaciona. Instrumentosfinanceiros, inclusive debêntures, que são obrigatoriamente resgatáveis em uma data específica sãoclassificadas como passivo. A remuneração sobre as debêntures é reconhecida na demonstração doresultado como despesa financeira. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivocirculante, a menos que a Companhia e suas controladas tenham um direito incondicional de diferir a

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de Março de 2014 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

liquidação do passivo por período superior a 12 meses após a data do balanço. 2.19 Provisões:As provisões para ações judiciais (trabalhistas, cíveis e tributárias) são reconhecidas quando aCompanhia e suas controladas tem uma obrigação presente como resultado de eventos passados, éprovável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sidoestimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionaisfuturas. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada,levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmoque a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe deobrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem sernecessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliaçõesatuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento daobrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.20 Impostode renda e contribuição social: O imposto de renda e contribuição social correntes, são calculados combase na legislação vigente, na data do balanço em que a Companhia e suas controladas geram lucrotributável. O imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais ebase negativa acumulados e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo doimposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotasatuais desses impostos são de 25% para o imposto de renda e 9% para a contribuição social. Estesimpostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que os lucros futurostributáveis sejam suficientes para compensar os créditos fiscais advindos das diferenças temporárias e/ou prejuízos fiscais e bases negativas, de acordo com projeções de resultados elaboradas efundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos que podem, portanto, sofreralterações. Em função da promulgação da Lei 11.638/2007 e consequente introdução do RegimeTributário de Transição (RTT), a Companhia e suas controladas passaram a reconhecer imposto de rendae contribuição social diferido sobre as diferenças entre os critérios fiscais e contábeis. Esses impostosdiferidos são reconhecidos na demonstração de resultado do exercício, exceto quando estiveremrelacionados com itens registrados diretamente no patrimônio líquido. Os tributos sobre a renda diferidosativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção decompensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidadelegal e mesma autoridade fiscal. 2.21 Benefícios a empregados: Participação nos lucros:A Companhia e suas controladas reconhecem um passivo e uma despesa de participação nos resultadoscom base em uma regra que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas após certos ajustes, quandose tem expectativa efetiva de que haverá o desembolso. Adicionalmente, uma provisão é constituídaquando há uma obrigação contratual ou uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada.2.22 Reconhecimento de receita: (a) Venda de produtos: A receita compreende o valor justo dacontraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividadesda Companhia e de suas controladas. É apresentada líquida de impostos, fretes, devoluções, abatimentose descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas da Companhia no caso doconsolidado. A Companhia e suas controladas reconhecem a receita quando o valor pode ser mensuradocom segurança; quando é provável que fluirão benefícios econômicos futuros decorrentes da transaçãoe quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades. A Companhia e suascontroladas baseiam suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo decliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (b) Receita financeira: A receitafinanceira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quandouma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, reduz-se o valor contábil paraseu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva dejuros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporadosàs contas a receber, em contrapartida de receita financeira, que é calculada pela mesma taxa efetiva dejuros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original das contas a receber.2.23 Arrendamentos: Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios dapropriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais.Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidosdo arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período doarrendamento. A Companhia e suas controladas arrendam certos bens do imobilizado. Os arrendamentosdo imobilizado, nos quais a Companhia e suas controladas detém, substancialmente, todos os riscos ebenefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizadosno início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dospagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivoe parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldoda dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas emempréstimos. Os juros das despesas financeiras são reconhecidos na demonstração do resultadodurante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldoremanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentosfinanceiros é depreciado durante a vida útil do ativo. 2.24 Outras (despesas) receitas operacionais,líquidas: Em 2014, referem-se substancialmente à operação da venda dos ativos de cogeração deenergia, das controladas indiretas UCP, Rio CLaro, Santa Luzia, Dasa, Brenco e Eldorado conformedetalhado na (Nota 1 (d)). 2.25 Alteração de legislação tributária: Em 16 de setembro de 2013, foiemitida a Instrução Normativa 1.397 pela Receita Federal do Brasil (RFB) e em 11 de novembro de 2013a Medida Provisória 627 que posteriormente, em 13 de maio de 2014, foi convertida na Lei nº 12.973, quedentre outras providências: (i) revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) a partir de 2015, com aintrodução de novo regime tributário; (ii) altera o Decreto-Lei nº 1.598/77 pertinente ao cálculo do impostode renda da pessoa jurídica e a legislação sobre a contribuição social sobre o lucro líquido. O novo regimetributário previsto passa a vigorar a partir de 2014, caso a entidade exerça tal opção. Dentre osdispositivos da legislação, destacam-se alguns que dão tratamento à distribuição de lucros e dividendos,base de cálculo dos juros sobre o capital próprio e critério de cálculo da equivalência patrimonial durantea vigência do RTT. As alterações contidas na referida legislação foram avaliadas pela Companhia e suascontroladas juntamente com seus consultores tributários, e até o momento não prevê alteração no seuplano de negócios e entende que não haverá efeitos significativos nas demonstrações financeiras daCompanhia e suas controladas.3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: As estimativas e os julgamentos contábeis sãocontinuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindoexpectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas,a Companhia e suas controladas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativascontábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas epremissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nosvalores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício, estão contempladas a seguir: (a) Valorjusto dos ativos biológicos: O valor justo dos ativos biológicos é determinado por meio da aplicação depremissas estabelecidas em modelos de fluxos de caixa descontados como mencionado na (Nota 7).(b) Perda (impairment) estimada do ágio e outros ativos: Anualmente, a Companhia e suascontroladas testam a recuperabilidade dos ágios e demais ativos (teste de impairment), de acordo com apolítica contábil apresentada na (Nota 2.13 (a)). (c) Imposto de renda, contribuição social e outrosimpostos: A Companhia e suas controladas reconhecem ativos e passivos diferidos com base nasdiferenças entre o valor contábil apresentado nas demonstrações contábeis e a base tributária dos ativose passivos utilizando as alíquotas em vigor. Os impostos diferidos ativos são revisados regularmente emtermos de possibilidade de recuperação, considerando-se o lucro histórico gerado e o lucro tributávelfuturo projetado, de acordo com estudo de viabilidade técnica. (d) Valor justo de derivativos e outrosinstrumentos financeiros: O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados emmercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia e suascontroladas usam seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiamprincipalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço. É utilizado a análise do fluxo decaixa descontado para cálculo de valor justo de diversos ativos financeiros disponíveis para venda, nãonegociados em mercados ativos. (e) Revisão da vida útil recuperável do ativo imobilizado:A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia e suascontroladas é avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valorcontábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros.Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e suavida útil readequada para novos patamares. (f) Provisão para contingências: A Companhia e suascontroladas são parte em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instânciasdiversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentesdos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da Administração,fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre asmatérias envolvidas.4. Gestão de risco financeiro: 4.1 Fatores de risco financeiro: As controladas da Companhia realizamoperações com instrumentos financeiros objetivando a proteção dos riscos de mercado decorrentes dasvariações do preço do açúcar internacional, do etanol, da taxa de câmbio e das taxas de jurosinternacionais. A atividade de gestão de riscos é regida por uma Política formal de Gestão de RiscosFinanceiros devidamente aprovada pelo Conselho de Administração e sob a responsabilidade do Comitêde Gestão de Riscos, que é composto por responsáveis das principais áreas envolvidas com o processo,como finanças (inclui área de gestão de riscos), comercial e operações. A Política define todas ascaracterísticas das atividades de gestão de risco, estabelecendo relatórios e sistemas de controle para oacompanhamento de riscos, metodologias para cálculo da exposição, limites, critérios para tomada derisco de contraparte e de liquidez e instrumentos financeiros aprovados para negociação. O objetivo daGestão de Riscos é a proteção do fluxo de caixa visando, através da redução da volatilidade cominstrumentos derivativos, regular as principais exposições de riscos comerciais e financeiros oriundos daoperação. Para isso, os instrumentos derivativos são utilizados apenas em posições contrárias àexposição operacional. Para as exposições relativas às operações de commodities agrícolas e taxa dejuros, a estratégia se baseia na tomada de posições de instrumentos financeiros derivativos, cujos prazosde vencimento são de 24 meses e até o final do contrato, respectivamente. Os instrumentos financeirosderivativos aprovados para gerenciar esses riscos incluem contratos de Opções, Futuros, Non DeliverableForwad (NDFs) e Swaps. A utilização desses instrumentos está sujeita a análises profundas sobreprecificação, cotação competitiva, impacto contábil e outras técnicas de acompanhamento, principalmentemodelos matemáticos adotados para o monitoramento contínuo das exposições e outras metodologiasde gestão de risco, como “Value at Risk” e “Cash Flow at Risk”. Os contratos derivativos são monitoradose avaliados diariamente e tem sua estratégia ajustada de acordo com as condições de mercado.Os derivativos podem ser utilizados para modificar o retorno das operações conforme julgamento sobreas condições mais adequadas, procurando igualar os direitos advindos das obrigações representadaspelas operações contratadas. A contratação de instrumentos financeiros derivativos visando àsmodificações do retorno de suas operações é realizada para um montante não superior ao da aplicaçãoou compromisso subjacente. Não são realizadas posições alavancadas ou especulativas com derivativos.As variações periódicas do valor justo dos derivativos são reconhecidas como receita ou despesafinanceira no mesmo período em que ocorrem, exceto quando o derivativo for designado e qualificadocomo hedge para fins contábeis na data da operação. Derivativos podem ser designados como hedgepara aplicação de hedge accounting, conforme Deliberação CVM no 604. A designação não é obrigatóriamas, em geral, as operações com derivativos são designados como hedge quando a aplicação de hedgeaccounting proporcionar melhorias relevantes na demonstração dos efeitos compensatórios dosderivativos sobre variações dos itens objeto de hedge. Para determinar o valor justo estimado dosderivativos, as controladas utilizam cotações de operações semelhantes ou informações públicasdisponíveis no mercado financeiro bem como metodologias de avaliação geralmente aceitas e praticadaspelas contrapartes que não sofrem alterações de critério sem razão relevante. As estimativas nãogarantem, necessariamente, que tais operações possam ser realizadas no mercado aos valoresindicados. O uso de diferentes informações de mercado e/ou metodologias de avaliação pode ter umefeito relevante no montante do valor estimado de mercado. (a) Risco de mercado: (i) Risco cambial:As controladas estão expostas à variação cambial relativa a valores a receber resultante de receitas deexportação, dívidas contratadas em moeda estrangeira, custos de produção atrelados ao indicador ATRConsecana e custos com insumos agrícolas indexados, ao dólar norte-americano, que são administradas,quando necessário e conforme premissas estabelecidas na Política de Gestão de Riscos Financeiros,por meio de estratégia de hedge com contratos de (NDFs), e fluxos de pagamentos de dívidas que sãoprotegidos através de contratos de swaps.Todas as operações são efetuadas com instituições financeirasde primeira linha. Para a proteção de seus resultados operacionais, as controladas concluíram, atravésde modelos estatísticos, que os derivativos contratados são altamente correlacionados com a variaçãoda taxa cambial do real frente ao dólar estadunidense, de forma a fornecer proteção contra as variaçõesde taxa de câmbio que impactam seu fluxo de caixa. As controladas classificam esses derivativos decâmbio como “Hedge de Fluxo de Caixa” para efeito de contabilização, apresentando a valor justo noAtivo ou no Passivo e reconhecendo as variações de valor de justo dos hedges efetivos no PatrimônioLíquido, na rubrica “Ajuste de Avaliação Patrimonial” (AAP) para reconhecimento subsequente aoresultado no mesmo período em que ocorrer o reconhecimento das operações “hedgeadas”.As controladas reconhecem no resultado financeiro, na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, agvariação de valor justo das operações de hedge não consideradas altamente efetivas. A efetividade dasoperações de hedges é estimada por métodos estatísticos de correlação ou pela proporção da variaçãodas operações, que é compensada pela variação do valor justo de mercado dos derivativos. O valor justodas NDFs é estimado com base no fluxo de caixa descontado das operações. Em 31 de março de 2014,a Companhia incorreu em despesas financeiras de R$ 8.548 (R$ 36 - 2013) registradas na rubrica“Liquidação de termo de câmbio”. Essas despesas não recorrentes, referem -se a operações de NDFs detaxa de câmbio, realizadas com a finalidade de hedge para mitigar o risco de variação cambial deempréstimo financeiro captado externamente. No mesmo período, as controladas da Companhia nãotiveram resultado operacional de transações de hedge de taxa de câmbio. Em 31 de março de 2014 e2013, a Companhia e suas controladas não possuíam contratos de hedge de câmbio em aberto e nãopossuíam resultado registrado no patrimônio líquido. (ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justoassociado com taxa de juros: As controladas estão expostas ao risco de que uma variação de taxas dejuros flutuantes resulte em um aumento na sua despesa financeira com pagamentos de juros futuros.A dívida em moeda nacional está sujeita, principalmente, à variação da TJLP, das taxas pré-fixadas emreais, e da variação do CDI diário, compensado por aplicações em CDB. A dívida em moeda estrangeiraem taxas flutuantes está sujeita principalmente à flutuação da LIBOR. Em 31 de março de 2014, ascontroladas possuem instrumentos financeiros derivativos para gerenciar riscos de oscilação na taxa dejuros de dívidas em moeda estrangeira, através de contratos de Swap Amortizing, negociados cominstituições financeiras de primeira linha. Tais instrumentos foram classificados como hedge de fluxo decaixa, e, portanto, as variações do valor justo de mercado desses instrumentos são registradas nopatrimônio líquido até a data em que os fluxos de caixa (objeto de hedge) gerem impacto no resultado.Em 31 de março de 2014, as perdas não realizadas com transações de hedge de taxa de juros paraeventos futuros, mensurados como efetivos e registrados no patrimônio líquido das controladas totalizamR$ 3.081 (R$ 5.242 - 2013). Este saldo é continuamente reconhecido no resultado conforme a dívida éapropriada. No exercício findo em 31 de março de 2014, a apropriação totalizou R$ 2.977 (R$ 3.621 -2013) ambos registrados como despesa financeira na rubrica “Liquidação de hedge de taxa de juros,substancialmente SWAP”, e o impacto no caixa de suas controladas foi de R$ 2.857 (R$ 3.455 - 2013)(pagamento). Durante o mesmo período houve reconhecimento de perdas financeiras de R$ 40 narubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, em 2013 não houve reconhecimento de resultadogfinanceiro. Para contratos de swap não designados para hedge accounting, as controladas da Companhiareconheceram no mesmo período, perdas financeiras de R$ 128 (ganho de R$ 500 - 2013) na rubrica“Liquidação de hedge de taxa de juros, substancialmente SWAP”. Em 31 de março de 2014, não haviamcontratos de swap não designados para hedge accounting em aberto. (iii) Risco de Preços de Açúcar:As controladas estão expostas à variação do preço do açúcar no mercado internacional relativo,principalmente, às receitas operacionais provenientes da venda do produto. À variação do preço deaçúcar, é gerenciada ativamente por meio de contratos futuros e de opções de Sugar #11 na bolsa demercadorias futuras de Nova Iorque - NYBOT (ICE-NY). Conforme Política vigente de Gestão de RiscosFinanceiros a Administração da Companhia está autorizada a contratar operações de fixação de preçode açúcar lastreadas com 100% da produção prevista para a safra corrente e até 50% da produção dasafra seguinte. A contratação de operações que excedam a 50% da produção prevista para o próximoano-safra deve ser aprovada obrigatoriamente pelo Conselho de Administração. O Comitê de Gestão deRisco acredita que os derivativos utilizados são altamente correlacionados com a variação de preço dosprodutos, o que torna os derivativos de Sugar #11 eficazes na compensação das flutuações dos preçosdo açúcar, de forma a fornecer proteção a quedas de preços no valor de referência de suas receitas. Ovalor justo dos derivativos de Sugar #11 é estimado com base em informações públicas disponíveis nomercado financeiro. A maioria dos derivativos de açúcar é classificado como “hedge de fluxo de caixa”para efeito de contabilização. Para as operações assim classificadas, as variações de valor justo doshedges efetivos são registrados no Patrimônio líquido, na rubrica de “Ajuste de Avaliação Patrimonial”,para posterior reconhecimento no resultado no mesmo período em que as operações “hedgeadas” sãorealizadas. A variação de valor justo das operações de hedge não consideradas altamente efetivas éreconhecida no resultado financeiro, na rubrica de “Perdas nos derivativos não designados para hedge”.A efetividade das operações de hedge é estimada por métodos estatísticos de correlação ou pelaproporção da variação das operações que é compensada pela variação do valor justo de mercado dederivativos. No período de 12 meses findo em 31 de março de 2014, os instrumentos financeirosderivativos classificados como “hedge de fluxo de caixa” avaliados como efetivos foram contabilizadoscomo receita, no montante de R$ 42.189 (R$ 5.202 - 2013) no resultado operacional, na rubrica “Ganhosnas operações de hedge pelo embarque”. Em 31 de março de 2014, as transações designadas como

hedge de açúcar, em aberto, para vencimentos em períodos futuros, possuem o valor justo negativo deR$ 931 (R$ 16.085 - 2013 “possuem valor justo positivo”), tendo como contrapartida perdas (2013 -ganhos), não realizados mensurados como efetivos e registrados no patrimônio líquido no total deR$ 931 (R$ 25.057 - 2013). Adicionalmente, devido a atrasos em embarques designados como objeto dehedge, permanecem represados no patrimônio líquido ganhos de R$ 5.875 (R$ 920 - 2013 ), mesmotendo, até 31 de março de 2014, sido liquidados financeiramente. No mesmo período não houvereconhecimento de resultado financeiro na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, (R$ 39 - 2013“registrado como receita financeira”). Para os instrumentos derivativos não designados para hedgeaccounting, as controladas da Companhia reconheceram, no período de 12 meses findo em 31 de marçode 2014, ganhos líquidos no montante de R$ 6.850 (R$ 7.923 - 2013) com futuros e opções, registradosnas receitas financeiras, na rubrica “Ganhos nos derivativos não designados para hedge”. (iv) Risco dePreço de Etanol: As controladas estão expostas à flutuação do preço do etanol no mercado internorelativo às receitas operacionais de venda do produto. A proteção da exposição à variação do preço deetanol, quando necessário, é feita por meio de contratos futuros de Etanol Hidratado na bolsa demercadorias futuras da BM&FBovespa. O Comitê de Riscos acredita que os derivativos de Etanol sãoeficazes para a proteção de suas receitas atreladas à flutuação do preço do etanol. São utilizadas fontespúblicas no mercado financeiro para a mensuração do valor justo dos derivativos. No período de 12meses findo em 31 de março de 2014, as controladas da Companhia não reconheceram resultadosreferente à transações de hedge de preços de etanol (R$ 926 - 2013), registrado como despesa financeirana rubrica “Ganhos nos derivativos não designados para hedge” (R$ 38 - 2013), registrado como despesafinanceira na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting” (despesa de R$ 807 - 2013), registrado nogresultado operacional, na rubrica “Ganhos nas operações de hedge pelo embarque”. Em 31 de março de2014, a Companhia e suas controladas não possuíam contratos em aberto e não possuíam resultadorepresado no patrimônio líquido. (b) Risco de crédito: Risco de crédito com contrapartes são geradospor depósitos e ingressos em instrumentos financeiros derivativos com bancos e instituições financeiras.As controladas da Companhia gerem seus riscos de crédito efetuando operações apenas com instituiçõesde primeira linha e que possuem ratings fornecidos por agências internacionais como Fitch Rating,Standard & Poor’s e Moody’s Investor e devidamente aprovadas pelo Conselho de Administração através

da Política de Gestão de Riscos. Caso ocorram mudanças de perspectivas quanto ao risco de crédito dasinstituições financeiras, as operações a serem contratadas ou em andamento deverão ser objeto deaprovação no Comitê de Risco. Operações realizadas na bolsa de mercadorias de Nova Iorque - NYBOT(ICE-NY) e na bolsa de mercadorias de São Paulo - BM&FBovespa são consideradas como operaçõescujo risco de contraparte é aceito pelas controladas. (c) Risco de liquidez: É o risco das controladas daCompanhia não disporem de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros,em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas dedesembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas constantemente pela área financeira.Adicionalmente, vide (Nota 1) sobre os planos para equalização do risco de liquidez da Companhia.(d) Análise de sensibilidade: Foram selecionados os três riscos de mercado que mais podem afetar ovalor justo dos instrumentos financeiros detidos: a) juros internacionais (Libor); b) preços de commodities(Sugar #11 e Etanol BM&F); c) a taxa de câmbio Dólar-Real. Para efeito da análise de sensibilidade, asexposições aos riscos de mercado são apresentadas como se fossem variáveis independentes, ou seja,a variação de um risco de mercado não reflete na variação de outro risco de mercado que, a princípio,poderiam ser indiretamente influenciadas por ela. Em conformidade com a Instrução CVM nº 475, trêscenários foram analisados, sendo um provável e dois que possam representar efeitos adversos para osinstrumentos financeiros, principalmente os derivativos. A Administração entende que o cenário de 31 demarço de 2014 pode ser considerado como provável e, na elaboração dos cenários adversos, foiconsiderado apenas o impacto das variáveis sobre os instrumentos financeiros, incluindo derivativos, enão o impacto global nas suas operações. Dado que a exposição cambial é gerenciada em base líquida,efeitos adversos verificados com uma possível alta do Dólar contra o Real podem ser compensados porefeitos opostos nos resultados operacionais. (e) Componentes de AAP decorrentes de operações dehedge: Considerando a participação no patrimônio líquido das controladas, os derivativos designadospara hedge accounting geraram saldos finais de AAP, no patrimônio líquido. Esses foram consideradosde forma reflexa no patrimônio líquido da controladora, líquidos de impostos.

5. Investimentos em sociedades controladas: (a) Informações sobre os investimentos:Quantidade de ações ou cotas possuídas

2014 2013Participação no

capital social(Prejuízo) lucro

líquido do exercícioPatrimônio líquido

(passivo a descoberto)Investimentos Ações ON (a) Ações PN (b) Cotas Total Total 2014 2013 2014 2013 2014 2013(i) Diretos

ODB Par .................................................... 2.169.231.571 – – 2.169.231.571 2.054.606.021 100,00 100,00 164.472 (1.226.922) 1.070.129 (78.077)(ii) Indiretos

Brenco Brasil ............................................. 1.254.231.968 – – 1.254.231.968 1.254.231.968 100,00 100,00 (148.536) (605.061) (92.322) (93.786)Centro Sul.................................................. – – 6.150.000 6.150.000 6.150.000 100,00 100,00 – – 3 3DASA......................................................... 235.979 87.045 – 323.024 323.024 93,33 93,33 (102.798) (116.484) (281.280) (163.618)Eldorado .................................................... 194.328.034 – – 194.328.034 194.028.034 100,00 100,00 98.404 (86.900) 326.151 (36.030)ODB Agro Bioeletricidade.......................... 10.000 – – 10.000 10.000 100,00 100,00 (157) (138) (285) (128)ODB Int...................................................... 6.650.000 – – 6.650.000 6.650.000 100,00 100,00 5.293 (3.716) 3.587 (1.706)Pontal......................................................... 61.664.003 34.310 – 61.698.313 61.698.313 100,00 100,00 (8.557) (4.423) 10.011 18.563Rio Claro.................................................... 142.348.599 – – 142.348.599 142.348.599 84,25 84,25 148.074 (236.668) (222.395) (370.469)Santa Luzia................................................ 140.266.522 – – 140.266.522 140.266.522 100,00 100,00 262.724 (124.570) 243.331 (19.393)UCP........................................................... 55.527.107 – – 55.527.107 55.527.107 80,00 80,00 230.891 (114.250) 93.411 (137.480)

(a) Ações ON - Ações Ordinárias Nominativas; (b) Ações PN - Ações Preferenciais Nominativas.

(b) Movimentação dos investimentos: Controladora Consolidado2014 2013 2014 2013

Saldo inicial........................................................................ – 1.108.222 26.871 11.373Ajuste de avaliação patrimonial........................................... (12.523) 21.457 – –Adiantamento para futuro aumento de capital..................... 150.000 – – –Participações nos resultados de controladas...................... 164.472 (1.226.922) – –Transferência de saldo para provisão para

perdas em investimentos (i)............................................... (97.243) 97.243 – –Aumento de capital - ODB Par ............................................ 865.423 – – –Investimento em outras sociedades .................................... 57 – 15.578 15.498Saldo final .......................................................................... 1.070.186 – 42.449 26.871(i) Apresentado no passivo não circulante.6. Imobilizado: (a) Composição:

Consolidado %2014 2013 Taxas médias

anuais dedepreciaçãoCusto

Depreciaçãoacumulada Líquido Líquido

Equipamentos e instalações industriais 2.475.267 (467.777) 2.007.490 3.493.345 6,07Edifícios e benfeitorias .......................... 1.399.949 (127.693) 1.272.256 1.183.432 5,27Construções em andamento (i) ............. 408.279 – 408.279 117.415Máquinas e equipamentos agrícolas..... 553.175 (211.607) 341.568 339.963 12,67Benfeitorias em imóveis de terceiros..... 183.465 (25.834) 157.631 208.013 6,00Terras..................................................... 91.678 – 91.678 91.678Veículos ................................................. 141.314 (63.164) 78.150 67.186 18,68Móveis e utensílios ................................ 66.324 (20.726) 45.598 34.187 11,98Equipamentos de informática ................ 18.011 (9.247) 8.764 12.146 12,94Peças sobressalentes............................ – – – 153Adiantamento a fornecedores (ii) .......... 51.644 – 51.644 71.891

5.389.106 (926.048) 4.463.058 5.619.409(i) Em 2014, referem-se, principalmente, às obras de construção e montagem executadas nas áreasadministrativas, agrícolas e industriais das controladas indiretas da Companhia, adequação às normasregulamentadoras, expansões para plena capacidade de moagem, aquisições de equipamentosagrícolas, desidratadoras, ampliações das fertirrigações (adutoras de vinhaça), irrigações e afins.(ii) Os adiantamentos a fornecedores referem-se, principalmente, a contratos mantidos com empresasfornecedoras dos equipamentos necessários às montagens e ampliações mencionadas no item acima.Adicionalmente, incluímos nesta linha o saldo de juros capitalizados no montante de R$ 15.083(2013 - R$ 2.971). (b) Movimentação do imobilizado:

2013 Adições Baixas (*)

Baixasde adian-tamentos

Transfe-rências

Depre-ciação 2014

Equipamentoseinstalações industriais ... 3.493.345 56.775 (1.204.489) – (146.691) (191.450) 2.007.490

Edifícios e benfeitorias .... 1.183.432 6.763 (155.747) – 280.879 (43.071) 1.272.256Construções em andamento 117.415 387.059 (1.678) – (94.517) – 408.279Máquinas e equipamentos

agrícolas........................ 339.963 36.839 (2.481) – 31.599 (64.352) 341.568Benfeitorias em

imóveis de terceiros....... 208.013 4.899 (16) – (44.162) (11.103) 157.631Terras............................... 91.678 – – – – – 91.678Veículos ........................... 67.186 30.893 (761) – (7.190) (11.978) 78.150Móveis e utensílios .......... 34.187 4.465 (2.316) – 14.247 (4.985) 45.598Equipamentos de informática 12.146 1.736 (204) – (2.553) (2.361) 8.764Peças sobressalentes...... 153 – – – (153) – –Adiantamentos a

fornecedores.................. 71.891 42.922 (1.311) (30.399) (31.459) – 51.6445.619.409 572.351 (1.369.003) (30.399) – (329.300) 4.463.058

2012 Adições Baixas

Baixasde adian-tamentos

Transfe-rências

Depre-ciação 2013

Equipamentoseinstalações industriais..... 3.437.049 66.752 (1.022) – 185.596 (195.030) 3.493.345

Edifícios e benfeitorias .... 949.990 40.425 (2.085) – 223.118 (28.016) 1.183.432Construções em andamento 322.929 200.113 (3.358) (5.804) (396.465) – 117.415Máquinas e equipamentos

agrícolas........................ 274.221 93.842 (3.037) – 22.520 (47.583) 339.963Benfeitorias em

imóveis de terceiros....... 145.717 56.691 – – 21.663 (16.058) 208.013Terras............................... 92.545 – (706) – (161) – 91.678Veículos ........................... 53.092 23.525 (1.362) – 5.514 (13.583) 67.186Móveis e utensílios .......... 39.171 3.353 (6) – (3.898) (4.433) 34.187Equipamentos de informática 8.515 4.139 (27) – 1.698 (2.179) 12.146Peças sobressalentes...... 2.914 7 – – (2.768) – 153Arrendamento mercantil ..Posto de combustível....... 7.655 – – – (5.881) (1.774) –Adiantamentos a

fornecedores.................. 89.144 103.836 (8.377) (61.776) (50.936) – 71.8915.422.942 592.683 (19.980) (67.580) – (308.656) 5.619.409

(*) Referem-se basicamente à baixa dos ativos de cogeração de energia no montante de R$ 1.358.981,das Unidades Rio Claro, Santa Luzia, UCP, DASA, Eldorado e Brenco, conforme (Nota 1 (d)).(c) Outras informações: Certos itens do ativo imobilizado estão dados em garantia de empréstimos efinanciamentos conforme mencionado na (Nota 9).7. Ativo biológico: Em 31 de março de 2014, as controladas indiretas da Companhia possuíamaproximadamente 391.580 hectares de lavouras de cana-de-açúcar, localizadas nos estados de SãoPaulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, as quais foram mensuradas pelo seu valor justo emfunção de já estarem formadas e prontas para a colheita. O cultivo da cana-de-açúcar é iniciado peloplantio de mudas em terras próprias e de terceiros e o primeiro corte ocorre após doze ou dezoito mesesdo plantio, quando a cana é cortada e a raiz (cana soca) continua no solo. Após cada corte, a cana socacresce novamente. O ciclo tem, em média, cinco anos (safras). As terras em que as lavouras estãoplantadas, porém ainda não formadas e prontas para o primeiro corte, são classificadas no grupo do ativobiológico como lavoura em formação e não integram a base para o cálculo do valor justo, sendoregistradas pelo custo acumulado de preparo, plantio e tratos culturais da cana planta, que se aproximado valor justo. Em 31 de março de 2014, as controladas da Companhia possuíam 21.918 hectares delavouras ainda em formação (estágio de preparo de solo, plantio ou trato-cana planta). Principaispremissas utilizadas na mensuração do valor justo: O valor justo das lavouras formadas de cana-de-açúcar foi determinado utilizando-se a metodologia de fluxo de caixa descontado, considerando asseguintes principais premissas: (i) Entradas de caixa obtidas através de cálculos que consideram: (i)produtividade futura da cana-de-açúcar, durante seu ciclo estimado de vida, que usualmente é de 5 anos(safras), medida em tonelada; (ii) nível de concentração de açúcar (Açúcar total recuperável (“ATR”)esperado para as safras futuras; (iii) valor do ATR por tonelada de cana, calculado conforme metodologiado CONSECANA (Conselho dos produtores de cana-de-açúcar, açúcar e álcool do Estado de SãoPaulo), que leva em consideração o mix de produção, no mercado, de açúcar e etanol (hidratado e anidro)e os preços futuros esperados para cada um destes produtos; e (ii) Saídas de caixa representadas pelaestimativa de: (i) custos necessários para que ocorra a transformação biológica da cana-de-açúcar (tratosculturais da cana soca); (ii) custos com corte, carregamento e transporte (CCT); (iii) custos de capital(aluguel das terras e de máquinas e equipamentos); e (iv) impostos incidentes sobre o fluxo de caixapositivo. Com base na estimativa de receitas e custos, determina-se o fluxo de caixa a ser gerado emcada ano, considerando-se uma taxa de desconto que objetiva definir o valor presente dos ativosbiológicos. As variações no valor justo são registradas como ativo biológico no ativo não circulante tendocomo contra partida “Valor justo dos ativos biológicos” na demonstração do resultado. A amortização dasvariações do valor justo dos ativos biológicos é realizada de acordo com a colheita da cana-de-açúcar eproporcionalmente a produtividade esperada nas safras. O modelo e as premissas utilizadas nadeterminação do valor justo representam a melhor estimativa da Administração na data dasdemonstrações financeiras, sendo revisados trimestralmente e, se necessário, ajustados.

(a) Composição: Consolidado2014 2013

CustoBaixa por

colheita acumulada Líquido LíquidoLavoura de cana-de-açúcar........................ 3.359.350 (1.257.225) 2.102.125 1.918.971Lavoura em formação................................. 429.689 – 429.689 255.309Variação no valor justo ............................... 352.192 (206.146) 146.046 250.933

4.141.231 (1.463.371) 2.677.860 2.425.213(b) Movimentação do ativo biológico:

2013 AdiçõesTrans-

ferênciaAmor-

tização

Baixas porreforma

(Resultado) 2014Lavoura de cana-de-açúcar........... 1.918.971 354.996 572.013 (733.598) (10.257) 2.102.125Lavoura em formação (i)................ 255.309 746.393 (572.013) – – 429.689Variação no valor justo .................. 250.933 (38.145) – (66.722) (20) 146.046

2.425.213 1.063.244 – (800.320) (10.277) 2.677.860

2012 AdiçõesTrans-

ferênciaAmor-

tização

Baixas porreforma

(Resultado) 2013Lavoura de cana-de-açúcar........... 1.554.334 330.862 610.304 (566.481) (10. 048) 1.918.971Lavoura em formação (i)................ 242.101 623.512 (610.304) – – 255.309Variação no valor justo .................. 209.564 103.449 – (64.581) 2.501 250.933

2.005.999 1.057.823 – (631.062) (7.547) 2.425.213(i) As lavouras em formação, devido a sua pouca transformação biológica, são mensuradas pelo custo deformação que se aproxima de seu valor justo.8. Intangível: (a) Composição: Controladora %

2014 2013 Taxas médiasanuais de

amortizaçãoCustoAmortização

acumulada Líquido LíquidoÁgio sobre investimentos..................... 187.896 – 187.896 211.993Direito de uso:

Software em desenvolvimento........... 21.477 – 21.477 15.842Software ............................................ 12.243 (3.268) 8.975 7.002 20,00

221.616 (3.268) 218.348 234.837Consolidado %

2014 2013 Taxas médiasanuais de

amortizaçãoCustoAmortização

acumulada Líquido LíquidoÁgio sobre investimentos..................... 480.823 – 480.823 564.688Ativo fiscal ........................................... 58.081 – 58.081 67.405Direito de uso:

Software em desenvolvimento........... 63.124 – 63.124 42.128Software ............................................ 38.324 (22.294) 16.030 16.961 20,00Linha de transmissão ........................ – – – 15.800 6,66Licenças ambientais.......................... 4.350 (2.928) 1.422 1.461 50,00

644.702 (25.222) 619.480 708.443

(b) Movimentação do intangível - consolidado:

2013 Adições Amortização Baixas (*) 2014Ágio sobre investimentos (i)

ODB Agro ................................................ 211.993 – – (24.097) 187.896Eldorado .................................................. 165.139 – – (29.443) 135.696DASA....................................................... 95.898 – – (12.446) 83.452UCP......................................................... 31.033 – – (4.949) 26.084Pontal....................................................... 37.457 – – (10.860) 26.597Rio Claro.................................................. 9.131 – – (1.382) 7.749Central Energética Água Emendada....... 9.546 – – – 9.546Santa Luzia.............................................. 4.491 – – (688) 3.803

564.688 – – (83.865) 480.823Ativo fiscal (ii)DASA....................................................... 46.714 – – (6.063) 40.651UCP......................................................... 15.987 – – (2.550) 13.437Rio Claro.................................................. 4.704 – – (711) 3.993

67.405 – – (9.324) 58.081Direito de uso:

Software em desenvolvimento (iii)........... 42.128 20.996 – – 63.124Software .................................................. 16.961 4.732 (5.629) (34) 16.030Linha de transmissão .............................. 15.800 – (4.364) (11.436) –Licenças ambientais................................ 1.461 – (39) – 1.422

76.350 25.728 (10.032) (11.470) 80.576708.443 25.728 (10.032) (104.659) 619.480

(*) Referem-se basicamente à baixa dos intangíveis relacionados aos ativos de cogeração de energia

conforme (Nota 1 (d)).

2012 Adições Amortização 2013Ágio sobre investimentos (i)

ODB Agro ............................................................. 211.993 – – 211.993Eldorado ............................................................... 165.139 – – 165.139DASA.................................................................... 95.898 – – 95.898UCP...................................................................... 31.033 – – 31.033Pontal.................................................................... 37.457 – – 37.457Rio Claro............................................................... 9.131 – – 9.131Central Energética Água Emendada.................... 9.546 – – 9.546Santa Luzia........................................................... 4.491 – – 4.491

564.688 – – 564.688Ativo fiscal (ii)

DASA.................................................................... 46.714 – – 46.714UCP...................................................................... 15.987 – – 15.987Rio Claro............................................................... 4.704 – – 4.704

67.405 – – 67.405Direito de uso:

Software em andamento (iii)................................. – 42.128 – 42.128Software ............................................................... 21.599 3.150 (7.788) 16.961Linha de transmissão ........................................... 16.916 – (1.116) 15.800Licenças ambientais............................................. 1.353 631 (523) 1.461

39.868 45.909 (9.427) 76.350671.961 45.909 (9.427) 708.443

(i) Os ágios provenientes de investimentos consolidados apresentados no ativo intangível são

fundamentados em rentabilidade futura e tem sua recuperabilidade testada anualmente, conforme

mencionado na (Nota 2.13 (a). (ii) Ativo fiscal refere-se à parcela de benefício econômico do ágio

fundamentado em expectativa de rentabilidade futura apurado quando da aquisição das companhias por

sua ex-controladora ODB Par. Posteriormente, as companhias incorporaram de forma reversa parcela do

acervo líquido da ODB Par., mantendo em seus ativos apenas a parcela passível de aproveitamento

fiscal. (iii) Referente a gastos incorridos para implementação do software (ERP) para todas as empresas

da organização Odebrecht Agroindustrial com início de utilização em abril de 2013.

9. Empréstimos e financiamentos:Média dos encargos

financeiros anuaisControladora Consolidado Venci-

mentosModalidade 2014 2013 2014 2013Moeda nacionalFinem:.......................... Linhas a TJLP e Linhas

a TJLP + juros de 3,03% – – 3.144.258 3.564.477UMBNDES + encargos

da cesta de moedas+ juros de 3,43% – – 470.927 447.630 2019 à 2025Linhas de 4,86% – – 318.967 484.039

(–) Custo de transação – – (26.618) (24.499)– – 3.907.534 4.471.647

Linhas de crédito:Partes relacionadas...... Juros de 125,00% do CDI 965.127 – – – 2014 à 2018Linha de crédito -

bancos comerciais...... Juros de 111,64% do CDI – – 2.375.323 905.177 2014 à 2018Nota de crédito

à exportação............... Juros de 109,65% do CDI – – 687.721 426.406 2014 à 2017Linhadecrédito -

capitaldegiro ..............Juros de 127,84%

do CDI; linha com jurosde CDI + 2,00% e outra

linha com juros de 10,25% – – 667.971 436.457 2014 à 2017Capital de giro sindicalizado TJLP + juros de 5,00% – – 466.577 787.449 2015Finame.......................... TJLP + juros de 4,65%;

e outras linhas comjuros de 4,08% – – 273.206 156.357 2014 à 2024

Linha de crédito - recebíveis Juros de 105,00%do CDI – – 233.665 320.000 2016

Crédito rural.................. Juros de 8,28% – – 223.808 366.547 2014FCO.............................. Juros de 8,50% – – 120.729 159.154 2015 à 2019Cessão de recebíveis ... Juros de 9,60% – – 45.183 90.612 2015Arrendamento mercantil – – 13.041 11.573(–) AVP do arrendamento

mercantil....................... – – (1.024) (1.398)Refinanciamento PESA TJLP + juros

de 2,32% – – 3.837 10.095 2018Crédito direto

ao consumidor............Juros de10,04% – – 769 950 2017

Capital de giro .............. Linhas com atualizaçãopelo INPC e linhas

atualizadas peloIGPM + juros de 9,20% – – 186 179 2023

965.127 – 5.110.992 3.669.558

CDCA e CPR-F ..........Juros de 124,65%; e

outras linhas de 13,43% – 22.000 1.552.140 699.524 2014 à 2017(–) Custo de transação – – (2.450) (1.175)

– 22.000 1.549.690 698.349Debêntures................. Selic + 2,50% – – 751.176 820.920 2015 à 2016(–) Custo de transação – – (20) (18)

– – 751.156 820.902

PESA - Saldo contratualIGPM + juros de 8,50%

até 9,96% – – 161.583 163.777 2016 à 2023(–) Ajuste a valor presente – – (64.213) (79.142)(–) Aplicações em CTN IGPM + juros de 12,00% – – (80.117) (66.661)

– – 17.253 17.974Total moeda nacional 965.127 22.000 11.336.625 9.678.430

Moeda estrangeiraVariação

cambial e juros:Adiantamento

de contratode câmbio/CCE .. Linhas de 6,96% – – 336.995 529.702 2014 à 2015

Pré-pagamento deexportação (“PPE”) Libor + juros de 2,43% – – 160.062 230.823 2014 à 2016

Financiamento deinvestimentos........ Libor + juros de 2,60% – – 37.540 40.875 2018

Notas de créditoà exportação......... Libor + juros de 2,00% – – 15.209 27.082 2014

Resolução 2770...... Juros de 6,43% – – – 23.097(–) Custo de

transação PPE...... – – (2.558) (4.330)Total moeda

estrangeira .......... – – 547.248 847.249965.127 22.000 11.883.873 10.525.679

Passivo circulante... (965.127) (22.000) (5.275.837) (2.690.712)Passivo não circulante – – 6.608.036 7.834.967

Legenda: BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico; CDI: Certificado de

Depósito Interbancário; CTN: Certificado do Tesouro Nacional; IGPM: Índice Geral de Preços do Mercado;

INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor; LIBOR: London Interbank Offered Rate; PESA:

Programa Especial de Saneamento de Ativos; TJLP: Taxa de Juros de Longo Prazo; UMBNDES: Unidade

Monetária do BNDES. Os montantes registrados no passivo não circulante têm a seguinte composição,

por ano de vencimento:

Consolidado2014 2013

2014................................................................................................................... – 2.982.0842015................................................................................................................... 2.370.358 1.556.9692016................................................................................................................... 1.522.709 524.6162017................................................................................................................... 614.110 551.5692018................................................................................................................... 556.972 529.1472019 a 2025....................................................................................................... 1.543.887 1.690.582

6.608.036 7.834.967

10. Imposto de renda e contribuição social diferidos: (a) Composição:Créditos Consolidado

Imposto de renda Contribuição socialDescrição 2014 2013 2014 2013Prejuízos fiscais e bases negativas............................. 4.054.626 3.000.504 4.078.506 3.024.182Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007

Despesas diferidas - fase pré-operacional ................ 232.469 350.881 232.469 350.881Ajuste AVP plano PESA ............................................ 64.212 79.141 64.212 79.141Variação do valor justo do ativo biológico.................. 50.737 34.951 50.737 34.951Outros ajustes ........................................................... 3.144 5.678 3.144 5.678

Ágios............................................................................ – 321.202 – 321.202Provisões diversas....................................................... 16.823 132.427 16.823 132.427

4.422.011 3.924.784 4.445.891 3.948.463Potencial crédito tributário ........................................... 1.105.503 981.196 400.130 355.402Crédito tributário não registrado.................................. (843.479) (726.246) (305.801) (263.580)

262.024 254.950 94.329 91.782

18 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA - 19

1. Informações gerais: (a) Anteriormente demoninada ETH Bioenergia S.A. teve em 31 de janeiro de2013 sua razão social alterada para Odebrecht Agroindustrial S.A. (“ODB Agro” ou “Companhia”).A Companhia é parte do conjunto de empresas controladas pela Organização Odebrecht (“ODB”) nosetor de bioenergia a partir da cana-de-açúcar e tem como atividade preponderante a participação emempresas que atuam no setor sucroalcooleiro a partir da cana-de-açúcar com suas atividades no país ouno exterior diretamente ou através de suas subsidiárias operacionais. (b) A ODB Agro, por intermédio desuas controladas indiretas possui 9 unidades operacionais nos estados de São Paulo, Mato Grosso, MatoGrosso do Sul e Goiás, sendo que as unidades de Água Emendada e Costa Rica foram inauguradas nofinal de 2011. Suas controladas tem capacidade de moagem instalada de 35,4 milhões toneladas decana/ano, tendo sido processadas, 22,5 milhões na safra 13/14 e 18,9 milhões na safra 12/13. (c) Desde2007, houve destinação de recursos para aquisições de empresas e construções de unidadesoperacionais controladas indiretamente pela Companhia. Paralelamente, quebras recentes de safradecorrentes de fatores climáticos desfavoráveis, como a geada ocorrida entre os meses de julho e agostode 2013 que afetou o canavial das Usinas de Alcídia, Conquista do Pontal, Eldorado e, mais severamente,Santa Luzia e a ausência de uma política governamental concreta para os preços dos combustíveis,ocasionaram impacto significativo nas margens dos produtos. Como consequência dos fatores citadosanteriormente, há um desequilíbrio no capital circulante líquido da Companhia e suas controladas que,em 31 de março de 2014, apresentam excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes,consolidados, no montante de R$ 3.834.255. Esse cenário vem sendo monitorado e deverá ser revertidono decorrer das próximas safras em função de: (i) aumento gradativo do volume de moagem emdecorrência das expansões, renovação e ampliação estratégicas do canavial, privilegiando ganhos deprodutividade em detrimento da aceleração para atingimento da capacidade instalada nas Usinas, jácomo resultado da evolução dos processos agrícolas, mudança do mix de plantio priorizando cana de 18meses, utilização de novos implementos/equipamentos que possibilitam o aumento do rendimento médiodas colhedoras e aceleração da curva de aprendizado; (ii) redução do volume de investimentosindustriais, uma vez que as últimas usinas entraram em operação no final de 2011; (iii) melhorasubstancial da margem bruta em função de redução de custos agrícolas, otimização de rotas para corte,carregamento e transporte de cana e diluição da estrutura de custos fixos dado o aumento do volume demoagem; (iv) aumento dos preços da gasolina, diminuindo a defasagem de preço entre a GasolinaA (Brasileira) com a Gasolina Internacional, impactando diretamente os preços de Etanol; (v) incentivosconcedidos pelo governo federal ao setor, através de redução da carga tributária e acesso a linhas definanciamento mais acessíveis e com custo mais baixo para investimentos na operação, especialmentepara formação e manutenção do canavial; (vi) foco na aceleração da monetização dos créditos tributários,em especial de ICMS, PIS e Cofins; (vii) implantação de programa estruturado de redução de custos fixosbuscando, principalmente, sinergia entre as diversas áreas e operações da organização; (viii) entrada derecursos por meio de emissão de debêntures privadas, no montante de R$ 2,5 bilhões, a serem subscritaspela Odebrecht Energia Renovável (“OER”); (ix) conclusão da operação de alongamento da dívida comBNDES e demais bancos, resultando em reclassificação de cerca de R$ 1 bilhão do passivo circulantepara o não circulante; e (x) negociação com credores para rolagem das dívidas de curto para longo prazocom impacto em caixa de R$ 1 bilhão na safra 14/15 e de R$ 3 bilhões no horizonte de 3 anos (safra14/15 a safra 16/17). Todos os eventos descritos anteriormente impactam positivamente o fluxo de caixafuturo, possibilitando um equilíbrio maior entre ativos e passivos circulantes. Adicionalmente, aAdministração estuda outras ações para melhorar a estrutura de capital e capacidade de liquidez daCompanhia. (d) As controladas indiretas da Companhia, Usina Conquista do Pontal S.A. (“UCP”), RioClaro Agroindustrial S.A. (“URC”), Agro Energia Santa Luzia S.A. (“USL”), Destilaria Alcídia S.A. (“DASA”),Brenco Companhia Brasileira de Energia Renovável S.A. (“Brenco”) e Usina Eldorado S.A. (“Eldorado”),efetuaram a venda de seus ativos de cogeração de energia, bem como dos direitos de outorga e contratosde comercialização de energia oriundos do Leilão de Energia Renovável (“LER”) às sociedades depropósito específico (SPE’s) controladas pela Odebrecht Energia Renovável S.A. (“OER”), controladadireta da Odebrecht S.A. (“ODB”). O valor total da venda foi de R$ 3.700.000, alocados da seguinte forma:Ativo imobilizado e intangível .................................................................................................. 2.063.215Direitos de outorga e contratos de comercialização................................................................ 1.636.785Como resultado desta venda apurou-se um ganho de capital bruto no montante de R$ 2.036.361registrado na rubrica “Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas”. Do valor total da venda, até 31de março de 2014, R$ 1.106.776 já haviam sido liquidados pela OER, sendo:Recursos em moeda corrente .................................................................................................... 629.200Assunção de dívidas, pela OER, relacionadas aos ativos de cogeração de energia................. 477.576Concomitantemente à operação de venda dos ativos de cogeração de energia, as controladas indiretasda Companhia e as SPE’s controladas pela OER assinaram contratos de “Acordo Operacional deConsórcio” e “Operação e Manutenção” cujos detalhes estão descritos na Nota 2.3 (b). (e) A emissãodessas demonstrações financeiras consolidada da Companhia foi autorizada pela Administração em25 de junho de 2014.2. Apresentação das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras foram elaboradas emobservância com as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e nos pronunciamentosemitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). 2.1 Resumo das principais práticascontábeis: As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeirasestão definidas abaixo. Essas práticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados,salvo disposição em contrário. 2.2 Base de preparação: As demonstrações financeiras individuais econsolidadas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ativos financeirosdisponíveis para venda, ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) e ativosbiológicos mensurados ao valor justo. Além disso, a sua preparação requer o uso de certas estimativascontábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração no processo deaplicação das práticas contábeis da Companhia e suas controladas. Aquelas áreas que requerem maiornível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas eestimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na(Nota 3). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas e estão sendoapresentadas conjuntamente, conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo ospronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Não há novospronunciamentos ou interpretações de CPCs vigendo a partir de março de 2014 que poderia ter umimpacto significativo nas demonstrações da Companhia e suas controladas. 2.3 Consolidação:(a) Demonstrações financeiras consolidadas: As seguintes práticas contábeis são aplicadas naelaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (i) Controladas: Controladas são todas asentidades nas quais a Companhia possui, direta ou indiretamente, o poder de governança nas políticasfinanceiras e operacionais com objetivo de auferir benefícios de suas atividades e nas quais normalmentehá uma participação societária superior a 50%. A existência e o efeito de potenciais direitos de voto sãolevados em consideração na determinação do controle, nos casos aplicáveis. As demonstraçõesfinanceiras das controladas são incluídas nas demonstrações consolidadas a partir da data em que teminício o controle até a data em que este deixa de existir. A Companhia e suas controladas utilizam ométodo de contabilização da aquisição para registrar as combinações de negócios. Os saldos dos ativose passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pela Companhia são transferidos para aaquisição de uma controlada a valor justo. Os saldos transferidos incluem o valor justo de algum ativo oupassivo resultante de um contrato de contraprestação contingente quando aplicável. Custos relacionadoscom aquisição são contabilizados no resultado do período conforme incorridos. Os ativos identificáveisadquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios sãomensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A participação dos acionistas nãocontroladores, que é determinada em cada aquisição realizada, é reconhecida, pelo seu valor justo oupela parcela proporcional da participação desses não controladores no valor justo de ativos líquidos,conforme a respectiva combinação de negócios. O excesso dos ativos e passivos transferidos e do valorjusto na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na empresa adquirida emrelação ao valor justo da participação da Companhia ou de suas controladas no grupo de ativos líquidosidentificáveis adquiridos é registrada como ágio (goodwill). Nas aquisições em que se atribui valor justolaos acionistas não controladores, a determinação do ágio inclui também o valor de qualquer participaçãonão controladora na empresa adquirida, e o ágio é determinado considerando a participação daCompanhia ou suas controladas e dos não controladores. Quando os ativos e passivos transferidos devalor menor que o valor justo dos ativos líquidos da empresa adquirida, a diferença é reconhecidadiretamente na demonstração do resultado do exercício. Transações, saldos e ganhos não realizados emoperações com e entre as empresas controladas são eliminados. As políticas contábeis das controladassão alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelacontroladora. (ii) Entidades consolidadas:As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as daCompanhia e de suas controladas, nas quais são mantidas as seguintes participações acionárias, diretase indiretas, em 31 de março de 2014 e de 2013:

Controlada diretaSede

(País/UF) 2014 2013Odebrecht Agroindustrial Participações S.A. (“ODB Par”)........................ Brasil/SP 100,00% 100,00%Controladas indiretasAgro Energia Santa Luzia S.A. (“Santa Luzia”) Brasil/MS 100,00% 100,00%Brenco Companhia Brasileira de Energia Renovável S.A. (“Brenco”) ...... Brasil 100,00% 100,00%Centro Sul Transportadora Dutoviária Ltda. (“Centro Sul”)....................... Brasil/SP 100,00% 100,00%Destilaria Alcídia S.A. (“DASA”)................................................................ Brasil/SP 93,33% 93,33%Odebrecht Agroindustrial Bioeletricidade S.A. (“ODB Agro Bioeletricidade) Brasil/SP 100,00% 100,00%Odebrecht Agroindustrial International Corp. (“ODB Int.”) ........................ IVB 100,00% 100,00%Pontal Agropecuária S.A. (“Pontal”).......................................................... Brasil/SP 100,00% 100,00%Rio Claro Agroindustrial S.A. (“Rio Claro”) ............................................... Brasil/GO 84,25% 84,25%Usina Eldorado S.A. (“Eldorado”) ............................................................. Brasil/MS 100,00% 100,00%Usina Conquista do Pontal S.A. (“UCP”) .................................................. Brasil/SP 80,00% 80,00%As atividades das controladas diretas e indiretas são como segue: ODB Par: tem como atividadesprincipais a participação em empresas que atuam no setor sucroalcooleiro a partir da cana-de-açúcar ea comercialização de etanol e açúcar VHP (“Very High Polarization”), produzidos por essas empresas.ODB Agro Bioeletricidade: tem como objeto social a produção de energia elétrica através da biomassa,atualmente encontra-se em fase não operacional. DASA, Eldorado e UCP: tem como atividadesprincipais o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercadointerno e externo de etanol e açúcar, e até esse exercício social cogeração de energia elétrica a partir dabiomassa, ver item (b) a seguir. Pontal: tem por objeto social o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercado interno e externo de etanol e açúcar VHP, além dacogeração de energia elétrica a partir da biomassa, podendo ainda participar em outras empresas.Atualmente encontra-se em fase não operacional. Rio Claro, Santa Luzia e Brenco: tem como atividadesprincipais o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercadointerno e externo de etanol, e até esse exercício social cogeração de energia elétrica a partir da biomassa,ver item (b) a seguir. ODB Int.: Off shore localizada nas Ilhas Virgens Britânicas (“IVB”), que tem comoatividade principal a revenda de açúcar e etanol das controladas operacionais da Companhia no mercadoexterno. Centro Sul: tem por objeto social a prestação de serviço de transporte de combustíveis,incluindo,mas não se limitando, alcoóis e derivados de petróleo, tais como gasolina e diesel, por meio depoliduto. Atualmente encontra-se em fase não operacional. (b) Operação pós-venda dos ativos decogeração de energia: Conforme descrito na (Nota 1 (d)), os ativos de cogeração de energia elétrica detodas as controladas indiretas (“Usinas”) da Companhia foram alienados às (SPE’s) de energiacontroladas pela OER. A operação envolveu, além do contrato de compra e venda entre as partes, naassinatura de outros dois instrumentos: (i) Acordo Operacional de Consórcio; e (ii) Contrato de Operaçãoe Manutenção das UTE’s (Usinas Termoelétricas) das SPE’s. O Acordo Operacional de Consórcio regulaos termos e condições que regerão o relacionamento das Consorciadas (Usinas e SPE’s), incluindo osdireitos, obrigações e responsabilidades de cada uma das partes. No âmbito do consórcio, as Usinascontribuirão com os insumos em qualidade e quantidade suficientes para a cogeração de EnergiaElétrica, em atendimento às características técnicas dos equipamentos de energia e as obrigações

assumidas perante o Leilão de Energia Renovável (“LER”). As SPE’s, por meio das UTE’s, contribuirãocom os equipamentos de cogeração de energia elétrica, com exclusividade, em favor do consórciodurante toda a vigência do acordo operacional, que vai até o vencimento da outorga concedida pelaANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), bem como com os custos relacionados à de operação emanutenção dos equipamentos. No balanço do consórcio, as Usinas terão direito a receber energiasuficiente para o consumo próprio, garantindo a execução de suas atividades operacionais, e as SPE’sterão direito a comercializar 100% do excedente de energia. O Acordo Operacional de Consórcio regulaainda particularidades decorrentes do volume de energia elétrica gerada em relação ao plano originalpactuado entre as Usinas e as SPE’s. O contrato de Operação e Manutenção estabelece o compromissocomercial das Usinas de executar a operação e realizar as manutenções programadas e não programadasnos equipamentos das UTE’s. Em decorrência dessa prestação de serviço as Usinas serão remuneradaspor valores fixados nos contratos, os quais serão anualmente corrigidos pela variação do Índice de Preçodo Consumidor Amplo (IPCA). (c) Demonstrações financeiras individuais: Nas demonstraçõesfinanceiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial.2.4 Conversão de moeda estrangeira: (a) Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itensincluídos nas demonstrações financeiras da Companhia e cada uma de suas controladas são mensuradosusando a moeda do principal ambiente econômico no qual as empresas atuam (“ moeda funcional”).As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em Reais “R$”, que é amoeda funcional e, também, a moeda de apresentação da Companhia e suas controladas. (b)Transaçõese saldos: As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando astaxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados.Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxasde câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, sãoreconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patrimônio como operações dehedge de fluxo de caixa.Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos e financiamentossão registrados na demonstração do resultado nas despesas financeiras nas rubricas, “Juros passivos,Variação cambial passiva e Variação monetária passiva”, os rendimentos de caixa e equivalentes decaixa são registrados na demonstração do resultado nas receitas financeiras nas rubricas, “Rendimentocom aplicações financeiras”. 2.5 Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluemo caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentosoriginais de três meses, ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor. Quando aplicável,caixa e equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomados em contas garantidas nasdemonstrações de fluxo de caixa. As contas garantidas, quando utilizadas, são demonstradas no balançopatrimonial como “Empréstimos e financiamentos”, no passivo circulante. 2.6 Ativos financeiros:2.6.1 Classificação: A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros, noreconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado,empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual osativos financeiros foram adquiridos. (a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio doresultado: Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeirosmantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido,principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os derivativos também são categorizados comomantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge.Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis:Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos oudetermináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, excetoaqueles com prazo de vencimento superior a doze meses após a data de emissão do balanço (estes sãoclassificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia e suascontroladas compreendem “Caixa e equivalentes de caixa” e “Contas a receber de clientes, de partesrelacionadas e demais contas a receber”. (c) Ativos financeiros disponíveis para venda: Os ativosfinanceiros disponíveis para venda são aqueles que não são classificados em nenhuma outra categoriae não são derivativos. Eles são incluídos em ativos não circulantes, a menos que a Administraçãopretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. 2.6.2 Reconhecimento emensuração: As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data denegociação, data na qual a Companhia e suas controladas se comprometem a comprar ou vender o ativo.Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transaçãopara todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativosfinanceiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e oscustos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixadosquando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sidotransferidos, neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos osriscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeirosmensurados ao valor justo através do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo.Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetivade juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeirosmensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado como“Ajuste a valor de mercado”. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidosou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, sãoincluídos na demonstração do resultado como “Ganhos e perdas de títulos de investimento”. Os juros detítulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos nademonstração do resultado como parte de outras receitas. A Companhia e suas controladas avaliam, nadata do balanço, se há evidência objetiva de perda (impairment) em um ativo financeiro ou um grupo deativos financeiros. Se houver alguma dessas evidências para os ativos financeiros disponíveis paravenda, a perda cumulativa - mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual,menos qualquer perda por impairment desse ativo financeiro previamente reconhecido no resultado - éretirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado. As perdas por impairmentreconhecidas na demonstração do resultado de instrumentos de patrimônio líquido não são revertidaspor meio da demonstração do resultado. 2.6.3 Compensação de instrumentos financeiros: Ativos epassivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando háum direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-losnuma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.6.4 Impairment de ativosfinanceiros: Para os ativos mensurados ao custo amortizado, a Companhia e suas controladas avaliamno encerramento do balanço se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativosfinanceiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos deimpairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um oumais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento(ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupode ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia e suascontroladas usam para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:(i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; (ii) uma quebra de contrato, como inadimplênciaou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia e suas controladas, por razõeseconômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garantem aotomador uma concessão que o credor não consideraria; (iv) torna-se provável que o tomador declarefalência ou outra reorganização financeira; (v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativofinanceiro devido às dificuldades financeiras ou; (vi) dados observáveis indicando que há uma reduçãomensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde oreconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com osativos financeiros individuais na carteira, incluindo: • mudanças adversas na situação do pagamento dostomadores de empréstimo na carteira; e • condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionamcom as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante do prejuízo é mensurado como a diferençaentre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo osprejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dosativos financeiros.O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstraçãodo resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de jurosvariável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de jurosdeterminada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia e suas controladaspodem mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço demercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e adiminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment serreconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda porimpairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.2.7 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge: Inicialmente, os derivativos sãoreconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são,subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perdaresultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge. Sendoeste caso, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Companhiadesigna certos derivativos como: • hedge do valor justo de ativos ou passivos reconhecidos ou de umcompromisso firme (hedge de valor justo); ou • hedge de um risco específico associado a um ativo oupassivo reconhecido ou uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa).A Companhia e suas controladas documentam, no início da operação, a relação entre os instrumentosde hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia paraa realização de várias operações de hedge. A Companhia e suas controladas também documentam suaavaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operaçõesde hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dositens protegidos por hedge. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo oupassivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior adoze meses e, como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegidopor hedge for inferior a doze meses. Os derivativos de negociação são classificados como ativo oupassivo circulante. Para propósito de hedge, as controladas diretas ou indiretas da Companhia, amparam-se nas políticas de Gestão de Riscos de Mercado da organização Odebrecht Agroindustrial classificandoos derivativos aplicáveis como hedge de fluxo de caixa. As controladas consideram altamente efetivos osinstrumentos que compensem entre 80% e 125% da mudança no preço do item para o qual a proteçãofoi contratada. Conforme as políticas de hedge, periodicamente são realizados testes com o objetivo decomprovar a efetividade das operações. (a) Hedge de valor justo: As variações no valor justo dederivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são registradas na demonstração doresultado, com quaisquer variações no valor justo do ativo ou passivo protegido por hedge que sãoatribuíveis ao risco “hedgeado”. A Companhia e suas controladas só aplicam a contabilização de hedgede valor justo para se proteger contra o risco de juros fixos de empréstimos. O ganho ou perda relacionadocom a parcela efetiva de swap de taxa de juros de proteção contra empréstimos com taxas fixas, o ganhoou perda relacionado com a parcela não efetiva e as variações no valor justo dos empréstimos com taxasfixas protegidas por hedge, atribuíveis ao risco de taxa de juros, são reconhecidas no resultado financeirodo exercício. Se o hedge não mais atender aos critérios de contabilização do hedge, o ajuste no valorcontábil de um item protegido por hedge, para o qual o método de taxa efetiva de juros é utilizado, éamortizado no resultado durante o período até o vencimento. (b) Hedge de fluxo de caixa: A parcelaefetiva das variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo decaixa é reconhecida no patrimônio. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva éimediatamente reconhecido no resultado financeiro do exercício como “Perdas ou ganhos nos derivativosnão designados para hedge”. Os valores acumulados no patrimônio são realizados na demonstração doresultado, nos períodos em que o item protegido por hedge afetar o resultado (por exemplo, quandoocorrer a venda prevista que é protegida por hedge). O ganho ou perda relacionado com a parcela efetivado swap de taxa de juros que protege os empréstimos com taxas variáveis, e o ganho ou perdarelacionado com a parcela não efetiva é reconhecido como resultado financeiro do exercício. Quando uminstrumento de hedge prescreve ou é vendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios de

RELATÓRIO DOS ADMINISTRADORESSenhores acionistas: Atendendo determinações legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações financeiras condensadas do exercício findo em 31/03/2014 e 31/03/2013, acompanhadas das principais notas explicativas. As Demonstrações Financeiras na íntegra estão disponíveis na sede da Companhia.

São Paulo, 12 de julho de 2014.

Controladora ConsolidadoNota 2014 2013 2014 2013

ATIVOCirculante

Caixa e equivalentes de caixa............................... 115 107 429.627 420.685Aplicações financeiras........................................... – 5.628 130.892 98.003Contas a receber de clientes................................. 40 – 195.390 89.503Estoques................................................................ – – 857.051 792.378Tributos a recuperar............................................... 108 – 219.580 197.356Partes relacionadas............................................... 136.347 36.516 2.874 764Despesas antecipadas .......................................... 4.242 1.274 29.009 11.799Operações com derivativos ................................... – – – 16.650Outros créditos ...................................................... 2.098 3.124 111.741 54.016

142.950 46.649 1.976.164 1.681.154Não circulante

Aplicações financeiras........................................... – – 55 7.410Estoques................................................................ – – 124.816 114.982Tributos a recuperar............................................... 154 156 422.191 342.138Imposto de renda e contribuição social diferidos .. 10 (c) – – – 219.383Depósitos judiciais................................................. 2 2 14.872 8.628Ativos mantidos para venda .................................. – – 2.264 2.225Partes relacionadas............................................... 4.352 62.430 6.678 6.376Outros créditos ...................................................... – – 2.589.196 9.794

4.508 62.588 3.160.072 710.936Investimentos ........................................................ 5 (b) 1.070.186 – 42.449 26.871Imobilizado ............................................................ 6 12.936 5.796 4.463.058 5.619.409Ativos biológicos.................................................... 7 – – 2.677.860 2.425.213Intangível ............................................................... 8 218.348 234.837 619.480 708.443

1.305.978 303.221 10.962.919 9.490.872Total do ativo.......................................................... 1.448.928 349.870 12.939.083 11.172.026

Controladora ConsolidadoNota 2014 2013 2014 2013

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDOPassivo circulante

Fornecedores ............................................... 4.307 1.079 353.870 289.846Empréstimos e financiamentos .................... 9 965.127 22.000 5.275.837 2.690.712Salários e encargos...................................... 19.425 20.705 94.180 101.433Tributos a recolher ........................................ 2.280 1.446 41.714 24.840Tributos parcelados ...................................... – – 717 477Adiantamentos de clientes ........................... – – 34.552 50.054Partes relacionadas...................................... 26.656 – – –Operações com derivativos .......................... – – 5.246 6.353Outros débitos .............................................. 15 2 4.303 2.774

1.017.810 45.232 5.810.419 3.166.489Não circulante

Empréstimos e financiamentos .................... 9 – – 6.608.036 7.834.967Tributos parcelados ...................................... – – 2.447 1.446Imposto de renda e contribuição social diferidos 10 (c) – 172 – 49.326Adiantamento de clientes ............................. – – 155.431 –Partes relacionadas...................................... 222.148 – – –Provisão para contingências ........................ 577 – 6.714 8.585Provisão para perdas em investimentos....... 5 (b) – 97.243 – –Outros débitos .............................................. 1.343 – 192.368 10.086

224.068 97.415 6.964.996 7.904.410Total do passivo............................................ 1.241.878 142.647 12.775.415 11.070.899Patrimônio líquido

Capital social ................................................ 11 (a) 2.776.753 2.776.753 2.776.753 2.776.753Ajuste de avaliação patrimonial.................... 4.622 17.145 4.622 17.145Prejuízos acumulados .................................. (2.574.325) (2.586.675) (2.574.325) (2.586.675)Patrimônio líquido antes da participação dos

não controladores indiretos ........................ 207.050 207.223 207.050 207.223Participação dos não controladores indiretos – – (43.382) (106.096)Total do patrimônio líquido............................ 207.050 207.223 163.668 101.127

Total do passivo e do patrimônio líquido... 1.448.928 349.870 12.939.083 11.172.026As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora ConsolidadoNota 2014 2013 2014 2013

Receita líquida...................................................... 12 – – 2.683.411 2.005.879Valor justo do ativo biológico ................................ 7 – – (38.145) 103.449Custo dos produtos vendidos ............................... – – (2.855.425) (2.320.507)Prejuízo bruto ..................................................... – – (210.159) (211.179)Despesas com vendas ......................................... (2.281) (1.896) (82.916) (84.198)Despesas administrativas e gerais ....................... (19.184) (15.744) (303.541) (217.270)Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas (24.054) – 2.055.499 120.647(Prejuízo) lucro operacional .............................. (45.519) (17.640) 1.458.883 (392.000)Resultado de participações societárias................ 5 (b) 164.472 (1.226.922) – –Receitas financeiras ............................................. 9.349 9.815 197.912 195.831Despesas financeiras ........................................... (116.124) (6.376) (1.405.329) (1.094.033)Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda

e da contribuição social................................... 12.178 (1.241.123) 251.466 (1.290.202)Imposto de renda e contribuição social diferidos .10 (d) 172 (172) (176.474) (18.985)Lucro líquido (prejuízo) do exercício................ 12.350 (1.241.295) 74.992 (1.309.187)Atribuível a:Acionistas da Companhia..................................... 12.350 (1.241.295)Participação dos não controladores ..................... 62.642 (67.892)

74.992 (1.309.187)Lucro líquido (prejuízo) básico e diluído

por ação - em reais...........................................11 (e) 0,0003 (0,0300)As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Atribuível aos acionistas controladoresCapitalsocial

Ajuste de avaliaçãopatrimonial

Prejuízosacumulados

Total do patrimônio líquido antesdos não controladores (controladora)

Participação dosnão controladores

Total do patrimôniolíquido (consolidado)

Saldos em 31 de março de 2012 .................................................................. 2.776.753 647 (1.350.339) 1.427.061 (38.654) 1.388.407Resultado abrangente:

Operações com derivativos de controladas................................................... – 21.457 – 21.457 – 21.457Destinação para prejuízos acumulados de resultados equivalidos............... – (4.959) 4.959 – – –

Ganho de participação em controladas, líquido .............................................. – – – – 450 450Prejuízo do exercício ....................................................................................... – – (1.241.295) (1.241.295) (67.892) (1.309.187)Saldos em 31 de março de 2013 .................................................................. 2.776.753 17.145 (2.586.675) 207.223 (106.096) 101.127Resultado abrangente:

Operações com derivativos de controladas................................................... – (12.523) – (12.523) – (12.523)Ganho de participação em controladas, líquido .............................................. – – – – 72 72Lucro líquido do exercício................................................................................ – – 12.350 12.350 62.642 74.992Saldos em 31 de março de 2014 .................................................................. 2.776.753 4.622 (2.574.325) 207.050 (43.382) 163.668

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstração dos Fluxos de Caixa - Exercícios Findos em 31 de Março

Controladora Consolidado2014 2013 2014 2013

Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro (prejuízo) do exercício antes do imposto

de renda e da contribuição social......................... 12.178 (1.241.123) 251.466 (1.290.202)Ajustes:

Ajuste a valor de mercado, líquido ........................... 2 – (11.254) 2.446Ajuste a valor presente............................................. – – 1.007 (11.923)Depreciação e amortização (inclui

colheita de ativos biológicos).................................. 2.267 1.555 1.186.069 842.455Juros e variações cambiais e monetárias, líquidas .. 56.541 3.732 1.164.197 891.821Valor justo dos ativos biológicos............................... – – 38.145 (103.449)Resultado de participações societárias.................... (164.472) 1.226.922 – –Provisões diversas ................................................... – – 4.755 2Provisão para ajuste a valor de mercado dos estoques – – (10.803) 8.020Receita com venda dos ativos de cogeração de energia – – (2.890.801) –Baixa do ativo intangível........................................... 24.097 – 104.659 –Valor residual de ativo imobilizado baixado.............. – – 1.369.003 19.980

(69.387) (8.914) 1.206.443 359.150Variações nos ativos e passivos

Contas a receber de clientes...................................... (40) – (99.621) (9.416)Estoques..................................................................... – – (99.772) (49.073)Tributos a recuperar.................................................... (107) (36) (102.277) (50.172)Operações com derivativos, líquidos.......................... – – (3.432) 12.357Depósitos judiciais...................................................... – – (6.244) (243)Despesas antecipadas ............................................... (2.968) (1.274) (17.210) (5.234)Ativos mantidos para venda ....................................... – – (39) 127Outros créditos ........................................................... 1.026 3.070 (853.103) (38.646)Fornecedores ............................................................. 3.228 (24) 64.024 18.161Salários e encargos.................................................... (1.280) 1.724 (7.253) 16.736Tributos a recolher ...................................................... 834 286 16.873 (4.555)Tributos parcelados .................................................... – – 1.241 (725)Provisão para contingências ...................................... 577 (8) (12.892) (10.391)Adiantamento de clientes ........................................... – – 139.929 43.660Outros débitos ............................................................ 1.198 (415) 167.972 (20.363)

Caixa (aplicado nas) gerado pelas operações......... (66.919) (5.591) 394.639 261.373Juros pagos.............................................................. (2.514) (3.758) (681.729) (260.919)

Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelasatividades operacionais........................................... (69.433) (9.349) (287.090) 454

Fluxo de caixa das atividades de investimentosAplicações financeiras.............................................. 5.626 (675) (14.281) (85.854)Empréstimos concedidos a controladas................... 207.051 75.995 (2.411) (6.418)Adiantamento para futuro aumento de capital.......... (150.000) – – –Aumento de investimentos ....................................... (865.480) – (15.578) (15.498)Aquisições de imobilizado ........................................ (11.380) (6.223) (541.952) (525.103)Valor recebido pela venda dos ativos de

cogeração de energia (Nota 1(d)) .......................... – – 629.200 –Aquisições de intangível........................................... (5.633) (15.842) (25.728) (45.909)Plantio e tratos culturais de ativos biológicos........... – – (1.101.389) (954.374)

Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelasatividades de investimentos.................................... (819.816) 53.255 (1.072.139) (1.633.156)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentosCaptações de empréstimos e financiamentos.......... 1.689.812 – 4.433.083 5.035.605Amortização de empréstimos e financiamentos - principal (800.555) (44.000) (3.064.912) (3.224.572)

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas)atividades de financiamentos ................................. 889.257 (44.000) 1.368.171 1.811.033

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 8 (94) 8.942 178.331Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 107 201 420.685 242.354Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 115 107 429.627 420.685

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

contabilização de hedge, todo ganho ou toda perda cumulativa existente no patrimônio naquele momentopermanece no patrimônio e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente reconhecida nademonstração do resultado. Quando não se espera mais que uma operação prevista ocorra, o ganho oua perda que havia sido apresentado no patrimônio líquido é imediatamente transferido para o resultadofinanceiro do exercício. (c) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado: Certosinstrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo dequalquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente como resultado financeirodo exercício. 2.8 Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes correspondem aosvalores a receber pela venda de mercadorias no decurso normal das atividades da Companhia e de suascontroladas. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber sãoclassificadas no ativo circulante. Caso contrário, e se aplicável, estão apresentadas no ativo nãocirculante. Inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custoamortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para crédito de liquidaçãoduvidosa. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado pela provisão paraimpairment, se necessária. 2.9 Estoques: Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras,produção ou pelos valores dos adiantamentos efetuados, inferior aos custos de reposição ou aos valoresde realização. Os gastos com manutenção e a depreciação de máquinas e equipamentos agrícolas eindustriais, incorridos no período de entressafra, são registrados nos Estoques e apropriados ao custo deprodução de cada produto no decorrer da próxima safra. 2.10 Ativos não circulantes mantidos paravenda: Os ativos não circulantes são classificados como ativos mantidos para venda quando seu valorcontábil for recuperável, principalmente, por meio de uma venda e quando essa venda for praticamentecerta. Estes são avaliados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo, menos os custos devenda, se o valor contábil será recuperado, principalmente, por meio de uma operação de venda, e nãopelo uso contínuo. 2.11 Depósitos judiciais: Os depósitos são atualizados monetariamente eapresentados como dedução do valor do correspondente passivo constituído, se aplicável, quando nãohouver possibilidade de resgate, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a Companhiae suas controladas. Não havendo passivo constituído, os depósitos judiciais são apresentados no ativonão circulante. 2.12 Demais ativos: Os demais ativos são apresentados pelo valor de realização,incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas ou, no caso de despesasantecipadas, ao custo. 2.13 Ativos intangíveis: (a) Ágio: O ágio (goodwill) é representado pela diferençalpositiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justodos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio contabilizado nas controladas antes de 31 demarço de 2009, ou seja, antes das novas práticas contábeis, é representado pela diferença entre o valorpago e o patrimônio líquido contábil da empresa adquirida. O ágio de aquisições de controladas éregistrado nas demonstrações consolidadas como “Ativo intangível”. Caso seja apurado deságio, omontante é registrado como ganho no resultado do período, na data de aquisição da empresa. O ágio étestado anualmente para verificar sua recuperabilidade (teste de impairment) e contabilizado pelo seuvalor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobreágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábildo ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs),ou grupo de UGCs, para fins de teste de impairment, dependendo do benefíciario da combinação denegócios da qual o ágio se originou. (b) Softwares: As licenças de software adquiridas são capitalizadascom base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serutilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável. Os custos associados àmanutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos, e os de desenvolvimentoque são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos,são reconhecidos como ativos intangíveis. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidoscomo ativos são amortizados durante sua vida útil estimada. (c) Direito de uso de linhas detransmissão: As linhas de transmissão de energia foram construídas e doadas às transmissoras e serãoutilizadas pelas controladas pelo período previsto em contrato, não inferior a quinze anos, que é basepara realização da amortização do direito de uso dessas linhas. A partir da safra 14/15, em função davenda dos ativos de cogeração de energia das controladas indiretas UCP, Rio Claro, Santa Luzia, DASA,Eldorado e Brenco, o direito de uso das linhas de transmissão foram transferidos para a OER conformemencionado na (Nota 1 (d)). 2.14 Imobilizado: As terras compreendem as propriedades rurais onde sãocultivadas as lavouras de cana-de-açúcar (ativo biológico - Nota 2.15) e onde estão instaladas asunidades fabris e administrativas das controladas, não são depreciadas. Edifícios e benfeitoriascorrespondem, substancialmente, às construções dos prédios da indústria, da sede administrativa e deoutras benfeitorias em imóveis rurais. As máquinas e equipamentos agrícolas correspondem,substancialmente, aos custos de aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas utilizados nasatividades de plantio, tratos culturais e colheita. Os bens do ativo imobilizado são demonstrados pelovalor reavaliado até 31 de dezembro de 2002, para as controladas DASA e Pontal, e pelo custo históricopara as demais controladas, deduzida a depreciação acumulada. Conforme facultado pela Leinº 11.638/07 e pelo Pronunciamento CPC 13 - “Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07”. Os custossubsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado,conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associadosao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peçassubstituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida aoresultado do exercício, quando incorridos, exceto quando ocorridos no período de entressafra, quandosão classificados em Estoques e apropriados ao custo de produção durante a próxima safra. Os valoresresiduais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício.O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil doativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.16). Ganhos e perdas em alienações sãodeterminados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos noresultado. Quando os ativos reavaliados são vendidos, os valores incluídos na reserva de reavaliação sãotransferidos para lucros (prejuízos) acumulados. Os custos dos juros sobre recursos tomados parafinanciar a construção de ativos ou determinados projetos, qualificáveis, são capitalizados durante operíodo necessário para executar e preparar o ativo ou projeto para o uso pretendido, quando aplicável.2.15 Ativo biológico: Os ativos biológicos compreendem o plantio e cultivo de lavouras de cana-de-açúcar, que serão utilizadas como matéria-prima na produção de açúcar e etanol. O ciclo produtivo dacana-de-açúcar tem em média cinco anos após o seu primeiro corte. Os ativos biológicos são mensuradosao seu valor justo. As premissas significativas utilizadas na determinação do valor justo dos ativosbiológicos estão demonstradas na (Nota 7). O valor justo dos ativos biológicos é determinado noreconhecimento dos ativos e na data-base das demonstrações financeiras. O ganho ou perda na variaçãodo valor justo dos ativos biológicos é determinado pela diferença entre o valor justo no início e final doperíodo, sendo registrado no resultado na rubrica “Valor justo dos ativos biológicos”. 2.16 Impairment deativos não financeiros: Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos àamortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos àamortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nascircunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment éreconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valormais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins deavaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos decaixa identificáveis (UGCs). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, sãorevisados periodicamente para a análise de uma possível reversão do impairment. 2.17 Contas a pagaraos fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviçosque foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas no passivocirculante se o pagamento for devido no período de até 12 meses (ou no ciclo operacional normal dosnegócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo nãocirculante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelocusto amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, considerando o curto prazode vencimento, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 2.18 Empréstimos efinanciamentos: Os empréstimos e financiamento são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo,líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custoamortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor deliquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos efinanciamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas noestabelecimento do empréstimo e/ou financiamento são reconhecidas como custo da transação, uma vezque seja provável que uma parte ou toda a dívida seja sacada. Nesse caso, a taxa é diferida até que aliquidação ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de liquidação de parte ou datotalidade da dívida, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez eamortizada durante o período do empréstimo e/ou financiamento ao qual se relaciona. Instrumentosfinanceiros, inclusive debêntures, que são obrigatoriamente resgatáveis em uma data específica sãoclassificadas como passivo. A remuneração sobre as debêntures é reconhecida na demonstração doresultado como despesa financeira. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivocirculante, a menos que a Companhia e suas controladas tenham um direito incondicional de diferir a

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de Março de 2014 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

liquidação do passivo por período superior a 12 meses após a data do balanço. 2.19 Provisões:As provisões para ações judiciais (trabalhistas, cíveis e tributárias) são reconhecidas quando aCompanhia e suas controladas tem uma obrigação presente como resultado de eventos passados, éprovável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sidoestimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionaisfuturas. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada,levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmoque a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe deobrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem sernecessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliaçõesatuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento daobrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.20 Impostode renda e contribuição social: O imposto de renda e contribuição social correntes, são calculados combase na legislação vigente, na data do balanço em que a Companhia e suas controladas geram lucrotributável. O imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais ebase negativa acumulados e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo doimposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotasatuais desses impostos são de 25% para o imposto de renda e 9% para a contribuição social. Estesimpostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que os lucros futurostributáveis sejam suficientes para compensar os créditos fiscais advindos das diferenças temporárias e/ou prejuízos fiscais e bases negativas, de acordo com projeções de resultados elaboradas efundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos que podem, portanto, sofreralterações. Em função da promulgação da Lei 11.638/2007 e consequente introdução do RegimeTributário de Transição (RTT), a Companhia e suas controladas passaram a reconhecer imposto de rendae contribuição social diferido sobre as diferenças entre os critérios fiscais e contábeis. Esses impostosdiferidos são reconhecidos na demonstração de resultado do exercício, exceto quando estiveremrelacionados com itens registrados diretamente no patrimônio líquido. Os tributos sobre a renda diferidosativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção decompensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidadelegal e mesma autoridade fiscal. 2.21 Benefícios a empregados: Participação nos lucros:A Companhia e suas controladas reconhecem um passivo e uma despesa de participação nos resultadoscom base em uma regra que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas após certos ajustes, quandose tem expectativa efetiva de que haverá o desembolso. Adicionalmente, uma provisão é constituídaquando há uma obrigação contratual ou uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada.2.22 Reconhecimento de receita: (a) Venda de produtos: A receita compreende o valor justo dacontraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividadesda Companhia e de suas controladas. É apresentada líquida de impostos, fretes, devoluções, abatimentose descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas da Companhia no caso doconsolidado. A Companhia e suas controladas reconhecem a receita quando o valor pode ser mensuradocom segurança; quando é provável que fluirão benefícios econômicos futuros decorrentes da transaçãoe quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades. A Companhia e suascontroladas baseiam suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo decliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (b) Receita financeira: A receitafinanceira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quandouma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, reduz-se o valor contábil paraseu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva dejuros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporadosàs contas a receber, em contrapartida de receita financeira, que é calculada pela mesma taxa efetiva dejuros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original das contas a receber.2.23 Arrendamentos: Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios dapropriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais.Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidosdo arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período doarrendamento. A Companhia e suas controladas arrendam certos bens do imobilizado. Os arrendamentosdo imobilizado, nos quais a Companhia e suas controladas detém, substancialmente, todos os riscos ebenefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizadosno início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dospagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivoe parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldoda dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas emempréstimos. Os juros das despesas financeiras são reconhecidos na demonstração do resultadodurante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldoremanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentosfinanceiros é depreciado durante a vida útil do ativo. 2.24 Outras (despesas) receitas operacionais,líquidas: Em 2014, referem-se substancialmente à operação da venda dos ativos de cogeração deenergia, das controladas indiretas UCP, Rio CLaro, Santa Luzia, Dasa, Brenco e Eldorado conformedetalhado na (Nota 1 (d)). 2.25 Alteração de legislação tributária: Em 16 de setembro de 2013, foiemitida a Instrução Normativa 1.397 pela Receita Federal do Brasil (RFB) e em 11 de novembro de 2013a Medida Provisória 627 que posteriormente, em 13 de maio de 2014, foi convertida na Lei nº 12.973, quedentre outras providências: (i) revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) a partir de 2015, com aintrodução de novo regime tributário; (ii) altera o Decreto-Lei nº 1.598/77 pertinente ao cálculo do impostode renda da pessoa jurídica e a legislação sobre a contribuição social sobre o lucro líquido. O novo regimetributário previsto passa a vigorar a partir de 2014, caso a entidade exerça tal opção. Dentre osdispositivos da legislação, destacam-se alguns que dão tratamento à distribuição de lucros e dividendos,base de cálculo dos juros sobre o capital próprio e critério de cálculo da equivalência patrimonial durantea vigência do RTT. As alterações contidas na referida legislação foram avaliadas pela Companhia e suascontroladas juntamente com seus consultores tributários, e até o momento não prevê alteração no seuplano de negócios e entende que não haverá efeitos significativos nas demonstrações financeiras daCompanhia e suas controladas.3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: As estimativas e os julgamentos contábeis sãocontinuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindoexpectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas,a Companhia e suas controladas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativascontábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas epremissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nosvalores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício, estão contempladas a seguir: (a) Valorjusto dos ativos biológicos: O valor justo dos ativos biológicos é determinado por meio da aplicação depremissas estabelecidas em modelos de fluxos de caixa descontados como mencionado na (Nota 7).(b) Perda (impairment) estimada do ágio e outros ativos: Anualmente, a Companhia e suascontroladas testam a recuperabilidade dos ágios e demais ativos (teste de impairment), de acordo com apolítica contábil apresentada na (Nota 2.13 (a)). (c) Imposto de renda, contribuição social e outrosimpostos: A Companhia e suas controladas reconhecem ativos e passivos diferidos com base nasdiferenças entre o valor contábil apresentado nas demonstrações contábeis e a base tributária dos ativose passivos utilizando as alíquotas em vigor. Os impostos diferidos ativos são revisados regularmente emtermos de possibilidade de recuperação, considerando-se o lucro histórico gerado e o lucro tributávelfuturo projetado, de acordo com estudo de viabilidade técnica. (d) Valor justo de derivativos e outrosinstrumentos financeiros: O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados emmercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia e suascontroladas usam seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiamprincipalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço. É utilizado a análise do fluxo decaixa descontado para cálculo de valor justo de diversos ativos financeiros disponíveis para venda, nãonegociados em mercados ativos. (e) Revisão da vida útil recuperável do ativo imobilizado:A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia e suascontroladas é avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valorcontábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros.Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e suavida útil readequada para novos patamares. (f) Provisão para contingências: A Companhia e suascontroladas são parte em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instânciasdiversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentesdos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da Administração,fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre asmatérias envolvidas.4. Gestão de risco financeiro: 4.1 Fatores de risco financeiro: As controladas da Companhia realizamoperações com instrumentos financeiros objetivando a proteção dos riscos de mercado decorrentes dasvariações do preço do açúcar internacional, do etanol, da taxa de câmbio e das taxas de jurosinternacionais. A atividade de gestão de riscos é regida por uma Política formal de Gestão de RiscosFinanceiros devidamente aprovada pelo Conselho de Administração e sob a responsabilidade do Comitêde Gestão de Riscos, que é composto por responsáveis das principais áreas envolvidas com o processo,como finanças (inclui área de gestão de riscos), comercial e operações. A Política define todas ascaracterísticas das atividades de gestão de risco, estabelecendo relatórios e sistemas de controle para oacompanhamento de riscos, metodologias para cálculo da exposição, limites, critérios para tomada derisco de contraparte e de liquidez e instrumentos financeiros aprovados para negociação. O objetivo daGestão de Riscos é a proteção do fluxo de caixa visando, através da redução da volatilidade cominstrumentos derivativos, regular as principais exposições de riscos comerciais e financeiros oriundos daoperação. Para isso, os instrumentos derivativos são utilizados apenas em posições contrárias àexposição operacional. Para as exposições relativas às operações de commodities agrícolas e taxa dejuros, a estratégia se baseia na tomada de posições de instrumentos financeiros derivativos, cujos prazosde vencimento são de 24 meses e até o final do contrato, respectivamente. Os instrumentos financeirosderivativos aprovados para gerenciar esses riscos incluem contratos de Opções, Futuros, Non DeliverableForwad (NDFs) e Swaps. A utilização desses instrumentos está sujeita a análises profundas sobreprecificação, cotação competitiva, impacto contábil e outras técnicas de acompanhamento, principalmentemodelos matemáticos adotados para o monitoramento contínuo das exposições e outras metodologiasde gestão de risco, como “Value at Risk” e “Cash Flow at Risk”. Os contratos derivativos são monitoradose avaliados diariamente e tem sua estratégia ajustada de acordo com as condições de mercado.Os derivativos podem ser utilizados para modificar o retorno das operações conforme julgamento sobreas condições mais adequadas, procurando igualar os direitos advindos das obrigações representadaspelas operações contratadas. A contratação de instrumentos financeiros derivativos visando àsmodificações do retorno de suas operações é realizada para um montante não superior ao da aplicaçãoou compromisso subjacente. Não são realizadas posições alavancadas ou especulativas com derivativos.As variações periódicas do valor justo dos derivativos são reconhecidas como receita ou despesafinanceira no mesmo período em que ocorrem, exceto quando o derivativo for designado e qualificadocomo hedge para fins contábeis na data da operação. Derivativos podem ser designados como hedgepara aplicação de hedge accounting, conforme Deliberação CVM no 604. A designação não é obrigatóriamas, em geral, as operações com derivativos são designados como hedge quando a aplicação de hedgeaccounting proporcionar melhorias relevantes na demonstração dos efeitos compensatórios dosderivativos sobre variações dos itens objeto de hedge. Para determinar o valor justo estimado dosderivativos, as controladas utilizam cotações de operações semelhantes ou informações públicasdisponíveis no mercado financeiro bem como metodologias de avaliação geralmente aceitas e praticadaspelas contrapartes que não sofrem alterações de critério sem razão relevante. As estimativas nãogarantem, necessariamente, que tais operações possam ser realizadas no mercado aos valoresindicados. O uso de diferentes informações de mercado e/ou metodologias de avaliação pode ter umefeito relevante no montante do valor estimado de mercado. (a) Risco de mercado: (i) Risco cambial:As controladas estão expostas à variação cambial relativa a valores a receber resultante de receitas deexportação, dívidas contratadas em moeda estrangeira, custos de produção atrelados ao indicador ATRConsecana e custos com insumos agrícolas indexados, ao dólar norte-americano, que são administradas,quando necessário e conforme premissas estabelecidas na Política de Gestão de Riscos Financeiros,por meio de estratégia de hedge com contratos de (NDFs), e fluxos de pagamentos de dívidas que sãoprotegidos através de contratos de swaps.Todas as operações são efetuadas com instituições financeirasde primeira linha. Para a proteção de seus resultados operacionais, as controladas concluíram, atravésde modelos estatísticos, que os derivativos contratados são altamente correlacionados com a variaçãoda taxa cambial do real frente ao dólar estadunidense, de forma a fornecer proteção contra as variaçõesde taxa de câmbio que impactam seu fluxo de caixa. As controladas classificam esses derivativos decâmbio como “Hedge de Fluxo de Caixa” para efeito de contabilização, apresentando a valor justo noAtivo ou no Passivo e reconhecendo as variações de valor de justo dos hedges efetivos no PatrimônioLíquido, na rubrica “Ajuste de Avaliação Patrimonial” (AAP) para reconhecimento subsequente aoresultado no mesmo período em que ocorrer o reconhecimento das operações “hedgeadas”.As controladas reconhecem no resultado financeiro, na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, agvariação de valor justo das operações de hedge não consideradas altamente efetivas. A efetividade dasoperações de hedges é estimada por métodos estatísticos de correlação ou pela proporção da variaçãodas operações, que é compensada pela variação do valor justo de mercado dos derivativos. O valor justodas NDFs é estimado com base no fluxo de caixa descontado das operações. Em 31 de março de 2014,a Companhia incorreu em despesas financeiras de R$ 8.548 (R$ 36 - 2013) registradas na rubrica“Liquidação de termo de câmbio”. Essas despesas não recorrentes, referem -se a operações de NDFs detaxa de câmbio, realizadas com a finalidade de hedge para mitigar o risco de variação cambial deempréstimo financeiro captado externamente. No mesmo período, as controladas da Companhia nãotiveram resultado operacional de transações de hedge de taxa de câmbio. Em 31 de março de 2014 e2013, a Companhia e suas controladas não possuíam contratos de hedge de câmbio em aberto e nãopossuíam resultado registrado no patrimônio líquido. (ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justoassociado com taxa de juros: As controladas estão expostas ao risco de que uma variação de taxas dejuros flutuantes resulte em um aumento na sua despesa financeira com pagamentos de juros futuros.A dívida em moeda nacional está sujeita, principalmente, à variação da TJLP, das taxas pré-fixadas emreais, e da variação do CDI diário, compensado por aplicações em CDB. A dívida em moeda estrangeiraem taxas flutuantes está sujeita principalmente à flutuação da LIBOR. Em 31 de março de 2014, ascontroladas possuem instrumentos financeiros derivativos para gerenciar riscos de oscilação na taxa dejuros de dívidas em moeda estrangeira, através de contratos de Swap Amortizing, negociados cominstituições financeiras de primeira linha. Tais instrumentos foram classificados como hedge de fluxo decaixa, e, portanto, as variações do valor justo de mercado desses instrumentos são registradas nopatrimônio líquido até a data em que os fluxos de caixa (objeto de hedge) gerem impacto no resultado.Em 31 de março de 2014, as perdas não realizadas com transações de hedge de taxa de juros paraeventos futuros, mensurados como efetivos e registrados no patrimônio líquido das controladas totalizamR$ 3.081 (R$ 5.242 - 2013). Este saldo é continuamente reconhecido no resultado conforme a dívida éapropriada. No exercício findo em 31 de março de 2014, a apropriação totalizou R$ 2.977 (R$ 3.621 -2013) ambos registrados como despesa financeira na rubrica “Liquidação de hedge de taxa de juros,substancialmente SWAP”, e o impacto no caixa de suas controladas foi de R$ 2.857 (R$ 3.455 - 2013)(pagamento). Durante o mesmo período houve reconhecimento de perdas financeiras de R$ 40 narubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, em 2013 não houve reconhecimento de resultadogfinanceiro. Para contratos de swap não designados para hedge accounting, as controladas da Companhiareconheceram no mesmo período, perdas financeiras de R$ 128 (ganho de R$ 500 - 2013) na rubrica“Liquidação de hedge de taxa de juros, substancialmente SWAP”. Em 31 de março de 2014, não haviamcontratos de swap não designados para hedge accounting em aberto. (iii) Risco de Preços de Açúcar:As controladas estão expostas à variação do preço do açúcar no mercado internacional relativo,principalmente, às receitas operacionais provenientes da venda do produto. À variação do preço deaçúcar, é gerenciada ativamente por meio de contratos futuros e de opções de Sugar #11 na bolsa demercadorias futuras de Nova Iorque - NYBOT (ICE-NY). Conforme Política vigente de Gestão de RiscosFinanceiros a Administração da Companhia está autorizada a contratar operações de fixação de preçode açúcar lastreadas com 100% da produção prevista para a safra corrente e até 50% da produção dasafra seguinte. A contratação de operações que excedam a 50% da produção prevista para o próximoano-safra deve ser aprovada obrigatoriamente pelo Conselho de Administração. O Comitê de Gestão deRisco acredita que os derivativos utilizados são altamente correlacionados com a variação de preço dosprodutos, o que torna os derivativos de Sugar #11 eficazes na compensação das flutuações dos preçosdo açúcar, de forma a fornecer proteção a quedas de preços no valor de referência de suas receitas. Ovalor justo dos derivativos de Sugar #11 é estimado com base em informações públicas disponíveis nomercado financeiro. A maioria dos derivativos de açúcar é classificado como “hedge de fluxo de caixa”para efeito de contabilização. Para as operações assim classificadas, as variações de valor justo doshedges efetivos são registrados no Patrimônio líquido, na rubrica de “Ajuste de Avaliação Patrimonial”,para posterior reconhecimento no resultado no mesmo período em que as operações “hedgeadas” sãorealizadas. A variação de valor justo das operações de hedge não consideradas altamente efetivas éreconhecida no resultado financeiro, na rubrica de “Perdas nos derivativos não designados para hedge”.A efetividade das operações de hedge é estimada por métodos estatísticos de correlação ou pelaproporção da variação das operações que é compensada pela variação do valor justo de mercado dederivativos. No período de 12 meses findo em 31 de março de 2014, os instrumentos financeirosderivativos classificados como “hedge de fluxo de caixa” avaliados como efetivos foram contabilizadoscomo receita, no montante de R$ 42.189 (R$ 5.202 - 2013) no resultado operacional, na rubrica “Ganhosnas operações de hedge pelo embarque”. Em 31 de março de 2014, as transações designadas como

hedge de açúcar, em aberto, para vencimentos em períodos futuros, possuem o valor justo negativo deR$ 931 (R$ 16.085 - 2013 “possuem valor justo positivo”), tendo como contrapartida perdas (2013 -ganhos), não realizados mensurados como efetivos e registrados no patrimônio líquido no total deR$ 931 (R$ 25.057 - 2013). Adicionalmente, devido a atrasos em embarques designados como objeto dehedge, permanecem represados no patrimônio líquido ganhos de R$ 5.875 (R$ 920 - 2013 ), mesmotendo, até 31 de março de 2014, sido liquidados financeiramente. No mesmo período não houvereconhecimento de resultado financeiro na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, (R$ 39 - 2013“registrado como receita financeira”). Para os instrumentos derivativos não designados para hedgeaccounting, as controladas da Companhia reconheceram, no período de 12 meses findo em 31 de marçode 2014, ganhos líquidos no montante de R$ 6.850 (R$ 7.923 - 2013) com futuros e opções, registradosnas receitas financeiras, na rubrica “Ganhos nos derivativos não designados para hedge”. (iv) Risco dePreço de Etanol: As controladas estão expostas à flutuação do preço do etanol no mercado internorelativo às receitas operacionais de venda do produto. A proteção da exposição à variação do preço deetanol, quando necessário, é feita por meio de contratos futuros de Etanol Hidratado na bolsa demercadorias futuras da BM&FBovespa. O Comitê de Riscos acredita que os derivativos de Etanol sãoeficazes para a proteção de suas receitas atreladas à flutuação do preço do etanol. São utilizadas fontespúblicas no mercado financeiro para a mensuração do valor justo dos derivativos. No período de 12meses findo em 31 de março de 2014, as controladas da Companhia não reconheceram resultadosreferente à transações de hedge de preços de etanol (R$ 926 - 2013), registrado como despesa financeirana rubrica “Ganhos nos derivativos não designados para hedge” (R$ 38 - 2013), registrado como despesafinanceira na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting” (despesa de R$ 807 - 2013), registrado nogresultado operacional, na rubrica “Ganhos nas operações de hedge pelo embarque”. Em 31 de março de2014, a Companhia e suas controladas não possuíam contratos em aberto e não possuíam resultadorepresado no patrimônio líquido. (b) Risco de crédito: Risco de crédito com contrapartes são geradospor depósitos e ingressos em instrumentos financeiros derivativos com bancos e instituições financeiras.As controladas da Companhia gerem seus riscos de crédito efetuando operações apenas com instituiçõesde primeira linha e que possuem ratings fornecidos por agências internacionais como Fitch Rating,Standard & Poor’s e Moody’s Investor e devidamente aprovadas pelo Conselho de Administração através

da Política de Gestão de Riscos. Caso ocorram mudanças de perspectivas quanto ao risco de crédito dasinstituições financeiras, as operações a serem contratadas ou em andamento deverão ser objeto deaprovação no Comitê de Risco. Operações realizadas na bolsa de mercadorias de Nova Iorque - NYBOT(ICE-NY) e na bolsa de mercadorias de São Paulo - BM&FBovespa são consideradas como operaçõescujo risco de contraparte é aceito pelas controladas. (c) Risco de liquidez: É o risco das controladas daCompanhia não disporem de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros,em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas dedesembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas constantemente pela área financeira.Adicionalmente, vide (Nota 1) sobre os planos para equalização do risco de liquidez da Companhia.(d) Análise de sensibilidade: Foram selecionados os três riscos de mercado que mais podem afetar ovalor justo dos instrumentos financeiros detidos: a) juros internacionais (Libor); b) preços de commodities(Sugar #11 e Etanol BM&F); c) a taxa de câmbio Dólar-Real. Para efeito da análise de sensibilidade, asexposições aos riscos de mercado são apresentadas como se fossem variáveis independentes, ou seja,a variação de um risco de mercado não reflete na variação de outro risco de mercado que, a princípio,poderiam ser indiretamente influenciadas por ela. Em conformidade com a Instrução CVM nº 475, trêscenários foram analisados, sendo um provável e dois que possam representar efeitos adversos para osinstrumentos financeiros, principalmente os derivativos. A Administração entende que o cenário de 31 demarço de 2014 pode ser considerado como provável e, na elaboração dos cenários adversos, foiconsiderado apenas o impacto das variáveis sobre os instrumentos financeiros, incluindo derivativos, enão o impacto global nas suas operações. Dado que a exposição cambial é gerenciada em base líquida,efeitos adversos verificados com uma possível alta do Dólar contra o Real podem ser compensados porefeitos opostos nos resultados operacionais. (e) Componentes de AAP decorrentes de operações dehedge: Considerando a participação no patrimônio líquido das controladas, os derivativos designadospara hedge accounting geraram saldos finais de AAP, no patrimônio líquido. Esses foram consideradosde forma reflexa no patrimônio líquido da controladora, líquidos de impostos.

5. Investimentos em sociedades controladas: (a) Informações sobre os investimentos:Quantidade de ações ou cotas possuídas

2014 2013Participação no

capital social(Prejuízo) lucro

líquido do exercícioPatrimônio líquido

(passivo a descoberto)Investimentos Ações ON (a) Ações PN (b) Cotas Total Total 2014 2013 2014 2013 2014 2013(i) Diretos

ODB Par .................................................... 2.169.231.571 – – 2.169.231.571 2.054.606.021 100,00 100,00 164.472 (1.226.922) 1.070.129 (78.077)(ii) Indiretos

Brenco Brasil ............................................. 1.254.231.968 – – 1.254.231.968 1.254.231.968 100,00 100,00 (148.536) (605.061) (92.322) (93.786)Centro Sul.................................................. – – 6.150.000 6.150.000 6.150.000 100,00 100,00 – – 3 3DASA......................................................... 235.979 87.045 – 323.024 323.024 93,33 93,33 (102.798) (116.484) (281.280) (163.618)Eldorado .................................................... 194.328.034 – – 194.328.034 194.028.034 100,00 100,00 98.404 (86.900) 326.151 (36.030)ODB Agro Bioeletricidade.......................... 10.000 – – 10.000 10.000 100,00 100,00 (157) (138) (285) (128)ODB Int...................................................... 6.650.000 – – 6.650.000 6.650.000 100,00 100,00 5.293 (3.716) 3.587 (1.706)Pontal......................................................... 61.664.003 34.310 – 61.698.313 61.698.313 100,00 100,00 (8.557) (4.423) 10.011 18.563Rio Claro.................................................... 142.348.599 – – 142.348.599 142.348.599 84,25 84,25 148.074 (236.668) (222.395) (370.469)Santa Luzia................................................ 140.266.522 – – 140.266.522 140.266.522 100,00 100,00 262.724 (124.570) 243.331 (19.393)UCP........................................................... 55.527.107 – – 55.527.107 55.527.107 80,00 80,00 230.891 (114.250) 93.411 (137.480)

(a) Ações ON - Ações Ordinárias Nominativas; (b) Ações PN - Ações Preferenciais Nominativas.

(b) Movimentação dos investimentos: Controladora Consolidado2014 2013 2014 2013

Saldo inicial........................................................................ – 1.108.222 26.871 11.373Ajuste de avaliação patrimonial........................................... (12.523) 21.457 – –Adiantamento para futuro aumento de capital..................... 150.000 – – –Participações nos resultados de controladas...................... 164.472 (1.226.922) – –Transferência de saldo para provisão para

perdas em investimentos (i)............................................... (97.243) 97.243 – –Aumento de capital - ODB Par ............................................ 865.423 – – –Investimento em outras sociedades .................................... 57 – 15.578 15.498Saldo final .......................................................................... 1.070.186 – 42.449 26.871(i) Apresentado no passivo não circulante.6. Imobilizado: (a) Composição:

Consolidado %2014 2013 Taxas médias

anuais dedepreciaçãoCusto

Depreciaçãoacumulada Líquido Líquido

Equipamentos e instalações industriais 2.475.267 (467.777) 2.007.490 3.493.345 6,07Edifícios e benfeitorias .......................... 1.399.949 (127.693) 1.272.256 1.183.432 5,27Construções em andamento (i) ............. 408.279 – 408.279 117.415Máquinas e equipamentos agrícolas..... 553.175 (211.607) 341.568 339.963 12,67Benfeitorias em imóveis de terceiros..... 183.465 (25.834) 157.631 208.013 6,00Terras..................................................... 91.678 – 91.678 91.678Veículos ................................................. 141.314 (63.164) 78.150 67.186 18,68Móveis e utensílios ................................ 66.324 (20.726) 45.598 34.187 11,98Equipamentos de informática ................ 18.011 (9.247) 8.764 12.146 12,94Peças sobressalentes............................ – – – 153Adiantamento a fornecedores (ii) .......... 51.644 – 51.644 71.891

5.389.106 (926.048) 4.463.058 5.619.409(i) Em 2014, referem-se, principalmente, às obras de construção e montagem executadas nas áreasadministrativas, agrícolas e industriais das controladas indiretas da Companhia, adequação às normasregulamentadoras, expansões para plena capacidade de moagem, aquisições de equipamentosagrícolas, desidratadoras, ampliações das fertirrigações (adutoras de vinhaça), irrigações e afins.(ii) Os adiantamentos a fornecedores referem-se, principalmente, a contratos mantidos com empresasfornecedoras dos equipamentos necessários às montagens e ampliações mencionadas no item acima.Adicionalmente, incluímos nesta linha o saldo de juros capitalizados no montante de R$ 15.083(2013 - R$ 2.971). (b) Movimentação do imobilizado:

2013 Adições Baixas (*)

Baixasde adian-tamentos

Transfe-rências

Depre-ciação 2014

Equipamentoseinstalações industriais ... 3.493.345 56.775 (1.204.489) – (146.691) (191.450) 2.007.490

Edifícios e benfeitorias .... 1.183.432 6.763 (155.747) – 280.879 (43.071) 1.272.256Construções em andamento 117.415 387.059 (1.678) – (94.517) – 408.279Máquinas e equipamentos

agrícolas........................ 339.963 36.839 (2.481) – 31.599 (64.352) 341.568Benfeitorias em

imóveis de terceiros....... 208.013 4.899 (16) – (44.162) (11.103) 157.631Terras............................... 91.678 – – – – – 91.678Veículos ........................... 67.186 30.893 (761) – (7.190) (11.978) 78.150Móveis e utensílios .......... 34.187 4.465 (2.316) – 14.247 (4.985) 45.598Equipamentos de informática 12.146 1.736 (204) – (2.553) (2.361) 8.764Peças sobressalentes...... 153 – – – (153) – –Adiantamentos a

fornecedores.................. 71.891 42.922 (1.311) (30.399) (31.459) – 51.6445.619.409 572.351 (1.369.003) (30.399) – (329.300) 4.463.058

2012 Adições Baixas

Baixasde adian-tamentos

Transfe-rências

Depre-ciação 2013

Equipamentoseinstalações industriais..... 3.437.049 66.752 (1.022) – 185.596 (195.030) 3.493.345

Edifícios e benfeitorias .... 949.990 40.425 (2.085) – 223.118 (28.016) 1.183.432Construções em andamento 322.929 200.113 (3.358) (5.804) (396.465) – 117.415Máquinas e equipamentos

agrícolas........................ 274.221 93.842 (3.037) – 22.520 (47.583) 339.963Benfeitorias em

imóveis de terceiros....... 145.717 56.691 – – 21.663 (16.058) 208.013Terras............................... 92.545 – (706) – (161) – 91.678Veículos ........................... 53.092 23.525 (1.362) – 5.514 (13.583) 67.186Móveis e utensílios .......... 39.171 3.353 (6) – (3.898) (4.433) 34.187Equipamentos de informática 8.515 4.139 (27) – 1.698 (2.179) 12.146Peças sobressalentes...... 2.914 7 – – (2.768) – 153Arrendamento mercantil ..Posto de combustível....... 7.655 – – – (5.881) (1.774) –Adiantamentos a

fornecedores.................. 89.144 103.836 (8.377) (61.776) (50.936) – 71.8915.422.942 592.683 (19.980) (67.580) – (308.656) 5.619.409

(*) Referem-se basicamente à baixa dos ativos de cogeração de energia no montante de R$ 1.358.981,das Unidades Rio Claro, Santa Luzia, UCP, DASA, Eldorado e Brenco, conforme (Nota 1 (d)).(c) Outras informações: Certos itens do ativo imobilizado estão dados em garantia de empréstimos efinanciamentos conforme mencionado na (Nota 9).7. Ativo biológico: Em 31 de março de 2014, as controladas indiretas da Companhia possuíamaproximadamente 391.580 hectares de lavouras de cana-de-açúcar, localizadas nos estados de SãoPaulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, as quais foram mensuradas pelo seu valor justo emfunção de já estarem formadas e prontas para a colheita. O cultivo da cana-de-açúcar é iniciado peloplantio de mudas em terras próprias e de terceiros e o primeiro corte ocorre após doze ou dezoito mesesdo plantio, quando a cana é cortada e a raiz (cana soca) continua no solo. Após cada corte, a cana socacresce novamente. O ciclo tem, em média, cinco anos (safras). As terras em que as lavouras estãoplantadas, porém ainda não formadas e prontas para o primeiro corte, são classificadas no grupo do ativobiológico como lavoura em formação e não integram a base para o cálculo do valor justo, sendoregistradas pelo custo acumulado de preparo, plantio e tratos culturais da cana planta, que se aproximado valor justo. Em 31 de março de 2014, as controladas da Companhia possuíam 21.918 hectares delavouras ainda em formação (estágio de preparo de solo, plantio ou trato-cana planta). Principaispremissas utilizadas na mensuração do valor justo: O valor justo das lavouras formadas de cana-de-açúcar foi determinado utilizando-se a metodologia de fluxo de caixa descontado, considerando asseguintes principais premissas: (i) Entradas de caixa obtidas através de cálculos que consideram: (i)produtividade futura da cana-de-açúcar, durante seu ciclo estimado de vida, que usualmente é de 5 anos(safras), medida em tonelada; (ii) nível de concentração de açúcar (Açúcar total recuperável (“ATR”)esperado para as safras futuras; (iii) valor do ATR por tonelada de cana, calculado conforme metodologiado CONSECANA (Conselho dos produtores de cana-de-açúcar, açúcar e álcool do Estado de SãoPaulo), que leva em consideração o mix de produção, no mercado, de açúcar e etanol (hidratado e anidro)e os preços futuros esperados para cada um destes produtos; e (ii) Saídas de caixa representadas pelaestimativa de: (i) custos necessários para que ocorra a transformação biológica da cana-de-açúcar (tratosculturais da cana soca); (ii) custos com corte, carregamento e transporte (CCT); (iii) custos de capital(aluguel das terras e de máquinas e equipamentos); e (iv) impostos incidentes sobre o fluxo de caixapositivo. Com base na estimativa de receitas e custos, determina-se o fluxo de caixa a ser gerado emcada ano, considerando-se uma taxa de desconto que objetiva definir o valor presente dos ativosbiológicos. As variações no valor justo são registradas como ativo biológico no ativo não circulante tendocomo contra partida “Valor justo dos ativos biológicos” na demonstração do resultado. A amortização dasvariações do valor justo dos ativos biológicos é realizada de acordo com a colheita da cana-de-açúcar eproporcionalmente a produtividade esperada nas safras. O modelo e as premissas utilizadas nadeterminação do valor justo representam a melhor estimativa da Administração na data dasdemonstrações financeiras, sendo revisados trimestralmente e, se necessário, ajustados.

(a) Composição: Consolidado2014 2013

CustoBaixa por

colheita acumulada Líquido LíquidoLavoura de cana-de-açúcar........................ 3.359.350 (1.257.225) 2.102.125 1.918.971Lavoura em formação................................. 429.689 – 429.689 255.309Variação no valor justo ............................... 352.192 (206.146) 146.046 250.933

4.141.231 (1.463.371) 2.677.860 2.425.213(b) Movimentação do ativo biológico:

2013 AdiçõesTrans-

ferênciaAmor-

tização

Baixas porreforma

(Resultado) 2014Lavoura de cana-de-açúcar........... 1.918.971 354.996 572.013 (733.598) (10.257) 2.102.125Lavoura em formação (i)................ 255.309 746.393 (572.013) – – 429.689Variação no valor justo .................. 250.933 (38.145) – (66.722) (20) 146.046

2.425.213 1.063.244 – (800.320) (10.277) 2.677.860

2012 AdiçõesTrans-

ferênciaAmor-

tização

Baixas porreforma

(Resultado) 2013Lavoura de cana-de-açúcar........... 1.554.334 330.862 610.304 (566.481) (10. 048) 1.918.971Lavoura em formação (i)................ 242.101 623.512 (610.304) – – 255.309Variação no valor justo .................. 209.564 103.449 – (64.581) 2.501 250.933

2.005.999 1.057.823 – (631.062) (7.547) 2.425.213(i) As lavouras em formação, devido a sua pouca transformação biológica, são mensuradas pelo custo deformação que se aproxima de seu valor justo.8. Intangível: (a) Composição: Controladora %

2014 2013 Taxas médiasanuais de

amortizaçãoCustoAmortização

acumulada Líquido LíquidoÁgio sobre investimentos..................... 187.896 – 187.896 211.993Direito de uso:

Software em desenvolvimento........... 21.477 – 21.477 15.842Software ............................................ 12.243 (3.268) 8.975 7.002 20,00

221.616 (3.268) 218.348 234.837Consolidado %

2014 2013 Taxas médiasanuais de

amortizaçãoCustoAmortização

acumulada Líquido LíquidoÁgio sobre investimentos..................... 480.823 – 480.823 564.688Ativo fiscal ........................................... 58.081 – 58.081 67.405Direito de uso:

Software em desenvolvimento........... 63.124 – 63.124 42.128Software ............................................ 38.324 (22.294) 16.030 16.961 20,00Linha de transmissão ........................ – – – 15.800 6,66Licenças ambientais.......................... 4.350 (2.928) 1.422 1.461 50,00

644.702 (25.222) 619.480 708.443

(b) Movimentação do intangível - consolidado:

2013 Adições Amortização Baixas (*) 2014Ágio sobre investimentos (i)

ODB Agro ................................................ 211.993 – – (24.097) 187.896Eldorado .................................................. 165.139 – – (29.443) 135.696DASA....................................................... 95.898 – – (12.446) 83.452UCP......................................................... 31.033 – – (4.949) 26.084Pontal....................................................... 37.457 – – (10.860) 26.597Rio Claro.................................................. 9.131 – – (1.382) 7.749Central Energética Água Emendada....... 9.546 – – – 9.546Santa Luzia.............................................. 4.491 – – (688) 3.803

564.688 – – (83.865) 480.823Ativo fiscal (ii)DASA....................................................... 46.714 – – (6.063) 40.651UCP......................................................... 15.987 – – (2.550) 13.437Rio Claro.................................................. 4.704 – – (711) 3.993

67.405 – – (9.324) 58.081Direito de uso:

Software em desenvolvimento (iii)........... 42.128 20.996 – – 63.124Software .................................................. 16.961 4.732 (5.629) (34) 16.030Linha de transmissão .............................. 15.800 – (4.364) (11.436) –Licenças ambientais................................ 1.461 – (39) – 1.422

76.350 25.728 (10.032) (11.470) 80.576708.443 25.728 (10.032) (104.659) 619.480

(*) Referem-se basicamente à baixa dos intangíveis relacionados aos ativos de cogeração de energia

conforme (Nota 1 (d)).

2012 Adições Amortização 2013Ágio sobre investimentos (i)

ODB Agro ............................................................. 211.993 – – 211.993Eldorado ............................................................... 165.139 – – 165.139DASA.................................................................... 95.898 – – 95.898UCP...................................................................... 31.033 – – 31.033Pontal.................................................................... 37.457 – – 37.457Rio Claro............................................................... 9.131 – – 9.131Central Energética Água Emendada.................... 9.546 – – 9.546Santa Luzia........................................................... 4.491 – – 4.491

564.688 – – 564.688Ativo fiscal (ii)

DASA.................................................................... 46.714 – – 46.714UCP...................................................................... 15.987 – – 15.987Rio Claro............................................................... 4.704 – – 4.704

67.405 – – 67.405Direito de uso:

Software em andamento (iii)................................. – 42.128 – 42.128Software ............................................................... 21.599 3.150 (7.788) 16.961Linha de transmissão ........................................... 16.916 – (1.116) 15.800Licenças ambientais............................................. 1.353 631 (523) 1.461

39.868 45.909 (9.427) 76.350671.961 45.909 (9.427) 708.443

(i) Os ágios provenientes de investimentos consolidados apresentados no ativo intangível são

fundamentados em rentabilidade futura e tem sua recuperabilidade testada anualmente, conforme

mencionado na (Nota 2.13 (a). (ii) Ativo fiscal refere-se à parcela de benefício econômico do ágio

fundamentado em expectativa de rentabilidade futura apurado quando da aquisição das companhias por

sua ex-controladora ODB Par. Posteriormente, as companhias incorporaram de forma reversa parcela do

acervo líquido da ODB Par., mantendo em seus ativos apenas a parcela passível de aproveitamento

fiscal. (iii) Referente a gastos incorridos para implementação do software (ERP) para todas as empresas

da organização Odebrecht Agroindustrial com início de utilização em abril de 2013.

9. Empréstimos e financiamentos:Média dos encargos

financeiros anuaisControladora Consolidado Venci-

mentosModalidade 2014 2013 2014 2013Moeda nacionalFinem:.......................... Linhas a TJLP e Linhas

a TJLP + juros de 3,03% – – 3.144.258 3.564.477UMBNDES + encargos

da cesta de moedas+ juros de 3,43% – – 470.927 447.630 2019 à 2025Linhas de 4,86% – – 318.967 484.039

(–) Custo de transação – – (26.618) (24.499)– – 3.907.534 4.471.647

Linhas de crédito:Partes relacionadas...... Juros de 125,00% do CDI 965.127 – – – 2014 à 2018Linha de crédito -

bancos comerciais...... Juros de 111,64% do CDI – – 2.375.323 905.177 2014 à 2018Nota de crédito

à exportação............... Juros de 109,65% do CDI – – 687.721 426.406 2014 à 2017Linhadecrédito -

capitaldegiro ..............Juros de 127,84%

do CDI; linha com jurosde CDI + 2,00% e outra

linha com juros de 10,25% – – 667.971 436.457 2014 à 2017Capital de giro sindicalizado TJLP + juros de 5,00% – – 466.577 787.449 2015Finame.......................... TJLP + juros de 4,65%;

e outras linhas comjuros de 4,08% – – 273.206 156.357 2014 à 2024

Linha de crédito - recebíveis Juros de 105,00%do CDI – – 233.665 320.000 2016

Crédito rural.................. Juros de 8,28% – – 223.808 366.547 2014FCO.............................. Juros de 8,50% – – 120.729 159.154 2015 à 2019Cessão de recebíveis ... Juros de 9,60% – – 45.183 90.612 2015Arrendamento mercantil – – 13.041 11.573(–) AVP do arrendamento

mercantil....................... – – (1.024) (1.398)Refinanciamento PESA TJLP + juros

de 2,32% – – 3.837 10.095 2018Crédito direto

ao consumidor............Juros de10,04% – – 769 950 2017

Capital de giro .............. Linhas com atualizaçãopelo INPC e linhas

atualizadas peloIGPM + juros de 9,20% – – 186 179 2023

965.127 – 5.110.992 3.669.558

CDCA e CPR-F ..........Juros de 124,65%; e

outras linhas de 13,43% – 22.000 1.552.140 699.524 2014 à 2017(–) Custo de transação – – (2.450) (1.175)

– 22.000 1.549.690 698.349Debêntures................. Selic + 2,50% – – 751.176 820.920 2015 à 2016(–) Custo de transação – – (20) (18)

– – 751.156 820.902

PESA - Saldo contratualIGPM + juros de 8,50%

até 9,96% – – 161.583 163.777 2016 à 2023(–) Ajuste a valor presente – – (64.213) (79.142)(–) Aplicações em CTN IGPM + juros de 12,00% – – (80.117) (66.661)

– – 17.253 17.974Total moeda nacional 965.127 22.000 11.336.625 9.678.430

Moeda estrangeiraVariação

cambial e juros:Adiantamento

de contratode câmbio/CCE .. Linhas de 6,96% – – 336.995 529.702 2014 à 2015

Pré-pagamento deexportação (“PPE”) Libor + juros de 2,43% – – 160.062 230.823 2014 à 2016

Financiamento deinvestimentos........ Libor + juros de 2,60% – – 37.540 40.875 2018

Notas de créditoà exportação......... Libor + juros de 2,00% – – 15.209 27.082 2014

Resolução 2770...... Juros de 6,43% – – – 23.097(–) Custo de

transação PPE...... – – (2.558) (4.330)Total moeda

estrangeira .......... – – 547.248 847.249965.127 22.000 11.883.873 10.525.679

Passivo circulante... (965.127) (22.000) (5.275.837) (2.690.712)Passivo não circulante – – 6.608.036 7.834.967

Legenda: BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico; CDI: Certificado de

Depósito Interbancário; CTN: Certificado do Tesouro Nacional; IGPM: Índice Geral de Preços do Mercado;

INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor; LIBOR: London Interbank Offered Rate; PESA:

Programa Especial de Saneamento de Ativos; TJLP: Taxa de Juros de Longo Prazo; UMBNDES: Unidade

Monetária do BNDES. Os montantes registrados no passivo não circulante têm a seguinte composição,

por ano de vencimento:

Consolidado2014 2013

2014................................................................................................................... – 2.982.0842015................................................................................................................... 2.370.358 1.556.9692016................................................................................................................... 1.522.709 524.6162017................................................................................................................... 614.110 551.5692018................................................................................................................... 556.972 529.1472019 a 2025....................................................................................................... 1.543.887 1.690.582

6.608.036 7.834.967

10. Imposto de renda e contribuição social diferidos: (a) Composição:Créditos Consolidado

Imposto de renda Contribuição socialDescrição 2014 2013 2014 2013Prejuízos fiscais e bases negativas............................. 4.054.626 3.000.504 4.078.506 3.024.182Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007

Despesas diferidas - fase pré-operacional ................ 232.469 350.881 232.469 350.881Ajuste AVP plano PESA ............................................ 64.212 79.141 64.212 79.141Variação do valor justo do ativo biológico.................. 50.737 34.951 50.737 34.951Outros ajustes ........................................................... 3.144 5.678 3.144 5.678

Ágios............................................................................ – 321.202 – 321.202Provisões diversas....................................................... 16.823 132.427 16.823 132.427

4.422.011 3.924.784 4.445.891 3.948.463Potencial crédito tributário ........................................... 1.105.503 981.196 400.130 355.402Crédito tributário não registrado.................................. (843.479) (726.246) (305.801) (263.580)

262.024 254.950 94.329 91.782

20 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de Março de 2014 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Débitos ConsolidadoImposto de renda Contribuição social

Descrição 2014 2013 2014 2013Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:Variação do valor justo do ativo biológico.................... 196.783 285.884 196.783 285.884Ajuste AVP plano PESA .............................................. 64.212 79.141 64.212 79.141Venda dos ativos de cogeração de energia................. 624.550 – 624.550 –Outros ajustes ............................................................. 162.550 154.606 162.550 154.606

1.048.095 519.631 1.048.095 519.631Débitos diferidos totais ................................................ 262.024 129.908 94.329 46.767O imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas decontribuição social acumulados e diferenças temporárias são reconhecidos contabilmente levando-se emconsideração a análise de lucros tributáveis futuros, fundamentada em estudos elaborados com base empremissas internas e externas e em atuais cenários macroeconômicos e comerciais aprovados pelaAdministração da Companhia e de suas controladas. Portanto, os créditos tributários diferidos limitam-seaos valores cuja compensação está amparada por projeções de lucros tributáveis futuros, descontadosao seu valor presente, preparadas pela Administração da Companhia, considerando-se inclusive, quandoaplicável, a limitação de compensação de prejuízos fiscais em até 30% do lucro tributável, além dosbenefícios fiscais de isenção e redução do imposto.(b) Os créditos e débitos diferidos foram atribuídos da seguinte forma:

Créditos Débitos2014 2013 2014 2013

Prejuízo fiscal e base negativa a compensar .......................... 237.162 70.530 – –Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:

Despesas diferidas - fase pré-operacional ............................ 79.039 119.299 – –Ajuste AVP plano PESA ........................................................ 21.832 26.909 21.833 26.909Variação do valor justo do ativo biológico.............................. 17.251 11.883 66.906 97.201Venda dos ativos de cogeração de energia (i) ...................... – – – –Outros ajustes ....................................................................... 1.069 8.902 267.614 52.565

Provisão de equidade (Ágio) ................................................... – 109.209 – –356.353 346.732 356.353 176.675

(i) Na operação de venda dos ativos de cogeração de energia das controladas indiretas da Companhia,adotou-se a prerrogativa fiscal de tributação do ganho de capital pelo regime de caixa. Nesse sentido, aexclusão na apuração do lucro real, refere-se à parcela de ganho de capital correspondente ao saldo decontas a receber das controladas Santa Luzia, Rio Claro, UCP e Eldorado.

(c) Por entidade jurídica, líquido - consolidado:Créditos Débitos 2014 2013

Entidade 2014 2013 2014 2013 Ativo Passivo Ativo PassivoODB Par ............ – 127.496 – (9.560) – – 117.936 –ODB Agro .......... – – – (171) – – – (171)Eldorado ............ 94.050 50.998 (94.050) (36.670) – – 14.328 –DASA................. 35.646 34.170 (35.646) (49.381) – – – (15.211)Pontal................. 4.521 5.513 (4.521) (5.513) – – – –Rio Claro............ 29.208 23.906 (29.208) (75) – – 23.831 –UCP................... 58.969 8.300 (58.969) (13.257) – – – (4.957)Santa Luzia........ 81.701 11.334 (81.701) (40.321) – – – (28.987)Brenco ............... 52.258 85.015 (52.258) (21.727) – – 63.288 –

356.353 346.732 (356.353) (176.675) – – 219.383 (49.326)(d) Movimentação dos tributos diferidos durante o ano (consolidado):

2013Reconhecida no

patrimônio líquidoReconhecidano resultado 2014

Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:

Despesas diferidas - fase pré-operacional ..... 119.299 – (40.260) 79.039Variação do valor justo do ativo biológico....... (85.318) – 35.662 (49.656)Venda dos ativos de cogeração de energia.... – – (212.348) (212.348)Outros ajustes ................................................ (8.539) 6.417 2.751 629

Prejuízo fiscal ................................................... 70.530 – 159.660 230.190Amortização de ágio......................................... (35.124) – (12.730) (47.854)Provisão da equidade (Ágio) ............................ 109.209 – (109.209) –

170.057 6.417 (176.474) –

2012Reconhecida no

patrimônio líquidoReconhecidano resultado 2013

Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:

Despesas diferidas - fase pré-operacional ..... 136.300 – (17.001) 119.299Variação do valor justo do ativo biológico....... (71.251) – (14.067) (85.318)Outros ajustes ................................................ 2.751 (9.976) (1.314) (8.539)Prejuízo fiscal ................................................. 48.664 – 21.866 70.530

Amortização de ágio......................................... (26.655) – (8.469) (35.124)Provisão da equidade (Ágio) ............................ 109.209 – – 109.209

199.018 (9.976) (18.985) 170.057(e) Regime tributário de transição: Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição socialsobre o lucro líquido dos exercícios fiscais de 2009 e de 2008, a Companhia e suas controladas optarampelo RTT, que permite à pessoa jurídica eliminar os efeitos contábeis da Lei nº 11.638/07 e daMP nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, por meio de registros no Livro de Apuração do Lucro Real(LALUR) ou de controles auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil. A partir de2010, por ser obrigatório, a Companhia e suas controladas vêm adotando as mesmas práticas tributáriasde 2008 e de 2009, uma vez que o RTT terá vigência até a entrada em vigor de lei que discipline osefeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária.

11. Patrimônio líquido: (a) Capital social: O capital social subscrito da Companhia é de R$ 2.776.753,dividido em 41.364.107.794 ações ordinárias, sem valor nominal. A Companhia está autorizada aaumentar o capital social em até R$ 247.000, mediante emissão de novas ações. (b) Ajuste de avaliaçãopatrimonial: Criada pela Lei 11.638/07, com o objetivo de registrar os valores pertencentes ao patrimôniolíquido que não transitaram pelo resultado do exercício. O impacto destes valores no resultado ocorreráquando da sua efetiva realização. Em 31 de março de 2014 e 2013, correspondem, basicamente, aresultado de valorização a mercado de operações com derivativos, líquido dos efeitos de imposto derenda e contribuição social. (c) Reserva de lucros: Legal - calculada na base de 5% do lucro líquidodo período, antes de qualquer destinação e não excederá a 20% do capital social, nos termos daLei n° 6.404/76. Lucros a realizar - reserva constituída para absorver os lucros não realizados e que serãobase para distribuição de dividendos, quando de sua realização ou para absorção de prejuízos.(d) Destinação do resultado: De acordo com o estatuto social da Companhia, o resultado do exercícioencerra-se em 31 de março de cada ano, após a dedução dos prejuízos acumulados e da provisão parao imposto de renda e da contribuição social, serão deduzidas, observados os limites legais, asparticipações nos lucros eventualmente concedidas aos seus administradores por deliberação daAssembleia Geral Ordinária, que somente aprovará a distribuição de tais participações após asseguradoo pagamento dos dividendos mínimos, não inferiores a 25% do lucro líquido, após a dedução dareserva legal. (e) Resultado por ação: De acordo com o CPC 41 - “Resultado por ação”, a tabelaabaixo reconcilia o prejuízo do exercício com os valores usados para calcular o prejuízo por açãobásico e diluído:

2014 2013

Lucro (prejuízo) do exercício atribuível aos acionistas da Companhia......... 12.350 (1.241.295)

Média ponderada de ações em circulação (milhares).................................. 41.364.108 41.364.108

Lucro (prejuízo) básico e diluído por ação - em reais .................................. 0,0003 (0,0300)12. Receita bruta e líquida:

Consolidado2014 2013

Receitas brutasMercado interno ................................................................................................ 2.327.131 1.722.630Mercado externo................................................................................................ 614.672 592.240Ganhos nas operações de hedge pelo embarque ............................................ 42.189 4.395Outras receitas .................................................................................................. 10.518 5.480

2.994.510 2.324.745Tributos sobre vendas........................................................................................ (178.450) (186.234)Fretes sobre vendas .......................................................................................... (129.725) (126.747)Devoluções........................................................................................................ (2.924) (5.885)

2.683.411 2.005.879

Luiz de Mendonça - Diretor PresidenteAlexandre Perazzo de Almeida

Luciano DequechCelso Luiz Tavares Ferreira

Antonio Lucas Rigolo Junior - CRC - 1SP 216995/O-3

Simples Nacional, nas mãos do SenadoProposta que entra em pauta amanhã, depois de passaar pela Câmara, universaliza o regime tributário simplificado e reduz a burocracia no abrir e fechar e m p re s a s .

Silvia Pimentel

Começa amanhã o es-

forço concentrado

do Senado Federal e

um dos itens da pau-

ta do plenário é o PLC 60/2014,

a proposta que atualiza a le-

gislação voltada às micro e pe-

quenas empresas, o Simples

Nacional. O relator da maté-

ria, senador Eunício de Olivei-

ra (PMDB-CE), já sinalizou que

a meta é aprovar o texto do jei-

to que veio da Câmara dos De-

putados para assegurar o en-

vio da matéria para a sanção

presidencial, antes do início

da campanha eleitoral. Um

dos pontos mais importantes

da matéria, cujo texto base foi

aprovado por unanimidade

pela Câmara, é o sinal verde

dado para que as empresas de

serviços ingressem no regime

tributário diferenciado, desde

que o faturamento anual seja

de até R$ 3,6 milhões. O texto

também traz restrições ao uso

da substituição tributária nas

transações envolvendo as mi-

cro e pequenas empresas,

uma reivindicação antiga de

setores ligados ao segmento.

De autoria do deputado Vaz

de Lima (PSDB-SP), o PLC

60/2014 prevê a criação de

uma nova tabela de serviços,

com alíquotas que variam de

16,93% a 22,45%, bem mais al-

tas do que as tabelas existen-

tes. A majoração foi negociada

com o governo em troca da per-

missão para a entrada de novos

setores no regime tributário.

Outro ponto dessa negociação

foi o compromisso assumido

pelo governo de enviar ao Con-

gresso um projeto com a revi-

são de todas as tabelas e subli-

mites estaduais, sob a coorde-

nação da Secretaria da Micro e

Pequena Empresa. Esse com-

promisso será reforçado na

apreciação da matéria pelo Se-

nado. De acordo como o minis-

tro da pasta, Guilherme Afif Do-

mingos, a proposta deverá ser

encaminhada ao Congresso 90

dias contados a partir da san-

ção presidencial. A revisão das

tabelas terá como base estu-

dos feitos por várias institui-

ções, como a Fundação Getúlio

Vargas do Rio de Janeiro (FGV-

RJ), Fipe e Fundação Dom Ca-

bral, além do Ministério da Fa-

zenda.

O texto aprovado pela Câma-

ra foi resultado de um amplo

acordo envolvendo Estados,

Municípios, a Receita Federal e

o Conselho Nacional de Política

Fazendária (Confaz). Além da

universalização do Simples Na-

cional, o texto disciplina a subs-

tituição tributária para as micro

e pequenas empresas. Os seg-

mentos de vestuário e confec-

ções, móveis, couro e calçados,

brinquedos, decoração, cama e

mesa, produtos óticos, imple-

Nilton Fukuda/EC

mentos agrícolas, instrumen-

tos musicais, artigos esporti-

vos, alimentos, papelaria, ma-

teriais de construção, olarias e

bebidas não alcoólicas não es-

tarão mais sujeitos a esse me-

canismo de arrecadação. A res-

trição ao uso da substituição tri-

butária no universo de micro e

pequenas empresas – que con-

centra o recolhimento do Im-

posto sobre Circulação de Mer-

cadorias e Serviços (ICMS) num

único contribuinte, fazendo

com que o restante da cadeia

pague de forma antecipada,

antes de realizar a venda – fo i

negociada com o Confaz duran-

te a tramitação do Projeto de Lei

323, aprovado pelo Senado Fe-

deral. O conteúdo do PL foi in-

corporado ao texto, aprovado

em junho pela Câmara.

A proposta que será analisa-

da pelos senadores também

ataca a burocracia, ao estabe-

lecer um menor tempo de

abertura e fechamento das

empresas, além da criação de

salas do empreendedor nas

prefeituras, que será a entra-

da única de documentos.

Além disso, o projeto também

protege o Microempreende-

dor Individual (MEI), categoria

prevista na Lei Geral e que fa-

tura por ano até R$ 60 mil, de

cobranças indevidas realiza-

das por conselhos de classe,

por exemplo, e ainda veda a al-

teração do Imposto Predial e

Territorial Urbano (IPTU) de re-

sidencial para comercial.

O ministro Afifconfirma: embreve seráenviado ao

Congresso umnovo projeto,agora para

revisar todas astabelas esublimites

estaduais doSimples. A revisão

terá como baseestudos feitos por

váriasinstituições, alémdo Ministério da

Fazenda.

Ameaça ao emprego só em 2015

Apesar de os indicadores

das sondagens

conjunturais apontarem

tendência de leve

aumento da taxa de desemprego

no País, não há ameaças à vista

para este ano. A taxa continuará

baixa, ajudada pelas contratações

temporárias decorrentes de

eventos como a Copa do Mundo e

as eleições, além da sazonalidade

própria do segundo semestre. Esta

é a análise que faz o economista

Fernando de Holanda Barbosa

Filho, pesquisador do Instituto

Brasileiro de Economia da

Fundação Getulio Vargas

(Ibre/FGV). "O maior ajuste no

emprego será no ano que vem", diz

Barbosa Filho. "Acho difícil

controlar a inflação e fazer tudo o

que é preciso (na economia) sem

gerar recessão no mercado de

trabalho", acrescentou.

Na opinião do economista, o

aperto é urgente e terá

repercussão direta no bolso dos

consumidores, não apenas na

forma de desemprego. "É

impossível ter ajuste no mercado

de trabalho sem ter queda no

rendimento real", adverte. Em

junho, o Indicador Antecedente de

Emprego (IAEmp), formulado pela

FGV, recuou 4,5%, após duas

quedas intensas em abril e maio.

"A expectativa de geração de

emprego é ruim. (O nível) Só não

atinge a crise de 2009. Ainda", diz,

pessimista. Aos 75,7 pontos, o

IAEmp é o mais baixo desde maio

de 2009, e confirma as estatísticas

que mostram a menor geração de

vagas nos últimos anos,

principalmente nas regiões

metropolitanas do Sudeste, foco

da desaceleração econômica. O

dado ainda retrata o pessimismo

de empresários, que parecem

abandonar as tentativas de

retenção de mão de obra enquanto

ainda esperam melhora da

atividade.

População ocupada - Já o

Indicador Coincidente de

Desemprego (ICD) avançou 0,3%

em junho. "Desde abril de 2013,

nós esperamos uma piora no

mercado de trabalho. Mas o

desemprego não aumenta porque

a PEA (População

Economicamente Ativa) não

aumenta", comenta Barbosa Filho.

A saída de pessoas tem deixado a

taxa de desemprego em

patamares historicamente baixos,

apesar da baixa geração de vagas.

"Parece que a estatística é boa. O

desemprego não aumenta, o que é

importante num ano eleitoral. Mas

a situação está mais complicada".

A grande incógnita entre os

analistas é quem está deixando o

mercado de trabalho e porquê.

Segundo o pesquisador do

Ibre/FGV, há uma conjunção de

fatores que podem explicar esse

movimento, embora não haja

nenhum estudo conclusivo sobre o

tema. Entre as hipóteses, o próprio

mercado de trabalho mais

enfraquecido serve de

desestímulo. "Se você procura

trabalho por muito tempo e não

encontra, desiste", sentencia.

Também podem estar

contribuindo o aumento da renda

familiar, que reduz a disposição

das pessoas em buscar trabalho, e

o maior número de vagas para

estudar (inclusive com preços e

condições mais acessíveis). No

caso do orçamento, os programas

de distribuição de renda e os

próprios ganhos reais nos salários

dos pais aumentam o custo de

oportunidade do jovem.

"Aumentando a renda dos pais, o

mínimo para o jovem sair de casa é

maior. O fato de a PEA estar caindo

tem a ver com este salário reserva,

e essa conjunção de fatores está

diminuindo a oferta de trabalho",

diz o economista da FGV.

Para o ano que vem, restam

incertezas sobre o tamanho do

ajuste e quanto tempo ele vai

durar até que a economia e o

mercado de trabalho engrenem

novamente. Na visão de Barbosa

Filho, as mudanças podem ser

graduais, ou o presidente eleito

pode optar por um "tratamento de

choque", realizando um grande

ajuste (opção pela qual o

pesquisador advoga). "Mas é uma

decisão política", ressalta.

Indústria - O emprego na

indústria brasileira recuou 0,7%

em maio frente a abril, pior

resultado mensal em pouco mais

de cinco anos e que reforça o

cenário de contração do setor e

desaceleração da economia como

um todo neste ano. O número de

maio é o mais fraco desde março

de 2009 (-0,8%) e, após a queda de

0,4% em abril, o emprego na

indústria acumula perda de 2,2%

nos cinco primeiros meses do ano,

informou o Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE).

A indústria brasileira vem

mostrando desempenho sofrível

este ano e sem perspectivas de

virar o jogo em breve, impactando

as expectativas sobre o

desempenho do PIB. Em maio, a

produção industrial recuou 0,6%,

terceiro mês seguido no vermelho.

Indicadores divulgados

recentemente apontam nova

retração em junho, como a queda

de 3,38% no volume de vendas de

papelão ondulado em junho.

O diretor de Pesquisas e Estudos

Econômicos do Bradesco, Octavio

de Barros, já projeta retração da

produção industrial entre 1% e

1,5% em junho e o cenário de

encolhimento do setor no ano

dificilmente será evitado. O

próprio Banco Central vê

contração de 0,4% da indústria.

(Agências)

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 21

3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GUARULHOS/SPEDITAL - CONVOCAÇÃO DE CREDORES - PRAZO 15 DIAS (ARTIGO 52, § 1º DA LEI 11.101/2005), expedido nos autos da ação de

RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE KENYA S.A TRANSPORTE E LOGÍSTICA e SAVANA LOGÍSTICA S/A, PROCESSO Nº 4026277-41.2013.8.26.0224O(A) Doutor(a) Adriana Porto Mendes, MM. Juiz(a) de Direito da 3ª Vara Cível, do Foro de Guarulhos, da Comarca de Guarulhos, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. Faz Saber que por parte de KENYA S.A TRANSPORTE E LOGÍSTICA e SAVANA LOGÍSTICA S/A, foram requeridos os benefícios da Recuperação Judicial, tendo por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-fi nanceiro da devedora, a fi m de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica (Art. 47 da Lei 11.101/2005). Nos termos do art. 52 da Lei 11.101/2005, foi proferido o despacho que segue: “Vistos. KENYA S/A - TRANSPORTES E LOGÍSTICA e SAVANA LOGÍSTICA S/A requerem o deferimen-to do processamento da sua Recuperação Judicial, o que fazem com fundamento no artigo 47 e seguintes da Lei 11.101/05. Alegam, em breve síntese, possuírem credores comuns e administração centralizada, formando um grupo econômico. Afi rmam ainda que a primeira requerente prestava serviços a um grande grupo de hipermercados (Carrefour), o qual, após mudança de administração, rompeu os contratos referentes a algumas rotas, o que gerou prejuízos àquela, a qual teve de buscar a diversifi cação dos clientes e sistemas de transportes. Tal fato gerou a necessidade de abertura de novas fi liais, quando então foi também aberta a segunda requerente. Continuam adu-zindo que em razão da crise econômica mundial, o que difi cultou a operação das empresas, socorreram-se de crédito bancário e empresas de factoring, o que abalou ainda mais as suas fi nanças. Mais ainda, uma nova Resolução da ANTT e diversas ações trabalhistas colaboraram com o agravamento da situação econômico-fi nanceira das requerentes. Salientam por fi m que apesar das difi culdades, têm condições de atuar no mercado, razão pela qual requerem o deferimento do processamento da sua Recu-peração Judicial para que possam fazer frente às despesas e dar continuidade as suas atividades. As requerentes apresentaram documentos. Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que ofereceu parecer opinando pelo acolhimento do requerimento formulado. No curso do processo, o administrador da Recuperação Judicial da Transportadora Tegon Valente levantou a possibilidade da formação de grupo econômico envolvendo aquela pessoa jurídica e as requerente do presente proce-dimento. Como a questão está sub judice, requereu o prosseguimento desta Recuperação, com o que concordou o Ministério Público. Decido. As requerentes apresentaram os documentos indicados no artigo 51 da Lei 11.101/05. Por esta razão, e considerando os princípios que regem o diploma legal acima mencionado, em especial, o de viabilizar a superação da situação de crise e a preservação do emprego, DEFIRO o processamento da Recuperação Judicial, o que faço com fundamento caput do artigo 52 da Lei 11.101/05. Nomeio administrador a sociedade KPMG CORPORATE FINANCE, sendo sua responsável técnica a DRA. OSANA MARIA DA ROCHA MENDONÇA, OAB/SP 122.930, com escritório profi ssional n na Av. Nove de Julho, 5109, 6º andar, Itaim Bibi, CEP 01407-200, fone (11) 3245-8273/7501/7260, e-mail [email protected], o qual será intimado, por telefone, para, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, comparecer em Cartório a fi m de prestar compromisso. Determino o cumprimento do disposto no inciso II do artigo 52 da Lei 11.101/05 e dispenso a apresentação de certidões negativas para que as devedoras exerçam suas atividades, exceto para a contratação com o Poder Público ou para o recebimento de benefícios ou incentivos fi scais, observando o disposto no artigo 69 do mencionado diploma leal. Suspendo, com fundamento no inciso III do artigo 52, o curso de todas as ações ou execuções em curso contra as devedoras. As comunicações junto aos Juízos competentes serão provi-denciadas pela Recuperanda, nos termos do § 3º do artigo 52. Determino, ainda, a apresentação de contas demonstrativas mensais enquanto perdurar a recuperação, sob pena de destituição dos administradores (inciso IV do artigo 52). Intime-se o Ministério Público, bem como as Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipal onde a de-vedora tiver estabelecimento para que tenham conhecimento desta decisão. Expeça-se o edital previsto no § 1º do artigo 52, observados os requisitos nele Indicados O plano de recuperação judicial, contendo os requisitos previstos nos artigos 53 e 54, será apresentado no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da publicação desta decisão, sob pena de convolação em Falência. Apresentado o plano de recuperação judicial, o administrador nomeado providenciará a verifi cação, o que será feito com fundamento nos artigos 7º e 20 da Lei 11.101/05. Com a aprovação do plano de recuperação judicial ou decorrido o prazo sem objeções dos credores, os autos serão encaminhados à conclusão para a verifi cação da possibilidade de concessão da recuperação judicial, prevista no artigo 58 da Lei 11.101/05. Intime-se. “. FAZ SABER, ainda, que a recupe-randa apresentou o seguinte Rol de Credores: CREDORES TRABALHISTAS: ABNEL FERREIRA DA SILVA -3.346,18-ADAILSON HIGINO DE BARROS; -4.750,72-ADAILTON DOS SANTOS COSTA -8.000,00-ADÃO REGINALDO DOS SANTOS BARDIVIA; -6.850,00-ADEILDO INACIO DA SILVA -7.000,00-ADELMIR DE VASCONCELOS CARVA-LHO; -3.503,32-ADELMO PEDROSA DOS SANTOS; -4.400,00-ADEMAR ADRIANO DA SILVA -59.405,51-ADEMARIO SOUZA DA SILVA; -6.300,00-ADEMIR DA SILVA CONCEIÇÃO -3.450,00-ADENILSON SILVA DE ALMEIDA; -6.000,00-ADILSON ANTONIO DO MONTE -8.623,23-ADRIANA BRITO COSTA -15.821,13-ADRIANA CRISTI-NA CORTEZ; -3.000,00-ADRIANO CESAR RAMOS; -3.972,82-ADRIANO DO MONTE LIMA; -1.000,00-ADRIANO PEREIRA DA SILVA -4.134,15-AILDO PEREIRA BAR-RETO; -9.000,00-ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS; -32.000,00-ALCIDES PEDRO AGUIAR; -20.000,00-ALCIONE BRHENCK PINTO -6.000,00-ALCIONEI ALBINO; -10.000,00-ALDAIR ROQUE SOBRINHO -7.500,00-ALDO SOARES BONFIM; -15.000,00-ALEANDRA DE JESUS ALMEIDA; -212,14-ALECIO ESSER; -12.298,00-ALES-SANDRA DE BELLIS; -11.000,00-ALESSANDRA RAQUEL CAMARGO CARNEIRO; -875,65-ALESSANDRA REGINA RODRIGUES GARCIA -11.900,00-ALEX DA SILVA LIMA -8.000,00-ALEX FABIANO DE JESUS LIMA -10.123,54-ALEX SANTOS DE SOUZA; -16.800,00-ALEXANDRE ARAUJO NASCIMENTO; -15.000,00-ALEXANDRE BERGAMASCHI -2.505,86-ALEXANDRE DUELI; -50.000,00-ALEXSANDRO REINALDO DA SILVA; -3.137,73-ALEXSANDRO TAVARES RODRIGUES; -8.000,00-ALFRE-DO PEREIRA NETO; -10.000,00-ALMERIO MARCOS DE OLIVEIRA -2.343,72-ALMI JOSE DA SILVA; -8.075,35-ALMIR PEDRO DA SILVA -5.000,00-ALMIRNALDO FER-REIRA JARDIM -3.500,00-ALMISTONCLES DE SOUZA RODRIGUES; -596,52-ALTAMIRO CARDOSO DE ALMEIDA; -25.000,00-AMANDA CAROLINE CAVALCANTE NASCIMENTO BARBOSA; -3.000,00-AMILTON DELUVINO -35.000,00-ANA MARIA SOARES; -4.000,00-ANDERSON DE JESUS FERREIRA; -3.500,00-ANDERSON DOS ANJOS SANTOS -9.000,00-ANDERSON FERREIRA LIMA DE OLIVEIRA; -5.000,00-ANDERSON SOUZA SILVA -3.000,00-ANDRE FABRICIO DA SILVA-1.981,92-ANDRE SANTOS SILVA; -17.000,00-ANDREIA PAES DE LIRA; -25.000,00-ANERLEY PEREIRA DE SANTANA MACHADO; -9.750,00-ANGELICA SARTORI; -10.000,00-ANIRLEY PEREIRA DE SANTANA -9.750,00-ANTONIO ALVES VITÓRIO; -18.000,00-ANTONIO AUGUSTO SOARES DE PINHO; -35.381,20-ANTONIO CARLOS BARBOSA PINHO; -1.234,50-ANTONIO CARLOS RAMOS; -17.305,00-ANTONIO CARLOS SILVA SANTANA; -831,88-ANTONIO CASTELLO BRANCO; -15.083,94-ANTONIO GERALDO DA SILVA FERREIRA; -11.024,48-ANTONIO GOMIDE DE MORAIS; -15.000,00-ANTONIO SANTOS DA SILVA -1.163,90-ANTONIO SEVERINO ALVES DE MIRANDA; -16.800,00-APARECIDA FATIMA E SILVA; -3.900,00-ARIOVALDO RODRIGUES; -50.000,00-AUGUSTO APARECIDO DAL SANTO -6.640,05-AUGUSTO FERRAZ MAS-CHIO; -3.745,64-AUGUSTO NETO MANTOLVÃO; -19.535,98-AVELINO PAULINO DIOGO -7.300,00-BARBARA ELIAS FARIA; -8.000,00-BARBARA VIVIANE DE MELO MARTINS SILVA; -5.000,00-BRAZ JOSE DA SILVA FILHO; -11.536,00-BRAZ MOREIRA ROSA -4.909,78-BRENA FARIAS FERREIRA -5.000,00-BRUNO FORTUNATO DE BARROS; -1.582,01-BRUNO ROBERTO DE JESUS BONFIM -3.900,00-BRUNO SILVA DE MORAES -1.246,24-BRUNO WEISSMANN DOS SANTOS -3.637,32-CAIO CESAR SANTOS DE SOUSA -342,00-CAMILA ALMEIDA SAMPAIO; -7.836,00-CAMILA CARVALHO SILVEIRA; -4.792,00-CAMILA CASTRO MACHADO -13.500,00-CAR-LINDO COSTA SOBRINHO -10.000,00-CARLOS A RODRIGUES RIBEIRO; -310,00-CARLOS ALBERTO ALVES DA SILVA; -9.085,00-CARLOS ALBERTO DA SILVA -86.808,65-CARLOS ALBERTO MACHADO DE OLIVEIRA; -15.000,00-CARLOS ALBERTO RODRIGUES RIBEIRO -7.800,00-CARLOS ALEXANDRE AIRES BESSA -4.571,00-CARLOS ALEXANDRE NUNES MATIAS; -7.000,00-CARLOS ANDRE DO NASCIMENTO SILVA -16.000,00-CARLOS ANTONIO DE JESUS MERCES -4.500,00-CARLOS ANTONIO JUSTINO DA SILVA; -3.000,00-CARLOS AUGUSTO VELAME SIMOES; -4.253,69-CARLOS CENTENO; -8.400,00-CARLOS DANIEL MA-CKEDANZ; -15.000,00-CARLOS PEREIRA DA SILVA; -3.500,00-CARLOS RAFAEL VIANA DE SOUZA; -10.350,00-CARLOS ROBERTO SOARES -3.666,06-CARLOS VALDEMAR ALLES; -20.000,00-CAROLINE MATOS MARTINS; -949,74-CASSIANO DE OLIVEIRA -4.011,20-CELSO APARECIDO FEIJO; -1.576,32-CELSO GONÇALVES FERREIRA; -8.000,00-CHRISTIAN EDUARDO GABRIEL; -10.000,00-CICERO CAVALCANTE DE OLIVEIRA-1.841,17-CICERO IDALINO ALVES -12.962,10-CICERO RO-BERTO CANDIDO; -7.277,90-CICERO SOARES DOS SANTOS; -3.833,20-CICERO SOARES DOS SANTOS -2.393,23-CICLAUSIA DE OLIVERIA CELESTINO; -13.000,00-CIPRIANO GUIMARÃES SANTOS -8.250,00-CLAUDENIR PEREIRA ALVES-1.950,96-CLAUDIA DA SILVA FRANCO; -1.040,00-CLAUDIA REGINA DA SILVA--7.000,00-CLAUDIO BRUNO MEDEIROS; -3.000,00-CLAUDIO DA SILVA -20.000,00-CLAUDIO FRANCISCO GHIDINI; -10.000,00-CLAUDIO MARQUES DOS SANTOS--5.000,00-CLAUDIO MAZZER -22,61-CLAYTON NETTE MATEUS DIAS; -3.000,00-CRISTIANE PINTO DA SILVA -2.123,23-CRISTIANO DA SILVA NICOLI; -347,76-CRIS-TIANO TEODORO MENDES; -4.400,00-CRISTINA JESUS DE ANDRADE; -245,00-DAIANA SPRICIGO -1.206,58-DAIANE WEIRICH-3.900,00-DAMIAO SILVA -369,00-DANDHARA GANDHI DE SENA -1.435,56-DANIEL BRENER ALMEIDA BATISTA -770,90-DANIEL DE ALMEIDA -2.213,01-DANIEL LUCIO DE PAULA -294,22-DA-NIEL PAULO CARDOSO; -8.500,00-DANIEL SOUZA DE ALMEIDA; -11.485,02-DANIELA ANDRESSA POPENDA -10.000,00-DANILO COSTA DA SILVA -1.003,20-DARIO JOSE DE ABREU; -18.000,00-DEBORA CAROLINE MOREIRA -578,71-DEBORA LEITE CONRADO -8.000,00-DEBORA PINTO DE CARVALHO -305,53-DEIVID EUDES DE LIMA; -16.500,00-DENI FRANCO PIEPER -7.443,98-DENIVAL ALVES DA SILVA -9.000,00-DENNIS SOUZA DE JESUS -392,96-DENYS GARBI FAGUNDES -7.449,01-DEOCLECIO DE OLIEVEIRA SILVA; -18.157,01-DERLI FLORES PINHEIRO -6.898,90-DHYLAN CAZASSA DE OLIVEIRA -1.292,64-DILON PEREIRA; -10.000,00-DIOGO LUIZ ROBERTO HOSTIN; -4.000,00-DIONISIO CARVALHO; -7.203,60-DIONISIO CONCEICAO DE MATOS -14.950,00-DJALMA FERREIRA DA COS-TA; -7.000,00-DONAY ALBERTO DOS SANTOS -448,50-DONIZETE SOARES COUTO -1.071,49-DORENI TEREZINHA WEIRICH -6.128,87-DORIVAL NATALICIO DOS SANTOS; -10.000,00-DOUGLAS DA SILVA ARAUJO -1.928,04-DOUGLAS HENRIQUE DE SOUZA; -3.046,27-EDGAR JACINTO DA SILVA; -8.000,00-EDILSON MACEDO DA SILVA -22.000,00-EDIMILA GOULART FERRO; -3.500,00-EDIMILSO DA SILVA -3.000,00-EDINALDO CASSIMIRO DE BRITO; -6.000,00-EDISON ROBERTO DOS SANTOS PERUFFO -8.000,00-EDITE PESSOA FIRMO; -20.000,00-EDIVAL DOS SANTOS CRUZ; -1.000,00-EDIVALDO FERREIRA DA SILVA; -7.000,00-EDIVALDO JO-SE DA SILVA; -267,06-EDMILSO DA SILVA; -3.000,00-EDMILSON DOS SANTOS; -12.000,00-EDMILSON DOS SANTOS; -4.335,00-EDMILSON JOSÉ DOS SANTOS -9.235,46-EDMUNDO DA SILVA NUNES; -3.375,00-EDNALDO FERNANDES DE AMORIM; -30.000,00-EDNALDO JOSE DA SILVA -5.750,00-EDNALDO TAVARES DA SILVA -4.760,04-EDNIZE GONZAGA DE OLIVEIRA -3.000,00-EDSON CASTRO SOUZA JUNIOR; -15.544,45-EDSON FIDELIS; -1.507,84-EDSON FIEIRE; -6.938,72-ED-SON LUIS PEDROSO GONÇALVE; -10.800,00-EDSON PINHEIRO VILELA -911,45-EDSON SANTOS -3.000,00-EDUARDO ALVES DE MACEDO -15.000,00-EDUARDO DA SILVA TRINDADE; -429,50-EDVAL DOS SANTOS CRUZ; -937,50-EDVALDO CARVALHO FARIAS -1.500,00-EDVALDO LOPES DOS SANTOS -9.000,00-ELAINE DA SILVA; -6.858,80-ELAINE DA SILVA PENTEADO; -16.000,00-ELECIR DOS SANTOS -7.000,00-ELEMAR FREITAS DA SILVA -16.900,00-ELENA FRANCISCA BRASIL DOS SANTOS -8.459,58-ELEODORO JACINTO RODRIGUES JUNIOR -478,94-ELIANE CRISTINA DA SILVA; -8.715,00-ELIANE SCHMIDEL LOURENCO MIRANDA -1.672,19-ELIAS FRANCISCO DA SILVA; -1.500,00-ELIETE DE SOUSA SANTOS; -259,04-ELISAMA OLIVEIRA DA SILVA; -8.000,00-ELISEU DE OLIVEIRA SANTANA; -5.000,00-ELISIANE BATISTA DOS SANTOS -7.000,00-ELIZANDRA APARECIDA GARCIA; -20.000,00-ELIZANE GIMENES GALVAO DE OLIVEIRA; -3.731,28-ELOI AN-TONIO GRAFF -2.613,29-ELOISIO MARQUES QUEIROZ; -11.885,33-ELTON JOSE DE LIMA SANTOS SILVA; -14.000,00-ELTON LINI; -10.733,70-EMERSON BALDUINO CAVALHEIRO ZEPPENFELD -25.000,00-EMERSON SANTOS SILVA -663,79-EMERSON TIMOTEO FERREIRA; -3.672,00-EMILAYNE OLIVEIRA VIANA; -3.450,00-EOL-DOGLAS GOMES RODRIGUES; -1.652,92-ERICA PASSOS DE ALMEIDA; -8.002,00-ERIKA FIGUEIREDO DA SILVA; -20.000,00-ERISMA ESTEVAM BARBOSA; -12.817,01-ERNESIO RIBEIRO -14.000,00-ESAU DOS SANTOS CORREA; -4.867,04-ESTHER ALVES DE OLIVEIRA VIEIRA; -2.214,89-EVANDO DONIZETE OLER GRANADO; -8.384,58-EVANDRO CONCEIÇÃO CRUZ DA SILVA; -8.227,69-EVELY ARZULA PEREIRA-227,11-EVERSON BUENO DO LIVRAMENTO; -15.000,00-EVER-SON LOPES DOS SANTOS -1.829,03-EVILI DALBOSCO; -7.200,00-FABIANA KELLEN FRANCELINO; -3.063,48-FABIANO ARNOLD -10.000,00-FABIANO GOMES DA SILVA; -9.000,00-FABIO RAMOS DO NASCIMENTO; -12.000,00-FABIO FERREIRA BATISTA; -14.000,00-FABIO MEIRELLES ORIQUES; -20.000,00-FABIOLA DOS SAN-TOS SILVA AMARAL -30.000,00-FABRICIO JOSE PERREIRA DA SILVA; -7.522,70-FATIMA JAKELINE DA SILVA FAGUNDES -5.000,00-FELIPE DA ROCHA BERNARDO; -8.000,00-FELIPE DOS SANTOS MORENO; -7.386,82-FELIPE GONÇALVES PEREIRA -4.000,00-FERNANDO DE ALMEIDA; -435,24-FERNANDO DE SOUZA MORAIS -10.000,00-FLAVIO EDUARDO DA SILVA; -9.511,03-FLAVIO FELIPE BARBOSA TAVARES DA CRUZ; -3.000,00-FLAVIO LIMA ARAUJO -1.156,72-FRANCIELE MARTI-NELLO GOMES -6.500,00-FRANCISCO ALAN DOS SANTOS; -6.273,63-FRANCISCO AUGUSTO DE CASTRO; -4.400,00-FRANCISCO CARLOS VIEIRA -5.447,65-FRAN-CISCO ERMEUDO AMANCIO DA SILVA; -13.000,00-FRANCISCO JOSE FACANHA; -7.025,28-FRANCISCO UIAQUERE S PEREIRA; -2.101,61-FRANCISCO XAVIER ALVES DOS SANTOS; -14.000,00-FREDERICO J. SPENCER HARTMANN; -5.163,11-GABRIELA RODRIGUES; -4.200,00-GENIVALDO DE SANTANA SOUZA; -3.658,62-GEOVAN MACEDO DOS SANTOS; -18.000,00-GEOVANO ALVES DE ALMEIDA -5.000,00-GERMANO JOSE SOUZA DE ABREU; -11.000,00-GERSON ALVES -14.000,00-GERSON BARBOSA DE SOUZA -6.514,30-GERSON DO NASCIMENTO; -5.000,00-GERSON FRANCISCO GOMES DOS SANTOS; -11.900,00-GESSIK CRI-LAYNE DA SILVA -853,44-GILBERTO ALMEIDA; -10.000,00-GILBERTO BATISTA DE ANDRADE -10.000,00-GILBERTO HENRIQUE DA SILVA; -20.000,00-GILCIMAR HENRIQUE DA SILVA; -6.500,00-GILDO SANTOS SIMOES -3.000,00-GILMAR OLIVEIRA CAMPOS; -15.000,00-GILSONEI FARIAS PERES -15.000,00-GILVANDO MAS-CARENHAS MACEDO -159,20-GIOVANNE EVANGELISTA; -6.000,00-GISLAINE DE OLIVEIRA; -7.000,00-GIVALDO LUIZ DA SILVA; -12.000,00-GLAUBER OLIVEIRA SILVA; -3.040,41-GLAUCIO ANTONIO FONSECA MUNIZ; -13.204,00-GUELBER ALLAN MARZULLI RODRIGUES; -5.000,00-GUIOMAR NOREMBERG DOS SANTOS; -12.000,00-HELIO APARECIDO BARBOSA -12.000,00-HELIO JOSE DA CRUZ; -3.000,00-HENRIQUE ANTONIO DE ALCANTARA; -7.694,60-HERBERSON NOGUEIRA -5.000,00-HERENILDO DE JESUS SILVA -8.100,00-HILTON DE JESUS MATOS -16.200,00-HILTON RODRIGUES DA SILVA; -7.600,00-HORACIO VIEIRA DE ARAUJO -7.000,00-IDENILSON OLIVEIRA DOS SANTOS -126,20-ILDEBRANDO PEREIRA DA SILVA -15.000,00-INALDO ANTÔNIO SALES -15.000,00-INGRYD GABRIELLE MACENA DUTRA -24.000,00-IRENE APARECIDA RIBEIRO; -50.000,00-ISABEL CRISTINA D SILVA AIROLDI; -10.000,00-ISAC DIAS PEREIRA -10.400,00-ISAC SANTA-NA -12.000,00-ISAIAS OSVALDO GUIMARÃES; -2.000,00-IVONE CONCEICAO DE MENEZES -4.580,00-IZABEL GOMES SOARES; -17.000,00-JACIR SANT ANA NETO; -6.175,85-JAILSON ANDRE DA COSTA; -8.000,00-JAILSON PEREIRA DOS SANTOS; -3.892,50-JAILTON DA CONCEIÇÃO RAMOS; -23.414,29-JAILTON DA SILVA CO-ELHO; -4.900,00-JAILTON ESTEVAM DOS SANTOS -387,64-JAIRO ROBERTO DOS SANTOS; -9.000,00-JANAINA MACHADO DA ROSA -3.280,41-JANDIR MEIRA DOS SANTOS; -100.000,00-JANETE FELISBERTO PEZZI -10.000,00-JANIO FORTES FERREIRA; -11.076,72-JEAN DA SILVA ZANELLA -5.700,00-JEFERSON SOUZA SAN-TANA; -3.000,00-JEFFERSON AMANCIO DA SILVA -15.000,00-JEFFERSON DARLAN CAVALCANTE DE SENA; -77.375,03-JEFFERSON DO CARMO SANTOS; -6.000,00-JEFFERSON FERREIRA; -8.000,00-JEFFERSON LIMA DOS REIS; -10.000,00-JERDSON SOARES DA SILVA; -10.000,00-JESSICA PRISCILA VIRGENS; -4.000,00-JHONATAN REIS DE JESUS; -718,26-JHONI DE OLIVEIRA BARROS -1.630,61-JHONNY FERREIRA DE ANDRADE; -8.000,00-JOÃO ADALBERTO VILLA; -30.000,00-JOAO ALVES DE MELO -7.000,00-JOÃO BATISTA ANDRADE; -4.000,00-JOÃO BATISTA DA SILVA; -7.000,00-JOAO BATISTA DE ALMEIDA; -7.200,00-JOAO BATISTA DE OLIVEIRA -861,71-JOAO BATISTA FRANCISCO DE LIMA -5.000,00-JOAO BATISTA JULIO DA SILVA -5.235,60-JOAO BATISTA MENDES DA SILVA JUNIOR--1.710,34-JOAO DA SILVA PEREIRA -1.763,71-JOAO ELIAS DE CARVALHO; -5.000,00-JOAO FERREIRA BITENCOURT; -30.000,00-JOAO FERREIRA NETO; -4.820,00-JOAO JOSE DE SOUZA -10.225,67-JOAO LUIS SILVA DOS SANTOS; -12.000,00-JOAO MIGUEL DA SILVA -7.000,00-JOAO NATAL NATALINO; -3.877,17-JOAO RICARDO FERES; -2.001,00-JOAQUIM PEREIRA DE ARAUJO NETO; -8.000,00-JOBERSON CORREA DE ANDRADE; -11.250,00-JOCELIA FERREIRA DE LIMA -60.000,00-JOEL JOSÉ MONTEIRO; -5.000,00-JOEL VIANA NASCIMENTO -2.505,35-JOHNATAN DE OLIVEIRA SANTOS -86,96-JOILSON ROSARIO SANTOS -10.070,69-JONATHAN CHRISTIAN DA SILVA ROQUE; -6.000,00-JONATHAN JORGE DE LIMA SILVA; -2.542,36-JORGE MONTIEL DE AVILA -25.000,00-JORGE RO-BERTO MOURA DOS SANTOS -5.196,30-JOSE ADILSON PEREIRA; -12.000,00-JOSE AGUINALDO DE SOUZA NETO; -10.000,00-JOSE AILTON DA SILVA; -10.000,00-JOSE AILTON DA SILVA-2.242,32-JOSE AILTON PROSPERO DE SOUZA; -5.000,00-JOSE AILTON SOARES DA SILVA -7.000,00-JOSE ANTONIO BALLAND; -20.000,00-JOSE ANTONIO DA SILVA FILHO; -15.000,00-JOSE CANIZIO DA SILVA -5.000,00-JOSE CICERO DE SOUZA-10.000,00-JOSE CLAUDIO FERNANDES; -1.743,97-JOSÉ EDMILSON FREIRE FERREIRA; -20.000,00-JOSE ELIZAEL DA SILVA -1.152,28-JOSE EMANUEL BARBOSA DE OLIVEIRA; -5.000,00-JOSE FAGNER DA SILVEIRA; -5.000,00-JOSE FERNANDO DA SILVEIRA VARGAS; -7.239,77-JOSE HELVIO NUNES-11.000,00-JOSÉ HILTON DA SILVA -7.000,00-JOSE JEFERSON DE SOUZA DA SILVA; -6.000,00-JOSE JOÃO DA SILVA; -6.420,00-JOSE LUIS CEZAR; -40.516,64-JOSE LUIS SCHUMACHER; -15.000,00-JOSE LUIZ BRAGA; -9.100,00-JO-SE MANOEL DA SILVA-5.000,00-JOSE MARCONE PEREIRA SANTOS -304,88-JOSE MARINESIO NEVES DA SILVA-1.054,09-JOSE MAZZER-14.000,00-JOSE MIGUEL ANTONIO; -4.000,00-JOSE MOTA DA SILVA -4.000,00-JOSE NILDO DA SILVA; -8.035,22-JOSE RAIMUNDO INUNCENCIO DE MATOS; -5.000,00-JOSÉ ROBERTO DA SILVA; -6.637,33-JOSE ROBERTO LUIZ DA SILVA-170,56-JOSE RODRIGUES DA SILVA; -4.752,00-JOSE SOARES DA SILVA; -15.000,00-JOSE WILLAME ALVES DO VALE-26,36-JOSEANE DOS SANTOS FERNANDES; -5.000,00-JOSELITO SILVA DOS SANTOS; -5.000,00-JOSIANO SEVERINO DA SILVA; -73,19-JOSIAS FARIAS CA-VALCANTE; -8.000,00-JOSIAS RIBEIRO DE QUEIROZ; -7.750,00-JOSIVAN FERREIRA DA SILVA; -4.000,00-JUAN CARLOS FLORES FLUENTES; -12.000,00-JUDIKO GUILLIANO BARBOSA LIMA; -10.000,00-JULIANA SCOTT BARBOSA ALVES RODRIGUES; -11.664,45-JULIO CESAR BERNARDO; -10.500,00-JURACI MORAES DE SOUSA; -6.600,00-JUSSARA SILVA DE QUEIROZ; -50.000,00-KAREN CRISTINA DOS SANTOS PAULINO -2.559,70-KARINA APARECIDA DOS SANTOS; -10.000,00-KA-RINA RODRIGUES DOS SANTOS -2.202,88-KARLENE FERREIRA DE SOUSA; -7.000,00-KATIA DO PRADO SOARES; -3.589,46-KENISTELE SOUZA GONCALVES; -9.000,00-KEZIA FLORA RAIMUNDO -12.000,00-KLEBER DA SILVA DIAS -1.305,13-KLEBER HENRIQUE PINHEIRO FERREIRA -7.000,00-LARISSA DA SILVA; -931,42-LAUMIR TAVARES DA CRUZ -3.750,00-LAURA CATARINA BERNINI; -371,00-LAZÁRO JOSÉ DOS SANTOS -48.347,42-LAZARO LAUDOMIRO DE OLIVEIRA; -594,84-LAZARO OLIVEIRA DE JESUS; -3.000,00-LEANDRO APARECIDO ALVES DE TOLEDO -2.532,94-LEANDRO DE OLIVEIRA; -5.095,26-LENILSON SANTIAGO; -12.000,00-LEONARDO COSTA DE LIMA; -1.375,28-LEONARDO EZEQUIEL REZENDE -20.000,00-LEONARDO JUNIO DA SILVA ROQUE -4.325,91-LEONORA FELIX DE OLIVEIRA; -10.500,00-LERI ANTONIO DA ROSA -35.000,00-LETICIA FONSECA DINIZ FILHA -10.000,00-LETICIA MORK GOMES -1.186,49-LILIAN FERNANDA DE OLIVEIRA SANTOS; -218,03-LILIANE SOUZA SANTANA CARDEAL; -4.500,00-LOURIVAL BORGES; -10.500,00-LUAN PINHEIRO DOS SANTOS -2.250,00-LUANE AR-CANJO DOS SANTOS -1.419,42-LUCAS DE JESUS -709,84-LUCAS JOSE DA SILVA; -3.150,00-LUCAS MONTEIRO MARTINS; -2.312,10-LUCAS PEREIRA DE VAS-CONCELOS; -4.500,00-LUCIANE CRISTINE VIEIRA RIBAS -1.460,44-LUCIANE NEVES MACHADO; -10.000,00-LUCIANO ALMEIDA DOS ANJOS; -7.096,03-LUCIANO ARAUJO DA SILVA -9.000,00-LUCIANO VALENTI -14.163,67-LUCIVANIO DOS SANTOS BRANDÃO; -2.250,00-LUIS CESAR TAVARES -10.000,00-LUIS CLAUDIO ODER-DENGE; -5.000,00-LUIS FERNANDO DOS SANTOS; -30.000,00-LUIS HENRIQUE FIOROTTY; -15.000,00-LUIS HENRIQUE SOUZA DE OLIVEIRA -5.009,91-LUIZ ANTO-NIO BROMBILA DOS SANTOS; -5.000,00-LUIZ ANTONIO DA SILVEIRA MORAES; -6.083,00-LUIZ ANTONIO LIMA DE ABREU; -20.000,00-LUIZ CARLOS ANTONIO DA SILVA; -63.700,00-LUIZ CARLOS DA SILVA; -2.754,00-LUIZ CARLOS DE MOURA -15.017,41-LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA; -11.000,00-LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA; -11.000,00-LUIZ CARLOS DE SOUZA -10.000,00-LUIZ CLAUDIO ALVES VASCONCELOS; -9.000,00-LUIZ CLAUDIO DE OLIVEIRA; -12.870,00-LUIZ HENRIQUE SOUZA DE OLIVEIRA; -2.395,63-LUIZ PEDRO PONTES -3.500,00-LUIZ RENATO ASSUMPÇÃO DE PINHO; -19.644,60-LUZIA DE ASSIS NUNES -10.000,00-MAILTON SANTOS SILVA -2.106,00-MANOEL GRAMOSA -17.100,00-MANOEL MARCOS QUEIROZ; -4.268,35-MANOEL NICOMEDIO DA SILVA; -25.000,00-MARCELA DOS SANTOS MAR-TINS -10.965,55-MARCELLO MARTINS MARTINEZ; -1.359,05-MARCELO ALVES DE OLIVEIRA; -6.000,00-MARCELO BRUM TAVARES; -10.000,00-MARCIA MARIA KOEHLER -10.000,00-MARCIO BRUM TAVARES; -10.000,00-MARCIO HENRIQUE ALVES CARVALHO; -6.000,00-MARCIO RODRIGUES MACHADO; -3.800,00-MARCO ANTONIO SANCHES DE ALMEIDA; -20.000,00-MARCOS ANTONIO BATISTA DE ANDRADE -28.000,00-MARCOS ANTONIO COSTA -2.250,00-MARCOS ANTONIO DA SILVA CORDEIRO; -30.000,00-MARCOS ROBERTO DAS NEVES TEIXEIRA -6.729,37-MARCOS SERGIO DA SILVA; -9.308,88-MARGARETE BORGES BARROS -15.000,00-MARIA APARECIDA SOARES; -5.200,00-MARIA DO SOCORRO FERNANDES FERREIRA -2.030,66-MARIA EDILMA DA SILVA; -8.000,00-MARIA HELENA DE LIMA SILVA; -3.500,00-MARIA JOSÉ DE SOUZA DE ALMEIDA -12.000,00-MARIA LUISA DA CONCEIÇÃO; -2.924,07-MARIA MATILDE DE SOUZA; -480,00-MARIA TEREZA CARVALHO PEREIRA DINELLI MENDES; -3.000,00-MARIO AURELIO DOS SANTOS -14.209,85-MARITANIA DA SILVA FELIPE; -5.000,00-MARLENE SOARES CORREIA; -310,95-MARLY DE SANTANA SILVA; -11.000,00-MARTINHO DOS SANTOS FERREIRA; -9.000,00-MATEUS PINHEIRO; -6.000,00-MAURICIO OLIVEIRA DE SOUZA; -6.196,83-MAURICIO FERREIRA DOS SANTOS; -14.412,11-MAURO VIEIRA DE CAMPOS; -10.000,00-MAYARA SANTOS DE ASSIS; -2.495,75-MERCIA INACIA CRUZ -3.085,77-MESSIAS NUNES DE JESUS; -10.000,00-MICHELE CUSTODIO MARTINS DOS SANTOS -2.051,38-MICHELE MOREIRA DOS SANTOS -2.561,98-MIKE DA SILVA ANDRADE; -4.000,00-MILTON CAMILO DO NASCIMENTO; -45.000,00-MOABE DE OLIVEIRA SANTANA; -5.000,00-MOACIR ALEXANDRE DE SOUZA; -15.021,22-MONICA NORNBERG DE ALMEIDA; -10.200,00-MONICA PEIXOTO SANTOS; -5.000,00-NATALIA DE OLIVEIRA FERNANDES -22,02-NATALICIO FERREIRA DE FRANÇA; -5.000,00-NAYANE PEREIRA NUNES DOS SANTOS; -3.506,57-NELCI MAGALHAES FERREIRA; -15.000,00-NELSON KLEIN; -20.000,00-NESTOR MAS-CHIO -6.135,56-NEUSA MARIA PIRES DOS SANTOS; -10.000,00-NILSON OLIVEIRA CAMPOS; -166,63-NILSON SOUZA LOPES; -10.000,00-NILTON ARAUJO DE SOUZA; -3.920,55-NILTON DA SILVA SOUZA; -7.000,00-NILTON LUIZ PINTO; -28.000,00-NILTON TELEXE DUTRA JUNIOR -7.792,65-OEFRON RODRIGUES DE SAN-TANA -8.000,00-OLIVALDO SOARES DA COSTA -6.000,00-ORLANDO CUSTODIO DE MACENO -2.863,82-OSMAR BUENA LEITE -15.000,00-OSMAR RANGEL; -12.000,00-OSVALDO APARECIDO SIQUEIRA; -20.000,00-OSVALDO BUELTA RODRIGUES; -12.600,00-OTAVIO MACIEL DO NASCIMENTO; -4.500,00-PALOMA BAR-BOSA DE CARVALHO -1.298,16-PAMELA MUARA GERMANO -429,65-PAMELA TEREZINHA MACEDO -7.280,00-PATRICIA MARA DE OLIVEIRA; -1.854,06-PATRICIA RIZZON DA SILVA -783,91-PAULO BEZERRA DA SILVA; -10.000,00-PAULO DE TARSO DA SILVA -3.000,00-PAULO EDUARDO TADEU; -15.000,00-PAULO NUNES DE SOUZA; -30.000,00-PAULO ROBERTO GONZALES DA ROSA; -20.000,00-PAULO SERGIO LOURENCO -2.015,67-PEDRO ALEXANDRE DA SILVA; -2.407,00-PEDRO PAULO BASTOS DE MENEZES -11.749,35-PETRUCIO JOSE DOS SANTOS -543,87-RAFAEL GOMES DE LIMA -2.764,18-RAFAEL SIDRONO GOMES -1.366,51-RAI-MUNDO NONATO ALVES BARBOSA; -1.669,79-RAIMUNDO NONATO DA SILVA; -12.705,78-RAIZA LEAL FRANCA -926,55-RAQUEL DE MEIRA RODRIGUES; -1.372,56-RAQUEL SILVEIRA SANTANA; -5.534,57-REGINALDO ALMEIDA BRANDAO; -8.000,00-REGINALDO DE FRANÇA SILVA; -3.750,00-REGINALDO RODRIGUES MANOEL -734,61-REGIS EDUARDO DE SOUZA PASSOS; -9.000,00-REGIS SOARES CONCEICAO; -660,01-REINALDO BATISTA DE ALMEIDA -9.000,00-REINALDO BISPO DA SILVA; -4.200,00-REINALDO DE LIMA -16.000,00-REINO ARAUJO DOS SANTOS; -10.000,00-RENATA DE JESUS DUTRA -637,32-RENATA GOMES DA SILVA -11.000,00-RENATA MONTORO RIBEIRO; -3.490,87-RENATO FERREIRA DOS SANTOS -10.970,93-RENATO GONCALVES DE QUEIROS -12.000,00-RENILDO COR-

REIA PAIXÃO; -10.000,00-RENILSON JESUS BORGES -4.760,00-RICARDO SIQUEIRA EUZEBIO; -25.255,79-RITA DE CASSIA SANTOS MATIAS; -10.000,00-RIVALDO RUFINO DA SILVA; -10.000,00-ROBERTO CARLOS ALVES MICHAELSEN; -20.000,00-ROBERTO CARLOS DE MEDEIROS; -7.700,00-ROBERTO CARLOS LOPES PE-REIRA; -15.500,00-ROBERTO CARLOS RIBEIRO DE SOUZA; -19.006,30-ROBERTO DE LIMA CARVALHO; -11.250,00-ROBERTO DE LIMA SOUZA; -10.000,00-ROBER-TO MAGALHAES -2.713,11-ROBERTO MAURICIO -10.000,00-ROBERTO ROGÉRIO REHBEIN; -4.281,97-ROBINSON APARECIDO BORGES; -15.000,00-ROBSON BI-LINSKI -6.361,18-ROBSON HENRIQUE DA SILVA JUNIOR -6.750,00-RODINEI LUIZ BUCHNER; -59.232,52-RODNEI FERREIRA DA SILVA; -5.623,50-RODRIGO CRIS-TINO; -5.000,00-RODRIGO KASMISRH DA CRUZ; -30.000,00-RODRIGO LUIZ RIBEIRO; -20.000,00-RODRIGO TREVISAN DE OLIVEIRA; -15.000,00-ROGER FLORES PINHEIRO; -9.000,00-ROGERIO APARECIDO DA MAIA; -6.660,29-ROGÉRIO JOSE DA SILVA; -10.000,00-ROGÉRIO LUIS FRANCO; -17.368,02-ROGERIO NECKEL MORESCO; -51.267,85-ROMILDO PAULO DOS SANTOS -40.000,00-RONALDO VIEIRA DE SOUZA -3.248,93-RONEIDE OLIVEIRA SOUZA; -15.000,00-ROQUE MAR-QUES DOS SANTOS -12.000,00-ROSANA DA SILVA FREITAS -733,16-ROSANGELA DA COSTA LIRA -11.000,00-ROSELI APARECIDA ALVES MEDEIROS -15.000,00-ROSIMAR BECK PREBIANCA; -10.000,00-RUBENS BUENO -11.200,00-RUBENS FERREIRA DE ALCANTARA; -6.000,00-RUBIAN LINDEMANN DE ALMEI-DA -2.027,02-SADI CARLOS FERNANDES -45.502,00-SANDRA NARA PASSOS -4.500,00-SANDRO DA SILVA DIAS; -12.074,39-SARLETE BEDIN; -11.500,00-SAULO FERREIRA JUNQUEIRA -81,42-SEBASTIAO FERNANDES DA SILVA; -40.000,00-SEBASTIÃO MANOEL DOS SANTOS; -16.620,00-SEBASTIÃO ROSA RODRIGUES; -4.000,00-SELMAR VALDOCI RODRIGUES DE OLIVEIRA -4.962,00-SELVO AUGUSTO BATISTA SANTANA; -2.000,00-SERGIO FRANCISCO LIMA -2.194,27-SERGIO LUIS PEREIRA OLIVEIRA; -2.098,47-SERGIO LUIZ NUNES COELHO; -8.868,48-SERGIO LUIZ TAVARES; -25.000,00-SEVERINO FERNANDES DA SILVA -7.000,00-SE-VERINO JOSE DE AMORIM -1.399,29-SEVERINO MAURICIO DA SILVA; -8.895,83-SEVERINO VIEIRA -6.200,00-SHIRLEY NASCIMENTO AMARAL; -12.000,00-SIDE-NILDO FIGUEIREDO DOS SANTOS; -4.790,30-SILVIO RENNO CHIARADIA; -12.000,00-SILVIO VASCONCELOS DE MELO SOUZA -2.894,09-SIMONE NORNBERG GLENZEL -3.560,20-SINTRACARP SIND DOS TRAB MOTORISTAS; -20.000,00-SINTRACARP SIND DOS TRAB MOTORISTAS; -48.651,37-SIRLENE DO PRADO FER-REIRA -5.000,00-TAIS DE LIMA RIBEIRO -1.823,41-TALES GALVAO DE SOUZA BITTENCOURT; -21.403,84-TAMIRES APARECIDA DA SILVA; -4.144,00-TAMIRES CERQUEIRA DE SOUZA; -11.250,00-TANIA CERLI FREDDI -1.804,18-TANIA REIS SILVA; -2.000,00-THAIS SANTANA DE FREITAS -3.500,00-THAMARA BISPO DOS SANTOS -638,29-THAMIRES PEREIRA DA COSTA; -1.263,93-THIAGO CAETANO RESTA -5.410,89-TIAGO DOS SANTOS PRADO; -50.000,00-TIAGO RODOLFO DA CRUZ; -4.808,08-TIMOTEO EDSON PACHECO DE LIMA; -18.000,00-UESCLEI CARVALHO DOS SANTOS; -4.500,00-VALBER MARINHO DA CRUZ; -3.000,00-VALDE-CIR CASTOLDI -6.283,81-VALDECIR GONÇALVES GUIMARÃES; -25.000,00-VALDEMIR FERREIRA DE SOUZA; -3.901,03-VALDEMIR MIGUEL DA SILVA; -5.000,00-VALDIR DA SILVA -7.650,00-VALERIA CAETANO DA SILVA; -4.773,00-VALME TELES NASCIMENTO; -12.150,00-VALNEI JESUS CARDOSO; -3.150,00-VAL-TER FERNANDES; -4.000,00-VANDEILDO TAVARES SOUZA; -4.893,07-VANDERLIE SANTOS DE SOUZA; -20.000,00-VERENA APARECIDA STOCK; -2.903,95-VERI-DIANA DA SILVA LOPES -2.559,24-VICTOR APARECIDO DE PAIVA; -2.553,18-VITOR AUGUSTO FRANCISCO; -5.300,00-VITOR HUGO SOARES DE PINHO; -20.000,00-VLADEMIR DE SOUZA -20.000,00-WAGNER DA SILVA LINS; -3.000,00-WAGNER FERNANDES DA SILVA; -34.202,00-WAGNER MARCELO TAVARRES DA CRUZ -4.000,00-WALDEMAR MAZZO; -13.080,20-WALQUIR DE BRITO -8.358,61-WALTER PEREIRA DOS SANTOS; -1.343,72-WASHINGTON BEUQUIS VICENTE; -4.500,00-WEDSON JOSE CALADO; -3.500,00-WELERSON SANTOS SILVA; -6.000,00-WELINGTON GERMANO COSTA SANTOS -7.000,00-WELLERSON SANTOS SILVA; -2.161,99-WELLINGTON DA SILVA AMORIM; -6.767,36-WELLINGTON DOS SANTOS -22.320,67-WELLINGTON LIMA RODRIGUES DOS SANTOS; -10.500,00-WEVERTON SANCHES MENDES -452,49-WILITON PEREIRA DA SILVA -1.261,78-WILSON ROCHA ALVES; -7.000,00-WOSTER JOSÉ DOS SANTOS; -8.274,26-ZEDEQUIAS TAVARES DA SILVA; -5.872,18-ZEQUIAS GONÇALVES PEREIRA; -4.274,38-CREDORES QUIROGRAFÁRIOS: 2CC SEGURANCA LTDA- 8.533,00; A & M SPEED INSTR AUTOM LTDA ME- 2.110,00; A ESTIVADORA TRANSPORTE LTDA ME- 1.000,00; A G I LIMPEZA LTDA-LIMPEZA CARGA E DESCARGA- 64.558,80; AARMAC A.IND.C.E S.DE MAQUINAS LTDA- 8.960,00; ABAST COMB ALV LTDA-POSTO BARRACAO- 5.573,12; ABASTECEDORA ABM LTDA- 15.917,75; ABASTECE-DORA ABM LTDA-POSTOS ENERGIA- 10.807,32; ABASTECEDORA CAVALLERI LTDA- 4.951,34; ABSA AEROLINHAS BRAS S/A- 20.585,11; ACOS CARDOSO COM DE FERRAGENS E FERRAM- 2.347,20; ADIESEL SISTEMA ELETRONICO DIESEL- 3.478,89; AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTR- 19.129,96; AGX TRANSPORTES LTDA ME- 30.000,00; ALTENBURG IND TEXTIL- 2.038,10; ALVES DE OLIVEIRA COM. DE COMBUS. LTDA- 6.828,99; AM COMBUSTIVEIS LTDA- 20.557,61; AMADEU BARBOSA LTDA- 12.920,87; AMARAL COLETA DE LIXO COMERCIAL E URBANA- 2.696,78; AMBIENTAL COOPER C L E S GERAIS LTDA- 12.937,20; AMBILIXO COLETA DE RESIDUOS INDUSTRIAIS- 11.619,89; AMCB DERIVADOS DE PETROLEO LTDA- 8.615,78; AMIL SAUDE S/A MEDIAL SAUDE- 21.546,60; AN3 TINTAS LTDA ME- 4.206,59; ANDEBRAZ MEGA POSTOS LTDA- 43.695,87; ANDEBRAZ MEGA POSTOS LTDA (G ANDREAZZA)- 3.055,16; ANTONIO JOSE DE SOUZA - POSTO CASTELINHO- 2.630,00; ARGO SEGUROS BRASIL S.A- 91.877,37; ART INFORMATICA R TREGNAGO- 21.298,00; ARTELY MOVEIS LTDA- 3.180,69; ARW PRESTADORA DE SERVICOS LTDA ME- 23.554,22; ASSOCIACAO DAS EMP DE TRANS.-TEU BILHETE- 3.521,40; ATIVA RECURSOS HUMA-NOS E SERVICOS LTDA- 3.087,50; ATP ASSOC.DAS EMPRESAS DE TRANSP.PAS PA- 2.835,68; AUTO ELETRICO FELTRIN LTDA - ME- 4.485,15; AUTO ELETRICO UEHARA LTDA- 16.255,00; AUTO POSTO 116 LTDA- 28.185,20; AUTO POSTO 92 RAPOSO LTDA- 11.826,01; AUTO POSTO BLUMENAU LTDA.- 25.662,21; AUTO POSTO CIDADAO LTDA- 2.739,25; AUTO POSTO D.PEDRO II LTDA-ALVES OLIVEIR- 5.096,98; AUTO POSTO PATROPI LTDA- 5.860,34; AUTO SOCORRO HERCULES S/S LTDA ME- 2.700,00; AUTO VIDRO NOVO MUNDO LTDA- 2.106,90; BANCO BRADESCO S/A- 1.718.749,99; BANCO BRADESCO S/A- 224.979,94; BANCO BRADES-CO S/A- 85.812,83; BANCO ITAÚ BBA S/A- 631.790,75; BANCO DAYCOVAL S/A- 678.014,13; BANCO SANTANDER S/A- 3.111.349,94; BCR COMERCIO DE COMBUS-TIVEIS LTDA- 111.355,71; BEL POSTO LTDA- 2.593,13; BG TRANSPORTES LTDA- 5.478,49; BIMBO DO BRASIL LTDA- 2.302,47; BIRDEX LOGISTICA LTDA ME- 12.676,21; BORMANA COM AUTO PCS LTDA- 2.182,98; BRASIL TELECOM CELULAR S/A- 12.951,22; BRASIL TELECOM CELULAR S/A (OI)- 3.690,20; BRASIL TELE-COM S.A.OI TELEFONE FIXO- 5.559,53; BRINK MOBIL EQUIPAMENTOS EDUCACIONAIS- 3.394,45; BRR DISTRIBUIDORA LTDA - ALUGUEL FO- 40.790,91; BRUMILA CONFECCOES LTDA- 5.648,00; C AUGUSTO DA SILVA COBRANCAS LTDA- 2.117,95; CAC CONTABILIDADE ASSESSORIA CONSULTORIA- 4.690,00; CARDILLO CONSULTORIA EM QUALIDADE LTDA- 3.800,00; CARLOS EDUARDO OZORIO GALLUCCI COMERCIAL- 3.067,90; CARVALHO & SILVA ADVOGADAS ASSOCIADAS- 3.642,00; CASA DAS BAT GALILEU LTDA- 2.132,00; CELIA M DE SOUZA COM E PREST DE SERV- 2.708,50; CENTERLESTE EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS- 467.217,50; CENTRO DE ALIMENTOS LTDA- 2.573,80; CENTRO DE INTEGRACAO EMP ESCOLA CIEE- 891,81; CHEP DO BRASIL LTDA- 15.119,44; CHIORRI INFOR-MATICA- 2.898,00; CIA ULTRAGAZ S/A GUARULHOS- 12.870,91; COM COMB LUDTKE E KRUGER LTDA- 2.540,66; COMER BEM REFEICOES LTDA- 5.677,75; CO-MERCIAL CLEANING LTDA- 2.470,24; CONFECCOES PAPARREL LTDA- 4.162,00; CONSERV IND EMBAL LTDA.- 2.908,76; CONTESP CONTABILIDADE NO ESTADO DE SP- 135.685,23; COOPAC COOPERATIVA TRAB ADM MAO DE OBRA- 2.101,00; COOPERATIVA BRASILEIRA DE SERV AUTON IND- 30.474,75; COOPERTRAN COOP DE TRABALHO EM LOG DE TR- 30.140,77; COOTRAMOREM COOP TRAB MOV REP MERCADORIA- 31.626,78; COQUEIRO COMBUSTIVEIS SAO LCO SUL- 70.052,90; CORREIOS RIONAVAS S/C LTDA ME- 32.964,27; COSERN GRUPO NEOENERGIA- 2.866,20; COSMOFIX COM E REPRESENT- 3.400,00; COTEGY COM-BUSTIVEIS LTDA- 5.781,28; DBTRANS S/A- 24.062,86; DIESEL DIST E SERVICOS LTDA- VIA NORTE- 14.436,16; DIGISAM PROCES DE DADOS LTDA.- 36.180,00; DINIZ E MARTINS NEG IMOB S/C LTDA- 6.963,51; DISKTRANS COMERCIAL LTDA- 6.501,80; DISTRIBUIDORA DE GAS LACO FORTE- 3.457,61; DITRENTO POSTOS E LOGISTICA LTDA -MATRIZ- 54.325,32; DOIS CC TRANSPORTES LTDA ME- 3.698,53; DOZI DISTRIBUIDORA DE EMALAGENS LTDA- 7.626,24; DYENEFER CARO-LINE MENDES CARVALHO- 2.387,00; E SALES SOLUCOES DE INTEGRACAO LTDA- 2.369,77; ELIZABETHA ADMINISTRACAO E SERV LTDA- 51.151,98; ELIZANGE-LA DOS S. SERV. AUTOMOTORES- 2.250,00; EMATEX TEXTIL LTDA- 6.862,20; EMBRATEL- 559,34; EMBRATEL- 76,93; EMBRATEL - VIPPHONE- 25.720,47; EMBRA-TEL GARIBALDI- 316.817,43; EMBRATEL GUARULHOS 1160328- 386.214,94; EMBRATEL JOAO PESSOA- 76,93; EMBRATEL MATRIZ- 36.202,72; EMERGENCIA QUIMICA LTDA- 2.295,00; EMIVE PATRULHA 24 HORAS LTDA- 2.105,54; EMPORIUM DE ARTE IND E COMERCIO LTDA- 2.972,00; EMPREENDIMENTOS BRITO LIMA LTDA- 8.793,51; EPEX IND E COM DE PLASTICOS LTDA- 25.007,90; EQUIPRO EQUIP C/INCENDIO- 3.178,92; ERIVALDO DE OLIVEIRA ANDRADE ME- 2.010,00; ESCRITORIO DE PERICIA CONTABIL-ULC PERIC- 2.600,00; ESPINOSA DIESEL PECAS LTDA- 15.886,08; ESSENCIAL TEAM RECURSOS HUMANOS LTDA- 8.854,42; EXPERT COMERCIO IMPORTAÇÃO AGENC LTDA- 6.526,94; EXTRA CAR AUTO POSTO LTDA- 2.351,06; FALCHI ESPINOSA DIESEL PECAS LTDA- 25.947,47; FAVO-RITA TRANSPORTES LTDA- 6.635,69; FERMINO,CUNHA & KARPSS S/C ADVOGADOS ASS- 10.716,25; FERMIX INDUSTRIA E COMERCIO LTDA- 5.824,00; FIRMINO LUIZ NOVELLO- 8.823,75; FK COMERCIO E SERVICOS LTDA ME- 6.292,80; FLEX TIRE RECAPAGEM DE PNEUS LTDA - EPP- 27.927,33; FOLICLAR VIGILANCIA SEGURANCA E ASSESS- 2.218,53; FORMETAL FORNECEDORA DE METAIS LTDA- 4.600,00; FOX PNEUS LTDA- 4.208,66; FRICKE EQIPAMENTOS DE SOLDAGEM LTDA- 2.440,00; FROTALOG TRANSPORTES LTDA- 354.893,69; FULL TRACK PNEUS LTDA ME- 2.717,00; FUTURO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA ME- 2.600,00; GERALOG TRANSPORTES LTDA- 5.548,74; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)JVE- 6.119,94; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)MTZ- 24.443,63; GLO-BAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)NHA- 6.941,92; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)PEL- 15.894,52; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)POA- 19.447,93; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)SOR- 3.393,30; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)SPO- 13.647,09; GLOBALBEV BEBIDAS E ALIMENTOS LTDA- 5.028,82; GLORIA MAGAZINE LTDA EPP- 4.779,50; GNC LOGISTICA LTDA ME- 3.780,00; GOLDEN DISTRIBUIDORA LTDA- 2.128,00; GOLLOG VRG LINHAS AEREAS S.A GRUPO GOL- 37.200,91; GR DO BRASIL COMERCIO DE EMBALAGENS LTDA- 2.490,82; GRAAL- COMERCIAL OPALA LTDA- 5.204,16; GRAVASUL PROJ MATR DE SOLADOS LTDA- 5.192,00; GRUPO CARDANHA DISTRIB DE PNEUMATICOS- 2.010,00; GSDM PRESTACAO DE SERVICOS EM MOV DE CAR- 9.857,65; GSMP SERV DE CARGAS E DESCARGAS LTDA ME- 47.322,56; GUARUPEL PAPELARIA LTDA- 1.860,17; GUILHERME TEIXEIRA SILVA FORROS E DIV ME- 4.433,32; H FONTANA E CIA LTDA- 2.236,17; HELIOS PNEUS LTDA-VERIF.COD.140- 24.393,00; HENRIQUE ROMAN TORRES COMERCIO DE PECAS- 4.781,80; HIDRAUTURBO COM E SERV AUTOMOTORES LTDA- 3.400,00; HIPERCHAMA COMERCIO DE EQUIPAMENTOS LTDA- 6.369,44; HS TRANSPORTES LTDA- 66.857,32; IDEAL ATIBAIA COM DE AUTO PECAS LTDA EPP- 2.166,10; INMETRO-INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA- 7.152,00; INTELLI IND. TERM ELETRICA LTDA- 2.285,67; INTRA TRANSPORTES LTDA ME- 24.009,78; IRMAOS FISCHER IND COM.SA- 2.240,00; IRMAOS POZZA LTDA- 4.480,00; ISETEL EQUIP TELEF LTDA- 18.286,17; ITA ADM. E INCORPORACAO-ALUGUEL CURITIBA- 85.345,44; ITURAN SISTEMAS DE MONITORAMENTO LTDA- 4.475,61; J MACHADO COM PET LTDA- P. SAO CRISTOVAO- 2.125,32; J.R SANDI & CIA- 14.218,73; JANISKI RETIF MOT DIESEL LTDA- 8.845,00; JANISKI SERVICOS E PECAS LTDA- 3.627,77; JANISKI-CIC COM E SERV DE PINTURA E LATA- 8.528,39; JB COMERCIO DE DERIVADOS DE PETROLEO LTD- 19.997,26; JCS INDUSTRIA DE EMB.LTDA- 4.000,01; JE CARDOSO AUTO PECAS- 2.430,00; JHM IMOVEIS LTDA- 120.000,00; JMF COMERCIO DE COIMBUSTIVEL LTDA- 38.070,68; JOAO BLASQUES TAVERA ME- 1.200,00; JOAO ERICO WERNER ME- 1.800,00; JOAO GABRIEL RODRIGUES CRIVELLENTE- 459.474,47; JOAO PAULO FRANCO GALHARDO ME (J VISA)- 2.000,00; JOMAR LOGISTICA E TRANSP LTDA ME- 2.609,91; JOMARCIO AZEVEDO MOURA-POSTO PAULISTANO- 4.455,35; JONAS FRANCISCO TORRES-ME.- 1.055,00; JOSE APARECIDO TIBURCIO- 5.946,00; JOSE CARLOS A. DE OLIVEIRA.- 5.110,00; JOSE CARLOS DA SILVA PECAS ME- 2.980,00; JOSE N C NETO - TROPICAL- 3.576,07; JOSE PEREIRA DE LIMA TRANSPORTE LTDA EPP- 18.091,13; JOSEMAR DE LIMA SILVA ME- 3.900,00; JUDOGUI IND. E COM LTDA- 4.657,80; K28 INDUSTRIA E COMERCIO DE PAPEIS LTDA- 1.428,00; KIRIN PLAST REPRE COM IMPO E EXP LTDA- 3.695,07; LAURO WEBER E CIA LTDA- 2.201,93; LEC ADMINISTRADORA DE BENS LTDA- 14.515,20; LEMES E PINHEIRO LTDA- 2.400,00; LEMOTORS RETIFICA LTDA- 3.415,00; LETIZIA RODRIGUES MARCELINO MATERIAIS ME- 2.752,10; LIDIANE CRUZ DE MEN-DONCA RANGEL SOUZA ME- 2.044,55; LOGISCOOPER-COOPERATIVA DE TRAB.TRANSP.- 6.488,11; LOGISTICA E TRANSPORTE GR LTDA EPP- 4.346,20; LO-PLAST COMERCIAL DE LOUCAS E PLASTICOS- 2.150,00; LUBRISEN COMB.E LUB. ( POSTO PALMEIRAS)- 5.057,97; LUCAS RODRIGUES SERVICOS LTDA (LM)- 3.590,15; LUIZ ANTONIO BASTOS PITTA PAS SERVICOS- 19.886,37; LUIZ CARLOS DE SOUSA CONSTRUCOES ME- 3.750,00; M.S.CAMILLO SERVICOS ME- 38.464,03; MANULI FITASA- 3.715,15; MANULI FITASA DO BRASIL S/A- 2.682,60; MARCARE TRANSPORTES LTDA ME- 29.013,74; MARIA MOREIRA LOPES (OME-GA)- 3.010,25; MARLENE MACIEL RODRIGUES- 48.325,32; MARQUES E CANDIDO AUTO PEÇAS LTDA- 18.183,33; MATERIAL CIRURGICO GONCALVES LTDA ME- 4.140,00; MAXSYS TERCEIRIZACOES E SERVICOS LTDA- 20.001,27; MEDIPLAN ASSISTENCIAL LTDA- 3.274,32; MEDTEC COM E SERV REPRES LOC E IMP LTD- 16.660,00; MEDTEXTIL IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA- 2.590,08; METALURGICA ARTMETAL (SERRALHERIA)- 3.451,10; MIRA MARTHOS COM DE PCS TURBINAS LTDA ME- 5.000,00; ML FREGUESIA COM. DE EMBALAGENS LTDA ME- 5.880,00; ML PIMENTA JUNIOR- 31.572,00; MORELATE DISTRIBUIDORA DE AUTO PECAS LTD- 2.218,23; MOTION NEGOCIOS E SERVICOS EIRELI ME- 10.792,75; MRA SERVICOS AUXILIARES DE TRANSPORTE- 48.969,33; MSJ CONTABI-LIDADE EMPRESARIAL LTDA- 6.469,20; MULTISAT SIST GERENC- 11.733,56; MULTISAT SISTEMA DE GERENCIMENTO RISCO- 251.451,55; N.A DE OLIVEIRA TRANSPORTES ME- 14.933,70; NASSER LOGISTICA LTDA ME- 9.503,30; NEOGRID SOFTWARE AS- 2.867,41; NEXTEL TELECOMUNICACOES LTDA- 31.449,77; NR ADMINISTRACAO DE NEGOCIOS E RH LTDA- 20.711,53; OCEANAIR LINHAS AEREAS LTDA- 9.495,05; OFICINA MECANICA IRMAOS ANDRADE COMERCIO- 4.839,15; OPCAO FORROS E DIVISORIAS LTDA- 6.708,40; ORDENE S.A.- 3.362,31; PABOVI INDUSTRIA DE PLASTICOS LTDA- 5.714,23; PEDREIRA INTERBAHIA TRANSPORTES LTDA- 36.115,87; PEDREIRA PRESTACAO DE SERVICOS E CARGAS- 48.950,19; PEOPLEWARE SERVICOS TEMPORARIOS- 3.495,88; PEREIRA BRESSANI LTDA- 3.906,36; PERNAMBUCO DIESEL PECAS E SERVICOS LTDA- 10.639,00; PETROLEO SAO LOURENCO LTDA- 2.800,00; PH E B ALIMENTOS LTDA- 2.006,61; PIQUERI COM DIST AUTO PCS LTDA- 4.074,91; PITANGA VERMELHA COMERCIO DE ALIMENTOS- 1.909,03; PLANAM FORROS E DIVISORIAS LTDA- 5.416,80; PLATO PCS COM PCS SERV- 3.687,00; PLATOBENS EMBR.REMANUF.- 4.510,00; PLAYTECH AUDIO VIDEO E INSTRUMENTO LTDA- 12.000,00; PLENO CONSULTORIA E SERVIÇOS LTDA- 3.468,82; PNEUFAZ AUTO CENTER- 1.675,00; POLINET -CTF TECHNOLOGIES DO BRASIL- 10.911,38; POSTACO- BAGGIO & PARIZZI LTDA- 11.745,47; POSTO 99 LTDA- 7.792,78; POSTO CANAA- 8.403,41; POSTO CAPOANI LTDA- 48.249,29; POSTO CASTROVEL LTDA- 4.202,48; POSTO D PEDRO 2 -ALVES DE OLIVEIRA & OLI- 6.486,03; POSTO DE MOLAS SAO JORGE- 4.327,83; POSTO DE SERV FERNAO DIAS LTDA- 9.377,00; POSTO DO SALU LTDA- 5.049,89; POSTO DOM PEDRO- 10.710,96; POSTO DOM PEDRO DE POUSO ALEGRE LTDA- 7.647,27; POSTO EMAUS COMERCIO E SERVICOS LTDA- 39.547,72; POSTO FARRAPOS LTDA.- 19.128,47; POSTO GAROUPA LTDA- 53.365,68; POSTO KM 13 DA DUTRA LTDA- 130.862,83; POSTO METROPOLITANO LTDA- 14.878,73; POSTO MOLAS SARANDI LTDA (NAO CADASTRAR)- 2.703,29; POSTO PARADAO(SAO LUCAS DE CAMPOS)- 3.290,08; POSTO SILVESTRIN- 55.763,92; POSTO SPENGLER S.A- 33.718,58; POSTO TREVISO LTDA- 24.853,42; POSTO ZANDONA LTDA.- 64.553,60; POWER EXPRESS LOG TRANSP LTDA- 6.769,93; PREDADOR MONITORAMENTO E ZELADORIA LTDA- 68.369,23; PRESIDIESEL COM AUTO PECAS LTDA ME- 6.101,78; PRODUTOS ELETRONICOS FRATA LTDA EPP- 2.433,86; PROMISSAO AUTO POSTO LTDA- 11.774,18; PROVEDORNET TELECOMUNICACOES- 2.950,00; QUEIROZ BUENO COM DE P.DE B.E S.LTDA- 16.892,17; R2 TRANS-PORTES LTDA ME- 28.615,21; RC COMERCIO DE COMBUSTIVEIS LTDA- 40.071,22; RCT TRANSPORTES LTDA ME (AG LAGES)- 21.979,39; RED SCORPION CO-MERCIAL LTDA- 95.860,70; REFEICOES COLETIVAS FORTALEZZA- 2.052,00; RENATO TRAMONTINA- 7.746.338,00; RENOVARE TRANSPORTES LTDA- 2.090,00; RGE CAXIAS DO SUL- 6.823,67; RGL INFORMATICA E ASS TEC LTDA- 2.850,01; RITTER ALIMENTOS SA- 2.467,85; ROCA DIST. PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA- 5.306,00; RODOMANOS IMPLEMENTOS RODOVIARIOS LTDA- 2.800,00; ROSSATTO DIGITACAO LTDA- 13.200,00; ROTEC ROTULADORAS E EQUIPAMENTOS IND- 2.375,00; ROTONDO AUTO POSTO LTDA- 12.350,33; SAIRE PARTICIPACOES LTDA- 231.780,70; SAKAMOTO LUBRIFICANTES PEC.E SERV LTDA- 3.500,30; SAMU-RAI EQ. FRIG. IND. COM. LTDA- 3.089,71; SANDRA SUELY DE FARIAS ME- 2.240,00; SANTAMARIA TRANSP ROD CARGAS LTDA- 6.900,55; SEBASTIAO DORIVAL BRUM- 132.251,32; SEBASTIAO JORGE DA SILVA TRANSPORTES LTD- 6.377,77; SEGURESP PRESTADORA DE SERVIÇOS- 3.460,00; SEMPRE SERV TERC E COMERCIO LTDA- 26.474,95; SENTRA TRANSPORTES L C EPP- 4.350,00; SR DA SILVA NASCIMENTO CANTINA ME- 43.135,49; SERASA CENTRAL.DE SERVICOS DOS BANCOS- 35.017,73; SERRA E SOL TRANSPORTADORA LTDA- 2.494,63; SERV SHOP SERVICE TERCEIRIZACAO LTDA- 13.706,00; SERVICON SERVICOS LTDA ME- 22.072,88; SERVICOS DE GUINCHO VANIN LTDA- 3.848,84; SETCESP SIND EMPRES TRANSP SAO PAULO- 5.961,90; SGE TRANSPORTES LTDA- 103.144,71; SIGHRA TECNOLOGIA EM RASTREAMENTO LTDA- 130.176,28; SIND DOS CONDUT DE VEIC RODOV DE FRANCA- 2.221,05; SIND EMP TRANSP CARGA SECA ESTADO RS- 2.840,22; SINDICAMP SIND EMP TRANSP CAMPINAS- 2.448,80; SINDICATO DOS TRAB COM ARM MOV MERCADORI- 42.662,97; SIN-DICATO EMPREG EMP TRANSP GUARULHOS- 28.714,34; SINTRACARGAS-SINDICATO DE CARGAS- 5.342,85; SINTRAMERPRO SIND TRAB MOV MERC SO- 12.945,41; SITTRACON SIND D TRAB CONTAGEM E ESMERAL- 3.297,23; SOBERANA INDUSTRIA DE BALAS LTDA- 2.974,73; SOC COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO- 17.405,77; SODIC SOC REVEND DE COMBUSTIVEIS LTDA- 5.741,88; SPEED LAGOS LOGISTICA E TRANSPORTES LT- 4.636,15; STAB COMERCIO DE ETIQUETAS LTDA- 50.519,33; SUBAE FREIOS E COMPRESSORES- 2.200,00; SUPERGASBRAS DIST DE GAS- (PESCADOR)- 2.810,00; SUPERMINAS TRANSPOR-TE E COM.DE GAS LTDA- 3.565,30; SUPREME COM DE MOVEIS E SERV. LTDA. ME- 7.820,00; T&T CONSTRUCOES E COMERCIO DE PRODUTOS- 10.000,00; TAC TRANSPORTES E ARMAZENS GERAIS LTDA- 7.017,51; TANIA APARECIDA FLAUSINO BATISTA ME- 4.447,50; TCR ASSESSORIA TECNICA EM SEGURANCA S/C- 6.422,00; TECLABEL TRANSFERENCIA TERMICA LTDA EPP- 2.684,90; TECTHANE IND E COM DE ARTEFATOS- 2.760,03; TELASUL SA- 7.116,22; TELE ALARME SISTEMAS ELETRONICOS LTDA- 1.043,62; TELEFONICA BRASIL S.A- 11.052,70; TELEFONICA DATA S.A (JPE)- 1.752,40; TELEFONICA DATA S/A- 5.944,35; TELE-FONICA EMPRESAS S/A- 4.373,02; TELEFONICA SAO PAULO- 1.383,26; TELEMAR FORTALEZA- 6.008,65; TELEMAR NORTE LESTE S/A (OI FIXO)- 1.285,11; TELE-MAR NORTE LESTE S/A (OI FIXO)- 458,03; TELEMAR NORTE LESTE S/A (OI FIXO)- 34,88; TELEMAR NORTE LESTE S/A (OI FIXO)- 233,24; TELEMAR SALVADOR- 6.720,15; TELESC TELECOM (OI TELEFONE FIXO)- 922,94; TEREZINHA DOS SANTOS ME- 200,00; TERRA NETWORKS BRASIL S.A .- 888,32; TIM CELULAR S/A SAO PAULO- 40.071,75; TL TRANSPORTES LTDA- 1.098.372,80; TNL PCS S.A (TELEFONIA BELO HORIZONTE)- 1.431,83; TNL PCS S.A (TELEFONIA FORTALEZA)- 4.941,13; TNL PCS S.A (TELEFONIA JOAO PESSOA)- 1.482,79; TNL PCS S.A (TELEFONIA MACEIO) (OI)- 96,29; TNL PCS S.A (TELEFONIA NATAL) (OI)- 83,55; TNL PCS S.A (TELEFONIA RECIFE)(OI)- 4.610,73; TNL PCS S.A (TELEFONIA SALVADOR) (OI)- 1.837,15; TNL PCS S.A (TELEFONIA SAO PAULO MTZ)- 11.053,51; TNL PCS S.A (TE-LEFONIA VITORIA) (OI)- 905,32; TRANS BAUER COM. E TRANSPORTES LTDA- 12.486,00; TRANSHELTRAN TRANSP SERV E REPRES LTDA- 12.844,50; TRANSIDEAL TRANSPORTES IDEAL LTDA- 9.703,27; TRANSLINE (WAGNER ANTONIO BRISOLA)- 2.700,00; TRANSLUZ TRANSPORTE E LOGISTICA LTDA- 29.014,87; TRANSMIL TRANSPORTES LTDA- 21.231,18; TRANSORTES ERIG- 3.700,00; TRANSP VALE DO RIBEIRA LTDA.- 2.928,93; TRANSPORTADORA ALBERTON LTDA ME- 3.648,04; TRANS-PORTADORA GIL LTDA- 1.799,94; TRANSPORTADORA RAPIDO OESTE CATARINENESE- 34.223,57; TRANSPORTADORA RAPIDO SOARES LTDA- 25.299,48; TRANSPOR-TADORA TEGON VALENTI LTDA- 588.191,39; TRANSPORTES COPPETT CASONOTO- 2.999,95; TRANSPORTES DE ARAUJO- 2.893,92; TRANSPORTES DERTI LTDA- 28.935,85; TRANSPORTES E LOGISTISTICA FOI LTDA- 5.423,59; TRANSPORTES LIMABARBOSA LTDA- 17.370,00; TRANSPPORTES COPETT CASONOTTO LTDA- 3.200,06; TRANSRUSSI (TRANSP EDEMAR RUSSI)- 3.015,84; TRANSTAP TRANSPORTES- 11.660,00; TRANSVALE TRANSP VALE DO JAGUARIBE LTDA- 7.221,08; TRANS-VITOR- 5.550,00; TRAWVCR SERVICOS LTDA- 9.462,00; TREVISAN TRADING COM UTIL LTDA- 3.295,61; TRG COMERCIO DE METAIS LTDA- 5.471,00; UDIESEL REPARA-CAO VEIC LTDA- 6.639,00; UNI5 S/A- 2.268,00; UNIGAS AUTO POSTO LTDA- 14.723,44; VAPZA ALIMENTOS S/A- 170.196,00; VENOS & BORSOI TRANSPORTES E LOGIS-TICA- 4.648,93; VIAQUARTA PARTICIPACOES LTDA- 35.826,00; VIEIRA COM E DISTR DE AGUA MINERAL LTDA- 2.433,08; VIEIRA DE MELLO E PIRES DE MORAES ADVO-GA- 2.695,00; VILA E FERREIRA COMERCIAL- 3.487,48; VIVO BH (ANTIGA TELEFONICA DATA)- 7.476,53; VIVO CAMPINAS (ANTIGA TELEFONICA)- 17.373,28; VIVO CTB (ANTIGA TELEFONICA DATA)- 13.426,43; VIVO CXS (ANTIGA TELEFONICA DATA)- 12.102,28; VIVO FRANCA (ANTIGA TELEFONICA DATA)- 7.372,10; VIVO JOINVILLE (ANTIGA TELEFONICA DATA)- 7.798,72; VIVO NHA(ANTIGA TELEFONICA DATA)- 13.884,65; VIVO RECIFE(ANTIGA TELEFONICA DATA)- 8.268,16; VIVO SAO PAULO(ANTIGA TELEFONICA BRASIL)- 36.010,59; VIVO SOROCABA (ANTIGA TELEFONICA BRASIL)- 4.336,59; WEBJET LINHAS AEREAS S.A- 17.315,16; WEBPOA PARTICIPACOES LTDA- 72.522,00; WG DOS SANTOS TRANSPORTE ME- 1.060,00; WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS LTDA- 3.622,50; WIDKE PARTICIPACOES LTDA-ALUGUEL SALVADO- 133.179,23; WMB COMERCIO ELETRONICO LTDA- 254.459,77; WORLD LINE MONITORAMENTO DE ALARMES- 2.686,08; ZATIX TECNOLOGIA S/A (OM-NILINK)- 69.581,60; ZENA E LINA IND.COM DE ROUPAS LTDA- 10.110,00; TJ COMERCIO E SERVICOS DE SEGURANCA LTDA- 5.700,00; TRANSCOOP COOP DE PREST DE SERV DE C.D- 10.270,60; TRUCK LINE LOGISTICA LTDA- 29.018,78; VIVO POA(ANTIGA TELEFONICA DATA)- 15.566,60; ALCIDES GOMES NETO- 10.000,00; ALEOCIR JORGE DUARTE DA ROSA- 4.863,55; ALESSANDRA VERISSIMA SUTTO- 10.000,00; ALINE MARIANNE MAGALHAES FARIAS- 27.120,00; AN-DRESSA M. SIMÕES GARSKE-ME- 11.000,00; ANDRESSA MEDERIROS SIMÕES GARSKE-ME- 11.669,84; ARI JOSE PELICIOLLI- 23.000,00; ASSOCIAÇÃO RURAL DE LAJEADO- 142,71; BETTANIN INDUSTRIAL S/A- 5.431,09; BRADESCO AUTO /RE CIA .SEGUROS- 38.570,00; CADERSIL INDUSTRIAL LTDA- 3.550,81; CARINA N. BERNARDI - MOVEIS LOBER- 1.108,96; CESAR DE SOUZA COSTA- 10.800,05; DAIANE BUSS ILHA QUINTO- 200,00; DANILO ANDRADE DOS SANTOS- 2.164,96; DEISE DOS SANTOS- 250,00; DIEGO FREITAS- 1.090,00; DOVILIO MARCELO CAPELARI; EDUARDO AUGUSTO RUAS- 15.000,00; EDUARDO VALENTI- 1.727,31; EGLO DO BRASIL LUMINARIAS- 6.955,68; ENEDIR CAPELACHO- 4.522,00; FABIANO BEIFULSS- 27.100,00; FONTES E ARAÚJO LTDA ME- 500,00; GLEISON TIAGO FLORES- 12.000,00; IND E COM DE COLCHÕES POSTURAL LDA ME- 1.278,00; IR CERES SOLA BORNIA- 1.250,00; J MACEDO S/A- 516,80; JACKSON GRANDI SOUZ- 6.500,00; JOSÉ GASPAR JOHANN- 8.053,97; JOSE LEONIR CAVALCANTI MARTELO- 9.072,00; JULIO CESAR SANTOS MARTINS- 10.000,00; JURANDIR FERNANDO- 6.045,00; KALLINA GOMES FLOR- 7.820,00; LCA LAMIN COBRE ALUMINIO S/A- 1.000,00; LOJA ANNE ( ANELISE AULER SCHNEIDER)- 1.779,50; LOJA E ARMARINHOS CORSO LTDA -ME- 13.560,00; LORENO JUNIOR DE SOUZA- 1.800,00; LUIS FERNANDO RODRIGUES PUCCINELLI- 12.468,26; LUIZ ACACIO TUMIOTO- 8.040,00; MARCEL COLARES- 1.250,00; MEGA DIESEL LTDA- 6.780,00; NASCIMENTO E PENEDO IND COM DE DOCES- 27.120,00; OSVALDO PAZ JUNIOR- 2.175,39; PISOTRON INDUSTRIA E COMERCIO DE CARPETES- 1.250,00; RITA DECORAÇÕES LTDA -ME- 915,66; SUELI BATISTA DOS SANTOS- 7.288,00; TRANSPORTES RUBINI LTDA- 1.152,83; TRANS-PORTES VALI LTDA- 1.600,00; ZANDONA MINERAÇÃO TERRAPLENAGEMLTDA- 1.284,00; FAZ SABER, fi nalmente, que fi ca marcado o prazo de 15 dias para que os credores não relacionados acima declarem seus créditos, ou, ainda, para aqueles acima relacionados apresentem divergências, nos termos do artigo 7º, §1º da Lei 11.101/2005. ). E para que produza seus efeitos de direito, será o presente edital afi xado e publicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Rua José Maurício, 103, Centro - CEP 07011-060, Fone: (11) 2408-8122, Guarulhos, 10 de julho de 2014. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. COMARCA DE GUARULHOS. FORO DE GUARULHOS. 3ª VARA CÍVEL. Rua José Maurício, 103, Sala 14, Centro - CEP 07011-060, Fone: (11) 2408-8122, Guarulhos-SP - E-mail: [email protected]. Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às 19h00min.

Dinheiro chinêspara destravar o

BrasilO governo asiático pode anunciar investimentos em projetos

brasileiros de infraestrutura, como estradas de ferro e usinas elétricas.

AChina deve anunciar

investimentos nos

setores de transpor-

tes, energia e al i-

mentos durante a passagem

do presidente Xi Jinping ao

Brasil nesta semana, por oca-

sião do encontro do Brics, em

Fortaleza. Os investimentos

em projetos de infraestrutura,

que podem incluir estradas de

ferro, usinas de energia elétri-

ca e exploração de petróleo,

devem beneficiar ambas na-

ções, de acordo com o presi-

dente da Câmara de Comércio

Brasil-China, Charles Tang.

"A China tem grande inte-

resse nas commodities brasi-

leiras, portanto, quer investir

em estradas no Brasil para re-

duzir o custo do transporte",

disse Tang. "É uma situação

em que os dois lados ganham,

porque o governo brasileiro

quer atrair investimentos pa-

ra a infraestrutura", disse.

Os líderes dos Brics – Brasil,

Rússia, Índia, China e África do

Sul – também devem anunciar

progressos relacionados ao

banco de desenvolvimento e

ao Arranjo Contingente de Re-

servas (CRA), um fundo para

socorrer nações durante pe-

ríodos de crises.

Mas o relacionamento do

Brasil com a China deve ser o

foco da vinda do líder chinês

ao País. Após a conclusão do

encontro dos Brics na quarta-

feira, Xi permanecerá no Bra-

sil para uma visita de Estado.

O ministro do Desenvolvi-

mento e Comércio do Brasil,

Mauro Borges, disse que am-

bas nações estão em busca de

um canal de interação econô-

mica.

O Brasil quer exportar mais

produtos de maior valor agre-

gado para a nação asiática. A

China é o maior parceiro co-

mercial do Brasil, tendo im-

portado US$ 21,8 bilhões do

Brasil no ano passado, em sua

maioria minério de ferro e

grãos, em especial, soja.

"A China continuará a ser

um parceiro importante" em

commodities, disse Borges,

mas "queremos ampliar a pas-

ta de nossas exportações" pa-

ra o país asiático.

Os líderes chineses e em-

presas estatais vêm durante

anos firmando acordos na

área de recursos naturais no

mundo, segundo a diretora do

programa China e América La-

tina para a consultoria Inter-

American Dialogue, Margaret

Myers.

No passado, as companhias

chinesas ingressaram em

compras de terras, minas e ou-

tros ativos relacionados a re-

cursos naturais, o que, por al-

gumas vezes, alarmou alguns

países preocupados com a se-

gurança nacional. A reação

negativa causada, que incluiu

a imposição pelo Brasil de um

limite nas compras por estran-

geiros, mudou a tática chine-

sa, notou Margaret. As compa-

nhias chinesas estão agora

adquirindo, por exemplo, fá-

bricas de processamento, ao

invés de adquirir fazendas

produtoras de soja, diz a pes-

quisadora.

As companhias chinesas já

têm um papel importante no

desenvolvimento do pré-sal, o

que a Petrobras não pode fa-

zer sozinha. Em outubro, o

Brasil vendeu o direito de ex-

ploração de um campo para o

consórcio formado pelas duas

maiores empresas de energia

da China, a Cnooc e a China

National Petroleum, pela

Royal Dutch Shell, Total e Pe-

t ro b r a s .

O ministro brasileiro disse

que um contrato para a venda

de aeronaves brasileiras para

companhias áreas chinesas

deve ser assinado durante a

visita de Xi. (EC)

22 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 23

Pet Center Comércio e Participações S.A.CNPJ/MF Nº 18.328.118/0001-09 – NIRE 35.300.453.824

Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de Abril de 20141. Data, hora e local: Realizada aos 30/04/2014, às 13hs, na sede social da Sociedade, em SP/SP, na Rua Guarantã,555/587, sala 1, Pari, CEP 03035-050.2.Convocação:Dispensadas as formalidades de convocação previstas no artigo 10,parágrafo único do Estatuto Social da Companhia, haja vista o comparecimento dos acionistas que representa a totalidadedo capital social da Companhia, nos termos do parágrafo 4º, artigo 124 da Lei das Sociedades por Ações. 3. Presença:Acionistas representando 100% do capital social com direito de voto, conforme assinaturas constantes do Livro de Registrode Presença de Acionistas, cuja certidão segue anexa a presente Ata como Anexo I.4.Mesa:Os trabalhos foram presididospelo Sr. Sergio Zimerman e secretariados pelo Sr. Gregory Louis Reider. 5. Publicações: Demonstrações Financeiras,relativo ao exercício social findo em 31/12/2013, publicados no “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, na edição do dia 30de abril de 2014 e no “Diário do Comércio”, na edição do dia 30/04/2014. 6. Ordem do dia: Reuniram-se os acionistas daCompanhia para deliberar a respeito da seguinte ordem do dia: (i) examinar, discutir e votar as demonstrações financeirasrelativas ao exercício social encerrado em 31/12/2013; (ii) examinar parecer dos auditores independentes; (iii) deliberarsobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; (iv) reeleição dos membros do conselho deadministração. 7. Deliberações: Instalada a Assembleia, após a discussão das matérias da ordem do dia, os acionistaspresentes, primeiramente, aprovaram a lavratura desta Ata em forma de sumário e, em seguida, por unanimidade de votosdos presentes e sem quaisquer ressalvas ou restrições, deliberaram o que segue: 7.1.Aprovar as demonstrações financeirasrelativas ao exercício social encerrado em 31/12/2013, bem como relatório dos auditores independentes. 7.2. Concernenteao lucro líquido do exercício de 2013, consignar que a Companhia não gerou lucro. 7.3.Reeleger, por unanimidade de votos,para compor o Conselho de Administração da Companhia com mandato até a Assembleia Geral Ordinária que examinar eaprovar as demonstrações financeiras do exercício social findo em 31/12/2014, os Srs.Sérgio Zimerman, RG nº 15.518.369,SSP/SP, CPF/MF sob nº 076.168.548-00; (ii) Helena Haenni Zimerman, RG nº 14.895.965-9, SSP/SP, CPF/MF sob nº090.212.358-03, (iii)Alain Juan Pablo Belda Fernandez, RG nº. 2.984.674-2, SSP/SP e CPF/MF sob o nº. 038.686.058-00;(iv)Gregory Louis Reider, RG nº.10.863.878-4, IFP/RJ e CPF/MF sob o nº.082.825.467-20; e (v)Claudio Roberto Ely,RGnº. 9005222841, SSP/RS e inscrito no CPF/MF sob o nº. 137.688.320-15. 7.3.1.O Sr.Sérgio Zimerman, acima qualificado,foi escolhido para ocupar o cargo de Presidente do Conselho de Administração. 7.3.2. A posse dos Conselheiros ora eleitosfica condicionada à assinatura dos respectivos termos de posse e à apresentação de declaração de desimpedimento, nostermos da legislação aplicável. 8. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a presente AssembleiaGeral Ordinária, da qual se lavrou a presente Ata que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. SP,30/04/2014. Mesa: Sérgio Zimerman - Presidente; Gregory Louis Reider - Secretário. Conselheiros: Sérgio ZimermanHelena Haenni Zimerman Alain Juan Pablo Belda Fernandez Gregory Louis Reider Claudio Roberto Ely. Jucesp nº249.956/14-7 em 02/07/2014.Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

Tullett Prebon Brasil S.A. Corretora de Valores e CâmbioCNPJ/MF N°. 61.747.085/0001-60 – NIRE 35.300.016.297

Ata da Assembleia Geral Ordinaria Realizada em 30/04/2014.AAGOdaTullettPrebonBrasilS.A.CorretoradeValoreseCâmbio, instaladacomapresençadeacionistas representandoa totalidadedo capital social, independentemente de convocação, presidida pela Sra.Maria Lúcia de Almeida Prado e Silva e secretáriada pelo Sr.LucasTavaresBueno, realizou-seas10hsdodia30/04/2014,nasedesocial, naRuaAmauri, 255,8°andar,Chácara Itaim,emSãoPaulo,Estado deSãoPaulo.Na conformidade daOrdemdoDia e estando presentes àAssembleia os administradores daCia.e o representantedaempresadeauditoria independenteDeloitteToucheTohmatsu, as seguintesdeliberações foram tomadas, por unanimidadedevotos:(a)Aprovar,semreservas,oBalançoPatrimonialeasdemaisDemonstraçõesFinanceirasrelativasaoexercíciosocialencerradoem31/12/2013,documentos essespublicadosnoDiárioOficial doEstadodeSãoPaulo e no jornal “Diário doComercio”nas edições de28/03/2014, tendosido dispensada a publicação dos anúncios a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, conforme permitido pelo parágrafo 5° domesmoartigo; (b)Aprovar, deacordocomaPropostadaDiretoria, datadade25/04/2014, queéoDocumento Idapresenteata, autenticadopelaMesa e que será arquivado na sede da Cia., a seguinte destinação do lucro líquido do exercício encerrado em 31/12/2013, no montantede R$ 801.897,94: (i) R$ 40.094,90 para a Reserva Legal (5% do lucro líquido contabil do exercício); e (ii) R$ 761.803,04 representandoo remanescente do lucro líquido, que ajustados pela transferência de R$ 211.925,38 de parte da Reserva Especial da Cia., totalizou R$973.728,42 para pagamento, às acionistas (valor bruto) proporcionalmente à participação de cada uma delas no capital social, de juros,creditados individualmente, à titulo de remuneração de capital proprio, conforme aprovado pela AGE da Cia. realizada em 30/12/2013,devidamente arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o n° 67.780/14-3, em sessão de 13/02/2014; (c) Reeleger paraa Diretoria da Cia., para um mandato que se estenderá até a Assembleia Geral Ordinária do ano de 2017 que vier a deliberar sobre ascontas do exercício social a se encerrar em 31 de dezembro de 2016, os Srs.EduardoNogueira daRochaAzevedo, brasileiro, casado,economista, residente e domiciliado em São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Rua Amauri, 255, 8° andar, Chácara Itaim,CEP 01448-000, namesma cidade, portador do RG n° 21.174.795 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n° 206.291.248-09, para o cargodeDiretor; eChristianoTeixeira Clemente, brasileiro, casado, corretor de valores, residente e domiciliado emSãoPaulo, Estado de SãoPaulo, portador do RG nº 21.938.709-6 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n° 269.424.838-18, para o cargo deDiretor; (d) ConsignarqueapossedosDiretoresora reeleitos (i) satisfaz todosos requisitosexigidospelaResolução4122,de02/08/2012,doConselhoMonetárioNacional; e (ii) ficará condicionada à aprovação e homologação do Banco Central do Brasil; e (e) Fixar para a Diretoria da Cia., para opresente exercício social, uma remuneração anual e global de até R$ 1.966.427,00, a qual sera distribuída entre seusmembros conformeesses decidirem entre si, em Reunião da Diretoria.Os termos desta ata foram aprovados pelas acionistas presentes, que a subscrevem.São Paulo, 30/04/2014. (aa)Maria Lúcia de Almeida Prado e Silva,Presidente da Mesa;LucasTavares Bueno, Secretario da Mesa.p.Tullett Prebon Holdings do Brasil Ltda.- Lucas Tavares Bueno; p.p.Tullett Prebon Investment Holdings Limited - Maria Lúcia deAlmeidaPradoeSilva.MariaLúciadeAlmeidaPradoeSilva -PresidentedaMesa;LucasTavaresBueno -Secretário daMesa.Jucespnº 250.199/14-2 em03/07/2014.Flávia R.Britto-Secr.Geral emExercício.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00496/14/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE FAIXA DE PROTEÇÃO PARA SALAS DE AULA - FP-03 e FAIXA DE EXPOSIÇÃO FP-05. g g ç

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOL-VIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Faixa de Proteção para Salas de Aula - FP-03 e Faixa de Exposição FP-05. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 14/07/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 25/07/2014, às 09:30 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 14/07/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00686/14/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE FAIXA DE KITS DE EQUIPAMENTO/MATERIAL PARA LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS. A FUNDAÇÃO PARA O DESEN-VOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Kits de Equipamento/Material para Laboratório de Ciências. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 14/07/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 25/07/2014, às 10:00 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital e seus anexos e serão encami-nhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 14/07/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública.BARJAS NEGRI - Presidente

PREGÃO PRESENCIAL 18/2014O EXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA GRAMA, no uso de suas atribuições legais e em conformidade com o art. 49 da Lei de Licitações (L. 8.666/93), bem como da Lei n° 10.520/2002, RESOLVE ANULAR o Procedimento Licitatório n° 18/2014 - Pregão Presencial para a aquisição de móveis destinados para museu municipal.

São Sebastião da Grama, 11 de julho de 2014.José Francisco Martha

Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama

Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama

Pregão Eletrônico nº 16/2014Processo nº 23000.010178/2013-97

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH com sede na cidade deBrasília - DF, inscrita no CNPJ sob o nº 15.126.437/0001-43, torna público que realizarálicitação,namodalidadedePREGÃOELETRÔNICOSRP,sobonúmero16/2014, do tipoMENORPREÇO, cujo objeto é a aquisição eventual de Equipamentos de vídeo cirurgia.Aabertura da sessão pública para a formulação dos lances está prevista para ocorrer às10:00 horas do dia 25/07/2014.ADISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partir dodia 14/07/2014, nos sites www.comprasnet.gov.br ou www.ebserh.mec.gov.br ou noendereço:SetorComercial Sul-B,Quadra09, LoteC,Ed.ParqueCidadeCorporate,TorreC, 1º andar – Brasília/DF –CEP70.308-200.

Brasília, 11 de julho de 2014WalmirGomesdeSousa

DiretorAdministrativo Financeiro

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH

Pregão Eletrônico nº 365/2013Processo nº 23039.000301/2013-22

O Hospital Universitário de Brasília – HUB/EBSERH, inscrito no CNPJ sobo nº 15.126.437/0003-05, torna público que realizará licitação, na modalidadede PREGÃO ELETRÔNICO SRP, sob o número 365/2013, do tipo MENORPREÇO POR ITEM, cujo objeto é AQUISIÇÃO DE MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES PARAO HUB. A abertura da sessão pública para a formulaçãodos lances está prevista para ocorrer às 09:00 horas do dia 24/07/2014. ADISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partir do dia 14/07/2014, nos siteswww.comprasnet.gov.br ou no endereço: SGAN, Quadras 604/605 Anexo IIIsala 24 - Brasília-DF.

Brasília, 11 de julho de 2014MELISSA EMMANUELE ALEXANDRE MATOS

Pregoeiro

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH

Pregão Eletrônico - nº. 16/2014A Subsecretaria de Assuntos Administrativos do Ministério da Saúdetorna público aos interessados, a abertura da licitação na modalidade dePregão Eletrônico nº. 16/2014, cujo objeto é a Contratação de serviços demanutenção preventiva, programada e corretiva em Datacenter e ambientede segurança do Ministério da Saúde em Brasília/DF, conforme condições,quantidades e exigências estabelecidas no Edital e seus anexos. ABERTURADA SESSÃO: 24/07/2014, às 10h 00min (horário de Brasília) no endereçoeletrônico www.comprasnet.gov.br, onde também poderá ser retirado o edital.

Gilnara Pinto PereiraCoordenadora-Geral de Material e Patrimônio

SubstitutaCGMAP/SAA/SE/MS

AVISO DE LICITAÇÃO

Ministério daSaúde

SUBSECRETARIA DE ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

MUNICÍPIO DE NOVA ODESSAEDITAL DE SUSPENSÃO DE LICITAÇÃO

PREGÃO PRESENCIAL 64/2014Declaramos para todos os efeitos que está SUSPENSO por tempo indeterminado alicitação Pregão Presencial nº. 64/PP/2014, que tem por objeto a aquisição de software,hardwareemãodeobraparainstalaçãoeconfiguraçãoparainfraestruturaderededoPaçoMunicipal, conformeespecificaçõesconstantesdo termode referênciaparaadequaçõestécnicas no termo de referencia. A nova data da sessão será oportunamente publicada.

Nova Odessa, 11 de julho de 2014.Comissão de Licitações

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO BONITO-SPABERTURADE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS Nº 33/2014 – Contratação de empresa para troca de telhado (refeitório),construção de cobertura (passarela) e pintura em geral na “E. M. Balangá”, para a SecretariaMunicipal de Educação, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes ao presenteinstrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 06 de agosto,às 09:00 horas.TOMADA DE PREÇOS Nº 34/2014 – Contratação de empresa para realizar os serviços efornecimento dematerial para: “Conclusão de Edificação Existente eAmpliação da E.M.Profº SamuelMessias de Freitas”, para a Secretaria Municipal de Educação, conforme especificações constantesdosAnexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento eentrega dos envelopes): 06 de agosto, às 14:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DE PREÇOS Nº 85/2014 – Contratação de empresapara manutenção mecânica de veículos da frota da Secretaria Municipal de Saúde, conformeespecificações constantes dos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. Oencerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 07 de agosto, às 09:00 horas.Edital e melhores informações mediante o recolhimento da taxa de R$ 10,00 (dez reais) através deguia de arrecadação, no Setor de Licitações, sita o Paço Municipal localizado à Rua Nove de Julho,nº690, Centro, ou pelo Tel: (15) 3543-9900 – ramal 9936, de segunda a sexta-feira, das 09:00 às11:00hs e das 13:00 às 16:00hs ou através do e-mail: [email protected] . Capão Bonito-SP, 10 de julho de 2014.

Dr. JULIO FERNANDO GALVÃO DIAS - Prefeito

Itautec.com Serviços S.A. - Grupo ItautecCNPJ 52.731.577/0001-77 NIRE 35300154789

ATA SUMÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIAE EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 25 DE ABRIL DE 2014

DATA, HORA E LOCAL: Em 25 de abril de 2014, às 17:00 horas, na Rua João Boemer, 254(parte), em São Paulo (SP). MESA: Henri Penchas - Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Junior -Secretário. QUORUM: acionistas representando a totalidade do capital social. PRESENÇA LEGAL:administradores da Sociedade. EDITAL DE CONVOCAÇÃO: dispensada a publicação de edital,face ao disposto no Artigo 124, § 4º, da Lei 6.404/76. AVISO AOS ACIONISTAS: dispensada apublicação dos avisos aos acionistas a que se refere o Artigo 133, nos termos do seu § 5º, da Lei6.404/76. DELIBERAÇÕES TOMADAS: Após discussão dos temas abaixo, as acionistas deliberaram,por unanimidade: Em pauta ordinária: 1. aprovar as Contas dos Administradores, o BalançoPatrimonial, as demais Demonstrações Contábeis, Notas Explicativas e o Relatório da Administração,relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2013, os quais foram publicados no “Diário Oficialdo Estado de São Paulo” (págs.138 e 139) e “Diário do Comércio” (pág. 16), ambos na edição de11.3.2014. 2. aprovar a absorção do prejuízo líquido apurado no exercício de 2013, no valor deR$ 33.145.760,97 por Reservas de Lucros/Reserva Especial (lucros de 1995 e 2009) e ReservaLegal, no montante de R$ 2.177.581,23, sendo o saldo de R$ 30.968.179,74, transferido paraa conta de Prejuízos Acumulados. 3. compor a Diretoria, para o mandato que se estenderáaté a posse dos que vierem a ser eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2015, mediante oprovimento de 3 (três) cargos, a saber: Diretor Presidente JOÃO JACÓ HAZARABEDIAN, brasileiro,casado, engenheiro, RG-SSP/SP 6.313.831, CPF 940.141.168-91, domiciliado em São Paulo (SP),na Av. Paulista, 1.938 - 5º andar; Diretor Vice-Presidente GUILHERME TADEU PEREIRA JÚNIOR,brasileiro, casado, administrador de empresas, RG-SSP/SP 32.483.439-1, CPF 286.131.968-29,domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1938 - 5º andar; eDiretora RENATAMARTINS GOMES,brasileira, divorciada, advogada, RG-SSP/SP 17.907.216-X, CPF 114.645.978-55, domiciliada em SãoPaulo (SP), na Av. Paulista, 1938 - 15º andar. 3.1) Na oportunidade, esclareceu-se que Henri Penchase José Roberto Ferraz de Campos não foram reconduzidos em seus respectivos cargos na Diretoria.3.2) Registrar o atendimento das condições prévias de elegibilidade previstas nos Artigos 146 e 147da Lei 6.404/76. 4. fixar a verba global e anual destinada à remuneração dos membros da Diretoriaem até R$ 10.000,00 (dez mil reais). Em pauta extraordinária: 5. alterar o endereço da sedesocial da Companhia, da Rua João Boemer, 254 (parte), para Av. Paulista, 1938, 15º andar (parte),CEP 01310-942, ambos em São Paulo (SP), ficando autorizada a prática dos atos complementaresnecessários à atualização cadastral perante os órgãos públicos competentes. CONSELHOFISCAL: Não houve manifestação do Conselho Fiscal, por não se encontrar em funcionamento.DOCUMENTOSARQUIVADOSNASEDE: Relatório da Administração, Balanço Patrimonial e demaisDemonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2013. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo atratar e ninguém desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos, lavrando-se esta ata que,lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 25 de abril de 2014. (aa) Henri Penchas -Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Secretário. Acionista: Itautec S.A. - Grupo Itautec(aa) João Jacó Hazarabedian e Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Diretor Vice-Presidente e Diretor,respectivamente; e Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. (aa) Alfredo Egydio Arruda Villela Filho e HenriPenchas - Diretor Presidente e Diretor Vice-Presidente, respectivamente. Certificamos ser a presentecópia fiel da original lavrada em livro próprio. São Paulo (SP), 25 de abril de 2014. (aa) João JacóHazarabedian - Diretor Vice-Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Secretário da Assembleia.JUCESP sob nº 251.042/14-5, em 04.07.2014. (a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

AUTO POSTO SQUINZARI LTDA., torna público que recebeu da CETESB a Licença de Operação 45006096, para Combustíveis para Veículos Automotores (postos de abastecimento), sito à Av. Jorge Velho, 31 - Cep: 01124-040 São Paulo/SP.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA SERRA/SPAVISO DE LICITAÇÃO - TOMADA DE PREÇOS Nº 09/2014

De conformidade com a necessidade desta Prefeitura Municipal, faço público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberto, na Prefeitura deste Municipio, o Edital de Tomada de Preços nº 09/2014, que tem como objeto a contratação de empresa de engenharia para elaboração de Plano Municipal de Saneamento Básico, pelo tipo de menor preço global, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais legislações expressas no item 5 deste Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Praça Santo Zani, nº 30, nesta cidade, até às 10h, do dia 31 de julho de 2014. O início da abertura dos envelopes será às 10h30min, do dia 31 de julho de 2014, na Sala de Licitações, sita à Praca Santo Zani, nº 30, nesta cidade. A Pasta Técnica contendo o Edital e seus respectivos anexos deverá ser retirada no Setor de Compras, sito à Praça Santo Zani, nº 30, Paço Municipal desta cidade, a qual será fornecida a partir de 14 de julho de 2014, das 09h às 11h e das 13h às 15h. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Ofi cial do Estado de São Paulo, do Município de Santa Maria da Serra, em jornal de grande circulação no Estado e no Município e afi xado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal.

Santa Maria da Serra, 11 de julho de 2014.a) JOSIAS ZANI NETO - Prefeito do Município de Santa Maria da Serra.

BRASIL TELECOM COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA LTDA.CNPJ/MF N° 02.041.460/0001-93 - NIRE N° 35.214.615.269

ATA DE REUNIÃO DE SÓCIOS REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2014. 1. DATA, HORA E LOCAL:Aos 30 (trinta) dias do mês de abril de 2014, às 14hs, na sede social, localizada na Cidade e Estado deSão Paulo, na Avenida das Nações Unidas n° 12.901, 27º andar, conjunto 2701, Torre Oeste, CentroEmpresarial Nações Unidas, Brooklin Paulista. 2. CONVOCAÇÃO E PRESENÇAS: Dispensadasas formalidades de convocação na forma da lei, presente a totalidade das sócias da Sociedade, asaber, (i) TELEMAR NORTE LESTE S.A., sociedade por ações com sede na Rua do Lavradio, 71,2º andar - Centro, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MFsob o nº 33.000.118/0001-79, com seus atos societários arquivados na Junta Comercial do Estadodo Rio de Janeiro (JUCERJA) sob o NIRE nº 33.300.15258-0, neste ato representada na forma deseu Estatuto Social, por seus Diretores, Srs. EURICO DE JESUS TELES NETO, brasileiro, casado,advogado, inscrito na OAB/RJ sob o nº 121935 e no CPF/MF sob o nº 131.562.505-97; e BAYARD DEPAOLI GONTIJO, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da carteira de identidaden° 08.424.929-1 IFP/RJ e inscrito no CPF/MF sob o nº 023.693.697/28, ambos com endereço na RuaHumberto de Campos, nº 425, 8º andar - Leblon, Cidade e Estado do Rio de Janeiro, CEP 22430-190; e (ii) BRT SERVIÇOS DE INTERNET S.A., sociedade por ações com sede em Brasília, DistritoFederal, no SCN – Quadra 3 – Bloco A – Sobreloja (parte), CEP 70.310-500, com seus atos societáriosdevidamente arquivados na Junta Comercial do Distrito Federal sob o NIRE nº 53.300.006.687,inscrita no CNPJ/MF sob o nº 04.714.634/0001-67, neste ato representada na forma de seu EstatutoSocial, por seus Diretores, Srs. EURICO DE JESUS TELES NETO e BAYARD DE PAOLI GONTIJO,acima qualificados. 3. MESA: Como Presidente, o Sr. Bayard De Paoli Gontijo; e, como Secretária,a Sra. Luciana de Assis Serra Alves. 4. ORDEM DO DIA: (i) Tomar as contas dos administradores,examinar, discutir e votar o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras relativos aoexercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013; (ii) Examinar, discutir e votar a Proposta daAdministração para a destinação do resultado do exercício social encerrado em 31 de dezembro de2013; e (iii) Fixar a remuneração global anual dos Administradores da Sociedade para o exercíciode 2014. 5. DELIBERAÇÕES: Iniciada a reunião, as sócias indicaram a Sra. Luciana de Assis SerraAlves para secretariar a presente reunião. Colocado em discussão o item (i) da Ordem do Dia, foidispensada a leitura do Relatório da Administração e das Demonstrações Financeiras referentes aoexercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, por já serem do conhecimento das sócias, tendoem vista que tais documentos foram integralmente publicados nas edições do dia 30 de abril de 2014do Diário Oficial do Estado de São Paulo e do Diário do Comércio, respectivamente nas páginas 52a 56 e 43 a 45. Em seguida, foram aprovados o Relatório da Administração, o Balanço Patrimoniale as demais Demonstrações Financeiras, acompanhados do parecer dos Auditores Independentes,relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013. Fica consignado que as sóciasautorizaram a não consolidação das Demonstrações Financeiras da Sociedade e de sua controlada,conforme permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC 36 (R3), aprovado pela Deliberação CVM nº698, de 20 de dezembro de 2012. Em referência ao item (ii) da Ordem do Dia, em conformidadecom a proposta da Administração constante das Demonstrações Financeiras de 2013, foi aprovada adestinação do Lucro Líquido do Exercício no montante de R$ 76.013.879,03 (setenta e seis milhões,treze mil, oitocentos e setenta e nove reais e três centavos), que se dará da seguinte forma: (1) paraconstituição da Reserva Legal o valor de R$ 3.800.693,95 (três milhões, oitocentos mil, seiscentos enoventa e três reais e noventa e cinco centavos), e (2) para o pagamento de dividendos o valor deR$ 72.213.185,08 (setenta e dois milhões, duzentos e treze mil, cento e oitenta e cinco reais e oitocentavos). Por fim, quanto ao item (iii) da Ordem do Dia, foi fixado o valor global de remuneração paraa Administração da Sociedade, para o exercício de 2014, no valor de até R$ 300.000,00 (trezentos milreais). 6. LAVRATURA E LEITURA DA ATA: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Reunião deSócios, tendo sido lavrada a presente ata, que, depois de lida e achada conforme, foi assinada portodos os presentes. ASSINATURAS: Bayard De Paoli Gontijo – Presidente; Luciana de Assis SerraAlves – Secretária; SÓCIAS: Telemar Norte Leste S.A. e BRT Serviços de Internet S.A., representadaspor Eurico de Jesus Teles Neto e Bayard De Paoli Gontijo. A presente certidão é cópia fiel da ata, lavradaem livro próprio. São Paulo, 30 de abril de 2014. Bayard De Paoli Gontijo - Presidente. Luciana deAssis Serra Alves - Secretária. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - JUCESP. Certificoo registro sob o número 199.619/14-1 em 23/05/2014. Regina Britto - Secretária Geral em exercício.

Integral Investimentos S.A. - CNPJ N° 06.576.569/0001-86 - NIRE 35.300.343.824Ata da Assembleia Geral Ordinária, realizada em 31/3/2014

Ordemdodia:AprovaçãodaDistribuiçãodeLucrosdoexercíciode2013.Aos31/3/2014,às09:30,nasede, reuniram-seemAGOosacionistasda empresa Integral Investimentos S.A.. Pelas assinaturas lançadas no livro Registro de Presença de Acionistas, verificou-se a presença deacionistas representando a totalidade do capital social, propiciando o funcionamento de assembléia, conforme disposto no § 4º do art. 124 dalei nº 6.404/76, sendoentãoaclamadoparapresidir os trabalhosSr.BrunoAmadei Junior, o qual indicouamim ,Sr.MarceloGiraudon, parasecretário.Abertaasessão,exposopresidentequeaassembléiaobjetiva:1)AprovaraDistribuiçãodelucrosaosacionistas,referentesaoexercíciode2013;ResolvemosSrs.Acionistas comdireito a voto, por unanimidade:1)adistribuiçãode lucros aosacionistas, resultantes doexercício de2013, distribuição esta aprovadapor unanimidadepor estaAssembléia, na importância total deR$9.611.431,00 para os acionistas ordinaristase para os acionistas preferencialistas, descontando-se deste montante os valores das antecipações já efetuadas. Após expor a matéria emvotação,oSr.Pres.verificoutersidoamesmaaprovadaporunanimidade.Nadamais.SãoPaulo,31/3/2014.BrunoAmadeiJunior-Pres.eMarceloGiraudon-Secr..Acionistaspresentes:Integral InvestimentosHoldingS.A.,BrunoFaustinoLima,GuilhermedeSouzaArrudaCamargo,MarceloGiraudon,MarcosLorenzi Iório, JoãoCelsoBacchin,Daniel deMoraesBorini,SandraMariaBastosdeSouza,ReinaldoSimõesMarceloDaianGraupen, LeandroMedeirosRodrigues, JoãoGabriel deCasto ePena.Jucesp nº 131.701/14-9 em09/04/2014.GiselaS.Ceschin-Secr.Geral.

SPE Goiania Incorporação 5 Ltda. - CNPJ 08.086.763/0001-09 - NIRE 35.222.110.693Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada no dia 02/05/2014

Data, hora e local: 02/05/2014, às 10hs, na sede social, Av. Engenheiro Roberto Zuccolo, 555, 1º and., sala 1001,parte, SP/SP.Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social.Mesa: Rafael Novellino - Presidente,Claudio Carvalho de Lima - Secretário. Deliberações Aprovadas: 1. Redução do capital social em R$ 800.000,00,considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 800.000 quotas, com valor nominal de R$1,00cada uma, sendo 560.000 quotas de propriedade da sócia Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos e Parti-cipações, e 240.000 de propriedade da sócia ORBX Incorporadora e Participações Ltda., as quais receberão,na proporção das respectivas participações, o valor da redução em moeda corrente do país, a título de restituição dovalor das quotas canceladas. Passando o capital social de R$ 2.463.000,00 para R$ 1.663.000,00. 2. Autorizar osadministradores a assinar os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão da redução decapital, após o quê, os sócios deverão arquivar a alteração do contrato social consignando o novo valor do capitalsocial. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 02/05/2014. Cyrela Brazil Realty S.A. Empreen-dimentos e Participações - p.p. Rafael Novellino, Sandra Esthy Attié Petzenbaum e Claudio Carvalho de Lima;ORBX Incorporadora e Participações Ltda.. Bento Odilon Moreira Filho e Élbio Moreira

RB Commercial Properties 43 Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ/MF Nº 16.789.684/0001-92 - NIRE 35.226.905.381

Extrato da 3ª Alteração e Consolidação do Contrato SocialInformamos que, conforme a 3ª Alteração e Consolidação do Contrato Social de 10/07/2014 foi deliberado: 1. Aaprovação da redução do capital social, por considerá-lo excessivo em relação ao seu objeto social, deR$ 18.164.685,00 para R$ 17.824.685,00, uma redução, portanto, de R$ 340.000,00, sendo referido valor a serrestituído aos sócios até 31 de dezembro de 2014, em moeda corrente nacional. Em virtude da redução, foi aprovado:(a) o cancelamento de 340.000 quotas; (b) a publicação do extrato da deliberação, para fins de registro do instrumentono Registro do Comércio, após transcorrido o prazo legal de 90 (noventa) dias para oponibilidade de credores, desdeque não haja qualquer manifestação nesse sentido; e (c) a alteração do art. 4º do Contrato Social. 2. Em seguida, foiaprovada a Consolidação do Contrato Social. Sócias: RB Capital Commercial Properties S.A. e RB Capital Realty S.A.

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 11 de julho de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Requerente: Brasfond Fundações Especiais S/A - Requerido: Serpal e Construtora Ltda. - Rua Bela Cintra, 1.149 - 10º Andar - Consolação - 1ª Vara de Falências

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Nada desarranja o setor de belezaA indústria de cosméticos e perfumaria prevê que suas vendas cresçam mais de 10% este ano, apesar da economia fraca. R$ 14,1 bilhões serão investidos.

Perspectivas me no s

otimistas para o con-

sumo no Brasil não

afetam as expectati-

vas do setor de cosméticos,

perfumaria e higiene para este

ano. A indústria espera manter

o ritmo de alta do faturamento,

de acordo com a Associação

Brasileira da Indústria de Higie-

ne Pessoal, Perfumaria e Cos-

méticos (Abihpec). A entidade

projeta que as vendas do setor

cresçam 11,8% na compara-

ção com 2013, ritmo de expan-

são próximo dos cerca de 10%

do ano anterior. Com isso, se

espera que o faturamento total

em 2014 some R$ 42,6 bilhões

antes dos impostos.

Para o presidente da Abih-

pec, João Carlos Basilio, o se-

tor tende a ser menos afetado

por alguns fatores macroeco-

nômicos que têm peso sobre

outros segmentos de consu-

mo. Para ele, alta de juros e

maior seletividade na oferta

de crédito ao consumo podem

afetar a venda de itens de

maior preço, mas ele conside-

ra que, num segmento em que

os produtos têm tíquete mé-

dio baixo, até cresce o interes-

se. "O consumidor que não

tem condições de renovar a

geladeira ou o fogão acaba

buscando um produto que

possa dar satisfação a um pre-

ço mais baixo, por isso procu-

ra, por exemplo, um xampu de

melhor qualidade."

I nv es ti m en to – Os investi-

mentos também continuam

mantendo ritmo de alta dos úl-

timos anos. De acordo com a

Abihpec, os investimentos da

indústria este ano devem so-

mar R$ 14,1 bilhões, um resul-

tado 5,2% superior ao aporta-

do pelas empresas em 2013. O

maior montante será destina-

Masao Goto Filho/e-SIM

Fabricantes destinam 30% do faturamento para lançamentos

do para investimentos em

marca: R$ 9 bilhões. Os apor-

tes em ativos somam R$ 3,5

bilhões e em pesquisa e de-

senvolvimento, R$ 1,6 bilhão.

Uma das explicações para a

alta de investimentos mesmo

diante das incertezas no cená-

rio macroeconômico e num

ano de eleições é a crescente

competição. "A competitivi-

dade no setor vem aumentan-

do de forma significativa e,

não basta só a empresa ofere-

cer um serviço, mas a sua mar-

ca precisa ser conhecida e di-

vulgada", comenta. Além dis-

so, ele destaca que o setor é

dependente de novos lança-

mentos. A Abihpec calcula que

30% do faturamento a cada

dois anos seja com produtos

recém-lançados. "Se uma em-

presa não tiver inovação no

seu portfólio de produtos, fica

fora do mercado", diz.

Uma das principais fabrican-

tes do País, a Natura vem ele-

vando gastos com marketing

para conter a perda de partici-

pação de mercado no Brasil

diante do crescimento da con-

corrência. Já os investimentos

em capex devem ser de R$ 500

milhões este ano, boa parte pa-

ra tecnologia da informação e

suporte ao projeto de e-com-

merce Rede Natura.

Já a Avon, que vem reiteran-

do a necessidade de otimizar

investimentos, considera que

o Brasil é um mercado para in-

vestir. "Estamos mais propen-

sos a fazer investimentos no

Brasil porque acreditamos

que há uma oportunidade pa-

ra promover crescimento",

disse sua diretora Financeira

Kimberly Ross.

A Abihpec considera, po-

rém, que as perspectivas po-

dem mudar em 2015. "Por en-

quanto, todos os sinais são de

que no próximo ano vamos ter

dificuldades, com a inflação

mais alta e preocupação sobre

a criação de empregos", co-

mentou Basilio.

Ele ressaltou que a indústria

ainda tem a necessidade de

investir na construção de cen-

tros de distribuição para aten-

der a demanda de diversos

mercados consumidores re-

gionais com rapidez e reduzir

custos de frete.(EC)

24 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014

FIQUE POR DENTRO

Angela Crespo é jornalista especializadaem consumo; e-mail: [email protected]

Decretos e CDC norteiam a política de consumo

Acidente de consumo garanteindenização a consumidor

COBRANÇA

ACâmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei

7337/14, do deputado Vilalba (PP-PE), que proíbe co-

brança de taxa extra do hóspede de hotel que cancelar a

reserva até 72 horas antes da entrada. O projeto deter-

mina que, se a reserva tiver sido paga antecipadamente,

o cliente terá direito à restituição do valor em até 48 ho-

ras após a confirmação do cancelamento. A empresa

que descumprir a regra poderá ser punida de acordo com

o Código de Defesa do Consumidor.

BRINDES

Os vereadores de São Paulo aprovaram o projeto de lei

que proíbe a venda casada de alimentos, lanches e

ovos de páscoa acompanhados por brindes pelas redes

de fast-food, lanchonetes ou qualquer estabelecimento

comercial. O projeto teve votação simbólica e ainda é ne-

cessário que o prefeito Fernando Haddad sancione a lei.

No Senado tramita projeto parecido. O PLS 144/2012

objetiva o fim dos brinquedos como brindes associados à

compra de alimentos. Será aplicado, caso aprovado, a

redes de lanchonetes, restaurantes ou quaisquer outros

estabelecimentos que vendem refeições, as quais se-

riam proibidas de distribuir brindes, brinquedos ou qual-

quer objeto de apelo infantil. A proibição se estende aos

brindes gratuitos e aos pagos.

O QUE DIZ O CDCAS NORMAS SÃO DA AN AT E LE SÓ VA L E M PA R A O SETORDE TELECOMUNICAÇÕES,MAS NO CONGRESSO

T R A M I TA PROJETO AMPLIANDOPA R A TODOS OS RAMOS

DE AT I V I D A D E S .

Novas regras paracancelamento de serviços

entram em vigor

Um consumidor menor de idade que perdeu

parcialmente a visão com a explosão de uma

garrafa de cerveja receberá R$ 40 mil de

indenização por danos morais e estéticos. A decisão é

do Tribunal de Justiça de São Paulo e caberá à empresa

produtora da bebida pagar o valor estipulado.

O jovem atingido pelos estilhaços do vasilhame,

conforme o processo, estava num

restaurante quando a garrafa

explodiu, fato que ocorreu logo

após outro cliente colocá-la sobre o

balcão ao retirá-la do freezer.

Na decisão, o relator da ação no

Tribunal de Justiça considerou que,

mesmo não sendo o rapaz atingido

destinatário final do produto, ele é

equiparado a um consumidor por

ter sido vítima, uma vez que o risco

é inerente à atividade da empresa.

“Deve a apelante responder objetivamente pelos

danos acarretados ao apelado. Para excluir essa

responsabilidade, o Código de Defesa do Consumidor

prevê apenas duas hipóteses: a inexistência de defeito

no serviço e a culpa exclusiva do consumidor ou de

t e rc e i ro”.

Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP)

Há alguns dias (8 de

julho) entrou em vi-

gor uma nova nor-

ma da Agência Na-

cional de Telecomunicações

(Anatel) determinando que as

empresas de telefonia móvel

e fixa, TV por assinatura e ban-

da larga ofertem a seus clien-

tes a possibilidade de cancela-

mento automático de contra-

to pela internet, sem a neces-

s idade de passar por um

atendente.

Uma vez solicitado o cance-

lamento, a empresa tem o pra-

zo de dois dias úteis para en-

cerrar o contrato. Para o can-

celamento imediato, o consu-

midor não poderá usar este

caminho e, sim, falar com o

call center, que terá a obriga-

ção de retornar a chamada ao

cliente caso a ligação seja des-

continuada, evitando assim

que o usuário tenha de ligar

novamente e mais uma vez

passar por todos os procedi-

mentos de identificação.

Constam também da Reso-

lução nº 632/2014 - Regula-

mento Geral dos Direitos do

Consumidor dos Serviços de

Telecomunicações, aprovada

em março pela agência - re-

gras que facilitam a contesta-

ção de cobranças, que deter-

minam validade mínima de 30

dias para crédito de celular

pré-pago, os mesmos direitos

para novos e antigos assinan-

tes nas situações de promo-

ções e o fortalecimento do di-

reito à informação na contra-

tação dos serviços.

Um dos principais motivos

para a elaboração dessas nor-

mas está na quantidade de re-

clamações recebidas pela

agência contra as operadoras.

Só em 2013, conforme os nú-

meros da Anatel, foram pouco

mais de 3,1 milhões de quei-

xas, 6,2% referentes a cance-

lamentos e um terço sobre co-

brança indevida. O número to-

tal de registros de reclama-

ções foi 31,11% maior do que

em 2012, com viés de cresci-

mento em 2014, uma vez que

vem aumentando a adesão

por telefonia móvel, TV por as-

sinatura e banda larga.

AbrangênciaTodas as normas incluídas

na resolução da Anatel só de-

vem ser cumpridas pelas em-

presas que atuam na área de

telecomunicações e tenham

mais de 50 mil acessos, o que

não significa que outras com-

panhias não possam imple-

mentá-las se observado que

elas poderão trazer impacto

positivo para a imagem de sua

empresa e benefício direto

aos seus clientes. “Das melho-

res práticas em relaciona-

mento com cliente, algumas

são derivadas de normatiza-

ções. Cabe às empresas não

reguladas avaliar se a reco-

mendação é aplicável em seu

negócio e se ela pode minimi-

zar a insatisfação de seu clien-

t e”, diz Vladimir Valladares,

consultor e diretor executivo

da V2 Consulting.

Para o consultor, as empre-

sas têm o dever de tomar ciên-

cia de todos os regulamentos,

normas, resoluções e leis que

tratam do tema de relaciona-

mento. “Isso porque as reco-

mendações derivam de situa-

ções que foram a discussão e

se transformaram em imposi-

ções, cujo objetivo é minimi-

zar os conflitos entre consumi-

dores e fornecedores.”

Especificamente sobre can-

celamento, um dos pilares da

nova regulamentação da Ana-

tel, Valladares destaca que es-

ta é uma situação limite de re-

lacionamento, pois algo já não

estava satisfatório há um bom

tempo. “A ação de reter um

cliente insatisfeito na base

sem que se tomem ações para

resolver o que o incomoda é

puramente para manter a car-

teira de clientes. Só que o re-

torno dessa ação à empresa

pode não ser positiva, como a

disseminação da situação em

redes sociais, na imprensa,

nos órgãos de defesa, nas

agências e reguladoras e até

na Justiça.

SenadoAs regras estabelecidas pe-

la Anatel sobre cancelamento

poderão ser ampliadas e for-

talecidas se o Senado e a Câ-

mara disserem sim ao PLS

541/2013, do senador Cássio

Cunha Lima (PSDB-PB), que já

tem parecer favorável do rela-

tor, senador Rodrigo Rollem-

berg (PSB-DF).

A proposta de lei leva para o

CDC as garantias dadas pelo

Decreto 6.523/2008 ao consu-

midor que desejar cancelar

serviços regulados pelo poder

público federal. Cássio Cunha

Lima observa, entretanto, que

a inserção destas regras no

CDC vai tornar obrigatório seu

cumprimento pelos fornece-

dores em geral. “Bu sc am os

reforçar o direito do consumi-

dor de cancelar qualquer ser-

viço sem que ele tenha que se

sujeitar a qualquer tipo de im-

pedimento ou procrastinação

por parte dos fornecedores de

s er vi ço s ”, assinalou o sena-

dor, conforme a Agência Se-

n a d o.

Pelo projeto, o fornecedor

terá de receber de imediato o

pedido de cancelamento de

serviço e o consumidor deverá

contar com a facilidade de en-

caminhar o cancelamento pe-

los mesmos meios disponibili-

zados para contratação do

serviço. Os efeitos do cancela-

mento começam a valer na

data de sua solicitação pelo

consumidor, independente-

mente de seu processamento

exigir um prazo maior.

Entre as normas que regulamentam

os trabalhos das empresas

reguladas está o Decreto 6.523/2008.

Ele determina que os setores de

telecomunicações, bancos, planos de

saúde, tevê por assinatura,

saneamento, aviação civil e energia

elétrica garantam ao consumidor, no

menu eletrônico e em todas as suas

subdivisões, o contato direto com o

atendente. As opções de reclamações e

de cancelamento de serviços devem

figurar entre as primeiras alternativas. O

SAC tem de funcionar ininterruptamente

24 horas por dia e sete dias por semana

e o número do telefone deve constar em

todos os documentos e material

impresso entregues ao consumidor no

momento da contratação do serviço e

durante o seu fornecimento. O registro

de reclamação, pedido de cancelamento

e solicitação de suspensão ou

cancelamento de serviço será mantido à

disposição do consumidor por um

período mínimo de dois anos após a

solução do caso.

Se algumas empresas não estão

subordinadas à Lei do SAC, como

também é conhecido o decreto, elas

não têm como não buscar a boa

relação com seus clientes. Isso porque

o Código de Defesa do Consumidor

(CDC) é claro ao estabelecer que

transparência, dignidade e boa-fé

também devem estar presentes em

todos os setores das empresas,

inclusive nos SACs. O artigo 4º, que

determina os princípios que devem

nortear a política nacional

de consumo, diz que todo consumidor

deve ter respeitada a sua dignidade,

saúde e segurança. Ou seja, conforme

o CDC, as relações de consumo

estão sob o triplé

dignidade, transparência e boa-fé.

Artigo 4ºA Política Nacional das Relações de Consumo

tem por objetivo o atendimento das necessidades

dos consumidores, o respeito à sua dignidade,

saúde e segurança, a proteção de seus interesses

econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida,

bem como a transparência e harmonia das

relações de consumo, atendidos os seguintes

princípios: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de

21.3.1995)

I - reconhecimento da vulnerabilidade do

consumidor no mercado de consumo;

II - ação governamental no sentido de proteger

efetivamente o consumidor:

a) por iniciativa direta;

b) por incentivos à criação e desenvolvimento de

associações representativas;

c) pela presença do Estado no mercado de

consumo;

d) pela garantia dos produtos e serviços com

padrões adequados de qualidade, segurança,

durabilidade e desempenho.

III - harmonização dos interesses dos

participantes das relações de consumo e

compatibilização da proteção do consumidor com

a necessidade de desenvolvimento econômico e

tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos

quais se funda a ordem econômica (art. 170, da

Constituição Federal), sempre com base na boa-fé

e equilíbrio nas relações entre consumidores e

f o rn e c e d o re s ;

IV - educação e informação de fornecedores e

consumidores, quanto aos seus direitos e deveres,

com vistas à melhoria do mercado de consumo;

V - incentivo à criação pelos fornecedores de

meios eficientes de controle de qualidade e

segurança de produtos e serviços, assim como de

mecanismos alternativos de solução de conflitos

de consumo;

VI - coibição e repressão eficientes de todos os

abusos praticados no mercado de consumo,

inclusive a concorrência desleal e utilização

indevida de inventos e criações industriais das

marcas e nomes comerciais e signos distintivos,

que possam causar prejuízos aos consumidores;

VII - racionalização e melhoria dos serviços

públicos;

VIII - estudo constante das modificações do

mercado de consumo.