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'Diário do Comércio 14/07/2014' 'sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho'
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São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014Conclusão: 00h10 www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.162R$ 1,40
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24162
Página 4
Fernando Souza/Agência O Dia Fabian Bimmer/Reuters
Eddie Keogh/Reuters
Mario Götze entrou no 2º tempo apósouvir o técnico Löw lhe dizer: "Mostreao mundo que você é melhor que
Messi, que é você que decidirá o jogo". Assimfoi, aos 112 minutos. Super Mario conquistouo tetra e a América para a Alemanha. Los her-manos acusaram o juiz, "carrasco italiano"que "nos robou la ilusión", segundo o jornalOlé, por não ter dado pênalti do goleiro Neuer(que não houve) em Higuaín. Págs. 6, 7, 8 e 9
Super Marioconquista otetra alemão
Sob vaias, Dilma Rousseff, anfitriã do País, entregou a taça de campeão daCopa do Mundo do Brasil ao capitão Lahm. Apesar de ter dito há dias queé preciso saber perder, a presidente não escondeu o desconforto. Pág. 5
Ao capitão, sem carinho.
Kai Pfaffenbach/Reuters
Indústria quase perdeespaço no Plano Diretor
Leia o artigo do vereador José Police Neto, pág. 3
Página 20
Simples estáde volta
ao Senado
Gaza tem apoio devários países contra Israel.
Palestinos e o Hezbollah libanês continuam adisparar mísseis contra Israel. A mortífera reação
israelense provoca protestos no mundo. Pág. 12
Mohammed Saber/Efe
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014
O GR A N DE IRMÃO E ST Á VIVO
É preciso dar mais liberdade à importação de insumos quando vão ser usados nas exportações.Delfim Netto
INDÚSTRIACASTIGADA
Atualmentenenhum paísproduz tudosozinho , masnósdesligamosnossa indústriado resto domundo.
DELFIM NETTO
Aindústria brasileira
está pagando um al-
to preço pelos equí-
vocos que vêm sen-
do cometidos nos últimos trin-
ta anos. São erros que se so-
m a m n a o r i e n t a ç ã o d a s
políticas econômicas que la-
mentavelmente se repetem -
ou não são corrigidos ao longo
dos anos – cuja consequência
mais dramática foi desligar do
resto do mundo setores de
ponta da nossa manufatura,
devido à perda das condições
mínimas de competição.
Hoje, segmentos importan-
tes da indústria paulista, ex-
tremamente sofisticados e di-
nâmicos do setor de produção
de bens de capital, lutam para
sobreviver diante da retirada
das condições isonômicas pa-
ra enfrentar a concorrência no
mercado externo e mesmo em
nosso próprio mercado , sub-
metido muitas vezes à compe-
tição desleal e predatória.
Arealidade é que todos
os ramos da economia,
mas em particular o se-
tor manufatureiro, são casti-
gados pela maior taxa de tri-
butação existente em países
de renda per capita semelhan-
te à nossa –o que não seria tão
fora do normal se cumprísse-
mos o mínimo necessário, que
é desonerar as exportações
de todos os impostos.
A execução de medidas
pontuais de desoneração é
frequentemente ignorada: as
indústrias não têm como rece-
ber os valores das indeniza-
ções creditadas pelo imposto
pago. Nem mesmo o "Reinte-
gra", um projeto novo, é libe-
rado, com pagamentos retar-
dados. Não é só a cobrança
dos impostos nas exporta-
ções: submeteu-se a indústria
à maior taxa de juros mundial,
atingindo níveis quase inima-
gináveis. Com a manutenção
dessa taxa de juros produziu-
se uma supervalorização do
câmbio que prejudicou enor-
memente o setor industrial,
eliminando sua vantagem
competitiva. Mais ainda, con-
centramos nosso esforço nas
exportações regionais, presos
ao Mercosul, sem buscar acor-
dos mais amplos de comércio.
Hoje, nenhum país produz tu-
do sozinho , mas nós desliga-
mos nossa indústria do resto
do mundo.
Épreciso dar mais liber-
dade à importação de
insumos quando vão ser
usados nas exportações. Nós
tínhamos tudo isso no passa-
do: uma desoneração comple-
ta da tributação, tínhamos ta-
xas de juros reais competiti-
vas e um sistema de drawback
"verde-amarelo", que dava à
indústria nacional a condição
de se somar à indústria mun-
dial de forma eficaz.
Apesar de continuar supor-
tando uma indecente carga de
impostos e ter que lidar com a
valorização cambial (nossa
moeda reassumiu a liderança
dentre os países emergentes,
com alta de 6,36% em relação
ao dólar desde o início do ano),
a indústria paulista conseguiu
manter um ritmo de atividade
razoavelmente equilibrado
até o mês de junho.
Segundo o IBGE, a produção
física, que registrara uma que-
da acumulada de 4,7% desde
o início do ano, em razão prin-
LUIZ CARLOS LISBOA
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])
Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersImpressão S.A. O Estado de S. Paulo.Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.
FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
cipalmente dos problemas vi-
vidos pelo setor automobilísti-
co, aumentou 1% em maio em
comparação ao mês anterior.
Este aumento ajudou a dimi-
nuir a intensidade do recuo da
produção industrial de 0,6%
no país, em maio último , de
acordo com a autarquia.
Diante da redução da
oferta de emprego in-
dustrial e perspectiva
de demissões especialmente
no setor de produção de veícu-
los em São Paulo, o governo re-
começou, nesta semana, o
programa de desonerações
tributárias para estimular a
atividade fabril e garantir os
níveis de emprego.
ANTÔNIO DELFIM NE T TO É
P RO F E S S O R E M É R I TO DA F E A - U S P,EX-M I N I S T RO DA FA Z E N DA , DA
AG R I C U LT U R A E DO PL A N E JA M E N TO
SXC
De vez em quando eles
fuzilam um inocente,
alguém escolhido em
segredo, só para manter
a disciplina. Seu Grande
Chefe, filho e neto de
grandes chefes, estudou na
Europa e viajou um pouco
antes de voltar para o país
de sua família. Sim, sua
família é dona de um país,
que embora não seja
uma monarquia com regras
estabelecidas tem um trono
que passa de pai para
filho há muitas décadas.
O regime lá se define
como socialista, porque
cada botão de camisa
pertence ao Estado, todo
poderoso e infalível, e
porque socialismo é
associado a igualdade. Há
pouco tempo um antigo líder
foi retirado por soldados de
uma reunião e fuzilado no
dia seguinte, sem que o
mundo soubesse quase
nada sobre os verdadeiros
motivos da punição radical.
Um julgamento secreto e
instantâneo faz alguém
desaparecer da História
sem deixar vestígios.
Se a constituição da
Coreia do Norte fosse
substituída pelo texto de
1984, terminado por George
Orwell anos depois da
Segunda Guerra Mundial,
poucos notariam a
diferença, e certamente
algum ideólogo oficial
coreano do norte reclamaria
de plágio por parte de
Orwell, tão grandes as
semelhanças com o clima
psicológico da obra.
O Grande Irmão é o tirano
perfeito, o controlador do
corpo e da mente de seu
povo. Essa ficção científica
de primeira qualidade
situou o Grande Irmão como
um dos mais famosos vilões
da história da literatura
moderna. O livro de Orwell e
a realidade política da
Coréia do Norte de hoje são
associados no inconsciente
coletivo, fazendo cm que a
obra e o observador do
noticiário da televisão
tenham a ilusão de um
mesmo dejá vu, e a partir
daí concluam que tudo é
possível na História, que
acontece como drama e
se repete como farsa.
Kim Jong-un, o atual
"capo" da Coréia do
Norte, é semelhante ao
celacanto, aquele peixe de
uma espécie que não
evoluiu nos últimos dois
milhões de anos. Esse novo
soberano ambicioso, que
sonha moldar a História à
sua maneira, dispõe hoje
de armas e recursos
que matariam de inveja
os vilões políticos e
conquistadores do passado.
Com um bom punhado de
bombas nucleares com as
quais brinca ameaçando o
resto do mundo e deixando
desconfiada até a China,
que hoje, para horror de
Kim Jong-un, até namora a
Coreia do Sul, com a visita
recente do Presidente
chinês Xi Jinping, à capital
coreana do sul. A
denominação "socialista"
foi conservada por Pequim
e por sua filial Pionguiang,
mas já nada resta de
socialismo no velho
arcabouço. Para eles, as
palavras devem servir
ao partido e não o contrário,
de modo que a palavra
socialismo ainda garante
um bom rendimento
político, como versão de
uma versão já de si
aperfeiçoada por Karl Marx e
Friedrich Engels no século
19, das generosas ideias
ligadas à justiça social e à
igualdade entre os homens,
antigas do tempo da Grécia
pré-socrática, mas difíceis
à beça de aplicar.
Assim, Jong-un foi a
terceira geração de donos
de uma nação protegida e
alimentada pelo comunismo
chinês. Sua tradição familiar
reforçou a tentação
irresistível para alguns
temperamentos, de
acreditar-se talhado para a
missão de resgatar seu país
da pobreza. O que a família
afinal conseguiu foi fazer
uma carreira política
servindo o gigante chinês
seu vizinho no tempo que
se seguiu à Grande Marcha
de Mao Zedong.
Recentemente, o
psiquiatra e sociólogo Philip
Larkin dissecou em artigo
no Saint Louis Gazette o tipo
de personalidade dessa
terceira geração coreana do
norte, representada pelo
ditador com rosto de bebê
triste. Diz ele, falando do
mais novo dos filhos:
"Estudou na Europa e lá foi
sempre olhado pelos
colegas como um tipo
desconfiado e sombrio, que
todos sabiam ter um pai
poderoso. Por medo de ser
sequestrado pelos inimigos
políticos da família, o moço
gorducho não conversava
muito e se dedicava a
encher as páginas e páginas
do seu diário com sua
letrinha miúda, enquanto os
colegas debatiam os temas
de aula ou se divertiam uns
com os outros. Isso criou
nele um profundo
ressentimento que jamais
cicatrizou."
Solitário, achava que
estrangeiro era sinônimo de
inimigo. Anotava seus
projetos e as decisões que
tomaria quando chegasse a
hora de assumir o poder.
Ele era o filho mais moço de
um pai poderoso, mas desde
cedo fora escolhido pelo
ditador como aquele que o
sucederia. Um dos seus
companheiros de classe
conseguiu ler esses
apontamentos e ficou
impressionado com o
amargor das anotações .
Entre outras coisas,
Kim Jong-un jurava que uma
vez no poder nunca mais na
vida deixaria a Coreia do
Norte, exceção feita à China,
onde viviam seus mentores.
E lembrava os conselhos
do pai para não confiar
em ninguém, fosse lá quem
fosse. E a principal
recomendação era essa:
"Verifique tudo, confira,
interrogue. Não se
preocupe com o que possam
pensar de você". Isso
parece que ele obedeceu
sempre ao pé da letra.
LUIZ CARLOS LI S B OA É
J O R N A L I S TA E ESCREVE DE
PR I N C E TO N ( E UA ) [email protected]
sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
A cidade buscasua vocação
DEBATE ENVOLVE DIREITO E RELIGIÃOSXC
POLÍTICA CLARA QUANTO À NOVA ECONOMIA DA CIDADE PODE ATRAIR I N V E S T I ME N T O S . .
É preciso haverum debate paradefinir a novaeconomia dacidade, asvocações a seremdesenvolvidasem cada territórioe o papel dosvários segmentos.
PAUL HORWITZ
José Police Neto
Por pouco a indústria,
que já foi coração da
cidade, não ficou to-
talmente fora do Pla-
no Diretor aprovado agora. O
setor mal era mencionado nas
versões preliminares do proje-
to, em geral para ressaltar res-
trições ou defender a reocupa-
ção de seu espaço por outros
usos, em especial o residen-
cial. O próprio conceito central
do plano – aproximar local de
moradia e trabalho – impl ica,
na maior parte dos casos, limi-
tar a atividade industrial, uma
vez que em função de suas ne-
cessidades específicas ela
exige muitas vezes uma se-
gregação em relação às áreas
residenciais – em função, por
exemplo, de emissões, ruído,
atividade em turnos ininter-
ruptos, fluxo de pessoas.
É claro que é possível e reco-
mendável estabelecer, na
maior parte da cidade, uma
maior aderência entre o local
de moradia e de emprego, en-
quanto áreas específicas são
destinadas para os usos in-
dustriais menos compatíveis
com esta proximidade. Qual-
quer um que já viveu a expe-
riência de ver uma indústria
ser envolvida por um núcleo
residencial sabe que o desfe-
cho da história é a fábrica aca-
bar sendo expulsa.
Avisão original do Plano
chegava a propor a ex-
tinção das Zonas Predo-
minantemente Industriais pa-
ra substituí-las por Zonas de
Desenvolvimento Econômico
mais genéricas. As diretrizes
para aquelas novas zonas re-
presentavam uma condena-
ção da indústria, tanto pela
sua localização quanto pelo
fato de buscar a mencionada
proximidade de emprego e
moradia com suas contradi-
ções com o uso residencial.
Ao mesmo tempo, a propos-
ta para toda a área da Orla Fer-
roviária, onde está a base do
parque industrial da cidade,
era um adensamento popula-
cional residencial, portanto a
expulsão das indústrias rema-
nescentes. Não é por coinci-
dência que a Orla Ferroviária
atravessa o parque industrial;
o transporte de alta capacida-
de e a indústria cresceram de
forma simbiótica, com a ex-
pansão de um alimentando a
expansão do outro até a déca-
da de 90. Fosse para trazer
matérias-primas e insumos,
transportar a mão de obra que
já morava distante ou escoar a
produção, era a malha ferro-
viária que dava à indústria
condições de manter a produ-
ção funcionando.
Acombinação destas
duas diretrizes – o de-
sincentivo à atividade
industrial e o incentivo à mu-
dança de uso das áreas indus-
triais – teria um efeito desas-
troso sobre a economia da ci-
dade. Até porque é fundamen-
tal dizer que se as indústrias
hoje em dia não são mais in-
tensivas em mão de obra ou
matéria primas, oferecem na
média os melhores e mais pro-
missores empregos.
Foi com esta preocupação
muito clara de evitar o colapso
da economia que o mandato se
posicionou em todas as audiên-
cias públicas, em vários docu-
mentos, pareceres, substituti-
vos e emendas com a preocu-
pação de preservar o emprego
industrial e a vitalidade econô-
mica que ele gera.
Foram obtidas muitas vitó-
rias neste processo, a princi-
pal delas a restauração das
ZPIs em suas especificida-
des, a criação dos polos de
desenvolvimento no noroes-
te e nordeste da cidade, com
vocações logísticas e indus-
triais bem definidas e conso-
lidadas, incentivos urbanísti-
cos à indústria e uma defini-
ção de d i re t r i zes menos
avessa à industria, em espe-
cial nas áreas futuras de Ope-
rações Urbanas.
Garantiu-se também a
inclusão dos serviços
de fretados – hoje es-
senciais à mobilidade – f o s-
sem considerados como parte
do sistema de transporte cole-
tivo e assim pensados. Conse-
guiu-se inserir o embrião para
o desenvolvimento de uma
economia criativa, que permi-
ta a várias indústrias especia-
lizadas na utilização da infor-
mação, como a de mídia, mo-
da, audiovisual, pudessem se
desenvolver mais nos próxi-
mos anos. Faltou tempo e ma-
SXC
turidade para garantir a con-
solidação de algumas ideias
importantes para a perma-
nência do emprego industrial
na cidade através de incenti-
vos urbanísticos e fiscais a
quem mantivesse o nível de
emprego, ainda que se realo-
casse para outras áreas mais
recomendadas. Com o meca-
nismo proposto se evitaria
que as empresas acossadas
pela desadequação de sua ati-
vidade ao entorno mudassem
suas plantas para outras cida-
des – nas quais, diga-se de
passagem, são recebidas de
braços abertos e cobertas de
incentivos – através da trans-
ferência dos parâmetros da
área original para uma nova
dentro do município.
Uma parte deste debate
acabou sendo lançado
para o futuro, na Lei de
Parcelamento, Uso e Ocupa-
ção de Solo e nas Operações
Urbanas – em especial a Moo-
ca-Vila Carioca, que afetará
uma área significativa do par-
que industrial mais dinâmico e
relevante da cidade e poderá
determinar o seu fim ou o seu
f l o re s c i m e n t o.
Mais sério que o adiamento
das decisões foi a omissão do
grande debate que precisa ser
travado para se definir qual
será a nova economia da cida-
de, quais as vocações que de-
vem ser desenvolvidas em ca-
da território e qual será o papel
dos diversos segmentos, em
especial do industrial.
Não se pode ter a expectati-
va de que a cidade poderá so-
breviver de call centers com
salários baixos, pouca espe-
cialização e limitadas oportu-
nidades de crescimento para
assegurar o seu futuro. A defi-
nição de uma política clara
quanto à nova economia da ci-
dade, por sinal, representa
também uma importante si-
nalização que, por si só, tem o
poder de atrair os investimen-
tos que a cidade precisa.
JOSÉ POLICE NE TO É VEREADOR
EM SÃO PAU L O, ME M B RO DA
COMISSÃO DE POLÍTICA UR BA N A ,AU TO R DA S LEIS FUNÇÃO SOCIAL DA
PRO P R I E DA D E , REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA E ALVA R Á
CO N D I C I O N A D O. É AU TO R DE
'LIÇÕES DA CI DA D E ', 'SÃO PAU L O
NASCE NOS BA I R RO S ' E 'PLANO
DE BA I R RO - NO LIMITE DO
SEU BA I R RO UMA EXPERIÊNCIA
SEM LIMITE', TO D O S PUBLICADOS
PELA CIA. DE LI V RO S
AConstituição dos
Estados Unidos
determina a jurisdição
da Suprema Corte sobre
"casos" e "controvérsias".
Mas quando as controvérsias
sociais se apresentam
perante a corte, seus
poderes são limitados. No
caso "Burwell versus Lojas
Hobby Lobby",sobre o
mandato de contraceptivos
do Obamacare, a corte pode
ter decidido a questão, mas
a controvérsia mais
abrangente não será
resolvida tão facilmente.
Numa votação de 5 a 4, a
Corte sustentou que o
mandato, que exige que os
empregadores forneçam
cobertura de seguro de
saúde para a contracepção,
não se aplicaria às
corporações de capital
fechado que tenham
objeções religiosas a
algumas formas de
contracepção. Os grupos
religiosos descreveram o
mandato como parte de uma
guerra contra a liberdade
religiosa e defensores do
mandato dizem que uma
vitória dos reclamantes
daria às grandes
corporações, sob o disfarce
de liberdade religiosa, a
chance de impedir que as
mulheres exerçam seu
direito de reprodução e a
possibilidade de desafiar os
direitos civis impunemente.
Em meio ao debate
acalorado, foi fácil perder de
vista que esse era um caso
estatutário, e não algo
decidido pela proteção da
liberdade religiosa da
Primeira Emenda. O estatuto
em questão, a Lei de
Restauração da Liberdade
Religiosa, diz que o governo
"não deve sobrecarregar
substancialmente" o
exercício da religião.
Adecisão em favor da
Hobby Lobby não foi
surpresa para quem está
familiarizado com o grande
peso que a Lei de
Restauração da Liberdade
Religiosa dá à acomodação
religiosa. Na segunda-feira,
a desembargadora Ruth
Bader Ginsburg argumentou
que a decisão da Corte,
favorecendo a Hobby Lobby ,
foi uma decisão
"surpreendente", mas o
estatuto em si é
deliberadamente amplo.
Então, por que todo esse
tumulto? Se a Lei de
Restauração da Liberdade
Religiosa está redigida de
forma clara, e se é produto
de um processo
democrático, o que explica a
retórica apocalíptica
cercando o caso? Na
verdade, as fontes da
controvérsia vão além da
questão do mandato do
contraceptivo em si e deve
ser motivo de preocupação
para os dois lados do debate.
A primeira fonte de
controvérsia é o
desmoronamento do
consenso de um elemento
chave da liberdade religiosa:
a acomodação. Na história
americana, sempre houve
concordância de que em
nosso país, de diversidade
religiosa, é bom para o
governo acomodar o
exercício religioso.
Discordamos de
acomodações específicas
(um policial muçulmano
poderia usar barba apesar
das normas do
departamento de polícia?),
mas concordamos que é
bom para a nação quando
não sobrecarregamos os
seguidores das observâncias
religiosas. Esse consenso
parece ter se desintegrado..
Outra fonte de
controvérsia é que
muitas pessoas enxergam o
caso Hobby Lobby como
tendo a ver não só com os
direitos de reprodução como
também, indiretamente,
com os direitos dos
homossexuais. Os
defensores do casamento
entre pessoas do mesmo
sexo há muito insistem que
seu casamento não
necessariamente ameaça os
demais, mas cidadãos com
objeções religiosas ao
casamento gay têm dúvidas:
o dono de uma pequena
empresa será processado,
por exemplo, por não aceitar
prestar serviços para casais
do mesmo sexo? Já os casais
homossexuais se perguntam
por que não merecem a
mesma proteção contra a
discriminação dada às
minorias. A Hobby Lobby foi
só um prelúdio para esse
conflito em andamento.
A terceira fonte de
controvérsia é a mudança da
nossa percepção do
mercado em si. O mercado
antes era visto como um
local para afastarmos as
nossas guerras culturais e
para nos engajarmos na
grande tradição americana
de comprar e vender. Mas
hoje o mercado se
transformou em um local de
conflito cultural.
AHobby Lobby é uma das
empresas que não
dissociam o local de trabalho
da religião. Muitas praticam
valores que não estão
ligados às considerações
mercadológicas. A drogaria
CVS, por exemplo, disse que
pararia de vender produtos
de tabaco, mesmo que a
decisão pudesse afetar seus
re s u l t a d o s .
Um país que não consegue
concordar nem mesmo no
conceito da acomodação
religiosa tem pouca
propensão a concordar com
o que fazer a seguir. Um país
no qual muitos estados não
conseguem aprovar leis
básicas contra a
discriminação em relação à
orientação sexual é um país
cujas guerras culturais
podem estar longe de um
acordo. E uma nação cujo
próprio mercado é visto
como um lugar para se
travar essas batalhas, em
vez de fugir delas, está ainda
menos propenso a encontrar
o fim do conflito. Aguardem
muito mais casos
semelhantes ao da Hobby
Lo b b y.
PAU L HO RW I T Z É P RO F E S S O R DE
DI R E I TO DA UN I V E R S I DA D E DE
AL A BA M A , AU TO R DO L I V RO "FIRST
AMENDMENT INSTITUTIONS"("INSTITUIÇÕES DA PRIMEIRA
EM E N DA ", EM TRADUÇÃO LIVRE).THE NEW YORK TIMES NEWS
SE RV I C E /SY N D I C AT E
sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
Eu só queria dar alegria ao meu povo.David Luiz, zagueiro da seleção brasileira.
Deus me abençoounaquele lance. Se
fossem dois centímetrospara dentro, eu hojepoderia estar numacadeira de rodas.
Neymar Jr, ao falarsobre joelhada
de colombiano.
Não queríamos ridicularizar o Brasil.Mats Hummels, zagueiro alemão, ao falar sobre
'pacto de não humilhação'.
Se ganharmos aCopa, vamos para
o céu. Se perdermos,vamos todos parao inferno.
Ex-presidente da CBF,José Maria Marín,
quando ainda ocupavao cargo.
Muitas pessoastorcem pela
renovação dasfederaçõesesportivas. A CBF ésem dúvida umexemplo disso.
Eduardo Campos,presidenciável do PSB.
Aqueles que esperavam fazer da Copa doMundo, como disse a presidente, uma 'belezura'
para influenciar nas eleições, vão se frustrar.Aécio Neves, presidenciável do PSDB.
Nosso futeboltem problemas
que precisam serenfrentados.
Aldo Rebelo,ministro do Esporte.
É essencial ter fair play.Além de saber ganhar,
tem que saber perder. E,quando você perde, você temque cumprimentar o seuadversário porque não éuma guerra, é umjogo. E é por isso queo futebol nos encanta.
Dilma Rousseff,presidente da
República ecandidata à reeleição.
R e p r
o d u ç
ã o / T
w i t t
e rA
ndré
Luiz
Mel
lo/A
gênc
ia O
Dia
Eduardo Nicolau/Estadão Conteúdo
Mar
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ado
A goleada sofrida é oretrato do declínio
do nosso futebol. A causa,a meu ver, respeitando asobservações divergentes,é a corrupção e apromiscuidade naadministração dofutebol do Brasil.
Álvaro Dias,senadortucano
Foi o pior dia da minha vida. Tivederrotas, mas nenhuma como essa.
Luiz Felipe Scolari, técnico daseleção brasileira de futebol.
Dilma de cara viradaApesar de ter dito dias atrás que é preciso saber perder, presidente não esconde desconforto.
Ballesteros/EFE
Anfitrã do País, Dilma Rousseff entrega (sob vaias) a taça de campeão da Copa do Mundo do Brasil ao capitão alemão Philipp Lahm.
Thomas Eisenhuth/EFE
Joachim Gauck, presidente alemão e a chanceler Angela Merkel.
Apresidente Di lma
Rousseff foi vaiada e
ofendida quando sua
imagem surgiu nos
telões do Maracanã, durante a
entrega das premiações aos
melhores da Copa do Mundo.
Por cinco vezes, ela foi hostili-
zada por parte do público que
compareceu ao estádio.
A vaia se repetiu quando ela
apareceu cumprimentando o
técnico da Argentina, Alejan-
dro Sabella, e foi mais forte no
momento em que entregou o
troféu de campeão para o ca-
pitão do time alemão, Philipp
Lahm. Nesse instante, houve
um cântico ofensivo. Ela ficou
com o troféu em mãos por ape-
nas três segundos.
Antes, quando os alemães
recebiam as medalhas pelo tí-
tulo, a euforia da torcida aba-
fou as vaias. A música alta no
estádio também ofuscou o
problema de popularidade da
presidente. Imagens transmi-
tidas no telão evitaram mos-
trar a presidente sozinha em
meio a outras autoridades.
Dilma não assistiu à cerimô-
nia de encerramento da Copa
do Mundo, que terminou uma
hora antes da partida entre
entre Alemanha e Argentina.
Assim, ela deixou sozinhos, e
constrangidos, o presidente
da Rússia, Vladimir Putin, e a
chanceler alemã, Angela Mer-
kel, que estavam na tribuna do
estádio. A ausência de Dilma
provocou mal-estar profundo
entre dirigentes da Fifa e ou-
tras autoridades.
Vários deles comentavam
em voz baixa que se tratava de
uma descortesia incomum em
eventos semelhantes.
O presidente da Fifa, Joseph
Blatter, também deixou claro
seu desconforto com a ausên-
cia de Dilma na área reservada
a chefes de Estado no Maraca-
nã. Dilma só foi para a tribuna
depois de já iniciado o jogo.
Em entrega simbólica da
Copa do Mundo do Brasil para
a Rússia, Dilma convidou os
turistas a voltarem ao País pa-
ra as Olimpíadas e Paraolim-
píadas de 2016. (Agências)
Futebrás ou Futebrax?Dilma diz que não quer estatizar futebol, mas impedir a exportação de jogadore s .
Apresidente Di lma
Rousseff usou sua
conta no Twitter, no
sábado, para reba-
ter as críticas do PSDB à sua
defesa de uma reforma do fu-
tebol brasileiro e negou que
seu governo queira comandar
o esporte. Em entrevista à Glo-
boNews na noite da última
sexta-feira, a presidente de-
fendeu uma reformulação no
futebol brasileiro e reiterou
que o País tem de parar de "ex-
portar" seus jogadores, após a
humilhante derrota de 7 x 1
para a Alemanha na semifinal
da Copa do Mundo disputada
em casa.
Após as declarações, o Insti-
tuto Teotônio Vilela, ligado ao
PSDB, partido de Aécio Neves,
principal adversário de Dilma
na eleição deste ano, criticou a
presidente e a acusou de ten-
tar tirar proveito político do
desempenho da seleção bra-
sileira no Mundial até a derrota
para a Alemanha.
"Até a fatídica terça-feira
em que a Alemanha atropelou
o Brasil no Mineirão, a ordem
era surfar na onda de otimis-
mo, na esperança de que ela
desaguasse na entrega da ta-
ça de campeão ao zagueiro
Thiago Silva (capitão do Bra-
sil) no domingo (data da final
do Mundial)", escreveu o insti-
tuto. "Mas a maré baixou an-
A presidente Dilmanos informou quenão vai criar a‘Futebras’. Seria a14ª estatal criadapelo PT. Os cofrespúblicos agradecem.AÉCIO NE VES, DO PSDB
tes da hora e, com o naufrágio,
busca-se agora, desespera-
damente, o que afaste a presi-
dente do espectro do fracasso
em campo."
Em sua conta no Twitter, Dil-
ma respondeu e usou o episó-
dio em que se sugeriu a mu-
dança da Petrobras para Pe-
trobrax, durante o governo do
ex-presidente Fernando Hen-
rique Cardoso, que é do PSDB,
para rebater as críticas.
"Os que queriam transfor-
mar a Petrobras em Petrobrax,
desvirtuam, agora, nossa po-
sição de apoiar a renovação do
nosso futebol", disse a presi-
dente da República.
Durante o Mundial, Dilma
usou sua conta na rede social e
eventos públicos para decla-
rar sua torcida pela seleção
brasileira e pedir união em tor-
no do time.
Quando o atacante Neymar
se machucou e ficou fora do
Mundial, a presidente man-
dou cartas para ele e para ou-
tros jogadores da Seleção e as
tornou públicas. "O Brasil não
quer criar a Futebrás. Quer,
sim, acabar com a Futebrax e
deixar de ser um mero expor-
tador de talentos", escreveu.
"O governo não quer co-
mandar o futebol, pois ele não
pode, nem deve ser estatal.
Queremos ajudar a moderni-
zá-lo. Contem conosco para is-
so", afirmou a presidente.
Dilma disse ainda que é pre-
ciso criar oportunidades para
que os jogadores brasileiros fi-
quem no Ppaís desde as divi-
sões de base e colocou o go-
verno à disposição para ajudar
nesta tarefa.
O candidato tucano à Presi-
dência da República, senador
Aécio Neves, usou seu perfil
no Facebook para criticar a
presidente Dilma Rousseff. "A
presidente Dilma nos infor-
mou, pelo Twitter, que não vai
criar a ‘Fu teb ras ’. Talvez isso
entristeça alguns de seus
companheiros, mas traz enor-
me alívio para milhões de bra-
sileiros. Afinal, seria a 14ª es-
tatal criada pelo governo do
PT, a sétima só no seu gover-
no. Os cofres públicos agrade-
cem", disse Aécio, ontem, no
seu perfil pessoal. (Reuters)
Em carta, governotenta consolarpovo brasileiro.
"Vocês – e o futebol
brasileiro – são
maiores do que
quaisquer resultados
passageiros", afirmou a
presidente em carta
publicada no site da
Presidência ontem.
Além da derrota para a
Holanda no sábado, em
Brasília, o Brasil foi
arrasado pela Alemanha
em partida semifinal por
7 x 1 em Belo Horizonte
na última terça-feira, a
maior derrota da história
da seleção brasileira.
"O que permanecerá
mais forte no coração do
nosso povo serão os
momentos de alegria
que vocês nos
proporcionaram nesta
Copa e que,
seguramente, irão nos
garantir em Copas
futuras".
Dilma também falou
em lições para melhoria
do futebol e sobre "A
Copa das Copas": "Nós,
brasileiros, não levamos
a Taça, mas fizemos a
Copa das Copas. Sem
vocês, isso jamais seria
possível. Recebam
nosso carinho e nosso
sincero agradecimento."
(Reuters)
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014
Podemos, politicamente, discutir [a votação da LDO]Devanir Ribeiro (PT), presidente da Comissão de Orçamentos do Congresso.
SEMCHUTEIRAS
LUCA VERDI
Finda a Copa, reinício da
disputa eleitoral. Rápido
assim. A pouco mais de
dois meses da briga maior
nas urnas, o torcedor vai,
afinal, dizer quem quer ver
instalado no comando geral
do país, depois do vexame no
campo. E dá-lhe fôlego,
porque a prorrogação já é
certa no placar dos institutos
de pesquisa. Talvez com
cobrança de pênaltis, dada a
oscilação promovida pelo
desencanto nacional com o
escrete canarinho.
Na teoria, é um jogo
simples. A presidente Dilma
quer continuar lá e enfrenta
dois adversários com
chances de briga – os demais
cumprem tabela, como
apontam as intenções de
voto. A questão é saber se o
mineiro e tucano Aécio
Neves, inflado pela derrocada
verde-amarela nos gramados
e reforçado por uma
insatisfação explícita nas
ruas, vai ganhar vigor alemão
pra mudar o jogo, com o
eventual apoio do outro
aspirante ao Planalto, o
pernambucano Eduardo
Campos, presidente do PSB,
ao lado da verdejante
Marina Silva.
Bola rolando, as próximas
enquetes devem mostrar
o ânimo da galera, agora
mais efervescente. Ligado na
Marcos de Paula/EC
Protesto ontem no centro do Rio de Janeiro, cidade do último jogo da Copa do Mundo, contra as 'benesses da Fifa" em relação ao mundial.
partida, o PT da executiva-
chefe contava até então
como assanhamento do
orgulho pátrio, a reboque de
um hexa sonhado por todo
mundo. Mas a tragédia não
anunciada veio em forma de
hepta dos gols germânicos,
com toda a carga emocional
bruta que um mineiraço
dessa conta produz. E depois
concluída com mais três gols
holandeses, o que dá um total
de 10 bolas na rede em duas
míseras partidas.
Oconstrangimento
rousseffiano nessa final
com a Argentina, ao
cumprimentar campeões e
vices, deixa claro que a conta
da derrota vai se bem mais
salgada do que imaginou. As
vaias e xingamentos
cessaram na festa de
encerramento, mas o
segundo tempo vem aí.
Ela sabe.
Sem outra opção tática,
coube ao partido e seus
aliados vestir logo a camisa
do esmorecido orgulho de
uma pátria já sem chuteiras,
para separar o jogo da
política, na base de uma coisa
é uma coisa e outra coisa é
outra, diferente. De fato são
coisas distintas, mas vá
explicar isso no meio de uma
arquibancada com sangue
nos olhos e faca no meio
dos dentes.
Os próximos dias trarão o
inventário funesto que a
presidente não pressupunha
receber, mas cujo conteúdo
não deve lhe agradar. E é
claro que o contra-ataque, já
iniciado lá atrás, está armado
e vem em desabalada
c a rre i r a .
Analistas já dividem as
equipes de uma maneira bem
simplista: Renovação x
Manutenção. Nas redes
sociais, uma classificação
mais aguda: Estádios padrão
Fifa x Hospitais padrão SUS.
No meio acadêmico, o
mofado embate: Esquerda x
Reaças. E nas padarias, o
eterno clássico Sonhos x
Devaneios.
FUIA pelota também arranca
emoções fora dos gramados
e pode injetar ainda mais gás
nos jogadores. A escapada do
inglês Raymond Whelan pela
lateral do hotel Copacabana
Palace pesou contra a
presidente no decorrer da
briga por votos. Quando os
agentes federais chegaram
na última quinta-feira com
novo decreto de prisão contra
ele, sob acusação de fornecer
ingressos para uma quadrilha
internacional de cambistas, o
homem tinha escapulido,
deixando até a TV ligada
no quarto.
Se a PF conseguir prendê-lo
de novo, o governo vai
ostentar certa independência
em relação à Fifa e algum
rigor contra a corrupção,
sobretudo para reafirmar que
a Copa não foi comprada,
como se insinuou por aí. Mas
se ele deixar o país e sumir, o
episódio pode ser outro chute
na canela oficial. Massagistas
aguardam com a padiola.
BOLA DIVIDIDAEnquanto isso, muita gente
acompanha os lances
eletrizantes entre o semi-
aposentado presidente do
STF, Joaquim Barbosa, como
seu arqui-inimigo Ricardo
Lewandowski, semi-
empossado. Barbosa faz o
que pode para manter 46
funcionários de seu gabinete
em cargos de confiança e se
dispôs a ficar na gestão do
Supremo até agosto, para
que o caso seja discutido com
os demais colegas.
Lewandowski já avisou:
quando assumir, quem
manda é ele. E quer o próprio
estafe em sua volta.
Oque seria isso, no
linguajar ludopédico?
Uma semifinal?
Resta também saber quem
a chefe suprema indicará
para suceder Barbosa e
recompor a defesa. Ou seja,
não está fácil pra ninguém,
mas pra ela está pior.
Bem pior.
'PT usa Mundial para ficar nopoder', afirma líder do PPS.
Olíder do PPS, deputado
Rubens Bueno (PR),
disse, ontem, que des-
de a escolha do Brasil para se-
diar a Copa do Mundo de fute-
bol, em 2007, o PT atua para
auferir dividendos eleitorais
com competição e assim ga-
rantir a continuidade do parti-
do no poder. Segundo ele, a
própria presidente Dilma
Rousseff "politizou a Copa"
pela má gestão das obras de
estádios e de
mo bi l ida de
urbana, com
for tes ind í-
cios de super-
faturamento
e corrupção.
"O PT t i ra
v a n t a g e m
p o l í t i c a d a
Copa apare-
lhando car-
gos estraté-
gicos na es-
t r u t u r a d o
mundial para fazer negócios
escusos e também para ga-
rantir a sua permanência no
poder por mais quatro anos",
acusou Bueno, ao questionar
os gastos públicos para a rea-
lização do evento esportivo no
Brasil.
Ele lembrou que as obras da
Copa só começaram de forma
atropelada em 2011, quatro
anos depois da escolha do País
para ser sede do mundial. "A
falta de planejamento desse
governo e o oportunismo elei-
toral fez com os estádios, que
eram para custar R$ 2 bilhões
atingisse o custo de R$ 8 bi-
lhões", afirmou.
"O volume total de recursos
para a Copa estava estimado
em R$ 8 bilhões e ultrapassa-
ram os R$ 30 bilhões com mui-
tas obras que ainda não saí-
ram do papel e uma que pela
péssima qualidade precisou
ser demolida e causou duas
mortes", lamentou o líder do
PPS, citando o exemplo de má
gestão e falta
de fiscaliza-
ção no viadu-
to que ca iu
em Belo Hori-
zonte, obra
que fazia par-
te do plano de
m ob i l id ad e
urbana para o
e v e n t o.
"Os gastos
com a Copa
c er ta me nt e
serão investi-
gados em profundidade pela
oposição após seu encerra-
mento, enquanto a presidente
Dilma estiver nos palanques
se vangloriando de ter realiza-
do a ‘Copa das Copas’ a um
custo que a sociedade brasi-
leira saberá julgar nas urnas
em outubro".
Segundo o líder do PPS, o le-
gado do Mundial é a conscien-
tização da sociedade em rela-
ção à qualidade das obras pú-
blicas e a constante necessi-
dade de f isca l ização dos
gastos públicos. (DC)
Sob ressaca da Copa, Congressovolta com LDO em aberto.
Parlamentares não poderão entrar em recesso se não resolverem Lei de Diretrizes Orçamentárias até dia 17.
Curtindo uma ressaca
pós-Copa do Mundo
no Brasil, deputados
e senadores devem
retornar ao Congresso esta se-
mana antes de mais uma pro-
vável paralisação das ativida-
des parlamentares.
O recesso parlamentar de-
ve começar no dia 18, mas de-
penderá da aprovação da lei
de diretrizes orçamentárias
(LDO) para 2015. Na semana
passada, o deputado Devanir
Ribeiro (PT-SP), declarou con-
siderar "praticamente impos-
sível" a votação do projeto da
lei de diretrizes orçamentárias
nesta semana pela Comissão
Mista de Planos, Orçamentos
Públicos e Fiscalização (CMO)
e pelo plenário do Congresso.
Mas, amanhã, a comissão de-
verá apreciar relatório preli-
minar com emendas.
LDOConforme a Constituição
Federal, a LDO deve ser apro-
vada até 17 de julho pelo Con-
gresso. Caso contrário, as ati-
vidades não podem ser inter-
rompidas para o recesso par-
lamentar nas últimas duas
semanas de julho. O presiden-
te da CMO, Devanir Ribeiro,
disse que é possível que o tex-
to seja apreciado diretamente
em plenário, sem passar pela
comissão. "Regimentalmente
não tem como votar. Agora,
politicamente, podemos dis-
cutir", afirmou Ribeiro.
ATIVIDADES NA CÂMARANa Câmara, os deputados
poderão votar hoje, em ses-
são extraordinária, um projeto
apresentado pela oposição
para cancelar os efeitos do de-
creto presidencial que prevê a
criação da política nacional de
participação social. Os oposi-
cionistas argumentam que o
decreto invade prerrogativas
do Legislativo. Os deputados
também precisam votar a me-
dida provisória que altera a lei
de comercialização de ener-
gia elétrica e normas sobre lei-
lões para o setor elétrico.
Ao todo, há previsão de aná-
lises de oito pedidos de urgên-
cia e de uma sessão extraordi-
nária que tentará votar 19 pro-
postas. Entre os projetos sob
caráter de urgência, estão o
que aumenta o tempo máxi-
mo ao volante de motoristas
profissionais de quatro para
cinco horas e meia contínuas e
o que estabelece carga de tra-
balho de 30 horas semanais
para enfermeiros, técnicos,
auxiliares de enfermagem e
parteiras. Caso não sejam vo-
tadas, as propostas vão ser in-
cluídas nas pautas de amanhã
e de quarta-feira (16).
ATIVIDADES NO SENADONo Senado, três medidas
provisórias trancam a pauta
de votações da Casa — a que
autoriza o Banco Central a ce-
der dois imóveis à companhia
de desenvolvimento urbano
da região do porto do Rio de Ja-
neiro, a que cria, em caráter
temporário, funções comis-
sionadas de grandes eventos
e extingue funções comissio-
nadas na área de segurança
de grandes eventos do Minis-
tério da Justiça e a que abre
crédito extraordinário de
R$ 5,1 bilhões a órgãos do Exe-
cutivo. As três estão na pauta
de hoje do Senado.
Na próxima quarta, os sena-
dores poderão votar projetos
de lei para regulamentar com-
pras pela internet e oferta de
crédito aos consumidores. Os
senadores ainda têm na pauta
o projeto referente às mudan-
ças no enquadramento de em-
presas no regime de tributa-
ção das pequenas e microem-
presas, o Supersimples.
CPIS DA PETROBRASA efetividade das CPIs aber-
tas no Congresso para apura-
ção de supostas irregularida-
des na Petrobras já não é una-
nimidade nem entre os parla-
mentares oposicionistas. Um
dos parlamentares que mais
defenderam a instalação da
CPI mista, o senador Álvaro
Dias (PSDB-PR) declarou que
resta à oposição utilizar a co-
missão para manter o tema na
mídia, para que as suspeitas
não sejam esquecidas pela
população, e estimular as in-
vestigações no âmbito do po-
der Judiciário.
Há cinco semanas, a CPI
mista vem tentando analisar
quase 400 requerimentos. No
entanto, eles continuam na
pauta do colegiado prevista
para a próxima quarta-feira.
Nas reuniões anteriores, não
houve quórum. Entre os pedi-
dos pendentes de análise está
o de quebra de sigilos fiscal,
telefônico e telemático do do-
leiro Alberto Youssef, preso
em março pela Operação Lava
Jato, da Polícia Federal. Ele é
acusado de comandar um es-
quema de lavagem de dinhei-
ro que teria movimentado um
montante de R$ 10 bilhões.
Já a CPI instalada no Senado
para apurar supostas irregula-
ridades na estatal também
tem reunião marcada para
quarta, quando pretende ou-
vir o gerente-geral de imple-
mentação de empreendimen-
tos da companhia, Glauco Le-
gati. Ele deve dar explicações
sobre as denúncias de super-
faturamento na construção da
refinaria Abreu e Lima, em Per-
nambuco – a obra ainda está
em andamento. No Senado, a
CPI conta apenas com senado-
res governistas.
Já o Conselho de Ética da Câ-
mara tentará ouvir, amanhã,
de novo, testemunhas indica-
das pelo deputado André Var-
gas e ainda tocará os proces-
sos contra o deputado Luiz Ar-
gôlo (SDD-BA). (Agências)
Divulgação Petrobras
Compra da refinaria de Pasadena, no Texas, alvo de investigação.
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Rubens Bueno fala em 'negócios escusos' de petistas no Mundial.
Saulo Cruz/Ag.Câmara
Luiz Argôlo (SDD)
O PT tiravantagempolítica da Copaaparelhando cargosestratégicosna estruturado mundial.RUBENS BU E N O, LÍDER DO PPS
sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
Foi um jogo de paciência
no estádio do Maraca-
nã e a Alemanha soube
esperar o momento
certo para dar o golpe mortal na
Argentina, com gol de Mario
Götze (à dir.), para enfim con-
quistar o tetracampeonato da
Copa do Mundo, ontem, no Rio
de Janeiro. Em um duelo equili-
brado, os europeus impuseram
o seu estilo desde o início, dian-
te da retranca montada pelo
técnico Alejandro Sabella, e
precisaram de 112 minutos pa-
ra confirmar o favoritismo. De-
pois de um duelo aguerrido e
sem gols durante 90 minutos, a
Alemanha buscou o gol salva-
dor aos 7 minutos do segundo
tempo da prorrogação. André
Schürrle disparou pela esquer-
da e cruzou na área para Götze,
que dominou no peito e bateu
para as redes, para alegria de
alemães e choro dos torcedores
argentinos no Maracanã.
Com o triunfo, a Alemanha
desempatou os duelos contra a
Argentina em finais de Copa, a
decisão mais repetida da histó-
ria. Em 1986, os sul-america-
nos levaram a melhor. Quatro
anos depois, foi a vez do time
europeu erguer a taça. Antes, a
Alemanha se sagrara campeã
em 1954 e 1974.
Os alemães faturaram o te-
tra 24 anos depois do tricam-
peonato, assim como fize-
ram Brasil e Itália, outras
duas seleções que têm qua-
tro troféus – a Seleção brasi-
leira já soma cinco títulos. A
Copa de 2014 repetiu ainda
as últimas duas edições, ao
ser decidida na prorrogação.
A Alemanha contou com am-
pla torcida brasileira, mesmo
depois do vexame que
impôs à Seleção na
semifinal com os 7
a 1 na semifinal,
mas teve dificul-
dade cont ra o
bom e compacto ti-
me argentino, que não
teve o machucado Angel
Di María. Para equilibrar, a Ale-
manha perdeu Khedira – ele se
machucou no aquecimento.
O primeiro tempo foi um due-
lo da retranca contra o toque de
bola alemão. Mas, mesmo na
defensiva, os argentinos cria-
ram as melhores chances. No
segundo tempo, os sul-ameri-
canos esboçaram uma pres-
são, mas logo sucumbiram ao
cansaço, em razão da sequên-
cia de jogos duros e decididos
na prorrogação e pênaltis. A
Alemanha, contudo, não apro-
veitou a chance e precisou deci-
dir a partida no tempo extra.
O título coroa a boa campa-
Paul
o W
hita
ker/
Reut
ers
Jogadores da Alemanha erguem a Copa no Maracanã, após derrotarem a Argentina na prorrogação, com gol de Götze (abaixo), para desespero de Messi (mais abaixo), eleito o craque da Copa do Mundo no Brasil.Kai Pfaffenbach/Reuters
FALA, FINALISTA!MARIO GÖTZE – Herói do quarto título da Alemanha, Mario Götzedisse que fazer o gol que definiu a maior seleção do mundo nospróximos quatro anos é "uma sensação indescritível". "Quando aoportunidade aparece você simplesmente chuta para o gol e vê o queacontece", afirmou o meia de 22 anos, o jogador mais caro do futebolalemão (e m 2013, foi vendido para o Bayern de Munique por R$ 97,4milhões pelo Borussia Dortmund, clube que o projetou). "Não dá paradescrever. É um sonho que virou realidade para nós. Estou muitoorgulhoso de nossa seleção e de tudo o que fizemos no Brasil. Dedicoo título à minha família, à minha namorada e aos que acreditaram emmim. Todos nós merecemos o troféu."JOACHIM LÖW – "Começamos o projeto há dez anos e o queconquistamos aqui é resultado de muito trabalho. Nossa força foitermos melhorado constantemente ao longo destes anos, embora nãotenhamos conseguido dar esse passo antes." O fato de um dos jovensmais talentosos formados pela Alemanha nos últimos anos, Götze, termarcado o gol do título deixou Löw ainda mais feliz. É como se esse golsimbolizasse a reformulação iniciada em 2004. O técnico disse aindaque no intervalo da prorrogação procurou incentivar Götze. "Falei paraele: ‘Mario, mostre ao mundo que você é melhor do que Messi e quevocê vai decidir a Copa. Você tem capacidade’. Foi o que eu falei." Otécnico lembrou que a Alemanha foi o primeiro país europeu a vencerum Mundial em outro continente e se disse especialmente satisfeito porisso ter ocorrido no Brasil, que chamou de "país do futebol".PHILIP LAHM –"Uma vitória do jogo coletivo". Assim o lateral-direitodefiniu a conquista. "Foi incrível, inacreditável! Realmente, não importater bons jogadores individuais. O importante é ter um time. Continuamoso nosso caminho e no final somos campeões." "Estou em plena carreira.E a primeira Copa que vi foi em 1990. Como criança era um sonho sercampeão. Agora cheguei ao meu sonho, que era ter a Copa em mãos."NEUER – O goleiro lembrou que a Alemanha teve problemas na fasede preparação. "Lembramos dos jogadores que não estão aquiconosco (como Reus e Bender), pois todos são campeões. AAlemanha inteira está sendo campeã. A luta foi difícil, mas merecemosesse título." Eleito o melhor goleiro da Copa, Neuer ficou feliz pormanter a tradição da escola alemã, mas procurou reduzir o peso de suaparticipação. "Estou aqui para trabalhar pelo meu time, semprequerendo ajudar da minha maneira O time num todo foi excelente."ALEJANDRO SABELLA – "Faltou eficácia", disse técnico daArgentina. "Em jogos tão equilibrados, não podemos perder asoportunidades que surgem. Jogamos duas prorrogações e tivemos umdia a menos de preparação. Isso também precisa ser considerado.Considerando o adversário e o cansaço, podemos dizer que fizemosnossa melhor partida na Copa. Por um lado, estamos tristes porqueperdemos a final. Por outro lado, temos a sensação de dever cumprido" EMessi? "Ele mereceu o prêmio de melhor jogador porque fez um grandeMundial. Foi fundamental para que chegássemos onde chegamos."LIONEL MESSI –"Estamos muito tristes, porque sentimos que esseera o momento de ganhar uma para a Argentina. Ser o melhor daCopa sem levar o título não tem importância para mim."MASCHERANO –"Estou orgulhoso por ter participado deste grupo.Dói porque queríamos levar a Copa e representamos o país do melhormodo que conseguimos. A dor vai ser para a vida toda", afirmou odefensor argentino. "Hoje (ontem) ficamos sem nada, mas demostudo que poderíamos dar. Eu me coloco no lugar do público e sei queeles vão reconhecer. Sabíamos que seria nossa oportunidade, mas ofutebol tem dessas coisas", disse Mascherano. "Acredito que nosfaltou aquela gotinha de sorte."
nha alemã na Copa, que teve
início com uma retumbante go-
leada de 4 a 0 sobre Portugal do
melhor do mundo, o atacante
Cristiano Ronaldo. Depois de
atuações temerosas contra Ga-
na e Argélia, o técnico Joachim
Löw soube ajustar o time para
ganhar ainda mais consistên-
cia, deixando para trás sele-
ções tradicionais como França
e Brasil. Na final, foi a vez de su-
perar a bicampeã Argentina.
O tetracampeonato também
premia todo o planejamento da
Alemanha, que estabeleceu
em 2002 um vitorioso plano pa-
ra renovar o futebol nacional.
Os resultados culminaram na
revelação de jogadores que
passaram a atuar juntos desde
a Copa de 2006. Naquele ano e
em 2010, a seleção terminou
em terceiro lugar, após o vi-
ce-campeonato de 2002.
A busca pelo quarto tí-
tulo, enfim, teve final
feliz. (Estadão Conteú-do)
ALEMANHA 1 xALEMANHA 1 x0 ARGENTINA0 ARGENTINA
ALEMANHA - Neuer;Lahm, Hummels, Boateng
e Höwedes; Kramer (Schürrle),Schweinsteiger, Kroos e Özil
(Mertesacker); Müller e Klose(Götze). T é c n i co : Joachim Löw.
AR GENTINA - Romero; Zabaleta,Demichelis, Garay e Rojo;
Mascherano, Biglia, Pérez (Gago)e Messi; Lavezzi (Agüero) e
Higuaín (Palacio). T é c n i co :Alejandro Sabella.
GOL - Götze, aos 7 do 2º tempoda prorrogação.
A M A R E LO S - Schweinsteiger eHöwedes (Alemanha);Mascherano e Agüero
(A rgentina).ÁRBITRO - Nicola Rizzoli (Itália).
RENDA - Não disponível.P Ú B L I CO - 74.738 presentes.
LOC AL - Maracanã, Rio.
O melhor não evita o pior
Nem com o melhor
jogador da era pós-
Maradona em
campo a Argentina
conseguiu acabar com o
jejum de 28 anos sem
ganhar a Copa. Lionel Messi
não foi decisivo no jogo
mais importante da
carreira, a final da Copa do
Mundo de 2014, ontem, no
Maracanã. O camisa 10 teve
nos pés, ainda, a última
chance da partida, mas
bateu a falta para fora.
Encerrada a final, a Fifa
foi rápida para definir os
prêmios individuais da
competição. E, mesmo
com a derrota na decisão, o
argentino Messi acabou
sendo eleito o melhor
jogador do Mundial. Ele
recebeu o prêmio sem
esconder a tristeza pelo
fracasso argentino.
Messi teve papel
decisivo na campanha da
seleção argentina,
principalmente na
primeira fase. Terminou a
competição com quatro
gols marcados.
OS PREMIADOS – Na
eleição do melhor jogador
da Copa, que teve 10
indicados, o alemão
Müller terminou em
segundo lugar e o
holandês Robben, em
terceiro. Na disputa pelo
prêmio de melhor goleiro,
o escolhido foi o alemão
Manuel Neuer, que, com
gandes atuações, levou
apenas quatro gols na
competição. Ele ficou à
frente do costarriquenho
Navas e do argentino
Ro m e ro.
A Fifa também anunciou
o prêmio de melhor
jogador jovem para o
meia francês Pogba, de 21
anos. A seleção
colombiana, eliminada
nas quartas de final,
levou o troféu Fair Play.
Michael Dalder/Reuters
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014
Despedida teve Gisele, Shakira e Ivete.Mais elogiada do que a abertura, a festa de encerramento da Copa do Mundo 2014, no Maracanã, teve show musical e apresentação da escola de samba Grande Rio.
Mais animada e mais
elogiada do que a
abertura, a ceri-
mônia de encerra-
mento da Copa do Mundo em-
polgou a torcida no Maracanã
antes da decisão do título, en-
tre Alemanha e Argentina, a
partir das 16 horas. O curto
evento, que durou cerca de 20
minutos, teve como ponto alto
as apresentações musicais de
Shakira e Ivete Sangalo, que
entrou em campo acompa-
nhada do mascote Fuleco.
A cerimônia teve como pano
de fundo a bandeira do Brasil, li-
teralmente. Ela serviu de palco
para todos os dançarinos e ar-
tistas que se apresentaram
no Maracanã. O palco foi
instalado no centro,
coincidindo com o
círculo azul da ban-
deira nacional.
Antes do show dos
músicos, subiram ao gra-
mado casais de porta-bandei-
ras e mestres-salas da escola
de samba Grande Rio, repre-
sentando as 32 seleções parti-
cipantes do Mundial. As du-
plas das finalistas Alemanha e
Argentina tiveram destaque
especial, com seus mestres-
salas vestidos com o uniforme
das respectivas seleções.
A apresentação das duplas
terminou no palco no centro, no
qual os dois mestres-salas ten-
tavam conquistar a porta-ban-
deira dourada, que representa-
va a taça da Copa, com uma exi-
bição de embaixadinhas e habi-
lidades com a bola.
Descalça–Em seguida, subi-
ram ao palco a cantora colom-
biana Shakira, descalça, e
Carlinhos Brown para dar iní-
cio aos shows musicais. Su-
cesso na Copa da África, a co-
lombiana cantou uma das mú-
sicas do Mundial, "La la la (Bra-
z i l 2 0 1 4 ) " . D e p o i s , e l e s
tiveram a companhia do rap-
per haitiano Wyclef Jean e do
guitarrista Santana.
A cerimônia foi encerrada
com a apresentação de Ivete
Sangalo. A cantora entrou no
palco de mãos dadas com o
mascote Fuleco, sumido dos
outros eventos da Copa. Foi o
momento mais animado da
festa, que teve o público can-
tando junto sucessos antigos
da cantora, como "Festa" e
" Po e i r a " .
Mais empolgada que na ce-
rimônia abertura, a torcida
brasileira entoou o já famoso
cântico dos "Mil Gols", em re-
ferência a Pelé, e que serve pa-
ra provocar os argentinos.
G is e l e – Após as apresenta-
ções musicais e minutos antes
da entrada em campo das se-
leções finalistas, a modelo
brasileira Gisele Bündchen e o
ex-jogador da Espanha Carles
Puyol apresentaram a Taça Fi-
fa em um pedestal na entra-
da do gramado.
Mesmo não tendo si-
do o capitão da sele-
ção espanhola na
campanha de 2010,
na África do Sul, o ex-
zagueiro, que anun-
ciou a sua aposen-
taria do futebol nesta
temporada, foi escolhido pela
Fifa para fazer a transição do
último campeão para o novo.
Puyol e Gisele Bündchen en-
traram juntos no gramado. O
espanhol car-
regava uma
maleta espe-
cial, da Louis
Vuitton, com o
troféu. No pe-
destal, a bra-
sileira abriu a
m a l e t a e
Puyol, visivel-
mente emo-
cionado, mos-
trou a Taça Fi-
fa para todo o
e s t á d i o.
De acordo
com a Fifa, so-
mente jogado-
res campeões
m u n d i a i s e
chefes de Es-
tado têm per-
missão para
tocar a Taça Fifa, entregue pela
primeira vez em 1974, em
substituição à taça Jules Rimet.
Em 2010, o italiano Fabio
Cannavaro, capitão da Azzur-
ra em 2006 –vencedora da Co-
pa da Alemanha – teve a honra
Andreas Gebert/EFE
A modelo brasileira Gisele Bündchen e o ex-jogador da Espanha Carles Puyol levam a Taça Fifa até o gramado do Maracanã.
de passar pela mesma situa-
ção de Puyol. Mais tarde, cou-
be ao goleiro espanhol Iker Ca-
sillas levantar o troféu na co-
memoração do título no está-
d i o S o c c e r C i t y , e m
Johannesburgo. (Agências)
Bruno Turano/Estadão ConteúdoRodolfo Buhrer/Estadão Conteúdo
As cantoras IveteSangalo (acima) e a
colombiana Shakira (àdireita) dividiram o
palco na festa deencerramento da Copa.
Crônica de uma queda anunciadagem. E o fator Neymar também pe-sou. Quando o craque saiu de cena,o pouco que restava de equilíbriose perdeu. A chama apagou.
Na anatomia da derrota contatambém o pouco tempo de prepa-ração que a Seleção teve até a es-treia na Copa. Mesmo assim, os diasna Granja Comary, em Teresópolis(RJ), foram mais de recuperação fí-sica a treinamentos táticos e técni-cos. Felipão, a cada entrevista, ti-nha de se explicar a respeito da fal-ta de treinos. O técnico argumenta-va que seguia as orientações dosmédicos e preparadores físicos.
Na avaliação da comissão téc-nica não foi a carga de trabalhosna Granja Comary o principalproblema da Seleção. Pesou, emuito, a falta de controle emo-cional dos jogadores. Nem a in-tervenção da psicóloga ReginaBrandão, conselheira de Felipãode longa data, conseguiu colocaro nervo dos jogadores no lugar.
Outro problema grave, esse ficana conta de Felipão e Parreira, foiapostar no modelo vitorioso da Co-pa das Confederações de 2013. Otreinador e coordenador imagina-ram que o time poderia dar a mes-ma resposta na Copa do Mundo.Não levaram em conta o nível téc-nico dos adversários, comparandouma competição e outra.
No plano tático, também ima-ginaram que os rivais do Brasilnão iriam estudar um jeito deneutralizar aquela avalanche bra-sileira. Pagaram caro por isso. Os
Ues
lei M
arce
lino/
Reut
ers-1
2/07
/14
Felipão durante aderrota para a aHolanda (3 a 0)que tirou o Brasilda final
adversários em nenhum dos seisjogos se deixaram levar pela pres-são da Seleção. Marcaram forte einibiram o movimento do time.
Quando a seleção brasileira so-breviveu com muita dificuldade àsoitavas diante do Chile e às quartascontra a Colômbia, se pensou den-tro da comissão técnica que o piorhavia passado. Foi outro engano. OBrasil perdeu Neymar vítima de jo-gada violenta do colombiano Zuñi-ga. E fechou a conta com uma enor-me dívida ao ser atropelado pelaAlemanha. A desculpa agora podeser essa: a Seleção caiu diante danova campeã do mundo.
MARIN X FELIPÃO – A derrotapor 3 a 0 para a Holanda deverá fa-zer o presidente da CBF, José MariaMarin, mudar os planos em relaçãoao futuro treinador da Seleção.Além de estar abandonando a ideiade manter Luiz Felipe Scolari pelomenos até o fim do ano, ele vemsendo aconselhado a anunciar lo-go o substituto, para começar a "vi-rar a página" do fracasso na Copa e,acima de tudo, causar impacto.
Marin é político por formação etudo indica que agirá como tal. Nãoquer se indispor com imprensa eopinião pública, apesar de dizerque as suas decisões independemde fatores externos. Sabe que nãomexer na comissão técnica depoisdo vexame contra a Alemanha e dapéssima despedida contra a Holan-da vai resultar em uma saraivadade críticas contra ele e o presidenteeleito, Marco Polo del Nero. "Ele es-
tá calculando bem os passos. Tal-vez não tome a decisão que gosta-ria, mas a mais prática", disse uminterlocutor de Marin.
Na véspera da derrota para a Ho-landa, Marin estava disposto a darsobrevida a Felipão, entre outrosmotivos, para não dar a impressãode que o "jogou aos leões". Masapós mais uma montagem equivo-cada de equipe (na visão do diri-gente) e das vaias no estádio Nacio-nal Mané Garrincha, em Brasília,percebeu que não vale a pena ircontra a maré.
Marin espera para hoje ou ama-nhã o relatório de Felipão. Scolaricolocou o cargo à disposição e issofacilitará as coisas. Como bom po-lítico, vai aceitar. Ele não decidiuquando anuncia o substituto. Podeser Alexandre Gallo, ainda que in-terinamente, com a desculpa daOlimpíada de 2016, no Rio.
Se pudesse voltar a 7 de maio,quando apresentou os 23 jogado-res para a Copa, Felipão teria feitoalterações. Depois de 49 dias eduas derrotas feias para Alema-nha e Holanda, o técnico sabe quenão teve o retorno que esperavade alguns atletas. Convocou naconfiança e se deu mal. E não foipor falta de cobrança, demons-tração de confiança e tentativa detirar a pressão dos jogadores. Otreinador errou ao chamar muitosbons moços, sem malandragem,imaturos, como se comprovouquando o Brasil mais precisou de-les. (Estadão Conteúdo)
ASeleção brasileira caiunas semifinais depoisde sobreviver com mui-to sacrifício nas oitavas
e quartas de final. Em nenhum jo-go se impôs como protagonista.
Antes da queda anunciada,ficou claro que o time
tinha sérios pro-b l e m a s
e m o-c i o-n a i s.O
d i s-curso
ufa nis-t a d a c o-
missão técni-ca também con-
tribuiu para o fra-casso – os jogadores
sentiram a pressão daresponsabilidade de as-
sumir o favoritismo.A má vontade da Fifa com o Bra-
sil, na análise do comando da Sele-ção, teria contribuído pelo fiascodesestabilizando o comissariado ejogadores. Eles não tiveram apoioforte da CBF que não se manifestoude forma oficial contra a arbitra-
sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
F E S TAALEMÃ
O gol de Mario Götze deu início à festa da torcida daAlemanha no Brasil e em cidades como Berlim. Umaexplosão de alegria com o tetracampeonato mundial.
Lucas Landau/Reuters
Vitória inesquecível:fogos de artifício
iluminam o Maracanãdepois do jogo (ao lado)e a torcida animada nasruas de Berlim (abaixo).Muito barulho e cervejanas comemorações da
Copa do Mundo doBrasil.
Depois de 112 minu-
tos de jogo no Mara-
canã, o jogador Ma-
rio Götze matou a
bola no peito dentro da área da
Argentina e chutou, fazendo o
gol da vitória que garantiu a
Copa do Mundo para os ale-
mães. Imediatamente a torci-
da da Alemanha no Brasil e em
Berlim comemorou a conquis-
ta do campeonato com muita
festa. O apito final, momentos
depois, deu à Alemanha o te-
t racampeonato mundia l
(1954, 1974, 1990 e 2014).
Mais de 250 mil vozes come-
moraram em Berlim ao som de
"We Are The Champions" a
conquista do tetracampeona-
to. A festa realizada na frente
do histórico Portão de Bran-
demburgo foi a maior concen-
tração de torcedores da capi-
tal, mas apenas parte de uma
festa bem maior, que invadiu
as ruas da cidade e a madruga-
da para comemorar o gol de
Mario Götze, que despachou a
A rg e n t i n a .
A festa para a National-
mannschaft começou no final
da manhã de domingo, quan-
do os primeiros espectadores
foram às ruas de Berlim ves-
tindo as camisetas da seleção
e portando bandeiras verme-
lhas, amarelas e pretas. Perto
do meio-dia, uma verdadeira
maré de torcedores saía de to-
dos os bairros da periferia em
direção à Pariser Platz. Aos
poucos, a Avenida 17 de Ju-
nho, que corta o Tiergarten,
maior parque da capital, foi to-
mada pelos torcedores.
Em um palco montado sob o
telão no Portão de Brandem-
burgo, um locutor gritava pe-
riodicamente os nomes dos jo-
gadores, para delírio da multi-
dão. "Estamos muito otimis-
tas para o jogo", afirmou o
advogado Hans Altmann, de
27 anos, que estava cercado
de amigos, todos com camisas
da seleção, rostos pintados e
cervejas nas mãos. "Acho que
desta vez o título não nos esca-
pa. Estivemos em todas as úl-
timas semifinais e agora che-
gou a nossa vez", disse ele,
sem perder a oportunidade de
lembrar a vitória de 7 a 1 con-
tra o Brasil nas semifinais.
Com o início da partida, a es-
perança de que a Alemanha
pudesse vencer com facilida-
de, como acontecera contra o
Brasil, logo cedeu espaço à
preocupação. O alívio só veio
com o gol de Götze, um dos xo-
dós dos alemães, quando par-
te dos torcedores já se prepa-
rava para uma imprevisível
decisão por pênaltis. Logo a
seguir a comemoração deu lu-
gar a minutos de angústia. Nos
acréscimos, a falta marcada
na intermediária, que levou
Messi a assumir a cobrança,
deixou os torcedores com as
mãos na cabeça. Mas ele errou
o chute. "Não acredito! Vamos
ser campeões do mundo!",
gritou um torcedor. (EC)
Britta Pedersen/EFE
E CHORO ARGENTINOA derrota por 1 a 0 levou os 'hermanos' às lágrimas na praia de Copacabana e em Buenos Aires
Martin Acosta/Reuters
Após o apito final no
Maracanã, que tirou
de Lionel Messi o so-
nho da Copa do Mun-
do de 2014, a torcida argenti-
na frustrada passou a chorar e
alguns torcedores mais exal-
tados provocaram brigas e
confusão dentro do estádio e
fora dele. Na Fan Fest de Copa-
cabana, argentinos chegaram
a arremessar copos e garrafas
de plástico contra o público da
área VIP, que aparentava ter,
em sua maioria, brasileiros,
que comemoraram o gol de
Mario Götze na prorrogação.
Os 20 mil lugares da Fan Fest
da Fifa, diante do mar, foram
tomados pelos "hermanos" e,
ao menos pelas imagens aé-
reas exibidas no telão, havia
mais gente fora que dentro. Ao
contrário de outros jogos, os
argentinos dentro da Fan Fest
não cantaram tanto durante a
partida, nem zombaram de
Pelé. A tensão tomava conta
da festa. Ao fim, foi a tristeza
que reinou. Mas aplaudiram
sua seleção. Quando Higuaín,
que durante o jogo perdeu o
que poderia ter sido o gol do tí-
tulo, deixou o campo substi-
tuído, os argentinos na Fan
Fest o aplaudiram. O mesmo
aconteceu após Messi isolar
cobrança de falta no último
minuto de jogo.
Muitos choraram,
outros f icaram só
sentados na areia,
olhando incrédu-
los para o show do
Monobloco que co-
meçou em seguida. Ao
menos não precisaram
assistir no telão à entrega das
medalhas de segundo lugar. A
transmissão oficial da Fifa foi
interrompida para exibir o
show no palco.
O funcionário público Ricar-
do Gauna, de 59 anos, viajou
38 horas de ônibus até chegar
ao Rio, na manhã de domingo.
Veio num comboio de quatro
ônibus, com 240 pessoas no
total, que deixou a cidade de
Oriente, e partiram todos para
a festa na praia. Pretendiam
pegar a estrada de volta ainda
ontem, após a partida. "Fute-
bol é assim, mesmo. Viajamos
2.500 km, mas não estou tris-
te", disse o simpático argenti-
no, que veio ao Brasil com
o filho. "A Argentina de-
pende muito do Messi
e hoje (ontem) ele
não estava bem.
Não achei a Alema-
nha tão bem assim.
Num jogo difícil
assim, o primeiro
a marcar levaria o
título", disse Gauna.
Dezenas de milhares de tor-
cedores que se reuniram no
centro de Buenos Aires, para
acompanhar a final contra a
Alemanha, voltaram também
para casa tristes. A concentra-
ção de torcedores aconteceu
na Praça San Martín, no bairro
de Retiro, e ao redor do Obelis-
co. Nessas áreas, as cenas
eram de choro coletivo, mistu-
rado com expressões de resig-
nação, além de palavras de
baixo calão contra jogadores
alemães. Pela segunda vez em
24 anos, a seleção argentina
perdia uma final. Coincidente-
mente, para a mesma seleção
alemã. "Isso parece um kar-
ma", afirmou a dona de casa
Estela Bossio, no bairro da Re-
coleta. "De novo os alemães.
Não pode ser! Eu queria uma fi-
nal contra o Brasil. Deu tudo
errado de novo". Apesar da
derrota, em diversos bairros
portenhos os torcedores dis-
pararam seus fogos de artifí-
cio, comprados para celebrar
a vitória que não ocorreu. (EC)
Praça em Buenos Aires: torcedor desesperado com o fim do sonho argentino.Andres Stapf/Reuters
Tristeza e decepção no semblante da torcedora
REPERCUSSÃO
Foto
s: R
epro
duçã
o
Para o jornal argentino Olé, a final da Copa foi roubada
O alemão Berliner Morgenpost destaca a entrega da taça
O argentinoClarín destaca
em suapágina na
internet o fimdo sonho da
Argentina emtornar-se
campeã noBrasil.
O francês LeMonde colocouo tetra alemão
na capa
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014
Com plantio de mudas, começa asurgir a Floresta do Noroeste Paulista.
Depois de lançar o projeto de
despoluição de 14 quilômetros do
rio Preto (foto), a cidade de São José
do Rio Preto se mobilizou por mais um
programa ambiental e plantou 20 mudas
de Ipê branco, Roxo, Pau-Brasil, Aroeira e
Jacarandá, dando início, simbolicamente,
à Floresta do Noroeste Paulista. A criação
da floresta foi anunciada pelo governador
Geraldo Alckmin, em junho, que transferiu
248 hectares da área do antigo Instituto
Penal Agrícola (IPA) para o Instituto
Florestal, criando a unidade de
conservação de uso sustentável. A área
servirá também para pesquisa e ensino de
manejo de áreas sustentáveis.
Assim, as cidades de Rio Preto e Mirassol
vão ganhar uma área verde com 500
hectares, passando dos atuais sete metros
quadrados de área verde por habitante
para 14 metros quadrados, índice superior
aos 12 metros quadrados recomendados
pela Organização Mundial da Saúde
(OMS). No local já existem 106 mil árvores
e 120 espécies de fauna e o prazo previsto
para a conclusão de infraestrutura é de até
quatro anos. A intenção é plantar 500 mil
mudas de árvores nativas.
Participaram do plantio representantes
da Unesp, Cetesb, Instituto Florestal,
Fatec, Prefeitura de Mirassol e Usina
Guarani. O secretário de Meio Ambiente de
São José do Rio Preto, Clinger Gagliardi,
classificou a iniciativa como um ato
histórico para as cidades. A área da
floresta tem quatro milhões de metros
quadrados, três vezes o tamanho do
Parque do Ibirapuera, em São Paulo. (AA)
EMPRESASO levantamento foi feito
com 17 empresas depequeno, médio e
grande portes.
Franca:pesquisamostra
otimismo.Associação comercial da
cidade foi parceira emestudo que mediu o
Índice de Confiança doEmpresário da região.
André de Almeida
" Atendência oti-
mista que che-
gou com a Co-
pa do Mundo
vai crescer no País até o final
do ano, principalmente com a
chegada das festas e do 13º
salário, garantindo mais di-
nheiro em circulação". Esta é a
expectativa de Donizeti Tridi-
co professor de Economia e
Administração Financeira e di-
retor administrativo da coope-
rativa de crédito Sicoob Cred,
da Associação Comercial e In-
dustrial de Franca (Acif), cida-
de conhecida como a Capital
dos Calçados. A associação foi
uma das parceiras da Pesqui-
sa de Sondagem Industrial.
O estudo estima o Índice de
Confiança do Empresário de
Franca e região e foi realizado
mês passado pelo Instituto
de Pesquisas Econômicas e
Sociais (Ipes) do Uni-Facef
Centro Universitário de Fran-
ca. O levantamento – f ei to
com 17 empresas de peque-
no, médio e grande portes –
abrangeu os setores de cou-
ros, calçados, alimentos, bio-
combustíveis, metalurgia e
veículos automotores.
A pesquisa, em linha ge-
rais, mostrou que o otimismo
dos empresários deve-se a
possíveis mudanças na eco-
nomia do País – melhoria da
capacidade de compra do
consumidor e da infraestru-
tura – e no governo, influen-
ciadas pelas eleições presi-
denciais de outubro. De acor-
do com Donizeti, a tendência
é que, após as eleições, o em-
presariado se mostrará mais
animado. "Uma mudança de
postura de governo, inde-
pendente de quem for eleito,
vai criar uma expectativa
melhor ainda", afirmou.
Na opinião do professor,
maiores incentivos em todos
os segmentos podem gerar
benefícios aos empresários.
"Hoje eles estão engessados
na rentabilidade, ou seja, pre-
cisam reduzir custos. Isso só
será possível com a redução
de tributos, assunto que o go-
verno já está trabalhando",
explicou. Apesar do otimismo
com o futuro, os empresários
seguem pessimistas em rela-
ção às condições econômicas
atuais. "O desânimo é em fun-
ção de tudo o que acontece no
mercado. O primeiro semes-
tre não foi como o esperado,
por conta da redução do poder
de compra, da Copa do Mundo
e das manifestações. Natural-
mente, o empresário se re-
traiu", completou.
BALANÇOS
Outras pesquisas realiza-
das pelas entidades em junho,
e que, de certa forma, ajudam
a explicar os resultados do le-
vantamento de Sondagem In-
dustrial, foram as de Cesta Bá-
sica, Supermercado e Endivi-
damento do Consumidor. A
Pesquisa de Cesta Básica foi
feita em 15 estabelecimentos
de Franca e seguiu o mesmo
conjunto de produtos pesqui-
sados pelo Dieese (Departa-
mento Intersindical de Esta-
tística e Estudos Socioeconô-
micos). De maio para junho, o
preço médio dos itens levan-
tados sofreu uma redução mé-
dia de 5,54%, com destaque
para a batata e o tomate.
Na Pesquisa de Supermerca-
do, verificou-se, no mesmo pe-
ríodo, a ocorrência de uma no-
va redução nos valores dos
itens. Os principais grupos que
sofreram queda nos preços fo-
ram Carnes (-1,64%) e Higiene
(-1,46%). Entre os produtos que
ficaram mais baratos estão ba-
tata, alface americana, escova
dental, sabonete, frango inteiro
resfriado e contrafilé. A carne
de boi, que vem apresentando
elevação em seu preço por al-
guns meses, também teve re-
dução. Especialistas apontam
a incidência de queda nas ven-
das para o mercado externo co-
mo a principal causa da baixa.
Completando o levanta-
mento, a Pesquisa de Endivi-
damento e Inadimplência do
Consumidor (Peic) constatou
que 54% dos entrevistados
possuem contas ou dívidas
com cheques pré-datados,
cartões de crédito, carnês de
lojas, empréstimo pessoal,
compra de imóvel e presta-
ções de carro e de seguros. De
acordo com a coordenadora
do IPES, Melissa Franchini
Bandos, o cenário mostra
aquecimento do comércio,
pois os consumidores estão
usando o crédito como alter-
nativa para aquisição de pro-
dutos e bens em geral.
Outro importante dado a ser
considerado na pesquisa é o
percentual de consumidores
com dívidas em atraso: uma
Divulgação
média de 15%. A coordenado-
ra concluiu que há menos en-
dividados em números per-
centuais, sendo possível vi-
sualizar uma redução tanto no
número de pessoas compro-
metidas com terceiros, como
nas que possuem contas em
atraso e ainda as inadimplen-
tes. "São os menores números
dos últimos 13 meses. Após
percorrer o período de festas e
férias, assim como tendo pas-
sado o carnaval e a volta às au-
las, o consumidor consegue
regularizar e equilibrar suas fi-
nanças", concluiu Melissa.
Rua comercial de Franca: empresários acreditam na melhoria da capacidade de compra do consumidor.
Acif lança campanhapara voto local
AAssociação Comercial e
Industrial de Franca (Acif)
lançou a campanha "Voto
Nosso", visando as eleições
deste ano. Em sua quarta
edição, a iniciativa tem como
objetivo mobilizar os
eleitores de Franca e região
para que escolham
candidatos locais para as
vagas de deputados estadual
e federal, com o objetivo de
garantir a representatividade
política da cidade.
Com investimentos de R$ 60
mil, a entidade planeja para
agosto e setembro três
encontros entre os candidatos,
os empresários que integram a
diretoria da Acif e entidades
representativas, além de uma
pesquisa de opinião. A
campanha será divulgada em
outdoors, panfletos, adesivos,
anúncios em jornais e
esquetes de rádio.
"Esta ação é importante
para que possamos garantir
que Franca tenha uma voz
atuante, tanto na esfera
estadual quanto nacional. Não
só para defender os interesses
da classe empresarial, mas
também da população da
região", afirma José Alexandre
Carmo Jorge, presidente da
Acif. Em setembro, a
associação pretende lançar
uma edição especial da
revista "Acif - Voto Nosso",
com cinco mil exemplares,
para distribuição distribuída
aos 3,5 mil associados,
entidades e população. (AA)
Cidade éconhecida como aCapital dosCalçados. Àesquerda,Donizeti Tridico,professor deEconomia eAdministraçãoFinanceira ediretor da SicoobCred, da Acif.
A pesquisa abrangeu os setores de calçados, alimentos, biocombustíveis, metalurgia e veículos.
sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
Palestra na DistritalCentro relaciona a
música com experiênciade compra e venda e
mostra como transformarclientes em fãs.
A A
RT
E D
E F
IDE
LIZ
AR
CL
IEN
TE
S
André de AlmeidaNewton SAntos/Hype
Marco Cesar Acras é educador musical e esteve na Distrital Centro
Agendas da Associaçãoe das distritais
No mundo das artes, mais especificamente
no universo da música, a mensagem que
chega ao público não se restringe a notas,
acordes e melodias. Os admiradores vi-
venciam, sobretudo, experiências emocionais pro-
vocadas pelos sons. Isto, na opinião do educador
musical Marco Cesar Acras, é o que transforma clien-
tes em fãs. Especialista em treinamento, desenvol-
vimento, ciências do comportamento e liderança,
Acras afirma que as empresas que buscam se dife-
renciar no mercado precisam oferecer aos seus
clientes a melhor experiência possível de relaciona-
mento. A gestão da experiência do cliente, segundo
ele, é uma das ferramentas estratégicas mais efi-
cientes para alcançar a fidelização, encantando e
conquistando sua preferência do consumidor.
O educador musical esteve na Distrital Centro da
Associação Comercial de São Paulo (ACSP), semana
passada, para apresentar a palestra "O atendimento
para encantar e transformar clientes em fãs". Ele le-
vou aos participantes dicas sobre o processo de con-
quista de clientes, traçando um paralelo com o que é
aplicado no mundo do show business. "É uma forma
de transformar o atendimento ao cliente em um re-
lacionamento baseado na confiança", afirmou.
I N OVA Ç Ã OUm dos aspectos mais importantes para a fideliza-
ção de clientes é apostar na inovação, ou seja, melho-
rar o produto ou serviço já existente, agregando no-
vos valores. Assim, o empresário deve melhorar ou a
qualidade, ou o preço, ou o tempo, sem que nenhuma
dessas variáveis tenha impacto nas demais. O exem-
plo utilizado por Acras é o grupo de percussão Stomp,
que faz música com objetos como panelas, pratos, co-
pos e latas "Nesse caso, eles inovaram no preço dos
instrumentos, todos de baixo custo, sem interferir na
qualidade do som", explicou.
Outra dica fundamental é aumentar a percepção
do produto ou serviço, "incluindo o cliente na expe-
riência total". Desta forma, ele admirará
uma loja não apenas pelo produto que
vende, mas também pela sua limpeza, or-
ganização, atendimento e qualidade, en-
tre outros pontos". Acras citou os grandes
shows de pop e rock dos estádios para
exemplificar a sensação de experiência
total. Nesses eventos a música não é o úni-
co fator preponderante, há também a ilu-
minação e a tecnologia.
O terceiro aspecto apontado por Acras é
a necessidade de uma visão sistêmica do
negócio. "Só assim o empresário se aten-
tará aos detalhes, que é o fator que torna
único e diferenciado o seu produto ou ser-
viço. Ele também deve se preocupar com a
atenção seletiva, ou seja, identificar o fo-
co da atenção do cliente", afirmou.
O indivíduo, de acordo com o educa-
dor, não deve apenas comunicar, mas
também agir de forma com que o outro se
sinta à vontade. "Assim como na música,
a comunicação deve ser afetiva, com fo-
co em quem estamos interagindo. O em-
presário, levando em conta esse aspec-
to, deve procurar saber o máximo possí-
vel de seu cliente. Dessa forma ele mini-
mizará possíveis riscos".
M E N S AG E N SNo mundo da música existem exemplos
que demonstram o poder e a influência de
mensagens subliminares sobre o comportamento
humano. Para Acras, o mesmo pode ser aplicado no
mundo dos negócios. "As mensagens dirigidas ao
nosso subconsciente são capazes de desencadear
reações químicas cerebrais que influenciam o proces-
so decisório, resultando, consequentemente, em
mudanças de hábitos comportamentais", explicou.
Durante o tempo em que trabalhou como pianista
em um restaurante de São Paulo, o educador conta
que o repertório era cuidadosamente escolhido a fim
de despertar um estado emocional agradável nos
clientes durante a experiência gastronômica.
"Quando ouviam determinado estilos de música, os
clientes gastavam mais ou menos. Os gastos tam-
bém oscilavam em relação aos momentos em que
não havia música", disse.
O último elemento citado por Acras é a felicida-
de. A experiência do palco, lembrou ele, traz felici-
dade para os músicos. "E assim deve ser no mundo
dos negócios. Entre um vendedor simpático e ou-
tro sisudo, o cliente escolhe o primeiro. A felicidade
depende de nós", concluiu.
Hojen Jabaquara – Às 10h,
reunião Projeto Empreender
– Núcleos Saúde e Bem-
Estar e Beleza. Avenida
Santa Catarina, 641.
Amanhãn Nordeste – Às 19h,
reunião do Núcleo
Automotivo do Programa
Empreender. Informações:
2967-5686/2955-7646 ou
d v i l a m a r i a @ a c s p . c o m . b r.
Rua do Imperador, 1660.
n Penha – Às 19h30, 4ª
reunião Extraordinária da
Diretoria Executiva,
Conselho Diretor e
Conselheiros Natos, em
conjunto com a Associação
Viva a Penha. Avenida
Gabriela Mistral, 199.
Quar tan Norte – Às 9h30, encontro
de Negócios – Comemora-
ção Dia do Comerciante.
Leve cartões de visita e
catálogos de sua empresa.
Com café da manhã. Rua
Jovita, 309. Apoio Sul
América Seguros.
Confirmações nos telefones:
2973-3708, 2954-6303 e
3208-4096 ou no e-mail
d c e n t ro @ a c s p . c o m . b r.
n Noroeste – Às 19h30,
solenidade em
comemoração ao Dia do
Comerciante. Rua Luis
Braille, 8.
n Oeste – Às 19h30, sessão
solene em comemoração ao
Dia do Comerciante com
palestra do autor e treinador
Ricardo Ventura: "Para Cada
Cliente uma Venda
Diferente!". Informações e
inscrições: 3837-0544 ou
[email protected]. Rua
Pio XI no 418, Alto da Lapa.
n Sudeste – Às 19h30, 20ª
reunião Ordinária.
Confirmações: 5071-9920
d s u d e s t e @ a c s p . c o m . b r.
Rua Afonso Celso, 1659.
n Sudoeste – Às 19h30, 14ª
reunião Ordinária da
Diretoria Executiva e
Conselho Diretor e
comemoração ao Dia do
Comerciante, com palestra
em parceria com o Sebrae:
"Características
Comportamentais do
Empreendedor (CCE ́ s)".
Auditório da distrital, rua
Alvarenga, 591, Butantã.
Informações e inscrições:
3032-6101/3032-8878.
Quintan Às 17h30, 22ª reunião
Ordinária da Diretoria
Executiva e Conselho
Diretor, participação do
diretor do departamento de
Iluminação Pública
(Ilume), José Alberto Serra
Almeida). Rua Galvão
Bueno, 83, Liberdade.
n Penha – Às 19h, palestra
em parceria com o Sebrae
"Inova Loja Digital". Avenida
Gabriela Mistral, 199.
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014
Gaza, Índia, Chile, EUA,Austrália, Indonésia...Israel
Em todo o mundo, pipocam manifestaçõesde rua contra a ofensiva militar israelenseem Gaza, engrossando o coro dos que
pregam o fim do "massacre dos palestinos".
XO primeiro-ministro israe-
lense Benjamin Netanyahu re-
jeitou apelos internacionais
por um cessar-fogo em Gaza e
defendeu a ofensiva de seu
país sob o argumento de que
ele está sob o cerco de intenso
bombardeio aéreo de militan-
tes palestinos.
A favor da decisão de Neta-
nyahu pesa o fato de várias ci-
dades israelenses terem sido
atingidas pelo arsenal do Ha-
mas, para muito além da Faixa
de Gaza: um foguete dispara-
do a 150km de distância por
milícias palestinas alcançou,
ontem, a cidade de Haifa, ao
norte do país, um dos dois por-
tos mais importantes de Israel
e local onde estão instaladas
várias indústrias petroquími-
cas. Dois outros projéteis ti-
nham como alvo a região me-
tropolitana de Tel Aviv, mas fo-
ram interceptados pelo siste-
ma de defesa israelense.
Outras localidades, como Ha-
dera, a 70km de Jerusalém, e a
cidade palestina de Hebron,
ao sul da Cisjordânia, também
foram atingidas.
Ao todo, as milícias palesti-
nas dispararam mais de 130
foguetes ontem, dos quais 22
foram interceptados pelo sis-
tema de defesa de Israel.
Uma centena de projéteis
alcançou o território israelen-
se, a imensa maioria em áreas
desabitadas, mas parte acer-
tou regiões povoadas, ferindo
um jovem de 16 anos na cida-
de de Ascalão.
Na Faixa de Gaza, milhares
de palestinos bateram em re-
tirada para abrigos da ONU,
depois que o exército israelen-
se alertou os moradores com
panfletos e telefonemas de
que precisavam evacuar a
área antes de uma intensa
ofensiva na região. Na cidade
agrícola de Beit Lahiya, as vias
de saída se encheram de car-
ros, carroças e motos, igno-
rando os apelos do Hamas pa-
ra que permanecessem em
suas casas e lutassem.
No sétimo dia de operação,
o porta-voz do ministério da
Saúde em Gaza, Ashraf al Qe-
dra, notificou que o número de
mortos subiu para 166, sendo
dois terços deles civis, e que os
feridos passavam de mil.
Entre as baixas, os palesti-
nos choravam a morte de vá-
rios integrantes da família do
chefe da polícia da cidade de
Gaza, Tayseer Al-Batsh, ocor-
rida sábado durante ataque
aéreo israelense.
Além da sua violenta inves-
tida, Israel vem sendo acusa-
do de fazer uso de armas ile-
gais: segundo o diretor-geral
do ministério da Saúde em Ga-
za, Youssef Abu Rish, os médi-
cos e as equipes
de saúde chega-
ram a encontrar
no corpo das ví-
timas "armas si-
mi lares às ar-
mas de destrui-
ção maciças ile-
gais no direito
i n t e rn a c i o n a l " .
Ainda ontem,
o representante
do Hamas, Osa-
ma Hamdan, negou que o gru-
po tenha disparado foguetes
do Líbano na direção de Israel:
“Nós negamos que o Izz el-De-
en al-Qassam (braço armado
do Hamas) seja o responsá-
vel", disse. (Agências)
Antissetimismo e repúdio
Mohammed Salem/Reuters
A investida militar israelense na Faixa de Ga-
za tem suscitado manifestões de antissemitis-
mo e alimentado a simpatia internacional em
prol da causa palestina em todo o mundo.
Grandes capitais, como Nova Délhi, Detroit,
Valência, Valparaíso e até mesmo São Paulo
testemunharam ontem passeatas e protestos
de rua, onde se
pedia que as for-
ças de Israel ces-
sassem com os
b o m b a rd e i o s .
Em Paris, uma-
bomba incendiá-
r ia fo i lançada
contra a sinagoga
A u l n a y - s o u s -
Bois, na sexta-fei-
ra passada, ao
m e s m o t e m p o
em que o Exército de Israel bombardeava a Fai-
xa de Gaza. Segundo o National Bureau for Vi-
gilance Against Anti-Semitism (BNVCA), não
houve mortes ou danos materiais.
Também ontem, as autoridades parisienses
autorizaram uma marcha de simpatizantes da
causa palestina agrupados em torno de uma gi-
gantesca bandeira dando "total apoio à luta do
povo palestino", na Place de la Bastille, mas no
caminho o protesto se deteriorou. Projéteis fo-
ram arremessados e a polícia precisou usar
bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a
multidão. Seis pessoas foram presas e outras
seis ficaram feridas.
O primeiro ministro Manuel Valls condenou o
ataque à sinagoga e os distúrbios na capital
francesa e declarou estar "profundamente
chocado e revoltado", enquanto a prefeita An-
ne Hidalgo chamava "à ordem".
Em várias cidades do mundo, manifestantes
tomaram as ruas para protestar contra a ação
militar israelense em Gaza. Empunhando um
cartaz onde se lia "Enough is enough" (É o que
basta), moradores ganharam o centro de Is-
tambul, na Turquia. Na cidade norte-america-
na de Detroit, Michigan, a Woodward Avenue,
uma das principais, ficou coberta de bandeiras
da Palestina, a exemplo do que aconteceu na
avenida Paulista, em São Paulo. Em Nova Délhi,
na Índia, os manifestantes gritaram palavras
de ordem contra "o imperialismo israelense"
diante da Embaixada de Israel, enquanto po-
pulares também tomavam as ruas de Sydney,
na Austrália, para protestar. (Agências)
Rússia acusaUcrânia de lançar
projétil sobreseu território
Maxim Zmeyev/Reuters
O Ministério das Relações Exteriores da Rús-
sia informou que o país foi atingido por um bom-
bardeio ucraniano, que deixou um morto e
duas pessoas gravemente feridas. Um comu-
nicado do ministério classificou o incidente co-
mo uma "provocação" e alertou para a possibi-
lidade de "consequências irreversíveis".
Segundo a Rússia, a bomba atingiu o pátio de
um edifício residencial na cidade de Donetsk,
na região leste da Ucrânia, dominada pela in-
surgência separatista pró-Rússia.
Kiev qualificou a acusação de “total boba-
gem”e sugeriu que o ataque pode ter sido obra
de rebeldes tentando provocar Moscou para
que ela intervenha em seu nome.
"As forças que participam da operação anti-
terrorista (contra milícias pró-Rússia) não
abrem fogo contra o território de país vizinho
nem contra bairros residenciais", argumentou
Andrei Lysenko, porta-voz do Conselho de De-
fesa e Segurança da Ucrânia. No entanto, dis-
se, "há fatos comprovados de que os guerrilhei-
ros (russófilos) disparam contra o território da
Rússia e contra a população civil para provo-
car". Os rebeldes negaram a ofensiva militar.
Segundo autoridades ucranianas, 18 pes-
soas morreram em tiroteios nas duas princi-
pais cidades controladas pelos rebeldes desde
a última sexta-feira, quando o combate se in-
tensificou em decorrência de um ataque com
mísseis que provocou várias baixas.
Kiev disse que bombardeou um comboio de
100 veículos e caminhões blindados que entra-
ram na Ucrânia carregando combatentes re-
beldes da Rússia, e que sete dos seus soldados
morreram durante os ataques.
A resposta bélica de Moscou ao ataque fron-
teiriço aumenta as perspectivas de uma inter-
venção russa na Ucrânia, semanas depois de o
presidente Vladimir Putin ter retirado centenas
de soldados da fronteira. (Agências)
Milícias rivais se enfrentaram ontem pelocontrole do aeroporto de Trípoli, capital da
Líbia, onde tiros e explosões acabaram causandoo cancelamento de voos internacionais. Oconfronto opôs as forças líbias e milícias rivaisdesde 2011, entre elas a poderosa Zintan. Mísseisforam lançados contra edifícios, provocandoespessas colunas de fumaça negra até o centrode Trípoli. Não se sabe se houve vítimas.(AE)
MILÍCIAS EM AÇÃO EM TRÍPOLI
O papa Francisco anuncIou que estatísticascríveis indicam que cerca de 2% dos clérigos
da Igreja Católica são pedófilos, "algoinsustentável", que ele prometeu combater commuita severidade. Em uma conversa com ofundador do jornal diário italiano La Repubblica,Eugenio Scalfari, o sumo pontífice definiu oabuso sexual de menores como uma "lepra", quea igreja deve erradicar. (AE)
PEDOFILIA É LEPRA, DIZ PAPA
.Ó..R B I TA
Rebecca Cook/Reuters
Eliseo Fernandez/Reuters
Amir Cohen/Reuters
sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
Terapia em grupo na TV CulturaHoje, no programa Roda Viva, a psicóloga da Seleção,
Regina Brandão, será sabatinada. Os tópicos:"apagão", chororô de jogadores e a influência da lesão de Neymar.
Aquiles Rique Reis
CDA força de um mantra
Paisagem Brasileira nº 9: NoiteEnluarada, que conta com
arranjo do seu autor Rodrigo
Vitta, tem início com flautas,
oboé e corne inglês. A bela
melodia, com a entrada do
vibrafone, flui em meio a
uníssonos e duos. Logo chega o
piano e o contrabaixo.
Contrapontos se sucedem com
integral interação entre os
instrumentos – os sons são
distintos, mas, quando juntos,
criam uma nova e única
sonoridade. A percussão dá
suingue à peça. Num momento
arritmo, o piano sola; após alguns
compassos, o improviso, que era
delicado, se faz majestoso.
Voltam flauta e corne inglês. O
piano retoma a suavidade. O solo
passa para o oboé. Logo piano e
flauta tornam a se juntar – as
dinâmicas são carregadas de
forte expressão, a brasilidade
grita aos ouvidos.
Assim tem início Tu r m a l i n a(independente), o quarto CD
instrumental do Grupo AUM. O
título é uma referencia às bodas
de dezesseis anos da criação do
grupo (o álbum foi lançado no
final de 2013). Já Aum éconsiderado o mais poderosomantra de todo o hinduísmo.
Você, leitor, já havia tomado
conhecimento desse novo disco
instrumental? Pois é, nem eu.
Quando Turmalina chegou às
minhas mãos, confesso que
chapei. Senti-me
como que
despreparado para
falar sobre uma
música que une
o clássico ao
popular, a
contemporaneidade
a um futuro ainda a
ser tocado. Tanto a irreverência
quanto o respeito às obras
escolhidas denotam a
capacidade de ser camaleônico
na leitura de temas eruditos ou
populares – um triunfo. Quanta
sabedoria para atrair o ouvinte,
fazendo-o prescindir de rótulos
re d u c i o n i s t a s .
Das nove faixas gravadas,
sendo uma com nove
movimentos, quatro são
composições já conhecidas e as
outras cinco, inéditas.
Importante dizer que as peças
inéditas foram especialmente
compostas e arranjadas para o
Grupo AUM. Em sua profunda
diversidade, com arranjos
cuidadosamente elaborados
sobre melodias e
h a rm o n i a s
igualmente
sofisticadas, o CD é
irresistível. MulherRendeira (Zé do
Norte) tem arranjo
de Celso Marques. O
corne inglês sola a
melodia. O piano acompanha. As
flautas trazem a melodia para si.
O piano volta. Logo o contrabaixo
tocado com arco improvisa.
O ritmo se achega, o piano se
deixa levar por ele. É baião na
veia. Os sopros tocam a melodia
em duo. Então, há um belo solo
do corne inglês. O baixo marca
uma nota num pedal repetitivo. E
o piano improvisa. E o corne
inglês retoma a melodia. Novo
solo do piano. E, com o baião
pulsando, as flautas saltitam
alegres... Deus do céu, a
interpretação do AUM é
a rre b a t a d o r a .
São sete os integrantes do
grupo: Arlete Tironi Gordilho
(piano), Liliana Bertoloni (flauta),
Hélcio de Latorre (flauta e
flautim), Gilson Barbosa
(percussão e vibrafone), Clóvis
Camargo (contrabaixo),
NathCalan e Leonardo Labrada
(percussão e vibrafone). Sete
músicos em busca da música que
os representa. Sete
instrumentistas que fazem de
seus instrumentos uma
ferramenta que constrói belezas.
Namastê, Grupo AUM!
I n f o rm a ç õ e s :
w w w. g r u p o a u m . c o m . b r
Aquiles Rique Reis,músico e vocalista
do MPB4.
MÚSICA
O mundo da arte faz a sua aposta
Fotos: James Estrin/The New York Times
David Greilsammer, de 36 anos, é um dos músicos mais completos e ousados de sua geração(e cada vez mais ativo como maestro). Seu trabalho vai desde interpretações de obras barrocas até criações de John Cage
(à dir.). Na foto, David "afina" para a apresentação de um trabalho de Cage, com "piano preparado".
Carol Vogel, NYT
Daria até para pensar que o
pianista David Greilsam-
mer, com ar concentrado,
meio agitado, debruçado sobre um
piano na Sala Poisson Rouge, Nova
York, em uma terça recente, pouco
mais de 90 minutos antes de sua
apresentação começar era, na ver-
dade, um técnico, ou mesmo um
carpinteiro em meio a uma pilha de
parafusos amontoada no cantinho
de dentro da moldura do instru-
m e n t o.
Naquela noite, o israelense
Greilsammer, de 36 anos, um dos
músicos mais completos e ousa-
dos de sua geração (e cada vez
mais ativo como maestro), estava
se preparando para fazer um dos
recitais que são sua marca regis-
trada, alternando trabalhos anti-
gos e novos. Esse especificamen-
te era a recriação de seu último ál-
bum, lançado pela Sony Classical,
uma gravação reveladora intitula-
da Scarlatti: Cage: Sonatas, que al-
terna oito das sonatas barrocas
para teclado de Scarlatti com oito
sonatas curtas do trabalho semi-
nal de John Cage, Sonatas e Interlú-dios para Piano Preparado, de mea-
dos dos anos 40.
Greilsammer, de jeans e tênis, ti-
nha chegado cedo justamente para
"preparar" o piano que ia usar nas
tais peças ou seja, teria que adicio-
nar vários parafusos, roscas, peda-
ços de papel, elásticos e algumas
borrachas entre as cordas de acor-
do com as instruções do composi-
tor. A ideia de Cage, ao desenvolver
a modificação do instrumento, era
transformá-lo em uma verdadeira
máquina de percussão para que as
teclas, quando acionadas, não pro-
duzissem notas, mas baques, sons
agudos, zunidos metálicos que
lembravam o gamelão balinês e
muito mais.
Em salas de espetáculos, Greil-
sammer já tocou, entre diversos
projetos, a série de concertos
completos para piano de Mozart
com a Orquestra de Câmara de
Genebra, também como maestro,
e gravou vários deles esplendida-
mente. Dias antes de chegar a No-
va York, apresentou os concertos
para piano da Nona de Mozart e da
Quarta de Beethoven, em um pro-
grama elogiadíssimo com a Or-
questra Sinfônica Saint-Étienne
Loire, na França, fazendo as vezes
de solista e maestro (e também re-
geu uma sinfonia de Haydn).
No entanto, ali estava ele, em
um clube de bairro, no Greenwich
Village, concentrado na tarefa de
modificar o piano, que exige mais
fisicamente do que pode parecer
afinal, é necessário erguer e se-
parar as cordas segurando os pa-
rafusos na boca. E para colocar os
elásticos na posição correta, é
necessária uma precisão cirúrgi-
ca com a pinça.
Dá para dizer que a preparação
d e u c e r t o
quando Greil-
sammer toca
uma nota, ou-
ve um baque
surdo e parece
s a t i s f e i t o.
N a v e r d a-
de, ele tinha
dois pianos no
palco, o modi-
ficando e o tradicional para Scar-
latti; durante a apresentação,
usou um único banquinho girató-
rio para se movimentar entre os
dois teclados, um de frente para
o outro. Poderia assim tocar uma
sonata de Scarlatti e, pratica-
mente sem pausa, se virar e en-
gatar uma de Cage, numa dispo-
sição que refletia uma metáfora
para sua filosofia artística.
Greilsammer tem um grande
interesse na música contemporâ-
nea e já tocou várias peças com-
postas para ele; ao mesmo tempo,
sente-se curioso em relação às
ressonâncias de obras criadas
com diferença de séculos.
Seu primeiro álbum pela Sony
Classical foi Baroque Conversations,
lançado em 2012, com peças para
teclado de Rameau, Couperin e
Sweelinck (to-
das tocadas no
piano, é claro)
como contra-
p o n t o c o m
obras de Mor-
ton Feldman,
H e l m u t L a-
chenmann e
Nimrod Sahar,
f i na l i z ando
com Whaam!, do israelense Matan
Po r a t .
A intenção foi a mesma na com-
binação de Cage e Scarlatti e co-
mo o próprio Greilsammer expli-
cou em entrevista em um café per-
to do Carnegie Hall, ele sabe que
muita gente, entre elas alguns crí-
ticos, encaram essas misturas co-
mo um artifício forçado.
"Ao criar o programa Cage-Scar-
latti eu não estava fazendo nenhum
tipo de afirmação intelectual óbvia;
foi apenas a justaposição de dois
mundos, dois sons onde poderia en-
contrar pontos de comparação e se-
melhança", explica.
O que é essencial, ele enfatiza,
é que o artista acredite firmemen-
te no que está fazendo e torça para
que o público perceba a mesma
relação. Ou não. Ou tire suas pró-
prias conclusões, aquelas que po-
dem não ter ocorrido ao artista.
"Aí é que está, estou tentando
abrir a cabeça das pessoas para
uma proposta, não uma verdade
absoluta", enfatiza. Em suas anota-
ções para a nova gravação, con-
vence ao afirmar que tanto Scarlatti
como Cage "foram inventores de
sons, mágicos do ritmo, criadores
de novas linguagens que nunca ti-
nham sido ouvidas antes". Scarlat-
ti, aliás, compôs várias óperas e pe-
ças para orquestras, além de pelo
menos 550 sonatas de um único
movimento, trabalhos nos quais
abundam a experimentação har-
mônica, fiapos de dança espanhola
e uma empolgação voluntariosa.
E na gravação de Greilsammer
e na sua apresentação de terça, foi
nessa gana que apostou. "Alguns
trechos dessas sonatas poderiam
ter sido extraídos de Bartok", dis-
se depois. E foi assim que os tocou,
com sons destacados marcantes,
como em um verdadeiro ataque.
Ao mesmo tempo, porém, sou-
be ser delicado, com passagens
agitadas e notas repetidas em se-
quência. Nas peças de Cage, bus-
cou criar texturas místicas e rit-
mos gentilmente insistentes, tre-
chos de excessos e floreados.
Ultimamente Greilsammer
vem se dedicando ao trabalho
como diretor de música da or-
questra de câmara que fundou, a
Geneve Camerata, que acabou
de completar sua primeira tem-
porada e já anunciou planos am-
biciosos para 2014-15. Já tinha
conquistado fãs na cidade suíça
graças aos recitais com a Or-
questra de Câmara de Genebra
até que, um dia, foi procurado
por representantes da Fundação
Hans Wilsdorf, instituição de
destaque na Suíça, com a oferta
de criar suas aventuras musicais
com acompanhamento próprio.
"Eles disseram: 'Se você puder
nos mostrar um trabalho consis-
tente e revolucionário a longo pra-
zo, estamos dispostos a bancá-
lo'", resumiu.
Revolucionário? Essa é a palavra
que um músico menos espera ouvir
de uma fundação respeitada.
A orquestra faz cerca de 35
apresentações/temporada, com
muitas peças encomendadas e
programas criativos que vão
desde música medieval a Sto-
ckhausen. Grandes solistas já se
apresentaram com a Camerata,
incluindo o contratenor Andreas
Scholl.
"Nós o convencemos a cantar
uma nova peça, um lançamento
de Matan Porat. Foi ótimo", come-
mora. O grupo também se apre-
senta regularmente em escolas e
hospitais, além de inúmeros con-
certos familiares.
Há alguns anos, Greilsammer
prometeu a si mesmo nunca fazer
um programa com o qual não esti-
vesse cem por cento satisfeito em
termos de narrativa e da visão
apresentada ao público.
E manteve a promessa no Le
Poisson Rouge.
Reprodução
14 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014
.A..MÉRICA LATINA
Imprensa livre:uma raridade.
A liberdade de
imprensa nas Américas
está cada vez mais
restrita e apenas 2% dos
latino-americanos têm
acesso à informação
totalmente livre e
independente, adverte
o grupo Freedom House.
Segundo a última
análise da organização
sobre o tema, o mundo
vive uma deterioração
paulatina deste direito
fundamental, mas no
caso da América Latina
isto está ocorrendo com
mais rapidez.
.S..OCIEDADE
Onde nãom o ra r
Mapa do NewYork Timesmostra em
v e rm e l h o
piores lugares
para viver nos
EUA, devido a
p ro b l e m a s
sociais.
http://goo.gl/9HBH4h
.E..UA
Em busca datarântula grávida
A fuga de uma tarãntula
grávida causou pânico no
bairro nova-iorquino de
Park Slope, no Brooklyn, no
fim de semana. Apesar de
inofensiva, segundo sua
dona, a tarântula causa
muito medo, o que explica
por que a notícia colocou o
bairro em alerta, em busca
do animal. A preocupação
das autoridades é que
Penélope pode colonizar
toda a vizinhança com
suas pequenas crias.
.S..AÚDE
Promissora vacinacontra a dengue
A candidata a vacina
contra a dengue mais
avançada do mundo, da
farmacêutica francesa
Sanofi Pasteur, foi avaliada
positivamente em artigo
da revista médica TheLa n c e t . A vacina, testada
em cinco países da Ásia
com crianças entre os 2 e
os 14 anos, confirmou a
capacidade de reduzir em
56,5% os casos de dengue
e em 67% os riscos de
internação pela doença.
.C..O PA
Os robôs entram em campoD
ez horas por dia. Esse é
o tempo que o douto-
rando em engenharia
elétrica Danilo Perico tem de-
dicado nos últimos meses ao
mais importante campeonato
de futebol de sua vida. Apesar
do esforço, ele não entrará em
campo para jogar. Seu traba-
lho é fazer com que quatro ro-
bôs de 50 centímetros dispu-
tem, sozinhos, uma partida do
esporte mais popular do pla-
neta na RoboCup, uma versão
nerd da Copa do Mundo. O
evento, que reúne cerca de
400 equipes de 45 países, será
realizado em João Pessoa, na
Paraíba, de 19 a 25 deste mês.
Perico e sua equipe compe-
tem na categoria Humanoide,
desenvolvendo robôs com ca-
racterísticas físicas seme-
lhantes às dos seres humanos.
"Eles precisam ter braços, per-
nas e duas câmeras na cabe-
ça, que funcionam como os
olhos." Além de desenvolver a
parte física das máquinas, os
estudantes precisam progra-
mar o sistema que fará com
que elas se movimentem sozi-
nhas no campo de 54 metros
Mar
cin
Biel
ecki
/EFE
NA AREIA - Os Simpsons, criados por Matt Groening para a Fox Broadcasting Company, estre a r a m
em 17 de dezembro de 1989. E estão em cartaz ainda hoje, na TV e no cinema. Correndo mundo,
viraram astros até em Insko, Polônia, onde participam de um festival de escultura de areia.
s
.F..OTOGRAFIA
Reflexos de Nova YorkCaptando imagens do alto dos edifícios de
Nova York e usando a técnica da longa
exposição, Donna Dotan cria imagens
simétricas de vários pontos de Nova York.
http://donnadotan.com/
Pinturas minúsculasDe um ovo de codorna a
um M&M, nenhuma
superfície é pequena
demais para o artista turco
Hasan Kale criar suas
pinturas. Nas "telas",
representações de
paisagens e objetos.
http://goo.gl/jvH8Pa
Relógio impressoO sistema tourbillon, usado por
relojoeiros desde o século XVIII para
reduzir os efeitos da gravidade nos
ponteiros ganhou uma versão
produzida em impressora 3D. Veja o
mecanismo em operação no link.
http://goo.gl/RCmmLb
quadrados. Os robôs têm de
estar prontos para se levantar
sozinhos caso haja alguma
queda durante o jogo. A orga-
nização da RoboCup, que é o
maior evento de robótica do
mundo, espera reunir 3 mil
universitários e 60 mil visitan-
tes na capital paraibana. Os
participantes poderão ainda
competir nas categorias Res-
cue, voltada a desenvolver so-
luções para o resgate de pes-
soas; Home, em que os robôs
realizam pequenas tarefas do-
mésticas; Junior, destinada
aos iniciantes; e Small Size,
para pequenas máquinas.
Responsável por uma das
equipes brasileiras, o profes-
sor Reinaldo Bianchi, do Cen-
tro Universitário da FEI, conta
que a construção de um robô
humanoide custa cerca de R$
50 mil. Otimista com a produ-
ção dos alunos, Bianchi revela
o plano ambicioso dos ideali-
zadores do evento: "A ideia é
que, em 2050, uma equipe de
humanoides enfrente a sele-
ção campeã mundial da Fifa".
com as regras oficiais do fute-
bol. (AE)
sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 15
CAIXA 1O seu consultor financeiro
Ávidos peloÁvidos peloretornoretornorápidorápidoA Geração Y, ligada na internet e noA Geração Y, ligada na internet e nomobile, acha que não tem tempo amobile, acha que não tem tempo aperder quando o assunto éperder quando o assunto éinvestimento. O que ela pensa?investimento. O que ela pensa?
Karina LignelliKarina Lignelli
Paulo Pampolin/Hype
Como a Geração Y pensa
em investimentos? Para
os jovens entre 18 e 30
anos (também chama-
dos millenials), imediatistas, indi-
vidualistas e ultraconectados, a
ideia é crescer profissionalmente
rápido e, claro, ganhar muito di-
nheiro no curto prazo. Na mesma
velocidade em que acessam o Fa-
cebook, ouvem música no iPod e,
entre um selfie e outro, podem ter
uma boa ideia e até criar uma star-
tup, muitos desses jovens chegam
ao mercado de trabalho ganhando
muito dinheiro. Mais propensos ao
risco, em buscar informações em
tempo real e à rentabilidade no
curto prazo, esse público "ansio-
so" tem sido cada vez mais atraído
pela bolsa de valores, onde as apli-
cações e o retorno podem ser
acessados com um clique. Por sua
vez, corretoras de valores tam-
bém têm apostado bastante nesse
filão, com home brokers online ou
cursos e palestras voltados à edu-
cação financeira e de formação de
i n v e s t i d o re s .
"Atraímos esse público jovem
porque nossa base de corretagem
é feita pela internet, com forte
atuação nas redes sociais – o que
faz com que acessem as informa-
ções de maneira mais fácil", expli-
ca Monica Sacarelli, diretora da Ri-
co Investimentos. "Por ficarem co-
nectados '24 horas', se mantém
bem informados sobre investi-
mentos porque buscam indepen-
dência, e por isso querem fazer tu-
do sozinhos – e sem recomenda-
ções do gerente do banco", com-
pleta.
Na XP Investimentos, a situação
é semelhante: de 35% a 40% da
carteira de clientes faz parte da
faixa etária entre 18 e 30 anos e
apresenta "interesse acima da
média" pelo mercado acionário –
atração facilitada pelo aplicativo
Mobile que permite comprar e
vender ações pela internet, se-
gundo Eduardo Glitz, diretor de va-
rejo da XP. "Eles são mais dispostos
a aprender e, como não têm famí-
lia para sustentar, a princípio, não
têm preocupação tão grande com
a segurança desse dinheiro e são
propensos a arriscar mais", diz.
Por outro lado, na Easynvest Tí-
tulo Corretora, que também opera
online, a procura desses jovens foi
maior na época dos grandes IPOs
(oferta pública inicial de ações, na
sigla em inglês), como a do Face-
book – tanto que, na época, a cor-
retora até montou um programa
para jovens voltados até 22 anos,
que cresceu muito e até incluía
isenção de corretagem – des de
que obedecesse a alguns critérios
de investimento, diz o diretor
Amerson Magalhães. Mas, como
depois de 2009 o mercado redu-
ziu, pode-se dizer que hoje eles se
igualam aos números de mercado
(na BM&F Bovespa, investidores
pessoa física com idade entre 16 e
35 anos representam pouco mais
de 5% do total), afirma Magalhães.
"Nos últimos cinco anos, o merca-
do andou de lado ou começou a
cair e a procura diminuiu. E com es-
se público, não foi diferente".
Educação é fundamentalMas, apesar de todas as aparen-
tes facilidades para investir ou
buscar informações sobre ativos,
parte importante do processo é a
conscientização desses jovens da
importância de manter um investi-
mento – inclusive para o longo pra-
zo. Na Rico, por exemplo, há uma
equipe especializada "para falar
com a Geração Y" acostumada a só
olhar para o curto prazo, como
comprar um carro, viajar ou estu-
dar fora, mas não busca nada para
algo considerado "muito
distante" como a aposen-
tadoria, diz Monica Saca-
relli. Portanto, além dos
cursos e palestras, a reco-
mendação geral para esse
público é investir nos ati-
vos mais conservadores
como renda fixa ou tesou-
ro direto. "Apesar desse
jovem ter muitas informa-
ções sobre o mercado de
ações, ainda é um misté-
rio para eles, então, mostramos
que ele também se encaixa em um
horizonte de investimentos para o
longo prazo", afirma.
Na XP, que há dez anos atua no
"mundo da educação de investi-
dores", segundo Eduardo Glitz,
parcerias com universidades, que
incluem o "laboratório de capitais"
da PUC-RS, ajudam a incentivar a
Geração Y a conhecer mais esse
universo. "Como esses jovens têm
recursos para operar pela inter-
net, eles aprendem a acompanhar
o mercado e até compram sozi-
nhos sua primeira ação", ressalta.
Por outro lado, o diretor de varejo
diz que a função principal da corre-
tora é mostrar que existe sim o la-
do do risco em aplicar no mercado
acionário. "Orientamos a distri-
buir as parcelas do investimento
de forma diversificada em ativos
diferentes para não perder dinhei-
ro. Formar pessoas conscientes de
que terão uma boa experiência
quando começam a investir é me-
lhor do que criar euforia sem sa-
ber", acredita.
Magalhães, da Easynvest, lem-
bra que na euforia dos IPOs, mui-
tos desses jovens começaram a
abrir empresas de internet; outros
até pensavam em abrir capital só
para levantar fundos.
"Mas faltou educação fi-
nanceira na formação:
vieram para a bolsa com
dificuldade de entender a
dinâmica de mercado e,
pelo imediatismo, muitos
queriam assumir riscos
comprando ações de em-
presas como a OGX (do
grupo de Eike Batista, que
entrou em processo de re-
cuperação judicial) só
porque custavam centa-
vos – mas esperando que
se multiplicassem. Isso é
falta de orientação", alerta.
Para mudar esse quadro, a Ea-
synvest tem parceria com o site In-
vestmania, espécie de rede social
de investidores onde a comunida-
de em geral pode trocar ideias com
analistas e profissionais da área.
"O investidor precisa aprender pa-
ra basear decisões em estudos,
não em 'achômetros'. Parece tra-
balhoso, mas com tempo e práti-
ca, logo se pega o jeito", conclui
Magalhães.
É preciso saber o que se quer da vida
Desde que o mundo é mundo, o jovem é
impulsivo, quer tudo para já e tem
uma visão narcisista: a diferença hoje é
que, por serem conectados e terem acesso
ilimitado às informações, e por isso mes-
mo, não sabem o que querem, é um pro-
cesso que tem se tornado mais agudo – in-
clusive no que se refere aos investimentos.
A opinião, da educadora financeira Cassia
D'Aquino, aponta para outra questão: co-
mo fazer um jovem com menos de 25 anos
pensar no tempo que virá – o que inclui o
comportamento de finanças de longo pra-
zo. "É pedir aos céus o que eles não podem
dar. É difícil bater na tecla de criar ideias de
longo prazo e de suportar a espera para
usar o dinheiro. O ideal é estimular esse jo-
vem a fixar objetivos desde sempre", diz.
"Nessa fase da vida, o jovem deveria se
preocupar com o desenvolvimento dos pró-
prios talentos, e não só pensar em ser rico
aplicando dinheiro na bolsa ou em virar exe-
cutivo. A maioria se equivoca e se frustra",
afirma Cassia. Outra característica comum
é ficar em casa ad aeternum por não encon-
trar o emprego dos sonhos, pensando "se
não for isso, nada mais interessa".
Portanto, em primeiro lugar o ideal é es-
se jovem saber o que se quer da vida, e se
são objetivos de curto, médio e longo prazo
para compreender que esta definição é
que vai indicar o investimento mais ade-
quado para ele. "Não é investir primeiro pa-
ra depois ver o que vai fazer; é o caminho
inverso. Do contrário, é juntar por juntar",
afirma. Se o jovem for estimulado a traçar
metas desde sempre, segundo a educado-
ra, ele se dará conta, aos 30 anos, que ha-
verá tempo para ter plano de previdência,
por exemplo. "O importante é que, mesmo
jovem, ele se habitue a essa ideia", diz.
Cassia recomenda, além de estabelecer
objetivos ("para jovens, isso é mais difícil
do que compreender investimentos", diz),
é preciso refletir sobre o tipo de maturida-
de que pretende ter quando chegar aos 40
anos. "É um exercício de abstração que
mostra como organizar finanças em dife-
rentes modos de tempo, e daí, aprender e
se informar considerando o roteiro. Quan-
do se fala em investimentos, o certo não é
se informar sobre o quanto se pode ganhar,
mas o risco que se corre. Esse é o ponto que
quase sempre a gente pula", finaliza.
DINHEIRO DEGENTE GRANDE
Altos ganhos em prazos curtos, mas jácom noção da importância de investir alongo prazo. E sem se desconectar deseus gadgets, como o smartphone, paraacompanhar o mercado de ações. Esse é operfil de Guilherme Bonato, um típicorepresentante da Geração Y: aos 25 anos,é bancário em uma grande instituiçãofinanceira do País, e já tem uma carteirade investimentos significativa, que incluidos mais conservadores, como poupançae CDBs, aos de maior risco (seuspreferidos), como a bolsa e os fundosi m o b i l i á ri o s.
"Sempre fui meio desorganizado parapoupar", confessa Guilherme, quesempre teve interesse em "ganhar muitodinheiro quando ficasse 'grande'". Sobinfluência de amigos, decidiu procurarinformações sobre investimentos –inclusive com profissionais qualificados."Elevei tanto meu conhecimento que meconsidero acima da média do investidorbrasileiro, com meu nível de escolaridadee a pouca idade", diz, com a confiançatípica dos jovens de sua geração.
Guilherme conta que, por estar inseridona tal Geração Y, também conhecida porMillennials, sempre teve a expectativa dealto retorno em pouco tempo "comoqualquer jovem que teve uma boaformação (ele é formado emadministração pela ESPM, e pós-graduado em finanças corporativas einvestment banking pela FIA-USP)conseguiu um bom cargo em apenascinco anos de experiência", afirma."Minha expectativa é crescer na empresa,continuar investindo para garantir bonsretornos, ter um alto padrão de vida euma aposentadoria tranquila com orecebimento dos dividendos das ações nabolsa e demais rendimentos", planeja.
A bolsa, inclusive, é onde Guilhermeafirma ter uma quantidade maior deinvestimentos. "Acredito muito nela, eestudei bastante para saber analisar asempresas na hora de aplicar. (A bolsa)Não é bicho-de-sete-cabeças, mas obrasileiro é receoso, não tem cultura deinvestir e, em geral, não sabe que nela osretornos podem ser maiores que emqualquer investimento. É a velha máximadas finanças: quanto maior o risco, maioro retorno. Não vale olhar a cotaçãodiariamente, senão você vai ficarmaluco!", brinca.
Para os jovens que, como ele seinteressam pelo assunto, Guilhermearrisca dizer que "não há manual paraisso": a dica é ter noção do tipo deinvestimento que se quer fazer e afinalidade. "É imprescindível diversificarpara diluir os riscos. Mas o essencial éestudar, se informar. Defina uma meta:quanto investir, para quê, onde e quandosair do investimento", diz ele, com aconfiança característica dos millennials.
Eles não têmpreocupação tão
grande com asegurança desse
dinheiro e sãopropensos aarriscar mais
ED UA R D O GLITZ,XP IN V E S T I M E N TO S
Divulgação
Cassia D'Aquino: ojovem deveria sepreocupar com osseus talentos.
Guilherme Bonato: aos 25 anos, não tem medo de investir no mercado financeiro; quer garantir um alto padrão de vida e uma aposentadoria tranquila.
sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17
SHOPPING É LUGAR PARA... FÉRIASAs escolas particulares só voltam às aulas em agosto. Com isso, os centros de compras reforçam as atividades voltadas às crianças, e atraem, por tabela, os pais.
Paula Cunha
Passada a Copa, a vida
volta ao normal. As fé-
rias das crianças das
escolas públicas já es-
tão terminando. Mas as das
particulares vão até agosto. O
que fazer com esse enorme
público? O que fazer para que
os dias passem mais depressa
(na visão dos pais)? Os shop-
pings parecem saber as res-
postas. Reforçaram sua pro-
gramação para o período. Há
atividades para todos os gos-
tos: aulas de arte, teatro, can-
to e exposições são algumas
das atrações voltadas para
crianças e adolescentes ofe-
recidas por centros de com-
pras em todo o País.
Com isso, evidentemente, os
shoppings esperam cresci-
mento de público e consequen-
te elevação nas vendas. Mas re-
lutam em divulgar números e
estimativas. Luís Augusto Ilde-
fonso da Silva, diretor de rela-
ções institucionais da Associa-
ção Brasileira de Lojistas de
Shopping (Alshop), afirma que
a instituição não levanta esta-
tísticas sobre este tipo de inicia-
tiva, mas a considera positiva,
pois houve redução nas vendas
e no movimento em razão dos
jogos da Copa. "Por isso, os cen-
tros de compras já programa-
ram liquidações após a compe-
tição e as atividades voltadas
para o público infantil podem
ajudar a melhorar o movimen-
to", acrescentou.
O Tietê Plaza Shopping, lo-
calizado na zona Noroeste da
capital paulista, criou uma co-
zinha completa em sua praça
de eventos para que crianças
de quatro a doze anos prepa-
rem biscoitos e entrem em
contato com o mundo da culi-
nária. Batizada "Pequenos
mestres cucas", a atividade vi-
sa elevar o fluxo de visitantes
ao centro de compras em 10%
em relação ao observado em
junho. Monitores treinados
ensinarão os participantes a
preparar e decorar os biscoi-
tos e transmitirão noções de
boa alimentação e regras de
higiene durante o seu prepa-
ro. As sessões serão realiza-
das até o dia 20 de julho sem-
pre das 14h às 20h.
Já o Central Plaza Shopping
aposta em personagens de
desenhos animados para con-
quistar o público infanto-juve-
nil de 3 a 12 anos entre os dias
4 e 27 de julho das 14h às 20h.
O centro de compras estabele-
ceu uma parceria com o canal
especializado Nickelodeon
para criar a atração "Acade-
mia de Ninjas e Fadas" onde os
personagens dos desenhos
Tartarugas Ninjas e Winx são a
inspiração para transformar
estas crianças em fadas e tar-
tarugas ninjas gratuitamente.
As atividades têm duração
média de 40 minutos e contam
com disputas de videogame e
desfiles de moda para os que
escolherem a criação de fan-
tasias e customização de más-
caras. A expectativa do em-
preendimento é de aumento
de 6% no público durante o
mês de julho ante junho e cres-
cimento de 5% nas vendas no
mesmo período.
O Play Space, empreendi-
mento espec ia l i zado em
áreas de lazer em shopping
centers, oferecerá atividades
com o tema do futebol para
crianças de dois a dez anos em
sua unidade no Shopping Aná-
lia Franco, na zona Leste de
São Paulo. As brincadeiras
contemplam a produção de
bandeiras de times de futebol,
piqueniques, shows de mági-
ca, gincanas, teatro de fanto-
ches e desfiles entre outros. As
atividades têm duração de 30
minutos a R$ 29 por pessoa.
O mesmo shopping montou
uma pista de patinação em
sua praça de eventos que po-
derá ser utilizada até o dia 3 de
agosto. Batizada Anália On
Ice, ela terá com tema a era da
Discoteca dos anos 1970, com
Divulgação
trilha sonora especial e moni-
tores vestidos a caráter com
modelos de roupas do período
como as famosas calças "bo-
cas de sino". A pista tem capa-
cidade para 50 pessoas e fun-
cionará das 10h às 22h diaria-
mente. Os ingressos custam
R$ 35 por meia hora e R$ 60
por uma hora. Para crianças de
2 a 5 anos haverá passeios em
carrinhos especiais que desli-
zam pela pista de gelo em ses-
sões de 5 minutos a R$ 18.
Sem divulgar expectativas de
fluxo de visitantes nem eleva-
ção nas vendas, a gerente de
marketing do centro de com-
pras, Fabíola Soares, lembrou
que a atividade já é conhecida
do público e que é frequenta-
da por crianças, casais de na-
morados e famílias inteiras.
LEITURAO Shopping Vila Olímpia, na
zona Oeste de São Paulo, apos-
tou em ações para incentivar o
hábito da leitura entre crianças
e adolescentes, iniciativas que
vão até 31 de julho. O centro de
compras disponibilizará em
um espaço mais de três mil tí-
tulos infanto-juvenis com con-
tadores de histórias. Batizada
Feira Book Lovers Kids, a ativi-
dade é desenvolvida pela Pon-
to Cultural, com sessões de lei-
tura acompanhadas de música
realizadas na praça de even-
tos. Elas acontecem gratuita-
mente de segunda a sexta, das
10h às 22h, e aos domingos e
feriados das, 10h às 20h.
Na zona Norte, o Shopping
Center D oferecerá até 27 de ju-
lho jogos tradicionais já conhe-
cido de diversas gerações co-
mo futebol de botão, pebolim,
jogo da memória com imagens
alusivas a futebol, espaço para
Patinação nogelo é uma dasatrações doAnália Franco.No Tietê PlazaShopping ascrianças fazemas vezes demestres cuca eelaborambiscoitos.
Enquanto os pais fazemsuas compras, as crianças
participam de showsde mágica, gincanas eteatro de fantoches.Ou podem optar por
diversões mais tradicionais,do tempo dos seus pais, como
jogo de botão e pebolim.
Fotos: Paulo Pampolin/Hype
Itautec Locação e Comérciode Equipamentos S.A. Grupo Itautec
CNPJ 62.209.820/0001-45 NIRE 35300147731ATA SUMÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
E EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 25 DE ABRIL DE 2014DATA, HORA E LOCAL: Em 25 de abril de 2014, às 15:00 horas, na Av. Paulista, 1.938, 18º andar,em São Paulo (SP). MESA: João Jacó Hazarabedian - Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Júnior -Secretário. QUORUM: acionista representando a totalidade do capital social. PRESENÇA LEGAL:administradores da Sociedade. EDITAL DE CONVOCAÇÃO: dispensada a publicação de edital,face ao disposto no Artigo 124, § 4º, da Lei 6.404/76. AVISO AOS ACIONISTAS: dispensada apublicação dos avisos aos acionistas a que se refere o Artigo 133, nos termos do seu § 5º, da Lei6.404/76. DELIBERAÇÕES TOMADAS: Após discussão dos temas abaixo, a acionista deliberou:Em pauta ordinária: 1. aprovar as Contas dos Administradores, o Balanço Patrimonial, as demaisDemonstrações Contábeis, Notas Explicativas e o Relatório da Administração, relativos ao exercíciosocial encerrado em 31.12.2013, os quais foram publicados no “Diário Oficial do Estado de SãoPaulo” (págs.134 e 135) e “Diário do Comércio” (pág. 17), ambos na edição de 11.03.2014. 2. aprovara absorção do prejuízo líquido apurado no exercício de 2013, no montante de R$ 1.154.324,78por Reservas de Lucros/Reserva Especial (lucros apurados em 2009 e 2010). 3. compor a Diretoria,para o mandato que se estenderá até a posse dos que vierem a ser eleitos na Assembleia GeralOrdinária de 2015, mediante o provimento de 3 (três) cargos, a saber: Diretor Presidente JOÃOJACÓ HAZARABEDIAN, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 6.313.831, CPF 940.141.168-91,domiciliado emSão Paulo (SP), na Av. Paulista, 1.938 - 5º andar;DiretorVice-PresidenteGUILHERMETADEUPEREIRA JÚNIOR, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG-SSP/SP 32.483.439-1, CPF286.131.968-29, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1938 - 5º andar; e Diretora RENATAMARTINS GOMES, brasileira, divorciada, advogada, RG-SSP/SP 17.907.216-X, CPF 114.645.978-55,domiciliada em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1938 - 15º andar. 3.1) Na oportunidade, esclareceu-seque Henri Penchas e José Roberto Ferraz de Campos não foram reconduzidos em seus respectivoscargos na Diretoria. 3.2) Registrar o atendimento das condições prévias de elegibilidade previstasnos Artigos 146 e 147 da Lei 6.404/76. 4. fixar a verba global e anual destinada à remuneração dosmembros da Diretoria em até R$ 10.000,00 (dez mil reais). Em pauta extraordinária: 5. alterar oendereço da sede social da Companhia, da Av. Paulista, 1938, 18º andar (parte), para Av. Paulista,1938, 15º andar (parte), CEP 01310-942, ambos em São Paulo (SP), ficando autorizada a prática dosatos complementares necessários à atualização cadastral perante os órgãos públicos competentes.CONSELHO FISCAL: Não houve manifestação do Conselho Fiscal, por não se encontrar emfuncionamento. DOCUMENTOS ARQUIVADOS NA SEDE: Relatório da Administração, BalançoPatrimonial e demais Demonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2013. ENCERRAMENTO:Nada mais havendo a tratar e ninguém desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos,lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 25 de abril de 2014.(aa) João Jacó Hazarabedian - Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Secretário. Acionista:Itautec S.A. - Grupo Itautec (aa) João Jacó Hazaradedian e Guilherme Tadeu Pereira Júnior - DiretorVice-Presidente e Diretor, respectivamente. Certificamos ser a presente cópia fiel da original lavradaem livro próprio. São Paulo (SP), 25 de abril de 2014. (aa) João Jacó Hazarabedian - Presidente daAssembleia; GuilhermeTadeu Pereira Júnior - Secretário da Assembleia. JUCESP sob nº 251.043/14-9,em 04.07.2014. (a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
games e um painel especial pa-
ra os que desejarem tirar fotos
em um espaço onde poderão
cobrar pênaltis ou atuar como
goleiros. O espaço está aberto
gratuitamente das 14h às 20h
para crianças de 4 a 12 anos.
O Shopping Ibirapuera, na
zona Sul, decidiu também
apostar em personagens co-
nhecidos por crianças e adul-
tos para conquistar o público
durante as férias no piso Moe-
ma. A turma do desenho ani-
mado Scooby-Doo será a pro-
tagonista de uma aventura
para encontrar um monstro
até o dia 27 de julho. Um circui-
to montado com cenários e
que é percorrido por um veícu-
lo batizado Mistery Machine
passa por desafios como jogos
de memória, obstáculos com
cordas, labirintos, piscina de
bolinhas e uma biblioteca mal
assombrada. Nos finais de se-
mana, o personagem Scooby-
Doo estará presente para tirar
fotos com as crianças. A admi-
nistração não divulgou expec-
tativa de crescimento de pú-
blico nem de vendas.
18 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA - 19
1. Informações gerais: (a) Anteriormente demoninada ETH Bioenergia S.A. teve em 31 de janeiro de2013 sua razão social alterada para Odebrecht Agroindustrial S.A. (“ODB Agro” ou “Companhia”).A Companhia é parte do conjunto de empresas controladas pela Organização Odebrecht (“ODB”) nosetor de bioenergia a partir da cana-de-açúcar e tem como atividade preponderante a participação emempresas que atuam no setor sucroalcooleiro a partir da cana-de-açúcar com suas atividades no país ouno exterior diretamente ou através de suas subsidiárias operacionais. (b) A ODB Agro, por intermédio desuas controladas indiretas possui 9 unidades operacionais nos estados de São Paulo, Mato Grosso, MatoGrosso do Sul e Goiás, sendo que as unidades de Água Emendada e Costa Rica foram inauguradas nofinal de 2011. Suas controladas tem capacidade de moagem instalada de 35,4 milhões toneladas decana/ano, tendo sido processadas, 22,5 milhões na safra 13/14 e 18,9 milhões na safra 12/13. (c) Desde2007, houve destinação de recursos para aquisições de empresas e construções de unidadesoperacionais controladas indiretamente pela Companhia. Paralelamente, quebras recentes de safradecorrentes de fatores climáticos desfavoráveis, como a geada ocorrida entre os meses de julho e agostode 2013 que afetou o canavial das Usinas de Alcídia, Conquista do Pontal, Eldorado e, mais severamente,Santa Luzia e a ausência de uma política governamental concreta para os preços dos combustíveis,ocasionaram impacto significativo nas margens dos produtos. Como consequência dos fatores citadosanteriormente, há um desequilíbrio no capital circulante líquido da Companhia e suas controladas que,em 31 de março de 2014, apresentam excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes,consolidados, no montante de R$ 3.834.255. Esse cenário vem sendo monitorado e deverá ser revertidono decorrer das próximas safras em função de: (i) aumento gradativo do volume de moagem emdecorrência das expansões, renovação e ampliação estratégicas do canavial, privilegiando ganhos deprodutividade em detrimento da aceleração para atingimento da capacidade instalada nas Usinas, jácomo resultado da evolução dos processos agrícolas, mudança do mix de plantio priorizando cana de 18meses, utilização de novos implementos/equipamentos que possibilitam o aumento do rendimento médiodas colhedoras e aceleração da curva de aprendizado; (ii) redução do volume de investimentosindustriais, uma vez que as últimas usinas entraram em operação no final de 2011; (iii) melhorasubstancial da margem bruta em função de redução de custos agrícolas, otimização de rotas para corte,carregamento e transporte de cana e diluição da estrutura de custos fixos dado o aumento do volume demoagem; (iv) aumento dos preços da gasolina, diminuindo a defasagem de preço entre a GasolinaA (Brasileira) com a Gasolina Internacional, impactando diretamente os preços de Etanol; (v) incentivosconcedidos pelo governo federal ao setor, através de redução da carga tributária e acesso a linhas definanciamento mais acessíveis e com custo mais baixo para investimentos na operação, especialmentepara formação e manutenção do canavial; (vi) foco na aceleração da monetização dos créditos tributários,em especial de ICMS, PIS e Cofins; (vii) implantação de programa estruturado de redução de custos fixosbuscando, principalmente, sinergia entre as diversas áreas e operações da organização; (viii) entrada derecursos por meio de emissão de debêntures privadas, no montante de R$ 2,5 bilhões, a serem subscritaspela Odebrecht Energia Renovável (“OER”); (ix) conclusão da operação de alongamento da dívida comBNDES e demais bancos, resultando em reclassificação de cerca de R$ 1 bilhão do passivo circulantepara o não circulante; e (x) negociação com credores para rolagem das dívidas de curto para longo prazocom impacto em caixa de R$ 1 bilhão na safra 14/15 e de R$ 3 bilhões no horizonte de 3 anos (safra14/15 a safra 16/17). Todos os eventos descritos anteriormente impactam positivamente o fluxo de caixafuturo, possibilitando um equilíbrio maior entre ativos e passivos circulantes. Adicionalmente, aAdministração estuda outras ações para melhorar a estrutura de capital e capacidade de liquidez daCompanhia. (d) As controladas indiretas da Companhia, Usina Conquista do Pontal S.A. (“UCP”), RioClaro Agroindustrial S.A. (“URC”), Agro Energia Santa Luzia S.A. (“USL”), Destilaria Alcídia S.A. (“DASA”),Brenco Companhia Brasileira de Energia Renovável S.A. (“Brenco”) e Usina Eldorado S.A. (“Eldorado”),efetuaram a venda de seus ativos de cogeração de energia, bem como dos direitos de outorga e contratosde comercialização de energia oriundos do Leilão de Energia Renovável (“LER”) às sociedades depropósito específico (SPE’s) controladas pela Odebrecht Energia Renovável S.A. (“OER”), controladadireta da Odebrecht S.A. (“ODB”). O valor total da venda foi de R$ 3.700.000, alocados da seguinte forma:Ativo imobilizado e intangível .................................................................................................. 2.063.215Direitos de outorga e contratos de comercialização................................................................ 1.636.785Como resultado desta venda apurou-se um ganho de capital bruto no montante de R$ 2.036.361registrado na rubrica “Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas”. Do valor total da venda, até 31de março de 2014, R$ 1.106.776 já haviam sido liquidados pela OER, sendo:Recursos em moeda corrente .................................................................................................... 629.200Assunção de dívidas, pela OER, relacionadas aos ativos de cogeração de energia................. 477.576Concomitantemente à operação de venda dos ativos de cogeração de energia, as controladas indiretasda Companhia e as SPE’s controladas pela OER assinaram contratos de “Acordo Operacional deConsórcio” e “Operação e Manutenção” cujos detalhes estão descritos na Nota 2.3 (b). (e) A emissãodessas demonstrações financeiras consolidada da Companhia foi autorizada pela Administração em25 de junho de 2014.2. Apresentação das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras foram elaboradas emobservância com as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e nos pronunciamentosemitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). 2.1 Resumo das principais práticascontábeis: As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeirasestão definidas abaixo. Essas práticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados,salvo disposição em contrário. 2.2 Base de preparação: As demonstrações financeiras individuais econsolidadas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ativos financeirosdisponíveis para venda, ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) e ativosbiológicos mensurados ao valor justo. Além disso, a sua preparação requer o uso de certas estimativascontábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração no processo deaplicação das práticas contábeis da Companhia e suas controladas. Aquelas áreas que requerem maiornível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas eestimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na(Nota 3). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas e estão sendoapresentadas conjuntamente, conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo ospronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Não há novospronunciamentos ou interpretações de CPCs vigendo a partir de março de 2014 que poderia ter umimpacto significativo nas demonstrações da Companhia e suas controladas. 2.3 Consolidação:(a) Demonstrações financeiras consolidadas: As seguintes práticas contábeis são aplicadas naelaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (i) Controladas: Controladas são todas asentidades nas quais a Companhia possui, direta ou indiretamente, o poder de governança nas políticasfinanceiras e operacionais com objetivo de auferir benefícios de suas atividades e nas quais normalmentehá uma participação societária superior a 50%. A existência e o efeito de potenciais direitos de voto sãolevados em consideração na determinação do controle, nos casos aplicáveis. As demonstraçõesfinanceiras das controladas são incluídas nas demonstrações consolidadas a partir da data em que teminício o controle até a data em que este deixa de existir. A Companhia e suas controladas utilizam ométodo de contabilização da aquisição para registrar as combinações de negócios. Os saldos dos ativose passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pela Companhia são transferidos para aaquisição de uma controlada a valor justo. Os saldos transferidos incluem o valor justo de algum ativo oupassivo resultante de um contrato de contraprestação contingente quando aplicável. Custos relacionadoscom aquisição são contabilizados no resultado do período conforme incorridos. Os ativos identificáveisadquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios sãomensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A participação dos acionistas nãocontroladores, que é determinada em cada aquisição realizada, é reconhecida, pelo seu valor justo oupela parcela proporcional da participação desses não controladores no valor justo de ativos líquidos,conforme a respectiva combinação de negócios. O excesso dos ativos e passivos transferidos e do valorjusto na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na empresa adquirida emrelação ao valor justo da participação da Companhia ou de suas controladas no grupo de ativos líquidosidentificáveis adquiridos é registrada como ágio (goodwill). Nas aquisições em que se atribui valor justolaos acionistas não controladores, a determinação do ágio inclui também o valor de qualquer participaçãonão controladora na empresa adquirida, e o ágio é determinado considerando a participação daCompanhia ou suas controladas e dos não controladores. Quando os ativos e passivos transferidos devalor menor que o valor justo dos ativos líquidos da empresa adquirida, a diferença é reconhecidadiretamente na demonstração do resultado do exercício. Transações, saldos e ganhos não realizados emoperações com e entre as empresas controladas são eliminados. As políticas contábeis das controladassão alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelacontroladora. (ii) Entidades consolidadas:As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as daCompanhia e de suas controladas, nas quais são mantidas as seguintes participações acionárias, diretase indiretas, em 31 de março de 2014 e de 2013:
Controlada diretaSede
(País/UF) 2014 2013Odebrecht Agroindustrial Participações S.A. (“ODB Par”)........................ Brasil/SP 100,00% 100,00%Controladas indiretasAgro Energia Santa Luzia S.A. (“Santa Luzia”) Brasil/MS 100,00% 100,00%Brenco Companhia Brasileira de Energia Renovável S.A. (“Brenco”) ...... Brasil 100,00% 100,00%Centro Sul Transportadora Dutoviária Ltda. (“Centro Sul”)....................... Brasil/SP 100,00% 100,00%Destilaria Alcídia S.A. (“DASA”)................................................................ Brasil/SP 93,33% 93,33%Odebrecht Agroindustrial Bioeletricidade S.A. (“ODB Agro Bioeletricidade) Brasil/SP 100,00% 100,00%Odebrecht Agroindustrial International Corp. (“ODB Int.”) ........................ IVB 100,00% 100,00%Pontal Agropecuária S.A. (“Pontal”).......................................................... Brasil/SP 100,00% 100,00%Rio Claro Agroindustrial S.A. (“Rio Claro”) ............................................... Brasil/GO 84,25% 84,25%Usina Eldorado S.A. (“Eldorado”) ............................................................. Brasil/MS 100,00% 100,00%Usina Conquista do Pontal S.A. (“UCP”) .................................................. Brasil/SP 80,00% 80,00%As atividades das controladas diretas e indiretas são como segue: ODB Par: tem como atividadesprincipais a participação em empresas que atuam no setor sucroalcooleiro a partir da cana-de-açúcar ea comercialização de etanol e açúcar VHP (“Very High Polarization”), produzidos por essas empresas.ODB Agro Bioeletricidade: tem como objeto social a produção de energia elétrica através da biomassa,atualmente encontra-se em fase não operacional. DASA, Eldorado e UCP: tem como atividadesprincipais o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercadointerno e externo de etanol e açúcar, e até esse exercício social cogeração de energia elétrica a partir dabiomassa, ver item (b) a seguir. Pontal: tem por objeto social o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercado interno e externo de etanol e açúcar VHP, além dacogeração de energia elétrica a partir da biomassa, podendo ainda participar em outras empresas.Atualmente encontra-se em fase não operacional. Rio Claro, Santa Luzia e Brenco: tem como atividadesprincipais o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercadointerno e externo de etanol, e até esse exercício social cogeração de energia elétrica a partir da biomassa,ver item (b) a seguir. ODB Int.: Off shore localizada nas Ilhas Virgens Britânicas (“IVB”), que tem comoatividade principal a revenda de açúcar e etanol das controladas operacionais da Companhia no mercadoexterno. Centro Sul: tem por objeto social a prestação de serviço de transporte de combustíveis,incluindo,mas não se limitando, alcoóis e derivados de petróleo, tais como gasolina e diesel, por meio depoliduto. Atualmente encontra-se em fase não operacional. (b) Operação pós-venda dos ativos decogeração de energia: Conforme descrito na (Nota 1 (d)), os ativos de cogeração de energia elétrica detodas as controladas indiretas (“Usinas”) da Companhia foram alienados às (SPE’s) de energiacontroladas pela OER. A operação envolveu, além do contrato de compra e venda entre as partes, naassinatura de outros dois instrumentos: (i) Acordo Operacional de Consórcio; e (ii) Contrato de Operaçãoe Manutenção das UTE’s (Usinas Termoelétricas) das SPE’s. O Acordo Operacional de Consórcio regulaos termos e condições que regerão o relacionamento das Consorciadas (Usinas e SPE’s), incluindo osdireitos, obrigações e responsabilidades de cada uma das partes. No âmbito do consórcio, as Usinascontribuirão com os insumos em qualidade e quantidade suficientes para a cogeração de EnergiaElétrica, em atendimento às características técnicas dos equipamentos de energia e as obrigações
assumidas perante o Leilão de Energia Renovável (“LER”). As SPE’s, por meio das UTE’s, contribuirãocom os equipamentos de cogeração de energia elétrica, com exclusividade, em favor do consórciodurante toda a vigência do acordo operacional, que vai até o vencimento da outorga concedida pelaANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), bem como com os custos relacionados à de operação emanutenção dos equipamentos. No balanço do consórcio, as Usinas terão direito a receber energiasuficiente para o consumo próprio, garantindo a execução de suas atividades operacionais, e as SPE’sterão direito a comercializar 100% do excedente de energia. O Acordo Operacional de Consórcio regulaainda particularidades decorrentes do volume de energia elétrica gerada em relação ao plano originalpactuado entre as Usinas e as SPE’s. O contrato de Operação e Manutenção estabelece o compromissocomercial das Usinas de executar a operação e realizar as manutenções programadas e não programadasnos equipamentos das UTE’s. Em decorrência dessa prestação de serviço as Usinas serão remuneradaspor valores fixados nos contratos, os quais serão anualmente corrigidos pela variação do Índice de Preçodo Consumidor Amplo (IPCA). (c) Demonstrações financeiras individuais: Nas demonstraçõesfinanceiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial.2.4 Conversão de moeda estrangeira: (a) Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itensincluídos nas demonstrações financeiras da Companhia e cada uma de suas controladas são mensuradosusando a moeda do principal ambiente econômico no qual as empresas atuam (“ moeda funcional”).As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em Reais “R$”, que é amoeda funcional e, também, a moeda de apresentação da Companhia e suas controladas. (b)Transaçõese saldos: As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando astaxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados.Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxasde câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, sãoreconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patrimônio como operações dehedge de fluxo de caixa.Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos e financiamentossão registrados na demonstração do resultado nas despesas financeiras nas rubricas, “Juros passivos,Variação cambial passiva e Variação monetária passiva”, os rendimentos de caixa e equivalentes decaixa são registrados na demonstração do resultado nas receitas financeiras nas rubricas, “Rendimentocom aplicações financeiras”. 2.5 Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluemo caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentosoriginais de três meses, ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor. Quando aplicável,caixa e equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomados em contas garantidas nasdemonstrações de fluxo de caixa. As contas garantidas, quando utilizadas, são demonstradas no balançopatrimonial como “Empréstimos e financiamentos”, no passivo circulante. 2.6 Ativos financeiros:2.6.1 Classificação: A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros, noreconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado,empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual osativos financeiros foram adquiridos. (a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio doresultado: Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeirosmantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido,principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os derivativos também são categorizados comomantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge.Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis:Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos oudetermináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, excetoaqueles com prazo de vencimento superior a doze meses após a data de emissão do balanço (estes sãoclassificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia e suascontroladas compreendem “Caixa e equivalentes de caixa” e “Contas a receber de clientes, de partesrelacionadas e demais contas a receber”. (c) Ativos financeiros disponíveis para venda: Os ativosfinanceiros disponíveis para venda são aqueles que não são classificados em nenhuma outra categoriae não são derivativos. Eles são incluídos em ativos não circulantes, a menos que a Administraçãopretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. 2.6.2 Reconhecimento emensuração: As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data denegociação, data na qual a Companhia e suas controladas se comprometem a comprar ou vender o ativo.Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transaçãopara todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativosfinanceiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e oscustos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixadosquando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sidotransferidos, neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos osriscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeirosmensurados ao valor justo através do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo.Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetivade juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeirosmensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado como“Ajuste a valor de mercado”. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidosou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, sãoincluídos na demonstração do resultado como “Ganhos e perdas de títulos de investimento”. Os juros detítulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos nademonstração do resultado como parte de outras receitas. A Companhia e suas controladas avaliam, nadata do balanço, se há evidência objetiva de perda (impairment) em um ativo financeiro ou um grupo deativos financeiros. Se houver alguma dessas evidências para os ativos financeiros disponíveis paravenda, a perda cumulativa - mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual,menos qualquer perda por impairment desse ativo financeiro previamente reconhecido no resultado - éretirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado. As perdas por impairmentreconhecidas na demonstração do resultado de instrumentos de patrimônio líquido não são revertidaspor meio da demonstração do resultado. 2.6.3 Compensação de instrumentos financeiros: Ativos epassivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando háum direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-losnuma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.6.4 Impairment de ativosfinanceiros: Para os ativos mensurados ao custo amortizado, a Companhia e suas controladas avaliamno encerramento do balanço se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativosfinanceiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos deimpairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um oumais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento(ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupode ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia e suascontroladas usam para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:(i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; (ii) uma quebra de contrato, como inadimplênciaou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia e suas controladas, por razõeseconômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garantem aotomador uma concessão que o credor não consideraria; (iv) torna-se provável que o tomador declarefalência ou outra reorganização financeira; (v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativofinanceiro devido às dificuldades financeiras ou; (vi) dados observáveis indicando que há uma reduçãomensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde oreconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com osativos financeiros individuais na carteira, incluindo: • mudanças adversas na situação do pagamento dostomadores de empréstimo na carteira; e • condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionamcom as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante do prejuízo é mensurado como a diferençaentre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo osprejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dosativos financeiros.O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstraçãodo resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de jurosvariável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de jurosdeterminada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia e suas controladaspodem mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço demercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e adiminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment serreconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda porimpairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.2.7 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge: Inicialmente, os derivativos sãoreconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são,subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perdaresultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge. Sendoeste caso, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Companhiadesigna certos derivativos como: • hedge do valor justo de ativos ou passivos reconhecidos ou de umcompromisso firme (hedge de valor justo); ou • hedge de um risco específico associado a um ativo oupassivo reconhecido ou uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa).A Companhia e suas controladas documentam, no início da operação, a relação entre os instrumentosde hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia paraa realização de várias operações de hedge. A Companhia e suas controladas também documentam suaavaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operaçõesde hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dositens protegidos por hedge. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo oupassivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior adoze meses e, como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegidopor hedge for inferior a doze meses. Os derivativos de negociação são classificados como ativo oupassivo circulante. Para propósito de hedge, as controladas diretas ou indiretas da Companhia, amparam-se nas políticas de Gestão de Riscos de Mercado da organização Odebrecht Agroindustrial classificandoos derivativos aplicáveis como hedge de fluxo de caixa. As controladas consideram altamente efetivos osinstrumentos que compensem entre 80% e 125% da mudança no preço do item para o qual a proteçãofoi contratada. Conforme as políticas de hedge, periodicamente são realizados testes com o objetivo decomprovar a efetividade das operações. (a) Hedge de valor justo: As variações no valor justo dederivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são registradas na demonstração doresultado, com quaisquer variações no valor justo do ativo ou passivo protegido por hedge que sãoatribuíveis ao risco “hedgeado”. A Companhia e suas controladas só aplicam a contabilização de hedgede valor justo para se proteger contra o risco de juros fixos de empréstimos. O ganho ou perda relacionadocom a parcela efetiva de swap de taxa de juros de proteção contra empréstimos com taxas fixas, o ganhoou perda relacionado com a parcela não efetiva e as variações no valor justo dos empréstimos com taxasfixas protegidas por hedge, atribuíveis ao risco de taxa de juros, são reconhecidas no resultado financeirodo exercício. Se o hedge não mais atender aos critérios de contabilização do hedge, o ajuste no valorcontábil de um item protegido por hedge, para o qual o método de taxa efetiva de juros é utilizado, éamortizado no resultado durante o período até o vencimento. (b) Hedge de fluxo de caixa: A parcelaefetiva das variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo decaixa é reconhecida no patrimônio. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva éimediatamente reconhecido no resultado financeiro do exercício como “Perdas ou ganhos nos derivativosnão designados para hedge”. Os valores acumulados no patrimônio são realizados na demonstração doresultado, nos períodos em que o item protegido por hedge afetar o resultado (por exemplo, quandoocorrer a venda prevista que é protegida por hedge). O ganho ou perda relacionado com a parcela efetivado swap de taxa de juros que protege os empréstimos com taxas variáveis, e o ganho ou perdarelacionado com a parcela não efetiva é reconhecido como resultado financeiro do exercício. Quando uminstrumento de hedge prescreve ou é vendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios de
RELATÓRIO DOS ADMINISTRADORESSenhores acionistas: Atendendo determinações legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações financeiras condensadas do exercício findo em 31/03/2014 e 31/03/2013, acompanhadas das principais notas explicativas. As Demonstrações Financeiras na íntegra estão disponíveis na sede da Companhia.
São Paulo, 12 de julho de 2014.
Controladora ConsolidadoNota 2014 2013 2014 2013
ATIVOCirculante
Caixa e equivalentes de caixa............................... 115 107 429.627 420.685Aplicações financeiras........................................... – 5.628 130.892 98.003Contas a receber de clientes................................. 40 – 195.390 89.503Estoques................................................................ – – 857.051 792.378Tributos a recuperar............................................... 108 – 219.580 197.356Partes relacionadas............................................... 136.347 36.516 2.874 764Despesas antecipadas .......................................... 4.242 1.274 29.009 11.799Operações com derivativos ................................... – – – 16.650Outros créditos ...................................................... 2.098 3.124 111.741 54.016
142.950 46.649 1.976.164 1.681.154Não circulante
Aplicações financeiras........................................... – – 55 7.410Estoques................................................................ – – 124.816 114.982Tributos a recuperar............................................... 154 156 422.191 342.138Imposto de renda e contribuição social diferidos .. 10 (c) – – – 219.383Depósitos judiciais................................................. 2 2 14.872 8.628Ativos mantidos para venda .................................. – – 2.264 2.225Partes relacionadas............................................... 4.352 62.430 6.678 6.376Outros créditos ...................................................... – – 2.589.196 9.794
4.508 62.588 3.160.072 710.936Investimentos ........................................................ 5 (b) 1.070.186 – 42.449 26.871Imobilizado ............................................................ 6 12.936 5.796 4.463.058 5.619.409Ativos biológicos.................................................... 7 – – 2.677.860 2.425.213Intangível ............................................................... 8 218.348 234.837 619.480 708.443
1.305.978 303.221 10.962.919 9.490.872Total do ativo.......................................................... 1.448.928 349.870 12.939.083 11.172.026
Controladora ConsolidadoNota 2014 2013 2014 2013
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDOPassivo circulante
Fornecedores ............................................... 4.307 1.079 353.870 289.846Empréstimos e financiamentos .................... 9 965.127 22.000 5.275.837 2.690.712Salários e encargos...................................... 19.425 20.705 94.180 101.433Tributos a recolher ........................................ 2.280 1.446 41.714 24.840Tributos parcelados ...................................... – – 717 477Adiantamentos de clientes ........................... – – 34.552 50.054Partes relacionadas...................................... 26.656 – – –Operações com derivativos .......................... – – 5.246 6.353Outros débitos .............................................. 15 2 4.303 2.774
1.017.810 45.232 5.810.419 3.166.489Não circulante
Empréstimos e financiamentos .................... 9 – – 6.608.036 7.834.967Tributos parcelados ...................................... – – 2.447 1.446Imposto de renda e contribuição social diferidos 10 (c) – 172 – 49.326Adiantamento de clientes ............................. – – 155.431 –Partes relacionadas...................................... 222.148 – – –Provisão para contingências ........................ 577 – 6.714 8.585Provisão para perdas em investimentos....... 5 (b) – 97.243 – –Outros débitos .............................................. 1.343 – 192.368 10.086
224.068 97.415 6.964.996 7.904.410Total do passivo............................................ 1.241.878 142.647 12.775.415 11.070.899Patrimônio líquido
Capital social ................................................ 11 (a) 2.776.753 2.776.753 2.776.753 2.776.753Ajuste de avaliação patrimonial.................... 4.622 17.145 4.622 17.145Prejuízos acumulados .................................. (2.574.325) (2.586.675) (2.574.325) (2.586.675)Patrimônio líquido antes da participação dos
não controladores indiretos ........................ 207.050 207.223 207.050 207.223Participação dos não controladores indiretos – – (43.382) (106.096)Total do patrimônio líquido............................ 207.050 207.223 163.668 101.127
Total do passivo e do patrimônio líquido... 1.448.928 349.870 12.939.083 11.172.026As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
Controladora ConsolidadoNota 2014 2013 2014 2013
Receita líquida...................................................... 12 – – 2.683.411 2.005.879Valor justo do ativo biológico ................................ 7 – – (38.145) 103.449Custo dos produtos vendidos ............................... – – (2.855.425) (2.320.507)Prejuízo bruto ..................................................... – – (210.159) (211.179)Despesas com vendas ......................................... (2.281) (1.896) (82.916) (84.198)Despesas administrativas e gerais ....................... (19.184) (15.744) (303.541) (217.270)Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas (24.054) – 2.055.499 120.647(Prejuízo) lucro operacional .............................. (45.519) (17.640) 1.458.883 (392.000)Resultado de participações societárias................ 5 (b) 164.472 (1.226.922) – –Receitas financeiras ............................................. 9.349 9.815 197.912 195.831Despesas financeiras ........................................... (116.124) (6.376) (1.405.329) (1.094.033)Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda
e da contribuição social................................... 12.178 (1.241.123) 251.466 (1.290.202)Imposto de renda e contribuição social diferidos .10 (d) 172 (172) (176.474) (18.985)Lucro líquido (prejuízo) do exercício................ 12.350 (1.241.295) 74.992 (1.309.187)Atribuível a:Acionistas da Companhia..................................... 12.350 (1.241.295)Participação dos não controladores ..................... 62.642 (67.892)
74.992 (1.309.187)Lucro líquido (prejuízo) básico e diluído
por ação - em reais...........................................11 (e) 0,0003 (0,0300)As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
Atribuível aos acionistas controladoresCapitalsocial
Ajuste de avaliaçãopatrimonial
Prejuízosacumulados
Total do patrimônio líquido antesdos não controladores (controladora)
Participação dosnão controladores
Total do patrimôniolíquido (consolidado)
Saldos em 31 de março de 2012 .................................................................. 2.776.753 647 (1.350.339) 1.427.061 (38.654) 1.388.407Resultado abrangente:
Operações com derivativos de controladas................................................... – 21.457 – 21.457 – 21.457Destinação para prejuízos acumulados de resultados equivalidos............... – (4.959) 4.959 – – –
Ganho de participação em controladas, líquido .............................................. – – – – 450 450Prejuízo do exercício ....................................................................................... – – (1.241.295) (1.241.295) (67.892) (1.309.187)Saldos em 31 de março de 2013 .................................................................. 2.776.753 17.145 (2.586.675) 207.223 (106.096) 101.127Resultado abrangente:
Operações com derivativos de controladas................................................... – (12.523) – (12.523) – (12.523)Ganho de participação em controladas, líquido .............................................. – – – – 72 72Lucro líquido do exercício................................................................................ – – 12.350 12.350 62.642 74.992Saldos em 31 de março de 2014 .................................................................. 2.776.753 4.622 (2.574.325) 207.050 (43.382) 163.668
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
Demonstração dos Fluxos de Caixa - Exercícios Findos em 31 de Março
Controladora Consolidado2014 2013 2014 2013
Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro (prejuízo) do exercício antes do imposto
de renda e da contribuição social......................... 12.178 (1.241.123) 251.466 (1.290.202)Ajustes:
Ajuste a valor de mercado, líquido ........................... 2 – (11.254) 2.446Ajuste a valor presente............................................. – – 1.007 (11.923)Depreciação e amortização (inclui
colheita de ativos biológicos).................................. 2.267 1.555 1.186.069 842.455Juros e variações cambiais e monetárias, líquidas .. 56.541 3.732 1.164.197 891.821Valor justo dos ativos biológicos............................... – – 38.145 (103.449)Resultado de participações societárias.................... (164.472) 1.226.922 – –Provisões diversas ................................................... – – 4.755 2Provisão para ajuste a valor de mercado dos estoques – – (10.803) 8.020Receita com venda dos ativos de cogeração de energia – – (2.890.801) –Baixa do ativo intangível........................................... 24.097 – 104.659 –Valor residual de ativo imobilizado baixado.............. – – 1.369.003 19.980
(69.387) (8.914) 1.206.443 359.150Variações nos ativos e passivos
Contas a receber de clientes...................................... (40) – (99.621) (9.416)Estoques..................................................................... – – (99.772) (49.073)Tributos a recuperar.................................................... (107) (36) (102.277) (50.172)Operações com derivativos, líquidos.......................... – – (3.432) 12.357Depósitos judiciais...................................................... – – (6.244) (243)Despesas antecipadas ............................................... (2.968) (1.274) (17.210) (5.234)Ativos mantidos para venda ....................................... – – (39) 127Outros créditos ........................................................... 1.026 3.070 (853.103) (38.646)Fornecedores ............................................................. 3.228 (24) 64.024 18.161Salários e encargos.................................................... (1.280) 1.724 (7.253) 16.736Tributos a recolher ...................................................... 834 286 16.873 (4.555)Tributos parcelados .................................................... – – 1.241 (725)Provisão para contingências ...................................... 577 (8) (12.892) (10.391)Adiantamento de clientes ........................................... – – 139.929 43.660Outros débitos ............................................................ 1.198 (415) 167.972 (20.363)
Caixa (aplicado nas) gerado pelas operações......... (66.919) (5.591) 394.639 261.373Juros pagos.............................................................. (2.514) (3.758) (681.729) (260.919)
Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelasatividades operacionais........................................... (69.433) (9.349) (287.090) 454
Fluxo de caixa das atividades de investimentosAplicações financeiras.............................................. 5.626 (675) (14.281) (85.854)Empréstimos concedidos a controladas................... 207.051 75.995 (2.411) (6.418)Adiantamento para futuro aumento de capital.......... (150.000) – – –Aumento de investimentos ....................................... (865.480) – (15.578) (15.498)Aquisições de imobilizado ........................................ (11.380) (6.223) (541.952) (525.103)Valor recebido pela venda dos ativos de
cogeração de energia (Nota 1(d)) .......................... – – 629.200 –Aquisições de intangível........................................... (5.633) (15.842) (25.728) (45.909)Plantio e tratos culturais de ativos biológicos........... – – (1.101.389) (954.374)
Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelasatividades de investimentos.................................... (819.816) 53.255 (1.072.139) (1.633.156)
Fluxo de caixa das atividades de financiamentosCaptações de empréstimos e financiamentos.......... 1.689.812 – 4.433.083 5.035.605Amortização de empréstimos e financiamentos - principal (800.555) (44.000) (3.064.912) (3.224.572)
Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas)atividades de financiamentos ................................. 889.257 (44.000) 1.368.171 1.811.033
Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 8 (94) 8.942 178.331Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 107 201 420.685 242.354Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 115 107 429.627 420.685
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
contabilização de hedge, todo ganho ou toda perda cumulativa existente no patrimônio naquele momentopermanece no patrimônio e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente reconhecida nademonstração do resultado. Quando não se espera mais que uma operação prevista ocorra, o ganho oua perda que havia sido apresentado no patrimônio líquido é imediatamente transferido para o resultadofinanceiro do exercício. (c) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado: Certosinstrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo dequalquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente como resultado financeirodo exercício. 2.8 Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes correspondem aosvalores a receber pela venda de mercadorias no decurso normal das atividades da Companhia e de suascontroladas. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber sãoclassificadas no ativo circulante. Caso contrário, e se aplicável, estão apresentadas no ativo nãocirculante. Inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custoamortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para crédito de liquidaçãoduvidosa. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado pela provisão paraimpairment, se necessária. 2.9 Estoques: Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras,produção ou pelos valores dos adiantamentos efetuados, inferior aos custos de reposição ou aos valoresde realização. Os gastos com manutenção e a depreciação de máquinas e equipamentos agrícolas eindustriais, incorridos no período de entressafra, são registrados nos Estoques e apropriados ao custo deprodução de cada produto no decorrer da próxima safra. 2.10 Ativos não circulantes mantidos paravenda: Os ativos não circulantes são classificados como ativos mantidos para venda quando seu valorcontábil for recuperável, principalmente, por meio de uma venda e quando essa venda for praticamentecerta. Estes são avaliados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo, menos os custos devenda, se o valor contábil será recuperado, principalmente, por meio de uma operação de venda, e nãopelo uso contínuo. 2.11 Depósitos judiciais: Os depósitos são atualizados monetariamente eapresentados como dedução do valor do correspondente passivo constituído, se aplicável, quando nãohouver possibilidade de resgate, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a Companhiae suas controladas. Não havendo passivo constituído, os depósitos judiciais são apresentados no ativonão circulante. 2.12 Demais ativos: Os demais ativos são apresentados pelo valor de realização,incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas ou, no caso de despesasantecipadas, ao custo. 2.13 Ativos intangíveis: (a) Ágio: O ágio (goodwill) é representado pela diferençalpositiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justodos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio contabilizado nas controladas antes de 31 demarço de 2009, ou seja, antes das novas práticas contábeis, é representado pela diferença entre o valorpago e o patrimônio líquido contábil da empresa adquirida. O ágio de aquisições de controladas éregistrado nas demonstrações consolidadas como “Ativo intangível”. Caso seja apurado deságio, omontante é registrado como ganho no resultado do período, na data de aquisição da empresa. O ágio étestado anualmente para verificar sua recuperabilidade (teste de impairment) e contabilizado pelo seuvalor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobreágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábildo ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs),ou grupo de UGCs, para fins de teste de impairment, dependendo do benefíciario da combinação denegócios da qual o ágio se originou. (b) Softwares: As licenças de software adquiridas são capitalizadascom base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serutilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável. Os custos associados àmanutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos, e os de desenvolvimentoque são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos,são reconhecidos como ativos intangíveis. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidoscomo ativos são amortizados durante sua vida útil estimada. (c) Direito de uso de linhas detransmissão: As linhas de transmissão de energia foram construídas e doadas às transmissoras e serãoutilizadas pelas controladas pelo período previsto em contrato, não inferior a quinze anos, que é basepara realização da amortização do direito de uso dessas linhas. A partir da safra 14/15, em função davenda dos ativos de cogeração de energia das controladas indiretas UCP, Rio Claro, Santa Luzia, DASA,Eldorado e Brenco, o direito de uso das linhas de transmissão foram transferidos para a OER conformemencionado na (Nota 1 (d)). 2.14 Imobilizado: As terras compreendem as propriedades rurais onde sãocultivadas as lavouras de cana-de-açúcar (ativo biológico - Nota 2.15) e onde estão instaladas asunidades fabris e administrativas das controladas, não são depreciadas. Edifícios e benfeitoriascorrespondem, substancialmente, às construções dos prédios da indústria, da sede administrativa e deoutras benfeitorias em imóveis rurais. As máquinas e equipamentos agrícolas correspondem,substancialmente, aos custos de aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas utilizados nasatividades de plantio, tratos culturais e colheita. Os bens do ativo imobilizado são demonstrados pelovalor reavaliado até 31 de dezembro de 2002, para as controladas DASA e Pontal, e pelo custo históricopara as demais controladas, deduzida a depreciação acumulada. Conforme facultado pela Leinº 11.638/07 e pelo Pronunciamento CPC 13 - “Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07”. Os custossubsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado,conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associadosao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peçassubstituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida aoresultado do exercício, quando incorridos, exceto quando ocorridos no período de entressafra, quandosão classificados em Estoques e apropriados ao custo de produção durante a próxima safra. Os valoresresiduais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício.O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil doativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.16). Ganhos e perdas em alienações sãodeterminados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos noresultado. Quando os ativos reavaliados são vendidos, os valores incluídos na reserva de reavaliação sãotransferidos para lucros (prejuízos) acumulados. Os custos dos juros sobre recursos tomados parafinanciar a construção de ativos ou determinados projetos, qualificáveis, são capitalizados durante operíodo necessário para executar e preparar o ativo ou projeto para o uso pretendido, quando aplicável.2.15 Ativo biológico: Os ativos biológicos compreendem o plantio e cultivo de lavouras de cana-de-açúcar, que serão utilizadas como matéria-prima na produção de açúcar e etanol. O ciclo produtivo dacana-de-açúcar tem em média cinco anos após o seu primeiro corte. Os ativos biológicos são mensuradosao seu valor justo. As premissas significativas utilizadas na determinação do valor justo dos ativosbiológicos estão demonstradas na (Nota 7). O valor justo dos ativos biológicos é determinado noreconhecimento dos ativos e na data-base das demonstrações financeiras. O ganho ou perda na variaçãodo valor justo dos ativos biológicos é determinado pela diferença entre o valor justo no início e final doperíodo, sendo registrado no resultado na rubrica “Valor justo dos ativos biológicos”. 2.16 Impairment deativos não financeiros: Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos àamortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos àamortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nascircunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment éreconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valormais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins deavaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos decaixa identificáveis (UGCs). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, sãorevisados periodicamente para a análise de uma possível reversão do impairment. 2.17 Contas a pagaraos fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviçosque foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas no passivocirculante se o pagamento for devido no período de até 12 meses (ou no ciclo operacional normal dosnegócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo nãocirculante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelocusto amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, considerando o curto prazode vencimento, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 2.18 Empréstimos efinanciamentos: Os empréstimos e financiamento são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo,líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custoamortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor deliquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos efinanciamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas noestabelecimento do empréstimo e/ou financiamento são reconhecidas como custo da transação, uma vezque seja provável que uma parte ou toda a dívida seja sacada. Nesse caso, a taxa é diferida até que aliquidação ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de liquidação de parte ou datotalidade da dívida, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez eamortizada durante o período do empréstimo e/ou financiamento ao qual se relaciona. Instrumentosfinanceiros, inclusive debêntures, que são obrigatoriamente resgatáveis em uma data específica sãoclassificadas como passivo. A remuneração sobre as debêntures é reconhecida na demonstração doresultado como despesa financeira. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivocirculante, a menos que a Companhia e suas controladas tenham um direito incondicional de diferir a
Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de Março de 2014 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
liquidação do passivo por período superior a 12 meses após a data do balanço. 2.19 Provisões:As provisões para ações judiciais (trabalhistas, cíveis e tributárias) são reconhecidas quando aCompanhia e suas controladas tem uma obrigação presente como resultado de eventos passados, éprovável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sidoestimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionaisfuturas. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada,levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmoque a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe deobrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem sernecessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliaçõesatuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento daobrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.20 Impostode renda e contribuição social: O imposto de renda e contribuição social correntes, são calculados combase na legislação vigente, na data do balanço em que a Companhia e suas controladas geram lucrotributável. O imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais ebase negativa acumulados e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo doimposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotasatuais desses impostos são de 25% para o imposto de renda e 9% para a contribuição social. Estesimpostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que os lucros futurostributáveis sejam suficientes para compensar os créditos fiscais advindos das diferenças temporárias e/ou prejuízos fiscais e bases negativas, de acordo com projeções de resultados elaboradas efundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos que podem, portanto, sofreralterações. Em função da promulgação da Lei 11.638/2007 e consequente introdução do RegimeTributário de Transição (RTT), a Companhia e suas controladas passaram a reconhecer imposto de rendae contribuição social diferido sobre as diferenças entre os critérios fiscais e contábeis. Esses impostosdiferidos são reconhecidos na demonstração de resultado do exercício, exceto quando estiveremrelacionados com itens registrados diretamente no patrimônio líquido. Os tributos sobre a renda diferidosativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção decompensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidadelegal e mesma autoridade fiscal. 2.21 Benefícios a empregados: Participação nos lucros:A Companhia e suas controladas reconhecem um passivo e uma despesa de participação nos resultadoscom base em uma regra que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas após certos ajustes, quandose tem expectativa efetiva de que haverá o desembolso. Adicionalmente, uma provisão é constituídaquando há uma obrigação contratual ou uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada.2.22 Reconhecimento de receita: (a) Venda de produtos: A receita compreende o valor justo dacontraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividadesda Companhia e de suas controladas. É apresentada líquida de impostos, fretes, devoluções, abatimentose descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas da Companhia no caso doconsolidado. A Companhia e suas controladas reconhecem a receita quando o valor pode ser mensuradocom segurança; quando é provável que fluirão benefícios econômicos futuros decorrentes da transaçãoe quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades. A Companhia e suascontroladas baseiam suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo decliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (b) Receita financeira: A receitafinanceira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quandouma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, reduz-se o valor contábil paraseu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva dejuros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporadosàs contas a receber, em contrapartida de receita financeira, que é calculada pela mesma taxa efetiva dejuros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original das contas a receber.2.23 Arrendamentos: Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios dapropriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais.Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidosdo arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período doarrendamento. A Companhia e suas controladas arrendam certos bens do imobilizado. Os arrendamentosdo imobilizado, nos quais a Companhia e suas controladas detém, substancialmente, todos os riscos ebenefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizadosno início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dospagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivoe parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldoda dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas emempréstimos. Os juros das despesas financeiras são reconhecidos na demonstração do resultadodurante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldoremanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentosfinanceiros é depreciado durante a vida útil do ativo. 2.24 Outras (despesas) receitas operacionais,líquidas: Em 2014, referem-se substancialmente à operação da venda dos ativos de cogeração deenergia, das controladas indiretas UCP, Rio CLaro, Santa Luzia, Dasa, Brenco e Eldorado conformedetalhado na (Nota 1 (d)). 2.25 Alteração de legislação tributária: Em 16 de setembro de 2013, foiemitida a Instrução Normativa 1.397 pela Receita Federal do Brasil (RFB) e em 11 de novembro de 2013a Medida Provisória 627 que posteriormente, em 13 de maio de 2014, foi convertida na Lei nº 12.973, quedentre outras providências: (i) revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) a partir de 2015, com aintrodução de novo regime tributário; (ii) altera o Decreto-Lei nº 1.598/77 pertinente ao cálculo do impostode renda da pessoa jurídica e a legislação sobre a contribuição social sobre o lucro líquido. O novo regimetributário previsto passa a vigorar a partir de 2014, caso a entidade exerça tal opção. Dentre osdispositivos da legislação, destacam-se alguns que dão tratamento à distribuição de lucros e dividendos,base de cálculo dos juros sobre o capital próprio e critério de cálculo da equivalência patrimonial durantea vigência do RTT. As alterações contidas na referida legislação foram avaliadas pela Companhia e suascontroladas juntamente com seus consultores tributários, e até o momento não prevê alteração no seuplano de negócios e entende que não haverá efeitos significativos nas demonstrações financeiras daCompanhia e suas controladas.3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: As estimativas e os julgamentos contábeis sãocontinuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindoexpectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas,a Companhia e suas controladas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativascontábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas epremissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nosvalores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício, estão contempladas a seguir: (a) Valorjusto dos ativos biológicos: O valor justo dos ativos biológicos é determinado por meio da aplicação depremissas estabelecidas em modelos de fluxos de caixa descontados como mencionado na (Nota 7).(b) Perda (impairment) estimada do ágio e outros ativos: Anualmente, a Companhia e suascontroladas testam a recuperabilidade dos ágios e demais ativos (teste de impairment), de acordo com apolítica contábil apresentada na (Nota 2.13 (a)). (c) Imposto de renda, contribuição social e outrosimpostos: A Companhia e suas controladas reconhecem ativos e passivos diferidos com base nasdiferenças entre o valor contábil apresentado nas demonstrações contábeis e a base tributária dos ativose passivos utilizando as alíquotas em vigor. Os impostos diferidos ativos são revisados regularmente emtermos de possibilidade de recuperação, considerando-se o lucro histórico gerado e o lucro tributávelfuturo projetado, de acordo com estudo de viabilidade técnica. (d) Valor justo de derivativos e outrosinstrumentos financeiros: O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados emmercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia e suascontroladas usam seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiamprincipalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço. É utilizado a análise do fluxo decaixa descontado para cálculo de valor justo de diversos ativos financeiros disponíveis para venda, nãonegociados em mercados ativos. (e) Revisão da vida útil recuperável do ativo imobilizado:A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia e suascontroladas é avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valorcontábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros.Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e suavida útil readequada para novos patamares. (f) Provisão para contingências: A Companhia e suascontroladas são parte em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instânciasdiversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentesdos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da Administração,fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre asmatérias envolvidas.4. Gestão de risco financeiro: 4.1 Fatores de risco financeiro: As controladas da Companhia realizamoperações com instrumentos financeiros objetivando a proteção dos riscos de mercado decorrentes dasvariações do preço do açúcar internacional, do etanol, da taxa de câmbio e das taxas de jurosinternacionais. A atividade de gestão de riscos é regida por uma Política formal de Gestão de RiscosFinanceiros devidamente aprovada pelo Conselho de Administração e sob a responsabilidade do Comitêde Gestão de Riscos, que é composto por responsáveis das principais áreas envolvidas com o processo,como finanças (inclui área de gestão de riscos), comercial e operações. A Política define todas ascaracterísticas das atividades de gestão de risco, estabelecendo relatórios e sistemas de controle para oacompanhamento de riscos, metodologias para cálculo da exposição, limites, critérios para tomada derisco de contraparte e de liquidez e instrumentos financeiros aprovados para negociação. O objetivo daGestão de Riscos é a proteção do fluxo de caixa visando, através da redução da volatilidade cominstrumentos derivativos, regular as principais exposições de riscos comerciais e financeiros oriundos daoperação. Para isso, os instrumentos derivativos são utilizados apenas em posições contrárias àexposição operacional. Para as exposições relativas às operações de commodities agrícolas e taxa dejuros, a estratégia se baseia na tomada de posições de instrumentos financeiros derivativos, cujos prazosde vencimento são de 24 meses e até o final do contrato, respectivamente. Os instrumentos financeirosderivativos aprovados para gerenciar esses riscos incluem contratos de Opções, Futuros, Non DeliverableForwad (NDFs) e Swaps. A utilização desses instrumentos está sujeita a análises profundas sobreprecificação, cotação competitiva, impacto contábil e outras técnicas de acompanhamento, principalmentemodelos matemáticos adotados para o monitoramento contínuo das exposições e outras metodologiasde gestão de risco, como “Value at Risk” e “Cash Flow at Risk”. Os contratos derivativos são monitoradose avaliados diariamente e tem sua estratégia ajustada de acordo com as condições de mercado.Os derivativos podem ser utilizados para modificar o retorno das operações conforme julgamento sobreas condições mais adequadas, procurando igualar os direitos advindos das obrigações representadaspelas operações contratadas. A contratação de instrumentos financeiros derivativos visando àsmodificações do retorno de suas operações é realizada para um montante não superior ao da aplicaçãoou compromisso subjacente. Não são realizadas posições alavancadas ou especulativas com derivativos.As variações periódicas do valor justo dos derivativos são reconhecidas como receita ou despesafinanceira no mesmo período em que ocorrem, exceto quando o derivativo for designado e qualificadocomo hedge para fins contábeis na data da operação. Derivativos podem ser designados como hedgepara aplicação de hedge accounting, conforme Deliberação CVM no 604. A designação não é obrigatóriamas, em geral, as operações com derivativos são designados como hedge quando a aplicação de hedgeaccounting proporcionar melhorias relevantes na demonstração dos efeitos compensatórios dosderivativos sobre variações dos itens objeto de hedge. Para determinar o valor justo estimado dosderivativos, as controladas utilizam cotações de operações semelhantes ou informações públicasdisponíveis no mercado financeiro bem como metodologias de avaliação geralmente aceitas e praticadaspelas contrapartes que não sofrem alterações de critério sem razão relevante. As estimativas nãogarantem, necessariamente, que tais operações possam ser realizadas no mercado aos valoresindicados. O uso de diferentes informações de mercado e/ou metodologias de avaliação pode ter umefeito relevante no montante do valor estimado de mercado. (a) Risco de mercado: (i) Risco cambial:As controladas estão expostas à variação cambial relativa a valores a receber resultante de receitas deexportação, dívidas contratadas em moeda estrangeira, custos de produção atrelados ao indicador ATRConsecana e custos com insumos agrícolas indexados, ao dólar norte-americano, que são administradas,quando necessário e conforme premissas estabelecidas na Política de Gestão de Riscos Financeiros,por meio de estratégia de hedge com contratos de (NDFs), e fluxos de pagamentos de dívidas que sãoprotegidos através de contratos de swaps.Todas as operações são efetuadas com instituições financeirasde primeira linha. Para a proteção de seus resultados operacionais, as controladas concluíram, atravésde modelos estatísticos, que os derivativos contratados são altamente correlacionados com a variaçãoda taxa cambial do real frente ao dólar estadunidense, de forma a fornecer proteção contra as variaçõesde taxa de câmbio que impactam seu fluxo de caixa. As controladas classificam esses derivativos decâmbio como “Hedge de Fluxo de Caixa” para efeito de contabilização, apresentando a valor justo noAtivo ou no Passivo e reconhecendo as variações de valor de justo dos hedges efetivos no PatrimônioLíquido, na rubrica “Ajuste de Avaliação Patrimonial” (AAP) para reconhecimento subsequente aoresultado no mesmo período em que ocorrer o reconhecimento das operações “hedgeadas”.As controladas reconhecem no resultado financeiro, na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, agvariação de valor justo das operações de hedge não consideradas altamente efetivas. A efetividade dasoperações de hedges é estimada por métodos estatísticos de correlação ou pela proporção da variaçãodas operações, que é compensada pela variação do valor justo de mercado dos derivativos. O valor justodas NDFs é estimado com base no fluxo de caixa descontado das operações. Em 31 de março de 2014,a Companhia incorreu em despesas financeiras de R$ 8.548 (R$ 36 - 2013) registradas na rubrica“Liquidação de termo de câmbio”. Essas despesas não recorrentes, referem -se a operações de NDFs detaxa de câmbio, realizadas com a finalidade de hedge para mitigar o risco de variação cambial deempréstimo financeiro captado externamente. No mesmo período, as controladas da Companhia nãotiveram resultado operacional de transações de hedge de taxa de câmbio. Em 31 de março de 2014 e2013, a Companhia e suas controladas não possuíam contratos de hedge de câmbio em aberto e nãopossuíam resultado registrado no patrimônio líquido. (ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justoassociado com taxa de juros: As controladas estão expostas ao risco de que uma variação de taxas dejuros flutuantes resulte em um aumento na sua despesa financeira com pagamentos de juros futuros.A dívida em moeda nacional está sujeita, principalmente, à variação da TJLP, das taxas pré-fixadas emreais, e da variação do CDI diário, compensado por aplicações em CDB. A dívida em moeda estrangeiraem taxas flutuantes está sujeita principalmente à flutuação da LIBOR. Em 31 de março de 2014, ascontroladas possuem instrumentos financeiros derivativos para gerenciar riscos de oscilação na taxa dejuros de dívidas em moeda estrangeira, através de contratos de Swap Amortizing, negociados cominstituições financeiras de primeira linha. Tais instrumentos foram classificados como hedge de fluxo decaixa, e, portanto, as variações do valor justo de mercado desses instrumentos são registradas nopatrimônio líquido até a data em que os fluxos de caixa (objeto de hedge) gerem impacto no resultado.Em 31 de março de 2014, as perdas não realizadas com transações de hedge de taxa de juros paraeventos futuros, mensurados como efetivos e registrados no patrimônio líquido das controladas totalizamR$ 3.081 (R$ 5.242 - 2013). Este saldo é continuamente reconhecido no resultado conforme a dívida éapropriada. No exercício findo em 31 de março de 2014, a apropriação totalizou R$ 2.977 (R$ 3.621 -2013) ambos registrados como despesa financeira na rubrica “Liquidação de hedge de taxa de juros,substancialmente SWAP”, e o impacto no caixa de suas controladas foi de R$ 2.857 (R$ 3.455 - 2013)(pagamento). Durante o mesmo período houve reconhecimento de perdas financeiras de R$ 40 narubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, em 2013 não houve reconhecimento de resultadogfinanceiro. Para contratos de swap não designados para hedge accounting, as controladas da Companhiareconheceram no mesmo período, perdas financeiras de R$ 128 (ganho de R$ 500 - 2013) na rubrica“Liquidação de hedge de taxa de juros, substancialmente SWAP”. Em 31 de março de 2014, não haviamcontratos de swap não designados para hedge accounting em aberto. (iii) Risco de Preços de Açúcar:As controladas estão expostas à variação do preço do açúcar no mercado internacional relativo,principalmente, às receitas operacionais provenientes da venda do produto. À variação do preço deaçúcar, é gerenciada ativamente por meio de contratos futuros e de opções de Sugar #11 na bolsa demercadorias futuras de Nova Iorque - NYBOT (ICE-NY). Conforme Política vigente de Gestão de RiscosFinanceiros a Administração da Companhia está autorizada a contratar operações de fixação de preçode açúcar lastreadas com 100% da produção prevista para a safra corrente e até 50% da produção dasafra seguinte. A contratação de operações que excedam a 50% da produção prevista para o próximoano-safra deve ser aprovada obrigatoriamente pelo Conselho de Administração. O Comitê de Gestão deRisco acredita que os derivativos utilizados são altamente correlacionados com a variação de preço dosprodutos, o que torna os derivativos de Sugar #11 eficazes na compensação das flutuações dos preçosdo açúcar, de forma a fornecer proteção a quedas de preços no valor de referência de suas receitas. Ovalor justo dos derivativos de Sugar #11 é estimado com base em informações públicas disponíveis nomercado financeiro. A maioria dos derivativos de açúcar é classificado como “hedge de fluxo de caixa”para efeito de contabilização. Para as operações assim classificadas, as variações de valor justo doshedges efetivos são registrados no Patrimônio líquido, na rubrica de “Ajuste de Avaliação Patrimonial”,para posterior reconhecimento no resultado no mesmo período em que as operações “hedgeadas” sãorealizadas. A variação de valor justo das operações de hedge não consideradas altamente efetivas éreconhecida no resultado financeiro, na rubrica de “Perdas nos derivativos não designados para hedge”.A efetividade das operações de hedge é estimada por métodos estatísticos de correlação ou pelaproporção da variação das operações que é compensada pela variação do valor justo de mercado dederivativos. No período de 12 meses findo em 31 de março de 2014, os instrumentos financeirosderivativos classificados como “hedge de fluxo de caixa” avaliados como efetivos foram contabilizadoscomo receita, no montante de R$ 42.189 (R$ 5.202 - 2013) no resultado operacional, na rubrica “Ganhosnas operações de hedge pelo embarque”. Em 31 de março de 2014, as transações designadas como
hedge de açúcar, em aberto, para vencimentos em períodos futuros, possuem o valor justo negativo deR$ 931 (R$ 16.085 - 2013 “possuem valor justo positivo”), tendo como contrapartida perdas (2013 -ganhos), não realizados mensurados como efetivos e registrados no patrimônio líquido no total deR$ 931 (R$ 25.057 - 2013). Adicionalmente, devido a atrasos em embarques designados como objeto dehedge, permanecem represados no patrimônio líquido ganhos de R$ 5.875 (R$ 920 - 2013 ), mesmotendo, até 31 de março de 2014, sido liquidados financeiramente. No mesmo período não houvereconhecimento de resultado financeiro na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, (R$ 39 - 2013“registrado como receita financeira”). Para os instrumentos derivativos não designados para hedgeaccounting, as controladas da Companhia reconheceram, no período de 12 meses findo em 31 de marçode 2014, ganhos líquidos no montante de R$ 6.850 (R$ 7.923 - 2013) com futuros e opções, registradosnas receitas financeiras, na rubrica “Ganhos nos derivativos não designados para hedge”. (iv) Risco dePreço de Etanol: As controladas estão expostas à flutuação do preço do etanol no mercado internorelativo às receitas operacionais de venda do produto. A proteção da exposição à variação do preço deetanol, quando necessário, é feita por meio de contratos futuros de Etanol Hidratado na bolsa demercadorias futuras da BM&FBovespa. O Comitê de Riscos acredita que os derivativos de Etanol sãoeficazes para a proteção de suas receitas atreladas à flutuação do preço do etanol. São utilizadas fontespúblicas no mercado financeiro para a mensuração do valor justo dos derivativos. No período de 12meses findo em 31 de março de 2014, as controladas da Companhia não reconheceram resultadosreferente à transações de hedge de preços de etanol (R$ 926 - 2013), registrado como despesa financeirana rubrica “Ganhos nos derivativos não designados para hedge” (R$ 38 - 2013), registrado como despesafinanceira na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting” (despesa de R$ 807 - 2013), registrado nogresultado operacional, na rubrica “Ganhos nas operações de hedge pelo embarque”. Em 31 de março de2014, a Companhia e suas controladas não possuíam contratos em aberto e não possuíam resultadorepresado no patrimônio líquido. (b) Risco de crédito: Risco de crédito com contrapartes são geradospor depósitos e ingressos em instrumentos financeiros derivativos com bancos e instituições financeiras.As controladas da Companhia gerem seus riscos de crédito efetuando operações apenas com instituiçõesde primeira linha e que possuem ratings fornecidos por agências internacionais como Fitch Rating,Standard & Poor’s e Moody’s Investor e devidamente aprovadas pelo Conselho de Administração através
da Política de Gestão de Riscos. Caso ocorram mudanças de perspectivas quanto ao risco de crédito dasinstituições financeiras, as operações a serem contratadas ou em andamento deverão ser objeto deaprovação no Comitê de Risco. Operações realizadas na bolsa de mercadorias de Nova Iorque - NYBOT(ICE-NY) e na bolsa de mercadorias de São Paulo - BM&FBovespa são consideradas como operaçõescujo risco de contraparte é aceito pelas controladas. (c) Risco de liquidez: É o risco das controladas daCompanhia não disporem de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros,em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas dedesembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas constantemente pela área financeira.Adicionalmente, vide (Nota 1) sobre os planos para equalização do risco de liquidez da Companhia.(d) Análise de sensibilidade: Foram selecionados os três riscos de mercado que mais podem afetar ovalor justo dos instrumentos financeiros detidos: a) juros internacionais (Libor); b) preços de commodities(Sugar #11 e Etanol BM&F); c) a taxa de câmbio Dólar-Real. Para efeito da análise de sensibilidade, asexposições aos riscos de mercado são apresentadas como se fossem variáveis independentes, ou seja,a variação de um risco de mercado não reflete na variação de outro risco de mercado que, a princípio,poderiam ser indiretamente influenciadas por ela. Em conformidade com a Instrução CVM nº 475, trêscenários foram analisados, sendo um provável e dois que possam representar efeitos adversos para osinstrumentos financeiros, principalmente os derivativos. A Administração entende que o cenário de 31 demarço de 2014 pode ser considerado como provável e, na elaboração dos cenários adversos, foiconsiderado apenas o impacto das variáveis sobre os instrumentos financeiros, incluindo derivativos, enão o impacto global nas suas operações. Dado que a exposição cambial é gerenciada em base líquida,efeitos adversos verificados com uma possível alta do Dólar contra o Real podem ser compensados porefeitos opostos nos resultados operacionais. (e) Componentes de AAP decorrentes de operações dehedge: Considerando a participação no patrimônio líquido das controladas, os derivativos designadospara hedge accounting geraram saldos finais de AAP, no patrimônio líquido. Esses foram consideradosde forma reflexa no patrimônio líquido da controladora, líquidos de impostos.
5. Investimentos em sociedades controladas: (a) Informações sobre os investimentos:Quantidade de ações ou cotas possuídas
2014 2013Participação no
capital social(Prejuízo) lucro
líquido do exercícioPatrimônio líquido
(passivo a descoberto)Investimentos Ações ON (a) Ações PN (b) Cotas Total Total 2014 2013 2014 2013 2014 2013(i) Diretos
ODB Par .................................................... 2.169.231.571 – – 2.169.231.571 2.054.606.021 100,00 100,00 164.472 (1.226.922) 1.070.129 (78.077)(ii) Indiretos
Brenco Brasil ............................................. 1.254.231.968 – – 1.254.231.968 1.254.231.968 100,00 100,00 (148.536) (605.061) (92.322) (93.786)Centro Sul.................................................. – – 6.150.000 6.150.000 6.150.000 100,00 100,00 – – 3 3DASA......................................................... 235.979 87.045 – 323.024 323.024 93,33 93,33 (102.798) (116.484) (281.280) (163.618)Eldorado .................................................... 194.328.034 – – 194.328.034 194.028.034 100,00 100,00 98.404 (86.900) 326.151 (36.030)ODB Agro Bioeletricidade.......................... 10.000 – – 10.000 10.000 100,00 100,00 (157) (138) (285) (128)ODB Int...................................................... 6.650.000 – – 6.650.000 6.650.000 100,00 100,00 5.293 (3.716) 3.587 (1.706)Pontal......................................................... 61.664.003 34.310 – 61.698.313 61.698.313 100,00 100,00 (8.557) (4.423) 10.011 18.563Rio Claro.................................................... 142.348.599 – – 142.348.599 142.348.599 84,25 84,25 148.074 (236.668) (222.395) (370.469)Santa Luzia................................................ 140.266.522 – – 140.266.522 140.266.522 100,00 100,00 262.724 (124.570) 243.331 (19.393)UCP........................................................... 55.527.107 – – 55.527.107 55.527.107 80,00 80,00 230.891 (114.250) 93.411 (137.480)
(a) Ações ON - Ações Ordinárias Nominativas; (b) Ações PN - Ações Preferenciais Nominativas.
(b) Movimentação dos investimentos: Controladora Consolidado2014 2013 2014 2013
Saldo inicial........................................................................ – 1.108.222 26.871 11.373Ajuste de avaliação patrimonial........................................... (12.523) 21.457 – –Adiantamento para futuro aumento de capital..................... 150.000 – – –Participações nos resultados de controladas...................... 164.472 (1.226.922) – –Transferência de saldo para provisão para
perdas em investimentos (i)............................................... (97.243) 97.243 – –Aumento de capital - ODB Par ............................................ 865.423 – – –Investimento em outras sociedades .................................... 57 – 15.578 15.498Saldo final .......................................................................... 1.070.186 – 42.449 26.871(i) Apresentado no passivo não circulante.6. Imobilizado: (a) Composição:
Consolidado %2014 2013 Taxas médias
anuais dedepreciaçãoCusto
Depreciaçãoacumulada Líquido Líquido
Equipamentos e instalações industriais 2.475.267 (467.777) 2.007.490 3.493.345 6,07Edifícios e benfeitorias .......................... 1.399.949 (127.693) 1.272.256 1.183.432 5,27Construções em andamento (i) ............. 408.279 – 408.279 117.415Máquinas e equipamentos agrícolas..... 553.175 (211.607) 341.568 339.963 12,67Benfeitorias em imóveis de terceiros..... 183.465 (25.834) 157.631 208.013 6,00Terras..................................................... 91.678 – 91.678 91.678Veículos ................................................. 141.314 (63.164) 78.150 67.186 18,68Móveis e utensílios ................................ 66.324 (20.726) 45.598 34.187 11,98Equipamentos de informática ................ 18.011 (9.247) 8.764 12.146 12,94Peças sobressalentes............................ – – – 153Adiantamento a fornecedores (ii) .......... 51.644 – 51.644 71.891
5.389.106 (926.048) 4.463.058 5.619.409(i) Em 2014, referem-se, principalmente, às obras de construção e montagem executadas nas áreasadministrativas, agrícolas e industriais das controladas indiretas da Companhia, adequação às normasregulamentadoras, expansões para plena capacidade de moagem, aquisições de equipamentosagrícolas, desidratadoras, ampliações das fertirrigações (adutoras de vinhaça), irrigações e afins.(ii) Os adiantamentos a fornecedores referem-se, principalmente, a contratos mantidos com empresasfornecedoras dos equipamentos necessários às montagens e ampliações mencionadas no item acima.Adicionalmente, incluímos nesta linha o saldo de juros capitalizados no montante de R$ 15.083(2013 - R$ 2.971). (b) Movimentação do imobilizado:
2013 Adições Baixas (*)
Baixasde adian-tamentos
Transfe-rências
Depre-ciação 2014
Equipamentoseinstalações industriais ... 3.493.345 56.775 (1.204.489) – (146.691) (191.450) 2.007.490
Edifícios e benfeitorias .... 1.183.432 6.763 (155.747) – 280.879 (43.071) 1.272.256Construções em andamento 117.415 387.059 (1.678) – (94.517) – 408.279Máquinas e equipamentos
agrícolas........................ 339.963 36.839 (2.481) – 31.599 (64.352) 341.568Benfeitorias em
imóveis de terceiros....... 208.013 4.899 (16) – (44.162) (11.103) 157.631Terras............................... 91.678 – – – – – 91.678Veículos ........................... 67.186 30.893 (761) – (7.190) (11.978) 78.150Móveis e utensílios .......... 34.187 4.465 (2.316) – 14.247 (4.985) 45.598Equipamentos de informática 12.146 1.736 (204) – (2.553) (2.361) 8.764Peças sobressalentes...... 153 – – – (153) – –Adiantamentos a
fornecedores.................. 71.891 42.922 (1.311) (30.399) (31.459) – 51.6445.619.409 572.351 (1.369.003) (30.399) – (329.300) 4.463.058
2012 Adições Baixas
Baixasde adian-tamentos
Transfe-rências
Depre-ciação 2013
Equipamentoseinstalações industriais..... 3.437.049 66.752 (1.022) – 185.596 (195.030) 3.493.345
Edifícios e benfeitorias .... 949.990 40.425 (2.085) – 223.118 (28.016) 1.183.432Construções em andamento 322.929 200.113 (3.358) (5.804) (396.465) – 117.415Máquinas e equipamentos
agrícolas........................ 274.221 93.842 (3.037) – 22.520 (47.583) 339.963Benfeitorias em
imóveis de terceiros....... 145.717 56.691 – – 21.663 (16.058) 208.013Terras............................... 92.545 – (706) – (161) – 91.678Veículos ........................... 53.092 23.525 (1.362) – 5.514 (13.583) 67.186Móveis e utensílios .......... 39.171 3.353 (6) – (3.898) (4.433) 34.187Equipamentos de informática 8.515 4.139 (27) – 1.698 (2.179) 12.146Peças sobressalentes...... 2.914 7 – – (2.768) – 153Arrendamento mercantil ..Posto de combustível....... 7.655 – – – (5.881) (1.774) –Adiantamentos a
fornecedores.................. 89.144 103.836 (8.377) (61.776) (50.936) – 71.8915.422.942 592.683 (19.980) (67.580) – (308.656) 5.619.409
(*) Referem-se basicamente à baixa dos ativos de cogeração de energia no montante de R$ 1.358.981,das Unidades Rio Claro, Santa Luzia, UCP, DASA, Eldorado e Brenco, conforme (Nota 1 (d)).(c) Outras informações: Certos itens do ativo imobilizado estão dados em garantia de empréstimos efinanciamentos conforme mencionado na (Nota 9).7. Ativo biológico: Em 31 de março de 2014, as controladas indiretas da Companhia possuíamaproximadamente 391.580 hectares de lavouras de cana-de-açúcar, localizadas nos estados de SãoPaulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, as quais foram mensuradas pelo seu valor justo emfunção de já estarem formadas e prontas para a colheita. O cultivo da cana-de-açúcar é iniciado peloplantio de mudas em terras próprias e de terceiros e o primeiro corte ocorre após doze ou dezoito mesesdo plantio, quando a cana é cortada e a raiz (cana soca) continua no solo. Após cada corte, a cana socacresce novamente. O ciclo tem, em média, cinco anos (safras). As terras em que as lavouras estãoplantadas, porém ainda não formadas e prontas para o primeiro corte, são classificadas no grupo do ativobiológico como lavoura em formação e não integram a base para o cálculo do valor justo, sendoregistradas pelo custo acumulado de preparo, plantio e tratos culturais da cana planta, que se aproximado valor justo. Em 31 de março de 2014, as controladas da Companhia possuíam 21.918 hectares delavouras ainda em formação (estágio de preparo de solo, plantio ou trato-cana planta). Principaispremissas utilizadas na mensuração do valor justo: O valor justo das lavouras formadas de cana-de-açúcar foi determinado utilizando-se a metodologia de fluxo de caixa descontado, considerando asseguintes principais premissas: (i) Entradas de caixa obtidas através de cálculos que consideram: (i)produtividade futura da cana-de-açúcar, durante seu ciclo estimado de vida, que usualmente é de 5 anos(safras), medida em tonelada; (ii) nível de concentração de açúcar (Açúcar total recuperável (“ATR”)esperado para as safras futuras; (iii) valor do ATR por tonelada de cana, calculado conforme metodologiado CONSECANA (Conselho dos produtores de cana-de-açúcar, açúcar e álcool do Estado de SãoPaulo), que leva em consideração o mix de produção, no mercado, de açúcar e etanol (hidratado e anidro)e os preços futuros esperados para cada um destes produtos; e (ii) Saídas de caixa representadas pelaestimativa de: (i) custos necessários para que ocorra a transformação biológica da cana-de-açúcar (tratosculturais da cana soca); (ii) custos com corte, carregamento e transporte (CCT); (iii) custos de capital(aluguel das terras e de máquinas e equipamentos); e (iv) impostos incidentes sobre o fluxo de caixapositivo. Com base na estimativa de receitas e custos, determina-se o fluxo de caixa a ser gerado emcada ano, considerando-se uma taxa de desconto que objetiva definir o valor presente dos ativosbiológicos. As variações no valor justo são registradas como ativo biológico no ativo não circulante tendocomo contra partida “Valor justo dos ativos biológicos” na demonstração do resultado. A amortização dasvariações do valor justo dos ativos biológicos é realizada de acordo com a colheita da cana-de-açúcar eproporcionalmente a produtividade esperada nas safras. O modelo e as premissas utilizadas nadeterminação do valor justo representam a melhor estimativa da Administração na data dasdemonstrações financeiras, sendo revisados trimestralmente e, se necessário, ajustados.
(a) Composição: Consolidado2014 2013
CustoBaixa por
colheita acumulada Líquido LíquidoLavoura de cana-de-açúcar........................ 3.359.350 (1.257.225) 2.102.125 1.918.971Lavoura em formação................................. 429.689 – 429.689 255.309Variação no valor justo ............................... 352.192 (206.146) 146.046 250.933
4.141.231 (1.463.371) 2.677.860 2.425.213(b) Movimentação do ativo biológico:
2013 AdiçõesTrans-
ferênciaAmor-
tização
Baixas porreforma
(Resultado) 2014Lavoura de cana-de-açúcar........... 1.918.971 354.996 572.013 (733.598) (10.257) 2.102.125Lavoura em formação (i)................ 255.309 746.393 (572.013) – – 429.689Variação no valor justo .................. 250.933 (38.145) – (66.722) (20) 146.046
2.425.213 1.063.244 – (800.320) (10.277) 2.677.860
2012 AdiçõesTrans-
ferênciaAmor-
tização
Baixas porreforma
(Resultado) 2013Lavoura de cana-de-açúcar........... 1.554.334 330.862 610.304 (566.481) (10. 048) 1.918.971Lavoura em formação (i)................ 242.101 623.512 (610.304) – – 255.309Variação no valor justo .................. 209.564 103.449 – (64.581) 2.501 250.933
2.005.999 1.057.823 – (631.062) (7.547) 2.425.213(i) As lavouras em formação, devido a sua pouca transformação biológica, são mensuradas pelo custo deformação que se aproxima de seu valor justo.8. Intangível: (a) Composição: Controladora %
2014 2013 Taxas médiasanuais de
amortizaçãoCustoAmortização
acumulada Líquido LíquidoÁgio sobre investimentos..................... 187.896 – 187.896 211.993Direito de uso:
Software em desenvolvimento........... 21.477 – 21.477 15.842Software ............................................ 12.243 (3.268) 8.975 7.002 20,00
221.616 (3.268) 218.348 234.837Consolidado %
2014 2013 Taxas médiasanuais de
amortizaçãoCustoAmortização
acumulada Líquido LíquidoÁgio sobre investimentos..................... 480.823 – 480.823 564.688Ativo fiscal ........................................... 58.081 – 58.081 67.405Direito de uso:
Software em desenvolvimento........... 63.124 – 63.124 42.128Software ............................................ 38.324 (22.294) 16.030 16.961 20,00Linha de transmissão ........................ – – – 15.800 6,66Licenças ambientais.......................... 4.350 (2.928) 1.422 1.461 50,00
644.702 (25.222) 619.480 708.443
(b) Movimentação do intangível - consolidado:
2013 Adições Amortização Baixas (*) 2014Ágio sobre investimentos (i)
ODB Agro ................................................ 211.993 – – (24.097) 187.896Eldorado .................................................. 165.139 – – (29.443) 135.696DASA....................................................... 95.898 – – (12.446) 83.452UCP......................................................... 31.033 – – (4.949) 26.084Pontal....................................................... 37.457 – – (10.860) 26.597Rio Claro.................................................. 9.131 – – (1.382) 7.749Central Energética Água Emendada....... 9.546 – – – 9.546Santa Luzia.............................................. 4.491 – – (688) 3.803
564.688 – – (83.865) 480.823Ativo fiscal (ii)DASA....................................................... 46.714 – – (6.063) 40.651UCP......................................................... 15.987 – – (2.550) 13.437Rio Claro.................................................. 4.704 – – (711) 3.993
67.405 – – (9.324) 58.081Direito de uso:
Software em desenvolvimento (iii)........... 42.128 20.996 – – 63.124Software .................................................. 16.961 4.732 (5.629) (34) 16.030Linha de transmissão .............................. 15.800 – (4.364) (11.436) –Licenças ambientais................................ 1.461 – (39) – 1.422
76.350 25.728 (10.032) (11.470) 80.576708.443 25.728 (10.032) (104.659) 619.480
(*) Referem-se basicamente à baixa dos intangíveis relacionados aos ativos de cogeração de energia
conforme (Nota 1 (d)).
2012 Adições Amortização 2013Ágio sobre investimentos (i)
ODB Agro ............................................................. 211.993 – – 211.993Eldorado ............................................................... 165.139 – – 165.139DASA.................................................................... 95.898 – – 95.898UCP...................................................................... 31.033 – – 31.033Pontal.................................................................... 37.457 – – 37.457Rio Claro............................................................... 9.131 – – 9.131Central Energética Água Emendada.................... 9.546 – – 9.546Santa Luzia........................................................... 4.491 – – 4.491
564.688 – – 564.688Ativo fiscal (ii)
DASA.................................................................... 46.714 – – 46.714UCP...................................................................... 15.987 – – 15.987Rio Claro............................................................... 4.704 – – 4.704
67.405 – – 67.405Direito de uso:
Software em andamento (iii)................................. – 42.128 – 42.128Software ............................................................... 21.599 3.150 (7.788) 16.961Linha de transmissão ........................................... 16.916 – (1.116) 15.800Licenças ambientais............................................. 1.353 631 (523) 1.461
39.868 45.909 (9.427) 76.350671.961 45.909 (9.427) 708.443
(i) Os ágios provenientes de investimentos consolidados apresentados no ativo intangível são
fundamentados em rentabilidade futura e tem sua recuperabilidade testada anualmente, conforme
mencionado na (Nota 2.13 (a). (ii) Ativo fiscal refere-se à parcela de benefício econômico do ágio
fundamentado em expectativa de rentabilidade futura apurado quando da aquisição das companhias por
sua ex-controladora ODB Par. Posteriormente, as companhias incorporaram de forma reversa parcela do
acervo líquido da ODB Par., mantendo em seus ativos apenas a parcela passível de aproveitamento
fiscal. (iii) Referente a gastos incorridos para implementação do software (ERP) para todas as empresas
da organização Odebrecht Agroindustrial com início de utilização em abril de 2013.
9. Empréstimos e financiamentos:Média dos encargos
financeiros anuaisControladora Consolidado Venci-
mentosModalidade 2014 2013 2014 2013Moeda nacionalFinem:.......................... Linhas a TJLP e Linhas
a TJLP + juros de 3,03% – – 3.144.258 3.564.477UMBNDES + encargos
da cesta de moedas+ juros de 3,43% – – 470.927 447.630 2019 à 2025Linhas de 4,86% – – 318.967 484.039
(–) Custo de transação – – (26.618) (24.499)– – 3.907.534 4.471.647
Linhas de crédito:Partes relacionadas...... Juros de 125,00% do CDI 965.127 – – – 2014 à 2018Linha de crédito -
bancos comerciais...... Juros de 111,64% do CDI – – 2.375.323 905.177 2014 à 2018Nota de crédito
à exportação............... Juros de 109,65% do CDI – – 687.721 426.406 2014 à 2017Linhadecrédito -
capitaldegiro ..............Juros de 127,84%
do CDI; linha com jurosde CDI + 2,00% e outra
linha com juros de 10,25% – – 667.971 436.457 2014 à 2017Capital de giro sindicalizado TJLP + juros de 5,00% – – 466.577 787.449 2015Finame.......................... TJLP + juros de 4,65%;
e outras linhas comjuros de 4,08% – – 273.206 156.357 2014 à 2024
Linha de crédito - recebíveis Juros de 105,00%do CDI – – 233.665 320.000 2016
Crédito rural.................. Juros de 8,28% – – 223.808 366.547 2014FCO.............................. Juros de 8,50% – – 120.729 159.154 2015 à 2019Cessão de recebíveis ... Juros de 9,60% – – 45.183 90.612 2015Arrendamento mercantil – – 13.041 11.573(–) AVP do arrendamento
mercantil....................... – – (1.024) (1.398)Refinanciamento PESA TJLP + juros
de 2,32% – – 3.837 10.095 2018Crédito direto
ao consumidor............Juros de10,04% – – 769 950 2017
Capital de giro .............. Linhas com atualizaçãopelo INPC e linhas
atualizadas peloIGPM + juros de 9,20% – – 186 179 2023
965.127 – 5.110.992 3.669.558
CDCA e CPR-F ..........Juros de 124,65%; e
outras linhas de 13,43% – 22.000 1.552.140 699.524 2014 à 2017(–) Custo de transação – – (2.450) (1.175)
– 22.000 1.549.690 698.349Debêntures................. Selic + 2,50% – – 751.176 820.920 2015 à 2016(–) Custo de transação – – (20) (18)
– – 751.156 820.902
PESA - Saldo contratualIGPM + juros de 8,50%
até 9,96% – – 161.583 163.777 2016 à 2023(–) Ajuste a valor presente – – (64.213) (79.142)(–) Aplicações em CTN IGPM + juros de 12,00% – – (80.117) (66.661)
– – 17.253 17.974Total moeda nacional 965.127 22.000 11.336.625 9.678.430
Moeda estrangeiraVariação
cambial e juros:Adiantamento
de contratode câmbio/CCE .. Linhas de 6,96% – – 336.995 529.702 2014 à 2015
Pré-pagamento deexportação (“PPE”) Libor + juros de 2,43% – – 160.062 230.823 2014 à 2016
Financiamento deinvestimentos........ Libor + juros de 2,60% – – 37.540 40.875 2018
Notas de créditoà exportação......... Libor + juros de 2,00% – – 15.209 27.082 2014
Resolução 2770...... Juros de 6,43% – – – 23.097(–) Custo de
transação PPE...... – – (2.558) (4.330)Total moeda
estrangeira .......... – – 547.248 847.249965.127 22.000 11.883.873 10.525.679
Passivo circulante... (965.127) (22.000) (5.275.837) (2.690.712)Passivo não circulante – – 6.608.036 7.834.967
Legenda: BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico; CDI: Certificado de
Depósito Interbancário; CTN: Certificado do Tesouro Nacional; IGPM: Índice Geral de Preços do Mercado;
INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor; LIBOR: London Interbank Offered Rate; PESA:
Programa Especial de Saneamento de Ativos; TJLP: Taxa de Juros de Longo Prazo; UMBNDES: Unidade
Monetária do BNDES. Os montantes registrados no passivo não circulante têm a seguinte composição,
por ano de vencimento:
Consolidado2014 2013
2014................................................................................................................... – 2.982.0842015................................................................................................................... 2.370.358 1.556.9692016................................................................................................................... 1.522.709 524.6162017................................................................................................................... 614.110 551.5692018................................................................................................................... 556.972 529.1472019 a 2025....................................................................................................... 1.543.887 1.690.582
6.608.036 7.834.967
10. Imposto de renda e contribuição social diferidos: (a) Composição:Créditos Consolidado
Imposto de renda Contribuição socialDescrição 2014 2013 2014 2013Prejuízos fiscais e bases negativas............................. 4.054.626 3.000.504 4.078.506 3.024.182Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007
Despesas diferidas - fase pré-operacional ................ 232.469 350.881 232.469 350.881Ajuste AVP plano PESA ............................................ 64.212 79.141 64.212 79.141Variação do valor justo do ativo biológico.................. 50.737 34.951 50.737 34.951Outros ajustes ........................................................... 3.144 5.678 3.144 5.678
Ágios............................................................................ – 321.202 – 321.202Provisões diversas....................................................... 16.823 132.427 16.823 132.427
4.422.011 3.924.784 4.445.891 3.948.463Potencial crédito tributário ........................................... 1.105.503 981.196 400.130 355.402Crédito tributário não registrado.................................. (843.479) (726.246) (305.801) (263.580)
262.024 254.950 94.329 91.782
18 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA - 19
1. Informações gerais: (a) Anteriormente demoninada ETH Bioenergia S.A. teve em 31 de janeiro de2013 sua razão social alterada para Odebrecht Agroindustrial S.A. (“ODB Agro” ou “Companhia”).A Companhia é parte do conjunto de empresas controladas pela Organização Odebrecht (“ODB”) nosetor de bioenergia a partir da cana-de-açúcar e tem como atividade preponderante a participação emempresas que atuam no setor sucroalcooleiro a partir da cana-de-açúcar com suas atividades no país ouno exterior diretamente ou através de suas subsidiárias operacionais. (b) A ODB Agro, por intermédio desuas controladas indiretas possui 9 unidades operacionais nos estados de São Paulo, Mato Grosso, MatoGrosso do Sul e Goiás, sendo que as unidades de Água Emendada e Costa Rica foram inauguradas nofinal de 2011. Suas controladas tem capacidade de moagem instalada de 35,4 milhões toneladas decana/ano, tendo sido processadas, 22,5 milhões na safra 13/14 e 18,9 milhões na safra 12/13. (c) Desde2007, houve destinação de recursos para aquisições de empresas e construções de unidadesoperacionais controladas indiretamente pela Companhia. Paralelamente, quebras recentes de safradecorrentes de fatores climáticos desfavoráveis, como a geada ocorrida entre os meses de julho e agostode 2013 que afetou o canavial das Usinas de Alcídia, Conquista do Pontal, Eldorado e, mais severamente,Santa Luzia e a ausência de uma política governamental concreta para os preços dos combustíveis,ocasionaram impacto significativo nas margens dos produtos. Como consequência dos fatores citadosanteriormente, há um desequilíbrio no capital circulante líquido da Companhia e suas controladas que,em 31 de março de 2014, apresentam excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes,consolidados, no montante de R$ 3.834.255. Esse cenário vem sendo monitorado e deverá ser revertidono decorrer das próximas safras em função de: (i) aumento gradativo do volume de moagem emdecorrência das expansões, renovação e ampliação estratégicas do canavial, privilegiando ganhos deprodutividade em detrimento da aceleração para atingimento da capacidade instalada nas Usinas, jácomo resultado da evolução dos processos agrícolas, mudança do mix de plantio priorizando cana de 18meses, utilização de novos implementos/equipamentos que possibilitam o aumento do rendimento médiodas colhedoras e aceleração da curva de aprendizado; (ii) redução do volume de investimentosindustriais, uma vez que as últimas usinas entraram em operação no final de 2011; (iii) melhorasubstancial da margem bruta em função de redução de custos agrícolas, otimização de rotas para corte,carregamento e transporte de cana e diluição da estrutura de custos fixos dado o aumento do volume demoagem; (iv) aumento dos preços da gasolina, diminuindo a defasagem de preço entre a GasolinaA (Brasileira) com a Gasolina Internacional, impactando diretamente os preços de Etanol; (v) incentivosconcedidos pelo governo federal ao setor, através de redução da carga tributária e acesso a linhas definanciamento mais acessíveis e com custo mais baixo para investimentos na operação, especialmentepara formação e manutenção do canavial; (vi) foco na aceleração da monetização dos créditos tributários,em especial de ICMS, PIS e Cofins; (vii) implantação de programa estruturado de redução de custos fixosbuscando, principalmente, sinergia entre as diversas áreas e operações da organização; (viii) entrada derecursos por meio de emissão de debêntures privadas, no montante de R$ 2,5 bilhões, a serem subscritaspela Odebrecht Energia Renovável (“OER”); (ix) conclusão da operação de alongamento da dívida comBNDES e demais bancos, resultando em reclassificação de cerca de R$ 1 bilhão do passivo circulantepara o não circulante; e (x) negociação com credores para rolagem das dívidas de curto para longo prazocom impacto em caixa de R$ 1 bilhão na safra 14/15 e de R$ 3 bilhões no horizonte de 3 anos (safra14/15 a safra 16/17). Todos os eventos descritos anteriormente impactam positivamente o fluxo de caixafuturo, possibilitando um equilíbrio maior entre ativos e passivos circulantes. Adicionalmente, aAdministração estuda outras ações para melhorar a estrutura de capital e capacidade de liquidez daCompanhia. (d) As controladas indiretas da Companhia, Usina Conquista do Pontal S.A. (“UCP”), RioClaro Agroindustrial S.A. (“URC”), Agro Energia Santa Luzia S.A. (“USL”), Destilaria Alcídia S.A. (“DASA”),Brenco Companhia Brasileira de Energia Renovável S.A. (“Brenco”) e Usina Eldorado S.A. (“Eldorado”),efetuaram a venda de seus ativos de cogeração de energia, bem como dos direitos de outorga e contratosde comercialização de energia oriundos do Leilão de Energia Renovável (“LER”) às sociedades depropósito específico (SPE’s) controladas pela Odebrecht Energia Renovável S.A. (“OER”), controladadireta da Odebrecht S.A. (“ODB”). O valor total da venda foi de R$ 3.700.000, alocados da seguinte forma:Ativo imobilizado e intangível .................................................................................................. 2.063.215Direitos de outorga e contratos de comercialização................................................................ 1.636.785Como resultado desta venda apurou-se um ganho de capital bruto no montante de R$ 2.036.361registrado na rubrica “Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas”. Do valor total da venda, até 31de março de 2014, R$ 1.106.776 já haviam sido liquidados pela OER, sendo:Recursos em moeda corrente .................................................................................................... 629.200Assunção de dívidas, pela OER, relacionadas aos ativos de cogeração de energia................. 477.576Concomitantemente à operação de venda dos ativos de cogeração de energia, as controladas indiretasda Companhia e as SPE’s controladas pela OER assinaram contratos de “Acordo Operacional deConsórcio” e “Operação e Manutenção” cujos detalhes estão descritos na Nota 2.3 (b). (e) A emissãodessas demonstrações financeiras consolidada da Companhia foi autorizada pela Administração em25 de junho de 2014.2. Apresentação das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras foram elaboradas emobservância com as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e nos pronunciamentosemitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). 2.1 Resumo das principais práticascontábeis: As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeirasestão definidas abaixo. Essas práticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados,salvo disposição em contrário. 2.2 Base de preparação: As demonstrações financeiras individuais econsolidadas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ativos financeirosdisponíveis para venda, ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) e ativosbiológicos mensurados ao valor justo. Além disso, a sua preparação requer o uso de certas estimativascontábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração no processo deaplicação das práticas contábeis da Companhia e suas controladas. Aquelas áreas que requerem maiornível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas eestimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na(Nota 3). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas e estão sendoapresentadas conjuntamente, conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo ospronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Não há novospronunciamentos ou interpretações de CPCs vigendo a partir de março de 2014 que poderia ter umimpacto significativo nas demonstrações da Companhia e suas controladas. 2.3 Consolidação:(a) Demonstrações financeiras consolidadas: As seguintes práticas contábeis são aplicadas naelaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (i) Controladas: Controladas são todas asentidades nas quais a Companhia possui, direta ou indiretamente, o poder de governança nas políticasfinanceiras e operacionais com objetivo de auferir benefícios de suas atividades e nas quais normalmentehá uma participação societária superior a 50%. A existência e o efeito de potenciais direitos de voto sãolevados em consideração na determinação do controle, nos casos aplicáveis. As demonstraçõesfinanceiras das controladas são incluídas nas demonstrações consolidadas a partir da data em que teminício o controle até a data em que este deixa de existir. A Companhia e suas controladas utilizam ométodo de contabilização da aquisição para registrar as combinações de negócios. Os saldos dos ativose passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pela Companhia são transferidos para aaquisição de uma controlada a valor justo. Os saldos transferidos incluem o valor justo de algum ativo oupassivo resultante de um contrato de contraprestação contingente quando aplicável. Custos relacionadoscom aquisição são contabilizados no resultado do período conforme incorridos. Os ativos identificáveisadquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios sãomensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A participação dos acionistas nãocontroladores, que é determinada em cada aquisição realizada, é reconhecida, pelo seu valor justo oupela parcela proporcional da participação desses não controladores no valor justo de ativos líquidos,conforme a respectiva combinação de negócios. O excesso dos ativos e passivos transferidos e do valorjusto na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na empresa adquirida emrelação ao valor justo da participação da Companhia ou de suas controladas no grupo de ativos líquidosidentificáveis adquiridos é registrada como ágio (goodwill). Nas aquisições em que se atribui valor justolaos acionistas não controladores, a determinação do ágio inclui também o valor de qualquer participaçãonão controladora na empresa adquirida, e o ágio é determinado considerando a participação daCompanhia ou suas controladas e dos não controladores. Quando os ativos e passivos transferidos devalor menor que o valor justo dos ativos líquidos da empresa adquirida, a diferença é reconhecidadiretamente na demonstração do resultado do exercício. Transações, saldos e ganhos não realizados emoperações com e entre as empresas controladas são eliminados. As políticas contábeis das controladassão alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelacontroladora. (ii) Entidades consolidadas:As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as daCompanhia e de suas controladas, nas quais são mantidas as seguintes participações acionárias, diretase indiretas, em 31 de março de 2014 e de 2013:
Controlada diretaSede
(País/UF) 2014 2013Odebrecht Agroindustrial Participações S.A. (“ODB Par”)........................ Brasil/SP 100,00% 100,00%Controladas indiretasAgro Energia Santa Luzia S.A. (“Santa Luzia”) Brasil/MS 100,00% 100,00%Brenco Companhia Brasileira de Energia Renovável S.A. (“Brenco”) ...... Brasil 100,00% 100,00%Centro Sul Transportadora Dutoviária Ltda. (“Centro Sul”)....................... Brasil/SP 100,00% 100,00%Destilaria Alcídia S.A. (“DASA”)................................................................ Brasil/SP 93,33% 93,33%Odebrecht Agroindustrial Bioeletricidade S.A. (“ODB Agro Bioeletricidade) Brasil/SP 100,00% 100,00%Odebrecht Agroindustrial International Corp. (“ODB Int.”) ........................ IVB 100,00% 100,00%Pontal Agropecuária S.A. (“Pontal”).......................................................... Brasil/SP 100,00% 100,00%Rio Claro Agroindustrial S.A. (“Rio Claro”) ............................................... Brasil/GO 84,25% 84,25%Usina Eldorado S.A. (“Eldorado”) ............................................................. Brasil/MS 100,00% 100,00%Usina Conquista do Pontal S.A. (“UCP”) .................................................. Brasil/SP 80,00% 80,00%As atividades das controladas diretas e indiretas são como segue: ODB Par: tem como atividadesprincipais a participação em empresas que atuam no setor sucroalcooleiro a partir da cana-de-açúcar ea comercialização de etanol e açúcar VHP (“Very High Polarization”), produzidos por essas empresas.ODB Agro Bioeletricidade: tem como objeto social a produção de energia elétrica através da biomassa,atualmente encontra-se em fase não operacional. DASA, Eldorado e UCP: tem como atividadesprincipais o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercadointerno e externo de etanol e açúcar, e até esse exercício social cogeração de energia elétrica a partir dabiomassa, ver item (b) a seguir. Pontal: tem por objeto social o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercado interno e externo de etanol e açúcar VHP, além dacogeração de energia elétrica a partir da biomassa, podendo ainda participar em outras empresas.Atualmente encontra-se em fase não operacional. Rio Claro, Santa Luzia e Brenco: tem como atividadesprincipais o cultivo e industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização no mercadointerno e externo de etanol, e até esse exercício social cogeração de energia elétrica a partir da biomassa,ver item (b) a seguir. ODB Int.: Off shore localizada nas Ilhas Virgens Britânicas (“IVB”), que tem comoatividade principal a revenda de açúcar e etanol das controladas operacionais da Companhia no mercadoexterno. Centro Sul: tem por objeto social a prestação de serviço de transporte de combustíveis,incluindo,mas não se limitando, alcoóis e derivados de petróleo, tais como gasolina e diesel, por meio depoliduto. Atualmente encontra-se em fase não operacional. (b) Operação pós-venda dos ativos decogeração de energia: Conforme descrito na (Nota 1 (d)), os ativos de cogeração de energia elétrica detodas as controladas indiretas (“Usinas”) da Companhia foram alienados às (SPE’s) de energiacontroladas pela OER. A operação envolveu, além do contrato de compra e venda entre as partes, naassinatura de outros dois instrumentos: (i) Acordo Operacional de Consórcio; e (ii) Contrato de Operaçãoe Manutenção das UTE’s (Usinas Termoelétricas) das SPE’s. O Acordo Operacional de Consórcio regulaos termos e condições que regerão o relacionamento das Consorciadas (Usinas e SPE’s), incluindo osdireitos, obrigações e responsabilidades de cada uma das partes. No âmbito do consórcio, as Usinascontribuirão com os insumos em qualidade e quantidade suficientes para a cogeração de EnergiaElétrica, em atendimento às características técnicas dos equipamentos de energia e as obrigações
assumidas perante o Leilão de Energia Renovável (“LER”). As SPE’s, por meio das UTE’s, contribuirãocom os equipamentos de cogeração de energia elétrica, com exclusividade, em favor do consórciodurante toda a vigência do acordo operacional, que vai até o vencimento da outorga concedida pelaANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), bem como com os custos relacionados à de operação emanutenção dos equipamentos. No balanço do consórcio, as Usinas terão direito a receber energiasuficiente para o consumo próprio, garantindo a execução de suas atividades operacionais, e as SPE’sterão direito a comercializar 100% do excedente de energia. O Acordo Operacional de Consórcio regulaainda particularidades decorrentes do volume de energia elétrica gerada em relação ao plano originalpactuado entre as Usinas e as SPE’s. O contrato de Operação e Manutenção estabelece o compromissocomercial das Usinas de executar a operação e realizar as manutenções programadas e não programadasnos equipamentos das UTE’s. Em decorrência dessa prestação de serviço as Usinas serão remuneradaspor valores fixados nos contratos, os quais serão anualmente corrigidos pela variação do Índice de Preçodo Consumidor Amplo (IPCA). (c) Demonstrações financeiras individuais: Nas demonstraçõesfinanceiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial.2.4 Conversão de moeda estrangeira: (a) Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itensincluídos nas demonstrações financeiras da Companhia e cada uma de suas controladas são mensuradosusando a moeda do principal ambiente econômico no qual as empresas atuam (“ moeda funcional”).As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em Reais “R$”, que é amoeda funcional e, também, a moeda de apresentação da Companhia e suas controladas. (b)Transaçõese saldos: As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando astaxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados.Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxasde câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, sãoreconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patrimônio como operações dehedge de fluxo de caixa.Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos e financiamentossão registrados na demonstração do resultado nas despesas financeiras nas rubricas, “Juros passivos,Variação cambial passiva e Variação monetária passiva”, os rendimentos de caixa e equivalentes decaixa são registrados na demonstração do resultado nas receitas financeiras nas rubricas, “Rendimentocom aplicações financeiras”. 2.5 Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluemo caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentosoriginais de três meses, ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor. Quando aplicável,caixa e equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomados em contas garantidas nasdemonstrações de fluxo de caixa. As contas garantidas, quando utilizadas, são demonstradas no balançopatrimonial como “Empréstimos e financiamentos”, no passivo circulante. 2.6 Ativos financeiros:2.6.1 Classificação: A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros, noreconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado,empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual osativos financeiros foram adquiridos. (a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio doresultado: Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeirosmantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido,principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os derivativos também são categorizados comomantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge.Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis:Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos oudetermináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, excetoaqueles com prazo de vencimento superior a doze meses após a data de emissão do balanço (estes sãoclassificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia e suascontroladas compreendem “Caixa e equivalentes de caixa” e “Contas a receber de clientes, de partesrelacionadas e demais contas a receber”. (c) Ativos financeiros disponíveis para venda: Os ativosfinanceiros disponíveis para venda são aqueles que não são classificados em nenhuma outra categoriae não são derivativos. Eles são incluídos em ativos não circulantes, a menos que a Administraçãopretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. 2.6.2 Reconhecimento emensuração: As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data denegociação, data na qual a Companhia e suas controladas se comprometem a comprar ou vender o ativo.Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transaçãopara todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativosfinanceiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e oscustos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixadosquando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sidotransferidos, neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos osriscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeirosmensurados ao valor justo através do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo.Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetivade juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeirosmensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado como“Ajuste a valor de mercado”. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidosou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, sãoincluídos na demonstração do resultado como “Ganhos e perdas de títulos de investimento”. Os juros detítulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos nademonstração do resultado como parte de outras receitas. A Companhia e suas controladas avaliam, nadata do balanço, se há evidência objetiva de perda (impairment) em um ativo financeiro ou um grupo deativos financeiros. Se houver alguma dessas evidências para os ativos financeiros disponíveis paravenda, a perda cumulativa - mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual,menos qualquer perda por impairment desse ativo financeiro previamente reconhecido no resultado - éretirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado. As perdas por impairmentreconhecidas na demonstração do resultado de instrumentos de patrimônio líquido não são revertidaspor meio da demonstração do resultado. 2.6.3 Compensação de instrumentos financeiros: Ativos epassivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando háum direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-losnuma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.6.4 Impairment de ativosfinanceiros: Para os ativos mensurados ao custo amortizado, a Companhia e suas controladas avaliamno encerramento do balanço se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativosfinanceiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos deimpairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um oumais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento(ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupode ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia e suascontroladas usam para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:(i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; (ii) uma quebra de contrato, como inadimplênciaou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia e suas controladas, por razõeseconômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garantem aotomador uma concessão que o credor não consideraria; (iv) torna-se provável que o tomador declarefalência ou outra reorganização financeira; (v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativofinanceiro devido às dificuldades financeiras ou; (vi) dados observáveis indicando que há uma reduçãomensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde oreconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com osativos financeiros individuais na carteira, incluindo: • mudanças adversas na situação do pagamento dostomadores de empréstimo na carteira; e • condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionamcom as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante do prejuízo é mensurado como a diferençaentre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo osprejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dosativos financeiros.O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstraçãodo resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de jurosvariável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de jurosdeterminada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia e suas controladaspodem mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço demercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e adiminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment serreconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda porimpairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.2.7 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge: Inicialmente, os derivativos sãoreconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são,subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perdaresultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge. Sendoeste caso, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Companhiadesigna certos derivativos como: • hedge do valor justo de ativos ou passivos reconhecidos ou de umcompromisso firme (hedge de valor justo); ou • hedge de um risco específico associado a um ativo oupassivo reconhecido ou uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa).A Companhia e suas controladas documentam, no início da operação, a relação entre os instrumentosde hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia paraa realização de várias operações de hedge. A Companhia e suas controladas também documentam suaavaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operaçõesde hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dositens protegidos por hedge. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo oupassivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior adoze meses e, como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegidopor hedge for inferior a doze meses. Os derivativos de negociação são classificados como ativo oupassivo circulante. Para propósito de hedge, as controladas diretas ou indiretas da Companhia, amparam-se nas políticas de Gestão de Riscos de Mercado da organização Odebrecht Agroindustrial classificandoos derivativos aplicáveis como hedge de fluxo de caixa. As controladas consideram altamente efetivos osinstrumentos que compensem entre 80% e 125% da mudança no preço do item para o qual a proteçãofoi contratada. Conforme as políticas de hedge, periodicamente são realizados testes com o objetivo decomprovar a efetividade das operações. (a) Hedge de valor justo: As variações no valor justo dederivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são registradas na demonstração doresultado, com quaisquer variações no valor justo do ativo ou passivo protegido por hedge que sãoatribuíveis ao risco “hedgeado”. A Companhia e suas controladas só aplicam a contabilização de hedgede valor justo para se proteger contra o risco de juros fixos de empréstimos. O ganho ou perda relacionadocom a parcela efetiva de swap de taxa de juros de proteção contra empréstimos com taxas fixas, o ganhoou perda relacionado com a parcela não efetiva e as variações no valor justo dos empréstimos com taxasfixas protegidas por hedge, atribuíveis ao risco de taxa de juros, são reconhecidas no resultado financeirodo exercício. Se o hedge não mais atender aos critérios de contabilização do hedge, o ajuste no valorcontábil de um item protegido por hedge, para o qual o método de taxa efetiva de juros é utilizado, éamortizado no resultado durante o período até o vencimento. (b) Hedge de fluxo de caixa: A parcelaefetiva das variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo decaixa é reconhecida no patrimônio. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva éimediatamente reconhecido no resultado financeiro do exercício como “Perdas ou ganhos nos derivativosnão designados para hedge”. Os valores acumulados no patrimônio são realizados na demonstração doresultado, nos períodos em que o item protegido por hedge afetar o resultado (por exemplo, quandoocorrer a venda prevista que é protegida por hedge). O ganho ou perda relacionado com a parcela efetivado swap de taxa de juros que protege os empréstimos com taxas variáveis, e o ganho ou perdarelacionado com a parcela não efetiva é reconhecido como resultado financeiro do exercício. Quando uminstrumento de hedge prescreve ou é vendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios de
RELATÓRIO DOS ADMINISTRADORESSenhores acionistas: Atendendo determinações legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações financeiras condensadas do exercício findo em 31/03/2014 e 31/03/2013, acompanhadas das principais notas explicativas. As Demonstrações Financeiras na íntegra estão disponíveis na sede da Companhia.
São Paulo, 12 de julho de 2014.
Controladora ConsolidadoNota 2014 2013 2014 2013
ATIVOCirculante
Caixa e equivalentes de caixa............................... 115 107 429.627 420.685Aplicações financeiras........................................... – 5.628 130.892 98.003Contas a receber de clientes................................. 40 – 195.390 89.503Estoques................................................................ – – 857.051 792.378Tributos a recuperar............................................... 108 – 219.580 197.356Partes relacionadas............................................... 136.347 36.516 2.874 764Despesas antecipadas .......................................... 4.242 1.274 29.009 11.799Operações com derivativos ................................... – – – 16.650Outros créditos ...................................................... 2.098 3.124 111.741 54.016
142.950 46.649 1.976.164 1.681.154Não circulante
Aplicações financeiras........................................... – – 55 7.410Estoques................................................................ – – 124.816 114.982Tributos a recuperar............................................... 154 156 422.191 342.138Imposto de renda e contribuição social diferidos .. 10 (c) – – – 219.383Depósitos judiciais................................................. 2 2 14.872 8.628Ativos mantidos para venda .................................. – – 2.264 2.225Partes relacionadas............................................... 4.352 62.430 6.678 6.376Outros créditos ...................................................... – – 2.589.196 9.794
4.508 62.588 3.160.072 710.936Investimentos ........................................................ 5 (b) 1.070.186 – 42.449 26.871Imobilizado ............................................................ 6 12.936 5.796 4.463.058 5.619.409Ativos biológicos.................................................... 7 – – 2.677.860 2.425.213Intangível ............................................................... 8 218.348 234.837 619.480 708.443
1.305.978 303.221 10.962.919 9.490.872Total do ativo.......................................................... 1.448.928 349.870 12.939.083 11.172.026
Controladora ConsolidadoNota 2014 2013 2014 2013
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDOPassivo circulante
Fornecedores ............................................... 4.307 1.079 353.870 289.846Empréstimos e financiamentos .................... 9 965.127 22.000 5.275.837 2.690.712Salários e encargos...................................... 19.425 20.705 94.180 101.433Tributos a recolher ........................................ 2.280 1.446 41.714 24.840Tributos parcelados ...................................... – – 717 477Adiantamentos de clientes ........................... – – 34.552 50.054Partes relacionadas...................................... 26.656 – – –Operações com derivativos .......................... – – 5.246 6.353Outros débitos .............................................. 15 2 4.303 2.774
1.017.810 45.232 5.810.419 3.166.489Não circulante
Empréstimos e financiamentos .................... 9 – – 6.608.036 7.834.967Tributos parcelados ...................................... – – 2.447 1.446Imposto de renda e contribuição social diferidos 10 (c) – 172 – 49.326Adiantamento de clientes ............................. – – 155.431 –Partes relacionadas...................................... 222.148 – – –Provisão para contingências ........................ 577 – 6.714 8.585Provisão para perdas em investimentos....... 5 (b) – 97.243 – –Outros débitos .............................................. 1.343 – 192.368 10.086
224.068 97.415 6.964.996 7.904.410Total do passivo............................................ 1.241.878 142.647 12.775.415 11.070.899Patrimônio líquido
Capital social ................................................ 11 (a) 2.776.753 2.776.753 2.776.753 2.776.753Ajuste de avaliação patrimonial.................... 4.622 17.145 4.622 17.145Prejuízos acumulados .................................. (2.574.325) (2.586.675) (2.574.325) (2.586.675)Patrimônio líquido antes da participação dos
não controladores indiretos ........................ 207.050 207.223 207.050 207.223Participação dos não controladores indiretos – – (43.382) (106.096)Total do patrimônio líquido............................ 207.050 207.223 163.668 101.127
Total do passivo e do patrimônio líquido... 1.448.928 349.870 12.939.083 11.172.026As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
Controladora ConsolidadoNota 2014 2013 2014 2013
Receita líquida...................................................... 12 – – 2.683.411 2.005.879Valor justo do ativo biológico ................................ 7 – – (38.145) 103.449Custo dos produtos vendidos ............................... – – (2.855.425) (2.320.507)Prejuízo bruto ..................................................... – – (210.159) (211.179)Despesas com vendas ......................................... (2.281) (1.896) (82.916) (84.198)Despesas administrativas e gerais ....................... (19.184) (15.744) (303.541) (217.270)Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas (24.054) – 2.055.499 120.647(Prejuízo) lucro operacional .............................. (45.519) (17.640) 1.458.883 (392.000)Resultado de participações societárias................ 5 (b) 164.472 (1.226.922) – –Receitas financeiras ............................................. 9.349 9.815 197.912 195.831Despesas financeiras ........................................... (116.124) (6.376) (1.405.329) (1.094.033)Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda
e da contribuição social................................... 12.178 (1.241.123) 251.466 (1.290.202)Imposto de renda e contribuição social diferidos .10 (d) 172 (172) (176.474) (18.985)Lucro líquido (prejuízo) do exercício................ 12.350 (1.241.295) 74.992 (1.309.187)Atribuível a:Acionistas da Companhia..................................... 12.350 (1.241.295)Participação dos não controladores ..................... 62.642 (67.892)
74.992 (1.309.187)Lucro líquido (prejuízo) básico e diluído
por ação - em reais...........................................11 (e) 0,0003 (0,0300)As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
Atribuível aos acionistas controladoresCapitalsocial
Ajuste de avaliaçãopatrimonial
Prejuízosacumulados
Total do patrimônio líquido antesdos não controladores (controladora)
Participação dosnão controladores
Total do patrimôniolíquido (consolidado)
Saldos em 31 de março de 2012 .................................................................. 2.776.753 647 (1.350.339) 1.427.061 (38.654) 1.388.407Resultado abrangente:
Operações com derivativos de controladas................................................... – 21.457 – 21.457 – 21.457Destinação para prejuízos acumulados de resultados equivalidos............... – (4.959) 4.959 – – –
Ganho de participação em controladas, líquido .............................................. – – – – 450 450Prejuízo do exercício ....................................................................................... – – (1.241.295) (1.241.295) (67.892) (1.309.187)Saldos em 31 de março de 2013 .................................................................. 2.776.753 17.145 (2.586.675) 207.223 (106.096) 101.127Resultado abrangente:
Operações com derivativos de controladas................................................... – (12.523) – (12.523) – (12.523)Ganho de participação em controladas, líquido .............................................. – – – – 72 72Lucro líquido do exercício................................................................................ – – 12.350 12.350 62.642 74.992Saldos em 31 de março de 2014 .................................................................. 2.776.753 4.622 (2.574.325) 207.050 (43.382) 163.668
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
Demonstração dos Fluxos de Caixa - Exercícios Findos em 31 de Março
Controladora Consolidado2014 2013 2014 2013
Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro (prejuízo) do exercício antes do imposto
de renda e da contribuição social......................... 12.178 (1.241.123) 251.466 (1.290.202)Ajustes:
Ajuste a valor de mercado, líquido ........................... 2 – (11.254) 2.446Ajuste a valor presente............................................. – – 1.007 (11.923)Depreciação e amortização (inclui
colheita de ativos biológicos).................................. 2.267 1.555 1.186.069 842.455Juros e variações cambiais e monetárias, líquidas .. 56.541 3.732 1.164.197 891.821Valor justo dos ativos biológicos............................... – – 38.145 (103.449)Resultado de participações societárias.................... (164.472) 1.226.922 – –Provisões diversas ................................................... – – 4.755 2Provisão para ajuste a valor de mercado dos estoques – – (10.803) 8.020Receita com venda dos ativos de cogeração de energia – – (2.890.801) –Baixa do ativo intangível........................................... 24.097 – 104.659 –Valor residual de ativo imobilizado baixado.............. – – 1.369.003 19.980
(69.387) (8.914) 1.206.443 359.150Variações nos ativos e passivos
Contas a receber de clientes...................................... (40) – (99.621) (9.416)Estoques..................................................................... – – (99.772) (49.073)Tributos a recuperar.................................................... (107) (36) (102.277) (50.172)Operações com derivativos, líquidos.......................... – – (3.432) 12.357Depósitos judiciais...................................................... – – (6.244) (243)Despesas antecipadas ............................................... (2.968) (1.274) (17.210) (5.234)Ativos mantidos para venda ....................................... – – (39) 127Outros créditos ........................................................... 1.026 3.070 (853.103) (38.646)Fornecedores ............................................................. 3.228 (24) 64.024 18.161Salários e encargos.................................................... (1.280) 1.724 (7.253) 16.736Tributos a recolher ...................................................... 834 286 16.873 (4.555)Tributos parcelados .................................................... – – 1.241 (725)Provisão para contingências ...................................... 577 (8) (12.892) (10.391)Adiantamento de clientes ........................................... – – 139.929 43.660Outros débitos ............................................................ 1.198 (415) 167.972 (20.363)
Caixa (aplicado nas) gerado pelas operações......... (66.919) (5.591) 394.639 261.373Juros pagos.............................................................. (2.514) (3.758) (681.729) (260.919)
Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelasatividades operacionais........................................... (69.433) (9.349) (287.090) 454
Fluxo de caixa das atividades de investimentosAplicações financeiras.............................................. 5.626 (675) (14.281) (85.854)Empréstimos concedidos a controladas................... 207.051 75.995 (2.411) (6.418)Adiantamento para futuro aumento de capital.......... (150.000) – – –Aumento de investimentos ....................................... (865.480) – (15.578) (15.498)Aquisições de imobilizado ........................................ (11.380) (6.223) (541.952) (525.103)Valor recebido pela venda dos ativos de
cogeração de energia (Nota 1(d)) .......................... – – 629.200 –Aquisições de intangível........................................... (5.633) (15.842) (25.728) (45.909)Plantio e tratos culturais de ativos biológicos........... – – (1.101.389) (954.374)
Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelasatividades de investimentos.................................... (819.816) 53.255 (1.072.139) (1.633.156)
Fluxo de caixa das atividades de financiamentosCaptações de empréstimos e financiamentos.......... 1.689.812 – 4.433.083 5.035.605Amortização de empréstimos e financiamentos - principal (800.555) (44.000) (3.064.912) (3.224.572)
Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas)atividades de financiamentos ................................. 889.257 (44.000) 1.368.171 1.811.033
Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 8 (94) 8.942 178.331Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 107 201 420.685 242.354Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 115 107 429.627 420.685
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
contabilização de hedge, todo ganho ou toda perda cumulativa existente no patrimônio naquele momentopermanece no patrimônio e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente reconhecida nademonstração do resultado. Quando não se espera mais que uma operação prevista ocorra, o ganho oua perda que havia sido apresentado no patrimônio líquido é imediatamente transferido para o resultadofinanceiro do exercício. (c) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado: Certosinstrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo dequalquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente como resultado financeirodo exercício. 2.8 Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes correspondem aosvalores a receber pela venda de mercadorias no decurso normal das atividades da Companhia e de suascontroladas. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber sãoclassificadas no ativo circulante. Caso contrário, e se aplicável, estão apresentadas no ativo nãocirculante. Inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custoamortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para crédito de liquidaçãoduvidosa. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado pela provisão paraimpairment, se necessária. 2.9 Estoques: Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras,produção ou pelos valores dos adiantamentos efetuados, inferior aos custos de reposição ou aos valoresde realização. Os gastos com manutenção e a depreciação de máquinas e equipamentos agrícolas eindustriais, incorridos no período de entressafra, são registrados nos Estoques e apropriados ao custo deprodução de cada produto no decorrer da próxima safra. 2.10 Ativos não circulantes mantidos paravenda: Os ativos não circulantes são classificados como ativos mantidos para venda quando seu valorcontábil for recuperável, principalmente, por meio de uma venda e quando essa venda for praticamentecerta. Estes são avaliados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo, menos os custos devenda, se o valor contábil será recuperado, principalmente, por meio de uma operação de venda, e nãopelo uso contínuo. 2.11 Depósitos judiciais: Os depósitos são atualizados monetariamente eapresentados como dedução do valor do correspondente passivo constituído, se aplicável, quando nãohouver possibilidade de resgate, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a Companhiae suas controladas. Não havendo passivo constituído, os depósitos judiciais são apresentados no ativonão circulante. 2.12 Demais ativos: Os demais ativos são apresentados pelo valor de realização,incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas ou, no caso de despesasantecipadas, ao custo. 2.13 Ativos intangíveis: (a) Ágio: O ágio (goodwill) é representado pela diferençalpositiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justodos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio contabilizado nas controladas antes de 31 demarço de 2009, ou seja, antes das novas práticas contábeis, é representado pela diferença entre o valorpago e o patrimônio líquido contábil da empresa adquirida. O ágio de aquisições de controladas éregistrado nas demonstrações consolidadas como “Ativo intangível”. Caso seja apurado deságio, omontante é registrado como ganho no resultado do período, na data de aquisição da empresa. O ágio étestado anualmente para verificar sua recuperabilidade (teste de impairment) e contabilizado pelo seuvalor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobreágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábildo ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs),ou grupo de UGCs, para fins de teste de impairment, dependendo do benefíciario da combinação denegócios da qual o ágio se originou. (b) Softwares: As licenças de software adquiridas são capitalizadascom base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serutilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável. Os custos associados àmanutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos, e os de desenvolvimentoque são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos,são reconhecidos como ativos intangíveis. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidoscomo ativos são amortizados durante sua vida útil estimada. (c) Direito de uso de linhas detransmissão: As linhas de transmissão de energia foram construídas e doadas às transmissoras e serãoutilizadas pelas controladas pelo período previsto em contrato, não inferior a quinze anos, que é basepara realização da amortização do direito de uso dessas linhas. A partir da safra 14/15, em função davenda dos ativos de cogeração de energia das controladas indiretas UCP, Rio Claro, Santa Luzia, DASA,Eldorado e Brenco, o direito de uso das linhas de transmissão foram transferidos para a OER conformemencionado na (Nota 1 (d)). 2.14 Imobilizado: As terras compreendem as propriedades rurais onde sãocultivadas as lavouras de cana-de-açúcar (ativo biológico - Nota 2.15) e onde estão instaladas asunidades fabris e administrativas das controladas, não são depreciadas. Edifícios e benfeitoriascorrespondem, substancialmente, às construções dos prédios da indústria, da sede administrativa e deoutras benfeitorias em imóveis rurais. As máquinas e equipamentos agrícolas correspondem,substancialmente, aos custos de aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas utilizados nasatividades de plantio, tratos culturais e colheita. Os bens do ativo imobilizado são demonstrados pelovalor reavaliado até 31 de dezembro de 2002, para as controladas DASA e Pontal, e pelo custo históricopara as demais controladas, deduzida a depreciação acumulada. Conforme facultado pela Leinº 11.638/07 e pelo Pronunciamento CPC 13 - “Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07”. Os custossubsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado,conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associadosao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peçassubstituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida aoresultado do exercício, quando incorridos, exceto quando ocorridos no período de entressafra, quandosão classificados em Estoques e apropriados ao custo de produção durante a próxima safra. Os valoresresiduais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício.O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil doativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.16). Ganhos e perdas em alienações sãodeterminados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos noresultado. Quando os ativos reavaliados são vendidos, os valores incluídos na reserva de reavaliação sãotransferidos para lucros (prejuízos) acumulados. Os custos dos juros sobre recursos tomados parafinanciar a construção de ativos ou determinados projetos, qualificáveis, são capitalizados durante operíodo necessário para executar e preparar o ativo ou projeto para o uso pretendido, quando aplicável.2.15 Ativo biológico: Os ativos biológicos compreendem o plantio e cultivo de lavouras de cana-de-açúcar, que serão utilizadas como matéria-prima na produção de açúcar e etanol. O ciclo produtivo dacana-de-açúcar tem em média cinco anos após o seu primeiro corte. Os ativos biológicos são mensuradosao seu valor justo. As premissas significativas utilizadas na determinação do valor justo dos ativosbiológicos estão demonstradas na (Nota 7). O valor justo dos ativos biológicos é determinado noreconhecimento dos ativos e na data-base das demonstrações financeiras. O ganho ou perda na variaçãodo valor justo dos ativos biológicos é determinado pela diferença entre o valor justo no início e final doperíodo, sendo registrado no resultado na rubrica “Valor justo dos ativos biológicos”. 2.16 Impairment deativos não financeiros: Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos àamortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos àamortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nascircunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment éreconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valormais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins deavaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos decaixa identificáveis (UGCs). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, sãorevisados periodicamente para a análise de uma possível reversão do impairment. 2.17 Contas a pagaraos fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviçosque foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas no passivocirculante se o pagamento for devido no período de até 12 meses (ou no ciclo operacional normal dosnegócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo nãocirculante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelocusto amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, considerando o curto prazode vencimento, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 2.18 Empréstimos efinanciamentos: Os empréstimos e financiamento são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo,líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custoamortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor deliquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos efinanciamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas noestabelecimento do empréstimo e/ou financiamento são reconhecidas como custo da transação, uma vezque seja provável que uma parte ou toda a dívida seja sacada. Nesse caso, a taxa é diferida até que aliquidação ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de liquidação de parte ou datotalidade da dívida, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez eamortizada durante o período do empréstimo e/ou financiamento ao qual se relaciona. Instrumentosfinanceiros, inclusive debêntures, que são obrigatoriamente resgatáveis em uma data específica sãoclassificadas como passivo. A remuneração sobre as debêntures é reconhecida na demonstração doresultado como despesa financeira. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivocirculante, a menos que a Companhia e suas controladas tenham um direito incondicional de diferir a
Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de Março de 2014 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
liquidação do passivo por período superior a 12 meses após a data do balanço. 2.19 Provisões:As provisões para ações judiciais (trabalhistas, cíveis e tributárias) são reconhecidas quando aCompanhia e suas controladas tem uma obrigação presente como resultado de eventos passados, éprovável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sidoestimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionaisfuturas. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada,levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmoque a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe deobrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem sernecessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliaçõesatuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento daobrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.20 Impostode renda e contribuição social: O imposto de renda e contribuição social correntes, são calculados combase na legislação vigente, na data do balanço em que a Companhia e suas controladas geram lucrotributável. O imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais ebase negativa acumulados e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo doimposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotasatuais desses impostos são de 25% para o imposto de renda e 9% para a contribuição social. Estesimpostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que os lucros futurostributáveis sejam suficientes para compensar os créditos fiscais advindos das diferenças temporárias e/ou prejuízos fiscais e bases negativas, de acordo com projeções de resultados elaboradas efundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos que podem, portanto, sofreralterações. Em função da promulgação da Lei 11.638/2007 e consequente introdução do RegimeTributário de Transição (RTT), a Companhia e suas controladas passaram a reconhecer imposto de rendae contribuição social diferido sobre as diferenças entre os critérios fiscais e contábeis. Esses impostosdiferidos são reconhecidos na demonstração de resultado do exercício, exceto quando estiveremrelacionados com itens registrados diretamente no patrimônio líquido. Os tributos sobre a renda diferidosativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção decompensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidadelegal e mesma autoridade fiscal. 2.21 Benefícios a empregados: Participação nos lucros:A Companhia e suas controladas reconhecem um passivo e uma despesa de participação nos resultadoscom base em uma regra que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas após certos ajustes, quandose tem expectativa efetiva de que haverá o desembolso. Adicionalmente, uma provisão é constituídaquando há uma obrigação contratual ou uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada.2.22 Reconhecimento de receita: (a) Venda de produtos: A receita compreende o valor justo dacontraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividadesda Companhia e de suas controladas. É apresentada líquida de impostos, fretes, devoluções, abatimentose descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas da Companhia no caso doconsolidado. A Companhia e suas controladas reconhecem a receita quando o valor pode ser mensuradocom segurança; quando é provável que fluirão benefícios econômicos futuros decorrentes da transaçãoe quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades. A Companhia e suascontroladas baseiam suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo decliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (b) Receita financeira: A receitafinanceira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quandouma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, reduz-se o valor contábil paraseu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva dejuros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporadosàs contas a receber, em contrapartida de receita financeira, que é calculada pela mesma taxa efetiva dejuros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original das contas a receber.2.23 Arrendamentos: Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios dapropriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais.Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidosdo arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período doarrendamento. A Companhia e suas controladas arrendam certos bens do imobilizado. Os arrendamentosdo imobilizado, nos quais a Companhia e suas controladas detém, substancialmente, todos os riscos ebenefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizadosno início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dospagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivoe parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldoda dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas emempréstimos. Os juros das despesas financeiras são reconhecidos na demonstração do resultadodurante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldoremanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentosfinanceiros é depreciado durante a vida útil do ativo. 2.24 Outras (despesas) receitas operacionais,líquidas: Em 2014, referem-se substancialmente à operação da venda dos ativos de cogeração deenergia, das controladas indiretas UCP, Rio CLaro, Santa Luzia, Dasa, Brenco e Eldorado conformedetalhado na (Nota 1 (d)). 2.25 Alteração de legislação tributária: Em 16 de setembro de 2013, foiemitida a Instrução Normativa 1.397 pela Receita Federal do Brasil (RFB) e em 11 de novembro de 2013a Medida Provisória 627 que posteriormente, em 13 de maio de 2014, foi convertida na Lei nº 12.973, quedentre outras providências: (i) revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) a partir de 2015, com aintrodução de novo regime tributário; (ii) altera o Decreto-Lei nº 1.598/77 pertinente ao cálculo do impostode renda da pessoa jurídica e a legislação sobre a contribuição social sobre o lucro líquido. O novo regimetributário previsto passa a vigorar a partir de 2014, caso a entidade exerça tal opção. Dentre osdispositivos da legislação, destacam-se alguns que dão tratamento à distribuição de lucros e dividendos,base de cálculo dos juros sobre o capital próprio e critério de cálculo da equivalência patrimonial durantea vigência do RTT. As alterações contidas na referida legislação foram avaliadas pela Companhia e suascontroladas juntamente com seus consultores tributários, e até o momento não prevê alteração no seuplano de negócios e entende que não haverá efeitos significativos nas demonstrações financeiras daCompanhia e suas controladas.3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: As estimativas e os julgamentos contábeis sãocontinuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindoexpectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas,a Companhia e suas controladas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativascontábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas epremissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nosvalores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício, estão contempladas a seguir: (a) Valorjusto dos ativos biológicos: O valor justo dos ativos biológicos é determinado por meio da aplicação depremissas estabelecidas em modelos de fluxos de caixa descontados como mencionado na (Nota 7).(b) Perda (impairment) estimada do ágio e outros ativos: Anualmente, a Companhia e suascontroladas testam a recuperabilidade dos ágios e demais ativos (teste de impairment), de acordo com apolítica contábil apresentada na (Nota 2.13 (a)). (c) Imposto de renda, contribuição social e outrosimpostos: A Companhia e suas controladas reconhecem ativos e passivos diferidos com base nasdiferenças entre o valor contábil apresentado nas demonstrações contábeis e a base tributária dos ativose passivos utilizando as alíquotas em vigor. Os impostos diferidos ativos são revisados regularmente emtermos de possibilidade de recuperação, considerando-se o lucro histórico gerado e o lucro tributávelfuturo projetado, de acordo com estudo de viabilidade técnica. (d) Valor justo de derivativos e outrosinstrumentos financeiros: O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados emmercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia e suascontroladas usam seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiamprincipalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço. É utilizado a análise do fluxo decaixa descontado para cálculo de valor justo de diversos ativos financeiros disponíveis para venda, nãonegociados em mercados ativos. (e) Revisão da vida útil recuperável do ativo imobilizado:A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia e suascontroladas é avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valorcontábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros.Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e suavida útil readequada para novos patamares. (f) Provisão para contingências: A Companhia e suascontroladas são parte em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instânciasdiversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentesdos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da Administração,fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre asmatérias envolvidas.4. Gestão de risco financeiro: 4.1 Fatores de risco financeiro: As controladas da Companhia realizamoperações com instrumentos financeiros objetivando a proteção dos riscos de mercado decorrentes dasvariações do preço do açúcar internacional, do etanol, da taxa de câmbio e das taxas de jurosinternacionais. A atividade de gestão de riscos é regida por uma Política formal de Gestão de RiscosFinanceiros devidamente aprovada pelo Conselho de Administração e sob a responsabilidade do Comitêde Gestão de Riscos, que é composto por responsáveis das principais áreas envolvidas com o processo,como finanças (inclui área de gestão de riscos), comercial e operações. A Política define todas ascaracterísticas das atividades de gestão de risco, estabelecendo relatórios e sistemas de controle para oacompanhamento de riscos, metodologias para cálculo da exposição, limites, critérios para tomada derisco de contraparte e de liquidez e instrumentos financeiros aprovados para negociação. O objetivo daGestão de Riscos é a proteção do fluxo de caixa visando, através da redução da volatilidade cominstrumentos derivativos, regular as principais exposições de riscos comerciais e financeiros oriundos daoperação. Para isso, os instrumentos derivativos são utilizados apenas em posições contrárias àexposição operacional. Para as exposições relativas às operações de commodities agrícolas e taxa dejuros, a estratégia se baseia na tomada de posições de instrumentos financeiros derivativos, cujos prazosde vencimento são de 24 meses e até o final do contrato, respectivamente. Os instrumentos financeirosderivativos aprovados para gerenciar esses riscos incluem contratos de Opções, Futuros, Non DeliverableForwad (NDFs) e Swaps. A utilização desses instrumentos está sujeita a análises profundas sobreprecificação, cotação competitiva, impacto contábil e outras técnicas de acompanhamento, principalmentemodelos matemáticos adotados para o monitoramento contínuo das exposições e outras metodologiasde gestão de risco, como “Value at Risk” e “Cash Flow at Risk”. Os contratos derivativos são monitoradose avaliados diariamente e tem sua estratégia ajustada de acordo com as condições de mercado.Os derivativos podem ser utilizados para modificar o retorno das operações conforme julgamento sobreas condições mais adequadas, procurando igualar os direitos advindos das obrigações representadaspelas operações contratadas. A contratação de instrumentos financeiros derivativos visando àsmodificações do retorno de suas operações é realizada para um montante não superior ao da aplicaçãoou compromisso subjacente. Não são realizadas posições alavancadas ou especulativas com derivativos.As variações periódicas do valor justo dos derivativos são reconhecidas como receita ou despesafinanceira no mesmo período em que ocorrem, exceto quando o derivativo for designado e qualificadocomo hedge para fins contábeis na data da operação. Derivativos podem ser designados como hedgepara aplicação de hedge accounting, conforme Deliberação CVM no 604. A designação não é obrigatóriamas, em geral, as operações com derivativos são designados como hedge quando a aplicação de hedgeaccounting proporcionar melhorias relevantes na demonstração dos efeitos compensatórios dosderivativos sobre variações dos itens objeto de hedge. Para determinar o valor justo estimado dosderivativos, as controladas utilizam cotações de operações semelhantes ou informações públicasdisponíveis no mercado financeiro bem como metodologias de avaliação geralmente aceitas e praticadaspelas contrapartes que não sofrem alterações de critério sem razão relevante. As estimativas nãogarantem, necessariamente, que tais operações possam ser realizadas no mercado aos valoresindicados. O uso de diferentes informações de mercado e/ou metodologias de avaliação pode ter umefeito relevante no montante do valor estimado de mercado. (a) Risco de mercado: (i) Risco cambial:As controladas estão expostas à variação cambial relativa a valores a receber resultante de receitas deexportação, dívidas contratadas em moeda estrangeira, custos de produção atrelados ao indicador ATRConsecana e custos com insumos agrícolas indexados, ao dólar norte-americano, que são administradas,quando necessário e conforme premissas estabelecidas na Política de Gestão de Riscos Financeiros,por meio de estratégia de hedge com contratos de (NDFs), e fluxos de pagamentos de dívidas que sãoprotegidos através de contratos de swaps.Todas as operações são efetuadas com instituições financeirasde primeira linha. Para a proteção de seus resultados operacionais, as controladas concluíram, atravésde modelos estatísticos, que os derivativos contratados são altamente correlacionados com a variaçãoda taxa cambial do real frente ao dólar estadunidense, de forma a fornecer proteção contra as variaçõesde taxa de câmbio que impactam seu fluxo de caixa. As controladas classificam esses derivativos decâmbio como “Hedge de Fluxo de Caixa” para efeito de contabilização, apresentando a valor justo noAtivo ou no Passivo e reconhecendo as variações de valor de justo dos hedges efetivos no PatrimônioLíquido, na rubrica “Ajuste de Avaliação Patrimonial” (AAP) para reconhecimento subsequente aoresultado no mesmo período em que ocorrer o reconhecimento das operações “hedgeadas”.As controladas reconhecem no resultado financeiro, na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, agvariação de valor justo das operações de hedge não consideradas altamente efetivas. A efetividade dasoperações de hedges é estimada por métodos estatísticos de correlação ou pela proporção da variaçãodas operações, que é compensada pela variação do valor justo de mercado dos derivativos. O valor justodas NDFs é estimado com base no fluxo de caixa descontado das operações. Em 31 de março de 2014,a Companhia incorreu em despesas financeiras de R$ 8.548 (R$ 36 - 2013) registradas na rubrica“Liquidação de termo de câmbio”. Essas despesas não recorrentes, referem -se a operações de NDFs detaxa de câmbio, realizadas com a finalidade de hedge para mitigar o risco de variação cambial deempréstimo financeiro captado externamente. No mesmo período, as controladas da Companhia nãotiveram resultado operacional de transações de hedge de taxa de câmbio. Em 31 de março de 2014 e2013, a Companhia e suas controladas não possuíam contratos de hedge de câmbio em aberto e nãopossuíam resultado registrado no patrimônio líquido. (ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justoassociado com taxa de juros: As controladas estão expostas ao risco de que uma variação de taxas dejuros flutuantes resulte em um aumento na sua despesa financeira com pagamentos de juros futuros.A dívida em moeda nacional está sujeita, principalmente, à variação da TJLP, das taxas pré-fixadas emreais, e da variação do CDI diário, compensado por aplicações em CDB. A dívida em moeda estrangeiraem taxas flutuantes está sujeita principalmente à flutuação da LIBOR. Em 31 de março de 2014, ascontroladas possuem instrumentos financeiros derivativos para gerenciar riscos de oscilação na taxa dejuros de dívidas em moeda estrangeira, através de contratos de Swap Amortizing, negociados cominstituições financeiras de primeira linha. Tais instrumentos foram classificados como hedge de fluxo decaixa, e, portanto, as variações do valor justo de mercado desses instrumentos são registradas nopatrimônio líquido até a data em que os fluxos de caixa (objeto de hedge) gerem impacto no resultado.Em 31 de março de 2014, as perdas não realizadas com transações de hedge de taxa de juros paraeventos futuros, mensurados como efetivos e registrados no patrimônio líquido das controladas totalizamR$ 3.081 (R$ 5.242 - 2013). Este saldo é continuamente reconhecido no resultado conforme a dívida éapropriada. No exercício findo em 31 de março de 2014, a apropriação totalizou R$ 2.977 (R$ 3.621 -2013) ambos registrados como despesa financeira na rubrica “Liquidação de hedge de taxa de juros,substancialmente SWAP”, e o impacto no caixa de suas controladas foi de R$ 2.857 (R$ 3.455 - 2013)(pagamento). Durante o mesmo período houve reconhecimento de perdas financeiras de R$ 40 narubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, em 2013 não houve reconhecimento de resultadogfinanceiro. Para contratos de swap não designados para hedge accounting, as controladas da Companhiareconheceram no mesmo período, perdas financeiras de R$ 128 (ganho de R$ 500 - 2013) na rubrica“Liquidação de hedge de taxa de juros, substancialmente SWAP”. Em 31 de março de 2014, não haviamcontratos de swap não designados para hedge accounting em aberto. (iii) Risco de Preços de Açúcar:As controladas estão expostas à variação do preço do açúcar no mercado internacional relativo,principalmente, às receitas operacionais provenientes da venda do produto. À variação do preço deaçúcar, é gerenciada ativamente por meio de contratos futuros e de opções de Sugar #11 na bolsa demercadorias futuras de Nova Iorque - NYBOT (ICE-NY). Conforme Política vigente de Gestão de RiscosFinanceiros a Administração da Companhia está autorizada a contratar operações de fixação de preçode açúcar lastreadas com 100% da produção prevista para a safra corrente e até 50% da produção dasafra seguinte. A contratação de operações que excedam a 50% da produção prevista para o próximoano-safra deve ser aprovada obrigatoriamente pelo Conselho de Administração. O Comitê de Gestão deRisco acredita que os derivativos utilizados são altamente correlacionados com a variação de preço dosprodutos, o que torna os derivativos de Sugar #11 eficazes na compensação das flutuações dos preçosdo açúcar, de forma a fornecer proteção a quedas de preços no valor de referência de suas receitas. Ovalor justo dos derivativos de Sugar #11 é estimado com base em informações públicas disponíveis nomercado financeiro. A maioria dos derivativos de açúcar é classificado como “hedge de fluxo de caixa”para efeito de contabilização. Para as operações assim classificadas, as variações de valor justo doshedges efetivos são registrados no Patrimônio líquido, na rubrica de “Ajuste de Avaliação Patrimonial”,para posterior reconhecimento no resultado no mesmo período em que as operações “hedgeadas” sãorealizadas. A variação de valor justo das operações de hedge não consideradas altamente efetivas éreconhecida no resultado financeiro, na rubrica de “Perdas nos derivativos não designados para hedge”.A efetividade das operações de hedge é estimada por métodos estatísticos de correlação ou pelaproporção da variação das operações que é compensada pela variação do valor justo de mercado dederivativos. No período de 12 meses findo em 31 de março de 2014, os instrumentos financeirosderivativos classificados como “hedge de fluxo de caixa” avaliados como efetivos foram contabilizadoscomo receita, no montante de R$ 42.189 (R$ 5.202 - 2013) no resultado operacional, na rubrica “Ganhosnas operações de hedge pelo embarque”. Em 31 de março de 2014, as transações designadas como
hedge de açúcar, em aberto, para vencimentos em períodos futuros, possuem o valor justo negativo deR$ 931 (R$ 16.085 - 2013 “possuem valor justo positivo”), tendo como contrapartida perdas (2013 -ganhos), não realizados mensurados como efetivos e registrados no patrimônio líquido no total deR$ 931 (R$ 25.057 - 2013). Adicionalmente, devido a atrasos em embarques designados como objeto dehedge, permanecem represados no patrimônio líquido ganhos de R$ 5.875 (R$ 920 - 2013 ), mesmotendo, até 31 de março de 2014, sido liquidados financeiramente. No mesmo período não houvereconhecimento de resultado financeiro na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting”, (R$ 39 - 2013“registrado como receita financeira”). Para os instrumentos derivativos não designados para hedgeaccounting, as controladas da Companhia reconheceram, no período de 12 meses findo em 31 de marçode 2014, ganhos líquidos no montante de R$ 6.850 (R$ 7.923 - 2013) com futuros e opções, registradosnas receitas financeiras, na rubrica “Ganhos nos derivativos não designados para hedge”. (iv) Risco dePreço de Etanol: As controladas estão expostas à flutuação do preço do etanol no mercado internorelativo às receitas operacionais de venda do produto. A proteção da exposição à variação do preço deetanol, quando necessário, é feita por meio de contratos futuros de Etanol Hidratado na bolsa demercadorias futuras da BM&FBovespa. O Comitê de Riscos acredita que os derivativos de Etanol sãoeficazes para a proteção de suas receitas atreladas à flutuação do preço do etanol. São utilizadas fontespúblicas no mercado financeiro para a mensuração do valor justo dos derivativos. No período de 12meses findo em 31 de março de 2014, as controladas da Companhia não reconheceram resultadosreferente à transações de hedge de preços de etanol (R$ 926 - 2013), registrado como despesa financeirana rubrica “Ganhos nos derivativos não designados para hedge” (R$ 38 - 2013), registrado como despesafinanceira na rubrica “Porção inefetiva de hedge accounting” (despesa de R$ 807 - 2013), registrado nogresultado operacional, na rubrica “Ganhos nas operações de hedge pelo embarque”. Em 31 de março de2014, a Companhia e suas controladas não possuíam contratos em aberto e não possuíam resultadorepresado no patrimônio líquido. (b) Risco de crédito: Risco de crédito com contrapartes são geradospor depósitos e ingressos em instrumentos financeiros derivativos com bancos e instituições financeiras.As controladas da Companhia gerem seus riscos de crédito efetuando operações apenas com instituiçõesde primeira linha e que possuem ratings fornecidos por agências internacionais como Fitch Rating,Standard & Poor’s e Moody’s Investor e devidamente aprovadas pelo Conselho de Administração através
da Política de Gestão de Riscos. Caso ocorram mudanças de perspectivas quanto ao risco de crédito dasinstituições financeiras, as operações a serem contratadas ou em andamento deverão ser objeto deaprovação no Comitê de Risco. Operações realizadas na bolsa de mercadorias de Nova Iorque - NYBOT(ICE-NY) e na bolsa de mercadorias de São Paulo - BM&FBovespa são consideradas como operaçõescujo risco de contraparte é aceito pelas controladas. (c) Risco de liquidez: É o risco das controladas daCompanhia não disporem de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros,em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas dedesembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas constantemente pela área financeira.Adicionalmente, vide (Nota 1) sobre os planos para equalização do risco de liquidez da Companhia.(d) Análise de sensibilidade: Foram selecionados os três riscos de mercado que mais podem afetar ovalor justo dos instrumentos financeiros detidos: a) juros internacionais (Libor); b) preços de commodities(Sugar #11 e Etanol BM&F); c) a taxa de câmbio Dólar-Real. Para efeito da análise de sensibilidade, asexposições aos riscos de mercado são apresentadas como se fossem variáveis independentes, ou seja,a variação de um risco de mercado não reflete na variação de outro risco de mercado que, a princípio,poderiam ser indiretamente influenciadas por ela. Em conformidade com a Instrução CVM nº 475, trêscenários foram analisados, sendo um provável e dois que possam representar efeitos adversos para osinstrumentos financeiros, principalmente os derivativos. A Administração entende que o cenário de 31 demarço de 2014 pode ser considerado como provável e, na elaboração dos cenários adversos, foiconsiderado apenas o impacto das variáveis sobre os instrumentos financeiros, incluindo derivativos, enão o impacto global nas suas operações. Dado que a exposição cambial é gerenciada em base líquida,efeitos adversos verificados com uma possível alta do Dólar contra o Real podem ser compensados porefeitos opostos nos resultados operacionais. (e) Componentes de AAP decorrentes de operações dehedge: Considerando a participação no patrimônio líquido das controladas, os derivativos designadospara hedge accounting geraram saldos finais de AAP, no patrimônio líquido. Esses foram consideradosde forma reflexa no patrimônio líquido da controladora, líquidos de impostos.
5. Investimentos em sociedades controladas: (a) Informações sobre os investimentos:Quantidade de ações ou cotas possuídas
2014 2013Participação no
capital social(Prejuízo) lucro
líquido do exercícioPatrimônio líquido
(passivo a descoberto)Investimentos Ações ON (a) Ações PN (b) Cotas Total Total 2014 2013 2014 2013 2014 2013(i) Diretos
ODB Par .................................................... 2.169.231.571 – – 2.169.231.571 2.054.606.021 100,00 100,00 164.472 (1.226.922) 1.070.129 (78.077)(ii) Indiretos
Brenco Brasil ............................................. 1.254.231.968 – – 1.254.231.968 1.254.231.968 100,00 100,00 (148.536) (605.061) (92.322) (93.786)Centro Sul.................................................. – – 6.150.000 6.150.000 6.150.000 100,00 100,00 – – 3 3DASA......................................................... 235.979 87.045 – 323.024 323.024 93,33 93,33 (102.798) (116.484) (281.280) (163.618)Eldorado .................................................... 194.328.034 – – 194.328.034 194.028.034 100,00 100,00 98.404 (86.900) 326.151 (36.030)ODB Agro Bioeletricidade.......................... 10.000 – – 10.000 10.000 100,00 100,00 (157) (138) (285) (128)ODB Int...................................................... 6.650.000 – – 6.650.000 6.650.000 100,00 100,00 5.293 (3.716) 3.587 (1.706)Pontal......................................................... 61.664.003 34.310 – 61.698.313 61.698.313 100,00 100,00 (8.557) (4.423) 10.011 18.563Rio Claro.................................................... 142.348.599 – – 142.348.599 142.348.599 84,25 84,25 148.074 (236.668) (222.395) (370.469)Santa Luzia................................................ 140.266.522 – – 140.266.522 140.266.522 100,00 100,00 262.724 (124.570) 243.331 (19.393)UCP........................................................... 55.527.107 – – 55.527.107 55.527.107 80,00 80,00 230.891 (114.250) 93.411 (137.480)
(a) Ações ON - Ações Ordinárias Nominativas; (b) Ações PN - Ações Preferenciais Nominativas.
(b) Movimentação dos investimentos: Controladora Consolidado2014 2013 2014 2013
Saldo inicial........................................................................ – 1.108.222 26.871 11.373Ajuste de avaliação patrimonial........................................... (12.523) 21.457 – –Adiantamento para futuro aumento de capital..................... 150.000 – – –Participações nos resultados de controladas...................... 164.472 (1.226.922) – –Transferência de saldo para provisão para
perdas em investimentos (i)............................................... (97.243) 97.243 – –Aumento de capital - ODB Par ............................................ 865.423 – – –Investimento em outras sociedades .................................... 57 – 15.578 15.498Saldo final .......................................................................... 1.070.186 – 42.449 26.871(i) Apresentado no passivo não circulante.6. Imobilizado: (a) Composição:
Consolidado %2014 2013 Taxas médias
anuais dedepreciaçãoCusto
Depreciaçãoacumulada Líquido Líquido
Equipamentos e instalações industriais 2.475.267 (467.777) 2.007.490 3.493.345 6,07Edifícios e benfeitorias .......................... 1.399.949 (127.693) 1.272.256 1.183.432 5,27Construções em andamento (i) ............. 408.279 – 408.279 117.415Máquinas e equipamentos agrícolas..... 553.175 (211.607) 341.568 339.963 12,67Benfeitorias em imóveis de terceiros..... 183.465 (25.834) 157.631 208.013 6,00Terras..................................................... 91.678 – 91.678 91.678Veículos ................................................. 141.314 (63.164) 78.150 67.186 18,68Móveis e utensílios ................................ 66.324 (20.726) 45.598 34.187 11,98Equipamentos de informática ................ 18.011 (9.247) 8.764 12.146 12,94Peças sobressalentes............................ – – – 153Adiantamento a fornecedores (ii) .......... 51.644 – 51.644 71.891
5.389.106 (926.048) 4.463.058 5.619.409(i) Em 2014, referem-se, principalmente, às obras de construção e montagem executadas nas áreasadministrativas, agrícolas e industriais das controladas indiretas da Companhia, adequação às normasregulamentadoras, expansões para plena capacidade de moagem, aquisições de equipamentosagrícolas, desidratadoras, ampliações das fertirrigações (adutoras de vinhaça), irrigações e afins.(ii) Os adiantamentos a fornecedores referem-se, principalmente, a contratos mantidos com empresasfornecedoras dos equipamentos necessários às montagens e ampliações mencionadas no item acima.Adicionalmente, incluímos nesta linha o saldo de juros capitalizados no montante de R$ 15.083(2013 - R$ 2.971). (b) Movimentação do imobilizado:
2013 Adições Baixas (*)
Baixasde adian-tamentos
Transfe-rências
Depre-ciação 2014
Equipamentoseinstalações industriais ... 3.493.345 56.775 (1.204.489) – (146.691) (191.450) 2.007.490
Edifícios e benfeitorias .... 1.183.432 6.763 (155.747) – 280.879 (43.071) 1.272.256Construções em andamento 117.415 387.059 (1.678) – (94.517) – 408.279Máquinas e equipamentos
agrícolas........................ 339.963 36.839 (2.481) – 31.599 (64.352) 341.568Benfeitorias em
imóveis de terceiros....... 208.013 4.899 (16) – (44.162) (11.103) 157.631Terras............................... 91.678 – – – – – 91.678Veículos ........................... 67.186 30.893 (761) – (7.190) (11.978) 78.150Móveis e utensílios .......... 34.187 4.465 (2.316) – 14.247 (4.985) 45.598Equipamentos de informática 12.146 1.736 (204) – (2.553) (2.361) 8.764Peças sobressalentes...... 153 – – – (153) – –Adiantamentos a
fornecedores.................. 71.891 42.922 (1.311) (30.399) (31.459) – 51.6445.619.409 572.351 (1.369.003) (30.399) – (329.300) 4.463.058
2012 Adições Baixas
Baixasde adian-tamentos
Transfe-rências
Depre-ciação 2013
Equipamentoseinstalações industriais..... 3.437.049 66.752 (1.022) – 185.596 (195.030) 3.493.345
Edifícios e benfeitorias .... 949.990 40.425 (2.085) – 223.118 (28.016) 1.183.432Construções em andamento 322.929 200.113 (3.358) (5.804) (396.465) – 117.415Máquinas e equipamentos
agrícolas........................ 274.221 93.842 (3.037) – 22.520 (47.583) 339.963Benfeitorias em
imóveis de terceiros....... 145.717 56.691 – – 21.663 (16.058) 208.013Terras............................... 92.545 – (706) – (161) – 91.678Veículos ........................... 53.092 23.525 (1.362) – 5.514 (13.583) 67.186Móveis e utensílios .......... 39.171 3.353 (6) – (3.898) (4.433) 34.187Equipamentos de informática 8.515 4.139 (27) – 1.698 (2.179) 12.146Peças sobressalentes...... 2.914 7 – – (2.768) – 153Arrendamento mercantil ..Posto de combustível....... 7.655 – – – (5.881) (1.774) –Adiantamentos a
fornecedores.................. 89.144 103.836 (8.377) (61.776) (50.936) – 71.8915.422.942 592.683 (19.980) (67.580) – (308.656) 5.619.409
(*) Referem-se basicamente à baixa dos ativos de cogeração de energia no montante de R$ 1.358.981,das Unidades Rio Claro, Santa Luzia, UCP, DASA, Eldorado e Brenco, conforme (Nota 1 (d)).(c) Outras informações: Certos itens do ativo imobilizado estão dados em garantia de empréstimos efinanciamentos conforme mencionado na (Nota 9).7. Ativo biológico: Em 31 de março de 2014, as controladas indiretas da Companhia possuíamaproximadamente 391.580 hectares de lavouras de cana-de-açúcar, localizadas nos estados de SãoPaulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, as quais foram mensuradas pelo seu valor justo emfunção de já estarem formadas e prontas para a colheita. O cultivo da cana-de-açúcar é iniciado peloplantio de mudas em terras próprias e de terceiros e o primeiro corte ocorre após doze ou dezoito mesesdo plantio, quando a cana é cortada e a raiz (cana soca) continua no solo. Após cada corte, a cana socacresce novamente. O ciclo tem, em média, cinco anos (safras). As terras em que as lavouras estãoplantadas, porém ainda não formadas e prontas para o primeiro corte, são classificadas no grupo do ativobiológico como lavoura em formação e não integram a base para o cálculo do valor justo, sendoregistradas pelo custo acumulado de preparo, plantio e tratos culturais da cana planta, que se aproximado valor justo. Em 31 de março de 2014, as controladas da Companhia possuíam 21.918 hectares delavouras ainda em formação (estágio de preparo de solo, plantio ou trato-cana planta). Principaispremissas utilizadas na mensuração do valor justo: O valor justo das lavouras formadas de cana-de-açúcar foi determinado utilizando-se a metodologia de fluxo de caixa descontado, considerando asseguintes principais premissas: (i) Entradas de caixa obtidas através de cálculos que consideram: (i)produtividade futura da cana-de-açúcar, durante seu ciclo estimado de vida, que usualmente é de 5 anos(safras), medida em tonelada; (ii) nível de concentração de açúcar (Açúcar total recuperável (“ATR”)esperado para as safras futuras; (iii) valor do ATR por tonelada de cana, calculado conforme metodologiado CONSECANA (Conselho dos produtores de cana-de-açúcar, açúcar e álcool do Estado de SãoPaulo), que leva em consideração o mix de produção, no mercado, de açúcar e etanol (hidratado e anidro)e os preços futuros esperados para cada um destes produtos; e (ii) Saídas de caixa representadas pelaestimativa de: (i) custos necessários para que ocorra a transformação biológica da cana-de-açúcar (tratosculturais da cana soca); (ii) custos com corte, carregamento e transporte (CCT); (iii) custos de capital(aluguel das terras e de máquinas e equipamentos); e (iv) impostos incidentes sobre o fluxo de caixapositivo. Com base na estimativa de receitas e custos, determina-se o fluxo de caixa a ser gerado emcada ano, considerando-se uma taxa de desconto que objetiva definir o valor presente dos ativosbiológicos. As variações no valor justo são registradas como ativo biológico no ativo não circulante tendocomo contra partida “Valor justo dos ativos biológicos” na demonstração do resultado. A amortização dasvariações do valor justo dos ativos biológicos é realizada de acordo com a colheita da cana-de-açúcar eproporcionalmente a produtividade esperada nas safras. O modelo e as premissas utilizadas nadeterminação do valor justo representam a melhor estimativa da Administração na data dasdemonstrações financeiras, sendo revisados trimestralmente e, se necessário, ajustados.
(a) Composição: Consolidado2014 2013
CustoBaixa por
colheita acumulada Líquido LíquidoLavoura de cana-de-açúcar........................ 3.359.350 (1.257.225) 2.102.125 1.918.971Lavoura em formação................................. 429.689 – 429.689 255.309Variação no valor justo ............................... 352.192 (206.146) 146.046 250.933
4.141.231 (1.463.371) 2.677.860 2.425.213(b) Movimentação do ativo biológico:
2013 AdiçõesTrans-
ferênciaAmor-
tização
Baixas porreforma
(Resultado) 2014Lavoura de cana-de-açúcar........... 1.918.971 354.996 572.013 (733.598) (10.257) 2.102.125Lavoura em formação (i)................ 255.309 746.393 (572.013) – – 429.689Variação no valor justo .................. 250.933 (38.145) – (66.722) (20) 146.046
2.425.213 1.063.244 – (800.320) (10.277) 2.677.860
2012 AdiçõesTrans-
ferênciaAmor-
tização
Baixas porreforma
(Resultado) 2013Lavoura de cana-de-açúcar........... 1.554.334 330.862 610.304 (566.481) (10. 048) 1.918.971Lavoura em formação (i)................ 242.101 623.512 (610.304) – – 255.309Variação no valor justo .................. 209.564 103.449 – (64.581) 2.501 250.933
2.005.999 1.057.823 – (631.062) (7.547) 2.425.213(i) As lavouras em formação, devido a sua pouca transformação biológica, são mensuradas pelo custo deformação que se aproxima de seu valor justo.8. Intangível: (a) Composição: Controladora %
2014 2013 Taxas médiasanuais de
amortizaçãoCustoAmortização
acumulada Líquido LíquidoÁgio sobre investimentos..................... 187.896 – 187.896 211.993Direito de uso:
Software em desenvolvimento........... 21.477 – 21.477 15.842Software ............................................ 12.243 (3.268) 8.975 7.002 20,00
221.616 (3.268) 218.348 234.837Consolidado %
2014 2013 Taxas médiasanuais de
amortizaçãoCustoAmortização
acumulada Líquido LíquidoÁgio sobre investimentos..................... 480.823 – 480.823 564.688Ativo fiscal ........................................... 58.081 – 58.081 67.405Direito de uso:
Software em desenvolvimento........... 63.124 – 63.124 42.128Software ............................................ 38.324 (22.294) 16.030 16.961 20,00Linha de transmissão ........................ – – – 15.800 6,66Licenças ambientais.......................... 4.350 (2.928) 1.422 1.461 50,00
644.702 (25.222) 619.480 708.443
(b) Movimentação do intangível - consolidado:
2013 Adições Amortização Baixas (*) 2014Ágio sobre investimentos (i)
ODB Agro ................................................ 211.993 – – (24.097) 187.896Eldorado .................................................. 165.139 – – (29.443) 135.696DASA....................................................... 95.898 – – (12.446) 83.452UCP......................................................... 31.033 – – (4.949) 26.084Pontal....................................................... 37.457 – – (10.860) 26.597Rio Claro.................................................. 9.131 – – (1.382) 7.749Central Energética Água Emendada....... 9.546 – – – 9.546Santa Luzia.............................................. 4.491 – – (688) 3.803
564.688 – – (83.865) 480.823Ativo fiscal (ii)DASA....................................................... 46.714 – – (6.063) 40.651UCP......................................................... 15.987 – – (2.550) 13.437Rio Claro.................................................. 4.704 – – (711) 3.993
67.405 – – (9.324) 58.081Direito de uso:
Software em desenvolvimento (iii)........... 42.128 20.996 – – 63.124Software .................................................. 16.961 4.732 (5.629) (34) 16.030Linha de transmissão .............................. 15.800 – (4.364) (11.436) –Licenças ambientais................................ 1.461 – (39) – 1.422
76.350 25.728 (10.032) (11.470) 80.576708.443 25.728 (10.032) (104.659) 619.480
(*) Referem-se basicamente à baixa dos intangíveis relacionados aos ativos de cogeração de energia
conforme (Nota 1 (d)).
2012 Adições Amortização 2013Ágio sobre investimentos (i)
ODB Agro ............................................................. 211.993 – – 211.993Eldorado ............................................................... 165.139 – – 165.139DASA.................................................................... 95.898 – – 95.898UCP...................................................................... 31.033 – – 31.033Pontal.................................................................... 37.457 – – 37.457Rio Claro............................................................... 9.131 – – 9.131Central Energética Água Emendada.................... 9.546 – – 9.546Santa Luzia........................................................... 4.491 – – 4.491
564.688 – – 564.688Ativo fiscal (ii)
DASA.................................................................... 46.714 – – 46.714UCP...................................................................... 15.987 – – 15.987Rio Claro............................................................... 4.704 – – 4.704
67.405 – – 67.405Direito de uso:
Software em andamento (iii)................................. – 42.128 – 42.128Software ............................................................... 21.599 3.150 (7.788) 16.961Linha de transmissão ........................................... 16.916 – (1.116) 15.800Licenças ambientais............................................. 1.353 631 (523) 1.461
39.868 45.909 (9.427) 76.350671.961 45.909 (9.427) 708.443
(i) Os ágios provenientes de investimentos consolidados apresentados no ativo intangível são
fundamentados em rentabilidade futura e tem sua recuperabilidade testada anualmente, conforme
mencionado na (Nota 2.13 (a). (ii) Ativo fiscal refere-se à parcela de benefício econômico do ágio
fundamentado em expectativa de rentabilidade futura apurado quando da aquisição das companhias por
sua ex-controladora ODB Par. Posteriormente, as companhias incorporaram de forma reversa parcela do
acervo líquido da ODB Par., mantendo em seus ativos apenas a parcela passível de aproveitamento
fiscal. (iii) Referente a gastos incorridos para implementação do software (ERP) para todas as empresas
da organização Odebrecht Agroindustrial com início de utilização em abril de 2013.
9. Empréstimos e financiamentos:Média dos encargos
financeiros anuaisControladora Consolidado Venci-
mentosModalidade 2014 2013 2014 2013Moeda nacionalFinem:.......................... Linhas a TJLP e Linhas
a TJLP + juros de 3,03% – – 3.144.258 3.564.477UMBNDES + encargos
da cesta de moedas+ juros de 3,43% – – 470.927 447.630 2019 à 2025Linhas de 4,86% – – 318.967 484.039
(–) Custo de transação – – (26.618) (24.499)– – 3.907.534 4.471.647
Linhas de crédito:Partes relacionadas...... Juros de 125,00% do CDI 965.127 – – – 2014 à 2018Linha de crédito -
bancos comerciais...... Juros de 111,64% do CDI – – 2.375.323 905.177 2014 à 2018Nota de crédito
à exportação............... Juros de 109,65% do CDI – – 687.721 426.406 2014 à 2017Linhadecrédito -
capitaldegiro ..............Juros de 127,84%
do CDI; linha com jurosde CDI + 2,00% e outra
linha com juros de 10,25% – – 667.971 436.457 2014 à 2017Capital de giro sindicalizado TJLP + juros de 5,00% – – 466.577 787.449 2015Finame.......................... TJLP + juros de 4,65%;
e outras linhas comjuros de 4,08% – – 273.206 156.357 2014 à 2024
Linha de crédito - recebíveis Juros de 105,00%do CDI – – 233.665 320.000 2016
Crédito rural.................. Juros de 8,28% – – 223.808 366.547 2014FCO.............................. Juros de 8,50% – – 120.729 159.154 2015 à 2019Cessão de recebíveis ... Juros de 9,60% – – 45.183 90.612 2015Arrendamento mercantil – – 13.041 11.573(–) AVP do arrendamento
mercantil....................... – – (1.024) (1.398)Refinanciamento PESA TJLP + juros
de 2,32% – – 3.837 10.095 2018Crédito direto
ao consumidor............Juros de10,04% – – 769 950 2017
Capital de giro .............. Linhas com atualizaçãopelo INPC e linhas
atualizadas peloIGPM + juros de 9,20% – – 186 179 2023
965.127 – 5.110.992 3.669.558
CDCA e CPR-F ..........Juros de 124,65%; e
outras linhas de 13,43% – 22.000 1.552.140 699.524 2014 à 2017(–) Custo de transação – – (2.450) (1.175)
– 22.000 1.549.690 698.349Debêntures................. Selic + 2,50% – – 751.176 820.920 2015 à 2016(–) Custo de transação – – (20) (18)
– – 751.156 820.902
PESA - Saldo contratualIGPM + juros de 8,50%
até 9,96% – – 161.583 163.777 2016 à 2023(–) Ajuste a valor presente – – (64.213) (79.142)(–) Aplicações em CTN IGPM + juros de 12,00% – – (80.117) (66.661)
– – 17.253 17.974Total moeda nacional 965.127 22.000 11.336.625 9.678.430
Moeda estrangeiraVariação
cambial e juros:Adiantamento
de contratode câmbio/CCE .. Linhas de 6,96% – – 336.995 529.702 2014 à 2015
Pré-pagamento deexportação (“PPE”) Libor + juros de 2,43% – – 160.062 230.823 2014 à 2016
Financiamento deinvestimentos........ Libor + juros de 2,60% – – 37.540 40.875 2018
Notas de créditoà exportação......... Libor + juros de 2,00% – – 15.209 27.082 2014
Resolução 2770...... Juros de 6,43% – – – 23.097(–) Custo de
transação PPE...... – – (2.558) (4.330)Total moeda
estrangeira .......... – – 547.248 847.249965.127 22.000 11.883.873 10.525.679
Passivo circulante... (965.127) (22.000) (5.275.837) (2.690.712)Passivo não circulante – – 6.608.036 7.834.967
Legenda: BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico; CDI: Certificado de
Depósito Interbancário; CTN: Certificado do Tesouro Nacional; IGPM: Índice Geral de Preços do Mercado;
INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor; LIBOR: London Interbank Offered Rate; PESA:
Programa Especial de Saneamento de Ativos; TJLP: Taxa de Juros de Longo Prazo; UMBNDES: Unidade
Monetária do BNDES. Os montantes registrados no passivo não circulante têm a seguinte composição,
por ano de vencimento:
Consolidado2014 2013
2014................................................................................................................... – 2.982.0842015................................................................................................................... 2.370.358 1.556.9692016................................................................................................................... 1.522.709 524.6162017................................................................................................................... 614.110 551.5692018................................................................................................................... 556.972 529.1472019 a 2025....................................................................................................... 1.543.887 1.690.582
6.608.036 7.834.967
10. Imposto de renda e contribuição social diferidos: (a) Composição:Créditos Consolidado
Imposto de renda Contribuição socialDescrição 2014 2013 2014 2013Prejuízos fiscais e bases negativas............................. 4.054.626 3.000.504 4.078.506 3.024.182Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007
Despesas diferidas - fase pré-operacional ................ 232.469 350.881 232.469 350.881Ajuste AVP plano PESA ............................................ 64.212 79.141 64.212 79.141Variação do valor justo do ativo biológico.................. 50.737 34.951 50.737 34.951Outros ajustes ........................................................... 3.144 5.678 3.144 5.678
Ágios............................................................................ – 321.202 – 321.202Provisões diversas....................................................... 16.823 132.427 16.823 132.427
4.422.011 3.924.784 4.445.891 3.948.463Potencial crédito tributário ........................................... 1.105.503 981.196 400.130 355.402Crédito tributário não registrado.................................. (843.479) (726.246) (305.801) (263.580)
262.024 254.950 94.329 91.782
20 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014
Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de Março de 2014 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Débitos ConsolidadoImposto de renda Contribuição social
Descrição 2014 2013 2014 2013Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:Variação do valor justo do ativo biológico.................... 196.783 285.884 196.783 285.884Ajuste AVP plano PESA .............................................. 64.212 79.141 64.212 79.141Venda dos ativos de cogeração de energia................. 624.550 – 624.550 –Outros ajustes ............................................................. 162.550 154.606 162.550 154.606
1.048.095 519.631 1.048.095 519.631Débitos diferidos totais ................................................ 262.024 129.908 94.329 46.767O imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas decontribuição social acumulados e diferenças temporárias são reconhecidos contabilmente levando-se emconsideração a análise de lucros tributáveis futuros, fundamentada em estudos elaborados com base empremissas internas e externas e em atuais cenários macroeconômicos e comerciais aprovados pelaAdministração da Companhia e de suas controladas. Portanto, os créditos tributários diferidos limitam-seaos valores cuja compensação está amparada por projeções de lucros tributáveis futuros, descontadosao seu valor presente, preparadas pela Administração da Companhia, considerando-se inclusive, quandoaplicável, a limitação de compensação de prejuízos fiscais em até 30% do lucro tributável, além dosbenefícios fiscais de isenção e redução do imposto.(b) Os créditos e débitos diferidos foram atribuídos da seguinte forma:
Créditos Débitos2014 2013 2014 2013
Prejuízo fiscal e base negativa a compensar .......................... 237.162 70.530 – –Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:
Despesas diferidas - fase pré-operacional ............................ 79.039 119.299 – –Ajuste AVP plano PESA ........................................................ 21.832 26.909 21.833 26.909Variação do valor justo do ativo biológico.............................. 17.251 11.883 66.906 97.201Venda dos ativos de cogeração de energia (i) ...................... – – – –Outros ajustes ....................................................................... 1.069 8.902 267.614 52.565
Provisão de equidade (Ágio) ................................................... – 109.209 – –356.353 346.732 356.353 176.675
(i) Na operação de venda dos ativos de cogeração de energia das controladas indiretas da Companhia,adotou-se a prerrogativa fiscal de tributação do ganho de capital pelo regime de caixa. Nesse sentido, aexclusão na apuração do lucro real, refere-se à parcela de ganho de capital correspondente ao saldo decontas a receber das controladas Santa Luzia, Rio Claro, UCP e Eldorado.
(c) Por entidade jurídica, líquido - consolidado:Créditos Débitos 2014 2013
Entidade 2014 2013 2014 2013 Ativo Passivo Ativo PassivoODB Par ............ – 127.496 – (9.560) – – 117.936 –ODB Agro .......... – – – (171) – – – (171)Eldorado ............ 94.050 50.998 (94.050) (36.670) – – 14.328 –DASA................. 35.646 34.170 (35.646) (49.381) – – – (15.211)Pontal................. 4.521 5.513 (4.521) (5.513) – – – –Rio Claro............ 29.208 23.906 (29.208) (75) – – 23.831 –UCP................... 58.969 8.300 (58.969) (13.257) – – – (4.957)Santa Luzia........ 81.701 11.334 (81.701) (40.321) – – – (28.987)Brenco ............... 52.258 85.015 (52.258) (21.727) – – 63.288 –
356.353 346.732 (356.353) (176.675) – – 219.383 (49.326)(d) Movimentação dos tributos diferidos durante o ano (consolidado):
2013Reconhecida no
patrimônio líquidoReconhecidano resultado 2014
Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:
Despesas diferidas - fase pré-operacional ..... 119.299 – (40.260) 79.039Variação do valor justo do ativo biológico....... (85.318) – 35.662 (49.656)Venda dos ativos de cogeração de energia.... – – (212.348) (212.348)Outros ajustes ................................................ (8.539) 6.417 2.751 629
Prejuízo fiscal ................................................... 70.530 – 159.660 230.190Amortização de ágio......................................... (35.124) – (12.730) (47.854)Provisão da equidade (Ágio) ............................ 109.209 – (109.209) –
170.057 6.417 (176.474) –
2012Reconhecida no
patrimônio líquidoReconhecidano resultado 2013
Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:
Despesas diferidas - fase pré-operacional ..... 136.300 – (17.001) 119.299Variação do valor justo do ativo biológico....... (71.251) – (14.067) (85.318)Outros ajustes ................................................ 2.751 (9.976) (1.314) (8.539)Prejuízo fiscal ................................................. 48.664 – 21.866 70.530
Amortização de ágio......................................... (26.655) – (8.469) (35.124)Provisão da equidade (Ágio) ............................ 109.209 – – 109.209
199.018 (9.976) (18.985) 170.057(e) Regime tributário de transição: Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição socialsobre o lucro líquido dos exercícios fiscais de 2009 e de 2008, a Companhia e suas controladas optarampelo RTT, que permite à pessoa jurídica eliminar os efeitos contábeis da Lei nº 11.638/07 e daMP nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, por meio de registros no Livro de Apuração do Lucro Real(LALUR) ou de controles auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil. A partir de2010, por ser obrigatório, a Companhia e suas controladas vêm adotando as mesmas práticas tributáriasde 2008 e de 2009, uma vez que o RTT terá vigência até a entrada em vigor de lei que discipline osefeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária.
11. Patrimônio líquido: (a) Capital social: O capital social subscrito da Companhia é de R$ 2.776.753,dividido em 41.364.107.794 ações ordinárias, sem valor nominal. A Companhia está autorizada aaumentar o capital social em até R$ 247.000, mediante emissão de novas ações. (b) Ajuste de avaliaçãopatrimonial: Criada pela Lei 11.638/07, com o objetivo de registrar os valores pertencentes ao patrimôniolíquido que não transitaram pelo resultado do exercício. O impacto destes valores no resultado ocorreráquando da sua efetiva realização. Em 31 de março de 2014 e 2013, correspondem, basicamente, aresultado de valorização a mercado de operações com derivativos, líquido dos efeitos de imposto derenda e contribuição social. (c) Reserva de lucros: Legal - calculada na base de 5% do lucro líquidodo período, antes de qualquer destinação e não excederá a 20% do capital social, nos termos daLei n° 6.404/76. Lucros a realizar - reserva constituída para absorver os lucros não realizados e que serãobase para distribuição de dividendos, quando de sua realização ou para absorção de prejuízos.(d) Destinação do resultado: De acordo com o estatuto social da Companhia, o resultado do exercícioencerra-se em 31 de março de cada ano, após a dedução dos prejuízos acumulados e da provisão parao imposto de renda e da contribuição social, serão deduzidas, observados os limites legais, asparticipações nos lucros eventualmente concedidas aos seus administradores por deliberação daAssembleia Geral Ordinária, que somente aprovará a distribuição de tais participações após asseguradoo pagamento dos dividendos mínimos, não inferiores a 25% do lucro líquido, após a dedução dareserva legal. (e) Resultado por ação: De acordo com o CPC 41 - “Resultado por ação”, a tabelaabaixo reconcilia o prejuízo do exercício com os valores usados para calcular o prejuízo por açãobásico e diluído:
2014 2013
Lucro (prejuízo) do exercício atribuível aos acionistas da Companhia......... 12.350 (1.241.295)
Média ponderada de ações em circulação (milhares).................................. 41.364.108 41.364.108
Lucro (prejuízo) básico e diluído por ação - em reais .................................. 0,0003 (0,0300)12. Receita bruta e líquida:
Consolidado2014 2013
Receitas brutasMercado interno ................................................................................................ 2.327.131 1.722.630Mercado externo................................................................................................ 614.672 592.240Ganhos nas operações de hedge pelo embarque ............................................ 42.189 4.395Outras receitas .................................................................................................. 10.518 5.480
2.994.510 2.324.745Tributos sobre vendas........................................................................................ (178.450) (186.234)Fretes sobre vendas .......................................................................................... (129.725) (126.747)Devoluções........................................................................................................ (2.924) (5.885)
2.683.411 2.005.879
Luiz de Mendonça - Diretor PresidenteAlexandre Perazzo de Almeida
Luciano DequechCelso Luiz Tavares Ferreira
Antonio Lucas Rigolo Junior - CRC - 1SP 216995/O-3
Simples Nacional, nas mãos do SenadoProposta que entra em pauta amanhã, depois de passaar pela Câmara, universaliza o regime tributário simplificado e reduz a burocracia no abrir e fechar e m p re s a s .
Silvia Pimentel
Começa amanhã o es-
forço concentrado
do Senado Federal e
um dos itens da pau-
ta do plenário é o PLC 60/2014,
a proposta que atualiza a le-
gislação voltada às micro e pe-
quenas empresas, o Simples
Nacional. O relator da maté-
ria, senador Eunício de Olivei-
ra (PMDB-CE), já sinalizou que
a meta é aprovar o texto do jei-
to que veio da Câmara dos De-
putados para assegurar o en-
vio da matéria para a sanção
presidencial, antes do início
da campanha eleitoral. Um
dos pontos mais importantes
da matéria, cujo texto base foi
aprovado por unanimidade
pela Câmara, é o sinal verde
dado para que as empresas de
serviços ingressem no regime
tributário diferenciado, desde
que o faturamento anual seja
de até R$ 3,6 milhões. O texto
também traz restrições ao uso
da substituição tributária nas
transações envolvendo as mi-
cro e pequenas empresas,
uma reivindicação antiga de
setores ligados ao segmento.
De autoria do deputado Vaz
de Lima (PSDB-SP), o PLC
60/2014 prevê a criação de
uma nova tabela de serviços,
com alíquotas que variam de
16,93% a 22,45%, bem mais al-
tas do que as tabelas existen-
tes. A majoração foi negociada
com o governo em troca da per-
missão para a entrada de novos
setores no regime tributário.
Outro ponto dessa negociação
foi o compromisso assumido
pelo governo de enviar ao Con-
gresso um projeto com a revi-
são de todas as tabelas e subli-
mites estaduais, sob a coorde-
nação da Secretaria da Micro e
Pequena Empresa. Esse com-
promisso será reforçado na
apreciação da matéria pelo Se-
nado. De acordo como o minis-
tro da pasta, Guilherme Afif Do-
mingos, a proposta deverá ser
encaminhada ao Congresso 90
dias contados a partir da san-
ção presidencial. A revisão das
tabelas terá como base estu-
dos feitos por várias institui-
ções, como a Fundação Getúlio
Vargas do Rio de Janeiro (FGV-
RJ), Fipe e Fundação Dom Ca-
bral, além do Ministério da Fa-
zenda.
O texto aprovado pela Câma-
ra foi resultado de um amplo
acordo envolvendo Estados,
Municípios, a Receita Federal e
o Conselho Nacional de Política
Fazendária (Confaz). Além da
universalização do Simples Na-
cional, o texto disciplina a subs-
tituição tributária para as micro
e pequenas empresas. Os seg-
mentos de vestuário e confec-
ções, móveis, couro e calçados,
brinquedos, decoração, cama e
mesa, produtos óticos, imple-
Nilton Fukuda/EC
mentos agrícolas, instrumen-
tos musicais, artigos esporti-
vos, alimentos, papelaria, ma-
teriais de construção, olarias e
bebidas não alcoólicas não es-
tarão mais sujeitos a esse me-
canismo de arrecadação. A res-
trição ao uso da substituição tri-
butária no universo de micro e
pequenas empresas – que con-
centra o recolhimento do Im-
posto sobre Circulação de Mer-
cadorias e Serviços (ICMS) num
único contribuinte, fazendo
com que o restante da cadeia
pague de forma antecipada,
antes de realizar a venda – fo i
negociada com o Confaz duran-
te a tramitação do Projeto de Lei
323, aprovado pelo Senado Fe-
deral. O conteúdo do PL foi in-
corporado ao texto, aprovado
em junho pela Câmara.
A proposta que será analisa-
da pelos senadores também
ataca a burocracia, ao estabe-
lecer um menor tempo de
abertura e fechamento das
empresas, além da criação de
salas do empreendedor nas
prefeituras, que será a entra-
da única de documentos.
Além disso, o projeto também
protege o Microempreende-
dor Individual (MEI), categoria
prevista na Lei Geral e que fa-
tura por ano até R$ 60 mil, de
cobranças indevidas realiza-
das por conselhos de classe,
por exemplo, e ainda veda a al-
teração do Imposto Predial e
Territorial Urbano (IPTU) de re-
sidencial para comercial.
O ministro Afifconfirma: embreve seráenviado ao
Congresso umnovo projeto,agora para
revisar todas astabelas esublimites
estaduais doSimples. A revisão
terá como baseestudos feitos por
váriasinstituições, alémdo Ministério da
Fazenda.
Ameaça ao emprego só em 2015
Apesar de os indicadores
das sondagens
conjunturais apontarem
tendência de leve
aumento da taxa de desemprego
no País, não há ameaças à vista
para este ano. A taxa continuará
baixa, ajudada pelas contratações
temporárias decorrentes de
eventos como a Copa do Mundo e
as eleições, além da sazonalidade
própria do segundo semestre. Esta
é a análise que faz o economista
Fernando de Holanda Barbosa
Filho, pesquisador do Instituto
Brasileiro de Economia da
Fundação Getulio Vargas
(Ibre/FGV). "O maior ajuste no
emprego será no ano que vem", diz
Barbosa Filho. "Acho difícil
controlar a inflação e fazer tudo o
que é preciso (na economia) sem
gerar recessão no mercado de
trabalho", acrescentou.
Na opinião do economista, o
aperto é urgente e terá
repercussão direta no bolso dos
consumidores, não apenas na
forma de desemprego. "É
impossível ter ajuste no mercado
de trabalho sem ter queda no
rendimento real", adverte. Em
junho, o Indicador Antecedente de
Emprego (IAEmp), formulado pela
FGV, recuou 4,5%, após duas
quedas intensas em abril e maio.
"A expectativa de geração de
emprego é ruim. (O nível) Só não
atinge a crise de 2009. Ainda", diz,
pessimista. Aos 75,7 pontos, o
IAEmp é o mais baixo desde maio
de 2009, e confirma as estatísticas
que mostram a menor geração de
vagas nos últimos anos,
principalmente nas regiões
metropolitanas do Sudeste, foco
da desaceleração econômica. O
dado ainda retrata o pessimismo
de empresários, que parecem
abandonar as tentativas de
retenção de mão de obra enquanto
ainda esperam melhora da
atividade.
População ocupada - Já o
Indicador Coincidente de
Desemprego (ICD) avançou 0,3%
em junho. "Desde abril de 2013,
nós esperamos uma piora no
mercado de trabalho. Mas o
desemprego não aumenta porque
a PEA (População
Economicamente Ativa) não
aumenta", comenta Barbosa Filho.
A saída de pessoas tem deixado a
taxa de desemprego em
patamares historicamente baixos,
apesar da baixa geração de vagas.
"Parece que a estatística é boa. O
desemprego não aumenta, o que é
importante num ano eleitoral. Mas
a situação está mais complicada".
A grande incógnita entre os
analistas é quem está deixando o
mercado de trabalho e porquê.
Segundo o pesquisador do
Ibre/FGV, há uma conjunção de
fatores que podem explicar esse
movimento, embora não haja
nenhum estudo conclusivo sobre o
tema. Entre as hipóteses, o próprio
mercado de trabalho mais
enfraquecido serve de
desestímulo. "Se você procura
trabalho por muito tempo e não
encontra, desiste", sentencia.
Também podem estar
contribuindo o aumento da renda
familiar, que reduz a disposição
das pessoas em buscar trabalho, e
o maior número de vagas para
estudar (inclusive com preços e
condições mais acessíveis). No
caso do orçamento, os programas
de distribuição de renda e os
próprios ganhos reais nos salários
dos pais aumentam o custo de
oportunidade do jovem.
"Aumentando a renda dos pais, o
mínimo para o jovem sair de casa é
maior. O fato de a PEA estar caindo
tem a ver com este salário reserva,
e essa conjunção de fatores está
diminuindo a oferta de trabalho",
diz o economista da FGV.
Para o ano que vem, restam
incertezas sobre o tamanho do
ajuste e quanto tempo ele vai
durar até que a economia e o
mercado de trabalho engrenem
novamente. Na visão de Barbosa
Filho, as mudanças podem ser
graduais, ou o presidente eleito
pode optar por um "tratamento de
choque", realizando um grande
ajuste (opção pela qual o
pesquisador advoga). "Mas é uma
decisão política", ressalta.
Indústria - O emprego na
indústria brasileira recuou 0,7%
em maio frente a abril, pior
resultado mensal em pouco mais
de cinco anos e que reforça o
cenário de contração do setor e
desaceleração da economia como
um todo neste ano. O número de
maio é o mais fraco desde março
de 2009 (-0,8%) e, após a queda de
0,4% em abril, o emprego na
indústria acumula perda de 2,2%
nos cinco primeiros meses do ano,
informou o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
A indústria brasileira vem
mostrando desempenho sofrível
este ano e sem perspectivas de
virar o jogo em breve, impactando
as expectativas sobre o
desempenho do PIB. Em maio, a
produção industrial recuou 0,6%,
terceiro mês seguido no vermelho.
Indicadores divulgados
recentemente apontam nova
retração em junho, como a queda
de 3,38% no volume de vendas de
papelão ondulado em junho.
O diretor de Pesquisas e Estudos
Econômicos do Bradesco, Octavio
de Barros, já projeta retração da
produção industrial entre 1% e
1,5% em junho e o cenário de
encolhimento do setor no ano
dificilmente será evitado. O
próprio Banco Central vê
contração de 0,4% da indústria.
(Agências)
sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 21
3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GUARULHOS/SPEDITAL - CONVOCAÇÃO DE CREDORES - PRAZO 15 DIAS (ARTIGO 52, § 1º DA LEI 11.101/2005), expedido nos autos da ação de
RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE KENYA S.A TRANSPORTE E LOGÍSTICA e SAVANA LOGÍSTICA S/A, PROCESSO Nº 4026277-41.2013.8.26.0224O(A) Doutor(a) Adriana Porto Mendes, MM. Juiz(a) de Direito da 3ª Vara Cível, do Foro de Guarulhos, da Comarca de Guarulhos, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. Faz Saber que por parte de KENYA S.A TRANSPORTE E LOGÍSTICA e SAVANA LOGÍSTICA S/A, foram requeridos os benefícios da Recuperação Judicial, tendo por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-fi nanceiro da devedora, a fi m de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica (Art. 47 da Lei 11.101/2005). Nos termos do art. 52 da Lei 11.101/2005, foi proferido o despacho que segue: “Vistos. KENYA S/A - TRANSPORTES E LOGÍSTICA e SAVANA LOGÍSTICA S/A requerem o deferimen-to do processamento da sua Recuperação Judicial, o que fazem com fundamento no artigo 47 e seguintes da Lei 11.101/05. Alegam, em breve síntese, possuírem credores comuns e administração centralizada, formando um grupo econômico. Afi rmam ainda que a primeira requerente prestava serviços a um grande grupo de hipermercados (Carrefour), o qual, após mudança de administração, rompeu os contratos referentes a algumas rotas, o que gerou prejuízos àquela, a qual teve de buscar a diversifi cação dos clientes e sistemas de transportes. Tal fato gerou a necessidade de abertura de novas fi liais, quando então foi também aberta a segunda requerente. Continuam adu-zindo que em razão da crise econômica mundial, o que difi cultou a operação das empresas, socorreram-se de crédito bancário e empresas de factoring, o que abalou ainda mais as suas fi nanças. Mais ainda, uma nova Resolução da ANTT e diversas ações trabalhistas colaboraram com o agravamento da situação econômico-fi nanceira das requerentes. Salientam por fi m que apesar das difi culdades, têm condições de atuar no mercado, razão pela qual requerem o deferimento do processamento da sua Recu-peração Judicial para que possam fazer frente às despesas e dar continuidade as suas atividades. As requerentes apresentaram documentos. Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que ofereceu parecer opinando pelo acolhimento do requerimento formulado. No curso do processo, o administrador da Recuperação Judicial da Transportadora Tegon Valente levantou a possibilidade da formação de grupo econômico envolvendo aquela pessoa jurídica e as requerente do presente proce-dimento. Como a questão está sub judice, requereu o prosseguimento desta Recuperação, com o que concordou o Ministério Público. Decido. As requerentes apresentaram os documentos indicados no artigo 51 da Lei 11.101/05. Por esta razão, e considerando os princípios que regem o diploma legal acima mencionado, em especial, o de viabilizar a superação da situação de crise e a preservação do emprego, DEFIRO o processamento da Recuperação Judicial, o que faço com fundamento caput do artigo 52 da Lei 11.101/05. Nomeio administrador a sociedade KPMG CORPORATE FINANCE, sendo sua responsável técnica a DRA. OSANA MARIA DA ROCHA MENDONÇA, OAB/SP 122.930, com escritório profi ssional n na Av. Nove de Julho, 5109, 6º andar, Itaim Bibi, CEP 01407-200, fone (11) 3245-8273/7501/7260, e-mail [email protected], o qual será intimado, por telefone, para, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, comparecer em Cartório a fi m de prestar compromisso. Determino o cumprimento do disposto no inciso II do artigo 52 da Lei 11.101/05 e dispenso a apresentação de certidões negativas para que as devedoras exerçam suas atividades, exceto para a contratação com o Poder Público ou para o recebimento de benefícios ou incentivos fi scais, observando o disposto no artigo 69 do mencionado diploma leal. Suspendo, com fundamento no inciso III do artigo 52, o curso de todas as ações ou execuções em curso contra as devedoras. As comunicações junto aos Juízos competentes serão provi-denciadas pela Recuperanda, nos termos do § 3º do artigo 52. Determino, ainda, a apresentação de contas demonstrativas mensais enquanto perdurar a recuperação, sob pena de destituição dos administradores (inciso IV do artigo 52). Intime-se o Ministério Público, bem como as Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipal onde a de-vedora tiver estabelecimento para que tenham conhecimento desta decisão. Expeça-se o edital previsto no § 1º do artigo 52, observados os requisitos nele Indicados O plano de recuperação judicial, contendo os requisitos previstos nos artigos 53 e 54, será apresentado no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da publicação desta decisão, sob pena de convolação em Falência. Apresentado o plano de recuperação judicial, o administrador nomeado providenciará a verifi cação, o que será feito com fundamento nos artigos 7º e 20 da Lei 11.101/05. Com a aprovação do plano de recuperação judicial ou decorrido o prazo sem objeções dos credores, os autos serão encaminhados à conclusão para a verifi cação da possibilidade de concessão da recuperação judicial, prevista no artigo 58 da Lei 11.101/05. Intime-se. “. FAZ SABER, ainda, que a recupe-randa apresentou o seguinte Rol de Credores: CREDORES TRABALHISTAS: ABNEL FERREIRA DA SILVA -3.346,18-ADAILSON HIGINO DE BARROS; -4.750,72-ADAILTON DOS SANTOS COSTA -8.000,00-ADÃO REGINALDO DOS SANTOS BARDIVIA; -6.850,00-ADEILDO INACIO DA SILVA -7.000,00-ADELMIR DE VASCONCELOS CARVA-LHO; -3.503,32-ADELMO PEDROSA DOS SANTOS; -4.400,00-ADEMAR ADRIANO DA SILVA -59.405,51-ADEMARIO SOUZA DA SILVA; -6.300,00-ADEMIR DA SILVA CONCEIÇÃO -3.450,00-ADENILSON SILVA DE ALMEIDA; -6.000,00-ADILSON ANTONIO DO MONTE -8.623,23-ADRIANA BRITO COSTA -15.821,13-ADRIANA CRISTI-NA CORTEZ; -3.000,00-ADRIANO CESAR RAMOS; -3.972,82-ADRIANO DO MONTE LIMA; -1.000,00-ADRIANO PEREIRA DA SILVA -4.134,15-AILDO PEREIRA BAR-RETO; -9.000,00-ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS; -32.000,00-ALCIDES PEDRO AGUIAR; -20.000,00-ALCIONE BRHENCK PINTO -6.000,00-ALCIONEI ALBINO; -10.000,00-ALDAIR ROQUE SOBRINHO -7.500,00-ALDO SOARES BONFIM; -15.000,00-ALEANDRA DE JESUS ALMEIDA; -212,14-ALECIO ESSER; -12.298,00-ALES-SANDRA DE BELLIS; -11.000,00-ALESSANDRA RAQUEL CAMARGO CARNEIRO; -875,65-ALESSANDRA REGINA RODRIGUES GARCIA -11.900,00-ALEX DA SILVA LIMA -8.000,00-ALEX FABIANO DE JESUS LIMA -10.123,54-ALEX SANTOS DE SOUZA; -16.800,00-ALEXANDRE ARAUJO NASCIMENTO; -15.000,00-ALEXANDRE BERGAMASCHI -2.505,86-ALEXANDRE DUELI; -50.000,00-ALEXSANDRO REINALDO DA SILVA; -3.137,73-ALEXSANDRO TAVARES RODRIGUES; -8.000,00-ALFRE-DO PEREIRA NETO; -10.000,00-ALMERIO MARCOS DE OLIVEIRA -2.343,72-ALMI JOSE DA SILVA; -8.075,35-ALMIR PEDRO DA SILVA -5.000,00-ALMIRNALDO FER-REIRA JARDIM -3.500,00-ALMISTONCLES DE SOUZA RODRIGUES; -596,52-ALTAMIRO CARDOSO DE ALMEIDA; -25.000,00-AMANDA CAROLINE CAVALCANTE NASCIMENTO BARBOSA; -3.000,00-AMILTON DELUVINO -35.000,00-ANA MARIA SOARES; -4.000,00-ANDERSON DE JESUS FERREIRA; -3.500,00-ANDERSON DOS ANJOS SANTOS -9.000,00-ANDERSON FERREIRA LIMA DE OLIVEIRA; -5.000,00-ANDERSON SOUZA SILVA -3.000,00-ANDRE FABRICIO DA SILVA-1.981,92-ANDRE SANTOS SILVA; -17.000,00-ANDREIA PAES DE LIRA; -25.000,00-ANERLEY PEREIRA DE SANTANA MACHADO; -9.750,00-ANGELICA SARTORI; -10.000,00-ANIRLEY PEREIRA DE SANTANA -9.750,00-ANTONIO ALVES VITÓRIO; -18.000,00-ANTONIO AUGUSTO SOARES DE PINHO; -35.381,20-ANTONIO CARLOS BARBOSA PINHO; -1.234,50-ANTONIO CARLOS RAMOS; -17.305,00-ANTONIO CARLOS SILVA SANTANA; -831,88-ANTONIO CASTELLO BRANCO; -15.083,94-ANTONIO GERALDO DA SILVA FERREIRA; -11.024,48-ANTONIO GOMIDE DE MORAIS; -15.000,00-ANTONIO SANTOS DA SILVA -1.163,90-ANTONIO SEVERINO ALVES DE MIRANDA; -16.800,00-APARECIDA FATIMA E SILVA; -3.900,00-ARIOVALDO RODRIGUES; -50.000,00-AUGUSTO APARECIDO DAL SANTO -6.640,05-AUGUSTO FERRAZ MAS-CHIO; -3.745,64-AUGUSTO NETO MANTOLVÃO; -19.535,98-AVELINO PAULINO DIOGO -7.300,00-BARBARA ELIAS FARIA; -8.000,00-BARBARA VIVIANE DE MELO MARTINS SILVA; -5.000,00-BRAZ JOSE DA SILVA FILHO; -11.536,00-BRAZ MOREIRA ROSA -4.909,78-BRENA FARIAS FERREIRA -5.000,00-BRUNO FORTUNATO DE BARROS; -1.582,01-BRUNO ROBERTO DE JESUS BONFIM -3.900,00-BRUNO SILVA DE MORAES -1.246,24-BRUNO WEISSMANN DOS SANTOS -3.637,32-CAIO CESAR SANTOS DE SOUSA -342,00-CAMILA ALMEIDA SAMPAIO; -7.836,00-CAMILA CARVALHO SILVEIRA; -4.792,00-CAMILA CASTRO MACHADO -13.500,00-CAR-LINDO COSTA SOBRINHO -10.000,00-CARLOS A RODRIGUES RIBEIRO; -310,00-CARLOS ALBERTO ALVES DA SILVA; -9.085,00-CARLOS ALBERTO DA SILVA -86.808,65-CARLOS ALBERTO MACHADO DE OLIVEIRA; -15.000,00-CARLOS ALBERTO RODRIGUES RIBEIRO -7.800,00-CARLOS ALEXANDRE AIRES BESSA -4.571,00-CARLOS ALEXANDRE NUNES MATIAS; -7.000,00-CARLOS ANDRE DO NASCIMENTO SILVA -16.000,00-CARLOS ANTONIO DE JESUS MERCES -4.500,00-CARLOS ANTONIO JUSTINO DA SILVA; -3.000,00-CARLOS AUGUSTO VELAME SIMOES; -4.253,69-CARLOS CENTENO; -8.400,00-CARLOS DANIEL MA-CKEDANZ; -15.000,00-CARLOS PEREIRA DA SILVA; -3.500,00-CARLOS RAFAEL VIANA DE SOUZA; -10.350,00-CARLOS ROBERTO SOARES -3.666,06-CARLOS VALDEMAR ALLES; -20.000,00-CAROLINE MATOS MARTINS; -949,74-CASSIANO DE OLIVEIRA -4.011,20-CELSO APARECIDO FEIJO; -1.576,32-CELSO GONÇALVES FERREIRA; -8.000,00-CHRISTIAN EDUARDO GABRIEL; -10.000,00-CICERO CAVALCANTE DE OLIVEIRA-1.841,17-CICERO IDALINO ALVES -12.962,10-CICERO RO-BERTO CANDIDO; -7.277,90-CICERO SOARES DOS SANTOS; -3.833,20-CICERO SOARES DOS SANTOS -2.393,23-CICLAUSIA DE OLIVERIA CELESTINO; -13.000,00-CIPRIANO GUIMARÃES SANTOS -8.250,00-CLAUDENIR PEREIRA ALVES-1.950,96-CLAUDIA DA SILVA FRANCO; -1.040,00-CLAUDIA REGINA DA SILVA--7.000,00-CLAUDIO BRUNO MEDEIROS; -3.000,00-CLAUDIO DA SILVA -20.000,00-CLAUDIO FRANCISCO GHIDINI; -10.000,00-CLAUDIO MARQUES DOS SANTOS--5.000,00-CLAUDIO MAZZER -22,61-CLAYTON NETTE MATEUS DIAS; -3.000,00-CRISTIANE PINTO DA SILVA -2.123,23-CRISTIANO DA SILVA NICOLI; -347,76-CRIS-TIANO TEODORO MENDES; -4.400,00-CRISTINA JESUS DE ANDRADE; -245,00-DAIANA SPRICIGO -1.206,58-DAIANE WEIRICH-3.900,00-DAMIAO SILVA -369,00-DANDHARA GANDHI DE SENA -1.435,56-DANIEL BRENER ALMEIDA BATISTA -770,90-DANIEL DE ALMEIDA -2.213,01-DANIEL LUCIO DE PAULA -294,22-DA-NIEL PAULO CARDOSO; -8.500,00-DANIEL SOUZA DE ALMEIDA; -11.485,02-DANIELA ANDRESSA POPENDA -10.000,00-DANILO COSTA DA SILVA -1.003,20-DARIO JOSE DE ABREU; -18.000,00-DEBORA CAROLINE MOREIRA -578,71-DEBORA LEITE CONRADO -8.000,00-DEBORA PINTO DE CARVALHO -305,53-DEIVID EUDES DE LIMA; -16.500,00-DENI FRANCO PIEPER -7.443,98-DENIVAL ALVES DA SILVA -9.000,00-DENNIS SOUZA DE JESUS -392,96-DENYS GARBI FAGUNDES -7.449,01-DEOCLECIO DE OLIEVEIRA SILVA; -18.157,01-DERLI FLORES PINHEIRO -6.898,90-DHYLAN CAZASSA DE OLIVEIRA -1.292,64-DILON PEREIRA; -10.000,00-DIOGO LUIZ ROBERTO HOSTIN; -4.000,00-DIONISIO CARVALHO; -7.203,60-DIONISIO CONCEICAO DE MATOS -14.950,00-DJALMA FERREIRA DA COS-TA; -7.000,00-DONAY ALBERTO DOS SANTOS -448,50-DONIZETE SOARES COUTO -1.071,49-DORENI TEREZINHA WEIRICH -6.128,87-DORIVAL NATALICIO DOS SANTOS; -10.000,00-DOUGLAS DA SILVA ARAUJO -1.928,04-DOUGLAS HENRIQUE DE SOUZA; -3.046,27-EDGAR JACINTO DA SILVA; -8.000,00-EDILSON MACEDO DA SILVA -22.000,00-EDIMILA GOULART FERRO; -3.500,00-EDIMILSO DA SILVA -3.000,00-EDINALDO CASSIMIRO DE BRITO; -6.000,00-EDISON ROBERTO DOS SANTOS PERUFFO -8.000,00-EDITE PESSOA FIRMO; -20.000,00-EDIVAL DOS SANTOS CRUZ; -1.000,00-EDIVALDO FERREIRA DA SILVA; -7.000,00-EDIVALDO JO-SE DA SILVA; -267,06-EDMILSO DA SILVA; -3.000,00-EDMILSON DOS SANTOS; -12.000,00-EDMILSON DOS SANTOS; -4.335,00-EDMILSON JOSÉ DOS SANTOS -9.235,46-EDMUNDO DA SILVA NUNES; -3.375,00-EDNALDO FERNANDES DE AMORIM; -30.000,00-EDNALDO JOSE DA SILVA -5.750,00-EDNALDO TAVARES DA SILVA -4.760,04-EDNIZE GONZAGA DE OLIVEIRA -3.000,00-EDSON CASTRO SOUZA JUNIOR; -15.544,45-EDSON FIDELIS; -1.507,84-EDSON FIEIRE; -6.938,72-ED-SON LUIS PEDROSO GONÇALVE; -10.800,00-EDSON PINHEIRO VILELA -911,45-EDSON SANTOS -3.000,00-EDUARDO ALVES DE MACEDO -15.000,00-EDUARDO DA SILVA TRINDADE; -429,50-EDVAL DOS SANTOS CRUZ; -937,50-EDVALDO CARVALHO FARIAS -1.500,00-EDVALDO LOPES DOS SANTOS -9.000,00-ELAINE DA SILVA; -6.858,80-ELAINE DA SILVA PENTEADO; -16.000,00-ELECIR DOS SANTOS -7.000,00-ELEMAR FREITAS DA SILVA -16.900,00-ELENA FRANCISCA BRASIL DOS SANTOS -8.459,58-ELEODORO JACINTO RODRIGUES JUNIOR -478,94-ELIANE CRISTINA DA SILVA; -8.715,00-ELIANE SCHMIDEL LOURENCO MIRANDA -1.672,19-ELIAS FRANCISCO DA SILVA; -1.500,00-ELIETE DE SOUSA SANTOS; -259,04-ELISAMA OLIVEIRA DA SILVA; -8.000,00-ELISEU DE OLIVEIRA SANTANA; -5.000,00-ELISIANE BATISTA DOS SANTOS -7.000,00-ELIZANDRA APARECIDA GARCIA; -20.000,00-ELIZANE GIMENES GALVAO DE OLIVEIRA; -3.731,28-ELOI AN-TONIO GRAFF -2.613,29-ELOISIO MARQUES QUEIROZ; -11.885,33-ELTON JOSE DE LIMA SANTOS SILVA; -14.000,00-ELTON LINI; -10.733,70-EMERSON BALDUINO CAVALHEIRO ZEPPENFELD -25.000,00-EMERSON SANTOS SILVA -663,79-EMERSON TIMOTEO FERREIRA; -3.672,00-EMILAYNE OLIVEIRA VIANA; -3.450,00-EOL-DOGLAS GOMES RODRIGUES; -1.652,92-ERICA PASSOS DE ALMEIDA; -8.002,00-ERIKA FIGUEIREDO DA SILVA; -20.000,00-ERISMA ESTEVAM BARBOSA; -12.817,01-ERNESIO RIBEIRO -14.000,00-ESAU DOS SANTOS CORREA; -4.867,04-ESTHER ALVES DE OLIVEIRA VIEIRA; -2.214,89-EVANDO DONIZETE OLER GRANADO; -8.384,58-EVANDRO CONCEIÇÃO CRUZ DA SILVA; -8.227,69-EVELY ARZULA PEREIRA-227,11-EVERSON BUENO DO LIVRAMENTO; -15.000,00-EVER-SON LOPES DOS SANTOS -1.829,03-EVILI DALBOSCO; -7.200,00-FABIANA KELLEN FRANCELINO; -3.063,48-FABIANO ARNOLD -10.000,00-FABIANO GOMES DA SILVA; -9.000,00-FABIO RAMOS DO NASCIMENTO; -12.000,00-FABIO FERREIRA BATISTA; -14.000,00-FABIO MEIRELLES ORIQUES; -20.000,00-FABIOLA DOS SAN-TOS SILVA AMARAL -30.000,00-FABRICIO JOSE PERREIRA DA SILVA; -7.522,70-FATIMA JAKELINE DA SILVA FAGUNDES -5.000,00-FELIPE DA ROCHA BERNARDO; -8.000,00-FELIPE DOS SANTOS MORENO; -7.386,82-FELIPE GONÇALVES PEREIRA -4.000,00-FERNANDO DE ALMEIDA; -435,24-FERNANDO DE SOUZA MORAIS -10.000,00-FLAVIO EDUARDO DA SILVA; -9.511,03-FLAVIO FELIPE BARBOSA TAVARES DA CRUZ; -3.000,00-FLAVIO LIMA ARAUJO -1.156,72-FRANCIELE MARTI-NELLO GOMES -6.500,00-FRANCISCO ALAN DOS SANTOS; -6.273,63-FRANCISCO AUGUSTO DE CASTRO; -4.400,00-FRANCISCO CARLOS VIEIRA -5.447,65-FRAN-CISCO ERMEUDO AMANCIO DA SILVA; -13.000,00-FRANCISCO JOSE FACANHA; -7.025,28-FRANCISCO UIAQUERE S PEREIRA; -2.101,61-FRANCISCO XAVIER ALVES DOS SANTOS; -14.000,00-FREDERICO J. SPENCER HARTMANN; -5.163,11-GABRIELA RODRIGUES; -4.200,00-GENIVALDO DE SANTANA SOUZA; -3.658,62-GEOVAN MACEDO DOS SANTOS; -18.000,00-GEOVANO ALVES DE ALMEIDA -5.000,00-GERMANO JOSE SOUZA DE ABREU; -11.000,00-GERSON ALVES -14.000,00-GERSON BARBOSA DE SOUZA -6.514,30-GERSON DO NASCIMENTO; -5.000,00-GERSON FRANCISCO GOMES DOS SANTOS; -11.900,00-GESSIK CRI-LAYNE DA SILVA -853,44-GILBERTO ALMEIDA; -10.000,00-GILBERTO BATISTA DE ANDRADE -10.000,00-GILBERTO HENRIQUE DA SILVA; -20.000,00-GILCIMAR HENRIQUE DA SILVA; -6.500,00-GILDO SANTOS SIMOES -3.000,00-GILMAR OLIVEIRA CAMPOS; -15.000,00-GILSONEI FARIAS PERES -15.000,00-GILVANDO MAS-CARENHAS MACEDO -159,20-GIOVANNE EVANGELISTA; -6.000,00-GISLAINE DE OLIVEIRA; -7.000,00-GIVALDO LUIZ DA SILVA; -12.000,00-GLAUBER OLIVEIRA SILVA; -3.040,41-GLAUCIO ANTONIO FONSECA MUNIZ; -13.204,00-GUELBER ALLAN MARZULLI RODRIGUES; -5.000,00-GUIOMAR NOREMBERG DOS SANTOS; -12.000,00-HELIO APARECIDO BARBOSA -12.000,00-HELIO JOSE DA CRUZ; -3.000,00-HENRIQUE ANTONIO DE ALCANTARA; -7.694,60-HERBERSON NOGUEIRA -5.000,00-HERENILDO DE JESUS SILVA -8.100,00-HILTON DE JESUS MATOS -16.200,00-HILTON RODRIGUES DA SILVA; -7.600,00-HORACIO VIEIRA DE ARAUJO -7.000,00-IDENILSON OLIVEIRA DOS SANTOS -126,20-ILDEBRANDO PEREIRA DA SILVA -15.000,00-INALDO ANTÔNIO SALES -15.000,00-INGRYD GABRIELLE MACENA DUTRA -24.000,00-IRENE APARECIDA RIBEIRO; -50.000,00-ISABEL CRISTINA D SILVA AIROLDI; -10.000,00-ISAC DIAS PEREIRA -10.400,00-ISAC SANTA-NA -12.000,00-ISAIAS OSVALDO GUIMARÃES; -2.000,00-IVONE CONCEICAO DE MENEZES -4.580,00-IZABEL GOMES SOARES; -17.000,00-JACIR SANT ANA NETO; -6.175,85-JAILSON ANDRE DA COSTA; -8.000,00-JAILSON PEREIRA DOS SANTOS; -3.892,50-JAILTON DA CONCEIÇÃO RAMOS; -23.414,29-JAILTON DA SILVA CO-ELHO; -4.900,00-JAILTON ESTEVAM DOS SANTOS -387,64-JAIRO ROBERTO DOS SANTOS; -9.000,00-JANAINA MACHADO DA ROSA -3.280,41-JANDIR MEIRA DOS SANTOS; -100.000,00-JANETE FELISBERTO PEZZI -10.000,00-JANIO FORTES FERREIRA; -11.076,72-JEAN DA SILVA ZANELLA -5.700,00-JEFERSON SOUZA SAN-TANA; -3.000,00-JEFFERSON AMANCIO DA SILVA -15.000,00-JEFFERSON DARLAN CAVALCANTE DE SENA; -77.375,03-JEFFERSON DO CARMO SANTOS; -6.000,00-JEFFERSON FERREIRA; -8.000,00-JEFFERSON LIMA DOS REIS; -10.000,00-JERDSON SOARES DA SILVA; -10.000,00-JESSICA PRISCILA VIRGENS; -4.000,00-JHONATAN REIS DE JESUS; -718,26-JHONI DE OLIVEIRA BARROS -1.630,61-JHONNY FERREIRA DE ANDRADE; -8.000,00-JOÃO ADALBERTO VILLA; -30.000,00-JOAO ALVES DE MELO -7.000,00-JOÃO BATISTA ANDRADE; -4.000,00-JOÃO BATISTA DA SILVA; -7.000,00-JOAO BATISTA DE ALMEIDA; -7.200,00-JOAO BATISTA DE OLIVEIRA -861,71-JOAO BATISTA FRANCISCO DE LIMA -5.000,00-JOAO BATISTA JULIO DA SILVA -5.235,60-JOAO BATISTA MENDES DA SILVA JUNIOR--1.710,34-JOAO DA SILVA PEREIRA -1.763,71-JOAO ELIAS DE CARVALHO; -5.000,00-JOAO FERREIRA BITENCOURT; -30.000,00-JOAO FERREIRA NETO; -4.820,00-JOAO JOSE DE SOUZA -10.225,67-JOAO LUIS SILVA DOS SANTOS; -12.000,00-JOAO MIGUEL DA SILVA -7.000,00-JOAO NATAL NATALINO; -3.877,17-JOAO RICARDO FERES; -2.001,00-JOAQUIM PEREIRA DE ARAUJO NETO; -8.000,00-JOBERSON CORREA DE ANDRADE; -11.250,00-JOCELIA FERREIRA DE LIMA -60.000,00-JOEL JOSÉ MONTEIRO; -5.000,00-JOEL VIANA NASCIMENTO -2.505,35-JOHNATAN DE OLIVEIRA SANTOS -86,96-JOILSON ROSARIO SANTOS -10.070,69-JONATHAN CHRISTIAN DA SILVA ROQUE; -6.000,00-JONATHAN JORGE DE LIMA SILVA; -2.542,36-JORGE MONTIEL DE AVILA -25.000,00-JORGE RO-BERTO MOURA DOS SANTOS -5.196,30-JOSE ADILSON PEREIRA; -12.000,00-JOSE AGUINALDO DE SOUZA NETO; -10.000,00-JOSE AILTON DA SILVA; -10.000,00-JOSE AILTON DA SILVA-2.242,32-JOSE AILTON PROSPERO DE SOUZA; -5.000,00-JOSE AILTON SOARES DA SILVA -7.000,00-JOSE ANTONIO BALLAND; -20.000,00-JOSE ANTONIO DA SILVA FILHO; -15.000,00-JOSE CANIZIO DA SILVA -5.000,00-JOSE CICERO DE SOUZA-10.000,00-JOSE CLAUDIO FERNANDES; -1.743,97-JOSÉ EDMILSON FREIRE FERREIRA; -20.000,00-JOSE ELIZAEL DA SILVA -1.152,28-JOSE EMANUEL BARBOSA DE OLIVEIRA; -5.000,00-JOSE FAGNER DA SILVEIRA; -5.000,00-JOSE FERNANDO DA SILVEIRA VARGAS; -7.239,77-JOSE HELVIO NUNES-11.000,00-JOSÉ HILTON DA SILVA -7.000,00-JOSE JEFERSON DE SOUZA DA SILVA; -6.000,00-JOSE JOÃO DA SILVA; -6.420,00-JOSE LUIS CEZAR; -40.516,64-JOSE LUIS SCHUMACHER; -15.000,00-JOSE LUIZ BRAGA; -9.100,00-JO-SE MANOEL DA SILVA-5.000,00-JOSE MARCONE PEREIRA SANTOS -304,88-JOSE MARINESIO NEVES DA SILVA-1.054,09-JOSE MAZZER-14.000,00-JOSE MIGUEL ANTONIO; -4.000,00-JOSE MOTA DA SILVA -4.000,00-JOSE NILDO DA SILVA; -8.035,22-JOSE RAIMUNDO INUNCENCIO DE MATOS; -5.000,00-JOSÉ ROBERTO DA SILVA; -6.637,33-JOSE ROBERTO LUIZ DA SILVA-170,56-JOSE RODRIGUES DA SILVA; -4.752,00-JOSE SOARES DA SILVA; -15.000,00-JOSE WILLAME ALVES DO VALE-26,36-JOSEANE DOS SANTOS FERNANDES; -5.000,00-JOSELITO SILVA DOS SANTOS; -5.000,00-JOSIANO SEVERINO DA SILVA; -73,19-JOSIAS FARIAS CA-VALCANTE; -8.000,00-JOSIAS RIBEIRO DE QUEIROZ; -7.750,00-JOSIVAN FERREIRA DA SILVA; -4.000,00-JUAN CARLOS FLORES FLUENTES; -12.000,00-JUDIKO GUILLIANO BARBOSA LIMA; -10.000,00-JULIANA SCOTT BARBOSA ALVES RODRIGUES; -11.664,45-JULIO CESAR BERNARDO; -10.500,00-JURACI MORAES DE SOUSA; -6.600,00-JUSSARA SILVA DE QUEIROZ; -50.000,00-KAREN CRISTINA DOS SANTOS PAULINO -2.559,70-KARINA APARECIDA DOS SANTOS; -10.000,00-KA-RINA RODRIGUES DOS SANTOS -2.202,88-KARLENE FERREIRA DE SOUSA; -7.000,00-KATIA DO PRADO SOARES; -3.589,46-KENISTELE SOUZA GONCALVES; -9.000,00-KEZIA FLORA RAIMUNDO -12.000,00-KLEBER DA SILVA DIAS -1.305,13-KLEBER HENRIQUE PINHEIRO FERREIRA -7.000,00-LARISSA DA SILVA; -931,42-LAUMIR TAVARES DA CRUZ -3.750,00-LAURA CATARINA BERNINI; -371,00-LAZÁRO JOSÉ DOS SANTOS -48.347,42-LAZARO LAUDOMIRO DE OLIVEIRA; -594,84-LAZARO OLIVEIRA DE JESUS; -3.000,00-LEANDRO APARECIDO ALVES DE TOLEDO -2.532,94-LEANDRO DE OLIVEIRA; -5.095,26-LENILSON SANTIAGO; -12.000,00-LEONARDO COSTA DE LIMA; -1.375,28-LEONARDO EZEQUIEL REZENDE -20.000,00-LEONARDO JUNIO DA SILVA ROQUE -4.325,91-LEONORA FELIX DE OLIVEIRA; -10.500,00-LERI ANTONIO DA ROSA -35.000,00-LETICIA FONSECA DINIZ FILHA -10.000,00-LETICIA MORK GOMES -1.186,49-LILIAN FERNANDA DE OLIVEIRA SANTOS; -218,03-LILIANE SOUZA SANTANA CARDEAL; -4.500,00-LOURIVAL BORGES; -10.500,00-LUAN PINHEIRO DOS SANTOS -2.250,00-LUANE AR-CANJO DOS SANTOS -1.419,42-LUCAS DE JESUS -709,84-LUCAS JOSE DA SILVA; -3.150,00-LUCAS MONTEIRO MARTINS; -2.312,10-LUCAS PEREIRA DE VAS-CONCELOS; -4.500,00-LUCIANE CRISTINE VIEIRA RIBAS -1.460,44-LUCIANE NEVES MACHADO; -10.000,00-LUCIANO ALMEIDA DOS ANJOS; -7.096,03-LUCIANO ARAUJO DA SILVA -9.000,00-LUCIANO VALENTI -14.163,67-LUCIVANIO DOS SANTOS BRANDÃO; -2.250,00-LUIS CESAR TAVARES -10.000,00-LUIS CLAUDIO ODER-DENGE; -5.000,00-LUIS FERNANDO DOS SANTOS; -30.000,00-LUIS HENRIQUE FIOROTTY; -15.000,00-LUIS HENRIQUE SOUZA DE OLIVEIRA -5.009,91-LUIZ ANTO-NIO BROMBILA DOS SANTOS; -5.000,00-LUIZ ANTONIO DA SILVEIRA MORAES; -6.083,00-LUIZ ANTONIO LIMA DE ABREU; -20.000,00-LUIZ CARLOS ANTONIO DA SILVA; -63.700,00-LUIZ CARLOS DA SILVA; -2.754,00-LUIZ CARLOS DE MOURA -15.017,41-LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA; -11.000,00-LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA; -11.000,00-LUIZ CARLOS DE SOUZA -10.000,00-LUIZ CLAUDIO ALVES VASCONCELOS; -9.000,00-LUIZ CLAUDIO DE OLIVEIRA; -12.870,00-LUIZ HENRIQUE SOUZA DE OLIVEIRA; -2.395,63-LUIZ PEDRO PONTES -3.500,00-LUIZ RENATO ASSUMPÇÃO DE PINHO; -19.644,60-LUZIA DE ASSIS NUNES -10.000,00-MAILTON SANTOS SILVA -2.106,00-MANOEL GRAMOSA -17.100,00-MANOEL MARCOS QUEIROZ; -4.268,35-MANOEL NICOMEDIO DA SILVA; -25.000,00-MARCELA DOS SANTOS MAR-TINS -10.965,55-MARCELLO MARTINS MARTINEZ; -1.359,05-MARCELO ALVES DE OLIVEIRA; -6.000,00-MARCELO BRUM TAVARES; -10.000,00-MARCIA MARIA KOEHLER -10.000,00-MARCIO BRUM TAVARES; -10.000,00-MARCIO HENRIQUE ALVES CARVALHO; -6.000,00-MARCIO RODRIGUES MACHADO; -3.800,00-MARCO ANTONIO SANCHES DE ALMEIDA; -20.000,00-MARCOS ANTONIO BATISTA DE ANDRADE -28.000,00-MARCOS ANTONIO COSTA -2.250,00-MARCOS ANTONIO DA SILVA CORDEIRO; -30.000,00-MARCOS ROBERTO DAS NEVES TEIXEIRA -6.729,37-MARCOS SERGIO DA SILVA; -9.308,88-MARGARETE BORGES BARROS -15.000,00-MARIA APARECIDA SOARES; -5.200,00-MARIA DO SOCORRO FERNANDES FERREIRA -2.030,66-MARIA EDILMA DA SILVA; -8.000,00-MARIA HELENA DE LIMA SILVA; -3.500,00-MARIA JOSÉ DE SOUZA DE ALMEIDA -12.000,00-MARIA LUISA DA CONCEIÇÃO; -2.924,07-MARIA MATILDE DE SOUZA; -480,00-MARIA TEREZA CARVALHO PEREIRA DINELLI MENDES; -3.000,00-MARIO AURELIO DOS SANTOS -14.209,85-MARITANIA DA SILVA FELIPE; -5.000,00-MARLENE SOARES CORREIA; -310,95-MARLY DE SANTANA SILVA; -11.000,00-MARTINHO DOS SANTOS FERREIRA; -9.000,00-MATEUS PINHEIRO; -6.000,00-MAURICIO OLIVEIRA DE SOUZA; -6.196,83-MAURICIO FERREIRA DOS SANTOS; -14.412,11-MAURO VIEIRA DE CAMPOS; -10.000,00-MAYARA SANTOS DE ASSIS; -2.495,75-MERCIA INACIA CRUZ -3.085,77-MESSIAS NUNES DE JESUS; -10.000,00-MICHELE CUSTODIO MARTINS DOS SANTOS -2.051,38-MICHELE MOREIRA DOS SANTOS -2.561,98-MIKE DA SILVA ANDRADE; -4.000,00-MILTON CAMILO DO NASCIMENTO; -45.000,00-MOABE DE OLIVEIRA SANTANA; -5.000,00-MOACIR ALEXANDRE DE SOUZA; -15.021,22-MONICA NORNBERG DE ALMEIDA; -10.200,00-MONICA PEIXOTO SANTOS; -5.000,00-NATALIA DE OLIVEIRA FERNANDES -22,02-NATALICIO FERREIRA DE FRANÇA; -5.000,00-NAYANE PEREIRA NUNES DOS SANTOS; -3.506,57-NELCI MAGALHAES FERREIRA; -15.000,00-NELSON KLEIN; -20.000,00-NESTOR MAS-CHIO -6.135,56-NEUSA MARIA PIRES DOS SANTOS; -10.000,00-NILSON OLIVEIRA CAMPOS; -166,63-NILSON SOUZA LOPES; -10.000,00-NILTON ARAUJO DE SOUZA; -3.920,55-NILTON DA SILVA SOUZA; -7.000,00-NILTON LUIZ PINTO; -28.000,00-NILTON TELEXE DUTRA JUNIOR -7.792,65-OEFRON RODRIGUES DE SAN-TANA -8.000,00-OLIVALDO SOARES DA COSTA -6.000,00-ORLANDO CUSTODIO DE MACENO -2.863,82-OSMAR BUENA LEITE -15.000,00-OSMAR RANGEL; -12.000,00-OSVALDO APARECIDO SIQUEIRA; -20.000,00-OSVALDO BUELTA RODRIGUES; -12.600,00-OTAVIO MACIEL DO NASCIMENTO; -4.500,00-PALOMA BAR-BOSA DE CARVALHO -1.298,16-PAMELA MUARA GERMANO -429,65-PAMELA TEREZINHA MACEDO -7.280,00-PATRICIA MARA DE OLIVEIRA; -1.854,06-PATRICIA RIZZON DA SILVA -783,91-PAULO BEZERRA DA SILVA; -10.000,00-PAULO DE TARSO DA SILVA -3.000,00-PAULO EDUARDO TADEU; -15.000,00-PAULO NUNES DE SOUZA; -30.000,00-PAULO ROBERTO GONZALES DA ROSA; -20.000,00-PAULO SERGIO LOURENCO -2.015,67-PEDRO ALEXANDRE DA SILVA; -2.407,00-PEDRO PAULO BASTOS DE MENEZES -11.749,35-PETRUCIO JOSE DOS SANTOS -543,87-RAFAEL GOMES DE LIMA -2.764,18-RAFAEL SIDRONO GOMES -1.366,51-RAI-MUNDO NONATO ALVES BARBOSA; -1.669,79-RAIMUNDO NONATO DA SILVA; -12.705,78-RAIZA LEAL FRANCA -926,55-RAQUEL DE MEIRA RODRIGUES; -1.372,56-RAQUEL SILVEIRA SANTANA; -5.534,57-REGINALDO ALMEIDA BRANDAO; -8.000,00-REGINALDO DE FRANÇA SILVA; -3.750,00-REGINALDO RODRIGUES MANOEL -734,61-REGIS EDUARDO DE SOUZA PASSOS; -9.000,00-REGIS SOARES CONCEICAO; -660,01-REINALDO BATISTA DE ALMEIDA -9.000,00-REINALDO BISPO DA SILVA; -4.200,00-REINALDO DE LIMA -16.000,00-REINO ARAUJO DOS SANTOS; -10.000,00-RENATA DE JESUS DUTRA -637,32-RENATA GOMES DA SILVA -11.000,00-RENATA MONTORO RIBEIRO; -3.490,87-RENATO FERREIRA DOS SANTOS -10.970,93-RENATO GONCALVES DE QUEIROS -12.000,00-RENILDO COR-
REIA PAIXÃO; -10.000,00-RENILSON JESUS BORGES -4.760,00-RICARDO SIQUEIRA EUZEBIO; -25.255,79-RITA DE CASSIA SANTOS MATIAS; -10.000,00-RIVALDO RUFINO DA SILVA; -10.000,00-ROBERTO CARLOS ALVES MICHAELSEN; -20.000,00-ROBERTO CARLOS DE MEDEIROS; -7.700,00-ROBERTO CARLOS LOPES PE-REIRA; -15.500,00-ROBERTO CARLOS RIBEIRO DE SOUZA; -19.006,30-ROBERTO DE LIMA CARVALHO; -11.250,00-ROBERTO DE LIMA SOUZA; -10.000,00-ROBER-TO MAGALHAES -2.713,11-ROBERTO MAURICIO -10.000,00-ROBERTO ROGÉRIO REHBEIN; -4.281,97-ROBINSON APARECIDO BORGES; -15.000,00-ROBSON BI-LINSKI -6.361,18-ROBSON HENRIQUE DA SILVA JUNIOR -6.750,00-RODINEI LUIZ BUCHNER; -59.232,52-RODNEI FERREIRA DA SILVA; -5.623,50-RODRIGO CRIS-TINO; -5.000,00-RODRIGO KASMISRH DA CRUZ; -30.000,00-RODRIGO LUIZ RIBEIRO; -20.000,00-RODRIGO TREVISAN DE OLIVEIRA; -15.000,00-ROGER FLORES PINHEIRO; -9.000,00-ROGERIO APARECIDO DA MAIA; -6.660,29-ROGÉRIO JOSE DA SILVA; -10.000,00-ROGÉRIO LUIS FRANCO; -17.368,02-ROGERIO NECKEL MORESCO; -51.267,85-ROMILDO PAULO DOS SANTOS -40.000,00-RONALDO VIEIRA DE SOUZA -3.248,93-RONEIDE OLIVEIRA SOUZA; -15.000,00-ROQUE MAR-QUES DOS SANTOS -12.000,00-ROSANA DA SILVA FREITAS -733,16-ROSANGELA DA COSTA LIRA -11.000,00-ROSELI APARECIDA ALVES MEDEIROS -15.000,00-ROSIMAR BECK PREBIANCA; -10.000,00-RUBENS BUENO -11.200,00-RUBENS FERREIRA DE ALCANTARA; -6.000,00-RUBIAN LINDEMANN DE ALMEI-DA -2.027,02-SADI CARLOS FERNANDES -45.502,00-SANDRA NARA PASSOS -4.500,00-SANDRO DA SILVA DIAS; -12.074,39-SARLETE BEDIN; -11.500,00-SAULO FERREIRA JUNQUEIRA -81,42-SEBASTIAO FERNANDES DA SILVA; -40.000,00-SEBASTIÃO MANOEL DOS SANTOS; -16.620,00-SEBASTIÃO ROSA RODRIGUES; -4.000,00-SELMAR VALDOCI RODRIGUES DE OLIVEIRA -4.962,00-SELVO AUGUSTO BATISTA SANTANA; -2.000,00-SERGIO FRANCISCO LIMA -2.194,27-SERGIO LUIS PEREIRA OLIVEIRA; -2.098,47-SERGIO LUIZ NUNES COELHO; -8.868,48-SERGIO LUIZ TAVARES; -25.000,00-SEVERINO FERNANDES DA SILVA -7.000,00-SE-VERINO JOSE DE AMORIM -1.399,29-SEVERINO MAURICIO DA SILVA; -8.895,83-SEVERINO VIEIRA -6.200,00-SHIRLEY NASCIMENTO AMARAL; -12.000,00-SIDE-NILDO FIGUEIREDO DOS SANTOS; -4.790,30-SILVIO RENNO CHIARADIA; -12.000,00-SILVIO VASCONCELOS DE MELO SOUZA -2.894,09-SIMONE NORNBERG GLENZEL -3.560,20-SINTRACARP SIND DOS TRAB MOTORISTAS; -20.000,00-SINTRACARP SIND DOS TRAB MOTORISTAS; -48.651,37-SIRLENE DO PRADO FER-REIRA -5.000,00-TAIS DE LIMA RIBEIRO -1.823,41-TALES GALVAO DE SOUZA BITTENCOURT; -21.403,84-TAMIRES APARECIDA DA SILVA; -4.144,00-TAMIRES CERQUEIRA DE SOUZA; -11.250,00-TANIA CERLI FREDDI -1.804,18-TANIA REIS SILVA; -2.000,00-THAIS SANTANA DE FREITAS -3.500,00-THAMARA BISPO DOS SANTOS -638,29-THAMIRES PEREIRA DA COSTA; -1.263,93-THIAGO CAETANO RESTA -5.410,89-TIAGO DOS SANTOS PRADO; -50.000,00-TIAGO RODOLFO DA CRUZ; -4.808,08-TIMOTEO EDSON PACHECO DE LIMA; -18.000,00-UESCLEI CARVALHO DOS SANTOS; -4.500,00-VALBER MARINHO DA CRUZ; -3.000,00-VALDE-CIR CASTOLDI -6.283,81-VALDECIR GONÇALVES GUIMARÃES; -25.000,00-VALDEMIR FERREIRA DE SOUZA; -3.901,03-VALDEMIR MIGUEL DA SILVA; -5.000,00-VALDIR DA SILVA -7.650,00-VALERIA CAETANO DA SILVA; -4.773,00-VALME TELES NASCIMENTO; -12.150,00-VALNEI JESUS CARDOSO; -3.150,00-VAL-TER FERNANDES; -4.000,00-VANDEILDO TAVARES SOUZA; -4.893,07-VANDERLIE SANTOS DE SOUZA; -20.000,00-VERENA APARECIDA STOCK; -2.903,95-VERI-DIANA DA SILVA LOPES -2.559,24-VICTOR APARECIDO DE PAIVA; -2.553,18-VITOR AUGUSTO FRANCISCO; -5.300,00-VITOR HUGO SOARES DE PINHO; -20.000,00-VLADEMIR DE SOUZA -20.000,00-WAGNER DA SILVA LINS; -3.000,00-WAGNER FERNANDES DA SILVA; -34.202,00-WAGNER MARCELO TAVARRES DA CRUZ -4.000,00-WALDEMAR MAZZO; -13.080,20-WALQUIR DE BRITO -8.358,61-WALTER PEREIRA DOS SANTOS; -1.343,72-WASHINGTON BEUQUIS VICENTE; -4.500,00-WEDSON JOSE CALADO; -3.500,00-WELERSON SANTOS SILVA; -6.000,00-WELINGTON GERMANO COSTA SANTOS -7.000,00-WELLERSON SANTOS SILVA; -2.161,99-WELLINGTON DA SILVA AMORIM; -6.767,36-WELLINGTON DOS SANTOS -22.320,67-WELLINGTON LIMA RODRIGUES DOS SANTOS; -10.500,00-WEVERTON SANCHES MENDES -452,49-WILITON PEREIRA DA SILVA -1.261,78-WILSON ROCHA ALVES; -7.000,00-WOSTER JOSÉ DOS SANTOS; -8.274,26-ZEDEQUIAS TAVARES DA SILVA; -5.872,18-ZEQUIAS GONÇALVES PEREIRA; -4.274,38-CREDORES QUIROGRAFÁRIOS: 2CC SEGURANCA LTDA- 8.533,00; A & M SPEED INSTR AUTOM LTDA ME- 2.110,00; A ESTIVADORA TRANSPORTE LTDA ME- 1.000,00; A G I LIMPEZA LTDA-LIMPEZA CARGA E DESCARGA- 64.558,80; AARMAC A.IND.C.E S.DE MAQUINAS LTDA- 8.960,00; ABAST COMB ALV LTDA-POSTO BARRACAO- 5.573,12; ABASTECEDORA ABM LTDA- 15.917,75; ABASTECE-DORA ABM LTDA-POSTOS ENERGIA- 10.807,32; ABASTECEDORA CAVALLERI LTDA- 4.951,34; ABSA AEROLINHAS BRAS S/A- 20.585,11; ACOS CARDOSO COM DE FERRAGENS E FERRAM- 2.347,20; ADIESEL SISTEMA ELETRONICO DIESEL- 3.478,89; AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTR- 19.129,96; AGX TRANSPORTES LTDA ME- 30.000,00; ALTENBURG IND TEXTIL- 2.038,10; ALVES DE OLIVEIRA COM. DE COMBUS. LTDA- 6.828,99; AM COMBUSTIVEIS LTDA- 20.557,61; AMADEU BARBOSA LTDA- 12.920,87; AMARAL COLETA DE LIXO COMERCIAL E URBANA- 2.696,78; AMBIENTAL COOPER C L E S GERAIS LTDA- 12.937,20; AMBILIXO COLETA DE RESIDUOS INDUSTRIAIS- 11.619,89; AMCB DERIVADOS DE PETROLEO LTDA- 8.615,78; AMIL SAUDE S/A MEDIAL SAUDE- 21.546,60; AN3 TINTAS LTDA ME- 4.206,59; ANDEBRAZ MEGA POSTOS LTDA- 43.695,87; ANDEBRAZ MEGA POSTOS LTDA (G ANDREAZZA)- 3.055,16; ANTONIO JOSE DE SOUZA - POSTO CASTELINHO- 2.630,00; ARGO SEGUROS BRASIL S.A- 91.877,37; ART INFORMATICA R TREGNAGO- 21.298,00; ARTELY MOVEIS LTDA- 3.180,69; ARW PRESTADORA DE SERVICOS LTDA ME- 23.554,22; ASSOCIACAO DAS EMP DE TRANS.-TEU BILHETE- 3.521,40; ATIVA RECURSOS HUMA-NOS E SERVICOS LTDA- 3.087,50; ATP ASSOC.DAS EMPRESAS DE TRANSP.PAS PA- 2.835,68; AUTO ELETRICO FELTRIN LTDA - ME- 4.485,15; AUTO ELETRICO UEHARA LTDA- 16.255,00; AUTO POSTO 116 LTDA- 28.185,20; AUTO POSTO 92 RAPOSO LTDA- 11.826,01; AUTO POSTO BLUMENAU LTDA.- 25.662,21; AUTO POSTO CIDADAO LTDA- 2.739,25; AUTO POSTO D.PEDRO II LTDA-ALVES OLIVEIR- 5.096,98; AUTO POSTO PATROPI LTDA- 5.860,34; AUTO SOCORRO HERCULES S/S LTDA ME- 2.700,00; AUTO VIDRO NOVO MUNDO LTDA- 2.106,90; BANCO BRADESCO S/A- 1.718.749,99; BANCO BRADESCO S/A- 224.979,94; BANCO BRADES-CO S/A- 85.812,83; BANCO ITAÚ BBA S/A- 631.790,75; BANCO DAYCOVAL S/A- 678.014,13; BANCO SANTANDER S/A- 3.111.349,94; BCR COMERCIO DE COMBUS-TIVEIS LTDA- 111.355,71; BEL POSTO LTDA- 2.593,13; BG TRANSPORTES LTDA- 5.478,49; BIMBO DO BRASIL LTDA- 2.302,47; BIRDEX LOGISTICA LTDA ME- 12.676,21; BORMANA COM AUTO PCS LTDA- 2.182,98; BRASIL TELECOM CELULAR S/A- 12.951,22; BRASIL TELECOM CELULAR S/A (OI)- 3.690,20; BRASIL TELE-COM S.A.OI TELEFONE FIXO- 5.559,53; BRINK MOBIL EQUIPAMENTOS EDUCACIONAIS- 3.394,45; BRR DISTRIBUIDORA LTDA - ALUGUEL FO- 40.790,91; BRUMILA CONFECCOES LTDA- 5.648,00; C AUGUSTO DA SILVA COBRANCAS LTDA- 2.117,95; CAC CONTABILIDADE ASSESSORIA CONSULTORIA- 4.690,00; CARDILLO CONSULTORIA EM QUALIDADE LTDA- 3.800,00; CARLOS EDUARDO OZORIO GALLUCCI COMERCIAL- 3.067,90; CARVALHO & SILVA ADVOGADAS ASSOCIADAS- 3.642,00; CASA DAS BAT GALILEU LTDA- 2.132,00; CELIA M DE SOUZA COM E PREST DE SERV- 2.708,50; CENTERLESTE EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS- 467.217,50; CENTRO DE ALIMENTOS LTDA- 2.573,80; CENTRO DE INTEGRACAO EMP ESCOLA CIEE- 891,81; CHEP DO BRASIL LTDA- 15.119,44; CHIORRI INFOR-MATICA- 2.898,00; CIA ULTRAGAZ S/A GUARULHOS- 12.870,91; COM COMB LUDTKE E KRUGER LTDA- 2.540,66; COMER BEM REFEICOES LTDA- 5.677,75; CO-MERCIAL CLEANING LTDA- 2.470,24; CONFECCOES PAPARREL LTDA- 4.162,00; CONSERV IND EMBAL LTDA.- 2.908,76; CONTESP CONTABILIDADE NO ESTADO DE SP- 135.685,23; COOPAC COOPERATIVA TRAB ADM MAO DE OBRA- 2.101,00; COOPERATIVA BRASILEIRA DE SERV AUTON IND- 30.474,75; COOPERTRAN COOP DE TRABALHO EM LOG DE TR- 30.140,77; COOTRAMOREM COOP TRAB MOV REP MERCADORIA- 31.626,78; COQUEIRO COMBUSTIVEIS SAO LCO SUL- 70.052,90; CORREIOS RIONAVAS S/C LTDA ME- 32.964,27; COSERN GRUPO NEOENERGIA- 2.866,20; COSMOFIX COM E REPRESENT- 3.400,00; COTEGY COM-BUSTIVEIS LTDA- 5.781,28; DBTRANS S/A- 24.062,86; DIESEL DIST E SERVICOS LTDA- VIA NORTE- 14.436,16; DIGISAM PROCES DE DADOS LTDA.- 36.180,00; DINIZ E MARTINS NEG IMOB S/C LTDA- 6.963,51; DISKTRANS COMERCIAL LTDA- 6.501,80; DISTRIBUIDORA DE GAS LACO FORTE- 3.457,61; DITRENTO POSTOS E LOGISTICA LTDA -MATRIZ- 54.325,32; DOIS CC TRANSPORTES LTDA ME- 3.698,53; DOZI DISTRIBUIDORA DE EMALAGENS LTDA- 7.626,24; DYENEFER CARO-LINE MENDES CARVALHO- 2.387,00; E SALES SOLUCOES DE INTEGRACAO LTDA- 2.369,77; ELIZABETHA ADMINISTRACAO E SERV LTDA- 51.151,98; ELIZANGE-LA DOS S. SERV. AUTOMOTORES- 2.250,00; EMATEX TEXTIL LTDA- 6.862,20; EMBRATEL- 559,34; EMBRATEL- 76,93; EMBRATEL - VIPPHONE- 25.720,47; EMBRA-TEL GARIBALDI- 316.817,43; EMBRATEL GUARULHOS 1160328- 386.214,94; EMBRATEL JOAO PESSOA- 76,93; EMBRATEL MATRIZ- 36.202,72; EMERGENCIA QUIMICA LTDA- 2.295,00; EMIVE PATRULHA 24 HORAS LTDA- 2.105,54; EMPORIUM DE ARTE IND E COMERCIO LTDA- 2.972,00; EMPREENDIMENTOS BRITO LIMA LTDA- 8.793,51; EPEX IND E COM DE PLASTICOS LTDA- 25.007,90; EQUIPRO EQUIP C/INCENDIO- 3.178,92; ERIVALDO DE OLIVEIRA ANDRADE ME- 2.010,00; ESCRITORIO DE PERICIA CONTABIL-ULC PERIC- 2.600,00; ESPINOSA DIESEL PECAS LTDA- 15.886,08; ESSENCIAL TEAM RECURSOS HUMANOS LTDA- 8.854,42; EXPERT COMERCIO IMPORTAÇÃO AGENC LTDA- 6.526,94; EXTRA CAR AUTO POSTO LTDA- 2.351,06; FALCHI ESPINOSA DIESEL PECAS LTDA- 25.947,47; FAVO-RITA TRANSPORTES LTDA- 6.635,69; FERMINO,CUNHA & KARPSS S/C ADVOGADOS ASS- 10.716,25; FERMIX INDUSTRIA E COMERCIO LTDA- 5.824,00; FIRMINO LUIZ NOVELLO- 8.823,75; FK COMERCIO E SERVICOS LTDA ME- 6.292,80; FLEX TIRE RECAPAGEM DE PNEUS LTDA - EPP- 27.927,33; FOLICLAR VIGILANCIA SEGURANCA E ASSESS- 2.218,53; FORMETAL FORNECEDORA DE METAIS LTDA- 4.600,00; FOX PNEUS LTDA- 4.208,66; FRICKE EQIPAMENTOS DE SOLDAGEM LTDA- 2.440,00; FROTALOG TRANSPORTES LTDA- 354.893,69; FULL TRACK PNEUS LTDA ME- 2.717,00; FUTURO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA ME- 2.600,00; GERALOG TRANSPORTES LTDA- 5.548,74; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)JVE- 6.119,94; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)MTZ- 24.443,63; GLO-BAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)NHA- 6.941,92; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)PEL- 15.894,52; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)POA- 19.447,93; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)SOR- 3.393,30; GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA (GVT)SPO- 13.647,09; GLOBALBEV BEBIDAS E ALIMENTOS LTDA- 5.028,82; GLORIA MAGAZINE LTDA EPP- 4.779,50; GNC LOGISTICA LTDA ME- 3.780,00; GOLDEN DISTRIBUIDORA LTDA- 2.128,00; GOLLOG VRG LINHAS AEREAS S.A GRUPO GOL- 37.200,91; GR DO BRASIL COMERCIO DE EMBALAGENS LTDA- 2.490,82; GRAAL- COMERCIAL OPALA LTDA- 5.204,16; GRAVASUL PROJ MATR DE SOLADOS LTDA- 5.192,00; GRUPO CARDANHA DISTRIB DE PNEUMATICOS- 2.010,00; GSDM PRESTACAO DE SERVICOS EM MOV DE CAR- 9.857,65; GSMP SERV DE CARGAS E DESCARGAS LTDA ME- 47.322,56; GUARUPEL PAPELARIA LTDA- 1.860,17; GUILHERME TEIXEIRA SILVA FORROS E DIV ME- 4.433,32; H FONTANA E CIA LTDA- 2.236,17; HELIOS PNEUS LTDA-VERIF.COD.140- 24.393,00; HENRIQUE ROMAN TORRES COMERCIO DE PECAS- 4.781,80; HIDRAUTURBO COM E SERV AUTOMOTORES LTDA- 3.400,00; HIPERCHAMA COMERCIO DE EQUIPAMENTOS LTDA- 6.369,44; HS TRANSPORTES LTDA- 66.857,32; IDEAL ATIBAIA COM DE AUTO PECAS LTDA EPP- 2.166,10; INMETRO-INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA- 7.152,00; INTELLI IND. TERM ELETRICA LTDA- 2.285,67; INTRA TRANSPORTES LTDA ME- 24.009,78; IRMAOS FISCHER IND COM.SA- 2.240,00; IRMAOS POZZA LTDA- 4.480,00; ISETEL EQUIP TELEF LTDA- 18.286,17; ITA ADM. E INCORPORACAO-ALUGUEL CURITIBA- 85.345,44; ITURAN SISTEMAS DE MONITORAMENTO LTDA- 4.475,61; J MACHADO COM PET LTDA- P. SAO CRISTOVAO- 2.125,32; J.R SANDI & CIA- 14.218,73; JANISKI RETIF MOT DIESEL LTDA- 8.845,00; JANISKI SERVICOS E PECAS LTDA- 3.627,77; JANISKI-CIC COM E SERV DE PINTURA E LATA- 8.528,39; JB COMERCIO DE DERIVADOS DE PETROLEO LTD- 19.997,26; JCS INDUSTRIA DE EMB.LTDA- 4.000,01; JE CARDOSO AUTO PECAS- 2.430,00; JHM IMOVEIS LTDA- 120.000,00; JMF COMERCIO DE COIMBUSTIVEL LTDA- 38.070,68; JOAO BLASQUES TAVERA ME- 1.200,00; JOAO ERICO WERNER ME- 1.800,00; JOAO GABRIEL RODRIGUES CRIVELLENTE- 459.474,47; JOAO PAULO FRANCO GALHARDO ME (J VISA)- 2.000,00; JOMAR LOGISTICA E TRANSP LTDA ME- 2.609,91; JOMARCIO AZEVEDO MOURA-POSTO PAULISTANO- 4.455,35; JONAS FRANCISCO TORRES-ME.- 1.055,00; JOSE APARECIDO TIBURCIO- 5.946,00; JOSE CARLOS A. DE OLIVEIRA.- 5.110,00; JOSE CARLOS DA SILVA PECAS ME- 2.980,00; JOSE N C NETO - TROPICAL- 3.576,07; JOSE PEREIRA DE LIMA TRANSPORTE LTDA EPP- 18.091,13; JOSEMAR DE LIMA SILVA ME- 3.900,00; JUDOGUI IND. E COM LTDA- 4.657,80; K28 INDUSTRIA E COMERCIO DE PAPEIS LTDA- 1.428,00; KIRIN PLAST REPRE COM IMPO E EXP LTDA- 3.695,07; LAURO WEBER E CIA LTDA- 2.201,93; LEC ADMINISTRADORA DE BENS LTDA- 14.515,20; LEMES E PINHEIRO LTDA- 2.400,00; LEMOTORS RETIFICA LTDA- 3.415,00; LETIZIA RODRIGUES MARCELINO MATERIAIS ME- 2.752,10; LIDIANE CRUZ DE MEN-DONCA RANGEL SOUZA ME- 2.044,55; LOGISCOOPER-COOPERATIVA DE TRAB.TRANSP.- 6.488,11; LOGISTICA E TRANSPORTE GR LTDA EPP- 4.346,20; LO-PLAST COMERCIAL DE LOUCAS E PLASTICOS- 2.150,00; LUBRISEN COMB.E LUB. ( POSTO PALMEIRAS)- 5.057,97; LUCAS RODRIGUES SERVICOS LTDA (LM)- 3.590,15; LUIZ ANTONIO BASTOS PITTA PAS SERVICOS- 19.886,37; LUIZ CARLOS DE SOUSA CONSTRUCOES ME- 3.750,00; M.S.CAMILLO SERVICOS ME- 38.464,03; MANULI FITASA- 3.715,15; MANULI FITASA DO BRASIL S/A- 2.682,60; MARCARE TRANSPORTES LTDA ME- 29.013,74; MARIA MOREIRA LOPES (OME-GA)- 3.010,25; MARLENE MACIEL RODRIGUES- 48.325,32; MARQUES E CANDIDO AUTO PEÇAS LTDA- 18.183,33; MATERIAL CIRURGICO GONCALVES LTDA ME- 4.140,00; MAXSYS TERCEIRIZACOES E SERVICOS LTDA- 20.001,27; MEDIPLAN ASSISTENCIAL LTDA- 3.274,32; MEDTEC COM E SERV REPRES LOC E IMP LTD- 16.660,00; MEDTEXTIL IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA- 2.590,08; METALURGICA ARTMETAL (SERRALHERIA)- 3.451,10; MIRA MARTHOS COM DE PCS TURBINAS LTDA ME- 5.000,00; ML FREGUESIA COM. DE EMBALAGENS LTDA ME- 5.880,00; ML PIMENTA JUNIOR- 31.572,00; MORELATE DISTRIBUIDORA DE AUTO PECAS LTD- 2.218,23; MOTION NEGOCIOS E SERVICOS EIRELI ME- 10.792,75; MRA SERVICOS AUXILIARES DE TRANSPORTE- 48.969,33; MSJ CONTABI-LIDADE EMPRESARIAL LTDA- 6.469,20; MULTISAT SIST GERENC- 11.733,56; MULTISAT SISTEMA DE GERENCIMENTO RISCO- 251.451,55; N.A DE OLIVEIRA TRANSPORTES ME- 14.933,70; NASSER LOGISTICA LTDA ME- 9.503,30; NEOGRID SOFTWARE AS- 2.867,41; NEXTEL TELECOMUNICACOES LTDA- 31.449,77; NR ADMINISTRACAO DE NEGOCIOS E RH LTDA- 20.711,53; OCEANAIR LINHAS AEREAS LTDA- 9.495,05; OFICINA MECANICA IRMAOS ANDRADE COMERCIO- 4.839,15; OPCAO FORROS E DIVISORIAS LTDA- 6.708,40; ORDENE S.A.- 3.362,31; PABOVI INDUSTRIA DE PLASTICOS LTDA- 5.714,23; PEDREIRA INTERBAHIA TRANSPORTES LTDA- 36.115,87; PEDREIRA PRESTACAO DE SERVICOS E CARGAS- 48.950,19; PEOPLEWARE SERVICOS TEMPORARIOS- 3.495,88; PEREIRA BRESSANI LTDA- 3.906,36; PERNAMBUCO DIESEL PECAS E SERVICOS LTDA- 10.639,00; PETROLEO SAO LOURENCO LTDA- 2.800,00; PH E B ALIMENTOS LTDA- 2.006,61; PIQUERI COM DIST AUTO PCS LTDA- 4.074,91; PITANGA VERMELHA COMERCIO DE ALIMENTOS- 1.909,03; PLANAM FORROS E DIVISORIAS LTDA- 5.416,80; PLATO PCS COM PCS SERV- 3.687,00; PLATOBENS EMBR.REMANUF.- 4.510,00; PLAYTECH AUDIO VIDEO E INSTRUMENTO LTDA- 12.000,00; PLENO CONSULTORIA E SERVIÇOS LTDA- 3.468,82; PNEUFAZ AUTO CENTER- 1.675,00; POLINET -CTF TECHNOLOGIES DO BRASIL- 10.911,38; POSTACO- BAGGIO & PARIZZI LTDA- 11.745,47; POSTO 99 LTDA- 7.792,78; POSTO CANAA- 8.403,41; POSTO CAPOANI LTDA- 48.249,29; POSTO CASTROVEL LTDA- 4.202,48; POSTO D PEDRO 2 -ALVES DE OLIVEIRA & OLI- 6.486,03; POSTO DE MOLAS SAO JORGE- 4.327,83; POSTO DE SERV FERNAO DIAS LTDA- 9.377,00; POSTO DO SALU LTDA- 5.049,89; POSTO DOM PEDRO- 10.710,96; POSTO DOM PEDRO DE POUSO ALEGRE LTDA- 7.647,27; POSTO EMAUS COMERCIO E SERVICOS LTDA- 39.547,72; POSTO FARRAPOS LTDA.- 19.128,47; POSTO GAROUPA LTDA- 53.365,68; POSTO KM 13 DA DUTRA LTDA- 130.862,83; POSTO METROPOLITANO LTDA- 14.878,73; POSTO MOLAS SARANDI LTDA (NAO CADASTRAR)- 2.703,29; POSTO PARADAO(SAO LUCAS DE CAMPOS)- 3.290,08; POSTO SILVESTRIN- 55.763,92; POSTO SPENGLER S.A- 33.718,58; POSTO TREVISO LTDA- 24.853,42; POSTO ZANDONA LTDA.- 64.553,60; POWER EXPRESS LOG TRANSP LTDA- 6.769,93; PREDADOR MONITORAMENTO E ZELADORIA LTDA- 68.369,23; PRESIDIESEL COM AUTO PECAS LTDA ME- 6.101,78; PRODUTOS ELETRONICOS FRATA LTDA EPP- 2.433,86; PROMISSAO AUTO POSTO LTDA- 11.774,18; PROVEDORNET TELECOMUNICACOES- 2.950,00; QUEIROZ BUENO COM DE P.DE B.E S.LTDA- 16.892,17; R2 TRANS-PORTES LTDA ME- 28.615,21; RC COMERCIO DE COMBUSTIVEIS LTDA- 40.071,22; RCT TRANSPORTES LTDA ME (AG LAGES)- 21.979,39; RED SCORPION CO-MERCIAL LTDA- 95.860,70; REFEICOES COLETIVAS FORTALEZZA- 2.052,00; RENATO TRAMONTINA- 7.746.338,00; RENOVARE TRANSPORTES LTDA- 2.090,00; RGE CAXIAS DO SUL- 6.823,67; RGL INFORMATICA E ASS TEC LTDA- 2.850,01; RITTER ALIMENTOS SA- 2.467,85; ROCA DIST. PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA- 5.306,00; RODOMANOS IMPLEMENTOS RODOVIARIOS LTDA- 2.800,00; ROSSATTO DIGITACAO LTDA- 13.200,00; ROTEC ROTULADORAS E EQUIPAMENTOS IND- 2.375,00; ROTONDO AUTO POSTO LTDA- 12.350,33; SAIRE PARTICIPACOES LTDA- 231.780,70; SAKAMOTO LUBRIFICANTES PEC.E SERV LTDA- 3.500,30; SAMU-RAI EQ. FRIG. IND. COM. LTDA- 3.089,71; SANDRA SUELY DE FARIAS ME- 2.240,00; SANTAMARIA TRANSP ROD CARGAS LTDA- 6.900,55; SEBASTIAO DORIVAL BRUM- 132.251,32; SEBASTIAO JORGE DA SILVA TRANSPORTES LTD- 6.377,77; SEGURESP PRESTADORA DE SERVIÇOS- 3.460,00; SEMPRE SERV TERC E COMERCIO LTDA- 26.474,95; SENTRA TRANSPORTES L C EPP- 4.350,00; SR DA SILVA NASCIMENTO CANTINA ME- 43.135,49; SERASA CENTRAL.DE SERVICOS DOS BANCOS- 35.017,73; SERRA E SOL TRANSPORTADORA LTDA- 2.494,63; SERV SHOP SERVICE TERCEIRIZACAO LTDA- 13.706,00; SERVICON SERVICOS LTDA ME- 22.072,88; SERVICOS DE GUINCHO VANIN LTDA- 3.848,84; SETCESP SIND EMPRES TRANSP SAO PAULO- 5.961,90; SGE TRANSPORTES LTDA- 103.144,71; SIGHRA TECNOLOGIA EM RASTREAMENTO LTDA- 130.176,28; SIND DOS CONDUT DE VEIC RODOV DE FRANCA- 2.221,05; SIND EMP TRANSP CARGA SECA ESTADO RS- 2.840,22; SINDICAMP SIND EMP TRANSP CAMPINAS- 2.448,80; SINDICATO DOS TRAB COM ARM MOV MERCADORI- 42.662,97; SIN-DICATO EMPREG EMP TRANSP GUARULHOS- 28.714,34; SINTRACARGAS-SINDICATO DE CARGAS- 5.342,85; SINTRAMERPRO SIND TRAB MOV MERC SO- 12.945,41; SITTRACON SIND D TRAB CONTAGEM E ESMERAL- 3.297,23; SOBERANA INDUSTRIA DE BALAS LTDA- 2.974,73; SOC COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO- 17.405,77; SODIC SOC REVEND DE COMBUSTIVEIS LTDA- 5.741,88; SPEED LAGOS LOGISTICA E TRANSPORTES LT- 4.636,15; STAB COMERCIO DE ETIQUETAS LTDA- 50.519,33; SUBAE FREIOS E COMPRESSORES- 2.200,00; SUPERGASBRAS DIST DE GAS- (PESCADOR)- 2.810,00; SUPERMINAS TRANSPOR-TE E COM.DE GAS LTDA- 3.565,30; SUPREME COM DE MOVEIS E SERV. LTDA. ME- 7.820,00; T&T CONSTRUCOES E COMERCIO DE PRODUTOS- 10.000,00; TAC TRANSPORTES E ARMAZENS GERAIS LTDA- 7.017,51; TANIA APARECIDA FLAUSINO BATISTA ME- 4.447,50; TCR ASSESSORIA TECNICA EM SEGURANCA S/C- 6.422,00; TECLABEL TRANSFERENCIA TERMICA LTDA EPP- 2.684,90; TECTHANE IND E COM DE ARTEFATOS- 2.760,03; TELASUL SA- 7.116,22; TELE ALARME SISTEMAS ELETRONICOS LTDA- 1.043,62; TELEFONICA BRASIL S.A- 11.052,70; TELEFONICA DATA S.A (JPE)- 1.752,40; TELEFONICA DATA S/A- 5.944,35; TELE-FONICA EMPRESAS S/A- 4.373,02; TELEFONICA SAO PAULO- 1.383,26; TELEMAR FORTALEZA- 6.008,65; TELEMAR NORTE LESTE S/A (OI FIXO)- 1.285,11; TELE-MAR NORTE LESTE S/A (OI FIXO)- 458,03; TELEMAR NORTE LESTE S/A (OI FIXO)- 34,88; TELEMAR NORTE LESTE S/A (OI FIXO)- 233,24; TELEMAR SALVADOR- 6.720,15; TELESC TELECOM (OI TELEFONE FIXO)- 922,94; TEREZINHA DOS SANTOS ME- 200,00; TERRA NETWORKS BRASIL S.A .- 888,32; TIM CELULAR S/A SAO PAULO- 40.071,75; TL TRANSPORTES LTDA- 1.098.372,80; TNL PCS S.A (TELEFONIA BELO HORIZONTE)- 1.431,83; TNL PCS S.A (TELEFONIA FORTALEZA)- 4.941,13; TNL PCS S.A (TELEFONIA JOAO PESSOA)- 1.482,79; TNL PCS S.A (TELEFONIA MACEIO) (OI)- 96,29; TNL PCS S.A (TELEFONIA NATAL) (OI)- 83,55; TNL PCS S.A (TELEFONIA RECIFE)(OI)- 4.610,73; TNL PCS S.A (TELEFONIA SALVADOR) (OI)- 1.837,15; TNL PCS S.A (TELEFONIA SAO PAULO MTZ)- 11.053,51; TNL PCS S.A (TE-LEFONIA VITORIA) (OI)- 905,32; TRANS BAUER COM. E TRANSPORTES LTDA- 12.486,00; TRANSHELTRAN TRANSP SERV E REPRES LTDA- 12.844,50; TRANSIDEAL TRANSPORTES IDEAL LTDA- 9.703,27; TRANSLINE (WAGNER ANTONIO BRISOLA)- 2.700,00; TRANSLUZ TRANSPORTE E LOGISTICA LTDA- 29.014,87; TRANSMIL TRANSPORTES LTDA- 21.231,18; TRANSORTES ERIG- 3.700,00; TRANSP VALE DO RIBEIRA LTDA.- 2.928,93; TRANSPORTADORA ALBERTON LTDA ME- 3.648,04; TRANS-PORTADORA GIL LTDA- 1.799,94; TRANSPORTADORA RAPIDO OESTE CATARINENESE- 34.223,57; TRANSPORTADORA RAPIDO SOARES LTDA- 25.299,48; TRANSPOR-TADORA TEGON VALENTI LTDA- 588.191,39; TRANSPORTES COPPETT CASONOTO- 2.999,95; TRANSPORTES DE ARAUJO- 2.893,92; TRANSPORTES DERTI LTDA- 28.935,85; TRANSPORTES E LOGISTISTICA FOI LTDA- 5.423,59; TRANSPORTES LIMABARBOSA LTDA- 17.370,00; TRANSPPORTES COPETT CASONOTTO LTDA- 3.200,06; TRANSRUSSI (TRANSP EDEMAR RUSSI)- 3.015,84; TRANSTAP TRANSPORTES- 11.660,00; TRANSVALE TRANSP VALE DO JAGUARIBE LTDA- 7.221,08; TRANS-VITOR- 5.550,00; TRAWVCR SERVICOS LTDA- 9.462,00; TREVISAN TRADING COM UTIL LTDA- 3.295,61; TRG COMERCIO DE METAIS LTDA- 5.471,00; UDIESEL REPARA-CAO VEIC LTDA- 6.639,00; UNI5 S/A- 2.268,00; UNIGAS AUTO POSTO LTDA- 14.723,44; VAPZA ALIMENTOS S/A- 170.196,00; VENOS & BORSOI TRANSPORTES E LOGIS-TICA- 4.648,93; VIAQUARTA PARTICIPACOES LTDA- 35.826,00; VIEIRA COM E DISTR DE AGUA MINERAL LTDA- 2.433,08; VIEIRA DE MELLO E PIRES DE MORAES ADVO-GA- 2.695,00; VILA E FERREIRA COMERCIAL- 3.487,48; VIVO BH (ANTIGA TELEFONICA DATA)- 7.476,53; VIVO CAMPINAS (ANTIGA TELEFONICA)- 17.373,28; VIVO CTB (ANTIGA TELEFONICA DATA)- 13.426,43; VIVO CXS (ANTIGA TELEFONICA DATA)- 12.102,28; VIVO FRANCA (ANTIGA TELEFONICA DATA)- 7.372,10; VIVO JOINVILLE (ANTIGA TELEFONICA DATA)- 7.798,72; VIVO NHA(ANTIGA TELEFONICA DATA)- 13.884,65; VIVO RECIFE(ANTIGA TELEFONICA DATA)- 8.268,16; VIVO SAO PAULO(ANTIGA TELEFONICA BRASIL)- 36.010,59; VIVO SOROCABA (ANTIGA TELEFONICA BRASIL)- 4.336,59; WEBJET LINHAS AEREAS S.A- 17.315,16; WEBPOA PARTICIPACOES LTDA- 72.522,00; WG DOS SANTOS TRANSPORTE ME- 1.060,00; WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS LTDA- 3.622,50; WIDKE PARTICIPACOES LTDA-ALUGUEL SALVADO- 133.179,23; WMB COMERCIO ELETRONICO LTDA- 254.459,77; WORLD LINE MONITORAMENTO DE ALARMES- 2.686,08; ZATIX TECNOLOGIA S/A (OM-NILINK)- 69.581,60; ZENA E LINA IND.COM DE ROUPAS LTDA- 10.110,00; TJ COMERCIO E SERVICOS DE SEGURANCA LTDA- 5.700,00; TRANSCOOP COOP DE PREST DE SERV DE C.D- 10.270,60; TRUCK LINE LOGISTICA LTDA- 29.018,78; VIVO POA(ANTIGA TELEFONICA DATA)- 15.566,60; ALCIDES GOMES NETO- 10.000,00; ALEOCIR JORGE DUARTE DA ROSA- 4.863,55; ALESSANDRA VERISSIMA SUTTO- 10.000,00; ALINE MARIANNE MAGALHAES FARIAS- 27.120,00; AN-DRESSA M. SIMÕES GARSKE-ME- 11.000,00; ANDRESSA MEDERIROS SIMÕES GARSKE-ME- 11.669,84; ARI JOSE PELICIOLLI- 23.000,00; ASSOCIAÇÃO RURAL DE LAJEADO- 142,71; BETTANIN INDUSTRIAL S/A- 5.431,09; BRADESCO AUTO /RE CIA .SEGUROS- 38.570,00; CADERSIL INDUSTRIAL LTDA- 3.550,81; CARINA N. BERNARDI - MOVEIS LOBER- 1.108,96; CESAR DE SOUZA COSTA- 10.800,05; DAIANE BUSS ILHA QUINTO- 200,00; DANILO ANDRADE DOS SANTOS- 2.164,96; DEISE DOS SANTOS- 250,00; DIEGO FREITAS- 1.090,00; DOVILIO MARCELO CAPELARI; EDUARDO AUGUSTO RUAS- 15.000,00; EDUARDO VALENTI- 1.727,31; EGLO DO BRASIL LUMINARIAS- 6.955,68; ENEDIR CAPELACHO- 4.522,00; FABIANO BEIFULSS- 27.100,00; FONTES E ARAÚJO LTDA ME- 500,00; GLEISON TIAGO FLORES- 12.000,00; IND E COM DE COLCHÕES POSTURAL LDA ME- 1.278,00; IR CERES SOLA BORNIA- 1.250,00; J MACEDO S/A- 516,80; JACKSON GRANDI SOUZ- 6.500,00; JOSÉ GASPAR JOHANN- 8.053,97; JOSE LEONIR CAVALCANTI MARTELO- 9.072,00; JULIO CESAR SANTOS MARTINS- 10.000,00; JURANDIR FERNANDO- 6.045,00; KALLINA GOMES FLOR- 7.820,00; LCA LAMIN COBRE ALUMINIO S/A- 1.000,00; LOJA ANNE ( ANELISE AULER SCHNEIDER)- 1.779,50; LOJA E ARMARINHOS CORSO LTDA -ME- 13.560,00; LORENO JUNIOR DE SOUZA- 1.800,00; LUIS FERNANDO RODRIGUES PUCCINELLI- 12.468,26; LUIZ ACACIO TUMIOTO- 8.040,00; MARCEL COLARES- 1.250,00; MEGA DIESEL LTDA- 6.780,00; NASCIMENTO E PENEDO IND COM DE DOCES- 27.120,00; OSVALDO PAZ JUNIOR- 2.175,39; PISOTRON INDUSTRIA E COMERCIO DE CARPETES- 1.250,00; RITA DECORAÇÕES LTDA -ME- 915,66; SUELI BATISTA DOS SANTOS- 7.288,00; TRANSPORTES RUBINI LTDA- 1.152,83; TRANS-PORTES VALI LTDA- 1.600,00; ZANDONA MINERAÇÃO TERRAPLENAGEMLTDA- 1.284,00; FAZ SABER, fi nalmente, que fi ca marcado o prazo de 15 dias para que os credores não relacionados acima declarem seus créditos, ou, ainda, para aqueles acima relacionados apresentem divergências, nos termos do artigo 7º, §1º da Lei 11.101/2005. ). E para que produza seus efeitos de direito, será o presente edital afi xado e publicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Rua José Maurício, 103, Centro - CEP 07011-060, Fone: (11) 2408-8122, Guarulhos, 10 de julho de 2014. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. COMARCA DE GUARULHOS. FORO DE GUARULHOS. 3ª VARA CÍVEL. Rua José Maurício, 103, Sala 14, Centro - CEP 07011-060, Fone: (11) 2408-8122, Guarulhos-SP - E-mail: [email protected]. Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às 19h00min.
Dinheiro chinêspara destravar o
BrasilO governo asiático pode anunciar investimentos em projetos
brasileiros de infraestrutura, como estradas de ferro e usinas elétricas.
AChina deve anunciar
investimentos nos
setores de transpor-
tes, energia e al i-
mentos durante a passagem
do presidente Xi Jinping ao
Brasil nesta semana, por oca-
sião do encontro do Brics, em
Fortaleza. Os investimentos
em projetos de infraestrutura,
que podem incluir estradas de
ferro, usinas de energia elétri-
ca e exploração de petróleo,
devem beneficiar ambas na-
ções, de acordo com o presi-
dente da Câmara de Comércio
Brasil-China, Charles Tang.
"A China tem grande inte-
resse nas commodities brasi-
leiras, portanto, quer investir
em estradas no Brasil para re-
duzir o custo do transporte",
disse Tang. "É uma situação
em que os dois lados ganham,
porque o governo brasileiro
quer atrair investimentos pa-
ra a infraestrutura", disse.
Os líderes dos Brics – Brasil,
Rússia, Índia, China e África do
Sul – também devem anunciar
progressos relacionados ao
banco de desenvolvimento e
ao Arranjo Contingente de Re-
servas (CRA), um fundo para
socorrer nações durante pe-
ríodos de crises.
Mas o relacionamento do
Brasil com a China deve ser o
foco da vinda do líder chinês
ao País. Após a conclusão do
encontro dos Brics na quarta-
feira, Xi permanecerá no Bra-
sil para uma visita de Estado.
O ministro do Desenvolvi-
mento e Comércio do Brasil,
Mauro Borges, disse que am-
bas nações estão em busca de
um canal de interação econô-
mica.
O Brasil quer exportar mais
produtos de maior valor agre-
gado para a nação asiática. A
China é o maior parceiro co-
mercial do Brasil, tendo im-
portado US$ 21,8 bilhões do
Brasil no ano passado, em sua
maioria minério de ferro e
grãos, em especial, soja.
"A China continuará a ser
um parceiro importante" em
commodities, disse Borges,
mas "queremos ampliar a pas-
ta de nossas exportações" pa-
ra o país asiático.
Os líderes chineses e em-
presas estatais vêm durante
anos firmando acordos na
área de recursos naturais no
mundo, segundo a diretora do
programa China e América La-
tina para a consultoria Inter-
American Dialogue, Margaret
Myers.
No passado, as companhias
chinesas ingressaram em
compras de terras, minas e ou-
tros ativos relacionados a re-
cursos naturais, o que, por al-
gumas vezes, alarmou alguns
países preocupados com a se-
gurança nacional. A reação
negativa causada, que incluiu
a imposição pelo Brasil de um
limite nas compras por estran-
geiros, mudou a tática chine-
sa, notou Margaret. As compa-
nhias chinesas estão agora
adquirindo, por exemplo, fá-
bricas de processamento, ao
invés de adquirir fazendas
produtoras de soja, diz a pes-
quisadora.
As companhias chinesas já
têm um papel importante no
desenvolvimento do pré-sal, o
que a Petrobras não pode fa-
zer sozinha. Em outubro, o
Brasil vendeu o direito de ex-
ploração de um campo para o
consórcio formado pelas duas
maiores empresas de energia
da China, a Cnooc e a China
National Petroleum, pela
Royal Dutch Shell, Total e Pe-
t ro b r a s .
O ministro brasileiro disse
que um contrato para a venda
de aeronaves brasileiras para
companhias áreas chinesas
deve ser assinado durante a
visita de Xi. (EC)
22 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014
sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 23
Pet Center Comércio e Participações S.A.CNPJ/MF Nº 18.328.118/0001-09 – NIRE 35.300.453.824
Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de Abril de 20141. Data, hora e local: Realizada aos 30/04/2014, às 13hs, na sede social da Sociedade, em SP/SP, na Rua Guarantã,555/587, sala 1, Pari, CEP 03035-050.2.Convocação:Dispensadas as formalidades de convocação previstas no artigo 10,parágrafo único do Estatuto Social da Companhia, haja vista o comparecimento dos acionistas que representa a totalidadedo capital social da Companhia, nos termos do parágrafo 4º, artigo 124 da Lei das Sociedades por Ações. 3. Presença:Acionistas representando 100% do capital social com direito de voto, conforme assinaturas constantes do Livro de Registrode Presença de Acionistas, cuja certidão segue anexa a presente Ata como Anexo I.4.Mesa:Os trabalhos foram presididospelo Sr. Sergio Zimerman e secretariados pelo Sr. Gregory Louis Reider. 5. Publicações: Demonstrações Financeiras,relativo ao exercício social findo em 31/12/2013, publicados no “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, na edição do dia 30de abril de 2014 e no “Diário do Comércio”, na edição do dia 30/04/2014. 6. Ordem do dia: Reuniram-se os acionistas daCompanhia para deliberar a respeito da seguinte ordem do dia: (i) examinar, discutir e votar as demonstrações financeirasrelativas ao exercício social encerrado em 31/12/2013; (ii) examinar parecer dos auditores independentes; (iii) deliberarsobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; (iv) reeleição dos membros do conselho deadministração. 7. Deliberações: Instalada a Assembleia, após a discussão das matérias da ordem do dia, os acionistaspresentes, primeiramente, aprovaram a lavratura desta Ata em forma de sumário e, em seguida, por unanimidade de votosdos presentes e sem quaisquer ressalvas ou restrições, deliberaram o que segue: 7.1.Aprovar as demonstrações financeirasrelativas ao exercício social encerrado em 31/12/2013, bem como relatório dos auditores independentes. 7.2. Concernenteao lucro líquido do exercício de 2013, consignar que a Companhia não gerou lucro. 7.3.Reeleger, por unanimidade de votos,para compor o Conselho de Administração da Companhia com mandato até a Assembleia Geral Ordinária que examinar eaprovar as demonstrações financeiras do exercício social findo em 31/12/2014, os Srs.Sérgio Zimerman, RG nº 15.518.369,SSP/SP, CPF/MF sob nº 076.168.548-00; (ii) Helena Haenni Zimerman, RG nº 14.895.965-9, SSP/SP, CPF/MF sob nº090.212.358-03, (iii)Alain Juan Pablo Belda Fernandez, RG nº. 2.984.674-2, SSP/SP e CPF/MF sob o nº. 038.686.058-00;(iv)Gregory Louis Reider, RG nº.10.863.878-4, IFP/RJ e CPF/MF sob o nº.082.825.467-20; e (v)Claudio Roberto Ely,RGnº. 9005222841, SSP/RS e inscrito no CPF/MF sob o nº. 137.688.320-15. 7.3.1.O Sr.Sérgio Zimerman, acima qualificado,foi escolhido para ocupar o cargo de Presidente do Conselho de Administração. 7.3.2. A posse dos Conselheiros ora eleitosfica condicionada à assinatura dos respectivos termos de posse e à apresentação de declaração de desimpedimento, nostermos da legislação aplicável. 8. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a presente AssembleiaGeral Ordinária, da qual se lavrou a presente Ata que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. SP,30/04/2014. Mesa: Sérgio Zimerman - Presidente; Gregory Louis Reider - Secretário. Conselheiros: Sérgio ZimermanHelena Haenni Zimerman Alain Juan Pablo Belda Fernandez Gregory Louis Reider Claudio Roberto Ely. Jucesp nº249.956/14-7 em 02/07/2014.Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.
Tullett Prebon Brasil S.A. Corretora de Valores e CâmbioCNPJ/MF N°. 61.747.085/0001-60 – NIRE 35.300.016.297
Ata da Assembleia Geral Ordinaria Realizada em 30/04/2014.AAGOdaTullettPrebonBrasilS.A.CorretoradeValoreseCâmbio, instaladacomapresençadeacionistas representandoa totalidadedo capital social, independentemente de convocação, presidida pela Sra.Maria Lúcia de Almeida Prado e Silva e secretáriada pelo Sr.LucasTavaresBueno, realizou-seas10hsdodia30/04/2014,nasedesocial, naRuaAmauri, 255,8°andar,Chácara Itaim,emSãoPaulo,Estado deSãoPaulo.Na conformidade daOrdemdoDia e estando presentes àAssembleia os administradores daCia.e o representantedaempresadeauditoria independenteDeloitteToucheTohmatsu, as seguintesdeliberações foram tomadas, por unanimidadedevotos:(a)Aprovar,semreservas,oBalançoPatrimonialeasdemaisDemonstraçõesFinanceirasrelativasaoexercíciosocialencerradoem31/12/2013,documentos essespublicadosnoDiárioOficial doEstadodeSãoPaulo e no jornal “Diário doComercio”nas edições de28/03/2014, tendosido dispensada a publicação dos anúncios a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, conforme permitido pelo parágrafo 5° domesmoartigo; (b)Aprovar, deacordocomaPropostadaDiretoria, datadade25/04/2014, queéoDocumento Idapresenteata, autenticadopelaMesa e que será arquivado na sede da Cia., a seguinte destinação do lucro líquido do exercício encerrado em 31/12/2013, no montantede R$ 801.897,94: (i) R$ 40.094,90 para a Reserva Legal (5% do lucro líquido contabil do exercício); e (ii) R$ 761.803,04 representandoo remanescente do lucro líquido, que ajustados pela transferência de R$ 211.925,38 de parte da Reserva Especial da Cia., totalizou R$973.728,42 para pagamento, às acionistas (valor bruto) proporcionalmente à participação de cada uma delas no capital social, de juros,creditados individualmente, à titulo de remuneração de capital proprio, conforme aprovado pela AGE da Cia. realizada em 30/12/2013,devidamente arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o n° 67.780/14-3, em sessão de 13/02/2014; (c) Reeleger paraa Diretoria da Cia., para um mandato que se estenderá até a Assembleia Geral Ordinária do ano de 2017 que vier a deliberar sobre ascontas do exercício social a se encerrar em 31 de dezembro de 2016, os Srs.EduardoNogueira daRochaAzevedo, brasileiro, casado,economista, residente e domiciliado em São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Rua Amauri, 255, 8° andar, Chácara Itaim,CEP 01448-000, namesma cidade, portador do RG n° 21.174.795 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n° 206.291.248-09, para o cargodeDiretor; eChristianoTeixeira Clemente, brasileiro, casado, corretor de valores, residente e domiciliado emSãoPaulo, Estado de SãoPaulo, portador do RG nº 21.938.709-6 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n° 269.424.838-18, para o cargo deDiretor; (d) ConsignarqueapossedosDiretoresora reeleitos (i) satisfaz todosos requisitosexigidospelaResolução4122,de02/08/2012,doConselhoMonetárioNacional; e (ii) ficará condicionada à aprovação e homologação do Banco Central do Brasil; e (e) Fixar para a Diretoria da Cia., para opresente exercício social, uma remuneração anual e global de até R$ 1.966.427,00, a qual sera distribuída entre seusmembros conformeesses decidirem entre si, em Reunião da Diretoria.Os termos desta ata foram aprovados pelas acionistas presentes, que a subscrevem.São Paulo, 30/04/2014. (aa)Maria Lúcia de Almeida Prado e Silva,Presidente da Mesa;LucasTavares Bueno, Secretario da Mesa.p.Tullett Prebon Holdings do Brasil Ltda.- Lucas Tavares Bueno; p.p.Tullett Prebon Investment Holdings Limited - Maria Lúcia deAlmeidaPradoeSilva.MariaLúciadeAlmeidaPradoeSilva -PresidentedaMesa;LucasTavaresBueno -Secretário daMesa.Jucespnº 250.199/14-2 em03/07/2014.Flávia R.Britto-Secr.Geral emExercício.
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00496/14/05
OBJETO: AQUISIÇÃO DE FAIXA DE PROTEÇÃO PARA SALAS DE AULA - FP-03 e FAIXA DE EXPOSIÇÃO FP-05. g g ç
A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOL-VIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Faixa de Proteção para Salas de Aula - FP-03 e Faixa de Exposição FP-05. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 14/07/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 25/07/2014, às 09:30 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 14/07/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00686/14/05
OBJETO: AQUISIÇÃO DE FAIXA DE KITS DE EQUIPAMENTO/MATERIAL PARA LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS. A FUNDAÇÃO PARA O DESEN-VOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Kits de Equipamento/Material para Laboratório de Ciências. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 14/07/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 25/07/2014, às 10:00 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital e seus anexos e serão encami-nhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 14/07/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública.BARJAS NEGRI - Presidente
PREGÃO PRESENCIAL 18/2014O EXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA GRAMA, no uso de suas atribuições legais e em conformidade com o art. 49 da Lei de Licitações (L. 8.666/93), bem como da Lei n° 10.520/2002, RESOLVE ANULAR o Procedimento Licitatório n° 18/2014 - Pregão Presencial para a aquisição de móveis destinados para museu municipal.
São Sebastião da Grama, 11 de julho de 2014.José Francisco Martha
Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama
Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama
Pregão Eletrônico nº 16/2014Processo nº 23000.010178/2013-97
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH com sede na cidade deBrasília - DF, inscrita no CNPJ sob o nº 15.126.437/0001-43, torna público que realizarálicitação,namodalidadedePREGÃOELETRÔNICOSRP,sobonúmero16/2014, do tipoMENORPREÇO, cujo objeto é a aquisição eventual de Equipamentos de vídeo cirurgia.Aabertura da sessão pública para a formulação dos lances está prevista para ocorrer às10:00 horas do dia 25/07/2014.ADISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partir dodia 14/07/2014, nos sites www.comprasnet.gov.br ou www.ebserh.mec.gov.br ou noendereço:SetorComercial Sul-B,Quadra09, LoteC,Ed.ParqueCidadeCorporate,TorreC, 1º andar – Brasília/DF –CEP70.308-200.
Brasília, 11 de julho de 2014WalmirGomesdeSousa
DiretorAdministrativo Financeiro
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH
Pregão Eletrônico nº 365/2013Processo nº 23039.000301/2013-22
O Hospital Universitário de Brasília – HUB/EBSERH, inscrito no CNPJ sobo nº 15.126.437/0003-05, torna público que realizará licitação, na modalidadede PREGÃO ELETRÔNICO SRP, sob o número 365/2013, do tipo MENORPREÇO POR ITEM, cujo objeto é AQUISIÇÃO DE MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES PARAO HUB. A abertura da sessão pública para a formulaçãodos lances está prevista para ocorrer às 09:00 horas do dia 24/07/2014. ADISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partir do dia 14/07/2014, nos siteswww.comprasnet.gov.br ou no endereço: SGAN, Quadras 604/605 Anexo IIIsala 24 - Brasília-DF.
Brasília, 11 de julho de 2014MELISSA EMMANUELE ALEXANDRE MATOS
Pregoeiro
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH
Pregão Eletrônico - nº. 16/2014A Subsecretaria de Assuntos Administrativos do Ministério da Saúdetorna público aos interessados, a abertura da licitação na modalidade dePregão Eletrônico nº. 16/2014, cujo objeto é a Contratação de serviços demanutenção preventiva, programada e corretiva em Datacenter e ambientede segurança do Ministério da Saúde em Brasília/DF, conforme condições,quantidades e exigências estabelecidas no Edital e seus anexos. ABERTURADA SESSÃO: 24/07/2014, às 10h 00min (horário de Brasília) no endereçoeletrônico www.comprasnet.gov.br, onde também poderá ser retirado o edital.
Gilnara Pinto PereiraCoordenadora-Geral de Material e Patrimônio
SubstitutaCGMAP/SAA/SE/MS
AVISO DE LICITAÇÃO
Ministério daSaúde
SUBSECRETARIA DE ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS
MUNICÍPIO DE NOVA ODESSAEDITAL DE SUSPENSÃO DE LICITAÇÃO
PREGÃO PRESENCIAL 64/2014Declaramos para todos os efeitos que está SUSPENSO por tempo indeterminado alicitação Pregão Presencial nº. 64/PP/2014, que tem por objeto a aquisição de software,hardwareemãodeobraparainstalaçãoeconfiguraçãoparainfraestruturaderededoPaçoMunicipal, conformeespecificaçõesconstantesdo termode referênciaparaadequaçõestécnicas no termo de referencia. A nova data da sessão será oportunamente publicada.
Nova Odessa, 11 de julho de 2014.Comissão de Licitações
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO BONITO-SPABERTURADE LICITAÇÃO
TOMADA DE PREÇOS Nº 33/2014 – Contratação de empresa para troca de telhado (refeitório),construção de cobertura (passarela) e pintura em geral na “E. M. Balangá”, para a SecretariaMunicipal de Educação, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes ao presenteinstrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 06 de agosto,às 09:00 horas.TOMADA DE PREÇOS Nº 34/2014 – Contratação de empresa para realizar os serviços efornecimento dematerial para: “Conclusão de Edificação Existente eAmpliação da E.M.Profº SamuelMessias de Freitas”, para a Secretaria Municipal de Educação, conforme especificações constantesdosAnexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento eentrega dos envelopes): 06 de agosto, às 14:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DE PREÇOS Nº 85/2014 – Contratação de empresapara manutenção mecânica de veículos da frota da Secretaria Municipal de Saúde, conformeespecificações constantes dos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. Oencerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 07 de agosto, às 09:00 horas.Edital e melhores informações mediante o recolhimento da taxa de R$ 10,00 (dez reais) através deguia de arrecadação, no Setor de Licitações, sita o Paço Municipal localizado à Rua Nove de Julho,nº690, Centro, ou pelo Tel: (15) 3543-9900 – ramal 9936, de segunda a sexta-feira, das 09:00 às11:00hs e das 13:00 às 16:00hs ou através do e-mail: [email protected] . Capão Bonito-SP, 10 de julho de 2014.
Dr. JULIO FERNANDO GALVÃO DIAS - Prefeito
Itautec.com Serviços S.A. - Grupo ItautecCNPJ 52.731.577/0001-77 NIRE 35300154789
ATA SUMÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIAE EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 25 DE ABRIL DE 2014
DATA, HORA E LOCAL: Em 25 de abril de 2014, às 17:00 horas, na Rua João Boemer, 254(parte), em São Paulo (SP). MESA: Henri Penchas - Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Junior -Secretário. QUORUM: acionistas representando a totalidade do capital social. PRESENÇA LEGAL:administradores da Sociedade. EDITAL DE CONVOCAÇÃO: dispensada a publicação de edital,face ao disposto no Artigo 124, § 4º, da Lei 6.404/76. AVISO AOS ACIONISTAS: dispensada apublicação dos avisos aos acionistas a que se refere o Artigo 133, nos termos do seu § 5º, da Lei6.404/76. DELIBERAÇÕES TOMADAS: Após discussão dos temas abaixo, as acionistas deliberaram,por unanimidade: Em pauta ordinária: 1. aprovar as Contas dos Administradores, o BalançoPatrimonial, as demais Demonstrações Contábeis, Notas Explicativas e o Relatório da Administração,relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2013, os quais foram publicados no “Diário Oficialdo Estado de São Paulo” (págs.138 e 139) e “Diário do Comércio” (pág. 16), ambos na edição de11.3.2014. 2. aprovar a absorção do prejuízo líquido apurado no exercício de 2013, no valor deR$ 33.145.760,97 por Reservas de Lucros/Reserva Especial (lucros de 1995 e 2009) e ReservaLegal, no montante de R$ 2.177.581,23, sendo o saldo de R$ 30.968.179,74, transferido paraa conta de Prejuízos Acumulados. 3. compor a Diretoria, para o mandato que se estenderáaté a posse dos que vierem a ser eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2015, mediante oprovimento de 3 (três) cargos, a saber: Diretor Presidente JOÃO JACÓ HAZARABEDIAN, brasileiro,casado, engenheiro, RG-SSP/SP 6.313.831, CPF 940.141.168-91, domiciliado em São Paulo (SP),na Av. Paulista, 1.938 - 5º andar; Diretor Vice-Presidente GUILHERME TADEU PEREIRA JÚNIOR,brasileiro, casado, administrador de empresas, RG-SSP/SP 32.483.439-1, CPF 286.131.968-29,domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1938 - 5º andar; eDiretora RENATAMARTINS GOMES,brasileira, divorciada, advogada, RG-SSP/SP 17.907.216-X, CPF 114.645.978-55, domiciliada em SãoPaulo (SP), na Av. Paulista, 1938 - 15º andar. 3.1) Na oportunidade, esclareceu-se que Henri Penchase José Roberto Ferraz de Campos não foram reconduzidos em seus respectivos cargos na Diretoria.3.2) Registrar o atendimento das condições prévias de elegibilidade previstas nos Artigos 146 e 147da Lei 6.404/76. 4. fixar a verba global e anual destinada à remuneração dos membros da Diretoriaem até R$ 10.000,00 (dez mil reais). Em pauta extraordinária: 5. alterar o endereço da sedesocial da Companhia, da Rua João Boemer, 254 (parte), para Av. Paulista, 1938, 15º andar (parte),CEP 01310-942, ambos em São Paulo (SP), ficando autorizada a prática dos atos complementaresnecessários à atualização cadastral perante os órgãos públicos competentes. CONSELHOFISCAL: Não houve manifestação do Conselho Fiscal, por não se encontrar em funcionamento.DOCUMENTOSARQUIVADOSNASEDE: Relatório da Administração, Balanço Patrimonial e demaisDemonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2013. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo atratar e ninguém desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos, lavrando-se esta ata que,lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 25 de abril de 2014. (aa) Henri Penchas -Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Secretário. Acionista: Itautec S.A. - Grupo Itautec(aa) João Jacó Hazarabedian e Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Diretor Vice-Presidente e Diretor,respectivamente; e Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. (aa) Alfredo Egydio Arruda Villela Filho e HenriPenchas - Diretor Presidente e Diretor Vice-Presidente, respectivamente. Certificamos ser a presentecópia fiel da original lavrada em livro próprio. São Paulo (SP), 25 de abril de 2014. (aa) João JacóHazarabedian - Diretor Vice-Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Secretário da Assembleia.JUCESP sob nº 251.042/14-5, em 04.07.2014. (a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
AUTO POSTO SQUINZARI LTDA., torna público que recebeu da CETESB a Licença de Operação 45006096, para Combustíveis para Veículos Automotores (postos de abastecimento), sito à Av. Jorge Velho, 31 - Cep: 01124-040 São Paulo/SP.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA SERRA/SPAVISO DE LICITAÇÃO - TOMADA DE PREÇOS Nº 09/2014
De conformidade com a necessidade desta Prefeitura Municipal, faço público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberto, na Prefeitura deste Municipio, o Edital de Tomada de Preços nº 09/2014, que tem como objeto a contratação de empresa de engenharia para elaboração de Plano Municipal de Saneamento Básico, pelo tipo de menor preço global, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais legislações expressas no item 5 deste Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Praça Santo Zani, nº 30, nesta cidade, até às 10h, do dia 31 de julho de 2014. O início da abertura dos envelopes será às 10h30min, do dia 31 de julho de 2014, na Sala de Licitações, sita à Praca Santo Zani, nº 30, nesta cidade. A Pasta Técnica contendo o Edital e seus respectivos anexos deverá ser retirada no Setor de Compras, sito à Praça Santo Zani, nº 30, Paço Municipal desta cidade, a qual será fornecida a partir de 14 de julho de 2014, das 09h às 11h e das 13h às 15h. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Ofi cial do Estado de São Paulo, do Município de Santa Maria da Serra, em jornal de grande circulação no Estado e no Município e afi xado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal.
Santa Maria da Serra, 11 de julho de 2014.a) JOSIAS ZANI NETO - Prefeito do Município de Santa Maria da Serra.
BRASIL TELECOM COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA LTDA.CNPJ/MF N° 02.041.460/0001-93 - NIRE N° 35.214.615.269
ATA DE REUNIÃO DE SÓCIOS REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2014. 1. DATA, HORA E LOCAL:Aos 30 (trinta) dias do mês de abril de 2014, às 14hs, na sede social, localizada na Cidade e Estado deSão Paulo, na Avenida das Nações Unidas n° 12.901, 27º andar, conjunto 2701, Torre Oeste, CentroEmpresarial Nações Unidas, Brooklin Paulista. 2. CONVOCAÇÃO E PRESENÇAS: Dispensadasas formalidades de convocação na forma da lei, presente a totalidade das sócias da Sociedade, asaber, (i) TELEMAR NORTE LESTE S.A., sociedade por ações com sede na Rua do Lavradio, 71,2º andar - Centro, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MFsob o nº 33.000.118/0001-79, com seus atos societários arquivados na Junta Comercial do Estadodo Rio de Janeiro (JUCERJA) sob o NIRE nº 33.300.15258-0, neste ato representada na forma deseu Estatuto Social, por seus Diretores, Srs. EURICO DE JESUS TELES NETO, brasileiro, casado,advogado, inscrito na OAB/RJ sob o nº 121935 e no CPF/MF sob o nº 131.562.505-97; e BAYARD DEPAOLI GONTIJO, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da carteira de identidaden° 08.424.929-1 IFP/RJ e inscrito no CPF/MF sob o nº 023.693.697/28, ambos com endereço na RuaHumberto de Campos, nº 425, 8º andar - Leblon, Cidade e Estado do Rio de Janeiro, CEP 22430-190; e (ii) BRT SERVIÇOS DE INTERNET S.A., sociedade por ações com sede em Brasília, DistritoFederal, no SCN – Quadra 3 – Bloco A – Sobreloja (parte), CEP 70.310-500, com seus atos societáriosdevidamente arquivados na Junta Comercial do Distrito Federal sob o NIRE nº 53.300.006.687,inscrita no CNPJ/MF sob o nº 04.714.634/0001-67, neste ato representada na forma de seu EstatutoSocial, por seus Diretores, Srs. EURICO DE JESUS TELES NETO e BAYARD DE PAOLI GONTIJO,acima qualificados. 3. MESA: Como Presidente, o Sr. Bayard De Paoli Gontijo; e, como Secretária,a Sra. Luciana de Assis Serra Alves. 4. ORDEM DO DIA: (i) Tomar as contas dos administradores,examinar, discutir e votar o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras relativos aoexercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013; (ii) Examinar, discutir e votar a Proposta daAdministração para a destinação do resultado do exercício social encerrado em 31 de dezembro de2013; e (iii) Fixar a remuneração global anual dos Administradores da Sociedade para o exercíciode 2014. 5. DELIBERAÇÕES: Iniciada a reunião, as sócias indicaram a Sra. Luciana de Assis SerraAlves para secretariar a presente reunião. Colocado em discussão o item (i) da Ordem do Dia, foidispensada a leitura do Relatório da Administração e das Demonstrações Financeiras referentes aoexercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, por já serem do conhecimento das sócias, tendoem vista que tais documentos foram integralmente publicados nas edições do dia 30 de abril de 2014do Diário Oficial do Estado de São Paulo e do Diário do Comércio, respectivamente nas páginas 52a 56 e 43 a 45. Em seguida, foram aprovados o Relatório da Administração, o Balanço Patrimoniale as demais Demonstrações Financeiras, acompanhados do parecer dos Auditores Independentes,relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013. Fica consignado que as sóciasautorizaram a não consolidação das Demonstrações Financeiras da Sociedade e de sua controlada,conforme permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC 36 (R3), aprovado pela Deliberação CVM nº698, de 20 de dezembro de 2012. Em referência ao item (ii) da Ordem do Dia, em conformidadecom a proposta da Administração constante das Demonstrações Financeiras de 2013, foi aprovada adestinação do Lucro Líquido do Exercício no montante de R$ 76.013.879,03 (setenta e seis milhões,treze mil, oitocentos e setenta e nove reais e três centavos), que se dará da seguinte forma: (1) paraconstituição da Reserva Legal o valor de R$ 3.800.693,95 (três milhões, oitocentos mil, seiscentos enoventa e três reais e noventa e cinco centavos), e (2) para o pagamento de dividendos o valor deR$ 72.213.185,08 (setenta e dois milhões, duzentos e treze mil, cento e oitenta e cinco reais e oitocentavos). Por fim, quanto ao item (iii) da Ordem do Dia, foi fixado o valor global de remuneração paraa Administração da Sociedade, para o exercício de 2014, no valor de até R$ 300.000,00 (trezentos milreais). 6. LAVRATURA E LEITURA DA ATA: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Reunião deSócios, tendo sido lavrada a presente ata, que, depois de lida e achada conforme, foi assinada portodos os presentes. ASSINATURAS: Bayard De Paoli Gontijo – Presidente; Luciana de Assis SerraAlves – Secretária; SÓCIAS: Telemar Norte Leste S.A. e BRT Serviços de Internet S.A., representadaspor Eurico de Jesus Teles Neto e Bayard De Paoli Gontijo. A presente certidão é cópia fiel da ata, lavradaem livro próprio. São Paulo, 30 de abril de 2014. Bayard De Paoli Gontijo - Presidente. Luciana deAssis Serra Alves - Secretária. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - JUCESP. Certificoo registro sob o número 199.619/14-1 em 23/05/2014. Regina Britto - Secretária Geral em exercício.
Integral Investimentos S.A. - CNPJ N° 06.576.569/0001-86 - NIRE 35.300.343.824Ata da Assembleia Geral Ordinária, realizada em 31/3/2014
Ordemdodia:AprovaçãodaDistribuiçãodeLucrosdoexercíciode2013.Aos31/3/2014,às09:30,nasede, reuniram-seemAGOosacionistasda empresa Integral Investimentos S.A.. Pelas assinaturas lançadas no livro Registro de Presença de Acionistas, verificou-se a presença deacionistas representando a totalidade do capital social, propiciando o funcionamento de assembléia, conforme disposto no § 4º do art. 124 dalei nº 6.404/76, sendoentãoaclamadoparapresidir os trabalhosSr.BrunoAmadei Junior, o qual indicouamim ,Sr.MarceloGiraudon, parasecretário.Abertaasessão,exposopresidentequeaassembléiaobjetiva:1)AprovaraDistribuiçãodelucrosaosacionistas,referentesaoexercíciode2013;ResolvemosSrs.Acionistas comdireito a voto, por unanimidade:1)adistribuiçãode lucros aosacionistas, resultantes doexercício de2013, distribuição esta aprovadapor unanimidadepor estaAssembléia, na importância total deR$9.611.431,00 para os acionistas ordinaristase para os acionistas preferencialistas, descontando-se deste montante os valores das antecipações já efetuadas. Após expor a matéria emvotação,oSr.Pres.verificoutersidoamesmaaprovadaporunanimidade.Nadamais.SãoPaulo,31/3/2014.BrunoAmadeiJunior-Pres.eMarceloGiraudon-Secr..Acionistaspresentes:Integral InvestimentosHoldingS.A.,BrunoFaustinoLima,GuilhermedeSouzaArrudaCamargo,MarceloGiraudon,MarcosLorenzi Iório, JoãoCelsoBacchin,Daniel deMoraesBorini,SandraMariaBastosdeSouza,ReinaldoSimõesMarceloDaianGraupen, LeandroMedeirosRodrigues, JoãoGabriel deCasto ePena.Jucesp nº 131.701/14-9 em09/04/2014.GiselaS.Ceschin-Secr.Geral.
SPE Goiania Incorporação 5 Ltda. - CNPJ 08.086.763/0001-09 - NIRE 35.222.110.693Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada no dia 02/05/2014
Data, hora e local: 02/05/2014, às 10hs, na sede social, Av. Engenheiro Roberto Zuccolo, 555, 1º and., sala 1001,parte, SP/SP.Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social.Mesa: Rafael Novellino - Presidente,Claudio Carvalho de Lima - Secretário. Deliberações Aprovadas: 1. Redução do capital social em R$ 800.000,00,considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 800.000 quotas, com valor nominal de R$1,00cada uma, sendo 560.000 quotas de propriedade da sócia Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos e Parti-cipações, e 240.000 de propriedade da sócia ORBX Incorporadora e Participações Ltda., as quais receberão,na proporção das respectivas participações, o valor da redução em moeda corrente do país, a título de restituição dovalor das quotas canceladas. Passando o capital social de R$ 2.463.000,00 para R$ 1.663.000,00. 2. Autorizar osadministradores a assinar os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão da redução decapital, após o quê, os sócios deverão arquivar a alteração do contrato social consignando o novo valor do capitalsocial. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 02/05/2014. Cyrela Brazil Realty S.A. Empreen-dimentos e Participações - p.p. Rafael Novellino, Sandra Esthy Attié Petzenbaum e Claudio Carvalho de Lima;ORBX Incorporadora e Participações Ltda.. Bento Odilon Moreira Filho e Élbio Moreira
RB Commercial Properties 43 Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ/MF Nº 16.789.684/0001-92 - NIRE 35.226.905.381
Extrato da 3ª Alteração e Consolidação do Contrato SocialInformamos que, conforme a 3ª Alteração e Consolidação do Contrato Social de 10/07/2014 foi deliberado: 1. Aaprovação da redução do capital social, por considerá-lo excessivo em relação ao seu objeto social, deR$ 18.164.685,00 para R$ 17.824.685,00, uma redução, portanto, de R$ 340.000,00, sendo referido valor a serrestituído aos sócios até 31 de dezembro de 2014, em moeda corrente nacional. Em virtude da redução, foi aprovado:(a) o cancelamento de 340.000 quotas; (b) a publicação do extrato da deliberação, para fins de registro do instrumentono Registro do Comércio, após transcorrido o prazo legal de 90 (noventa) dias para oponibilidade de credores, desdeque não haja qualquer manifestação nesse sentido; e (c) a alteração do art. 4º do Contrato Social. 2. Em seguida, foiaprovada a Consolidação do Contrato Social. Sócias: RB Capital Commercial Properties S.A. e RB Capital Realty S.A.
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 11 de julho de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:
Requerente: Brasfond Fundações Especiais S/A - Requerido: Serpal e Construtora Ltda. - Rua Bela Cintra, 1.149 - 10º Andar - Consolação - 1ª Vara de Falências
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Nada desarranja o setor de belezaA indústria de cosméticos e perfumaria prevê que suas vendas cresçam mais de 10% este ano, apesar da economia fraca. R$ 14,1 bilhões serão investidos.
Perspectivas me no s
otimistas para o con-
sumo no Brasil não
afetam as expectati-
vas do setor de cosméticos,
perfumaria e higiene para este
ano. A indústria espera manter
o ritmo de alta do faturamento,
de acordo com a Associação
Brasileira da Indústria de Higie-
ne Pessoal, Perfumaria e Cos-
méticos (Abihpec). A entidade
projeta que as vendas do setor
cresçam 11,8% na compara-
ção com 2013, ritmo de expan-
são próximo dos cerca de 10%
do ano anterior. Com isso, se
espera que o faturamento total
em 2014 some R$ 42,6 bilhões
antes dos impostos.
Para o presidente da Abih-
pec, João Carlos Basilio, o se-
tor tende a ser menos afetado
por alguns fatores macroeco-
nômicos que têm peso sobre
outros segmentos de consu-
mo. Para ele, alta de juros e
maior seletividade na oferta
de crédito ao consumo podem
afetar a venda de itens de
maior preço, mas ele conside-
ra que, num segmento em que
os produtos têm tíquete mé-
dio baixo, até cresce o interes-
se. "O consumidor que não
tem condições de renovar a
geladeira ou o fogão acaba
buscando um produto que
possa dar satisfação a um pre-
ço mais baixo, por isso procu-
ra, por exemplo, um xampu de
melhor qualidade."
I nv es ti m en to – Os investi-
mentos também continuam
mantendo ritmo de alta dos úl-
timos anos. De acordo com a
Abihpec, os investimentos da
indústria este ano devem so-
mar R$ 14,1 bilhões, um resul-
tado 5,2% superior ao aporta-
do pelas empresas em 2013. O
maior montante será destina-
Masao Goto Filho/e-SIM
Fabricantes destinam 30% do faturamento para lançamentos
do para investimentos em
marca: R$ 9 bilhões. Os apor-
tes em ativos somam R$ 3,5
bilhões e em pesquisa e de-
senvolvimento, R$ 1,6 bilhão.
Uma das explicações para a
alta de investimentos mesmo
diante das incertezas no cená-
rio macroeconômico e num
ano de eleições é a crescente
competição. "A competitivi-
dade no setor vem aumentan-
do de forma significativa e,
não basta só a empresa ofere-
cer um serviço, mas a sua mar-
ca precisa ser conhecida e di-
vulgada", comenta. Além dis-
so, ele destaca que o setor é
dependente de novos lança-
mentos. A Abihpec calcula que
30% do faturamento a cada
dois anos seja com produtos
recém-lançados. "Se uma em-
presa não tiver inovação no
seu portfólio de produtos, fica
fora do mercado", diz.
Uma das principais fabrican-
tes do País, a Natura vem ele-
vando gastos com marketing
para conter a perda de partici-
pação de mercado no Brasil
diante do crescimento da con-
corrência. Já os investimentos
em capex devem ser de R$ 500
milhões este ano, boa parte pa-
ra tecnologia da informação e
suporte ao projeto de e-com-
merce Rede Natura.
Já a Avon, que vem reiteran-
do a necessidade de otimizar
investimentos, considera que
o Brasil é um mercado para in-
vestir. "Estamos mais propen-
sos a fazer investimentos no
Brasil porque acreditamos
que há uma oportunidade pa-
ra promover crescimento",
disse sua diretora Financeira
Kimberly Ross.
A Abihpec considera, po-
rém, que as perspectivas po-
dem mudar em 2015. "Por en-
quanto, todos os sinais são de
que no próximo ano vamos ter
dificuldades, com a inflação
mais alta e preocupação sobre
a criação de empregos", co-
mentou Basilio.
Ele ressaltou que a indústria
ainda tem a necessidade de
investir na construção de cen-
tros de distribuição para aten-
der a demanda de diversos
mercados consumidores re-
gionais com rapidez e reduzir
custos de frete.(EC)
24 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 12, 13 e 14 de julho de 2014
FIQUE POR DENTRO
Angela Crespo é jornalista especializadaem consumo; e-mail: [email protected]
Decretos e CDC norteiam a política de consumo
Acidente de consumo garanteindenização a consumidor
COBRANÇA
ACâmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei
7337/14, do deputado Vilalba (PP-PE), que proíbe co-
brança de taxa extra do hóspede de hotel que cancelar a
reserva até 72 horas antes da entrada. O projeto deter-
mina que, se a reserva tiver sido paga antecipadamente,
o cliente terá direito à restituição do valor em até 48 ho-
ras após a confirmação do cancelamento. A empresa
que descumprir a regra poderá ser punida de acordo com
o Código de Defesa do Consumidor.
BRINDES
Os vereadores de São Paulo aprovaram o projeto de lei
que proíbe a venda casada de alimentos, lanches e
ovos de páscoa acompanhados por brindes pelas redes
de fast-food, lanchonetes ou qualquer estabelecimento
comercial. O projeto teve votação simbólica e ainda é ne-
cessário que o prefeito Fernando Haddad sancione a lei.
No Senado tramita projeto parecido. O PLS 144/2012
objetiva o fim dos brinquedos como brindes associados à
compra de alimentos. Será aplicado, caso aprovado, a
redes de lanchonetes, restaurantes ou quaisquer outros
estabelecimentos que vendem refeições, as quais se-
riam proibidas de distribuir brindes, brinquedos ou qual-
quer objeto de apelo infantil. A proibição se estende aos
brindes gratuitos e aos pagos.
O QUE DIZ O CDCAS NORMAS SÃO DA AN AT E LE SÓ VA L E M PA R A O SETORDE TELECOMUNICAÇÕES,MAS NO CONGRESSO
T R A M I TA PROJETO AMPLIANDOPA R A TODOS OS RAMOS
DE AT I V I D A D E S .
Novas regras paracancelamento de serviços
entram em vigor
Um consumidor menor de idade que perdeu
parcialmente a visão com a explosão de uma
garrafa de cerveja receberá R$ 40 mil de
indenização por danos morais e estéticos. A decisão é
do Tribunal de Justiça de São Paulo e caberá à empresa
produtora da bebida pagar o valor estipulado.
O jovem atingido pelos estilhaços do vasilhame,
conforme o processo, estava num
restaurante quando a garrafa
explodiu, fato que ocorreu logo
após outro cliente colocá-la sobre o
balcão ao retirá-la do freezer.
Na decisão, o relator da ação no
Tribunal de Justiça considerou que,
mesmo não sendo o rapaz atingido
destinatário final do produto, ele é
equiparado a um consumidor por
ter sido vítima, uma vez que o risco
é inerente à atividade da empresa.
“Deve a apelante responder objetivamente pelos
danos acarretados ao apelado. Para excluir essa
responsabilidade, o Código de Defesa do Consumidor
prevê apenas duas hipóteses: a inexistência de defeito
no serviço e a culpa exclusiva do consumidor ou de
t e rc e i ro”.
Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP)
Há alguns dias (8 de
julho) entrou em vi-
gor uma nova nor-
ma da Agência Na-
cional de Telecomunicações
(Anatel) determinando que as
empresas de telefonia móvel
e fixa, TV por assinatura e ban-
da larga ofertem a seus clien-
tes a possibilidade de cancela-
mento automático de contra-
to pela internet, sem a neces-
s idade de passar por um
atendente.
Uma vez solicitado o cance-
lamento, a empresa tem o pra-
zo de dois dias úteis para en-
cerrar o contrato. Para o can-
celamento imediato, o consu-
midor não poderá usar este
caminho e, sim, falar com o
call center, que terá a obriga-
ção de retornar a chamada ao
cliente caso a ligação seja des-
continuada, evitando assim
que o usuário tenha de ligar
novamente e mais uma vez
passar por todos os procedi-
mentos de identificação.
Constam também da Reso-
lução nº 632/2014 - Regula-
mento Geral dos Direitos do
Consumidor dos Serviços de
Telecomunicações, aprovada
em março pela agência - re-
gras que facilitam a contesta-
ção de cobranças, que deter-
minam validade mínima de 30
dias para crédito de celular
pré-pago, os mesmos direitos
para novos e antigos assinan-
tes nas situações de promo-
ções e o fortalecimento do di-
reito à informação na contra-
tação dos serviços.
Um dos principais motivos
para a elaboração dessas nor-
mas está na quantidade de re-
clamações recebidas pela
agência contra as operadoras.
Só em 2013, conforme os nú-
meros da Anatel, foram pouco
mais de 3,1 milhões de quei-
xas, 6,2% referentes a cance-
lamentos e um terço sobre co-
brança indevida. O número to-
tal de registros de reclama-
ções foi 31,11% maior do que
em 2012, com viés de cresci-
mento em 2014, uma vez que
vem aumentando a adesão
por telefonia móvel, TV por as-
sinatura e banda larga.
AbrangênciaTodas as normas incluídas
na resolução da Anatel só de-
vem ser cumpridas pelas em-
presas que atuam na área de
telecomunicações e tenham
mais de 50 mil acessos, o que
não significa que outras com-
panhias não possam imple-
mentá-las se observado que
elas poderão trazer impacto
positivo para a imagem de sua
empresa e benefício direto
aos seus clientes. “Das melho-
res práticas em relaciona-
mento com cliente, algumas
são derivadas de normatiza-
ções. Cabe às empresas não
reguladas avaliar se a reco-
mendação é aplicável em seu
negócio e se ela pode minimi-
zar a insatisfação de seu clien-
t e”, diz Vladimir Valladares,
consultor e diretor executivo
da V2 Consulting.
Para o consultor, as empre-
sas têm o dever de tomar ciên-
cia de todos os regulamentos,
normas, resoluções e leis que
tratam do tema de relaciona-
mento. “Isso porque as reco-
mendações derivam de situa-
ções que foram a discussão e
se transformaram em imposi-
ções, cujo objetivo é minimi-
zar os conflitos entre consumi-
dores e fornecedores.”
Especificamente sobre can-
celamento, um dos pilares da
nova regulamentação da Ana-
tel, Valladares destaca que es-
ta é uma situação limite de re-
lacionamento, pois algo já não
estava satisfatório há um bom
tempo. “A ação de reter um
cliente insatisfeito na base
sem que se tomem ações para
resolver o que o incomoda é
puramente para manter a car-
teira de clientes. Só que o re-
torno dessa ação à empresa
pode não ser positiva, como a
disseminação da situação em
redes sociais, na imprensa,
nos órgãos de defesa, nas
agências e reguladoras e até
na Justiça.
SenadoAs regras estabelecidas pe-
la Anatel sobre cancelamento
poderão ser ampliadas e for-
talecidas se o Senado e a Câ-
mara disserem sim ao PLS
541/2013, do senador Cássio
Cunha Lima (PSDB-PB), que já
tem parecer favorável do rela-
tor, senador Rodrigo Rollem-
berg (PSB-DF).
A proposta de lei leva para o
CDC as garantias dadas pelo
Decreto 6.523/2008 ao consu-
midor que desejar cancelar
serviços regulados pelo poder
público federal. Cássio Cunha
Lima observa, entretanto, que
a inserção destas regras no
CDC vai tornar obrigatório seu
cumprimento pelos fornece-
dores em geral. “Bu sc am os
reforçar o direito do consumi-
dor de cancelar qualquer ser-
viço sem que ele tenha que se
sujeitar a qualquer tipo de im-
pedimento ou procrastinação
por parte dos fornecedores de
s er vi ço s ”, assinalou o sena-
dor, conforme a Agência Se-
n a d o.
Pelo projeto, o fornecedor
terá de receber de imediato o
pedido de cancelamento de
serviço e o consumidor deverá
contar com a facilidade de en-
caminhar o cancelamento pe-
los mesmos meios disponibili-
zados para contratação do
serviço. Os efeitos do cancela-
mento começam a valer na
data de sua solicitação pelo
consumidor, independente-
mente de seu processamento
exigir um prazo maior.
Entre as normas que regulamentam
os trabalhos das empresas
reguladas está o Decreto 6.523/2008.
Ele determina que os setores de
telecomunicações, bancos, planos de
saúde, tevê por assinatura,
saneamento, aviação civil e energia
elétrica garantam ao consumidor, no
menu eletrônico e em todas as suas
subdivisões, o contato direto com o
atendente. As opções de reclamações e
de cancelamento de serviços devem
figurar entre as primeiras alternativas. O
SAC tem de funcionar ininterruptamente
24 horas por dia e sete dias por semana
e o número do telefone deve constar em
todos os documentos e material
impresso entregues ao consumidor no
momento da contratação do serviço e
durante o seu fornecimento. O registro
de reclamação, pedido de cancelamento
e solicitação de suspensão ou
cancelamento de serviço será mantido à
disposição do consumidor por um
período mínimo de dois anos após a
solução do caso.
Se algumas empresas não estão
subordinadas à Lei do SAC, como
também é conhecido o decreto, elas
não têm como não buscar a boa
relação com seus clientes. Isso porque
o Código de Defesa do Consumidor
(CDC) é claro ao estabelecer que
transparência, dignidade e boa-fé
também devem estar presentes em
todos os setores das empresas,
inclusive nos SACs. O artigo 4º, que
determina os princípios que devem
nortear a política nacional
de consumo, diz que todo consumidor
deve ter respeitada a sua dignidade,
saúde e segurança. Ou seja, conforme
o CDC, as relações de consumo
estão sob o triplé
dignidade, transparência e boa-fé.
Artigo 4ºA Política Nacional das Relações de Consumo
tem por objetivo o atendimento das necessidades
dos consumidores, o respeito à sua dignidade,
saúde e segurança, a proteção de seus interesses
econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida,
bem como a transparência e harmonia das
relações de consumo, atendidos os seguintes
princípios: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de
21.3.1995)
I - reconhecimento da vulnerabilidade do
consumidor no mercado de consumo;
II - ação governamental no sentido de proteger
efetivamente o consumidor:
a) por iniciativa direta;
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de
associações representativas;
c) pela presença do Estado no mercado de
consumo;
d) pela garantia dos produtos e serviços com
padrões adequados de qualidade, segurança,
durabilidade e desempenho.
III - harmonização dos interesses dos
participantes das relações de consumo e
compatibilização da proteção do consumidor com
a necessidade de desenvolvimento econômico e
tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos
quais se funda a ordem econômica (art. 170, da
Constituição Federal), sempre com base na boa-fé
e equilíbrio nas relações entre consumidores e
f o rn e c e d o re s ;
IV - educação e informação de fornecedores e
consumidores, quanto aos seus direitos e deveres,
com vistas à melhoria do mercado de consumo;
V - incentivo à criação pelos fornecedores de
meios eficientes de controle de qualidade e
segurança de produtos e serviços, assim como de
mecanismos alternativos de solução de conflitos
de consumo;
VI - coibição e repressão eficientes de todos os
abusos praticados no mercado de consumo,
inclusive a concorrência desleal e utilização
indevida de inventos e criações industriais das
marcas e nomes comerciais e signos distintivos,
que possam causar prejuízos aos consumidores;
VII - racionalização e melhoria dos serviços
públicos;
VIII - estudo constante das modificações do
mercado de consumo.