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Ano 91 - Nº 24.184 - São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 2014
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Fotos: Paulo Pampolin/Hype
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24184
São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 2014Conclusão: 23h35 www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.184R$ 1,40
SP obrigado a recuarna guerra da água
Por ordem do governo federal, a Cesp não pode mais diminuir a vazão de água nahidrelétrica no rio Jaguari – o que vinha sendo feito para priorizar o consumo humano.
Segundo o ONS, a prática pode prejudicar outras três usinas e levar ao "colapso doabastecimento de água" em cidades do Rio e São Paulo. Pág. 8
Passando oR$ 1 trilhão a limpo
Campanha da ACSP mostra o quanto pagamos detributos. No ano, o Leão já devorou R$ 1 tri. Pág. 11
Meire Poza, quetrabalhava para odoleiro Youssef, depõehoje. "Posso provarmuita coisa." P á g. 6
C o n t a d o ramu n i c i a d ana Câmara.D i s p a ra r á ?
Eles estão nasmontanhas do Iraquefugindo da fúria dosradicais do EstadoIs l â m i co. P á g. 7
Obamaestudaresgate derefugiados
Dois livros flagramo inconformismo deMonteiro Lobato, defensordo petróleo, crítico dosimpostos. Pág. 9
Lobato e oseu Jeca,bem atuais.
O carioca Artur Ávila, de35 anos, é o 1º brasileiroa receber a MedalhaFields, o prêmio'Nobel' da área. Pág. 10
'Nobel' dematemáticaé... nosso.
Genoino e Lamas,já em regime aberto,vão para casa.O ex-deputado (foto) e o ex-tesoureiro do PL(hoje PR) foram para casa após audiênciana Vara de Execuções Penais. A progressãodo regime dos mensaleiros foi determinadapelo ministro Barroso, do STF. Pág. 6
André Coelho/Ag. O Globo
Hamad Mohammed/Reuters
Luis Moura/Ag. O Globo
Página 4
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014
PROCURA-SE POLÍTICO H O N E ST O
As ações do ex-presidente Lula até aqui, e importantíssimas, foram de bastidores.José Márcio Mendonça
LULA: 2014, 2018.
Eventual derrota de Dilma poderespingar em Lula e seus
planos para 2018. Assim, devedividir sua atenção com oscandidatos do PT, pois o jogo
exigirá um partido forte e unido.
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA
Oreal projeto do ex-
presidente Lula da
Silva, no momento,
é Lula 2018. Dilma
2014 é importante, mas não
vital: é um rito de passagem.
Uma travessia que pode aju-
dar – ou não, dependendo das
circunstâncias. Aliás, lá no
fundo, o projeto do ex-presi-
dente e dos petistas de cartei-
rinha que não se renderam aos
cantos de sereia da presidente
e formaram a ala dos dilmis-
tas, era Lula 2014.
Só que o plano de retorno
imediato, alimentado pelo
próprio interessado pelo me-
nos até abril/maio deste ano,
foi abortado diretamente por
Dilma Rousseff.
Em dado momento, ela es-
teve quase sozinha neste
combate, cercada apenas por
um pequeno Exército Branca-
leone. Na outra frente esta-
vam petistas, ministros, alia-
dos e empresários.
Com reações politicamente
hábeis (fora do seu estilo tradi-
cional) e com cobranças dire-
tas (ao seu ousado estilo natu-
ral) a presidente deixou Lula
sem saída e ganhou, quase na
marra, o direto a brigar pelo
bis no Planalto (quem quiser
conhecer mais detalhes dos
movimentos de Dilma para se-
pultar o “Volta, Lula” , veja o
perfil da presidente no livro
eletrônico lançado pela Cia.
das Letras Os candidatos, es-
crito pela editora de política do
jornal Valor Econômico Maria
Cristina Fernandes).
Oprojeto lulista revisto
então, de fazer da ree-
leição de Dilma seu
trampolim para daqui a quatro
anos, se já era um segredo de
Polichinelo ficou explícito se-
gunda-feira numa entrevista
do presidente nacional do PT,
Rui Falcão, ao jornal Valor Eco-nômico. Falcão, contrariando o
que andam dizendo alguns as-
sessores de Dilma, de que ela
pretende afogar num segundo
mandato, definitivamente, a
imagem de "criatura", afirma
que Lula terá um protagonis-
mo muito maior num eventual
Dilma 2 do que teve no Dilma
1. E solta o verbo: “(A g o ra )
precisamos eleger a Dilma pa-
ra o Lula voltar em 2018. Isso
significa que, com ela reeleita,
começa o ciclo de debate, de
planejamento, para que o nos-
so projeto tenha continuida-
de. Lula é a maior segurança
eleitoral de que o projeto pode
c o n t i n u a r. "
Isso explica em parte, já
com a disputa eleitoral nas
ruas e às vésperas do início do
horário eleitoral obrigatório
no rádio de na televisão, a in-
definição sobre como se dará
e qual a intensidade da partici-
pação de Lula na campanha
de sua protegida. Várias fór-
mulas já foram aventadas, ne-
nhuma ainda confirmada e em
execução pública.
As ações do ex-presidente
até aqui, importantíssimas,
foram de bastidores, região
em que ele tem se movido com
a desenvoltura e a sapiência
política de sempre – principal-
mente para apaziguar aliados
e petistas e acomodar diver-
gências existentes.
PAULO SAAB
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])
Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersImpressão S.A. O Estado de S. Paulo.Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.
FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
Leandro Martins/Futura Press
Falou-se que Dilma cola-
ria em Lula, para apro-
veitar a alta popularida-
de dele e neutralizar a resis-
tência atual a ela. Aventou-se
também a possibilidade de Lu-
la e Dilma fazerem duas cam-
panhas distintas, ele para um
lado, ela para outro, para apro-
veitar a dupla exposição da
candidatura. Lula chegou a di-
zer que seria “ele no Norte, ela
no Sul, ele no Sul, ela no Nor-
te”. Até agora não saiu nada e
Lula foi apenas a um evento
eleitoral com Dilma: em São
Paulo, na semana passada, de
adesão das centrais sindicais,
CUT à frente, à candidatura re-
eleitoral. Na mesma semana,
ausentou-se de dois outros
compromissos também no
território paulista, até o mo-
mento o mais minado no cami-
nho das urnas para ela.
Levantou-se ainda a possi-
bilidade de Lula vir a ser um
ator ativo no programa de te-
levisão da presidente: ou dia-
logando com ela ou funcio-
nando como âncora da atra-
ção. Faltando apenas uma se-
mana para a abertura da
propaganda (dia 19) não há
certeza de como será, mas
tudo indica que as aparições
de Lula na tevê serão mais co-
medidas. Pelo menos num
primeiro momento.
Ao que tudo indica, Lula
está se resguardando,
esperando para ver co-
mo é que fica para ver depois.
Isto não quer dizer que ele vá
abandonar a presidente ao lo-
bos. Porém, o cálculo entre
pessoas que sabem das coisas
do lulismo é que, para os pro-
jetos futuros do presidente,
ele não pode ser “sócio de um
f r a c a s s o”.
Ou seja, uma eventual der-
rota de Dilma, e dependendo
da forma como se dê , pode
respingar no próprio Lula. E
quanto mais ele se envolver
na campanha, em caso do in-
sucesso, mais terá a perder.
Assim, Lula deve dividir sua
preciosa atenção com os can-
didatos do PT também, pois
precisará de um partido forte e
unido para o jogo de 2018.
É esta a razão, ainda, como
anunciado por Rui Falcão, de
Lula pretender participar mais
ativamente de um governo
Dilma reeleito. Ele precisa ga-
rantir, na ótica petista, que a
segunda rodada de Dilma seja
mais eficiente e com melhores
resultados do que foi a primei-
ra até este instante.
Por isso a vigilância, para
que não se repitam os muitos
erros que os próprios petistas,
longe dos microfones, impu-
tam ao governo atual.
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É
J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO
Os políticos brasileiros,
de modo geral,
parecem ter pouco
aprendido com o
ensinamento romano de
que a "mulher de César,
além de ser honesta, deve
parecer honesta". Aqui os
políticos perderam
qualquer constrangimento
e, com poucas exceções,
praticam o inverso:
“a mulher de César, além
de não ser honesta, não
precisa parecer honesta”.
O trato da coisa pública
com veio particular se
tornou uma espécie de
consenso ( ou não senso). O
que se vê são pessoas
ingressando na vida pública
já com a intenção deliberada
de enriquecimento e
acúmulo patrimonial, às
custas do dinheiro público.
A qualidade da
representação popular em
nosso país decaiu muito nos
últimos anos. Não falo da
era Lula-Dilma apenas. De
uns 30 anos para cá, pelo
meu próprio testemunho,
o Brasil perdeu políticos
de relativa grandeza
e visão pública mais ampla
para ganhar uma
quantidade absurda de
pseudos políticos populares,
semianalfabetos,
ignorantes, corruptos,
distantes do conhecimento
mínimo das necessidades da
vida pública. São doutores,
todavia, na arte de ludibriar,
mentir, roubar, enganar,
iludir a massa votante.
Oque aconteceu no
período do luladilmismo
foi a exacerbação da prática
de tornar particular o público
e tornar público o mínimo
suficiente para deixar cativa
uma massa de eleitores que
se inserem no adjetivo de
ingênuos e mal informados.
A qualidade da educação
brasileira não cresceu na
mesma proporção do
interesse de candidatosem
fazer da vida pública seu
valhacouto. Ao contrário, a
qualidade da educação
permaneceu no século 20
e a gatunagem travestida
de representação
popular evoluiu para o
século 21 na capacidade
de abocanhar fatias dos
próprios públicos,
desde dinheiro a terras.
Hoje até os índios
paralisam estradas e
cobram pedágios de cem
reais para o motorista
incauto passar, ida e volta.
Exemplo vem de cima!
Há uma profunda crise
de credibilidade no País.
Juntamente com outra que
existe há tempos e foi
exacerbada na gestão
petista, a crise de Estado.
Elas fazem do Brasil um país
de perspectivas curtas no
contexto interno e externo.
O grande gigante da
América Latina, único a falar
português, isolado, por se
aliar ao que há de mais
atrasado na vida moderna,
o tal "bolivarianismo" é
pequeno nos gestos,
atitudes e ações exigidos de
uma grande nação,
A diplomacia brasileira é
capenga, beirando às vezes
o ridículo, enquanto a
economia retrocede e a
institucionalização corre
riscos diante do desejo do PT
de se tornar partido único e
perpétuo no poder,
eliminando as liberdades
existentes de pensamento,
expressão e imprensa, tão
duramente conquistados.
Se a qualidade do
político (e da política) em
solo pátrio vem dando
marcha ré,na atual quadra
da vida nacional, sob a
inspiração de Lula e sua
criatura, despreparada para
alta função, a perda da
qualidade se multiplicou em
proporção geométrica. Está
instalada em todos os
partidos e em suas
ramificações com as bandas
podres da sociedade e do
empresariado. Para onde se
olhe, em lugar de luz temos a
escuridão dos conluios, o
fechamento das negociatas,
com os sugadores da riqueza
nacional se apropriando de
tudo, associados ao crime
organizado, que ganhou
status de poder dentro do
poder. As perspectivas para
o Brasil não são boas de
qualquer ângulo que se olhe.
Obrasileiro, pobre
coitado, ainda é
tentado a se convencer pela
propaganda oficial que
vive no melhor dos mundos,
morre como mosca (pela
violência, no trânsito, na
falta de hospitais decentes,
de estradas decentes) em
número maior do que
qualquer guerra em
andamento no mundo.
E ainda se diz brasileiro
com muito orgulho.
Orgulho de fazer parte de
um país onde o errado virou
certo. Onde a mentira virou
verdade. Onde o poder
público se tornou o
esconderijo a céu aberto,
como esgoto em rua pobre,
de quem quer se beneficiar
do que é de todos.
Hoje estamos mais para
Ruy Barbosa, com
vergonha de ser honestos,
acuados por defender o
certo, e cansados de buscar
quem seja e pareça honesto.
Qual Diógenes, de lanterna
na mão, procuramos o que,
se existe, não se vê. Cabe a
cada um de nós, então, pelo
voto praticar a decência.
Também sou ingênuo.
PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA ,PA L E S T R A N T E E E S C R I TO R
quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
Aprendiz de feiticeiro
POESIA E MARTÍRIOEM TSVETAEVA
O S M Á G I C O S D E P L A N T Ã O N O P L A N A LT O J Á N Ã O T Ê M C A R TAS N A M A N G A .
A seis meses de fecharemas cortinas do grande circo
místico, o mágico de plantão noPlanalto não tem nas mangasquase nenhum truque para
prolongar o seu show.
LUIZ CARLOS LISBOA
MANUELITO
MAGALHÃES JÚNIOR
Num dos mais famo-
sos desenhos ani-
mados dos estúdios
Disney, o longa me-
t r a g e mFa n t a s i a , de 1940, Mi-
ckey "Aprendiz de Feiticeiro"
Mouse coloca o chapéu de um
mago e enfeitiça vassouras e
baldes para realizarem, em
seu lugar, o serviço de limpeza
no porão do castelo onde tra-
balhava. A inexperiência de
Mickey o coloca numa grande
enrascada, pois a situação sai
do controle e o porão é inunda-
do, enquanto ele luta para que
as vassouras e baldes parem
de cumprir a ordem que ele
próprio deu com sua mágica. A
situação só se resolve com a
chegada do verdadeiro mago,
que sabe como interromper o
feitiço de Mickey.
Depois de três anos de ex-
pansão de gastos no custeio;
de insistência em manter uma
política de estímulo ao consu-
mo sem base sólida; de deso-
nerações fiscais seletivas, dis-
tantes de uma política indus-
trial séria; e, principalmente,
de uma "contabilidade criati-
va" recheada de artifícios para
demonstrar que o caixa está
em ordem, o mágico de plan-
tão no governo brasileiro não
tem mais em suas mangas
quase nenhum truque para
prolongar o seu show. Não sei
se por sorte ou por falta desta,
faltam cerca de seis meses pa-
ra fecharem as cortinas desse
grande circo místico.
Aos olhos dos analistas,
parece cada dia mais
óbvio que o governo
não conseguirá cumprir a me-
ta do superávit primário. Dos
originais 3,1% do PIB, que
equivaleriam a 155 bilhões de
reais, o governo já havia bai-
xado a meta para 1,9% do PIB
em 2014, algo em torno de 99
bilhões de reais. Pois bem, no
primeiro semestre a econo-
mia do governo central para o
pagamento dos juros de sua
dívida foi de modestíssimos
29,4 bilhões de reais.
Alguém, seriamente, acre-
dita na possibilidade de atin-
girmos o superávit prometido
para este ano, em que ainda
temos eleições?
Neste ano as despesas
do governo federal es-
tão 4% acima do nível
da inflação (portanto, cres-
cendo quase 10%) e suas re-
ceitas em queda de 0,5% em
relação ao total arrecadado do
ano passado. Em cenário tão
adverso, os mágicos do pla-
nalto recorrem cada vez mais
à contabilidade criativa para
prolongar o show.
Além de um novo REFIS , por
meio do qual se espera arreca-
dar quase 18 bilhões de reais,
para equilibrar os cofres, o go-
verno conta com cerca de 8 bi-
lhões de reais de um cada dia
mais improvável leilão de con-
cessões de telefonia celular
4G na frequência de 700 MHz.
Ocorre que tais frequências
ainda são usadas para trans-
missão de programação dos
canais de TV analógicos em
operação e só estarão libera-
das para uso em 2018, além de
configurar supressão de recei-
tas que seriam do próximo go-
verno, uma clássica "pedala-
da", no jargão do mercado.Por
hora, o Tribunal de Contas da
União suspendeu o leilão para
análise do edital.
Já que falamos em "pedala-
das" deste governo, anteci-
pando recursos que seriam
destinados às contas do próxi-
Reprodução
mo, vale destacar que as isen-
ções e desonerações propos-
tas pelos magos do planalto
para tentar animar a econo-
mia este ano impactarão ne-
gativamente as receitas dos
próximos três anos, em pelo
menos cento e vinte bilhões
de reais, graças a Medidas Pro-
visórias e alterações em re-
gras tributárias que vigorarão
ao menos, até 2017.
Quem acompanha de perto
todos esses feitiços produzi-
dos pelo governo para fechar
as contas são as agências de
classificação de risco, cada vez
mais preocupadas com a dete-
rioração das contas públicas
brasileiras, que têm pela fren-
te um horizonte de crescimen-
to da dívida para além do limite
de sustentabilidade.
Abalança comercial não
tem ajudado. Apesar de
um saldo positivo de 1,6
bilhão de dólares para o mês
de julho, o déficit das contas
da balança no ano ainda ronda
a casa de um bilhão de dóla-
res. É melhor que em 2013,
quando o déficit – para esse
mesmo período de tempo –es-
tava na casa de 5 bilhões de
dólares. Vale assinalar que
parte das exportações de ju-
lho, que contribuíram para o
saldo positivo, se deve à ope-
ração de exportação de mais
uma plataforma de petróleo,
bastante questionada pelos
técnicos, por se tratar de algo
puramente contábil, em que o
bem físico não sai do País..
A Pesquisa Industrial Men-
sal, do IBGE, também retrata o
difícil momento da economia.
Dados do primeiro semestre
apontam para uma redução
de 2,6% em relação ao mesmo
período de 2013. E a queda é
generalizada, afetando 75%
dos segmentos pesquisados.
Em meio a todo esse de-
sajuste - que se asseme-
lha à bagunça das vas-
souras e baldes no porão do
palácio em que Mickey brin-
cou de Aprendiz de Feiticeiro –,
pode se preparar e ao seu bol-
so, caro leitor: sua conta de luz
( que já teve em 2014 um rea-
juste que anulou a mágica de
redução de 2013) subirá mais
ainda nos próximos 3 ou 4
anos. É isso mesmo: o governo
"pedalou" para cima de você
também. Sua conta diminuiu
16% em 2013 e subiu o mesmo
percentual ou mais em 2014.
E já está certo que subirá,
além dos índices normais de
reposição anual de custos das
empresas, em torno de 7% ao
ano pelos próximos três ou
quatro anos, para cobrir os
custos dos empréstimos junto
ao Tesouro ou em bancos, au-
torizados pelos mágicos do
Planalto para consertar a bar-
beiragem na condução da po-
lítica de energia do país.Mi-
ckey Mouse, pelo menos, era
mais simpático e divertido!
MA N U E L I TO P. MAG A L H Ã E S JÚNIOR
É E C O N O M I S TA E D I R E TO R DA
SA B E S P. FOI PRESIDENTE
DA EMPLASA E SECRETÁRIO
DE PL A N E JA M E N TO DA C I DA D E .
Uma vez ela escreveu
esses versos, que
algum tempo depois
Vladimir Nabokov traduziu
para o inglês e agora
sobrevive na memória
daqueles que têm um pacto
qualquer com a poesia:
"Em meio à poeira das
livrarias, um tanto ao acaso /
E jamais procurado por
alguém / Embora
semelhante a uvas raras,
meu verso bem pode
esperar /Porque seu tempo
de colheita ainda não veio."
Aos 16 anos, a russa
Marina Ivanovna Tsvetaeva
estudava história literária
na Sorbonne, em Paris, e já
era famosa por poemas
como este, que recusava
publicar por timidez. Era
conhecida também pelo seu
delicado e belo perfil de
adolescente.
Quando resolveu publicar
Álbum da Tarde, sua fama
ultrapassou os muros da
universidade, na mesma
medida em que sua
inquietação aumentou e a
fez ainda mais tímida. Entre
esse tempo e a morte, aos
48 anos, sua vida pessoal foi
um relato da dureza e da
intolerância que marcaram
a Rússia no século 20.
Atomada do poder pelos
bolchevistas em 1917
foi facilitada pela ideia vaga
de que era preciso mudar, a
fim de remover todo tipo de
opressão. O que se seguiu,
porém, foi a consagração de
um tipo de tirania baseada
no trabalho, anestesiada
pela ideologia generosa e
pela culpa geral em relação
ao passado. A partir daí
os piores crimes foram
cometidos em nome da
justiça, da igualdade e
da verdade histórica, com
o sacrifício subsequente
dessas três aspirações.
O mais extenso país do
mundo foi transformado
numa oficina comandada
pelas melhores intenções
que logo se materializaram
em algo semelhante ao
clássico suplício de Tântalo,
da mitologia grega, em que
após a meta sonhada seu
cumprimento se perdia no
futuro e novos sacrifícios
eram pedidos para
alcançar o paraíso na Terra.
Os contatos da poeta
com a violência e com a
exaltada afetividade russas
foram um aprendizado de
juventude. Depois, o
que era brutal e doloroso
entremeava a beleza nas
obras de Dostoiévsky,
Tolstoi, Chekov e até na
poesia de Pasternak,
durante um tempo tolerada
por Stálin. Mas foi nos trens
em Moscou, nos anos
sombrios do final da
Primeira Guerra e em plena
revolução de 1917 que
Tsvetaeva conviveu de perto
com seus irmãos russos,
pessoas fáceis de se zangar,
agressivas, desafiadoras,
inclinadas à violência e
inabaláveis em suas
convicções. Essa rigidez,
não é soviética, mas russa
de origem e sobrevive em
Putin, como existiu em
Stálin. Tsvetaeva via isso
com clareza, como quando
tomava um espelho em suas
mãos. Alguns dos seus
poemas são obras de auto-
observação implacável.
É notável que isso tenha
resultado em boa poesia.
Em maio de 1922 ela
viajou para Berlim com
sua filha Ariadna, para
encontrar-se com o marido
Efron, que pensara ter sido
morto por Stálin.
Seus poemas apareciam
então em jornais
alemães e mesmo russos.
Sua correspondência com
Pasternak era assídua, mas
ele não a incentivava a
voltar para a Rússia, porque
não tinha esperança de uma
liberalização do regime.
Dizia ele, profético: "O
regime funciona assim, e
será sempre o mesmo. Se
mudar alguma vez, será a
partir de dentro".
Mas Tsvetaeva vivia
inquieta, e não era dada a
ouvir conselhos. Sentia ,
mais do que nunca, que
escrevia seus poemas para
um leitor russo imaginário,
que saberia valorizá-los: um
leitor temperamental como
ela, mas também ardoroso,
intenso, capaz de amar, de
sofrer como ela. Melhor
dizendo, de sofrer com ela.
Levada por essa ideia
vaga mas fortíssima, a de
que alguém ou algumas
almas a chamavam de volta
à terra amada, começou a
cultivar o plano de voltar.
Esse apego Pasternak
também demonstraria mais
de três décadas depois,
recusando-se a deixar a
União Soviética para
receber o Nobel pelo seu
romance Doutor Jivago.
Muitos russos no exílio
cometeram o mesmo erro,
antes e depois de Tsvetaeva.
Em 1939 ela regressa a
Moscou com seu filho
Mur, ainda na esperança de
reencontrar o mundo
sonhado na solidão do exílio
europeu. Não imaginava
que a esperava na Rússia o
mais terrível pesadelo,
algo que já havia engolido
milhares de sonhadores,
num projeto conduzido por
obcecados que depois
acabariam morrendo
também, após confessar
crimes que não cometeram.
Mãe e filho foram levados
a uma prisão domiciliar em
Elabuga. Ali fica sabendo
que o marido e o filho mais
velho haviam sido fuzilados.
Tuberculosa, procura
desesperadamente um
emprego na região. A 26 de
agosto de 1941 envia um
pedido ao Fundo Soviético
de Literatura, pedindo um
trabalho que lhe permita ao
menos alimentar-se. Mas
não a deixam nem mesmo
residir na vizinha Chistopol ,
e ela volta a Elabuga. Três
dias depois, se suicida.
Essa volta inspirada
no nacionalismo e na
esperança de mudar foi a
perdição de muitos naquela
época. Na cidade de
Elabuga há hoje um Museu
Tsvaetava, porque ela foi
reabilitada após a morte de
Stálin, e na praça pública
da pequena cidade há um
monumento à sua poesia.
Seu poema "À vida", de
1924, seria um bom epitáfio
no seu túmulo, se as
autoridades soviéticas não
controlassem até os
epitáfios: "Você não pode
roubar meu brilho -- / De
águas cintilantes feito! /
Você é um bom caçador mas
não me deixei caçar / Você é
de rastrear mas eu sou de
voar. / Você não alcança
minha alma viva! / Ela
é um cavalo árabe de
raça, / Em plena pressa da
caça / Curvando o corpo
e veloz / Em plena veia".
LUIZ CARLOS LI S B OA É
E S C R I TO R E J O R N A L I S TA E VIVE
EM PR I N C E TO N ( E UA )[email protected]
Selo russo/ Reprodução
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014
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Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: nele, o ator de Goodmorning, Vietnan! diz:"Lembre-se: o suicídio é umasolução permanente paraproblemas temporários."
MISTURA FINA
Fotos: Mert Alas & Marcus Piggott
Suspeitade crime
Novaloura
��� “As louras definitivamentetêm o poder. Estou amando onovo visual”. É Claudia Raia, anova blonde, que estampa capae recheio da revista Mensch, com
fotos de Fernando Torquato. “Eu sempre lidei bem com essacoisa de sex symbol. Sensualidade faz parte da vida e com amaturidade você usa mais a seu favor, de um jeito inteligentee seguro”. Agora, o musical Crazy for You, concorre a oitocategorias do Prêmio Bibi Ferreira, que premia os melhoresdo teatro musical em outubro, em São Paulo.
Nomecomplicado��� Chay Suede é o ator em alta na televisãobrasileira. O nome estranho é inventado,o sobrenome roubado. O primeiro vem deRobertchay, nome criado por seu avôSalustiano, vendedor de livros mineiro quecriou uma língua própria, passando a se
chamar Saylufet Ainobert Dimes Paylufet. Suede vem do filmeJohnny Suede (1991), cujo personagem-título é interpretado porBrad Pitt. Participou de três capítulos da novela Império, explo-diu, virou galã, recebeu convite para seis filmes, 12 propostas depublicidade e já aumentou seu cachê para eventos para R$ 30 mil.
Esquimóselvagem
O ator Robin Willians játeria comentado a possibi-lidade de suicídio, deixan-do um alerta num vídeoque circula na internet.
��� A Polícia Federal já abriuinquérito para investigar seGraça Foster, presidente daPetrobras, omitiu informaçõesdurante depoimentos prestados
no Congresso sobre a refinaria de Pasadena e de contratos entrea estatal e uma empresa de seu marido, Colin Foster. Também vaiapurar se seus depoimentos, bem como os de Sérgio Gabrielli eNestor Cerveró, foram facilitados por integrantes do governo eda CPI do Senado. No caso do ex-presidente e do ex-diretor daPetrobras poderia significar omissão de informações também. Sea Polícia Federal chega à conclusão de que foram escondidosdados vitais ou deturpados ou contados em parte, a cenacomplica. Equivale a mentir e mentir numa CPI equivale a crime.
Já chutou?��������������� Candidatos a cargos legislativos já começam a distri-buir, pelas calçadas de São Paulo, Rio e outras capitais, osfamosos cavaletes com foto e número, como em eleiçõesanteriores. E já ressurge nas redes sociais a mesma campa-nha: Já chutou seu cavalete hoje?. Nas mensagens, incenti-va-se chutar, quebrar e colocar os restos no leito da rua,encostados na calçada para os caminhões de limpeza levar.
“O Nuzman só tem mais quatro anos. Espero que o próximo não seja damesma quadrilha, do mesmo bando.”
��� A cantora Rihanna acaba deincorporar mais uma personagempara surpreendente ensaiofotográfico: capa e recheio da WMagazine, ela aparece com um
look que remete a uma esquimó, numa espécie de selva comdireito a lobos. Num clima sombrio, exibe influências tribais,figurinos com peles e produção assinada por Olivier Rousteing efotos de Mert & Marcus. Ao mesmo tempo, ela, Naomi Campbell eIman, protagonizam a nova campanha da Balmain. De quebra,Rihanna está entrando em estúdio, para nova parceria com oColdplay (já estiveram juntos em Princess of China, em 2011).
IN OUT�
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Colete de pele. Colete de couro.
Quemdiria��� A presidente Dilma Rousseffestá mais do que atônita: seu ex-ministro do Desenvolvimento eex-companheiro de guerrilha,onde usava o codinome Chico,Fernando Pimentel, candidato aogoverno de Minas Gerais, estariaaderindo a uma velada aliançacom Aécio Neves num movimen-to – à exemplo de outros tantosespalhados pelo país – chamadode Pimentécio. No materialde campanha, Pimentel nãoaparece ao lado da Chefe doGoverno. Hoje, ele está emprimeiro lugar nas pesquisas,mas Pimenta da Veiga quaseestá encostando. O únicoproblema do Pimentécio éPimentel ser confundido como tucano Pimenta.
ORDEM DE CIMA��������������� Os primeiros encontrosentre Maria Isis (Marina RuyBarbosa) e José Alfredo(Alexandre Nero) na novelaImpério já foram mais doque quentes. Agora, novosencontros estão sofrendocortes da edição, por determi-nação da cúpula da Globo queacha que a história da emisso-ra e o horário de exibição nãopermitem avanços além deoutros exibidos em novelasanteriores.
Universal style��� Agora, a Igreja Universal doReino de Deus está distribuindoum código de vestimenta,com ajuda de fashionistas,aconselhando as mulherescomo devem ir ao Templo deSalomão. O guia parece umarevista de moda, com fotos demodelos e tudo mais. Um trecho:“Esqueça o legging (faça dissoum mantra para sua vida). Jeanssão megaconfortáveis, mas,para essa ocasião, não devemsair do armário”. Adiante:“Observe de alguma coisa estámarcando e, se estiver, não saiade casa”. Seguindo, dá ideiaspara compor um visual bonitoe permitido no templo: saiasmidis, pantalonas ou palazzopants e para quebrar o arconservador, vale apostar em“peças de texturas diferenciadascom aplicações de renda,plumas, trançados ou pedras”.E uma advertência. “Jamaisexagere nos acessórios, fendas,decotes e roupas curtas”.
LATIN LOVER��������������� Pelo que se vê, o doleiroAlberto Yousseff tem lá seusdotes de latin lover, especial-mente junto a mulheres quetrabalharam com ele. Nos e-mails e telefonemas trocados(e gravados) entre Yousseffe a doleira Nelma Kodama,são fartas as juras de amor.Agora, sabe-se que também acontadora Meire Bonfim Poza,que ligou o ventilador, seriasupostamente mais uma desuas namoradas.
Não sabia��������������� Dilma Rousseff faz o quepode e o que não pode parasalvar Graça Foster de umpedido de demissão porque elajá foi engolfada na crise. Hádias, a presidente afirmou quenão havia nenhum inquérito naPolícia Federal, investigando asuposta omissão de Graça noscontratos da empresa de seumarido com a Petrobras. Aí, asurpresa: existem dois inquéri-tos, pedidos pelo MinistérioPúblico Federal. No ato, aChefe do Governo ligou paraJosé Eduardo Cardozo,ministro da Justiça: ele tambémsoubera no mesmo dia.
REPRESENTANTE��������������� Até demais integrantesdo staff da campanha dapresidente Dilma Rousseff jásentem isso: quando mais omarqueteiro João Santana brigacom o ex-ministro FranklinMartins e com o presidentenacional do partido, Rui Falcão,mais a Chefe do Governo ficaaliviada e até feliz. É como seela dissesse, aproveitando-se refrão da moda, só que aocontrário: “Ele me representa”.
ROMÁRIO // deputado federal (PSB-RJ),sobre Carlos Arthur Nuzman, presidente do COI – Comitê Olímpico Brasileiro.
��� NO TSE, aparece a empresaUTC Engenharia, associada aodoleiro Alberto Yousseff, comodoadora da campanha de Dilmacom R$ 2,4 milhões e comoúnica doadora da campanha deAlexandre Padilha. Agora, surgecomo doadora também dacampanha de Aécio Neves,numa manobra que pareceuma tentativa de enquadraro PSDB no furacão.
��� O PROGRAMA Pânico naBand acaba de sofrer demissãode grande parte de seu elenco deapoio, formado em sua maioriapor mulheres. Nas últimassemanas, o Pânico na Band vemregistrando cinco pontos emmédia de audiência e não maisameaçando concorrentes.
��� NA SEMANA passada, JoãoGordo fazia um show no Rio e,à certa altura, resolveu protes-tar: “Racismo? Não, não pode.Machismo? Também não.Homofobia? Nem pensar. Sóque zoar de gordinho pode,né? Eu me ferro a vida inteiracom essa gordofobia”.
��� PESQUISAS internasencomendadas pelo PSDBsinalizam que o candidato doPSC, Pastor Everaldo, temchance de atingir até mesmo10% de intenções de voto.Num segundo turno, ele serápeça de muita importância aolado de Aécio.
��� ALÉM da vaga de JoaquimBarbosa, quem ganhar a corridapresidencial terá mais quatropostos para preencher noSupremo. Por conta da aposenta-doria compulsória, deixarão a AltaCorte os ministros Celso de Mello(2015), Marco Aurélio Mello(2016), Teori Zavascki (2016) eRicardo Lewandowski (2018).
��� ENFIADA no meio de umasucessão de escândalos, Brasíliaserá palco de mais um: a PolíciaFederal está em ação em tornode denúncia de CPFs falsos,produzidos numa área entre aRodoviária da cidade e antigaRodoferroviária. Fala-se numafraude de R$ 80 milhões, coma suposta participação defuncionários públicos.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
Alvorada Companhia Securitizadora deCréditos Financeiros
CNPJ no 03.572.412/0001-94 - NIRE 35.300.175.361Extrato da Ata Sumária das Assembleias Gerais Extraordinária e
Ordinária realizadas cumulativamente em 22.4.2014Data, Hora, Local: Em 22.4.2014, às 8h30, na sede social, Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco,SP. Mesa: Presidente: Marco Antonio Rossi; Secretário: Ariovaldo Pereira. Quórum deInstalação: Totalidade do Capital Social. Presença Legal: Administrador da Sociedade erepresentante da KPMG Auditores Independentes. Edital de Convocação: Dispensada apublicação de conformidade com o disposto no §4o do Art. 124 da Lei no 6.404/76. Deliberações:Assembleia Geral Extraordinária: Aprovada, sem qualquer alteração ou ressalva, a proposta daDiretoria, registrada na Reunião daquele Órgão de 14.4.2014, dispensada sua transcrição, portratar-se de documento lavrado em livro próprio, para aumentar o Capital Social no valor deR$1.293.749,86, elevando-o de R$37.706.250,14 para R$39.000.000,00, sem emissão de ações,mediante a capitalização de parte do saldo da conta “Reserva de Lucros – Estatutária”, deacordo com o disposto no Parágrafo Primeiro do Artigo 169 da Lei no 6.404/76. Em consequência,a redação do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social passa a ser a seguinte: “Art. 6o) O CapitalSocial é de R$39.000.000,00 (trinta e nove milhões de reais), dividido em 37.083.738 (trinta esete milhões, oitenta e três mil, setecentas e trinta e oito) ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal.” Assembleia Geral Ordinária: I) tomaram conhecimento dosRelatórios da Administração e dos Auditores Independentes, e aprovaram, sem ressalvas, asDemonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2013; II) aprovadaproposta da Diretoria, sem qualquer ressalva, registrada na Reunião daquele Órgão de14.4.2014, dispensada sua transcrição, por tratar-se de documento lavrado em livro próprio, paradestinação do lucro líquido do exercício no valor de R$4.090.399,53, conforme segue:R$204.519,98 para a conta “Reserva de Lucros - Reserva Legal”; R$3.847.020,75 para a conta“Reserva de Lucros – Estatutária”; e R$38.858,80 para pagamento de dividendos, o qual deveráser feito até 30.6.2014; III) reeleitos, para compor a Diretoria da Sociedade, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, RG 5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68;Diretores: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo, RG 55.567.472-1/SSP-SP, CPF 425.327.017/49; Domingos Figueiredo de Abreu, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF 942.909.898/53; AurélioConrado Boni, RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; Sérgio Alexandre FigueiredoClemente, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; e Marco Antonio Rossi, RG12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55; e eleitos Diretores os senhores Alexandre da SilvaGlüher, RG 57.793.933-6/SSP-SP, CPF 282.548.640/04; Josué Augusto Pancini, RG10.389.168-7/SSP-SP, CPF 966.136.968/20; e Maurício Machado de Minas, RG 7.975.904-X/SSP-SP, CPF 044.470.098/62, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP06029-900. Os Diretores reeleitos e eleitos: 1) declararam, sob as penas da lei, que não estãoimpedidos de exercer a administração de sociedade mercantil em virtude de condenaçãocriminal; 2) terão mandato de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Diretores queserão eleitos na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2015; IV) fixado omontante global anual para remuneração dos Administradores, no valor de até R$110.000,00, aser distribuída em reunião da Diretoria, conforme determina a letra “g” do Artigo 10 do EstatutoSocial. Disse ainda o senhor Presidente que, nos termos do Parágrafo Terceiro do Artigo 289 daLei no 6.404/76, as publicações previstas em lei serão efetuadas, doravante, nos jornais “DiárioOficial do Estado de São Paulo” e “Valor Econômico”. Encerramento: Nada mais havendo atratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal daCompanhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos,lavrando-se a presente Ata, que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes quea subscrevem. aa) Presidente: Marco Antonio Rossi; Secretário: Ariovaldo Pereira;Administrador: Domingos Figueiredo de Abreu; Acionista: Embaúba Holdings Ltda., por seuDiretor, senhor Domingos Figueiredo de Abreu; Auditor: Marco Antonio Pontieri. Declaração:Declaro para os devidos fins que a Ata das referidas Assembleias encontra-se lavrada no livropróprio e arquivada conforme segue: “Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência,Tecnologia e Inovação – JUCESP – Certifico o registro sob número 208.072/14-7, em 29.5.2014.a) Flávia Regina Britto – Secretária Geral em exercício.”. a) Ariovaldo Pereira – Secretário.
Camposdefende fimde cargosvitalíciosEntre outros temas, ele foi questionadopelo Jornal Nacional sobre sua atuação
para levar mãe, Ana Arraes, ao TCU.
Ocandidato do PSB à
Presidência da Re-
pública, Eduardo
Campos, disse on-
tem, em entrevista ao Jorn alN ac i o na l , não ver contradição
entre apresentar projetos po-
pulares, como educação em
tempo integral e passe livre
estudantil, e o controle da in-
flação. "A inflação não pode
ser combatida só com taxa de
juros", disse o candidato ao ar-
gumentar que, se eleito, fará
uma política macroeconômi-
ca responsável e colocará a in-
flação no centro da meta, de
4,5%, em quatro anos.
Campos disse que a socie-
dade está apresentando uma
nova agenda, com reivindica-
ções nas áreas da educação,
saúde e segurança pública, e
que os custos de atender a es-
sas demandas não são incom-
patíveis com as metas econô-
micas, que exigiriam rigor fis-
cal nas contas do governo. "É
possível sim. Nós estamos fa-
zendo conta, tem orçamento",
afirmou e voltou a citar que os
"erros" da política econômica
trazem custos altos, que po-
deriam ser evitados. "Cada
meio ponto de alta na Selic
custa R$ 14 bilhões aos cofres
públicos, só aí você tem di-
nheiro para o passe livre."
Questionado se não seria
melhor admitir que 2015 será
um ano difícil, de ajuste eco-
nômico, Campos afirmou que
ano difícil está sendo 2014,
por causa das falhas do gover-
no de Dilma Rousseff (PT).
O candidato voltou a repetir
seu argumento de que o Brasil
perdeu de sete a um no futebol
e que perde pelo mesmo pla-
car na economia, com inflação
de 7% e crescimento que não
chegará a 1%.
"Acho que vamos terminar
(2015) melhor que 2014, por-
que vamos enfrentar os pro-
blemas." E criticou o represa-
mento de preços administra-
dos. "A presidenta está guar-
d a n d o n a g a v e t a d e l a o
aumento da energia e do com-
bustível."
TUDO EM FAMÍLIAO candidato explicou que
não vê problema em ter feito
campanha para sua mãe, a ex-
deputada Ana Arraes, ser elei-
ta ministra do Tribunal de Con-
tas da União (TCU).
"Ela disputou a eleição com
vários deputados, foi a única
mulher que ganhou no voto e
tem feito um trabalho que to-
dos reconhecem como digno e
com méritos."
Q u e s t io n a d o
se teria dado um
bom exemplo,
usando seu em-
penho enquan-
to governador
de Pernambuco
para e leger a
mãe a um cargo
público e vitalí-
cio, Campos dis-
se não ver "nada
de errado" em
sua postura.
"Se fosse ou-
tra pessoa (do meu partido) eu
também teria apoiado", argu-
mentou o socialista.
Campos foi indagado ainda
sobre os primos de sua esposa
Renata Campos, Marcos Lore-
to e João Campos, que foram
indicados para o Tribunal de
Contas do Estado (TCE), órgão
responsável por fiscalizar as
contas de seu governo em Per-
n a m b u c o . O
candidato argu-
mentou não ser
um caso de ne-
potismo pois es-
sas indicações
são feitas pela
Assembleia Le-
gislativa e não
pelo Executivo.
Af i rmou tam-
bém ter sido o
primeiro gover-
nador a aprovar
uma lei antine-
p o t i s m o.
CARGOS VITALÍCIOSDepois dessas questões, o
pessebista disse ser favorável
a uma reforma constitucional
para acabar com cargos vitalí-
cios na Justiça.
"É coisa que já existe em ou-
tros países de maneira a oxi-
genar os tribunais e evitar es-
colhas pessoais."
Campos lembrou que em
breve devem ser abertas cin-
co vagas no Supremo Tribunal
Federal (STF) e defendeu que
o governo trabalhe em parce-
ria com uma "espécie de comi-
tê de busca" para encontrar
quadros de carreira qualifica-
dos para exercer as funções.
VICECampos afirmou que sua vi-
ce Marina Silva "não tem nada
contra" o agronegócio, a in-
dústria ou o desenvolvimento
econômico. Na entrevista, o
candidato pernambucano re-
petiu seu discurso de que as
contradições entre sustenta-
bilidade e desenvolvimento
Reprodução/ TV Globo
são do século passado.
"Hoje todo mundo bota nu-
ma equação só", disse, ao de-
fender uma postura de desen-
volvimento com respeito ao
meio ambiente e à inclusão.
E C O LO G I AQuestionado sobre o Código
Florestal, que foi apoiado por
seu partido e duramente criti-
cado pelo grupo de Marina,
Campos disse que sua aliança
com Marina é de pensamentos,
de programa, não de "persona-
lidades". E ressalvou: "Nesse
caso em particular, eu defendi
as posições de Marina." Cam-
pos lembrou que a base do PSB
ficou "rachada" na votação do
Código e disse que, na ocasião,
foi "solidário" ao discurso de
sua companheira de chapa.
Hoje, o JN vai entrevistar Dil-
ma Rousseff (PT) e amanhã, o
Pastor Everaldo (PSC). (Ag)
Em entrevista do Jornal Nacional, candidato do PSB Eduardo Campos afirma que inflação não pode ser combatida apenas com taxa de juros.
O Brasil devefazer umareformaconstitucionalpara acabar comcargos vitalíciosna Justiça.ED UA R D O CAMPOS
Site petista enaltece o... PT.Unidos, Dilma e Lula lançam portal que vai 'enfrentar o derrotismo e o pessimismo'.
Osite "Brasil da Mu-
dança", lançado
ontem em soleni-
dade em Brasília,
defende a "solidez fiscal" do
Brasil. O site é mantido pelo
Instituto Lula. O portal, que
destaca as realizações dos go-
vernos Lula e Dilma, diz que as
duas gestões enfrentaram
"dois momentos distintos da
grave crise internacional que
ainda hoje assola grande par-
te do planeta". "Mesmo assim,
a solidez fiscal do Brasil criou o
alicerce firme para os investi-
mentos público e privado, o
crescimento econômico e a
geração de empregos", desta-
ca um dos textos, que descre-
ve a atuação macroeconômi-
ca dos governos.
Na solenidade de inaugura-
ção do site, marcado por críti-
cas à imprensa, a presidente
Dilma Rousseff disse que o
portal vai ajudar a combater o
que considerar ser o "derrotis-
mo" e o "terrorismo".
Os petistas querem usar o
endereço, que é uma compila-
ção de feitos nos 12 últimos
anos, para fazer o confronto
de informações. Reprisando a
estratégia de polarização com
a gestão tucana, a publicação
sustenta que, com Lula e Dil-
ma, o Brasil ficou três vezes
mais rico.
D Í G I TO S"O Produto Interno Bruto
(PIB), soma de todas as rique-
zas que o País produz no ano,
saltou de R$ 1,48 trilhão em
2002 (com FHC) para R$ 3,77
trilhões em 2010 (com Lula) e
para R$ 4,84 trilhões em 2013
(com Dilma)", afirma.
O texto diz ainda que a infla-
ção média caiu 37% entre os
governo Fernando Henrique
Cardoso e Lula e "continua
dentro da meta com Dilma".
"Continuamos realizando su-
perávit primário. As contas es-
tão equilibradas: zeramos a
dívida com o Fundo Monetário
Internacional (FMI) e a dívida
líquida foi reduzida a quase a
metade entre 2002 e 2013".
O portal conta com uma sé-
rie de gráficos que exalta que
a "economia forte é a base do
desenvolvimento sustentável
do Brasil".
O texto afirma que o investi-
mento público dobrou entre
2002 e 2013, segundo dados
do Ministério da Fazenda, pas-
sando de 1,3% para 2,7% do
PIB, puxado "principalmente"
pelo PAC (Programa de Acele-
ração do Crescimento) e pelo
programa Minha Casa, Minha
Vida. "O investimento estran-
geiro direto subiu de US$ 18,8
bilhões (no governo FHC) para
US$ 64 bilhões (sob Dilma).
Além disso, com Lula e Dilma,
a renda per capita dos brasilei-
ros cresceu quatro vezes, de
US$ 2.919 em 2002 para US$
11.229 em 2013", conclui a
p u b l i c a ç ã o.
SEM DERROTISMODurante o evento, Dilma e
Lula falaram que o site vai aju-
dar a combater informações
falsas sobre ações do PT no go-
verno. Dilma prometeu que o
portal vai "disseminar infor-
mações, levar nossos resulta-
dos à população, enfrentar o
derrotismo e o pessimismo".
"O site vai mostrar, por
exemplo, quais eram as taxas
de juros praticadas no nosso
país antes de a gente chegar. É
mostrar que esse País que-
brou três vezes porque não ti-
nha reserva. Quando o presi-
dente Lula assumiu, tinha só
37,8 bilhões de dólares. Hoje,
esse País, que eles ameaça-
ram ano passado com a 'tem-
pestade perfeita', tem 390 bi-
lhões de dólares", discursou a
p re s i d e n t e .
Dilma disse ainda que o site
vai dar "instrumento para o
povo pensar por si mesmo".
Entre os pontos que o site pre-
tende esclarecer, um deles é o
Bolsa Família. Que os pobre
não trabalham por má vonta-
de, por serem perdedores ou
ainda por não estarem moti-
vados". "Esquecem que a
maioria do Bolsa Família é in-
tegrada por pessoas que tra-
balham e que precisam de
completar sua renda. Desco-
nhecimento ou, na verdade,
ou pior ainda, preconceito".
Rouca, Dilma explicou: "Es-
tou guardando minha voz para
ver se ela melhora um pouco
porque preciso dela muito, é
meu instrumento de traba-
lho". (Agências)
Beto Nociti/Futura Press/Estadão Conteúdo
Dilma e Lula lançam "O Brasil da Mudança", do Instituto Lula.
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Eu vou, eu vou, pra casa agora vou.Genoino e Jacinto Lamas são os primeiros mensaleiros a deixar a prisão depois da saída de Joaquim Barbosa. A partir de ontem, pagam suas penas em casa.
André Coelho/ Agência O Globo
Vida nova: José Genoino deixa a Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas, em Brasília, com os advogados, e vai para casa.
Oex-deputado José
Genoino e o ex-te-
soureiro do PL (hoje
PR) Jacinto Lamas
participaram de audiência,
ontem, com o juiz Germano
Holanda, da Vara de Execu-
ções Penais e Medidas Alter-
nativa (Vepema).
A audiência é o protocolo
necessário para quem faz a
progressão do regime semi-
aberto para o cumprimento da
pena em regime aberto. De-
pois dela, os dois começam a
cumprir a pena em casa.
Com o fim da audiência, Ge-
noino deixou a Vepem a acom-
panhado pelo advogado. Ele
tentou despistar os fotógrafos
e cinegrafistas que estavam
no fórum desde o início da ma-
nhã, saindo pela garagem. Os
seguranças tentaram atrair os
jornalistas por uma saída
oposta ao que o ex-deputado
deixou o crédito.
Durante a audiência o juiz
Germano Holanda informou
os direitos e deveres de quem
cumpre pena em regime aber-
to. Entre as exigências, estão a obrigação de
permanecer em casa de 21h até às 5h e não
manter encontros com outros condenados.
Lamas tem residência em Brasília, e a família
de Genoino alugou um imóvel perto da região
central da capital federal. Mesmo em casa, ca-
da um deles só pode deixar a cidade com auto-
rização judicial.
Na semana passada, o ministro Luís Roberto
Barroso, do Supremo Tribunal Federal, autori-
zou a progressão do regime dos dois de semi-
aberto para aberto. Como não há disponibilida-
de de casa de albergado no Distrito Federal, ti-
po de instituição recomendado para o cumpri-
mento do regime aberto, os dois cumprirão o
restante da pena em casa.
Genoino foi condenado no processo do Men-
salão a quatro anos e oito meses de prisão por
corrupção ativa. Ele pediu a progressão de re-
gime alegando já ter cumprido um sexto da pe-
na, requisito previsto em lei para obter o bene-
fício. Na semana passada, a juíza da VEP do Dis-
trito Federal Leila Cury descontou 34 dias da
pena imposta a Genoino. Depois de preso, ele
fez um curso de informática à distância, o que
pode ser transformado em remissão de parte
da pena. Sem considerar a remissão da pena, a
progressão de regime acontecerá em 24 de
a g o s t o.
Jacinto Lamas foi condenado a cinco anos de
prisão pelo crime de lavagem de dinheiro e tra-
balha desde janeiro como assistente na empre-
sa Mísula Engenharia. No pedido de progressão
de pena, a defesa do ex-tesoureiro ressaltou
que os dias de trabalho e estudo do condenado
completam os 10 meses necessários para con-
figurar um sexto da pena, um dos requisitos pa-
ra progressão de regime. Além disso, o bom
comportamento e a ausência de falta grave por
parte de Lamas são citados, justificando o "for-
te empenho em sua reintegração social".
NA CADEIA DESDE NOVEMBROJacinto Lamas está preso desde novembro
do ano passado. Ele foi alojado primeiramente
no presídio da Papuda, onde ficam os detentos
do semiaberto sem autorização para trabalho
externo, e depois foi transferido para o CPP, lo-
cal que abriga os presos que trabalham.
Genoino também foi preso em novembro do
ano passado. Passou mal logo a seguir e obteve
direito à prisão domiciliar provisória ao argu-
mentar sua saúde era precária.
Desde 1º de maio deste ano, ele voltou ao
presídio por decisão do então presidente do
STF, o ministro Joaquim Barbosa, que se ba-
seou em laudos médicos e entendeu que não
havia necessidade de ele continuar a se tratar
em casa. Genoino ficou em prisão domiciliar
por cerca de cinco meses.
Durante a época em que es-
teve preso, a junta médica in-
dicada pelo STF afirmou que o
quadro de saúde de Genoino
não justificava tratamento di-
f e re n c i a d o.
"Não se expressa no mo-
mento a presença de qualquer
circunstância justificadora de
excepcionalidade e diferen-
ciada do habitual para a situa-
ção médica em questão, vi-
sando ao acompanhamento e
tratamento do paciente em
apreço", dizia o laudo.
Por sua vez o advogado de
Genoino, Luiz Fernando Pa-
checo, defendia que o mensa-
leiro cumprisse prisão domici-
liar definitiva. De acordo com
Pacheco, Genoino sofria de
cardiopatia grave e não teria
condições de cumprir pena
em um presídio, por ser "pa-
ciente idoso, vítima de dissec-
ção da aorta". Para o advoga-
do, o sistema penitenciário
não tem condições de ofere-
cer tratamento médico ade-
quado ao ex-parlamentar.
VAQUINHA ON LINESemanas depois de o STF determinar o valor
da multa, a filha de Genoino, Miruna, começou
a postar mensagens em redes sociais dizendo
que eles não tinham condição de pagar os mais
de R$ 600 mil e que teriam de vender a casa.
"Ainda estamos fazendo de tudo para poder-
mos ajustar nossas finanças depois da prisão.
O que vão fazer conosco? Vão tomar a nossa ca-
sa?", dizia Miruna. Em janeiro deste ano, a famí-
lia e o PT criaram a vaquinha on line.
O endereço reproduziu o milagre da multipli-
cação e, de dez dias depois, os doadores – que
poderiam fazer depósitos em cartão de débito,
crédito ou por boleto bancário – deram ao con-
denado bem mais que ele pedia – e sp eci fi ca-
mente R$ 94,4 mil a mais, chegando à quantia
de R$ 761,9 mil. E Genoíno só precisava de R$
667,5 mil. O excedente foi doado para pagar a
multa do companheiro Delúbio. (Agências)
Contadora de doleirodepõe hoje na Câmara
"Eu vou falar muita coisa", anunciou Meire Poza.
OCongresso Nacional
deverá ter um dia agi-
tado hoje. É que a con-
tadora Meire Bonfim Poza, que
trabalhava para o doleiro Al-
berto Youssef – cabeça de um
grupo acusado de lavar R$ 10
bilhões desviados de obras
públicas e destinada a enri-
quecer políticos corruptos – e
corromper outros – tem depoi-
mento marcado para as 10h
no Conselho de Ética e Decoro
Parlamentar da Câmara. "Só
vou falar sobre o que posso
provar. E posso provar muita
coisa", afirmou ela ao site de
Ve j a ontem.
Em entrevista à revista des-
ta semana, Meire Poza revelou
que parlamentares do PT,
PMDB e PP participavam das
tramas criminosas. Na sessão
de amanhã do colegiado,
comparecerá como testemu-
nha do processo de cassação
do mandato do deputado Luiz
Argôlo (SDD-BA), convocada
pelo relator do caso, Marcos
Rogério (PDT-RO). No depoi-
mento à Polícia Federal, ela
forneceu cópias de documen-
tos e identificou contratos pú-
blicos simulados envolvendo
grandes empreiteiras. No ca-
so de Argôlo, afirmou que o de-
putado era sócio de Youssef.
Meire é considerada uma
te stem unha -cha ve
da Operação Lava
Jato. Além de Argô-
lo, apontou outros
nomes que manti-
n h a m n e g ó c i o s
clandestinos com
Youssef, como os
deputados Cândido
Vaccarezza (PT-SP),
André Vargas (ex-PT-PR) e o
senador Fernando Collor de
Mello (PTB-AL).
Indignação – A governadora
do Maranhão, Roseana Sarney
(PMDB), rebateu ontem as acu-
sações de ter recebido dinhei-
ro de Youssef para antecipar
pagamento de precatórios.
"Estou indignada. Estou há
quatro mandatos como gover-
nadora do Estado do Mara-
nhão e desafio qualquer em-
preiteiro, qualquer empresa
ou qualquer prestador de ser-
viço a dizer aqui, a dizer a al-
guém que algum dia me deu
algum recurso, algum dinhei-
ro que possa ter me compra-
do. Porque eu não sou mulher
que seja comprada. Eu sou
mulher que tenho ideal: que é
o meu Estado, o Maranhão. Eu
estou na política não é para me
locupletar. Eu estou na política
é para ajudar os outros".
Em depoimento à Polícia Fe-
deral, Meire ligou Youssef ao
governo do Maranhão. Segun-
do ela, Youssef negociou dire-
tamente, a mando das cons-
trutoras UTC e Constran, o pa-
gamento de R$ 6 milhões em
propinas para que o governo
maranhense antecipasse o
pagamento de um precatório
de R$ 120 milhões que benefi-
ciava as empresas. (Agências)
Mar
lene
Ber
gam
o/Fo
lhap
ress'Estou
indignada',disse Roseana
sobreacusações de
p ro p i n a .
Justiça afastajuízes envolvidosno caso Alston
AJustiça de São Paulo
e x p e d i u o n t e m
mandado de intimação
para o conselheiro Rob-
son Marinho, do Tribunal
de Contas do Estado
(TCE), para que deixe de
exercer a função. Outro
mandado foi encami-
nhado ao presidente do
TCE, Edgard Camargo
Rodrigues, para que efe-
tive a decisão de afasta-
mento de Marinho, sob
suspeita de ter recebido
US$ 2,7 milhões em pro-
pinas da multinacional
francesa Alstom.
"Foi um duro golpe
contra a corrupção", de-
clarou o promotor de Jus-
tiça Silvio Antonio Mar-
ques, que ao lado dos
promotores José Carlos
Blat e Marcelo Daneluz-
zi, subscreve o pedido de
afastamento do conse-
lheiro. A decisão que tira
Marinho da corte de Con-
tas é da juíza Maria Ga-
briella Spaolonzi, da 13ª
Vara da Fazenda Pública
da Capital.
Tiveram peso decisivo
na medida os documen-
tos bancários e outros
papeis enviados pelas
autoridades da Suíça e
da França mostrando a
movimentação na conta
de Marinho em Genebra.
A juíza destacou que não
houve suspensão da co-
operação jurídica Bra-
sil/Suíça. Segundo ela, o
afastamento do conse-
lheiro é necessário para
que ele não interfira no
andamento do proces-
so. A juíza não decidiu se
acolhe outro pedido do
MP sobre o bloqueio de
R$ 1,12 bilhão de Mari-
nho e de outros 11 inves-
tigados no caso Alstom,
que receberam propina
no governo Covas. (EC)
quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
TURISMOCoreia do Norte oferece
pacotes de férias aestrangeiros para fazer
surfe em seu litoral
EBOL AOMS aprova, mas nãodiz quem terá prioridadenos tratamentosexperimentais contra o vírus.
A volta dosEUA ao IraqueTropas norte-americanas teriam como missão resgatar milhares de refugiados
OExército dos EUA
tem examinado
planos para uma
missão internacio-
nal de resgate dos milhares de
refugiados da minoria yazidi
que estão presos em uma mon-
tanha por medo de ataques de
militantes sunitas no norte do
Iraque. Enquanto a proposta é
estudada, as forças norte-ame-
ricanas já consideram organi-
zar uma missão de socorro pe-
rigosa que poderia, pela primei-
ra vez, colocar as tropas do país
em confronto direto com o Esta-
do Islâmico, disseram oficiais.
Qualquer operação teria que
ser aprovada pelo presidente
Barack Obama.
A missão de resgate é uma
das muitas opções que os mili-
tares norte-americanos têm
examinado desde a operação
que levou água e comida para
os refugiados. "As pessoas es-
tão buscando maneiras de fa-
zer algo mais do que entregar
água e suprimentos", disse um
oficial dos EUA.
No entanto, nenhuma opera-
ção será realizada até o Exérci-
to norte-americano conseguir
um melhor entendimento da
crise. Oficiais dos EUA ainda
não sabem quantos refugiados
estão presos na montanha.
"Qualquer operação que diz
respeito à montanha tem seus
desafios", disse o oficial. "Se
tentarmos algo pelo ar, se ten-
tarmos algo por terra, ambos
têm riscos inerentes."
Calcula-se que cerca de 40
mil pessoas, em sua maioria ya-
zidis curdos e cristãos, estão
presos no monte Sinjar e com
necessidade urgente de água,
comida e remédios.
"A situação dos yazidis e de
outros no monte Sinjar é espe-
cialmente angustiante", disse o
secretário-geral da ONU, Ban
Ki-moon, a repórteres, acres-
centando que a "situação na
montanha é calamitosa".
A p oi o - Ontem, o secretário
de Estado norte-americano,
John Kerry, disse que os EUA es-
tão preparados a oferecer sig-
nificativa ajuda adicional assim
que o primeiro-ministro desig-
nado, Haider al-Abadi, formar
um governo de unidade.
A União Europeia também
acolheu a indicação de Abadi
como novo primeiro-ministro
iraquiano, substituindo o
atual premiê, Nouri al-Maliki.
Os países membros do bloco
pediram que os iraquianos se
esforcem para a instalação de
um governo inclusivo.
Os europeus também se
comprometeram a dar apoio
aos milhares de iraquianos que
fogem das extremistas do Esta-
do Islâmico. Ele prometeram
enviar helicópteros, suprimen-
tos, dinheiro e equipamentos.
Abadi também recebeu o
apoio de Teerã ontem. Assim
como as potências ocidentais,
o Irã xiita está alarmado com o
avanço do Estado Islâmico na
Síria e no Iraque.
O novo premiê iraquiano,
que passou anos exilado na
Grã-Bretanha, é visto como
muito menos polarizador e sec-
tário que Maliki, e parece ter a
bênção dos poderosos clérigos
xiitas iraquianos, uma força in-
fluente desde a derrubada do
ditador sunita Saddam Hussein
pelos EUA em 2003.
Cada vez mais isolado, o
atual premiê, Nouri al-Maliki,
recusa-se a deixar o cargo e
manteve a defesa da Constitui-
ção como a única forma de pre-
servar o Iraque, uma referência
a sua própria tentativa de con-
quistar um terceiro mandato de
quatro anos. (Agências)
Andy Wright/EFE
Aviões ocidentais, como os da Grã-Bretanha (acima), devem ampliar o envio de ajuda aos iraquianos.
Ajuda russa acaminho da UcrâniaMoscou diz que entregará 2 mil toneladas de alimentos e remédios na fronteira
Um comboio de 280
caminhões russos,
supostamente com
ajuda humanitária,
partiu ontem para o leste da
Ucrânia, onde forças do gover-
no estão fechando o cerco
contra rebeldes separatistas,
mas Kiev disse que não vai
permitir que os veículos cru-
zem para seu território.
Kiev e governos ocidentais
alertaram Moscou contra
qualquer tentativa de trans-
formar a operação em uma in-
tervenção militar mascarada,
em uma região que enfrenta
uma crise humanitária após
quatro meses de guerra.
“Esta carga será transferida
para outros veículos de trans-
porte (na fronteira) pela Cruz
Ve rme lha”, disse o assessor
presidencial ucraniano Valery
Chaly. “Nós não vamos permitir
nenhuma escolta do Ministério
de Emergências da Rússia ou
de militares (em território ucra-
niano). Tudo estará sob contro-
le ucraniano”, afirmou.
A Ucrânia afirmou também
que a ajuda russa deve entrar
no país por meio de passagens
controladas pelo governo.
Atualmente, ao menos cem
quilômetros de fronteira estão
sob controle dos rebeldes.
Chaly disse que um bom pon-
to para a transferência dos
bens seria entre a região russa
de Belgorod e a região ucrania-
na de Kharkov, onde não há
conflitos. Ele disse que qual-
quer tentativa de levar ajuda
humanitária à Ucrânia sem au-
torização devida será encarada
como um ataque ao país.
Um representante do go-
verno da Rússia confirmou
que o país entregará a carga à
Cruz Vermelha assim que o
comboio entrar em território
ucraniano, de acordo com a
agência de notícias Interfax.
“Tudo isso foi acertado com
a Ucrânia”, garantiu o porta-
voz do presidente Vladimir Pu-
tin, Dmitry Peskov, à rádio Bu-siness FM.
A imprensa russa disse que
o comboio de 280 caminhões
partiu de Naro-Fominsk, perto
de Moscou, e que levaria al-
guns dias para percorrer os mil
quilômetros até a região leste
da Ucrânia.
A agência de notícias I ta r-Ta ss disse que o comboio car-
regava 2 mil toneladas de aju-
da humanitária. Entre os su-
primentos havia 400 tonela-
das de cereal, 100 toneladas
de açúcar, 62 toneladas de ali-
mentos para bebês, 54 tonela-
das de equipamentos médi-
cos e remédios, 12 mil sacos
de dormir e 69 geradores de
vários tamanhos.
No entanto, a Cruz Vermelha
disse não ter informação sobre
o que há nos caminhões ou para
onde eles se dirigem. Isso le-
vanta temores na Ucrânia e no
Ocidente, onde os líderes ex-
pressaram preocupação de
que a Rússia pode usar a inicia-
tiva como pretexto para enviar
tropas para o território coman-
dado por separatistas.
Milhares de pessoas sofrem
racionamento de água, eletri-
cidade e ajuda médica em Do-
netsk e na cidade fronteiriça
de Luhansk por causa do con-
flito, que envolve ataques aé-
reos e com mísseis.
A Organização das Nações
Unidas (ONU) diz que mais de
mil pessoas foram mortas, in-
cluindo forças do governo, re-
beldes e civis, no conflito, em
que um avião civil da Malásia
foi abatido por engano em 17
de julho, com a morte de 298
pessoas a bordo.
Sanções - O Parlamento da
Ucrânia aprovou por unanimi-
dade, ontem, uma lei que per-
mite ao país impor sanções
contra indivíduos e empresas
estrangeiras. Embora a lei não
mencione a Rússia como um al-
vo, o primeiro-ministro do país
disse anteriormente que a le-
gislação abriria o caminho para
a imposição de medidas puniti-
vas contra dezenas de empre-
sas e os cidadãos russos.
A lei diz ainda que as san-
ções podem ser impostas em
resposta a uma ameaça à se-
gurança nacional, uma viola-
ção das resoluções do Conse-
lho de Segurança da ONU ou
uma violação das decisões do
Conselho Europeu. (Agências)
Reuters
Caminhões russos devem demorar dias para chegar à Ucrânia
Dinheiro: o motivopor trás das
desculpas de Israel.
Opedido de desculpas feito
à presidente Dilma Rous-
seff pelo colega de Israel, Reu-
ven Rivlin, teria sido motivado
por interesses econômicos e
acontecido a despeito das
orientações da Chancelaria is-
raelense. Foi o que sustentou o
jornal israelense Haaretzontem.
Na segunda-feira, Rivlin pediu
desculpas pelos comentários
do porta-voz da Chancelaria de
Israel, Yigal Palmor, há três se-
manas. Palmor classificou o
Brasil de "anão diplomático"
depois que o Itamaraty chamou
de volta, para consultas, o em-
baixador do Brasil em Tel Aviv,
Henrique Sardinha Filho.
Segundo o Ha a re tz , o telefo-
nema aconteceu por pressão
da Israel Aerospace Industries
(IAI), uma fabricante de aviões
do governo israelense que par-
ticiparia, neste momento, de
uma concorrência de milhões
de dólares para a venda de
aviões ao Exército brasileiro.
O diário sustenta que antes
do telefonema, Rivlin notificou
a Chancelaria e afirmou que
considerava um pedido de des-
culpas apropriado. Em nota, Ri-
vlin "enfatizou as relações ex-
celentes que existem há muitos
anos entre os dois países e os
dois povos". (AO G )
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014
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Governo federal força Alckmin a recuarAgências reguladoras entram na guerra pela água travada entre São Paulo e Rio de Janeiro e dizem que Cesp tem de aumentar vazão de hidrelétrica no rio Jaguari
Abriga entre o governo
de São Paulo e o do
Rio de Janeiro por
conta da cr i se de
água e os recursos do rio Paraí-
ba do Sul esquentou ontem
com a decisão do governo fe-
deral de obrigar a Companhia
de Energ ia de São Pau lo
(Cesp) a rever sua posição de
diminuir a vazão de sua hidre-
létrica no Rio Jaguari. O gover-
nador paulista, Geraldo Alck-
min, vem defendendo a posi-
ção da Cesp por causa da seca
que atinge o estado.
A Agência Nacional de Ener-
gia Elétrica (Aneel) afirmou
em nota que a estatal paulista
Companhia de Energia de São
Paulo (Cesp) está descumpri-
do ordem do Operador Nacio-
nal do Sistema Elétrico (ONS)
sobre o uso da represa da hi-
drelétrica do rio Jaguari, locali-
zada no Estado de São Paulo.
A agência notificou a Cesp
sobre o descumprimento e o
ONS emitiu comunicado em
que afirma que a decisão da
empresa pode gerar um "co-
lapso" no abastecimento de
água de cidades localizadas
no curso do rio. Em nota, o ONS
afirmou que a redução unila-
teral da vazão da usina pela
Cesp, de 30 para 10 metros cú-
bicos por segundo, causará "o
esvaziamento dos reservató-
rios de Paraibuna, Santa Bran-
ca e Funil antes do final da es-
tação seca, caso não ocorram
chuvas significativas na bacia
nesse período," e "o colapso
do abastecimento de água de
cidades situadas no Rio e São
Paulo, até a foz do Paraíba do
Sul". Segundo o ONS, reter
mais água do que o permitido
reduziria em cerca de 130 me-
gawatt médios a geração nas
usinas afetadas.
Segundo o diretor da Aneel,
Romeu Rufino, a Cesp estaria
retendo mais água no reserva-
tório do que o determinado.
"Ela operou a usina com de-
fluência diferente da orienta-
da, produzindo menos ener-
gia e, consequentemente,
com vazão menor", disse ele.
Segundo a agência, a Cesp
pode ser multada em 2% do fa-
turamento anual caso não justi-
fique a decisão. A Secretaria de
Saneamento e Recursos Hídri-
cos de São Paulo informou que a
Cesp não foi ainda comunicada
sobre a notificação da Aneel.
Legislação – Em sua defesa,
o governo de São Paulo prefe-
re citar lei federal de 1997, que
define a Política Nacional de
Recursos Hídricos, e diz que
"em situações de escassez, o
uso prioritário dos recursos hí-
dricos é o consumo humano e
a dessedentação de animais."
Ontem, a Secretaria de Recur-
sos Hídricos do Estado de São
Paulo reforçou o que declarara
no dia anterior o governador
Alckmin: a legislação prevê a
prioridade ao consumo huma-
no entre os múltiplos usos da
água em tempos de seca e por
isso foi determinada a redu-
ção da vazão mínima de 10
metros cúbicos por segundo
na hidrelétrica da Cesp. "Dian-
te da estiagem histórica pela
qual passa a região Sudeste, é
dever do poder público nos di-
versos níveis garantir a pre-
servação e o uso responsável
dos estoques de água", diz no-
ta da Secretaria.
O governo paulista afirmou
que para garantir o abasteci-
mento de energia o governo
federal dispõe de fontes em
todo o País e o mesmo não vale
para a distribuição de água. "O
governo de São Paulo, por
meio do Departamento de
Águas e Energia Elétrica e da
Polícia Ambiental, tem feito
grande esforço para garantir a
prioridade ao abastecimento
humano. Entre outras medi-
das, tem fiscalizado a regulari-
dade das tomadas de água no
estado, incluindo a bacia do
Rio Paraíba do Sul", diz a nota.
Cidades – A decisão da Cesp
de reduzir a um terço a vazão
de água na hidrelétrica de Ja-
guari já afeta o abastecimento
de 41 cidades, 15 em São Pau-
lo e 26 no Rio de Janeiro, se-
gundo revelou integrante do
governo federal. (EC)
Roosevelt Cassio/Reuters
Cenário devastador: barco encalhado no rio Paraibuna, que nasce na Serra da Mantiqueira e segue para o Paraíba do Sul, já no Rio de Janeiro.
Pezão: decisão de SP é 'unilateral'.Glaucon Fernandes/EC
Ogovernador do Rio
de Janeiro, Luiz Fer-
n a n d o P e z ã o
(PMDB), classificou
ontem como "unilateral" a de-
cisão do governo paulista de
reduzir a vazão da água do Rio
Jaguari, importante afluente
do rio Paraíba do Sul, que se-
gue de São Paulo para terras
fluminenses.
Ele também reafirmou a ne-
cessidade da manutenção do
diálogo com o governo de São
Paulo e o governo federal.
A Agência Nacional de Ener-
gia Elétrica (Aneel) notificou a
Companhia Energética de São
Paulo (Cesp) a aumentar on-
tem a vazão de água de 10 mil
para 30 mil litros por segundo,
como determinou o Operador
Nacional do
Sistema Elé-
trico (ONS) na
semana pas-
sada. Segun-
do Pezão, es-
sa d im inu i-
ção poderia
prejudicar o
a b a s t e c i-
mento e a ge-
r a ç ã o d e
e n e rg i a d o
Rio de Janei-
ro, Minas Ge-
rais e parte de
São Paulo.
"São Paulo não pode tomar
uma decisão unilateral. Eu
confio muito no diálogo. Tenho
certeza que o governo federal,
através da Agência Nacional
d e Á g u a s
(ANA), vai de-
t e r m i n a r o
que tem que
ser feito no rio
Pa r a í b a d o
S u l , c o m o
s e m p re f o i
feito, há mais
de 60 anos".
O governa-
d o r P e z ã o
ressaltou que
a regulação
d o u s o d a
água do rio Ja-
guari cabe ao governo federal.
"O governo do Rio está obede-
cendo à lei federal. O Paraíba
do Sul é um rio que tem regu-
lação feita pela Agência Na-
cional de Águas. Portanto, os
estados têm de seguir a legis-
lação federal. Não podemos
fazer disso uma batalha. A
gente quer que o mediador,
continue sendo o governo fe-
deral. Estamos cumprindo es-
tritamente o que determina a
lei", completou.
De acordo com o governo
estadual fluminense, caso a
Companhia de Energia de São
Paulo (Cesp) continue a des-
cumprir a determinação do
ONS – mantendo a redução da
vazão em sua hidrelétrica –,
todo o sistema de geração de
energia da Light poderá ser
afetado, o que prejudicaria as
populações de Minas e Rio,
"colocando em risco a gestão
do sistema interligado de todo
o País". (EC)
Governador do Rio cobra diálogo
SAÚDE PÚBLICA
Pães têm menos sódio,o vilão da hipertensão.
Pesquisa realizada pe-
la Agência Nacional
de Vigilância Sanitá-
ria (Anvisa) indica uma re-
dução significativa no teor
de sódio de pães de forma,
bisnaguinhas e macarrão
instantâneo fabricados no
País. A redução em pães,
por exemplo, chega a 11%.
O trabalho, baseado na
análise de rótulos de 287
produtos e em exames la-
boratoriais de outros 54, su-
gere a retirada de 1.295 to-
neladas do ingrediente dos
três tipos de produtos entre
2011 e 2012, um resultado
que atende à meta que ha-
via sido estabelecida num
acordo feito com a associa-
ção de indústria de alimen-
tos. Os dados sobre a retira-
da de sódio do mercado são
uma estimativa.
A notícia é animadora: o
brasileiro consome diaria-
mente 12 gramas de sal
(cloreto de sódio) que, en-
tre outras coisas, pode pro-
vocar a hipertensão e acar-
retar problemas renais. O
máximo recomendado pela
Organização Mundial da
Saúde (OMS) é o consumo
diário de 5 gramas de sódio
–menos da metade do que é
consumido por brasileiros.
Resultado–O trato, firma-
do em 2011 entre uma as-
sociação de indústria de ali-
mentos e o Ministério da
Saúde, estabelecia um cro-
nograma para retirada do
sódio de produtos no Brasil.
A meta estabelecida sem-
pre foi considerada por nu-
tricionistas e integrantes
de órgãos de defesa do con-
sumidor muito tímida.
"É um passo muito impor-
tante, um ótimo resultado",
disse o ministro da Saúde,
Arthur Chioro. (EC)
Vagão exclusivo para mulheresno metrô e na CPTM é vetado
Governo estadual alega que o grande número de passageiros nos horários de pico torna a proposta inviável
Mariana Missiaggia
Ogovernador Geral-
do Alckmin vetou
ontem a lei que re-
servaria vagões do
metrô e da CPTM para o uso ex-
clusivo de mulheres. Aprova-
da pela Assembleia Legislati-
va, em julho, e de autoria do
d e p u t a d o J o r g e C a r u s o
(PMDB), a proposta tinha co-
mo justificativa tentar dimi-
nuir os casos de assédio no
transporte coletivo.
Para o governador, a im-
plantação do chamado “v a-
gão rosa” é inviável devido ao
grande volume de usuários
nos horários de pico, baseado
em testes realizados no Metrô
de São Paulo.
Um documento enviado pe-
la Secretaria de Transportes
ao governo também conside-
ra que o vagão exclusivo in-
fringe o direito à livre mobili-
dade, promovendo a segrega-
ção entre gêneros.
Para Sônia Coelho, militante
da Marcha Mundial das Mulhe-
res (MMM), o funcionamento do
vagão rosa estimula o compor-
tamento do agressor e pune a
vítima. Apesar de comemorar o
veto, Sônia acredita que so-
mente uma política permanen-
te de conscientização e debate
pode resolver o problema.
"Não basta vetar, já passou
da hora de se criar uma políti-
ca preventiva, educativa e pu-
nitiva. A situação de abusos
fortes é antiga e ganhou mais
espaço desde o ano passado.
O movimento se reuniu com os
administradores do Metrô e
propomos uma política pre-
ventiva. No início do ano, a
Companhia até demonstrou
interesse pelo assunto, divul-
gou os serviços de sms e apli-
cativo para denúncia e espa-
lhou cartazes pelas estações.
No entanto, a Linha 4 Amarela
nunca recebeu essa campa-
nha e, hoje, os informes nem
passam mais nos televisores,
ou seja, vão esperar o próximo
escândalo", disse.
Segundo a militante caso
esse tipo de campanha não se-
ja intensificado surgirão no-
vas formas de agressão. Na
opinião dela, o papel de cons-
trangimento deve ser atribuí-
do ao agressor e não a vítima,
"Temos que despertar a soli-
dariedade na sociedade e pu-
nir o agressor", disse.
Baseada na experiência de
Londres, que consiste em pre-
parar a polícia que atua nos
metrôs para cuidar dos casos
de abuso e, ao mesmo tempo,
conscientizar as mulheres so-
bre a importância de presta-
rem queixa quando se senti-
rem molestadas, a pesquisa-
dora sobre questões de gêne-
ro e professora de direito da
Universidade Mackenzie, Bru-
na Angotti, avalia que os va-
gões exclusivos poderiam ser
boa medida se fossem adota-
dos como medida provisória.
"Só seria positivo se o gover-
no tomasse essa medida como
objeto de alerta e estimulasse
uma política bem mais ampla,
pois o vagão em si não alivia a
situação e não é uma medida
eficaz. Aliás, ela só vai em con-
tramão ao debate moderno.
Precisamos de medidas extre-
mas e punitivas, além de cam-
panha educacional, que só te-
ria um resultado a longo pra-
zo", observou.
Chamada de Project Guar-
dian, a campanha de Londres
foi lançada no ano passado,
após uma pesquisa concluir
que 15% das meninas e mu-
lheres usuárias do metrô já ti-
nham vivenciado algum abu-
so, mas 90% delas não presta-
ram queixa.
Brasíl ia – Em funcionamento
há um ano, em Brasília, o carro
exclusivo para o sexo feminino
funciona nos horários de pico –
de segunda a sexta-feira, das
6h às 8h45, e das 16h45 às
20h15. Não há nenhuma puni-
ção prevista para homens que
desrespeitarem o vagão exclu-
sivo. Uma campanha educativa
orienta os passageiros.
Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Em Brasília, vagão exclusivo funciona como campanha educativa.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
Marcus Lopes
LEITURA
Écurioso imaginar o que o
escritor Monteiro Lobato
estaria dizendo – ou
escrevendo – sobre os
escândalos que cercam a atual
gestão da Petrobras. De uma
coisa podemos ter certeza: ele
jamais seria indiferente ao
assunto e é bem provável que
estivesse, com seu humor cheio
de ironia,
descendo a
lenha no
governo federal
por causa dos
e n o rm e s
p re j u í z o s
causados à
estatal após a
compra da
refinaria de
Pa s a d e n a ,
no Texas (EUA),
em 2006.
Com seu estilo
ácido e a pena firme, mas sem
perder a elegância na oratória e
nos textos, Lobato estaria
cobrando do governo petista os
milhões de dólares de prejuízo
provocados pelo contrato que
nem Jeca Tatu assinaria. A
questão do petróleo, que Lobato
tanto defendeu, foi um dos
principais temas abordados pelo
escritor em sua obra adulta que,
injustamente, sempre ficou meio
relegada em segundo plano.
Além do sucesso da turma do
Sítio do Picapau Amarelo,
polêmicas lançadas por Lobato
em sua época, como a crítica aos
modernistas da Semana de Arte
Moderna de 1922, contribuiu
para que os
textos adultos
ficassem meio à
margem da
crítica e do
p ú b l i c o.
Aos poucos,
essa injustiça é
corrigida e os
leitores têm a
chance de
conhecer
melhor a outra
face de Monteiro
Lobato: o
nacionalista defensor de causas
como a exploração do petróleo e
crítico feroz do atraso no Brasil
rural da primeira metade do
século XX (simbolizado na figura
do personagem Jeca Tatu).
Há cerca de dois anos, a
Editora Globo já tinha lançado
uma coleção com todos os livros
adultos de Monteiro Lobato,
como Urupês, Cidades Mortas e ABarca de Gleyre. Agora, a Globo
fez uma nova homenagem ao
escritor de Taubaté com o
apetitoso Contos Completos, que
engloba os quatro livros de
contos do escritor em
apenas um volume.
“Sua estética, como sua ética,
se ocupa do que falta ao país e a
seus habitantes e não com
ilusões de modernidade, com
suas baratinhas (carros),
melindrosas e almofadinhas,
viagens a Paris e outros luxos
partilhados por poucos”, explica
a crítica Beatriz Resende,
na introdução
de Contos Completos.
No país que vivia a economia
agrária ditada pela república do
café-com-leite, Lobato pregava a
modernidade, que defendeu até
o fim da vida e não se deixou
intimidar nem em períodos
difíceis, como a ditadura de
Getúlio Vargas.
Para quem quer se aprofundar
na discussão, uma boa sugestão
é mergulhar em Monteiro Lobato,
Livro a Livro, Obra Adulta (Editora
Unesp). A exemplo do que fez em
outro livro com a obra infantil,
desta vez a organizadora Marisa
Lajolo reuniu 28 artigos escritos
por pesquisadores que dissecam
toda a obra adulta de
Monteiro Lobato.
“Com o olhar atento de
detetives em bons romances
policiais, cada um de nós levanta
hipóteses, segue pistas , faz
perguntas, propões respostas”,
escreve Marisa Lajolo. Os 26
pesquisadores fazem uma
verdadeira devassa analítica em
toda a obra adulta de Lobato,
desde o conto Velha Praga, escrito
em 1914 e que deu origem a
Urupês, até o livro Zé Brasil,
publicado em 1947, um ano
antes da morte do escritor.
Imposto Único – Como além de
escritor Lobato também era um
empreendedor (criou e dirigiu
editoras), temas importantes e
discutidos até hoje pelo setor não
passaram despercebidos. Um
deles é o imposto único, bandeira
que defendeu no manifesto
“Georgismo e Comunismo”,
de 1948. Ali, o escritor-
empreendedor, bem ao seu
estilo, defendia o imposto
único como o remédio para
os males do Brasil.
Inspirado em um texto escrito
anos antes por Rui Barbosa,
Lobato ataca o sistema de
impostos no Brasil e a
pesadíssima carga tributária
sobre o contribuinte. Para o
criador do Jeca Tatu, o Brasil
possuía um regime fiscal que
“não arrecada apenas o dinheiro
do contribuinte; arranca-lhe
sangue – o sangue indispensável
à vida – e vem desse absurdo a
anemia progressiva do país.”
Mais atual do que isso,
impossível.
O Brasil (brasileiro) de Lobato
DA N Ç A
Balé da Cidade: coreografia inédita.
Ana Barella
De sábado (16) a quinta
(20), o Teatro Municipal
recebe a leveza dos
bailes renascentistas, e a firme-
za dos movimentos olímpicos,
em seu palco.
O corpo do Balé da Cidade
apresentará nesta temporada
duas coreografias, An t i ch eD an ze , do italiano Mauro Bi-
gonzetti, e C ACT I , do premia-
díssimo coreógrafo sueco Ale-
xandre Ekman, que terá sua
estreia no Brasil no sábado.
Tudo ao som da Orquestra Sin-
fônica Municipal, sob regência
de Luis Gustavo Petri e da per-
formance do Quarteto da Ci-
dade, que a diretora artística
do Balé da Cidade, Iracity Car-
doso, brinca que irão "dançar"
com o corpo de baile.
CACTI (cacto em inglês) é
uma criação de Ekman ante-
riormente montada pelo Nethe-
lands Dance Theater, em 2010.
Esta é a primeira vez que o jo-
vem coreógrafo – Ekman tem
30 anos –, que também assina o
figurino e parte do cenário, tra-
balha com o Balé da Cidade.
Através de movimentos pre-
cisos, os bailarinos, que ves-
tem abrigos de ginástica que
se transformam durante a dan-
ça, trazem referências dos es-
portes olímpicos aos palcos e
fazem barulhos ritmados para
compor a música. Os ares oi-
tentistas aparecem na pose
"Vougue dance", apropriada
da cultura gay de Nova York por
Madonna.
"Nesta obra espinhosa há
muito humor e ironiza a crítica
de arte", explica Cardoso. Os
movimentos rigorosos da co-
reografia, as músicas e drama-
turgia contrastam com a leveza
de Antiche Danze.
A outra coreografia do pro-
grama foi criada exclusivamen-
te para o Balé da Cidade por Bi-
gonzetti. O clima esportivo sai,
e entra a classe do minueto ,
misturado com outras danças
clássicas. "Bigonzetti traz um
olhar moderno para essas dan-
ças antigas, como a saraban-
da", explica.
De acordo com Cardoso, a
música transporta o gosto re-
nascentista para a cultura sin-
fônica moderna – com inspira-
ção no trabalho do compositor
ital iano Ottor ino Respighi
(1879-1936), que modernizou
músicas dos séculos XVI e
XVIII para orquestras do sécu-
lo XX . Esta é a terceira vez que
Bigonzett i trabalha com a
companhia. Ele montou C a n t a-ta, em janeiro, e criou Zona Mi-nada em 2003.
Balé da Cidade. Teatro Munici-
pal de São Paulo. Praça Ramos
de Azevedo, s/n. De sábado
(16) a quinta (20). Sábado, se-
gunda e quarta, Às 20h. Domin-
go, às 18h. De R$ 20 a R$ 60.
O palco do Municipal recebe duas obras fresquinhas.Mas é bom correr, a temporada é curta.
Fotos: Sylvia masini/Divulgação
Foto
s: R
epro
duçã
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RAIO-X DA VIOLÊNCIACiclo de Palestras Mutações-Fontes Passionais daViolência começa amanhã (14) no Sesc VilaMariana. Confira: w w w. m u t a ç õ e s . c o m . b r
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014
.M..UNDO
Africanos serão umquarto da população
Um quarto da
população mundial será
africana dentro de 35
anos, informou ontem a
agência das Nações
Unidas para a infância.
As ascendentes taxas
de natalidade e o
número crescente de
mulheres em idade fértil
levarão a dois bilhões de
bebês nascidos na
região até 2050,
destacou a Unicef. Até
lá, 40% das crianças do
mundo até cinco anos
serão do continente.
.H..OMENAGEM
Primeiros-ministrosSelo de Winston
Churchill integra uma
série lançada ontem em
Londres pelo Royal Mail.
A série homenageia oito
dos mais controversos
ex - p r i m e i ro s - m i n i s t ro s
britânicos.
.T..ECNOLOGIA
Dos EUA ao Japãovia cabo submarino
O Google e cinco
companhias chinesas e
japonesas de
telecomunicações
investirão cerca de
US$ 300 milhões para
criar uma rede de cabo
atravessando o Oceano
Pacífico, para conectar
os EUA e o Japão. A rede
de cabo, que receberá o
nome de "Faster", terá
uma capacidade inicial
de 60 terabits por
segundo e deve
começar a operar a
partir do segundo
trimestre de 2016.
.H..O L LY W O O D
Morre a atriz Lauren Bacall
.L..OTERIAS
Concurso 1306 da DUPLA-SENA
Segundo sorteio
16 17 19 24 31 46
Concurso 3559 da QUINA
14 34 39 55 56
.M..AT E M Á T I C A
O gênio é nossoO
carioca Artur Ávila, de
35 anos, é o primeiro
brasileiro a receber a
Medalha Fields, considerada o
prêmio Nobel da matemática.
O prêmio da União Internacio-
nal de Matemática (IMU, na si-
gla em inglês) foi anunciado
durante o Congresso Interna-
cional de Matemáticos, on-
tem, quarta-feira de manhã
em Seul, na Coreia do Sul, on-
de o evento acontece.
A meda-
lha é entre-
gue a cada
q u a t r o
anos, a no
m í n i m o
d o i s e n o
m á x i m o
quatro profissionais com me-
nos de 40 anos cujos trabalhos
um comitê secreto julga terem
sido fundamentais para o
avanço da matemática. Junto
com Ávila, este ano a Fields foi
entregue também ao cana-
dense Manjul Bhargava, ao
austríaco Martin Hairer e à ira-
niana Maryam Mirzakhani.
"Ávila traz um formidável
poder técnico, a engenhosida-
de e tenacidade de um mestre
em resolver problemas e um
profundo senso para questões
profundas e significativas",
disse o comitê da IMU em sua
justificativa para o prêmio.
Mic
hael
Rey
nold
s/EF
E
GENOMA - Figura feminina marcada pelas iniciais dos nucleotídeos do
DNA humano é uma das instalações da exposição 'Genoma: decifrando o
código da vida', no Museu Smithsonian, em Washington, EUA.
s
Primeiro sorteio
02 11 13 19 39 49
Retratosh iperrealistas
As imagens ao lado e
abaixo podem facilmente
ser confundidas com
fotografias, mas são
pinturas a óleo da artista
Anna Halldin Maule. Os
retratos são feitos em
colaboração com o
fotógrafo Tom Maule, seu
marido. Ele registra as
imagens em foto e, depois,
Anne os transforma em
pinturas.
w w w. h a l l d i n m a u l e . c o m
Cores profundasCom rolinhos de papel
colorido e cola a artista
Amy Eisenfeld Genser
cria vibrantes pinturas
abstratas.
w w w. a m y g e n s e r. c o m
Tal pai, tais filhos Dois filhotes de leopardo-do-ceilão (Panthera parduskotiya) nascidos no zoo de Maubeuge, na França, foram
apresentados ontem ao público. Os filhotes são do macho
Wil Pattu (acima). A espécie está ameaçada de extinção.
A atriz norte-americana
Lauren Bacall morreu
ontem, aos 89 anos, após
sofrer um derrame
cerebral. A notícia foi
adiantada pelo site de
celebridades TMZ e
confirmada depois pelo
espólio da família pelo
Twitter: "Com profunda
tristeza, mas com grande
gratidão por sua vida
incrível, confirmamos o
falecimento de Lauren
Bacall". Betty Joan Perske,
nome de batismo da atriz,
nasceu em 1924 em Nova
York e iniciou sua carreira
no teatro. Em 1945, se
casou com o ator
Humphrey Bogart, com
quem teve três filhos. Após
a morte de Bogart, se
casou com o também ator
Jason Robards.
Considerada uma das
mulheres mais bonitas da
era de ouro de Hollywood,
Bacall atuou em produções
como À beira do abismo(1946) e Como agarrar ummilionário (1953) e Dogville(2003). Em 1997, ganhou o
Globo de Ouro por Oespelho tem duas faces(1996), pelo qual também
foi indicada ao Oscar. Em
2010, a atriz recebeu um
Oscar por seus 70 anos de
c a rre i r a .
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EFE
quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
Tr i l h ã onos cofres
O contribuinte paga, mas o cidadão, enfrentando um sistematributário complexo e confuso, tem pouco controle sobre o destino dessa dinheirama.
Silvia Pimentel
Começou a corrida pa-
ra mais um trilhão.
Ontem, exatamente
às 11 horas, o Impos-
tômetro da Associação Co-
mercial de São Paulo (ACSP)
registrou a marca do primeiro
R$ 1 trilhão do ano. Esse é o
montante de impostos e con-
tribuições arrecadados pela
União, pelos Estados e municí-
pios desde o dia 1º de janeiro.
A cifra entrou nos cofres públi-
cos quinze dias antes do que
no ano passado, mostrando
que a arrecadação cresce
mais do que a economia do
País. Para marcar a virada do
trilhão, brasileiros que passa-
vam pela Rua Boa Vista, onde
está instalado desde 2005 o
painel eletrônico, puderem
conferir na carroceria do ca-
minhão do Impostômetro a
carga tributária de alguns pro-
dutos expostos. De forma lúdi-
ca, o valor dos impostos em-
butidos nos preços só pôde ser
visualizado com o uso de ócu-
los especiais, num claro reca-
do para a sociedade sobre a
questão tributária do País.
“A população precisa enxer-
gar melhor os impostos que
paga sobre tudo o que conso-
me para poder cobrar serviços
públicos de melhor qualida-
de”, disse Rogério Amato, pre-
sidente da ACSP e da Federa-
ção das Associações Comer-
ciais do Estado de São Paulo
(Facesp), que acompanhou a
virada do painel eletrônico. O
uso dos óculos na campanha
deste ano da entidade tem um
significado maior do que ape-
nas mostrar a quantidade de
tributos arrecadados – é para
permitir que empresas e cida-
dãos vejam com maior clareza
o que esconde por trás de nú-
meros, registros, quantida-
des, preços.
Para Amato, já que, aos
olhos do Estado, é impossível
pensar em re-
dução da carga
tributária, o ca-
minho mais viá-
vel no momento
é reduzir o custo
para pagar os
t r i b u t o s p o r
meio da simpli-
f i c ação . “Po r
causa do mani-
cômio tributá-
rio do sistema
bras i le i ro , as
empresas pre-
cisam se equi-
p a r e g a s t a r
com contado-
res e advoga-
dos e, mesmo
a s s i m , s e m a
certeza de que
estão recolhen-
do de forma cor-
re t a”, afirma o
dirigente.
Na opinião de Amato, nin-
guém ganha com a complexi-
dade do sistema tributário. “É
ruim para a Receita Federal,
para o Estado e para o setor
produtivo, que perde competi-
tividade. E no fundo, quem pa-
ga a conta é o consumidor fi-
nal”, completa.
O primeiro passo para a sim-
plificação, na opinião do presi-
dente da ACSP, foi dado recen-
temente com o aperfeiçoa-
mento da Lei do Simples Na-
c i o n a l , s a n c i o n a d a
recentemente pelo governo,
que vai beneficiar as micro e
pequenas empresas. Mas é
preciso avançar mais, com
medidas que alcancem a to-
das as empresas. De acordo
com Rogério Amato, a ACSP
vai se mobilizar para a aprova-
ção do projeto de lei que trata
da simplificação. O texto, já
entregue para a presidente
Dilma Rousseff, foi elaborado
em conjunto com entidades
como o Sindicato das Empre-
sas de Serviços Contábeis no
Estado de São Paulo (Sescon-
SP), Fecomercio e Etco. Entre
outros pontos, o projeto prevê
a consolidação da legislação
uma vez por ano e veda a exi-
Fotos:
No caminhão do Impostômetro só é possível enxergar a realidade tributária com óculos especiais. A ajudante geral Antonia da Conceição descobriu que 40% do preço de um caderno são impostos.
Cada brasileiro entrega R$ 9 milÉ
o sétimo ano conse-
cutivo que a arreca-
dação tributária ul-
trapassa a marca do R$ 1 tri-
lhão (em 2007, chegou a R$
923 bilhões no ano inteiro).
De acordo com um estudo
do Instituto Brasileiro de
Planejamento e Tributação
(IBPT), até o final do ano o
recolhimento de impostos
somará cerca de R$ 1,85 tri-
lhão, representando um au-
mento real de 2% na com-
paração com 2013. Isso sig-
nifica que, até o final de
2014, cada brasileiro terá
desembolsado aproxima-
damente R$ 9.160 em im-
postos.
Na divisão por tributo, o
Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços
(ICMS) é o mais representa-
tivo, com 20,37% do total,
seguido da contribuição
previdenciária ao Instituto
Nacional do Seguro Social
(INSS), com 17,33%, do Im-
p o s t o d e R e n d a , c o m
16,08% e da Contribuição
para o Financiamento da Se-
guridade Social (Cofins),
com 9,97%. Outros tributos
completam o restante.
O estudo também mostra
que a Un ião f i ca com a
maior parte da soma de R$ 1
trilhão, com 68,63%, segui-
d a d o s E s t a d o s , c o m
23,97%, e dos Municípios,
com 7,4%. A fatia maior em
poder da União é explicada
pelo fato de as contribui-
ções não serem divididas
entre os Estados e municí-
pios. Pelos cálculos do IBPT,
a média de arrecadação
diária é de R$ 4,46 bilhões.
Com o total arrecadado até
o dia 12 de agosto, seria
possível construir 45 mil ca-
sas populares de 40 metros
quadrados, 10 mil quilôme-
tros de redes de esgoto ou,
ainda, contratar mais de 80
mil professores do Ensino
Fundamental por ano. As si-
mulações fazem parte do
estudo do IBPT. (SP)
gência de uma obrigação
acessória sem a revogação da
anterior. “A simplificação é
uma aspiração da Nação”,
conclui.
Inflação – Para o economista
da ACSP, Marcel Solimeo, são
várias as razões que explicam
o aumento da arrecadação tri-
butária mesmo diante da que-
da do nível de atividade econô-
mica. O efeito inflação é um de-
les. “Os impostos acompa-
nham o aumento dos preços
dos produtos e serviços”, refor-
ça, ao lembrar que os tributos
incidentes sobre o consumo
são os mais representativos no
Brasil, comprometendo a ren-
da dos mais pobres. “Por uma
característica peculiar do nos-
so sistema tributário, a arreca-
dação de impostos cresce mais
que a economia e a inflação,
som adas”, explicou, ao lem-
brar que os estudos do IBGE so-
bre o Produto Interno Bruto
(PIB) trazem de forma clara es-
se fenômeno.
O Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços
(ICMS), por exemplo, incide
sobre quase tudo e, além dis-
so, é calculado por dentro (in-
cide sobre ele mesmo). Além
de medidas eficazes para re-
duzir o custo para pagar im-
postos no Brasil, o economista
defende a redução das despe-
sas do governo. “Esses gastos
também crescem mais do que
a economia”, conclui.
Óculos–A ajudante geral An-
tonia da Conceição Rodrigues
tinha ideia da alta carga tribu-
tária incidente sobre bebidas
no Brasil. E não imaginava o pe-
so dos impostos no preço final
de um caderno universitário,
por exemplo. O produto estava
exposto no caminhão do Im-
postômetro. Com a ajuda dos
óculos, ela descobriu que, do
preço final de R$ 17,99, quase
40% são impostos. “A carga tri-
butária é alta e o governo infe-
lizmente dá pouca importância
à educação”, lamentou Antô-
nia, que tem dois filhos em ida-
de escolar.
O caminhão vai percorrer
seis cidades do interior paulis-
ta. Hoje (13), o veículo estará
em Sorocaba. Amanhã (14),
em Campinas. Na quinta (15),
em Mogi das Cruzes. A última
cidade a ser visitada é São Jose
dos Campos, no dia 20. Nessas
cidades, o caminhão do Im-
postômetro ficará estaciona-
do em locais estratégicos, de
grande circulação.
Por causa do nossomanicômio tributário asempresas gastam mais comcontadores e advogados
ROGÉRIO AM ATO, PRESIDENTE DA AC S P
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014
quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
O mercado de alimentação saudável cresce ano a ano e tem um enorme potencial de crescer ainda mais.Carlos Wizard Martins
e-commerce comdistribuição própria
Empresas vão nessa direção e distribuidoras tradicionais também se expandem
Em cenário de elevada
competição no co-
mérc io e letrônico
bras i le i ro , a B2W,
maior empresa do setor – re -
ceita líquida de R$ 6,1 bilhões
em 2013, 26,5% acima do
ano anterior – , avança no
mercado de distribuição. Ao
mesmo tempo, as compa-
nhias de entrega expressa
planejam expandir opera-
ções com base na crescente
demanda do varejo digital.
Em junho, a companhia con-
trolada pela Lojas America-
nas, que opera os sites Sub-
marino e Americanas.com,
comprou, por por R$ 127 mi-
lhões, a Direct Express. Uma
das maiores distribuidoras
privadas de pequenos volu-
mes no país, essa empresa
prestava serviços para rivais
da B2W como a Nova Ponto-
com, do Grupo Pão de Açúcar,
e Walmart.com, concorrendo
diretamente com os Correios,
do governo.
"Foi uma jogada da B2W
não somente para deter os
ativos (da Direct), mas tam-
bém para incomodar os con-
correntes. Imagine você de-
pender de uma empresa cujo
sócio majoritário é seu con-
corrente principal?", pergun-
ta Pedro Guasti, diretor da E-
bit, empresa de pesquisas so-
bre o varejo online.
Com a investida, a B2W
também reforçou sua aposta
na verticalização das entre-
gas iniciada com a compra,
em 2013, da Click-Rodo, que
distribui produtos de mais de
trinta quilos.
"As grandes que têm esca-
la, que possam demandar tan-
ta entrega, provavelmente
vão caminhar por aí", avalia
Guasti. Ele afirmou que a en-
trega confiável, rápida e com
muita informação de rastrea-
mento ganhará cada vez mais
importância para o consumi-
dor, lembrando que a norte-
americana Amazon.com, re-
ferência para o setor, é cada
vez mais reconhecida por sua
atuação como distribuidora.
Enquanto no Brasil a maior
companhia de comércio ele-
trônico aprofunda a incursão
no ramo das entregas, as em-
presas tradicionais de distri-
buição passam a olhar cada
vez mais para o e-commerce
como motor de crescimento
de suas receitas, também se
aproveitando do momento pa-
ra ganhar os clientes que eram
atendidos por empresas com-
pradas pela B2W.
"A gente sentiu isso pela de-
manda de propostas de nego-
c i a ç ã o”, conta Ronan Hudson,
diretor comercial da JadLog.
“Houve um fluxo bem grande
de empresas nos procurando
desde junho para que passás-
semos a atendê-las". Como
conseqüência dessa movi-
mentação, ele estima, o fatu-
ramento da companhia deve-
rá avançar 18% neste ano –
ante expectativa anterior de
15% – a R$ 380 milhões.
Para ganhar musculatura e
aproveitar o crescimento do
e-commerce, atividade "irre-
levante" há cinco anos e que
responde agora por 23% da
receita, a JadLog avalia a
aquisição de rivais, visando
principalmente roubar uma
fatia do mercado que hoje
pertence aos Correios, se-
gundo Hudson.
Reinvenção do correioA movimentação tanto por
parte das empresas de comér-
cio eletrônico quanto pelas
empresas de distribuição tem
como pano de fundo a vigoro-
sa expansão do e-commerce,
enquanto o varejo como um
todo vem perdendo o fôlego
nos últimos anos em um cená-
rio, prejudicado pela inflação
pelos juros altos.
Só no primeiro semestre, as
vendas online subiram 26%
sobre igual período do ano
passado, a R$ 16 bilhões, en-
quanto o número de pedidos
pelo canal avançou 35,5%, a
48,17 milhões, segundo da-
dos da E-bit. Já as vendas do
varejo tiveram alta de 5% no
acumulado do ano até maio,
conforme os últimos dados do
setor divulgados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Esta-
tística (IBGE).
Em um contexto de mar-
gens apertadas, a busca por
redução nos custos do trans-
porte acabou impulsionando o
mercado de cargas fraciona-
das, em que caminhões trans-
portam encomendas de dife-
rentes clientes, aumentando
a competição com os Correios
Atualmente, cerca de 25%
das encomendas transporta-
das pelos Correios são do co-
mércio eletrônico. A participa-
ção relevante fez a empresa
atualizar nove sistemas de
tratamento de encomendas e
adquirir outros seis em uma
primeira etapa, mediante um
desembolso total de R% 200
milhões.
Em outra frente, a estatal
Monica Zarattini/Estadão Conteúdo
contratará 57 mil acessos de
dados e voz, com fornecimen-
to de smartphones em regime
de comodato, para que os car-
teiros registrem momento e
local de entrega e tenham
acesso em tempo real a corre-
ções de rota e redireciona-
mentos, ao custo estimado de
45 milhões de reais por ano.
Hoje, são cerca de 2.500 li-
nhas contratadas para o servi-
ço expresso Sedex 10.
"Todos os correios do mun-
do estão com várias ações pa-
ra se reinventar para o comér-
cio eletrônico", diz o gerente
corporativo de comércio ele-
trônico dos Correios, Lemuel
Costa e Silva, citando o declí-
nio do tradicional negócio de
correspondência. "As empre-
sas de e-commerce têm bene-
fício de uso de tecnologia in-
tensa. Os Correios têm busca-
do esse mesmo investimento
para que haja maior produtivi-
dade", disse. (Reuters)
Operação de e-commerce da Americanas é líder, com receita de R$ 6,1 bilhões em 2013.
Café de qualidade, com garantia das marcas.
AAssociação Brasileira
da Indústria de Café
(Abic) anunciou que
ampliará o raio de ação de
seu programa Selo de
Pureza, também para
monitorar marcas em todo
o território nacional. O
programa foi criado há 25
anos, antes mesmo da
criação do Código de Defesa
do Consumidor –que entrou
em vigor em março de 1991
–, em iniciativa pioneira de
autorregulamentação, para
sanear o segmento,
Rede Mundo Verde muda de donoKarina Lignelli
Divulgação
Loja da Mundo Verde: rede tem 302 unidades em operação.
impedindo a ação de
empresas que fraudam
seus produtos.
A ampliação significa que
a meta de coletas e
análises de amostras de
café subirão para 3.500 por
ano, ou 22% acima das
atuais 2.880. A iniciativa
exigirá investimento de
R$ 966 mil, totalmente
custeado pelos associados
da Abic.
Segundo a entidade, o
Selo de Pureza, estampado
nas embalagens, resgatou
a credibilidade dos
consumidores e fez o
mercado crescer: em 1985,
o mercado brasileiro
consumia 6,4 milhões de
sacas de 60 kg de café;
hoje, são mais de 20
milhões. O consumo per
capita saltou de 2,83
kg/ano para 6,09 kg no
mesmo período.
O sucesso da iniciativa
levou a entidade a criar
novas certificações, como o
Programa de Qualidade do
Café (PQC), que estabelece
três categorias de produto -
Tradicional, Superior e
Gourmet, e o Programa Cafés
Sustentáveis (PCS) do Brasil,
que certifica a produção
desde a lavoura até a
indústria.
Atualmente, participam do
programa do Selo de Pureza
459 empresas, com 1.148
marcas certificadas. O
porcentual de marcas
impuras no mercado, que no
início chegava a representar
mais de 30%, hoje
corresponde a menos de 2%,
informa a Abic. (EstadãoConteúdo)
Do ensino de idiomas para o mercado
de produtos naturais: oito meses após
vender o Grupo Multi (dono das mar-
cas Wizard e Yázigi, entre outras) para a Pear-
son Education, o empresário Carlos Wizard
Martins anunciou ontem a compra de 100%
da Mundo Verde. Essa é a maior rede de fran-
quias de produtos naturais, orgânicos e de
bem-estar da América Latina, com fatura-
mento de R$ 320 milhões em 2013. Com 300
unidades em operação no Brasil e duas em
Portugal, a empresa, a rede oferece em suas
lojas entre 3 mil e 6 mil itens de mais de mil
fornecedores – a grande maioria micro e pe-
quenas empresas.
A transação está sujeita à aprovação do
Conselho Administrativo de Defesa Econômi-
ca (CADE), e não teve valores revelados.
Criada em Petrópolis (RJ) em 1987 pelos ir-
mãos Jorge Antunes e Isabel An-
tunes Joffe, a Mundo Verde foi
adquirida em 2009 pelo fundo
de private equity Axxon Group,
quando operava 126 unidades.
Um dos maiores sucessos da
empresa, a linha de produtos
com a marca própria Mundo
Verde Seleção, que hoje conta
com 46 itens, chegará no fim do
ano a 60. Essa é a marca mais
vendida em toda rede apenas
após um ano seu lançamento.
Segundo Martins, após a
venda da Wizard, a ideia inicial
era tirar no mínimo um ano co-
mo período sabático. "Mas revi
esta posição e decidi investir
em um novo negócio, já neste ano, pela iden-
tificação que tenho com o conceito da rede,
que prega um estilo de vida saudável, natu-
ral e equilibrado”, diz. Além da identificação
com a proposta da marca, Martins aponta co-
mo razões para investir o modelo de fran-
quias da rede, e o potencial de crescimento
deste mercado.
O empresário destaca que seu grupo tra-
balhará com foco no fortalecimento da par-
ceria da marca com seus franqueados e na
ampliação ainda mais acelerada da Mundo
Verde. "O mercado de alimentação saudável
cresce ano a ano, e tem um enorme poten-
cial de crescer ainda mais. Vamos ampliar
nossa presença em todo o País e investir em
inovação, em novos produtos e conceitos",
diz, acrescentando que, diariamente, mais
de 150 mil clientes visitam as unidades da
Mundo Verde.
Com essa aquisição, o empresário assumi-
rá a presidência do conselho da empresa, e
seu filho, Charles Martins, será a cadeira de
CEO da Mundo Verde, já que nos últimos oito
anos esteve à frente da estratégia de conso-
lidação de mercado do Grupo Multi. A rede
Mundo Verde deve terminar 2014 com 335
unidades e receita acima de R$ 400 milhões.
A meta para 2018 é chegar a cerca de 650 lo-
jas, com receita de R$ 1 bilhão.
Carlos Wizard Martins, empresário que teve sucesso na área de ensino de idiomas, comprou a companhia, "pela identificação com o conceito".
Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo
Correios: vendas digitais respondem por um quarto do movimento.
Flávia Pizzelli/Secom RJ
14 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014
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Frustrações à parte pelo
desempenho pífio da
nossa seleção durante
a Copa do Mundo no Brasil,
sobrou enfim algum saldo
positivo? Que lições apren-
der para evitar erros e repetir
acertos na Olimpíada do Rio
de Janeiro em 2016, no que
tange ao turismo?
São muitas questões, mas
a principal todo mundo sabe:
governos são péssimos ad-
ministradores, e o brasileiro
parece ser campeão na mo-
dalidade. O empresário Gui-
lherme Paulus, fundador da
CVC e GJP Hotéis, lembra que
o que não falta é talento po-
pular para realizar grandes
eventos em todas as regiões
brasileiras, a começar pelo
c a rn a v a l .
O jornalista e palestrante
Mauro Wainstock, que se es-
pecializou na avaliação do le-
gado desta Copa do Mundo,
tem opinião similar: “D e sd e
2010, o Brasil investiu R$ 825
bilhões em educação e saú-
de. Estes valores ou não são
suficientes, ou estão sendo
muito mal aplicados. Este é
apenas um exemplo da má
gestão do dinheiro público,
desperdiçado pela corrup-
ção e diluído pela incompe-
t ên ci a”. Ele destaca que a
Copa não pode ser responsa-
bilizada por todos os males,
pois a crescente decepção
com os dirigentes públicos e
descontentamento com os
serviços básicos não se re-
solvem da noite para o dia.
Na opinião de Wainstock, é
inegável que o Mundial trou-
xe avanços, mesmo que tími-
dos, para a infraestrutura, te-
lecomunicações e mobilida-
de urbana. “Devemos estar
atentos para não levantar
bandeiras típicas dos apro-
veitadores de plantão, men-
sagens como “sou contra tu-
d o”, que só servem para en-
gessar o raciocínio”, conclui
o jornalista.
Em relação ao turismo, é
evidente que o modelo atual
exige revisão urgente. Se-
não, como explicar a ausên-
cia de uma ação orquestrada
logo após a Copa para capita-
lizar a gigantesca exposição
internacional do país duran-
te o evento visando alavan-
car visitantes através de
campanhas no mundo, a co-
meçar pelos países vizinhos
como Colômbia e Peru? Pau-
lus compara o Brasil, que pa-
tina há dez anos na faixa dos
6 milhões de turistas estran-
geiros por ano, com o México,
onde políticas públicas per-
mitiram alcançar 23 milhões
de visitantes.
O empresário põe o dedo
na ferida: “Está na hora de
trazer o Ministério do Turis-
mo para a Indústria e Comér-
c i o”. Sim, este seria o melhor
movimento para o governo
começar a levar a sério esta
importante indústria tratada
n o B r a s i l n a
maioria das ve-
zes de forma
a ma do r ís ti ca ,
presa fácil de
titulares esco-
lhidos não pe-
l o s mér i t os ,
mas por arran-
jos polít icos.
Basta lembrar
a recente tro-
ca-troca de mi-
nistros na área
n o s ú l t i m o s
anos, que pode
ser dividida en-
tre os que nin-
guém lembra
mais o nome e aqueles que
queremos esquecer o nome.
Há exceções: “Gosto muito
do Vinicius Lages, um técni-
co preparado e bem intencio-
nado, mas que teve tempo
para realizações no curto
prazo de sua gestão”, acres-
centa Paulus. Apesar de fa-
zer parte do Conselho Nacio-
nal de Turismo e outras câ-
maras setoriais, ele questio-
na a maioria dos membros,
que pouco ou nada fazem.
“Prevalece entre os partici-
pantes o efeito pavão”, ironi-
za, com a isenção de quem já
chegou lá e não precisa pro-
var nada a ninguém.
Lucas Landau/Reuters
Uma pesquisa do Trip Ad-
visor entre usuários para
conhecer suas cidades favo-
ritas mostra duas coisas:
1 - Nem sempre os melho-
res destinos são os que rece-
bem mais visitantes interna-
cionais
2 - O Brasil, com apenas 6
milhões de turistas por ano,
não tem qualquer cidade en-
tre os 20 primeiros lugares.
As cidadesfavoritas do mundo
França, a campeã entre os turistas.O país europeu recebeu 85 milhões de visitantes em 2013. Em seguida, ficaram os Estados Unidos, com 69,8 milhões de turistas, e a Espanha, com 60,7 milhões.
AFrança manteve o tí-
tulo de principal des-
tino turístico do mun-
do em 2013, atraindo
aproximadamente 85 milhões
de visitantes, apesar da situa-
ção delicada de sua econo-
mia, devido ao crescimento do
interesse chinês e da volta dos
turistas norte-americanos.
Com praias no Mediterrâ-
neo e montanhas para esqui,
além do rico legado arquitetô-
nico e de atrações que vão
desde o castelo de Versalhes
até a Euro Disney, a França tor-
nou-se ainda mais popular no
último ano, com um aumento
de 2% no número de visitantes
em relação a 2012.
O país manteve sua posi-
ção no ranking à frente dos Es-
tados Unidos, que atraíram
69,8 milhões de visitantes, e
da Espanha, com 60,7 mi-
lhões. De fato, se os turistas
da França constituíssem seu
próprio país, ele seria o mais
populoso da Europa com uma
margem de vários milhões,
mostraram informações do
Banco da França.
ASIÁTICOSOs números do turismo, que
mostram que o número de chi-
neses visitando a França dis-
parou 23,4%, e turistas da Ín-
dia, 15,7%, totalizando 4,5 mi-
lhões de visitantes da Ásia,
trouxeram uma rara boa notí-
cia para um cenário econômi-
co ruim no país europeu.
A taxa de desemprego da
França está em patamares re-
cordes acima de 10%, e os da-
dos de crescimento econômi-
co para o segundo trimestre, a
serem divulgados no próximo
dia 14, devem mostrar, se-
gundo expectativas, uma fra-
ca expansão de 0,1%.
Mesmo assim, os turistas
escolheram passar um total
de quase 600 milhões de noi-
tes na França no ano passado,
um aumento de 4,6% em com-
paração com 2012. A duração
média de suas estadias – de
aproximadamente sete dias –
foi 2,5% maior do que no ano
anterior. Estimativas do go-
verno colocam que a contri-
buição do turismo representa
6,5% do PIB nacional.
Visitantes dos Estados Uni-
dos –cujo número despencou
dramaticamente durante a
crise financeira global – c o n-
tinuaram a voltar, mostran-
do um crescimento de 5,8%
ano a ano, para 4,2 milhões
de visitantes.
O aumento das visitas vin-
das dos Estados Unidos e de
mercados emergentes ajudou
a compensar uma pequena
queda nos turistas vindos da
Espanha, do Brasil e do Japão,
Ricardo Stuckert/ Fotos Públicas
um cenário o qual, de acordo
com o Banco da França, é ex-
plicado como consequência
de problemas econômicos
nesses países.
I M P O S TO SNo fim de junho, o governo
do presidente François Hol-
lande considerou um grande
aumento no imposto sobre o
turismo para ajudar as finan-
ças do governo, o qual luta pa-
ra reduzir o déficit público e
colocá-lo dentro da meta da
União Europeia.
O plano, no entanto, foi des-
cartado em julho, após violen-
tos protestos de autoridades
locais e operadoras de hotéis,
que disseram que tal aumento
mataria a demanda no come-
ço do verão do hemisfério nor-
te, estação que atrai bastante
turismo. (Reuters)
A Torre Eiffel é inesquecível: aumento de turistas dos EUA e emergentes na França compensou a queda de visitantes da Espanha, Brasil e Japão.
6,5por cento do PIB
francês é oriundo doturismo, conforme
estimativas dogoverno. A duraçãomédia das estadiasé de sete dias, altade 2,5% ante 2012.
A Copa acabou.E agora?
quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15
Sener Engenharia e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº. 35300438817 - Ata de Assembléia Geral Ordinária
Data, horário e local: 08/4/14, às 15 horas, na sede. Presença: Totalidade. Mesa: Presidente: Jorge Blas Unda Malcorra;Secretário: Guido Spadari Casanova. Convocação e Publicação: Dispensada. Ordem do dia: (i) exame do relatório daadministração e das demonstrações financeiras da Companhia relativas ao exercício social findo em 31/12/13; (ii) deliberaçãoacerca da destinação do resultado da Companhia apurado no exercício social findo em 31/12/13; (iii) eleição do Conselho deAdministração.DeliberaçõesTomadas pela Unanimidade: (i) observado o disposto em lei e após examinados, foram aprovados,pela unanimidade dos votos dos acionistas e sem ressalvas, o relatório da administração, o Balanço Patrimonial e as demaisDemonstrações Financeiras referentes ao exercício social findo em 31/12/13; (ii) considerando que a Companhia não apuroulucro no exercício social findo em 31/12/13, nenhuma deliberação foi tomada em relação à sua destinação. Estavam presentesna Assembleia os diretores da Companhia, a fim de esclarecer quaisquer dúvidas dos acionistas, nos termos do artigo 134, §1º, da Lei n.º 6.404/76, sendo que nenhum questionamento lhes foi feito; (iii) foram reeleitos para o Conselho de Administraçãoda Sociedade (a) Jorge Blas Unda Malcorra, Passaporte espanhol ESP AAA591954, eleito Presidente do Conselho deAdministração; (b) Guido Spadari Casanova, RG nº 4.575.244-8 SSP-SP, CPF/MF nº 007.887.398-32; (c) Miguel EduardoMéndez, Passaporte argentino, 16556902N, deliberando, os acionistas, por deixar dois cargos no Conselho de Administraçãovagos. Os Conselheiros reeleitos serão empossados em seus cargos nos termos das disposições legais a respeito, para ummandato de 3 anos. Lavratura e Leitura da Ata: Nada mais. SP, 08/4/14. Presidente: Jorge Blas Unda Malcorra; Secretário:Guido Spadari Casanova. Jucesp nº 218.349/14-2 em 05/06/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.
Sener Engenharia e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº 35300438817 - Ata de Reunião do Conselho de Administração
Data,horárioe local:07/4/14,às17horas,nasede.Presença:Totalidade.Mesa:Presidente:JorgeBlasUndaMalcorra;Secretário:GuidoSpadari Casanova.Ordemdo dia: (i) exame e aprovação do Balanço Patrimonial e das demais Demonstrações Financeiras relativas aoexercíciosocialfindoem31/12/13.Deliberações:(i) foramaprovadasascontasdaDiretoria,oBalançoPatrimonialeasdemaisDemonstraçõesFinanceirasrelativasaoexercíciosocial findoem31/12/13.TendoemvistaqueaCompanhianãoapuroulucronoreferidoexercício,nenhumadeliberação foi tomada em relação à proposta para sua destinação.Lavratura e Leitura da Ata:Nada mais. SP, 07/4/14. Presidente daMesa:JorgeBlasUndaMalcorra;SecretáriodaMesa:GuidoSpadariCasanova.ConselheirosJorgeBlasUndaMalcorra;GuidoSpadariCasanova;Miguel EduardoMéndez.Jucesp nº 218.351/14-8 em05/06/2014.Flávia Regina Britto-SecretáriaGeral.
Sener Engenharia e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº 35300438817 - Ata de Reunião do Conselho de Administração
Data,horárioelocal:08/4/14,às17horas,nasede.Presença:Totalidade.Mesa:Presidente:JorgeBlasUndaMalcorra;Secretário:GuidoSpadari Casanova.Ordem do dia: (i) eleição daDiretoria daCompanhia.DeliberaçõesTomadas pela Unanimidade: (i) foram reeleitospara compor a Diretoria da Companhia Guido Spadari Casanova, RG nº 4.575.244-8 SSP-SP, CPF/MF nº 007.887.398-32, cumulandoos cargos de Diretor Presidente e Diretor Comercial, eMaria Adilea Domingues Costa Quaresma de Oliveira de Abreu, RG nº MG14566730,CPF/MFnº025.216.787-24,paraocargodeDiretoraTécnica;amboseleitosparaummandatode3anoscontadosdapresentedata.LavraturaeLeituradaAta:Nadamais.SP,08deabrilde2014PresidentedaMesa:JorgeBlasUndaMalcorra;SecretáriodaMesa:GuidoSpadari Casanova.Jucesp nº 218.350/14-4 em05/06/2014.Flávia Regina Britto-SecretáriaGeral emExercício.
Sener Exen Projetos e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº. 35300438817
Ata de Assembleia Geral ExtraordináriaData, horário e local: 16/10/13, às 11 horas, na sede.Presença: Totalidade.Mesa: Presidente: Jorge Blas Unda Malcorra; Secretário:Guido Spadari Casanova.Convocação e Publicação:Dispensada.Ordem do dia: (i) alteração da razão social da Companhia, com aconsequente alteração do Artigo 1º do Estatuto Social; (ii) alteração do endereço da Companhia, com a consequente alteração do Artigo2º do Estatuto Social; (iii) alteração do objeto social da Companhia, com a consequente alteração do Artigo 4º do Estatuto Social; e (iv)consolidaçãodoEstatutoSocialdaCompanhia.DeliberaçõesTomadasporUnanimidade: (i)osacionistasdecidiramalterararazãosocialda sociedade de Sener Exen Projetos e Sistemas S.A. para Sener Engenharia e Sistemas S.A.. Em razão da deliberação acima, ficoualterado oArtigo 1º do Estatuto Social daCompanhia, que passa a vigorar coma seguinte e nova redação:“Artigo 1º Sob a denominaçãode Sener Engenharia e Sistemas S.A., opera a sociedade anônima, que rege-se pelo presente estatuto social e pelas disposições legaisaplicáveis”; (ii) foi aprovada a alteração do endereço da sede social da Companhia, atualmente localizada na Rua Joaquim Floriano, 397,5º andar, ItaimBibi, para aAvenidaBernardinodeCampos, 115, 7º andar, Paraíso, namesmacidade.Em razãodadeliberaçãoacima, ficaalterado o Artigo 2º do Estatuto Social da Companhia que passa a vigorar com a seguinte e nova redação: “Artigo 2º A Companhia temsedee foro jurídico emSP/SP, naAvenidaBernardino deCampos, 115, 7º andar, Paraíso”; (iii) os acionistas decidemalterar o objeto socialdaCompanhia, que passará a ser (a) prestação de serviços profissionais de projetos;assistência técnica relativa à engenharia, arquiteturae urbanismo;gerenciamento, supervisãoe fiscalizaçãoda implantaçãodosprojetos deengenharia arquitetura e urbanismo;serviços técni-cos de consultoria, realizando estudos e pesquisas, promovendo atividades de desenvolvimento científico e tecnológico nos campos daengenharia aeronáutica e espacial, agrimensura, agronômica, cartográfica, civil, elétrica, eletrônica, energia em todas as suas expressões,principalmente, elétrica, hidráulica, térmica, nuclear, eólica, solar, gás, carvão, gaseificação e biomassas, florestal, mecânica, mecânicaindustrial,metalúrgica, demateriais, deminas, naval, oceânica, petróleo, química, química industrial, sanitária, de alimentos e operações;etodas as demais atividades relacionadas aos itens 01 a 018, do Artigo 1º, da Resolução nº 218 de 29/6/73 do CONFEA; (b) implantação,construçãoemontagemdeprojetosdeengenharia,arquiteturaeurbanismoaquese fazmençãono item“a”acima,bemcomoapromoçãoe desenvolvimento de projetos completos nas áreas de aporte tecnológico referidas no objeto social; (c) comercialização, importação eexportação, de todos os insumos e produtos necessários à realização, construção e montagem de projetos de engenharia, arquitetura eurbanismo a que se fazmenção nos itens “a” e “b” acima, bem como a promoção e desenvolvimento de projetos completos nas áreas deaporte tecnológico referidas no seu objeto social; (d) fabricação, montagem, manutenção, modificações, reparos, comércio, importação eexportação de: partes, peças, acessórios, componentes, gabaritos, estruturas, conjuntos, subconjuntos, máquinas, equipamentos, ferra-mental, ferramentasdecortes,peçasusinadas,peçasemmateriaiscompostos,acessóriosdemontagem,motores,hélices,veículosaéreosnãotripulados,parausoemaeronaveseemseuprocessoprodutivo,equipamentoseletrônicos,software,decomunicação,radionavegação,avionica, localização e instrumentos de uso aeronáutico ou em solo, componentes eletrônicos, elétricos, cablagem, caixas e painéis aero-náuticos, simuladores de voo, suas partes e peças; (e) prestação de serviços técnico-administrativos e de consultoria, incluindo estudos,planejamento, desenvolvimento, assessoriaestratégicaeadministrativanasáreas referidasnoobjeto social; (f) desenvolvimentodesoftwa-res científicos, técnicos e de gestão, além de promoção e desenvolvimento de projetos na área de tecnologia; (g) desenvolvimento de tec-nologiasedesenvolvimentodenovosmateriaiscerâmicos, compostosesupercondutores;(h)aquisiçãoe fruiçãodedireitosdepropriedadeintelectual e industrial e a percepção de royalties e demais direitos correlatos; (i) participação em empreendimentos sediados no Brasil ouno exterior, através de ações, quotas, partes emcomumou outras formas; (j) exploração e comercialização de equipamentos, instalações,plantas industriais,elementosdetransporte,elementosmecânicos,óticos,eletrônicos,decomunicaçõesrelacionadoscomaáreadedefesa;(k) participação em licitações públicas ou privadas no âmbito de seu objeto social; e (l) aquisição e administração de móveis e imóveispróprios, emissão de títulos de crédito, contratação de empréstimos e realização de operações financeiras que se fizerem necessárias aobomdesenvolvimento de seuobjeto social.Em razãodadeliberaçãoacima, fica alteradooArtigo 4º doEstatutoSocial daCompanhia, quepassa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 4º A Companhia tem por objeto a (a) prestação de serviços profissionais de projetos;assistência técnica relativa à engenharia, arquitetura e urbanismo; gerenciamento, supervisão e fiscalização da implantação dos projetosde engenharia arquitetura e urbanismo; serviços técnicos de consultoria, realizando estudos e pesquisas, promovendo atividades dedesenvolvimento científico e tecnológico nos campos da engenharia aeronáutica e espacial, agrimensura, agronômica, cartográfica, civil,elétrica, eletrônica, energia em todas as suas expressões, principalmente, elétrica, hidráulica, térmica, nuclear, eólica, solar, gás, carvão,gaseificaçãoebiomassas, florestal,mecânica,mecânica industrial,metalúrgica, demateriais, deminas, naval, oceânica, petróleo, química,química industrial, sanitária, de alimentos e operações; e todas as demais atividades relacionadas aos itens 01 a 018, do Artigo 1º, daResolução nº 218 de 29/6/73 do Confea; (b) implantação, construção e montagem de projetos de engenharia, arquitetura e urbanismo aque se faz menção no item “a” acima, bem como a promoção e desenvolvimento de projetos completos nas áreas de aporte tecnológicoreferidas no objeto social; (c) comercialização, importação e exportação, de todos os insumos e produtos necessários à realização, cons-truçãoemontagemdeprojetos deengenharia, arquitetura eurbanismoaquese fazmençãonos itens “a”e “b”acima, bemcomoapromo-ção e desenvolvimento de projetos completos nas áreas de aporte tecnológico referidas no seu objeto social; (d) fabricação, montagem,manutenção,modificações, reparos, comércio, importaçãoeexportaçãode:partes,peças,acessórios, componentes,gabaritos,estruturas,conjuntos, subconjuntos, máquinas, equipamentos, ferramental, ferramentas de cortes, peças usinadas, peças emmateriais compostos,acessórios demontagem,motores, hélices, veículos aéreos não tripulados, para uso emaeronaves e emseu processo produtivo, equipa-mentos eletrônicos, software, de comunicação, radio navegação, avionica, localização e instrumentos de uso aeronáutico ou em solo,componentes eletrônicos, elétricos, cablagem, caixas e painéis aeronáuticos, simuladores de voo, suas partes e peças; (e) prestação deserviços técnico-administrativosedeconsultoria, incluindoestudos,planejamento,desenvolvimento,assessoriaestratégicaeadministrativanasáreasreferidasnoobjetosocial;(f)desenvolvimentodesoftwarescientíficos, técnicosedegestão,alémdepromoçãoedesenvolvimentode projetos na área de tecnologia; (g) desenvolvimento de tecnologias e desenvolvimento de novos materiais cerâmicos, compostos esupercondutores; (h) aquisição e fruição de direitos de propriedade intelectual e industrial e a percepção de royalties e demais direitos cor-relatos; (i) participação em empreendimentos sediados no Brasil ou no exterior, através de ações, quotas, partes em comum ou outrasformas;(j) exploraçãoecomercializaçãodeequipamentos, instalações, plantas industriais, elementosde transporte, elementosmecânicos,óticos, eletrônicos, de comunicações relacionados com a área de defesa; (k) participação em licitações públicas ou privadas no âmbito deseu objeto social; e (l) aquisição e administração demóveis e imóveis próprios, emissão de títulos de crédito, contratação de empréstimoserealizaçãodeoperações financeirasquese fizeremnecessáriasaobomdesenvolvimentodeseuobjetosocial”;(iv)osacionistasdecidem,por fim, consolidar o Estatuto Social da Companhia, conforme Anexo I à presente.Lavratura e Leitura da Ata:Nadamais.SP, 16/10/13PresidentedaMesa:JorgeBlasUndaMalcorra;SecretáriodaMesa:GuidoSpadariCasanova.Acionistas:“EstatutoSocial.CapítuloI -Denominação,Sede,ForoePrazodeDuração-Artigo1ºSobadenominaçãodeSenerEngenhariaeSistemasS.A.operaasociedadeanônima, que rege-se pelo presente estatuto social e pelas disposições legais aplicáveis.Artigo 2º A Companhia tem sede e foro jurídicona Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Bernardino de Campos, 115, 7º andar, Paraíso, CEP 04004-040. § ÚNICO - Pordeliberação do Conselho de Administração, poderão ser instaladas, transferidas ou extintas filiais, sucursais, escritórios, agências ourepresentações em qualquer ponto do território nacional ou do exterior. Artigo 3º A Companhia tem prazo de duração indeterminado.Capítulo II -ObjetoSocial -Artigo4ºACompanhia temporobjetoa:(a)prestaçãodeserviçosprofissionaisdeprojetos;assistência técnicarelativa à engenharia, arquitetura e urbanismo; gerenciamento, supervisão e fiscalização da implantação dos projetos de engenhariaarquitetura e urbanismo; serviços técnicos de consultoria, realizando estudos e pesquisas, promovendo atividades de desenvolvimentocientífico e tecnológico nos campos da engenharia aeronáutica e espacial, agrimensura, agronômica, cartográfica, civil, elétrica, eletrônica,energia em todas as suas expressões, principalmente, elétrica, hidráulica, térmica, nuclear, eólica, solar, gás, carvão, gaseificação e bio-massas, florestal,mecânica,mecânica industrial,metalúrgica, demateriais, deminas,naval, oceânica, petróleo, química, química industrial,sanitária, de alimentos e operações; e todas as demais atividades relacionadas aos itens 01 a 018, do Artigo 1º, da Resolução nº 218 de29 de junho de 1973 doCONFEA; (b) implantação, construção emontagem de projetos de engenharia, arquitetura e urbanismo a que sefazmenção no item“a”acima, bemcomoapromoção e desenvolvimento de projetos completos nas áreas de aporte tecnológico referidasno objeto social; (c) comercialização, importação e exportação, de todos os insumos e produtos necessários à realização, construção emontagem de projetos de engenharia, arquitetura e urbanismo a que se faz menção nos itens “a” e “b” acima, bem como a promoção edesenvolvimento de projetos completos nas áreas de aporte tecnológico referidas no seu objeto social; (d) fabricação, montagem, manu-tenção, modificações, reparos, comércio, importação e exportação de: partes, peças, acessórios, componentes, gabaritos, estruturas,conjuntos, subconjuntos, máquinas, equipamentos, ferramental, ferramentas de cortes, peças usinadas, peças emmateriais compostos,acessórios demontagem,motores, hélices, veículos aéreos não tripulados, para uso emaeronaves e emseu processo produtivo, equipa-mentos eletrônicos, software, de comunicação, radio navegação, avionica, localização e instrumentos de uso aeronáutico ou em solo,componentes eletrônicos, elétricos, cablagem, caixas e painéis aeronáuticos, simuladores de voo, suas partes e peças; (e) prestação deserviços técnico-administrativosedeconsultoria, incluindoestudos,planejamento,desenvolvimento,assessoriaestratégicaeadministrativanasáreasreferidasnoobjetosocial;(f)desenvolvimentodesoftwarescientíficos, técnicosedegestão,alémdepromoçãoedesenvolvimentode projetos na área de tecnologia; (g) desenvolvimento de tecnologias e desenvolvimento de novos materiais cerâmicos, compostos esupercondutores; (h) aquisição e fruição de direitos de propriedade intelectual e industrial e a percepção de royalties e demais direitos cor-relatos; (i) participação em empreendimentos sediados no Brasil ou no exterior, através de ações, quotas, partes em comum ou outrasformas;(j) exploraçãoecomercializaçãodeequipamentos, instalações, plantas industriais, elementosde transporte, elementosmecânicos,óticos, eletrônicos, de comunicações relacionados com a área de defesa; (k) participação em licitações públicas ou privadas no âmbito deseu objeto social; e (l) aquisição e administração demóveis e imóveis próprios, emissão de títulos de crédito, contratação de empréstimose realização de operações financeiras que se fizerem necessárias ao bom desenvolvimento de seu objeto social.Capítulo III - CapitalSocial eAções -Artigo5ºOcapital social dacompanhia, totalmente subscrito e integralizadoédeR$1.150.000,00, divididoem1.150.000ações ordinárias, todas nominativas, com valor nominal deR$ 1,00 cada.§ 1º - Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberaçõesda Assembleia Geral.§ 2º - Mediante deliberação da Assembleia Geral, poderão ser criadas novas classes de ações.§ 3º - Os Acionistasterão preferência para a subscrição denovas ações na formaprevista em lei.§ 4º -Nahipótese dequalquer dosAcionistas desejar vender,ceder, transferir ou de alguma forma dispor, total ou parcialmente, de suas ações e receber, para tanto, proposta de um terceiro, deverá,antes, oferecer suasaçõesaosoutrosAcionistas,mediante notificaçãoescrita, osquais terãoodireito depreferência paraaquisiçãode taisações, a ser exercido no prazo de até 30 (trinta) dias contados do recebimento da notificação, pelo mesmo preço e nas condições depagamento oferecidos pelo terceiro.§ 5º -O direito de preferênciamencionado no § 4º acima não será aplicável para o caso de transferên-cia de ações de um Acionista para qualquer de suas controladas, controladoras, coligadas ou subsidiárias. § 6º - O Acionista detentor deações representativas demenos de 25%do capital social da Companhia, não poderá dar suas ações em penhor, caução, alienação fidu-ciária ou qualquer outra forma de garantia, nem em usufruto, sem anuência dos demais acionistas.Capítulo IV - Administração - Artigo6º ACompanhia será administrada por umConselho de Administração e por umaDiretoria.§ 1º - OsConselheiros eDiretores nomeadosassumirão seus respectivos cargos, mediante assinatura em livros mantidos pela Companhia para esse fim. § 2º - A Assembleia Geralestabelecerá a remuneração anual integral dos Conselheiros e Diretores da Companhia, que será levada à conta de despesas gerais,cabendoaoConselhodeAdministraçãoadeliberação sobre a formade suadistribuição.§ 3º -OsConselheiros eDiretores daCompanhiapermanecerão em seus cargos até a posse de seus substitutos. Seção I – Conselho de Administração - Artigo 7º O Conselho deAdministração será composto por até 05 membros, residentes ou não no país, eleitos pela Assembleia Geral, commandato de 03 anos,permitida a reeleição.Artigo 8ºOPresidente doConselho deAdministração será indicadopelaAssembleiaGeral.§ÚNICO -Nasdelibera-çõesdoConselhodeAdministraçãonãoseráatribuídoaoPresidentedoConselhodeAdministraçãoovotodequalidadenocasodeempatena votação, devendo apenas prevalecer seu respectivo voto pessoal. Artigo 9º O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que osinteresses sociais o exigirem, mediante convocação feita pelo Presidente do Conselho de Administração, com 5 dias de antecedência dadata da reunião, através de notificação enviada por carta registrada, fac-símile, e-mail ou aviso entregue pessoalmente, contra recibo, aosdemais membros do Conselho de Administração, contendo a ordem do dia relativa a todos os assuntos a serem tratados na reunião.Independentemente de convocação, será considerada regular a reunião a que compareceremou estiverem representados todos osCon-selheirosemexercício.§1º-AreuniãodoConselhodeAdministraçãosópoderáser instaladacomapresençadamaioriadeseusmembros,sendo certo que as deliberações deste órgão deverão ser tomadas emconsonância comodisposto noArtigo 11 abaixo.§ 2º- As reuniõesdo Conselho de Administração serão presididas por seu Presidente e as deliberações constarão de atas lavradas e assinadas no livropróprio. § 3º- O Conselheiro ausente poderá, a seu critério, ser representado nas reuniões por um de seus pares, seja para formação doquorum,sejaparavotação,medianteaapresentaçãodeprocuraçãoespecífica,sendoadmitidos,ainda,votosporcarta, telegrama,fac-símileoue-mail,quandorecebidosnasedesocialantesdo iníciodareunião.Artigo10Emcasodedestituição, renúncia, impedimentopermanenteouqualquer outroeventoque resulte navacânciadocargodeconselheiro, aAssembleiaGeral deverá ser convocada, noprazomáximode30 dias a contar da vacância, a fim de eleger conselheiro substituto, para exercício do cargo pelo período correspondente ao restante domandato domembro substituído. § ÚNICO – Cada acionista poderá, a qualquer momento, e sem justa causa, substituir os membros porele indicados para oConselho deAdministração.Artigo 11Todas as deliberações doConselho deAdministração serão tomadas pelo votofavorável damaioria dos conselheiros.§ÚNICO-Oscasosomissosnopresenteestatuto serãodecididospeloConselhodeAdministraçãodaCompanhia, desdequeamatéria não seja de competência privativa daAssembléiaGeral.Seção II –DiretoriaArtigo 12ADiretoria serácomposta por até 03 Diretores, acionistas ou não, residentes no país, sendo 01 (um) Diretor Presidente, 01 Diretor Técnico, e 01 DiretorComercial, eleitospeloConselhodeAdministração, paramandatosde03anos, sendopermitidaa reeleiçãoeacumulaçãodeaté2cargosdeDiretor por umde seusmembros.Artigo 13ADiretoria reunir-se-á sempre que os interesses sociais o exigirem, sendo que as delibera-ções daDiretoria em relação a todas equaisquermatérias de sua competência somente serão consideradas aprovadas se contaremcomovoto favorável damaioria dosDiretores.§ 1º - AsReuniões daDiretoria serão convocadas peloDiretor Presidente, comnomínimo5diasdeantecedência,atravésdecartaregistrada, fac-símile,e-mailouavisoentreguepessoalmente,contrarecibo,atodososDiretores,contendoa ordem do dia relativa a todos os assuntos a serem tratados na Reunião da Diretoria.Considerar-se-á dispensada a convocação a umareunião a que comparecer a totalidade dos Diretores. § 2º - As Reuniões da Diretoria serão instaladas com a presença da maioria dosmembros da Diretoria. § 3º - Das Reuniões da Diretoria serão lavradas atas em livro próprio, as quais serão assinadas pelos Diretorespresentes.Artigo14Emcasodedestituição, renúncia, impedimentopermanente,ouqualqueroutroeventoqueresultenavacâncianocargode qualquer membro da Diretoria, o substituto será eleito pelo Conselho de Administração para o período restante até o final domandatodo Diretor substituído. Artigo 15 A Companhia será representada e obrigar-se-á: (a) pela assinatura conjunta de 02 Diretores; (b) pelaassinatura de um Diretor em conjunto com a assinatura de um procurador devidamente constituído para representar a Companhia, esteúltimo desde que assimprevisto no respectivo instrumento demandato e de acordo comaextensão e prazo dos poderes nele contidos;e/ou (c)pelaassinaturaconjuntadedoisprocuradoresconstituídospara representaraCompanhia, desdequeassimprevistonos respectivosinstrumentos de mandato e de acordo com a extensão e prazo dos poderes neles contidos. § ÚNICO - As procurações outorgadas pelaCompanhia serão obrigatoriamente assinadas por 02Diretores emconjunto, e, comexceção das procurações “ad- judicia”, terão prazo devalidade determinado.Artigo 16 São expressamente proibidos e serão nulos de pleno direito quaisquer atos praticados por Diretores, porprocuradores ou por empregados da Companhia que sejam estranhos ao objeto social e aos negócios da Companhia, tais como avais,fianças, endossoseoutrasgarantias de favor, amenosque tais atos tenhamsidopreviamenteaprovadospeloConselhodeAdministração.CapítuloV -AssembleiaGeral -Artigo 17AAssembleiaGeral reunir-se-á, ordinariamente, dentro do prazo de 4meses que se seguiremao término do exercício social e, extraordinariamente, sempre que o interesse social assim o exigir. § ÚNICO - A Assembleia Geral seráconvocada pelo Conselho de Administração com, no mínimo, 8 dias de antecedência, e os trabalhos serão dirigidos por Presidente eSecretário indicados pelos acionistas presentes.Será dispensada a convocação se verificada a presença da totalidade das Acionistas naAssembleia.Artigo18Todasasdeliberaçõesdosacionistas reunidosemAssembleiaGeral serão tomadaspelovoto favoráveldeacionistasque representem a maioria das ações com direito a voto emitidas pela Companhia, salvo quorum maior expressamente exigido por lei.Capítulo VI - Conselho Fiscal - Artigo 19 O Conselho Fiscal, que não funcionará em caráter permanente, será constituído por até 3membros e igual número de suplentes, e será instalado apenas nos exercícios sociais em que seu funcionamento for solicitado pelasacionistas, na forma e condições previstas em lei.§ ÚNICO -Osmembros doConselho Fiscal terão a qualificação, competência, deveres,prazodemandatoestabelecidosemlei, bemcomoumaremuneraçãoanualeglobalmínima legal, aserdistribuídaentreosseusmembros.CapítuloVII - Exercício Social, Demonstrações Financeiras e Destinação do Lucro - Artigo 20 O exercício social inicia-se em 1 dejaneiro e encerra-se em 31 de dezembro de cada ano.§ 1º - Ao final de cada exercício social serão elaboradas as Demonstrações Finan-ceiras exigidas por lei.O lucro líquido apurado no exercício social terá a seguinte destinação: (i) 5% será deduzido para a constituição dareserva legal, que não excederá 20% do capital social; (ii) a parcela correspondente a, no mínimo, 1% do lucro líquido, calculado sobre osaldo obtido com as deduções e acréscimos previstos no Artigo 202, I, II e III da Lei das Sociedades por Ações, será distribuída aos acio-nistas como dividendo anual mínimo obrigatório; e (iii) após qualquer retenção prevista no Plano de Negócios ou no Orçamento Anual, osaldo remanescente terá adestinaçãodeliberadapelaAssembleiaGeral.§ 2º - ACompanhia, por deliberaçãodoConselhodeAdministra-ção,poderá levantarbalançossemestrais, trimestraisoudeperíodosmenores,edeclarardividendosdos lucrosverificadosemtaisbalanços.§3º -AAssembleiaGeralpoderásuspenderoualteraropercentualdedividendosaserempagosaosAcionistas.CapítuloVIII -Liquidação-Artigo 21ACompanhia será dissolvida e entrará em liquidação nos casos previstos em lei e aAssembleiaGeral fixará a formade liquida-ção e nomeará o liquidante e o Conselho Fiscal que conduzirão a Companhia durante o período de liquidação.Capítulo IX - Arbitragem-Artigo 22 As controvérsias que vierem a surgir entre os acionistas, ou entre estes e a Companhia, a qualquer tempo, e que não possamser solucionadasmediante acordo, serão submetidas à arbitragem, a ser conduzida peloCentro deMediação eArbitragemdaCâmara deComércio Brasil Canadá, (a “Câmara de Arbitragem”), conforme o procedimento abaixo. (i) A parte interessada em instaurar a arbitragemdeveránotificaraCâmaradeArbitragemdaintençãodeinstituiraarbitragem, indicando,desdelogo,amatériaqueseráobjetodaarbitragem,o seu valor, o nome e qualificação completa da outra parte, anexando cópia do presente estatuto social e demais documentos pertinentesao litígio (a “NotificaçãodeArbitragem”). (ii) A arbitragemserá conduzida por 1 (um) árbitro, indicadopeloPresidente daCâmara deArbitra-gem no prazo de até 10 dias contados do recebimento da Notificação de Arbitragem. (iii) O árbitro indicado deverá, no prazo de 48 horasde sua nomeação, convocar as partes para que estas acordem, por escrito, no prazomáximo de 5 dias, acerca do objeto da arbitragem (o“Termo de Arbitragem”). (iv) Caso, ao término do prazo acima estabelecido, as partes envolvidas não tenham acordado sobre oTermo deArbitragem, ou, caso qualquer das partes não tenha comparecido para a definição do referidoTermodeArbitragem, caberá ao árbitro fixaro objeto da disputa dentro dos 5 dias subsequentes, concordando as partes, desde já, com tal procedimento. (v) O árbitro deverá proferir asentençanoprazomáximode90dias contadosdesuanomeação, nãosendopermitidoqueo julgamentodas controvérsias seja feito combasenaequidade.(vi)Oprocedimentoarbitral terá lugarnoMunicípiodeSãoPaulo,EstadodeSãoPaulo,comobservânciadasdisposiçõesda Lei n.º 9.307/96 e doRegulamento daCâmara deArbitragem.(vii) O idiomaoficial para todos os atos da arbitragemora convencionadaserá o português, sendo aplicáveis as leis da República Federativa do Brasil. (viii) A parte que der início ao procedimento arbitral deveráadiantar os honorários e custos da arbitragem.A sentença arbitral, no entanto, determinará o ressarcimento pela(s) parte(s) vencida(s), sefor este o caso, de todos os custos, despesas e honorários incorridos pela outra parte. (ix) A sentença arbitral será definitiva e obrigatóriapara as partes.§ÚNICOFica eleito o foro da comarca doMunicípio deSãoPaulo, Estado deSãoPaulo, comexclusão de qualquer outro,pormais privilegiado que seja, para, se necessário, e apenas e tão somente comessa finalidade, propormedidas cautelares ou de urgên-cia ou, conhecer ações cujo objeto, nos termos da lei e do presente estatuto social, não possa ser discutido por meio de arbitragem, alémdeaçõesquegarantama instituiçãodoprocedimentoarbitral e aexecuçãodasentençaarbitral, nos termosdodisposto naLei nº 9.307, de23 de setembro de 1996.Jucesp nº 419.781/13-4 em29/10/2013.Gisela SimiemaCeschin-SecretáriaGeral.
Sener Engenharia e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº. 35300438817
Ata de Assembléia Geral ExtraordináriaData,horárioe local:06/11/13, às10horas, na sede.Presença:Totalidade.Mesa:Presidente:MariaAdileaDominguesCostaQuaresmadeOliveira de Abreu;Secretário:Guido Spadari Casanova.Convocação e Publicação:Dispensada.Ordemdo dia e deliberações:OsacionistasdaCompanhiadecidiramporunanimidadeesemquaisquer ressalvas,aprovaroaumentodocapital socialdaCompanhiaemR$2.800.000,00,passandodeR$2.650.000,00paraR$5.450.000,00,medianteaemissãode2.800.000novasaçõesordinárias,nominativasecomvalornominaldeR$1,00cada.AacionistaSener IngenieríaYSistemasS.A.,sociedadedevidamenteconstituídaeexistentedeacordocom as leis da Espanha, sediada na Avenida Zugazarte 56, Las Arenas - Guecho (Vizcaya), Espanha, CNPJ/MF nº 11.311.458/0001-88,neste ato representada por seu bastante procurador, Guido Spadari Casanova, RG nº 4.575.244-8 SSP-SP, CPF/MF nº 007.887.398-32,expressamente renunciaaodireitodepreferênciaàsubscriçãodeaçõesemitidasemrazãodoaumentodecapital acimadeliberado, sendotais ações totalmente subscritas e integralizadas, nesta data, pela acionista Sener Ingeniería Y Sistemas Brasil S.L., sociedade limitadaregulada pelas leis espanholas, com sede social emLasArenas-Guecho (Vizcaya-Espanha), Avenida de Zugazarte 56, noCNPJ/MF sobo nº 16.939.728/0001-13, representada por seu procuradorGuidoSpadari Casanova, acimaqualificado, que, neste ato, firma oBoletim deSubscrição.Emdecorrência doaumentodecapital acimamencionado, ficaalteradoocaput doArtigo5º doEstatutoSocial daCompanhia,que passa a vigorar com a seguinte redação:“Artigo 5º O capital social da companhia é deR$5.450.000,00, dividido em 5.450.000 açõesordinárias, todasnominativas,comvalornominaldeR$1,00cada, totalmentesubscritase integralizadas.”LavraturaeLeituradaAta:Nadamais.SP, 06/11/13 Presidente daMesa:Maria Adilea DominguesCostaQuaresma deOliveira de Abreu;Secretário daMesa:GuidoSpadari Casanova.Jucesp nº 472.372/13-0 em12/12/2013.Gisela SimiemaCeschin-SecretáriaGeral.
Sener Engenharia e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº. 35300438817 - Ata de Assembleia Geral Extraordinária
Data, horário e local: 07/4/14, às 11 horas, na sede. Presença: Totalidade.Mesa: Presidente: Jorge Blas Unda Malcorra;Secretário: Guido Spadari Casanova. Convocação e Publicação: Dispensada. Ordem do dia: destituição do FranciscoVictorio Jimenez Herrero, do cargo de Conselheiro da Companhia.DeliberaçõesTomadas pela Unanimidade:Os acionistasdecidiram destituir o Francisco Victorio Jimenez Herrero, Passaporte espanhol ESP R137484, do cargo de Conselheiro daCompanhia, e deliberaram por deixar vago o referido cargo no Conselho de Administração. Lavratura e Leitura da Ata:Nada mais. SP, 07/4/14 Presidente da Mesa: Jorge Blas Unda Malcorra Secretário da Mesa: Guido Spadari Casanova;Jucesp nº 218.348/14-9 em 05/06/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.
Sener Engenharia e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº. 35300438817
Ata de Assembléia Geral ExtraordináriaData,horárioe local:13/12/13, às10horas, nasede.Presença:Totalidade.Mesa:Presidente:MariaAdileaDominguesCostaQuaresmadeOliveira de Abreu;Secretário:Guido Spadari Casanova.Convocação e Publicação:Dispensada.Ordemdo dia e deliberações:OsacionistasdaCompanhiadecidiramporunanimidadeesemquaisquer ressalvas,aprovaroaumentodocapital socialdaCompanhiaemR$8.000.000,00,passandodeR$7.750.000,00paraR$15.750.000,00,medianteaemissãode8.000.000novasaçõesordinárias,nominativasecomvalornominaldeR$1,00cada.AacionistaSener IngenieríaYSistemasS.A.,sociedadedevidamenteconstituídaeexistentedeacordocom as leis da Espanha, sediada na Avenida Zugazarte 56, Las Arenas - Guecho (Vizcaya), Espanha, CNPJ/MF nº 11.311.458/0001-88,neste ato representada por seu bastante procurador, Guido Spadari Casanova, RG nº 4.575.244-8 SSP-SP, CPF/MF nº 007.887.398-32,expressamente renunciaaodireitodepreferênciaàsubscriçãodeaçõesemitidasemrazãodoaumentodecapital acimadeliberado, sendotaisações totalmentesubscritase integralizadasemmoedacorrentenacional, nestadata, pelaacionistaSener IngenieríaYSistemasBrasilS.L.,sociedadelimitadareguladapelas leisespanholas,comsedesocialemLasArenas-Guecho(Vizcaya-Espanha),AvenidadeZugazarte56, CNPJ/MF nº 16.939.728/0001-13, representada por seu procurador Guido Spadari Casanova, acima qualificado, que, neste ato, firmao Boletim de Subscrição.Em decorrência do aumento de capital acimamencionado, fica alterado o caput do Artigo 5º do Estatuto SocialdaCompanhia, que passa a vigorar coma seguinte redação:“Artigo 5ºO capital social da companhia é deR$ 15.750.000,00, dividido em15.750.000 ações ordinárias, todas nominativas, com valor nominal de R$ 1,00 cada, totalmente subscritas e integralizadas.”Lavratura eLeituradaAta:Nadamais.SP,13/12/13PresidentedaMesa:MariaAdileaDominguesCostaQuaresmadeOliveiradeAbreu;SecretáriodaMesa:GuidoSpadari Casanova.Jucesp nº 40.965/14-4 em27/01/2014.Gisela SimiemaCeschin-SecretáriaGeral.
Sener Engenharia e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº. 35300438817 - Ata de Assembléia Geral Extraordinária
Data,horárioe local:20/12/13,às10horas,nasede.Presença:Totalidade.Mesa:Presidente:MariaAdileaDominguesCostaQuaresmadeOliveira deAbreu;Secretário:GuidoSpadari Casanova.ConvocaçãoePublicação:Dispensada.Ordemdodia edeliberações:Osacionistas daCompanhia decidirampor unanimidade e semquaisquer ressalvas, aprovar o aumento do capital social daCompanhia emR$ 1.250.000,00, passando de R$ 15.750.000,00 para R$ 17.000.000,00, mediante a emissão de 1.250.000 novas ações ordinárias,nominativas e com valor nominal de R$1,00 cada. A acionista Sener IngenieríaY Sistemas S.A., sociedade devidamente constituída eexistente de acordo com as leis da Espanha, sediada na Avenida Zugazarte 56, Las Arenas - Guecho (Vizcaya), Espanha, CNPJ/MF nº11.311.458/0001-88,nesteato representadaporseubastanteprocurador,GuidoSpadariCasanova,RGnº4.575.244-8SSP-SP,CPF/MFnº007.887.398-32,expressamenterenunciaaodireitodepreferênciaàsubscriçãodeaçõesemitidasemrazãodoaumentodecapitalacimadeliberado,sendotaisaçõestotalmentesubscritaseintegralizadasemmoedacorrentenacional,nestadata,pelaacionistaSener IngenieríaY Sistemas Brasil S.L., sociedade limitada regulada pelas leis espanholas, com sede social em Las Arenas-Guecho (Vizcaya-Espanha),AvenidadeZugazarte56,CNPJ/MFnº16.939.728/0001-13,representadaporseuprocuradorGuidoSpadariCasanova,acimaqualificado,que,nesteato, firmaoBoletimdeSubscrição.Emdecorrênciadoaumentodecapitalacimamencionado, ficaalteradoocaputdoArtigo5ºdoEstatutoSocialdaCompanhia,quepassaavigorarcomaseguinteredação:“Artigo5ºOcapitalsocialdacompanhiaédeR$17.000.000,00,dividido em 17.000.000 ações ordinárias, todas nominativas, com valor nominal de R$ 1,00 cada, totalmente subscritas e integralizadas.”Lavratura e Leitura daAta:Nadamais.SP, 20/12/13 Presidente daMesa:MariaAdileaDominguesCostaQuaresmadeOliveira deAbreu;SecretáriodaMesa:GuidoSpadariCasanova.Jucespnº40.966/14-8em27/01/2014.GiselaSimiemaCeschin-SecretáriaGeral.
Sener Engenharia e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº. 35300438817 - Ata de Assembléia Geral Extraordinária
Data, horário e local: 21/11/13, às 10 horas, na sede.Presença:Totalidade.Mesa:Presidente:Maria Adilea Domingues CostaQuaresma deOliveira de Abreu;Secretário:Guido Spadari Casanova.Convocação e Publicação:Dispensada.Ordemdo diae deliberações:Os acionistas da Companhia decidiram por unanimidade e sem quaisquer ressalvas, aprovar o aumento docapital social da Companhia emR$ 2.300.000,00, passando de R$ 5.450.000,00 para R$ 7.750.000,00, mediante a emissão de2.300.000 novas ações ordinárias, nominativas e com valor nominal de R$1,00 cada.A acionista Sener IngenieríaY SistemasS.A., sociedade devidamente constituída e existente de acordo com as leis da Espanha, sediada na Avenida Zugazarte 56, LasArenas - Guecho (Vizcaya), Espanha, CNPJ nº 11.311.458/0001-88, neste ato representada por seu bastante procurador, GuidoSpadari Casanova, RG nº 4.575.244-8 SSP-SP, CPF nº 007.887.398-32, expressamente renuncia ao direito de preferênciaà subscrição de ações emitidas em razão do aumento de capital acima deliberado, sendo tais ações totalmente subscritas,nesta data, pela acionista Sener IngenieríaY Sistemas BrasiL S.L., sociedade Ltda. regulada pelas leis espanholas, com sedesocial em Las Arenas-Guecho (Vizcaya-Espanha), Avenida de Zugazarte 56, CNPJ nº 16.939.728/0001-13, representadapor seu procurador Guido Spadari Casanova, acima qualificado, que, neste ato, firma o Boletim de Subscrição, as quaissão ora integralizadas mediante a conversão em capital social do valor principal da totalidade dos empréstimos concedidospela acionista Sener IngenieríaY Sistemas Brasil S.L. à Companhia, os quais totalizam R$ 2.300.000,00. Os valores devidospela Companhia à acionista Sener Ingeniería Y Sistemas Brasil S.L. em razão dos juros incidentes sobre os empréstimosora convertidos em capital serão pagos pela Companhia à referida acionista. Em decorrência do aumento de capital acimamencionado, fica alterado o caput do Artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação:“Artigo 5º O capital social da companhia é de R$ 7.750.000,00, dividido em 7.750.000 ações ordinárias, todas nominativas,com valor nominal de R$ 1,00 cada, totalmente subscritas e integralizadas.” Nada mais. SP, 21/11/13 Presidente: MariaAdilea Domingues Costa Quaresma de Oliveira de Abreu; Secretário:Guido Spadari Casanova. Jucesp nº 11.298/14-5em 08/01/2014.Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.
Sener Engenharia e Sistemas S.A.CNPJ nº. 02.022.907/0001-87 – NIRE nº. 35300438817
Ata de Assembléia Geral ExtraordináriaData,horárioe local:22/10/13,às10horas,nasede.Presença:Totalidade.Mesa:Presidente:MariaAdileaDominguesCostaQuaresmade Oliveira de Abreu; Secretário: Guido Spadari Casanova.Convocação e Publicação:Dispensada.Ordem do dia e deliberações:Os acionistas daCompanhia decidiram por unanimidade e semquaisquer ressalvas, aprovar o aumento do capital social daCompanhiaem R$ 1.500.000,00, passando de R$ 1.150.000,00 para R$ 2.650.000,00, mediante a emissão de 1.500.000 novas ações ordinárias,nominativas e com valor nominal de R$1,00 cada. A acionista Sener IngenieríaY Sistemas S.A., sociedade devidamente constituída eexistente de acordo com as leis da Espanha, sediada na Avenida Zugazarte 56, Las Arenas - Guecho (Vizcaya), Espanha, CNPJ/MF nº11.311.458/0001-88, neste ato representada por seu bastante procurador, Guido Spadari Casanova, RG nº 4.575.244-8 SSP-SP, CPF/MFnº007.887.398-32, expressamente renunciaaodireitodepreferênciaàsubscriçãodeaçõesemitidasemrazãodoaumentodecapitalacimadeliberado,sendotaisaçõestotalmentesubscritaseintegralizadas,nestadata,pelaacionistaSenerIngenieríaYSistemasBrasilS.L.,sociedade limitada regulada pelas leis espanholas, com sede social em Las Arenas-Guecho (Vizcaya-Espanha), Avenida de Zugazarte56,CNPJ/MFnº16.939.728/0001-13, representadapor seuprocuradorGuidoSpadariCasanova, acimaqualificado, que, neste ato, firmao Boletim de Subscrição.Em decorrência do aumento de capital acimamencionado, fica alterado o caput do Artigo 5º do Estatuto Socialda Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5º O capital social da companhia é de R$2.650.000,00, dividido em2.650.000 ações ordinárias, todas nominativas, com valor nominal de R$ 1,00 cada, totalmente subscritas e integralizadas.” Lavraturae Leitura da Ata: Nada mais. SP, 22/10/13 Presidente da Mesa:Maria Adilea Domingues Costa Quaresma de Oliveira de Abreu;Secretário daMesa:GuidoSpadari Casanova. Jucesp nº 472.371/13-7 em12/12/2013.Gisela SimiemaCeschin-SecretáriaGeral.
CLUBE SERVIÇOS, ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/ACNPJ nº 07.900.154/0001-89 – NIRE 35.300.329.198
Ata de Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária realizada em 6 de fevereiro de 2014Data, Horário e Local: 6/02/2014, às 10 horas, na sede social da Companhia, localizada na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Tavares Cabral, nº 102, 10º andar, sala 1, CEP 05423-030. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas apostas no livro de presença de acionistas e abaixo listados, dispensada a convocação prévia, nos termos do Artigo 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76. Composição da Mesa:Senhor José Victor Oliva Júnior - Presidente, Sr. Fábio Cícero Álvares Brandão - Secretário. Ordem do Dia: Em AGE: (i)alterar de 3 para 2 o número de Diretores da Companhia, com a consequente alteração do Artigo 15, caput, do estatu-to social; (ii) alterar o prazo máximo dos mandatos outorgados pela Companhia, nos termos do Artigo 20, § 2º do esta-tuto social; (iii) consolidar o estatuto social da Companhia, em virtude das alterações indicadas em “i” e “ii”. Em AGO:(i) tomar as contas dos administradores, discutir e votar as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2013; (ii) deliberar sobre a destinação do resultado do referido exercício social; (iii) eleger os administradores da Companhia. Deliberações: Os acionistas, por votação unânime, com a abstenção dos legalmente impedidos, aprovaram: Em AGE: (i) a alteração do número de diretores que compõem a Diretoria da Companhia, que passará de 3 membros para 2 membros. Consequentemente, aprovaram a alteração do Artigo 15, caput, do estatuto social, que passará a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 15 A Diretoria será composta por 2 diretores, sendo 1 Diretor Presidente e 1 Diretor Vice Presidente, acionistas ou não, residentes no país, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pela Assembleia Geral.”; (ii) alterar o prazo máximo dos mandatos outorgados pela Companhia, que passará de 1 ano para 2 anos. Consequentemente, aprovaram a alteração do Artigo 20, § 2º do estatuto social, que passará a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 20 (...) § 2º Os mandatos outorgados pela Companhia deverão especifi car os poderes conferidos e, salvo quando destinados a fi ns judiciais, terão prazo de vigência determinado não superior a 2 anos e não admitirão substabelecimento.”; (iii) consolidar o estatuto social da Companhia, em virtude das alterações aprovadas nos termos dos itens “i” e “ii”, o qual passará a vigorar com a redação que lhe é conferida no Anexo I a esta ata. Em AGO: (i) aprovaram integralmente e sem ressalvas as Demonstrações Financeiras e as contas dos adminis-tradores relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2013; (ii) aprovaram a destinação do lucro líquido apurado no exercício social fi ndo em 31/12/2013, no valor de R$ 10.918.528,87, da seguinte forma: - aprovar o pagamento de dividendos no valor total de R$ 4.047.499,99 relativos a dividendos obrigatórios e adicionais, para os acionistas abai-xo com os seguintes valores: (a) ao acionista José Victor Oliva Júnior o montante de R$ 3.157.740,28; (b) ao acionista Fábio Cícero Álvares Brandão o montante de R$ 135.232,78; (c) à acionista Fernanda Prado Abujamra o montante de R$ 135.232,78; (d) ao titular das ações por força da SOBREPARTILHA - Claudia Fleury de Castro Oliva o montante de R$ 404.822,91; (e) à acionista Joyce de Almeida Ruiz o montante de R$ 135.232,78; (f) ao acionista Marcel Sacco o montante de R$ 79.238,46; fi cando assim o restante do lucro de R$ 22.108.659,85, remanescentes do exercício anterior, registrados na conta de Lucros a Distribuir; (iii) aprovaram (a) a reeleição do Sr. José Victor Oliva Junior, brasileiro, casado, empresário, RG 3.384.402-2 SSP/SP, CPF/MF 954.962.548-68, domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Tavares Cabral, 31, Pinheiros, CEP 05423-030, para o cargo de Diretor Presidente da Companhia, e (b) a eleição do Sr. Fábio Cícero Álvares Brandão, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG 4.436.601 SSP/SP, CPF/MF 041.903.228-22, residente e domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Haddock Lobo, 1282, apto 51, Jardim Paulista, CEP 01414-002, para o cargo de Diretor Vice Presidente, fi cando assim constituída a Dire-toria da Companhia. Os Diretores eleitos nos termos dos itens “a” e “b”. Posse e Declaração de Desimpedimento: Os Diretores ora eleitos tomam posse neste ato, mediante a assinatura dos respectivos Termos de Posse lavrados em livro próprio. Adicionalmente, os Diretores ora eleitos declararam, para os devidos fi ns, que não estão impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, nos termos do Artigo 147, §1º, da Lei nº 6.404/76. Publicações. As demonstrações fi nanceiras da Com-panhia foram publicadas. Tais publicações encontram-se sobre a mesa diretora dos trabalhos, à disposição dos acionistas. Dispensada a publicação do aviso do Artigo 133 da Lei 6.404/76, nos termos do § 4º do mesmo dispositivo. Encerramento:Nada mais havendo a ser tratado, foi lavrada esta ata, que foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes. São Paulo, 6 de fevereiro de 2014. Componentes da Mesa: Presidente da Mesa: José Victor Oliva Júnior; Secretário da Mesa: Fábio Cícero Álvares Brandão; Diretores Eleitos: José Victor Oliva Júnior; Fábio Cícero Álvares Brandão. Acionistas presentes:Cláudia Fleury de Castro Oliva “Espólio de José Eduardo”; José Victor Oliva Júnior; Fábio Cícero Álvares Brandão; Fernanda Prado Abujamra; Joyce de Almeida Ruiz; Marcel Sacco.
SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha publicado o
Pregão Eletrônico nº 72/2014 - Processo nº 4.249/2014, destinado a contratação de empresapara prestação de serviços contínuos de coletas e análises laboratoriais, neste município, pelo
tipo menor preço por lote. SESSÃO PÚBLICA dia 28/08/2014, às 10:00 horas. O edital completo
será disponibilizado no site www.licitacoes-e.com.br. Informações pelos telefones: (15) 3224-
5814/5815 ou pessoalmente na Avenida Pereira da Silva, nº 1.285, no Setor de Licitação e Contratos.
Sorocaba, 12 de agosto de 2014. Priscila Gonçalves de Toledo Pedroso Leite - Pregoeira
SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que foi considerada vencedora daTomada de Preços nº 06/2014 - Processo nº 1804/2014-SAAE, destinada à contratação de empresa
especializada em engenharia para execução do serviço de fornecimento e instalação de travessia
metálica sobre o Rio Sorocaba, visando a implantação da adutora de água tratada do jardim carandá,
neste município, a licitante ECOPONTES SISTEMAS ESTRUTURAIS SUSTENTÁVEIS LTDA.Comunica ainda, que o prazo para interposição de recurso é de 05 (cinco) dias úteis, contados a
partir da presente data. Comissão Especial de Licitações - Jovelina Rodrigues Bueno (Presidente)
AVISOPREGÃO ELETRÔNICO Nº 057/2014
A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S/A - IMESP avisa aos interessados que fará realizar oPregão Eletrônico nº 057/2014, para prestação de serviços de encadernação com cola PUR,sob demanda, em aproximadamente 16.648.880 (dezesseis milhões, seiscentos e quarenta eoito mil oitocentos e oitenta) exemplares divididos em 37 títulos conforme Memorial Descritivo,que faz parte integrante deste Edital - CÓDIGO BEC 138991 - OFERTA DE COMPRA Nº283101280902014OC00062.O edital deverá ser retirado no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br,www.bec.fazenda.sp.gov.br ou www.e-negociospublicos.com.br. DATA DO INÍCIO DO PRAZOPARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 14/08/2014. DATA E HORA DA ABERTURADA SESSÃO PÚBLICA: 26/08/2014, ÀS 09:30 HORAS.
Marcos Antonio MonteiroDiretor Presidente
GOVERNO DO ESTADO
DE SÃO PAULO
IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A.
CASA CIVIL
Requerente: Banco Daycoval S/A. Requerido: Petro Líder Derivados de Petróleo Ltda. Avenida das Nações Unidas, 780 – Vila Leopoldina - 1ª Vara de Falências.
Requerente: Duque Comércio e Participações Ltda. Requerido: Laima Partici-pações Ltda. Avenida das Nações Unidas, 12.399 – 2° Andar - Torre C – Brooklin
Paulista - 2ª Vara de Falências.
Requerente: Ybra Jeans S/A. Requerido: Extrali Fashion Confecções Ltda. Aveni-
da Ibirapuera, 3.103 - Loja 29/30 - Indianópolis - 1ª Vara de Falências.
Requerente: Sulinvest Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multisetorial.
Requerido: Avant Mídias e Intermediação de Negócios Ltda. Rua Coelho Lisboa,
442 - Conjunto 52 - 5° Andar - Tatuapé - 2ª Vara de Falências.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,
foram ajuizados no dia 12 de agosto de 2014, na Comarca da Capital, os se-
guintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:
Agr onegóciosalva abalança
Aexportação brasileira
do agronegócio rendeu
US$ 9,607 bilhões em
julho, o que corresponde a um
aumento de 3,3% em compa-
ração com mesmo mês de
2013 (US$ 9,303 bilhões). A
importação do setor no perío-
do foi de US$ 1,506 bilhão ante
US$ 1,513 bilhão em 2013 (le-
ve queda de 0,5%), resultando
em superávit de US$ 8,102 bi-
lhões, mais 4% em relação a
julho de 2013 (US$ 7,789 bi-
lhões), informa a Secretaria
de Relações Internacionais,
do Ministério da Agricultura.
Acu mula do – Nos primeiros
sete meses de 2014, as expor-
tações do agronegócio totali-
zam US$ 58,720 bilhões, pe-
queno recuo de 0,3% em com-
paração aos US$ 58,875 bi-
lhões exportados no mesmo
período do ano anterior. As im-
portações no período totaliza-
ram US$ 9,840 bilhões, cresci-
mento de 0,1% (US$ 9,831 bi-
lhões em 2013).
Desse modo, o saldo da ba-
lança do agronegócio no pe-
ríodo de janeiro a julho foi de
US$ 48,879 bilhões, leve que-
da de 0,3% ante o ano passado
(US$ 49,044 bilhões).
O principal setor exportador
em julho deste ano foi o com-
plexo soja, com vendas de
US$ 3,94 bilhões, represen-
tando 41% do total das expor-
tações do agronegócio. O prin-
cipal item foi a soja em grãos,
com va lo r negoc iado de
US$ 3,15 bilhões. Para o farelo
de soja, as vendas chegaram a
US$ 657 milhões e o óleo de
soja foi responsável por uma
receita de US$ 131 milhões.
O setor de carnes foi o se-
gundo principal exportador
em julho, com o montante de
US$ 1,66 bilhão. O destaque
do setor ficou com a carne de
frango, com vendas de US$
772 milhões. A carne bovina
alcançou a cifra de US$ 690
mi l hões e a su í na ge rou
US$ 139 milhões. (EC)
DECOLAGEM AUTORIZADA – A Agência Nacional deAviação Civil (Anac) autorizou o início das operações do Legacy500, o novo jato de passageiros da Embraer. Executivos dafabricante brasileira comemoraram a aprovação derramandochampanhe sobre a aeronave.
Paulo Whitaker/Reuters
16 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014
CONCLUSÃO
Aos 6 de agosto de 2014, promovo a conclusão destes autos à Dra. ISABEL CRISTINA MODESTO ALMADA, MMª Juíza de Direito desta 5ª VARA CÍVEL - FORO REGIONAL JABAQUARA.Eu, Bruno César Couto Rennó, Escr., dig. e ass. Processo nº 0015816-48.2002.8.26.0003 I - Fls. 379/380: prejudicado, ante o que consta do item "I" de fls. 372. II - Fls. 381/387: nos termos doProvimento CSM Nº 1625/2009, que disciplina o leilão eletrônico tal como determinado pelo artigo 689-A, parágrafo único, do Código de Processo Civil, designo a hasta pública, cujo primeiro pregãoiniciará em 10/11/2014, às 15:30horas e, caso não haja lanço igual ou superior ao valor de avaliação, em três (3) dias terá início o segundo pregão, que se encerrará no dia 1º/12/2014, às 15:30horas.III -No 2º pregão não serão admitidos lances inferiores a 60% do valor da avaliação, sendo caracterizada a venda pelo maior lanço ofertado. IV - O leilão, a ser presidido pelo leiloeiro MAURÍCIOGERALDO QUARESMA, autorizado e credenciado pela JUCESP, será realizado exclusivamente por MEIO ELETRÔNICO, pelo portal http://www.leiloesgold.com.br, no qual serão captados lances,mesmo que abaixo do valor de avaliação - hipótese que dependerá de liberação do Juízo para que se concretize a venda. Providencie o Escrivão a intimação do leiloeiro, pela via eletrônica,imediatamente. V - Os interessados deverão cadastrar-se previamente no portal para que participem da hasta, fornecendo todas as informações solicitadas e requeridas pelo Provimento. VI - Pelaimprensa, ficam as partes intimadas da forma de realização do leilão do seguinte imóvel, do qual foi penhorada a meação do devedor: "Um lote de terreno sob nº 5 da quadra D, no localdenominado Verde Mar, Balneário Campos Elíseos, Praia Grande, Município de Itanhaém, medindo 10,00m de frente para a Alameda Campos Elíseos, por 35,00m da frente aos fundos, deambos os lados, tendo na linha dos fundos, a mesma largura da frente, com a área de 350,00m2, confinando do lado direito de quem da rua olha para o terreno, com o lote 6, do lado esquerdocom o lote 4, e nos fundos com o lote 11, todos de propriedade de Eugenio Barbosa, ou sucessores", registrado sob nº 14.404, Livro 2, no Registro de Imóveis de Itanhaém/SP e avaliado emR$130.000,00 (27/8/2012). Providencie a Serventia a intimação da coproprietária, servindo de mandado cópia desta decisão. Para tais fins, e ante o que consta de fls. 353, traga a Exequente aosautos a numeração correta daquele endereço, em dez (10) dias, sob pena de cancelamento do leilão. VII -Competirá à Exequente comprovar nos autos a publicação do edital no prazo de quinze (15) dias,igualmente sob pena de cancelamento. VIII - O arrematante arcará com os eventuais débitos pendentes que recaiam sobre o bem, exceto os de natureza fiscal e tributária (art. 130, parágrafo único,CTN), além da comissão do leiloeiro fixada em 5% sobre o valor do lance vencedor. IX - Valendo este despacho como ofício, autorizo os funcionários da GOLD LEILÕES, devidamenteidentificados, a obter diretamente material fotográfico para inseri-lo no portal do gestor www.leiloesgold.com.br, a fim de que os licitantes tenham pleno conhecimento das características dobem, que será vendido no estado em que se encontra. X - Também caberá ao leiloeiro providenciar o cadastro e agendamento, pela internet, dos interessados em vistoriar o bem penhorado,devendo os responsáveis pela sua guarda facultar-lhes o ingresso, designando datas para as visitas. Int. São Paulo, d.s. ♦
FONE: 2741-9515WWW.LEILOESGOLD.COM.BR
OPORTUNIDADES PARA SEUINVESTIMENTO.
3ª Vara Civel da Comarca de Osasco/SPEdital de Citação prazo 30 dias Proc.0040959.45.2012.0405. Ordem 1740/12 A Dra. AnaCristina Ribeiro Bonchristiano,Juiza de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Osasco/SP FazSaber á Cipava Imobiliarioa Ltda de qualificação ignorada, réus ausentes ,incertos, desconhecidos,eventuais, Terceiros ,interessados que Dirceu Bernardino de Andrade e S/M ajuizou açãoUsucapião objetivando Imóvel a Rua Pedro Michelli nº 32,constituído parte do Lote 13 da Quadra29,com área de 160,00m², cadastro nº23241-33-66-0361-00-000-04 Jardim Cipava/Osasco/SP. Confrontando com quem de direito Estando em termo expediu-se o edital para citação dossupra mencionados para que no prazo de 15 dias a fluir após o decurso do prazo de 30 dias supracontente o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados. Será o editalafixado e publicado na forma da lei.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17
AVNET TECHNOLOGY SOLUTIONS BRASIL S.A., com endereço na Rua Dr. Rafael de Barros, nº 209, 12º andar, Bairro Paraíso, CEP: 04003-041, Cidade de São Paulo/SP, CNPJ: 06.135.938/0001-03, Inscrição Estadual: 113.664.162.115, com fi lial inscrita no CNPJ: 06.135.938/0003-67 e Inscrição Estadual 206.193.771.111, com endereço na Avenida Ceci, 1.850, Sala 03, Tamboré, Barueri/SP, CEP: 06.460-120, comunica que foram extraviadas as notas fi scais-fatura números: 01 a 269, bem como o talão de notas fi scais sem utilização da fi lial mencionada.”
DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOA pessoa física abaixo identificada, por intermédio do presente instrumento, DECLARA sua intenção de constituir uma instituiçãocom as características abaixo especificadas: Denominação social: Tercon Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosS.A. Local da sede: São Paulo-SP. Capital inicial: R$600.000,00; Composição societária: Controlador: - Luiz Fernando ConteVasconcellos - CPF nº 297.450.208-34; Percentual de Participação: 85% ações ON e do Total. Outra acionista detentora de par-ticipação qualificada: -Ângela Agostini Vasconcellos - CPF nº 285.804.978-50; Percentual de Participação: 15%açõesONe doTotal. As pessoas físicas abaixo identificadas, por intermédio dopresente instrumento,DECLARAMsua intençãodeexercer cargosde administração na Tercon Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e que preenchem as condições estabele-cidas no art. 2º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012. - Luiz Fernando Conte Vasconcellos,R.G. nº 24.992.707-SSP-SP, CPF nº 297.450.208-34 - Diretor; -Ângela Agostini Vasconcellos, R.G. nº 23.828.100-0-SSP-SP, CPFnº 285.804.978-50 - Diretora. As pessoas físicas signatárias deste instrumento ESCLARECEMque, nos termos da regulamentaçãoem vigor, eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereçoabaixo, no prazo de trinta dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os autores estejam devidamenteidentificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da legislação emvigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Banco Central do Brasil - Departamento de Organização do Sistema Finan-ceiro (Deorf) - Gerência-Técnica em São Paulo (GTSP) - Avenida Paulista, 1.804 - 5º andar - CEP 01310-922 - São Paulo-SP - Pro-cesso nº 1301588278. São Paulo, 03 de julho de 2014. Luiz Fernando Conte Vasconcellos, Ângela Agostini Vasconcellos
DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO - Oberthur Technologies � Sistemas de Cartoes Ltda., pessoa jurídica com sede naCapital do Estado de São Paulo, Alameda Itú nº 852, 11º andar, Cerqueira Cesar, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 06.137.098/0001-00, com filial anteriormente estabelecida no atual endereço da matriz, inscrita no CNPJ/MF sob nº 06.137.098/0002-90, inscrita na Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo sob nº 116.786.533.110 e na Prefeitura Municipal de SãoPaulo sob nº 3.344.413-7, comunica o extravio de toda a documentação fiscal estadual e municipal da Sociedade, incluindoos livros fiscais estaduais e municipal modelo 57, AIDFs, Notas Fiscais Modelo 1 de numero 001 à 200 e Notas Fiscais dePrestação de Serviços de numero 001 à 500, não sabendo precisar quais das notas fiscais foram utilizadas e quais esta-vam em branco. Os documentos fiscais foram extraviados nas dependências da sede da Sociedade, não sendo possívelprecisar a data da ocorrência. SP 04/08/2014. François Jean Maurice Laurent - Administrador. (12, 13 e 14)
Odebrecht TransPort S.A.CNPJ/MF nº 12.251.483/0001-86 – NIRE 35.300.381.548
Ata da Reunião do Conselho de AdministraçãoRealizada em 31 de julho de 2014
Data, hora e local: No dia 31 de julho de 2014, às 10:00 horas, na sede da Companhia, localizada naRua Lemos de Monteiro, nº 120, 8º andar, Parte A, Butantã, São Paulo – SP, CEP 05501-050. Presen-ça: Presentes os seguintes membros do Conselho de Administração da Companhia: Srs.: BenedictoBarbosa da Silva Junior, Mauricio Roberto de Carvalho Ferro, Adriano Chaves Jucá Rolim, Luiz AntonioMameri, Marcela Aparecida Drehmer Andrade, Daniel Bezerra Villar, Édilo Ricardo Valadares, FlavioEduardo Arakaki, Cassio Viana de Jesus, Antônio Julio Franco e Osvaldo Burgos Schirmer. Mesa:Benedicto Barbosa da Silva Júnior – Presidente; e Adriano Sa de Seixas Maia – Secretário. Ordem dodia: I) Matérias para Deliberação: Foi aprovado, nos termos da PD.CA-OTP 05/14, pela unanimidadedos presentes e sem quaisquer restrições, o quanto segue: 1) Concessão de aval pela Companhia limi-tado ao percentual de 37,5% (trinta e sete inteiros e cinco décimos por cento) sendo 19,6% (dezenoveinteiros e seis décimos por cento) correspondente à participação acionária da Odebrecht TransPortS.A (“OTP”) e 17,9% (dezessete inteiros e nove décimos por cento) correspondente à participaçãodetida pela Odebrecht Participações e Investimentos S.A. (“OPI”) por meio da ECO Reality – Fundode Investimento em Participações (“FIP”), não solidário aos demais acionistas, em favor da Concessio-nária Move São Paulo S.A., sociedade com sede na Avenida Alfredo Egídio de Souza Aranha, nº 384,térreo, sala 7, Chácara Santo Antônio, CEP 04.726-170, inscrita no CNPJ sob o nº 19.368.924/0001-73(“MOVESP”), para as Notas Promissórias Comerciais da primeira série da 1ª emissão pública, comesforços restritos de colocação de notas promissórias comerciais da MOVESP (“Emissão”, “Oferta” eNotas Promissórias”, respectivamente) no valor total de R$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhõesde Reais), nos termos, condições e limitações dispostos nas Notas Promissórias, destinado ao progra-ma de investimentos da Companhia, conforme estabelecido no contrato de concessão assinado entrea Companhia e o Estado de São Paulo, representado por sua Secretaria de Estado dos TransportesMetropolitanos – STM; e 2) a autorização para que a Diretoria implemente a deliberação acima, res-peitando o Estatuto Social da Companhia. II) Matérias para conhecimento: Nada a registrar. III) Ma-térias de Interesse da Companhia: Nada a registrar. IV) Encerramento da Ata: Nada mais havendoa tratar, foi lavrada a presente ata, a qual lida, discutida e achada conforme, foi assinada por todos ospresentes. São Paulo/SP, 31 de julho de 2014. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Junior – Presidente;Adriano Sa de Seixas Maia – Secretário. Conselheiros: Benedicto Barbosa da Silva Junior, MauricioRoberto de Carvalho Ferro, Adriano Chaves Juca Rolim, Luiz Antonio Mameri, Marcela Aparecida Dreh-mer Andrade, Daniel Bezerra Villar, Édilo Ricardo Valadares, Flavio Eduardo Arakaki, Cassio Viana deJesus, Antônio Julio Franco e Osvaldo Burgos Schirmer. Certifico e dou fé que essa ata é cópia fiel daata lavrada no livro próprio. São Paulo/SP, 31 de julho de 2014. Adriano Sa de Seixas Maia, Secretário.Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 305.824/14-4, em 07/08/2014.
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Flávia Regina Britto, Secretária-Geral em exercício.
Concessionária Move São Paulo S.A.CNPJ/MF nº 19.368.924/0001-73 – NIRE 35.300.459.911 – Companhia Fechada (“Companhia”)
Ata da Reunião do Conselho de Administração realizada em 05 de agosto de 20141.Data, hora e local:Aos 05/08/2014, às 14:30 horas, excepcionalmente, realizada naAvenida Angélica, nº 2.491, 17º andar,São Paulo-SP. 2. Presença e Quórum de instalação: Presentes a totalidade dos membros do Conselho de Administraçãoda Concessionária Move São Paulo S.A. (“Conselheiros”, “Conselho” e “Companhia”), a saber: Rodrigo de Almeida Carnaúbana qualidade de Presidente do Conselho, Adriano Sá de Seixas Maia, Amilcar Bastos Falcão, André de Oliveira Câncio, CarlosAlberto Mendes dos Santos, João Eduardo Cerdeira de Santana, Marcelo Felberg, Walmir Pinheiro Santana, e Arnaldo Cum-plido de Souza e Silva. 3. Mesa: Presidente: Rodrigo de Almeida Carnaúba; Secretário: João Carlos de Magalhães Gomes.4. Convocação: Conforme artigo 9º, parágrafo segundo, do Estatuto Social da Companhia, o aviso de convocação foi dis-pensado tendo em vista a presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. 5. Ordem doDia: Discutir e deliberar sobre: (i) a realização da 1ª emissão, pela Companhia, de 36 notas promissórias comerciais, deacordo com a Instrução da CVM nº 134, de 01/11/1990, conforme alterada e atualmente em vigor (“Instrução CVM 134”),para distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários(“CVM”) nº 476, de 16/01/2009, conforme alterada (“Instrução CVM 476”), no montante total de R$150.000.000,00 em trêsséries, sendo: (i) a primeira série composta por 12 Notas Comerciais, com valor nominal unitário de R$4.687.500,00, totali-zando R$56.250.000,00, contando com aval prestado pela Odebrecht TransPort S.A. (“Odebrecht TransPort”), nos termosdas respectivas cártulas (“Notas Comerciais da Primeira Série”); (ii) a segunda série composta por 12 Notas Comerciais, comvalor nominal unitário de R$4.687.500,00, totalizando R$56.250.000,00, contando com aval prestado pela ConstrutoraQueiroz Galvão S.A. (“Queiroz Galvão”), nos termos das respectivas cártulas (“Notas Comerciais da Segunda Série”); e (iii) aterceira série composta por 12 Notas Comerciais, com valor nominal unitário de R$3.125.000,00, totalizando R$37.500.000,00,contando com aval prestado pela UTC Participações S.A. (“UTC Participações” e, em conjunto com Odebrecht TransPort eQueiroz Galvão, “Avalistas”), nos termos das respectivas cártulas (“Notas Comerciais da Terceira Série” e, em conjunto comas Notas Comerciais da Primeira Série e com as Notas Comerciais da Segunda Série, ressalvadas as referências específicasàs Notas Comerciais de determinada série “Notas Comerciais” e “Emissão”), conforme PD.CA MSP nº 15/14; e (ii) a autori-zação à diretoria da Companhia para tomar todas e quaisquer providências necessárias para a efetivação da Emissão efirmar todos os documentos e instrumentos contratuais e eventuais aditivos, conforme o caso, praticando todos os atosnecessários para a formalização da ordem do dia descrita no item (i) acima, conforme PD.CA MSP nº 15/14. 6. Deliberações:6.1.Os Conselheiros, por unanimidade, conforme atribuições previstas no artigo 14, item (m) do estatuto social da Companhia:(i) conforme PD.CA MSP nº 15/14, autorizaram a Companhia a emitir as Notas Comerciais e realizar a Emissão, com asseguintes características e condições: (a) Número da Emissão: as Notas Comerciais representarão a primeira emissão denotas promissórias comerciais da Companhia; (b) Valor Total da Emissão: o valor total da Emissão é de R$150.000.000,00,na data da efetiva subscrição e integralização das Notas Comerciais (“Data da Emissão”); (c) Número de Séries: a Emissãoserá realizada em três séries; (d) Quantidade: Serão emitidas: (i) 12 Notas Comerciais da Primeira Série; (ii) 12 NotasComerciais da Segunda Série; e (iii) 12 Notas Comerciais da Terceira Série; (e) Valor Nominal Unitário: (i) o valor nominalunitário das Notas Comerciais da Primeira Série será de R$4.687.500,00 na Data de Emissão; (ii) o valor nominal unitáriodas Notas Comerciais da Segunda Série será de R$4.687.500,00 na Data de Emissão; e (iii) o valor nominal unitário dasNotas Comerciais da Terceira Série será de R$3.125.000,00 na Data de Emissão (“Valor Nominal Unitário”); (f) Remunera-ção: O Valor Nominal Unitário das Notas Comerciais não será atualizado monetariamente. Sobre o Valor Nominal Unitário decada uma das Notas Comerciais incidirão juros remuneratórios equivalentes a 100% da variação acumulada das taxas médiasdiárias de juros dos DI – Depósitos Interfinanceiros de um dia, “over extra grupo”, expressa na forma percentual ao ano, base252 Dias Úteis, calculada e divulgada diariamente pela CETIP S.A. – Mercados Organizados (“CETIP”) no informativo diário,
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disponibilizado em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br) (“Taxa DI”), acrescida exponencialmente de um spreadou sobretaxa equivalente a 1,70% ao ano, base 252 Dias Úteis calculados de forma exponencial e cumulativa pro ratatemporis por Dias Úteis decorridos, incidentes sobre o Valor Nominal Unitário de cada Nota Comercial, desde a sua Data deEmissão até a data do efetivo pagamento da respectiva Nota Comercial, calculados de acordo com os critérios definidos no“Caderno de Fórmulas de Notas e Obrigações – CETIP21”, disponível para consulta na página da CETIP na Internet (www.cetip.com.br), reproduzidos nas cártulas das Notas Comerciais (“Remuneração”); (g) Pagamento da Remuneração: ARemuneração será paga, juntamente com o pagamento do Valor Nominal Unitário, em uma única parcela na Data de Venci-mento, ou, se for o caso, na data de eventual Resgate Antecipado Facultativo, conforme definido abaixo, na data de eventualResgate Antecipado Obrigatório, conforme definido abaixo ou, ainda, na data de eventual declaração de Vencimento Anteci-pado das Notas Comerciais em decorrência de um Evento de Inadimplemento, conforme será definido nas cártulas das NotasComerciais; (h) Forma da Nota Comercial, Banco Mandatário e Comprovação de Titularidade: as Notas Comerciaisserão emitidas fisicamente sob a forma cartular sendo depositadas conforme definido no Manual de Normas de Debêntures,Nota Comercial e Obrigações da CETIP, perante o Banco Bradesco S.A., com sede na Cidade de Osasco, Estado de São Paulo,na Avenida Yara, s/nº, Cidade de Deus, Prédio Amarelo, 2º andar, inscrita no CNPJ/MF sob nº 60.746.948/0001-12, prestadorde serviços de banco mandatário e custodiante de guarda física das Notas Comerciais (“Banco Mandatário” e “Custodiante”).Para todos os fins de direito, a titularidade das Notas Comerciais será comprovada pelas respectivas cártulas, nos termosda legislação aplicável aos títulos de crédito da espécie.Adicionalmente, para as Notas Comerciais custodiadas eletronicamentena CETIP, a titularidade das Notas Comerciais será comprovada por extrato emitido pela CETIP em nome do respectivotitular; (i) Forma e Procedimento de Subscrição e Preço de Integralização: As Notas Comerciais serão subscritas eintegralizadas à vista, na Data de Emissão, em moeda corrente nacional, de acordo com as normas e procedimentos daCETIP, e serão registradas para distribuição no mercado primário e subscrita pelo seu Valor Nominal Unitário, exclusivamenteatravés do MDA – Módulo de Distribuição de Ativos (“MDA”), administrado e operacionalizado pela CETIP, sendo a distribui-ção liquidada financeiramente por meio da CETIP. Concomitantemente à liquidação, as Notas Comerciais serão depositadasem nome do titular no Sistema de Custódia Eletrônica da CETIP; (j) Garantias/Aval: A Emissão contará com o aval (“Aval”),nos termos dos artigos 897 e seguintes da Lei nº 10.406, de 10/01/2002, conforme alterada (“Código Civil”), e dos artigos30 e seguintes da Lei Uniforme sobre Letras de Câmbio e Notas Promissórias, aprovada pelo Decreto nº 57.663, de 24/01/1966
(“Lei Uniforme sobre Letras de Câmbio e Notas Promissórias”) prestado pelas Avalistas. As Notas Comerciais da PrimeiraSérie contarão com aval prestado pela Odebrecht TransPort, nos termos das respectivas cártulas. As Notas Comerciais daSegunda Série contarão com aval prestado pela Queiroz Galvão, nos termos das respectivas cártulas. As Notas Comerciaisda Terceira Série contarão com aval prestado pela UTC Participações, nos termos das respectivas cártulas. O Aval seráprestado nos limites de cada cártula em caráter universal e compreende a dívida principal da respectiva Nota Comercial, aRemuneração e todos os seus acessórios, quais sejam, juros moratórios e multa convencional nos termos de cada cártula.As Notas Comerciais não contarão com outras garantias. (k) Distribuição e Negociação: As Notas Comerciais serão objetode distribuição pública com esforços restritos de distribuição sob o regime de garantia firme de colocação sobre a totalidadedas Notas Comerciais prestado à Companhia por instituições financeiras que atuarão como coordenadores da Emissão, sendoque uma instituição será o coordenador líder. As Notas Comerciais serão registradas para colocação primária por meio doMDA e negociação no mercado secundário por meio do Módulo CETIP21 – Títulos e Valores Mobiliários da CETIP (“CETIP21”),sendo as negociações liquidadas financeiramente por meio da CETIP e as Notas Comerciais custodiadas eletronicamente naCETIP. As Notas Comerciais somente poderão ser negociadas nos mercados regulamentados de valores mobiliários entreInvestidores Qualificados (conforme definidos a seguir) e depois de decorridos 90 dias contados da respectiva data desubscrição ou aquisição pelo investidor, nos termos dos artigos 13 e 15 da Instrução CVM 476, observado o cumprimento,pela Companhia, do artigo 17 da Instrução CVM 476 (“Período de Restrição”). Os investidores qualificados são definidos nostermos do artigo 109 da Instrução CVM 409, observado o artigo 4º da Instrução CVM 476 (“Investidores Qualificados”). Apóso Período de Restrição, esta Nota Comercial poderá ser negociada nos mercados de balcão organizado, mas não em bolsade valores, sem que a Companhia tenha o registro de que trata o artigo 21 da Lei 6.385, de 07/12/1975, conforme alteradae atualmente em vigor; (l) Prazo de Vigência e Liquidação: As Notas Comerciais terão prazo de vigência de até 180 diascontados da Data de Emissão da Nota Comercial de cada série, sem prejuízo do disposto nas seções “Resgate AntecipadoFacultativo”, “Resgate Antecipado Obrigatório” e “Hipóteses de Inadimplemento e Vencimento Antecipado” das respectivascártulas, vencendo-se, portanto, na Data de Vencimento ou no momento em que será pago ao titular da Nota Comercial oValor Nominal Unitário acrescido da Remuneração correspondente devida até a respectiva data de pagamento; (m) ResgateAntecipado Facultativo: A Companhia poderá, conforme previsto na Instrução CVM 134, em especial o artigo 7º, parágrafo2º, resgatar antecipadamente a totalidade das Notas Comerciais, de forma unilateral, pela Companhia, a qualquer tempo apartir da Data de Emissão, sem qualquer prêmio ou penalidade, de acordo com os procedimentos a serem definidos no nasrespectivas cártulas, incluindo, sem limitação, a comunicação prévia aos titulares das Notas Comerciais à CETIP, para o queos investidores concederão expressa anuência nos termos da Instrução CVM 134 no ato da subscrição; (n) Resgate Ante-cipado Obrigatório: A Companhia deverá, conforme previsto na Instrução CVM 134, em especial o artigo 7º, parágrafo 2º,resgatar antecipadamente as Notas Comerciais, em sua totalidade, em até 2 Dias Úteis após o recebimento da primeiraliberação de recursos oriundos da contratação, pela Companhia, de financiamento de empréstimo ponte junto ao BancoNacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES (“BNDES”), a qualquer tempo a partir da Data de Emissão, deforma unilateral, ficando, para tanto (“Resgate Antecipado Obrigatório”), sem qualquer prêmio ou penalidade, de acordo comos procedimentos a serem definidos nas respectivas cártulas, incluindo, sem limitação, a comunicação prévia aos titularesdas Notas Comerciais e à CETIP para o que os investidores concederão expressa anuência nos termos da Instrução CVM 134no ato da subscrição; (o) Local de Pagamento: Os pagamentos referentes às Notas Comerciais serão realizados em con-formidade com: (i) os procedimentos adotados pela CETIP, caso as Notas Comerciais estejam custodiadas eletronicamentena CETIP; (ii) em conformidade com os procedimentos do BancoMandatário; ou, ainda, (iii) na sede da Companhia, diretamenteaos titulares da totalidade das Notas Comerciais, conforme aplicável (“Notistas”), caso as Notas Comerciais não estejamcustodiadas eletronicamente na CETIP; (p) Encargos Moratórios. Caso a Companhia deixe de efetuar o pagamento dequalquer quantia devida ao titular nos termos e condições das Notas Comerciais, os débitos em atraso, acrescidos daRemuneração calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão até a data do efetivo pagamento, ficarão sujeitos a: (i)multa moratória convencional, irredutível de 2% sobre o valor atualizado devido e não pago, sem prejuízo de honoráriosadvocatícios na eventualidade de instauração de pleito judicial; e (ii) juros demora calculados desde a data do inadimplementoaté a data do efetivo pagamento, correspondente à taxa de 1% ao mês, sobre o montante atualizado devido e não pago; (q)Prorrogação de Prazos: Considerar-se-ão prorrogados os prazos referentes ao pagamento de qualquer obrigação previstanas Notas Comerciais até o 1º Dia Útil subsequente, se o seu vencimento coincidir com dia em que seja sábado, domingoou qualquer outro dia no qual não haja expediente nos bancos comerciais na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, semnenhum acréscimo aos valores a serem pagos, exceto pelos casos cujos pagamentos devam ser realizados por meio daCETIP, hipótese em que somente haverá prorrogação quando a data de pagamento coincidir com feriados declaradosnacionais, sábados ou domingos; (r) Vencimento Antecipado: as Notas Comerciais contarão com hipóteses de vencimentoantecipado a serem definidas nas respectivas cártulas; (s) Destinação dos Recursos: Os recursos captados pela Companhiacom a emissão das Notas Comerciais serão destinados ao programa de investimentos da Companhia, conforme estabelecidono contrato de concessão assinado entre a Companhia e o Estado de São Paulo, representado por sua Secretaria de Estadodos Transportes Metropolitanos – STM; e (t) Agente de Notas: Não haverá agente de Notas na Emissão. (ii) Autorizaram aCompanhia, através da Diretoria, conforme PD.CA MSP nº 15/14, a: (a) contratar uma ou mais instituições financeirasautorizadas a operar no mercado de capitais para a distribuição pública das Notas Comerciais e os demais prestadores deserviços da Emissão, podendo, para tanto, negociar e assinar os respectivos contratos e fixar-lhes os honorários; (b) celebrartodos os documentos, incluindo, mas não se limitando às respectivas cártulas das Notas Comerciais, o contrato de distribui-ção das Notas Comerciais e seus eventuais aditamentos, e praticar todos os atos necessários à efetivação da Emissão,incluindo sem limitação, os documentos que irão compor a Oferta; e (c) definir os eventos de inadimplemento e as condiçõesde vencimento antecipado das Notas Comerciais a serem descritos nas cártulas das Notas Comerciais. Ratificam-se todosos atos relativos à Oferta que tenham sido praticados anteriormente pela Diretoria da Companhia. 7. Encerramento: Nadamais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra manifestação, foi encerrada a presente reunião, da qual se lavrou apresente ata que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 05/08/2014. Assinaturas: Rodrigode Almeida Carnaúba – Presidente; João Carlos de Magalhães Gomes – Secretário; Fernando Hirata Muramatsu – OAB/SPnº 228.421. JUCESP nº 306.157/14-7 em 08/08/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.
OKF INFORMÁTICA LTDA., CNPJ nº 01.109.500/0001-29, por seus sócios, declara extinta a sociedade em 24.07.2014, conforme distrato social.
ASSOCIAÇÃO CIVIL PARQUE ITAPETINGACNPJ nº 54.608.567/0001-74
EDITAL DE CONVOCAÇÃODe conformidade com o capítulo V, artigos 14º e 23º do Estatuto da Associação Civil Parque Itapetinga ficam os senhores associados (Águia Branca I, II e Recanto Serrano I, II) convocados para a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 30 de agosto de 2014, em única convocação, às 10h, nas dependências do salão de res-taurante do Atibaia Clube de Montanha, Parque das Cascatas, s/nº, Atibaia, São Paulo, para deliberarem sobre:EXPEDIENTE: a) Leitura e aprovação da ata da reunião anterior; b) Leitura de papéis encaminhados à mesa;c) Comunicação de assuntos de livre escolha dos oradores. ORDEM DO DIA: 1) Aprovação das contas do exercício de 2013; 2) Eleição do Diretor Financeiro; 3) Segurança - esclarecimentos e providências em andamento pela União da Serra; 4) Regularização da Área - Avaliação e Aprovação da proposta da Consultoria; 5) Assuntos de interesse geral. Dada a relevância dos assuntos é indispensável a presença de todos os associados. São Paulo, 08 de agosto de 2014. Conselho de Administração - Erni Carlos Waclawovsky - Presidente
PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 174/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, oPP nº 174/14, referente à “Aquisição de cadeira fixa em courvim, conjunto de sofá, bebedouro elétrico, roupeiro de aço, espelho com rodízios, armário roupeiro de aço e arquivo de aço”, com encerramento dia 02/09/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 12 de agosto de 2014.
PREGÃO Nº 193/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, oPP nº 193/14, referente à “Aquisição de EPI’s para uso da equipe operacional dos Departamentos de Agricultura, Licenciamento Ambiental e Urbanismo e Meio Ambiente”, com encerramento dia 02/09/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 12 de agosto de 2014.
PREGÃO Nº 216/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, oPP nº 216/14, referente à “Aquisição de computadores, notebooks, TVs LED, Impressoras multifuncionais e roteadores para os Telecentros”, com encer-ramento dia 26/08/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 12 de agosto de 2014.
PREGÃO Nº 217/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, oPP nº 217/14, referente à “Aquisição de materiais de pintura aplicação manutenções diversas no Distrito de Moreira César”, com encerramento dia 26/08/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 12 de agosto de 2014.
M2TH SERVIÇOS EM INFORMÁTICA LTDA., CNPJ nº 04.490.018/0001-70, por seus sócios, declara extinta a sociedade em 09.05.2014, conforme distrato social.
FUERTES CONSULTORIA EM INFORMÁTICA LTDA., CNPJ nº 02.282.973/0001-96, por seus sócios, declara extinta a sociedade em 11.06.2014, conforme distrato social.
Auto Posto Bosque Maia Ltda, torna público que recebeu da CETESB a Licença de Instalação,15003181 e requereu a Licença de Operação para Combustíveis e Lubrificantes para VeículosComerc. Varejista sito á Rua Jaiminho,28 - Guarulhos - SP.
CLUBE SERVIÇOS ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/ACNPJ: 07.900.154/0001-89
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2013 E 31/12/2012 - (Em Reais)
Ativo Circulante 2013 2012Caixa e Equivalentes 281.191,21 19.756,28Clientes 32.046,55 247.487,65Adiantamentos a Terceiros – -Impostos a Recuperar 628,32 455,10Despesas Antecipadas 998,42 18.780,16 314.864,50 286.479,19
Não CirculanteEmprestimo a Empresa do grupo 383.095,49 1.306.414,15
Investimentos 23.328.238,15 15.922.159,10Imobilizado 144.086,06 187.783,27Intangível 388.241,83 14.170,70Diferido 23.715,28 23.715,28 24.267.376,81 17.454.242,50
Total do Ativo 24.582.241,31 17.740.721,69
Passivo Circulante 2013 2012 Fornecedores 188.750,97 261.597,19 Débitos Sociais – 542,96 Débitos Fiscais 7.421,97 22.313,54 Salários a Pagar 37.705,30 86.172,66 Empréstimos de Terceiros 166.184,40 60.524,28 Contas a Pagar de Clientes – – IRPJ e CSLL a Pagar 131,97 4.061,97 Dividendos a Pagar – – Outras contas a Pagar – – 400.194,61 435.212,60Não Circulante Empréstimos Bancários 121.048,56 121.048,56 Outras contas a Pagar 6.516,94 1.008,21Patrimônio Líquido Capital Social 1.509.680,00 1.509.680,00 Reservas de Capital 436.141,35 436.141,35 Reserva de Lucros 22.108.659,85 15.237.630,97 24.054.481,20 17.183.452,32Total do Passivo 24.582.241,31 17.740.721,69
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DOS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31/12/2013 E 31/12/2012 - (Em Reais)
2013 2012 Receita da Prestação de Serviços 117.308,34 563.624,72Deduções da Receita Operacional Impostos e Contribuições (5.637,94) (42.240,41)Receita Operacional líquida 111.670,40 521.384,31(Despesas) Receitas Operacionais Administrativas 3.787.006,99 3.655.337,45 Tributárias (2.087,07) (4.688,09) Custo dos Serviços Vendidos (159.509,75) (288.204,21) Resultado Financeiro Líquido – – 3.625.410,17 3.362.445,15Outras Receitas Operacionais Recuperação de Despesas – 168,32 Dividendos Recebidos – – Equivalência Patrimonial 7.406.079,05 7.448.606,84 7.406.079,05 7.448.775,16(Despesas) Receitas Não Operacionais
Receitas Não Operacionais – –Despesas Não Operacionais (216.666,66) (548.977,38) (216.666,66) (548.977,38)
Lucro Antes do IR e daContribuição Social 10.926.492,96 10.783.627,24 Imposto de Renda (4.977,56) (16.585,28) Contribuição social (2.986,53) (32.028,41)
Resultado do Exercício Líquido 10.918.528,87 10.735.013,55
Lucro Líquido por Ação do Capital social 7,28 7,16
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2013 E 31/12/2012 - (EM REAIS)
Lucro ou Total do Capital Reserva (Prejuízo) Patrimônio Social Legal acumulado LíquidoSaldo em 31/12/2012 1.509.680 436.141 15.237.630 17.183.452Lucro Líquido do Exercício 31/12/2013 – – 10.918.528 10.918.528Ajustes credores – – – –Dividendos Distribuidos – – (4.047.499) (4.047.499,99)Ações a Integralizar – – – –Saldo em 31/12/2013 1.509.680 436.141 22.108.659 24.054.481
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXAEM 31/12/2013 E 31/12/2012 (Em Reais)
Atividades Operacionais 2013 2012 Resultado do Exercício 10.918.528,87 10.735.013,55 Mais: Depreciações e Amortizações (121.644,72) 70.566,69 Mais: Ganho/Perda: Equivalência Patrimonial (7.406.079,05) (6.899.629,46)
3.390.805,10 3.905.950,78Decréscimo (Acréscimo) em Ativos Créditos Diversos 233.049,62 (5.929,53)(Decréscimo) Acréscimo em Passivos Fornecedores (72.846,22) 29.605,61 Contas a Pagar Clientes 5.508,73 2.350.854,07 Impostos e Encargos Sociais (15.434,53) 20.499,63 Provisões IRPJ e CSLL (3.930,00) (4.686,18) Contas a Pagar (48.467,36) 86.172,66Caixa Líquido das Operações 3.488.685,34 6.382.467,04Atividades de Investimentos Empréstimos Bancários 105.660,12 121.048,56 Acréscimo de Investimentos – 7.401.689,92 Acréscimo de Imobilizado 108.628,01 (40.786,04) Acréscimo de Intangível (317.357,21) (10.393,08)Caixa Líquido nas atividades de Investimentos (103.069,08) 7.471.559,36 Atividades de Financiamento com sócios Empréstimos dos sócios 923.318,66 Dividendos Recebidos (9.362.961,61) Dividendos distribuidos (4.047.499,99) (4.712.200,52)Caixa Líquido nas atividades com sócios (3.124.181,33) (14.075.162,13)Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa 261.434,93 (221.135,73)Caixa e Equivalentes de Caixa No início do Exercício 19.756,28 3.191,21 No fi nal do Exercício 281.191,21 19.756,28Aumento Diminuição de Caixa e Equivalência de Caixa 261.434,93 16.565,07
Notas Explicativas: 1 Contexto Operacional: A Empresa Clube Admi-nistração e Participações S/A tem por objeto a locação e Administração de bens próprios, a participação em outras sociedades nacionais ou es-trangeiras como sócia, acionista ou quotista, a prestação de serviços de relações públicas e mercadologia em geral, agenciamento e interme-
diação de propaganda, divulgação, promoção e realização de eventos. 2 Apresentações das Demonstrações Contábeis: As demonstrações fi nanceiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis ado-tadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, Lei 6.404/76, alterada pela Lei 11.638/07, os Pronunciamentos, as Orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e as normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, mormente, o Pronunciamento Técnico PME - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. 3 Resumo das Principais Práticas contábeis: a) Apuração dos Resultados: O Resultado das operações é apurado em conformi-dade com o regime contábil de competência de exercício. b) Ativos cir-culantes e não circulantes: Contas a receber por vendas de serviços são contabilizados pelo valor faturado. Os Investimentos são avaliados pelo método da equivalência patrimonial dos balanços das investidas. Imobilizado – Registro ao custo de aquisição. A Depreciação é calculada pelo método linear e leva em consideração o tempo de vida útil estimado
dos bens. As seguintes taxa estão sendo aplicadas: Móveis, Utensíliose Instalações 10%; Equipamentos de Computação, 20%; Software, 20%;Diferido – Registro ao custo de aquisição. A amortização é calculadapelo método linear à taxa anual de 20%. a) Passivos circulantes e nãocirculantes: São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis,acrescidos, quando aplicável, dos valores de encargos incorridos até adata do balanço. Contas a pagar clientes: Representam as verbas anteci-data do balanço. Contas a pagar clientes: Representam as verbas anteci-padas pelos clientes para os gastos com eventos. Declaramos a exatidãodo balanço patrimonial do exercício fi ndo em 31/12/2012 elaborado deacordo com a documentação e informações apresentadas pelos Direto-acordo com a documentação e informações apresentadas pelos Direto-res / Titulares.
José Vitor Oliva Junior - DiretorOrival Nespule - TC CRC 1SP.078.559/O-0
AGESBEC - Armazéns Gerais e Entrepostos São Bernardo do Campo S.A.CNPJ nº 44.352.425/0001-35
Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro -Relatório da Diretoria - Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, a Administração submete à apreciação de Vossas Senhorias as demonstrações financeiras do exercício encerrado em31 de dezembro de 2013, colocando-se à disposição para quaisquer esclarecimentos.
Balanços PatrimoniaisAtivo 2013 2012CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 1.462 378Tributos a recuperar 160 160Adiantamento a fornecedores 89 89Partes relacionadas – 1.799Outros ativos 5 654
1.716 3.080Não circulanteImposto de renda e contribuição social diferidos 1.340 –Depósitos judiciais 279 279
1.619 279Total do ativo 3.335 3.359
Passivo e patrimônio líquido 2013 2012CirculanteContas a pagar 141 –Não circulanteProvisões 1.054 1.427Patrimônio líquidoCapital social 4.233 4.233Reserva de capital 509 509Prejuízos acumulados (2.602) (2.810)
2.140 1.932
Total do passivo e patrimônio líquido 3.335 3.359
Demonstrações do Resultado 2013 2012Despesas administrativas, comerciais e gerais (57) (4)Despesas com honorários advocatícios (249) (1.549)Despesas com perdas em “outros créditos” (649) –
Resultado operacional (955) (1.553)Despesas financeiras (284) –Receitas financeiras 107 833
Receitas (despesas) financeiras,líquidas (177) 833
Prejuízo antes do imposto de rendae da contribuição social (1.132) (720)Imposto de renda e contribuição social 1.340 –
Lucro líquido (prejuízo) do exercício 208 (720)Ações em circulação no final do exercício 344.117.013 344.117.013Lucro líquido (prejuízo) por ações do capitalsocial no fim do exercício - R$ mil 0,60 (2,09)
Não houve outros resultados abrangentes nos exercícios apresentados,além do resultado do exercício, portanto, não se apresenta a demonstraçãodos resultados abrangentes.
Demonstrações das Mutações do Patrimônio LíquidoCapitalsocial
Reservade capital
Prejuízosacumulados Total
Em 1º de janeiro de 2012 4.233 9 (2.090) 2.152Adiantamento para futuroaumento de capital – 500 – 500
Prejuízo do exercício – – (720) (720)Em 31 de dezembro de 2012 4.233 509 (2.810) 1.932Aumento de capitalLucro líquido do exercício – – 208 208
Em 31 de dezembro de 2013 4.233 509 (2.602) 2.140
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
2013
Fluxos de caixa de atividades operacionais
Lucro líquido do exercício 208
Ajustes de receitas e despesas não envolvendo caixa
Imposto de renda (1.340)
Provisão para contingências 284
Receitas financeiras calculadas sobre operações de mútuo (107)
Perdas com baixa do saldo de “outros créditos” 649
(306)
Variações no capital circulante
Provisão para contingências (516)
Caixa consumido pelas operações (822)
Caixa líquido consumido pelas atividades operacionais (822)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Recursos provenientes da liquidação de empréstimoscom partes relacionadas 1.906
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 1.906
Aumento de caixa e equivalentes de caixa no exercício 1.084
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 378
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1.462
As Demonstrações Financeiras completas, acompanhadas das Notas Explicativas, Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administraçãosobre os Negócios Sociais, estão à disposição dos Acionistas na sede da Companhia.
Ricardo DragoDiretor Presidente - Agesbec S/A
CPF 266.233.148-81
Helvio de DomênicoContador
TC CRC 147.622
AGESBECS/A-ArmazénsGeraiseEntrepostosSãoBernardodoCampoS/A
SociedadeAnônimadeCapitalFechadoCNPJ/MFnº44.352.425/0001-35 -NIRE35300048008
Ficam convocados os senhores acionistas da AGESBEC S/A para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária,que se realizará no dia 25 de agosto de 2014, às 18:00 horas, na sua sede social situada na Rua Mediterrâneo nº 385 ,São Bernardo do Campo, SP, a fim de discutirem e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Eleição de Diretoria;b) Ratificação dos atos da Diretoria referentes a exercícios passados; c) Aprovação do aumento de capital e correspondenteemissão de ações referentes a aporte de capital realizado no exercício de 2011 pela acionista Drago Armazéns Gerais eTransportesLtda.;d)TransferênciadocontroleacionáriodaCompanhia;e)outrosassuntosde interessedasociedade.
SãoBernardodoCampo,07deagostode2014.RicardoDrago - DiretorPresidente
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços No 36/00368/13/05 – OBJETO: AQUISIÇÃO DE KIT DE FERRAMENTAS PARA LABORATÓRIO DE CIÊN-CIAS – CICLO II – ENSINO FUNDAMENTAL. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Kit de Ferramentas para Laboratório de Ciências – Ciclo II – Ensino Fundamental. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 13/08/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 26/08/2014, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 13/08/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 124/2014
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:RETIFICAÇÃO
Na publicação do Diário do Comércio de 12-08-2014, referente à retifi cação do Pregão Eletrônico de Registro de Preços No 36/00776/13/05, leia-se corretamente “No 36/00776/14/05”.
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços No 50/00006/14/05 – OBJETO: SERVIÇOS COMPLEMENTARES DE MANEJO DE VEGETAÇÃO. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Serviços Complementares de Manejo de Vegetação. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 13/08/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 26/08/2014, às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 13/08/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública.ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE No 124/2014
SÃO PAULO TRANSPORTE S/ACNPJ nº 60.498.417/0001-58 NIRE 3530001471-5
EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
Ficam convocados os Senhores Acionistas da São Paulo Transporte S/A, para se reunirem em As-sembleia Geral Extraordinária, que se realizará em 22/08/2014, com início às 11horas, em sua sede social, nesta Capital, na Rua Boa Vista, 236, 7º andar, a fim de tomarem conhecimento e delibera-rem sobre os seguintes assuntos: 1. ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: 1.1) Alteração na composição do Conselho de Administração da Empresa; 1.2) Outros assuntos de interesse social.
São Paulo, 11 de agosto de 2014.JILMAR TATTO - Presidente do Conselho de Administração.
Nepal Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ/MF 08.975.671/0001-80 - NIRE 35.221.488.927
Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada em 04.08.2014Data, hora e local. 04.08.2014, 10 horas, sede social,Avenida Engenheiro Roberto Zuccolo 555, 1º andar, sala 1.001,parte, São Paulo/SP.Convocação. Publicada no Diário Oficial do Estado e Jornal do Comércio em 25, 26 e 29.07.2014.Presença. Unanimidade do capital social.Mesa. Presidente: Claudio Carvalho de Lima, Secretário: Rafael Novellino.Deliberações Aprovadas. (i) Aumento de capital social em R$ 24.114.193,00, mediante emissão de 24.114.193novas quotas, no valor de R$ 1,00 cada uma. A sócia Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos eParticipações (“Cyrela”) subscreve 23.680.969 quotas, e a sócia Incortel Incorporações e Construções Ltda.(“Incortel”) subscreve 2.631.216 quotas, no valor total de R$ 24.114.193,00, totalmente integralizadas mediantecapitalização de créditos detidos contra a Sociedade, escriturados na conta de Adiantamento para Futuro Aumento deCapital em nome das subscritoras. (ii) Redução do capital social em R$ 5.000.000,00, passando de R$ 26.312.185,00para R$ 21.312.185,00, por se considerar excessivo para a consecução das atividades sociais,mediante o cancelamentode 4.500.000 quotas da sócia Cyrela e 500.000 quotas da sócia Incortel, a quem será restituído o valor de R$4.500.000,00 e de R$ 500.000,00 respectivamente. Considerando que as Sócias Cyrela e Incortel firmaramInstrumentos Particulares de Mútuo, o montante de R$ 500.000,00 que seria restituído neste ato à sócia Incortel serádestinado à amortização da dívida que a Incortel assumiu perante à Cyrela. Os credores da Sociedade disporão doprazo de 90 dias contados da publicação desta para se manifestarem eventuais objeções. (iii) A 6ª Alteração eConsolidação do Contrato Social. (iv) Autorizar os administradores a providenciar todos os documentos necessáriospara a formalização das deliberações. Encerramento. Nada mais. Claudio Carvalho de Lima: Presidente, RafaelNovellino: Secretário. São Paulo/SP, 04.08.2014. Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos e Participações.
Cyrela Malásia Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ/MF nº 09.474.386/0001-48 - NIRE: 35.222.211.198
Reunião dos Sócios Quotistas - Edital de ConvocaçãoCyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, representada por seus diretores, na condição de sóciaquotista da Sociedade, vêm, pela presente, convocar as sócias quotistas, para a Reunião de Sócios, no dia 21.08.2014,às 10 horas, na sede social, na Avenida Engenheiro Roberto Zuccolo, nº 555, 1º andar, sala 1001 – parte, São Paulo/SP, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) aumento do capital social; (ii) redução do capital social; e (iii)aprovação da 10ª Alteração e Consolidação do Contrato Social. São Paulo, 12.08.2014. Cyrela Brazil Realty S/AEmpreendimentos e Participações, Claudio Carvalho de Lima, Cássio Mantelmacher.
Obtenção de Licença de Instalação - LAIA São Paulo Obras - SPObras torna público querecebeu da Secretaria Municipal do Verde e doMeio Ambiente - SVMA a Licença Ambiental deInstalação, com validade até 06/08/2018, paraas obras de implantação do Corredor de Ôni-bus Leste-Radial 1 - Trecho em Túnel, a partirdo Terminal D. Pedro II, passando pelo viadutoAntônio Nakashima, onde inicia um trecho emtúnel de aproximadamente 800m de extensão,que segue sob a Radial Leste até a intersec-ção com a rua Carneiro Leão, no município deSão Paulo.
Empresa São PauloObras - SPObras
Valorem Santana Securitizadora de Credito S.A.CNPJ/MF: 18.043.764/0001-20
Extrato da Ata da 4ª Assembleia Geral Extraordinária de 10/06/2014Data, Hora e Local: 10/06/2014, às 14:00 horas, na sede social da companhia. Convocação ePresença: Dispensada a convocação, face a presença de todos os acionistas da Companhia. Mesa:Presidente: Ester Ivone Marcos Neotti König; Secretária: Charlote Odebrecht. Deliberações da Or-dem do Dia, aprovadas por unanimidade de votos: 1. Foi aprovada a proposta apresentada pelaDiretoria da Sociedade, da 2ª emissão privada de 500 debêntures simples, série única, no montantede R$ 5.000.000,00, com valor nominal unitário de R$ 10.000,00. 2. Foram �xadas e aprovadasas características das debêntures a serem emitidas pela Sociedade, cuja descrição completa dasmesmas foi registrada na JUCESP juntamente com a íntegra desta Ata. Encerramento: Nada maishavendo a tratar, lavrou-se a ata a que se refere esta Assembleia, que foi aprovada pela unanimidadedos acionistas da Companhia. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certi�co o registro sob o nº304.670/14-5 em 06/08/2014. Flavia Regina Britto - Secretária Geral.
18 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 13 de agosto de 2014
LEILÃO DE MÁQUINAS,EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS
• Varredeira de piso • Roçadeiras • Motosseras • Sopradores • Cortador• Mini trator • Máquina de solda • Varredeiras • Lavadoras • Polidoras• Removedora • Pulverizador • Aspiradoras de pó • Lubrificadores• Veículo elétrico • Empilhadeira a gás • Enceradeiras industriais• Veículos • Eletroeletrônicos • Papelão • Aspirador de galho, entre outros.
Leiloeiro:Cezar BadolatoJUCESP 602
INFORMAÇÕES: www.lut.com.brTel.: (11) 3266-2771 - [email protected]
Data do leilão: 19/08/2014 às 13:30h
EDITAL DE CITAÇÃO – PRAZO DE 20 DIAS.
PROCESSO Nº 0016157-94.2013.8.26.0001.
O(A) Doutor(a) Patricia Figueiredo Correia, MM. Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível doForo Regional I – Santana, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, naforma da Lei, etc. Faz saber à Victor Raul Galliani Perry e Rosa Orfelinda Viscardo deGalliani que Jose Sirdes Carrascoza e Maria Rita das Graças Ribeiro, ajuizaram ação deprocedimento Sumário (Adjudicação Compulsória), objetivando: a outorga da escrituradefinitiva do imóvel referente ao Instrumento Particular de Compromisso de Compra eVenda, datado de 08/10/1993, relativos aos direitos do apartamento nº 171, 17º andar,bloco 09, registro de matrícula nº 108.895, do Edifício Estrela do Condomínio PortoSeguro localizado na Avenida Professora Ida Kolb, nº 228 – Casa Verde/SP, bem comoa vaga de garagem nº G41 de matrícula 141.350, ambos do 8º Cartório de Registro deImóveis. Estando os requeridos em lugar incerto e não sabido, foi deferida a citação poredital para que em 15 dias, a fluir do prazo supra conteste o feito, sob pena depresumirem-se aceitos como verdadeiros, os fatos articulados pelos autores (artigos285, 2ª parte, c/c o art. 319, forma da lei sendo este Fórum localizado ba AvenidaEngenheiro Caetano Álvares, 594, 2º andar, Casa Verde – CEP 02546-000, Fone (11)3951-2525, São Paulo – SP.
Consumo na China vaiem marcha lenta...
Famílias não respondem aos estímulos oficiais e continuam economizando quase metade dos rendimentos
Keith BradsherThe New York Times
Fotos: Forbes Conrad
Ou Chengbi(blusa azul)reclama dafuga dosconsumidores,quederrubaram àmetade suasvendas docomeço do anopara cá. Com aconfiançaainda emdeclínio, oschineses nãogastam.
...mas governo quer criarnovos compradores
Ou Chengbi, açou-
gueira em uma bar-
raca num sufocan-
te mercado ao ar li-
vre nos arredores de Guang-
zhou, sul da China, não vê
muitos sinais de recuperação
na economia de seu país.
Suando ao lado de carnes sem
refrigeração, ela conta que
até o começo deste ano, ainda
conseguia retalhar uma vaca
inteira por dia e vender tudo.
"Hoje só consigo vender a me-
tade", queixa-se.
Milhões de comerciantes
chineses como ela parecem
estar sofrendo, embora dados
sugiram a estabilização do
c re s c i m e n t o.
Em julho, a Agência Nacio-
nal de Estatística, em Pequim,
anunciou crescimento econô-
mico de 7,5% no segundo tri-
mestre, em comparação com
o mesmo período do ano pas-
sado. Mas pesquisas indepen-
dentes com empresas mos-
tram que, em diversos seto-
res, as vendas e a confiança
ainda estão em declínio.
Motores do crescimento nos
últimos anos, a construção ci-
vil e outros investimentos no
setor privado estão se pulveri-
zando, enquanto as exporta-
ções apenas começaram a se
recuperar de um período fraco
e as vendas no varejo estão se
estabilizando. Isso deixa in-
vestimentos e despesas do
governo, ainda fortes, presos
a grandes empréstimos do sis-
tema bancário estatal para
manter ferrovias, governos lo-
cais e empresas públicas.
O resultado são gastos de-
senfreados na construção de
linhas férreas – cres ci me nt o
de 32,1% em junho, frente a
um ano antes – e moradias
subsidiadas. A produção de
aço bate recordes, mesmo
com o número de novas cons-
truções no setor privado cain-
do acentuadamente.
Agora o total de emprésti-
mos subiu mais rápido do que
a produção econômica, mes-
mo antes do ajuste inflacioná-
rio, em todo trimestre desde o
final de 2011. Os empréstimos
se aceleraram mais em junho,
segundo números divulgados
em julho pelo Banco Popular
da China, o banco central.
PEDIDO DE REEQUILÍBRIO
Mesmo assim, as pesquisas
de Miller e outros especialistas
mostram que as empresas pri-
vadas estão cada vez menos
interessadas em pegar dinhei-
ro emprestado, pois veem
poucas oportunidades para
investir de forma lucrativa.
"Não sentimos qualquer me-
lhora em nosso mercado desde
o início do ano", diz Wan Ya-
nhong, gerente de negócios da
Nanchang Zerowatt Electric
Appliance Company em Nan-
chang, no centro-sul da China.
"De modo geral, comparan-
do meses recentes ao mesmo
período no ano passado, os
negócios estão muito lentos e
tranquilos", disse Kay Lam,
gerente da UB Office Systems,
loja de móveis de escritório
em Guangzhou.
Autoridades chinesas pedi-
ram repetidamente por um re-
equilíbrio da economia, um
estímulo aos gastos pelas fa-
mílias, que economizam qua-
se metade de seus rendimen-
tos, e menor dependência de
projetos de investimento fi-
nanciados por dívidas. Mas a
cada vez que o crescimento
começa a cair abaixo das me-
tas oficiais, de cerca de 7,5% –
como ocorreu no primeiro tri-
mestre, quando foi de 7,4% –,
o governo rapidamente recor-
re ao crédito adicional.
Alguns economistas dentro
e fora do governo afirmam que
a China tem uma escolha: de-
sacelerar os empréstimos e
aceitar declínios estáveis no
crescimento econômico a ca-
da ano, ou continuar empres-
tando pesado e correr o risco
de uma forte queda no cresci-
mento econômico algum dia,
quando o sistema financeiro
começar a oscilar. Mas nin-
guém sabe quando isso pode-
rá acontecer.
"Embora não seja possível
prever com precisão e certeza
Para transformar habi-
tantes das zonas rurais
em consumidores ur-
banos, que poderão ser a for-
ça motriz da segunda maior
economia do mundo, o go-
verno chinês anunciou que
vai garantir uma “t r a n s f e rê n-
cia ordenada” de 100 mi-
lhões de trabalhadores ru-
rais para cidades até 2020. A
meta é que, naquele ano,
60% da população –q ua se
1,4 bilhão de pessoas – e s t e-
jam urbanizados. Os 269 mi-
lhões de migrantes rurais da
China incluem 166 milhões
que já estão nas cidades.
Uma das medidas prometi-
das é o afrouxamento das re-
gras de registro residencial,
chamado de “hu kou ”, que
atualmente veda a trabalha-
dores migrantes e suas famí-
lias acesso à educação e vene-
fícios de assistência social fo-
ra de suas moradias nos vila-
rejos. O governo expandirá a
cobertura de aposentadorias
e tratamento médico para mi-
grantes que entrarem em ci-
dades e garantirá acesso igua-
litário à educação para as
crianças. Administrações lo-
cais estabelecerão políticas
de registros de casas com ba-
se em sua capacidade de ab-
sorver migrantes e fornecer
serviços públicos, de acordo
com as orientações.
Migrantes podem se esta-
belecer em pequenas cidades
livremente, mas nas cidades
de médio porte as proibições
do hukou serão afrouxadas
“de maneira ordenada”. Nas
grandes cidades (população
entre 3 e 5 milhões), o fluxo de
migrantes será “a d e q u a d a-
mente controlado”. Finalmen-
te, a migração para as megaci-
dades (mais de 5 milhões de
habitantes) será “estritamen-
te controlada”.
O governo chinês também
prometeu pressionar por re-
formas rurais que permitiam a
fazendeiros arrendarem ou
venderem terra quando dei-
xarem suas vilas. (Reuters)
o ponto em que a China atingi-
rá os limites de sua capacida-
de de dívida, acredito que as
taxas atuais de expansão de
crédito podem continuar no
máximo por mais três ou qua-
tro anos", escreveu Michael
Pettis, professor de finanças
na Escola de Gestão da Uni-
versidade de Pequim, em sua
newsletter, após a divulgação
dos dados econômicos.
No entanto, as perspectivas
econômicas da China mantêm
bolsões de força em longo pra-
zo. Um deles é que dezenas de
milhões de trabalhadores chi-
neses têm mais dinheiro para
gastar a cada ano. Os dados de
julho mostraram que os salá-
rios médios para trabalhado-
res migrantes aumentaram
10,6% neste verão, compara-
dos a um ano atrás. Isso repre-
sentou quase cinco vezes o
aumento dos preços de consu-
mo em comparação ao ano
passado, de apenas 2,3%.
Os migrantes, mesmo sem
diploma do colegial, têm se
saído melhor do que jovens
mais instruídos no mercado de
trabalho chinês nos últimos
anos, já que um aumento de
cinco vezes no número de uni-
versitários graduados gerou
um excesso num país ainda
muito dependente de setores
industriais, como construção
e manufatura.
Xu Hua, homem grisalho e
com barba por fazer, vestindo
shorts e sem camisa, sofria pa-
ra carregar uma sucessão de
enormes sacas de arroz de
uma perua de entregas para
um restaurante em Guang-
zhou. Mas afirmou que a tarefa
pagava melhor do que há um
ano. No passado, ele e um co-
lega recebiam 50 renmibi (o
equivalente a US$ 8,10) cada
um por mais de duas horas
descarregando a perua; no
ano passado, o pagamento
baixou a 40 renmibi.
As vendas no varejo tam-
bém estão crescendo muito,
com uma alta de 12,4% em ju-
nho frente ao ano anterior, vir-
tualmente igual aos de 12,5%
de maio, de acordo com dados
do governo. Mas isso não vem
sendo rápido o suficiente para
compensar os efeitos econô-
micos de uma desaceleração
nos investimentos do setor
privado, incluindo uma queda
de 14% nas construções em
junho frente ao ano anterior.
Os preços de apartamentos
novos caíram em algumas ci-
dades, e o número de transa-
ções despencou.
A maioria dos economistas
diz que as famílias chinesas
têm força financeira para in-
crementar gastos mais rápido
do que a renda, ao reduzir suas
prodigiosas taxas de poupan-
ça. Mas para fazer receita, o
governo chinês depende for-
temente de pesados impostos
de valor agregado que penali-
zam o consumo, enquanto um
mercado imobiliário vacilante
abalou a confiança.
"Há menos pessoas até
mesmo entrando para olhar
os produtos", diz Deng Wei-
ping, atacadista num merca-
do de tecidos em Guangzhou.
"E quem entra compra menos
do que antes".