313
COLETÂNEA DE COLETÂNEA DE DINÂMICAS DINÂMICAS ESTOU ENVIANDO AS DINÂMICAS POIS A ANTONIA POR ALGUM MOTIVO, NÃO ESTÁ ENVIANDO FAZ UNS 3 MESES. SÓ PEÇO O FAVOR CASO NÃO TE DÊ MUITO TRABALHO DE ENVIAR PARA MIM O ARQUIVO DO MEU CURSO PARA ÁREA DE TREINAMENTO OU DE RH PARA QUALQUER SEGMENTO DE EMPRESAS EM QUALQUER LUGAR DO BRASIL. OBRIGADO PELA SUA AJUDA. TE DESEJO MUITO SUCESSO.. ABRAÇOS PAULO MESQUITA

Dinâmicas de Grupo.doc

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Dinâmicas de Grupo.doc

COLETÂNEA DECOLETÂNEA DE DINÂMICASDINÂMICAS

ESTOU ENVIANDO AS DINÂMICAS POIS A ANTONIA POR ALGUM MOTIVO, NÃO ESTÁ ENVIANDO FAZ UNS 3 MESES.

SÓ PEÇO O FAVOR CASO NÃO TE DÊ MUITO TRABALHO DE ENVIAR PARA MIM O ARQUIVO DO MEU CURSO PARA ÁREA DE TREINAMENTO OU DE RH PARA QUALQUER SEGMENTO DE

EMPRESAS EM QUALQUER LUGAR DO BRASIL.

OBRIGADO PELA SUA AJUDA. TE DESEJO MUITO SUCESSO.. ABRAÇOS

PAULO MESQUITA

Page 2: Dinâmicas de Grupo.doc

Além das dinâmicas contidas nesse arquivo, estou colocando a sua disposição mais 2 links que você poderá obter mais dinâmicas.

DINÂMICAS DE GRUPO

- http://www.kombo.com.br/materiais-rh/dinamicas-grupo

- http://www.slideshare.net/danielasipert/110-dinmicas-de-grupo

Page 3: Dinâmicas de Grupo.doc

Lembre-se:

Todo o material aqui apresentado foi disponibilizado através de sites e e-groups na internet e reproduzido na íntegra, sendo a maioria de domínio público. Nem sempre foi informada a referência, tais como nome do autor, livro extraído ou empresa detentora da autoria. Nosso intuito jamais é lesar qualquer pessoa e/ou empresa seja da forma que for.

O que é dinâmica de grupo?A expressão Dinâmica de Grupo surgiu pela primeira vez num artigo publicado por Kurt Lewin, em 1944, onde tratava da relação entre teoria e prática em Psicologia Social.Dynamis é uma palvra grega que significa força, energia, ação. Quando Kurt Lewin utilizou essa expressão e começou a pesquisar os grupos, seu objetivo era o de ensinar às pessoas comportamentos novos através de Dinâmica de Grupo, ou seja, através da discussão e de decisão em grupo, em substituição ao método tradicional de transmissão sistemática de conchecimentos.

Por que trabalhar com dinâmicas de grupo? As dinâmicas possibilitam vivências, que ao serem refletidas e partilhadas gestam um parendizado pessoal e grupal libertador, possiblitando,dentre outras coisas:

Autoconhecimento com ser único e social; Exercício de escuta e acolhida do outro como ser diferente; Experiência de abertura ao outro e participação grupal; Percepção do todo e das partes, tanto da vida como da realidade que nos cerca; Desenvolvimento da consciência crítica; Confronto e avaliação da vida e da prática; Tomada de decisão de modo consciente e crítico; Sistematização de conteúdos, sentimentos e experiências; Construção coletiva do saber.

Para quem vai orientar a dinâmica.

É fundamental:

Conhecer todos os passos da dinâmica para aplicá-la com segurança; Ter clareza de aonde se quer chegar, qual o objetivo e a função da dinâmica dentro do processo a

ser desenvolvido, entendendo-a como um instrumento; Possibilitar um clima de espontaneidade em que os participantes sintam-se livres e à vontade para

participar da experiência feita; Perceber o nível de relações e entendimento do grupo, pois nem toda dinâmica se adapta bem a

qualquer grupo. Ela pode ser um instrumento enriquecedor se for bem utilizada e se o grupo estiver em condições de vivenciá-la;

Observar as expressões corporais, sobretudo as expressões faciais dos participantes no decorrer da dinâmica, para valorizar os sentimentos e reações de cada um;

Qualquer que seja o resultado alcançado com uma dinâmica, ele é o objeto da reflexão e da aprendizagem, pois dinâmica não tem resultado errado;

As dinâmicas podem ser adaptadas de acordo com a realidade e o tamanho do grupo. E não se esqueça de que a preparação da dinâmica já é uma dinâmica a ser refletida e avaliada.

TIPOS DE TÉCNICAS/DINÂMICAS

Técnica quebra gelo

Ajuda a tirar as tensões do grupo, desinibindo as pessoas para o encontro. Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se descontraem. Resgata e trabalha as experiências de criança. São recursos que quebram a seriedade do grupo e aproximam as pessoas.

Técnica de apresentação

Page 4: Dinâmicas de Grupo.doc

Ajuda a apresentar-se uns aos outros. Possibilitando descobrir: quem sou, de onde venho, o que faço, como e onde vivo, o que gosto, sonho, sinto e penso... Sem máscaras e subterfúgios, mas com autenticidade e sem violentar a vontade das pessoas.

Exige diálogo verdadeiro, onde partilho o que posso e quero ao novo grupo. São as primeiras informações da minha pessoa. Precisa ser desenvolvida num clima de confiança e descontração. O momento para a apresentação, motivação e integração. É aconselhável que sejam utilizadas

dinâmicas rápidas, de curta duração.

Técnica de integração

Permite analisar o comportamento pessoal e grupal. A partir de exercícios bem específicos, que possibilitam partilhar aspectos mais profundos das relações interpessoais do grupo.

Trabalha a interação, comunicação, encontros e desencontros do grupo. Ajuda a sermos vistos pelos outros na interação grupal e como nos vemos a nós mesmos. O diálogo

profundo no lugar da indiferença, discriminação, desprezo, vividos pelos participantes em suas relações.

Os exercícios interpelam as pessoas a pensar suas atitudes e seu ser em relação.

Técnicas de animação e relaxamento

Tem como objetivo eliminar as tensões, soltar o corpo, voltar-se para si e dar-se conta da situação em que se encontra, focalizando cansaço, ansiedade, fadigas etc. Elaborando tudo isso para um encontro mais ativo e produtivo.

Estas técnicas facilitam um encontro entre pessoas que se conhecem pouco e quando o clima grupal é muito frio e impessoal.

Devem ser usadas quando necessitam romper o ambiente frio e impessoal ou quando se está cansado e necessita retomar uma atividade. Não para preencher algum vazio no encontro ou tempo que sobra.

Técnica de capacitação

Deve ser usada para trabalhar com pessoas que já possuem alguma prática de animação grupal. Possibilita a revisão, a comunicação e a percepção do que fazem os destinatários, a realidade que

os rodeia. Amplia a capacidade de escutar e observar. Facilita e clareia as atitudes dos animadores para que orientem melhor seu trabalho grupal, de

forma mais clara e livre com os grupos. Quando é proposto o tema/conteúdo principal da atividade, devem ser utilizadas dinâmicas que

facilitem a reflexão e o aprofundamento; são, geralmente, mais demoradas.

Litúrgicas

Possibilitam aos participantes uma vivência e uma experiência da mística, do sagrado. Facilitam o diálogo com as leituras bíblias, com os participantes e com Deus Ajudam a entrar no clima da verdadeira experiência e não somente a racionalização.

Page 5: Dinâmicas de Grupo.doc

1 - MEMORIZAR NOMES (APRESENTAÇÃO)

OBJETIVOS: Memorizar os nomes dos membros de um grupo. Integrar melhor o grupo favorecendo o conhecimento mútuo.

PROCEDIMENTOS: É bom que todos estejam em círculo.Cada um dirá seu próprio nome acrescentando um adjetivo que tenha a mesma inicial seu nome. Por exemplo: Ricardo risonho.O seguinte repete o nome do companheiro com o adjetivo e apresenta-se acrescentando um adjetivo ao próprio nome. E assim sucessivamente. Por exemplo: Ricardo risonho, Ana alegre, Mário moreno ....Ao final partilha-se a experiência: como cada um se sentiu ao dizer o próprio nome, o adjetivos, etc..

2 - AS FOTOGRAFIAS

OBJETIVOS: Ampliar o conhecimento de si e interpessoal. Promover a participação de todos com maior espontaneidade.

MATERIAL: Fotografias que sejam realistas, não sejam personagens conhecidos, sejam grandes, todas em preto e branco ou todas coloridas.

PROCEDIMENTOS: Espalhar as fotografias no chão e convidar as pessoas a circular em volta das figuras fazendo com que cada uma se fixe numa delas, a qual tenha com que se identifique.

Definida a fotografia, cada pessoa pega sua foto e volta ao seu lugar de origem.

Depois cada participante falará sobre sua escolha espontaneamente, sobre como a fotografia se identifica com ele.

Finalmente, avaliar como cada um se sentiu e o que descobriu de novo com a dinâmica conversando um pouco mais sobre o que foi vivenciado:

Houve alguma revelação que surpreendeu alguém (ou que foi dito pela pessoa que se apresentou)?

O que você sentiu no momento de escolher sua gravura?

Gostaria de ter escolhido alguma que outra pessoa pegou?

3 - CONHECIMENTO PESSOAL: A COR DO SENTIMENTO

OBJETIVOS: Identificar os próprios sentimentos e expressá-los, partilhando-os com o grupo.

MATERIAL: Guardanapos ou tiras de papel crepom de cores variadas.

Page 6: Dinâmicas de Grupo.doc

PROCEDIMENTOS: Durante os primeiros cinco minutos o animador solicita às pessoas participantes que se concentrem, fechando os olhos, procurando uma interiorização e uma conscientização acerca dos próprios sentimentos no momento.

Decorridos os cinco minutos, e abrindo os olhos, o animador pede que cada pessoa, em silêncio, escolha um guardanapo, relacionado a cor dele com os sentimentos do momento.

Prosseguindo, formam-se subgrupos obedecendo às cores do guardanapo, resultando daí grupos numericamente variados.

Cada membro desses grupos irá explicar para o seu grupo o relacionamento encontrado entre a escolha da cor do guardanapo e os seus sentimentos do momento, levando para este exercício de 15 a 20 minutos.

Terminada esta etapa do exercício, todos se despedem uns dos outros, e o animador solicita que todos procurem expressar seus sentimentos do momento, através de uma forma dada ao guardanapo. O importante não é tanto se a forma dada ao guardanapo seja muito exata, mas o que esta forma representa.

A seguir formam-se novos subgrupos, ajuntando os membros pela semelhança das formas dadas ao guardanapo, e durante alguns minutos cada irá expor ao grupo o significado do formato dado.

Desfeitos os subgrupos, seguem-se, em plenário, os comentários acerca da vivência deste exercício.

4 - O ESPELHO

OBJETIVOS: Despertar para a valorização de si. Encontrar-se consigo e com seus valores.

MATERIAL: Um espelho escondido dentro de uma caixa. O ambiente deve ser de silêncio e interiorização.

PROCEDIMENTO: O coordenador motiva o grupo: “Vocês devem pensar em alguém que lhes seja de grande significado. Uma pessoa muito importante para você, a quem você gostaria de dedicar maior atenção em todos os momentos, alguém que você ama da verdade... com quem estabeleceu íntima comunhão... que merece todo seu cuidado, com quem está sintonizado permanentemente... Entre em contato com esta pessoa, com os motivos que a tornam tão amada pôr você, que fazem dela o grande sentido da sua vida...” (Deixar um tempo para esta interiorização)

Agora vocês vão encontrar-se aqui, frente a frente com esta pessoa que é o grande significado de sua vida.

Em seguida, o coordenador orienta para que todos se dirijam ao local onde está a caixa (uma pôr vez). Todos deverão olhar o conteúdo e voltar silenciosamente para seu lugar, continuando a reflexão sem se comunicar com os demais.

Finalmente, faz-se a partilha dos próprios sentimentos, das reflexões e conclusões de cada um. É muito importante conversar sobre os objetivos da dinâmica.

5 - VALORES

Page 7: Dinâmicas de Grupo.doc

OBJETIVOS: Reconhecer seus próprios valores e os valores dos outros. Partilha.

MATERIAL: Cartões onde devem estar escritos valores, os mais diversos possíveis.

PROCEDIMENTOS: Cada participante recebe um cartão com um determinado valor (de preferência, um valor que ele possa ter); por exemplo: otimismo, alegria, esperança, solidariedade, justiça, gratuidade, partilha, sinceridade, honestidade, etc..

Alguns instantes de reflexão pessoal.

Cada participante vai dizer então se possui ou não este valor apresentado pelo cartão, justificando-se.

Ao final da dinâmica, é bom que cada um compartilhe como se sentiu no correr da dinâmica, com como os valores que descobriu em si e nos outros companheiros.

6 - AUTOCONFIANÇA

OBJETIVO: Avaliar a autoconfiança e a sensibilidade dos diversos sentidos.

MATERIAL: Vendas ou pedaços de tecido para vendar os olhos.

PROCEDIMENTOS: Formam-se duplas com todo o grupo.

Em cada dupla, uma pessoa fecha os olhos e a outra a conduz para dar um passeio fazendo-a tomar contato com a realidade e objetos que a cercam, sem serem vistos. Se possível passar por situações diversas, como escada, gramado, no meio de cadeiras, tocarem objetos, flores com cheiro, etc..

Depois de 5 a 7 minutos, invertem-se os papéis.

No final avalia-se a experiência, descobertas e sentimentos.

Questões que podem ajudar: Como se sentiu ? Por que ? Como foi conduzido ? Foi capaz de identificar algo ? Que importância deu aos diversos sentidos ? Quando caminhamos no dia-a-dia deixamos nos tocar pela realidade que nos cerca ? Como reagimos diante de situações diversas como por exemplo diante de um policial, de um grupo de meninos de rua, num ambiente escuro, quando acaba a energia, etc.? O que achou da dinâmica ?

7 - AUTO – RETRATO

OBJETIVOS: Confrontar-se com a auto – imagem. Proporcionar maior conhecimento e aceitação de si mesmo/a.

Page 8: Dinâmicas de Grupo.doc

MATERIAL: Papel e caneta ou pincel para todos.

PROCEDIMENTOS: Pedir para cada pessoa desenhar a si mesma. Recusar desculpas de que não se sabe desenhar direito ou qualquer outra que seja. O importante é que cada um desenhe como sabe, mesmo que pareça engraçado. Inicialmente reagirão com risadas, mas aos poucos cada um deverá expressar no papel como se vê.

Quando todos tiverem concluído seu desenho, partilhar em grupos a experiência e o desenho.

No final avaliar como se sentiram fazendo a experiência. Como é a aceitação do próprio corpo ? De que tem vergonha e por quê ? Como se sente agora, após mostrar o desenho para os outros e partilhado os sentimentos ?

8 - O DESEJO MÁGICO

OBJETIVOS: Identificar as preocupações e os interesses mais importantes do grupo, como base para uma maior compreensão e programação.

MATERIAL: Papel e caneta. Quadro-negro e cartolinas.

PROCEDIMENTOS: O coordenador formulará a seguinte pergunta : “Escreva três coisas que são mais importantes em relação a este grupo”. Em outras palavras: “Quais as três últimas coisas que você deixaria em relação a este grupo?”

Durante cinco a oito minutos todos responderão, por escrito, a esta pergunta. A seguir o coordenador perguntará: “Se tivessem um desejo mágico e pudessem mudar três coisas em relação a este grupo, o que mudariam?”

As respostas devem ser colocadas no verso da folha, usando para isso mais cinco a oito minutos. Nas discussão que seguir, todos poderão pronunciar-se, em primeiro lugar, sobre os aspectos que não podem mudar, que já são positivos e é importante conservar em relação ao grupo. E, logo após, sobre o desejo mágico.

Discute-se, a seguir, sobre as coisas que precisam e poder ser mudadas imediatamente no grupo.

No final avaliam-se os sentimentos e encaminhamentos feitos para melhorar a vida do grupo.

9 - TROCANDO OS CRACHÁS

OBJETIVOS: Conhecer os integrantes do grupo, “quebrar o gelo”, chamar à participação e ao movimento.

MATERIAL: Crachás para todos, contendo os nomes de cada um.

Page 9: Dinâmicas de Grupo.doc

PROCESSO: No inicio do encontro, distribuem-se os crachás normalmente, de forma que cada um receba o seu próprio nome.

Após algum tempo, recolher novamente os crachás e colocá-los no chão, com os nomes voltados para baixo. Cada um pega um para si; caso peque o próprio nome, deve trocar.

Colocar o crachá com outro nome e usá-lo enquanto passeia pela sala.

Enfim procurar o verdadeiro dono do nome (crachá) e entregar a ele seu crachá. Aproveitar para uma pequena conversa informal; procurar se conhecer algo que ainda não conhece do colega.

Partilhar a experiência no grande grupo.

10 - RÓTULOS

OBJETIVOS: Questionar a facilidade com que rotulamos as pessoas, tentando julgá-las menos por seu conteúdo intrínseco e pessoal do que pela eventual “ embalagem “ simbolizada por seus trajes, hábitos, família, situação intelectual ou social, etc.

MATERIAL: Crachás que sejam como rótulos para os participantes, com os dizeres:

a) Sou engraçado: riab) Sou tímido: ajude-mec) Sou mentiroso: desconfied) Sou surdo: gritee) Sou criativo: ouça-mef) Sou pouco inteligente: ignore-meg) Sou muito poderoso: bajule-me

PROCESSO: Os participantes são divididos em grupos de cinco ou seis elementos.

Cada participante receberá seu rótulo já colado na testa (de modo que ele não leia antes e nem durante a dinâmica).

Motivar todos a discutir soluções possíveis para algum problema determinado, contando que, durante a discussão levem em consideração o rótulo que cada um está usando.

Discutir o tema proposto, considerando o outro a partir do rótulo.

Concluir a experiência avaliando e partilhando os sentimentos vividos e o que isso tem a ver com nossa vida, como rotulamos as pessoas e como melhorar nossa comunicação.

11 - VIRAR PELO AVESSO

OBJETIVOS: Despertar o grupo para a importância da organização, pois eficiência não é questão de força, e não há problema sem solução.

MATERIAL: Não é necessário.

Page 10: Dinâmicas de Grupo.doc

PROCESSO: Forma-se um círculo. Todos de mãos dadas.

O animador propõe para o grupo um desafio: o grupo deverá ficar voltado para fora e de costas para o centro do círculo sem soltar as mãos. Este detalhe é importante: ninguém pode soltar a s mãos em hora nenhuma. Se alguém já conhece a dinâmica, deve ficar de fora observando ou então não tomar iniciativa no grupo.

O grupo deverá buscar alternativas até atingir o objetivo.

Nota: O grupo todo deve passar por baixo dos braços, entre duas pessoas. Como? Alguém toma a iniciativa e vai entrando no círculo até passar debaixo dos braços da pessoa que está do outro lado do círculo. E leva consigo as outras pessoas sem soltar as mãos. Quando todo mundo passar, basta os dois últimos virarem também, que todos ficarão de costas formando um novo círculo ainda de mãos dadas.

Se for o caso pedir para desvirar o círculo sem soltar as mãos. Só dará certo se repetir o mesmo processo. Serve para verificar se o grupo assimilou o aprendizado.

Analisar a dinâmica. As questões abaixo poderão ajudar:

a) O que viram?b) Como se sentiram?c) Foi fácil encontrar a saída?d) Alguém desanimou?e) O que isso tem a ver com o nosso dia-a-dia?f) Nossa sociedade precisa ser transformada?g) O que podemos fazer? Como?

12 - DINÂMICA DO NÓ

OBJETIVOS: Ajudar o grupo a compreender o processo vivido na solução de um determinado problema. Criar novas expectativas com relação a algum problema de difícil solução.

MATERIAL: Toca-fitas e música a vontade.

PROCESSO: Os participantes formam um círculo e se dão as mãos. È importante lembrar que, sempre que for pedido para dar novamente as mãos, deverão repetir exatamente com estão: a mão esquerda para quem segura a mão esquerda e a direita para quem segura a direita.

Após esta observação, o grupo deverá, ao som de uma música, caminhar um pouco, livremente.

A um sinal do animador, o grupo forma um único bloco no centro do círculo e, sem sair do lugar, cada participante deverá dar novamente a mão direita para quem segurava a mão direita e a mão esquerda para quem segurava a mão esquerda (como no início). Com certeza, ficará um pouco difícil à distância entre aqueles que estavam próximos no início, mas o animador tenta motivar para que ninguém mude de lugar ou troque o companheiro com o qual estava de mãos dadas.

Assim que todos já estiverem ligados aos mesmos companheiros, o animador pede que voltem à posição natural, porém sem soltarem as mãos em silêncio. ( O grupo deverá desamarrar o nó feito e voltar ao círculo inicial, movimentando-se silenciosamente).

Após algum tempo, se não conseguirem voltar à posição inicial, o animador “libera a comunicação” entre as pessoas e deixa mais alguns minutos. Caso ainda seja muito difícil, o animador poderá subir numa cadeira e “assessorar o desamarramento” dando sugestões e mostrando os possíveis caminhos.

Page 11: Dinâmicas de Grupo.doc

Enfim, partilha-se a experiência vivenciada. Destacar as dificuldades, os sentimentos experimentados no início, no momento do nó e ao final, após desatá-lo.

Nota: Sempre é possível desatar o nó completamente. Porém, se o grupo for muito numeroso, pode se mais difícil. Portanto, sugerimos: se o grupo ultrapassar trinta participantes, poderão ser feitos dois círculos.

13 - O SALTO

OBJETIVOS: Reforçar a memorização dos nomes dos membros do grupo. Energizar e alongar, fisicamente, descontrair e desinibir .

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO: Forma-se um grande círculo, todos em pé.

Cada participante deve dar um impulso, correndo até o centro do círculo, saltar, dando um soco no ar e gritar o seu nome.

Pode-se fazer repetidas vezes, em tons e formas diferentes, cada participante.

No final, após todos terem se apresentado, saltam, juntos, gritando (cada um), o seu nome, ao mesmo tempo.

14 - CARTAZ

OBJETIVOS: Favorecer a desibinição, aprofundar o conhecimento entre os membros do grupo e estimular a criatividade.

MATERIAL: Papel e lápis (podem ser lápis coloridos).

PROCESSO: Distribuir papel e lápis para cada participante do grupo, que estará posicionado em círculo.

Orientar que cada pessoa deverá fazer um desenho – qualquer desenho – que represente algo de si. Não importa que não se saiba desenhar; deve ser bastante espontâneo.

Marcar um tempo de dez minutos para cada um confeccionar o seu cartaz

Uma vez concluídos os cartazes, casa pessoa deve sair do seu lugar, mostrar o cartaz, de forma visível, aos demais membros do grupo e proceder a sua apresentação, nome e explicação do desenho.

15 - MINHA OUTRA METADE ESTÁ EM VOCÊ

Page 12: Dinâmicas de Grupo.doc

OBJETIVOS: Promover a aproximação das pessoas do grupo, incentivar o diálogo e novas amizades.

MATERIAL: Cartelas de cores variadas, tamanho aproximadamente de 10 x 15 cm, em número suficiente, de modo a não faltar prá ninguém.

Escrever em cada cartela, uma frase significativa (pode ser parte de uma música, versículo bíblico, um pensamento, uma palavra apenas, etc.)

Exemplos:

“Eu sem você, só sou desamor.”

“Você é especial para mim.”

“Nada se compara à nossa amizade.”

“Amigo é coisa prá se guardar...”

Cortar as cartelas ao meio, de modo que a frase fique dividida.

PROCESSO: Inicia-se com a distribuição das duas metades das cartelas, tendo o cuidado para que todos recebam.

Estabelecer um tempo para as pessoas procurarem suas metades.

À proporção que cada dupla se encontrar, procurará um lugar para conversar: o ponto de partida é a frase escrita na cartela.

Após dez minutos, mais ou menos, o facilitador solicita que algumas duplas falem sobre a experiência ( o que sentiram como foi o encontro, etc.).

16 - MINHA CARACTERÍSTICA MAIOR

OBJETIVOS: Favorecer a comunicação verbal, criar um clima de empatia e estimular o processo de conhecimento do outro.

MATERIAL: Papel e lápis.

PROCESSO: O facilitador explica que “todos nós temos características são mais marcantes e visíveis aos outros”.

Distribuir papel e lápis, onde cada pessoa, escreverá uma frase que resume aquilo que ela é e o que faz de melhor.

Exemplo:

(José) “ Sou um batalhador incansável pela justiça.”

(Roberta) “ Sou sensível à miséria e não me canso de ajudar os pobres.”

Page 13: Dinâmicas de Grupo.doc

Fixar os papéis no peito, e todos, ao som de uma música (suave) passeiam pela sala, lendo as frases dos demais.

Solicitar que formem pares ou tríades com as pessoas cujas frases lhes chamaram a atenção.

Retornar após (mais ou menos) quinze minutos para o grupo maior, onde os membros de cada dupla (ou tríade) apresentam um ao outro, salientando os aspectos positivos do encontro.

17 - ROMPENDO O CERCO

OBJETIVOS: Constatar as dificuldades existentes quando queremos ultrapassar alguma dificuldade, enquanto as pessoas ao nosso redor dificultam ainda mais ou não ajudam.

Observar a perseverança e resistência dos participantes, diante de uma situação de pressão.

Trabalhar um relacionamento.

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO: Formar um círculo, de modo que os membros fiquem com os braços entrelaçados e firmes.

Pedir um voluntário, sem dar explicações.

Explicar que a dinâmica tem duas orientações básicas:

- O voluntário deverá tentar, por todos os meios, sair do círculo;- Cabe aos demais, que estão firmemente no círculo, impedir que o voluntário saia.Pedir que o de dentro troque com outra pessoa, repetindo o procedimento mais algumas vezes.

Ao final, seguem-se alguns comentários para reflexão do grupo:

1. O que você sentiu ao ser voluntário, tentando sair do círculo e enfrentando tamanha dificuldade?2. Qual o sentimento do grupo? Houve vontade de ceder? Surgiu sensação de sadismo? Compaixão?3. O que significa romper o cerco?4. O que isso tem a ver com a realidade do nosso dia-a-dia?5. Quais as palavras “mágicas” do relacionamento humano?

18 - POSSO ENTRAR?

Licença

Desculpe

Por favor

Obrigado

Amo você

Volte

Page 14: Dinâmicas de Grupo.doc

OBJETIVOS: Promover o entrosamento dos membros do grupo que estiverem mais “deslocados” e levar os participantes a refletirem sobre as razões que levam um grupo a ser “fechado”, de difícil acesso.

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO: Uma vez percebido quem está deslocado no grupo, o facilitador orienta a formação de um círculo ( ou mais de um, se for o caso), onde os participantes ficam com os braços entrelaçados fortemente.

As pessoas que irão formar o círculo deverão ser convidadas uma a uma, justamente para deixar de fora aquelas que irão tentar entrar no círculo.

Após a formação do círculo, cada pessoa que estiver fora vai tentar entrar.

A função dos que estiverem formando o círculo é não permitir, sob hipótese nenhuma, a entrada do “intruso” no círculo.

Tendo conseguido ou não, o facilitador deve substituir a pessoa que tentou entrar no círculo (se for mais de uma que ficou sentada), até que todas tenham participado.

Ao final, todos sentam no chão e é aberto espaço para o questionamento:

Quais os sentimentos experimentados durante o exercício?

Qual a sensação de não ser escolhido para participar do círculo?

O que você sentiu ao não conseguir entrar no grupo?

O que você sentiu ao conseguir?

Durante o questionamento, o facilitador deve (se não tiver acontecido) promover o entrosamento, de forma calorosa, dessa(s) pessoa(s) ao grupo.

19 - O PRESENTE DA ALEGRIA

OBJETIVOS: Exercitar a verbalização das qualidades do outro, num clima de confiança pessoal e mostrar que um presente não tem que ser, necessariamente, algo material.

MATERIAL: Papel e lápis.

PROCESSO: estando o grupo sentado em círculo, inicia-se uma exposição sobre a importância de dar e receber presentes: Queremos, com esta dinâmica, mostrar que um presente pode ser uma palavra , um gesto, um carinho, um incentivo, um beijo, enfim. Coisas do nosso comportamento para com os outros e que têm um valor incalculável.

De modo que vamos dizer para a pessoa que está aqui conosco quais as qualidades. Quais os aspectos do seu comportamento, da sua maneira de ser que nós admiramos.

Portanto, agora, cada pessoa escreverá na sua papeleta, de uma a três qualidades – algo que você percebe do seu nível de relacionamento ou que percebeu aqui no grupo – para a pessoa da sua direita.

Page 15: Dinâmicas de Grupo.doc

Orientar, também, que a papeleta não deverá ter destinatário nem remetente, ou seja, nem escrever o seu nome, nem o nome da pessoa para a qual você está escrevendo.

É importante escrever uma mensagem que se enquadre bem na pessoa, ao invés de um comentário generalizado.

O facilitador deverá recolher as papeletas, dobradas.

Redistribuir as papeletas, de modo que nenhuma pessoa pegue a sua própria (todos deverão ficar, nessa etapa, com as papeletas trocadas).

Desse momento em diante, cada pessoa deverá ler o que está escrito na papeleta da sua mão, oferecendo como presente, a qualquer pessoa do grupo.

Deve sair do lugar e dar um abraço nessa pessoa.

Todas as pessoas do grupo oferecerão os seus “presentes” às demais.

Uma pessoa poderá ter vários “presentes”.

Alguém poderá não receber nada.

Ao final, quando todos tiverem verbalizados o que escreveram, poderão ser feitos alguns comentários adicionais, sobre quais os sentimentos de cada um, em relação ao que aconteceu.

20 - ABRIGO SUBTERRÂNEO

OBJETIVOS: Questionar sobre conceitos e valores morais, trabalhar a questão do preconceito no grupo e exercitar uma atividade de consenso.

MATERIAL: Caneta ou lápis e uma cópia do “abrigo subterrâneo” para cada participante.

PROCESSO: Dividir o grupo em subgrupos de cinco pessoas.

Distribuir uma cópia do “abrigo subterrâneo” para cada participante.

Orientar que cada pessoa deverá proceder a sua decisão individual, escolhendo até seis pessoas (da lista do abrigo) de sua preferência.

Em seguida, , cada subgrupo deverá tentar estabelecer o seu consenso, escolhendo, também, as suas seis pessoas.

Ao final, o facilitador sugere retornar ao grupão, para que cada subgrupo possa relatar os seus resultados.

Proceder os seguintes questionamentos:

Quais as pessoas escolhidas de cada subgrupo?

Qual o critério de escolha/eliminação?

Qual(is) o(s) sentimentos que vocês vivenciaram durante o exercício?

Page 16: Dinâmicas de Grupo.doc

Solução: Uma escolha livre de preconceitos seria promover um sorteio.

21 - ABRIGO SUBTERRÂNEO

Você está correndo um sério perigo de vida. Sua cidade está sendo ameaçada de um bombardeio. Você recebe a ordem de que deverá acomodar em um abrigo subterrâneo apenas seis pessoas , entretanto há doze precisando entrar no abrigo. Abaixo, estão quais as pessoas e suas características. Faça a sua escolha. Apenas seis poderão entrar no abrigo:

( ) Um violinista, 40 anos, viciado

( ) Um advogado, 25 anos.

( ) A mulher do advogado, 24 anos, que acaba de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele.

( ) Um sacerdote, 75 anos.( ) Uma prostituta, com 37 anos.( ) Um ateu, 20 anos, autor de vários assassinatos.( ) Uma universitária, 19 anos, que fez voto de castidade.( ) Um físico, 28 anos, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma. ( ) Um declamador fanático, 21 anos , baixo QI.( ) Um homossexual, 47 anos, geólogo.( ) Um débil mental, 32 anos, que sofre de ataques epiléticos.( ) Uma menina, 12 anos, baixo QI.

22 - CÍRCULO E BEIJO

OBJETIVOS: Promover a aproximação entre os participantes, quebrar preconceitos, estimular o toque e o afeto e exercitar a motricidade.

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO: Formar um círculo de mãos dadas. Cada pessoa dirige-se, sem soltar as mãos, a uma outra pessoa do grupo, no sentido oposto e beija- a no rosto (ou não).As pessoas com as quais ela está de mãos dadas resistem em acompanhá-la, puxando-a para trás, porém vão cedendo aos poucos (sensação de resistência e, ao mesmo tempo, alongamento muscular).A pessoa escolhida dá continuidade à dinâmica, obedecendo ao mesmo procedimento, até que todos tenham repetido o exercício.Ao final, sempre é bom o facilitador sugerir uma boa sessão de abraços.

23 - ESPELHO

OBJETIVOS: Exercitar a percepção do outro, através do olhar, estabelecer empatia e quebrar a resistência de proximidade.

Page 17: Dinâmicas de Grupo.doc

MATERIAL: Aparelho de som e cd ou fita de música instrumental.

PROCESSO: Formar duplas, cujos membros devem se colocar frente a frente, e cada um unirá a palma da sua mão à palma da mão do outro.

Colocar uma música suave, instrumental.

Orientar os participantes, dizendo-lhes que eles estão diante de um espelho e que irão passar suas mãos ao longo de todo espelho.

Fazer movimentos circulares bem alongados e abrangentes.

Ficar olhando nos olhos do outro.

Após alguns segundo, o facilitador sugere que cada dupla se despeça com um abraço.

Procure outra pessoa e formar nova dupla, repetindo o exercício.

Variação de procedimentos:

Depois do período de várias trocas, o facilitador pode sugerir juntar duas duplas e estas farão o exercício a quatro; depois, um grupo de quatro se junta a outro grupo de quatro; os oito se juntarão a outro grupo de oito; até que , ao final, forme-se um círculo único, criando uma sincronia nos movimentos. Na finalização, o facilitador sugere que todos aplaudam, utilizando a mão do outro.

24 - RELÂMPAGO

OBJETIVOS: Desfazer as “panelinhas” , formar novas parcerias e amizades e descontrair e “acordar” o grupo.

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO: O facilitador solicita que peguem suas ‘bagagens” ( bolsas, material, pastas, etc.).

“Observe e grave quem é a pessoa que está à sua direita e à sua esquerda.

Vou contar, até cinco e todos deverão trocar de lugar, de modo que ninguém fique perto de quem estava antes.

Quem se sentar por último paga uma prenda.”

Quando estiverem novamente acomodados:

“ Cumprimente e dê boas vindas ao seu novo vizinho.”

Page 18: Dinâmicas de Grupo.doc

25 - COSTA COM COSTA

OBJETIVOS: Desencadear no grupo o processo de descontração.

Facilitar o entrosamento e alongar o corpo, despertando-o e criando maior disposição para os trabalhos grupais.

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO: Formar duplas que devem ficar posicionadas costa com costa, bem juntinha.

Pegar as mãos um do uotro, por cima, de modo a ficarem bem esticados os braços.

Segurando as mãos, dobrar bem devagar para a frente, ficando com o corpo do parceiro sobre as costas.

“ Ter cuidado com os limites e a idade do outro.”

Dobrar para a direita e para a esquerda, também.

Efetuar cada movimento mais de uma vez( pelo menos três).

Soltar as mãos, sem descolar os corpos.

Começar a virar, lentamente, sem descolar, de forma que os dois de cada dupla fiquem frente a frente, bem juntinhos.

Juntar as mãos, palma com palma.

Ir abrindo os braços, com as mãos coladas, bem devagar, forçando para frente (forças opostas), ficando em forma de cruz (braços abertos).

Deslizar as mãos e fechar os braços em torno do corpo do companheiro, abraçando-o.

Todo esse ritual... só para um abraço. Que bom! “aproveite e abrace tantas pessoas quantas você queira e possa.”

26 - O MELHOR DE MIM

OBJETIVOS: Proporcionar aos participantes uma auto-avaliação.

Projetar a auto-imagem, utilizando criatividade e recursos lúdicos.

Oferecer aos demais companheiros um pouco de si.

Estabelecer empatia.

MATERIAL: Cartolinas de cores variadas e suaves, revistas usadas, cola, tesouras, fita crepe, pincéis coloridos.

PROCESSO: Etapa um ( início do evento)

Page 19: Dinâmicas de Grupo.doc

Colocar o material à disposição dos participantes e dizer-lhes que devem construir um cartaz, utilizando esses recursos e que retrate ou represente o melhor de cada um.

Usar a criatividade e elaborar, com frases, figuras, aquilo – em forma de cartaz - que diga ou sintetize o melhor de vocês.

Ao ser concluído, o facilitador orienta que cada participante deve fixar o seu cartaz na parede.

Os cartazes deverão ficar fixados até o final do evento.

Etapa dois (final do evento)

O dono de cada cartaz deverá retirá-lo da parede e dizer para o grupo o que significa.

Em seguida, deve oferecer o seu “melhor de mim” a um dos participantes do grupo, ressaltando o quanto aquela pessoa é especial, por isso merece o seu cartaz.

Escolher uma boa música de fundo para o momento de entrega de cartazes.

Se for possível, comentar sobre o sentimento de ter sido escolhido e/ou de estar preparando algo para alguém.

27 - EM BUSCA DO OLHAR

OBJETIVOS: Trabalhar o aprofundamento da integração do grupo.

Incentivar o toque e exercitar a comunicação não-verbal.

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO: O facilitador solicita ao grupo que todos fiquem de pé em círculo a uma distância razoável. Em seguida, pede-se que as pessoas se concentrem e busquem olhar para todos no círculo.

O facilitador poderá escolher uma música sentimental, leve, que favoreça o encontro não-verbal, até sintonizar numa pessoas cujo olhar lhe foi significativo.

Ao encontro desses olhares, as pessoas se deslocam lentamente umas para as outras, indo se encontrar no centro do grupo. Abraçam-se , tocam-se e cada uma irá se colocar no lugar da outra.

O exercício prossegue, até que todos tenham se deslocado em busca de alguém, podendo, ainda cada pessoa fazer seus encontros com quantas pessoas sinta vontade.

Normalmente, essa experiência é de uma riqueza extraordinária. Barreiras são quebradas, pedidos de perdão são feitos, tudo isso sem que se diga uma palavra. Cabe ao facilitador Ter sensibilidade para a condução de troca de experiências não verbais. Essa dinâmica também p e excelente para encerramentos de atividades grupais em que pessoas passaram algum tempo juntas.

Page 20: Dinâmicas de Grupo.doc

28 - PAPEL AMASSADO

OBJETIVOS: Levar os participantes a refletir sobre o seu aprendizado e avaliar a experiência vivenciada – o quanto foi válida e o quanto agregou de novo ao nível dos seus conhecimentos anteriores.

MATERIAL: Uma folha de papel em branco, som com CD ou tape-deck e a gravação da música “Como uma onda” ( Lulu Santos ou Leila Pinheiro).

PROCESSO: Informar que todos se preparem, pois “iremos realizar a prova final, de mensuração do nível de aprendizado do grupo”.

Distribuir uma folha de papel em branco para cada participante.

Pedir-lhes que deixem todo o material sobre as cadeiras, inclusive as canetas ou lápis, e “venham para formarmos um grande círculo”.

Orientar para que amassem, o máximo que puderem, a folha de papel.

Iniciar a música e , em seguida, solicitar que “voltem as suas folhas ao que eram antes, ou seja, desamassem-nas”.

Deixar a música tocar um bom pedaço.

Diz o facilitador: “ Ninguém, jamais, consegue tomar um banho num mesmo rio duas vezes... isso significa que, por mais simples, elementar ou superficial que uma experiência possa nos parecer, sempre é possível aprender-se algo novo com ela. Espero que vocês tenham aprendido algo diferente aqui e que a folha de papel das suas vidas nunca mais sejam as mesmas de quando vocês entraram aqui, no início desse evento. Que saiam modificados por algum aprendizado.”

Criar oportunidade para abraços e despedidas.

29 - TERRA, CÉU E MAR

OBJETIVOS: Aquecer e exercitar o senso de direção, percepção de espaço e, naturalmente, descontrair.

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO: O facilitador convida o grupo a formar uma fila única, uma atrás da outra, alinhadas da menor para a maior.

A fila deverá formar-se a partir de uma distância de, mais ou menos, um metro de onde está o facilitador.

Começa a orientação: “a fila onde vocês estão é denominada TERRA, à sua direita é o CÉU e à sua esquerda é o MAR”.

Quando eu disser: TERRA! Todos irão para a terra... CÉU! Todos irão para o céu... MAR! Todos irão para o mar. Aqueles que “titubearem” ou deixarem de ir, vão sendo excluídos”.

Aos vencedores (ou aos três finalistas) oferecer um prêmio.

Page 21: Dinâmicas de Grupo.doc

30 - ESTOURANDO BALÕES

OBJETIVOS: Este é um exercício de competição, onde vencer[á aquele que conseguir manter-se, até o final, com os balões cheios, presos à cintura (ou pelo menos um).

MATERIAL: Balões coloridos, barbante.

PROCESSO: Distribuir dois balões (bexigas) para cada participante.

Distribuir, também, um pedaço de barbante suficientemente grande para amarrá-lo à cintura, junto com os balões.

Encher os dois balões e prendê-los ao barbante, um de cada lado da cintura.

Cada pessoa deve tentar estourar os balões da outra, protegendo ao mesmo tempo, os seus balões.

Deve-se utilizar, apenas, as mãos – evitar, portanto, objetos que possam provocar acidentes (palitos, unhas, alfinetes, etc.).

31 - BALÕES NO AR

OBJETIVOS: Excelente momento para integração do grupo, processo de reencontro , congraçamento, celebração. É ideal para grandes auditórios.

MATERIAL: Balões coloridos.

PROCESSO: Distribuir um balão para cada pessoa (se possível prender cada balão com um pedaço de durex sobre cada cadeira).

Orientar para que todos encham os seus balões.

O exercício consiste:

Opção 1: Jogar os balões para cima, não os deixando cair, apenas utilizando a cabeça.

Efetuar a troca de balões com outras pessoas, tantas quantas forem possível.

Opção 2: Jogar os balões para cima, não os deixando cair, utilizando uma das mãos.

Efetuar a troca de balões com outras pessoas, tantas quantas forem possível.

Page 22: Dinâmicas de Grupo.doc

Ao final, realizar um momento de celebração, estourando os balões ao mesmo tempo.

32 - O FEITIÇO CAIU EM MIM

OBJETIVOS: Exercício de integração do grupo, Podendo no entanto, ser utilizada em grupos já conhecidos, objetivando o lazer e a descontração.

MATERIAL: Tiras de papel e lápis para cada participante.

PROCESSO: Orientar para que todos fiquem sentados em círculo.

Distribuir papeletas e lápis para cada participante.

“Cada pessoa escreverá na sua papeleta alguma coisa que gostaria que o vizinho da direita fizesse. Pode

ser qualquer coisa : imitar alguém, cantar uma música, imitar um animal, etc.”

“Você deve escrever o seu nome”

Recolher todas as papeletas, dar o mote: “Aquilo que você não quer para si, não deve desejar para os outros... portanto, o que você escreveu na sua papeleta, quem vai executar é você”!

Iniciar por voluntários, até que todos tenham concluído.

33 - RETIRANDO AS CADEIRAS

OBJETIVOS: Exercitar a agilidade, percepção e, quem sabe, até o preconceito (sentar um no colo do outro?!... isso não vai dar certo!).

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO: Formar um círculo com cadeiras, todas voltadas para fora.

A quantidade de cadeiras deve ser o equivalente ao número de participantes menos uma.

Sugerir que todas as pessoas fiquem circulando ao redor das cadeiras, ao som de uma música bem ritmada.

Quando a música parar, todos procuram sentar; sobrará alguém, que deverá assentar-se, de alguma forma – ninguém pode ficar em pé fora do círculo.

Volta a música, o grupo reinicia a caminhada circular e o facilitador tira mais uma cadeira... pára a música e todos procuram sentar de novo.

A cada etapa repete-se o procedimento, até que só exista uma cadeira.

Afinal, este é o desafio: um objetivo único para todos. Criatividade, companheirismo e determinação são ingredientes imprescindíveis para aplicação desta técnica.

Page 23: Dinâmicas de Grupo.doc

35 - O PRESENTE/ EU GOSTO DO FULANO PORQUE....

OBJETIVOS: Excelente para ser aplicada após intervalos longos (depois do almoço ou após uma seqüência de atividades que venham a provocar cansaço mental).

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO: Formar um círculo, bem amplo, o mais espaçado possível, com cadeiras.

Sugerir que todos guardem o seu material, tudo o que estiver sobre as cadeiras ou no colo, não esquecer de colocar os nomes nas suas pastas ou apostilas, porque “ isso aqui vai virar uma grande confusão.

Solicitar um voluntário e orientar que ele fique no centro do grupo, em pé.

Retirar do círculo a cadeira que ele (o voluntário) estava sentado.

Proceder o início do exercício dizendo que “sempre ficará alguém sobrando, uma vez que foi retirada uma cadeira”.

“Quem ficar no centro, deverá dizer – sem demora, agilmente – bem alto, o seguinte:

“Eu trouxe um presente para pessoa que....” ou “Eu gosto de (Nome da pessoa) porque está usando...”

Exemplos de opções:

...estiver de jeans.

...usa óculos.

...tem duas orelhas.

...usa brincos.

Usar de toda criatividade possível.

Todas as pessoas que se enquadrarem no que for dito, devem trocar de lugar, rapidamente, inclusive a que estiver no centro ; sempre sobrará alguém, que deverá continuar a brincadeira.

As pessoas que sobrem no centro, a partir de duas vezes, pagarão uma prenda especial (imitar um animal, dançar uma música), ao final ao critério do grupo.

36 - CAIXINHA DE SURPRESAS

OBJETIVOS: Despertar e exercitar a criatividade do grupo.

MATERIAL: Caixinha com tiras de papel onde se deve escrever previamente algumas tarefas engraçadas, som com cd ou gravador.

Page 24: Dinâmicas de Grupo.doc

PROCESSO: Formar um círculo. A caixinha deverá circular de mão em mão, até que o som da música pára simultaneamente.

Aquele que estiver com a caixinha no momento em que a música parar, deverá tirar de dentro da caixinha uma papeleta coma tarefa e executá-la.

Continuar a brincadeira até enquanto estiver interessante.

37 - LARANJA NO PÉ

OBJETIVOS: Agradável, aguça o nível de atenção nas pessoas e estimula o espírito de solidariedade.

MATERIAL: 2 laranjas.

PROCESSO: Assentar os participantes, em duas filas de cadeiras.

Uma laranja é colocada sobre os pés (que estão unidos) da primeira pessoa de cada fila, que procurará passar a laranja sem a deixar cair, para os pés da segunda pessoa e assim por diante.

Se a laranja cair, a brincadeira prosseguirá, do ponto em que caiu, utilizando o tempo que for preciso.

Será vencedor o grupo que terminar primeiro.

38 - VOCÊ ME AMA ?

OBJETIVOS: Outra técnica boa para ser aplicada após intervalos longos, utilizando-se do mesmo princípio da técnica O presente.

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO: Formar um círculo, bem amplo, o mais espaçado possível, com cadeiras.

Solicitar um voluntário e orientar que ele fique no centro do grupo, em pé.

Retirar do círculo a cadeira que ele (o voluntário) estava sentado.

“Quem ficar no centro, deverá dizer – sem demora, agilmente – bem alto, o seguinte:

Você me ama? A pessoa interrogada responderá: Sim, amo. O voluntário perguntará: Por quê ? O outro responderá alegando alguma coisa que o voluntário usa. Ex: Porque você usa tênis.

No momento em que disser que ele sua tal coisa, todos do círculo que estiverem usando também, deverão mudar de lugar, inclusive o voluntário.

O participante que ficar sem cadeira reinicia a brincadeira, dirigindo-se a outra pessoa: “Você me ama?” “Sim, amo você.” “Por quê?” “Porque você usa óculos”.... e assim por diante

Page 25: Dinâmicas de Grupo.doc

39 - VOU PRÁ ILHA

OBJETIVOS: Exercitar a percepção do grupo.

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO: Iniciar com o seguinte mote – “Eu vou prá ilha e vou levar comigo uma bicicleta... o que é que você leva?”

Cada participante terá que descobrir que só entra na ilha quem levar algo ou alguém que comece com a letra “b”. O facilitador pode repetir a mesma regra, ou seja, utilizando palavras que comecem com “c” ou “f”. Aqueles que forem acertando, não devem revelar para o vizinho. É importante que cada um “saque” e perceba.

Variações:

“Eu vou prá ilha e vou levar um óculos... o que é que você leva?” A regra agora é algo que o vizinho da direita esteja usando (se estiver sendo usada a ordem da esquerda para a direita).

“Eu vou prá ilha e vou levar um caqui ... o que é que você leva?” A regra agora é qualquer palavra que comece com a primeira letra do nome da pessoa (C de Celso, M de Milton).

Ao final, faz-se a revelação e conversa-se sobre o exercício, tirando-se as conclusões que forem convenientes para o momento. As pessoas que não conseguiram acertar não significa, necessariamente, que não têm percepção ou que têm menos que as demais.

Basta botar a mente para criar e poderão surgir as melhores idéias: palavras com a mesma inicial, algum objeto que esteja na sala, etc.

40 - CRUZADA OU DESCRUZADA

OBJETIVOS: Outra técnica para exercitar a percepção do grupo.

MATERIAL: Uma tesoura.

PROCESSO: Formar um círculo, com o grupo assentado em cadeiras.

O facilitador mostra uma tesoura e diz que irá passá-la para o vizinho, que passará para o outro vizinho e, assim, até chegar ao último.

Ao passar a tesoura, cada pessoa deve verbalizar a palavra “CRUZADA” ou “DESCRUZADA”.

A tesoura pode estar aberta (descruzada) ou fechada (cruzada).

O segredo, na verdade, está na posição das pernas do vizinho:

Page 26: Dinâmicas de Grupo.doc

Quando for dito cruzada, mesmo que a tesoura esteja fechada, se as pernas do vizinho, para quem estiver sendo passada a tesoura, estiverem descruzadas, será dita a palavra “descruzada” e , assim por diante.

41 - O REPOLHO

OBJETIVOS: Esta é uma forma bem criativa para mensurar o nível de conhecimento das pessoas, em relação a determinado assunto ou tema.

MATERIAL: Elaborar previamente , questionamentos (perguntas, afirmativas, para as pessoas concordarem ou discordarem, etc.) em folhas de papel – um em cada folha. Enrolar cada folha, uma pós outra, de modo que todas fiquem como que envolvendo uma a outra, formando uma bola, assemelhada a um “repolho”.

PROCESSO: Formar um círculo, e começar a passar o “repolho”.

Colocar uma música bem ritmada e ficar de costas para o grupo.

Parando a música, quem estiver com o “repolho” na mão deverá retirar a primeira folha, ler o que está escrito e responder.

Senão souber a resposta, passa para o próximo.

E, assim. Sucessivamente, até que a última folha seja respondida.

Variação desta dinâmica:

Pode-se dividir em dois grupos e ao invés de passar para o vizinho, passa-se para o grupo oponente.

42 - FORMANDO GRUPOS

OBJETIVOS: Esta é uma forma aquecida para preparar e, até mesmo, estimular os participantes – principalmente os mais sonolentos – para o estudo de algum tema ou tópicos de alguma apostila. Pode-se utilizar esta dinâmica para formação de subgrupos de projetos, de modo que sejam evitadas as ”panelinhas”.

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO:

(opção 1)

Formar um círculo, numerar os participantes, supondo que se queira formar cinco grupos: 1,2,3,4,5...1,2,3,4,5....1,2,3,4,5....

Page 27: Dinâmicas de Grupo.doc

Ao final, com todas as pessoas tendo recebido um número, orientar que sejam formados os grupos: “ Todas as pessoas que tem o número um, ficam neste canto.... as que têm o número dois, ficam naquele canto... etc.

(opção 2)

O facilitador coloca no chão (ou numa mesa ou cadeira) cartelas com cores variadas, de modo que seja na quantidade de participantes do grupo.

As cartelas devem ser em quantidades iguais ( ou quase iguais, considerando quando o grupo for ímpar).

Todas as cartelas deverão estar viradas para baixo, não permitindo que os participantes vejam as cores.

Sugerir que cada pessoa pegue uma cartela e fique com ela.

As pessoas que estiverem com as cartelas vermelhas formarão um grupo, as que estiverem com as cartelas amarelas outro, e assim por diante.

Orientar que cada grupo nomeie um relator para a apresentação do resultado do grupo (se for o caso).

43 - MURAL

OBJETIVOS: Esta é uma dinâmica baseada nos fundamentos da Andragogia (educação de adultos). É uma forma bem dinâmica e eficaz para assimilação de determinados conteúdos e conceitos.

MATERIAL: Texto para leitura, cola, tesoura, cartolinas, lápis coloridos, revistas, pincéis atômicos, etc.

PROCESSO: Inicialmente, distribuir o texto ou material de leitura, onde será embasada a elaboração do mural.

Separar a turma em pequenos grupos, de até seis participantes.

Orientar para que cada pessoa faça uma leitura bem geral, destacando os aspectos mais significativos do texto (ou material recebido).

Em seguida, fazer os destaques junto com o grupo, de modo a estabelecer um consenso.

Utilizando o material recebido e toda a criatividade possível, elaborar um “Cartaz Andragógico”, representando a idéia central estabelecida pelo grupo.

Podem ser acrescentados títulos, frases de legenda, desenhos à mão livre, etc.

Cada grupo, ao final, elegerá um relator e fará sua apresentação.

44 - BRAINSTORMING

OBJETIVOS: Esta é uma forma andragógico-construtivista (educação de adultos), onde o facilitador procura explorar o máximo a experiência acumulada e o interesse dos participantes. Tem por objetivos

Page 28: Dinâmicas de Grupo.doc

estimular o interesse pela novidade, pela aventura de criar algo, criar clima esportivo, agradável e provocante, de expectativa. Criar diretrizes e normas e aglutinar as melhores idéias.

MATERIAL: Flip-chart e pincéis coloridos, lápis e papel.

PROCESSO: Definir o tema-assunto.

Escolher alguém ou solicitar um voluntário (ou o próprio facilitador) para fazer as anotações no flip-chart.

Instigar os participantes a falarem sobre o assunto ou questionamento proposto.

Efetuar, em voz alta, com o grupo, a leitura do que foi gerado.

Normas do exercício:

Ninguém julga ninguém. Ninguém critica ninguém.

Elimine a autocrítica: todos podem errar.

Vale mais errar do que omitir-se e calar.

Quanto mais idéias melhor.

Seja breve.

Variação da dinâmica:

Ao invés da atividade falada, proposto o problema, cada um escreve numa folha durante dois ou três minutos, todas a soluções que lhe ocorre. Depois as folhas começam a circular. Cada um lê as soluções de cada folha, e acrescenta outras.

45 - O AVESTRUZ

OBJETIVOS: Ilustrar formas de comunicação – estilo autoritário ou participativo. É realizada em duas etapas.

MATERIAL: Papel em branco e caneta.

PROCESSO: O exercício é desenvolvido em duas etapas, na primeira, o facilitador demonstra muito autoritarismo. Na segunda etapa, já demonstra flexibilidade, fluidez na comunicação e bom relacionamento com as pessoas.

Primeira etapa: Iniciar de forma autoritária: “Estou trazendo uma recomendação da Diretoria, para ser realizado um projeto dentro das diretrizes que passarei a colocar para todos, a partir de agora... todas as orientações estão muito claras, foram feitas com a mais criteriosa segurança, portanto não aceito questionamentos, nem perguntas... tudo está muito claro!”“Vamos portanto, às orientações do projeto:

Page 29: Dinâmicas de Grupo.doc

1. No centro da sua folha de papel, desenhe um elipse, com, aproximadamente 5 cm de diâmetro.2. Na parte interna, superior, à direita, desenhe o sinal matemático “maior que”, tendo,

aproximadamente, 0,5 cm (meio centímetro) de raio.3. Tocando a linha externa, direita, do elipse, iniciar duas retas paralelas, ascendentes, levemente

inclinadas para a direita, com uma distância entre si de 0,7 cm (zero, vírgula sete centímetros) e 2,5 cm de comprimento.

4. Ligada (ou tocando) a parte superior das duas retas, desenhe um círculo com –mais ou menos – 1 cm de diâmetro.

5. Dentro do círculo, desenhe um outro círculo, bem menor com – mais ou menos – 3mm de diâmetro.6. Inicie na parte inferior externa, um pouco à direita, do círculo maior duas retas de 0,5 cm (meio

centímetro), cada que se juntarão formando um vértice.7. Tendo como vértice a parte externa, esquerda, do elipse, inicie três retas de 0,7 cm (zero, vírgula sete

centímetros), de modo que uma fique reta, uma inclinada para cima e a outra inclinada para baixo.8. Iniciando na parte inferior, externa, do elipse, tocando-o, desenhe duas retas descendentes, paralelas

entre si em 2 cm e comprimento de 3 cm.9. Tendo como vértices as extremidades inferiores das retas, inicie em cada um dos vértices, três retas

de 0,5 cm – a primeira é extensão da reta maior e as outras duas, uma inclinada para a direita e a outra inclinada para a esquerda.

Segunda etapa:

Iniciar de forma bem descontraída, dizendo que “ Vamos realizar um projeto e preciso da ajuda de todos vocês. Portanto, vou transmitir algumas diretrizes que recebi da Diretoria, mas que poderemos fazer os ajustes que forem necessários para que o projeto seja um sucesso. Daí, gostaria de ter a participação e a crítica de todos vocês. Vamos lá?”“No centro de sua folha de papel, desenhe um elipse, com, aproximadamente 5 cm de diâmetro”.Com certeza surgirá a pergunta: “ O que é um elipse? “ “É um círculo oval, meio inclinado”.A partir daí, todas as etapas, de 1 a 9 serão repetidas, porém sendo demonstradas e tiradas todas as dúvidas.Com certeza, a construção do “projeto” será bem mais participativa e mais fácil, surgindo assim. A figura do avestruz.

47 - O JOGO DOS QUADRADOS

OBJETIVOS: Levar os participantes a refletirem sobre a necessidade de cooperação, comunicação clara, formas de tratamento, flexibilidade e negociação.

MATERIAL: Envelopes com os jogos do quadrado.

PROCESSO: Formar cinco grupos.

Preparar os envelopes, previamente, de modo que o de número 5 fique normal (todas as peças juntas) e que nos outros quatro as peças sejam embaralhadas, misturadas entre os envelopes.

Distribuir os envelopes, aleatoriamente, pedindo que “não abram, ainda.”

“ Da atenção de vocês, dependerá quase 100% da eficácia desse exercício.”

“Se alguém já conhece o método ou o resultado desta atividade, por favor, não revele... deixe que as pessoas descubram.”

O facilitador pode utilizar as pessoas que, porventura, conheçam a dinâmica, para fazerem o papel de observadores.

Proceder as instruções: “Quaisquer outros aspectos que não estiverem enquadrados nas regras que vamos lhes passar serão permitidos.”

Page 30: Dinâmicas de Grupo.doc

Regra nº1: “Não pode falar! Qualquer outra forma de comunicação , que não seja verbal é permitida.”

Regra nº 2: “Não pode rasgar, dobrar, amassar, quebrar ou riscar nenhuma das peças nem o envelope.”

Regra nº3: “Vocês vão construir, cada grupo, um quadrado, com o material que está dentro do envelope de vocês.”

Se os grupos não perceberem que terão de efetuar a troca, o facilitador pode dizer depois de algum tempo: “Nem sempre a solução para os nossos problemas está em nossas mãos!” ... até que todos se movimentem, em silêncio, e concluam o exercício, formando cinco quadrados.

Os quatro grupos que estão trocados ficam intrigados porque um grupo terminou tão rápido (justamente o grupo que não estava com as peças trocadas).

Depois que todos tiverem terminado, voltar ao grupão original e proceder os comentários, sentimentos e aprendizado.

48 - O GRÁFICO DA MINHA VIDA

OBJETIVOS: Dar a todos os participantes uma oportunidade de fazer um feedback de sua vida. Todos poderão expressar suas vivências e sentimentos ao grupo.

MATERIAL: Folhas de papel em branco, lápis ou caneta.

PROCESSO: O animador do grupo inicia explicando os objetivos do exercício. A seguir, distribuirá uma folha em branco para cada participante. Todos procurarão traçar uma linha que, através de ângulos e curvas, represente fatos da própria vida. Os fatos podem limitar-se a um determinado período da vida: por exemplo, os últimos três meses ou o último ano.

O gráfico pode expressar vivências e sentimentos do tipo religioso, familiar, grupal ou social.

A seguir, um a um irá expor ao grupo seu próprio gráfico, explicando os pontos mais importantes.

Terminado o exercício, seguem-se os comentários e depoimentos dos participantes.

OUTRAS FORMAS

1. Descrever cinco acontecimentos mais marcantes da própria vida, e apresentá-los ao grupo, em ordem de sua importância.

2. Descrever com dez palavras os traços da própria personalidade que mais marcam a vida.3. Que epitáfio você gostaria para seu túmulo?

49 - EFICIÊNCIA DE UM TRABALHO DE EQUIPE

OBJETIVOS: Demonstrar rapidez num trabalho de equipe. Desenvolver agilidade mental e capacidade de raciocínio e desenvolver a imaginação e a criatividade.

Page 31: Dinâmicas de Grupo.doc

MATERIAL: Uma cópia da “corrida de carros”, lápis ou caneta.

PROCESSO: Dividir os participantes em diversos grupos de cinco a sete membros cada.

A tarefa de cada grupo consiste em resolver na maior brevidade possível, o problema da “corrida de carros” , conforme explicação na folha, que será entregue a cada grupo.

A seguir, lê-se, em voz alta, o conteúdo da folha e inicia-se o exercício.

Todos os grupos procurarão resolver o problema, com a ajuda da equipe.

Obedecendo às informações constantes da própria “corrida de carros”, a solução final deverá apresentar a ordem em que os mesmos carros estão dispostos com a respectiva cor, conforme chave anexa.

Será vencedor da tarefa o grupo que apresentar por primeiro a solução do problema.

Terminado o exercício, cada grupo fará uma avaliação acerca da participação dos membros da equipe, na tarefa grupal.

O animador poderá formar o plenário com a participação de todos os membros dos grupos, para comentários e depoimentos.

50 - SOLUÇÃO DA CORRIDA DE CARROS

1. O Shadow, cor azul.2. O Mclaren, cor verde.3. O March, cor vermelha.4. O Ferrari, cor creme.5. O Lola, cor cinza.6. O Lotus, cor amarela.7. O Isso, cor preta.8. O Tyrrell, cor marrom.

51 - CORRIDA DE CARROS

Oito carros, de marcas e cores diferentes, estão alinhados, lado a lado, para uma corrida. Estabeleça a ordem em que os carros estão dispostos, baseando-se nas seguintes informações:

1. O Ferrari está entre os carros vermelhos e cinza.2. O carro cinza está a esquerda do Lotus.3. O Mclaren é o segundo carro à esquerda do Ferrari e o primeiro à direita do carro azul.4. O Tyrrell não tem carro à sua direita e está logo depois do carro preto.5. O carro preto está entre o Tyrrell e o carro amarelo.6. O Shadow não tem carro à esquerda: está à esquerda do carro verde.7. À direita do carro verde está o March.8. O Lotus é o segundo carro à direita do carro creme e o segundo à esquerda do carro marrom.9. O Lola é o segundo carro à esquerda do Iso.

Page 32: Dinâmicas de Grupo.doc

52 - SOLUÇÃO CRIADORA DE UM PROBLEMA

OBJETIVOS: Observar atitudes grupais na solução de um problema e explorar influências interpessoais na solução dos mesmos.

MATERIAL: Papel, lápis ou caneta.

PROCESSO: O animador esclarece que se trata da solução criadora de um problema, para o qual deve ser procurado um consenso. Todos deverão prestar atenção acerca do processo da discussão, pois no final será analisado pelo grupo.

A seguir, o animador expõe o problema a ser solucionado pelos grupos, durante dez minutos: “Anos atrás, um mercador londrino teve o azar de ficar devendo uma grande soma de dinheiro a outra pessoa, que lhe fez um empréstimo. Este se encantou pela jovem e linda filha do mercador. Propôs-lhe então um acordo. Disse que cancelaria a dívida do mercador, se pudesse desposar-lhe a filha. Tanto o mercador quanto sua filha ficaram apavorados. Aí a pessoa que havia emprestado o dinheiro propôs que se deixasse a solução do caso à Providência. Para tal, sugeriu colocarem um seixo preto e outro branco dentro de uma bolsa de dinheiro vazia, e a moça deveria então retirar um dos seixos. Se retirasse o seixo preto tornar-se-ia sua esposa e a dívida de seu pai seria perdoada. Se retirasse o seixo branco, permaneceria como pai e mesmo assim a dívida seria perdoada. Mas, recusando-se a retirar o seixo, o pai seria atirado na prisão e ela morreria de fome. O mercador concordou, embora constrangido. Eles estavam num caminho cheio de seixos, no jardim do mercador. O credor abaixou-se para apanhar os dois seixos e ao fazê-lo apanhou dois pretos e colocou-os na bolsa do dinheiro, que foi visto pela moça. Pediu então à moça que retirasse o seixo que indicaria não só a sua sorte, como também a de seu pai.” Cabe então ao grupo encontrar a solução que a moça encontrou para poder continuar em companhia de seu pai e Ter a dívida perdoada.

Solução: A moça do conto meteu a mão na bolsa e retirou um seixo. Porém, antes de olhá-lo, desajeitada, deixou-o cair no caminho onde ele logo se perdeu no meio dos outros.

Após dez minutos, o animador pede aos grupos a solução encontrada e solicita que expliquem o processo usado para chegar a conclusão.

Enquanto todos não tiverem encontrado a solução, pode-se continuar o trabalho, ficando os grupos, que terminarem como observadores, sem interferir nos debates.

A seguir, forma-se o plenário para comentários acerca do comportamento dos membros do grupo de discussão, focalizando as atitudes de:

a) membros que pouco participaram;b) pessoas que dificilmente aceitaram as idéias dos outros;c) elementos que ficaram nervosos, inseguros durante o debate;d) demonstração de inibição, etc.

53 - CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER

OBJETIVOS: Comparar os resultados de uma decisão individual com uma decisão grupal e explorar valores que caracterizam um líder.

Page 33: Dinâmicas de Grupo.doc

MATERIAL: Uma cópia das características de um líder, para cada participante , lápis ou caneta.

PROCESSO: O animador, caso o número de participantes for acima de doze, formará grupos para facilitar o trabalho, distribuirá uma cópia das características de um líder. Durante um tempo, todos procurarão fazer a seleção das características, colocando-as em ordem de prioridade.

Uma vez terminado o trabalho individual, a animador determina que se faça uma decisão grupal. Em casa grupo se fará a indicação de um relator, a quem cabe anotar a decisão do grupo, para posteriormente ser relatado no plenário.

Numa discussão final, todos os relatores dos grupos apresentam em plenário o resultado da decisão grupal.

54 - RELAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER

Abaixo há uma lista de doze características de um líder. Seu trabalho será de enumerar essas características, colocando nº 1, para aquela característica que no seu entender é a mais importante, nº 2, para a segunda característica mais importante, até o nº 12, para aquela que no seu entender é menos importante para um líder.

a. Mantém a ordem durante todo o tempo da reunião.b. É amigo e social.c. Tem idéias novas e interessantes: é criativo.d. Sabe escutar e procura compreender as outras pessoas.e. Procura fazer entender a todos.f. É firme decidido.g. Admite abertamente seus erros.h. Promove oportunidade para que todos membros ajudem na solução dos problemas.i. Sabe elogiar com freqüência e raras vezes critica negativamente.j. Gosta de conciliar.k. Segue rigorosamente as regras e procedimentos.l. Nunca manifesta rancor e insatisfação.

55 - NECESSIDADES INDIVIDUAIS NO TRABALHO NA CASA ESPÍRITA

OBJETIVOS: Conscientizar os indivíduos acerca de suas necessidades pessoais e com estas variam em intensidade, permitir que os participantes do grupo descubram o relacionamento existente entre as suas necessidades e suas oportunidades de encontrá-las e valorizar a teoria que relaciona as necessidades pessoais com as da casa espírita.

MATERIAL: Folha de papel em branco, lápis, quadro negro ou folhas de cartolina.

PROCESSO: O animador solicita a todos os participantes para que façam uma relação, respondendo, com frases curtas, à seguinte pergunta: “ O que você espera com seu trabalho na Casa Espírita?”

Page 34: Dinâmicas de Grupo.doc

Após, alguns minutos organiza-se no quadro negro ou em uma cartolina, uma lista que contém as respostas individuais dos participantes.

Uma vez terminada esta lista, pede-se que a mesma seja copiada por todos os presentes, colocando-se em primeiro lugar aquela frase que no entender de cada um é mais importante, e assim por diante, até a última da relação, para aquela que no seu entender é a menos importante, no momento.

A seguir, formam-se grupos para que os participantes possam trocar idéias acerca dessas necessidades.

Depois do debate, o animador pede que a lista seja guardada, e cada qual, numa nova folha, fará outra relação, colocando em primeiro lugar aquela necessidade que ele sente ter a maior oportunidade de satisfazer no trabalho espírita, e assim por diante até a última que ele sente Ter menos oportunidade de satisfazer.

Terminada esta relação, a pedido do animador, todos podem comparar esta lista com a primeira, e formar grupos de dois, para a troca de idéias, acerca do paralelo estabelecido.

56 - EXERCÍCIO DO EXAME PESSOAL

OBJETIVOS: Conscientizar-se acerca das estratégias usadas nas situações de conflito, examinar os métodos usados para resolver os conflitos e introduzir estratégias para negociar e apresentar habilidade nas negociações.

MATERIAL: Lápis e papel para todos os participantes.

PROCESSO: Os participantes são convidados, pelo animador, a fazer um exercício de fantasia, com o objetivo de examinar suas estratégias na solução de conflitos individuais. Durante aproximadamente cinco minutos, o animador conduzirá o grupo através da fantasia que se segue.

O animador convida para que todos tomem uma posição confortável, fechem os olhos, procurando recolher-se, desligando-se do resto, relaxando completamente.

Em continuação, o animador começa dizendo: “Todos estão agora caminhando pela rua, e de repente observam, a certa distância, que se aproxima uma pessoa familiar a eles. Eis que a reconhecem.

È uma pessoa com a qual estão em conflito. Todos sentem que devem decidir rapidamente como enfrentar a pessoa. À medida que esta se aproxima, uma infinidade de alternativas se estabelece na mente de todos. Decidem agora mesmo o que fazer e o que irá acontecer. E o animador para a fantasia. Aguarda um pouco. A seguir dirá: “ A pessoa passou. Como se sentem? Qual o nível de satisfação que estão sentindo agora?”

Continuando, o animador pede às pessoas que voltem à posição normal e abram os olhos.

Assim que o grupo retorna da fantasia, durante cinco minutos todos responderão por escrito às seguintes perguntas: a) Em que alternativas pensou? b) Qual a alternativa que escolheu? c) Que nível de satisfação sentiu ao final?

Cada participante deverá a seguir comentar com outros dois colegas as respostas dadas às perguntas anteriores, ficando um encarregado de fazer uma síntese escrita.

Ainda em continuação, o animador conduzirá os debates em plenário onde serão relatadas as sínteses dos grupos. Observa-se, em geral, que as estratégias mais empregadas se resumem em evitar, adiar e confrontar os conflitos.

Page 35: Dinâmicas de Grupo.doc

Por último através da verbalização, cada participante expõe suas reações ao exercício realizado, e o animador fará um comentário sobre o problema dos conflitos.

57 - PÔR-SE NA PELE DO OUTRO: O ESPELHO

OBJETIVOS: Conscientizar as pessoas acerca da dificuldade que existe em compreender os outros e mostrar que a falta de comunicação é muitas vezes um problema de falta de compreensão.

MATERIAL: Lápis ou canta e papel branco.

PROCESSO: O animador explica inicialmente o que se entende pela expressão: “Pôr-se na pele do outro.” Como é o outro, na própria pele? Como compreendê-lo para melhor comunicar? Etc.

Em continuação, o animador pede que formem grupos a dois, para poderem vivenciar a situação de “espelho” como parceiro. Este exercício tem três fases:

1ª fase: O parceiro “A” procura executar uma ação (tomar um café, trabalhar no escritório, escrever uma carta, etc.) e o colega “B” o imitará em todos os gestos, com o seu ritmo, suas emoções e com toda a precisão.

2ª fase: Invertem-se os papéis. O parceiro “B” começa a ação e o “A” o imita em tudo.

3ª fase: Nessa fase, é sempre a situação do espelho. Após algum tempo de concentração de um sobre o outro, cada um procurará ser, ao mesmo tempo, aquele que inicia o gesto e fará a vez do espelho, imitando os gestos do outro. Ninguém saberá o que irá acontecer. Observa-se que as duas pessoas farão ao mesmo tempo as duas coisas.

Finalmente as duas pessoas comentarão a experiência vivida, pondo em comum as seguintes observações:

a) A dificuldade de estar atento durante todo o tempo.b) A concentração sobre o outro.c) O gesto externo, revelando o movimento interno.d) Quem toma a iniciativa de um gesto? Quem o imitará?

58 - O BONECO

OBJETIVOS: União do grupo, trabalho em equipe e sentido de equipe.

MATERIAL: 2 folhas de papel para cada participante. hidrocor, fita adesiva, cola e tesoura.

PROCESSO: Cada membro do grupo deve desenhar em uma folha de papel uma parte do corpo humano, sem que os outros saibam.Após todos terem desenhado, pedir que tentem montar um boneco (na certa não vão conseguir pois, Terão vários olhos e nenhuma boca...).Em seguida, em outra folha de papel, pedir novamente que desenhem as partes do corpo humano (só que dessa vez em grupo) Eles devem se organizar, combinando qual parte cada um deve desenhar.

Page 36: Dinâmicas de Grupo.doc

Em seguida, após desenharem, devem montar o boneco. Terminada a montagem, cada membro deve refletir e falar sobre como foi montar o boneco. Quais a dificuldades, etc. ...

Variação desta dinâmica: Construção de um castelo, dividir os participantes em 03 grupos, pedir que um grupo construa a base ( os alicerces) do castelo, o outro as paredes e o último as torres.

59 - COMPRIMIDO PARA A FÉ OBJETIVOS: Reflexão sobre o isolamento em relação aos outros, o fato de não estar “imerso” no mundo, ter medo de se entregar as mesquinharias e com se dá a graça de Deus nas nossas vidas.

MATERIAL: Três copos com água. Três comprimidos efervescentes. (aqueles com envelope).

PROCESSO: 1. Colocar três copos com água sobre a mesa.2. Pegar três comprimidos efervescentes, ainda dentro da embalagem.3. Pedir para prestarem atenção e colocar o primeiro comprimido com a embalagem ao lado do primeiro copo com água.4. Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo, mas com a embalagem.

5. Por fim, retirar o terceiro comprimido da embalagem e colocá-lo dentro do terceiro copo com água.

6. Pedir que os participantes digam o que observaram.

60 - A TROCA DE UM SEGREDO

OBJETIVO: Fortalecer o espírito de amizade entre os membros do grupo.

MATERIAL: Lápis e papel para os integrantes.

PROCESSO: O coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para cada integrante que deverá escrever algum problema, angústia ou dificuldade por que está passando e não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante e colocados em um recipiente no centro do grupo. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar definir qual seria a sua solução para o mesmo. Após certo intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o problema recebido e solução que seria utilizada para o mesmo. Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas.

Possíveis questionamentos:

- Como você se sentiu ao descrever o problema?

Page 37: Dinâmicas de Grupo.doc

- Como se sentiu ao explicar o problema de um outro? - Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por outro? - No seu entender, o outro compreendeu seu problema? - Conseguiu por-se na sua situação? - Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa? - Como você se sentiu em relação aos outros membros do grupo? - Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como conseqüência da dinâmica?

61 - VARINHAS QUE NÃO QUEBRAM

OBJETIVOS: União do grupo. A fé como força que pode agregar, unir e dar resistência às pessoas.

MATERIAL: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos de churrasco).

PROCESSO: 1. Pedir que um dos participantes pegue uma das varinhas e a quebre. ( o que fará facilmente).

2. Pedir que outro participante quebre cinco varinhas juntas num só feixe(será um pouco mais difícil).

3. Pedir que outro participante, quebre todas as varinhas que restaram, se não conseguir, poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo.

4. Pedir que todos os participantes falem sobre o que observaram e concluíram.5. Terminar com uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos.

62 - TEIA DA AMIZADE

OBJETIVOS: Apresentação do grupo, trabalhos em equipe, mútuo conhecimento, descontração e a importância de cada um assumir a sua parte na vida.

MATERIAL: Um rolo (ou novelo) de lã ou fio.

PROCESSO: Dispor os participantes em círculo.

O coordenador toma nas mãos um novelo de linha ou lã e, em seguida, prende a ponta do mesmo em um dos dedos de sua mão.

Pedir para as pessoas prestarem atenção na apresentação que ele fará de si mesmo. Assim, logo após apresentar-se brevemente, dizendo quem é, de onde vem, o que faz etc., joga o novelo para uma dessas à sua frente.

Essa pessoa, apanha o novelo e, após enrolar a linha em um dos dedos, irá repetir o que lembra sobre a pessoa que acabou de se apresentar e lhe atirou o novelo. Após fazê-lo, essa segunda pessoa irá se apresentar e assim se dará sucessivamente, até que todos digam ao grupo seus dados pessoais e se conheçam.

Pedir para as pessoas dizerem o que observaram, o que sentiram, o que significa aquela teia, o que aconteceria se alguém soltasse um dos fios.

Page 38: Dinâmicas de Grupo.doc

63 - A PALAVRA IMÃ

OBJETIVOS: Incentivar a participação de todos, descontração, colocar sentimentos escondidos para fora e libertar a parcela de verdade que todos temos em nossa mente.

MATERIAL: Cartolina e pincéis atômicos.

PROCESSO: Dispor os participantes sentados em círculo. O coordenador deverá escrever no centro de uma cartolina a palavra-chave, o tema do encontro: Amor.

Pedir para cada participante escrever em torno da palavra-chave, aquilo que lhe vier à cabeça.

No final da dinâmica, todos conversarão sobre o que escreveram, o que sentiram.

64 - BRINCADEIRA DE PEGA-PEGA

OBJETIVOS: Levar os parceiros ao mútuo conhecimento, dinamizar uma reunião quando a atenção dos participantes estiver decaindo e recreação em diversos grupos.

MATERIAL: Papel (folhas), pincel atômico, relação de “palavras secretas” e fita adesiva.

PROCESSO: Dividir o grupo em duplas e pedir que os pares fiquem de frente um para o outro.

Colar, nas costas de cada um, uma folha com uma palavra e cada um deverá procurar ler nas costas do companheiro a palavra secreta escrita, sem deixar que ele leia a sua antes.

A brincadeira termina quando todos souberem as palavras secretas de seus parceiros.

Importante: fazer tudo para ler a palavra do companheiro, mas também fazer tudo para esconder a sua palavra dos olhos dele.

65 - O DESABROCHAR DA VIDA

OBJETIVOS: A necessidade de abertura, a demonstração dos sentimentos, o desabrochar para a vida em grupo.

MATERIAL: Flores de papel conforme modelo, e copos com água.

PROCESSO: Colocar os copos com água no chão da sala ou sobre uma mesa, em número correspondente ao número de flores distribuídas fechadas. Pedir que cada participante coloque sua flor – previamente entregue - dentro do copo com água, mantendo-a fechada. Pedir para que observe o que acontece.

Aos poucos as flores irão se abrindo. Umas mais rapidamente que as outras.

Page 39: Dinâmicas de Grupo.doc

Pedir para dizerem o que sentiram, comparando o que está escrito dentro da flor.

66 - A QUEIMA DOS VÍCIOS

OBJETIVOS: Afirmação da proposta de reforma íntima, encerramento de encontros.

MATERIAL: Papel, canetas, recipiente para colocar fogo e fósforos.

PROCESSO: Distribuir papéizinhos entre os participantes, pedindo que cada um coloque neles seus vícios ou defeitos a serem vencidos.

Após uma oração, acender o fogo no recipiente e pedir que cada um queime seu papel com o propósito de reforma íntima.

Pode-se também ao final cantar uma música.

67 - O LIXO E A CRUZ

OBJETIVOS: Revisão de vida, importância da aceitação das dificuldades da vida e aulas sobre vícios e defeitos.

MATERIAL: Folhas de papel ou jornal para dobraduras conforme modelo.

PROCESSO: Distribuir uma folha para cada participante, pedir que repitam as mesmas dobras que o organizador via fazendo na folha.

Pedir que todos façam o recorte na parte menor da dobra.

Colocar o pedaço maior no bolso sem abrir e o pedaço menor jogar no lixo.

Pedir a todos que falem dos lixos que precisam ser “jogados fora”.

No final, solicitar que abram o pedaço do bolso. Para surpresa teremos ali o desenho de uma cruz.

Falar sobre o esforço para conseguirmos vencer os vícios e defeitos da nossa vida.

68 - A LIÇÃO DA PEDRA

OBJETIVOS: A importância de enxergarmos as coisas como são realmente, discorrer sobre a superficialidade de nossos julgamentos, o perigo dos preconceitos e como podemos enxergar a beleza interior

Page 40: Dinâmicas de Grupo.doc

MATERIAL: Uma pedra cortada e uma folha de jornal amassado.

PROCESSO: Arranjar uma pedra de tamanho médio, brilhante de um lado e áspera e feia na maior parte.

Colocar a parte lisa, bonita, para baixo, sobre uma folha de jornal amassado. Perguntar a todos o que estão vendo? Descrever o objeto, como é e que impressão causa?

Virar a pedra para cima e mostrar o lado bonito. Perguntar novamente.

69 - AS TRÊS MISTURAS

OBJETIVOS: Demonstrar os diferentes modos de participação, o modo como as pessoas do grupo se posicionam frente ao outro e a necessidade de se “dissolver” sem perder a identidade.

MATERIAL: Três copos com água, um punhado de areia, um pouco de óleo de cozinha e um pouco de vinho ou refresco vermelho.

PROCESSO: Colocar os três copos com água no chão da sala ou sobre uma mesa. No primeiro misturar algumas gotas de óleo, no segundo misturar um pouco de areia e no terceiro um pouco de vinho ou suco.

Pedir para os participantes dizerem o que observam. Pedir para comparar os copos com o grupo e as misturas com os diferentes tipos de pessoa.

70 - A LIÇÃO DA PLANTA

OBJETIVOS: Dinâmica para casais em crise, alicerçar amizades e fortalecer vínculos do grupo.

MATERIAL: Uma plantinha meio murcha num vaso ou um galho enterrado e um copo com água.

PROCESSO: Contar para os participantes a seguinte estória, enquanto molha o vaso com o copo de água.

“ Em uma localidade, um casal estava prestes a separar-se. Já dormiam em camas separadas.

Resolveram dar-se mais uma chance, procurando a ajuda de um homem sábio do lugar onde viviam.

Este lhes deu uma pequena plantinha e lhes disse que a plantassem no jardim de sua casa. Caso a plantinha não morresse, vivesse, o casamento estaria salvo.

O problema é que na região havia uma grande seca.

Com medo que a plantinha não vingasse, a esposa levantou-se de madrugada com uma caneca de água

para molhá-la; afinal, ela queria salvar seu casamento. Saiu em silêncio para que seu esposo não a visse

molhar a planta. Para sua surpresa, lá chegando, o marido já estava molhando a plantinha em plena

madrugada. Os dois se abraçaram diante da planta e se reconciliaram.”

Page 41: Dinâmicas de Grupo.doc

Deixar que o grupo comente a estória, o que acharam...

71 - CÍRCULOS CONCÊNTRICOS

OBJETIVOS: Observar atentamente o comportamento do grupo para posteriores observações.

MATERIAL: Papel e caneta para os participantes.

PROCESSO: O animador divide o grupo em dois, para que metade represente o grupo de ação e a outra, o grupo de observação.

O grupo de ação permanece sentado em círculo concêntrico interno e o de observadores, em círculo concêntrico externo.

O grupo de ação inicia um debate sobre algum tema (poderão ser demonstradas situações de trabalhos na Casa Espírita).

O animador orientará o grupo de observadores acerca daquilo que deverão observar nos membros do grupo de ação. Assim o observador poderá anotar quem não participa, quem monopoliza, quem deseja participar e não tem oportunidade, etc.

No final o grupo de observadores, apresentará suas observações, e prossegue-se trocando de posição os participantes, quem for do grupo de ação passará para o de observadores, e vice- versa.

72 - EXERCÍCIO DA QUALIDADE

OBJETIVOS: Conscientizar os membros do grupo para observar as boas qualidades nas outras pessoas e despertar as pessoas para qualidades até então ignoradas por elas mesmas.

MATERIAL: Lápis e papeletas.

PROCESSO: O animador iniciará dizendo, que na vida diária, na maioria das vezes as pessoas observam não as qualidades, porém os defeitos do próximo. Nesse instante, cada qual terá a oportunidade de realçar uma qualidade do colega.

O animador distribuirá uma papeleta e uma caneta para cada participante, cada qual deverá escrever na papeleta a qualidade que no seu entender caracteriza seu colega da direita.

A papeleta deverá ser anônima, sem nenhuma identificação. A seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta para ser recolhida, embaralhada e redistribuída.

Feita a redistribuição, começando pela direita do animador, um a um lerá em voz alta a qualidade que consta na papeleta, procurando entre os membros do grupo, a pessoa que no seu entender é caracterizada por esta qualidade. Cada participante só poderá escolher uma pessoa.

Ao escolher a pessoa deverá dizer porque tal qualidade a caracteriza.

Pode ser que uma pessoa seja apontada mais de uma vez como portadora de qualidades, porém no final cada um dirá que qualidade escreveu para o companheiro da direita. Poderão ser feitos depoimentos.

Page 42: Dinâmicas de Grupo.doc

73 - A TEMPESTADE MENTAL

OBJETIVOS: Gerar grande número de idéias ou soluções acerca de um problema, evitando-se críticas e avaliações, até o momento oportuno.

MATERIAL: Papel, caneta, quadro negro ou cartolina.

PROCESSO: O animador iniciará, dando um exemplo prático. Formar subgrupos de aproximadamente seis pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo.

Formados o subgrupos, a animador dirá as regras do exercício: não haverá crítica durante o exercício, acerca do que foi dito; quanto mais extremada a idéia melhor, deseja-se o maior número de idéias.

1ª Fase: O animador apresenta o problema a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um dos sobreviventes nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se? O grupo terá 15 minutos para dar idéias.

2ª Fase: Terminado, o animador avisa que terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a escolha das melhores.

3ª Fase: No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja organizada uma lista única das melhores idéias.

4ª Fase: Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas.

74 - REUNIÃO NÃO VERBAL

OBJETIVOS: Incentivar o uso de outra forma de comunicação que não a verbal.

MATERIAL: Não será necessário.

PROCESSO: O animador inicia, explicando que os pensamentos e sentimentos devem ser expressos segundo um estilo.

As descobertas científicas são escritas em linguagem técnica; a música é escrita e executada; outros sentimentos criativos são pintados, cantados, dançados, falados, representados. Seja de que modo for, a pessoa comunica sua experiência através do uso ou postura de seu corpo ou de alguma parte do mesmo.

A seguir os participantes são avisados pelo animador de que não podem expressar-se com palavras escritas ou faladas.

Os membros do grupo são orientados para que se amontoem na sala, procurando relacionar-se entre si durante quinze minutos, sem palavras.

Decorrido o tempo, seguem-se os comentários acerca da experiência vivenciada, podendo cada qual expressar em palavras suas descobertas e os seus sentimentos.

Page 43: Dinâmicas de Grupo.doc

75 - QUALIDADE DO LÍDER DEMOCRÁTICO

OBJETIVOS: Conscientizar os membro dos grupo sobre as qualidades que são básicas de um líder democrático. Possibilitar os participantes a uma tarefa grupal, no sentido de conseguir uma unanimidade em relação a definições que caracterizam o líder democrático.

MATERIAL: Lápis ou caneta e uma cópia da relação das definições e das qualidades (anexa) .

PROCESSO: O animador inicia falando sobre os três tipos de líderes, o autocrático, o anárquico e o democrático. Procurará enfatizar as características do líder Democrático. Formará grupos de cinco a sete elementos, distribuirá uma cópia das DEFINIÇÕES E QUALIDADES DO LÍDER DEMOCRÁTICO, para cada participante.

Solicita a seguir que cada grupo consiga chegar a uma unanimidade em relação à definição e à qualidade correspondente, colocando o número da definição ao lado da qualidade.

Volta-se para o grupo maior, onde os grupos apresentarão as conclusões do exercício.

O animador poderá escrever no quadro negro ou cartolina a ordem correta da qualidade com a devida definição.

Finaliza-se o exercício com uma avaliação e depoimentos.

Chave:

1. Seguro 9. Previsor

2. Acolhedor 10. Confiança nos outros

3. Desinteressado 11. Dá apoio

4. Disponível 12. Eficaz

5. Firme e suave 13. Sociável

6. Juízo e maduro 14. Sincero

7. Catalisador 15. Corajoso

8. Otimista 16. Democrático

76 - QUALIDADES DO LÍDER DEMOCRÁTICO

(DEFINIÇÕES)

1. Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos podem confiar nele em qualquer emergência.2. Ninguém sente-se marginalizado ou rejeitado por ele. Ao contrário, sabe agir de tal forma que cada um

se sente importante e necessário no grupo.3. Interessa-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para interesses pessoais.4. Sempre pronto a atender.5. Mantém-se calmo nos debates, não permitindo abandono do dever.

Page 44: Dinâmicas de Grupo.doc

6. Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro, entre o profundo e o superficial, entre o importante e o acessório.

7. Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo funcione harmoniosamente, sem dominação.8. Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais desanima diante da opinião daqueles que só

vêem perigo, sombra e fracassos.9. Sabe prever, evita improvisação. Pensa até nos menores detalhes.10. Acredita na possibilidade de que o grupo saiba encontrar por si mesmo as soluções, sem recorrer

sempre à ajuda dos outros.11. Dá oportunidade para que os outros se promovam e realizem. Pessoalmente, proporciona todas as

condições para que o grupo funcione bem.12. Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém resultados.13. É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe conversar com todos.14. Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suas palavras.15. Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o risco nos outros.16. Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima do grupo.

QUALIDADES

Coloque o número das definições acima, nas qualidade que seguem de acordo com a sua descrição:

Otimista Desinteressado

Democrático Sincero

Seguro Firme e suave

Eficaz Catalisador

Corajoso Juízo maduro

Disponível Confiança nos outros

Acolhedor Dá apoio

Sociável Previsor

77 - CARTA A SI PRÓPRIO

OBJETIVOS: Levantamento de expectativas individuais, compromisso consigo próprio, percepção de si, auto conhecimento, sensibilização, reflexão, motivação e absorção teórica.

MATERIAL: Envelopes, papel e caneta para cada participante.

PROCESSO: Individualmente, cada participante escreve uma carta para si próprio, como se estivesse escrevendo para seu melhor amigo.

Dentre os assuntos, abordar, como se sente no momento, o que espera da reunião, como espera estar daqui a 30 dias.

O facilitador distribui envelopes e pede para que cada participante enderece a si próprio. Recolhe os envelopes colando-os perante o grupo e após 30 trinta dias remete ao participante.

Page 45: Dinâmicas de Grupo.doc

78 - QUEM SOU EU

OBJETIVO: Tornar os membros do grupo conhecidos rapidamente, num ambiente relativamente pouco inibido.

MATERIAL: Papel escrito com o título quem sou eu?, caneta para cada participante e fita adesiva.

PROCESSO: Durante dez minutos cada um escreve cinco itens em relação a si mesmo, que facilitem o conhecimento. A folha escrita será fixada na blusa dos participantes. Os componentes do grupo circulam livremente pela sala, ao som de uma música suave, enquanto lêem a respeito do outro e deixa que os outros leiam o que escreveu a respeito de si.

Logo após reunir 2 ou 3 colegas, com quais gostariam de conversar para se conhecerem melhor. Nesse momento é possível lançar perguntas que ordinariamente não falariam. No final avaliar como se sentiram e para que serviu o exercício.

79 - DINÂMICAS DE RECREAÇÃO E INTEGRAÇÃO

OBJETIVOS: As dinâmicas de recreação e integração se encaixam no campo das relações humanas e servem para:

Integrar a pessoa no meio social; Desenvolver o conhecimento mútuo e a participação grupal; A busca da convivência com colegas da mesma idade; Desenvolver ocupação para o tempo ocioso; Adquirir hábitos de relações interpessoais; Desinibir e desbloquear; Desenvolver a comunicação verbal e não verbal; Descobrir habilidades lúdicas; Desenvolver adaptação emocional; Descobrir sistemas de valores; Dar evasão ao excesso de energia e aumentar a capacidade mental.

MATERIAL: Quando for necessário está especificado na própria dinâmica.

80 - A MÁQUINA

1. Todos os participantes permanecem em pé, formando um círculo.2. O animador solicita que todos construam uma máquina em movimento, usando somente seus próprios

corpos.3. A seguir orienta, dizendo que um dos participantes irá dar início, fazendo movimentos repetitivos, com

os braços, um no alto outro para baixo, ritmando, acompanhamento o movimento com um som de boca.

4. Os outros participantes ajuntam-se um a um, procurando imitar os movimentos do colega, com parte da máquina, acrescentando seus próprios movimentos e sons de boca.

5. O exercício continua até que todos se tenham integrado, imitando os diferentes movimentos e sons.

81 - UMA CARGA ELÉTRICA

Page 46: Dinâmicas de Grupo.doc

1. O animador solicita que um voluntário se retire da sal, onde todos estão sentados em forma circular.2. Na ausência do voluntário, o animador explica que durante o jogo todos devem permanecer em

silêncio, e que um do grupo “terá uma carga elétrica”.3. Quando o voluntário colocar sua mão sobre a cabeça do participante “com carga elétrica”, todos darão

um grito.4. O ausente é chamado e o animador lhe dará a seguinte explicação: “ Um dos presentes tem uma

carga elétrica. Fique pois bem concentrado, e vá tocando cabeça por cabeça dos participantes, para descobrir quem está com a carga elétrica. Assim que encontrar a pessoa avise.

82 - A MENSAGEM DE SILVA

MATERIAL: Duas canetas e duas folhas de papel.

1. Todos os participantes estão sentados, formando duas colunas. A uns cinco metros de distância umas da outra.

2. O animador lerá, à parte, uma mesma mensagem , para os dois participantes que encabeçam as colunas.

3. A mesma mensagem é lida três vezes, e devagar.4. Os dois jogadores voltam para sua respectiva coluna e retransmitem oralmente a mensagem recebida,

no ouvido do segundo jogador da fileira, e este para o ouvido do terceiro, e assim por diante.5. Finalmente, o último de cada fileira deverá entregar por escrito a mensagem recebida.

83 - O ENCONTRO FATAL

MATERIAL: Dois objetos da própria sala onde se realiza o jogo.

1. Todos os participantes estão sentados, formando um círculo.2. Por indicação do animador, dois colegas vizinhos escolhem algum objeto.3. A um sinal dado, cada objeto passa de mão em mão, mas em direção inversa.4. A certa altura, o animador pede que sejam devolvidos, em direção contrária, os dois objetos.5. Caso algum dos jogadores ficar com os dois objetos na sua mão, o mesmo é eliminado do jogo.

84 - O ANEL

MATERIAL: Varetas para cada participante e dois anéis.

1. organizam-se no início duas equipes iguais de participantes.2. As duas equipes são formadas em duas filas, alternando se possível, homem com mulher.3. Cada jogador terá um palito (ou vareta) na sua boca.4. O animador dará um anel para cada jogador que encabeça a fileira e com o anel no palito procura

passar o mesmo para o palito do colega seguinte, sem a ajuda das mãos, mas unicamente com a boca.5. Será vencedora a equipe que terminar primeiro.

89 - A CAÇA

Page 47: Dinâmicas de Grupo.doc

1. O animador organiza os participantes sentados em círculo, sem espaço vazio.2. O jogo consiste em contar a caça feita em algum lugar. Todas a s vezes que o animador disser que

caçou um pássaro, dando o mesmo nome do pássaro (pomba, periquito, papagaio...) todos devem levantar-se e girar sobre si mesmos, retomando a seguir o seu assento.

3. Mas assim que o narrador disser que caçou um anima quadrúpede, todos devem levantar-se e mudar de lugar. Nesse ínterim, e aproveitando a confusão, o animador procura ocupar um assento, e quem ficar sem cadeira, continua a narração, como acima.

86 -UMA HISTÓRIA SEM FIM

1. Todos os participantes estão sentados em forma de círculo.2. O animador inicia a narração de uma história, assim por exemplo: “ O homem para sobreviver precisa

comer....”3. Quem encabeçar o círculo deverá repetir o que foi dito pelo animador e acrescentar mais uma coisa.4. E assim sucessivamente, quem não souber continuar, sai fora do jogo.

87 - EXERCÍCIO DE MEMÓRIA

1. Todos os jogadores estão sentados, possivelmente no chão, em forma circular.2. O animador indica um primeiro jogador, que sai de seu lugar e toca qualquer objeto da sala e, ao

mesmo tempo, diz-lhe o nome.3. Retorna para o seu lugar e toca no seu vizinho, e este por sua vez irá tocar no objeto que seu colega

tocou, diz-lhe o nome e toca um segundo objeto, também dizendo o nome.4. Volta para seu lugar e toca no seu colega seguinte que se dirige para o objeto do primeiro, ao tocá-lo

diz o nome, toca no objeto do segundo 5. colega, diz o nome e toca um terceiro objeto, dizendo igualmente o nome, e retorna para o seu lugar,

continuando assim o jogo.6. O jogador que lembrar e tocar o maior número de objetos será vencedor.

88 - A CORRESPONDÊNCIA

1. O animador organiza os participantes, ou sentados ou em pé, em forma circular.2. À certa altura, o animador dirá: “Chegou correspondência para quem estiver de chinelo.... de óculos...

de sapatos pretos... de blusa azul... de calça comprida...”3. Quem for assim caracterizado, deve mudar imediatamente de lugar.

89 - NÚMEROS

1. Os participantes se encontram nomeio da sala, ou numa área ao ar livre, caminhando desordenadamente, batendo palmas ao mesmo tempo.

2. Em dado momento, o animador dará ordem para parar formando simultaneamente subgrupos de duas, três ou cinco pessoas, devendo todos ficar atentos ao número indicado pelo animador.

3. Os jogadores, ao escutar a ordem, formam os subgrupos solicitados , colocando as mãos por cima dos ombros dos colegas.

4. As pessoas que sobrarem, que não conseguiram formar os subgrupos indicados, saem do jogo.5. Desfazem-se os subgrupos e recomeçam todos a caminhada, batendo palmas, até nova ordem dada

pelo animador.

Page 48: Dinâmicas de Grupo.doc

90 - A TEMPESTADE

1. Organiza-se um círculo, todos sentados, não devendo sobrar cadeira vazia.2. O animador se coloca no centro do círculo e diz: “Estamos em um barco, que se encontra no alto mar,

rumo desconhecido”. Quando disser: “Olá a direita” , todos deverão mudar de lugar sentando na cadeira do vizinho da direita. Quando disser: “Olá à esquerda”, todos se sentarão na cadeira do vizinho da esquerda.

3. O animador dará várias ordens, ora para a direita, ora para a esquerda. A certa altura exclamará: “Tempestade”. Nesse momento todos deverão mudar de lugar, indistintamente, procurando ocupar uma cadeira qualquer.

4. Após uma terceira ou quarta ordem, o animador aproveitará a confusão, ocupando uma das cadeiras, e quem ficar sem assento, continuará a coordenação do jogo.

91 - AS FRUTAS

MATERIAL: Algumas frutas que podem ser de plástico.

1. Os jogadores estão todos sentados, em forma circular.2. No centro do círculo, colocam-se algumas frutas, tais como: laranjas, mamão, limões, caquis e só uma

tangerina.3. O animador sopra no ouvido de cada participante o nome de uma fruta diferente, mas nome de uma

das frutas, soprará no ouvido de vários participantes.4. Depois o animador dirá, em voz alta, o nome de uma fruta, e a pessoa com este nome corre em busca

da mesma.5. Finalmente o animador dirá o nome da tangerina, e todos com este nome correrão buscá-la.

92 - EXPRESSÃO DE AMIZADE

1. O animador organiza os participantes sentados em forma circular.2. Quem inicia o jogo dirá: “Amo meu amigo (amiga) com A porque é atencioso”. O seguinte deve dizer

“Amo meu amigo com B porque é bondoso”, ou qualquer adjetivo que comece pela letra B.3. O terceiro começa a frase com a letra “C” e assim sucessivamente.4. Quem não souber continuar, sai do jogo.

93 - O SALTO DO CANGURU

MATERIAL: Duas bolas.

1. Organizam-se duas equipes, com número igual de participantes, e ambas se colocam por detrás de uma linha de partida, formando fila.

2. Todos os jogadores formam um túnel com as pernas bem abertas.3. O jogador que encabeça a fila de cada equipe, a um sinal dado, lança a bola pelo “túnel” até alcançar

o último jogador, que a recolhe e prende por entre os joelhos, saltando procurando entregá-la para o segundo jogador da fila.

4. Este segundo jogador da fila lança a bola novamente pelo “túnel”, e o jogo prossegue.5. Será vencedora a equipe que terminar por primeiro.

Page 49: Dinâmicas de Grupo.doc

94 - OS TRÍPEDES

1. Organizam-se subgrupos de três jogadores.2. O jogador do meio se coloca na direção oposta de seus dois colegas, amarrando-se sua perna

esquerda com a perna esquerda do colega da esquerda, e a direita. Com a perna direita, do colega da direita.

3. A um sinal dado pelo animador, os subgrupos de três procuram correr assim, até alcançar a linha de marcação, que fica a certa distância, voltando a seguir até a linha de partida. Quem chegar por último perde.

95 - O JOGO DAS GARRAFAS

MATERIAL: 20 garrafas ou caixas de papelão.

1. Organizam-se duas equipes de jogadores que se colocam em coluna, atrás de uma linha de partida.2. As duas colunas se colocam à distância de uns três a quatro metros, uma da outra, na mesma direção

da linha de partida.3. A uma distância de 10 metros, o animador coloca, na mesma direção das duas colunas, umas oito a

dez garrafas vazias, ou caixas, em pé.4. A um sinal do animador, o primeiro jogador de cada coluna corre ao encontro das garrafas ou das

caixas, e coloca deitada uma a uma as garrafas ou caixas, e retorna imediatamente para a sua coluna, tocando a mão do segundo jogador da mesma coluna.

5. Este por sua vez corre na direção das garrafas ou caixas, colocando-as em pé, novamente, retornando imediatamente para sua coluna correspondente, batendo na mão do terceiro jogador que continua o jogo.

6. A coluna de jogadores que terminar por primeiro será a vencedora do jogo.

96 - A CORRIDA DA BOLINHA

MATERIAL: Duas raquetes e duas bolinhas de pingue pongue.

1. Organizam-se duas equipes de jogadores que se colocam em fila, atrás de uma linha de partida.2. A uma distância de seis metros se marca uma linha de chegada.3. Cada equipe terá uma raquete e uma bola de pingue pongue ou bolinha de papel.4. A um sinal dado, o primeiro jogador de cada equipe movimenta a raquete, procurando empurrar a

bolinha até a linha de chegada.5. Assim que alcançar a linha de chegada, sem tocar a bola com a mão, levanta a bolinha e corre de

volta, entregando a bola e a raquete para o segundo jogador da fila, que recomeça o jogo, e assim sucessivamente até que todos tenham jogado.

6. É vencedora a equipe que terminar por primeiro.

97 - OS TRÊS CEGOS

1. Organizam-se filas de 6 a 7 pessoas, de acordo com o número de participantes.

Page 50: Dinâmicas de Grupo.doc

2. Ao primeiro jogador de cada fila vendam-se os olhos, e o segundo coloca suas mãos por cima do ombro do primeiro, e os seguintes se seguram pela cintura.

3. A um sinal dado, inicia-se a marcha, sendo conduzidos pelo jogador que encabeça a fileira, com os olhos vendados.

4. A meta de cada fila é alcançar a linha de chegada, marcada anteriormente pelo animador.5. É interessante escutar o diálogo que se estabelece ao serem guiados por um cego.

98 - AS BOLAS CIRCULANTES

MATERIAL: Duas bolas.

1. os participantes são divididos em duas equipes, sendo importante assinalar bem quem é de uma equipe quem é de outra.

2. Os jogadores forma um círculo único, e a um sinal dado, no encontro das duas equipes, o animador solta duas bolas, em sentido inverso.

3. As bolas são passadas, de mão em mão, até que cheguem no outro cruzamento das duas equipes.4. O jogador que receber as duas bolas não pode deixá-las cair, mas devolvê-las novamente em sentido

inverso.5. Ganha pontos quem não deixar cair a bola. Se algum jogador se atrapalhar e deixar cair a bola, perde

a equipe q quem o jogador pertence.1 - A META DE PRODUÇÃO

Prepare a sala para o exercício fazendo um quadrado de aproximadamente 2 x 2 m no chão com fita crepe e colocando um alvo (que pode ser um pedaço de papel ou post it colado no meio. Será necessário ter uma bolinha (tipo bolinha de tênis)).

Faça esse mesmo desenho num flip-chart para explicar o exercício aos participantes:

Primeiro, eu gostaria de oito voluntários para formar dois grupos de quatro pessoas. Nós iremos chamar os grupos de “A” e “B” . Agora, preciso de mais dois voluntários como gerentes, um para cada grupo. Gerentes, eu estou dando a cada um de vocês uma folha de papel com algumas informações escritas. Não mostrem esta folha a ninguém e não digam a ninguém o que está escrito nela.

1

4 3

2

Page 51: Dinâmicas de Grupo.doc

Eu também estou entregando uma folha de papel para o resto das pessoas nesta sala. Chamarei vocês de observadores. Mais uma vez, não diga a ninguém o que está escrito na folha. Agora, eu gostaria que a Equipe B, por favor, deixasse a sala. Não vão longe porque iremos precisar de vocês em alguns minutos.

OK Equipe A, aqui está sua tarefa. Vocês têm uma bola e uma folha de papel. Formem um quadrado com um de vocês em cada canto e o papel no chão no centro do quadrado. Deve haver um mínimo de 2 metros entre cada jogador, e entre cada jogador e a folha de papel. Sua tarefa é trabalhar com seu gerente para alcançar um alvo de produção de 99% durante quatro minutos de trabalho. Uma unidade de trabalho será alcançada quando o primeiro jogador jogar a bola para que bata no alvo na primeira tentativa e seja pega pelo jogador no lado oposto do quadrado. O jogador que pegar a bola então joga a bola para o jogador à sua direita. Essa pessoa então quica a bola no papel, etc. Isto continua até que o alvo seja acertado quatro vezes. Errar o papel, largar a bola, ou passar para a pessoa errada resulta em falta de produção. Seu gerente organizará seus esforços, anotará o placar e determinará se o alvo foi atingido.

Muito bem, vocês têm dois minutos para se arrumar. O exercício começa assim que eu apitar. Gerente, prepare sua equipe.

[Dê à Equipe A dois minutos para se arrumar e se preparar]

Dois minutos. Preparem-se.

[Apite. Ao final do exercício agradeça à equipe e ao gerente, peça a eles para se sentarem e observarem a Equipe B. DÊ NOVAS FOLHAS DE INSTRUÇÕES AOS OBSERVADORES. Chame a Equipe B. Dê a ela as mesmas instruções que você deu à Equipe A. Apite e deixe a Equipe B fazer o exercício.]

Eu acho que a maioria de vocês percebeu que as instruções que dei a cada gerente foram diferentes. O gerente da Equipe A se comportou de maneira autoritária, abusando verbalmente dos membros da equipe pelos erros, punindo a equipe por falta de desempenho, não partilhou informações sobre o alvo ou métodos e, em geral, estabeleceu uma atmosfera disfuncional de trabalho. O gerente da Equipe B, por outro lado, tentou facilitar, encorajar e permitir à Equipe B atingir seu alvo. E, claro, os observadores tiveram instruções para espelhar as personalidades dos gerentes.

[Coordene uma discussão sobre como as duas equipes se sentiram durante o exercício, o que aprenderam com ele e faça o link com o material que irá apresentar.]

INSTRUÇÕES PARA O LÍDER DA EQUIPE “A”

Você deve assumir controle total do que estiver acontecendo e dizer à sua equipe o que eles tem que fazer. Não permita nenhuma discussão. Diga à equipe que não há tempo para discutir e que você já jogou este jogo antes e sabe exatamente o que tem que ser feito. Não dê encorajamento à sua equipe; apenas enfatize que eles precisam fazer o que lhes é dito.

Quando o jogo começar, grite com eles e critique seus estilos. Quando errarem, culpe-os por não terem seguido suas instruções. Se errarem por pouco a bola erra o papel ou cai NUNCA dê à sua equipe o benefício da dúvida. Reclame dizendo que você só aceita o melhor e que não precisa de favores para atingir sua cota. Reclame e critique mais e mais à medida que perder as unidades de produção. Mesmo que a equipe alcance 99% de produtividade, ou se aproxime disso, não os parabenize ou elogie. Simplesmente suponha que eles estão fazendo o que são pagos para fazer.

INSTRUÇÕES PARA O LÍDER DA EQUIPE “B”

Este precisa ser um verdadeiro esforço de equipe. Estimule sua equipe. Pergunte se alguém já jogou este jogo antes. Se você tiver tempo, faça uma rodada de treinamento. Estimule sua equipe sempre. Dê-lhes “feedback” positivo. Se houver uma dúvida a bola quase acertar o papel ou alguém quase deixar a bola cair dê à sua equipe o benefício da dúvida. Elogie-os toda vez que algo for feito, especialmente se for bem feito. Crie uma atmosfera positiva, bastante encorajadora. Ao final do jogo, parabenize sua equipe e agradeça pelo trabalho bem feito, não importando se eles alcançaram a cota de produção.

Competências observadas: Trabalho em equipe, negociação, motivação, liderança, persuasão, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, julgamento, tomada de decisão, planejamento, criatividade, resistência a pressão, sociabilidade.

Page 52: Dinâmicas de Grupo.doc

99- AMIGOS DE JÓ

Objetivo do Jogo: Cantando a música "Amigos de Jó", todo o grupo tem que se deslocar na cadência e realizar os movimentos propostos formando uma espécie de balé brincalhão.

Propósito: O propósito é fazer do jogo-dança um momento de união do grupo e proporcionar um espaço de adequação do ritmo grupal. Podem ser trabalhados Valores Humanos como:

Alegria e Entusiasmo pela brincadeira do grupo (diversão entre erros e acertos); Harmonia na busca do ritmo grupal; Parceria e Respeito para caminhar junto com o outro.

Recursos:

Espaço físico mínimo de 35 m2 Círculos no chão (bambolês, círculos desenhados de giz ou barbantes) em número igual ao

de participantes dispostos em um grande círculo.

Número de Participantes: Pode ser jogado com um mínimo de 16 pessoas até quantos o espaço permitir.

Duração: Grupos pequenos jogam em cerca de 15 minutos; grupos maiores precisam de mais tempo para administrar a adequação rítmica.

Descrição:

Cada participante ocupa um bambolê ou círculo desenhado no chão.

A música tradicional dos "Escravos de Jó" é cantada com algumas modificações:

"aMigos de Jó joGavam caxanGá. Tira, Põe, Deixa Ficar, fesTeiros com fesTeiros fazem Zigue, Zigue, Zá (2x)"

O grupo vai fazendo uma coreografia ao mesmo tempo em que canta a música. A cadência das passadas é marcada pelas letras maiúsculas na música.

"aMigos de Jó joGavam caxanGá." : são 5 passos simples em que cada um vai pulando nos círculos que estão à sua frente.

"Tira": pula-se para o lado de fora do círculo“Põe": volta-se para o círculo"Deixa Ficar": permanece no círculo, agitando os braços erguidos "fesTeiros com fesTeiros": 2 passos para frente nos círculos "fazem Zigue, Zigue, Zá" : começando com o primeiro passo à frente, o segundo voltando e o

terceiro novamente para frente.

Quando o grupo já estiver sincronizando o seu ritmo, o(a) focalizador(a) pode propor que os participantes joguem em pares. Neste caso, o número de círculos no chão deve ser igual à metade do número de participantes, as pessoas ocupam um círculo e ficam uma ao lado da outra com uma das mãos dadas. Além disso, quando o grupo cantar "Tira..." o par pula para fora do círculo, um para cada lado e sem soltar as mãos.

E por que não propor que se jogue em trios e quartetos??

Dicas:

Este jogo-dança é uma gostosa brincadeira que exige uma certa concentração do grupo para perceber qual é o ritmo a ser adotado. É prudente começar mais devagar e se o grupo for respondendo bem ao desafio, sugerir o aumento da velocidade.

Page 53: Dinâmicas de Grupo.doc

O respeito ao parceiro do lado e a atenção para não machucar os pés alheios são toques interessantes que a pessoa que focaliza o jogo pode dar.

Quando o grupo não está conseguindo estabelecer um ritmo grupal, o(a) focalizador(a) pode oferecer espaço para que as pessoas percebam onde está a dificuldade e proponham soluções. Da mesma forma, quando o desafio já tenha sido superado e o grupo queira continuar jogando, há espaço para criar novas formas de deslocamento e também há abertura para outras coreografias nesta ou em outras cantigas do domínio popular.

Vale dizer que o pessoal ri muito, que é um jogo legal para descontrair, para festinhas de criança e festonas de adultos, aulas na escola, treinamentos de gestão de pessoas buscando o ritmo de trabalho do grupo. O jogo pode acompanhar reflexão sobre temas de interesse específico ou simplesmente ser jogado pelo prazer de jogar-dançar.

Competências observadas: Trabalho em equipe, humor, agilidade negociação, motivação, liderança, persuasão, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, julgamento, tomada de decisão, planejamento, criatividade, resistência a pressão, sociabilidade.

100 - ESTAMOS TODOS NO MESMO SACO

Objetivo do Jogo: Todos os participantes deverão percorrer um determinado caminho juntos dentro de um saco gigante.

Propósito:

Este jogo facilita a vivência de valores e o surgimento de questões bem interessantes como:

Desafio comum: percepção clara de interdependência na busca do sucesso. Trabalho em equipe: a importância de equilibrarmos nossas ações e harmonizarmos o ritmo do

grupo. Comunicação: importância do diálogo na escolha da melhor estratégia para continuar jogando. Respeito: pelas diferenças possíveis de encontrarmos em um grupo como: tipo físico, idade e

diferença de opiniões. Persistência: na afinação do grupo e na importância de manter o foco no objetivo. Alegria: este também é um jogo para rir muito, a própria situação em que o jogo acontece já nos

inspira a rir.

Recursos:

Um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de biquínis e sungas, pode ser adquirido em lojas de venda de tecido por quilo. Ele vem em formato tubular, então é só medir a altura do saco que você acha ideal, cortar, costurar e está pronto.

Número de Participantes:

O numero de participantes pode variar bastante, de 04 a aproximadamente 40 pessoas, é só abrir a lateral do saco e ir costurando em outros.

Duração:

Podemos estimar um tempo de 30 minutos entre explicação, vivência e reflexão. Este tempo pode ainda ser ampliado de acordo com os obstáculos criados pelo mediador.

Descrição:

Podemos iniciar o jogo (por exemplo, com 40 pessoas) questionando se todo o grupo caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é possível todos entrarem podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo grupo.

O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas estratégias.

Page 54: Dinâmicas de Grupo.doc

Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade colocando novos obstáculos no caminho a ser percorrido.

O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo.

Dicas:

Durante o jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso. Caso seja necessário auxilie o grupo nesta tarefa.

Libere os pedidos de tempo à vontade, conversar neste jogo é muito importante.

Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão.

Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional, isto vai ajudar bastante.

Que tal entrar neste saco gigante e ficar juntinho com todos os outros?

De boas risadas e aproveite bastante!

Competências observadas: Trabalho em equipe, humor, agilidade motivação, liderança, persuasão, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, tomada de decisão, planejamento, criatividade, resistência a pressão, resistência a frustração, sociabilidade.

101 - O intruso

Objetivos: Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse. Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, sensação de estar excluído de um grupo.

 Tamanho do grupo: Qualquer tamanho Tempo exigido: 20 minutos.

Ambiente físico: Uma sala suficientemente ampla para poder acomodar todos os participantes.  Processo:  I. O animador escolhe umas cinco a sete pessoas que serão identificadas como "de dentro" e que

ficam de pé, no centro do grupo, formando um círculo apertado com os braços entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro como para fora;

II. A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que deverá tentar penetrar no círculo da maneira que puder, e os componentes do círculo procuram conservá-lo fora;

III. O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros como um membro regular, podendo o animador indicar outro membro como "intruso", já que essa atividade costuma despertar grande empatia;

IV. No final do exercício, os "intrusos" e os outros membros, que funcionaram como observadores, farão os comentários acerca da experiência. É importante observar se os "intrusos" tentaram penetrar usando a força ou o diálogo.

 (((FONTE: Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo, Silvino José Fritzen. 10ª edição. 2º volume, Editora Vozes, 1987. Petrópolis, RJ)))

Competências observadas: Trabalho em equipe, auto conhecimento, agilidade motivação, liderança, persuasão, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, planejamento, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade.

Page 55: Dinâmicas de Grupo.doc

102 - A EMPRESA DOMINOZ S.A

1. Cenário:

Vocês agora representam a Empresa DOMINOX S.A., trata-se de uma empresa especializada na fabricação e exportação de “jogos de dominó”.

A empresa nos últimos dez anos dominou o seu mercado mas, nos últimos seis meses, estão surgindo concorrentes.

Vocês necessitam de uma “saída” para a conquista de novos clientes.

2. Sua tarefa consiste em:

a) Compor o organograma da Empresa, levando em conta os “funcionários” disponíveis (o próprio grupo).

b) Elaborar um “Plano de Trabalho”.

c) Construir um protótipo de um jogo de dominó, que será apresentado a um grupo de compradores de grande potencial.

d) Os itens “a” e “b” deverão ser apresentados, no final, juntamente com o jogo pronto.

Observações:

1. Este grupo está disposto a fazer um alto investimento, inclusive com possibilidades de exportação, mas, é muito exigente e já visitou o seu concorrente. Na visita em sua empresa, esses compradores esperam encontrar “algo diferente”, pois “dinheiro não é o problema”.

2. O líder do grupo será o responsável direto pela execução ou não do projeto, para o quê, deverá ou poderá usar da sua autoridade.

Técnica: SIMULAÇÃO

Objetivo: Observar comportamentos em situação simulada de competição e conflito.

Participantes: Grupos ou sub-grupos de no mínimo 5 pessoas.

Permite Observar:

Estilo de liderança, Administração de conflitos, Planejamento, Organização, Controle, Trabalho de Grupo, Tomada de decisões.

Material:

1. Folha grande de cartolina de duas cores diferentes.2. Tesoura3. Cola4. Régua5. Lápis e borracha6. Estilete7. Outros materiais possíveis para apoio (lápis de cor, etc.).

Arranjo Físico: sala ampla para comportar o grupo.

Processo:

Page 56: Dinâmicas de Grupo.doc

O grupo deverá construir um jogo de dominó, utilizando o material que lhe é colocado à disposição. Antes, porém, deverá:

1. Eleger um líder,2. Compor o organograma da empresa, levando em conta os funcionários disponíveis (o próprio

grupo).3. Elaborar um Plano de Trabalho.4. Prever o prazo em que a tarefa será concluída.

** As tarefas 2 e 3 deverão ser apresentadas, no final, juntamente com o jogo pronto.

O líder do grupo será o responsável direto pela execução ou não do projeto, para o quê, deverá ou poderá usar de sua autoridade.

Estratégia Didática:

Prévia e reservadamente, o coordenador instruirá um ou dois elementos do grupo, no sentido de que ele tente boicotar o trabalho da “empresa”, cometendo erros propositais ou perturbando os demais “funcionários”. Poderá, inclusive, tentar assumir a liderança.

Discussão:

Expirado o prazo estabelecido (geralmente em torno de trinta a quarenta minutos), o coordenador recolhe o “produto” e mais as tarefas “a” e “b” - afixando-os em lugar visível. Questiona, então, pela ordem:

1. os funcionários

2. o líder

3. os funcionários rebeldes

Competências observadas: Trabalho em equipe, negociação, agilidade, motivação, liderança, persuasão, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, planejamento, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico.

103 - COMPANHIA FISHER - ARTIGOS DE COURO

A Companhia Fisher de Novidades foi fundada em São Paulo em 1953 por Jack Fisher. A empresa estabeleceu-se originariamente para produzir uma pequena linha de objetos como correntinhas de pescoço, prendedores de gravatas e seguradores de caixas de fósforos, mas, posteriormente, diversificou a produção com cintos, carteiras e outros produtos de couro.

Histórico:

Uma única linha de produtos e a pequena produção foram os responsáveis pelo crescimento da empresa. Durante um período de 20 anos o próprio Jack Fisher deu atenção pessoal aos clientes e suas necessidades individuais. Com sua única linha de produtos, serviços e atenção personalizados, com pequena competição, a empresa prosperou.

Após seus filhos iniciarem uma ativa participação na Gerência dos negócios, a empresa diversificou sua linha de produtos com os artigos de couro. As vendas cresceram e abriu escritórios de vendas em Belo Horizonte e Curitiba e mudou seu nome de Cia. Fisher de Novidades para Cia. Fisher de Novidades e Artigos de Couro.

Presente:

A Companhia emprega atualmente um total de 450 funcionários, incluindo 20 em cada um dos escritórios de vendas.

Nos últimos 5 anos o comércio de novidades e artigos de couros tornou-se muito competitivo e a companhia viu-se às voltas com decréscimos nos lucros e nas vendas. A Companhia tentou preservar sua imagem mantendo um bom serviço de atendimento, boa qualidade nos produtos e bom serviço de

Page 57: Dinâmicas de Grupo.doc

entrega. Entretanto, alta rotação entre profissionais da média gerência e da supervisão, nos últimos anos, tem tornado difícil seguir aquelas políticas.

Com o aumento da competição surgiu a necessidade de novos produtos para atrair a atenção dos consumidores.

O planejamento, pesquisa e teste de um novo são feitos no departamento de Bob Fisher, mas como resultado do alto turn-over entre a média e alta gerência, não tem havido muitos produtos novos nos últimos anos.

A Organização:

Jack Fisher o Presidente e Gerente Geral e reponde ainda por Produção e Compras. Todas as funções da companhia reportam a ele, quem tem o poder de vetar toda e qualquer decisão. O Sr. Fisher tem sido acusado de ser antiquado, teimoso e incapaz de delegar responsabilidades. Ele admite que gosta de saber o que está se passando em todas as fases do negócio e alega que isto é o seu trabalho como presidente.

Bob Fisher é o responsável por marketing e Vendas. Ele tem tentado convencer seu pai que a empresa encontra-se num ponto crítico de diminuição de lucros. Bob acredita que deveria dar maior ênfase em Marketing de novos produtos. Ele tentou criar um departamento separado para isso, mas seu pai não concordou. Bob freqüentemente viaja e obtém grandes encomendas mas é incapaz de atendê-las porque o estoque ou a produção são gargalos.

Dick Fisher é contador e analista financeiro da empresa. Ele acredita que a Companhia deveria assumir ela própria às funções dos dois escritórios de vendas, já que eles estão improdutivos. Ele cita o declínio nas vendas.

A necessidade de capital adicional tem causado alguma ansiedade, especialmente pelo investimento em equipamentos para os artigos de couro.

Dick sente que a Companhia deveria reduzir sua linha de produtos, força de vendas, e número de funcionários e se concentrar na melhoria de sua receita e redução de despesas. Ele sente que depois disso a ênfase deve ser voltar para o desenvolvimento de novos produtos e aumento de vendas.

Há um mês, a Cia. Anxious de Artigos de Couro, desejando diversificar sua linha de produtos bem como incluir “novidades”, procurou Jack Fisher com uma oferta para adquirir a Cia. Fisher de Novidades e Artigos de Couro.

Sua tarefa será defender a não venda da Cia. Fisher, fundamentando e justificando sua posição.

Competências observadas: Trabalho em equipe, negociação, agilidade, motivação, liderança, persuasão, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, planejamento, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico.

104 - DINÂMICA PARA VENDAS

1ª Parte - A Dinâmica

Material: Sulfite - Canetas - Lápis - Pincéis p/ quadro magnético

Preparação:

checar arrumação sala e materiais Cortar as tiras com os 11 tipos psicológico e por num envelope para sorteio.

Instruções:

Page 58: Dinâmicas de Grupo.doc

Cada participante terá 20 min para que individualmente prepare uma apresentação de 5 min de si mesmo para o grupo, devendo ser criativo e original, como se ele próprio fosse um produto a ser vendido para os demais;

No momento que for iniciar a sua apresentação pessoal, retirará um papel contendo um tipo psicológico, sem abri-lo.

Durante a apresentação, o coordenador dará um sinal, indicando que deverá abrir o papel sorteado;

Sem paradas e sem perder o ritmo, deverá abrir o papel sorteado com um tipo psicológico e continuar sua apresentação, imediatamente compondo o personagem - SEM QUALQUER PARADA OU INTERRUPÇÃO para finalizar os 5 min.

Este papel, contendo o tipo psicológico não poderá ser mostrado ao restante do grupo, devendo ser, após sua leitura, guardado no bolso.

Obs.: É opção do coordenador dar ou não o sinal, e no momento em que achar viável.

Ao término da apresentação, anotar no quadro o nome do candidato e o grupo todo indicará que tipo ele compôs, devendo ser anotado na frente do nome correspondente.

Passar para outro candidato e assim sucessivamente.

No final, ir revelando, de acordo com a ordem em que se apresentaram o tipo que cada um tentou compor e checar com a percepção do grupo que foi anotada no quadro.

Tempo médio: 2h

2ª Parte - A Escolha

Anotar no quadro o nome de todos os participantes em coluna, deixando espaço à frente do nome de cada um;

Individualmente e em ordem alfabética, cada um deverá votar em dois participantes que escolheriam para ocupar o cargo em função da apresentação, levando em consideração: jogo de cintura, criatividade, desenvoltura, agilidade, segurança, etc;

Os participantes devem limitar-se a dar os dois nomes e não emitir qualquer justificativa.

3ª Parte - Encerramento

Solicitar que cada um dê um feedback breve sobre a técnica, como se sentiram, etc.

Agradecimentos e comprometimento em dar um retorno no dia seguinte.

Competências observadas: Trabalho em equipe, negociação, agilidade, motivação, liderança, persuasão, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, planejamento, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico.

105 - CRESCIMENTO E APOIO

Grupo: até 20 pessoas.

Objetivos: mostrar o quanto dependemos uns dos outros e o quanto podemos contribuir para crescimento de cada um.

Tempo: 1 aula

Local: sala suficientemente ampla para acomodar todos os participantes.

Material: nenhum

Page 59: Dinâmicas de Grupo.doc

Desenvolvimento:

Podemos começar formando duplas. Um dos componentes da dupla fecha os olhos e passa a andar guiado pelo outro durante dois minutos.

Não é permitido abrir os olhos e nem tocar no companheiro, tão somente o som da voz do outro o guiará.

Logo em seguida, trocam-se os papéis e o que antes era o guia, passa ser o guiado.

Depois de terminada esta dinâmica, todos se reúnem para um momento de compartilhar, onde são respondidas várias perguntas:

O que você sentiu durante o tempo em que estava sendo guiado pelo outro?

Aconteceu de sentir-se tentado a abrir os olhos?

Teve total confiança em seu líder?

Pensou em se vingar do outro quando chegasse sua vez de ser o guia?

Sentiu-se tentado a fazer alguma brincadeira com o "ceguinho"?

Procure esclarecer juntamente com o grupo a definição dos termos "coração compassivo, longanimidade, humildade" etc.

Faça perguntas do tipo: "O que falta em você para que as pessoas confiem mais no seu auxílio?" e "Qual a maior ajuda que você pode prestar neste momento de sua vida para as pessoas e para o grupo?".

Conclusão:

Precisamos, sem dúvida alguma, uns dos outros. Para que a mutualidade possa ocorrer de forma dinâmica e eficaz, é preciso desenvolver características de caráter que nos capacitem a desempenhar nosso papel fraterno.

Competências observadas: Trabalho em equipe, auto conhecimento , agilidade, motivação, liderança, persuasão, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade.

106 - Integração de grupo em um treinamento

Objetivos:

a) Criar no grupo, considerado hostil, um clima positivo.b) Integrar um grupo que resista ao treinamento.

Tamanho do Grupo: Um número indeterminado de pessoas

Tempo Exigido: 01 hora, aproximadamente.

Material Utilizado:

Um quadro-negro ou diversas cartolinas (1m x 0,50). Lápis ou caneta. Folhas um branco.

Ambiente Físico: Uma sala ampla que acomode todas as pessoas.

Processo:

Page 60: Dinâmicas de Grupo.doc

I. O animador, sentindo que os participantes do treinamento apresentam, na sua maioria, resistência ao curso, o que é facilmente observável, pelo comportamento (por exemplo: no modo de agrupar-se, distante do animador), pede que formem subgrupos de três, com as pessoas mais próximas;

II. A cada subgrupo será distribuída uma folha, na qual deverão responder à seguinte pergunta: "Como vocês se sentem em estar aqui ?" Solicita-se que cada subgrupo faça uma listagem de razões;

III. A seguir o animador pedirá que cada subgrupo faça a leitura de sua listagem, que será escrita no quadro-negro ou na cartolina, caracterizando os pontos considerados positivos e negativos;

IV. Usando os mesmos "trios", o animador pede para responder à segunda pergunta: "Como vocês se sentem com a minha presença aqui?”;

V. Novamente as respostas serão lançadas no quadro-negro ou na cartolina, realçando-se os pontos positivos e negativos;

VI. Finalmente, o animador formula a terceira pergunta: "Como vocês se sentem em relação à pessoa que os mandou para o curso?", cujo resultado será lançado no quadro-negro ou cartolina, destacando novamente os aspectos positivos e negativos;

VII. A seguir, forma-se o plenário para uma análise geral das respostas dadas às três perguntas. Geralmente pode-se observar que nas respostas à primeira pergunta predominam os aspectos negativos, e na segunda ou terceira aparecem mais os positivos, o que demonstra que houve mudança de clima no curso e maior integração

 (((Dinâmica de grupo retirada do livro: EXERCÍCIOS PRÁTICOS de Dinâmica de grupo. - FRITZEN, Silvino José; 18 edição, Editora Vozes, Petrópolis,RJ)))

Competências observadas: Trabalho em equipe, auto conhecimento , agilidade, motivação, liderança, persuasão, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico.

107 - ESCUDO

Objetivo: ajudar as pessoas a expor planos, sonhos, jeitos de ser, deixando-se conhecer melhor pelo grupo.

Participantes: cerca de 20 pessoas.

Material: uma folha com o desenho do escudo para cada um, lápis colorido ou giz de cera suficientes para que as pessoas possam fazer os desenhos. O desenho do escudo deve ser conforme a figura.

Dinâmica: O coordenador da dinâmica faz uma motivação inicial (durante cerca de cinco minutos) falando sobre a riqueza da linguagem dos símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana. “Vamos procurar coisas importantes de nossa vida através de imagens e não apenas de coisas faladas”. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-se em quatro etapas:

Page 61: Dinâmicas de Grupo.doc

A. Do nascimento aos 6 anos;

B. Dos 6 aos 14 anos;

C. O Presente;

D. O Futuro.

Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, entregue para cada um. Na parte superior do escudo cada um escreve o seu lema, ou seja, uma frase ou palavra que expressem seu ideal de vida.

Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um desenho que expresse uma vivência importante de cada uma das etapas acima mencionadas.

Em grupo de cinco pessoas serão colocadas em comum as reflexões e os desenhos feitos individualmente. No fim, conversa-se sobre as dificuldades encontradas para se comunicarem dessa forma.

(((Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmica em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo.)))

Competências observadas: Trabalho em equipe, auto conhecimento , agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico.

108 - MINHA BANDEIRA

Objetivo: Auxiliar o adolescente a identificar suas habilidades e deficiências.

Material: Folha do aluno, canetas e quadro de giz.

Tempo: 30 minutos.

Procedimentos:

1. Dê a cada aluno uma folha com o desenho de uma grande bandeira dividida em seis partes iguais.

2. Passe no quadro - negro as 6 perguntas que estão abaixo.

3. Explique o que uma bandeira representa para um país, um clube (os seus símbolos, a sua importância, etc.). Diga aos alunos que cada um vai fazer a sua própria bandeira.

4. Peça que preencham os quadros da bandeira obedecendo a numeração (Quadro 1 - resposta da questão 1, e assim por diante)

5. Dê 15 minutos para essa tarefa.

6. Quando terminarem, peça que formem pequenos grupos para que mostrem suas bandeiras uns aos outros.

Perguntas:

Page 62: Dinâmicas de Grupo.doc

1. Qual foi a melhor coisa que aconteceu na sua vida até agora?

2. O que você mais gosta na sua família?

3. O que você mais valoriza na vida?

4. Cite três qualidades suas.

5. O que gostaria de melhorar em si mesmo?

6. Qual é o seu maior sonho ou aspiração?

Discussão e reflexão: Qual a pergunta que considerou mais difícil de responder? Por quê? Você já tinha parado para pensar nessas coisas antes? Como você se sentiu ao mostrar aos outros a sua bandeira? O que você aprendeu sobre si mesmo?

Competências observadas: Trabalho em equipe, auto conhecimento , agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico.

109 - TÉCNICA DOS CONES

Objetivos: Levantamento de expectativas, posição em relação ao grupo / empresa.   Participantes: Indiferente   Recursos: Papel cartão branco (ou quadrado de madeira), cones (industriais) de linha de diversos

tamanhos e cores (pode-se usar cubos, triângulos desde que de tamanhos e cores desiguais), etiquetas adesivas

  Tempo: 20 min   Instruções:

Cada participante escolhe um cone que o represente e cola uma etiqueta com seu nome.

O Facilitador coloca um objeto (de preferência não muito pequeno) com o adesivo CURSO colado, no centro do papel cartão que, por sua vez, é colocado no meio da sala.

 Ao comando do Facilitador, todos os participantes, simultaneamente, "colocam-se" (cones) em relação ao "CURSO".

Solicitar que façam breves comentários sobre as posições assumidas.

O papel-cartão deve, cuidadosamente, ser colocado em um local neutro da sala, pois o exercício será retomado.

Ao término do evento, o papel-cartão é colocado novamente no centro da sala e, ao comando do Facilitador os participantes, simultaneamente, podem "rever" sua posição em relação ao "CURSO".

Retomar individualmente os posicionamentos e alterações (como se sentiu no começo dos trabalhos e ao final deles).

VARIAÇÃO:

Alterar a figura central para EMPRESA, GRUPO, TRABALHO, etc.

Competências observadas:, auto conhecimento , agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico.

Page 63: Dinâmicas de Grupo.doc

110 - DINÂMICA DA ORDEM

Objetivo: Através desta dinâmica, o grupo reflete o porque cada um reage de uma maneira diferente diante de uma mesma coisa, trabalha também as diferenças individuais, como entender melhor o outro, como trabalhar com essas diferenças de comportamento.

Material utilizado: Folha de sulfite - Canetinha colorida

Tempo de duração: 25 minutos

Tamanho do grupo: de 10 a 30 pessoas

Ambiente físico: Sala e carteiras universitárias

Processo

1 - Distribui a cada participante uma canetinha e uma folha de sulfite em branco e da seguinte ordem a todos:

Desenhar um animal que possua:

porte elevado olhos pequenos rabo comprido orelhas salientes pés enormes coberto de pelos

2 - Depois que todos terminarem de desenhar, pedir que coloquem o desenho no chão, um ao lado do outro, de forma que o grupo possa visualizar cada um

3 - Depois o facilitador mostra ao grupo, como cada um reage de forma diferente, diante da mesma ordem, pois cada um reage de acordo com suas experiências, e que cada um vê o mundo de maneira diferente

4 - Abre para o grupo comentar o que aprendeu com esta dinâmica

Competências observadas:, auto conhecimento , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico.

111 - O Alienígena de Tênis

Em poucas palavras

Este é um jogo divertido e animado, em que os participantes dão instruções orais a um “alienígena” de como por meia e tênis. É proibido demonstrar. O objetivo é fazer com que aprendam a dar instruções claras. Este jogo foi, idealmente, elaborado para funcionários que precisem dar instruções a clientes por telefone.

Page 64: Dinâmicas de Grupo.doc

O que fazer

Você representará o papel do alienígena. Entre na sala com uma meia e um tênis amarrado em um pé e com o outro pé descalço. Distribua roteiros para os participantes. Sente-se e ponha no chão a meia, o

cordão e o tênis à sua frente, e espere pelas instruções.

Sua tarefa é ajudar os participantes a perceberem que precisam dar instruções claras. Não fale e faça exatamente o que eles mandarem. Se um participante disser “ponha a meia no pé” pegue a meia e coloque-a por cima do pé. Se ele disser “pegue o cordão”, pegue-o pelo meio e não pela ponta. Se o participante disser “ponha o cordão no buraco do tênis”,

ponha a ponta do cordão em qualquer furo, não necessariamente no primeiro, ou ponha o cordão dentro do tênis.

Se vários participantes derem instruções ao mesmo tempo, ou se um deles ficar muito irritado ou frustrado ou gritar palavrões, pare de brincar. Jogue-se no chão! Você pode “ressuscitar” se os participantes falarem ou disserem algo que faça com que queira voltar a brincar de novo.

Depois de dez minutos, pare a atividade e faça as perguntas para discussão. Os participantes devem ser capazes de dar instruções mais claras na segunda vez.

Perguntas para discussão

P: O que aprendeu a respeito de dar instruções?

R: Respostas de campo.

P: Nessa situação, você conseguia ver se o alienígena estava ou não seguindo suas instruções. Como pode saber se o cliente está seguindo as instruções quando está ao telefone?

R: Fazendo perguntas para confirmar.

P: Como pode dar melhores instruções aos clientes?

R: Respostas de campo.

O Alienígena de Tênis

A “pessoa” que acabou de lhe entregar esse papel é um alienígena, vindo de outro planeta. Antes de chegar, colocaram tênis e meias nos seus dois pés. Mas, por ser muito curioso, o alienígena tirou um tênis e uma meia e não sabe colocá-los de volta.

Sendo um terráqueo muito gentil como é, você quer ajudar o alienígena a botar a meia e amarrar o tênis. Sua tarefa é dar instruções explícitas a ele.

O alienígena recebeu um curso relâmpago de português antes de chegar, mas não fala nada!

Page 65: Dinâmicas de Grupo.doc

O alienígena não é capaz de imitá-lo, assim, não adianta demonstrar com seu próprio sapato e meia. Além disso, ele foi desenvolvido de tal maneira que só consegue ouvir uma pessoa de cada vez. Por favor, façam um revezamento para dar as instruções.

Ah... só mais um aviso: não toquem no alienígena. Se fizerem isso, bem, não garanto nada. A última pessoa que tocou nele, evaporou imediatamente...

Competências observadas:, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão.

112 - EXERCÍCIO DA MÁQUINA REGISTRADORA

Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados quando surge um homem pedindo dinheiro. O proprietário abre uma máquina registradora. O conteúdo da máquina registradora é retirado e o homem corre. Um membro da polícia é imediatamente avisado.

Declarações acerca da história:

1.2. Um homem apareceu assim que o proprietárioacendeu as luzes de sua loja de calçados. V F ?

3. O ladrão foi um homem... V F ?

4. O homem não pediu dinheiro.... V F ?

5. O homem que abriu a máquina registradora era o proprietário... V F ?

6. O proprietário da loja de calçados retirou o conteúdo da máquina registradora e fugiu. V F ?

6. O Alguém abriu uma máquina registradora. V F ?

7. Depois que o homem que pediu dinheiro apanhouo conteúdo da máquina registradora, fugiu. V F ?

8. Embora houvesse dinheiro na máquina registradora,a história não diz a quantidade. V F ?

9. O ladrão pediu dinheiro ao proprietário. V F ?

Page 66: Dinâmicas de Grupo.doc

10. A história registra uma série de acontecimentos queenvolvem três pessoas: o proprietário, um homem que

pediu dinheiro e um membro da polícia. V F ?

11. Os seguintes acontecimentos da história são verdadeiros: alguém pediu dinheiro – uma máquina

registradora foi aberta – seu dinheiro foi retirado e um

homem fugiu da loja.. V F?

Competências observadas:, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão.

113 – Nasa

A SITUAÇÃO

Sua nave espacial acaba de realizar um pouso de emergência na Lua. Você deveria encontrar-se com a nave capitânia de seu grupo, que se encontra a mais de trezentos quilômetros de distância na face iluminada do satélite, ou seja, na face voltada para o Sol. Sua nave foi quase totalmente destruída durante o pouso de emergência. A sobrevivência da tripulação depende de que você chegue à nave capitânia. De todo o seu equipamento, só restaram 15 peças. Você tem que escolher os objetos mais importantes para vencer os trezentos quilômetros que o separam da nave capitânia.

SUA TAREFA

A tarefa dos participantes do jogo consistirá em classificar os objetos constantes do quadro segundo o grau de prioridade. Coloque o número um lista, na frente do objeto que, em sua opinião, é o mais importante para a expedição. O número dois para aquele que você classificar em segundo lugar, e assim por diante. O objeto menos importante receberá o número quinze.

Deve considerar que:

1. O número de sobreviventes é igual ao número que integra a sua equipe;2. Vocês são os que se encontram nessa situação;3. O grupo concordou em trabalhar junto;

Page 67: Dinâmicas de Grupo.doc

4. Todos os artigos se encontram em boas condições.Passo 1: Cada membro do grupo deve fazer a avaliação dos artigos individualmente. Não discuta a situação ou o problema ate que todos os membros tenham terminado sua avaliação.

Passo 2: Depois que todos terminarem sua avaliação individual, façam uma avaliação dos 15 artigos, em grupo. Uma vez, começada a discussão em grupo, não mude a avaliação individual. Sua equipe tem até às ____________horas para completar este exercício.

REGRAS PARA A DISCUSSÃO

NÃO PODEM:

1. VOTAR. O processo de votação divide o grupo em “ganhadores” e “perdedores” e estimula uma atitude de tomada de decisões entre opostos, quando bem pode haver outras alternativas. A votação também gera defesas, em vez de intercâmbio racional, que consequentemente pode afetar de forma adversa o desenvolvimento da atividade do grupo.

2. Tomar decisões prematuras, rápidas, à luz de argumentos sem fundamentação ou compromissos. Normalmente, estas se baseiam em conjecturas errôneas, que precisam ser criticadas.

3. Fazer competição entre si. Nessa situação o grupo todo ganha ou mingúem ganha.

PODEM:

1. Escutar e prestar atenção ao que diz cada um dos integrantes. Esta é a característica mais marcante numa equipe exitosa.

2. Tentar discernir as conjecturas que prevalecem em relação à situação, a fim de poder discuti-las abertamente com todos.

Os artigos são:

1 – Alimento concentrado ( )

2- Cabo de nailon de 5 metros ( ) 3- Atlas estelar ( )4- 15 litros de água ( )5- Prancha salva vidas inflamável ( )6- Leite em pó ( )7- Fósforos ( )8- Pistola de sinais luminosos ( )9 – 2 tanques de oxigênio 50 quilos ( )

10 – Bússola magnética ( )

11 – Aquecedor portátil ( )

12 – Duas pistolas calibre 45 ( )

13 – Estojo de primeiros socorros com seringa de injeção ( )

14 – Transmissor receptor de ondas ultravioletas que funciona com energia solar ( )

Page 68: Dinâmicas de Grupo.doc

15 – Tecido de seda de pára quedas ( )

A seguir você encontrará a solução do jogo da NASA, juntamente com os motivos pelos quais os especialistas desse órgão chegaram à conclusão de que certas peças de equipamento seriam mais importantes que as outras.

01. Dois tanques de oxigênio de 50 quilosSão necessários para respirar

02. Quinze litros de águaServe para compensar a perda de

líquido causada pela transpiração.

03. Atlas estelar (constelação lunar)Ë um dos melhores meios de de-

terminar a direção.

04. Alimento concentradoA necessidade de alimentar-se

surge diariamente

05. Transmissor receptor de ondas

Pode servir para transmitir sinais ultravioletas, que funciona com energia solar de Emergência. Talvez seja possível entrar em contato com a nave capitânia

06.Cabo de náilon de quinze metrosPode servir para transportar pessoas feridas ou escalar elevações

07. Estojo de primeiros socorros com seringas

Contém comprimidos e injeções de injeção importantes

08. tecido de seda de pára-quedas Serve de proteção contra o raio de sol

09. Prancha salva vidas inflável

Os bujões de gás carbônico, que

servem para inflar a prancha, podem ser usados como propulsores para atravessar desfiladeiros, etc

10. Pistola de sinais luminosos

Serve para transmitir pedidos de

socorro, desde que esteja ao alcance da vista

11. Duas pistolas calibre 45 Podem ser usadas como propulsores

12. Leite em póServe de alimento. Pode ser beBido, misturado com água.

13. Aquecedor portátil Só tem utilidade na face escura da lua

14. Bússola magnéticaProvavelmente na Lua Não existe nenhum campo magnético polarizado. Por isso a peça será inútil

15. Fósforo Tem pouco ou nenhuma utilidade na

Page 69: Dinâmicas de Grupo.doc

Lua.

Competências observadas:, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

114 – ENTENDENDO A VISÃO HOLÍSTICA

Objetivo: Explicar de forma lúdica o que é visão holística. Tamanho do grupo: Em torno de 30 pessoas. Tempo exigido: Cerca 35 minutos.  Material: Barbante ou linha suficientemente comprida - Um balão de aniversário.  Ambiente físico: Sala suficientemente ampla para acomodar todos os participantes. Processo: I. Escreve-se no quadro ou em uma cartolina: “A parte é diferente do todo, mas também é o

mesmo que o todo. A essência é o todo e a parte”. (Éfeso) II. Pede-se para o grupo formar uma grande roda; III. Entrega-se o carretel de barbante para um dos integrantes da roda e explica-se que ele deve

ficar com a ponta do barbante e jogar o carretel para outra pessoa qualquer da roda explicando porque escolheu tal pessoa;

 IV. A segunda pessoa que recebe o carretel deve segurar uma parte do barbante (de modo que o

mesmo fica esticado entre a 1ª e a 2ª pessoa) e jogar o carretel para outro componente da roda, explicando porque escolheu tal pessoa. Esse passo é repetido até que todos os componentes da roda tenham sua parte do barbante. Estará formada, então, uma grande teia, como na figura abaixo:

 

  V. Com base no texto abaixo, explica-se o que é holística. Preferencialmente, o facilitador não

deve ler o texto: ele deve explicar com suas palavras, observando que no decorrer do texto a dinâmica continua.

 “Cada indivíduo dessa roda é uma parte que forma um todo. Podemos comparar essas partes

com os elementos da natureza, com os funcionários ou departamentos de uma empresa ou com as células de um ser vivo. É importante perceber que essas partes estão interligadas, se comunicam, se interagem e dependem umas das outras para que o todo (seja a Natureza, a empresa ou o organismo de um ser vivo) viva e funcione adequadamente.

Essa é a essência da visão holística (coloca-se o balão de aniversário no meio da teia, de modo que ele fique sustentado e em equilíbrio sobre a mesma).

Page 70: Dinâmicas de Grupo.doc

Esse balão que está sendo sustentado pela teia representa o equilíbrio ideal resultante da interação de cada parte. Observem que para que o balão esteja perfeitamente equilibrado é importante que todas as partes colaborem entre si.

Tudo o que há no Universo são considerados todos em relação às suas partes constituintes, mas também são partes de todos maiores. Por exemplo: um átomo forma uma molécula que forma uma célula que forma um organismo vivo que forma a parte viva de um planeta que é uma parte da galáxia que é um elemento do Universo. E tudo isso, todos e partes, estão interdependentes numa totalidade harmônica e funcional, numa perpétua oscilação onde os todos e as partes se mantêm mutuamente.

A partir de agora o facilitador tira da mão de cada um pedaço de barbante deixando-o cair, enquanto isso, continua-se a explicação do que está acontecendo.

Entretanto, estamos em uma sociedade mecanicista, onde partes tentam se sobre por as outras, onde o ser humano torna-se predador de seu semelhante. São as classes dominantes em posição de poder que atuam ou de forma preconceituosa, ou com ênfase na competição e não na cooperação. E o que acontece quando não há uma perfeita sinergia entre as partes do todo ou quando não há a colaboração de todas as partes? (nesse momento todos já largaram sua parte do barbante e o balão está no chão) Acontece o mesmo que aconteceu com esse balão: perde-se o equilíbrio do sistema até que ele desmorone (o facilitador pega a bola). Ainda há tempo de recuperar o equilíbrio se todos pegarem sua parte do barbante, só que se demorarmos muito, pode ser tarde demais (estoura-se a bola).

Todo empresário e o seu pessoal gerencial devem ter uma visão holística de sua empresa, porém a maior parte dos dirigentes atinge o seu posto vindo de uma área específica, trazendo assim uma visão distorcida do todo.

No mundo dos negócios, com uma visão holística é mais seguro tomar decisões relativas a uma das visões específicas, pois a influência desta decisão sobre as outras visões da empresa é observada. Descobrem-se também maneiras inusitadas de se administrar, com a possibilidade de progredir e ter lucros aumentados dentro de uma relação harmônica com o meio ambiente. O sucesso de uma empresa deixa de ser quantitativo (onde se busca apenas a maximização de índices de lucratividade) e passa a ser qualitativo, onde a qualidade é medida a partir das necessidades de todos os elementos que estão envolvidos no processo empresarial: a administração, os funcionários, a estrutura da empresa, a sociedade e todo o meio ambiente ao redor.

 VI. Convém notar que a aplicação deste exercício exige certa maturidade do grupo.

Competências observadas:, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

115 - HISTÓRIAS DE SUCESSO

Você pode utilizar-se de histórias de sucesso para promover a motivação e o entusiasmo na equipe de sua empresa. Veja com é fácil:

 PASSO 1

Antes de ir ao workshop ou convenção, crie um slogan do concurso, algo do tipo "Vendedor de Sucesso", "Minha história de Sucesso" ou outro. Durante a convenção divulgue na equipe e diga aos funcionários que pensem numa história de sucesso em que eles utilizaram sua criatividade e perspicácia para vender bem, atender bem o cliente ou simplesmente atingir os objetivos.

 PASSO 2

Lance o desafio interno:

- Quem entre nós tem a melhor história de sucesso em nossa empresa? PASSO 3

Page 71: Dinâmicas de Grupo.doc

Estimule e motive todos a participarem, contando e descrevendo a sua melhor história de sucesso.

 PASSO 4

Estabeleça um prazo para que todos possam escrever detalhadamente e com criatividade cada história (15 dias, 30 dias, etc.)

 PASSO 5

Explique a todos como será escolhida a melhor história, os critérios básicos que serão usados, por exemplo: técnica de vendas, motivação, criatividade, perspicácia, etc...

 PASSO 6

Todos deverão, individualmente, apresentar sua história para o grupo. Utilize para isto uma nova reunião ou quantas forem necessárias.

 PASSO 7

Delegue ao grupo a responsabilidade de escolher a melhor história. Todos deverão votar, escolhendo uma história que não seja a sua, mas a que, na opinião geral, seja realmente a melhor.

 PASSO 8

Institua um prêmio para a melhor história e deixe-a no mural ou em exposição durante um período estipulado ou publique-a no jornal da empresa.

 Caso parte de sua equipe, ou toda ela, esteja dispersa em regiões distantes, o que fazer: 1. Divulgue da mesma forma o concurso via carta, e-mail ou fax.2. Estimule e motive a todos a participarem, contando sua melhor história e remetendo-a a você.3. Eleja você, segundo seus critérios, a melhor história e envie-as à equipe com uma carta de

felicitações ao funcionário. RESULTADOS POSITIVOS DESSA REUNIÃO 1. Haverá boa motivação de toda a equipe;2. As histórias poderão ser usadas como um excelente instrumento de treinamento;3. Você promoverá o debate e a reflexão sobre assuntos importantes do dia-a-dia; 4. Haverá uma grande troca de experiências e, consequentemente, todos sairão ganhando com

os bons exemplos citados.

Competências observadas:, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

116 – O hospital

A primeira página do jornal local de maior circulação trazia a notícia bomba: “Indigente tem seu filho na escada da igreja após ser recusada em hospital”.

O Hospital Na. Sra. Do Carmo tornara-se notícia porque no domingo anterior uma indigente em trabalho de parto fora recusada pela recepcionista, alegando que cumpria ordens, pois o hospital, de alto padrão, não aceitava pessoas de convênios e que ali não era uma casa de caridade.

O presidente do hospital apurou superficialmente os fatos e solicitou à chefe da recepção, pessoa de sua confiança e funcionária antiga, que administrasse esse problema, dando-lhe total poderes para decidir o que fazer.

Page 72: Dinâmicas de Grupo.doc

Chefe da Recepção - Tem 50 anos, cursou o 2º grau. Trabalha há 20 anos no hospital. Iniciou como auxiliar de escritório, recepcionista, encarregada e chefe da recepção. Equilibrada, cumpridora de seus deveres, realizou todos os cursos de desenvolvimento do RH e no decorrer destes anos tem demonstrado extremo bom senso e profissionalismo; tende a certa rigidez no cumprimento das normas. Não manifesta abertamente, mas não gosta da encarregada e nem da recepcionista, pois considera que as duas são oportunistas.

Encarregada da Recepção - Responsável direta pelas recepcionistas, é geniosa, sente-se com muito poder por ter tido um caso com o presidente do hospital, mas no fundo tem receio de sua chefia porque reconhece sua incompetência. Em função da gravidade da situação também tem interesse em saber o que realmente aconteceu, tenta administrar o ocorrido, mas é pré-disposta a acusar sua chefe e subordinada, não assumindo sua parcela de responsabilidade.

Recepcionista - Foi admitida no hospital por indicação de seu presidente, que é amigo de sua família há muitos anos. Concluiu o curso de Relações Públicas já faz alguns anos, mas teve dificuldades de conseguir uma colocação. Aceitou este emprego para não ficar parada, mas na realidade sente-se bastante desmotivada por ocupar uma posição abaixo da competência que supõe possuir. É comum trabalhar com desânimo, chegando a deixar claro para as pessoas que atende que não gosta do que faz. Assume que errou, mas que simplesmente cumpriu as exigências de sua encarregada, seguindo orientações dos cursos que participou.

Competências observadas:, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

117 – Os corpos revelam

Objetivos:

1. Sentir que atrás de nosso corpo há a instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os temores);

2. Sentir que atrás da instituição há outras instituições; 3. Sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há relações

que se estabelecem entre elas, e situações da primeira infância que se reproduzem.  Tamanho do grupo: Até 30 pessoas. Tempo exigido: Cerca de 01 hora, dependendo do tamanho do grupo.  Material: Lápis ou caneta e folhas em branco.

Ambiente físico: Uma sala com cadeiras, suficientemente ampla para acomodar todas as pessoas participantes.

 Processo:  I. O animador começa propondo ao grupo que cada qual se imagine em “situações passadas da

vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas”. Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades. Quase todas as pessoas passaram por tais situações, na vida.

 II. Após uns seis ou sete minutos, todos, um a um lêem suas anotações.  III. Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria

dos grupos se referem à comunicação com os “superiores”, e não com iguais ou com “inferiores”.  IV. Diante dessa situação, o animador escolhe para o exercício uma secretária e dois

protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato: Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de

Page 73: Dinâmicas de Grupo.doc

pessoal de uma empresa para informar-se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.

O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. “Bom-dia”, diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se assenta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sombracelhas.

Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: “Fale-me primeiro algo a respeito de sua formação e de sua experiência”.

A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira;

 V. Nisso, o animador aplica uma técnica usada em psicodramatização. Pára e inverte os papéis. O

candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel;

 VI. É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato

toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. E o exercício continua.

 VII. O animador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o

que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.  VIII. A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da experiência

vivida.  

(((FONTE: Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo, Silvino José Fritzen. 10ª edição. 2º volume, Editora Vozes, 1987. Petrópolis, RJ)))

Competências observadas:, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

118 – PASSEIO AMARRADO

APLICABILIDADE:

Desenvolvimento de Equipes Desenvolvimento de Lideranças Processo Seletivo

MATERIAL: Corda - Fita Crepe - Canetinhas - Papel A4 - Cartazes

TEMPO APROXIMADO: 60 minutos (incluindo a análise pela metodologia do Ciclo da Aprendizagem Vivencial)

No. DE PARTICIPANTES: de 12 a 70

DISPOSIÇÃO DO GRUPO:

Afixar um alvo a uma distância de 15 metros Dividir o grupo em duas equipes

Page 74: Dinâmicas de Grupo.doc

Colocar os participantes lado a lado, abraçando o colega pela cintura e amarrando a perna esquerda com a direita do participante ao lado

DESENVOLVIMENTO

CENÁRIO :

Um cliente quer contratar um serviço. Cada equipe representa um fornecedor. A equipe que cumprir as regras e atingir o objetivo assinará o contrato

REGRAS :

O QUE É PERMITIDO :

Comunicar-se Tentar até 5 vezes a meta. Negociar Planejar Exercer liderança Andar naturalmente

O QUE É PROIBIDO :

Soltar os braços e as cordas Caminhar fora da linha reta (fazendo curvas) Ultrapassar a quinta tentativa Andar arrastando os pés ou saltando

DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DA VIVÊNCIA :

De 15 a 20 minutos (somente a vivência) 15 a 20 minutos : Análise de desempenho

INSTRUÇÕES PARA OS JOGADORES :

Conforme as regras (seria importante fazer um cartaz e fixar na parede, onde o grupo possa enxergar).

COMO DETERMINAR O VENCEDOR :

A(s) equipe(s) que cumprir as regras atinge o objetivo e vende seu produto/serviço.

Neste caso, poderá haver empate: as duas equipes vencem.

Cada equipe analisa sua performance, apresentando o resultado da discussão em um painel final.

RELATO: estratégia

Utilizar cores para expressar sentimentos (uma cor em cada cartaz, ampliado e plastificado. Um jogo para cada equipe)

Colocar cartões de diversas cores no centro do grupo

Page 75: Dinâmicas de Grupo.doc

Pedir que as pessoas, uma a uma, escolha uma cor que corresponda ao seu sentimento e fale qual foi.

Dar oportunidade para todas as pessoas se manifestarem quando o grupo for pequeno.

No caso de grandes equipes, dividir a turma em subgrupos e cada um deles escolherá a cor que corresponde ao sentimento mais marcante daquele grupo. Neste caso, o facilitador informa o significado de cada uma delas:

AMARELO: o grupo amarelou e ficou com medo, achando que não ia conseguir atingir a meta. BRANCO: o grupo se sentiu tranqüilo e sabia que conseguiria atingir a meta. AZUL: o grupo se sentiu ora tranqüilo, ora agitado (assim como as ondas do mar) CINZA: o tempo fechou e surgiram conflitos. Sentimo-nos desmotivados. VERDE: a esperança de ganhar nos tornou eufóricos. VERMELHO: sentimo-nos emocionados com a vitória de atingir a meta.

PROCESSAMENTO : estratégiafacilitador prepara cartazes com palavras chave do jogo:

Em subgrupos, as equipes devem avaliar como funcionou cada um destes processos.

Registram as conclusões em flip chart e se apresentam em painel.

Facilitador orienta para que apontem as falhas e acertos, as dificuldades e facilidades em cada processo.

GENERALIZAÇÃO : estratégia

Os cartazes com as conclusões dos subgrupos deverão estar fixados em uma parede, lado a lado.

Os participantes estarão em semicírculo, de frente para os cartazes.

Facilitador pede que cada subgrupo vá à frente e marque de vermelho o resultado que se assemelha ao dia a dia real na empresa (falhas e acertos, dificuldades e facilidades).

Após todos os subgrupos marcarem de vermelho, o facilitador faz uma breve síntese dos pontos positivos e a aperfeiçoar no cotidiano de trabalho.

Normalmente, as pessoas informam que sua performance real é melhor do que o que ocorreu no jogo.

Caso isto ocorra, o facilitador pede que apontem o que pode ser melhorado ainda mais naqueles processos e registra no flip chart.

APLICAÇÃO : Estratégia

PLANO DE COMPROMISSO PESSOAL

Cada pessoa escolhe um dos processos e traça uma meta pessoal que responda às seguintes perguntas:

O que posso fazer para melhorar minha estratégia? Que ações vou colocar em prática? Quando vou começar? Como vou avaliar as melhorias? A quem vou pedir feedback?

(((BIBLIOGRAFIA DE APOIO AO FACILITADOR: COVEY, Stephen R. - Os 7 hábitos das pessoas muito eficazes - Editora Best Seller/SP --- MARGERISON, Charles & MCCANN, Dick - Gerenciamento de Equipes - Editora

Page 76: Dinâmicas de Grupo.doc

Saraiva/ SP --- OBS.: Esta bibliografia poderá servir de apoio para o fechamento da atividade, onde o facilitador enfatiza os pontos essenciais do trabalho cooperativo em equipe e o papel das lideranças.)))

Competências observadas:, Cooperação Liderança Comunicação Planejamento Organização Tomada de Decisão.

119 – A CÁPSULA DO TEMPO

MATERIAIS

Uma cópia da folha individual de trabalho para cada participante.

Um lápis para cada participante Uma cópia da folha de trabalho do time (para cada grupo) Relógio/ cronômetro

Desenvolvimento

Divisão do grupo em equipes de 5 participantes.

Cenário:

Vocês foram indicados por sua empresa para preparar uma cápsula do tempo, que será colocada numa caixa dentro de um cofre, com instruções para ser aberta daqui a cem anos. Sua equipe deverá determinar o que deve ser colocado em sua própria cápsula, e os itens devem representar a cultura presente de sua organização.

O tempo será de cinco minutos para selecionar três itens ou idéias que desejem incluir na cápsula.

Finalize a discussão depois de cinco minutos e distribua uma cópia da folha de trabalho individual para cada representante e um lápis. Entregue também uma cópia da folha de trabalho do grupo todo, para usarem mais tarde.

Explique a cada participante, que eles terão que preparar uma declaração individual que dariam a um estranho, um retrato claro da cultura de sua organização. Cada declaração será limitada a vinte e cinco palavras, no máximo. Eles usarão a folha de trabalho individual. Eles terão dez minutos para trabalhar nessa tarefa.

Sinalize para o começo. Cronometre a atividade em dez minutos, avisando-os cinco minutos antes do término. Então, paralise a atividade.

Explique que agora, cada time irá discutir as declarações individuais e chegar a uma conclusão sobre quais serão usadas para fazer a declaração da equipe, aquela que será colocada na cápsula do tempo.

Um membro de cada time deverá ser selecionado para passar o relatório final do grupo para a folha de trabalho.

Os times terão vinte minutos para completar a tarefa.

Sinalize para o início da discussão. Cronometre a atividade. Pare a discussão.

Cada grupo, um de cada vez, relatará o conteúdo de sua cápsula do tempo, lendo sua lista de itens e a declaração final. Estimular com aplausos.

Após as apresentações de cada equipe, fixar as declarações à frente da sala e convidar o grupo para formar um círculo. Informar que todos vão participar de um fórum de discussão.

Page 77: Dinâmicas de Grupo.doc

Em círculo, o facilitador estimula as pessoas a participar do painel, através de perguntas.

Sugestões:

Como foi o clima de trabalho nas suas equipes? Que dificuldades vocês apontam na realização do exercício? Como vocês conseguiram integrar as descrições individuais com a descrição do grupo? O resultado final representa realmente a cultura da empresa? Que aspectos vocês julgam positivos na cultura vigente? O que precisa ser repensado e melhorado na cultura empresarial? Qual seu nível de comprometimento com estas melhorias?

Neste momento, o facilitador poderá fazer uma breve exposição sobre cultura empresarial e aplicar algum instrumento diagnóstico para reforçar o trabalho das equipes.

Que sua fala seja clara, objetiva e com o aporte de referencial teórico e metodológico.

MATERIAL PARA REPRODUÇÃO

FOLHA DE TRABALHO INDIVIDUAL

Orientação: Liste os três itens que seu time decidiu colocar na cápsula do tempo. Em no máximo vinte e cinco palavras, descreva cada um desses itens de uma maneira que, daqui a cem anos quando a cápsula for aberta, qualquer pessoa terá uma visão clara da cultura de sua organização. Use bastante detalhes.

Item 1: Item 2:Item 3:

FOLHA DE TRABALHO DO TIME

Orientação: Liste os três itens que seu time selecionou para colocar na cápsula do tempo. Em no máximo vinte e cinco palavras, decidam "como um time" o conteúdo da declaração a ser feita em cada item, de maneira que daqui a cem anos, quando a cápsula do tempo for aberta, qualquer pessoa terá uma visão clara da cultura de sua organização. Use bastante detalhes.

Item 1:Item 2:Item 3:

(((Fonte: Livro: All together now! - Lorraine L. Ukens - 1999 (Editora Jessy-Bass, San Francisco-California)))

Competências observadas:, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

120 – Retrato da turma I

OBJETIVO: Promover uma discussão e sensibilizar os participantes para o ambiente adequado ao trabalho em equipe.

APLICAÇÃO: Treinamento Gerencial e de Equipes.

NÚMERO DE PARTICIPANTES: de 5 a 50 - Equipes de 5 participantes

TEMPO NECESSÁRIO: 01 hora.

MATERIAIS

Uma folha de trabalho para cada participante

Page 78: Dinâmicas de Grupo.doc

Um lápis para cada participante (para a variação do jogo, uma folha de trabalho e um lápis para cada participante)

Relógio/ cronômetro

DESENVOLVIMENTO

Distribua uma cópia da folha de trabalho e um lápis para cada participante.

TRABALHO INDIVIDUAL: Diga aos participantes que cada um deles vai criar um retrato do que eles pensam ser o ambiente ideal para o trabalho em equipe. Primeiro vão visualizar este ambiente. Depois usam as folhas de trabalho para descrever, com a maior quantidade possível de detalhes, as condições, o aspecto físico desse ambiente, o comportamento das pessoas e tudo mais que dê uma idéia clara do ambiente ideal. Devem ser muito detalhistas. Tempo: 10 minutos..

TRABALHO EM EQUIPE: Em equipes de 5 pessoas, vão discutir as descrições que criaram, o que é comum entre elas e as diferenças também. Depois, discutir maneiras, modos, pelos quais aspectos práticos, físicos, comportamento dos membros, e tudo o mais que pode dar uma idéia clara desse ambiente ideal de trabalho e construir a CARTILHA DO TRABALHO EM EQUIPE. Diga aos grupos que eles terão vinte minutos para completarem a tarefa.

Sinalize para o início da discussão. Cronometre a atividade em vinte minutos, dando um aviso do término, cinco minutos antes.

Direcione uma equipe de cada vez para reportar suas conclusões para o grupo todo, apresentando sua cartilha.

Competências observadas:, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

121 – Retrato da turma II

Forme equipes e distribua uma cópia da folha de trabalho para cada uma Diga para desenvolverem uma descrição do ambiente ideal de trabalho e escrever uma descrição com termos detalhados. Cada equipe fará um relatório dessas condições de trabalho, seguido por uma discussão com todos os grupos sobre as semelhanças de diferenças das descrições feitas pelos times.

Em círculo, promover um painel conclusivo, orientando-se pelas perguntas abaixo.

Quais foram as características comuns entre as várias condições discutidas? Quais foram as características diferentes, não usuais, usadas nas descrições? Por que, na sua opinião, foram usadas tantas características diferentes nas descrições? Como percepções individuais causam impacto no modo de gerenciar uma equipe? Como alguns aspectos descritos poderiam ser incorporados ao seu ambiente de trabalho? Como fazer com que esta cartilha seja adotada na prática?

(((FONTE: Livro All together now! - Lorraine L. Ukens - editora Jossey-Bass - 1999 (San Francisco - Califórnia))))

Competências observadas:, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

122 - OS TRÊS DESAFIOS DO CÍRCULO DE YURT

ORIGEM DO TERMO: O círculo de yurt é originário da tenda circular dos nômades da Mongólia.

OBJETIVO: Vivenciar de forma prática o funcionamento das equipes em sua dinâmica, incluindo:

Ritmos Mudanças

Page 79: Dinâmicas de Grupo.doc

Diferenças individuais Presença e ocupação de espaços na equipe Empatia

APLICABILIDADE

Seminários atitudinais com finalidade de melhoria das relações de trabalho e leitura do tecido social das equipes.

NÚMERO DE PARTICIPANTES: Até 30 participantes

TEMPO NECESSÁRIO: 30 minutos.

MATERIAIS: Som para CD - Músicas harmonizantes e euforizantes (máximo 30 segundos por ritmo)

AMBIENTE

Sala livre de cadeiras e mesas. Um círculo grande desenhado no chão (com giz ou fita crepe)

DESENVOLVIMENTO:

Metade do grupo fica dentro do círculo e a outra metade fora.

Desafio 1: Ao sinal dado pela música os participantes dentro do círculo devem se movimentar no ritmo da mesma e os de fora no ritmo contrário. Após algum tempo, os grupos trocam de lugar: os de dentro passam para fora e vice-versa.

Fala do facilitador: Precisamos aprender a conviver com diversos ritmos, adaptando-nos e fluindo com as mudanças.

Desafio 2: Os participantes de dentro do círculo sentam-se no chão. Os de fora fecham os olhos e ao som de uma música harmonizante, passeiam dentro do círculo, desviando dos obstáculos (aqueles que estão sentados e os próprios colegas).

Fala do facilitador: Existem espaços desocupados que cabem todos os componentes de uma equipe. Para ocupá-los precisamos perceber onde estão, fluir, enfrentar os obstáculos com sabedoria e achar o nosso lugar na empresa, sem necessariamente eliminar os outros.

Desafio 3: Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns para os outros. Ao som de uma música, a roda de dentro gira para a direita, bem devagar e as pessoas se olham por alguns segundos. Este momento é realizado de forma solene e em silêncio

Fala do facilitador: O maior desafio do ser humano é olhar nos olhos do outro. Ao olhar para o outro nos vemos como seres iguais, humanos, com as mesmas dificuldades e competências. Costumamos olhar para o semelhante com dois tipos de olhar: crítica e cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito, da admiração, a fraternidade. Procurem enxergar o que existe de humano em cada olhar.

Terminar a atividade com abraços.

SUGESTÕES DE MÚSICAS:Desafio 01 - coletânea com 30 segundos de ritmos diferentes. Desafio 02 - CD Blade Runner - Vangelis. Música One more kiss me dear Desafio 03 - CD 1492 - Vangelis . Música: Conquista do paraíso. Abraços - Música: Amizade sincera - Renato Teixeira e Dominguinhos.

Em círculo, realizar um painel livre onde cada participante fala sobre:

Seus sentimentos Suas facilidades e dificuldades As semelhanças do círculo de yurt e os círculos reais do trabalho Os aprendizados e insights.

Page 80: Dinâmicas de Grupo.doc

Ao final, o facilitador poderá reforçar os temas vivenciados: ritmos, mudanças, percepção e ocupação de espaços, empatia.

(((FONTE: Este exercício foi inspirado em outro similar, publicado no livro All Together now!, de Lorraine L. Ukens - 1999. Editora Jossey-Bass, San Francisco/Califórnia))))

Competências observadas:, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

123 – Decisão em equipe

MATERIAIS: Fichas descritivas das situações - Lápis e papel para cada equipe

DESENVOLVIMENTO

Separe o grupo em equipes de cinco participantes.

Distribua uma cópia da folha de trabalho (fichas ou uma folha com todas as situações, dependendo do caso), papel em branco e lápis para cada equipe.

Informe que os grupos vão discutir possíveis soluções para cada uma das cinco situações apresentadas, iniciando pela primeira. Se achar conveniente, o facilitador poderá entregar uma situação de cada vez.

A equipe define a solução mais apropriada e a descreve na folha em branco, justificando as razões pelas quais essa alternativa funcionaria. As respostas têm que ser claras e concisas para que os outros possam interpretá-las.

Ao iniciar a atividade, cronometre a atividade em quinze minutos, avisando-os cinco minutos e depois dois minutos antes do término. Terminado o tempo finalize a discussão.

Ao final do tempo as equipes trocam as folhas de resposta entre si. Lêem as respostas escritas na folha de trabalho que receberam.

Depois que todas as respostas tiverem sido vistas, peça amostras de como ela poderia ser resolvida mais facilmente.

A seguir, mostre a resposta dada nas "melhores soluções".

Continue usando o mesmo processo com as outras situações.

MELHORES SOLUÇÕES

Estando o cachorro vigiando todos os seus movimentos, circule a árvore três vezes. A corrente se enrolará ao redor da árvore até o cachorro não poder alcançar as portas do carro.

Não importa onde a quinta banana de dinamite está colocada, porque a árvore não vai tombar em direção alguma. Mesmo assim, sendo madeira ela flutuará e aparecerá à superfície.

Use uma embalagem que seja três polegadas (7,5 cm) menor que a vara de pescar e coloque a vara na embalagem diagonalmente.

Use o entulho do túnel para construir um monte de entulho suficientemente alto para alcançar a abertura acima do túnel.

A declaração foi feita em 1º de janeiro e o aniversário dela é em 31 de dezembro. Portanto, ela tinha nove anos antes de ontem (30 de dezembro), tinha dez anos ontem (31 de dezembro) e mais tarde,

Page 81: Dinâmicas de Grupo.doc

este ano, ela completará 11 anos em 30 de dezembro. No próximo ano, ela fará 12 anos em 30 de dezembro.

VARIAÇÃO

Assinale uma situação por equipe, com cada um recebendo uma diferente. Dê-lhes quinze minutos para listar todas as alternativas possíveis e encontrar a melhor solução. Peça a outras equipes para adicionar quaisquer outras alternativas ainda não mencionadas.

Em círculo, abra espaços para os participantes se colocarem.

Estimule-os com as seguintes perguntas:

Como vocês se sentiram neste exercício? Como foi a participação das pessoas na resolução do problema? Qual o grau de eficiência das equipes para comunicar suas idéias? Como sua equipe tomou a decisão sobre as respostas, como chegaram a essa conclusão? Quais os pontos fortes de sua equipe e aqueles que precisa melhorar na resolução de

problemas compartilhada? Como estas situações se repetem na realidade de trabalho? Que conseqüência traz para os

resultados? O que podemos tirar de aprendizado deste exercício?

O facilitador poderá, neste final, fazer uma breve exposição sobre resolução de problemas em equipe, consenso, ferramentas para a tomada de decisão e outros temas relevantes e dentro de seus objetivos.

É importante que, durante a exposição, o facilitador se reporte ao exercício, fazendo os links necessários e que sua fala seja objetiva, clara e breve.

O auxílio de transparências é bem vindo.

MATERIAL PARA REPRODUÇÃO

SITUAÇÕES

Orientação: Para cada situação apresentada abaixo, discuta soluções possíveis. Escolha a alternativa mais apropriada e a descreva no espaço que se segue ao problema. Justifique a resposta, explicando como esta solução funcionaria. Seja claro(a) e conciso(a) para permitir que os outros interpretem sua resposta.

Você estaciona seu carro debaixo de uma árvore e vai à direção da casa de um amigo quando um cachorro bravo, amarrado a uma árvore, vai a sua direção. Por sorte, você já está fora do alcance do cachorro. Quando você descobre que não há ninguém na casa de seu amigo você volta, mas percebe que tem um problema. Como a corrente do cachorro está presa a árvore, o cachorro tem acesso às duas portas do seu carro. Como você entrará no carro, sem que o cachorro o alcance?

Durante a construção de uma represa você encontra uma árvore de 7,5 m de diâmetro que está quase completamente coberta pela água. Para derrubar a árvore, cinco bananas de dinamite devem ser colocadas ao redor dela. Uma ao sul, outra ao norte, a leste, a oeste e a quinta no lado do qual a árvore deve cair. Mas como a corrente ao redor da água move-se ao sul, a dois nós por hora, em qual lado da árvore você colocaria a quinta banana de dinamite, se você quer que a árvore caia no lado norte?

Você quer mandar uma vara de pescar a um amigo que mora em outra cidade, por ocasião do aniversário dele. Mas como você esperou muito tempo, você precisa mandar o presente por via aérea, para que seu amigo seja alcançado antes do dia do aniversário. Mas você descobre que não pode mandar a vara de pescar por via aérea, porque ela é 7,5 cm maior do que permitem as regulamentações postais. Você analisa o problema por algum tempo e então percebe que ainda pode enviar a vara sem exceder o limite estabelecido. Como você embalaria e enviaria a vara de pescar sem danificá-la, diminui-la, etc.?

Você está fazendo uma caminhada numa área cheia de grutas quando fica preso em uma delas, que mede aproximadamente 3 metros quadrados. As paredes da caverna são feitas de rocha sólida, estendendo-se por pelo menos 1,80 m abaixo do solo, cheio de entulhos. A única abertura é na rocha

Page 82: Dinâmicas de Grupo.doc

acima. Você começa a cavar um túnel embora saiba que nunca conseguirá terminá-lo. Como você planejaria sua saída da caverna? O que faria para escapar de lá?

Antes de ontem sua sobrinha tinha nove anos de idade. Ano que vem, ela terá doze anos. Como isso é possível?

(((FONTE: Livro All together now! - Lorraine L. Ukens - editora Jossey-Bass - 1999 (San Francisco - Califórnia))))

Competências observadas:, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

124 – ANJO DA GUARDA

Recursos: Filipetas com nomes dos participantes, canetas, caixa ou similar.

Tempo: Indefinido

Instruções

O Facilitador escreve os nomes dos participantes em uma filipeta e os deposita numa caixa.

Cada participante sorteia um papel (como em um amigo secreto).

Orientar o grupo que ninguém poderá retirar seu próprio nome. Se isso acontecer, refazer o sorteio.

Cada participante será o anjo daquele que sorteou e, portanto, também terá seu anjo.

Os nomes não devem ser revelados até o término do jogo.

O papel de cada anjo é de aproximar-se, dar atenção e integrar-se com a pessoa sorteada, de forma sutil, sem que esta perceba imediatamente quem é seu anjo.

A caixa deve ser colocada em local apropriado para que, durante o evento, os anjos se comuniquem por bilhetes. O sigilo deve ser mantido.

Ao final, cada um tenta adivinhar quem é o seu anjo.

VARIAÇÃO:

Esta dinâmica pode ser aplicada em viagens, cursos e reuniões nos quais os participantes permanecem juntos por período de tempo relativamente longo.

Competências observadas:, Integração, sociabilização, relacionamento interpessoal, empatia, comunicação, descontração, trabalho em equipe, observação.

125 – JOGO DAS CORES

MATERIAL : 64 objetos coloridos (ou balas), sendo 16 de cada cor, ou seja, quatro cores diferentes devem fazer parte do jogo; cartazes contendo a tarefa de cada equipe.

EQUIPE Modelo dos cartazes com tarefas

A Apresentar ao instrutor 27 objetos de qualquer cor.

B Apresentar ao instrutor 6 objetos de uma cor e 6 de outra.

Page 83: Dinâmicas de Grupo.doc

C Apresentar ao instrutor 10 objetos da mesma cor.

D Apresentar ao instrutor 15 objetos em 3 cores diferentes.

DESENVOLVIMENTO : dividir o grupo em 4 equipes e entregar para cada uma sua tarefa, pedindo para que não a mostre aos demais grupos, e 16 objetos, sendo 4 de cada cor. Para cada equipe são dados 5 minutos para discutir as estratégias de negociação, avisando que ao término deste tempo um representante de cada equipe sairá para negociar com as demais, no local já preparado.

Enquanto as equipes elaboram suas estratégias, o instrutor prepara um lugar no centro da sala com uma mesa e 4 cadeiras onde os negociadores se encontrarão. Durante a etapa de negociação, que tem a duração de 15 minutos, os demais participantes da equipe podem permanecer perto de seu representante para auxiliá-lo.

Ao término do tempo verifica-se que equipes conseguiram cumprir sua tarefa.

Competências observadas:, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

126 – PÁSSAROS ENGAIOLADOS

DESENVOLVIMENTO : os participantes fazem uma roda com as mãos, tendo ao centro 4 ou 5 pessoas que serão os pássaros. A missão dos pássaros é tentar escapar do centro da roda, para tanto eles devem tentar passar por entre os braços e pernas daqueles que formam a gaiola. Caso algum pássaro fuja, aquele que deixou isto ocorrer toma seu lugar no centro da roda. Já o pássaro fugitivo fica do lado de fora da gaiola estimulando os demais a fugirem, apontando pontos “fracos” na gaiola.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

Imaginem que os pássaros representam as pessoas nas organizações e a gaiola o ambiente organizacional.

1. Como é sentir-se preso a determinada situação? Como encaramos a pressão que o ambiente exerce? Como reagimos a esta pressão?

2. Como nos sentimos quando não nos permitem sair ou agir como desejamos?3. Como é conseguir sair da situação?4. Como é pressionar o outro para que ele se mantenha dentro do desejado? 5. Como é inverter este papel, ou seja, passar de pressionador a pressionado?6. Quais as situações que nos pressionam no dia-a-dia a agir, muitas vezes, de maneira

diferente daquelas que desejaríamos? Como reagimos? Como gostaríamos de reagir?7. Por que é tão difícil mudar?

Competências observadas: observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

127 - A MENSAGEM

MATERIAL : sulfite , lápis, folha com a mensagem a ser transmitida.

DESENVOLVIMENTO : dividir o grupo em duplas. Pede-se para que um membro de cada dupla retire-se da sala para que os demais recebam as instruções. Solicita-se àqueles que ficaram na sala que ajudem a arrumar o espaço, colocando as cadeiras da dupla uma de costas para a outra ( ) , deixando certa distância entre os conjuntos para que não haja interferência entre as duplas.

Instruções para os que ficaram na sala:

Page 84: Dinâmicas de Grupo.doc

Cada um será o receptor de uma mensagem que o seu colega irá transmitir

Sente-se de costas para ele e use a folha de papel para anotar a mensagem que o emissor, seu colega, irá transmitir.

Você não pode fazer perguntas ao emissor, nem interrompê-lo, em hipótese alguma.

Não dê risada, nem suspire ou emita qualquer tipo de reação que venha a demonstrar de que maneira você está recebendo ou não a mensagem.

Instruções para os que saíram da sala:

O conjunto de figuras da folha que estou entregando, é a “mensagem” que você deverá transmitir ao seu colega.

Modelo folha

Tanto você quanto o “receptor” deverão sentar-se de costas um para o outro, de forma que você não perceba como a mensagem será recebida.

Instrua seu receptor sobre como desenhar o conjunto de figuras.

Inicie pela primeira, no.1, e descreva cada uma de forma sucessiva, prestando atenção para a ligação de cada uma para com a sua anterior.

Não se esqueça de que seu receptor deverá passar a mensagem para uma folha de sulfite em branco.

Não é permitido ao receptor fazer perguntas, dar risadas, suspirar, ou qualquer outro tipo de comunicação que transmita para você qualquer informação sobre como ele está recebendo a comunicação.

Não deixe que ele veja a folha com as figuras.

Terminada a tarefa, cada colega pode mostrar ao outro, tanto a folha da mensagem original quanto aquela que foi recebida. O instrutor solicita que cada dupla fixe a mensagem recebida na parede, a fim de seja escolhida a melhor.

Após o término desta etapa, o instrutor entrega outra mensagem à mesma pessoa que transmitiu a primeira.

Modelo folha

1

2

3

4

1

2 3

4

5

6

Page 85: Dinâmicas de Grupo.doc

Nesta etapa as instruções são as mesmas da etapa anterior.

Competências observadas: observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

128 - GANHE O MÁXIMO QUE PUDER

OBJETIVO : trabalhar a importância do grupo e a relação intergrupos dentro da organização, de forma a gerar uma reação sinergética que alavanque benefícios para toda estrutura organizacional.

MATERIAL : 1 folha com a tabela de opções por grupo, um cartaz com a discriminação dos pontos por escolha e uma folha grande para apuração das escolhas e pontos de cada grupo.

Modelo cartaz

4X PERDE 1 PONTO CADA3X1Y

GANHA UM PONTO CADAPERDE 3 PONTOS

2X2Y

GANHA 2 PONTOS CADAPERDE 2 PONTOS CADA

1X3Y

GANHA 3 PONTOSPERDE 1 PONTO CADA

4Y GANHA UM PONTO CADA

Modelo folha de opções

CONDIÇÕES ESPECIAIS

RODADA CIRCULE A ESCOLHA

ESCOLHAS DOS GRUPOS

PONTOS SALDO

1 X Y

____X ____Y

2 X Y

____X ____Y

3 X Y

____X ____Y

4 X Y

____X ____Y

vezes 3 5 X Y

____X ____Y

6 X Y

____X ____Y

7 X Y

____X ____Y

vezes 5 8 X Y

____X ____Y

9 X Y

____X ____Y

vezes 10 10 X Y

____X ____Y

DESENVOLVIMENTO: dividir os participantes em 4 grupos e explicar que não se trata de uma disputa, mas sim de um jogo de “ganhe o máximo que puder”. A seguir deve passar às instruções:

Por 10 rodadas consecutivas, vocês e seus parceiros irão escolher um “X” ou um “Y”.

Os ganhos ou perdas dependem do conjunto de escolhas efetuadas pelos grupos.

Page 86: Dinâmicas de Grupo.doc

Esta é a tabela que serve para computar os pontos (mostrar cartaz)

Vocês devem combinar com seus parceiros em cada rodada e tomar uma decisão em conjunto.

Nas rodadas 5, 8 e 10, os resultados serão multiplicados, o que pode alterar significativamente os ganhos ou perdas.

Depois de verificar se todos entenderam a atividade proposta, o instrutor entregar a cada grupo uma folha de opções e uma cópia do cartaz. Inicia-se a atividade e cabe ao instrutor pressionar os participantes quanto ao tempo, a escolha de X ou Y deve ser rápida.

Nas rodadas 5, 8 e 10, onde os resultados são multiplicados, o facilitador oferece aos grupos a oportunidade de negociarem as próximas rodadas. Se aceitarem, um representante de cada grupo levanta-se para negociar. O facilitador continua fazendo pressão de tempo.

A única maneira de todos ganharem é escolhendo, todos os grupos, o Y; o que não deve ser dito inicialmente aos grupos.

Competências observadas: observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

129 - CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE

OBJETIVO : promover o exame de vários tópicos referentes ao processo de comunicação, como também desenvolver habilidades de observação e diálogo.

MATERIAL : cartaz explicativo

Modelo do cartaz

RodadaPapel 1

a.2

a.3

a.Informante A C BOuvinte B A CObservador C B A

DESENVOLVIMENTO : dividir o grupo em trios e dar as instruções sobre os 3 papéis que cada um exercerá sucessivamente: informante, ouvinte, observador. A atividade consiste em abordar um assunto polêmico, de preferência do momento, em três rodadas de aproximadamente 10 minutos (conforme demonstra o quadro). Após cada rodada os participantes devem fazer, no trio, uma avaliação do processo; posicionando-se sobre: como se sentiu, como sentiu a participação do outro e como decorreu a comunicação. ao final o grupo deve fazer um relato de sua experiência para os demais.

Papel do informante: seu objetivo é expor as idéias de maneira clara e convincente. O ouvinte deverá ser capaz de saber exatamente qual opinião que você tem acerca do assunto.

Papel do ouvinte: seu objetivo é captar exatamente o que o informante pensa sobre o assunto. Procurar não interrompê-lo. Ajude-o com perguntas esclarecedoras e verificações de entendimento. Você não pode discutir o que é dito. Muito menos contra-argumentar ou criticar.

Papel do observador: seu objetivo é observar o que se passa entre informante e ouvinte. Não participe, em hipótese alguma, da conversa. Anote o que considerar importante para futuro feedback.

Competências observadas: observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

Page 87: Dinâmicas de Grupo.doc

130 - LARANJAS UGLI

Objetivo: Colocar os participantes numa situação de negociação

Competências a serem observadas: Negociação, persuasão, criatividade, foco no objetivo, fluência verbal, produtividade sob tensão, saber ouvir

Materiais: Textos de cada negociador

Duração: Aproximadamente 40 minutos

Desenvolvimento: Escolher um a três voluntários que representarão o produtor de laranjas ugli e dividir o restante da turma em 2 grupos.

Produtores:

Vocês são os únicos produtores de laranjas ugli no País, uma qualidade rara de laranjas, uma verdadeira descoberta, com sementes importadas do Oriente Médio que segundo as últimas descobertas, tem um grande poder curativo e poderá ser usado na composição de drogas poderosas no combate a doenças graves. Trata-se de uma produção modesta.

Em breve estarão recebendo algumas propostas de grandes laboratórios.

Os laboratórios que estão interessados na produção de Laranjas Ugli precisam apenas de um dos componentes da Laranja, um da casca, outro do bagaço, mas este detalhe não será abordado pelos produtores, espera-se que os representantes dos Laboratórios percebam e entrem num acordo ganha-ganha. Ainda sobram o suco e a semente. As sementes interessam aos produtores para replantio. Os produtores investiram no plantio desta qualidade de Laranja com objetivo de lucro e a procura dos Laboratórios valorizam ainda mais esta qualidade de laranjas.

1ª turma:

Grupo 1 deverá receber as seguintes instruções::

Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande Laboratório multinacional, Labosaúde, que está prestes a descobrir uma droga que será a solução definitiva para a cura da Aids. Estão dependendo apenas de uma matéria prima rara, a casca da laranja ugli, muito difícil de ser encontrada no mercado, porém acabaram de descobrir um produtor de laranjas Ugli, que tem uma produção abaixo das necessidades do Labosaúde, mas devido a grande dificuldade de se conseguir esta espécie rara de laranjas, é uma grande descoberta e o Laboratório empenhará todos os seus esforços para que esta produção seja integralmente fornecida para este grandioso projeto. Fechar negócios com esse produtor será a solução para que o Labosaúde resolva todos os seus problemas financeiros e assuma expressão no mercado mundial pela grande descoberta...

2ª turma:

Grupo 2 deverá receber as seguintes instruções:

Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande laboratório: Labormed, que acaba de descobrir uma droga que previne e cura de qualquer tipo de câncer. O grande drama está sendo em relação a matéria prima que é o bagaço da laranja ugli, para confecção da droga. Acabaram de ter notícias de um produtor cuja produção inteira viria atender a necessidade do laboratório para colocar no mercado uma droga que iria prevenir e aliviar o sofrimento de muitas pessoas. O grande desafio do Labormed é convencer esse produtor de laranjas tão rara e valorizadas, a fornecer toda sua produção em benefício deste projeto que será um grande benefício para a humanidade além de lançar o Labormed entre os maiores Laboratórios do mundo.

Cada equipe terá a missão de convencer o produtor a fornecer toda a sua produção de laranjas ugli. O facilitador solicitará as duas equipes que leiam suas informações e dará 10 minutos para escolherem um negociador que representará a empresa em reunião com produtores de laranja. A reunião deverá durar 20 minutos, ao fim da qual deverão ter chegado a alguma conclusão.

Page 88: Dinâmicas de Grupo.doc

Após chegarem a conclusão final, os participantes fazem avaliação da sua participação e do resultado da reunião.

Competências observadas: observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

131 - PROVA SITUACIONAL - EMPRESA SPLISH SPLASH

Você faz parte do quadro de estagiários da empresa Splish - Splash Auto Peças Ltda.

Para ser contratado, você passou por várias etapas, onde foram apresentadas as atividades que você deveria desenvolver e pelas quais você se interessou muito. No entanto, pouco do que foi negociado está ocorrendo , ou seja, suas atividades não estão compatíveis com o que foi combinado anteriormente.

Seu departamento está passando por uma reestruturação e as pessoas estão sobrecarregadas de trabalho, inclusive o seu instrutor , o qual pouco tem orientado, acompanhado ou direcionado suas atividades.

Por várias vezes você tentou conversar com ele sobre o assunto , mas não obteve sucesso.

Devido a sobrecarga de trabalho, as outras três pessoas do setor , passam ao mesmo tempo atividades diferentes e pedem para você desenvolve-las rapidamente. O que você faz diante de tal situação?

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Trata-se de uma empresa de médio porte em franco desenvolvimento e que está bem posicionada no mercado;

Não tem um programa de estágio estruturado , porém efetiva anualmente de 50 a 60 % de seus estagiários;

Oferece alguns benefícios para o estagiário e a bolsa auxílio está compatível com o mercado; A empresa fica próxima a sua casa e a sua faculdade; Você está terminando o quarto ano , penúltimo ano da faculdade e esse é o seu primeiro

estágio; Você está nessa empresa há quase 1 ano e tem um bom relacionamento com todos; Seu instrutor é de pouca conversa, mas extremamente observador. Dá pouco ou quase

nenhum retorno de seus trabalhos/atividades , mas vive pedindo uma série de trabalhos e nunca demonstra estar satisfeito com os resultados;

Em função da reestruturação que a empresa está passando, não tem possibilidade de a curto/médio prazo , você ser transferido de área. Além disso, você se identifica muito com a área que atua;

Você preencheu algumas fichas em outras empresas , mas não foi chamado.

SUA RESPOSTA RESPOSTA DO GRUPO

Competências observadas: observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade,

Page 89: Dinâmicas de Grupo.doc

resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

132 - TRABALHANDO AUTO-ESTIMA

Objetivo: Explicar o que é auto-estima e o que influi nela.

Material: Folhas de papel para os alunos.

Tempo: 30 minutos.

Procedimentos:

1. Verifique se todos sabem o que é auto-estima. Se não souberem, explique que auto-estima é a forma como uma pessoa se sente a respeito de si mesma, e que a auto-estima está estreitamente relacionada com o contexto social onde vivemos (família, escola, amigos, trabalho). Diga ainda que todos os dias enfrentamos situações que afetam nossa auto-estima. Dê exemplos.

2. Entregue uma folha de papel em branco dizendo que ela representa a nossa auto-estima. Explique que você lerá uma lista de situações que podem prejudicar a nossa auto-estima.

3. Diga que, a cada vez que você ler uma frase, eles deverão arrancar um pedaço da folha na proporção do prejuízo que essa situação traz à sua auto-estima. Exemplifique: Leia a primeira frase e diga "isso me afeta muito" e rasgue um pedaço grande do papel, ou isso "não me afeta muito" e rasgue um pedaço pequeno da folha.

4. Leia as frases abaixo. Depois de ler todas as frases, diga que agora vão recuperar a auto-estima aos pedaços também. E a cada frase vão juntando os pedaços de papel rasgados.

Frases que podem afetar a auto-estima:

1. Uma briga com o namorado/a. 2. O(A) chefe(a) criticou o seu trabalho na frente de todos os colegas. 3. Seu pai ou sua mãe brigou com você.4. Um grupo de amigos íntimos não o(a) convidou para um passeio. 5. Você tirou péssimas notas. 6. Seus colegas zombaram de você por causa da sua roupa (ou cabelo).

Frases para recuperar sua auto-estima:

1. Seus colegas de classe o(a) escolheram como líder. 2. Seu(sua) namorado(a) mandou-lhe uma carta de amor. 3. Seu pai ou sua mãe disseram que você é a coisa mais importante da vida deles. 4. Seu(sua) chefe(a) chamou-o a frente para elogiá-lo(a) pelo trabalho. 5. Seus amigos gostam da sua companhia e sempre o(a) chamam para sair. 6. Os colegas sempre querem saber sua opinião sobre determinados assuntos.

Discussão e reflexão:

Todos recuperaram sua auto-estima? Qual foi a situação que mais afetou sua auto-estima? O que podemos fazer para defender nossa auto-estima quando nos sentimos atacados? Como podemos ajudar nossos amigos e familiares quando a auto-estima deles está baixa?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

Page 90: Dinâmicas de Grupo.doc

133 - Estudo do Meio

Objetivos1- Entrar em contato com a realidade, através de seus múltiplos aspectos, de maneira objetiva, ordenada e positiva.2- Descobrir aspectos particulares do meio, através de presquisa e reflexão.3- Compreender as causas de muitos fatos da vida individual e social.4- Sensibilizar para o dever de prestar serviço à comunidade.5- Incentivar o exercício da cidadania responsável.Passos1- Planejamento:- Como conhecer nossa comunidade?a) Descobrindo a necessidades, os interesses, os problemas, as aspirações, as possibilidades, os hábitos, os costumes, como as pessoas se relacionam, os recursos que a comunidade oferece, etc...b) Para descobrir será necessário fazer visitas, observar, entrevistas, dialogar, levantar dados.Observação:- Planejar roteiros de visitas, entrevistas, observações, levantamentos.- Formar grupos- Fazer cronograma para realização das tarefas.- Distribuir as tarefas.2- Execução/VER- Realização das tarefas pelos grupos.3- Apresentação- Grupos apresentam resultados das entrevistas, observações, levantamentos, etc.4- Análise/Julgara) confrontar os dados com a proposta de Jesus Cristo.b) Verificar o que não está de acordo.5- Açãoa) Discutir sobre o que precisa ser feito para melhorar o meio.b) Ver os recursos disponíveisc) Projetar a ação ou ações necessárias.6- Celebrar- Preparar para iniciar a ação.7- Realizar o projeto8- Avaliar e celebrar os resultados.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

134 – Painel

1- Conhecer melhor um assunto.2- Tornar mais compreensivo o estudo de um tema que tenha deixado dúvidas.3- Apropriar-se de um conhecimento, com a ajuda de várias pessoas.

Coordenador- Coordenador do grupo com os componentes do painel organizam um roteiro de perguntas que cubra todo o tema em pauta.- Coordenador abre o painel, apresenta os componentes do painel. Seu papel é lançar perguntas para que os componentes do painel, discutam sobre elas.- Convida também o grupo (demais participantes do grupo) para participar, lançando perguntas de seus interesses ao final do tempo previsto, faz uma síntese dos trabalhos e encerra o painel.

Componentes do painel- Podem ser de 3 a 6. Podem ser membros do grupo que queriam estudar (preparar) o assunto, ou pessoas convidadas. Sua função é discutir as questões propostas, primeiro pelo coordenador e, depois, as que forem propostas pelo grupo. Grupo (platéia)

Page 91: Dinâmicas de Grupo.doc

- Membros do grupo. Acompanha a discussão com atenção e preparam questão para lançarem aos componentes do painel, para também serem discutidas.

Passos

1- Coordenador abre o painel, apresenta componentes, justifica a realização do mesmo e orienta a participação.2- O coordenador lança perguntas, para serem discutidas, até esgotar o roteiro preparado anteriormente. Sempre que necessário, o coordenador poderá lançar outras perguntas fora do roteiro, para melhor esclarecer o assunto.3- Ao terminar o roteiro, o coordenador pede a cada componente do painel que resuma suas idéias. Após, o coordenador pode ressaltar aspectos importantes do assunto.4- Coordenador convida o grupo (platéia) para fazerem perguntas aos compomentes do painel.5- Quando não tiver mais perguntas, o coordenador agradece os componentes do painel e o grupo e encerra os trabalhos.

Avaliação

1- Que proveitos tiramos dessa dinâmica?2- Como nos sentimos?3- O que precisamos melhorar?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

135 - Grupo de Verbalização X Grupo de Observação (GV-GO)

Objetivos1- Desenvolver a capacidade de ouvir o outro.2- Desenvolver a capacidade de manifestar-se na vida.3- Contribuir para a ampliação do conhecimento do outro.4- Participar direta ou indiretamente de uma discussão.5- Exercitar a elaboração de síntese.

Passos1- Dividir a turma em dois sub-grupos, que formarão dois círculos. O círculo interno será o da verbalização, que tem como tarefa, a discussão de um tema proposto. O círculo externo será o de observação. À ele cabe a tarefa de observar o processo de discussão e o conteúdo da mesma.2- o Coordenador lança uma pergunta sobre o tema (capaz de provocar uma discussão). Somenteo grupo interno poderá responder, discutindo o assunto.3- Durante a dicussão, o grupo de observação, apenas registra idéias esquecidas pelo grupo de verbalização, anota dúvidas, e outros pontos que gostariam de falar.4- Após 10 minutos de discussão, inverter os grupos.5- Coordenador formula a mesma questão ou outra para que o grupo, de observação agora na posição de verbalização, possa expressar idéias, completar idéias do grupo anterior, exemplificar, etc.6- Após 10 minutos formar uma grande círculo:a) Fazer uma síntese dos pontos discutidos;b) Tirar dúvidas;c) fazer uma avaliação.

Observação:- É responsabilidade do coordenador cuidar de:1- Formular bem as perguntas;2- Ficar atento para que todos participem;3- fazer com que o grupo de verbalização se expresse de maneira clara para que todos possam ouvir suas opiniões;4- fazer com que o grupo de observação fique absolutamente calado durante a discussão do grupo de dentro;5- Marcar o tempo e determinar a troca de posições;6- Abrir o debate final no grupão;7- Fazer a síntese final da discussão.

Page 92: Dinâmicas de Grupo.doc

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

136 - Choque de Culturas

Objetivos:1- Refletir as diferenças e riquezas culturais.2- Valorizar e respeitar as diferentes culturas.3- Perceber a cultura como dimensão de tudo o que se faz em cada grupo humano.

4- Perceber a cultura como a identidade de um povo.Passos1- Dividir o grupo em três sub-grupos. Um subgrupo vai encenar uma tribo indígena chegando a cidade. Outro subgrupo encena um grupo de operários chegando a uma tribo indígena. O terceiro subgrupo será observador e avaliador das encenações.2- O coordenador orienta com antecedência o subgrupo “indígena” e o subgrupo

“operários” para pesquisarem sobre os custumes, hábitos e relações sociais de cada do grupo humano que vai representar.3- Enquanto os dois subgrupos se preparam, o coordenador orienta o subgrupo que vai observar e avaliar as encenações.4- Em primeiro lugar, a tribo indígena encena sua chegada à cidade. Não conhecem as formas de nossas cidades, estranham tudo, até as coisas mais simples, e não percebem os riscos das mais perigosas.5- Em segundo lugar, os operários chegam a uma tribo indígena, ignorando toda a sua realidade.6- Debate- O que observamos?- O que pode ocorrer no confronto (choque) de duas culturas diferentes?- Como analisamos a colonização do Brasil, a partir da encenação?- Quais as consequências para nós, hoje?- refletir as encenações à luz dos textos: Mt. 7,1-15 e Is. 10,1-4.7- Coordenador procura sintetizar o debate.8- Avaliação:- O terceiro subgrupo avalia o trabalho, emitindo opiniões.

Avaliação1- O que aprendemos?2- Como nos sentimos?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

137 - Sociodrama

Objetivos1- Refletir e comunicar um problema.2- Desenvolver a sensibilidade para problemas vitais.3- Conscientizar-se sobre atitudes positivas ou negativas diante de problemas vitais.

Passos1- Escolher um coordenador para dirigir o trabalho.2- Escolher com o grupo um fato real, concreto, próximo à vida do grupo. Um fato atraente e que apresente algum conflito. Cada um pode contar um fato. Depois o grupo escolhe o mais atraente.3- Definir o gênero (na arte dramática há dois gêneros básicos: a tragédia e a comédia)4- Construir a história. O grupo já tem um fato inspirador. Agora é preciso construir uma história. Dependendo do tema do fato, pode-se fazer pesquisas.5- Caracterizar os personagens: ao construir a história, é bom já ir definindo os personagens principais. É preciso deixar claro as caracteristícas de cada personagem na representação (ex.: dominante, astuto,

Page 93: Dinâmicas de Grupo.doc

bobo, brincalhão, paternalista, etc). Observação: Não há necessidade de muitos personagens em um sociodrama.6- Armar o roteiro: É preciso ordenar as cenas das história. Definir bem o que acontece em cada cena e os personagens que vão atuar nela. Cada personagem ensaia o seu papel.7- Organizar a apresentação: Preparar o cenário, os disfarces para os personagens, o fundo musical..8- Realizar o sociodrama, fazendo os espectadores participarem. Dialogar com os espectadores, reconstruindo a história, analisando a história, levantando propostas para mudar o quadro.

Avaliação1- Como nos sentimos?2- Que ensinamentos podemos tirar da experiência?3- Do que mais gostamos?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

138 - Loteria de Apresentação

Objetivo1- Favorecer o conhecimento entre os participantes de um grupo.

Passos1- O coordenador entrega uma ficha e um lápis a cada participante, pedindo que escrevam seu nome e a devolvam à ele.2- Entrega a seguir, o cartão de loteria, como o modelo abaixo:

Pedir aos presentes que anotem o nome de seus companheiros à medida que forem lidos pelo coordenador, de acordo com as fichas entregues pelo grupo. Cada qual escreve no espaço que desejar.3- Quando todos estiverem com o seu cartão pronto, o coordenador explica como jogar: conforme forem sendo repetidos os nomes dos participantes, cada um vai assinalando o cartão, no lugar onde consta o nome citado, como em uma cartela de bingo. A primeira pessoa que completar uma fileira, ganhará dez pontos.

O exercício poderá ser repetido várias vezes.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

139 - Escolha dos bichos “mais

Page 94: Dinâmicas de Grupo.doc

1- Objetivos: - Cultivar uma boa convivência no grupo, na amizade e na verdade;- Perceber as razões da falta de fraternidade e dos conflitos que surgem no grupo de jovens, no grupo de trabalho;- Rever as próprias atitudes, para tentar mudar.

2- Passos:- Cada participante recebe um papel onde está escrito o nome de um bicho, com algumas características, procurando interiorizá-las e expressá-las no grupo em forma de dramatização.

Exemplo:A Cobra: É traiçoira, perigosa, esperta e oportunista, envenena o grupo, é fofoqueira e quer ver o circo pegar fogo.

O gato: Companheiro, prestativo, carinhoso, esperto.

A borboleta: Não é acomodada. Alegra o ambiente, integra.

O papagaio: Fala, fala, não fala nada que contribua. É inteligente, aprende o que os outros fazem, tanto o bem como o mal.

O cavalo: Dá patadas em todos.

O pavão: Fica sempre de leque aberto. Acha que é mais bonito, mais inteligente, aquele que sabe mais.

O Boi: Sossegado, tranquilo, é esforçado e topa qualquer trabalho.

O pombo: Sempre se preocupa em conversar com os companheiros.

O urubu: Só vê carniça. É pessimista, descrente. Só gosta de coisa ruim. Quer ver o grupo morrer.

A formiga: É operária, trabalhadeira, trabalha sempre em grupo.

Galinha d’Angola: Fala a mesma coisa o dia inteiro: “Tô fraco”. Não acredita em si mesma, mas tem que falar.

O bicho preguiça: Vagaroso, preguiçoso. Nunca faz nada. Está sempre “pendurado” nos outros.

- O animador verifica se todos compreendem os diferentes papéis (animais), podendo acrescentar outros, se necessário.- O animador observe que cada animal expressa características positivas ou negativas. Nunca as duas juntas.- Colocar em papelógrafo o comportamento dos animais e afixar na parede.

- Trabalho em grupo: a) Quais desses animais encontramos em nosso ambiente de trabalho? b) Analisar 3 bichos considerados mais importantes para o grupo.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

Page 95: Dinâmicas de Grupo.doc

140 - Cegos, Surdos e Mudos

Ps.: Ter mural da realidade coberto por um lençol

1.Introdução: Diante de mais um dia da criação que se inicia vamos nos colocar diante da SS. Trindade em nome do Pai....Cantar o Salmo 51 (50)

2.Recordando o 2º momento da celebração: Temos o anti-gênesis - A desgraça! E nós muitas vezes agimos como: Cegos, Surdos e Mudos, diante dessa situação. Por isso vamos fazer a experiência de Servos: cegos, surdos e mudos - fechando os olhos e ficando em silêncio - vamos tapar completamente os ouvidos. Contamos até 20 bem devagar e destapamos apenas o ouvido.

3- Ouvir o Evangelho - Mc 7,31-35 (em 2 vozes): Procurando perceber o que Jesus diz e faz e nos colocando no lugar do surdo-mudo.

4- De olho Fechados: dizer o que nos impede de vermos a realidade. (deixar colocarem)5-Ainda sem enxergar: Vamos acompanhar a leitura do Evangelho - nos colocando no lugar de Bartimeu e procurando perceber o que Jesus realiza!Ler em 4 vozes Mc 10,46-52.Meditar a música (enquanto isso tirar o lençol da realidade) no final abrir os olhos.6- Como recém-curado da cegueira vemos só o que é bonito. O que de bonito vemos na Criação (deixar colocar)7- Com um olhar atento veremos mais coisas - Outra realidade existindo paralelamente. Demos uma volta pelo mundo da realidade (mural) e destaquemos o que vimos em uma palavra (ter papel e pincel para por palavra)8-Temos uma corda (com pregadores e ter um desfiado no meio).De que lado vai arrebentar?? (Do lado mais fraco) Pede para que 2 pessoas segurem a corda e que o negativo da Realidade (palavras) sejam colocadas na corda - com breve colocação)9- As curas que Jesus fazia Reintegrava na sociedade e levava o curado a servir. Como Recém-curados: da Surdez, da Mudez, e da Cegueira - vamos nos colocar a Serviço do Reino: colocando o nosso ser em abertura e oferecimento para que aproveitemos este encontro - denunciando a realidade de miséria que nos cerca.Canto Final.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

141 - Integração

Destinatário : grupos de jovens ou de adultos que convivem há algum tempo. Se o grupo for muito numeroso trabalha-se em equipes.

Material : uma folha de papel e um lápis para cada participante, flanelógrafo e percevejos.

Desenvolvimento:1- O animador conta uma história, a partir de desenhos.Numa pequena paróquia da cidade, existe um grupo de jovens que se reúne, semanalmente, há um ano. realizam, constantemente, jornadas e encontros para convívio e gostam muito de cantar. Em suas reuniões, refletem sobre os temas da atualidade. A assistência, entretanto, não é muito boa e mesmo os que participam de maneira constante são muito desunidos. O animador, frequentemente, se pergunta: “Que fazer com o grupo”?

Page 96: Dinâmicas de Grupo.doc

2- Após este relato, convida os participantes a procurarem identificar as prováveis causas que, a seu ver, geram a desunião no grupo, assim como as possíveis soluções. Um secretário toma nota. Pode-se trabalhar em equipes formadas por três ou quatro pessoas.

3- As equipes manifestam suas respostas em plenário. Os demais participantes podem questioná-los ou pedir esclarecimentos. As respostas coincidentes vão sendo afixadas num flanelógrafo: de um lado as causas e, de outro, as soluções. O importante é que se chegue a elaborar um programa de ação, que seja resultado da contribuição de todos.

4- Avaliação:. Qual o ensinamento extraído desta dinãmica para o grupo ?. A história tem alguma relação com o grupo ?. Que podemos fazer para aumentar a integração ?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

142 - A família ideal

Material: oito corações de papel; em cada um deles estará escrito uma característica da família ideal: comunicação, respeito, cooperação, união, compreensão, fé , amizade, amor.Desenvolvimento;1- O animador convida os presentes a formarem, espontaneamente, equipes em número não inferior a cinco pessoas. Escolhem um nome de família e, colocando-se a uns cinco metros do animador, ouvem as regras da dinâmica.A dinâmica consiste em descobrir a equipe que melhor reflete as características de uma família ideal. Para isso, todos devem enfrentar uma série de provas. Para algumas, são concedidos vários minutos de preparação. Outras, porém, devem ser realizadas de imediato. A família (equipe) que vence uma prova, recebe um coração. As últimas atividades realizam-se em conjunto (duas equipes se unem).2- O animador vai propondo as equipes as diferentes provas:

a) A família que chegar primeiro junto a ele, com a lista de todos os seus integrantes, recebe o coração da Comunicação.

b) A família que melhor representar uma cena familiar, recebe o coração do Respeito. Dispõem de quatro minutos para a preparação desta prova.

c) A família que conseguir formar primeiro uma roda de crianças, recebe o coração da Cooperação.d) A família que conseguir primeiro cinco cadernos e cinco lápis ou canetas, recebe o coração da Compreensão.e) A família que melhor representar, através da mímica, um ensinamento de Jesus, recebe o

coração do Amor. As equipes dispõem de quatro minutos para preparar esta prova. f) As famílias (nesta prova, trabalha-se em conjunto com outra equipe) que apresentarem a Miss ou o Mister mais barrigudo (usam-se roupas), recebem o coração da União. As equipes dispõem de três

minutos para se preparar.g) As famílias (as mesmas equipes em conjunto) que apresentarem o melhor conjunto vocal,

recebem o coração da Amizade. As equipes dispõem de quatro minutos para se preparar.h) As famílias (as mesmas) que apresentarem o melhor “slogan” pela igreja, recebem o coração da

Fé. dispõem de quatro minutos para se preparar.3- Em equipe avalia-se a experiência:. Para que serviu a dinâmica ?. Como cada um se sentiu durante o exercício ?. Como foi a participação de sua equipe ?4- As respostas são comentadas em plenário e, a seguir, associa-se esta experiência à vida do grupo.. De que maneira podemos associar a dinâmica à vida do grupo ?. Que podemos fazer para que haja mais integração ?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

Page 97: Dinâmicas de Grupo.doc

143 - Baú das Recordações

Material:Cada pessoa deve trazer para o encontro uma recordação, um objeto que guarda por algum motivo especial.O animador deve confeccionar previamente um baú, onde serão depositadas as recordações , e uma pequena chave numerada para cada integrante. A numeração da chave indica a ordem de participação.O animador coloca o baú sobre uma mesa, no centro do grupo. Ao lado dele, encontram-se as chaves numeradas. À medida que os participantes vão chegando, depositam sua recordação no baú, retiram uma chave e vão ocupar seu assento, formando um círculo em volta do baú.

Desenvolvimento:1- O animador motiva o exercício com as seguintes palavras: “Nós, seres humanos, comunicamo-nos também através das coisas ... os objetos que guardamos como recordações revelam a nós mesmos, assim como expressa aos demais, algo de nossa vida, de nossa história pessoal e familiar ... Ao comentarmos nossas recordações, vamos revelar, hoje, parte dessa história. Preparemos nosso espírito para receber este presente tão precioso constituído pela intimidade do outro, que vai partilhá-la gratuitamente conosco”. 2 - O animador convida a pessoa cuja chave contenha o número 01 a retirar sua recordação do baú, apresentá-la ao grupo e comentar o seu significado; os demais podem fazer perguntas. Assim se procede até que seja retirada a última recordação. O animador também participa.

3- Avaliação:. Para que serviu o exercício ?. Como nos sentimos ao cometar nossas recordações ?. Que ensinamento nos trouxe a dinâmica ?. O que podemos fazer para nos conhecermos cada vez melhor ?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

144 - Construção da casa

Material : canudos plásticos, durex, papel e caneta.Divide-se o grupo em várias equipes, e escolhe-se um secretário para cada equipe. Entrega-se para cada equipe um pacote de canudinhos e ao secretário uma folha de papel e caneta. Pede-se que a equipe construa uma casa, e o secretário deverá escrever tudo o que for dito, todo o planejamento que a equipe fizer ou falar, e não deve dar palpite na construção da casa.

Desenvolvimento: 1- O animador divide o grupo em equipes com igual número de pessoas, entrega o material e pede que construam uma casa. Define um tempo de 15 minutos. 2- O animador chama uma pessoa de cada equipe, entrega uma folha de papel e caneta e lhes pede para escrever tudo o que for dito pelos participantes da equipe durane a construção da casa.3- Em plenário as casas serão expostas para que todos possam ver as casas construídas.4- O secretário de cada equipe vai ler para o grupo o que sua equipe discutiu enquanto construia a casa.

Avaliação:. Para que serviu esta dinâmica ?. Em que fase da construção nosso grupo está ?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

Page 98: Dinâmicas de Grupo.doc

145 - TESTE DOS TRÊS MINUTOS

Objetivo:Refletir sobre como o desejo de competir e se sobressair leva às vezes a uma ação precipitada.

Material:Cópias do teste e lápis ou caneta para todos os participantes.

Como Fazer:a) Entrega-se uma cópia do teste (conf. modelo abaixo) para cada participante. b) O teste deve ser feito com muita rapidez. c) Os três primeiros que terminarem receberão um prêmio. d) Quem falar, será multado.

Teste dos três minutos

1. Leia atentamente todos os tens antes de fazer qualquer coisa. 2. Ponha seu nome no canto superior direito da folha. 3. Faça um círculo em volta da palavra nome' do tem 2. 4. Desenhe cinco pequenos quadrados no canto superior esquerdo do papel. 5. Ponha um "x' dentro de cada quadrado. 6. Faça um círculo em volta de cada quadrado. 7. Ponha sua assinatura sobre o título dessa página. 8. Logo em seguida ao título, escreva sim , sim, sim. 9. Faça um círculo em volta do número do tem 7. 1 0. Ponha um "X" no canto inferior esquerdo da página. 11. Desenho um triângulo em volta do "X" que você acabou de desenhar. 12. No verso desta página, multiplique 13 por 12. 13. Faça três buraquinhos no topo deste papel com o seu lápis ou caneta. 14. Sublinhe todos os números pares desta página. 15. Se você chegou neste ponto do teste, dê um tapinha nas costas do colega ao lado. 16. Se você acha que conseguiu fazer tudo certo até aqui, levante o braço, conte até 3 mentalmente, abaixe o braço e prossiga. 17. Com sua caneta ou lápis, dê três batidas fortes na mesa. 18. Se você é o primeiro que chegou até aqui, diga alto para todos ouvirem: "Estou na frente! Vocês precisam trabalhar mais rápido!' 19. Faça um quadrado em volta do número do item anterior. 20. Agora que você terminou de ler todos os tens cuidadosamente, Faça somente o que está no tem 2 Esqueça as outras instruções.

e) Quando todos tiverem respondido o teste, faz-se urna avaliação.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

146 - DIÁLOGO E SITUAÇÕES COMUNITÁRIAS

Objetivo:Avaliar uma comunidade que não está formada apenas para um curso mas que já tem uma convivência maior há mais tempo.

Page 99: Dinâmicas de Grupo.doc

Como Fazer:a) Entrega-se uma lista de situações a cada participante, que deve estudá-las e tomar a sua decisão, marcando com um "X" as que considera mais constantes em sua comunidade.

Momento Pessoal:Durante 20 minutos, cada um, em particular, analisa e marca com uma cruz as situações que devem ser avaliadas ou comunicadas aos demais. 1. Tristeza habitual, aborrecimento, evasão. 2. Discussões sem sentido, clima de mau humor, agressividade mútua. 3. Conversas superficiais, Irias, irônicas e silêncios incômodos. 4. Atmosfera de desconfiança mútua, incompreensão. Preconceitos e mal-entendidos. 5. Sentimentos de solidão. 6. Ter medo ou sentir medo dos outros. 7. Frieza, desinteresse ou menosprezo mútuos, rivalidades. 8. Individualismo, egoísmo. Muito eu, eu, e meu e pouco nós e nosso. 9. Sente-se vítima: os outros estão contra mim. 10. Linguagens diferentes. Falta diálogo, ninguém escuta ninguém. 11 . Paternalismo ou materialismo exagerado. 12. Todos preocupados em terem cada vez mais e não em serem cada vez mais.

Momento Grupal:Durante uma hora e meia os membros do grupo compartilham suas respostas e se pode tomar algum ponto que mais tenha sido ressaltado para aprofundar. O mais importante não são os desabafos pessoais mas que se consiga encontrar um rumo para o grupo: > O que está se passando com o nosso grupo? > Quais são as causas disso? > Quais estão sendo as conseqüências? > Que podemos lazer para solucionar estes problemas?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

147 - ESCALA DE VALORES

Objetivo:Colocar o adolescente em contato com seus próprios valores, levando-o a refletir sobre o que ele considera mais importante em sua vida.

Material:Quadro negro; caneta hidrográfica ou giz; papel-ofício, canetas ou lápis.

Como Fazer:1) Escrever no papel manilha ou no quadro negro, com letras grandes (de maneira que todos possam ler) algumas frases que expressem uma atitude diante da vida ou um valor. Ex.:

- Para ir a uma festa Carlos não hesitou em gastar as economias que tinha para comprar uma calça nova. (valor subtendido - a importância do Ter)

- Stefane ofereceu-se para cuidar da irmã caçula para sua mãe ir ao supermercado, mesmo tendo que adiar o encontro com o namorado. (valor subtendido - solidariedade, o que é mais importante para todos).

Page 100: Dinâmicas de Grupo.doc

Podem ser frases mais diretas e objetivas. Com valores explícitos e não subtendidos.Estabeleça o que é mais importante:

- Ir a uma festa

- Sair com o(a) namorado(a)

- Cuidar da irmã caçula (ou irmão)

- Almoçar em família

- Ir visitar parentes

- Sair com amigos

- Estudar para uma prova

- Ter o CD mais recente do grupo do momento

- Ir ao ponto de encontro dos amigos - Fazer o trabalho de escola2) Distribua as folhas de papel-ofício entre os participantes e peça que eles a dobrem ao meio, de maneira que eles terão um lado direito e outro esquerdo.3) Peça que leiam com atenção as frases escritas pelo facilitador.4) Em seguida, que escrevam do lado direito da folha, em ordem de importância as atitudes que fazem parte da sua maneira de agir no cotidiano.5) Assim o participante deverá colocar em primeiro lugar o que para ele é o valor mais importante de todos e assim sucessivamente, até que tenha escolhido pelo menos cinco valores.6) Após todos terem terminado, o facilitador pede que, do lado esquerdo da folha, o participante escreva: quando eu era criança, para mim as coisas mais importantes eram...7) Depois peça que ele leia as frases comparando, estabelecendo a diferença entre a escala de valores que tem hoje e a que tinha quando era criança.8) Em seguida o facilitador pede aos participantes que discutam com seus colegas mais próximos sua lista de valores atuais (lado direito da folha).9) Todos os participantes devem discutir, em pequenos grupos, sua ordenação de valores, estabelecendo a comparação com a dos colegas.10) Depois todos devem voltar para o grupão onde o facilitador coordenará a discussão definindo:

- A escala de valores do grupo (através da verificação de quais valores aparecem mais em primeiro lugar, em segundo etc.).

- A escala de valores de quando eram crianças.

- A diferença entre uma escala e outra.

- Que tipo de sociedade e vida em grupos os valores apresentados tendem a construir.

Comentário:a) É uma oportunidade para os adolescentes se perceberem enquanto uma pessoa em mudança, com questionamentos sobre os valores que tinham em sua infância, uma vez que, geralmente, os valores da infância refletem o comportamento que os pais esperavam deles.b) É possível que se encontre uma verdadeira inversão de valores entre a infância e o momento atual.c) É importante que nestes casos o facilitador, sem criticar, aponte a necessidade que o adolescente tem de contestação, sua busca permanente de auto-afirmação e diferenciação da família ou dos pais.d) É importante que seja aplicada em um grupo que já tenha alguma convivência entre si e com o facilitador.e) O facilitador tem que ter segurança da sua capacidade de interferência no grupo caso haja uma tendência de conflito entre os participantes (se sentirem pessoas vazias, superficiais etc., por causa dos valores que descobrem ter).

Page 101: Dinâmicas de Grupo.doc

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

148 - OS CORPOS REVELAM UMA POSIÇÃO SOCIAL

Objetivo:Sentir que atrás de nosso corpo há a instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os temores); sentir que atrás da instituição há outras instituições; sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há relações que se estabelecem entre elas, e situações da primeira infância que se reproduzem.

Material:Lápis ou caneta e folhas em branco. Uma sala com cadeiras, suficientemente ampla para acomodar todas as pessoas participantes.

Como Fazer:1) O animador começa propondo ao grupo que cada qual se imagine em "situações passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas". Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades. Quase todas as pessoas passaram por tais situações, na vida.

2) Após uns seis ou sete minutos, todos, um a um lêem suas anotações. 3) Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos grupos se referem à comunicação com os "superiores", e não com iguais ou com "inferiores". 4) Diante dessa situação, o animador escolhe para o exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato:

Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.

O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se senta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas.

Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo a respeito de sua formação e de sua experiência".

A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.5) Nisso, o animador aplica uma técnica usada em psicodramatização. Pára e inverte os papéis. O candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel.6) É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-

Page 102: Dinâmicas de Grupo.doc

se humilde, acanhado, falando com voz sumida. E o exercício continua. 7) O animador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização. 8) A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da experiência vivida.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

149 - O HELICÓPTERO

Objetivo:Apresentação e entrosamento.

Como Fazer:1. Faz-se um círculo com os participantes da reunião.

2. O coordenador convida a todos a fazerem um passeio de barco a remo. Inicia-se o passeio. 4. O coordenador anuncia a chegada à ilha. Todos podem passear por ela, à vontade (todos passeiam pela sala e cumprimentam o companheiro).5. O coordenador anuncia a todos que houve um maremoto e a ilha vai se inundada. 6. Por isso, virá um helicóptero para resgatar o grupo. Porém ele não comporta todos de uma vez. 7. O grupo deverá organizar rapidamente seguindo as orientações.

a) O helicóptero chegou. Ele levará cinco pessoas.

b) O helicóptero voltou. Desta vez levará quatro pessoas, e estas devem ser estranhas umas das outras.

c) Nosso helicóptero deu pane no motor. Veio desta vez um menor. Só levará três pessoas e devem ser de comunidades diferentes. Quem não seguir orientação poderá ser jogado no mar.

d) O helicóptero esta aí novamente. Vai levar quatro pessoas, devido o perigo de afogamento. Mas continua a exigência o grupo deve ser formado por pessoas que ainda não se conhecem.

e) O helicóptero não pode voltar mais. Acabou o combustível. Temos que sair de barco. Há uma exigência fundamental: levar uma pessoa desconhecida com quem não se conversou ainda.

f) Anuncia que todos foram salvos.

Observação:Dá-se o tempo necessário para os grupos discutirem as questões. Elas podem ser como sugeridos abaixo ou pode-se elaborar outras de acordo com a realidade do grupo. Sugestões para as questões:

- Grupo de cinco pessoas: seu nome. Nome do grupo e o significado do mesmo. Nome da comunidade ou atua, mora. Qual o eu ideal?

- Grupo de quatro pessoas: seu nome. O que faz na comunidade? Estuda? O que? Onde? O que espera do curso e o que gostaria que fosse tratado?

- Grupo de três pessoas: Como se sente aqui? Porque veio? O que é pastoral para você? E movimento? Como esta organizada a pastoral na sua paróquia?

Page 103: Dinâmicas de Grupo.doc

- Grupo de quatro pessoas: O que é céu? O que achou desta dinâmica de conhecimento e entrosamento? Porque?

- Grupo de três pessoas: Agora converse com alguém que você não conhece e com quem não tenha conversado ainda.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

150 - TEMPESTADE MENTAL

Material:Papel, caneta, cartolina.

Como Fazer:1. O coordenador inicia dando um exemplo prático:2. O coordenador forma subgrupos de aproximadamente seis pessoas. 3. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo. 4. Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do exercício: não haverá crítica durante todo exercício, acerca do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto melhor, deseja-se o maior número de idéias.

1ª fase:O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um dos sobrevivente nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o grupo terá 15 minutos para dar idéias.

2ª fase:Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a escolha das melhores.

3ª fase:No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja organizada uma lista única das melhores idéias.

4ª fase:Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

151 - JOÃO BOBO

Objetivo:a) O objetivo desse dinâmica é atingido quando há empenho de toda a roda para que o amigo que está no

Page 104: Dinâmicas de Grupo.doc

centro não caia. b) A pessoa vendada deve comentar depois de terminada a dinâmica sobre a confiança que teve que depositar em todo o grupo. c) Essa dinâmica além de muito divertida, promove união, e confiança entre os membros do grupo. d) Deve-se refletir também sobre a amizade entre o grupo e com Deus, pois se há um amigo com quem podemos contar, é Deus!

Material:Pano para vendar os olhos de um menino.

Como Fazer:1. Forma-se um círculo com todos os participantes. Um deles somente deve ficar de fora.2. Nada deve ser explicado até nesse momento. 3. Escolhe-se uma pessoa (ela será o João Bobo - de preferência um menino) e retira da sala. 4. Enquanto isso explica-se a brincadeira para todos os participantes que ficaram na sala.5. A pessoa escolhida, e que foi retirada da sala, deve ser orientada para não ter medo e para se deixar levar durante a brincadeira. 6. Certifique-a de que não irá se machucar.7. Só então, traz-se a pessoa já vendada para dentro da sala, coloca-a no centro do círculo e a brincadeira começa! 8. As pessoas devem empurrá-la devagar, de um lado para o outro, brincando realmente de "João Bobo".

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

152 - TERREMOTO

Objetivos:Pensar coletivamente, não ser egoísta.

Participantes:Devem ser múltiplos de três e sobrar um. Ex: 22 ( 7x3 = 21, sobra um)

Material:Espaço livre para que as pessoas possam se movimentar, mas quanto menor o espaço mais trombadas.

Como Fazer: 1- Dividir em grupos de três pessoas, lembre-se que deverá sobrar um. 2- Cada grupo terá 2 paredes e 1 morador. 3- As paredes deverão ficar de frente uma para a outra e dar as mãos (como no túnel da quadrilha da Festa Junina), o morador deverá ficar entre as duas paredes. 4- A pessoa que sobrar deverá gritar uma das tres opções abaixo: a) MORADOR!!! - Todos os moradores trocam de "paredes", devem sair de uma "casa" e ir para a outra. As paredes devem ficar no mesmo lugar e a pessoa do meio deve tentar entrar em alguma "casa", fazendo sobrar outra pessoa.b) PAREDE!!! - Dessa vez só as paredes trocam de lugar, os moradores ficam parados. Obs: As paredes devem trocar os pares. Assim como no anterior, a pessoa do meio tenta tomar o lugar de alguém. c) TERREMOTO!!! - Todos trocam de lugar, quem era parede pode virar morador e vice-versa. 5- Repetir até cansar.

Page 105: Dinâmicas de Grupo.doc

Observação:NUNCA dois moradores poderão ocupar a mesma casa, assim como uma casa também não pode ficar sem morador.

Conclusão:1- Como se sentiram os que ficaram sem casa? 2- Os que tinham casa pensaram em dar o lugar ao que estava no meio?3- Passar isso para a nossa vida: Nos sentimos excluídos no grupo? Na Escola? No Trabalho? Na Sociedade?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

153 - ROMANCE

Objetivos:Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a criatividade dos participantes.

Material:Lápis e papel para cada um e a lista de perguntas para o coordenador da dinâmica.

Como Fazer:a) Cada participante receberá um pedaço de papel a lápis. b) A todos se pedirá que escrevam, em ordem, o seguinte (é bom que se escreva o número de cada pergunta): 1. um nome 2. um lugar diferente 3. uma idéia 4. um espaço determinado 5. um desejo

6. um número 7. sim ou não 8. uma cor qualquer 9. uma medida 10. um hábito 11. uma certa soma de dinheiro 12. uma virtude 13. uma canção 14. nome de uma cidade c) Assim que todos tiverem terminado esta parte, o líder começará a fazer as seguintes perguntas a cada participante. d) À pergunta 1, vai eqüivaler o que estiver escrito na primeira linha da parte do exercício. e) Perguntas: 1. qual é o nome do seu noivo(a) 2. onde se encontraram pela primeira vez? 3. que idade ele(a) tem? 4. quanto tempo namoraram? 5. quais são os seus propósitos? 6. quantas declaração de amor você recebeu?

Page 106: Dinâmicas de Grupo.doc

7. é convencido(a)? 8. qual a cor dos seus olhos? 9. que número de sapato calça? 10. qual é o seu pior defeito? 11. quanto dinheiro tem para gastar com ele? 12. qual é a sua maior virtude? 13. que canção você gostaria de escutar no seu casamento? 14. onde vocês vão passar a lua de mel?

Observações:Esta lista pode ser aumentada ou modificada, dependendo do tipo de participantes.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

154 - TESTE DOS TRÊS MINUTOS

Objetivo:Refletir sobre como o desejo de competir e se sobressair leva às vezes a uma ação precipitada.

Material:Cópias do teste e lápis ou caneta para todos os participantes.

Como Fazer:a) Entrega-se uma cópia do teste (conf. modelo abaixo) para cada participante. b) O teste deve ser feito com muita rapidez. c) Os três primeiros que terminarem receberão um prêmio. d) Quem falar, será multado.

Teste dos três minutos

1. Leia atentamente todos os tens antes de fazer qualquer coisa. 2. Ponha seu nome no canto superior direito da folha. 3. Faça um círculo em volta da palavra nome' do tem 2. 4. Desenhe cinco pequenos quadrados no canto superior esquerdo do papel. 5. Ponha um "x' dentro de cada quadrado. 6. Faça um círculo em volta de cada quadrado. 7. Ponha sua assinatura sobre o título dessa página. 8. Logo em seguida ao título, escreva sim , sim, sim. 9. Faça um círculo em volta do número do tem 7. 1 0. Ponha um "X" no canto inferior esquerdo da página. 11. Desenho um triângulo em volta do "X" que você acabou de desenhar. 12. No verso desta página, multiplique 13 por 12. 13. Faça três buraquinhos no topo deste papel com o seu lápis ou caneta. 14. Sublinhe todos os números pares desta página. 15. Se você chegou neste ponto do teste, dê um tapinha nas costas do colega ao lado. 16. Se você acha que conseguiu fazer tudo certo até aqui, levante o braço, conte até 3 mentalmente, abaixe o braço e prossiga. 17. Com sua caneta ou lápis, dê três batidas fortes na mesa. 18. Se você é o primeiro que chegou até aqui, diga alto para todos ouvirem: "Estou na frente! Vocês precisam trabalhar mais rápido!' 19. Faça um quadrado em volta do número do item anterior. 20. Agora que você terminou de ler todos os tens cuidadosamente, Faça somente o que está no tem 2 Esqueça as outras instruções.

Page 107: Dinâmicas de Grupo.doc

e) Quando todos tiverem respondido o teste, faz-se urna avaliação.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

155 - A TROCA DE UM SEGREDO

Objetivos:Fortalecer o espírito de amizade entre os membros do grupo.

Material:Lápis e papel para os integrantes.

Como Fazer:1. O coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para cada integrante que deverá escrever algum problema, angústia ou dificuldade por que está passando e não consegue expressar oralmente. 2. Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante assim desejar. 3. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante e colocados em um recipiente no centro do grupo. 4. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente entre os integrantes. 5. Neste ponto, cada integrante deve analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar definir qual seria a sua solução para o mesmo. 6. Após certo intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o problema recebido e solução que seria utilizada para o mesmo. 7. Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou perguntas. 8. Em seguida é aberto o debate com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas.

Possíveis questionamentos:1. Como você se sentiu ao descrever o problema? 2. Como se sentiu ao explicar o problema de um outro? 3. Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por outro? 4. No seu entender, o outro compreendeu seu problema? 5. Conseguiu pôr-se na sua situação? 6. Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa? 7. Como você se sentiu em relação aos outros membros do grupo? 8. Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como conseqüência da dinâmica?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

Page 108: Dinâmicas de Grupo.doc

156 - A viagem

:Definir as prioridades pessoais.

Material:Papel e caneta para cada integrante.

Como Fazer:1. O coordenador pede para que cada pessoa escreva cinco sonhos pessoais de cada um. 2. E começa a dizer: a) Lembrando que esse sonhos serão nossa bagagem de uma viagem muito especial, a viagem da nossa vida, iremos para outro país, numa longa jornada. b) Com nossos sonhos em mãos e saindo de casa, temos nossa primeira dificuldade, nem todos os nosso sonhos cabem no carro que vai nos levar, assim temos que abandonar um. c) Qual deles seria? d) Seguindo viagem, nosso carro quebra e temos que seguir a pé, mas devido ao peso das nossas bagagens temos que deixar outra de lado, ficando somente com três. e) Qual sonho foi abandonado? f) Em nossa caminhada nos deparamos com um cachorro que começa a correr atrás de nós para nos atacar, e para podermos escapar de uma mordida temos que deixar outro sonho, ficando com dois sonhos. g) Qual sonho ficou para trás? h) Após um caminho tortuoso até a entrada no outro país, encontramos uma alfândega onde somos barrados e temos que seguir somente com uma mala, qual sonho deixamos? h) Qual o nosso maior sonho que nunca abandonamos?

Para o plenário: 1. O carro cheio representa a nossa família e ou amigos que nos fazem desistir de alguns sonhos. 2. O peso das malas representa o tempo no qual tentamos realizar esse sonho que pelo cansaço desistimos. 3. O cachorro tem conotação de perseguição, assim como Jesus disse que seus discípulos seriam perseguidos, isso é uma purificação. 4. Finalmente a alfândega que significa a porta dos céus, nossa última passagem antes de assumir um único sonho para nossa vida inteira.

Refletir:1. Qual hora foi mais difícil para abandonar um sonho? 2. O que me motiva durante as dificuldades? 3. Que retribuição devo esperar se seguir corretamente todos os meus passos nesta viagem? 4. Qual a retribuição que Deus deu para mim?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

Page 109: Dinâmicas de Grupo.doc

157 - EXERCÍCIO DA CONFIANÇA

Objetivos:Acelerar o processo de conhecimento mútuo no grupo; estudar as experiências da própria descoberta; desenvolver a autenticidade no grupo; dar a todos a oportunidade de falar e de escutar.

Material:Papel com perguntas para serem respondidas em público por cada membro.

Como Fazer:1. O coordenador faz uma breve introdução do exercício, falando sobre a descoberta pessoal e a importância do exercício. 2. Distribuir, uma papeleta para cada um; um a um, os participantes lerão a pergunta que estiver na papeleta, procurando responder com toda sinceridade; 3. No final, segue-se um debate sobre o exercício feito.

Exemplos de pergunta:a) Qual o seu hobby predileto ou como você preenche o seu tempo livre b) Que importância tem a religião na sua vida c) O que mais o aborrece d) Como você encara o divórcio e) Qual a emoção é mais difícil de se controlar f) Qual a comida que você menos gosta g) Qual o traço de personalidade que lhe é mais marcante h) Qual é, no momento, o seu maior problema i) Na sua infância, quais foram os maiores castigos ou críticas recebidas j) Quais são seus maiores receios em relação a vivência em grupo k) Qual é a sua queixa em relação à vivência em grupo l) Quem do grupo você escolheria para com ele passar suas férias m) Você gosta mais de viver numa casa ou num apartamento n) Qual o país que você gostaria de visitar o) Quais são algumas das causas da falta de relacionamento entre alguns pais e filhos

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

158 - RECORDAÇÕES DA INFÂNCIA

Objetivos:Proporcionar o conhecimento recíproco da infância de cada integrante.

Page 110: Dinâmicas de Grupo.doc

Material:Perguntas preparadas pelo coordenador em número superior ao número de integrantes.

Observação:Deve-se evitar perguntas que levem a recordações tristes.

Como Fazer:1. Cada integrante recebe aleatoriamente uma pergunta e a lê em voz alta para os demais, respondendo-a em seguida. 2. As perguntas podem ser reutilizadas. 3. Propostas de perguntas: a) Como era seu melhor amigo(a)? b) Como foi sua crisma? c) Como foi sua Primeira Eucaristia? d) Como seu pai gostaria que você fosse? e) O que você imaginava ser quando crescesse? f) Quais os seus sonhos de infância? g) Qual a melhor lembrança de seu padrinho? h) Qual a melhor lembrança de seu pai? i) Qual a melhor lembrança de sua infância? j) Qual a melhor lembrança de seu madrinha? k) Qual a melhor lembrança de seu mãe? l) Qual a sua primeira grande alegria? m) Qual o seu primeiro contato com Deus? n) Quando você descobriu que Cristo morreu por nós? o) Quando você rezou a primeira Ave-Maria? p) Quem te ensinou a rezar pela primeira vez?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

159 - MINHA BANDEIRA PESSOAL

Objetivos:Possibilitar aos participantes a identificação das suas habilidades e limitações.

Material:Fichas de trabalho, lápis preto, lápis de cor, borrachas.

Como Fazer:1. Grupo espalhado pela sala. Sentados. Dar a cada participante uma ficha de trabalho. Distribuir o material de desenho pela sala. 2. Explicar ao grupo que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história desse país. Nesta atividade cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis perguntas feitas pelo coordenador.

Page 111: Dinâmicas de Grupo.doc

3. Pedir que respondam a cada pergunta por intermédio de um desenho ou de um símbolo na área adequada. Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras, mas o coordenador deve procurar incentivar a expressão pelo desenho.4. O coordenador faz as seguintes perguntas, indicando a área onde devem ser respondidas:- Qual o seu maior sucesso individual?- O que gostaria de mudar em você?- Qual a pessoa que você mais admira?- Em que atividade você se considera muito bom?- O que mais valoriza na vida?- Quais as dificuldades ou facilidades para se trabalhar em grupo?Dar cerca de vinte minutos para que a bandeira seja confeccionada.5. Quando todos tiverem terminado, dividir o grupo em subgrupos e pedir que compartilhem suas bandeiras.6. Abrir o plenário para comentar o que mais chamou a atenção de cada um em sua própria bandeira e na dos companheiros. Contar o que descobriu sobre si mesmo e sobre o grupo.7. No fechamento do encontro, cada participante diz como se sente após ter compartilhado com o grupo sua história pessoal.

Comentários:1. Tomar consciência das suas habilidades e limitações propicia um conhecimento mais aprofundado sobre si mesmo, suas habilidades, facilitando as escolhas que precisa fazer na vida. 2. Feita dessa forma, a reflexão torna-se prazerosa, evitando resistências. É um trabalho leve e ao mesmo tempo profundo. Permite que o grupo possa entrar em reflexões como a escolha profissional.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

160 - CONSTELAÇÃO DE AMIGOS

Objetivos:Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a influência delas sobre nossa vida.

Material:Papel em branco e caneta para todos os participantes.

Como Fazer:1. Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto bem no centro dela. Este ponto representa o desenhista.2. Desenhar diversos pontos nas extremidades da folha, significando cada pessoa com quem você tenha relação, seja boa ou má; pessoas que você influencia ou que influenciam você (pode-se escrever junto o nome ou as iniciais).3. Traçar flechas do ponto central, você, para os pontos periféricos, as pessoas que estão em sua volta, segundo o código que segue:

a) --> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio.

b) <-- Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me influenciam, ou que gostam de mim.

Page 112: Dinâmicas de Grupo.doc

c) <--> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é mutuamente respondida.

d) <- -> Flecha interrompida: relação cortada.

e) <-/-> Flecha interrompida por uma barra: relação através de intermediários.

f) <-#-> Flecha interrompida por muro: relação com um bloqueio que impede o seu pleno êxito.4. Em grupos de três ou quatro pessoas, partilhar sobre o que tentou expressar com o seu desenho. Responder:

a) Ficou fora do meu desenho algum parente mais próximo?

b) As relações que me influenciam estão me ajudando?

c) As relações que possuem barreiras ou que estão interrompidas podem ser restauradas? Seria importante?

d) Nosso grupo está nestes desenhos?5. Fazer um grande painel afixando os desenhos e abrindo para que todos possam comentar.6. Avaliar se a dinâmica acrescentou algo de bem em minha vida e na vida do grupo. Descobri algo?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

161 - A VIDA NO EVANGELHO DE SÃO JOÃO

Motivação:- Refletir e rezar sobre o valor da vida;- Perceber como Deus ama e quer muita vida para todos (Jo 10,10)- Sentir como o pão dá a vida, quando é partilhado;- Querer relações de justiça entre pessoas, classes, povos, para que ninguém fique à margem da vida (Jo 10,15)

Introdução:- Apresentação: Nome - Procedência - Por que veio? (Criar ambiente de grupo e de confiança mútua)- Levar os Jovens a desejaram momentos fortes de diálogo com Deus e de confronto com a sua Palavra. Escutar a resposta de Deus. Sentir a importância do momento que está vivendo.- O que é mesmo um retiro? Diferenciá-lo de um simples encontro. Clima de silêncio. Ambiente físico favorável. Propostas de caminhada para os dois dias: programação geral do retiro.

Page 113: Dinâmicas de Grupo.doc

Textos Bíblicos:O cego de nascença (Jo 9,1-41);Samaritana (Jo 4,1-42);Nicodemos (Jo 3,1-21);Bom Pastor (Jo 10,1-21)Multiplicação dos Pães (Jo 6,1-13 e 35-65)

Desenvolvimento:Convém dar uma breve explicação do texto de Jo 9,1-41: quem pecou - dia e a noite - Siloé - Sábado - a Sinagoga, etc

Identificar:- Cegueiras e conflitos pessoais, na família, no grupo, na comunidade (reflexão pessoal, escrever).- Iluminação e confronto dessa realidade com o episódio evangélico "O cego de nascença" (em grupos pequenos: preparar um roteiro, atitudes dos discípulos de Cristo, do cego, dos pais, dos fariseus).- Partilha no grande grupo - oração

Reflexão:O Cego de Nascença vive seu problema pessoal de forma resignada e acomodada. É acusado por Jesus. Toma consciência do que se passa e de sua identidade: "Sou eu mesmo". De repente se vê metido num conflito com os fariseus que ameaçam expulsá-lo da sinagoga (comunidade). Tenta fugir do conflito: permanecer cego teria sido até mais fácil. Os pais, de medo, dão jeito de cair fora. O cego vê-se desafiado a se posicionar: ao lado de Jesus, o que lhe traz riscos e perseguições; ou ao lado dos fariseus, que permanecem na cegueira e condenam Jesus. Finalmente assume a fé em Jesus Cristo e dá um corajoso testemunho que lhe vale a expulsão. Embora perseguido, sente-se livre para uma nova dimensão de vida.

Identificar Conflitos Sociais:- Situações de cegueira, que geram miséria, fome, desemprego, marginalização e morte de grandes grupos sociais. Identificá-los. - Retomada do texto bíblico (cego de nascença). Leitura dialogada, para maior compreensão.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

162 - COMUNICAÇÃO

Material:Lápis ou caneta e folhas em branco e uma sala com cadeiras, suficientemente ampla para acomodar todas as pessoas participantes.

Como Fazer:1 - O animador começa propondo ao grupo que cada qual se imagine em "situações passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas". Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades. Quase todas as pessoas passaram por tais situações, na vida.

Page 114: Dinâmicas de Grupo.doc

2 - Após uns seis ou sete minutos, todos, um a um lêem suas anotações. 3 - Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos grupos se referem à comunicação com os "superiores", e não com iguais ou com "inferiores". 4 - Diante dessa situação, o animador escolhe para o exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato: Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe. O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se assenta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas. Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo a respeito de sua formação e de sua experiência". A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira; 5 - Nisso, o animador aplica uma técnica usada em psicodramatização. Pára e inverte os papéis. O candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel; 6 - É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. E o exercício continua. 7 - O animador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização. 8 - A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da experiência vivida.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

163 - TÉCNICA-GESCHENK

Objetivo:Essa técnica, cuja a tradução literal para o alemão seria Dádiva, é interessante para ser aplicada quando o grupo já revela certa intimidade e algum cansaço. Muito simples, constitui apenas um instrumento de maior integração. Dessa forma, não há limites etários ou quanto à maior ou menor maturidade do grupo para sua aplicação. Pode ser executada com grupos de até vinte elementos.

Desenvolvimento 1:1 - Subgrupos de seis a dez elementos devem sentar-se em círculo, dispondo de lápis e papel. A uma ordem do monitor, cada um deve escrever o nome dos integrantes do subgrupo. 2 - A seguir, em silêncio, cada um deve colocar um asterisco ao lado de cada nome de sua relação, pelo qual tenha alguma admiração. 3 - Alertar para o fato de não haver inconveniente em que existam asteriscos ao lado de muitos ou em

Page 115: Dinâmicas de Grupo.doc

todos os nomes.4 - A etapa seguinte consiste em escrever uma mensagem, uma frase, um pensamento, enfim algum recado para as pessoas que se escolheu, mas de maneira que não se identifique o autor da mensagem.5 - A seguir, cada um lerá para o grupo as mensagens recebidas, tentando identificar, que poderá ou não ser assumida pelo remetente. É interessante que o remetente das mensagens não se identifique, facilitando o debate grupal.6 - Concluída essa etapa, o subgrupo redigirá, numa cartolina, uma ou mais mensagens que identifiquem seus integrantes para apresentá-la num painel geral. Na elaboração dessa cartolina os participantes não devem registrar as auto-mensagens, mas apenas as que enviarem.7 - Forma-se o grupo total para a apresentação das cartolinas.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

164 - INTEGRAÇÃO DE GRUPO NO TREINAMENTO

Objetivo:Criar no grupo, considerado hostil, um clima positivo. Integrar um grupo que resista ao treinamento.

Material:Um quadro-negro ou diversas cartolinas, lápis ou caneta e folhas em branco.

Como Fazer:1 - O animador, sentindo que os participantes do treinamento apresentam, na sua maioria, resistência ao curso, o que é facilmente observável, pelo comportamento ( por exemplo: no modo de agrupar-se, distante do animador), pede que formem subgrupos de três, com as pessoas mais próximas. 2 - A cada subgrupo será distribuída uma folha, na qual deverão responder à seguinte pergunta: "Como vocês se sentem em estar aqui ?" Solicita-se que cada subgrupo faça uma listagem de razões. 3 - A seguir o animador pedirá que cada subgrupo faça a leitura de sua listagem, que será escrita no quadro-negro ou na cartolina, caracterizando os pontos considerados positivos e negativos.4 - Usando os mesmos "trios", o animador pede para responder à segunda pergunta: "Como vocês se sentem com a minha presença aqui? "5 - Novamente as respostas serão lançadas no quadro-negro ou na cartolina, realçando-se os pontos positivos e negativos.6 - Finalmente, o animador formula a terceira pergunta: "Como vocês se sentem em relação à pessoa que os mandou para o curso?", cujo resultado será lançado no quadro-negro ou cartolina, destacando novamente os aspectos positivos e negativos. 7 - A seguir, forma-se o plenário para uma análise geral das respostas dadas às três perguntas. Geralmente pode-se observar que nas respostas à primeira pergunta predominam os aspectos negativos, e na segunda ou terceira aparecem mais os positivos, o que demonstra que houve mudança de clima no curso e maior integração.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

Page 116: Dinâmicas de Grupo.doc

165 - LUZ DO MUNDO

Fonte: www.paroquiadaressurreicao.com.br/pascom/dinamic/din2a.html

Material:Uma vela para cada participante, ambiente escuro (ideal se for feito à noite ou em sala que possa ter as janelas fechadas), fósforo ou isqueiro, pedaços de papel, lápis ou caneta, durex ou barbante.

Como Fazer:1. Sentados em círculo, sugerir que fechem os olhos e façam uma oração silenciosa, por alguns minutos; enquanto isso apague as luzes do ambiente. 2. Comentar sobre a escuridão do ambiente, se é confortável ficar assim sentado no escuro, o que eles fazem quando acaba a luz. 3. O coordenador acende uma vela e lê o texto de Mateus 5, 14-16.4. Perguntas:

- O que quer dizer este texto?

Adianta eu acender esta vela e colocá-la atrás de mim? (coloque a vela acesa atrás de você)

- Melhora se eu colocar a vela a minha frente e mais para o alto? (mostre a vela).

- E se cada um de nós tivesse uma vela, ficaria mais claro? 5. O coordenador levanta e dá a cada participante uma vela, mas não acende. 6. Perguntas:

- Ficou mais claro? Não, por que? O que falta?

- Cristo disse que ele era a luz do mundo, de que luz ele está falando?

- Ele quer iluminar os cantos escuros do mundo, como? Através de sua Palavra, de seu amor, de sua morte na cruz. 7. O coordenador sugere que cada um acenda a vela do seu vizinho dizendo algo sobre Cristo e ele começa colocando a chama de sua vela na do vizinho do lado, dizendo algo como: "Cristo te ama" ou "Jesus quer que você seja Luz do Mundo". 8. Cada participante deve fazer o mesmo, com o vizinho ao lado, falando uma frase diferente. 9. Agora ficou mais claro o nosso ambiente, claro com a luz de Cristo. 10. Perguntas:

- E o que Cristo diz desta luz, ela deve ficar escondida?

- O que nós devemos fazer com esta luz?

Conclusão:Deixar um momento de reflexão e oração; acender as luzes da sala e apagar as velas. Pedir que falem sobre o que pensaram e sugerir uma atividade para levar a luz de Cristo para outros.

Page 117: Dinâmicas de Grupo.doc

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

166 - Você é disciplinado?

O TEMPO ESTÁ PASSANDO... SEJA RÁPIDO: PORÉM, LEIA TUDO ANTES DE EXECUTAR QUALQUER TAREFA.

1. Disciplina e perseverança são a chave para o sucesso.2. Escreva seu nome, no alto desta folha, à direita.3. Levante-se da sua cadeira e dê DEZ PASSOS bem espaçados, aqui dentro da sala.4. Volte para a sua cadeira e desenhe, no verso desta folha, uma casa e uma árvore.5. Fique em pé, em cima da sua cadeira, e pronuncie, bem alto, o seu nome.6. Troque de lugar com outra pessoa, de preferência que não esteja perto de você.7. Dê um abraço em você próprio e diga “Eu me amo!”.8. Agora, fique, durante aproximadamente, vinte segundos, de olhos fechados, em atitude de

reflexão.9. Abra os olhos, fique em pé, jogue suas mãos para o céu, e diga: “sou uma pessoa feliz!”.10. Faça dupla com outra pessoa e cante “Atirei o pau no gato...”.11. Dê uma volta, em circulo, na sala, andando de costas.12. Faça a oração do “Pai nosso”, com as mãos postas (palma com palma), até o trecho “... assim na

terra como no céu”.13. Suba na sua cadeira, finalmente, e diga “Eu sou demais!”.14. Agora, que você acabou de ler todas as questões, execute apenas a número 2. Parabéns!

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

167 - JOGO : VERMELHO x VERDE

Objetivo: estimular a competição entre equipes, focando a importância da sintonia entre as partes para o bom desenvolvimento do todo e discutir processos de confiança entre grupos .

Enfocar a relação ganha x ganha como processo de desenvolvimento.

Desenvolvimento da dinâmica:

1) Dividir o grupo em 04 equipes e informar que trata-se de um jogo do grupo com o instrutor ( passar esta informação suscintamente).

2) Informar que o jogo conquiste na escolha de uma cor por cada uma das equipes e ao final da escolha das equipes será avaliada a pontuação (conforme quadro de pontuação em anexo, que deve estar exposto na sala). No total o jogo conta com 10 rodadas de escolha de cores. Explicar a pontuação.

Page 118: Dinâmicas de Grupo.doc

3) As equipes devem definir um nome para sí.

4) As equipes são proibidas de comunicar-se uma com as outras.

5) A escolha da cor por cada equipe deve ser em consenso e sigilosa para as demais equipes.

6) Após a escolha das equipes o instrutor passa por elas anotando sigilosamente a cor da rodada e depois que recolher todas as escolhas irá para o quadro Apuração de Resultados ( em anexo) e apontará as escolhas das equipes para todos os grupos. É importante tratar esta parte da dinâmica com suspense , pois assim estimulamos a competição. Estimular o grupo com maior ponto. Proceder desta forma da 1ª a 4ª rodada.

7) O que ocorre é que o pessoal vai tender a jogar vermelho porque a equipe ganha mais pontos, porém em detrimento de outra equipe. Se as equipes jogarem vermelho e verde , sempre alguém ganhará e outro perderá; se as equipes jogarem todas verde, todos ganham; se no afã de ganhar todos jogam vermelho, todos perdem. Portanto o melhor é jogar verde. Esta informação não pode ser passada as equipes, elas devem descobrir isto.

8) Na 5ªª rodada, como provavelmente haverá equipes perdendo e outras ganhando, propor que as equipes elejam um líder que irá , fora de sala, em conjunto com o líder das outras equipes discutir qual será a escolha de cores.

9) O líder deverá trazer para sua equipe a decisão consensada com os outros líderes e definir a escolha da 5ª rodada com sua equipe. O instrutor deverá fazer a apuração sigilosamente como nas rodadas anteriores.

10)Geralmente ao retornar aos grupos, mesmo que líder tenha consensado com os demais líderes a jogar verde, o grupo força-o a jogar vermelho para ganhar mais. Isto gera conflitos entre os grupos, causa desconfiança e por vezes até esquenta os ânimos, principalmente das equipes que já entenderam o jogo e não conseguem convencer as demais. Por vezes a equipe que entendeu o jogo, passa a manipular o grupo ganhando sempre mais, porém desonestamente.

11)Continuar as escolhas com os líderes em negociação fora da sala e se o clima estiver tenso, abrir ao grupo se é melhor negociar fora ou voltar ao esquema inicial de cada equipe por sí. Administrar o jogo conforme as escolhas do grupo até a 10ª jogada.

12)Geralmente na 8ª ou 9ª jogada as equipes já entenderam e jogam todas verde.

13)Fechamento: levantar sentimentos dos líderes, dos membros das equipes e abordar com profundidade cada um dos aspectos surgidos no jogo, tendo como foco seu objetivo.

JOGO DO VERMELHO X VERDE

GANHE O MÁXIMO QUE PUDER

QUADRO: APURAÇÃO DE RESULTADOS:

Page 119: Dinâmicas de Grupo.doc

JOGADA EQUIPES OPÇÃO PONTOS ACUMULADO

1-

1 2-

3-

4

1-

2 2-

3-

4

1-

3 2-

3-

4

1-

4 2-

3-

4

1-

5 2-

3-

4

1-

6 2-

3-

4

1-

7 2-

3-

Page 120: Dinâmicas de Grupo.doc

4

1-

8 2-

3-

4

1-

9 2-

3-

4

1-

10 2-

3-

4

JOGO DO VERMELHO X VERDE

GANHE O MÁXIMO QUE PUDER

QUADRO: PONTUAÇÃO

JOGADAS PONTUAÇÃO

+ 1

- 4

+ 1

Page 121: Dinâmicas de Grupo.doc

- 3

+ 2

- 2

+ 3

- 1

Lê-se:

a) Quatro escolhas verdes – cada equipe ganha 01 pontob) Quatro escolhas vermelhas – cada equipe perde 04 pontosc) 03 escolhas vermelhas e 01 verde – quem jogou vermelho ganha 01 ponto, quem jogou verde perde

03 pontosd) 02 escolhas vermelhas e duas verdes – quem jogou vermelho ganha 02 pontos, quem jogou verde

perde 02 pontose) 01 escolha vermelha e três verdes – quem jogou vermelho ganha 03 pontos, quem jogou verde perde

01 ponto.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

169 - CRUZEIRO EM ALTO MAR

Existe em nosso estado uma agência de turismo especializada no aluguel de iates de luxo para

executivos. Trata-se de um serviço bastante procurado, tanto é que as reservas devem ser feitas com

bastante antecedência.

O iate é alugado exclusivamente para uma pessoa por vez, sendo que essa pessoa poderá levar

dois acompanhantes e não mais, assim, além dessas pessoas, só viaja a tripulação, que é mínima: um

cozinheiro, um garçom e, obviamente, um timoneiro.

Page 122: Dinâmicas de Grupo.doc

O aluguel do iate compreende um passeio de cinco dias em alto mar. Vamos imaginar que cada um

de nós fez a reserva do iate para as próximas férias. Nossa idéia é levar conosco nossa esposa (namorada)

e a mãe dela. Foi feito o pagamento antecipado da importância total do aluguel nada barato por sinal.

Imaginemos que já chegaram as férias. Lamentavelmente, por uma razão qualquer, nossas

acompanhantes não poderão ir, a agência de turismo não aceitaria cancelamentos, nem faz devolução do

dinheiro. Assim, ou viajamos ou perdemos uma elevada quantia.

Buscando uma solução, procuramos o proprietário da agência de turismo, que nos fez a seguinte

proposta:

“Há muitas pessoas na fila de espera. Ora, o senhor dispõe de duas vagas. Concordo em lhe

devolver uma parte de seu dinheiro, se o senhor concordar em levar consigo dois dos nossos clientes que

estão esperando a vez”.

Bem, dos males o menor. Concordamos com a sugestão, desde que pudéssemos, de alguma forma,

selecionar as duas pessoas que iriam conosco. Feito!

O problema é que a agência não possui maiores dados sobre os clientes, além de uma foto! Assim,

a nossa escolha terá que ser através deste meio.

Eis portanto, a nossa tarefa. Vamos examinar uma galeria de fotos e decidir quais as pessoas que

nos acompanharão nesse cruzeiro em alto mar, por cinco dias.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

170 – Drácula sai do túmulo

CENÁRIO

Um dos efeitos menos conhecidos da chuva ácida tem sido a alteração de acidez do subsolo na Transilvânia, que recentemente causou a liberação de gases venenosos no Castelo de Drácula. Isso fez ressuscitar o Conde, que aparentemente tem intenções de se prevalecer do fim da Cortina de Ferro para reassumir seu reinado de terror em Londres. A missão de sua equipe é matá-lo o mais rapidamente possível, em seu próprio castelo. Para fazê-lo, seu objetivo é estabelecer o dia e a hora da primeira oportunidade para matar o Conde.

Você e seus colegas de equipe receberão informações que irão ajudá-los a cumprir sua missão. Entretanto, algumas informações essenciais estarão de posse da outra equipe e a outra equipe também precisa de algumas informações que só vocês têm. O único modo de obter as informações é negociando.

Page 123: Dinâmicas de Grupo.doc

Vocês deverão negociar com a outra equipe em voz alta e sem se levantar dos seus lugares.

A equipe vencedora será aquela que primeiro entregar a Facilitadora por escrito o dia da semana e a hora em que o Conde Drácula pode ser morto, e explicar o raciocínio correto para se chegar a essa resposta.

Duração: 20 minutos

Principais características a serem observadas: Relacionamento interpessoal Negociação Resistência a frustração Iniciativa

O Conde Drácula é um Vampiro.

O Conde Drácula dorme em sua tumba.

A tumba do Conde Drácula fica na cripta do castelo de Drácula

Você está em Londres, na Inglaterra.

Não há vôo direto da Inglaterra para a Transilvânia.

Hoje é Segunda-feira.

O vôo de Londres a Budapest dura cinco horas.

Só é possível matar um Vampiro cravando uma estaca de carvalho no coração dele.

Não existem carvalhos na Transilvânia.

Só é possível comprar estacas de carvalho na loja do aeroporto de Budapest.

DRÁCULA SAIU DO TÚMULO

GRUPO 1

Page 124: Dinâmicas de Grupo.doc

O vôo de Budapest para a Transilvânia sai às 14 horas, ás terças e quintas, e dura uma hora.

A estação de trem mais próximo do castelo de Drácula é Novahuny.

O trem leva seis horas do aeroporto da Transilvânia para Novahuny, e sai do aeroporto ao meio dia às segundas, quartas e sextas.

A chave para a cripta do castelo de Drácula está pendurada num prego, na sacristia da paróquia de Novahuny, que fica ao lado da estação de trem.

A paróquia de Novahuny fica aberta do nascer do sol ao pôr do sol.

Na Transilvânia, o sol nasce às 9 horas e se põe às 17:30 horas.

O mais rápido que você pode ir da paróquia ao castelo é sete milhas por hora, porque é um terreno rochoso escarpado, e você está carregando uma grande estaca de carvalho.

O Conde Drácula é um Vampiro.

O Conde Drácula dorme em sua tumba.

Você está em Londres, na Inglaterra.

Não há vôo direto da Inglaterra para a Transilvânia.

Hoje é Segunda-feiras

O próximo vôo para Budapest sai hoje às 18 horas.

Só é possível matar um Vampiro cravando uma estaca de carvalho no coração dele.

DRÁCULA SAIU DO TÚMULO

GRUPO 2

Page 125: Dinâmicas de Grupo.doc

Só é possível comprar estacas de carvalho na loja do aeroporto de Budapest.

A loja do aeroporto de Budapest não abrirá nesta Segunda, nem na Terça-feira devido a um feriado local.

O vôo de Budapest para a Transilvânia sai às 14 horas, ás terças e quintas, e dura uma hora.

A estação de trem mais próximo do castelo de Drácula é Novahuny.

O trem leva seis horas do aeroporto da transilvânia para Novahuny, e sai do aeroporto ao meio dia às segundas, quartas e sextas.

A chave para a cripta do castelo de Drácula está pendurada num prego, na sacristia da paróquia de Novahuny, que fica ao lado da estação de trem.

Os vampiros só podem ser mortos à luz do dia.

A paróquia de Novahuny fica aberta do nascer do sol ao pôr do sol.

Na Transilvânia, o sol nasce às 9 horas e se põe às 17:30 horas.

A paróquia de Novahuny fica a 63 milhas do castelo de Drácula.

Solução : A primeira oportunidade de matar o Conde Drácula será às 9:00 horas da manhã de Domingo.

Raciocínio:

1 – Se tomar o vôo de hoje (Segunda – feira) às 18:00 horas, você chegará em Budapest às 23:00 horas.

DRÁCULA SAIU DO TÚMULO

SOLUÇÃO

Page 126: Dinâmicas de Grupo.doc

2 – A loja do aeroporto que pode lhe vender a estaca de carvalho que você precisa só abrirá na manhã de Quarta - feira, ou seja, o primeiro vôo que você pode pegar para a Transilvânia é o de Quinta - feira às 14:00 horas.

3 - Você irá chegar ao aeroporto da Transilvânia às 15:00 horas de Quinta – feira. O primeiro trem é o do meio dia de Sexta – feira, que chega em Novahuny às 18:00 horas, meio hora depois de a paróquia fechar. A primeira oportunidade de você entrar na paróquia será às 9:00 de Sábado.

4 – Sua caminhada até o castelo irá levar 9:00 horas, de modo que você chegará lá às 18:00 horas, mesmo andando o dia todo sem parar. Será tarde demais para matar o Conde durante o dia, portanto você terá de esperar até o próximo nascer do sol, às 9:00 de Domingo.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

171 - Halley Shopping Center

Numa importante cidade do Brasil instalou-se o grande Halley Shopping Center, o maior do País, onde estão presentes as maiores lojas e magazines, famosas boutiques, bem como estabelecimentos locais para diversão e lazer.

Alguns dados deste imenso Complexo Comercial:

Número de lojas: 136

Área de Vendas: 35 mil m2

Área Construída: 60 mil m2

Estacionamento: 3.500 vagas

Nº de compradores/mês: 1 milhão

Consumo energia: Similar ao da cidade de Teresópolis - RJ

Nº de empregados: 3.500

Cinemas: 03

Teatro: 01

Page 127: Dinâmicas de Grupo.doc

A Empresa Galáctica que comercializa finos bombons e balas conseguiu estabelecer-se no piso superior, em local nobre e adequado. Esta empresa está no Brasil há 10 anos e usa de tudo para aumentar sua fatia de 10% do mercado.

A Empresa Hollyday tentou se estabelecer com sua loja de bombons e balas finos, no mesmo andar da loja Galáctica, sendo contudo vetada esta intenção por parte dos coordenadores do Projeto Shopping. A Hollyday está no Brasil há 22 anos e tem 80% do mercado, usando tudo para manter essa fatia. Tem na qualidade o seu ponto forte.

Na mesma oportunidade, esta coordenação oferece, no andar térreo, em local destinado às atividades comerciais, conhecida como "Comes e Bebes", em local menos nobre e inferior ao da loja Galáctica, um espaço para instalação da loja Hollyday. Este local é próximo de áreas destinadas ao lazer, tais como pista de patinação (adultos e crianças); entrada e saída para cinemas, brinquedos eletrônicos, futura área de boliche e um grande Play-Ground destinado às crianças até 10 anos de idade.

O investimento, na loja que foi oferecida a Hollyday estaria na ordem de R$ 450.000,00 (70% mais caro que no piso da Galáctica).

Principais características a serem observadas:

iniciativa

tomada de decisão

visão estratégica

agressividade

Tarefas em Grupo:

Mediante discussão e consenso, respondam as seguintes questões:

Vocês são diretores da empresa Hollyday, responsáveis no Brasil pela rede de lojas (60 ao todo) e tem importantes decisões a tomar:

a) Vocês instalariam a loja Hollyday? Sim ou Não e os "porquês" (cinco razões)

Page 128: Dinâmicas de Grupo.doc

b) Tendo ou não loja, o que mais fariam para garantir a presença da Hollyday no Halley Shopping Center ?

c) O que é mais importante para Hollyday e Galáctica neste caso ?

Retorno do investimento, Merchandising e Promoções, volume de vendas ou outras razões ? (coloque por ordem de prioridade).

d) Vocês tentariam desalojar a loja Galáctica ?

Não e por que?

Sim e por que?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

172 - CAMINHO DAS PEDRAS

MATERIAL

Pedaços de papelão ou tapete medindo +- 40x40 - Pedras

Fita crepe ou barbante - “ilhas”

Bandanas – cegos

1º PASSO: Separar 2 equipes (mínimo de 06 maximo de 12 pessoas)

Equipe 01 – sobreviventes

Equipe 02 – resgate

Cada resgate será responsável por um sobrevivente.

2º PASSO

A equipe 01 terá que atravessar o Rio utilizando as pedras. A equipe 02 só poderá auxiliar com conselhos. Deverão auxiliar os sobreviventes a chegarem até eles.

Regras:

Os sobreviventes so poderão pisar com os dois pés na sua pedra, na pedra dos amigos apenas com um pe.

Em momento algum poderá soltar a pedra, terá que segura-la com o pe ou a mão.

O facilitador deverá dizer o tempo todo que se algo sair errado coisas terríveis acontecerão.

Page 129: Dinâmicas de Grupo.doc

Se por ventura alguém da equipe soltar a pedra, deverá ficar onde parou e o restante continua o jogo.(coitados “coisas horriveis acontecerão) A equipe que conseguiu chegar a ilha do resgate terá que voltar para buscar os amigos.

Ok 1ª fase concluida

Agora teremos que fazer o processo inverso, so que com todos.

Agora cada resgate junta-se ao seu responsável

2ª fase:

A equipe de resgate deverá levar o seu sobrevivente para o outro lado da ilha OK! Só há um probleminha: como o sacrifício dos sobreviventes para atravessar o rio foi grande e o sol estava muito forte, todos ficaram cegos. (vedar os olhos com as bandanas)

Mais um detalhe, agora eles terão tempo de 10 minutos, pois a maré esta subindo e todos podem se afogar.

As regras são as mesmas.

02 pes na minha pedra (agora são 2 sobrevivente e resgate na mesma pedra)

01 pe na pedra do colega.

Não pode soltar a pedra!!!!

Temos que ser rápido a maré tá subindo.....

Ok chegamos..

Conclusão:

Fizemos um bom trabalho?

A equipe de sobreviventes que estava cegos sentiram uma atitude conte comigo? Sentiram confiança em seus parceiros?

Houve um plano de ação para a travessia?

A equipe conversou sobre as estratégias?

Houve um ponto de equilíbrio, a equipe se manteve calma centrada?

Se a situação fosse real, estaríamos todos salvos?

Podemos dizer então que somos uma equipe 100%?

Comentar sobre todos os erros, refletir sobre eles para que não aconteçam novamente.

Finalizando palmas para todos que pagaram o mico

Page 130: Dinâmicas de Grupo.doc

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

173 – Leilão

NomeLeilão Técnica

para1-Recrutamento e Seleção

2-Treinamento

Tipo Cognitiva - Avaliação– Liderança - Percepção

Objetivo Levar no grupo a polêmica, visando observar características pessoais, focar a necessidade de desenvolver habilidade para perceber as situações.

Dados a ObservarTempo de elaboração para percepção

Bom senso

Senso crítico

Colocação e expressão verbal

Grau de envolvimento na situação

Como age sob pressão

Postura de valorização do negativo

Autocontrole

Nº de Participantes Mínimo de 6 e máximo de 20

Grau de Instrução 1º Grau completo acima

Tempo de DuraçãoMáximo 50 minutos

Material Utilizado Flipchart, dinheiro de papel, ou fichas.

Ambiente Físico Sala com cadeiras

Técnicas de Aplicação

Page 131: Dinâmicas de Grupo.doc

Etapas

1ª Etapa Peça aos participantes para pensarem em suas queixas pessoais ou profissionais, relacionadas ao seu dia a dia. (Anotar no Flipchart) (Alguém deve escrever em papéis, para distribuir na hora do leilão).

OBS: restringir as queixas às atitudes, basicamente profissionais. Induzir quem deu uma queixa pessoal, também dar uma profissional.

Estimular a fazer mais de uma queixa, todos devem participar.

2ª EtapaDê aos participantes uma verba de R$ 100

3ª Etapa O leilão terá duas etapas (mensagem código). Devem comprar tantas coisas quanto não gostam ou se concentrar naquelas que lhes sejam importantes. Será vendido um item de cada.

4ª Etapa Iniciar o leilão. Entregar a queixa para quem comprou e recolher o valor.

5ª Etapa Pensem em coisas boas pessoais ou profissionais, fatos que trouxeram muito contentamento, motivo de comemoração e envaidecimento. (Anotar no Flipchart) (Alguém deve escrever em papéis, para distribuir na hora do leilão).

OBS: restringir as queixas às atitudes, basicamente profissionais. Induzir quem deu uma queixa pessoal, também dar uma profissional.

6ª Etapa Com a verba restante que cada um tem, vamos prosseguir o leilão. Devem comprar tantas coisas quanto não gostam ou se concentrar naquelas que lhes sejam importantes. Será vendido um item de cada.

7ª Etapa Iniciar o leilão. Entregar a queixa para quem comprou e recolher o valor.

Fechamento Primeira discussão: Criar polêmica no grupo, porque as pessoas compraram os itens negativos, qual o seu sentimento, expressar seu ponto de vista a respeito.

Segunda discussão: como foi adquirir as coisas boas.

Observar o comportamento do grupo nas diversas situações e a internalização dos conceitos apresentados. O quanto estão valorizando as coisas negativas e sem tempo para as positivas.

Conceito 01 – Abordar a facilidade que as pessoas tem de seguir instruções, mesmo prejudicial a si e o processo. Exemplificar com o dia a dia. Exemplo: cliente passa perfil de vaga incompleto, inadequado. Cliente quer trabalhar com condições inviáveis, aceitamos pro que motivo?

Conceito 02 – Estruturar a análise da situação, transformando num processo positivo. Exemplo: Conscientizando o cliente de outras formas de negociação, instruindo-o sobre a sua requisição de vaga, etc.

Conceito 03 – Precisamos ser mais perspicazes na nossa atuação, estabelecendo segurança e credibilidade.

Page 132: Dinâmicas de Grupo.doc

Mensagem - Conceito 04 – Desenvolver e apurar seu ¨olho crítico¨. Analisando as situações por vários ângulos. E tomar uma decisão mais acertada.

$ 10 $ 10 $ 10

$ 10 $ 10 $ 10

$ 10 $ 10 $ 10

$ 10 $ 10 $ 10

$ 10 $ 10 $ 10

$ 10 $ 10 $ 10

$ 10 $ 10 $ 10

$ 10 $ 10 $ 10

$ 10 $ 10 $ 10

$ 10 $ 10 $ 10

$ 10 $ 10 $ 10

$ 05 $ 05 $ 05

$ 05 $ 05 $ 05

$ 05 $ 05 $ 05

$ 05 $ 05 $ 05

$ 05 $ 05 $ 05

$ 05 $ 05 $ 05

$ 05 $ 05 $ 05

$ 05 $ 05 $ 05

$ 05 $ 05 $ 05

$ 05 $ 05 $ 05

$ 01 $ 01 $ 01

$ 01 $ 01 $ 01

$ 01 $ 01 $ 01

$ 01 $ 01 $ 01

$ 01 $ 01 $ 01

$ 01 $ 01 $ 01

$ 01 $ 01 $ 01

$ 01 $ 01 $ 01

$ 01 $ 01 $ 01

Page 133: Dinâmicas de Grupo.doc

$ 01 $ 01 $ 01

$ 01 $ 01 $ 01

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

174 – O FARMACÊUTICO”

TÉCNICA: Negociação

OBJETIVOS: Experimentar sentimentos, Criatividade, Habilidade para negociação.

TIPO DE GRUPO: Formação mínima 2º Grau completo.

TAMANHO DO GRUPO: Mínimo 3 e máximo de 10 participantes.

TEMPO NECESSÁRIO: 2 horas.

MATERIAIS: Papel e lápis ou caneta. Uma cópia para cada um dos textos.

ESPAÇO FÍSICO: Sala ampla para comportar os participantes e duas salas de apoio.

PROCESSO: Informar que o grupo será dividido em 3 sub-grupos (intencionalmente ou não). Informar que a Dinâmica poderá mexer com conceitos individuais. Informar que a Dinâmica será sobre a história de um farmacêutico e dois compradores. Informar que apenas o grupo do farmacêutico falará como se fosse apenas uma pessoa, e que os demais grupos falarão por tantas pessoas quanto as que formarem o grupo. Após a divisão, solicitar que o grupo do Farmacêutico permaneça na sala e acompanhar os dois grupos para uma outra sala. Cada grupo terá 15 minutos para o planejamento inicial de suas estratégias. Cada grupo, terá no máximo 15 minutos para negociar com o farmacêutico. Após a 1ª fase os grupos terão mais 15 minutos para reverem suas estratégias. Após a 1ª fase de negociação e revisão de estratégias, os dois grupos retornam para a sala e terão 45 minutos para negociação, na 2ª fase, com o farmacêutico, sendo que os dois grupos deverão agir simultaneamente. Terminada a negociação, encerrar a atividade.

Page 134: Dinâmicas de Grupo.doc

TEXTO - FARMACÊUTICO

Você é o único farmacêutico e a única pessoa que entende um pouco de medicina natural na ilha, tem 62 anos de idade e há 22 vive sozinho nessa ilha. Grandes e várias desilusões da vida o fizeram tomar essa atitude, dentre elas o fato de ser viúvo há 24 anos. Seus três filhos - todos médicos - o abandonaram e não se interessaram nem um pouco por você. Durante a sua vida profissional no continente, só colheu grandes prejuízos financeiros devido ao elevado número de desonestos no seu antigo ramo de negócio. Esses e outros de tão grande importância fizeram de você uma pessoa extremamente materialista, ateu, mas amante da natureza, razão pela qual resolveu dedicar seus anos de vida nesta ilha, longe da pretensa civilização e para onde nunca mais quer voltar. Ao longo dessa vivência em contato com a natureza e satisfazendo seu interesse pela medicina, você pesquisou e descobriu vários soros antiofídicos. O mais recente desses foi o da cobra coral malhada de rabo preto, considerada a mais mortal das picadas, pois mata uma pessoa em 3 a 4 horas, caso não seja aplicado o soro antiofídico em até 2 horas. Você conseguiu, na semana passada, sintetizar uma quantidade desse soro, que está num frasco bem fechado e que é suficiente para duas doses. Um detalhe importante da utilização desse soro é que, uma vez aberto o frasco, o seu conteúdo deverá ser imediatamente usado, pois em caso contrário se oxidará e perderá sua eficácia. Você venderá esse frasco e mais duas seringas descartáveis por R$ 15.000,00 que é o preço que acha justo em razão do seu valor para salvar vidas e também para comprar os materiais químicos necessários para a continuidade das pesquisas. Você poderá baixar o preço desse frasco até R$ 10.000,00. Sua única e exclusiva condição é esta: “só aceita dinheiro em espécie, na mão”, pois você já está muito desiludido com as conversas e argumentos nem sempre consistentes desse pessoal das cidades grandes. No seu estoque de soros você dispõe também de:

2 frascos, com 2 doses cada, de soro contra o veneno de jararaca, por R$ 10.000,00 cada.

6 frascos de soro contra o veneno de escorpião, por R$ 1.500,00 cada.

3 frascos de soro contra o veneno de aranha caranguejeira, por R$ 5.000,00 cada.

Uma de suas características pessoais é a de falar bastante sobre a sua vida na ilha e do interesse

que demonstra pela pesquisa contínua na busca da cura através da própria flora da ilha.

OBS.: NÃO FALE PARA O OUTRO COMPRADOR QUE HÁ PESSOA INTERESSADA NESSE MESMO SORO.

TEXTO - COMPRADOR “A”

Você e sua família (esposo/a e uma filha de 12 anos) estão passando um fim de semana, acampados no lado norte de uma pequena ilha, que possui belíssimas praias e excelente local para pescaria. Hoje, por volta das 14:00 horas, sua filha foi picada por uma cobra coral malhada de rabo preto, cujo veneno mata uma pessoa em 3 a 4 horas, caso não seja aplicado o soro antiofídico específico, até 2 horas após a picada. O barqueiro informou que na ilha existe um único farmacêutico e que esta pessoa entende desse assunto e que à volta para o continente demorará 6 horas em razão da maré. Para comprar esse remédio salvador, você dispõe de:

R$ 5.000,00 em dinheiro.

Page 135: Dinâmicas de Grupo.doc

Um relógio de ouro Rolex, no valor de R$ 3.000,00.

Uma caneta Mont Blanc, avaliada em R$ 2.000,00.

Talão de cheques especial com saldo no banco de R$ 20.000,00.

Seu objetivo imediato é o de comprar, a qualquer preço, esse soro e trazer o quanto antes para o acampamento, pois com apenas uma dose salvará a vida de sua filha única, que já apresenta febre alta e se queixa de fortes dores e dormência na perna em que foi picada.

TEXTO - COMPRADOR “B”

Você e sua família (esposo/a e 4 filhos - 3, 5, 8 e 10 anos), estão passando um fim de semana no lado sul de uma pequena ilha, com belas praias e excelente local para pesca. Hoje, por volta das 14:00 horas seu filho caçula foi picado por uma cobra coral malhada de rabo preto, cujo veneno mata uma pessoa em 3 a 4 horas, caso não seja aplicado o soro antiofídico específico até 2 horas após a picada. O barqueiro lhe informou que não adianta voltar para o continente, pois a viagem levará cerca de 6 horas devido à maré. Esse barqueiro lhe informou que existe um único farmacêutico que cuida da saúde dos habitantes dessa ilha e que talvez tenha o remédio. Para comprar esse soro que irá salvar a vida de seu filho, você dispõe:

R$ 7.500,00 em dinheiro.

Talão de cheques especial com saldo de R$ 10.000,00.

Uma caneta Parker de ouro, avaliada em R$ 3.000,00.

Um apartamento de cobertura à beira mar.

Um cordão de ouro com a imagem da Virgem Maria com 60 gramas.

Um carro importado AUDI do ano, totalmente equipado.

Uma farmácia no melhor ponto da cidade, com 80 metros quadrados.

Um revólver TAURUS calibre 38 cano longo, com 6 balas no tambor.

Uma espingarda de caça, importada, calibre 22 de longo alcance, de alta precisão, com capacidade de 12 tiros contínuos e mais 50 balas de reserva.

Seu objetivo é localizar imediatamente esse farmacêutico e comprar esse soro milagroso que com uma única dose salvará a vida de seu filho. Você notou que a criança está com febre alta e se queixa de dormência e dor no peito, no local onde a cobra picou.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

Page 136: Dinâmicas de Grupo.doc

175 – A COMPANHIA FISHER DE NOVIDADES E ARTIGOS DE COURO”

INTRODUÇÃO: A Companhia Fisher de Novidades foi fundada em São Paulo em 1953 por Jack Fisher. A empresa estabeleceu-se originariamente para produzir uma pequena linha de objetos como correntinha de pescoço, prendedores de gravatas e seguradores de caixas de fósforos, mas, posteriormente, diversificou a produção com cintos, carteiras e outros produtos de couro.

HISTÓRICO: Uma única linha de produtos e a pequena produção foram os responsáveis pelo crescimento da empresa. Durante um período de 20 anos o próprio Jack Fisher deu atenção pessoal aos clientes e suas necessidades individuais. Com sua única linha de produtos, serviços e atenção personalizados, com pequena competição, a empresa prosperou. Após seus filhos iniciarem uma ativa participação na Gerência dos negócios, a empresa diversificou sua linha de produtos com os artigos de couro. As vendas cresceram e abriu escritórios de vendas em Belo Horizonte e Curitiba e mudou seu nome de Cia. Fisher de Novidades para Cia. Fisher de Novidades e Artigos de Couro.

PRESENTE: A Companhia emprega atualmente um total de 450 funcionários, incluindo 20 em cada um dos escritórios de vendas. Nos últimos 5 anos o comércio de novidades e artigos de couros tornou-se muito competitivo e a companhia viu-se às voltas com decréscimos nos lucros e nas vendas. A Companhia tentou preservar sua imagem mantendo um bom serviço de atendimento, boa qualidade nos produtos e bom serviço de entrega. Entretanto, alta rotação entre profissionais da média gerência e da supervisão, nos últimos anos, tem tornado difícil seguir aquelas políticas. Com o aumento da competição surgiu a necessidade de novos produtos para atrair a atenção dos consumidores. O planejamento, pesquisa e teste de um novo são feitos no departamento de Bob Fisher, mas como resultado do alto turn-over entre a média e alta gerência, não tem havido muitos produtos novos nos últimos anos.

A ORGANIZAÇÃO: Jack Fisher o Presidente e Gerente Geral e responde ainda por Produção e Compras. Todas as funções da companhia reportam a ele, quem tem o poder de vetar toda e qualquer decisão. O Sr. Fisher tem sido acusado de ser antiquado, teimoso e incapaz de delegar responsabilidades. Ele admite que gosta de saber o que está se passando em todas as fases do negócio e alega que isto é o seu trabalho como presidente. Bob Fisher é o responsável por marketing e Vendas. Ele tem tentado convencer seu pai que a empresa encontra-se num ponto crítico de diminuição de lucros. Bob acredita que deveria dar maior ênfase em Marketing de novos produtos. Ele tentou criar um departamento separado para isso, mas seu pai não concordou. Bob freqüentemente viaja e obtém grandes encomendas, mas é incapaz de atendê-las porque o estoque ou a produção são gargalos. Dick Fisher é contador e analista financeiro da empresa. Ele acredita que a Companhia deveria assumir ela própria às funções dos dois escritórios de vendas, já que eles estão improdutivos. Ele cita o declínio nas vendas. A necessidade de capital adicional tem causado alguma ansiedade, especialmente pelo investimento em equipamentos para os artigos de couro. Dick sente que a Companhia deveria reduzir sua linha de produtos, força de vendas, e número de funcionários e se concentrar na melhoria de sua receita e redução de despesas. Ele sente que depois disso a ênfase deve ser voltar para o desenvolvimento de novos produtos e aumento de vendas. Há um mês, a Cia. Anxious de Artigos de Couro, desejando diversificar sua linha de produtos bem como

Page 137: Dinâmicas de Grupo.doc

incluir “novidades” procurou Jack Fisher com uma oferta para adquirir a Cia. Fisher de Novidades e Artigos de Couro.

Sua tarefa será defender a não venda da Cia. Fisher, fundamentando e justificando sua posição.

SITUAÇÃO 1: Você é Gerente de Equipe de Vendas da empresa XPTO. Sua melhor vendedora, que consegue o maior faturamento, tem apresentado sucessivas quedas nas vendas. Você ficou sabendo através de alguns colegas dela que isto acontece em função de constantes problemas familiares. O diretor comercial já deixou claro que qualquer funcionário que venha a apresentar quedas significativas em seu rendimento deverá ser sumariamente demitido. Qual seria sua conduta com esta funcionária?

SITUAÇÃO 2: Você é Gerente de Equipe de Vendas da empresa XPTO. A vendedora mais antiga da empresa e que detém o respeito de todos, lhe procurou em nome de sua equipe. Todos são unânimes no que se refere à não conseguirem uma melhor posição no mercado em função de sua incompetência enquanto gerente. A equipe exige uma atitude de sua parte para mudar esta situação. Qual seria sua conduta com esta funcionária?

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

176 - O HOSPITAL

A primeira página do jornal local de maior circulação trazia a notícia bomba: “Indigente tem seu filho na escada da igreja após ser recusada em hospital”. O Hospital Na. Sra. Do Carmo tornara-se notícia porque no domingo anterior uma indigente em trabalho de parto fora recusada pela recepcionista, alegando que cumpria ordens, pois o hospital, de alto padrão, não aceitava pessoas de convênios e que ali não era uma casa de caridade. O presidente do hospital apurou superficialmente os fatos e solicitou ao chefe da recepção, pessoa de sua confiança e funcionária antiga, que administrasse esse problema, dando-lhe total poderes para decidir o que fazer.

Page 138: Dinâmicas de Grupo.doc

Chefe da Recepção - 50 anos, cursou o 2º grau. Trabalha há 20 anos no hospital. Iniciou como auxiliar de escritório, recepcionista, encarregada e chefe da recepção. Equilibrada, cumpridora de seus

deveres, realizou todos os cursos de desenvolvimento do RH e no decorrer destes anos tem demonstrado extremo bom senso e profissionalismo; tende a certa rigidez no cumprimento das normas. Não manifesta

abertamente, mas não gosta da encarregada e nem da recepcionista, pois considera que as duas são oportunistas.

Encarregada da Recepção - Responsável direta pelas recepcionistas, é geniosa, sente-se com muito poder por ter tido um caso com o presidente do hospital, mas no fundo tem receio de sua chefia porque reconhece sua incompetência. Em função da gravidade da situação também tem interesse em saber o

que realmente aconteceu, tenta administrar o ocorrido, mas é pré-disposta a acusar sua chefe e subordinada, não assumindo sua parcela de responsabilidade.

Recepcionista - Foi admitida no hospital por indicação de seu presidente, que é amigo de sua família há muitos anos. Concluiu o curso de Relações Públicas já faz alguns anos, mas teve dificuldades de conseguir uma colocação. Aceitou este emprego para não ficar parada, mas na realidade sente-se

bastante desmotivada por ocupar uma posição abaixo da competência que supõe possuir. É comum trabalhar com desânimo, chegando a deixar claro para as pessoas que atende que não gosta do que faz.

Assume que errou, mas que simplesmente cumpriu as exigências de sua encarregada, seguindo orientações dos cursos que participou.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

177 – QUALIDADES DO LÍDER DEMOCRÁTICO”

OBJETIVOS: Conscientizar os membros do grupo sobre as qualidades que são básicas de um líder democrático. Possibilitar aos participantes uma tarefa grupal, no sentido de conseguir uma unanimidade em relação a definições que caracterizam o líder democrático.

TAMANHO DO GRUPO: De 25 a 30 pessoas.

TEMPO EXIGIDO: Média de 45 minutos.

MATERIAL UTILIZADO: lápis ou caneta. Uma cópia da relação das definições e das qualidades

AMBIENTE FÍSICO: Uma sala suficientemente ampla, com carteiras em forma circular, para acomodar todos os participantes.

PROCESSO: O animador inicia falando sobre os três tipos de líderes, o “autocrático”, o “anárquico” e o “democrático”. Procurará enfatizar as características do líder DEMOCRÁTICO. A seguir: formará subgrupos de cinco a sete membros cada. Distribuirá uma cópia das DEFINIÇÕES e QUALIDADES do líder democrático, para cada participante. Solicita a seguir que cada subgrupo consiga chegar à sua unanimidade em relação à definição e à qualidade correspondente, colocando o número da definição ao lado da qualidade. Voltar-se para o grupo maior, no qual cada subgrupo irá ler as conclusões do exercício. O coordenador poderá escrever no quadro-negro ou numa cartolina a ordem correta da qualidade com a devida definição. Finaliza-se o exercício com uma avaliação e depoimentos.

Page 139: Dinâmicas de Grupo.doc

DEFINIÇÕES:

1. Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos podem confiar nele em qualquer emergência.

2. Ninguém se sente marginalizado ou rejeitado por ele. Ao contrário, sabe agir de tal forma que cada um se sente importante e necessário.

3. Interessa-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para interesses pessoais.

4. Sempre pronto para atender.

5. Mantém-se calmo nos debates, não permitindo abandono do dever.

6. Distingue bem entre o falso e o verdadeiro, entre o profundo e o superficial, entre o importante e o acessório.

7. Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo funcione harmoniosamente, sem dominação.

8. Jamais desanima diante da opinião daqueles que só vêem perigo, sombras e fracassos.

9. Sabe prever, evita a improvisão. Pensa até nos menores detalhes.

10. Acredita na possibilidade de que o grupo saiba encontrar por si mesmo as soluções, sem recorrer sempre à ajuda dos outros.

11. Dá oportunidade para que os outros se promovam e se realizem. Pessoalmente, proporciona todas as condições para que o grupo funcione bem.

12. Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém resultados.

13. É agradável. Cuida de sua aparência. Sabe conversar com todos.

14. Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suas palavras.

15. Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o risco nos outros.

16. Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima do grupo.

QUALIDADES:

--------------- Otimista --------------- Democrático

Page 140: Dinâmicas de Grupo.doc

--------------- Seguro --------------- Eficaz

--------------- Corajoso --------------- Disponível

--------------- Acolhedor --------------- Sociável

--------------- Desinteressado --------------- Sincero

--------------- Firme e suave --------------- Catalisador

--------------- Juízo maduro --------------- Confiança nos outros

--------------- Dá apoio --------------- Previsor

CHAVE - QUALIDADES

01 - Seguro 02 - Acolhedor

03 - Desinteressado 04 - Disponível

05 - Firme e Suave 06 - Juízo maduro

07 - Catalisador 08 - Otimista

09 - Previsor 10 - Confiança nos outros

11 - Dá Apoio 12 - Eficaz

13 - Sociável 14 - Sincero

15 - Corajoso 16 - Democrático

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

178 –Extraindo o melhor do Jogo!por Mônica Teixeira - extraído da seção "Entendendo os Jogos" da edição 4 do ano I da Revista Jogos Cooperativos.

Page 141: Dinâmicas de Grupo.doc

Nossos leitores, tem participado ativamente com e-mails e cartas. Um tema que nos inspirou foi: Como ir além do jogo, passando

Em primeiro lugar, é preciso saber qual o objetivo a ser alcançado com aquele jogo (Lazer? Quebra-gelo? Integração? Sintonia? Estabelecer confiança? Demonstrar Conceitos?...) para que vou usar esse jogo?

É possível aplicar um jogo pelo simples prazer de jogar, reforçando a auto-estima, o compartilhar, o desenvolvimento de competências, a união, a confiança, etc.

Sabemos que o jogo traz em si um espaço para a aprendizagem podendo ter seu efeito potencializado, proporcionando aos "jogadores"algo mais ! Partindo de uma experiência concreta, que gera uma aprendizagem ativa, podemos ilustrar pontos de um curso, aula, treinamento, oficina, palestra, etc... Já disse Paulo Freire: "O homem não aprende apenas com sua inteligência, mas com seu corpo e suas vísceras, sua sensibilidade e imaginação."

Portanto, num processo de aprendizagem o ideal é vivenciar para depois compreender, pois, jogando, estamos simulando diversas situações, e desta forma podemos gerar o famoso "insight" ou como dizemos aqui no Brasil - "cair a ficha".

Quando o participante se envolve no Jogo, ele o analisa criticamente e extrai algum tipo de "insight", aplicando seus resultados na vida prática. Podemos dizer, neste caso, que ocorreu uma "Aprendizagem Vivencial".

Carl Rogers (1972) identifica a Aprendizagem Vivencial como um tipo de aprendizagem que tem como especificidade ser "plena de sentido" e apresenta suas características:

"Envolvimento pessoal - a pessoa inclui-se no evento da aprendizagem tanto no aspecto afetivo quanto cognitivo;

É auto-iniciada - Mesmo com estímulos externos, o senso de descoberta, de captar, de compreender, vem de dentro;

É penetrante - por suscitar modificação no comportamento, nas atitudes;

É avaliada pelo participante que sabe se a aprendizagem está indo ao encontro de suas necessidades;

É verificada pelo elemento de significação que traz ao participante. Significar é a sua essência."

Este processo de transformar a experiência em ação, normalmente não ocorre sozinho, as pessoas necessitam de um tempo de processamento, para tirar conclusões e fazer associações com sua vida. Neste momento, o Focalizador tem papel fundamental, pois é através de sua mediação que o participante pode ir mais fundo em sua reflexão.

Portanto para que ocorra aprendizagem é fundamental cuidar do processamento do jogo. Moscovici(1995) propõe neste momento a utilização do Ciclo de Aprendizagem Vivencial, que busca a participação ativa do grupo e a vivência plena no processo.

A autora descreve esse ciclo como: a experiência concreta por meio de uma atividade; a análise dessa experiência, através do compartilhamento de observações, sentimentos e reações; a busca da conceituação, pelo entendimento das semelhanças e diferenças observadas no grupo; a aplicação dessas descobertas na vida real.Esse ciclo, aplicado ao Jogo, marca as seguintes fases:

Page 142: Dinâmicas de Grupo.doc

1a Vivência - a atividade por meio da experiência concreta: o ato de jogar e se deparar com algo que leve os participantes ao novo;

2a Relato - a análise dessa experiência: através do diálogo e da reflexão dentro do grupo como um todo ou em duplas, trios, etc. Pode ser aberto ou estimulado por questões levantadas pelo focalizador. Fique atento para que todos que desejem, tenham oportunidade de falar. Cuidado com participantes que "falam demais" tomando todo o tempo do grupo;

3a Processamento - a busca da conceituação: associada à fase anterior por meio do entendimento das semelhanças e diferenças e associação da vivencia com padrões de comportamento no grupo e a sistematização da experiência vivida. Cuidado com respostas e/ou colocaçãoes prontas, fechadas e com a indução. Vale lembrar, que quem participa do jogo, tem sua bagagem, assim como, valores e crenças que nem sempre são os do Focalizador ou de outro participante e que devem ser respeitadas.

4a Generalização - associar a experiência com o dia-a-dia: fazer um breve paralelo, com a realidade, mantendo o foco no tema e no momento do grupo.O Focalizador está exercendo o papel de mediador, para proporcionar uma reflexão onde cada um processe a vivência a partir de suas experiências anteriores.

5a Aplicação - a proposta de aplicação dessas descobertas na vida real: ocorre uma síntese das reflexões e a proposta das aplicações dessas reflexões ao seu dia-a-dia.

Segundo Maria Rita M. Gramigna (1995), quando as pessoas vivenciam um jogo em todas as fases propostas, elas têm melhor chance de alcançar a aprendizagem por trabalharem, de forma harmônica, os dois hemisférios cerebrais.

Estimulamos o acionamento do hemisfério direito nas fases da vivência e do relato de sentimentos e o esquerdo nos momentos de avaliação, análise e analogias.

Ao fechar o Ciclo de Aprendizagem Vivencial, o comportamento final não somente estará pautado no racional, mas também no emocional, buscando assim, resgatar o ser humano integral.

Para saber mais:*Brown, Guillermo. Jogos Cooperativos - Teoria e Prática -

Fonte: www.jogoscooperativos.com.br

179 - Jogo do Marciano

1- Objetivo: Essa vivência tem por objetivo ensinar um marciano telefonar.

2- Material necessário:

- Um Telefone

- Uma mesa ou escrivaninha

- Duas cadeiras, uma de cada lado da mesa ( Uma para o marciano e outra para o sei instrutor)

3- Duração : Cerca de 30 minutos

4- Avaliação: Essa vivência é muito rica para se avaliar principalmente o processo de comunicação. Ainda assim pode avaliar também a estratégia, a criatividade, a percepção, dentre outras.

5- Descrição:

Page 143: Dinâmicas de Grupo.doc

6.1 – O instrutor deve formar grupos pequenos, com 5 ou 6 pessoas em cada um.

6.2 – Avisar que um Marciano acabou de chegar à Terra, para aprender a telefonar.

6.3 – Solicita um voluntário de cada grupo para ser o Marciano e pede os mesmos se retirem da

sala por alguns momentos.

6.4- Avisa os que permaneceram na sala, que o Marciano domina somente 16palavras. Entrega aos

grupos uma relação contendo as 16 palavras. Ele não sabe nem ler e nem escrever, tampouco entende

mímica.

6.5 – Pede para que cada grupo forme uma frase, usando única e exclusivamente as palavras que o

Marciano conhece, para ensiná-lo a telefonar.

6.6 – Determina cerca de 15 minutos para que os grupos formem a frase.

6.7 – O instrutor sai da sala e entrega aos Marcianos o rol das palavras que eles conhecem e

explicam o que os grupos estão fazendo. Pede aos Marcianos para não complicarem, nem facilitarem os

grupos, apenas fazer o que está sendo dito.

6.8 – Em seguida, vencido o tempo, pedir para os Marcianos retornarem a sala e cada grupo ensina

seu Marciano a telefonar, usando as frases que montou.

6.9 – Palavras que o Marciano conhece:

Sobre Esquerda Mãos Tirar

Pegar Horizontal Direita Segurar

Levantar Vertical Pressionar Alo

Orelha Dedos Objeto Falar

Obs: Pode-se variar esse jogo, ensinando, por exemplo, o Marciano a fumar. Para tanto, usar as

seguintes palavras:

vento direita horizontal sobre

menor mãos pressionar fora

inferior vertical objeto levantar

Page 144: Dinâmicas de Grupo.doc

pegar esquerda superior sob

maior dedos lábios

Adaptar o material convencionar o isqueiro como sendo objeto menor e o cigarro como objeto

maior.

Se for o caso, usar outras variações, criando as palavras (entre 15 e 20 palavras), por exemplo,

ensinando o Marciano a comer, ou a tomar banho, etc.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

180 - CONSTRUÇÃO DO BONECO

2 – OBJETIVO:

O objetivo dessa vivência é fazer com que todos os participantes construam partes de um boneco,

até montagem final.

3- MATERIAL NECESSÁRIO:

- Folha de instrução para a montagem do boneco:

- 3 a 5 folhas de cartolina:

- 1 cartolina verde:

- 1 folha de cartolina vermelha:

- Giz de cera de várias cores:

- Régua:

- Barbante:

- Pincel atômico de várias cores:

Page 145: Dinâmicas de Grupo.doc

- Tesoura e/ou estilete:

- Furador e grampeador.

4 - DURAÇÃO

Entre 60 e 70 minutos

5 – AVALIAÇÃO :

Essa atividade serve pera avaliar o desenvolvimento do trabalho em equipe.

Consequentemente esse trabalho enseja que se avaliaem fatores como comunicação, liderança,

persuasão, criatividade, relacionamento interpessoal / grupal, trabalho sob pressão de tempo, capacidade

de análise e sintese, conhecimento do trabalho, dentre outros.

6 – DESCRICÃO

6.1 – O instrutor convida todos para participar dessa atividade e pele ao grupo para nomear um

lider (esse lider coordena todas as atividades da montagem do boneco)

6.2 – Nomeado o lider entregar a ele. Á parte as folhas contendo as intruções da montagem do

boneco:

6.3 – Dar ao lider 50 minutos para o trabalho. Se for o caso, dar mais tempo se for negociado:

6.4 – É desnecessário passar mais informações ao líder, uma vez que as instruções são auto

explicativas ( É ecvidente que pelo volume de informações ele pode pedir ajuda ao instrutor, mas este

deve insistir para que ele resolva o problema com o grupo).

As instruções de montagem seguem nas páginas seguintes.

CONSTRUÇÃO DO BONECO

INSTRUÇÕES GERIAS

O objetivo desse exercício é construir o boneco de um homem.

Todos irão participar desta construção. Você serão divididos em três grupos.

A construção será feita em três fases:

1) FASE DE REALIZAÇÃO DAS TAREFAS:

Onde os grupos irão fazer a construção de pedaços do boneco.

2) FASE DE MONTAGEM DAS PARTES DO BONECO:

Page 146: Dinâmicas de Grupo.doc

Onde cada grupo irá montar uma parte do boneco:

GRUPO 1:

A cabeça do boneco

GRUPO 2:

Seu tronco e seus braços.

GRUPO 3:

Seu quadril e suas pernas.

3) FASE DE MONTAGEM FINAL DO BONECO.

Onde sua partes serão juntadas para formá-lo.

Nas páginas seguintes os pedaços do boneco que seu grupo deverá fazer.

Vocês deverão usar o material colocado à disposição para sua realização.

FAZER REALIZAÇÕES DE TAREFAS

Seu grupo irá construir 7 partes do boneco.

Enquanto fazem essas tarefas, os outros grupos estarão fazendo outras partes do boneco.

Depois do tempo indicado pelo Instrutor, todos deverão Ter terminado as tarefas que receberam

para executar.

AS SETE TAREFAS DO SEU GRUPO SÃO:

1) Fazer uma MÃO DIREITA de tamanho normal. Desenhe todos os detalhes para que essa mão se pareça de verdade.

2) Fazer um QUADRIL ( BARRIGA E CINTURA ) de um homem. O quadril deve Ter 35 centímetros de largaura e 20 centímetros de altura. Esse quadril deve ser desenhado de frente e uma calça verde deve ser desenhada nele.

IMPORTANTE: Não desenhem as pernas, apenas a barriga e a cintura do homem.

3) Fazer um SAPATO de um homem para o PÉ DIREITO. Esse sapato deve ser preto e tamanho 40. O sapato deve ser desenhado visto de lado.

4) Fazer um RELÓGIO DE PULSO de tamanho normal. Esse relógio deve ser desenhado com todos os detalhes. A escolha da hora que o relógio irá marcar é do grupo.

Page 147: Dinâmicas de Grupo.doc

5) Fazer uma PERNA ESQUERDA de um homem, com 70 centímetros de cumprimento. Nesta perna deve ser desenhada uma CALÇA verde.

6) Fazer um BRAÇO ESQUERDO de um homem. Esse braço deve medir 50 centímetros. Uma CAMISA de manga curta vermelha deve ser desenhada nesse braço.

7) Fazer um CHAPÉU de vaqueiro. Esse chapéu deve Ter 15 centímetros de largura e Ter aba de 9 centímetros.

OBSERVAÇÕES:

USAR O MATERIAL COLOCADO À DISPOSIÇÃO.

ORGANIZEM BEM O TRABALHO DO GRUPO PARA QUE TUDO ESTEJA PRONTO NO TEMPO INDICADO.

LEMBRE-SE: PRAZO DE ENTREGA É “QUALIDADE”.

FASE DE MONTAGEM DAS PARTES DO BONECO – GRUPO 1

Agora que todas as partes do boneco estão prontas, é necessário começar a sua montagem.

Seu grupo vai montar a CABEÇA DO BONECO.

Para fazer isso, vocês irão receber os pedaços da cabeça do boneco que os outros grupos fizeram.

O tempo para essa montagem será determinado pelo instrutor.

Enquanto vocês montam a cabeça do boneco os outros grupos irão montar o resto do boneco.

ATENÇÃO !

Vocês irão receber do GRUPO 2:

Dois olhos com 4 centímetros cada um . Cada olho deverá Ter sido desenhado com detalhes. Um olho deve estar desenhado separado do outro.

Um nariz de 5 centímetros de altura, visto de frente e bem bonito.

Um rosto visto de frente. Mas só o contorno, ou seja, sem olhos, sem nariz ou boca, etc. As medidas do rosto devem ser: 25 centímetros da testa ao queixo e 15 centímetros de orelha a orelha.

Uma boca de 6 centímetros de comprimento

Vocês irão receber do GRUPO 3:

Um cabelo que sirva na cabeça, de 15 centímetros de orelha até a testa.

Um bigode, estilo mexicano, de 8 centímetros.

Duas sobrancelhas com 5 centímetros cada uma. As sobrancelhas devem estar desenhadas separadas da outra.

Duas orelhas com 6 centímetros de altura. As orelhas devem estar desenhadas com detalhes.

Para montar a cabeça do boneco, vocês irão ficar também com o chapéu que fizeram.

AS TAREFAS QUE VOCÊS REALIZARAM DEVEM SER ESTREGUES PARA:

GRUPO 3 = O sapato direito, o quadril e a perna.

Page 148: Dinâmicas de Grupo.doc

GRUPO 2 = A mão direita, o relógio de pulso e o braço esquerdo

INSTRUÇÕES PARA O GRUPO 2

FASE DE REALIZAÇÃO DAS TAREFAS:

Seu grupo irá construir SETE pedaços do boneco.

Enquanto vocês fazem essas tarefas, os outros grupos estão fazendo outras partes do boneco.

Depois do tempo determinado pelo Instrutor, todos os grupos deverão ter terminado as tarefas que

receberam.

AS SETE TAREFAS DO SEU GRUPO SÃO:

1) Fazer um SAPATO de homem para o PÉ ESQUERDO. Esse sapato deve ser preto e tamanho 40. O sapato deve ser desenhado visto de lado.

2) Fazer uma PERNA DIREITA de homem com 70 centímetros de comprimento. Nessa perna deve ser desenhada uma CALÇA verde.

3) Fazer 2 OLHOS com 4 centímetros cada um . Cada olho deve ser desenhado com detalhes. Desenhem um olho separado do outro.

4) Fazer um NARIZ de 5 centímetros de altura, visto de frente e bem bonito.

5) Fazer um Rosto visto de frente. Mas só o contorno: sem olhos, nariz, boca, etc. As medidas do rosto são : 25 cenbtímetros da testa ao queixo e 15 centímetros de orelha a orelha.

6) Fazer uma BOCA com 6 centímetros de comprimento.

7) Fazer um CINTO DE CALÇA com 35 centímetros de comprimento. Desenhem o cinto com detalhes.

OBSERVAÇÕES:

Usar o material colocado à disposição

Organizem bem o trabalho do grupo para que tudo esteja no horário indicado.

LEMBRE-SE ! Prazo de entrega é “qualidade”.

FASE DE MONTAGEM DAS PARTES DO BONECO – GRUPO 2

Agora que todas as partes estão prontas, e necessário começar a montagem do boneco.

Seu grupo irá montar o TRONCO E OS BRAÇOS DO BONECO.

Para fazer isso, vocês irão receber os pedaços do tronco e dos braços do boneco que os outros

grupos fizeram.

O instrutor indicará o tempo para essa montagem.

Page 149: Dinâmicas de Grupo.doc

Enquanto vocês montam o tronco e os braços, os outros grupos estarão montando o resto do

boneco.

VOCÊS IRÃO RECEBER DO GRUPO 1:

Uma mão direita de tamanho normal com todos os detalhes desenhados para que essa mão pareça de verdade.

Um relógio de pulso de tamanho normal. Esse relógio deve estar desenhado com todos os detalhes, quem desenhou, escolheu a hora que o relógio deverá estar marcando.

Um braç esquerdo de homem. Esse braço deve medir 50 centímetros. Uma camisa de manga curta vermelha deverá estar desenhada nesse braço.

VOCÊS IRÃO RECEBER DO GRUPO 3:

Um tronco desenhado do pescoço até acima da cintura. Essa tronco deve Ter 40 centímetros de altura e 35 centímetros de largura. Uma camisa vermelha de bolso, gola e botões deve estar desenhada nesse tronco.

Um braço direito de homem. Esse braço deve medir 50 centímetros. Uma camisa de manga curta vermelha deve estar desenhada nesse braço.

Uma mão esquerda de tamanho normal com todos os detalhes desenhados para que essa mão pareça de verdade.

AS TAREFAS QUE VOCÊS FIZERAM, DEVEM SER ENTREGUES PARA:

GRUPO 1: Os olhos, o nariz, o rosto e a boca.

GRUPO 2: O sapato esquerdo, a perna direita e o cinto.

OBS: Após o tempo determinado pelo instrutor, vai ser feita a montagem final do boneco na

parede.

INSTRUÇÕES PARA O GRUPO 3

FASE DE REALIZAÇÃO DAS TAREFAS:

Seu grupo irá construir SETE partes do boneco

Enquanto vocês fazem essas tarefas, os outros grupos devem estar fazendo os outros pedaços do

boneco.

Depois do tempo determinado pelo instrutor, todos os grupos devem ter terminado as tarefas que

receberam.

AS SETE TAREFAS DO SEU GRUPO SÃO:

1) Fazer um BRAÇO DIREITO de homem. Esse braço deve medir 50 centímetros. Uma CAMISA de manga curta vermelha deve ser desenhada nesse braço.

Page 150: Dinâmicas de Grupo.doc

2) Fazer uma MÃO ESQUERDA de tamanho normal com todos os detalhes desenhadas para que essa mão pareça de verdade.

3) Fazer um TRONCO desenhado do pescoço até acima da cintura. Esse tronco deve Ter 40 centímetros de altura e 35 centímetros de largura. Uma CAMISA vermelha com bolso, gola e botões deve ser desenhada nesse tronco.

4) Fazer um CABELO que sirva numa cabeça de 15 centímetros de orelha a orelha e 10 centímetros da orelha a testa.

5) Fazer um BIGODE de mexicano de 8 centímetros.

6) Fazer duas SOBRANCELHAS com 5 centímetros cada uma. As sobrancelhas devem ser desenhadas com detalhes. Desenhem uma sobrancelha separada da outra.

7) Fazer duas ORELHAS com 6 centímetros de altura. As orelhas devem ser desenhadas com detalhes.

UTILIZAR O MATERIAL COLOCADO A DISPOSIÇÃO.

ORGANIZEM BEM O TRABALHO DO GRUPO PARA QUE TUDO ESTEJA PRONTO NO HORÁRIO

INDICADO PELO INSTRUTOR.

LEMBRE-SE! PRAZO DE ENTREGA É “QUALIDADE”

FASE DE MONTAGEM DAS PARTES DO BONECO – GRUPO 3

Agora que todas as partes do boneco estão prontas, é necessário começar a montar o boneco.

Seu grupo irá montar o QUADRIL E AS PERNAS DO BONECO.

Para fazer isso vocês irão receber os pedaços do quadril e as pernas que os outros grupos fizeram.

O tempo para essa montagem será determinado pelo instrutor.

Enquanto vocês montam o quadril e as pernas, os outros grupos irão montar o resto do boneco.

VOCÊS IRÃO RECEBER DO GRUPO 1:

Um sapato de homem para o pé direito. Esse sapato deve ser preto de tamanho 40. O sapato deve estar desenhado visto de lado.

Um quadril (barriga e cintura) de um homem. O quadril deve Ter 35 centímetros de largura e 20 centímetros de altura. Esse quadril deve estar desenhado de frente. Uma calça verde deve estar desenhada nele.

Uma perna esquerda de um homem de 70 centímetros de comprimento. Nessa perna, deve estar desenhada uma calça verde.

VOCÊS IRÃO RECEBER DO GRUPO 2:

Um sapato para o pé esquerdo. Esse sapato deve ser preto e tamanho 40. O sapato deve estar

desenhado visto de lado.

Um cinto de calça com 35 centímetros de comprimento. O cinto deve estar desenhado com

detalhes.

Page 151: Dinâmicas de Grupo.doc

Uma perna direita de homem com 70 centímetros de comprimento. Nessa perna deve estar

desenhada uma calça verde.

AS TAREFAS QUE VOCÊS FIZERAM IRÃO ENTREGAR PARA :

GRUPO 1: Um cabelo, um bigode, 2 sobrancelhas e 2 orelhas

GRUPO 3: Um tronco, um braço direito, uma mão esquerda.

NO TEMPO DETERMINADO PELO INSTRUTOR, SERÁ FEITA A MONTAGEM FINAL DO BONECO NA

PAREDE.

181- JOGO DAS NEGOCIAÇÕES

1- Objetivo: Essa atividade tem o objetivo de vivenciar uma situação problemática, onde a negociação “ganha-ganha” é a chave da resolução.

2- Material Necessário:

São necessários 64 objetos coloridos, sendo 16 de cada cor(esses objetos podem ser substituídos

por balas)

Cartazes pequenos contendo as tarefas de cada grupo

CARTAZ DO GRUPO A:

Apresentar ao instrutor, 27 objetos de qualquer cor.

CARTAZ DO GRUPO B:

Apresentar ao instrutor, 6 objetos de uma cor e 6 objetos de outra cor.

CARTAZ DO GRUPO C:

Apresentar ao instrutor, 10 objetos da mesma cor.

CARTAZ DO GRUPO D:

Apresentar ao instrutor, 15 objetos em 3 cores diferentes

3- Duração: Cerca de 30 minutos.

4- Avaliação: Essa vivência é muito rica, onde poderão ser avaliados nas pessoas diversos itens como disponibilidade, flexibilidade, auxílio mútuo, persuasão, comunicação, trabalho sob pressão de tempo, combatividade, relacionamento interpessoal/grupal, liderança e, principalmente transparência.

5- Descrição:

6.1 – O instrutor divide o grupo em 4 equipes;

Page 152: Dinâmicas de Grupo.doc

6.2 – Entrega para cada equipe os 16 objetos, sendo 4 de cada cor e um dos cartazes contendo a

tarefa daquele grupo;

6.3 – Pede que uma equipe não mostre o cartaz para a outra;

6.4 – Dá a cada equipe 5 minutos para discutir as estratégias da negociação e avisa que após esse

tempo um representante de cada equipe sairá para negociar com os demais

6.5 – Arruma no centro da sala uma mesa e coloca 4 cadeiras ao seu redor e solicita aos

representantes, após o tempo dado, para irem naquele local negociar. Os demais podem ficar próximos do

representante para assessorá- lo nas negociações.

6.6 – Marcar 15 minutos para iniciar e terminar a negociação.

Obs: Terminada a negociação, verificar quantos objetos conseguiu cada equipe. Caso uma não

tenha conseguido cumprir a tarefa ( sobra de objetos na mão, não cumpriu a tarefa), explorar os aspectos

do “ganhar-ganhar”.

182 - FATO E INFERÊNCIA

1- O coordenador da dinâmica coloca um desafio ao grupo: No exercício que irão fazer, entrarão em contato com uma estória e o objetivo é dizer o que é fato e o que é inferência (suposição). Para isso:

a) o exercício é realizado individualmente, marcando na coluna “opção pessoal” sua resposta

b) em seguida, formar subgrupos, onde deverão chegar ao consenso, marcando na coluna “opção do grupo”, a resposta do grupo.

c) Após o tempo determinado, o coordenador da dinâmica anota os resultados nima folha de flip chart.

d) O coordenador da dinâmica apresenta o gabarito e abre discussão sobre o tema.

Obs: O coordenador da dinâmica deverá sempre, no final, ressaltar a importância de se trabalhar

com fatos concretos e não com suposições.

GABARITO:

Existe apenas um fato, que é:

“Darci tinha uma reunião no escritório de Roberto, às 10h00”. Todas asa demais afirmações são

inferências. Uma folha com os dizeres abaixo deve ser entregue aos participantes.

DISTINÇÃO ENTRE FATO E INFERÊNCIA

Page 153: Dinâmicas de Grupo.doc

Uma afirmação de fato é aquela que pode ser facilmente testada, verificando – se sua fonte. Uma

inferência (suposição) é uma afirmação que parece ser um fato mas que pode ser confirmada somente

com a ajuda de informações que não estão prontamente disponíveis ou imediatamente verificáveis.

Problemas de toda ordem surgem quando uma suposição é confundida com um fato.

LEIA CUIDADOSAMENTE A ESTÓRIA ABAIXO, E, QUANDO TERMINAR, VEJA QUÃO PRECISAMENTE

PODE DISTINGUIR UM “FATO”DE UMA “INFERÊNCIA”.

“Darci, da seção de Compras da Companhia XYZ S/A, tinha uma reunião no escritório de Roberto,

às 10h00, para discutir os termos de uma encomenda bastante grande. No caminho daquele escritório,

escorregou em um chão recém encerado, e como resultado, sofreu uma contusão na perna. Nahora em

que Roberto Foi notificado do acidente, darci estava a caminho do hospital para tirar Raio –X. Roberto

telefonou ao hospital para pedir informações, mas ninguém lá parecia saber de qualquer coisa sobre

Darci. É possível que Roberto tenha telefonado ao hospital errado.”

Decida como você classificaria cada uma das observações relacionadas abaixo. Indique sua decisão, assinalando

“F” para “fato” ou “I” para “inferência”, no espaço apropriado.

Observações Opção

pessoal

Opção

do grupo

1- Darci e funcionária da seção de compras.

2- Darci deveria se encontar com Roberto.

3- Darci tinha uma reunião no escritório de Roberto, às

10h00.

4- O acidente ocorreu na cia XYZ S/A

5- Alguém levou Darci ao hospital para tirar raio – X.

6- Ninguém no hospital que Roberto chamou, sabia

qualquer coisa sobre Darci.

7- Roberto havia chamado hospital errado

Page 154: Dinâmicas de Grupo.doc

183 - A HERANÇA

20 2734

21 28 35

22 29 36

23 30 37

24 31 38

25 32 39

26 33 40

A HERANÇA

Page 155: Dinâmicas de Grupo.doc

480 487 494

481 488 495

482 489 496

483 490 497

484 491 498

485 492 499

486 493 500

DEMÔNIOS DA EMOÇÃO

Já que o nosso tema é como negociar, vamos propor uma dinâmica, onde vocês estarão realizando algumas negociações. Pegar o monte de fichas que será distribuída e ficar embaralhando na frente dos participantes. Enquanto isso dar as instruções para o exercício.

1. Todas as fichas que vocês vão receber têm um número no canto inferior direito, que representa seus bens.

2. Este número não poderá ser mostrado para ninguém. Você pode dizer o número, mas nunca mostrá-lo.

Page 156: Dinâmicas de Grupo.doc

3. Os seus bens representados pelo número da ficha (seu patrimônio), só terão valor, quando estiver associado aos bens de um outro participante. Portanto o objetivo do jogo é associar os seus bens para que os mesmos possuam valor.

4. As associações formadas, isto é, as duplas, deverão negociar como será feita a partilha dos bens, antes de verificarem (ver) qual o número real de cada um dos parceiros.

5. Os bens da dupla podem ser divididos da forma que quiserem, isto é, a dupla pode utilizar qualquer critério, à sua escolha para negociarem os seus bens. Somente após a negociação estar realizada é que os números poderão ser mostrados.

Terminado de ler as instruções, distribuir uma ficha para cada participante e solicitar que os mesmos façam suas associações. Dar em torno de 5 minutos para que as negociações sejam realizadas. Depois de encerrada a primeira rodada, solicite alguns comentários de algumas duplas. Como foi a negociação? Deu tudo certo nesta dupla?

Solicite que devolvam as fichas, embaralhar, novamente, na frente dos participantes e informar que haverá mais uma rodada, e que as regras permanecem as mesmas. Distribuir as fichas e dar início às negociações. Dar em torno de mais 5 minutos para as negociações. Encerre o processo, solicitando novos comentários.

Buscar explorar os sentimentos experimentados no processo de negociação. Pergunte a várias duplas de como foi o processo, mas principalmente dos seus sentimentos. Provavelmente as estratégias mais comuns das duplas serão: 50% x 50% - proporcional – cada um na sua.

Fundamento inicial: Em toda e qualquer negociação, duas questões estão presentes (como em qualquer relacionamento humano), as questões de PROCESSO, isto e, a maneira pela qual as coisas se processam – o como, as questões de SUBSTÂNCIA, isto é, os objetivos substanciais, os resultados que se pretende atingir – o que.

Neste primeiro exercício, estávamos mais preocupados com as questões de processo, isto é, como foram os relacionamentos estabelecidos? Aí, vamos encontrar os nossos três primeiros demônios, que podem ocorrem em qualquer negociação.

NERVOS – nós ficamos nervosos, buscando evitar parecermos bobos, ou despreparados, que perdemos o foco na negociação, ficamos autocentrados, mais preocupados com nós mesmos de que com o processo de negociação.

RAIVA – nós ficamos com raiva (por qualquer motivo ou armadilha), desbancamos na agressividade, e em certas situações, até mesmo fisicamente, perdendo totalmente o foco na negociação, buscamos descarregar toda a raiva que está nos ocupando (lembrar do termo enfezado = cheio de fezes ou isto vai dar merda...).

ORGULHO FERIDO – preocupados com o medo de sermos humilhados, passados para trás, ou até mesmo perdermos a dignidade perante a situação, deixamos de ter o controle e o foco na negociação, ficando autocentrados, preocupados com nossas próprias emoções.

Os demônios da emoção são as nossas verdadeiras armadilhas de processo, e podem ocorrer em qualquer inter-relacionamento pessoal, e, portanto, em qualquer processo de negociação. As pistas mais comuns para saber que os demônios estão atuantes e presentes, são as expressões corporais, os gestos, o tom de voz, o olhar, o suor, a agitação e outros tão bem conhecidos nossos. Estarmos atentos à leitura corporal é um bom recado para melhorar a eficácia do processo de negociação – o corpo fala, e mostra muita coisa que às vezes racionalmente não é dita.

Arrematar...

Comunicação eficaz

Relação de confiança

Objetivos comuns

OS ANTÍDOTOS

Page 157: Dinâmicas de Grupo.doc

Os setes diferenciais entre os que ganham e os que perdem

184 - JOGO DO GANHE O MÁXIMO QUE PUDER

1- O facilitador divide o pessoal em 4 grupos, numerando-os

2- Em nenhum momento diz que é uma disputa, mas sim um jogo de “ganhe o máximo que puder”, e dá as seguintes orientações;

3- Por 10 rodadas sucessivas, vocês e seus parceiros irão escolher um “X” ou um “Y”. Os ganhos ou perdas de cada rodada dependem do conjunto de escolha efetuadas em cada grupo;

4- A tabela de pontos é a seguinte:

4X PERDE 1 PONTO CADA

3X

1Y

GANHA 1 PONTO CADA

PERDE 3 PONTOS

2X

2Y

GANHA 2 PONTOS CADA

GANHA 2 PONTOS CADA

1X

3Y

GANHA 3 PONTOS

PERDE 1 PONTO CADA

4Y

São melhores

Sabem mais

Procuram sempre melhorar

Não falham

Cuidam dos sentimentos

Planejam

Facilitam

OS SETES DIFERENCIAIS

Page 158: Dinâmicas de Grupo.doc

5- Vocês devem combinar com seus parceiros em cada rodada e tomar uma decisão em conjunto

6- Lembre-se que nas rodadas 5, 8 e 10. Os resultados serão multiplicados, podendo alterar significativamente os ganhos ou perdas

7- O facilitador, já deve ter desenhado numa folha grande, o número de rodadas e a escolha de cada grupo, bem como ir apurando o resultado em cada rodada, para visualização dos grupos

8- Exercer pressão de tempo em cada grupo, para a escolha rápida do X ou do Y;

9- Entrega também a cada grupo, uma folha que contenha a tabela de pontos que mostramos acima, e a tabela de apurações, a seguir:

Condições especiais

Rodada Circule a escolha

Escolhas dos grupos

Pontos Saldos

1 X Y

_X _Y

2 X Y

_X _Y

3 X Y

_X _Y

4 X Y

_X _Y

Vezes 3 5 X Y

_X _Y

6 X Y

_X _Y

7 X Y

_X _Y

Vezes 5 8 X Y

_X _Y

9 X Y

_X _ Y

Vezes 10

10 X Y

_X _ Y

10- Nas rodadas 5,8 e 10, onde os resultados são multiplicados, o facilitador oferece aos grupos a oportunidade de negociarem as próximas rodadas. Se aceitarem, um representante de cada grupo levanta-se para negociar. O facilitador continua exercendo pressão de tempo;

11- É muito provável, que pela pressão do tempo, os grupos não percebam que a única maneira de todos ganharem é escolhendo, todos os grupos, o “Y”. Isso não deve ser dito inicialmente aos grupos.

Page 159: Dinâmicas de Grupo.doc

185 - JOGO DO CAOS

O objetivo desse jogo é vivenciar todas as funções administrativas, ou seja, planejamento,

organização, direção e controle.

1) O coordenador informa aos participantes que irão realizar uma atividade, cujo nome é o Jogo do caos. Informa que terão o tempo de 1 hora para realizar a tarefa e que, de quando em quando o coordenador poderá dar algumas dicas a respeito do quebra cabeça.

2) O coordenador divide os participantes em 4 grupos ou mais, deixando cada grupo com 6 ou 7 pessoas. Pede ao grupo para nomear um gerente e um secretário.

3) O coordenador entrega a cada gerente escolhido, a folha de instrução, de como montar o quebra cabeça, que deverá passar para a secretária ler para o grupo todo.

Obs: Decorridos 15 minutos aproximadamente, o coordenador dá a primeira dica: Pede para o grupo prestar atenção nas afirmações de números 6, 8, 23, 2, 9, 10.

Decorridos outros 15 minutos da primeira dica, dar a Segunda, dizendo que o quebra cabeça só será montado se for feito uma tabela com 5 colunas e 7 linhas, separando cada item por linha: naturalidade, bebida, cor de camisa, nome da esposa, nome do personagem, marca de cigarro, tipo de bebida e instrumento.

Para facilitar o trabalho dos grupos, entregar a cada grupo figurinhas com os dados do quebra cabeça.

MAPA DO JOGO DO CAOS

NATURALIDADE GAÚCHO PAULISTA MINEIRO BAHIANO CARIOCA

BEBIDALEITE

CERVEJA PINGA WHISKY ÁGUA

CIGARRO CAMEL MALBORO MINISTER HOLLYWOD CHARM

ESPOSA ANA MARIA DÉBORA LUÍSA VÂNIA

INSTRUMENTOS GUITARRA PANEIRO BATERIA TROMPETE SAXOFONE

Page 160: Dinâmicas de Grupo.doc

CAMISA AMARELA VERDE AZUL BRANCA PRETA

NOME JOSÉ PEDRO JOAQUIM ANTÔNIO JOÃO

FOLHA DE INSTRUÇÃO DO JOGO DO “CAOS”

Monte o seguinte quebra cabeça:

Sabe-se que todos moram na mesma rua, são casados e provenientes de diferentes Estados do Brasil. Gostam de bebidas diferentes e cada um fuma uma determinada marca de cigarro que não são iguais. O nome de suas esposas também são diferentes, assim como cada um toca um tipo diferente de instrumento musical. Gostam de cores desiguais nas camisas que usam e cada um é chamado por um nome diferente do outro.

01 – O mineiro só bebe pinga.

02 - A esposa de José tem o nome mais curto do grupo.

03 – Débora é casada com quem fuma minister.

04 – Trompete é o instrumento musical de quem usa camisa branca

05 – O carioca é vizinho de Luísa

06 – O tocador de guitarra fica na primeira casa.

07 – O bebedor de água usa camisa preta

08 – João fica na última casa

09 – O cigarro da primeira casa é camel e é vizinha da Paulista

10 – Pedro fica entre Joaquim e José

11 – A camisa verde fica entre a amarela e azul

12 – A bateria fica à mesma distância de Vânia e do leite.

13 – O bahiano fuma hollywood

14 – Antônio só bebe whisky

15 – O tocador de saxofone fuma charm.

16 – Pedro não bebe leite nem pinga.

17 – Na casa de Maria fuma-se marlboro

18 – O gaúcho e o paulista são vizinhos.

19 – José mora na casa vizinha da cerveja.

20 – joaquim toca bateria e esta à mesma distância do paulista e do trompete.

Page 161: Dinâmicas de Grupo.doc

21 – Débora mora na mesma casa onde a camisa é azul.

22 – O mineiro esta à mesma distância do gaúcho e do carioca.

23 – Ana está na extremidade oposta à Vânia, mas é vizinha da Maria.

93 - TRANSAÇÕES

1) O facilitador divide o grupo em 4 ou 6 equipes, dependendo do tamanho do grupo.

2) Numera-se de 1 a 4 ( ou de 1 a 6), e informa que farão um trabalho de transação por 5 rodadas consecutivas.

3) Informa que a equipe 1 transacionará com a 2, a 3 com a 4 e a 5 com a 6.

4) A transação consiste- se em trocar fichas ( azul ou vermelha), uma equipe com a outra.

5) Antes de cada transação, cada equipe pode discutir a estratégia de negociaçào, levando para isso, no máximo, 3 minutos.

6) As transações só podem ocorrer depois que cada equipe entregar sua ficha ao facilitador e este então passará as fichas para as equipes.

7) Não pode haver comunicação direta entre as equipes. Transações só através do facilitador.

8) As equipes não podem saber qual a ficha que o facilitador tem da outra equipe, até que todos entreguem as suas.

9) Após a segunda rodada, o facilitador pode abrir a negociação entre as equipes. Cada negociação deve durar no máximo 3 minutos. A negociação, entretanto, não obrigatória.

10) Os resultados são computados, segundo a tabela abaixo:

DÁ RECEBE RODADA 1 RODADA 2 RODADA 3 RODADA 4 RODADA 5

AZUL VERMELHO -10 -10 - 10 - 20 - 100

VERMELHO VERMELHO - 5 - 5 - 5 - 10 - 25

AZUL AZUL + 5 + 5 + 10 + 20 + 25

VERMELHO AZUL +10 +10 + 10 + 20 + 100

APURAÇÃO DOS RESULTADOS:

RODADAS DÁ RECEBE PONTOS SEUS PONTOS DELES

1

2

3

Page 162: Dinâmicas de Grupo.doc

4

5

TOTAL

(FOLHA A SER ENTREGUE AOS PARTICIPANTES)

TABELAS DO JOGO DAS TRANSAÇÕES

DÁ RECEBE RODADA 1 RODADA 2 RODADA 3 RODADA 4 RODADA 5

AZUL VERMELHO - 10 -10 - 10 - 20 - 100

VERMELHO VERMELHO - 5 - 5 - 5 - 10 - 25

AZUL AZUL + 5 + 5 + 10 + 20 + 25

VERMELHO AZUL +10 +10 + 10 + 20 + 100

ACOMPANHAMENTO DOS RESULTADOS

RODADAS DÁ RECEBE PONTOS SEUS PONTOS DELES

1

2

3

4

5

TOTAL

186 - JOGO DO CASSINO (OU JOGO DA TOMADA DE 12 DECISÕES)

Page 163: Dinâmicas de Grupo.doc

1- O coordenador divide as pessoas em 6 grupos

2- Cada grupo representará um departamento da empresa ( por exemplo; Vendas, marketing, Pessoal, Financeiro, Produção e Engenharia)

3- Serão tomadas 12 decisões, que ganha ou perde dinheiro.

4- Cada decisão deverá demorar, no máximo, 1 (um ) minuto

5- A decisão consiste, simplesmente, em escolher uma cor: VERDE OU VERMELHO

6- Ganha ou perde, dependerá da escolha de cada departamento da empresa, segundo a tabela abaixo

7- Poderá haver negociação, a critério do facilitador, de no máximo 2 (dois) minutos entre os departamentos, nas rodadas 5, 9e 12.

8- Poderá, também, a critério do coordenador, avisar que foi baixado um plano econômico nas rodadas 6 e 11, onde houve valorização da moeda em 50% e 100%, respectivamente.

9- No final, após lançar cada rodada no quadro, verificar se houve bom lucro para a empresa.

Obs.: A chave desse jogo consiste em se escolher a melhor opção, onde todos ganham muito, que é a escolha da cor VERMELHA, por todos os departamentos.

TABELA:

Combinações Ganha/Perde Valor ganho/ Perdido

6 verdes Verde perde R$ 3.000,00

5 verdes

1 vermelho

Verde ganha

Vermelho perde

R$ 1.000,00

R$ 5.000,00

4 Verdes

2 Vermelhos

Verde ganha

Vermelho perde

R$ 2.000,00

R$ 4.000,00

3 Verdes

3 Vermelhos

Verde ganha

Vermelho perde

R$ 3.000,00

R$ 3.000,00

2 Verdes

4 Vermelhos

Verde ganha

Vermelho perde

R$ 4.000,00

R$ 2.000,00

1 Verde

5 Vermelho

Verde ganha

Vermelho perde

R$ 5.000,00

R$ 1.000,00

6 Vermelhos Vermelho ganha R$ 3.000,00

Page 164: Dinâmicas de Grupo.doc

187 - JOGO DO GENERAL NEURÓTICO

1 – O facilitador divide o grupo em 4 equipes;

2 – Distribui para cada equipe 28 caixas de fósforos, que representarão os soldados e os ladrões,

também, uma outra caixa de fósforos diferente das demais (encapada,por exemplo), que representará a

figura do general;

3 – Explica às equipes, que um general neurótico, toda vez que sair em cada janela do seu

aposento, quer enxergar 9 soldados a postos. Ganha a primeira rodada a equipe que conseguir organizar

a tropa: nessa rodada, cada equipe trabalha com 24 caixas de fósforos;

Resolução:

3 3 3

janela

3 janela general janela 3

janela

3 3 3

Obs.: O general estará sempre no meio do quartel, onde terá oportunidad de enxergar a todos. As

resoluções não devem ser reveladas às equipes servem apenas de instrução ao facilitador.

4 – O general reúne sua tropa e informa que há 4 ladrões na vizinhança, que precisam ser

capturados; pede que 4 soldados saiam à procura dos ladrões; porém toda vez que sair à janela, quer

continuar avistando 9 soldados. Orienta as equipes para uqe retirem 4 caixas de fósforos do jogo, e

formem tropa novamente, conforme pedido do general; nessa rodada, cada equipe trabalha com 20

caixas de fósforos. Ganha a equipe que conseguir a formação;

Resolução:

4 1 4

Page 165: Dinâmicas de Grupo.doc

janela

1 janela general janela 1

janela

4 1 4

5 – Os soldados retornam com os 4 ladrões presos(usar as 28 caixas de fóforos0. O general explica,

que as celas estão lotadas, e os ladrões precisam passar a noite junto aos soldados, nos seus postos.

Mesmo com os ladrões, o general não quer ver, de sua janela, mais que 9 pessoas ( entre soldados e

ladrões); ganha a equipe que conseguir dar a formação correta:

Resolução:

2 5 2

janela

5 janela general Janela 5

janela

2 5 2

188 - JOGO DA RAPIDEZ

Page 166: Dinâmicas de Grupo.doc

Este jogo, tem por objetivo a execução de uma tarefa sob presão de tempo.

1) Escolher antes de tudo, 3 avaliadores dentre os participantes, que não farão parte do jogo. Apenas avaliarão o resultado:

2) Dividir a turma em 3 equipes comigual número de participantes:

3) Solicitar que, cada pessoa pense em uma meta capaz de cumprir em 3 minutos, dentro da sala, e usando somente os materiais ali existentes:

4) Entregar a cada participante um cartão, e pedir para que escrevam, individualmente, sua meta:

5) Entregar a cada participante um cartão, e pedir para que escrevam, individualmente, sua meta:

6) Ao final de 10 minutos, pedir que cada um leia alto sua meta e em seguida afixe-a na parede:

7) Após todos terem lido e afixado suas metas, facilitador pede que um subgrupo execute a tarefa “individual” e os demais ficam observando. Marcar os 3 minutos.

8) Quando um subgrupo terminar, iniciar outro, enquanto os demais observam:

9) Quando um subgrupo terminarem, proceder a avaliação, através das 3 pessoas escolidas:

10) Os 3 avaliadores, terão 5 minutos para decidir, em consenso, quais as 5 melhores metas individuais, segundo os critérios de:

- Possibilidade de realização no tempo previsto:

- Possibilidade de observação do cumprimento.

11) Após a escolhas das 5 melhores, o grupo todo elege aquela que estiver melhor elaborada dentro dos observação do cumprimento.

Page 167: Dinâmicas de Grupo.doc

12) O vencedor do jogo ganha um prêmio simbólico.

189 - OFICINA DE MÁSCARAS

Este jogo tem por objetivo, proporcionar ao grupo a vivência da administração de uma empresa,

trabalhando as ligações setoriais.

1 – O facilitador, deve deixar à disposição do grupo, diversos materiais para confecção de

máscaras, tais como: cartolina, papel crepon, papel fantasia, cola tesoura, régua, lápis, guache, dentre

outros;

2 – O facilitador faz uma breve exposição sobre os vários significados

das máscaras, através dos tempos:

- Na Grécia antiga, as máscaras eram usadas para encobrir o rosto dos atores, que eram homens, quando representavam personagens femininos.

Eram denominados “personare”, pois tinham um buraco na direção da boca para sair o som da vozes; per-sonare = para sair o som. A partir do teatro grego, a máscara foi tomando conotação de objeto intermediário de expressão. As pessoas sentem –se mais à vontade para representar fatos, e papéis que normalmente não o fazem na vida real. Modernamente, usamos até a expressão “mascarado”, para designar pessoas que agem fora dos padrões normais da “sociedade”.

3 – Após essa introdução, o facilitador expõe a tarefa ao grupo. Nesse jogo, o grupo todo participa,

sem divisão em equipe.

4 – “Somos uma Empresa que vai lançar “MÁSCARAS” no mercado consumidor. Temos algumas

tarefas a serem realizadas no prazo de 60 minutos. Cada minuto, equivale, em nossa medida de tempo, a

um dia. Preciso que o grupo eleja um “PRESIDENTE” para coordenar as tarefas da nova Empresa.

Aguardar a eleição e informar ao grupo, que a partir daquele momento o Presidente tem, todo poder e

autoridade para dirigir a empresa. O facilitador diz que vai viajar e volta em sessenta dias. Nesse

momento, o facilitador entrega as tarefas ao Presidente, que estão em cartazes.

5 – O facilitador, informa que o próprio grupo fará o controle dos gastos com materiais para

confecção das máscaras, e que cada máscara, será vendida no mercado por “X”cruzeiros. ( A cada

aplicação do jogo, calcular um custo compatível com o preço do material).

6 – O cartaz com as tarefas é:

6.1 – Todos devem participar do jogo;

6.2 – Definir a MISSÃO da Empresa

6.3 – Definir o NOME da Empresa;

Page 168: Dinâmicas de Grupo.doc

6.4 – Criar uma LOGOMARCA para a Empresa;

6.5 – Criar um SLOGAN para a Empresa;

6.6 – Criar um JINGLE para veicular em rádio e TV;

6.7 – Confeccionar 10 máscaras, com o material disponível;

6.8 – Criar um roteiro para encenar uma peça com os 10 personagens, representados pela empresa

6.9 – É permitido sair da Empresa, para comprar material, se necessário;

6.10 – Pode-se usar e abusar da criatividade e imaginação;

6.11 – Comunicar-se de todas as formas possíveis;

7 – O facilitador, afixa um cartaz contendo os critérios de avaliação e qualidade, que também

contém instruções, que devem ser observadas pelo grupo, ou pelo Presidente:

PONTOS ATIVIDADE x CRITÉRIO DE QUALIDADE

30 MISSÃO – Deve ser escrita em cartaz, com pincel azul e com

contorno amarelo

10 NOME DA EMPRESA – Criativo, bonito e fácil de guardar.

10 JINGLE – Curto, criativo, ligado ao nome da empresa

50 MÁSCARAS – 5 pontos para cada uma, desde que bonitas, criativas e

enfeitadas

10 SLOGAN – Criativo, curto, ligado ao nome da empresa

30 TEATRO – Deve retraar uma situação empresarial. Todos devem

atuar mascarados. O tempo de representação não deve ultrapassar a10

minutos.

8 – O facilitador faz um cartaz com os preços dos materiais e o afixa na parede do almoxarifado.

9 – Após o trabalho, o facilitador reúne os grupos, em círculo, e faz uma avaliação dos resultados.

Page 169: Dinâmicas de Grupo.doc

190 - TÉCNICA DE PRESENTEAR

Quando o instrutor quiser presentear alguém do grupo, pode se valer dessa técnica, principalmente

em final de curso, que também serve para avaliar o comportamento do grupo e o que um participante

achou do outro.

O presente pode ser, por exemplo, um livro onde só o último a receber a mensagem ficará com ele,

ou uma caixa de bombom, onde o último a receber tem a oportunidade de dividir o presente com todos.

1 – Embrulha-se um presente simples, várias vezes.

2 – Em cada embalagem, coloca-se uma mensagem, como por exemplo, as citadas abaixo.

3 – Entrar o presente, em primeiro, para uma pessoa bem extrovertida, á escolha do coordenador,

que pode fazer diversas considerações, antes da entrega, sobre a pessoa ou o grupo.

4 – Depois que a primeira pessoa percebeu que o presente não será seu, o coordenador pede para

ler a mensagem contida no pacote, cada vez que for desenbrulhado.

6 – É possível a mesma pessoa receber mais de uma vez o presente, se nela for vista diversas

qualidades.

MENSAGENS

- Parabéns ! Você foi a pessoa escolhida para iniciar a brincadeira, por ser pessoa EXTROVERTIDA. Não fique com o presente, ofereça-o a uma pessoa TÍMIDA.

- Ser uma pessoa tímida também tem suas vantagens, permite tirar grandes conclusões, pois o fato de manter-se mais calada, tem oportunidade de prestar muita atenção em tudo. O presente também não é seu. Ofereça-o a uma pessoa PRUDENTE

- A prudência é uma grande qualidade. Você nunca embarca numa canoa furada. Mas não se esqueça que uma pitada de impulsividade e ousadia é indispensável. Sendo assim, uma pessoa implusiva agora e sem pensar muito, entregue o presente a uma pessoa FALADEIRA.

- A pessoa faladeira não deixa passar nada sem dar o seu aparte. Cuidado ! ”O peixe morre pela boca”. Além disso, a faladeira está sempre atenta para não perder nada. Apesar de falar muito e Ter bom poder de persuasão, o presente também não é seu. Ofereça-o a uma pessoa PRUDENTE.

Page 170: Dinâmicas de Grupo.doc

- A prudência é uma grande qualidade. Você nunca embarca numa canoa furada. Mas não se esqueça de uma impulsividade e ousadia é indispensável. Sendo assim, uma pessoa impulsiva agora e, e sem pensar muito muito, entregue o presente a uma pessoa FALADEIRA.

- A pessoa faladeira não deixa de passar nada sem dar o seu aparte. Cuidado ! “O peixe morre pela boca”. Além disso, a faladeira está sempre atenta para não perder nada. Apesar de falar muito e Ter bom poder de persuasão, o presente também não é seu. Passe para uma pessoa ALEGRE.

- A alegria é contagiante. Os alegres são sempre bem-vindos. É bom Ter ao lado pessoa com alto grau astral. Continue assim, não só dando a impressão, mas vivendo a vida plenamente na alegria. Pena que o presente não seja seu, passe-o a uma pessoa AMIGA.

- “Amigo é coisa prá se guardar dentro do peito . . . “ Um amigo fiel é um refúgio poderoso, e quem o encontra, achou um tesouro. Amigo leal não tem preço e nada se iguala ao seu valor. Demonstre toda sua amizade, e dê esse presente a uma pessoa SENSÍVEL.

- O sensível se envolve com facilidade. Vai fundo e sofre muito. Esteja sempre alerta. Sua participação é muito importante nas grandes decisões, devido sua sensibilidade. Boa dica de decisão: decida-se a dar este presente a uma pessoa CRIATIVA.

- Que bom que você foi considerada uma pessoa criativa. Isso facilita muitas vezes a resolução de problemas de forma inédita, quebrando os paradigmas. Demonstre essa sua qualidade, dando esse presente a uma pessoa PONDERADA.

- A ponderação reflete equilibrio. E, num grupo, é sempre necessario a presença de alguém equilibrado. Por isso, continue bem-vinda entre nós e, equilibrada como é, pasará esse prensente para uma pessoa PRESTATIVA.

- É tão bom quando se descobre o valor de “estar a serviço”. Mas cuidado, nem sempre o outro entende a sua proposta e ás vezes se desencadeia o processo de exploração. Como aqui não é o caso, preste-se a doar esse presente a uma pessoa OTIMINTA

- O otimista crê em si e nos que o cercam. É cauteloso no trato com os outros. Acredita na capacidade de triunfar na vida, porque o triunfo é sempre resultado de esforço consciente, eficiente, efetivo. Com todo seu otimismo, transfira esse presente para uma pessoa BOA.

- Ser bom é tão fácil, pena que poucos lançam mão de sua bondade. Por que não ser bom ? O sendo espalhamos ao redor o perfume sutil do bem-querer, que faz a vida torna-se melhor. Com muita bondade, passe o presente para uma pessoa SOCIÁVEL.

- O sociável faz muitas amizades e facilita o entrosamento do grupo. Continue assim, pois é muito bom conviver com você. Passe o presente para uma pessoa IMPULSIVA.

- É com essa característica que se revelam as emoções verdadeiras e, muitas vezes, os sentimentos ocultos. E há coisa melhor do que viver as emoções verdadeiramente e “deixar rolar o sentimento ?” No impulso, dê esse presente a uma pessoa GENEROAS.

- A você que foi considerada uma pessoa generosa: “É belo doar, quando solicitado; é mais belo, porém dar sem ser solicitado; por haver apenas compreendido”. E para os generosos, procurar quem receberá, é uma alegria maior ainda que a de dar. O generoso nos fala de amor, repeito ao próximo, solidariedade, compreensão, partilha, perdão...

Por isso, o presente é seu. Faça dele o que quiser.

191 - JOGO DA COMUNICAÇÃO II

1- O instrutor solicita ao pessoal par formar duplas;

2- Solicita que um componente de cada dupla saia da sala, para que os colegas recebam as instruções;

3- Nesse instante, solicita auxílio do pessoal e coloca as cadeiras, uma de costas para a outra, formando tantos conjuntos de cadeiras quanto for o número de duplas. Deixar certa distância entre os conjuntos, para não atrapalhar a proximidade na hora do exercício:

4- Para o pessoal que ficou na sala, serão passadas as seguintes instruções:

- Cada um é o RECEPTOR de uma mensagem, que o seu colega irá transmitir;

Page 171: Dinâmicas de Grupo.doc

- Sente-se de costas para ele e use uma folha de folha de papel para anotar a mensagem que o EMISSOR, seu colega, irá transmitir;

- Você não pode fazer perguntas ao “emissor “nem interrompê-lo, em hipótese alguma;

- Não dê risadas, não suspire ou emita qualquer tipo de reação para o emissor, que venha demonstrar de que maneira você está recebendo ou não, a mensagem;

- Não olhe par a folha de instrução do emissor da mensagem.

5 – O pessoal que está fora da sala, receberá a seguinte instrução:

- O conjunto de figuras abaixo, é a “mensagem” que você deverá transmitir ao seu colega;

- Tanto você como o “receptor” deverão sentar-se de costa um para o outro, de forma tal que você não perceba como a mensagem será recebida por ele;

- Instrua seu receptor sobre como desenhar o conjunto de figuras;

- Inicie pela primeira, a número 1, e descreva cada uma de forma sucessiva, prestando atenção para a ligação de cada uma com a sua anterior;

- Não se esqueça de que seu receptor deverá passar a “mensagem” para uma folha de sulfite, em branco;

- Não é permitido ao receptor fazer perguntas, dar risadas, suspirar, ou qualquer outro tipo de comunicação que transmita para você qualquer informação sobre como ele está recebendo a comunicação;

- Não deixe que ele veja as folhas com as figuras;

6 – Terminada a tarefa, cada colega pode mostrar ao outro, tanto a folha da mensagem original, como

aquela que foi recebida.

7 – O instrutor solicita que cada dupla afixe a mensagem recebida numa parede, para fazer um concurso,

onde se premia a melhor.

8 – O jogo, agora continua, da seguinte maneira:

- O instrutor entrega outra mensagem à mesma pessoa que transmitiu a primeira;

- Agora a mensagem a passar, será a seguinte:

- - Nessa parte, a tarefa é a mesma que a anterior. Instrua seu colega como desenhar as figuras;

- Vocês deverão novamente sentar-se de costas para o outro. Não deixe que seu colega veja o modelo;

- Agora, ao receptor é permitido interromper e fazer qualquer pergunta em qualquer momento que julgar necessário. Você deve responder a todas as questões e repetí-las, se necessário;

Page 172: Dinâmicas de Grupo.doc

9 – Ao receptor, serão dadas as seguintes instruções:

- Continue de costas para o seu colega, que lhe passará outra mensagem;

- Use uma folha de sulfite em branco para anotar a mensagem que será transmitida por ele;

- Enquanto você estiver recebendo a mensagem, interrompa e faça as perguntas que julgar necessárias. O emissor responderá às suas perguntas, quantas vezes se fizer necessárias. Não olhe para a folha de mensagem dos seu colega;

10 – Terminada a tarefa, um pode olhar o trabalho do outro;

11 – Como da forma anterior, afixar as mensagens recebida na parede, para julgar a melhor.

192 - TÍTULO: JOGO DA ESTRELA ( ou JOGO DO CONVENTO)

2 – Objetivo: Essa vivência tem como objetivo fazer com que os participantes, em equipe, consigam

descobrir o segredo do como colocar as noviças e a madre superiora em seus

respectivos quartos.

3 – Material Necessário:

- Uma estrela de cinco pontas, desenhada numa folha de papel ( fazer diversas folhas,

para usar em diversos grupos)

- 10 botões de camisa para cada estrela.

4 – Duração: Cerca de 30 minutos

5 – Avaliação: Dentre outros, o jogo do convento permite avaliar principalmente a percepção das

pessoas, além do trabalho em equipe, relacionamento interpessoal e/ou grupal, liderança, comunicação,

iniciativa, etc.

6 – Descrição:

6.1 – O instrutor divide os participantes em pequenos grupos de 3 ou 4 pessoas cada.

6.2 – Explicar que a estrela representa um colégio de freiras e que tem 10

6.3 – A tarefa consiste em guardar cada noiva em um quarto, seguindo as instruções:

6.3.1 – Contar os quartos de 1 a 3:

6.3.2 – Não pode iniciar no quarto que já tenha gente:

6.3.3 – Não pode encerrar em quarto que já tenha gente:

6.3.4 – Tem de seguir em linha reta.

Page 173: Dinâmicas de Grupo.doc

6.4 – Fazer uma vez bem rápido e dar tempo para o grupo tentar, seguindo as regras do jogo. O último

quarto será sempre o da madre superiora.

7 – Resultado: Preencher sempre a primeira casa onde se inicia o jogo. ( O resultado só ser dito

posteriormente, caso algum grupo não consiga realizar a tarefa).

Page 174: Dinâmicas de Grupo.doc

193 - ENTENDENDO A VISÃO HOLÍSTICA

Objetivo:

Explicar de forma lúdica o que é visão holística.

 

Tamanho do grupo:

Em torno de trinta pessoas.

 

Tempo exigido:

Cerca trinta minutos, dependendo do tamanho do grupo.

 

Material:

- Barbante ou linha suficientemente comprida;

- Um balão de aniversário.

 

Ambiente físico:

Sala suficientemente ampla para acomodar todos os participantes.

 

Processo:

 

I. Escreve-se no quadro ou em uma cartolina: “A parte é diferente do todo, mas também é o mesmo que o todo. A essência é o todo e a parte.”

 

II. Pede-se para o grupo formar uma grande roda;

 

III. Entrega-se o carretel de barbante para um dos integrantes da roda e explica-se que ele deve ficar com a ponta do barbante e jogar o carretel para outra pessoa qualquer da roda explicando porque escolheu tal pessoa;

 

IV. A segunda pessoa que recebe o carretel deve segurar uma parte do barbante (de modo que o mesmo fica esticado entre a 1ª e a 2ª pessoa) e jogar o carretel para outro componente da roda, explicando porque escolheu tal pessoa. Esse passo é repetido até que todos os componentes da roda tenham sua parte do barbante. Estará formada, então, uma grande teia, como na figura abaixo:

 

Page 175: Dinâmicas de Grupo.doc

 

V. Com base no texto abaixo, explica-se o que é holística. Preferencialmente, o facilitador não deve ler o texto: ele deve explicar com suas palavras, observando que no decorrer do texto a dinâmica continua.

 

“Cada indivíduo dessa roda é uma parte que forma um todo. Podemos comparar essas partes com os elementos da natureza, com os funcionários ou departamentos de uma empresa ou com as células de um ser vivo. É importante perceber que essas partes estão interligadas, se comunicam, se interagem e dependem umas das outras para que o todo (seja a Natureza, a empresa ou o organismo de um ser vivo) viva e funcione adequadamente.

Essa é a essência da visão holística (coloca-se o balão de aniversário no meio da teia, de modo que ele fique sustentado e em equilíbrio sobre a mesma).

Esse balão que está sendo sustentado pela teia representa o equilíbrio ideal resultante da interação de cada parte. Observem que para que o balão esteja perfeitamente equilibrado é importante que todas as partes colaborem entre si.

Tudo o que há no Universo são considerados todos em relação às suas partes constituintes, mas também são partes de todos maiores. Por exemplo: um átomo forma uma molécula que forma uma célula que forma um organismo vivo que forma a parte viva de um planeta que é uma parte da galáxia que é um elemento do Universo. E tudo isso, todos e partes, estão interdependentes numa totalidade harmônica e funcional, numa perpétua oscilação onde os todos e as partes se mantém mutuamente.

(a partir de agora o facilitador tira da mão de cada um o pedaço de barbante deixando-o cair, enquanto isso, continua-se a explicação do que está acontecendo).

Entretanto, estamos em uma sociedade mecanicista, onde partes tentam se sobrepor a outras, onde o ser humano torna-se predador de seu semelhante. São as classes dominantes em posição de poder que atuam ou de forma preconceituosa, ou com ênfase na competição e não na cooperação. E o que acontece quando não há uma perfeita sinergia entre as partes do todo ou quando não há a colaboração de todas as partes? (nesse momento todos já largaram sua parte do barbante e o balão está no chão) Acontece o mesmo que aconteceu com esse balão: perde-se o equilíbrio do sistema até que ele desmorone (o facilitador pega a bola). Ainda há tempo de recuperar o equilíbrio se todos pegarem sua parte do barbante, só que se demorarmos muito, pode ser tarde demais (estoura-se a bola).

Todo empresário e o seu pessoal gerencial devem ter uma visão holística de sua empresa, porém a maior parte dos dirigentes atinge o seu posto vindo de uma área específica, trazendo assim uma visão distorcida do todo.

No mundo dos negócios, com uma visão holística é mais seguro tomar decisões relativas a uma das visões específicas, pois a influência desta decisão sobre as outras visões da empresa é observada. Descobrem-se também maneiras inusitadas de se administrar, com a possibilidade de progredir e ter lucros aumentados dentro de uma relação harmônica com o meio ambiente. O sucesso de uma empresa deixa de ser

Page 176: Dinâmicas de Grupo.doc

quantitativo (onde busca-se apenas a maximização de índices de lucratividade) e passa a ser qualitativo, onde a qualidade é medida a partir das necessidades de todos os elementos que estão envolvidos no processo empresarial: a administração, os funcionários, a estrutura da empresa, a sociedade e todo o meio ambiente ao redor.

 

VI. Convém notar que a aplicação deste exercício exige certa maturidade do grupo.

194 - Juri Simulado

Objetivos:1- Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo se envolverem e tomar uma posição.2- Exercitar a expressão e o raciocínio.3- Desenvolver o senso crítico:Participantes: (Funções)Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré.Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações formuladas pelo advogado de acusação.Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver sido combinado, pondo em evidência as contradições e enfatizando os argumentos fundamentais.Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser constituido por número impar:(3, 5 ou 7)Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a prepararem os argumentos para acusação ou defesa. Durante o juri, acompanham em silêncio.Passos:1- Coordenador apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada.2- Orientação para os participantes.3- Preparação para o júri.4- Juiz abre a sessão.5- Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).6- Advogado de defesa, defende o réu ou a ré.7- Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.8- Intervenção de testemunhas, uma de acusação.9- Advogado de defesa, retoma a defesa.10- Intervenção da testemunha de defesa.11- Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.12- O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.13- Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.Avaliação:- Que proveito tiramos da dinâmica?- O que mais nos agradou?- Como nos sentimos?- O que podemos melhorar?

Page 177: Dinâmicas de Grupo.doc

195 - Loteria de Apresentação

Objetivo

1- Favorecer o conhecimento entre os participantes de um grupo.

Passos1- O coordenador entrega uma ficha e um lápis a cada participante, pedindo que escrevam seu nome e a devolvam à ele.2- Entrega a seguir, o cartão de loteria, como o modelo abaixo:

Pedir aos presentes que anotem o nome de seus companheiros à medida que forem lidos pelo coordenador, de acordo com as fichas entregues pelo grupo. Cada qual escreve no espaço que desejar.3- Quando todos estiverem com o seu cartão pronto, o coordenador explica como jogar: conforme forem sendo repetidos os nomes dos participantes, cada um vai assinalando o cartão, no lugar onde consta o nome citado, como em uma cartela de bingo. A primeira pessoa que completar uma fileira, ganhará dez pontos.

O exercício poderá ser repetido várias vezes.

Avaliação1- Para que serviu a dinâmica?

196 - CARTA A SI PRÓPRIO

ObjetivosLevantamento de expectativas individuais, compromisso consigo próprio, percepção de si, auto-conhecimento, sensibilização, reflexão, auto-motivação, absorção teórica

 

Participantes

Indiferente

 

Recursos

Envelope, sulfite, caneta

 

Tempo

20 min

Page 178: Dinâmicas de Grupo.doc

 

Instruções

Individualmente, cada treinando escreve uma carta a si próprio, como se estivesse escrevendo a seu(sua) melhor amigo(a).

Dentre os assuntos, abordar: como se sente no momento, o que espera do evento (curso, seminário, etc.), como espera estar pessoal e profissionalmente daqui a 30 dias.

Destinar o envelope a si próprio (nome e endereço completo para remessa).

O Facilitador recolhe os envelopes endereçados, cola-os perante o grupo e, após 45 dias aproximadamente, remete ao treinando (via correio ou malote).

197 - PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Objetivos

Levantamento de expectativas com relação a si e ao evento, auto-reflexão, auto-percepção, sensibilização

 

Participantes

15

 

Recursos

Fita adesiva colorida (3 cores), sulfite, canetas, lápis de cor, objetos de uso pessoal (individual)

 

Tempo

60 min

 

Instruções

No chão da sala, o Facilitador deve, com as fitas coloridas, colar 3 linhas paralelas (2m comprimento) mantendo um espaço de aproximadamente 2 passos largos entre elas. Os espaços representam, respectivamente, passado, presente e futuro, em relação à vida

pessoal, profissional ou outra questão abrangente pertinente.

Individualmente e em absoluto silêncio, cada treinando coloca-se em pé dentro do espaço PASSADO e verifica como se sente.

 Através de desenhos ou com um objeto pessoal, representar esse sentimento e deixá-lo no espaço.

O mesmo processo é feito para PRESENTE e FUTURO com o tempo aproximado de 5 minutos para cada espaço.

Em grupo aberto cada um traduz em palavras seus sentimentos e o porquê dos desenhos e/ou escolha dos objetos.

Page 179: Dinâmicas de Grupo.doc

198 - TÉCNICA DOS CONES

 

Objetivos

Levantamento de expectativas, posição em relação ao grupo / empresa

 

Participantes

Indiferente

 

Recursos

Papel cartão branco (ou quadrado de madeira), cones (industriais) de linha de diversos tamanhos e cores (pode-se usar cubos, triângulos desde que de tamanhos e cores desiguais), etiquetas adesivas

 

Tempo

20 min

 

Instruções

Cada participante escolhe um cone que o represente e cola uma etiqueta com seu nome. O Facilitador coloca um objeto (de preferência não muito pequeno) com o adesivo CURSO

colado, no centro do papel cartão que, por sua vez, é colocado no meio da sala.

 Ao comando do Facilitador, todos os participantes, simultaneamente, "colocam-se" (cones) em relação ao "CURSO".

Solicitar que façam breves comentários sobre as posições assumidas.

O papel-cartão deve, cuidadosamente, ser colocado em um local neutro da sala, pois o exercício será retomado.

Ao término do evento, o papel-cartão é colocado novamente no centro da sala e, ao comando do Facilitador os participantes, simultaneamente, podem "rever" sua posição em relação ao "CURSO".

Retomar individualmente os posicionamentos e alterações (como se sentiu no começo dos trabalhos e ao final deles).

VARIAÇÃO: alterar a figura central para EMPRESA, GRUPO, TRABALHO, etc.

Page 180: Dinâmicas de Grupo.doc

199 - CRACHÁ CRIATIVO

ObjetivosApresentação, integração, criatividade, expectativas, descontração, aquecimento, percepção de si/do outro, identificação, sensibilização, vitalizador, relacionamento interpessoal

ParticipantesAté 15

RecursosCartolina, canetas coloridas, lápis, cola, tesoura, revistas, jornais, sulfite, fita adesiva.

Tempo40 min

Instruções

Utilizando diversos materiais cada participante constrói o crachá mais bonito que puder fazer, naquele momento.

Deixar espaço em branco para colocação do nome porém não escrevê-lo.

Após o término, o Facilitador recolhe os crachás e os distribui aleatoriamente. Neste momento os participantes escrevem os nomes nos crachás que receberam.

Cada participante tenta descobrir quem fez o crachá e o porque acredita ser aquela pessoa.

Quem executou se apresenta e tenta, então, descobrir quem fez o seu crachá. Assim sucessivamente até o término.

VARIAÇÃO: o Facilitador pode incluir o levantamento das expectativas do grupo (o tempo de duração do exercício aumentará).

200 - PERGUNTAS E RESPOSTAS

ObjetivosIntegração, interação, descontração, vitalizador, aquecimento.

ParticipantesAté 20

RecursosCartões ou filipetas (respostas), impresso de apoio ao Facilitador (perguntas)

Tempo15 min

Instruções

Os participantes sentam em círculo. A cada um é entregue, aleatoriamente, um pequeno cartão (ou filipeta) com respostas iguais ou

semelhantes aos exemplos abaixo.

O Facilitador formula perguntas, uma a uma, sendo que a resposta está contida no cartão do participante.

Não há lógica entre perguntas e respostas o que dá o tom de descontração à dinâmica.

Page 181: Dinâmicas de Grupo.doc

Lista de perguntas (SUGESTÕES) Lista de respostas (SUGESTÕES)

01. Você é feliz? Na escuridão

02. Você já fugiu de casa? No galinheiro

03. De quem você tem mais medo? No carro

04. Você tem namorado(a)? Na igreja

05. Você tem amigos? Na escola

06. Você se sente amado? À noite

07. Você tem defeitos? Às vezes

08. Você chora? Durante a semana

09. Você é chato com os outros? No final de semana

201 - JOGO DA BOLA

ObjetivosApresentação, descontração, integração, aquecimento, levantamento de expectativas, vitalizador.

ParticipantesAté 15

RecursosBola

Tempo20 min

Instruções

Todos os participantes ficam em pé, inclusive o Facilitador, formando um círculo. Em posse da bola, cada participante deve dizer: NOME, APELIDO e um "HOBBY".

Iniciando pelo Facilitador, todos se apresentam.

Aquele que deixar cair a bola, passar para um participante que já se apresentou ou esquecer algum item da apresentação, recebe um "castigo" imposto pelo grupo (imitar, cantar, declamar, etc.).

VARIAÇÃO: ao invés do apelido ou "hobby", pode-se questionar: estado civil, número de filhos, expectativa diante do trabalho (com uma palavra), o que tem de melhor de si para dar ao grupo (em uma palavra). É importante haver, no mínimo, três questões.

Page 182: Dinâmicas de Grupo.doc

202 - APRESENTAÇÃO AOS PARES

ObjetivosIntegração, interação, apresentação, descontração, relacionamento interpessoal, aquecimento, observação/concentração, comunicação.

Participantes14

RecursosNenhum

Tempo60 minutos, sendo 10 de apresentação na dupla

Instruções

Aos pares (A e B) os participantes se acomodam pela sala. Buscar conhecer o companheiro (nome, idade, estado civil, filhos, escolaridade, objetivos no

evento, empresa que atua, "hobby").

Após o tempo de apresentação no par o companheiro "A" apresenta o companheiro "B" ao grupo, e vice-versa.

Importante clima descontraído e aberto a perguntas sem, contudo, sair do objetivo de apresentação. O exercício se encerra com apresentação de todos.

VARIAÇÃO: a apresentação pode ser feita pelo "apresentador" em 1a. pessoa: "Eu sou André, meu "hobby" preferido é...".

203 - PENDURANDO NO VARAL

ObjetivosIntegração, descontração, apresentação, percepção de si e do outro, reflexão, auto-avaliação, conhecimento de si

Participantes10

RecursosSulfite, caneta, barbante para o "varal", clipes para papel

Tempo40 min

Instruções

Individualmente solicitar que cada participante escreva de 6 a 8 características próprias. Não deve haver identificação.

"Pendurar" cada sulfite num "varal" previamente colocado na parede ou entre paredes.

Os participantes observam cada sulfite, procurando verificar com qual se identifica mais.

Após escolha dos papéis, solicitar que sentem segundo a escolha de uma pessoa da dupla. Neste momento ocorre a apresentação.

Posteriormente solicitar que sentem segundo a escolha do outro parceiro da dupla, também para apresentação.

Page 183: Dinâmicas de Grupo.doc

Ao final, apresentar seus pares em grupo aberto, salientando o porquê da escolha / identificação com aquelas características.

204 - O QUE É VOCÊ?

ObjetivosApresentação, identificação, levantamento de expectativas, análise / analogias, reflexão, avaliação, comunicação

Participantes10

RecursosObjetos pessoais, objetos de escritório, sucata

Tempo30 min

Instruções

Colocar vários objetos dos participantes no chão da sala de modo que todos possam ver (brincos, relógio, pulseira, anel, caneta, etc.).

O grupo, sentado em círculo, observa os objetos e, ao comando do Facilitador, escolhe aquele que mais lhe agrada.

Um a um, os participantes vão se apresentando através do objeto, como se fosse ele, verbalizando em primeira pessoa.

O que sou eu? Quais minhas características?

Quais minhas características?

Quais são meus sonhos? Quais são minhas expectativas?

O que eu pretendo no evento?

205 - MINHA VIDA PELAS FIGURAS

ObjetivosIntegração, apresentação, aquecimento, sensibilização, percepção de si, reflexão, comunicação, conhecimento de si.

Participantes10

RecursosFiguras diversas (pessoas, formas, animais) de jornais, revistas, em branco e preto ou colorido.

Tempo50 min

Instruções

Individualmente, solicitar que os participantes pensem (ou escrevam) a estória da sua vida (familiar, afetiva, profissional), por aproximadamente 10 minutos.

Page 184: Dinâmicas de Grupo.doc

Espalhar figuras pelo chão (ou mesa grande) para que cada um procure aquela que mais se identifica.

Importante, nesta técnica, ter disponível muito maior número de figuras do que de participantes, para que fiquem à vontade na escolha.

Sucintamente, solicitar que cada participante conte a estória de sua vida através da figura, onde dirá o que chamou sua atenção sobre ela.

VARIAÇÃO: pode-se eliminar a fase de reflexão individual.

206 - REDAÇÃO EM CORRENTE

Objetivos Percepção, sintonia, expectativas, interação, criatividade, descontração, sensibilização, comprometimento, avaliação, motivação, conhecimentos teóricos, análise e síntese.

Participantes Até 20

Recursos Sulfite

Tempo 15 min

Instruções

Escrever, em uma folha, uma palavra qualquer para iniciar a corrente da redação (por exemplo: EU, NÓS, SE, TALVEZ, SEI QUE, ESPERO, etc.).

Cada participante contribui com a redação, colocando uma palavra ou pequena frase que dê continuidade. Sucessivamente, todos os participantes escrevem.

O exercício se encerra após avaliação do que foi escrito.

VARIAÇÕES:

Fazer o exercício verbalmente. Direcionar a redação para fixação ou avaliação da retenção de conhecimentos teóricos.

207 - MEU PRÓPRIO MANTRA

Objetivos Auto-motivação, percepção do poder pessoal, atenção sobre si e o outro, sensibilidade, criatividade

Participantes 20

Recursos

Tempo 60min

Page 185: Dinâmicas de Grupo.doc

Instruções

Em pé, formando um círculo, um participante coloca-se no centro mantendo os olhos fechados. Procurar manter sua percepção atenta aos sentimentos que o exercício provoca.

Cada integrante do círculo pronuncia o nome do “central” de diversas formas, utilizando diferentes acentuações, tonalidades e ritmos.

Quando o ouvinte sentir que é suficiente deve fazer um sinal com a mão.

Substituir os “centrais” até o último participante.

Abrir o grupo questionando:

sentimentos e sensações em ambos os papéis

constatações, percepções, descobertas

analogias com o cotidiano

208 - MURAL DIVERTIDO

ObjetivosAprofundar conhecimentos, avaliar assimilação do conteúdo, troca de informações, motivação, trabalho em equipe, liderança, criatividade, percepção e integração.

Participantes20

RecursosCartolina, canetas coloridas, canetas piloto, jornais, revistas, figuras diversas, tesouras, cola, papel crepom, cola colorida.

Tempo40 min ( 1º momento ), 60 min ( 2º momento )

Instruções 1º Momento

Dividir os participantes em grupos compostos por 4 ou 5 pessoas após o estudo prévio de um determinado tema por meio de texto ou explanação.

A tarefa de cada grupo é elaborar um mural utilizando materiais diversos, através do qual os componentes expressam o entendimento obtido sobre o tema em questão.

  2º Momento

Após a construção dos murais, os trabalhos devem ser expostos e comentados por todos. Buscando o enriquecimento e a troca de experiências, discutir:

o dificuldades para execução da tarefa;

o compreensão dos outros trabalhos;

o impressões obtidas.

O facilitador coloca-se a disposição para solucionar dúvidas, acrescentado informações à discussão quando julgar necessário.

Page 186: Dinâmicas de Grupo.doc

VARIAÇÃO: O número de participantes é flexível. Esta dinâmica pode ser aplicada após uma exposição verbal, assuntos discutidos em uma reunião, ou leitura de um ou mais textos, neste caso, cada grupo se encarrega de abordar um assunto.

209 - LOCOMOTIVA HUMANA

ObejetivoAtenção, percepção, memória, integração.

Participantes 20

RecursosFita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som.30 min

Tempo30 min

Instruções

As pessoas caminham pela sala durante aproximadamente 5 minutos relembrando o nome dos demais participantes e observando uma qualidade presente em cada um deles.

O facilitador coloca uma fita com diversos trechos de músicas.

Um dos participantes inicia a dinâmica identificado como locomotiva e sai pela sala dizendo o nome e a qualidade de uma das pessoas do grupo, no ritmo da música.

Aquele que foi chamado prende-se à cintura da locomotiva e chama outro participante, destacando sua qualidade ( sem sair do ritmo da música que estiver tocando no momento ).

Este processo deve ser repetido até que o trem esteja formado por todos os integrantes do grupo.

VARIAÇÃO: Após todos os participantes terem formado o trem, pode-se fazer o processo inverso, a fim de ampliar a dinâmica: antes de cada um se sentar deve pronunciar o nome e a qualidade daquele que está a sua frente até que se chegue à locomotiva.

210 - QUEM FOI O AUTOR

ObjetivosEstimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de informações, motivação, criatividade, integração.

Participantes20

RecursosFilipetas em branco, canetas, caixinha, música, cartolina branca, durex ou fita crepe.

Tempo40 min.

Instruções

1º Momento

Page 187: Dinâmicas de Grupo.doc

Cada participante recebe duas filipetas e deve elaborar um novo parágrafo que possa ser acrescentado ao texto, de acordo com suas próprias idéias.

Depois, deve copiá-lo na segunda filipeta.

Cada participante entrega uma das filipetas ao Facilitador, que deposita-as em uma caixinha ou similar.

Cada membro do grupo sorteia um parágrafo e sai em busca daquele que o escreveu.

Quando encontrada, a cópia é entregue àquele que a sorteou e ambas as filipetas devem ser coladas em uma cartolina branca previamente preparada e anexada na parede pelo Facilitador.

2º Momento

Quando todos os parágrafos estiverem reunidos na cartolina branca, Facilitador e participantes fazem um levantamento dos autores e discutem:

o Impressões obtidas.

o Dificuldades na elaboração dos parágrafos e na busca dos pares.

o Comentário sobre aquilo que escreveram.

o O que o texto despertou em cada um.

o Aprendizagem e contribuições.

O Facilitador coloca-se a disposição para solucionar dúvidas, acrescentado informações à discussão quando julgar necessário.

VARIAÇÃO: Esta dinâmica pode ser aplicada após a leitura de um ou mais textos. É um exercício que facilita sobremaneira a retenção de conteúdos teóricos e conceituais.

211 - PERGUNTE DIFERENTE

ObjetivosEstimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de informações, motivação, trabalho em equipe, liderança, criatividade, percepção, integração, atenção, percepção, comunicação, flexibilidade. Avaliar o evento.

Participantes 20 

Recursos Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som, bolinha.

Tempo 30min

Instruções

1º momento

O grupo deve se organizar em círculo. O Facilitador coloca o CD com músicas diversas ( lentas e agitadas )

Um dos membros do grupo inicia fazendo uma pergunta sobre o texto, no ritmo da música que estiver tocando naquele momento.

Page 188: Dinâmicas de Grupo.doc

Os próximos quatro participantes, cada um na sua vez, respeitando o ritmo da música que estiver tocando quando receber a bolinha, reelabora a pergunta. Desta forma teremos uma pergunta com cinco variações.

O sexto participante, formula uma nova pergunta, e os quatro participantes seguintes continuam reelaborando a segunda pergunta.

Assim sucessivamente até o término.

2º momento

Após todos terem elaborado perguntas, Facilitador e participantes discutem a experiência, observando contribuição à aprendizagem, manifestando percepções pessoais, dificuldade ou facilidade em adequar a pergunta ao ritmo da música, etc.

VARIAÇÕES: Esta dinâmica pode ser aplicada após uma aula / palestra / seminário, objetivando verificar a retenção dos conceitos e/ou avaliação do dia através das perguntas.

212 - ANJO DA GUARDA

Objetivos Integração, sociabilização, relacionamento interpessoal, empatia, comunicação, descontração

Participantes Indefinido

Recursos Filipetas com nomes dos participantes, canetas, caixa ou similar.

Tempo Indefinido

Instruções

O Facilitador escreve os nomes dos participantes em uma filipeta e os deposita numa caixa. Cada participante sorteia um papel (como em um amigo secreto).

Orientar o grupo que ninguém poderá retirar seu próprio nome. Se isso acontecer, refazer o sorteio.

Cada participante será o anjo daquele que sorteou e, portanto, também terá seu anjo.

Os nomes não devem ser revelados até o término do jogo.

O papel de cada anjo é de aproximar-se, dar atenção e integrar-se com a pessoa sorteada, de forma sutil, sem que esta perceba imediatamente quem é seu anjo.

A caixa deve ser colocada em local apropriado para que, durante o evento, os anjos se comuniquem por bilhetes. O sigilo deve ser mantido.

Ao final, cada um tenta adivinhar quem é o seu anjo.

VARIAÇÃO: Esta dinâmica pode ser aplicada em viagens, cursos e reuniões nos quais os participantes permanecem juntos por período de tempo relativamente longo.

Page 189: Dinâmicas de Grupo.doc

213 - SAUDAÇÕES

Objetivos Integração, sociabilização, comunicação, descontração

Participantes 20 

Recursos Filipetas com nomes participantes ilustres, caixinha ou similar.

Tempo 25 min

Instruções

Dois participantes saem da sala. No meio do circulo do grupo colocam-se duas cadeiras para personagens ”ilustres”, mas invisíveis.

(Por exemplo: um orangotango, a miss universo, o presidente do país, jornalistas, cantores, artistas, etc.).

Aqueles que saíram da sala sorteiam duas filipetas com nomes de personagens.

Os participantes terão de saudar cada um dos personagens imaginários e o restante do grupo tentará adivinhar quem são.

O grupo terá dois minutos para fazer a descoberta.

Após o tempo esgotado, um novo grupo de duas pessoas dará continuidade à dinâmica seguindo o mesmo processo por meio de um novo sorteio.

214 - A ESCOLHA DE UM ASTRONAUTA

Este teste foi adaptado de um teste utilizado pela NASA para avaliar a capacidade de superação de seus potenciais candidatos a astronautas em situações difíceis e inusitadas.

“Você esta em um vôo de aproximadamente de 5 horas de duração. Sai do ponto de partida as 9:00 h da manhã. No meio do caminho o piloto anuncia que desviou da rota aproximadamente 150 Km e que está em sérias dificuldades.

Em seguida o avião cai em um deserto e todos os tripulantes morrem. Somente os cem passageiros sobrevivem. Ao olhar-se do alto o avião se confunde com a areia do deserto.

Sua missão é salvar todos os passageiros. No avião, todo quebrado, você encontra os seguintes utensílios:

- 3 bússolas - 100 garrafas de água - 100 óculos escuros - 100 pacotes de sal - 30 canivetes suíços - 1 grande lona cor da areia - 50 cobertores - 1 espelho de maquiagem - 2 mapas da região - 100 latas de comida

Page 190: Dinâmicas de Grupo.doc

Descreva em poucas palavras a sua estratégia de ação para salvar a todos. Enumere em ordem decrescente de prioridade os objetos acima relatados que serão utilizados nesta missão de salvamento, sento o n.º 1 o mais importante e o n.º 10 o menos importante.

Resposta Em termos aéreos, 150 Km representa apenas poucos minutos. Em pouco tempo o avião será

encontrado.

Rapidamente será sentida a falta do avião. No máximo, em 5 horas, que era o tempo previsto para o vôo, as buscas começarão.

A estratégia é:

- Manter todos juntos, próximos do avião, e aguardar o socorro.- É fundamental:- Estar preparado e orientar o resgate; - Manter-se vivo; - Manter a sobrevivência por um período maior, se for necessário.

O quadro a seguir estabelece a utilidade de cada um dos objetos para esta situação específica:

1. Óculos - Sem utilidade prática. Se fosse na neve ele protegeria a visão2. Bússola - Idem, já que todos devem permanecer nas proximidades do avião3. Sal - Extremamente prejudicial à saúde, sal e sol é uma mistura explosiva4. Canivete - Sem utilidade aparente5. Água - Útil, mas o ser humano sobrevive alguns poucos dias sem ela.6. Cobertor - À noite no deserto o frio facilmente atinge a temperatura abaixo de zero7. Lona - Útil para proteger do sol escaldante do dia8. Espelho - Extremamente útil para dar sinal em caso de aproximação de socorro9. Comida - Útil, mas disponível uma vez que o socorro deverá chegar em breve10. Mapa - Desnecessário, uma vez que todos deverão permanecer juntos aguardando o socorro.

Assim, a ordem mais ou menos correta é:

1. Espelho 2. Lona 3. Cobertor 4. Água 5. Comida 6. Canivete 7. Óculos 8. Bússola 9. Mapa 10. Sal

Para verificar a sua performance, calcule o seu desvio, fazendo a diferença absoluta da suas respostas com a referência da tabela acima.

215 - A META DE PRODUÇÃO

Prepare a sala para o exercício fazendo um quadrado de aproximadamente 2 x 2 m no chão com fita crepe e colocando um alvo (que pode ser um pedaço de papel ou post it colado no meio. Será necessário ter uma bolinha (tipo bolinha de tênis)).

Page 191: Dinâmicas de Grupo.doc

Faça esse mesmo desenho num flip-chart para explicar o exercício aos participantes:

Primeiro, eu gostaria de oito voluntários para formar dois grupos de quatro pessoas. Nós iremos chamar os grupos de “A” e “B” . Agora, preciso de mais dois voluntários como gerentes, um para cada grupo. Gerentes, eu estou dando a cada um de vocês uma folha de papel com algumas informações escritas. Não mostrem esta folha a ninguém e não digam a ninguém o que está escrito nela.

Eu também estou entregando uma folha de papel para o resto das pessoas nesta sala. Chamarei vocês de observadores. Mais uma vez, não diga a ninguém o que está escrito na folha. Agora, eu gostaria que a Equipe B, por favor, deixasse a sala. Não vão longe porque iremos precisar de vocês em alguns minutos.

OK Equipe A, aqui está sua tarefa. Vocês têm uma bola e uma folha de papel. Formem um quadrado com um de vocês em cada canto e o papel no chão no centro do quadrado. Deve haver um mínimo de 2 metros entre cada jogador, e entre cada jogador e a folha de papel. Sua tarefa é trabalhar com seu gerente para alcançar um alvo de produção de 99% durante quatro minutos de trabalho. Uma unidade de trabalho será alcançada quando o primeiro jogador jogar a bola para que bata no alvo na primeira tentativa e seja pega pelo jogador no lado oposto do quadrado. O jogador que pegar a bola então joga a bola para o jogador à sua direita. Essa pessoa então quica a bola no papel, etc. Isto continua até que o alvo seja acertado quatro vezes. Errar o papel, largar a bola, ou passar para a pessoa errada resulta em falta de produção. Seu gerente organizará seus esforços, anotará o placar e determinará se o alvo foi atingido.

Muito bem, vocês têm dois minutos para se arrumar. O exercício começa assim que eu apitar. Gerente, prepare sua equipe.

[Dê à Equipe A dois minutos para se arrumar e se preparar]

Dois minutos. Preparem-se.

[Apite. Ao final do exercício agradeça à equipe e ao gerente, peça a eles para se sentarem e observarem a Equipe B. DÊ NOVAS FOLHAS DE INSTRUÇÕES AOS OBSERVADORES. Chame a Equipe B. Dê a ela as mesmas instruções que você deu à Equipe A. Apite e deixe a Equipe B fazer o exercício.]

Eu acho que a maioria de vocês percebeu que as instruções que dei a cada gerente foram diferentes. O gerente da Equipe A se comportou de maneira autoritária, abusando verbalmente dos membros da equipe pelos erros, punindo a equipe por falta de desempenho, não partilhou informações sobre o alvo ou métodos e, em geral, estabeleceu uma atmosfera disfuncional de trabalho. O gerente da Equipe B, por outro lado, tentou facilitar, encorajar e permitir à Equipe B atingir seu alvo. E, claro, os observadores tiveram instruções para espelhar as personalidades dos gerentes.

1

4 3

2

Page 192: Dinâmicas de Grupo.doc

[Coordene uma discussão sobre como as duas equipes se sentiram durante o exercício, o que aprenderam com ele e faça o link com o material que irá apresentar.]

INSTRUÇÕES PARA O LÍDER DA EQUIPE “A”

Você deve assumir controle total do que estiver acontecendo e dizer à sua equipe o que eles tem que fazer. Não permita nenhuma discussão. Diga à equipe que não há tempo para discutir e que você já jogou este jogo antes e sabe exatamente o que tem que ser feito. Não dê encorajamento à sua equipe; apenas enfatize que eles precisam fazer o que lhes é dito.

Quando o jogo começar, grite com eles e critique seus estilos. Quando errarem, culpe-os por não terem seguido suas instruções. Se errarem por pouco a bola erra o papel ou cai NUNCA dê à sua equipe o benefício da dúvida. Reclame dizendo que você só aceita o melhor e que não precisa de favores para atingir sua cota. Reclame e critique mais e mais à medida que perder as unidades de produção. Mesmo que a equipe alcance 99% de produtividade, ou se aproxime disso, não os parabenize ou elogie. Simplesmente suponha que eles estão fazendo o que são pagos para fazer.

INSTRUÇÕES PARA O LÍDER DA EQUIPE “B”

Este precisa ser um verdadeiro esforço de equipe. Estimule sua equipe. Pergunte se alguém já jogou este jogo antes. Se você tiver tempo, faça uma rodada de treinamento. Estimule sua equipe sempre. Dê-lhes “feedback” positivo. Se houver uma dúvida a bola quase acertar o papel ou alguém quase deixar a bola cair dê à sua equipe o benefício da dúvida. Elogie-os toda vez que algo for feito, especialmente se for bem feito. Crie uma atmosfera positiva, bastante encorajadora. Ao final do jogo, parabenize sua equipe e agradeça pelo trabalho bem feito, não importando se eles alcançaram a cota de produção.

216 - A TROCA DE UM SEGREDO

Material necessário: pedaços de papel e lápis.

Desenvolvimento: os participantes deverão descrever, na papeleta, uma dificuldade que sentem no relacionamento e que não gostariam de expor oralmente;

A papeleta deve ser dobrada de forma idêntica, e uma vez recolhida, misturará e distribuirá para cada participante, que assumirá o problema que está na papeleta como se fosse ele mesmo o autor, esforçando-se por compreendê-lo.

Cada qual, por sua vez, lerá em voz alta o problema que estiver na papeleta, usando a 1ª pessoa “eu” e fazendo as adaptações necessárias, dando a solução ao problema apresentado. 

Compartilhar: a importância de levarmos a cargas uns dos outros e ajudarmos o nosso próximo.

217 - ESTUDO DE CASO - ADVOGADO

A WDP é uma empresa do ramo de informática, com aproximadamente 500 funcionários. Hoje ela é considerada líder de mercado.

No ano de 1997, após um trabalho bastante forte na área de vendas, visando aumentar o número de clientes a empresa conseguiu elevar em 37% a carteira.

A empresa vibrou muito com essa conquista. No entanto surgiu um problema; a inadimplência de vários deles.

O departamento de cobrança tem enfrentado grandes dificuldades no sentido de fazer com que esses clientes cumpram os contratos.

A diretoria da WDP tem pressionado o departamento, pois o faturamento está muito baixo em função dessa situação.

Page 193: Dinâmicas de Grupo.doc

É importante considerar que esses são apenas dois casos, mas o volume de acumulado está na ordem de aproximadamente 327 processos.

Situação A

Cliente : 1 Valor do Contrato: R$300.000,00 Data do contrato: 20/11/97 Último vencimento: 20/11/98 Este cliente só cumpriu as três primeiras parcelas.

Cliente : 2 Valor do Contrato: R$5.000,00 em um ano Data do Contrato: 02/12/97 Nesse caso até agora o cliente não pagou nenhuma parcela.

Nos dois casos foi tentado um acordo, porém não houve o cumprimento da proposta. Diante do exposto de que forma você conduziria a situação para que o problema fosse resolvido?

Situação B

Um cliente adquiriu um software no valor de R$150.000,00 mais mão de obra especializada. Tal produto apresentou problemas, gerando queda no faturamento do cliente e consequentemente, sua insatisfação. O mesmo quer restituição do valor, devidamente corrigido pelas taxas do governo, mais 6% ao mês pelo prejuízo causado.

A WDP não aceita a proposta porque vai além das suas possibilidades. A contra proposta é apenas a restituição do valor, de acordo com o IGPM. O cliente não aceita e quer abrir processo contra a WDP.

218 - AMNÉSIA

Material utilizado: Etiquetas adesivas e canetas

Procedimentos:

a) Distribua etiquetas adesivas em branco, com o papel protetor. Peça para cada participante escrever o nome de uma pessoa bem conhecida, já falecida, em sua etiqueta.

b) Peça que coloquem (grudem) a etiqueta na testa de outra pessoa sem que esta veja o que está escrito.

c) Explique que todos estão sofrendo de amnésia, e não conseguem se lembrar de quem são. Convide-os a circularem entre os colegas tentando descobrir quem são unicamente através de perguntas que possam ser respondidas com "sim" ou "não".

d) Ponha em discussão a dificuldade do exercício, e até que ponto as perguntas os impediram de serem mais eficientes.

Comentário: Este jogo é uma variação de rótulos.

Variações:

a) Enquanto os participantes circulam, sugira que se comportem como fariam diante daquela pessoa (exagerando, se quiserem);

b) Use pessoas vivas, personagens fictícios (da literatura, do cinema), astros da TV ou qualquer outra categoria que o grupo inventar;

c) Use etiquetas preparadas antecipadamente;

d) Embaralhe as etiquetas e aplique-as você mesmo;

Page 194: Dinâmicas de Grupo.doc

e) Use etiquetas indicando estados de espírito (alegre, cínico, etc);

f) Deixe os participantes usarem perguntas abertas (desde o início, ou a partir de um certo momento).

219 -ASSERTIVIDADE, FORMAÇÃO DE EQUIPES, NEGOCIAÇÃO.

PROCEDIMENTOS:

Será concedido, pela empresa, dois apartamentos, não mobiliados, por um período indefinido;

Cada equipe tem $ 5.000 dólares para equipar e mobiliar o apartamento da maneira que quiser;

Cada equipe irá discutir e entrar em um consenso do que irão fazer e estabelecer um breve resumo, inclusive planta do apartamento;

Devido a um remanejamento ocorrido na Empresa, será concedido apenas um apartamento e as equipes deverão definir, como será o apartamento, negociando entre os dois planos, confeccionados anteriormente.

A equipe terá 20 minutos para o primeiro plano de decoração e 20 minutos para plano final.

220 - APRENDENDO

Material utilizado: BolaNúmero de participantes: 15 a 20

Procedimentos:

Forme um círculo com os participantes e explique que quem estiver com a bola, deverá formular uma pergunta sobre o conteúdo estudado e passar a bola para outro participante responder a pergunta formulada.

221 - DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO

Peça aos participantes para preencher o formulário e em seguida peça para trocarem os formulários. Cada participante deverá fazer a apresentação do outro participante.

01 Nome....................................................................................................

02. Apelido..................................................................................................

03. Idade.....................................................................................................

04. Estado civil............................................................................................

05. Composição familiar..............................................................................

06. Graduação/Escola.................................................................................

07. Um esporte............................................................................................

08. Um lazer................................................................................................

09. Uma qualidade......................................................................................

10. Um defeito.............................................................................................

Page 195: Dinâmicas de Grupo.doc

11. Uma alegria...........................................................................................

12. Uma tristeza..........................................................................................

13. Um sonho..............................................................................................

14. Um medo...............................................................................................

15. Uma esperança.....................................................................................

222 - MINHA ARTE

Técnica:

CRIATIVIDADE

Objetivos:

* Proporcionar o afloramento da criatividade* Aquecimento* Experimentar sentimentos autênticos

Tipo de Grupo: IndependenteTamanho do Grupo: Mínimo de 3 e Máximo de 10 participantesTempo Necessário: Cerca de 45 Minutos

Materiais:

1. Muitas folhas de papel sulfite2. Lápis de cera coloridos3. Fita adesiva

Arranjo Físico:

Sala suficientemente ampla, com chão de madeira ou fórmica.

Processo:

1. Solicitar que o grupo se sente no chão,

2. Informar que irão fazer desenhos livres e que poderão utilizar qualquer cor para os desenhos,

3. Dar ao grupo 15 minutos para a execução de suas artes,

4. Afixar todos os desenhos, lado a lado numa parede e solicitar que cada uma das pessoas informe “o que” e o “por que” de seu desenho,

5. Informar que qualquer um dos participantes poderá alterar o desenho de qualquer dos demais participantes, menos o seu,

6. Após a tarefa cumprida, solicitar que expressem o sentimento a respeito daquela mudança.

223 - AUTO-AVALIAÇÃO GRUPAL

Oportunizar a reflexão sobre as dificuldades e as contribuições de cada integrante no grupo.

Desenvolvimento:

Page 196: Dinâmicas de Grupo.doc

1. Cada um responde individualmente por escrito: "Qual a minha maior dificuldade neste grupo?"

2. O facilitador recolhe os escritos e redistribui aleatoriamente.

3. Cada um lê em voz alta as dificuldades do outro e dá sugestões para resolvê-las.

4. Plenário: Quais são as maiores dificuldades do grupo? Que sugestões chamaram a sua atenção? O que lhe surpreendeu?

224 - AUTOMÓVEL DO SÉCULO XXI

O cliente AEOP (ASSUNTOS ESPACIAIS DE OUTROS PLANETAS) resolveu investir na fabricação de um novo automóvel . Chamou as melhores montadoras do ramo e pediu o desenvolvimento e apresentação de um produto dentro das condições do planeta e dos seres que nele habitam.

1ª PARTE:

No projeto do automóvel do século XXI deve constar: Designer Características Material utilizado Preço Prazo para entrega

Características do planeta e de seus seres:

Planeta: Terreno montanhoso e rochoso Próximo ao Sol (quente e com claridade intensa) População concentrada em cidades afastadas Atmosfera não permite voar

Seres: Medindo entre 3 e 4 metros de altura Braços fracos Pernas fortes Apenas 3 dedos em cada em mão (sem polegares)

DINÂMICA

Divide-se o grupo em dois subgrupos onde cada um corresponderá a uma concorrente do ramo automobilístico.

Cada subgrupo desenvolverá seu projeto conforme a proposta citada.

2ª PARTE - O CARTEL

Este projeto representa um potencial de lucro imenso e as empresas possuem a informação que seu maior concorrente está no páreo, o pensamento dos dois presidentes é o mesmo: NÃO POSSO PERDER ESSE CLIENTE !

As empresas marcam uma reunião. A intenção é conhecer a proposta do concorrente antes deste passar para o cliente e se for o caso reformulá-lo dentro de uma negociação onde ambas as empresas se saiam bem sucedidas junto ao cliente.

3ª PARTE - APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA

Eleger um representante de cada empresa para apresentar a proposta ao cliente, a equipe pode e deve dar sugestões a ele sobre qual a melhor maneira de apresentar, encantando o cliente com a sua proposta.

Page 197: Dinâmicas de Grupo.doc

225 - AMIGOS DE JÓ

Objetivo do Jogo: Cantando a música "Amigos de Jó", todo o grupo tem que deslocar-se na cadência e realizar os movimentos propostos formando uma espécie de balé brincalhão.

Propósito: O propósito é fazer do jogo-dança um momento de união do grupo e proporcionar um espaço de adequação do ritmo grupal. Podem ser trabalhados Valores Humanos como:

Alegria e Entusiasmo pela brincadeira do grupo (diversão entre erros e acertos); Harmonia na busca do ritmo grupal; Parceria e Respeito para caminhar junto com o outro.

Recursos:

espaço físico mínimo de 35 m2 círculos no chão (bambolês, círculos desenhados de giz ou barbantes) em número igual ao

de participantes dispostos em um grande círculo.

Número de Participantes: Pode ser jogado com um mínimo de 16 pessoas até quantos o espaço permitir.

Duração: Grupos pequenos jogam em cerca de 15 minutos; grupos maiores precisam de mais tempo para administrar a adequação rítmica.

Descrição:

Cada participante ocupa um bambolê ou círculo desenhado no chão.

A música tradicional dos "Escravos de Jó" é cantada com algumas modificações:

"aMigos de Jó joGavam caxanGá. Tira, Põe, Deixa Ficar, fesTeiros com fesTeiros fazem Zigue, Zigue, Zá (2x)"

O grupo vai fazendo uma coreografia ao mesmo tempo em que canta a música. A cadência das passadas é marcada pelas letras maiúsculas na música.

"aMigos de Jó joGavam caxanGá." : são 5 passos simples em que cada um vai pulando nos círculos que estão à sua frente.

"Tira": pula-se para o lado de fora do círculo“Põe": volta-se para o círculo"Deixa Ficar": permanece no círculo, agitando os braços erguidos "fesTeiros com fesTeiros": 2 passos para frente nos círculos "fazem Zigue, Zigue, Zá" : começando com o primeiro passo à frente, o segundo voltando e o

terceiro novamente para frente.

Quando o grupo já estiver sincronizando o seu ritmo, o(a) focalizador(a) pode propor que os participantes joguem em pares. Neste caso, o número de círculos no chão deve ser igual à metade do número de participantes, as pessoas ocupam um círculo e ficam uma ao lado da outra com uma das mãos dadas. Além disso, quando o grupo cantar "Tira..." o par pula para fora do círculo, um para cada lado e sem soltar as mãos.

E por que não propor que se jogue em trios e quartetos??

Dicas:

Este jogo-dança é uma gostosa brincadeira que exige uma certa concentração do grupo para perceber qual é o ritmo a ser adotado. É prudente começar mais devagar e se o grupo for respondendo bem ao desafio, sugerir o aumento da velocidade.

O respeito ao parceiro do lado e a atenção para não machucar os pés alheios são toques interessantes que a pessoa que focaliza o jogo pode dar.

Page 198: Dinâmicas de Grupo.doc

Quando o grupo não está conseguindo estabelecer um ritmo grupal, o(a) focalizador(a) pode oferecer espaço para que as pessoas percebam onde está a dificuldade e proponham soluções. Da mesma forma, quando o desafio já tenha sido superado e o grupo queira continuar jogando, há espaço para criar novas formas de deslocamento e também há abertura para outras coreografias nesta ou em outras cantigas do domínio popular.

Vale dizer que o pessoal ri muito, que é um jogo legal para descontrair, para festinhas de criança e festonas de adultos, aulas na escola, treinamentos de gestão de pessoas buscando o ritmo de trabalho do grupo. O jogo pode acompanhar reflexão sobre temas de interesse específico ou simplesmente ser jogado pelo prazer de jogar-dançar.

226 - ESTAMOS TODOS NO MESMO SACO

Objetivo do Jogo:

Todos os participantes deverão percorrer um determinado caminho juntos dentro de um saco gigante.

Propósito:

Este jogo facilita a vivência de valores e o surgimento de questões bem interessantes como:

Desafio comum: percepção clara de interdependência na busca do sucesso. Trabalho em equipe: a importância de equilibrarmos nossas ações e harmonizarmos o ritmo do

grupo. Comunicação: importância do diálogo na escolha da melhor estratégia para continuar jogando. Respeito: pelas diferenças possíveis de encontrarmos em um grupo como: tipo físico, idade e

diferença de opiniões. Persistência: na afinação do grupo e na importância de manter o foco no objetivo. Alegria: este também é um jogo para rir muito, a própria situação em que o jogo acontece já nos

inspira a rir.

Recursos:

Um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de biquínis e sungas, pode ser adquirido em lojas de venda de tecido por quilo. Ele vem em formato tubular, então é só medir a altura do saco que você acha ideal, cortar, costurar e está pronto.

Número de Participantes:

O numero de participantes pode variar bastante, de 04 a aproximadamente 40 pessoas, é só abrir a lateral do saco e ir costurando em outros.

Duração:

Podemos estimar um tempo de 30 minutos entre explicação, vivência e reflexão. Este tempo pode ainda ser ampliado de acordo com os obstáculos criados pelo mediador.

Descrição:

Podemos iniciar o jogo (por exemplo, com 40 pessoas) questionando se todo o grupo caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é possível todos entrarem podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo grupo.

O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas estratégias.

Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade colocando novos obstáculos no caminho a ser percorrido.

O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo.

Page 199: Dinâmicas de Grupo.doc

Dicas:

Durante o jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso. Caso seja necessário auxilie o grupo nesta tarefa.

Libere os pedidos de tempo à vontade, conversar neste jogo é muito importante.

Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão.

Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional, isto vai ajudar bastante.

Que tal entrar neste saco gigante e ficar juntinho com todos os outros?

De boas risadas e aproveite bastante!

227 - TROCA DE PALAVRAS

Objetivo do Jogo: Encontrar soluções para os problemas recebidos pelos grupos.

Propósito: Pensar, juntos, sobre a importância de soluções viáveis para as questões ambientais e sociais, trabalhar os Valores Humanos e a cooperação intra e intergrupal. Alguns Valores Humanos trabalhados:

Respeito para com a opinião do outro; Comunicação para a resolução dos conflitos; Flexibilidade e abertura para ouvir o outro e entendê-lo; Não violência para que os conflitos possam ser resolvidos de maneira pacífica; Ética para encontrar a solução melhor para o grupo e não só para si.

Recursos: Tiras de papel e Canetas

Número de Participantes: O jogo pode ser compartilhado em duplas, trios, quartetos ou quintetos. Não há um número mínimo de grupos, podendo ser recriado conforme a necessidade.

Duração: O jogo pode ter vinte minutos para a etapa dentro dos grupos e mais vinte para os relatos. Mas pode ser modificado de acordo com o interesse dos participantes.

Descrição: As tiras de papel são previamente preparadas com palavras-solução de questão ambiental, por exemplo. Outras tiras com palavras-problema - poluição, desmatamento, miséria, entre outras. Os participantes são divididos em grupos e recebem as palavras problema. São distribuídas até que todas acabem. Em seguida os grupos recebem as palavras-solução, da mesma maneira. O objetivo é que cada grupo disponha as palavras problema em ordem de prioridade a serem solucionadas. Usarão, então, depois as palavras-solução. Em seguida o grupo escolherá um relator que comentará a experiência. Há possibilidade dos grupos trocarem palavras-solução para melhor adequação e resolução do problema.

Dicas

Este é um jogo de re-flexão que pode ter inúmeras variantes de acordo com o grupo. Para grupos em que haja conflitos, por exemplo, o facilitador pode dispor das palavras-problema de maneira que possam proporcionar a discussão destes conflitos e suas causas.

Outra possibilidade, em se tratando de um Jogo Cooperativo, é a troca de palavras ou mesmo de participantes que funcionarão como conciliadores, podendo experimentar uma outra situação. O importante é o exercício da discussão, da re-flexão e da co-operação para a solução de conflitos.

228 - CAIU EM MIM  Objetivo: Esta dinâmica pode ser considerada um exercício de integração, no entanto, é mais

adequada para grupos que já se conhecem, objetivando o laser e a descontração.

Page 200: Dinâmicas de Grupo.doc

Procedimentos:

1. Orientar para que todos fiquem assentados em círculo;2. Distribuir papeletas e lápis para cada participante;3. Cada pessoa escreverá na sua papeleta alguma coisa que o vizinho da direita realizasse. Pode

ser qualquer coisa: imitar alguém, cantar uma música, imitar um animal, etc;4. Deverão assinar o nome nas papeletas5. O facilitador recolhe todas as papeletas;6. Após recolher as papeletas, dá o mote: "Aquilo que você quiser para si não deve desejar para

os outros... Portanto, o que você escreveu na sua papeleta, quem vai executar é você!7. Iniciar por voluntários, até que todos tenham concluído.

229 - CAMINHANDO ENTRE OBSTÁCULOS

Material necessário: garrafas, latas, cadeiras ou qualquer outro objeto que sirva de obstáculo, e lenços que sirvam como vendas para os olhos.

Desenvolvimento: Os obstáculos devem ser distribuídos pela sala. As pessoas devem caminhar lentamente entre os obstáculos sem a venda, com a finalidade de gravar o local em que eles se encontram. As pessoas deverão colocar as vendas nos olhos de forma que não consigam ver e permanecer paradas até que lhes seja dado um sinal para iniciar a caminhada. O professor com auxilio de uma ou duas pessoas, imediatamente e sem barulho, tirarão todos os obstáculos da sala. O professor insistirá em que o grupo tenha bastante cuidado, em seguida pedirá para que caminhem mais rápido. Após um tempo o professor pedirá para que todos tirem as vendas, observando que não existem mais obstáculos.

Compartilhar: Discutir sobre as dificuldades e obstáculos que encontramos no mundo, ressaltando, porém que não devemos temer.

230 - CARTA A SÍ PRÓPRIO

Objetivos: Levantamento de expectativas individual, compromisso consegue próprio, percepção de si, autoconhecimento, sensibilização, reflexão, automotivação, absorção teórica.

  Participantes: Indiferente  Recursos: Envelope, sulfite, caneta.  Tempo: 20 min  Instruções:

Individualmente, cada treinando escreve uma carta a si próprio, como se estivesse escrevendo a seu (sua) melhor amigo (a).

Dentre os assuntos, abordar: como se sente no momento, o que espera do evento (curso, seminário, etc.), como espera estar pessoal e profissionalmente daqui a 30 dias.

Destinar o envelope a si próprio (nome e endereço completo para remessa).

O Facilitador recolhe os envelopes endereçados, cola-os perante o grupo e, após 45 dias aproximadamente, remete ao treinando (via correio ou malote).

231 - TÉCNICA “CERTO - ERRADO”

Page 201: Dinâmicas de Grupo.doc

Técnica para: Aquecimento ou Integração

Objetivo: Aprimorar a compreensão das mensagens recebidas

Dados a Observar: Postura; facilidade de colocar suas idéias; inteiração grupal; capacidade de memorização, raciocínio lógico, versatilidade.

Tempo de Duração Máximo de 30 minutos

Material Utilizado: Fichas de cartolina - lápis - caneta - caixas de papelão

Instrução Geral: A finalidade deste exercício é verificar o nível de conhecimento

Técnicas de Aplicação Etapas - Instruções  Escolher um tema dentro do assunto geral Distribuir as fichas contendo conceitos tanto adequados quanto inadequados, referentes ao

tema proposto. Distribuir duas caixas de papelão por grupo, assinalando-se uma delas o termo “certo” e na

outra “errado”. Agrupar os participantes em pequenas equipes Pedir ao grupo que, tomando conhecimento do que estiver escrito nas fichas, as coloque nas

caixas adequadas Será vencedora a equipe que, tendo concluído sua tarefa em tempo menor que as demais, a

tenha executado corretamente. Fechamento: Analisar e comentar sobre a experiência vivida

232 - ATUALIDADE

Objetivo: Introduzir tema Atualidade

Material: Tiras de papel - Canetas - Flip Chart - Pincel

Tempo: 30’

Instruções:

Primeira Etapa - Preparação

Entregar filipetas de papel e canetas para cada participante e solicitar que individualmente e sigilosamente pensem e escrevam um assunto relacionado à realidade atual (do país, de determinado ou mesmo no mundo)

Nota: é importante que o assunto seja bem específico, evitando termos muito genéricos

Recolher todos os papéis com os devidos temas e redistribuir para o grupo

Nota: pode ocorrer do participante tirar o tema que ele próprio escreveu ou o mesmo tema ser indicado mais de uma vez

Solicitar que cada um leia silenciosamente o tema que tirou, tomando cuidado para que o colega não veja do que se trata.

Segunda etapa - Desenvolvimento

Explicar para o grupo que neta etapa, cada um deverá pensar numa forma não verbal de representar para o grupo, o assunto que está descrito no seu papel.

Page 202: Dinâmicas de Grupo.doc

Nota: vale representar através de mímicas, desenhos, gestos, etc. Pode-se dar indicativos para o grupo na medida que este acera, se aproxima ou erra. Ex. sinais de cabeça, como sim ou não - sinais com a mão, como positivo ou negativo ou mais ou menos, etc.

Enquanto um representa os demais tentarão descobrir e dizer o assunto que está sendo representado.

O facilitador deve ir anotando o nome dos acertadores e o número de vezes que estes acertaram.

Nota: O jogo inicia com um voluntário, sendo que todos os participantes, inclusive os que tiverem temas já representados, deverão representar, mudando neste caso a forma de apresentação.

Terceira Etapa - Fechamento

Após todas as representações, verificar como o grupo se sentiu.

Qual etapa foi mais fácil e por quê

O facilitador promove um brainstorming para reflexão do grupo, baseado na resposta da questão acima.

Estar em sintonia com o que a mídia veicula, ter uma vida social participativa (teatro, exposições, convenções, Shows, cinemas) e mesmo em atividades relacionadas ao dia a dia do trabalho, nos mantém atualizados e amplia nossa visão do mundo.

O facilitador inicia a discussão do tema Atualidade - comentando que esta dinâmica foi escolhida com o propósito de mostrar a importância de se estar em sintonia com os acontecimentos, no sentido de ampliar nossa visão os fatos que interferem no nosso dia a dia.

É importante sabermos onde estamos e para onde devemos seguir. Para isto devemos estar atentos às mudanças e transformações que ocorrem no mundo de modo geral. Caso contrário acabaremos como o sapo fervido - entregar para leitura o texto a Síndrome do sapo fervido e explorar reflexões do grupo sobre o texto.

233 - JOGO DAS EMOÇÕES

Objetivo: Introduzir tema - Comunicação no Atendimento

Levar os participantes a compreenderem que mesmo à distância é possível acompanhar o atendimento que o funcionário está prestando aos nossos clientes. Observar a postura e atitude do funcionário diante do cliente, bem como as reações expressas pelo cliente, fornecerá indicativos para avaliar a satisfação do cliente e o grau de interesse e motivação do funcionário em relação ao atendimento

Material: 2 baralhos - Flip Chart - Pincel

Tempo: 30 minutos

Procedimentos:

enumerar todas as cartas do baralho no flip chart solicitar que sejam atribuídas emoções a cada carta do baralho (de AZ a K) embaralhar as cartas e distribuir de 7 a 11 cartas para cada participante (dependerá do

tamanho do grupo)

Regras do jogo:

Um voluntário deve escolher uma emoção e separar a(s) carta(s) correspondente(s), atentando para que o restante do grupo não descubra a carta escolhida

Dirigir-se à frente da sala e expressar a emoção sem verbalizá-la (2’no mínimo) Os outros participantes separam a(s) carta(s) relativa(s) à emoção apresentada (sem mostrar

a figura ou comentar em voz alta)

Page 203: Dinâmicas de Grupo.doc

Ao sinal do facilitador, todos viram as cartas Quem acertou, tira as cartas em questão do jogo Quem errou, recebe duas novas cartas por carta que tinha separado O participante que terminar as cartas pode optar por sair do jogo ou solicitar mais cartas ao

facilitador

Nota:

Todos devem representar emoções. Se mais de 50% do grupo errar a emoção apresentada por um participante, este recebe carta, porque provavelmente não soube expressar a emoção adequadamente.

Fechamento:

O facilitador deve reforçar que a comunicação seja ela verbal (entonação de voz por exemplo) ou não verbal (movimentos faciais e corporais, gestos, olhares, etc.) é muito importante nas relações com as pessoas.

Como estamos nos relacionando o tempo todo com nossos clientes, devemos utilizar e saber interpretar essas reações.

Ao praticar a gerência por circulação (acompanhamento) é possível identificar através da observação da postura do funcionário diante do cliente, bem como através das reações expressadas pelos clientes, obter indicativos para avaliar se o atendimento está adequado ou não.

Não é possível acompanhar todos os funcionários individualmente, durante o tempo todo. Porém pode-se ficar atento ao movimento da loja e avaliar o desempenho dos funcionários e satisfação dos clientes, através da observação de posturas e atitudes.

Ao praticar este tipo de acompanhamento, deve-se ter o cuidado de agir com naturalidade e espontaneidade, a fim de não propiciar um clima de tensão e insegurança por parte dos funcionários.

Comentar a importância da comunicação no processo de gerenciamento de pessoas e desenvolver o tema com base no conteúdo da apostila e material de apoio

234 - TÉCNICA DA PENETRAÇÃO

Objetivos: Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse. Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, sensação de estar excluído de um grupo.

 Tamanho do grupo: Qualquer tamanho Tempo exigido: 20 minutos.

Ambiente físico: Uma sala suficientemente ampla para poder acomodar todos os participantes.  Processo:  I. O animador escolhe umas cinco a sete pessoas que serão identificadas como "de dentro" e que

ficam de pé, no centro do grupo, formando um círculo apertado com os braços entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro como para fora;

II. A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que deverá tentar penetrar no círculo da maneira que puder, e os componentes do círculo procuram conservá-lo fora;

III. O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros como um membro regular, podendo o animador indicar outro membro como "intruso", já que essa atividade costuma despertar grande empatia;

IV. No final do exercício, os "intrusos" e os outros membros, que funcionaram como observadores, farão os comentários acerca da experiência. É importante observar se os "intrusos" tentaram penetrar usando a força ou o diálogo.

Page 204: Dinâmicas de Grupo.doc

 (((FONTE: Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo, Silvino José Fritzen. 10ª edição. 2º volume, Editora Vozes, 1987. Petrópolis, RJ)))

235 - ATITUDES EMPRESARIAIS

Dia 27/07. Sua equipe não fez ainda 20 % da meta estabelecida. O que você faria? Que problemas você acredita que eles estariam enfrentando para não vender?

Faz 2 meses que um de seus vendedores não produz a contento. Quando lhe é perguntado o porque, percebe-se que está com um problema emocional. O que faria diante da pressão constante?

Seu gerente solicita mudança de estratégia para o próximo mês. Coloca que você e sua equipe foram os últimos no mês passado e que estão sendo avaliados por isso. Qual atitude prática tomaria?

Em uma pesquisa realizada por sua equipe, foram compilados os seguintes dados:

80% de sua equipe diz que você não negocia e não consegue intervir de maneira eficaz, não resolvendo e nem intermediando as necessidades da equipe, não mantendo assim, um bom clima.

50% estão insatisfeitos com tal situação e desejam trocar de equipe;

O que faria?

O Sr. Vale solicita uma reunião com você, pois quer saber o que está impedindo a equipe do “Novo” se projetar, já que acredita nestes potenciais. Quer saber sua percepção. O que falaria?

O que você diria e qual a sua percepção:

“Quem trabalha muito, erra mais,Quem trabalha pouco, erra menos,Quem não assume nada, não erra,Quem não erra, é promovido.”

Sua equipe solicita uma reunião com você, para dizer da decepção, pois acreditavam que uma pessoa “recém-vendedora” não esqueceria que tão rápido das deficientes que a equipe enfrenta e do que ela precisa para melhorar. Porque você não está conseguindo?

Seus pares de trabalho não estão lhe apoiando, uma vez que não concordaram que tenha sido você, o melhor no processo seletivo. Seu gerente está esperando um resultado global e integrado, mesmo porque, ele confia que você como recém admitido poderá superar suas expectativas. Qual sua atitude?

O que você diria e faria para não decepcionar no 1º mês de supervisão, já que sua gerência estipulou uma meta elevada e que tem certeza que superará sua expectativa?

Se te dessem a oportunidade de ser o (a) supervisor (a) entre estes o que você gostaria de lhes mostrar?

O que você prefere: Reduzir custos ou aumentar ganhos? Porque? Como faria ?

Quais são suas expectativas para ser supervisor?

* Que tipo de atitude teria ao se deparar com um vendedor que seja mais “solto” e sempre esbarra nas normas internas da Empresa?

236 - DINAMICA DE LIDERANÇA

Pedir aos participantes que saiam da sala (oferecer café ou criar artifício para que todos saiam da sala).

Page 205: Dinâmicas de Grupo.doc

Revirar a sala, jogando papéis no chão, espalhando revistas, cadernos cadeiras, etc.

Assim que as pessoas voltarem para a sala e perguntarem o que aconteceu, dizer que é cego, surdo e mudo, e que eles devem fazer o que quiserem.

A partir daí, o participante que tiver maior iniciativa e começar a arrumar a sala é aquele que lidera o grupo, e o que só fica olhando geralmente é o que espera as coisas acontecerem

237 - INICIATIVA - ILHA

Coloque um grande tapete sobre o chão e mande os participantesficarem em cima do mesmo. Em seguida, diga que aquilo é uma ilha. Tudoem volta, conseqüentemente, é mar. O que fariam?

Observação: Geralmente todos ficam andando de um lado ao outro. Encerre o tempo. Dificilmente alguém demonstra a iniciativa de se associar a um colega e busca uma alternativa para sair dali de forma enfática. Ninguém "pisa" na água, buscando sair a nado ou explorar a existência de uma ilha mais estruturada nas proximidades. Na situação do dia-a-dia, é importante demonstrar criatividade, iniciativa e desprendimento.

238 - A EMPRESA DOMINOZ S.A

1. Cenário:

Vocês agora representam a Empresa DOMINOX S.A., trata-se de uma empresa especializada na fabricação e exportação de “jogos de dominó”.

A empresa nos últimos dez anos dominou o seu mercado mas, nos últimos seis meses, estão surgindo concorrentes.

Vocês necessitam de uma “saída” para a conquista de novos clientes.

2. Sua tarefa consiste em:

a) Compor o organograma da Empresa, levando em conta os “funcionários” disponíveis (o próprio grupo).

b) Elaborar um “Plano de Trabalho”.

c) Construir um protótipo de um jogo de dominó, que será apresentado a um grupo de compradores de grande potencial.

d) Os itens “a” e “b” deverão ser apresentados, no final, juntamente com o jogo pronto.

Observações:

1. Este grupo está disposto a fazer um alto investimento, inclusive com possibilidades de exportação mas, é muito exigente e já visitou o seu concorrente. Na visita em sua empresa, esses compradores esperam encontrar “algo diferente”, pois “dinheiro não é o problema”.

2. O líder do grupo será o responsável direto pela execução ou não do projeto, para o quê, deverá ou poderá usar da sua autoridade.

Técnica: SIMULAÇÃO

Objetivo: Observar comportamentos em situação simulada de competição e conflito.

Participantes: Grupos ou sub-grupos de no mínimo 5 pessoas.

Permite Observar:

Page 206: Dinâmicas de Grupo.doc

Estilo de liderança, Administração de conflitos, Planejamento, Organização, Controle, Trabalho de Grupo, Tomada de decisões.

Material:

1. Folha grande de cartolina de duas cores diferentes.2. Tesoura3. Cola4. Régua5. Lápis e borracha6. Estilete7. Outros materiais possíveis para apoio (lápis de cor, etc.).

Arranjo Físico: sala ampla para comportar o grupo.

Processo:

O grupo deverá construir um jogo de dominó, utilizando o material que lhe é colocado à disposição. Antes porém, deverá:

1. Eleger um líder,2. Compor o organograma da empresa, levando em conta os funcionários disponíveis (o próprio

grupo).3. Elaborar um Plano de Trabalho.4. Prever o prazo em que a tarefa será concluída.

** As tarefas 2 e 3 deverão ser apresentadas, no final, juntamente com o jogo pronto.

O líder do grupo será o responsável direto pela execução ou não do projeto, para o quê, deverá ou poderá usar de sua autoridade.

Estratégia Didática:

Prévia e reservadamente, o coordenador instruirá um ou dois elementos do grupo, no sentido de que ele tente boicotar o trabalho da “empresa”, cometendo erros propositais ou perturbando os demais “funcionários”. Poderá, inclusive, tentar assumir a liderança.

Discussão:

Expirado o prazo estabelecido (geralmente em torno de trinta a quarenta minutos), o coordenador recolhe o “produto” e mais as tarefas “a” e “b” - afixando-os em lugar visível. Questiona, então, pela ordem:

1. os funcionários

2. o líder

3. os funcionários rebeldes

239 - COMPANHIA FISHER - ARTIGOS DE COURO

A Companhia Fisher de Novidades foi fundada em São Paulo em 1953 por Jack Fisher. A empresa estabeleceu-se originariamente para produzir uma pequena linha de objetos como correntinhas de pescoço, prendedores de gravatas e seguradores de caixas de fósforos mas, posteriormente, diversificou a produção com cintos, carteiras e outros produtos de couro.

Page 207: Dinâmicas de Grupo.doc

Histórico:

Uma única linha de produtos e a pequena produção foram os responsáveis pelo crescimento da empresa. Durante um período de 20 anos o próprio Jack Fisher deu atenção pessoal aos clientes e suas necessidades individuais. Com sua única linha de produtos, serviços e atenção personalizados, com pequena competição, a empresa prosperou.

Após seus filhos iniciarem uma ativa participação na Gerência dos negócios, a empresa diversificou sua linha de produtos com os artigos de couro. As vendas cresceram e abriu escritórios de vendas em Belo Horizonte e Curitiba e mudou seu nome de Cia. Fisher de Novidades para Cia. Fisher de Novidades e Artigos de Couro.

Presente:

A Companhia emprega atualmente um total de 450 funcionários, incluindo 20 em cada um dos escritórios de vendas.

Nos últimos 5 anos o comércio de novidades e artigos de couros tornou-se muito competitivo e a companhia viu-se às voltas com decréscimos nos lucros e nas vendas. A Companhia tentou preservar sua imagem mantendo um bom serviço de atendimento, boa qualidade nos produtos e bom serviço de entrega. Entretanto, alta rotação entre profissionais da média gerência e da supervisão, nos últimos anos, tem tornado difícil seguir aquelas políticas.

Com o aumento da competição surgiu a necessidade de novos produtos para atrair a atenção dos consumidores.

O planejamento, pesquisa e teste de um novo são feitos no departamento de Bob Fisher, mas como resultado do alto turn-over entre a média e alta gerência, não tem havido muitos produtos novos nos últimos anos.

A Organização:

Jack Fisher o Presidente e Gerente Geral e reponde ainda por Produção e Compras. Todas as funções da companhia reportam a ele, quem tem o poder de vetar toda e qualquer decisão. O Sr. Fisher tem sido acusado de ser antiquado, teimoso e incapaz de delegar responsabilidades. Ele admite que gosta de saber o que está se passando em todas as fases do negócio e alega que isto é o seu trabalho como presidente.

Bob Fisher é o responsável por marketing e Vendas. Ele tem tentado convencer seu pai que a empresa encontra-se num ponto crítico de diminuição de lucros. Bob acredita que deveria dar maior ênfase em Marketing de novos produtos. Ele tentou criar um departamento separado para isso, mas seu pai não concordou. Bob freqüentemente viaja e obtém grandes encomendas mas é incapaz de atendê-las porque o estoque ou a produção são gargalos.

Dick Fisher é contador e analista financeiro da empresa. Ele acredita que a Companhia deveria assumir ela própria às funções dos dois escritórios de vendas, já que eles estão improdutivos. Ele cita o declínio nas vendas.

A necessidade de capital adicional tem causado alguma ansiedade, especialmente pelo investimento em equipamentos para os artigos de couro.

Dick sente que a Companhia deveria reduzir sua linha de produtos, força de vendas, e número de funcionários e se concentrar na melhoria de sua receita e redução de despesas. Ele sente que depois disso a ênfase deve ser voltar para o desenvolvimento de novos produtos e aumento de vendas.

Há um mês, a Cia. Anxious de Artigos de Couro, desejando diversificar sua linha de produtos bem como incluir “novidades”, procurou Jack Fisher com uma oferta para adquirir a Cia. Fisher de Novidades e Artigos de Couro.

Sua tarefa será defender a não venda da Cia. Fisher, fundamentando e justificando sua posição.

240 - PASSÁROS NO AR

Page 208: Dinâmicas de Grupo.doc

Objetivo: Revitalizador de atividade

Salientar a necessidade de desenvolver a escuta, como instrumento efetivo de comunicação, favorecendo as relações de modo geral.

Destacar a importância da concentração através da escuta, para melhor compreensão no recebimento e também transmissão de informações.

Material: Não há.

Tempo: 15 minutos

Instruções: grupo em círculo, sentados;

Método: Cada vez que mencionar o nome de um pássaro, todos devem erguer a mão direita e fazê-la flutuar, imitando um pássaro em vôo. Se mencionar um grupo de pássaros, ambas as mãos deverão flutuar. Se mencionar um animal que não voe, deverão ficar imóveis, com as mãos sobre os joelhos; quem errar sai do grupo e colabora com o facilitador na fiscalização

Amarrar a dinâmica “Pássaros no ar” com o desenvolvimento do tema de escuta ativa.

A seguir encontra-se um modelo de estória para trabalhar com o grupo.

Exemplo:

“Esta manhã levantei-me cedo. O dia estava magnífico. O sol de primavera animava toda natureza e os pássaros (duas mãos) cantavam sem cessar.

Ao abrir a janela do quarto, um pardal (mão direita), sem cerimônia, invadiu a casa, pondo o gato (mãos no joelho) em polvorosa.

O papagaio (mão direita) que estava no jardim de inverno irritou-se com a correria do gato (mãos nos joelhos) e pôs-se a berrar, assustando os canários (duas mãos), que tranqüilamente cantavam em suas gaiolas. O pardal (mão direita) acabou saindo pela janela de onde entrou, deixando o gato (mãos nos joelhos) mais tranqüilo que foi brincar com o cachorro (mãos nos joelhos) já resignado com perda de seu pardal (mão direita) que planejava ter para o café da manhã. Sucessivamente acalmaram-se o papagaio (mão direita) e os canários (duas mãos). Continuando a contemplar a natureza, observei que se aproximou de um lindo vaso de flores um beija flor (mão direita). Ai pensei comigo, vai começar tudo de novo. O gato (mãos nos joelhos) felizmente, nesta altura se mantinha concentrado brincando com o cachorro (mãos nos joelhos) e não percebeu a aproximação do beija flor (mão direita). O papagaio (mão direita) se divertia com uma corrente pendurada em sua gaiola e os canários (duas mãos) cantarolavam mais tranqüilamente em suas gaiolas, saldando o lindo dia que iniciava...”

241 - CAMINHANDO ENTRE OBSTÁCULOS

Material necessário: garrafas, latas, cadeiras ou qualquer outro objeto que sirva de obstáculo, e lenços que sirvam como vendas para os olhos.

Desenvolvimento: Os obstáculos devem ser distribuídos pela sala. As pessoas devem caminhar lentamente entre os obstáculos sem a venda, com a finalidade de gravar o local em que eles se encontram. As pessoas deverão colocar as vendas nos olhos de forma que não consigam ver e permanecer paradas até que lhes seja dado um sinal para iniciar a caminhada. O professor com auxilio de uma ou duas pessoas, imediatamente e sem barulho, tirarão todos os obstáculos da sala. O professor insistirá em que o grupo tenha bastante cuidado, em seguida pedirá para que caminhem mais rápido. Após um tempo o professor pedirá para que todos tirem as vendas, observando que não existem mais obstáculos.

Compartilhar: Discutir sobre as dificuldades e obstáculos que encontramos no mundo, ressaltando porém, que não devemos temer.

Page 209: Dinâmicas de Grupo.doc

242 - RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

Você assumiu a gerência de uma empresa terrivelmente desorganizada.

A sua admissão objetiva exatamente corrigir as irregularidades existentes. Para isso, você tem plena autoridade. A sua primeira missão será a de reduzir o seu quadro de pessoal em 50%. Portanto, dos dez funcionários abaixo, escolha cinco que deverão permanecer com você para ajudá-lo a cumprir uma importante e inadiável tarefa.

Sr. A: Tem 50 anos de idade, sendo 20 no emprego. É rabugento, mal humorado e lento.

Srta. B: Secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem 23 anos, é assídua e pontual. É péssima datilógrafa.

Sr. C: Jovem de 19 anos, de bom potencial, mas bastante indisciplinado e impontual. Já sofreu várias punições, mas comenta-se que é apadrinhado por um Diretor.

Sr. D: Sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e violento. Tem o mau hábito de gritar com as pessoas.

Sra. E: Excelente datilógrafa, mas muito fofoqueira. Ocupa o telefone o dia inteiro, batendo papo e fazendo fofocas. Além disso, tem a saúde fraca, o que a faz ausentar-se com freqüência.

Sr. F: Economista, exímio na área econômica / financeira. Contudo, tem o vício da embriagues, o que o faz ausentar-se e ser grosseiro com as pessoas.

Sr. G: Ex-toxicomaníaco, recém saído do tratamento. Admitido a menos de um mês, ainda não mostrou suas qualidades.

Srta. H: escrituraria bilíngüe. Não leva o trabalho muito a sério, pois seu sonho é ser atriz de cinema. Nos últimos doze meses, mudou de emprego quatro vezes.

Sra. I: Viúva de 59 anos. Exímia arquivista, á a mais antiga da firma. Tem sérios problemas cardíacos, em razão dos quais não pode ser contrariada.

Sr. J: Passa o dia contanto piadas ou fazendo brincadeiras de mau gosto. Sua única vantagem é a força física descomunal que possui, muito útil para trabalhos pesados. É muito preguiçoso.

243 - DINÂMICA PARA VENDAS

1ª Parte - A Dinâmica

Material: Sulfite - Canetas - Lápis - Pincéis p/ quadro magnético

Preparação:

checar arrumação sala e materiais cortar as tiras com os 11 tipos psicológico e por num envelope para sorteio.

Instruções:

Cada participante terá 20 min para que individualmente prepare uma apresentação de 5 min de si mesmo para o grupo, devendo ser criativo e original, como se ele próprio fosse um produto a ser vendido para os demais;

No momento que for iniciar a sua apresentação pessoal, retirará um papel contendo um tipo psicológico, sem abri-lo.

Durante a apresentação, o coordenador dará um sinal, indicando que deverá abrir o papel sorteado;

Page 210: Dinâmicas de Grupo.doc

Sem paradas e sem perder o ritmo, deverá abrir o papel sorteado com um tipo psicológico e continuar sua apresentação, imediatamente compondo o personagem - SEM QUALQUER PARADA OU INTERRUPÇÃO para finalizar os 5 min.

Este papel, contendo o tipo psicológico não poderá ser mostrado ao restante do grupo, devendo ser, após sua leitura, guardado no bolso.

Obs.: É opção do coordenador dar ou não o sinal, e no momento em que achar viável.

Ao término da apresentação, anotar no quadro o nome do candidato e o grupo todo indicará que tipo ele compôs, devendo ser anotado na frente do nome correspondente.

Passar para outro candidato e assim sucessivamente.

No final, ir revelando, de acordo com a ordem em que se apresentaram o tipo que cada um tentou compor e checar com a percepção do grupo que foi anotada no quadro.

Tempo médio: 2h

2ª Parte - A Escolha

Anotar no quadro o nome de todos os participantes em coluna, deixando espaço à frente do nome de cada um;

Individualmente e em ordem alfabética, cada um deverá votar em dois participantes que escolheriam para ocupar o cargo em função da apresentação, levando em consideração: jogo de cintura, criatividade, desenvoltura, agilidade, segurança, etc;

Os participantes devem limitar-se a dar os dois nomes e não emitir qualquer justificativa.

3ª Parte - Encerramento

Solicitar que cada um dê um feedback breve sobre a técnica, como se sentiram, etc.

Agradecimentos e comprometimento em dar um retorno no dia seguinte.

244 - CRACHÁ CRIATIVO

Objetivos: Apresentação, integração, criatividade, expectativas, descontração, aquecimento, percepção de si/do outro, identificação, sensibilização, vitalizador, relacionamento interpessoal.

Participantes: Até 15

Recursos: Cartolina, canetas coloridas, lápis, cola, tesoura, revistas, jornais, papel sulfite, fita adesiva.

Tempo: 40 min

Instruções:

Utilizando diversos materiais cada participante constrói o crachá mais bonito que puder fazer, naquele momento.

Deixar espaço em branco para colocação do nome, porém não escrevê-lo.

Após o término, o Facilitador recolhe os crachás e os distribui aleatoriamente. Neste momento os participantes escrevem os nomes nos crachás que receberam.

Cada participante tenta descobrir quem fez o crachá e o porque acredita ser aquela pessoa.

Page 211: Dinâmicas de Grupo.doc

Quem executou se apresenta e tenta, então, descobrir quem fez o seu crachá. Assim sucessivamente até o término.

VARIAÇÃO:

O Facilitador pode incluir o levantamento das expectativas do grupo (o tempo de duração do exercício aumentará).

245 - CRESCIMENTO E APOIO

Grupo: até 20 pessoas.

Objetivos: mostrar o quanto dependemos uns dos outros e o quanto podemos contribuir para crescimento de cada um.

Tempo: 1 aula

Local: sala suficientemente ampla para acomodar todos os participantes.

Material: nenhum

Desenvolvimento:

Podemos começar formando duplas. Um dos componentes da dupla fecha os olhos e passa a andar guiado pelo outro durante dois minutos.

Não é permitido abrir os olhos e nem tocar no companheiro, tão somente o som da voz do outro o guiará.

Logo em seguida, trocam-se os papéis e o que antes era o guia, passa ser o guiado.

Depois de terminada esta dinâmica, todos se reúnem para um momento de compartilhar, onde são respondidas várias perguntas:

O que você sentiu durante o tempo em que estava sendo guiado pelo outro?

Aconteceu de sentir-se tentado a abrir os olhos?

Teve total confiança em seu líder?

Pensou em se vingar do outro quando chegasse sua vez de ser o guia?

Sentiu-se tentado a fazer alguma brincadeira com o "ceguinho"?

Procure esclarecer juntamente com o grupo a definição dos termos "coração compassivo, longanimidade, humildade" etc.

Faça perguntas do tipo: "O que falta em você para que as pessoas confiem mais no seu auxílio?" e "Qual a maior ajuda que você pode prestar neste momento de sua vida para as pessoas e para o grupo?".

Conclusão:

Precisamos, sem dúvida alguma, uns dos outros. Para que a mutualidade possa ocorrer de forma dinâmica e eficaz, é preciso desenvolver características de caráter que nos capacitem a desempenhar nosso papel fraterno.

Page 212: Dinâmicas de Grupo.doc

246 - INTEGRAÇÃO DE GRUPO

Objetivos:

a) Criar no grupo, considerado hostil, um clima positivo.b) Integrar um grupo que resista ao treinamento.

Tamanho do Grupo: Um número indeterminado de pessoas

Tempo Exigido: 01 hora, aproximadamente.

Material Utilizado:

Um quadro-negro ou diversas cartolinas (1m x 0,50). Lápis ou caneta. Folhas um branco.

Ambiente Físico: Uma sala ampla que acomode todas as pessoas.

Processo:

I. O animador, sentindo que os participantes do treinamento apresentam, na sua maioria, resistência ao curso, o que é facilmente observável, pelo comportamento (por exemplo: no modo de agrupar-se, distante do animador), pede que formem subgrupos de três, com as pessoas mais próximas;

II. A cada subgrupo será distribuída uma folha, na qual deverão responder à seguinte pergunta: "Como vocês se sentem em estar aqui ?" Solicita-se que cada subgrupo faça uma listagem de razões;

III. A seguir o animador pedirá que cada subgrupo faça a leitura de sua listagem, que será escrita no quadro-negro ou na cartolina, caracterizando os pontos considerados positivos e negativos;

IV. Usando os mesmos "trios", o animador pede para responder à segunda pergunta: "Como vocês se sentem com a minha presença aqui?”;

V. Novamente as respostas serão lançadas no quadro-negro ou na cartolina, realçando-se os pontos positivos e negativos;

VI. Finalmente, o animador formula a terceira pergunta: "Como vocês se sentem em relação à pessoa que os mandou para o curso?", cujo resultado será lançado no quadro-negro ou cartolina, destacando novamente os aspectos positivos e negativos;

VII. A seguir, forma-se o plenário para uma análise geral das respostas dadas às três perguntas. Geralmente pode-se observar que nas respostas à primeira pergunta predominam os aspectos negativos, e na segunda ou terceira aparecem mais os positivos, o que demonstra que houve mudança de clima no curso e maior integração

 (((Dinâmica de grupo retirada do livro: EXERCÍCIOS PRÁTICOS de Dinâmica de grupo. - FRITZEN, Silvino José; 18 edição, Editora Vozes, Petrópolis,RJ)))

247 - ESCUDO

Objetivo: ajudar as pessoas a expor planos, sonhos, jeitos de ser, deixando-se conhecer melhor pelo grupo.

Participantes: cerca de 20 pessoas.

Material: uma folha com o desenho do escudo para cada um, lápis colorido ou giz de cera suficientes para que as pessoas possam fazer os desenhos. O desenho do escudo deve ser conforme a figura.

Page 213: Dinâmicas de Grupo.doc

Dinâmica: O coordenador da dinâmica faz uma motivação inicial (durante cerca de cinco minutos) falando sobre a riqueza da linguagem dos símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana. “Vamos procurar coisas importantes de nossa vida através de imagens e não apenas de coisas faladas”. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-se em quatro etapas:

A. Do nascimento aos 6 anos;

B. Dos 6 aos 14 anos;

C. O Presente;

D. O Futuro.

Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, entregue para cada um. Na parte superior do escudo cada um escreve o seu lema, ou seja, uma frase ou palavra que expressem seu ideal de vida.

Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um desenho que expresse uma vivência importante de cada uma das etapas acima mencionadas.

Em grupo de cinco pessoas serão colocadas em comum as reflexões e os desenhos feitos individualmente. No fim, conversa-se sobre as dificuldades encontradas para se comunicarem dessa forma.

(((Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmica em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo.)))

 

248 - JOGO DA BOLA

Objetivos: Apresentação, descontração, integração, aquecimento, levantamento de expectativas, vitalizador.

Participantes: Até 15

Recursos: Bola

Tempo: 20 min

Instruções

Todos os participantes ficam em pé, inclusive o Facilitador, formando um círculo. Em posse da bola, cada participante deve dizer: NOME, APELIDO e um "HOBBY".

Iniciando pelo Facilitador, todos se apresentam.

Aquele que deixar cair a bola, passar para um participante que já se apresentou ou esquecer algum item da apresentação, recebe um "castigo" imposto pelo grupo (imitar, cantar, declamar, etc.).

VARIAÇÃO:

Ao invés do apelido ou "hobby", pode-se questionar: estado civil, número de filhos, expectativa diante do trabalho (com uma palavra), o que tem de melhor de si para dar ao grupo (em uma palavra). É importante haver, no mínimo, três questões.

Page 214: Dinâmicas de Grupo.doc

249 - LOCOMOTIVA HUMANA

Objetivo: Atenção, percepção, memória, integração.

Participantes: 20

Recursos: Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som.30 min

Tempo: 30 min

Instruções:

As pessoas caminham pela sala durante aproximadamente 5 minutos relembrando o nome dos demais participantes e observando uma qualidade presente em cada um deles.

O facilitador coloca uma fita com diversos trechos de músicas.

Um dos participantes inicia a dinâmica identificado como locomotiva e sai pela sala dizendo o nome e a qualidade de uma das pessoas do grupo, no ritmo da música.

Aquele que foi chamado prende-se à cintura da locomotiva e chama outro participante, destacando sua qualidade (sem sair do ritmo da música que estiver tocando no momento).

Este processo deve ser repetido até que o trem esteja formado por todos os integrantes do grupo.

VARIAÇÃO:

Após todos os participantes terem formado o trem, pode-se fazer o processo inverso, a fim de ampliar a dinâmica: antes de cada um se sentar deve pronunciar o nome e a qualidade daquele que está a sua frente até que se chegue à locomotiva.

250 - MINHA BANDEIRA

Objetivo: Auxiliar o adolescente a identificar suas habilidades e deficiências.

Material: Folha do aluno, canetas e quadro de giz.

Tempo: 30 minutos.

Procedimentos:

1. Dê a cada aluno uma folha com o desenho de uma grande bandeira dividida em seis partes iguais.

2. Passe no quadro - negro as 6 perguntas que estão abaixo.

3. Explique o que uma bandeira representa para um país, um clube (os seus símbolos, a sua importância, etc.). Diga aos alunos que cada um vai fazer a sua própria bandeira.

4. Peça que preencham os quadros da bandeira obedecendo a numeração (Quadro 1 - resposta da questão 1, e assim por diante)

5. Dê 15 minutos para essa tarefa.

6. Quando terminarem, peça que formem pequenos grupos para que mostrem suas bandeiras uns aos outros.

Perguntas:

Page 215: Dinâmicas de Grupo.doc

1. Qual foi a melhor coisa que aconteceu na sua vida até agora?

2. O que você mais gosta na sua família?

3. O que você mais valoriza na vida?

4. Cite três qualidades suas.

5. O que gostaria de melhorar em si mesmo?

6. Qual é o seu maior sonho ou aspiração?

Discussão e reflexão: Qual a pergunta que considerou mais difícil de responder? Por quê? Você já tinha parado para pensar nessas coisas antes? Como você se sentiu ao mostrar aos outros a sua bandeira? O que você aprendeu sobre si mesmo?

251- MURAL DIVERTIDO

Objetivos: Aprofundar conhecimentos, avaliar assimilação do conteúdo, troca de informações, motivação, trabalho em equipe, liderança, criatividade, percepção e integração.

Participantes: 20 participantes Recursos: Cartolina, canetas coloridas, canetas piloto, jornais, revistas, figuras diversas, tesouras,

cola, papel crepom, cola colorida.

Tempo: 40 min (1º momento), 60 min (2º momento)

Instruções

1º Momento

Dividir os participantes em grupos compostos por 4 ou 5 pessoas após o estudo prévio de um determinado tema por meio de texto ou explanação.

A tarefa de cada grupo é elaborar um mural utilizando materiais diversos, através do qual os componentes expressam o entendimento obtido sobre o tema em questão.

2º Momento

Após a construção dos murais, os trabalhos devem ser expostos e comentados por todos.

Buscando o enriquecimento e a troca de experiências, discutir dificuldades para execução da tarefa; compreensão dos outros trabalhos; impressões obtidas.

O facilitador coloca-se a disposição para solucionar dúvidas, acrescentado informações à discussão quando julgar necessário.

VARIAÇÃO:

O número de participantes é flexível. Esta dinâmica pode ser aplicada após uma exposição verbal, assuntos discutidos em uma reunião, ou leitura de um ou mais textos, neste caso, cada grupo se encarrega de abordar um assunto.

Page 216: Dinâmicas de Grupo.doc

252 - O QUE É VOCÊ?

Objetivos: Apresentação, identificação, levantamento de expectativas, análise / analogias, reflexão, avaliação, comunicação.

Participantes: 10

Recursos: Objetos pessoais, objetos de escritório, sucata.

Tempo: 30 min

Instruções:

Colocar vários objetos dos participantes no chão da sala de modo que todos possam ver (brincos, relógio, pulseira, anel, caneta, etc.).

O grupo, sentado em círculo, observa os objetos e, ao comando do Facilitador, escolhe aquele que mais lhe agrada.

Um a um, os participantes vão se apresentando através do objeto, como se fosse ele, verbalizando em primeira pessoa.

O que sou eu? Quais minhas características? Quais minhas características? Quais são meus sonhos? Quais são minhas expectativas? O que eu pretendo no evento?

253 - REDAÇÃO EM CORRENTE

Objetivos: Percepção, sintonia, expectativas, interação, criatividade, descontração, sensibilização, comprometimento, avaliação, motivação, conhecimentos teóricos, análise e síntese.

Participantes: Até 20

Recursos: Sulfite

Tempo: 15 minutos

Instruções:

Escrever, em uma folha, uma palavra qualquer para iniciar a corrente da redação (por exemplo: EU, NÓS, SE, TALVEZ, SEI QUE, ESPERO, etc.).

Cada participante contribui com a redação, colocando uma palavra ou pequena frase que dê continuidade. Sucessivamente, todos os participantes escrevem.

O exercício se encerra após avaliação do que foi escrito.

VARIAÇÕES:

Fazer o exercício verbalmente. Direcionar a redação para fixação ou avaliação da retenção de conhecimentos teóricos.

254 - TÉCNICA DOS CONES  

Page 217: Dinâmicas de Grupo.doc

Objetivos: Levantamento de expectativas, posição em relação ao grupo / empresa.   Participantes: Indiferente   Recursos: Papel cartão branco (ou quadrado de madeira), cones (industriais) de linha de diversos

tamanhos e cores (pode-se usar cubos, triângulos desde que de tamanhos e cores desiguais), etiquetas adesivas

  Tempo: 20 min   Instruções:

Cada participante escolhe um cone que o represente e cola uma etiqueta com seu nome.

O Facilitador coloca um objeto (de preferência não muito pequeno) com o adesivo CURSO colado, no centro do papel cartão que, por sua vez, é colocado no meio da sala.

 Ao comando do Facilitador, todos os participantes, simultaneamente, "colocam-se" (cones) em relação ao "CURSO".

Solicitar que façam breves comentários sobre as posições assumidas.

O papel-cartão deve, cuidadosamente, ser colocado em um local neutro da sala, pois o exercício será retomado.

Ao término do evento, o papel-cartão é colocado novamente no centro da sala e, ao comando do Facilitador os participantes, simultaneamente, podem "rever" sua posição em relação ao "CURSO".

Retomar individualmente os posicionamentos e alterações (como se sentiu no começo dos trabalhos e ao final deles).

VARIAÇÃO:

Alterar a figura central para EMPRESA, GRUPO, TRABALHO, etc.

255 - DINÂMICA DA ORDEM

Objetivo: Através desta dinâmica, o grupo reflete o porque cada um reage de uma maneira diferente diante de uma mesma coisa, trabalha também as diferenças individuais, como entender melhor o outro, como trabalhar com essas diferenças de comportamento.

Material utilizado: Folha de sulfite - Canetinha colorida

Tempo de duração: 25 minutos

Tamanho do grupo: de 10 a 30 pessoas

Ambiente físico: Sala e carteiras universitárias

Processo

1 - Distribui a cada participante uma canetinha e uma folha de sulfite em branco e da seguinte ordem a todos:

Desenhar um animal que possua:

porte elevado olhos pequenos rabo comprido orelhas salientes pés enormes coberto de pelos

Page 218: Dinâmicas de Grupo.doc

2 - Depois que todos terminarem de desenhar, pedir que coloquem o desenho no chão, um ao lado do outro, de forma que o grupo possa visualizar cada um

3 - Depois o facilitador mostra ao grupo, como cada um reage de forma diferente, diante da mesma ordem, pois cada um reage de acordo com suas experiências, e que cada um vê o mundo de maneira diferente

4 - Abre para o grupo comentar o que aprendeu com esta dinâmica

256 - PARA DESCONTRAIR NO INÍCIO DE UMA PALESTRA

O líder deve ter em mãos um papel ofício com a palavra NÃO escrita em letras grandes - no formato paisagem.

Escolhe uma pessoa do auditório, geralmente se escolhe pessoas que sentam atrás., e pergunta: Como é o seu nome? Sabe o que está escrito aqui neste papel?

A pessoa dirá: NÃO. O líder diz: acertou!!! E mostra o papel.

257 - TÉCNICA DO JORNAL

Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.

O líder fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai de cima do jornal. Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.

Após alguns comandos, o instrutor retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro colega no jornal dele. E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo jornal.

Trabalha-se: equilíbrio, acolher e ser acolhido, sentimento, etc.

258 - LINGUAGEM

Forme grupos de 5 a 7 pessoas.

Informe que cada equipe tem que criar uma nova língua. Essa nova língua tem que ter uma introdução, uma descrição para os objetos da sala, um comentário positivo, um comentário negativo e uma despedida.

Dê 30 minutos para planejar e aprender esta nova linguagem.

Em seguida, forme pares com integrantes de outra equipe. Aí eles terão 15 min para ensinar a nova língua um ao outro, mas só podem usar esta nova língua, sem usar qualquer outro dialeto.

Por fim, peça a todos que coloquem vendas nos olhos e tentem formar novamente as equipes baseados apenas na nova linguagem.

Pontos que podem ser explorados com esta dinâmica:

Page 219: Dinâmicas de Grupo.doc

1. sensações vividas durante a realização do exercício2. lições extraídas sobre a comunicação3. facilidade que tiveram os pares para aprender as línguas uns dos outros.

259 - INDIFERENÇA

Distribua uma folha de papel para cada participante e uma caixa de giz de cera. Mande cada um fazer um desenho. Escolha o tema. Atribua o tempo de quinze minutos. Todos irão buscar o melhor de si. Vão caprichar e tentar fazer o desenho mais perfeito da face da terra, superando o do colega. Ao final do tempo, simplesmente mande cada um amassar e jogar fora o seu desenho.

Observação: Você poderá ser massacrado, pois todos vão ficar atônitos, incapazes de aceitar o fato de que se desdobrarem no exercício da tarefa e ficar sem a sua atenção. Mas não é assim que fazemos quando não damos atenção devida ao cliente? Aos colegas? Aos nossos filhos quando tentam nos mostrar algo e ficamos impassíveis? Por que vão querer tratamento diferente agora?

260 - ENTENDENDO A VISÃO HOLÍSTICA Objetivo: Explicar de forma lúdica o que é visão holística. Tamanho do grupo: Em torno de 30 pessoas. Tempo exigido: Cerca 35 minutos.  Material: Barbante ou linha suficientemente comprida - Um balão de aniversário.  Ambiente físico: Sala suficientemente ampla para acomodar todos os participantes. Processo: I. Escreve-se no quadro ou em uma cartolina: “A parte é diferente do todo, mas também é o

mesmo que o todo. A essência é o todo e a parte”. (Éfeso) II. Pede-se para o grupo formar uma grande roda; III. Entrega-se o carretel de barbante para um dos integrantes da roda e explica-se que ele deve

ficar com a ponta do barbante e jogar o carretel para outra pessoa qualquer da roda explicando porque escolheu tal pessoa;

 IV. A segunda pessoa que recebe o carretel deve segurar uma parte do barbante (de modo que o

mesmo fica esticado entre a 1ª e a 2ª pessoa) e jogar o carretel para outro componente da roda, explicando porque escolheu tal pessoa. Esse passo é repetido até que todos os componentes da roda tenham sua parte do barbante. Estará formada, então, uma grande teia, como na figura abaixo:

 

  V. Com base no texto abaixo, explica-se o que é holística. Preferencialmente, o facilitador não

deve ler o texto: ele deve explicar com suas palavras, observando que no decorrer do texto a dinâmica continua.

 

Page 220: Dinâmicas de Grupo.doc

“Cada indivíduo dessa roda é uma parte que forma um todo. Podemos comparar essas partes com os elementos da natureza, com os funcionários ou departamentos de uma empresa ou com as células de um ser vivo. É importante perceber que essas partes estão interligadas, se comunicam, se interagem e dependem umas das outras para que o todo (seja a Natureza, a empresa ou o organismo de um ser vivo) viva e funcione adequadamente.

Essa é a essência da visão holística (coloca-se o balão de aniversário no meio da teia, de modo que ele fique sustentado e em equilíbrio sobre a mesma).

Esse balão que está sendo sustentado pela teia representa o equilíbrio ideal resultante da interação de cada parte. Observem que para que o balão esteja perfeitamente equilibrado é importante que todas as partes colaborem entre si.

Tudo o que há no Universo são considerados todos em relação às suas partes constituintes, mas também são partes de todos maiores. Por exemplo: um átomo forma uma molécula que forma uma célula que forma um organismo vivo que forma a parte viva de um planeta que é uma parte da galáxia que é um elemento do Universo. E tudo isso, todos e partes, estão interdependentes numa totalidade harmônica e funcional, numa perpétua oscilação onde os todos e as partes se mantêm mutuamente.

A partir de agora o facilitador tira da mão de cada um pedaço de barbante deixando-o cair, enquanto isso, continua-se a explicação do que está acontecendo.

Entretanto, estamos em uma sociedade mecanicista, onde partes tentam se sobre por as outras, onde o ser humano torna-se predador de seu semelhante. São as classes dominantes em posição de poder que atuam ou de forma preconceituosa, ou com ênfase na competição e não na cooperação. E o que acontece quando não há uma perfeita sinergia entre as partes do todo ou quando não há a colaboração de todas as partes? (nesse momento todos já largaram sua parte do barbante e o balão está no chão) Acontece o mesmo que aconteceu com esse balão: perde-se o equilíbrio do sistema até que ele desmorone (o facilitador pega a bola). Ainda há tempo de recuperar o equilíbrio se todos pegarem sua parte do barbante, só que se demorarmos muito, pode ser tarde demais (estoura-se a bola).

Todo empresário e o seu pessoal gerencial devem ter uma visão holística de sua empresa, porém a maior parte dos dirigentes atinge o seu posto vindo de uma área específica, trazendo assim uma visão distorcida do todo.

No mundo dos negócios, com uma visão holística é mais seguro tomar decisões relativas a uma das visões específicas, pois a influência desta decisão sobre as outras visões da empresa é observada. Descobrem-se também maneiras inusitadas de se administrar, com a possibilidade de progredir e ter lucros aumentados dentro de uma relação harmônica com o meio ambiente. O sucesso de uma empresa deixa de ser quantitativo (onde se busca apenas a maximização de índices de lucratividade) e passa a ser qualitativo, onde a qualidade é medida a partir das necessidades de todos os elementos que estão envolvidos no processo empresarial: a administração, os funcionários, a estrutura da empresa, a sociedade e todo o meio ambiente ao redor.

 VI. Convém notar que a aplicação deste exercício exige certa maturidade do grupo.

261 - PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Objetivos: Levantamento de expectativas com relação a si e ao evento, auto-reflexão, autopercepção, sensibilização

  Participantes: 15   Recursos: Fita adesiva colorida (3 cores), sulfite, canetas, lápis de cor, objetos de uso pessoal

(individual)   Tempo: 60 min   Instruções:

No chão da sala, o Facilitador deve, com as fitas coloridas, colar 3 linhas paralelas (2m comprimento) mantendo um espaço de aproximadamente 2 passos largos entre elas.

Page 221: Dinâmicas de Grupo.doc

Os espaços representam, respectivamente, passado, presente e futuro, em relação à vida pessoal, profissional ou outra questão abrangente pertinente.

Individualmente e em absoluto silêncio, cada treinando coloca-se em pé dentro do espaço PASSADO e verifica como se sente.

Através de desenhos ou com um objeto pessoal, representar esse sentimento e deixá-lo no espaço.

O mesmo processo é feito para PRESENTE e FUTURO com o tempo aproximado de 5 minutos para cada espaço.

Em grupo aberto cada um traduz em palavras seus sentimentos e o porquê dos desenhos e/ou escolha dos objetos.

262 - ESCOLHA CUIDADOSAMENTE SUAS PALAVRAS

Expressar os sentimentos e pensamentos através do uso de frases que permitam uma boa comunicação.

Desenvolvimento:

1. Formar duplas, sentados

2. Dar lápis e papel a cada um e pedir que listem todas as frases que ouvem freqüentemente no seu dia-a-dia e que consideram agressivas, ofensivas ou que causam desconforto.

3. Escolher mais forte e pedir que encontrem uma forma clara e gentil de dizer a mesma coisa.

Comentários: Essa dinâmica é ótima para treinar o jeito de chegar às pessoas, a forma de como se dirigir a cada um. O facilitador deve discutir sobre isso.

263 - EXERCÍCIO DE CONFIANÇA

Fortalecer a confiança em sim mesmo e nos companheiros.

Desenvolvimento: É também conhecido como dinâmica do pêndulo humano. Duas ou três pessoas fecham um círculo com os braços e uma outra pessoa fica dentro desse círculo. Com o corpo mole, ela deve confiar nos que estão segurando-a.

Comentários: Se alguém não tiver confiado nos que seguraram, discutir com o grupo inteiro o porquê da desconfiança, se é sempre que isso acontece e procurar transportar essa brincadeira para o dia a dia e para o relacionamento entre o grupo

264 - FORMAS COM O CORPO

Dar-se conta da importância de cada indivíduo no processo grupal.

Desenvolvimento: Formar subgrupos de aproximadamente cinco pessoas. O facilitador explica que dirá uma palavra e, simultaneamente, cada subgrupo deverá compor com seus corpos, sem falar, uma imagem que corresponde à palavra dita. (casa, coração, avião, cama, ponte, vela, barco, estrela, ect.)

Comentários: Ressaltar a dificuldade de comunicação quando não se pode falar, mostrar como seria mais complicado de expressar se um dos componentes de qualquer um dos grupos não ajudasse.

Page 222: Dinâmicas de Grupo.doc

265 - GERENTE DE VENDAS DA EMPRESA XPTO

Você é Gerente de Equipe de Vendas da empresa XPTO.

A vendedora mais antiga da empresa e que detém o respeito de todos, lhe procurou em nome de sua equipe.

Todos são unânimes no que se refere a não conseguirem uma melhor posição no mercado em função de sua incompetência enquanto gerente.

A equipe exige uma atitude de sua parte para mudar esta situação.

Qual seria sua conduta com esta funcionária?

266 - HISTÓRIAS DE SUCESSO Você pode utilizar-se de histórias de sucesso para promover a motivação e o entusiasmo na

equipe de sua empresa. Veja com é fácil: PASSO 1

Antes de ir ao workshop ou convenção, crie um slogan do concurso, algo do tipo "Vendedor de Sucesso", "Minha história de Sucesso" ou outro. Durante a convenção divulgue na equipe e diga aos funcionários que pensem numa história de sucesso em que eles utilizaram sua criatividade e perspicácia para vender bem, atender bem o cliente ou simplesmente atingir os objetivos.

 PASSO 2

Lance o desafio interno:

- Quem entre nós tem a melhor história de sucesso em nossa empresa? PASSO 3

Estimule e motive todos a participarem, contando e descrevendo a sua melhor história de sucesso.

 PASSO 4

Estabeleça um prazo para que todos possam escrever detalhadamente e com criatividade cada história (15 dias, 30 dias, etc.)

 PASSO 5

Explique a todos como será escolhida a melhor história, os critérios básicos que serão usados, por exemplo: técnica de vendas, motivação, criatividade, perspicácia, etc...

 PASSO 6

Todos deverão, individualmente, apresentar sua história para o grupo. Utilize para isto uma nova reunião ou quantas forem necessárias.

 PASSO 7

Page 223: Dinâmicas de Grupo.doc

Delegue ao grupo a responsabilidade de escolher a melhor história. Todos deverão votar, escolhendo uma história que não seja a sua, mas a que, na opinião geral, seja realmente a melhor.

 PASSO 8

Institua um prêmio para a melhor história e deixe-a no mural ou em exposição durante um período estipulado ou publique-a no jornal da empresa.

 Caso parte de sua equipe, ou toda ela, esteja dispersa em regiões distantes, o que fazer: 4. Divulgue da mesma forma o concurso via carta, e-mail ou fax.5. Estimule e motive a todos a participarem, contando sua melhor história e remetendo-a a você.6. Eleja você, segundo seus critérios, a melhor história e envie-as à equipe com uma carta de

felicitações ao funcionário. RESULTADOS POSITIVOS DESSA REUNIÃO 5. Haverá boa motivação de toda a equipe;6. As histórias poderão ser usadas como um excelente instrumento de treinamento;7. Você promoverá o debate e a reflexão sobre assuntos importantes do dia-a-dia; 8. Haverá uma grande troca de experiências e, consequentemente, todos sairão ganhando com

os bons exemplos citados.

 267 - O HOSPITAL

Expresse suas atitudes sobre o fato mencionado abaixo:

A primeira página do jornal local de maior circulação trazia a notícia bomba: “Indigente tem seu filho na escada da igreja após ser recusada em hospital”.

O Hospital Na. Sra. Do Carmo tornara-se notícia porque no domingo anterior uma indigente em trabalho de parto fora recusada pela recepcionista, alegando que cumpria ordens, pois o hospital, de alto padrão, não aceitava pessoas de convênios e que ali não era uma casa de caridade.

O presidente do hospital apurou superficialmente os fatos e solicitou à chefe da recepção, pessoa de sua confiança e funcionária antiga, que administrasse esse problema, dando-lhe total poderes para decidir o que fazer.

Chefe da Recepção - Tem 50 anos, cursou o 2º grau. Trabalha há 20 anos no hospital. Iniciou como auxiliar de escritório, recepcionista, encarregada e chefe da recepção. Equilibrada, cumpridora de seus deveres, realizou todos os cursos de desenvolvimento do RH e no decorrer destes anos tem demonstrado extremo bom senso e profissionalismo; tende a certa rigidez no cumprimento das normas. Não manifesta abertamente, mas não gosta da encarregada e nem da recepcionista, pois considera que as duas são oportunistas.

Encarregada da Recepção - Responsável direta pelas recepcionistas, é geniosa, sente-se com muito poder por ter tido um caso com o presidente do hospital, mas no fundo tem receio de sua chefia porque reconhece sua incompetência. Em função da gravidade da situação também tem interesse em saber o que realmente aconteceu, tenta administrar o ocorrido, mas é pré-disposta a acusar sua chefe e subordinada, não assumindo sua parcela de responsabilidade.

Recepcionista - Foi admitida no hospital por indicação de seu presidente, que é amigo de sua família há muitos anos. Concluiu o curso de Relações Públicas já faz alguns anos, mas teve dificuldades de conseguir uma colocação. Aceitou este emprego para não ficar parada, mas na realidade sente-se bastante desmotivada por ocupar uma posição abaixo da competência que supõe possuir. É comum trabalhar com desânimo, chegando a deixar claro para as pessoas que atende que não gosta do que faz. Assume que errou, mas que simplesmente cumpriu as exigências de sua encarregada, seguindo orientações dos cursos que participou.

Page 224: Dinâmicas de Grupo.doc

268 - OS CORPOS REVELAM UMA POSIÇÃO SOCIAL

Objetivos:

4. Sentir que atrás de nosso corpo há a instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os temores);

5. Sentir que atrás da instituição há outras instituições; 6. Sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há relações

que se estabelecem entre elas, e situações da primeira infância que se reproduzem.  Tamanho do grupo: Até 30 pessoas. Tempo exigido: Cerca de 01 hora, dependendo do tamanho do grupo.  Material: Lápis ou caneta e folhas em branco.

Ambiente físico: Uma sala com cadeiras, suficientemente ampla para acomodar todas as pessoas participantes.

 Processo:  I. O animador começa propondo ao grupo que cada qual se imagine em “situações passadas da

vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas”. Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades. Quase todas as pessoas passaram por tais situações, na vida.

 II. Após uns seis ou sete minutos, todos, um a um lêem suas anotações.  III. Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria

dos grupos se referem à comunicação com os “superiores”, e não com iguais ou com “inferiores”.  IV. Diante dessa situação, o animador escolhe para o exercício uma secretária e dois

protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato: Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.

O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. “Bom-dia”, diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se assenta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sombracelhas.

Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: “Fale-me primeiro algo a respeito de sua formação e de sua experiência”.

A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira;

 V. Nisso, o animador aplica uma técnica usada em psicodramatização. Pára e inverte os papéis. O

candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel;

 VI. É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato

toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. E o exercício continua.

 

Page 225: Dinâmicas de Grupo.doc

VII. O animador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.

 VIII. A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da experiência

vivida.  

(((FONTE: Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo, Silvino José Fritzen. 10ª edição. 2º volume, Editora Vozes, 1987. Petrópolis, RJ)))

269 - ANÚNCIOS

Elabore um anúncio de rádio para o produto indicado.

1 - Seu produto deve ser divulgado sem que, no anúncio, apareçam as “palavras proibidas”

Produto: Sabonete

Palavras proibidas:

Sabonete, sabão, banho, perfume, limpar, limpo, limpeza, compra, venda

2 - Elabore um anúncio de rádio para o produto indicado.

Seu produto deve ser divulgado sem que, no anúncio, apareçam as “palavras proibidas”

Produto: Pasta dental

Palavras proibidas:

Pasta dental, dentifrício, pasta de dentes, escova, dentes, cárie, hálito, compra, venda

3 - Elabore um anúncio de rádio para o produto indicado.

Seu produto deve ser divulgado sem que, no anúncio, apareçam as “palavras proibidas”

Produto: Computador

Palavras proibidas:

Computador, hardware, software, programa, máquina, rapidez, teclado, disquete, compra, venda

270 - PASSEIO AMARRADO

OBJETIVO : Propiciar aos participantes um desafio onde é necessário colocar em prática:

Cooperação Liderança Comunicação Planejamento Organização Tomada de Decisão

APLICABILIDADE:

Desenvolvimento de Equipes Desenvolvimento de Lideranças Processo Seletivo

MATERIAL: Corda - Fita Crepe - Canetinhas - Papel A4 - Cartazes

Page 226: Dinâmicas de Grupo.doc

TEMPO APROXIMADO: 60 minutos (incluindo a análise pela metodologia do Ciclo da Aprendizagem Vivencial)

No. DE PARTICIPANTES: de 12 a 70

DISPOSIÇÃO DO GRUPO:

Afixar um alvo a uma distância de 15 metros Dividir o grupo em duas equipes Colocar os participantes lado a lado, abraçando o colega pela cintura e amarrando a perna

esquerda com a direita do participante ao lado

DESENVOLVIMENTO

CENÁRIO :

Um cliente quer contratar um serviço. Cada equipe representa um fornecedor. A equipe que cumprir as regras e atingir o objetivo assinará o contrato

REGRAS :

O QUE É PERMITIDO :

Comunicar-se Tentar até 5 vezes a meta. Negociar Planejar Exercer liderança Andar naturalmente

O QUE É PROIBIDO :

Soltar os braços e as cordas Caminhar fora da linha reta (fazendo curvas) Ultrapassar a quinta tentativa Andar arrastando os pés ou saltando

DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DA VIVÊNCIA :

De 15 a 20 minutos (somente a vivência) 15 a 20 minutos : Análise de desempenho

INSTRUÇÕES PARA OS JOGADORES :

Conforme as regras (seria importante fazer um cartaz e fixar na parede, onde o grupo possa enxergar).

COMO DETERMINAR O VENCEDOR :

A(s) equipe(s) que cumprir as regras atinge o objetivo e vende seu produto/serviço.

Neste caso, poderá haver empate: as duas equipes vencem.

Cada equipe analisa sua performance, apresentando o resultado da discussão em um painel final.

RELATO: estratégia

Utilizar cores para expressar sentimentos (uma cor em cada cartaz, ampliado e plastificado. Um jogo para cada equipe)

Page 227: Dinâmicas de Grupo.doc

Colocar cartões de diversas cores no centro do grupo

Pedir que as pessoas, uma a uma, escolha uma cor que corresponda ao seu sentimento e fale qual foi.

Dar oportunidade para todas as pessoas se manifestarem quando o grupo for pequeno.

No caso de grandes equipes, dividir a turma em subgrupos e cada um deles escolherá a cor que corresponde ao sentimento mais marcante daquele grupo. Neste caso, o facilitador informa o significado de cada uma delas:

AMARELO: o grupo amarelou e ficou com medo, achando que não ia conseguir atingir a meta. BRANCO: o grupo se sentiu tranqüilo e sabia que conseguiria atingir a meta. AZUL: o grupo se sentiu ora tranqüilo, ora agitado (assim como as ondas do mar) CINZA: o tempo fechou e surgiram conflitos. Sentimo-nos desmotivados. VERDE: a esperança de ganhar nos tornou eufóricos. VERMELHO: sentimo-nos emocionados com a vitória de atingir a meta.

PROCESSAMENTO : estratégiafacilitador prepara cartazes com palavras chave do jogo:

Em subgrupos, as equipes devem avaliar como funcionou cada um destes processos.

Registram as conclusões em flip chart e se apresentam em painel.

Facilitador orienta para que apontem as falhas e acertos, as dificuldades e facilidades em cada processo.

GENERALIZAÇÃO : estratégia

Os cartazes com as conclusões dos subgrupos deverão estar fixados em uma parede, lado a lado.

Os participantes estarão em semicírculo, de frente para os cartazes.

Facilitador pede que cada subgrupo vá à frente e marque de vermelho o resultado que se assemelha ao dia a dia real na empresa (falhas e acertos, dificuldades e facilidades).

Após todos os subgrupos marcarem de vermelho, o facilitador faz uma breve síntese dos pontos positivos e a aperfeiçoar no cotidiano de trabalho.

Normalmente, as pessoas informam que sua performance real é melhor do que o que ocorreu no jogo.

Caso isto ocorra, o facilitador pede que apontem o que pode ser melhorado ainda mais naqueles processos e registra no flip chart.

APLICAÇÃO : Estratégia

PLANO DE COMPROMISSO PESSOAL

Cada pessoa escolhe um dos processos e traça uma meta pessoal que responda às seguintes perguntas:

Page 228: Dinâmicas de Grupo.doc

O que posso fazer para melhorar minha estratégia? Que ações vou colocar em prática? Quando vou começar? Como vou avaliar as melhorias? A quem vou pedir feedback?

(((BIBLIOGRAFIA DE APOIO AO FACILITADOR: COVEY, Stephen R. - Os 7 hábitos das pessoas muito eficazes - Editora Best Seller/SP --- MARGERISON, Charles & MCCANN, Dick - Gerenciamento de Equipes - Editora Saraiva/ SP --- OBS.: Esta bibliografia poderá servir de apoio para o fechamento da atividade, onde o facilitador enfatiza os pontos essenciais do trabalho cooperativo em equipe e o papel das lideranças.)))

271 - A CÁPSULA DO TEMPO

OBJETIVOS: Introduzir o tema Cultura Organizacional, oferecendo a oportunidade para a discussão compartilhada.

APLICAÇÕES: Seminários gerenciais cujo conteúdo esteja focado no realinhamento estratégico e revisão de valores.

TAMANHO DO GRUPO: Até 30 participantes de uma mesma empresa, divididos em equipes de 5 participantes.

TEMPO NECESSÁRIO: 1 hora

MATERIAIS

Uma cópia da folha individual de trabalho para cada participante. Um lápis para cada participante Uma cópia da folha de trabalho do time (para cada grupo) Relógio/ cronômetro

Desenvolvimento

Divisão do grupo em equipes de 5 participantes.

Cenário:

Vocês foram indicados por sua empresa para preparar uma cápsula do tempo, que será colocada numa caixa dentro de um cofre, com instruções para ser aberta daqui a cem anos. Sua equipe deverá determinar o que deve ser colocado em sua própria cápsula, e os itens devem representar a cultura presente de sua organização.

O tempo será de cinco minutos para selecionar três itens ou idéias que desejem incluir na cápsula.

Finalize a discussão depois de cinco minutos e distribua uma cópia da folha de trabalho individual para cada representante e um lápis. Entregue também uma cópia da folha de trabalho do grupo todo, para usarem mais tarde.

Explique a cada participante, que eles terão que preparar uma declaração individual que dariam a um estranho, um retrato claro da cultura de sua organização. Cada declaração será limitada a vinte e cinco palavras, no máximo. Eles usarão a folha de trabalho individual. Eles terão dez minutos para trabalhar nessa tarefa.

Sinalize para o começo. Cronometre a atividade em dez minutos, avisando-os cinco minutos antes do término. Então, paralise a atividade.

Explique que agora, cada time irá discutir as declarações individuais e chegar a uma conclusão sobre quais serão usadas para fazer a declaração da equipe, aquela que será colocada na cápsula do tempo.

Page 229: Dinâmicas de Grupo.doc

Um membro de cada time deverá ser selecionado para passar o relatório final do grupo para a folha de trabalho.

Os times terão vinte minutos para completar a tarefa.

Sinalize para o início da discussão. Cronometre a atividade. Pare a discussão.

Cada grupo, um de cada vez, relatará o conteúdo de sua cápsula do tempo, lendo sua lista de itens e a declaração final. Estimular com aplausos.

Após as apresentações de cada equipe, fixar as declarações à frente da sala e convidar o grupo para formar um círculo. Informar que todos vão participar de um fórum de discussão.

Em círculo, o facilitador estimula as pessoas a participar do painel, através de perguntas.

Sugestões:

Como foi o clima de trabalho nas suas equipes? Que dificuldades vocês apontam na realização do exercício? Como vocês conseguiram integrar as descrições individuais com a descrição do grupo? O resultado final representa realmente a cultura da empresa? Que aspectos vocês julgam positivos na cultura vigente? O que precisa ser repensado e melhorado na cultura empresarial? Qual seu nível de comprometimento com estas melhorias?

Neste momento, o facilitador poderá fazer uma breve exposição sobre cultura empresarial e aplicar algum instrumento diagnóstico para reforçar o trabalho das equipes.

Que sua fala seja clara, objetiva e com o aporte de referencial teórico e metodológico.

MATERIAL PARA REPRODUÇÃO

FOLHA DE TRABALHO INDIVIDUAL

Orientação: Liste os três itens que seu time decidiu colocar na cápsula do tempo. Em no máximo vinte e cinco palavras, descreva cada um desses itens de uma maneira que, daqui a cem anos quando a cápsula for aberta, qualquer pessoa terá uma visão clara da cultura de sua organização. Use bastante detalhes.

Item 1: Item 2:Item 3:

FOLHA DE TRABALHO DO TIME

Orientação: Liste os três itens que seu time selecionou para colocar na cápsula do tempo. Em no máximo vinte e cinco palavras, decidam "como um time" o conteúdo da declaração a ser feita em cada item, de maneira que daqui a cem anos, quando a cápsula do tempo for aberta, qualquer pessoa terá uma visão clara da cultura de sua organização. Use bastante detalhes.

Item 1:Item 2:Item 3:

(((Fonte: Livro: All together now! - Lorraine L. Ukens - 1999 (Editora Jessy-Bass, San Francisco-California)))

272 - RETRATO DA TURMA

OBJETIVO: Promover uma discussão e sensibilizar os participantes para o ambiente adequado ao trabalho em equipe.

APLICAÇÃO: Treinamento Gerencial e de Equipes.

Page 230: Dinâmicas de Grupo.doc

NÚMERO DE PARTICIPANTES: de 5 a 50 - Equipes de 5 participantes

TEMPO NECESSÁRIO: 01 hora.

MATERIAIS

Uma folha de trabalho para cada participante Um lápis para cada participante (para a variação do jogo, uma folha de trabalho e um lápis

para cada participante) Relógio/ cronômetro

DESENVOLVIMENTO

Distribua uma cópia da folha de trabalho e um lápis para cada participante.

TRABALHO INDIVIDUAL: Diga aos participantes que cada um deles vai criar um retrato do que eles pensam ser o ambiente ideal para o trabalho em equipe. Primeiro vão visualizar este ambiente. Depois usam as folhas de trabalho para descrever, com a maior quantidade possível de detalhes, as condições, o aspecto físico desse ambiente, o comportamento das pessoas e tudo mais que dê uma idéia clara do ambiente ideal. Devem ser muito detalhistas. Tempo: 10 minutos..

TRABALHO EM EQUIPE: Em equipes de 5 pessoas, vão discutir as descrições que criaram, o que é comum entre elas e as diferenças também. Depois, discutir maneiras, modos, pelos quais aspectos práticos, físicos, comportamento dos membros, e tudo o mais que pode dar uma idéia clara desse ambiente ideal de trabalho e construir a CARTILHA DO TRABALHO EM EQUIPE. Diga aos grupos que eles terão vinte minutos para completarem a tarefa.

Sinalize para o início da discussão. Cronometre a atividade em vinte minutos, dando um aviso do término, cinco minutos antes.

Direcione uma equipe de cada vez para reportar suas conclusões para o grupo todo, apresentando sua cartilha.

VARIAÇÃO DO EXERCÍCIO

Forme equipes e distribua uma cópia da folha de trabalho para cada uma Diga para desenvolverem uma descrição do ambiente ideal de trabalho e escrever uma descrição com termos detalhados. Cada equipe fará um relatório dessas condições de trabalho, seguido por uma discussão com todos os grupos sobre as semelhanças de diferenças das descrições feitas pelos times.

Em círculo, promover um painel conclusivo, orientando-se pelas perguntas abaixo.

Quais foram as características comuns entre as várias condições discutidas? Quais foram as características diferentes, não usuais, usadas nas descrições? Por que, na sua opinião, foram usadas tantas características diferentes nas descrições? Como percepções individuais causam impacto no modo de gerenciar uma equipe? Como alguns aspectos descritos poderiam ser incorporados ao seu ambiente de trabalho? Como fazer com que esta cartilha seja adotada na prática?

(((FONTE: Livro All together now! - Lorraine L. Ukens - editora Jossey-Bass - 1999 (San Francisco - Califórnia))))

273 - DESAFIO DA BATATA

OBJETIVO: Participar de um desafio onde as equipes devem planejar de forma compartilhada.

APLICAÇÃO: Treinamento e desenvolvimento de equipes, enfatizando o tema planejamento.

NÚMERO DE PARTICIPANTES: De 4 a 30 participantes, que trabalharão em times de 03 ou 04 pessoas.

Page 231: Dinâmicas de Grupo.doc

TEMPO NECESSÁRIO: 45 minutos.

MATERIAIS

Um pacote de batatas, destas já prontas e compradas em super mercado, para cada time. (Selecione-as em tamanhos iguais).

Fita (adesiva, "scotch", etc.), fita métrica. Vários materiais para empacotar, tais como: algodão, pequenas caixas, embalagens para

ovos, etc.; Para serem usados por todos os times. Dicionário. Régua, contador de tempo (relógio, etc.).

PREPARAÇÃO

Coloque a fita e os materiais de embrulho em uma mesa, localizando-os no centro da sala.

DESENVOLVIMENTO:

Instrua os participantes a formarem equipes de três ou quatro membros cada uma.

Distribua uma batata para cada time.

O objetivo de cada equipe será fazer um pacote para enviar sua batata sem nenhum dano à mesma (amassá-la, quebrá-la, etc.). Todos deverão partilhar do mesmo material. A embalagem ou embrulho deverá passar por um teste; ela será sacudida e um dicionário será colocado a uma altura de 15 cm do pacote e será deixado cair sobre ele. Todos os times terão vinte minutos para completar o projeto.

Faça sinal para o início. Cronometre a atividade em vinte minutos. Faltando 02 minutos para o final, avise-os. Depois de 20 minutos, paralise a atividade.

Pegue todas as embalagens/pacotes sacudindo-as, e deixe o dicionário cair sobre todas. Verifique para ver se as batatas quebraram.

As equipes devem discutir isoladamente e depois participar de um plenário apresentando suas conclusões

Roteiro de sugestão:

Como vocês planejaram a atividade? Como avaliam o resultado final do trabalho? Que mudanças vocês fariam se fossem realizar o desafio novamente? Que semelhanças têm esta atividade com a realidade empresarial? Que aprendizado vocês tiraram do exercício?

Neste momento o facilitador poderá reforçar os aspectos relativos ao trabalho em equipe, tais como:

Criatividade e inovação na resolução de problemas Planejamento Uso de recursos disponíveis

(((FONTE: Livro All together now! - Lorraine L. Ukens - editora Jossey-Bass - 1999 (San Francisco - Califórnia))))

274 - OS TRÊS DESAFIOS DO CÍRCULO DE YURT

ORIGEM DO TERMO: O círculo de yurt é originário da tenda circular dos nômades da Mongólia.

OBJETIVO: Vivenciar de forma prática o funcionamento das equipes em sua dinâmica, incluindo:

Ritmos Mudanças

Page 232: Dinâmicas de Grupo.doc

Diferenças individuais Presença e ocupação de espaços na equipe Empatia

APLICABILIDADE

Seminários atitudinais com finalidade de melhoria das relações de trabalho e leitura do tecido social das equipes.

NÚMERO DE PARTICIPANTES: Até 30 participantes

TEMPO NECESSÁRIO: 30 minutos.

MATERIAIS: Som para CD - Músicas harmonizantes e euforizantes (máximo 30 segundos por ritmo)

AMBIENTE

Sala livre de cadeiras e mesas. Um círculo grande desenhado no chão (com giz ou fita crepe)

DESENVOLVIMENTO:

Metade do grupo fica dentro do círculo e a outra metade fora.

Desafio 1: Ao sinal dado pela música os participantes dentro do círculo devem se movimentar no ritmo da mesma e os de fora no ritmo contrário. Após algum tempo, os grupos trocam de lugar: os de dentro passam para fora e vice-versa.

Fala do facilitador: Precisamos aprender a conviver com diversos ritmos, adaptando-nos e fluindo com as mudanças.

Desafio 2: Os participantes de dentro do círculo sentam-se no chão. Os de fora fecham os olhos e ao som de uma música harmonizante, passeiam dentro do círculo, desviando dos obstáculos (aqueles que estão sentados e os próprios colegas).

Fala do facilitador: Existem espaços desocupados que cabem todos os componentes de uma equipe. Para ocupá-los precisamos perceber onde estão, fluir, enfrentar os obstáculos com sabedoria e achar o nosso lugar na empresa, sem necessariamente eliminar os outros.

Desafio 3: Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns para os outros. Ao som de uma música, a roda de dentro gira para a direita, bem devagar e as pessoas se olham por alguns segundos. Este momento é realizado de forma solene e em silêncio

Fala do facilitador: O maior desafio do ser humano é olhar nos olhos do outro. Ao olhar para o outro nos vemos como seres iguais, humanos, com as mesmas dificuldades e competências. Costumamos olhar para o semelhante com dois tipos de olhar: crítica e cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito, da admiração, a fraternidade. Procurem enxergar o que existe de humano em cada olhar.

Terminar a atividade com abraços.

SUGESTÕES DE MÚSICAS:Desafio 01 - coletânea com 30 segundos de ritmos diferentes. Desafio 02 - CD Blade Runner - Vangelis. Música One more kiss me dear Desafio 03 - CD 1492 - Vangelis . Música: Conquista do paraíso. Abraços - Música: Amizade sincera - Renato Teixeira e Dominguinhos.

Em círculo, realizar um painel livre onde cada participante fala sobre:

Seus sentimentos Suas facilidades e dificuldades As semelhanças do círculo de yurt e os círculos reais do trabalho Os aprendizados e insights.

Page 233: Dinâmicas de Grupo.doc

Ao final, o facilitador poderá reforçar os temas vivenciados: ritmos, mudanças, percepção e ocupação de espaços, empatia.

(((FONTE: Este exercício foi inspirado em outro similar, publicado no livro All Together now!, de Lorraine L. Ukens - 1999. Editora Jossey-Bass, San Francisco/Califórnia))))

275 - DECIDINDO EM EQUIPES

OBJETIVO: Desenvolver a competência resolução de problemas em equipe, envolvendo:

Comunicação Flexibilidade Iniciativa Criatividade Tomada de decisões Resolução de problemas

APLICABILIDADE

Treinamento e Desenvolvimento Seleção Identificação de potenciais

NÚMERO DE PARTICIPANTES: Até 30 pessoas

TEMPO NECESSÁRIO: 01 hora MATERIAIS: Fichas descritivas das situações - Lápis e papel para cada equipe

DESENVOLVIMENTO

Separe o grupo em equipes de cinco participantes.

Distribua uma cópia da folha de trabalho (fichas ou uma folha com todas as situações, dependendo do caso), papel em branco e lápis para cada equipe.

Informe que os grupos vão discutir possíveis soluções para cada uma das cinco situações apresentadas, iniciando pela primeira. Se achar conveniente, o facilitador poderá entregar uma situação de cada vez.

A equipe define a solução mais apropriada e a descreve na folha em branco, justificando as razões pelas quais essa alternativa funcionaria. As respostas têm que ser claras e concisas para que os outros possam interpretá-las.

Ao iniciar a atividade, cronometre a atividade em quinze minutos, avisando-os cinco minutos e depois dois minutos antes do término. Terminado o tempo finalize a discussão.

Ao final do tempo as equipes trocam as folhas de resposta entre si. Lêem as respostas escritas na folha de trabalho que receberam.

Depois que todas as respostas tiverem sido vistas, peça amostras de como ela poderia ser resolvida mais facilmente.

A seguir, mostre a resposta dada nas "melhores soluções".

Continue usando o mesmo processo com as outras situações.

MELHORES SOLUÇÕES

Estando o cachorro vigiando todos os seus movimentos, circule a árvore três vezes. A corrente se enrolará ao redor da árvore até o cachorro não poder alcançar as portas do carro.

Page 234: Dinâmicas de Grupo.doc

Não importa onde a quinta banana de dinamite está colocada, porque a árvore não vai tombar em direção alguma. Mesmo assim, sendo madeira ela flutuará e aparecerá à superfície.

Use uma embalagem que seja três polegadas (7,5 cm) menor que a vara de pescar e coloque a vara na embalagem diagonalmente.

Use o entulho do túnel para construir um monte de entulho suficientemente alto para alcançar a abertura acima do túnel.

A declaração foi feita em 1º de janeiro e o aniversário dela é em 31 de dezembro. Portanto, ela tinha nove anos antes de ontem (30 de dezembro), tinha dez anos ontem (31 de dezembro) e mais tarde, este ano, ela completará 11 anos em 30 de dezembro. No próximo ano, ela fará 12 anos em 30 de dezembro.

VARIAÇÃO

Assinale uma situação por equipe, com cada um recebendo uma diferente. Dê-lhes quinze minutos para listar todas as alternativas possíveis e encontrar a melhor solução. Peça a outras equipes para adicionar quaisquer outras alternativas ainda não mencionadas.

Em círculo, abra espaços para os participantes se colocarem.

Estimule-os com as seguintes perguntas:

Como vocês se sentiram neste exercício? Como foi a participação das pessoas na resolução do problema? Qual o grau de eficiência das equipes para comunicar suas idéias? Como sua equipe tomou a decisão sobre as respostas, como chegaram a essa conclusão? Quais os pontos fortes de sua equipe e aqueles que precisa melhorar na resolução de

problemas compartilhada? Como estas situações se repetem na realidade de trabalho? Que conseqüência traz para os

resultados? O que podemos tirar de aprendizado deste exercício?

O facilitador poderá, neste final, fazer uma breve exposição sobre resolução de problemas em equipe, consenso, ferramentas para a tomada de decisão e outros temas relevantes e dentro de seus objetivos.

É importante que, durante a exposição, o facilitador se reporte ao exercício, fazendo os links necessários e que sua fala seja objetiva, clara e breve.

O auxílio de transparências é bem vindo.

MATERIAL PARA REPRODUÇÃO

SITUAÇÕES

Orientação: Para cada situação apresentada abaixo, discuta soluções possíveis. Escolha a alternativa mais apropriada e a descreva no espaço que se segue ao problema. Justifique a resposta, explicando como esta solução funcionaria. Seja claro(a) e conciso(a) para permitir que os outros interpretem sua resposta.

Você estaciona seu carro debaixo de uma árvore e vai à direção da casa de um amigo quando um cachorro bravo, amarrado a uma árvore, vai a sua direção. Por sorte, você já está fora do alcance do cachorro. Quando você descobre que não há ninguém na casa de seu amigo você volta, mas percebe que tem um problema. Como a corrente do cachorro está presa a árvore, o cachorro tem acesso às duas portas do seu carro. Como você entrará no carro, sem que o cachorro o alcance?

Durante a construção de uma represa você encontra uma árvore de 7,5 m de diâmetro que está quase completamente coberta pela água. Para derrubar a árvore, cinco bananas de dinamite devem ser colocadas ao redor dela. Uma ao sul, outra ao norte, a leste, a oeste e a quinta no lado do qual a árvore deve cair. Mas como a corrente ao redor da água move-se ao sul, a dois nós por hora, em qual lado da árvore você colocaria a quinta banana de dinamite, se você quer que a árvore caia no lado norte?

Page 235: Dinâmicas de Grupo.doc

Você quer mandar uma vara de pescar a um amigo que mora em outra cidade, por ocasião do aniversário dele. Mas como você esperou muito tempo, você precisa mandar o presente por via aérea, para que seu amigo seja alcançado antes do dia do aniversário. Mas você descobre que não pode mandar a vara de pescar por via aérea, porque ela é 7,5 cm maior do que permitem as regulamentações postais. Você analisa o problema por algum tempo e então percebe que ainda pode enviar a vara sem exceder o limite estabelecido. Como você embalaria e enviaria a vara de pescar sem danificá-la, diminui-la, etc.?

Você está fazendo uma caminhada numa área cheia de grutas quando fica preso em uma delas, que mede aproximadamente 3 metros quadrados. As paredes da caverna são feitas de rocha sólida, estendendo-se por pelo menos 1,80 m abaixo do solo, cheio de entulhos. A única abertura é na rocha acima. Você começa a cavar um túnel embora saiba que nunca conseguirá terminá-lo. Como você planejaria sua saída da caverna? O que faria para escapar de lá?

Antes de ontem sua sobrinha tinha nove anos de idade. Ano que vem, ela terá doze anos. Como isso é possível?

(((FONTE: Livro All together now! - Lorraine L. Ukens - editora Jossey-Bass - 1999 (San Francisco - Califórnia))))

277 - APRESENTAÇÃO AOS PARES

Objetivos: Integração, interação, apresentação, descontração, relacionamento interpessoal, aquecimento, observação/concentração, comunicação.

Participantes: 14 pessoas

Recursos: Nenhum

Tempo: 60 minutos, sendo 10 de apresentação na dupla

Instruções

Aos pares (A e B) os participantes se acomodam pela sala.

Buscar conhecer o companheiro (nome, idade, estado civil, filhos, escolaridade, objetivos no evento, empresa que atua, "hobby").

Após o tempo de apresentação no par o companheiro "A" apresenta o companheiro "B" ao grupo, e vice-versa.

Importante clima descontraído e aberto a perguntas sem, contudo, sair do objetivo de apresentação. O exercício se encerra com apresentação de todos.

VARIAÇÃO: a apresentação pode ser feita pelo "apresentador" em 1a. pessoa: "Eu sou André, meu "hobby" preferido é...".

278 - PENDURANDO NO VARAL

Objetivos: Integração, descontração, apresentação, percepção de si e do outro, reflexão, auto-avaliação, conhecimento de si

Participantes: 10 participantes

Recursos: Sulfite, caneta, barbante para o "varal", clipes para papel

Tempo: 40 min

Instruções

Page 236: Dinâmicas de Grupo.doc

Individualmente solicitar que cada participante escreva de 6 a 8 características próprias. Não deve haver identificação.

"Pendurar" cada sulfite num "varal" previamente colocado na parede ou entre paredes.

Os participantes observam cada sulfite, procurando verificar com qual se identifica mais.

Após escolha dos papéis, solicitar que sentem segundo a escolha de uma pessoa da dupla. Neste momento ocorre a apresentação.

Posteriormente solicitar que sentem segundo a escolha do outro parceiro da dupla, também para apresentação.

Ao final, apresentar seus pares em grupo aberto, salientando o porquê da escolha / identificação com aquelas características.

279 - O TRABALHO EM EQUIPE É EFICAZ ?

A aplicação da técnica inicia-se com as pessoas reunidas em círculo e no centro uma bexiga para cada participante.Cada pessoa pega enche a sua bexiga e após amarrá-la é dada a proposta de que o grupo deve mantê-las voando. Então, o monitor responsável pela dinâmica deve ir retirando os participantes lentamente, um por vez. O número de bexigas continuará o mesmo, porém o número de pessoas será cada vez menor, até chegar a ponto de não mantê-las mais suspensas.

Objetivo da atividade: Ressaltar a importância do trabalho em equipe.

280 - MINHA VIDA PELAS FIGURAS

Objetivos: Integração, apresentação, aquecimento, sensibilização, percepção de si, reflexão, comunicação, conhecimento de si.

Participantes: 10

Recursos: Figuras diversas (pessoas, formas, animais) de jornais, revistas, em branco e preto ou colorido.

Tempo: 50 min

Instruções

Individualmente, solicitar que os participantes pensem (ou escrevam) a estória da sua vida (familiar, afetiva, profissional), por aproximadamente 10 minutos.

Espalhar figuras pelo chão (ou mesa grande) para que cada um procure aquela que mais se identifica.

Importante, nesta técnica, ter disponível muito maior número de figuras do que de participantes, para que fiquem à vontade na escolha.

Sucintamente, solicitar que cada participante conte a estória de sua vida através da figura, onde dirá o que chamou sua atenção sobre ela.

VARIAÇÃO:

Pode-se eliminar a fase de reflexão individual.

281 - REDAÇÃO EM CORRENTE

Page 237: Dinâmicas de Grupo.doc

Objetivos: Percepção, sintonia, expectativas, interação, criatividade, descontração, sensibilização, comprometimento, avaliação, motivação, conhecimentos teóricos, análise e síntese.

Participantes: Até 20 participantes

Recursos: Sulfite

Tempo: 15 min

Instruções:

Escrever, em uma folha, uma palavra qualquer para iniciar a corrente da redação (por exemplo: EU, NÓS, SE, TALVEZ, SEI QUE, ESPERO, etc.).

Cada participante contribui com a redação, colocando uma palavra ou pequena frase que dê continuidade. Sucessivamente, todos os participantes escrevem.

O exercício se encerra após avaliação do que foi escrito.

VARIAÇÕES:

Fazer o exercício verbalmente. Direcionar a redação para fixação ou avaliação da retenção de conhecimentos teóricos.

282 - QUEM FOI O AUTOR

Objetivos: Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de informações, motivação, criatividade, integração.

Participantes: 20 participantes

Recursos: Filipetas em branco, canetas, caixinha, música, cartolina branca, durex ou fita crepe.

Tempo: 40 min.

Instruções

1º Momento

Cada participante recebe duas filipetas e deve elaborar um novo parágrafo que possa ser acrescentado ao texto, de acordo com suas próprias idéias.

Depois, deve copiá-lo na segunda filipeta.

Cada participante entrega uma das filipetas ao Facilitador, que as deposita em uma caixinha ou similar.

Cada membro do grupo sorteia um parágrafo e sai em busca daquele que o escreveu.

Quando encontrada, a cópia é entregue àquele que a sorteou e ambas as filipetas devem ser coladas em uma cartolina branca previamente preparada e anexada na parede pelo Facilitador.

2º Momento

Quando todos os parágrafos estiverem reunidos na cartolina branca, Facilitador e participantes fazem um levantamento dos autores e discutem:

Impressões obtidas. Dificuldades na elaboração dos parágrafos e na busca dos pares. Comentário sobre aquilo que escreveram. O que o texto despertou em cada um.

Page 238: Dinâmicas de Grupo.doc

Aprendizagem e contribuições.

O Facilitador coloca-se a disposição para solucionar dúvidas, acrescentado informações à discussão quando julgar necessário.

VARIAÇÃO:

Esta dinâmica pode ser aplicada após a leitura de um ou mais textos. É um exercício que facilita sobremaneira a retenção de conteúdos teóricos e conceituais.

283 - PERGUNTE DIFERENTE

Objetivos: Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de informações, motivação, trabalho em equipe, liderança, criatividade, percepção, integração, atenção, percepção, comunicação, flexibilidade. Avaliar o evento.

Participantes: 20 pessoas

Recursos: Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som, bolinha.

Tempo: 30min

Instruções

1º momento

O grupo deve se organizar em círculo.

O Facilitador coloca o CD com músicas diversas (lentas e agitadas)

Um dos membros do grupo inicia fazendo uma pergunta sobre o texto, no ritmo da música que estiver tocando naquele momento.

Os próximos quatro participantes, cada um na sua vez, respeitando o ritmo da música que estiver tocando quando receber a bolinha, reelabora a pergunta. Desta forma teremos uma pergunta com cinco variações.

O sexto participante, formula uma nova pergunta, e os quatro participantes seguintes continuam reelaborando a segunda pergunta.

Assim sucessivamente até o término.

2º momento

Após todos terem elaborado perguntas, Facilitador e participantes discutem a experiência, observando contribuição à aprendizagem, manifestando percepções pessoais, dificuldade ou facilidade em adequar a pergunta ao ritmo da música, etc.

VARIAÇÕES:

Esta dinâmica pode ser aplicada após uma aula / palestra / seminário, objetivando verificar a retenção dos conceitos e/ou avaliação do dia através das perguntas.

284 - ANJO DA GUARDA

Objetivos: Integração, sociabilização, relacionamento interpessoal, empatia, comunicação, descontração

Participantes: Indefinido

Page 239: Dinâmicas de Grupo.doc

Recursos: Filipetas com nomes dos participantes, canetas, caixa ou similar.

Tempo: Indefinido

Instruções

O Facilitador escreve os nomes dos participantes em uma filipeta e os deposita numa caixa.

Cada participante sorteia um papel (como em um amigo secreto).

Orientar o grupo que ninguém poderá retirar seu próprio nome. Se isso acontecer, refazer o sorteio.

Cada participante será o anjo daquele que sorteou e, portanto, também terá seu anjo.

Os nomes não devem ser revelados até o término do jogo.

O papel de cada anjo é de aproximar-se, dar atenção e integrar-se com a pessoa sorteada, de forma sutil, sem que esta perceba imediatamente quem é seu anjo.

A caixa deve ser colocada em local apropriado para que, durante o evento, os anjos se comuniquem por bilhetes. O sigilo deve ser mantido.

Ao final, cada um tenta adivinhar quem é o seu anjo.

VARIAÇÃO:

Esta dinâmica pode ser aplicada em viagens, cursos e reuniões nos quais os participantes permanecem juntos por período de tempo relativamente longo.

285 - SAUDAÇÕES

Objetivos: Integração, sociabilização, comunicação, descontração

Participantes: 20 pessoas

Recursos: Filipetas com nomes participantes ilustres, caixinha ou similar.

Tempo: 25 min

Instruções

Dois participantes saem da sala.

No meio do circulo do grupo colocam-se duas cadeiras para personagens ”ilustres”, mas invisíveis. (Por exemplo: um orangotango, a miss universo, o presidente do país, jornalistas, cantores, artistas, etc.).

Aqueles que saíram da sala sorteiam duas filipetas com nomes de personagens.

Os participantes terão de saudar cada um dos personagens imaginários e o restante do grupo tentará adivinhar quem são.

O grupo terá dois minutos para fazer a descoberta.

Após o tempo esgotado, um novo grupo de duas pessoas dará continuidade à dinâmica seguindo o mesmo processo por meio de um novo sorteio.

286 - DESCREVENDO FORMAS

Page 240: Dinâmicas de Grupo.doc

OBJETIVO : trabalhar a capacidade de comunicação e entendimento da mensagem.

MATERIAL : sucata, formas geométricas, revistas, sulfite e lápis.

DESENVOLVIMENTO : dividir os participantes em duplas. Um dos participantes escolhe uma sucata ou forma geométrica, observa-a atentamente e a oculta, de forma que seu parceiro não a veja. Aquele que escolheu o objeto deve descrevê-lo para seu colega, que pode fazer perguntas para conseguir mais pistas. Aquele que está descrevendo o objeto deve ser orientado a dizer apenas uma informação por vez. Quando este descobrir qual era o objeto, invertem-se os papéis.

VARIAÇÃO :

1- a descrição pode ser feita através de antônimos, ou seja, dizendo o que o objeto não é.

2- participantes posicionam-se um na frente do outro, com um anteparo entre eles. Um dos participantes escolhe uma figura na revista. Esta figura deverá então ser ditada (descrita) para o colega que irá reproduzi-la (desenhá-la) na folha. Ao final retira-se o anteparo e verifica-se como ficou o trabalho. Caso haja tempo, é interessante repetir a atividade invertendo-se os papéis.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. Como foi ter a informação e passá-la aos poucos?2. O trabalho saiu da forma que você imaginou que sairia ao ditá-la? O que deu errado? Por

que?3. Como foi receber as informações sem ter noção do que sairia no final?4. De que outra maneira seu colega poderia ter procedido para que a comunicação fosse

mais eficaz?5. Como é a transmissão das informações em sua empresa? Ela é semelhante a que ocorreu

aqui? Ocorrem os mesmos problemas? Em que situações? Como você sente-se em relação a isto?

288 - A JAULA

OBJETIVO : trabalhar a resistência à mudança através da vivência de ver-se preso a determinadas situações que desejamos evitar. Pode objetivar também trabalhar a função da cultura organizacional.

MATERIAL : humano

DESENVOLVIMENTO : dividir os participantes em dois grupos (A e B). O grupo A deve posicionar-se em círculo, mantendo certa distância entre si (aproximadamente um braço) - formando a jaula. O grupo B representará os animais e, como tais, deverão circular livremente pela sala (ou pátio) devendo, necessariamente, entrar e sair da jaula.

Ao sinal do instrutor os animais deverão começar a circular. A um novo sinal (previamente combinado) as pessoas do grupo A devem dar as mãos, fechando a jaula e prendendo, assim, aqueles que ficaram dentro do círculo. Os animais presos passam então a fazer parte da jaula. O jogo reinicia-se e continua até que sobre apenas um participante ou todos tenham sido aprisionados.

VARIAÇÃO :

1. o grupo A escolhe um líder que irá comandá-los dando o sinal para que a jaula feche. O sinal pode ser o mesmo em todas as rodadas ou variar a cada uma, de forma a confundir os demais participantes (animais).

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. Como foi jogar? O que sentimos?2. Como é ser a jaula? Como é prender os demais?3. Como é ser preso e obrigado a transformar-se em jaula?4. Que relação esta atividade tem com o dia-a-dia das empresas?

Page 241: Dinâmicas de Grupo.doc

5. Imaginem que as grades que compunham a jaula são situações que acontecem na empresa e não controlamos. Como reajo ao ser “aprisionado” por essas situações? Quais ações executo para resolvê-las? Quais deveria executar?

289 - APANHAR O BASTÃO

OBJETIVO : apresentação de grupos ou propiciar maior integração.

MATERIAL : bastão ou vassoura

DESENVOLVIMENTO : formar um círculo o mais aberto possível. cada participante deve inicialmente falar seu nome para que os demais o recordam ou aprendam.

Escolhe-se um jogador que se coloca no centro do círculo segurando uma das extremidades do bastão que está apoiado no chão. Este deve iniciar o jogo falando o nome de um dos componentes do círculo. ao mesmo tempo em que o chama deve soltar o bastão. Aquele que foi chamado deve correr para o centro e tentar apanhar o bastão antes que este toque o chão. Se conseguir apanhá-lo substituirá o jogador do centro e continua o jogo chamando outro participante. Caso contrário, ou seja, se não pegar o bastão antes que este chegue ao chão, retornará ao seu lugar e o jogador do centro permanece onde está reiniciando a atividade.

O jogo termina quando todos tiverem sido chamados.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. Como foi jogar?2. O que foi possível observar e conhecer de nossos colegas através desta atividade?

290 - BARRA MANTEIGA

OBJETIVO : trabalhar relações de poder, competitividade

MATERIAL : giz para riscar o chão ou fita crepe

DESENVOLVIMENTO : riscam-se duas linhas com mais ou menos 10m de distância. Divide-se o grupo em duas equipes (A e B). Cada grupo deverá posicionar-se atrás de uma das linhas, mantendo uma das mãos esticadas a frente do corpo. Escolhe-se um participante para iniciar o jogo, se ele for do grupo A então deve dirigir-se até o grupo B e escolher um participante batendo em sua mão. Assim que bater na mão, do participante escolhido, deverá sair correndo de forma a ultrapassar a linha de seu grupo antes que o outro o pegue. Caso seja pego, ele começa a integrar a equipe adversária, caso contrário fica no próprio grupo. Independentemente de pegar ou não aquele que o escolheu, o participante do grupo B assume agora seu papel, ou seja, deve escolher alguém da equipe A e proceder da mesma maneira, batendo em sua mão e correndo.

O time vencedor será aquele que ao término do tempo estipulado possuir o maior número de participantes.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. Como é ser escolhido? E preterido?2. Como é escolher?3. O que sentimos quando conseguimos superar o outro? E quando somos superados?4. Analisar o tamanho final dos grupos:

Page 242: Dinâmicas de Grupo.doc

no grupo que perdeu restaram apenas pessoas não escolhidas ou aqueles que não foram pegos por serem mais velozes?

o tamanho do grupo determina sua eficácia? na empresa o tamanho do departamento determina seu “poder” ou este é

determinado pela sua eficácia? antes de começar a atividade os grupos elaboraram estratégias de ação? Quais?

291 - TELÉGRAFO

OBJETIVO : trabalhar a percepção como fator na comunicação

MATERIAL : humano

DESENVOLVIMENTO : dividir os participantes em dois grupos com igual número de participantes que deverão sentar-se frente a frente em fila. Numa das extremidades, entre as duas fileiras posiciona-se o instrutor. Os participantes são orientados a darem as mãos para os participantes de sua equipe. O instrutor deverá então transmitir uma mensagem telegráfica, apertando simultaneamente a mão dos dois primeiros participantes, que deverão passá-la adiante e assim sucessivamente. O último jogador da fileira ao receber a mensagem, deverá levantar a mão acusando seu recebimento e reproduzi-la para sua verificação. Ganha o jogo o grupo que ao final de três partidas fizer o maior número de pontos pela velocidade e precisão.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. A mensagem chegou certa sempre? O que pode ter interferido?2. Em que momentos houve a interferência? Quais motivos levaram à ocorrência do fato? O

que poderia ser feito para evitá-la?3. Como ocorre a transmissão de informações na empresa? Há falhas? Quais?4. É fácil descobrir onde ocorreu a falha na comunicação interna? 5. O que é mais importante descobrir onde falhou ou por quê falhou? (achar os culpados ou

atuar nas causas)

292 - TELEFONE SEM FIO

OBJETIVO : trabalhar os ruídos na comunicação

MATERIAL : humano

DESENVOLVIMENTO : dividir os participantes em dois grupos com igual número de participantes que deverão sentar-se frente a frente em fila. Numa das extremidades, entre as duas fileiras posiciona-se o instrutor. O instrutor deverá então falar uma palavra ou frase no ouvido dos dois primeiros participantes, que deverão passá-la adiante e assim sucessivamente. O último jogador da fileira ao receber a mensagem, deverá levantar a mão acusando seu recebimento e reproduzi-la para sua verificação. Ganha o jogo o grupo que ao final de três partidas fizer o maior número de pontos pela velocidade e precisão.

VARIAÇÃO : em vez de dois grupos pode-se fazer a atividade com todos os participantes conjuntamente, contudo perde-se a característica de jogo por não ter competição.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. A mensagem chegou certa ? O que pode ter interferido?2. Em que momentos houve a interferência? Quais motivos levaram à ocorrência do fato? O

que poderia ser feito para evitá-la?3. Como ocorre a transmissão de informações na empresa? Há falhas?4. Quais os principais ruídos que interferem na comunicação dentro das empresas?5. É fácil descobrir onde ocorreu a falha na comunicação interna? 6. O que é mais importante descobrir onde falhou ou por quê falhou? (achar os culpados ou

atuar nas causas)

Page 243: Dinâmicas de Grupo.doc

293 - EXISTEM OUTRAS MANEIRAS?

OBJETIVO : trabalhar a disposição para a mudança

MATERIAL : bolinha de tênis, cronômetro

DESENVOLVIMENTO : formar um círculo em pé, com os participantes a uma distância aproximada de um braço entre si. O instrutor escolhe alguém para iniciar a atividade, entregando-lhe a bola e pedindo que a jogue a outra pessoa, que deverá passá-la adiante e assim sucessivamente, até que todos a tenham recebido. O instrutor deve orientar o grupo no sentido de não ser permitido passar a bola para quem já a recebeu anteriormente e que todos devem lembrar-se para quem passaram-na.

Quando a bola já tiver passado por todos, o instrutor pede que repitam a operação na mesma seqüência anterior mais duas vezes. Com estas jogas terminadas o instrutor avisa que a partir de agora cronometrará o tempo gasto na operação. Ao final da rodada comunica o tempo gasto e desafia o grupo a reduzí-lo, lembrando o grupo que não é permitido alterar a seqüência da bola.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. Qual o processo percorrido pelo grupo para conseguir diminuir o tempo?2. Como foi mudar algo que já estava determinado?3. Qual foi a reação predominante no grupo: resistência ou envolvimento?4. Como reagimos quando somos desafiados a mudar nossa maneira de agir dentro das

organizações? Por que isto acontece?5. Em que já fui desafiado a mudar no meu trabalho? Como reagi? Por que ? Que resultados

obtive?6. Em que já fui desafiado a mudar em mim mesmo? Como reagi? Por que ? Que resultados

obtive?

294 - JOGO DAS CORES

OBJETIVO : trabalhar a importância da relação ganha-ganha nas negociações.

MATERIAL : 64 objetos coloridos (ou balas), sendo 16 de cada cor, ou seja, quatro cores diferentes devem fazer parte do jogo; cartazes contendo a tarefa de cada equipe.

EQUIPE Modelo dos cartazes com tarefas

A Apresentar ao instrutor 27 objetos de qualquer cor.

B Apresentar ao instrutor 6 objetos de uma cor e 6 de outra.

C Apresentar ao instrutor 10 objetos da mesma cor.

D Apresentar ao instrutor 15 objetos em 3 cores diferentes.

DESENVOLVIMENTO : dividir o grupo em 4 equipes e entregar para cada uma sua tarefa, pedindo para que não a mostre aos demais grupos, e 16 objetos, sendo 4 de cada cor. Para cada equipe são dados 5 minutos para discutir as estratégias de negociação, avisando que ao término deste tempo um representante de cada equipe sairá para negociar com as demais, no local já preparado.

Enquanto as equipes elaboram suas estratégias, o instrutor prepara um lugar no centro da sala com uma mesa e 4 cadeiras onde os negociadores se encontrarão. Durante a etapa de negociação, que tem a duração de 15 minutos, os demais participantes da equipe podem permanecer perto de seu representante para auxiliá-lo.

Page 244: Dinâmicas de Grupo.doc

Ao término do tempo verifica-se que equipes conseguiram cumprir sua tarefa.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. Qual a importância de uma relação ganha-ganha nas negociações?2. Se numa empresa só um departamento “ganha” a empresa vence?

295 - DESEJO

OBJETIVO : propiciar maior integração entre as pessoas através do compartilhamento de seus desejos.

MATERIAL : bexigas (da mesma cor), sulfite (5x3 cm) e caneta

DESENVOLVIMENTO : após entregar um pedaço de papel para cada participante, o instrutor pede que escrevam nele seu maior desejo (a nível familiar, profissional, social), sem contudo colocar seu nome. Quando todos tiverem escrito, entregar a cada um uma bexiga onde o papel deve ser inserido e que deve ser enchida e amarrada.

Com as bexigas cheias, os participantes são solicitados a irem ao centro e brincarem com ela, de forma que todas se misturem. Ao fim de aproximadamente dois minutos, cada um deve pegar uma bexiga, estourá-la e retirar o desejo nela contido. Cada um é solicitado a ler o desejo escrito.

Depois que todos tiverem lido, pedir para tentarem identificar a quem pertence cada desejo. Caso o grupo aceite, o autor do desejo pode comentá-lo.

VARIAÇÃO :

Ao invés de escreverem um desejo pode-se pedir aos participantes que:

façam a avaliação do curso, coloquem sua expectativa do cargo ou da empresa, etc.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. Que descobertas fiz a respeito dos meus colegas? Por que elas são importantes?2. O que senti ao compartilhar meus desejos?3. Qual a importância de se conhecer os desejos das pessoas que trabalham comigo na

empresa?

296 - PÁSSAROS ENGAIOLADOS

OBJETIVO: trabalhar a vontade de mudar e a pressão do ambiente.

MATERIAL : humano

DESENVOLVIMENTO : os participantes fazem uma roda com as mãos, tendo ao centro 4 ou 5 pessoas que serão os pássaros. A missão dos pássaros é tentar escapar do centro da roda, para tanto eles devem tentar passar por entre os braços e pernas daqueles que formam a gaiola. Caso algum pássaro fuja, aquele que deixou isto ocorrer toma seu lugar no centro da roda. Já o pássaro fugitivo fica do lado de fora da gaiola estimulando os demais a fugirem, apontando pontos “fracos” na gaiola.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

Imaginem que os pássaros representam as pessoas nas organizações e a gaiola o ambiente organizacional.

8. Como é sentir-se preso a determinada situação? Como encaramos a pressão que o ambiente exerce? Como reagimos a esta pressão?

Page 245: Dinâmicas de Grupo.doc

9. Como nos sentimos quando não nos permitem sair ou agir como desejamos?10. Como é conseguir sair da situação?11. Como é pressionar o outro para que ele se mantenha dentro do desejado? 12. Como é inverter este papel, ou seja, passar de pressionador a pressionado?13. Quais as situações que nos pressionam no dia-a-dia a agir, muitas vezes, de maneira

diferente daquelas que desejaríamos? Como reagimos? Como gostaríamos de reagir?14. Por que é tão difícil mudar?

297 - JORNADA CEGA

OBJETIVO : trabalhar a confiança, estímulo à cooperação e a importância de uma comunicação clara.

MATERIAL : cadeiras, mesas, objetos diversos.

DESENVOLVIMENTO: o instrutor prepara a sala com as cadeiras, mesas e objetos dispostos de forma a tornarem-se obstáculos à locomoção. Os participantes são divididos em duplas para as quais deve ser entregue uma venda. Um dos componentes da dupla é vendado e ao outro cabe a tarefa de guiá-lo pela sala, através dos obstáculos, orientando-o para que este não caia . Após o percurso ter sido percorrido, invertem-se os papéis.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. Como é ser guiado? Que sentimentos experimentei?2. Como é guiar?3. É fácil confiar no outro? Por que? 4. Como nos sentimos quando somos levados para um lugar que não conhecemos, sem saber

o que encontraremos pela frente?5. Que relação podemos estabelecer entre esta atividade e a empresa?

298 - BEXIGAS I

OBJETIVO : propiciar a descontração e a integração entre as pessoas, além da análise da importância da relação ganha-ganha dentro de um grupo.

MATERIAL: uma bexiga e um pedaço de barbante para cada participante

DESENVOLVIMENTO: entregar para cada participante uma bexiga e um pedaço de barbante. Pedir para que encham a própria bexiga, amarrem-na no barbante e depois amarrem o barbante no próprio tornozelo. Quando todos tiverem executado o que foi pedido, solicitar que se encaminhem para o centro da sala e dizer: “Aquele que me apresentar a bexiga cheia, ganha um bom prêmio.”

Normalmente, ao ouvir a ordem todos saem tentando estourar a bexiga do outro, enquanto bastaria que todos apresentassem suas bexigas para que todos ganhassem o prêmio.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. Recolocar a ordem dada e questionar se em algum momento foi colocado que somente um deveria apresentar a bexiga cheia.

2. Dentro de um grupo o que é mais importante a competição ou a cooperação? 3. Como alcançamos a cooperação?4. Qual a importância da relação ganha-ganha dentro do grupo? e da Empresa? Quais as

possíveis implicações deste tipo de atitude para o indivíduo? Para o grupo? E para a empresa?

5. Como podemos minimizar a competição natural?

299 - BEXIGAS II

Page 246: Dinâmicas de Grupo.doc

OBJETIVOS: propiciar a discussão sobre o trabalho de equipe, feudos, cooperação e visão sistêmica.

MATERIAL: uma bexiga para cada participante

DESENVOLVIMENTO: entregar para cada participante uma bexiga, pedindo que eles a encham e dêem um nó na ponta. Todos são solicitados a dirigirem-se para o centro da sala e brincarem com as bexigas, batendo com a mão. A única regra é: Nenhuma bexiga pode cair no chão. Após um pequeno tempo, o instrutor deve começar a retirar as pessoas (discretamente), mantendo, contudo, suas bexigas em jogo. O jogo termina quando tiver só 2 ou 3 pessoas tentando manter todas as bexigas no ar.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. O que aconteceu conforme as pessoas foram sendo retiradas?2. Como vocês se sentiram?3. Qual a importância de cada um dentro da equipe?4. Qual o papel de cada departamento dentro da empresa?5. Qual a importância da cooperação?

300 - A MENSAGEM

OBJETIVO : levar os participantes a refletirem sobre as dificuldades e distorções que ocorrem entre o emissor e o receptor da mensagem.

MATERIAL : sulfite , lápis, folha com a mensagem a ser transmitida.

DESENVOLVIMENTO : dividir o grupo em duplas. Pede-se para que um membro de cada dupla retire-se da sala para que os demais recebam as instruções. Solicita-se àqueles que ficaram na sala que ajudem a arrumar o espaço, colocando as cadeiras da dupla uma de costas para a outra ( ) , deixando certa distância entre os conjuntos para que não haja interferência entre as duplas.

Instruções para os que ficaram na sala:

Cada um será o receptor de uma mensagem que o seu colega irá transmitir

Sente-se de costas para ele e use a folha de papel para anotar a mensagem que o emissor, seu colega, irá transmitir.

Você não pode fazer perguntas ao emissor, nem interrompê-lo, em hipótese alguma.

Não dê risada, nem suspire ou emita qualquer tipo de reação que venha a demonstrar de que maneira você está recebendo ou não a mensagem.

Instruções para os que saíram da sala:

O conjunto de figuras da folha que estou entregando, é a “mensagem” que você deverá transmitir ao seu colega.

Modelo folha

1

2 3

4

5

6

Page 247: Dinâmicas de Grupo.doc

Tanto você quanto o “receptor” deverão sentar-se de costas um para o outro, de forma que você não perceba como a mensagem será recebida.

Instrua seu receptor sobre como desenhar o conjunto de figuras.

Inicie pela primeira, no.1, e descreva cada uma de forma sucessiva, prestando atenção para a ligação de cada uma para com a sua anterior.

Não se esqueça de que seu receptor deverá passar a mensagem para uma folha de sulfite em branco.

Não é permitido ao receptor fazer perguntas, dar risadas, suspirar, ou qualquer outro tipo de comunicação que transmita para você qualquer informação sobre como ele está recebendo a comunicação.

Não deixe que ele veja a folha com as figuras.

Terminada a tarefa, cada colega pode mostrar ao outro, tanto a folha da mensagem original quanto aquela que foi recebida. O instrutor solicita que cada dupla fixe a mensagem recebida na parede, a fim de seja escolhida a melhor.

Após o término desta etapa, o instrutor entrega outra mensagem à mesma pessoa que transmitiu a primeira.

Modelo folha

Nesta etapa as instruções são as mesmas da etapa anterior.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. Como foi passar a mensagem? E receber a mensagem?2. Como foi a compreensão? Quais fatores facilitaram? Quais dificultaram?3. O que poderia ter sido feito?4. Como é a comunicação na sua empresa? 5. Que fatores dificultam a comunicação na sua empresa? Quais facilitam?

301 - CORRIDA DE PÉS AMARRADOS

OBJETIVO : propiciar a reflexão e a conscientização da importância da cooperação e do efeito sinergético.

MATERIAL : um pedaço de barbante para cada dupla

1

2

3

45

6

Page 248: Dinâmicas de Grupo.doc

DESENVOLVIMENTO : separar o grupo em duplas e pedir para que eles amarrem o tornozelo direito de um no esquerdo de outro. Traçar duas linhas distantes entre si, aproximadamente, 10 metros. Pedir para as duplas colocarem-se atrás da linha de “saída”. Ao sinal do instrutor todos devem dirigir-se à linha de “chegada”. A dupla que chegar primeiro será a vencedora.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. O que dificultou o desenvolvimento da atividade?2. O que o grupo fez para superar a dificuldade?3. Houve algum planejamento antes de iniciar a atividade? Como foi?4. O que se pode concluir com esta atividade no que se refere à cooperação e sinergia?5. Qual a importância destes fatores para a execução eficaz da tarefa proposta?6. Qual a importância destes fatores para a empresa? 7. Eles ocorrem na empresa? Em que momentos? O que pode ser feito para que eles

aumentem?

302 - GANHE O MÁXIMO QUE PUDER

OBJETIVO : trabalhar a importância do grupo e a relação intergrupos dentro da organização, de forma a gerar uma reação sinergética que alavanque benefícios para toda estrutura organizacional.

MATERIAL : 1 folha com a tabela de opções por grupo, um cartaz com a discriminação dos pontos por escolha e uma folha grande para apuração das escolhas e pontos de cada grupo.

Modelo cartaz

4X PERDE 1 PONTO CADA3X1Y

GANHA UM PONTO CADAPERDE 3 PONTOS

2X2Y

GANHA 2 PONTOS CADAPERDE 2 PONTOS CADA

1X3Y

GANHA 3 PONTOSPERDE 1 PONTO CADA

4Y GANHA UM PONTO CADA Modelo folha de opções

CONDIÇÕES ESPECIAIS

RODADA CIRCULE A ESCOLHA

ESCOLHAS DOS GRUPOS

PONTOS SALDO

1 X Y

____X ____Y

2 X Y

____X ____Y

3 X ____X

Page 249: Dinâmicas de Grupo.doc

Y ____Y4 X

Y____X

____Yvezes 3 5 X

Y____X

____Y6 X

Y____X

____Y7 X

Y____X

____Yvezes 5 8 X

Y____X

____Y9 X

Y____X

____Yvezes 10 10 X

Y____X

____Y

DESENVOLVIMENTO: dividir os participantes em 4 grupos e explicar que não se trata de uma disputa, mas sim de um jogo de “ganhe o máximo que puder”. A seguir deve passar às instruções:

Por 10 rodadas consecutivas, vocês e seus parceiros irão escolher um “X” ou um “Y”.

Os ganhos ou perdas dependem do conjunto de escolhas efetuadas pelos grupos.

Esta é a tabela que serve para computar os pontos (mostrar cartaz)

Vocês devem combinar com seus parceiros em cada rodada e tomar uma decisão em conjunto.

Nas rodadas 5, 8 e 10, os resultados serão multiplicados, o que pode alterar significativamente os ganhos ou perdas.

Depois de verificar se todos entenderam a atividade proposta, o instrutor entregar a cada grupo uma folha de opções e uma cópia do cartaz. Inicia-se a atividade e cabe ao instrutor pressionar os participantes quanto ao tempo, a escolha de X ou Y deve ser rápida.

Nas rodadas 5, 8 e 10, onde os resultados são multiplicados, o facilitador oferece aos grupos a oportunidade de negociarem as próximas rodadas. Se aceitarem, um representante de cada grupo levanta-se para negociar. O facilitador continua fazendo pressão de tempo.

A única maneira de todos ganharem é escolhendo, todos os grupos, o Y; o que não deve ser dito inicialmente aos grupos.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. Como foi jogar?2. O que a pressão de tempo ocasionou nos grupos? Como reagiram a ela?3. Como reagimos a pressão do tempo nas empresas?4. O que levou todos os grupos a competirem entre si?5. Para alguém ganhar o outro tem que, necessariamente, perder?6. O que a competição entre os departamentos ocasiona nas empresas?7. É possível reverte este quadro? De que maneira? Do que dispomos para tal?

303 - DE QUEM É?

OBJETIVO: trabalhar o comprometimento de todos necessário à melhoria contínua da qualidade.

MATERIAL : 10 a 15 bolinhas, feitas de papel amassado ou de ping-pong, preferencialmente de cores diferentes .

DESENVOLVIMENTO : formar um círculo com os participantes. Escolher um dos participantes para iniciar a atividade. O instrutor dá uma das bolinhas para ele e pede para que este arremesse para outro jogador. Além de arremessar a bolinha a pessoa deve dizer “isto não é meu”. Aquele que recebe a bolinha deve passá-la imediatamente adiante, dizendo a mesma coisa e , assim, sucessivamente. Aos poucos o

Page 250: Dinâmicas de Grupo.doc

instrutor deve ir incluindo as demais bolinhas no jogo. Desta maneira em determinado momento estarão em jogo as dez bolinhas, sendo lançadas por diferentes pessoas que estarão falando “isto não é meu”.

Ao final, provavelmente estará ocorrendo uma “guerra”: alguns se manterão afastados; outros começarão a segurar as bolinhas para si; outros jogarão a bolinha de qualquer maneira, sem foco preciso.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. Que sentimentos surgiram enquanto vocês jogavam?2. Imaginem que as bolinhas representavam problemas. Como as pessoas lidam com os

problemas na empresa? Da mesma maneira? 3. Quando surge um problema num departamento /empresa, de quem é o problema?4. Como vocês avaliam a seguinte afirmação : O problema de um é o problema de todos.5. O que este tipo de visão acarreta?6. É possível almejar a melhoria contínua sem o comprometimento das pessoas?

304 - FORMANDO EQUIPES

OBJETIVO: apresentação dos membros da equipe

MATERIAL: flip charts

DESENVOLVIMENTO : Cada membro escreverá no flip chart as respostas às questões ou situações colocadas pelo líder, como por exemplo:

diga-nos o nome de sua cidade natal e descreva 3 ou 4 características que considera mais importantes.

mencione 1 ou 2 profissões sobre as quais você aprendeu algo em criança e 3 ou 4 impressões que teve sobre cada.

faça um “quadro” de sua infância ou sua “família” atual (incluindo vizinhos, animais de estimação e parentes).

VARIAÇÕES : trabalho aos pares ou todo o grupo, falar sobre:

o primeiro emprego : que partes do trabalho não faziam sentido, que opinião eu tenho sobre os patrões ou gerentes e o que aprendi com eles, o que aprendi sobre o mundo do trabalho com aquele emprego.

antecedentes : pedir para os participantes fazerem uma lista sobre o que gostariam de saber sobre os antecedentes do outro e pedir para os membros da equipe responderem às questões.

superlativos : pedir para que todos observem o grupo e escolham um superlativo para descrever cada um em relação aos demais (ex: o mais jovem, o mais alto, o que tem mais tipo de avô)

entrevista aos pares : a pessoa deve responder às perguntas que seu par fizer sobre: nome, cargo, tempo de empresa, o que mais gosta no serviço que executa, como se tornou membro da equipe, família, passa tempo predileto, etc.

305 - EXPLICITANDO EXPECTATIVAS E PREOCUPAÇÕES

OBJETIVO: levar os membros do grupo a compartilharem e refletirem sobre suas preocupações e expectativas.

MATERIAL: flip chart

DESENVOLVIMENTO : O líder da equipe pede para que cada um, individualmente, reflita sobre suas expectativas para com o projeto e suas preocupações com os resultados. Após a reflexão individual, dividir o grupo em pares e solicitar que compartilhem as respostas. Depois cada par deve colocar para o grupo suas reflexões. Enquanto os grupos socializam suas respostas o líder deve anotá-las no flip chart.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO:

Page 251: Dinâmicas de Grupo.doc

1. O que a organização ou a equipe pode fazer pode fazer para transformar em realidade as expectativas?

2. O que pode ser feito para evitar que aconteça qualquer fato negativo?

306 - MINHA SITUAÇÃO NO GRUPO

OBJETIVO: levar à auto-reflexão

MATERIAL: 1 folha com as perguntas abaixo:

Como me sinto no grupo? Qual o meu espaço no grupo? Quando fico mais à vontade? O que me constrange no grupo? Tenho mais facilidade de comunicação..... Que coisas não gosto de falar no grupo? O que me traz mais satisfação no grupo? Como gostaria de ser no grupo? O que (ainda) receio no grupo? Minhas dificuldades no trabalho em grupo.... Minhas facilidades no trabalho em grupo.... Que dificuldades eu acho que causo aos que trabalham comigo?

DESENVOLVIMENTO : Pedir para que cada um reflita individualmente a partir das questões colocadas. Caso a equipe já esteja madura, pode-se pedir para que cada um coloque para o grupo o que gostaria de compartilhar com os demais.

307 - COLOCANDO-ME NO SEU LUGAR - FEEDBACK

OBJETIVO : levar os participantes a uma reflexão sobre o impacto que o comportamento e as características pessoais de cada um causam nos demais.

MATERIAL : humano

DESENVOLVIMENTO : o instrutor pede para que um participante, de cada vez, posicione-se diante de uma cadeira vazia. Cada um deve imaginar-se sentado nela e ouvindo o feedback de seu superior, seu colega ou seu subordinado. A pessoa deve falar como se fosse aquele parceiro.

VARIAÇÃO :

Nos mesmos moldes do exercício anterior, só que agora ele fornecendo o feedback ao parceiro, que hipoteticamente está sentado na cadeira, e depois, sentando-se na cadeira reage como aquelas pessoas normalmente reagem.

Duas pessoas (A e B) do grupo dialogam, só que trocando sua personalidade, ou seja, A age como se fosse B e vice-versa.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO (após cada rodada):

1. O que pudemos observar, perceber?2. O que pode ser inferido (hipóteses, conclusões provisórias, conseqüências,

recomendações)?3. Como cada um se sentiu durante e após a representação?

308 - CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE

Page 252: Dinâmicas de Grupo.doc

OBJETIVO : promover o exame de vários tópicos referentes ao processo de comunicação, como também desenvolver habilidades de observação e diálogo.

MATERIAL : cartaz explicativo

Modelo do cartaz

RodadaPapel 1

a.2

a.3

a.Informante A C BOuvinte B A CObservador C B A

DESENVOLVIMENTO : dividir o grupo em trios e dar as instruções sobre os 3 papéis que cada um exercerá sucessivamente: informante, ouvinte, observador. A atividade consiste em abordar um assunto polêmico, de preferência do momento, em três rodadas de aproximadamente 10 minutos (conforme demonstra o quadro). Após cada rodada os participantes devem fazer, no trio, uma avaliação do processo; posicionando-se sobre: como se sentiu, como sentiu a participação do outro e como decorreu a comunicação. ao final o grupo deve fazer um relato de sua experiência para os demais.

Papel do informante: seu objetivo é expor as idéias de maneira clara e convincente. O ouvinte deverá ser capaz de saber exatamente qual opinião que você tem acerca do assunto.

Papel do ouvinte: seu objetivo é captar exatamente o que o informante pensa sobre o assunto. Procurar não interrompê-lo. Ajude-o com perguntas esclarecedoras e verificações de entendimento. Você não pode discutir o que é dito. Muito menos contra-argumentar ou criticar.

Papel do observador: seu objetivo é observar o que se passa entre informante e ouvinte. Não participe, em hipótese alguma, da conversa. Anote o que considerar importante para futuro feedback.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO (em plenário) :

1. O que aprendemos com a atividade?2. Que papel foi mais difícil desempenhar? Quais os motivos?

309 - NÃO É JUSTO

OBJETIVO : levar à discussão sobre a diferença da competição e da cooperação para a realização de um trabalho.

MATERIAL : cópias da folha de instruções. 2 rolos de fita adesiva. 3 folhas de papel azul de 25x25 cm. 3 folhas de papel amarelo de 25x25 cm. Compasso e régua. 1 folha de papel laminado prateado 25x25 cm. 3 folhas de papel branco de 25x25 cm. 3 folhas de papel vermelho de 25x25 cm. Cola e tesoura.

Distribuição material por grupo

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4fita adesiva fita adesiva tesoura colaPapel prateado compasso 1 folha branca 1 folha azul1 folha amarela 1 folha amarela 2 folhas azuis 2 folhas vermelhas1 folha branca 1 folha branca 1 folha amarela régua

2 folhas vermelhas

Page 253: Dinâmicas de Grupo.doc

DESENVOLVIMENTO: divida os participantes em 4 grupos, distribua o material (em pasta ou envelope) e entregue as Instruções. Explique que cada grupo tem materiais diferentes, mas que todos terão a mesma tarefa. Ao todo há material suficiente para se concluir as tarefas, se este for usado da maneira certa. O primeiro grupo a completar a tarefa será o vencedor.

OBS: a maneira certa é todos os grupos se unirem e entregarem um único trabalho.

VARIAÇÕES :

1. Escolha alguns participantes para serem observadores e darem feedback estruturado.2. Deixar na sala objetos que podem ser úteis, mas que não façam parte do material “oficial”.3. Variar os recursos e tarefas.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO :

1. Como vocês se sentiram ao executar a tarefa? 2. O que predominou a cooperação ou a competição?3. Como foi negociar material com os outros grupos? Quais as principais dificuldades?4. O que facilitou a negociação?

NÃO É JUSTO - INSTRUÇÕES

1. Fazer um cubo de papel prateado, medindo 5x5x5 cm.2. Fazer um avião de papel de , no mínimo, 50 cm de comprimento, e que voe.3. Fazer uma bandeira de 7,5x12,5 cm, com no mínimo 3 cores.4. Fazer um hexágono vermelho de 5 cm de lado.5. Fazer uma corrente de papel com, no mínimo, três cores.

310 - LARANJAS UGLI

Objetivo: Colocar os participantes numa situação de negociação

Competências a serem observadas: Negociação, persuasão, criatividade, foco no objetivo, fluência verbal, produtividade sob tensão, saber ouvir

Materiais: Textos de cada negociador

Duração: Aproximadamente 40 minutos

Desenvolvimento: Escolher um a três voluntários que representarão o produtor de laranjas ugli e dividir o restante da turma em 2 grupos.

Produtores:

Vocês são os únicos produtores de laranjas ugli no País, uma qualidade rara de laranjas, uma verdadeira descoberta, com sementes importadas do Oriente Médio que segundo as últimas descobertas, tem um grande poder curativo e poderá ser usado na composição de drogas poderosas no combate a doenças graves. Trata-se de uma produção modesta.

Em breve estarão recebendo algumas propostas de grandes laboratórios.

Os laboratórios que estão interessados na produção de Laranjas Ugli precisam apenas de um dos componentes da Laranja, um da casca, outro do bagaço, mas este detalhe não será abordado pelos produtores, espera-se que os representantes dos Laboratórios percebam e entrem num acordo ganha-ganha. Ainda sobram o suco e a semente. As sementes interessam aos produtores para replantio. Os produtores investiram no plantio desta qualidade de Laranja com objetivo de lucro e a procura dos Laboratórios valorizam ainda mais esta qualidade de laranjas.

1ª turma:

Grupo 1 deverá receber as seguintes instruções::

Page 254: Dinâmicas de Grupo.doc

Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande Laboratório multinacional, Labosaúde, que está prestes a descobrir uma droga que será a solução definitiva para a cura da Aids. Estão dependendo apenas de uma matéria prima rara, a casca da laranja ugli, muito difícil de ser encontrada no mercado, porém acabaram de descobrir um produtor de laranjas Ugli, que tem uma produção abaixo das necessidades do Labosaúde, mas devido a grande dificuldade de se conseguir esta espécie rara de laranjas, é uma grande descoberta e o Laboratório empenhará todos os seus esforços para que esta produção seja integralmente fornecida para este grandioso projeto. Fechar negócios com esse produtor será a solução para que o Labosaúde resolva todos os seus problemas financeiros e assuma expressão no mercado mundial pela grande descoberta...

2ª turma:

Grupo 2 deverá receber as seguintes instruções:

Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande laboratório: Labormed, que acaba de descobrir uma droga que previne e cura de qualquer tipo de câncer. O grande drama está sendo em relação a matéria prima que é o bagaço da laranja ugli, para confecção da droga. Acabaram de ter notícias de um produtor cuja produção inteira viria atender a necessidade do laboratório para colocar no mercado uma droga que iria prevenir e aliviar o sofrimento de muitas pessoas. O grande desafio do Labormed é convencer esse produtor de laranjas tão rara e valorizadas, a fornecer toda sua produção em benefício deste projeto que será um grande benefício para a humanidade além de lançar o Labormed entre os maiores Laboratórios do mundo.

Cada equipe terá a missão de convencer o produtor a fornecer toda a sua produção de laranjas ugli. O facilitador solicitará as duas equipes que leiam suas informações e dará 10 minutos para escolherem um negociador que representará a empresa em reunião com produtores de laranja. A reunião deverá durar 20 minutos, ao fim da qual deverão ter chegado a alguma conclusão.

Após chegarem a conclusão final, os participantes fazem avaliação da sua participação e do resultado da reunião.

310 - PROVA SITUACIONAL - EMPRESA SPLISH SPLASH

Você faz parte do quadro de estagiários da empresa Splish - Splash Auto Peças Ltda.

Para ser contratado, você passou por várias etapas, onde foram apresentadas as atividades que você deveria desenvolver e pelas quais você se interessou muito. No entanto, pouco do que foi negociado está ocorrendo , ou seja, suas atividades não estão compatíveis com o que foi combinado anteriormente.

Seu departamento está passando por uma reestruturação e as pessoas estão sobrecarregadas de trabalho, inclusive o seu instrutor , o qual pouco tem orientado, acompanhado ou direcionado suas atividades.

Por várias vezes você tentou conversar com ele sobre o assunto , mas não obteve sucesso.

Devido a sobrecarga de trabalho, as outras três pessoas do setor , passam ao mesmo tempo atividades diferentes e pedem para você desenvolve-las rapidamente. O que você faz diante de tal situação?

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Trata-se de uma empresa de médio porte em franco desenvolvimento e que está bem posicionada no mercado;

Não tem um programa de estágio estruturado , porém efetiva anualmente de 50 a 60 % de seus estagiários;

Oferece alguns benefícios para o estagiário e a bolsa auxílio está compatível com o mercado; A empresa fica próxima a sua casa e a sua faculdade;

Page 255: Dinâmicas de Grupo.doc

Você está terminando o quarto ano , penúltimo ano da faculdade e esse é o seu primeiro estágio;

Você está nessa empresa há quase 1 ano e tem um bom relacionamento com todos; Seu instrutor é de pouca conversa, mas extremamente observador. Dá pouco ou quase

nenhum retorno de seus trabalhos/atividades , mas vive pedindo uma série de trabalhos e nunca demonstra estar satisfeito com os resultados;

Em função da reestruturação que a empresa está passando, não tem possibilidade de a curto/médio prazo , você ser transferido de área. Além disso, você se identifica muito com a área que atua;

Você preencheu algumas fichas em outras empresas , mas não foi chamado.

SUA RESPOSTA RESPOSTA DO GRUPO

311 - TRABALHANDO AUTO-ESTIMA

Objetivo: Explicar o que é auto-estima e o que influi nela.

Material: Folhas de papel para os alunos.

Tempo: 30 minutos.

Procedimentos:

1. Verifique se todos sabem o que é auto-estima. Se não souberem, explique que auto-estima é a forma como uma pessoa se sente a respeito de si mesma, e que a auto-estima está estreitamente relacionada com o contexto social onde vivemos (família, escola, amigos, trabalho). Diga ainda que todos os dias enfrentamos situações que afetam nossa auto-estima. Dê exemplos.

2. Entregue uma folha de papel em branco dizendo que ela representa a nossa auto-estima. Explique que você lerá uma lista de situações que podem prejudicar a nossa auto-estima.

3. Diga que, a cada vez que você ler uma frase, eles deverão arrancar um pedaço da folha na proporção do prejuízo que essa situação traz à sua auto-estima. Exemplifique: Leia a primeira frase e diga "isso me afeta muito" e rasgue um pedaço grande do papel, ou isso "não me afeta muito" e rasgue um pedaço pequeno da folha.

4. Leia as frases abaixo. Depois de ler todas as frases, diga que agora vão recuperar a auto-estima aos pedaços também. E a cada frase vão juntando os pedaços de papel rasgados.

Frases que podem afetar a auto-estima:

Page 256: Dinâmicas de Grupo.doc

7. Uma briga com o namorado/a. 8. O(A) chefe(a) criticou o seu trabalho na frente de todos os colegas. 9. Seu pai ou sua mãe brigou com você.10. Um grupo de amigos íntimos não o(a) convidou para um passeio. 11. Você tirou péssimas notas. 12. Seus colegas zombaram de você por causa da sua roupa (ou cabelo).

Frases para recuperar sua auto-estima:

7. Seus colegas de classe o(a) escolheram como líder. 8. Seu(sua) namorado(a) mandou-lhe uma carta de amor. 9. Seu pai ou sua mãe disseram que você é a coisa mais importante da vida deles. 10. Seu(sua) chefe(a) chamou-o a frente para elogiá-lo(a) pelo trabalho. 11. Seus amigos gostam da sua companhia e sempre o(a) chamam para sair. 12. Os colegas sempre querem saber sua opinião sobre determinados assuntos.

Discussão e reflexão:

Todos recuperaram sua auto-estima? Qual foi a situação que mais afetou sua auto-estima? O que podemos fazer para defender nossa auto-estima quando nos sentimos atacados? Como podemos ajudar nossos amigos e familiares quando a auto-estima deles está baixa?

312 - MEU PRÓPRIO MANTRA

Objetivos : Automotivação, percepção do poder pessoal, atenção sobre si e o outro, sensibilidade, criatividade

Participantes : 20

Recursos :

Tempo : 60min

Instruções :

Em pé, formando um círculo, um participante coloca-se no centro mantendo os olhos fechados.

Procurar manter sua percepção atenta aos sentimentos que o exercício provoca.

Cada integrante do círculo pronuncia o nome do “central” de diversas formas, utilizando diferentes acentuações, tonalidades e ritmos.

Quando o ouvinte sentir que é suficiente deve fazer um sinal com a mão.

Substituir os “centrais” até o último participante.

Abrir o grupo questionando: sentimentos e sensações em ambos os papéis, constatações, percepções, descobertas analogias com o cotidiano.

Dinâmicas de Quebra Gelo

Page 257: Dinâmicas de Grupo.doc

Técnica Quebra Gelo:

São recursos que diminuem a seriedade do grupo e aproximam as pessoas, ajudam tirar tensões do grupo, desinibindo as pessoas para o encontro.

Pode ser uma brincadeira em que as pessoas se movimentam e se descontraem, é interessante, pois em muitas vezes ajuda a resgatar e trabalhar experiências de criança.

313 - Nomes e Gestos

Para realizar este exercício, o selecionador pode convidar até 10 participantes. Ele solicita que os candidatos formem um círculo, fala seu nome e faz um gesto. Em seguida, todos falam seu nome e fazem seu gesto. A pessoa que estiver a sua direita fala o nome dela e faz um gesto diferente do seu. Em seguida, todos falam seu nome e fazem seu gesto e logo depois o nome do participante à sua direita e o gesto dele, e assim por diante.

Este é um exercício de quebra-gelo e, ao mesmo tempo, permite que se conheçam os nomes de todos os participantes.

Competências: Comunicação, fluência verbal, apresentação pessoal, iniciativa, criatividade, extroversão, entusiasmo, empatia, bom humor e disponibilidade.

314 - Capa de Livro

A selecionadora entrega uma folha de papel para cada candidato e pede para todos dobrá-la ao meio. Em seguida começa a descrever a seguinte situação: “Você está caminhando em uma rua de sua cidade. Muita gente indo, muita gente vindo. Muitos estabelecimentos a sua direita e a sua esquerda. Há uma padaria, uma loja de roupas, uma loja de CDS e DVD, uma outra de eletrodomésticos e, de repente, você vê uma livraria. Na vitrine da livraria, livros de ficção e de não ficção, romances, livros técnicos e, dentre os mais vendidos você encontra o livro que você escreveu”.

O selecionador solicita aos candidatos pegue sua folha de papel e na capa do livro coloque o título de sua obra. Dê um certo tempo aos participantes e continue dizendo: “A experiência de escrever um livro foi tão boa que você não resiste, entra na loja e vai até a estante em que ele está, pega-o nas mãos e começa a folheá-lo. Você chega então a uma passagem muito especial”. Peça ao participante para pegar sua folha e abri-la, escrevendo ou desenhando algo que tenha a ver com o conteúdo do livro.

Em seguida, o selecionador solicita que cada participante fale sobre seu livro ou formem duplas pedindo que cada um apresente o livro do outro.

Este é um exercício de quebra-gelo, pois permite que o candidato saia da posição de avaliado e se imagine de outra forma, ao mesmo tempo, permite que o selecionador conheça o estado de espírito dos participantes, pois eles podem projetar várias facetas de sua personalidade.

Page 258: Dinâmicas de Grupo.doc

Competências: Comunicação, fluência verbal, postura, apresentação pessoal, iniciativa, criatividade, otimismo, entusiasmo, extroversão, bom humor.

315- Máquina Humana

Este é um exercício de criatividade e também serve para descontrair os candidatos. É proposto que cada grupo pense em uma máquina que é chamada de humana, porque será feita pelos próprios candidatos. A máquina deverá ter um nome e ser colocada em funcionamento.

Competências: Criatividade, iniciativa, comunicação, fluência verbal, extroversão, foco no ser humano, bom humor, empatia.

316 - Criação Através de um Estímulo

O selecionador oferece um estímulo (música, foto, reportagem, etc) e a partir dele os candidatos desenvolverão alguma idéia a critério deles, além do trabalho em equipe, a interação e a descontração há um forte elemento de criatividade nesta prática.

Competências: Criatividade, comunicação, flexibilidade, trabalho em equipe, empatia, bom humor, entusiasmo, extroversão.

317 - Um a Sete

Este exercício é um excelente vitalizador e mostra o quanto precisamos desenvolver nossa capacidade de reter várias informações ao mesmo tempo.

Consiste em organizar os candidatos em círculo e propor que eles contem de um a sete, reiniciando a contagem, aquele que iniciar deve olhar para a pessoa e apontá-la com o indicador dizendo um; o participante que receber a indicação deverá apontar para a outra pessoa diferente daquela que o indicou e dizer dois e assim por diante. Após o sete, reinicia-se com o número um.

Depois desta etapa inicial, o selecionador pode agregar dificuldades. Primeiro pedir para o candidato que tiver que dizer o sete fazer isso levando uma das mãos para cima e indicando o colega com a outra. Depois pode solicitar que além da mão levantada no sete o participante que tiver que dizer o três não diga, mas sim o nome da pessoa para quem ele está indicando, outra possibilidade é de manter as condições anteriores e acrescentar que o candidato que tiver que dizer o seis não diga seis e sim o próprio nome.

O participante que cometer algum engano sai do jogo, o selecionador poderá agregar mais dificuldades, avaliando o momento de parar o exercício, considerando o tempo destinado à atividade ou o interesse e motivação do grupo.

Page 259: Dinâmicas de Grupo.doc

Competências: Capacidade de reter informações e repassá-las, atenção, postura, flexibilidade, comunicação, trabalho em equipe.

Dinâmicas de Apresentação

Técnica de apresentação:

Ajuda a apresentar uns aos outros, possibilitando descobrir: quem é o candidato, de onde vem, o que faz, como e onde vive, o que gosta, sonha, sente e pensa, sem máscaras e subterfúgios, mas com autenticidade e sem violentar a vontade das pessoas.

Exige diálogo verdadeiro, são as primeiras informações da pessoa, é necessário ser desenvolvida em um clima de confiança e descontração; é aconselhável que se utilize dinâmicas rápidas e de curta duração.

318 - Apresentação Através de Frases

Dinâmica utilizada para apresentação individual, o candidato deverá escolher umas das frases, a qual mais se identifica, complementando com sua respectiva justificativa e com informações da apresentação pessoal.

Competências: Comunicação, fluência verbal, postura, apresentação pessoal, estabilidade emocional, flexibilidade, iniciativa, bom senso e criatividade.

Cartões que deverão ser recortados:

Eu consigo coordenar várias coisas ao mesmo tempo e mudar as prioridades se

necessário.

Eu sou organizado e cuidadoso no trabalho.

Eu assumo a responsabilidade por minhas metas e vou à luta.

Eu costumo procurar idéias novas em várias fontes.

Eu sou orientado para resultado.Eu sempre procuro melhorar meu

desempenho e acatar conselhos de pessoas mais velhas.

Eu não me nego a fazer sacrifícios para atingir um objetivo profissional e pessoal.

Eu busco oportunidades de superar as metas propostas na empresa.

Se alguma coisa sai errada, eu não ponho a culpa nas pessoas.

Eu trabalho com a expectativa do sucesso, não com o medo de falhar.

Obstáculos e retrocessos me chateiam, mas não me param.

Eu procuro enxergar uma nova perspectiva, mesmo quando isso implica

em mudanças.

Page 260: Dinâmicas de Grupo.doc

Eu sempre estou calmo, otimista, e despreocupado, mesmo em momentos

difíceis.

Eu admito meus próprios erros.

Eu consigo pensar claramente e manter-me focado nas tarefas, mesmo sob pressão.

Eu sempre encontro tempo para as pessoas e cumpro minhas promessas

Buscar novas informações é a melhor maneira de diminuir as incertezas e de

fazer tudo melhor.

Meus impulsos ou irritações freqüentemente não me impedem de

fazer o meu melhor trabalho

319 -

Apresentação em Duplas

No início da dinâmica de grupo, em uma fase de apresentação é possível formar duplas. Estabelece-se um certo tempo para que eles se conheçam. A proposta é que cada um apresente o outro. É possível também que cada um se apresente como se fosse o outro. Pode-se deixar absolutamente livre, cabendo a cada um levantaras informações que julgar relevantes ou indicar previamente itens como nome, idade, formação, empresa que trabalhou, etc.

Competências: Comunicação, fluência verbal, apresentação pessoal, iniciativa, capacidade de relacionar-se com os outros.

320 - Referência a um Animal

Neste exercício o candidato se apresenta mencionando um animal. Ele se apoiará nas características do animal para falar de si mesmo.

Competências: Comunicação, fluência verbal, postura, apresentação pessoal, iniciativa e criatividade.

321 - Bula de Remédio

Esta dinâmica consiste em pedir ao candidato que se apresente como se fosse uma bula de remédio.

Competências: Comunicação, fluência verbal, postura, apresentação pessoal, iniciativa e criatividade.

322 - Apresentação através das semelhanças

Nesta forma de apresentação o selecionador propõe que os participantes busquem livre ou previamente indicado alguém com quem conversar, neste diálogo devem ser identificados pontos comuns, após um tempo estabelecido de conversa os candidatos deverão utilizar as semelhanças como base para uma apresentação.

Page 261: Dinâmicas de Grupo.doc

Competências: Capacidade de relacionar-se com os outros, iniciativa, comunicação, fluência verbal, empatia, disponibilidade, apresentação pessoal, postura.

Dinâmica de Vendas

323 - Vendas Difíceis

Dividir o grupo em duplas e escolher aleatoriamente uma para iniciar a atividade. Os participantes deverão se sentar de costas um para o outro. Os cartões deverão ser recortados e dobrados.

O facilitador deverá mostrar para um dos participantes, o que ele deverá vender e, para o outro, o comportamento que deverá adotar perante o vendedor.

Os participantes não poderão saber como o outro irá posicionar-se ou que produto irá vender. Durante um minuto o facilitador irá observar como os participantes se comunicam, após essa situação, inverte-se a dupla, quem era cliente passa a ser vendedor e vice-versa, porém a venda deverá ser de outro produto.Quando atingir o tempo, o facilitador interromperá gentilmente para que os participantes não se sintam constrangidos; depois da primeira dupla, o facilitador solicita outra dupla.

As vendas não deverão se repetir no decorrer da dinâmica. O facilitador utilizará uma situação para cada dupla.

Competências: Verificar habilidade de negociação, argumentação, flexibilidade, observar atendimento ao cliente, importância de saber ouvir o cliente.

Duração: 2 minutos por dupla.

Material utilizado: Dois telefones celulares de brinquedo, ou dois aparelhos telefônicos; cartões recortados.

Ambiente físico: Uma sala com cadeiras universitárias dispostas em círculo e 2 cadeiras ao centro, uma de costas para outra.

Cartões que deverão ser recortados:

Cirurgia Plástica Sou a modelo Gisele Bundchen

Grama Artificial Sou jardineiro

Máquina De Escrever Sou Analista de Sistemas

Page 262: Dinâmicas de Grupo.doc

Pet Shopping Que Vende Animais De Estimação

Detesto animais

Assinatura De JornaisSó uso internet que é tudo em

tempo real

Livros Eróticos Sou freira ou padre

Curso De Inglês Sou americano (a)

Acessórios De Couro De Jacaré Sou ecologista

Banheira De Hidromassagem Moro em um kitinete

CREME ANTI-RUGAS Tenho 18 anos

VIDEOKÊ Sou cego

CARNE BOVINA Sou vegetariano

VINHOS NACIONAIS E IMPORTADOS

Não bebo nada de álcool

PERFUME Sou alérgico (a) a perfumes

INTERNET GRATUITA Não tenho computador

ESTEIRA ERGOMÉTRICA Tenho 90 anos

PLANO ODONTOLÓGICO Sou dentista

ANTICONCEPCIONAL Estou grávida

324 - Produto Inovador   

O selecionador pede para cada um criar um "produto inovador", ou seja, que não existe ainda no mercado. Os participantes terão que pensar nas características do produto, preço, estratégias de marketing, como é a produção, vendas, etc. Enquanto os participantes estiverem apresentando seus produtos eles precisam convencer quem está assistindo a dinâmica a comprar. Durante a apresentação os outros participantes podem fazer perguntas, colocando-o assim em situações difíceis.

Competências: Criatividade, improviso, trabalho sobre pressão, persuasão, flexibilidade.

325 - Criatividade

Para iniciar a atividade, o selecionador distribui uma bexiga para cada participante e os convida para formarem em pé um círculo.

O facilitador fala sobre a importância da criatividade e da persuasão na comunicação interpessoal e como estes atributos podem  contribuir para o sucesso de qualquer profissional, independente da sua atividade.

Page 263: Dinâmicas de Grupo.doc

Na seqüência, peça para todos encherem seus balões, "descarregando" dentro deles, todos os sentimentos negativos que impedem uma boa comunicação: impaciência, incapacidade de ouvir, insatisfação, etc., depois de cheios e fechados, todos os balões devem ser colocados no chão da sala utilizada para esta dinâmica.

Distribua, de acordo com a escolha dos participantes, os cartões coloridos, um cartão por pessoa. Caso você não tenha cartões coloridos, escreva o nome das cores desejadas em cartões em branco: azul, verde, vermelho, amarelo, etc.

Instrua os participantes que cada um deve elaborar e realizar uma apresentação, aos demais, sobre a cor que escolheu. Esta apresentação deve ter apenas uma restrição quanto ao tempo disponível (mantenha cada apresentação individual em, no máximo 03 minutos).

O objetivo de cada "apresentador" é fazer com que o grande grupo escolha a sua cor. Portanto, cada apresentador deve usar de sua criatividade e de sua capacidade de persuasão para convencer o grande grupo.

Conceda o tempo adequado para que os integrantes estruturem e ensaiem as suas apresentações. Instrua ao grande grupo que os atributos avaliados são, exclusivamente: Criatividade (se a apresentação foi convencional, se foram utilizados recursos audiovisuais diferenciados, etc…), Persuasão (se a apresentação foi convincente a ponto do grupo definir pela escolha do apresentador) e Comunicação interpessoal (se o "recado" do apresentador foi corretamente interpretado por todos, sem exceção; se houve empatia).

Inicie a atividade.

Ao concluir as apresentações, convide o grupo para debater sobre a importância destes atributos nas tarefas do dia a dia e como cada um pode desenvolver melhores competências em Criatividade, Persuasão e Comunicação interpessoal.

Para encerrar, peça que todos estourem os balões com os pés.

Competências: Criatividade, persuasão, trabalho em equipe, iniciativa, comunicação, fluência verbal, empatia, disponibilidade, apresentação pessoal, postura.

Material utilizado: Bexigas e cartolinas brancas ou coloridas.

326 - Atendimento

Antes de iniciar a atividade, o selecionador escolhe os adjetivos adequados que definem o estado de excelência do atendimento a clientes como, por exemplo, entusiasmado, atento, comprometido, entre outros termos, tantos quantos forem necessários e que caracterizam a atividade.

Inicie a atividade fazendo uma exposição dialogada com os participantes, levando-os a relembrar os eventos de atendimento a clientes. Comente que, para essa dinâmica, você irá apresentar ao grupo um cartão contendo um adjetivo e que eles deverão exemplificar precisamente como garantir a aplicação deste que foi demonstrado por você, por exemplo, ao demonstrar o cartão contendo a palavra atento, alguém poderia dizer que: deve estar atento sempre aos interesses e necessidades dos clientes para poder atendê-los com qualidade.

Page 264: Dinâmicas de Grupo.doc

O selecionador pode dividir os participantes em equipes menores, pode-se criar um clima favorável para uma competição, com o registro dos exemplos apresentados pela equipe em um flip-chart e escolha dos melhores exemplos por votação.

Para encerrar a atividade, traga exemplos do dia-a-dia do atendimento, confrontando as diferenças entre os comentários apresentados e as situações reais.

Competências: Criatividade, persuasão, trabalho em equipe, iniciativa, comunicação, fluência verbal, empatia, disponibilidade, postura.

Material utilizado: Cartolina e caneta hidrocor.

SUGESTÃO DE LITERATURA SOBRE DINÂMICAS DE GRUPOS E JOGOS VIVENCIA

o 100 Jogos para Grupos - Ronaldo Yudi Yozo - Ed. Agora

o 150 Jogos de Treinamento - Andy Kirby - T&D Editora

o Dinâmica de Grupo e de Relações Humanas - Silvino José Fritzen

o Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo - Silvino José Fritzen - Ed. Vozes.

o Jogos Cooperativos - Fábio Dutzi Brotto - Ed. Cooperação

o Jogos de Empresa e Técnicas Vivenciais - Maria Rita Miranda Graminha - Ed. Makron Books.

o Jogos e Técnicas Vivencias nas Empresas - Marise Jalowitzki - Ed. Madras Business.

o Jogos para Treinamento em Recursos Humanos - Gary Kroehnert - Ed. Manole.

o Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo de Sensibilização de Ludopedagogia - Celso Antunes - Ed. Vozes

o SOS - Dinâmica de Grupo - Albigenor & Rose Militão - Ed. Qualimark

o Vivendo e Aprendendo Com Grupos - Uma Metodologia Construtivista de Dinâmica de Grupo - Maria Carmem Tatagiba e Virgínia Filártiga - Editora: DP&A

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALCÂNTARA, Alcides de (1972) Dinâmica de grupo e sua importância no ensino, SENAI, Rio de Janeiro.

Page 265: Dinâmicas de Grupo.doc

ALICE (1974) Negotiating for group and trainers – Vol. IV, Social Change, Ideas e aplications NTL institute.

ALMEIDA, Paulo Nunes de. (1973) O ensino globalizante em dinâmica de grupo, Saraiva, São Paulo.

ALMEIDA, Paulo Nunes de. (1987) Educação Lúdica. Técnicas e jogos pedagógicos, 5ª edição, Loyola, São Paulo.

ANTUNES, Celso, Manual de técnicas de dinâmicas de grupo de sensibilização de ludopedagogia, Voz 9.

ANDREOLA, Balbuíno A. (1982) Dinâmica de grupo: Jogo da vida e Dinâmica do futuro, 2ª edição, Editora Vozes, Petrópolis.

BENNET, Willian J. (1995) O livro das virtudes – Vol. I, Editora Nova Fronteira, 8ª impressão, Rio de Janeiro.

BERNE, Eric (1964) Juegos en que participamos, Diana , México.

BERSCHED, Ellen e WALSTER, Elaine H. (1973) Atração interpessoal, Editora Edgard Bluscher Ltda, São Paulo.

CARVALHO, Esly Regina Souza de. (1984) Jogos dramáticos para cristãos, Companheiro de jugo, Brasília.

CAVIEDES, Miguel. (1990) Dinâmicas de grupos, Ediciones Paulinas, Santiago, Chile.

CARTWRIGHT, Dorwin and ZANDER, Alvin (1968) Group dynamic, Harper & Row Publishers, Nova Iorque.

FRITZEN, Silvino José. (1973) Exercícios práticos de dinâmicas de grupo e de relações humanas, Editora Vozes, Petrópolis.

FRITZEN, Silvino José. (1992) Janela de Jhoari, Editora Vozes, 8ª edição, Petrópolis.

FRITZEN, Silvino José. (1993) Jogos dirigidos para grupos, recreação de aulas de educação física, Editora Vozes, 17ª edição, Petrópolis.

GEURTS, Pedro, (1989) Curso de dinâmica cristã, Vozes, Petrópolis.

GRETZ, J.R. (1996) É obvio! Qualidade real ao alcance de todos, 4ª edição, Florianópolis.

HANSEN, Mark Victor & CANFIELD, Jack (1995) Canja de galinha para a alma, Ediouro, Rio de Janeiro.

IPJ/Leste II, Curso de dinâmica de grupo ( apostila).

KEATING, Kathleen (1986) A terapia do abraço 1, Editora Pensamento, São Paulo.

KEATING, Kathleen (1987) A terapia do abraço 2, Editora Pensamento, São Paulo.

KEATING, Kathleen (1992) A terapia do amor, Editora Pensamento, São Paulo.

MINICUCCI, Agostinho (1970) A dinâmica de grupo na escola, Edições Melhoramentos, São Paulo.

MONTEIRO, Regina Fourneaut (1994) Jogos dramáticos, 3ª edição, Editora Ágora, São Paulo.

MOSCOVICI, Fela (1985) Desenvolvimento interpessoal, Livros técnicos e científicos editora S.A., Rio de Janeiro.

MOTA, Evandro (1992) Algumas maneiras de fazer alguém feliz, 2ª edição, Editora Luz, Curitiba.

PEREIRA, Gilberto da Silva (1974) Análise transacional, SESC, Rio de Janeiro.

Page 266: Dinâmicas de Grupo.doc

POWELL, John S. J. (1989) Por que tenho medo de lhe dizer quem sou? 6ª edição, Editora Crescer, Belo Horizonte.

RIOS, José Arthur (1962) A educação dos grupos, serviço Nacional de Educação Sanitária, Rio de Janeiro.

ROBERTO, José, e outros. Caderninho de dinâmicas (apostila xerox).

ROGERS, Carl R. (1994) Grupos de encontro,7ª edição, Editora Martins Fontes, São Paulo.

SDB-FMA. (1991) Crer-sendo: crescimento pessoal, Elaborado pela Comissão Interinspetorial (sdb-fma) de Pastoral Juvenil, Belo Horizonte.

SHINYASHIKI, Roberto (1994) Revolução dos campeões, Editora Gente, São Paulo.

SILVA, Jr., Edegard. O povo com vez e voz. Dinâmicas para grupos populares, Vozes, Petrópolis.

VELA, Jesus Andrés. Técnicas y práticas de las relaciones humanas, Indo-Americam Press Service, Bogotá.

WEIL, Pierre (1967) Dinâmica de grupo e desenvolvimento em relações humanas, Editora Itatitaia Ltda., Belo Horizonte.

WEIL, Pierre (1971) Relações humanas na família e no trabalho, Editora Vozes, Petrópolis.

ALBIGENOR & MILITÂO, R. (2000) SOS dinâmica de grupo, 1ª reimpressão, Editora Dunya, Rio de Janeiro.

BITTENCOURT, J. E.; SOUZA, S. J.( 1998) Como fazer dinâmicas, 6ª edição, Editora Ave Maria, Embu, São Paulo

IPJ/Leste II. (1997) Recriando experiências. Técnicas e dinâmicas para grupos, 6ª edição, Paulus, São Paulo.

FRITZEN, Silvino José. (1981) Exercícios práticos de dinâmicas de grupo – Vol I, 28ª Edição, Editora Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro.

FRITZEN, Silvino José. (1981) Exercícios práticos de dinâmicas de grupo – Vol II, 28ª Edição, Editora Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro.

FRITZEN, Silvino José. (1998) Dinâmicas de recreação e jogos, 17ª edição, Editora Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro.

LEITE, C. P.; DOMINGUES JR., M. (1998) Apostilas para aulas de vida plena , C.E. Aprendizes do Evangelho, Araraquara, São Paulo.