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Diretrizes Para Projetos de Laboratrios de Anlises de gua Para Consumo
Humano e Anlises de Efluentes
Braslia, 2012
Fundao Nacional de Sade
Copyright 2012 Fundao Nacional de Sade.
Todos os direitos reservados. permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que no seja para venda ou qualquer fim comercial.A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra da rea tcnica.A coleo institucional do Ministrio da Sade pode ser acessada, na ntegra, na Biblioteca Virtual em Sade do Ministrio da Sade: http://www.saude.gov.br/bvs
Tiragem: 1 edio 2012 5.000 exemplares
Elaborao, distribuio e informaes:MINISTRIO DA SADEFundao Nacional de SadeDepartamento de Sade AmbientalSetor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bloco N, 10 andar, Ala SulCEP: 70070-040, Braslia DFTel.: (61) 3314-6278 / 6518Home page: http://www.funasa.gov.br
Editor:Coordenao de Comunicao SocialDiviso de Editorao e Mdias de RedeSetor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bloco N, 2 andar, Ala NorteCEP: 70070-040, Braslia DFHome page: http://www.funasa.gov.br Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Ficha Catalogrfica
Brasil. Fundao Nacional de Sade. Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano
e anlises de efluentes / Fundao Nacional de Sade. Braslia : Funasa, 2012. 58 p. ISBN
1. Laboratrios de sade pblica. 2. Anlise da gua. 3. Consumo de gua (Sade ambiental). 4. Efluentes. I. Ttulo. II. Srie.
CDU 628.1
Sumrio
Apresentao 05Introduo 071. Nveis de complexidade dos laboratrios e biossegurana 092. Programao funcional 113. Programao fsica 174. Critrios de projeto 27
4.1. Localizao, Ocupao e Zoneamento 27 4.2. Fluxos Internos, Circulaes e Acessibilidade 27 4.3. Circulaes horizontais 28 4.4. Circulaes verticais 28 4.5. Modulao 29 4.6. Paredes e painis 29 4.7. Pisos 29 4.8. Tetos 30 4.9. Esquadrias 30 4.10. Bancadas, cubas e mobilirio 30 4.11. Iluminao Natural 31 4.12. Instalaes 31 4.13. Tratamento do ar 34 4.14. Segurana, sinalizao e comunicaes 34
5. Leiautes 35Glossrio 49Referncias bibliogrficas e normativas 53
Apresentao
A Funasa, com a misso de promover a sade pblica e a incluso social por meio de aes de saneamento e sade ambiental, e com experincia continuada nas reas de Engenharia de Sade Pblica e Sade Ambiental, tem como uma de suas principais aes o Apoio ao Controle da Qualidade da gua.
A fim de atender legislao que dispe sobre os procedimentos de controle e de vigilncia da qualidade da gua para consumo humano e padres para gesto do lanamento de efluentes em corpos hdricos, a Funasa tem em sua estrutura as Unidades Regionais de Controle da Qualidade da gua, dotadas de laboratrios para o monitoramento e controle da qualidade da gua. Estas edificaes requerem projetos especficos que atendam s normas tcnicas e legislao inerente ao tema.
A elaborao e publicao deste Manual, enquanto documento orientador aos tcnicos da Funasa e de outras instituies que elaboram projetos fsicos dos Laboratrios, considerada fundamental para o melhor desenvolvimento destes projetos. Pretende-se assim, que as diretrizes contidas neste documento auxiliem os profissionais para que os projetos sejam elaborados dentro de critrios tcnicos, na busca constante de solues melhores e mais adequadas s atividades e, conseqentemente, ao objetivo do Laboratrio, que intrnseco ao da Funasa, garantindo a promoo da sade e o bem-estar das populaes atendidas
Introduo
A universalizao do servio de abastecimento de gua uma das grandes metas para os pases em desenvolvimento, por ser o acesso gua, em quantidade e qualidade, essencial para reduzir os riscos sade. Portanto, faz-se necessria a adoo de estratgias de gesto que incluam a implementao dos padres e procedimentos preconizados na legislao, principalmente aquelas afetas ao controle da qualidade da gua para consumo humano.
Reconhecendo a necessidade de avanar nesse tema, a Coordenao de Controle da Qualidade da gua (Cocag), integrante do Departamento de Sade Ambiental (Desam), da Fundao Nacional de Sade (Funasa), criou o Programa Nacional de Apoio ao Controle da Qualidade da gua para Consumo Humano (PNCQA), implementado em articulao com os prestadores de servios pblicos de abastecimento de gua para consumo humano, rgos de meio ambiente, estados, Distrito Federal e municpios, em conformidade da portaria n 2.914 de 12 de desembro de 2011/MS, que trata da potabilidade da gua para consumo humano.
O Programa prioriza aes em municpios com dificuldade na implementao da Portaria n 2.914, de 12 de dezembro de 2011, do Ministrio da Sade, em reas de interesse do Governo Federal, tais como comunidades quilombolas, reservas extrativistas, assentamentos rurais e populaes ribeirinhas.
A Funasa possui Unidades Regionais de Controle da Qualidade da gua (Urcqa), que apoiam aes de controle da qualidade da gua para consumo humano. Destaca-se entre estas aes a realizao de anlises, executadas na rede de laboratrios que integram as Urcqas. Esta rede est vinculada ao Desam e vem sendo ampliada e adequada com a participao da Coordenao de Arquitetura (Coarq), do Departamento de Engenharia de Sade Pblica (Densp). A primeira fase do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC 1) financiou, por meio da Funasa, a construo de Centros de Referncia em Saneamento Ambiental, para serem administrados por Consrcios Intermunicipais de Saneamento. A programao funcional desses Centros contempla, entre outros setores, laboratrios de anlises de gua para o consumo humano e anlises de efluentes. Os projetos desses Centros foram elaborados pela Coarq, em parceria com a rea tcnica de Sade Ambiental da Funasa.
Essas experincias propiciaram rea de arquitetura da Funasa acumular conhecimento especfico sobre projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes.
Com o objetivo de consolidar esse conhecimento adquirido e atender legislao vigente, a Funasa instituiu um Grupo de Trabalho, por meio da Portaria n 305 de 20 de
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abril de 2012, com a finalidade de elaborar as Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes. Dessa forma, este manual foi elaborado para orientar os profissionais da Funasa e de outras instituies que elaboram projetos de laboratrios de anlises de gua e de efluentes.
1. Nveis de complexidade dos laboratrios e biossegurana
Para fins de organizao fsico-funcional, os laboratrios so classificados, neste documento, em nveis de complexidade, que so definidos pelas anlises realizadas e pelos equipamentos utilizados, conforme o seguinte quadro:
Nveis de complexidade dos laboratrios de gua
Nveis de complexidade
Tipo das anlises Equipamentos
Fsico-Qumicas
Micro-biolgicas
Hidro-biolgicas
BsicosEspectro-fotmetro VIS
AA CG HPLC
Baixa X X - XMdia X X X X XAlta X X X X X X* X* X*
Nveis de complexidade dos laboratrios de efluentes
Nveis de complexidade
Tipo das anlises Equipamentos
Fsico-Qumicas
Micro-biolgicas
Hidro-biolgicas
BsicosEspectro-fotmetro VIS
AA CG HPLC
Mdia X X - X XAlta X X - X X X* X* X*
Observao: * A utilizao de apenas um destes equipamentos j determina a alta complexidade. AA= Espectrofotmetro de Absoro Atmica CG= Cromatgrafo a Gs HPLC= Cromatgrafo a Lquido
Biosegurana definida como a aplicao de boas prticas laboratoriais conjugadas com a utilizao de edificaes, instalaes e equipamentos de segurana adequados, visando preveno, ao controle ou eliminao de riscos inerentes s atividades laboratoriais.
Como cada laboratrio pode ter uma combinao de riscos prprios, uma avaliao deve ser realizada para que as medidas de biossegurana necessrias sejam claramente identificadas. O responsvel tcnico e gerente da qualidade do laboratrio, bem como a comisso interna de biossegurana, so responsveis pela avaliao de riscos e pela aplicao adequada da biossegurana recomendada.
Estas diretrizes utilizam os critrios de avaliao de risco do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) que define quatro classes de risco. A partir dessas classes de risco e dos procedimentos a serem desenvolvidos, so recomendados nveis de biossegurana de um a quatro, com critrios especficos.
Dessa forma, recomenda-se que, independentemente dos nveis de complexidade citados acima, os laboratrios de anlises de gua e de efluentes adotem o nvel de biossegurana 2 (NB2).
2. Programao funcional
A programao dos laboratrios baseia-se em conceitos definidos na Resoluo de Diretoria Colegiada (RDC) n 50 de 2002 da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Nos laboratrios de anlises de guas e de efluentes as atribuies fim so: anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes. As atribuies meio so: capacitao e treinamento, apoio tcnico, apoio logstico e apoio administrativo.
Cada atribuio determina um conjunto de atividades que so desenvolvidas em um setor especfico do laboratrio. No planejamento do laboratrio sua programao funcional estabelecida a partir da definio dessas atribuies, de suas conseqentes atividades e do seu desdobramento em sub-atividades. O desenvolvimento de cada atividade requer ambientes especficos, com determinados equipamentos, instalaes e caractersticas fsicas.
Atribuies:
1. Anlises de gua
2. Anlises de efluentes
3. Anlises de alta complexidade de gua e efluentes
4. Apoio tcnico
5. Apoio logstico
6. Apoio administrativo
7. Capacitao e treinamento
Atividades e sub-atividades:
1. Anlises de gua
1.1. Anlises Fsico-Qumicas1.1.1. Receber e registrar amostras1.1.2. Preparar analitos1.1.3. Determinar concentraes de parmetros
1.1.4. Registrar resultados das anlises
1.2. Anlises Microbiolgicas1.2.1. Receber e registrar amostras
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1.2.2. Inocular amostras em meios de cultura especficos, utilizando as metodolo gias adotadas 1.2.3. Realizar leituras das anlises, identificando os agentes patognicos 1.2.4. Registrar resultados das anlises
1.3. Anlises Hidrobiolgicas 1.3.1. Receber e registrar amostras 1.3.2. Preparar analitos 1.3.3. Realizar anlises 1.3.4. Registrar resultados das anlises
2. Anlises de efluentes
2.1. Anlises Fsico-Qumicas 2.1.1. Receber e registrar amostras 2.1.2. Preparar analitos 2.1.3. Determinar concentraes de parmetros 2.1.4. Registrar resultados das anlises
2.2. Anlises Microbiolgicas 2.2.1. Receber e registrar amostras 2.2.2. Inocular amostras em meios de cultura especficos, utilizando as metodolo gias adotadas 2.2.3. Realizar leituras das anlises, identificando os agentes patognicos 2.2.4. Registrar resultados das anlises
3. Anlises de alta complexidade de gua e efluentes
3.1. Anlises de Espectrofotometria de Absoro Atmica de gua 3.1.1. Preparar analitos e , caso necessrio, realizar digesto das amostras 3.1.2. Realizar anlises 3.1.3. Registrar resultados das anlises
3.2. Anlises da Cromatografia Gasosa de gua 3.2.1. Preparar analitos e, caso necessrio, realizar a extrao das amostras 3.2.2. Realizar anlises 3.2.3. Registrar resultados das anlises
3.3. Anlise de Cromatografia Lquida de gua 3.3.1. Preparar analitos 3.3.2. Realizar anlises 3.3.3. Registrar resultados das anlises
3.4. Anlises de Espectrofotometria de Absoro Atmica de efluentes 3.4.1. Preparar analitos e, caso necessrio, realizar digesto das amostras 3.4.2. Realizar anlises 3.4.3. Registrar resultados das anlises
13 Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes
3.5. Anlises da Cromatografia Gasosa de efluentes 3.5.1. Preparar analitos e, caso necessrio, realizar a extrao das amostras 3.5.2. Realizar anlises 3.5.3. Registrar resultados das anlises
3.6. Anlise de cromatografia lquida de efluentes 3.6.1. Preparar analitos 3.6.2. Realizar anlises 3.6.3. Registrar resultados das anlises
4. Apoio Tcnico
4.1. Recepo e triagem de amostras A recepo e a triagem de amostras podero ser realizadas em uma nica sala, com reas delimitadas para gua e efluentes 4.1.1. Receber, registrar as amostras 4.1.2. Fazer a triagem das amostras 4.1.3. Distribuir as amostras para as reas laboratoriais
4.2. Pesagem de substncias 4.2.1. Pesar substncias
4.3. Descontaminao, lavagem, secagem e esterilizao de materiais da microbiologia do laboratrio de gua 4.3.1. Receber materiais utilizados 4.3.2. Autoclavar materiais recebidos 4.3.3. Descartar resduos descontaminados 4.3.4. Lavar materiais reutilizveis descontaminados 4.3.5. Secar materiais em estufas 4.3.6. Preparar materiais 4.3.7. Esterilizar materiais 4.3.8. Classificar e acondicionar materiais 4.3.9. Controlar, fornecer e distribuir materiais esterilizados
4.4. Descontaminao, lavagem, secagem e esterilizao de materiais da Hidrobiologia do laboratrio de gua
A descontaminao e lavagem dos materiais utilizados durante os procedimentos de anlises hidrobiolgicas devero ser realizados na sala de descontaminao e lavagem e na sala de esterilizao da Microbiologia de gua
4.5. Lavagem de materiais da fsico-qumica do laboratrio de gua 4.5.1. Receber materiais utilizados 4.5.2. Lavar materiais recebidos 4.5.3. Descartar resduos 4.5.4. Secar materiais em estufas 4.5.5. Preparar materiais 4.5.6. Classificar e acondicionar materiais 4.5.7. Controlar, fornecer e distribuir materiais lavados
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4.6. Descontaminao, lavagem, secagem e esterilizao de materiais da microbiologia do laboratrio de efluentes
4.6.1. Receber materiais utilizados
4.6.2. Autoclavar materiais recebidos
4.6.3. Descartar resduos descontaminados
4.6.4. Lavar materiais reutilizveis descontaminados
4.6.5. Secar materiais em estufas
4.6.6. Preparar materiais
4.6.7. Esterilizar materiais
4.6.8. Classificar e acondicionar materiais
4.6.9. Controlar, fornecer e distribuir materiais esterilizados
4.7. Lavagem de materiais da fsico-qumica do laboratrio de efluentes4.7.1. Receber materiais utilizados
4.7.2. Lavar materiais recebidos
4.7.3. Descartar resduos
4.7.4. Secar materiais em estufas
4.7.5. Preparar materiais
4.7.6. Classificar e acondicionar materiais
4.7.7. Controlar, fornecer e distribuir materiais lavados
4.8. Lavagem de materiais da Espectrofotometria de absoro atmica
A lavagem dos materiais utilizados durante os procedimentos de anlises da absoro atmica dever ser realizada na sala de lavagem da fsico-qumica do laboratrio de gua ou de efluentes a depender da amostra.
4.9. Lavagem de materiais da cromatografia gasosa
A lavagem dos materiais utilizados durante os procedimentos de anlises da cromatografia gasosa dever ser realizada na sala de lavagem da fsico-qumica do laboratrio de gua ou do laboratrio de efluentes a depender da amostra.
4.10. Lavagem e descontaminao de materiais da cromatografia lquida
A lavagem dos materiais utilizados durante os procedimentos de anlises da cromatografia lquida dever ser realizada na sala de lavagem da fsico-qumica ou na sala de descontaminao, lavagem e secagem e na sala de esterilizao da microbiologia do laboratrio de gua ou do laboratrio de efluentes a depender da amostra.
15 Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes
5. Apoio Logstico
5.1. Conforto e higiene pessoal5.1.1. Proporcionar condies de conforto e higiene aos funcionrios quanto ao des-
canso, guarda de pertences, troca de roupa e higiene pessoal
5.1.2. Promover condies de alimentao e gua para funcionrios e visitantes
5.2. Limpeza e zeladoria5.2.1. Zelar pela limpeza e higiene dos edifcios, instalaes e reas externas do
laboratrio
5.2.2. Coletar, guardar provisoriamente e tratar os resduos
5.2.3. Lavar e higienizar carrinhos, caixas e materiais de transporte de amostras
5.3. Infraestrutura predial5.3.1. Proporcionar as condies de infraestrutura predial para o funcionamento da
edificao
5.3.2. Proporcionar condies adequadas de armazenagem temporria e destinao final dos resduos produzidos nos laboratrios
5.3.3. Proporcionar rea coberta para recepo de material proveniente da Unidade Mvel de Controle da Qualidade da gua (UMCQA)
5.3.4. Proporcionar garagem para a Unidade Mvel (UMCQA)
5.4. Armazenagem de insumos e equipamentos5.4.1. Recepcionar, inspecionar e controlar insumos, reagentes e equipamentos
5.4.2. Armazenar insumos, reagentes e equipamentos
5.4.3. Distribuir insumos, reagentes e equipamentos
6. Apoio Administrativo
6.1. Realizar atividades administrativas
Podero ser desenvolvidas na rea administrativa da unidade gestora ou serem criadas reas administrativas para os laboratrios.
6.1.1. Controlar, receber, protocolar, classificar, arquivar, distribuir e expedir processos, documentos e correspondncia
6.1.2. Proporcionar condies para realizao de reunies
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7. Capacitao e Treinamento
7.1. Realizar capacitaes e treinamento
Os treinamentos prticos devero ser realizados nos laboratrios. As aulas tericas ou reunies podero ser realizadas em reas de capacitao e treinamento da unidade gestora, caso esta disponha dessas instalaes, ou previstas reas para estas atividades adjacentes aos laboratrios
7.1.1. Proporcionar condies para realizao de reunies e aulas tericas
7.1.2. Realizar treinamentos prticos no laboratrio
3. Programao fsica
A programao fsica tem como objetivo definir os ambientes necessrios para a realizao das atividades propostas para o laboratrio de controle da qualidade da gua para consumo humano e tambm para a anlise de efluentes.
Ressalta-se que as tabelas de programao fsica, apresentadas a seguir, no se constituem em programas arquitetnicos de laboratrios especficos. Nelas, esto listadas as atividades, j descritas no Captulo 2 Programao Funcional, com os respectivos ambientes caracterizados pelos equipamentos e mobilirio, necessrios realizao de cada uma das atividades e sub-atividades listadas.
As reas aproximadas dos principais ambientes foram obtidas por meio de estudos de leiautes, que so apresentados no Captulo 5, e consideraram a utilizao de todos os equipamentos listados nas tabelas de programao fsica, bem como o fluxo de trabalho, as dimenses mnimas e o mobilirio bsico de cada ambiente.
Em complemento s informaes de programao fsica, apresentada uma tabela com os principais equipamentos utilizados nos laboratrios, contendo os pontos de instalao necessrios ao seu funcionamento.
Para se elaborar a programao fsica do laboratrio necessrio descrever suas atribuies e suas atividades, conforme as listagens do Captulo 2 Programao Funcional. A partir da definio das atividades, podero ser encontrados nas tabelas os respectivos setores e seus ambientes, com suas principais caractersticas fsicas, equipamentos e mobilirio. Assim, identificando-se na listagem de atribuies/atividades/sub-atividades do Captulo 2 o nmero da atividade que se ir realizar, deve-se procurar na primeira coluna de cada tabela este nmero e, conseqentemente, o ambiente correspondente quela atividade.
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19 Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes
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23 Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes
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25 Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes
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Tabela 8 - Pontos de consumo e instalaes por equipamento
Fundao Nacional de Sade 26
Lmpada UV 360nm X Lavadora de Pipetas X X X Lavadora de Elisa X X X Lava-olhos de Bancada X X Leitora de Elisa X Liofilizador X X X Manta Aquecedora de leos e Graxas X Mquina de Lavar Vidrarias X X X Medidor de pH de Ion Seletivo (pHmetro) X Microscpio Biolgico X Microscpio Invertido X Mufla X Multiparmetro X Osmose Reserva X X X Reator Digestor DQO X Refrigerador de 60L X Refrigerador Duplex X Rotavapor X X X Seladora de Cartelas para Bacteriologia X Turbidmetro X
Legenda:
HF - gua Fria
HE - Esgoto Sanitrio
EX - Exausto
IE - Instalao Eltrica
FG - Gs Combustvel (GLP)
FA - Ar Comprimido: medicinal e industrial
Ac - Acetileno
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4. Critrios de projeto
A seguir, so relacionados os principais critrios e orientaes para a elaborao de projetos de arquitetura e engenharia dos Laboratrios de Anlises de gua para Consumo Humano e Anlises de Efluentes.
Alm das orientaes contidas neste documento, devero ser observadas as diretrizes da NBR 13035:1993, que trata do planejamento e instalao de laboratrios para anlises e controle de guas, bem como as normas de adequao das edificaes e do mobilirio urbano para pessoas portadoras de deficincia, em particular a NBR 9050:2004, alm dos cdigos, leis e normas municipais, estaduais e federais pertinentes.
4.1. Localizao, Ocupao e Zoneamento
Na definio da localizao da edificao, deve-se observar o plano diretor de ordenamento urbano do municpio e verificar se existe permisso para este tipo de uso e para utilizao e armazenagem de gases especiais.
Verificar se o local possui boas condies de infraestrutura urbana, tais como rede de gua e esgoto, energia eltrica, telecomunicaes e transporte pblico. Recomenda-se evitar a proximidade com fontes de rudos, vibraes, calor, umidade e poluio.
Os setores da edificao devem ser agrupados de acordo com suas funes e fluxos de trabalho, minimizando a circulao de pessoal, materiais, insumos e amostras, bem como a retirada dos resduos produzidos.
Recomenda-se a previso de rea livre, adjacente edificao, permitindo futuras ampliaes das reas laboratoriais. Prever tambm rea para estacionamento de veculos para funcionrios, com vagas especficas para portadores de necessidades especiais, conforme a legislao vigente.
Caso o servio disponha de uma Unidade Mvel de Controle da Qualidade da gua UMCQA, deve ser previsto acesso apropriado, tanto para carga e descarga como para guarda em garagem coberta, que deve ser dimensionado de acordo com as dimenses do veculo.
Deve ser previsto tambm o acesso de veculos para manuteno, abastecimento de cilindros de gases, bem como para a remoo de resduos.
4.2. Fluxos Internos, Circulaes e Acessibilidade
A setorizao e os fluxos dos laboratrios devero considerar os princpios de minimizao dos riscos de contaminao. Para tal, os setores devero ser dispostos por grupos de atividades, iniciando com a recepo e triagem das amostras, passando s
Fundao Nacional de Sade 28
anlises microbiolgicas e fsico-qumicas, emisso de laudos, terminando na lavagem e esterilizao e descarte de resduos, conforme detalhado no captulo de programao funcional.
O acesso aos ambientes laboratoriais deve ser restrito, e as divises entre os ambientes devem ser projetadas de forma a permitir o controle visual pelos tcnicos responsveis.
As circulaes devem atender s disposies da NBR 9050:2004 Acessibilidade a edificaes, espao, mobilirio e equipamentos urbanos e da NBR 9077:2001 Sadas de emergncia em edifcios.
No caso de desnveis de piso superiores a 1,5 cm, deve ser adotada a soluo de rampa unindo os dois nveis. No caso de mais de um pavimento, deve-se prever escada, elevador e/ou e ou monta carga ou rampa.
4.3. Circulaes horizontais
Os corredores de circulao de material, equipamento e pessoal devem ter a largura mnima de 1,50m, para comprimentos at 11,00m, e 2,00m de largura para comprimentos maiores. Corredores exclusivos para circulao de pessoas podero ter a largura de 1,20m.
Nas reas de circulao s podero ser instalados bebedouros, extintores de incndio e chuveiros de emergncia, e de tal forma que no reduzam a largura mnima estabelecida e no obstruam o trfego.
4.4. Circulaes verticais
No caso dos laboratrios serem localizados em pavimentos, as amostras, os produtos e os materiais s podero circular por elevadores, monta-cargas, rampas ou plataformas mecnicas, no devendo ser transportados por escadas.
As escadas devero atender aos critrios referentes preveno de incndios e ao cdigo de obras da localidade, tendo largura mnima de 1,20 m e degraus revestidos com material antiderrapante.
As rampas s podero ser utilizadas quando vencerem, no mximo, dois pavimentos, independentemente do andar onde esta se localiza. A rampa s poder atender a mais de dois pavimentos quando existir elevador. A largura mnima ser de 1,50 m e a declividade dever seguir o estipulado pela NBR 9050:2004. Rampas exclusivas para funcionrios podero ter largura de 1,20m. Em nenhum ponto da rampa o p-direito poder ser inferior a 2,00 m.
Os elevadores devero atender NBR NM207:1999 - Elevadores eltricos de passageiros requisitos de segurana para construo e instalao, bem como s outras exigncias legais.
Os monta-cargas devero atender norma NBR 14712:2001 Elevadores de carga, monta-cargas e elevadores de maca requisitos de segurana para projeto, fabricao
29 Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes
e instalao. O acesso ao monta-cargas dever ser feito por antecmara, com espao suficiente para entrada completa dos carros de transporte de amostras.
4.5. Modulao
A utilizao do sistema de modulao permite a racionalizao do projeto, a padronizao de elementos construtivos e a reduo dos custos e do tempo de execuo da obra.
O mdulo bsico recomendado para plantas de laboratrio um retngulo de 3,00 a 3,60 metros de largura por 6,00 a 9,00 metros de comprimento. A largura dimensionada em funo da circulao de pessoas, da profundidade das bancadas e dos equipamentos, sendo que, aqueles com profundidades especiais podem demandar larguras de bancadas maiores.
Um mdulo bsico com comprimento superior a 9,00 metros pode ter sua funcionalidade comprometida pela dificuldade de acesso s cubas, cabines de biossegurana e equipamentos.
A largura recomendada para a circulao dentro do mdulo, entre as bancadas, varia de 1,20 a 1,40 metros. Quando esta largura excede a 1,40 m, h a tendncia de serem armazenados equipamentos, caixas e mobilirios nestas circulaes, ocupando espaos destinados ao trnsito das pessoas e comprometendo a segurana.
Recomenda-se que a entrada do mdulo seja localizada na menor dimenso do retngulo, e que no lado oposto a este se localize a parede externa.
Quanto profundidade das bancadas, recomenda-se a adoo de 0,70m, sendo usualmente dispostas paralelas ao comprimento do mdulo bsico.
4.6. Paredes e painis
Recomenda-se a utilizao de painis de gesso acartonado nas reas internas, revestidos de materiais lavveis e resistentes, retardantes ao fogo, em cores claras e foscas, no porosos e sem reentrncias.
Nas paredes externas recomenda-se a utilizao de alvenaria, sendo que suas faces internas devem ser devidamente vedadas, totalmente revestidas de materiais lavveis, resistentes a produtos qumicos, em cores claras e foscas sem reentrncias.
4.7. Pisos
Os pisos devem ser nivelados, no porosos, revestidos de materiais antiderrapantes, lavveis, resistentes a produtos qumicos e sem reentrncias. Recomenda-se o uso de rejunte em epxi ou material similar.
Fundao Nacional de Sade 30
4.8. Tetos
Tetos devem ser contnuos, devidamente vedados e impermeveis, rebaixados ou no, revestidos de materiais lavveis, no porosos, resistentes a gases e a produtos qumicos, com vedao contnua e sem reentrncias.
Rebaixos em placas removveis podero ser utilizados somente nas circulaes e nas reas tcnicas, administrativas e de apoio.
4.9. Esquadrias
a) visores e guichs
So recomendados visores nas paredes divisrias entre salas e circulao, e soobrigatrios nas portas entre salas de anlises e circulaes e tambm nas portas entre circulaes.
Devero existir guichs para transferncia de material para lavagem e esterilizao.
b) portas
Recomenda-se que as portas de acesso aos ambientes laboratoriais tenham largura mnima de 1,20 m, divididos em duas folhas, sendo uma de 0,90m e outra 0,30m de largura.
O sentido de abertura das portas dos ambientes de anlise deve ser do ambiente para a circulao, sem comprometimento da rea de circulao mnima.
As portas das reas de apoio tcnico e logstico do laboratrio devem ter largura mnima de 0,90m. As portas das reas administrativas devem ter largura mnima de 0,80m.
Recomenda-se a utilizao de maanetas tipo alavanca, que permita a abertura sem a utilizao das mos.
Caso sejam utilizadas portas de madeira nos laboratrios, dever ser utilizado revestimento em laminado melamnico.
4.10. Bancadas, cubas e mobilirio
A altura das bancadas para trabalhos que exijam posio em p dever ser de 0,90m e de 0,75 nas bancadas para trabalhos que exijam posio sentada, com profundi-dade mnima de 0,70m em ambas. As bancadas centrais devem possuir largura mnima de 1,20m.
Prever prateleiras superiores, castelos e gaveteiros volantes, para colocao de materiais de pequeno volume e peso.
31 Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes
Os materiais das superfcies das bancadas devem ser impermeveis, lisos, sem emendas ou ranhuras, especificados de acordo com o tipo de uso, considerando fatores como umidade, calor, peso de materiais e equipamentos, utilizao de lquidos e resistncia s substncias qumicas. As bancadas devem conter bordas arredondadas retentoras de lquido e rodabancada.
Prever cubas com profundidades adequadas ao uso, com o mnimo de 0,25m, sendo que as cubas para lavagem de vidrarias devem ter profundidade mnima de 0,40m.
O rodap das bancadas deve ser recuado no mnimo 0,15m para posio em p, sendo que as bancadas devem ser livres para posio sentada.
As bancadas devem ser dimensionadas em funo dos equipamentos e das atividades do laboratrio. Prever espaos livres de 0,60m de largura por 0,50m de profundidade, por tcnico em atividade.
O mobilirio deve ser ergonmico, construdo com superfcies impermeveis resistentes a substncias qumicas, evitando reentrncias e cantos.
4.11. Iluminao natural
Recomenda-se observar disposio das portas e janelas, evitando-se incidncia direta da luz solar no ambiente.
4.12. Instalaes
A sinalizao das tubulaes deve atender s normas da NBR 6493:1994 Emprego de cores para identificao de tubulaes.
As instalaes devero ser projetadas de forma a facilitar a manuteno. Devero ser previstos registros e chaves que permitam o fechamento e interrupo do fornecimento, colocados em locais visveis e acessveis aos tcnicos do laboratrio.
Para a previso de instalaes ordinrias e especiais, poder ser utilizada a tabela apresentada no final deste captulo, que traz informaes sobre os pontos de instalaes, listados por equipamento. Para complementar a informao contida na tabela, devem ser consultados os manuais tcnicos e as especificaes de cada equipamento.
Fundao Nacional de Sade 32
a) hidrossanitrias
As instalaes hidrossanitrias devero atender s NBR 5626:1998 - Instalao predial de gua fria, NBR 8160:1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitrio e NBR 10844:1989 - Instalaes prediais de guas pluviais.
Prever a construo de reservatrio de gua suficiente para as atividades do labora-trio e reserva de incndio, devendo ser verificada a necessidade de tratamento prvio da gua.
O reservatrio de gua deve conter no mnimo dois compartimentos, de modo a permitir as operaes de limpeza e manuteno sem interrupo das atividades do labora-trio.
Prever lavatrio, de preferncia provido de torneira de acionamento automtico, localizado dentro da rea laboratorial, prximo sada. Todos os lavatrios e cubas devem ser providos de sifes.
Prever pontos para instalao de chuveiros de emergncia e lava-olhos de bancada, localizados em rea de fcil acesso. Recomenda-se a distncia mxima de 15m, medida do ponto mais distante dos laboratrios at o chuveiro de emergncia.
Prever pontos de suprimento de gua e de esgotamento nos abrigos temporrios de resduos da edificao, para facilitar a limpeza.
Recomenda-se a no utilizao de ralos nas reas laboratoriais. Nas demais reas, sugerem-se a utilizao de ralos sifonados com grelha do tipo escamotevel.
Os resduos das unidades funcionais administrativa, de apoio tcnico, apoio logstico e laboratoriais, provenientes de ensaios analticos, que no apresentem riscos sade e ao meio ambiente, podero ser descartados diretamente no sistema de esgoto e ou submetido a seleo e possvel reaproveitamento ou reciclagem.
Os resduos microbiolgicos potencialmente contaminados devero ser desconta-minados em autoclave, antes do lanamento na rede coletora de esgoto.
As substncias e os resduos qumicos agressivos, cidos e lcalis, que podem ser neutralizados no laboratrio, sero lanadas na rede de esgoto somente aps o tratamento de neutralizao. As demais substncias e resduos devero ser armazenados conforme a compatibilidade qumica, para destinao final em ambiente apropriado ou tratamento por empresa especializada.
33 Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes
b) eltricas
As instalaes eltricas devem atender NBR 5410:2004 - Instalaes eltricas de baixa tenso e Norma Regulamentadora NR 10 de 2004 Segurana em instalaes e servios em eletricidade.
Prever fornecimento auxiliar de energia eltrica, para alimentar os equipamentos que no possam sofrer interrupo, tais como refrigeradores, estufas e cabines de segurana.
Dever ser avaliada, tambm, a necessidade de rede estabilizada para alguns equi-pamentos eletrnicos.
Prever tomadas de 110 e 220 volts, aterradas e devidamente identificadas, conforme a necessidade de cada equipamento.
Recomenda-se a adoo de luminrias embutidas no forro, com nvel de iluminao adequado ao tipo de atividade, conforme a NR 24 de 1993 do MTE e a NBR 5413:1992.
Prever quadros de distribuio, especficos para cada rea laboratorial, em local visvel, de preferncia prximo sada.
Prever a utilizao de luminrias blindadas no depsito de armazenagem temporria de resduos.
c) gases
As instalaes para gases devem atender NBR 17505:2007 Armazenamento de lquidos inflamveis e combustveis.
Prever local coberto para armazenamento de cilindros de gases, dimensionado conforme o tipo e volume necessrio ao servio, localizado em rea externa edificao, prxima rea dos laboratrios, com acesso fcil para manuteno e abastecimento e ventilao adequada, de modo a evitar acmulo de gases em caso de vazamento. O abrigo dever possuir componentes de instalao (registros, vlvulas e canalizaes) aparentes, de modo a facilitar a visualizao.
A tubulao dos gases especiais deve ficar aparente, inclusive dentro do ambiente laboratorial. Deve ser prevista a instalao de chaves seccionadoras ou registros em cada ambiente, com fcil acesso aos tcnicos, possibilitando o imediato fechamento em caso de necessidade.
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4.13. Tratamento do ar
Dever ser previsto sistema de condicionamento de ar que garanta o conforto trmico dos usurios. Recomenda-se o uso de sistemas que permitam a renovao do ar, controle individual de temperatura por ambiente e que atendam s especificaes tcnicas dos equipamentos que necessitem de temperatura controlada.
As instalaes de tratamento do ar devem atender s determinaes contidas nas normas pertinentes, em especial a NBR 16401:2008 - Instalaes de Ar-Condicionado- Sistemas centrais e unitrios, a NBR 7256:2005 - Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de sade e as recomendaes da Sociedade Brasileira de Controle de Conta-minao SBCC.
O ar exaurido das cabines de segurana dever ser dirigido para o exterior da edi-ficao por meio de sistema de exausto.
Prever a instalao de sistema de exausto de ar no almoxarifado de reagentes. Para a sala de equipamentos da Espectrofotometria de Absoro Atmica (AA), sala de equipamentos da Cromatografia Gasosa (CG) e sala de equipamentos da Cromatografia Lquida (HPLC), devero ser observados os critrios de instalao de exausto e filtragem do ar conforme orientao dos fabricantes dos equipamentos, considerando que existem algumas especificaes distintas.
4.14. Segurana, sinalizao e comunicaes
Prever instalaes fsicas compatveis com as regulamentaes de segurana do Corpo de Bombeiros local e com as Normas Regulamentadoras NR 8:2011 Edificaes e NR 9:1994 Programa de preveno de riscos ambientais, ambas do Ministrio do Trabalho e Emprego - MTE.
Dever ser adotado sistema de proteo contra incndio, com alarmes, detectores e extintores apropriados e devidamente localizados e sinalizados, em conformidade com a NBR 5419:2005 e a NR 23:2011 Proteo contra incndios.
A sinalizao de segurana dever seguir a NR 26:2011- Sinalizao de segurana, do MTE e a NBR 7195:1995 - Cores para segurana.
Deve ser previsto sistema de comunicao visual, para orientao dos tcnicos e usurios, com adoo de smbolos e convenes segundo as NBR 9050:2004 e outras normas inerentes ao tema.
Prever sistema de telefonia e rede lgica nas reas de apoio tcnico, logstico e ad-ministrativo da edificao.
Prever sistema de vigilncia e monitoramento para as reas laboratoriais.
Prever a instalao de sistema de proteo contra descargas atmosfricas.
5. Leiautes
Elaborados pela equipe tcnica da Coarq, os leiautes que se seguem foram concebidos com o objetivo de ilustrar possveis configuraes dos principais ambientes do laboratrio.
Na elaborao dos leiautes foram levadas em considerao as recomendaes contidas no Captulo 4 Critrios de Projeto, principalmente no que se refere acessibilidade, disposio das bancadas, fluxos de trabalho e necessidades especficas do ambiente. Foram inseridos nos desenhos todos os equipamentos listados nas tabelas do Captulo 3 - Programao Fsica, bem como o mobilirio bsico, atendendo s recomendaes especficas para cada ambiente.
Para facilitar a visualizao das dimenses, foi utilizado uma malha quadriculada, com a adoo de um mdulo arquitetnico de 0,50x0,50m. A depender do tipo de soluo adotada por cada projetista, outras dimenses podem ser utilizadas. A modularidade em projetos de laboratrios visa proporcionar maior racionalidade e conseqente diminuio de custos, devido repetio de elementos construtivos, alm de proporcionar maior flexibilidade nos espaos.
Os leiautes no devem ser considerados como solues de projeto, ideais ou padronizados, servindo to somente para ilustrar, com utilizao de elementos grficos de fcil entendimento, os fluxos de trabalho e as necessidades espaciais bsicas de cada ambiente.
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Unidade Funcional 1 - Laboratrio de gua Ambiente: Sala de Anlises Fsico-Qumicas de gua
37 Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes
Setor - Laboratrio de gua Ambiente: Sala de Anlises Microbiolgicas de gua
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Setor - Laboratrio de gua Ambiente: Sala de Anlises da Hidrobiologia
39 Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes
Setor - Laboratrio de gua Ambiente: Sala de Microscopia
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Setor - Laboratrio de EfluentesAmbiente: Sala de Anlises Fsico-Qumicas de Efluentes
41 Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes
Setor - Laboratrio de EfluentesAmbiente: Sala de Anlises Microbiolgicas de Efluentes
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Setor - Laboratrio de Anlises de Alta Complexidade de gua e de Efluentes Ambiente: Sala de Manipulao (Digesto) da Absoro Atmica
43 Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes
Setor - Laboratrio de Anlises de Alta Complexidade de gua e de Efluentes Ambiente: Sala de Equipamentos da Absoro Atmica
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Setor - Laboratrio de Anlises de Alta Complexidade de gua e de Efluentes Ambiente: Sala de Manipulao da Cromatografia Gasosa
45 Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes
Setor - Laboratrio de Anlises de Alta Complexidade de gua e de Efluentes Ambiente: Sala de Equipamentos da Cromatografia Gasosa
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Setor - Laboratrio de Anlises de Alta Complexidade de gua e de Efluentes Ambiente: Sala de Manipulao da Cromatografia Lquida
47 Diretrizes para projetos de laboratrios de anlises de gua para consumo humano e anlises de efluentes
Setor - Laboratrio de Anlises de Alta Complexidade de gua e de Efluentes Ambiente: Sala de Equipamentos da Cromatografia Lquida
Glossrio
Abrigo temporrio de resduos Ambiente destinado guarda externa de resduos slidos (lixo) e higienizao dos recipientes coletores.
gua para o consumo humano gua potvel, destinada ingesto, preparao e produo de alimentos e higiene pessoal, independentemente de sua origem.
Almoxarifado de reagentes - Ambiente destinado ao recebimento, guarda, ao controle e distribuio dos reagentes necessrios s anlises efetuadas no laboratrio.
Ambiente - Espao fisicamente determinado e especializado para o desenvolvimento de determinada(s) atividade(s), caracterizado por dimenses e instalaes diferenciadas. Um ambiente pode se constituir de uma sala ou de uma rea.
Amostra - Parte de uma substncia, material ou produto, considerada uma poro representativa deste, que permite conhecer sua qualidade, por intermdio de ensaio e/ou calibrao.
Anlises Fsico-Qumicas - Realizao de ensaios para determinao de material orgnico, metais, compostos inorgnicos no metlicos e agregados orgnicos, entre outros parmetros, em amostras de gua e efluentes.
Anlises Hidrobiolgicas - Realizao de ensaios para identificao das espcies e quantificao dos organismos das comunidades fitoplanctnicas e zooplanctnicas, em amostras de gua.
Anlises Microbiolgicas - Realizao de ensaios para deteco de microorganismos indicadores de contaminao fecal, como bactrias, vrus e parasitas patognicos para o ser humano, em amostras de gua e efluentes.
Analitos - Elementos de interesse analtico em uma amostra, os analitos so substncias cuja presena ou concentrao se deseja conhecer.
rea - Ambiente aberto, sem paredes em uma ou mais de uma das faces.
Atividade - Cada uma das aes especficas, que no seu conjunto atendem ao desenvolvimento de uma atribuio.
Atribuio - Conjunto de atividades e sub-atividades especficas, que correspondem a uma descrio sinptica da organizao tcnica do trabalho.
Autoclavagem - Tratamento trmico que consiste em manter o material contaminado sob presso temperatura elevada, atravs do contato com o vapor dgua, com objetivo de destruir todos os agentes patognicos.
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Biossegurana - Conjunto de aes voltadas para a preveno, minimizao ou eliminao de riscos inerentes s atividades laboratoriais.
Cabine de segurana biolgica (CSB) - Equipamento projetado para fornecer proteo pessoal, ambiental e ao ensaio ou produto, e se constituem no principal meio de conteno. So utilizadas para a conteno de aerossis gerados durante os ensaios.
Cabine de segurana qumica (CSQ) - Equipamento projetado para fornecer proteo pessoal, ambiental e ao ensaio ou produto, e se constituem no principal meio de conteno. So utilizadas para a eliminao de vapores de lcalis e de cidos, gerados durante os ensaios.
Chuveiro de emergncia - Equipamento utilizado em caso de acidentes, devendo ser instalado em local de fcil acesso, sendo acionado por alavancas de mo, cotovelo ou plataforma de piso.
Depsito de material de limpeza - Sala destinada guarda de utenslios e material de limpeza, dotado de tanque de lavagem e provido de ralo.
Descontaminao - Conjunto de procedimentos antimicrobianos de objetos e superfcies. Podem ser classificados em trs grupos, representando nveis diferentes de exigncia de descontaminao: limpeza, desinfeco e esterilizao. Nos laboratrios de microbiologia, a descontaminao feita com a utilizao de autoclave.
Efluentes Despejos lquidos provenientes de diversas atividades ou processos.
Esterilizao - Processo de destruio ou eliminao total de todos os microorganismos na forma vegetativa e na forma esporulada. Nos laboratrios de microbiologia, a esterilizao feita com a utilizao de autoclave e/ou estufa.
Lavagem - Processo de limpeza que envolve a escovao, a utilizao de detergentes e o enxge com gua corrente e gua destilada e deionizada.
Lava-olhos de bancada - Equipamento utilizado em caso de acidentes, devendo estar instalado em local de fcil acesso. formado por dois pequenos chuveiros de mdia presso, acoplados a uma bacia metlica, cujo ngulo permite o direcionamento correto do jato de gua na face e olhos.
Lavatrio - Pea sanitria destinada exclusivamente lavagem de mos.
Padro de potabilidade - Conjunt