Distribuicao e Drenagem de Aguas

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Distribuio e Drenagem de guas Condies Tcnicas de Execuo Srie MATERIAIS joo guerra martins Verso provisria (no revista) Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 2 - 1.Introduo 1.1.Disposies construtivas e construo civil Serveestepontoparaesclarecerasdisposiescomunsatodosossistemasnoquea pormenores construtivos e ao captulo da construo civil em geral diz respeito.

1.1.1. Generalidades Incluem-setodosostrabalhosinerentesaopresentefornecimentoemontagem, nomeadamente: -fixao de tubagens e equipamentos; -poleias, suportes e suspenses galvanizadas; -pernes, buchas e tacos; -abertura e tapamento de roos e valas; -furaes de pavimentos, tectos e paredes para passagem de tubagens; -reposiodosacabamentosdostectos,paredesepavimentosondesetenham fixado tubagens ou aberto roos e valas; -macios para equipamentos; -andaimes e escadas (sua montagem e desmontagem); -pinturas ou envernizamentos gerais de todos os materiais, metlicos ou no, que disso carecem; -limpezas gerais; -construo de caixas de visita, outros elementos e equipamentos complementares que faam parte deste projecto, conforme peas desenhadas e escritas. Estestrabalhosdeveroserefectuadosemcoordenaocomaempreitadageralde construo civil. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 3 - 1.1.2. Roos Depoisdemarcar,eseraprovadopelaFiscalizao,ostraadosdetubagemdeacordo comoprojecto,assinalandooslocaisdaslinhasedasprumadas,oadjudicatriopoderdar incio abertura de roos e furos.OtapamentodestesspoderserfeitodepoisdeverificadospelaFiscalizaoos dimetrosdastubagensaelesreferenteseefectuadososensaiosparciaiseglobaisde estanquidade,circulaoedesempenho.Naaberturaetapamentoderoosefuroso adjudicatriocontarcomareposiodetodososmateriaisquetenhadelevantar,sendo-lhe vedadaaaberturaemelementosestruturaisdebetoarmado,exceptoquandoautorizadapor escrito pela Fiscalizao. 1.1.3. Atravessamento de elementos da construo Em todas as travessias de paredes ou pavimentos as canalizaes devero ficar isoladas porintermdiodebainhadePVCouzinco,fixaeafastadadatubagemadefenderempelo menos 1 cm, devendo este espao ser preenchido por material elstico e isolante. Estas mangas devem prolongar-se para alm dos elementos da construo que ultrapassem em pelo menos 1,5 e 3 cm, conforme se trate, respectivamente, de paredes ou pavimentos. Astubagensquandoembebidas,devemserprotegidascontraasdegradaescausadas pela argamassa, cola ou por outros produtos corrosivos. 1.1.3.1. Instalao no interior de paredes Ossistemasdevemserfixosparapreveniraflutuaoedevemseradequadamente suportados durante o derrame do beto. Todos os ramais devem ser fixos do mesmo modo que o tubo a que esto ligados para evitar deslocamentos ou foras de flexo. A figura seguinte mostra como pode ser efectuada a ligao ao beto. necessrio que ospontosfixostenhamforasuficienteparamanterotubonaposiocorrecta.Adistncia entre pontos fixos no deve exceder o valor mximo recomendado dado na tabela1. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 4 - 1.1.4. Implantao das condutas no exterior Emcasodeproximidade,aimplantaodascondutasdedistribuiodeguadeveser feita num plano superior ao dos colectores de guas residuais e a uma distncia no inferior a 1 metro,deformaagarantirprotecoeficazcontrapossvelcontaminao,devendoser adoptadas medidas especiais em caso de impossibilidade de cumprir esta disposio. 1.1.5. Abertura, profundidade e largura de valas Nocasodadrenagemdeguasresiduais,seroasvalasexecutadasatscotas necessrias,demodoapoderfazer-seoassentamentodascanalizaesdeacordocomo projecto.Quandoacotagemnoestprevistapornofiguraremasprofundidadesdascaixas, em motivo de razes vrias (como a falta de elementos topogrficos aquando da elaborao do projecto ou outros) deve-se seguir o preceituado no prximo pargrafo tendo em considerao a inclinaodostroosque,naausnciadedadosespecficos,serde2%,sendoaquia profundidadedavaladeummnimode1metro(emborasesalvaguardeigualexcepo adiante exposta). Tambmnasituaodenoseencontraremdefinidasasdimenseselocalizaodas caixas,estasdevemrespeitarumafastamento mximo de 15 metros e dimenses em plantade pelo menos 0,8 vezes a sua altura, com um mnimo de 0,40 metros. Tratando-se de distribuio de gua, a profundidade das condutas no deve ser inferior a 0,8metros,medidaentregeratrizexteriorsuperiordacondutaeonveldopavimento.Pode Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 5 - aceitar-seumvalorinferioraoindicadodesdequeseprotejamconvenientementeascondutas para resistir a sobrecargas ou a temperaturas extremas. Emsituaesexcepcionais,admitem-secondutasexterioresaopavimentodesdeque convenientementeprotegidasmecnica,trmicaesanitariamente,massempreapsprvia aprovao da fiscalizao. Alarguradasvalas,tantonocasodedistribuiocomdedrenagem,atenderao seguinte: Paraprofundidadesat3metros,alarguradasvalasparaassentamentodastubagens deve ter, em regra, a dimenso mnima definida pelas seguintes frmulas: -L = De + 0,50 para condutas com dimetro at 0,50 m; -L = De + 0,70 para condutas com dimetro superior a 0,50 m; Onde L a largura da vala em metros e De o dimetro exterior da conduta. Paraprofundidadessuperioresa3metros,alarguramnimadasvalaspodeser aumentada em funo do tipo de terreno, processo de escavao e nvel fretico. Omododeatacarasescavaesederemoverosprodutosdessasescavaesda responsabilidadedoadjudicatrio,queexecutaroseventuaistrabalhosdeenxugodasvalas durante a sua abertura e assentamento das tubagens. 1.1.6. Assentamento das canalizaes Astubagensdevemserassentesdeformaaassegurar-sequecadatroodetubagemse apoiecontinuaedirectamentesobreterrenodeigualresistncia,evitando-sequaisquer assentamentos diferenciais que prejudiquem a mesma. Quando,pelasuanaturezaoterrenonoassegureasnecessriascondiesde estabilidade das tubagens ou dos acessrios, deve fazer-se a sua substituio por material mais resistente devidamente compactado. Quando,pelocontrrio,oterrenofordotiporochoso,astubagensdevemserassentes, emtodaasuaextenso,sobreumacamadauniformepreviamentepreparadade0,15a0,30 metros de espessura, de areia, gravilha ou material similar cuja maior dimenso no ultrapasse os20mm.Devemserprevistosmaciosdeamarraonascurvasepontossingulares, calculados com base nos impulsos e resistncia dos solos. Oassentamentodostubosobedeceraodecliveimpostonaspeasdesenhadaseser feitoparaquecadatrainelfiqueperfeitamenterectilneo,nosendopermitidooempregode Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 6 - calosdequalquermaterial,noassentamento.Oassentamentodostuboscomear,emcada troo,pelosdejusante.Ostubosserocolocadosdemodoaestabeleceroalinhamentoea inclinao da canalizao.Atubagemprevistaparaficarmontadavistaserapoiadaemabraadeirassuspensas dotectooufixasparede.Adistnciaentreosapoiosdeverrespeitaroscomprimentos mximosdefinidosnodocumentodehomologaoquandoesteexigido,ouemtabelasdo fabricante nos restantes casos, em funo da posio da tubagem e dos respectivos dimetros. Casotalinformaonoestejadisponvelsegue-seopreceituado,emgeral,nestas Condies Tcnicas Especiais. Quadro 1 - Distncias mximas entre suportes dos tubos em canalizaes de edifcios Entreasabraadeiraseotubodeveinterpor-seumajuntadematerialadequado, nomeadamenteborracha,deformaaapoiarostubossemaperto,apossibilitar-lhespequenas deslocaesqueacompanhamassuaselevadasdilataoecontracotrmicas;sem constrangimento e a evitar a transmisso de rudos aos elementos da construo. Exceptua-se os pontos onde a fixao rgida, em geral um por cada junta de dilatao. O esquema de suporte e os materiais e peas a utilizar sero previamente submetidos aprovao da Fiscalizao. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 7 - 1.1.7. Localizao das juntas de dilatao Devidoaqueocoeficientede dilatao trmica linear do PVC relativamente elevado nas canalizaes de esgoto e de queda de guas pluviais de edifcios devem ser montadas juntas de dilatao Devem ser localizadas do modo que se indica em seguida: 1.1.7.1. Canalizaes horizontais Nas canalizaes horizontais deve-se instalar uma junta de dilatao em 6 metros de tubo, pelo menos, se existirem nele uma ou mais inseres de ramais; se no existirem inseres, uma junta por cada 8 metros, pelo menos. O sistema deve ser suspenso em pontos fixos, junto dos sistemas de abocardamento e deslizantes, no espao intermdio. A distncia entre pontos de fixao dever ser 10 vezes o dimetro do tubo. Para tubos dedimetroentre32e50mm,comcomprimentosuperiora0.5m,deveserinstaladapelo menosumaabraadeiradeslizante.Quandoocomprimentosuperiora1.Om,deveser instalada uma abraadeira deslizante suplementar. Paratubosdedimetrosentre63e110mm,deveterematenoasdistncias recomendadas na tabela 1. Para tubos de dimetro> 90 mm, com comprimento superior ou igual a 2.0 m, deve ser instalada pelo menos uma abraadeira deslizante. Fig. 1 Canalizao montada atravs de parede ou divisrias Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 8 - 1.1.7.2. Canalizaes verticais Devecolocar-seumajuntaporcadabraadeira;nostubosainstalaratravsde pavimentos deve-se montar uma junta por cada pavimento (fig. 2); no caso contrrio, uma junta em cada 4 metros de tubo, pelo menos, se no existirem inseres, ou uma junta por cada uma delas feita na parte superior da pea acessria que efectua a insero (fig. 3) Deve ser colocado sempre um suporte de deslizamento entre pisos com uma distncia inferior a 15 vezes o dimetro do tubo. Caso as derivaes no estejam fixas na laje, dever ser colocado um ponto fixo na derivao para impedir o deslizamento. Paratubosde32mma40mm,deveserinstaladaumaabraadeiradeancoragemno abocardo e uma abraadeira deslizante por metro de comprimento de tubo. Paratubosdedimetroentre50e63mm,deveserinstaladaumaabraadeirade ancoragem no abocardo e uma abraadeira deslizante por 1.5 m de comprimento de tubo. Para tubosdedimetrosuperiora63mm,deveserinstaladaumaabraadeiradeancoragemno abocardo e uma abraadeira deslizante adicional por 2.0 m de comprimento de tubo. Fig. 2 - Localizao das juntas de dilatao, uma por cada fixao rgida dos tubos Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 9 - Fig. 3 - Junta de dilatao navizinhana da insero Fig. 4 Canalizao vertical Comojfoireferido,oatravessamentodeparedesedepavimentos,oudeoutros elementos quando previsto, ser sempre envolvido por uma manga (fig. 1), em tubo de zinco ou de PVC que permita o seu livre movimento. A tubagem no ficar em contacto com a referida manga devendo para tal interpor-se um anel de borracha ou de plstico flexvel. Nas montagens em que a tubagem fique acessvel deve deixar-se uma distncia de pelo menos 5 cm entre a superfcie exterior do tubo, ou a do seu isolamento quando for o caso, e as paredes ou tectos. Os troos enterrados sero assentes sobre uma camada de areia de forma a obter um leito uniformeou,quandopermitidopelaFiscalizao,sobreoprprioterreno,depoisde regularizado e isento de pedras e de outros eventualmente contundentes para a tubagem. Feito o assentamentodestaprocede-seaoseuenvolvimentocommateriaisseleccionadosoucom reposiodosprodutosescavados,depoisdecirandadossenecessrio,atalturade0,30m medidaapartirdoextradorsodatubagem.Acompactaodomaterialdeaterrodeveserfeita cuidadosamente de forma a no danificar a tubagem e a garantir a estabilidade dos pavimentos. Sexcepcionalmenteseaceitaoembutimentodetubagemnomiolodelajesou massames. Quandoforindispensvelembeberatubagemnopavimento,medianteindicaodo projectoouacordodaFiscalizao,eladeversituar-senacamadaderecobrimentooude regularizao, interferindo o menos possvel com a parte estrutural. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 10 - 1.1.8. Aterro de valas Depois de concludas as valas, assentes e ensaiadas todas as canalizaes, proceder-se- ao seu tapamento, com os produtos das escavaes, at se atingirem os nveis dos pavimentos. No entanto, e antes deste procedimento final, dever previamente ser efectuado um enchimento commaterialcujasdimensesnoultrapassemos20mm,at0,15a0,30metrosacimado extradorso das tubagens. Acompactaodomaterialdeaterrodeverserfeitacuidadosamenteporformaano danificar as tubagens e a garantir a estabilidade dos pavimentos de acabamento superficial. As terrassobrantesseroremovidasdolocaldaobra,sendoessaremoodaresponsabilidadedo adjudicatrio. 1.1.9. Proteco Sempre que o material das condutas seja susceptvel de ataque interno ou externo, deve prever-se a sua conveniente proteco de acordo com a natureza do agente agressivo. Nocasodeprotecointernaemcondutas de distribuio, devem usar-se produtosque afectem a potabilidade da gua. 1.1.10. Natureza dos materiais A natureza dos materiais ser a prevista, para cada caso, na memria descritiva ou nestas clusulastcnicasespeciais,salvaguardandoaseguintesituao(emqueapresente determinao vinculativa): Em todos os casos em que as condutas no se encontrem protegidas ou estejam sujeitas a vibraes,nomeadamentenoatravessamentopassadios,pontesouequivalenteemtermosde comportamento estrutural, o material a utilizar deve ser o ferro fundido dctil ou o ao. 1.1.11. Ensaios e experincias Nolocaldaobradeverexistirtodaamo-de-obra,materiaiseequipamentos necessriosparaaboaexecuodosensaioseexperinciascontidasnamemriadescritiva, nestascondiestcnicasespeciaisenoutraspeasescritasqueataleventualmenteserefiram dentro do caderno de encargos. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 11 - Devem ainda estes ensaios ser efectuados com as tubagens e juntas a descoberto.

1.2. Alteraes ao projecto Conformepreviamenteesclarecido,nopoderoserfeitasalteraesaoprojectosem aprovao prvia da Fiscalizao da obra. Estas podero ter lugar nos casos em que a memria descritiva tal possa deixar em aberto, mas sempre sob anuncia da Fiscalizao. 1.2.1. Esquema da Instalao (Resumo) 1- Formar o leito com areia fina ou saibro, isentos de pedras. Encher normalmente at metade do dimetro do tubo e compactar. 2- Encher como em 1 at envolver completamente o tubo. 3- Continuar o enchimento com o mesmo material at cobrir a tubagem com uma camadadeespessurade15cm.Apartirdaquioenchimentopodesercolocadoe compactado mecanicamente, desde que no seja por cima do tubo. 4- O enchimento a partir dos 15 cm pode ser do material da prpria escavao em camadas compactadas de 10 cm de espessura. 5- A compactao mecnica aconselhada quando a camada de enchimento sobre o tubo atinja os 30 cm. 6- O restante enchimento ser colocado e compactado em camadas dependendo do acabamento superficial que se deseje. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 12 - Fig. 5 - Esquema da Instalao Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 13 - 2.Rede de Distribuio de gua 2.1. Generalidades QualqueralteraoaoprojectopodeserconsideradapelaFiscalizaodesdeque devidamente justificada, devendo esta, caso o ache necessrio, contactar o projectista.Emtodososcasosoadjudicatriosertotalmenteresponsvelpeloperfeito funcionamento de todas as instalaes. O material de isolamento ser previamente submetido aprovao da Fiscalizao. Asuaaplicaodeveserfeitaporpessoalespecializadoesegundoasespecificaesdo fabricante. 2.2. Rede de Distribuio de gua Fria 2.2.1. Tubagens A rede de distribuio de gua, na parte que a memria descritiva refira como assente " vista" ser montada em troos rectos. Tantoparaestacomoparaarestantetubagemnovisvel,omaterialseroestipuladonessa memriaequeobedeasrecomendaesaestematerialapropriadas,tantoparaoquediz respeito s suas caractersticas fsicas como aos aspectos tcnicas da sua montagem. Fig. 6 Distribuio da tubagem ( vista) Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 14 - Nota: O constante nos pargrafos anteriores, sendo vinculativo, mais uma vez se refora que nodispensaanecessriaaprovaoprviadaFiscalizaoantesdasuamontagem,sob pena da necessria substituio.

2.2.2. Ligaes Asligaesdosdiversostubosserofeitasporacessriosroscadosdeespessurade parede igual ou superior do respectivo tubo e em obedincia ao constante no ponto anterior. Para facilitar a desmontagem devem-se usar flanges roscadas nas seguintes ligaes: - Ligaes topo a topo ou ramais que possam dificultar a conservao; - Ligaes a equipamentos; - Unies de tubagens com mais de 75 mm. Asmudanasdedireco,quandopelovalordacurvaturae/oucaractersticasdo materialnosejaaconselhvelasuadobragemsimples,serodadasatravsdecotovelos, joelhos e "Ts" (sempre que possvel e tratando-se de mudanas de direco a 90, por curvas e no joelhos). Utilizar-se-o,sempre,uniesdesmontveisderoscacomosnecessriosacessriosde garantiadeestanquidadeedurabilidadenasuafuno(seasoluohomologadacontiveresta disposio de montagem), bem como dever ficar perfeita a sua qualidade do seu acabamento. Os dispositivos de fuga e seccionamento devem estar devidamente sinalizados. No sero autorizadas outras opes, salvo com a concordncia da Fiscalizao e com respeito pelas boas normas da construo. 2.2.3. Instalao de contadores e filtros 2.2.3.1. Contadores Na maioria das situaes, a instalao de contadores dever ser efectuada em conjunto, atravs da instalao de uma bateria de contadores, segundo as instrues da Norma Tcnica da EPAL n1/98 (Lisboa), e de acordo com os pormenores construtivos apresentados nos desenhos e imagens (figuras seguintes). Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 15 - Oscontadores,quedeveroserinstaladosobrigatoriamenteumporcadaconsumidor, podem ser colocados isoladamente ou em conjunto. Fig. 7A Ramal domicilirio - Bateria Fig. 7B Ramal domicilirio Pormenor de ligao A Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 16 - Fig. 8 Contadores em bateria 2.2.3.2. Caixas de Contadores Ainstalaodecontadoresindividuais,contadorestotalizadoresederega,emcaixas, devemseguirasorientaesdefinidaspeleentidadedistribuidora,combasenosseguintes desenhos (figuras 9A/9B) Fig. 9A Caixas de contadores Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 17 - Fig. 9B Caixas de contadores Planta Apsaexperinciaadquiridadealgunsanos,aentidadesdistribuidorasemgeral aconselhamquesejaadoptadoovalorde0,45m,emvezde0,30m,paraadistnciaentreas diferentes filas de contadores (figura10). Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 18 - Fig. 10 Contadores colocados em bateria Nota: No permitida a instalao de baterias de contadores em pisos abaixo do piso (-1).Semprequeexistamvriasbateriasalojadasnamesmadependnciadoimvel,aelas destinadas,deversergarantidoumafastamentomnimode0,45mentresieasparedes lateraise0,20mrelativamentesparedesparalelaseasbaterias.Nocompartimentoda instalaodebateriasdeverserprevistaumacaleiranopavimento,comraloligadoao sistemadedrenagemdeguasdelavagemdospavimentosdoedifcio.Ainstalaodas baterias de contadores deve ser efectuada, de modo a permitir o acesso do pessoal da entidade distribuidora, sempre que necessrio. 2.2.3.3. Filtros Os filtros a instalar podero ser: . Colectivos colocados aps entrada no limite do lote . Individuais colocados a montante de cada bateria de contadores. A opo do tipo de instalao a efectuar depende do dono da obra.

Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 19 - Fig. 11 Instalao do filtro 2.2.4. Formas de Abastecimento dos imveis . gravtico; . pressurizado; . misto; Na maioria das cidades, nos edifcios de habitao e de escritrios instalado o sistema misto: gravtico e pressurizado (figura12). Nestescasosdeverhaverduasbateriasdecontadoresdistintas,aafectaraosdois patamares de presso. No dimensionamento dos grupos electrobombas deve considerar-se que, a velocidadenascondutasdeadmissodeveserinferiora2,0m/seonmerodearranquespor hora deve ser inferior a 12. Quandonoforpossvelocumprimentodequalquerdas consideraesanteriormentereferidas,torna-senecessriooptarpelainstalaodegrupos electrobomba de velocidade varivel. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 20 - Fig.12 Sistema misto: gravtico e pressurizado 2.2.5. Preparao da superfcie interior dos tubos O interior dos tubos dever ser limpo, ficando isento de detritos, areia, tinta e quaisquer outros elementos estranhos tubagem. 2.2.6. Reparao das superfcies exteriores Devero ser efectuadas as seguintes operaes nas tubagens e respectivos suportes que a memria descritiva determine como a pintar:-limpezaaescovilhooujacto(desdequenosecomprometaascaractersticas mecnicas do material); - uma demo de primrio oleoso de zarco; - uma demo de primrio de zarco sinttico de cor diferente da primeira demo; - duas demos de esmalte sinttico na cor definida pela memria descritiva do projecto. Nastubagensquenotenhamqualqueracabamentodepintura(comomuitasvezes acontece com as de ao inoxidvel), estas devero ser terminadas com uma aplicao de produto incolorqueviseasuadefesafaceaeventuaiscorrosesouperdadasuatonalidadenatural, comoaaplicaodeumvernizapropriadoquemantenhaassuascaractersticasfaces eventuaisvariaesdetemperatura.Asoluo,nesteltimocaso,serpropostapelo Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 21 - empreiteiro, mas estando o seu custo j includa no fornecimento e montagem destas peas, ou seja,deverjvircontidanopreodeconcurso(comojtinhasido,anteriormente,deixado claro).

2.2.7. Dilataes Oinstaladordevetomartodasasprecauesparaseevitaremosrudoscausadospelas fricesdastubagenscontraelementosdoedifcio,aquandodadilataooucontracodas referidas tubagens. Todasasdilataesdevemsercompensadas,querpeloaproveitamentodosacidentes naturais do traado, quer pela utilizao de liras e compensadores, em tubo flexvel de material de nobreza igual ou superior adoptada para a canalizao e com as propriedades bastantes para estamisso.Asprescriesindicadassoigualmenteaplicadasnaspassagensdasjuntasde dilatao do edifcio. 2.2.8. Fixao Astubagensficaroafastadasdasparedesetectosnomnimo3cm,sendomontadas com uma inclinao mnima de 0.5%. A fixao da rede aos elementos estruturais far-se- atravs de braadeiras que garantam a solidez da rede nas condies de servio.Asbraadeirasdascanalizaesdevemserisoladasdasrespectivascanalizaes,por juntas de borracha, ou qualquer outro material adequado. As distncias mximas admitidas entre fixaes sero de: - 1.0m trajectos horizontais tubagem at 15 mm; - 1.5m trajectos horizontais tubagem entre 15mm exclusive e 25mm; - 2.0m trajectos horizontais tubagem maior do que 25mm; - 2.0m trajectos verticais tubagem at 25mm; - 3.0m trajectos verticais tubagem maior do que 25mm. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 22 - 2.2.9. Vlvulas e purgadores Tendo como funo isolar troos ou parte da instalao que sirva um pequeno nmero de aparelhos, as vlvulas de seccionamento devem estar perfeitamente acessveis. Deveroserinstaladospurgadoresdearemquantidadesuficientenalocalizao adequada, com vista a permitir escorrer automaticamente o ar que eventualmente possa aparecer nas tubagens, sem contudo permitir a perda do fludo circulante. Todasasvlvulasdasdiversassecesdatubagemeaparelhosserocompletamente desmontveis, de peas intermutveis e que devam obedecer s seguintes prescries: - pleno dbito a 1/4 de volta se de uma vlvula de seccionamento se tratar; - lubrificao permanente; - estanquidade at 1200 KPa (12 Kg/cm2) e 90c; - sede substituvel sem desmontar se de uma vlvula de regulao de tratar. 2.2.10. Vlvulas de Corte Geral Otrabalhoassimdesignadorefere-seexecuodotroosituadononichode contadores e inclui o fornecimento e aplicao, para os dimetros previstos em desenho, de duas vlvulasdecorteuma,ainstalaramontantedocontador,vulgarmenteconhecidaporolho-de-boiparausoexclusivodosServiosCamarrioseoutra,aaplicarajusantedocontador, parautilizaointerna,comovlvuladecortegeral.Estavlvulaserdotipoadufa,emlato, com dimetro idntico ao do ramal que faz a alimentao da fraco e com volante ou manpulo adequado funo a que se destina e ao espao em que se insere. Opresenteartigocontemplaaindaaaplicaodeoutravlvulaadufa,semelhante anteriormente descrita, a dispor no interior, logo aps a entrada, para permitir o corte geral com maior facilidade e rapidez. 2.2.11. Isolamento Narededeguafriautilizar-se-umamangatipoTubolitcom6mmdeespessuraque satisfaa igualmente as condies referidas para o isolamento da gua quente. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 23 - 2.2.12. Ensaios As canalizaes de gua sero submetidas aos seguintes ensaios (para alm dos ensaios regulamentares previstos na memria descritiva, salvo se existir repetio): -Deestanquidade,comtodaacanalizao,depoisdemontadasasvlvulas,submetida durante 24 horas a um ensaio de presso hidrulica igual a duas vezes a mxima presso a que possamestarsubmetidas,nascondiesanteriores(emcasodeconcordnciajustificadada Fiscalizaoovalordoensaiopodenoultrapassarummximode1200KPa[12Kg/cm2], mesmoquetalvalorfiqueabaixododobrodapressodeservio).Duranteoensaiotodosos rgosdeligaesdevemestardestapados.Exceptuam-sedesteensaioapenasoselementos constituintesdaredequepossamser danificados ou que no permitam o excedente de presso de ensaio sobre a de servio (vlvulas de reduo, vlvulas de segurana, indicadores de presso com escala inferior dos ensaios); -Decontinuidadenacirculao,comtubageminstaladamasnotapada,verifica-sesea gua circula temperatura de projecto de forma normal nas tubagens, equipamentos, depsitos e outros elementos sem qualquer obstruo; -Globaledeequilibragem,fixando-seaaberturadevlvulasdosramaisecolunas.Este durarseisdiaseserefectuadonascondiesprevistasparaastemperaturasapontadaspara cadarede.Nodecursodesteensaioser,pois,reguladaeequilibradatodaainstalao convenientemente,sendoaindaavaliadoocomportamentodarede,ocuidadocomqueforam equilibradososcircuitos,aspressesetemperaturasatingidas,obomfuncionamentoda aparelhagemdecontroloesegurana,aausnciadegolpesdeareteedefenmenosde cavitao, especialmente no referente s vlvulas de comando e controlo da instalao. Durante este perodo, cujos ensaios decorrem sob exclusiva responsabilidade do adjudicatrio, iniciar-se-, se possvel, a instruo do pessoal tcnico encarregado da conduo das instalaes. Os dois primeiros ensaios podero ser efectuados por troos, de modo a no existir prejuzo para oandamentodostrabalhos,emboratalcareadaautorizaoprviadafiscalizao.A Fiscalizao dever assistir a todo os ensaios. 2.2.13. Ramal de ligao O ramal de ligao assegura o abastecimento da rede predial de guas do imvel rede pblica. Quando o dimetro do ramal de ligao rede pblica ser efectuada de acordo com o pormenor a seguir indicado (figura 13). Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 24 - Fig. 13 Ramal de ligao da rede predial de guas Casonoexista,estaligaocompreendeasdilignciasqueoadjudicatriodever realizarjuntodosserviosCamarrios,bemcomoosencargosinerentes,pararequisioe execuo da ligao rede pblica. Inclui-seaquiofornecimentoeaplicaodetodososelementosnecessriosparao efeito, nomeadamente do tubo em PVC 10 da classe 1.0 MPa, da vlvula de corredia exterior com este mesmo dimetro, a abertura e fecho de roos ou valas que tenham de se efectuar e os trabalhos e acessrios eventualmente necessrios para, junto rede pblica, finalizar a referida ligao.Paraosramaisdeligaocomdimetrossuperioresa38mm,aligaoredeser efectuadaporflangeouuniosimples/ligador,conformepormenoresindicados(figuras15Ae 15B). Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 25 - Fig. 14 Corte de ligao do ramal de ligao rede Fig. 15A Flange de ensaio Fig. 15B - Flange Nota:Ossistemasprediaisalimentadospelaredepblicadevemserindependentesde qualquersistemadedistribuiodeguacomoutraorigem,nomeadamentepoosoufuros.A ligaodoramalrededeabastecimentopblicahabitualmenteexecutadapelaentidade abastecedora.Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 26 - A ligao da rede predial rede pblica assinalada, na zona do passeio por uma tampa ondeaconcessionriadevidamenteidentificada(figura12),permitindooacessoauma vlvula de seccionamento (alojada no subsolo), a manusear pela respectiva entidade, para corte do abastecimento em caso de necessidade. Fig. 16 Tampa-vlvula de seccionamento do abastecimento de gua 2.3. Rede de Distribuio de gua Quente 2.3.1. Generalidades Prev-seumarededeguaquenteindependente,alimentadaapartirde termoacumulador servido por caldeira instalada na central trmica, atravs de um permutador de calor. A grande diferena que existe relativamente rede de gua fria est no facto de a rede de guaquenteterdeserisoladanascondutasprincipais,ouseja,sserpermitidaaisenode proteco trmica em pequenos troos que sirvam dispositivos de utilizao. 2.3.2. Prescries Tcnicas As prescries apontadas em 2.2.1 a 2.2.8 so inteiramente aplicveis nestas redes. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 27 - 2.3.3. Montagem da Tubagem Astubagensseromontadasacercade3cmdasparedesetectoscomumainclinao mnimade0.5%atravsdebraadeirasespaadasnomximode1,5mequepermitamasua livre dilatao. Nosatravessamentosastubagensseroenvolvidaspormangasmetlicasdeproteco cheias de material isolante. Nostroosmaisextensoserectosmontar-se-ojuntasdedilatao,capazesdeabsorverem facilmente as variaes de comprimento da tubagem, criando-se um ponto fixo entre duas juntas de dilatao consecutivas. No caso de atravessamento de eventuais juntas de dilatao do edifcio sero insertas, se necessrio, juntas de dilatao capazes de absorverem as dilataes e contraces das tubagens. Deverevitar-sequeumtroodaredesepossadeslocarnumssentido,aquandodas dilataesecontracesdatubagem,criando-seumpontofixoentreduasjuntasdedilatao consecutivas. Tambm se podero aproveitar as mudanas de direco como juntas de dilatao (fig.3). 2.3.4. Isolamento O isolamento ser efectuado em coquilhas de l mineral, borracha sinttica vulcanizada comclulasfechadas,ouespumaflexveldepoliuretano,tudoemformatubular.Poderser usado produto equivalente s coquilhas de espuma elastomrica tipo SH/Armaflex, devendo ser facilmente adaptvel, incombustvel, imputrescvel, no corrosivo e resistente humidade e aos microorganismos. OutrasoluopassarpelaaprovaodaFiscalizaoedesdequegarantidaa equivalncia da qualidade. Nocasodeutilizaodecoquilhasdelmineral,estedeverserfixadotubagempor meio de fio metlico, no oxidvel e envolvido por tela embebida em produto asfltico neutro, sem vestgios de enxofre e de elevado ponto de fuso. Nos locais visveis ser forrada por bainha em chapa de alumnio. Naszonasdesuporteoisolamentonopoderserinterrompido,nosendotambm permitido o isolamento comum a dois tubos. As caractersticas tcnicas do isolamento devero ser as seguintes: Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 28 - - coeficiente de condutibilidade: 0.035Kcal/m.h.c; - densidade - 90 Kg/m2; - no inflamvel; - espessura mnima: 25 mm para tubagem de at 25 mm exclusive; - espessura mnima: 30 mm para tubagem de 25 mm at 32 mm; - espessura mnima: 40 mm para tubagens com mais de 32 mm. 2.4. Rede de rega dos arranjos exteriores Aredederegaumacomponenteprimordialdaszonasverdes,sendooprojectoda responsabilidade do promotor, devendo ser submetido aprovao da entidade responsvel pelo abastecimento de gua. Aexecuoemobrasuportadaigualmentepelopromotor.Oramaldeligao executado pela entidade responsvel pelo abastecimento mediante o pagamento dos respectivos custospelopromotor.Estaredepossuiumcontadorprprio,alojadoemarmriolocalizado junto zona a regar, o qual poder ficar enterrado ou sobreelevado (figura 18). Fig. 17 Caixa de proteco das vlvulas da rede de rega Fig. 18 Contadores da rede de rega enterrados Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 29 - Umdossistemasderegamaisutilizados,aregaporaspersopodeserutilizadoem culturas forrageiras, hortalias, flores, pasto, parques, etc., permitindo uma reduo de mo-de-obra,energiaeummenorconsumodegua,relativamenteaosprocessostradicionaisderega. Normalmente no so necessrias filtragens de gua. AaspersobastanteeficaznoInverno,minorandoosefeitosdageada,quando devidamente controlada. Alguns exemplos de material de rega por asperso (fonte: catlogo Fersil) Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 30 - Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 31 - Fig. 19 Corte construtivo de terraos com jardins Recomenda-sequenoslocaisdeimplantaodostubosdequedaosralossejam protegidoseenvolvidosporumamangaperfuradaatcotasuperiordazonaajardinada, permitindo a visita ao ralo e limpeza. 3.Sistemas de Distribuio Predial de gua Este captulo baseia-se no Regulamento Sistemas Pblicos e Prediais de Distribuio de gua e Drenagem de guas Residuais (Dl 23, 23Agosto95) 3.1.Regras gerais Os sistemas prediais alimentados pela rede pblica devem ser independentes de qualquer sistema de distribuio de gua com outra origem, nomeadamente poos ou furos privados. A entidade gestora do servio de distribuio pblica de gua deve manter em arquivo os cadastros dos sistemas prediais. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 32 - Ascanalizaesinstaladasvistaouvisitveisdevemseridentificadasconsoantea natureza da gua transportada e de acordo com o sistema de normalizao vigente. No permitida a ligao entre a rede predial de distribuio de gua e as redes prediais de drenagem de guas residuais. O fornecimento de gua potvel aos aparelhos sanitrios deve ser efectuado sem pr em riscoasuapotabilidade,impedindoasuacontaminao,querporcontacto,querporaspirao de gua residual em caso de depresso. Aentidadegestoradoserviodedistribuiopodeautorizarautilizaodeguano potvelexclusivamenteparalavagemdepavimentos,rega,combateaincndiosefins industriais no alimentares, desde que salvaguardadas as condies de defesa da sade pblica. Asredesdeguanopotvelerespectivosdispositivosdeutilizaodevemser sinalizados. 3.2.Concepo geral Na concepo de novos sistemas h que atender: -pressodisponvelnaredegeraldealimentaoenecessrianos dispositivos de utilizao; - Ao tipo e nmero de dispositivos de utilizao; - Ao grau de conforto pretendido; - minimizao de tempos de reteno da gua nas canalizaes; As presses de servio nos dispositivos de utilizao devem situar-se entre 50 kPa e 600 kPa.Sendorecomendvel,porrazesdeconfortoedurabilidadedosmateriais,quese mantenham entre 150 kPa e 300 kPa. Semprequenaremodelaoouampliaodeumsistemahajaaumentodecaudalde ponta, deve comprovar-se a suficincia da capacidade hidrulica de transporte das canalizaes edaseventuaisinstalaescomplementaresamontantesemprejuzodascondiesde funcionamento do sistema na sua globalidade. 3.3.Elementos de base para o dimensionamento Na elaborao dos estudos relativos distribuio predial de gua, devem definir-se os tipos de dispositivos de utilizao e indicar-se a sua localizao. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 33 - Osaparelhosalimentadospordispositivosdeutilizaodevemestardevidamente identificados nas peas desenhadas do projecto. Oscaudaisinstantneosaatribuiraosdispositivosdeutilizaodevemestardeacordo comofimespecficoaquesedestinam.Osvaloresmnimosdoscaudaisinstantneosa considerar nos dispositivos de utilizao mais correntes so indicados no anexo IV. Nadeterminaodoscaudaisdeclculodeveter-seemcontaapossibilidadedo funcionamentonosimultneodatotalidadedosdispositivosdeutilizao,considerando-se coeficientes de simultaneidade como se dispe nos nmeros seguintes. Designa-se por coeficiente de simultaneidade numa dada seco a relao entre o caudal simultneomximoprevisvel,ousejaocaudaldeclculo,eocaudalacumuladodetodosos dispositivos de utilizao alimentados atravs dessa seco. O coeficiente de simultaneidade pode ser obtido por via analtica ou grfica resultante de dados estatsticos aplicveis. NoanexoVapresentadaumacurvaque,tendoemcontaoscoeficientesde simultaneidade, fornece os caudais de clculo para um nvel de conforto mdio em funo dos caudais acumulados, e pode ser utilizada para os casos correntes de habitao sem fluxmetros. Nocasodeinstalaodefluxmetros,aocaudaldeclculoobtidodeacordocomosnmeros anteriores deve ainda adicionar-se o caudal de clculo dos fluxmetros, a determinar de acordo com o indicado no anexo V. Para efeitos de clculo da rede predial devem ser fornecidos pela entidade gestora os valores das presses mxima e mnima na rede pblica no ponto de insero naquela. 3.4.Rede predial de gua fria e quente 3.4.1.Caudais de clculo Os caudais de clculo na rede predial de gua fria e de gua quente devem basear-se nos caudaisinstantneosatribudosaosdispositivosdeutilizaoeoscoeficientesde simultaneidade. 3.4.2.Dimensionamento hidrulico Odimensionamentohidrulicodaredepredialdeguafriaequenteefectuadode acordo com os seguintes elementos: Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 34 - - Caudais de clculo; - Velocidades, que se devem situar entre 0,5 m/s e 2,0 m/s; - Rugosidade do material. Nosramaisdealimentaodefluxmetrosparabaciasderetretedevemter-seem atenoaspressesmnimasdeservioacujosvalorescorrespondemosseguintesdimetros mnimos: Presso (kPa)Dimetro (milmetros) 20025 8032 5040 Quadro 2 Dimensionamento Hidrulico 3.4.3.Traado Otraadodascanalizaesprediaisdeguadeveserconstitudoportroosrectos, horizontais e verticais, ligados entre si por acessrios apropriados, devendo os primeiros possuir ligeira inclinao para favorecer a circulao do ar e considerando-se recomendvel 0,5 % como valor orientativo. Aexignciadealgunsacessriospodeserdispensvelcasoseutilizemcanalizaes flexveis. Ascanalizaesdeguaquentedevemsercolocadas,semprequepossvel, paralelamente s de gua fria e nunca abaixo destas. A distncia mnima entre canalizaes de gua fria e de gua quente de 0,05m. 3.4.4.Instalao Ascanalizaesinterioresdaredepredialdeguafriaequentepodemserinstaladas vista, em galerias, caleiras, tectos falsos, embainhadas ou embutidas. As canalizaes no embutidas so fixadas por braadeiras, espaadas em conformidade com as caractersticas do material. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 35 - Nainstalaodejuntasenotipodebraadeirasautilizardeveroserconsideradasa dilatao e a contraco da tubagem. Ascanalizaesexterioresdaredepredialdeguafriapodemserenterradasemvalas, colocadasemparedesdevendosersempreprotegidasdeacesmecnicaseisoladas termicamente quando necessrio. As canalizaes no devem ficar: - Sob elementos de fundao; - Embutidas em elementos estruturais; - Embutidas em pavimentos, excepto quando flexveis e embainhadas; - Em locais de difcil acesso; - Em espaos pertencentes a chamins e a sistemas de ventilao. 3.4.5.Preveno contra a corroso Noprojectodasredesprediaisdeguadevemserconsideradasmedidasdestinadasa atenuar os fenmenos de corroso, devendo para o efeito: -Ascanalizaesmetlicasdaredeserexecutadas,depreferncia,comomesmo material; - No caso de materiais diferentes, o material mais nobre ser instalado a jusante do menos nobre, procedendo-se ao isolamento das ligaes por juntas dielctricas; -Oassentamentodecanalizaesmetlicasderedesdistintasfazer-sesempontosde contacto entre si ou com quaisquer elementos metlicos da construo; -Oassentamentodecanalizaesnoembutidasfazer-secomsuportesdematerial inerte, do mesmo material ou de material de nobreza prxima inferior; -Oatravessamentodeparedesepavimentosfazer-seatravsdebainhasdematerial adequado inerte ou, de nobreza igualou prxima inferior ao da canalizao; -Ascanalizaesmetlicassercolocadas,semprequepossvel,noembutidasou revestidas com materiais, no agressivos; -Serevitadooassentamentodecanalizaesmetlicasemmateriaispotencialmente agressivos; -Ascanalizaesenterradasserexecutadas,preferencialmente,commateriaisno corrosveis. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 36 - Astemperaturasdaguanadistribuiodeguaquentenodevemexcederos60C. Sendonecessriomantertemperaturassuperioresindicadanonmeroanterior,tmdeser tomadasprecauesespeciaisnaescolhadomaterialautilizar,nainstalaoeaindacoma segurana dos utentes. 3.4.6.Isolamento da rede de gua quente Ascanalizaesdeguaquentedevemserisoladascomprodutosadequados, imputrescveis, no corrosivos, incombustveis e resistentes humidade. Podemnoserisoladasasderivaesparaosdispositivosdeutilizao,quandode pequeno comprimento. As canalizaes e respectivos isolamentos devem ser protegidos sempre que haja risco de condensao de vapor de gua, de infiltraes ou de choques mecnicos. 3.4.7.Natureza dos materiais As tubagens e acessrios que constituem as redes interiores podem, entre outros, ser de cobre,aoinoxidvel,aogalvanizadoouPVCrgido,esteltimonocasodecanalizaesde gua fria no afectam sistemas de combate a incndios. Nasredesexterioresdeguafria,astubagenseacessriospodemserdeferrofundido, fibrocimento, polietileno ou PVC rgido. 3.5.Elementos acessrios da rede 3.5.1.Torneiras e fluxmetros As torneiras e fluxmetros so dispositivos de utilizao colocados sada de ramais de alimentao com a finalidade de regular o fornecimento de gua. 3.5.2.Vlvulas As vlvulas so rgos instalados nas redes com a finalidade de: -Impedirouestabelecerapassagemdeguaemqualquerdossentidosvlvulade seccionamento; Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 37 - - Impedir a passagem de gua num dos sentidos vlvula de reteno; -Manterapressoabaixodedeterminadovalorporefeitodedescargavlvulade segurana; - Manter a presso abaixo de determinado valor com a introduo de uma perda de carga vlvula redutora de presso; - Permitir a regulao do caudal vlvula de regulao. 3.5.3.Instalao de vlvulas obrigatria a instalao de vlvulas: -Deseccionamentoentradadosramaisdeintroduoindividuais,dosramaisde distribuiodasinstalaessanitriasedascozinhaseamontantedeautoclismos,de fluxmetros,deequipamentodelavagemderoupaedeloua,doequipamentode produo de gua quente, de purgadores de gua e ainda imediatamente a montante e a jusante de contadores; -Deretenoamontantedeaparelhosprodutores-acumuladoresdeguaquenteeno incio de qualquer rede no destinada a fins alimentares e sanitrios; - De segurana na alimentao de aparelhos produtores - acumuladores de gua quente; -Redutorasdepressonosramaisdeintroduosemprequeapressosejasuperiora 600 kPa e ou as necessidades especficas do equipamento o exijam. 3.5.4.Preveno contra a corroso Paraatenuarosfenmenosdecorroso,devemutilizar-sevlvulasdematerialde nobreza igual ou to prxima quanto possvel da do material das canalizaes ou utilizarem-se juntas dielctricas. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 38 - 3.5.5.Natureza dos materiais das vlvulas Asvlvulaspodemserdelato,bronze,ao,PVCououtrosmateriaisquereunamas necessrias condies de utilizao. 3.6.Instalaes complementares 3.6.1.Reservatrios Osreservatriosprediaistmporfinalidadeoarmazenamentodeguapresso atmosfrica, constituindo uma reserva destinada alimentao das redes dos prdios a que esto associados. Oarmazenamentodeguaparafinsalimentaresspermitidoemcasosdevidamente autorizados pela entidade gestora, nomeadamente quando as caractersticas do fornecimento por partedosistemapbliconoofereamasgarantiasnecessriasaobomfuncionamentodo sistema predial, em termos de caudal e presso. Noscasosreferidosnonmeroanterior,aentidadegestoradefineosaspectos construtivos, o dimensionamento e a localizao dos reservatrios. 3.6.2.Instalaes elevatrias e sobrepressoras As instalaes elevatrias so conjuntos de equipamentos destinados a elevar, por meios mecnicos, a gua armazenada em reservatrios. Asinstalaessobrepressoras so conjuntos de equipamentos destinados a produzir um aumentodapressodisponvelnaredepblicaquandoestaforinsuficienteparagarantirboas condies de utilizao no sistema. 3.7.Verificao, ensaios e desinfeco 3.7.1.Verificao Averificaodaconformidadedosistemacomoprojectoaprovadoecomas disposies legais em vigor deve ser feita com as canalizaes e respectivos acessrios vista. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 39 - 3.7.2.Ensaio de estanquidade O ensaio de estanquidade deve ser conduzido com as canalizaes, juntas e acessrios vista,convenientementetravadosecomasextremidadesobturadasedesprovidasde dispositivos de utilizao. O processo de execuo do ensaio o seguinte: -Ligaodabombadeensaiocommanmero,localizadatoprximoquantopossvel do ponto de menor cota do troo a ensaiar; -Enchimentodascanalizaesporintermdiodabomba,deformaalibertartodooar nelas contido e garantir uma presso igual a uma vez e meia a mxima de servio, com o mnimo de 900 kPa; -Leituradomanmetrodabomba,quenodeveacusarreduoduranteumperodo mnimo de quinze minutos; - Esvaziamento do troo ensaiado. 3.7.3.Desinfeco dos sistemas Os sistemas de distribuio predial de gua para fins alimentares e sanitrios, depois de equipados com os dispositivos de utilizao e antes de entrarem em funcionamento, devem ser submetidos a uma operao de lavagem cem o objectivo de desinfeco. 3.7.4.Prova do funcionamento hidrulico Apsosensaiosdeestanquidadeeainstalaodosdispositivosdeutilizao,deve verificar-se o comportamento hidrulico do sistema. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 40 - 4.Sistemas de Drenagem Predial de guas Residuais Este captulo baseia-se no Regulamento Sistemas Pblicos e Prediais de Distribuio de gua e Drenagem de guas Residuais (Dl 23, 23Agosto95) 4.1.Regras gerais A montante das cmaras de ramal de ligao, obrigatria a separao dos sistemas de drenagem de guas residuais domsticas dos de guas pluviais. As guas residuais industriais, aps eventual tratamento adequado de acordo com as suas caractersticasfsicas,qumicasemicrobiolgicas,podemserconduzidasaosistemade drenagem de guas residuais domsticas ou pluviais, conforme a sua semelhana. Em sistemas de drenagem de guas residuais pluviais permitido o lanamento das guas provenientes de: -Regadejardinseespaosverdes,lavagemdearruamentos,ptioseparquesde estacionamento,ouseja,aquelasque,deummodogeral,sorecolhidaspelassarjetas, sumidouros ou ralos; - Circuitos de refrigerao e de instalaes de aquecimento; - Piscinas e depsitos de armazenamento de gua; - Drenagem do subsolo. Ascanalizaesinstaladasvistaouvisitveisdevemseridentificadasconsoantea naturezadasguasresiduaistransportadas.Deacordocomasregrasdenormalizao estabelecidas. 4.2.Concepo dos sistemas 4.2.1.Ventilao Os sistemas de drenagem de guas residuais domsticas tm sempre ventilao primria, que obtida pelo prolongamento de tubos de queda at sua abertura na atmosfera ou, quando Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 41 - estesnoexistam,pelainstalaodecolunasdeventilaonosextremosdemontantedos colectores prediais. Alemdestetipodeventilao,ossistemasdevemdispor,quandonecessrio,de ventilaosecundria,parcialoutotal,realizadaatravsdecolunasouderamaisecolunasde ventilao.Arededeventilaodeguasresiduaisdomsticasdeveserindependentede qualquer outro sistema de ventilao do edifcio. 4.2.2.Remodelao ou ampliao de sistemas existentes Semprequenaremodelaoouampliaodeumsistemahajaaumentodocaudalde ponta,devecomprovar-seaeficinciadacapacidadedetransportedostubosdequedae colectores prediais e da ventilao do sistema. 4.2.3.Sistemas de drenagem de guas residuais domsticas Todas as guas residuais recolhidas acima ou ao mesmo nvel do arruamento onde est instalado o colector pblico em que vo descarregar devem ser escoadas para este colector, por meio da aco da gravidade. Asguasresiduaisrecolhidasabaixodonveldoarruamento,comoocasodecaves, mesmoquelocalizadasacimadonveldocolectorpblico,devemserelevadasparaumnvel igual ou superior ao do arruamento, atendendo ao possvel funcionamento em carga do colector pblico, com o consequente alagamento das caves. Em casos especiais, a aplicao de solues tcnicas que garantam o no alagamento das caves pode dispensar a exigncia do nmero anterior. 4.2.4.Sistemas de drenagem de guas pluviais Na concepo de sistemas de drenagem de guas pluviais, a ligao rede pblica pode ser feita directamente ou atravs de valetas de armamentos. Asguaspluviaisrecolhidasanvelinferioraodoarmamentodevemserdrenadas conforme o referido no ponto anterior. Oprojectofornecidodaresponsabilidadedopromotoredeverserelaboradoem funo do estudo da envolvente paisagstica. Normalmente as tubagens a aplicar nos colectores pluviais devero ter um dimetro mnimo de 300mm, e o material a utilizar poder ser o beto e Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 42 - o PVC. Os dispositivos para a recolha da entrada de guas so os sumidouros, sarjetas e canais com grelhagem (figura 20). Fig. 20 Drenagem superficial em canais 4.3.Elementos de base para dimensionamento 4.3.1.Caudais de descarga de guas residuais domsticas Oscaudaisdedescargaaatribuiraosaparelhoseequipamentossanitriosdevemestar de acordo com o fim especfico a que se destinam. Os valores mnimos dos caudais de descarga a considerar nos aparelhos e equipamentos sanitrios so os indicados no anexo XIV. 4.3.2.Coeficientes de simultaneidade Deve ter-se em conta a possibilidade do funcionamento no simultneo da totalidade dos aparelhoseequipamentossanitrios,considerando-senadeterminaodocaudaldeclculoo coeficiente de simultaneidade mais adequado, nos termos do ponto 3.3. Apresenta-senoanexoXVumacurvaque,tendoemcontaoscoeficientesde simultaneidade,forneceoscaudaisdeclculoemfunodoscaudaisacumuladosepodeser utilizada para os casos correntes de habitao. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 43 - 4.3.3.Precipitao Naelaboraodeestudosrelativosdrenagemdeguaspluviaisdeverecorrer-ses curvasintensidade/durao/frequncia,quefornecemosvaloresdasintensidadesmdias mximas da precipitao para vrias duraes e diferentes perodos de retorno. As duraes a considerar so as equivalentes ao tempo de concentrao, que a soma do tempodepercursocomotempoinicial,podendoestevariarentrecincominutos,emzonas inclinadasedegrandedensidadedesarjetas,equinzeminutos,emzonasplanascompequena densidade destes elementos acessrios. Ascurvasreferidassoobtidasapartirdaanliseestatsticadesrieshistricasde registos udogrficos correspondentes a um nmero elevado de anos. Semprequenoseconsidereindispensvelaanliseestatsticaounaausnciadedados adequadosparaocasoemestudo,poderecorrer-sescurvascorrespondentesatrsregies pluviomtricas A, B e C, apresentadas no anexo IX, onde se indicam os parmetros a considerar para vrios perodos de retorno. 4.3.4.Coeficiente de escoamento Ocoeficientedeescoamentoarazoentreaprecipitaotil,isto,aquelaqued origem a escoamento na rede e a precipitao efectiva, ou seja, aquela que cai dentro da bacia e pode ser estimado atravs do grfico e das expresses analticas constantes do anexo X. 4.4.Canalizaes 4.4.1.Ramais de descarga 4.4.1.1.Finalidade Osramaisdedescargadasguasresiduaisdomsticastmporfinalidadeaconduo destas aos respectivos tubos de queda ou, quando estes no existam, aos colectores prediais. Osramaisdedescargadeguaspluviaistmporfinalidadeaconduodestasaos respectivos tubos de queda ou, quando estes no existam, aos colectores prediais (aconselha-se a que a profundidade mnima dos colectores seja de 1,40m, medida entre o seu extradorso e o Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 44 - pavimento, por regulamento podem aceitar-se profundidades inferiores at ao mnimo de 1,0m, devendo ter-se em ateno a necessidade de eventuais ligaes de ramais domicilirios), poos absorventes, valetas ou reas de recepo apropriadas. Nota: Antes do incio de uma construo dever o promotor solicitar aos respectivos servios camarrios o cadastro de todas as redes existentes no subsolo.Fig. 21 Dispositivo de fechoFig. 22 Dispositivo de entrada 4.4.1.2.Caudais de clculo Oscaudaisdeclculodosramaisdedescargadeguasresiduaisdomsticasdevem basear-senoscaudaisdedescargaatribudosaosaparelhossanitriosenoscoeficientesde simultaneidade, nos termos do ponto 4.3.2. e 4.3.4. Os caudais de clculo de ramais de descarga de guas pluviais devem basear-se nas reas a drenar em projeco horizontal, no coeficiente de escoamento e na precipitao. 4.4.1.3.Dimensionamento hidrulico sanitrio Nodimensionamentohidrulico-sanitriodosramaisdedescargadeguasresiduais domsticas deve ter-se em ateno: - Os caudais de clculo; - As inclinaes devem situar-se entre 10 e 40 mm/m; - A rugosidade do material; Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 45 - - O risco de perda do fecho hdrico; Os ramais de descarga individuais podem ser dimensionados para escoamento a seco cheia,desdequesejamrespeitadasasdistnciasmximasentreosifoeasecoventilada indicadas no anexo XVI. Quando excedidas aquelas distncias e nos sistemas sem ramais de ventilao, os ramais de descarga devem ser dimensionados para escoamento a meia seco. Osramaisdedescarganoindividuaisdevemsersempredimensionadospara escoamento a meia seco. No dimensionamento hidrulico dos ramais de descarga de guas pluviais deve ter-se em ateno: - Os caudais de clculo; - As inclinaes, que no devem ser inferiores a 5 mm/m; - A rugosidade do material; Osramaisdedescargadeguaspluviaispodemserdimensionadosparaescoamentoa seco cheia. 4.4.1.4.Dimetro mnimo Osdimetrosnominaismnimosadmitidosparaosramaisdedescargaindividuaisdos aparelhos sanitrios so os fixados no anexo XIV. Odimetronominalmnimodosramaisdedescargadeguaspluviaisde40mm, excepto quando aplicados ralos de pinha em que o dimetro mnimo deve ser de 50 mm. 4.4.1.5.Sequncia de seces A seco do ramal de descarga no pode diminuir no sentido do escoamento. 4.4.1.6.Traado Otraadodosramaisdedescargadeveobedeceraoprincpiodostraadosvarejveis, devendoserfeitoportroosrectilneosunidosporcurvasdeconcordncia,facilmente desobstruveis sem necessidade de proceder sua desmontagem, ou por caixas de reunio. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 46 - O troo vertical dos ramais de descarga no pode exceder, em caso algum, 2 m de altura. Aligaodevriosaparelhossanitriosaummesmoramaldedescargapodeserfeita pormeiodeforquilhasoucaixasdereunio.Osramaisdedescargadasbaciasderetreteeos das guas de sabo devem ser normalmente independentes. Os ramais de descarga de guas de sabo ou de urinis s podem ser ligados a ramais de descarga de bacias de retrete desde que esteja assegurada a adequada ventilao secundria dos primeiros tendo em vista impedir fenmenos de sifonagem induzida. Os ramais de descarga dos urinisdevemserindependentesdosrestantesaparelhos,podendoserligadosaosramaisde guas de sabo por caixas de reunio. 4.4.1.7. Ligao ao tubo de queda ou ao colector predial A ligao dos ramais de descarga deve ser feita: - Aos tubos de queda, por meio de forquilhas; - Aos colectores prediais, por meio de forquilhas ou cmaras de inspeco. No permitida a ligao de ramais de descarga de bacias de retrete e de guas de sabo, no mesmo plano horizontal do tubo de queda, com forquilhas de ngulo de insero superior a 45. 4.4.1.8.Localizao Osramaisdedescargapodemserembutidos,colocadosvistaouvisitveisemtectos falsosegalerias,ouenterrados.Acolocaodosramaisdedescarganopodeafectara resistncia dos elementos estruturais do edifcio nem das canalizaes. 4.4.2.Ramais de Ventilao 4.4.2.1.Finalidade Osramaisdeventilaotmporfinalidadeamanutenodofechohdriconossifes sempre que este no esteja assegurado pelas restantes condies exigidas. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 47 - 4.4.2.2.Dimensionamento O dimetro dos ramais de ventilao no deve ser inferior a dois teros do dimetro dos ramais de descarga respectivos. 4.4.2.3.Traado Osramaisdeventilaodevemserconstitudosportroosrectilneos,ascendentese verticais,atatingiremumaalturamnimade0,15macimadonvelsuperiordoaparelho sanitrio mais elevado a ventilar por esse ramal. A ligao coluna de ventilao deve ser feita por troos com a inclinao mnima de 2 %, para facilitar o escoamento da gua condensada para o ramal de descarga. A insero do ramal de ventilao no ramal de descarga deve fazer-se a uma distncia do sifoaventilarnoinferioraodobrododimetrodesteramalnemsuperioraoindicadono anexo XVI. Nosaparelhosembateria,comexcepodebaciasderetreteesimilares,casonose faa a ventilao secundria individual os ramais de ventilao colectivos devem ter ligao ao ramal de descarga, no mximo de trs em trs aparelhos. 4.4.2.4.Localizao Na localizao de ramais de ventilao deve respeitar-se o disposto no ponto 4.4.1.8. 4.4.2.5.Natureza dos materiais Os ramais de ventilao podem ser de PVC rgido, ferro fundido ou outros materiais que reunam as necessrias condies de utilizao. 4.4.3.Algerozes e Caleiras 4.4.3.1.Finalidade Osalgerozesecaleirastmporfinalidadearecolhaeconduodeguaspluviaisaos ramais de descarga ou aos tubos de queda. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 48 - 4.4.3.2.Caudais de clculo Os caudais de clculo de algerozes e caleiras devem ser obtidos de acordo com as reas a drenar, tendo em conta o determinado nos pontos 4.3.3. e 4.3.4.. 4.4.3.3.Dimensionamento hidrulico No dimensionamento hidrulico de algerozes e caleiras deve ter-se em ateno: - Os caudais referidos no ponto anterior; - A inclinao; - A rugosidade do material; - A altura da lmina lquida, que no deve exceder 0,7 da altura da seco transversal. 4.4.3.4.Natureza dos materiais Os algerozes e caleiras podem ser de chapa zincada, beto, fibrocimento, PVC rgido ou outros materiais que reunam as necessrias condies de utilizao. 4.4.4.Tubos de Queda 4.4.4.1.Finalidade e taxa de ocupao Os tubos de queda de guas residuais domsticas tm por finalidade a conduo destas, desdeosramaisdedescargaataoscolectoresprediais,servindo,simultaneamente,para ventilao das redes predial e pblica. Ataxadeocupaonumtubodequedaconsistenarazoentreareaocupadapela massa lquida e a rea da seco interior do tubo. 4.4.4.2.Caudais de clculo Os caudais de clculo de tubos de queda de guas residuais domsticas devem basear-se nos caudais de descarga. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 49 - Oscaudaisdeclculodetubosdequedadeguaspluviaisdevemserosomatriodos caudais de clculo dos algerozes, caleiras e ramais de descarga que para eles descarregam. 4.4.4.3.Dimensionamento hidrulico sanitrio Nodimensionamentohidrulico-sanitriodetubosdequedadeguasresiduais domsticas deve ter-se em ateno: - Os caudais de clculo referidos no ponto anterior; -Ataxadeocupao.quenodeveexcederovalordeumteroemsistemas comventilaosecundria.devendodesceratumstimoemsistemassemventilao secundria. de acordo com a tabela do anexo XVII. O dimetro dos tubos de queda de guas residuais domsticas deve ser constante em toda a sua extenso. obrigatriaainstalaodecolunadeventilaosemprequeocaudaldeclculonos tubos de queda com altura superior a 35 m for maior que 700 l/min. Nodimensionamentohidrulicodostubosdequedadeguaspluviaisdeveter-seem ateno: - Os caudais de clculo referidos no ponto anterior; - A altura de gua acima de tubo de queda, ou seja a carga na coluna. Nodimensionamentohidrulicodostubosdequedaprevistosnesteartigo,pode observar-se, a ttulo exemplificativo, o disposto nos anexos XVIII e XIX. 4.4.4.4.Dimetro mnimo O dimetro nominal dos tubos de queda de guas residuais, domsticas ou pluviais, no pode ser inferior ao maior dos dimetros dos ramais a eles ligados, com um mnimo de 50 mm. 4.4.4.5.Traado Otraadodostubosdequedadeveservertical,formandopreferencialmenteumnico alinhamento recto. No sendo possvel evitar mudanas de direco, estas devem ser efectuadas por curvas de concordncia, no devendo o valor da translao exceder 10 vezes o dimetro do tubo de queda. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 50 - No caso de exceder aquele valor, o troo intermdio de fraca pendente deve ser tratado como colector predial. Aconcordnciadostubosdequedadeguasresiduaisdomsticascomtroosdefraca pendente faz-se por curvas de transio de raio no inferior ao triplo do seu dimetro, tomando como referncia o eixo do tubo, ou por duas curvas de 45 eventualmente ligadas por um troo recto. A abertura para o exterior dos tubos de queda de guas residuais domsticas deve: - Localizar-se a 0,5 m acima da cobertura da edificao ou quando esta for terrao, 2 m acima do seu nvel; - Exceder, pelo menos, 0,2 m o capelo da chamin que se situar a uma distncia inferior a 0,5 m da abertura; -Elevar-se,pelomenos,Imacimadasvergasdosvosdequalquerporta,janelaou fresta de tomada de ar, localizadas a uma distncia inferior a 4 m; -Serprotegidacomredeparaimpediraentradadematriasslidasedepequenos animais. No anexo XX apresentada uma demonstrao das condies expostas. 4.4.4.6.Localizao Os tubos de queda de guas residuais domsticas devem ser localizados, de preferncia, em galerias verticais facilmente acessveis. Ostubosdequedadeguaspluviaisdevemserlocalizados,depreferncia,vistana face exterior do edifcio ou em galerias verticais acessveis. 4.4.4.7.Bocas de limpeza Ainstalaodebocasdelimpezaemtubosdequedadeguasresiduaisdomsticas obrigatria nos seguintes casos: - Nas mudanas de direco, prximo das curvas de concordncia; - Na vizinhana da mais alta insero dos ramais de descarga no tubo de queda; -Nomnimodetrsemtrspisos,juntodainserodosramaisdedescarga respectivos, sendo aconselhvel em todos os pisos; Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 51 - -Nasuaparteinferior,juntoscurvasdeconcordnciacomocolectorpredial, quando no for possvel instalar uma cmara de inspeco nas condies referidas; As bocas de limpeza devem ter um dimetro no mnimo igual ao do respectivo tubo de queda e a sua abertura deve estar to prxima deste quanto possvel. As bocas de limpeza devem ser instaladas em locais de fcilacesso e utilizao. 4.4.4.8.Descarga Ostubosdequedadeguasresiduaisdomsticasdevemligaraoscolectoresprediais apsinstalaodecurvasdeconcordnciaobedecendoaoindicadonoponto4.4.4.5.ea inseronaquelesdeveserefectuadapormeiodeforquilhasoucmarasdeinspeco, consoantesetrate,respectivamente,decolectoresfacilmenteacessveisouenterrados.Sea distnciaentreocolectorpredialeotrooverticaldotubodequedaforsuperiora10vezeso dimetrodeste,devegarantir-seaventilaosecundriaouserinstaladaumacmarade inspecoqueladistnciaouaindasoluoequivalentequeassegureaventilaoprimria, tendoemvistaatenuarasconsequnciasdoressaltohidrulico.Ostubosdequedadeguas pluviais podem descarregar: -Emcolectoresprediaisatravsdeforquilhasoucmarasdeinspecocomcurvasde concordncia entre os troos vertical e de fraca pendente; - Em valetas de arruamentos, directamente ou atravs de caleiras ou tubos devidamente protegidos contra sobrecargas previsveis. 4.4.4.9.Natureza dos materiais Os tubos de queda de guas residuais domsticas podem, entre outros, ser de PVC rgido ou ferro fundido. Ostubosdequedadeguaspluviaispodem,entreoutros,serdePVCrgido,chapa zincada e ferro fundido ou galvanizado. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 52 - 4.4.5.Colunas de Ventilao 4.4.5.1.Finalidade Ascolunasdeventilaotmporfinalidadecomplementaraventilaoefectuada atravs dos tubos de queda, sempre que a taxa de ocupao naqueles tubos seja superior ao valor mnimo indicado no ponto 4.4.4.3. ou quando a existncia de ramais de ventilao assim o exija. As colunas de ventilao tm ainda por finalidade assegurar a ventilao da rede quando no existam tubos de queda. 4.4.5.2.Dimensionamento Nodimensionamentodecolunasdeventilaodeveter-seematenoasuaalturaeo dimetrodosrespectivostubosdequeda,podendoutilizar-senasuadeterminaoosvalores indicados no anexo XXI. 4.4.5.3.Sequncia de seces A seco da coluna de ventilao no deve diminuir no sentido ascendente. 4.4.5.4.Traado Otraadodascolunasdeventilaodeveserverticaleasmudanasdedireco constitudas por troos rectilneos ascendentes ligados por curvas de concordncia. As colunas de ventilao devem: - Ter a sua origem no colector predial, a uma distncia dos tubos de queda cerca de 10 vezes o dimetro destes; -Terminarsuperiormentenostubosdequeda,pelomenos1macimadainseromais elevada de qualquer ramal de descarga ou abrir directamente na atmosfera nas condies previstas ponto 4.4.4.5. - Ser ligadas aos tubos de queda no mnimo de trs em trs; -Naausnciadetubosdequeda,teroseuincionasextremidadesdemontantedos colectores prediais. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 53 - 4.4.5.5.Localizao Ascolunasdeventilaopodemserinstaladas,depreferncia,emgaleriasverticais facilmente acessveis. 4.4.5.6.Natureza dos materiais AscolunasdeventilaopodemserdePVCrgido,ferrofundidoououtrosmateriais que reunam as necessrias condies de utilizao. 4.4.6.Colectores Prediais 4.4.6.1.Finalidade Oscolectoresprediaistmporfinalidadearecolhadeguasresiduaisprovenientesde tubosdequeda,deramaisdedescargasituadosnopisosuperioradjacentedecondutas elevatrias, e a sua conduo para o ramal de ligao ou para outro tubo de queda. 4.4.6.2.Caudais de clculo Oscaudaisdeclculodoscolectoresprediaisdeguasresiduaisdomsticasdevem basear-senoscaudaisdedescargaatribudosaosaparelhossanitriosquenelesdescarregame nos coeficientes de simultaneidade. Oscaudaisdeclculodoscolectoresprediaisdeguaspluviaisdevemserosomatrio doscaudaisdeclculodetubosdequedaeramaisdedescargaquelhesestodirectamente ligados e, eventualmente, de guas freticas. 4.4.6.3.Dimensionamento hidrulico No dimensionamento hidrulico dos colectores prediais de guas residuais domsticas e pluviais deve ter-se em ateno: - Os caudais de clculo; Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 54 - -Ainclinao,quedevesituar-seentre10mm/me40mm/m,podendobaixarat5 mm/m no caso de colector predial de guas pluviais; - A rugosidade do material. Oscolectoresprediaisdeguasresiduaisdomsticasepluviaisdevemser dimensionadosparaumescoamentonosuperiorameiasecoeasecocheia, respectivamente. 4.4.6.4.Dimetro mnimo O dimetro nominal dos colectores prediais no pode ser interior ao maior dos dimetros das canalizaes a eles ligadas, com um mnimo de 100 mm. 4.4.6.5.Sequncia de seces A seco do colector predial no pode diminuir no sentido do escoamento. 4.4.6.6.Traado O traado de colectores prediais deve ser rectilneo, tanto em planta como em perfil. Nos colectoresprediaisenterradosdevemserimplantadascmarasdeinspeconoseuincio,em mudanas de direco, de inclinao, de dimetro e nas confluncias. Quando os colectores prediais estiverem instalados vista ou em locais facilmente visitveis as cmaras de inspeco devem ser substitudas por curvas de transio, redues, forquilhas e por bocasdelimpezalocalizadasempontosapropriadoseemnmerosuficiente,demodoa permitir um eficiente servio de manuteno. As cmaras ou bocas de limpeza consecutivas no devem distar entre si mais de 15 m. 4.4.6.7.Cmara de ramal de ligao obrigatriaaconstruodecmarasimplantadasnaextremidadedejusantede sistemas prediais. estabelecendo a ligao destes aos respectivos ramais de ligao, localizadas Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 55 - preferencialmente fora da edificao, em logradouros quando existam. junto via pblica e em zonas de fcil acesso. Quandoascmarasderamaldeligaonopossamserinstaladasnoexteriordas edificaes. por implicaes com outras intra-estruturas. as mesmas devem ser instaladas dentro das edificaes. em zonas de fcil acesso e em zonas comuns nos edifcios de vrios fogos. Ascmarasderamaldeligaoobedecemaodispostonestettuloparaascmarasde inspeco. Nodeveexistirnascmarasderamaldeligao.nosramaisdeligaoounos colectoresprediais.qualquerdispositivoouobstculoqueimpeaaventilaodaredepblica atravs da rede predial e o escoamento em superfcie livre da rede predial para a rede pblica. 4.4.6.8.Vlvulas de reteno A instalao de vlvulas de reteno s permitida em casos excepcionais e desde que garantida a sua regular manuteno. 4.4.6.9.Natureza dos materiais Oscolectoresprediaisdeguasresiduaisdomsticaspodem,entreoutros,serde materiais de PVC rgido, grs cermico vidrado ou ferro fundido. Oscolectoresprediaisdeguaspluviaispodem,entreoutros,serdePVCrgido,beto,ferro fundido ou ao galvanizado. 4.5.Acessrios 4.5.1.Sifes Os sifes so dispositivos incorporados nos aparelhos sanitrios ou inseridos nos ramais de descarga, com a finalidade de impedir a passagem de gases para o interior das edificaes. Todososaparelhossanitriosdevemserservidos,individualoucolectivamente,por sifes.Devemsermunidosdesifesosralosderecolhadeguaspluviaisligadosasistemas unitrios ou parcialmente unitrios, que se situem em locais de permanncia de pessoas ou nas suas imediaes. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 56 - 4.5.2.Dimensionamento dos sifes Osdimetrosdossifesainstalarnosdiferentesaparelhossanitriosnodevemser inferiores aos indicados no anexo XIV nem exceda os dos respectivos ramais de descarga. Ofechohdricodossifesnodeveserinferiora50mmnemsuperiora75mmpara guas residuais domsticas e 100 mm para guas pluviais. 4.5.3.Implementao dos sifes Ossifesdevemserinstaladosverticalmente,demodoapodermanter-seoseufecho hdrico, e colocados em locais acessveis para facilitar operaes de limpeza e manuteno. Quando no incorporados nos aparelhos sanitrios os sifes devem ser instalados a uma distncia no superior a 3 m daqueles. Ossifescolectivospodemservirvriosaparelhossanitriosprodutoresdeguade sabo. proibida a dupla sifonagem nos sistemas de guas residuais domsticas e pluviais. Nas instalaes em bateria, cada aparelho sanitrio deve ser munido de sifo individual. 4.5.4.Natureza dos materiais dos sifes Os sifes no incorporados nas louas sanitrias podem ser de lato, PVC rgido ou ferro fundido. 4.5.5.Ralos Osralossodispositivosprovidosdefurosoufendas,comafinalidadedeimpedira passagemdematriasslidastransportadaspelasguasresiduais,devendoestasmatriasser retiradas periodicamente. 4.5.6.Dimensionamento dos ralos Areatilmnimadosralosdeguasresiduaisnodeveserinferioradoisterosda rea da seco dos respectivos ramais de descarga. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 57 - Os ralos instalados no topo de tubos de queda de guas pluviais devem ter uma rea til ou superior a 1,5 vezes a rea, da seco daqueles tubos. Fig. 23 Ralo de escoamento de guas 4.5.7.Implementao dos ralos obrigatria a colocao de ralos nos locais de recolha de guas pluviais e de lavagem de pavimentos e em todos os aparelhos sanitrios, com excepo de bacias de retrete. Ondeseprevejagrandeacumulaodeareiasdevemusar-sedispositivosretentores associados aos ralos. Os ralos de lava-louas devem ser equipados com cestos retentores de slidos. 4.5.8.Natureza dos materiais dos ralos Os ralos podem ser de ferro fundido, lato ou outros materiais que reunam as necessrias condiesdeutilizao,comoporexemplo,suportaracargadosveculosquesobreeles circulam. 4.5.9.Cmaras de inspeco Ascmarasdeinspecotmporfinalidadeassegurarasoperaesdelimpezae manuteno dos colectores e so constitudas por: - Soleira, formada em geral por uma laje de beto que serve de fundao s paredes; Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 58 - - Corpo, formado pelas paredes, com disposio em planta normalmente rectangular ou circular; -Cobertura,planaoutronco-cnicaassimtrica,comumageratrizverticalna continuao do corpo para facilitar o acesso; -Dispositivodeacesso,formadopordegrausencastradosouporescadafixaou amovvel,devendoestaltimaserutilizadasomenteparaprofundidadesiguaisou inferiores a 1,7 m; - Dispositivo de fecho resistente. A dimenso mnima em planta das cmaras de inspeco, para alturas inferiores a 1 m, no deve ser inferior a 0,8 da sua altura, medida da soleira ao pavimento. Adimensomnima,emplanta,ouodimetro,respectivamente,dacmaradevisita rectangular ou circular no deve ser menor que 1m ou 1,25m, consoante a sua profundidade seja inferior a 2,5m ou igual ou superior a este valor. Arelaoentrelarguraeaprofundidadedascmarasdevisitadevetersempreem considerao a operacionalidade e a segurana do pessoal. 4.6.Instalaes complementares 4.6.1.Instalaes elevatrias (Cmaras elevatrias) Asinstalaeselevatriasdevemserimplantadasemlocaisquepermitamumafcil inspeco e manuteno e minimizem os efeitos de eventuais rudos, vibraes ou cheiros. As instalaes elevatrias devem ser construdas tendo em ateno o disposto na seco IdocaptuloVIdottuloIV,considerandoanecessidadededispordeventilaosecundria, devendo o nvel mximo da superfcie livre no interior da cmara de bombagem no ultrapassar acotadesoleiradamaisbaixacanalizaoafluenteeocaudalaelevarserigualaocaudal afluente, acrescido de uma margem de caudal que garanta a segurana adequada das instalaes. Na colecta de todas as guas residuais recolhidas abaixo do nvel do arruamento, como o caso de caves, mesmo que localizadas acima do nvel do colector pblico, dever ser prevista umacmaraelevatriaequipadacomgruposdeelectrobombassubmersveis,implantadano ltimopisodecave,aqualelevarasguasdedrenagemsubterrnea,delavagemdos Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 59 - pavimentos e outras, para um nvel igual ou superior cota do pavimento do arruamento no qual esto implantados os colectores pblicos, de forma a permitir o escoamento gravtico para estes. Fig. 24 Cmara elevatria implantada na ltima cave Fig. 25 Cmara elevatriaequipada comelectrobombas submersveis Aelevaodasguasresiduaisdomsticasedelavagemdospisosemcave,deverser assegurada atravs de cmaras de bombagem independentes. Na mesma cmara de bombagem, podemserintroduzidasalmdasguasdedrenagemsubterrnea,asguasresultantesda lavagem dos pavimentos (figuras 24 e 25).

Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 60 - Fig. 26 Planta e corte da cmara elevatria Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 61 - 4.6.2.Cmaras retentoras Ascmarasretentorastmporfinalidadeseparareretermatriastransportadaspelas guas residuais que sejam susceptveis de produzir obstrues, incrustaes ou outros danos nas canalizaes ou nos processos de depurao. Ascmarasretentorasdegorduraseascmarasretentorasdehidrocarbonetostmpor finalidade a separao, por flutuao, de matrias leves. Ascmarasretentorasdeslidostmporfinalidadeaseparao,porsedimentao,de matrias pesadas. Fig. 27 Planta da cave com cmara retentora e poo de bombagem (areias e gorduras) Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 62 - Fig. 28 Planta e cortes da cmara retentora e poo de bombagem 4.6.3.Dimensionamento das cmaras retentoras Ascmarasretentorasdevemserdimensionadasdemodoateremvolumeereade superfcie livre adequados ao caudal afluente e ao teor de gorduras, hidrocarbonetos ou slidos a reter. 4.6.4.Implantao das cmaras No permitida a introduo, nas cmaras retentoras, de guas residuais provenientes de bacias de retrete e urinis. Ascmarasretentorasdevemlocalizar-setoprximoquantopossveldoslocais produtoresdosefluentesatratareemzonasacessveis,demodoapermitirasuainspeco peridica e a oportuna remoo das matrias retidas. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 63 - 4.6.5.Aspectos construtivos das cmaras Ascmarasretentoraspodemserpr-fabricadasouconstrudasnolocaledevemser impermeveis, dotadas de dispositivos de fecho resistentes e que impeam a passagem dos gases para o exterior. As soleiras devem ser planas e rebaixadas em relao canalizao de sada. Estas cmaras devem ser ventiladas e dotadas de sifo incorporado ou localizado imediatamente a jusante, caso no existam sifes nos aparelhos. 4.7.Aparelhos Sanitrios 4.7.1.Dispositivos de descarga Todasasbaciasderetrete,urinis,piashospitalaresesimilaresdevemserprovidosde autoclismos ou fluxmetros capazes de assegurarem eficaz descarga e limpeza, instalados a um nvelsuperiorquelesaparelhos,demodoaimpediracontaminaodascanalizaesdegua potvel por suco devida a eventual depresso. 4.8.Ensaios 4.8.1.Obrigatoriedade e finalidade obrigatriaarealizaodeensaiosdeestanquidadeedeeficincia,comafinalidade de assegurar o correcto funcionamento das redes de drenagem de guas residuais. 4.8.2.Ensaios de estanquidade Nos ensaios de estanquidade com ar ou fumo, nas redes de guas residuais domsticas, deve observar-se o seguinte: - O sistema submetido a uma injeco de ar ou fumo a presso de 400 Pa, cerca de 40 mmdecolunaegua,atravsdeumaextremidade,obturando-seasrestantesou colocando nelas sifes com o fecho hdrico regulamentar; Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 64 - -Omanmetroinseridonoequipamentodeprovanodeveacusarqualquervariao, durante pelo menos quinze minutos depois de iniciado o ensaio; - Caso se recorra ao ensaio de estanquidade com ar, deve adicionar-se produto de cheiro activo, como por exemplo a hortel, de modo a facilitar a localizao de fugas. Nosensaiosdeestanquidadecomguanasredesdeguasresiduaisdomsticas, deve observar-se o seguinte: - O ensaio incide sobre os colectores prediais da edificao, submetendo-os a carga igual resultante de eventual obstruo; -Tampam-seoscolectoresecadatubodequedacheiodeguaatcota correspondente descarga do menos elevado dos aparelhos que neles descarregam; -Noscolectoresprediaisenterrados,ummanmetroligadoextremidadeinterior tamponadanodeveacusarabaixamentodepresso,pelomenosdurantequinze minutos. Nos ensaios de estanquidade nas redes de guas pluviais interiores, deve verificar-se o seguinte: -Ossistemassocheiosdeguapelasextremidadessuperiores,obturando-seas restantes, no devendo verificar-se qualquer abaixamento do nvel de gua durante, pelo menos 15 minutos; - Nestes ensaios pode tambm usar-se ar ou fumo, nas condies de presso equivalentes s da alnea anterior. 4.8.3.Ensaios de eficincia Osensaiosdeeficinciacorrespondemobservaodocomportamentodossifes quanto a fenmenos de auto-sifonagem e sifonagem induzida, esta a observar em conformidade com o indicado no anexo XXII. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 65 - 5.Central Trmica 5.1.Generalidades Esta central trmica composta, essencialmente, pelos seguintes rgos: -Caldeira; -Permutador de calor; -Termo-acumulador; -Grupos circuladores; -Rede hidrulica; -Dispositivos distribuidores e colectores; -Vlvulas de seccionamento; -Vlvula de reteno. 5.2.Caldeira Para garantir a produo de gua quente foi prevista a instalao de uma caldeira a gs com as caractersticas que a seguir se enumeram: -Potncia til: a adequada para a situao (Kcal/h) -Combustvel: gs propano, eventualmente, convertvel para gs natural; -Elementos de ferro fundido; -Queimadores atmosfricos de ao inoxidvel; -Circuito de fumos concebido para provocar um regime turbulento com o fim de elevar o rendimento trmico; -Sistema de exausto de fumos provenientes da queima, com dispositivo de corte; -Isolamento trmico em fibra de vidro; -Ignio electrnica; -Sistema de segurana por ionizao; -Sistemadesegurana em caso de elevao excessiva da temperatura do sistema primrio de gua; -Sistemadesegurana em caso de elevao excessiva da temperatura do sistema secundrio de gua; -Sistema de purga no sistema primrio e secundrio de gua; Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 66 - -Quadroderegulaoecontrolocomtodososelementosnecessriosaoseu funcionamentoautomtico,nomeadamenteentreoutros,termstatoderegulao, termostato de segurana, termohidrmetro, interruptor geral, piloto indicador da caldeira sob tenso; -Linhadegscomtodososcomponentesderegulaoincorporadosemcada mdulo; -Alimentao elctrica; -Envolvente em chapa de ao esmaltado resistente aco do calor deespessura no inferior a 3 mm; Osconcorrentesdeveroindicarorendimentotrmicodacaldeiratrabalhandoem regimeeconmico,bemcomoapotnciacalorfica,produodecalorcorrespondenteaesse regime e percentagem de CO2 nos gases de combusto. Esse rendimento no dever ser inferior a 85 % em relao ao poder calorfico inferior do combustvel. Os concorrentes indicaro ainda o tipo de tiragem e seco da chamin, bem como o seu traado de execuo. 5.3.Depsito termo-acumulador Este equipamento de aquecimento e acumulao de gua quente sanitria, deve obedecer s seguintes caractersticas principais: -Presso de servio: 600 Kpa; -Garantiadeestanquidadeaumensaioaumapressohidrulicade1200KPa durante 24 horas; -Tipo: cilndrico; -Posio: vertical; -Construo: chapa de ao soldada; -Montagem: apoiada em estrutura de apoio; -Feixe tubular: amovvel em cobre; -Temperatura mdia de entrada do circuito primrio: 90 C; -Temperatura mdia de sada do circuito primrio: 70 C; -Temperatura mdia de entrada da gua da rede: 5 C; -Temperatura mdia de sada de A.Q.S.: 50 C; -Tempo do aquecimento da gua do depsito: 30 minutos; Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 67 - -Capacidade (unitria): a necessria situao em estudo (litros); -Espessura mnima da chapa: 6 mm; -Isolamento: l de basalto; -Revestimento: chapa de alumnio. Odepsitoserconstitudopelocorpoepeloscopadosdegeometrianormalizada,em chapa de ao com certificao de qualidade e com marcas de laminagem. Aps a sua construo ser interiormente e exteriormente limpo a jacto de areia, com as suassuperfcieslimpas,secaseisentasdegorduras,sendo-lheentoaplicada,emambasas faces,umademodetintaanti-corrosivarazode0,3Kg/m2.Seguidamenteserasuperfcie exterior pintada com um produto asfltico, num total de 1Kg/m2, sendo estas demos espaadas do tempo suficiente para a sua secagem. Finalmente sero aplicados os isolamentos e os revestimentos. Interiormente sero realizados revestimentos base de tintas plsticas para funcionamento com gua at 120 C. Apesardesterevestimentonoserdispensadaumaconvenienteprotecocatdica, bem como um sistema prprio de tratamento de gua com as seguintes caractersticas: -Tratamentodeestabilizaodotiposiliphos,paraocalcrioguadaguade compresso que se perde por evaporao ou por qualquer descarga da caldeira; -O concorrente dever propor o equipamento que possua a capacidade de efectuar a capacidade de efectuar o tratamento a um caudal mnimo da ordem dos 50 l/h; -Deveroequipamentoreferidopossuirreservatriocomcapacidadeelevadade armazenamento de esferas de polifosfatos, de modo a que a sua substituio de se num tempo dilatado de utilizao; -O esquema proposto dever ser apresentado numa pequena memria descritiva e empeasdesenhadasdemodoaqueseentendaacompatibilizaocomdopresente projecto de AQS. O depsito ser fornecido completo, incluindo: -Uma tubuladura flangeada no corpo, a cerca de 2/3 da altura do depsito, com a seco a 50 mm (entrada de gua da rede e retorno da gua quente); Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 68 - -Duas tubuladuras flangeadas no fundo copado superior com as seces de 65mm e 50 mm (sada de gua quente e ligao da vlvula de segurana); -Uma tubuladura flangeada com proteco catdica; -Funes para termmetro, termostato e sonda; -Estrutura de apoio. 5.4.Grupos circuladores Paragarantiracirculaodaguaatravsdasredeshidrulicas,serinstaladoum conjunto de grupos circuladores todos de idnticas caractersticas construtivas. Ambososcircuitosprimrioesecundrioentrecaldeiraetermo-acumulador,devero estardimensionadosparaumacaudalmximode2,5m3/hora,sendoparaoprimeiroa temperatura de funcionamento de 95 C, para o segundo 65 C e para ambos uma presso de 400 Kpa. OgrupocirculadordarededeAQSdeverestarpreparadoparatemperaturasde funcionamentoat65C,epossuirregulaonarotaodoseumotor,sendonainstalao ajustadoparaqueavelocidadenocircuitoderetornonoultrapasse,emqualquercaso,os0,5 m/s. A alimentao de todos os grupos ser trifsica: 380 V a 50 Hz. Paraoscaudaispedidos(calculadosemfacedaspeassanitriasaservir,doscaudais instantneoregulamentaresaestasatribudosedeumcoeficientedesimultaneidadeagravado em50%paraovalorindicadonoregulamento)oconcorrentedeverindicarapressoexacta nos grupos de acordo com as perdas de carga correspondentes ao equipamento a seleccionar. Osgruposcirculadoresserodefabricoemsrieeestaro,necessariamente,deacordo emtodososaspectosdeconstruo,funcionamento,seguranaedurabilidadecomasnormas europeias em vigor. 5.5.Permutador de calor e produo de AQS Oaquecimentodeguaseratravsdeumpermutadordeplacasemaoinoxidvel, equipadocomumgrupocirculatrioprprio,vlvulamotorizadadetrsviasmodulantee equipamento de regulao prpria. Materiais de Construo Distribuio e Drenagem de guas _____________________________________________________________________________________ - 69 - Assim, o recirculador de AQS garantir a passagem contnua no circuito secundrio do permutador,quepossuindosensores,microprocessadoresevlvulamotorizadaprpria, garantir uma temperatura de sada para a rede de utilizao constante, mediante pr-regulao doset-point.Asligaesdopermutadorserodotipoflangeadas.Estedeverseraindade fcil desmontagem e montagem para operaes de limpeza. 5.6.Vaso de Expanso Existirumvasodeexpansocomcapacidadedesuficienteparaafunodo equipamentoafornecer,nummnimodecercade10litros,serdotipohermtico,com membrana elstica especial sob presso de azoto e susceptvel de trabalhar adequadamente com aspressesestticasrespectivas,paracompensarasvariaesdevolumeproduzidaspelo aquecimento de gua durante o funcionamento da instalao. A sua construo ser em ao de alta qualidade e pintado exteriormente. Ovasodeexpansoseraindaequipadocomvlvuladesegurana,separadore purgador de ar automtico. Este dever ser ainda de fcil desmontagem e montagem parta operaes de limpeza. 5.7.Chamin A montagem da caldeira inclui a chamin de conduta de fumos construda em chapa de ferropreton.10,alumnioouaoinoxidvel,deespessuramnimade1mmedi