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Ano XXI N. 4.877 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 1º/9/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Isabel Baldoni Isabel Baldoni Vander Bras Divulgação BH ganha mais duas Varandas Urbanas e projeto é destaque em prêmio de arquitetura estadual Instituído em junho deste ano, projeto cria espaços de convivência semelhantes a praças que são criados sobre vagas de carros nas ruas Belo Horizonte ganhou no último final de semana mais du- as Varandas Urbanas, estruturas de madeira ou outro material que criam espaços de convívio público nas vias da cidade. As minipraças, como também são conhecidas, foram instaladas na Avenida dos Bandeirantes, no número 1.080, no bairro Mangabeiras, e na Ala- meda das Latânias, 44, na Pampu- lha, totalizando sete equipamen- tos implantados na capital. Os projetos, frutos de parceria entre a Prefeitura e a Câmara dos Diri- gentes Lojistas (CDL-BH), tratam de uma extensão temporária da calçada que promove o uso do es- paço público de forma democráti- ca, promovendo melhorias na pai- sagem urbana e oferecendo à po- pulação novos locais de convivên- cia e de socialização. No sábado, dia 29, o prefeito Marcio Lacerda e o presidente da CDL-BH, Bru- no Falci, participaram da inaugu- ração da Varanda Urbana no bair- ro Mangabeiras. De acordo com o prefeito, a iniciativa amplia e qualifica o espaço público, beneficiando um número maior de pessoas. “As va- gas de estacionamento, que nor- malmente são ocupadas de mo- do privativo por um ou dois car- ros, passam a ter uma utiliza- ção mais interessante, se trans- formando em uma área públi- ca aberta para qualquer pessoa”, comentou. O presidente da CDL/ BH, Bruno Falci, também apon- tou benefícios do projeto. “Esses espaços proporcionam uma ex- periência positiva dos cidadãos com as ruas e, assim, valorizam a região, o comércio e as empre- sas locais, que têm a oportunida- de de potencializar suas vendas”, explicou. “A cidade só tem a ga- nhar com esse projeto”, comple- tou. A Varanda Urbana instala- da no bairro Mangabeiras tem as dimensões de 7 metros por 2,20 metros e segue o estilo contem- porâneo. Composta por um ban- co coberto por pergolado, bicicle- tário, carregador USB e jardinei- ras, toda sua estrutura é de eco madeira e conta ainda com ener- gia fotovoltaica. A pintura do la- do externo do espaço, realizada pelo artista plástico Samuca Mar- tins, da Escola Guignard, faz men- ção aos pontos turísticos de Belo Horizonte. Já a estrutura montada na Pampulha, projetada pela Quadra Estúdio especialmente para a Ca- sa Cor 2015, tem 10 metros por 2,20 metros e foi construída usan- do apenas três materiais: tela me- tálica, pedra de EcoSeixo e ma- deira reciclada. O espaço rece- beu um paisagismo com diversas espécies de aloe vera e jasmim. Um dos pontos fortes do projeto é a iluminação embutida sob as pe- dras que fazem a varanda urbana se iluminar entre as pedras. Qua- tro vagas estão disponíveis para ciclistas estacionarem suas bici- cletas. Orientação para implantação O custo de cada Varanda Urbana varia de acordo com as características do projeto arquite- tônico e materiais definidos pelo próprio proponente , que também é responsá- vel pela manutenção do equipa- mento. A legislação que regula- menta a instalação das Varandas Urbanas em Belo Horizonte foi elaborada pela Secretaria Munici- pal Adjunta de Planejamento Ur- bano. Empresas, pessoas físicas ou entidades que tenham interesse devem procurar a Prefeitura, pe- lo e-mail [email protected] para orientações no desenvolvimento dos projetos, estudo de viabilida- de e instalação. Mais informações pode ser obtidas no site pbh.gov. br/varandasurbanas. Projeto premiado A primeira Varanda Urba- na da capital mineira, inaugurada em 25 de junho na Rua dos Goi- tacazes, recebeu o Prêmio Genti- leza Urbana 2015, concedido pe- lo Instituto dos Arquitetos do Bra- sil (IAB-MG) na categoria Arquite- tura e Urbanidade. A entrega da premiação foi realizada no do- mingo, dia 30, no Museu de Arte da Pampulha. O Prêmio Gentileza Urbana busca a valorização de atitudes, gestos e intervenções que pro- porcionam um novo olhar sobre a cidade. A iniciativa do IAB-MG também conta com o apoio ins- titucional do Conselho de Arqui- tetura e Urbanismo (CAU/MG) e do Sindicato dos Arquitetos e Ur- banistas de Minas Gerais (Sinarq- -MG). A Varanda Urbana inaugurada em junho na Rua dos Goitacazes recebeu o Prêmio Gentileza Urbana na categoria Arquitetura e Urbanidade Estrutura montada na Pampulha tem um paisagismo com diversas espécies de aloe vera e jasmim, além da iluminação embutida sob as pedras Para o prefeito Marcio Lacerda, a Varanda Urbana amplia e qualifica o espaço público, beneficiando um número maior de pessoas dom 4877.indd 1 31/08/2015 18:22:45

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.877 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 1º/9/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

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ção

BH ganha mais duas Varandas Urbanase projeto é destaque em prêmio de arquitetura estadual

Instituído em junho deste ano, projeto cria espaços de convivência semelhantes a praças

que são criados sobre vagas de carros nas ruasBelo Horizonte ganhou no

último final de semana mais du-as Varandas Urbanas, estruturas de madeira ou outro material que criam espaços de convívio público nas vias da cidade. As minipraças, como também são conhecidas, foram instaladas na Avenida dos Bandeirantes, no número 1.080, no bairro Mangabeiras, e na Ala-meda das Latânias, 44, na Pampu-lha, totalizando sete equipamen-tos implantados na capital. Os projetos, frutos de parceria entre a Prefeitura e a Câmara dos Diri-gentes Lojistas (CDL-BH), tratam de uma extensão temporária da calçada que promove o uso do es-

paço público de forma democráti-ca, promovendo melhorias na pai-sagem urbana e oferecendo à po-pulação novos locais de convivên-cia e de socialização. No sábado, dia 29, o prefeito Marcio Lacerda e o presidente da CDL-BH, Bru-no Falci, participaram da inaugu-ração da Varanda Urbana no bair-ro Mangabeiras.

De acordo com o prefeito, a iniciativa amplia e qualifica o espaço público, beneficiando um número maior de pessoas. “As va-gas de estacionamento, que nor-malmente são ocupadas de mo-do privativo por um ou dois car-ros, passam a ter uma utiliza-

ção mais interessante, se trans-formando em uma área públi-ca aberta para qualquer pessoa”, comentou. O presidente da CDL/BH, Bruno Falci, também apon-tou benefícios do projeto. “Esses espaços proporcionam uma ex-

periência positiva dos cidadãos com as ruas e, assim, valorizam a região, o comércio e as empre-sas locais, que têm a oportunida-de de potencializar suas vendas”, explicou. “A cidade só tem a ga-nhar com esse projeto”, comple-tou.

A Varanda Urbana instala-da no bairro Mangabeiras tem as dimensões de 7 metros por 2,20 metros e segue o estilo contem-porâneo. Composta por um ban-co coberto por pergolado, bicicle-tário, carregador USB e jardinei-ras, toda sua estrutura é de eco

madeira e conta ainda com ener-gia fotovoltaica. A pintura do la-do externo do espaço, realizada pelo artista plástico Samuca Mar-tins, da Escola Guignard, faz men-ção aos pontos turísticos de Belo Horizonte.

Já a estrutura montada na Pampulha, projetada pela Quadra Estúdio especialmente para a Ca-sa Cor 2015, tem 10 metros por 2,20 metros e foi construída usan-do apenas três materiais: tela me-tálica, pedra de EcoSeixo e ma-deira reciclada. O espaço rece-beu um paisagismo com diversas espécies de aloe vera e jasmim. Um dos pontos fortes do projeto é a iluminação embutida sob as pe-dras que fazem a varanda urbana se iluminar entre as pedras. Qua-tro vagas estão disponíveis para ciclistas estacionarem suas bici-cletas.

Orientação para implantação

O custo de cada Varanda Urbana varia de acordo com as características do projeto arquite-tônico e materiais definidos pelo próprio proponente

, que também é responsá-vel pela manutenção do equipa-mento. A legislação que regula-menta a instalação das Varandas Urbanas em Belo Horizonte foi elaborada pela Secretaria Munici-pal Adjunta de Planejamento Ur-bano. Empresas, pessoas físicas ou entidades que tenham interesse devem procurar a Prefeitura, pe-lo e-mail [email protected] para orientações no desenvolvimento dos projetos, estudo de viabilida-de e instalação. Mais informações pode ser obtidas no site pbh.gov.br/varandasurbanas.

Projeto premiado A primeira Varanda Urba-

na da capital mineira, inaugurada em 25 de junho na Rua dos Goi-tacazes, recebeu o Prêmio Genti-leza Urbana 2015, concedido pe-lo Instituto dos Arquitetos do Bra-sil (IAB-MG) na categoria Arquite-tura e Urbanidade. A entrega da premiação foi realizada no do-mingo, dia 30, no Museu de Arte da Pampulha.

O Prêmio Gentileza Urbana busca a valorização de atitudes, gestos e intervenções que pro-porcionam um novo olhar sobre a cidade. A iniciativa do IAB-MG também conta com o apoio ins-titucional do Conselho de Arqui-tetura e Urbanismo (CAU/MG) e do Sindicato dos Arquitetos e Ur-banistas de Minas Gerais (Sinarq--MG).

A Varanda Urbana inaugurada em junho na Rua dos Goitacazes recebeu o Prêmio Gentileza Urbana na categoria Arquitetura e Urbanidade

Estrutura montada na Pampulha tem um paisagismo com diversas espécies de aloe vera e jasmim, além da iluminação embutida sob as pedras

Para o prefeito Marcio Lacerda, a Varanda Urbana amplia e qualifica o espaço público, beneficiando um número maior de pessoas

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BELO HORIZONTETerça-feira, 1º de setembro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Cao Guimarães reflete sobre sua produção audiovisual em palestra gratuita em BH

Rubinho do Vale faz apresentação especial hoje no Museu de Artes e Ofícios

Vencedor do prêmio BDMG Instrumental, Alexandre

Andrés se apresenta em BHUm dos quatro vencedores do 15º Prêmio BDMG Ins-

trumental, o compositor e flautista Alexandre Andrés se apre-senta hoje, às 20h30, na Sala Sérgio Magnani, da Fundação de Educação Artística (FEA), que fica na Rua Gonçalves Dias, 320, no bairro Funcionários. Alexandre vai apresentar compo-sições autorais e arranjos escritos para temas consagrados. Ele será acompanhado por Rafael Martini (piano, teclado e acorde-on), Pedro Santana (baixo acústico) e Adriano Goyatá (bateria e glokenspiel). O músico e compositor André Mehmari (piano, teclado e acordeon) fará participação especial. André é autor de composições e arranjos para importantes formações orques-trais do país e atua em festivais no Brasil e no exterior.

Esta é a segunda vez que Alexandre Andrés é premia-do pelo BDMG Instrumental. Graduado em flauta transversal na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestre em Performance Musical pela mesma instituição, o compositor é uma das principais revelações da cena instru-mental mineira.

O flautista vai apresentar, en-tre outras, as composições autorais “Abadiânia” e “O Gafanhoto”, além de seu arranjo para “Tema em Se-te”, de Marco Antônio Guimarães, consagrados pela comissão julgado-ra da 15ª edição do Prêmio BDMG Instrumental.

Cao Guimarães já produziu nove longas-metragens e participou de vários festivais internacionais

Repertório do show “O Trem da História” apresenta músicas que têm o Vale do Jequitinhonha como inspiração e canções voltadas para o universo infantil

Alexandre vai apresentar composições autorais e arranjos especiais para temas consagrados

O Museu de Artes e Ofí-cios (MAO), que fica na Praça da Estação, dá continuidade hoje às ações do projeto Ofício da Músi-ca e recebe o cantor e composi-tor Rubinho do Vale, que vai apre-sentar às 19h30 o show “O Trem da História”, que tem entrada gra-tuita. Em formato voz e violão, o show reúne canções que fazem parte do repertório dos seus 20 discos, lançados ao longo de 30 anos de carreira. São músicas de ritmos variados, que falam da cul-tura popular brasileira e têm o Va-le do Jequitinhonha como fonte inspiradora. O repertório traz cân-ticos em louvor aos tropeiros, aos congadeiros, cantos de festa e de reza. Como em todo show, tam-bém estão no setlist canções volta-das para o universo infantil e que fazem parte de alguns dos seus oi-to CDs dedicados às crianças.

Conhecido no Brasil e no exterior, com CD lançado na Ale-manha e vencedor de diversos festivais de música, Rubinho do Vale é destaque também nas es-colas brasileiras. Muitas trabalham com suas músicas em sala de aula. As letras estão em livros de várias editoras e nas apostilas de escolas públicas e privadas de Belo Hori-zonte e de outras cidades.

Cao Guimarães, um dos ícones do cinema nacional, é a próxima atração de hoje do pro-

jeto Audiovisual em Debate, pro-movido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação

Municipal de Cultura e do Museu da Imagem e do Som. O cineas-ta e artista plástico belo-horizon-

tino apresenta uma palestra sobre sua produção audiovisual, das ex-perimentações de vídeo-arte nos anos 1990 aos trabalhos mais re-centes, incluindo os longas-metra-gens de ficção. A palestra será rea-lizada às 19h, no Instituto Cultural Brasil Estados Unidos (Icbeu), na Rua da Bahia, 1.723, em Lourdes. A entrada é gratuita. Serão distri-buídos certificados de participa-ção ao final do evento.

Cineasta reconhecido inter-nacionalmente, Cao Guimarães reúne em seu trabalho o cinema e as artes plásticas. Cao realizou no-ve longas-metragens desde o final dos anos 1980 e participou de fes-tivais de prestígio em todo o mun-do, como os de Cannes, Locarno, Sundance, Veneza, Berlim e Rot-terdam. Ganhou retrospectivas de

seus filmes no MoMA, em 2011, no Itaú Cultural, em 2013, no Ba-fici, em Buenos Aires, e na Cine-mateca do México em 2014, en-tre outros locais.

No encontro com o públi-co, Cao Guimarães realizará um panorama de sua produção, ex-plorando a interface entre cine-ma e artes plásticas, as transfor-mações em seu processo de pro-dução ao longo dos anos e as di-versas formas de circulação e dis-tribuição de sua obra.

ProjetoO Audiovisual em Debate,

desenvolvido pelo Museu da Ima-gem e do Som, promove palestras mensais com o objetivo de apre-sentar discussões sobre o universo do audiovisual, com foco na temá-tica da preservação, mas também contemplando questões concer-nentes à produção, à distribuição, à exibição e à formação de públi-co. São privilegiadas apresentações que dialogam com as produções mineira e belo-horizontina.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 1º de setembro de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Exposição celebra 35 anos do Grupo Mineiro de ModaMostra reúne no Centro de Referência da Moda obras de estilistas que revolucionaram a moda na capital mineira

A Prefeitura de Belo Horizon-te, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), abre ao público hoje, no Centro de Referência da Moda de Belo Horizonte (CRMo-da), na Rua da Bahia, 1.149, Centro, a exposição “Grupo Mineiro de Moda - # Na Vanguarda dos Anos 80”, que mostra uma retrospectiva do grupo de estilistas que colocou a capital mineira no mapa da moda nacional. A curadoria é do estilista Renato Loureiro e o projeto expo-gráfico é do arquiteto Pedro Lázaro. A exposição fica em cartaz até o dia 20 de dezembro, tem entrada gratuita e pode ser vista de terça a sexta, das 9h às 21h, e aos sábados e domingo, das 10h às 14h.

de tendências, destino glamoroso e imperdível para lojistas e jornalistas de todo o Brasil.

Marta Guerra, gestora do CRModa, explica que a mostra será o primeiro registro histográfi-co sobre a importância deste grupo de estilistas que mudou o trajeto de identidade da moda mineira. “Por meio da moda, Minas criou uma forma de expressão própria e consolidou sua identidade cultural. A valorização regional no design tornou-se fundamental para a compreensão das características e hábitos da cultura mineira. A ex-posição reflete um amplo exercício de pesquisa sobre o vestuário sob os aspectos da economia, da geo- Desfiles

Foram vários desfiles ao longo das duas décadas em que o Grupo Mineiro de Moda se manteve ativo. Um dos primeiros foi realizado no recém-inaugurado Shopping Quinta Avenida, na Savassi, e reuniu em seu casting modelos já com sucesso nacional, como Monique Evans. Em 1984, o local escolhido foi o Museu de Arte da Pampulha (MAP). Em 1986, o desfile de inverno foi realizado em um bar famoso da cidade, o Cabaré Mineiro, seguido de festa e pista de dança animada. Ao longo dos anos, os desfiles em destaque foram os do Grande Teatro do Palácio das Artes (onde o palco ga-nhou acréscimo de uma escadaria hollywoodiana para o lançamento da coleção primavera-verão 86/87) e o da Praça da Estação, que se tornou emblemático pela beleza e composição. Contou com a

presença de 150 modelos, tendo como apoio a plataforma da esta-ção ferroviária de Belo Horizonte, em produção de Paulo Ramalho. Era o lançamento da coleção de inverno 1988.

Por ocasião do lançamento da coleção do verão 90/91, outra grande performance teve a mão de Regina Guerreiro na edição. A pas-sarela foi montada no salão do Minas Tênis Clube, no bairro Mangabeiras. A esta altura, os desfiles do grupo despertavam comoção na cidade. Houve superlotação de espaço e muitos convidados não conseguiram entrar no recinto. Os dez anos foram comemorados com coquetel e vídeo de melhores momentos no Usina, cinema de arte que funcionava no bairro Santo Agostinho.

A última grande apresenta-ção das dez marcas em conjunto foi realizada em Ouro Preto em 1994. O happening, em frente à igreja de São Francisco de Assis, foi marcado por momentos fortes, como os protagonizados por mo-delos que entravam na passarela “comendo hóstias”, e deixando-as cair, propositalmente, pelo chão que pisavam. A ousadia repercutiu por meio da imprensa e causou polêmica.

Em 2012, em uma tentativa de seguir adiante, o Grupo Mineiro de Moda se apresentou pela última vez, já com modificações estrutu-rais em sua composição original, em desfile no Centro Universitário UNI-BH. Quem assinou o stylist do evento foi Paulo Martinez.

CooperativaAs empresas que formavam

o grupo eram de pequeno porte, sobressaindo-se pela criatividade, bom gosto e qualidade das co-leções apresentadas. O dinheiro usado para pagar as despesas dos eventos era cotizado mensalmente entre elas. Em algumas estações, optava-se pelo lançamento das co-leções nos showrooms das marcas.

Tanto nessas ocasiões como nos desfiles, os principais editores de moda dos jornais e revistas eram recebidos no Aeroporto da Pampulha com carros e motoristas à disposição para percorrerem todos os endereços pelo tempo que ficassem na cidade. Ponto importante é que os jornalistas ficavam livres para visitarem os sho-wrooms de outras marcas mineiras importantes, que não pertenciam à associação. Essa generosidade foi, sem dúvida, importante para a divulgação da moda “made in Minas” nos outros estados.

Outro fator importante foi a contribuição que o grupo deu a se-tores afins, entre eles a arquitetura. Com a crise da construção civil, na década de 1980, diversos arquite-tos de Belo Horizonte se voltaram para a arquitetura de interiores. Vá-rios deles se projetaram assinando showrooms e lojas dos integrantes da associação. Vale a pena ser citada também a ebulição que os seus lançamentos provocavam em Belo Horizonte, movimentando tanto o setor hoteleiro quanto a gastronomia.

Em 1980, dez marcas cria-ram uma associação de moda em Belo Horizonte, acreditando que a união e o cooperativismo pode-riam lhes fornecer força, prestígio e poder econômico, além de visi-bilidade nacional. Assim nasceu o Grupo Mineiro de Moda, respon-sável por colocar a capital de Minas na rota dos compradores e da im-prensa brasileira. O Grupo Mineiro de Moda foi o embrião de todos os movimentos que surgiram na moda de Minas Gerais, inclusive o atual Minas Trend, e transformou Belo Horizonte em um polo lançador

grafia, da história econômica, dos costumes, da indústria têxtil, dos avanços tecnológicos, da cultura local, dos produtos naturais, da mão de obra e da estética, entre outros”, ressalta.

ContribuiçãoUm dos principais feitos do

Grupo Mineiro de Moda foi criar um calendário de lançamentos na capital, no que era seguido pelas outras marcas da cidade, além de bancar, com investimentos próprios, desfiles monumentais, que conferiam poder ao setor de

confecções do estado. As matérias feitas pelos jornalistas ajudaram a consolidar o conceito desse polo, divulgando-o nacionalmente. Ou-tro feito foi promover a despolari-zação do eixo Rio de Janeiro - São Paulo, que sobressaía no segmento da moda.

Inicialmente, o grupo era composto pelas grifes Artimanha (hoje Mabel Magalhães), Allegra, Art Man, Bárbara Bela, Comédia, Femme Fatale (depois Eliana Quei-róz), Frizon (sociedade de Cláu-dia Mourão com Mônica Torres, depois Mônica Torres), Patachou e Pitti (depois Renato Loureiro), Straccio (substituída, mais tarde, pela IBZ). A Printemps, grife co-mandada por Sônia Pinto, também participou do processo de criação do grupo, mas teve curta passagem, sem participar de nenhum dos desfiles promovidos pelas marcas associadas.

Grupo colocou BH na rota dos compradores e da imprensa e foi o embrião de todos os movimentos que surgiram posteriormente na moda mineira

Exposição apresenta momentos históricos promovidos pelo grupo, como os desfiles na Praça da Estação e no Palácio das Artes

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

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BELO HORIZONTETerça-feira, 1º de setembro de 2015Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/15 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

mai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

jun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

jul/15 473,84 0,68 7,50 10,12 465,96 0,58 7,21 9,05

3ª ago/15 478,75 (3) 0,41 7,29 9,86 469,78 (3) 0,25 7,21 8,89

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(2ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,17

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,85

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 25,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,02

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 2,15 65,38 1,58

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,82 .. 2,16

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,80

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,49

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,21

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,44

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,95

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,85

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,40

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 46,08

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 14,50 52,63 10,95

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,19

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,49

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 130,00 .. 70,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,11

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 34,71

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Julho de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,29 0,01

Arroz 3,00 kg 7,52 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 22,44 -0,34

Batata inglesa 6,00 kg 22,08 0,26

Café moído 0,60 kg 8,46 -0,01

Chã de dentro 6,00 kg 125,28 0,68

Farinha de trigo 1,50 kg 4,28 -0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 20,56 0,16

Leite pasteurizado 7,50 l 20,18 -0,04

Manteiga 750,00 g 16,01 -0,04

Óleo de soja 1,00 un 2,95 -0,01

Pão francês 6,00 kg 64,62 0,10

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 35,55 -0,54

Custo da Cesta Básica(*) – Julho de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 521,03(29)

1140,00(10)

891,42(53)

1551,90(84)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 790,06(294)

1072,37(318)

1236,56(362)

2006,99(156)

3 Quartos e 1 banheiro 944,62(119)

1159,85(135)

1391,38(123)

1840,52(58)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1343,09(136)

1454,19(320)

1693,96(459)

2370,54(241)

4 Quartos e até 2 banheiros 2006,25(8)

1540,91(11)

2245,45(44)

2802,60(50)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1800,00(4)

2297,50(20)

2737,94(63)

4529,91(114)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 532,00(30)

662,78(18)

-(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 673,68(19)

794,55(11)

-(3)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(3)

737,50(4)

-(1)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 860,15(68)

1069,35(31)

1446,67(15)

-(3)

3 Quartos e 1 banheiro 1162,82(39)

1704,00(15)

1662,50(8)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1527,59(29)

2241,62(34)

3325,00(30)

6410,00(20)

4 Quartos e até 2 banheiros 1946,88(16)

2162,50(8)

5550,00(4)

5900,00(7)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3831,25(16)

4871,43(7)

4902,76(29)

9373,04(56)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - julho de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFfev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

jul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 0,82 3,50 2,54

Aquisição de veículos (1) 1,56 2,66 1,96

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,05 1,49

Automóveis Usados multimarcas 1,76 3,64 2,33

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,19 10,14 5,95

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,32 18,04 14,10

Cheque especial (1) (2) 9,30 15,64 12,01

Comércio Eletrônico 1,49 2,29 1,76

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,14 2,86 1,17

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,14 1,84 1,71

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,70 3,99 2,87

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,20 3,13 2,62

Crédito pessoal consignado público (1) 1,75 2,36 1,94

Crédito pessoal não consignado (1) 3,79 6,21 4,93

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,95 0,98 0,97

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,50 3,77 3,10

Capital de Giro (1) 1,65 3,19 2,31

Conta Garantida (1) 2,48 4,60 3,08

Desconto de Duplicatas (1) 1,34 3,05 2,56

Captação

CDB 30 dias (4) 0,91

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,77

Fundos de Curto Prazo 0,67 1,08 0,90

Fundos de Longo Prazo 0,95 1,09 1,03

Poupança (1) 0,73

Taxa SELIC (1) 1,08

Taxas de Juros – Julho de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

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BELO HORIZONTETerça-feira, 1º de setembro de 2015 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Banheiros da Feira da Afonso Pena são decorados com imagens de pontos turísticos da capital

Saúde bucal é tema de oficina na Regional Nordeste

Funcionários de escolas da Pampulha participam

de capacitação sobre segurança do trabalho

Funcionários da Escola Municipal Professora Alice Nacif e da Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Urca/Con-fisco participaram de uma capacitação com orientações relacio-nadas às atividades exercidas no ambiente de trabalho. A ativi-dade, que teve como tema “Segurança do Trabalho”, foi realiza-da no auditório da escola, no Serrano, e teve a participação de 41 trabalhadores destas unidades de ensino, entre cantineiras, faxineiras, artífices, porteiros e monitores de apoio à inclusão. Técnica em Segurança do Trabalho da Gerência de Engenharia e Segurança do Trabalho, Vanessa Soares falou sobre a impor-tância e a obrigatoriedade do uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), noções básicas de ergonomia, concei-to de acidente de trabalho e preenchimento do Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT). O treinamento também foi re-alizado na Escola Municipal Henfil, nas Umeis Braúnas e Alaí-de Lisboa e no Centro de Saúde Dom Orione para enfermeiros, odontologistas e médicos. Outras unidades da Pampulha já es-tão com treinamentos agendados.

Procuradoria Geral do Município promove sétima edição do

projeto Ser +O auditório da Procuradoria

Geral do Município (Rua Timbi-ras, 628, 4º andar, Funcionários) recebe amanhã, das 11h às 12h, a sétima edição do projeto Ser +, o workshop “Cardiologia Compor-tamental”, evento que terá como convidado o cardiologista Cristia-no Miranda, que debaterá temas como saúde física e emocional.

A sexta edição foi realizada em agosto e contou com a presen-ça do auditor da Prefeitura Gilberto Barrouin. O tema do workshop foi “O meu melhor no pessoal e no profissional”. Gilberto aplicou um teste de personalidade que identificou o perfil dos participan-tes de acordo com a tendência comportamental de animais como águia, tubarão, gato e lobo e falou sobre formas baseadas em técni-cas de coaching para aumento de consciência e elaboração de plano de ação. Cada participante teve a oportunidade de avaliar as forças e fraquezas de seu perfil e compre-ender como é possível melhorar o desempenho pessoal e profissional.

Temas como o uso de equipamentos de proteção individual foram apresentados aos trabalhadores

Participaram do evento gerentes de centros de saúde, além de referências técnicas do distrito sanitário

Fotos do Mineirão e da própria feira estão estampadas nas cabines que atendem mais de 7 mil pessoas a cada domingo

Uma nova forma de divul-gar pontos turísticos da capital foi levada à Feira de Artes, Artesana-to e Produtores de Variedades de Belo Horizonte, realizada aos do-mingos na Avenida Afonso Pena, no Centro. Os quatro contêine-res em que ficam as instalações sanitárias receberam, no lado ex-terno, estampas do Mineirão, da Igreja São Francisco de Assis, da Praça da Estação e da própria fei-ra, a maior atividade desse tipo a céu aberto da América Latina.

Com cerca de 2 mil expo-sitores que oferecem uma gran-de diversidade de produtos, a fei-ra recebe, a cada edição, aproxi-madamente 70 mil pessoas das 8h às 14h. Para melhor atender

o público e os próprios feirantes, os banheiros do tipo contêiner fo-ram implantados no ano passa-do em substituição aos químicos. São destinadas duas unidades cli-matizadas para atender as mulhe-res e duas para os homens, cada uma com sete cabines individu-ais, localizadas próximas à sede dos Correios e ao Conservatório de Música da Universidade Fede-ral de Minas Gerais (UFMG).

Em média, 7,5 mil pesso-as utilizam os banheiros a cada do-mingo. Para fazer a limpeza das ins-talações, as equipes cuidam da hi-gienização durante todo o horário de funcionamento e, ao fim do ex-pediente, é feita uma ação refor-çada, a fim de que as estruturas fi-quem prontas para o transporte e montagem na semana seguinte. To-do esse serviço, bem como a manu-tenção da parte elétrica e hidráuli-ca, é feita por uma empresa contra-tada pela Regional Centro-Sul.

O auditório da Regional Nordeste (Rua Queluzita, 45, bairro São Paulo) sediou na últi-

ma semana uma oficina de saúde bucal, que contou com a presen-ça de gerentes de centros de saú-

de e de outros equipamentos de saúde, além de referências técni-cas do distrito sanitário. O objeti-vo do encontro foi sensibilizar os participantes para as questões da saúde bucal, fortalecer o vínculo de trabalho multidisciplinar e sub-sidiar os gestores sobre a gestão da saúde bucal no seu centro de saú-de. A oficina foi planejada para subsidiar uma discussão abordan-do o planejamento, o desenvolvi-mento e a avaliação da assistência em saúde bucal na região. Com o trabalho, será possível promover uma aproximação entre gestores, profissionais do setor e das equi-pes de saúde da família, possibili-tando um olhar ampliado para as necessidades do usuário e a inte-gralidade do seu cuidado.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 1º de setembro de 2015Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

PBH assina ordem de serviço para reestruturação da Rua dos Engenheiros, no Alípio de Melo

A ordem de serviço pa-ra a obra de reestruturação da Rua dos Engenheiros, no bair-ro Alípio de Melo, foi assinada no sábado, dia 29. A interven-ção, que atende uma deman-da dos moradores, será iniciada no dia 8 de setembro e prevê o

recapeamento de 1,3 quilôme-tro da via, com implantação de canteiro central, pista de corrida, além de sinalização e faixas de pedestres. O investimento é de R$ 1,47 milhão. O prefeito Mar-cio Lacerda assinou o documento no local, acompanhado pelos se-

cretários municipais de Governo, Vítor Valverde, de Serviços Urba-nos, Pier Senesi, e do superinten-dente da Sudecap, Humberto Pe-reira. A execução da obra é de responsabilidade da KM Enge-nharia Ltda e tem duração pre-vista de dois meses.

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BHTrans recebe prêmio nacional de gestão de transporte e trânsito

A BHTrans foi a vencedo-ra do Prêmio ANTP de Qualida-de 2015 da Associação Nacional de Transportes Públicos. A empre-sa ganhou o Troféu Ouro na ca-tegoria Órgãos Gestores de Trans-porte e Trânsito e o presidente da empresa, Ramon Victor Ce-sar, recebe a premiação hoje em São Paulo, durante o Seminário Nacional NTU 2015. Considera-do o reconhecimento máximo do setor de mobilidade urbana do Brasil, o Prêmio ANTP de Quali-dade é um programa de incenti-vo, treinamento e educação pa-ra a melhoria da eficiência da ges-tão do transporte e trânsito urba-nos, mantido pela associação des-de 1995, em ciclos bienais. Na edição anterior, 2011/2013, a BHTrans foi contemplada com o Troféu Prata na mesma categoria.

“A BHTrans tem a missão de assegurar a mobilidade urba-na orientada para a qualidade de vida das pessoas e o desenvolvi-mento sustentável de Belo Hori-zonte e esse prêmio, que é de to-da a equipe da Prefeitura que tra-balha para esse reconhecimento, nos enche de orgulho. Indica que estamos no caminho certo pa-ra sermos reconhecidos como re-

ferência em gestão e soluções de mobilidade urbana sustentável”, afirmou Ramon Victor Cesar.

A BHTrans participa do Prê-mio ANTP de Qualidade des-de o primeiro ciclo e foi vence-dora na categoria Órgão Gestor em 1997, 1999, 2003 e 2005. Em 2009, recebeu o Certifica-do de Melhoria Contínua. Em setembro de 1997, criou o Prê-mio BHTrans de Qualidade, com 5 ciclos realizados (1997/1998, 1998/1999, 2001/2002, 2003/2004 e 2006/2007). As participações no Prêmio ANTP tiveram como obje-tivo valorizar a evolução da quali-dade de gestão da empresa e pro-porcionar uma nova reflexão so-bre a forma de realização dos tra-balhos e os resultados alcançados.

AvaliaçãoO Prêmio ANTP de Qua-

lidade foi criado com o objetivo de estimular as entidades atuan-tes no transporte urbano a buscar a excelência dos serviços pres-tados e a melhoria da qualida-de do transporte e da gestão em-presarial. A cada ciclo, são iden-tificados os órgãos que estão ob-tendo melhorias em sua gestão, além de resultados, estimulando

os demais a trilharem o caminho da excelência de desempenho. Os critérios do prêmio estão fun-damentados em uma série de va-lores e conceitos gerenciais que se traduzem em práticas encon-tradas em organizações de eleva-do desempenho. Entre eles, a li-derança e a constância de propó-sitos, que estabelecem uma clara visão de futuro da organização, a visão sistêmica, ação proativa e resposta rápida, melhoria con-tínua e aprendizagem, valoriza-ção das pessoas e foco nos resul-tados. Os critérios referentes aos resultados alcançados, econômi-co-financeiros, relativos às pesso-as, clientes, mercado e processos possuem maior peso na pontua-

ção e contribuíram para a con-quista da BHTrans.

DestaquesPara a construção dos obje-

tivos estratégicos da BHTrans hou-ve uma preocupação com a inser-ção do desenvolvimento susten-tável como parte de seus atribu-tos. Nesse sentido, um dos obje-tivos estratégicos é assegurar que as intervenções no sistema de mo-bilidade urbana contribuam para a melhoria da qualidade ambien-tal e, para alcançar essa meta, fo-ram estabelecidas estratégias co-mo monitorar a evolução tecnoló-gica dos meios de transporte e in-duzir a adoção de tecnologias lim-pas e menos poluentes pelos pres-

tadores de serviços de transporte público; garantir a valorização do espaço urbano nas intervenções de mobilidade atuando em parce-ria com os demais órgãos; estimu-lar o uso de transportes não mo-torizados, por meio do gerencia-mento da demanda, da integração aos demais modos e da melhoria da oferta de infraestrutura e equi-pamentos.

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da BHTrans e com foco na mobilidade urbana, investiu nas obras do BRT e na ampliação do Centro de Contro-le Operacional (CCO), integrado ao Centro de Controle de Ope-rações da PBH. Em 2013, houve a reestruturação da empresa, de-senhada considerando as melho-res práticas de gestão, buscando dar agilidade à operacionalização das atividades estabelecidas. Co-mo melhorias nessa prática, foram criadas, por exemplo, as gerências de Gestão Operacional do BRT, de Sistemas Inteligentes de Trans-porte e de Auditoria de Qualida-de do Transporte Público.

Em 2014, o PlanMob-BH foi revisto durante a 4ª Conferência Municipal de Política Urbana, que contou com a participação da so-ciedade, dividida em três setores (popular, empresarial e técnico), além do poder público, que me-diou as discussões e as eleições das propostas. As aprovadas fo-ram editadas em formato de lei para que possam ser votadas pe-la Câmara Municipal. Esses, en-tre outros itens, contribuíram para que a empresa conquistasse o pri-meiro lugar na categoria de Órgão Gestor e servem como incentivo pela busca por melhorias, traba-lhando para entregar a Belo Hori-zonte a melhor qualidade de ser-viço em transporte e trânsito.

BHTrans conquistou o Troféu Ouro na categoria Órgãos Gestores de Transporte e Trânsito do Prêmio ANTP de Qualidade 2015,

reconhecimento máximo do setor de mobilidade urbana no Brasil

O estímulo ao uso de transportes não motorizados e de sua integração com os demais meios faz parte do propósito do uso de

tecnologias limpas e menos poluentes

Intervenções no sistema de mobilidade urbana têm o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade ambiental em Belo Horizonte

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