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Ano XX N. 4.653 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 2/10/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE M osaicos em praças, parques e passarelas deixam a cidade mais colorida A Prefeitura de Belo Ho- rizonte, por meio da Regional Centro-Sul, realiza uma parte do trabalho de revitalização dos logradouros públicos da região de forma artesanal ao utilizar a técni- ca do mosaico em cerâmica. Os profissionais da área de arquitetura elaboram os desenhos e as equipes de manutenção reproduzem as ideias em praças, parques, escada- rias, passarelas e muros. As artes, hoje espalhadas em 12 pontos da região, deixam a cidade mais co- lorida, contrastando, muitas vezes, com o tradicional verde da capital e o cinza do espaço urbano. Segundo a gerente regional de Projetos de Requalificação Ur- bana, arquiteta urbanista e artista plástica, Liana Valle, a elaboração da proposta a ser implantada consiste em visita ao local e ob- servação do ambiente, vizinhança e luminosidade. Concluída essa etapa, é a vez da elaboração dos desenhos e, posteriormente, a execução. “O mosaico chama a atenção da população para locais antes degradados ou esquecidos, com uma técnica antiga e artesa- nal que deixa marcas expressivas na cidade, muitas vezes com registros artísticos de qualidade”, destaca. Além do aspecto paisagísti- co, o mosaico em cerâmica oferece vantagens para a conservação das áreas onde é adotado. “É uma opção durável e renovável, pois os mosaicos podem ser lavados e são impermeáveis, conservando as cores brilhantes e luminosas graças à qualidade da cerâmica, um material de grande tradição na arquitetura”, explica. O benefício é confirmado pelo gerente regional de Limpeza Urbana, Denílson Pe- reira de Freitas. “Facilita a limpeza, bastando utilizar água e sabão”, observa. Trabalhos em cerâmica já revitalizaram 12 pontos da região Centro-Sul e outras áreas da cidade também já adotam o modelo Alguns dos locais com mosaicos na região Centro-Sul Parque da Barragem Santa Lúcia Praça Nova York – Sion Praça Airton Senna – Rua Denver com Rua Parentins, Santa Lúcia Praça localizada no encontro da Rua Venezuela com a Avenida Nossa Senhora do Carmo – Sion Pilar da passarela da Avenida Nossa Senhora do Carmo de acesso ao Aglomerado Santa Lúcia /Morro do Papagaio Área do campo de futebol da Avenida Raja Gabaglia com a Rua Gentios, na Vila Conjunto Santa Maria Escadaria localizada entre as ruas Professor Otávio Coelho de Magalhães e Mata da Corda – Mangabeiras Praça das Constelações – Rua Halley - Santa Lúcia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cor e criatividade Uma das mais recentes intervenções aconteceu na Praça das Constelações, no bairro Santa Lúcia, onde bancos e muretas passaram a contar com uma estampa em cacos de cerâmica. As mudanças agradaram a auxiliar administrativa Gabriela Boaventura dos Santos, que aproveita o espaço nos horários de intervalo do trabalho. “O mosaico deixa o ambiente mais agradável e bonito”, avalia. O mosaico também é aprazível para quem executa o serviço. Segundo os profissionais da Gerência de Manutenção, o desenvolvimento do trabalho, que consiste em tirar a arte do papel e passar para o espaço físico, é um dos mais agradáveis entre as tarefas de rotina. “É bom porque também usamos nossa criatividade. Algumas vezes, até temos dificuldades, mas é gratificante no fim”, disse o pedreiro Washington Soares do Carmo. Encarregado de obras, Glayson Ribeiro de Matos completa que “a técnica prova, muitas vezes, que nossa capacidade vai além do que imaginávamos”. O exemplo da arte em cacos de cerâmica é seguido em outras localidades da capital. Trabalhos que também merecem destaque foram desenvolvidos na região Leste nos túneis das avenidas dos Andradas e Silviano Brandão. Já na região Nordeste, pinturas ru- pestres brasileiras estão impressas no túnel que liga as avenidas Américo Vespúcio e Bernardo Vasconcelos. “É um valioso recurso que tem deixado suas pegadas coloridas pela cidade, espalhadas em muitos lugares, enriquecendo o imaginário urbano”, ressalta Liana Valle. Mosaicos É uma técnica antiquíssima, utilizada na arquitetura, que consiste na colocação de pequenos fragmentos de algum material formando desenhos. Os registros mais antigos de mosaico datam de 3.500 a.C e foi utilizado também por gregos e romanos. Um exemplo notável, pertencente ao modernismo catalão, são as obras realizadas na cidade de Barcelona pelo arquiteto Antoni Gaudí. Na região Centro- -Sul, o primeiro exemplar da série de mosaicos em cacos cerâmicos em espaços públicos foi aplicado no mirante do Parque das Mangabeiras na década de 1990 e foi retirado quando o local foi revitalizado, há cerca de dois anos. A partir dessa experiência, o mosaico passou a ser usado pela administração municipal para dar vida, principalmente, a áreas públicas degradadas. Fotos: Diego Cota Mosaico traz ganhos para o aspecto paisagístico e vantagens para a conservação das áreas dom 4653.indd 1 01/10/2014 18:07:56

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Diário Oficial do Município

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Ano XX • N. 4.653 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 2/10/2014Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

Mosaicos em praças, parques e passarelas deixam a cidade mais colorida

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Regional Centro-Sul, realiza uma parte do trabalho de revitalização dos logradouros públicos da região de forma artesanal ao utilizar a técni-ca do mosaico em cerâmica. Os profissionais da área de arquitetura elaboram os desenhos e as equipes de manutenção reproduzem as ideias em praças, parques, escada-rias, passarelas e muros. As artes, hoje espalhadas em 12 pontos da região, deixam a cidade mais co-lorida, contrastando, muitas vezes, com o tradicional verde da capital e o cinza do espaço urbano.

Segundo a gerente regional de Projetos de Requalificação Ur-bana, arquiteta urbanista e artista plástica, Liana Valle, a elaboração da proposta a ser implantada consiste em visita ao local e ob-servação do ambiente, vizinhança e luminosidade. Concluída essa etapa, é a vez da elaboração dos desenhos e, posteriormente, a execução. “O mosaico chama a atenção da população para locais antes degradados ou esquecidos,

com uma técnica antiga e artesa-nal que deixa marcas expressivas na cidade, muitas vezes com

registros artísticos de qualidade”, destaca.

Além do aspecto paisagísti-co, o mosaico em cerâmica oferece vantagens para a conservação das áreas onde é adotado. “É uma opção durável e renovável, pois os mosaicos podem ser lavados e são impermeáveis, conservando

as cores brilhantes e luminosas graças à qualidade da cerâmica, um material de grande tradição na arquitetura”, explica. O benefício é confirmado pelo gerente regional de Limpeza Urbana, Denílson Pe-reira de Freitas. “Facilita a limpeza, bastando utilizar água e sabão”, observa.

Trabalhos em cerâmica já revitalizaram 12 pontos da região Centro-Sul e outras áreas da cidade também já adotam o modelo

Alguns dos locais com mosaicos na região Centro-SulParque da Barragem Santa Lúcia

Praça Nova York – Sion

Praça Airton Senna – Rua Denver com Rua Parentins, Santa Lúcia

Praça localizada no encontro da Rua Venezuela com a Avenida Nossa Senhora do Carmo – Sion

Pilar da passarela da Avenida Nossa Senhora do Carmo de acesso ao Aglomerado Santa Lúcia /Morro do Papagaio

Área do campo de futebol da Avenida Raja Gabaglia com a Rua Gentios, na Vila Conjunto Santa Maria

Escadaria localizada entre as ruas Professor Otávio Coelho de Magalhães e Mata da Corda – Mangabeiras

Praça das Constelações – Rua Halley - Santa Lúcia

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cor e criatividadeUma das mais recentes intervenções

aconteceu na Praça das Constelações, no bairro Santa Lúcia, onde bancos e muretas passaram a contar com uma estampa em cacos de cerâmica. As mudanças agradaram a auxiliar administrativa Gabriela Boaventura dos Santos, que aproveita o espaço nos horários de intervalo do trabalho. “O mosaico deixa o ambiente mais agradável e bonito”, avalia.

O mosaico também é aprazível para quem executa o serviço. Segundo os

profissionais da Gerência de Manutenção, o desenvolvimento do trabalho, que consiste em tirar a arte do papel e passar para o espaço físico, é um dos mais agradáveis entre as tarefas de rotina. “É bom porque também usamos nossa criatividade. Algumas vezes, até temos dificuldades, mas é gratificante no fim”, disse o pedreiro Washington Soares do Carmo. Encarregado de obras, Glayson Ribeiro de Matos completa que “a técnica prova, muitas vezes, que nossa capacidade vai além do que imaginávamos”.

O exemplo da arte em cacos de cerâmica é seguido em outras localidades da capital. Trabalhos que também merecem destaque foram desenvolvidos na região Leste nos túneis das avenidas dos Andradas e Silviano Brandão. Já na região Nordeste, pinturas ru-pestres brasileiras estão impressas no túnel que liga as avenidas Américo Vespúcio e Bernardo Vasconcelos. “É um valioso recurso que tem deixado suas pegadas coloridas pela cidade, espalhadas em muitos lugares, enriquecendo o imaginário urbano”, ressalta Liana Valle.

MosaicosÉ uma técnica antiquíssima, utilizada

na arquitetura, que consiste na colocação de pequenos fragmentos de algum material formando desenhos. Os registros mais antigos de mosaico datam de 3.500 a.C e foi utilizado

também por gregos e romanos. Um exemplo notável, pertencente ao modernismo catalão, são as obras realizadas na cidade de Barcelona pelo arquiteto Antoni Gaudí. Na região Centro--Sul, o primeiro exemplar da série de mosaicos em cacos cerâmicos em espaços públicos foi

aplicado no mirante do Parque das Mangabeiras na década de 1990 e foi retirado quando o local foi revitalizado, há cerca de dois anos. A partir dessa experiência, o mosaico passou a ser usado pela administração municipal para dar vida, principalmente, a áreas públicas degradadas.

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Mosaico traz ganhos para o aspecto paisagístico e vantagens para a conservação das áreas

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 2 de outubro de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Trabalho dos educadores desperta o interesse dos visitantes por meio de atividades dinâmicas e divertidas

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Mostra apresenta trajetória de artistas e grupos de BH Figurinos, cenários, objetos e programas também fazem parte da exposição

Exposição no Museu Histórico Abílio Barreto refaz a trajetória do teatro na cidade

CCBB Educativo amplia atendimento às redes de ensino de Belo Horizonte

O Centro Cultural Banco do Brasil apoia ações educativas que estreitam os laços entre a arte e a escola. Em Belo Horizonte, essa proposta ganha mais força com a ampliação dos horários de atendimento do CCBB Educativo a grupos de alunos e de professores das redes de ensino. Os interessa-dos podem escolher entre cinco atividades gratuitas, realizadas diariamente em oito horários di-ferentes (exceto às terças, dia em que o CCBB não abre), entre 9h e

21h. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.bb.com.br/cultura. O agendamento de grupos escolares deve ser feito pelo tele-fone (31) 3431 9440. Confira ao lado as ações do CCBB Educativo.

Para a coordenadora pe-dagógica da Creche Comunitária Criança Esperança, Roselaine San-tos, normalmente os museus não são espaços muito atrativos para as crianças, porém o trabalho com os educadores do CCBB mostra o oposto. “Eles conseguem despertar

o interesse dos visitantes através de atividades mais dinâmicas e divertidas. Consegui desenvolver essa visão e transformei o museu em um grande aliado em minhas aulas”, comentou. Segundo o coordenador do CCBB Educativo BH, Alexandre Diniz, toda a pro-gramação educativa tem o intuito de estimular uma conexão mais ampla do público com as obras e também com o prédio, tornando a exposição mais acessível a todo o tipo de público.

As ações do CCBB Educativo• Visita Mediada (Oito opções de horários, entre 9h e 21h, todos os dias da semana, exceto às terças)• Educativo Aberto - Laboratório de Colecionar (Das 11h às 16h, sábados, domingos e feriados) - A intenção é perceber, a partir da visualidade de obras, o que as aproxima ou o que as diferencia. Um conjunto final de cinco imagens escolhidas pelo visitante, com as características que ele elenca para interligá-las, será ponto de partida para uma conversa sobre a trajetória de cada um dos artistas, em sua diversidade e uniformidade. • Laboratório de Ações Criativas - Composição Às 11h e às 16h, sá-bados, domingos e feriados) - A atividade pretende mostrar que uma imagem é composta por elementos expressivos, portanto é preciso perceber o modo como essas marcas são representadas e organizadas. • Musicando (15h, sábados, domingos e feriados) - A proposta consiste em aproximar o público do conceito de um álbum musical, considerando o trabalho de artistas pop que trabalharam com a criação de capas e projetos conceituais de álbuns musicais. • Estação Bohemia (sextas, às 18h) - Cinco personagens do universo boêmio de Belo Horizonte na então era do rádio contam causos e contos que recriam no imaginário do público as alegrias de uma cidade jardim. • Visitas Teatralizadas (às 18h, às segundas, quartas, quintas, sábados domingos e feriados) - Educadores com formação em artes cênicas são os mestres de cerimônias da visita, que percorre os andares do CCBB. • Em Cantos e Contos Às 14h e às 17h, aos sábados, domingos e feriados)

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, apresenta no Museu Histórico Abílio Barre-to (Avenida Prudente de Morais, 202, bairro Cidade Jardim) a ex-posição “3º Sinal: Belo Horizon-te em cena”, sobre os movimentos teatrais e seus personagens ao lon-go da história da cidade. A mostra fica em cartaz até o final de 2015 e pode ser vista às terças, sextas, sábados e domingos, das 10h às 17h, e às quartas e quintas, das 10h às 21h. A entrada é gratuita.

Na mostra, o universo tea-tral percorre todo o espaço, bus-cando instigar sensações e possi-bilitar ao visitante experiências cê-nicas, mesmo que momentâneas. Sem ater-se a cronologias e classi-

ficações, estão expostas as trajetó-rias de artistas e grupos, além de textos, figurinos, cenários, obje-tos, programas, fotos e outras refe-rências à atuação na cidade. Divi-dida em três módulos, Teatro, Cai-xa Cênica e Bastidores, a exposi-ção representa a vida urbana, não só pelas múltiplas experiências es-téticas, mas também pelas emo-ções individuais, sensações coleti-vas, posturas políticas e sociabili-dades que as manifestações artís-ticas podem gerar.

Os módulos da exposição• Teatro: Ofício Coletivo – Em seu primeiro momento, a exposição apresenta os movimentos teatrais

e seus personagens como testemunhos das dinâmicas da vida urbana e referências de identificação coletiva.

• Caixa Cênica: Lugar de Memórias – O módulo apresenta as histórias das construções dos edifícios tea-trais em Belo Horizonte e sua relevância ao longo das décadas. São contemplados edifícios já demolidos, bem como os que atualmente estão em funcionamento. Com a inserção de uma “caixa cênica” no espaço exposi-tivo, pretende-se uma aproximação entre o visitante e o universo das relações e do cotidiano do fazer teatral.

• Bastidores: “estar preparado é tudo” – Destacam-se aqui os lugares eleitos por essa “gente de teatro”, locais de reuniões pós-espetáculos, pontos de encontro e de relacionamento afetivo, das convergências e diver-gências, dos diálogos entre as várias linguagens artísticas. São contemplados, ainda, as instituições e cursos de for-mação e/ou preparação de mão de obra para as atividades teatrais, bem como eventos que se tornaram fomenta-dores de ações artísticas e formadores de públicos.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 2 de outubro de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

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Equipe da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação participou da elaboração do trabalho

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Caminhão que está no estacionamento principal tem estrutura de consultório e oferece exames gratuitos de mamografia, além de um salão de beleza

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Rodoviária recebe nesta semana atividades do Outubro Rosa

Com a intenção de reduzir a mortalidade causada pelo câncer de mama entre as mulheres, por meio de ações preventivas estão sendo realizadas diversas atividades do Outubro Rosa na Rodoviária de

Belo Horizonte. As ações começa-ram ontem e seguem até amanhã. As mulheres que passam pelo local têm a oportunidade de realizar o exame de mamografia e, ainda, aproveitar uma sessão de beleza.

O estacionamento principal da Rodoviária recebe o caminhão com uma estrutura de consultório, no qual podem ser feitos exames de mamografia gratuitamente e di-vulgadas orientações diversas sobre a doença. Além disso, o evento tem o Salão da Solidariedade, que conta com profissionais voluntários no corte de cabelo e nos cuidados com as unhas.

O Outubro Rosa é uma campanha de conscientização promovida por diversas entidades dirigida às mulheres e à sociedade como um todo sobre a importância da prevenção e do diagnóstico pre-coce do câncer de mama. A ação na Rodoviária é uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde.

PBH envia à Câmara Municipal prioridade de gastos e investimentos para 2015

A Prefeitura de Belo Hori-zonte encaminhou na terça, dia 30, o projeto de lei que consolida a proposta orçamentária para 2015 à Câmara Municipal. O projeto estima a receita e fixa a despesa do município para o exercício financeiro de 2015 em torno de R$ 11,7 bilhões.

A proposta prevê destinação de 30,3 % da receita de impostos e transferências constitucionais para a área de Educação e 20,8% da receita de impostos para Saú-de, percentuais acima do mínimo constitucional estabelecido. Com isso, 4.680 professores de educação infantil serão capacitados e 587 alunos com deficiência terão trans-porte acessível, além da garantia de participação de 1,6 milhão de pessoas no programa Escola Aberta. Na área da Saúde, entre alguns dos principais benefícios estão a entrega do Hospital Metropolitano, no Bar-reiro, a implantação de mais de 15 Academias da Cidade, totalizando 78, e mais de 3,7 mil vistorias em ações de vigilância da dengue.

Em relação às obras, a pro-posta é que sejam investidos mais de R$ 2,1 bilhões em 2015, incluindo a implantação de novas escolas para a educação infantil de maneira direta e por meio de Parceria Público-Privada. Para manutenção, estão previstos gastos para tapa-buraco, recapeamento de vias e manutenção de próprios das áreas de Educação e Saúde, entre outros. Também se destacam as obras de ampliação do programa Vila Viva em bairros como Taqua-ril, Pedreira Prado Lopes e Santa Lúcia. Para o setor de Habitação, as metas são a entrega de 1.188 moradias financiadas em progra-mas habitacionais e que 3.232 famílias sejam beneficiadas pelo Bolsa Moradia.

PPAGA PBH também enviou na terça o projeto de lei que dispõe

sobre a revisão do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) 2014-2017, para os exercícios de 2015-2017. Nesses anos, a previsão de aplicação de recursos totais é de R$ 48,5 bilhões. O objetivo do PPAG é planejar de maneira organizada as metas e prioridades da administração municipal a partir das ex-periências, estudos e reflexões em relação às distintas demandas apresentadas ao poder local.

Esta revisão, consolidada pela Secretaria Municipal de Pla-nejamento, Orçamento e Informação, contou com a participação dos órgãos e entidades das administrações direta e indireta, dos Planejamentos Participativos Regionais (PPRs) e dos Conselhos Municipais de Políticas Públicas.

O secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Informação, Thiago Grego, explica que o documento foi ela-borado em consonância com o Planejamento Estratégico BH 2030, no qual o foco é destacar a capital como a cidade das oportunidades, sustentável e com qualidade de vida. Segundo Grego, tais objetivos estratégicos se traduzem em 12 áreas de resultados, nas quais se agrupam todos os programas do PPAG, de acordo com a composição das ações de governo e de agregação de valor para a sociedade. “A proposta é que a integração desses dispositivos reflita cada vez mais positivamen-te na alocação dos recursos nos orçamentos anuais, gerando mais resultados e transparência nos gastos públicos”, disse o secretário.

A previsão é que a Câmara Municipal faça suas conside-rações e aprove os documentos até 31 de dezembro deste ano. Após esse processo, os projetos retornam ao gabinete do prefeito Marcio Lacerda para que sejam sancionados.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 2 de outubro de 2014Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/14 426,68 0,92 3,50 6,47 422,12 0,89 2,79 4,67

mai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

jun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

jul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

3ª set/14 437,61 (3) 0,42 4,83 6,74 432,66 (3) 0,29 4,35 6,01

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Agosto de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mar/14 422,79 1117,46 581,80 0,65 0,00 8,31 2,56 6,78 7,41 6,02 6,78 3,23

abr/14 426,68 1117,46 593,43 0,92 0,00 2,00 3,50 6,78 9,56 6,47 6,78 2,53

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,91 -0,05

Arroz 3,00 kg 7,37 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 28,45 -0,34

Batata inglesa 6,00 kg 9,15 -0,80

Café moído 0,60 kg 8,30 -0,02

Chã de dentro 6,00 kg 114,04 1,18

Farinha de trigo 1,50 kg 4,60 0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 14,36 -0,30

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,87 0,09

Manteiga 750,00 gr 17,23 0,02

Óleo de soja 1,00 un 2,81 -0,05

Pão francês 6,00 kg 56,17 0,13

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 24,72 -0,95

Custo da Cesta Básica(*) – Agosto de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmar/14 474,84 0,58 1,40 5,49 669,71 0,66 2,00 7,38

abr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 545,00(12)

-(3)

807,21(61)

1331,89(55)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 742,96(125)

1031,73(151)

1191,08(299)

2044,62(144)

3 Quartos e 1 banheiro 909,60(53)

1046,51(35)

1307,49(41)

1683,75(16)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1278,27(88)

1427,72(180)

1669,94(409)

2469,32(411)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1640,00(5)

2426,41(17)

3250,00(18)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(2)

2128,57(7)

2653,52(42)

4653,73(249)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 475,31(32)

622,40(25)

-(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 627,29(24)

742,31(13)

-(1)

-(1)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(1)

-(1)

- -

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 842,00(25)

994,41(27)

1256,58(12)

-(1)

3 Quartos e 1 banheiro 1081,82(22)

1535,56(9)

1335,71(7)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1430,00(38)

1908,76(17)

3059,69(36)

6638,89(18)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

-(3)

-(2)

-(2)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

4577,80(5)

5620,00(10)

9374,36(39)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Agosto de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmar/14 117,67 155,39 115,78 0,36 -0,53 1,06 -2,34 -2,31 -2,31 -7,67 -14,69 -1,40

abr/14 112,27 141,04 114,62 -4,59 -9,23 -1,00 -6,82 -11,33 -3,28 -11,78 -24,27 -0,09

mai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 6,90 130,00 5,23

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 1,01 1,97 95,05 1,47

Prefixada (multimarcas) 1,66 2,95 77,71 2,19

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,07 2,07 93,46 1,71

Prefixada (multimarcas) 1,74 2,88 65,52 2,25

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 6,03 10,90 80,76 9,29

Combustíveis 5,69 10,71 88,22 7,84

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,61 1,76 -388,52 0,65

Imóveis na Planta -0,61 1,61 -363,93 0,54

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,95 273,42 2,03

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,51 5,22 48,72 4,29

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,54 2,14 38,96 1,72

Eletroeletrônicos 1,99 4,72 137,19 2,97

Mobiliário 1,90 7,45 292,11 3,67

Financeiras Independentes 6,32 14,72 132,91 11,47

Turismo

Nacional 0,90 1,05 16,67 0,97

Internacional 0,90 1,05 16,67 0,98

Vestuário e Calçados 2,11 6,90 227,01 4,16

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,10 2,84 158,18 2,22

Capital de Giro (8) 1,40 2,54 81,43 1,91

Conta Garantida (8) 1,52 4,47 194,08 2,67

Captação

CDB 30 dias (4) 0,79

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,69

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,40 0,75 87,50 0,62

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,67 0,83 23,88 0,74

Poupança (5) 0,56

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Agosto de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 2 de outubro de 2014 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

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Estudantes das 14 escolas municipais da região participaram das atividades

Psicóloga Patrícia Carvalho deu dica sobre como manter a memória ativa

Idosos debatem o envelhecimento saudável em fórum na Regional Norte Projeto da PBH é

apresentado em conferência no Rio

Certificação ambiental da Prefeitura de Belo Horizonte, o selo “BH Sustentável”, inserido no projeto da Frota Verde, parceria da PBH com a Gasmig, foi apresentado no Rio de Janeiro, durante a conferência Rio Oil and Gas 2014, realizada em setembro. A conferência é o principal evento sobre petróleo e gás da América Latina.

O Programa de Certificação de Sustentabilidade Ambiental tem como objetivo a redução de emissões de gases de efeito estufa, por meio da adesão voluntária de empresas e órgãos públicos, que submetem seus empreendimentos aos critérios estabelecidos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) para o recebimento do selo “BH Sustentável”. A Frota Verde da Gasmig, composta por 37 veículos movidos a GNV e etanol, conquistou o selo.

O projeto Frota Verde foi desenvolvido pelos técnicos da Gasmig com o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da SMMA. Desta forma, foi possível que o projeto fosse conce-bido dentro dos padrões exigidos pela PBH para a obtenção da certificação em sustentabilidade ambiental.

Atualmente a PBH já certificou 21 empreendimentos, de diversos setores e áreas de atuação, como restaurantes, hotéis, prédios públicos, privados e residenciais e até mesmo o estádio Mineirão.

Segundo Délio Malheiros, vice-prefeito e secretário muni-cipal de Meio Ambiente, esse reconhecimento do trabalho é de grande importância, pois mostra os esforços do poder público e das empresas e incentiva cada vez mais a participação de outros empreendimentos, valorizando as ações sustentáveis.

Com o objetivo de debater o envelhecimento saudável, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Gerência Regional de Assistência Social Norte, realizou o Fórum da Terceira Idade no auditório da Regional Norte (Rua Pastor Muryllo Cassete, 85, bairro São Bernardo), evento que reuniu cerca de cem idosos.

O tema da palestra ministrada pela psicóloga Patrícia Carvalho foi “Estou envelhecendo. E agora?”. Patrícia falou sobre como envelhecer bem e quais são as doenças e os ma-les que mais acometem os idosos de hoje, como depressão, hipertensão, colesterol alto e diabetes, além das perdas cognitivas e sociais. Patrícia,

que é psicóloga do Centro de Refe-rência Especializado da Assistência Social (Creas) Norte e mestranda em Psicologia do Desenvolvimento, ressaltou que a incidência de depres-são no idoso é muito comum. “Ele começa a perder lugar na família e acontece um processo de isolamento social. Não se engaja mais em ativi-dades externas, não frequenta a igre-ja, para de sair na comunidade e até de fazer visitas à casa de familiares. Isso tudo pode levar a um processo de depressão”, explica. Para ela, espaços como fóruns e grupos de convivência desenvolvem um papel preventivo. “Precisamos pensar em alternativas de serviços que tragam esse idoso para a comunidade para

que o faça ser protagonista social”, pontou.

Patrícia também deu dicas sobre o que o idoso pode fazer para manter a memória ativa. “O idoso precisa fazer listas, palavras cruzadas, quebra-cabeça, caça--palavras e jogar dominó ou qual-quer coisa que o faça lembrar esse processo de aprendizagem. Quan-to mais ele se sentir pertencente das suas atividades, mais senso de autonomia e de independência vai ter e isso vai ajudá-lo a se sentir mais protegido”, concluiu.

5º Festival das Escolas Integradas na Pampulha reúne mais de 3 mil pessoas

Em clima de muita eufo-ria e animação, a Regional Pam-pulha realizou na quadra cober-ta do Clube Belo Horizonte (Ave-nida Otacílio Negrão de Lima, 4.288, Bandeirantes) a abertura do 5º Festival das Escolas Integra-das da Pampulha (FEIP), que reu-niu mais de 3 mil pessoas, entre estudantes das 14 escolas munici-pais da região, professores, moni-tores, familiares e autoridades. O festival apresentou o resultado de um trabalho intersetorial em cul-tura, educação e esporte.

Com o tema “Somos Inte-grados”, cada escola preparou um

número artístico para falar sobre a importância da integração. O es-paço, ornamentado de maneira especial para receber oito apre-sentações artísticas, se transformou em palco para bailarinas, rappers, sambistas, danças folclóricas e ou-tras performances que fizeram o público se emocionar. Coordena-dora do programa Escola Integrada na Escola Municipal Aurélio Pires, Simone Mol afirmou que o festival atingiu seus objetivos. “Por meio das atividades artísticas e esporti-vas promovemos integração, socia-lização e troca de experiências en-tre as escolas”, disse.

Coordenadora do progra-ma Escola Integrada na Pampulha, Marília Tavares destacou os avanços observados ao longo das cinco edi-ções do festival. “A cada ano e com temas diferentes, o festival mostra o trabalho desenvolvido. O tema “So-mos Integrados” reafirmou o com-promisso de todos os envolvidos na busca pela qualidade e por um atendimento educacional inclusivo e diversificado”, finalizou.

Realizado desde 2010, o Festival das Escolas Integradas da Pampulha promove atividades es-portivas, artísticas e culturais para os estudantes. Durante três dias as

crianças e adolescentes participa-ram do Circuito Esportivo Cultu-ral, com atividades esportivas co-mo futsal feminino e masculino, vôlei, queimada, maratoninha, es-tafetas e ainda área de lazer com muro de escalada, slakline, tobogã, balão pula-pula, oficina de pintu-ra facial e dança. A equipe de pro-fessores do Centro de Treinamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) organizou a corrida de velocidade e o kanguru jump.

As atividades foram realiza-das na sede da Associação do Pes-soal da Caixa Econômica Fede-ral de Minas Gerais (APCEF-MG), que fica na Rua Expedicionário Celso Racioppi, 185, bairro São Luís, e é uma instituição parcei-ra da Regional Pampulha desde a primeira edição do festival. Apro-ximadamente 1.200 mil estudan-tes na faixa etária entre 6 e 14 anos participaram das atividades.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 2 de outubro de 2014Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

As mudanças já geraram resultados positivos, com melhor controle de entradas e saídas, o que garante mais segurança aos frequentadores

Para Maurício Volker, responsável pela atualização do mapa, aplicativo é uma forma de divulgação dos parques e informação

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Entrada do Parque das Mangabeiras recebe melhorias

Mapa Interativo dos parques municipais está atualizado para android

A Portaria Sul que dá acesso ao Parque das Mangabeiras pela Avenida José do Patrocínio Pon-tes (a avenida do Hospital Hilton Rocha) está de cara nova. Entre as melhorias realizadas, está a reforma do banheiro público e a pintura da guarita do estaciona-mento e das pilastras. Para garantir maior visibilidade aos motoristas, o quebra-molas também recebeu pintura nova.

A novidade ficou por conta do retorno do funcionamento das cancelas de entrada e saída, que controlam o fluxo de veículos. Na entrada, os visitantes recebem um folhetinho informativo sobre a velocidade máxima permitida no local (20 km/h), para garantir a segurança de pedestres e animais silvestres, e a obrigatoriedade de pagamento do estacionamento.

Com o trabalho de dois por-

teiros e um vigilante, as mudanças já geraram resultados positivos, com melhor controle de entradas e saídas. “Essas melhorias fazem parte de um plano da Fundação de Par-ques Municipais para garantir mais segurança aos frequentadores e aumentar a receita por meio do pa-gamento do estacionamento, o que é convertido para outras melhorias no espaço”, explica Homero Brasil, diretor de Parques da Área Sul.

O parque Localizado ao pé da

Serra do Curral, patrimônio cultural de Belo Horizonte, o Parque das Mangabeiras, pro-jetado pelo paisagista Roberto Burle Marx, conserva em sua área de 2,8 milhões de metros quadrados 59 nascentes do Córrego da Serra, que integra a Bacia do Rio São Francisco.

Lugar para descanso, lazer e esportes, o parque recebe cerca de 30 mil pes-soas por mês. Os visitantes podem usufruir de recantos naturais, quadras de peteca, tênis e poliesportivas, pista de skate, brinquedos e atividades culturais.

O parque funciona de terça a domingo, das 8h às 18h, sendo que a entrada é permitida até às 17h. A Por-taria Sul fica na Avenida José do Patrocínio Pontes, 580, no bairro Mangabeiras, a Portaria Norte, na Praça Cidade do Porto, 100, no bairro Serra, e a Portaria Caraça, na Rua Caraça, 900, no bairro Serra.

Saber a localização dos 72 parques de Belo Horizonte, a in-fraestrutura, ter informações sobre fauna e flora, entre outros detalhes,

ficou mais fácil com a atualização do mapa interativo dos Parques Municipais em versão mobile, já disponível para download gratuito

em android, por meio do Google Play, como “Parques BH”. Novo layout, mais leve e padronizado, e linguagem de programação dife-

renciada são as principais mudan-ças do aplicativo, que funcionava apenas por meio do Adobe Air. A versão em sistema IOS já começou a ser testada, mas ainda não há previsão de quando estará pronta para download.

O game designer Maurício Volker, da Assessoria de Comunica-

ção Social da Fundação de Parques Municipais (FPM), responsável pela atualização do mapa interativo, acredita que o aplicativo é uma ferramenta de informação. “Ele facilita a busca por informações. As pessoas não precisam entrar no site para encontrá-las. Além disso, muitos não sabem que existe a

Fundação de Parques Municipais (FPM) e nem o número de parques de Belo Ho-rizonte. O aplicativo é uma forma de di-vulgação”, disse.

Maurício conta que neste mês o mapa interativo dos cemité-rios de Belo Horizonte também estará dis-ponível em android. Quanto às mudanças realizadas no mapa dos parques, ele afir-ma que levou em conta comentários de usuários que utiliza-ram a versão anterior. “É importante que as pessoas baixem e comentem sobre a ex-periência no Google Play e deem sugestões para que o aplicativo melhore ainda mais”, considera.

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