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Ano XXI N. 4.926 R$ 0,90 Tiragem: 1.550 13/11/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Thanise Reis Thanise Reis Thanise Reis Aline Miranda Feiras de Flores, Tom Jobim e de Antiguidades estão com novidades Feiras montadas na Avenida Carandaí, entre a Avenida Brasil e a Rua Ceará, no bairro Funcionários, foram incrementadas e recebem vários visitantes Aprovação A interação de peças an- tigas e comidas de dar água na boca, como pratos mineiros, nordestinos e árabes em um lugar arborizado, chama a atenção de Vânia Rocha Ferreira, que mora no bairro Carlos Prates e trabalha na região das feiras. Enquanto aguardava o conserto do carro em uma borracharia próxima, ela passeava com o filho João, de 7 anos. “As feiras ao ar livre são sempre agradáveis e em uma rua como essa é melhor ainda. As antiguidades são um grande atrativo, porque as peças contam histórias e, para uma criança, isso é muito bacana”, comentou. Já Marco Paulo de Magalhães é frequentador assíduo da Tom Jobim e defende o aprimoramento do atrativo. “Gosto muito da feira. É importante ter a música, que o pessoal gosta, e sugiro a colocação de mais banheiros e de coletores de latinhas”, disse. Segundo o secretário regional Centro-Sul, Marcelo de Souza e Silva, a Pre- feitura está atenta às condições das feiras, que são atrações turísticas e culturais, além de fonte de em- prego e renda. “Procuramos dar sempre a atenção devida a essas feiras e as opiniões e sugestões dos frequentadores e expositores são muito importantes. A nossa meta é contribuir para torná-las cada vez melhor”, afirmou. Incremento no catálogo de produtos, tendas e mobiliário pa- dronizados são as novidades das feiras de Flores e Plantas Naturais, Tom Jobim de Comidas e Bebidas Típicas e de Antiguidades, realiza- das na Avenida Carandaí, entre a Avenida Brasil e a Rua Ceará, no bairro Funcionários. Essas três fei- ras, administradas pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Regional Centro-Sul, passaram por processo de licitação e as mudanças começaram a valer no primeiro fim de semana deste mês. Já tradicionais em Belo Horizonte, as atrações chegam a receber um público estimado em 4 mil pessoas rotativas a cada edição. A licitação de feiras no lo- gradouro público está prevista no Código de Posturas do Município. Puderam concorrer às vagas novos interessados e os feirantes que já tinham suas barracas. “O processo tem o objetivo de regularizar o uso do espaço público de acordo com a observância do princípio da isonomia e melhorar os serviços oferecidos nas feiras, promovendo mais conforto, qualidade e varieda- de de produtos, além de otimizar as atividades desenvolvidas quanto à organização, atendimento ao pú- blico, critérios sanitários aplicáveis e limpeza pública”, disse a gerente regional de Centros de Comércio Popular e Feiras Permanentes, Andréa Bernardes. As mudanças deixaram a novata Fernanda Gabriela Teixeira Meneses ainda mais empolgada com a oportunidade de expor na Feira de Flores e Plantas Naturais, realizada às sextas-feiras, agora com tendas padronizadas. Ela, que começou sua atividade no último dia 6, está otimista com o negócio e aposta nas boas vendas no fim de ano. “Essa licitação per- mite variarmos nas opções para os clientes. Agora, por exemplo, temos a possibilidade de oferecer as plantas naturais em formato de arranjo para decoração da casa ou para presente”, comentou com entusiasmo. Apaixonado por flores, Márcio Mourão Júnior, que era frequentador assíduo, também de- cidiu, com a irmã Patrícia, investir na feira, trazendo como novida- de para o público as orquídeas vandas, uma espécie importada diretamente da Tailândia. “É uma orquídea exótica, de cultivo aé- reo, com as raízes soltas”, explica o expositor. A flor vem agregar a linha de artigos dessa floricultura a céu aberto, onde o frequentador encontra, nas 37 tendas, mais de 60 tipos de flores, plantas, mudas e espécies exóticas, além de pro- dutos para jardinagem. História e boa culinária O sábado, dia 7, foi mar- cado por muita ansiedade e ex- pectativa para o expositor Túlio Figueiredo Brandão, da Feira de Antiguidades. Pela primeira vez como feirante, ele estampou no rosto a satisfação em conseguir uma das 23 barracas disponíveis. “Havia saído do meu emprego e, faltando dois dias para o encer- ramento da licitação, soube do processo e resolvi tentar. Provi- denciei a documentação exigida, fiz a minha proposta e consegui. Era para ser minha a vaga”, con- tou, lembrando que comprava antiguidades e, agora, como em- preendedor, oferece ao público diversos objetos, como antigas câmeras fotográficas, secador de cabelo, panelas de ferro e moedor de carne, entre outros itens que datam do início do século 20. Colecionador desde criança, Fernando Henrique de Almeida é outro expositor que aguardava por uma vaga, e espera ter sucesso no negócio. Ele oferece aos frequenta- dores um acervo bastante variado, que reúne discos de vinil, garrafas de refrigerantes e livros. Já expe- riente, com 20 anos de atuação na Feira de Antiguidades, Elaine Kerpp Delage, que trabalha com uma diversidade de imponentes lustres e restauração, recebeu bem os no- vos expositores. “Desejo que eles agreguem mais à nossa feira e tra- gam mais clientes e mercadorias”, ressaltou, ao dizer que o mercado tem um público consumidor bem definido e que os próprios feirantes compram uns dos outros. Poucos metros à frente das antiguidades está a Feira Tom Jo- bim de Comidas e Bebidas Típicas, que também sofreu mudanças. Dividida em culinária nacional, culinária estrangeira e bebidas, a estrutura está com novo mobili- ário. Em substituição às mesas e cadeiras de plástico, os expositores devem disponibilizar os jogos em madeira, proporcionando mais co- modidade aos clientes, além de um visual mais bonito para a atração. Garçom por mais de 20 anos na feira, Chamone Assad Cota desta vez tem seu próprio comércio no setor de bebidas. “Fui criado na feira. Minha mãe e uma tia já eram expositoras. A expectativa é que a feira fique ainda melhor para os feirantes e frequentadores”, disse. Feira de Flores e Plantas Naturais é realizada às sextas-feiras e agora tem tendas padronizadas Feira de Antiguidades oferece opções bem variadas para seus visitantes Programe-se • Feira de Flores e Plantas Naturais – sextas-feiras, das 8h às 18h, 37 expositores • Feira de Antiguidades – sábados, das 9h às 15h, 20 expositores • Feira Tom Jobim de Comidas e Be- bidas Típicas – sábados, das 10h às 18h, 11 expositores Endereço: Avenida Carandaí entre a Avenida Brasil e a Rua Ceará, bair- ro Funcionários. Feira Tom Jobim tem novo mobiliário e está dividida nos setores culinária nacional, culinária estrangeira e bebidas dom 4926.indd 1 12/11/2015 18:38:22

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.926 • R$ 0,90 Tiragem: 1.550 • 13/11/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

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Antiguidades estão com novidades

Feiras montadas na Avenida Carandaí, entre a Avenida Brasil e a Rua Ceará, no bairro Funcionários, foram

incrementadas e recebem vários visitantes

AprovaçãoA interação de peças an-

tigas e comidas de dar água na boca, como pratos mineiros, nordestinos e árabes em um lugar arborizado, chama a atenção de Vânia Rocha Ferreira, que mora no bairro Carlos Prates e trabalha na região das feiras. Enquanto aguardava o conserto do carro em uma borracharia próxima, ela passeava com o filho João, de 7 anos. “As feiras ao ar livre são sempre agradáveis e em uma rua como essa é melhor ainda. As antiguidades são um grande atrativo, porque as peças contam histórias e, para uma criança, isso é muito bacana”, comentou.

Já Marco Paulo de Magalhães é frequentador assíduo da Tom Jobim e defende o aprimoramento do atrativo. “Gosto muito da feira. É importante ter a música, que o pessoal gosta, e sugiro a colocação de mais banheiros e de coletores de latinhas”, disse. Segundo o secretário regional Centro-Sul, Marcelo de Souza e Silva, a Pre-feitura está atenta às condições das feiras, que são atrações turísticas e culturais, além de fonte de em-prego e renda. “Procuramos dar sempre a atenção devida a essas feiras e as opiniões e sugestões dos frequentadores e expositores são muito importantes. A nossa meta é contribuir para torná-las cada vez melhor”, afirmou.

Incremento no catálogo de produtos, tendas e mobiliário pa-dronizados são as novidades das feiras de Flores e Plantas Naturais, Tom Jobim de Comidas e Bebidas Típicas e de Antiguidades, realiza-das na Avenida Carandaí, entre a Avenida Brasil e a Rua Ceará, no bairro Funcionários. Essas três fei-ras, administradas pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Regional Centro-Sul, passaram por processo de licitação e as mudanças começaram a valer no primeiro fim de semana deste mês. Já tradicionais em Belo Horizonte, as atrações chegam a receber um público estimado em 4 mil pessoas rotativas a cada edição.

A licitação de feiras no lo-gradouro público está prevista no Código de Posturas do Município. Puderam concorrer às vagas novos interessados e os feirantes que já tinham suas barracas. “O processo tem o objetivo de regularizar o uso do espaço público de acordo com a observância do princípio da isonomia e melhorar os serviços oferecidos nas feiras, promovendo mais conforto, qualidade e varieda-de de produtos, além de otimizar as atividades desenvolvidas quanto à organização, atendimento ao pú-blico, critérios sanitários aplicáveis e limpeza pública”, disse a gerente regional de Centros de Comércio Popular e Feiras Permanentes, Andréa Bernardes.

As mudanças deixaram a novata Fernanda Gabriela Teixeira Meneses ainda mais empolgada com a oportunidade de expor na Feira de Flores e Plantas Naturais, realizada às sextas-feiras, agora com tendas padronizadas. Ela, que começou sua atividade no último dia 6, está otimista com o negócio e aposta nas boas vendas no fim de ano. “Essa licitação per-mite variarmos nas opções para os clientes. Agora, por exemplo, temos a possibilidade de oferecer as plantas naturais em formato de arranjo para decoração da casa ou para presente”, comentou com entusiasmo.

Apaixonado por f lores, Márcio Mourão Júnior, que era frequentador assíduo, também de-cidiu, com a irmã Patrícia, investir na feira, trazendo como novida-de para o público as orquídeas vandas, uma espécie importada diretamente da Tailândia. “É uma orquídea exótica, de cultivo aé-reo, com as raízes soltas”, explica o expositor. A flor vem agregar a linha de artigos dessa floricultura a céu aberto, onde o frequentador encontra, nas 37 tendas, mais de

60 tipos de flores, plantas, mudas e espécies exóticas, além de pro-dutos para jardinagem.

História e boa culinária

O sábado, dia 7, foi mar-cado por muita ansiedade e ex-pectativa para o expositor Túlio Figueiredo Brandão, da Feira de Antiguidades. Pela primeira vez como feirante, ele estampou no rosto a satisfação em conseguir uma das 23 barracas disponíveis. “Havia saído do meu emprego e, faltando dois dias para o encer-ramento da licitação, soube do processo e resolvi tentar. Provi-denciei a documentação exigida, fiz a minha proposta e consegui. Era para ser minha a vaga”, con-tou, lembrando que comprava antiguidades e, agora, como em-preendedor, oferece ao público diversos objetos, como antigas câmeras fotográficas, secador de cabelo, panelas de ferro e moedor de carne, entre outros itens que datam do início do século 20.

Colecionador desde criança, Fernando Henrique de Almeida é outro expositor que aguardava por uma vaga, e espera ter sucesso no negócio. Ele oferece aos frequenta-dores um acervo bastante variado, que reúne discos de vinil, garrafas de refrigerantes e livros. Já expe-riente, com 20 anos de atuação na Feira de Antiguidades, Elaine Kerpp Delage, que trabalha com uma diversidade de imponentes lustres e restauração, recebeu bem os no-vos expositores. “Desejo que eles agreguem mais à nossa feira e tra-gam mais clientes e mercadorias”, ressaltou, ao dizer que o mercado tem um público consumidor bem definido e que os próprios feirantes compram uns dos outros.

Poucos metros à frente das antiguidades está a Feira Tom Jo-bim de Comidas e Bebidas Típicas, que também sofreu mudanças. Dividida em culinária nacional, culinária estrangeira e bebidas, a estrutura está com novo mobili-ário. Em substituição às mesas e cadeiras de plástico, os expositores devem disponibilizar os jogos em madeira, proporcionando mais co-modidade aos clientes, além de um visual mais bonito para a atração. Garçom por mais de 20 anos na feira, Chamone Assad Cota desta vez tem seu próprio comércio no setor de bebidas. “Fui criado na feira. Minha mãe e uma tia já eram expositoras. A expectativa é que a feira fique ainda melhor para os feirantes e frequentadores”, disse.

Feira de Flores e Plantas Naturais é realizada às sextas-feiras e agora tem tendas padronizadas

Feira de Antiguidades oferece opções bem variadas para seus visitantes

Programe-se

• Feira de Flores e Plantas Naturais – sextas-feiras, das 8h às 18h, 37 expositores• Feira de Antiguidades – sábados, das 9h às 15h, 20 expositores• Feira Tom Jobim de Comidas e Be-bidas Típicas – sábados, das 10h às 18h, 11 expositores

Endereço: Avenida Carandaí entre a Avenida Brasil e a Rua Ceará, bair-ro Funcionários.

Feira Tom Jobim tem novo mobiliário e está dividida nos setores culinária nacional, culinária estrangeira e bebidas

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BELO HORIZONTESexta-feira, 13 de novembro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

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Belo Horizonte recebe 10ª edição da mostra “Cinema e Direitos Humanos”

A 10ª edição da mostra “Ci-nema e Direitos Humanos”, que é realizada em todas as capitais do país pela Secretaria de Direi-tos Humanos da Presidência da República, e, em Belo Horizonte, conta com o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Políticas Sociais, será realizada a partir de hoje, no Cine Humberto Mauro, que fica no Palácio das Artes (Ave-nida Afonso Pena, 1.537, Centro). Até o dia 18, quarta-feira, 40 fil-mes serão exibidos gratuitamen-te. A programação conta também

com debates e sessões especiais para deficientes visuais, entre ou-tras atrações.

Neste ano os temas da mos-tra são divididos em três blocos. A Sessão Homenagem faz uma re-

trospectiva representativa das no-ve edições anteriores e exibe os filmes premiados de cada edição,

enquanto a Sessão Temática terá como foco a criança e o adoles-cente. Já a Sessão Panorama reu-

nirá 24 filmes produzidos a partir de 2011 no Brasil, na França, nos Estados Unidos e em Singapura.

O objetivo do evento é le-vantar discussões contemporâne-as sobre diversos temas que en-volvem os direitos humanos, co-mo o direito da pessoa com de-ficiência; população LGBT e en-frentamento à homofobia; direito da pessoa idosa; população em si-tuação de rua e segurança públi-ca, entre outros.

A programação começa ho-je, às 15h, com os filmes “Eu não Quero Voltar Sozinho” e “Quan-do a casa é a Rua”, da sessão Ho-menagem. Às 19h, como parte da sessão Panorama, serão exibidos “O Muro é o Meio” e “Branco Sai, Preto Fica”. Para conferir a pro-gramação completa, acesse o site http://mostracinemaedireitoshu-manos.sdh.gov.br/2015/ e tam-bém o perfil do evento no Face-book, no endereço https://www.facebook.com/mostracinemabelohorizonte/?fref=nf

Feira Faísca tem edição especial amanhã

A feira Faísca Mercado Gráfico realiza uma edição especial amanhã. Excepcionalmente neste mês, a mostra de arte gráfica sai da Galeria de Arte do BDMG Cultural para debaixo do Viaduto Santa Tereza, das 11h às 19h, com acesso gratuito e classificação livre. Entre os 45 expositores estão quadrinistas, ilustradores, escritores, designers, fotógrafos e artistas de rua. Esta edição da Faísca faz parte da programação do Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ).

O objetivo da Faísca é incentivar novas produções, oferecer ao público a oportunidade de acompanhar os lançamentos e popularizar trabalhos que, nem sempre, chegam aos interessados. O evento permite que os visitantes conheçam várias técnicas criativas do setor e conversem com os artistas que expõem suas obras. A Faísca oferece a minioficina “Introdução à encadernação: Possibilidades e técnicas expressivas do papel”, apresentada pela artista gráfica Ana Paula Garcia. A minioficina aborda diversas estruturas de encadernação que utilizam apenas papel, a partir da proposição de soluções eficientes para pequenos formatos de cadernos, destacando a contribuição deste objeto para o universo das pu-blicações. Como etapa prática, os participantes construirão uma brochura com costura americana e capa flexível.

A Faísca estreou em junho deste ano e, desde então, é realizada sem-pre no terceiro sábado do mês, no BDMG Cultural. Da primeira edição até o encontro de outubro, a feira recebeu quase cem expositores diferentes, constituindo um panorama cada vez maior do mercado gráfico mineiro.

Feira reúne 45 expositores, entre quadrinistras, ilustradores, escritores e designers

Montagem inédita em BH, “Homem Piano” será encenado

neste final de semana

Luiz Bertazzo propõe a construção de memórias entre público e ator durante a peça

O projeto Conexões apre-senta amanhã e domingo, dia 15, no Galpão 3 da Funarte-MG (Rua Januária, 68, Centro), o espetáculo “Homem Piano - uma instalação para a memória”, da CiaSenhas de Teatro. A montagem, inédita na capital mineira, investe em uma ex-periência relacional com o especta-dor, que é convidado a envolver-se ativamente no percurso conduzido pelo ator Luiz Bertazzo, grande nome do teatro curitibano. A peça propõe a experiência da construção de memórias entre público e ator em um espaço/instalação em que teatro, ficção e realidade se mistu-ram. O público é conduzido pelo ator e convidado a recordar suas memórias e, se quiser, ao final, po-derá doá-las ao personagem. A peça será encenada amanhã, às 19h e às 21h, e no domingo, dia 15, às 18h e 20h. Os ingressos custam R$10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).

Documentário, show e mostra gráfica “Noturno” serão apresentados hoje no CentroeQuatro

O evento multimídia “Noturno em 3 Tempos” apresenta hoje, no CentroeQuatro, (Praça Ruy Barbosa, 104, Centro), os desdobramentos do disco e da turnê “Noturno”, de Marcos Braccini, em 3 momen-tos, que incluem a exibição do do-cumentário “Noturno”, o show de mesmo nome, e uma mostra gráfica com quadros elaborados a partir da arte do projeto, cartazes e fotos dos shows da turnê. Marcos Braccini é compositor, arranjador e produtor musical. Já compôs trilhas para a televisão e para o rádio, trabalhando com artistas como Sérgio Ricardo, Arnaldo Baptista e Pedro Sá, entre outros. As apresentações começam às 22h30 e os ingressos têm preço único de R$ 15.

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Poder Executivo

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Exposição “Imagens da Quebrada” mostra o olhar dos jovens do Aglomerado da Serra sobre o local

Mostra é composta por 108 fotografias e apresenta resultados de oficinas feitas com moradores do local

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), apre-senta até o dia 28 de novembro, no Centro Cultural Vila Fátima (Rua São Miguel Arcanjo, 215, Vila Nossa Senhora de Fátima), a exposição “Imagens da quebra-

da”, composta por 108 fotografias feita por jovens moradores do Aglomerado da Serra. Promovida em parceria com a PUC Minas, a exposição traz os resultados dos trabalhos realizados nas oficinas de fotografia realizadas no projeto de extensão Lages. A proposta da

oficina era sensibilizar o olhar dos participantes quanto ao território em que vivem, reconhecendo as manifestações culturais e os equi-pamentos públicos da comunida-de, além de desconstruir a visão negativa da própria comunidade, aumentando a circulação dos jo-

vens no aglomerado. A visitação é gratuita e a mostra pode conferida de terça a sexta, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h.

De acordo com a jornalista e coordenadora da oficina de fo-tografia, Simone Moura, os jovens não têm o costume de circular nas

comunidades vizinhas devido a uma visão negativa do aglomerado. “Um dos principais objetivos da atividade é ressignificar a imagem do Aglomerado da Serra. Nesse sentido, a produção fotográfica é utilizada como uma forma de valorização dos espaços como pa-trimônio da comunidade, de forma que os jovens possam identificar a diversidade ali existente, a memó-ria e a identidade do aglomerado”, disse Simone.

A exposição é composta por fotos feitas pelos 15 participantes da oficina, jovens entre 13 e 17 anos, moradores das vilas do Aglomerado da Serra, e imagens feitas pela coordenadora durante a atividade. O nome “Imagens da quebrada” faz uma referência à forma como os jovens costumam se referir às suas comunidades.

O Lajes é um projeto de ex-tensão da PUC Minas desenvolvido junto aos cursos de Antropologia e Arquitetura, além de áreas afins. De acordo com a coordenadora geral do projeto, Denise Pirani, ele tem o objetivo de ocupar as lajes para diversas atividades, como brinquedos e brincadeiras, mapas simbólicos, bazares, agricultura, cinema e também a fotografia. Depois de passar pelo Centro Cultural Vila Fátima, a exposição será montada na PUC Minas do Coração Eucarístico e em 2016 irá circular pelos demais centros culturais da cidade.

Teatro Marília recebe monólogo que apresenta a perda progressiva dos sentidos

“Amanda” tem um texto carregado e humor e tragédia

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), apre-senta a partir de hoje no Teatro Marília (Avenida Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia) o espetáculo “Amanda”, que conta a história de uma mulher que gradativamente perde todos os sentidos e busca viver com o mínimo que lhe restou.

O espetáculo tem classificação etária de 16 anos e possui um texto carregado de humor e tragédia. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro a R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia-entrada). A peça será encenada hoje e amanhã, às 20h, e no domingo e na segunda, dia 15 e 16, às 19h.

O que você “vê” quando

perde a visão? O que “sente” quando não tem mais o tato? São estes alguns questionamen-tos apresentados no monólogo interpretado pela atriz Rita Cle-mente, que aceitou o desafio de dar vida a uma personagem de meia-idade. No espetáculo, a trilha sonora original é mais um dos textos paralelos que dialogam entre si.

A narrativa se aprofunda no desenvolvimento dessa per-sonagem diante da progressiva perda dos seus sentidos: audição, paladar, olfato, tato e visão. Estes sentidos, que em princípio são revelados pelo texto, se desdo-bram na memória de Amanda, a mulher que procura, desastrosa e desesperadamente, manter seu dia a dia intacto.

Quem assina o texto do espetáculo é o dramaturgo Jô Bilac, que também é o autor de “Beije Minha Lápide”, encenado por Marco Nanini, relacionando humor e tragédia, uma marca de sua escrita.

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Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

jul/15 473,84 0,68 7,50 10,12 465,96 0,58 7,21 9,05

ago/15 476,35 0,53 8,07 10,50 467,96 0,43 7,67 9,37

set/15 478,82 0,52 8,63 10,57 470,63 0,57 8,28 9,70

out/15 483,28 0,93 9,64 11,14 474,68 0,86 9,21 10,41

1ª nov/15 505,01 (3) 0,81 10,13 10,82 499,21 (3) 0,86 9,89 10,46

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 23,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,65

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,65

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,95 52,00 30,16 46,32

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,89

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,32

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,04

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,44

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,08

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,54

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,86

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,23

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,70 36,00 1,38

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,27

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,40

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,71

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,62

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,40

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,95

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,22

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,77

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 15,10

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,44

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,94

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,55

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,44

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 47,85

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,75 14,50 48,72 11,18

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,79

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,92

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 104,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 22,00 175,00 15,25

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 34,71

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Outubro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

set/15 478,82 1216,24 600,71 0,52 0,00 1,22 8,63 8,84 6,69 10,57 8,84 11,27

out/15 483,28 1216,24 590,36 0,93 0,00 -1,72 9,64 8,84 4,85 11,14 8,84 6,11(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,90 0,18

Arroz 3,00 kg 8,21 0,12

Banana caturra 12,00 kg 23,88 -0,45

Batata inglesa 6,00 kg 14,64 -1,16

Café moído 0,60 kg 9,11 0,16

Chã de dentro 6,00 kg 125,76 -0,59

Farinha de trigo 1,50 kg 4,29 0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 18,81 -0,01

Leite pasteurizado 7,50 l 20,70 0,06

Manteiga 750,00 g 16,16 -0,07

Óleo de soja 1,00 un 2,92 0,03

Pão francês 6,00 kg 65,52 -0,05

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 27,09 0,03

Custo da Cesta Básica(*) – Outubro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19

ago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66

set/15 494,76 0,06 1,98 3,05 732,01 1,00 4,57 5,90FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 495,17(29)

1069,23(13)

970,08(62)

1537,61(71)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 822,97(334)

1044,19(333)

1247,48(413)

1848,28(186)

3 Quartos e 1 banheiro 1024,80(125)

1206,06(175)

1386,09(174)

1897,34(79)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1369,31(144)

1494,24(297)

1714,73(437)

2147,06(248)

4 Quartos e até 2 banheiros 1914,29(7)

1591,18(17)

2280,00(50)

2774,79(73)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1828,57(7)

2244,74(19)

2832,42(66)

4209,91(111)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 550,54(37)

647,00(20)

-(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 674,04(26)

741,90(21)

1012,50(4)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 755,56(9)

-(1)

-(2)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 870,00(75)

1065,38(39)

1417,00(20)

1976,00(5)

3 Quartos e 1 banheiro 1201,09(46)

1736,36(22)

1750,00(8)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1592,89(38)

2314,71(35)

3423,45(29)

6185,00(20)

4 Quartos e até 2 banheiros 2100,00(12)

2320,00(15)

3872,73(11)

6180,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3678,57(21)

4631,58(19)

4715,48(31)

8981,64(55)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - setembro de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

jul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

ago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

set/15 95,51 110,06 103,22 1,22 4,99 -0,95 -17,42 -25,18 -11,79 -20,30 -33,38 -9,35

out/15 91,86 104,05 100,29 -3,82 -5,46 -2,83 -20,58 -29,26 -14,29 -23,04 -34,97 -13,57

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,31 3,53 3,43

Aquisição de veículos (1) 1,81 3,05 2,00

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,31 1,51

Automóveis Usados multimarcas 1,66 2,55 2,07

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,25 11,63 6,84

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,34 18,02 14,95

Cheque especial (1) (2) 9,83 16,49 12,65

Comércio Eletrônico 1,69 2,59 1,83

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,06 1,52 0,81

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,06 0,28 0,21

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,39 3,65 2,46

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,46 3,91 2,72

Crédito pessoal consignado público (1) 1,77 2,33 1,94

Crédito pessoal não consignado (1) 3,43 6,55 5,11

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,92 1,03 0,98

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,46 3,81 3,15

Capital de Giro (1) 1,64 2,89 2,39

Conta Garantida (1) 1,61 4,96 3,14

Desconto de Duplicatas (1) 1,35 3,16 2,57

Captação

CDB 30 dias (4) 1,05

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,79

Fundos de Curto Prazo 0,65 1,02 0,87

Fundos de Longo Prazo 0,91 1,08 1,00

Poupança (1) 0,68

Taxa SELIC (1) 1,12

Taxas de Juros – Outubro de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

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BELO HORIZONTESexta-feira, 13 de novembro de 2015 Diário Oficial do Município 39

Poder Executivo

Ger

com

Nor

te

Dan

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aiva

Famílias da comunidade quilombola de Mangueiras recebem gestores sociais da PBH

Trabalho de manejo da arborização urbana de BH é modelo para a cidade de Macapá

Ger

com

Nor

te

Fiscais da região Norte participam de treinamento

para trabalhar com o Sistema Integrado de FiscalizaçãoCom o objetivo de informar e apresentar as mudanças que

serão implantadas no Sistema Integrado de Fiscalização (SIF), os fiscais da Gerência de Fiscalização Integrada da Regional Norte participaram de um treinamento no auditório da secre-taria regional (Rua Pastor Muryllo Cassete, 85, São Bernardo). A iniciativa foi coordenada pela Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização (Smafis).

A apresentação das alterações no sistema foi realizada pelo gerente de Apoio e Suporte Técnico-Informatizado da Smafis, Edgard Fantini Júnior, e pelo representante da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSU), Cássio Soares Martins. Edgard explicou que o software tem passado por mudanças com o intuito de adequá-lo à rotina da fiscalização, o que vai otimizar os processos de trabalho. Edgard ressaltou que, além das correções no sistema, a grande melhoria no SIF é a inclusão do Cadastro de Vistoria Única. “O objetivo é corrigir alguns erros de concepção da primeira versão do sistema. Com isso, podemos fazer uma vistoria unificada contemplando toda a legislação e podendo emitir todos os autos em uma mesma vistoria”, informou.

O SIF O projeto piloto do SIF foi implantado em 2013 e trouxe

mais agilidade para as ações fiscais. Além do desenvolvimento de um software, o SIF inclui aparelhos smartphones que são utilizados nas ações em campo para comunicação com os demais técnicos, consulta à legislação, interface com o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) e registro das ações fiscais, além de impressoras portáteis para impressão imediata dos documentos no local da ação.

Por meio do smartphone, o fiscal recebe as demandas sem precisar deslocar-se até o local de trabalho. Além disso, o aplicativo permite ao fiscal realizar todas as tarefas, que antes eram feitas manualmente, em um ambiente virtual e submeter os dados adquiridos para um servidor remoto.

Há ainda a ferramenta retaguarda, que é a versão do SIF para uso interno na Smafis e nas gerências regionais de Fiscali-zação, que propicia, entre outras funções, a automatização da agenda fiscal e a geração de relatórios para acompanhamento da produtividade.

SIF trouxe mais agilidade para as ações fiscais e software foi adaptado para ser adequado à rotina de fiscalização

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) rece-beu na última semana a visita de Erialdo Monteiro, secretário municipal de Meio Ambiente

de Macapá, capital do Amapá. O objet ivo do encontro foi apresentar as ações de Belo Ho-rizonte voltadas para o manejo da arborização urbana, além de

outros projetos ligados a temas ambientais.

Segundo Erialdo, Macapá pretende realizar um grande pla-no de arborização urbana e vê a capital mineira como referência. “Viemos aprender e conhecer de perto o plano de arborização de Belo Horizonte. Vamos levar essa experiência de gestão e implantar em Macapá. Vamos levar os exem-plos de BH para a nossa cidade”, destacou. O secretário foi recebido pela gerente de Normatização e Análise Técnico Processual, Ana Vitória Wernke.

Segundo o vice-prefeito e secretário municipal de Meio Ambiente, Délio Malheiros, é importante trabalhar em conjunto e compartilhar as experiências no sentido de levar o desenvolvi-mento sustentável a todos. “Esse desenvolvimento contribui para a melhoria da qualidade de vida da população”, disse.

Com o objetivo de cadastrar as famílias da comunidade quilom-bola de Mangueiras e garantir o acesso à transferência de renda e aos benefícios socioassistenciais, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Regional Norte e de sua Gerência de Programas de Trans-ferência de Renda e Geração de Trabalho, promoveu em outubro um encontro com os moradores da comunidade, localizada no bairro Novo Aarão Reis. Durante a atividade, foram apresentados para as famílias o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

De acordo com o coorde-nador do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Novo Aarão Reis, Ezequiel Pereira Orcine, o cadastro, além de garantir direitos, é fundamental para a criação de indicadores sociais que embasam a formulação de políticas públicas. “Buscamos incluir as famílias no PAIF, que tem como finalidade for-talecer a função protetiva da família, prevenir a ruptura de seus vínculos, promover o acesso e o usufruto aos direitos e contribuir com a melhoria da qualidade de vida, assim como trabalhar o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das fa-mílias e o fortalecimento de vínculos

familiares e comunitários por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo”, disse.

A gerente de Programas de Transferência de Renda e Geração de Trabalho, Ana Paula Nasci-mento, destacou a necessidade da realização de mais encontros com as famílias que atendem aos critérios do CadÚnico, uma vez que o cadastro é a porta de entrada para os programas sociais e para o acesso aos benefícios de transferência de renda do Governo Federal. “Apresentar o CadÚnico e realizar os cadastros da comu-nidade quilombola, observando

suas especificidades, demandas e a trajetória, reafirma a importân-cia dessas famílias como sujeito de direito das políticas públicas. As comunidades tradicionais têm prioridade no cadastro, ou seja, elas devem atender a renda per capita estabelecida pelo programa, ter rendimento mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou até três salários mínimos por família”, afirmou.

ElogiosPresidente da Associação

Quilombola da Comunidade Man-gueiras, Maurício Moreira dos

Santos parabenizou o trabalho desenvolvido pela PBH e destacou a importância da ação para os moradores do quilombo. “Todas as famílias foram ouvidas e esta-mos todos muitos satisfeitos. Só de saber que a Regional Norte está preocupada em nos atender, ficamos muito agradecidos. Esta mobilização é totalmente produti-va”, pontuou.

Na ocasião também foram apresentados diversos serviços

oferecidos pelo BH Cidadania/Cras, como atendimento quali-ficado, encaminhamentos para acesso a benefícios socioassisten-ciais e orientações sobre direitos de cidadania, oficinas de arte e cultura. Segundo Ezequiel Perei-ra, o encontro foi positivo. “Essa atividade foi positiva no sentido de ampliar a cobertura do Cras e possibilitar o acesso dessas famílias aos direitos sociais e aos benefícios de transferência de renda”, avaliou.

Objetivo foi cadastrar as famílias e garantir o acesso delas aos benefícios socioassistenciais

Secretário municipal de Meio Ambiente de Macapá, Erialdo Monteiro, visitou BH na semana passada e conheceu os projetos da capital mineira

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BELO HORIZONTESexta-feira, 13 de novembro de 2015Diário Oficial do Município40

Poder Executivo

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Academia da Cidade São José já conta com 60 alunos frequentes

Rede SUS-BH oferece à população o Tratamento Fora do Domicílio

Unidade foi inaugurada em outubro e três grupos participam das atividades, que são realizadas três vezes por semana

A Rede SUS-Belo Horizon-te oferece à população da capi-tal o Tratamento Fora do Domi-cílio (TFD), que permite o aces-so de pacientes residentes em BH a serviços assistenciais prestados em outros municípios ou estados. O TFD é destinado aos casos em que o município indicado possua tratamento mais adequado à reso-lução da enfermidade, condições de cura total ou parcial do pa-ciente. Essa opção existe na capi-tal desde 1997.

Hoje, o TFD conta com quase 2 mil pacientes ativos. Os diagnósticos mais comuns vão desde implante coclear (depen-dendo da técnica indicada), pro-cesso de transsexualização, trans-plante pediátrico renal, sistema

porta hepático e retinoblasto-ma até tratamentos de transplan-te de medula óssea. Há diversos tipos de demandas, que são en-caminhadas a setores específicos. Para que o paciente tenha aces-so ao TFD, é necessário que o tra-tamento, consulta ou exame não seja ofertado pela Rede SUS-BH. Portanto, se o paciente é morador da capital e necessita de um servi-ço que não seja oferecido na ca-pital, ele pode ter um formulário preenchido por um médico da re-de, justificando o motivo do trata-mento e para onde o usuário po-de ser encaminhado.

Ao chegar ao setor de TFD, o formulário passa por uma aná-lise da comissão médica e, uma vez deferido, inicia-se o processo

de encaminhamento do pacien-te. O usuário contemplado pelo TFD recebe auxílio financeiro e de transporte, que pode ser aéreo ou terrestre, de acordo com indi-cação clínica. Os pacientes têm direito a realizar quantas viagens forem necessárias.

Os pacientes de até 18 anos, aqueles com mais de 60 anos e outros que, dependendo do tratamento realizado (quimio-terapia, por exemplo), têm os be-nefícios estendidos a um acompa-nhante. Em caso de falecimento durante o período de tratamento fora do domicílio, o translado do corpo também é de responsabili-dade do TFD.

Coordenadora do TFD e enfermeira, Camila Marciana Cos-ta ressaltou os benefícios do tra-balho realizado pelo setor. “Alguns pacientes têm que viajar para fa-zer tratamento duas vezes ao mês. E a maior parte deles é de média ou baixa renda. Contar com os benefícios oferecidos pelo TFD ajuda bastante”, comentou.

Atualmente, mais de 400 pacientes de Belo Horizonte estão em tratamento de lábio leporino e fenda palatina na cidade de Bau-ru (SP). São casos que foram enca-minhados quando a capital ainda não tinha esse tipo de rede espe-cializada. Hoje há o “Centrinho”, no Hospital da Baleia, referência em Minas Gerais. Mas os pacientes que começaram o tratamento fora têm o direito de concluí-lo lá. Se o usuário começa um tratamento fo-ra e a Rede SUS-BH passa a ofertá--lo, o mesmo pode optar por reali-zar o tratamento em BH.

Equipe da TFD coordena o processo de análise da comissão médica e encaminhamento dos pacientes a serviços prestados em outros municípios

Um dos mais importantes programas de promoção à saúde e de melhoria da qualidade de

são abertas inscrições para novos alunos”, disse.

A aposentada Rosângela Maria Ramos tem 60 anos e muita disposição. Ela garante que desde quando começou a participar das aulas seu condicionamento físico melhorou bastante. “Antes eu não tinha muita animação para fazer as coisas, mas agora tanto meu corpo quanto o meu lado psicológico estão mais fortalecidos”, disse. Os resultados foram tão positivos que a família da aposentada se juntou a ela. Seu filho, Júlio Ramos, de 30 anos, resolveu acompanhá-la e agora os dois se incentivam em busca de mais qualidade de vida.

As Academias da Cidade trabalham diretamente com a vigilância à saúde, utilizando a prática do exercício físico como ferramenta para a busca da me-lhoria da qualidade de vida da população. Qualquer pessoa, preferencialmente acima de 18 anos, pode participar. As aulas são realizadas de acordo com a necessidade e a condição física dos participantes. Atualmente, são mais de 24 mil alunos que frequentam regularmente as aulas oferecidas pelas Academias da Cidade e participam de diversas ações e eventos em toda a cidade.

vida oferecidos pela Rede SUS--BH foi ampliado em outubro, quando a Prefeitura de Belo Ho-

rizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, inaugurou mais uma Academia da Cidade,

no bairro São José, na Pampulha.Instalada no Espaço BH

Cidadania (Rua Joaquim José Ri-beiro, 50, Manacás), a Acade-mia da Cidade São José já conta com 60 alunos frequentes, divi-didos em três turmas. As ativida-des são realizadas três vezes na semana, com aulas de uma ho-ra para cada grupo, que desen-volvem o condicionamento físi-co geral. São oferecidas aulas de dança, step, ginástica localizada, caminhada orientada e lutas, en-tre outras.

Educadora física responsável pela unidade, Cristina Pereira Fer-nandes conta que, mesmo com o pouco tempo de funcionamento, já existe demanda para abertura de mais horários. “Na próxima semana uma turma vai começar as atividades. Essa será especial, para idosos e pessoas com con-dições de saúde especiais, com aulas diferenciadas. Todo dia 1º

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