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BELO HORIZONTE Ano XIX N. 4.272 R$ 0,85 Fotos: Nathália Turchetti Abertura do programa reuniu representantes do Ministério da Cultura e pessoas ligadas às principais instituições da área de artes cênicas de BH Tiragem: 2.500 16/3/2013 Diário Oficial do Município - DOM Programa Agenda Criativa estimula fomento das produções na capital tica e buscar novos parceiros para a construção de um instrumento de sustentabilidade”, disse. O diretor de Desenvolvimen- to, Monitoramento e Regulação da Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura (MinC), Luiz Antônio Gouveia, apresentou os projetos e ações que o MinC vem desenvolvendo no campo da economia criativa do setor cultural. Segundo ele, a iniciativa do programa Agenda Criativa está de acordo com as concepções de políticas públicas debatidas pelo ministério. “Esse ali- nhamento é fundamental para que a gente consiga oficializar as ações de políticas, projetos, planos e princi- palmente os recursos financeiros para fomentar o campo cultural”, afirma. Objetivo é estabelecer diálogo permanente entre o meio artístico, o poder público e o mercado, criando novos mecanismos para fortalecer o setor cultural na capital A Fundação Municipal de Cultura (FMC), em parceria com a Belotur e o Sindicato dos Produto- res de Artes Cênicas de Minas Ge- rais (Sinparc), lançou na sexta-feira, dia 15, o programa Agenda Criativa: A Economia Criativa dos Setores Artísticos de Belo Horizonte. O objetivo é pactuar e sistematizar diretrizes e linhas de ação que promovam a sustentabilidade da cadeia produtiva dos setores cria- tivos da cultura. Na prática, isso significa criar mecanismos para que o financiamento da cultura em Belo Horizonte não fique restrito à Lei e ao Fundo Municipal de Incentivo à Cultura. O primeiro encontro, que será realizado no sábado, dia 16, debate a cadeia criativa do setor de artes cênicas (teatro, dança e circo). A abertura do programa, realizado na Funarte, no bairro Floresta, contou com a participação de representantes do Ministério da Cultura, da Secretaria Estadual de Cultura e da Associação Comercial e Empresarial de Minas, além de pessoas ligadas às principais insti- tuições do setor de artes cênicas de Belo Horizonte, como Sinparc, Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Minas Gerais (Sated-MG), Movimento Teatro de Grupo (MTG) e Fórum da Dança. Na plateia, estavam presentes artistas, agentes culturais, produtores e empresários do setor cultural. Neste sábado, dia 16, serão formados quatro grupos de traba- lhos, compostos por convidados de instituições ligadas à área de artes cênicas: Sinparc, Sated, MTG e Fórum da Dança. Estes grupos irão discutir aspectos que envolvem a cadeia criativa do setor, tais como formação e qualificação, produ- ção e criação, consumo, difusão e distribuição, investimentos e patrocínios, entre outros. No do- mingo, os pontos debatidos pelos grupos de trabalho serão anexados a um documento final, que será entregue à FMC. Segundo Cássio Pinheiro, assessor especial da FMC e co- ordenador do programa Agenda Criativa, a intenção é criar mais uma forma de diálogo com a classe artística, para debater as necessida- des, os problemas e as demandas do setor. “O programa tem como objetivo fazer um diagnóstico do setor produtivo da cultura em Belo Horizonte, não só para que a FMC possa alinhar as suas ações e construir de uma forma melhor as suas ferramentas de fomento, mas, sobretudo, para que possamos manter o diálogo com a classe artís- Encontros durante o ano O seminário “Agenda Criativa: A Economia Criativa dos Setores Artísticos de Belo Horizonte” terá sequência nos próximos meses com encontros que irão discutir outros setores culturais, como audiovisual, artes visuais, música, literatura e patrimônio. A intenção é realizar um diagnóstico completo destes setores criativos, implementando novas ações e definindo atribuições a todos os parceiros envolvidos. De acordo com Cássio Pinheiro, a demanda pelo fomento e estimulo à produção artística é muito grande atualmente. “A cidade, a cada dia que passa, pulsa mais do ponto de vista cultural e a Fundação Municipal de Cultura precisa ter este diálogo para enxergar quais os caminhos ela vai tomar para o incentivo e o estímulo da produção artística de Belo Horizonte”, concluiu. dom 4272.indd 1 15/03/2013 18:59:29

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Diário Oficial do Município

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BELO HORIZONTEAno XIX • N. 4.272 • R$ 0,85

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Abertura do programa reuniu representantes do Ministério da Cultura e pessoas ligadas às principais instituições da área de artes cênicas de BH

Tiragem: 2.500 • 16/3/2013Diário Oficial do Município - DOM

Programa Agenda Criativa estimula fomento das produções na capital

tica e buscar novos parceiros para a construção de um instrumento de sustentabilidade”, disse.

O diretor de Desenvolvimen-to, Monitoramento e Regulação da Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura (MinC), Luiz Antônio Gouveia, apresentou os projetos e ações que o MinC vem desenvolvendo no campo da economia criativa do setor cultural. Segundo ele, a iniciativa do programa Agenda Criativa está de acordo com as concepções de políticas públicas debatidas pelo ministério. “Esse ali-nhamento é fundamental para que a gente consiga oficializar as ações de políticas, projetos, planos e princi-palmente os recursos financeiros para fomentar o campo cultural”, afirma.

Objetivo é estabelecer diálogo permanente entre o meio artístico, o poder público e o

mercado, criando novos mecanismos para fortalecer o setor cultural na capitalA Fundação Municipal de

Cultura (FMC), em parceria com a Belotur e o Sindicato dos Produto-res de Artes Cênicas de Minas Ge-rais (Sinparc), lançou na sexta-feira, dia 15, o programa Agenda Criativa: A Economia Criativa dos Setores Artísticos de Belo Horizonte. O objetivo é pactuar e sistematizar diretrizes e linhas de ação que promovam a sustentabilidade da cadeia produtiva dos setores cria-tivos da cultura. Na prática, isso significa criar mecanismos para que o financiamento da cultura em Belo Horizonte não fique restrito à Lei e ao Fundo Municipal de Incentivo à Cultura. O primeiro encontro, que será realizado no sábado, dia 16, debate a cadeia criativa do setor de artes cênicas (teatro, dança e circo).

A abertura do programa, realizado na Funarte, no bairro Floresta, contou com a participação de representantes do Ministério da Cultura, da Secretaria Estadual de Cultura e da Associação Comercial e Empresarial de Minas, além de pessoas ligadas às principais insti-tuições do setor de artes cênicas de Belo Horizonte, como Sinparc, Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Minas Gerais (Sated-MG), Movimento Teatro de Grupo (MTG) e Fórum da Dança. Na plateia, estavam presentes artistas, agentes culturais, produtores e empresários do setor cultural.

Neste sábado, dia 16, serão formados quatro grupos de traba-lhos, compostos por convidados de instituições ligadas à área de artes cênicas: Sinparc, Sated, MTG e Fórum da Dança. Estes grupos irão discutir aspectos que envolvem a cadeia criativa do setor, tais como formação e qualificação, produ-ção e criação, consumo, difusão e distribuição, investimentos e patrocínios, entre outros. No do-mingo, os pontos debatidos pelos grupos de trabalho serão anexados a um documento final, que será entregue à FMC.

Segundo Cássio Pinheiro, assessor especial da FMC e co-ordenador do programa Agenda Criativa, a intenção é criar mais uma forma de diálogo com a classe artística, para debater as necessida-des, os problemas e as demandas do setor. “O programa tem como objetivo fazer um diagnóstico do setor produtivo da cultura em Belo Horizonte, não só para que a FMC possa alinhar as suas ações e construir de uma forma melhor as suas ferramentas de fomento, mas, sobretudo, para que possamos manter o diálogo com a classe artís-

Encontros durante o ano O seminário “Agenda Criativa: A Economia Criativa dos Setores Artísticos de Belo

Horizonte” terá sequência nos próximos meses com encontros que irão discutir outros setores culturais, como audiovisual, artes visuais, música, literatura e patrimônio. A intenção é realizar um diagnóstico completo destes setores criativos, implementando novas ações e definindo atribuições a todos os parceiros envolvidos.

De acordo com Cássio Pinheiro, a demanda pelo fomento e estimulo à produção artística é muito grande atualmente. “A cidade, a cada dia que passa, pulsa mais do ponto de vista cultural e a Fundação Municipal de Cultura precisa ter este diálogo para enxergar quais os caminhos ela vai tomar para o incentivo e o estímulo da produção artística de Belo Horizonte”, concluiu.

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BELO HORIZONTESábado, 16 de março de 2013Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

A Secretaria Municipal Adjunta de Trabalho e Em-prego, através dos postos do Sine, ofe-rece diversas vagas para trabalhadores com e sem expe-riência. Algumas vagas que exigem experiência são as de cozinheiro geral, sushiman, cantineiro escolar, açougueiro e vendedor do comércio varejista. Entre as vagas oferecidas que não exigem experiência estão as de auxiliar de linha de produção, operador de telemarketing e operador de caixa, entre outras.

A Prefeitura de Belo Horizonte também oferece cursos de qualificação, dentro do Programa Municipal de Qualificação, volta-dos para o aprimoramento e o aperfeiçoamento do trabalhador. As matrículas estão abertas para cursos de Confeiteiro Básico, Padeiro Industrial, Manicura/Pedicuro, Depilação, Assistente Administrativo, Auxiliar de Departamento de Pessoal, Montagem, Manutenção e Configuração de Computadores e Cuidador de Idosos.

Através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), a PBH oferece vários cursos, como os de Espanhol Básico, Inglês Básico, Recepcionista em Meios de Hospe-dagem, Recepcionista, Cuidador Infantil e Agentes de Informações Turísticas. O Sine do Barreiro ainda está divulgando as últimas vagas para os cursos de Operador de Computador, Auxiliar de Pessoal e Auxiliar Financeiro. Os cursos do Pronatec são oferecidos aos be-neficiários do programa Bolsa Família, a pessoas com deficiência, estudantes do ensino médio da rede pública, adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, povos indígenas ou comunidades quilombolas, pessoas que tenham concluído o ensino médio em escola pública ou privada na condição de bolsista integral.

Os interessados deverão comparecer a um dos quatro postos municipais do Sine, apresentando carteira de trabalho, CPF, carteira de identidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e o comprovante de endereço.

Endereços dos postos municipais do Sine:

Sine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17hSine BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h.Sine Niat: Rua Espírito Santo, 505, 1º andar, Centro, das 8h às 17h.Sine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova, das 8h às 17h

Para mais informações, a Prefeitura coloca à disposição dos cidadãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melhoremprego.

Gilvan será acompanhado pela guitarra baiana de Armandinho

Projeto História Permanente do Cinema vai exibir “Nosferatu” em sessão comentada

“A Noiva de Frankenstein” será exibido duas vezes

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Mostra no Cine Humberto Mauro apresenta primórdios dos filmes de terror

Postos municipais do Sine oferecem novas vagas

para empregos e cursos

Gilvan de Oliveira lança novo trabalho em show gratuito no Teatro Sesiminas

O violonista Gilvan de Oli-veira apresenta na sexta, dia 22, às 21h, no Teatro Sesiminas, seu último trabalho, “Pixium”. O reper-tório inclui, além de composições próprias, canções de Villa-Lobos,

Luiz Gonzaga, Beatles, Milton Nas-cimento, Gilberto Gil, Chico Cesar e Dominguinhos, entre outros ícones. Gilvan estará acompanhado do seu violão e do bandolim e da guitarra baiana de Armandinho, além da

percussão de Serginho Silva, do teclado de Felipe Moreira, do bai-xo de Adalberto Silva, da bateria de Gladston Vieira e do sax de Cleber Alves. A entrada é franca e a retirada dos ingressos já pode ser feita, entre 13h e 19h, na bilheteria do teatro (rua Padre Marinho, 60, bairro Santa Efigênia).

Juntos, Gilvan e Arman-dinho apresentam um repertório variado, que vai do popular ao erudito, mostrando a riqueza, a poesia, a diversidade e a grandeza da música brasileira. Entre as can-ções estão “Renascimento” e “Em terra de cego quem tem cinema é doido”, de Gilvan de Oliveira, a música “Sarajevo” de Armandinho, “Lamento Sertanejo”, de Gilberto Gil e Dominguinhos, e “Eleanor Ri-gby” de John Lennon e McCartney, entre outros clássicos.

“Pixuim”O CD comemora os 20 anos

de carreira de Gilvan de Oliveira, completados em 2011, e conta com a participação especial de Dominguinhos e Hermeto Pascoal e de alguns dos melhores músicos mi-neiros. O nome do disco faz alusão às raízes afro-brasileiras de Gilvan, ao fazer referência à forma como é chamado o cabelo dos negros, mestiços e mulatos. Gilvan dedica o trabalho ao seu tio, Odélio de Brito.

O Cine Humberto Mauro, que fica no Palácio das Artes (ave-nida Afonso Pena, 1.537, Centro), revela mais uma faceta interessante da história do cinema, por meio da mostra “Origens do Medo: O Terror nos Anos 1930”. A retrospectiva aborda a origem do terror como gênero cinematográfico. A mostra, que vai ser realizada até quinta, dia 21, apresenta sete longas--metragens produzidos por quatro diferentes cineastas, lançadas na primeira metade dos anos 1930. A entrada é gratuita e o ingresso deve ser retirado 30 minutos antes de cada sessão.

Segundo Rafael Ciccarini, gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, foi na década de 1930 que o terror se consolidou como gênero cinematográfico. Nesse contexto de fascínio e, ao mesmo tempo, de repulsa pelo terror, Hollywood percebeu o apelo comercial para essas pro-duções. “A partir desse momento, o cinema não abandonou mais o terror, sobretudo o cinema norte--americano”, comentou.

En t re a s p roduções da retrospectiva, pode-se des-tacar “Frankenstein”, baseado no best-seller homônimo da escri-tora Mary Shelley, e “A Noiva de Frankenstein”, do diretor inglês Ja-mes Whale. Os dois clássicos con-tam com a participação dos atores Colin Clive, como o doutor Henry Frankenstein, e Boris Karloff, como o monstro.

Outros nomes de grande relevância do cinema de terror integram a mostra, como os tche-cos Edgar Ulmer e Karl Freund, além do norte-americano Tod Browning, com os clássicos “Drácu-la” e “Monstros”. O projeto História

Programação da Mostrade Edgar G. Ulmer• Terça, dia 1917h – “Frankenstein” (1931), de James Whale19h – “A Noiva de Frankenstein” (1935), de James Whale21h – “Drácula” (1931), de Tod Browning• Quarta, dia 2017h – “O Homem Invisível” (1933), de James Whale19h – “O Gato Preto” (1934), de Edgar G. Ulmer21h – “A Múmia” (1932), de Karl Freund• Quinta, dia 2119h30 – “Drácula” (1931), de Tod Browning21h – “Monstros” (1932), de Tod Browning

• Sábado, dia 16 16h – “O Gato Preto” (1934), de Edgar G. Ulmer18h – “Drácula” (1931), de Tod Browning20h – “O Homem Invisível” (1933), de James Whale• Domingo, dia 1716h – “Frankenstein” (1931), de James Whale18h – “A Múmia” (1932), de Karl Freund20h – “A Noiva de Frankenstein” (1935), de James Whale • Segunda, dia 1817h – “Monstros” (1932), de Tod Browning19h – “O Homem Invisível” (1933), de James Whale21h – “O Gato Preto” (1934),

Permanente do Cinema inclusive dedicará uma sessão ao terror com o longa “Nosferatu”, do expressionista alemão F. W. Murnau. O filme será

exibido no dia 21, às 17h, e terá comentários do pesquisador Flávio C. von Sperling.

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BELO HORIZONTESábado, 16 de março de 2013 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Oficina discutiu relações entre a literatura e o erotismo sob o ponto de vista feminino

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Prefeitura aprova recomposição salarial dos guardas municipais

Prática do lian gong marca início do outono no Parque Municipal

Oficinas de beleza e literatura homenageiam as mulheres na Regional Centro-Sul

Reforçando sua permanente política de valorização dos servido-res e considerando o compromisso assumido com a Guarda Municipal, visando estender a esta categoria o reajuste concedido nos dois últimos

anos à maioria das carreiras da ad-ministração municipal, a Prefeitura de Belo Horizonte aprovou a apli-cação do percentual de 13,92% so-bre o vencimento base dos guardas municipais, considerando o valor

aplicado antes da implantação do Plano de Carreira, com pagamento retroativo a janeiro de 2013 (confira na tabela abaixo como será a re-muneração dos guardas municipais com o reajuste aprovado).

O acordo garante ainda o pagamento de abono individual no valor de R$ 1.148,13, em par-cela única, referente à diferença da aplicação desse percentual sobre o vencimento base entre julho de 2011 e dezembro de 2012. A recomposição salarial aprovada pela Prefeitura, que vai beneficiar cerca de 2.300 guardas municipais, ainda vai passar pela apreciação dos vereadores, por meio de projeto de lei de autoria do executivo a ser enviado para a Câmara Municipal.

Desde a criação da Guarda Municipal, a PBH promoveu di-versas melhorias nas condições de trabalho desses profissionais, como o aumento da frota de veículos, a implantação do sistema de câmeras de vídeo, entre outras medidas destinadas à otimização das ativi-dades dos guardas municipais, que também obtiveram ganhos remu-neratórios significativos por meio das leis municipais 9.815 e 9.985, ambas de 2010.

Outra importante medida adotada pela Prefeitura foi a im-plantação do Plano de Carreira da Guarda Municipal, que resultou em um reajuste salarial que atingiu 74% dos integrantes da categoria, em função da promoção dos guar-

das de 2ª classe para o cargo de guarda de 1ª classe. O plano de carreira ainda vai permitir, a partir de julho deste ano, a promoção de 300 guardas municipais de 1ª classe que passarão a ocupar o posto de guarda municipal de classe especial, tendo seus salários reajustados mais uma vez.

Compromisso de resultados

Outro fato que merece atenção é que nos últimos dois anos a Guarda Municipal dispõe de um instrumento de gestão, denominado Compromisso de Resultados. A medida visa resul-tados que reflitam a estratégia de governo para a Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial, como resultados finalísticos, execução dos projetos sustentadores e racionalização dos gastos, entre outros indicadores de melhoria do desempenho. Com o compromisso, a Guarda Municipal, nesses dois anos, con-tou com uma premiação em forma de bonificação, que representou mais uma remuneração mensal em cada um dos anos, por ter alcançado resultados positivos.

REMUNERAÇÃO ATUAL - GUARDA MUNICIPAL A partir da implantação do plano de carreira em julho de 2012

Cargo Vencimento-baseGratificação por dis-ponibilidade integral Remuneração atual

Guarda municipal de 2ª classe R$ 1.375,00 R$ 263,00 R$ 1.638,00

Guarda municipal de 1ª classe R$ 1.540,00 R$ 294,56 R$ 1.834,56

REMUNERAÇÃO PROPOSTA - GUARDA MUNICIPAL A partir de 1º de janeiro de 2013

Cargo Vencimento-baseGratificação por dis-ponibilidade integral Remuneração atual

Guarda municipal de 2ª classe R$ 1.477,33 R$ 263,00 R$ 1.740,33

Guarda municipal de 1ª classe R$ 1.654,61 R$ 294,56 R$ 1.949,17

Praticantes do lian gong em 18 terapias vão saudar a che-gada do outono no sábado, dia 16, às 9h, no Parque Municipal, mais especificamente no Largo do Teatro, em frente ao Teatro Francisco Nunes. O lian gong é uma ginástica chinesa composta por movimentos suaves e firmes, que contribuem para aliviar as tensões musculares. A atividade

trabalha as articulações, a postura e a percepção dos sentidos. Na entra-da de cada estação, a Coordenação do Lian Gong organiza um evento em comemoração ao novo período.

Neste sábado, a coordenado-ra do Instituto Mineiro de Tai Chi e Cultura Oriental, Maristela Botelho, fará uma breve colocação sobre o significado da entrada da estação na visão da medicina chinesa e

comandará a prática do exercício. A data oficial do início do outono, no hemisfério sul, é 20 de março.

Também estarão presentes no evento instrutores do lian gong da rede SUS-BH e muitos praticantes. A ginástica foi implantada na Secre-taria Municipal de Saúde (SMSA) em 2007 e hoje é conduzida por 318 trabalhadores capacitados na rede de saúde da capital. Em 2009,

eram 138 instrutores. A atividade é disponibilizada

em 167 espaços para os usuários da rede em centros de saúde, centros de convivência, Centros de Refe-rência em Saúde Mental (Cersams), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Unidades de Referência

Secundária (URS), parques e praças. Deste total, 140 são centros de saúde. O lian gong é composto por três módulos de 18 exercícios. As atividades têm duração de 30 a 60 minu-tos e devem ser realizadas pelo menos duas vezes por semana.

A Regional Centro-Sul co-memorou o Dia Internacional da Mulher com uma programação especial para as servidoras. Durante toda a última semana oficinas de beleza e literatura foram promovidas e brindes distribuídos.

A semana começou com um spa para os pés. As mu-lheres, que costumam não descer do salto, tiveram a oportunidade de relaxar. Para cuidar da beleza, consultoras da Mary Kay demonstraram técnicas de maquiagem e fizeram limpeza de pele. Os cabelos também tiveram seu espaço e, em parceria com o Instituto Técnico do Ca-beleireiro, as funcionárias da Regional Centro-Sul fizeram corte e escova.

A auxiliar administrativa Ca-cilda César participou das oficinas

e disse que se sentiu lisonjeada ao saber que a delicadeza das mulhe-

res é valorizada também no trabalho. “Tive mais um dia especial”, contou.

Uma atividade inédita para muitas mulheres foi a oficina “Literatura Erótica: Olhares Femininos”. Coor-denada pela bibliotecária da Fundação Municipal de Cul-tura Ana Amélia Lage Linhares, a oficina apresentou e discutiu as relações entre a literatura e o erotismo sob um ponto de vista feminino.

A auxiliar administrativa Josiane Pereira da Silva acredita que promover atividades que demostrem a valorização da mulher são importantes. “A pro-gramação que tivemos foi uma forma de reunir as mulheres e

também deveriam participar e se conscientizar do valor que nós temos para a sociedade”, ressaltou.

AprovaçãoUma pesquisa realizada em 2010 com 496 praticantes da tera-

pia chinesa aponta a melhora geral na qualidade de vida, na qualidade do sono, redução das dores (46%), redução do uso de medicamentos analgésicos, antiinflamatórios e antidepressivos (60%), melhor controle de hipertensão arterial (31%) e da diabetes mellitus (10%) e redução da procura pelo acolhimento nos centros de saúde (70%).

criar oportunidades para debater diversos assuntos do cotidiano feminino. Acredito que os homens

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BELO HORIZONTESábado, 16 de março de 2013Diário Oficial do Município38

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 5,10

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 1,01 2,30 127,72 1,37

Prefixada (multimarcas) 1,37 2,01 46,72 1,62

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,13 1,88 66,37 1,46

Prefixada (multimarcas) 1,25 2,26 80,80 1,87

Cartão de Crédito 4,14 20,48 394,69 12,67

Cheque Especial (2) (8) 4,12 9,69 135,19 7,66

Combustíveis 2,15 14,85 590,70 6,82

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,59 2,38 303,39 1,47

Imóveis na Planta 0,65 2,38 266,15 0,91

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,75 3,40 353,33 2,14

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 1,80 5,24 191,11 3,16

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,21 1,35 11,57 1,28

Eletroeletrônicos 2,12 5,06 138,68 3,84

Mobiliário 1,16 6,63 471,55 3,06

Financeiras Independentes 7,04 20,98 198,01 12,39

Turismo

Nacional 0,94 2,45 160,64 1,69

Internacional 0,91 2,38 161,54 1,41

Vestuário e Calçados 1,41 20,15 1.329,08 5,06

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 0,93 3,09 232,26 1,73

Capital de Giro (8) 0,99 6,16 522,22 2,12

Conta Garantida (8) 1,29 7,78 503,10 4,14

Captação

CDB 30 dias (4) 0,50

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,63

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,10 0,36 260,00 0,25

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,30 0,47 56,67 0,39

Poupança (5) 0,41

Taxa SELIC (6) 0,58(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Fevereiro de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa físicaNo mês No ano Últimos

12 Meses No mês No ano Últimos12 Meses

out/12 384,76 0,59 4,76 5,83 389,40 0,45 4,62 5,91

nov/12 386,42 0,43 5,21 5,83 390,26 0,22 4,85 5,49

dez/12 388,35 0,50 5,74 5,74 392,44 0,56 5,44 5,44

jan/13 397,59 2,38 2,38 5,51 400,33 2,01 2,01 5,68

fev/13 396,80 -0,20 2,18 5,39 398,73 -0,40 1,60 5,24

1ª mar/13 417,79 (3) -0,05 2,75 5,22 420,34 (3) -0,16 2,17 4,87

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,35 10,00 86,92 6,83

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,35 10,00 86,92 6,83

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,19

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,75

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,55 55,00 1,31

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,74

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,57

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,60 33,33 1,37

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,16

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,26

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 2,06

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,40 6,00 36,36 5,29

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,07

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,16

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,66

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,24

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,91

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,88

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,18

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,79

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,18

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,69

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 49,00 63,33 42,84

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 18,00 89,47 12,22

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,33

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,20

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 8,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 17,00 13,33 15,25

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 14,56

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Fevereiro de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

set/12 382,51 960,02 510,43 0,32 0,00 1,97 4,15 14,13 10,86 5,52 14,13 17,12

out/12 384,76 960,02 510,19 0,59 0,00 -0,05 4,76 14,13 10,80 5,83 14,13 16,66

nov/12 386,42 960,02 490,60 0,43 0,00 -3,84 5,21 14,13 6,55 5,83 14,13 10,30

dez/12 388,35 960,02 496,54 0,50 0,00 1,21 5,74 14,13 7,84 5,74 14,13 7,84

jan/13 397,59 1046,46 544,68 2,38 9,00 9,70 2,38 9,00 9,70 5,51 9,00 13,66

fev/13 396,80 1046,46 550,38 -0,20 0,00 1,05 2,18 9,00 10,84 5,39 9,00 20,64

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,41 -0,08

Arroz 3,00 kg 7,30 -0,05

Banana caturra 12,00 kg 20,53 -0,12

Batata inglesa 6,00 kg 18,81 -0,05

Café moído 0,60 kg 8,22 -0,01

Chã de dentro 6,00 kg 105,57 0,66

Farinha de trigo 1,50 kg 3,60 0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 24,75 0,50

Leite pasteurizado 7,50 lt 15,82 -0,04

Manteiga 750,00 gr 15,30 -0,01

Óleo de soja 1,00 un 3,66 0,00

Pão francês 6,00 kg 45,73 0,29

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 45,14 -0,08

Custo da Cesta Básica(*) – Fevereiro de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesago/12 434,03 1,23 5,43 8,91 587,12 0,81 6,81 11,60

set/12 435,29 0,29 5,73 8,52 591,47 0,74 7,60 11,54

out/12 436,90 0,37 6,13 8,15 597,38 1,00 8,68 11,40

nov/12 439,43 0,58 6,74 7,82 602,40 0,84 9,59 11,18

dez/12 442,95 0,80 7,60 7,60 608,91 1,08 10,77 10,77

jan/13 446,22 0,74 0,74 8,08 612,87 0,65 0,65 11,08FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto -(2)

685,00(10)

712,61(23)

1385,00(70)

Apartamento 2 Quartos 672,91(55)

941,71(91)

1080,44(147)

2055,84(172)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

799,57(23)

953,13(16)

1143,48(23)

1425,00(6)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1149,23(39)

1291,94(59)

1526,57(177)

2431,94(323)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(1)

-(1)

1992,86(14)

2846,88(16)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

-(2)

2500,00(4)

2487,93(29)

4424,88(166)

Barracão 1 Quarto 417,14(14)

570,91(22)

660,00(5)

-(Z)

Barracão 2 Quartos 541,54(13)

650,00(6)

-(2)

-(1)

Casa 1 Quarto 556,00(5)

-(Z)

-(Z)

-(Z)

Casa 2 Quartos 755,56(18)

863,75(16)

1131,25(8)

2825,00(4)

Casa 3 Quartos e 1 Banho 931,57(16)

1200,00(9)

1500,00(4)

-(Z)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1263,10(29)

1706,83(14)

2631,50(20)

5809,09(11)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos 2050,00(6)

-(1)

3800,00(4)

-(3)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos -(2)

5800,00(8)

3628,57(7)

8120,41(49)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Janeiro de 2013Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFset/12 132,32 191,90 113,29 -0,84 -2,16 -0,09 -4,71 -0,85 -6,68 -2,46 1,00 -4,25

out/12 135,89 199,98 115,41 2,70 4,21 1,87 -2,14 3,33 -4,94 -1,06 6,64 -4,87

nov/12 134,77 202,40 113,14 -0,82 1,21 -1,96 -2,95 4,58 -6,80 -2,95 4,60 -6,82

dez/12 138,81 203,31 118,23 3,00 0,45 4,49 -0,04 5,05 -2,61 -0,04 5,05 -2,61

jan/13 131,64 192,46 112,19 -5,16 -5,33 -5,10 -5,16 -5,33 -5,10 -3,39 -0,78 -4,75

fev/13 127,73 188,57 108,28 -2,97 -2,02 -3,49 -7,98 -7,25 -8,41 -6,24 -4,44 -7,22

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

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BELO HORIZONTESábado, 16 de março de 2013 Diário Oficial do Município 39

Poder Executivo

Representantes da sociedade civil organizada serão escolhidos

Próxima edição vai acontecer no auditório da Guarda Municipal e contará com palestra do cardiologista Felipe Lopes Prado

SMM

A

SMD

ES

Novos membros do Comam serão eleitos em abril

Trecho da avenida Cristiano Machado é interditado no Bairro

da Graça para obras no BRT

Síndrome de Down é tema de nova edição do Deficiência em Debate

Com o tema “Síndrome de Down: muito além dos desafios” será realizada na quinta, dia 21, das 13 às 18h, no auditório da Guarda Municipal (avenida dos Andradas, 915, Centro), mais uma edição do Deficiência em Debate, promovido pela Coordenadoria dos Direitos das Pessoas com Deficiência, órgão da Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania. Realizado em parce-ria com a Família Down, Apae e CdDown, o evento contará com apresentações artísticas, relatos e uma palestra de Felipe Lopes Prado, médico cardiologista do Instituto Avançado do Coração, professor da Faculdade de Ci-ências Médicas e preceptor da especialização em Cardiologia do Hospital São José. Mais informa-ções sobre o evento podem ser obtidas por meio dos telefones 3277-4105 e 3277-4678.

A síndrome de Down, des-crita em 1866 por John Langdon Down, é uma alteração genética

produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21. A alteração determina algumas características físicas e cogniti-vas no individuo, existindo uma probabilidade maior da presença em idade materna, sendo mais frequente a partir dos 35 anos, quando os riscos de gestação do bebê com a síndrome aumentam de forma progressiva. Paradoxal-mente, o nascimento de crianças com a síndrome é mais frequente entre mulheres com menos de 35 anos em função dessas mulheres gerarem mais filhos e também pela influência do diagnóstico pré-natal que é oferecido siste-maticamente às mulheres com mais de 35 anos.

Embora as alterações cro-mossômicas da síndrome sejam comuns a todas as pessoas, nem todas apresentam os mesmos traços físicos ou malformações e a variação das características e personalidades entre uma pessoa e outra é a mesma que existe entre

as pessoas isentas da alteração genética. Aproximadamente a me-tade das crianças com a síndrome apresenta problemas cardíacos,

algumas vezes graves, necessitan-do de cirurgia nos primeiros anos de vida.

A secretária municipal adjun-ta de Direitos de Cidadania, Sílvia Helena Rocha Rabelo, destaca que a pessoa com síndrome de Down foi vista por muito tempo como se fosse doente ou uma eterna crian-ça, levando a relações sociais que dificultavam que se desenvolvesse

dentro de suas potencialidades. “É essencial que a sociedade entenda esses indivíduos a partir de seus in-teresses, possibilidades e direitos. A dimensão ética das relações sociais envolvendo pessoas com defici-ência incorpora ações necessárias para a superação das barreiras que as impedem de usufruir dos direi-tos e deveres de uma vida plena”, complementa.

do, rua Augito, rua Juacema, rua Itapagipe e rua Tamboril, retornando à avenida Cristiano Machado. Indicado para os veículos que vêm da avenida Silviano Brandão, sentido túnel da Lagoinha (Centro).

• Avenida Cristiano Ma-chado, rua Augito, rua Juacema, rua Itaquera e rua Guanabara, retornando à avenida Cristiano Machado.

• Para condutores dos bairros da Graça, Silveira e Nova Floresta: Rua Jataí e rua Guanabara, retornando à ave-nida Cristiano Machado.

• Os ônibus do transporte coletivo continuam a acessar normalmente a pista exclusiva de ônibus (busway), no cruza-mento das avenidas Cristiano Machado com Silviano Brandão.

Em função das obras do BRT, executadas pela Sudecap, a avenida Cristiano Macha-do, entre a avenida Silviano Brandão e a rua Guanabara, sentido bairro/Centro, no Bair-ro da Graça foi interditada na sexta-feira, dia 15. O tráfego de veículos no cruzamento da rua Jacuí com a avenida Cris-tiano Machado está mantido. A duração da intervenção está prevista para 60 dias, conforme andamento das obras. Faixas foram afixadas para informa-ções aos condutores. Agentes

da Unidade Integrada de Trânsito e da Guarda Municipal operam o tráfego na região.

Desvios• A orientação para os con-

dutores com destino ao túnel da Lagoinha (sentido Centro) é que utilizem o viaduto Abgar Renault, que passa acima do trecho em obras. Apenas os veículos com destino à avenida Silviano Brandão e ao Bairro da Graça devem passar na região em obras e utilizar os seguintes desvios:

• Avenida Cristiano Macha-

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, através da Secretaria Muni-cipal de Meio Ambiente (SMMA) ,promove no dia 9 de abril a elei-ção dos representantes da socie-dade civil organizada para a nova composição do Conselho Munici-pal do Meio Ambiente (Comam), que vai atuar no biênio 2013/2015. As entidades interessadas em parti-cipar deverão apresentar carta de credenciamento até quarta-feira, dia 20, conforme edital publicado no Diário Oficial do Município (DOM) de 6 de março.

O Comam foi criado pela lei municipal 4.253, de 4 de dezembro de 1985. É um órgão colegiado, com ação normativa e de assessoramento, responsável pela formulação das diretrizes da política municipal de Meio Ambiente em Belo Horizonte e é composto de um presidente, que é sempre o secretário municipal de Meio Ambiente sete representantes do poder público municipal e sete representantes da sociedade civil organizada.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente designará uma comissão especial para analisar os documentos referentes às ins-crições e acompanhar o processo eleitoral. No prazo máximo de três

dias úteis após o encerramento do período das inscrições, a comis-são realizará o credenciamento das entidades e dos respectivos candidatos habilitados a participar da eleição, e publicará no DOM o resultado.

HistóricoNo histórico dos serviços

prestados pelo órgão cabe dis-tinguir seu importante papel na formulação e condução da política ambiental em Belo Horizonte, através de um processo aberto à população através da realização de audiências públicas.

Entre suas competências destacam-se a promoção de me-didas destinadas à melhoria da qualidade de vida no município, a formulação de normas técnicas e padrões de proteção, conserva-ção e melhoria do meio ambiente para Belo Horizonte, observadas as legislações federal e estadual, a concessão de licenças para im-plantação e operação de atividades potencialmente poluidoras, a apro-vação das normas e diretrizes para o licenciamento ambiental no mu-nicípio, além de atuar no sentido de formar consciência pública da necessidade de proteger, conservar e melhorar o meio ambiente.

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BELO HORIZONTESábado, 16 de março de 2013Diário Oficial do Município40

Poder Executivo

Foto

s: B

reno

Pat

aro

Objetivo da Sala de Situação e Gerenciamento é viabilizar a tomada de decisões, tornado-as ágeis e inteligentes

PBH será representada pelas secretarias de Segurança Urbana e Patrimonial e de Saúde, pela BHTrans e pela SLU

Sala de Situação e Gerenciamento vai fiscalizar 24 horas por dia emergências de BH e da região metropolitana

Em um mesmo espaço físico, instituições estaduais, federais

e municipais vão trabalhar de forma

conjunta para garantir a segurança dos

moradores Em evento realizado na

sexta-feira, dia 15, na Cidade Administrativa, o governador Antonio Anastasia e o prefeito Marcio Lacerda inauguraram a Sala de Situação e Gerenciamento de Crises e Grandes Eventos, que funcionará por 24 horas no Edi-fício Minas, na sede do Governo do Estado. Primeira ação do tipo no Brasil, sala vai reunir, em um mesmo espaço físico, instituições estaduais, federais e municipais que trabalharão de forma con-junta para garantir a segurança dos moradores da capital mineira e da região metropolitana, além dos turistas que estarão na cidade durante os grandes eventos que Belo Horizonte vai receber, como a Copa das Confederações deste ano e a Copa do Mundo de 2014.

De acordo com o governa-dor Antonio Anastasia, a inaugu-ração deste espaço representa um grande esforço para que todos os atendimentos voltados para a segu-rança e para a defesa social sejam aprimorados e otimizados. “A uni-ficação das instituições municipais e estaduais facilitará o debate e a tomada das devidas decisões. Além disso, com os órgãos funcionando de maneira integrada, haverá uma maior rapidez e agilidade na superação de problemas que possam vir a afetar o cotidiano do cidadão”, disse.

O principal objetivo é via-bilizar a tomada de decisões tornando-as ágeis e inteligentes em situações de emergência, buscando sempre as melhores ações. No local, haverá compar-tilhamento de dados, imagens e informações, possibilitando a vigilância em pontos estratégicos de Belo Horizonte e da região metropolitana e agilidade nas tomadas de decisões e no tempo de resposta aos incidentes. A sala será utilizada temporariamente na Cidade Administrativa até que as obras do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) sejam concluídas. A previsão é que as intervenções sejam concluídas em maio do ano que vem, com futura sede no bairro Gameleira.

Para o prefeito Marcio Lacerda, a inauguração deste espaço marca um momento muito importante na história do desenvolvimento da cidade, além de melhorar a qualidade de vida dos moradores de Belo Horizonte e da região metropolitana, assim como a situação dos turistas que a cidade vai receber. “A inte-gração de todas essas entidades mostra que a capital mineira será sempre capaz de sediar grandes eventos e com muita qualidade”, comentou.

Trabalhos divididos

A Prefeitura de Belo Horizonte será representada na Sala de Situação e Geren-ciamento de Crises e Grandes Eventos por meio das secreta-rias municipais de Segurança Urbana e Patrimonial e de Saúde, BHTrans e pela Su-perintendência de Limpeza Urbana (SLU). De acordo com o secretário municipal de Saúde, Marcelo Teixeira, a sala tem uma função estraté-gica muito importante. “Será um equipamento de resposta rápida para que possa haver um pronto atendimento às demandas que ocorrem”, afirmou.

Já a criação do CICC é uma medida que outras grandes cidades do mundo já adotaram e que resulta em grande diferença no atendimento aos cida-dãos. Um centro deste nível permite a rápida ação coor-denada entre diversos órgãos estaduais e municipais. De acordo com o secretário municipal de Segurança Ur-bana e Patrimonial, Hélio dos Santos Júnior, essa medida representa uma melhoria na prestação de serviços voltados à população. “A integração com órgãos do estado e da Prefeitura levará ao cidadão um serviço de melhor qualidade, que visa atuar de forma inteligente e coordenada”, explicou.

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