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Escolas utilizam parques municipais para atividades educativas Espaços permitem que alunos mantenham contato mais direto com conteúdos repassados em salas de aula por meio de ações como plantios, oficinas, jogos e trilhas A biodiversidade dos par- ques municipais de Belo Hori- zonte tem estimulado o estudo de questões ambientais de forma prática. Alunos de diferentes ní- veis escolares participam de ativi- dades que propiciam um contato mais direto com conceitos repas- sados nas salas de aula. Segun- do o presidente da Fundação de Parques Municipais (FPM), Hu- go Vilaça, plantios, oficinas, jo- gos e trilhas são algumas das ati- vidades que podem ser realiza- das nos espaços. “As ações esti- mulam o aprendizado e demo- cratizam, ainda mais, as áreas verdes”, disse. O Parque Jacques Cousteau tem recebido com frequência a vi- sita de grupos escolares. Em abril, alunos do Instituto Coração de Je- sus realizaram um plantio coleti- vo simbólico. As espécies selecio- nadas foram uma magnólia branca e um ingá, indicados para formar uma mata ciliar nas margens de um pequeno riacho que passa pe- lo parque. A atividade contou com a participação de 68 crianças, de 9 a 10 anos, e foi realizada em dois turnos. Paula de Oliveira Moura, coordenadora pedagógica do ins- tituto, explicou que os plantios fo- ram importantes para estimular a percepção e tornar o conteúdo es- tudado em sala de aula mais pró- ximo dos alunos. “Esses momen- tos ajudam as crianças a desen- volverem o vocabulário, o poder de argumentação e a reproduzir o conhecimento”, destaca. Além do valor pedagógico, Paula enfa- tiza que essa foi, para alguns alu- nos, uma experiência única. “Mui- tos deles nunca tinham ido a um lugar arborizado, como é o Parque Jacques Cousteau”, comentou. Ve- ja mais detalhes sobre o parque no quadro abaixo. Os plantios simbólicos tam- bém são benéficos para os par- ques, pois contribuem para a arbo- rização do local e ajudam na cons- cientizar as crianças sobre a im- portância da preservação ambien- tal. “Os parques são excelentes es- colas de educação ambiental. Ex- plicamos aos participantes sobre a biodiversidade da flora e da fau- na, falamos sobre questões relacio- nadas ao lixo e sobre como todos esses fatores interferem na água. Além disso, eles têm a possibilida- de de tocar a água do córrego, sen- tir a diferença de temperatura, vi- venciar de forma mais efetiva to- da a riqueza natural”, conta Edani- se Reis, bióloga e chefe de Depar- tamento Sudoeste. Para participar das ativida- des de plantio, as escolas interes- sadas devem ligar para o Parque Jacques Cousteau e agendar a visi- ta pelo telefone 3277-5972. Parque Jacques Cousteau Implantado em 1999, o Parque Municipal Jacques Cousteau ocupa uma área aproximada de 335 mil me- tros quadrados. Localizado na região Oeste, o espaço funcionava como depósito de lixo da cidade e, poste- riormente, como horto para a produção de mudas de ár- vores e plantas ornamentais usadas no paisagismo de Be- lo Horizonte. Muitas dessas mudas cresceram e floresce- ram no parque, sendo as pri- meiras a integrarem a vege- tação da mata local. Sua cobertura vegetal é muito significativa, apre- sentando um avançado grau de regeneração natural e contínua, correspondendo a 80% da área total. A vegeta- ção predominante é de por- te arbóreo, existindo ainda espécies ornamentais e fru- tíferas (mangueiras, jabutica- beiras e bananeiras). A fau- na é composta por anfíbios, répteis, aves como sabiás, frangos d’água e saracuras e mamíferos como cuíca, mi- co-estrela, esquilo-caxin- guelê e gambás. Como opções de lazer, o parque oferece brinquedos e trilha ecológica, além de espaços para contemplação, áreas de convivência e aca- demia a céu aberto. O parque fica na Rua Augusto José dos Santos, 366, no bairro Betânia, e fi- ca aberto de terça-feira a domingo, das 8h às 18h. Ano XXI N. 4.803 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 16/5/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Celso Santa Rosa Edanise Reis Edanise Reis Edanise Reis Edanise Reis Biodiversidade dos parques incentiva estudo de questões ambientais e alunos de diversos níveis são estimulados a ocupar as áreas verdes dom 4803.indd 1 15/05/2015 17:30:37

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Diário Oficial do Município

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Escolas utilizam parques municipais para atividades educativas

Espaços permitem que alunos mantenham contato mais direto com conteúdos repassados em salas de aula por meio de ações como plantios, oficinas, jogos e trilhas

A biodiversidade dos par-ques municipais de Belo Hori-zonte tem estimulado o estudo de questões ambientais de forma prática. Alunos de diferentes ní-veis escolares participam de ativi-dades que propiciam um contato mais direto com conceitos repas-sados nas salas de aula. Segun-

do o presidente da Fundação de Parques Municipais (FPM), Hu-go Vilaça, plantios, oficinas, jo-gos e trilhas são algumas das ati-vidades que podem ser realiza-das nos espaços. “As ações esti-mulam o aprendizado e demo-cratizam, ainda mais, as áreas verdes”, disse.

O Parque Jacques Cousteau tem recebido com frequência a vi-sita de grupos escolares. Em abril, alunos do Instituto Coração de Je-sus realizaram um plantio coleti-vo simbólico. As espécies selecio-nadas foram uma magnólia branca e um ingá, indicados para formar uma mata ciliar nas margens de um pequeno riacho que passa pe-lo parque. A atividade contou com a participação de 68 crianças, de 9 a 10 anos, e foi realizada em dois turnos. Paula de Oliveira Moura,

coordenadora pedagógica do ins-tituto, explicou que os plantios fo-ram importantes para estimular a percepção e tornar o conteúdo es-tudado em sala de aula mais pró-ximo dos alunos. “Esses momen-tos ajudam as crianças a desen-volverem o vocabulário, o poder de argumentação e a reproduzir o conhecimento”, destaca. Além do valor pedagógico, Paula enfa-tiza que essa foi, para alguns alu-nos, uma experiência única. “Mui-tos deles nunca tinham ido a um

lugar arborizado, como é o Parque Jacques Cousteau”, comentou. Ve-ja mais detalhes sobre o parque no quadro abaixo.

Os plantios simbólicos tam-bém são benéficos para os par-ques, pois contribuem para a arbo-rização do local e ajudam na cons-cientizar as crianças sobre a im-portância da preservação ambien-tal. “Os parques são excelentes es-colas de educação ambiental. Ex-plicamos aos participantes sobre a biodiversidade da flora e da fau-na, falamos sobre questões relacio-nadas ao lixo e sobre como todos esses fatores interferem na água. Além disso, eles têm a possibilida-de de tocar a água do córrego, sen-tir a diferença de temperatura, vi-venciar de forma mais efetiva to-da a riqueza natural”, conta Edani-se Reis, bióloga e chefe de Depar-tamento Sudoeste.

Para participar das ativida-des de plantio, as escolas interes-sadas devem ligar para o Parque Jacques Cousteau e agendar a visi-ta pelo telefone 3277-5972.

Parque Jacques Cousteau

Implantado em 1999, o Parque Municipal Jacques Cousteau ocupa uma área aproximada de 335 mil me-tros quadrados. Localizado na região Oeste, o espaço funcionava como depósito de lixo da cidade e, poste-riormente, como horto para a produção de mudas de ár-vores e plantas ornamentais usadas no paisagismo de Be-lo Horizonte. Muitas dessas mudas cresceram e floresce-ram no parque, sendo as pri-meiras a integrarem a vege-tação da mata local.

Sua cobertura vegetal é muito significativa, apre-sentando um avançado grau de regeneração natural e contínua, correspondendo a 80% da área total. A vegeta-ção predominante é de por-te arbóreo, existindo ainda espécies ornamentais e fru-tíferas (mangueiras, jabutica-beiras e bananeiras). A fau-na é composta por anfíbios, répteis, aves como sabiás, frangos d’água e saracuras e mamíferos como cuíca, mi-co-estrela, esquilo-caxin-guelê e gambás.

Como opções de lazer, o parque oferece brinquedos e trilha ecológica, além de espaços para contemplação, áreas de convivência e aca-demia a céu aberto.

O parque fica na Rua Augusto José dos Santos, 366, no bairro Betânia, e fi-ca aberto de terça-feira a domingo, das 8h às 18h.

Ano XXI • N. 4.803 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 16/5/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Biodiversidade dos parques incentiva estudo de questões ambientais e alunos de diversos níveis são estimulados a ocupar as áreas verdes

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BELO HORIZONTESábado, 16 de maio de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Exposição fotográfica e palestra marcam comemoração do Mês da Cultura Cigana no Salgado Filho

Usuários do Centro de Convivência Cézar Campos se preparam para o desfile da escola

de samba Liberdade Ainda que Tam TamO Centro de Convivên-

cia Cézar Campos (Rua Oreno-co, 68, Carmo) está agitado nos últimos dias. Ansiosos, usuários e trabalhadores de saúde mental da unidade estão se preparando para mais um desfile da escola de samba Liberdade Ainda que Tam Tam, que sairá às ruas na segun-da, dia 18, quando se comemo-ra o Dia Nacional da Luta Anti-manicomial.

O objetivo do desfile é a defesa da reforma psiquiátrica an-

timanicomial, promovida pelo Fó-rum Mineiro de Saúde Mental juntamente com outros substitu-tivos ao manicômio do SUS-BH. O evento homenageará também o italiano Franco Basaglia, médi-co e psiquiatra precursor do movi-mento de reforma psiquiátrica co-nhecido como Psiquiatria Demo-crática.

Há 18 anos, a escola de samba sai às ruas para se mani-festar. O enredo deste ano é “Pa-ra que não se esqueça, para que

nunca mais aconteça: por uma sociedade sem manicômios”. São seis alas e o Centro de Convivên-cia Cezar Campos integra a ala quatro, “Quem Cala Consente: Serpente na Boca da Gente”. “A ala quatro trata dos serviços subs-titutivos e os riscos desses serviços repetirem a lógica manicomial. Além disso, trata também das ar-madilhas que se escondem atrás do discurso do cuidado”, explica a gerente do centro de convivên-cia, Sílvia Riveres.

PreparativosNesses dias que antecedem o desfile, os usuários e trabalhadores

estão envolvidos na confecção de fantasias e adereços. A concentração da escola de samba começa às 14h na Praça da Liberdade. A escola des-cerá a Avenida João Pinheiro, entrará na Avenida Afonso Pena e na Rua Espírito Santo. A dispersão será feita na Praça da Estação.

Além de chamar a atenção da população para a luta contra o precon-ceito às pessoas em sofrimento mental, o desfile também propõe defender o fim dos hospitais psiquiátricos e a sua substituição por serviços abertos, pú-blicos, de qualidade, que garantam o tratamento em liberdade e os direitos de cidadania a este setor, historicamente excluído da sociedade.

O Centro Cultural Salgado Filho (Rua Nova Ponte, 22, bair-ro Salgado Filho) apresenta o Es-pecial Mês da Cultura Cigana. A programação inclui a exposição “Ciganos Calon em BH”, com fo-tografias da antropóloga Juliana Campos, que poderão ser vistas

até o dia 29 deste mês, nas segun-das, quartas, quintas e sextas, das 9h às 18h, e nas terças, das 9h às 19h30. Além da mostra, na sexta, dia 15, a pesquisadora ministrou uma palestra na qual discutiu te-mas da cultura cigana no Brasil e sua relação com o contexto urba-

no. O especial comemora o Dia Nacional da Cultura Cigana, cele-brado em 24 de maio, e as ativi-dades são gratuitas.

A programação está relacio-nada ao trabalho de mestrado da antropóloga Juliana Campos, de-senvolvido ao longo de seis meses de acompanhamento da comuni-dade cigana Calon, localizada no bairro São Gabriel, em Belo Ho-rizonte. O objetivo principal da pesquisa era entender as relações familiares da comunidade Calon, com foco principal nas alianças de casamento, a partir do méto-do de observação participante. A partir dos registros fotográficos re-alizados em seu trabalho de cam-po, Juliana Campos decidiu fazer a exposição, que contém 16 fotos. “Há sutilezas que escapam quan-do se utiliza só palavras”, afirma a antropóloga, que acredita que a mostra complementa seu trabalho escrito e é uma forma de presen-tear a comunidade Calon.

A palestra introduziu os as-pectos centrais da cultura cigana no país e em Minas Gerais, contex-tualizando suas principais questões e desafios no Brasil de hoje, e dis-cutiu a visão que o público possui sobre o imaginário cigano. “Os po-vos ciganos formam hoje uma das

categorias étnicas que mais sofrem preconceito por parte da socieda-de e uma das populações mais ne-gligenciadas pelo poder público. Isso se dá principalmente porque o grau de conhecimento sobre esses povos é baixíssimo - nada se fala

sobre ciganos no Brasil, no entanto trata-se de uma população de mais de um milhão de pessoas no país, com uma cultura riquíssima”, disse a antropóloga, ressaltando a neces-sidade de dar visibilidade à comu-nidade cigana.

A antropólogaJuliana Campos é mestranda em Antropologia na Universidade Fe-

deral de Minas Gerais (UFMG) e pesquisadora do Nuq-UFMG, Núcleo de Estudos de Populações Quilombolas e Tradicionais, atuando principal-mente nos temas que envolvem povos ciganos, populações tradicionais, religiões afro-brasileiras e comunidades quilombolas.

Escola de samba tem seis alas e centro de convivência será representado na ala 4, que trata dos serviços substitutivos

Fotógrafa Juliana Campos acompanhou a comunidade Calon, do bairro São Gabriel

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BELO HORIZONTESábado, 16 de maio de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Dinâmica esclareceu palavras comuns no contexto das políticas públicas para a terceira idade

Crianças e adolescentes foram submetidos a cirurgias de hérnias inguinais, criptoquirdias e fimoses. Todos os pacientes foram encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Hospital Municipal Odilon Behrens participa de Mutirão Nacional de Cirurgia da Criança

Fórum do Idoso aborda importância da participação desse público nas discussões de seu interesse

Com o tema “participação social”, a Gerência de Programas Sociais da Regional Centro-Sul pro-moveu no auditório da Cruz Ver-melha, no bairro Santa Efigênia, uma nova edição do Fórum do Ido-so. O encontro foi marcado por uma dinâmica para esclarecimen-to de palavras comuns no contexto das políticas públicas para a terceira idade, além de uma palestra sobre a importância do engajamento des-se público nas discussões e apresen-tação dos canais da Ouvidoria do Município voltados para o idoso. O

fórum foi finalizado com uma apre-sentação do grupo de teatro Mobs, da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social.

O objetivo da dinâmica foi esclarecer assuntos referentes a políticas públicas para o idoso e que aparecem em momentos de discussão com a sociedade civil, como a Conferência Municipal da Pessoa Idosa, que terá como tema “Protagonismo e empoderamen-to da pessoa idosa – Por um Brasil de todas as idades”. As analistas de políticas públicas do Centro de Re-

ferência da Assistência Social (Cras) Vila Fátima, Mariana Lourenço e Marisete Sousa, explicaram os pro-cessos para a participação na ela-boração de políticas, além de es-clarecer dúvidas sobre direitos e deveres. Os participantes pude-ram escolher palavras e foram con-vidados a colá-las em um quadro e dar uma breve explicação. Em se-guida, as analistas esclareciam as questões sobre cada uma.

A palestra, ministrada pelo integrante do Movimento de Lu-ta Pró-Idoso, Carlos Alberto dos

Passos, o Carlão, reforçou a im-portância da participação do ido-so na busca por seus direitos. Ele tem 75 anos e 25 deles foram empenhados a assuntos voltados à população idosa. Carlão explica que a construção de políticas pa-ra o idoso acontece devido a dois fatores. O primeiro é a comuni-cação. “Ela deve ser bem refor-çada para que o idoso não dei-xe de participar”, explica. O se-gundo momento é a participação dos interessados e, principalmen-te, dos coordenadores em reuni-

ões de conselhos ou em qualquer outro evento que envolva assun-tos relacionados ao idoso, a fim de que levem as pautas para seus grupos. “Em tudo o que o idoso obteve, houve bastante partici-pação dele próprio. É conquista do idoso, inclusive, seu estatu-to. Ainda temos muita coisa pa-ra avançar e isso só depende da participação”, destaca.

Informação de forma lúdicaO Mobs encenou a pe-

ça “A próxima porta”, com histó-rias baseadas em fatos reais e hu-mor para descontrair o público. Tudo acompanhado por uma in-formação referente ao Estatuto do Idoso, o que reforçou os direitos desse público. “Eles se identifi-cam muito porque tudo que fala-mos são situações que vivenciam. Abordamos coisas que são deles e que todos vão passar um dia”, ex-plica a atriz Fernanda Araújo.

Para a elaboração da peça, o grupo fez leituras sobre o tema, visitou asilos e o Centro de Refe-rência da Pessoa Idosa para con-versar com algumas pessoas, tanto idosos quanto técnicos que con-vivem diariamente com diversas histórias. Em seguida, começa-ram a improvisar e o que foi dan-do certo ficou mantido. “O ob-jetivo principal é tocar os idosos quanto aos seus direitos, para que eles possam correr atrás”, comple-ta Fernanda.

O Hospital Municipal Odi-lon Behrens (HOB) participou no último final de semana do 9º Mutirão Nacional de Cirurgia da Criança, promovido pela Associa-ção Brasileira de Cirurgia Pediátri-ca (CIPE). Trinta crianças e adoles-centes de até 13 anos foram sub-metidos a cirurgias de hérnias in-guinais, criptoquirdias e fimoses. Todas foram previamente ava-liadas em seus riscos cirúrgicos.

Os pacientes foram encaminha-dos exclusivamente pela Secreta-ria Municipal de Saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

As cirurgias ocorreram simul-taneamente, de 7h às 19h, em qua-tro salas do Hospital-Dia Cirúrgico Sagrada Família, unidade do HOB, e contaram com uma equipe de quatro cirurgiões, quatro anestesis-tas, oito residentes, dois enfermei-ros, seis técnicos de enfermagem,

uma farmacêutica e demais profis-sionais de apoio.

A mãe de Eduardo Júnio Fer-nandes Costa, de 6 anos, Tatiana Fernandes Silva, comemorou a ci-rurgia. “Foi um presente para o Dia das Mães ver meu filho recuperan-do-se sem risco e com agilidade. Vê-lo curado não tem preço”, co-memorou. Para acalentar as crian-ças, no momento da alta todas re-ceberam da recepcionista Márcia

Teixeira dos Reis um kit contendo diversas guloseimas, como choco-lates, pirulitos e pipoca. “Queria vê-los alegres e amenizar as triste-zas que passaram até este momen-to, por isso tive a ideia. O jejum é muito difícil para eles, além da ex-pectativa da cirurgia”, relatou.

Para o coordenador da Cirur-gia Pediátrica do HOB, Paulo Pinhei-ro, o evento foi um sucesso. “A equi-pe estava envolvida e engajada, to-

dos estavam muito satisfeitos. So-mente pela manhã atendemos 19 crianças e tenho a certeza de que sairemos daqui muito felizes com o resultado da ação”, comentou.

O gerente do Hospital-Dia, Galileu Bonifácio da Costa Filho, contou que nos 15 anos em que es-tá à frente da unidade já foram rea-lizadas em torno de 60 mil cirurgias, entre crianças e adultos. “Somos uma unidade do HOB de atendi-mento-dia, equipada para realizar cirurgias de médio porte. Assim, nas cirurgias que fizemos neste mu-tirão, como nas demais que realiza-mos, a criança fica algumas horas em observação e pode ir para casa no mesmo dia”, explicou.

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BELO HORIZONTESábado, 16 de maio de 2015Diário Oficial do Município30

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesdez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/14 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

1ª mai/14 482,82 (3) 0,63 5,29 7,60 479,57 (3) 1,05 5,57 7,67(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,17

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,84

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,99

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,56

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,82 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,45

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,27

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,20

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,27

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,87

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,80

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,32

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,72

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,81

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Abril de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,18 0,04

Arroz 3,00 kg 7,49 0,01

Banana caturra 12,00 kg 29,86 0,78

Batata inglesa 6,00 kg 17,63 -1,07

Café moído 0,60 kg 8,29 0,05

Chã de dentro 6,00 kg 114,70 1,26

Farinha de trigo 1,50 kg 4,56 0,19

Feijão carioquinha 4,50 kg 20,80 0,00

Leite pasteurizado 7,50 l 17,96 0,48

Manteiga 750,00 g 16,79 -0,12

Óleo de soja 1,00 un 3,08 0,05

Pão francês 6,00 kg 58,12 0,52

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 48,64 2,00

Custo da Cesta Básica(*) – Abril de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 537,00(10)

1104,38(16)

872,43(37)

1516,27(59)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 777,94(245)

1072,61(324)

1229,54(363)

2069,47(152)

3 Quartos e 1 banheiro 934,95(103)

1152,68(127)

1397,85(149)

1788,81(67)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1321,69(136)

1428,23(297)

1678,97(471)

2407,67(249)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

1500,00(4)

2458,00(39)

3311,29(31)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1980,00(5)

2256,00(25)

2706,75(73)

4616,44(101)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 527,04(27)

647,92(24)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 656,82(22)

797,50(24)

953,75(8)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 742,22(9)

717,50(8)

-(3)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 845,30(66)

1051,56(45)

1406,11(18)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1137,78(36)

1662,86(21)

1500,00(11)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1497,92(24)

2244,05(42)

3271,79(39)

6400,00(8)

4 Quartos e até 2 banheiros 1910,00(10)

-(1)

5260,00(5)

6125,00(4)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3703,13(16)

4694,12(17)

4543,33(30)

9200,00(27)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - março de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFnov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,66 5,99 3,86

Aquisição de veículos (1) 1,45 2,14 1,82

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,04 1,52

Automóveis Usados multimarcas 1,54 2,52 1,98

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,13 9,98 5,91

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 5,55 17,99 13,51

Cheque especial (1) (2) 8,19 15,08 11,48

Comércio Eletrônico 0,99 2,69 1,59

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,13 2,53 0,92

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,13 0,62 0,57

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,25 3,45 2,44

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,20 2,90 2,47

Crédito pessoal consignado público (1) 1,70 2,20 1,85

Crédito pessoal não consignado (1) 3,49 6,45 4,57

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,92 1,01 0,96

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,43 3,59 2,92

Capital de Giro (1) 1,40 3,81 2,42

Conta Garantida (1) 2,37 5,70 3,42

Desconto de Duplicatas (1) 1,15 3,23 2,41

Captação

CDB 30 dias (4) 0,91

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,82

Fundos de Curto Prazo 0,51 0,87 0,73

Fundos de Longo Prazo 0,76 0,93 0,83

Poupança (1) 0,54

Taxa SELIC (1) 1,01

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Abril de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M

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BELO HORIZONTESábado, 16 de maio de 2015 Diário Oficial do Município 31

Poder Executivo

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Encontro de Gestores dos Telecentros Comunitários discute melhorias e ampliação de atendimento

Confira as vagas de cursos e empregos oferecidas nos postos municipais do Sine

A Prefeitura de Belo Horizonte oferece nos postos municipais do Sistema Nacio-nal de Emprego (Sine) diver-sas oportunidades de cursos e vagas de emprego. Nesta semana, está disponível, por meio do Programa Municipal de Qualificação, Emprego e Ren-da, vaga para o curso de Programador de CNC.

Entre as vagas de emprego disponíveis, destaque para as de atendente de lanchonete, motorista de caminhão, operador de caldeira, servente de obras e técnico de enfermagem, en-tre outras para quem tem experiência. As vagas para ascensoris-ta, estoquista e operador de vendas são exclusivas para pesso-as com deficiência.

Como as vagas podem ser preenchidas a qualquer mo-mento, os interessados deverão comparecer o quanto antes a um dos três postos municipais para se cadastrarem e candidata-rem às vagas, apresentando carteira de trabalho, CPF, carteira de identidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e o comprovante de endereço.

Confira os endereços dos postos municipais do Sine:

• Sine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17h.• Sine BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h.• Sine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova, das 8h às 17h.

Para mais informações, a Prefeitura coloca à disposição dos cidadãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melho-remprego.

Você sabia que a capital mi-neira conta com 252 espaços pú-blicos e gratuitos de inclusão di-gital? Chamados pela Prefeitura de telecentros, nesses locais o ci-dadão pode enviar e receber e--mails, fazer cursos a distância, pesquisar na internet, elaborar e enviar currículos, participar de re-des sociais, solicitar 2ª via de con-tas, consultar atestado de bons an-tecedentes, vagas de empregos e concursos públicos, além de aces-sar outros serviços. Esses espaços possuem de 10 a 20 computa-

dores conectados à internet ban-da larga e oferecem cursos profis-sionalizantes e oficinas especiais, além, claro, do acesso à rede. Os endereços dos 252 pontos podem ser acessados pelo site gestaocom-partilhada.pbh.gov.br.

Com o objetivo de ampliar as atividades, divulgar os serviços e fazer com que estes equipamen-tos contribuam de fato para a ca-pacitação dos cidadãos, a Proda-bel, por meio da Diretoria de In-clusão Digital, promoveu na últi-ma semana, na Unidade Ipiranga,

o 1º Encontro de Gestores dos Te-lecentros Comunitários.

O encontro teve o objeti-vo de assegurar um canal contí-nuo de comunicação e de trocas de experiências entre os gestores, a fim de efetivar as políticas de in-clusão digital de Belo Horizonte, garantindo, assim, a prestação de serviços para a comunidade.

De acordo com o diretor de Inclusão Digital, José Apareci-do Gonçalves, o encontro significa a abertura de um novo espaço de comunicação permanente entre a

Prodabel e os gestores comunitá-rios. “A ideia é criar um comitê de gestão que se reúna mensalmen-te com os representantes das áre-as de Políticas Sociais e Educação e dos telecentros comunitários pa-ra avaliar e melhorar os procedi-mentos e consolidar este proces-so de inclusão digital”, destacou.

OportunidadeSérgio Antônio Soares coor-

dena o telecentro da Associação do Desenvolvimento Comunitá-rio (Adecom), no bairro Califór-nia, há seis anos. O espaço, equi-pado com 11 computadores, tem um média diária de atendimento de 40 pessoas. “Temos um públi-co grande de idosos e muitos de-les nunca tiveram contato com informática. O telecentro é uma oportunidade para aumentar co-nhecimentos e também fazer con-tato com familiares que moram em outras cidades ou países. Ver

estas pessoas felizes me traz uma satisfação enorme. As melhorias citadas neste encontro serão uma oportunidade para ampliarmos o atendimento”, destacou.

Coordenadora do Telecen-tro Ventosa, Ana de Jesus, tam-bém presidente do Grupo de Convivência da Comunidade Ven tosa, há 30 anos atua em ser-viços sociais na vila e tem como uma conquista o espaço de in-clusão digital, em funcionamen-to desde 2006. “Atendemos cer-ca de 150 pessoas por mês. Elas participam de cursos, fazem con-sultas, trocam experiências e ain-da veem aqui a oportunidade de ampliar seus currículos e ter mais chance no mercado de trabalho. Começamos com máquinas anti-gas e, ao longo do tempo, fomos melhorando. Hoje contamos com 11 máquinas e uma impressora, que atendem muito bem o nosso público”, salientou.

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BELO HORIZONTESábado, 16 de maio de 2015Diário Oficial do Município32

Poder Executivo

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Durante cinco dias o grupo norte americano visitou atrativos turísticos e culturais e destacou a hospitalidade e os serviços oferecidos em BH

Prefeito Marcio Lacerda participou de evento no Museu Histórico Abílio Barreto, quando a PBH promoveu uma apresentação institucional

Jornalistas e operadores norte-americanos se encantam com a gastronomia e as belezas de Belo Horizonte

Políticas públicas da capital são apresentadas para delegação suíça

Cultura, artesanato, gas-tronomia e parques. Estes fo-ram alguns dos atrativos turísticos apresentados ao grupo de jorna-listas e operadores norte-america-nos durante a Press Trip e a Fam Tour realizadas pela Belotur, em parceria com a Embratur.

Foram cinco dias de progra-mação, nos quais os participan-tes puderam vivenciar, de perto, a experiência belo-horizontina. No roteiro, Serra do Curral, Comple-xo Moderno da Pampulha, Minei-rão, Circuito Cultural Praça da Li-berdade e Mercado Central, en-tre outros. A programação bus-cou contemplar os principais atra-tivos turísticos da cidade e de seu entorno, como o Centro de Arte

Contemporânea Inhotim. A ação faz parte das estratégias de pro-moção internacional do destino Belo Horizonte para mercados in-ternacionais, que tem o objetivo de fomentar a emissão de turistas para a capital mineira.

Com interesses diversos, os jornalistas puderam explorar a gastronomia da cidade em bares e restaurantes típicos de comida mineira. A cachaça foi uns prin-cipais interesses apresentados pe-lo grupo, que teve a oportunida-de de experimentar vários drin-ques a base da bebida, especial-mente a caipirinha. Houve ainda visita e degustação em uma fábri-ca de cerveja artesanal.

A jornalista Rachel Weil,

que escreve sobre meio ambien-te, gastronomia e moda, ficou in-teressada em conhecer os estilis-tas e designers da capital. Ela visi-tou os bairros Prado e Lourdes e a região da Savassi a fim de desco-brir a moda mineira. Ela aprovei-tou a oportunidade e fez algumas compras. “Não gosto muito do es-tilo norte-americano de se vestir. Eu tenho um estilo próprio e que-ro mostrar para os meus leitores os diferenciais desta linda e colo-

rida cidade”, observou.O operador de turismo

Frank Perez se encantou ao co-nhecer o Circuito Cultural Pra-ça da Liberdade e disse que a ar-quitetura e os museus da cida-de merecem um roteiro especí-fico. Além disso, ele destacou a hospitalidade dos moradores e o serviço de atendimento em to-dos os estabelecimentos que visi-tou. “Senti-me em casa. As pesso-as são muito acolhedoras e a cul-

tura belo-horizontina é muito be-la. Adoraria voltar com tempo e calma para aprender mais sobre a história e cultura de Belo Hori-zonte. Certamente, os clientes fi-carão satisfeitos”, salientou.

Pela primeira vez no Brasil, a jornalista Libby Platos destacou a visita a Inhotim. “É um dos me-lhores lugares do mundo para se visitar. É uma experiência que de-ve ser vivenciada pelo menos uma vez na vida”, ressaltou.

Belo Horizonte recebeu no início da semana a visita de uma de-legação da Suíça composta por membros oficiais, representantes da co-munidade econômica e da comunidade científica, liderada pelo ministro cantonal de Economia de Fribourg, Beat Vonlanthen. O embaixador da Suíça no Brasil, André Regli, também participou da visita.

Durante a visita, foi feita uma apresentação institucional pela Pre-feitura de Belo Horizonte no Museu Histórico Abílio Barreto, no bairro Cidade Jardim, onde o secretário municipal de Desenvolvimento, Edu-ardo Bernis, apresentou o panorama econômico local e o ambiente de negócios da cidade, mostrando aspectos como educação, investimentos, infraestrutura e mão de obra. O evento, que teve a presença do prefei-to Marcio Lacerda, também contou com apresentações institucionais de Beat Vonlanthen, de representantes de Universidades do Cantão de Fri-bourg e do Instituto Adolph Merkle.

A oportunidade de divulgar para uma delegação internacional as políticas públicas exitosas do município, além de gerar possibilidades de parcerias estratégicas no âmbito da educação, ciência e tecnologia é uma oportunidade de fortalecimento institucional que reforça a internaciona-lização pró-ativa de Belo Horizonte.

Os principais objetivos da missão foram promover o contato entre as empresas da região de Fribourg e parceiros brasileiros, bem como for-talecer a cooperação entre instituições suíças e brasileiras nas áreas de ci-ência e tecnologia. Além do encontro no Museu Abílio Barreto, foram re-alizadas reuniões no Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI), na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), na Fapemig e no BH-TEC.

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