Ano XXI • N. 4.887 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 16/9/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Encontro Viver BH Digital celebra a profissionalização da informática em BH

PBH conta com a parceria do Uni-BH para desenvolver projetos e participar de

cursos de inclusão digital

A Prefeitura, por meio da Empresa de Informática e Infor-mação do Município de Belo Ho-rizonte (Prodabel), realizou on-tem o Encontro Viver BH Digital, na Unidade Ipiranga da Prodabel (Rua José Clemente Pereira, 440, bairro Ipiranga). Durante o encon-tro, foi assinado um termo de par-ceria entre a Prodabel e o Insti-tuto Mineiro de Educação e Cul-tura Uni-BH. O objetivo das ins-tituições é fomentar ações técni-co-científicas voltadas para o de-senvolvimento de projetos, a par-ticipação em eventos e cursos na área de inclusão digital e das tec-nologias da informação e comuni-cação.

A programação do Encontro Viver BH Digital contou também com a formatura e a certificação dos formandos dos cursos de In-formática Básica, Redes de Com-putadores, Manutenção de Com-putadores, Oficina de Educação Ambiental e Instalação de Rede Hybrid Fiber Coax. Também fo-ram entregues kits de equipamen-tos recondicionados do programa BH Digital e aberta a exposição permanente “Viver BH Digital”, que tem curadoria do artista plás-tico Léo Piló, cujo trabalho é em-basado no conceito de que não existe lixo. A mostra reúne peças

recicláveis, coleção de robôs, ins-trumentos musicais e holografias.

Durante o evento, o prefei-to Marcio Lacerda destacou a im-portância da inclusão digital e da construção de alternativas para a promoção do bem social. “É ne-cessário utilizar todos os instru-mentos e parcerias possíveis pa-ra que a Prefeitura contribua com a profissionalização das pesso-as. A inclusão digital complemen-ta o trabalho da educação formal. É uma forma de inserção no mer-cado de trabalho e um instrumen-to de qualidade de vida”, afirmou.

Para o diretor de Inclusão Digital da Prodabel, José Apare-cido Gonçalves, a profissionaliza-ção da informática em Belo Hori-zonte é resultado de um trabalho realizado em prol da cidadania. “A Prefeitura trabalha para que todos sejam incluídos e conheçam as tecnologias digitais. Diariamente é realizado um trabalho que bus-ca a profissionalização e o resgate da cidadania”, disse.

BH DigitalO programa BH Digital de-

senvolve ações, projetos e progra-mas que têm como foco a popu-lação das comunidades mais ca-rentes e, ao longo dos anos, efe-tivou-se como importante instru-

mento de qualificação profissional e de geração de emprego e ren-da. O BH Digital atua também no recondicionamento e na recicla-gem de equipamentos, garantin-do a qualidade do atendimento ao público.

Belo Horizonte conta, ho-je, com 252 telecentros distribu-ídos pelas nove regiões cidade, além da unidade móvel itineran-te (foto acima). A população tam-bém pode acessar gratuitamente a internet em 59 pontos da capi-tal (hotspots). São mais de 120 mil usuários cadastrados, com uma média de 50 mil acessos por mês.

Por meio do BH Digital, de

2009 a 2014, foram capacitadas mais de 8 mil pessoas, entre jo-vens e adultos. Já através do pro-grama Saber em Primeiro Lugar, até agosto deste ano, foram ca-dastrados 310 professores volun-tários. Como resultado, Belo Ho-rizonte foi eleita, em 2011, a ca-pital mais digital do país.

TelecentrosOs telecentros são espaços

que proporcionam acesso público e gratuito às tecnologias da infor-mação e comunicação (TIC), com computadores conectados à in-ternet, disponíveis para múltiplos usos, incluindo navegação livre,

cursos e outras atividades de pro-moção do desenvolvimento local.

HotspotsSão pontos de acesso livre à

internet distribuídos por toda a ci-dade. Nos hotspots o cidadão que possuir um notebook ou um com-putador de mão, com placa de re-de sem fio, ou celular WiFi, pode acessar a internet gratuitamente e navegar por tempo indeterminado no site da Prefeitura e por tempo limitado a três horas diárias em ou-tras páginas.

Formação e capacitação

Nos telecentros e na Uni-dade Ipiranga, a Prodabel ofere-ce cursos de formação e capaci-tação gratuitos, com foco especial na qualificação profissional e no fomento ao empreendedorismo de jovens moradores das áreas de maior vulnerabilidade social.

Saber em Primeiro LugarO programa Saber em Pri-

meiro Lugar recruta voluntários pa-ra ministrar cursos de informática básica e internet, cursos profissiona-lizantes e oficinas especiais. Os cur-sos, gratuitos, são oferecidos nos te-lecentros sob a gestão da Prefeitura.

Encontro contou com entrega dos certificados de conclusão de três cursos e com a exposição permanente “Viver BH Digital”

Parceria assinada ontem tem como objetivo fomentar ações técnico-científicas

Belo Horizonte tem mais de 250 telecentros, que oferecerem acesso gratuito à internet

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 16 de setembro de 2015Diário Oficial do Município2

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Centro Cultural Liberalino Alves de Oliveira recebe hoje espetáculo “Circo de Trouxa e Mala”

Turismo de Belo Horizonte ganha destaque na imprensa norte-americana

Circuito Cultural da Praça da Liberdade foi um dos locais visitados pelos jornalistas norte-americanos durante visita a Belo Horizonte

Peça conta a história dos palhaços Chaveirinho e Garnizé

Belo Horizonte está ga-nhando destaque nas páginas de veículos de comunicação dos Es-tados Unidos. No ultimo mês fo-ram publicadas notícias que res-saltam os atrativos turísticos e culturais da capital mineira na re-vista Bar Business Magazine e nos sites Lucire e The Tasting Panel, de Los Angeles. As reportagens na imprensa estrangeira são re-sultados das ações de internacio-nalização do destino feitas com jornalistas norte-americanos no primeiro semestre deste ano pela Belotur, em parceria com a Em-bratur.

Durante a estada na cida-de, os jornalistas puderam explo-rar a gastronomia da capital em bares e restaurantes típicos de comida mineira. O grupo se in-teressou pela cachaça e teve a oportunidade de experimentar vários drinks baseados na bebida,

especialmente a caipirinha. Hou-ve ainda visita e degustação em uma fábrica de cerveja artesanal.

A cachaça ganhou as pági-nas da revista Bar Business Ma-gazine, que traz receitas, curiosi-dades e destaques de vários es-tabelecimentos locais. A matéria aborda a vida noturna na cidade e a geração inovadora que idea-liza os drinks e coquetéis que fa-zem a diferença na capital minei-ra.

Já no site Lucire, a jorna-lista Elyse Glickman aborda as-pectos da cultura mineira, gastro-nomia, compras, vida noturna e a vivência da cidade. Ela, inclu-sive, compara Belo Horizonte a Chicago e Dallas, cidades dos Es-tados Unidos. A matéria cita Be-lo Horizonte como uma nova for-ma de fazer turismo no Brasil. “O conhecido Rio tem praias sensu-ais, montanhas majestosas, mo-

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Fundação Mu-nicipal de Cultura (FMC), apre-senta hoje, às 14h, no Centro Cul-tural Liberalino Alves de Olivei-ra, o espetáculo “Circo de Trouxa e Mala”, da Cia Sol-Riso. Na pe-ça, Garnizé, um velho aventurei-ro, viaja a pé, sonhando em fazer parte de um circo. No caminho, encontra Chaveirinho, um jovem mágico itinerante. Garnizé se en-canta com as mágicas do Chavei-rinho e tenta convencê-lo a mon-tar um circo juntos. A apresenta-ção é gratuita e para o público de todas as idades. O centro cultu-ral fica no Mercado da Lagoinha (Avenida Antônio Carlos, 821).

Os palhaços Chaveirinho e Garnizé chegam de longe com mala e trouxa para apresentar su-as entradas e saídas cômicas, má-gicas e habilidades quixotescas

e peripatéticas. Eles interagem e participam com o público, bus-cando a criatividade e a diversão compartilhada. A peça tem dura-ção de 50 minutos e fazem parte do elenco Thiago Dornellas Mo-reira, como Chaveirinho, e Fran-cisco José Dornelas, como Garni-zé.

Cia Sol-RisoA Companhia Sol-Riso de

Teatro Circense apresenta a arte do circo por meio da linguagem do palhaço, de técnicas teatrais, da arte mágica, do equilibrismo e do malabarismo. Formado inicial-mente pela dupla “Chaveirinho & Garnizé”, a companhia agre-gou os palhaços Jiquiri, Rabisco e Gergelim. Os artistas, em grupo e/ou individualmente, têm se apre-sentado em parques, praças, clu-bes, escolas, domicílios, entidades assistenciais e em eventos/proje-tos culturais. Em junho de 2010 a companhia ficou com o primei-ro lugar na 3ª Olimpíada de Artes Circenses – Prêmio Benjamin de Oliveira, na categoria “Palhaço”.

da glamorosa e os Jogos Olímpi-cos de 2016, mas Belo Horizonte surpreende com a cultura, o cor-po e a alma. Jóia escondida: Ho-rizonte encontrado”, diz um tre-cho da matéria.

Outro trecho fala sobre a oportunidade de conhecer a ca-pital mineira. “A cidade agora se destaca como um diamante bru-to, em construção. (...) não há tempo melhor como o presente para ver o Brasil real além de car-tões postais e comerciais de tele-visão”.

O texto ainda faz referên-cia à moda e aos hábitos de com-pras e cita o bairro de Lourdes e os inúmeros estilistas mineiros e belo-horizontinos que ditam ten-dências no Brasil. Já sobre a gas-tronomia, a matéria cita vários estabelecimentos e traz detalhes sobre a experiência de sabores experimentados. Mercado Cen-

tral e Edifício Maleta continuam como referências neste quesito.

O site The Tasting Panel, por sua vez, apresenta BH co-mo uma inspiração para os pro-fissionais que viajam para encon-trar novas tendências para ba-res e estabelecimentos. A maté-ria traz dicas para os profissionais

se orientarem na hora de bus-car as tendências da cachaça em Belo Horizonte. “A cidade con-ta com mais de 18.600 bares e restaurantes, superando o Rio de Janeiro e São Paulo”, de acordo com a matéria, que mostra dicas e curiosidades locais, além de re-ceitas que incluem a cachaça.

PresstripEm maio deste ano, a Belotur, em parceria com a Em-

bratur, recebeu um grupo de jornalistas norte-americanos para uma viagem de familiarização à capital mineira (Presstrip). Ago-ra, as impressões e materiais produzidos por eles durante a via-gem estão sendo veiculados na imprensa do país. Foram cinco dias de programação, nos quais os participantes puderam viven-ciar a experiência belo-horizontina. No roteiro estavam a Serra do Curral, o Complexo Moderno da Pampulha, o Mineirão, o Circuito Cultural Praça da Liberdade e o Mercado Central, além de uma visita ao Centro de Arte Contemporânea Inhotim, em Brumadinho.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 16 de setembro de 2015 Diário Oficial do Município 3

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Belo Horizonte inicia a segunda etapa de vacinação contra HPV

Estudantes das regiões Centro-Sul e Venda Nova participam da abertura da segunda edição do

Orçamento Participativo da Criança e do Adolescente

Vacina está disponível em todos os centros de saúde da capital até o dia 30 deste mês

Três escolas da região Cen-tro-Sul e outras três de Venda Nova participaram do lançamento da se-gunda edição do Orçamento Parti-cipativo da Criança e do Adolescen-te (OPCA). Neste ano, estão envol-vidas 27 unidades escolares. Cada uma conta com R$ 20 mil para que os alunos escolham suas respectivas demandas, como jogos, excursões, equipamentos esportivos e melho-ria dos espaços coletivos. Na primei-ra edição do OPCA, em 2014, fo-ram contempladas 16 escolas, com alcance de aproximadamente 10 mil estudantes. O objetivo do pro-grama é formar nas crianças e ado-lescentes a cultura de participação e, principalmente, o respeito aos inte-resses coletivos. As obras são acom-panhadas pela Comissão de Acom-panhamento e Fiscalização da Exe-cução do Orçamento Participativo (Comforça) Escolar.

O OPCA é executado pela Secretaria Municipal de Educação e pela Secretaria Municipal Adjun-ta de Gestão Compartilhada, em parceria com as secretarias regio-nais. A iniciativa é umas das diver-sas formas de participação popular, que faz dos alunos de 6 a 14 anos protagonistas das mudanças e me-lhorias para o dia a dia da vida dos estudantes. Confira como foram os lançamentos nas duas regiões.

Centro-SulRecepção especial com a

participação atenta de crianças e adolescentes. Esse foi o cenário do lançamento do OPCA nas três

escolas da região Centro-Sul que vão participar da segunda edição do programa, Vila Fazendinha, no Aglomerado da Serra, Ulysses Guimarães, no Aglomerado San-ta Lúcia, e Guilherme Peters, no bairro Novo São Lucas. “A inicia-tiva dá a oportunidade de os alu-nos exercerem a cidadania”, disse o gerente regional de Educação, José Wilson, que participou dos eventos de lançamento, acompa-nhado pela secretária regional ad-junta, Cláudia Márcia de Lima, pela gerente regional de OP, Ale-xandra Cruz, e por representantes das secretarias municipais de Ges-tão Compartilhada e Educação.

“O OPCA é uma oportuni-dade de aprendizado para os alu-nos, que são protagonistas da ini-ciativa”, ressaltou a professora da Vila Fazendinha, Lucimara dos Santos da Silva. “É muito impor-tante incentivar o envolvimento da juventude, pois sem participação não conseguimos nada para a co-munidade”, reforçou a líder comu-nitária do Aglomerado Santa Lúcia, Patrocínia Alves da Cruz Fulgêncio.

A reflexão acerca das de-mandas já começou nas escolas. Alunas da escola Guilherme Pe-ters, Daniela Neves, de 14 anos, e Jussara Meire dos Santos, de 15 anos, já pensam em novos mate-riais. “Queremos tablets no La-boratório de Informática. É algo que beneficia todo mundo”, dis-se Daniela. Quem também está cheio de propostas é o estudan-te da Ulysses Guimarães, Kauan Henrique, de 12 anos. “Podemos melhorar a quadra de esportes e equipar o Laboratório de Infor-mática com novos computadores, notebooks e tablets”, comentou.

Venda Nova Em Venda Nova, participam

desta edição do OPCA as esco-las municipais Deputado Renato Azeredo, do bairro Maria Helena, Moysés Kalil, do bairro Mantiquei-ra, e Cora Coralina, do bairro Co-pacabana. As três escolas de Venda Nova vão executar o projeto em três rodadas, que incluem 10 pas-sos. Um deles é a votação digital no site do OPCA, no qual cada es-

tudante, com seu número de ma-trícula, vota em até três demandas da escola e na dupla da Comforça.

Em todos os eventos de lan-çamento, foi maciça a participa-ção da comunidade escolar. Além disso, participaram dos encontros o secretário regional adjunto, Le-onardo Barros, a gerente regio-nal de Educação, Gláucia Sarai-va, o gerente regional do OP, Jo-sé Maria Souza, a Gerente de Pro-jetos e Informação do OP, Maria Diana de Oliveira, a coordenado-ra de Projetos Especiais da Educa-ção, Isa Rodrigues da Silva, repre-sentantes das Comforças dos bair-ros e do colegiado da escola.

O estudante David, do 9°

ano da escola Deputado Renato Azeredo, ficou empolgado com o projeto. “É uma ótima ideia e podemos utilizar o dinheiro co-mo quisermos. E já tenho uma su-gestão: uma excursão de três dias. Mas tem que ser de um jeito que dê para todo mundo”, sugeriu.

Coordenadora pedagógica da Escola Municipal Cora Corali-na, Isabel Ivas Rezende acredita no potencial participativo dos alu-nos. “A minha expectativa é que o OPCA possibilite que os estudan-tes entendam o que é uma partici-pação política, o que é reivindicar seus direitos, saber argumentar, defender suas ideias e melhorar a qualidade da escola”, ressaltou.

A Prefeitura de Belo Hori-zonte abriu oficialmente na última semana, no Centro de Saúde Santa Lúcia, a segunda etapa da vacina-ção contra o HPV para meninas de 9 a 11 anos. Na capital, deverão ser vacinadas 48.480 meninas e o objetivo é atingir a meta estabele-cida pelo Ministério da Saúde (MS), que preconiza uma cobertura de pelo menos 80% da população do público-alvo.

Na primeira etapa de vaci-nação, realizadaentre 3 a 31 de março passado, foram vacinadas 35.488 adolescentes, o equiva-lente a 73,2% do público-alvo. Maria Tereza Oliveira, gerente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), ressal-ta a importância da segunda dose. “Alguns estudos apontam 100% de eficácia da vacina, mas para garantir a imunidade é extrema-mente importante que o calendário vacinal seja respeitado, ou seja, a menina precisa tomar a segunda

dose agora, seis meses após a primeira, e a terceira dose cinco anos depois da primeira dose”, disse. A vacina está disponível em todos os centros de saúde da capital e é necessário apresentar documento de identidade e o car-tão de vacinação. Mulheres de 14 a 26 anos portadoras de HIV/Aids também devem receber a vacina. A segunda etapa se encerra no dia

30 deste mês.O aposentado José do Car-

mo levou a filha Keila Cunha, de 9 anos, para vacinar. Temos que cuidar agora pra evitar o pior depois”, disse. A menina não teve medo e disse saber a importância da vacina. “Não dói. A gente sente só uma picadinha, mas precisa vacinar para não ficar doente de-pois”, comentou.

EstatísticasSegundo o Ministério da Saúde, no Brasil são registrados, em média,

15 mil casos de câncer de colo do útero por ano e cerca de 5 mil óbitos pela doença. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que em Belo Horizonte a estimativa de incidência da doença é de 13,34% por 100 mil habitantes.

Para conter o aumento do número de casos, no ano passado o Ministério da Saúde iniciou a implantação da vacina HPV no Calendário Nacional de Vacinação com a introdução da vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano (HPV) nos Sistemas Únicos de Saúde (SUS).

Essa implantação é realizada de forma gradativa, contemplando faixas etárias específicas a cada ano. Em 2014 foram as adolescentes de 11 a 13 anos. Em 2015, está sendo feita a vacinação nas meninas de 9 a 11 anos. De 2016 em diante serão as meninas de 9 anos de idade. Maria Tereza explica a escolha destas faixas etárias: “o vírus do HPV é transmi-tido principalmente pela relação sexual, por isso é importante imunizar as meninas antes delas se tornarem sexualmente ativas. Mais tarde, se houver contato como vírus, elas já estarão imunizadas”, esclareceu. As outras formas de contágio são de mãe para filho durante o parto e, em-bora muito raramente, o vírus pode propagar-se também por meio de contato com a mão.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 16 de setembro de 2015Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/15 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

mai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

jun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

jul/15 473,84 0,68 7,50 10,12 465,96 0,58 7,21 9,05

ago/15 476,35 0,53 8,07 10,50 467,96 0,43 7,67 9,37

1ª set/15 497,62 (3) 0,59 8,52 9,93 492,59 (3) 0,73 8,44 9,32

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 20,77

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,69

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,89

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,04

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,04

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,48

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,79

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,22

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,39

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,71

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,53

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,22

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,77

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 15,03

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,48

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 47,21

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,75 14,50 48,72 11,07

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,19

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,72

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 104,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,36

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 34,71

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Agosto de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,22 -0,02

Arroz 3,00 kg 7,49 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 24,96 0,71

Batata inglesa 6,00 kg 15,96 -1,73

Café moído 0,60 kg 8,27 -0,05

Chã de dentro 6,00 kg 122,58 -0,76

Farinha de trigo 1,50 kg 4,19 -0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 19,53 -0,29

Leite pasteurizado 7,50 l 20,18 0,00

Manteiga 750,00 g 16,24 0,07

Óleo de soja 1,00 un 2,88 -0,02

Pão francês 6,00 kg 64,98 0,10

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 32,31 -0,92

Custo da Cesta Básica(*) – Agosto de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19

ago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 525,45(22)

1150,00(9)

894,66(59)

1558,67(75)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 796,56(294)

1072,98(297)

1238,07(367)

2009,85(136)

3 Quartos e 1 banheiro 945,67(90)

1163,14(118)

1393,73(99)

1844,82(56)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1343,44(192)

1456,93(306)

1682,30(495)

2372,23(184)

4 Quartos e até 2 banheiros 2033,33(6)

1585,00(10)

2248,89(45)

2787,67(60)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1800,00(8)

2341,67(18)

2771,86(59)

4432,96(108)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 537,50(32)

663,00(20)

-(2)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 674,38(24)

805,83(12)

1012,50(4)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 766,67(6)

-(2)

-(Z)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 863,82(76)

1067,24(29)

-(3)

-(Z)

3 Quartos e 1 banheiro 1168,06(36)

1703,75(16)

1650,00(8)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1543,10(42)

2222,17(30)

3346,88(32)

6522,22(18)

4 Quartos e até 2 banheiros 1969,23(13)

2200,00(8)

-(Z)

6140,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3831,25(16)

4850,00(14)

4539,33(30)

9639,78(45)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - agosto de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

jul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

ago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 1,85 3,53 2,72

Aquisição de veículos (1) 1,83 2,76 2,03

Automóveis Novos montadoras 0,94 2,04 1,51

Automóveis Usados multimarcas 1,61 3,11 2,12

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,27 11,49 6,67

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,41 18,03 14,54

Cheque especial (1) (2) 9,90 16,24 12,14

Comércio Eletrônico 0,59 2,29 1,58

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,07 1,68 1,16

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,07 0,67 0,52

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,93 3,65 2,23

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,48 3,93 2,90

Crédito pessoal consignado público (1) 1,79 2,36 1,93

Crédito pessoal não consignado (1) 3,52 6,42 4,98

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,91 0,97 0,95

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,71 3,91 3,18

Capital de Giro (1) 1,36 3,36 2,39

Conta Garantida (1) 1,76 4,96 3,04

Desconto de Duplicatas (1) 1,38 3,09 2,61

Captação

CDB 30 dias (4) 0,99

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,88

Fundos de Curto Prazo 0,65 1,02 0,84

Fundos de Longo Prazo 0,90 1,03 0,96

Poupança (1) 0,69

Taxa SELIC (1) 1,12

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Agosto de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 16 de setembro de 2015 Diário Oficial do Município 23

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Câmeras reforçam segurança das URPVs e ajuda a combater deposições clandestinas

Conselheiros municipais participam do segundo

módulo do Pró-Conselhos BH

Perspectivas do Barreiro são debatidas em encontro na região

Empresários com negócios na região do Barreiro, entida-des de classe e instituições públicas se reuniram no final de agos-to no auditório da UNA Barreiro para falar sobre as perspectivas econômicas da região. O Café Empresarial fez parte da progra-mação dos 160 anos do Barreiro e propôs uma análise da econo-mia local a partir de uma abordagem histórica. O tema foi o fo-co da palestra realizada pelo presidente da Academia Mineira de Marketing, Edson Alves.

O objetivo do evento foi unir o empresariado e as entidades públicas em prol da solidificação do desenvolvimento local. Du-rante o encontro foram apresentados depoimentos de empresá-rios que há anos mantêm negócios de diferentes segmentos na re-gião. O secretário regional, Wanderley Porto, destacou que o gran-de desafio do momento é buscar oportunidades e como exem-plo bem sucedido de união de forças em favor da superação, ci-tou as Parcerias Público-Privadas (PPP), que têm possibilitado que a Prefeitura construa dezenas de unidades municipais de educa-ção infantil e centros de saúde em poucos meses, além de viabi-lizar a construção do Hospital Metropolitano. “Temos muitos de-safios, mas também diversas oportunidades a explorar”, concluiu.

Ação traz mais segurança para os funcionários e ajuda a identificar responsáveis por descartes irregulares

Algumas Unidades de Re-cebimento de Pequenos Volumes (URPVs) de Belo Horizonte co-meçaram a ser monitoradas nes-te mês com câmeras de vídeo, captando imagens internas e ex-ternas, com abrangência de 360°, durante as 24 horas do dia. A ação busca trazer mais segurança a fun-cionários e usuários desses equi-pamentos públicos e identificar os responsáveis por descartes clan-destinos de resíduos em suas pro-ximidades, fortalecendo o traba-lho de fiscalização da Prefeitura.

Por enquanto, trata-se de um projeto piloto, sem custos pa-ra a Superintendência de Limpe-za Urbana (SLU) ou para o muni-cípio, que deve durar 30 dias em URPVs das regiões Leste e Noro-este, além de controlar um ponto crítico no bairro Califórnia. Confor-me os resultados, a proposta pode-rá ser implantada nas demais uni-

dades e em outras áreas da capi-tal, por meio de licitação. Em julho deste ano, foi publicado, no Diário Oficial do Município (DOM), um chamamento público para creden-ciar a empresa que iria prestar es-se serviço de vigilância eletrônica.

O superintendente da SLU, Custódio Matos, explica que, em-bora grande parcela da popula-ção respeite as normas e os ho-rários de funcionamento de uma URPV, alguns infratores ainda in-sistem em despejar grandes volu-mes de resíduos de forma indevi-da pela cidade. “Ao mesmo tem-po em que temos de orientar a população sobre o correto des-carte de resíduos, precisamos im-pedir ações que prejudiquem o meio ambiente e a qualidade de vida do cidadão”, afirmou.

FlagrantesUma equipe da SLU regis-

trou, durante algumas semanas,

após o encerramento do expe-diente das URPVs, por volta das 17h, a chegada de pessoas com carrinhos de mão, carroças, veí-culos de passeio, caminhonetes e até caminhões para jogar na en-trada e nos arredores das unida-des uma quantidade enorme de entulhos e outros inservíveis. As ações se estendiam pela madru-gada, dando origem a montanhas de lixo.

Atualmente, existem 32 URPVs distribuídas nas nove re-giões da cidade, sendo as das re-giões Leste, Norte, Venda Nova e Barreiro são aquelas que registram os maiores índices de infração. Elas são preparadas para receber terra, poda e entulho, até um me-tro cúbico, por viagem e por dia, além de móveis usados e pneus. Dessa forma, a Prefeitura espera que esses resíduos não sejam dis-postos de forma incorreta em lo-tes vagos, córregos e vias públicas.

Medidas como a inaugura-ção de mais unidades, revitaliza-ção das URPVs existentes, amplia-ção do horário de funcionamen-

to, de domingo a domingo, e re-qualificação dos servidores que atuam nessa área por meio de ca-pacitação, são providências que, em breve, trarão respostas efica-zes, oferecendo à população mais oportunidades de abraçar com o município a tarefa de manter Be-lo Horizonte mais limpa. Informa-ções também podem ser obtidas no site www.pbh.gov.br/slu.

Economia da região fez parte dos debates do encontro

Um encontro realizado na última semana, no Centro de Re-ferência da Moda (CRModa), no Centro da capital, marcou o início do segundo módulo do projeto Pró-Conselhos BH – Capacitação Continuada de Conselheiros Mu-nicipais de Políticas Públicas. Coordenada pela Secretaria Mu-nicipal de Governo, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada, a ini-ciativa, que teve início em maio e já contou com três encontros, visa aprimorar a qualificação dos agentes de participação na gestão das políticas públicas.

A capacitação oferecida no segundo módulo do Pró--Conselhos, que será realizada em dois encontros, foi ministrada pela fiscal sanitária de Saúde e mestre em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, Ana Maria Caldeira Oliveira, que discorreu sobre o tema “Ser Con-

selheiro”. Em clima de conversa com os participantes, Ana Maria abordou temas como a legislação pertinente ao trabalho dos con-selhos, a importância do papel exercido pelos conselheiros e o histórico de criação dos conselhos de políticas públicas em âmbito federal e municipal.

Petter Gontijo, membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), esteve presente em dois dos três encontros do Pró-Conse-lhos e contou o que o motivou a participar da capacitação. “O que me fez decidir sobre a minha par-ticipação foi a palestra no dia do lançamento do Pró-Conselhos. O conselheiro não consegue perce-ber a importância do seu trabalho e o que o professor André Rubião contou no evento me sensibilizou e me levou a entender o quanto a função que exerço é importante. Entendendo isso, vi o quanto era

importante eu me capacitar para o meu trabalho”, disse.

O secretário municipal ad-junto de Gestão Compartilhada, Gelson Leite, demonstrou sua satis-fação ao ver os conselheiros apro-vando a iniciativa e se mobilizando cada vez mais para participar dos encontros. “Sabemos que as pes-soas saem dos eventos satisfeitas com o que ouviram e chegam em seus conselhos compartilhando os conhecimentos adquiridos. O nosso objetivo é exatamente in-centivar a mobilização entre eles e fazer com que essa capacitação atinja um número cada vez maior de conselheiros”, destacou.

Próximo encontroO segundo encontro do se-

gundo módulo do Pró-Conselhos BH será realizado no dia 28 deste mês, também no CRModa (Rua da Bahia, 1.149, Centro), a partir das 19h. Os participantes inscritos não precisam realizar nova inscri-ção para participar do evento e os interessados em participar da capacitação devem ficar atentos às inscrições para o terceiro módulo, já que, devido à lotação do local, as inscrições para o próximo encontro já estão encerradas.

Fiscal sanitária de saúde e mestre em Saúde Pública, Ana Maria Caldeira ministrou uma palestra que teve como tema “Ser Conselheiro”

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Poder ExecutivoBELO HORIZONTEQuarta-feira, 16 de setembro de 2015Diário Oficial do Município24

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SLU recolhe mais de 200 toneladas de lixo durante a Virada Cultural

Túnel com a exposição “Embalagens através do Tempo”, montado pela SLU, fez sucesso durante a Virada Cultural

As equipes da Superinten-dência de Limpeza Urbana (SLU) trabalharam em todos os locais de eventos da terceira edição da Vi-rada Cultural de Belo Horizonte, das 7h de sábado, dia 12, até às 2h de segunda, dia 14. Foram mo-bilizadas 51 turmas, com mais de mil funcionários, entre garis, aju-dantes, gerentes, supervisores e motoristas. Foram coletadas mais de 200 toneladas de resíduos e utilizados cerca de 50 mil litros de água de reuso.

Além de varrer, lavar os espa-ços e recolher o lixo, a SLU contou com 51 caminhões, entre basculan-tes e compactadores, pipas e brooks. Nos lugares de maior demanda, fo-ram instalados mais de 300 contêi-neres extras para o descarte de li-xo. O deslocamento de profissionais das regiões onde não houve atrações auxiliou o trabalho feito nas regiões Pampulha e Centro-Sul.

Mobilização Social O túnel com a exposição “Embalagens através do tempo”, monta-

do pela SLU no Parque Municipal durante a Virada Cultural, foi um su-cesso de público. Cerca de 5 mil visitantes conferiram a montagem de 15 metros de extensão, que contou com o trabalho fotográfico “Garis Traba-lhadores da Limpeza”, do psicólogo e servidor da SLU, Marcelo Cristiano de Oliveira Santos, uma exposição fotográfica sobre a coleta de resídu-os e uma ambientação com materiais cotidianos, não convencionais, do artista plástico Leo Piló, especialista em reaproveitamento e reciclagem.

A iniciativa da SLU foi uma crítica ao consumismo que, ao longo da história, vem gerando a produção exagerada de resíduos, ameaçan-do o meio ambiente. Técnicos e estagiários de Mobilização Social da au-tarquia realizaram pesquisa de opinião, procurando saber o que o pú-blico achou do túnel, como lidam com a produção de lixo e o descar-te de embalagens e, por fim, se conheciam as ações de Educação Am-biental da SLU.

Campanha educativa de limpeza na Vila Andiroba ganha adesão da comunidade local

Lançamento da campanha “Eu contribuo para a limpeza da nossa vila” reuniu vários moradores, que participaram de uma programação especial

A Regional Nordeste, em parceria com a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), iniciou no final de agosto uma campa-nha educativa de limpeza na Vi-la Andiroba, intitulada “Eu contri-buo para a limpeza da nossa vi-la”. Diversas atividades foram re-alizadas com o intuito de sensibi-lizar os moradores para o correto acondicionamento e descarte do

lixo, que na região é recolhido nas terças, quintas e sábados. Em mé-dia, 90 toneladas de lixo são reco-lhidas por mês.

Os participantes do evento tiveram a oportunidade de exe-cutar atividades físicas, receber orientações sobre saúde bucal e doenças como dengue, parasito-ses intestinais, hepatite A, leptos-pirose e leishmaniose, além de di-

cas de limpeza e serviços de me-dição de pressão arterial. Diversos materiais de divulgação da cam-panha foram entregues, como cartazes, panfletos, adesivos e sa-colas de lixo.

A ideia é tornar a campanha educativa um trabalho permanen-te, a fim de reduzir a deposição clandestina na região e os impac-tos negativos na saúde dos mora-

dores. As ações da campanha te-rão continuidade por meio da Es-cola Municipal Francisco Bressane de Azevedo, que irá trabalhar o tema junto aos alunos, e do Cen-tro de Saúde São Paulo, que man-terá na rotina diária dos agentes comunitários de saúde orienta-ções sobre os cuidados com a lim-peza e saúde. A campanha tam-bém será realizada em outros es-

paços da região. No último final de semana, a inciativa foi lançada na Vila Humaitá, onde os mora-dores também enfrentam proble-mas com o descarte irregular de lixo.

Para o secretário regional Nordeste, Ricardo Angelo, a ini-ciativa é muito importante, já que o acúmulo de lixo nas vias públi-cas pode gerar inúmeras doen-ças. “Cada morador precisa fazer a sua parte, depositando o lixo so-mente nos locais permitidos e nos dias da coleta. A população preci-sa conscientizar-se da importância de cuidar do ambiente com res-ponsabilidade e zelo”, disse. Ri-cardo ressaltou ainda o esforço da Prefeitura para revitalizar o pon-to localizado na esquina das ru-as Arauá e Joaquim Gouveia, uti-lizado como bota-fora clandesti-no. “A Regional Nordeste vai ins-talar uma Academia a Céu Aber-to no local e executar um projeto de paisagismo para que os mora-dores se apropriem do espaço de uma forma melhor”, comentou.

Yone Amaral, moradora da região, também reforçou a neces-sidade de mudança de hábitos da população. “Não adianta só o po-der público agir. Cada morador precisa fazer a sua parte e contri-buir com a limpeza do lugar onde vive”, disse.

Diversas atividades foram realizadas com o intuito de sensibilizar os moradores para o correto acondicionamento e descarte do lixo

Equipe de Mobilização Social da SLU realizou uma pesquisa de opinião sobre produção de lixo e descarte de embalagensMais de mil funcionários, entre garis, ajudantes, gerentes, supervisores e motoristas, participaram do trabalho

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