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Ano XXII N. 5.003 R$ 0,90 Tiragem: 1.550 9/3/2016 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Marina Jordá Fotos: Marcelo Martins Prefeitura abre segundo Centro de Atendimento a Pacientes com Dengue A Prefeitura de Belo Ho- rizonte, por meio da Secreta- ria Municipal de Saúde (SMSA), abriu na segunda-feira, dia 7, um novo Centro de Atendimento a Pacientes com Dengue (CAD). A unidade foi instalada na sede do futuro Centro de Saúde Padre Tia- go, no bairro Alípio de Melo (Ave- nida João XXIII, 1.233), na região da Pampulha. O equipamento é aberto à população com suspei- ta de dengue, das 7h às 19h, to- dos os dias da semana. Trata-se de um reforço assistencial importan- te para a Rede Municipal de Saú- de, que tem enfrentado um au- mento de 50% na busca por ser- viço de atendimento médico por causa da dengue. A equipe do novo CAD é formada por dois médicos, três técnicos de enfermagem e um enfermeiro. A unidade conta com laboratório próprio exclusivo para as análises relacionadas aos casos de dengue. O laboratório também atende as coletas de exames rea- lizadas nos centros de saúde Ou- ro Preto, Serrano, Jardim Alvorada Novo CAD fica no bairro Alípio de Melo e funciona todos os dias, das 7h às 19h Mais de 2.700 imóveis são visitados na região Nordeste durante mutirão de combate ao Aedes aegypti Quarenta e cinco toneladas de inservíveis foram recolhidas na última semana durante mutirão de combate ao Aedes aegypti realizado em residências do bairro Concór- dia e da Vila Tiradentes. Foram visitadas 2.703 casas, de 52 quarteirões, em um trabalho conjunto que contou com agentes comunitários de saúde e de combate a endemias e membros da Defesa Civil e da Superintendência de Limpeza Urbana. A Defesa Civil notificou 11 moradores por acúmulo irregular de inservíveis e outros sete foram notifica- dos pela Vigilância Sanitária. Setenta pneus também foram recolhidos. Ontem, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Regional Nordeste, e a Prefeitura de Sabará promoveram um grande mutirão de combate ao Aedes aegypti no limite entre os dois municípios, no bairro Jardim Vitória. Os trabalhos foram realizados nas áreas de abrangência dos centros de saúde Vila Maria e Marcelo Pontel. Durante a ação, a população foi alertada sobre a importância das medidas preventivas e agentes de saúde das duas prefeituras vistoriaram os imóveis situados na região a fim de recolher os ma- teriais inservíveis que podem acumular água e acabar com os possíveis focos do mosquito. Equipes percorreram 52 quarteirões e recolheram 45 toneladas de inservíveis na última semana no bairro Concórdia e Vila Tiradentes Outras unidades e São José. O CAD também tem uma farmácia, já em funciona- mento, com dispensação de me- dicamentos exclusivamente pa- ra pacientes com dengue. Es- te é o terceiro serviço inaugura- do na rede SUS-BH, conforme já previsto no Plano de Contingên- cia implementado pela SMSA. O objetivo é agilizar os atendimen- tos de pacientes com sintomas de dengue e ampliar o acesso con- forme desenvolvimento da doen- ça na capital. No dia 20 de fevereiro foi inaugurado o primeiro CAD, nas dependências da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Venda Nova (Rua Padre Pedro Pinto, 175, Venda Nova), on- de já foram atendidas mais de 1.800 pessoas. Também está em funcionamento desde o mês passado a Unidade de Repo- sição Volêmica (URV) no segundo andar da UPA Hospital Odi- lon Behrens (Rua Doutor João Carvalhais de Paiva, 85, bairro São Cristóvão). A unidade é destinada a pacientes referencia- dos, que não necessitam de internação hospitalar, mas de cui- dados especiais com soroterapia intravenosa para evitar maio- res complicações decorrentes da doença. A URV recebe pacientes encaminhados pelos centros de saúde e pelas UPAs. São 40 leitos para hidratação venosa e ca- pacidade para atender até 100 pessoas. O espaço conta com dois médicos, três técnicos de enfermagem e uma enfermeira. Cerca de 500 pessoas já foram atendidas pela URV desde o dia 20 do mês passado. Equipe do CAD é formada por dois médicos, três técnicos de enfermagem e um enfermeiro dom 5003.indd 1 08/03/2016 18:59:42

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Diário Oficial do Município

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Ano XXII • N. 5.003 • R$ 0,90 Tiragem: 1.550 • 9/3/2016Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTEFo

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Prefeitura abre segundo Centro de Atendimento a Pacientes com Dengue

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Secreta-ria Municipal de Saúde (SMSA), abriu na segunda-feira, dia 7, um novo Centro de Atendimento a Pacientes com Dengue (CAD). A unidade foi instalada na sede do futuro Centro de Saúde Padre Tia-go, no bairro Alípio de Melo (Ave-nida João XXIII, 1.233), na região da Pampulha. O equipamento é aberto à população com suspei-ta de dengue, das 7h às 19h, to-dos os dias da semana. Trata-se de um reforço assistencial importan-

te para a Rede Municipal de Saú-de, que tem enfrentado um au-mento de 50% na busca por ser-viço de atendimento médico por causa da dengue.

A equipe do novo CAD é formada por dois médicos, três técnicos de enfermagem e um enfermeiro. A unidade conta com laboratório próprio exclusivo para as análises relacionadas aos casos de dengue. O laboratório também atende as coletas de exames rea-lizadas nos centros de saúde Ou-ro Preto, Serrano, Jardim Alvorada Novo CAD fica no bairro Alípio de Melo e funciona todos os dias, das 7h às 19h

Mais de 2.700 imóveis são visitados na região Nordeste durante mutirão de combate ao Aedes aegypti

Quarenta e cinco toneladas de inservíveis foram recolhidas na última semana durante mutirão de combate ao Aedes aegypti realizado em residências do bairro Concór-dia e da Vila Tiradentes. Foram visitadas 2.703 casas, de 52 quarteirões, em um trabalho conjunto que contou com agentes comunitários de saúde e de combate a endemias e membros da Defesa Civil e da Superintendência de Limpeza Urbana. A Defesa Civil notificou 11 moradores por acúmulo irregular de inservíveis e outros sete foram notifica-dos pela Vigilância Sanitária. Setenta pneus também foram recolhidos.

Ontem, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Regional Nordeste, e a Prefeitura de Sabará promoveram um grande mutirão de combate ao Aedes aegypti no limite entre os dois municípios, no bairro Jardim Vitória. Os trabalhos foram realizados nas áreas de abrangência dos centros de saúde Vila Maria e Marcelo Pontel. Durante a ação, a população foi alertada sobre a importância das medidas preventivas e agentes de saúde das duas prefeituras vistoriaram os imóveis situados na região a fim de recolher os ma-teriais inservíveis que podem acumular água e acabar com os possíveis focos do mosquito.

Equipes percorreram 52 quarteirões e recolheram 45 toneladas de inservíveis na última semana no bairro Concórdia e Vila Tiradentes

Outras unidades

e São José. O CAD também tem

uma farmácia, já em funciona-mento, com dispensação de me-dicamentos exclusivamente pa-ra pacientes com dengue. Es-te é o terceiro serviço inaugura-do na rede SUS-BH, conforme já previsto no Plano de Contingên-cia implementado pela SMSA. O objetivo é agilizar os atendimen-tos de pacientes com sintomas de dengue e ampliar o acesso con-forme desenvolvimento da doen-ça na capital.

No dia 20 de fevereiro foi inaugurado o primeiro CAD, nas dependências da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Venda Nova (Rua Padre Pedro Pinto, 175, Venda Nova), on-de já foram atendidas mais de 1.800 pessoas. Também está em funcionamento desde o mês passado a Unidade de Repo-sição Volêmica (URV) no segundo andar da UPA Hospital Odi-lon Behrens (Rua Doutor João Carvalhais de Paiva, 85, bairro São Cristóvão). A unidade é destinada a pacientes referencia-dos, que não necessitam de internação hospitalar, mas de cui-dados especiais com soroterapia intravenosa para evitar maio-res complicações decorrentes da doença.

A URV recebe pacientes encaminhados pelos centros de saúde e pelas UPAs. São 40 leitos para hidratação venosa e ca-pacidade para atender até 100 pessoas. O espaço conta com dois médicos, três técnicos de enfermagem e uma enfermeira. Cerca de 500 pessoas já foram atendidas pela URV desde o dia 20 do mês passado.

Equipe do CAD é formada por dois médicos, três técnicos de enfermagem e um enfermeiro

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 9 de março de 2016 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/15 478,82 0,52 8,63 10,57 470,63 0,57 8,28 9,70

out/15 483,28 0,93 9,64 11,14 474,68 0,86 9,21 10,41

nov/15 487,92 0,96 10,69 11,35 479,76 1,07 10,38 10,91

dez/15 492,80 1,00 11,80 11,80 483,07 0,69 11,14 11,14

jan/16 507,28 2,94 2,94 12,58 494,42 2,35 2,35 12,04

fev/16 509,11 0,36 3,31 12,34 496,15 0,35 2,71 11,59

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 50,00 .. 26,50

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,45 20,00 266,97 8,32

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,45 15,00 175,23 7,87

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 42,00 70,00 66,67 49,28

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 11,00 17,00 54,55 12,12

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 2,50 150,00 1,42

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,20

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 8,00 300,00 2,76

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 6,00 313,79 2,24

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,56

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,88

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,30 6,00 160,87 3,49

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,70 3,00 76,47 2,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,30 1,70 30,77 1,43

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,30 6,00 160,87 3,35

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,65 4,00 142,42 2,48

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,30 4,00 207,69 2,00

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,79

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 25,00 .. 14,46

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 12,00 .. 7,76

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 12,00 71,43 8,46

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,82 182,00 1,39

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,90 4,00 344,44 1,25

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 25,00 35,00 40,00 27,17

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,95 25,00 79,21 15,86

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 12,00 .. 7,82

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 12,00 71,43 8,46

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,95 25,00 79,21 16,32

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 12,00 .. 7,75

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 8,09

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 80,00 166,67 51,66

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,80 16,00 63,27 11,42

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 45,00 87,00 93,33 54,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,79

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 5,00 16,50 230,00 9,73

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 11,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 110,60

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 22,00 175,00 16,14

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 99,00 .. 38,90

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 99,00 .. 38,90

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 99,00 .. 36,29

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 99,00 .. 38,00

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Fevereiro de 2016

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

set/15 478,82 1216,24 600,71 0,52 0,00 1,22 8,63 8,84 6,69 10,57 8,84 11,27

out/15 483,28 1216,24 590,36 0,93 0,00 -1,72 9,64 8,84 4,85 11,14 8,84 6,11

nov/15 487,92 1216,24 651,14 0,96 0,00 10,30 10,69 8,84 15,65 11,35 8,84 17,59

dez/15 492,80 1216,24 665,95 1,00 0,00 2,27 11,80 8,84 18,28 11,80 8,84 18,28

jan/16 507,28 1358,23 713,01 2,94 11,68 7,07 2,94 11,68 7,07 12,58 11,68 22,95

fev/16 509,11 1358,23 680,97 0,36 0,00 -4,49 3,31 11,68 2,26 12,34 11,68 14,24

No ano

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mêsPeríodo

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 6,44 0,07

Arroz 3,00 kg 8,57 0,01

Banana caturra 12,00 kg 30,00 0,32

Batata inglesa 6,00 kg 21,96 -0,99

Café moído 0,60 kg 9,35 0,02

Chã de dentro 6,00 kg 132,66 -0,48

Farinha de trigo 1,50 kg 4,46 0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 24,34 0,35

Leite pasteurizado 7,50 l 19,80 -0,13

Manteiga 750,00 g 17,21 0,12

Óleo de soja 1,00 un 3,50 0,03

Pão francês 6,00 kg 69,12 0,22

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 47,07 -4,03

Custo da Cesta Básica(*) – Fevereiro de 2016

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66

set/15 494,76 0,06 1,98 3,05 732,01 1,00 4,57 5,90

out/15 495,55 0,16 2,15 2,94 732,81 0,11 4,68 5,56

nov/15 496,00 0,09 2,24 2,61 737,21 0,60 5,31 5,85

dez/15 496,59 0,12 2,36 2,36 741,48 0,58 5,92 5,92

jan/16 496,29 -0,06 -0,06 1,51 745,41 0,53 0,53 5,78FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 505,91(53)

1075,86(43)

986,91(182)

1564,49(267)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 810,30(514)

1036,82(489)

1225,53(782)

1863,47(622)

3 Quartos e 1 banheiro 1024,81(191)

1215,36(187)

1377,89(316)

1910,52(139)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1355,83(156)

1491,53(251)

1739,24(887)

2181,57(829)

4 Quartos e até 2 banheiros 1521,43(7)

1735,00(10)

2316,42(67)

2812,24(196)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

2278,42(19)

2859,17(205)

4359,95(431)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 760,18(56)

861,40(47)

2761,38(8)

6012,50(8)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 809,36(236)

1062,20(59)

1427,22(36)

4430,00(10)

3 Quartos e 1 banheiro 1224,63(95)

1752,14(14)

1839,58(24)

-(2)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1659,84(63)

2267,26(53)

3579,79(47)

6183,33(24)

4 Quartos e até 2 banheiros 2032,50(24)

2385,71(14)

3934,21(19)

6344,00(25)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3736,67(30)

4682,05(43)

4875,00(72)

9082,76(145)

Obs.: Ressalta-se que a partir de novembro/2015, o segmento barracão estará agregado ao setor casa.

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - janeiro de 2016Imóveis

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFset/15 95,51 110,06 103,22 1,22 4,99 -0,95 -17,42 -25,18 -11,79 -20,30 -33,38 -9,35

out/15 91,86 104,05 100,29 -3,82 -5,46 -2,83 -20,58 -29,26 -14,29 -23,04 -34,97 -13,57

nov/15 91,29 95,02 104,49 -0,62 -8,68 4,19 -21,07 -35,40 -10,70 -22,86 -39,17 -10,29

dez/15 94,52 101,85 106,18 3,54 7,19 1,62 -18,28 -30,76 -9,26 -18,28 -30,76 -9,26

jan/16 90,51 99,99 100,25 -4,25 -1,82 -5,58 -4,25 -1,82 -5,58 -16,84 -26,96 -9,68

fev/16 91,13 98,09 102,45 0,69 -1,90 2,20 -3,59 -3,69 -3,51 -13,79 -25,35 -5,76

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 1,32 3,77 2,70

Aquisição de veículos (1) 2,03 2,19 2,08

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,15 1,62

Automóveis Usados multimarcas 1,86 2,81 2,35

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 4,27 11,19 7,09

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 13,73 18,03 15,75

Cheque especial (1) (2) 11,08 16,97 13,04

Comércio Eletrônico 1,69 1,99 1,91

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,38 2,53 1,06

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,38 0,49 0,39

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,39 3,99 2,73

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,53 3,97 2,98

Crédito pessoal consignado público (1) 1,87 2,32 1,99

Crédito pessoal não consignado (1) 3,88 6,94 5,28

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,88 0,97 0,93

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,76 3,72 3,24

Capital de Giro (1) 1,63 3,23 2,50

Conta Garantida (1) 2,69 5,04 3,58

Desconto de Duplicatas (1) 1,28 3,52 2,76

Captação

CDB 30 dias (4) 1,06

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,96

Fundos de Curto Prazo 0,59 0,92 0,78

Fundos de Longo Prazo 0,79 0,97 0,87

Poupança (1) 0,60

Taxa SELIC (1) 1,12

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado

Taxas de Juros – Fevereiro de 2016

Setores

Empréstimos pessoa física

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 9 de março de 2016Diário Oficial do Município20

Poder ExecutivoSi

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Prefeitura reforça operações de combate ao Aedes aegypti em imóveis fechados e abandonados

A Prefeitura de Belo Horizon-te iniciou no final de fevereiro as operações de entrada forçada em diversos imóveis da cidade. O ob-jetivo desta ação é realizar a abertu-ra dos imóveis nos quais existem di-ficuldades de acesso para os traba-lhos de combate ao mosquito Ae-des aegypti. A ação é amparada pe-la Medida Provisória (MP) 712/2016, do Governo Federal, que dispõe so-bre a adoção de medidas de vigilân-cia em saúde quando verificada si-tuação de iminente perigo pela pre-sença do mosquito.

Depois que foi editada a MP, agentes de zoonoses estão retornan-do aos imóveis abandonados ou em casas onde o proprietário não es-tava presente para garantir o aces-so. Por outro lado, alguns proprietá-rios têm procurado as gerências re-gionais de Zoonoses para facilitar o

te externa dos imóveis. A geren-te distrital de Saúde, Marília Roma-nelli, reforçou também a importân-cia dos cuidados não só com imó-veis abandonados, pois muitos focos estão nas residências habitadas. “Por isso, os moradores devem ficar aten-tos e conferir semanalmente suas ca-sas. Bastam apenas 10 minutos por semana”, disse.

Na semana passada, três imó-veis do bairro Copacabana com his-tórico de abandono foram objeto da entrada forçada. Nos locais, houve tentativa de vistoria duas vezes em fevereiro, quando os agentes não ti-veram sucesso. Os proprietários fo-ram multados pela Vigilância Sani-tária. Na Rua México, foram encon-trados focos de dengue em dois va-sos sanitários, onde foi aplicado lar-vicida. Em outro imóvel, na Rua Jo-

MAP apresenta experiências de reutilização do patrimônio histórico em exposição

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Mu-nicipal de Cultura e da Secretaria Municipal Adjunta de Relações Internacionais, abriu ontem no Museu de Arte da Pampulha (Ave-nida Otacílio Negrão de Lima, 16.585) a exposição “ReUso na Holanda: Reciclagem de patrimônio histórico”. Realizada em par-ceria com a Embaixada do Reino dos Países Baixos no Brasil, a mostra pretende lançar um olhar sobre como são feitas interven-ções no patrimônio cultural edificado na Holanda. A exposição tem entrada gratuita e pode ser visitada até o dia 1º de maio, de terça a domingo, das 9h às 19h.

A exposição apresenta, por meio de painéis, experiências holandesas bem sucedidas quanto à restauração e a reutilização de edificações antigas e degradadas. São 12 projetos de reutiliza-ção que demonstram as muitas maneiras pelas quais construções e áreas urbanas históricas degradadas podem ser adequadas para uma nova utilização. Os exemplos ilustram os efeitos das mudan-ças em espaços comerciais, igrejas, portos e terrenos industriais. Para os curadores da mostra, Marinke Steenhuis e Paul Meurs, as atuais restrições financeiras estimulam a criatividade da reutiliza-ção e levam a novas abordagens, nas quais um edifício ou uma área, por exemplo, não são mais entregues totalmente acabados, mas com a possibilidade de uso temporário e de novas maneiras de programação.

Os dois são autores da publicação “ReUso na Holanda - no-va utilização da cidade e da paisagem”, que serviu de base para a montagem da exposição. Nela, eles afirmam que, em decorrên-cia das mudanças econômicas e sociais, milhares de edifícios se tornaram desnecessários naquele país, entre os quais igrejas, mos-teiros, fazendas, fábricas, armazéns, quartéis e escolas. Outro fa-tor determinante foi o desequilíbrio populacional, com o cresci-mento da região central e a diminuição da população nos extre-mos da Holanda.

Para a diretora do Conjunto Moderno da Pampulha, a ar-quiteta e urbanista Luciana Féres, a exposição vai ao encontro da proposta de debater e refletir sobre a apropriação do patri-mônio cultural pela sociedade e sua ressignificação na contem-poraneidade. “A própria edificação que recebe a exposição, agora museu de arte, foi originalmente projetada para abrigar um cassino e teve uso, apropriação e significados alterados ao longo do tempo”, disse.

Balanço do Planejamento Participativo Regionalizado é apresentado para moradores da região Noroeste Cerca de 300 pessoas

participaram na última sema-na da reunião de balanço das ações do Planejamento Partici-pativo Regionalizado (PPR) no território Noroeste 3. O even-to foi realizado na Escola Mu-nicipal Dom Bosco, no bairro de mesmo nome, e serviu pa-ra apresentar o atual status das demandas solicitadas pelos ci-dadãos durante os primeiros encontros do PPR, realizados em 2011 e em 2012.

O secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Jo-sué Valadão, ressaltou a im-portância do planejamento, da mobilização popular e da transparência das ações reali-zadas pela administração mu-nicipal. No encontro, foram

Ações foram realizadas nos bairros Nova York, Rio Branco e Copacabana, em Venda Nova

Prédio abandonado há 15 anos no bairro Sion passou por uma vistoria

sé Joaquim dos Santos, os agentes perceberam cacos de vidro no mu-ro como potenciais criadouros para o mosquito e orientaram o proprie-tário a colocar massa de cimento ou quebrar o vidro para evitar o acúmu-lo de água. O último imóvel visita-do foi na Rua Roma, onde havia po-tenciais criadouros do mosquito em uma planta aquática na sala, em ra-los e em vasos sanitários. “A maioria dos imóveis fica fechada porque os proprietários trabalham e não fica ninguém em casa durante a sema-na. A pessoa deve procurar o centro de saúde para marcar um dia de visi-ta para que os agentes possam fazer o controle do vetor”, explica Carlos Lúcio Custódio, referência técnica para o controle da dengue do Cen-tro de Saúde Copacabana.

apresentadas planilhas de análises e informações sobre obras execu-tadas e as que ainda vão ser feitas.

Josué Valadão, o secretá-rio regional Noroeste, Mario Ju-nior, o secretário municipal adjun-to de Gestão Compartilhada, Gel-son Leite, o secretário municipal de Saúde, Fabiano Pimenta, e o se-cretário municipal adjunto de Edu-cação, Afonso Celso Barbosa, res-ponderam questionamentos dos moradores e esclareceram dúvidas sobre ações em diversas áreas.

O PPR, lançado pela PBH em 2011, visa incorporar o con-ceito de planejamento em médio e longo prazo entre os moradores da capital mineira. Para a realiza-ção da iniciativa, a Prefeitura to-mou como referência os 40 Ter-ritórios de Gestão Compartilhada

(TGCs) nos quais a cidade é di-vidida, levantando e analisando, durante as dezenas de reuniões realizadas em 2011 e 2012, cer-ca de 2.500 propostas apresenta-das pelos cidadãos de cada loca-lidade.

Fernando Lacerda, pre-sidente da Associação dos Mo-radores do bairro Coqueiros, e Antônio Arcanjo, membro titu-lar da Comissão de Acompanha-mento e Fiscalização da Execu-ção do Orçamento Participati-vo (Comforça), destacaram a im-portância do evento para a co-munidade. “É muito importante receber representantes do poder público em nosso território para que os mesmos conheçam nos-sas demandas”, comentou Antô-nio Arcanjo.

trabalho de vistoria. “O proprietário tem que ter a responsabilidade de manter o seu imóvel bem cuidado”, disse a gerente de Controle de Zoo-noses da Regional Centro-Sul, Agla-sina Pena. Equipes regionais de Zoo-noses, acompanhadas por membros das gerências de Limpeza Urbana e da Guarda Municipal, estão fazen-do os trabalhos de vistoria. Na região Centro-Sul, as primeiras ações foram realizadas no bairro Serra, em imó-veis nas ruas Palmira e Capelinha, onde não foram detectados quais-quer vestígios de larvas. Nos locais, foram feitos trabalhos como aplica-ção de larvicida nos ralos, sanitários, calhas e caixa d´água, além de roça-da e capina nos quintais.

Na semana passada, um pré-dio de dez andares abandonado há cerca de 15 anos na Rua Patagônia, no bairro Sion, também foi aberto e

a equipe detectou dois focos no lo-cal. O material coletado foi enca-minhado para um laboratório pa-ra análise. O prédio é alvo de uma ação judicial movida por proprietá-rios contra um estabelecimento ban-cário e estava com muito mato e ob-jetos inservíveis. Como se encontra bastante depredado, facilita o acú-mulo de água da chuva. Segundo o técnico superior de saúde, Luís Si-mões, as equipes de Limpeza Ur-bana e de Zoonoses fizeram o tra-tamento antivetorial necessário. “O prédio será monitorado quinzenal-mente para a verificação de novos focos”, comentou.

Venda NovaEm Venda Nova, um imóvel

no bairro Nova York passou por vis-toria. “Nunca conseguimos localizar o proprietário e os vizinhos não sa-bem dizer quem é e nem quando ele vem aqui”, disse a coordenado-ra de área do Centro de Saúde Nova York, Josiene Cristiane. No local fo-ram encontrados inservíveis, reco-lhidos pela SLU, que após uma mi-nuciosa vistoria, encontrou larvas de mosquito na caixa d’água do imóvel.

Outras ações realizadas na re-gião foram no bairro Rio Branco, nas ruas Beatriz e Professor Carlos de Campos, onde tem uma casa fecha-da há 7 anos. Nos locais, os agentes puderam visualizar a situação do in-terior das casas, vistoriar vasos sani-tários e pias, caixas d’agua e a par-

Secretários municipais esclareceram diversas dúvidas dos cidadãos e deram informações sobre de obras em andamento na região

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