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Ano XXI N. 4.809 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 26/5/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Quantidade de serviços oferecidos no local foi destacada durante inauguração Equipamento reúne serviços de diversas secretarias municipais em um único local BH Cidadania dispõe de um telecentro para uso da população Vander Bras Vander Bras Adão de Souza Adão de Souza Novo Espaço BH Cidadania é inaugurado no bairro Aparecida Unidade na região Noroeste reforça ações da Prefeitura voltadas para famílias que moram em áreas de maior vulnerabilidade social A Prefeitura de Belo Horizonte inaugurou no sábado, dia 23, o Espaço BH Cidadania/ Cras Vila Sumaré, localizado na Rua Cirilo Gas- par de Araújo, 522, no bairro Aparecida. A nova unidade foi criada em atendimento a uma reivindicação da comunidade formalizada na Con- ferência Municipal de Assistência Social de 2013. Serão oferecidos no local os serviços do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), com ações que têm como objetivo a inclusão e promoção social, a in- clusão produtiva e o acesso a benefícios, programas e serviços, além do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários com participa- ção popular. Durante a solenidade de inauguração, o prefeito Marcio Lacerda disse que o espaço oferece uma ampla gama de serviços voltados para famílias em situação de vulnerabilidade social. “Este BH Cidadania reúne serviços das mais diversas secretarias municipais, como as de Assistência Social, Educação, Saúde e Esporte e Lazer. O objetivo é atender as famí- lias que mais precisam de apoio do poder público”, disse. O Espaço BH Cidadania Vila Sumaré tem parcerias com 18 insti- tuições e dispõe ainda de um telecentro equipado com sete computado- res para uso da população. A partir de demandas que forem apresenta- das pela comunidade, outras ações serão articuladas e planejadas no ter- ritório de abrangência da unidade, que irá referenciar mais de 5 mil fa- mílias. A meta estabelecida é de atendimento a cerca de mil famílias por ano, com prioridade para aquelas em situação de maior vulnerabilidade social, cadastradas no CAD Único, beneficiárias do programa Bolsa Famí- lia e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Segundo o secretário municipal adjunto de Assistência Social, Mar- celo Mourão, o BH Cidadania é a porta de entrada da assistência social. “Pessoas que vivem situações como violência doméstica, baixa renda fa- miliar e falta de acesso à escola nos procuram para o encaminhamento aos diversos tipos de benefícios sociais”, explicou. BH Cidadania Estruturado a partir dos princípios da descentralização, interseto- rialidade, territorialidade e participação cidadã, o programa BH Cida- dania foi implantado em 2002 nas nove regiões da cidade, em áreas de maior vulnerabilidade social, identificadas por meio de diversos indica- dores, o que gerou o Mapa de Áreas Prioritárias para Inclusão Social. O BH Cidadania adota um modelo de gestão de políticas sociais que integra ações das secretarias municipais de Educação, Saúde, Políti- cas Sociais e de Esporte e Lazer, das adjuntas de Assistência Social, Segu- rança Alimentar e Nutricional e de Direitos de Cidadania, da Fundação Municipal de Cultura e da Prodabel, atuando com foco na família. Belo Horizonte conta com 34 núcleos do BH Cidadania, que beneficiam 165 mil famílias. A expectativa é ampliar essa assistência para 270 mil famí- lias até 2016, por meio de 54 unidades distribuídas em toda a cidade. dom 4809.indd 1 25/05/2015 18:05:33

DOM - 26/05/2015

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.809 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 26/5/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

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Quantidade de serviços oferecidos no local foi destacada durante inauguração

Equipamento reúne serviços de diversas secretarias municipais em um único local

BH Cidadania dispõe de um telecentro para uso da população

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Novo Espaço BH Cidadania é inaugurado no bairro Aparecida

Unidade na região Noroeste reforça ações da Prefeitura voltadas para famílias que moram em áreas de maior vulnerabilidade social

A Prefeitura de Belo Horizonte inaugurou no sábado, dia 23, o Espaço BH Cidadania/ Cras Vila Sumaré, localizado na Rua Cirilo Gas-par de Araújo, 522, no bairro Aparecida. A nova unidade foi criada em atendimento a uma reivindicação da comunidade formalizada na Con-ferência Municipal de Assistência Social de 2013. Serão oferecidos no local os serviços do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), com ações que têm como objetivo a inclusão e promoção social, a in-clusão produtiva e o acesso a benefícios, programas e serviços, além do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários com participa-ção popular.

Durante a solenidade de inauguração, o prefeito Marcio Lacerda disse que o espaço oferece uma ampla gama de serviços voltados para famílias em situação de vulnerabilidade social. “Este BH Cidadania reúne serviços das mais diversas secretarias municipais, como as de Assistência Social, Educação, Saúde e Esporte e Lazer. O objetivo é atender as famí-lias que mais precisam de apoio do poder público”, disse.

O Espaço BH Cidadania Vila Sumaré tem parcerias com 18 insti-tuições e dispõe ainda de um telecentro equipado com sete computado-res para uso da população. A partir de demandas que forem apresenta-das pela comunidade, outras ações serão articuladas e planejadas no ter-ritório de abrangência da unidade, que irá referenciar mais de 5 mil fa-mílias. A meta estabelecida é de atendimento a cerca de mil famílias por ano, com prioridade para aquelas em situação de maior vulnerabilidade social, cadastradas no CAD Único, beneficiárias do programa Bolsa Famí-lia e do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Segundo o secretário municipal adjunto de Assistência Social, Mar-celo Mourão, o BH Cidadania é a porta de entrada da assistência social. “Pessoas que vivem situações como violência doméstica, baixa renda fa-miliar e falta de acesso à escola nos procuram para o encaminhamento aos diversos tipos de benefícios sociais”, explicou.

BH CidadaniaEstruturado a partir dos princípios da descentralização, interseto-

rialidade, territorialidade e participação cidadã, o programa BH Cida-dania foi implantado em 2002 nas nove regiões da cidade, em áreas de maior vulnerabilidade social, identificadas por meio de diversos indica-dores, o que gerou o Mapa de Áreas Prioritárias para Inclusão Social.

O BH Cidadania adota um modelo de gestão de políticas sociais que integra ações das secretarias municipais de Educação, Saúde, Políti-cas Sociais e de Esporte e Lazer, das adjuntas de Assistência Social, Segu-rança Alimentar e Nutricional e de Direitos de Cidadania, da Fundação Municipal de Cultura e da Prodabel, atuando com foco na família. Belo Horizonte conta com 34 núcleos do BH Cidadania, que beneficiam 165 mil famílias. A expectativa é ampliar essa assistência para 270 mil famí-lias até 2016, por meio de 54 unidades distribuídas em toda a cidade.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 26 de maio de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Projeto reforça papel do museu como local de produção de conhecimento sobre Belo Horizonte

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FMC

Projeto MHAB pensa BH realiza debate sobre trabalho e espaço público

O Museu Histórico Abílio Barreto (Avenida Prudente de Mo-rais, 202, bairro Cidade Jardim) re-aliza hoje, às 19h, a segunda edi-ção do projeto MHAB pensa BH, com palestras que abordarão o te-ma trabalho e o espaço público. O encontro contará com apresen-tações da cientista política Magda Neves e da presidente da Associa-ção das Prostitutas de Minas Ge-rais (Aspromig), Cida Vieira, que vai apresentar a trajetória da asso-ciação na luta pelo reconhecimen-to da profissão e dos direitos das prostitutas. O projeto tem o obje-tivo de reforçar o papel do museu

como lugar de produção de co-nhecimento sobre Belo Horizonte. As inscrições serão feitas no local e haverá distribuição de certifica-dos para os participantes ao térmi-no do evento. A atividade é gratui-ta e será realizada no auditório. O evento é sujeito à lotação.

A ideia do projeto é atrelar discussões aos temas das exposições do museu, com uma mesa redonda por mês. Neste pri-meiro ciclo de palestras, o even-to promove debates que aborda temáticas presentes na exposição “O Museu e a Cidade sem Fim”. Cada apresentação é realizada

por pesquisadores, pessoas envol-vidas com movimentos sociais e representantes da sociedade civil.

Magda Neves é gradua-da em Serviço Social pela Uni-versidade Federal de Juiz de Fo-ra, mestre em Ciência Política pe-la Universidade Federal de Mi-nas Gerais e doutora em Sociolo-gia pela Universidade de São Pau-lo. Presidente da Aprosmig, Ci-da Vieira é conselheira do Comi-tê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conatrap) e faz parte da Rede Brasileira de Prosti-tutas, sendo sua representante na América Latina e no exterior.

Orquestra Sinfônica recebe violinista sul-coreana Jinjoo Cho

em apresentações gratuitasObras de Tchaikovsky e Saint-Saëns dão o tom das próxi-

mas apresentações da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais nas séries Sinfônica ao Meio-Dia, hoje, às 12h, e Sinfônica em Con-certo, amanhã, às 20h30. Com a regência do maestro Marcelo Ramos, a orquestra recebe a primeira solista convidada para suas séries em 2015. A sul-coreana Jinjoo Cho, violinista aclamada e reconhecida internacionalmente, se junta à orquestra para o seu primeiro concerto no Brasil. Cho vai interpretar o “Concerto pa-ra Violino e Orquestra”, de Tchaikovsky. O programa conta ain-da com a “Sinfonia nº 3 Órgão”, de Saint-Saëns. As duas apre-sentações têm entrada gratuita e serão realizadas no Grande Te-atro do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro).

O evento marca o reencontro de Jinjoo Cho com o maes-tro Marcelo Ramos, colegas no Cleveland Institute of Music (Esta-dos Unidos), em 2008. A violinista se diz animada com a opor-tunidade de se apresentar para um público completamente no-vo, ao lado de um dos corpos sinfônicos mais importantes do pa-ís. “É um aprendizado poder me comunicar por meio das mú-sicas com pessoas de diferentes bagagens culturais”, comenta.

Nestas apresentações, a Orquestra Sinfônica de Minas Ge-rais se atém ao estilo romântico europeu do século 19. Para Mar-celo Ramos, o repertório escolhido reflete uma preocupação da orquestra em explorar toda a sua potencialidade e oferecer ao público um repertório que contempla novidades, como a “Sinfo-nia Órgão”, que não é executada há mais de 20 anos.

Seminário sobre a arte dos contadores de histórias é destaque da pré-temporada do FLI-BH

Estão abertas até amanhã as inscrições para o seminário “O Fio da Memória – A Arte dos Conta-dores de Histórias”, que vai ser re-alizado no sábado, dia 30, das 8h às 18h, no Museu Histórico Abílio Barreto (Avenida Prudente de Mo-rais, 202, bairro Cidade Jardim). Promovido pela Fundação Muni-cipal de Cultura (FMC), em parce-ria com o Instituto Cultural Aletria, o seminário integra a programação de eventos pré-FLI-BH, o Festival Literário Internacional de Belo Ho-rizonte. No sábado, bibliotecários, professores, estudantes, mediado-res de leitura e contadores de his-tórias poderão participar de discus-sões sobre a arte narrativa. A pro-gramação contempla performan-ces, mesas de debates e palestras de importantes nomes da literatura nacional. As inscrições são gratui-tas e podem ser feitas pelo e-mail [email protected]. O FLI-BH vai ser realizado no Parque Municipal de 25 a 28 de junho.

“É uma oportunidade de re-flexão e debate sobre o ofício dos contadores de histórias nos diver-sos espaços culturais e educati-vos da cidade. Trata-se de valori-zar e promover a arte de contar histórias como estímulo à leitura, preservação da memória e resgate das tradições populares”, explica Rosana Mont’Alverne, presiden-te da Câmara Mineira do Livro e curadora do seminário.

No encontro estarão pre-sentes grandes nomes da arte de contar histórias, como Cristina Cançado (professora da Prefeitu-ra de Belo Horizonte e autora do blog Mães que Educam), Olavo Romano (contador de causos, es-critor e presidente da Academia Mineira de Letras) e Illan Bren-man (escritor e especialista em li-teratura infantil e juvenil, ganha-dor de diversos prêmios e tradu-zido em vários países). As narra-ções de histórias farão parte tam-bém da programação do FLI-BH em uma mostra com sessões pa-ra crianças, jovens e adultos, que acontecerá durante os quatro dias do evento.

Pré FLI-BHO objetivo do pré-FLI é di-

vulgar o festival e sensibilizar a ci-dade para o evento. “O festival é a culminância de diversas ações de acesso ao livro e de incentivo à leitura realizadas em Belo Hori-zonte. O pré-FLI, além de ampliar o leque de programação, promo-ve uma ação mais efetiva de mo-bilização e incentivo à leitura”, dis-se Leônidas Oliveira, presidente da FMC. Atualmente, são 20 biblio-tecas espalhadas pela cidade, que contam com um acervo em per-manente formação. Por ano, são cerca de 160 mil pessoas atendi-das, 40 mil empréstimos de livros e 800 atividades de incentivo à lei-tura.

A FMC também promove dois dos maiores concursos lite-rários nacionais, o João-de-Bar-ro, dedicado à literatura infantil e juvenil, e o Cidade de Belo Ho-rizonte. A FMC também discute com a sociedade civil o Plano Mu-nicipal de Leitura, Livro, Literatu-ra e Bibliotecas, que consolidará a política pública para o setor.

Programação do seminário• 8h às 9h - Café de boas-vindas• 9h às 9h30 – Narração do cordel “Travessuras de Pedro

Malasartes e a Sopa de Pedras”, com o ator e contador de histó-rias Marcelino Xibil Ramos.

• 9h30 às 11h - Mesa 1: “Sopa de Pedras: A arte da pala-vra nos diversos espaços”

• 11h às 12h – Palestra “As mais belas Histórias: A arte de contar histórias como guardiã da memória de um povo”, com Hulda Mattos Dantas Cioglia.

• 14h às 16h – Narração de “Manhã de Sol” e “Primeiro Encontro”, com Dôra Guimarães e Elisa Almeida e Mesa 2: “O que lembro, tenho: Minas Conta e Escreve Histórias”

• 16h30 – Narração de “Como é que ele foi parar aí den-tro?”, com Alessandra Visentin, e aula-espetáculo “Pela vidraça da escola: formando novos leitores”, com Ilan Brenman.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 26 de maio de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Evento promoveu a integração e o bem estar das pessoas com deficiência

Profissionais ajudarão os pacientes a desenvolver atividades diárias que vão ajudar nos processos de inclusão social e profissional

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Circuito Nacional de Judô Para Todos é sucesso em Belo HorizonteSuperação foi o tom da 2ª

edição do Circuito Nacional de Judô Para Todos, realizado pela Federação Mineira de Judô, em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, no ginásio do Minas Tênis Clube, no bairro de Lourdes. Mais de 30 atle-tas de quatro cidades participaram

do evento. Além de 27 judocas de Belo Horizonte, fizeram parte do circuito atletas do Rio de Janeiro, de Porto Alegre e de São Paulo. O objetivo foi integrar os atletas ao ambiente competitivo e amistoso da modalidade esportiva, além de estimular a prática de judô para pessoas com deficiência física/motora, intelectual, visual, audi-

tiva ou com síndromes diversas. Receberam medalhas todos os participantes desta 2ª edição.

De acordo com o secretário municipal de Esporte e Lazer, Pa-trick Drumond, iniciativas como esta promovem a inclusão social das pessoas com deficiência. “Por meio do esporte é possível garantir a inclusão de todos. Os partici-pantes desta competição já são vencedores”, destacou.

Para a gerente de Desenvol-vimento Esportivo e Paradesportivo, Carla Dantés, com a realização dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 é importante que o país desenvolva atividades que estimulam a prática do esporte para pessoas com defici-ência. “O Judô Para Todos tem pro-movido o bem estar e a integração social das pessoas com deficiência, além de melhorar a autoestima dos atletas e os aspectos cognitivos dos praticantes”, ressaltou.

AlunosAlunos da Escola Municipal

de Ensino Especial Frei Leopoldo participaram do Judô para Todos.

Serviço de reabilitação visual entra em funcionamento no Centro Municipal de Oftalmologia

A Prefeitura de Belo Hori-zonte passou a oferecer o serviço de reabilitação visual, que entrou em funcionamento neste mês no Centro Municipal de Oftalmologia (CMO), localizado na Rua Frederi-co Bracher Júnior, 103, no bairro Carlos Prates, na região Noroeste. Os principais usuários do serviço de reabilitação visual são pessoas com baixa visão e cegueira, de to-das as faixas etárias. A reabilitação visual tem como objetivo treinar o paciente para atividades diárias e o desenvolvimento de habilidades para a participação nos processos de inclusão escolar, social e pro-fissional.

“Os profissionais do Centro de Oftalmologia estão muito em-penhados na resolução de pro-blemas daqueles que têm algu-

ma dificuldade para enxergar. Es-ta é uma das muitas ações da área da Saúde que oferecem melhoria da qualidade de vida às pessoas”, afirmou o prefeito Marcio Lacer-da, que participou da solenidade de inauguração, realizada no sá-bado, dia 23.

Feito com recursos exclu-sivamente municipais, o centro possui uma cozinha, onde os usu-ários aprendem a fazer atividades cotidianas como ligar um fogão ou lavar a louça, um aparelho que aumenta as letras de um livro ou revista, facilitando a leitura, além de brinquedos para idades varia-das. “Pessoas com baixa visão são aquelas cujo uso de óculos ou len-tes de contato não proporcionam uma visão perfeita. É fundamen-tal que essas pessoas ganhem au-

tonomia e resgatem a sua cidada-nia”, explicou Kátia Magalhães Al-meida, gerente do CMO.

Antes da abertura desse ser-viço, os usuários eram atendidos no Hospital São Geraldo, por meio de um convênio com a Prefeitura. Agora, o número de atendimen-tos em reabilitação visual na rede municipal será mais que triplicado, saltando de 24 para 80 por mês. Serão atendidos moradores da ca-pital e pessoas de outros municí-pios de Minas Gerais, por meio do programa Tratamento Fora do Do-micílio (TFD). Os profissionais são orientados a instruir as famílias pa-ra a adaptação do deficiente visual ao seu ambiente residencial.

“Um jovem de 14 anos que ficou um ano sem frequentar a es-cola por ter problemas sérios de

visão teve sua vida modificada a partir do momento em que esteve no Centro”, disse o secretário mu-

nicipal de Saúde, Fabiano Pimen-ta, relembrando a história de um dos usuários do serviço.

Eles fazem parte do programa Superar, desenvolvido nas escolas municipais por meio de uma ação conjunta das secretarias municipais de Esporte e Lazer e Educação. O

Superar tem a perspectiva de elabo-rar, coordenar, executar e supervi-sionar políticas públicas de esportes e lazer destinadas às pessoas com deficiência.

CMOO Centro Municipal de Oftalmologia (CMO) é a única unidade da

rede própria da Prefeitura que oferece o serviço de reabilitação visual. Para isso, dispõe de médicos oftalmologistas, auxiliares de enfermagem, auxiliares administrativos, técnicos em ótica, ortopedista, assistente so-cial, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, estagiários de nível médio e do programa Posso Ajudar, totalizando 66 profissionais.

Em sua rotina, além desse novo serviço, o CMO realiza cerca de 3.500 consultas e 500 exames específicos de diagnóstico de doenças of-talmológicas por mês. Além disso, atende, mensalmente, cerca de 800 crianças do Programa Saúde da Escola (PSE).

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BELO HORIZONTETerça-feira, 26 de maio de 2015Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesdez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/14 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

2ª mai/14 470,14 (3) 0,77 5,53 8,19 461,23 (3) 1,05 5,72 7,78

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,17

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,84

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,99

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,56

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,82 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,45

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,27

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,20

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,27

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,87

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,80

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,32

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,72

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,81

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Abril de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,18 0,04

Arroz 3,00 kg 7,49 0,01

Banana caturra 12,00 kg 29,86 0,78

Batata inglesa 6,00 kg 17,63 -1,07

Café moído 0,60 kg 8,29 0,05

Chã de dentro 6,00 kg 114,70 1,26

Farinha de trigo 1,50 kg 4,56 0,19

Feijão carioquinha 4,50 kg 20,80 0,00

Leite pasteurizado 7,50 l 17,96 0,48

Manteiga 750,00 g 16,79 -0,12

Óleo de soja 1,00 un 3,08 0,05

Pão francês 6,00 kg 58,12 0,52

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 48,64 2,00

Custo da Cesta Básica(*) – Abril de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesnov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 518,64(22)

1103,16(19)

879,21(53)

1518,52(81)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 780,65(252)

1074,90(356)

1231,43(381)

2059,29(182)

3 Quartos e 1 banheiro 936,31(84)

1154,55(134)

1395,10(96)

1804,92(59)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1321,95(181)

1437,93(324)

1679,46(525)

2380,32(279)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

1520,00(10)

2448,78(41)

3325,52(67)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(2)

2267,50(20)

2700,16(64)

4502,31(108)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 525,20(25)

654,62(26)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 663,46(26)

802,86(14)

947,50(8)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 752,00(5)

730,00(5)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 849,24(66)

1059,41(51)

1393,68(19)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1151,07(28)

1689,33(15)

1576,92(13)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1504,05(37)

2245,36(42)

3318,57(35)

6381,25(16)

4 Quartos e até 2 banheiros 1950,00(10)

2114,29(7)

5330,00(10)

5966,67(6)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3715,63(16)

4800,00(12)

4536,36(22)

9283,13(48)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - abril de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFnov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,66 5,99 3,86

Aquisição de veículos (1) 1,45 2,14 1,82

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,04 1,52

Automóveis Usados multimarcas 1,54 2,52 1,98

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,13 9,98 5,91

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 5,55 17,99 13,51

Cheque especial (1) (2) 8,19 15,08 11,48

Comércio Eletrônico 0,99 2,69 1,59

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,13 2,53 0,92

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,13 0,62 0,57

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,25 3,45 2,44

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,20 2,90 2,47

Crédito pessoal consignado público (1) 1,70 2,20 1,85

Crédito pessoal não consignado (1) 3,49 6,45 4,57

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,92 1,01 0,96

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,43 3,59 2,92

Capital de Giro (1) 1,40 3,81 2,42

Conta Garantida (1) 2,37 5,70 3,42

Desconto de Duplicatas (1) 1,15 3,23 2,41

Captação

CDB 30 dias (4) 0,91

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,82

Fundos de Curto Prazo 0,51 0,87 0,73

Fundos de Longo Prazo 0,76 0,93 0,83

Poupança (1) 0,54

Taxa SELIC (1) 1,01

(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Abril de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 26 de maio de 2015 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Belo Horizonte conclui com êxito a 7ª Conferência Municipal de Educação

Palestra para servidores da Regional Centro-Sul tem como pauta acidentes de trabalho

Lideranças comunitárias participam de encontro

na Regional Nordeste Mais de 100 lideranças comunitárias participaram de um

encontro na sede da Regional Nordeste, no bairro São Paulo, na última semana. O objetivo foi ampliar a comunicação e as relações de trabalho entre a Regional Nordeste e os moradores. O grupo foi recebido pelo secretário regional Ricardo Angelo, que apresentou todo o corpo gerencial da secretaria e falou sobre as principais demandas e desafios da região. O encontro, organizado pela Regional Nordeste em parceria com a Secreta-ria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada, contou com as presenças do vice-prefeito Délio Malheiros e do secretário municipal adjunto de Gestão Compartilhada, Gelson Antônio Leite. Os cinco territórios da região Nordeste, formados por 69 bairros, foram representados por diversas lideranças comuni-tárias. Ricardo Angelo ressaltou a importância da participação dos moradores na resolução de problemas como a deposição irregular de lixo e a proliferação do mosquito da dengue.

Técnicas da Gerência de Engenharia e Segurança do Tra-balho da Regional Centro-Sul pro-moveram no início do mês uma etapa do ciclo de treinamentos “Acidente de trabalho e CAT (Co-municação de Acidente de Traba-lho)”. A palestra reuniu profissio-nais de diversos setores e as técni-cas destacaram as ações voltadas para o servidor, as práticas segu-

ras para evitar acidentes e os trâ-mites de comunicação caso eles aconteçam.

O público teve a oportuni-dade de ficar por dentro do tema uma vez que as técnicas explica-ram diversos conceitos, entre eles os de acidente e incidente. O pri-meiro ocorre quando o trabalha-dor está a serviço da empresa e acontece lesão corporal, pertur-

bação funcional ou doença. Já o segundo é uma situação não pla-nejada que tem o potencial de le-var a um acidente.

Apesar de serem situações diferentes, elas devem receber a devida atenção, conforme explica a técnica de Segurança do Traba-lho da Regional Centro-Sul, Cin-tia Pereira. “A equipe de seguran-ça do trabalho deve intervir tanto em acidentes quanto em inciden-tes e investigar suas causas”, disse. Os participantes tiveram acesso também a informações sobre os tipos de acidentes, os que aconte-cem no ambiente de trabalho e os de trajeto, que ocorrem na ida de casa para o trabalho e vice-versa.

Segundo Cintia Pereira, o treinamento teve o objetivo de re-forçar a conscientização para que cada servidor aumente a vigilân-cia no dia a dia. Além do treina-mento feito com profissionais de diversas áreas, outros são realiza-dos nos locais de trabalho com te-mas e públicos específicos. “É um processo de conscientização do trabalhador, para que ele cuide da própria saúde e da sua segu-rança. A capacitação mostra um caminho para o servidor procurar auxílio quando precisar de algum assunto relacionado ao trabalho”, disse.

Atenção no trabalhoPara a agente de saúde bu-

cal do Centro de Saúde Santa Lú-cia, Rosilene Caetano Silva, o trei-namento foi esclarecedor. “Foi proveitoso por despertar o fato de que temos que nos cuidar e mu-dar determinadas posturas no am-biente de trabalho, sempre man-tendo a segurança em primeiro lu-gar”, apontou.

As atividades da 7ª Confe-rência Municipal de Educação se encerraram no sábado, dia 23, na sede da Secretaria Municipal de

Educação (Rua Carangola, 288, bairro Santo Antônio). O evento contou com representantes de to-dos os segmentos da área de Edu-

cação na cidade, incluindo mem-bros da esfera governamental e da sociedade civil. Foram discu-tidas propostas para a elaboração

do Plano Municipal de Educação. As propostas apresentadas e apro-vadas serão compiladas e encami-nhadas para a Câmara Municipal para que o Legislativo possa apre-ciar e votar o documento.

A conferência teve com te-ma “Plano Municipal de Educa-ção: uma construção participati-va” e propiciou à cidade discutir de forma democrática e participa-tiva os temas e proposições que subsidiarão a elaboração do Plano Municipal de Educação, que dará as diretrizes para o setor de Edu-cação na cidade no próximo de-cênio.

Foram cinco encontros, quatro para discussão nos sete ei-xos temáticos e o encontro para a plenária final, realizada no últi-mo final de semana. Os eixos te-máticos debateram questões co-mo Plano Municipal de Educação em articulação com os sistemas

nacional, estadual e municipal de Educação; Educação e diversida-de: justiça social, inclusão e di-reitos humanos; Educação, tra-balho e desenvolvimento susten-tável: cultura, ciência, tecnologia, saúde e meio ambiente; Qualida-de da Educação: democratização do acesso, permanência, avalia-ção, condições de participação e aprendizagem; Gestão democrá-tica, participação popular e con-trole social; Valorização dos pro-fissionais da educação: formação, remuneração, carreira e condi-ções de trabalho; Financiamento da Educação: gestão, transparên-cia e controle social dos recursos.

Para embasar as discussões, a comissão organizadora, com-posta por representantes das es-feras federal, estadual e munici-pal, do setor privado de educação e da sociedade civil, entregou aos participantes um documento-re-ferência, no qual foram apresen-tadas as metas e estratégicas na-cionais e de Belo Horizonte e a situação educacional da cidade, com dados do Ministério da Edu-cação e informações complemen-tares das redes públicas e privada de ensino.

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Palestra reuniu servidores de diversos setores e foi organizada pela Gerência de Engenharia e Segurança do Trabalho

Propostas para a elaboração do Plano Municipal de Educação foram discutidas durante o evento

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BELO HORIZONTETerça-feira, 26 de maio de 2015Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

FZB

FZB

Suzi

ane

Fons

eca

Suzi

ane

Fons

eca

Objetivo é contribuir com diversas atividades para a superação dos desafios do sistema de produção orgânica em vários setores

Oficinas e palestras fazem parte das atividades que serão realizadas até domingo

Semana do Alimento Orgânico tem programação especial na Fundação Zoo-Botânica

A Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (Avenida Ota-cílio Negrão de Lima, 8.000, Pam-pulha), em parceria com a Secre-taria Municipal Adjunta de Se-gurança Alimentar e Nutricional (Smasan) e a ONG Spiralixo, orga-nizou uma programação especial para comemorar a Semana Na-cional do Alimento Orgânico, ce-lebrada de 24 a 31 de maio em todo o Brasil. As atividades come-çaram ontem e a programação se estende até o próximo domingo. Confira no quadro abaixo todos os detalhes e horários das ações.

A abertura de um jardim de hortaliças orgânicas no Jardim Bo-tânico foi a primeira atividade da semana, realizada ontem. O jar-dim composto por folhagens de-corativas, como o repolho-orna-mental, que formam belas bor-daduras ou conjuntos com outras plantas, apresentando texturas e cores diferenciadas. Curiosamen-te, este repolho não é apropriado para culinária por apresentar fo-lhas demasiadamente duras. Por-tanto, seu uso frequente em hor-tas tem função ornamental.

As oficinas “Hortas em es-paços alternativos”, “Demonstra-ção de composteira” e “Oficina de Plantar especial – hortaliças” e as palestras “Alimento orgânico e uso adequado da água”, ministra-da por Walter Matrangolo, da Em-presa Brasileira de Pesquisa Agro-pecuária (Embrapa), e “Alimento orgânico e tratamentos alternati-vos em animais”, ministrada pe-la médica-veterinária e homeopa-ta Bárbara Goloubeff, também são destaques da programação. As ati-vidades buscam ampliar a percep-ção do consumidor sobre o que são os produtos orgânicos, escla-

recer quais são os benefícios am-bientais, sociais e nutricionais des-ses produtos e estimular a monta-gem de hortas orgânicas em pe-quenos espaços.

Com o lema “Cuidar da Ter-ra começa em casa”, a organiza-ção não-governamental SpiraLixo - Minhocários Domésticos e Ge-renciamento de Resíduos, que participa da programação, propõe a adoção de atitudes simples pa-ra transformar o lixo em solução. No caso, transformar o resíduo or-gânico em adubo para plantas. A ideia é criar um minhocário do-

méstico transformando a parte só-lida em húmus de minhoca e co-letando o chorume para utilizá-lo como biofertilizante.

De acordo com a bióloga do Jardim Botânico da FZB-BH, Maria Guadalupe Fernandes, o objetivo da Semana do Alimen-to Orgânico é contribuir para a superação dos diferentes desa-fios que o sistema de produção orgânica enfrenta nas dimensões social, ambiental, tecnológica e mercadológica. “Na FZB-BH, co-mo acontece em todos os anos, elegemos um tema específico pa-

ra o qual daremos ênfase. Neste ano o assunto será voltado para a crise hídrica e faremos um link sobre como a produção orgâni-ca é importante para a conser-vação dos recursos hídricos”, co-mentou.

Orgânicos Os produtos orgânicos são

obtidos por meio de sistemas de produção em que não são utili-zados fertilizantes sintéticos solú-veis, agrotóxicos e transgênicos. São frutas, hortaliças, grãos, lati-cínios e carnes com melhor qua-

lidade e mais nutrientes, produ-zidos com respeito ao meio am-biente e sem utilizar substâncias que possam colocar em risco a saúde dos produtores e consumi-dores.

A Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte participa como membro titular da Comissão de Produção Orgânica de Minas Ge-rais (CPORG), que envolve diver-sos agentes dos setores governa-mentais e não governamentais na produção de alimentos mais sau-dáveis e que provoquem menos danos ao meio ambiente.

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