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Doutrina Bíblica do Homem na Sociedade
G. Ernest Wright
“A perspectiva bíblica a respeito do homem e do mundo está condicionada pelo conhecimento da profunda e anormal desordem que existe dentro de ambos. Tão penetrante é essa desordem que nem a verdadeira vida nem uma sociedade justa podem ser encontradas entre os reinos deste mundo, nem mesmo o benefício de uma natureza ordenada, visto que esta também foi perturbada.” (p. 49)
“Segundo a Bíblia, o problema do homem e de sua sociedade no mundo, e o problema do próprio mundo em si mesmo, é o do homem como pecador.” (p. 51)
“A pressuposição bíblica da ‘queda’ do homem baseia-se na compreensão da total diferença entre o homem como existe agora na sociedade e o propósito de Deus conhecido nos atos de redenção.” (p. 51)
A incapacidade do homem por causa da sua depravação.
“Porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade” (Gn. 8.21)
A sua capacidade para a responsabilidade.
“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto.” (Dt. 6.13)
O homem como imagem de Deus, sua nobreza e valor;
A natureza do homem como criatura “descaída, herdeiro de Adão da capacidade de pecar”
A obra expiatória de Deus em Cristo. A antropocentricidade” do pecado “pressupõe
conhecimento do homem à parte do conhecimento do homem-em-relação-com-o-Deus-vivo.” (p. 52)
“A Bíblia começa com a pressuposição de que o homem, o homem como pecador, o homem como ele é, é criatura de Deus, criado à sua imagem, existindo em constante dependência dEle. O sentido e o destino de sua existência determinam-se inteiramente por essa dependência e pelo que Deus é e faz.”(p. 53)
A perda pelo homem de poder e estatura
O castigo
É contra Deus e homem.
É tanto voluntário como constitutivo.
O pecado é voluntário pelo fato que é o ato feito pela sua vontade; é um ato livre do homem.
O pecado é constitutivo pelo fato que é apresentado como uma “quantidade objetiva.”
“Onde há transgressão, há igualmente deslocamento material, um estado de pecaminosidade. . . Pecado como ato de vontade tem seus concomitantes integrais físicos, psíquicos e sociais, incluindo a corrupção da própria vontade.” (p. 55)
Transgressão“Esse termo preocupa-se com intenções e atos antes que com os resultados da atividade. Ele exprime a concepção de uma ordem divinamente determinada para a vida humana.”
Rebelião“Rebelião implica liberdade . . . todavia, uma liberdade sob Deus, pois a expressão normal da liberdade do homem é obediência e serviço.” (p.57)
“O aspecto constitutivo do pecado envolve a pressuposição do caráter social do
homem, porque pela mútua carga de transgressão e fracasso toda a sociedade
humana está deformada. O mundo encontra-se alienado de Deus, existindo
sob seu julgamento, dominado pelo tumulto, seu fim chegará com uma completa transformação.” (p. 61)
Individualismo cristão moderno interpreta o Reino de Deus em termos de universalismo abstrato.
No AT a concepção de comunidade na aliança com Deus envolve mutualidade e partilha de vida.
No NT é representada pela nova comunidade formada por Jesus e em Jesus, a igreja.
Os povos na Bíblia recebem uma avaliação tanto positiva como negativa:
Pelo fato que existirem, sente-se que devem ter atrás de si a afirmação de Deus.
Ao mesmo tempo são alienados de Deus e servem ídolos de fabricação humana.
O duplo aspecto vexatório de nacionalidade: A afirmação divina quanto à existência das nações A desintegração da humanidade em grupos como
consequência do pecado