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eBook CPA 1021

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  • Antonio Amorim

    CURSO PREPARATRIO PARA CPA 10CERTIFICAO ANBIMA

    2a Edio - 2015

  • DEDICATRIADedico este livro minha amada esposa Ana Paula.

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  • 5Curso Preparatrio CPA 10

    CAPTULO 1 Sistema Financeiro NacionalCAPTULO 2 tica, Regulamentao e Anlise do Perfil do InvestidorCAPTULO 3 Noes de Economia e FinanasCAPTULO 4 Princpios de InvestimentoCAPTULO 5 Fundos de Investimento

    CAPTULO 6 Demais Produtos de Investimento

    5

    15

    35

    46

    53

    71

  • SISTEMA FINANCEIRO NACIONALCAPTULO 1

  • 7Curso Preparatrio CPA 10

    CONTEDO DO CAPTULO

    PROPORO DE QUESTES NA PROVA

    1.1 Funes Bsicas1.2 Estrutura

    de 5% a 10%

  • 8Curso Preparatrio CPA 10

    1.1 FUNES BSICAS

    1.1.1 Funo dos Intermedirios Financeiros e Definio de Intermediao Financeira

    Intermediao Financeira a atividade desenvolvida por instituies financeiras que consiste em transferir recursos dos agentes econmi-cos superavitrios para os agentes econmicos deficitrios.

    Em outras palavras: o mercado financeiro tem como objetivo trans-ferir recursos da maneira mais eficiente possvel dos agentes que possuem recursos sobrando para os que precisam de recursos.

    Os agentes econmicos superavitrios (ou doadores) so famlias, empresas ougovernos que possuem recursos financeiros disponveis para aplicao

    A funo dos Intermedirios Financeiros promover o encon-tro desses agentes com mxima eficincia (custos baixos e facili-dade).

    Os agentes econmicos deficitrios (ou tomadores de recursos) so famlias, empresas ou governos que precisam de recursos financeiros.

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  • 9Curso Preparatrio CPA 10

    1.2 ESTRUTURA 1.2.1 rgos de Regulao, Auto-Regulao e Fiscalizao1.2.2 Principais Intermedirios Financeiros: Conceitos e Atribuies

    1.2.3 Outros Intermedirios ou Auxiliares Financeiros: Conceitos e Atribuies

    1.2.4 Sistemas e Cmaras de Liquidao e Custdia

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  • 10

    Curso Preparatrio CPA 10

    MINISTRO DA

    FAZENDA

    PRESI

    DENTE D

    OBA

    NCO C

    ENTRA

    L

    MINISTRO DOPLANEJAMENTO

    ATENO!!!rgo Normativo- No Executa -

    CMN - 3 MEMBROS

    1.2.1 rgos de Regulao, Auto-Regulao e Fiscalizao

    1.2.1.1 Conselho Monetrio Nacional - CMN

    Principais Atribuies:

    1.2.1.2 Banco Central - Bacen

    Principais Atribuies:

    Autoridade Mxima do Sistema Financeiro Nacional

    Executor da poltica monetria e cambial

    Regular a Constituio e Funcionamento das Instituies Finan-ceiras

    Estabelecer Medidas de Preveno e Correo de Desequilbrios Econmicos

    Disciplinar Todos os Tipos de Crdito

    Autorizar o Funcionamento e Fiscalizar as Instituies Financeiras

    Controlar Crdito e Capitais Estrangeiros

    Emitir Moeda

    Executar a Poltica Monetria e Cambial

    IMPORTANTE: O CMN responsvel por determinar a Meta de Inflao

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    cpa10gratis.com/sistema-financeiro-03

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  • 11

    Curso Preparatrio CPA 10

    1.2.1.3 Comisso de Valores Mobilirios - CVM

    Principais Atribuies:

    1.2.1.4 ANBIMA

    Principais Caractersticas:

    Regula e fiscaliza os Valores Mobilirios

    Promover Medidas Incentivadoras da Canalizao de Poupana ao Mercado de Capitais

    Estimular o Funcionamento das Bolsas de Valores e das Institui-es Operadoras no Mercado de Capitais

    Proteger os Investidores de Mercado

    IMPORTANTE: A CVM regula e fiscaliza os Valores Mobilirios,entre eles Aes, Debntures e Cotas de Fundos de Investimentos.

    Associao Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais.

    Agente Regulador Privado

    A associao das Instituies Financeiras ANBIMA voluntria

    Uma vez que a Instituio Financeira se associou ANBIMA ter que cumprir as regras presentes em seus cdigos

    Cdigos ANBIMA: Cdigo de Fundos de Investimento, Cdigo de FIP e FIEE, Cdigo de Ofertas Pblicas, Cdigo de Atividades Conveniadas, Cdigo para o Novo Mercado de Renda Fixa, Cdigo de Private Banking, Cdigo de Gesto de Patrimnio, Cdigo de Certificao, Cdigo de Varejo, Cdigo de Negociao de Instrumentos Financeiros, Cdigo de Servios Qualificados e Cdigo de Processos.

    IMPORTANTE: Os Cdigos da ANBIMA apenas complementam a legislao em vigor (no a substituem)

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  • 12

    Curso Preparatrio CPA 10

    COMERCIAL

    CRDITO, FINANCIAMENTOE INVESTIMENTO

    DESENVOLVIMENTO

    ARRENDAMENTO MERCANTIL

    CARTEIRAS BANCRIAS

    CRDITO IMOBILIRIO

    1.2.2 Principais Intermedirios Financeiros: Conceitos e Atribuies

    1.2.2.1 Bancos Mltiplos

    1.2.2.2 Bancos Comerciais

    Principais Operaes:

    1.2.2.3 Bancos de Investimento

    Principais Operaes:

    Banco com duas ou mais carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamen-te Comercial ou de Investimento.

    Instituies Pblicas ou Privadas que praticam a intermediao de recursos financeiros para pessoas fsicas ou jurdicas com foco no curto e mdio prazo.

    Instituies Financeiras com foco em operaes de mdio e longo prazo.Captam Recursos somente via Depsitos a Prazo (CDB) - No captam depsito vista.

    Os bancos mltiplos possuem diversos CNPJs, um para cada carteira, porm publica um Balano Consolidado (nico).

    Captam depsitos vista. Captam depsitos a prazo.

    Financiamento de Capital, Operaes com Valores Mobilirios, Cmbio e Metais Preciosos, Gesto de Recursos de Terceiros (fundos de investimento), Repasse de recursos oriundos do exterior, etc (Resoluo CMN

    2.624/99).

    IMPORTANTE: Bancos de Investimento no captam depsito vista.ASSISTA ESTA AULA

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  • 13

    Curso Preparatrio CPA 10

    1.2.3 Outros Intermedirios ou auxiliares

    financeiros: Conceitos e atribuies

    1.2.3.1 Bolsa: BM&FBovespa

    1.2.3.2 Sociedades Corretoras de Ttulos e Valores Mobilirios (CTVM)

    Principais Operaes:

    Instituio Privada de Capital Aberto criada em 2008 atravs da fuso da Bolsa Mercantil e de Futuros (BM&F) e da Bolsa de Valores de So Paulo (BOVESPA).

    Empresa com fins lucrativos, suas receitas advm dos emolumentos pagos nasoperaes, ou seja, toda vez que um ttulo ou ao nego-ciado na Bovespa ela recebe um pequena porcentagem do valor da operao.

    A BM&FBOVESPA prov sistemas para a negociao de aes, ttulos de renda fixa, cotas de fundo de investimento, derivativos financeiros e agropecurios entre outros.

    Realizam a intermediao de operaes com ttulos e valores mobili-rios.

    Operar em Bolsas de Valores; Administrar Carteiras de Valores Mobilirios; Administrar Clubes de Investimento; Intermediar Operaes de Cmbio; Realizar Operaes com metais preciosos. Praticar Operaes de Conta Margem.

    IMPORTANTE: Apesar de a BM&FBOVESPA trabalhar com uma grande diversidade de ativos, as questes da prova de

    certificao CPA 10 costumam vincular suas operaes exclusivamente com o mercado de aes.

    IMPORTANTE: As Corretoras trabalham com investimentos, no efetuam emprstimos!

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  • 14

    Curso Preparatrio CPA 10

    SPB

    CA

    CETIP S.A.

    SELIC

    1.2.3.2 Sociedades Distribuidoras de Ttulos e Valores Mobilirios

    (DTVM)

    1.2.4 Sistemas e Cmaras de Liquidao e Custdia (clearing):

    atribuies e benefcios para o investidor

    1.2.4.1 Sistema Especial de Liquidao e Custdia - Selic

    No passado exerciam basicamente as mesmas operaes das CTVM, mas no atuavam no ambiente de Bolsa.

    Desde 02/03/09, atravs da Resoluo Conjunta Bacen-CVM n.17 que permitiu as DTVMs atuarem no ambiente de Bolsa e Mercados Organi-zados, NO existe diferena entre essas instituies.

    As CTVMs e DTVMs so fiscalizadas tanto pelo Bacen (Resoluo CMN 1655/89) quanto pela CVM (por causa dos fundos de investimento)

    Sistemas eletrnicos que processam o registro, a custdia e a liquida-o financeira de operaes, garantindo mais segurana, velocidade e transparncia nos negcios com ativos financeiros.

    Sistema de registro e custdia de Ttulos Pblicos Federais.

    Principais Ttulos Negociados: LFT, LTN, NTN-B, NTN-C, NTN-D e NTN-F

    IMPORTANTE: Na prtica, NO existe diferena entre corretoras e distribuidoras de valores mobilirios. Ambas atuam

    com as mesmas operaes.

    Sistema Especial de Liquidao e Custdia - Selic

    Cmara de Custdia e Liquidao - CETIP

    Cmara de Aes (Antiga CBLC)

    Sistema de Pagamento Brasileiro - SPB

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  • 15

    Curso Preparatrio CPA 10

    1.2.4.2 Cmara de Custdia e Liquidao

    - CETIP

    1.2.4.3 Cmara de Aes - CA (ANTIGA CBLC)

    1.2.4.4 Sistema de Pagamento Brasileiro

    - SPB

    Balco organizado de Ativos e Derivativos.

    Principais Ttulos e Contratos custodiados na CETIP: CDI, CDB, Swap, Debntures, LCI, Notas Promissrias, Cotas de Fundos e Letras Finan-ceiras.

    A CA pertence a BMF&Bovespa, e realiza a custdia de diversos ttulos e valores mobilirios que so transacionados na referida bolsa.

    Os principais ttulos e valores mobilirios custodiados na CA so as aes decompanhia aberta negociadas na BMF&Bovespa

    A CA atua assumindo o risco das contrapartes entre o fechamento do negcio esua liquidao para todos os agentes de compensao.

    Conjunto de regras, procedimentos, instrumentos e operaes que so utilizados para pagamentos e transferncia de recursos entre os diversos agentes econmicos.

    O SPB foi reformulado em 2002, quando a maior parte das transaes financeiras de valor mais elevado passaram a ser realizadas em tempo real.

    O principal objetivo dessas mudanas foi reduzir o risco sistmico, causado pela quebra em cadeia das instituies financeiras por falta de liquidez no momento dos pagamentos.

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  • 16

    Curso Preparatrio CPA 10

    TICA, REGULAMENTAO E ANLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR

    CAPTULO 2

  • 17

    Curso Preparatrio CPA 10

    CONTEDO DO CAPTULO

    PROPORO DE QUESTES NA PROVA

    2.1 Princpios ticos2.2 Cdigos de Regulao e Melhores Prticas da ANBIMA2.3 Preveno Contra a Lavagem de Dinheiro2.4 tica na Venda2.5 Anlise do Perfil do Investidor (API)

    de 10% a 15%

  • 18

    Curso Preparatrio CPA 10

    Integridade

    Competncia

    Conduta Profissional

    Diligncia

    Objetividade

    PRINCPIOS TICOS

    Confidencialidade

    Probidade

    2.1 PRINCPIOS TICOS

    2.1.1 PRINCPIO DA INTEGRIDADE

    2.1.2 PRINCPIO DA OBJETIVIDADE

    De acordo com Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF Instituto Brasileiro de Certificao de Profissionais Financeiros atualizado em Dezembro/2010.

    2.1.1 Princpio da Integridade2.1.2 Princpio da Objetividade2.1.3 Princpio da Competncia2.1.4 Princpio da Confidencialidade2.1.5 Princpio da Conduta Profissional2.1.6 Princpio da Probidade2.1.7 Princpio da Diligncia

    Fornecer servios profissionais com integridade.

    O Profissional CFP ocupa uma posio de confiana dos clientes e a fonte primordial dessa confiana a honestidade, iseno e transpa-rncia do profissional de planejamento financeiro pessoal.

    Fornecer servios profissionais de forma objetiva

    O Profissional CFP deve buscar atender as necessidades e objetivos do cliente dentro do escopo do servio acordado, de forma pragmti-ca, isenta, clara e transparente.

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  • 19

    Curso Preparatrio CPA 10

    2.1.3 PRINCPIO DA COMPETNCIA

    2.1.4 PRINCPIO DA CONFIDENCIALIDADE

    2.1.5 PRINCPIO DA CONDUTA PROFISSIONAL

    2.1.6 PRINCPIO DA PROBIDADE

    Manter e desenvolver as habilidades e os conhecimentos necessriospara fornecer servios profissionais de forma competente

    Competncia exige atingir e manter um nvel adequado de habilidades, capacidades e conhecimentos para o fornecimento de servios profis-sionais de planejamento financeiro pessoal. Inclui, tambm, a sabedo-ria e maturidade para conhecer as suas limitaes e as situaes em que a consulta a, ou o encaminhamento para, outro(s)profissional(is) for apropriada. Competncia exige que o Profissional CFP tenha um comprometimento com sua educao continuada e aperfeioamento profissional.

    Proteger a confidencialidade de todas as informaes dos clientes

    Confidencialidade exige do planejador financeiro CFP a guarda e proteo das informaes dos clientes, de forma a permitir acesso prudente apenas s pessoas autorizadas. Um relacionamento de confiana com o cliente s pode ser construdo sob o entendimento de que as informaes sero tratadas de forma discreta e segura e no sero reveladas inadequadamente.

    Agir com postura profissional exemplar

    A conduta profissional exige comportar-se com dignidade, agindo com respeito para com os clientes e outros profissionais, em confor-midade com as regras, regulamentaes e os requisitos profissionais adequados. A conduta profissional requer tambm que o planejador financeiro CFP aprimore e mantenha a imagem pblica das Marcas, do Profissional CFP e o compromisso destes em bemservir.

    Fornecer servios profissionais com probidade

    A probidade exige do Profissional CFP manter com os clientes uma relao profissional ntegra, revelando e gerenciando possveis con-flitos de interesse. Envolve compatibilizar os prprios sentimentos, preconceitos e desejos, de forma a alcanar um equilbrio entre os interesses conflitantes.

    A probidade tratar os outros da mesma maneira que gostaramos de ser tratados.

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    Curso Preparatrio CPA 10

    Fornecer servios profissionais de forma diligente

    A diligncia exige do planejador financeiro CFP atender aos compro-missos profissionais com zelo, dedicao e rigor, cuidando adequa-damente do planejamento e execuo de servios profissionais nas condies acordadas

    2.1.7 PRINCPIO DA DILIGNCIA

  • 21

    Curso Preparatrio CPA 10

    2.2 CDIGOS DE REGULAO E

    MELHORES PRTICAS DA ANBIMA

    2.2.1 CDIGO ANBIMA DE REGULAO E MELHORES

    PRTICAS PARA OS FUNDOS DE INVESTIMENTOS

    2.2.1.1. Propsito e Abrangncia

    2.2.1.2 Princpios Gerais

    Art. 1o - O objetivo deste Cdigo de Regulao e Melhores Prticas (Cdigo) estabelecer parmetros pelos quais as atividades das instituies participantes abaixo definidas, relacionadas constituio e funcionamento de fundos de investimento (Fundos de Investimento ou Fundos), devem se orientar, visando, a estabelecer:

    I. a concorrncia leal;II. a padronizao de seus procedimentos;III. a maior qualidade e disponibilidade de informaes sobre fundos

    de investimento, especialmente por meio de envio de dados pelas Instituies Participantes ANBIMA; e

    IV. a elevao dos padres fiducirios e a promoo das melhores prticas do mercado.

    Art. 6 - As Instituies Participantes devem observar, na esfera de suas atribuies e responsabilidades em relao aos Fundos de Investimento, as seguintes regras de regulao e melhores prticas:

    I. desempenhar suas atribuies buscando atender aos objetivos descritos no regulamento e prospecto do Fundo de Investimento, se for o caso, referidos no art. 8 ceste Cdigo, bem como a promoo e divulgao de informaes a eles relacionadas de forma transparente, inclusive no que diz respeito remunerao por seus servios, visando sempre ao fcil e correto entendimento por parte dos investidores;

    II. cumprir todas as suas obrigaes, devendo empregar, no exerccio de sua atividade, o cuidado que toda pessoa prudente e diligente costuma dispensar administrao de seus prprios negcios, respondendo por

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    Curso Preparatrio CPA 10

    quaisquer infraes ou irregularidades que venham a ser cometidas durante o perodo em que prestarem algum dos servios previstos no 1 do art. 2 deste Cdigo;

    III. evitar prticas que possam ferir a relao fiduciria mantida com os cotistas dos F undos de Investimento; e

    IV. evitar prticas que possam vir a prejudicar a indstria de Fundos de Investimento e seus participantes, especialmente no que tange aos deveres e direitos relacionados s atribuies especficas de cada uma das Instituies Participantes, estabelecidas em contratos, regulamentos e na legislao vigente.

    Pargrafo nico - Entende-se por relao fiduciria a relao de confiana e lealdade que se estabelece entre os cotistas dos Fundos de Investimento e a Instituio Participante, no momento em que confiada mesma a prestao de servio para a qual foi contratada.

    2.2.1.3. Prospecto. Informaes relevantes e

    obrigatrias: informaes do fundo, objetivo de

    investimento; poltica deinvestimento; fatores de

    risco, Selo ANBIMA.

    Art. 15 - O Prospecto deve conter as principais caractersticas do Fundo de Investimento, dentre as quais as informaes relevantes ao investidor sobre pol ticas de investimento, riscos envolvidos, bem como direitos e responsabil idades dos cotistas, devendo conter, no mnimo, os elementos obrigatrios, conforme descrito a seguir:

    I. Informaes do Fundo de Investimento:a. denominao;b. classificao ANBIMA;c. base legal;d. prestadores de servios: (i) administrador; (ii) gestor; (iii) custodiante;

    (iv) distribuidor; (v) responsvel pelos servios de registro escritura de cotas; e (vi) auditor; e

    e. poltica de divulgao de informaes.II. objetivo de investimento: descrever, obrigatoriamente, os objetivos de

    investimento do Fundo de Investimento, mencionando, quando for o caso, metas e parmetros de performance;

    III. poltica de investimento: descrever, obrigatoriamente, como o Fundo de Investimento pretende atingir o seu objetivo de investimento, identificando as principais estratgias tcnicas ou prticas de investimento a serem utilizadas, os tipos de ttulos e valores mobilirios nos quais o Fundo de Investimento pode investir (incluindo derivativos e suas finalidades), polticas de seleo e alocao de ativos e, quando for o caso, polticas de concentrao. Tambm devero ser definidas as faixas de alocao de ativos e os limites de concentrao e alavancagem, quanoo for o caso

    IV. fatores de risco: indicar, obrigatoriamente, todo e qualquer fato relativo ao Fundo de Investimento que possa, de alguma forma, afetar a deciso do potencial investidor no que diz respeito aquisio das cotas do Fundo de Investimento. Dentre os fatores de risco devem constar ainda as seguintes informaes:

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    Curso Preparatrio CPA 10

    Risco de Crdito; Risco de Liquidez; Risco do uso de derivativos; Riscos Especficos; No caso dos FIDCs uma srie de outros riscos.

    Informaes relevantes e obrigatrias: Selo ANBIMA

    Art. 16 - Na capa dos Prospectas dos Fundos de Investimento administrados pelas Instituies Participantes que sejam elaborados em conformidade com todos os requisitos estabelecidos neste Cdigo, devem ser impressas a logomarca da ANBIMA, acompanhada de texto obrigatrio, na forma disposta no 1 deste artigo, utilizada para demonstrao do compromisso das Instituies Participantes com o cumprimento e observncia das disposies do presente Cdigo (Selo ANBI MA) e a data do Prospecto. 1 - O texto obrigatrio do Selo ANBIMA ter o seguinte teor:

    PROSPECTO DE ACORDO COM O CDIGO ANBIMA DE REGULAO E MELHO-RES PRTICAS PARA OS FUNDOS DE INVESTIMENTO.

    2 - Deve ser impresso com destaque, na capa, na contracapa ou na primeira pgina do Prospecto, aviso com o seguinte teor:

    ESTE PROSPECTO FOI PREPARADO COM AS INFORMAES NECESSRIAS AO ATENDIMENTO DAS DISPOSIES DO CDIGO ANBIMA DE REGULAO E MELHORES PRTICAS PARA OS FUNDOS DE INVESTIMENTO, BEM COMO DAS NORMAS EMANADAS DA COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS. A AUTORIZAO PARA FUNCIONAMENTO E/OU VENDA DAS COTAS DESTE FUNDO DE INVESTIMENTO NO IMPLICA, POR PARTE DA COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS OU DA ANBIMA, GARANTIA DE VERACIDADE DAS INFORMAES PRESTADAS, OU JULGAMENTO SOBRE A QUALIDADE DO FUNDO, DE SEU ADMINISTRADOR OU DAS DEMAIS INSTITUIES PRESTADORAS DE SERVIOS.

    2.2.1.4. Publicidade e divulgao de material

    tcnico dos fundos de ivestimento

    Art. 17 - A divulgao de publicidade ou material tcnico pelas Instituies Participantes deve obedecer s disposies trazidas pela legislao e regulamentao vigente aplicvel, bem como s diretrizes especficas elaboradas pelo Conselho de Regulao e Melhores Prticas, que complementam este Cdigo.Art. 18 - Todo o material publicitrio ou tcnico dos Fundos de Investimento de responsabilidade de quem o divulga, inclusive no que se refere conformidade de tal material com as normas do presente Cdigo. Caso a divulgao seja feita por um prestador de servio, este deve obter, antes da divulgao, aprovao expressa do administrador do Fundo de Investimento.Art. 19 - Considerando que o registro de um Fundo de Investimento na ANBIMA pressupe a adeso da Instituio Participante totalidade das normas do presente Cdigo, os materiais publicitrios ou tcnicos divulgados pelos Fundos de Investimento podem ser analisados pela ANBIMA a partir de denncias formuladas por Instituies Participantes, devendo tais denncias atender ao disposto no Cdigo ANBIMA dos Processos de Regulao e Melhores Prticas.

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    Curso Preparatrio CPA 10

    Art. 6 - As Instituies Participantes devem se ater aos princpios que regem as melhores prticas de mercado no tocante Publicidade e divulgao de Material Tcnico, no se limitando s diretrizes expostas nesta norma.1 So considerados corno princpios de melhores prticas:

    I - Objetividade e Relevncia: As informaes disponibilizadas devem ser objetivas, pertinentes ao processo de deciso, sendo tratados de fonna tcnica assuntos relativos performance passada e privilegiando as informaes de longo prazo em vez daquelas de curto prazo;

    II - Consistncia, atualidade e regularidade: As informaes apresentadas de forma constante e regular devem manter a mesma linha de contedo e forma, incluindo a informao mais recente disponvel, de tal maneira que no sejam alterados os perodos de anlise buscando ressaltar perodos de boa rentabilidade, descartando perodos desfavorveis, ou intenompendo sua recorrncia e periodicidade especialmente em razo da performance;

    III - Transparncia e Clareza: As informaes disponibilizadas devem buscar a transparncia, clareza e preciso das infonnaes, fazendo uso de linguagem adequada ao pblico alvo, no induzindo a mo ou deciso equivocada de aplicao ou pennanncia no Fundo de Investimento;

    IV - Comparabilidade: As infonnaes disponibilizadas devem privilegiar dados de fcil comparabilidade. Caso no sejam usados mtodos de clculo universais, deve ser indicado o local onde o cartista pode obter informaes sobre a metodologia utilizada, que deve ser pblica e estar disponvel para consulta;

    VI - Adequao: As Instituies Participantes devem envidar seus melhores esforos no sentido de produzir Publicidade ou Material Tcnico adequado ao seu pblico alvo, minimizando incompreenses quanto ao seu contedo, e privilegiando informaes necessrias para a tomada de deciso.

    Pargrafo nico: Notas explicativas, que faam referncia fonte para obteno de informaes mais completas, devem ser utilizadas para o cumprimento dos princpios elencados nesta norma.

    2.2.1.4.1. Melhores Prticas

  • 25

    Curso Preparatrio CPA 10

    Art. 7 - Toda Publicidade ou Material Tcnico de Fundo de Investimento deve obedecer s seguintes regras na utilizao do selo ANBIMA e na divulgao de avisos aos clientes:

    I. A utilizao do selo ANBIMA, conforme Anexo 1, obrigatria em toda e qualquer publicidade ou Material Tcnico, excetuadas as veiculaes em udio ou exclusivamente em texto, de natureza digital, que no permitem, por restries tcnicas, o uso ou a formatao de imagens.

    II. aviso LEIA O PROSPECTO E O REGULAMENTO ANTES DE INVESTIR obrigatrio em toda e qualquer publicidade ou Material Tcnico

    III. Caso a Publicidade e ou o Material Tcnico faa referncia a histrico de rentabilidade, ou meno a sua performance, adicionar aviso com o seguinte teor:

    a. RENTABILIDADE PASSADA NO REPRESENTA GARANTIA DE RENTABILIDADE FUTURA.

    b. A RENTABILIDADE DIVULGADA NO LQUIDA DE IMPOSTOS.

    c. FUNDOS DE INVESTIMENTO NO CONTAM COM GARANTIA DO ADMINISTRADOR, DO GESTOR, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU FUNDO GARANTIDOR DE CRDITO - FGC.

    Art. 9 - Na divulgao de rentabilidade ou rendimento, somente so autorizados os seguintes padres:

    I. ms anterior do calendrio civil;

    II. todos os meses do ano corrente do calendrio civil, de forma individual (ms a ms) ou com seu valor acumulado (acumulado no ano);

    III. anos anteriores do calendrio civil;

    IV. perodos de 12 meses do calend1io civil e seus mltiplos, contados at o ms anterior a divulgao (ltimos 12 meses);

    V. perodos de 12 meses e seus mltiplos, contados a partir do ms de constituio do fundo;

    VI. da data de constituio do fundo at o ms anterior divulgao (desde o incio).

    Art. 12 - No permitida a comparao direta da rentabilidade do Fundo de Investimento - em termos percentuais ou de diferencial de rentabilidade - com indicadores econmicos no estabelecidos no Regulamento ou Prospecto como meta ou parmetro de performance do Fundo de Investimento, dando a entender que h vinculao entre a rentabilidade e estes indicadores.

    1 - Tais indicadores econmicos podem ser divulgados em Publicidade ou Materiais Tcnicos de Fundo de Investimento, desde que acompanhados de aviso especfico esclarecendo se tratar de mera referncia econmica, e no meta ou parmetro de performance;

    2.2.1.4.2. Dos Avisos Obrigatrios

    2.2.1.4.3. Divulgao de rentabilidade, rendimento e

    comparaes

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    Curso Preparatrio CPA 10

    2 - A divulgao de rentabilidade acompanhada destes indicadores econmicos deve ser feita de forma consistente e continuada, no se utilizando, a cada perodo, diferente indicador que melhor beneficie a performance apresentada pelo Fundo de Investimento.

    Art. 15 - So consideradas como qualificaes (qualificaes) quaisquer premiaes, rankings, ttulos, anlises, relatrio ou assemelhados, qualificando Fundo(s) de Investimento ou lnstituio Participante na administrao, gesto ou distribuio.

    *As qualificaes possuem regras rgidas em relao as fontes de informao, as ressalvas e os prazos de uso das mesmas.

    2.2.1.4.4. Das qualificaes

    2.2.1.5. Marcao a Mercado - MaM - Consultar o Cdigo

    para fundos de investimento e Diretrizes de Marcao a

    Mercado, disponvel no site da ANBIMA.

    Art. 20 As Instituies Participantes devem adotar a Marcao a Mercado (MaM) no registro dos ativos financeiros e valores mobilirios componentes das carteiras dos Fundos de Investimento que administrem. 1 -A MaM consiste em registrar todos os ativos, para efeito de valorizao e clculo de cotas dos Fundos de Investimento, pelos respectivos preos negociados no mercado em casos de ativos lquidos ou, quando este preo no observvel, por uma estinativa adequada de preo que o ativo teria em uma eventual negociao feita no mercado. 2 - A MaM tem como principal objetivo evitar a transferncia de riqueza entre os cotistas dos Fundos de Investimento, alm de dar maior transparncia aos riscos embutidos nas posies, uma vez que as oscilaes de mercado dos preos dos ativos. ou dos fatores determinantes destes, estaro refletidas nas cotas, melhorando assim a comparabilidade entre suas performances.

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    Curso Preparatrio CPA 10

    2.2.1.6. Servios: Administrao, Gesto e Distribuio de Fundos

    de Investimento

    Administrao

    Gesto

    Distribuio de Fundos de Investimento

    Art. 25 -A administrao do Fundo de Investimento compreende o conjunto de servios relacionados direta ou indiretamente ao funcionamento e manuteno do Fundo.

    Art. 29 - A gesto compreende o conjunto de decises que, executadas com observncia dos termos do Regulamento e do Prospecto, determinam a performance do Fundo de Investimento.

    1 - A gesto dos Fundos de Investimento deve ser exercida por gestor que est eja devidamente autorizado pela CVM para o exercicio da atividade de administrao de carteira de valores mobilirios. 2 - Os profissionais que desempenham a atividade de gesto, possuindo poderes para tomar deciso de investimento em nome dos Fundos, devem estar certificados pela Certificao de Gestores ANBIMA. nos termos do Cdigo ANBIMA de Regulao e Melhores Prticas para o Programa de Certificao Continuada.

    3 - A Instituio Participante gestora do Fundo de Investimento responsvel:

    I. pelas decises de investimento e desinvestimento, segundo a poltica de investimento estabelecida nos respectivos Regulamentos e Prospectos;

    II. pelas respectivas ordens de compra e venda de ativos financeiros e demais modalidades operacionais;

    III. pelo envio das informaes relativas a negcios realizados pelo Fundo de Investimento ao administrador do Fundo ou ao prestador de servio contratado para tal;

    IV. pelo gerenciamento da liquidez das carteiras dos Fundos de Investimento, de acordo com as diretrizes elaboradas pelo Conselho de Regulao e Melhores Prticas; e

    V. em garantir que as operaes realizadas pelo fundo de Investimento tenham sempre propsitos econmicos compatveis com sua poltica de investimento, sobretudo aquelas referentes a emprstimos de ttulos e valores mobilirios.

    Art. 34 - Caracteriza-se como distribuio de fundos de Investimento, para os efeitos desse Cdigo, a oferta de cotas de Fundo de Investimento a investidor ou potencial investidor. de forma individual ou coletiva, resultando ou no em captao de recursos para o Fundo de Investimento. 4 - responsabilidade do distribuidor. em relao a seus clientes:

    I. a prestao adequada de informaes sobre o Fundo de Investimento, esclarecendo suas dvidas e recebendo reclamaes;

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    II. o fornecimento de Prospectos. Regulamentos. termo de adeso e demais documentos obrigatrios;

    III. o controle e manuteno de registros internos referentes a compatibilidade entre as movimentaes dos recursos dos clientes e sua capacidade financeira e atividades econmicas, nos termos das normas de proteo e combate a lavagem de dinheiro ou ocultao de bens e direitos; e

    IV. o atendimento aos requistos da legislao e da regulao e melhores prticas em relao a adequao dos investimentos recomendados (suitability).

    2.2.1.7. Dever de Adequao (Suitability)

    As Instituies Financeiras dispor de ferramentas para adequar os produtos de investimentos aos respectivos perfis de investidores.

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    2.3 PREVENO CONTRA A LAVAGEM DE DINHEIRO

    2.3.1 CONCEITO DE LAVAGEM DEDINHEIRO. LEGISLAO

    Fases da Lavagem de Dinheiro

    Conceito:

    Lei 9613/98 Alterada pela lei 12.683/12

    CAPTULO IDos Crimes de Lavagem ou Ocultao de Bens,

    Direitos e Valores

    Art. 1. Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localizao, disposio, movimentao ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infrao penal.

    COLOCAO

    OCULTAO

    INTEGRAO

    1. Colocao - Fase inicial, o objetivo fazer o dinheiro proveniente de uma atividade ilegal passar pelo caixa

    2. Ocultao Fase em que os criminosos dificultar a identificao da origem, exemplo a realizao de inmeras transferncias.

    3. Integrao Fase final, quando dinheiro volta com aparncia de limpo.

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    2.3.2 CLIENTES/ INVESTIDORES

    2.3.2.1. Aes Preventivas: Princpios Do Conhea Seu

    Cliente

    2.3.2.1.1. Funo do cadastro e implicaes de um cadastro

    desatualizado eanlise da capacidade financeira do

    cliente

    2.3.2.1.2 O princpio conhea seu cliente como forma de proteo

    da instituio financeira e do profissional

    2.3.2.2. Identificao E Registros De Operaes

    A principal forma de evitar a lavagem de dinheiro conhecendo o cliente, principalmente atravs de informaes obtidas atravs do ca-dastro. Caso o cliente se negue a fornecer as informaes requeridas, a instituio no deve aceit-lo como cliente.A funo do cadastro identificar as caractersticas de cada cliente, um cadastro consistente e atualizado permitir que o profissional e a instituio financeira identifique operaes suspeitas.

    O dever do profissional e da instituio financeira o de identificar e comunicar as operaes suspeitas, fazendo isso ambos estaro prote-gidos de qualquer penalidade civil ou administrativa caso tal operao seja classificada como crime de lavagem de dinheiro.

    As instituies financeiras:I. identificaro seus clientes e mantero cadastro atualizado;II. mantero registro de toda transao em moeda nacional ou

    estrangeira que ultrapassar limite fixado pela autoridade compe-tente;

    III. devero adotar polticas, procedimentos e controles internos, compatveis com seu porte e volume de operaes, que lhes permitam atender ao disposto neste artigo;

    IV. devero cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no rgo regulador ou fiscalizador e, na falta deste, no Coaf.

    V. devero atender s requisies formuladas pelo Coaf na periodi-cidade, forma e condies por ele estabelecidas.

    O sistema de registro deve permitir a identificao:I. das operaes que, realizadas com uma mesma pessoa, con-

    glomerado financeiro ou grupo, em um mesmo ms calendrio, superem, por instituio ou entidade, em seu conjunto, o valor de R$10.000,00 (dez mil reais);

    II. das operaes que, por sua habitualidade, valor ou forma, confi-gurem artifcio que objetive burlar os mecanismos de identifica-o, controle e registro.

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    A caracterizao de operaes suspeitas possui diversas facetas mas a principal delas movimentao de recursos incompatvel com a renda ou patrimnio do agente econmico.

    Valores Superiores a Registro Interno= R$ 10 milValores Superiores a Registro Interno

    + SisBacen= R$ 100 milOperaes Suspeitas Comunicao aoBanco Central=QUALQUERVALOR( )

    Art. 12. -s pessoas referidas no art. 9, bem como aos administradores das pessoas jurdicas, que deixem de cumprir as obrigaes previstas sero aplicadas, cumulativamente ou no, pelas autoridades competentes, as seguintes sanes:

    I. advertncia;II. multa pecuniria varivel no superior:a. ao dobro do valor da operao;b. ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela

    realizao da operao; ou

    c. ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhes de reais);III. inabilitao temporria, pelo prazo de at dez anos, para o Exerccio do

    cargo de administrador das pessoas jurdicas referidas no art. 9;

    IV. cassao ou suspenso da autorizao para o exerccio de atividade, operao ou funcionamento.

    2.3.3 OPERAES SUSPEITAS

    2.3.3.1 - CARACTERIZAO

    2.3.3.2 OBRIGATORIEDADE DE COMUNICAO E CONTROLE

    INSTITUIES, EMPRESAS E AUTORIDADES COMPETENTES

    2.3.4 RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS E LEGAIS.

    ENTIDADES E PESSOAS FSICAS SUJEITAS LEI E A REGULAMENTAO

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    2.3.5 CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO

    2.3.5.1. RESPONSABILIDADES E CO-RESPONSAILIDADES Pena: recluso, de 3 (trs) a 10 (dez) anos, e multa.

    1 Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilizao de bens, direitos ou valores provenientes de infrao penal:

    I. os converte em ativos lcitos;II. os adquire, recebe, troca, negocia, d ou recebe em garantia, guarda,

    tem em depsito, movimenta ou transfere;

    III. importa ou exporta bens com valores no correspondentes aos verdadeiros.

    2 Incorre, ainda, na mesma pena quem:

    I. utiliza, na atividade econmica ou financeira, bens, direitos ou valores provenientes de infrao penal;

    II. participa de grupo, associao ou escritrio tendo conhecimento de que sua atividade principal ou secundria dirigida prtica de crimes previstos nesta Lei.

  • 33

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    2.4 TICA NA VENDA

    2.4.1 VENDA CASADA: CONCEITO

    2.4.2 RESTRIES DO INVESTIDOR: IDADE,

    HORIZONTE DE INVESTIMENTO, CONHECIMENTO DO PRODUTO E

    TOLERNCIA AO RISCO

    Vender com tica focar no relacionamento de longo prazo com o cliente.

    Deixar de passar informaes e restries importantes sobre o produ-to ao cliente pode ajudar ao distribuidor a bater suas metas de curto prazo, no entanto quebram a confiana do cliente para com a institui-o, prejudicando o relacionamento futuro.

    A resoluo 2878 do CMN diz vedada a contratao de quaisquer operaes condicionadas ou vinculadas realizao de outras opera-es ou aquisio de outros bens e servios.A vedao tambm se aplica a promoes e artifcios que impliquem em um aumento artificial dos preos e taxas de juros.Em operaes que exigirem contrao adicional de produto ou servio, o cliente tem o direito de escolher a instituio onde realizar esta segunda operao.

    IDADE Devido a um horizonte de tempo mais curto, quanto mais elevada a idade, menor deve ser a exposio ao risco do investidor.

    HORIZONTE DE TEMPO Deve-se evitar correr riscos em operaes com resgate curto prazo, uma vez que no existe tempo hbil para recuperao das perdas, operaes com prazos mais elsticos podem ser expostas a riscos mais elevados.

    CONHECIMENTO DO PRODUTO Deve-se evitar recomendar produtos de investimentos para clientes que desconhecem os riscos envolvidos na operao.

    TOLERNCIA AO RISCO Cada investidor possui um perfil de risco diferente, deve-se evitar recomendar produtos de risco mais elevado para perfis mais conservadores, para facilitar a adequao as institui-es dispem de ferramentas de Anlise do Perfil do Investidor (API).

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    2.5 ANLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR (API)

    Questionrio de uso obrigatrio pelas instituies associadas a ANBI-MA que normalmente possui entre 6 e 10 questes dirigidas ao inves-tidor com o objetivo de traar o seu perfil.Existem trs perfis bsicos: CONSERVADOR, MODERADO E AGRESSI-VO. Esses perfis so utilizados tanto na classificao dos investidores como na classificao dos produtos.O principal objetivo do API evitar que investidores com menor tole-rncia ao risco faam investimentos em produtos mais arriscados. Ex: Investidor MODERADO decide investir em um Fundo de Aes Alavan-cado, classificado como AGRESSIVO.No existe restries para que Investidores de perfis mais agressivos/arrojados faam investimentos em produtos conservadores.

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    NOES DE ECONOMIA E FINANASCAPTULO 3

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    CONTEDO DO CAPTULO

    PROPORO DE QUESTES NA PROVA

    3.1 Conceitos Bsicos de Economia3.2 Conceitos Bsicos de Finanas

    de 10% a 15%

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    3.1 CONCEITOS BSICOS DE ECONOMIA

    3.1.1 INDICADORES ECONMICOS

    NDICES DE INFLAO

    IPCA

    So grandezas de carter econmico, expressas em valores numricos, cuja finalidade mensurar o desempenho de uma economia. Ex: PIB, Inflao, Taxa deCmbio, etc.

    PIB

    O produto Interno Bruto (PIB) representa o valor final de todos os bens e servios produzidos em determinado perodo.

    PIB = C + I + G + (X-M)

    NDICES DE INFLAO

    A inflao medida por diversas instituies no Brasil: IBGE, FGV, FIPE-USP, DIEESE, etc.Os ndices de inflao so compostos atravs de uma mdia aritmtica ponderada pelo peso relativo dos bens e servios no oramento das famlias.

    Exemplos de ndices de inflao: IPCA (IBGE), IGPM (FGV), IPC (FIPE-USP).

    a sigla para ndice Nacional de Preos ao Consumidor Amplo. o ndice oficial de inflao no Brasil. O IPCA medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) e utiliza famlias com rendimento entre 1 e 40 salrios mnimo como pblico alvo para a pesquisa.

    INDICADORES ECONMICOS - EXEMPLOS

    PIB INFLAO TAXA DECMBIO

    NDICES DE INFLAO - EXEMPLOS

    IPCANDICERESPONSVEL PELA MEDIO IBGE

    IGPM

    FGV

    IPC

    FIPE-USP

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    A pesquisa do IPCA abrange as regies metropolitanas de Belm, Fortaleza, Recife, Salvador, So Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, alm do Distrito Federal e o municpio de Goinia.A periodicidade mensal, utilizando geralmente como referncia o perodo que vai do dia 1 ao dia 30 de cada ms.A divulgao ocorre normalmente at o dia 10 do ms seguinte ao ms de coleta.

    a sigla para ndice Geral de Preos de Mercado, calculado pela Fundao Getlio Vargas (FGV).O IGP-M a mdia ponderada de trs outros ndices de inflao calculados pela FGV:

    ndice de Preos por Atacado (IPA): 60%ndice de Preos ao Consumidor (IPC): 30%ndice Nacional de Custo da Construo Civil (INCC): 10%

    A pesquisa dos ndices que compem o IGP-M abrange diversas capitais e os preos so coletados do dia 21 do ms anterior at o dia 20 do ms de referncia. O IGP_DI, ndice similar, calculado pela FGV difere do IGP-M por computar as variaes de preo do dia 1 ao dia 30 de cada ms.

    O IGP-M notabiliza-se por ser um ndice de grande credibilidade no mercado, o ndice mais tilizado em contratos, como por exemplo o de reajuste dos aluguis. At o governo em menor escala, utiliza o IGP-M: Os ttulos pblicos do tipo Notas do Tesouro Nacional srie C (NTN-C) so indexados ao IGP-M.

    a taxa oficial de cmbio calculada pelo Banco Central e divulgada no Sisbacen. calculada com base na mdia de todos os negcios com moedas estrangeiras realizados no mercado interbancrio com liquidao para dois dias teis aps o dia da operao (D+2).Apesar da Ptax ser associada ao dlar, todas as moedas negociadas oficialmente no Brasil tem a sua PTAX.

    Pode ser dividida em duas: Selic Meta e e Selic Over.A Selic Meta a taxa definida pelo Comit de Poltica Monetria (COPOM) que serve de referncia para as operaes com ttulos pblicos durante sua vigncia que at a prxima reunio do COPOM, reunio essa que ocorre a cada 45 dias aproximadamente.A Selic Over a taxa calculada pela mdia ponderada e ajustada das operaes de financiamento por um dia lastreadas em ttulos pblicos federais e registradas no Sistema Especial de Liquidao e Custdia (SELIC).Podemos afirmar, assim, que a Taxa Selic a taxa mdia de juros paga pelo Tesouro Nacional aos detentores dos ttulos pblicos federais.

    IGP-M

    TAXA DE CMBIO (PTAX)

    TAXA SELIC

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    Para o mercado, a taxa Selic considerada uma taxa livre de risco.

    Os bancos emprestam recursos entre si no mercado interbancrio, ou Interfinanceiro como conhecido atualmente. Esses emprstimos so realizados atravs de operaes lastreadas em Certificados de Depsitos Interfinanceiros (CDI). No CDI a instituio financeira (IF) emissora do certificado se compromete a pagar os juros do emprstimo para a IF emprestadora no prazo de 1 dia.

    As negociaes de CDI so controladas e registradas na Central de Custdia e Liquidao Financeira de Ttulos Privados (CETIP). A taxa DI definida como a mdia ponderada das negociaes dirias de CDIs apuradas na CETIP.

    a sigla para Taxa Referencial, taxa de juros calculada e divulgada pelo Banco Central com Base nos Certificados de Depsito Bancrio (CDB) e Recibos de Depsito Bancrio (RDB) emitidos pelas 30 maiores instituies financeiras do pas.A TR utilizada para correo das aplicaes de poupana, Ttulos da Dvida Agrria (TDA), saldo do FGTS assim como o reajuste das prestaes de financiamento dos Sistema Financeiro de Habitao (SFH).

    Comit de Poltica Monetria Formado pelos diretores (rea fim) e Presidente do Banco Central. Objetivos:

    Implementar a Poltica Monetria Analisar o Relatrio de Inflao Definir a Taxa Selic e seu eventual vis O COPOM realiza 8 reunies por ano (uma a cada 45 dias). O vis a prerrogativa dada ao Presidente do Banco Central

    para alterar a Taxa Selic entre as reunies. O vis fica registrado na ata da reunio, e poder ser de alta ou

    de baixa. O Presidente do Bacen apenas poder exercer o vis no

    sentido indicado na ata (alta ou baixa).

    TAXA DI

    TR

    3.1.2 COPOM

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    Os bancos emprestam recursos entre si no mercado interbancrio, ou Interfinanceiro como conhecido atualmente. Esses emprstimos so realizados atravs de operaes lastreadas em Certificados de Depsitos Interfinanceiros (CDI). No CDI a instituio financeira (IF) emissora do certificado se compromete a pagar os juros do emprstimo para a IF emprestadora no prazo de 1 dia.

    A taxa nominal a taxa que normalmente divulgada pelas instituies financeiras, enquanto que a taxa real dada pela diferena entre taxa nominal e a inflao do perodo.Assim, por exemplo, se uma aplicao bancria teve uma rentabilidade de 10% no ano passado (taxa nominal) e a inflao no mesmo perodo foi de 6%, temos que a taxa real foi de quase 4%.Quase pois o clculo da taxa real envolve um conceito de juros compostos chamado desconto e no apenas uma simples subtrao.

    Ao invs de termos que:Taxa Nominal = Taxa Real + InflaoA frmula a seguinte:(1 + Taxa Nominal) = (1+Taxa Real) x (1 + Inflao)

    EXEMPLOS

    Determinado ttulo pblico com vencimento para 1 ano tem taxa nominal de 12% enquanto que o mercado espera uma inflao de 6% para o perodo. Qual a taxa real esperada?

    Se a Poupana rendeu 7,20% no ano de 2010 e a inflao no mesmo perodo foi de 5,60% qual foi a taxa real de rentabilidade da poupana?

    Uma aplicao teve uma taxa real de 8% em um perodo em que a inflao foi de 5,6%. Qual foi a rentabilidade nominal dessa aplicao?

    O tesouro americano paga uma taxa nominal de 2% para uma inflao esperada de 3%. Qual a taxa real esperada?

    3.2 CONCEITOS BSICOS DE FINANAS

    3.2.1 TAXA DE JUROS REAL ETAXA DE JUROS NOMINAL

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    A taxa equivalente est relacionada aos JUROS COMPOSTOS, aplicada para calcular a taxa correspondente em uma srie com periodicidade diferente.

    EXEMPLOS: 1% a.m equivalente a 12,68% ao ano. 2% ao semestre equivalente a 4,04 % ao ano. 6% ao ano equivalente a 0,49% a.m. 6% ao trimestre equivalente a 8,08% ao quadrimestre

    Duas taxas so proporcionais quando, considerado o mesmo prazo e aplicao inicial (capital), produzem o mesmo valor futuro (montante) em um regime de JUROS SIMPLES.

    EXEMPLOS: 1% a.m proporcional a 12% ao ano. 2% ao semestre proporcional a 4% ao ano. 6% ao ano proporcional a 0,5% a.m. 6% ao trimestre proporcional a 8% ao quadrimestre

    Juros Simples -> Capitalizao apenas sobre o capital inicial.

    Frmula -> M = C (1 + i.n)Onde:M = Montante (Valor Futuro)C = Capital Inicial (Valor Presente)i = Taxa de Juros.n = Nmero de Perodos (tempo).

    Juros Compostos -> Capitalizao realizada a cada perodo.

    Frmula -> M = C (1 + i)n

    Onde:M = Montante (Valor Futuro)C = Capital Inicial (Valor Presente)i = Taxa de Juros.n = Nmero de Perodos (tempo).

    3.2.2 TAXA DE JUROS EQUIVALENTE VERSUS

    TAXA DE JUROS PROPORCIONAL

    TAXA EQUIVALENTE

    TAXA PROPORCIONAL

    3.2.3 CAPITALIZAO SIMPLES VERSUSCAPITALIZAO COMPOSTA

    A presena de uma potncia (expoente) caracteriza uma equao de juros compostos

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  • 42

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    Os ndices de referncias (ou Benchmark) servem como parmetro para avaliar o desempenho dos Investimentos.Para avaliar o desempenho de um investimento prudente comparar com um parmetro que possua forte relao com o desempenho da rentabilidade do produto.

    Exemplos de Benchmark: Ptax, Taxa DI, Selic,

    Principal ndice Carteira Terica Formada pelas Aes mais lquidas da bolsa. No tem um nmero fixo de Aes. As aes mais negociadas possuem maior peso no ndice. Vigncia de 4 meses. Utiliza um histrico de 12 meses para mensurar quais aes iro

    compor o ndice.

    Critrios de Incluso das aes no IBOVESPA:

    Precisa atender 3 critrios: Estar includa entre as aes cujos negcios somados

    representem mais de 80% do valor total negociado na bolsa. Apresentar volume de negcios individualmente superior a 0,1%

    do total negociado. Ter sido negociada em pelo menos 80% dos Preges.

    ndice composto pelas 100 aes mais negociadas da bolsa nos ltimos 12 meses.

    Tem vigncia de 4 meses. Para entrar no ndice a ao tem que ter sido negociada em pelo

    menos 70% dos preges. Aes de empresa em processo falimentar/ concordata no

    participam do IBrX. Possui um ndice irmo: o IBrX50 (50 aes)

    3.2.4- NDICE DE REFERNCIA (BECHMARK)

    ndice Bovespa (IBOVESPA)

    ndice Brasil (IBrX)

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  • 43

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    Volatilidade = Medida de Risco.

    Quanto mais um investimento oscila, maior a volatilidade e consequentemente maior ser o risco.O desvio-padro e a varincia so exemplos de medidas estatsticas de volatilidade.Os produtos de renda varivel (ex. aes) possuem volatilidade mais elevada do que os investimentos em renda fixa.

    Os ttulos podem ter diversos valores, assim como variadas datas de vencimento. Ex. R$ 5000 e vencimento em 05/2014 ou R$ 300.000 e vencimento em 12/2038.O prazo mdio ponderado considera os valores dos ttulos e seus respectivos prazos para determinar o prazo mdio da carteira. Ttulos de valores mais elevados tendem a puxar o prazo da carteira para perto do seu vencimento.Quanto maior o prazo de uma carteira maior ser o risco associado a ela, uma vez que mudanas na taxa de juros tero mais impactos sobre o valor presente da carteira.

    Mdia Ponderada do Vencimento dos Ttulos de uma Carteira:

    Imagine a seguinte Situao, duas carteiras distintas A e B, cada uma delas com dois ttulos cuja soma totalizam os mesmo valores totais:

    Carteira A:Ttulos: R$ 1 Milho com vencimento em 1 ano e R$ 2 Milhes comVencimento em 5 anos

    Carteira B:Ttulos: R$ 2 Milhes com vencimento em 1 ano e R$ 1 Milho comVencimento em 5 anosQuem tem o maior prazo mdio?

    3.2.5 VOLATILIDADE CONCEITO

    3.2.6 PRAZO MDIO PONDERADO DE UMA CARTEIRA DE TTULOS

  • 44

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    Marcar a Mercado precificar um ativo pelo seu valor de negociao diria no mercado.

    Os ativos sofrem variaes de preo diariamente, para saber o valor real dos ativos os fundos precisam precific-los todos os dias.

    Precificar ativos de grande liquidez fcil, basta ver quanto foi fechado o ltimo negcio (Ex. Aes da Vale).

    O difcil precificar ativos de baixa liquidez. Se faz meses que um determinado ativo no negociado, quanto ele est valendo hoje?

    Um detalhe importante sobre a Marcao a Mercado que os ativos prefixados possuem precificao inversamente proporcional taxa de juros.

    EXEMPLO:

    Imagine que voc compra um ttulo prefixado pelo valor de R$ 1 mil que vai render 15% em um ano, e logo depois a taxa de juros sobe para 20%. Assim o seu ttulo garante um resgate de R$ 1.150,00 e os novos ttulos, lanados aps o aumento da taxa de juros garantem um retorno de R$ 1.200,00

    Agora imagine que pouco depois do aumento da taxa de juros voc resolve vender o seu ttulo, os compradores tem a opo de comprar o seu ttulo que rende menos (15%) ou um novo ttulo que rende mais (20%)

    Voc conseguir vender o seu ttulo pelo valor que comprou?

    No, precisar dar um desconto para vender o ttulo, na linguagem financeira, vender com um desgio para compensar a elevao da taxa de juros.

    Assim temos que quando os juros sobem, os ttulos prefixados caem de preo.

    E quando os juros caem, eles sobem de preo, pois os ttulos prefixados so inversamente proporcionais taxa de juros.

    3.2.7 MARCAO A MERCADO (MAM)

    Curva do papel

    Marcao a mercado

    Por esse motivo no deve-mos seguir a curva de juros de um papel e sim a Marca-o a Mercado.

    Ou seja, um ttulo prefixado que rende 20% ao ano, no necessariamente ter rendi-do 10% em 6 meses (curva de juros).

  • 45

    Curso Preparatrio CPA 10

    Mercado Primrio = Local onde um ttulo vendido pela primeira vez, ele gera recursos para o agente emissor. Exemplo: Uma empresa emite novas aes, o dinheiro da venda dessas aes vai para o caixa da empresa, e pode ser utilizado em projetos de expanso.

    Mercado Secundrio = Local onde um ttulo j existente vendido, ele no gera recursos para o agente emissor. Exemplo: Joo comprou aes da Ambev e vendeu na Bolsa, o valor da venda vai para o bolso de Joo e no para empresa.

    3.2.8 MERCADO PRIMRIO E MERCADOSECUNDRIO

  • PRINCPIOS DE INVESTIMENTOCAPTULO 4

  • 47

    Curso Preparatrio CPA 10

    CONTEDO DO CAPTULO

    PROPORO DE QUESTES NA PROVA

    4.1 Principais fatores de Anlise de Investimentos4.2 Principais Riscos do Investidor4.3 Fatores Determinantes para Adequao dos Produtos de Investimento s Necessidades dos Investidores

    de 10% a 20%

  • 48

    Curso Preparatrio CPA 10

    4.1 PRINCIPAIS FATORES DE ANLISE DE

    INVESTIMENTOS

    4.1.1 RENTABILIDADE

    4.1.1.1 Rentabilidade Absolutaversus Rentabilidade Relativa

    4.1.1.2 Rentabilidade Esperadaversus Rentabilidade Observada

    A Rentabilidade Absoluta expressa o retorno atravs de uma porcentagem ou um montante de rendimentoindependente de qualquer outro indicador.

    Exemplos:O fundo X teve retorno de 15% em 2013O investimento de Maria teve um retorno de R$ 120,00

    A Rentabilidade Relativaexpressa em porcentagem o retorno de um investimento em relao a um benchmark.

    Exemplo:O CDB rendeu 98% da taxa DI (Relao entre o CDB e Taxa DI)

    Rentabilidade Esperada = Rentabilidade Futura.Rentabilidade Observada = Rentabilidade Passada (ou at o presente momento).

    Rentabilidade

    Liquidez

    Risco

    FATORES DE ANLISE DE INVESTIMENTOS

    IMPORTANTE: Rentabilidade Observada no garante Rentabilidade Futura.

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  • 49

    Curso Preparatrio CPA 10

    4.1.2 LIQUIDEZ

    4.1.3 RISCO

    Capacidade do Ativo de converter em poder de compra.

    O ativo mais lquido que existe o dinheiro. Um ativo considerado lquido quando convertido em

    dinheiro por um preo justo e um curto espao de tempo. A liquidez de um ativo depende do nmero de

    compradores. Os imveis tendem a ser menos lquidos que os

    investimentos financeiros. A poupana um dos ativos financeiros mais lquidos que

    existem. Existem ativos financeiros de baixa liquidez, como

    por exemplo, aes de empresas desconhecidas, consideradas de segunda linha.

    Definio para a prova Anbima:Possibilidade de o retorno esperado no se confirmar.

    IMPORTANTE: Ativos de risco mais elevado tendem a ter um retorno esperado mais alto. Exemplo: Aes.

  • 50

    Curso Preparatrio CPA 10

    4.2 PRINCIPAIS RISCOS DO INVESTIDOR

    4.2.1 RISCO DE MERCADO

    4.2.1.1 Risco de mercado externo

    o

    Risco de Mercado

    Risco de Crdito

    Risco de Liquidez

    PRINCIPAIS RISCOS DO INVESTIDOR

    Oscilao / Flutuao / Variao no preo dos ativos devidos a fatores mercadolgicos.

    TODOS os ativos financeiros possuem risco de mercado. No existe nenhuma forma de escapar do risco de mercado.

    Conceito: oscilaes na taxa de cmbio, mudanas no cenrio macroeconmico mundial, riscos geopolticos especficos de cada pas investido, questes legais, regulatrias e tributrias especficas de um pas.

    Risco Sistemtico = Risco Conjuntural = Risco de Mercado.No existe nenhuma forma de eliminar o risco do sistema, pois todos os ativos esto sujeito a este risco.

    - Tambm conhecido como risco no-diversificvel, pois a diversificao no traz a reduo deste tipo de risco.

    Risco no-sistemtico = Risco Individual = Risco da Empresa (ou setor).O risco no-sistemtico pode ser reduzido ou eliminado atravs da diversificao.

    Risco Conjuntural(Sistemtico)

    Risco Prprio(Individual)

    Risco

    Ativos para riscos

    1

    2

    3

    4

    5 15 20 50 100

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  • 51

    Curso Preparatrio CPA 10

    4.2.2 RISCO DE CRDITO

    4.2.3 RISCO DE LIQUIDEZ

    Risco associado a inadimplncia, ao no pagamento das obrigaes por parte do emissor de um ttulo ou tomador de emprstimo.

    No existe risco de crdito no investimento em aes, uma vez que os acionistas so considerados scios e no credores das empresas.

    Os ttulos pblicos federais so considerados os ativos de menor risco de crdito.

    Ocorre quando os vendedores encontram dificuldade de vender seus ativos por um preo justo por falta de compradores para determinado ativo.

    caracterizado pela presena de poucos compradores ou mesmo pela ausncia deles.

    Ativos de alta liquidez em tempos normais, podem se tornar de baixssima liquidez em tempos de crise, onde muitos querem vender e pouqussimos querem comprar.

  • 52

    Curso Preparatrio CPA 10

    4.3 FATORES DETERMINANTES

    PARA ADEQUAO DOS PRODUTOS DE

    INVESTIMENTOAS NECESSIDADES DOS

    INVESTIDORES

    4.3.1 OBJETIVO DO INVESTIMENTO

    4.3.2 HORIZONTE DE INVESTIMENTO

    4.3.3 RISCO VERSUS RETORNO

    4.3.4 DIVERSIFICAO: VANTAGENS E LIMITES DA REDUO DO RISCO

    INCORRIDO

    4.3.5 SITUAO FINANCEIRA

    4.3.6 GRAU DE CONHECIMENTO DO MERCADO FINANCEIRO

    Cada investidor tem objetivos pessoais diferentes, cabe ao consultor financeiro orientar os investimentos de forma a compatibilizar com os objetivos de cada investidor (rentabilidade, risco e liquidez).

    Prazo que se prev necessrio para conseguir determinado retorno. Investimentos em renda varivel so recomendados apenas para longo prazo.

    Quanto maior o risco maior o retorno esperado. O retorno esperado pode-se confirmar ou no.

    A diversificao dos ativos reduz o risco total de uma carteira uma vez que perdas em determinados ativos tendem a ser compensadas por ganhos em outros.

    Faz parte do trabalho do consultor, avaliar a situao financeira de cada investidor considerando as caractersticas de rentabilidade, risco e liquidez dos investimentos. Investidores com situao financeira consolidada podem correr riscos mais elevados.

    Ao adequar os produtos de investimento para os seus clientes o consultor deve considerar a percepo e o conhecimento dos seus clientes acerca dos produtos financeiros, devendo evitar alocar produtos em que os investidores no tenhamexperincia e/ou no possam entender os riscos. Produtos financeiros mais elaborados devem ser oferecidos para investidores com mais conhecimento e experincia.

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  • FUNDOS DE INVESTIMENTOCAPTULO 5

  • 54

    Curso Preparatrio CPA 10

    CONTEDO DO CAPTULO

    PROPORO DE QUESTES NA PROVA

    5.1 Definies Legais5.2 Dinmica de Aplicao e Resgate5.3 Principais Caractersticas5.4 Poltica de Investimento5.5 Carteira de Investimentos5.6 Taxas de Administrao e Outras5.7 Classificao CVM5.8 Outros Fundos5.9 Tributao

    de 25% a 40%

  • 55

    Curso Preparatrio CPA 10

    5.1 DEFINIES LEGAIS

    5.1.1 FUNDO DE INVESTIMENTO E FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS

    5.1.2 CONDOMNIO

    5.1.3. CONSTITUIO E REGISTRO

    5.1.4. COMUNICAO COM O COTISTA

    Tomar decises de investimentos difcil: O que comprar? Quando comprar? Qual a hora de vender?

    Os fundos de investimento caracterizam-se como uma prestao de servio por parte das instituies financeiras.

    Os fundos de investimento possuem CNPJ prprio, independente da instituio financeira e de propriedade dos cotistas (no geram captao de recursos para a instituio financeira).

    Os fundos de investimentos no so garantidos pelo Fundo Garantidor de Crdito (nem pelo administrador!).

    Todo fundo de investimento apresenta risco de perdas.

    Os Fundos de Investimento (FIs) investem diretamente em ativos, como por exemplo CDBs, Ttulos Pblicos, Aes, Etc.Os Fundos de Investimento em Cotas (FICs) tem obrigao de investir pelo menos 95% do seu patrimnio em cotas de outros fundos, ou seja, so fundos que investem em outros fundos.

    Os fundos so organizados sob o regime de condomnio, isso implica que os seus participantes (cotistas) possuem direitos e deveres iguais.

    O fundo ser constitudo por deliberao de um administrador a quem incumbe aprovar, no mesmo ato, o regulamento do fundo. O funcionamento do fundo depende do prvio registro na CVM. O pedido de registro deve ser instrudo com os seguintes documentos e informaes:

    I regulamento do fundo, elaborado de acordo com as disposies desta Instruo;II declarao do administrador do fundo de que o regulamento do fundo est plenamente aderente legislao vigente;III os dados relativos ao registro do regulamento em cartrio de ttulos e documentos;IV declarao do administrador do fundo de que firmou os contratos mencionados no art. 78, se for o caso, e de que estes se encontram disposio da CVM;V nome do auditor independente; VI inscrio do fundo no CNPJ; eVII lmina de informaes essenciais.

    As informaes ou documentos para os quais esta Instruo exija a comunicao, acesso,envio, divulgao ou disponibilizao devem ser encaminhadas por meio fsico aos cotistas.

  • 56

    Curso Preparatrio CPA 10

    Desde que expressamente previsto no regulamento do fundo, as informaes ou documentos de que trata o caput podem ser comunicados, enviados, divulgados ou disponibilizados aos cotistas, ou por eles acessados, por meio de canais eletrnico ou por outros meios, incluindo a rede mundial de computadores. Admite-se, nas hipteses em que esta Instruo exija a cincia, atesto, manifestao de voto ou concordncia dos cotistas, que estes se deem por meio eletrnico.

    O fundo que se utilizar de meios eletrnicos pode prever, em seu regulamento, que o administrador deve enviar correspondncias por meio fsico aos cotistas que fizerem tal solicitao de forma expressa, ocasio em que seu regulamento deve especificar se os custos com o seu envio sero suportados pelo fundo ou pelos cotistas que optarem por tal recebimento.

    As cotas do fundo correspondem a fraes ideais de seu patrimnio, so escriturais,nominativas, e conferem iguais direitos e obrigaes aos cotistas.

    O valor da cota do dia resultante da diviso do valor do patrimnio lquido pelo nmero de cotas do fundo, apurados, ambos, no encerramento do dia.

    O administrador do fundo, o terceiro contratado para essa finalidade e o distribuidor que atue por conta e ordem so responsveis, conforme o caso, pela inscrio do nome do titular no registro de cotistas do fundo.

    A cota de fundo aberto no pode ser objeto de cesso ou transferncia, exceto nos casos de: I deciso judicial ou arbitral; II operaes de cesso fiduciria; III execuo de garantia; IV sucesso universal; V dissoluo de sociedade conjugal ou unio estvel por via judicial ou escritura pblica que disponha sobre a partilha de bens; e VI transferncia de administrao ou portabilidade de planos de previdncia.

    As cotas de fundo fechado e seus direitos de subscrio podem ser transferidos, mediantetermo de cesso e transferncia, assinado pelo cedente e pelo cessionrio, ou por meio de negociao em mercado organizado em que as cotas do fundo sejam admitidas negociao.

    5.1.5. COTA. VALOR DA COTA E TRANSFERNCIA DE TITULARIDADE

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  • 57

    Curso Preparatrio CPA 10

    5.1.6. PROPRIEDADE DOS ATIVOS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS

    5.1.7. SEGREGAO ENTRE GESTO DE RECURSOS PRPRIOS E DE TERCEIROS:

    BARREIRA DE INFORMAO

    5.1.8. ASSEMBLEIA GERAL DE COTISTAS (COMPETNCIAS E DELIBERAES)

    Os fundos de investimento so instituies independentes do administrador, possuem CNPJ prprio (excluindo os Fundos Imobilirios) e so de propriedade do seus cotistas.

    Para evitar situaes de conflitos de interesse, a CVM obriga que a Instituio Financeira (IF) realize a segregao das atividades de gesto de recursos de terceiros (fundos de investimento) da gesto de recursos prprios.Este conceito de separao conhecido como Chinese Wall (Muralha da China).Esta segregao pode realizada de duas formas:1. A IF cria uma diretoria independente para gesto dos fundos de

    investimento; ou2. A IF contrata uma empresa para realizar a gesto dos fundos.

    Os cotistas so os donos dos fundos de investimento, so responsveis pelas principais decises.A assembleia geral de cotistas a instncia mxima de deciso dos fundos de investimento, e ocorre anualmente.A assembleia geral de cotistas a instncia mxima de deciso dos fundos de investimento, e ocorre anualmente.A convocao realizada por correspondncia, encaminhada para os cotistas com antecedncia mnima de 10 dias da data de realizao da assembleia.Seu principal objetivo a aprovao das demonstraes contbeis do exerccio encerrado.As demonstraes contbeis so auditadas por uma empresa credenciada na CVM antes de serem submetidas aos cotistas na assembleia.

    INSTRUO CVM N 359, de 22 de janeiro de 2002

    Art. 30 - Compete privativamente assembleia geral de cotistas deliberar sobre:

    I. As demonstraes contbeis do fundo;II. A amortizao de cotas e a distribuio de resultados, caso no estejam previstos no regulamento do fundo;

    III. A substituio do administrador;IV. Mudana na poltica de investimento

    V. O aumento das taxas de administrao, de entrada ou de sada;

    VI. Mudana de endereo do fundo na rede mundial de computadores;

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  • 58

    Curso Preparatrio CPA 10

    5.1.9. DIREITOS E OBRIGAES DOS CONDMINOS

    5.1.10 INFORMAES RELEVANTES (DISCLAIMERS)

    5.1.10.1 Informaes Peridicas

    5.1.10.2. Atos ou Fatos Relevantes

    VII. A fuso, a incorporao, a ciso, a transformao ou a liquidao do fundo;

    VIII. Alteraes no contrato entre a instituio proprietria do ndice e o administrador, se houver, caso essas alteraes acarretem aumento de despesas para o fundo; e

    XI. Outras alteraes no regulamento que no sejam resultado

    de decises relativas aos incisos III a VI

    Alguns dos principais DIREITOS: Ter acesso ao regulamento e ao prospecto. Ter acesso ao valor da cota e a rentabilidade do fundo Receber mensalmente extratos de investimentos Receber anualmente extrato consolidado para fins de IR.

    Algumas das principais OBRIGAES: Conhecer as caractersticas do fundo; Verificar a compatibilidade do fundo que est investindo

    com seus objetivos pessoais; Comparecer nas assembleias gerais; Manter seus dados cadastrais atualizados.

    Existe uma srie de informaes importantes que o fundo deve transparecer aos seus cotistas. Algumas das principais informaes so:

    poltica de investimento, objetivos do fundo, a relao de prestadores de servio, as taxas cobradas e informaes claras sobre os risco assumidos pelo fundo.

    O administrador do fundo obrigado a divulgar diariamente o valor da cota e do patrimnio lquido dos fundos (Fundo Abertos).Remeter mensalmente extrato ao cotista com detalhamento de informaes, principalmente no que se refere a rentabilidade, movimentao e data de emisso.

    O administrador do fundo obrigado a divulgar imediatamente qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado ao funcionamento do fundo ou a ativo participante de sua carteira.Para a CVM fato relevante aquilo que influenciar a deciso do investidor de adquirir, manter ou vender suas cotas.

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  • 59

    Curso Preparatrio CPA 10

    5.1.11. ADMINISTRAO

    5.1.11.1. Disposies gerais

    5.1.11.2. Vedaes e obrigaes do Administrador e do Gestor

    5.1.11.3. Normas de Conduta

    A administrao do fundo compreende o conjunto de servios relacionados direta ou indiretamente ao funcionamento e manuteno do fundo, que podem ser prestados pelo prprio administrador ou por terceiros por ele contratados, por escrito, em nome do fundo.

    Podem ser administradores de fundo de investimento as pessoas jurdicas autorizadas pela CVM para o exerccio profissional de administrao de carteiras de valores mobilirios, nos termos do art. 23 da Lei n. 6.385, de 7 de dezembro de 1976 e instruo especfica.

    O administrador pode contratar, em nome do fundo, com terceiros devidamente habilitados e autorizados, os seguintes servios para o fundo, com a excluso de quaisquer outros no listados: I gesto da carteira do fundo; II consultoria de investimentos, inclusive aquela de que trata o art. 84; III atividades de tesouraria, de controle e processamento dos ativos financeiros; IV distribuio de cotas; V escriturao da emisso e resgate de cotas; VI custdia de ativos financeiros; VII classificao de risco por agncia de classificao de risco de crdito; e VIII formador de mercado.

    vedado ao administrador e ao gestor, no que aplicvel, praticar os seguintes atos em nome do fundo: I receber depsito em conta corrente; II contrair ou efetuar emprstimos, salvo em modalidade autorizada pela CVM; III prestar fiana, aval, aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra forma, ressalvada a hiptese prevista no art. 125, inciso V; IV vender cotas prestao, sem prejuzo da integralizao a prazo de cotas subscritas; V prometer rendimento predeterminado aos cotistas; VI realizar operaes com aes fora de mercado organizado, ressalvadas as hipteses de distribuies pblicas, de exerccio de direito de preferncia e de converso de debntures em aes, exerccio de bnus de subscrio, negociao de aes vinculadas a acordo de acionistas e nos casos em que a CVM tenha concedido prvia e expressa autorizao; VII utilizar recursos do fundo para pagamento de seguro contra perdas financeiras de cotistas; e VIII praticar qualquer ato de liberalidade.

    Os fundos de investimento podem utilizar seus ativos para prestao de garantias de operaes prprias, bem como emprestar e tomar ativos financeiros em emprstimo, desde que tais operaes de emprstimo sejam cursadas exclusivamente por meio de servio autorizado pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM.

    O administrador e o gestor, nas suas respectivas esferas de atuao, esto obrigados a adotar as seguintes normas de conduta:

    I exercer suas atividades buscando sempre as melhores condies para o fundo, empregando o cuidado e a diligncia que todo homem ativo e probo costuma dispensar administrao de seus prprios negcios, atuando com lealdade em relao aos interesses dos cotistas e do fundo, evitando prticas que possam ferir a relao fiduciria com

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  • 60

    Curso Preparatrio CPA 10

    eles mantida, e respondendo por quaisquer infraes ou irregularidades que venham a ser cometidas sob sua administrao ou gesto;

    II exercer, ou diligenciar para que sejam exercidos, todos os direitos decorrentes do patrimnio e das atividades do fundo, ressalvado o que dispuser o formulrio de informaes complementares sobre a poltica relativa ao exerccio de direito de voto do fundo; e

    III empregar, na defesa dos direitos do cotista, a diligncia exigida pelas circunstncias, praticando todos os atos necessrios para assegur-los, e adotando as medidas judiciais cabveis.

    Sem prejuzo da remunerao que devida ao administrador e ao gestor na qualidade de prestadores de servios do fundo, o administrador e o gestor devem transferir ao fundo qualquer benefcio ou vantagem que possam alcanar em decorrncia de sua condio.

    vedado ao administrador, ao gestor e ao consultor o recebimento de qualquer remunerao, benefcio ou vantagem, direta ou indiretamente por meio de partes relacionadas, que potencialmente prejudique a independncia na tomada de deciso de investimento pelo fundo.

    O administrador e o gestor da carteira do fundo devem ser substitudos nas hipteses de: I descredenciamento para o exerccio da atividade de administrao de carteiras de valores mobilirios, por deciso da CVM; II renncia; ou III destituio, por deliberao da assembleia geral.

    Nas hipteses de renncia ou descredenciamento, fica o administrador obrigado a convocar imediatamente assembleia geral para eleger seu substituto, a se realizar no prazo de at 15 (quinze) dias, sendo tambm facultado aos cotistas que detenham ao menos 5% (cinco por cento) das cotas emitidas, em qualquer caso, ou CVM, nos casos de descredenciamento, a convocao da assembleia geral.

    No caso de renncia, o administrador deve permanecer no exerccio de suas funes at sua efetiva substituio, que deve ocorrer no prazo mximo de 30 (trinta) dias, sob pena de liquidao do fundo pelo administrador.

    No caso de descredenciamento, a CVM deve nomear administrador temporrio at a eleio de nova administrao.

    5.1.11.4. Substituio do Administrador e do Gestor

  • 61

    Curso Preparatrio CPA 10

    Diariamente cotistas colocam e retiram dinheiro do fundo. Quando um fundo recebe mais aplicaes do que resgates, ele ter dinheiro em caixa, caracterizando uma situao de aplicao lquida, para no deixar o dinheiro parado no caixa o gestor ter que comprar ativos financeiros.

    Diariamente cotistas colocam e retiram dinheiro do fundo. Quando um fundo recebe mais resgates do que aplicaes, haver uma situao de resgate lquido, nessa situao o gestor ter que vender ativos financeiros para honrar (pagar) os saques.

    Na aplicao ser adotada a cota do dia (D0) ou do dia seguinte (D+1) conforme o regulamento do fundo.Normalmente os fundos mais volteis (cambial, aes, multimercado) utilizam a cota de D+1, enquanto os mais conservadores utilizam cota de D0.

    a data em que o dinheiro do resgate entra na conta do investidor. A CVM permite que o resgate seja processado em at 5 dias teis aps a converso de cotas

    Normalmente os fundos mais conservadores possuem liquidao imediata, enquanto que os fundos de aes possuem liquidao financeira em D+4.

    5.2 DINMICA DE APLICAO E RESGATE5.2.1 APLICAO DE RECURSOS E

    COMPRA DE ATIVOS POR PARTE DOS GESTORES

    5.2.2 RESGATE DE RECURSOS E VENDA DE ATIVOS POR PARTE DOS GESTORES

    5.2.3 PRAZO DE COTIZAO: CONCEITO (PRAZO DE CONVERSO DE COTAS NA

    APLICAO E NO RESGATE)

    5.2.4 PRAZO DE LIQUIDAO FINANCEIRA: CONCEITO E LIMITE

    5.2.5. PRAZO DE CARNCIA PARA RESGATE

    Alguns fundos estabelecem prazo de carncia para resgate. Resgates antes do prazo estaro sujeitos s penalidades previstas no regulamento e no prospecto do fundo.

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  • 62

    Curso Preparatrio CPA 10

    O administrador do fundo pode fechar o fundo para novas aplicaes?

    Sim, desde que tal impedimento se aplique tanto aos j cotistas do fundo, quanto para eventuais novos cotistas. O fechamento do fundo no o impede de reabrir para aplicaes uma data posterior.

    necessrio que o administrador do fundo comunique aos distribuidores sobre o fechamento do fundo para novas aplicaes.

    J imaginou numa emergncia voc precisar resgatar os seus recursos de um fundo de investimento e ser impedido pelo administrador?

    possvel fechar o fundo para resgates?

    Sim, mas apenas em casos excepcionais de falta de liquidez, ou seja em situaes de crise em que todos querem de desfazer dos seus ativos e no consegue vend-los por falta de compradores.

    Quando esta situao ocorre, o administrador ter um dia para convocar uma assembleia geral extraordinria que dever de liberar em um prazo de at quinze dias aps o fechamento para resgate sobre as possibilidades de: reabertura ou manuteno do fundo fechado para resgate; substituio do administrador, gestor ou ambos; ciso do fundo; liquidao do fundo; possibilidade de pagamento dos resgates em ttulos.

    5.2.7 FECHAMENTO DOS FUNDOS PARAAPLICAES

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  • 63

    Curso Preparatrio CPA 10

    Os fundos de investimento possuem vantagens em relao aos investimentos individuais. As suas principais caractersticas so:

    Quanto aos objetivos, os fundos podem tentar superar ou acompanhar determinado Indicador de Referncia (benchmark).

    So fundos que tentam SUPERAR seu Indicador de Referncia (benchmark).

    So fundos que tentam ACOMPANHAR seu Indicador de Referncia (benchmark).

    Atravs dos fundos de investimento, os investidores tm acesso a produtos financeiros que no conseguiriam investir individualmente.

    Exemplos: Ttulos de valor elevado, ttulos negociados no mercado externo.

    Os fundos de investimento geralmente possuem um grande diversificao de ativos, diluindo desta forma os riscos quando comparados com ativos individuais.

    Quando comparados com outras formas de investimento, os fundos oferecem excelente liquidez (facilidade de resgate), principalmente os fundos abertos e sem carncia.

    5.3 PRINCIPAIS CARACTERSTICAS

    5.3.1 ACESSIBILIDADE AO MERCADO FINANCEIRO

    5.3.2 DIVERSIFICAO

    5.3.3 LIQUIDEZ

    5.4 POLTICA DE INVESTIMENTO

    5.4.1 OBJETIVO

    5.4.2 FUNDOS COM GESTO ATIVA

    5.4.2 FUNDOS COM GESTO PASSIVA

    5.4.3 DIFICULDADES DE REPLICAO DOS NDICES DE REFERNCIA

    (BENCHMARKS) E SUAS PRINCIPAIS CAUSAS: CUSTOS, IMPOSTOS,

    DINMICA DE CLCULO DA RENTABILIDADE DO FUNDO E REGRAS

    DE CONTABILIZAO A MERCADO

    IMPORTANTE: Fundos com gesto ATIVA so considerados MAIS arriscados.

    IMPORTANTE: Normalmente apresentam desempenho pouco abaixo do seu benchmark devido aos custos envolvidos no fundo.

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    Devido aos custos (taxa de administrao), impostos, dinmica de clculo da rentabilidade do fundo e regras de contabilizao a mercado dificilmente um fundo passivo consegue replicar seu ndice de referncia (benchmark).

  • 64

    Curso Preparatrio CPA 10

    REGULAMENTOO regulamento o principal documento do fundo, o documento que fica registrado em cartrio, instrumento legal utilizado em casos de litgios judiciais. O problema do regulamento seu formato complexo, e a linguagem difcil, com excesso de termos jurdicos que dificulta o entendimento por parte do investidor comum.

    LMINA DE INFORMAES ESSENCIAISO administrador de fundo aberto que no seja destinado exclusivamente a investidores qualificados deve elaborar uma lmina de informaes essenciais na forma da Pgina 100 da Instruo CVM 555.

    facultado ao administrador de fundo formatar a lmina livremente desde que: I a ordem das informaes seja mantida; II o contedo do Anexo no seja modificado; III os logotipos e formatao no dificultem o entendimento das informaes; e IV quaisquer informaes adicionais: a) sejam acrescentadas ao final do documento; b) no dificultem o entendimento das informaes contidas na lmina; e c) sejam consistentes com o contedo da prpria lmina e do regulamento.

    vedado ao administrador e aos demais prestadores de servios do fundo atribuir a denominao lmina qualquer outro material de divulgao que no atenda ao disposto acima.

    O administrador e o distribuidor devem assegurar que potenciais investidores tenham acesso lmina antes de seu ingresso no fundo.

    DEMONSTRAO DE DESEMPENHOO administrador do fundo responsvel por disponibilizar aos cotistas dos fundos no destinados exclusivamente a investidores qualificados a demonstrao de desempenho do fundo at o ltimo dia til de fevereiro de cada ano.

    O administrador tambm responsvel por divulgar, em lugar de destaque na sua pgina narede mundial de computadores e sem proteo de senha, a demonstrao de desempenho do fundo relativo: a) aos 12 (doze) meses findos em 31 de dezembro, at o ltimo dia til de fevereiro de cada ano; e b) aos 12 (doze) meses findos em 30 de junho, at o ltimo dia til de agosto de cada ano.

    Caso o fundo possua posies ou operaes em curso que possam vir a

    5.4.4. INSTRUMENTOS DE DIVULGAO DAS POLTICAS DE INVESTIMENTO E

    RENTABILIDADE:

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    ser prejudicadas pela sua divulgao, o demonstrativo da composio da carteira pode omitir sua identificao e quantidade, registrando somente o valor e a percentagem sobre o total da carteira.

    As operaes omitidas com base no pargrafo anterior devem ser divulgadas no prazo mximo de: I 30 (trinta) dias, improrrogveis, nos fundos da classe Renda Fixa das subscategorias Referenciado, Curto Prazo e Simples; e II nos demais casos, 90 (noventa) dias aps o encerramento do ms, podendo esse prazo ser prorrogado uma nica vez, em carter excepcional, e com base em solicitao fundamentada submetida aprovao da CVM, at o prazo mximo de 180 (cento e oitenta dias).

    FORMULRIO DE INFORMAES COMPLEMENTARES O formulrio de informaes complementares deve abranger pelo menos o seguinte:

    I periodicidade mnima para divulgao da composio da carteira do fundo;II local, meio e forma de divulgao das informaes; III local, meio e forma de solicitao de informaes pelo cotista;IV exposio, em ordem de relevncia, dos fatores de riscos inerentes composio da carteira do fundo; V descrio da poltica relativa ao exerccio de direito do voto decorrente dos ativos financeiros detidos pelo fundo;VI descrio da tributao aplicvel ao fundo e a seus cotistas, contemplando a poltica a ser adotada pelo administrador quanto ao tratamento tributrio perseguido;VII descrio da poltica de administrao de risco, em especial dos mtodos utilizados pelo administrador para gerenciar os riscos a que o fundo se encontra sujeito, inclusive risco de liquidez; VIII quando houver, identificao da agncia de classificao de risco de crdito contratada pelo fundo, bem como a classificao obtida e advertncia de que a manuteno desse servio no obrigatria, podendo ser descontinuado a critrio do administrador do fundo ou da assembleia geral de cotistas;IX apresentao detalhada do administrador e do gestor, inclusive informaes sobre o departamento tcnico e demais recursos e servios utilizados pelo gestor para gerir a carteira do fundo; X relao dos demais prestadores de servios do fundo;XI poltica de distribuio de cotas; e

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    XII quaisquer outras informaes que o administrador entenda relevantes.

    TERMO DE ADESOO termo de adeso deve ter no mximo 5.000 (cinco mil) caracteres, e conter as seguintes informaes:

    I identificao dos 5 (cinco) principais fatores de risco inerentes composio da carteira do fundo; e II aviso de que informaes mais detalhadas podem ser obtidas no formulrio de informaes complementares. O administrador e o distribuidor devem disponibilizar ao cotista verses vigentes do regulamento e atualizada da lmina de informaes essenciais, se houver. Caso o cotista efetue um resgate total do fundo e volte a investir no mesmo fundo em intervalo de tempo durante o qual no ocorra alterao do respectivo regulamento, dispensada a formalizao de novo termo contendo as declaraes referidas no caput deste artigo pelo cotista, sendo considerado vlido o termo anteriormente formalizado pelo cotista em seu ltimo ingresso.

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    Juros pr e ps-fixados, cmbio, inflao, aes; e seus derivativos.

    Os fundos de investimento so menos arriscados do que os ativos individuais em funo da diversificao de suas carteiras.

    Alavanca um instrumento que permite que com pouca fora movimentemos grandes quantidades de massa.

    Arquimedes falou Deem-me uma alavanca grande o suficiente e um ponto de apoio e eu moverei a terra.

    Os derivativos financeiros (Ex: Opes, Termo, Futuros) permitem a alavancagem dos investimentos, isto exposio ao risco superior ao patrimnio, por exemplo, atravs da alavancagem possvel com R$ 1 milho operar R$ 2 milhes, assim o investidor alavancado ganhar e perder em cima do valor exposto ao risco (R$ 2 milhes).

    5.5 CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

    5.5.1 PRINCIPAIS MERCADOS

    5.5.2 RISCOS DOS ATIVOS INDIVIDUAISVERSUS RISCOS DA CARTEIRA

    5.5.3 ALAVANCAGEM : CONCEITO, VANTAGENS E DESVANTAGENS

    5.5.4 IMPACTO DE VARIAES NAS TAXAS

    DE JUROS, CMBIO E INFLAO SOBRE OS TIPOS DE FUNDOS:

    CONSEQNCIAS

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    A alavancagem implica em risco de cotas negativas, ou seja, perder mais do que investiu, no exemplo acima, o investidor poderia perder 2 milhes, mesmo tendo investido apenas R$ 1 milho, nesse caso, ele seria convidado a integrar mais R$ 1 milho em cotas do fundo para cobrir as perdas.

    FUNDOS COMPOSTOS POR TTULOS PREFIXADOSPossui comportamento inverso ao da taxa de juros, quando a taxa de juros se eleva, sua carteira perder valor

    FUNDOS COMPOSTOS POR TTULOS PS FIXADOS EM TAXA DE JUROSGanham quando a taxa de juros sobe, perdem quando ela cai (relao direta).

    FUNDOS COMPOSTOS POR TTULOS CAMBIAISGanham quando a taxa de cmbio sobe, perdem quando ela cai (relao direta).

    FUNDOS COMPOSTOS POR TTULOS PS FIXADOS EM NDICES DE PREOSeus rendimentos nominais se elevam quando a inflao sobe.

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    TAXA DE ADMINISTRAO Principal forma de remunerao dos fundos de investimento. Caracteriza-se como um percentual fixo expresso ao ano que

    incide sobre o patrimnio do fundo. Ex: 3% a.a O valor da taxa de administrao provisionado diariamente e

    afeta o valor da cota (reduz). A cota divulgada j liquida da taxa de administrao.

    cobrada mesmo quando o fundo perde, enquanto houver patrimnio ela vai ser cobrada.

    TAXA DE PERFORMANCE Taxa cobrada sobre o desempenho que exceder o benchmark.

    Ex: Fundo Cambial rendeu 14%, enquanto o benchmark rendeu 10%, logo o fundo superou sua referncia em 4%. Normalmente a taxa de performance cobrada em torno de 20%. No exemplo seria 20% de 4%,

    ou seja 0,8%. O benchmark deve ser compatvel com o fundo.

    Ex: Fundo de Aes Benchmark = Ibovespa. O fundo s poder cobrar a taxa de performance quando

    superar sua prpria marca (conceito de Linha Dgua). O ciclo mnimo de cobrana de 6 meses.

    5.6 TAXAS DE ADMINISTRAO E

    OUTRAS5.6.1 TAXA DE ADMINISTRAO, TAXA

    DE PERFORMANCE, TAXA DE INGRESSO E TAXA DE SADA: CONCEITOS E

    FORMAS DE COBRANA

    5.7 CLASSIFICAO CVM

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    A referncia dever obrigatoriamente ser de 100% do Benchmark.

    TAXA DE INGRESSO E TAXA DE SADA: CONCEITOS E FORMAS DE COBRANAAs taxas de ingresso, tambm conhecida como taxa de carregamento, incide sobre os valores aplicados. Ex: Taxa de ingresso de 5% sobre uma aplicao de R$ 100,00 quer dizer que o valor efetivamente aplicado no fundo foi de R$ 95,00.A taxa de sada por sua vez cobrada na hora do resgate. A cobrana da taxa de ingresso e da taxa de sada raramente vista em fundos de investimento, sendo mais comum sua cobrana em fundos de previdncia.

    Os fundos classificados como Renda Fixa, devem ter como principal fator de risco de sua carteira a variao da taxa de juros, de ndice de preos, ou ambos.

    O fundo classificado como Renda Fixa deve possuir, no mnimo, 80% (oite