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O 1º IGB Bass Fest Franca Geddy Lee É baixista, vocalista e tecladista da banda canadense de rock progressivo Rush. Coluna Diego Randi Aplicação das Tríades Transcrição Baixo CONTRA Revista DIgital O mundo do Ediçâo # 6

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Adison Rodrigues

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O 1º IGB Bass Fest Franca

Geddy Lee É baixista, vocalista e tecladista da banda canadense de rock progressivo Rush.

Coluna Diego Randi Aplicação das Tríades

Transcrição

BaixoCONTRA Revista DIgital

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do

Ediçâo # 6

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IndiceEditorial 02

Editorial

bom ! quero agradecer o nosso colunista Diego Randi pela matéria sobre o 1 IGB BASS FEST que sem ela não teriamos revista nesse mes! è uma revista especial tudo que rolou no festival temos muitas entrevistas com os baixistas Eduardo Machado ,Diego Randi e Ismael Derruci d a cidade de franca -SP.Se você quer divulgar seu trabalho entre em contato comigo!ajude a continuamos nossa revista com matérias senão teremos que parar!

Editor

Adilson Rodrigueswww.facebook.com/adilsonrod

ColaboradorMarcos Rodrigues

ColunistaDiego Randi/www.facebook.com/diegorandi

1º IGB BASS FEST 03Biografia 09Geddy lee

Coluna 11triades Chapman stick 14

Eletric upright bass 15

Transcrição 16

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1º IGB BASS FEST

No IGB (Instituto de Guitarra e Baixo), na cidade de Franca-SP -foi um grande sucesso e quem esteve presente pôde viver momentos musicais inspiradores com apresentações, volta-das exclusivamente ao universo dos graves! Olha só a galera empenhada que esteve presente no festival Foram abordados os temas: acordes, improviso, slap, campo harmônico, jazz, criação de grooves, música brasileira, escalas e arpejos.

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-Em poucas palavras, o que representou o 1º IGB Bass Fest, para você?O IGB Bass Fest representou um novo passo no de-senvolvimento do estudo do contra-baixo em Franca e região.

- Quem são as pessoas dedicadas à realização do evento?Eu (Ismael), Eduardo Machado e Diego Randi

- Como foram escolhidos os músicos que farão as apresentações?Além dos professores das escola, os músicos que par-ticiparam foram escolhidos pela sua musicalidade e interesse em fazer música de qualidade, não tanto pela questão técnica.

- Quem foi o idealizador e criador do 1º IGB Bass Fest - Franca SP?Eduardo Machado.

- A quais fatores você poderia atribuir o sucesso do 1º IGB Bass Fest - Franca SP?Além de um bom trabalho de divulgação, um outro fator determinante foi o fato de existir uma "cena" na região de baixistas interessados em estudar e desen-volver cada vez mais o instrumento.

- Quais são as maiores dificuldades para montar um festival deste porte?Por ser um tipo de evento feito por nós mesmos e pelo fato de a gente contar com uma infra-estrutura exis-tente na própria escola a maior dificuldade foi mesmo a de divulgar e trazer as pessoas para o evento.

- Fale-nos sobre a sua experiência como professor de contrabaixo?Já leciono contra-baixo a pelo menos 10 anos entre pausas e retornos. Sempre na escola IGB. Ensinar mú-sica é uma experiência única, pois a gente acaba sem-

pre aprendendo tanto quanto os próprios alunos.

- O que se deve levar para um show: um baixo ou mais?Mesmo usando alguns efeitos, eu acho que o mais importante é o Baixo, os efeitos são apenas um "algo mais" que é totalmente dispensável. Para um baixista é importante conseguir tocar mesmo que não haja ne-nhum tipo de efeito.

- Qual foi o momento mais marcante na sua carreira? Com quantos anos descobriu a música? Onde e com quem? Como foi esta experiência?Um dos momentos mais marcantes foi sem dúvida a minha participação no PIXINGA BASS FESTIVAL, em que estive no mesmo palco em que muitos gran-des nomes do contra-baixo no mundo. E também as gravações do programa Todo Seu na TV Gazeta, com a banda General Blues. Comecei a tocar com uns 15 anos de idade com amigos em bandas de rock locais. Começar tocando cedo e já em bandas é muito impor-tante para o desenvolvimento na música pois a música é algo para ser feito em grupo.

- Quem são hoje em dia os grandes 'Bass Heroes' para você?São tantos, mas os principais atualmente são: Geddy Lee, Victor Wooten, Oteil Burbridge, Jaco Pastorius, Michael Pipoquinha, Celso Pixinga, Arthur e Luizão Maia e Claudio Bertrami.

- O que você está ouvindo ultimamente? Em sua opi-nião, quais álbuns todos os baixistas deveriam ouvir na vida?Eu ouço de tudo, do Samba ao Heavy Metal. Mas atu-almente eu tenho ouvido muito o Rush, que é uma banda que eu gosto muito.--Heavy Weather - Weather Report--Jaco pastorius - Jaco pastorius--Moving Pictures - Rush--Revelator - Tedeschi Trucks Band--Mr. Hands - Herbie Hanckock

- Você tem apoios de alguma empresa ou marca?Ainda não

- Quais seus projetos atuais e como você enxerga o cenário musical nos dias atuais?Atualmente eu trabalho muito na noite tocando vá-rios estilos de música com a Banda Mr. Magoo e como músico "free-lancer" em outras bandas. Desenvolvo um trabalho autoral com a Banda General Blues, ban-da que já participo a 8 anos. O cenário musical atual

Ismael Derruci

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está bastante saturado o que dificulta um pouco tanto para contratantes quanto para os próprios músicos. Por conta desta saturação houve um "congelamento" do nosso cachê que se encontra praticamente no mes-mo patamar a pelo menos 10 anos, pelo menos em barzinhos festas locais, o que é muito triste. Mas em compensação, os circuitos culturais SESI SESC e etc, vão muito bem e incentivam a cultura e a música em todo o país. Estes juntamente com as leis de incentivo à cultura do governo federal são umas das melhores oportunidades de trabalho para os músicos atualmen-te.

- Qual o principal obstáculo para um músico?O principal obstáculo hoje em dia na minha opinião é justamente a subvalorização do nosso trabalho, se-guida pela crescente falta de espaço para certos estilos musicais como o Blues o Rock e o Jazz. E isso torna tudo mais difícil.

- Que dicas você dar para quem esta começando? Esteja sempre com o instrumento em mãos tocando, tirando músicas, "aprendendo com os discos", é a me-lhor forma de "pegar intimidade" com o instrumento, e se for orientado por um bom professor, melhor ain-da.

- Deixe um recado aos leitores?Muito obrigado a todos pelo interesse nessa matéria e no nosso festival. Pra quem é músico, continuem tocando, pra que não é, continuem apreciando a boa música.

- Para finalizar, fale-nos um pouco sobre o festival?O IGB Bass Fest foi apenas o primeiro de uma série que promete transformar o ensino do contra-baixo na nossa região. É uma proposta diferente onde todo mundo toca junto sempre e isso traz, além do ensi-no, uma confraternização entre as pessoas; amizades são feitas ou consolidadas a partir de um evento como esse e isso faz toda a diferença.

Em poucas palavras, o que representou o 1º IGB Bass Fest, para você?Participei de um festival bem parecido nos EUA (New Hampshire Bass Fest) no ano passado e resolvi trazer essa idéia para o Brasil. Quando convidei o Diego e o Ismael eu tinha certeza que daria muito certo aqui também.

- A quais fatores você poderia atribuir o sucesso do 1º IGB Bass Fest - Franca SP?O IGB já tem uma tradição muito forte no ensino musical em nossa região, principalmente no curso de contrabaixo. Então juntando esse "Knowhow" com a alta qualidade dos professores, material didático, te-mas abordados de interesse comum entre a maioria dos baixistas e também a vontade dos alunos de au-mentando seus conhecimentos foram fundamentais.

- Quais são as maiores dificuldades para montar um festival deste porte?Na verdade não foi tão difícil porque já trabalhamos com o ensino musical durante todo ano e tendo ao lado grandes profissionais como são o Diego e o Is-mael, não tive tanta dificuldade. Também já realizo outros projetos há alguns anos e já peguei o jeito de realizar esses projetos.

- Quais seus projetos atuais e como você enxerga o cenário musical nos dias atuais?Tenho diversos projetos em andamento simultânea-mente, estou compondo algumas músicas para meu 4º CD que devo gravar agora em março, e tbm já prepa-rando as músicas do meu 5º que deve sair em 2016 ou 2017. Coordeno um projeto que é o "Quinta Jazz" que acaba de completar 5 anos onde já recebemos gran-des músicos como Sizão Machado, Thiago do Espirito Santo, Stephan Kurman (baixista suíço), Dudu Lima, Rubem Farias, Michel Leme, Jarbas Barbosa, Lupa

Eduardo Machado

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Santiago, Bob Wyatt, Marcio Bahia, Yuri Poppoff, Vi-tor Alcântara dentre muitos outros.No mês de abril estarei realizando a 3º edição do Pi-xinga Bass Fest, e por aí vai....

- Em poucas palavras, o que representou o 1º IGB Bass Fest, para você?Foi um evento único! Nele, pude perceber o grande interesse que os baixistas têm em buscar conheci-mento sempre e estudar mesmo, pra valer. Ainda tive o privilégio de lecionar em grupo, para um pessoal realmente interessado em aprender – isso foi sensa-cional!

- Quem são as pessoas dedicadas à realização do evento?Eduardo Machado, Ismael Derruci e Eu.

- Como foram escolhidos os músicos que farão as apresentações?Bom, além dos 3 professores do curso, também tive-mos apresentações de alguns alunos e ex-alunos do IGB, que aceitaram o convite e que também possuem grande musicalidade. Tivemos umas apresentações solo, outras com o uso de play-back ou loop-station.

- Quem foi o idealizador e criador do 1º IGB Bass Fest - Franca SP?Eduardo Machado.

- A quais fatores você poderia atribuir o sucesso do 1º IGB Bass Fest - Franca SP?Como o IGB já possui uma forte tradição no curso de contrabaixo aqui em Franca (e também na re-gião), já era de se esperar que o evento desse certo - mas confesso que superou bem nossas expectativas! Tivemos alunos da própria escola; outros que já tinham estudado lá e também baixistas de cidades vizinhas - veio até um de Araçatuba (que fica à uns 400km daqui).

- Quais são as maiores dificuldades para montar um festival deste porte?Olha, sinceramente não tivemos muitas. Como o evento foi estruturado na própria escola, não tivemos problema quanto ao espaço físico e equipamentos. Os professores já trabalham juntos a um bom tempo também e o Edu trouxe a ideia de um curso que fez nos EUA - adaptamos essas ideias à nossa realidade, com temas que julgamos ser de interesse geral e deu tudo certo.Talvez se tivesse uma divulgação mais ampla, terí-amos atingido um número maior de pessoas... mas vamos organizar melhor essa questão para o próximo evento.

- Fale-nos sobre a sua experiência como professor de contrabaixo?Comecei lecionado no IGB, à cerca de 10 anos atrás. Além do baixo elétrico, também dou aulas de teo-ria musical, em grupo. É uma atividade que gosto bastante dentro da música – poder passar o conheci-mento adiante e ver um aluno se desenvolver a partir do que você ensinou, não tem preço! Pra isso, vivo em constante pesquisa e estudo de materiais didáticos e também revendo conceitos que já aprendi, porém sobre uma nova perspectiva. E o bom de dar aulas é que você sempre aprende mais um pouco com cada aluno.Nesse ano de 2015, iniciei aulas on-line também, através do Skype.

- O que se deve levar para um show: um baixo ou mais?Além do baixo, sempre levo um ampli (quando o local do show não possui) e alguns pedais de efeitos, dependo da GIG. Também tenho uma mochila onde levo vários equipamentos menores, como: cabos, adaptadores, extensão, direct-box, correia, etc. No próprio bag do baixo, carrego um jogo de cor-das reserva, algumas chaves para pequenos ajustes, um pano para limpar as cordas, cabo P10, protetor auricular e baterias 9v reserva (por causa do circuito ativo do meu baixo). Mas às vezes, só um baixo e um cabo já bastam.

- Qual foi o momento mais marcante na sua carreira? Com quantos anos descobriu a música? Onde e com quem? Como foi esta experiência?Interessei-me pela música - de parar para ouvir e prestar atenção - na adolescência, por volta dos 13 anos, ouvindo discos de pop/rock em casa. E foi ouvindo o Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii) que conheci e me apaixonei pelo baixo elé-

Diego Randi

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trico. Depois vieram os amigos que me apresentaram bandas do tipo Led Zeppelin, Metallica, Deep Purple, Queen, Pink Floyd, Red Hot e por ai vai. Durante as aulas com o Eduardo Machado, fui apre-sentado a diversos estilos musicais e grandes repre-sentantes do instrumento, que me influenciaram de forma significativa. Um momento marcante da minha carreira foi tocar sozinho, pela 1ª vez, no palco do ‘Pixinga Bass Festi-val’, na cidade de Mococa em 2012 – 1 mês após ter sofrido um acidente de carro.

- Quem são hoje em dia os grandes 'Bass Heroes' para você?Bom, os meus bass-heros são todos do passado. Posso citar alguns aqui, como Marcus Miller, Jaco Pastorius, Arthur Maia, Javier Malosetti, Nathan East, Victor Wooten, Nico Assumpção, dentre vários outros.Dos que surgiram nos últimos anos e que também admiro a musicalidade, cito os brasileiros: Thiago do Espírito Santo, Sérgio Groove, Ebinho Cardoso e Michael Pipoquinha.

- O que você está ouvindo ultimamente? Em sua opi-nião, quais álbuns todos os baixistas deveriam ouvir na vida?Atualmente ouço muitos músicos pelo Youtube - pas-so horas lá garimpando e vejo muita gente talentosa mundo a fora. Tenho ouvido também, recentemente, discos de Alegre Corrêa, Ed Fogazza e Alexandre Cunha.Sobre os álbuns ‘obrigatórios’ que os baixistas deve-riam ouvir, recomendo esses:

*Show of Hands (Victor Wooten) uma aula de técnica aliada à musica, com muito bom gosto (e só com um baixo)

*Heavy Weather (Weather Report) um marco na história do fusion, com Jaco Pastorius no seu alge

* Live in Moutreux (Elis Regina)Luizão Maia mostra aqui como é que se toca samba no baixo

*Blood Sugar Sex Magic (Red Hot Chilli Peppers) Flea em um dos seus melhores momentos, como toda a energia do funk/rock - Você tem apoios de alguma empresa ou marca?Sim! Da luthieria Geraldo Majela, em Franca, para

regulagens e reparos em geral e também da Mendes Luthieria, de Mococa – empresa que me apoia com os preamp’s internos, da linha Original Master (que utilizo em 3 instrumentos).

- Quais seus projetos atuais e como você enxerga o cenário musical nos dias atuais?Estou para lançar o disco do grupo do qual participo – “Oripe” – que é de música instrumental, basica-mente brasileira. Nele tem samba, baião, frevo, xote, baladas e grooves. Também estou investido nas aulas on-line, divulgan-do materiais e contatos nas redes sociais. Além disso, integro uma banda que toca um pou-co de tudo, chamada “7Um” - onde atuo em bares, shows, festas de casamentos e formaturas.O cenário musical anda meio complicado atualmen-te, principalmente no quesito cachês. Surgiram vários ‘músicos de fim de semana’, tocando a preço de bana-na e ajudando na desvalorização da classe. Fica cada vez mais complicado conseguir fechar um trabalho (nesse âmbito popular) com um cachê razoável.Em contrapartida, às leis de incentivo do governo ajudam na circulação e divulgação da boa música, que já não tem mais tanto espaço como antes - esti-los como o blues, jazz, mpb e a música instrumental.

- Qual o principal obstáculo para um músico?No quesito desenvolvimento, acredito que seja a falta de paciência. Hoje em dia, todos fazem mil coisas ao mesmo tempo e pelos avanços tecnológicos das últi-mas décadas, os músicos esperam se desenvolverem nessa mesma velocidade, o que é um grande erro... O preciso ter calma, tempo, foco e um bom material de estudo para se alcançar os objetivos.Na parte de equipamentos, o mercado melhorou muito. Hoje, encontramos instrumentos com uma boa construção e a preços acessíveis. Na parte pratica da coisa, a concorrência é grande! Quem consegue fazer algo novo, diferente e bem feito acaba se destacando e conseguindo um lugar ao sol.

- Que dicas você dar para quem esta começando? Mantenha os ouvidos abertos e atentos! Ouça e aprenda à tocar diversos estilos musicais, mesmo que não sejam lá do seu agrado, pois sempre da para aproveitar algo de bom deles e trazer para o seu som.Aproveite qualquer oportunidade que tiver de se apresentar ao vivo – tocar e interagir com outros músicos faz toda a diferença no aprendizado.E ouçam a música num contexto mais amplo, des-prendendo-se um pouco do seu instrumento.

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- Deixe um recado aos leitores?Bom, obrigado pela oportunidade da entrevista - foi um prazer, mais uma vez, poder participar aqui. Gostaria de lembrar os leitores de que tenho uma coluna didática aqui nessa revista e peço para que fiquem à vontade para acompanharem e sugerirem temas de seus interesses.

- Para finalizar, fale-nos um pouco sobre o festival?Foi demais! Um grande prazer poder compartilhar do conhecimento com tanta gente interessada.E já estamos preparando o 2º IGB Bass Fest, que será realizado nos dias 20 e 21 de Julho desse ano – já fica o convite aos interessados, desde já! https://www.youtube.com/watch?v=pwLPwA9vouQ

https://www.facebook.com/InstitutodeGuitarraeBai-xo

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Geddy Lee

(Toronto, 29 de julho de 1953) é um músico canadense. Ele é baixista, vocalista e tecladista da banda canadense de rock progressivo Rush. Ganhou o apelido "Geddy" de um amigo, aos 12 anos. Isso, porque, sua mãe, por ser judia polonesa, pronun-ciava seu nome com sotaque bastante carregado.

Junto com Alex Lifeson, compôs a maioria das músi-cas da banda (enquanto Neil Peart, tradicionalmente, se encarrega das letras). Como vocalista, caracteriza-se pelo seu timbre peculiar anasalado, mais agudo e agressivo nos primeiros discos do Rush e um pouco mais encorpado nos álbuns mais recentes.

Já como baixista é considerado um dos melhores re-lacionados ao instrumento. Isso porque Geddy não toca como o de costume. Ele praticamente sola o tem-po inteiro. Enquanto a maioria dos seus colegas utili-za o baixo para "fazer a marcação", Lee imprime um estilo repleto de técnica e contrapontos que tornam o instrumento vivo, com linhas cheias e pulsantes. Com isso, adiciona um contorno ainda mais peculiar ao complexo som do Rush. Sua performance virtuo-sa casou-se perfeitamente com o "estilo Neil Peart" de tocar bateria (repleto de velocidade e contratempos).

Em seu projeto solo intitulado sugestivamente "My Favorite Headache" (2000), Geddy deixou de lado seu virtuosismo e enveredou por um caminho mais meló-dico. Neste trabalho seu som ficou mais "acessível". Na época de lançamento, o músico declarou que buscava uma outra forma de expressão, "não precisando subir e descer escalas em alta velocidade".

Para muitos, a genialidade do "bruxo" (um de seus apelidos) é ainda mais acentuada pelo fato de tocar como poucos, ao mesmo tempo em que canta. Ou seja, Geddy tem coordenação para tirar passagens sofisticadíssimas do seu baixo enquanto está com os olhos fixos no horizonte, verbalizando as letras de sua banda (sendo que muitas vezes ainda comanda os teclados com pedaleiras). Tamanha competência lhe rendeu um trocadilho no meio musical: "God" Lee.

Geddy cita como suas principais influências os bai-xistas John Entwistle, Chris Squire, Jack Bruce, Greg

Lake e Paul McCartney entre outros.Instrumentos utilizados No decorrer de sua carreira de baixista, Lee utilizou diversos modelos diferentes de baixo. Um Fender Jazz Bass (desde o início da banda em 1968 até 1973), um Fender "Teardrop" Bass bran-co (um Fender Jazz Bass com formato de gota, daí o nome "teardrop"), que Geddy deixou de usar depois de problemas na ponte do instrumento. Este Fender pode ser visto atrás de Geddy no clipe de Limelight e em filmagens "bootleg", como sua performance to-cando ao vivo com o Rush o clássico The Necroman-cer (do álbum "Caress Of Steel" de 1975).

Um Rickenbacker 4001 (branco de escudo preto), que foi dado de presente a Alex Lifeson em 1977, e pode ser visto nos videos promocionais de Fly By Night e Anthem, estando este último presente como "Easter egg" no DVD "Rush In Rio". Outro Rickenba-cker 4001 (preto de escudo branco), ficou mais famo-so por figurar nas mãos de Geddy Lee em clipes como Subdivisions, Countdown, nos vídeos de Closer To The Heart, The Trees e no Vídeo ao vivo "Exit... Stage Left" de 1981.

Um Baixo-guitarra Rickenbacker 4080 (sendo um baixo na metade superior e uma guitarra na metade inferior) preto de escudo azul-escuro também foi uti-lizado por Geddy Lee e pode ser visto nos clipes de Xanadu do álbum "A Farewell To Kings" de 1977, e também na performance de Xanadu no ao vivo "Exit... Stage Left", e foi utilizado por Geddy Lee recentemen-te em 2007 na performance de A Passage To Bangkok do álbum "2112", valendo lembrar que esta música foi gravada com o Rickenbacker Baixo-guitarra e que Ge-ddy usava este modelo na performance de A Passage To Bangkok na época (tanto que Geddy Lee aparece com ele de mãos pro alto na capa do single da música).

Geddy também usou um Steinberger Série L (hea-dless) ou sem cabeça, pois as tarrachas situavam-se na ponte do instrumento que era feito de fibra de carbo-no (ou Grafita-epóxi), com trastes em aço inox e barra tensora do braço em titânio, o que diminuía em muito o seu peso. Por ter um design minimalista (parecendo um pequeno retângulo que se restringia à largura do braço e dos comandos) era um baixo bem pequeno e que facilitava em muito a performance de Geddy nos palcos, pois ele precisava lidar com os teclados e sintetizadores utilizados nas músicas. Foi utilizado apenas entre 1983, em parte da turnê do álbum Sig-nals de 1982, até 1984, aparecendo no vídeo ao vivo "Grace Under Pressure" Tour de 1984. Geddy aparece

Gary Lee Weinrib

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tocando este baixo apenas no clipe de Distant Early Warning, um dos quatro clipes do álbum Grace Un-der Pressure, pois no clipe de Afterimage Geddy Lee não toca baixo, visto este ser sintetizado, assim como na música Red Sector A do mesmo álbum.

Já nos clipes de The Enemy Within e The Body Elec-tric, Geddy aparece tocando novamente o Rickenba-cker 4001 preto de escudo branco. Geddy voltou a apa-recer tocando o baixo Steinberger somente no clipe de Mystic Rhythms do álbum "Power Windows" de 1985, embora em 1985 Geddy já utilizasse em seus shows o baixo Wal preto. Os baixos Wal, da autoria de Pete Stevens, sempre foram conhecidos por seu requinte na fabricação, que utilizava somente madeiras nobres como roseira, palissandro, mogno, sequóia, carvalho entre outras madeiras nobres em seus baixos, sem contar as sofisticadíssimas aparelhagens eletrônicas e nos acabamentos folheados a ouro nos pinos das tar-rachas e nas bordas e pontos dos captadores.

Lee usou o baixo Wal de 1985 até 1990 em seus shows, e aparecendo nos clipes de The Big Money (ál-bum "Power Windows" de 1985), Time Stand Still e Lock And Key (álbum "Hold Your Fire" de 1987), e nos clipes The Pass e Superconductor (álbum "Presto" de 1989), e no vídeo ao vivo "A Show Of Hands" de 1988.

Geddy utilizou um outro baixo Wal de mesmo mo-delo só que de cor vermelha no clipe de Roll The Bo-nes do álbum de mesmo nome de 1991, voltando a utilizá-lo somente em alguns shows na época. Desde 1993 Geddy Lee tem utilizado quase exclusivamente os Fender Jazz Bass, sendo o seu preferido um Jazz Bass 1972 preto de escudo branco que também foi utilizado nos clipes Limelight e Vital Signs (álbum "Moving Pictures" de 1981) e Show Don't Tell (álbum "Presto" de 1989) , tocando também outros fender Jazz Bass de outras combinações de cores como azul-marinho de escudo marrom madre-pérola (pode ser visto no vídeo ao vivo "Rush in Rio" de 2003).

Geddy Lee é um artista "Signature" da Fender, a qual introduziu em 1998 o "Fender Jazz Bass Geddy Lee model" em sua linha de baixos assinados. Outro fato interessante sobre Geddy Lee é que ele possui todos os baixos que já tocou ao longo de sua carreira, exce-to o Rickenbacker 4001 branco de escudo preto que, como foi dito, foi dado de presente por Geddy a Alex Lifeson em 1977.Prêmios

Bass Hall of Fame - Guitar Player Magazine Por seis vezes: "Best Rock Bass" - Guitar Player Magazine 1993 - "Best Rock Bass Player" Bass Player eleição pelos leitores.

http://www.rush.com/

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Chapman stick O Chapman stick ou Stick é um instrumento musical elétrico criado pelo luthier californiano Emmett Chapman no início dos anos 1970. Seus primeiros modelos só foram comercializados em 1974. Chapman queria criar uma mescla entre baixo e guitarra.

Um dos maiores divulgadores e entusiastas do instrumento é o músico Greg Howard, que dá palestras em universidades e conservatórios, além de ter escrito um livro com um método de teoria musical para o mesmo.

A técnica usada para se tocar o instrumento é o tapping, que consiste em tocar o instrumento em seu "braço" com ambas as mãos pressionando as cordas por toda a sua extensão, conforme a execução da peça musical. Alguns dos nomes que rece-bera foram "The electric stick" ou "Pau-elétrico".

Popularizado pelo baixista Tony Levin em sua passagem pela banda King Crimson e pela banda do cantor e compositor Peter Gabriel. Levin encontrou no stick um novo conceito para expressar sua musicalidade, elevando sua técnica às alturas. O stick pode ser utilizado em diversos estilos musicais.

O instrumento evoluiu muito desde sua fabricação, e co-existem atualmente vários diferentes modelos: de oito cordas (Stick Bass, especial para baixistas), dez cordas (Standard Stick), e o de 12 cordas (Grand Stick), ambos para variados estilos de composição, devido a sua distribuição harmónica.

Embora este instrumento seja bastante peculiar, é importante lembrar que na década de 40, no Brasil, os músicos Dodo e Osmar, inventaram um instrumento semelhante que chamaram de "Pau elétrico". Em dimensões menores, o Pau Elétrico de Dodo e Osmar é uma mistura de banjo e cavaquinho com corpo maciço e captação elétrica que posteriormente viria a ser conhecido por "Guitarra Baiana". Apesar das diferenças em suas dimensões, números de cordas e afinação, o sistema é praticamente o mesmo, só que inventado 30 anos antes pelos brasileiros. Infelizmente, no Brasil não é comum as pessoas patentearem suas idéias. O primeiro Pau elétrico modelo construído na década de 40 por Dodo e Osmar. Fontes: Modelo da década de 40 antecipa o designe da década de 70.

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eletric upright bass

O contrabaixo elétrico, também chamado de eletric upright bass (em inglês, numa tradução livre, "baixo vertical elétrico") ou EUB, ou ainda stick bass (tradução livre, "baixo de pau"), é a variante amplificada do contrabaixo tradicional.Contrabaixo elétrico modelo Aria SWB 02/5, de cinco cordas; o instrumento tem o formato de um esqueleto com uma curva superior para que o instrumento encoste no corpo humano adequadamente.

Costuma ser elétrico, embora também existam modelos totalmente digitais, para serem tocado com módulos externos que auxiliam na produção, gravação e variedade sonora e também com diversos efeitos auxiliares. Isto permite que o instru-mento não só execute o som de um contrabaixo que o músico necessita, mas como pode ser polifônico, produzindo simul-taneamente o som de um outro instrumento, para um uso mais moderno na música pop. Alguns são como sintetizadores, e podem trabalhar com MIDI, ou amostras de som pré-gravadas. Alguns são fabricados para uso exclusivo com os dedos somente. Eles podem aparecer com 4, 5, 6, ou 7 cordas, atualmente.

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estou colocando link da transcriçãohttps://www.youtube.com/watch?v=nZZgkQNpj_8

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