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1 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ ISSN 1679-0189 Ano CXII Edição 34 Domingo, 19.08.2012 R$ 3,20 No dia 5 de agosto foi comemorado o dia Nacional da Saúde e o Departamento de Ação Social da Convenção Brasileira traz para os leitores o trabalho da Primeira Igreja Batista em Caruaru, que construiu uma Po- liclínica Batista para atender a comunidade (Página 13). O Dia do Jovem Batista é destaque em OJB trazendo à memória os jovens que foram servos fiéis e são destaque na Bíblia. Além de oferecer conselhos aos jovens que desejam ser comprometidos com Deus e sua Palavra (Páginas 2, 4, 14). Policlínica Batista Procura-se: Jovens comprometidos com Deus Geração Desafio contribui para a expansão do Reino de Deus em Macapá O projeto desenvolvido pela Juventude Batista Brasileira, Geração Desafio, mobilizou adolescen- tes do Rio de Janeiro e Amapá que contribuíram para a expansão do Reino de Deus em Macapá. Os desafios eram inúmeros, como o próprio nome do projeto já diz, a começar pela adaptação ao clima, aos costumes, mas dia a dia o grupo foi superando cada um deles e pela ação do Senhor foram vendo a Glória d’Ele sendo manifesta e vidas se rendendo aos pés do Senhor (Páginas 8 e 9).

Edição 34 Domingo, 19.08.2012 R$ 3,20 Órgão Oficial da ...batistas.com/OJB_PDF/2012/OJB_34.pdf · No dia 5 de agosto foi comemorado o dia ... olhar. Mas este cansaço é ... foca-lizando

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1o jornal batista – domingo, 19/08/12?????

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ

ISSN 1679-0189

Ano CXIIEdição 34 Domingo, 19.08.2012R$ 3,20

No dia 5 de agosto foi comemorado o dia Nacional da Saúde e o Departamento de Ação Social da Convenção Brasileira traz para os leitores o trabalho da Primeira Igreja Batista em Caruaru, que construiu uma Po-liclínica Batista para atender a comunidade (Página 13).

O Dia do Jovem Batista é destaque em OJB trazendo à memória os jovens que foram servos fiéis e são destaque na Bíblia. Além de oferecer conselhos aos jovens que desejam ser comprometidos com Deus e sua Palavra (Páginas 2, 4, 14).

Policlínica Batista

Procura-se: Jovens comprometidos com Deus

Geração Desafio contribui para a expansão do Reino de

Deus em Macapá

O projeto desenvolvido pela Juventude Batista Brasileira, Geração Desafio, mobilizou adolescen-tes do Rio de Janeiro e Amapá que contribuíram para a expansão do Reino de Deus em Macapá. Os desafios eram inúmeros, como o próprio nome do

projeto já diz, a começar pela adaptação ao clima, aos costumes, mas dia a dia o grupo foi superando cada um deles e pela ação do Senhor foram vendo a Glória d’Ele sendo manifesta e vidas se rendendo aos pés do Senhor (Páginas 8 e 9).

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2 o jornal batista – domingo, 19/08/12 reflexão

E D I T O R I A L

um compromisso maior, um compromisso com Deus. In-felizmente, ao mesmo tempo que existem jovens com-prometidos, existem hoje também muitos que ainda precisam despertar para este compromisso com Deus. A quantidade de jovens que apenas frequentam a igreja é enorme. Estes frequentam a igreja da mesma forma que frequentam boates e bares, a igreja só é mais um lugar de encontro.

É triste ver uma mãe aflita por conta da falta de compro-misso de seu filho com Deus. E o pior nesta história, é que geralmente estes jovens fo-ram criados dentro da igreja e conhecem a vontade de Deus, mas começam a achar que o mundo é diferente de como lhe foi ensinado duran-te toda sua infância. Acredi-

dentro das igrejas, dançam, cantam, cuidam das crian-ças, ensinam, fazem a mídia da igreja, cuidam do som, sorriem, abraçam e animam qualquer programação. Ge-ralmente, igrejas que não possuem jovens são igrejas sem alegria. Assim como igrejas que menosprezam seus jovens, afirmando que estão contra a Palavra de Deus apenas porque que-rem inserir um cântico com ritmo diferente na adoração congregacional. Aliás, boni-to mesmo é ver uma igreja que usa e abusa da dinâmi-ca dos jovens para cantar hinos e cânticos juntos no mesmo culto.

Bonito mesmo é ver jovens que não menosprezam os idosos, mas abraçam tam-bém sua forma de adoração. Mas esta ação depende de

Forte, dinâmico, ques-tionador, rápido no falar e no agir, possui poucos medos, conse-

gue se adaptar a diferentes si-tuações e ainda fazer amigos em pouco tempo. Os jovens possuem diversas qualidades e características surpreenden-tes, quando começam a usá--las dentro das igrejas conse-guem fazer tantas atividades produtivas que chegam a cansar os mais velhos só de olhar. Mas este cansaço é superado de imediato por um olhar de admiração sincera. Entretanto, para tal ação há a necessidade do despertar dos jovens para um compro-misso real com Deus, tendo uma vida que apenas com o exemplo do dia a dia possa mudar outras vidas.

É de impressionar o tra-balho feito pelos jovens

tam que nada deve ser levado tão ao pé da letra. Passam a usar constantemente frases como: “Isso não tem nada haver”; “Hoje eu vou sair, mas amanhã de manhã estou cedo na igreja”; “Vai ser só uma vez”; “O mundo hoje é diferente”.

A verdade é que Deus quer de todos os jovens um compromisso real e por inteiro. Os pais e as famílias congregacionais querem ver os jovens com uma vida exemplar, a ponto de mudar outras vidas apenas com o exemplo do dia a dia. Neste dia do jovem batista, moti-ve, incentive os jovens da sua igreja, ou mesmo seus filhos, a buscarem um com-promisso real com Deus. E você jovem, nunca deixe de ser um exemplo de servo de Deus.

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Rua Senador Furtado, 56 - CEP 20270-020 - Rio de Janeiro - RJ).

Cartas dos [email protected]

Período apostólico

• Como assinante de O Jornal Batista, tenho acom-panhado atentamente os temas desenvolvidos pelo pastor Isaias Andrade Lins e Filho, da IB dos Mares, sob o título Teologia Prática, foca-lizando os dons referidos na Bíblia. Estes restrito ao perí-odo apostólico, escrita sem erros por quem Deus inspi-rou para escrevê-la, não mais se manifestando em nossos dias os dons de cura e de línguas, pelo que leio nas Escrituras Sagradas. Nada lhes podendo ser retirado, aduzido ou dado qualquer outra interpretação, além do que ao longo dos anos delas constam que integram o ideário Batista, doutrinas e práticas ensinadas em seus seminários, doutrinadores e igrejas.

Assim crendo, respeitosa-mente, gostaria de ser con-vidado para estar presente, com reverência, no ato da real cura de um portador de câncer, paraplégico, ce-gueira, ou simples resfria-do, sem uso dos recursos da

medicina, da tecnologia ou medicamentos adequados para cada caso, por quem se diz portador desse dom, de qualquer denominação ou seita, “televisivo” ou não.

Creio que Deus, sendo de sua vontade, ouve as orações dos crentes em favor dos enfermos. Sem que se possa atribuir a nenhum deles o dom de cura, sob pena de

se estar fazendo a apologia do curandeirismo que ul-timamente vem invadindo algumas igrejas batistas.

Gostaria de ser convidado também, para um culto, se é que assim se possa chamar, em que brasileiro “monoglo-ta” entregue uma mensagem, estando presentes russos, ja-poneses, alemães, chineses, gregos, hebreus e outros, sem

seus respectivos intérpretes, honestamente, sejam capazes de repeti-la “ipsis verbis”.

Note-se que todos os fatos bíblicos enumerados pelo pastor Isaias para sustentar seu ponto de vista, referem--se ao período apostólico, não tendo ele citado uma só prova da repetição em nossos dias, ou após aquele perío-do, dos fatos registrados e comprovados só para exem-plificar: Atos 2.1-13; 28.8, 9; Romanos 15.4; II Timóteo 3.16, 17; II Pedro 1.20, 21.

Não pretendo rememorar os dolorosos fatos ocorridos nas décadas de 1950 e 1960, que atingiram diversas deno-minações, inclusive a batista, ensejando que na 44ª Assem-bleia da CBB, reunida em janeiro de 1962 em Curitiba, fosse nomeada uma comissão de treze pastores, a chamada “Comissão dos Treze”, cuja declaração se acha registrada nos anais da 46ª Assembleia da CBB, ensejando, antes e depois, inúmeras publica-ções sobre o assunto.

Pastor Sergio Marques GarciaTeresópolis, RJ

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEPaschoal Piragine JúniorDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOArina Paiva(Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ)

CONSELHO EDITORIALMacéias NunesDavid Malta NascimentoOthon Ávila AmaralSandra Regina Bellonce do Carmo

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIARua Senador Furtado, 56CEP 20270.020 - Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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3o jornal batista – domingo, 19/08/12

Um tempo atrás me deram a sugestão de assistir à no-vela Avenida Bra-

sil, exibida pela rede Globo de televisão no horário das 21hs.

Às vezes assisto a um capí-tulo de novela sim.

Sinto-me impressionada ao ver um artista atuando, seja num filme ou novela. É uma arte, sem dúvida! Mas haja paciência para ver no-vela todos os dias! Além de ter um conteúdo com muito lixo, há coisas que digo, são “coisas de novela”. Formas de embromar a estória e situ-ações que me faz sentir uma verdadeira idiota.

Mas, vez ou outra, penso que nós, líderes, pastores, mi-nistros, conselheiros, temos de saber aquilo que nosso

público assiste. Temos o de-ver de alertá-los, tentar fazer com que ao menos pensem sobre o conteúdo, os con-ceitos que são passados, dia a dia, no seio de sua família.

Aceitando a sugestão, assis-ti os últimos 15 minutos da referida novela no sábado, dia 04 de agosto. Eis o que pude perceber, tanto nas falas diretamente quanto nas entrelinhas nesses últimos minutos:

1. Um verdadeiro destilar de ódio, orgulho e arrogân-cia. Os personagens de Nina/Rita e Carminha, pelo que sei, pelo menos no último mês, vêm se consumindo pelo desejo de vingança.

Numa enquete feita recen-temente pela Globo, com a seguinte pergunta: “No lugar

de Nina, você iria adiante na vingança contra Carminha?” Uma esmagadora maioria respondeu que sim. Foram 27.1% contra 72.79%. Fico imaginando quantas destas respostas foram dadas por pessoas que fazem parte de uma família cristã.

2. Mentiras. Um emara-nhado de mentiras, segredos e falcatruas são justificados por uma história de vida tris-te ou por conta do egoísmo humano.

3. Adultério e poligamia. Uns meses atrás conversa-mos em família que no fim desta novela o conceito de poligamia como uma relação legalizada e aceita por todas as partes envolvidas estaria espalhado por aí, em cora-

ções e mentes. E antes, muito antes do final da novela é o que já está acontecendo.

O capítulo do dia 08 de agosto, não assisti, mas fui buscar no site da Rede Glo-bo, pois soube pelo meu marido, das palavras de blas-fêmia da personagem Car-minha. “O ser humano deu errado! Deus errou! Criou o mundo em seis dias, só podia dar errado. Coisas de ho-mem.” E outras coisas mais...

Quando vejo isto, penso se as pessoas se dão conta do que estão presenciando. Penso em quantas crianças e adolescentes estão, dia a dia, vendo e ouvindo essas coisas e internalizando em seus corações e mentes. Quantos pais abrem um diálogo com os filhos sobre estes concei-

tos tão desastrosos, tão pe-caminosos? O quanto destas coisas está sendo absorvida sem que ninguém fale nada? É assustador!

Temos de pregar, falar, de-nunciar o que é pecado. É nosso dever como servos do Deus vivo que ministram a pessoas.

Estamos num contexto de sociedade que nos obriga a conviver com as novelas, programas de humor, entre tantas outras coisas que fazem parte da vida da família brasi-leira. Não podemos fechar os olhos. Temos de alertar nosso povo. Temos de fazer alguma coisa pelos lares, para que não seja a televisão a ensinar como viver, mas onde Cristo deve ser o único exemplo e a Palavra de Deus usada como regra de fé e conduta.

reflexão

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

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4 o jornal batista – domingo, 19/08/12

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Ficha Limpa dos Eleitores

reflexão

uando o povo judeu voltou do cativeiro, foi pre-ciso reconstruir

a nacionalidade. Setenta anos absorvendo a cultura do inimigo, ninguém mais sabia como era ser “povo de Jeová”. O Senhor usou dois líderes, Neemias e Esdras, para o processo da reconstru-ção e restauração. Neemias orientou a reconstrução dos muros de Jerusalém, porque era preciso dar segurança e dignidade à capital do país. Esdras liderou a reconstrução da espiritualidade do povo.

Ambos os líderes consegui-ram motivar o povo de modo tão extenso, que a profecia de Isaías se concretizou no comportamento nacional: “Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: Es-força-te” (Isaías 41.6).

Este capítulo da história de Israel merece nossa atenção, por estarmos às vésperas de novas eleições. E por estarmos chafurdados, politicamente, em um lamaçal de corrupção. Nosso país, aliás, é consi-derado um dos campeões mundiais, no item nepotismo, irresponsabilidade e apro-priação privada da riqueza pública. Por isso, enquanto há tempo, é preciso levar a sério a Bíblia. É preciso al-guns Esdras e Neemias que, do púlpito, motivem o povo evangélico, no sentido da oralidade e do testemunho cristão. Eleitores patriotas ele-gem políticos patriotas. Elei-tores comprometidos com a Verdade fiscalizam a verdade dos seus eleitos. Como cris-tãos, temos a obrigação cívica de lutar pela “ficha limpa” dos eleitores.

Pr. Eli da Rocha Silva

João e Paulo tiveram mui-tos cuidados com a ju-ventude. João escreve e diz que eles são fortes.

Precisamos entender que os jovens são fortes sim; enten-der que eles podem realizar muito, pois têm potencial. Para João, eles não só eram fortes, como também ‘já ven-ceram o maligno’. Mas infe-lizmente, nos últimos dias, temos visto muitos jovens sendo vencidos pelo maligno; muitos jovens estão caindo nas ciladas do Diabo, que ‘ruge como leão para tragar’.

Se o Diabo é o leão pronto para tragar, como pequeno Davi, cada jovem deve estar pronto para vencer o malig-no leão. Para João, a vitória estava no fato de ‘a pala-vra de Deus permanece em vós’. Nenhum jovem cristão pode vencer o Diabo sem o poder que vem de Deus. Mas tal poder não aparece como um passe de mágica, ou quando falamos palavras

chaves: “Shazam, Pelos po-deres de Grayskull!, etc”. O poder vem pela obediência, para os discípulos a palavra foi: “Fiquem em Jerusalém”. Termino a participação de João com o que ele mes-mo escreveu: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”. Querido jovem, ame o mundo apenas como campo de testemunho e evangelização.

Paulo tinha também mui-to interesse pelo trabalho da juventude, não é sem razão que ele tinha no qua-dro de auxiliares dois jo-vens: Timóteo e Tito. Para Timóteo, que foi pastor em Éfeso, Paulo pediu que ele tivesse um comportamento de jovem exemplar, que ele deveria cuidar de si mes-mo e da doutrina, que ele tinha que ordenar coisas e também ensinar. Se to-dos nós temos Paulo como um padrão de imitação, o apóstolo disse a Timóteo,

que ele era o padrão de outros crentes (I Tim. 4.12). Tito, que também era um jovem auxiliar de Paulo, a tarefa também não foi de pequena importância, ele foi deixado em Creta por Paulo ‘para que pusesse em boa ordem as coisas restan-tes’. Mesmo sendo jovem, o caráter espiritual de Tito era de tal maturidade que Paulo disse que ele deveria exortar e repreender com autoridade. E que mesmo sendo jovem é dito a ele o seguinte: “Ninguém te despreze”. A mocidade de Tito não seria desprezada por conta da sua autoridade espiritual.

Que neste mês da juventu-de, Deus levante entre nós jo-vens de autoridade espiritual, jovens que sejam exemplos para muitos adultos, jovens que não se deixam vencer pelo Diabo. A nossa oração deve ser a seguinte: “Deus, salve a nossa juventude (Bra-sil) e a proteja dos males deste mundo” (João 17.15).

Q

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5o jornal batista – domingo, 19/08/12reflexão

Nilson DimarzioPastor, Colaborador de OJB

O a p r e s e n t a d o r José Lu iz Da-t e n a e m s e u p r o g r a m a d a

TV Bandeirantes, “Quem fica em pé?”, recebeu de uma participante um belo presente. A jovem, por ser evangélica, ao início da apresentação fez chegar às mãos de Datena um exem-plar da Bíblia Sagrada, com uma dedicatória muito inte-ressante, reveladora de seu espírito evangelístico. Além de outras breves palavras,

transcreveu o versículo co-nhecido como texto áureo da Bíblia, que Datena, co-movido e grato, leu pausa-damente perante as câma-ras: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Feito isso, agradeceu à participante pelo inespe-rado presente, declarando que gosta muito da Bíblia, a Palavra de Deus.

Não sabemos qual será o efeito que a Bíblia, de fato, produzirá na vida espiritual

do apreciado apresentador, mas uma coisa é certa: a Pa-lavra do Senhor não volta vazia, é a infalível promessa divina: “Porque assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir e brotar, para que dê semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz e prosperará naqui-lo para que a enviei” (Isaías 55.10-11).

Desse modo, se o famoso apresentador meditar bem

no presente recebido e nas palavras nele contidas, e decidir entregar sua vida a Cristo, sem dúvida, experi-mentará a grande transfor-mação espiritual denomi-nada por Cristo de “novo nascimento” (João 3.3). E, do mesmo modo, entre os milhares de telespectadores que assistiram ao referido programa, poderá haver um mover do Espírito, aplicando as palavras do texto bíblico aos corações que estejam sequiosos pela salvação, uma vez que o citado texto é muito claro, sobre o amor de Deus.

1) Um amor universal, eis que “Deus amou o mundo”, a humanidade toda, desde Adão até o último homem que vai nascer; 2) É um amor sacrificial, ao ponto de dar o seu Filho Jesus, para o sacrifí-cio no Calvário. Sim Ele “deu o seu filho unigênito”; 3) A finalidade do amor de Deus - a salvação das nossas almas: “... para que todo aquele que nele crê não pereça, mas te-nha a vida eterna”.

A nossa oração é que fru-tos, os mais sazonados bro-tem do citado acontecimen-to, assistido em rede nacional por milhares de pessoas.

www.geograficaeditora.com.br

A Bíblia de Estudo do Discípulo possui uma forte ênfase sobre o estudo das doutrinas bíblicas e o

desenvolvimento de cada uma delas. Sua ênfase sobre o estudo

das doutrinas bíblicas e a estruturação de cada uma delas ao longo da História torna esta obra um extraordinário recurso no processo de discipulado, seja

qual for o estágio de desenvolvimento do cristão.

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6 o jornal batista – domingo, 19/08/12 reflexão

Universidade com Ênfase em Princípios

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Alonso GonçalvesPastor da IB Memorial em Iporanga, SP

É fato que inúmeras pessoas na comuni-dade de fé têm suas opiniões de como

deveria ser a igreja. O in-crível disso é que cada uma olha a igreja pela sua pró-pria perspectiva e raramente consegue enxergar o todo, ou seja, as debilidades e as qualidades da comunidade como um todo. Até aí isso é completamente compreen-sível. É por isso que ovelha não é pastor e pastor não é ovelha, porque cabe ao pas-tor ter uma visão holística da igreja.

Mas, vez ou outra, somos – os pastores – alertados por alguns de que a “igreja não vai bem”. Geralmente essas pessoas que se sentem na “obrigação” de dizer que a “igreja não vai bem” são consideradas extremamente espirituais por elas mesmas e de reputação ilibada. O interessante nisso é que a compreensão de que a “igre-ja não vai bem” é muito relativo, e dependendo de quem critica ou alerta, há di-versidade de entendimento.

Vejamos. Para aqueles que gostam de evento a “igreja não vai bem” porque não há movimento na igreja; não há eventos sendo produzi-dos; não há envolvimento da comunidade em alguma programação importante pela ótica da pessoa que considera que a “igreja não vai bem”. Se for alguém que olha para a igreja pela pers-pectiva da construção, uma

igreja que não tenha uma obra em andamento não vai bem, porque para a maioria das pessoas que pensam em igreja como “canteiro de obras”, construções, am-pliações e reformas é sinal de que a igreja está “cres-cendo”. Para outros a “igreja não vai bem” porque algu-mas coisas não acontecem da maneira que deveria; por-que certas atitudes não são tomadas como deveriam ser (lê-se, pelo pastor – óbvio); pessoas não são afastadas quando deveriam ser para mostrar aos outros a rigidez legalista e farisaica de parte da igreja. Ou ainda, a “igreja não vai bem” por conta do pastor que não sabe lidar com a igreja e sua postura é quase irrisória. A lista pode perfeitamente continuar. De-pendendo do dono da frase – “a igreja não vai bem” –, ela pode ter outro motivo ainda e geralmente atrelado ao “crescimento” da igreja.

Quando uma igreja não vai bem? Olhamos para Pau-lo, mais precisamente para a igreja de Tessalônica (I Tes. 1.3). Paulo elogia àquela igreja não pelo seu esta-cionamento amplo, ou seu templo confortável, ou ainda suas entradas, muito menos pela sua rigidez doutrinária, ou pelos eventos e progra-mas, menos ainda pela sua construção. Isso porque na igreja do Segundo Testa-mento (NT) não há estruturas eclesiásticas, mas pessoas; não são as regras, mas o amor; não são os eventos, mas o estar junto.

A igreja está bem quando há operosidade da fé, ou

seja, quando irmãos que decidem compartilhar Cristo tem uma fé vibrante e frutífe-ra; a igreja está bem quando o amor é abnegado, ou seja, quando há uma demonstra-ção de amor fraternal aci-ma da média, onde pessoas podem se sentir amadas; a igreja está bem quando a esperança em Cristo move a dinâmica da igreja, ou seja, não é evento, programa, construção, sistema doutri-nário, mas sim Cristo o alvo da igreja, a razão maior da

igreja se reunir e estar em comunhão.

A igreja não vai bem quan-do pessoas que dizem seguir a Cristo, mas não consegue imprimir em seus relaciona-mentos nenhuma marca do Mestre; a igreja não vai bem quando há pessoas que se reúnem apenas para cantar como se esse fosse o único e exclusivo propósito; a igreja não vai bem quando há pes-soas que preferem às regras e sua dolorida execução ao amor desinteressado e al-

truísta; a igreja não vai bem quando não se vê pessoas com uma fé madura; a igreja não vai bem quando a única razão de ser de uma igreja – Cristo – é deixado de lado por conta do tradicionalis-mo e legalismo acentuado durante anos; a igreja não vai bem quando o principal momento da igreja, o culto, a celebração, a adoração, é colocado em segundo plano e até mesmo desconsiderado por qualquer outro motivo.

E aí, a igreja vai bem?

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7o jornal batista – domingo, 19/08/12missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Empenhada na evan-gelização de crianças, Missões Nacionais firmou uma parceria

com a gráfica David Cook (EUA) para oferecer às igrejas batistas da Convenção Batis-ta Brasileira nova ferramen-ta para alcançar este grupo alvo. Como resultado desta parceria, foram adquiridos 10 milhões de exemplares da revistinha A História de Jesus para distribuição gratuita en-tre as igrejas batistas.

A fim de facilitar o proces-so, a distribuição das revistas será efetuada pelas conven-ções estaduais que estão re-cebendo uma cota, definida pelos executivos de cada estado. Se a igreja tem inte-resse em receber este mate-rial, deve fazer contato com a convenção de seu estado e solicitar. Mais informações podem ser adquiridas em www.criancasparajesus.org.br ou crianç[email protected] .

A missionária Jaqueline Augusto da Hora Santos, responsável pelo programa de evangelização de crian-ças de Missões Nacionais, adverte que as igrejas que tiverem interesse não de-vem apenas fazer uma mera distribuição das revistinhas evangelísticas. “Mas sim criar estratégias para alcançar as crianças, fazendo delas mais uma ferramenta, mais um recurso para a evangeliza-ção”. Pode-se pensar em diversos ambientes onde estas revistinhas poderão ser distribuídas, tais como:

Redação de Missões Nacionais

No período de 29 de junho a 13 de julho de 2012, foi realizada uma via-

gem missionária para a Ilha de Marajó, organizada pelos missionários voluntários – Dr. Silvio e Hilda Servin a fim de levar atendimento médico aos ribeirinhos da região.

O grupo foi formado por 20 voluntários dos municí-pios de Campinas, Paulínia e Jaguariúna do estado de São Paulo, assim divididos: quatro médicos; quatro den-tistas; quatro enfermeiras; um pastor; uma cabeleirei-ra; uma podóloga; uma pe-dagoga e quatro participan-tes da equipe de logística e evangelismo. Chegando à Belém, o grupo recebeu outros integrantes prove-nientes de outras cidades como Rio de Janeiro, Floria-nópolis (SC), Ubatuba (SP) e Vitória (ES).

A viagem missionária foi realizada em parceria com a Sociedade Bíblica do Brasil, que cedeu o barco Luz da Amazônia III para a realiza-ção do trabalho por meio do qual fizeram incursões nas comunidades de Olaria, Pracuúba, Laranja, Jarara-ca e São João do Flechal, a uma média de oito horas de viagem de barco, conforme relatou Dr. Silvio.

“Nestas localidades foram realizados mais de 1200 atendimentos médicos e odontológicos, 150 cortes de cabelo e houve mais de 600 conversões diretas com confissão pública da fé em

igreja local, hospitais, lares, escolas, projetos sociais e onde mais houver abertura

ou oportunidade. Seguem algumas sugestões que

podem ajudar:R e a l i z e a C a m p a n h a Crianças para

Jesus confor-me orientações

da revista de mes-mo nome. Você

encontra este ma-terial com o roteiro

do programa em Missões Nacionais;

Também poderá promover a distribuição após uma Tar-de Alegre, uma EBF, durante visitação aos lares ou algum programa evangelístico des-tinado às crianças;

Apresente a mensagem de salvação de forma clara, direta e objetiva observando as características infantis;

Faça o apelo enfatizando a decisão pessoal, evitando jogos de emoção;

Converse com as crianças que responderem ao apelo para perceber o motivo pelo qual elas o fizeram. Verifique se o que as levou a uma res-posta foi uma decisão pesso-al ou alguma influência;

Aconselhe a criança que aceitou Jesus esclarecendo que ela não precisa aceitá-lo mais de uma vez, esclareça que todas as pessoas pecam e que é preciso arrepender-se pedindo perdão. Incentive-a a orar usando suas próprias palavras, mostre que ela po-derá ter vitória sobre o peca-do e viver para Cristo com a ajuda do Espirito Santo;

Converse com os pais in-formando-os da decisão to-mada pela criança;

Preencha uma ficha de cadastro com os dados da criança e inicie o discipu-lado;

Inicie o discipulado com materiais adequados a cada idade. Indicamos os livretos O que Jesus deseja que você faça para crianças, Viver com Jesus e A Criança de Jesus. Todos estão a venda em Mis-sões Nacionais e podem ser adquiridos pela loja virtual www.missoesnacionais.org.br/loja.asp ou pela central de atendimento.

Cristo como Senhor das suas vidas”, compartilhou. Além dos atendimentos, houve distribuição de bíblias, dona-tivos e, conjuntamente com o atendimento de saúde, en-trega de medicamentos que foram levados da região de Campinas. Também foram re-alizadas palestras educativas na área de saúde seguidas de evangelismo.

Na comunidade de Jara-raca, a equipe médica teve a oportunidade de socorrer uma paciente que apresen-tara aborto espontâneo se-guido de choque hipovo-lêmico (perda de grandes quantidades de sangue e líquidos, que pode levar à morte em poucos minutos) e encaminhá-la via trans-porte aéreo (Samu aéreo de Belém) para a Santa Casa de Misericórdia de Belém onde sobreviveu. “Isto foi com-provado pela nossa equipe ao visitá-la na própria Santa Casa de Belém um dia an-tes de partirmos de volta para Campinas”, contou Dr. Silvio, acrescentando. “Cre-mos ter tido experiências de valor incalculável para nosso crescimento espiritual

e para salvação de muitas almas direta e indiretamente no período que estivemos junto aos ribeirinhos na Ilha de Marajó”.

Dr. Silvio, como missio-nário voluntário de Missões Nacionais, é o responsável por mobilizar grupos de profissionais voluntários da área de saúde em todo o país para que novos grupos sejam organizados para aten-der a grande demanda das comunidades ribeirinhas de nosso Brasil. Se você deseja conhecer mais sobre este pro-jeto, faça contato com [email protected] e faça com que sua igreja seja luz também entre os ri-beirinhos da Amazônia.

Registramos nossa gratidão à Sociedade Bíblica do Brasil pelo apoio e disponibilidade em servir para a realização do trabalho missionário. “Es-tas incursões são importantes para avançarmos contra as hostes espirituais que se esta-belecem em lugares distantes como a Ilha de Marajó e as-sim podemos ser instrumen-tos para salvação de tantos que se perdem sem Cristo”, concluiu o Dr. Silvio.

Nova ferramenta para

evangelização de crianças

Voluntários levam saúde

aos ribeirinhos

Dr. Silvio em procedimento cirúrgico

Voluntários e tripulação do Luz da Amazônia III

Central de AtendimentoMissões Nacionais

(21) 2107-1818Rio de Janeiro

Demais localidades

0800-707-1818

Outras Capitais e Regiões Metropolitanas

4007-1075www.missoesnacionais.org.br

[email protected]

/missoesnacionais @jmncbb

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8 o jornal batista – domingo, 19/08/12 notícias do brasil batista

Melina SantosCoordenadora de Missões da JBB

“Grandes coisas fez o Se-nhor por nós e por isso esta-mos alegres”

Como deixar de com-partilhar o que vi-vemos no Geração Desafio? Chegamos

no dia 20 de julho em um lugar para muitos desconhe-cidos, e sem ainda imaginar o que Deus faria neste tempo de projeto. Muitos de nós tentamos não criar expec-tativas sobre como seria o trabalho, mas de certa forma isso é quase impossível, vis-to que nossos corações já batiam pelo projeto desde o momento em que iniciamos o processo de inscrições. A maior parte dos participantes do projeto saiu do Rio de Janeiro e outros adolescentes de algumas partes do Amapá se juntaram a este grupo e fizeram a diferença neste período.

O Geração Desafio acon-teceu entre os dias 20 e 29 de julho deste ano. Nosso local de atuação foi o bairro Perpétuo Socorro, um bairro da capital Macapá. Estivemos atuando em parceria com a JUBAP e com as congrega-ções Luz e Vida, Missionário Ednaldo e congregação Jesus Glorificado, Pastor Ivo. Em-bora estivéssemos em parce-

ria com duas congregações, o grupo não foi dividido, pois as duas congregações eram no mesmo bairro. Nossa base foi em uma escola, onde foi realizado o treinamento, onde o grupo ficou hospeda-do e aconteceram algumas das ações.

Estiveram inscritos no pro-jeto 27 adolescentes, en-tre cariocas, fluminenses e amapaenses, além dos líde-res locais e da liderança da JBB, Gilciane Oliveira Abreu, Melina Pereira Santos, Luiz Carlos de Souza Rodrigues (Lula), Joyce Porto e Shirley Porto. Foram dias de muito aprendizado e crescimento para os nossos adolescen-tes que tinham a missão de contribuir para a expansão do Reino de Deus naquela localidade.

Os desafios eram inúme-ros, como o próprio nome do projeto já diz, a começar pela adaptação ao clima, aos costumes, mas dia a dia o grupo foi superando cada um deles e pela ação do Senhor fomos vendo a Glória d’Ele sendo manifestas e vidas se rendendo aos pés do Senhor. Nesse bairro em especial um dos maiores problemas era a quantidade de jovens que desenvolviam depressão e acabavam tentando suicídio. Um dos nossos desafios era impactar a vida de jovens, mostrando que Cristo é a so-lução para seus problemas e

Geração Desafio contribui para a expansão do Reino de Deus em Macapá

“O Geração Desafio foi uma grande experiência, onde pude aprender mais da

Palavra e do amor de Cristo. Junto a isso pude confirmar o chamado de Deus pra

minha vida, que acima de tudo é amar ao próximo e suportá-lo, assim como

uma família faz”. MARIANA ROCHA, RJ

“Vimos o agir de Deus sobrenaturalmente. Fomos a prova viva de que quando nos

colocamos como vaso nas mãos de Deus, Ele transborda seu Espírito Santo de tal

forma que ficamos sem palavras, fazendo maravilhas em sua obra por meio de

nós”. NATHALIA SOUZA, RJ

‘’Só tenho a agradecer a Deus por me escolher para fazer parte dessa

Geração. A alegria de ver os resultados do GD não tem preço. Eu

faria tudo de novo, quantas vezes fosse preciso, porque vale a pena!!!’’

ALESSANRA SALOMÉ, AP

“O GD foi incrível! Fui pra ser canal de bênção, no entanto, todos foram canal

de bênção na minha vida. Deus é muito bom, cuidou de tudo! Só tenho a

agradecer por essa experiência maravilhosa!” ANDREZZA XAVIER, RJ

“Não vivi Jesus na minha adolescência, infelizmente. Mais agora estou aproveitando

ao máximo conhecer mais de Jesus e viver esse amor. Agora com 19 anos, esse projeto

me deu a oportunidade de compartilhar o amor de Deus mais intensamente e sem

falar na Família GD que é tudo. Deus é lindo”. DANIELA AMARAL, AP

“Eu pude ver Deus indo à frente do seu povo na

batalha. Só tenho a agradecer por tudo o que Deus fez

naquele lugar”. GABRIEL ALVES, RJ

“Foi uma experiência muito boa na minha

vida e na vida dos outros pra honra e glória de Deus”.

MATHEUS SILVA, RJ

“O Geração Desafio não impactou só algumas vidas,

mas principalmente a minha. Hoje já não vivo mais eu,

mas Cristo vive em mim!” MARIANA LACERDA, RJ

“GD significou a resposta que o Senhor

prometeu em relação à localidade, jovens cheios de Deus

mostrando que existe uma nova realidade de alegria fora

do mundo”. THIAGO SOUZA, AP

“Geração Desafio foi sonhar um

sonho de Deus. E melhor que sonhar, é realizar este

sonho. Superou minhas expectativas e só me fez reafirmar

que o melhor lugar para estar é no centro da vontade de

Deus.” LAÍS PECLY, RJ

“Além de Deus nos usar, nós fomos

transformados. Essa foi uma experiência inesquecível , e

com toda a certeza o mundo agora é pequeno pra mim!”

ANDRESSA SAMPAIO, RJ

“Pude perceber o quanto Deus nos ama e deseja que possamos

pregar a palavra dele em todo tempo”. GABRIEL PORTO, RJ

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9o jornal batista – domingo, 19/08/12notícias do brasil batista

a salvação para suas vidas. E ficamos felizes em dizer que conseguimos impactar a vida de alguns deles.

Nossa primeira ação foi o “Compartilhando o Amor”, ação de evangelismo casa a casa, usando o método de abordagem direta, os resul-tados foram surpreendentes. Dividimos as equipes em duas áreas, próximas às con-gregações e os adolescentes tiveram a oportunidade de evangelizar.

Além do Compartilhan-do o Amor, desenvolvemos também o Dia da Beleza, Cinema, EBF, Campeonato de Vôlei, Serenata e Abraço Grátis. Todas estas ações tinham como principal obje-tivo compartilhar o Amor de Deus àquelas pessoas.

Destacando uma das expe-riências que tivemos lá, no dia da Serenata, que acon-teceu logo após o culto, o grupo continuou entoando louvores até chegar à esco-la onde estávamos hospe-dados. Em frente à escola tinha uma praça, onde por vários dias percebemos que jovens ficavam reunidos no período da noite. O grupo então aproveitou a oportu-nidade e foi cantar na pra-ça, vários louvores foram entoados, foi um momento muito especial. O grupo de jovens que costumeiramente se reunia na praça estava ali mais uma vez e dois adoles-

centes foram abordá-los, o grupo continuou louvando e em oração. A mensagem de Cristo foi compartilhada e eles receberam a Cristo como Salvador naquela noi-te. Em outras oportunidades, como culto, EBF e outras ações que desenvolvemos, eles estiveram conosco e já recebemos notícias de uma das congregações de que alguns estão firme nas ativi-dades pós-projeto. Deus é maravilhoso!

Foi uma experiência ex-cepcional tanto para cada adolescente, quanto para os líderes. Impossível voltar-mos os mesmos depois de tudo que vivemos e experi-mentamos lá. Ali tivemos a oportunidade de ver o poder de Deus agir em nossas vidas e através de nossas vidas, de ouvir a voz do Senhor e ter certeza de que cada um de nós foi levado até o bairro do Perpétuo Socorro para que a vontade do Senhor se cumprisse naquele tempo, naquele lugar.

Que a cada dia, estes ado-lescentes vivenciem o Gera-ção Desafio que não acon-tece em só um período do ano, mas todos os dias, nos campos missionários que o Senhor nos colocou, nossas escolas, faculdades, cursos, famílias, vizinhança. E que outros adolescentes também aceitem este desafio e façam a diferença nesta geração!

Geração Desafio contribui para a expansão do Reino de Deus em Macapá

“Além de Deus nos usar, nós fomos

transformados. Essa foi uma experiência inesquecível , e

com toda a certeza o mundo agora é pequeno pra mim!”

ANDRESSA SAMPAIO, RJ

“Lá pudemos ter a experiência de viver na dependência de Deus e falar do seu amor em qualquer oportunidade. Abençoamos e fomos abençoados com certeza!” MATEUS CALDEIRA, RJ

“Foi difícil chegar até lá, largar minha zona de conforto, viajar para um lugar diferente, para cumprir uma missão. Mas valeu a pena sacrificar o meu eu e as minhas vontades para fazer a vontade de Cristo!” JULIANA BERNARDINO, RJ

“Eu sabia que a obra que Deus iria realizar seria grande, mas os planos de Deus são bem maiores que os nossos e tudo aquilo que eu pensei que Deus iria fazer, Ele fez muito melhor!” ILANA ABREU, RJ

“O GD pra mim foi muito bom . Resumindo tudo, eu amadureci espiritualmente e fiquei com muito mais vontade de fazer a obra do Senhor!” LUCIANO FERRARI, RJ

“Fiquei muito feliz em ver uma nova geração de adolescentes se levantando e se importando com o próximo. Agradeço primeiro a Deus por me chamar para essa missão, e a todos por orarem por nós!” JAFERSON CABRAL, RJ

“Foi muito edificante na minha vida espiritual”. LUCAS DOMINGUES, RJ

“Foi um presente de Deus em resposta de oração, onde Ele agiu tremendamente e surpreendentemente”. REBECA GONÇALVES, RJ

“Ali eu realmente me senti conectada com Cristo para compartilhar o amor para as pessoas. Foi uma experiência maravilhosa”. ELLOÁ DIAS, AP

“Deus transforma nossas vidas na hora e no momento em que menos nos importamos com Ele”. FERNANDO RODRIGUES, AP

“Agradeço a Deus por permitir que eu participasse dos grandes momentos que estive com essa galera e de pregar o evangelho!” ANA ADRIELLY, AP

“O GD me ajudou ver coisas que eu não tinha ideia e despertou dons e talentos e um chamado específico para cada um.” RUBENS BERTOLINO, RJ

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10 o jornal batista – domingo, 19/08/12 notícias do brasil batista

Pr. David AraujoBárbara AraujoMissionários na Missão Batista Bom Clima Macedo, Guarulhos, SP

No dia 25 de julho real izamos um belo trabalho com irmãs da Igreja Ba-

tista Central de Guarulhos. O irmão Vital, jornalista e dono da Revista Vigiai, participou conosco e noticiou no e-mail de notícias.

Abaixo, parte do e-mail do Vital:

“(...) Na quarta cedo já es-tava em Guarulhos, sai de-pois do almoço para ver o trabalho do missionário da JMN, Pr. Davi. Um excelente trabalho vem desenvolvendo em Guarulhos o casal Davi e Bárbara.

O que me chamou aten-ção foi que o Pr. Davi es-tava acompanhado com 5 irmãs da Igreja Batista Central de Guarulhos, to-das envolvidas na Trans, mas que não foram ins-critas. (…) A Trans conti-nua...”.

Fizemos evangelismo de casa em casa com missionários voluntários: Rodrigo, Renan, Gláucia, Anália. Foi benção maravilhosa, compartilhamos a Palavra de Salvação JESUS TRANSFORMA; lares abriram suas portas para visitas. Atin-gimos também uma comuni-

dade carente, residente em prédios populares de cinco andares sem elevador.

À noite, temos apoiado Igrejas Batistas em Guarulhos em seus cultos nos lares da TRANS: IB Ponte Grande (Pr. Arsênio) e IB Luz (Pr. Lenivaldo).

Parabéns queridas irmãs voluntárias: Maria Cruz, Marize, Adelaide e Idalice. Foram guerreiras incansá-veis na obra do Senhor, p r e g a n d o , d a n d o s e u s testemunhos; certamente Deus se alegrou por suas vidas.

João Batista

No último dia 14 de julho, a frente Missionária Batista, da Primeira Igreja Batista de Umuarama realizou uma festa para crianças, dentro do pro-jeto Trans. Com mais de 40 crianças, o projeto

intitulado TransCriança, foi liderado pelo evangelista Cicero Raimundo do Nascimento.

TransCriança

O agir de Deus em Guarulhos

Jesus Transforma RealengoPr. Laerte Sertório Barbosa;Dilma Suely N. Barbosa

A Igreja Batista Mon-te Alegre (Comu-nidade Jardim Ba-tan) Realengo, RJ,

graças à Deus não ficou de fora, mas escreveu o seu nome na história da evange-lização do Brasil em julho deste ano, participando da MEGATRANS.

No dia 22 de abril, parti-cipou da abertura dos “100 dias que impactarão o Brasil – Seja Luz”. A Igreja parti-cipou da “Muralha de Ora-ção”, através da mini vigília de oração, no dia 3 de maio, no horário das 18 às 24ho-ras, conforme agendamento da JMN. Domingo após do-mingo e em nossos cultos de oração íamos relatando sobre os 100 dias de oração e orando para que fossem levantados missionários vo-luntários em todo o Brasil conforme alvo proposto pelo Projeto Jesus Trans-forma. E a nossa alegria foi que Deus comissionou voluntários em nossa Igre-ja, a princípio três jovens inscritos e depois o Senhor acrescentou mais um jovem e uma adolescente.

Na cidade maravilhosa, Rio de Janeiro, a Trans ocor-reu de 14 a 21 de julho e os nossos jovens volta-ram “com alegria, trazendo consigo os seus molhos”, conforme Salmos 126.6b. Voltaram transformados, impactados e conforme de-clararam: “No próximo ano estaremos lá”.

A JMN está de parabéns pelo Mega Projeto de Evan-gelização do Brasil, que trei-

nou muito bem os missioná-rios voluntários. Deus con-tinue a abençoar o pastor Fernando Brandão e equipe.

Assim é que no mês de julho a IBMA viveu uma combinação perfei ta de Deus, quando realizou duas jornadas evangelísticas: Me-gatrans, que foi a versão ampliada do Projeto Mis-sionário Jesus Transforma. A Igreja vestiu, literalmente, a camisa e o nosso encerra-mento da Megatrans ocor-reu no domingo dia 29 de julho. Também foi realizada a Escola Bíblica de Férias, com o programa atualíssi-mo: Transformados.com.

Agradecemos a Deus e sabemos que não paramos aí, agora vamos cuidar dos resultados.

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11o jornal batista – domingo, 19/08/12missões mundiais

Marcia PinheiroRedação de Missões Mundiais

A primeira turma do Radical Sênior é formada por quatro mulheres. Mabel

de Galindo (Santa Cruz de la Sierra/Bolívia), Fani Chiang (São Paulo/Brasil), Solange Alves dos Santos (Bahia/Bra-sil) e Adriana Gomes (Minas Gerais/Brasil) chegaram ao Panamá para o início do trei-namento no dia 16 de julho com o sonho de fazer um trabalho que deixe muitos resultados para o Reino de Deus e abra portas para que, no próximo ano, muitos ir-mãos e irmãs de diferentes países se comprometam em doar quatro meses de suas vidas para Missões.

O lema do Radical Sênior, “Um novo tempo para fazer Missões”, reflete bem o obje-tivo do projeto. Consideran-do que, há alguns anos Deus desafiou muitos de nossos irmãos e irmãs a deixarem tudo e seguirem para o cam-po missionário, mas que, em função das muitas atividades e necessidades, não puderam

cumprir com o chamado divino, agora contam com um novo tempo, uma nova oportunidade para cumprir a Grande Comissão. O sonho é mobilizar o maior número possível de irmãos e irmãs batistas com mais de 50 anos a seguirem para o campo missionário para fortalecer pequenas obras, plantar no-vas igrejas e reabrir obras.

Acostumados a trabalha-rem com os jovens do Ra-dical Latino-Americano, o pastor Elbio e sua esposa, Adilene Márquez, admitem que chegaram a ficar preo-cupados com o desafio de coordenar pessoas de outra faixa etária. No entanto, logo na primeira oportunidade de trabalho eles viram que essas senhoras são mesmo radicais quando o assunto é fazer Missões.

Depois de 15 dias de trei-namento nas áreas de evan-gelismo criativo, Missões e cultura, trabalho com crian-ças, relacionamento inter-pessoal, trabalho em equipe e narrativas bíblicas, a turma teve sua primeira atividade prática no município de Lí-dice, na igreja Batista que é

denominada como Centro Familiar Missionário.

Foram dois dias de muitas atividades como visitação, evangelização e compartilhar da Palavra com a comunida-de. Foi possível chegar num extremo de Lídice, onde há anos a igreja orava para che-gar. A razão da dificuldade é porque a família é conhecida como muito agressiva, inclu-sive com fama de andarem armados de facões e de cortar as pessoas. Recentemente um dos filhos foi morto e isso causou algumas mudanças, que agora geraram a abertura para que se pudesse com-partilhar o Evangelho. Mais de dez crianças que partici-param das atividades eram dessa família.

Os resultados foram sur-preendentes. A igreja estava cheia e seu pastor, Moises Lopez, e sua esposa Cristela estavam muito animados com a presença de dezenas de visitantes. Na Escola Bíbli-ca Dominical, o pastor Elbio Márquez apresentou o proje-to Radical – Voluntários Sem Fronteiras em suas diferentes possibilidades, principal-mente, abordando o Radical

Latino e o Sênior. No culto, a equipe participou cantando e dirigindo um cântico con-gregacional em duas vozes; a participação da Radical Sênior Adriana Gomes dando seu testemunho impactou, principalmente, aos adultos. Em seguida, o pastor Elbio teve a oportunidade de levar a mensagem, enfatizando o desafio missionário do texto de Atos 20.24. No momento do apelo, Deus se manifestou de uma forma maravilhosa. Seis vocacionados foram à frente colocando suas vidas nas mãos do Senhor.

O convite foi extensivo àqueles que, sem sair de suas cidades, sentem o desafio de fazer Missões em seu bairro, no seu trabalho, na sua esco-la e, principalmente, em sua família. Mais de 20 adultos se colocaram de pé em ato de consagração de vidas.

No dia seguinte, foram re-alizadas atividades com mais de 70 crianças. A igreja orga-nizou o louvor e as Radicais Seniores tiveram uma obra de pantomima. A senhora Mabel compartilhou o pla-no de salvação através de uma luva evangelística e 22

crianças passaram à frente para receber a Cristo como Salvador pessoal.

Se em dois dias Deus deu tantas vitórias, imagine o que Ele fará com estas irmãs em três meses apoiando uma nova obra que, atualmente, conta com oito pessoas no bairro de Refúgio, na cidade de Chalchuapas, em El Sal-vador?

“Sonhamos com muitos resultados para o Reino de Deus. Sonhamos com uma obra nova vibrante e missio-nária. Sonhamos com muitos irmãos e irmãs com mais de 50 anos de idade responden-do ao chamado do Senhor”, disse o pastor Elbio.

Se você tem mais de 50 anos de idade, ama anunciar o Evangelho de Cristo e está disposto a viver uma aven-tura missionária na América Latina, aproveite esta chance para usar seus dons e talentos para cumprir a Grande Co-missão. No Radical Sênior, você poderá compartilhar sua experiência e conhecimento e ajudar diretamente uma comunidade e igreja. Para inscrições, acesse: radicalse-nior.org ou jmm.org.br.

Radical Sênior: Um novo tempo para fazer Missões

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12 o jornal batista – domingo, 19/08/12 notícias do brasil batista

Midiã Rachid Vieira

A Convenção Batista Carioca em Assem-bleia Anual ocorreu com pré-abertura pela

OPBCa que se reuniu em culto inspirativo e solene na PIB de Jacarepaguá no dia 23 de julho, com destaque das homenagens aos pastores que completaram suas etapas de tempo ministe-rial. Neste congraçamento, o pastor Valmir Pinheiro Vieira recebeu da presente Ordem, através do pastor Josué Andrade (1º vice-presidente), o diploma de 25 anos de vida ministerial. Presidida pelo pastor Djalmir Waldhelm e assessorada pelo coordenador executivo, pastor Pedro Rodrigues, a Sessão Ca-rioca vive um momento sau-dável e eficaz em suas várias dimensões efetuadas.

Também, de bom alvitre, o pastor Valmir foi homenageado em comemoração às Bodas de Prata a convite da Igreja Batista em Gabriela, Feira de Santana, BA, organizada em sua gestão pastoral dia 20 de abril de 1987, tendo na ocasião a Igreja Batista do Sobradinho como Igreja mãe. A Igreja viveu grandes momentos de alegria nos dias de 04 a 06 de maio, quando viu e ouviu seu primeiro pastor que a liderou por sete anos. Vale ressaltar que o pastor Valmir esteve acompanhado do seu filho Namir Rachid que notou em seu pai, demonstração de gratidão a Deus e à Igreja pela estada. A presente Igreja é lide-rada atualmente pelo dinâmico pastor Ismayne Carneiro.

Além da citada Igreja, o ho-menageado pastoreou interi-namente a PIB de Iaçu e Rocha de Israel em Amélia Rodrigues, ambas na Bahia.

Retornou ao Rio de Janeiro com sua família para ampliar seu curso de Teologia anterior-mente no STBNe, com início em 1995 no Seminário Teoló-gico Batista do Sul do Brasil. Juntamente com sua esposa Léa Rachid, retornaram à Igreja Batista da Esperança no centro do Rio, organizada pelo pastor David Gomes (in memoriam) e dirigida pelo pastor Gere-mias Bento. Pastor Valmir, convidado, exerceu a função de pastor administrador que amenizou as tarefas do pastor Bento, titular a época.

Após a função exercida na Igreja Batista da Esperança, pastoreou as seguintes igrejas no Rio de Janeiro: PIB em Japeri, SIB do Grajaú e Secre-tário Executivo da Associação Batista Centro, PIB de Quarto Centenário em Jacarepaguá e Igreja Batista Nova Vida que por proximidade e demais cir-cunstâncias, uniram-se à Igreja Batista Bandeirantes organiza-da recentemente.

O pastor Valmir Pinheiro, ao longo de vários períodos acumulando funções em em-presas e pastoreando, sentiu-se exaurido, pois necessitou de check up na saúde abstendo-se de funções laborativas e minis-teriais. Nessas duas Bodas de Prata, o Senhor concedeu-lhe uma pausa salutar para novos desafios.

Novamente, são recebidos como membros da Igreja Ba-tista da Esperança cooperando eventualmente com seu pastor titular Agnaldo Vieira. Seus filhos Namir, Midiã e Nabir são filiados à IB Itacuruçá, Tijuca,pastor Israel Belo de Azevedo.

Até aqui, nos tem ajudado o Senhor.

Bodas de Prata em

duplicidade

Pastor Josué Andrade, 1º vice-presidente da OPBCa, entrega diploma de Bodas de Prata Ministerial ao pastor Valmir

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13o jornal batista – domingo, 19/08/12notícias do brasil batista

Para marcar o dia do Cardiologista, 14 de agosto, o Departa-mento de Ação So-

cial da CBB, convidou o Mé-dico Cardiologista, Mauricio de Menezes Fernandes, da Igreja Batista Quatro de Ju-lho, Rio de Janeiro/RJ, a nos trazer uma reflexão sobre a importância do nosso cuida-do com o coração.

Por que precisamos cuidar do nosso coração?

O Evangelho segundo Lu-cas, capítulo 12, versículo 34 registra “Porque, onde es-tiver o vosso tesouro, ali esta-rá também o vosso coração”. O contexto dessa passagem trata de um problema antigo do ser humano: a Ansieda-de. Essa eterna preocupação com os detalhes do dia a dia, buscando interesses, criando expectativas, sempre inco-modou o homem, por conta da sua impossibilidade de

“Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando as-sim, é mister socorrer aos necessitados, e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar do que receber” (Atos 20.35).

No dia 5 de agosto foi co-memorado no nosso país o dia Nacional da Saúde e o Departamento de Ação So-cial da Convenção Brasileira traz para os leitores o traba-lho da Primeira Igreja Batista em Caruaru.

Maria José Farias de LucenaMembro da diretoria da AASEPIB

No ano de 1995, um jovem mem-bro da Igreja, o ir-mão Manoel Luis

da Silva Neto, instrumentista cirúrgico, sentiu no coração um desejo muito forte de ajudar os mais carentes na área da saúde. Trabalhando junto aos médicos da cidade iniciou, com a permissão do pastor da Igreja, na época o pastor Manoel Nascimento Pereira, e da própria Igreja, no salão térreo da PIB Carua-ru-PE, mais precisamente em uma minúscula sala em que foi transformada em um pe-queno consultório, um traba-

ter o controle total de todas as coisas. Com o passar do tempo, a ansiedade e outras alterações do humor ganha-ram uma conotação mais abrangente: o Stress.

Por outro lado, essa pas-sagem de Lucas nos traz a ideia de coração como mente, como origem das nossas intenções e atenções. É interessante essa imagem que temos do nosso coração como sede das nossas emo-ções, sonhos e desejos. É a visão de um órgão sensível às situações externas, ineren-tes ao meio em que estamos inseridos.

Vivemos, nos dias de hoje, num mundo de constante busca do “Ter” as coisas, os bens de consumo. Essa busca frenética traz como consequência um “esque-cimento” do cuidado com o corpo emocional. Vemos muitas pessoas cuidando do corpo físico e esquecendo--se do emocional. Nessa

lho de atendimento médico aos mais carentes da cidade, sendo o médico pioneiro o Dr. Paulo André Porto, clíni-co geral, que hoje é membro da Igreja, e Diretor Médico da Policlínica Batista.

As dificuldades iniciais fo-ram imensas, desde conse-guir profissionais até mesmo o local, equipamento e mate-rial para se trabalhar. A pro-cura foi aumentando e mui-tas vezes chegou-se a usar o gabinete pastoral como consultório. Os precursores dessa obra foram os médi-cos: Dr. Paulo André Porto, Dra. Ladjane Leite Soares, Dr. João Montenegro, Dra. Rosete Mignac, Dr. Salviano Macedo e Dr. Wesley Will. No campo odontológico, Dr. Joais Bezerra, Dr. Ede-lweiss Barbosa, Dra. Rizelda Galindo e Dr. Flávio Lopes. O trabalho foi se amplian-do e logo depois vieram os advogados, nascendo desta maneira a área jurídica, com os três primeiros advogados: Dr. Antonio Montenegro, Dra. Hilda Montenegro e Dr.

questão, o stress é o grande vilão por traz dos ataques à nossa saúde emocional. Ele provoca uma instabilida-de neuroquímica do nosso humor que vai gerar um efeito somatizante sobre os órgãos suscetíveis. Portanto, se colocamos as nossas ne-cessidades como prioridade na nossa mente, de forma a provocar uma ansiedade excessiva, o stress gerado vai afetar o nosso coração.

As doenças cardiovascula-res são, em sua grande maio-ria, silenciosas e insidiosas. No início, geralmente, são assintomáticas. Nessa fase, os sintomas muitas vezes são leves e não são valori-zados pelos pacientes, que se recusam a acreditar que possam estar “doentes”. Diante desses fatos, o início do tratamento não ocorre no tempo certo, promovendo a evolução da doença, tornan-do o seu controle mais difí-cil e provocando uma forte

Nilton Guilherme.Com o passar do tempo

o espaço físico não com-portou mais o número de pessoas que procuravam o nosso Ambulatório Batista, e assim a Igreja alugou uma casa ao lado do templo, onde ficamos durante três anos. Em 1996 passamos a formar a AASEPIB - ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E EVANGÉLICA DA PRIMEIRA IGREJA BATISTA EM CARU-ARU, através da organização e registro do nosso Estatuto. Em agosto de 1997, a Igreja comprou um terreno para construir o complexo social, com uma creche, uma Poli-clínica Batista, uma Escola de 1º e 2º grau, uma quadra esportiva e a construção do Templo da Primeira Igreja Batista em Caruaru.

Precisamente no dia 13 de agosto do mesmo ano damos início a construção da Policlí-nica Batista. Seguindo a orde-nança do Senhor que nos diz: “E não nos cansemos de fazer o bem... Por isso enquanto tivermos oportunidade, faça-

agressão aos órgãos nobres: o Coração, o Cérebro e os Rins. Como reflexo disso, as taxas de mortalidade por causas cardiovasculares atin-giram os maiores índices na última década.

Precisamos mudar de ati-tude para reverter essa si-tuação, agindo de forma preventiva, com uma ali-mentação mais sadia e uma prática regular e controlada de exercícios físicos, sem-pre visando uma vida mais saudável.

Mas, como evitar o Stress, que está no topo da lista dos fatores predisponentes das doenças cardiovasculares?

Voltamos, então, a passa-gem de Lucas: onde está o nosso tesouro?

É pensando nisso que pre-cisamos rever os nossos va-lores pessoais, as nossas condutas, os nossos relacio-namentos, o nosso “modus operandi”, os nossos concei-tos emocionais. Precisamos

mos o bem a todos...” (Gála-tas 1.9, 10), e, conhecendo e vivendo a precariedade da saúde de nosso país, especi-ficamente da nossa cidade, fizemos opção pela cons-trução da Policlínica como obra iniciante do nosso alvo que é o complexo social. E no dia 14 de agosto de 1999 foi inaugurada a tão espera-da Policlínica Batista, com 22 salas assim distribuídas: sala para pequenas cirurgias com recuperação, uma sala cardiológica, sala para aten-dimentos ginecológicos, duas salas para curativos, sendo uma séptica e outra asséptica, uma sala para atendimento otorrinolaringológico, uma sala para atendimento pedi-átrico, uma outra para aten-dimento de triagem e uma sala para pronto atendimento de urgência, um laboratório, duas salas de repouso, uma sala onde funciona o centro odontológico, e possui tam-bém uma copa, dispensa, almoxarifado, lavanderia, banheiros. Compondo a par-te administrativa tem-se uma

refrear essa corrida louca atrás de conquistar tudo que a mídia quer nos impor. O nosso coração deve estar no lugar certo para que possa ser protegido das agressões diárias que a ansiedade pro-duz à nossa saúde emocio-nal. É esse o cuidado que devemos ter: de estar sempre atentos, vigiando, pois a doença “anda em derredor, bramando como leão, bus-cando a quem possa tragar”.

Fica aqui o alerta: Previna--se. Cuide bem do seu te-souro.

“Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o cora-ção de pedra e vos darei co-ração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatu-tos, guardeis os meus juízos e os observeis. Habitareis na terra que eu dei a vossos pais; vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus” (Ezequiel 36. 26-28).

sala de reuniões, uma sala para a diretoria, uma sala de recepção e uma secretaria. O que era sonho torna-se realidade.

Atualmente, a AASEPIB é uma entidade de utilidade pública Municipal conforme a lei 3.840 de 15/05/1998, como também de utilidade pública Estadual, conforme a lei 13.174 de 27/12/2006. A AASEPIB é uma obra social da Primeira Igreja Batista em Caruaru com o objetivo de ajudar o carente. Ao longo desses anos foram realizados mais de 70.000 atendimen-tos. Todo esse projeto que hoje vivemos é fruto da bon-dade, misericórdia do nosso soberano e eterno Deus.

Hoje, passados doze anos de atividades no trabalho social da PIBC, temos a ale-gria de dizer em alto e bom som: “Até aqui nos ajudou o Senhor Deus”.

AASEPIBRua Marcílio Dias, 99 –

São Francisco – Caruaru, PEFone: (81) 3721-6831

Saúde em destaque

Policlínica Batista

Políclinica de CaruaruAtendimento na Políclinica Batista

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14 o jornal batista – domingo, 19/08/12 ponto de vista

Éramos um grupo de cinco pessoas, indo a Calçoene, a cidade em que mais chove

no Brasil. De janeiro a junho, a média de chuva é de 25 dias por mês. Dos 182 dias do primeiro semestre chove em 150 deles. Na cidade há um círculo de pedras, tido como antigo observatório in-dígena. O círculo tem 30 me-tros de diâmetro, com pedras de granito de até 4 metros de comprimento. Um semelhan-te, na Guiana Francesa, teve a idade estimada em 2.000 anos. O círculo é chamado de “Stonehenge do Amapá”, em referência ao Stonehenge da Inglaterra.

Mas fomos em atividade missionária e não arqueo-lógica. Saímos em três pes-soas de Macapá, passamos

“... Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a Pala-vra de Deus permanece em vós, tendes vencido o malig-no” (1 João 2.14c).

Ser jovem batista é ter a experiência do novo nascimento, nascer do alto (Col

3.1-4), e um compromisso muito forte com Cristo. Ser Seu discípulo, disposto a aprender diariamente com Ele. Aproveitar muito bem este período tão bonito e exuberante sempre na pers-pectiva de Cristo Jesus, nos-so Senhor. Vocês, jovens, têm a vantagem da força física. Sabemos, contudo, que por si só esta força não resolve. É necessária a dis-posição de utilizar sabia-

em Ferreira Gomes onde pegamos o casal missioná-rio, e paramos em Tarta-rugalzinho. Abastecemos, tomamos um café sofrível (só mesmo a necessidade para tomá-lo), e espairece-mos um pouco. O lugar é interessante. Além do leite de búfala, há avestruzes. Êta bicho esquisito!

Comentei que Deus pôs coisas bonitas no mundo, mas também cada coisa feia! Hipopótamo, lacraia, escor-pião e o avestruz. Mais de dois metros de altura, pes-coço fino, enrugado, cabeça pequena com penas escas-sas, bico feio, e um pé pra lá de horrível. Quando se distribuiu feiura no mundo, o avestruz pulou na frente e gritou: “Eu, primeiro eu! Quero tudo!”.

mente este tempo para a re-alização dos propósitos de Deus expostos na Sua Pala-vra. João, o velho apóstolo, escreveu aos jovens dando ênfase ao poder espiritual deles. Creio que o velho apóstolo está se referindo a jovens comprometidos com a verdade de Deus, cujos corações estavam centrados em Cristo e não abriam mão do compromisso com Ele, dispostos a pagarem o pre-ço. Prontos para O servirem nas diversas áreas de Sua Igreja com profunda alegria e gratidão.

Como jovens batistas, de-vem dizer não a toda a sorte de apelos do mundo. Dizer não às drogas, às más com-panhias, ao sexo antes do casamento ou à fornicação,

Quando saíamos, um dos membros de nossa equipe, a irmã Eliane, Secretária Geral da Convenção Amapaense, me perguntou se eu conhecia o crente avestruz. E expli-cou: “É aquele que come de tudo, sem selecionar nada!”. Sim, conheço muitos crentes avestruzes. Assistem tudo que é programa que se diz evangélico, leem tudo que lhe cai às mãos, sem senso crítico, fazem uma salada de conceitos e depois vão regur-gitar em sua igreja.

Um crente avestruz se en-cantou com a ideia de orar pelos anjos para fortalecê-los, com base em um sermão que torceu Daniel 10.20. Quando sua igreja não quis tal excen-tricidade teológica, ele saiu e organizou um movimento de intercessão angelical. Aliás,

ao namoro indecente, às palavras sujas, aos filmes pornográficos, às piadas api-mentadas, às conversações indecentes, à corrupção, ao jeitinho, à desobediência aos pais e aos mais velhos, a toda sorte de imoralidade e relativismo ético. Vocês devem estar conscientes do seu compromisso com o testemunho pessoal e com a evangelização do mundo. Não sentirem vergonha de testemunhar o evangelho de Cristo aos seus colegas de escola, universidade e de trabalho, reafirmando a sua identidade cristã.

Os autênticos jovens ba-tistas vencerão o maligno tendo a Palavra de Deus guardada em seu coração. Prevalecerão sobre o inimi-

os avestruzes pulam muito de igreja em igreja. Se nenhuma lhes satisfizer, eles fazem uma. O problema é que o regurgitamento do crente avestruz acaba saindo e cai nos demais que não querem a esquisitice de que ele se alimentou. E termina no ga-binete pastoral, que recebe toda sorte de “avestruzice”. Pastor ouve cada uma!

As pessoas não querem a simplicidade do evange-lho (I Cor. 15.1-4). Paulo já receava que os cristãos se desviassem da simplicidade que há em Cristo (II Cor. 11.3). Os avestruzes de hoje querem novidades e “coisas tremendas”. São fascinados pelo bizarro. Seu evangelho é mais enfeitado que jegue de cigano. Cheio de pendu-ricalhos brilhantes.

go das suas almas na medida em que se revestirem da armadura de Deus (Ef. 6.10-20). A Palavra de Deus no coração dos jovens há de fa-zê-los firmes e constantes no caminho do Senhor (I Cor. 15.58), e não haverá brecha para a ação devastadora do maligno, do destruidor. A vantagem dos jovens nas-cidos de novo não está na sua força física, mas na sua intimidade com o Senhor, no poder do Espírito Santo. De-vem buscar este poder todos os dias (Ef. 5.18). Não é por força e nem por violência, mas pelo Espírito Santo.

Há algumas perguntas que precisamos fazer: Vocês estão convictos de que este texto que João escreveu se aplica aos jovens de hoje?

O alimento simples do evan-gelho tem substância, alimenta bem e dá saúde. Para que inventar? A Palavra de Deus é suficiente. É dela que devemos extrair nosso alimento. “Come este livro!” (Ez. 3.1 e Apoc. 10.9) mostram que é do Livro que vem de Deus que deve-mos nos alimentar. Nada de gurus, caboclos evangélicos de reza forte, exotismos ou descobertas que nunca alguém viu em dois mil anos de cris-tianismo. O evangelho não é novidade. É a “velhidade” de Cristo crucificado, poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.

Não vá atrás de invenções e novidades, nem coma e beba qualquer coisa espiritu-al. Não seja um crente aves-truz. Alimente-se sadiamente. Seja seletivo.

Vocês têm sido fortes no Se-nhor? Têm resistido ao mun-do? Têm vencido o maligno na força do Senhor? Como estão na vida espiritual? E o seu testemunho, tem sido relevante neste tempo tão confuso e alienado? Vocês estão prontos para serem usados pelo Senhor na pre-gação do evangelho a outros jovens? A sua vida em casa tem sido uma benção? E na Igreja? Respondam a estas perguntas honestamente e façam um propósito diante do Pai de serem jovens com compromisso, vivendo e pregando o genuíno evan-gelho de forma relevante neste mundo perdido. Se vocês assim procederem, Deus será glorificado em suas vidas.

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15o jornal batista – domingo, 19/08/12ponto de vista

Isaias Andrade Lins FilhoPastor da IB dos Mares, Salvador, Bahia

I Coríntios 14.2, 4, 27, 28 – 12.10.

Na maioria das igre-jas onde se diz haver a manifes-tação deste Dom

Espiritual de Falar Línguas, onde se diz haver o exercí-cio deste Dom de Variedade de Línguas, que é bom se diga não se trata de inglês, francês, italiano, espanhol, grego ou hebraico, tampouco alemão, é língua que fala em mistérios, que só fala a Deus, porque ninguém entende quem fala, pois bem, até hoje, nunca ouvi ninguém falar como a Palavra de Deus ensina, orienta, determina, isto é, que sejam dois ou quando muito três e, se não há intérprete que fique cala-do na igreja. Muito ao con-trário, nesses lugares, onde se diz haver manifestação deste Dom, quando alguém começa a falar em línguas, de imediato no alvoroço, falam 10, 20, 50, 100 ou 200, na mesma hora, todos de uma só vez, o que deixa eviden-temente uma dúvida e, uma falta de respaldo inconteste para que se afirme que essa ou aquela igreja estava prati-cando e exercendo um Dom Espiritual concedido pelo Espírito Santo de Deus.

A Bíblia é de uma clareza meridiana, pois em I Corín-tios 14.23 diz: “Se, pois, toda

a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, por-ventura que estais loucos?”. Ora amados leitores, sendo o Apóstolo Paulo conhecedor das coisas como era, se vê no verso 18 de I Coríntios 14, que ele rejeitava e se recusava a empregar o Dom do Falar Línguas na Igreja, por ser incompreensível, e os judeus, se inchavam e se arrogavam de serem de-tentores do uso desse Dom, mas isso significaria sim, por causa da soberba e de que-rerem pensar que eles é que eram os bons e, o único povo de Deus, aquilo significaria sim, um “sinal de condena-ção de judeus incrédulos” ( I Cor. 14.22). Enquanto que a profecia, a proclamação da Palavra, clara, translúcida, simples e poderosa, seria o meio eficaz sim, de se pregar o evangelho e evangelizar aos que necessitavam de Jesus.

Queridos batistas ou não batistas, não é melhor conhe-cer, estudar, analisar e chegar a conclusão sensata do que a Bíblia ensina, do que sim-plesmente negar a existência do Dom Espiritual, tanto do Falar em Línguas, quanto de Interpretação de Línguas? Claro que sim. Ademais, se vê que tal Dom de Falar Lín-gua é algo tão sobrenatural que os versículos de I Corín-tios 14 e 15, deixam claro que se a palavra “orar”, que

no grego é a expressão “pro-seuchomai”, abrange tanto o louvor quanto o sentimento de ser grato, e manifesta-do ou expresso em línguas, estaria excluindo a razão, retirando desta forma a única e exclusiva motivação para a realização de um culto ao Senhor, ou para que o Dom Espiritual fosse exercido e praticado, qual seja: a edi-ficação do Corpo de Cristo, da Igreja do Senhor Jesus. De outra forma, amados leitores, ninguém teria capacidade de dizer: AMÉM, isto é ASSIM SEJA, confirmando a mensa-gem recebida para a edifica-ção dos irmãos ali reunidos (I Cor. 14.16 e 17).

O Dom de Interpretação de Línguas seria o dom que traria no momento, para o povo, para a igreja reunida, o esclarecimento e poderia dar sentido as palavras ditas, proferidas. Etimologicamen-te, interpretação é a palavra grega “HERMEIA” de onde se origina a expressão “herme-nêutica”. Este Dom Espiritual de Interpretação de Línguas é do mesmo modo que os demais dons espirituais, uma capacidade especial que o Es-pírito Santo concede a quem Ele quer, a alguém, para que possa interpretar as palavras que o outro está proferindo em línguas que fala misté-rios, tornando-as inteligíveis, tornando-as entendíveis. A interpretação de que fala (I Cor. 12.10), se processa de maneira sobrenatural, visto que no texto diz: “a outro,

capacidade para interpretá--las...”, interpretar o que? As “variedades de línguas” que a outro já fora também concedido e, que Shedd diz de maneira clara, da neces-sidade no momento de que “precisam do Dom de Inter-pretação“, dom, sem dúvidas irrecusavelmente espiritual.

Devo ainda salientar que estes dons, tanto o “Dom Espiritual de Interpretação de Línguas”, e o de “Falar em Línguas” não pode ser mani-festado, nem experienciado na vida da Igreja, um sem o outro, portanto, um depende do outro. Verbi gratia, se al-guém falar em línguas e, não tiver intérprete fique calado na igreja, mas eu lhes per-gunto, é isso que a gente vê? Não, não é. Isto demonstra que há uma distorção muito grande nas coisas que a Pa-lavra de Deus ensina e, no que muitos praticam. Estejam certos os amados leitores, não havendo este Dom de Falar em Línguas, não pode haver manifestação do Dom de Interpretação de Línguas.

Senhores leitores, os Dons Espirituais estão aí, o que não se pode é negá-los, dizer que não existem que o Espí-rito Santo deixou de atuar na vida do povo de Deus, dos Batistas. E se houver mani-festações dos Dons, é porque se deixou de ser batista para ser pentecostal, como se os dons do Espírito Santo fossem propriedade dos crentes de uma denominação, não, OS DONS DO ESPÍRITO SAN-

TO aí estão, para a edificação da Igreja do Senhor, existem e são outorgados aos servos e servas de conformidade com a vontade e a intervenção do Espírito Santo de Deus.

Devemos sim, evitar os ex-tremos, temos de ter atitudes equilibradas, não podemos, nem devemos, querer proibir o que a Palavra de Deus não proíbe. Devemos também entender que não podemos ser “meninos no juízo”, mas sim meninos na malícia, no juízo sim, pessoas amadure-cidas. Na igreja, tudo, sem distinção, tem de ser exer-cido com decência e com ordem, as reuniões devem ser ordeiras, harmoniosas, abençoadas e que sirvam para edificação. Ninguém ve-nha me dizer o contrário, vez que os espíritos dos profetas, estão sujeitos aos profetas (I Cor. 14.32).

Finalizo deixando o que a Palavra do Senhor aconse-lha “não proibais o falar em outras línguas, tudo porem seja feito com decência e or-dem...” (I Cor. 14.39-40). Se os Dons são Espirituais, por-que em verdade o são, a im-perfeição creiam, não é dos Dons, mas lamentavelmente a imperfeição é dos cristãos que não desejam entender nem compreender, que cada Dom Espiritual, concedido pelo Espírito Santo aos servos a quem Ele quer conceder, só é concedido para que o povo, a igreja do Senhor seja edificada.

AMÉM?

Teologia PráTica

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