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AGRICULTURA | Pág 10 DIVULGAÇÃO 1,00 R$ APENAS SÁBADO , 12/01/2013 | DIÁRIO | ANO 2 | N° 521 | CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E REGIÃO SUL www.aquies.com.br @folhadocaparao » facebook.com/grupofolhadocaparao » HOMEM VÊ MORTE DA IRMÃ PELO RETROVISOR MODÉSTIA À PARTE, RUBEM BRAGA É DE CACHOEIRO ESTRELA LANÇA PACOTE COM PROMOÇÃO DE INGRESSOS SEGURANÇA | Pág 11 SEGURANÇA | Pág 11 ADOLESCENTE MORRE AFOGADO EM ITAIPAVA NOVE JOGOS SAEM POR R$ 100. NO DIA, A INTEIRA SERÁ R$ 30 MATHEUS VALENTINO ROSALVO, 16 ANOS, TERIA SIDO ALERTADO POR SALVA VIDAS DO PERIGO QUE CORRIA, POIS ESTAVA MUITO PRÓXIMO DE PEDRAS POLÍTICA | Pág 04 CÂMARA DE IÚNA E IRUPI DEFINEM COMISSÕES PERMANENTES MESSIAS CAIRES VOLTAVA DE FÉRIAS DE GUARAPARI E ESTAVA NO CARRO À FRENTE DE MARGARETH CAIRES, QUE BATEU DE FRENTE COM CARRETA » CRÉDITO FUNDIÁRIO BENEFICIA FAMÍLIAS O CRONISTA QUE É ORGULHO DOS CACHOEIRENSES COMPLETARIA HOJE » 100 ANOS DE IDADE. CONFIRA O ESPECIAL E HOMENAGENS EM TODO O ES FOTO: ARQUIVO LUIZ ALBERTO MONIZ BANDEIRA FOTO: ACERVO/ARQUIVO REGINA EGITO FOTO: ACERVO RACHEL BRAGA FOTO: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SECULT-ES Págs 05, 06 e 07 ESPORTES | Pág 12 ALISSANDRA MENDES ALISSANDRA MENDES

Edição 521

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jornal Aqui Notícias

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AGRICULTURA | Pág 10divulgação1,00R$

APENAS

SÁBADO, 12/01/2013 | DIÁRIO | ANO 2 | N° 521 | CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E REGIÃO SUL

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HOMEM VÊ MORTE DA IRMÃ PELO RETROVISOR

ModÉSTia À PaRTE, RuBEM BRaga É dE CaCHoEiRo

ESTREla laNça PaCoTE CoM PRoMoção dE iNgRESSoS

SEGURANÇA | Pág 11

SEGURANÇA | Pág 11

adolESCENTE MoRRE aFogado EM iTaiPava

NOVE JOGOS SAEM POR R$ 100. NO DIA, A INTEIRA SERÁ R$ 30

MATHEUS VALENTINO ROSALVO, 16 ANOS, TERIA SIDO ALERTADO POR SALVA VIDAS DO PERIGO QUE CORRIA, POIS ESTAVA MUITO PRÓXIMO DE PEDRAS

POLÍTICA | Pág 04

CÂMaRa dE iÚNa E iRuPi

dEFiNEM CoMiSSÕES

PERMaNENTES

MESSIAS CAIRES VOLTAVA DE FÉRIAS DE GUARAPARI E ESTAVA NO CARRO À FRENTE DE MARGARETH CAIRES, QUE BATEU DE FRENTE COM CARRETA »

CRÉDITO FUNDIÁRIO BENEFICIA FAMÍLIAS

O CRONISTA QUE É ORGULHO DOS CACHOEIRENSES COMPLETARIA HOJE »100 ANOS DE IDADE. CONFIRA O ESPECIAL E HOMENAGENS EM TODO O ES

FoTo: aRquivo luiz alBERTo MoNiz BaNdEiRa

FoTo: aCERvo/aRquivo REgiNa EgiTo

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FoTo: aSSESSoRia dE CoMuNiCação SECulT-ES

Págs 05, 06 e 07

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SÁBADO, 12/01/2013 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E REGIÃO SUL

www.AQUIES.com.br02 OPINIÃO

FELIZ ANIVERSÁRIO, RUBEM!!!

“ARROUBOS LITERÁRIOS – CRÔNICAS COTIDIANAS” E “FILOSOFIA DE BUTIQUIM

EXPEDIENTEDIRETOR GERAL: Elias CarvalhoEDITOR DE CRIAÇÃO E ARTE: Carlos Guilherme Gomes REPóRTEREs: Alissandra Mendes, Filipe Rodrigues,Marcos Freire e Olívia MariaDIAGRAmADOREs: Carlos Guilherme Gomes e Marcelo Lopes Mothé [email protected]@gmail.com

gmail.com

Circulação: Es - Afonso Cláudio, Alegre, Alfredo Chaves, Anchieta, Apiacá, Atíl io Vivacqua, Bom Jesus do Norte, Brejetuba, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Conceição do Castelo, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Guaçuí, Ibatiba, Ibitirama, Iconha, Irupi, Itapemirim, Iúna, Jerônimo Monteiro, Marataízes, Mimoso do Sul, Muniz Freire, Muqui, Piúma, Presidente Kennedy, Rio Novo do Sul,

COLAbORADOREs: Sérgio Oliveira, Sérgio Garschagen, Sérgio Neves, Wagner Medeiros Junior, Ruy Guedes, Luciana Fernandes, Ricardo Lemos, Lucas Oliveira, Jussan Silva e Silva, Ramon Barros, Guilherme Gomes, Marcelo Soncino, Ewerton M. Tréggia, Alexandre GarciaE-mails: [email protected]@gmail.com; [email protected]; [email protected]; assinaturafolhadocaparao@

As matérias assinadas publicadas neste jornal, necessariamente não traduzem a opinião do próprio jornal. A veracidade das informações publicitárias veiculadas é de responsabilidade de quem as patrocina (anunciante). A legislação não impõe ao órgão que veicula o anúncio (jornal) a obrigatoriedade de verificação e comprovação da fidedignidade e correção destes anúncios. Fonte: STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Editora e Jornal Sul Capixaba Ltda - ME | CNPJ: 10.916.216.0001-55. AV. GOVERNADOR CRISTIANO DIAS LOPES FILHO, 75, bairro GILBERTO MACHADO, CEP 29.303-320, Cachoeiro de Itapemirim-ES.Anexo a GrafBand. Tel: (28) 3521 7726

São José do Calçado, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante.

FALE COm A REDAÇÃO: (28) 3521 7726 ANUNCIE / AssINE: (28) 3521 7726 / 3036 [email protected] [email protected]

SéRGIO [email protected] »

Alguns, por conta do espetácu-lo do crescimento proporcionado pelos “companheiros”, vão em seus veículos de duas ou quatro rodas, comprados em 60 meses para pagar – se bem que, pelos cálculos de alguns, a alegria de pobre dura pouco mesmo e até junho, o banco toma a moto ou o carro por atraso no pagamento das prestações – mas pelo menos deu para tirar onda.

Já outros preferem acordar cedo e encarar as linhas de ônibus nor-mais e se sentir igual à sardinha em lata e retor-nar de tarde para casa, sofrendo do mesmo jeito.

Mas, não tem coisa melhor para a patuleia, do que a cha-mada excursão dominical. É contratar o ôni-bus durante a semana, com previsão de sa-ída lá pelas seis da manhã, da pracinha ou do centro comuni-tário do bairro, vender as pas-sagens do Expresso da Farofa e aguardar a galera no domingo.

E no Expresso vai de tudo um pouco: as bóias feitas de câmaras de ar para pneu de caminhão, as caixas da cerveja e do refrigerante genérico, o isopor e os potes de plásticos com as iguarias prepara-das para o almoço – macarrão, ga-linha frita, maionese, arroz entre outras, feitas pela avó ou mãe que são as guardiãs da comida.

A criançada já está impacien-te para jogar futebol na areia e

as “gatas” não veem a hora de trocar o bronzeamento feito na laje pelo bronzeamento na areia, com direito ao bronze-ador caseiro que se não der a cor perfeita, leva para o hospital por causa das queimaduras pro-vocadas. E tem ainda o equipa-mento indispensável: a máqui-na digital para tirar as fotos e depois postar no Facebook. Já os homens, não se esquecem de levar os instrumentos para o pagode, uma ou duas garrafas da mardita, o aparelho de som

para curtir o pancadão e todos seguem felizes para as praias.

Chegando à praia a turma se espalha e cada um procura o seu canto ou sua turma e a chefe da excursão diz a hora da volta – se bem que tem sempre alguém que fica para trás - Na hora do al-moço a turma se reúne e todos se banqueteiam

embaixo da castanheira ou na tenda de lona armada próximo ao ônibus. A festa acaba quando é hora de ir embora, e todos em-barcam de volta para seus lares, cansados e felizes; no dia seguinte começa a batalha até o próximo domingo e eles aguardam com ansiedade mais um final de sema-na, se São Pedro ajudar. E durante a semana, quando encontram um amigo faz sempre a mesma per-gunta: E aí, vamos a la playa? Pois assim caminha a humanidade.

VAmOs A LA PLAyA

E no Expresso vai de tudo um pouco: as bóias feitas de câmaras de ar para pneu de caminhão, as caixas da cerveja e do refri-gerante genérico, o isopor e os potes de plásticos com as iguarias preparadas para o almoço – macarrão, galinha frita, maionese, arroz entre outras, feitas pela avó ou mãe que são as guardiãs da comida.

E nestes dias quentes do verão de 2013, a patuleia conta os dias para chegar o final de semana para ir à busca do bronze-ado perdido nas praias do litoral sul.

O bRAGA E O bREGA

FILOSOFIA DE “BUTIQUIM” RICARDO LEMOS » - [email protected]

Sorte a de Clarice, e de Machado, Pessoa e Homero, foi não terem feicibuque (nem Orkut). Só saía publicado o que passava pelo crivo do Editor. Ou seja, o controle de qualidade era terceirizado. Ou você acha mesmo que eles nunca escreveram bobagens, como nós?!

-x-x-

E do nosso querido BRAGA, como não?!,que hoje, 12 de Janeiro de 2013, estaria completando 100 aninhos de vida.

AQUI na sua querida cidade natal, a boa e velha Cachoeiro de Itapemirim, faz já algum tempo que lhe prestamos homenagem com uma Lei de incentivo à produção cultural, a boa e nova Lei Rubem Braga.

Os dois livros que lancei em 2012:

Ricardo Lemos é jornalista, escritor, blogueiro, poeta, músico, de-signer, professor, comerciante, empresário, pai, filho... enfim, “uma pessoa comum, um filho de Deus”, como você.

Passaram sem sucesso pela Banca Examinadora. Mas saíram assim mesmo, na cara e na coragem de quem se quer escritor e aposta nisso; na garra de quem acredita no que faz; na teimosia do artista de rua que mete a fuça no chão, sacode a poeira, ri amarelo e parte para uma nova tentativa de um salto jamais visto ou de mais um número pra lá de ousado.

Desculpe o desabafo. É que somos conterrâneos e colegas de profissão. Mas continuo tentando: em 2013 tem PROJETO de livro novo.

Quem sabe Cachoeiro não me dá esse presente?! Quem sabe Cachoeiro não SE DÁ esse presente?!

-x-x-

FELIZ 2013!!!MUITA PAZ, SAÚDE E REALIZAÇÕES!!!

...com Deus!!!

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A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está contando com apoio de lideranças políticas capixabas para fundar mais uma vez um novo partido. Até agora, o chamado Movimento Social Nova Política está dialogando com siglas que vão do PSOL ao PSDB. Poderá ser oportunidade para quem possui mandato eletivo e está insatisfeito com sua sigla mudar de rumo.

O cachoeirense radicado no Rio de Janeiro, Péricles Junior, venceu importante concurso de desenho, o Superman Redesing. Arte vencedora do concurso cultura elaborado pela Quanta Academia de Arte, com exclusividade, no Aqui Notícias.

Está tramitando no Congresso Nacional o projeto de lei que acaba com as coligações proporcionais. Se for aprovado, o sistema eleitoral sofrerá mudança importante e o eleitor não vai mais ter que conviver com a realidade atual, onde nem sempre os mais votados têm o direito de tomar posse do mandato, porque suas coligações não atingiram o número mínimo de votos para eleger um ou mais vereadores, deputados estaduais, federais ou distritais.

De novo?

Fim das coligações proporcionais

ESPAÇO POPULAR

SÁBADO, 12/01/2013 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E REGIÃO SUL 03OPINIÃOwww.AQUIES.com.br

PARTICIPE: envie sua foto para [email protected], com crédito e informações

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COMENTÁRIOS DIvERSOS NA REDE SOCIAL

DIV

ULG

ÃO

O Prefeito de Marataízes, Dr. Jander (PSDB) inicia sua agenda de compromissos de 2013 com inaugurações. Na tarde de hoje, juntamente com o novo Secretário de Turismo Esporte e Lazer, Arísio Wingler Alves Júnior e a sua comitiva, ele inaugura a Reforma e Ampliação da Quadra Poliesportiva de Boa Vista, as 16h00. O local recebeu diversas melhorias na ordem de R$ 292.733,40, investimento realizado com recursos próprios da Prefeitura. O evento contará com a presença do orgulho esportivo da terra, o campeão medalhista olímpico, Fábio Luiz Magalhães no Vôlei de Praia.

Parecia reunião do PSB, mas não era. O médico José Renato (candidato a vice-prefeito com Glauber Coelho), o advogado Luciano Cortez, o vereador Alexandre Bastos, o contador Danildo Oliveira e o empresário Atílio Traváglia estavam na noite da última quinta-feira no bar Botequim, em frente ao campo do Estrela, curtindo o samba e bossa nossa do grupo Maloca dos Braga.

Um protocolo de intenções para o fomento de novos negócios entre Espírito Santo e Itália foi firmado no Palácio Anchieta. O documento foi assinado pelo governador Renato Casagrande, o presidente do Bandes, Guerino Balestrassi, representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), e o presidente da Câmara de Comércio Ítalo-brasileira, Luciano Feletto. O presidente da Findes, Marcos Guerra, também esteve presente.

Inauguração

Reunião do PSB

Protocolo

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM vARGEM ALTA ANCHIETAMARATAízES GUAÇUí IBATIBA31ºC 26ºC 30ºC28ºC 27ºC 29ºC20ºC 17ºC 23ºC22ºC 19ºC 20ºC

DóLAR COMERCIAL (EM R$) >> COMPRA 2,03 >> vENDA 2,03COTAÇÃO DO CAFÉ ARÁBICA TIPO 6, BEBIDA DURA R$ 320,00 | ARÁBICA TIPO 7, BEBIDA RIO R$ 270,00 | CONILON TIPO 8 R$ 249,00

MAriA GAbrielA VereDiAnO

“Você é quem traça seu destino. Você é o autor. Você escreve a história. A caneta está em sua mão, e o desfecho é o que você escolher” (Lisa Nichols)

(comentário via Facebook)

rObsOn MAChADO

A glória nunca estará nos sarcedotes mas sim na ARCA. Pois a ARCA representava a presença de Deus.

(comentário via Facebook)

DAnielA PArAjArA

“Apenas ignore. Veneno só faz mal se você engolir.”

(comentário via Facebook)

[email protected]

PARTICIPE

@folhadocaparaofacebook.com/grupofolhadocaparao

Crédito: Daniel Dirr/Euagito

Conquista

Quem comemorou aniversário ontem foi o fisioterapeuta Thiago noventa. A ele, os votos de sucesso, saúde e felicidades.

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As Câmaras Munici-pais de Iúna e Irupi já definiram suas comissões permanentes, nas primei-ras sessões do ano, já que sem estas comissões não é possível o funcionamen-to do Legislativo, porque são necessárias para dar os pareceres das matérias apresentadas. Em Irupi, as comissões ficaram defi-nidas na sessão do dia 07, enquanto em Iúna a de-finição aconteceu no dia 08. Em Iúna, já ficaram definidos os presidentes e relatores de cada comissão e, em Irupi, seriam defi-nidos em reunião interna das próprias comissões.

Em Irupi, forma defini-das as comissões de Cul-tura e Assistência Social, Justiça e Redação e de Finanças e Orçamento. A primeira, uma comis-são que cuida de matérias

mas específicas, é com-posta pelas três vereado-ras da casa, Elisete Schuab (PMDB), Débora Storck (DEM) e Cleidis Segal de Oliveira (PDT).

Contudo, na de Justiça e Redação – talvez a mais importante, porque ana-lisa todos os projetos que chegam à Câmara, estão os vereadores Romildo Afonso (PMDB), Cleidis Segal de Oliveira (PDT) e Herivelton Nunes (PTN). E na Comissão de Finanças e Orçamen-to, que analisa os projetos que tratam sobre recur-sos financeiros, estão os vereadores Darci Cami-lo Gonçalves (PMDB), Débora Storck (DEM) e Fábio Barros Medeiros Júnior (PDT). Uma for-mação que pode deixar o prefeito Carlos Henrique Storck um pouco mais tranquilo quanto aos pa-receres dos projetos apre-sentados pelo Executivo.

IúnaJá na Câmara de Iúna

existem quatro comissões permanentes: Constitui-ção, Justiça e Redação; Finanças, Orçamento, Obras e Serviços Públi-cos; de Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvi-mento Econômico; e de Educação, Saúde e Assis-tência Social. A primeira é a comissão mais dispu-tada entre os vereadores e ficou composta pelos vereadores Rogério Cezar (PRB) – presidente, João Elias Colombo Horsth (DEM) – relator – e Jo-nildo de Castro Muzi (PR) – secretário. Ou seja, presidente e relator foram eleitos pela coligação de oposição ao prefeito Ro-gério Cruz Silva, o que pode significar alguma dificuldade para obter pa-receres favoráveis.

O mesmo aconteceu com a Comissão de Fi-nanças, Orçamentos,

SÁBADO, 12/01/2013 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E REGIÃO SUL

www.AQUIES.com.br04 POLíTICA

Vereadores já definiram a composição das comissões permanentes

AS COMISSõES SÃO DESTInADAS A APRECIAR TODOS OS PROjETOS E MATéRIAS LIGADOS à ADMInISTRAçÃO PúBLICA, EMITInDO PARECERES SOBRE CADA ASSSUnTO »

MARCOS [email protected]

divulgação

marcos oliveira/arquivo senado

Iúna/IRUPI

nacIonal

os vereadores de Iúna definiram comissões permanentes da câmara

Obras e Serviços Públicos que ficou composta pelos vereadores João Elias Co-lombo Horsth (DEM) – presidente, Weverton da Silva Feitosa – Zizinho (PDT) – relator – e José Marcos de Moraes (PDT) – relator. Na Comissão de Agricultura, Meio Am-biente e Desenvolvimen-to Econômico, estão os vereadores João Batista

Ribeiro (PDT) – presi-dente, Adriano Salviete da Silva (PMDB) – rela-tor – e Jonathan Bonfante Moreira (PTB) – secretá-rio. E na de Educação, Saúde e Assistência Social é composta pelos vereado-res José Marcos de Moraes (PRB) – presidente, Ro-gério Cézar (PRB) – re-lator – e Expedito Vieira de Andrade Filho (PDT)

– secretário.As comissões são órgãos

internos do Poder Legis-lativo, destinadas a apre-ciar programas de obras, planos municipais e se-toriais da administração pública, além de receber, estudar e emitir parecer sobre petições, reclama-ções, representações ou queixas dos cidadãos, en-tre outros assuntos.

Senadores criticam novo piso salarial dos professores

O reajuste do piso sa-larial dos professores de 7,97% para 2013, muito inferior ao que foi conce-dido em 2012 (22%), foi criticado por senadores. O valor de R$ 1.567,00, anunciado pelo minis-

tro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta quinta-feira (10), não valoriza a categoria, na opinião dos senadores Cristovam Bu-arque (PDT-DF) e Paulo Bauer (PSDB-SC).

Em entrevista à Agên-

cia Senado nesta sexta-feira, Cristovam Buarque disse que o aumento é insuficiente e defendeu a federalização da educa-ção. Autor do projeto que resultou no Piso Nacio-nal dos Professores (Lei 11.738/2008), o senador afirmou que a lei foi um grande avanço, mas que, infelizmente, fica amarra-da ao valor do piso.

- Não é possível atrair para o magistério os estu-dantes, os universitários, com um salário de R$ 1.567,00. E o mais grave é que, além de o piso ser muito baixo, está havendo um achatamento do salá-rio entre o piso e o teto -

comentou Cristovam.A dificuldade que al-

guns estados e municípios terão para pagar o piso, mencionada pelo minis-tro da Educação, também foi reconhecida pelo se-nador. A saída defendida por Cristovam é transferir a educação de base para a responsabilidade do go-verno federal num perío-do de 20 anos.

- Se fosse feita a federa-lização da educação, com um salário médio de R$ 9 mil ao professor, de uma maneira paulatina, no fi-nal de 20 anos, isso custa-ria ao governo federal so-mente 6,4% do PIB. Isso é possível - defendeu.

O senador Paulo Bauer ressaltou que, em alguns estados e municípios, o piso do magistério é me-nor do que o de outras ca-tegorias, como a polícia e os profissionais de saúde. Para o senador, o paga-mento dos proventos aos professores aposentados, incluído dentro dos 25% que os estados e municí-pios devem gastar com educação, deveria ter um fundo independente e fi-car fora desse percentual.

- Se isso fosse feito, au-tomaticamente estados e municípios poderiam remunerar melhor os professores em atividade - disse.

Para o senador, o go-verno federal não tem se preocupado em melhorar a educação. Paulo Bauer afirmou que a União pre-cisa buscar uma solução para melhorar o salário dos professores ativos.

- Há a necessidade de a União buscar uma solu-ção, um mecanismo que contemple estados e mu-nicípios de forma defini-tiva para que haja recur-sos destinados à remu-neração dos professores aposentados e, com isso, dar mais folga financei-ra para aplicar esse piso e constituir uma tabela salarial coerente para os professores ativos.

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Cachoeiro de Itapemirim, capital secreta, berço incontes-tável de artistas ímpares, como o são Rubem Braga, Newton Braga, Roberto Carlos, Raul Sampaio e tantos outros, tem o dever de render homena-gens a seus mais ilustres filhos, aqueles que, mesmo distantes, jamais tiram de si o bairrismo característico do cachoeirense: “Sempre tenho confiança de que não serei maltratado na porta do céu, e mesmo que São Pedro tenha ordem para não me deixar entrar, ele ficará indeciso quando eu lhe disser em voz baixa: Eu sou lá de Ca-choeiro”. (Rubem Braga).

O Sabiá da crônica comple-taria 100 anos hoje (ele morreu em 1990) e para comemorar a data, o Jornal Aqui Notícias preparou uma matéria espe-cial que inclui bate-papo com a jornalista Cláudia Sabadini, coautora do livro “O Jornalis-mo Literário de Rubem Braga na Guerra”, lançado em 2012, entre outras comemorações re-ferentes ao dia.

De acordo com a jornalista homenagear o Centenário do cronista é de suma importância não só para Cachoeiro, como também para o mundo. “Para mim, Rubem Braga é um dos escritores que melhor repre-senta o jornalismo e a literatu-ra brasileira. Particularmente na crônica é minha principal referência. Comemorar o cen-tenário de Rubem é reveren-ciar tudo o que ele representa para a cidade, para o país e por que não dizer para o mundo, já que seu trabalho é reconhe-cido também em outros países. Consta que ele deixou aproxi-madamente 20 mil crônicas. É um material que ainda precisa ser muito explorado e divulga-do entre os leitores, sobretudo os estudantes desde o nível mé-dio a acadêmico. A leitura de Rubem deveria ser obrigatória nas escolas do país. É um au-tor que se aproxima muito do leitor por sua leitura simples e cotidiana, sua escrita carregada de sentimento e delicadeza”, disse Claudia.

O livro “O Jornalismo Li-terário de Rubem Braga na

Guerra”, que faz parte das co-memorações do centenário do cronista, foi lançado no ano passado, em dezembro, através do incentivo da Lei Rubem Braga. A obra é fruto de pes-quisa acadêmica realizada em 2008 e que pela boa avaliação acabou virando livro.

“Foi uma experiência des-pretensiosa. Começou na faculdade na elaboração do nosso TCC (em parceria com o Rondinelli Tomazelli). Nos-sa intenção era pesquisar ele-mentos do jornalismo literá-rio na obra de Rubem Braga. A partir desse momento nosso orientador, o professor Fábio Britto, norteou esse caminho. As crônicas de guerra foram escolhidas justamente por entendermos que talvez este período da vida de Rubem tenha sido um dos de maior significado como escritor e jornalista. Como correspon-dente de guerra pelo Diário Carioca, Rubem desvenda, relata e valoriza cada detalhe, cada vida, como se fosse mes-mo um ‘leitor de almas’. Vinte e cinco anos depois, desta vez pela Revista Realidade, ele re-torna ao mesmo cenário, na Itália, e rememora os fatos, reencontra personagens. É uma reportagem ímpar, que vale a pena ser lida. Não pre-tendemos, entretanto, esgo-tar o assunto com esta obra. Nosso objetivo foi contribuir para outros estudos não só do jornalismo literário como também da obra de Rubem”, comentou Claudia Sabadini.

Em Cachoeiro, as come-morações iniciam hoje com um café da manhã literário às 8h00, na Casa dos Braga, onde o cronista viveu na infância. Na ocasião, haverá um bate-

papo com a jornalista Cláudia Sabadini.

Fragmentos de textos do cronista serão pendurados no pé de fruta-pão eternizado nas crônicas que escreveu sobre sua infância em Cachoeiro. E, em alguns cômodos da casa cente-nária, o público poderá ouvir a voz de Rubem, gravada em en-trevistas e leituras, bem como depoimentos de personalida-des sobre o escritor e sua obra.

As atividades continuam na segunda-feira (14), em reu-nião solene realizada também na Casa dos Braga, a partir das 19h30, com a participa-ção do Conselho Municipal de Cultura, da Academia Cachoeirense de Letras e de autoridades. Na ocasião, se-rão anunciadas outras ações comemorativas a serem reali-zadas ao longo do ano.

A noite também será marca-da pelo lançamento do edital 2013 da Lei Rubem Braga que no ano passado contemplou vários artistas da região. E pela entrega, para bibliotecas públi-cas, de livros produzidos com apoio da lei nos últimos anos. A cantora Duda Felippe fará uma apresentação no encerra-mento. Todas as atividades são abertas ao público.

SÁBADO, 12/01/2013 DIÁRIO | Ano 2 | n° 521

Cachoeiro de Itapemirim e Região Sul

Espírito Santo comemora Centenário de RubEm bRaga

HOje, nO CentenÁRIO DO meStRe DA CRônICA, ele SeRÁ lemBRADO em HOmenAgenS »COm lIvROS, expOSIçõeS, meSAS ReDOnDAS e eventOS pARA mARCAR A DAtA

Rondinelli Tomazelli e Cláudia Sabadini lançaram livro sobre Rubem Braga (foto acima)

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OLÍVIA [email protected]

RuBem BRAgA

Há poucos anos trouxe o reló-gio para minha casa de Ipane-ma. Mais velho do que eu, não é de admirar que ele tresande um pouco. Há uma corda para fazer andar os ponteiros, outra para fa-zer bater as horas. A primeira é forte, e faz o relógio se adiantar: de vez em quando alguém me chama a atenção, dizendo que o relógio está adiantado quin-ze ou vinte minutos, e eu digo que é a hora de Cachoeiro. Em matéria de som, vamos muito mais adiante. É comum o reló-gio marcar, di-gamos, duas e meia, e bater so-lenemente nove horas.“Esse relógio não diz coisa com coi-sa”, comenta um amigo seve-ro. Explico que é uma pequena disfunção au-diovisual.

Na verdade essa defasagem não me abor-rece nada; há muito desani-mei de querer as coisas deste mundo todas certinhas, e prefiro deixar que o velho relógio bada-le a seu bel-prazer. Sua batida é suave, como costumam ser as desses Ansonias antigos; e esse som me carrega para as noites mais antigas da infância. Às ve-zes tenho a ilusão de ouvir, no fundo, o murmúrio distante e querido do Itapemirim.

Que outros sons me chegam da infância? Um cacarejar

sonolento de galinhas numa tarde de verão; um canto de cambaxirra, o ranger e o ba-que de uma porteira na fazen-da, um tropel de cavalos que vinha vindo e depois ia indo no fundo da noite. E o som distante dos bailes do Centro Operário, com um trombone de vara ou um pistom perdi-dos na madrugada.

Sim, sou um amante da mú-sica, ainda que desprezado e infeliz. Sou desafinado, de-

sentoado, um amigo diz que tenho orelha de pau. Outro dia fiquei per-plexo ouvindo uma discussão de jovens sobre um som que eu achava perfeito e eles acusavam de flutter, wow, rumble, hisse outros males estranhos.

Meu amigo Mario Cabral dizia que queria morrer ouvindo Jesus, Alegria

dos Homens; nunca soube se lhe fizeram a vontade. A mim, um lento ranger de porteira e seu ba-que final, como na fazenda do Frade, já me bastam. Ou então a batida desse velho relógio, que marcou a morte de meu pai e, vinte anos depois, a de minha mãe: e que eu morra às quatro e quarenta a manhã, com ele marcando cinco e batendo onze, não faz mal; até é capaz de me cair bem.

OS SOnS de AnTigAmenTe

Sim, sou um amante da música, ainda que desprezado e infeliz. Sou desafinado, desentoado, um amigo diz que te-nho orelha de pau. Ou-tro dia fiquei perplexo ouvindo uma discussão de jovens sobre um som que eu achava perfeito e eles acusavam de flutter, wow, rumble, hisse ou-tros males estranhos.

Conta-se na família que, quando meu pai comprou nossa casa de Cachoeiro, esse relógio já estava na parede da sala; e que o vendedor o deixou lá, porque naquele tempo não ficava bem levar. (Hoje, meu Deus, carregam até uma lâmpada de 60 velas, até o bocal da lâmpada, e deixam aquele fio solto no ar).

(Esta crônica está no livro “Casa dos Braga –Memó-ria da Infância”, Ed. Record, 140 págs., esgotado e, no “200 Crônicas Escolhidas”, mesma editora, 492 págs).

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SÁBADO, 12/01/2013 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E REGIÃO SUL02 www.aquies.com.br

Em Vitória, o Governo o Estado do Espírito San-to, por meio de suas se-cretarias da Cultura e da Educação, e o Ministério da Cultura apresentam a exposição “Rubem Braga – O Fazendeiro do Ar”, no Palácio Anchieta, a partir de 28 de janeiro de 2013. A mostra interativa come-mora o centenário de Ru-bem Braga, e reúne textos, documentos, correspon-dências, desenhos, pintu-ras, fotografias, objetos, depoimentos em vídeos e publicações, para que o público – em especial as novas gerações – pos-sa mergulhar no univer-so deste grande escritor, nascido em Cachoeiro de Itapemirim, que elevou a crônica à potência máxi-ma na literatura.

A curadoria da exposi-ção é de Joaquim Ferreira dos Santos – ele próprio escritor, jornalista e cro-nista –, que mergulhou nos arquivos integralmen-te cedidos pela família de Rubem Braga para traçar

“Rubem Braga – O Fazendeiro do Ar”

Da esquerda para a direita, em pé: Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Fernando Sabino e Carlinhos de Oliveira; sentados: Vinicius de Moraes, Sérgio Porto e Chico Buarque - na varanda da cobertura de Rubem Braga, final dos anos 60.

RUBEM BRAGA

Tarde fria, e então eu me sinto um daqueles velhos poetas de antigamen-te que sentiam frio na alma quando a tarde estava fria, e então eu sinto uma saudade muito grande, uma saudade de noivo, e penso em ti devagar, bem de-vagar, com um bem-querer tão certo e limpo, tão fundo e bom que parece que estou te embalando dentro de mim.

Ah, que vontade de escrever boba-gens bem meigas, bobagens para todo mundo me achar ridículo e talvez al-guém pensar que na verdade estou aproveitando uma crônica muito anti-ga num dia sem assunto, uma crônica de rapaz; e, entretanto, eu hoje não me sinto rapaz, apenas um menino, com o amor teimoso de um menino, o amor burro e comprido de um menino líri-co. Olho-me no espelho e percebo que estou envelhecendo rápida e definiti-vamente; com esses cabelos brancos parece que não vou morrer, apenas minha imagem vai-se apagando, vou ficando menos nítido, estou parecen-do um desses clichês sempre feitos com fotografias antigas que os jornais publicam de um desaparecido que a família procura em vão.

Sim, eu sou um desaparecido cuja esmaecida, inútil foto se publica num canto de uma página interior de jornal, eu sou o irreconhecível, irrecuperável desaparecido que não aparecerá mais nunca, mas só tu sabes que em alguma distante esquina de uma não lembrada cidade estará de pé um homem perple-xo, pensando em ti, pensando teimosa-mente, docemente em ti, meu amor.

O DeSaPaReCiDO

Rubem Braga, do livro “A Traição das Elegantes”, Editora Sabiá - Rio de Janeiro, 1969, pág. 112.

o fascinante percurso da exposição.

Joaquim Ferreira dos Santos afirma que “Ru-bem Braga, numa frase rápida, é o prazer de ler”. “Vai atravessar todas as gerações. Suas crônicas falam dos detalhes, das cenas cotidianas, dos con-sensos da humanidade, e são embrulhadas uma a uma com um texto que veste a roupa da língua co-mum.” Ele observa não ser à toa que chamam Rubem Braga “de o inventor da moderna crônica brasilei-ra”. “O gênero já existia, vinha desde José de Alen-car passara pela maestria de Machado de Assis, a carioquice peripatética de João do Rio. Foi Rubem quem lhe acrescentou li-rismo poético e a influên-cia, bem humorada e co-loquial, dos modernistas de 1922. É o formato que a gente conhece hoje, por exemplo, em textos de Ve-ríssimo”, explica.

O curador destaca ainda que Rubem Braga é autor

SERvIçO:Abertura: 28 de janeiro

de 2013, às 20h00Visitação: 29 de janeiro

a 26 de maio de 2013Palácio AnchietaPraça João Climaco s/n,

Cidade Alta, Centro, VitóriaTerça a sexta-feira,

das 8h00 às 18h00Sábado, domingo e feriados,

das 9h00 às 17h00www.rubembraga.com.brEntrada franca agendamento de escolas:(27) 3636-1032 / 3636-1048agendamento@

palacioanchieta.es.gov.brSegunda a sexta,

das 8h00 às 18h00

de crônicas que “hoje se alinham entre os clássi-cos brasileiros”. “Ele é o autor de ‘Ai de ti, Copa-cabana’, ‘Aula de inglês’, ‘Borboleta amarela’ e de-zenas de títulos, todos es-critos originalmente para jornais e revistas, e que têm aquele sabor único, reconhecível às primeiras linhas”. “Nosso homem-centenário é o autor que misturou a roça de sua in-fância no Espírito Santo com as cenas cosmopoli-tas do Rio de Janeiro, para onde se mudou a partir dos anos 1930. Ele partiu do princípio dos mestres, a de que é falando de sua aldeia que um escritor pode ser internacional”, destaca Joaquim Ferreira dos Santos.

Estarão na mostra vídeos com depoimentos de amigos próximos, que conviveram com Rubem Braga, como Ziraldo, Zuenir Ventura, Ana Maria Machado, Danu-za Leão, Fernanda Montene-gro, Lygia Marina, José Hugo Celidônio, dentre outros.

Foto: Arquivo Luiz ALberto Moniz bAndeirA

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entre Márcio Moreira alves e Rubem Braga, Jânio conversa com Che Guevara, em visita a Cuba em 1960

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Biblioteca Estadual também faz homenagem

Rubem Braga no Rio de Janeiro

Pablo Neruda e Rubem Braga

Livros do cachoeirense em exposição na Biblioteca Estadual

Rubem bRaga

E no meio dessa confusão alguém partiu sem se des-pedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma sepa-ração como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perda da outra, procura-a por um ins-tante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.

Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odio-so dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?

Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.

Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefo-nema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueça-mos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas dou-radas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.

A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.

DEsPEDiDa

Rubem Braga, do livro “A Traição das Elegantes”, Editora Sabiá – Rio de Janeiro, 1967, pág. 83.

Nascido em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, o escritor e jornalista Rubem Braga fez meia dúzia de poemas. Jamais escreveu um romance. Era o que se chama hoje de um homem focado. Rubem dedicou sua carreira em jornais e revistas a um gênero que os críticos chamavam de “menor”. Elevou-o a um estado de arte e se consagrou como um dos gênios da literatura nacional. Foi exclusivamente cronista, o pai de todos, o fura-bolo, o cata-piolho e os demais dedos com que se escreve o melhor da língua.

Crônicas são pequenas peças de duas ou três páginas de livro, e tratam geralmente de um caso banal que o escritor viu pela janela ou durante uma caminhada. Às vezes um amor vai embora, e isso pode dar crônica também – mas o cronista nunca usa o formato para falar dos grandes acontecimentos e dos grandes heróis.

“Se for aguda não é crônica”, diz Rubem Braga. Os fatos iam acontecendo à sua frente e ele

narrava. Ser cronista, diz, “é viver em voz alta”.

A especialidade de Rubem Braga é contar a cena trivial, uma nesga de acontecimento, com as tintas especiais que os grandes narradores só sabiam empregar aos momentos épicos de uma nação. Ocupa-se dos pequenos detalhes Tudo que está à sua frente poderia resultar banal na pena de qualquer outro escritor, mas, no nadador ao longe, nas penas do pavão no parque ou na borboleta amarela que sobrevoa a cidade grande, clássicos de sua obra, Braga vê a beleza sublime – e capricha nas cores, com palavras de uma simplicidade que, sem que o leitor se dê conta, vão se juntando em momentos de delicadeza e sabedoria.

Ele é o mais claro exemplo de que a crônica não quer abafar ninguém, mas, olhando o mundo de um jeito leve, bem-humorado e descompromissado, quer mostrar que faz literatura também.

Os puristas querem que a crônica fique sob a retranca do jornalismo, pois seu habitat natural é no cercadinho da imprensa onde serve como respiro de estilo à necessidade de tensão objetiva

que vai nas notícias ao lado. Ela seria perecível como tudo mais no jornal. Já os jornalistas acham que, descompromissada com os fatos, necessitada de ser subjetiva e dar asas à imaginação, a crônica é coisa de literatos.

Rubem Braga passa indiferente por todas essas questões, ele que trabalhou em redação como redator, repórter político em Belo Horizonte, correspondente de Guerra na Itália e crítico de artes plásticas em Porto Alegre. A crônica foi uma das tarefas que lhe deram – e como se mostrou especial para o ofício, ficou por ali.

Em seus textos mais confessionais, faz um dos truques típicos dos cronistas, e tenta diminuir ainda mais as glórias da função. “Sou uma máquina de escrever com algum uso, mas em bom estado de funcionamento”, diz.

“Escrevo de palpite, como outras pessoas escrevem de ouvido”.

Por mais que insista em se colocar apenas como um especialista em passarinhos, um homem que

vivia para cultuar as lindas mulheres, um apolítico dedicado às causas da boa amizade e um fazendeiro do quintal que construiu numa cobertura sobre Ipanema, Rubem Braga constrói uma obra nada modesta em mais de 20 mil textos.

A crônica já vinha desde José de Alencar, se é que a carta de Pero Vaz de Caminha não foi o primeiro exercício do gênero. Machado de Assis também passou por esta avenida. Mas é Rubem Braga, a partir dos anos 30, quem inventa a crônica do jeito que o Brasil conhece hoje. Coloca pitadas de bom humor do coloquialismo modernista aqui, melancolia romântica ali e uma original intimidade lírica em todos os momentos. Serve-se com sal a gosto. Parece simples, mas é o mais puro requinte de sensibilidade. Delicie-se. Está pronta uma torta capixaba com o sabor do melhor da literatura nacional.

Joaquim Ferreira dos santosJornalista e Curador da Exposição

SObRe Rubem bRaga

SÁbaDO, 12/01/2013CaCHOeIRO De ITaPemIRIm e RegIÃO SuL 03www.aquies.com.br

Também em Vitória aconte-ce uma Exposição de Livros em homenagem ao cronista capixa-ba Rubem Braga até o dia 28 de fevereiro na Biblioteca Pú-blica Estadual do Espírito San-to (BPES), que reúne as suas obras clássicas - algumas delas em diferentes edições - além de antologias, coletâneas e obras de divulgação.

Destaque para duas edições especiais ilustradas por Carybé: a Borboleta Amarela, publicada pela José Olympio, e a Viagem Capixaba de Carybé e Rubem Braga, publicação com nume-rosos bicos-de-pena legendados pelo cronista. Ao todo estão expostos 45 volumes, em parte retirados das coleções da pró-pria BPES, em parte cedidos por empréstimo pela professora Neila Geaquinto.

A exposição também conta com algumas biografias e crí-ticas, entre elas a biografia feita por Marco Antônio de Carva-lho e estudos de José Castello e Lygia Marina Moraes. Uma das vitrines da mostra foi reservada para recortes de jornal forneci-dos pelo próprio Rubem Braga ao escritor Renato Pacheco para fins de organização do livro Crônicas do Espírito Santo.

Exposição Livros de Rubem BragaDias e horário: De segunda a

sexta-feira, das 8h00 às 19h00Até 28 de fevereiro de 2013Local: Biblioteca Pública

Estadual do Espírito Santo - Av. João Batista Parra nº 165 - Praia do Suá - Vitória

Entrada Franca

SeRVIÇO:

Foto: AssessoriA de ComuniCAção seCult-es

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www.AQUIES.com.brSÁBADO, 12/01/2013 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E REGIÃO SUL04

Ramon BaRRos @ramonbarros

www.facebook.com/ramonbarros.tv

[email protected](28) 9882 8981

MAURICIO ERVATIPrepara o lançamento da nova Imo-

biliária de Cachoeiro de Itapemirim, acompanhando o crescimento deste segmento na cidade.

LUCIANO NEMERMeu amigo pessoal e grande profis-

sional é um dos profissionais Classe A da nova Imobiliária de Cachoeiro de Itapemirim.

NOVIDADESO mercado impresso em Cachoeiro

pode ganhar uma nova Revista nos moldes da famosa e polêmica VEJA.

ALMIR BARROS Vice Prefeito de Atilio Vivácqua asu-

miu também a Secretaria de Saúde do Município com projetos de melhorar o atendimento à população.

VALDIR DA PIPOCAChega em Cachoeiro dia 22 de Feve-

reiro no Shopping Sul, para uma pales-tra especialmente preparada aos em-preendedores de Cachoeiro e região.

BRUNO FERNANDESAmigo da Coluna é um dos fotógrafos

que está de olho nas celebridades que andam por Cachoeiro. Confiram no link www.balladas.com.br

foto: arquivo pessoal

Flash para a bela caçula do prefeito de Venda Nova do Imigrante, Dalton Perim e de Nelma Ceschin: MARIA CECÍLIA.

FOTO: FMZ - VNI

Prefeito reeleito de Venda Nova do Imigrante Dalton Perim de olho na AMUNES

Bom dia Especial da Coluna de hoje para o Senador Ricardo Ferraço e sua Vivian Coser, recém casados.

FOTO: FOLHA VITÓRIA / HÉLIO DÓREA

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SÁBADO, 12/01/2013 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E REGIÃO SUL 09www.AQUIES.com.br

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SÁBADO, 12/01/2013 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E REGIÃO SUL

www.AQUIES.com.br10 AGRICULTURA

divulgação

agrícola e obter acompanhamento técnico. Isso contribui para que ele possa desenvolver-se de forma independente e autônoma.

No Espírito Santo, o limite máximo de crédito por beneficiário é de até R$ 60 mil.

Como fazer para participar do Crédito Fundiário?

Procure o Sindicato de Trabalhadores Rurais do seu município ou o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

Quem financia?

Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil.

Condições de pagamento

- O pagamento da primeira parcela é realizado depois de três anos (período de carência).

- O prazo para quitar o financiamento é de até 20 anos (incluindo o período de carência).

O PNCF é uma iniciativa de Secretaria de Reordenamento Agrário do Governo Federal e, no Estado, é executado pela Unidade Técnica Estadual, que integra o Idaf, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). O Crédito Fundiário é um dos 13 projetos do Programa Vida no Campo, lançado em 2011 pelo Governo do Espírito Santo, englobando ações nas áreas de assistência técnica, infraestrutura produtiva, crédito rural, agroecologia, juventude rural, agroindústria, entre outras.

Saiba maiS Sobre o PNCF

Quem pode participar do Programa?Agricultores familiares que tenham, no mínimo, cinco anos de

experiência rural nos últimos quinze anos e que atendam aos limites de renda determinados pelas linhas de financiamento.

o que o produtor pode fazer com os recursos que recebe?

Além da aquisição da terra, o agricultor pode investir em infraestrutura produtiva para sua propriedade, comprar maquinário

PNCF

De janeiro a dezembro de 2012 foram aplicados mais de R$ 12,7 milhões pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) beneficiando mais de 150 famílias do Espírito Santo, que tiveram a oportunida-de de adquirir seu próprio imóvel rural por meio de financiamento. Outras 290 estão próximas desta conquista, pois as propos-tas já estão em análise pelos agentes financeiros.

“O crédito fundiário, que conta com recursos abundantes, prazos ade-quados e recursos subsidia-dos, é a mais importante estratégia de acesso à terra porque não gera conflitos, favorece a autoestima e promove a inclusão social das classes menos favoreci-das no campo. E reduzir a pobreza rural é uma meta

do Governo do Espírito Santo”, afirma Enio Ber-goli, secretário Estadual de Agricultura.

Em 2012, foram apli-cados mais de R$ 12,7 milhões pelo Programa, e a meta do Governo do Es-tado para os próximos dois anos é dobrar os recursos, beneficiando outras 1.000 famílias, haja vista que há disponibilidade de finan-ciamento no PNCF.

Casos como o da As-sociação Irmãos Dalbem, em Rio Quinze de Agos-to, Santa Teresa, mostram que a parceria pode trans-formar a realidade. Quan-do assinaram o contrato em 2007, os irmãos José Roque Dalbem e Vander-lei Augusto Dalbem eram meeiros em uma proprie-dade em São Roque do Canaã. Com os recursos

recebidos do PNCF, em torno de R$ 110 mil, ti-veram a oportunidade de adquirir a própria terra e optaram pela produção de café conilon como inves-timento.

As famílias saíram de uma renda anual de R$ 9 mil para R$ 35 mil. Atu-almente, cada família pro-duz, em média, 120 sacas de café por hectare, repre-sentando um dos melhores índices de produtividade da região, segundo o Sin-dicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Teresa. Em 2012 foram produzi-das 560 sacas e a previsão para 2014 é de ampliar esse número para 800 sacas.

O engenheiro agrôno-mo Daniel Abreu, coorde-nador da Unidade Técnica Estadual (UTE), que exe-cuta o Programa no Es-

Crédito Fundiário leva R$ 12,7 milhões a 150 famílias capixabas

EM 2012, FORAM APLICADOS MAIS DE R$ 12,7 MILHõES PELO PROGRAMA »

eStadual

pírito Santo por meio do Instituto de Defesa Agro-pecuária e Florestal (Idaf ), conta que ainda há recur-sos disponíveis para subsi-diar o financiamento. “É

importante que os sindica-tos de trabalhadores rurais dos municípios orientem os produtores sobre o pro-grama e as possibilidades que o crédito oferece. Essa

parceria é fundamental para que possamos ampliar o acesso à terra, gerando novas oportunidades e benefícios ao homem do campo”, explica Daniel.

- As taxas de juros são de 2% a 5% ao ano.- Desconto de 10% na parcela para terra negociada abaixo do valor

de mercado.- Desconto de até 40% na parcela para quem efetuar os pagamentos

em dia.

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SÁBADO, 12/01/2013 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM E REGIÃO SUL 11SEGURAnçAwww.AQUIES.com.br

ALISSANDRA [email protected]

alissandra mendes

alissandra mendesO irmão de Margareth,

Messias Caires, seguia viagem no veículo da frente com sua família. Todos voltavam de uns dias de férias.

“Estávamos na casa do sogro dela em Guarapari desde domingo. Optamos por pegar a estrada hoje às 05h30, pois ela mesma disse que esse trecho era muito perigoso e era melhor passar aqui logo cedo. Tinha uma hora e meia que estávamos viajando”, contou.

Ao ouvir o barulho da batida, ele olhou pelo retrovisor e viu todo o acidente. “Estávamos em

“ACREDITO QUE ELA TEnHA COCHILADO”

Um grave acidente regis-trado na manhã de ontem,

deixou uma pessoa morta e outras cinco feridas, mar-cando a volta para casa de uma família de Campinas-SP. O acidente aconteceu

por volta das 07h00, no km 439 da BR-101 Sul, na altura do município de Mi-moso do Sul.

De acordo com informa-

Mulher morre em acidente na BR-101 Sul

ELA ESTAvA COM A fAMíLIA E SEGUIA DE GUARAPARI, OnDE PASSOU ALGUnS DIAS DE féRIAS, PARA CASA »EM CAMPInAS, EM SÃO PAULO

MIMOSO DO SUL

ItapeMIrIM

ções da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Margareth Conceição Caires Camargo, 41 anos, conduzia um Che-vrolet Prisma, de cor preta,

Outras quatro pessoas estavam no veículo e foram socorridas para a Santa Casa Cachoeiro Margareth Conceição Caires Camargo (detalhe) conduzia o veículo no momento do acidente

placas EIX-7324 de Cam-pinas-SP, no sentido Rio de Janeiro, quando perdeu o controle do veículo, invadiu a contramão e bateu em uma carreta vazia, placas MIS-8255 de Lacuna-SC, que se-guia no sentido contrário.

Para tentar impedir o aci-dente, o motorista da carre-ta, Valmeci Correia Cardo-so, 35 anos, jogou o veículo para o acostamento, mas com a batida acabou per-dendo o controle e caiu em uma ribanceira às margens da Rodovia. Ele sofreu feri-mentos leves e foi socorrido pelo aposentado Antônio Luiz Roberto, que mora em frente ao local onde aconte-ceu a tragédia.

“Escutei um barulho e cor-ri para ver o que era. Quan-do cheguei aqui vi que era o acidente. O rapaz da carreta tentou evitar, jogando o ve-ículo para o acostamento, mas acabou perdendo o con-trole e caiu fora da pista. Eu e outro rapaz corremos para socorrê-lo. Ele estava lúcido, mas em estado de choque e

não conseguia falar nada”, disse o aposentado.

Com o impacto da batida, Margareth morreu na hora. No veículo seguia também seu esposo, Benedito Paulo Camargo Filho, 43, a filha Yasmin Caires Camargo, uma amiga da filho e um sobrinho, todos de 14 anos. Eles foram socorridos e enca-minhados para a Santa Casa de Cachoeiro. A informação do hospital é que o condutor da carreta recebeu os primei-ros socorros e foi liberado. A amiga da filha do casal sofreu uma fratura e ficará interna-da. O pai, a filha e o sobrinho receberam atendimento e permanecem em observação. Eles serão liberados hoje pela manhã.

A família seguia de Guara-pari, onde passaram alguns dias de férias, e seguiam para casa. Por causa do acidente, uma pista ficou totalmente interditada por quatro horas e os motoristas tiveram que trafegar nos sistema pare e siga. O trânsito foi liberado por volta das 11h20.

valdeir beltrão

a carreta tentou desviar para não bater no veículo e acabou caindo em uma ribanceira

dois carros e ela seguia atrás. Quando ouvi o barulho olhei pelo retrovisor e vi o acidente. Parei e quando me aproximei ela já estava sem vida. Foi uma tragédia”, disse o irmão.

Messias acredita que a irmã tenha dormido ao volante. “Como saímos muito cedo, ela pode ter cochilado e perdeu o controle do carro”, completou.

Messias Camargo viu o acidente pelo retrovisor e acredita que a irmã tenha cochilado

adolescente morre afogado na praia de Itaipava

No fim da tarde de quinta-feira, o adolescente Matheus Valentino Rosal-vo, 16 anos, morreu afo-gado na praia de Itaipava, em Itapemirim, logo após chegar de São Paulo com a família. O fato aconte-ceu por volta das 18h00 e ele foi alertado pelo salva-vidas sobre os perigos na área onde se banhava.

De acordo com infor-mações da Polícia Mili-tar, o salva-vidas apitou três vezes para que ele sa-

ísse do local, considerado um dos mais perigosos da praia, por causa da pro-ximidade das pedras, mas ele não saiu e acabou se afogando.

O Corpo de Bombei-ros foi acionado, mas por causa do horário as bus-cas foram encerradas ao anoitecer e retomadas na manhã de ontem. Segun-do dados dos salva-vidas de Itaipava, somente nes-ses primeiros dias do ano já foram realizados 24

resgates na praia.O delegado Edson

Lopes Junior instaurou inquérito para apurar o caso. “Ainda estamos aguardando o Corpo de Bombeiros encontrar o corpo para começarmos a apuração. Tudo indica que houve negligência por parte da vítima”, co-mentou.

Até o fechamento da edição, o corpo do ado-lescente não tinha sido encontrado.

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esportes sÁBADo, 12/01/2013 CACHoeIro De ItApeMIrIM e reGIÃo sUL

www.AQUIes.com.br12

ALISSANDRA [email protected]

A diretoria do Estrela do Norte lançou nesta semana o carnê de in-gressos exclusivos para o torcedor alvinegro, que já estão sendo vendidos na secretaria do clube. O pacote promocional tem nove ingressos para nove partidas da primei-ra fase do Capixabão e custa R$ 100,00.

De acordo com o pre-sidente Adilson Conti, cada ingresso custa-rá para o torcedor R$

11,00. “Neste ano não teremos promoções de ingressos antes dos jogos. Nos dias de jogos, o va-lor da inteira é R$ 30,00 e a meia é R$ 15,00. Então decidimos lançar essa promoção para ven-der antes de começar a competição com preços promocionais”, disse o presidente.

Os ingressos são válidos somente para os jogos re-alizados no estádio Mário Monteiro, o Sumaré. “Es-tamos tendo uma aceita-ção boa dos torcedores e já vendemos vários carnês.

Mas, quem ainda não comprou pode procurar a secretaria do clube”, com-pletou Conti.

O Estrela do Norte estreia na competição contra o Vitória. O jogo acontece no dia 26 de janeiro, às 16h00, no estádio Salvador Costa, em Bento Ferreira, em Vitória. O time reen-contrará sua torcida jo-gando em casa diante do E.C. Aracruz na segun-da rodada, que acontece no dia 04 de fevereiro às 20h00, no estádio Má-rio Monteiro.

Estrela do Norte lança ingresso exclusivo de sócio-torcedor

o CLUBe LAnçoU os CArnês nestA seMAnA e serÃo nove InGressos pArA As »pArtIDAs reALIzADAs no estÁDIo MÁrIo MonteIro, o sUMAré, por r$ 100,00

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

O carnê de ingressos exclusivos foi lançado nessa semana pela diretoria do Estrela

alissandra mendes