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Distribuição gratuita - Zona Leste de Teresina - Tiragem 2.000 exemplares - Abril 2013

Edição Abril

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Jornal do condomino Teresina-PI Edição Abril

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Distribuição gratuita - Zona Leste de Teresina - Tiragem 2.000 exemplares - Abril 2013

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Meu encontro com o Messias

Hoje acordei às 4h da manhã. Não havia colocado o despertador, a televisão estava ligada apenas com um fundo preto e nossa filha estava dormindo entre nós. Levantei-me e a levei para o seu quarto. Quase igual a todas as noites dos últimos quatro anos. Nada novo, de novo.

Mero engano.O sono não veio. Acabei ligando a televisão só para

esperar que o sono chegasse novamente. E isso não aconteceu. Pelo contrário, acabei encontrando um fil-me chamado Pacto do Silêncio e acabei me interessan-do pela história.

Durante o filme, pensava em aproveitar e ir mais cedo na academia ou fazer uma caminhada na beira do rio. Assim que o filme terminou, já estava vestido, sen-tado e acabei escolhendo a segunda opção.

Parei o carro no lugar de sempre, fiz um pouco de alongamento e corri 4km aproximadamente. Quando terminei, procurei um lugar para me sentar e vi que nos bancos mais próximos o sol já estava incomodando. En-contrei um quiosque fechado e sentei sobre o balcão. Procurei um vendedor ambulante para comprar uma água e não vi ninguém. Apenas um senhor negro, de bermuda amarela, sem camisa, sem chinelo, de cabelo curto e um pouco de barba branca para fazer.

Não me lembro ao certo quem de nós disse a pri-meira palavra, mas me lembro que ele me perguntou se eu já havia me cansado. Respondi que sim. Era o meu primeiro dia de corrida após o meu tratamento no joe-lho. Falamos sobre a quantidade de pessoas que cami-nham naquele lugar, do calor de Teresina e começamos

Editorial

Pedro Paulo [email protected]

a falar sobre a cidade de São Paulo.O primeiro assunto foi sobre a violência do Sudeste.

Ele disse que uma vez viu um noticiário sobre o que ha-via ocorrido na cidade de Di-a-de-má. Escrevi separado e com acento no final para enfatizar a sua pronúncia. Depois ele me falou sobre alguns bairros e locais da ci-dade, como: o Braz, a 25 de março, o antigo terminal rodoviário que recebia os nordestinos, Santo André, a Baixada Santista, uma empresa de brinquedos chama-da Troll, os bailes que ele freqüentava e outros locais que não me lembro.

Em seguida, falei que era de Ribeirão Preto e ele me perguntou se eu preferiria voltar para lá. Eu disse que não porque a cidade que conheci há 12 anos atrás com certeza não era mais a mesma então era melhor ficar onde estou atualmente.

Até aquele momento eu imaginava que ele era um indigente. Morando ali por perto da beira do rio. Mas a voz firme, um português bem falado com o “s” no final dos substantivos, sem nenhuma tatuagem pelo corpo, deixavam sinais de que ele tinha mais alguma coisa que eu ainda não sabia.

Aí perguntei onde ele morava e se tinha família. Ele me respondeu que mora no bairro Santa Maria da Co-dipi, é casado e tem 3 filhos, sendo 2 casadas e 1 ainda solteiro. E já tem neto ou netos. E que todo dia pega uma carona entre 3h e 4h da manhã para ficar lavando carros e que ganha entre R$ 40,00 e R$ 60,00 trabalhan-do até às 11h.

Perguntei se ele queria lavar o meu carro e fui buscá-lo do outro lado da avenida. Antes de atraves-sar, perguntei o seu nome e ele respondeu: - Messias! Enquanto eu atravessava e trazia o carro para lá esse nome ficou na minha cabeça. Aqui em Teresina é nor-mal conhecermos João, José, Francisco, Raimundo. Mas Messias? Acho que nunca conheci ninguém com esse nome em 34 anos de vida.

Dentro do carro estava minha carteira e dois apare-lhos celulares. Os deixei dentro do carro, entreguei as chaves e fui correr mais um pouco. Alguma coisa me disse que não era para tirar nada lá de dentro.

Corri mais um pouco e o calor já estava incomodan-do muito e voltei. Começamos a conversar novamente e foi nessa hora que uma senhora baixa, de cabelos ver-melhos passou entre nós e ele disse a ela:

“Eu lhe vi ontem passando por aqui. A senhora pas-sou bem rápido”.

A senhora parou. Olhou para ele com uma cara des-confiada e disse:

“O senhor deve estar me confundindo. Eu não vim aqui ontem”.

“Passou por aqui sim”.– Ele insistiu.A senhora negou novamente.“A senhora passou de carro em alta velocidade do

lado de lá da avenida”. – completou o Messias.“Eu passei sim. Estava indo para o Cemitério”.– disse

a senhora.No dia anterior tinha sido o feriado de Finados.

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Expediente

Condomínios que receberam aedição passada:

Editor: Pedro Paulo Cembranelli

Tiragem: 2.000 exemplares

Impressão: Gráfica do Povo

Diagramação: Vogal +

Contato: [email protected]

Para anunciar: (86) 9930-0000

Vila Leste Residence, Tropics, Vilmary, Mont Blanc, Ex-calibur, Borghese, Saint Michel, Aluísio Sampaio, Vila Gazotti, Vintage, Cecília Meirelles, Pallazzo Maggiore, Villaggio, Saint Martin, Millenium Tower, Lê Corbusier, Oscar Niemeyer, Bellaggio, Via Veneto, Pegasos, Me-ridian, Érico Veríssimo, Claude Monet, Pallazzo Reale, Atrium, São Conrado, Piazza Navona, Luís Facchinete, Lumiere, Grand Monde, Baltasar Melo, Djalma Velo-so, Ilha Grande, Ilha das Canárias, Andorra, Alhambra, Green Place, Villa Mediterrâneo.

Ele me disse que conhece muita gente ali que faz caminhada na beira do rio. Conhece até os carros das pessoas.

Depois disso ele disse:“Uma pessoa ficou de me patrocinar. Disse que ia me

ajudar com um dinheiro para que eu comprasse água e abacaxi para vender aqui de manhã. Já faz tempo isso e essa pessoa nunca mais voltou”.

Perguntei de quanto ele imaginava que fosse preci-so para comprar esses produtos e ele me disse que com R$ 200,00 era o suficiente.

Perguntei se ele ainda queria esse dinheiro para co-meçar a vender os produtos. E ele me disse que sim. E que a mulher dele o ajudaria também.

Naquele momento eu senti que aquele senhor pre-cisava apenas de uma oportunidade. Ele tinha muita vontade de trabalhar. Uma pessoa que todo dia sai en-tre 3h e 4h da manhã e fica na beira do rio para lavar carros, além de precisar, também tem muita determi-nação.

A conversa não parou por aí.Eu disse que daria o dinheiro e perguntei se ele que-

ria apenas a ajuda de um “investidor” ou se ele queria um sócio. Aí ele surpreendeu novamente com a respos-ta:

“Com um sócio é melhor. A gente pode crescer mais rápido”.

Então eu completei:“Vamos fazer o seguinte: Eu te dou o dinheiro. Se o

negócio der certo, depois de um tempo você me paga. Se você ainda quiser um sócio a gente vê como melho-rar”.

Daí para frente, cada frase dele era uma aula para mim:

“Não... A gente já é sócio. Ninguém vende água aqui de manhã. Muita gente procura. E não tem só aqui não. Tem do outro lado do rio também. A gente “arma” lá também.”

A certeza de que eu estava fazendo a coisa certa veio na frase seguinte:

“Doutor, mas o capital de giro ninguém mexe”.Capital de giro? Eu pensei: “Quem é esse cara de 58

anos, aparentemente jogada na rua que ta me falando em capital de giro?”.

Após a lavagem do carro, ele me cobrou R$ 7,00 e eu lhe entreguei os R$ 200,00 e disse:

“Boa sorte no seu negócio”. – quase certo de que não veria mais esse dinheiro.

Ele respondeu:“Nosso negócio. Boa sorte pra gente”.

Comentários:

Qual o risco que eu estava correndo?Perder R$ 200,00?Talvez!Mas algumas vezes eu já apostei muito mais em ou-

tras pessoas e a decepção foi muito maior. E não estou

falando somente em dinheiro. Tempo e dedicação tam-bém valem muito também.

A verdade é que esse senhor me surpreendeu. E eu acredito que ele ainda vai me surpreender muito mais.

As coisas não acontecem por acaso.Por que eu acordei às 4h da manhã sem desperta-

dor em pleno sábado, depois de um feriado na sexta? Por que eu resolvi correr? O ano de 2012 está quase acabando, estamos em novembro e hoje foi o primeiro dia do ano que saio para correr na beira do rio. Por que eu falei com aquele sujeito que com certeza passaria e passa desapercebido por muitas pessoas que andam toda semana por ali?

A resposta é que eu precisava encontrar o Messias. E eu o encontrei.

SEU ARTIGO NOJORNAL DO CONDOMÍNIO THE

Envie o seu artigo até o dia 20 de fevereiro para o email:

[email protected]

* Fonte Times New Roman Corpo 12 16 linhas.

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Piauienses têm se destacado na área de desenvolvimento de jogos

Fundação benefi cia casais com difi culda-des de engravidar

Um jogo de valoriza a cultura nordestina e permite a disputa de competidores nas redes so-ciais. Esse é o objetivo do Canga-ço Wargame que pode ser joga-

do gratuitamente através do Facebook. A ideia do jogo nasceu há cinco anos pelos piauienses que integram a Sertão Games, a partir da vontade de se desenvolver um jogo com base em nossa própria cultura, fugindo dos tradicionais cavaleiros medievais e soldados da se-gunda guerra mundial.

O Cangaço Wargame foi idealizado como um jogo de tabuleiro para tablets e smartphones. Essa ideia

inicial foi desenvolvida como um protótipo para tabu-leiro com peças pintadas à mão, que foi utilizado para se testar e evoluir as mecânicas e regras do jogo. A ex-periência de desenvolver um protótipo de tabuleiro foi bastante gratifi cante e mostrou que o jogo e o tema se encaixam de uma forma muito divertida.

Com o projeto consolidado, os criadores explicam a intenção do Cangaço. “Queremos que as pessoas do mundo inteiro joguem não apenas pelo entretenimen-to, mas também como forma de conhecer e valorizar a nossa cultura. O jogo também é uma fonte de conheci-mento, onde o sertão e o cangaço, tão característicos do Nordeste, são exaltados a partir de todos os seus elementos”, destaca Pedro Alexandre.

No cangaço Wargame, o jogador lidera um bando de cangaceiros em batalhas épicas nas fazendas, cidades e brejos da caatinga. Cada batalha é jogada em turnos contra um amigo de sua rede social no Facebook. Isso signifi ca que você pode fazer a sua jogada sem que o seu amigo esteja necessariamente online. Dessa forma, uma partida pode ser jogada imediatamente, ou ao longo de um dia, ou até mesmo uma semana.

Os casais que sonham em construir uma família, mas que se vêem com problemas para engravidar, na maio-ria das vezes, têm de recorrer aos tratamentos de repro-dução assistida. No entanto, o sonho de ter fi lhos, para alguns, é interrompido ou adiado por conta da falta de condições fi nanceiras para levar o tratamento de indu-ção à gravidez adiante. Por conta desta realidade é que surgiu a iniciativa da Fundação Social de Saúde Repro-dutiva (FUNSAPRE), onde casais podem contar de uma forma mais acessível com o tratamento e acompanha-mento de especialistas em reprodução assistida.

O objetivo, além de ajudar vários casais a realizar o sonho de ter fi lhos, é desenvolver atividades que visem à melhoria da saúde individual e comunitária. Dentro des-se contexto são realizados vários cursos e demais ações que esclarecem os interessados sobre a importância da

saúde reprodutiva, e ainda, do planejamento familiar.De acordo com o presidente da instituição e especia-

lista em reprodução humana, André Luiz da Costa, a pro-cura pela reprodução assistida tem crescido em todo o País. Em Teresina, nos dias de hoje, casais buscam os mé-todos de fertilização in vitro, inseminação artifi cial, para alcançar a gravidez. “A FUNSAPRE atende, mensalmente, em torno de 50 casais que sonham em formar uma famí-lia e que passam por algumas difi culdades de engravi-dar. Habitualmente utilizados, a indução da ovulação e a inseminação intrauterina são os métodos mais simples de realizar”, explica André Luiz da Costa.

No mês de maio, o Ministério da Saúde informou que até o fi nal do ano pode ser determinada a inclusão, no Sistema Único de Saúde (SUS), das técnicas para indu-zir a gravidez. Após implantada, o SUS visa aumentar a quantidade de hospitais que realizam o procedimen-to gratuitamente. Enquanto isso, a Fundação benefi cia centenas de casais que não tem oportunidade de aten-dimento através do sistema único de saúde. “Os casais que desejarem realizar o tratamento através da FUNSA-PRE, podem se dirigir até uma unidade de saúde e pedir um encaminhamento para a entidade”, explica Dr. André Luiz da Costa.

Mayara Bastos – [email protected]

Mayara Bastos – [email protected]

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A Gata Borralheira, Ou Dio Come Ti Amo

Era lá pelos idos de 1966 ou 68, não lembro muito bem, aí alguém resolveu que era hora de eu ir ao cine-ma, então fomos ao Teatro 4 de Setembro assistir “A gata borralheira”. Achei um horror!

Um lugar esquisito, escuro, um “pano” branco, enor-me, lá na frente, com uma máscara de palhaço logo aci-ma, nos olhos do palhaço umas lâmpadas que tornavam a cena ainda mais aterrorizante. Mas, como nem tudo é ruim, minha tia me levou a uma tal bombonière, onde fomos atendidos por uma mulher barulhenta. Fui então apresentado ao Drops e ao Sonho de Valsa. Ganhei tam-bém um saco de pipocas e um Guaraná Tufy.

De repente apagaram-se as luzes, e em meio àque-la escuridão me apareceram umas figuras “se mexendo”, uma gata horrível dando o miado mais esquisito! Era o tal do filme logo ali!

Não vi a menor graça naquele negócio! Havia brinca-deiras muito mais interessantes, em que não era preciso ficar sentado no escuro e nem tinha assombração!

Na saída passamos na sorveteria de “seu Mundico”, e antes de pegarmos um carro de praça no posto Vitória, passamos na banca de revistas prá minha tia comprar umas revistinhas: Burda, Figurino, Seleções do Reader’s Digest e uma revista grande, que não lembro qual era, mas na capa tinha uma fotografia de uma moça boni-ta, com um penteado alto, dentes meio espaçados e um olhar aflito...

Com o passar dos dias, já que minha tia deixava as revistas sob uma mesinha, fui folheando e vendo que aquela moça da capa era realmente famosa, aparecia em muitas páginas, aparecia um avião, uma piscina... tudo em branco e preto.

Tempos depois meu pai comprou uma vitrola e uns discos novos, pois os que haviam lá em casa eram todos meio esquisitos, pesados e rodavam muito rápido. As músicas eram antigas e não tocavam no rádio. Aí veio um disco chamado de compacto duplo, era menor que os antigos, mas tinha duas músicas em cada lado, e vi que a cantora era aquela mesma moça que tempos atrás

aparecera na capa da revista. Chamava-se Gigliola Cin-quetti, e entre as músicas estavam: “Dio come ti amo” e “Non ho l’etá”. Então um tio me falou que se tratava de uma cantora que também era atriz, e que a razão de tan-tas fotografias naquela velha revista era o tal filme “Dio come ti amo”. Filme que eu não podia assistir porque “não era prá crianças”.

Então percebi que pela cidade havia fotografias de um casal com roupas esquisitas, em revistas, vitrines de lojas, jornais... Meus vizinhos começaram a ouvir outras músicas, em línguas que eu não conhecia, e as mulheres que moravam por perto pareciam ficar sonhando acor-dadas, ouvindo aquelas músicas e falando de um tal fil-me que eu também não podia assistir... E me pareciam ser vários filmes novos, pois eram muitas músicas, mas só me vinha à memória a tal gata borralheira que havia detestado. Como alguém poderia gostar de cinema se eu havia detestado?

O que diabos poderia ter de interessante para aque-las mulheres da vizinhança num filme?

Depois de um tempo fiquei sabendo que se tratava de alguns clássicos dos anos 60: Dr. Jivago, cuja principal música tema era Somewhere my Love, também conhe-cida como Tema de Lara, que todas as moças queriam dançar nas festas de quinze anos; Candelabro Italiano, com a conhecidíssima Al di lá, e Romeu e Julieta, exa-tamente o casal que eu via nas fotografias pela cidade.

E assim fui aprendendo que havia um sentimento chamado amor, que deixava as pessoas meio abobalha-das, que depois me disseram que eram apaixonadas, e que era fonte de inspiração de muitos filmes, músicas, li-vros... E que isso era “coisa de adulto”, meninos e meninas só podiam ver “A gata Borralheira”... Que merda! Pensava eu...

Quando pude assistir a todos esses filmes que po-voaram meu imaginário por anos a fio, o que mais me impressionou, possivelmente pela fotografia em branco e preto e por uma das cenas finais, onde aparecia o tal avião, um clássico Fokker F-27, que havia visto na velha revista muitos anos antes, foi exatamente “Dio come ti amo”...

E hoje fico a pensar como seriam aquelas cenas finais, em meio a toda essa urgência pós-moderna, em que as pessoas se comunicam pelo celular, facebook, twitter e outras engenhocas...

Fred Castelo Branco - [email protected] Imobiliário

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Eveline Constantino - [email protected] Física e Nutricionista

Benefícios da Nataçãopara a Saúde

É correto afirmar que a natação é um esporte com-pleto, o qual pode ser praticado por todas as faixas etá-rias.

O bebê, por exemplo, pode ser estimulado a nível motor através da água. Ele não irá nadar, mas sim fazer uso de suas vantagens inatas – grande flutuabilidade, reserva de oxigênio, inconsciência do perigo – para, eventualmente, ficar livre do perigo na água. Nessa fase, a natação age como um pré-estímulo motor, pois, antes mesmo de a criança tentar deslocar-se fora da água, já o consegue dentro da água, porque ela fica muito leve, conseguindo, assim, executar movimentos que muitas vezes não consegue fora da água.

A partir dos 3 anos, surgem os primeiros movimen-tos oriundos da coordenação mais fina, com pernadas e braçadas mais caracterizadas, possibilitando um des-locamento na água. Nesse contexto, o condicionamen-to cardiorrespiratório é aumentado (indicada em casos de asma, por exemplo), melhora significativa no sono e apetite, aumento da consciência corporal e espacial, aumento da integração social e outras mudanças posi-tivas em se tratando de comportamento.

Na fase da adolescência, praticar natação pode ser fundamental para que haja a correção de desvios pos-turais, diminuição do percentual de gordura (principal-mente na região abdominal), melhora no crescimento e desenvolvimento ósseo, prevenção e/ou tratamento de algumas doenças (colesterol alto, principalmente). O ato de nadar também auxilia no comportamento co-letivo, melhorando a relação com o próximo.

A fase adulta e terceira idade irão contemplar gran-de parte dos benefícios da natação para a saúde, princi-palmente em se tratando de prevenção e/ou auxílio no tratamento de doenças, como por exemplo, obesidade, hipertensão, colesterol alto, diabetes, depressão, entre outras. Nadar também melhora de forma considerá-vel o sistema cardiovascular (o músculo cardíaco fica

mais fortalecido e funciona com mais eficiência para distribuir o sangue pelo corpo), sistema respiratório (os pulmões conseguem absorver maior quantidade de oxigênio), sistema neurológico (a coordenação das braçadas, pernadas e respiração exige concentração), sistema muscular (os músculos são contraídos de for-ma simultânea durante o nado). Além disso, a natação promove um gasto energético adicional, possibilitando cerca de 400 a 800 calorias a menos, dependendo do tipo de treino. Com isso, o indivíduo que nada conse-gue manter um corpo saudável e esteticamente bonito, com músculos bem definidos.

“benefícios da natação para a saúde, principalmente em se tratando de pre-venção e/ou auxílio no tratamento de doenças, como por exemplo, obesida-de, hipertensão, colesterol alto, diabe-tes, depressão, entre outras”.

Ainda, durante a gestação, é possível praticar nata-ção, favorecendo mãe e bebê de forma simultânea. Ao nadar, á água tem a capacidade de drenar os líquidos acumulados, principalmente nos membros inferiores da gestante, além de aliviar as dores nas costas. A nata-ção também possibilita um melhor controle do ganho de peso corporal, limitando-se ao ganho esperado na gravidez. Vale salientar ainda que, na água, a futura ma-mãe se sentirá leve!

Diante de todos os benefícios apresentados, vale a pena experimentar! Procure sempre orientação de um médico e Educador Físico antes de iniciar qualquer ati-vidade física.

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A Fisioterapia no pós-operatório de cirurgia-ortognática

Assédio Moralno Ambiente de Trabalho

A cirurgia ortognática é um procedimento cirúrgico que tem o objetivo de colocar a maxila e a mandíbu-la em uma relação adequada, corrigindo os problemas dentários (oclusão e mastigação) e esqueléticos (fa-ciais). Elimina as deformidades dentofaciais, trazendo harmonia facial e uma grande melhora na estética fa-cial. A fi sioterapia é feita após o processo cirúrgico com o objetivo de reduzir totalmente o quadro de dor, redu-zir e eliminar o edema (inchaço), recuperar da ADM os movimento da ATM, restabelecer as funções de masti-gação, deglutição, minimizar os deslocamentos do dis-co articular e principalmente melhorar a qualidade de vida elevando a autoestima.

A fi sioterapia atua na fase aguda do pós-operató-rio prevenindo principalmente as aderências teciduais

Sem medo de errar o assédio moral nas relações de trabalho é um problema sério enfrentado pela socieda-de atual. É defi nido pelos estudiosos como reiteradas condutas humilhantes que afetam a autoestima da ví-tima e a sua satisfação no emprego. Pode causar gra-ves danos à saúde física e mental, comprometendo a identidade da vítima e maculando as relações afetivas e sociais.

A minimização da autoimagem do empregado, além da degradação da honra perante os demais, o aprisio-na num cotidiano sofrido que transcende o ambiente

Drª. Júlia Medeiros Almeida Moitajuliamamoita.fi [email protected] Especialista em Traumato Ortopedia com ên-fase em Terapias Manuais/Pós Operatório de Cirurgia Ortog-nática/Fisioterapia nas Disfunções Temporo Mandibulares

Annalice Reis Barroso - [email protected]

faciais, bucais, fi broses, controle do edema facial e na redução das possíveis dores da musculatura mastigató-ria e da coluna cervical. Na fase crônica, depois da libe-ração do bloqueio, a intervenção age para ganhar am-plitude nos movimentos da boca para torná-los o mais funcional possível. Há também, redução da parestesia (redução da sensibilidade), o fortalecimento da muscu-latura mastigatória e cervical, a liberação da muscula-tura de mímica facial e a reeducação postural.

Podem-se progressivamente aumentar os exercícios ativos, passivos e contra-resistência, à medida que a infl amação regride. Os exercícios delicados de mobili-zação articular podem ser instituídos no paciente que estiver progredindo bem e que apresenta difi culdade em readquirir a mobilidade, podendo avançar os graus de amplitude, desde que os tecidos tolerem. Os exer-cícios domiciliares, destinados a melhorar a amplitude dos movimentos, a capacidade funcional e o controle neuromuscular podem ser ampliados de conformidade com a cicatrização dos tecidos.

É de máxima importância que o problema seja tra-tado por um especialista para que os resultados sejam os almejados pelo cliente e pelo profi ssional. Afi nal de contas, o seu bem estar deve estar sempre atrelado aos serviços de qualidade!

de trabalho. O assediado moralmente passa a conviver com palpitações, tremores, distúrbios do sono, hiper-tensão, problemas digestivos, dores generalizadas, al-teração da libido, depressão podendo levar ao suicídio.

Quem sofre desse abuso deve procurar a Justiça do Trabalho pleiteando a indenização relativa ao dano moral. No entanto, o combate de forma efi caz exige a formação de um coletivo multidisciplinar, envolvendo diferentes atores sociais: sindicatos, advogados, médi-cos do trabalho e outros profi ssionais de saúde, soció-logos, antropólogos e grupos de refl exão sobre o aludi-do assunto.

Esses são passos iniciais para conquistar um am-biente laboral harmônico, saneado de riscos e violên-cias. É inegável que esse condenável ato ocasiona da-nos à honra, à saúde e à liberdade do trabalhador, logo, a sua reparação é questão de justiça. Para o respeito da cidadania no trabalho, denuncie o assédio moral.

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Eu preciso de Certificado Internacional? E agora?

O mercado de trabalho fica mais exigente a cada dia. Boa graduação ou experiência é apenas uma parte do que o mercado espera de uma pessoa jovem. Várias empresas estão exigindo certificação internacional que com-prove domínio pleno da língua inglesa.

Para suprir essa necessidade a Cultura Inglesa de Teresina, oferece os EXAMES de CAMBRIDGE – um teste ela-borado pela Universidade de Cambridge (Inglaterra) que certifica o candidato conforme seu grau de domínio da língua inglesa e faixa etária. Este exame classifica conforme o CEFR (Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas), que foi criado para as necessidades do mercado de trabalho e ensino no mundo inteiro. As habilidades, tais como escrita, leitura, compreensão auditiva e expressão oral, são avaliadas por especialistas oficiais e gradua-dos em vários níveis: KET, PET, FCE, CAE e CPE. Recentemente o exame CAE foi aceito pela MEC como pré-requisito para programa Ciências sem Fronteira.

Existem várias entidades no Brasil que prezam pelos Certificados de Cambridge, como a Caixa Econômica Fe-deral, Banco do Brasil e PUC de São Paulo. Quer saber se aquela universidade ou emprego dos seus sonhos exige a Certificação de Cambridge? Visite o site: http://www.cambridgeenglish.org

Todos os cursos da Cultura Inglesa são alinhados com CEFR e preparam alunos para obter o diploma de Cam-bridge. A partir do segundo semestre de 2012 a Cultura Inglesa premiará os seus melhores alunos com a partici-pação nos exames de certificação internacional de Cambridge totalmente livre de custos.

Procure a Cultura Inglesa para mais informações e para poder fazer parte da nossa família. Come and conquer the world!

Agata Zgarda - [email protected] de Centro Autorizado de Cambridge em Teresina, Coordenadora Acadêmica

da Cultura Inglesa e escritora de livro “The Language of Hotels in English”.

Geração Y:Eu faço parte

Estamos com 20 e poucos anos, e no mercado de trabalho nos deparamos com a “falta de oportunidade”, estamos em busca da empresa ideal e queremos sentar de imediato na cadeira do presidente, só porque somos formados nas melhores universidades, falamos inglês e estamos conectados com o mundo através das redes sociais e da informação instantânea.

O nosso potencial é enorme. Mas onde estão os re-

Paulo Medeiros Filho - [email protected] em Gestão de Recursos Humanos

sultados? A experiência? Como podemos exigir a dire-ção do setor X ou a presidência da empresa?

Temos que iniciar com a mudança de nossos com-portamentos, sejamos proativos, saibamos estabelecer metas claras e específicas a curto e médio prazo. Sair da zona de conforto, participar de congressos e eventos, ampliar nosso networking, fazer trabalhos como volun-tários, buscar novos estágios, ler mais, dormir menos, são atitudes fundamentais para o sucesso.

Preocupe-se, mas nem tanto. Ainda temos como aliado a nossa jovialidade. Manter-se resiliente e foca-do é a maneira menos dolorosa para mudar o presente e não ser pego de surpresa pelo futuro competitivo, se liga jovem! Sucesso a todos nós!

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O Dentista do Bem

O Dentista do Bem é o principal projeto da ONG Turma do Bem, e conta com o trabalho voluntário de dentistas que atendem em seu próprio consultório crianças e jovens de baixa renda entre 11 e 17 anos, proporcionando-lhes tratamento odontológico gratuito até que completem 18 anos. Atualmente, é a maior rede de voluntariado especializado do mundo.

Em Teresina desde 2008, esse projeto conta com a ajuda de 150 dentistas voluntários e já presta atendimento gratuito a cerca de 400 crianças carentes .

Os pacientes são selecionados por grau de necessidade, o que é determinado por uma triagem realizada em escolas da rede pública ou instituição social. Jovens e crianças com problemas bucais graves, os mais carentes e próximos do primeiro emprego têm prioridade no atendimento.

“Dentista do Bem conta com voluntários espalhados por todo o País”

O tratamento, realizado no consultório do próprio dentista voluntário, é de caráter curativo, preventivo e edu-cativo. O Projeto Dentista do Bem conta com voluntários espalhados por todo o País – nos 26 Estados e Distrito Federal –, dez países da América Latina e Portugal. O escritório da TdB faz a ligação entre todos os envolvidos no projeto (o jovem beneficiado, sua família, a escola, o cirurgião-dentista voluntário) e ainda o acompanhamento dos atendimentos

Hélen Daniel - [email protected]

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