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BOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO BOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO EDIÇÃO Nº28 - 2009 EDIÇÃO Nº28 - 2009 JAN/FEV/MAR JAN/FEV/MAR

Edição Nº 28 / 2009

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Edição Nº 28 / 2009

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Page 1: Edição Nº 28 / 2009

BOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADOBOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO EDIÇÃO Nº28 - 2009EDIÇÃO Nº28 - 2009 JAN/FEV/MARJAN/FEV/MAR

Page 2: Edição Nº 28 / 2009

02. Skknews

ÍNDICE

03EDITORIALO Sucesso de uma organização

04-05SKKFORBalanço de 2008 e perspectivas para o futuro

08CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DOS EDIFÍCIOSAplicação da lei a todos os edifícios

06-07ENERGIAS RENOVÁVEIS O Potencial das Energias Renováveis

11ActualidadePublicaçõesSugestões/Passatempo

09IMPORTÂNCIA DA CLIMATIZAÇÃOIsolamento Exterior nas Condutas

Ficha Técnica

Director Pereira da Silva Propriedade SKK, SA. Periodicidade Trimestral

Tiragem 1500 exemplares Dep. Legal 90527/95 N. Inscrições MJ219057

SKK, SA. - Rua Monte dos Pipos, Arm. 6, 4460 - 059 Matosinhos - Portugal

10INSTALAÇÃO E VENTILAÇÃODE COZINHAS PROFISSIONAISComo ter uma ventilação e climatização eficiente

Page 3: Edição Nº 28 / 2009

EDITORIAL

De onde vem o sucesso de uma organização?

São apontadas várias explicações possíveis.

Desde ser grande, a ser o primeiro, passando por es-

tar no sector certo, a dominar o mundo da tecnologia,

entre outras.

Há quem advogue, porém que a única vantagem real-

mente competitiva é ser melhor. E ser melhor tem a

ver, em definitivo, com a preparação das pessoas.

Há quem aponte ainda que o sucesso está em copiar o

que de melhor os outros fazem; e a solução estaria em

copiar bem, para se obter bons resultados.

Todavia, numa organização para se obter um retorno

excepcional é preciso ser excepcional.

O que devem fazer, pois os líderes, como responsáveis

que são pela gestão dos recursos e pelas opções

estratégicas, para que tal mude?

Devem aceitar a responsabilidade, contar a verdade,

procurar informar-se e enfrentar os factos, actuar

com coragem e integridade, solucionar as incertezas,

resolver os problemas e não apenas identificá-los.

Se queremos ter resultados diferentes, isso implica

fazer coisas diferentes e pensar de forma diferente.

Skknews. 03

“Se queremos ter

resultados diferentes,

isso implica fazer coisas

diferentes e pensar de

forma diferente.”

Page 4: Edição Nº 28 / 2009

04. Skknews

Balanço de 2008 e perspectivas para o futuro

A SKKFOR tem acompanhado o progres-

sivo desenvolvimento da rede nacio-

nal do frio, nas unidades de produção

e transformação, bem como nas su-

perfícies de distribuição, assistindo ao

aumento gradual da quantidade e da

complexidade das instalações de con-

servação pelo frio.

Considerando o número reduzido de en-

tidades a ministrar formação na área da

Electricidade e Energia, a SKKFOR tenta

conjugar actualmente a formação com

qualidade e os serviços de consultadoria

de apoio à formação, essencialmente na

área da Refrigeração e Climatização, bem

como a realização de projectos formativos

em outras áreas complementares.

Foram dados passos importantes ao lon-

go destes anos no sentido de melhorar e

facilitar as condições de trabalho, que pas-

sam nomeadamente pela implementação

de novas tecnologias, e que se revelaram

num melhoramento significativo ao aten-

dimento ao Cliente.

A formação surge como um pilar funda-

mental para a estruturação e desenvolvi-

mento destes projectos e actividades.

Estando sempre ao lado do cliente e atenta

às suas necessidades, a SKKFOR persiste na

melhoraria dos seus métodos de trabalho,

de forma a satisfazer mais eficazmente es-

sas necessidades, através da formação.

A excelência em formação pressupõe a

oferta de cursos de qualidade e a realiza-

ção de serviços de consultoria adapta-

dos às necessidades específicas de cada

organização e, a cada formando indivi-

dualmente, capacitando-o para o exigente

mercado de trabalho.

Para a SKKFOR, o compromisso de prestar

um serviço de alta qualidade, é a base fun-

damental e o principal objectivo de todo

o nosso trabalho. A melhoria contínua

assenta no compromisso e na aposta no

futuro, fruto de todos os que contribuem

para fazer da SKKFOR uma entidade for-

madora de sucesso, nomeadamente para

clientes e colaboradores.

A definição estratégica da SKKFOR conti-

nua a fundamentar-se na sua missão de

aperfeiçoamento contínuo dos Recursos

Humanos e na valorização permanente do

trabalho através do estudo, promovendo

um nível de formação que potencie o de-

senvolvimento de futuros empresários

ou técnicos e que conduza a uma cultura

empresarial de elevada motivação para o

trabalho.

Imagens Referentes ao Módulo de Termodinâmica Aplicada - Estados de Transformação de Ar Referencial do Percurso de Técnico de Refrigeração e Climatização Nível III, que teve início dia 26 de Janeiro e que tem a duração de 25h.

PERSPECTIVAS FUTURAS

Coerente com as necessidades detectadas

num mercado em constante crescimento,

o plano de desenvolvimento da SKKFOR,

entretanto sedimentado e com capaci-

dades técnicas acrescidas, poderá ajustar-

-se a novas necessidades e, consequen-

temente, alargar a sua oferta formativa;

Crescer enquanto estrutura formativa, •

aumentando o número de formadores

internos, de funcionários administrati-

vos e de apoio às diversas acções de for-

mação.

A SKKFOR visa o desenvolvimento de •

práticas pedagógicas inovadoras, como

o e-learning pois estimulam o formando

a construir o conhecimento e a desen-

volver competências, fortalecendo a sua

autonomia na aprendizagem, desenvol-

vendo a capacidade crítica, a criatividade

e a iniciativa também em áreas específi-

cas como a Electricidade e Energia.

Torna-se ainda necessário desenvolver •

a educação e a formação dos colabora-

dores. É fundamental associar a forma-

ção inicial à formação contínua, baseada

num conhecimento rigoroso das capaci-

dades/necessidades dos trabalhadores e

das empresas;

Page 5: Edição Nº 28 / 2009

Skknews. 05

Para obtenção do percurso de certificação de Electromecânico de Refrigeração e Climatização - Nível II

horas / Código

Funcionamento de compressores 25 H / 1251

Reparação e montagem de componentes em frigoríficos, congeladores e desumidificadores

50 H / 1250

Módulo de Cidadania e empregabilidade 25 H

Condições de acesso: Preferencialmente Habilitações Literárias inferiores ao 3º Ciclo (menos que o 9º Ano de Escolaridade)

Para obtenção do percurso de certificação deTécnico de Refrigeração e Climatização - Nível III

horas / Código

Termodinâmica aplicada - Estados de transformação de ar 25H / 1298

Termodinâmica aplicada - Selecção de compressores e dimensionamento de linhas- Condensadores e evaporadores

50 H / 1287

Módulo de Tecnologia Mecânica - Constituição Genérica de máquinas Térmicas

25 H / 1249

Condições de acesso: Habilitações Literárias entre o 9º Ano e o 12º Ano de Escolaridade

Para mais informações por favor contacte: [email protected] através do telefone 229 571 132 ou fax 229 571 138

PROJECTOS A DESENVOLVER

A SKKFOR conta com o apoio e colabo-•

ração prestado pelas UNIVAS do con-

celho de Matosinhos (Lavra, Sra da Hora,

Custóias, Sta. Cruz do Bispo, S. Mamede

de Infesta, Perafita, Leça da Palmeira,

Matosinhos e Leça do Balio, Institutos

e Universidades), através da realização

de parcerias formais e protocolos, bem

como com Associações Locais, maximi-

zando o potencial de conhecimentos nas

vertentes da Refrigeração, Climatização

e Aquecimento.

Realização de parcerias com centros de •

Novas Oportunidades como a AEP e a

SINGESCO com vista a proporcionar o re-

conhecimento e balanço de competên-

cias ao nível do 9º ano ou do 12º ano dos

técnicos de Refrigeração e Climatização.

Estabelecer parcerias com centros de •

formação profissional de Angola e

S. Tomé e Príncipe, bem como com as

Nações Unidas, no sentido de potenciar

sinergias. Fomentar o intercâmbio de

Recursos Humanos entre estes países

e contribuir para o desenvolvimento

de mão-de-obra qualificada na área da

Refrigeração e da Climatização.

O desenvolvimento de uma plataforma •

de e-learning e de formação orientada

para o sector da Refrigeração e do Ar

Condicionado possibilitará a formação

técnica na área, orientada para a prática

e permitirá a conciliação entre as activi-

dades laborais e a concretização da for-

mação profissional.

Possibilidade de alargamento dos •

domínios de acreditação para o desen-

volvimento e a organização de projectos

formativos em regime de e-learning.

Page 6: Edição Nº 28 / 2009

06. Skknews

Desde o início do século passado, as

condições ambientais do nosso planeta

têm-se degradado com a exploração

dos recursos naturais, com a poluição

da atmosfera e com a degradação do

solo. O petróleo considerado uma fonte

tradicional de energia, não é inesgo-

tável, o mesmo acontece com o carvão,

um recurso ainda mais antigo. A energia

nuclear alerta-nos para o perigo dos re-

síduos radioactivos.

As chamadas “fontes alternativas de en-

ergia” ganham aqui um espaço cada vez

maior. Essas fontes além de não prejudi-

car a natureza, são renováveis, e por isso

perpétuas. Alguns exemplos das fontes

renováveis são: a energia solar, a energia

eólica, a energia hídrica e a biomassa.

O Potencial das Energias Renováveis

ENERGIAS RENOVÁVEIS

A energia eólica é a energia gerada

pelo vento. Utilizada há anos sob a forma

de moinhos de vento e aeromotores,

pode hoje ser gerada por modernas

turbinas eólicas.

A energia cinética, resultante do desloca-

mento das massas de ar, pode ser transfor-

mada em energia mecânica ou eléctrica.

Para a produção de energia eléctrica em

grande escala, só são interessantes regiões

que tenham ventos com velocidades mé-

dias iguais ou superiores a 6 m/seg.

Devido ao seu grande porte, estes

aparelhos têm de ser instalados em

áreas extensas. Todavia o seu impacto no

ecossistema é mínimo.

A energia solar sendo praticamente ines-

gotável, pode ser usada para a produção

de electricidade através de painéis solares

fotovoltaicos ou térmicos para aqueci-

mento do ambiente ou de água. Em Por-

tugal, a quantidade de sol abundante

durante quase todo o ano estimula o uso

deste recurso.

Existem duas formas de utilizar a energia

solar: activa e passiva. A primeira trans-

forma os raios solares noutras formas de

energia (térmica ou eléctrica) enquanto a

segunda é utilizada para o aquecimento

de edifícios através de concepções e estra-

tégias construtivas.

Os painéis fotovoltaicos são uma das mais

promissoras fontes de energia renovável.

A principal vantagem é a quase total

ausência de poluição. No entanto, a

grande limitação destes painéis é seu

baixo rendimento. Outro inconveniente

é o elevado custo de produção, devido à

pouca disponibilidade de materiais semi-

condutores.

Muitos ainda vêem a geração de energia por fontes renováveis como uma iniciativa isolada. A utilização de energias alternativas não pressupõe o abandono imediato dos recursos tradicionais, mas a sua capacidade não deve ser subestimada.

Energia Eólica

Energia Solar

06. Skknews

Page 7: Edição Nº 28 / 2009

Skknews. 07

Outras Fontes Alternativas

Há três classes de biomassa: sólida,

líquida e gasosa.

A biomassa sólida tem como fonte

os produtos e resíduos da agricultura

(incluindo substâncias vegetais e ani-

mais), os resíduos das florestas e a fracção

biodegradável dos resíduos industriais

e urbanos.

A biomassa líquida existe numa série

de biocombustíveis líquidos com po-

tencial de utilização, todos com origem

nas chamadas “culturas energéticas”.

São exemplos o biodiesel, obtido a partir

de óleos de colza ou girassol; o etanol,

produzido com a fermentação de hidra-

tos de carbono (açúcar, amido, celu-

lose); e o metanol, gerado pela síntese

do gás natural.

A biomassa gasosa é encontrada nos

efluentes agro-pecuários provenientes

da agro-indústria e do meio urbano.

A energia hídrica é a que utiliza a força

cinética das águas de um rio para con-

verte-la em energia eléctrica, através de

turbinas hidráulicas.

O aproveitamento deste tipo de energia

está normalmente associado a empreendi-

mentos de grandes dimensões, as chama-

das barragens hidroeléctricas ou grande

hídrica. Estas explorações nem sempre

são enquadradas nas energias renováveis,

já que podem ter alguns impactes nega-

tivos no meio ambiente e no ecossistema

fluvial.

Existem também as mini hídricas, para

potências iguais ou inferiores a 10 MW,

com menos impactes ambientais.

Encontra-se também nos aterros de RSU

(resíduos sólidos urbanos). Estes resíduos

são resultado da degradação biológica an-

aeróbia da matéria orgânica, e são consti-

tuídos por uma mistura de metano e gás

carbónico. Esses materiais são submetidos

à combustão para a geração de energia.

Energia Hídrica

Biomassa

Há outras fontes renováveis de ener-

gia que ainda carecem de investi-

mento e pesquisa. O hidrogénio, por

exemplo, é abundante na natureza, e

pode ser usado para produzir electri-

cidade através de pilhas de combus-

tível. A energia geotérmica também

é uma opção, assim como a força dos

oceanos (traduzida em energia das

marés, energia associada ao diferen-

cial térmico, correntes marítimas e

energia das ondas).

Skknews. 07

Page 8: Edição Nº 28 / 2009

08. Skknews

Tendo em conta a crescente utilização de

sistemas de climatização, com reflexo no

consumo de energia, o RSECE (Artº 14º),

obriga à utilização de sistemas centraliza-

dos em edifícios de serviços novos e nos

existentes, sujeitos a grande reabilitação,

quando o total da potência de climatiza-

ção (soma das fracções autónomas e para

um mesmo tipo de uso) seja superior a 4

vezes a potência nominal (4 Pm ˜ 100 Kw).

Relativamente à aplicação do Sistema

de Certificação Energética, a sua mais-

-valia está na classificação que é feita

de um edifício, porque este sistema

permite dar a conhecer aos donos e

aos compradores dos edifícios a quali-

dade térmica do imóvel, ou seja, qual é

a energia necessária para o climatizar.

A implementação deste sistema acaba

por não representar um encargo elevado

para o proprietário do edifício, na medida

em que se trata de um custo associado

à construção, acabando por represen-

tar, assim, uma construção de qualidade.

Ao quantificar e tornar visível o desem-

penho energético-ambiental dos edifícios,

o utilizador final tem o poder de escolher a

qualidade de vida que pretende.

A partir de 1 de Janeiro 2009 entrou

em vigor a legislação (ao abrigo do

Decreto-Lei 78/2006) que obriga a

certificação energética de todos os

edifícios de serviços ou habitação - SCE.

De acordo com o novo regulamento, no

acto de qualquer escritura de compra ou

arrendamento, é obrigatória a apresenta-

ção deste certificado, com uma validade

de dez anos no caso de uma certificação

inicial.

Fazem parte do SCE os seguintes decretos:

- Decreto Lei 79/2006 - Regulamento dos

Sistemas Energéticos de Climatização em

Edifícios (RSECE).

- Decreto Lei 80/2006 - Regulamento das

Características de Comportamento Térmi-

co dos Edifícios (RCCTE).

CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DOS EDIFÍCIOS

A aplicação do SCE decorreu de uma forma faseada:

Esta nova lei tem como principais objectivos:

Promoção da melhoria do desempenho energético dos edifícios na Comunidade •

Europeia, tendo em conta as condições climáticas externas e as condições locais, bem

como as exigências em matéria de clima interior e de rentabilidade económica.

Racionalização do consumo de energia, em edifícios de serviços, públicos e privados •

e de habitação, existentes e novos, melhorando a sua eficiência energética.

Melhorar a Qualidade do Ar Interior (QAI), minimizando os riscos de saúde, através •

de regras de eficiência dos sistemas de climatização ao nível do projecto e instalação,

mas também na sua manutenção, durante o funcionamento.

Informação aos utentes, sobre os custos energéticos e QAI, aquando da construção, •

da venda ou do arrendamento de um edifício. (Certificado de Desempenho e da

Qualidade do Ar Interior - CDEQAI, exigível com o pedido de licença de utilização ou na

celebração da escritura de compra e venda, contendo a classificação de desempenho

energético, através de barras coloridas, à semelhança dos electrodomésticos).

Aplicação da lei a todos os edifícios

Aplicação a novos grandes edifícios (>1000m2 ) que peçam licença ou autorização de construção após esta data

1 julho de 2007

Aplicação a novos pequenos edifícios (<1000m2) que peçam licença ou autorização de construção após esta data

1 julho de 2008

1 julho de 2009 Aplicação a todos os restantes edifícios, incluindo os existentes

Page 9: Edição Nº 28 / 2009

Skknews. 09

Na sociedade actual confluem dois fac-tores que tornam a climatização uma necessidade cada vez maior; a procura de mais conforto e o elevado número de horas que passamos em recintos fecha-dos com pouca ventilação natural.

Para fazer face a estas novas exigências,

os sistemas de climatização devem

contribuir para a qualidade do ar que

respiramos nos recintos fechados.

A temperatura, o grau de humidade e

o caudal de ar devem ser os adequados.

A instalação deve ser silenciosa e dis-

tribuir somente ar limpo. É necessário que

o projecto esteja bem adaptado ao local,

obedeça a todas as normativas vigentes

e que todos os elementos que integram

a instalação sejam os mais adequados.

É muito importante o cumprimento de um

plano adequado de manutenções periódi-

cas durante a vida útil da instalação.

Isolamento Exterior nas Condutas

As condutas nas instalações de ar condicionadoAs condutas nas instalações de ar condi-

cionado têm um papel passivo no seu fun-

cionamento, mas não menos importante.

Na realidade, têm de assegurar que

o ar chegue ao local a climatizar nas

condições de temperatura, humidade

e caudal definidas no projecto. Não de-

vem ter fugas, e devem minimizar as per-

das por transferência de calor durante

o seu trajecto até à zona a climatizar.

Outro aspecto relevante é o conforto

acústico dos locais a climatizar. Neste

sentido, as condutas devem desempe-

nhar um papel decisivo na diminuição

do ruído procedente dos ventiladores

e dos compressores do equipamento

de refrigeração.

IMPORTÂNCIA DA CLIMATIZAÇÃO

APLICAÇÕESIsolamento térmico para o exterior de condutas metálicas para a distribuição de ar condicionado, e em geral, onde seja necessária uma barreira de vapor de baixa permeabilidade.Também para isolamento térmico de depósitos e aparelhos.Isolamento acústico de baixadas.

DIMENSÕES

Espessura (mm)

Comprimento (m)

Largura (m)*

Isoair 30 14,00 1,20

Isoair 40 14,00 1,20

* Corresponde à largura da manta 1250 mm (medida da largura com aba)

CONDUTIVIDADE TÉRMICA λD

Isoair 30: ≤ 0,036 W/(m.K) a 10 ºCIsoair 40: ≤ 0,038 W/(m.K) a 10 ºC

RESISTÊNCIA TÉRMICA

Temperatura média º C:10

Espessura (mm)

Resistência térmica(m2.K)/W

Isoair 30 0,80

Isoair 40 1,05

REACÇÃO AO FOGOEuroclasse B-s1, d0.Baixo poder calorífico.Não existe emissão de fumos nem queda de partículas ou gotas incandescentes.M1(não inflamável). Segundo UNE 23.727.

ISOAIR(30/40)

DESCRIÇÃOManta de lã de vidro, com um revestimento de papel kraft com alumínio reforçado que actua como suporte e barreira de vapor. Incorpora uma aba de 5 cm para uma correcta selagem entre secções.

RESISTÊNCIA AO VAPOR DE ÁGUAValor aproximado: ≥ 360 mm Hgm2 dia/g (4.130 MNs/g) - correspondente ao reves- timento exterior.

Page 10: Edição Nº 28 / 2009

10. Skknews

Os problemas na climatização e na ex-

austão de fumos dos Restaurantes são

habituais. Muitas vezes há uma defi-

ciente extracção de fumos, com caudais

de ar insuficientes, motivados por diver-

sas causas, entre as quais erros de con-

cepção e de dimensionamento ou pela

falta de infra-estruturas nos edifícios.

Frequentemente a climatização também

não funciona adequadamente por insu-

ficiência da potência instalada (embora

uma potência excessiva pode ser alta-

mente desconfortável, sendo necessário

encontrar-se a potência ajustada), ou por

má distribuição de ar.

O projecto deve ser realizado de forma

integrada, estudando-se em conjunto a

climatização e ventilação da sala de re-

feições e a ventilação da cozinha.

INSTALAÇÃO E VENTILAÇÃODE COZINHAS PROFISSIONAIS

Exemplo de cotas para instalação e montagem de uma cozinha profissional

Como ter uma ventilação e climatização eficiente

Valores do sistema de exaustão de cozinhas

Os ventiladores devem ter preferencialmente turbinas de reacção (pás recuadas) • ou turbinas axiais, pela sua facilidade de manutenção e limpeza, derivada da sua construção aberta;

É importante que tenham capacidade para funcionar a temperaturas compreendidas • entre 60º e 120ºC e até 95% HR;

Os motores deverão estar fora do fluxo de ar, ter um IP 55 e a clas sificação • mínima EFF2.

Os ventiladores, se forem 400ºC/2 horas irão funcionar como sistema de • desenfumagem em caso de in cêndio na cozinha e deverão ser da classe F400, de acordo com a homologação segundo a EN 12101-Parte 3 de 2002

Se possível, evitar que os ventiladores sejam os elementos terminais do sistema. • Neste caso, as condutas situadas a montante encontrar-se-ão em depressão.

A localização dos exaustores deverá ser acessível, para manutenção do equipamento.•

A velocidade do ar recomendada na conduta de exaustão deve ser entre 6 e 9 m/s • na rede principal.

CHT - Ventiladores “Topo de Conduta”

CJEC - Ventiladores em caixa com motor fora do circuito do ar

A SKK comercializa vários Ventiladores da marca Sodeca para aplicação em Cozinhas Profissionais, como por exemplo os modelos CJEC e CHT/ com motores de 1 ou 2 velocidades 400ºC / 2h.

Page 11: Edição Nº 28 / 2009

Skknews. 11

ACTUALIDADE

Sudoku é um jogo de raciocínio e lógica. Apesar de ser bastante simples, é divertido e viciante. Basta completar cada linha, coluna e quadrado 3x3 com números de 1 a 9. Não há nenhum tipo de matemática envolvida.

Caro leitor,

Com vista a uma melhoria contínua e a

uma maior proximidade com os nossos

leitores, gostaríamos de receber a sua

sugestão para as próximas publicações.

Aguardamos ansiosamente a sua participação.

Envie um mail para:

[email protected]

SUGESTÕESPASSATEMPO

6 5

9

3

8

2

26

3

3

1

6 9

5

28

7

9 7

41583

7SOLUÇÃO do passatempo anterior

6

4

4

8

8

9

9

5

7

7

7

3

3

2

2

2

3

1

1

1

6

6

PUBLICAÇÕES

Manual completo sobre todas as técnicas de refrigeração, com uma descrição tanto quantitativa quanto qualitativa das aplicações, com especial ênfase em refrigeradores, câmaras frigoríficas e conservação de alimentos em geral. São dados esquemas práticos e tabelas para cálculo das instalações comerciais mais comuns.

Manual do Frio: Formulações Técnicas de RefrigeraçãoAutor: P. Rapin Hemus Editora

Refrigeração Industrial aborda de forma simples e prática aspectos de importância e do “dia a dia” de operadores e projectistas de instalações frigoríficas, especialmente para aplicações industriais.

Refrigeração Industrial - 2ª ediçãoAutores: W.F. Stoecker, J.M.S. JabardoEditora: Edgard Blucher

Sede da CGD tem a maior central solar térmica

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) inaugurou a maior central solar térmica de Portugal, insta-lada na cobertura do seu edifício-sede, em Lisboa.Resultado de uma parceria tecnológica com a EDP, a central solar tem 158 colectores so-lares (121 activos e 37 de remate), instalados em 1 600 metros quadrados da cobertura do edifício. Esta infra-estrutura permite a produção de energia utilizada no aquecimento de água para sistemas de climatização e instalações sanitárias, reduzindo assim os consumos de electricidade do edifício. Espera-se, no total, uma poupança superior a um milhão de kWh de electricidade por ano (aproximadamente 5% do consumo global) e evita-se, em cada minuto de funcionamento, a emissão para a atmosfera de cerca de um quilo de CO2.Graças a esta iniciativa, a sede da CGD tornou-se o primeiro edifício existente a obter a certificação energética com a classificação máxima A+.

Page 12: Edição Nº 28 / 2009

ARMAZÉM CENTRAL Rua Monte dos Pipos, Arm. 6, 4460-059 GUIFÕES MATOSINHOS Tel.: (+351) 229 571 108 Fax: (+351) 229 571 151

MAIA

Centro Empresarial da MaiaRua Joaquim António Moreira, 418 - Armazém 33Moreira da Maia

Tel.: (+351) 229 470 600Fax: (+351) 229 470 609

COIMBRA

Travessa Vale Paraíso Sul

9200-AZ Eiras

3020-324 Coimbra

Tel.: (+351) 239 914 032

Fax: (+351) 239 914 029

LISBOA

Avenida Marechal Gomes

da Costa, 35, Arm. 22,

1800-255 Lisboa

Tel.: (+351) 218 310 940

Fax: (+351) 218 310 942

ESTREMOZ

Zona industrial, lote 81

7100 Estremoz

Tel.: (+351) 268 894 801

Fax: (+351) 268 894 783

LOULÉ

E.N. 125 - Quatro Estradas,

8100 Loulé

Tel.: (+351) 289 391 435

Fax: (+351) 289 391 436

SKK - Central de Distribuiçãopara Refrigeração e Climatização, S.A.