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CORREIO DO RIBATEJO Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 28 de Maio de 2010 119.º ano • N.º 6.206 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB PUB p. 7 Câmara de Alpiarça quer plano de reestruturação financeira PUB LIST LIST LIST LIST LISTAS DE CASAMENTO AS DE CASAMENTO AS DE CASAMENTO AS DE CASAMENTO AS DE CASAMENTO FEIR FEIR FEIR FEIR FEIR A A A DE STOCKS DE STOCKS DE STOCKS DE STOCKS DE STOCKS ENTREGAS ENTREGAS ENTREGAS ENTREGAS ENTREGAS AO DOMICÍLIO AO DOMICÍLIO AO DOMICÍLIO AO DOMICÍLIO AO DOMICÍLIO Dois peregrinos escalabitanos rumaram a Fátima… pelo Benfica campeão “Obrigado, Jesus!” PSD e CDS aprovam proposta na Assembleia Municipal Suspensão do PDM na antiga EPC sem a anuência do PS, da CDU e do BE Projectos de desenvolvimento rural vão criar 75 empregos no distrito p. 3 Câmara de Santarém delega competências nas Juntas p. 6 Muitas perguntas ficaram sem resposta, na última reunião da Assembleia Municipal de Santarém, durante a discussão da proposta de suspensão do Plano Director Municipal (PDM), na área da antiga Escola Prática de Cavalaria (EPC). A falta de esclarecimento para um conjunto de questões colocadas pelos deputados da oposição, foi o principal motivo que levou a que o ponto fosse aprovado apenas com os votos a favor do PSD, do CDS e dos presidentes de junta de freguesia independentes. As bancadas do PS e da CDU abstiveram-se e o deputado do Bloco de Esquerda votou contra. p. 4 Diz o povo que política, religião e futebol não se discutem. Num debate de café, porém, não há máxima que resista, e dois jovens de Santarém, em Setembro de 2009, ousaram desafiá-la: por um Benfica campeão, armaram- se em políticos e desfizeram-se em pro- messas; depois, finda a temporada, re- formaram-se do ateísmo e entregaram- se a Jesus. Já com o título assegurado, vestiram-se a rigor, envergando trajes encarnados, e fizeram-se à estrada. A pé, mascando pastilha elástica, como o treinador que os fez ver a Luz. O des- tino: Fátima, claro está, como manda a tradição. Se bem que um deles, mais sentimental, confessa que preferia ter rumado à Amadora: afinal de contas, o berço que viu nascer Jesus. “O Jor- ge, está claro”. p. 16

Edição nº 6.207 de 28 de Maio de 2010

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CORREIO DO RIBATEJOFundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

28 de Maio de 2010 • 119.º ano • N.º 6.206 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

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AO DOMICÍLIO

AO DOMICÍLIO

AO DOMICÍLIO

AO DOMICÍLIO

AO DOMICÍLIO

Dois peregrinos escalabitanos rumaram a Fátima… pelo Benfica campeão

“Obrigado, Jesus!”

PSD e CDS aprovam proposta na Assembleia Municipal

Suspensão do PDM na antiga EPCsem a anuência do PS, da CDU e do BE

Projectos dedesenvolvimentorural vão criar75 empregosno distrito p. 3

Câmarade Santarémdelegacompetênciasnas Juntas p. 6

Muitas perguntas ficaram sem resposta, na última reunião da Assembleia Municipal de Santarém, durante a discussão daproposta de suspensão do Plano Director Municipal (PDM), na área da antiga Escola Prática de Cavalaria (EPC). A falta deesclarecimento para um conjunto de questões colocadas pelos deputados da oposição, foi o principal motivo que levou a que oponto fosse aprovado apenas com os votos a favor do PSD, do CDS e dos presidentes de junta de freguesia independentes. Asbancadas do PS e da CDU abstiveram-se e o deputado do Bloco de Esquerda votou contra. p. 4

Diz o povo que política, religião efutebol não se discutem. Num debatede café, porém, não há máxima queresista, e dois jovens de Santarém, emSetembro de 2009, ousaram desafiá-la:por um Benfica campeão, armaram-se em políticos e desfizeram-se em pro-messas; depois, finda a temporada, re-formaram-se do ateísmo e entregaram-se a Jesus. Já com o título assegurado,vestiram-se a rigor, envergando trajesencarnados, e fizeram-se à estrada. Apé, mascando pastilha elástica, comoo treinador que os fez ver a Luz. O des-tino: Fátima, claro está, como mandaa tradição. Se bem que um deles, maissentimental, confessa que preferia terrumado à Amadora: afinal de contas,o berço que viu nascer Jesus. “O Jor-ge, está claro”. p. 16

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2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 verso da capa

“Dias melhoresvirão”Francisco MoitaFlores, presidente daCâmara Municipal deSantarém, na cerimó-nia de assinatura dosprotocolos de delega-ção de competênciascelebrados entre a Câ-mara e as Juntas deFreguesia do conce-lho.

“Te n h o a q u iu m a g r a n d eequipa de presi-dentes de junta”(...) “é nos mo-mentos difíceisque se vê quemsão os verdadei-ros homens decombate”Idem

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Significado: Sentir-seofendido ou identificadocom alguma situação.

Origem: Por altura daInquisição, durante aIdade Média, os judeuseram obrigados a usarum chapéu bicudo, paraque pudessem ser distin-guidos dos cristãos.

Sabe porque é quese diz?...

A Associação de Estudo e Defesa do Património Histórico-Cultural de Santa-rém promoveu a 22 de Maio, uma autêntica “viagem intergeracional” a Lisboa eSintra que contou com cerca de 25 apaixonados pelo património português, comidades compreendidas entre os 10 e os 70 anos, que percorreram o Museu da Presi-dência da República, Palácio Presidencial, Museu Nacional dos Coches e o Palácioe Jardins de Monserrate, em Sintra, onde o grupo almoçou e descansou, contemplandoa natureza. Um olhar repousante sobre o património que registamos... num Click!

CL

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Page 3: Edição nº 6.207 de 28 de Maio de 2010

3agricultura Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Novos directores empossadosna Direcção Regionalde Lisboa e Vale do Tejo

Os técnicos Nuno Russo e Paulo Corado foram sex-ta-feira (dia 21) empossados, respectivamente, nos car-gos de director e director adjunto da Direcção Regionalde Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAP-LVT).

Nuno Russo é ex-técnico do Instituto de Financiamentode Agricultura e Pescas (IFAP) e Paulo Corado integrou ogabinete do secretário de Estado das Florestas.

A execução do Programa de Desenvolvimento Rural(PRODER) e do Programa Operacional das Pescas(PROMAR), a fiscalização e controlo da atribuição desubsídios à agricultura e a “especial atenção” aos sectoresda produção agroindustrial e agroalimentar são algumasdas prioridades apontadas pelo novo director regional deagricultura, Nuno Russo.

Na tomada de posse dos novos dirigentes da DRAP-LVT,o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimen-to Rural, Rui Barreiro, referiu o empenho do Ministérioda Agricultura em conseguir encontrar uma solução paraas novas instalações daquela direcção regional.

Sem se comprometer com um local específico ou comdatas, Rui Barreiro salientou ser importante dar “melho-res condições físicas e técnicas para que esta direcção re-gional se torne cada vez mais num modelo para outrasdirecções regionais”.

Definindo a região de Lisboa e Vale do Tejo como “agrande capital da agricultura nacional”, o secretário deEstado pediu “trabalho de equipa” e “empenho” aos téc-nicos da DRAP-LVT.

O novo director regional de agricultura de Lisboa e Valedo Tejo, Nuno Russo, tem 34 anos, é formado em engenha-ria zootécnica, e estava, desde 2001, no IFAP.

O director regional adjunto, Paulo Corado, é formadoem economia, esteve na Inspecção-Geral do Ministérioda Agricultura (IGAP), entre 2002 e 2006, passou depoispara técnico do Ministério das Finanças e integrava, des-de o início do ano, o gabinete do secretário de Estado dasFlorestas e Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro.

Ao fim de duas dezenas deedições, a Feira Empresarialda Região de Santarém(FERSANT) vai realizar-se,pela primeira vez na sua his-tória, fora de Torres Novas.Este ano, de 5 a 13 de Junho,no Centro Nacional de Expo-sições e Mercados Agrícolas(CNEMA), o certame coabi-tará de forma inédita com aFeira Nacional de Agricultu-ra / Feira do Ribatejo.

Na apresentação oficial doevento, Vasco Gracias, direc-tor-geral do CNEMA, admi-tiu a importância inerente aesta parceria firmada com aAssociação Empresarial daRegião de Santarém (NER-SANT), desmentindo, po-rém, os boatos populares quesussurram que a união foi mo-tivada pela crise e pela perdade expositores daí decorren-te: “As negociações já dura-vam há dois anos e era fun-damental chegar a este tipode entendimento. Aliás, estouconvicto de que este ano va-mos bater o recorde de expo-sitores”. Praticamente garan-tidas estão já as presenças de95 empresas, representando17 concelhos.

A FERSANT abrirá portasàs 10h30, só tornando a cer-rá-las às 22h30. O bilhetediário obriga ao desembolso

de cinco euros. António Cam-pos, presidente da ComissãoExecutiva da NERSANT, re-jeita, contudo, qualquer ob-sessão por imperativos mone-tários: “A vinda para Santa-rém é positiva em termos fi-nanceiros e de acompanha-mento, mas, como é sabido,as feiras não são essenciaispara a vida da NERSANT,

FERSANT junta-se à Feirade Agricultura no CNEMA

pois representam apenas cer-ca de 8% dos proveitos”.

O objectivo, segundo An-tónio Campos, passa, portan-to, “por apoiar o território eo desenvolvimento regional,promover o tecido empresa-rial e a capacidade económi-ca da região”. “É preciso ar-ranjar empregos”, alerta.

Na sua óptica, o evento é

“o espelho da economia re-gional”, pois conta comtodo o tipo de empresas:desde as pequenas às gran-des, passando pela agroin-dústria, por “aquelas quevêm honrar a marca ou pe-las que querem mostrar queexistem”. Contas feitas,“pelo CNEMA vai passaruma amostra representativade toda a região”.

Para os dois responsáveis,não há dúvidas de que estãocriadas as condições para queesta seja a maior feira de sem-pre. E depositam a sua fé najuventude: “Quando apare-cem muitos jovens, é sinal deque o futuro do evento estágarantido, pois as pessoasvão criando hábitos. Há 25anos, a feira era um marco;depois, houve uma quebra;hoje em dia, é uma febre”,considera António Campos,confiante na química quetransparece deste namoroentre o certame e a cidade.

Com o evento a aproximar-se, há boas razões para se crerna capacidade de esta feiranova se assumir como um mo-delo de qualidade e de preçosbaixos. Para conferir, nos pró-ximos dias, num local perto desi: o CNEMA, o sítio do cos-tume.

Sérgio Fernandes

Vasco Gracias e António Campos apresentaram o projectocujas negociações “já duravam há dois anos”

Grupos de Acção Local de Santarém assinam contratos de financiamento para dinamização de territórios rurais

O ministro da Agricultu-ra entregou quarta-feira, emSantarém, os primeiros con-tratos de dinamização deterritórios rurais de um to-tal de 500 aprovados emtodo o país e que, segundodisse, vão criar mil postosde trabalho, 75 dos quais nodistrito.

“Viemos a Santarém sim-bolizar o arranque deste pro-jecto em todo o país”, disseAntónio Serrano no final deuma cerimónia que reuniurepresentantes das 30 enti-dades que receberam os con-tratos de projectos que cor-respondem a um investi-mento de 5 milhões de eu-ros (3 milhões dos quais dedespesa pública) e que cria-rão 75 postos de trabalho.

Com o reconhecimento,em Janeiro, dos últimos trêsdos 47 Grupos de AcçãoLocal (GAL) que pratica-mente cobrem todo o terri-tório nacional, foram atéagora aprovados um total de500 projectos, com um

Projectos de desenvolvimento ruralvão criar 75 empregos no distrito

montante de investimentopúblico de 373 milhões deeuros, que irão criar milpostos de trabalho, disse oministro.

António Serrano realçouque no anterior quadro co-munitário de apoio a inter-venção no mundo rural atra-vés da iniciativa comunitá-ria Leader permitiu um in-vestimento superior a 300milhões de euros e a cria-ção de mais de 6000 postosde trabalho indirectos e2500 directos.

Segundo disse, este in-vestimento “em pequenosnegócios e pequenas estru-turas de apoio ao desenvol-vimento”, em áreas tão di-versas como o turismo, ar-tesanato, actividades de so-lidariedade social, microempresas, ajuda a aumentara coesão territorial.

“Lutamos para que o in-terior não se afaste mais dosindicadores de desenvolvi-mento do litoral, que temsido o grande problema de

Portugal e doutros países”,afirmou.

António Serrano apelouainda às autarquias e às as-sociações locais para quesejam “parceiros funda-mentais na dinamização deespaços” que permitam aospequenos agricultores, quenão têm força negocial jun-to das grandes superfícies,vender directamente aos

consumidores.Regina Lopes, presiden-

te da Minha Terra - Federa-ção Portuguesa de Associa-ções de DesenvolvimentoLocal, disse à agência Lusaque a assinatura destes con-tratos é importante por per-mitir intervenções em terri-tórios locais num momentode crise, criando “grandespossibilidades de desenvol-

vimento no meio rural”.Frisando a relevância dos

projectos “na coesão ecompetitividade” dos terri-tórios rurais, Regina Lopesafirmou que, desde a cria-ção da primeira geração dainiciativa comunitária Lea-der, em 1992, foram cria-dos, neste âmbito, 3000postos de trabalho e man-tidos outros 6000.

“Em 17 anos de interven-ção foram aprovados 14 000projectos”, afirmou, subli-nhando a importância dos“pequenos apoios” presta-dos na alavancagem e dina-mização social e económicados territórios rurais.

Para Regina Lopes, osGAL têm sido mais do quemeros gestores de fundos,de grande proximidade ecom grande autonomia,contribuindo para a promo-ção da participação dos ci-dadãos e para o comprome-timento destes com o desen-volvimento.

“Se em 1992 isto era tudo

muito novo, hoje continuaa ser arrojado, implicandoformas diferentes de geriras políticas públicas”, numametodologia que foi umaantevisão do que será a evo-lução da sociedade, disse.

Os GAL, que cobrem ac-tualmente “mais de 80 porcento do território nacionale cerca de 40 por cento dapopulação do país”, fazemainda um esforço para arti-cularem a sua acção comtodos os outros apoios doQuadro de Referência Es-tratégico Nacional (QREN)em benefício dos territó-rios, adiantou.

Segundo disse, os projec-tos têm permitido a criaçãode numerosas microempre-sas, as principais criadoras deemprego, incidindo tambémna área da economia social,uma “área também interes-sante na criação de empre-go”, turismo (com integraçãodo património) e ambiente(em particular no campo dasenergias renováveis).

António Serrano entregou contratos a 30 entidades,no montante global de cinco milhões de euros

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4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 sociedade

Deputado socialista sugere Chaveda Cidade para José Sócrates

A bancada do Partido Socialista na Assembleia Mu-nicipal fez aprovar com11 votos a favor do PS e 31 abs-tenções dos restantes eleitos, uma moção de congratula-ção pela vinda do primeiro-ministro e restantes membrosdo Governo, a Santarém, nas comemorações do 36º ani-versário do 25 de Abril. “Se a Câmara deu a José Sócratesa Medalha de Ouro da Cidade, com certeza que tambémlhe dará a Chave da Cidade”, disse Carlos Nestal, em jeitode provocação, já depois de ter lido a proposta.

O anúncio feito por José Sócrates, no dia 25 de Abrildeste ano, da instalação em Santarém dos tribunais judi-ciais – da Propriedade Industrial, da Concorrência, da Re-gulação e Supervisão e do Tribunal da Relação -, bem comoo “empenho demonstrado pelo Governo quanto à consti-tuição da Fundação da Liberdade” são os motivos de con-gratulação expressos na moção.

Nenhum deputado reagiu directamente à provocaçãorespeitante à atribuição da Chave de Cidade. Porém, antesda aprovação, o PSD, pela voz do deputado Nuno Serra,fez questão de salientar que sem a acção do presidente daCâmara, Santarém não poderia beneficiar dos referidosprojectos. O PS, por seu lado, sublinhou que nada seriapossível, sem a vontade política do Governo.

Muitas perguntas ficaramsem resposta, na última reu-nião da Assembleia Munici-pal de Santarém (AMS), du-rante a discussão da propos-ta de suspensão do Plano Di-rector Municipal (PDM), naárea da antiga Escola Práticade Cavalaria (EPC). A faltade esclarecimento para umconjunto de questões coloca-das pelos deputados da opo-sição, foi o principal motivoque levou a que o ponto fos-se aprovado apenas com osvotos a favor do PSD, doCDS e dos presidentes dejunta de freguesia indepen-dentes. As bancadas do PS eda CDU abstiveram-se e odeputado do Bloco de Es-querda votou contra.

Carlos Nestal, deputadosocialista, perguntou qual oponto da situação relativa-mente ao contrato-promessade compra e venda com aEstamo (contrato em que estase compromete a vender àCâmara Municipal de Santa-rém a antiga EPC, o quarteldas Donas, e os terrenos doCampo de Instrução da Ata-laia e do Campo de Tiro dasCortezes, mediante o paga-mento de 26 milhões de eu-ros em 72 prestações).

“Não podemos votaro que está em segredo”

Na ausência do presidenteda Câmara (em viagem no es-trangeiro), coube a RicardoGonçalves dar a resposta pos-sível. O vice-presidente afir-mou que Moita Flores estáem negociações com o Go-verno sobre essa matéria eque ‘o segredo é a alma donegócio’. Carlos Nestal nãogostou do que ouviu. “Nãopodemos votar algo que estáem segredo”, frisou.

O deputado do PS quis sa-ber, entre outras questões, sehá um estudo de viabilidadeeconómica e qual o impactoque a construção habitacionalprevista para os terrenos da

PSD e CDS aprovam proposta na Assembleia Municipal

Suspensão do PDM na antiga Escola de Cavalariasem a anuência do PS, da CDU e do BE

EPC, terá sobre os fogos ac-tualmente à venda em Santa-rém. Considerando-se mal es-clarecido por Ricardo Gon-çalves e Catarina Pires, arqui-tecta da Autarquia, a banca-da do PS apresentou uma de-claração de voto em que jus-tifica a abstenção com a faltade resposta às perguntas co-locadas, embora afirme con-cordar com a instalação dostribunais.

Luís Cabrita, deputado daCDU, manifestou a sua preo-cupação quanto ao índice deconstrução, o qual poderáconduzir à construção demais de 500 fogos, e consi-derou que, mais do que a va-lorização económica dos ter-renos da antiga EPC, impor-ta a sua valorização social.Em seu entender, a propostade uma nova área urbanizá-vel às portas do Centro His-tórico, terá um impacto nega-tivo nos objectivos da Socie-dade de Reabilitação Urbana.O deputado questionou, tam-bém, qual a necessidade desuspender o PDM, quando háum plano de pormenor emelaboração para aquela zonada cidade. Catarina Pires res-pondeu que a suspensão énecessária “por motivos prá-ticos”, dado que, embora o

plano de pormenor esteja aavançar, “o PDM possibilitauma intervenção mais rápidae directa”, segundo disse.

Sobre o índice de implan-tação e de construção, a téc-nica explicou que o número defogos ficará longe dos 500. Asmedidas preventivas indicamque 20% do terreno, numa áreade 13 hectares, será destinadoa habitação, comércio e servi-ços.

O deputado do Bloco deEsquerda, Pedro Malaca,lembrou que a futura instala-ção dos tribunais e o apoio doGoverno à criação da Funda-ção da Liberdade se baseiam,apenas, em promessas deJosé Sócrates, não tendo sidoassinado nenhum documento.“Para mim a palavra do pri-meiro-ministro não conta, jálhe ouvi tanta coisa…”, dis-se. O deputado bloquista de-fende que antes de qualquerdecisão sobre aquela zona,deveria ser ouvida a popula-ção, promovendo debatespúblicos ou mesmo um refe-rendo. “É um dos últimos es-paços verdes da cidade”, re-alçou, contestando a intençãode urbanizar terrenos que, nasua opinião, deveriam serdestinados ao lazer e ao des-porto.

Criação de uma“nova centralidade”

Eduardo Gomes, da banca-da do PSD, sublinhou a im-portância dos projectos anun-ciados para a área enquadra-da pelas duas paradas da an-tiga EPC – três tribunais ju-diciais e a Fundação da Li-berdade – e para os terrenosrestantes – cerca de 13 hec-tares, para habitação, comér-cio e serviços e 10 hectares(afectos à REN), destinadosà fruição da natureza ou a uti-lizações turísticas. Em seuentender, a “materializaçãodesse desígnio” dará origema “um novo pólo administra-tivo” e a “uma nova centrali-dade”, além de criar “umaespécie de corredor verde”,entre o Jardim da Repúblicae parte dos terrenos da EPC.

Aires Lopes, deputado doCDS, fez uma breve declara-ção de voto, em que se afirmafavorável à proposta, “dada aurgência do assunto”. O depu-tado sugeriu que, nas próxi-mas assembleias, este tipo dematérias de grande complexi-dade seja alvo de uma reuniãoprévia, para esclarecer dúvi-das de carácter técnico, de for-ma a que os deputados fiquemdevidamente informados so-

A moção em defesa do ser-viço público de correios,apresentada por Pedro Mala-ca, deputado do Bloco de Es-querda, foi rejeitada, na últi-ma Assembleia Municipal deSantarém, com os votos con-tra do PSD. O PS absteve-se,enquanto a CDU, o BE e ospresidentes de juntas de fre-guesia independentes vota-ram a favor.

Manifestando a “oposiçãofrontal” à privatização de di-

Assembleia Municipal chumba moção do BEem defesa do serviço público de correios

versos sectores e empresaspúblicas, entre as quais osCTT, contemplada pelo Pla-no de Estabilidade e Cresci-mento (PEC), a moção do BErefere que, no concelho deSantarém, “podemos temer,por exemplo, pelas estaçõesde correios de Alcanede, Per-nes e Vale de Santarém”.

O BE adianta que “o sec-tor dos correios sempre foipúblico mesmo nos regimesmais conservadores, pois

essa é a única forma de ga-rantir a homogeneidade dascomunicações postais noconjunto do território nacio-nal e a igualdade de acessoàs mesmas, em regiões afas-tadas dos grandes centros”.

O pagamento de reformasà larga maioria da populaçãoidosa através dos CTT é, naopinião do BE, “um serviçoinsubstituível que não deveser posto em causa e que sóum serviço público pode ga-

rantir”.A moção considera que a

“submissão estratégica dumsector vital para o desenvol-vimento regional equilibradoe sustentável a objectivos delucro rápido e imediato, tra-duzir-se-á inevitavelmentepelo fecho de estações de cor-reio, agravando uma tendên-cia que já se vinha a verificarnos últimos anos”, pelo quecondena essa “medida gravo-sa do PEC”.

bre todas as questões.A suspensão do PDM con-

tou 34 votos a favor (PSD,CDU e presidentes de juntaindependentes), 15 absten-ções (PS) e um contra (BE).

Recorde-se que a suspen-são do PDM, pelo prazo dedois anos, é justificada pelaAutarquia, com a alteraçãosignificativa das perspecti-vas de desenvolvimentoeconómico-social, naquelazona da cidade. Os edifíciosque envolvem as duas para-das irão sofrer as interven-ções necessárias para alber-

Assembleia Municipal recomendavalorização da zona “Ferro de Engomar”

A Assembleia Municipal de Santarém aprovou porunanimidade uma proposta de recomendação subscrita porRui Presúncia de Jesus, deputado eleito pelo PSD, no sen-tido de valorizar a zona envolvente ao troço da muralhaexistente junto da Avenida António dos Santos, na áreadenominada por “Ferro de Engomar”.

A proposta salienta que “é útil para a cidade e o seuconcelho que a Câmara inicie os procedimentos indispen-sáveis para que, no presente mandato autárquico, fiquedefinida e aprovada a intervenção de requalificação na zonado Ferro de Engomar”. Por isso recomenda que a CâmaraMunicipal defenda junto do IGESPAR (Instituto de Ges-tão do Património Arqueológico e Arquitectónico), a pos-sibilidade de se intervencionar o espaço no sentido de serrealçada a presença da muralha, eventualmente com umazona ajardinada e de estar, com iluminação adequada aoefeito”. A intervenção deverá ser aproveitada, segundo aproposta, para em parte do espaço em causa, se implantar“ou uma zona de estacionamento, ou uma solução para otrânsito rodoviário que ali se processa de forma desorga-nizada e por vezes caótica no que respeita a estaciona-mento e escoamento do mesmo”.

A recomendação lembra que as muralhas de Santa-rém estão classificadas como Monumento Nacional, peloque “deverão cada vez mais ser valorizadas ficando en-quadradas na malha urbana do Centro Histórico, de formaatractiva para que os cidadãos se possam orgulhar destelegado histórico”.

gar as novas utilizações, de-signadamente a Fundaçãoda Liberdade, serviços daCâmara, a Entidade Regio-nal de Turismo e a Escolade Hotelaria, bem como oTribunal da Relação e osTribunais nacionais da Pro-priedade Industrial e daConcorrência, anunciadospor José Sócrates no dia 25de Abril deste ano. Os ter-renos sobrantes serão va-lorizados de forma a finan-ciar todas as intervençõesprevistas.

Sofia Meneses

A suspensão do PDM na área da antiga EPC, contou 34 votos a favor (PSD, CDU e presidentesde junta independentes), 15 abstenções (PS) e um contra (BE)

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5sociedade Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Semana académica com decibéis a mais

Abaixo-assinado contra“poluição sonora”

No abaixo-assinado, os moradores dazona envolvente do Campo Infante da Câ-mara afirmam que durante as festas aca-démicas, ali realizadas nos últimos doisanos, se verificou “o incumprimento doDecreto-Lei 292/2000 de 2 de Setembro euma falta de respeito, porque o volume dosom dos altifalantes é muito superior aosdecibéis permitidos por lei, a partir das 22horas, até às 6 horas do dia seguinte”. De-claram não ter nada contra as actividadesacadémicas, mas afirmam que a “poluiçãosonora” é “incomportável para quem alivive e deseja descansar”.

A falta de isolamento sonoro da tenda de lona montada no Campo da Feirasuscitou um abaixo-assinado dos moradores da zona

Queixam-se do barulhofeito pelos estudantes duran-te as festas da semana aca-démica, e, por isso, envia-ram um abaixo-assinado àGovernadora Civil de San-tarém, a pedir o cumprimen-to da lei. São moradores daRua Padre João RodriguesRibeiro, Avenida AfonsoHenriques, Rua Soeiro Pe-reira Gomes, Rua PadreManuel Bernardes das Ne-ves, Rua dos Bombeiros Vo-luntários e outros residentesna zona circundante aoCampo Infante da Câmara,descontentes com “a polui-ção sonora” entre a meia-noite e as seis horas do diaseguinte. “Poluição”, essa,provocada pelo volume damúsica proveniente de umatenda de lona montada noCampo de Feira. As condi-ções do espaço, sem qual-quer isolamento sonoro, fo-ram alvo de uma interven-ção do vereador LudgeroMendes, eleito pelo PS, naúltima reunião do Executi-vo municipal, aquando daapreciação do pedido deisenção do pagamento das li-cenças de ruído, do dia 11 a16 de Maio, apresentadopela Associação de Estudan-

Apelo à Governadora CivilPor isso, solicitam à Governadora

Civil que tome “as devidas providên-cias, a fim de não prejudicar o bem-estar dos moradores, que a partir das 6horas da manhã, já estão a sair de casapara os seus empregos sem descansa-rem, e todos os demais que aqui vivemque além de sofrerem as suas doençasnão podem usufruir do descanso a quetêm direito”.

O CNEMA é uma das soluções possí-veis apontadas pelos moradores: “Acha-mos que estes eventos podem ser lá reali-zados e onde já se realizaram”.

tes da Escola Superior deGestão de Santarém. O pe-dido foi aprovado por una-nimidade, mas, antes, Lud-gero Mendes propôs que, fu-turamente, se reconsideras-se o local escolhido para asfestas da semana académi-ca, de forma a que o baru-lho não tire o sono e o direi-to ao descanso dos morado-res. Em vez daquela zona re-sidencial, o vereador sugereas instalações do CNEMA –Centro Nacional de Exposi-ções e Mercados Agrícolas,para a realização da festa es-tudantil. “Tem que se encon-trar um ponto de equilíbrioentre os interesses dos estu-dantes e os interesses dos res-tantes cidadãos”, defendeu.

Ricardo Gonçalves, presi-dente em exercício (a substi-tuir Moita Flores, ausente noestrangeiro), Vítor Gaspar,vereador com o pelouro daCultura, e João Leite, verea-dor com o pelouro da Juven-tude, salientaram a necessi-dade de cativar os jovens,para que “não digam que acidade está de costas volta-das para eles”.

“Se queremos que os jo-vens se fixem no concelho,temos que os receber bem”,

disse João Leite. “As festasacadémicas são uma formade animação e de provarque Santarém é tambémuma cidade de estudantes”,acrescentou Vítor Gaspar.“Há estudos que indicamque as cidades mais compe-titivas são as que têm umaFaculdade associada. Te-mos que atrair os jovens e,agora, com o Processo deBolonha, só temos três anospara os cativar e tentar fi-xar no concelho”, fez notarRicardo Gonçalves.

Ludgero Mendes retor-quiu que “defender o ensi-no universitário em Santa-rém é optimizar condições”,tais como, concretizar aideia de criação de residên-cias para estudantes noCentro Histórico, conformeadiantou.

Os três vereadores eleitospelo PSD não se mostraramfavoráveis à hipótese doCNEMA como local alter-nativo, por o consideraremdemasiado afastado do cen-tro da cidade, argumentoque mereceu a discordânciados vereadores da oposição,Ludgero Mendes e AntónioCarmo.

Sofia Meneses

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sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010

Cerca de 1,3 milhões deeuros é o valor orçamentaldo protocolo de delegaçãode competências celebradoentre a Câmara Municipalde Santarém e as 25 juntasde freguesia rurais do con-celho de Santarém. Pela pri-meira vez, a autarquia esta-beleceu, também, protoco-los de delegação de compe-tências com as três juntasfreguesias da cidade, noâmbito do qual haverá umatransferência de 20 mil eu-ros anuais para cada uma.

Apesar do ambiente deboa disposição ter prevale-cido durante a cerimónia deassinatura dos protocolos,no Salão Nobre dos Paçosdo Concelho, muitos autar-cas revelaram-se apreensi-vos, quando abordados emparticular, pelo incumpri-mento do protocolo firma-do em 2009. Em causa, afalta de pagamento dos duo-décimos, desde Janeiro de2010, e a transferência deverbas para despesas comauxiliares de acção educa-tiva e transportes escolares,em dívida desde o início doano lectivo.

“Dias melhores virão”,disse Francisco Moita Flo-res, depois de todos teremassinado os protocolos. “Senão se agravar mais a situa-ção de crise do País, serãomais dois ou três meses desofrimento e, depois, viráum tempo melhor”. As pa-lavras de estímulo do pre-sidente da Câmara foramacompanhadas de um elo-gio aos autarcas responsá-veis pelas freguesias: “Te-nho aqui uma grande equi-pa de presidentes de junta”,realçou, acrescentando que“é nos momentos difíceisque se vê quem são os ver-dadeiros homens de comba-te”.

Parte das verbas em atrasoserão pagas em Maio/Junho

O vereador Ricardo Gon-çalves, responsável peloGabinete de Apoio às Fre-guesias, disse ao Correio doRibatejo, que a Câmara estáa tentar que dois duodéci-mos em atraso sejam pagos,ainda este mês ou no iníciodo próximo, reduzindo as-sim a dívida para com asJuntas. “Estamos também afazer um grande esforçopara efectuar as transferên-cias de verbas relativas aosauxiliares de acção educa-tiva e transportes”, afirmou.

Fiel ao princípio da des-centralização constitucio-nalmente consagrado, oprotocolo de delegação decompetências tem por ob-jectivo “promover a eficiên-

cia e a eficácia” da gestãopública. “Acreditamos noprincípio da subsidiarieda-de. As Juntas de Freguesiaestão mais próximas doscidadãos e, por isso, podemresolver melhor os proble-mas”, disse Ricardo Gon-çalves.

Nos termos de protocolo,a Câmara delega nas juntasde freguesia a conservaçãoe limpeza de valetas, ber-mas, caminhos, ruas e pas-seios, a manutenção, con-servação e reparação de es-colas do 1.º ciclo do ensinobásico e do ensino pré-es-colar, a contratação do pes-soal auxiliar necessáriopara assegurar as refeiçõese o funcionamento das ac-tividades de enriquecimen-to curricular das escolas do1.º Ciclo do Ensino Básicoe a Componente de Apoioà Família nos Jardins de In-fância, bem como os Trans-portes Escolares. A coloca-ção e manutenção de sina-lização toponímica sãoigualmente contempladasna delegação de competên-cias. A realização de outrosinvestimentos constantesdas opções do plano e do or-

Protocolo entre a Câmara de Santarém e as Juntas de Freguesia

1,3 milhões de euros para delegar competências

O Correio do Ribatejocontactou alguns presi-dentes de junta, entre osquais António João Hen-riques, da Póvoa de San-tarém (eleito pelo PS), quese declarou “triste” pelofacto de o anterior proto-colo de Delegação deCompetências “não tersido cumprido”.

“Ainda confio nas pes-soas, mas assinei estenovo protocolo com reser-vas”, afirmou. O autarcalamenta, sobretudo, a fal-ta de transferência de ver-bas para pagar os ordena-dos (salário mínimo) àstrês auxiliares de acção

Entre o descontentamento e o optimismo

educativa contratadas pelaJunta. De acordo com oprotocolo, após o paga-mento das remunerações eliquidação dos encargossociais, as Juntas devem re-meter mensalmente oscomprovativos do paga-mento à Câmara Munici-pal, para que esta efectueas respectivas transferên-cias mensais. Porém, asverbas estão por transferirdesde o início do ano lec-tivo, segundo os autarcascontactados.

“Tenho adiantado di-nheiro do meu bolso parapagar às auxiliares de edu-cação, porque aquelas pes-

soas têm família e não po-dem ficar sem o seu salá-rio”, referiu António João,que considera “este proto-colo é muito positivo, des-de que seja cumprido”.

Salomé Vieira, presiden-te da Junta de Freguesia dePernes (eleita pela CDU),também valoriza o protoco-lo, mas teme que a falta depagamentos atempados otornem “inócuo”. Sem rece-ber duodécimos desde Ja-neiro e com as transferên-cias de verbas para auxilia-res de educação e transpor-tes por efectuar desde Se-tembro de 2009, segundodisse, “não podemos avan-

çar com as obras que o pro-tocolo nos permite realizar,nem fazer nada para alémda gestão do dia-a-dia”.

A presidente da Junta deFreguesia de Tremês, Ma-ria Emília (eleita pelo PSD),adopta um discurso maisoptimista: “Há dificulda-des, mas temos que as en-frentar, não podemos ficarparados”. As auxiliares deacção educativa têm sidopagas, na Junta de Tremês,“no dia 10 de cada mês”,recorrendo a uma reserva dedinheiro de duodécimos, aofundo de manutenção defreguesias e uma renda quea Junta recebe dos CTT,

segundo explica. “Não háordenados em falta, embo-ra haja alguns atrasos,para os quais as pessoasforam previamente avisa-das”, afirma. “Tenho umaequipa extraordinária quecompreende a situação,mas basta haver um ele-mento que faz barulho,para criar mau ambiente etornar tudo mais compli-cado”, refere.

Como já referimos (vertexto principal), a Câma-ra espera pagar parte dasua dívida para com as fre-guesias, no final de Maioou início de Junho.

SM

çamento municipais pode-rá ser também delegada,através da celebração deprotocolos específicos parao efeito.

A Câmara Municipal po-

derá, no âmbito do presen-te protocolo, sujeitar funci-onários municipais a mobi-lidade interna para a Juntade Freguesia, em casos pon-tuais em que se verifique

essa necessidade.O protocolo, que foi apro-

vado por unanimidade naAssembleia Municipal deSantarém de 30 de Abril,manter-se-á em vigor até ao

final do presente mandatoautárquico e, ainda, nos seismeses seguintes, para “evitarvazios legais”, segundo ex-plicou Ricardo Gonçalves.

Sofia Meneses

“Dias melhores virão”, disse Francisco Moita Flores

O presidente da câmara com os presidentes das juntas de freguesia de Póvoa de Santarém, Pernes e Tremês

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7sociedade Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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Câmara do Cartaxo recorrea acordos de regularização dadívida para pagar a fornecedores

A Câmara Municipal do Cartaxo aprovou, na última reu-nião do executivo, mais de 60 acordos de regularizaçãoda dívida (ARD) a fornecedores, no valor global de cercade sete milhões de euros.

Segundo o presidente da autarquia, Paulo Caldas (PS),a verba em dívida aos fornecedores refere-se, “em grandeparte, a dívida de obra”.

Os ARD foram votados na reunião de terça-feira, tendorecebido a abstenção da CDU e o voto contra do PSD,que sustentou que “os ARD não são mais do que uma for-ma de obtenção de crédito através de empréstimo bancá-rio, independentemente do nome que se lhes dá”.

Para os vereadores social-democratas, este recurso “fereo princípio de legalidade entre a Câmara e as instituiçõesbancárias”.

Paulo Caldas justificou a opção por esta operação fi-nanceira com a necessidade de pagar aos credores da au-tarquia, referindo que “os ARD estão sujeitos a juros demora e não a juros financeiros, o que se traduz numa pou-pança significativa para o município na contracção deempréstimo”.

Há menos de um mês a Câmara aprovou, também pormaioria, um outro pacote de ARD no valor de 1,6 milhõesde euros.

O Grupo Parlamentar doBloco de Esquerda (BE)entregou uma perguntaao Ministério do Ambien-te e do Ordenamento doTerritório, sobre o alegado“abate ilegal de montado”em pleno Parque Naturaldas Serras d’ Aire e Can-deeiros (PNSAC), denun-ciado pela Quercus. Estaassociação alertou para o“abate ilegal de centenasde sobreiros e azinheiras,

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

Bloco de Esquerda interroga Governosobre alegado abate ilegal de sobreiros

além de outra vegetaçãomediterrânica natural”,junto a Casais de Moreta,freguesia de Monsanto,concelho de Alcanena. Noseu lugar, “foram planta-dos, também ilegalmente,entre 12000 e 8000 euca-liptos”, segundo a denún-cia da Quercus.

O BE pergunta ao Minis-tério do Ambiente se temconhecimento da situação eo que foi feito para apurar

responsabilidades.Dado que, segundo a

Quercus, tudo decorreunuma área de aproximada-mente 10 hectares, sem queas autoridades competentesinterviessem, o BE quer queo Governo justifique a fal-ta de meios, em particularde viaturas, dos vigilantesda natureza do Parque Na-tural, e o que os impede deactuar sobre este tipo de in-fracções.

“Prevê o Ministério o re-forço dos meios humanos ede logística no PNSAC? Sesim, quais os prazos previs-tos e tipo de reforço a efec-tuar?”, interroga.

O BE questiona tambémsobre qual o estado dos pro-cessos de recrutamento detrabalhadores para as fun-ções de vigilante da nature-za e de aquisição de meiosde logística, designadamen-te de viaturas.

A Câmara Municipal deAlpiarça vai propor ao Go-verno um plano de reestru-turação financeira de carác-ter conjuntural, tendo emconta o nível da dívida domunicípio, disse à agênciaLusa fonte da autarquia.

“Precisávamos de um eu-romilhões” para fazer faceà dívida, disse à agênciaLusa José Marcelino, ad-junto do presidente da au-tarquia, Mário Pereira(CDU).

Uma auditoria pedidapelo actual executivo, elei-to em Outubro de 2009, re-velou que a dívida ascendia,em Dezembro último, aos13,1 milhões de euros.

A autarquia foi, aliás, no-tificada pela Direcção Ge-ral das Autarquias Locais(DGAL) de que, em 2010,vão ser retidos 455 234 eu-ros, valor que poderá ascen-der aos 1,788 milhões deeuros em 2011.

José Marcelino disse queo município apresentoucontestação, aguardandoresposta da DGAL.

Para evitar que a tutelaimponha um plano de ree-quilíbrio financeiro estrutu-ral, que implicaria restri-ções “mais gravosas”, a au-tarquia está a preparar umplano de reequilíbrio finan-ceiro conjuntural a subme-ter ao Governo, adiantou.

Esse plano permite o re-curso a um empréstimo desaneamento financeiro (sem

Câmara de Alpiarça vai propor planode reestruturação financeira

que daí resulte aumento doendividamento líquido),conjugado com um planode intervenção que garantauma redução substancial dadespesa, nomeadamentecom pessoal.

Com um prazo máximode 12 anos para atingir oreequilíbrio, o plano impli-ca a apresentação de rela-tórios semestrais sobre aevolução da situação finan-ceira, tanto aos ministériosdas Finanças e da Presidên-cia como à AssembleiaMunicipal.

De acordo com a audito-ria, as contas de 2007 e2008 “já evidenciavam for-te desequilíbrio e ultrapas-sagem dos níveis de endi-vidamento” (1,2 milhõesem 2007 e 1,68 milhões em2008), de facto superiores,uma vez que “ocultavam

um elevado valor de dívidaque se encontrava por lan-çar”.

Segundo o documento,estavam por lançar facturase dívidas à ADSE e a vári-os fornecedores, algumas jácom decisões judiciais.

Para Joaquim Rosa doCéu, o socialista que con-quistou a autarquia à CDUem 1997 e que geriu o exe-cutivo camarário até ao fi-nal de 2008, a acusaçãoimplícita na auditoria - deocultação de dívida - “é cri-me”, pelo que não compre-ende que a CDU e o PSDtenham chumbado na As-sembleia Municipal umaproposta do PS para que oprocesso fosse entregue aoMinistério Público.

Em declarações à Lusa,Rosa do Céu negou o cená-rio calamitoso traçado pelo

actual executivo, assegu-rando que a situação finan-ceira da autarquia, “a exem-plo de muitas outras dopaís, estava controlada emfunção da percepção da re-ceita” quando deixou o exe-cutivo no final de 2008.

“Quando cheguei, em Ja-neiro de 1998, o rácio en-dividamento/receita era de1,6 por cento, valor que erade 0,92 por cento no finalde 2008, o que significaque, em termos relativos, acapacidade de cumprimen-to da dívida era superior”,disse.

No seu entender, as refe-rências aos montantes abso-lutos da dívida, ignorandoas alterações legislativasintroduzidas desde 2005,têm por objectivo “encobrira incapacidade de actua-ção” do actual executivo.

“Precisávamos de um euromilhões” para fazer face à dívida, disse José Marcelino,adjunto do presidente da autarquia

A Cáritas Diocesana deSantarém informa que o pe-

Protocolo entre Santarém e TorresNovas para reparação de estradas

Os municípios de Santarém e de Torres Novas vãoassinar um protocolo com vista à reparação das vias queservem os dois concelhos, EM 567-2 e CM1174-2. Nostroços que ligam a EN3 às povoações de Casais Novos eAlcorochel e à freguesia de Casével, as vias encontram-seem mau estado de conservação e a necessitar, há muito, deurgente intervenção.

O protocolo, aprovado por unanimidade na última reu-nião do Executivo de Santarém, determina que os custosreferentes ao projecto, ao procedimento concursal e à exe-cução da obra sejam suportados por ambas as autarquias,na proporção da extensão da obra em cada concelho. As-sim, caberá à Câmara de Santarém o pagamento de cercade 33 por cento do custo da intervenção, sendo cerca de67 por cento da responsabilidade da Câmara de TorresNovas.

Há muito que estas obras eram consideradas urgen-tes, mas, por falta de acordo entre os dois municípios, aintervenção só agora vê a luz ao fundo do túnel.

Peditório da Cáritas Diocesana de Santarémditório público que realizouentre os dias 4 e 7 de Mar-

ço de 2010, somou a quan-tia de 25.034, 41 j, segun-

do informação enviada aonosso jornal.

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sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010

Cartaxo corre contraa pobreza e exclusão

autarquia “força, determi-nação e o reconhecimentode que todos nós somoscontribuintes fundamentaispara combater um dos pro-blemas que, infelizmente,ainda grassa no nosso paíse por todo mundo. Do nos-so lado, vamos continuar afazer tudo o que está aonosso alcance para que osnossos jovens vivam numasociedade cada vez me-lhor”, acrescentou o autar-ca.

Paulo Caldas foi o porta-dor do testemunho até àsaída da cidade do Carta-xo. A estafeta seguiu em di-recção à Cruz do Campo,onde a esperavam os alunosdo PIEF de Pontével, queasseguraram a ligação atéao concelho vizinho deAzambuja. A estafeta termi-nou em Vila Franca de Xira.

• A freguesia do Vale da Pedra assinalou no pas-sado domingo dia 23 o “Dia da Freguesia” com umamissa crisma presidida pelo bispo de Santarém, D. Ma-nuel Pelino, a inauguração oficial da creche, um equi-pamento social que ficará a cargo da Associação Co-munitária de Vale da Pedra cujo presidente é JoaquimEdgar Oliveira, igualmente presidente da Junta de Fre-guesia, algumas homenagens, um espectáculo e um lan-che convívio. A construção da creche orçou em pertode 663.000 euros e vai entrar em Setembro em plenofuncionamento. Actualmente dos 16 lugares de berçá-rio, metade já está ocupada, 16 já se encontram na saladas crianças até 1 ano e 20 na sala até 2 anos.

• A Junta de Freguesia de Pontével promove de18 a 20 de Junho a XIX Artével – Feira de Artesanato eArte Plásticas/IV Feira da Caspiada, que inclui a elei-ção da representante da freguesia no concurso conce-lhio Rainha das Vindimas, folclore e no último dia umaexibição de bandas de garagem.

• Os Quarentões/2010 a quem compete a organi-zação dos festejos anuais em honra de Nª Sª do Dester-ro em Pontével, vão realizar nos dias 12, 23 e 28 deJunho no Largo do Coreto em Pontével (Largo Maria-no de Carvalho), arraiais dos Santos Populares a quenão deverá faltar a sardinha assada e outros petiscospara quem se resolver a aparecer por lá.

• O Jardim de Infância do Cartaxo leva a efeito apartir das 19h30 do dia 9 de Junho o seu arraial deSanto António com muita animação onde se destacamo grupo “Cantares d’Aldeia”, a Marcha Popular Infan-til, uma Tuna Académica e as vozes de Manuel e Er-melinda Carvalho e a vedeta nacional Micaela.

• O deputado do PCP na Assembleia da Repúbli-ca António Filipe, eleito pelo distrito, esteve na passa-da segunda-feira 24 em visita ao Cartaxo. Para além davisita ao posto da PSP, visitou os Serviços Sociais daCâmara Municipal, ficando agendado para uma outraoportunidade a visita ao quartel da GNR e ao Centrode Saúde..

• Sem pompa e circunstância reabriram na passa-da segunda-feira 24 as instalações do Tribunal do Car-taxo que beneficiou de obras de remodelação na or-dem aproximada dos três milhões de euros. ActualmenteTribunal/Ministério Público e Secretaria têm horáriosdas 09h00/12h30 e 13h30/16h00 e as Conservatóriasde Registo Civil e Predial um horário das 09h00/16h00.Os serviços do Tribunal que funcionaram durante operíodo de obras em contentores, vão agora mudar parainstalações onde existem duas salas de audiências, umsala de videoconferência e salas para testemunhas.

Luís Montejunto

Cartaxo

Notas soltas

Jogos Florais de Almeirim sob o tema da música‘A Música’ foi o tema deste ano da 20.ª edição dos

Jogos Florais, promovidos pela Associação de Patrimó-nio de Almeirim. Eurico Henriques, presidente da Asso-ciação, Depois de dois jovens alunos do Conservatórioterem tocado algumas peças clássicas, a assistência aplau-diu a leitura das duas dezenas dos trabalhos premiados.Concorreram poetas de todo o País e do estrangeiro, no-meadamente Brasil. Entre os premiados foi notada a au-sência de poetas almeirinenses.

Almeirim

Os poetas Francisco Henriques, patrono dos JogosFlorais de Almeirim, Matias Veríssimo, José e João Godi-nho, José Chamusca, Carlos Cachado e outros, foram re-cordados no decorrer da sessão que notou ainda, pela ne-gativa, a ausência de novos poetas de Almeirim concor-rentes a esta 20.ª edição.

Itinerários reaisA direcção da Associação de Defesa do Património de

Almeirim reata amanhã, sábado (dia 29), pelas 10h00, ospasseios culturais pela cidade. O passeio de amanhã teráinício no posto de Turismo, percorrendo a zona históricado antigo palácio Real, jardins da Rainha, escola Régia,hospital da Ordem 3.ª de São Francisco, igreja paroquial,cocheiras Reais, Paço dos Apóstolos, entre outros.

Banda Marcial de Almeirim assinalou aniversárioA Banda Marcial de Almeirim assinalou no passado

domingo o seu 79.º aniversário, com espectáculos ofere-cidos à cidade pelas suas secções: banda e grupo de tea-tro.

A jornada de convívio encerrou com um jantar na sededa Banda Marcial onde não faltou o bolo de um aniversá-rio que se quererá ver repetido por muitos e bons anos.

Almoço convívio da Bateria D. João de CastroA Bateria D. João de Castro (Índia) assinalou no pas-

sado fim-de-semana o 56.º aniversário da chegada a ter-ras do Malabar, Índia.

Na igreja da Serra do Bouro foi celebrada missa poralma dos combatentes já falecidos. Os antigos expedicio-nários e seus familiares reuniram-se de seguida em con-vívio num restaurante de Caldas da Rainha.

Procissão de N.ª Sr.ª de FátimaAmanhã, Sábado dia 29, pelas 21h00, terá lugar a Pro-

cissão com a Imagem de N.ª Senhora de Fátima, que esteano leva às Poupas, a sua luz como um sinal de esperançaà população residente na parte sul da Cidade. A Procissãotem início no pátio do Quartel dos Bombeiros e terminarána Capela da Misericórdia, no Lar de S. José.

Hermenegildo Marmelo

CAVALHEIRODeseja conhecer senhora parasua companhia.

Resposta ao n.º 322.

MUDMUDMUDMUDMUDANÇASANÇASANÇASANÇASANÇASVVVVVASSALOASSALOASSALOASSALOASSALO, LD, LD, LD, LD, LDA.A.A.A.A.

Transportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes Nacionais

SANTARÉM: Rua de S. Martinho, 6-1.º – Telef. 243556499Telemóvel 914037409

Foi por volta do meio-diaque a “Estafeta NacionalPobreza e Exclusão: EuPasso!” entrou no concelhodo Cartaxo, no dia 20 deMaio, com mais de umacentena de cartaxeiros aunirem-se para defenderprincípios como a igualda-de, respeito, participação,solidariedade e integração.

O testemunho entrou nacidade do Cartaxo pela mãode Luís Nepomuceno, pre-sidente da Junta de Fregue-sia de Vila Chã de Ourique,que o passou depois a Jor-ge Tavares, director da Es-cola Básica 2,3 José Tagar-ro, que atravessou a cidadeaté junto do Ateneu Artísti-co Cartaxense, onde o es-perava Paulo Caldas, presi-dente da Câmara Munici-pal, que por sua vez condu-ziu a estafeta até à saída da

cidade.A adesão a esta iniciativa

surpreendeu os responsá-veis locais, que registarama participação de mais deuma centena de pessoas, sóno concelho do Cartaxo,entre representantes de ins-tituições sociais, de colec-tividades, bombeiros, autar-quias, forças de segurançae comunidade escolar, comdestaque para a participa-ção dos alunos integradosno PIEF – Programa Inte-grado de Educação e For-mação.

Fernando Moro, coorde-nador do PIEF no concelhodo Cartaxo, enalteceu a for-ma como o concelho rece-beu a estafeta, consideran-do-a “uma iniciativa que vaientrar para a história doPIEC (Programa para Inclu-são e Cidadania – entidade

responsável pela organiza-ção da estafeta), neste AnoInternacional de Luta Con-tra a Pobreza e a ExclusãoSocial”.

No concelho do Cartaxoexistem cerca de 35 jovensintegrados no programaPIEF, em turmas PIEC –Empresa e de Certificaçãodo 2.º Ciclo, a funcionar nasescolas básicas 2,3 do Car-taxo e de Pontével.

A Câmara Municipal as-sociou-se desde o primei-ro momento a esta iniciati-va porque, segundo PauloCaldas, “é uma excelenteoportunidade para dizer-mos que estamos presentese que queremos combatera pobreza e a exclusão so-cial”.

Mais do que o “testemu-nho físico”, a estafeta sim-boliza para o presidente da

Notas soltas

O presidente da CâmaraMunicipal do Cartaxo vaiser julgado pelos crimes dedenegação de justiça e pe-culato de uso, de acordocom a decisão anunciadasexta-feira (21 de Maio)pela juíza de instrução doTribunal de Santarém.

A juíza Rita Martins de-cidiu pronunciar Paulo Cal-das (PS) por não ter agidoem conformidade com a leinum processo de constru-ção ilegal por parte da Casadas Peles e ainda, em co-autoria com a ex. vereado-ra Rute Ouro, ter permitido

Presidente da Câmara do Cartaxovai a julgamento

que uma funcionária usas-se uma viatura municipalpara fins pessoais.

Paulo Caldas e Rute Ouroforam constituídos arguidosem Fevereiro de 2009, nodecurso de uma investigaçãoda Polícia Judiciária queteve origem numa inspecçãoda Inspecção-geral das Au-tarquias Locais (IGAL).

A juíza entendeu quequando Paulo Caldas teveconhecimento, em Maio de2002, do relatório do fiscalda autarquia que dava contada construção de um edifí-cio de dois pisos com uma

área de 3000 metros quadra-dos, deveria ter ordenado oembargo da obra até que fos-se possível a sua legalização,o que o arguido não fez.

“A Câmara Municipal eraa única entidade competen-te para pôr termo à ilegali-dade, mas permitiu que elaavançasse”, em “violaçãosistemática das regras de or-denamento do território”,considerou.

Por outro lado, afirmouque nem Paulo Caldas nemRute Ouro definiram os ter-mos em que a funcionária,contratada nomeadamente

para a coordenação dasobras municipais, poderiautilizar a viatura de servi-ço, permitindo o seu uso nasdeslocações de casa (emMem Martins) para o traba-lho e aos fins de semana,feriados e mesmo em pe-ríodo de férias.

A despesa apresentada pelafuncionária entre 2007 e Mar-ço de 2009 totalizou um va-lor próximo dos 6500 euros.

Os crimes de denegaçãode justiça e peculato de usosão passíveis de penas deprisão até 18 meses ou mul-ta até 50 dias.

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Page 9: Edição nº 6.207 de 28 de Maio de 2010

9sociedade Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

O CHEFE DE FINANÇAS,Jorge Manuel Sardinha Serra

O ESCRIVÃO,Jorge Fernando Santos Morgado

“CORREIO DO RIBATEJO” – 28-5-2010

DIRECÇÃO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

ANÚNCIO e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200801075268 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS(1.ª publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando,

nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores doscredores preferentes do executado OCTÁVIO MANUEL HORTA DA SILVA COTRIM, no estado de casado com Fátima Paula de Almeida MilitãoCotrim, com domicílio fiscal na Rua Santo António – Grainho 2000-000 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos,reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhoradoem 11 de Novembro de 2009 no processo de execução fiscal acima identificado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o ValorAcrescentado (IVA) e Coimas Fiscais (CF), dos anos 2008 e 2009, no montante actual de 2.805,29 jjjjj, sendo 2.401,50 j de quantia exequenda e403,79 j de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio urbano destinado a habitação sito na Rua 25 de Abril - Grainho, freguesia de S. Nicolau, concelho de Santarém,composto de casa de rés-do-chão com quatro assoalhadas, casa de banho, cozinha, com a área coberta de 110,00 m2. Confrontade norte com serventia, de sul com Joaquim António, de nascente com Jacinta Rosa Horta e de poente com Maria Cidalina AfonsoHorta Silva. Possui as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: HABITAÇÃO, Tipologia/Divisões: T4, Nº de pisos: 1, Área totaldo terreno: 110,00 m2, Área de implantação do edifício: 110,00 m2, Área bruta de construção: 110,00 m2, Área bruta dependente:70,00 m2, Área bruta privativa: 110,00 m2. Inscrito na matriz em 1987 sob o artigo urbano nº 1721, da freguesia de S. Nicolau eestá descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 01676/20051007 – S. Nicolau.

É depositário o Sr. Octávio Manuel Horta da Silva Cotrim, executado nos autos, o qual, nessa qualidade e depois de contactado na morada,o mostrará aos interessados.

Findo o prazo dos éditos, no dia 22 de JULHO de 2010, pelas 11,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EMCARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 23.653,00 jjjjj, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação,não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entreguespessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidasaté às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.281 – OCTÁVIOMANUEL HORTA DA SILVA COTRIM”, bem como o preço oferecido e a identificação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente,ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto os proponentes eeventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, ficam notificados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil,exercerem o seu direito.

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes noacto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.

Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiverpresente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art.253º/c. CPPT).

Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferiora 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.

Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 diascontados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.

É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba nº. 1 da respectiva Tabela.

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e seis dias do mês de Maio do ano de dois mil e dez.

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A Escola de Hotelaria e Turismo de Santarém (EHTS)do Turismo de Portugal assinala dez anos, dia 2 de Ju-nho.

Entre as 15h00 e as 17h00, profissionais daquela es-cola estarão no Largo do Seminário, em Santarém, ondeirão festejar com a comunidade escalabitana, oferecen-do bolo confeccionado pelos alunos da escola e espu-mante da região.

Uma banda animará a tarde e não faltará o bolo deaniversário e os ‘parabéns’ entoados por alunos, pro-fessores, colaboradores e público em geral, convidadoa compartilhar este dia festivo para a EHTS.

Escola de Hotelaria e Turismode Santarém assinaladez anos, dia 2 de Junho

Sónia Pais, directora da Escola de Hotelariae Turismo de Santarém

A Santa Casa da Miseri-córdia de Pernes inauguroudomingo, 23 de Maio, aofinal da tarde, o edifício“Casa Social”, nas antigasinstalações da GNR, pontoalto das comemorações doseu 423.º aniversário quecontou com a presença daprovedora da Misericórdiade Pernes, Maria dos AnjosPatusco, do vereador daCâmara de Santarém, Ri-cardo Gonçalves, da presi-dente da Junta de Pernes,Salomé Vieira, entre outrosconvidados.

Misericórdia de Pernes inaugura“Casa Social” em dia de aniversário

Perante a presença demuitos populares, o novoedifício, benzido pelo padreArlindo Miguel, situa-sejunto aos lares da Miseri-córdia.

“Para a reconstrução des-te edifício muitas dificulda-des tiveram que ser ultra-passadas. Foi uma longa ca-minhada”, disse emociona-da a provedora da Miseri-córdia de Pernes.

Maria dos Anjos Patuscoacrescentou que “só depoisda escritura em 22 de Junhode 2008 em que intervieram

22 herdeiros é que iniciámos(em Agosto) a intervençãono telhado e limpezas, umavez que o edifício encontra-va-se bastante degradado”,reconheceu.

As obras de reconstruçãoe reabilitação do interioravançaram em Maio do anopassado, faltando ainda al-guns acabamentos no salãomultiusos que, segundo aprovedora, “servirá deapoio às actividades sócio-culturais dos nossos utentescom o intuito de melhorara sua vivência”.

Durante a sessão soleneforam ainda entregues me-dalhas aos associados com25 anos de filiação e o pré-mio Comendador JoséGonçalves Pereira, grandebenemérito de Pernes, novalor de 500 euros (cada) aoito alunos que ingressaramno ensino superior, no pre-sente ano lectivo.

O prémio ComendadorJosé Gonçalves Pereira foiinstituído em 1999 e desdeentão já contemplou 92 alu-nos da freguesia.

De referir ainda que aFundação, a que foi dado onome de Comendador JoséGonçalves Pereira constituium sector da Santa Casa daMisericórdia de Pernes etem por objecto a gestão dopatrimónio legado, que pro-porciona a obtenção de re-cursos necessários ao desen-volvimento da acção socialda instituição, nomeada-mente lar de idosos, lar degrandes dependentes, apoiodomiciliário e centro de dia.

A instituição dispõeigualmente de residênciaspara estudantes universitá-rios em Lisboa e moradiasunifamiliares para idosos,em Pernes.

Durante a sessão solene foram entregues medalhas aos associados com 25 anos de filiação

Um grupo de amigos dePatrícia, uma jovem de 19anos de idade, residente emCasal do Paúl, Almoster,concelho de Santarém, queno passado dia 6 de Marçosofreu um grave acidente deautomóvel, promove ama-nhã, sábado (dia 29) pelas22h00, no Centro de BemEstar Social de Casal doPaúl, a ‘Festa da Amizade’onde participa o conjunto‘Opção 4’ que segundo os

Festa da Amizade por Patríciaamanhã em Casal Paúl, Almoster

organizadores, “mais não éque uma maneira de anga-riar fundos para ajudar a Pa-trícia e os pais a suportaremavultados encargos que seavizinham,” na recuperaçãoda jovem, explicou ao Cor-reio do Ribatejo Luís Leitão,em nome dos organizadores.

Do acidente resultaramlesões graves ao nível dacoluna que obrigaram já Pa-trícia a duas intervençõescirúrgicas.

“A Patrícia está a iniciaruma fase que se avizinhalonga de tratamentos e fi-sioterapia, a começar nohospital de Alcoitão,”acrescenta Luís Leitão e“todos os possíveis lucrosda festa reverterão para essaajuda,” garante, em nomede um conjunto vasto deamigos que, desta forma,pretende mostrar a sua ad-miração por Patrícia nestahora de infortúnio.

A Sociedade RecreativaOperária de Santarém pro-move domingo (30 deMaio) o almoço comemo-rativo do seu 95.º aniversá-

Sociedade Recreativa Operáriapromove almoço de aniversário

rio que inclui entrega deprémios dos torneios quetem vindo a realizar duran-te todo o mês de Maio eapontamentos de Dança de

Salão, Dança do Ventre eKarate, modalidades queacolhe, ao longo do ano, nasinstalações do Palácio Lan-dal.

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memória10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010

Sob o lema “…Para trás ficam as recordações envoltasna bruma saudosa do passado, agora tão distante e, simulta-neamente, tão intensamente perto: a memória de uma épo-ca ideal de sonho e fantasia” (B. Vintém, “O Mocho”, Fe-vereiro 1963), reuniram-se dia 22 de Maio, frente ao antigoLiceu, agora em obras, os finalistas do curso de 1962/63.Foi rezada missa na igreja do Seminário, evocando os fina-listas já falecidos. Seguiu-se um almoço, em Malhou, du-rante o qual foi eleita a comissão para as comemoraçõesdos 50 anos de curso.

Alegria, evocação de aventuras passadas, antigas ca-pas, o Mocho, fotografias que passaram de mão em mãoe o prazer do reencontro pontuaram, uma vez mais, estaconfraternização. O grupo promete reunir-se de novo, da-qui a três anos.

Finalistas do Liceu Nacionalde Santarém de 62/63reuniram-se em confraternização

O Ran-cho Folcló-rico do Va-le de San-tarém estáde luto.

O Folclo-re nacionalempobre-

Maria ReginaPinto da Rocha

O folclore está de luto

ceu.Porquê!?... Porque o ‘Jano-

to’ morreu!...O ‘Janoto’ morreu!... O ‘Ja-

noto’ morreu!... A notícia cor-ria célere pelas ruas da vila,de porta em porta, de janelaem janela. Quando eu soube,já andava de boca em boca.

Tinha-o visto, poucos diasantes, passar a pedalar na suabicicleta; fiquei estupefactacom a ligeireza com que ofazia. Naquele dia, enquantoele pedalava e me sorria, eupensava, como é possível!?...Este homem é um idoso, commais de oitenta anos, e vai alicom uma vitalidade… Pare-ceu-me um menino traquinas,contente por ir a fazer umadiabrura. E eu pensei: Estámais magro… Claro, pois seainda faz exercício físico, combicicleta e tudo…Pedalava,mas a doença já o corroía; sor-ria, mas o sofrimento já lá es-tava.

O ‘Janoto’, ou seja, o se-nhor Joaquim Fonseca Rodri-gues, foi guardador de vacas,trabalhador rural, às vezespedreiro, e completaria osoitenta e seis anos de idadeno dia 8 de Agosto próximo.

Nascido em 1924, aqui na

nossa «aldeia», recebeu comoprenda do seu primeiro pa-trão, pelos doze anos, a suaprimeira gaita-de-beiços e,como tinha bom ouvido, de-pressa aprendeu sozinho atocar a sua primeira música,«A chita da minha blusa».Mais tarde viu alguém a to-car harmónica bocal e traca-nholas ao mesmo tempo elogo teve a certeza de quetambém ele seria capaz. Comdois pedaços de tijolo impro-visou as suas primeiras traca-nholas e depressa se tornouexímio tocador. Treinou-se afazê-lo em simultâneo e nis-so era único. Era tão especial

que ranchosde todo opaís e do es-trangeiro oap laud iamde pé depoisdas suas sin-gulares e ex-traordináriasactuações.

Fazia partedo RanchoFolc lór icodo Vale deSantarém hámais de trin-ta e cincoanos. Era so-licitado pe-los outrosranchos pelainvulgarida-

Porque a avó tinha a alcunhade ‘Janota’ por gostar de irtoda arranjada e bem vestidapara as festas, toda ‘janota’.

Amigo do seu amigo, comome confidenciava, há dias,com voz magoada, o Direc-tor do Rancho, Fernando Pe-larigo, era simultaneamenteuma pessoa sempre disponí-vel para fazer o que lhe fossesolicitado. Antes de ingressarno Rancho, abrilhantava to-dos os bailes da freguesia e,há meses atrás, ainda o pro-curavam para animar conví-vios, e ele lá ia, com todo oentusiasmo, sem cobrar umcêntimo, apenas pelo prazerde tocar, de conviver, de con-versar.

Aos oitenta anos, teve aalegria de ver o seu nome serdado, numa mais que mere-cida homenagem, à pracetaonde se erguem as instalaçõesdo Rancho a que dedicou tãogrande parte da sua vida eafirmou então gostar de dei-xar alguém que o seguisse, nadifícil arte de tocar em simul-tâneo a harmónica e as traca-nholas, mas que era umaaprendizagem difícil, cansa-tiva e exigente, e que não vianinguém dos novos entusias-mado com a ideia. E a suaarte acabou por morrer comele.

Quinze dias antes de mor-rer, tocou toda a tarde na sede

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200801109138 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS(2.ª publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRAJORGE MANUEL SARDINHA SERRAJORGE MANUEL SARDINHA SERRAJORGE MANUEL SARDINHA SERRAJORGE MANUEL SARDINHA SERRA, , , , , Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 30 (TRINTÉDITOS DE 30 (TRINTÉDITOS DE 30 (TRINTÉDITOS DE 30 (TRINTÉDITOS DE 30 (TRINTA) DIASA) DIASA) DIASA) DIASA) DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos

termos do n.º 3 do artigo 193º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), CARLCARLCARLCARLCARLA MARGARIDA CARVALHO LIMAA MARGARIDA CARVALHO LIMAA MARGARIDA CARVALHO LIMAA MARGARIDA CARVALHO LIMAA MARGARIDA CARVALHO LIMA, , , , , no estado de solteira, comdomicílio fiscal e última residência conhecida na Rua 16 de Abril – Alto do Bexiga N 111 2005-337 Santarém, de que contra ela corre termos o processo deexecução fiscal acima indicado, por dívidas à Administração Fiscal provenientes de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) dos anos de 2007 e 2008, naquantia exequenda total de 1.280,461.280,461.280,461.280,461.280,46 j j j j j (Mil, duzentos e oitenta euros e quarenta e seis cêntimos), pelo que deverá, no prazo de 30 (TRINT30 (TRINT30 (TRINT30 (TRINT30 (TRINTA) DIAS A) DIAS A) DIAS A) DIAS A) DIAS seguintesao do final dos éditos, proceder ao seu pagamento, acrescido dos respectivos juros de mora e custas processuais, mediante guias que deverá solicitar nesteServiço de Finanças, podendo, no mesmo prazo, deduzir oposição à execução (art. 203º/ss, CPPT), requerer o pagamento em prestações (art. 196º/ss, CPPT) ousolicitar a dação em pagamento (art. 201º/ss, CPPT).

Conjuntamente, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do CPPT, são citados os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes do executadapara, no prazo de 15 (QUINZE) DIAS, 15 (QUINZE) DIAS, 15 (QUINZE) DIAS, 15 (QUINZE) DIAS, 15 (QUINZE) DIAS, findos os primeiros 20 (VINTE) DIAS20 (VINTE) DIAS20 (VINTE) DIAS20 (VINTE) DIAS20 (VINTE) DIAS dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do imóvel a seguirdescrito, o qual foi penhorado em 2 de Novembro de 2009 no processo de execução fiscal acima identificado e sobre o qual tenham garantia real,

Faz ainda saber que, se o executado ou outra pessoa por ele não fizer o pagamento no prazo dos éditos, no dia 11 de AGOSTO de 2010, 11 de AGOSTO de 2010, 11 de AGOSTO de 2010, 11 de AGOSTO de 2010, 11 de AGOSTO de 2010, pelas 11,0011,0011,0011,0011,00HORAS, HORAS, HORAS, HORAS, HORAS, se procederá à sua venda judicial por meio de PROPOSTPROPOSTPROPOSTPROPOSTPROPOSTAS EM CARTAS EM CARTAS EM CARTAS EM CARTAS EM CARTA FECHADAA FECHADAA FECHADAA FECHADAA FECHADA (art. 248º/1,CPPT), com o valor base para a venda de 5.635,00 5.635,00 5.635,00 5.635,00 5.635,00 jjjjj,,,,,correspondente a 70% do valor atribuído, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

BEM A VENDERBEM A VENDERBEM A VENDERBEM A VENDERBEM A VENDER

Prédio rústico denominado VALE LOURENÇO, sito na freguesia de Arneiro das Milhariças, concelho de Santarém, com a área total de 6.440 m2,composto de três parcelas com olival e cultura arvense em olival, figueiras e pastagem. Confronta de norte com Manuel Carvalhal, de sul com ManuelCarvalho, de nascente com estrada e poente com Joaquim Bento. Está inscrito na matriz rústica da freguesia de Arneiro das Milhariças sob o artigo nº 140da secção L e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 01286/20011113 – Arneiro das Milhariças.

É depositária a executada nos autos, a qual, depois de contactada no domicílio fiscal acima indicado e no cumprimento das suas obrigações legais, omostrará aos interessados.

As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, ser entregues pessoalmenteneste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do diaanterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTPROPOSTPROPOSTPROPOSTPROPOSTA PA PA PA PA PARA A VENDA Nº 2089.2009.285 – CARLARA A VENDA Nº 2089.2009.285 – CARLARA A VENDA Nº 2089.2009.285 – CARLARA A VENDA Nº 2089.2009.285 – CARLARA A VENDA Nº 2089.2009.285 – CARLA MARGARIDA CARVALHO LIMAA MARGARIDA CARVALHO LIMAA MARGARIDA CARVALHO LIMAA MARGARIDA CARVALHO LIMAA MARGARIDA CARVALHO LIMA”,”,”,”,”, bem como opreço oferecido e a identificação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, napresença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto a executada e os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, poreste meio, ficam notificados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto daabertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.

Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ounenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).

Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 dovalor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.

Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da datada adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.

É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba nº. 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos dezanove dias do mês de Maio do ano de dois mil e dez.

O CHEFE DE FINANÇAS O ESCRIVÃO, (Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

“CORREIO DO RIBATEJO” – 28-5-2010

DIRECÇÃO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

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SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

O CHEFE DE FINANÇAS,Jorge Manuel Sardinha Serra

O ESCRIVÃO,Jorge Fernando Santos Morgado

“CORREIO DO RIBATEJO” – 28-5-2010

DIRECÇÃO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

ANÚNCIO e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200101029843 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS(1.ª publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando,

nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores doscredores preferentes de HÉLIO MANUEL LUÍS PIRES, no estado de casado com Carmen Maria Rodrigues Pereira, com domicílio fiscal em Vale daJunqueira 2025-601 Gançaria – Alcanede Santarém, executado por reversão de NACIONAL PEÇAS COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DEPEÇAS PARA AUTOMÓVEIS, LDA., para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto davenda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 20 de Outubro de 2009 no processo deexecução fiscal acima identificado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectiva (IRC), Impostosobre o Valor Acrescentado (IVA) e Coimas Fiscais (CF), dos anos de 2001 a 2004, no montante actual de 12.259,37 jjjjj, sendo 8.542,22 j dequantia exequenda e 3.717,15 j de acréscimos legais.

BEM A VENDERPrédio urbano sito no lugar de Vale da Junqueira, freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, composto de casa de

habitação de rés-do-chão com cinco divisões e a área coberta de 62,50 m2, um alpendre com 29,00 m2 e um pátio com 56,70 m2.Confronta de norte com o próprio, de sul e poente com estradas camarárias e de nascente com Maria do Rosário. CARACTERÍSTI-CAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 4, Nº de pisos: 1, Área bruta privativa: 86,64 m2, Área bruta dependente: 29,00 m2,Área total do terreno: 149,20 m2, Área de implantação do edifício: 115,64 m2, Área bruta de construção: 115,64 m2. Inscrito namatriz no ano de 1958 sob o artigo urbano nº 2045. Descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 06279/20061122 – Alcanede.

É depositário o executado que, nessa qualidade e depois de contactado na sede social antes mencionada, no cumprimento das suasobrigações o deverá mostrar aos interessados.

Findo o prazo dos éditos, no dia 20 de JULHO de 2010, pelas 11,00 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EMCARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 16.863,00 jjjjj, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação,não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entreguespessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidasaté às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.229 – HÉLIOMANUEL LUÍS PIRES”, bem como o preço oferecido e a identificação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a suaabertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado, o seu cônjuge e osproponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, ficam notificados para, nos termos do art. 892º do Código deProcesso Civil, exercerem o seu direito.

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes noacto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.

Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiverpresente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art.253º/c. CPPT).

Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferiora 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.

Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 diascontados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.

É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba nº. 1 da respectiva Tabela.

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e quatro dias do mês de Maio do ano de dois mil e dez.

do Rancho e, na madrugadade vinte e dois de Maio, dei-xou-nos para sempre.

O Rancho Folclórico da mi-nha terra ficou mais pobre.

As gentes da nossa terra

de da sua música. Seria úni-co em termos musicais. A mãoesquerda segurava a gaita-de-beiços, instrumento em cujotoque seria um dos melhores,e, ao mesmo tempo, a mão di-reita agitava com destreza emestria as tracanholas.

Em 1980, o Rancho Fol-clórico do Vale de Santarémprestou-lhe uma justa home-nagem descerrando uma lápi-de com o seu nome à entradadas suas instalações. Por bai-xo do nome de baptismo, onome pelo qual era conheci-do por novos e velhos, portoda a população do Vale:‘Janoto’. Porquê ‘Janoto’!?...

sentem a sua falta, ‘Janoto’.A família, a quem presta-

mos as mais sentidas condo-lências, está de luto.

O Folclore nacional tam-bém.

Joaquim Fonseca Rodrigues, o ‘Janoto’,faleceu na madrugada de 22 de Maio

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11memória Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIO CENTENÁRIOKermesse na Avenida

“Júlio Malfeito”No domingo

Foi extraordinariamente concorrida a Kermesse que por iniciativada direcção do Theatro Club Ribeirense se inaugurou, no domingo ul-timo, na aprazível alameda da beira do Tejo.

A apreciada Banda de Caçadores 6 tocou ali, das 6 ás 11 horas,deliciando o público com a execução superior de differentes trechos,abrindo com a marcha da Viuva Alegre que foi applaudida.

O pavilhão para venda de sortes, simulando uma barraca em pinhoencascado e sobreiro, com cobertura em bunho verde e sanefas de len-ços estampados, produzia um bello effeito na sua simplicidade rustica,vendo se expostos centenares de objectos, alguns muito distinctos, con-feccionados por senhoras de Santarem.

Estiveram ali vendendo «sortes» as ex.mas sr.as D. Graziella Gomes,D. Bertha Carvalho, D. Adília Machado Rodrigues, D. Maria Cordei-ro, D. Laura Souza, D. Eugénia Souza, D. Leopoldina Ferreira, D. MariaFerreira, D. Maria Fragata, D. Maria Salgado, D. Irene Pereira, D. Her-mínia Pato, D. Maria Pato, D. Ritta Freire, D. Anna Freire, D. Beatrizda Conceição, D. Beatriz Henriqueta, D. Bertha de Souza, D. Theodo-linda Souza, D. America Fonseca, D. Bertha Ferreira, D. Maria da Con-ceição Freire e D. Etelvina da Silva.

Os recintos das rifas dos bichos e da Tourada estiveram sempreanimados, dando boa receita.

A illuminação do pavilhão e rifas produzia excellente effeito, assimcomo a do corêto.

AMANHÃCarvalhadas – Reabertura da Kermesse

Amanhã, 29 de Maio, realisa-se o tradiccional torneio das carvalha-das: jogo das fitas, surprezas e Estafermo e saltos em altura, tomandoparte n’esta diversão muitos rapazes da nossa primeira sociedade.

O local das corridas e na rua paralela à Avenida Júlio Malfeito.As senhoras offerecem lindas fitas como prémio aos corredores.Depois das cavalhadas reabre a Kermesse na Avenida, com o con-

curso das damas que no domingo ultimo tão gentilmente accederam aoconvite que lhes foi feito para tal fim, tocando a apreciada Banda de

CORREIO DE HÁ 50 ANOS«Vai surgir, pela sétima vez, a Feira do Ribatejo,

um cometimento que alcançou a simpatiae o interesse nacionais galgando fronteiras

a repercussão da sua real categoria» – confirma-nos o sr. dr. Luís Hilário Barreiros Nunes, presidente da

Comissão Executiva da Feira.Após uma notável continuidade, vai surgir pela sétima vez a FEIRA DO

RIBATEJO – um cometimento que alcançou a simpatia e o interesse na-cionais, galgando fronteiras a repercussão da sua real categoria. A poucosdias da sua inauguração, quando os trabalhos ganham um ritmo tão inten-so, febricitante mesmo, para que tudo esteja pronto na hora certa, a despei-to das enormes contrariedades do tempo, impõe-se-nos uma referência danossa sincera gratidão a quantos tão dedicadamente possibilitam, de algummodo, a concretização desta iniciativa.

Por tantas facilidades concedidas como pelos auxílios prestados permi-ta-se-nos aqui expressar o nosso reconhecimento ao Senhor Ministro dasObras Públicas, Secretário de Estado do Comércio, Secretário de Estadoda Agricultura, como ao Senhor Presidente da Junta Distrital de Santarém,pelo subsídio que se dignou conceder-nos.

Ao Senhor Governador Civil de Santarém, Brigadeiro Lino Valente,sem se poupar a esforços para ajudar e facilitar a nossa missão sempre como seu incentivo entusiástico, justiça se impõe citar tão simpática e positivaajuda.

A’s Comissões que cooperam connosco, pois sem a sua colaboraçãomais exaustiva seria a nossa missão e, nalguns casos impossível de levar acabo.

A’ imprensa diária e regional que contribui tão desinteressadamente parao êxito e brilhantismo do certame.

E, a quantos na sua modéstia ou no seu anonimato levam a expansãodeste acontecimento, contribuindo também para que resulte à altura dasresponsabilidades e das melhores tradições, não esqueceremos a sua cola-boração.

Seja-nos também permitido aqui exaltar o alto patrocínio da Lavoura,do Comércio e da Indústria, afirmando uma presença e um contributo quetornam realizável a FEIRA DO RIBATEJO.

A lavoura, não obstante as vicissitudes e tantas dificuldades que cadavez mais dificultam os seus objectivos próprios, jamais deixou de propor-cionar-nos a sua valiosíssima ajuda de toda a ordem, concedendo-nos apresença de todos os elementos de que dispõe para que a Feira, através dovariado e cobiçado mostruário dos valores que dispõe, possa patentear ocunho e características da nossa região na figura varonil do campino e nosjogos de destreza, de domínio de que tão exuberantemente alardeia, numaafirmação inegualável de beleza.

A’ indústria, afirmando de forma progressiva todas as suas possibilida-des, que tanto valorizam o certame e ao Comércio sempre generoso na suacontribuição, esquecendo as suas notórias dificuldades.

A todos que porventura não foram citados mas que esta Comissão bemreconhece quanto tornam de grandiosa a Feira do Ribatejo, apenas com asEx.mas Entidades para o maior engrandecimento do nosso querido Ribatejo,

In: Correio do Ribatejode 28 de Maio de 1960

In: Correio da Extremadurade 28 de Maio de 1910

ANÚNCIO DA SEMANA

ANÚNCIO DA SEMANA– o nosso sincero e mui-to obrigado.

Luís HilárioBarreiros Nunes

Presidente da ComissãoExecutiva da Feira

do Ribatejo

Caçadores 6 que exe-cutará um programmaselecto.

E’ de prevêr extra-ordinaria concorrenciaamanhã, á Avenida daRibeira.

***A direcção do

Theatro Club Ribei-rense solicita das pes-soas a quem endere-çou cartas, a gentile-za de entregarem assuas offertas para aKermesse na redac-ção do «Correio daExtremadura».

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cultura12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010

O arquitecto Amílcar Pin-to é recordado hoje, sexta-feira e amanhã, sábado, emSantarém, no âmbito dascelebrações dos 120 anosdo seu nascimento.

Hoje, sexta-feira, às21h30, será inaugurada aexposição “Um Arquitectona Província”, na Sala deLeitura Bernardo Santare-no, seguida de “Interven-ções sobre a cidade de umarquitecto na província”,pelo arquitecto José Ma-

ArquitectoAmílcar Pintorecordado hoje eamanhã em Santarém

nuel Fernandes e pelo pro-fessor Rui Braz Afonso.

Amanhã, sábado, 29 deMaio, às 15h30, a Casa doCampino, será o ponto deencontro para uma visitaguiada pelas obras de Amíl-car Pinto na cidade de San-tarém, com a orientação dosarquitectos Rodrigo Pessoae Tiago Soares Lopes e dohistoriador José RaimundoNoras, com o final previstopara as 17h00 na Sala deLeitura Bernardo Santareno.

Os Deo-linda apre-sentam a 5d e J u n h o(21h30) noTeatro Vir-gínia, emTorres No-vas, “Doisselos e umcarimbo”, oseu novo ál-bum.

A voz éde Ana Ba-ca lhau; acompos i -

Os Deolinda, dia 5,em Torres Novas

Semana Africana encerramanhã em Santarém

A cultura africana está desde terça-feira em desta-que no Bar Galeria do Teatro Sá da Bandeira, em San-tarém.

Desde esse dia têm decorrido várias actividades cul-turais numa organização da disciplina de LiteraturaAfricana dos Países de Expressão Portuguesa da Uni-versidade da Terceira Idade de Santarém (UTIS) como apoio da Câmara Municipal de Santarém e CírculoCultural Scalabitano.

O evento abriu as suas portas dia 25, às 17 horas,com a inauguração de uma exposição de artesanato epintura sobre África, dos alunos da UTIS. O sabor aÁfrica continuou depois, noite dentro, com o Coro doCírculo Cultural Scalabitano, evocando o Dia deÁfrica.

Na quarta-feira, o dia foi dedicado à dramatizaçãode contos africanos para as crianças dos Jardins-de-infância e escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do Con-celho.

A festa prosseguiu ontem, quinta-feira, com umanoite de poesia e projecção de diapositivos comenta-dos sobre África, às 21 horas.

A Semana de África termina amanhã, sábado, dia29, às 21h30, com um espectáculo com o Grupo Char-ruas.

Trio de Cláudia Franco nasNoites de Jazz do Cartaxo

Do jazz aos cant´autores portugueses, da músicapopular brasileira a uma aproximação mais erudita. Éeste o ambiente musical criado pelo trio de CláudiaFranco, que regressa hoje, sexta-feira (dia 28), pelas22h30, ao Cartaxo para mais uma participação nasNoites de Jazz do Centro Cultural.

Através da mistura de vários estilos musicais, o gru-po oferece a sua identidade a temas dos seus composi-tores favoritos, tais como Edu Lobo, Carlos Bica, Ra-diohead, António Carlos Jobim ou Kenny Wheeler.

Cláudia Franco é uma cantora da nova geração dopanorama jazzístico português, com formação no HotClube de Portugal e a frequentar, actualmente, a Esco-la Superior de Música de Lisboa.

Ao Cartaxo, irá acompanhada pelo piano de Sér-gio Rodrigues, que já trabalhou com Joe Fonda (USA)e Luciano Pagliarini (Itália), e pelo contrabaixo de JoãoCustódio, que tem vindo a colaborar em vários projec-tos de Manuel João Vieira.

ção, textos, guitarra clássica e voz de Pedro da SilvaMartins; contrabaixo e voz, Zé Pedro Leitão; guitarraclássica, ukelele, cavaco, guitalele, viola braguesa e voz,Luís José Martins.

O grupo esteve em estúdio a gravar o novo álbum,lançado no início do mês.

O Teatro Sá da Bandeira,em Santarém, recebe dia 1de Junho (Dia Mundialda Criança), às 14 horas,o espectáculo de teatro“KRAFT” pelo grupo Bom-balina de Valência, Espa-nha.

Trata-se de um espectácu-lo de marionetas de papel,cujo guião e direcção céni-ca é de Jaume Policarpo.

Ao palco vão subir os ac-tores Óscar Jareño, MerceTienda, Vicente Arlandis eDavid Durán.

Também no Dia Mundialda Criança é inaugurada, às10h30, na Sala de LeituraBernardo Santareno, umaexposição de banda dese-nhada de José Abrantes,pseudónimo de José da Pie-dade de Lencastre e Távora.

Ilustrador, autor de ban-da desenhada e editor por-

Marionetas de papel e bandadesenhada no Dia Mundialda Criança em Santarém

José Pedro Gomes sobeao palco do Centro Cultu-ral do Cartaxo, amanhã, sá-bado (dia 29), às 21h30,para interpretar a comédia“Vai-se Andando”, encena-da por António Feio.

Depois do espectáculo“Coçar Onde É Preciso”,apresentado em 2005, JoséPedro Gomes continua atentar perceber o que faz denós um povo tão especial.

Para ele, são os pormeno-

José Pedro Gomes traz comédia ao Cartaxo

tuguês, José Abrantes cele-bra este ano 35 anos de car-reira.

A exposição pretende di-vulgar o trabalho que fazparte do imaginário infan-

to-juvenil de muitos de nóse permanecerá patente aopúblico até 30 de Junho.

mor corrosivo, José PedroGomes promete abordarquestões como, por exem-plo, o que leva os portugue-ses a conseguir fazer coisasque mais ninguém faz? Oque faz de nós melhores oupiores do que os outros?Quais são as pequenas ares-tas a limar para ficarmosperfeitos?

”Vai-se Andando” vaidar as respostas a estas“questões tão pertinentes”.

res que nos distinguem dosoutros povos. E é sobre ospormenores que José PedroGomes se volta a debruçar,com a ajuda de textos hu-morísticos de portuguesescomo Alberto Gonçalves,Eduardo Madeira, FilipeHomem Fonseca, HenriqueDias, Luísa Costa Gomes,Marco Horácio, Nilton,Nuno Artur Silva, NunoMarkl.

Com o seu habitual hu-

Grupo Bombalina, de Valência, vai estar dia 1 de Junho no Sá da Bandeira

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13cultura Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A homenagem a Fernan-do Rolim, promovida peloGrupo de Guitarra e Cantode Coimbra do Centro Cul-tural Regional de Santarém,teve dois actos. O primei-ro, à tarde, no Fórum Má-rio Viegas, o segundo, ànoite, com a Serenata no be-líssimo cenário do Conven-to de S. Francisco. Paraalém do Grupo anfitrião,actuaram os Grupos, “Cam-pa Rasa”, “Raízes de Coim-bra” e “Guitarras de Coim-bra”, num total de 28 mú-sicos e cantores, virtuososintérpretes da canção tradi-cional da cidade dos estu-dantes. Com muitos ami-gos e admiradores do ho-menageado. De perto e delonge, chegaram mensa-gens, a enaltecer as quali-dades de Fernando Rolim,distinto médico pediatra,personalidade humanistacom vida cheia, um dosmais consagrados cantoresde Coimbra. Sala cheia,plateia atenta, ambientecarregado da mística coim-brã. O abraço entre Santa-rém e Coimbra. Pelas arca-das de S. Francisco, ecoa-ram alguns dos mais belosfados da sua história. Fer-nando Rolim encerrou aSerenata, com “Estrelinhado norte” e “Tive um sóamor na vida”. E choveramas lembranças: AssociaçãoAcadémica de Santarém(cachecol do clube), e Cír-culo Cultural Scalabitano/Orquestra Típica (barreteverde de campino), em cujavida cultural Rolim parti-cipou, Grupo de Guitarra eCanto de Santarém (foto deSerenata no Largo do Se-minário), flores do CentroCultural Regional, livrosda Câmara de Almeirim,

Fernando Rolim homenageadoem Santarém

terra onde viveu e dondevinha de bicicleta para oLiceu de Santarém. A Câ-mara de Santarém, queapoiou a iniciativa, distri-buiu publicações ao home-nageado e aos Grupos par-ticipantes. “Feiticeira”, o

tema de Ângelo Araújo,que Fernando Rolim inter-preta como ninguém, foi aapoteose. Com todos osparticipantes no palco, ou-viu-se um estudantil FRA,e cantou-se num coro sen-tido, “Coimbra tem mais

encanto na hora da despe-dida”. Noite mágica, en-volta no negro das capas degerações de estudantes,unidos por um sentimentode gratidão, amizade e so-lidariedade.

Vicente Batalha

Francisco Moita Floresregressa ao local do crime

Sidónio Pais foi assassinado, em Dezembro de1918, na Estação do Rossio, em Lisboa. Noventa e doisanos depois, Francisco Moita Flores regressa ao localdo crime para apresentar o seu novo romance, intitula-do “Mataram o Sidónio!”, editado pela Casa das Le-tras. A apresentação do livro será feita dia 1 de Junho,por Ramalho Eanes, ex-Presidente da República.

O romance desenvolve-se em torno do assassíniodo Presidente da República Sidónio Pais, envolto emmistério. “Apesar de a polícia ter prendido um suspei-to, este nunca foi julgado. A tragédia ocorreu quandoLisboa estava a braços com a pneumónica, a mais mor-tífera epidemia que atravessou o séc. XX e, ainda, naressaca da Primeira Guerra Mundial. A cidade estavaexaurida de fome e sofrimento. É neste ambiente ma-goado e receoso que Sidónio Pais é assassinado na es-tação do Rossio em Dezembro de 1918”, refere a si-nopse do livro, onde lemos ainda: “Francisco MoitaFlores constrói um romance de amor e morte. Funda-mentado em documentos da época, reconstrói o homi-cídio do Presidente-Rei, utilizando as técnicas foren-ses e que, de certa forma, continuam a ser reproduzi-das em séries televisivas de grande divulgação sobreas virtualidades da polícia científica. Os resultados sãoinesperados (…)”.

“Mataram o Sidónio!”

Fernando Rolim (ao centro, na foto em cima), foi homenageado no Centro Cultural de Santaréme à noite, com uma serenata, no Convento de S. Francisco

Um bom livro é um bom amigo

Maria Fernanda Barata BAÚDE

RECORDAÇÕES

Come-ço pora f i r m a rque a lei-tura é umbálsamos a l u t a rpara ali-

mento da alma de quemquer saber sempre mais.

Ler é indispensávelpara a conservação danossa saúde mental, mes-mo que o avançar dosanos nos alerte para a ve-lhice. Mas, a velhice nãodeve ser sinónimo de en-torpecimento do espíritoe, evitar esse entorpeci-

mento, está na mão de cadaum de nós.

Sabemos todos que umbom livro é o melhor com-panheiro nas boas e nas máshoras.

Quando alguém perde ogosto e o interesse pelaleitura, perde um bem pre-cioso e inestimável, tão im-portante para uma vida ple-na, esclarecida e até, feliz.

Tudo isto vem a propósi-to do livro que acabo de ler“Vozes do Ventre da Lua”da autoria do Dr. José Mi-guel Noras, com o prefáciode José Saramago, prémioNobel da Literatura.

Bastará ler o prefácio des-te ilustre Escritor para sa-ber que, antes da sua leitu-ra, tinha nas mãos um livrocheio de interesse, digomesmo, de sabedoria.

Este livro, reunindo trin-ta e oito textos de opiniãosobre diversos assuntos darealidade portuguesa, é oespelho do que fomos, doque somos, e do que quere-mos ser no futuro.

“Vozes do Ventre da Lua”ensina-nos muitas “coisas”,surpreende-nos e encanta-nos de uma forma particu-lar.

Parabéns, bom Amigo,Dr. José Miguel Noras, pornos dar o prazer de uma lei-tura tão saudável e enrique-cedora.

Um cumprimento ao lei-tor.

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educação14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010

Dezenas de Centros deNovas Oportunidades oriun-dos da região de Lisboa eVale do Tejo, da regiãoCentro e Costa Oeste e doAlto Alentejo participaramno 3.º Seminário “NovasOportunidades – O desafioda Aprendizagem ao Lon-go da Vida” que decorreudia 19 de Maio, em Santa-rém.

Durante a manhã, na sededo ISLA/Santarém, as equi-pas dos centros participan-tes discutiram estratégias emetodologias. Foram anali-sados temas como qualida-de e maturidade organiza-cional nos centros; orienta-ção vocacional nos centrose, por fim, validação dascompetências nos portefó-lios reflexivos de aprendiza-gem, tanto no nível básicocomo no nível secundário.

Durante a tarde, no Tea-tro Sá da Bandeira, o pro-grama foi aberto a toda acomunidade. A primeirasessão consistiu numa mesaredonda, simulando o for-mato televisivo, no qual in-tervieram Bravo Nico, ava-liador externo da AgênciaNacional para Qualificação(ANQ); Francisca Simões,directora de departamentoda ANQ; Hugo Caldeira,consultor da equipa avalia-ção externa da UniversidadeCatólica; Ana Cláudia Fon-seca, formadora do CNO doIEFP de Santarém; DianaQuitério, técnica de diagnós-tico e encaminhamento do

CNO/Escola Secundária deValongo e Maria ManuelDurão, coordenadora doCNO/ISLA, numa sessãomoderada pelo jornalista daRTP Vasco Trigo.

Todos os oradores foramunânimes na defesa da qua-lidade deste projecto e daimportância social da suarealização, salientado aindaque a maior visibilidadesocial dos processos de re-conhecimento e validaçãode competências deverá tra-zer consigo o fim de algunspreconceitos existentes emcertos quadrantes da socie-dade.

Maria Durão, coordena-dora do CNO/ISLA de San-tarém, destacou que estetipo de iniciativas, paraalém de todas as valênciasque propiciam, “ajudam a

dar a conhecer, ao todo so-cial, a forma de funciona-mento dos Centros de No-vas Oportunidade, bemcomo do processo de reco-nhecimento e validação decompetências”.

Ainda nessa tarde, Cláu-dia Neves, investigadora daUniversidade Nova Lisboa,abordou a temática da“Aprendizagem ao Longoda Vida na União Europeia:análise comparativa das es-tratégias de cinco Estados-membros” e os resultados doseu trabalho de pesquisa.

Já Joaquim Luís Coim-bra, professor da Faculda-de de Ciências de Educaçãoda Universidade do Porto(FPCEUP) realçou que “aaprendizagem não decorrede experiência, mas antesda sua transformação e re-

construção numa atitudereflexiva”.

Seguiu-se um debate emtorno do programa NovasOportunidades, sendo des-construídas muitas das crí-ticas provenientes de algunssectores políticos.

No encerramento do Se-minário foram entregues di-plomas a duas dezenas deadultos que concluíram comêxito o processo de reconhe-cimento, validação e certifi-cação de competências noCNO/ISLA de Santarém.

Entregaram os diplomasaos recém-formados, Mariado Carmo Gomes, vice-pre-sidente da ANQ; Luísa Fé-ria, vereadora da Educaçãoda Câmara Municipal deSantarém e Maria ManuelaMadeira, administradora dogrupo UNISLA.

Isla de Santarém debate“Novas Oportunidades” como “desafiode aprendizagem ao longo da vida”

A Divisão de Educação da Câmara Municipal deTorres Novas promove a 1 de Junho (terça-feira), umaacção de sensibilização sobre segurança infantil quedecorrerá no auditório da Biblioteca Municipal Gusta-vo Pinto Lopes, pelas 21h30m, tendo como entidadeformadora a APSI – Associação para a Promoção daSegurança Infantil.

Esta acção, segundo a organização, destina-se so-bretudo a pais, encarregados de educação, professo-res, educadores de infância, assistentes operacionaisda área da educação e monitores e surge com a neces-sidade de “reduzir o número e a gravidade dos aciden-tes e das suas consequências nas crianças e jovens emPortugal, mostrando aos pais e profissionais de educa-ção como podem estar mais atentos a esta temática ecomo evitar ou minimizar situações de risco,”, refere aDivisão de Educação da Câmara Municipal de TorresNovas.

Acção de sensibilização sobresegurança infantil dia 1de Junho em Torres Novas

As portas da nova crechede Vale da Pedra abriram-se dia 23 de Maio, para quetoda a população do conce-lho pudesse conhecer ascaracterísticas deste espaço,que terá capacidade para re-ceber 66 crianças, a partirdo próximo mês de Setem-bro.

A cerimónia de inaugura-ção aconteceu no dia emque a freguesia comemorouo 22.º aniversário e contoucom a presença do bispo deSantarém, D. Manuel Peli-no Domingues, dos presi-dente e vice-presidente daCâmara Municipal, PauloCaldas e Paulo Varanda,respectivamente, outros au-tarcas locais e representan-tes de instituições sociais.

Joaquim Edgar Oliveira,presidente da AssociaçãoComunitária de Vale da Pe-

Vale da Pedra tem nova creche

dra (ACVP) e presidente daJunta de Freguesia, consi-derou a nova creche “umequipamento especial”,

para uma freguesia em fran-co crescimento.

O tempo de concretizaçãoda obra – cuja primeira pe-

dra foi lançada a 14 de De-zembro de 2008 – foi umdos aspectos positivos real-çados por Joaquim EdgarOliveira, que enalteceu acolaboração da CâmaraMunicipal, Segurança So-cial, PARES (Programa deAlargamento da Rede deEquipamentos Sociais) eelementos da ACVP, “sema qual esta obra não seriapossível concretizar, em tãocurto espaço de tempo”, re-forçou.

O presidente da ACVPanunciou ainda que a novacreche irá entrar em fun-cionamento no início dopróximo ano lectivo e queestão já inscritas 45 crian-ças – um número que levaJoaquim Edgar Oliveira aperspectivar que em Setem-bro a lotação do equipa-mento já esteja perfeita-

mente preenchida.Paulo Caldas demonstrou

uma grande satisfação noempenhamento de todas asentidades e colaboradoresna concretização da obra eafirmou que “foi a sua for-ça, coragem e determinaçãoque motivou a criação des-te equipamento, que vaipermitir às crianças crescercom uma maior qualidadede vida”. Para o presidenteda Câmara, esta concretiza-ção é “o exemplo do cami-nho que deve ser seguido”.

A estrutura do edifício –interior e exterior – está pra-ticamente concluída, faltan-do terminar a integração domobiliário. A creche irá serfrequentada por 30 criançasda classe dos 2 anos, 20 daclasse de 1 ano e 16 em ida-de de berço.

A nova creche represen-

tou um investimento globalde cerca de 600 mil euros,assegurados pelo PARES epela Câmara Municipal doCartaxo.

Depois de contactaremcom a nova valência, autar-cas e munícipes conhece-ram ainda o novo parqueinfantil e o novo mini-cam-po relvado, construídos aolado da nova creche e juntoda sede da ACVP, que vãopermitir ocupar, de formasaudável, a comunidade in-fanto-juvenil da freguesiade Vale da Pedra.

Seguiram-se a homena-gem, a título póstumo, dealguns fundadores do Cen-tro Social e do Clube de Fu-tebol da freguesia, animaçãomusical e um lanche ajanta-rado, iniciativas integradasnas comemorações do ani-versário da freguesia.

Grupo de trabalho sobre validação de competências ao nível do secundário

Joaquim Edgar Oliveira, Paulo Caldas e D. Manuel Pelino

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15opinião Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Tivemosuma sema-n a i n e s -quec íve lpara mui-tos Portu-gueses. NoDomingo,

pedofilia, onde reconheceua sua existência e que a jus-tiça deveria estar presente,que os padres pedófilos sãohomens, pelo que merecemo perdão da Igreja, confor-me a mensagem de Deus,mas têm que responder pe-rante a justiça dos Homens.Foi um discurso que abafouo assunto e não mais se fa-lou no mesmo. Abriu o ca-minho para a passadeiraque os portugueses estende-ram para a sua visita. Sobrea adesão dos portugueses,basta ver o que se passouem Lisboa, Fátima e depoisno Porto, num crescendo deentusiasmo.

Reconheço que a má im-prensa deste Papa e o factode ter sucedido a João Pau-lo II, um gigante em rela-ções humanas, prejudica-ram a forma como o via.Uma figura distante, tímida,que se via à janela, emRoma, sem grande emoçãoou empatia. Para mim a suavinda a Portugal, onde osportugueses “de primeira”tiveram tolerância de pon-to e os portugueses “de se-gunda” o puderam ver naTV, no final do dia de tra-

balho, foi muito importan-te. Rezei o terço com ele, eemocionei-me (como sem-pre) com a procissão dasvelas e a procissão doAdeus. Afinal o Papa ri, temuma lucidez extraordináriapara a sua idade e cansa-secomo nós. É o Pastor. É areferência para todos os ca-tólicos. É um digno suces-sor de Pedro. Estas coisasnão estão escritas, são sen-tidas e de facto no intimis-mo da minha relação comas suas palavras, com o seusorriso e com o seu braçono ar, senti que este Papa éum bom Papa. Que Deus oAbençoe nesta árdua tarefade guiar o seu rebanhonuma Sociedade onde cadavez há menos Bom Senso,Valores e Responsabilida-de.

Nestes tempos de CRISE,onde os gastos sumptuosose o crescimento fácil doEstado, que dão votos aospartidos do Sistema (PS,PSD), vão deixar de ser pa-gos pelo crédito (estrangei-ro) e vão passar a ser pagospelo nosso bolso, com au-mento de impostos, maisdesemprego e tudo o mais

que por aí vem, as pessoasestão inseguras, com receio,cansadas das notícias e dodesnorte que impera. Dirãoumas, estou inocente, nãosou político, nunca fui e nãousufruí das vantagens doSistema. Que interessa. Osistema é cego e vai cobrara todos. Afinal todos vota-mos e todos temos o Siste-ma que merecemos. Comodizia um autarca, que inte-ressa o custo das Festas edo despesismo, sem retor-no: a auto-estima da cida-de não tem preço. Afinaltem e vai ser pago. Está achegar a hora das contas.Será pena porque quem vaipagar não será certamentequem mais beneficiou dodespesismo. Está a acabaro tempo dos filósofos, his-toriadores, advogados quepunham em primeiro lugaro seu bem-estar, dos amigose as políticas gastadoras quesatisfazem um povo seden-to e desejoso de Consumoe de Festas. Os CredoresAlemães, Americanos vãoimpor a era dos Economis-tas. A lei dos economistas,a frieza dos números, vaiser dura para as classes

mais desprotegidas da So-ciedade e para a dita classemédia. Será que estão pre-parados? As últimas sonda-gens que continuam a dar amaioria ao actual PS indi-cam que não. Importa per-ceber que a Europa não nosvai poder emprestar mais,porque não tem. Nasceramnovos impérios a Oriente ea Sul na ultima década queproduzem mais, com me-nos. Como tudo na Vidatende para o equilíbrio, ospaíses do Norte (EUA eEuropa) vão ter que dimi-nuir o seu nível de Vida (noqual se inclui o Estado So-cial, infelizmente) paraequilibrar com os custos eelevadas produtividadesdas novas potencias quenasceram e passaram a con-correr no Mundo Global,(Índia, China, Brasil). Nes-tes tempos de re-ajustamen-tos, quais tremores de ter-ra, existem convulsões so-ciais. Que a experiênciaanterior nos ajude a evitaras mais fortes (GuerrasMundiais). O papel da Igre-ja nestes tempos modernosé muito importante. Podeser o Oásis onde as pessoas

se refugiam e lhe dêem for-ças para viver os ajusta-mentos que ainda não sãosentidos, apenas ouvidos.Como? Na minha modestaopinião, com menos retó-rica e mais teologia. OPovo de Deus quer ouvir aMensagem de Deus, mascomo ela é “difícil”, cabeao clero descodificá-la,adaptá-la aos tempos actuaise ao grau de preparação decada Assembleia. Na erado “fast-food” o alimentode Deus também que sersimples, pré-preparado efácil. À Missa não se deveir porque é socialmente“BEM” mas porque “NOSFAZ BEM”, alimenta onosso EU ouvir a Mensa-gem de Deus, a Teologia,os Profetas, a explicaçãodo Novo e Velho Testa-mentos: a ideia geral deque temos que ser bons enão pecar durante a sema-na, já não chega comoMensagem. Como em to-das as crises sociais, a Igre-ja pode ser uma ilha ondeos náufragos querem estar.Será que a Igreja de hoje écapaz de o ser? Bento XVIfez-me acreditar que sim.

António Madeira

Para onde vamos?

De Jesus a Bento XVItivemos a histeria colectivaque Jesus, O Jorge, promo-veu em todas as rotundas doPaís, levando os jovens e osvelhos, benfiquistas, para arua, num pretexto para es-quecer as agruras do dia adia. Afinal, o Benfica tinhaganho o Campeonato, feitoque não se repetia há 4anos. E como tal, o País re-jubilou (ou pelo menos 6/10 do País).

Eu, que não sou da cor,aceitei com fair-play a fes-ta, esperando pelo próximoano em que já sem Jesual-do e alguns argentinos, cer-tamente daremos mais lutae vamos vencer a armada deJorge Jesus.

Seguidamente, tivemos avisita do Papa, Bento XVI,que se revelou uma agradá-vel surpresa para todos,penso que inclusive para asua Igreja. Foi uma visitahistórica, para o povo cris-tão, neste País católico, queos políticos querem fazer“laico”. De facto, a visitacomeçou com as suas bre-ves palavras, mas muito for-tes, sobre os escândalos da

Do novoe do ve-lho… esteum dilemaeterno quea c t u a l -mente nosa s s o l a

afecta a economia regional,por outro, as consequênciasa médio prazo da crise agra-vam-na no mesmo contex-to geográfico e o concelhotende a persistir nas per-das…

Essa a nossa situação, nãomuito diversa de parte subs-tancial das outras regiões donosso país, todavia, nemtodas como sabemos, se ti-vermos em consideração ospadrões de crescimento al-cançados no Alentejo, ondea identidade regional cum-pre foros de marca ondecabem desde a produção devinho ao turismo de quali-dade, passando pela projec-ção da gastronomia e dopatrimónio histórico. Tudoisso tem sido Alentejo, e portudo isso o mesmo Alente-jo cresce a olhos vistos…dentro e fora do país. Mes-mo no Ribatejo, veja-se oexemplo bem sucedido daGolegã, paradigma notávelda projecção identitária re-gional, onde não se contem-poriza em comprometer aimagem construída com asedução ao novo, no senti-

do estrito do termo, pormaiores que avultem asvantagens na adesão a no-vos públicos ou a novos in-teresses. Dir-se-ia um casode fusão meticulosa e bemsucedida entre a modernida-de e a tradição num espaço,confluência que resultanuma consolidação susten-tada. Tratam-se assim dedois exemplos onde a tradi-ção, sustentada ou recupera-da, desempenhou a funçãoessencial de traço diferenci-ador, basilar para o progres-so, mais expressivo no Alen-tejo, como sabemos.

Todavia, as tradiçõestambém se inventam; eveja-se a lição, assaz feliz,veiculada por Óbidos, como seu Festival do Chocola-te, cujo êxito se mediu peloalargamento do prazo docertame ocorrido em épocasde reduzida apetência paraas actividades ao ar livre,um factor que não inibe alarga afluência de públicoao recinto da vila para co-nhecer o novo e o antigosob a forma de chocolate.

Pois, e nós? Certamente

O maravilhoso da Feira

A. Pena Monteiro

com maior frequência doque se poderia, à partida eem princípio, supor. E toda-via, assim ocorre no espa-ço da nossa cidade e do nos-so concelho, um perímetroonde a insuficiência das es-truturas económicas deter-mina níveis de desempregocrescentes, indesmentíveisnas estatísticas oficiais. Asmesmas incapazes de, nomesmo tempo, explicitar aevolução da realidade de-mográfica pelo que, em ri-gor, desconhecemos a rea-lidade populacional de San-tarém e o seu comporta-mento em face do contextode crise. Por extensão, des-conhecemos em rigor, e emtempo real, a capacidadeprodutiva, directamente as-sociada à disponibilidadede factores diversos comocapitais, mão de obra, tribu-tação, acessibilidades, po-der de compra, entre outras.Ora, assim não estranhemosque, se por um lado, a crise

que, em vésperas de umanova edição da Feira Naci-onal de Agricultura quetambém é do Ribatejo, adúvida assume uma perti-nência muito especial ounão fosse este certame umacontecimento de projecçãonacional mas, simultanea-mente uma afirmação deforça alcançada por Santa-rém. Refira-se que sê-lo-áactualmente muito menosquando comparado com avitalidade revelada nas dé-cadas de 60, 70 e 80. Dir-me-ão consequências damaior concorrência no sec-tor ou da perda de competi-tividade do mesmo; talvez.No entanto, eu apelo aoEstimado Leitor para umaleitura rápida da publicida-de da Feira deste ano, nãodiversa da promovida em2009, nos jornais da nossaterra; exercício imediato deconclusão óbvia sobre asopções de promover onovo, ou novíssimo em de-trimento de outros factorescujo peso tendem a decres-cer no contexto da imagemda Feira Nacional da Agri-

cultura e da Feira do Riba-tejo. E no entanto, tambémgostaria de saber quais sãoos sectores da agriculturanacional que se revêem namesma publicidade, poucoilustrativa do Ribatejo, mastambém pouco reveladorasobre as virtualidades daagricultura praticada emPortugal que se fará, expec-tavelmente, representar nocertame agrícola. Desta fei-ta, ficamo-nos pelo cartazdos espectáculos (em tudosemelhante ao do ano ante-rior) o qual, saliente-se, seráde grande aceitação juntode públicos específicos, ouseja, os do ano transacto.Mas apenas esses, pelo que,também nesta matéria, San-tarém parece abdicar dopropósito de cativar novasatenções, sob a forma denovos públicos, quiçá osmenos interessados no no-víssimo; mais afeitos aoantigo, à tradição, ao patri-mónio artístico, gastronó-mico, cultural, valores cujaperenidade subsiste às von-tades do mercado e, comovimos, muitas vezes as de-

termina.Por incrível que pareça, e

desgoste, Santarém pareceambicionar o comezinho edeslumbrar-se pelas virtu-des do novo, do fácil, doimediato; estranhamente,ou talvez não, uma vez queé sempre mais fácil come-çar do princípio do quemanter ou ajustar uma ori-entação, um património,uma ideia. E em temposonde o novo adquiriu esta-tuto de constância no dis-curso sobre a cidade, quiçánova para alguns, Santarémparece ter perdido a capa-cidade do arrojo o que las-timamos. Não por desmere-cer na competência dos ar-tistas contratados, ou nasboas intenções da organiza-ção da Feira. Tão só pelaoportunidade perdida demostrar ao país a cidade eas suas aptidões; perda tãomais sentida quanto o mo-mento é de crise, logo denecessidade. Mas enfim,haja Buraka Som Sistema eo resto, logo se vê se nãoficamos caquéticos de tãonovíssimos…

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16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 reportagem

Diz o povo que política,religião e futebol não se dis-cutem. Num debate de café,porém, não raras vezes oilógico impera, e dois jovensde Santarém, em Setembrode 2009, ousaram desafiaressa máxima: por um Ben-fica campeão, armaram-seem políticos e desfizeram-se em promessas; depois,finda a temporada, refor-maram-se do ateísmo e en-tregaram-se a Jesus. “AoJorge, está claro”.

Era tudo uma questão detempo. O do relógio, ensona-do, estava hesitante, divididoentre meia-noite e meia hora;o lá de cima, ao cuidado deS. Pedro, parecia decidido:aquela noite de Maio seria detemporal, e o melhor era nemsair de casa. “Que se lixe”,pensaram. Mais tarde ou maiscedo, a promessa teria de sercumprida, e, se um benfiquis-ta não tomba com pedras ebolas de golfe, também há-deser à prova de água. Pés as-sentes no asfalto, corpo lan-çado para a frente, e a men-te… em contra-mão: inevita-velmente, palmilhados os pri-meiros metros, a génese daaventura assaltou a memória deSérgio e Artur (nomes fictí-cios, por decisão dos protago-nistas, temerosos pela durabi-lidade dos seus empregos).

Desbobine-se, então, a fitaaté ao início: alturas houveem que Artur, debilitado edescrente, necessitava de vera luz. Na verdade, até costu-mava vê-la, mas usualmentemortiça e intermitente. UmaLuz a precisar de um génioque lhe mudasse a lâmpada:“Estava desiludido com aquantidade de treinadoresque falharam no Benfica, e,na minha opinião, este tam-bém não duraria até Dezem-bro. O Sérgio, que ama o Je-sus, lançou-me o desafio desacrificarmos o corpo numacaminhada, caso eu me enga-nasse e o título, esta época,fosse mesmo uma realidade.Aceitei de pronto, porque eraisso que eu mais desejava”,relata.

Em Fátima, desaguam tra-dicionalmente os rios de pro-messas chorados pelo reinocatólico, pelo que, dado o ate-ísmo destes dois caminhantes,a selecção do destino re-geu-se exclusivamente porimperativos simbólicos. “Pormim, tínhamos ido a pé àAmadora”, assevera Sérgio,explicando que esse, sim, “re-presenta o verdadeiro berçode Jesus”. Afinal de contas, foiaí que nasceu o técnico encar-nado, a 24 de Julho de 1954.

Di Marias à esquerdada estrada

A data escolhida foi, paraeles, a ideal, apesar das ame-aças climatéricas (que, “gra-

ças a Jesus!”, não vieram afazer mossa). Tudo porque,nesta noite, já não há conges-tionamento de tráfego… nospasseios. O 13 de Maio foi-sehá dois dias, e levou BentoXVI à boleia. Nada que mo-tive lamúrias nas duas águiasperegrinas: “Já somos cresci-dos de mais para nos alimen-tarmos de papa. Preferimosbuscar energias em algo maisconsistente, como é o caso donosso amor ao Benfica”, ex-plica Sérgio, enquanto com-põe o indispensável coletereflector.

A passada iniciou-se pujan-te, ao estilo de Di Maria, sem-pre pelo flanco esquerdo davia, como recomendam oscompêndios do bom peregri-no. Sérgio, para agudizar osacrifício, optou por um cal-çado de sola frágil (umasclássicas All Star), dispensan-do o recorrente recurso a ca-jados. Quando muito, busca-ria amparo no seu imaginá-rio, recriando o pau da ban-deirola que testemunhou deperto o canto divino cobradopor Aimar, que redundaria nogolo do título. Nas bocas deambos, bem abertas, respei-tando o protocolo segundo oqual Jorge Jesus percorreutoda a via sacra do bem su-cedido campeonato nacional,seguia a indispensável pasti-lha elástica, mascada com oarreganho dos obstinados.

Driblada a Póvoa de San-tarém e aplicado um instinti-vo golpe de rins à Torre doBispo, rapidamente os doisviajantes se acercaram dasimediações da área de Per-nes, onde aproveitaram para,junto a um banco de jardim,simular um derrube grossei-ro, quedando-se logo aí, du-rante dez minutos, num ne-cessário retempero de ener-gias. “Pernes para que te que-ro”, teriam exclamado, se ofôlego o permitisse. Eram04h30 da manhã.

“Estamos a andar a umaexcelente média de seis qui-lómetros por hora”, pavone-ava-se Artur… instantes an-tes de se reerguer. Retomadoo trilho traçado, de imediatose apercebeu de que a para-gem fora fatal para a integri-dade muscular: aquela asaesquerda electrizante que di-namizou os vinte e quatroquilómetros da primeira eta-pa havia sido substituída nointervalo. Agora, no seu lu-gar, surgiram intérpretes algotrôpegos, arrastando-se numcoxear envergonhado, infru-tuosamente disfarçado peloorgulho. Artur, ferido por umquotidiano sedentário, pro-gredia claramente em jeito deMantorras, ao passo que, umpouco mais atrás, Sérgio davalaivos de Peixoto, seguindonum ritmo lento, mas regular(com a dramática particula-ridade, porém, de o seu tele-móvel permanecer órfão docontacto de Diana Chaves).

Daí para a frente, a cadapasso, encurtava-se o cami-nho, mas aumentava… o de-sânimo.

Era preciso metergasolina...

09h40. Com a chegada aAlcanena, surgiram os pri-meiros fantasmas anunciado-res de desistência. Artur, de-solado, percebia que todo oseu corpo deveria estar auto-rizado a torcer pelo Benfi-ca… menos os tornozelos.Felizmente, algumas massa-gens atabalhoadas recauchu-taram as ossadas danificadas,salvando Sérgio de enveredarpor uma marcha solitária: “Seesperava por ele, desportiva-mente? Não sei… Tal comoJesus nos ensinou, o fair playé uma treta!”, provoca, comsorriso mordaz.

A luz solar decretou o fimda linha para os coletes. Ago-ra, era hora de os dois cami-nhantes despirem a máscara

de peregrino e recuperarem aaparência rotineira, enver-gando… camisolas oficiaisdo Benfica, pois claro. Nascostas de Artur, a inesperadatitularidade concedida aNuno Gomes como que sim-boliza o insuportável desejode tornar a encontrar um ban-co para repousar. Sérgio, porsua vez, optou pelo jersey doantigo defensor paraguaioRojas, uma escolha que,como explica, visou “poten-ciar metaforicamente o graude dificuldade da caminha-da”, uma vez que, na sua óp-tica, “o indivíduo em causapossuía vagas noções de lo-comoção”.

As ruas iam-se enchendopaulatinamente de vida, con-trastando com o desfaleci-mento, numa cadência sobe-jamente mais acelerada, dosdois jovens extenuados. Aíngreme e tenebrosa subida

do Covão do Coelho, logo aseguir a Minde, já se avista-va no horizonte, e, no enten-der de um deles, havia queproceder a alguns abasteci-mentos estratégicos de com-bustível, mal abrissem… oscafés. “Tudo isto seria muitomais fácil se o Sérgio não pa-rasse constantemente parabeber minis”, lastima-se Ar-tur, irado com o facto de, porforça desses períodos de re-frescamento, sentir os múscu-los a arrefecer, para não falardos embaraços sofridos ao sever ultrapassado, amiúde, porperegrinos a raiar a terceiraidade.

Num desses estabeleci-mentos, já nos Casais Robus-tos (nas imediações de Min-de), os aventureiros chega-ram a merecer um convitepara saborearem um porcoassado numa festa local, or-ganizada precisamente parafestejar o título do Benfica!Infelizmente, nessa tarde, acarne do porco não era a úni-ca pronta a assar: derrotadopor uma incómoda fricção emterritórios proibidos, Artur,pela segunda vez em poucashoras, ponderou dramatica-mente o abandono. Valeu-lheuma miraculosa peúga, estra-tegicamente acondicionada,que voltou a dar asas ao so-nho…

Eis o(s) Santuário(s)A partir daqui, cada placa

indicadora de localidade erafestejada com recurso a ver-borreias que desaconselhampublicação. Na tão receadasubida do Covão do Coelho,promoveu-se, pela primeiravez, uma viragem de flanco:de facto, nada como incorpo-rar a robustez de Ramiresquando nos vemos negrospara avançar um par de me-tros que seja. “Foi horrível”,desabafou Artur, após o mar-tírio desses três ou quatro in-termináveis quilómetros:“Mas o Benfica vale o esfor-ço”.

Dois peregrinos escalabitanos rumaram a Fátima… pelo Benfica campeão

“Obrigado, Jesus!”E agora? Restava acelerar

rumo à meta? Nem por isso.Faltava ainda contornar oVale Alto, ludibriar os Bolei-ros, o Valinho de Fátima, e sólargos milhares de metrosdepois, quadruplicados pelasdores, se deu finalmente aaparição da placa de todos ossonhos: Fátima! Encavalita-ram-se na abordagem a umtranseunte: “Onde é o San-tuário?!” Os dois expedicio-nários nem quiseram acredi-tar na resposta: “Ainda faltamais de uma hora a pé”.

O golpe foi duro: “Psico-logicamente foi terrível, opior momento da viagem.Mas Jesus não dorme. Numápice, colocou-nos inespera-damente diante do verdadei-ro templo sagrado: a Casa doBenfica em Fátima!”, rejubi-la Sérgio. Na pequena cate-dral, não fosse surgir maisalgum obstáculo a empatá-los, resolveram exercitar acobrança de grandes penali-dades. De goela escancarada,a missão não era difícil: cempor cento de eficácia.

Artur deu a mão à palma-tória: com o depósito atesta-do, dali até à meta foi umpasso de infantil. Nos derra-deiros metros, delirantes, po-diam jurar que escutavam omestre Jesus, sussurrando-lhes indicações tácticas. As-sim, terminaram a jornadanum 4-4-2 bem definido: qua-tro bolhas no pé esquerdo,outras quatro no direito e umpar de virilhas esturricadas.

Todavia, já nada importa-va: cabeça erguida aos céus,e ele já ali estava, imponen-te, diante dos seus olhos. OSantuário! Às 18h17, quasedezoito horas após a primei-ra pegada cravada no peladoda eternidade, a promessaestava, enfim, cumprida. Sér-gio tomba de joelhos, percor-rendo largos centímetros, as-sim mesmo, siderado. E, apósestenderem no pavimento aimagem de Jesus, os jovensagradecem-lhe, entoando,aos soluços, com alma, oemotivo hino do clube. Comose ali, por segundos, convo-cassem Eusébio, Simões,Coluna, Chalana, Humberto,Rui Costa, e todos, em como-vente comunhão clubística,os autorizassem a brincar, porum dia, no glorioso recreio doSport Lisboa e Benfica.

A gratidão será perpétua:graças ao técnico da Amado-ra, o (já de si) gigantesco ben-fiquismo de Sérgio e Artur es-ticara-se mais sessenta e cin-co quilómetros. É caso paradizer: “Obrigado, Jesus!

Sérgio Fernandes

P.S.: Neste momento, contada ahistória, distinguir-se-ão por certoduas facções de leitores: de um lado,os que admiram estes jovens peloseu inatacável benfiquismo; do ou-tro, aqueles que os consideram au-tênticos doidos varridos. Aos pri-meiros, orgulho-me de admitir: sim,o Sérgio sou eu, o jornalista que vosnarra estas linhas. Aos outros…bem, aos outros tenho de dar a mãoà palmatória: não os conhecia, con-fesso, mas estes dois tipos são com-pletamente doentes. Contudo, ain-da há esperança....

O amor ao Benfica ajudou a encurtar um percurso que parecia interminável

Já em Fátima os dois caminhantes tombaram de joelhos,orando... a Jesus

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17publicidade Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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HONESTIDADE E COMPETÊNCIASEDE: Rua do Alfageme de Santarém, 29 – RIBEIRA DE SANTARÉMESCRITÓRIO: Av.ª Bernardo Santareno, Loja B - Frt. ao Hospital – SANTARÉM

Serviço Permanente Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74SEDE: Estrada de S. Domingos, 27 - A – SANTARÉM

Agência Funerária

«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.Escrit.: Sobral – S. Vicente do Paúl – Telef. 243 44 12 46Sede: Pernes – Rua Oriol Pena, 103 cv – Telef. 243 44 94 44

A FUNERÁRIAJorge Almeida, Lda.

Serviço Permanente

Telef. 243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46243 44 12 46Telemóvel 91 72 73 370

Sede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – Praceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vTTTTTelef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315

ALEIXALEIXALEIXALEIXALEIXOOOOO, LD, LD, LD, LD, LDAAAAA.....AgênciaAgênciaAgênciaAgênciaAgênciaFuneráriaFuneráriaFuneráriaFuneráriaFunerária

TTTTTelef.elef.elef.elef.elef.

243328115243328115243328115243328115243328115FFFFFaxaxaxaxax

243328818243328818243328818243328818243328818Telems. 966007049

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AGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAXAVIERXAVIERXAVIERXAVIERXAVIER, LDA, LDA, LDA, LDA, LDA.....

243243243243243 108108108108108 492492492492492

S A N T A R É M

LUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUES(Sócio-Gerente do “Correio do Ribatejo”)

133.º MÊS DE F133.º MÊS DE F133.º MÊS DE F133.º MÊS DE F133.º MÊS DE FALECIMENTOALECIMENTOALECIMENTOALECIMENTOALECIMENTOSua mulher, filho e demais família participam que será celebrada

missa pelo seu eterno descanso hoje, sexta-feira, dia 28, às 19 horas, naigreja de S. Nicolau, agradecendo desde já a todos quantos se dignaremassistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

JJJJJOÃO VOÃO VOÃO VOÃO VOÃO VALENTIMALENTIMALENTIMALENTIMALENTIMMENDES LEÃOMENDES LEÃOMENDES LEÃOMENDES LEÃOMENDES LEÃO

Missa do 49.º AniversárioNatalício

31-5-1961 – 31-5-20109504 Seus pais, irmãos, cunha-

dos e sobrinhos parti-cipam que será celebrada missapelo seu eterno descanso, no pró-ximo dia 31, às 19 horas, na igre-ja de S. Nicolau, agradecendo des-de já a quem se dignar assistir aeste piedoso acto.

PÓVOA DA ISENTA

MARIA ALEXANDREMARIA ALEXANDREMARIA ALEXANDREMARIA ALEXANDREMARIA ALEXANDREFaleceu a 20-5-2010

AGRADECIMENTO9506 Sseu marido, filhos, noras,

netos e restante famí-lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar a sua sau-dosa extinta à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

Agência FuneráriaLopes & Benavente, Lda.

Telef. 243323888 – Santarém

VALE DE SANTARÉM

MARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃOFaleceu a 23-5-2010

AGRADECIMENTO E MISSADO 7.º DIA

9505 Sseus filhos, nora, genro,netos e restante famí-

lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar a sua sau-dosa extinta à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

Participam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso nopróximo domingo, dia 30, às 12horas, na igreja do Vale de Santa-rém, agradecendo desde já a quemse dignar assistir a este piedosoacto.

Agência FuneráriaLopes & Benavente, Lda.

Telef. 243323888 – Santarém

VALE DE FIGUEIRA

JJJJJÚLIO DA SILÚLIO DA SILÚLIO DA SILÚLIO DA SILÚLIO DA SILVVVVVAAAAAGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

10 Anos de Eterna Saudade29-5-2000 – 29-5-2010

9507 Sua esposa, filhos, norase netos recordam com

profunda saudade a data do seu fa-lecimento e participam que será ce-lebrada missa pelo seu eterno des-canso no próximo domingo, dia 30,às 12 horas, na igreja de Vale deFigueira, agradecendo desde já aquem se dignar assistirr a estepiedoso acto.

CASAIS DE S. BRÁS

JJJJJOSÉ FERNANDOOSÉ FERNANDOOSÉ FERNANDOOSÉ FERNANDOOSÉ FERNANDOGRAÇA TIMÓTEOGRAÇA TIMÓTEOGRAÇA TIMÓTEOGRAÇA TIMÓTEOGRAÇA TIMÓTEO

58.º Aniversário Natalício6-6-1952 – 6-6-2010

Recordamos com saudadetodos os momentos passadostodas as alegrias vividase contigo partilhadas

com muita saudadeda tua família.

9511 Participa-se que será reza-da missa pelo seu eter-

no descanso no próximo domingo,dia 30, às 10.30 horas, na igrejade S. Brás.

ASSINE OASSINE OASSINE OASSINE OASSINE O

CORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBATEJOTEJOTEJOTEJOTEJO

ASSINE OASSINE OASSINE OASSINE OASSINE O

CORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO [email protected]. 243333116 – Fax 243333258

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Page 21: Edição nº 6.207 de 28 de Maio de 2010

21publicidade Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

S A N T A R É M

MARIA DO CARMO RODRIGUESMENDES PEREIRA

N. a 5-8-1912 – F. a 23-5-2010

Agradecimento e Missa do 7.º Dia

Sua irmã e sobrinhos agradecem muito reconhecidamente a to-das as pessoas que se dignaram acompanhá-los na cerimónia fúne-bre, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

Participam que será celebrada missa do 7.º dia, amanhã, sába-do, dia 29, pelas 16.45 horas, na igreja de Jesus Cristo (HospitalVelho), agradecendo desde já a quem participe na celebração.

SANTARÉM

JJJJJOSÉ BARBOSAOSÉ BARBOSAOSÉ BARBOSAOSÉ BARBOSAOSÉ BARBOSAFRONTEIRAFRONTEIRAFRONTEIRAFRONTEIRAFRONTEIRA

28 Anos de Eterna Saudade3-6-1982 – 3-6-2010

ACHETE

GLÓRIA MARECOSGLÓRIA MARECOSGLÓRIA MARECOSGLÓRIA MARECOSGLÓRIA MARECOSDAS NEVESDAS NEVESDAS NEVESDAS NEVESDAS NEVES

Faleceu a 18-5-2010

AGRADECIMENTO9514 Sua filha agradece muito

reconhecidamente a to-das as pessoas que se dignaramacompanhar a sua ente querida àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhe manifestaramo seu pesar.

necrologia

avisoedp

EDP Distr ibuição, Energia S .AEDP Dis t r ibuição, Energia S .AEDP Dis t r ibuição, Energia S .AEDP Dis t r ibuição, Energia S .AEDP Dis t r ibuição, Energia S .A .....Gabinete de Comunicação e ImagemGabinete de Comunicação e ImagemGabinete de Comunicação e ImagemGabinete de Comunicação e ImagemGabinete de Comunicação e Imagem energias de portugalenergias de portugalenergias de portugalenergias de portugalenergias de portugal

A edp, A edp, A edp, A edp, A edp, informa os seus clientes que vai efectuar trabalhode remodelação e conservação das redes, sendo para talnecessário proceder à interrupção do fornecimento deenergia eléctrica no dia 30 de Maio de 2010 (Domingo)30 de Maio de 2010 (Domingo)30 de Maio de 2010 (Domingo)30 de Maio de 2010 (Domingo)30 de Maio de 2010 (Domingo),nos locais e períodos abaixo mencionados:

DRC TEJODRC TEJODRC TEJODRC TEJODRC TEJOConcelho do CartaxoConcelho do CartaxoConcelho do CartaxoConcelho do CartaxoConcelho do CartaxoFFFFFreguesia do Cartaxo: reguesia do Cartaxo: reguesia do Cartaxo: reguesia do Cartaxo: reguesia do Cartaxo: Rua Boa Vista, Trav. Boa Vis-ta, Rua Nova da Boa Vista, Rua Beco, Jogo de Cima,Largo Valverde, Beco José Duarte Lima, Beco daBoavista, Trav. Stael Machado, Rua Stael Machado(das 07.00 às 9:00 horas).(das 07.00 às 9:00 horas).(das 07.00 às 9:00 horas).(das 07.00 às 9:00 horas).(das 07.00 às 9:00 horas).

FFFFFreguesia de Pontével: reguesia de Pontével: reguesia de Pontével: reguesia de Pontével: reguesia de Pontével: Rua Capela (das 07.00 às(das 07.00 às(das 07.00 às(das 07.00 às(das 07.00 às9:00 horas).9:00 horas).9:00 horas).9:00 horas).9:00 horas).Nota:Nota:Nota:Nota:Nota: Devido a situações imprevistas, os trabalhos poder-se-ão prolongar atéàs 15:00 horas.

Por motivos de segurança e dado poder haver necessidade de proceder aensaios ou ser feito o restabelecimento antecipado, as instalações deverãoser consideradas permanentemente em tensão.

JOSÉ ANTÓNIO LOPESAGENTE DE EXECUÇÃO

Cédula n.º 3050

«CORREIO DO RIBATEJO» – 28-5-2010

Execução para pagamento de quantia certa

ANÚNCIO(2.ª publicação)

Tribunal Judicial de SantarémProcesso N.º 522/08.5 TBSTR – 2.º Juízo CívilValor: 1.806.136,64 jjjjjExequente(s): Banco Comercial Português, S.A.Executado(s): Sociedade de Construção Civil de Manuel Pires Gaspar& Gaspar, Lda.Processo Interno: PE/16/2008

Faz-se saber que nos autos acima identificados, designado o dia 21 deJunho de 2010, pelas 14 horas, no Tribunal da Comarca de Santarém, paraabertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secreta-ria do Tribunal, pelos interessados na compra dos bens imóveis penhoradose a seguir indicados:

1 – Lote de terreno para construção urbana, sito na Cova das figuei-ras, São Lázaro, Lote 1, freguesdia de Marvila, descrito na Conservatória doRegisto Predial de Santarém, sob o n.º 904, e inscrito na matriz urbana sobo n.º 2540.

O bem será adjudicado a quem melhor preço oferecer acima ou igual a70% do valor base de j 730.000,00.

2 – Lote de terreno para construção urbana, sito na Cova das Figuei-ras, São Lázaro, lote 2 freguesia de Marvila, descrito na Conservatória doRegisto Predial de Santarém, sob o n.º 905, e inscrito na matriz urbana sobo n.º 2541.

O bem será adjudicado a quem melhor preço oferecer acima ou igual a70% do valor base de j 730.000,00.

É fiel depositário do imóvel, a Sociedade executada – Sociedade deConstrução Civil de Manuel Pires Gaspar & Gaspar, Lda. com sede na urba-nização Areias de S. João Lote 5, 1.º Gab. 1,2 e 3, Estoril, que o devemostrar a quem pretenda examiná-los, podendo para o efeito marcar dia ehora aos possíveis interessados, até que os mesmos sejam vendidos.

Nota: Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, umcheque visado à ordem Agente de Execução, no montante correspondente a20% do valor base dos bens ou garantia Bancária no mesmo valor.

Santarém, 17 de Maio de 2010.Agente de Execução,José António Lopes

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JOAQUIM FONSECAJOAQUIM FONSECAJOAQUIM FONSECAJOAQUIM FONSECAJOAQUIM FONSECARODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUES“O JANOTO“O JANOTO“O JANOTO“O JANOTO“O JANOTO”””””

AGRADECIMENTO9515 O Rancho Folclórico do

Vale de Santarémvem por este meio participar o fale-cimento do seu componente Joa-quim Fonseca Rodrigues “O Jano-to”, ocorrido no passado dia 23 deMaio, agradece a todos os ranchosfolclóricos que se fizeram represen-tar nas cerimónias fúnebres e en-dereça as sentidas condolências àfamília enlutada.

PEROFILHO

RUI MANUEL GUEDESRUI MANUEL GUEDESRUI MANUEL GUEDESRUI MANUEL GUEDESRUI MANUEL GUEDESBABABABABATISTTISTTISTTISTTISTAAAAA

1 Ano de Eterna Saudade29-5-2009 – 29-5-2010

9518 Sua esposa, filhas, genro,pais e restante família,

participam que será celebrada mis-sa pelo seu eterno descanso, nopróximo domingo, dia 30, às 10 ho-ras na igreja da Várzea, agradecen-do desde já a quem se dignar as-sistir a este piedoso acto.

PEROFILHO

JOAQUIMJOAQUIMJOAQUIMJOAQUIMJOAQUIMANDRADEANDRADEANDRADEANDRADEANDRADE

Missa do 8º Mês

9519 Sua esposa, filha e netosparticipam que será ce-

lebrada missa pelo seu eterno des-canso, no próximo domingo, dia30, às 10 horas na igreja da Vár-zea, agradecendo desde já a quemse dignar assistir a este piedosoacto.

sogro e genrogenro e sogro

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CORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBATEJOTEJOTEJOTEJOTEJO

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Page 22: Edição nº 6.207 de 28 de Maio de 2010

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010

CORREIO DESPORTIVOCCCCCoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelas

Sempre se ouviu dizer queo Mundo Columbófilo é deuma dedicação extrema. Porquantas ocasiões, muitos denós já trocámos o alegre con-vívio entre amigos pela expres-são “tenho de me ir embora verdos meus pombos que amanhãvão correr”.

Esta paixão pela columbofi-lia é perfeitamente perceptível,mais ainda se torna quando vi-sitamos o Centro Columbófi-lo do Cartaxo em vésperas darealização do Derby Internaci-onal do Cartaxo, prova que seirá realizar dia 17 de Julho ecujos treinos têm inicio já nopróximo dia 5 de Junho.

“Durante 2010 comemorar-se-á o 75º aniversário do Gru-po Columbófilo do Cartaxo(GCC). As Bodas de Diaman-te já não são apenas uma mi-ragem na vida deste Grupomas sim uma constatação,”afirma ao Correio do RibatejoJoão Nunes da Silva, presiden-te da direcção do GCC.

O espírito e dinamismo saí-ram reforçados em 75 anos deactividade, “a mesma vontadede levar por diante o desígniode um punhado de homens queem 1935 deu início a um pro-jecto de constituir uma colec-tividade dedicada ao desportoColumbófilo,” explica.

Tal, como eles, também a ac-tual direcção possui espíritoidêntico, interessada em “pros-seguir com a consolidação deum projecto em que acredita-mos e desejamos que crie raí-zes e que hoje está mais fortedo que nunca,” constata JoãoNunes da Silva.

O que esperam do Derby In-ternacional que o Cartaxo iráreceber? A resposta veio pron-ta e recheada de certeza: “Irá

Centro Columbófilo do Cartaxo prepara Derby

Dar asas a uma paixão

ser um enorme êxito, com apresença assegurada dos me-lhores columbófilos nacionaise internacionais, num total demais de 600 pombos, 250 dosquais estrangeiros.

Já há certeza quanto à parti-cipação de seis países no Der-by, entre os quais, Portugal,Bélgica, Holanda, Espanha,Suiça e Alemanha.

“É uma competição muitorenhida, dado que se apresen-tam todos os países com osseus melhores columbófilos”,afirma ao Correio do RibatejoCarlos Paxim, director doPombal, um dos grandes apai-xonados pela columbofilia nonosso país. “Tenho 150 pom-bos a correr e 120 na reprodu-ção,” informa.

Pedro Ferreira Lopes, res-ponsável pelas relações inter-nacionais, explica ao Correiodo Ribatejo que os pombosinscritos, presentes no pom-bal do Derby desde Marçodeste ano, forma admitidosentre 1 de Março e 15 de

Abril, provenientes dos vári-os países. São treinados dia-riamente, e a primeira larga-da de pombos, todos juntos eao mesmo tempo, acontecerádia 5 de Junho, em local ain-da não determinado.

Como se treinaum pombo?

“Largam-se os pombos todosos dias tempo suficiente paraandarem à volta do pombal econhecerem o local. A partir deuma certa altura podemos iralargando as distâncias paracinco, 15, 30 quilómetros,” res-ponde Carlos Paxim quando lheperguntamos como se treina umpombo.

A inscrição de um pombonum Derby deste tipo poderácustar 50 euros, sendo o 1.ºprémio de 5.000•. A partir domomento em que o pombo éinscrito, deixa de ser do pro-prietário. É um novo conceitode columbofilia utilizado nacompetição. Um interessado

pode correr com um pomboemprestado, pode vencer, opombo ser leiloado e, nesse lei-lão, 50 por cento do valor serápara o proprietário, uma práti-ca que pretende fomentar ogosto pela columbofilia. Osprimeiros 50 pombos a chegarsão leiloados.

Pedro Ferreira Lopes escla-rece que “não existem núme-ros concretos” sobre o núme-ro de columbófilos existentesmas arrisca serem “cerca de15.000”, sendo que a zona deSantarém “é das principais,bem como o Porto e Aveiro”.

Para o Derby do Cartaxo ospombos serão lançados em Ta-lavera, na vizinha Espanha.Um total de 350 quilómetrosque os pombos terão de fazerpara regressar ao pombal doCartaxo.

“Em condições normais ecom bom tempo os pombosvoam a 70 Kms/hora. Uma dasfunções dos treinos é dar tran-quilidade aos animais, dadoque já por algumas ocasiões ospombos são largados e o seuinstinto de chegada é tão forteque se esgotam e acabam pormorrer,” salienta Pedro Ferrei-ra Lopes.

João Nunes da Silva deixao convite a todos os que quei-ram deslocar-se aquele Cen-tro, quer nos dias de treino,como no dia do Derby, demodo a que possam “admirare conviver com o mundo co-lumbófilo”, e ser “contagia-dos por este bicho,” afirma opresidente da direcção doGCC, orgulhoso das instala-ções que possui, conquistadascom “esforço e sem reservas”por um grupo de columbófi-los apaixonado pelos seuspombos.

Quatro apaixonados pela columbofilia

Samora Correia, 3 Mindense, 3Benavente, 0 Ouriense, 1Moçarriense, 1 Entroncamento, 1 9 7 2 0 17-6 23

9 5 0 4 18-13 159 4 3 2 16-11 159 3 4 2 16-11 139 1 3 5 4-10 69 0 2 7 5-25 2

J V EJ V EJ V EJ V EJ V E D G PD G PD G PD G PD G P 1.º Ouriense 2.º Benavente 3.º S. Correia 4.º Moçarriense 5.º Entroncamento 6.º Mindense

Apuramento Campeão

Associação de Futebol de Santarém

Próxima Jornada: Ouriense-Moçarrien-se Entroncamento-Samora Correia eMindense-Benavente.

Campeonatos Distritais

Classificação

Divisão Secundária

A ‘Estrada Mili-tar’ que liga SãoBento à rotunda doParisal, em Santa-rém será palco dia 5de Junho, entre as9h00 e as 13h00 do3.º Grande Prémiodas Escolas do Con-celho de Santarém

Corrida de carrinhos de rolamentosdas escolas de Santarém

em carrinhos de rolamentos. As inscrições decorrem atédia 3 de Junho no pavilhão da EB 2,3 D. João II, ou pelotelefone 243307125. A iniciativa tem a particularidade deos carrinhos de rolamentos serem construídos pelos pró-prios intervenientes.

A ausência do professorMarco Macedo fazia temerum dia de balbúrdia, mas odirector Sérgio Fernandesprometia mão pesada a quemprevaricasse na excursão daescolinha do Vitória Clube deSantarém feita no domingo aoPavilhão da Zona Industrial.

A prova prática com o Soc-cer Scalabis, equipa escala-bitana de futebol indoor, en-globava matéria que nãoconsta no programa curricu-lar do futsal: relvado sintéti-co, reposições laterais execu-tadas com a mão ou um esfé-rico saltitante em demasia,por exemplo, são capítulos deuma área não explorada, naqual os jovens vitorianos sãopouco mais do que leigos.

Ainda assim, sobredotada deuma invulgar capacidade deadaptação e assente nos univer-sais conhecimentos futebolís-

Vitória Clube de Santarém

Não se brinca fora de horas!a prova estendeu-se bem paralá da hora, e, inesperadamen-te, instalou-se o alvoroço. Osvitorianos resolveram copi-ar… os erros uns dos outrose, ao invés de encetarem umimediato regresso a casa,prosseguiram na brincadeira,algo que, já se sabe, é preju-dicial em época de esco-linha(s). Resultado: o SoccerScalabis, seis e sete (!) minu-tos para lá da hora, igualou acontenda, conseguindo con-duzir o encontro até às gran-des penalidades. Aqui, nasquestões de escolha múltipla,a sorte caiu do lado da turmada casa, que fixou o resulta-do final em 7-6.

Assinaram na folha de pon-to os vitorianos Tomás Agos-tinho (2), Joãozinho, Bibi, JoãoDomingos e Tomás Veríssimo(2); Diogo Takuara (2), Ricar-do (cap.), Bia e Gabriel.

ticos de senso comum, a equi-pa do Vitória foi resolvendoquase todos os problemas, dei-xando contudo por responderalgumas questões que se lhedeparavam diante da balizacontrária, a maioria de fácil re-solução. Apesar disso, em trêsocasiões, Diogo Takuara, To-

más Veríssimo e Tomás Agos-tinho acertaram na mouche,celebrando o 3-1 já dois minu-tos para lá da hora.

Todavia, sem um fiscal ofi-cial para recolher os testes, epor erro crasso de Sérgio Fer-nandes, que não fez soar acampainha na devida altura,

Escolinhas do Vitória tiveram exame ao domingo

O ComitéOlímpico de Por-tugal e a Desmor,empresa camaráriariomaiorense res-ponsável pela ges-tão do Centro deEstágios e Forma-ção Desportiva deRio Maior, assina-ram terça-feira(dia 25), um proto-colo de coopera-ção que visa trans-formar o Comple-xo Desportivo deRio Maior como

Comité Olímpico e Desmor assinam protocolo

Jogos Olímpicos de Londrespassam por Rio Maior

sede da preparação do projecto olímpico de Portugal rela-tivo à participação nos Jogos de Londres.

A presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Isau-ra Morais, espera que a qualidade dos serviços forneci-dos pelo Centro possa ser, para todos os atletas, um pólomotivador relativamente à obtenção dos melhores resul-tados nas competições desportivas a disputar. “A assina-tura deste protocolo reforça, igualmente, a liderança na-cional do Centro de Treinos de Rio Maior como um es-paço de prestígio na oferta de condições para o Alto Ren-dimento”, disse.

Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico de Por-tugal, recordou a fundação do Centro de Preparação Olím-pica de Rio Maior que transformou um local de simplespassagem de atletas numa infra-estrutura de excelente qua-lidade na preparação dos representantes de Portugal nasmais diversas competições desportivas nacionais e inter-nacionais.

Já António Moreira, representante do secretário de Es-tado do Desporto, manifestou enorme satisfação com omagnífico triunfo alcançado, no último Mundial de Atle-tismo, disputado no México, pela selecção portuguesa fe-minina de Marcha Atlética, composta por três atletas rio-maiorenses, Vera Santos, Inês Henriques e Susana Feitor,presentes na cerimónia. Henrique de Oliveira

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23desporto Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

No seu percurso pelos me-andros das vilas e aldeias dis-tritais, os colossos de Santa-rém estavam habituados aacelerar sem freio rumo aogolo, com um futebol de galaque ia alcatroando os cami-nhos tortuosos que obstavamo acesso às balizas contrári-as. Agora, na fase nacional daTaça Fundação do INATEL,as equipas da Azambujeira edo Almoster já conduzemcom mais tino, concentradas,não vá atravessar-se no cami-nho uma fera de grande por-te que leve a um despiste paraa ribanceira do insucesso.

Nos oitavos-de-final, po-rém, os representantes do fu-tebol do distrito encontraramtodos os semáforos abertos,dando-se ao luxo de só esta-cionar quando garantiram areserva dos quartos que par-

Taça Fundação do INATEL

Que Bemposta está a Azambujeira junto do Almoster!

tilharão no próximo fim-de-semana (29 e 30 de Maio).

O estatuto do Almoster, es-sencialmente, terá ficado cla-ramente inflacionado após avisita ao distrito de Coimbra,de onde saiu com a maior go-leada da jornada: 6-0 ao Para-dela, um conjunto que até nempermaneceu quieto a ver asbolas a entrar. Pelo contrário:a boa réplica dos conimbricen-ses valoriza ainda mais a exi-

bição dos forasteiros, que, ain-da assim, em vésperas de épo-ca de Verão, tiveram oportuni-dade de arruinar ainda mais adieta do marcador.

No outro encontro em queintervieram grémios ribateja-nos, a Azambujeira, actual te-tracampeã distrital, apesar deter sido obrigada a deslocar-se, acabou, no final, por ficarBemposta: o 2-0 no terreno daformação de Beja atesta não

só o nível de dificuldade ex-perimentado, como também oestofo inabalável dos coman-dados de César Hipólito.

Feitas as contas, está deline-ado o mapa dos quartos-de-fi-nal, através do qual os doisconjuntos do distrito tentarãodescobrir as tabuletas que lhesapontarão o trilho menos en-viesado até ao sucesso: aAzambujeira rumará à capital,para, com a sua capacidadepara domar os nervos, tentarenfrentar um encontro comTranquilidade (o sobreviventelisboeta), enquanto o Almosterabrirá portas para receber oMelidense, de Setúbal.

A eventualidade de dois tri-unfos esboçará os contornosde um cenário idílico: umafinal a tresandar de um hálitoforte a Ribatejo.

Sérgio Fernandes

Série 1

Oitavos de Final

Resultados de 22 e 23 de MaioSantiago de Sande (Viseu), 1 - Cepões (Viana Castelo), 2

São Cláudio (Braga), 1 - Pigeirense (Aveiro), 1 (*)* (3-4) após grandes penalidades

Paradela (Coimbra), 0 - Almoster (Santarém), 6Melidense (Setúbal), 1- Trindade (Beja), 1 (*)

* (4-3) após grandes penalidadesBemposta (Beja), 0 - Azambujeira (Santarém), 2

Tranquilidade (Lisboa) 3, - Graça do Divor (Évora), 1Boa Esperança (Lisboa), 0 - U. da Mata (Aveiro), 1

ADCR Bº A. (Funchal), 0 - CCD Salão (A. Heroismo, 3 (*)

Quartos de Final 29 e 39 de MaioPigeirense (Aveiro) - Cepões (Viana do Castelo)

Almoster (Santarém) - Melidense (Setúbal)Tranquilidade (Lisboa) - Azambujeira (Santarém)

U. da Mata (Aveiro) - ADCR Bº Argentina (Funchal)

Mais uma jornada volvidae nova tentativa falhada pe-los andebolistas seniores dosCaixeiros no assalto à manu-tenção. No passado sábado,surgiu no Pavilhão Municipalde Santarém um Moinhonada disposto a levar golos…na pá: no final, vitória do Altodo Moinho por 26-24, núme-ros que esborratam, inespe-radamente, a folha de cálcu-lo dos escalabitanos.

No final da primeira meta-de, as intenções da partida atépareciam benévolas para aequipa da capital de distrito,que se ia galvanizando com

Grupo de Futebol dos Empregados do Comércio

Caixeiros esfomeados dão Trinca indigestao insuperável momento deTiago Santos, o jovem domomento, que, após somarmais dezasseis tentos ao seupecúlio, subiu já ao últimoandar do edifício dos golea-dores.

Os Caixeiros voltaram parao segundo tempo ávidos desaciar a sua sôfrega fome depontos, mas, nessa tentativade engolir os adversários comum voraz andebol ofensivo,incorreram numa Trinca algoindigesta: a dupla de arbitra-gem, composta por AntónioTrinca e Tiago Monteiro, en-carregou-se de estragar o re-

pasto, dando ordem de expul-são (de forma escandalosa,segundo os visados) a umatleta e ao treinador dos Cai-xeiros.

Os responsáveis do histó-rico emblema da cidade têmplena noção de que é proibi-tivo qualquer desaire nestafase do Campeonato Nacio-nal da 2ª Divisão, pelo que jáadmitem, com consternação,o pior dos cenários. Não ad-mira: “O apoio é praticamen-te nulo e o clube só pode con-tar consigo próprio nesta ca-minhada”, pranteia FernandoGraça, vice-presidente da ins-

tituição.A recepção ao líder, o Ala-

varium, já amanhã, dia 29, às17h00, é uma boa oportuni-dade de o povo acorrer aoPavilhão Municipal, ajudan-do a retirar, in extremis, opescoço dos homens de Med-vedev do cepo, numa alturaem que o machado da desci-da já aguarda, lá no alto, àespreita da oportunidade delhes tombar sobre os crânios.“As entradas são gratuitas.Não é necessário levantar osbilhetes no posto de turismo”,graceja o dirigente… que nãoestá para brincadeiras. SF

Quando a idade avançadaexige, na generalidade, um‘render da guarda’ a meio dapartida, eis que os veteranosda UDS se apresentam em Ou-rém com apenas nove jogado-res, obrigados, por isso, a ren-der o jogo todo. Uma situaçãoinsólita na vida desta equipade veteranos.

Como se não bastasse a fal-ta de atletas para envergar a ca-misola do ‘Ex-UDS’, o calorparecia estar do lado do adver-sário, ao qual se juntou um pisosintético e sem rega.

Com todas estas condicionan-tes restava ao mister Abílio Ri-beiro juntar a equipa em redorda sua área e desferir veneno-sos contra-ataques que ilustras-sem o marcador a seu favor. Atáctica salvadora do mister aca-baria por dar frutos, mas antes aequipa teve de sofrer com o golo

Futebol Veterano

Juntar a equipa na defesafoi desígnio de vitória parao salvador Abílio Ribeiro

madrugador de Chalana, logoaos cinco minutos.

Um golpe que não desani-mou os bravos escalabitanosque mantiveram a táctica, apos-tando nas bolas paradas. Foidessa forma que, aos 17 minu-tos, no seguimento de um can-to apontado por José Luís, Fili-pe aparece ao primeiro poste arestabelecer a igualdade na par-tida (1-1).

Enquanto o Ouriense se re-frescou ao intervalo, os noveextenuados Ex-UDS voltaram apisar o quentíssimo sintético deOurém.

A perfeição táctica traçadapor Abílio Ribeiro voltou a darfrutos aos 53 minutos, atravésde um rápido contra-ataque fi-nalizado por Filipe que, já nointerior da grande área, ganhao lance ao central e remata paraa vitória, justa e suada. Um pré-

mio para o aniversário que osEx-UDS celebram a 1 de Junho,dia de eleições no clube.

Ficha do jogoAtlético Ouriense, 1 – Ex-

U.D.S., 2.Parque de jogos Caridade,

em Ourém. Árbitro: Zé-Tó, au-xiliado por José Ramiro e Hum-berto.

Atlético Ouriense: Carlos Pin-to, Zézito, Liba, Daniel, Pila,Quim Zé, João Carlos, Caliço,Jorge, Chalana, Nuno e Adriano.

Jogaram ainda: Gama, Rogé-rio, Eldi e Quim.

Treinador: Ramalho.Ex - U.D.S. – Miguel Dante,

Pedro Natas, Paulinho, Filipe,Abílio, Fernando Santos, Hél-der, Júlio e José Luís.

Treinador: Abílio Ribeiro.Resultado ao intervalo: 1-1.Marcadores: Chalana (5’) e

Filipe (17’ e 53’).

J V E D G P 1.º Alavarium ACA 2.º NAAL Passos Manuel 3.º GF Emp. Comércio 4.º Évora AC 5.º Juventude D Lis 6.º CCR Alto Moinho 7.º Almada AC

9 7 0 2 281-255 4310 4 1 5 293-308 3810 4 1 5 278-271 3810 5 4 1 273-251 389 3 2 4 237-236 359 3 2 4 208-211 349 1 2 6 222-260 23

GF Emp. Comércio, 24 - CCR Alto Moinho, 26Évora AC, 29 - Alavarium ACA, 31Juventude D Lis, 38 - NAAL Passos Manuel, 29

11.ª JORNADA

Próxima Jornada: Dia 29-5-2010 – Alavarium ACA - GFEmp. Comércio, NAAL Passos Manuel - Almada AC eCCR Alto Moinho - Juventude D Lis.

Na calha estava umainédita façanha: o HóqueiClube de Santarém encon-trava-se à beira de conse-guir um pleno histórico, fa-zendo-se representar em to-dos os escalões dos campe-onatos nacionais de Patina-gem Artística.

E, nestas provas interca-lares de apuramento, até es-tavam criadas reais condi-ções para as atletas escala-bitanas almejarem o êxito:nada como um Palácio dosDesportos (em Torres No-vas) para assinalar simboli-camente um dia que se que-ria Coroado de glória. Po-rém, o sonho ruiu. À inicia-da Mariana Coroado o mé-rito de uma excelente pres-

Hóquei Clube de Santarém

Rainha Beatriz quergovernar em Cuba

tação assentou como umacoroa de espinhos, pois, ao sequedar pela 34ª posição, viu-se arredada do objectivo deempunhar o ceptro da patina-gem nacional.

No trono acabou por seacomodar a juvenil Beatriz

Gomes, aclamada pelas hos-tes de Santarém como a gran-de rainha do fim-de-semana:segura, tecnicamente rigoro-sa, a jovem patinadora tevearte para apanhar a boleia dosvinte e cinco finalistas que ru-marão, nos próximos dias 26e 27 de Junho, até… Cuba.Essa mesma: aquela vila ondese chega como quem vai paraas Caraíbas e depois cortapara Beja.

Beatriz junta-se, assim,a Joana Gonçalves, que dis-putará o Campeonato Naci-onal de Infantis, no Entron-camento (10 e 11 de Julho),e a Jéssica Ferreira, que temo Nacional de juniores mar-cado para Pousos (3 e 4 deJulho). SF

Almoster perfila-se como forte candidato ao título nacional do INATEL

Beatriz Gomes

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desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010

O resultado da primeira mãoda final não constituía bom au-gúrio: 0-1, favorável ao Alcane-na. Na segunda partida, era ne-cessária, portanto, uma Acadé-mica de gala para desmontar oprevisível esquema ultradefen-sivo do adversário, de forma apermitir que o caneco do Cam-peonato Distrital de Infantis (ní-vel I) se radicasse em Santarém.

Os adeptos escalabitanos pa-reciam dispostos a colaborar,desdobrando-se em fogososcantares, que transformaram asbancadas num caldeirão eferves-cente, digno de uma autênticafinal europeia. Um deles, maisrecatado, sofrendo em surdina,terá lançado a profecia: “Avé,Briosa, cheia de… Graça, o ca-neco é convosco”. E, como ve-remos adiante, não se enganou.

Os jovens academistas, cominvejável maturidade, correramlogo desde início o fecho-écla-ir da tranquilidade, aprisionan-do no bolso a pressão de um en-contro que lhes poderia dourareternamente o currículo. Ner-vos domados, ataques soma-dos, golos marcados: aos 17mins., as súplicas dirigidas aoscéus pelos sócios da casa pare-cem ter chegado aos domíniosdas saudosas lendas do golo.José Águas, disponível, desceuà terra, reencarnando no corpofranzino do seu homónimo aca-demista, que inaugurou o mar-cador, na sequência de um cru-zamento que, a meio caminho,desistiu de o ser: bola direiti-

Associação Académica de Santarém

Que conquista do caneco!

nha à baliza, e as contas da fi-nal estavam empatadas.

A caça ao segundo tento pros-seguiu incessante, mas foi, noentanto, travada pelo apito anun-ciador do intervalo. Mera forma-lidade: o balão não esvaziou nosbalneários e, no primeiro minu-to após o reatamento, a Acadé-mica volta a enviar novo cruza-mento tenso para a área. Um de-fensor de Alcanena, temendoque o esférico tornasse a mudarde ideias, acaba por meter o péna poça, parecendo atolar nalama as aspirações do seu con-junto. O 2-0 era um rude golpepara as suas cores.

Contudo, apenas cinco mi-nutos depois, surgiu em cenaum inesperado reboque, que

tornou a içar a turma forastei-ra até à superfície: 2-1 e a pro-va cabal de que haveria jogoaté ao último suspiro.

Corria de mente em mente oboato de que a final iria ser de-cidida num terceiro encontro.Mas era apenas isso: um boa-to. Até porque esse seria umdesfecho sem… Graça. Feliz-mente para a Académica, Gra-ça é o que não falta no seumeio-campo: Bernardo Graça,ou Beni, como se tornou famo-so entre a tribo do futebol, en-che-se de brios e, aos 50 mins.,descaído para a direita, deixaa nação escalabitana bem-hu-morada, desferindo uma lara-cha indecifrável para o guar-dião contrário.

Até final, os pupilos de Sér-gio Vieira tiveram ainda tempopara se aborrecer com o relógio,pois a preguiça dos ponteirosainda permitiu aos alcanenensesassustar as redes à guarda de ZéMaria. Sustos saudáveis, que di-taram o fim dos soluços: a Aca-démica, aos 63 mins., com este3-1, era oficialmente campeãdistrital de infantis.

Na foto dos campeões desta-cam-se os sorrisos rasgados deZé Maria, Pedro Neto, JoãoSantos, Zé Águas, Tiago Mar-tins (cap.), Pedro Fortunato,Duarte Santos, Bernardo“Beni” Graça, Zé Gasopo,Francisco Vítor, Francisco Ma-deira e Pedro Mourinha.

Sérgio Fernandes

Restantes resultados:Juniores – Académica, 0 -

B. Castelo Branco, 2.Iniciados 1º ano - particu-

lar – CADE, 5 - Académica, 2.Juvenis A - Torneio Trian-

gular de Juvenis – Académi-ca, 3 - Alenquer e Benfica, 2;Académica, 1 - Domingos Sá-vio, 0. Vencedor: Académica.

Escolas sub-11 - particular– U. Almeirim (infantis), 9 -Académica, 0.

Escolas sub-10 A – Carta-xo A, 1 - Académica, 5.

Escolinhas A - Torneio Es-cola de Tomar – Académica,4 - Rio Maior, 0; Académica,4 - U. Tomar, 0; Académica, 9- Escola Tomar, 0; Académica,0 - Footkart, 0; Académica, 0 -CADE, 0. Vencedor: Académi-ca. Melhor jogador: FranciscoOliveira. Melhor guarda-redes:Simão Santos.

Escolinhas B - particular –“Os Águias”, 7 - Académica, 2.

Programa para 29 e 30 deMaio e 3 de Junho:

Escolinhas - 1º Torneio de

Escolinhas McDonald’s -amanhã, dia 29, das 09h30 às10h00, na Escola S. Agrária.

Iniciados B (nível II) - fasefinal – domingo, dia 30, às10h30: Académica - CADE, naEscola S. Agrária.

Escolas sub-10 A – 3 de Ju-nho, às 11h00: Académica -Amiense, na Escola S. Agrária.

Infantis C – amanhã, dia 29,às 10h30: U. Tomar - Acadé-mica, em Vila Chã de Ourique.

Escolas sub-10 D – amanhã,dia 29, às 10h30: Escola deTomar - Académica, em Tomar.

Juniores – amanhã, dia 29,às 17h00: U. Coimbra - Aca-démica, em Souselas.

Infantis C – dia 3 de Junho,às 09h30: Cartaxo - Académi-ca, em Pratas - Cartaxo.

Torneio Juniores 1º Ano –dia 3 de Junho, às 09h30: Car-taxo - Académica, em Bonito- Entroncamento.

Torneio - Iniciados sub-13– dia 3 de Junho, às 09h30:CADE - Académica, em Bo-nito - Entroncamento.

Os infantis A da Académica levantaram o caneco dos campeões

Apesar da alta temperatura que nesta fase da tempora-da aquece os desafios de basquetebol, o Santarém Basketnão se Chamusca quando o sistema Eléctrico faz faísca.Todavia, quando arde a Biblioteca, atira-se ao RioMaior…e afunda-se. Contas feitas, no passado fim-de-se-mana, as formações femininas de sub-13 e sub-16 vence-ram distintamente os oponentes que as visitaram, enquan-to os seus congéneres masculinos somaram desaires nosencontros efectuados.

Por partes: a equipa feminina sub-16, galvanizada como épico triunfo obtido na semana transacta diante do SportLisboa e Benfica, apanhou autenticamente a boleia do Eléc-trico para rumar com os índices máximos de motivaçãoaté Viana do Castelo, local onde decorrerão todas as deci-sões da Taça Nacional do escalão. 76-49 foram os núme-ros que contribuíram para abrandar a marcha da máquinaproveniente de Ponte de Sor.

As sub-13, seguindo a onda vitoriosa, imitaram-nas,levando de vencida o Chamusca Basket Clube, igualmen-te no dia 22 de Maio, mas em partida a contar para o Cam-peonato Distrital da categoria.

Os problemas surgiram na competição masculina: ossub-13, esperançados em amenizar a vaga de calor às cus-tas de um banho de basquetebol no Rio Maior, acabarampor perder o pé, afundando-se em casa por 45-78; os sub-16, por sua vez, perderam-se nas infrutíferas leituras fei-tas ao estilo de jogo do adversário, abandonando a NaveDesportiva de Santarém com um desolador desaire (68-58) aos pés da Biblioteca Instrução e Recreio, de Valadodos Frades. SF

Santarém Basket

Santarém não se Chamuscacom problema Eléctrico

O apelido Santos, à primei-ra vista, poderia indiciar a ten-tação de Carlos e Pedro incor-rerem em exageradas bonda-de e compaixão na sua abor-dagem às provas que enfren-tam nos circuitos distrital enacional de atletismo. Puroengano: actualmente, são elesuns dos que mais contribuempara que a larga maioria dosoponentes regresse a casa en-volta em desânimo e pesar.

A última evidência de queestes irmãos, quando querem,não são nenhuns Santos cons-tatou-se nos passados dias 22e 23 de Maio, no Estádio Uni-versitário de Lisboa, local onderepresentaram a Casa do Povode Alcanena nos Campeonatosde Portugal de Provas ao ArLivre da época 2009/10. Evo-luindo na sua especialidade, odecatlo, os dois jovens fizeramquestão de reservar para a fa-mília a quase totalidade do es-paço disponível no pódio, dei-xando apenas lugar para umdispensável convidado. A mor-domia, na óptica do seu técni-co, Paulo Constantino, teráacabado por se revelar exces-siva, uma vez que disponibili-zaram precisamente o lugar

Atletismo

Parecem uns Santos,não parecem?

mais alto. O privilegiado? Ti-ago Marto, do Grupo de Atle-tismo de Fátima, que, confir-mando o seu estatuto, se sagroucampeão nacional.

Pedro Santos (2º) e CarlosSantos (3º) partilharam pelaprimeira vez um pódio em com-petições de âmbito nacional,sendo que o primeiro arrebatou

simultaneamente o título decampeão nacional sub-23.

Santificado seja, portanto,o seu nome em Alcanena, vilaque começa a ser pequena demais para o talento destesdois jovens atletas, que se-guem na senda do recordistanacional, o também ribateja-no Mário Aníbal. SF

O técnico Paulo Constantino, ladeado pelos irmãos Santos

Abriu a caça aos leõesA Escola Academia Sporting, em Santarém, convida

todos os jovens com idades compreendidas entre os 5 e os15 anos a integrar os treinos de captação que decorrerãono Campo Chã das Padeiras entre os próximos dias 31 deMaio e 4 de Junho.

Objectivo? Retirar da sombra qualidades futebolísti-cas até agora escondidas, e provar que, na cidade, existetalento capaz de singrar na modalidade-rainha, à imagemdos produtos de sucesso formados na Academia sportin-guista.

Este projecto insere-se na tentativa do Sporting de au-mentar a capacidade de recrutamento de craques de pal-mo e meio e de os fidelizar ao emblema leonino. SF

Escola Academia Sporting

BREVESFUTSAL. De 22 de

Maio a 12 de Junho reali-zar-se-ão as Jornadas deFutsal, evento direcciona-do a atletas (juniores e se-niores masculinos e femi-ninos) e clubes federadosdo concelho de Ourém. Osjogos disputar-se-ão nospavilhões do Caneiro, deFreixianda e do Pinheiro.

BTT 1. A Casa do Ben-fica em Abrantes organiza-rá, no dia 6 de Junho, o seu3º Passeio de BTT, con-templando percursos de 20e 50 km. As inscrições es-tão à distância de 10 “pe-daladas” (para associados)e 13 (para não sócios).

BTT 2. É já neste do-mingo que as estradas doCartaxo serão invadidaspelo 1º Open de BTT, queprevê distâncias de 45 e 60km. As inscrições deverãoser feitas no sítioeventosbtt.blogspot.comaté dia 24 de Maio e estãoabertas a atletas com maisde 15 anos.

TÉNIS. O III TorneioSopa da Pedra, em vetera-nos, contou com 56 inscri-ções. Paula Falcão, venceuem +35 femininos, sendoque, no sector masculino,dominaram Emanuel Cadó-rio (+35 anos), Jorge Varela(+45) e José Frazão (+55).

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25passatempo Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

SOLU

ÇÕ

ES

Carneiro – – – – – Carta Dominante: Valete de Espadas, que significa que deverá manter-se semprealerta. Amor: Andará muito exigente em relação ao seu par. Liberte toda a criatividade que existe dentrode si e aprenda a contemplar o Belo. Saúde: Sentir-se-á cheio de energia.Dinheiro: Aproveite bem asoportunidades. Número da Sorte: 61. Números da Semana: 8, 11, 22, 29, 32, 34. Dia mais favorável:terça-feira.

Caranguejo – – – – – Carta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição. Amor: Aproveitecom muita sabedoria os conselhos da sua família. Perdoe aos outros e a si próprio. Saúde: Coma alimentoscom mais vitaminas. Dinheiro: Não misture a amizade com os negócios, poderá vir a arrepender-se se ofizer. Número da Sorte: 11. Números da Semana: 14, 21, 30, 33, 38, 45. Dia mais favorável: segunda-feira.

Leão – Carta Dominante: 7 de Espadas, que significa Novos Planos. Amor: Sentir-se-á liberto paraexpressar os seus sentimentos e amar livremente. Que o seu tempo seja gasto a amar! Saúde: Estarámelhor do que habitualmente. Dinheiro: Boa altura para pedir um aumento ao seu chefe. Número da Sorte:57. Números da Semana: 2, 11, 23, 30, 35, 39. Dia mais favorável: quarta-feira.

Virgem – – – – – Carta Dominante: 4 de Espadas, que significa Inquietação. Amor: Dê mais atenção àpessoa que tem a seu lado. Não deixe que os assuntos domésticos interfiram na sua vida amorosa.Saúde: Faça exames médicos. Dinheiro: Pode fazer aquele negócio que tanto deseja. Número da Sorte:54. Números da Semana: 1, 5, 19, 25, 40, 47. Dia mais favorável: domingo.

Balança – Carta Dominante: Ás de Espadas, que significa Sucesso. Amor: Irá ter notícias deuma pessoa muito especial, com a qual não mantém contacto já há algum tempo. Que a alegria de viveresteja sempre na sua vida! Saúde: Momento calmo, sem preocupações. Dinheiro: Sem problemas nestecampo da sua vida. Número da Sorte: 51. Números da Semana: 5, 6, 10, 28, 32, 39. Dia mais favorável:terça-feira.

Escorpião – – – – – Carta Dominante: Ás de Paus, que significa Energia. Amor: Demonstre o seu amoratravés de um jantar romântico. Que os seus mais belos sonhos se tornem realidade. Saúde: O seusistema imunitário está muito sensível, seja prudente. Dinheiro: Momento favorável. Número da Sorte:23. Números da Semana: 7, 9, 10, 22, 33, 44. Dia mais favorável: sexta-feira.

Sagitário – Carta Dominante: 9 de Copas, que significa Vitória. Amor: A sua vida amorosa daráuma grande volta brevemente. Que a alegria de viver esteja sempre na sua vida! Saúde: Consulte o seumédico. Dinheiro: Evite gastos supérfluos. Número da Sorte: 45. Números da Semana: 4, 8, 25, 30, 47,49. Dia mais favorável: segunda-feira.

Capricórnio – Carta Dominante: Rei de Paus, que significa Força. Amor: Não deixe que apessoa que tem ao seu lado sinta a falta da sua atenção e carinho. A felicidade é de tal forma importanteque deve esforçar-se para a alcançar. Saúde: O seu sistema nervoso anda um pouco alterado. Dinheiro:Os investimentos estão favorecidos. Número da Sorte: 36. Números da Semana: 1, 4, 6, 9, 15, 20. Diamais favorável: sexta-feira.

Aquário – Carta Dominante: 9 de Espadas, que significa Mau Pressentimento. Amor: Não sedeixe iludir pelo aspecto físico, procure ver primeiro quem as pessoas são realmente por dentro. Sejaverdadeiro, a verdade é eterna e a mentira dura apenas algum tempo. Saúde: Poderá sofrer de algumaretenção de líquidos. Dinheiro: Não seja irresponsável e pense bem no seu futuro. Número da Sorte: 59.Números da Semana: 8, 15, 19, 36, 38, 42. Dia mais favorável: terça-feira.

Touro – – – – – Carta Dominante: 4 de Copas, que significa Desgosto. Amor: Organize um jantar para reuniros seus amigos. Procure gastar o seu tempo na realização de coisas úteis a si e aos outros. Saúde: A rotinapoderá levá-lo a estados depressivos. Combata-os com optimismo! Dinheiro: Não se precipite nos gastos.Número da Sorte: 40 Números da Semana: 2, 3, 9, 20, 30, 45. Dia mais favorável: sexta-feira.

Gémeos – – – – – Carta Dominante: 2 de Paus, que significa Perda de Oportunidades, Amor: A seta doCupido espera por si. Que a beleza da Aurora invada a sua vida! Saúde: Tendência para dores musculares.Dinheiro: Boa altura para comprar casa, desde que aproveite as oportunidades certas. Número da Sorte:24. Números da Semana: 11, 17, 22, 40, 43, 49. Dia mais favorável: sábado.

Peixes – Carta Dominante: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporários. Amor: O seu coraçãopoderá ser invadido pela saudade, que o vai deixar melancólico. Não se deixe manipular pelos seuspróprios pensamentos! Saúde: Previna-se contra constipações. Dinheiro: Nada o preocupará. Número daSorte: 32.

As anedotasdo Barbosa

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

Adágios do Povo

FAZEM ANOS:

Em 28, Teresinha de JesusFerreira Rodrigues Mira,Maria Piedade Silva Fernan-des, José António MartinsAntunes, Luís José Bactrinide Castro Roque, Mário An-tónio Castanheira Neves,António Pereira e João LuísAmbrósio Limeiro.

Em 29, Maria MadalenaFonseca da Cunha Belo, Ma-ria Elisa Ferrão Neto, Blan-dina Fernandes Silva, Antó-nio Noel de Vasconcelos Bar-bosa, Duarte Ramada Leite

Anachoreta Caldas, JoaquimCâncio Fragoso, Óscar Ro-drigues Durão e Nuno Lopes.

Em 30, Laura Costa Vidal,Auzenda Maria GregórioAmendoeira GonçalvesNeto, Graciosa Maria Marga-rido da Silva Durão, InêsCruz Paciência Barbosa,Margarida Isabel ViolanteRibeiro da Cruz, JoaquimMaria Rodrigues da SilvaAlves, Manuel Covret Perei-ra Branco e Pedro MiguelBatista Ribeiro de Almeida.

Em 31, Maria Eugénia Tor-gal Ferreira, Maria João Hint-ze Ribeiro Cardoso Delgado,Isabel Maria Castanheira Ba-tista Ribeiro, Francelina deJesus Neto Plácido, Dora daLuz Brandão Rego, João daCosta, António Vieira Ale-xandre, Guilherme PereiraCardoso Delgado e José Ja-

nuário.Em 1 de Junho, Maria Leo-

nor Centeno Fragoso Mar-ques, Maria dos Anjos Faus-tino, António Vieira, Andréda Silva, Carlos Barroso Hi-pólito e Amilcar Noel da Sil-va Mendes e VasconcelosBarbosa.

Em 2, Francisca da CostaDurão Antolin Hourmat, Ma-ria Ivone Meira Guedes, AnaMaria Barreto de AlmeidaCosta, Odete Teixeira Quei-rós de Moura Santos, Adal-berto Luís Bouças Fernandes,Paulo Jorge Ribeiro Patrícioe Rui Alberto Guerra da Sil-va Gaio.

Em 3, Margarida TavaresÁlvares Serrão, Clarisse Ade-laide da Cunha Coelho dosReis de Sousa Ferreira, Ar-mando António Leal Rosa eFrancisco da Silva Umbelino.

MendigoUm automobilista parou num semáforo ao sinal

vermelho.Nessa altura, apareceu logo um miúdo a pensar que

ia sacar umas moedas ao condutor:– Por favor, pode dar-me umas moedinhas para eu

comprar uma sandes?Ao que replicou imediatamente o automobilista:– Não, porque já são sete da noite e depois não

jantas!...

6 9

5 4 1 8

2 7 4

3 2

8 3

6 7

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7 8 4 9

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3

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9

10

11

HORIZONTAIS – 1 - Tecido entrançado de seda, lãou algodão. Composição poética e musical em honra deuma Nação (PI.). 2 - Era-Cristã (Abrev.). Coligai. Bro-mo (s.q.). 3 - Dirigiam-se. Unidade de pressão. Bebidausada na (ndia. 4 - A voz do gato. Fique suspenso. 5 -Língua dos Romanos, na Antiguidade. Tome doce. 6 -Dono da casa em relação aos criados (PI.). Desejam. 7 -Tira de pano que cinge e se aplica em volta de certaspeças de vestuário. Companhia, ligação (Prep.). Agre-ga. 8 - Carta de jogar. Simples. Antes de Cristo (Abrev.).9 - Pronunciemos o que outrem há-de escrever.10-Transfere. Trombeta. 11 - Dividira ao meio. Engolirum líquido.

VERTICAIS – 1- Posso explicar. Revestiram de laca.2 - Dispomos em camadas. Providência (Prep.). 3 - Len-das. Espaço de 24 horas. 4 - lmediatamente. Lamentos.Reduzir a fio. 5 - Compilação de trechos escolhidos demúsica. Categoria (Abrev.). 6- Imposto Automóvel(Abrev.). Esfreguei. 7 - Instrumento musical, de formatriangular, cujas cordas desiguais se tangem com os de-dos. A minha pessoa. 8 - 2 (Num.Rom.). Adélia (Dim.).Objecto ou objectos leiloados de cada vez. 9 - Essênciaodorífera. Inferioridade (Prep.). 10 - Cega de espírito.Berllio (s.q.). 11- Senhora (Abrev.). Introduzir mecha em.

COM 20CASAS NEGRAS

Horizontais: 1 - SARJA. HINOS.2 - EC. AlIAI. BR. 3 - IAM. BAR.ACA. 4 - MIAU. PARE. 5-LATIM.ADOCE. 6 - AMOS. R. AMAM. 7 -COS. COM.ADE. 8 -AS. FACIL.AC.9 - R. DITEMOS. H. 1O - ADIA.I.TUBA. 11 - MEARA. BEBER.

Verticais: 1 - SEI. LACARAM. 2- ACAMAMOS. DE. 3 - R. MITOS.DIA. 4 - JA.AIS. FIAR. 5 - AlBUM.CAT.A. 6 - IA. ROCEI. 7 - HARPA.MIM. B. 8-1I.ADA. LOTE. 9 -N.AROMA. SUB. 10 -OBCECA-DA. BE. 11 - SRA. EMECHAR.

Bertino CoelhoMartins

– A quembem nega ,nunca se lheprova.

A quem co-se e amassa,não furtas afogaça com amassa.

A quem dáo capão, da-lhe a perna.

A quem dão que escolher,dão-lhe que entender.

A quem o démo toma umavez,sempre lhe fica um jeito.

A quem Deus deu, S. Pe-dro que a benza.

A quem Deus bem quer,dá-lhe e fartura, não lhe dámulher.

A quem Deus quer bem, norosto lhe vem.

A quem Deus quer bem, ovento lhe apanha a lenha.

A quem Deus quer dar vida,água da fonte é mézinha.

A quem disseste o teu se-gredo, fizeste senhor de ti.

A quem dizes tua verdade,dás tua liberdade.

A quem é rico, não faltamparentes.

A quem faz casa ou secasa, a bolsa lhe fica rasa.

A quem hás-de dar cear,não lhe dôa dar de merendar.

A quem hás-de rogar, não

hás-de assanhar.A quem má fama tem, nem

acompanhes nem digas bem.A quem mal vive, o medo o

segue.A quem mente, cai-lhe um

dente.A quem mordeu a cobra,

guarde-se dela.A quem nada tem, Deus o

mantem (ou nada o espanta).A quem não sobeje pão, não

crie cão.A quem não tem fazenda não

peças feita.A quem não traz calças em

Janeiro, não empreste dinheiro.A quem nasceu para ser po-

bre, o ouro se torna em cobre.A quem o démo o tomou

uma vez, sempre lhe ficou umjeitinho.

A quem quer bem, nada o

detém.A quem quer mal ao vizi-

nho, o seu vempelo caminho.A quem sabe esperar ense-

jo, tudo vem a seu tempo edesejo.

A quem tarde se levanta,cedo anoitece.

A quem te der a pássara,dá-lhe uma asa.

A quem tem cabeça, nãolhe falta carapuça.

A quem tem mulher formo-sa, castelo na fronteira e vi-nha na carreira, nunca lhefalta canseira.

A quem tem seu pão no for-no, podemos dar do nosso.

A quem tudo te pode tirar,dá-lhe o que te pedir.

A quem vela, tudo se revela.In: Rifoneiro Português

P. Chaves

Page 26: Edição nº 6.207 de 28 de Maio de 2010

tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

A Feira de Santo Isidro, emMadrid, é uma das mais impor-tantes em todo o universo tau-rino, com os seus pergaminhosrecheados de tardes gloriosasde exaltação do toureio e deconsagração das principais fi-guras de cada geração.

A sua projecção extravasoude tal modo as fronteiras dopaís que a Monumental de“Las Ventas”, se constitui poresta ocasião do ano num dosprincipais destinos turísticosdo país vizinho, o qual, semcomplexos nem preconceitos,continua a promover a tauro-maquia como um dos pilaresda sua cultura tradicional, aqual, por força desta actuação,se mantém como um dos seg-mentos económicos de granderelevância para ajudar a balan-ça de pagamentos, captandoavultadas somas de dinheiroaos turistas estrangeiros.

Daí que, por muito que ba-rafustem os movimentos cívi-cos de “protecção aos ani-mais”, os governantes espa-nhóis, de todos os quadrantespolíticos, continuam a mostrar-se nas praças de toiros a apoiara Festa Brava. Madrid, Sevi-lha, Valência, Castellón, Bil-bau, S. Sebastian, Vitória, Sa-lamanca, Huelva, Jerez de laFrontera, Córdoba, Saragoça eBadajoz, entre tantas outras ci-dades espanholas, são testemu-nhos incontornáveis na contri-buição económica a partir dosfluxos turísticos que se regis-tam por ocasião das suas prin-cipais feiras.

Mas, acima de todas, pelasua projecção, pelo seu prestí-gio, pelo facto de se tratar daprimeira praça de toiros dopaís, a Monumental de “LasVentas” concita as atenções detodo o mundo. A resposta doscanais televisivos por satéliteou por cabo, através do siste-ma pay per view, vêm demons-trar a força deste espectáculo, epôr em causa as opções estra-tégicas de alguns canais públi-cos, que reduziram o número detransmissões por época, man-tendo inalterados os magazinesinformativos semanais, a par doque ocorre com outras verten-tes culturais e desportivas.

Os triunfos alcançados naMonumental de “Las Ventas”glorificam os seus protagonis-tas e são inscritos a letras deoiro nas biografias dos tourei-ros que têm a sorte de os con-seguir alcançar. Mas, do mes-mo modo, também os fracas-sos ou as colhidas têm ali ou-tro impacto e os seus efeitos.

A edição de 2010 desta im-portante Feira de S. Isidro estáa aproximar-se do seu termo,mas a constante das principaiscorridas é a frequência e a gra-vidade de algumas colhidasque ali têm ocorrido, em nú-mero francamente superior àsde épocas anteriores, mas, tam-bém mais propaladas pelo fac-

O peso da idade e a gravidade das colhidas!A recente colhida de Júlio Aparício, em Madrid, sendo empitonado por um toiro de Juan Pedro Domecq,que atingiu uma gravidade tremenda, proporcionando imagens de uma carga dramática impressionante,trouxe à ribalta uma discussão que, forçosamente, terá de operar algumas alterações no actual quadroganadeiro do país vizinho, com naturais repercussões ao nível do próprio espectáculo.

to de as corridas registarem,actualmente, um número infi-nitamente superior de especta-dores, através da televisão.

Seja como for, este facto, su-gere-nos uma reflexão, pois,algo de anormal estará na basedesta circunstância, ela própriadesusada.

É certo que os toureiros quepisam aquela arena, vão dispos-tos a arriscar tudo, tamanha é aextrapolação do que ali possaacontecer. Um êxito retumban-te pode abrir, quase como pormágica, as portas de imensaspraças; um fracasso pode ditaro crepúsculo de uma temporadaou de uma carreira. Por isso, opeso daquela praça e o respeitopor aquele público são incomen-suráveis.

Este ano, e em consequên-cia do facto de terem sobradomuitos toiros nas duas últimasépocas, assistimos a uma cir-cunstância muito excepcional,que parece determinar umacerta supremacia do poder eco-nómico sobre o próprio inte-resse taurino. Em algumas épo-cas anteriores, devido aos pro-blemas decorrentes das limita-ções ao transporte de animaispara evitar os eventuais contá-gios de doenças epidemológi-cas, sobraram muitos toirosnos campos. Puros e sadios,mas que não podiam seguirpara as praças para onde deve-riam ser lidados, o que, impôsque sobrassem. Ora, no anopassado e no que vai desta tem-porada, temos assistido ao es-coamento dessas camadas detoiros, aliás, o que também tempassado por muitas arenas por-tuguesas. Mas, em Madrid es-tão a ser lidados toiros comquase seis anos!

Como sabem todos os afi-cionados taurinos – nem é pre-ciso ser grande especialista –a idade nos toiros é o factor demaior risco, uma vez que, “en-velhecendo”, os toiros vãoapurando o seu sentido, o quemais dificulta o labor artísticode quem tiver que os enfren-tar. O toiro, que é adulto aos

quatro anos – idade em quedeve ser lidado – é um animalque tem uma superior capaci-dade de memória, aprendendocom a maior das facilidades.Muitas vezes, parece que ostoiros que aparentavam boascondições de investida, no iní-cio da lide, alteram o seu com-portamento e começam a com-plicar a vida aos toureiros, quese vêem em palpos de aranhapara os levarem de vencida. Namaioria destes casos foram ospróprios toureiros que come-teram erros técnicos, não su-jeitando adequadamente o toi-ro, pelo que acabam por servítimas de si mesmos, porque,normalmente, toiros com estaidade não perdoam erros. Mas,nem sempre é assim, claro,uma vez que um toiro com osentido mais apurado pela ida-de, ainda que seja bem lidadopode dificultar bastante o la-bor do toureiro.

A arena de Madrid tem sidoeste ano palco de imensas co-lhidas, algumas delas de umaintensidade trágica absoluta-mente comovedora, como foio caso de Júlio Aparício, cujasimagens não podem deixar deferir a susceptibilidade da mai-oria dos aficionados. O espec-táculo tauromáquico assentana luta entre o homem e o toi-ro bravo, esgrimindo cada umas suas aptidões e atributos,mas, o público espectador e oaficionado, em geral, acode àspraças para apreciar a arte dotoureiro, que com elegância etécnica, supera a ferocidade ea violência instintiva do toiro.

Tanta colhida, e algumas comtanta gravidade, incomodam eassustam o público, que, assim,deixa de marcar presença naspraças com tanta assiduidade.Não vamos às praças de toirospara nos afligir, vamos lá paradesfrutar de um espectáculo emque a arte deve ser a nota domi-nante de uma função nunca isen-ta do risco, próprio da luta, eonde todos os contendores de-vem estar no pleno das suas for-ças e das suas faculdades. Por

isso, somos contra os manejá-veis “toiros de papelão”, de in-vestidas previstas e contadas,quase laboratorialmente ensaia-dos para garantia do triunfo fá-cil e cómodo dos toureiros queos enfrentam. Não, nada disso.Somos a favor do toiro-toiro,com quatro anos, fisicamentesadio, pujante de força, de has-tes íntegras, que imponha respei-to e transmita emoção, pelo quenão admitimos ver os interessesdos toureiros e do público – que,pagando o seu bilhete, sustentae mantém o espectáculo – seremsubmetidos a questões mera-mente economicistas. Não.

Sabemos que os ganadeiros,mesmo os mais prestigiados,precisam de lidar os seus toirospara assegurarem o sucesso doseu negócio, percebemos queos empresários tentem comprarsempre o mais barato possível,e estes toiros são, naturalmen-te, mais baratos do que os dequatro anos (porque estes po-dem esperar!!!), mas, a conti-nuar assim, nunca mais deixa-remos de ver lidar os toiros jáem idade de sementais, em de-trimento do melhor espectácu-lo – com verdade! – que nosproporcionam os toureiros quelidam os “quatreños”.

Entretanto, à hora em queencerrávamos esta edição, Jú-lio Aparício estava a evoluirmuito satisfatoriamente, tendosido transferido da Unidade deCuidados Intensivos do Hos-pital 12 de Outubro, em Ma-drid, para um quarto da mes-ma instituição hospitalar, pas-sando o diagnóstico clínico de“muito grave” para “menosgrave”, sendo que a recupera-ção completa demorará aindaum período não determinado,mas que não será curto. Feliz-mente, e, segundo o relatóriodos cirurgiões que protagoni-zaram a segunda intervenção,Aparício não deverá ficar comsequelas muito profundas, ape-sar de a cornada lhe haver pro-vocado lesões no pescoço, nalíngua, no palato e no maxilarsuperior.

A Capeia Arraiana está de volta ao Campo Peque-no amanhã, sábado, dia 29 de Maio, às 17 horas, e jávai na 32ª edição. Esta expressão de sentir e de viver aFesta Brava é muito reconhecida e admirada por toda aafición e, certamente, este ano não será excepção, peloque se espera a afluência de alguns milhares de aficio-nados.

A Capeia Arraiana é uma toirada única no Mundo,com origem nas Terras de Ribacôa, mais concretamen-te nas aldeias raianas do concelho do Sabugal, no dis-trito da Guarda. A tradição das Capeias, cuja origem seperde nos tempos, é um manifestação viril da juventu-de arraiana aliada à presença do “Forcão” em praçasimprovisadas nas aldeias. O “Forcão” é um instrumen-to de madeira em forma de triângulo, com um pesoaproximado de 300 quilos, constituído por fortes tron-cos de carvalho, bifurcados à frente e reforçados nomeio por madeiros transversais. Na frente, destacam-se as duas galhas, esquerda e direita, para que o toiropossa marrar numa luta constante entre a força do ani-mal e a valentia dos jovens, desenhada num bailadopermanente, quer rodopiando, quer aguentando as in-vestidas do animal. É importante destacar que o toironão é picado, nem batido, e no final sai da praça semnenhuma ferida ou sangue visível. Nas terras raianasdo Sabugal a Capeia Arraiana é antecedida do encerro,que consiste em trazer os toiros vigiados por cavalei-ros desde os seus lameiros em Espanha até à aldeiaonde se realiza a toirada. De notar que com a chegadados emigrantes, no mês de Agosto, a Capeia acontecequase diariamente nas várias aldeias sabugalenses, oque suscita sempre a forte afluência de muitos aficio-nados a esta manifestação tradicional desta região donosso país.

XXXII CapeiaArraianano Campo Pequeno

Izidrada

Page 27: Edição nº 6.207 de 28 de Maio de 2010

27tauromaquia Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

No próximo dia 6 de Ju-nho, domingo de Feira do Ri-batejo, terá lugar na Monu-mental “Celestino Graça” aprimeira corrida da FeiraTaurina deste ano, na qual acavaleira Sónia Matias, irácelebrar o décimo aniversá-rio da sua alternativa de ca-valeira tauromáquica.

Esta cerimónia constituiuum marco relevante na histó-ria da tauromaquia nacional,uma vez que, se é certo que asociedade evoluiu bastante,não fazendo nenhum sentidosobreviver qualquer resquí-cio de descriminação sexual,ao nível da tradição taurina,foi necessário vencer algu-mas resistências dos maisconservadores e ortodoxos,pois, a ideia dominante era ade que, numa praça de toiros,o lugar da mulher era a ban-cada, para permitir ao ho-mem, o marialva, lhe poderbrindar alguma sorte. Para

Sónia Matias comemora 10 anosde Alternativa em Santarém

além do efeito estético que asua bela presença sempreproporciona…

Mas, Sónia Matias ousouafrontar esses complexos eassumiu o firme propósito dese “doutorar” como cavalei-ra tauromáquica, o que veioa fazer na Monumental “Ce-lestino Graça”, escrevendomais uma página gloriosaneste importante tauródromo.

A sua competência e inex-cedível determinação impu-seram-na num plano de gran-de relevo, tendo construídouma trajectória profissionalverdadeiramente irrepreensí-vel. Arte, poder, valor e sa-ber técnico são os seus atri-butos, a par de uma presençamuito agradável e comunica-tiva.

Deste modo a empresa

Aplaudir, Lda andou bem aocelebrar esta importanteefeméride, e integrar SóniaMatias, num cartel de seiscavaleiros, que inclui, tam-bém, Rui Salvador, LuísRouxinol, Tito Semedo,José Manuel Duarte e o“praticante” Tomás Pinto,estando as pegas confiadasaos Grupos de ForcadosAmadores de Santarém e deMontemor, capitaneados,respectivamente, por DiogoSepúlveda e por José MariaCortes. Serão lidados e pe-gados seis toiros de AntónioSilva, que se saírem comoos que foram lidados naCorrida da Ascensão, naChamusca, prometem.

Nesta Corrida de Toirosserá, ainda, homenageadoAntónio Sala, pelo seu con-tributo na organização dasprestigiadas Corridas da Ligados Amigos da Rádio Renas-cença, em Santarém.

No passado domingo, Die-go Ventura voltou a afirmar asua categoría e o seu apuradís-simo momento de forma, aotriunfar na corrida de rejoneioem Barcelona, na qual tambémactuou o marialva João MouraJúnior, que apenas cortou umaorelha, por haver desperdiça-do a oportunidade de cortarmais troféus pelo mau uso dorojão de norte.

Aliás, a crítica espanhola éconsensual a elogiar a quali-dade do cavaleiro de Monfor-te, destacando-lhe a podero-sa brega e a verdade nos ci-tes frontais e na colocação daferragem, porém, quem nãotira partido da sorte suprema,vê fugir-lhe a maioria dos tro-féus. Esta parece ser uma he-rança paterna, pois, tambémseu pai, mau grado a excelên-cia do seu toureio, nem sem-pre conseguiu materializarem quantidade de apêndiceso primeiríssimo lugar nos es-calafóns de rejoneio que era

DiegoVentura triunfou em Barcelona;João Moura (Filho) cortou uma orelha

seu por mérito técnico e ar-tístico.

António Domecq, rejonea-dor andaluz que rematava aterna, andou discreto, tantonas lides como na colocaçãodos rojões e das bandarilhas,pelo que escutou palmas apósa morte do seu primeiro opo-nente, e foi saudado após alide do último.

Todavia, o destaque maiorfoi para Diego Ventura que,fazendo o paseíllo com umabandeira da Catalunha, em

atitude de afirmação a favorda continuação das corridasde toiros em Barcelona, con-tra os anti-taurinos que nãotêm cessado todo o tipo deestratégias e de diligênciaspara conseguir a interdiçãodeste tipo de espectáculos naregião catalã, logrou cortar asduas orelhas ao seu últimooponente, saindo em ombrospela porta grande. A desen-voltura da sua brega, o pode-río sempre evidenciado, emtodos os terrenos e em todos

os momentos da lide, a for-ma como “entra pelo toiro” ea pintureria dos seus ador-nos, constituem predicadosinsuperáveis no triunfo ondequer que se apresente. Sevi-lha e Madrid não lhe ficaramindiferentes e conta portriunfos a maioria das suasactuações nas praças e nasfeiras mais importantes douniverso taurino.

A Monumental “CelestinoGraça”, onde voltará a de-frontar os cavaleiros de Mon-forte, frente a toiros de Fer-mín Bohórquez, é o próximocenário onde este consagra-do rejoneador poderá serapreciado no nosso país, paragáudio dos aficionados aotoureio equestre e, especial-mente, para o grande públi-co que lhe aplaude com todaa vibração os adornos e a qua-lidade da sua excepcionalquadra de cavalos. A não per-der, no próximo dia 10 deJunho.

O novilheiro escalabitanoGonçalo Montoya apresen-tou-se no passado domingona Praça de Toiros de Valla-dolid, em Espanha, onde li-dou um eral de García Jimé-nez, ao qual, mercê de umalide muito séria e profunda,logrou alcançar uma orelhacomo prémio. Este triunfotem, ainda, mais mérito,quanto é certo que GonçaloMontoya, disposto a não des-perdiçar esta oportunidade,recebeu o seu oponente com

Gonçalo Montoya triunfa em Valladoliduma larga afarolada de joe-lhos em terra, frente à “portados sustos”, tendo sido abal-roado pelo hastado que nãoseguiu a trajectória do capo-te. Mau grado esta voltareta,que o obrigou a recolher àenfermaria após a faena, deonde seguiu depois para ohospital. Depois de regressa-do ao nosso país, tem sidosubmetido a observaçõesmédicas que confirmaram ro-tura da clavícula, o que oobriga a uma imobilização de

vinte dias.Com Gonçalo Montoya al-

ternaram os novilheiros Ri-cardo Maldonado, de Valla-dolid (orelha), António Boya-no, de Villalpando (orelha),Mário Vicente, de Móstoles(ovação), Juan Duque, deMadrid (saludos) e Juan JoséBellido, de Villaviciosa deOdón (saludos).

Ao jovem novilheiro esca-labitano formulamos os nos-sos votos de rápido restabe-lecimento.

José António “Morante de la Puebla” é um matadorextraordinário, ao bom estilo andaluz e sevilhano, ca-paz de surpreender o mais avisado com as suas atitu-des de uma torería deslumbrante. Em Nímes, numa dasmais aguardadas corridas, o mano-a-mano com JavierConde – dois toureiros artistas e singulares – “Moran-te” fascinou o público que enchia as antigas arenas, aoenfrentar um nobre toiro de Juan Pedro Domecq, aoqual cortou as orelhas e o rabo, corolário justíssimopara uma actuação memorável.

A imprensa espanhola e francesa não poderia sermais eloquente, ao sublinhar esta actuação que “tevemomentos esplêndidos, plena de torería, inspiração,temple, gosto, impacto e surpresas”.

Depois de um virtuoso tércio de capote, “Morante”iniciou a faena sentado numa cadeira, à velha usançaespanhola, toureando por alto, em jeito de estatuários.Já de pé, propinou diversas tandas de derechazos e denaturais com uma beleza indescritível, impregnandocada passe com um perfume extraordinário, o que sus-citou constantes olés, acompanhando estes momentossublimes. No final, consumou a morte do seu nobreoponente com uma estocada inteira, não sem que, an-tes, recuperasse a cadeira, sentando-se frente ao hasta-do, num quadro que provocou o delírio do respeitável.

No que havia lidado em primeiro lugar, e ao qualcortou uma orelha, o toureiro sevilhano já havia deixa-do constância da sua arte e da sua tauromaquia tão sin-gular, deslumbrando com uma série de arrimadíssimaschicuelinas, plenas de temple e de domínio. Ao restan-te do seu lote, toiro sem poder e sem investidas, “Mo-rante” pouco mais pôde fazer do que despachá-lo, comdignidade.

Javier Conde andou “asseado”, sem grandes alar-des nem deslumbramentos, pelo que, apesar de digno,saiu amplamente ofuscado pelo soberbo triunfo de “Mo-rante”. O resultado artístico, aliás, não deixa dúvidas:silêncio, após aviso; saludos; e silêncio, após aviso.

“Morante de la Puebla”antológico em Nimes

Próximos CartéisSábado, 29 de Maio de 2010Coruche – Corrida à Portuguesa; Cavaleiros - An-

tónio Telles, Pablo Hermoso de Mendoza e João Tel-les Jr.; Forcados: Amadores de Montemor e de Coru-che; Ganadarias – Passanha;

Santa Margarida do Sado – Corrida Mista; Cava-leiros - João Pedro Cerejo, Tito Semedo, Tiago Mar-tins e Verónica Cabaço; Espada - Sérgio dos Santos“Parrita”; Forcados - Amadores de Cascais e de Arron-ches; Ganadaria - Juan José Cano (Espanha);

Domingo, 30 de Maio de 2010Azambuja – Corrida à Portuguesa; Cavaleiros - Jo-

aquim Bastinhas, João Moura Caetano e Tiago Mar-tins; Forcados – Amadores de Azambuja e da Tertúliade Alenquer; Ganadaria - Paulo Caetano (6);

Quarta-feira, 2 de Junho de 2010Lisboa - Praça de Toiros do Campo Pequeno; Cor-

rida à portuguesa; Cavaleiros - Paulo Caetano, JoaquimBastinhas, João Moura Caetano e Marcos Tenório;Forcados - Amadores de Santarém e de Portalegre;Ganadaria – D. Maria Guiomar Cortes de Moura.

Page 28: Edição nº 6.207 de 28 de Maio de 2010

28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 tauromaquia

Sempre acreditei que ha-via razões no êxito da actua-ção dos forcados que nãoteriam relação apenas coma técnica e a força física nomomento da execução dasorte. É certo que as capa-cidades físicas têm sempreum papel importante, dadoque na pega, seja ela qualfor, tem sempre que havercontacto físico entre o for-cado e o toiro. Igualmentesei que a técnica representamuito no desenrolar de todaa pega. Mas, sempre defen-di que havia mais forçasresponsáveis pelo sucessoda pega, que resultam daactuação dum grupo depessoas, e não dum forca-do isolado, como algunsforcados quiseram dar aentender ao iniciar pegassozinhos na praça. Nestecaso, o mais correcto seriacomeçar e terminar a pegasem ajuda.

O que estou a querer di-zer é que considero umafalta de respeito enormepelos colegas, quando umforcado quer dar a entenderao público que conseguepegar um toiro sozinho sema ajuda dos companheirosde grupo.

Grupo de Forcados Amadores de Santarém a caminho do século

As Forças ocultas do Grupo de Santarém

Resumindo: a pega é re-sultado da actuação dumgrupo de homens que, cadaum no seu papel, contribuipara a imobilização do toi-ro, tendo que ficar no finalo forcado da cara no meiodos cornos (no caso da pegade caras).

Desde o Cara ao Rabeja-dor, todos têm um papel es-pecífico na sua concretiza-ção. No entanto, como to-dos sabemos, há momentosem que não controlamoscompletamente os nossosinstintos, e quando umforcado está a ajudar, a suareacção pode ser diferentese a pessoa que está a aju-dar é (por exemplo) seu ir-mão, seu familiar, seu ami-go íntimo ou alguém quenão lhe diz nada.

A minha experiência diz-me que quando se está aajudar alguém que nos é fa-miliar ou muito próximo,conseguimos potencializara nossa acção.

Isto vem um pouco ao en-contro da máxima que sem-pre se cultivou no nossoGrupo quando dizemos que“somos um Grupo de Ami-gos que por acaso até pegaToiros.”

Eu comungo desta ideiana totalidade. Nunca conce-bi a hipótese de me fardarde Forcado para entrar napraça com alguém atrás demim que não conhecesse ounão fosse amigo.

Daí a razão em nunca tercompactuado com selec-ções de Forcados, ou comaquilo que às vezes se fazque é um toiro ser pegadopor 4 forcados dum Grupoe 4 de outro Grupo. Aquifaço só uma observação: sepor acaso o toiro vai vivo,qual é o Grupo responsá-vel?

Todos nós temos perga-minhos e valores a defen-der. Não há dúvida que umdos nossos grandes estan-dartes é o facto de nuncatermos deixado ir um toirovivo aos currais. Mas nãodevemos dizer “desta águanão beberei”, mas sim “des-ta água vou tentar não be-ber”. Se um dia tivermos adesventura de isso nosacontecer, espero que medêem o consolo de não vernenhum forcado do nossoGrupo em pé.

Aí concluiríamos que lutá-mos até ao fim, o que trans-formaria uma hipotética der-

rota em honrosa vitória.Peço desculpa pela qua-

lidade do texto, é que a es-crita não é, nem nunca foi,a minha especialidade. Po-nho-me a pensar e o cora-ção vai mandando a mão

escrever. Aquilo que escre-vo é apenas a minha opi-nião, mas admito perfeita-mente que se pense de ou-tra forma sem qualquer des-merecimento.

A caminho dos 100 anos!

Pelo Grupo de Santarém,venha vinho!

Aceitem um abraço des-te vosso amigo que um diateve a sorte de vestir essajaqueta.

Carlos Grave

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“Nunca concebi a hipótese de me fardar de Forcado para entrar na praça com alguém atrás demim que não conhecesse ou não fosse amigo”, afirma Carlos Grave

6 FABULOSOS CASTRO 66 FABULOSOS CASTRO 66 FABULOSOS CASTRO 66 FABULOSOS CASTRO 66 FABULOSOS CASTRO 6

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29vinhos Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Correio do Ribatejo: Omercado do vinho, está emconstante evolução?

José Silvestre: Sim, as mu-tações são constantes de acor-do com o mercado. Repare natrajectória desta microempre-sa. Tem o seu início pelosanos 20, do século passado,somos a 4.ª geração neste ne-gócio familiar, e por morte domeu avô, é o meu pai quetoma conta da casa. Faz naaltura uma grande reestrutu-ração das vinhas, pelo que em1988, é constituída uma so-ciedade familiar por quotas,em que se iniciou o engarra-famento do vinho.

Até essa altura, o que fa-ziam ao vinho?

Era vendido a granel, istoé vinho vendido no barril e agarrafão com grande predo-minância na restauração e nomercado de Lisboa.

Como se chamava a em-presa, na altura?

Inicialmente tinha o nomedo meu bisavô, António Iná-cio Batoréu, que constitui naaltura uma sociedade com ofilho, José Rodrigues Bato-réu. Em 1980, passou a de-signar-se José Rodrigues Ba-toréu Herdeiros de, até queem 1988 passou ao nome dehoje.

Que modificações foramrealizadas?

Iniciámos uma reconversãode todo o património vitícolaque possuíamos, com cercade 50 hectares de vinha, e oengarrafamento de parte danossa produção.

Com que marcas?Primeiro Batoréus, como

vinho de mesa e depois coma designação de vinho regio-nal, e em 1992 a primeira

colheita de “Terra Silvestre”com a denominação de VQ-PRD Cartaxo, tanto brancocomo tinto. Com a nova re-gião CVR Tejo, passou a de-signar-se DOC Tejo. Em ter-mos de vinha actualmente te-mos cerca de 40 hectares, dosquais 80% tinto e o restantebranco.

Qual a sua produção?Em média cerca de 200 /

250.000 litros. No branco,possuímos apenas 2 castas oArinto e o Fernão Pires, en-quanto no tinto, mantemos ascastas tradicionais da regiãoTrincadeira e Castelão diver-sificando para Alicante Bou-chet, Syrah, Aragonês e Tou-riga Franca, ficando com umamaior diversidade de castas,

Agro-Batoréu: Uma tradição de FamíliaOs recentes prémios atribuídos a dois vinhos

desta Casa Agrícola (medalha de prata no Con-curso de vinhos engarrafados do Tejo e 1º pré-mio vinho tinto no 11º Concurso de Vinhos doTejo – colheita de 2009/2010) foram, para estaempresa, um enorme estímulo à continuação doseu trabalho de produção de vinhos em Aveirasde Cima, Concelho de Azambuja, disse ao Cor-reio do Ribatejo, José Silvestre, sócio-gerente daAgro-Batoréu.

de há 3 anos a esta parte.

Quem é o enólogo?É uma pessoa que desde a

morte de meu pai, em 2007,sempre nos apoiou e acom-panhou que é o Sr. Eng. Car-los Pereira.

Quantas pessoas traba-lham aqui?

Em 2007 existiam 8 pesso-as, agora e muito devido àstecnologias de vinificaçãotemos permanentes quatro,embora existam em trabalhotemporário mais algumaspessoas.

Porque é que fala nas no-vas tecnologias?

Porque em 2006, adquiri-mos uma vindima mecânica,

José Silvestre, sócio-gerente da Agro-Batoréu

que facilita muito tanto emtermos de necessidade de re-cursos Humanos, como no“timming” da mesma, tendoem conta a maturação das di-ferentes castas para vindimar,de modo mais intensivo, peloque conseguimos fazer a vin-dima toda com 4 pessoas.

Como realizam o engar-rafamento?

Chegámos a ter uma linhaprópria, mas com o avançardos templos abandonámosesse modo, e hoje fazemosem “outsourcing”. É uma re-dução de custos muito impor-tante, e nos dias de hoje, ape-sar de todo o empenho e ca-rinho com que fazemos e pro-duzimos vinho, é imperativoolhar á rentabilidade do ne-gócio.

Como realizam a distri-buição?

Existe um distribuidor paraa zona da grande Lisboa, ape-sar de continuarmos com umacarrinha para esta zona, no-meadamente a nível de res-tauração.

Mas continuam a ter vi-nho a granel?

Um facto curioso, é que em2007 ainda tínhamos merca-do de barril e garrafão, queabandonámos. Esse mercadopassou para vinho em “bag-in-box”, com 5, 10 e 20 li-

tros. É uma fatia de mercadomuito importante, em que arestauração continua a apos-tar, e que para um vinho demédia qualidade será o futu-ro. Existem nichos de merca-dos a conservar, e esse é umdeles certamente. Repare,está provado que o vinho nãoperde qualidade, que o seutempo de vida não é afecta-do, que não lhe retira qual-quer propriedade que o vinhoapresente, pelo que é um mer-cado a muito respeitar eacompanhar.

Mas qual o seu objectivo?Com certeza que o vinho

engarrafado, esse é o nossomercado alvo. Temos conse-guido subir o nosso nível depenetração no mercado Na-cional, com o vinho engarra-fado, e estes últimos prémiosobtidos, são um alento muitogrande.

O mercado de exporta-ção?

Ainda não está a funcionar.Desde o passado ano, comparticipações em alguns cer-tames e feiras Internacionais,estamos a trabalhar o merca-do externo, só que é nossavontade fazê-lo com extremocuidado, pelo que se tudocorrer como previsto, muitobrevemente o faremos.

António Rhodes Sérgio

A Viniportugal irá realizar noBrasil, à semelhança do que játem sido feito noutros mercados,

Acções de Formação da CVR Tejo

“50 Melhores VinhosPortugueses para o Brasil” 2010

O vinho da região do Tejo Ca-beça de Toiro Reserva Tinto 2007foi o único vinho português dis-tinguido na 11ª edição do ‘BestBuy SIAL China 2010’, umacompetição internacional entre osvinhos dos produtores presentesna Feira, que visa premiar os vi-nhos que apresentem a melhor re-lação qualidade/preço.

Produzido pela Enoport, o Ca-beça de Toiro Tinto venceu o pré-mio ‘Best Buy’ na categoria entrecinco a oito euros, depois de tersido avaliado em prova cega porum painel de juízes composto porcompradores, escanções, bar-ten-ders de hotéis e Jornalistas de re-vistas especializadas.

Recorde-se que depois de re-centemente se terem destacadono Concurso Mundial de Bruxe-las, onde o vinho Casal da Coe-lheira Rosé 2009 se sagrou comoo melhor vinho português a con-curso, os Vinhos do Tejo voltamagora a brilhar numa prova in-ternacional, com o Cabeça deToiro Tinto a ser o único vinhonacional premiado.

“Os vinhos do Tejo têm vin-do a melhorar consecutivamen-te o seu desempenho nas váriascompetições internacionais aque concorrem e isso reflecteque a qualidade do trabalho rea-lizado pelos Agentes Económi-cos da Região está já ao níveldo que de melhor se faz em Por-tugal”, refere José Pinto Gaspar,Presidente da CVR Tejo.

Vinho do Tejo é o único portuguêspremiado na China

Refira-se que nesta edição dosprémios ‘Best Buy’ entraram aconcurso 41 vinhos e bebidasespirituosas de oito países – Por-tugal, França, Espanha, Alema-nha, Hungria, México, China eEstados Unidos – que disputa-ram prémios divididos por nove

categorias.Esta competição realizou-se no

âmbito da feira SIAL China 2010,que decorre em Xangai desdeontem e se prolonga até dia 21de Maio.

A SIAL China é o maior even-to internacional de “Food & Be-verage” realizado na China,onde confere oportunidades àsempresas nacionais e internaci-onais do sector para se exporema novos mercados e aumentarema sua visibilidade internacional.

Durante as duas ultimas sema-nas a CVR do Tejo participou nostand Vinhos do Tejo na SIAL(Xangai) – 19 a 21 de Maio, nostand Vinhos do Tejo na Vinex-po (Hong Kong) – 25 a 27 deMaio e organizou ainda uma ac-ção específica intitulada ProvaVinhos do Tejo/Almoço emMacau, a 24 de Maio.

a edição “50 Melhores VinhosPortugueses para o Brasil” 2010.

Foi assim que, na manhã do

passado dia 13 de Maio, a CVRdo TEJO organizou uma provaconjunta de produtores presen-tes no mercado brasileiro, CasaCadaval, Quinta do Cavalinho,Rui Reguinga, Quinta da Ribei-rinha, Quinta Vale do Armo, Pi-nhal da Torre, Falua, Encosta doSobral e Pinhal da Torre, paradarem a provar os seus vinhos aoJornalista Marcelo Copello, jor-nalista de renome no Brasil eCharles Metcalfe, famoso críticode vinho a nível internacional.

No total foram provados cer-ca de 45 vinhos brancos, tintos,rosés e colheita tardia.

Após almoço, estes jornalis-tas foram visitar a Quinta daAlorna, o Casal Branco, a QuintaVale de Fornos, Vale D’ Algarese Companhia das Lezírias, ondetambém provaram os vinhosproduzidos nestas adegas.

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Page 30: Edição nº 6.207 de 28 de Maio de 2010

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 sociedade

RESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJO

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 8 – 2000-000 Santarém – Telef. 243306481

2 sa

las

com

ar c

ondi

cion

ado

Travessa do Marecos, 10 r/c – 2000-064 Santarém – TM. 968251343

Restaurante“O Chefe”

Ribatejoà mesa

QUINZENA II – Cerca da Mecheira, 20 – SantarémTelef. 243333110

2.ª F2.ª F2.ª F2.ª F2.ª FeireireireireiraaaaaMagusto c/ Bacalhau Assado3.ª F3.ª F3.ª F3.ª F3.ª FeireireireireiraaaaaPato Assado no Forno c/ arroz4.ª F4.ª F4.ª F4.ª F4.ª FeireireireireiraaaaaCozido à Portuguesa5.ª F5.ª F5.ª F5.ª F5.ª FeireireireireiraaaaaCabrito Assado no Forrno6.ª F6.ª F6.ª F6.ª F6.ª FeireireireireiraaaaaPernil de Porco no FornoSábadoSábadoSábadoSábadoSábadoNaco de Toiro Bravo Avinhado

2.ª F2.ª F2.ª F2.ª F2.ª FeireireireireiraaaaaNaco de Toiro Bravo Avinhado3.ª F3.ª F3.ª F3.ª F3.ª FeireireireireiraaaaaPernil de Porco no Forno4.ª F4.ª F4.ª F4.ª F4.ª FeireireireireiraaaaaCabrito Assado no Forno5.ª F5.ª F5.ª F5.ª F5.ª FeireireireireiraaaaaCozido à Portuguesa6.ª F6.ª F6.ª F6.ª F6.ª FeireireireireiraaaaaPato Assado no Forno c/ arrozSábadoSábadoSábadoSábadoSábadoMagusto c/ Bacalhau Assado

TABERNA DO QUINZENA – Rua Pedro de Santarém, 93-95Telef. 243322804

Encerram

aos domingos

Taberna RentiniQuartas-feiras:Cozido à PortuguesaSábados:Bacalhau assado com Magusto VIS

ITE-N

OS

Cozinha TradicionalGrelhados no Carvão

Encerra ao domingoCasais do Quintão – Perofilho2005-021 Várzea – SantarémTelef./Fax 243 499 254

Rua do Matadouro Regional, Lote 22 – Zona Industrial – Várzea – Santarém – Tel. 243325144

Encerra ao domingoReservas para grupos Moamba de galinha

e Rodizio de Marisco (por encomenda)Fondue de carne

Caracoletas guisadas (ao sábado)fritas e grelhadas todos os dias

Almoços e jantares

ESPECIALIDADE:

Segunda - FeiraEntrecosto Frito c/ Arroz de Feijão

Terça - FeiraQueixadas/Pernil (assado)

Quarta - FeiraNaco de Novilho Bravo à moda da charneca

Quinta - FeiraMolhinhos c/Feijão Branco

Sexta-FeiraCozido à Portuguesa

SábadoCabrito à Padeira

Travessa da Boleta, n.º 2-4Telefone 243306519

Telemóvel 964569837

ALMOÇOS E JANTARES

CentroHistórico

“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”Café Restaurante, Lda.

Telemóvel 917 642 221Telefone 243 351 812

Rua Cidade de Santarém – CORTELO – 2005-017 VÁRZEA – SANTARÉM

ENCERRAAOS DOMINGOS

A TAVERNA DO FADOCozinha Regional

Rua Pedro de Santarém, 73 – SANTARÉM – Telemóvel 963 217 405

Encerra aodomingo

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 11 – 2005-139 Santarém – Telef. 243326883Comida Tradicional

Encerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingo

Gerência de:

Rogério M. C. FerreiraEspecialidade:Todo o tipo de Grelhados no carvão

Tel. 243 329 507 • Rua do Mercado, 21 • 2005-139 SANTARÉM

Encerra ao Domingo

Telemóvel 919 484 113

A Varanda doA Varanda doA Varanda doA Varanda doA Varanda do Parque Parque Parque Parque Parque“RESTAURANTE”

Qt.ª das Cegonhas – SANTARÉM(Centro Nacional de Exposições)Apartado 331 – 2001-904 SANTARÉM

Tel./Fax 243 306 600TM. 919 617 962 / 918 204 801E-mail: [email protected]

Especialidades• Bife à “Beco”• Lulas Fritas com Camarão• Bife Mostrada Balsâmica• Bife Mostarda Mel & Champanhe• Folhado de Frutos SilvestresEsplanada Inferior – Sobremesas Deliciosas

Jantares e Almoços de Grupo

Beco dos Fiéis de Deus, 15 – 2000-089 Santarém (junto à igreja da Misericórdia)Telef. 243391247 – Telemóvel 917416627 Encerra aos domingos

solar

Restaurante

Praça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos Sabores

Praça do Município, 182005-245 Santarém

ReserReserReserReserReservas: vas: vas: vas: vas: 918478683/918478682

RESTAURANTE

ADIAFA“ONDE CADA REFEIÇÃO É UMA FESTA”

Encerra à terça-feira

Telemóvel 912 378 869 – [email protected] Emílio Infante da Câmara – 2000-014 Santarém

Restaurante O MICAS

Grelhados no Carvão

Rua Dr. António José de Almeida,Lote 9 - r/c Esq.

2005-138 SANTARÉMTelef. 243327015 – TM. 969312938

Rua Elias Garcia, 6-10 – 2000-051 Santarém – Tel. 243322239 – TM. 936604663

Bacalhau com MagustoBacalhau com MagustoBacalhau com MagustoBacalhau com MagustoBacalhau com MagustoLLLLLulas à Lulas à Lulas à Lulas à Lulas à Lagareiroagareiroagareiroagareiroagareiro

GASTRONOMIA REGIONALINTERNACIONAL E DE AUTOR

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Quinta das Fontaínhas – 2000 Santarém – Telef. 243 372 581

Encerra ao domingo

Encerra ao domingo

Encerraao

domingo

Encerra às segundas e terças-feiras

Encerra ao sábado

Encerra às segundas-feiras

Cozinha Tradicional Portuguesa

Encerra aodomingo

Encerra aos

Domingos

Salas para 200, 400, 1000, 2000 ou mais pessoas

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Recomendamos:Terça-feira – Cozido à PortuguesaQuinta-feira – Queixadas no Forno

Encerra ao domingo

Page 31: Edição nº 6.207 de 28 de Maio de 2010

31saúde Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

FARMÁCIAS DE SERVIÇO EM JUNHO

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

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Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

Administração:

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(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

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Sérgio FSérgio FSérgio FSérgio FSérgio Fernandesernandesernandesernandesernandes(Estagiário)

Colaboradores habituais:

Joaquim Veríssimo Serrão,João Gomes Moreira, Ludge-ro Mendes, Martinho Vicen-te Rodrigues, José MiguelCorreia Noras, Victor Bezer-ra, José Gonçalves Frazão,Luís Cunha Romão, CarlosOliveira, António Carreira,Eusébio Jorge, AntónioSemedo, António Valente,Bertino Coelho Martins, Pe-dro Canavarro, Mário deSousa Cardoso, Maria Re-gina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cor-deiro Soares, Humberto Nel-son Ferrão, Maria FernandaBarata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lo-pes Moreira, Luísa Barbosa,António Canavarro, Humber-to Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afon-so Serrão Gomes, Hélio Lo-pes, António Madeira, A.Pena Monteiro e AntónioSoares Fernandes.

ALMEIRIM:Hermenegildo Marmelo.CARTAXO:Luís do Montejunto.CORUCHE:João F. da Cruz Ferreira.ALCANEDE:Joaquim Silva.FAZENDAS DE ALMEIRIMManuel Alberto Silva.

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Coordenador:

Manuel Oliveira Canelas

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ISSN 1647-2608Tiragem neste númerode 5.000 exemplares

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SANTSANTSANTSANTSANTARÉMARÉMARÉMARÉMARÉM

Alpiarça Salvaterra M.

Aguiar

Leitão

Gameiro

Carvalho

Martins

1, 4, 7, 10, 12,13, 16, 22, 25,28.

2, 8, 9, 11, 14,17, 19, 20, 23,29.

3, 5, 6, 15, 18,21, 24, 26, 27,30.

Rio Maior

Cândido Barbosa

Almeida

1, 2, 3, 4, 5, 13,14, 15, 16, 17,18, 19, 27, 28,29, 30.

6, 7, 8, 9, 10,11, 12, 20, 21,22, 23, 24, 25,26.

1, 2, 3, 4, 5, 13,14, 15, 16, 17,18, 19, 27, 28,29, 30.

6, 7, 8, 9, 10,11, 12, 20, 21,22, 23, 24, 25,26.

HelenaFlama VitaeBatistaVeríssimoS. NicolauFrancisco ViegasOliveiraPereiraSá da BandeiraConfiançaVitorino

23456789

101112

Santarém

Mendonça

Almeirim

Abílio Guerra

Cartaxo

2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

Barretodo Carmo

Central

4, 8, 12, 16,20, 24 28.

Correia dos Santos

3, 9, 12, 15,18, 20, 21, 24,30.

1, 4, 6, 7, 10,16, 19, 22, 25,27, 28.

Pereira2, 5, 8, 11, 13,14, 17, 23, 26,29.

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

Correia deOliveira

3, 7, 11, 15,19, 23, 27.

1314151617181920212223

24252627282930

1

A Scalabisport promovedomingo (30 de Maio), emSantarém, uma Marcha do

Marcha do Coração em SantarémCoração que terá início pe-las 9h30 no Largo do Mu-nicípio e termina no Circui-

to de Manutenção da Sca-labisport, ao lado do Com-plexo Aquático. O percur-so é finalizado com um pi-quenique entre todos os par-ticipantes.

A Marcha parte do Largodo Município, passa pelaantiga Escola Prática de Ca-valaria, Escola EB 2,3 D.João II, instalações doComplexo Aquático Muni-cipal e Circuito de Manu-tenção da Scalabisport (nofinal do circuito, exercíci-os de alongamentos) até àzona de refeições no mes-mo circuito, em que se rea-lizará um almoço convívio.A iniciativa está aberta atoda a população.

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CORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO [email protected]. 243333116 – Fax 243333258

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Page 32: Edição nº 6.207 de 28 de Maio de 2010

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.206 | 28 de Maio de 2010 última

Ao

balc

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Qui

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Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

Os Forcados deSantarém estãoa caminhode um séculode existência!

É curioso que quasetodos terminamcom a expressão bemcaracterística daforcadagem: “Pelo Grupovenha vinho!...”

Então aexpressão

utilizada deviaser: “Pelo Grupovenham toiros”...

Abertura de nova Lojaem SANTARÉM

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O país está em crise!Nada a que não estejamos habituados! Afinal, é a

trigésima sexta crise desde o 25 de Abril!O país está desmotivado!Sem chama nem alma!Já nem os inegáveis atributos oratórios do Senhor

Engenheiro (que, assim como assim, bem podia ter en-comendado uma licenciatura em Direito) nos conse-guem animar!

O país está descrente!Há muito que não acreditamos nos dirigentes des-

te país!Mas agora, nem estes parecem acreditar em si pró-

prios! Ou pelo menos, acreditar que nos possam fazeracreditar de novo!

O país está anestesiado!Já não reage. Já não “tuge nem muge”!Aceita passivamente, os escandalosos aumentos da

gasolina, em situação bem diferenciada do mercadoenergético!

Os índices desesperantes de desemprego e o, cadavez maior, emprego precário!

Os brutais aumentos imediatos dos impostos (di-rectos e indirectos), por aqueles que se compromete-ram a não os aumentar.

O aumento mediato da carga fiscal que a constru-ção, manutenção e previsível défice de exercício cor-rente do TGV vai originar, num país cuja “tanga” separece cada vez mais com um elegante “fio dental!”

O país está resignado!Acabrunhado! Convencido da inevitabilidade das

coisas e da inutilidade de as contestar!Já não se indigna com as repetidas fraudes e cor-

rupções que parecem fazer do nosso um país de cor-ruptos!

Já não se reconhece nas forçadas expectativas deum hipotético brilharete no Mundial, esforçadamenterepetidas pelos responsáveis da Selecção!

Já não se entusiasma com a visita do Papa!Já não se revolta com a inqualificável eternização

do Processo Casa Pia!Pelos vistos, as únicas coisas que ainda fazem par-

te significativa do país vibrar, são as vitórias do Benfi-ca!

O que até pode ser gratificante para o clube!Mas é, com certeza, deplorável para o país!

Aurélio Lopes

A Câmara Municipal deSantarém decidiu segunda-feira vender os terrenosonde se situa o antigo bair-ro social 16 de Março porajuste directo, tendo emconta que a hasta públicaagendada para o passadodia 20 ficou deserta.

Em reunião de câmara, adecisão, que decorre da leisegundo afirmou a vereado-ra com o pelouro financei-ro, Catarina Maia, foi apro-vada por unanimidade.

A autarquia fica agora aaguardar a apresentação depropostas, mantendo-se abase de licitação de um mi-

lhão de euros.Em causa está um terre-

no com perto de 3700 me-tros quadrados onde estãoimplantados 32 prédios ur-banos degradados (a demo-lir), “com boa exposição so-lar, vistas privilegiadas ebom nível de infraestrutu-ração”.

De acordo com a avalia-ção da potencialidade cons-trutiva, a área máxima deconstrução poderá ser de6100 metros quadrados,numa volumetria em que amaioria dos edifícios pode-rá ter dois pisos e pontual-mente três.

Câmara de Santarém decide venderantigo bairro social por ajuste directo

São admissíveis constru-ções para turismo, habita-ção, serviços e equipamen-to (conjugáveis).

O Bairro 16 Março, emtempos designado por Bair-ro Salazar, construído em1948, foi sendo desocupa-do ao longo dos últimosanos, à medida que os in-quilinos iam saindo ou sen-do alojados noutros locais,encontrando-se num eleva-do estado de degradação.

Os vereadores da oposi-ção socialista consideraramque o prazo dado para apre-sentação de propostas foimuito curto, tendo em con-

ta que entre as aprovaçõesna câmara (a 20 de Abril) ena assembleia municipal(30 de Abril) e a publicação(uma semana depois) restoupouco tempo aos eventuaisinteressados.

O vice-presidente da au-tarquia, Ricardo Gonçalves,reconheceu que o prazo,numa altura de crise econó-mica, foi curto, acreditandoexistirem agora condiçõespara os eventuais interessa-dos poderem negociar o fi-nanciamento necessário eavançar com propostas,dado que não existe um pra-zo limite.

Tenho lido osartigos noCorreio do

Ribatejo, deactuais e antigos

componentes!

Mas o quenotabilizou

o Gruponão foram as

destemidaspegas

de caras?

É claroque sim!

A hasta pública agendada para o passado dia 20 ficou deserta